diagnostico LCR efss [Somente leitura] [Modo de Compatibilidade]

Transcrição

diagnostico LCR efss [Somente leitura] [Modo de Compatibilidade]
Eliana Fonsêca
FARMACÊUTICA BIOQUÍMICA
LACEN/BA
Marcelo Teles
FARMACÊUTICO BIOQUÍMICO
HOSPITAL COUTO MAIA/BA
Estabilidade da Amostra
Tempo
Temperatura
Análises Microbiológicas
Máximo 1hora
Temperatura ambiente
Análises Citológicas
Máximo 1hora
Temperatura ambiente
Máximo 2hora
Temperatura ambiente
Máximo 4hora
Refrigerada
Máximo 48hora
Refrigerada 2 a 8ºC
Máximo 15 dias
-20ºC
Análises Bioquímicas
Análises Imunológicas
• Amostras
recebida em recipientes não estéreis
• Amostras recebidas em tubos contendo anticoagulantes
• Amostras coletadas e enviadas fora do tempo de
estabilidade
• Amostras refrigeradas para culturas microbiológicas
• Amostras coaguladas
Volume mínimo adequado
(mL)
RN
3
Crianças
5
Adultos
10
Suspeita de BK
13
POR SETOR DE ANÁLISE
AMOSTRA ÚNICA
Citologia
Bioquímica
Microbiologia
1-ASPECTO
Depende do nº células, concentração de proteína e
microrganismos em suspensão.
CLASSIFICAÇÃO
Límpido..........................até 45 Células (LCR Normal)
Levemente Turvo............46 a 300 Células
Turvo/Opalescente.........301 a 6.000 Células
Purulento...................... Acima de 6.000 Células
2-COR (SOBRENADANTE)
Depende da presença de hemácias, leucócitos,
bilirrubina, hemoglobina, proteínas
CLASSIFICAÇÃO
• Incolor (LCR NORMAL)
• Levemente xantocrômico
• Xantocrômico (Rn em condições normais- elevada
concentração de ptn, pacientes com icterícia)
• Levemente hemorrágico/Eritrocrômico
• Hemorrágico/Eritrocrômico (punção traumática)
1- GLICOSE
• Valor normal-2/3 da glicemia sérica
• Varia entre 45 e 80 mg/dL
Valores aumentado - Diabetes melitus
Valores diminuídos - Hipoglicemia sérica e aumento do
consumo
no
carcinomatose
SNC
(Meningite
meníngea,
meningite tuberculosa).
bacteriana,
meningite
fúngica,
química,
2-PROTEÍNA
Em geral o aumento da concentração de proteína no
LCR se deve a alterações da barreira hemato–LCR
(meningite) ou a síntese intratecal de imunoglobulina.
< 40 mg/dL
→ variação de acordo com o local da punção (normal)
Nível Lombar..............40mg/dL
Nível Cisternal............30mg/dL
Nível Ventricular.........25mg/dL
HIPERPROTEINORRAQUIA
•Meningite
•Alterações neurológicas –neuropatia periférica
•Hemorragias subaracnóide
•Tumores do SNC
HIPOPROTEINORRAQUIA
• Leucemias
• Proteína sérica inferior a 4g/dL
•Hipertireoidismo
•Aumento da pressão intracraniana
REAÇÃO DE PANDY (Fenol a 7%)
Indica o aumento da taxa de proteína, sendo positivo
quando a taxa for maior que 40mg/dL.
Nos casos em que a taxa de proteína estiver normal
ou
pouco
aumentada
reação
positiva
sugere
alteração qualitativa das proteínas, devido em geral a
elevação de gamaglobulina.
3. Lactato
• Níveis elevado de lactato no LCR esta associado ao
aumento do metabolismo anaeróbio da glicose e à acidose
tecidual. Seu aumento no LCR não esta vinculado à
concentração sanguínea.
 Na infecção bacteriana, meningite fúngica, infarto
cerebral agudo, hemorragia cerebral e na encefalopatia
herpética o lactato normalmente está elevado.
 Meningite viral x Meningite bacteriana
Valor de Referência
Maior que 1 ano
< 05 CEL/mm³ predomínio de células mononucleares
(linfócito e monócitos)
Menor que 1 ano
< 15 CEL/mm³ predomínio de células mononucleares
(linfócito e monócitos)
Neutrófilos
•Infecção bacteriana aguda
•Fase aguda meningite viral
•Traumatismo
•Neoplasia intra-raquiana
•Hemorragia
Eosinófilos
•Cisticercose
•Esquistossomose
•Toxoplasmose
•Amebíase
•Meningites eosinofílica idiopática e após hemorragia
subaracnóide
MONONUCLEARES
1-Plasmócito, 2-Linfócito e 3-Monócito
•Esclerose
múltipla
1
•Meningite viral
•Meningite crônica: tuberculosa, fúngica,
sifílica
•Tumores
2
encefálicos do tipo: Linfoma
maligno ou leucemia
3
Eritrófagos
•Hemorragia subaracnóide
Bibliografia
Puncione-Solerte, M Exame do Líquido Cefalorraquidiano,
Diagnostico
de
neuroinfecção
com
abordagem
dos
exames do líquido cefalorraquidiano e neuro imagem,
editora Rubio , RJ, 2008, pg 3 -26, cap 1.
REIS,
J.B,
et
al,
Semiologia
do
LCR,
Liquido
Cefalorraquidiano. Ed Sarvier, SP, 1980, pg 81-84; 85 –
101;104-108; 130-135, cap V

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