Clipping Fevereiro

Transcrição

Clipping Fevereiro
Clipping Fevereiro de 2015
27.02.2015 – Brasil Econômico - Vale tem prejuízo no 4º tri de 2014 .................................... 4
Menção ao conselheiro Murilo Ferreira .................................................................................................................................... 4
27.02.2015 - Estado de Minas – Projetos da Vale para melhorar qualidade de minérios
serão mantidos em Minas ......................................................................................................... 5
Menção ao conselheiro Murilo Ferreira .................................................................................................................................... 5
27.02.2015 – Agência Brasil – Especialista prevê ações no STF contra benefício a
cônjuge de deputados ............................................................................................................... 6
Menção ao conselheiro José Moroni ......................................................................................................................................... 6
26.02.2015 – Agência Estado – Febraban prevê que crédito em 2015 vai crescer em
ritmo inferior ao de 2014 ........................................................................................................... 8
Menção ao conselheiro Murilo Portugal ................................................................................................................................... 8
26.02.2015 – Último Instante – Magazine Luiza tem lucro líquido de R$ 128 milhões em
2014 ............................................................................................................................................. 9
Menção à conselheira Luiza Trajano ......................................................................................................................................... 9
26.02.2015 – Agência Estado – Febraban prevê que crédito em 2015 vai crescer em
ritmo inferior ao de 2014 ......................................................................................................... 10
Menção ao conselheiro Murilo Portugal ................................................................................................................................. 10
25.02.2015 – Agência Estado – Santa Casa de São Paulo aceita dividir gestão com
governos ................................................................................................................................... 10
Artigo do conselheiro Ruy Martins ......................................................................................................................................... 10
24.02.2015 – Folha de S.Paulo – Reconstrução..................................................................... 11
Artigo do conselheiro Benjamin Steinbruch ........................................................................................................................... 11
24.02.2015 – FolhaPress – Reforma política cabe ao Congresso, e não ao Judiciário,
diz Gilmar Mendes ................................................................................................................... 13
Menção ao conselheiro Murillo de Aragão ............................................................................................................................. 13
24.02.2015 – FolhaPress – Brasil adere a movimento global de trabalhadores contra
McDonald's ............................................................................................................................... 14
Menção ao conselheiro Moacyr Auersvald ............................................................................................................................. 14
24.02.2015 – Revista Exame – Campanha pede que McDonald's cumpra leis
trabalhistas ............................................................................................................................... 15
Menção ao conselheiro Ricardo Patah..................................................................................................................................... 15
24.02.2015 - O Povo - Senado volta a debater reforma política ........................................... 17
http://www.cdes.gov.br/
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Menção ao conselheiro Murillo de Aragão ............................................................................................................................. 17
24.02.2015 - Agência Estado - Governo abre debate sobre ‘fator’ ....................................... 18
Menção ao conselheiro Vagner Freitas e Ricardo Patah ......................................................................................................... 18
23.02.2015 – G1 - Dispositivo solta fumaça e dificulta ação de bandidos em caixas em
SP .............................................................................................................................................. 20
Menção ao conselheiro Murilo Portugal ................................................................................................................................. 20
20.02.2015 - Agência Estado – SP quer fim da produção de dinamite para reduzir furtos
a caixas eletrônicos ................................................................................................................. 21
Menção ao conselheiro Murilo Portugal ................................................................................................................................. 21
18.02.2015 – Reuters – Abilio quer gerar R$2 bi com venda de lojas alugadas ao GPA ... 22
Menção ao conselheiro Abílio Diniz ....................................................................................................................................... 22
12.02.2015 – Diário do Comércio – Câmbio anima o produtor rural .................................... 23
Menção ao conselheiro Márcio Lopes de Freitas .................................................................................................................... 23
12.02.2015 – Diário do Comércio – Cetec ganha unidade de galvanização ........................ 24
Menção ao conselheiro Olavo Machado ................................................................................................................................. 24
12.02.2015 – Agência Brasil - Levy pede que empresários ajudem população a reduzir
consumo de energia ................................................................................................................ 26
Menção à conselheira Luiza Trajano ....................................................................................................................................... 26
11.02.2015 – Brasil Econômico - Emprego industrial aumenta 0,4% em dezembro de
2014 ........................................................................................................................................... 27
Menção ao conselheiro Robson de Andrade ........................................................................................................................... 27
11.02.2015 – Brasil Debate – Crescimento e emprego perdem força em 2014 ................... 28
Artigo do conselheiro Clemente Ganz Lúcio .......................................................................................................................... 28
10.02.2015 – Brasil Econômico – Reforma política opõe outra vez PMDB e PT na
Câmara ...................................................................................................................................... 30
Menção ao conselheiro Cezar Britto ....................................................................................................................................... 30
10.02.2015 – Reuters – ENTREVISTA-Vale vê minério de ferro acima de US$70 na maior
parte do ano.............................................................................................................................. 31
Menção ao conselheiro Murilo Ferreira .................................................................................................................................. 31
10.02.2015 - Agência Brasil – Indústria quer apoio do Congresso para incentivar o
setor .......................................................................................................................................... 33
Menção ao conselheiro Robson Andrade ................................................................................................................................ 33
10.02.2015 - Agência EFE – CNI pede rapidez no lançamento do banco dos Brics ........... 34
Menção ao conselheiro Robson Andrade ................................................................................................................................ 34
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07.02.2015 - Diário do Comércio – produção em minas recua 2,9 em 2014 ........................ 35
Menção ao conselheiro Olavo Machado ................................................................................................................................. 35
06.02.2015 - Rede Brasil Atual - Para Dieese, combate à corrupção não pode diminuir a
importância da Petrobras ........................................................................................................ 35
Menção ao conselheiro Clemente Ganz Lúcio ........................................................................................................................ 35
05.02.2015 - Jornal do Comércio- Embraer realiza o primeiro voo do jato militar modelo
KC-390 ....................................................................................................................................... 36
Menção ao conselheiro Jackson Schneider ............................................................................................................................. 36
04.02.2015 - Revista Exame- Bradesco faz mudanças na diretoria e promove 20
executivos................................................................................................................................. 37
Menção ao conselheiro Luiz Carlos Trabuco .......................................................................................................................... 37
04.02.2015 - Rede Brasil Atual - Campanha faz ato em Brasília pela oficialização de
consulta sobre reforma política .............................................................................................. 38
Menção ao conselheiro José Moroni ....................................................................................................................................... 38
04.02.2015 - Rede Brasil Atual - CUT e movimentos sociais pedem reforma política com
Constituinte .............................................................................................................................. 39
Menção ao conselheiro Vagner Freitas ................................................................................................................................... 39
04.02.2015 - Reuters - Cargueiro KC-390 da Embraer completa primeiro voo ................... 41
Menção ao conselheiro Jackson Schneider ............................................................................................................................. 41
03.02.2015 - Diário de Pernambuco - Centrais voltarão a pedir a ministros revogação
de MPs que reduzem benefícios ............................................................................................. 42
Menção ao conselheiro Clemente Ganz Lúcio ........................................................................................................................ 42
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27.02.2015 – Brasil Econômico - Vale tem prejuízo no 4º tri de 2014
Menção ao conselheiro Murilo Ferreira
Produção recorde não foi suficiente para reduzir perdas com queda do preço das commodities.
Empresa vai acelerar desinvestimentos
Gabriela Murno
Mesmo com recorde de produção em 2014, a Vale amargou um prejuízo líquido de R$ 14,761 bilhões
no quarto trimestre do ano passado. No mesmo período de 2013, a perda havia sido maior, de R$
14,867 bilhões. A maior produção não foi suficiente para reduzir o impacto da queda dos preço das
commodities no mercado internacional. Em minério de ferro, o preço médio de venda ficou em US$
61,57 no último trimestre, um tombo de 48,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. No
entanto, em 2014, a mineradora registrou lucro líquido de R$ 954 milhões, mais de sete vezes maior do
que em 2013, quando somou R$ 115 milhões. Mas o resultado ainda passou longe dos R$ 9,892
bilhões de 2012. A mineradora prevê uma melhora do mercado de minério de ferro em 2015, devido à
saída de produtores menos competitivos. A companhia espera retração de 42 milhões de toneladas do
minério do comércio internacional e de até 30 milhões de toneladas de produção de concentrado de
minério de ferro chinês.
No entanto, disse o diretor-executivo de ferrosos, Peter Poppinga, a Vale — maior produtora de
minério de ferro do mundo, com um dos menores custos de produção —, trabalha com números mais
conservadores. "Temos aí mais de 60 milhões de toneladas praticamente fechando as portas e estamos
assumindo 42 milhões. Mas, na verdade, nas condições atuais, 150 milhões de toneladas no mundo
afora não são mais competitivas", ressaltou ele. O preço do minério na China, maior importador global
da matéria-prima, está oscilando perto do menor nível desde 2009, com um aumento da oferta de
grandes mineradoras e um crescimento menos intenso da demanda no gigante asiático. Para enfrentar o
cenário desafiador, destacou o presidente da Vale, Murilo Ferreira em conferência com jornalistas, a
empresa vai acelerar as iniciativas de redução de custos e seus programas de desinvestimentos e
parcerias.
Segundo ele, em março a companhia deve anunciar mais uma operação. "Mesmo que eu tivesse
qualquer coisa, não poderia falar. Não vou dar detalhes sobre nenhum desinvestimento", disse ele.
"Ouço há muito tempo que não seríamos capazes de fazer interessantes nossos ativos. Mas já fizemos
diversas operações e não me recordo de ter recebido qualquer relatório depreciativo. Estamos
convencidos de que teremos oportunidades e fluxo de caixa muito bons", destacou, citando a venda de
fatia da Valor Logística Integrada (VLI) e parte dos ativos de carvão em Moçambique. Ferreira não
descartou a participação da companhia no leilão dos ativos de Simandou, mas ressaltou que a Vale só
se posicionará depois de saber quais serão as condições da concorrência. Além disso, o executivo
reforçou que a abertura de centros de distribuição na Malásia são importantes, pois aproximam a
empresa do mercado indiano, considerado promissor.
A mineradora informou ainda que realizou baixas contábeis de R$ 2,799 bilhões relacionados aos
ativos de fertilizantes, no último trimestre de 2014, por conta das condições desfavoráveis do mercado,
segundo anúncio realizado simultaneamente à divulgação do balanço trimestral. A mineradora também
apontou um "impairment" (testes dos valores recuperáveis de ativos) de R$ 1,676 bilhão no projeto de
minério de ferro de Simandou, na Guiné, complementando uma baixa contábil de R$ 1,118 bilhão
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reconhecida no segundo trimestre de 2014. A Vale também divulgou baixas contábeis de R$ 628
milhões na unidade de níquel da Vale Nova Caledônia (VNC) no trimestre, "dado que o processo de
ramp-up tem levado mais tempo do que o esperado", além de perdas de R$ 175 milhões relacionadas
aos ativos de carvão na Austrália, como resultado de duas minas postas em manutenção. Vale comenta
IPO da divisão de metais básicos Segundo Ferreira, a Vale vai avançar nos planos de IPO (oferta
pública de ações) da sua divisão de metais básicos.
Entretanto, apesar de já contar como apoio de escritórios de advocacia, a mineradora não contratou
nenhum banco para apoiar a operação. Ele acrescentou ainda que não faz parte dos planos da
companhia aumento de capital para suprir os investimentos programados para os próximos anos. Um
dos principais projetos é o S11D, em Carajás, que vai adicionar 90 milhões toneladas de produção
anual a companhia. "O S11D é intocável", disse ele. "Temos uma estratégia bem definida. Quando
entramos para fazer o S11D, sabíamos da volatilidade do mercado. Por isso fizemos desinvestimentos".
"Vamos pagar US$ 2 bilhões em dividendos aos acionistas. Estamos retornando capital aos
investidores e não o contrário", completou o diretor-executivo de Finanças e Relações com os
Investidores da Vale, Luciano Siani.
O Ebitda ajustado da companhia, importante indicador da geração de caixa, somou R$ 5,572 bilhões
no quarto trimestre, ante R$ 15,154 bilhões no mesmo período de 2013. Para a Vale, as agências de
classificação de risco já fizeram os ajustes na nota da companhia, incluindo a redução dos preços das
commodities, não sendo esperadas novas revisões nos próximos dois anos, disse Siani. A queda do
Ebitda, importante indicador da geração de caixa, em função dos menores preços de commodities, vai
aumentar nos próximos anos a alavancagem medida pela dívida bruta sobre Ebitda para níveis aceitos
pelas agências, estimados em torno de 3,5 vezes, acrescentou Siani. Ele ponderou, no entanto, que a
dívida bruta, que deve se manter estável nos próximos dois anos, terá que ser reduzida na medida em
que a geração de caixa aumentar a partir de 2017.
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27.02.2015 - Estado de Minas – Projetos da Vale para melhorar qualidade de minérios
serão mantidos em Minas
Menção ao conselheiro Murilo Ferreira
Apesar da redução dos seus investimentos, a companhia manterá investimentos
Os investimentos da mineradora Vale em projetos para melhorar a qualidade do minério de ferro
extraído pela companhia em Minas Gerais e na expansão da produção de Carajás, no Pará, com o
megaempreendimento batizado de S11D, estão sendo poupados dos cortes do orçamento, adotados
pelo quarto ano em 2014. A despeito da queda dos preços da commodity no mercado internacional,
que contribuiu para o prejuízo de R$ 4,761 bilhões no quarto trimestre do ano passado, o presidente da
Vale, Murilo Ferreira, afirmou, nessa quinta-feira, que os desembolsos previstos na Região Central de
Minas e na Grande Belo Horizonte estão mantidos e serão concluídos neste ano.
No balanço de 2014, a empresa teve lucro de R$ 954 milhões, um aumento de 729% frente a 2013. A
Vale começa a operar no segundo trimestre projetos em implantação nas reservas de Cauê e Conceição,
em Itabira, berço das atividades da companhia, e em Nova Lima, na Região Metropolitana de BH, para
reposição e aumento da capacidade, com enriquecimento do minério do tipo itabiritos, de teores mais
baixos de ferro. De outubro a dezembro de 2014, o investimento total nesses projetos foi de US$ 258
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milhões. ―Continuamos com os projetos Itabiritos para ser entregues este ano, com sensível melhora do
minério dos sistemas Sul e Sudeste da Vale (ambos localizados em Minas Gerais‖, afirmou o
presidente da companhia.
O megaprojeto S11D, o maior da história da empresa e da indústria da mineração, de acordo com
Murilo Ferreira, ―é intocável‖. Como reação ao prejuízo do quarto trimestre, as ações ordinárias da
Vale sofreram desvalorização de 4,01% no pregão de ontem da Bolsa de Valores e as preferenciais
tiveram queda de 3,76%..
As novas operações de Minas Gerais permitirão à empresa se aproveitar do adicional de preços pago
pelo mercado em função da qualidade do minério, em tempos de preços deprimidos. Com maior
margem de manobra, a Vale definirá o mix mais ajustado à remuneração no exterior, entre os minérios
de Carajás, Minas e da unidade operacional de Corumbá, em Mato Grosso do Sul.
Os desembolsos da Vale em Minas, incluindo despesas de custeio, alcançaram US$ 9,08 bilhões em
2014. O Sistema Sul, que compreende os complexos Paraopeba, Vargem Grande e Itabiritos, produziu
86,3 milhões de toneladas, representando acréscimo de 9% em relação a 2013, melhor marca anual da
companhia no estado desde 2007. Os complexos Itabira, Minas Centrais e Mariana, reunidos no
Sistema Sudeste, produziram 107,4 milhões de toneladas.
Segundo o diretor-executivo de ferrosos da Vale, Peter Popping, a empresa poderia, em tese, produzir
mais do que a meta de ofertar 340 milhões de toneladas ao mercado em 2015. Cerca de 10 milhões de
toneladas, dessa projeção, serão de minérios que tem mais qualidade e podem dar à companhia
margens melhores de preços. Murilo Ferreira informou estar trabalhando com um preço médio por
tonelada neste ano a partir de US$ 70. A cotação de quinta-feira da tonelada da matéria-prima estava
na casa dos US$ 63, depois de ter variado na faixa de US$ 120 em 2013.
A redução do crescimento da China, locomotiva da demanda internacional de ferro e aço, preocupa a
indústria da mineração, mas o presidente da Vale aposta num cenário de demanda ainda firme do
gigante asiático.
GESTÃO
A ordem de austeridade na gestão da companhia se mantém para 2015, com foco nos segmentos em
que a Vale apresentar maior eficiência. ―Estamos cada vez mais comprometidos com os custos,
trazendo retorno para os nossos acionistas e da forma mais prudente (em investimentos) possível‖,
disse o presidente da mineradora. A companhia aplicou ao todo, em 2014, US$ 11,979 bilhões em
expansão e manutenção de projetos, cifra que significou queda de 15,8% na comparação dom 2013.
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27.02.2015 – Agência Brasil – Especialista prevê ações no STF contra benefício a
cônjuge de deputados
Menção ao conselheiro José Moroni
Ao autorizar o uso de verbas públicas para a compra de passagens aéreas de cônjuge de parlamentares,
o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acaba por criar mais um "telhado
de vidro" para o Congresso Nacional. Na avaliação de especialistas consultados pela Agência Brasil,
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6
parlamentar que usa dinheiro público com esse propósito está sendo antiético e antirrepublicano, uma
vez que, devido à crise, o momento exige corte de gastos. ―E comete também uma ilegalidade, porque
os benefícios à família não estão previstos na Constituição. Portanto é bastante possível que alguém
entre com ação de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF) contra essa medida‖,
disse o professor de Ética Política da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Roberto
Romano.
―É o indivíduo [que foi eleito] e não sua esposa, papai ou cachorrinho. Isso é inaceitável, além de
antiético e antirrepublicano. Como justificar essas prerrogativas familiares em um país com uma crise
econômica como a nossa? Os deputados deveriam mostrar solidariedade ao governo e economizar, em
vez de fazer esse exibicionismo de privilégios. Trata-se de mais um péssimo exemplo de nosso
Legislativo, que desconhece que, na República, todos são iguais‖, acrescentou o especialista.
Para o diretor do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), José Antonio Moroni, os benefícios
concedidos por Eduardo Cunha evidenciam mais uma das contradições do Congresso Nacional. ―Quem
aprova isso são os mesmos deputados que têm defendido cortes ou reduções nos benefícios destinados
às camadas mais baixas da população, como seguro-desemprego e pensões. Não dá para considerar
isso ético de maneira nenhuma. Se eles quiserem, podem comprar passagens para as esposas ou
maridos com o dinheiro do próprio salário, que é bastante alto.‖
As contradições vão além. ―Os deputados representam o povo. É de se esperar, portanto, que eles
vivam também as limitações e a rotina da população. Representar passa por isso. Caso contrário, tornase difícil para eles entender a realidade daqueles que representam. Têm de fazer contas para passar o
mês; têm de calcular seus orçamentos; têm de passar o aperto que o brasileiro passa para poder
representá-lo. Não pode estar tão descolado da realidade de seu representado. Não pode ter
distanciamento. Se as verbas têm por objetivo facilitar a ele entender a rotina do representado, elas [as
verbas] têm de dar limites a ele‖, argumentou o diretor do Inesc.
Segundo o diretor do Inesc, os parlamentares recebem um ―bolo de benefícios‖ bem maior do que
passagens aéreas, muitos deles, bastante questionáveis. ―[O uso dos] Correios, por exemplo.
Antigamente era o único meio para o parlamentar prestar contas a seus eleitores. Portanto, até fazia
sentido o valor significativo destinado a isso. Mas, com a internet, perdeu sentido usar material
impresso para esse propósito. No entanto, a verba foi mantida e, ao longo do tempo, foi aumentada.‖
Cientista político e especialista em comportamento eleitoral, o professor Leonardo Barreto explica que
―por essas e outras o Legislativo brasileiro é o mais caro do mundo", com cada senador custando aos
cofres públicos mais de R$ 33 milhões, e cada deputado, R$ 10,2 milhões por ano. "Para fazer esse
cálculo, basta dividir o orçamento pelo número de parlamentares. Daí o fato de o Congresso estar entre
as instituições que detêm os piores níveis de confiança da população‖, disse ele.
Segundo Barreto, na Alemanha cada parlamentar custa aos cofres públicos R$ 3,4 milhões anuais; na
França, R$ 2,8 milhões; no Canadá, R$ 2,3 milhões; no Reino Unido, R$ 2,2 milhões; no México, R$
1,89 milhão, e na Argentina, R$ 1,29 milhão. Portugal e Espanha estão entre os mais baixos, com um
gasto médio de R$ 952 mil e R$ 850 mil por parlamentar, respectivamente.
―Qualitativamente, isso também é um problema, porque a percepção de custo depende do beneficio que
se tem. E, no nosso caso, a população não vê isso no Congresso. Infelizmente, a tendência é que essa
situação piore, prejudicando ainda mais a reputação da Casa, que já estava lá no chão‖, completou.
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26.02.2015 – Agência Estado – Febraban prevê que crédito em 2015 vai crescer em
ritmo inferior ao de 2014
Menção ao conselheiro Murilo Portugal
O crédito deverá manter a dinâmica de crescimento acima do Produto Interno Bruto (PIB) em 2015,
mas a uma taxa inferior à do ano passado, que foi de 10%. Nos últimos dez anos, o crédito saltou de
26% para 59% do PIB. Os dados foram atualizados nesta quinta-feira, pelo presidente da Federação
Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal, que participou nesta manhã do VI Prêmio INFIFebraban de Economia Bancária 2014.
Portugal não soube dizer qual a expectativa para a expansão do crédito neste ano, mas adiantou que a
redução da oferta de crédito, se houver, será pela queda da demanda, o que já vem ocorrendo desde
2011. "A campanha da oferta é sempre maior que a demanda", ressaltou.
O avanço do crédito na última década, de acordo com Portugal, financiou a produção, o investimento e
o consumo. "Os serviços bancários se incorporaram ao cotidiano de dezenas de milhões de pessoas",
disse. Em 2013, por exemplo, de acordo com dados da Febraban, foram feitas 40 milhões de transações
financeiras no Brasil, quase o dobro das 23,6 milhões registradas em 2009. No ano passado, foram 56
milhões de operações.
Portugal contou que nos últimos cinco anos o número de contas bancárias ativas passou de 83 milhões
para 103 milhões e que a taxa de adultos "bancarizados" cresceu ao ritmo de 8% ao ano na última
década. "Hoje, em cada dez brasileiros, seis têm conta em banco", observou o presidente da Febraban.
Outras 20% utilizam com regularidade os serviços oferecidos pelo setor.
O sistema bancário, de acordo com Portugal, está entre os que mais empregam no país. Conta com 23
mil agências e é o que mais contribui para o Programa Ciência sem Fronteiras, do governo federal,
com 6,5 mil bolsas de estudo a um custo de US$ 180 bilhões.
Prêmio
O VI Prêmio INFI-Febraban 2014 distribuiu R$ 52 mil em dinheiro aos ganhadores em três categorias.
Na categoria Dissertações, teses e artigos acadêmicos, o primeiro lugar foi para a estudante de
economia Karen Dias Mendes, que desenvolveu o trabalho "Consumer Credit Expansion in Open
Economics". Em monografias de graduação, a vencedora foi Paula Cristine dos Reis Santos Souza,
com o trabalho intitulado "Revisão crítica dos acordos de Basileia". Na categoria especial Educação
Financeira, o trabalho "Desenvolvimento financeiro e implicações para educação financeira: um estudo
com dados em painel", de André Taue Saito, foi o vencedor.
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26.02.2015 – Último Instante – Magazine Luiza tem lucro líquido de R$ 128 milhões em
2014
Menção à conselheira Luiza Trajano
O Magazine Luiza divulgou resultados financeiros referentes ao ano e quarto trimestre de 2014.
O lucro líquido recorrente cresceu 81,8%, alcançando R$128,6 milhões em 2014 (ROE de 17,9%): No
4T14, o lucro líquido apresentou um crescimento de 19,2% versus 4T13, com uma margem líquida de
1,4% (ROE de 21,0%).
O Ebitda ajustado cresceu 47,0% em 2014 e 33,1% no 4T14. Em 2014, o Ebitda alcançou R$$605,3
milhões (margem de 6,2%). No 4T14, o crescimento das despesas com vendas e administrativas foi de
8,9% contra uma evolução de 12,0% nas vendas líquidas, resultando em uma boa alavancagem
operacional. Desta forma, a margem Ebitda evoluiu 1,0 p.p. para 6,3% no 4T14.
Em 2014, as vendas líquidas cresceram 20,9%, para R$9,8 bilhões, impulsionadas pelo crescimento
nas vendas mesmas lojas de 17,8%. No 4T14, as vendas líquidas cresceram 12,0% e alcançaram R$2,8
bilhões, com uma evolução de 9,4% nas vendas mesmas lojas (+20,5% no e-commerce e +7,5% nas
lojas físicas).
Em 2014, o resultado da equivalência da Luizacred mais que dobrou, atingindo R$90,4 milhões,
representando 14,9% do Ebitda da Companhia. No 4T14, o resultado da equivalência da Luizacred
atingiu R$28,2 milhões, crescendo 65,5% versus o 4T13, apresentando um retorno sobre o patrimônio
líquido anualizado (ROE) de 40,7%. Os indicadores de atraso da carteira também apresentaram uma
melhora consistente.
A empresa reitera seu plano de abertura de até 50 novas lojas, com investimento previsto da ordem de
R$150 milhões, com destaque para a região Nordeste.
A empresa segue a estratégia multicanal com lançamento de novos serviços e funcionalidades no site,
bem como melhorando a experiência de compra em nossas lojas. ―Nunca se falou tanto da era digital.
Estamos cientes da rápida evolução digital que vem impactando os consumidores em diversos setores
da economia e atentos às principais tendências no mundo. Esta rápida agenda da transformação nos
coloca um enorme desafio: conseguirmos adaptar nossas lojas físicas a esta nova realidade‖, diz o
comunicado da empresa assinado pela presidente Luiza Helena Trajano.
A empresa considera que 2015 será difícil para o Brasil e, consequentemente, para o varejo como um
todo, mas se diz preparada para superar mais este desafio e sair fortalecida.
―Continuaremos aprimorando nossa estratégia multicanal com lançamento de novos serviços e
funcionalidades no nosso site, bem como melhorando a experiência de compra em nossas lojas‖,
completou o comunicado de Luiza Helena Trajano.
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26.02.2015 – Agência Estado – Febraban prevê que crédito em 2015 vai crescer em
ritmo inferior ao de 2014
Menção ao conselheiro Murilo Portugal
O crédito deverá manter a dinâmica de crescimento acima do Produto Interno Bruto (PIB) em 2015,
mas a uma taxa inferior à do ano passado, que foi de 10%. Nos últimos dez anos, o crédito saltou de
26% para 59% do PIB. Os dados foram atualizados nesta quinta-feira (26) pelo presidente da
Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal, que participou nesta manhã do VI
Prêmio INFI-Febraban de Economia Bancária 2014.
Portugal não soube dizer qual a expectativa para a expansão do crédito neste ano, mas adiantou que a
redução da oferta de crédito, se houver, será pela queda da demanda, o que já vem ocorrendo desde
2011. "A campanha da oferta é sempre maior que a demanda", ressaltou.
O avanço do crédito na última década, de acordo com Portugal, financiou a produção, o investimento e
o consumo. "Os serviços bancários se incorporaram ao cotidiano de dezenas de milhões de pessoas",
disse. Em 2013, por exemplo, de acordo com dados da Febraban, foram feitas 40 milhões de transações
financeiras no Brasil, quase o dobro das 23,6 milhões registradas em 2009. No ano passado, foram 56
milhões de operações.
Portugal contou que nos últimos cinco anos o número de contas bancárias ativas passou de 83 milhões
para 103 milhões e que a taxa de adultos "bancarizados" cresceu ao ritmo de 8% ao ano na última
década. "Hoje, em cada dez brasileiros, seis têm conta em banco", observou o presidente da Febraban.
Outras 20% utilizam com regularidade os serviços oferecidos pelo setor.
O sistema bancário, de acordo com Portugal, está entre os que mais empregam no País. Conta com 23
mil agências e é o que mais contribui para o Programa Ciência sem Fronteiras, do governo federal,
com 6,5 mil bolsas de estudo a um custo de US$ 180 bilhões.
Prêmio
O VI Prêmio INFI-Febraban 2014 distribuiu R$ 52 mil em dinheiro aos ganhadores em três categorias.
Na categoria Dissertações, teses e artigos acadêmicos, o primeiro lugar foi para a estudante de
economia Karen Dias Mendes, que desenvolveu o trabalho "Consumer Credit Expansion in Open
Economics". Em monografias de graduação, a vencedora foi Paula Cristine dos Reis Santos Souza,
com o trabalho intitulado "Revisão crítica dos acordos de Basileia". Na categoria especial Educação
Financeira, o trabalho "Desenvolvimento financeiro e implicações para educação financeira: um estudo
com dados em painel", de André Taue Saito, foi o vencedor.
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25.02.2015 – Agência Estado – Santa Casa de São Paulo aceita dividir gestão com
governos
Artigo do conselheiro Ruy Martins
http://www.cdes.gov.br/
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São Paulo, 25 - A Mesa Administrativa da Santa Casa de São Paulo aprovou por unanimidade, na
manhã desta quarta-feira, 25, dividir a gestão do complexo hospitalar com os governos federal,
estadual e municipal. A proposta de criação de um conselho de acompanhamento de gestão formado
por representantes das três esferas de poder foi feita pelos Ministérios Públicos Estadual, Federal e do
Trabalho como parte de um plano de recuperação da entidade filantrópica.
A instituição acumula déficit superior a R$ 400 milhões e chegou a perder a certidão negativa de
débitos em janeiro, o que a impossibilitaria de receber dinheiro do poder público. A Santa Casa
informou na terça-feira, 24, que já protocolou o pedido de recuperação do documento.
O provedor interino da Santa Casa, Ruy Altenfelder, informou que comunicaria nesta quarta o
promotor Arthur Pinto Filho, do MPE, sobre a decisão da mesa para que o conselho seja montado.
Participarão representantes do Ministério da Saúde e das Secretarias Estadual e Municipal da Saúde.
De acordo com Pinto Filho, as reuniões da comissão serão semanais e deverão ser iniciadas já na
semana que vem.
Apesar de ter aprovado a participação do conselho na gestão, a Mesa Administrativa não alcançou
consenso em outras propostas feitas pelos Ministérios Públicos. "Um exemplo é a reforma do estatuto
da Santa Casa. Nem todos os membros da mesa concordam e vamos discutir isso nas reuniões do
conselho", disse Altenfelder.
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24.02.2015 – Folha de S.Paulo – Reconstrução
Artigo do conselheiro Benjamin Steinbruch
A reconstrução da indústria não é tarefa para amadores nem pode ser feita só pelas forças do livre
mercado
Evito sempre citar muitos números em minhas colaborações nesta página por entender que o excesso
de cifras torna o texto árido e aborrece o leitor. Mas peço licença hoje para fazer uma exceção, porque
é necessário mostrar a dramática situação da indústria brasileira, cuja produção regride ano a ano a
olhos vistos.
Os números do ano passado já são conhecidos: a indústria como um todo teve uma produção 3,2%
inferior à de 2013. A situação é muito grave na indústria de transformação, que apresentou queda de
4,2% --a extrativa cresceu 5,7%.
A situação não seria ainda tão grave se algumas categorias da indústria de transformação tivessem
escapado dessa tendência recessiva. Nada disso, todos os grandes setores terminaram o ano passado
com quedas, algumas impressionantes.
A indústria de bens de capital, cuja atividade reflete o ritmo de investimentos no país, teve redução de
produção de 9,6%. A de bens de consumo duráveis, prejudicada bastante pela diminuição das vendas
de veículos, caiu 9,2%. Nas categorias de bens intermediários e de bens de consumo não duráveis, as
quedas foram menores, respectivamente de 2,7% e de 0,3%.
http://www.cdes.gov.br/
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Quando se tira um retrato da indústria manufatureira em dezembro para compará-lo com o de um ano
antes, o resultado é deprimente, com números negativos de dois dígitos. A categoria de bens de capital
mostra redução de produção de 11,9%. Principal razão: a retração de 17,6% na fabricação de máquinas
e equipamentos de transporte.
É deprimente também a observação desse retrato em seus detalhes, quando se olha o que ocorreu em
subsetores da indústria. Alguns exemplos: a variação da produção acumulada nos 12 meses de 2014 foi
negativa em 57% nos artigos de joalheria/bijuteria; 25% em componentes eletrônicos; 24% em
caminhões e ônibus; 19% em tubos de aço; 16% em fundição.
O tamanho desses números negativos e a magnitude das perdas mostram que o país não enfrenta um
problema trivial. Não há nenhuma dúvida, a indústria está minguando. O índice de utilização da
capacidade instalada, um bom indicador da saúde do setor, caiu seguidamente no ano passado. Estava
em 84,6% em janeiro e encerrou dezembro em 81,3%, segundo dados da Fundação Getulio Vargas.
Infelizmente, 2014 não foi um ponto fora da curva para indústria brasileira. O setor regride
sistematicamente desde a crise global de 2008, à exceção do forte avanço de 2010, promovido por
causa dos estímulos ao consumo interno. Levando em conta todo o setor industrial, inclusive a
indústria extrativa, a produção se encontra hoje em um nível aproximadamente 6% inferior ao de antes
da crise mundial.
Em termos globais, a indústria brasileira perde participação. Trinta anos atrás, chegou a responder por
quase 3% da produção industrial mundial. Hoje, segundo estimativas, tem pouco mais de 1,5%.
O setor não retomará seu ciclo de crescimento sem redução de suas fragilidades decorrentes de
elevados custos, que minam a competitividade da produção. E as razões desses custos são por demais
conhecidas:
1) elevada carga tributária e complicado sistema de arrecadação que exige esforço infernal para o
cumprimento das obrigações --são urgentes a reforma tributária e a simplificação do sistema;
2) política cambial que não estimula a exportação;
3) política monetária que jamais permite aos setores produtivos conviver com taxas civilizadas de
juros;
4) legislação trabalhista que engessa as relações entre empregado e empregador;
5) enormes deficiências na infraestrutura.
A correção de rumo da indústria brasileira exige um esforço genuíno para enfrentar esse conjunto de
fatores que elevam custos e tiram competitividade. E também clama por ações para estimular a
inovação, a abertura de novos mercados externos, a preparação de mão de obra, a proteção do mercado
interno contra a pirataria e a concorrência desleal de muitos produtos importados, o crédito de longo
prazo, a desoneração de insumos básicos para beneficiar toda a cadeia produtiva, o incentivo à
economia verde.
Essa reconstrução não é uma tarefa para amadores e nem pode ser feita unicamente por obra e graça
das forças do livre mercado.
http://www.cdes.gov.br/
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24.02.2015 – FolhaPress – Reforma política cabe ao Congresso, e não ao Judiciário,
diz Gilmar Mendes
Menção ao conselheiro Murillo de Aragão
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes defendeu nesta terça-feira (24) que
cabe ao Congresso realizar a reforma política no país, a qual ele classificou como urgente. Para o
ministro, o Judiciário está sobrecarregado com questões político-eleitorais e não tem "legitimidade
democrática" para conduzir as mudanças necessárias.
"Eu acho que estou convencido que o locus [lugar] para fazer a reforma política é o Congresso
Nacional. Não se devem buscar atalhos, mas nós, no Supremo Tribunal Federal, já nos animamos a
participar de inúmeros debates e, muitas vezes, somos obrigados a fazê-lo, em termos de controle, mas
temos dificuldade quando se trata de formulação", afirmou Mendes.
O ministro participou de uma sessão temática realizada pelo Senado para debater o tema. Participaram
também o diretor da Transparência Brasil, Claudio Abramo, e o cientista político Murillo de Aragão.
Durante o debate, que contou com a participação de 13 senadores, Mendes disse que há uma questão
de legitimidade que define que cabe aos deputados e senadores legislarem em torno das propostas de
reforma política. Para ele, o sistema eleitoral já dá "sinais de exaustão".
"E o sistema eleitoral que nós desenvolvemos ao longo dos anos, por conta de vários fenômenos, vem
dando algum tipo de sinal de exaustão. É o que se aponta, por exemplo, com o modelo proporcional de
lista aberta que nós criamos, com uma participação ampla, mas que pode distorcer o modelo de
representação. Aí se começam a propor novas soluções: ou distrital, ou, eventualmente, um distrital
misto", disse.
O ministro afirmou que, ao estabelecer regras após questionamentos judiciais, os tribunais correm o
risco de serem confrontados pelo Legislativo, que acaba por aprovar medidas contrárias ao que a
Justiça definiu.
Ele citou como exemplo o caso da verticalização, sistema em que as coligações partidárias em nível
nacional tem que respeitar as dos níveis estaduais. O Supremo decidiu pela manutenção da regra, mas
o Congresso a derrubou.
Mendes aproveitou o debate para criticar a ideia, defendida pelo governo, de se criar uma Constituinte
exclusiva para a reforma política. Para o ministro, o país atravessou nas últimas três décadas diversos
problemas políticos e econômicos sem precisar recorrer a uma nova Constituinte, e disse que o atual
Legislativo é capaz de conduzir tais mudanças.
"Nós atravessamos nesses anos impeachment presidencial, crises graves de corrupção, sempre com
esses marcos institucionais da Constituição de 1988. Logo, não precisamos desses devaneios. Uma
Constituinte exclusiva para a reforma política elegeria, por acaso, pessoas diferentes?", afirmou.
http://www.cdes.gov.br/
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Após a fala de Mendes, os senadores presentes divergiram sobre a necessidade de novas regras para o
financiamento de campanhas. Enquanto alguns defenderam o fim do financiamento privado, outros
disseram preferir que ele seja feito com mais transparência.
O senador Jorge Viana (PT-AC) cobrou um posicionamento por parte do ministro sobre a ação direta
de inconstitucionalidade apresentada pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) que questiona o
financiamento privado.
O julgamento da ação começou em 2013, mas em abril do ano passado Mendes pediu vistas do
processo, o que suspende a sua tramitação, e até agora não apresentou seu parecer. Seis ministros já
formaram maioria pela proibição das doações feitas por empresas.
"O pedido de vista será devolvido oportunamente. Esse tema virou como se fosse o único pedido de
vista existente no Supremo Tribunal Federal. Mas nós temos pedidos de vista que não voltaram desde
1998. É um problema de organização e coisas do tipo", afirmou o ministro.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que irá reunir os líderes partidários
nos próximos dias para definir uma pauta com os dez projetos já em tramitação que abarcam os temas
da reforma política e estão prontos para serem analisados pelo plenário da Casa.
No entanto, ele reconheceu que não há consenso em torno das propostas para a reforma. "Esse debate é
fundamental, importante e insubstituível e é preciso que as pessoas entendam que no Parlamento não
só anda aquilo que é consensual. O que não é consensual precisa ser apreciado também, isso é da
democracia", disse o peemedebista.
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24.02.2015 – FolhaPress – Brasil adere a movimento global de trabalhadores contra
McDonald's
Menção ao conselheiro Moacyr Auersvald
O movimento global foi lançado em maio do ano passado, durante encontro em Nova York que reuniu
representantes sindicais de 32 países
O movimento internacional de trabalhadores contra as condições de trabalho na rede de fast-food
McDonald's chegou ao país nesta terça-feira (24), com o lançamento da campanha
#SemDireitoNãoÉLegal.
Liderado pela Contratuh (Confederação dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade), federações e
sindicatos do setor no Mato Grosso do Sul e em São Paulo, o movimento tem apoio do SEIU, sindicato
internacional do setor de serviços que representa 150 sindicatos e 2 milhões de trabalhadores nos EUA
e no Canadá, e também a federação global de trabalhadores de hospitalidade, a IUF (International
Union Federation), com sede na Suíça.
O movimento global foi lançado em maio do ano passado, durante encontro em Nova York que reuniu
representantes sindicais de 32 países.
http://www.cdes.gov.br/
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As demandas globais se somam a questões de desrespeito a legislações trabalhistas locais. No Brasil, o
movimento identificou 400 ações trabalhistas de funcionários e ex-funcionários da rede de fast-food
desde 2012 em diferentes Estados. Uma das principais queixas diz respeito à jornada móvel variável,
pela qual a rede paga apenas por horas trabalhadas, dispensando trabalhadores em horários de menor
movimento dentro de uma jornada de trabalho, o que não é permitido no Brasil.
Na segunda-feira (23), o Contratuh e outras entidades sindicais entraram com ação civil pública contra
o McDonald's, sustentando que o desrespeito às leis trabalhistas no país constitui prática
anticoncorrencial de "dumping social".
"O desrespeito e descumprimento das leis trabalhistas é um modelo que garante maior lucro para as
lojas, ganhando uma vantagem injusta sobre empresas concorrentes que respeitam as normas", disse
Moacyr Auersvald, presidente da Contratuh.
Na ação civil pública, os autores demandam que a Arcos Dourados, controladora do McDonalds no
Brasil, seja impedida de abrir novas lojas no país até que a empresa cumpra as leis trabalhistas.
A ação também será encaminhada ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) para que
sejam apuradas denúncias de "dumping social".
Procurado, o McDonalds diz que não foi notificado sobre a ação e que respeita as leis do país.
"Informamos que a empresa ainda não foi notificada oficialmente sobre a referida ação. No entanto, a
companhia reforça que tem absoluta convicção de suas práticas laborais e do cumprimento de todas as
normas e legislações às quais está sujeita nos locais nos quais atua assim como reafirma cumprir todos
os acordos firmados com o Ministério Público em todo o país. Todos os empregados da companhia são
registrados de acordo com a legislação e recebem remuneração e benefícios conforme as convenções
coletivas validadas pelos diversos sindicatos que regem a categoria no país", disse a empresa em nota.
O lançamento da campanha em São Paulo contou com o depoimento ao vivo por teleconferência de
Jessica Davis, 26, trabalhadora do McDonald's nos EUA. Ela contou que está há cinco anos no
McDonald's e recebe US$ 9,28 por hora, o que equivale a alguns centavos sobre a remuneração
mínima nos EUA. "É difícil ganhar a vida e sustentar dois filhos com essa remuneração. Precisamos
expor os podres por trás do logo dourado de uma empresa que é a segunda maior empregadora do
mundo".
Dentre as bandeiras defendidas pelos trabalhadores nos EUA está o aumento da remuneração para US$
15 por hora e a responsabilização da holding McDonald's pelas irregularidades nos contratos
trabalhistas feitos pelas lojas franqueadas.
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24.02.2015 – Revista Exame – Campanha pede que McDonald's cumpra leis
trabalhistas
Menção ao conselheiro Ricardo Patah
McDonald's: sindicalistas pedem que rede fique proibida de abrir novas unidades se continuar
cometendo irregularidades
Naiana Oscar e Carla Araújo, do Estadão Conteúdo
http://www.cdes.gov.br/
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São Paulo - Um grupo de entidades sindicais realizou na manhã desta terça-feira, 24, um ato para
marcar o início da campanha que visa pressionar o McDonald's a cumprir a legislação trabalhista
brasileira.
Conforme antecipado hoje pelo jornal O Estado de S. Paulo, as entidades protocolaram, segunda-feira,
23, na Justiça do Trabalho, em Brasília, uma ação civil pública contra a rede de fast-food McDonald's
no Brasil, por violação de direitos trabalhistas.
"A empresa desafia a Legislação Brasileira, influenciando outras empresas a praticarem as mesmas
irregularidades", disse Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT).
"Esta ação judicial declara, em voz alta, que as multinacionais não podem apenas vir para o Brasil e
ignorar nossas leis."
A campanha prevê mobilizações e engajamento nas redes sociais para tentar pressionar a rede a
cumprir as leis.
Com o apoio informal da americana União Internacional dos Empregados em Serviços (Seiu, na sigla
em inglês), a ação movida contra a rede de fast-food, que emprega cerca de 48 mil pessoas no Brasil,
vai além da questão salarial e incluiu acusações de acúmulo e desvio de funções; fraude nos controles
de ponto; não recolhimento do FGTS e prática de "jornada móvel de trabalho", em que o empregado
fica mais de oito horas à disposição da empresa.
Os sindicalistas acusam a empresa Arcos Dorados, maior franqueadora do McDonald's na América
Latina, de praticar "dumping social", por desrespeitar a legislação trabalhista com o objetivo de reduzir
custos e oferecer preços mais competitivos que os da concorrência.
E pedem que a rede fique proibida de abrir novas unidades caso continue cometendo irregularidades.
"O McDonald's faz vista grossa às leis brasileiras para garantir maior lucro de suas lojas, ganhando
uma vantagem injusta para si mesmo sobre as empresas que respeitam as normas do Estado", disse o
presidente da CONTRATUH, Moacyr Roberto Tesch Auersvald.
"A menos que a empresa prove imediatamente que respeita as nossas leis e os nossos trabalhadores, ela
não deve ser autorizada a abrir novas lojas no Brasil, para que esse ciclo de desrespeito aos direitos e
dignidade dos trabalhadores seja resolvido de uma vez por todas", afirmou.
O McDonald's informou hoje, por meio de sua assessoria de imprensa, que ainda não foi notificado
oficialmente sobre a ação dos sindicatos.
Mas reforçou que "tem absoluta convicção de suas práticas laborais e do cumprimento de todas as
normas e legislações às quais está sujeita nos locais onde atua".
A rede de fast-food rechaçou a acusação dos sindicatos de que não vem cumprindo os termos de
ajustamento de conduta firmados com o Ministério Público.
http://www.cdes.gov.br/
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E afirmou: "Todos os empregados são registrados de acordo com a legislação e recebem remuneração e
benefícios conforme as convenções coletivas validadas pelos diversos sindicatos que regem a categoria
no país".
O ato que marcou o início da campanha brasileira aconteceu em São Paulo com representantes de
centrais sindicais, federações e sindicatos.
Participaram do evento a Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), União Geral dos
Trabalhadores (UGT), a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Confederação Nacional dos
Trabalhadores no Comércio e Serviços (Contracs), a Federação dos Empregados em Turismo e
Hospitalidade do Estado do Paraná (Fethepar), Federação Interestadual dos Trabalhadores Hoteleiros
de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Fetrhotel) e o Sindicato dos Trabalhadores em Hotéis,
Restaurantes, Bares e Similares de São Paulo (Sinthoresp).
A Ação Civil Pública protocolada nesta segunda-feira tem efeito nacional, abrangendo infrações
cometidas contra trabalhadores e ex-trabalhadores da rede em todos os estados brasileiros.
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24.02.2015 - O Povo - Senado volta a debater reforma política
Menção ao conselheiro Murillo de Aragão
Renan Calheiros lembrou que há no Senado dez proposições sobre mudanças no sistema político
brasileiro prontas para votação em plenário
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta terça-feira (24) que pretende
avançar na reforma política, mesmo que ela saia do papel "fatiada", ou seja de proposta em proposta.
Ele lembrou que há no Senado dez proposições sobre mudanças no sistema político brasileiro prontas
para votação em plenário.
―Elas dizem respeito ao modelo de financiamento, à proibição de coligações proporcionais, à
obrigatoriedade do voto, à reeleição e a desincompatibilizações, entre outros temas. Pretendo pautá-las
o mais rápido possível para que a reforma política, ainda que fatiada, se torne uma realidade‖ garantiu
o senador ao abrir a sessão temática sobre o assunto.
Para uma plateia de especialistas e parlamentares, o presidente do Senado defendeu a adoção de um
teto para doações de campanhas eleitorais, a eleição majoritária para deputados, além de critérios
mínimos para que partidos tenham acesso a recursos do fundo partidário e tempo de rádio e televisão.
Essa não é a primeira vez que o Senado promove uma sessão temática sobre reforma política. O
primeiro debate nesses moldes, realizado em agosto de 2013, foi motivado pelas manifestações
populares de junho do mesmo ano. À época a então presidenta do Tribunal Superior Eleitoral,
ministra Carmem Lúcia veio ao Senado. Desta vez, além do ministro do Supremo Tribunal Federal,
Gilmar Mendes, também foram convidados o cientista político Murillo de Aragão e o diretorexecutivo da ONG Transparência Brasil, Cláudio Abramo.
Murillo de Aragão que também preside a Arko Advice Pesquisas, defendeu que o Congresso Nacional
http://www.cdes.gov.br/
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limite gastos de campanhas eleitorais. Segundo ele, o debate sobre as formas de financiamento de
campanhas deve se concentrar no teto de despesas e no teto de doações, como forma de conter a
influência do poder econômico nas eleições.
Já o diretor da ONG Transparência Brasil, Cláudio Abramo, condenou a influência do poder político
na nomeação de cargos públicos. Para ele, a prerrogativa que chefes de executivos e de líderes políticos
têm para indicar e nomear pessoas para cargos públicos é um problema já que ―permite a cooptação
dos partidos e a conivência com a má gestão e a corrupção‖.
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24.02.2015 - Agência Estado - Governo abre debate sobre ‘fator’
Menção ao conselheiro Vagner Freitas e Ricardo Patah
Brasília (AE) - A ideia de substituir o fator previdenciário por uma fórmula que combine o tempo de
contribuição com a idade, defendida pelo ministro da Previdência Social, Carlos Gabas, em entrevista
ontem ao jornal O Estado de S. Paulo, foi recebida com entusiasmo pelas centrais sindicais, mas com
cautela por parlamentares do PT. Um líder petista afirmou nesta segunda-feira ser ―prematura‖ a
discussão, ainda que seja ―salutar‖ o fim do fator previdenciário, criado pelo governo de Fernando
Henrique Cardoso (PSDB).
Proposta anunciada por Gabas em entrevista ao Estadão é bem recebida por sindicalistas
Com objetivo de retardar a idade média de aposentadoria, que está em 54 anos, segundo Gabas, a ideia
é permitir às mulheres aposentar-se quando a soma da idade e do tempo de contribuição chegar a 85
anos. Para os homens, a conta seria 95 anos. A proposta do ministro deve ser debatida no governo
Dilma Rousseff após a aprovação do pacote de aperto fiscal nos benefícios trabalhistas e
previdenciários. Ao Estado, Gabas reafirmou ontem que ―esta fórmula é um início de discussão, mas
este ainda não é o momento Esta é a minha opinião, como ministro‖, disse.
Para dirigentes sindicais, a ideia de substituir o fator previdenciário pelo ―85/95‖ é boa. O presidente
da Força Sindical, Miguel Torres, afirmou: ―Nós defendemos essa proposta do ministro. Para nós, ela é
muito melhor para o trabalhador brasileiro do que a situação atual‖.
O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, disse que ―foi uma
excelente iniciativa‖ do ministro para se retomar a discussão do que ele considera um mecanismo que
tirou direito dos trabalhadores. ―A entrevista deixa claro que, na opinião do governo, é possível que a
gente estabeleça um novo debate em torno do tema‖, afirmou ao Broadcast, serviço em tempo real da
Agência Estado. A proposta de Gabas, disse, seria um ponto de partida. ―É um marco importante.
Antes, o governo colocava um muro de concreto neste tema e agora o ministro, que é uma autoridade,
dá a partida para que o debate volte à mesa‖.
Para Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), o tema até pode ser tratado
na reunião de amanhã com o governo, desde que o foco seja debater as MPs que apertam a concessão
de benefícios previdenciários e trabalhistas, em discussão no Congresso. ―Não podemos desfocar,
porque senão as MPs entrarão em vigor‖.
http://www.cdes.gov.br/
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No mercado, a proposta do ministro da Previdência foi vista de forma crítica. Economistas elogiaram o
objetivo de retardar a idade média de aposentadoria no Brasil, que é muito abaixo de países
desenvolvidos. Na França e na Alemanha, exemplos citados no mercado, a idade média é superior a 65
anos, para mulheres, e 70 anos, para homens. Na maior parte da Europa, também, há idade mínima
para se aposentar, algo que o mercado defende para o Brasil, mas que o ministro Gabas é contrário.
―É verdade que a fórmula 85/95 atrasaria o momento da aposentadoria, o que é positivo porque
sociedades dinâmicas precisam de gente buscando no mercado de trabalho rendimentos maiores e não
usando a aposentadoria como complemento de renda. Mas por outro lado, ao acabar com o fator, o
benefício também aumentaria e isso é ruim para as contas públicas‖, afirmou o economista Fabio
Klein, da Tendências Consultoria.
Citando cálculos do especialista Fábio Giambiagi, o economista da Tendências afirmou que haveria
ganhos reais de 18% para os homens e de 43% para as mulheres com a adoção da fórmula ―85/95‖.
Bate-papo - Carlos Eduardo Gabas
Ministro da Previdência Social
―Briguei contra o fator previdenciário, mas hoje tenho uma outra postura‖
Qual a proposta do governo para substituir o fator previdenciário?
Eu briguei muito contra o fator previdenciário quando ele foi instituído. Eu era sindicalista. Se hoje eu
estivesse no movimento sindical, eu teria outra postura, faria uma proposta, não ficaria apenas
contrário ao fator. Qualquer cidadão tem de pensar que não é razoável que uma pessoa vivendo 84 anos
se aposente aos 49 anos. Com o fator previdenciário, ao se aposentar cedo, a pessoa recebe um
benefício menor, mas esse benefício serve como complemento de renda. Daí quando a pessoa para
mesmo de trabalhar, ela fica apenas com aquela aposentadoria pequena. Previdência não é
complemento de renda, ela é substituta da renda.
Então, qual é a fórmula para aprimorar o sistema?
O fator é ruim porque não cumpre o papel de retardar as aposentadorias. Agora nós precisamos pensar
numa fórmula que cumpra esse papel de retardar. Seria a 85/95, como regra de acesso. As centrais
chegaram a concordar isso.
Por que a 85/95 é melhor que idade mínima?
Porque o trabalhador mais pobre começa muito cedo a trabalhar. Se coloca 65 anos como idade
mínima para se aposentar, ele terá que trabalhar quase 50 anos ou mais. Já um trabalhador de família
mais rica, que ingressa mais tarde no mercado de trabalho, teria outra realidade. Nós defendemos aqui,
quando essa discussão chegar, uma soma de idade com tempo de contribuição, para defender o
trabalhador mais pobre. Seria 85 para mulher e 95 para homens, mas tem fórmulas dentro disso. O
85/95 é um conceito, um pacote político, para iniciar as discussões. Essa é a próxima para discutir
depois do pacote das pensões por morte e auxílio doença. O foco do ministério é fazer as medidas.
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23.02.2015 – G1 - Dispositivo solta fumaça e dificulta ação de bandidos em caixas em
SP
Menção ao conselheiro Murilo Portugal
Sistema de fumaça é mais um recurso para combater esses crimes.
Para clientes, solução pode ajudar, mas não aumenta segurança.
Entre as medidas para tentar combater os assaltos a caixas eletrônicos, uma novidade chamou a atenção
em Campinas: um dispositivo que dispara fumaça para dificultar a ação dos bandidos.
Ao ver de fora, muita gente chegou a pensar que era um incêndio. Uma fumaça densa tomou conta da
área dos caixas eletrônicos de uma agência no centro de Limeira. Os Bombeiros foram chamados,
tiveram de usar máscaras, tubos de ar comprimido e lanternas para conseguir circular pelo local. Mal
dava para enxergar lá dentro. Mas pela manhã já não havia mais nada.
Apesar de o Corpo de Bombeiros ter sido chamado, representantes do banco não acionaram a polícia.
A assessoria de imprensa divulgou apenas uma nota dizendo que não houve incêndio e a fumaça faz
parte do sistema de segurança da agência.
―Tudo que o banco ou as pessoas puderem fazer para inibir os ladrões, eu acho que é valido‖, afirma a
empresária Ana Lúcia Lacerda.
Representantes da Federação Brasileira dos Bancos estiveram reunidos com o secretário estadual de
Segurança Pública para discutir soluções contra os ataques a caixas eletrônicos. Eles explicam que o
sistema de fumaça é mais um recurso para combater esses crimes.
―Propusemos à Febraban que se instale em 100% desses caixas as bombas de gás, a fumaça, a bomba
de fumaça, porque dificulta a ação dando tempo da polícia chegar mais prontamente‖, afirma o
secretário Alexandre de Moraes.
Já a Febraban diz que tem investido R$ 9 bilhões por ano em segurança particular, mas o principal é
melhorar a segurança pública. ―Nós temos colocado os equipamentos que soltam fumaça no ambiente
para dificultar o assalto, mas o que realmente funciona nisso é ou prender o bandido ou o bandido não
ter arma‖, diz o presidente Murilo Portugal Filho.
Para os clientes de banco, a solução pode ajudar, mas não deixa faz ninguém se sentir seguro. ―Você
entra depois das 18h, realmente não tem segurança lá dentro, não tem guarda não tem nada‖, afirma a
empresária.
―Só durante o dia, depois das 18h eu nem apareço‖, diz uma mulher.
O secretário de Segurança Pública de São Paulo disse que vai pedir ao ministro da Justiça, José
Eduardo Cardozo, a proibição da fabricação de dinamites no Brasil. O secretário informou que tem
uma reunião agendada com o ministro para quarta-feira.
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20.02.2015 - Agência Estado – SP quer fim da produção de dinamite para reduzir furtos
a caixas eletrônicos
Menção ao conselheiro Murilo Portugal
São Paulo, 20 - A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP) e a Federação
Brasileira de Bancos (Febraban) anunciaram medidas nesta sexta-feira para reduzir o número de casos
de furtos a caixas eletrônicos com o uso de explosivos. Em reunião entre o secretário Alexandre de
Moraes e o presidente da Febraban, Murilo Portugal Filho, ficou acertado um pedido que será feito ao
governo federal para a proibição da fabricação de bananas de dinamite no País, principal instrumento
dos bandidos nos ataques aos bancos.
A requisição será feita na próxima semana por Moraes durante uma reunião com o ministro da Justiça,
José Eduardo Cardoso. Os dois devem conversar em Brasília na quarta-feira para discutir a situação
dos furtos aos bancos. ―Apenas 15% das pedreiras continuam utilizando as dinamites. Já há sistema
mais moderno para o trabalho de mineração e isso nos ajudaria a coibir esse tipo de crime‖, disse o
secretário.
Alexandre de Moraes também deve conversar com Cardoso sobre a possibilidade de mudança da
normativa do Banco Central (BC), que atualmente proíbe a destruição total das notas em casos de
ataque. Atualmente, quando há furtos a bancos, só há restituição do dinheiro caso as notas estejam
apenas 51% comprometidas. Segundo o secretário, caso seja regulamentado, a mudança significaria
uma redução no número de crimes. ―Isso é possível e não há nenhuma limitação legal que proíba essa
prática. Por isso vamos pedir essa alteração ao Banco Central‖, afirmou.
O governo estadual e a Febraban concordaram que caso a normativa seja revista será possível instalar
outros instrumentos de proteção nos caixas eletrônicos. ―Vamos poder utilizar tintas removíveis mais
eficientes, bombas de gás para atrasar o furto e um sistema de incineração que destrua as notas
automaticamente‖, explicou. O presidente da Febraban disse que o mais importante para coibir os
ataques é o controle do acesso de explosivos pelos assaltantes. ―Nós pedimos uma maior fiscalização
em estabelecimentos que manuseiam e transportam os explosivos. Isso é um problema de segurança
pública e não privado‖, destacou.
Representantes do Exército também participaram da reunião e apresentaram medidas para controlar o
fluxo de explosivos nas estradas paulistas. A partir de hoje, empresas privadas que vendam ou
adquiram cargas deste tipo de material serão obrigadas a contratar segurança privada para evitar
roubos. Além disso, as tropas farão uma força-tarefa com a Polícia Militar e Polícia Civil para
fiscalizar as pedreiras que utilizam as bananas de dinamite. ―Isso vai evitar o desvio de detonadores e a
venda ilegal para os assaltos. Vamos analisar e identificar a quem pertence os explosivos e quem
desviou‖, disse Moraes.
A Febraban e a SSP também anunciaram um novo sistema de inteligência que facilite a segurança das
agências bancárias. A partir da próxima semana, todas as imagens de vídeo dos caixas eletrônicos
estarão disponíveis para a secretaria na tentativa de identificar, previamente, qualquer ameaça de furto.
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http://www.cdes.gov.br/
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18.02.2015 – Reuters – Abilio quer gerar R$2 bi com venda de lojas alugadas ao GPA
Menção ao conselheiro Abílio Diniz
Negócio poderá dar a Abilio os recursos necessários para o empresário aumentar sua participação na
subsidiária brasileira do grupo francês de varejo Carrefour
Da REUTERS
São Paulo - O empresário Abilio Diniz poderá vender um grande portfólio de imóveis comerciais por
cerca de 2 bilhões de reais, ganhando poder de fogo para elevar seu investimento no Carrefour Brasil,
afirmaram duas fontes com conhecimento direto do plano.
A Península Participações, veículo de investimento que gere os investimentos de Abilio, discutiu a
venda de 62 lojas de supermercados hoje alugadas ao Grupo Pão de Açúcar com o Canada Pension
Plan Investment Board (CPPIB), Brookfield Asset Management e BR Properties, disse a primeira
fonte, que pediu anonimato pelo fato de as conversas serem privadas.
Ambas as fontes disseram que o negócio poderá dar a Abilio os recursos necessários para o empresário
aumentar sua participação na subsidiária brasileira do grupo francês de varejo Carrefour.
Uma porta-voz da Península disse à Reuters que a empresa de investimento com sede em São Paulo
não tem planos de vender as lojas. CPPIB e BR Properties se recusaram a comentar. A Brookfield não
respondeu imediatamente aos pedidos por comentários.
Em dezembro, o bilionário de 78 anos fechou a compra de 10 por cento do Carrefour Brasil por 1,8
bilhão de reais, em negócio que previa opções para elevação dessa fatia a 16 por cento em até cinco
anos.
No mês passado, Abilio e sua família simplificaram a estrutura legal de meia dúzia de veículos de
investimento que administram as lojas, facilitando sua potencial venda.
A duração do contrato de aluguel com o GPA, bem como a "relativa liquidez" das propriedades tornam
o portfólio "atraente sob qualquer ponto de vista", disse a segunda fonte.
Abilio assinou contratos de 40 anos de aluguel das lojas com o GPA cerca de dez anos atrás, época em
que ainda era presidente do Conselho de Administração da empresa fundada pelo seu pai. Ele deixou o
GPA em setembro de 2013, quando já tinha perdido o controle da companhia para o Casino.
O GPA, maior varejista do Brasil e arquirrival do Carrefour no país, tem o direito de preferência sobre
as lojas, mas as fontes não esperam que a companhia ou seu controlador Casino cheguem a exercê-lo.
Abilio está pedindo o equivalente a 11 vezes o rendimento de aluguel anual, estimado em cerca de 185
milhões de reais neste ano, disse a primeira fonte.
A Península conta com mais de 100 funcionários e está trabalhando no negócio com o Lazard e o
Santander, disse a primeira fonte.
http://www.cdes.gov.br/
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Alternativa
Uma alternativa para a venda seria agregar os ativos imobiliários e vender títulos lastreados na sua
receita corrente e futura, observaram as duas fontes. Segundo a primeira fonte, Abilio poderia levantar
até 1,2 bilhão de reais com a colocação dos títulos lastreados em imóveis, conhecidos como CRIs.
Tanto a Brookfield quanto o CPPIB, que é um dos maiores fundos de pensão do mundo com mais de
240 bilhões de dólares em ativos, passaram a atuar ativamente no setor de imóveis comerciais no Brasil
nesta década.
A BR Properties, por sua vez, tem o Grupo BTG Pactual, o maior banco de investimento independente
da América Latina, como um de seus principais acionistas.
A investida de Abilio no Carrefour Brasil há dois meses marcou o retorno do emprésario ao varejo
supermercadista. Além do investimento direto na subsidiária brasileira, o empresário adquiriu no ano
passado cerca de 2,4 por cento do Carrefour listado em Paris.
O presidente-executivo da companhia francesa, Georges Plassat, já afirmou que a associação com
Abilio deve ajudar o Carrefour a reforçar laços locais e acelerar os planos de crescimento da rede.
O Brasil é o segundo maior mercado para o Carrefour, com vendas no ano passado de quase 38 bilhões
de reais. Após sair do GPA, Abilio passou boa parte de seu tempo dedicado à reestruturação da
empresa de alimentos BRF, maior produtora de aves do mundo.
Abilio também investiu na empresa de varejo aeroportuário Dufry e na companhia de educação
brasileira Anima Educação, diversificando as aplicações da Península.
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12.02.2015 – Diário do Comércio – Câmbio anima o produtor rural
Menção ao conselheiro Márcio Lopes de Freitas
Otimismo nos últimos três meses de 2014 foi influenciado especialmente pela alta do dólar
O Índice de Confiança do Agronegócio (IC Agro) apresentou aumento de 4,2 pontos no último
trimestre de 2014, em comparação ao terceiro trimestre do mesmo ano. Na escala de 0 a 200, o IC
Agro geral - que abrange os segmentos "antes", "dentro" e "depois da porteira" - variou de 89,3 para
93,5 pontos. Apesar da reação, o índice permanece em um patamar pessimista. Se comparado ao
mesmo período do ano anterior, a queda é ainda maior, de 10,9 pontos.
Os resultados foram divulgados ontem pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e
Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), idealizadoras do índice.
De acordo com nota da OCB, na análise por elo da cadeia, todos apresentaram variações positivas,
embora ainda estejam abaixo da linha de neutralidade (100 pontos). O segmento "antes da porteira"
fechou o ano em 88,6 pontos, "produtores agropecuários" alcançou 97,5 pontos e a "indústria pós
porteira" 91,6.
http://www.cdes.gov.br/
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Para o diretor do Departamento do Agronegócio da Fiesp, Mario Sergio Cutait, o otimismo registrado
nos últimos três meses de 2014 foi influenciado especialmente pela alta do dólar, que saiu do nível
médio de R$ 2,33 em setembro, para fechar o ano em R$ 2,64.
"Isso ajudou a recuperar as cotações das principais commodities no Brasil, em especial a soja. Os
preços tiveram uma sustentação maior do que se previa anteriormente o que favoreceu mais
diretamente a expectativa de algumas indústrias de insumos agropecuários. Apesar do relativo alívio,
as incertezas ainda persistem e o sentimento é de cautela", ressaltou Cutait.
Recuperação - De acordo com o comunicado, a recuperação de culturas importantes como soja, milho
e café, também ajudaram os produtores a melhorar a percepção quanto à situação dos negócios.
Entretanto, o item "economia do Brasil", puxou o índice para o nível mais baixo desde o início da série
história, em 2013.
A satisfação em relação ao crédito, preço e confiança no setor são variáveis que puxaram o IC dos
produtores agropecuários para cima, porém, não o bastante para elevá-lo ao nível otimista. A descrença
com a economia brasileira e os custos de produção influenciaram negativamente o resultado, que
fechou o ano com 97,5 pontos.
O segmento "pós-porteira" foi o único a apresentar variação positiva pelo segundo trimestre
consecutivo. O aumento de 1,9 pontos foi puxado pelas "condições gerais" da economia, já que a
amostra é composta em boa parte por indústrias exportadoras, também favorecidas pelo efeito câmbio.
Já o resultado sobre as "condições do negócio" recuou, por influência do aumento dos custos de
produção da indústria de alimentos, reflexo da alta nos preços dos grãos.
Favorável - Segundo o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, os resultados demonstram que
após um "período conturbado de eleições e incertezas econômicas, aliadas a dificuldades na produção,
as empresas e cooperativas passaram a considerar um horizonte mais favorável, de maior
previsibilidade, mesmo que num cenário ainda pessimista".
Vale destacar que a avaliação sobre a "economia do Brasil", independentemente do crescimento
observado nas últimas sondagens, ainda é o item com o menor grau de confiança por parte da indústria.
Para melhor captar as percepções de todos os elos que envolvem o aronegócio, a pesquisa de campo
consultou agentes que atuam antes, dentro e depois da porteira da fazenda.
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12.02.2015 – Diário do Comércio – Cetec ganha unidade de galvanização
Menção ao conselheiro Olavo Machado
Planta-piloto, fruto da parceria entre Fiemg, Senai e Votorantim Metais, recebeu investimentos de R$
1,2 milhão
A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), o Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial (Senai) e a Votorantim Metais inauguraram ontem uma planta-piloto de galvanização técnica industrial voltada para a proteção de estruturas de aço e ferro contra a corrosão. A unidade foi
http://www.cdes.gov.br/
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instalada no Centro de Inovação e Tecnologia Senai/Fiemg (Cetec), localizada no bairro Horto, em
Belo Horizonte, mediante aportes de R$ 1,2 milhão.
"Essa planta-piloto significa trazer a indústria para o Cetec, para junto dos pesquisadores, além de
agregar valor aos nossos produtos, para que tenhamos empregos de qualidade e consigamos disputar
com qualidade o mercado. É• uma forma de dar às empresas mineiras que usam e aplicam a
galvanização acesso a essa tecnologia, que pode ser aplicada, por exemplo, em torres de transmissão,
base de motores e cercas de arame. Com esse tratamento, a durabilidade das estruturas aumenta",
afirmou o presidente da Fiemg, Olavo Machado Junior.
Segundo o dirigente da indústria mineira, os resultados obtidos com a aplicação da liga de zinco
produzida pela planta-piloto podem ser multiplicados, em serviços e produtos, "para uma gama muito
grande de empresas" que poderão usar a tecnologia. Machado Junior destacou ainda a importância do
Cetec para a inovação dos processos produtivos industriais.
Base - O diretor de Tecnologia e Engenharia da Votorantim Metais, Alexandre Gomes, também
comemorou o investimento. Segundo ele, a unidade servirá de base para pesquisa e desenvolvimento
de uma nova liga de zinco de alta performance, capaz de aumentar a resistência e a durabilidade de
estruturas metálicas em grandes obras de infraestrutura.
"É• uma alegria inaugurar essa planta-piloto e poder fazer isso em casa, uma vez que das 11 unidades
da Votorantim, oito estão em Minas. E isso é muito importante. Estamos empolgados com a dedicação
do Sistema S e com o apoio da Fiemg. É• uma parceria ganha-ganha. Nós ganhamos porque
poderemos fazer projetos de infraestrutura de melhor qualidade. Mas o maior ganho de todos é colocar
jovens, estudantes e pesquisadores trabalhando em empregos de qualidade", disse o diretor da empresa.
Também presente na cerimônia de inauguração, o secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino
Superior, Miguel Corrêa, destacou a importância de ações que visam a inovação e melhoram o sistema
de produção no momento econômico atual. "Essa é a grande aposta do Estado. Temos estudado
parcerias como fonte de financiamentos e estamos apostando alto na ciência e tecnologia", enfatizou.
Dentro da estratégia do governo de Minas, ainda segundo o secretário, o Estado precisa desenvolver
um novo modelo de indústria e um novo modelo econômico, que há muitos anos é dependente da
agricultura e do minério de ferro, especialmente. "Queremos diversificar isso e apostar na inovação,
que é a grande bandeira dessa gestão", reforçou.
Liga - A planta vai desenvolver uma liga de zinco para o processo de galvanização, técnica usada para
aumentar a resistência e durabilidade de vigas de aço usadas em equipamentos pesados da indústria e
em grandes obras infraestrutura. A galvanização pode ser aplicada em setores como construção civil,
energia elétrica, telecomunicações, transportes e exploração de óleo e gás, entre outros.
Além do projeto da Votorantim Metais, a planta-piloto também poderá ser utilizada para testes de
projetos solicitados pela indústria de galvanização. Segundo o presidente da Fiemg, isso é uma forma
de ampliar o compartilhamento da tecnologia com os galvanizadores que utilizam as ligas de zinco
como elemento fundamental contra a corrosão metálica.
Do recurso total aportado na planta (R$ 1,2 milhão), a Votorantim Metais investiu R$ 690 mil e o
restante foi dividido entre o Senai Nacional (R$ 300 mil) e o Senai Minas (R$ 253 mil). Os recursos
foram destinados por meio do Edital Senai/Sesi de Inovação.
http://www.cdes.gov.br/
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Produto ainda é pouco utilizado no Brasil
Uma vez aprovada e aplicada, a nova liga de zinco para galvanização que será desenvolvida na plantapiloto, aliada ao déficit de infraestrutura do país, pode abrir "um mercado importante" para a
Votorantim Metais, de acordo com o diretor de Tecnologia e Engenharia da empresa, Alexandre
Gomes.
Conforme ele, a galvanização é um processo crítico para a sustentabilidade das estruturas, das pontes e
de prédios, principalmente em regiões onde se tem maiores índices de corrosão. Além de oferecer um
produto mais resistente e com maior durabilidade, o consumo de aço galvanizado no Brasil ainda é
muito
pequeno.
Segundo Gomes, o país gasta aproximadamente 1,6 quilo de aço galvanizado por habitante, enquanto
que na Europa o consumo chega a 20 quilos por pessoa. "Quando se vê a situação da infraestrutura do
mundo como um todo e, considerando que a indústria depende dela para melhorar sua competitividade,
a galvanização é muito importante nesse contexto", afirmou.
O diretor explicou que o custo inicial de se usar uma peça galvanizada é mais alto, mas é compensado
pela durabilidade que ela proporciona à estrutura na qual foi aplicada. "Custa mais caro fazer um
viaduto perto do mar ou em um ambiente onde existe corrosão com vergalhão galvanizado do que com
vergalhão comum, que vai custar menos no início. Porém, no ciclo total, a peça de aço comum vai
demandar mais reparos e custar mais caro", exemplificou.
Segundo o diretor da Votorantim, dependendo do ambiente corrosivo, o aço galvanizado pode triplicar
o tempo de vida útil da estrutura onde foi aplicado, principalmente em cidades litorâneas e ambientes
poluídos. "Ainda usamos pouco no Brasil e estamos pesquisando essas aplicações, o que será
importante para a indústria e para a infraestrutura do país", acrescentou.
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12.02.2015 – Agência Brasil - Levy pede que empresários ajudem população a reduzir
consumo de energia
Menção à conselheira Luiza Trajano
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, pediu que os empresários se engajem numa campanha para
fazer a população reduzir o consumo de água e de energia, disse hoje (12) a presidenta do Instituto de
Desenvolvimento do Varejo (IDV), Luiza Helena Trajano. Acompanhada de uma comitiva de
empresários varejistas, ela reuniu-se por duas horas na tarde desta quinta-feira com o ministro da
Fazenda.
Segundo a presidenta do IDV, o setor varejista pode contribuir com a economia de energia. ―O
ministro falou que podemos ajudar a fazer uma campanha para a população não desperdiçar [energia].
A gente tem uma linha direta com o consumidor. Podemos pedir para eles economizarem energia. Já
estamos fazendo isso em São Paulo‖, declarou Luiza.
A situação da economia e as perspectivas para o consumo em 2015 foram os principais temas do
encontro. Para o IDV, a redução da burocracia é o principal caminho para reduzir os custos dos lojistas
http://www.cdes.gov.br/
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e restaurar a confiança dos empresários, num ano em que o governo corta benefícios fiscais e aumenta
tributos.
―Hoje, uma empresa grande leva 102 dias para abrir uma inscrição. Isso gera falta de produtividade.
Existem pequenas medidas que desburocratizam, diminuem custos e, para o varejo, qualquer
diminuição de custo é importante. Vamos montar um comitê para ajudar a simplificar o país‖, explicou
Luiza Trajano.
Para o vice-presidente do IDV, Flávio Rocha, a melhoria do ambiente de negócios é essencial para
aumentar a competitividade da economia brasileira e evitar demissões. ―A complexidade da legislação
tributária, de questões ambientais e de defesa do consumidor criam um ambiente que abala a confiança
em novos investimentos‖, declarou. Segundo ele, ―o varejo tem feito sua parte, e a década tem sido
excepcional [para os lojistas], mas 2014 foi o pior ano da história‖.
Na avaliação de Luiza Trajano, o varejo só não vai demitir em 2015 se a confiança na economia se
recuperar. Apesar das perspectivas de que o ano terá baixo crescimento e alta inflação, ela disse
acreditar que as vendas melhorarão quando os investimentos privados voltarem a crescer. ―A gente
concorda que precisa se comunicar mais claramente, tanto o governo quanto nós. A onda de otimismo
vai sair na medida em que as coisas começarem a acontecer‖, disse a empresária.
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11.02.2015 – Brasil Econômico - Emprego industrial aumenta 0,4% em dezembro de
2014
Menção ao conselheiro Robson de Andrade
O resultado cessa os oito meses seguidos de queda, mas o ano fecha com perda acumulada de 3,2%
O emprego na indústria brasileira avançou 0,4% em dezembro e interrompeu oito meses seguidos de
queda, mas ainda assim o total de pessoal ocupado assalariado no setor fechou 2014 com queda
acumulada de 3,2%, pior resultado em cinco anos. O ano passado foi o terceiro seguido em que o
número de pessoal ocupado na indústria acumulou queda anual, desta vez o pior recuo desde os 5%
vistos em 2009, pico da crise mundial. Na comparação com dezembro de 2013, o emprego na indústria
recuou 4%, 39º resultado negativo consecutivo, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) ontem. O número de trabalhadores mostrou redução nos 14 locais pesquisados na
comparação com dezembro de 2013, sendo o principal impacto negativo em São Paulo, com 4,7%.
"Claramente o que se vê é um ajuste das empresas à realidade do mercado e da demanda no país. Ao
longo dos últimos anos, o que se vê é uma produção industrial oscilante e isso afeta a geração de
empregos no setor", disse o economista do IBGE André Macedo. "Nesses anos, tivemos mais
automatização e mecanização, e isso também contribuiu", completou. Em relação ao número de horas
pagas, essas recuaram 0,1% sobre novembro, oitava queda seguida, e acumularam, no ano passado,
queda de 3,9%, também o resultado mais fraco desde 2009 (-5,3%). Na comparação com dezembro de
2013, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria caiu 5,3%, 19ª taxa negativa. A produção
industrial brasileira fechou 2014 com queda de 3,2%, o pior resultado em cinco anos e com forte
debilidade dos investimentos.
Indústria quer apoio do Congresso para promover incentivos
http://www.cdes.gov.br/
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Um dia após se reunir com a presidenta Dilma Rousseff e com ministros e membros do Conselho
Nacional de Desenvolvimento Industrial, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI),
Robson Andrade, pediu ontem apoio do presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDBAL), para aprovar propostas que incentivem o setor. Segundo Andrade, a indústria necessita de
medidas e leis que deem fôlego ao setor produtivo, por meio da redução de custos. Citou como
exemplo de legislação que precisa ser modificada a do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e
Serviços (ICMS), que funciona com "guerra" tarifária entre os estados. O presidente da CNI diz que o
Brasil precisa dar competitividade para a exportação.
"O mundo inteiro está travando uma guerra com relação à produção industrial. Na Europa, o Banco
Central Europeu colocou um volume grande de recursos para reativar a economia de alguns países; os
Estados Unidos continuam crescendo; a China, mesmo tendo diminuído, continua crescendo um
pouco. E esses países estão procurando mercados para colocar os seus produtos", afirmou. O
empresário declarou apoio às medidas provisórias que mudam as regras para benefícios trabalhistas
como seguro-desemprego e abono-salarial. "Um país que tem um desemprego de menos de 5% não
pode gastar R$ 50 bilhões com seguro-desemprego e abono salarial. Há algo errado." Andradeainda
contou que Renan marcará uma reunião com representantes do setor produtivo, que terá a presença do
presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para tratar dos interesses da indústria. Com
agências
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11.02.2015 – Brasil Debate – Crescimento e emprego perdem força em 2014
Artigo do conselheiro Clemente Ganz Lúcio
O mercado de trabalho dá sinais de perda de dinamismo, o que mostra que sustentar o crescimento
econômico com qualidade distributiva – transformação que vem ocorrendo desde 2004 – está cada vez
mais complexo e desafiador
Gerar e manter empregos é um dos objetivos da política econômica para promover bem-estar social e
qualidade de vida para todos. Se o crescimento econômico é uma condição fundamental, ao mesmo
tempo, é necessário que contenha a intencionalidade distributiva desde o momento da produção – pela
geração de empregos de qualidade, com bons salários. A luta sindical, por sua vez, é um forte e eficaz
instrumento para fazer a disputa distributiva.
Desde 2004, observa-se um processo de geração de emprego que amplia as oportunidades
ocupacionais para assalariados e trabalhadores autônomos ou por conta própria. O desemprego foi
reduzido para os menores índices das sérias históricas das pesquisas do DIEESE-Seade e também do
IBGE.
Crescimento e emprego perdem força em 2014.
A geração de empregos com carteira de trabalho assinada prevaleceu, confirmada pelos mais de 20
milhões de empregos registrados pela RAIS-MTE, diminuindo a informalidade, especialmente com a
queda do contingente de assalariados sem carteira. Ampliaram-se os vínculos dos autônomos com a
previdência social, o que foi favorecido pelos instrumentos que simplificaram a adesão ao sistema
previdenciário.
http://www.cdes.gov.br/
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―Precisa-se de …‖ está destacado em placas, anúncios de jornais, sites de emprego. Um novo clima de
otimismo ganhou movimento e fez diminuir o desalento. O fracasso e a derrota de quem encontrava,
nos anos 1990, em placas na frente de agências de emprego ou empresas, a frase ―não temos vaga‖,
foram convertidos na possibilidade de um novo encontro entre o trabalhador e o emprego.
Foi o crescimento econômico com a qualidade distributiva que promoveu essa transformação,
especialmente pela capacidade de recolocar o mercado interno, o investimento e as políticas sociais
como dinamizadores de demanda. Sustentar essa estratégia é cada vez mais complexo e desafiador
diante das restrições externas decorrentes da crise internacional, da necessidade de se aprofundar
reformas distributivas, da urgência de se alavancar o investimento, da centralidade de um novo ciclo de
desenvolvimento industrial.
Em 2014, observam-se, a partir do mercado de trabalho, sinais que evidenciam uma perda de força do
dinamismo do crescimento decorrentes da insuficiência das respostas a estes desafios.
Nas regiões onde há movimento de ingresso de novas pessoas no mercado de trabalho, o desemprego
cresce. Há, portanto, insuficiência na geração de novas vagas. O desemprego ficou estável ou diminuiu
nas regiões onde essa procura não aumentou. Há um claro desaquecimento do mercado de trabalho. O
resultado de menos de 400 mil novos postos de trabalho divulgados pelo MTE é outro sinal de
mudança.
Se de um lado o setor de serviços ainda respondeu favoravelmente, com agregação de milhares de
novos postos de trabalho, de outro lado, a indústria passou sistematicamente a demitir. Não haverá
economia forte para promover desenvolvimento social sem um robusto mercado de trabalho no setor
industrial, articulado com os demais setores.
Mesmo com a perda de dinamismo, foi dada continuidade à proteção social, especialmente com
assalariamento com carteira de trabalho. Porém, voltou a crescer o trabalho autônomo, movimento
típico de um mercado de trabalho que perde dinamismo.
Os salários continuaram a aumentar, o que é uma boa notícia. Sabe-se, entretanto, que sem uma
dinâmica econômica de crescimento, sustentada pelo incremento da produtividade, a ampliação dos
salários não se sustenta. O desemprego e a alta rotatividade fazem cair os rendimentos.
Em 2014, o setor da construção começou a enfrentar o desafio da transição das grandes obras que, após
concluídas, resultam na demissão dos trabalhadores, caso não existam novos projetos em implantação.
Isso ocorreu, por exemplo, com as obras da Copa e poderá ganhar dramaticidade com a crise das
empreiteiras na Operação Lava Jato.
Os milhões de empregos no setor de serviços e comércio (onde predominam postos de trabalho de
assistentes, auxiliares, ajudantes, serventes, serviço de apoio), com baixos salários e precárias
condições de trabalho, para serem transformados demandam que a economia agregue valor,
especialmente na base das micro, pequenas e médias empresas, responsáveis por mais de dois terços
dos empregos na economia brasileira.
A dinâmica do mercado de trabalho em 2014 e os resultados apresentados são um grave sinalizador da
urgência de: atuar com atenção máxima para sustentar o crescimento econômico, com forte base
http://www.cdes.gov.br/
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industrial, centralidade na geração e sustentação dos empregos e na capacidade de atuação e
coordenação do investimento pelo Estado, com vigorosa participação do capital privado.
Desafios que, para serem superados, exigem capacidade política de pactuar objetivos, metas e
estratégias para realizar compromissos com o crescimento econômico, o desenvolvimento social e o
emprego de qualidade.
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10.02.2015 – Brasil Econômico – Reforma política opõe outra vez PMDB e PT na
Câmara
Menção ao conselheiro Cezar Britto
Tema que divide os dois partidos está relacionado ao financiamento das campanhas. Defendida por
Eduardo Cunha, PEC permite dinheiro das empresas; PL, encampado pelos petistas e pelo Planalto,
sugere o seu fim
Edla Lula
Duas propostas antagônicas colocarão em lados opostos, novamente, o PT e o PMDB na Câmara a
partir desta terça, quando será instalada a Comissão Especial da Reforma Política: uma é a Proposta de
Emenda Constitucional (PEC) 352/2013, à qual o PMDB é favorável e tem no presidente da Casa,
Eduardo Cunha (RJ), o seu maior defensor; a outra, o Projeto de Lei das Eleições Limpas (PL
6316/13), construído pela sociedade civil e que tem o apoio do PT e do Palácio do Planalto. O
principal tema a dividir os dois partidos está relacionado ao financiamento das campanhas eleitorais.
Enquanto a PEC permite o financiamento empresarial de campanha, o PL preconiza o seu fim, abrindo
possibilidade para apenas pessoas físicas contribuírem, com limite de R$ 700. Embora a PEC seja
resultado de um Grupo de Trabalho presidido pelo ex-deputado petista Cândido Vaccarezza (PT-SP), é
frontalmente rechaçado pelo partido no Congresso. "Somos absolutamente contra a PEC que está
sendo colocada por entendermos que o financiamento empresarial é inconstitucional.
É a fonte de onde se origina a corrupção no país", diz o deputado Alessandro Molon (PT-RJ), ao
defender que a comissão aprecie também o Projeto de Lei de iniciativa popular, que chegou ao
Congresso antes das assinaturas que estão sendo recolhidas por organizações da sociedade civil
lideradas pela OAB e pela CNBB. O PL foi acolhido ainda em 2013 na Câmara, com autoria da
deputada Luiza Erundina (PSBSP). As assinaturas, somando no mínimo 1,5 milhão de eleitores, devem
chegar em março. "O mais importante em relação a essas assinaturas é o peso que elas darão ao projeto
que já está sendo discutido na casa. O que não podemos é permitir que a PEC torne constitucional algo
que vai contra a Constituição", argumenta Molon. Apesar de também ser defendido por outros partidos
de oposição, como Psol e PV, a proposta de iniciativa popular já é vista como um projeto chapa branca.
Como neste início de ano os parlamentares se mostram reticentes em relação ao governo e ao PT,
analistas observam que o apoio governamental mais prejudica do que ajuda. "Além do tema "reforma
política" não encontrar a boa vontade dos parlamentares, há hoje uma animosidade crescente de todos
os partidos dentro do Congresso contra o PT. Dificilmente a proposta de iniciativa popular sairá
vitoriosa", observa o cientista político Paulo Kramer. O ministro chefe da Secretaria Geral da
Presidência, Miguel Rossetto, tem dedicado parte de sua agenda a visitas de apoio às organizações que
encabeçam as assinaturas. Na última sexta-feira foi ter com o presidente da CNBB, Dom Raymundo
http://www.cdes.gov.br/
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Damasceno, depois de já ter se encontrado com o presidente da OAB, Marcus Vinicius Furtado
Coêlho.
Mas as instituições procuram desvincular o Planalto do projeto das eleições limpas. Foi o que fez, na
semana passada, Coêlho, na cerimônia da primeira sessão plenária da OAB neste ano. "A reforma
política não é do governo nem da oposição: ela é da sociedade", disse o presidente da Ordem. Ao
Brasil Econômico, o coordenador da campanha Eleições Limpas, Cezar Britto, reforçou o argumento.
"Não há nenhuma intenção de que este seja um projeto governamental. Nossa intenção é que seja um
projeto que venha da população. Contar com o governo é importante porque o presidente da república
tem uma base de sustentação no parlamento que será importante para votar", explica. No entender do
cientista político, no entanto, a proposta de reforma defendida pelos movimentos sociais favorece ainda
mais a hegemonia do PT. Ele cita como exemplo o sistema eleitoral proporcional em dois turnos, em
que o eleitor vota primeiro no partido político e, em um segundo momento, nos candidatos.
"Os demais partidos não aceitarão fácil este modelo porque dará ainda mais força para o PT,
atualmente o único partido, junto com o PMDB, que tem a força da legenda", aponta Kramer, ao
mencionar que, no Brasil, há a tradição do voto "na pessoa em primeiro lugar e depois no partido".
Kramer lembra ainda que o financiamento público de campanhas eleitorais, outra bandeira tanto dos
movimentos sociais quanto do governo, é outro item a fortalecer o petismo. "O PT possui a cultura do
dízimo pago pelos filiados. O partido terá facilidade de se sustentar pela militância. Os demais partidos
não têm esta cultura", reforça.
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10.02.2015 – Reuters – ENTREVISTA-Vale vê minério de ferro acima de US$70 na maior
parte do ano
Menção ao conselheiro Murilo Ferreira
Por Stephen Eisenhammer e Marta Nogueira
RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Vale, maior produtora de minério de ferro do mundo, avalia que os
preços do seu principal produto devem ter alguma recuperação, ficando acima de 70 dólares por
tonelada no segundo trimestre e na maior parte do ano, com a saída de mais produtores de alto custo do
mercado.
"Uma mudança de patamar muito forte não esperamos, mas pode estar na casa iniciada por sete a partir
do segundo trimestre", afirmou nesta terça-feira o presidente-executivo da Vale, Murilo Ferreira, em
entrevista à Reuters.
"Eu acho que a tendência no ano, na maior parte, é ficar na casa dos sete."
O preço do minério na China, maior importador global da matéria-prima, está oscilando perto do
menor nível desde 2009, com um aumento da oferta de grandes mineradoras e um crescimento menos
intenso da demanda no gigante asiático. Somente em 2014 os preços caíram pela metade.
Nesta terça-feira, o preço à vista ficou em 62,20 dólares por tonelada, segundo o Steel Index.
http://www.cdes.gov.br/
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O cenário de preços em patamares menores em relação a anos anteriores, que já tirou muitos
produtores menos eficientes do mercado, não levará a empresa a realizar baixas contábeis, de acordo
com o executivo.
Ferreira destacou que a Vale, uma das produtoras de menores custos do mundo, atua em uma indústria
de longo prazo e poderia ser precipitado qualquer medida neste sentido, sem que os preços tenham se
estabilizado.
Para enfrentar o cenário, entretanto, a Vale prepara novos desinvestimentos.
"Nós estamos avaliando todas as alternativas, eu sei que alguma coisa vai acontecer em março, mas eu
sei também que outras coisas vão acontecer no segundo semestre...", disse Ferreira.
Apesar de ter evitado entrar em detalhes, o executivo adiantou que um dos desinvestimentos previstos
para 2015 é a venda de navios, no modelo realizado com as chinesas Cosco e Shandong Shipping
Corporation.
Pelo modelo, a Vale vende o navio juntamente com um acordo de afretamento.
A mineradora conta atualmente com uma frota de 34 mega navios do tipo Valemax, sendo que 15 são
de sua propriedade.
METAIS BÁSICOS
Ferreira descartou neste momento a realização de uma oferta pública inicial (IPO) de parte da divisão
de metais básicos. A medida foi citada pela empresa como uma possibilidade no fim de dezembro, mas
para o executivo os preços atuais não estão favoráveis para uma transação.
"Como não temos preço hoje que signifique uma condição que esteja sendo satisfeita, nós não estamos
interessados nisso, seja para qualquer tipo de transação", disse. "Não vamos vender na bacia das almas,
esquece, descarte essa possibilidade."
Ele negou ainda a possibilidade de a Vale vender toda a divisão de níquel. Segundo reportagens neste
ano, o ex-presidente-executivo da Xstrata Mick Davis estaria considerando fazer uma oferta pelos
negócios de níquel da Vale.
"Nós nunca consideramos a hipótese da venda da divisão inteira e faz pelo menos dois anos que não
vejo nosso amigo Mick Davis", frisou o executivo.
COBRE E FERTILIZANTES
O momento, segundo Ferreira, também não é propício para aquisições, devido à falta de consenso para
os preços das commodities. Mas o executivo adiantou que futuramente a empresa buscará ativos de
classe mundial de cobre e fertilizantes.
"Depois do S11D Serra Sul de Carajás, nós vamos estar confirmadíssimos na posição de número um de
minério de ferro. Vamos estar confirmadíssimos, depois desses projetos todos, como número um de
http://www.cdes.gov.br/
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níquel. Acabamos de implantar um projeto de classe mundial de carvão. Então eu acho que nosso foco
vai ficar muito no cobre e fertilizantes", afirmou.
CONVITES PELO GOVERNO
Ferreira teve seu nome citado em diversas reportagens como uma possibilidade para comandar o
Ministério da Fazenda e a Petrobras.
Embora não tenha negado os convites, durante a entrevista, Ferreira evitou comentar o assunto.
"Eu prefiro não tocar nesse assunto, conversas privadas que possam haver entre Murilo e a senhora
presidenta da República pertencem a ela, não me pertencem", afirmou.
"Se as coisas são como vocês dizem, que fui considerado, eu não sei, para essas duas posições, eu fico
muito honrado de ter sido considerado."
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10.02.2015 - Agência Brasil – Indústria quer apoio do Congresso para incentivar o
setor
Menção ao conselheiro Robson Andrade
Um dia depois de se reunir com a presidenta Dilma Rousseff, e com ministros e membros do Conselho
Nacional de Desenvolvimento Industrial, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI),
Robson Andrade, pediu hoje (10) apoio do presidente do Congresso, senador Renan Calheiros
(PMDB-AL) para aprovar propostas que incentivem o setor.
Segundo Andrade, a indústria necessita de medidas e legislações que possam dar fôlego ao setor
produtivo, por meio de redução de custos. Citou como exemplo de legislação que precisa ser
modificada o ICMS, que funciona com ―guerra‖ tarifária entre os estados.
―[O funcionamento do ICMS] é um horror e cria uma insegurança jurídica muito grande. [Estamos
discutindo para ver se há] alguma alternativa‖, destacou o presidente da CNI. Andrade acrescentou que
Calheiros vai marcar uma reunião com setor produtivo, que também terá a presença do presidente da
Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para tratar de uma pauta de interesse da indústria.
Apesar de deixar claro que não está esperando nenhum pacote do governo para incentivar o setor, o
presidente da CNI demostrou preocupação com a indústria brasileira. ―O que o Brasil precisa hoje na
realidade é dar competitividade para a exportação. O mundo inteiro está travando uma guerra enorme
com relação à produção industrial. Na Europa, o Banco Central Europeu colocou um volume grande de
recursos para reativar a economia de alguns países, os Estados Unidos continuam crescendo, a China
mesmo tendo diminuído continua crescendo um pouco e esses países estão procurando mercados para
colocar os seus produtos‖, afirmou .
Para Robson Andrade, o país precisa ter mais condições de competitividade, com um câmbio mais
favorável, visando a aumentar as exportações. O empresário declarou apoio às medidas provisórias
editadas pelo governo que mudam as regras para benefícios trabalhistas como seguro-desemprego e
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abono-salarial. ―Acho que o governo está certo. Um país que tem um desemprego de menos de 5% não
pode gastar R$ 50 bilhões com seguro-desemprego e abono salarial. Há alguma coisa errada: ou temos
desemprego maior ou há fraude no sistema‖, observou.
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10.02.2015 - Agência EFE – CNI pede rapidez no lançamento do banco dos Brics
Menção ao conselheiro Robson Andrade
Brics: grupo anunciou em julho do ano passado a criação dessa instituição multilateral de fomento
Da EFE
Brasília - A Confederação Nacional da Indústria (CNI) pediu nesta terça-feira a aceleração do
lançamento do banco dos Brics, bloco integrado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul que
anunciou em julho do ano passado a criação dessa instituição multilateral de fomento.
"A mobilização de recursos para projetos públicos e privados de infraestrutura e de desenvolvimento
sustentável é crucial para que possamos avançar nessas áreas apartando as limitações financeiras
enfrentadas pelo setor privado", declarou o presidente da CNI, Robson Andrade.
O líder empresarial abriu hoje em Brasília a reunião do Conselho Empresarial dos Brics, junto ao
ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro.
O encontro reúne 25 grandes empresários, cinco por cada país do bloco e é presidido pelo titular do
Conselho, o brasileiro José Rubens de La Rosa.
A agenda elaborada durante a reunião será levada à próxima Cúpula dos Brics, prevista para os dias 9 e
10 de junho na cidade russa de Ufa.
Segundo Andrade, o banco demorará sete anos para estar totalmente capitalizado com US$ 10 bilhões
e, por isso, o cronograma de contribuições por cada país deve ser cumprido.
O cronograma estabelece contribuições de cada um dos membros do bloco de US$ 150 milhões no
primeiro ano, de US$ 250 milhões no segundo, de US$ 300 milhões no terceiro, quarto e quinto e
novamente de US$ 250 milhões para o sexto e sétimo.
O Brasil propõe também que o banco financie projetos em terceiros países e que, apesar da sede ter
sido estabelecida na China, o Conselho Empresarial dos Brics tenha um papel consultivo dentro da
instituição e que se abra uma filial em território brasileiro.
O encontro empresarial se realiza de maneira paralela à abertura do Segundo Seminário de
Funcionários e Peritos em Questões Populacionais do Brics, que antecede a Primeira Reunião de
Ministros Responsáveis por Assuntos Populacionais do bloco, prevista para quinta-feira também na
capital federal.
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07.02.2015 - Diário do Comércio – produção em minas recua 2,9 em 2014
Menção ao conselheiro Olavo Machado
Apenas em dezembro, retração chegou a 2,3% frente a novembro e a 4,5% ante o mesmo mês do ano
anterior
A produção industrial em Minas Gerais caiu 2,9% no ano passado na comparação com 2013,
registrando, mesmo assim, resultado melhor do que a média nacional, que recuou 3,2%. Apenas em
dezembro de 2014, a retração chegou a 2,3% frente à de novembro e a 4,5% ante o mesmo mês do ano
anterior. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada na sexta-feira pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Apesar da retração no indicador, aliada ao recuo de 6,2% na receita do setor mineiro em 2014,
anunciado dias antes pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), o presidente da
entidade, Olavo Machado Junior, afirmou que "não adianta chorar o leite derramado". "• claro que o
momento é delicado, mas gosto de ver as coisas na vertente do otimismo. E tudo dependerá de nós",
acrescentou.
Para ele, a crise na Petrobras não reflete apenas nos resultados da estatal, mas em toda a economia
brasileira. "Estamos passando por uma crise de credibilidade e isso afasta o investidor estrangeiro.
Resolver essa questão é mais importante do que apontar culpados. Temos que valorizar as médias e
pequenas empresas, porque são elas que vão resgatar a credibilidade do país", afirmou.
O presidente da Fiemg sugere uma receita simples para impulsionar os aportes no Brasil,
principalmente aqueles feitos na área de infraestrutura, que podem alavancar o parque produtivo do
país. Basicamente são dois ingredientes: criar mecanismos de financiamento, para facilitar o acesso de
empresas de menor porte ao crédito, e desburocratizar o investimento. "Temos que ter respeito pelo
dinheiro público e realizar as obras dentro dos preços e prazos estabelecidos", destacou.
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06.02.2015 - Rede Brasil Atual - Para Dieese, combate à corrupção não pode diminuir a
importância da Petrobras
Menção ao conselheiro Clemente Ganz Lúcio
Comentarista destaca a relevância da empresa não só na produção de energia, mas para a dinamização
da economia, criação de empregos e investimentos em infraestrutura
São Paulo – Para o diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, o enfrentamento à corrupção na
Petrobras não deve encobrir a importância que a empresa tem para o país, "seja pelo que ela representa
para a mobilização da atividade econômica, pelo que representa de produção de energia", não só do
petróleo, mas de fontes alternativas. Ele ressalta também a criação de postos de trabalho, com "quase
90 mil empregos diretos e mais de 500 mil indiretos".
Em comentário à Rádio Brasil Atual, Clemente repudia as práticas de malversação de recursos
públicos envolvendo empreiteiras e empresas subcontratadas, mas afirma que "a imprensa desconhece,
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intencionalmente", as ações e iniciativas tomadas por parte da direção da Petrobras para a resolução e
correção dos problemas de corrupção, como forma de desqualificação da estatal.
O comentarista lembra ainda que, apesar das dificuldades que enfrenta, a Petrobras vem alcançando
"resultados impressionantes", com recordes na produção de petróleo, além do impacto positivo sobre o
investimento, especialmente em infraestrutura. E lembra, ainda, do importante prêmio internacional
recebido pela empresa e concedido por uma entidade especializada na produção de energia, em
reconhecimento à sua capacidade tecnológica. A estatal receberá em maio o prêmio Distinguished
Achievement Award for Companies, Organizations, and Institutions, concedido pelo comitê da
Offshore Technology Conference (OTC), de Houston, Estados Unidos, em reconhecimento ao
conjunto de tecnologias desenvolvidas para produção na camada do pré-sal.
"Todos nós devemos ter muita clareza sobre a importância que essa empresa tem para o país", diz
Clemente. Ele reafirma a necessidade de ser crítico frente aos casos de corrupção, mas acrescenta que
essa postura também deve atingir todos aqueles se utilizam desses problemas para atacar a Petrobras e
defender a sua privatização, e com essas iniciativas "transformar um recurso público em riqueza
privada".
Ouça o comentário completo na Rádio Brasil Atual.
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05.02.2015 - Jornal do Comércio- Embraer realiza o primeiro voo do jato militar modelo
KC-390
Menção ao conselheiro Jackson Schneider
A Embraer realizou ontem o primeiro voo do novo jato bimotor de transporte militar KC-390.
Conforme informou a companhia ao mercado, o voo foi bem-sucedido. Os pilotos de teste e
engenheiros de ensaios em voo testaram a aeronave por 1h25min e realizaram a avaliação de
qualidades de voo e de desempenho.
Em seu voo inaugural, a aeronave realizou manobras para avaliação das características de voo e
executou uma variedade de testes de sistemas. Até agora, o avião vinha passando por simulações e
testes em solo. ―O KC-390 se comportou de forma dócil e previsível‖, disse o comandante Mozart
Louzada, um dos pilotos de teste. ―Esse primeiro voo é um passo fundamental para cumprirmos a
tarefa que nos foi confiada‖, declarou, em nota, o diretor-presidente da Embraer, Frederico Curado,
que salientou o projeto de criação da aeronave como ―o maior desafio tecnológico que a empresa já
enfrentou em sua história‖.
A aeronave, um cargueiro militar que terá capacidade de carga de 23 toneladas e poderá ser utilizada
para reabastecimento aéreo, em operações de busca, resgate e evacuação, e em operações humanitárias,
entre outras, foi desenvolvida em parceria com a Força Aérea Brasileira (FAB), e tem investimentos
estimados em R$ 4,6 bilhões.
O primeiro voo sofreu algum atraso em relação ao cronograma originalmente previsto. Inicialmente, a
Embraer planejava realizá-lo no segundo semestre de 2014, e o adiamento, segundo fontes da
companhia, ocorreu para ―priorizar a segurança de voo‖. A empresa reiterou, porém, que o programa
segue avançando conforme o planejado. Previsões iniciais apontavam que o período de certificação
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deve levar entre um ano e meio e dois anos. Com isso, a efetiva entrada em operação estava estimada
para o final 2016.
Segundo o presidente da Embraer Defesa & Segurança, Jackson Schneider, ―o KC-390 tem
despertado o interesse de diversos países no mundo todo‖. Até o momento, porém, apenas um contrato
foi anunciado, em um valor total de R$ 7,2 bilhões, incluindo a compra 28 aeronaves e um pacote de
suporte, assinado com a FAB em maio passado.
Desde então, a Embraer passou a buscar reverter outras 32 cartas de intenções já assinadas com outros
países (Argentina, Chile, Colômbia, Portugal e República Tcheca) em pedidos firmes. Em meados do
ano passado, a Embraer divulgou estimativa que apontava para uma demanda de 7.728 cargueiros
médios, como o KC-390, no período de 20 anos. A expectativa da companhia é conquistar uma fatia de
entre 15% e 20% do mercado nesse período.
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04.02.2015 - Revista Exame- Bradesco faz mudanças na diretoria e promove 20
executivos
Menção ao conselheiro Luiz Carlos Trabuco
Agência do Bradesco: o diretor gerente Marcelo Noronha passa a vice-presidente, sendo responsável
pelas áreas de Cartões e Marketing
São Paulo - O Bradesco anunciou uma série de mudanças em sua diretoria com a promoção de 20
executivos. Essas alterações visam, conforme o presidente do banco, Luiz Carlos Trabuco Cappi,
buscar o fortalecimento da administração, num cenário de "contínuos e renovados desafios". As
mudanças foram informadas em circular interna distribuída nesta quarta-feira, 04, aos colaboradores do
banco.
"O objetivo é uma organização mais eficiente e rentável, num mercado cuja característica
predominante é o estado de mudança constante, o que nos exige competitividade e competência",
afirmou Trabuco, em nota à imprensa.
"Há uma nova dinâmica internacional e nacional em relação aos mercados. É uma realidade que
aumenta o peso das nossas necessidades, seja em termos estratégicos, seja na performance objetiva da
última linha de balanço", acrescentou ele.
Dentre as mudanças anunciadas pelo Bradesco, o diretor gerente Marcelo Noronha passa a vicepresidente, sendo responsável pelas áreas de Cartões e Marketing.
Já os diretores adjuntos Altair Antonio de Souza (Empréstimos, Financiamentos e Investimentos),
Denise Pavarina (Asset Management e Private), Moacir Nachbar Junior (Controle de Riscos, Jurídico e
Ações e Custódia) e Octavio de Lazari Junior (Varejo e Prime) assumirão o cargo de diretores
gerentes.
No BBI, braço de banco de investimentos do Bradesco, o diretor geral Renato Ejnisman passa a
integrar a diretoria executiva no cargo de diretor adjunto, sendo responsável pelo Banco de
Investimento, Corretoras e Securities.
http://www.cdes.gov.br/
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Na diretoria departamental, o superintendente executivo Leandro de Miranda Araujo vai assumir o
cargo de diretor gerente do Bradesco BBI.
Já o superintendente de análise da Bradesco Corretora, Carlos Firetti, passa ao cargo de diretor
departamental, sendo responsável pela área de Relações com o Mercado (DRM).
A diretora departamental Marlene Morán Millan passa a diretora adjunta, sendo responsável pelo
Câmbio e Área Internacional.
O Bradesco também informou que a diretora departamental Walkiria Shirrmeister Marquetti vai
integrar a diretoria executiva no cargo de diretora adjunta, sendo responsável pela área de Tecnologia
da Informação.
O diretor departamental Eurico Ramos Fabri também integrará a diretoria executiva respondendo por
Cartões.
Outras promoções, conforme o banco, foram o diretor regional Wilson Reginaldo Martins que assume
como diretor departamental do Prime e Mauricio Gomes Maciel que passa ao cargo de diretor
departamental da área de Consórcios.
O diretor Edson Moreto será diretor departamental de Crédito enquanto Antonio Gualberto Diniz passa
ao cargo de Diretor Departamental da área de Produtos e Serviços (DCPS).
Segundo o Bradesco, o diretor Hélio Domingues passa ao cargo de diretor departamental da área de
Compras e o superintendente Pedro Bosquiero Junior vai assumir o cargo de diretor departamental de
Desenvolvimento de Sistemas (DDS).
Por último, na diretoria regional, foram promovidos três novos diretores: Altair Naumann, Amadeu
Emílio Suter e José Flávio Ferreira Clemente.
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04.02.2015 - Rede Brasil Atual - Campanha faz ato em Brasília pela oficialização de
consulta sobre reforma política
Menção ao conselheiro José Moroni
Apesar de Congresso conservador, entidades apostam na mobilização popular para garantir a
convocação oficial de consulta
São Paulo – Após coletar aproximadamente 8 milhões de assinaturas em um plebiscito popular, a
Campanha pelo Plebiscito para a Constituinte Exclusiva e Soberana sobre o Sistema Político realiza
ato hoje (4) na Câmara dos Deputados, em Brasília, agora pela convocação oficial da consulta à
população.
No ano passado, foram colhidas aproximadamente 8 milhões de assinaturas, com 97% a favor da
consulta.
http://www.cdes.gov.br/
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"É instrumento da democracia direta que deveria estar na mão do povo, e não está. Está na mão do
parlamento. Nós precisamos que o Congresso convoque um plebiscito oficial com a mesma pergunta
do plebiscito popular, realizado no ano passado", explica à Rádio Brasil Atual Jose Antônio Moroni,
diretor do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), uma das mais de 500 entidades que apoiam a
campanha. A pergunta feita foi "Você é a favor de uma constituinte exclusiva e soberana sobre o
sistema político?"
Frente a um dos Congressos mais conservadores da história, José Antônio aposta na mobilização
popular, "com o povo na rua, exigindo a convocação do plebiscito e depois respondendo a pergunta,
em favor da convocação da constituinte".
Sobre a proposta de reforma que começou a tramitar ontem, com a aprovação da admissibilidade da
PEC 356, o diretor do Inesc afirma que o projeto visa a "legalizar o que está péssimo, que é o
financiamento privado de campanha".
Moroni ataca ainda a morosidade do ministro Gilmar Mendes na apreciação de Ação Direta de
Inconstitucionalidade (ADI) movida pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e que deve definir a
ilegalidade do modelo de financiamento privado. "É um absurdo que o ministro tenha esse poder.
Ninguém consegue fazer com que ele devolva o processo."
O ativista destaca a necessidade de um enfoque mais abrangente da discussão, para além da questão do
financiamento de campanha e a forma de escolha dos representantes, abordando também questões
como a reforma do sistema de justiça, da democratização da informação e da comunicação, o
fortalecimento dos mecanismos de participação popular, da democracia direta.
"Plebiscitos e referendos só podem ser convocados pelo parlamento. São instrumentos de democracia
direta que não estão na mão do povo. O povo deveria ter o direito de convocar, como acontece em
outros países", destaca, mais uma vez, a contradição.
Outra medida defendida por Moroni é a redução do número de assinaturas para o encaminhamento de
proposta de lei por iniciativa popular. Atualmente, é necessário 1,5 milhão de assinaturas. "Para criar
um partido político não precisa ter nem 500 mil. Uma disparidade muito grande."
O ato será realizado a partir das 14h, no Auditório Nereu Ramos, na Câmara, visando a convencer os
parlamentares, principalmente os recém-chegados, da importância da aprovação do decreto legislativo,
já em tramitação, para a convocação do plebiscito.
Ouça a entrevista completa da Rádio Brasil Atual.
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04.02.2015 - Rede Brasil Atual - CUT e movimentos sociais pedem reforma política com
Constituinte
Menção ao conselheiro Vagner Freitas
Ato reuniu deputados e entidades da sociedade civil. Sindicalistas também fizeram contato com
parlamentares para apresentar pauta dos trabalhadores
http://www.cdes.gov.br/
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Brasília – Entidades diversas da sociedade civil realizaram, nesta quarta-feira (4), na Câmara dos
Deputados, ato público para pressionar pela realização de um plebiscito com vistas à reforma política.
O objetivo da mobilização, que contou com a presença de vários parlamentares, foi dar continuidade ao
pleito pela reforma, mas reforçando a consulta popular e a defesa da convocação de uma assembleia
nacional constituinte exclusiva.
Fizeram parte da mobilização a CUT, Central de Movimentos Populares, Via Campesina,
Confederação dos Trabalhadores a Agricultura (Contag), Confederação Nacional das Associações de
Moradores, Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj), Movimento pelas Eleições Livres e Secretaria
Operativa Nacional do Plebiscito Popular, entre outras entidades.
Durante o evento, foram questionados aspectos nocivos das atuais regras políticas eleitorais, como o
financiamento privado de campanhas. Foi lembrada a demora, por parte do Supremo Tribunal Federal
(STF), em votar uma ação de inconstitucionalidade referente ao tema – por conta de um pedido de
vista do ministro Gilmar Mendes, desde o ano passado. E, principalmente, criticada a votação da
admissibilidade da proposta de reforma política elaborada por um grupo de deputados em 2013, na
última terça-feira. A proposta, na opinião dos representantes dos movimentos sociais, não apresenta os
principais itens que precisam ser modificados nas regras políticas e eleitorais do país.
Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, o assunto precisa ser tratado com mais frequências e ser
objeto de mobilizações, de forma a fazer com que o país tenha ―a reforma política que a sociedade
quer‖. Segundo o dirigente, ―alguns parlamentares estão mais preocupados com seus financiadores de
campanha do que com os eleitores, por isso, somos contra o financiamento privado de campanha‖.
Freitas disse, ainda, que não acredita que um Congresso conservador, eleito com grande parte de
contribuição empresarial, possa fazer uma reforma política progressista que coíba a influência do poder
econômico que distorce a representação da população no Parlamento.
Luta das ruas
A representante da Secretaria Operativa Nacional do Plebiscito Popular, Paola Estrada, defendeu que a
consulta é necessária para que toda a população possa se manifestar sobre o tema, mas as entidades
sociais estão conscientes de que só sairá se houver pressão. ―Não temos ilusões de que o Congresso
sozinho vai fazer o que desejamos. Essa luta vai ser ganha nas ruas‖, destacou.
A deputada Luiza Erundina (PSB-SP), autora de Projeto de Decreto Legislativo que autoriza a
realização da consulta popular, o PDC 1.508/14, disse que com a consulta, a reforma política traria de
forma mais clara e legítima ―as reais demandas, posições e reivindicações da sociedade‖.
O deputado Henrique Fontana (PT-RS), que foi o relator de um outro projeto de reforma política
(engavetado em 2012), acentuou que a proposta de emenda constitucional sobre o tema, admitida hoje
pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, para começar a tramitar na casa, deve ser considerada
―uma antirreforma política‖, e os deputados que defendem realmente a reforma devem se mobilizar
contra seu teor.
―A matéria deixa de lado duas das questões mais importantes – o fim do financiamento privado de
campanhas e o alto custo das campanhas eleitorais. No Brasil, a democracia brasileira é cada vez mais
a democracia do dinheiro, por conta da quantidade de recursos colocados numa campanha eleitoral.
http://www.cdes.gov.br/
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Cada vez menos pesam a ideologia, os projetos, propostas e a história de vida dos candidatos. É
preciso mudar estas regras‖, acrescentou.
‗A mais madura‘
Fontana lembrou que existem atualmente, quatro propostas de reforma em tramitação na Casa e ainda a
ação de inconstitucionalidade sobre financiamento empresarial de campanhas – sob apreciação do STF.
Segundo ele, apesar de considerar a melhor ideia a da realização de uma constituinte exclusiva, deverá
valer a que amadurecer melhor. Mas, para isso, colocou que é fundamental a mobilização da sociedade.
O deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) lembrou as dificuldades a serem enfrentadas com a nova
legislatura e pregou união em torno do tema. ―Temos de reunir um grupo de deputados a favor da
proposta mais viável e, a partir daí, conquistar mais apoios no parlamento. Não podemos nos iludir,
somos minoria. Mas se a sociedade organizada vier para o embate, temos como avançar aqui dentro‖,
pregou.
―Estamos animados que desta vez conseguiremos fazer com que o tema saia do papel. Se conseguimos
fazer o assunto ser destaque antes, agora, quando várias entidades a colocam como prioridade para os
próximos anos, o que falta é mobilizar cada vez mais as entidades. Vamos para as ruas‖, salientou
Eliane Carvalho, representante da União Nacional dos Estudantes do Distrito Federal (UNE-DF).
Pauta dos trabalhadores
Além da mobilização pela reforma política, integrantes da CUT também percorreram gabinetes
parlamentares e conversaram com os deputados no salão verde do Congresso, dentro da estratégia da
entidade de apresentar aos integrantes da composição da Casa, na nova legislatura, a chamada pauta
dos trabalhadores – da qual fazem parte a discussão das medidas provisórias que alteram as regras de
concessão de benefícios previdenciários e trabalhistas, a jornada de trabalho, o fim do fator
previdenciário e a retirada do projeto qeu trata da terceirização.
Os movimentos sociais também pediram a ajuda dos parlamentares para que a chamada lista suja do
trabalho escravo – relação do Ministério do Trabalho que traz o nome dos empresários com
empregados flagrados em situação análoga à de escravidão, suspensa no final de dezembro passado –
volte a ser divulgada.
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04.02.2015 - Reuters - Cargueiro KC-390 da Embraer completa primeiro voo
Menção ao conselheiro Jackson Schneider
Por Brad Haynes
SÃO PAULO (Reuters) - O avião cargueiro KC-390, da Embraer, completou nesta terça-feira seu
primeiro voo e a fabricante informou que espera para os próximos meses uma solução para pagamentos
atrasados do governo brasileiro, afirmou o presidente-executivo da divisão de Defesa e Segurança da
companhia, Jackson Schneider.
O Ministério da Defesa investiu pesado no programa do KC-390, cobrindo 2 bilhões de dólares em
custos de desenvolvimento e assinando no ano passado uma encomenda de 28 unidades do cargueiro
avaliadas em 7,2 bilhões de reais.
http://www.cdes.gov.br/
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Mas um orçamento federal mais restrito fez o ministério adiar pagamentos de alguns projetos do ano
passado para 2015, o que fez a Embraer divulgar no mês passado que terminou 2014 com fluxo de
caixa negativo em cerca de 400 milhões de dólares.
"Temos expectativas disso ser resolvido nos primeiros meses do ano, principalmente em relacao ao
projeto KC, mas isso não afetou o cronograma do projeto", disse Schneider.
Ele acrescentou que o primeiro voo do cargueiro, o maior avião já produzido na América Latina, foi
"excelente" e durou cerca de 1 hora e meia.
A realização do primeiro voo do avião deve ajudar nas negociações da Embraer com alguns dos mais
de 30 países que enviaram representantes em outubro para assistir à apresentação do primeiro protótipo
do KC-390, disse Schneider.
Argentina, Colômbia, Chile, Portugal e República Tcheca expressaram em conjunto interesse por 32
unidades do novo cargueiro.
Ao longo dos próximos 15 anos, a Embraer vê um mercado no segmento do KC-390 para mais de 700
aviões avaliados em mais de 50 bilhões de dólares, conforme vários países avaliam a substituição de
versões mais antigas do cargueiro Hercules, da norte-americana Lockheed Martin.
(Por Brad Haynes, edição de Luciana Bruno)
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03.02.2015 - Diário de Pernambuco - Centrais voltarão a pedir a ministros revogação
de MPs que reduzem benefícios
Menção ao conselheiro Clemente Ganz Lúcio
Líderes das principais centrais sindicais prometem que vão manter a conduta de pedir ao governo a
revogação das Medidas Provisórias 664 e 665, relacionadas à Previdência Social, ao segurodesemprego e ao seguro-defeso. Os sindicalistas têm reunião agendada nesta terça-feira (3), em São
Paulo, às 17 horas, com os ministros da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel
Rossetto; da Previdência Social, Carlos Gabas; e do Trabalho e Emprego, Manoel Dias.
No dia 19, após uma reunião de duas horas com sindicalistas, Rossetto afirmou que governo estava
aberto a discutir o conteúdo dos "ajustes", desde que mantido o objetivo das medidas. "O que me
parece importante é abrirmos o debate sobre conteúdo. Nós abrimos essa negociação. O que queremos
é preservar o sentido dessas medidas", afirmou, na ocasião.
Os sindicalistas, no entanto, insistiram na revogação das MPs, mas aceitaram participar de um grupo
técnico para debater as medidas. Mesmo assim, no dia 28, as centrais mantiveram e realizaram um
protesto agendado em todo o País contra as MPs.
Depois do encontro do dia 19, uma equipe técnica dos ministérios e das centrais fez uma reunião em
Brasília e acertou um ajuste na base de dados usada pelo governo e pelas centrais para que os impactos
das medidas sejam recalculados pelos dois lados.
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Segundo Clemente Ganz, um dos técnicos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Sócio-Econômicos (Dieese) designados para representar os trabalhadores, o diagnóstico agora tende a
convergir, já que governo e trabalhadores estão usando critérios comuns.
Mas, segundo ele, não será apresentada ainda nenhuma proposta das centrais. "Amanhã vamos tentar
identificar um caminho possível. Nós preparamos as bases de dados para depois fazermos simulações
de propostas, caso o movimento sindical queira fazer negociações", ponderou.
A Força Sindical já começou a enfrentar o governo também na esfera jurídica. De acordo com o
presidente da entidade, Miguel Torres, a Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos
(CNTM), filiada à Força, ingressou no Supremo Tribunal Federal (STF) com Ações Diretas de
Inconstitucionalidade (Adins) contra as MPs.
O presidente da CUT, Vagner Freitas, afirmou, em nota, que a central não aceita discutir retirada de
direitos trabalhistas e que há medidas que podem garantir economia aos cofres públicos sem prejudicar
a classe trabalhadora. "Se há distorções, elas têm de ser corrigidas. A CUT concorda em aprimorar e
blindar o sistema do seguro-desemprego e de benefícios do INSS para evitar fraudes, sem qualquer
relação com o ajuste fiscal", ponderou.
Freitas criticou as MPs e disse que elas "nada mais são do que retirada de direitos". "O governo está
retirando direitos de 12 3 milhões de pessoas", afirmou. "Não vamos aceitar ajuste fiscal no lombo dos
trabalhadores."
Sem consenso
Apesar do discurso duro publicamente, uma fonte ligada aos sindicalistas afirmou que não há um
consenso sobre o comportamento que deve ser adotado pelas centrais na reunião desta terça-feira.
Parte tende a optar por uma postura mais inflexível, porém há uma ala que defende uma abertura para o
diálogo e concessões. "Há uma parte expressiva que quer a revogação das medidas e pronto, mas há
aqueles que propõem que haja alguma negociação", disse a fonte.
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