ensino fundamental - ESCOLA ESTADUAL SAO PEDRO
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ensino fundamental - ESCOLA ESTADUAL SAO PEDRO
ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO - ENSINO FUNDAMENTAL PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO TELÊMACO BORBA 2010 Dedicamos esse trabalho à nossa saudosa colega, Professora Ronilce (In memorian), aquela que nos lembra que na educação existem coisas urgentes e importantes, o que nos dá a dimensão exata da forma como conduzia seu trabalho, cuja trajetória como profissional e ser humano, nos estimula a continuar buscando uma educação de qualidade, pautando-se no compromisso, na paixão pelo e na busca constante da competência técnica, sem dúvida, os alicerces de sua vida profissional. ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL Todos juntos somos fortes Somos flecha, somos arco Todos nós no mesmo barco Não há nada pra temer... Chico Buarque, Enriquez e Bardutti. ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL SUMÁRIO ÍNDICE PÁGINA DEDICATÓRIA EPÍGRAFE ÍNDICE I. SUMÁRIO II. INTRODUÇÃO Identificação da escola Aspectos históricos importantes Organização do espaço físico Oferta de cursos/modalidades Quadro de pessoal III. OBJETIVOS GERAIS IV. MARCO SITUACIONAL V. MARCO CONCEITUAL Concepções Avaliação VI. MARCO OPERACIONAL As relações entre os aspectos administrativos e pedagógicos Linhas de Ação Professor Pedagogo Da Direção Plano de Ação das Instâncias Colegiadas Conselho Escolar Funções específicas do Conselho Escolar Do Conselho de Classe Atribuições do Conselho de Classe APMF Grêmio Estudantil CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL Anexo I ATIVIDADE I TÍTULO: Formação de professores em serviço - grupos de estudos JUSTIFICATIVA OBJETIVOS METODOLOGIA AVALIAÇÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ATIVIDADE II TÍTULO: FESTA JUNINA JUSTIFICATIVA OBJETIVOS METODOLOGIA AVALIAÇÃO ATIVIDADE III TÍTULO: OLÍMPIADAS JUSTIFICATIVA OBJETIVOS METODOLOGIA AVALIAÇÃO ATIVIDADE IV TÍTULO: QUEM LÊ TEM MAIS A DIZER EIXO TEMÁTICO OBJETIVOS METODOLOGIA AVALIAÇÃO RECURSOS MATERIAIS ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL PROPOSTAS PEDAGÓGICAS CURRICULARES DO ENSINO FUNDAMENTAL PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - CIÊNCIAS JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA OBJETIVOS DA DISCIPLINA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES METODOLOGIA DA DISCIPLINA CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - GEOGRAFIA JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA OBJETIVOS DA DISCIPLINA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES METODOLOGIA DA DISCIPLINA CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - LÍNGUA INGLESA JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA OBJETIVOS DA DISCIPLINA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES METODOLOGIA DA DISCIPLINA CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - EDUCAÇÃO FÍSICA JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES METODOLOGIA DA DISCIPLINA CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - MATEMÁTICA JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA OBJETIVOS DA DISCIPLINA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES METODOLOGIA DA DISCIPLINA CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PROSPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - ARTES JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA OBJETIVOS DA DISCIPLINA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES METODOLOGIA DA DISCIPLINA CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - HISTÓRIA JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA OBJETIVOS DA DISCIPLINA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES METODOLOGIA DA DISCIPLINA CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - LÍNGUA PORTUGUESA JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA OBJETIVOS DA DISCIPLINA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES METODOLOGIA DA DISCIPLINA CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - ENSINO RELIGIOSO JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA OBJETIVOS DA DISCIPLINA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES METODOLOGIA DA DISCIPLINA CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL I. APRESENTAÇÃO Este projeto foi elaborado com a participação e envolvimento da comunidade escolar da Escola Estadual São Pedro – Ensino Fundamental, sendo resultado da experiência vivenciada por professores, funcionários, alunos e pais de alunos, procurando, dentro do princípio da gestão democrática buscar uma equiparação dos interesses desses atores do processo educacional, levando-se em conta a realidade local, as especificidades da escola e a legislação vigente, de forma a garantir uma escola pública de qualidade em consonância com as diretrizes da Secretaria de Estado da Educação. ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL II. INTRODUÇÃO - Identificação da escola Escola Estadual São Pedro – Ensino Fundamental. - Aspectos históricos importantes A escola começou a funcionar de forma conjugada com a Escola Municipal Professora Etelvina da Costa Arzua, no ano de 1992, de forma precária, pois as instalações não atendiam as necessidades físicas para o desenvolvimento de um bom trabalho pedagógico. A partir de 1994, iniciou-se um movimento da comunidade escolar, que envolveu corpo docente e discente, pais de alunos e lideranças do bairro com o objetivo de exigir do governo do Estado a construção de instalações adequadas para o funcionamento do ensino fundamental. Essa mobilização consistiu em um abaixo-assinado, reuniões com autoridades locais e uma paralisação de 3 dias, como forma de sensibilizar as autoridades sobre a necessidade de criar uma estrutura mínima para o funcionamento da escola, que apresentava problemas de saneamento, falta de segurança e infraestrutura de maneira geral. No ano de 1995, foi aprovada a construção do prédio próprio da escola, sendo imediatamente licitado pelo Governo do Estado, em regime de urgência, visto que a demanda da escola aumentava continuamente. Em agosto de 1996, após alguns entraves de ordem burocrática e política, a escola passou a ser utilizada pela comunidade, pois algumas turmas estavam ocupando salas de aula de uma escola próxima, mais precisamente no Colégio Estadual Jardim Alegre. Em outubro de 1996 o prédio foi inaugurado oficialmente. - Organização do espaço físico A escola ocupa hoje uma área construída de 1420 metros quadrados, onde estão dispostas seis salas de aula, biblioteca juntamente com laboratório de informática, secretaria, sala de direção, sala de professores, banheiro para professores e funcionários, almoxarifado, cantina, depósito para alimentos, depósito para louças, depósito para materiais de limpeza em geral, duas salas especiais (laboratório e sala de artes), que são utilizadas no momento ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL como sala de aula e uma sala de recurso, além de uma quadra cercada, coberta e iluminada, quadra aberta, garagem para carros e casa para permissionário. - Oferta de cursos/modalidades A escola oferta o Ensino Fundamental regular, de 5ª a 8ª série, no período diurno. - Quadro de pessoal O quadro de pessoal está composto da seguinte forma. - 24 professores - 03 funcionário agente de execução. - 06 funcionários agente de apoio. - 02 Professores Pedagogos - 01 diretor - 01 secretária geral Nome Sueli Lopes dos Santos Celia Apª Ribeiro Fernanda Bonete dos Santos Silvana S.G.Ribeiro Erivaldo Ferreira Pinto Geane Maria de Moura Girson Martins de Oliveira Jane Gomes Pinheiro Patricia Ferreira Kuhnen Angela Ramos Maria Aparecida Prestes Odete Apª Bittencourt Roseli Rodrigues Juliana O.M.Pinheiro Daniel da Silva Elizabete Kuhnen Chaves Elizabeth P. De Araujo Marcos Fernando Alves Eliana Araújo Goularte Fatima A.A.Gomes Sandra Mara Mendes Maria Balbina Ramos Marcelo B. Lopes Nei Fatima Moreira Vania Apª Gogola Evelin B. s. matias Viviane G.Correia Tereza Svich Valenga Marilda Mendes Bueno Formação Pedagogia Pedagogia Pedagogia Letras Letras Letras Geografia Matemática Historia Geografia Ciências Letras História Ciências Biologicas Educação Fisica Matemática Matemática Educação Física Artes Historia Matematica geografia Educação Fisica Historia Letras Cursando Ed.fisica Letras Ensino fundamental Ensino funamental Função que atua Diretora Professor Pedagogo Professor Pedagogo Professora de L.portuguesa Professor de Português Professora de Português Professora de geografia Professora de Matemática Historia e Ens.Religioso Professora de Geografia Professora de Ciências Profesora de L. Portuguesa Professora de História Ciências Professor de Ed.Fisica Professora de Matemática Professora de Matemática Professor de Educação Física Professora de Artes Professora de Historia Professora de Matematica Professora de Geografia Professor de Ed.Fisica Professora de Historia Professora de Inglês Biblioteca Agente de execução Agente de Apoio Agente de Apoio ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL Janeci Furquim da Cruz Gisele Aparecida Gomes Maria Marlene Batista Elenir Aparecida Monteiro Rose Maria Bueno Terezinha de Jesus Ferreira Letras Magistério Ensino Fundamental Ensino Fundamental Ensino Fundamental Ensino Fundamental Secretária Agente de execução Agente de apoio Agente de apoio Agente de apoio Agente de apoio ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL III. OBJETIVOS GERAIS Na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional , fica nos claro no art. 12, que a escola terá a incumbência de elaborar e executar a sua proposta pedagógica e de informar aos pais e responsáveis sobre a sua execução. Essa exigência trouxe de volta à escola a necessidade de planejar. A escola tem agora uma maior autonomia e suas obrigações previstas em texto de Lei Federal; mais do que isso é a maior tarefa ou responsabilidade delegada as instituições de ensino: planejar o seu projeto envolvendo a Comunidade Escolar nessa elaboração , com isso o trabalho não ficará relegado e esquecido ou simplesmente visto como um documento burocrático e o qual ficam arquivados na Escola; ele passa a ser visto como uma ferramenta que transforma idéias em ação, pois somente as idéias não são suficientes, é necessário faze-las realidade através de um planejamento participativo; pois se a educação escolar não trabalhar com igualdade de importância nestas duas dimensões ( a produção de idéias e a organização de ferramentas para torná-las realidade) não acontecerão as transformações necessárias para concretizar realmente as idéias em ações com êxito; É preciso haver muitos questionamentos, reflexões sobre as ações que sabemos fazer, para que possamos desconstruí-los, quando necessária, e construí-los de outra forma, se assim se fizer necessária. O artigo seguinte 13, ainda na LDB, nos esclarece sobre a importância da implementação do planejamento, da elaboração de projetos, porque são processos importantes e necessários, ou seja, fazem parte da nossa caminhada no sentido de resgatar a escola e o trabalho do professor. Inicialmente é necessário que professores e equipe percebam e sintam a importância de se ter uma escola capaz de intervir na realidade, e depois que o planejamento concebido e elaborado na forma correta represente uma mediação para essa mudança; esse seria com certeza o nosso principal objetivo, ou seja não ver simplesmente o Projeto Político Pedagógico como solução para todos os problemas institucionais, mas com o poder de resgatar em cada um dos educadores participantes a capacidade de sonhar, de acreditar, de desejar e de ter esperanças. É importante ressaltar que o fato de se ter um projeto na escola por si só não garante a caminhada rumo às mudanças. É preciso que o grupo assuma o projeto como seu. Segue abaixo alguns critérios que deverão ser ressaltados tendo em vista o aprimoramento do projeto. ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL • Revestir de flexibilidade e dinamicidade o projeto (a escola é uma instituição viva, rumos diferentes, às vezes deverão ser seguidos ainda que não constem do programa e que, a cada ano, as metas deverão ter o alcance analisado). Esses novos rumos são decididos a partir do diagnóstico permanente. • Ainda que a LDB, lei maior, determine a existência do projeto, a obediência à lei e à sua exigência legal não é suficiente para dar-lhe consistência e importância. O seu significado decorre do processo de gestão democrática em que for efetivado e executado. • O Projeto Político Pedagógico deverá ser objeto de reflexão concomitante, de reformulação e de implementação que se fizerem necessárias para que a mudança da escola, a concepção dessas “outra escola” , não possa acontecer somente entre quatro paredes: ela deve ser também, conseqüência de uma mudança social mais ampla, para não permanecer somente no discurso, ou como algo distante da realidade e marginalizante. ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL IV. MARCO SITUACIONAL Historicamente a sociedade brasileira foi construída dentro de uma estrutura sócioeconômica desigual. Essas desigualdades são decorrentes de uma política econômica perniciosa que prejudicou a economia e a sociedade brasileira desde sua colonização, quando sempre prevalecia os interesses da metrópole e das pessoas que mantinham estreitas relações com a corte. A economia esteve sempre dependente do mercado externo, da exportação e dos ciclos econômicos. A independência, que em tese serviria para amenizar as injustiças sociais praticadas pela corte portuguesa só transferiu para a elite brasileira os privilégios que antes gozavam. Ao povo coube o ônus da marginalidade, da exploração e da ausência de direitos básicos de qualquer cidadão. Tivemos nesses últimos três séculos alguns avanços e retrocessos, que passaram por momentos importantes da história de nosso país. Abolição da escravatura, proclamação da República, fim da república Velha, período Vargas, redemocratização, industrialização, Golpe de 64, e por fim a retomada da democracia na década de 80. Em todo esse período os avanços que tivemos não nos permitiu que construíssemos uma realidade brasileira mais equânime, pois as diferenças entre os cidadãos continuam ocorrendo, e o pior, se acentuando com a política neoliberal que pais adotou nos últimos anos, que tem privilegiada as multinacionais e o sistema financeiro em detrimento de setores produtivos que geram renda e emprego para o cidadão. Essa política promoveu o aumento das diferenças que já eram gritantes no modelo capitalista. Problemas esses acentuados pelo fenômeno denominado globalização que promoveu o chamado “desemprego estrutural”, influenciando a empregabilidade em nível de país, de estado e de município como veremos mais adiante. Já o estado do Paraná, historicamente foi criado com a chegada de migrantes de outros estados e de outros países, principalmente da Europa, o que dá a ele a característica de uma grande diversidade sócio-cultural. Trata-se de um estado relativamente jovem e rico que, porém sofre com a falta de representação política, pois foi construído como um apêndice do Estado de São Paulo. Como conseqüência não é devidamente recompensado, pois as verbas recebidas do governo federal são desproporcionais à riqueza aqui produzida. Em conseqüência disso, reproduz-se aqui as desigualdades sócio-econômicas existentes no país, e também as desigualdades regionais, fruto de políticas de desenvolvimento equivocadas implantadas por governos neoliberais, que promoveram o desenvolvimento da região metropolitana de Curitiba e alguns poucos grandes centros ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL urbanos do interior, com os incentivos fiscais e estruturais concedidos a grandes empresas automatizadas e negando as pequenas e médias empresas que geram renda e emprego, sempre sob o pretexto da necessidade de se “adequar” aos princípios do mundo globalizado. Como consequência o Estado apresenta regiões de extrema concentração de riqueza e desenvolvimento econômico em contraste com regiões de baixíssimo Índice de Desenvolvimento Humano, como é o caso da região do Núcleo Regional de Educação de Telêmaco Borba. Nosso município, porém, em função do processo de industrialização implantado a partir da década de 50 do século passado, transformou-se num pólo de desenvolvimento na região, atraindo trabalhadores de outros estados e, principalmente de outras cidades da região, sendo que a indústria de papel e celulose, aqui instalada, já foi responsável por mais de 10 mil empregos diretos. Em função da natureza da atividade econômica da indústria, a produção de papel, tivemos um intenso êxodo rural pela necessidade de se produzir matéria-prima para a produção de papel. Dessas pequenas, médias e grandes propriedades foram transformadas em reflorestamento, sendo que aqui está um dos maiores latifúndios do sul do Brasil que, apesar de gerar riquezas para o município, “forçou” a transferência da população rural para a cidade. A nível local, podemos observar os efeitos do fenômeno da globalização, onde a indústria, tendo que “adequar-se” à competitividade imposta pela globalização, promoveu reformas organizacionais profundas que implicaram na terceirização e na redução de vagas em postos de trabalho, tanto no reflorestamento, onde homens foram substituídos por máquinas, quanto no sistema fabril, onde a reengenharia e automação possibilitou a simples eliminação de postos de trabalho. O chamado fenômeno do desemprego funcional. Diante dessa realidade sócio-histórico-econômica, o município de Telêmaco Borba, por ser um pólo de atração de mão-de-obra, vive o dilema dessa condição, produz riqueza, mas não o suficiente para atender a demanda de empregos necessários para atender os “exilados do campo” e os “migrantes” de outras regiões e os excluídos pelo desemprego funcional. Assim as desigualdades sociais existentes no país e no Estado se reproduzem com o mesmo grau de perversidade em nosso município. O resultado disso é: a violência, formação de favelas, atendimento médico-hospitalar precário, ausência de condições mínimas de sobrevivência de muitas famílias, creches insuficientes, entre outros problemas sociais. ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL A ausência de políticas públicas eficientes e concretas tanto do governo federal, quanto do estadual e municipal tendem a acentuar o problema que acabará se refletindo na escola, no sistema educacional como um todo. Esses contrastes ou contradições existentes na sociedade a nível nacional, estadual ou municipal, como já dissemos anteriormente acabam por se refletir na escola que, muitas vezes se vê impotente diante desse “nosso belo quadro social”. Muitas vezes a escola acaba por assumir funções que deveriam ser de responsabilidade de outras esferas do poder público, como alimentação, saúde, cultura, etc... Isso acaba sobrecarregando a escola, que recebe alunos desestimulados, quando não vêem perspectivas de melhora para seu futuro, pois a realidade em que vivem, os remetem a esse sentimento. Os professores por sua vez se sentem impotentes em tentar mudar essa realidade a partir da escola, a partir da educação. É evidente que a escola não pode ter aquela visão nostálgica de redentora da sociedade, que pode ser responsável pelas mudanças que a sociedade precisa, porém, a educação não pode declinar de sua responsabilidade de ser um instrumento para mudar a realidade social de nossos alunos, principalmente daqueles menos favorecidos. Apontar caminhos e instrumentalizar o aluno para o enfrentamento da realidade que se depara diante dele, esse é o desafio da escola, sem perder a noção da realidade mundial e local, sem criar falsas expectativas, porém sem deixar de se buscar a superação dos obstáculos, de forma a poder vislumbrar um futuro mais promissor, mesmo que a realidade sócio-política do país não ofereça essas condições. É evidente que diante do vácuo deixado pelo poder público, ao não atender as necessidades básicas explicitadas pela Constituição Federal e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, a escola, ao tentar suprir essa função, o que não é sua responsabilidade, acaba por pecar na qualidade do ensino, pois não está organizada para atender essa demanda. Qual seria essa demanda? Privilegiar um currículo que garanta na formação do aluno o conhecimento do saber construído pela sociedade humana, o desenvolvimento dos conceitos ou princípios de cidadania que lhes permitam usufruir os benefícios desse conhecimento e lhes permita o acesso a diferentes tipos de cultura além, evidentemente, de criar espaços para a livre manifestação das diferentes formas de cultura. Essa ausência do poder público no atendimento das necessidades básicas, e a condições sócio-econômicas precárias, acabam por influenciar negativamente na aprendizagem do aluno. Programas como a bolsa família, leite da criança, entre outros programas sociais de transferência de renda tem amenizado, mas não resolvido a situação. ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL Os principais problemas que a escola enfrenta e que podem ter relação com a realidade sócio-econômica é a depredação do prédio, principalmente vidros e a evasão escolar, além do absenteísmo de professores. A depredação pode estar relacionada com a falta de ocupação de jovens que frequentam as imediações da escola, que estão num limite entre a desocupação e a marginalidade, por não serem assistidas pelo poder público, pela omissão da família ou ainda pelo fracasso escolar, pois na sua grande maioria são excluídos do sistema educacional. Um outro aspecto que deve ser mencionado é o físico, pois a escola apresenta problemas de segurança em função da proximidade das salas de aula de uma rua associada a ausência de muro, o que facilita a ação desses jovens. Mais especificamente com relação a aprendizagem, estudos revelam que a os maiores índices de evasão e repetência ocorrem no período da tarde. Num primeiro momento poderíamos pensar que essa realidade se deve ao fato de que nesse período se concentram os alunos de 5ª e 6ª série, e que estariam em fase de adaptação, portanto mais sujeitos à reprovação, no entanto observamos que proporcionalmente, em relação às turmas de 5ª e 6ª do período matutino, existem mais alunos reprovados e ou evadidos. Faz-se necessário um aprofundamento nas reflexões sobre as reais causas desses índices que, apresar de inferiores a média estadual, são altas para os padrões da escola, visto que devemos buscar taxas em torno de 0% de evasão. Isso pode estar relacionado com a questão sócioeconômica. Tomando como base os anos de 2004 e 2005, percebe-se que a maioria dos alunos repetentes e evadidos são multi-repetentes, oriundos da 4ª série ou não, estando portanto fora da idade adequada. Isso nos remete a buscar um compromisso com os alunos que possuem dificuldades de aprendizagem seja de ordem sócio-cultural, orgânica ou afetiva. A questão da dificuldade da aprendizagem nos leva a pensar também no estabelecimento do compromisso com a inclusão de alunos portadores de necessidades especiais, dando, dentro das possibilidades da escola, condições adequadas para os alunos que se enquadram nessa categoria e para os professores poderem desenvolver suas atividades a contento, de forma a garantir igualdade de condições para todos. Atender a essa necessidade baseada no tripé conhecimento-cidadania-cultura, é um estímulo desafiador, pois a escola da maneira que está organizada (carga horária, estrutura física e humana, recursos, formação acadêmica) não tem como atender a demanda proposta. ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL Porém através da busca de parcerias com a comunidade, de uma gestão participativa, e da constante mobilização cobrando as melhorias estruturais necessárias é possível aperfeiçoar o modelo existente, desde que haja o compromisso de todos os envolvidos no processo educacionais, profissionais da educação, alunos, comunidade escolar e governo como mantenedor. É evidente que a formação que os profissionais da educação tem hoje, não estão adequadas com a educação baseada nos princípios do conhecimento-cidadania-cultura. Faz-se necessário um redirecionamento na formação acadêmica para preparar os profissionais do futuro para uma escola com esse viés, e que os educadores que o Estado assuma o compromisso de proporcionar aos educadores uma formação continuada centrada nesses princípios. A formação continuada terá que encarar o desafio de mudar o rumo do conceito de educação. E a escola, e o professor? O que se espera diante dessa nova perspectiva? Espera-se a mudança do paradigma educacional. A educação não deve se limitar ao conhecimento deve valorizar também a cultura e a cidadania. Para isso torna-se necessária uma mudança na mentalidade da escola, na sua estrutura organizacional e na relação escola-alunocomunidade. Equipamentos e materiais pedagógicos: (listar) Hora atividade (acompanhamento e realização) Índice de aproveitamento escolar • Dados de aprendizagem • Dados do IDEB ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL V – MARCO CONCEITUAL 1. Concepções A Concepção de sociedade explicitada pela comunidade é a sociedade plural, a sociedade das diferenças, amplamente influenciada pelos mecanismos de alienação do capitalismo de consumo. É uma sociedade extremamente injusta, se analisarmos sobre o prisma do capitalismo, da exploração do homem pelo homem, apresentando-se como a sociedade da violência, da corrupção, das desigualdades, por outro lado vislumbra-se uma outra sociedade solidária, fraterna, preocupada com o próximo, caso contrário o mundo seria um caos total. Essa sociedade, que não é notícia na mídia, está refletida em ações de organizações religiosas, Ongs, grupos de jovens, da terceira idade, grupos das mais diferentes vertentes culturais, e que devem se aproximar das escolas para poder agir e interagir com os alunos, reproduzindo o lado bom da sociedade e tirando a escola do isolamento a que está submetida. Esta sociedade está inserida num mundo também de contradições, onde o saber construído pelo homem não é devidamente socializado, em função da má distribuição de renda, característica do modelo econômico vigente. Seria ingenuidade pensar que a escola tem capacidade para alterar esse quadro selvagem de dominação exposta os países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento em relação aos países ricos, ou ao quadro da má distribuição de renda revelado pelas últimas pesquisas, que mesmo tendo recrudescido, ainda permanece como uma das mais altas do mundo. No entanto a escola não pode jamais abrir mão de constituir-se, talvez, num dos únicos instrumentos de superação dessa realidade para muitos, a partir do momento em que se propõe a oferecer um ensino baseado no conhecimento, na cultura e na cidadania. Conhecimento esse historicamente produzido pela sociedade, e que deve atender aos interesses de todos os cidadãos. Fica nos evidenciado a necessidade de se redefinir e de se colocar em ação, novas alternativas e práticas pedagógicas, que favoreçam a todos os alunos, o que, implica na atualização e desenvolvimento de conceitos e em aplicações educacionais compatíveis com esse grande desafio, que é a aprendizagem como o centro das atividades escolares e o sucesso dos alunos, como a meta da escola. Para Piaget (1988), o Artigo 26 da Declaração Universal dos Direitos do Homem- “ Todo homem tem direito à educação. A instrução elementar será obrigatória, gratuita, acessível a todos”...- não se refere apenas ao direito a uma vaga na escola, mas a um ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL ensino de qualidade, que respeite as diferenças culturais e individuais e o direito à justa distribuição dos bens culturais e materiais, conforme o Art. 27 da mesma Declaração: “Todo homem tem direito de participar livremente da vida cultural da comunidade, do progresso científico e de seus benefícios e de fruir as artes”. Sabe-se que o conhecimento está compartimentalizado em disciplinas com suas respectivas cargas horárias nos matrizes curriculares, o que, no entanto, não serve de empecilho para que o ensino privilegie o conhecimento, a cultura e a cidadania, pois a escola, pode se organizar de forma a desenvolver atividades alternativas que enriqueçam o currículo. Quanto a gestão democrática, sabe-se que a gestão participativa é um imperativo na escola pública moderna. As eleições para escolha de diretores, ampliaram consideravelmente o debate da democracia no contexto escolar, no entanto, a eleição direta, por si só, não garante uma prática de gestão democrática no cotidiano escolar. É preciso que outros canais de participação estejam vivos e permanentemente revigorados para que a chamada gestão democrática se cumpra. É preciso que os conselhos escolares, grêmios estudantis, Associações de Pais e Mestres e colegiados sejam peças fundamentais dessa engrenagem. Os colegiados devem constituir-se num espaço de construção coletiva que em determinados momentos funcionará como uma arena onde interesses distintos, se confrontam, em outros momentos, deverá constituir-se em palco de denúncias, de decisões e propostas coletivas, ou num grupo de trabalho que pensa, elabora e determina os rumos dessa escola. Apesar disso ela dá condições para que os vários segmentos que compõe a comunidade escolar se manifestem, defendam seus interesses, confrontem-se e pleiteiem, e ao final, pela proeminência do debate, cheguem a uma dada convivência. Ao final da disputa, da discussão e do debate, deve-se ter a resposta para: quem administra a escola, o que significa o mesmo que dizer: qual a escola que queremos e para que? Essa questão quebra um tradicionalismo que durante décadas tornou imutável e impermeável as mudanças da rotina escolar, rompe com uma disciplina que até bem pouco tempo se acreditava ao fazer pedagógico. Isso coloca a possibilidade de atribuir múltiplas finalidades a essa escola, ou ainda de mudar o seu foco, o seu eixo, o centro dessa organização, adotando outro modelo. A comunicação entre a equipe escolar, os pais, os estudantes e seus familiares são uma das estratégias usadas para estabelecer uma prática escolar participativa. A partir de uma visão comum as pessoas definem objetivos, metas, caminhos teóricos e práticos a ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL serem seguidos. Elas constroem o Projeto Político da Escola, os projetos financeiro e pedagógico de forma mais abrangente e realista. As pessoas que convivem na mesma escola raramente comungam de uma mesma visão de conjunto bem fundamentada sobre o que precisa cada grupo que a compete. A comunicação aberta e clara pode ser uma estratégia eficiente capaz de promover uma certa visão de conjunto e facilitar a possibilidade de integrar a comunidade escolar consigo própria, dentro de seus próprios muros, e com a comunidade local, o contexto externo que circunda a escola. Acrescentar: Concepção de homem Concepção de mundo Concepção de cultura Concepção de tecnologia Concepção de ensino-aprendizagem Concepção de cidadania Concepção de tempo e espaço Concepção de formação continuada 2. Avaliação Do ensino/aprendizagem Em nossa reflexão sobre avaliação escolar teremos, sim, o aluno como o principal sujeito do processo de ensino/aprendizagem, mas não o único a ser avaliado. Ele será um dos elementos. Mas, antes de pensarmos em avaliar o aluno, foi necessário, percebermos a avaliação de uma maneira mais global, envolvendo tudo e todos que participam do processo educacional que acontece na escola. Nessa perspectiva, o professor vai constantemente avaliar a aprendizagem de seus alunos, pois isso o remeterá a refletir sobre o que ensinar, como ensinar e quando ele pode avançar, podendo assim fomentar futuras aprendizagens. A grande preocupação nossa é em não fragmentar o processo ensino/aprendizagem, pois não se pode negar a diversidade, a expressão dos múltiplos saberes, enfim, as características de cada aluno. É esse reconhecimento que, de fato, levará à maior participação do aluno que se perceberá incluído e valorizado no processo. Pois concordamos com (Gimeno apud Hoffmann, 1998: 109), quando este nos coloca que: “o sentido da avaliação está em fornecer informações ao aluno que o ajudem a progredir até a auto-aprendizagem, oferecendo-lhes notícias do estado em que se encontra e as razões do mesmo, para que utilize esse dado como guia de auto direção, meta da educação”. ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL A avaliação como instrumento didático-pedagógico é fator elementar no processo ensino/aprendizagem e será realizada de forma paralela. Portanto, pode se dizer, que o mais importante não é a mudança de instrumentos, mas a mudança de postura pedagógica, tornada mais flexível, capaz de colocar nossos trabalhos diante de avaliações contínuas, buscando assim um sentido novo, ou seja precisamos buscar alternativas, precisamos acreditar que somos capazes de assumir mudanças e fazermos realmente da avaliação um instrumento auxiliar de um processo de conquista do conhecimento. Sabemos de antemão que essa visão de avaliação, não é compartilhada por todos os profissionais da escola, porém a diminuição dos índices de rotatividade e, função da efetivação do quadro de profissionais o direcionamento da formação continuada, tende a favorecer gradativamente o processo de avaliação na escola. 3. Da Escola A avaliação institucional será realizada anualmente, pois entendemos ser a mesma um instrumento valioso para a construção do conhecimento, num processo dinâmico de competências técnicas e políticas em todo os campos. Nesta perspectiva, os critérios de qualidade devem incorporar valores culturais, éticos, filosóficos, sociais, psicológicos, enfim, valores humanos. Desafios Educacionais Conteporâneos Educação Ambiental ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL A educação Ambiental vai além das dimensões biofísicas, como vegetação, recursos hidricos, fauna, solos e atmosfera. Ela envolve todo um contexto de conhecimento, de técnicas, estruturas bem como o coletivo social. Antes de mais nada a educação com o meio ambiente é um ato político, que para se identificar necessita ser estudado numa perspectiva ambiental não é somente uma lei a ser respeitada ( lei 9795/99 ). Ela precisa ser realmente efetiva para que haja uma transformação qualitativa entre os cidadãos dentro e fora do contexto acadêmico, as informações eficientes , programas e projetos para desencadear uma mudança de comportamento coletivo num movimento educacional e social mais amplo mexendo no âmago da sociedade a principal responsável por estes desequilíbrios hora vividos. Este viés da educação precisa ser tratado como algo de suma importância no viver coletivo, promovendo conhecimento sobre novos processos de conservação, adequação as formas de regulamentação, bem como criar condições que facilitem a difusão da informação científica. Em suma, educação ambiental para o desenvolvimento sustentável é uma vida ampla e longa que se sustente com inteligência cada desafio individual, das instituições e das sociedades, que visualize um amanhã com uma diferença a um patrimônio que pertence a todos nós e que não pertence a ninguém, mas precisa ser preservado para que nós e as gerações vindouras possam desfrutá-lo com qualidade de vida. Educação Fiscal Um dos grandes monstros da realidade brasileira e um dos grandes problemas a ser enfrentado pelo governo , é sem dúvida a questão da qualidade do gasto público. A lei ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL estabelece que todos os gastos devem ser medidos, monitorados para saber se realmente chegam até o cidadão. Hoje temos uma carga tributária que é quase a maior do mundo. A educação fiscal tem como finalidade promover a transparência sobre o gasto do dinheiro que é do povo, já que a incidência tributária sobre o cidadão brasileiro é extremamente alta. Então na realidade pagamos muito, mas temos um serviço público ainda de pouca qualidade em todas os setores do governo. Hoje pensando em educação fiscal não podemos simplesmente medir os gastos em percentuais aplicados, teremos que descobrir um mecanismo para avaliar a qualidade dos serviços prestados e assim podermos realmente valorar o gasto assim mensurado pelos orgãos governamentais. Cabe então com base no conhecimento científico aplicado , proporcionar via de estudos como melhor entender os gastos da gestão pública e como melhorar esta distribuição visando o melhor qualidade de serviço para toda a sociedade. Cultura afro-brasileira ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL É impossível encontrar alguém que não tenha preconceito algum, já que interligamos sem perceber muito, nossa herança que é cultural, carregada de formas sutis de recusa aos diferentes. A origem de discriminação ao ser estudada em um contexto amplo podemos afirmar seja ela de raça ou de gênero, geralmente é consequência de desigualdade social. Historicamente a descriminação no Brasil se processa desde seu descobrimento, primeiro vem com a tentativa de cristianização dos indígenas os quais foram destituídos de sua cultura original se adequando então a padrões estranhos, começando assim basicamente a extinção de suas tribos e da própria origem. Doravante vamos passar para a escravização dos negros pelos senhores os quais não respeitavam sua identidade e os tratava como objetos os quais poderiam ser descartados a qualquer hora e momento que lhes conviesse. Com o passar dos séculos através de estudos da própria situação de identidade do povo brasileiro precisamos e devemos a estas raças tão espezinhadas por uma minoria capitalista que tinha como instrumento de poder a força e o dinheiro, desvelar a sociedade todo o contexto cultural que deve ser respeitado em suas origens e história que os mesmos fazem parte, são hoje considerados em sua maioria o próprio povo brasileiro devido a toda miscigenação existente em todo o território nacional. Através de uma nova leitura historicamente construída podemos passar aos educandos o verdadeiro retrato da face do povo brasileiro delineando o andar histórico e cultural tanto do negro quanto do índio tão descriminado por um longo período no contexto cultural brasileiro. Enfrentamento á violência na escola ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL A violência protagonizada pelos jovens nas escolas é uma realidade inegável. A sociedade terá que se organizar e insurgir-se ativamente contra este fenomeno. De igual modo, a escola terá que ajustar os seus conteúdos programáticos e acercar-se mais às crianças. Devido às exigências, as famílias muitas vezes destituem-se da sua função educativa, delegando-a à escola. No meio de toda esta confusão, estão as crianças, que, atuam conforme aquilo que observam e agem consoante os estímulos do meio. Meio esse que por vezes oferece modelos de conduta e referências positivas questionáveis. A sociedade tem vindo a sofrer significativas transformações. A família, núcleo primordial de educação, tem vindo dissimuladamente a delegar esse papel para a escola, dado que é no contexto educativo que as crianças passam a maior parte do dia. Todavia, nenhuma outra instituição poderá jamais substituir as condições educativas da família, nem parece ser razoável que seja unicamente a escola a ensinar valores tão necessários para o normal desenvolvimento da criança tais como: a democracia, as regras para a sã convivência, o respeito pelo outro, a solidariedade, a tolerância, o esforço pessoal, etc. À escola não se pode pedir que além de ensinar os conteúdos programáticos exigidos pelo Ministério da Educação, tenha também que ter a função educativa que compete aos pais. No meio de tudo isto, a verdade é que a violência continua a existir e a registar-se cada vez mais na população jovem, a escola não pode ignorar que os conflitos e problemas sociais existem, e por isso tem vindo a adaptar-se como pode. E é precisamente na escola que as crianças imitem comportamentos que diariamente observam meios onde proliferam os maus tratos físicos e psicológicos, onde as privações, a promiscuidade, a baixa escolarização, a pobreza andam de mãos dadas. Neste campo, urge uma intervenção conjunta realmente eficaz, fornecendo à população em risco modelos de conduta adequados ao desenvolvimento afetivo, intelectual e moral de todos os implicados. Nós, sociedade democrática, somos responsáveis pelas consequências educativas das nossas ações. Terá que haver um esforço financeiro governamental, não só economico mas também a nível de recursos humanos para que programas de combate à violência e exclusão social sejam realmente concretizados e obtenham bons resultados. Não podemos deixar que as crianças se transformem em futuros inadaptados ou futuros marginais, só porque não tiveram referências positivas na infância e porque as diversas entidades educativas se foram “esquecendo”que essas crianças também necessitam de carinho, de afeto, que também são seres humanos como todas as outras crianças. ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL A familia e a escola tem sido historicamente a base da educação de crianças, adolescentes e jovens. a negação do diálogo, as formas de violência física, sexual moral e psicológica contra esse grupo etário que ocorrem muitas vezes no âmbito intrafamiliar podem refletir na vida escolar sob forma de comportamentos agresivos ou mesmos apáticos dos alunos, desafiando os educadores para o enfrentamento dessa problemática. Diante da violência o desafio maior é o reconhecimento da complexidade de suas manifestações, sem reduzi-la a uma unica fonte. O lugar da escola como fonte privilegiada de mediações, assim como o da família possibilita uma atuação ampla no campo da prevenção da violência. Com efeito, o combate a violência deve buscar primordialmente suas raízes, que obviamente se encontram além dos limites da escola, acima de tudo precisa assumir sua missão legal e constitucional de promover, junto aos educadores o pleno desenvolvimento da pessoa e seu preparo para o exercício da cidadania e não se tornar um foco de opressão e desrespeito aos direitos fundamentais da criança e adolescente. Com respaldo nos dispositivos que tratam da educação, tanto o Estatuto da Criança e do Adolescente (lei nº 8069/90) enquanto Lei de Diretrizes e Bases da Educação( lei nº 9394/96) trazem a fórmula mais adequada para o combate a violência nas escolas. A Educação no Brasil é regida por Leis, ainda que tenhamos muito a avançar em termos de educação, de investimentos e de busca de maior qualidade no processo de democratização do ensino, a promulgação destas Leis representaram, sem dúvidas, um grande progresso no que diz respeito a uma nova concepção de ensino. Para combater a violência, a escola tem de analisar a forma como é exercido o seu controle, tem que se organizar pedagogicamente, para tentar conter a violência não só interior, mas também no seu entorno. Prevenção ao uso indevido de drogas ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL Um dos principais motivos da violência escolar está no uso e no tráfico de drogas (ilícitas ou não). Muitos alunos usam e comercializam drogas dentro e nas proximidades da escola. Isso também atrai maus elementos para os arredores das instituições. A solicitação de um bom policiamento às autoridades, como se já não fosse um dever, pode ajudar. Às vezes, apenas a presença de uma Viatura-Patrulha Escolar já é o suficiente para intimidar possíveis problemas nas saídas das escolas e o comércio de drogas, pelo menos em frente aos portões. A escola deve estar atenta para detectar o inicio do uso, já que as famílias se negam por falta de conhecimentos, por envolvimento emocional e por falta de coragem para enfrentar o problema. A Prevenção ao uso das drogas nas escolas deve ser decisão política e conjunta, prevenir drogas é falar de educação de filhos, de adolescência, de relação social e de convivência afetiva. Algumas pesquisas apontam que os principais motivos que levam um indivíduo a utilizar drogas são: curiosidade, influência de amigos (mais comum), vontade, desejo de fuga (principalmente de problemas familiares), coragem, dificuldade em enfrentar e/ou aguentar situações difíceis, hábito, dependência, rituais, busca por sensações de prazer, tornar (-se) calmo, servir de estimulantes, facilidades de acesso e obtenção e etc. O consumo de drogas nessa faixa de idade teria consequências múltiplas, dentre elas prejuízo da cognição, capacidade de julgamento, do humor e das relações interpessoais, além do risco de dependência, superdosagem, acidentes, danos físicos e psicológicos e morte prematura. Além disso, as alterações da percepção e reações psicomotoras resultantes do uso da droga podem levar a acidentes fatais e ao suicídio. Somando-se a esses fatores existe ainda o aumento das possibilidades de envolvimento em crimes e prostituição para financiar o próprio hábito. A prevenção coloca-se, portanto como imperativo desse processo já que o tratamento de pessoas já em dependência é longo, difícil e caro.Quanto mais precoce for, (de preferência antes do contato do jovem com a mesma) maiores são as possibilidades de eficácia da mesma. Quando se considera a prevenção no contexto escolar deve-se dar ênfase no investimento da formação de profissionais qualificados, bem treinados e habilidosos para lidar com as demandas da instituição. Deve também buscar envolver o corpo escolar inteiro e colocar o adolescente como participante ativo do processo de elaboração dos projetos utilizando linguagem acessível e escutando o que ele tem a dizer sobre sua realidade, na impossibilidade de excluir as drogas do domínio social há que se trabalhar ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL visando à construção de sujeitos mais preparados para enfrentar os problemas causados por elas. A prevenção entraria, portanto como parte da formação dos sujeitos dentro do ambiente escolar. As informações, como meio mais importante de prevenção, devem focar a qualidade de vida e não as drogas (produto em si). Isso poderia surtir o efeito contrário, excitar a curiosidade dos adolescentes, tão ligado a situações desafiadoras. O processo de prevenção deve buscar abranger a qualidade de vida ligada aos hábitos dos adolescentes, englobando seus problemas e interesses. É papel do corpo discente da escola a elaboração, desenvolvimento e acompanhamento de atividades de prevenção ao uso de drogas. Deve ainda trabalhar junto a essas, atividades que visem a construção de uma identidade pessoal (auto-estima, socialização, disciplina, organização) e participação social (conscientização de papéis sociais e cidadania responsável). O trabalho deve ser realizado junto ao jovem buscando valorizar as nuances de seu comportamento e propiciar um ambiente favorável para que elabore os possíveis fatores relativos ao seu contexto social ou sua subjetividade que possam vir a influir na procura pelo uso de entorpecentes. Os grupos que geralmente servem como meio de iniciação do uso de drogas podem vir a ser revertidos favoravelmente e servirem como fator de segurança contra o uso de drogas. A informação acrescida da rede de segurança que a escola pode vir a proporcionar serve como prevenção primária e ultrapassa os muros da instituição e da simples educação. Esses elementos passam a ser essenciais na formação de sujeitos conscientes e ativos positivamente dentro da sociedade. Sexualidade ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL Conversar sobre sexo com adolescentes não é fácil, mas se faz necessário, pois por volta dos dez anos de idade as crianças começam a valorizar o assunto, até mesmo porque seu corpo está se modificando. O tema deve ser abordado com naturalidade, mas através de aulas planejadas e organizadas, levantando vários tipos de informações. Um projeto sobre o assunto é uma excelente forma de se trabalhar. Alguns livros podem orientar o desenvolvimento de uma boa atividade, afinal, se pautar nas teorias é ainda a melhor forma de valorizar o trabalho de pesquisa na escola. É de grande relevância informar as famílias sobre o tema que será abordado, a fim de evitar problemas com pais mais rígidos, que não gostam de falar sobre o assunto ou acham que a escola acaba incentivando a sexualidade quando discute o tema. É importante esclarecer que existem as necessidades da idade, que as pessoas precisam se conhecer, saber dos riscos que correm com doenças, dos perigos da internet através das relações virtuais, etc. O primeiro passo é conversar com a turma, fazendo uma prévia pesquisa sobre as dúvidas, curiosidades, se existe interesse no tema, etc. Muitas vezes tentamos direcionar um assunto, mas os alunos estão mais interessados em coisas da atualidade, então o melhor é ouvi-los. Caso o tema seja aceito, é importante propor que pesquisem e levem os materiais para a aula, a fim de iniciarem as discussões, o professor se torna o coautor da apresentação dos assuntos, com explanação dos mesmos a fim de orientar os alunos, esclarecer dúvidas, informar. As aulas devem ser diferentes, com transparências, apresentações de vídeos, filmes, textos, relatos de experiências, jovens que engravidaram, o sofrimento e as limitações da gravidez na adolescência, a seriedade das doenças sexualmente transmissíveis, abuso sexual, pedofilia, hormônios masculinos e femininos, masturbação, mudanças no corpo, o respeito e o amor nas relações sexuais, as fofocas e os mitos, assuntos da atualidade, homossexualismo, etc. Alguns livros podem orientar sobre o assunto e são muito interessantes para os jovens. Filmes também são excelentes formas de informação, e muitos alunos não tem acesso aos mesmos. A apresentação dos métodos contraceptivos é muito importante, desde os mais simples até os mais complexos. O professor pode orientar algumas formas de como prevenir, tais como camisinha masculina, camisinha feminina, diafragma, espermicidas, cartela de anticoncepcional, adesivos, injeções, DIU (Dispositivo Intrauterino), ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL laqueadura e vasectomia. São vários temas que podem ser desenvolvidos dentro de um projeto. Sabemos que construímos a nossa sexualidade a partir da nossa cultura, educação, dos nossos sistemas de crenças e valores. Por isso a dúvida: “Como orientar o aluno, conciliando os valores da escola, da família e do próprio educador.” Porém, uma dúvida deve levar à investigação e não à estagnação. Somente através do questionamento, poderemos transpor da consciência ingênua para a consciência crítica, desvendando todos os tabus, preconceitos e estereótipos que norteiam a sexualidade. Negar essa realidade é assumir uma postura de resignação ao pensar que a educação sexual dos filhos e alunos se limita às informações passadas pelos pais e educadores. Contudo a omissão também é uma forma de educação, só que reforça o conceito limitado e empobrecido que ainda vigora sobre a sexualidade hoje. Mas como dar o que também nos foi negado? Repetimos padrões e comportamentos, para não termos que assumir nossas posições e escolhas, porque não podemos ensinar o que não aprendemos. O momento, porém, não é de procurar culpados, e sim, solução. Não mexemos nessa caixa de marimbondo por insegurança, medo de errar, por falta de habilidade, devido aos conceitos deturpados que temos sobre sexualidade. Restringimos a sexualidade à genitalidade, à relação sexual e pornografia, que é, muitas vezes, uma maneira camuflada de podermos falar das nossas dúvidas e inseguranças. Esse conceito limitado também empobrece as nossas relações, passa-se a ter hora, local e idade adequada para se falar sobre esse assunto. Diante desses critérios, a criança fica excluída, devido a sua imaturidade para exercer uma vida sexual ativa. Essa é a justificativa mais frequente tanto para os adultos como para as crianças fundamentarem a ausência de diálogos sobre tais questões. Reconceituando, no entanto: a sexualidade é toda a expressão do nosso modo de pensar, sentir, comunicar e agir e está presente em qualquer forma de manifestação da nossa afetividade, portanto ela é vivenciada durante toda a nossa vida. Assim, quando favorecemos à criança desenvolver uma sexualidade saudável, estamos contribuindo para que sua auto-estima seja positiva. Investir no nosso crescimento sexual é favorecer o nosso crescimento pessoal. Aprendemos muito sobre nós mesmos, quando aprendemos sobre nossa sexualidade. Educar para sexualidade é educar para a cidadania, autonomia, para a vida, e para isso não há idade ideal e é tarefa de todos nós educadores. ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL Educação para o trânsito Respeito, cortesia, cooperação, solidariedade e responsabilidade constituem os eixos determinantes da transformação do comportamento do homem no trânsito. E esta não é uma tarefa muito simples e fácil. Pois, para transformar uma sociedade, é importante a participação, conscientização e o desejo de cada criança, adolescente, adulto ou idoso. É necessário que os pais, professores, empresários e as próprias autoridades percebam como atitudes corretas no trânsito podem salvar vidas. Mas para mudar é preciso querer. E por que não começar a partir de nós mesmos? Educadores e estudantes possam iniciar os primeiros passos na educação para o trânsito e avançar em busca dessa consciência, comprometidos com a valorização da vida. Boas atividades educativas de trânsito são aquelas que podem ser desenvolvidas através de situações reais significativas e contextualizadas, que ativam a capacidade do aluno, dando ao professor a oportunidade de perceber o quanto ele já sabe e o quanto aprendeu sobre o tema. A educação para o trânsito nas escolas objetiva conscientizar os alunos acerca de valores e posturas de convivência social, através da mediação do professor, para a construção de um conceito de trânsito que ultrapasse aquela visão que percebia o trânsito apenas como aqueles que dirigem automóveis, placas de sinalização mas, que considere um conceito de trânsito mais abrangente solidário, responsável e humano. A proposta da educação de trânsito nas escolas se insere dentro dos temas transversais que permite a contextualização dos conteúdos discutidos no processo de ensino-aprendizagem das disciplinas que compõem o currículo oficial. Portanto, possibilita a transversalidade do tema trânsito. Um dos maiores problemas que atinge as cidades atualmente está relacionado ao trânsito, incidindo diretamente na diminuição da qualidade de vida das pessoas. Nesse contexto, fala-se muito em “educação para o trânsito”, como se existisse uma educação específica para o trânsito, para o meio ambiente. O ser humano é o reflexo de suas atitudes, em todos os contextos da vida social. Entretanto, no trânsito, em função do número crescente de veículos num espaço público cujas vias já estão saturadas, a falta de educação tem contribuído para o surgimento de inúmeros conflitos que acirram a competição pelo espaço e se materializam nos acidentes de trânsito. Dessa forma, vê-se instaurado um grave quadro de violência social responsável por uma quantidade cada vez maior de mortes. Estatísticas apontam os acidentes de trânsito ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL como uma das principais causas de mortalidade no Brasil, transformando o trânsito em uma questão de saúde pública e de segurança pública. O Código de Trânsito Brasileiro estabelece o trânsito seguro como direito de todos e como dever do Estado. Isso significa que devemos, sim, investir cada vez mais na educação, voltada para a formação da cidadania. Educação das crianças para o trânsito envolve também sua consciência dos deveres e direitos do pedestre. Até a idade de sete anos não se deve permitir à criança que circule sozinha, mas sempre acompanhada por um adulto. Mas muito antes disso, os pequenos já estão atentos à movimentação de pessoas e veículos nas ruas. É o momento de instruí-los sobre os principais tipos de sinalização no trânsito, como semáforos, faixas para a travessia de pedestres e pisca-pisca luminósos instalados nas garagens dos edifícios, etc. A segurança no trânsito é direito de todos, mas para isso as pessoas devem colaborar. Os motoristas devem seguir as normas da legislação e as pessoas devem andar nas ruas com atenção e sempre que estiverem em locais movimentados observar a sinalização, atravessando nos locais onde houver faixas de pedestres e semáforos. Muitas são as vítimas da violência no trânsito, você certamente conhece, conheceu ou ouviu falar de alguém. O trânsito só será melhor quando as pessoas se conscientizarem da importância da educação no trânsito e passarem a contribuir de maneira significativa na construção de um trânsito mais humano e cidadão. ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL Inclusão Embora a inclusão da criança com deficiência na escola regular não seja um fato novo, principalmente em âmbito mundial, é a partir de 1994, com a publicação pela ONU da chamada Declaração de Salamanca sobre os princípios, políticas e práticas em educação especial, que o termo Educação Inclusiva ganha força, e coloca-se como meta dos países signatários da Declaração, inclusive o Brasil. A base do chamado paradigma de Inclusão está na crença de que a diversidade é parte da natureza humana, a diferença não é um problema, mas uma riqueza. Uma sociedade democrática é uma sociedade para todos; uma escola democrática é uma escola para todos; Inclusão é, antes de tudo, uma questão de ética. A escola ciente da necessidade de se propor uma educação inclusiva onde todos ganhem: as crianças com deficiências pois tem a oportunidade de usufruir de um recurso de sua comunidade, de vivenciar a riqueza do espaço escolar; as outras crianças as quais aprendem a conviver com a diversidade, aprendem a respeitar e conviver com as diferenças; os educadores que enriquecem sua formação e sua prática, pelo crescimento que o desafio de educar a todos lhes proporciona; as famílias que passam a ver seu filho como cidadão; e a comunidade como um todo, pois a escola se torna um espaço mais democrático, que entende que todos os seus membros são igualmente dignos de uma educação de qualidade. A efetivação da inclusão exige a superação de vários desafios: estabelecimento de novas formas pedagógicas, capacitação dos professores para saber lidar com diferentes problemáticas, os alunos e famílias devem aprender a aceitar as diferenças e a própria criança deficiente precisa participar ativamente de seu processo de inclusão A escola deve ser capaz de atender seus alunos em suas especificidades e singularidades e isso é válido para todos, não só para os que possuem algum déficit. Todas as pessoas apresentam diferentes características, se sobressaem em algumas áreas e apresentam dificuldade em outras, e isso precisa ser respeitado e levado em conta na hora da aprendizagem e do convívio social. A maioria das escolas, no entanto, está longe de viabilizar a inclusão. Na prática, o que tem acontecido são escolas que recebem alunos com deficiência, mas que os segregam dentro do próprio ambiente escolar, criando, por exemplo, salas especiais. Muitas alegam que esta prática acontece devido ao despreparo dos professores ou porque não acreditam no benefício que tais crianças podem ter ao frequentar o ensino regular, afirmando que jamais vão conseguir aprender, por exemplo. ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL O processo de inclusão deve ser feito com bastante cautela, respeitando as dificuldades e o tempo de cada criança. Não basta a escola, os alunos e os professores estarem preparados para receber uma criança com deficiência, é preciso também que a própria criança esteja pronta para este novo espaço social. Cada caso deve ser tratado em sua singularidade e um trabalho de preparo anterior feito com a criança e sua família é fundamental. Assim, uma criança que nunca esteve na escola, que não teve contato com outras crianças, que teve seu convívio social restrito ao ambiente familiar, precisa de todo um trabalho para poder ser inserida na escola regular. Se isto for feito de forma abrupta, sem um preparativo, a inclusão tem grande risco de ficar fadada ao fracasso. A inclusão não se limita a colocar a criança dentro da escola, é preciso que ela consiga interagir, de acordo com suas potencialidades, com outras crianças. Uma criança surda que fica isolada na escola, por exemplo, não está inserida: a exclusão fica reeditada no próprio ambiente escolar Os pais também precisam ser escutados. Pais que estão temerosos com a inserção de seu filho na escola, provavelmente, passarão para ele seus receios, o que dificultará a adaptação da criança. Cabe pontuar que, muitas vezes, a exclusão não acontece apenas aos deficientes, ela pode aparecer sobre os alunos mais pobres, os de raças diferentes, os repetentes, os obesos, os portadores de doenças como o HIV, os tímidos, os de religiões diferentes etc. Nestes casos, estas crianças não são colocadas em salas especiais, mas, frequentemente, ficam isoladas na sala de aula, não conseguem fazer amizades. O papel da família dos alunos também é fundamental. Se um trabalho é feito na escola, mas a criança encontra nos pais grande preconceito, tende a repetir este comportamento, já que os vê como modelos. Por exemplo, pais que não querem que seu filho brinque com uma criança que tem HIV com medo que ela se contamine, influenciarão a forma como seu filho se relacionará com seu colega. É importante ressaltar que inclusão não significa tratar a todos como iguais, anulando as diferenças. A diversidade é um elemento extremamente enriquecedor para a aprendizagem. Os alunos devem, portanto, perceber, identificar e saber lidar com as diferenças. A tentativa de normatizar uma criança pode ser tão ou mais violenta que a exclusão. Assim, uma criança com paralisia precisa saber de suas limitações, mas isto não significa ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL que seja incapaz de realizar muitas atividades e de estabelecer amizades. Não devemos esquecer: A educação é direito de todos! ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL VI- MARCO OPERACIONAL Vimos que um dos maiores desafios da escola é diminuir os índices de evasão e repetência na escola. Acreditamos que, para isso precisamos tornar a escola mais atraente para o aluno sem perder de vista a sua missão, que é de formar o cidadão crítico, capaz, consciente e participativo, dentro dos pressupostos que privilegiem o conhecimento, a cidadania e a cultura. Devemos estar atentos, porém em garantir o máximo possível em termos de qualidade na educação da escola pública diminuindo, porém os índices de evasão e repetência. Mais do que combater a evasão e a repetência, problemas estes que fazem parte da nossa realidade educacional, o acesso ao conhecimento têm sido uma de nossas principais preocupações. Numa sociedade que se transforma e evolui com base na informação, o conhecimento é um importante instrumento de intervenção e, por conseguinte, de exercício de cidadania. Garantir a aprendizagem passa a ser uma meta fundamental quando pensamos em uma sociedade sem exclusão, voltada aos interesses da maioria. Pensando e ponderando sobre isso é que concebemos que: num mundo rápido, que se propõe globalizar tudo, inclusive as crenças e os costumes, que escola é necessária para que possamos preservar as culturas e ao mesmo tempo exercer a igualdade de direitos e deveres. Essa escola deve ser: • Necessária para que os educandos realmente aprendam e não reproduzam; ou seja desenvolvam uma aprendizagem com significado; • Necessária para que se forme um povo responsável pela sua vida e por sua Terra; • Necessária para que se reelabore a ética humana; • Necessária para que se aprenda a fazer relações e articulações entre conhecimento; e conhecimento e realidade; • Necessária para que se aprenda a argumentar; • Necessária para que se aprenda a pesquisar; • Necessária para que se aprenda sobre a realidade – os temas que nos afligem hoje; • Necessária para que se aprenda a evoluir a partir do que vivemos; Dessa forma podemos resumir que as grandes linhas de ação que formam o eixo desse Projeto Político pedagógico, são: ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL • Redução dos índices de evasão e repetência na escola; • Melhorar a qualidade de ensino; • Ampliar a participação da comunidade nas decisões da escola; • Diminuir os índices de absenteísmo de professores na escola; • Melhorar a segurança interna e externa; • Dinamização das atividades pedagógicas através da participação da escola em eventos culturais, esportivos e científicos. • Melhorar a infraestrutura da escola com o objetivo de aperfeiçoar o processo de ensino-aprendizagem; As relações entre os aspectos administrativos e pedagógicos: A relação entre as partes administrativas e pedagógicas da escola está estruturada de uma forma integradora, procurando manter-se uma rede de relações interpessoais e o estabelecimento de objetivos comuns dentro de uma comunicação satisfatória de significados e conceitos. Com isso, oportuniza a formação e o fortalecimento do sentimento de nós que, por sua vez, possibilita o consenso expresso pela solidariedade e interação, capazes de superar conflitos substanciais, valorizando a contribuição de cada um e atendendo às necessidades do grupo, em função do crescimento de todos, que deverão estar aprendendo o tempo todo. Plano de Ação: • Trabalhar como um todo de forma coletiva, priorizando o bem comum; • Comprometimento em cumprir as normas estabelecidas no PPP; • Orientar professores (novos e substitutos) quanto aos horários de aula; (Eq.Pedag) • Criar oportunidades para que os pais participem do dia-a-dia da escola, proporcionando um ambiente agradável para orienta-los quanto a educação, princípios e os desafios que enfrentamos na atualidade; • Um olhar diferente para as 5ªs séries, criando um diferencial para os anos seguintes, visto que não possuem “vícios” e quem sabe, possamos quebrar velhos paradigmas; • Aumentar a visita dos pais; • Despertar o interesse e participação dos alunos no processo educativo; • Conscientizar os pais em relação à importância da parceria família/escola; ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL • Trabalho com os alunos sobre Liderança; • Colocar em pratica o que consta no PPP, PPC, PTD, DCE, -Regimento escolar e os Projetos; • Palestra de motivação (pais, professores e alunos) Linhas de Ação: Professor Pedagogo Buscando uma maior sintonia do trabalho pedagógico a escola conta hoje com o Professor Pedagogo o qual realiza o trabalho unitário, e com isso o trabalho fica mais rico e menos fragmentado, atendendo ao binômio ensino aprendizagem. O Professor Pedagogo desta escola busca acompanhar, assessorar, apoiar e avaliar as atividades pedagógicas e curriculares, sendo sua atribuição prioritária prestar assistência pedagógica e didáticas aos professores no que diz respeito ao trabalho interativo com os alunos. É também de competência do Professor Pedagogo, o bom relacionamento com os pais e a comunidade escolar, especialmente no que se refere ao funcionamento pedagógicocurricular e didático da escola e a comunicação e interpretação da avaliação dos alunos. Cabe a ele também assessorar e viabilizar a implementação dos programas de ensino e dos projetos pedagógicos desenvolvidos no estabelecimento de ensino. Segue abaixo algumas atividades genéricas do Professor Pedagogo: • Elaborar coletivamente e acompanhar o desenvolvimento do Projeto PolíticoPedagógico da escola em que atua. • Assumir a responsabilidade pela orientação do processo pedagógico, direcionando-o para finalidades formativas, seja na tarefa de fornecer subsídios ao professor referente aos processos específicos de ensino/aprendizagem; • Contribuir para o desenvolvimento de uma postura reflexiva, crítica e questionadora para a formação de um cidadão emancipado; • Coordenar a reformulação e efetivação da proposta curricular, orientando o professor na elaboração dos planejamentos das diversas áreas do conhecimento, tendo como princípios norteadores as políticas da SEED. • Promover ações direcionadas para a formação continuada dos docentes, utilizando a hora/atividade para organizar coletivamente reuniões pedagógicas, grupos de estudo e assessoramentos pedagógicos, visando a qualidade das ações educativas; ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL • Orientar o processo de avaliação da aprendizagem, elaborando com os docentes planos de recuperação de estudos que propiciem as intervenções pedagógicas necessárias, para que o processo de aprendizagem seja garantido a todos os alunos; • Promover a construção de estratégias pedagógicas que visem superar a rotulação, discriminação e exclusão de qualquer membro da comunidade escolar; • Coordenar os conselhos de classe na análise dos resultados do processo de aprendizagem, propondo ações coletivas que promovam a qualidade da prática docente; • Acompanhar o processo de ensino, atuando junto aos professores, alunos e pais, no sentido de analisar os resultados da aprendizagem propondo estratégias de superação das dificuldades encontradas; • Criar mecanismos pedagógicos e ações preventivas necessárias que promovam a interação escola/comunidade; • Propiciar aos docentes a ampliação de procedimentos metodológicos variados que facilitem e qualifiquem a prática pedagógica; • Assumir compromisso com sua formação continuada, participando dos programas de capacitação ofertados pela mantenedora e/ou outras instituições, com a finalidade de desenvolver postura permanente de estudo e pesquisa; • Assessorar e avaliar a implementação da proposta pedagógica desenvolvida pela escola, conforme diretrizes estabelecidas pela SEED; • Observar os preceitos constitucionais, a legislação educacional e o Estatuto da Criança e do Adolescente, como fundamento da prática educativa; • Subsidiar a direção da escola com critérios pedagógicos para definição do Calendário Escolar, organização das classes, do horário semanal, da distribuição das aulas, da organização da hora/atividade dos docentes, sempre em consonância com a proposta pedagógica da escola; • Coordenar o processo de seleção de livros didáticos adotados pelo estabelecimento, observando as diretrizes e os critérios adotados pela SEED/MEC; • Subsidiar o Conselho Escolar com dados e informações didático/pedagógicas referentes ao Projeto Político-pedagógico encaminhando decisões coletivas sobre aspectos necessários a sua efetivação. ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL Da Direção Uma escola com qualidade e eficácia é gerida com competência, agilidade, criatividade entusiasmo, de forma participativa e colegiada, sendo que a direção deve estar: • Aberta às necessidades da comunidade. • Atenta à atualização dos professores e de sua prática pedagógica. • Conectada aos avanços científicos e tecnológicos. • Comprometida com a formação integral e o sucesso dos alunos. • Empenhada em planejar, coordenar e avaliar a dinâmica da escola diante da realidade atual. • Pronta para resolver os desafios da gestão escolar, numa visão democrática de projeto global da escola, para atender às contínuas exigências e às novas demandas da sociedade. A equipe de Direção é o órgão que preside ao funcionamento dos serviços escolares no sentido de garantir o alcance dos objetivos educacionais do Estabelecimento de Ensino no Projeto Político Pedagógico. O diretor líder desperta o potencial de cada pessoa da instituição, transformando a escola em oficina de trabalho onde todos cooperam, aprendem e ensinam o tempo todo. Assim como a essência da gestão é fazer a instituição operar com eficiência, a eficácia da gestão depende, em grande parte, do exercício efetivo da liderança. O diretor gestor imprime em suas ações, especialmente nas reuniões que coordena, três características que favorecem a obtenção dos resultados almejados: • simplicidade nos procedimentos, para não confundir os integrantes; • objetividade na comunicação, para evitar perda de tempo e imprimir rumo às ações; • transparência nas decisões, para merecer a confiança de todos. Tudo isso exige a sabedoria de ouvir mais e falar menos, para ser um bom negociador. Para que a escola cumpra o seu papel social hoje, é necessário que a direção supere o enfoque de administração e construa o de gestão, marcado por transformações, especialmente no que se refere a algumas concepções e aspectos básicos, passando: • Da ótica fragmentada para a globalizadora, em que todos participam da organização escolar, de forma interativa. ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL • Da limitação de responsabilidade pelos resultados para a sua expansão, promovendo a redefinição de responsabilidades, centradas no todo, independentemente das funções diferenciadas. • Da ação individual para a coletiva, porque o espírito de equipe, a participação e a democracia são o grande desafio da gestão educacional. Compete ao diretor: • Convocar elementos da Comunidade Escolar para elaboração do Plano Anual e do Regulamento Interno do Estabelecimento de Ensino, submetendo-se à apreciação e aprovação do Conselho Escolar; • Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito a voto, somente nos casos de empate nas decisões ocorridas em assembléia; • Elaborar os planos de aplicação financeira, respectiva prestação de contas e submeter-se à apreciação e aprovação do Conselho Escolar; • Elaborar e submeter à apreciação do Conselho Escolar as diretrizes específicas de administração do Estabelecimento, em consonância com as normas e orientações gerais emanadas da Secretaria de Estado da Educação; • Elaborar e encaminhar à Secretaria de Estado da Educação, ouvido o Conselho Escolar, propostas de modificações no presente Regimento Escolar. • Instituir grupos de trabalho ou comissões encarregadas de estudar e propor alternativas de solução, para atender aos problemas de natureza pedagógica, administrativa e situações emergências; • Propor à Secretaria de Estado da Educação, ouvido o Conselho Escolar, alterações na oferta de serviços de ensino prestados pela escola, extinguindo ou abrindo cursos, ampliando ou reduzindo o número de turmas, turnos e a composição de classes; • Propor à Secretaria de Estado da Educação, ouvido o Conselho Escolar, a implantação de experiências pedagógicas ou de inovações de gestão administrativa; • Coordenar a implementação das diretrizes pedagógicas emanadas da Secretaria de Estado da Educação; • Aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas pela Secretaria de Estado da Educação; • Analisar e aprovar o Regulamento da Biblioteca Escolar; ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL • Manter o fluxo de informações entre o estabelecimento e órgãos da administração estadual de ensino; • Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando ao Conselho Escolar e aos órgãos da administração, reuniões, encontros, grupos de estudo, e outros eventos; • Exercer as demais atribuições decorrentes deste Regimento e no que concerne a especificidade de sua função; • Submeter o Calendário Escolar à aprovação do Conselho Escolar; ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL Plano de Ação das Instâncias Colegiadas Conselho Escolar O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva e fiscal, com o objetivo de estabelecer para o âmbito da escola, critérios relativos à ação, organização, funcionamento e relacionamento com a comunidade, nos limites da legislação em vigor e compatíveis com as diretrizes e política-educacional traçadas pela Secretaria do Estado da Educação. Com a finalidade de promover a articulação entre os vários segmentos organizados da sociedade e os setores da Escola, a fim de garantir a eficiência e a qualidade do seu funcionamento. O Conselho Escolar será constituído pelas seguintes categorias: a) Diretor; b) Representante da equipe pedagógica; c) Representante da Equipe Administrativa; d) Representante de professores atuantes em sala de aula; e) Representantes de alunos; f) Representantes de pais ou responsáveis por alunos regularmente matriculados; São funções específicas do Conselho Escolar: • Analisar e aprovar o Projeto Pedagógico do Estabelecimento de Ensino; • Acompanhar e avaliar o desempenho da Escola face às diretrizes, prioridades e metas estabelecidas no Projeto Pedagógico; • Analisar projetos propostos por todas categorias que compõem a comunidade escolar, no sentido de avaliar suas necessidades de implantação, e aprovar se for o caso; • Apreciar e julgar os casos dos alunos que não cumprirem seus deveres e infringirem as normas expressas no regulamento interno do Estabelecimento de Ensino; • Apreciar e emitir parecer quanto às reivindicações e consultas da Comunidade Escolar sobre questões de seu interesse ou que dizem respeito ao cumprimento do Regimento Escolar; • Apreciar e aprovar o Plano de Aplicação e Prestação de Contas e Recursos Financeiros; ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL • Apreciar e emitir parecer sobre desligamento de um ou mais membros do Conselho Escolar, quando não cumprimento das normas estabelecidas neste regimento e/ou procedimento incompatível com dignidade de função, encaminhando tal documento para a Secretaria de Estado da Educação; • Deliberar sobre outros assuntos encaminhados pela Direção, pertinentes ao âmbito de ação da escola; • Aprovar o Calendário da Unidade Escolar e enviar ao Núcleo Regional de Educação. Do Conselho de Classe O conselho de Classe tem por finalidade: a) Estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação com o trabalho do professor, na direção do processo ensino-aprendizagem, proposto pela proposta pedagógica; b)Acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor; c)Analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da turma, com a organização dos conteúdos e o processo metodológico; d)Utilizar procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros indicados pelos conteúdos necessários de ensino, evitando a comparação dos alunos entre si. O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, Secretário Geral, Supervisor de Ensino e por todos os professores que atuam numa mesma classe. A presidência do Conselho de Classe está a cargo do Diretor, em sua falta ou impedimento, será substituído pelo Supervisor de Ensino ou Orientador Educacional. O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em cada bimestre, em datas previstas no Calendário Escolar, e extraordinariamente, sempre que um fato relevante assim exigir. São atribuições do Conselho de Classe: • Emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino-aprendizagem, respondendo as consultas feitas pelo Diretor e pela Equipe Pedagógica; • Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhando metodológico processo de avaliações que afetem o rendimento escolar; • Propor medidas para a melhoria do aproveitamento escola, integração e relacionamento dos alunos na classe; ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL • Estabelecer planos viáveis de recuperação contínua dos alunos, em consonância com o plano curricular o Estabelecimento de Ensino; • Colaborar com a Equipe Pedagógica na elaboração e execução dos planos de alunos transferidos, quando se fizer necessário; • Decidir sobre aprovação ou reprovação do aluno que, após a apuração dos resultados finais, não atinja o mínimo solicitado pelo Estabelecimento, levando-se em consideração o desenvolvimento do aluno até então; Das reuniões do Conselho de Classe será lavrada ata por secretário ad-hoc, para registro, divulgação ou comunicação aos interessados; APMF É um órgão de representação dos pais e professores do estabelecimento, que tem como objetivo: discutir, colaborar e decidir sobre ações para a assistência ao educando, o aprimoramento do ensino, a integração escola-família-comunidade, estimulando assim o interesse da comunidade e dos pais de alunos junto à escola para melhoria do ensino. Grêmio Estudantil O grêmio estudantil é uma instância onde se cultiva gradativamente o interesse do aluno, para além da sala de aula. A consciência dos direitos individuais vem acoplada à idéia de que estes se conquistam numa participação social e solidária. Numa escola onde a autorganização dos alunos não seja uma prática, as oportunidades de êxito ficam minimizadas. O grêmio estudantil é caracterizado pelo documento legal como órgão independente da direção da escola ou de qualquer instância de controle e tutela que possa ser reivindicada pela instituição. Compete aos educandos organizá-lo, estabelecer seu estatuto, que será aprovado ou rejeitado por uma assembléia Geral convocada para esse fim específico. ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL Considerações Finais As ações da escola, a ação do processo ensino-aprendizagem deve ser balizada pelo projeto político pedagógico da escola, este por sua vez, ao ser concebido na esfera da diversidade de concepções da escola, não irá refletir a ideologia e a concepção de mundo, de sociedade e de escola de todos, pelo fato da escola constituir-se no espaço do conflito, do conflito de idéias e até de ações, em função da formação ideológica de cada um dos profissionais envolvidos no processo. Essas diferenças estão explícitas nos conceitos de avaliação, da função de escola, de disciplina e na maneira de ver e entender a gestão democrática. Os conflitos entre o tradicional e o novo são evidentes entre profissionais, alunos e pais de alunos, e até mesmo entre um mesmo profissional. Na construção coletiva de um projeto político isso fica mais evidente. O desafio de um Projeto Político Pedagógico, é que este deixe de ser apenas um projeto e tornar-se uma prática concreta. Isso implica na mudança da concepção de escola, de educação e de sociedade. É preciso que todos, ou a maioria entendam que a escola não pode ser excludente, que as diferenças podem e deve ser respeitado, que a avaliação deve ser um meio e não um fim, que deve ser contínua, paralela e cumulativa, que a aluno é vítima do fracasso escolar e que, se o aluno fracassa a escola também fracassa e a sociedade também fracassa, que o fracasso escolar é uma exclusão pedagógica que fatalmente vai se constituir numa exclusão social, que nós professores devemos nos impor pelo conhecimento, pela competência profissional e pelo compromisso social de apresentar aos nossos alunos perspectivas de futuro. Trata-se de um trabalho de convencimento, no qual acreditamos. A construção coletiva de um Projeto Político Pedagógico, vai muito além de sua elaboração, a qual também e importante, pois nos permite refletir sobre a prática pedagógica da escola, porém a sua consecução, é o momento mais desafiador, pois depois de constatada a diversidade de formação ideológica, de princípios e de conceitos, e a diferença no grau de comprometimento entre alunos, professores e comunidade, percebemos a dificuldade em colocá-lo em prática, o que não nos leva a declinar desse compromisso. O compromisso de transformar nosso discurso em prática diária, ampliando, através do convencimento, o número de pessoas que acreditem na educação, que acreditem no poder da educação de transformar as pessoas. De acreditar que essa proposta é viável, e se não for, se estivermos equivocados, poderemos, através da reflexão partirmos para outras ações possíveis, sem perder de vista o compromisso com nossos alunos. ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL Isso exige de nós profissionais, comprometimento, paixão pela profissão e competência técnica, elementos indispensáveis para nosso crescimento pessoal e profissional, que vai traduzir-se no sucesso do aluno principalmente, fim último de nosso trabalho. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BAFFI, Maria Adélia Teixeira. O perfil profissional do formando no Projeto Pedagógico. In.: BELLO, José Luiz de Pavía. Pedagogia em Foco, Rio de Janeiro,2002. BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases do Ensino Nacional, nº 9394/96. Brasília, 1996. GANDIN, Danilo: Temas para um projeto político-pedagógico- Petrópolis, RJ: Vozes, 1999. GROPPA, Julio Aquino. Indisciplina na Escola : alternativas teóricas práticas. São Paulo: Summus, 1996. FREIRE, Paulo: Pedagogia da Autonomia : Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996 NIDELCOFF, M.T. Uma Escola para o Povo. 21 ed. São Paulo: Brasiliense, 1984. ROMÃO, José Eustáquio: Avaliação dialógica: desafios e perspectivas : São Paulo: Cortez, 2001 SALGADO, M. U. C. Projeto Pedagógico: significado e processo. Belo Horizonte: Editau, 2001. SAVIANI, Demerval. Pedagogia histórico crítica , primeiras aproximações. São Paulo: Cortez, 1991 ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL Anexo I ATIVIDADE COMPLEMENTAR I 1- TÍTULO Formação de professores em serviço- grupos de estudos 2- JUSTIFICATIVA Tendo em vista as novas perspectivas para a melhoria da qualidade de ensino, o trabalho na formação de professores em serviço na escola pretende permitir o resgate da competência lingüística dos professores, proporcionando espaços para que possam não só examinar suas próprias concepções sobre o conhecimento, questionando os interesses sociais e políticos subjacentes a relações sociais existentes na sala de aula, como também procurar através das relações tecer um diálogo consciente com a teoria, ocupando-se desta para redimensionar sua prática pedagógica. Isso é fundamental para que os profissionais da educação possam assumir e promover em si mesmos e nos alunos a autonomia e a formação contínua. 3- OBJETIVOS • Promover na escola uma política de formação permanente dos professores através de grupos de estudos; • Estudar e discutir temas pertinentes ao trabalho escolar; • Planejar e viabilizar propostas de trabalho e projetos com vistas a melhoria da qualidade de ensino. 4- METODOLOGIA As ações dos grupos de estudos, coordenados pelo diretor e professores pedagogos da escola, serão planejados de acordo com a necessidade da mesma. Os temas dos grupos de estudos, assim como as dinâmicas de grupos terão sempre implícitas ou explícitas as idéias de redimensionamento da prática. Os grupos acontecerão na escola . Junto aos grupos acontecerão outras ações como: assessoria ao planejamento do professor, conselhos de classe e reuniões de avaliação do trabalho pedagógico. ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL 5- AVALIAÇÂO O projeto de formação de professores será avaliado coletivamente pelos próprios participantes e será o termômetro para novas tomadas de decisões. 6- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro; Paz e Terra, 1989. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96 ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL ATIVIDADE TEMÁTICA I 1- TÍTULO : FESTA JUNINA A festa junina é uma oportunidade de resgatar e de manter viva nos jovens a raiz cultural de nosso povo. 2- JUSTIFICATIVA A festa junina é uma festa folclórica. Esse evento é importante para levar à comunidade discente e docente e ao público externo um pouco das culturas brasileiras e estrangeiras que, com o passar dos tempos, vêm sendo esquecidas ou desvirtuadas. Ao realizar-se a festa, a escola abre espaço para difundir a cultura, valorizar as atividades desenvolvidas pelo seu professor de educação física, além de divulgar o trabalho da escola na comunidade local. 3- OBJETIVOS • Revelar aos alunos as diversas origens culturais e mostrar um pouco da vida do campo. É uma forma de resgatar o folclore, oferecendo ao público a oportunidade de conhecer sobre a cultura e os costumes dos diversos lugares. • Sensibilizar professores, alunos e comunidade em geral para a importância da participação de todos 4- METODOLOGIA O público-alvo será a comunidade docente e discente, familiares e pessoas da localidade. Será realizada na escola. 5- AVALIAÇÃO O projeto será avaliado e reformulado coletivamente. ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL ATIVIDADE TEMÁTICA II 1- TÍTULO: OLÍMPIADAS 2- JUSTIFICATIVA As olimpíadas têm múltiplas atividades exercidas por múltiplos agentes e sempre visando à proposta socializante e interacionista de um projeto pedagógico. Os jogos de equipe enriquecem o aluno, preparando-o para enfrentar o cotidiano das relações humanas. 3- OBJETIVOS • Consolidar a integração e a interação dos alunos; • Ressignificar valores éticos, desenvolver a cooperação e o trabalho em grupo; • Estabelecer relações equilibradas e construtivas uns com os outros; • Evitar comportamentos agressivos e atitudes de rivalidade; • Reconhecer o valor do trabalho em equipe implícito na competição. 4- METODOLOGIA A escola deverá realizar a olimpíada dentro de seus espaços. A olimpíada poderá acontecer em qualquer data, porém se recomenda o 3.º Bimestre, período menos atribulado na escola. A olimpíada não requer um período longo de divulgação. Reuniões, busca de patrocínio ou apóio deverão ocorrer três meses antes da realização do evento. 5- AVALIAÇÃO O projeto será avaliado coletivamente. ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL ATIVIDADE TEMÁTICA III 1- TÍTULO Quem lê tem mais a dizer 2- EIXO TEMÁTICO • Leitura • Oralidade • Escrita 3- OBJETIVOS • Despertar o gosto pela leitura, propiciando o desenvolvimento do senso crítico e da capacidade de análise do texto literário. • Verificar os diferentes tipos de textos. • Executar a oralidade com a leitura e apresentação de deferentes textos. • Superar dificuldades na aquisição da escrita e oralidade da língua culta, para que o educando possa interagir na sociedade como um todo. 4- METODOLOGIA 1.º passo: Os aluno farão uma visita a redação de um jornal, onde o responsável fará uma breve explicação do funcionamento da mesma. 2.º passo: Leitura: Jornal: A leitura de jornal oferecerá ao leitor, informações com matérias curtas, imediata, diária com uma linguagem formal. Leitura de Gibi: Através do gibi o leitor poderá fazer uma leitura dinâmica, com frases curtas, estrutura de frases simples, onde se pode observar a pontuação, o diálogo fácil de ler e entender, com uma linguagem coloquial. As ilustrações auxiliam o entendimento da leitura e isso pode ser usado como uma estratégia para o professor ensinar. Leitura de Revista: Assim como o jornal ela é feita em uma linguagem formal oferecendo oportunidade de alongar um determinado tema com mais abrangência de pesquisa. Leitura de Poemas: O leitor vai explorar uma linguagem mais elaborada, fará a utilização de vários recursos literários, como exemplo a rima. Leitura Infantil: Esta leitura serve para entendimento do mundo onde a temática de textos, as idéias do autor, a linguagem do texto, fazem com que o leitor aprenda a língua do texto ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL tornando-se uma pessoa mais crítica, criando subsídios para ter uma carga maior de informações. Após verificação dos diversos materiais, os alunos criarão e confeccionarão o jornal da escola 5- AVALIAÇÃO Através da observação do professor, os alunos serão avaliados conforme o desempenho na realização e apresentação das atividades propostas, demonstrando interesse, participação, criatividade, expressividade e entendimento. 6- RECURSOS MATERIAIS • Computador • revistas • Jornais • Gibis,etc. ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL PROPOSTAS PEDAGÓGICAS CURRICULARES DO ENSINO FUNDAMENTAL ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR CIÊNCIAS - ENSINO FUNDAMENTAL Apresentação da disciplina Para acompanhar os avanços da Ciência e Tecnologia que ocorre no planeta, nosso aluno precisa ter o embasamento propiciado pelo ensino de Ciências, interagindo o mundo físico e social através do conhecimento científico. Os conteúdos estudados nesta disciplina têm relevância no dia-a-dia do aluno, pois alerta sobre os problemas e incita para responsabilidade, respeitando a si próprio, aos outros e a natureza, possibilitando o levantamento de hipóteses com metodologia interativa priorizando raciocínio e desenvolvimento da consciência ecológica. O conhecimento da História da ciência propicia, ao ensinar e aprender ciências, uma visão de evolução ao apresentar seus limites e possibilidades temporais e, principalmente ao relacionar essa História com as práticas sociais as quais está diretamente vinculada. Desde que o homem começou a se interessar pelos fenômenos a sua volta e aprender com eles, a ciência já estava presente, embora não apresentasse o caráter sistematizado do conhecimento. Formular teorias é o ponto de partida para o aparecimento de uma ciência racional. Isso fez com que o homem, mudasse a forma de expressar seu conhecimento referente ao mundo e desta forma, ciência passa a ser determinada pela maneira com que ele expressa esse conhecimento. É enfim, essencial o conhecimento científico para a valorização da vida em sua diversidade, a responsabilidade em relação à saúde e ao meio ambiente. O uso do conhecimento ajusta o individuo a sociedade e a sua realização pessoal ajustando-o a tomarem decisões adequadas a cada passo na direção de metas desejadas porem todos. Objetivos Específicos Compreender a natureza como um todo dinâmico e o ser humano em sociedade como agente de transformações do mundo em que vive em seu relacionamento com os demais seres vivos. Compreender a ciência como um processo de produção de conhecimento e uma atividade humana de natureza social, inserida num contexto econômico político, cultural, e histórico. Identificar as relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e condições da vida, no mundo de hoje e ao longo da evolução histórica; Valorizar a influencia dos povos indígenas e africanos, contemplando o estudo das suas etnias; Compreender a natureza como um todo, dinâmico e o ser humano em sociedade, como agente de transformações ao mundo em que vive em seu relacionamento com os demais seres vivos. Compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas, sendo capaz de elaborar juízo sobre riscos e benefícios das praticas tecnológicas. Compreender a saúde pessoal, social e ambiental como bens individuais e coletivos a serem promovidos por diferentes agentes. Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de agir crítica e cooperativamente para a construção coletiva do conhecimento. Utilizar as diferentes linguagens – verbal, matemática, gráfica, plásticas e corporais – como meio para produzir, expressar, e comunicar suas idéias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos publico e privado, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação. ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente. Conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos saudáveis como uns aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em relação a sua saúde e a coletiva. CONTEÚDOS DA DISCIPLINA: • De acordo com a lei 10.639 os conteúdos da cultura afro-brasileira e africana serão trabalhados paralelamente com os conteúdos específicos de todas as séries. • Os temas sobre tecnologia e sociedade serão trabalhados dentro dos conteúdos específicos, visando à necessidade à vida humana em processos que realizam transformações e as implicações sociais da inserção tecnológica na vida do planeta. Série Conteúdo Estruturante ASTRONOMIA MATÉRIA 5ª SISTEMAS BIOLÓGICOS ENERGIA BIODIVERSIDADE Série Conteúdos Básicos • • • • • Universo Sistema solar Movimento terrestres Movimentos celestes Astros • Constituição da matéria • Níveis de organização celular • • • • • • Formas de energia Conversão de energia Transmissão de energia Organização dos seres vivos Ecossistema Evolução dos seres vivos Conteúdo Estruturante 6ª ASTRONOMIA MATÉRIA Conteúdos Básicos • • • Astro Movimento terrestres Movimentos celestes • Constituição da matéria ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL SISTEMAS BIOLÓGICOS ENERGIA BIODIVERSIDADE Série Série 8ª Conteúdos Básicos • Origem e evolução do Universo MATÉRIA • Constituição da matéria SISTEMAS BIOLÓGICOS ENERGIA BIODIVERSIDADE • • Célula Morfologia e fisiologia dos seres vivos • Formas de energia • Evolução dos seres vivos Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos ASTRONOMIA • • Astro Gravitação universal MATÉRIA • Propriedades da matéria • • • • Morfologia e fisiologia dos seres vivos Mecanismos de herança genética Formas de energia Conservação de energia • Interações ecológicas SISTEMAS BIOLÓGICOS ENERGIA BIODIVERSIDADE • Célula Morfologia e fisiologia dos seres vivos Formas de energia Transmissão de energia Origem da vida Organização dos seres vivos Sistemática Conteúdo Estruturante ASTRONOMIA 7ª • • • • • • • METODOLOGIA DA DISCIPLINA O conhecimento proposto pela ciência deve dar uma idéia (noção) aos educandos que cabe a ele, enquanto sujeitos históricos, atuantes em um determinado grupo social, reconhecerem suas fragilidades e buscar em novas concepções sobre a natureza. É preciso que estes sujeitos percebam que sua sobrevivência, enquanto espécie depende do equilíbrio e do respeito a todas as formas de vida e fase do planeta o maior ser vivo conhecido. A ciência fornece diferentes subsídios aplicáveis. O professor deve pensar sempre nos objetivos do ensino, na motivação do aluno e qual delas será mais apropriada num determinado momento da realização de sua prática docente. Faz-se necessário ampliar os encaminhamentos metodológicos para abordar os conteúdos escolares de modo que os alunos superem os obstáculos conceituais oriundos de sua vivência cultural. ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL O aprofundamento do conhecimento nesta área favorecerá o desenvolvimento de aulas interessantes propiciando melhor aprendizagem aos alunos. O mais importante é sempre abordar o conteúdo de forma significativa para o aluno, incentivando-o a refletir sobre a situação problema que envolva a discussão critica do tema, despertando no aluno o interesse e a curiosidade de aprofundar as pesquisas e buscar conhecimentos elaborado que só a Ciência tem a respostas. O ensino de ciências deve ser desenvolvido dentro dos contextos sociais culturais e ambientes relevantes, levando o aluno a uma aprendizagem significativa. Frente aos desafios contemporâneos sente-se a necessidade de abordar os temas: da Lei nº 10639/03, história e cultura afro-brasileira e africana; Lei 11645/08 – história e cultura dos povos indígenas e Lei 9795/99 política nacional de educação ambiental. Para isso esse ensino deve acontecer de forma dinâmica, articulada e histórica, buscando superar a abordagem fragmentada de conteúdos. De acordo com a lei 10.639 os conteúdos da cultura afro-brasileira e africana serão trabalhados paralelamente com os conteúdos específicos de todas as séries. Os temas sobre tecnologia e sociedade serão trabalhados dentro dos conteúdos específicos, visando à necessidade à vida humana em processos que realizam transformações e as implicações sociais da inserção tecnológica na vida do planeta. Sentindo a necessidade de trabalhar a Educação Ambiental abordando os temas historia e cultura, africana e indena em todas series;fazendo um relacionamento entre aos conteúdos proporcionando uma conscientização da importância desses temas trabalhados. Sendo desenvolvidos com dialogo, debates textos, pesquisas, filmes... Através de situações diferenciadas e abertura de possibilidades possam inserir os variados recursos pedagógicos abaixo. • Para a transmissão de informações – aula expositiva, demonstração; • Para realizar investigações – aulas praticas, projetos; • Para analisar as causas e implicações do desenvolvimento da Ciência – simulações e trabalhos dirigidos; • Atividades para grandes grupos – aulas expositivas e demonstrações; • Atividades para pequenos grupos – seminário, aula; • Trabalhos individuais, projetos. AVALIAÇÃO A avaliação e a recuperação de estudo, hoje, é uma atitude vinculada ao processo de ensino e aprendizagem. Todas as atividades vivenciadas ao longo deste processo podem tornar-se atividades de avaliação. Para os professores a atividade de avaliar é mais um ato do processo de ensino, algo que, de maneira informal ou formal, realizam cotidianamente. As dificuldades acontecem quando as avaliações informais precisam coordenar-se com outros instrumentos formais de avaliação ou com os instrumentos normalmente utilizados para registrar o desenvolvimento dos alunos. A avaliação deve subsidiar o professor com elementos para uma reflexão continua sobre sua prática, sobre a criação de novos instrumentos de trabalho e a retomada de aspectos que devem ser revistos ajustados ou reconhecidos como adequados para o processo de aprendizagem individual ou de todo o grupo. Para o aluno deve possibilitar a tomada de consciência de suas conquistas, dificuldade e possibilidades, para a reorganização de seu investimento na tarefa de aprender. ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL Para a escola, possibilita definir prioridades e localizar quais aspectos das ações educadoras demandam maior apoio. As avaliações precisam ser bem claros para ambos os lados: professor e alunos. Esses critérios tornam claras as expectativas de aprendizagem e apontam as experiências educativas tidas como essenciais para o desenvolvimento e socialização do aluno. A função fundamental que a avaliação deve cumprir, no processo didático, é a de informar ou dar consciência aos professores, sobre como andam as coisas em sua classe. Se uma proposta de avaliação, ou um modo de entender como esta há de se fazer, não pode ser abordada pelos professores dentro do andamento normal de seu trabalho, tal proposta será inútil, ainda que de um modo de vida teórico, seja correta e conveniente. A capacidade de recolher, elaborar e interpretar informações convenientes do contexto, no qual atuam, é imprescindível para o bom desempenho do professor como profissional de ensino. • • • • • • • • • Instrumento de Avaliação Prova escrita; Prova oral; Auto avaliação Aulas praticas Trabalhos e pesquisa Tarefas de casa e em classe Trabalho integrado Participação; Seminário. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: GOLDAK, Demetrio. Coleção Ciências, novo pensar. Ensino fundamental São Paulo: FTD, 2002. VALLE, Cecília. Coleção Vida e Ambiente. Ensino Fundamental – Curitiba: Positivo, 2004. ALAVRENGA, Jener Procópio. PEDERSOLI, José Luis. FILHO, Moacir d’Assunção. Ciências Naturais no dia a dia. Dimensão, 2000. PAULINO, Wilson. BARROS, Carlos. Os seres vivos. Ativa, 2002. SARIEGO, Ayrton. Ciências. Ensino Fundamental. CARDOSO, Alcina Maria. GONÇALVES, Heitor. CARDOSO, Marcos. Ciência realidade e vida – Volume I. LUZ, Maria. SANTOS, Magaly Terezinha. Vivendo a Ciência. Ensino Fundamental. Caderno da Cultura Afro-brasileira. Lei 10639 de 09 de janeiro de 2003 Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná.-Ciências-. ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL PROPOSTA CURRICULAR - LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO FUNDAMENTAL ANO LETIVO - 2009 APRESENTAÇÃO: Ao lançarmos os olhos para o histórico do ensino sistemático de Língua Portuguesa em terras brasileiras, concluiremos que às massas, fora oferecido uma metodologia de cunho reprodutivista e dicotômica, não dando o devido valor aos falares das gentes que aqui viviam, ou seja, a língua evolui e é carregada de características históricas específicas. A Língua Portuguesa é estruturada sobre três eixos: leitura, escrita e oralidade e deve ser vista como atividade que se realiza historicamente entre sujeitos, constituindo-se, os sujeitos e a linguagem, nos múltiplos discursos e vozes que a integram, pois é na linguagem que o homem se reconhece humano, interage, troca experiências, compreende a realidade e o seu papel como participante da sociedade. Levando-se em consideração que o objetivo maior, quando nos reportamos ao ensino da Língua Portuguesa é o de ensinar os alunos a falar, ler e escrever a língua padrão e, considerando que a linguagem é o caminho que conduzirá o aprendiz a uma melhor compreensão dos vários significados e competências críticas, uma vez que devemos preparálo para a vida em seu mais amplo sentindo, não devemos ter a intenção de ensinar o idioma português baseados ou calcados puramente numa metodologia gramatical, pois cabe ao professor promover o desenvolvimento das habilidades linguísticas do aluno e, por outro lado, contribuir para sua formação cultural, social e ética, no sentido de apurar-lhe o senso de responsabilidade pessoal e coletiva, indispensável na formação de sua consciência e cidadania. No processo ensino-aprendizagem, os alunos devem ter desenvoltura de linguagem oral, uma vez que esta habilita o ser humano a operação mental de reflexão sobre o mundo natural e sócio-cultural em que está inserido. JUSTIFICATIVA: Utilizando a linguagem, o homem pode organizar a atividade prática do grupo, comunicando as informações necessárias e, além disso, pode acumular as experiências realizadas socialmente, num processo de troca e transmissão de informações. Isso é possível, porque essas experiências podem ser codificadas pela palavra. Dessa forma, permite que a geração seguinte - pela aprendizagem - possa continuar o processo de desenvolvimento das formas humanas de vida, a partir do estágio já atingido, sem voltar ao ponto de partida da geração que a precedeu. É a linguagem, portanto, que possibilita a passagem da consciência sensível à consciência racional, da operação com objetos concretos para operações com conceitos ou representações. Por meio do letramento, o indivíduo pode tornar-se capaz de se auto-capacitar por intermédio da leitura e de selecionar, entre muitas informações, aquela que realmente foi pretendida em determinado contexto. A vivência contínua do ato de ler e escrever, desde a educação infantil, capacitará o aluno para compreender textos de diferentes áreas do conhecimento e a interpretar e encontrar soluções para situações problemas. ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL Entende-se que diversos e diferentes motivos para o ensino da língua se entrecruzam na escola, dentre eles os seus condicionantes sociais, culturais e políticos. OBJETIVOS Considerar-se como objetivo básico do ensino de Língua Portuguesa a formação de um indivíduo que, por meio do uso da linguagem e dentro das variedades do discurso, seja capaz de um eficaz exercício da cidadania na comunidade em que vive. Cabe, pois, aos profissionais da comunidade escolar oferecer aos alunos situações de aprendizagem que permitam a realização contínua e progressiva de atividades que utilizem a linguagem oral e escrita, respeitando as variações linguísticas de modo que o educando possa compreender e utilizar os diferentes registros com diferentes propostas sociais. É por meio da construção do letramento que o indivíduo passa a envolver-se de modo prático e objetivo com seu contexto social, não apenas de maneira funcional, mas também "transformacional", pois ao utilizar-se do discurso e do texto escrito com sentido, este mesmo indivíduo atuará de forma mais consciente na sociedade em que vive. Considerando-se as diferentes culturas e comunidades existentes, os gêneros textuais ou discursivos utilizados para este fim dependerão das instituições sociais que os propõem ou exigem, isto é, cada gênero representará um contexto social determinado. Cabe ao professor, no entanto, propor aos alunos atividades que propiciem: * Uso da linguagem oral e escrita e reflexão linguística; * Práticas de compreensão/interpretação e produção de textos; * Análise da heterogeneidade de gêneros próprios da oralidade e da escrita (variedade linguística); * Consideração das diferentes formas de manifestação da linguagem: oral, gestual, visual, por meio de imagens, de expressão corporal e de representações artísticas ou plásticas; * Incluir no currículo da disciplina temas específicos da história, da cultura, dos conhecimentos, das manifestações artísticas e religiosas do segmento afro-brasileiro e indígena; * Incluir metodologias diversificadas para atender os alunos com especialidades diversas, propiciando assim, um ambiente agradável onde a leitura e escrita sejam suportes para uma efetiva prática social; * Esclarecer a importância da preservação do meio ambiente enfatizando quanto ao aquecimento global; * Aprimorar a capacidade do pensamento crítico na valorização da saúde relacionada coma educação sexual e suas estâncias; 7- Refletir através das culturas diversas a posição como ser co-participativo da história elevando a sua cidadania. ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: 5ª Série CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL Avaliação CONTEÚDOS ESPECÍFICOS INSTRUMENTOS GÊNEROS DISCURSIVOS LEITURA Tema do texto Interlocutor; História em quadrinhos - Texto A: CALVIN e Haroldo de Finalidade; Aceitabilidade do texto; Bill Watterson; Informatividade; - Texto B: O índio, PASSOS, Discurso direto e indireto; Edson Rodrigues dos. Elementos composicionais do - Texto C: A ilha do tesouro. gênero; STEVENSON, R. L. Léxico Texto D: O coração roubado. Marcas linguísticas: coesão, REY, Marcos coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de Contos linguagem. - Texto E: O encontro de Tom com o princípe. TWAIN, Mark - Texto F: O presente dos magos. HENRY, O LEITURA É importante que o professor: Propicie práticas de leitura de textos diferentes gêneros; Considere os conhecimentos prévios dos alunos; Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto; Encaminhe discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade; Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; Utilize textos não-verbais diversos que dialoguem como não-verbais, como: gráficos. Relacione o tema com o contexto atual; Oportunize a socialização a das idéias dos alunos sobre o texto. Tiras Charges Reportagens Entrevistas ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL L E ESCRITA - Tema do texto; - Interlocutor; - Finalidade do texto; - Informatividade; - Argumentatividade; - Discurso direto e indireto; - Elementos composicionais do gênero; • Divisão do texto em parágrafos; - Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; - Processo de formação de palavras; - Acentuação gráfica; - Ortografia; Concordância verbal/nominal. ESCRITA É importante que o professor: - Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade; - Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto; - Acompanhe a produção do texto; - Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das idéias, dos elementos que compõe o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de aventura, observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto remete a uma aventura, etc.); - Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto; - Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos. E E p ORALIDADE ORALIDADE É importante que o professor: - Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos; - Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado; - Prepare apresentações que explorem as marcas lingüísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal; - Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguisticos, como: entonação, pausas, expressão facial e outros. - Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos, programas infantojuvenis, entrevistas, reportagem, entre outros. O E (f a e - Tema do texto; - Finalidade; - Argumentatividade; - Papel do locutor e interlocutor; Elementos extralinguisticos: entonação, pausas, gesto...; - Adequação do discurso ao gênero; - Turnos de fala; - Variações lingüísticas; - Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos. In u (*) SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA A 5ª SÉRIE: história em quadrinho, piadas, adivinhas, lendas, fábulas, contos de fadas, poemas, narrativa de enigma, narrativa de aventura, dramatização, exposição oral, comercial para TV, causos, carta pessoal, carta de solicitação, e-mail, receita, convite, autobiografia, cartaz, carta do leitor, classificados, verbete, quadrinhas, cantigas de rodas, bilhetes, fotos, mapas, aviso, horóscopo, regras de jogo, anedotas, entre outros. 6ª série CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM METODOLÓGICO TEÓRICO- AVAL ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL LEITURA Tema do texto Interlocutor; História em quadrinhos - Texto A: Horácio, de Maurício de Finalidade do texto Informatividade; Sousa; - Texto B: Calvin e Haroldo, de Bill Aceitabilidade; Situacionalidade; Watterson. Intertextualidade - Texto C. Palavra é uma palavra. Informações explicitas e implícitas; Daisy Vogel. Discurso direto e indireto; - Texto D. O homem e a Elementos composicionais do gênero; Repetição proposital de palavras; comunicação. Ruth Rocha. Léxico; Ambiguidade; Poema - Profundamente. Manuel Bandeira. Marcas lingüísticas: coesão, coerência, - A manina avoada. Elisa Lucinda. função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de Romance linguagem. GÊNEROS DISCURSIVOS LEITURA É importante que o professor: L E Propicie práticas de leitura de textos diferentes gêneros, ampliando também o léxico; Considere os conhecimentos prévios dos alunos; Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto; Encaminhe discussões sobre: tema e intenções; Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; Utilize textos verbais diversos que dialoguem com nãoverbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas e outros; Relacione o tema com o contexto atual, com as diferentes possibilidades de sentido; Oportunize a socialização a das idéias dos alunos sobre o texto. - O trapiche, de Jorge Amado. Mitos - Texto E: Eco e Narciso, de Ana Maria Machado. Contos - Homem ao mar, de Domingos Pellegrini; - Um amigo para sempre, de Marina Colasanti, (fragmento). Cartum Tiras Reportagens Entrevistas ESCRITA - Tema do texto; - Interlocutor; - Finalidade do texto; - Informatividade; - Discurso direto e indireto; - Elementos composicionais do gênero; - Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; - Processo de formação de palavras; - Acentuação gráfica; - Ortografia; - Concordância verbal/nominal. ESCRITA É importante que o professor: - Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade; - Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto; - Acompanhe a produção do texto; - Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das idéias, dos elementos que compõe o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de aventura, observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto remete a um mistério, etc.); - Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto; - Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos. ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL E E p In u ORALIDADE - Tema do texto; - Finalidade; - Papel do locutor e interlocutor; - Elementos extralinguisticos: entonação, pausas, gesto...; - Adequação do discurso ao gênero; - Turnos de fala; - Variações lingüísticas; - Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, semântica ORALIDADE É importante que o professor: - Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos; - Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos; - Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado; - Prepare apresentações que explorem as marcas lingüísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal; - Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguisticos, como: entonação, pausas, expressão facial e outros. - Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos, programas infantojuvenis, entrevistas, reportagem, entre outros. O E (f a c tr e (*) SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA A 6ª SÉRIE: entrevistas (oral e escrita), crônica de ficção, música, notícia, estatutos, narrativa mítica, tiras, propaganda, exposição oral, mapas, paródia, chat, provérbios, torpedos, álbum de família, leitura de cordel, carta de reclamação, diário, carta ao leitor, instruções de uso, cartum, história em quadrinhos, placas, pinturas, entre outos. 7ª série CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM METODOLÓGICO TEÓRICO- AVAL ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL GÊNEROS DISCURSIVOS LEITURA Conteúdo temático Interlocutor; Finalidade do texto; Romance Aceitabilidade do texto; - A casa, de José Paulo Paes Informatividade; Situacionalidade; Contos Intertextualidade; Tentação, de Clarice Lispector Vozes sociais presentes no texto; Elementos composicionais do gênero; Diário Relação de causa e consequência entre De saco cheio, de Ann McPherson e as partes e elementos do texto; Marcas lingüísticas: coesão, coerência, Aidan MacFarlane função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como Reportagens aspas, travessão, negrito). Semântica: Drama • operadores argumentativos; Romeu e Julieta, de William ♦ ambiguidade; Shakespeare Sentido conotativo e denotativo das palavras no texto humor no Teatro texto. O juiz de paz na roça, de Martins Pena LEITURA É importante que o professor: Propicie práticas de leitura de textos diferentes gêneros; Considere os conhecimentos prévios dos alunos; Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto; Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema,intenções,intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situcionalidade. Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; Utilize textos não-verbais diversos que dialoguem como não verbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas, e outros Relacione o tema com o contexto atual; Oportunize a socialização a das idéias dos alunos sobre o texto; Instigue a identificação e reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor; Promova a percepção de recursos utilizados para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto. Fábula O homem e a cobra ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL ESCRITA, - Conteúdo Temático; - Interlocutor; - Finalidade do texto; - Informatividade; - Situacionalidade; - Intertextualidade; - Vozes sociais presentes no texto; - Elementos composicionais do gênero; - Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; - Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); - Concordância verbal e nominal; - Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto; - Semântica: operadores argumentativos; ambiguidade; significado das palavras; sentido conotativo e denotativo; expressões que denotam ironia e humor no texto ESCRITA É importante que o professor: - Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade; - Acompanhe a produção do texto; - Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto; - Estimule o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor; - Incentive a utilização de recursos de causa e consequencia entre as partes e elementos do texto; - Proporcione o entendimento do papel sintático e estilístico dos pronomes na organização retomadas e sequenciação do texto; - Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos das idéias, dos elementos que compõe o gênero (por exemplo: se for uma notícia, observar se o fato relatado é relevante se apresenta dados coerentes, se a linguagem é própria do suporte (ex. Jornal), se traz vozes de autoridade, etc). - Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos. ORALIDADE ORALIDADE É importante que o professor: - Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos; - Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado; - Prepare apresentações que explorem as marcas lingüísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal; - Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguisticos, como: entonação, pausas, expressão facial e outros. - Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos, programas infantojuvenis, entrevistas, reportagem, entre outros. - Conteúdo do texto; - Finalidade; - Aceitabilidade do texto; - Informatividade; - Papel do locutor e interlocutor; Elementos extralinguisticos: entonação, pausas, gesto...; - Adequação do discurso ao gênero; - Turnos de fala; - Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); - Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; - Elementos semânticos; - Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc); - Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito. ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL (*) SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVAS PARA A 7ª SÉRIE: regimento, slongan, telejornal, telenovela, reportagem (oral e escrita), pesquisa, conto fantástico, narrativa de terror, charge, narrativa de humor, crônica jornalística, paródia, resumo, anúncio publicitário, sinopse de filme, poema, biografia, narrativa de ficção científica, relato pessoal, outddor, blog, haicai, júri simulado, discurso e defesa e acusação, mesa redonda, dissertação escolar, regulamentos, caricatura, escultura, entre outros. 8ª série CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL CONTEÚDOS BÁSICOS GÊNEROS DISCURSIVOS A construção do humor - Charge: Santiago, ninguém é de ferro; - Tiras do Hagar. CHRIS Browne VERÍSSIMO. Luis Fernando. - Tiras de Calvin. BILL, Watterson Crônica - Titia em apuros. NOVAES, Carlos Eduardo. - Detalhes da Cultura Brasileira.SHIRTS, Matthew. - Pá, pá, pá VERÍSSIMO. Luis Fernando ABORDAGEM METODOLÓGICO LEITURA Conteúdo temático; Interlocutor; Finalidade do texto Aceitabilidade do texto; TEÓRICO- AVALIAÇÃO LEITURA É importante que o professor: Propicie práticas de leitura de textos diferentes gêneros; Considere os conhecimentos prévios dos alunos; Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto; Encaminhe discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade; Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; Utilize textos não-verbais diversos que dialoguem como Informatividade; não-verbais, como: gráficos. Discurso Direto e indireto Relacione o tema com o contexto atual; Elementos composicionais do gênero Oportunize a socialização a das idéias dos alunos sobre o Marcas lingüísticas: coesão, coerência, texto. função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); figuras de linguagem. Poema - Os homens vendem a luz. BEZERRA, Chico Contos Reportagens Resenhas ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL L E ESCRITA - Tema do texto - Interlocutor; - Finalidade do texto; - Informatividade; - Argumentatividade; - Discurso direto e indireto; - Elementos composicionais do gênero; - Divisão do texto em parágrafos; - Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; - Processo de formação de palavras; - Acentuação gráfica; - Ortografia; - Concordância verbal/nominal. ESCRITA É importante que o professor: - Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade; - Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto; - Acompanhe a produção do texto; - Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das idéias, dos elementos que compõe o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de aventura, observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto remete a uma aventura, etc.); - Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto; - Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos. E E p ORALIDADE ORALIDADE É importante que o professor: - Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos; - Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado; - Prepare apresentações que explorem as marcas lingüísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal; - Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguisticos, como: entonação, pausas, expressão facial e outros. - Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos, programas infantojuvenis, entrevistas, reportagem, entre outros. O E (f a e - - Tema do texto; - Finalidade; - Argumentatividade; - Papel do locutor e interlocutor; - Elementos extralinguisticos: entonação, pausas, gesto...; - Adequação do discurso ao gênero; - Turnos de fala; - Variações lingüísticas; - Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos. In u (*) SUGETÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA 8ª SÉRIE: artigo de opinião, debate, reportagem oral e escrita, manifesto, seminário, relatório científico, resenha crítica, narrativa fantástica, romance, histórias de humor, contos, música, charges, editorial, curriculum vitae, entrevista oral e escrita, assembléia, agenda cultural, reality show, novela fantástica, conferência, palestra, fotoblog, depoimento, imagens, instruções, entre outros. Conteúdos estruturantes Conteúdo Específico Conteúdo Prático Alfabeto, fonema e letra Prática da Oralidade Classe de palavras (substantivo, artigo, adjetivo, numeral, pronome, conjunção, advérbio, verbo, interjeição, preposição) Sinônimos e antônimos. Oração, período Termos integrantes da oração Termos acessórios da oração Regras ortográficas Aspectos literários Encaminhamentos metodológicos A teoria do texto e gramática serão trabalhadas de forma dialógica;palestras declamação Leitura oral Dramatização Relatos Análises Contação de histórias Debates Cantos Recursos Didáticos Aulas expositiv vídeos; TV Pendrive; Rádio; Computador; Livro Didático; Literatura Infan juvenil; Dicionário ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL Interpretação Oral Prática da Leitura Leitura silenciosa e oral de textos variados (incluindo textos relacionados à cultura afro-brasileira) leitura extra-classe Pesquisa Mídia Prática da Escrita Construção de frases e suas ligações; Interpretação escrita; Produção de textos variados; Comentário de filmes; análise de filmes e músicas; Resumos; Pesquisa; Mídia; Uso do dicionário; Confecção de cartazes; Análise Linguística METODOLOGIA DA DISCIPLINA: ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL A linguagem como interação será o pressuposto básico dos encaminhamentos metodológicos tendo como ponto de partida o contexto histórico e social da realidade onde os alunos estão inseridos. O método utilizado será o dialético procurando captar a interação, a interlocução dos/entre alunos em situações reais de comunicação. Através das práticas da oralidade da leitura e da escrita, o processo de ensino será a partir da dimensão dialógica e da linguagem para ser significativo para os alunos. Na dimensão dialógica discursiva, intertextual, a leitura vista em função de uma concepção interacionista da linguagem, propondo-se infinidade de textos, cercando os alunos de livros que possam ser folheados, selecionados e levados para casa; além de empregar diferentes métodos de ensino que orientarão estudos e exploração das leituras. Os processos metodológicos devem ter embasamento teórico-prático para proporcionar os conteúdos, nas práticas discursivas, aos educandos, dentro do contexto escolar ao qual estão inseridos, explorando vários recursos, tais como, livro didático, leitura de textos diversos, TV Multimídia, pendrive, laboratório de informática, entre outros. PRÁTICA DA ORALIDADE Devemos tomar como ponto de partida os conhecimentos lingüísticos dos alunos. Quando chega à escola, o aluno já domina a oralidade, pois convive com a língua falada e ouvida desde o nascimento. Ao apresentar a hegemonia da norma culta, a escola deve considerar a diversidade lingüística, tendo em vista que tanto a norma padrão quanto as outras variedades se apresentam de forma lógica e bem estruturadas. PRÁTICA DA LEITURA A prática de leitura, como processo transformador que é, permite ao educando uma diversidade em suas relações dialógicas, com textos variados, aprimorando assim, o conhecimento, o vocabulário, a escrita e a oralidade, permitindo interagir dentro e fora do seu contexto. PRÁTICA DA ESCRITA Escrever não é meramente um ato de criação de palavras numa folha em branco, mas sim, um processo ao qual o educando deve ter conhecimento da diversidade de gêneros de escritas, tais como: bilhete, convite, carta, aviso, poemas, etc., para o uso da escrita nos diferentes relacionamentos. O contexto com os gêneros discursivos terá como ponto de partida as experiências e não o conceito. No contexto das práticas discursivas se farão presentes conceitos necessários e adequados de modo a contribuir com o aprimoramento da competência lingüística dos alunos; relacionando-os as situações reais de comunicação. Serão realizadas atividades referentes aos temas da abordagem obrigatória e os novos desafios educacionais contemporâneos, baseados nas leis: Lei 10.639/03 “História e Cultura Afro”, Lei 13.385/01 “História do Paraná” e Lei 9.795/99 “Meio Ambiente”, relacionando-os as situações reais de comunicação. Serão realizadas atividades e epilingüísticos sobre aspectos discursivos, estruturais e gramaticais ancorados no texto, nos elementos verbais e não verbais, partindo-se dos conhecimentos prévios e do desenvolvimento cognitivo e lingüístico dos alunos assim como, das possibilidades de reflexão que cada texto oferece. AVALIAÇÃO É imprescindível que a concepção tradicional de avaliação, conhecida comumente como o famoso toma-lá-dá-cá, ceda lugar à avaliação contínua e que se priorize a qualidade, aprendizagem e o desempenho do aluno ao longo do ano letivo, num processo diagnosticador. ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL O LDBEN 9394/96 destaca a chamada avaliação formativa que por ser contínua e diagnóstica possibilita ao professor e até mesmo ao aluno a reelaboração do trabalho pedagógico. A avaliação da oralidade deverá ocorrer relacionada à produção oral, isto é, observação e interpretação de textos diversos (noticiários, discursos políticos, trovas poéticas, programas televisivos,seminários, debates, mini-aulas, entrevistas e relatos de histórias, etc.) A leitura será avaliada tendo como objetivo a aprendizagem significativa da escrita, compreensão e leituras de mundo e de textos (artísticos, numéricos, gráficos, etc.). É importante perceber se o aluno ativa os conhecimentos prévios, se consegue atuar dentro dos diferentes textos, inserindo suas experiências, questionando e propondo reflexões a respeito dos mesmos. Na escrita deve-se avaliar o texto nos seus aspectos textuais e gramaticais, devendo focar os aspectos discursivos textuais (coesão e coerência), os gêneros solicitados, a concordância com o contexto exigido, argumentação, etc. Levando-se em conta que esta é apenas uma fase da produção e não o produto final. No processo diagnóstico (de continuidade) o ensino-aprendizagem buscará promover o aluno a avaliador de seu próprio texto, responsável e comprometido com as palavras transmitidas a fim de que ele adquira autonomia no processo de escrita, possibilitando seu aperfeiçoamento constante, ao letramento. Na busca de estratégias para avaliar, o recurso mais usado atualmente é a prova, porém é importante que não se perca de vista a função diagnóstica da avaliação, ou seja, a prova deve ser usada como subsídio para revisão do processo ensino-aprendizagem. Dentro da análise linguística, a avaliação deverá ser reflexiva e contextualizada, encontrando os recursos linguísticos no interior do texto. A recuperação de estudos deverá acontecer imediatamente, após a verificação na falha do processo da aquisição desses conhecimentos, promovendo uma ação pedagógica de qualidade para todos. A visão unilateral (que prevalecia na concepção tradicional) conforme recomenda a legislação vigente, deve dar lugar à formativa. REFERÊNCIAS: Diretrizes da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Secretaria do Estado da Educação - SEED. Língua Portuguesa. Curitiba, 2006. FARACO, Carlos A.; Tezza, Cristóvão; CASTRO, Gilberto de. Diálogos com Bakhtin. Curitiba: Editora UFPR, 2000. FÁVERO, Leonor L.; KOCH, Ingedore G. V. Linguistica Textual: uma introdução. São Paulo: Cortez, 1988. KLEIMAN, Angela; MORAES; S. E. Leitura e interdisciplinariedade: tecendo redes nos projetos da escola. São Paulo: Mercado de Letras, 1999. Língua Portuguesa e Literatura - Ensino Médio. Secretaria do Estado da Educação SEED. Curitiba, 2006. Orientações Curriculares para o Ensino Médio. Secretaria do Estado da Educação SEED. Língua Portuguesa. Curitiba, 2006. ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL PRATES, Marilda. Encontro e Reencontro em Língua Portuguesa. São Paulo: Editora Moderna, 1998. SANCHES, Kátia P. G.; ANDREU, Sebastião. Aprendendo a ler e escrever textos. Curitiba: Nova Didática, 2004. SUASSUNA, Lívia. Ensino de língua portuguesa: uma abordagem pradgmática. Campinas: Papirus, 1995. 2º semestre 5ª série CONTEÚDOS BASICOS Cronica CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA CONTEÚDOS ESPECÍFICOS AV LEITURA Um livrinho e muitas Tema do texto saudades, Cecília Meireles Interlocutor; Artigo Finalidade; ♦ Como era a primeira impressora?, Time Aceitabilidade do texto; Informatividade; Life, Máquinas e invenções. ♦ Marionetes do mundo inteiro, Larousse: Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; aventura do saber Léxico Marcas lingüísticas: coesão, História em quadrinhos coerência, função das classes - Texto A: CALVIN e Haroldo de Bill gramaticais no texto, pontuação, Watterson; recursos gráficos (como aspas, - Texto B: A última refeição travessão, negrito), figuras de - Texto C: Jornalista precisa de diploma? linguagem. a) Narrativa em prosa - Um apo logo, Machado de Assis, Obra completa. INSTRUMENTOS LEITURA É importante que o professor: Propicie práticas de leitura de texto gêneros; Considere os conhecimentos prévios dos Formule questionamentos que possibilitem sobre o texto; Encaminhe discussões sobre: tema, intertextualidade; Contextualize a produção: s interlocutores, finalidade, época; Utilize textos não-verbais diversos que como não-verbais, como: gráficos. Relacione o tema com o contexto atual; Oportunize a socialização a das ideias sobre o texto. Poesia - Sentimental, Carlos Drummond de Andrade, Poesia completa: - Tirana de Lucas, Castro Alves, Antologia dos poetas brasileiros; - Trem de ferro, Manoel Bandeira, Estrela da vida inteira. - Pássaro Vertical, Libério Neves, Pedra Solidão. - 500 anos de Brasil, José Francisco Borges, Palavra. ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL Fábulas - Os dois amigos e o Urso, Jean de La Fontaine. Tiras Charges Reportagens Entrevistas ESCRITA - Tema do texto - Interlocutor; - Finalidade do texto; - Informatividade; - Argumentatividade; - Discurso direto e indireto; - Elementos composicionais do gênero; - Divisão do texto em parágrafos; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;Processo de formação de palavras; - Acentuação gráfica; - Ortografia; - Concordância verbal/nominal. ESCRITA É importante que o professor: - Planeje a produção textual a partir: da d tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade - Estimule a ampliação de leituras sobre o tem proposto; - Acompanhe a produção do texto; - Encaminhe a reescrita textual: revisão dos a ideias, dos elementos que compõe o gênero (po for uma narrativa de aventura, observar se h quem são os personagens, tempo, espaço, se o a uma aventura, etc.); - Analise se a produção textual está coerente continuidade temática, se atende à fina linguagem está adequada ao contexto; - Conduza, na reescrita, a uma r elementos discursivos, textuais, es normativos. ORALIDADE ORALIDADE É importante que o professor: - Organize apresentações de textos produzidos - Oriente sobre o contexto social de uso d selecionado; - Prepare apresentações que explorem as marc típicas da oralidade em seu uso formal e inform - Estimule contação de histórias de difere utilizando-se dos recursos extralinguist entonação, pausas, expressão facial e outros. - Selecione discursos de outros para análise d oralidade, como: cenas de desenhos, progr juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros. - Tema do texto; - Finalidade; - Argumentatividade; - Papel do locutor e interlocutor; - Elementos extralinguisticos: entonação, pausas, gesto...; - Adequação do discurso ao gênero; - Turnos de fala; - Variações lingüísticas; - Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos. (*) SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA A 5ª SÉRIE: história em quadrinho, piadas, adivinhas, lendas, fábulas, contos de fadas, poemas, narrativa de enigma, narrativa de aventura, dramatização, exposição oral, comercial para TV, causos, carta pessoal, carta de solicitação, e-mail, receita, convite, autobiografia, cartaz, carta do leitor, classificados, verbete, quadrinhas, cantigas de rodas, bilhetes, fotos, mapas, aviso, horóscopo, regras de jogo, anedotas, entre outros. ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL 2º SEMESTRE 6ª SÉRIE CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA S CONTEÚDOS BASICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS Artigos: expositivos e de opinião - Na linha de chegada, Carlos Dias e Flávia Natércia, Superinteressante; - A influência Romana, Joan Forman, Os romanos; - Por que a água do mar é salgada?, Paulo da Cunha Lana, Universidade Federal do Paraná; - Uso de piercing cria conflito em escola de Londrina-PR, Silvana Leão, Folha de Londrina; - Trair ou não trair?, Rosely Sayão. LEITURA Tema do texto Interlocutor; Finalidade do texto Informatividade; Aceitabilidade; Situacionalidade; Intertextualidade Informações explicitas e implícitas; Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Repetição proposital de palavras; Léxico; Ambiguidade; Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, Poesia - Enleio, de Carlos Drummond de Andrade; AV INSTRUMENTOS LEITURA É importante que o professor: Propicie práticas de leitura de textos difere ampliando também o léxico; Considere os conhecimentos prévios dos aluno Formule questionamentos que possibilitem inf o texto; Encaminhe discussões sobre: tema e intenções Contextualize a produção: suporte/fonte, finalidade, época; Utilize textos verbais diversos que dialogue verbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapa Relacione o tema com o contexto atual, com ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL - Teu Nome, de Vinicius de Moraes; pontuação, recursos gráficos (como aspas, possibilidades de sentido; Oportunize a socialização a das idéias dos a - Ao homem dos países distantes, de travessão, negrito), figuras de linguagem. Francisco Karam; texto. - Eu em mim e Poeta a vista, de Carlos Queiroz Telles; Manchetes Tiras Música - Monte Castelo, de Renato Russo. Texto Publicitário Reportagens Entrevistas Charges ESCRITA - Tema do texto; - Interlocutor; - Finalidade do texto; - Informatividade; - Discurso direto e indireto; - Elementos composicionais do gênero; - Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; - Processo de formação de palavras; - Acentuação gráfica; - Ortografia; - Concordância verbal/nominal. ESCRITA É importante que o professor: - Planeje a produção textual a partir: da d tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade - Estimule a ampliação de leituras sobre o tem proposto; - Acompanhe a produção do texto; - Encaminhe a reescrita textual: revisão dos a idéias, dos elementos que compõe o gênero (po for uma narrativa de aventura, observar se h quem são os personagens, tempo, espaço, se o a um mistério, etc.); - Analise se a produção textual está coerente continuidade temática, se atende à fina linguagem está adequada ao contexto; - Conduza, na reescrita, a uma reflexão d discursivos, textuais, estruturais e normativos. ORALIDADE ORALIDADE É importante que o professor: - Organize apresentações de textos produzidos - Proponha reflexões sobre os argumentos exposições orais dos alunos; - Oriente sobre o contexto social de uso d selecionado; - Prepare apresentações que explorem as marc típicas da oralidade em seu uso formal e inform - Estimule contação de histórias de difere utilizando-se dos recursos extralinguist entonação, pausas, expressão facial e outros. - Selecione discursos de outros para análise d oralidade, como: cenas de desenhos, progr juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros. - Tema do texto; - Finalidade; - Papel do locutor e interlocutor; - Elementos extralinguisticos: entonação, pausas, gesto...; - Adequação do discurso ao gênero; - Turnos de fala; - Variações lingüísticas; - Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, semântica (*) SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA A 6ª SÉRIE: entrevistas (oral e escrita), crônica de ficção, música, notícia, estatutos, narrativa mítica, tiras, propaganda, exposição oral, mapas, paródia, chat, ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL provérbios, torpedos, álbum de família, leitura de cordel, carta de reclamação, diário, carta ao leitor, instruções de uso, cartum, história em quadrinhos, placas, pinturas, entre outos. 2º SEMESTRE 7ª SÉRIE CONTEÚDOS BASICOS Reportagens - Han, de Mike Edwards; - Guardiões do mundo, de Stephen Ferry; - Brincadeiras de um povo da floresta, de Edith Lacerda. - Pelo bem-estar do planeta, Flávio Diegues Artigo - O Sumiço das línguas do mundo, Galileu, Fragmentos. - Ficamos sem TV. Que sorte, Palmiro F. Da Costa; - O inferno é o limite na TV, Igor Germano, Jornal de Brasília - Quando o assunto é cigarro, é preciso ser radical e dizer não, Jairo Bouer, Folha de São Paulo; - O novo sexo frágil, Débora Yuri, Folha de São Paulo. Poesia - O dia da criação, Vinicius de Moraes, poesia completa e prosa; eio de tremeliques, Sérgio Capparelli, O elefante no nariz; João Donato, Edições Musicais Ltda. ão do Senhor da Guerra, Renato Russo; de Hiroshima, Vinicius de Moraes; alzinho, Manuel Bandeira; car, Ferreira Gullar, Poemas. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA S CONTEÚDOS ESPECÍFICOS AV LEITURA Conteúdo temático Interlocutor; Finalidade do texto; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade; Vozes sociais presentes no texto; Elementos composicionais do gênero; Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito). Semântica: • operadores argumentativos; ♦ ambiguidade; Sentido conotativo e denotativo das palavras no texto humor no texto. INSTRUMENTOS LEITURA É importante que o professor: Propicie práticas de leitura de textos diferentes Considere os conhecimentos prévios dos aluno Formule questionamentos que possibilitem inf o texto; Encaminhe discussões e reflexõ tema,intenções,intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situc Contextualize a produção: suporte/fonte, finalidade, época; Utilize textos não-verbais diversos que dialogu verbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas Relacione o tema com o contexto atual; Oportunize a socialização a das idéias dos a texto; Instigue a identificação e reflexão das diferen do uso de palavras e/ou expressões no sentido denotativo, bem como de expressões que den humor; Promova a percepção de recursos utilizados pa causa e consequência entre as partes e element Conto - A noite em que os hotéis estavam cheios, Moacyr Scliar, Contos para um natal brasileiro; ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL ESCRITA, - Conteúdo Temático; - Interlocutor; - Finalidade do texto; - Informatividade; - Situacionalidade; - Intertextualidade; - Vozes sociais presentes no texto; - Elementos composicionais do gênero; - Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; - Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); - Concordância verbal e nominal; - Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto; - Semântica: operadores argumentativos; ambiguidade; significado das palavras; sentido conotativo e denotativo; expressões que denotam ironia e humor no texto ESCRITA É importante que o professor: - Planeje a produção textual a partir: da delimit do interlocutor, do gênero, da finalidade; - Acompanhe a produção do texto; - Analise se a produção textual está coerente continuidade temática, se atende à fina linguagem está adequada ao contexto; - Estimule o uso de palavras e/ou expressõ conotativo e denotativo, bem como de ex denotam ironia e humor; - Incentive a utilização de recursos de causa e entre as partes e elementos do texto; - Proporcione o entendimento do papel sintátic dos pronomes na organização retomadas e seq texto; - Encaminhe a reescrita textual: revisão dos ar ideias, dos elementos que compõe o gênero (po for uma notícia, observar se o fato relatado apresenta dados coerentes, se a linguagem suporte (ex. Jornal), se traz vozes de autoridade - Conduza, na reescrita, a uma reflexão d discursivos, textuais, estruturais e normativos. ORALIDADE ORALIDADE É importante que o professor: - Organize apresentações de textos produzidos - Oriente sobre o contexto social de uso d selecionado; - Prepare apresentações que explorem as marc típicas da oralidade em seu uso formal e inform - Estimule contação de histórias de difere utilizando-se dos recursos extralinguist entonação, pausas, expressão facial e outros. - Selecione discursos de outros para análise d oralidade, como: cenas de desenhos, progra juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros. - Conteúdo do texto; - Finalidade; - Aceitabilidade do texto; - Informatividade; - Papel do locutor e interlocutor; - Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gesto...; - Adequação do discurso ao gênero; - Turnos de fala; Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); - Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; - Elementos semânticos; - Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc); - Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito. (*) SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVAS PARA A 7ª SÉRIE: regimento, slongan, telejornal, telenovela, reportagem (oral e escrita), pesquisa, conto fantástico, narrativa de terror, charge, narrativa de humor, crônica jornalística, paródia, resumo, anúncio publicitário, sinopse de filme, poema, biografia, narrativa de ficção científica, relato pessoal, outddor, blog, haicai, júri simulado, discurso e defesa e acusação, mesa redonda, dissertação escolar, regulamentos, caricatura, escultura, entre outros. 2º SEMESTRE 8ª SÉRIE CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA S CONTEÚDOS BASICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS Artigo - Um mundo afogado em papel, Cristina Charão; - Será que existe crise? Colin Tudge, Folha de São Paulo; - Futebol é uma síntese dramática da vida, Maria Rita Kehl, revista Época; - Mestres, inventores e craques, José Geraldo Couto, Folha de São Paulo; LEITURA Conteúdo temático; Interlocutor; Finalidade do texto Aceitabilidade do texto; Informatividade; Discurso Direto e indireto Elementos composicionais do gênero Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, AV INSTRUMENTOS LEITURA É importante que o professor: Propicie práticas de leitura de textos diferentes Considere os conhecimentos prévios dos aluno Formule questionamentos que possibilitem inf o texto; Encaminhe discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade; ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL - O mundo para todos, Cristovam Buarque, O pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); figuras de linguagem. Globo Crônica - O torcedor, José Carlos Oliveira, A revolução das bonecas; - Em busca do ouro, Carlos Eduardo Novaes; Poesia - Lá ia eu, Alice Ruiz; - Urgente!, Sérgio Capparelli; - Chove, Guillaume Apollinaire; - Seicentos e sessenta e seis, Mário Quintana; - Menino irritado, Sérgio Capparelli. Contextualize a produção: suporte/fonte, interl finalidade, época; Utilize textos não-verbais diversos que dialogu não-verbais, como: gráficos. Relacione o tema com o contexto atual; Oportunize a socialização a das idéias dos alun texto. Contos - O burrinho pedrês, João Guimarães Rosa; Manchetes Tiras Música Texto Publicitário Reportagens Entrevistas Charges ESCRITA - Tema do texto - Interlocutor; - Finalidade do texto; - Informatividade; - Argumentatividade; - Discurso direto e indireto; - Elementos composicionais do gênero; - Divisão do texto em parágrafos; - Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; - Processo de formação de palavras; - Acentuação gráfica; - Ortografia; - Concordância verbal/nominal. ESCRITA É importante que o professor: - Planeje a produção textual a partir: da d tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade - Estimule a ampliação de leituras sobre o tem proposto; - Acompanhe a produção do texto; - Encaminhe a reescrita textual: revisão dos a ideias, dos elementos que compõe o gênero (po for uma narrativa de aventura, observar se h quem são os personagens, tempo, espaço, se o a uma aventura, etc.); - Analise se a produção textual está coerente continuidade temática, se atende à fina linguagem está adequada ao contexto; - Conduza, na reescrita, a uma reflexão d discursivos, textuais, estruturais e normativos. ORALIDADE ORALIDADE É importante que o professor: - Organize apresentações de textos produzidos - Oriente sobre o contexto social de uso d selecionado; - Prepare apresentações que explorem as marc típicas da oralidade em seu uso formal e inform - Estimule contação de histórias de difere - Tema do texto; - Finalidade; - Argumentatividade; - Papel do locutor e interlocutor; - Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gesto...; - Adequação do discurso ao gênero; ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL - Turnos de fala; - Variações linguísticas; - Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos. utilizando-se dos recursos extralinguíst entonação, pausas, expressão facial e outros. - Selecione discursos de outros para análise d oralidade, como: cenas de desenhos, progr juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros. (*) SUGETÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA 8ª SÉRIE: artigo de opinião, debate, reportagem oral e escrita, manifesto, seminário, relatório científico, resenha crítica, narrativa fantástica, romance, histórias de humor, contos, música, charges, editorial, curriculum vitae, entrevista oral e escrita, assembleia, agenda cultural, reality show, novela fantástica, conferência, palestra, fotoblog, depoimento, imagens, instruções, entre outros. ESTABELECIMENTO: Escola Estadual São Pedro – Ensino Fundamental DISCIPLINA: Língua Portuguesa: 7ª Série ANO LETIVO: 2009 SEMESTRE: 2º CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIA CONTEÚDOS BÁSICOS GÊNEROS DISCURSIVOS Reportagens - Han, de Mike Edwards; - Guardiões do mundo, de Stephen Ferry; - Brincadeiras de um povo da floresta, de Edith Lacerda. - Pelo bem-estar do planeta, Flávio Diegues Artigo - O Sumiço das línguas do mundo, Galileu, Fragmentos. - Ficamos sem TV. Que sorte, Palmiro F. Da Costa; - O inferno é o limite na TV, Igor Germano, Jornal de Brasília - Quando o assunto é cigarro, é preciso ser radical e dizer não, Jairo Bouer, Folha de São Paulo; - O novo sexo frágil, Débora Yuri, Folha de São Paulo. Poesia - O dia da criação, Vinicius de Moraes, poesia completa e prosa; heio de tremeliques, Sérgio Capparelli, O elefante João Donato, Edições Musicais Ltda. ão do Senhor da Guerra, Renato Russo; de Hiroshima, Vinicius de Moraes; alzinho, Manuel Bandeira; car, Ferreira Gullar, Poemas. LEITURA - Tema do texto; - Finalidade do texto; Informações explícitas e implícitas; - Discurso direto e indireto; - Informatividade; -Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos, figuras de linguagem. ESCRITA - Tema do texto; - Finalidade do texto; - Discurso direto e indireto; - Informatividade; - Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos, figuras de linguagem; - O verbo e suas vozes; - Acentuação gráfica; - Ortografia; - Concordância verbal/nominal; - Período simples e composto; - Oração subordinada. ORALIDADE - Contação de histórias; ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA LEITURA - Explorar a linguagem não-verbal através de fotos, im tiras... - Questionar os alunos sobre as personagens dos textos; - Contextualizar o tema do texto - Analisar as figuras de linguagens existentes no texto - Empregar corretamente as pausas de leitura e pontuação ESCRITA - Explorar vários textos que apresentem para reforçar a rees - Fazer a elaboração de texto para corrigir possíveis gramaticais; - Utilizar a TV-Pendrive para mostrar algumas reportagens de ilustrar e auxiliar na produção textual sugerida; - Trabalhar com exercícios variados, a partir dos textos util analisando a linguagem específica apresentada por eles, tem modos verbais, verificando a ortografia de determinadas pa explorando os elementos que compõem cada oração, o v pontuação utilizados. ORALIDADE - estimular a criação de um grupo de teatro, explorando, as desenvolvimento corporal, habilidades artísticas, postur própria oralidade ao representar um papel. - Instigá-los a participar ativamente de debates sobre os ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL Conto - A noite em que os hotéis estavam cheios, Moacyr Scliar, Contos para um natal brasileiro; - Dramatização; - Leitura e interpretação oral; - Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc; - Adequação do discurso ao gênero; sugeridos; - Utilizar a TV-Pendrive para análise de recursos da ora como: cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entre reportagens, entre outros; . ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA 1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A Educação Física vem apresentando mudanças significativas durante a história. Estas mudanças são de origem conceitual e organizativa e de percepção do seu objeto de estudo, refletindo as características das relações entre o homem e a sociedade em diferentes momentos e lugares, abrangendo as concepções de saúde estética e lazer. Por isso essa a área do conhecimento representou diferentes papéis e adquiriu diferentes significados, conforme o momento histórico. A Educação Física já foi considerada exclusivamente um meio de preparar corpos fortes e saudáveis prontos para defesa da nação, ou então, para bater novos recordes esportivos, a partir dos mais talentosos fisicamente, reduzindo-a a uma mera atividade, sem objetivos e conteúdos que justificassem sua permanência nos currículos escolares. Esta área do conhecimento até a dec. de 80 é tratada unicamente como atividade prática, porém passa a incorporar os pressupostos teórico-filosófico que reconhecem seu caráter político, social e cultural, deixando de ter como pilares básicos o higienismo e o militarismo, que sempre serviram como elementos norteadores, demonstrando, assim, que a crise serviu como estímulo para a busca da superação dessas concepções conservadoras. Por tanto a Educação Física não tem a pretensão única de alcançar o condicionamento físico, mas estimular o pensar sobre a interação sujeitorealidade, num exercício de cidadania, contribuindo para a formação de pessoas críticas e participativas da sociedade, refletindo sobre as necessidades atuais de ensino superando uma visão fragmentada de homem. ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL 2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA Conhecer e utilizar o corpo em movimento no tempo e no espaço; Dominar os movimentos básicos do corpo; Ampliar o repertório motor na combinação de movimentos e habilidades; Identificar e utilizar as atividades ludo-pedagógico do cotidiano escolar na organização do lazer; Repudiar a violência evidenciando o respeito mútuo, a ética, a dignidade e a solidariedade; Incorporar as manifestações corporais das diversas culturas ao acervo lúdico; Demonstrar autonomia na legislação da regra dos jogos; Entender a diversidade cultural e conviver com ela na organização e execução das práticas corporais; Compreender a importância da atividade para a saúde relacionando-a com os fatores sócio-culturais; Adquirir habilidades esportivas reconhecendo a importância do gesto motor, despertando prazer pelo jogo independente da capacidade técnica; Analisar alguns dos padrões de beleza, saúde e desempenho presentes no cotidiano, e compreender sua inserção no contexto sócio-cultural em que são produzidos. Superar a visão da Educação Física como mera atividade “de prática pela prática”. ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL 3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES A EXPRESSIVIDADE CORPORAL: que através de conteúdos específicos permitem aflorar as diferentes manifestações corporais que se tornam essenciais quando a educação do corpo, nesta fase se constitui como alicerce do projeto educativo. Derivam-se dela os conteúdos específicos que compõem o trabalho pedagógico e a relação de ensino e de aprendizagem no cotidiano escolar: 1. 2. 3. 4. 5. ESPORTE; JOGOS E BRINCADEIRAS; DANÇA; GINÁSTICA; LUTAS; A partir dos conteúdos específicos apontam alguns elementos articuladores que integram e interligam as práticas corporais, visando um maior aprofundamento e diálogo com as diferentes expressões do corpo: 1. O corpo que brinca e aprende: manifestações lúdicas; 2. O desenvolvimento corporal e construção da saúde; 3. A relação do corpo com o mundo de trabalho. ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL 4. CONTEÚDO POR SÉRIE: ENSINO FUNDAMENTAL: 5ª SÉRIE / 6º. ANO CONTEÚDO ESTRUTURANTE ESPORTES CONTEÚDO BÁSICO COLETIVOS E INDIVIDUAIS JOGOS E BRINCADEIRAS POPULARES; JOGOS E BRINCADEIRAS ABORDAGEM TEÓRICOMETODOLÓGICO Pesquisar e discutir questões históricas dos esportes, como; Sua origem; Sua evolução; Seu contexto atual. Propor a vivência de atividades pré desportivas no intuito de possibilitar o aprendizado dos fundamentos básicos dos esportes e possíveis adaptações às regras. Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos, Brinquedos e brincadeiras, bem como apropriar-se efetivamente das diferentes formas de jogar; Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de brinquedos com materiais alternativos. Dança DANÇAS FOLCLÓRICAS; Pesquisar e discutir a origem e histórico das danças. DANÇAS DE RUA E DANÇAS CRIATIVAS; Contextualizar a dança. Vivenciar movimentos em que envolvam a expressão corporal e o ritmo. Conhecimento sobre a origem e alguns Significados (místicos, Religiosos, entre outros) das diferentes danças; Criação e adaptação tanto das cantigas de rodas quanto de diferentes seqüencias De movimentos. Conhecer os aspectos históricos da ginástica e das práticas corporais circenses; Aprendizado dos fundamentos básicos da ginástica: • Saltar; • Equilibrar; • Rolar/Girar; • Trepar; • Balançar/Embalar; • Malabares. BRINCADEIRAS E CANTIGAS DE RODAS; JOGOS COOPERATIVOS; GINÁSTICA RÍTMICA; GINÁSTICAS GINÁSTICA CIRCENSE; GINÁSTICA GERAL; LUTAS DE APROXIMAÇÃO; LUTAS Espera-se que o aluno conheça dos Esportes: • o surgimento de cada esporte com suas primeiras regras; • sua relação com jogos populares. • seus movimentos básicos, ou seja, seus fundamentos. Abordar e discutir a origem e histórico dos jogos, brinquedos e brincadeiras. Possibilitar a vivência e confecção de brinquedos, jogos e brincadeiras com e sem materiais alternativos. Ensinar a disposição e movimentação básica dos jogos de tabuleiro. JOGOS DE TABULEIROS; DANÇAS AVALIAÇÃO CAPOEIRA; Estudar a origem e histórico da ginástica e suas diferentes Manifestações; Aprender e vivenciar os Movimentos Básicos da ginástica (ex: saltos, rolamento, parada de mão, roda); Construção e experimentação de materiais utilizados nas diferentes modalidades ginásticas. Pesquisar a Cultura do Circo. Estimular a ampliação da Consciência Corporal. Pesquisar a origem e histórico das lutas. Vivenciar atividades que utilizem materiais alternativos relacionados as lutas. Experimentar a vivência de jogos de oposição. Apresentação e experimentação da música e sua relação com a luta. Vivenciar movimentos característicos da luta como: a ginga, esquiva e golpes. Conhecer os aspectos históricos, filosóficos, as características das diferentes manifestações das lutas, assim como alguns de seus movimentos característicos. Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais alternativos e dos jogos de oposição. ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO FUNDAMENTAL: 6ª SÉRIE / 7º ANO CONTEÚDO ESTRUTURANTE ESPORTES CONTEÚDO BÁSICO COLETIVOS E INDIVIDUAIS JOGOS E BRINCADEIRAS POPULARES; JOGOS E BRINCADEIRAS BRINCADEIRAS E CANTIGAS DE RODAS; JOGOS DE TABULEIROS; ABORDAGEM TEÓRICOMETODOLÓGICO Estudar a origem dos diferentes esportes e mudanças ocorridas com os mesmos, no decorrer da história. Aprender as regras e os elementos básicos do esporte. Vivência dos fundamentos das diversas modalidades esportivas. Compreender, por meio de discussões que provoquem a reflexão, o sentido da competição esportiva. Recorte histórico delimitando tempos e espaços nos jogos, brinquedos e brincadeiras. Reflexão e discussão acerca da diferença entre brincadeira, jogo e esporte. Construção coletiva dos jogos, brincadeiras e brinquedos. Estudar os Jogos, as brincadeiras e suas diferenças regionais. AVALIAÇÃO Espera-se que o aluno possa conhecer a difusão e diferença de cada esporte, relacionando-as com as mudanças do contexto histórico brasileiro. Reconhecer e se apropriar dos fundamentos básicos dos diferentes esportes. Conhecimento das noções básicas das regras das diferentes manifestações Esportivas, Jogos e brinquedos. Conhecer difusão dos jogos e brincadeiras populares e tradicionais no contexto brasileiro. Reconhecer as diferenças e as possíveis relações existentes entre os jogos, brincadeiras e brinquedos. Construir individualmente ou coletivamente diferentes jogos e brinquedos. JOGOS COOPERATIVOS; DANÇAS FOLCLÓRICAS; DANÇAS DANÇAS DE RUA; DANÇAS CRIATIVAS; DANÇAS CIRCULARES GINÁSTICA RÍTMICA; GINÁSTICAS GINÁSTICA CIRCENSE; GINÁSTICA GERAL; LUTAS LUTAS DE APROXIMAÇÃO; CAPOEIRA; Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança. Experimentação de movimentos corporais rítmico/expressivos. Criação e adaptação de coreografias. Construção de instrumentos musicais Estudar os aspectos históricos e culturais da ginástica rítmica e geral. Aprender sobre as posturas e elementos ginásticos. Pesquisar e aprofundar os conhecimentos acerca da Cultura Circense. Pesquisar e analisar a origem das lutas de aproximação e da capoeira, assim como suas mudanças no decorrer da história. Vivenciar jogos adaptados no intuito de aprender alguns movimentos característicos da luta, como: ginga, esquiva, golpes, rolamentos e quedas. Conhecer a origem e o contexto em que se desenvolveram o Break, Frevo e Maracatu; Criação e adaptação de coreografia rítmica e expressiva. Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de instrumentos musicais como, por exemplo, o pandeiro e o chocalho. Conhecer os aspectos históricos da ginástica rítmica (GR); • Aprendizado dos movimentos e elementos da GR como: • saltos; • piruetas; • equilíbrios Apropriação dos aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes manifestações das lutas de aproximação e da capoeira. Conhecer a história do judô, karatê, taekwondo e alguns de seus movimentos básicos como: as quedas, rolamentos e outros movimentos. Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais alternativos e dos jogos de oposição. ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO FUNDAMENTAL: 7ª SÉRIE / 8º ANO CONTEÚDO ESTRUTURANTE ESPORTES CONTEÚDO BÁSICO COLETIVOS E RADICAIS JOGOS E BRINCADEIRAS POPULARES; JOGOS E BRINCADEIRAS ABORDAGEM TEÓRICOMETODOLÓGICO Recorte histórico delimitando tempos e espaços, no esporte. Estudar as diversas possibilidades do esporte enquanto uma atividade corporal, como: lazer, esporte de rendimento, condicionamento físico, assim como os benefícios e os malefícios do mesmo à saúde. Analisar o contexto do Esporte e a interferência da mídia sobre o mesmo. Vivência prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas. Discutir e refletir sobre noções de ética nas competições esportivas. Recorte histórico delimitando tempos e espaços, nos jogos, brincadeiras e brinquedos. JOGOS DRAMÁTICOS; Organização de Festivais. JOGOS DE TABULEIROS; Elaboração de estratégias de jogo. AVALIAÇÃO Entender que as práticas esportivas podem ser vivenciadas no tempo/espaço de lazer, como esporte de rendimento ou como meio para melhorar a aptidão física e saúde. Compreender a influência da mídia no desenvolvimento dos diferentes esportes. Reconhecer os aspectos positivos e negativos das práticas esportivas. Desenvolver atividades coletivas a partir de diferentes jogos, conhecidos, adaptados ou criados, sejam eles cooperativos, competitivos ou de tabuleiro. Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos, brincadeiras e brinquedos. JOGOS COOPERATIVOS; DANÇAS CRIATIVAS; DANÇAS DANÇAS CIRCULARES GINÁSTICA RÍTMICA; GINÁSTICAS GINÁSTICA CIRCENSE; GINÁSTICA GERAL; LUTAS LUTAS COM INSTRUMENTO MEDIADOR; CAPOEIRA; Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança. Análise dos elementos e técnicas de dança; Vivência e elaboração de Esquetes (que são pequenas seqüências cômicas). Conhecer os diferentes ritmos, passos. Montar pequenas composições coreográficas. Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na ginástica. Vivência prática das postura e elementos ginásticos. Estudar a origem da Ginástica com enfoque específico nas diferentes modalidades, pensando suas mudanças ao longo dos anos. Manuseio dos elementos da Ginástica Rítmica. Vivência de movimentos Acrobáticos. Organização de Roda de capoeira Vivenciar jogos de oposição no intuito de aprender movimentos direcionados à projeção e imobilização. Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros elementos que identificam as diferentes danças. Montar pequenas composições coreográficas. Manusear os diferentes elementos da GR como: • corda; • fita; • bola; • maças; • arco. Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir das atividades circenses como acrobacias de solo e equilíbrios em grupo. Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes formas de lutas. Aprofundar alguns elementos da capoeira procurando compreender a constituição, os ritos e os significados da roda. Conhecer as diferentes Projeções e imobilizações das lutas. ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO FUNDAMENTAL: 8ª SÉRIE / 9º ANO CONTEÚDO ESTRUTURANTE ESPORTES CONTEÚDO BÁSICO COLETIVOS E RADICAIS JOGOS E BRINCADEIRAS POPULARES; JOGOS E BRINCADEIRAS JOGOS DRAMÁTICOS; JOGOS DE TABULEIROS; JOGOS COOPERATIVOS; DANÇAS CRIATIVAS; DANÇAS DANÇAS CIRCULARES GINÁSTICA RÍTMICA; GINÁSTICAS GINÁSTICA CIRCENSE; GINÁSTICA GERAL; LUTAS LUTAS COM INSTRUMENTO MEDIADOR; ABORDAGEM TEÓRICOMETODOLÓGICO Recorte histórico delimitando tempos e espaços. Organização de festivais esportivos. Analise dos diferentes esportes no contexto social e econômico. Pesquisar e estudar as regras oficiais e sistemas táticos. Vivência prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas. Elaboração de tabelas e súmulas de competições esportivas. Organização e criação de gincanas e RPG (Role-Playing Game, Jogo de Interpretação de Personagem), compreendendo que é um jogo de estratégia e imaginação, em que os alunos interpretam diferentes personagens, vivendo aventuras e superando desafios. Diferenciação dos jogos cooperativos e competitivos. Recorte histórico delimitando tempos e espaços na dança. Organização de festivais de dança. Elementos e técnicas constituintes da dança. Estudar a origem da Ginástica: trajetória até o surgimento da Educação Física. Construção de coreografias. Pesquisar sobre a Ginástica e a cultura de rua (circo, malabares e acrobacias). Análise sobre o modismo relacionado a ginástica. Vivência das técnicas específicas das ginásticas desportivas. Analisar a interferência de recursos ergogênicos (doping). Pesquisar a Origem e os aspecto históricos das lutas. AVALIAÇÃO Apropriação acerca das regras de arbitragem, preenchimento de súmulas e confecção de diferentes tipos de tabelas. Reconhecer o contexto social e econômico em que os diferentes esportes se desenvolveram. Reconhecer a importância da organização coletiva na elaboração de gincanas e R.P.G. Diferenciar os jogo cooperativos e os jogos competitivos a partir dos seguintes elementos: • Visão do jogo; • Objetivo; • O outro; • Relação; • Resultado; • Conseqüência; • Motivação. Reconhecer a importância das diferentes manifestações presentes nas danças e seu contexto histórico. Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros elementos presentes no forró, vanerão e nas danças de origem africana. Criar e vivenciar atividades de dança, nas quais sejam apresentadas as diferentes criações coreográficas realizadas pelos alunos. Conhecer e vivenciar as técnicas da ginásticas ocidentais e orientais. Compreender a relação existente entre a ginástica artística e os elementos presentes no circo, assim como, a influência da ginástica na busca pelo corpo perfeito. Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes formas de lutas. CAPOEIRA; ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL METODOLOGIA DA DISCIPLINA A análise da metodologia nos permite evidenciar o contexto em que a mesma foi gerada, a visão de ser humano, de sociedade, de conhecimento, de educação. Neste enfoque a Educação Física é um componente curricular que trata pedagogicamente os temas da cultura corporal buscando na metodologia formas de apreensão do conhecimento específico da área, tratado numa visão de totalidade. Outro ponto considerado importante é o sentido que a pesquisa assume no fazer cotidiano dos professores de Educação Física, é seu papel relacionar aquilo que é específico de cada comunidade com o que é universal. A interdisciplinaridade, ou seja, o diálogo com as outras áreas do conhecimento pode colaborar para o entendimento das manifestações corporais. Também é importante que o professor compreenda que a cultura escolar, pode ser a marca de muitas experiências para crianças e jovens. É fundamental que o professor esteja atento as peculiaridades que envolvem a corporalidade no mundo contemporâneo, tomando com referência aquilo que se apresenta como o que de mais relevante em termos de produção cultural; assim sendo tomamos também como base a procura de cultura em todas as formas de civilização, sua maneira de manifestar o culto ao corpo e também suas danças e costumes que mostram uma gama de corpos que se diferenciam em função de culturas diferentes, assim sendo torna-se necessário que se reveja os conceitos de conteúdos propostos, no que diz respeito ao que se aplicar aos alunos, delegando ao aluno a responsabilidade de agir no processo de construção do conhecimento. A experiência que do meio que ele vive constitui um ferramenta importante neste processo, então deve-se levar em consideração e referência o conhecimento prévio adquirido pelo aluno sobre aquilo que lhe é proposto mapeando o que se conhece sobre o assunto proposto e dessa forma buscando uma problematização que motive a criação de ambiente de dúvida sobre o que se sabe do proposto. O processo levará o professor a apresentar o conteúdo sistematizado e agora com um saber prévio do que o aluno sabe, podendo ligar o saber sistematizado com o saber empírico, desenvolvendo no aluno um ambiente conflito e reflexão, pois a intervenções pedagógica encaminham o conteúdo para isso. E ao finalizar a aula pode solicitar que se faça a criação de variações da vivência do assunto proposto, efetivando um diálogo que permite ao aluno estabelecer uma avaliação do processo de ensino / aprendizagem. Assim sendo torna-se interessante também levar até aos educandos os limites impostos pelo nosso corpo. Dentro disso surgem questões étnicas, que são essenciais, para que entendamos o desempenho dos corpos e indo buscar nos desempenho, dos negros e seus descentes, dentro dos vários tipos de ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL manifestações esportivas, como atinge o ápice de performance nas questões relativas a velocidade e resistência, a qualidade de vida dentro de cultura afro descendente, os riscos de saúde inerentes da descendência e a importância dos negros e afro descentes no esporte mundial, nacional até chegarmos na sua importância para o esporte do estado do Paraná, montando assim um paralelo entre o as culturas que formaram o nosso país da forma que ele é hoje e que nos leve a refletir da importância que este povo teve no desenvolvimento da nossa cultura corporal, buscando formas de traçar objetivos para o nosso futuro. Assim sendo notória a busca de explicitações que levem a reflexão deste tema, enquanto mediador fará com que ele através de meios de pesquisa busque a importância da miscigenação racial na formação de uma nação, então ao apropriar-se deste conhecimento abre-se um debate em questão para que os alunos possam mostrar sua pesquisa e também seus conhecimentos adquiridos esclarecendo as dúvidas de seus colegas, que então poderão levantar questionamentos sobre o trabalho e m questão. Através de seminários eles terão a oportunidade de sintetizar seus conhecimentos utilizando uma forma descontraída de fixar e de demonstrar suas qualidades e desenvoltura diante do tema. Como mediador do sistema o professor poderá então levantar questões de educação e cidadania referente o oportunidade que estes tiveram de mudança de vida ou situação social através do esporte. E aqueles que no momento em que oportunidade se apresentou não a aproveitaram e com isso ainda padecem de dificuldades sociais e financeiras e também de reconhecimento e respeito. Através da pesquisa tomaram ciência do assunto proposto, da escrita se apropriaram da linguagem e formas de expressão e dos debates farão uma prática da oralização e expressão de sua opinião, podendo ainda exercitar formas de criticas verbais o que os levará ao estágio de criticidade para defender suas conclusões referentes ao tema proposto. Portanto a metodologia proposta terá como princípio: b) explicitar os objetivos específicos propostos pela proposta pedagógica da disciplina, em aulas expositivas e debates com os próprios alunos em sala de aula; c) situar alunos e professor dentro do processo de ensino e aprendizagem, fazendo com que os recursos oferecidos pelo professor os levem a interessar-se pelo assunto e assim a refletir sobre eles; d) considerar de forma integrada os conteúdos programados; e) ser claro o suficiente para que o aluno saiba o que, como, e quando será avaliado; f) incluir a valorização do aluno não apenas como auto avaliação, mas também o como aquele que opina sobre o processo que vivencia; ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL g) reconhecer o desenvolvimento individual, valorizando o aluno e contribuindo com a auto-estima, desta forma partiremos do que ele sabia em relação ao que apreendeu do conteúdo para avaliarmos não só o seu desempenho, mas também a aceitabilidade do conteúdo, assim estaremos avaliando a construção do conhecimento como processo; h) aferir a capacidade do aluno de expressar-se pela linguagem escrita e falada, sobre a sistematização dos conhecimentos relativos a cultura corporal de movimento e da sua capacidade de movimentar-se nas formas elaboradas por esta cultura, através de aulas práticas, debates e seminários sobre os assuntos propostos; i) colocá-los em contato direto com as tecnologias que podem facilitar o seu acesso às informações e ao que acontece de mais atual de forma a facilitar a busca do conhecimento e fomentar o interesse pela pesquisa; j) mostrar vídeos relativos aos conteúdos para que a compreensão seja facilitada; k) usar ferramentas como a internet, para buscar notícias full-time sobre o assunto proposto; l) promover o interesse pelo assunto proposto através de links com a realidade de cada um dentro do seu dia-a-dia, feito por eles mesmos em momentos oportunos dentro da aula. RECURSOS DIDÁTICOS: Em seu desenvolvimento a educação deverá mostrar que em sua evolução outras formas de pesquisas surgiram e tornaram-se de certa forma essenciais para que a notícia tenha uma conotação de veracidade ideal para os padrões da atualidade. Num mundo hoje integrado, interligado e que as notícias tem sua divulgação e consequente repercussão de forma quase instânea o professor deverá mostrar aos educandos a real importância dos meios de comunicação como fonte de pesquisa full-time para a confiabilidade das informações ora apresentados por eles em todos os trabalhos e que a veracidade destas são de extrema importância para a formação do caráter e idoneidade daqueles que a divulgam como na formação de opinião daqueles que recebem os conhecimentos ora transmitidos, levando assim a um efeito cascata onde se aprende, sistematiza, formula uma opinião e transmite as informações recebidas. ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ Desta forma o educador problematiza uma situação apresenta as possibilidades, as ferramentas e media a pesquisa e o debate, assim sendo as ferramentas e fontes de informação serão de notória importância para o efeito que se quer causar com o assunto proposto, então cabe ao professor estar atento e atualizado as novas fontes que possam surgir. O que por enquanto pode ser utilizado como recurso didático e fontes de pesquisa são: Internet; Bibliotecas escolar; Biblioteca municipal; Tv’s multimídia; Locadoras; Videotecas; E personalidades municipais e quando possível estaduais e nacionais especialistas sobre o assunto. AVALIAÇÃO CONCEITO: Entende-se avaliação não somente na perspectiva da aprendizagem, mas também do ensino, levando-se em conta que uma das funções da mesma é informar e orientar para melhoria do processo ensino-aprendizagem (SOARES, p.). A dimensão atitudinal da avaliação reporta-se aos valores as relações, as emoções, aos sentimentos, as ações/reações, as posturas, as atitudes, e requer a emissão de uma interpretação subjetiva por referir-se a temas transversais: como construção da personalidade, aquisição da autonomia, aprendizagem da vida social, aquisições metodológicas, que, no conjunto, formam o sujeito histórico. Na área da educação física entende-se por dimensão conceitual da avaliação a construção espiralada que, progressivamente, vai clareando um determinado conceito que será incorporado a um conhecimento. Ao tematizar um conhecimento/conteúdo de ensino, a reflexão do aluno ganha complexidade articulando: 1. a constatação; 2. a interpretação; 3. a compreensão e 4. a explicação da realidade. ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL Sendo que constatação predomina nos ciclos infantis/ 1ª. E 2ª. Séries ; a interpretação, nos ciclos de 3ª. E 4ª. / 5ª. E 6ª. Séries; a compreensão no ciclo da 7ª. E 8ª. séries ; e explicação predomina no ensino médio (domínio teórico científico). OS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO SERÃO: 1. Fichas de acompanhamento do desenvolvimento pessoal; 2. Relatório de uma atividade em grupo ou fichas de observação sobre a participação e a contribuição no desenvolvimento de algumas atividades, buscando através do debate e até do discurso feito pelo próprio aluno uma análise direta do quanto ele assimilou do assunto proposto. Torna-se imprescindível para que isto aconteça a mediação do professor, oferecendo oportunidades para que polêmicas surjam e possam ser discutidas por todos, levando em conta os vários pontos de vista; 3. Relatório de apreciação de um evento esportivo ou de um espetáculo de dança; 4. Ficha de avaliação do professor quanto a capacidade do grupo de aplicar as regras de um determinado jogo, reconhecendo transgressões e atuando com autonomia; 5. Dinâmica de criação de jogos, produção e transmissão para outro grupo; 6. Relatórios ou fichas de observação e auto-avaliação sobre participação na organização de um evento escolar ou para a comunidade; 7. Fichas com a avaliação das etapas em trabalhos sobre projetos; 8. Fichas de auto-avaliação mapeando o interesse sobre os diversos conteúdos, propiciando uma reflexão sobre interesse e participação do educando sobre os assuntos propostos pelo professor naquele momento, portanto o aluno poderá manifestar o quanto houve um interesse e sua relevância o que nos facilitará analisar em que darmos ênfase e em momento isso deverá acontecer de acordo com interesse mostrado. ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL BIBLIOGRAFIA 1. CASTELLANI Filho, Lino. Educação Física no Brasil: a história que não se conta. 2ª ed. Campinas: Papirus, 1991. 2. LUCKESE, C.C. Avaliação da aprendizagem escolar. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 1995. 3. DIRETRIZES CURRICULARES DE EDUCACAO FISICA PARA OS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E PARA O ENSINO MEDIO, CURITIBA 2008. 4. BRASIL – Lei nº 9394, de 20 de dezembro de l996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, 23 de dezembro, 1996. 5. BRASIL – Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da Educação Ensino Fundamental. Curriculares Nacionais: Educação Física. Brasília: MEC/SEF. 6. COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da educação física. São Paulo: Cortez, 1992. 7. FREIRE, João Batista. Educação de corpo inteiro: teoria e prática da educação física. São Paulo: Spicione, 1992. 8. Valorização da cultura afrobrasileira e africana na EJA.www.seed.pr.gov.br/portals/roteiropedagogico/relato/8779_Valori zacao_da_cultura_afrobrasileira_e_a.doc. 9. As Diretrizes Curriculares para a Educação das Relações Étnico Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana; http://www.diaadiaeducacao.sc.gov.br/portal/educadores/nead/index.p hp?dest=Diretrizes. 10. Relação de perguntas mais freqüentes http://portal.mec.gov.br/secad/index.php? option=content&task=view&id=166&Itemid=315 . – (CGDIE/SECAD); ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL PROSPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL DISCIPLINA: ARTES APRESENTAÇÃO A arte visa a formação necessária para enfrentar a realidade social humanista e tecnológica artística e filosófica do conhecimento dando possibilidade de desenvolver o trabalho em relação ao cotidiano do educando abrindo caminho para diversos campos permitindo a criação e a produção possibilitando um dialogo que favorecem o pedagógico, enfocando as culturas existentes em nosso país.. Através da disciplina de Artes é possível contemplar as Diversidades Educacionais Contemporâneas e valorizar a importância da Cultura afro , Indígena e Educação Ambiental, os valores e sua história em cada uma delas , assegurando-se nas leis vigentes. Lei 10639/03 – história e cultura afro-brasileira e africana Lei 11645/08 _ história e cultura dos povos indígenas Lei 9795/99 _ política nacional de educação ambiental. A arte busca o processo de humanização do homem, como ser criador. Conteúdos Estruturantes: conhecimento teórico-prático dos elementos fundamentais das artes visuais. Enfoque da arte como área de conhecimento nas dimensões de criação, apreciação e comunicação; história da arte (movimentos e períodos); conhecimentos teórico-prático dos elementos básicos da linguagem musical e utilização da música; conhecimento teórico-prático dos princípios fundamentais do teatro e da dança; e a experimentação de recursos corporais e cênicos; ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO ENSINO FUNDAMENTAL 5ª SÉRIE MÚSICA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM PEDAGÓGICA ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL EX Altura Ritmo Melodia Escalas:diatônicapent a tônica cromática Improvisação Duração Timbre Greco-Romana Oriental Ocidental Africana Percepção dos elementos formais na Com paisagem sonora e na música. organ Audição de diferentes ritmos e escalas movi musicais. Teoria da música Dese ritmi Produção e execução de instrumentos harm rítmicos. Prática coral e cânone ritmico e melódico. Intensidade Densidade 6ª SÉRIE CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO ABORDAGEM PEDAGÓGICA EX MOVIMENTOS E PERÍODOS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Altura Ritmo Música popular e Melodia étnica (ocidental e Escalas oriental) Gêneros: folclórico,indigena, popular e étnico Técnicas: vocal, instrumental,mista Improvisação Duração Timbre Intensidade Densidade Percepção dos modos de fazer música, através de diferentes formas músicais. Com popu conte Teoria da música Apro modo Produção de trabalhos musicais com características populares e composição de sons da paisagem sonora. 7ª SÉRIE CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO ABORDAGEM PEDAGÓGICA EX MOVIMENTOS E PERÍODOS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Altura Duração Timbre Ritmo Melodia Harmonia Indústria Cultural Tonal,modal e a fusão de ambos. Minimalista Intensidade Densidade Eletrônica Rap, Rock, Tecno.. Técnicas: vocal, instrumental,mista Percepção dos modos de fazer música, através de diferentes mídias.(Cinema, Vídeo, TV e Computador) Teorias sobre música e indústria cultural. Produção de trabalhos de composição musical utilizando equipamentos e recursos tecnológicos. ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL Com musi socia Apro modo musi divul 8ª SÉRIE CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO ABORDAGEM PEDAGÓGICA EX MOVIMENTOS E PERÍODOS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Altura Ritmo Melodia Harmonia Técnicas: vocal, instrumental, mista Gêneros: popular, folclórico, étnico. Duração Timbre Música Engajada Música Popular Brasileira. Música contemporânea Percepção dos modos de fazer música e sua função social. Com trans Teoria da música Prod atuaç socia Densidade Produção de trabalhos com os modos de organização e composição musical,com enfoque na Música Engajada. 5ª SERIE ARTES VISUAIS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM PEDAGÓGICA Intensidade ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO EX MOVIMENTOS E PERÍODOS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz Bidimensional Figurativa Geométrica,simetria Técnicas Pintura,escultura arquitetura... Gêneros: cenas da mitologia Arte Greco-Romana Arte Africana Arte Oriental Arte Pré-Histórica Estudo dos elementos formais e sua Com articulação com os elementos de organ composição e movimentos e períodos movi das artes visuais. 6ª SÉRIE CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO ABORDAGEM PEDAGÓGICA EX MOVIMENTOS E PERÍODOS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Ponto Linha Forma Textura Superfície Volume Proporção Tridimensional Figura e fundo Abstrata Perspectiva Técnicas; Arte indígena Arte Popular Brasileira e Paranaense Renascimento Barroco Percepção dos modos de estruturar e Com compor as artes visuais na cultura popu destes povos. conte Teoria das Artes Visuais Apro ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL Cor Luz Pintura,escultura,m odelagem, gravura... Gêneros Paisagem, retrato, natureza morta... Produção de trabalhos de artes visuais modo com características da cultura popular, relacionando os conteúdos com o cotidiano do aluno. 7ª SÉRIE CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO ABORDAGEM PEDAGÓGICA EX MOVIMENTOS E PERÍODOS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz Semelhanças Indústria Cultural Contrastes Vanguardas Ritmo Visual Arte Contemporânea Estilização Deformação Técnicas desenho,fotografia, áudiovisual,mista... Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais nas diferentes mídias. Com nas m veicu consu Teoria das artes visuais e mídias. Apro Produção de trabalhos de artes visuais modo utilizando equipamentos e recursos mídia tecnológicos. e con 8ª SÉRIE CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO ABORDAGEM PEDAGÓGICA EX MOVIMENTOS E PERÍODOS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz Bidimensional Tridimensional Figura-fundo Ritmo Visual Técnica Pintura,grafitte, perfomance.. Gêneros Paisagem urbana, cenas do cotidiano... Realismo Arte no Séc.xx Muralismo Pré-colombiana Hip Hop Romantismo 5ª SÉRIE TEATRO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais e sua função social. Com Visu socia Teorias das Artes Visuais. Prod sujei Produção de trabalhos com os modos de organização e composição como fator de transformação social. ABORDAGEM PEDAGÓGICA ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL EX ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS ESTUDO CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Personagem expressões corporais, vocais,gestuais e facias Ação Espaço Enredo,roteiro, espaço Cênico, adereços Greco-Romana Teatro Oriental Teatro Medieval Renascimento Técnicas jogos teatrais teatro indireto e direto improvisação, manipulação, máscara... Estudo das estruturas teatrais:personagem,ação dramática e espaço cênico e sua articulação com formas de composição em movimentos e períodos onde se originaram. Com estru sua r quais Apro técni Gênero: Tragédia, Comédia, Circo. 6ª SÉRIE CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO ABORDAGEM PEDAGÓGICA EX Percepção dos modos de fazer teatro, através de diferentes espaços disponíveis. Com repre orige Apro modo cotid MOVIMENTOS E PERÍODOS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Personagem expressões corporais,vocais ,gestais e faciais Representação Leitura dramática,Cenografi a. Ação Técnicas jogos, teatrais,Mimica,impr ovisação,for mas,animadas... Gêneros;Rua,arena, Caracterização. Espaço Comédia dell arte Teatro Popular Brasileiro Paranaense Teatro Africano Teoria do teatro Produção de trabalhos com teatro de arena, de rua e indireto. 7ª SÉRIE CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO ABORDAGEM PEDAGÓGICA MOVIMENTOS E PERÍODOS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL EX Personagem expressões corporais,vocais ,gestais e faciais Ação Espaço Representação no cinema e mídias Texto dramático Maquiagem Sonoplastia Roteiro Indústria Cultural Realismo Expressionismo Vangaurdas Percepção dos modos de fazer teatro, através de diferentes mídias. Teoria da representação no teatro e mídias. Produção de trabalhos de representação utilizando equipamentos e recursos tecnológicos. Técnicas jogos, teatrais,sombra,adap tação cênica... Com repre funçã consu Apro modo mídia consu 8ª SÉRIE CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO ABORDAGEM PEDAGÓGICA EX MOVIMENTOS E PERÍODOS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Personagem expressões corporais,vocais ,gestais e faciais Técnicas:Monologo, jogos teatrais,direção,ensai o,Teatro-Fórum... Ação Dramaturgia Cenografia Sonoplastia Iluminação Figurino Espaço Teatro Engajado Teatro do Oprimido Teatro Pobre Teatro Absurdo COMPOSIÇÃO Com no te trans Teoria do teatro Criação de trabalhos com os modos de organização e composição teatral como fator de transformação social 5ª SÉRIE Dança CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS Percepção dos modos de fazer teatro e sua função social. ABORDAGEM PEDAGÓGICA Criaç atuaç socia EX MOVIMENTOS E PERÍODOS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Movimento Corporal Tempo Espaço Eixo Deslocamento Ponto de Apoio Formação Técnica Improvisação Gênero; Circular Pré-história Greco-Romana Medieval Idade Média Estudo do movimento Com corporal,tempo,espaço e sua organ articulação com os elementos de movi composição e movimentos e períodos da dança. 6ª SÉRIE ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO ABORDAGEM PEDAGÓGICA EX Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes espaços onde é elaborada e executada. Teoria da dança. Com popu conte MOVIMENTOS E PERÍODOS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Movimento Corporal Gênero; Folclórica, popular,étnica Ponto de Apoio Formação Rotação Coreografia Salto e queda Níveis(alto,médio e baixo Tempo Espaço Dança Popular Brasileira Paranaense Africana Indígena Renascimento Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição. Apro modo 7ªSÉRIE CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO ABORDAGEM PEDAGÓGICA EX Percepção dos modos de fazer dança através de diferentes mídias. Teorias da dança de palco e em diferentes mídias. Produção de trabalhos de dança utilizando equipamentos e recursos tecnológicos. Com no C socia Apro modo mídia consu ABORDAGEM PEDAGÓGICA EX MOVIMENTOS E PERÍODOS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Movimento Corporal Direções Dinâmicas Aceleração Improvisação Coreografia Sonoplastia Gênero:espetáculo Tempo Espaço Hip Hop Indústria Cultural Dança Moderna Dança Clássica 8ªSÉRIE CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL Movimentos Corporal Tempo Espaço Ponto de Apoio Níveis(alto,médio e baixo) Deslocamento Gênero: salão, espetáculo, moderna Coreografia Vanguardas Dança Contemporâneas Romantismo Percepção dos modos de fazer dança. Teoria da dança. Com fator Prod Produção de trabalhos com os atuaç modos de organização e composição e socia composição da dança como fator de transformação social. METODOLOGIA DA DISCIPLINA A metodologia de Arte deve proporcionar ao educando um campo de conhecimento humano, desenvolvendo um trabalho que forme conceitos artísticos, estando de posse da leitura e colocando em prática o conhecimento para que possa interpretar e distinguir as diferentes forma de artes, buscando relação com outras disciplinas. Através da arte, possibilita trabalhar com diferentes culturas como a afro propiciando uma leitura de mundo em um sentido mais sensível, e assim despertando no educando a consciência social não meramente visando um decreto lei 10639/03 que apenas vem afirmar que somos um povo miscigenado e precisamos valorizar a nossa cultura, que é a raiz fiel do Brasil. Ainda podemos trabalhar a Educação Ambiental, que faz parte do nosso dia a dia, desenvolvendo um trabalho junto ao educando para que ele aprenda a respeitar e ter responsabilidades com a conservação da natureza, e que os resultados aparecem ao longo tempo de acordo com decreto lei 9795/99. A cultura indígena traz uma contribuição sócio-ambiental de grande importância, buscando a conservação da natureza, mesmo quando para isso é necessário o uso da matéria extraída da própria natureza, tudo isso amparado pela lei 11645/08. Educar esteticamente é ensinar a ver, a ouvir criticamente, a interpretar a realidade, a fim de ampliar a possibilidade de fruição e expressão artística. O encaminhamento para a educação estética deve se desenvolver em três aspectos abordados simultaneamente, e que constituem base para a ação pedagógica: a humanização dos objetos e dos sentidos; a familiarização cultural e o saber estético; e o planejamento do trabalho artístico. Assim o encaminhamento ocorre através de: Aprendizagem e criação Organização de elementos bidimensionais e tridimensionais no espaço e no tempo; pesquisas de fontes e instrução em arte; História da arte; percepção e concepção de qualidades estéticas; Produção artística e intelectual. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL A avaliação considera a conexão entre o conteúdo e os modos de aprendizagem do aluno, individual e coletivamente, e qual percurso executou em relação as propostas, observando-se o domínio que este vai adquirindo dos modos de organização destes conteúdos ou elementos formais na composição artística. Portanto a avaliação se processará: trabalhos artísticos individuais e em grupo; pesquisas bibliográfica e de campo; provas teóricas e práticas; registros em forma de relatórios,gráficos,portfólio,áudio-visual e outros. BIBLIOGRAFIA AGUIAR, Glorinha. Educação Artística. Ática -1980 BARBOSA, Ana Mãe. Almagem no Ensino da Arte BOAL, Augusto. 200 exercícios e Jogos para Teatro - 1997 BOSI, Alfredo. Reflexões Sobre a Arte. Ática - 1991 CANTELE, Bruna. Arte etc. e tal... IB CIVITA, Victor. Arte nos Séculos. Enciclopédia Ilustrada da História da Arte-1970 Paraná . Secretária de Estado da Educação .Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Arte - 2008 FISCHER, Ernest. A Necessidade da Arte. Rio de Janeiro: Zahar,1979 HASELBACH, B. Dança Improvisação e Movimento - 1989 JAPIASSU, Rua Metodologia do Ensino do Teatro. São Paulo, 2001 JEANDOT, N. Explorando o Universo da Música. São Paulo-1990 MARTINS, R. Educação Musical: conceitos e preconceitos. Funarte -1985 MENDES, M.G. A Dança. São Paulo: Summus-1988 NANNI, Dionísia. Dança?Educação. Sprint-1995 OSTROWER, Fayga. Universo da Arte - 1991 REVERBEL,O. Um Caminho do Teatro na Escola. 2 Edição Scipione, 1997 SLOMPO, Sonia. Brincando e Cantando-1996 VYGOTSKY,Lev Semenovitch. Pisicologia da Arte-São Paulo-1999 APOSTILA: INSERÇÃO DOS CONTEÚDOS DE HISTÓRIA E CULTURA AFROBRASILEIRA NOS CURRÍCULOS ESCOLARES: O QUE DIZ A LEI. ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR MATEMATICA - ENSINO FUNDAMENTAL MATEMÁTICA “A Matemática, quando a compreendemos bem, possui não somente a verdade, mas também a suprema beleza” ( Bertrand Russel) Apresentação da disciplina Historicamente podemos conceber a produção do conhecimento matemático, como manifestação Humana, sendo que, nos meados de 2000 a.C os babilônios já acumulavam registros, que hoje podem ser classificados como álgebra elementar. A História da matemática nos mostra que a mesma passou por transformações em momentos, que houve acontecimentos históricos relevantes (descobertas de novas rotas de navegação, revolução francesa, revolução industrial, etc.), . No Brasil, com a chegada da corte portuguesa, em 1808, implementouse um ensino de Matemática por meio de cursos técnico-militares, nos quais ocorreu a separação de conteúdos em elementar e superior. As matemáticas contemporâneas desenvolveram-se no século XIX, onde destacam-se Lobachevsky, Riemann, Bolyai e Gauss e ocorreram a sistematização das geometrias não-euclidianas. No inicio do século XX procurou- se trazer para o ambiente escolar um ensino da matemática que enfatizasse o caráter interativo e reflexivo da mesma não pautado nos métodos e demonstrações de formulas . O ensino da matemática deve ser direcionado para a aplicação prática, mas não esquecendo do caráter científico da disciplina e do conteúdo matemático, concebendo-a como ciência viva e dinâmica e produto histórico cultural e social da humanidade . Até o final da década de 1950, a tendência que prevaleceu no ensino de Matemática no brasil foi a formalista clássica, que baseava-se no modelo euclidiano e na concepção platônica de Matemática. Após a década de 1950, observou-se a tendência formalista moderna que centrava-se no professor, onde enfatizava-se a lógica estrutural das idéias matemáticas. O desenvolvimento de uma Matemática mecanicista foi marcante no decorrer da década de 1970.Logo mais, surgiram as tendências construtivistas, socioetnocultural ( etnomatemática) e histórico-crítica. E finalmente, com a aprovação da Lei de diretrizes e Bases da Educação nacional em 1996 e os Parâmetros Curriculares Nacionais em 1998. foram inseridas novas interpretações ao ensino da matemática. No Paraná houve um processo de discussão coletiva com todos os professores que atuam em sala de aula para a elaboração das Diretrizes curriculares das Disciplina no Estado. “Estamos vivendo uma profunda transição, com maior intensidade que em qualquer período da história, na comunicação, nos modelos econômicos e sistemas de produção, e nos sistemas de governança e tomada de decisões. A educação [ e ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL consequentemente a Educação Matemática] nessa transição não pode focalizar a mera transmissão de conteúdos obsoletos, na sua maioria desinteressantes e inúteis, e inconseqüentes na construção de uma nova sociedade. O que podemos fazer para as nossas crianças é oferecer a elas os instrumentos comunicativos, analíticos e materiais para que elas possam viver, com capacidade de crítica, numa sociedade multicultural e impregnada de tecnologia” (D’AMBROSIO 2001: 45 – 46) Objetivos Formar cidadões críticos capazes de agir com autonomia nas relações sociais; Perceber que a disciplina estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e o desenvolvimento da capacidade para resolver situações problemas visando à produção do conhecimento; Fazer observações de sua realidade em relação aos aspectos quantitativos e qualitativos, com uso dos conteúdos matemáticos; Resolver situações problemas adotando estratégias, desenvolvendo formas de raciocínio e processos como: intuição, indução, analogias e estimativas; Desenvolver a auto-estima e a perseverança na busca de soluções; Compreender e se apropriar da matemática como um conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algoritmos, etc.; Conteúdos da Disciplina Série Conteúdo Estruturante NÚMEROS E ÁLGEBRA 5ª GRANDEZAS E MEDIDAS GEOMETRIAS TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO Conteúdos Básicos • • • • • • Sistemas de Numeração; Números Naturais; Múltiplos e Divisores; Potenciação e Radiciação; Números Fracionários; Números Decimais; Mediadas de Comprimento; Medidas de Massa; Medidas de Área; Medidas de Volume; Medidas de Tempo; Medidas de Ângulos; Sistema Monetário; • • Geometria Plana; Geometria Espacial; • • Dados, tabelas e gráficos; Porcentagem; ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL Série Conteúdo Estruturante NÚMEROS E ÁLGEBRA 6ª GRANDEZAS E MEDIDAS GEOMETRIAS TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO Série • • • • • GRANDEZAS E MEDIDAS GEOMETRIAS TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO Números Inteiros; Números Racionais; Equação e Inequação do 1º grau; Razão e Proporção; Regra de Três. Medidas de Temperatura; Ângulos; • • • Geometria Plana; Geometria Espacial; Geometrias Não-Euclidianas; • • • • Pesquisa Estatística; Média Aritmética; Moda e Mediana; Juros Simples; Conteúdo Estruturante NÚMEROS E ÁLGEBRA 7ª Conteúdos Básicos Conteúdos Básicos • Números Irracionais; • Sistemas de Equações do 1º Grau; • Potências e Polinômios; • Produtos Notáveis; Medida de Comprimento; Medida de Área; Medida de Ângulos; • • • • • • Geometria Plana; Geometria Espacial; Geometria Analítica; Geometrias Não-Euclidianas; Gráficos e Informação; População e Amostra; ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL Série Conteúdo Estruturante NÚMEROS E ÁLGEBRA 8ª GRANDEZAS E MEDIDAS FUNÇÕES GEOMETRIAS TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO Conteúdos Básicos • Números Reais; • Propriedades dos radicais; • Equação do 2º Grau; • Teorema de Pitágoras; • Equações Irracionais; • Equações Biquadradas; • Regra de Três Composta; Relações Métricas no Triângulo Retângulo; Trigonometria no Triângulo Retângulo; • • Noção Intuitiva de Função Afim; Noção Intuitiva de Função Quadrática; • • • • Geometria Plana; Geometria Espacial; Geometria Analítica; Geometria Não-Euclidiana; • • • • Noções de Análise Combinatória; Noções de Probabilidade; Estatística; Juros Composto. Metodologia O ensino da matemática não pode ser considerado como mera memorização de fórmulas e mecanismos prontos, mas um processo significativo que conduza os alunos à exploração de uma grande variedade de idéias e de estabelecimentos de relação entre fatos e conceitos de modo a incorporar os contextos do mundo, com vistas à aquisição de diferentes formas de percepção da realidade. “Os procedimentos metodológicos recomendados devem propiciar a apropriação de conhecimentos matemáticos que expressem articulações entre os conteúdos específicos do mesmo conteúdo estruturante e entre conteúdos específicos de conteúdos estruturantes diferentes, de forma que suas significações sejam reforçadas, refinadas e intercomunicadas. Os conteúdos básicos deverão ser abordados de forma articulada, seguindo as tendências metodológicas, da Educação Matemática, entre as quais citamos: Modelagem matemática; Uso de mídias tecnológicas; Etnomatemática; História da Matemática; Investigações matemáticas; Resoluções de Problemas; Os conhecimentos de cada aluno deverão ser valorizando, aprofundados e generalizados. O professor deve na sua prática pedagógica analisar qual(is) metodologia(s) se adequa(m) a cada conteúdo para elaborar seu plano de trabalho docente, e fazer questionamentos e reflexões sobre o tema a ser trabalhado, dando ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL ênfase à história da matemática, usando a exposição oral e escrita, resolução de exercícios individuais, em equipe e atividades extra-classe. Também pode ser usado pesquisas de campo, pesquisas bibliográficas e textos elaborados pelos próprios alunos. Observação: Os temas contemporâneos que enfocam as leis sobre o ensino da histórica e cultura afro-brasileiras e educação ambiental serão trabalhadas através da Etnomatemática, explorando pesquisas de campo, estatística, porcentagem e problematização. AVALIAÇAO Numa abordagem crítica, a avaliação é entendida como processo, portanto, deverá ser contínua e cumulativa, prevalecendo o aspecto qualitativo e não o quantitativo ao longo do período letivo. Na avaliação qualitativa, o educador deixa de ser um coletor de dados e torna-se um investigador da aprendizagem do aluno, das dificuldades, dos sucessos e ao mesmo tempo pode rever a sua pratica pedagógica, promovendo uma constante elaboração/reelaboração do conhecimento produzido por alunos e professores, sendo que quando o aluno não atinge os objetivos no conteúdo trabalho, há uma retomada aos mesmos oferecendo uma nova oportunidade de compreensão. “A avaliação é um instrumento que serve para o professor ajustar sua atuação no processo de ensino e aprendizagem, reforçando os conteúdos que ainda não são de domínio dos alunos e realizando as adaptações curriculares necessárias. Através dos processos avaliativos o professor tem a oportunidade de conhecer como se realiza a aprendizagem” . ( Melchior, 1998.p,43) No processo avaliativo é necessário que o professor oportunize o aluno expressar seu conhecimento e suas dificuldades, utilizando instrumentos diferenciados: atividades escritas, em grupos, objetivas, pesquisa de campo, experimentais; debates, palestras, pesquisas bibliográficas, seminários, relatórios, recursos áudiosvisuais. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS. MELCHIOR, Maria Celina. O Sucesso Escolar Através da Avaliação e da Recuperação. Novo Hamburgo : sine nomine, 1998. CARAÇA, B.J. Conceitos fundamentais da matemática. 4.ed. Lisboa: Gradiva, 2002 DANTE, L.R. Didática da resolução de problemas. São Paulo. Atica.1989 BOYER, C.B. Historia da matemática. São Paulo: Edgard Bülcher,1996 DCES, Diretrizes Curriculares de Matemática do estado do Paraná, 2008 LDB, Lei de Diretrizes e Bases da Educação , ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR INGLES - ENSINO FUNDAMENTAL APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A Língua Inglesa passou a ser valorizada desde os tempos da colonização pela família real para a preparação dos indivíduos para as negociações nas aberturas de portos de comércio. A partir daí só aumentou a importância da aquisição de uma segunda língua para atender as demandas do comércio. Hoje, vemos que essa aquisição deixou de ser meramente comercial, e tornou-se parte integrante do currículo a fim de preparar os indivíduos para novas experiências sociais, culturais e religiosas. Essas experiências devem acontecer não só por meio de viagens mas, através de recursos tecnológicos como chats e e-mails que possibilitarão a aprendizagem, abrindo novos horizontes de conhecimentos através de leitura de textos técnicos (manuais de informações), jornais e revistas internacionais com textos atuais para torná-los cidadãos críticos e participativos. Segundo Jordão(2004a,p.164) {ao} aprender um língua estrangeira(...)eu adquiro procedimento de construção de significados, diferentes daqueles disponíveis na minha língua(e cultura) materna; eu aprendo que há outros dispositivos, além daqueles que me apresenta a língua materna; Nessa perspectiva, quantas mais(...)línguas estrangeiras eu souber, potencialmente maiores serão minhas possibilidades de construir sentidos, entender o mundo e transformálo. JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA A LDB n. 9394/96 determinou a obrigatoriedade de uma língua estrangeira moderna a partir da 5ª. Série do Ensino Fundamental, cuja escolha do idioma foi atribuída à comunidade escolar, conforme suas possibilidades de atendimento. Nas escolas de nosso município a língua estrangeira ofertada é a Língua Inglesa por ser a mais adequada aos anseios e necessidades da população, de acordo com o perfil das empresas e indústrias aqui instaladas. Assim, propõe-se fazer das aulas de língua estrangeira um espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, oportunizando-o a engajar-se discursivamente e a perceber possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em que vive. Isto porque conhecer um novo idioma significa, nos dias de hoje, um passaporte para o ingresso na sociedade da informação, na difusão da internet, entre outras formas de comunicação intercultural e ao mundo dos negócios. Estudar Inglês tornou-se um fenômeno mundial, pois o mesmo é um a língua sem fronteiras. OBJETIVOS DA DISCIPLINA O processo ensino-aprendizagem da Língua Inglesa procura dar ao aluno a possibilidade de refletir sobre a importância desse idioma na comunicação internacional, como um espaço para ampliar o contato com outras formas de conhecimento, com outros procedimentos interpretativos de construção da realidade, percebendo a influencia da mesma no dia-a-dia do adolescente brasileiro. ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL Procura, também, fazer com que o aluno reflita sobre o estudo de expressões características próprias, possibilitando-lhes analisar as questões da nova ordem global, suas implicações e que situação de comunicação oral e escrita. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES A partir dos pressupostos acima, o trabalho em sala de aula deve partir de um texto de linguagem num contexto em uso sob a proposta de construção de significados por meio do engajamento discursivo e não pela mera prática de estruturas linguísticas. Com o foco na abordagem critica de leitura, a ênfase do trabalho pedagógico é a interação ativa dos sujeitos com o discurso, de modo que se tornem capazes de se comunicar em diferentes formas discursivas materializadas em diferentes tipos de textos. Série Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos 5ª Leitura Escrita Oralidade Análise Linguística - alfabeto - objetos da sala de aula - cores - uso do verbo to be Presente (nas trës formas: afirmativa, negativa e interrogativa) - números - partes do corpo - família - animais - profissões - pronomes demonstrativos - pronomes interrogativos - verbo have - pronomes possessivos 6ª Leitura Escrita Oralidade Análise Linguística - There is/There are - verbo to be Presente/Passado(revisão) - Verbo have/has 3ª pessoa - números cardinais e ordinais - pronomes possessivos - estações do ano - meses - dias da semana - verbo modal can - esportes - adjetivos - uso do/does - pronomes interrogativos - vestuário (acessórios) - presente contínuo - alimentos 7ª Leitura Escrita Oralidade Análise Linguística - Pontos turísticos - There is/There are (forma afirmativa e negativa) - partes do corpo (doenças) - adjetivos ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL - cores - vestuário - Do/Does (Did) - Verbos Regulares e Irregulares - Passado - Advérbios - Preposições 8ª Leitura Escrita Oralidade Análise Linguística - - Frutas, verduras e legumes - Do/Does - Verbos Regulares e Irregulares - Futuro Imediato (going to) - Descrição - Adjetivos (Superlativos e Compativo) - Pretérito Perfeito - Pronomes Reflexivos - Preposições - plural dos substantivos METODOLOGIA DA DISCIPLINA O texto como unidade de linguagem em uso, ou seja, de comunicação verbal – escrita, oral ou visual será o ponto de partida para as aulas de Língua Estrangeira (INGLES). Esses textos trarão a problematização em relação aos temas (violência, meio ambiente, drogas e racismo). A busca por sua solução deverá despertar o interesse dos alunos para que desenvolvam uma prática analítica e crítica, ampliem seus conhecimentos lingüísticos e percebam as implicações sociais, históricas e ideológicas presentes na sua realidade social e cultural. Sabe-se que no ensino de Língua Estrangeira, o ideal seria desenvolver as quatro habilidades: listening, speaking, reading, writing. Contudo, em nosso atual contexto escolar a opção por tentar desenvolver as quatro habilidades com igual intensidade é pouco realista, podendo levar a resultados frustrantes. Dessa forma, considerando as necessidades e interesses dos alunos da escola pública, há uma opção preferencial pela habilidade da leitura. Assim, serão desenvolvidas atividades tais como: Contextualização de estruturas, funções da linguagem e vocabulário, por meio de interesse dos alunos dessa faixa etária; Comunicação oral encorajada desde os primeiros contatos com os alunos, por meio de atividades em dupla ou em grupo, enfatizando a interação aluno-aluno, aluno-professor; Práticas de leitura e produção de textos de diferentes gêneros e que sejam significativos na prática social de cada aluno; Através de pesquisas, discussões, produção de textos , debates , conversações e textos e mensagens por e-mail, serão abordados os temas:”Histórias e Cultura Afro”, “Educação Ambiental”, Saúde, “Cultura Indígena”, bem como a Lei 13.385/ 01. Através da TV Multimídia e o uso do pen-drive, serão trabalhados os diversos tipos de textos nas diversas esferas sociais (charges, letras de músicas, carta, texto informativo) como recurso audio-visual. O laboratório de informática será utilizado pelos alunols para pesquisas sobre os conteúdos por meio de vídeos, textos, imagens e música. ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL 7. AVALIAÇÃO A avaliação deve ser parte integrante do processo de aprendizagem e contribuir para construção de saberes. Deve ser contínua e cumulativa onde os aspectos qualitativos prevaleçam sobre os quantitativos. Através desta avaliação o professor oportuniza ao aluno a exposição do seu conhecimento empírico utilizando os instrumentos diferenciados para garantir a efetiva interação do aluno com os discursos em LEM. Se ainda persistirem as dificuldades, os conteúdos serão retomados para que haja uma melhor assimilação através dos diversos métodos de exposição já citados. Essa é a verdadeira significação da avaliação segundo Luckesi (2005,p. 166), a avaliação da aprendizagem necessita, para cumprir os eu verdadeiro significado, assumir a função de subsidiar a construção da aprendizagem bem sucedida. A condição necessária para que isso aconteça é de que a avaliação deixe de ser utilizada como um recurso de autoridade, que decide sobre os destinos do educando, e assuma o papel de auxiliar o crescimento. REFERÊNCIAS Diretrizes Curriculares da Rede Pública da Educação Básica do Estado do Paraná: LEM. SEED, 2006. FERRARI, Mariza Tiemann. Inglês: volume único para o Ensino Médio. São Paulo: Scipione, 2003. FERRARI, Zuleica A. & ROCHA, Analuiza M. Take your time. São Paulo: Moderna, 2004. MARQUES, Amadeu. Inglês – Série Brasil. São Paulo: Ática, 2005. INGLES – Série Novo Ensino Médio. São Paulo: Ática, 2006. PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira (org). Ensino de Língua Inglesa, reflexões e experiências. São Paulo: Pontes, 2005. SAMARA, Samira & BIOJONE, Lúcia N. Start reading. São Paulo: Saraiva, 1997. ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ENSINO RELIGIOSO – 5ª E 6ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL • EMENTA: O conhecimento religioso insere-se como patrimônio da humanidade, e em conformidade com a legislação brasileira que trata do assunto, o Ensino Religioso, em seu currículo, pressupõe promover aos educando a oportunidade de processo de escolarização fundamental para se tornarem capazes de entender aos movimentos religiosos específicos de cada Cultura, possuir o substrato religioso, de modo a colaborar com a formação da pessoa.A sociedade civil hoje, reconhece como direito os pressupostos desse conhecimento no espaço escolar, bem como a valorização da diversidade em todas as suas formas, pois a sociedade brasileira e composta por grupos muito diferentes. O Ensino Religioso contribui também para superar a desigualdade éticoreligiosa e garantir o direito Constitucional de liberdade de crença e expressão, conforme Art 5º inciso VI, da Constituição Brasileira. Tal fato dá-se, porém, na medida em que a disciplina de Ensino Religioso e o corpo docente também contribuam para que, no dia-a-dia da escola, o respeito à diversidade seja contribuído e consolidado. Portanto, o Ensino Religioso vida a propiciar aos educandos a oportunidade de identificação, de entendimento de conhecimento, de aprendizagem em relação às diferentes manifestações religiosas presentes na sociedade, de tal forma que tenham a amplitude da própria cultura que se insere. Essa compreensão deve favorecer o respeito à diversidade cultural religiosa, em suas relações éticas e sociais diante da sociedade, fomentando medidas de repúdio a toda e qualquer forma de preconceito e discriminação e o reconhecimento de que, todos somos portadores singularidade.Para Costella (2004, p. 104), o Ensino Religioso “não pode prescindir da sua vocação de realidade institucional aberta ao universo da Cultura, ao integrar acontecimento do pensamento a da ação do homem: a experiência religiosa faz parte desse acontecimento, com os fatos e sinais que a expressam. O fato religioso, como todos os fatos humanos, pertence ao universo da cultura e, portanto, tem uma relevância cultural, tem uma relevância em rede cognitiva.” Assim, o Ensino Religioso permitirá que os educandos possam refletir e entender como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam com o sagrado. E, ainda, compreender suas trajetórias, suas manifestações no espaço escolar, estabelecendo relações entre culturas, espaços e diferenças, para que no entendimento destes elementos o educando possa elaborar o seu saber, passando a entender a diversidade de nossa cultura, marcada também pela religiosidade. • OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS Valorizar o pluralismo e a diversidade cultural presente na sociedade brasileira e facilitar a compreensão das formas que exprimem a transcendência na superação histórico da humanidade. Proporcionar o conhecimento dos elementos básicos que compõem o fenômeno religioso, a partir das experiências religiosas percebida no contexto do educando. Subsidiar o educando na formulação do questionamento existencial, em profundidade. ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL Analisar o papel das tradições religiosas na estruturação e manutenção das diferentes culturas e manifestações socioculturais. Facilitar a compreensão do significado das afirmações e verdade de fé das tradições religiosas. Refletir o sentido da atitude moral como conseqüência do fenômeno religioso e expressão da consciência e da resposta pessoal e comunitária do ser humano. Possibilitar esclarecimento sobre o direito à diferença na construção de estruturas religiosas que têm na liberdade o seu valor inalienável. • Série 5ª Série 6ª Conteúdo Estruturante Paisagem Religiosa • Lugares Sagrados Universo Religioso • Organizações religiosas Simbólico • Símbolos religiosos Textos Sagrados • Textos Sagrados orais ou escritos Conteúdo Estruturante Paisagem Religiosa Conteúdos Básicos Conteúdos Básicos ♦ Festas Religiosas Universo Religioso Simbólico • CONTEÚDOS DA DISCIPLINA • Temporalidade Sagrada Ritos Vida e Morte METODOLOGIA DA DISCIPLINA O trabalho com os conteúdos específicos serão orientados a partir de manifestações religiosas ou expressões do sagrado desconhecimento ou pouco conhecida dos alunos, para depois sejam trabalhados os conteúdos relativos a manifestações mais comuns, do universo cultural da comunidade. ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL As tradições e manifestações religiosas mais conhecidas ou majoritárias, serão objetos de estudo ao final de outras ao final de outras manifestações religiosas constituam novas referencias para analisar-se e aprofundar-se acerca das manifestações já conhecidas ou praticadas pelo aluno e ou comunidade. Todo o conteúdo a ser tratado nas aulas de Ensino Religioso contribuirá para superar o preconceito à ausência ou à presença de qualquer crença religiosa; para questionar toda forma de proselitismo, e para aprofundar o respeito a qualquer expressão do sagrado. E também contribuindo para construir, analisar e socializar o conhecimento religioso, para favorecer a formação integral dos educandos, o respeito e convívio com o diferente. Dar-se-á prioridade às produções de pesquisadores da respectiva manifestação do sagrado para evitar fontes de informação comprometidas com interesses de uma ou outra religiosa. E também, o respeito direito à liberdade de consciência e à opção religiosa do educando, razão pela qual a reflexão e a análise dos conteúdos valorização aspectos reconhecidos como pertinentes ao universo do sagrado e da diversidade sociocultural e será destacados o conhecimento das bases teóricas que compõem o universo das diferentes culturas, nas quais se firmam o sagrado e suas expressões coletivas. Nasa aulas de Ensino Religioso realizar-se-á atividades individuais e em grupos, com desenhos pesquisas, murais, revista, textos e usar-se à diversos instrumentos tecnológicos como: vídeo, dvd’s e outros. • AVALIAÇÃO A apropriação do conteúdo trabalhado será observada em diferentes situações de Ensino e Aprendizagem. Eis algumas sugestões de observações por parte do professor. Em que medida o aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que tem opções religiosas diferentes da sua? O aluno reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada grupo social? O aluno emprega conceitos adequados para referir-se ás diferentes manifestações do sagrado? Diante da sistematização de informações obtidas a avaliação contribuirá para retomar as lacunas identificadas na aprendizagem do aluno e dimensionar os níveis de aprofundamento a serem adotados em relação aos que desenvolveremos posteriormente. Utilizar-se-á instrumentos que permitam à escola, ao aluno, aos pais ou responsáveis a identificação dos progressos obtidos na disciplina de Ensino Religioso. O aluno terá oportunidade de retomar conteúdos e conhecimentos que o auxilia a compreender melhor a diversidade cultural, da qual a religiosidade é parte integrante e poderá articular o Ensino Religioso aos demais componentes curriculares que abordam aspectos à cultura. Diante disso a avaliação será dinâmica, contínua, reflexiva e diagnóstica, ressaltando o respeito mútuo entre os seres humanos independentemente de religião, raça, sexo, origem étnica, características diferenciadas. 5 REFERÊNCIAIS BIBLIOGRÁFICOS CISALPIANO, Murilo. Religiões. São Paulo: ed. Scipione LTDA; 1994. COSTELLA, Domenico. O Fundamento Epistemológico do Ensino Religioso. In: JUNQUEIRA, Sérgio; WAGNER, Raul (orgs). O Ensino Religioso no Brasil. Curitiba: Champagnat, 2204. ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL DURKHEIM, Emile. As Formas elementares da Vida Religiosa, São Paulo: ED. Paulinas, 1989. ELIADE, Mircea. O Sagrado e Profano: as Essências das Religiões. São Paulo: Martins Fontes, 1992. ________Tratado de História de Religiões. 2ª. Edição, São Paulo: Martins Fontes, 1998. GIL FILHO, Sylvio F. Espaço de Representação e Territorialidade do Sagrado: notas para uma teoria do fato religioso. Ra. E Ga. O Espaço Geográfico em Análise: Curitiba, V. 3n, 3 p 91 – 120, 1999. _________, & GIL A. H. C. F. Identidade religiosa e territorialidade do sagrado: notas para uma teoria do fato religioso. In ROSENDAHL, Z. & CORRE, R. L. (org) Religião, identidade e território – Rio de Janeiro: EDUERJ, 2001. HINNELS, John R. dicionário das religiões. São Paulo: Cultrix, 1989. MACEDO, Carmen Cinira. Imagem do Eterno: Religiões no Brasil: São Paulo: ED. Moderna Ltda., 1989. OTTO, R. O sagrado, Lisboa: Edições 70, 1992. PEDRO, Aquilino de. Dicionário de termos religiosos e afins. Aparecida, SP: Santuário, 1993. ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL PROPOSTA CURRICULAR DISCIPLINA: HISTÓRIA EMENTA O Ensino de História pretende analisar e suscitar reflexões a respeito dos contextos históricos e que os saberes foram produzidos e repercutiram na organização do Currículo da disciplina. A História tem como objeto de estudo os processos históricos relativos às ações humanas praticadas no tempo, bem como sentidos que os sujeitos deram às mesmas, tendo ou não consciências dessas ações. As relações humanas produzidas por estas ações podem ser definidas como estruturas sócio-históricas nas formas de agir, de pensar, ou de raciocinar, de representar, de imaginar, de instituir, de se relacionar social, cultural e politicamente. Dessa forma pretende superar os problemas na organização da disciplina atendendo as demandas dos movimentos sociais organizados, dentre essa demanda destaca-se os conteúdos de História de Paraná e da Temática Histórica e cultura Afro-Brasileira e Africana. A finalidade da História é expressa no processo de produção de conhecimento humano sob a forma de consciência histórica dos sujeitos, recusando uma concepção de história como verdade pronta e definitiva. O conhecimento histórico possui formas diferentes de explicar seu objeto de investigação, construído a partir das experiências do sujeito. O Ensino da História está enfocado em três dimensões que visam a busca de grandes sínteses: Dimensão política (ressalta-se a importância de inserir o sujeito comum na historia a partir do estudo de espaços em relações sociais, pautadas pelas relações de poder); Dimensão económico-social ( inclui novas fontes para o estudo de historia, visando dar voz aos excluídos porque na historia tradicional a priori era voz dos vencedores); Dimensão cultural (é múltiplo e complexa, ampliando as possibilidades de explicação do passado e a construção de novas interpretações históricas na escola). Com isso, o ensino de História tem a função de contribuir como individuo na tomada de decisões em situações práticas: toda ação deriva de uma reflexão sobre o tempo, avaliação de eventos passados e projeção de interações para momentos posteriores. O individuo ao agir atribui sentidos ao tempo e à sua ação dentro dele. A contribuição da Historia na escola não é sua compreensão da própria realidade e a formação da identidade, mas também a concepção e compreensão da diferença, da alteridade. Tanto para ensinar a convivência nas sociedades que hoje são, na maioria, multiculturais, quanto para ensinar a julgar o próprio sistema político e social em que se vive. OBJETIVOS GERAIS Suscitar reflexões a respeito dos aspectos políticos, econômicos, culturais, sociais, bem como das relações entre o ensino da disciplina com a produção do conhecimento histórico. Favorecer a compreensão de que o conhecimento histórico possui diferentes formas de explicar o seu objeto de investigação construídos nas experiências dos sujeitos, onde o ensino da Historia contribui para a formação de uma consciência histórica crítica dos alunos. Possibilitar aos alunos e professores e reflexão sobre o significado e a relação entre o conhecimento histórico e vida prática (divisões pessoais ou coletivas sobre um determinado curso de ação) desenvolvendo uma consciência histórica que leve em ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL conta a divisibilidade das práticas culturais dos sujeitos, seu abandono do rigor do conhecimento histórico. Conteúdos da Disciplina Série 5ª Conteúdo Estruturante Relações de Trabalho Relações de poder Relações culturais Série 6ª Conteúdo Estruturante Relações de Trabalho Relações de poder Relações culturais Série Conteúdos Básicos • A Experiência humana no tempo • Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo • A cultura local e a cultura comum Conteúdos Básicos • As relações de propriedade • A constituição historica do mundo do campo e do mundo da cidade • • A relações entre o campo e a cidade Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade Conteúdo Estruturante Relações de Trabalho Conteúdos Básicos • • 7ª Relações de poder Relações culturais Série Conteúdo Estruturante Relações de Trabalho Historia das relações da humanidade com o trabalho O trabalho e a vida em sociedade • O trabalho modernidade • O trabalhadores e as conquistas de direito e as contradições da Conteúdos Básicos ♦ A constituição das instituições sociais ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL 8ª Relações de poder Relações culturais ♦ A formação do Estado ♦ Sujeitos, Guerras e revoluções METODOLOGIA A produção do conhecimento histórico possui um método específico, baseado na explicação, na interpretação dos fatos, na problematização, produzindo uma narrativa histórica que tem como desafio contemplar a diversidade das experiências sociais, culturais e políticas dos sujeitos e suas relações. O ensino da Historia deve valorizar a diversificação dos documentos (imagem, canções, objetos arqueológicos, entre outros), na construção do conhecimento histórico. Assim como os conceitos de representação, prática cultural, possibilitando aos alunos e professores tratarem esses documentos através da problematização, desenvolvendo uma consciência histórica que leve em conta a diversidade de práticas culturais dos sujeitos, sem o abandono do rigor de conhecimento histórico. É imprescindível favorecer aos educandos a compreensão dos acontecimentos no decorrer de vários processos historicos e para que isso ocorra é necessário utilizar-se de debates, mapas, imagens, livros revistas, vários recortes temporais, diferentes conceitos de documentos, sujeitos e suas experiências, formas de problematização, em relação ao passado, condições de elaborar conceitos que permitam pensar historicamente superando a idéia de Historia como verdade absoluta, pois estimula o aluno a refletir e relacionar, situações, a formar conceitos e posicionar-se diante dos problemas do mundo contemporâneo. AVALIAÇÃO A avaliação no Ensino de Historia deverá buscar na coerência entre a concepção de Historia e as práticas avaliativas que integram o processo de ensino e aprendizagem, assim a avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos. Dessa forma o aprendizado e a avaliação poderá ser compreendido como fenomeno que se dará de modo diagnostico e contínuo, processual e diversificado, permitindo uma análise critica das práticas que podem ser constantemente retomadas e reorganizadas pelos professores e alunos, de modo que identifiquem lacunas no processo pedagógico. Esta ação permitirá ao professor planejar e propor outros encaminhamentos para a superação das dificuldades constatadas, de forma a levar os alunos a tornaram-se capazes de identificar processos historicos, reconhecer criticamente as relações de poder neles existentes, bem como que tenham recursos para intervir no meio em que vivem, de modo a se fazerem também sujeitos da própria história. ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes curriculares e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, 23 de dezembro de 1996. BRASIL. Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-brasileira”, e da outras providências. BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para educação das relações étnico-raciais e para o ensino de História e cultura afro-brasileira e africana. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Terceiro e Quartos Ciclos do Ensino Fundamental: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1998. ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL