ensino fundamental - ESCOLA ESTADUAL SAO PEDRO

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ensino fundamental - ESCOLA ESTADUAL SAO PEDRO
ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO - ENSINO FUNDAMENTAL
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
TELÊMACO BORBA
2010
Dedicamos esse trabalho à nossa saudosa
colega, Professora Ronilce (In memorian),
aquela que nos lembra que na educação
existem coisas urgentes e importantes, o que
nos dá a dimensão exata da forma como
conduzia seu trabalho, cuja trajetória como
profissional e ser humano, nos estimula a
continuar buscando uma educação de
qualidade, pautando-se no compromisso, na
paixão pelo e na busca constante da
competência técnica, sem dúvida, os
alicerces de sua vida profissional.
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ENSINO FUNDAMENTAL
Todos juntos somos fortes
Somos flecha, somos arco
Todos nós no mesmo barco
Não há nada pra temer...
Chico Buarque, Enriquez e Bardutti.
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ENSINO FUNDAMENTAL
SUMÁRIO
ÍNDICE
PÁGINA
DEDICATÓRIA
EPÍGRAFE
ÍNDICE
I. SUMÁRIO
II. INTRODUÇÃO
Identificação da escola
Aspectos históricos importantes
Organização do espaço físico
Oferta de cursos/modalidades
Quadro de pessoal
III. OBJETIVOS GERAIS
IV. MARCO SITUACIONAL
V. MARCO CONCEITUAL
Concepções
Avaliação
VI. MARCO OPERACIONAL
As relações entre os aspectos administrativos e pedagógicos
Linhas de Ação
Professor Pedagogo
Da Direção
Plano de Ação das Instâncias Colegiadas
Conselho Escolar
Funções específicas do Conselho Escolar
Do Conselho de Classe
Atribuições do Conselho de Classe
APMF
Grêmio Estudantil
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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ENSINO FUNDAMENTAL
Anexo I
ATIVIDADE I
TÍTULO: Formação de professores em serviço - grupos de estudos
JUSTIFICATIVA
OBJETIVOS
METODOLOGIA
AVALIAÇÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ATIVIDADE II
TÍTULO: FESTA JUNINA
JUSTIFICATIVA
OBJETIVOS
METODOLOGIA
AVALIAÇÃO
ATIVIDADE III
TÍTULO: OLÍMPIADAS
JUSTIFICATIVA
OBJETIVOS
METODOLOGIA
AVALIAÇÃO
ATIVIDADE IV
TÍTULO: QUEM LÊ TEM MAIS A DIZER
EIXO TEMÁTICO
OBJETIVOS
METODOLOGIA
AVALIAÇÃO
RECURSOS MATERIAIS
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ENSINO FUNDAMENTAL
PROPOSTAS PEDAGÓGICAS CURRICULARES DO ENSINO FUNDAMENTAL
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - CIÊNCIAS
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - GEOGRAFIA
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - LÍNGUA INGLESA
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - EDUCAÇÃO FÍSICA
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - MATEMÁTICA
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PROSPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - ARTES
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - HISTÓRIA
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - LÍNGUA PORTUGUESA
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - ENSINO RELIGIOSO
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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I. APRESENTAÇÃO
Este projeto foi elaborado com a participação e envolvimento da comunidade escolar da
Escola Estadual São Pedro – Ensino Fundamental, sendo resultado da experiência
vivenciada por professores, funcionários, alunos e pais de alunos, procurando, dentro do
princípio da gestão democrática buscar uma equiparação dos interesses desses atores do
processo educacional, levando-se em conta a realidade local, as especificidades da escola
e a legislação vigente, de forma a garantir uma escola pública de qualidade em
consonância com as diretrizes da Secretaria de Estado da Educação.
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II. INTRODUÇÃO
-
Identificação da escola
Escola Estadual São Pedro – Ensino Fundamental.
-
Aspectos históricos importantes
A escola começou a funcionar de forma conjugada com a Escola Municipal
Professora Etelvina da Costa Arzua, no ano de 1992, de forma precária, pois as
instalações não atendiam as necessidades físicas para o desenvolvimento de um bom
trabalho pedagógico.
A partir de 1994, iniciou-se um movimento da comunidade escolar, que envolveu
corpo docente e discente, pais de alunos e lideranças do bairro com o objetivo de exigir
do governo do Estado a construção de instalações adequadas para o funcionamento do
ensino fundamental.
Essa mobilização consistiu em um abaixo-assinado, reuniões com autoridades locais e
uma paralisação de 3 dias, como forma de sensibilizar as autoridades sobre a necessidade
de criar uma estrutura mínima para o funcionamento da escola, que apresentava
problemas de saneamento, falta de segurança e infraestrutura de maneira geral.
No ano de 1995, foi aprovada a construção do prédio próprio da escola, sendo
imediatamente licitado pelo Governo do Estado, em regime de urgência, visto que a
demanda da escola aumentava continuamente.
Em agosto de 1996, após alguns entraves de ordem burocrática e política, a escola
passou a ser utilizada pela comunidade, pois algumas turmas estavam ocupando salas de
aula de uma escola próxima, mais precisamente no Colégio Estadual Jardim Alegre. Em
outubro de 1996 o prédio foi inaugurado oficialmente.
-
Organização do espaço físico
A escola ocupa hoje uma área construída de 1420 metros quadrados, onde estão dispostas
seis salas de aula, biblioteca juntamente com laboratório de informática, secretaria, sala
de direção, sala de professores, banheiro para professores e funcionários, almoxarifado,
cantina, depósito para alimentos, depósito para louças, depósito para materiais de limpeza
em geral, duas salas especiais (laboratório e sala de artes), que são utilizadas no momento
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como sala de aula e uma sala de recurso, além de uma quadra cercada, coberta e
iluminada, quadra aberta, garagem para carros e casa para permissionário.
-
Oferta de cursos/modalidades
A escola oferta o Ensino Fundamental regular, de 5ª a 8ª série, no período diurno.
-
Quadro de pessoal
O quadro de pessoal está composto da seguinte forma.
-
24 professores
-
03 funcionário agente de execução.
-
06 funcionários agente de apoio.
-
02 Professores Pedagogos
-
01 diretor
-
01 secretária geral
Nome
Sueli Lopes dos Santos
Celia Apª Ribeiro
Fernanda Bonete dos Santos
Silvana S.G.Ribeiro
Erivaldo Ferreira Pinto
Geane Maria de Moura
Girson Martins de Oliveira
Jane Gomes Pinheiro
Patricia Ferreira Kuhnen
Angela Ramos
Maria Aparecida Prestes
Odete Apª Bittencourt
Roseli Rodrigues
Juliana O.M.Pinheiro
Daniel da Silva
Elizabete Kuhnen Chaves
Elizabeth P. De Araujo
Marcos Fernando Alves
Eliana Araújo Goularte
Fatima A.A.Gomes
Sandra Mara Mendes
Maria Balbina Ramos
Marcelo B. Lopes
Nei Fatima Moreira
Vania Apª Gogola
Evelin B. s. matias
Viviane G.Correia
Tereza Svich Valenga
Marilda Mendes Bueno
Formação
Pedagogia
Pedagogia
Pedagogia
Letras
Letras
Letras
Geografia
Matemática
Historia
Geografia
Ciências
Letras
História
Ciências Biologicas
Educação Fisica
Matemática
Matemática
Educação Física
Artes
Historia
Matematica
geografia
Educação Fisica
Historia
Letras
Cursando Ed.fisica
Letras
Ensino fundamental
Ensino funamental
Função que atua
Diretora
Professor Pedagogo
Professor Pedagogo
Professora de L.portuguesa
Professor de Português
Professora de Português
Professora de geografia
Professora de Matemática
Historia e Ens.Religioso
Professora de Geografia
Professora de Ciências
Profesora de L. Portuguesa
Professora de História
Ciências
Professor de Ed.Fisica
Professora de Matemática
Professora de Matemática
Professor de Educação Física
Professora de Artes
Professora de Historia
Professora de Matematica
Professora de Geografia
Professor de Ed.Fisica
Professora de Historia
Professora de Inglês
Biblioteca
Agente de execução
Agente de Apoio
Agente de Apoio
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Janeci Furquim da Cruz
Gisele Aparecida Gomes
Maria Marlene Batista
Elenir Aparecida Monteiro
Rose Maria Bueno
Terezinha de Jesus Ferreira
Letras
Magistério
Ensino Fundamental
Ensino Fundamental
Ensino Fundamental
Ensino Fundamental
Secretária
Agente de execução
Agente de apoio
Agente de apoio
Agente de apoio
Agente de apoio
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III. OBJETIVOS GERAIS
Na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional , fica nos claro no art. 12, que a
escola terá a incumbência de elaborar e executar a sua proposta pedagógica e de informar
aos pais e responsáveis sobre a sua execução. Essa exigência trouxe de volta à escola a
necessidade de planejar.
A escola tem agora uma maior autonomia e suas obrigações previstas em texto de Lei
Federal; mais do que isso é a maior tarefa ou responsabilidade delegada as instituições de
ensino: planejar o seu projeto envolvendo a Comunidade Escolar nessa elaboração , com
isso o trabalho não ficará relegado e esquecido ou simplesmente visto como um
documento burocrático e o qual ficam arquivados na Escola; ele passa a ser visto como
uma ferramenta que transforma idéias em ação, pois somente as idéias não são
suficientes, é necessário faze-las realidade através de um planejamento participativo; pois
se a educação escolar não trabalhar com igualdade de importância nestas duas dimensões
( a produção de idéias e a organização de ferramentas para torná-las realidade) não
acontecerão as transformações necessárias para concretizar realmente as idéias em ações
com êxito; É preciso haver muitos questionamentos, reflexões sobre as ações que
sabemos fazer, para que possamos desconstruí-los, quando necessária, e construí-los de
outra forma, se assim se fizer necessária.
O artigo seguinte 13, ainda na LDB, nos esclarece sobre a importância da
implementação do planejamento, da elaboração de projetos, porque são processos
importantes e necessários, ou seja, fazem parte da nossa caminhada no sentido de resgatar
a escola e o trabalho do professor. Inicialmente é necessário que professores e equipe
percebam e sintam a importância de se ter uma escola capaz de intervir na realidade, e
depois que o planejamento concebido e elaborado na forma correta represente uma
mediação para essa mudança; esse seria com certeza o nosso principal objetivo, ou seja
não ver simplesmente o Projeto Político Pedagógico como solução para todos os
problemas institucionais, mas com o poder de resgatar em cada um dos educadores
participantes a capacidade de sonhar, de acreditar, de desejar e de ter esperanças.
É importante ressaltar que o fato de se ter um projeto na escola por si só não garante a
caminhada rumo às mudanças.
É preciso que o grupo assuma o projeto como seu.
Segue abaixo alguns critérios que deverão ser ressaltados tendo em vista o aprimoramento
do projeto.
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•
Revestir de flexibilidade e dinamicidade o projeto (a escola é uma instituição viva,
rumos diferentes, às vezes deverão ser seguidos ainda que não constem do programa e
que, a cada ano, as metas deverão ter o alcance analisado). Esses novos rumos são
decididos a partir do diagnóstico permanente.
•
Ainda que a LDB, lei maior, determine a existência do projeto, a obediência à lei e à
sua exigência legal não é suficiente para dar-lhe consistência e importância. O seu
significado decorre do processo de gestão democrática em que for efetivado e
executado.
•
O Projeto Político Pedagógico deverá ser objeto de reflexão concomitante, de
reformulação e de implementação que se fizerem necessárias para que a mudança da
escola, a concepção dessas “outra escola” , não possa acontecer somente entre quatro
paredes: ela deve ser também, conseqüência de uma mudança social mais ampla, para
não permanecer somente no discurso, ou como algo distante da realidade e
marginalizante.
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IV. MARCO SITUACIONAL
Historicamente a sociedade brasileira foi construída dentro de uma estrutura sócioeconômica desigual. Essas desigualdades são decorrentes de uma política econômica
perniciosa que prejudicou a economia e a sociedade brasileira desde sua colonização,
quando sempre prevalecia os interesses da metrópole e das pessoas que mantinham
estreitas relações com a corte. A economia esteve sempre dependente do mercado
externo, da exportação e dos ciclos econômicos. A independência, que em tese serviria
para amenizar as injustiças sociais praticadas pela corte portuguesa só transferiu para a
elite brasileira os privilégios que antes gozavam. Ao povo coube o ônus da
marginalidade, da exploração e da ausência de direitos básicos de qualquer cidadão.
Tivemos nesses últimos três séculos alguns avanços e retrocessos, que passaram por
momentos importantes da história de nosso país. Abolição da escravatura, proclamação
da
República,
fim
da
república
Velha,
período
Vargas,
redemocratização,
industrialização, Golpe de 64, e por fim a retomada da democracia na década de 80.
Em todo esse período os avanços que tivemos não nos permitiu que construíssemos
uma realidade brasileira mais equânime, pois as diferenças entre os cidadãos continuam
ocorrendo, e o pior, se acentuando com a política neoliberal que pais adotou nos últimos
anos, que tem privilegiada as multinacionais e o sistema financeiro em detrimento de
setores produtivos que geram renda e emprego para o cidadão. Essa política promoveu o
aumento das diferenças que já eram gritantes no modelo capitalista. Problemas esses
acentuados pelo fenômeno denominado globalização que promoveu o chamado
“desemprego estrutural”, influenciando a empregabilidade em nível de país, de estado e
de município como veremos mais adiante.
Já o estado do Paraná, historicamente foi criado com a chegada de migrantes de outros
estados e de outros países, principalmente da Europa, o que dá a ele a característica de
uma grande diversidade sócio-cultural. Trata-se de um estado relativamente jovem e rico
que, porém sofre com a falta de representação política, pois foi construído como um
apêndice do Estado de São Paulo. Como conseqüência não é devidamente recompensado,
pois as verbas recebidas do governo federal são desproporcionais à riqueza aqui
produzida. Em conseqüência disso, reproduz-se aqui as desigualdades sócio-econômicas
existentes no país, e também as desigualdades regionais, fruto de políticas de
desenvolvimento equivocadas implantadas por governos neoliberais, que promoveram o
desenvolvimento da região metropolitana de Curitiba e alguns poucos grandes centros
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urbanos do interior, com os incentivos fiscais e estruturais concedidos a grandes empresas
automatizadas e negando as pequenas e médias empresas que geram renda e emprego,
sempre sob o pretexto da necessidade de se “adequar” aos princípios do
mundo
globalizado.
Como consequência o Estado apresenta regiões de extrema concentração de riqueza e
desenvolvimento econômico em contraste com regiões de baixíssimo Índice de
Desenvolvimento Humano, como é o caso da região do Núcleo Regional de Educação de
Telêmaco Borba.
Nosso município, porém, em função do processo de industrialização implantado a
partir da década de 50 do século passado, transformou-se num pólo de desenvolvimento
na região, atraindo trabalhadores de outros estados e, principalmente de outras cidades da
região, sendo que a indústria de papel e celulose, aqui instalada, já foi responsável por
mais de 10 mil empregos diretos.
Em função da natureza da atividade econômica da indústria, a produção de papel,
tivemos um intenso êxodo rural pela necessidade de se produzir matéria-prima para a
produção de papel. Dessas pequenas, médias e grandes propriedades foram transformadas
em reflorestamento, sendo que aqui está um dos maiores latifúndios do sul do Brasil que,
apesar de gerar riquezas para o município, “forçou” a transferência da população rural
para a cidade. A nível local, podemos observar os efeitos do fenômeno da globalização,
onde a indústria, tendo que “adequar-se” à competitividade imposta pela globalização,
promoveu reformas organizacionais profundas que implicaram na terceirização e na
redução de vagas em postos de trabalho, tanto no reflorestamento, onde homens foram
substituídos por máquinas, quanto no sistema fabril, onde a reengenharia e automação
possibilitou a simples eliminação de postos de trabalho. O chamado fenômeno do
desemprego funcional.
Diante dessa realidade sócio-histórico-econômica, o município de Telêmaco Borba,
por ser um pólo de atração de mão-de-obra, vive o dilema dessa condição, produz
riqueza, mas não o suficiente para atender a demanda de empregos necessários para
atender os “exilados do campo” e os “migrantes” de outras regiões e os excluídos pelo
desemprego funcional. Assim as desigualdades sociais existentes no país e no Estado se
reproduzem com o mesmo grau de perversidade em nosso município. O resultado disso é:
a violência, formação de favelas, atendimento médico-hospitalar precário, ausência de
condições mínimas de sobrevivência de muitas famílias, creches insuficientes, entre
outros problemas sociais.
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A ausência de políticas públicas eficientes e concretas tanto do governo federal,
quanto do estadual e municipal tendem a acentuar o problema que acabará se refletindo
na escola, no sistema educacional como um todo.
Esses contrastes ou contradições existentes na sociedade a nível nacional, estadual ou
municipal, como já dissemos anteriormente acabam por se refletir na escola que, muitas
vezes se vê impotente diante desse “nosso belo quadro social”. Muitas vezes a escola
acaba por assumir funções que deveriam ser de responsabilidade de outras esferas do
poder público, como alimentação, saúde, cultura, etc...
Isso acaba sobrecarregando a escola, que recebe alunos desestimulados, quando não
vêem perspectivas de melhora para seu futuro, pois a realidade em que vivem, os
remetem a esse sentimento. Os professores por sua vez se sentem impotentes em tentar
mudar essa realidade a partir da escola, a partir da educação. É evidente que a escola não
pode ter aquela visão nostálgica de redentora da sociedade, que pode ser responsável
pelas mudanças que a sociedade precisa, porém, a educação não pode declinar de sua
responsabilidade de ser um instrumento para mudar a realidade social de nossos alunos,
principalmente daqueles menos favorecidos.
Apontar caminhos e instrumentalizar o aluno para o enfrentamento da realidade que se
depara diante dele, esse é o desafio da escola, sem perder a noção da realidade mundial e
local, sem criar falsas expectativas, porém sem deixar de se buscar a superação dos
obstáculos, de forma a poder vislumbrar um futuro mais promissor, mesmo que a
realidade sócio-política do país não ofereça essas condições.
É evidente que diante do vácuo deixado pelo poder público, ao não atender as
necessidades básicas explicitadas pela Constituição Federal e pelo Estatuto da Criança e
do Adolescente, a escola, ao tentar suprir essa função, o que não é sua responsabilidade,
acaba por pecar na qualidade do ensino, pois não está organizada para atender essa
demanda. Qual seria essa demanda? Privilegiar um currículo que garanta na formação do
aluno o conhecimento do saber construído pela sociedade humana, o desenvolvimento
dos conceitos ou princípios de cidadania que lhes permitam usufruir os benefícios desse
conhecimento e lhes permita o acesso a diferentes tipos de cultura além, evidentemente,
de criar espaços para a livre manifestação das diferentes formas de cultura.
Essa ausência do poder público
no atendimento das necessidades básicas, e a
condições sócio-econômicas precárias, acabam por influenciar negativamente na
aprendizagem do aluno. Programas como a bolsa família, leite da criança, entre outros
programas sociais de transferência de renda tem amenizado, mas não resolvido a situação.
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Os principais problemas que a escola enfrenta e que podem ter relação com a
realidade sócio-econômica é a depredação do prédio, principalmente vidros e a evasão
escolar, além do absenteísmo de professores.
A depredação pode estar relacionada com a falta de ocupação de jovens que
frequentam as imediações da escola, que estão num limite entre a desocupação e a
marginalidade, por não serem assistidas pelo poder público, pela omissão da família ou
ainda pelo fracasso escolar, pois na sua grande maioria são excluídos do sistema
educacional. Um outro aspecto que deve ser mencionado é o físico, pois a escola
apresenta problemas de segurança em função da proximidade das salas de aula de uma
rua associada a ausência de muro, o que facilita a ação desses jovens.
Mais especificamente com relação a aprendizagem, estudos revelam que a os maiores
índices de evasão e repetência ocorrem no período da tarde. Num primeiro momento
poderíamos pensar que essa realidade se deve ao fato de que nesse período se concentram
os alunos de 5ª e 6ª série, e que estariam em fase de adaptação, portanto mais sujeitos à
reprovação, no entanto observamos que proporcionalmente, em relação às turmas de 5ª e
6ª do período matutino, existem mais alunos reprovados e ou evadidos. Faz-se necessário
um aprofundamento nas reflexões sobre as reais causas desses índices que, apresar de
inferiores a média estadual, são altas para os padrões da escola, visto que devemos buscar
taxas em torno de 0% de evasão. Isso pode estar relacionado com a questão sócioeconômica.
Tomando como base os anos de 2004 e 2005, percebe-se que a maioria dos alunos
repetentes e evadidos são multi-repetentes, oriundos da 4ª série ou não, estando portanto
fora da idade adequada. Isso nos remete a buscar um compromisso com os alunos que
possuem dificuldades de aprendizagem seja de ordem sócio-cultural, orgânica ou afetiva.
A questão da dificuldade da aprendizagem nos leva a pensar também no
estabelecimento do compromisso com a inclusão de alunos portadores de necessidades
especiais, dando, dentro das possibilidades da escola, condições adequadas para os alunos
que se enquadram nessa categoria e para os professores poderem desenvolver suas
atividades a contento, de forma a garantir igualdade de condições para todos.
Atender a essa necessidade baseada no tripé conhecimento-cidadania-cultura, é um
estímulo desafiador, pois a escola da maneira que está organizada (carga horária, estrutura
física e humana, recursos, formação acadêmica) não tem como atender a demanda
proposta.
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Porém através da busca de parcerias com a comunidade, de uma gestão participativa,
e da constante mobilização cobrando as melhorias estruturais necessárias é possível
aperfeiçoar o modelo existente, desde que haja o compromisso de todos os envolvidos no
processo educacionais, profissionais da educação, alunos, comunidade escolar e governo
como mantenedor.
É evidente que a formação que os profissionais da educação tem hoje, não estão
adequadas com a educação baseada nos princípios do conhecimento-cidadania-cultura.
Faz-se necessário um redirecionamento na formação acadêmica para preparar os
profissionais do futuro para uma escola com esse viés, e que os educadores que o Estado
assuma o compromisso de proporcionar aos educadores uma formação continuada
centrada nesses princípios. A formação continuada terá que encarar o desafio de mudar o
rumo do conceito de educação.
E a escola, e o professor? O que se espera diante dessa nova perspectiva? Espera-se a
mudança do paradigma educacional. A educação não deve se limitar ao conhecimento
deve valorizar também a cultura e a cidadania. Para isso torna-se necessária uma mudança
na mentalidade da escola, na sua estrutura organizacional e na relação escola-alunocomunidade.
Equipamentos e materiais pedagógicos: (listar)
Hora atividade (acompanhamento e realização)
Índice de aproveitamento escolar
•
Dados de aprendizagem
•
Dados do IDEB
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V – MARCO CONCEITUAL
1. Concepções
A Concepção de sociedade explicitada pela comunidade é a sociedade plural, a
sociedade das diferenças, amplamente influenciada pelos mecanismos de alienação do
capitalismo de consumo. É uma sociedade extremamente injusta, se analisarmos sobre o
prisma do capitalismo, da exploração do homem pelo homem, apresentando-se como a
sociedade da violência, da corrupção, das desigualdades, por outro lado vislumbra-se uma
outra sociedade solidária, fraterna, preocupada com o próximo, caso contrário o mundo
seria um caos total. Essa sociedade, que não é notícia na mídia, está refletida em ações de
organizações religiosas, Ongs, grupos de jovens, da terceira idade, grupos das mais
diferentes vertentes culturais, e que devem se aproximar das escolas para poder agir e
interagir com os alunos, reproduzindo o lado bom da sociedade e tirando a escola do
isolamento a que está submetida.
Esta sociedade está inserida num mundo também de contradições, onde o saber
construído pelo homem não é devidamente socializado, em função da má distribuição de
renda, característica do modelo econômico vigente.
Seria ingenuidade pensar que a escola tem capacidade para alterar esse quadro selvagem
de dominação exposta os países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento em relação aos
países ricos, ou ao quadro da má distribuição de renda revelado pelas últimas pesquisas,
que mesmo tendo recrudescido, ainda permanece como uma das mais altas do mundo.
No entanto a escola não pode jamais abrir mão de constituir-se, talvez, num dos
únicos instrumentos de superação dessa realidade para muitos, a partir do momento em
que se propõe a oferecer um ensino baseado no conhecimento, na cultura e na cidadania.
Conhecimento esse historicamente produzido pela sociedade, e que deve atender aos
interesses de todos os cidadãos.
Fica nos evidenciado a necessidade de se redefinir e de se colocar em ação, novas
alternativas e práticas pedagógicas, que favoreçam a todos os alunos, o que, implica na
atualização e desenvolvimento de conceitos e em aplicações educacionais compatíveis
com esse grande desafio, que é a aprendizagem como o centro das atividades escolares e
o sucesso dos alunos, como a meta da escola.
Para Piaget (1988), o Artigo 26 da Declaração Universal dos Direitos do Homem- “
Todo homem tem direito à educação. A instrução elementar será obrigatória, gratuita,
acessível a todos”...- não se refere apenas ao direito a uma vaga na escola, mas a um
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ensino de qualidade, que respeite as diferenças culturais e individuais e o direito à justa
distribuição dos bens culturais e materiais, conforme o Art. 27 da mesma Declaração:
“Todo homem tem direito de participar livremente da vida cultural da comunidade, do
progresso científico e de seus benefícios e de fruir as artes”.
Sabe-se que o conhecimento está compartimentalizado
em disciplinas com suas
respectivas cargas horárias nos matrizes curriculares, o que, no entanto, não serve de
empecilho para que o ensino privilegie o conhecimento, a cultura e a cidadania, pois a
escola, pode se organizar de forma a desenvolver atividades alternativas que enriqueçam
o currículo.
Quanto a gestão democrática, sabe-se que a gestão participativa é um imperativo na
escola pública moderna. As eleições
para escolha de diretores, ampliaram
consideravelmente o debate da democracia no contexto escolar, no entanto, a eleição
direta, por si só, não garante uma prática de gestão democrática no cotidiano escolar. É
preciso que outros canais de participação estejam vivos e permanentemente revigorados
para que a chamada gestão democrática se cumpra.
É preciso que os conselhos escolares, grêmios estudantis, Associações de Pais e
Mestres e colegiados sejam peças fundamentais dessa engrenagem. Os colegiados devem
constituir-se num espaço de construção coletiva que em determinados momentos
funcionará como uma arena onde interesses distintos, se confrontam, em outros
momentos, deverá constituir-se em palco de denúncias, de decisões e propostas coletivas,
ou num grupo de trabalho que pensa, elabora e determina os rumos dessa escola.
Apesar disso ela dá condições para que os vários segmentos que compõe a
comunidade escolar se manifestem, defendam seus interesses, confrontem-se e pleiteiem,
e ao final, pela proeminência do debate, cheguem a uma dada convivência. Ao final da
disputa, da discussão e do debate, deve-se ter a resposta para: quem administra a escola, o
que significa o mesmo que dizer: qual a escola que queremos e para que?
Essa questão quebra um tradicionalismo que durante décadas tornou imutável e
impermeável as mudanças da rotina escolar, rompe com uma disciplina que até bem
pouco tempo se acreditava ao fazer pedagógico. Isso coloca a possibilidade de atribuir
múltiplas finalidades a essa escola, ou ainda de mudar o seu foco, o seu eixo, o centro
dessa organização, adotando outro modelo.
A comunicação entre a equipe escolar, os pais, os estudantes e seus familiares são
uma das estratégias usadas para estabelecer uma prática escolar participativa. A partir de
uma visão comum as pessoas definem objetivos, metas, caminhos teóricos e práticos a
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serem seguidos. Elas constroem o Projeto Político da Escola, os projetos financeiro e
pedagógico de forma mais abrangente e realista. As pessoas que convivem na mesma
escola raramente comungam de uma mesma visão de conjunto bem fundamentada sobre
o que precisa cada grupo que a compete. A comunicação aberta e clara pode ser uma
estratégia eficiente capaz de promover uma certa visão de conjunto e facilitar a
possibilidade de integrar a comunidade escolar consigo própria, dentro de seus próprios
muros, e com a comunidade local, o contexto externo que circunda a escola.
Acrescentar: Concepção de homem
Concepção de mundo
Concepção de cultura
Concepção de tecnologia
Concepção de ensino-aprendizagem
Concepção de cidadania
Concepção de tempo e espaço
Concepção de formação continuada
2. Avaliação
Do ensino/aprendizagem
Em nossa reflexão sobre avaliação escolar teremos, sim, o aluno como o principal
sujeito do processo de ensino/aprendizagem, mas não o único a ser avaliado.
Ele será um dos elementos. Mas, antes de pensarmos em avaliar o aluno, foi
necessário, percebermos a avaliação de uma maneira mais global, envolvendo tudo e
todos que participam do processo educacional que acontece na escola.
Nessa perspectiva, o professor vai constantemente avaliar a aprendizagem de seus
alunos, pois isso o remeterá a refletir sobre o que ensinar, como ensinar e quando ele pode
avançar, podendo assim fomentar futuras aprendizagens. A grande preocupação nossa é
em não fragmentar o processo ensino/aprendizagem, pois não se pode negar a
diversidade, a expressão dos múltiplos saberes, enfim, as características de cada aluno. É
esse reconhecimento que, de fato, levará à maior participação do aluno que se perceberá
incluído e valorizado no processo. Pois concordamos com (Gimeno apud Hoffmann,
1998: 109), quando este nos coloca que: “o sentido da avaliação está em fornecer
informações ao aluno que o ajudem a progredir até a auto-aprendizagem, oferecendo-lhes
notícias do estado em que se encontra e as razões do mesmo, para que utilize esse dado
como guia de auto direção, meta da educação”.
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A avaliação como instrumento didático-pedagógico é fator elementar no processo
ensino/aprendizagem e será realizada de forma paralela.
Portanto, pode se dizer, que o mais importante não é a mudança de instrumentos, mas
a mudança de postura pedagógica, tornada mais flexível, capaz de colocar nossos
trabalhos diante de avaliações contínuas, buscando assim um sentido novo, ou seja
precisamos buscar alternativas, precisamos acreditar que somos capazes de assumir
mudanças e fazermos realmente da avaliação um instrumento auxiliar de um processo de
conquista do conhecimento. Sabemos de antemão que essa visão de avaliação, não é
compartilhada por todos os profissionais da escola, porém a diminuição dos índices de
rotatividade e, função da efetivação do quadro de profissionais o direcionamento da
formação continuada, tende a favorecer gradativamente o processo de avaliação na
escola.
3. Da Escola
A avaliação institucional será realizada anualmente, pois entendemos ser a mesma um
instrumento valioso para a construção do conhecimento, num processo dinâmico de
competências técnicas e políticas em todo os campos. Nesta perspectiva, os critérios de
qualidade devem incorporar valores culturais, éticos, filosóficos, sociais, psicológicos,
enfim, valores humanos.
Desafios Educacionais Conteporâneos
Educação Ambiental
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A educação Ambiental vai além das dimensões biofísicas, como vegetação, recursos
hidricos, fauna, solos e atmosfera. Ela envolve todo um contexto de conhecimento, de
técnicas, estruturas bem como o coletivo social.
Antes de mais nada a educação com o meio ambiente é um ato político, que para se
identificar necessita ser estudado numa perspectiva ambiental não é somente uma lei a ser
respeitada ( lei 9795/99 ). Ela precisa
ser realmente efetiva para que haja uma
transformação qualitativa entre os cidadãos dentro e fora do contexto acadêmico, as
informações eficientes , programas e projetos para desencadear uma mudança de
comportamento coletivo num movimento educacional e social mais amplo mexendo no
âmago da sociedade a principal responsável por estes desequilíbrios hora vividos.
Este viés da educação precisa ser tratado como algo de suma importância no viver
coletivo, promovendo conhecimento sobre novos processos de conservação, adequação as
formas de regulamentação, bem como criar condições que facilitem a difusão da
informação científica.
Em suma, educação ambiental para o desenvolvimento sustentável é uma vida ampla e
longa que se sustente com inteligência cada desafio individual, das instituições e das
sociedades, que visualize um amanhã com uma diferença a um patrimônio que pertence a
todos nós e que não pertence a ninguém, mas precisa ser preservado para que nós e as
gerações vindouras possam desfrutá-lo com qualidade de vida.
Educação Fiscal
Um dos grandes monstros da realidade brasileira e um dos grandes problemas a ser
enfrentado pelo governo , é sem dúvida a questão da qualidade do gasto público. A lei
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estabelece que todos os gastos devem ser medidos, monitorados para saber se realmente
chegam até o cidadão.
Hoje temos uma carga tributária que é quase a maior do mundo. A educação fiscal tem
como finalidade promover a transparência sobre o gasto do dinheiro que é do povo, já que
a incidência tributária sobre o cidadão brasileiro é extremamente alta.
Então na realidade pagamos muito, mas temos um serviço público ainda de pouca
qualidade em todas os setores do governo. Hoje pensando em educação fiscal não
podemos simplesmente medir os gastos em percentuais aplicados, teremos que descobrir
um mecanismo para avaliar a qualidade dos serviços prestados e assim podermos
realmente valorar o gasto assim mensurado pelos orgãos governamentais. Cabe então com
base no conhecimento científico aplicado , proporcionar via de estudos como melhor
entender os gastos da gestão pública e como melhorar esta distribuição visando o melhor
qualidade de serviço para toda a sociedade.
Cultura afro-brasileira
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É impossível encontrar alguém que não tenha preconceito algum, já que interligamos
sem perceber muito, nossa herança que é cultural, carregada de formas sutis de recusa aos
diferentes.
A origem de discriminação ao ser estudada em um contexto amplo podemos afirmar
seja ela de raça ou de gênero, geralmente é consequência de desigualdade social.
Historicamente a descriminação no Brasil se processa desde seu descobrimento,
primeiro vem com a tentativa de cristianização dos indígenas os quais foram destituídos
de sua cultura original se adequando então a padrões estranhos, começando assim
basicamente a extinção de suas tribos e da própria origem. Doravante vamos passar para a
escravização dos negros pelos senhores
os quais não respeitavam sua identidade e os
tratava como objetos os quais poderiam ser descartados a qualquer hora e momento que
lhes conviesse.
Com o passar dos séculos através de estudos da própria situação de identidade do povo
brasileiro precisamos e devemos a estas raças tão espezinhadas por uma minoria
capitalista que tinha como instrumento de poder a força e o dinheiro, desvelar a sociedade
todo o contexto cultural que deve ser respeitado em suas origens e história que os mesmos
fazem parte, são hoje considerados em sua maioria o próprio povo brasileiro devido a
toda miscigenação existente em todo o território nacional.
Através de uma nova leitura historicamente construída podemos passar aos educandos
o verdadeiro retrato da face do povo brasileiro delineando o andar histórico e cultural
tanto do negro quanto do índio tão descriminado por um longo período no contexto
cultural brasileiro.
Enfrentamento á violência na escola
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A violência protagonizada pelos jovens nas escolas é uma realidade inegável. A
sociedade terá que se organizar e insurgir-se ativamente contra este fenomeno. De igual
modo, a escola terá que ajustar os seus conteúdos programáticos e acercar-se mais às
crianças. Devido às exigências, as famílias muitas vezes destituem-se da sua função
educativa, delegando-a à escola. No meio de toda esta confusão, estão as crianças, que,
atuam conforme aquilo que observam e agem consoante os estímulos do meio. Meio esse
que por vezes oferece modelos de conduta e referências positivas questionáveis.
A sociedade tem vindo a sofrer significativas transformações. A família, núcleo
primordial de educação, tem vindo dissimuladamente a delegar esse papel para a escola,
dado que é no contexto educativo que as crianças passam a maior parte do dia. Todavia,
nenhuma outra instituição poderá jamais substituir as condições educativas da família,
nem parece ser razoável que seja unicamente a escola a ensinar valores tão necessários
para o normal desenvolvimento da criança tais como: a democracia, as regras para a sã
convivência, o respeito pelo outro, a solidariedade, a tolerância, o esforço pessoal, etc.
À escola não se pode pedir que além de ensinar os conteúdos programáticos exigidos
pelo Ministério da Educação, tenha também que ter a função educativa que compete aos
pais.
No meio de tudo isto, a verdade é que a violência continua a existir e a registar-se
cada vez mais na população jovem, a escola não pode ignorar que os conflitos e
problemas sociais existem, e por isso tem vindo a adaptar-se como pode. E é
precisamente na escola que as crianças imitem comportamentos que diariamente
observam meios onde proliferam os maus tratos físicos e psicológicos, onde as privações,
a promiscuidade, a baixa escolarização, a pobreza andam de mãos dadas. Neste campo,
urge uma intervenção conjunta realmente eficaz, fornecendo à população em risco
modelos de conduta adequados ao desenvolvimento afetivo, intelectual e moral de todos
os implicados.
Nós, sociedade democrática, somos responsáveis pelas consequências educativas das
nossas ações. Terá que haver um esforço financeiro governamental, não só economico
mas também a nível de recursos humanos para que programas de combate à violência e
exclusão social sejam realmente concretizados e obtenham bons resultados. Não podemos
deixar que as crianças se transformem em futuros inadaptados ou futuros marginais, só
porque não tiveram referências positivas na infância e porque as diversas entidades
educativas se foram “esquecendo”que essas crianças também necessitam de carinho, de
afeto, que também são seres humanos como todas as outras crianças.
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A familia
e a escola tem sido historicamente a base da educação de crianças,
adolescentes e jovens. a negação do diálogo, as formas de violência física, sexual moral e
psicológica contra esse grupo etário que ocorrem muitas vezes no âmbito intrafamiliar
podem refletir na vida escolar sob forma de comportamentos agresivos ou mesmos
apáticos dos alunos, desafiando os educadores para o enfrentamento dessa problemática.
Diante da violência o desafio maior é o reconhecimento da complexidade de suas
manifestações, sem reduzi-la a uma unica fonte. O lugar da escola como fonte
privilegiada de mediações, assim como o da família possibilita uma atuação ampla no
campo da prevenção da violência.
Com efeito, o combate a violência deve buscar primordialmente suas raízes, que
obviamente se encontram além dos limites da escola, acima de tudo precisa assumir sua
missão legal e constitucional de promover, junto aos educadores o pleno desenvolvimento
da pessoa e seu preparo para o exercício da cidadania e não se tornar um foco de opressão
e desrespeito aos direitos fundamentais da criança e adolescente.
Com respaldo nos dispositivos que tratam da educação, tanto o Estatuto da Criança e
do Adolescente (lei nº 8069/90) enquanto Lei de Diretrizes e Bases da Educação( lei nº
9394/96) trazem a fórmula mais adequada para o combate a violência nas escolas.
A Educação no Brasil é regida por Leis, ainda que tenhamos muito a avançar em
termos de educação, de investimentos e de busca de maior qualidade no processo de
democratização do ensino, a promulgação destas Leis representaram, sem dúvidas, um
grande progresso no que diz respeito a uma nova concepção de ensino.
Para combater a violência, a escola tem de analisar a forma como é exercido o seu
controle, tem que se organizar pedagogicamente, para tentar conter a violência não só
interior, mas também no seu entorno.
Prevenção ao uso indevido de drogas
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Um dos principais motivos da violência escolar está no uso e no tráfico de drogas
(ilícitas ou não). Muitos alunos usam e comercializam drogas dentro e nas proximidades
da escola. Isso também atrai maus elementos para os arredores das instituições. A
solicitação de um bom policiamento às autoridades, como se já não fosse um dever, pode
ajudar. Às vezes, apenas a presença de uma Viatura-Patrulha Escolar já é o suficiente para
intimidar possíveis problemas nas saídas das escolas e o comércio de drogas, pelo menos
em frente aos portões.
A escola deve estar atenta para detectar o inicio do uso, já que as famílias se negam
por falta de conhecimentos, por envolvimento emocional e por falta de coragem para
enfrentar o problema. A Prevenção ao uso das drogas nas escolas deve ser decisão
política e conjunta, prevenir drogas é falar de educação de filhos, de adolescência, de
relação social e de convivência afetiva.
Algumas pesquisas apontam que os principais motivos que levam um indivíduo a
utilizar drogas são: curiosidade, influência de amigos (mais comum), vontade, desejo de
fuga (principalmente de problemas familiares), coragem, dificuldade em enfrentar e/ou
aguentar situações difíceis, hábito, dependência, rituais, busca por sensações de prazer,
tornar (-se) calmo, servir de estimulantes, facilidades de acesso e obtenção e etc.
O consumo de drogas nessa faixa de idade teria consequências múltiplas, dentre elas
prejuízo da cognição, capacidade de julgamento, do humor e das relações interpessoais,
além do risco de dependência, superdosagem, acidentes, danos físicos e psicológicos e
morte prematura. Além disso, as alterações da percepção e reações psicomotoras
resultantes do uso da droga podem levar a acidentes fatais e ao suicídio.
Somando-se a esses fatores existe ainda o aumento das possibilidades de
envolvimento em crimes e prostituição para financiar o próprio hábito.
A prevenção coloca-se, portanto como imperativo desse processo já que o tratamento
de pessoas já em dependência é longo, difícil e caro.Quanto mais precoce for, (de
preferência antes do contato do jovem com a mesma) maiores são as possibilidades de
eficácia da mesma.
Quando se considera a prevenção no contexto escolar deve-se dar ênfase no
investimento da formação de profissionais qualificados, bem treinados e habilidosos para
lidar com as demandas da instituição. Deve também buscar envolver o corpo escolar
inteiro e colocar o adolescente como participante ativo do processo de elaboração dos
projetos utilizando linguagem acessível e escutando o que ele tem a dizer sobre sua
realidade, na impossibilidade de excluir as drogas do domínio social há que se trabalhar
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visando à construção de sujeitos mais preparados para enfrentar os problemas causados
por elas. A prevenção entraria, portanto como parte da formação dos sujeitos dentro do
ambiente escolar.
As informações, como meio mais importante de prevenção, devem focar a qualidade
de vida e não as drogas (produto em si). Isso poderia surtir o efeito contrário, excitar a
curiosidade dos adolescentes, tão ligado a situações desafiadoras. O processo de
prevenção deve buscar abranger a qualidade de vida ligada aos hábitos dos adolescentes,
englobando seus problemas e interesses. É papel do corpo discente da escola a
elaboração, desenvolvimento e acompanhamento de atividades de prevenção ao uso de
drogas. Deve ainda trabalhar junto a essas, atividades que visem a construção de uma
identidade pessoal (auto-estima, socialização, disciplina, organização) e participação
social (conscientização de papéis sociais e cidadania responsável).
O trabalho deve ser realizado junto ao jovem buscando valorizar as nuances de seu
comportamento e propiciar um ambiente favorável para que elabore os possíveis fatores
relativos ao seu contexto social ou sua subjetividade que possam vir a influir na procura
pelo uso de entorpecentes. Os grupos que geralmente servem como meio de iniciação do
uso de drogas podem vir a ser revertidos favoravelmente e servirem como fator de
segurança contra o uso de drogas.
A informação acrescida da rede de segurança que a escola pode vir a proporcionar
serve como prevenção primária e ultrapassa os muros da instituição e da simples
educação. Esses elementos passam a ser essenciais na formação de sujeitos conscientes e
ativos positivamente dentro da sociedade.
Sexualidade
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Conversar sobre sexo com adolescentes não é fácil, mas se faz necessário, pois por
volta dos dez anos de idade as crianças começam a valorizar o assunto, até mesmo porque
seu corpo está se modificando.
O tema deve ser abordado com naturalidade, mas através de aulas planejadas e
organizadas, levantando vários tipos de informações.
Um projeto sobre o assunto é uma excelente forma de se trabalhar. Alguns livros
podem orientar o desenvolvimento de uma boa atividade, afinal, se pautar nas teorias é
ainda a melhor forma de valorizar o trabalho de pesquisa na escola.
É de grande relevância informar as famílias sobre o tema que será abordado, a fim de
evitar problemas com pais mais rígidos, que não gostam de falar sobre o assunto ou
acham que a escola acaba incentivando a sexualidade quando discute o tema. É
importante esclarecer que existem as necessidades da idade, que as pessoas precisam se
conhecer, saber dos riscos que correm com doenças, dos perigos da internet através das
relações virtuais, etc.
O primeiro passo é conversar com a turma, fazendo uma prévia pesquisa sobre as
dúvidas, curiosidades, se existe interesse no tema, etc. Muitas vezes tentamos direcionar
um assunto, mas os alunos estão mais interessados em coisas da atualidade, então o
melhor é ouvi-los.
Caso o tema seja aceito, é importante propor que pesquisem e levem os materiais para
a aula, a fim de iniciarem as discussões, o professor se torna o coautor da apresentação
dos assuntos, com explanação dos mesmos a fim de orientar os alunos, esclarecer
dúvidas, informar. As aulas devem ser diferentes, com transparências, apresentações de
vídeos, filmes, textos, relatos de experiências, jovens que engravidaram, o sofrimento e as
limitações da gravidez na adolescência, a seriedade das doenças sexualmente
transmissíveis, abuso sexual, pedofilia, hormônios masculinos e femininos, masturbação,
mudanças no corpo, o respeito e o amor nas relações sexuais, as fofocas e os mitos,
assuntos da atualidade, homossexualismo, etc.
Alguns livros podem orientar sobre o assunto e são muito interessantes para os jovens.
Filmes também são excelentes formas de informação, e muitos alunos não tem acesso aos
mesmos. A apresentação dos métodos contraceptivos é muito importante, desde os mais
simples até os mais complexos. O professor pode orientar algumas formas de como
prevenir, tais como camisinha masculina, camisinha feminina, diafragma, espermicidas,
cartela de anticoncepcional, adesivos, injeções, DIU (Dispositivo Intrauterino),
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laqueadura e vasectomia. São vários temas que podem ser desenvolvidos dentro de um
projeto.
Sabemos que construímos a nossa sexualidade a partir da nossa cultura, educação, dos
nossos sistemas de crenças e valores. Por isso a dúvida: “Como orientar o aluno,
conciliando os valores da escola, da família e do próprio educador.” Porém, uma dúvida
deve levar à investigação e não à estagnação.
Somente através do questionamento, poderemos transpor da consciência ingênua para
a consciência crítica, desvendando todos os tabus, preconceitos e estereótipos que
norteiam a sexualidade. Negar essa realidade é assumir uma postura de resignação ao
pensar que a educação sexual dos filhos e alunos se limita às informações passadas pelos
pais e educadores.
Contudo a omissão também é uma forma de educação, só que reforça o conceito
limitado e empobrecido que ainda vigora sobre a sexualidade hoje. Mas como dar o que
também nos foi negado? Repetimos padrões e comportamentos, para não termos que
assumir nossas posições e escolhas, porque não podemos ensinar o que não aprendemos.
O momento, porém, não é de procurar culpados, e sim, solução.
Não mexemos nessa caixa de marimbondo por insegurança, medo de errar, por falta
de habilidade, devido aos conceitos deturpados que temos sobre sexualidade.
Restringimos a sexualidade à genitalidade, à relação sexual e pornografia, que é, muitas
vezes, uma maneira camuflada de podermos falar das nossas dúvidas e inseguranças. Esse
conceito limitado também empobrece as nossas relações, passa-se a ter hora, local e idade
adequada para se falar sobre esse assunto.
Diante desses critérios, a criança fica excluída, devido a sua imaturidade para exercer
uma vida sexual ativa. Essa é a justificativa mais frequente tanto para os adultos como
para as crianças fundamentarem a ausência de diálogos sobre tais questões.
Reconceituando, no entanto: a sexualidade é toda a expressão do nosso modo de pensar,
sentir, comunicar e agir e está presente em qualquer forma de manifestação da nossa
afetividade, portanto ela é vivenciada durante toda a nossa vida.
Assim, quando favorecemos à criança desenvolver uma sexualidade saudável,
estamos contribuindo para que sua auto-estima seja positiva.
Investir no nosso crescimento sexual é favorecer o nosso crescimento pessoal.
Aprendemos muito sobre nós mesmos, quando aprendemos sobre nossa sexualidade.
Educar para sexualidade é educar para a cidadania, autonomia, para a vida, e para isso
não há idade ideal e é tarefa de todos nós educadores.
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Educação para o trânsito
Respeito, cortesia, cooperação, solidariedade e responsabilidade constituem os eixos
determinantes da transformação do comportamento do homem no trânsito.
E esta não é uma tarefa muito simples e fácil. Pois, para transformar uma sociedade, é
importante a participação, conscientização e o desejo de cada criança, adolescente, adulto
ou idoso. É necessário que os pais, professores, empresários e as próprias autoridades
percebam como atitudes corretas no trânsito podem salvar vidas. Mas para mudar é
preciso querer. E por que não começar a partir de nós mesmos?
Educadores e estudantes possam iniciar os primeiros passos na educação para o
trânsito e avançar em busca dessa consciência, comprometidos com a valorização da vida.
Boas atividades educativas de trânsito são aquelas que podem ser desenvolvidas
através de situações reais significativas e contextualizadas, que ativam a capacidade do
aluno, dando ao professor a oportunidade de perceber o quanto ele já sabe e o quanto
aprendeu sobre o tema.
A educação para o trânsito nas escolas objetiva conscientizar os alunos acerca de
valores e posturas de convivência social, através da mediação do professor, para a
construção de um conceito de trânsito que ultrapasse aquela visão que percebia o trânsito
apenas como aqueles que dirigem automóveis, placas de sinalização mas, que considere
um conceito de trânsito mais abrangente solidário, responsável e humano. A proposta da
educação de trânsito nas escolas se insere dentro dos temas transversais que permite a
contextualização dos conteúdos discutidos no processo de ensino-aprendizagem das
disciplinas que compõem o currículo oficial. Portanto, possibilita a transversalidade do
tema trânsito.
Um dos maiores problemas que atinge as cidades atualmente está relacionado ao
trânsito, incidindo diretamente na diminuição da qualidade de vida das pessoas. Nesse
contexto, fala-se muito em “educação para o trânsito”, como se existisse uma educação
específica para o trânsito, para o meio ambiente.
O ser humano é o reflexo de suas atitudes, em todos os contextos da vida social.
Entretanto, no trânsito, em função do número crescente de veículos num espaço público
cujas vias já estão saturadas, a falta de educação tem contribuído para o surgimento de
inúmeros conflitos que acirram a competição pelo espaço e se materializam nos acidentes
de trânsito.
Dessa forma, vê-se instaurado um grave quadro de violência social responsável por
uma quantidade cada vez maior de mortes. Estatísticas apontam os acidentes de trânsito
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como uma das principais causas de mortalidade no Brasil, transformando o trânsito em
uma questão de saúde pública e de segurança pública.
O Código de Trânsito Brasileiro estabelece o trânsito seguro como direito de todos e
como dever do Estado. Isso significa que devemos, sim, investir cada vez mais na
educação, voltada para a formação da cidadania. Educação das crianças para o trânsito
envolve também sua consciência dos deveres e direitos do pedestre. Até a idade de sete
anos não se deve permitir à criança que circule sozinha, mas sempre acompanhada por
um adulto. Mas muito antes disso, os pequenos já estão atentos à movimentação de
pessoas e veículos nas ruas. É o momento de instruí-los sobre os principais tipos de
sinalização no trânsito, como semáforos, faixas para a travessia de pedestres e pisca-pisca
luminósos instalados nas garagens dos edifícios, etc.
A segurança no trânsito é direito de todos, mas para isso as pessoas devem colaborar.
Os motoristas devem seguir as normas da legislação e as pessoas devem andar nas ruas
com atenção e sempre que estiverem em locais movimentados observar a sinalização,
atravessando nos locais onde houver faixas de pedestres e semáforos.
Muitas são as vítimas da violência no trânsito, você certamente conhece, conheceu ou
ouviu falar de alguém.
O trânsito só será melhor quando as pessoas se conscientizarem da importância da
educação no trânsito e passarem a contribuir de maneira significativa na construção de
um trânsito mais humano e cidadão.
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Inclusão
Embora a inclusão da criança com deficiência na escola regular não seja um fato
novo, principalmente em âmbito mundial, é a partir de 1994, com a publicação pela ONU
da chamada Declaração de Salamanca sobre os princípios, políticas e práticas em
educação especial, que o termo Educação Inclusiva ganha força, e coloca-se como meta
dos países signatários da Declaração, inclusive o Brasil.
A base do chamado paradigma de Inclusão está na crença de que a diversidade é parte
da natureza humana, a diferença não é um problema, mas uma riqueza. Uma sociedade
democrática é uma sociedade para todos; uma escola democrática é uma escola para
todos; Inclusão é, antes de tudo, uma questão de ética.
A escola ciente da necessidade de se propor uma educação inclusiva onde todos
ganhem: as crianças com deficiências pois tem a oportunidade de usufruir de um recurso
de sua comunidade, de vivenciar a riqueza do espaço escolar; as outras crianças as quais
aprendem a conviver com a diversidade, aprendem a respeitar e conviver com as
diferenças; os educadores que enriquecem sua formação e sua prática, pelo crescimento
que o desafio de educar a todos lhes proporciona; as famílias que passam a ver seu filho
como cidadão; e a comunidade como um todo, pois a escola se torna um espaço mais
democrático, que entende que todos os seus membros são igualmente dignos de uma
educação de qualidade.
A efetivação da inclusão exige a superação de vários desafios: estabelecimento de
novas formas pedagógicas, capacitação dos professores para saber lidar com diferentes
problemáticas, os alunos e famílias devem aprender a aceitar as diferenças e a própria
criança deficiente precisa participar ativamente de seu processo de inclusão
A escola deve ser capaz de atender seus alunos em suas especificidades e
singularidades e isso é válido para todos, não só para os que possuem algum déficit.
Todas as pessoas apresentam diferentes características, se sobressaem em algumas
áreas e apresentam dificuldade em outras, e isso precisa ser respeitado e levado em conta
na hora da aprendizagem e do convívio social.
A maioria das escolas, no entanto, está longe de viabilizar a inclusão. Na prática, o
que tem acontecido são escolas que recebem alunos com deficiência, mas que os
segregam dentro do próprio ambiente escolar, criando, por exemplo, salas especiais.
Muitas alegam que esta prática acontece devido ao despreparo dos professores ou
porque não acreditam no benefício que tais crianças podem ter ao frequentar o ensino
regular, afirmando que jamais vão conseguir aprender, por exemplo.
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O processo de inclusão deve ser feito com bastante cautela, respeitando as
dificuldades e o tempo de cada criança. Não basta a escola, os alunos e os professores
estarem preparados para receber uma criança com deficiência, é preciso também que a
própria criança esteja pronta para este novo espaço social.
Cada caso deve ser tratado em sua singularidade e um trabalho de preparo anterior
feito com a criança e sua família é fundamental. Assim, uma criança que nunca esteve na
escola, que não teve contato com outras crianças, que teve seu convívio social restrito ao
ambiente familiar, precisa de todo um trabalho para poder ser inserida na escola regular.
Se isto for feito de forma abrupta, sem um preparativo, a inclusão tem grande risco de
ficar fadada ao fracasso.
A inclusão não se limita a colocar a criança dentro da escola, é preciso que ela consiga
interagir, de acordo com suas potencialidades, com outras crianças. Uma criança surda
que fica isolada na escola, por exemplo, não está inserida: a exclusão fica reeditada no
próprio ambiente escolar
Os pais também precisam ser escutados. Pais que estão temerosos com a inserção de
seu filho na escola, provavelmente, passarão para ele seus receios, o que dificultará a
adaptação da criança.
Cabe pontuar que, muitas vezes, a exclusão não acontece apenas aos deficientes, ela
pode aparecer sobre os alunos mais pobres, os de raças diferentes, os repetentes, os
obesos, os portadores de doenças como o HIV, os tímidos, os de religiões diferentes etc.
Nestes casos, estas crianças não são colocadas em salas especiais, mas,
frequentemente, ficam isoladas na sala de aula, não conseguem fazer amizades.
O papel da família dos alunos também é fundamental. Se um trabalho é feito na
escola, mas a criança encontra nos pais grande preconceito, tende a repetir este
comportamento, já que os vê como modelos. Por exemplo, pais que não querem que seu
filho brinque com uma criança que tem HIV com medo que ela se contamine,
influenciarão a forma como seu filho se relacionará com seu colega.
É importante ressaltar que inclusão não significa tratar a todos como iguais, anulando
as diferenças. A diversidade é um elemento extremamente enriquecedor para a
aprendizagem. Os alunos devem, portanto, perceber, identificar e saber lidar com as
diferenças.
A tentativa de normatizar uma criança pode ser tão ou mais violenta que a exclusão.
Assim, uma criança com paralisia precisa saber de suas limitações, mas isto não significa
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que seja incapaz de realizar muitas atividades e de estabelecer amizades. Não devemos
esquecer: A educação é direito de todos!
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VI- MARCO OPERACIONAL
Vimos que um dos maiores desafios da escola é diminuir os índices de evasão e
repetência na escola. Acreditamos que, para isso precisamos tornar a escola mais atraente
para o aluno sem perder de vista a sua missão, que é de formar o cidadão crítico, capaz,
consciente e participativo, dentro dos pressupostos que privilegiem o conhecimento, a
cidadania e a cultura. Devemos estar atentos, porém em garantir o máximo possível em
termos de qualidade na educação da escola pública diminuindo, porém os índices de
evasão e repetência.
Mais do que combater a evasão e a repetência, problemas estes que fazem parte da
nossa realidade educacional, o acesso ao conhecimento têm sido uma de nossas principais
preocupações. Numa sociedade que se transforma e evolui com base na informação, o
conhecimento é um importante instrumento de intervenção e, por conseguinte, de
exercício de cidadania.
Garantir a aprendizagem passa a ser uma meta fundamental quando pensamos em uma
sociedade sem exclusão, voltada aos interesses da maioria.
Pensando e ponderando sobre isso é que concebemos que: num mundo rápido, que se
propõe globalizar tudo, inclusive as crenças e os costumes, que escola é necessária para
que possamos preservar as culturas e ao mesmo tempo exercer a igualdade de direitos e
deveres.
Essa escola deve ser:
•
Necessária para que os educandos realmente aprendam e não reproduzam; ou seja
desenvolvam uma aprendizagem com significado;
•
Necessária para que se forme um povo responsável pela sua vida e por sua Terra;
•
Necessária para que se reelabore a ética humana;
•
Necessária para que se aprenda a fazer relações e articulações entre conhecimento;
e conhecimento e realidade;
•
Necessária para que se aprenda a argumentar;
•
Necessária para que se aprenda a pesquisar;
•
Necessária para que se aprenda sobre a realidade – os temas que nos afligem hoje;
•
Necessária para que se aprenda a evoluir a partir do que vivemos;
Dessa forma podemos resumir que as grandes linhas de ação que formam o eixo desse
Projeto Político pedagógico, são:
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•
Redução dos índices de evasão e repetência na escola;
•
Melhorar a qualidade de ensino;
•
Ampliar a participação da comunidade nas decisões da escola;
•
Diminuir os índices de absenteísmo de professores na escola;
•
Melhorar a segurança interna e externa;
•
Dinamização das atividades pedagógicas através da participação da escola em
eventos culturais, esportivos e científicos.
•
Melhorar a infraestrutura da escola com o objetivo de aperfeiçoar o processo de
ensino-aprendizagem;
As relações entre os aspectos administrativos e pedagógicos:
A relação entre as partes administrativas e pedagógicas da escola está estruturada de
uma forma integradora, procurando manter-se uma rede de relações interpessoais e o
estabelecimento de objetivos comuns dentro de uma comunicação satisfatória de
significados e conceitos. Com isso, oportuniza a formação e o fortalecimento do
sentimento de nós que, por sua vez, possibilita o consenso expresso pela solidariedade e
interação, capazes de superar conflitos substanciais, valorizando a contribuição de cada
um e atendendo às necessidades do grupo, em função do crescimento de todos, que
deverão estar aprendendo o tempo todo.
Plano de Ação:
•
Trabalhar como um todo de forma coletiva, priorizando o bem comum;
•
Comprometimento em cumprir as normas estabelecidas no PPP;
•
Orientar professores (novos e substitutos) quanto aos horários de aula; (Eq.Pedag)
•
Criar oportunidades para que os pais participem do dia-a-dia da escola,
proporcionando um ambiente agradável para orienta-los quanto a educação, princípios
e os desafios que enfrentamos na atualidade;
•
Um olhar diferente para as 5ªs séries, criando um diferencial para os anos seguintes,
visto que não possuem “vícios” e quem sabe, possamos quebrar velhos paradigmas;
•
Aumentar a visita dos pais;
•
Despertar o interesse e participação dos alunos no processo educativo;
•
Conscientizar os pais em relação à importância da parceria família/escola;
ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO
ENSINO FUNDAMENTAL
•
Trabalho com os alunos sobre Liderança;
•
Colocar em pratica o que consta no PPP, PPC, PTD, DCE, -Regimento escolar e os
Projetos;
•
Palestra de motivação (pais, professores e alunos)
Linhas de Ação:
Professor Pedagogo
Buscando uma maior sintonia do trabalho pedagógico a escola conta hoje com o
Professor Pedagogo o qual realiza o trabalho unitário, e com isso o trabalho fica mais
rico e menos fragmentado, atendendo ao binômio ensino aprendizagem.
O Professor Pedagogo desta escola busca acompanhar, assessorar, apoiar e avaliar as
atividades pedagógicas e curriculares, sendo sua atribuição prioritária prestar assistência
pedagógica e didáticas aos professores no que diz respeito ao trabalho interativo com os
alunos.
É também de competência do Professor Pedagogo, o bom relacionamento com os pais e a
comunidade escolar, especialmente no que se refere ao funcionamento pedagógicocurricular e didático da escola e a comunicação e interpretação da avaliação dos alunos.
Cabe a ele também assessorar e viabilizar a implementação dos programas de ensino e
dos projetos pedagógicos desenvolvidos no estabelecimento de ensino.
Segue abaixo algumas atividades genéricas do Professor Pedagogo:
•
Elaborar coletivamente e acompanhar o desenvolvimento do Projeto PolíticoPedagógico da escola em que atua.
•
Assumir a responsabilidade pela orientação do processo pedagógico, direcionando-o
para finalidades formativas, seja na tarefa de fornecer subsídios ao professor referente
aos processos específicos de ensino/aprendizagem;
•
Contribuir para o desenvolvimento de uma postura reflexiva, crítica e questionadora
para a formação de um cidadão emancipado;
•
Coordenar a reformulação e efetivação da proposta curricular, orientando o professor
na elaboração dos planejamentos das diversas áreas do conhecimento, tendo como
princípios norteadores as políticas da SEED.
•
Promover ações direcionadas para a formação continuada dos docentes, utilizando a
hora/atividade para organizar coletivamente reuniões pedagógicas, grupos de estudo e
assessoramentos pedagógicos, visando a qualidade das ações educativas;
ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO
ENSINO FUNDAMENTAL
•
Orientar o processo de avaliação da aprendizagem, elaborando com os docentes
planos de recuperação de estudos que propiciem as intervenções pedagógicas
necessárias, para que o processo de aprendizagem seja garantido a todos os alunos;
•
Promover a construção de estratégias pedagógicas que visem superar a rotulação,
discriminação e exclusão de qualquer membro da comunidade escolar;
•
Coordenar os conselhos de classe na análise dos resultados do processo de
aprendizagem, propondo ações coletivas que promovam a qualidade da prática
docente;
•
Acompanhar o processo de ensino, atuando junto aos professores, alunos e pais, no
sentido de analisar os resultados da aprendizagem propondo estratégias de superação
das dificuldades encontradas;
•
Criar mecanismos pedagógicos e ações preventivas necessárias que promovam a
interação escola/comunidade;
•
Propiciar aos docentes a ampliação de procedimentos metodológicos variados que
facilitem e qualifiquem a prática pedagógica;
•
Assumir compromisso com sua formação continuada, participando dos programas de
capacitação ofertados pela mantenedora e/ou outras instituições, com a finalidade de
desenvolver postura permanente de estudo e pesquisa;
•
Assessorar e avaliar a implementação da proposta pedagógica desenvolvida pela
escola, conforme diretrizes estabelecidas pela SEED;
•
Observar os preceitos constitucionais, a legislação educacional e o Estatuto da
Criança e do Adolescente, como fundamento da prática educativa;
•
Subsidiar a direção da escola com critérios pedagógicos para definição do Calendário
Escolar, organização das classes, do horário semanal, da distribuição das aulas, da
organização da hora/atividade dos docentes, sempre em consonância com a proposta
pedagógica da escola;
•
Coordenar o processo de seleção de livros didáticos adotados pelo estabelecimento,
observando as diretrizes e os critérios adotados pela SEED/MEC;
•
Subsidiar o Conselho Escolar com dados e informações didático/pedagógicas
referentes ao Projeto Político-pedagógico encaminhando decisões coletivas sobre
aspectos necessários a sua efetivação.
ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO
ENSINO FUNDAMENTAL
Da Direção
Uma escola com qualidade e eficácia é gerida com competência, agilidade,
criatividade entusiasmo, de forma participativa e colegiada, sendo que a direção deve
estar:
•
Aberta às necessidades da comunidade.
•
Atenta à atualização dos professores e de sua prática pedagógica.
•
Conectada aos avanços científicos e tecnológicos.
•
Comprometida com a formação integral e o sucesso dos alunos.
•
Empenhada em planejar, coordenar e avaliar a dinâmica da escola diante da realidade
atual.
•
Pronta para resolver os desafios da gestão escolar, numa visão democrática de projeto
global da escola, para atender às contínuas exigências e às novas demandas da
sociedade.
A equipe de Direção é o órgão que preside ao funcionamento dos serviços escolares
no sentido de garantir o alcance dos objetivos educacionais do Estabelecimento de Ensino
no Projeto Político Pedagógico.
O diretor líder desperta o potencial de cada pessoa da instituição, transformando a
escola em oficina de trabalho onde todos cooperam, aprendem e ensinam o tempo todo.
Assim como a essência da gestão é fazer a instituição operar com eficiência, a eficácia
da gestão depende, em grande parte, do exercício efetivo da liderança.
O diretor gestor imprime em suas ações, especialmente nas reuniões que coordena,
três características que favorecem a obtenção dos resultados almejados:
•
simplicidade nos procedimentos, para não confundir os integrantes;
•
objetividade na comunicação, para evitar perda de tempo e imprimir rumo às
ações;
•
transparência nas decisões, para merecer a confiança de todos.
Tudo isso exige a sabedoria de ouvir mais e falar menos, para ser um bom negociador.
Para que a escola cumpra o seu papel social hoje, é necessário que a direção supere o
enfoque de administração e construa o de gestão, marcado por transformações,
especialmente no que se refere a algumas concepções e aspectos básicos, passando:
•
Da ótica fragmentada para a globalizadora, em que todos participam da
organização escolar, de forma interativa.
ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO
ENSINO FUNDAMENTAL
•
Da limitação de responsabilidade pelos resultados para a sua expansão,
promovendo
a
redefinição
de
responsabilidades,
centradas
no
todo,
independentemente das funções diferenciadas.
•
Da ação individual para a coletiva, porque o espírito de equipe, a participação e a
democracia são o grande desafio da gestão educacional.
Compete ao diretor:
•
Convocar elementos da Comunidade Escolar para elaboração do Plano Anual e do
Regulamento Interno do Estabelecimento de Ensino, submetendo-se à apreciação
e aprovação do Conselho Escolar;
•
Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito a voto,
somente nos casos de empate nas decisões ocorridas em assembléia;
•
Elaborar os planos de aplicação financeira, respectiva prestação de contas e
submeter-se à apreciação e aprovação do Conselho Escolar;
•
Elaborar e submeter à apreciação do Conselho Escolar as diretrizes específicas de
administração do Estabelecimento, em consonância com as normas e orientações
gerais emanadas da Secretaria de Estado da Educação;
•
Elaborar e encaminhar à Secretaria de Estado da Educação, ouvido o Conselho
Escolar, propostas de modificações no presente Regimento Escolar.
•
Instituir grupos de trabalho ou comissões encarregadas de estudar e propor
alternativas de solução, para atender aos problemas de natureza pedagógica,
administrativa e situações emergências;
•
Propor à Secretaria de Estado da Educação, ouvido o Conselho Escolar, alterações
na oferta de serviços de ensino prestados pela escola, extinguindo ou abrindo
cursos, ampliando ou reduzindo o número de turmas, turnos e a composição de
classes;
•
Propor à Secretaria de Estado da Educação, ouvido o Conselho Escolar, a
implantação de experiências pedagógicas
ou de inovações de gestão
administrativa;
•
Coordenar a implementação das diretrizes pedagógicas emanadas da Secretaria de
Estado da Educação;
•
Aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas pela
Secretaria de Estado da Educação;
•
Analisar e aprovar o Regulamento da Biblioteca Escolar;
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ENSINO FUNDAMENTAL
•
Manter o fluxo de informações entre o estabelecimento e órgãos da administração
estadual de ensino;
•
Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando ao Conselho Escolar
e aos órgãos da administração, reuniões, encontros, grupos de estudo, e outros
eventos;
•
Exercer as demais atribuições decorrentes deste Regimento e no que concerne a
especificidade de sua função;
•
Submeter o Calendário Escolar à aprovação do Conselho Escolar;
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Plano de Ação das Instâncias Colegiadas
Conselho Escolar
O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva e fiscal, com o
objetivo de estabelecer para o âmbito da escola, critérios relativos à ação, organização,
funcionamento e relacionamento com a comunidade, nos limites da legislação em vigor e
compatíveis com as diretrizes e política-educacional traçadas pela Secretaria do Estado da
Educação.
Com a finalidade de promover a articulação entre os vários segmentos organizados da
sociedade e os setores da Escola, a fim de garantir a eficiência e a qualidade do seu
funcionamento.
O Conselho Escolar será constituído pelas seguintes categorias:
a) Diretor;
b) Representante da equipe pedagógica;
c) Representante da Equipe Administrativa;
d) Representante de professores atuantes em sala de aula;
e) Representantes de alunos;
f) Representantes de pais ou responsáveis por alunos regularmente matriculados;
São funções específicas do Conselho Escolar:
•
Analisar e aprovar o Projeto Pedagógico do Estabelecimento de Ensino;
•
Acompanhar e avaliar o desempenho da Escola face às diretrizes, prioridades e
metas estabelecidas no Projeto Pedagógico;
•
Analisar projetos propostos por todas categorias que compõem a comunidade
escolar, no sentido de avaliar suas necessidades de implantação, e aprovar se for o
caso;
•
Apreciar e julgar os casos dos alunos que não cumprirem seus deveres e infringirem
as normas expressas no regulamento interno do Estabelecimento de Ensino;
•
Apreciar e emitir parecer quanto às reivindicações e consultas da Comunidade
Escolar sobre questões de seu interesse ou que dizem respeito ao cumprimento do
Regimento Escolar;
•
Apreciar e aprovar o Plano de Aplicação e Prestação de Contas e Recursos
Financeiros;
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ENSINO FUNDAMENTAL
•
Apreciar e emitir parecer sobre desligamento de um ou mais membros do Conselho
Escolar, quando não cumprimento das normas estabelecidas neste regimento e/ou
procedimento incompatível com dignidade de função, encaminhando tal documento
para a Secretaria de Estado da Educação;
•
Deliberar sobre outros assuntos encaminhados pela Direção, pertinentes ao âmbito
de ação da escola;
•
Aprovar o Calendário da Unidade Escolar e enviar ao Núcleo Regional de Educação.
Do Conselho de Classe
O conselho de Classe tem por finalidade:
a) Estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação com o trabalho do
professor, na direção do processo ensino-aprendizagem, proposto pela proposta
pedagógica;
b)Acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos bem como
diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor;
c)Analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da turma,
com a organização dos conteúdos e o processo metodológico;
d)Utilizar procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros indicados
pelos conteúdos necessários de ensino, evitando a comparação dos alunos entre si.
O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, Secretário Geral, Supervisor de
Ensino e por todos os professores que atuam numa mesma classe.
A presidência do Conselho de Classe está a cargo do Diretor, em sua falta ou
impedimento, será substituído pelo Supervisor de Ensino ou Orientador Educacional.
O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em cada bimestre, em datas
previstas no Calendário Escolar, e extraordinariamente, sempre que um fato relevante
assim exigir.
São atribuições do Conselho de Classe:
•
Emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino-aprendizagem,
respondendo as consultas feitas pelo Diretor e pela Equipe Pedagógica;
•
Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhando
metodológico processo de avaliações que afetem o rendimento escolar;
•
Propor medidas para a melhoria do aproveitamento escola, integração e
relacionamento dos alunos na classe;
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ENSINO FUNDAMENTAL
•
Estabelecer planos viáveis de recuperação contínua dos alunos, em consonância
com o plano curricular o Estabelecimento de Ensino;
•
Colaborar com a Equipe Pedagógica na elaboração e execução dos planos de
alunos transferidos, quando se fizer necessário;
•
Decidir sobre aprovação ou reprovação do aluno que, após a apuração dos
resultados finais, não atinja o mínimo solicitado pelo Estabelecimento, levando-se
em consideração o desenvolvimento do aluno até então;
Das reuniões do Conselho de Classe será lavrada ata por secretário ad-hoc, para
registro, divulgação ou comunicação aos interessados;
APMF
É um órgão de representação dos pais e professores do estabelecimento, que tem
como objetivo: discutir, colaborar e decidir sobre ações para a assistência ao educando, o
aprimoramento do ensino, a integração escola-família-comunidade, estimulando assim o
interesse da comunidade e dos pais de alunos junto à escola para melhoria do ensino.
Grêmio Estudantil
O grêmio estudantil é uma instância onde se cultiva gradativamente o interesse do
aluno, para além da sala de aula. A consciência dos direitos individuais vem acoplada à
idéia de que estes se conquistam numa participação social e solidária. Numa escola onde
a autorganização dos alunos não seja uma prática, as oportunidades de êxito ficam
minimizadas.
O grêmio estudantil é caracterizado pelo documento legal como órgão independente
da direção da escola ou de qualquer instância de controle e tutela que possa ser
reivindicada pela instituição. Compete aos educandos organizá-lo, estabelecer seu
estatuto, que será aprovado ou rejeitado por uma assembléia Geral convocada para esse
fim específico.
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ENSINO FUNDAMENTAL
Considerações Finais
As ações da escola, a ação do processo ensino-aprendizagem deve ser balizada pelo
projeto político pedagógico da escola, este por sua vez, ao ser concebido na esfera da
diversidade de concepções da escola, não irá refletir a ideologia e a concepção de mundo,
de sociedade e de escola de todos, pelo fato da escola constituir-se no espaço do conflito,
do conflito de idéias e até de ações, em função da formação ideológica de cada um dos
profissionais envolvidos no processo. Essas diferenças estão explícitas nos conceitos de
avaliação, da função de escola, de disciplina e na maneira de ver e entender a gestão
democrática.
Os conflitos entre o tradicional e o novo são evidentes entre profissionais, alunos e
pais de alunos, e até mesmo entre um mesmo profissional. Na construção coletiva de um
projeto político isso fica mais evidente. O desafio de um Projeto Político Pedagógico, é
que este deixe de ser apenas um projeto e tornar-se uma prática concreta. Isso implica na
mudança da concepção de escola, de educação e de sociedade. É preciso que todos, ou a
maioria entendam que a escola não pode ser excludente, que as diferenças podem e deve
ser respeitado, que a avaliação deve ser um meio e não um fim, que deve ser contínua,
paralela e cumulativa, que a aluno é vítima do fracasso escolar e que, se o aluno fracassa
a escola também fracassa e a sociedade também fracassa, que o fracasso escolar é uma
exclusão pedagógica que fatalmente vai se constituir numa exclusão social, que nós
professores devemos nos impor pelo conhecimento, pela competência profissional e pelo
compromisso social de apresentar aos nossos alunos perspectivas de futuro. Trata-se de
um trabalho de convencimento, no qual acreditamos.
A construção coletiva de um Projeto Político Pedagógico, vai muito além de sua
elaboração, a qual também e
importante, pois nos permite refletir sobre a prática
pedagógica da escola, porém a sua consecução, é o momento mais desafiador, pois depois
de constatada a diversidade de formação ideológica, de princípios e de conceitos, e a
diferença no grau de comprometimento entre alunos, professores e comunidade,
percebemos a dificuldade em colocá-lo em prática, o que não nos leva a declinar desse
compromisso. O compromisso de transformar nosso discurso em prática diária,
ampliando, através do convencimento, o número de pessoas que acreditem na educação,
que acreditem no poder da educação de transformar as pessoas. De acreditar que essa
proposta é viável, e se não for, se estivermos equivocados, poderemos, através da reflexão
partirmos para outras ações possíveis, sem perder de vista o compromisso com nossos
alunos.
ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO
ENSINO FUNDAMENTAL
Isso exige de nós profissionais, comprometimento, paixão pela profissão e
competência técnica, elementos indispensáveis para nosso crescimento pessoal e
profissional, que vai traduzir-se no sucesso do aluno principalmente, fim último de nosso
trabalho.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAFFI, Maria Adélia Teixeira. O perfil profissional do formando no Projeto
Pedagógico. In.: BELLO, José Luiz de Pavía. Pedagogia em Foco, Rio de
Janeiro,2002.
BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases do Ensino Nacional, nº 9394/96. Brasília, 1996.
GANDIN, Danilo: Temas para um projeto político-pedagógico- Petrópolis, RJ: Vozes,
1999.
GROPPA, Julio Aquino. Indisciplina na Escola : alternativas teóricas práticas.
São Paulo: Summus, 1996.
FREIRE, Paulo: Pedagogia da Autonomia : Saberes necessários à prática educativa. São
Paulo: Paz e Terra, 1996
NIDELCOFF, M.T. Uma Escola para o Povo. 21 ed. São Paulo: Brasiliense, 1984.
ROMÃO, José Eustáquio: Avaliação dialógica: desafios e perspectivas : São Paulo:
Cortez, 2001
SALGADO, M. U. C. Projeto Pedagógico: significado e processo. Belo Horizonte:
Editau, 2001.
SAVIANI, Demerval. Pedagogia histórico crítica , primeiras
aproximações. São
Paulo: Cortez, 1991
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ENSINO FUNDAMENTAL
Anexo I
ATIVIDADE COMPLEMENTAR I
1- TÍTULO
Formação de professores em serviço- grupos de estudos
2- JUSTIFICATIVA
Tendo em vista as novas perspectivas para a melhoria da qualidade de ensino, o trabalho
na formação de professores em serviço na escola pretende permitir o resgate da
competência lingüística dos professores, proporcionando espaços para que possam não só
examinar suas próprias concepções sobre o conhecimento, questionando os interesses
sociais e políticos subjacentes a relações sociais existentes na sala de aula, como também
procurar através das relações tecer um diálogo consciente com a teoria, ocupando-se desta
para redimensionar sua prática pedagógica. Isso é fundamental para que os profissionais
da educação possam assumir e promover em si mesmos e nos alunos a autonomia e a
formação contínua.
3- OBJETIVOS
•
Promover na escola uma política de formação permanente dos professores através
de grupos de estudos;
•
Estudar e discutir temas pertinentes ao trabalho escolar;
•
Planejar e viabilizar propostas de trabalho e projetos com vistas a melhoria da
qualidade de ensino.
4- METODOLOGIA
As ações dos grupos de estudos, coordenados pelo diretor e professores pedagogos da
escola, serão planejados de acordo com a necessidade da mesma.
Os temas dos grupos de estudos, assim como as dinâmicas de grupos terão sempre
implícitas ou explícitas as idéias de redimensionamento da prática.
Os grupos acontecerão na escola . Junto aos grupos acontecerão outras ações como:
assessoria ao planejamento do professor, conselhos de classe e reuniões de avaliação do
trabalho pedagógico.
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ENSINO FUNDAMENTAL
5- AVALIAÇÂO
O projeto de formação de professores será avaliado coletivamente pelos próprios
participantes e será o termômetro para novas tomadas de decisões.
6- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro; Paz e Terra, 1989.
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96
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ENSINO FUNDAMENTAL
ATIVIDADE TEMÁTICA I
1- TÍTULO : FESTA JUNINA
A festa junina é uma oportunidade de resgatar e de manter viva nos jovens a raiz
cultural de nosso povo.
2- JUSTIFICATIVA
A festa junina é uma festa folclórica. Esse evento é importante para levar à
comunidade discente e docente e ao público externo um pouco das culturas brasileiras e
estrangeiras que, com o passar dos tempos, vêm sendo esquecidas ou desvirtuadas. Ao
realizar-se a festa, a escola abre espaço para difundir a cultura, valorizar as atividades
desenvolvidas pelo seu professor de educação física, além de divulgar o trabalho da
escola na comunidade local.
3- OBJETIVOS
•
Revelar aos alunos as diversas origens culturais e mostrar um pouco da vida do
campo. É uma forma de resgatar o folclore, oferecendo ao público a oportunidade
de conhecer sobre a cultura e os costumes dos diversos lugares.
•
Sensibilizar professores, alunos e comunidade em geral para a importância da
participação de todos
4- METODOLOGIA
O público-alvo será a comunidade docente e discente, familiares e pessoas da
localidade. Será realizada na escola.
5- AVALIAÇÃO
O projeto será avaliado e reformulado coletivamente.
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ATIVIDADE TEMÁTICA II
1- TÍTULO: OLÍMPIADAS
2- JUSTIFICATIVA
As olimpíadas têm múltiplas atividades exercidas por múltiplos agentes e sempre
visando à proposta socializante e interacionista de um projeto pedagógico. Os jogos de
equipe enriquecem o aluno, preparando-o para enfrentar o cotidiano das relações
humanas.
3- OBJETIVOS
•
Consolidar a integração e a interação dos alunos;
•
Ressignificar valores éticos, desenvolver a cooperação e o trabalho em grupo;
•
Estabelecer relações equilibradas e construtivas uns com os outros;
•
Evitar comportamentos agressivos e atitudes de rivalidade;
•
Reconhecer o valor do trabalho em equipe implícito na competição.
4- METODOLOGIA
A escola deverá realizar a olimpíada dentro de seus espaços. A olimpíada poderá
acontecer em qualquer data, porém se recomenda o 3.º Bimestre, período menos
atribulado na escola.
A olimpíada não requer um período longo de divulgação. Reuniões, busca de
patrocínio ou apóio deverão ocorrer três meses antes da realização do evento.
5- AVALIAÇÃO
O projeto será avaliado coletivamente.
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ATIVIDADE TEMÁTICA III
1- TÍTULO
Quem lê tem mais a dizer
2- EIXO TEMÁTICO
•
Leitura
•
Oralidade
•
Escrita
3- OBJETIVOS
•
Despertar o gosto pela leitura, propiciando o desenvolvimento do senso crítico e da
capacidade de análise do texto literário.
•
Verificar os diferentes tipos de textos.
•
Executar a oralidade com a leitura e apresentação de deferentes textos.
•
Superar dificuldades na aquisição da escrita e oralidade da língua culta, para que o
educando possa interagir na sociedade como um todo.
4- METODOLOGIA
1.º passo: Os aluno farão uma visita a redação de um jornal, onde o responsável fará uma
breve explicação do funcionamento da mesma.
2.º passo: Leitura: Jornal: A leitura de jornal oferecerá ao leitor, informações com
matérias curtas, imediata, diária com uma linguagem formal.
Leitura de Gibi: Através do gibi o leitor poderá fazer uma leitura dinâmica, com frases
curtas, estrutura de frases simples, onde se pode observar a pontuação, o diálogo fácil de
ler e entender, com uma linguagem coloquial. As ilustrações auxiliam o entendimento da
leitura e isso pode ser usado como uma estratégia para o professor ensinar.
Leitura de Revista: Assim como o jornal ela é feita em uma linguagem formal oferecendo
oportunidade de alongar um determinado tema com mais abrangência de pesquisa.
Leitura de Poemas: O leitor vai explorar uma linguagem mais elaborada, fará a utilização
de vários recursos literários, como exemplo a rima.
Leitura Infantil: Esta leitura serve para entendimento do mundo onde a temática de textos,
as idéias do autor, a linguagem do texto, fazem com que o leitor aprenda a língua do texto
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ENSINO FUNDAMENTAL
tornando-se uma pessoa mais crítica, criando subsídios para ter uma carga maior de
informações.
Após verificação dos diversos materiais, os alunos criarão e confeccionarão o jornal
da escola
5- AVALIAÇÃO
Através da observação do professor, os alunos serão avaliados conforme o
desempenho na realização e apresentação das atividades propostas, demonstrando
interesse, participação, criatividade, expressividade e entendimento.
6- RECURSOS MATERIAIS
•
Computador
•
revistas
•
Jornais
•
Gibis,etc.
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ENSINO FUNDAMENTAL
PROPOSTAS PEDAGÓGICAS
CURRICULARES
DO
ENSINO FUNDAMENTAL
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
CIÊNCIAS - ENSINO FUNDAMENTAL
Apresentação da disciplina
Para acompanhar os avanços da Ciência e Tecnologia que ocorre no planeta, nosso aluno
precisa ter o embasamento propiciado pelo ensino de Ciências, interagindo o mundo físico e
social através do conhecimento científico.
Os conteúdos estudados nesta disciplina têm relevância no dia-a-dia do aluno, pois alerta
sobre os problemas e incita para responsabilidade, respeitando a si próprio, aos outros e a
natureza, possibilitando o levantamento de hipóteses com metodologia interativa priorizando
raciocínio e desenvolvimento da consciência ecológica.
O conhecimento da História da ciência propicia, ao ensinar e aprender ciências, uma
visão de evolução ao apresentar seus limites e possibilidades temporais e, principalmente ao
relacionar essa História com as práticas sociais as quais está diretamente vinculada.
Desde que o homem começou a se interessar pelos fenômenos a sua volta e aprender com
eles, a ciência já estava presente, embora não apresentasse o caráter sistematizado do
conhecimento. Formular teorias é o ponto de partida para o aparecimento de uma ciência
racional. Isso fez com que o homem, mudasse a forma de expressar seu conhecimento
referente ao mundo e desta forma, ciência passa a ser determinada pela maneira com que ele
expressa esse conhecimento.
É enfim, essencial o conhecimento científico para a valorização da vida em sua
diversidade, a responsabilidade em relação à saúde e ao meio ambiente.
O uso do conhecimento ajusta o individuo a sociedade e a sua realização pessoal
ajustando-o a tomarem decisões adequadas a cada passo na direção de metas desejadas porem
todos.
Objetivos Específicos
Compreender a natureza como um todo dinâmico e o ser humano em sociedade como agente
de transformações do mundo em que vive em seu relacionamento com os demais seres vivos.
Compreender a ciência como um processo de produção de conhecimento e uma atividade
humana de natureza social, inserida num contexto econômico político, cultural, e histórico.
Identificar as relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e condições da
vida, no mundo de hoje e ao longo da evolução histórica;
Valorizar a influencia dos povos indígenas e africanos, contemplando o estudo das suas
etnias;
Compreender a natureza como um todo, dinâmico e o ser humano em sociedade, como agente
de transformações ao mundo em que vive em seu relacionamento com os demais seres vivos.
Compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas, sendo capaz de
elaborar juízo sobre riscos e benefícios das praticas tecnológicas.
Compreender a saúde pessoal, social e ambiental como bens individuais e coletivos a
serem promovidos por diferentes agentes.
Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de agir crítica e cooperativamente para a
construção coletiva do conhecimento.
Utilizar as diferentes linguagens – verbal, matemática, gráfica, plásticas e corporais –
como meio para produzir, expressar, e comunicar suas idéias, interpretar e usufruir das
produções culturais, em contextos publico e privado, atendendo a diferentes intenções e
situações de comunicação.
ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO
ENSINO FUNDAMENTAL
Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus
elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio
ambiente.
Conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos saudáveis como
uns aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em relação a sua
saúde e a coletiva.
CONTEÚDOS DA DISCIPLINA:
• De acordo com a lei 10.639 os conteúdos da cultura afro-brasileira e africana serão
trabalhados paralelamente com os conteúdos específicos de todas as séries.
• Os temas sobre tecnologia e sociedade serão trabalhados dentro dos conteúdos
específicos, visando à necessidade à vida humana em processos que realizam
transformações e as implicações sociais da inserção tecnológica na vida do planeta.
Série
Conteúdo
Estruturante
ASTRONOMIA
MATÉRIA
5ª
SISTEMAS
BIOLÓGICOS
ENERGIA
BIODIVERSIDADE
Série
Conteúdos Básicos
•
•
•
•
•
Universo
Sistema solar
Movimento terrestres
Movimentos celestes
Astros
•
Constituição da matéria
•
Níveis de organização celular
•
•
•
•
•
•
Formas de energia
Conversão de energia
Transmissão de energia
Organização dos seres vivos
Ecossistema
Evolução dos seres vivos
Conteúdo
Estruturante
6ª
ASTRONOMIA
MATÉRIA
Conteúdos Básicos
•
•
•
Astro
Movimento terrestres
Movimentos celestes
•
Constituição da matéria
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ENSINO FUNDAMENTAL
SISTEMAS
BIOLÓGICOS
ENERGIA
BIODIVERSIDADE
Série
Série
8ª
Conteúdos Básicos
•
Origem e evolução do Universo
MATÉRIA
•
Constituição da matéria
SISTEMAS
BIOLÓGICOS
ENERGIA
BIODIVERSIDADE
•
•
Célula
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
•
Formas de energia
•
Evolução dos seres vivos
Conteúdo
Estruturante
Conteúdos Básicos
ASTRONOMIA
•
•
Astro
Gravitação universal
MATÉRIA
•
Propriedades da matéria
•
•
•
•
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Mecanismos de herança genética
Formas de energia
Conservação de energia
•
Interações ecológicas
SISTEMAS
BIOLÓGICOS
ENERGIA
BIODIVERSIDADE
•
Célula
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Formas de energia
Transmissão de energia
Origem da vida
Organização dos seres vivos
Sistemática
Conteúdo
Estruturante
ASTRONOMIA
7ª
•
•
•
•
•
•
•
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O conhecimento proposto pela ciência deve dar uma idéia (noção) aos educandos que
cabe a ele, enquanto sujeitos históricos, atuantes em um determinado grupo social,
reconhecerem suas fragilidades e buscar em novas concepções sobre a natureza. É preciso
que estes sujeitos percebam que sua sobrevivência, enquanto espécie depende do equilíbrio e
do respeito a todas as formas de vida e fase do planeta o maior ser vivo conhecido.
A ciência fornece diferentes subsídios aplicáveis. O professor deve pensar sempre nos
objetivos do ensino, na motivação do aluno e qual delas será mais apropriada num
determinado momento da realização de sua prática docente. Faz-se necessário ampliar os
encaminhamentos metodológicos para abordar os conteúdos escolares de modo que os alunos
superem os obstáculos conceituais oriundos de sua vivência cultural.
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ENSINO FUNDAMENTAL
O aprofundamento do conhecimento nesta área favorecerá o desenvolvimento de
aulas interessantes propiciando melhor aprendizagem aos alunos. O mais importante é sempre
abordar o conteúdo de forma significativa para o aluno, incentivando-o a refletir sobre a
situação problema que envolva a discussão critica do tema, despertando no aluno o interesse
e a curiosidade de aprofundar as pesquisas e buscar conhecimentos elaborado que só a
Ciência tem a respostas.
O ensino de ciências deve ser desenvolvido dentro dos contextos sociais culturais e
ambientes relevantes, levando o aluno a uma aprendizagem significativa. Frente aos desafios
contemporâneos sente-se a necessidade de abordar os temas: da Lei nº 10639/03, história e
cultura afro-brasileira e africana; Lei 11645/08 – história e cultura dos povos indígenas e Lei
9795/99 política nacional de educação ambiental. Para isso esse ensino deve acontecer de
forma dinâmica, articulada e histórica, buscando superar a abordagem fragmentada de
conteúdos.
De acordo com a lei 10.639 os conteúdos da cultura afro-brasileira e africana serão
trabalhados paralelamente com os conteúdos específicos de todas as séries.
Os temas sobre tecnologia e sociedade serão trabalhados dentro dos conteúdos específicos,
visando à necessidade à vida humana em processos que realizam transformações e as
implicações sociais da inserção tecnológica na vida do planeta. Sentindo a necessidade de
trabalhar a Educação Ambiental abordando os temas historia e cultura, africana e indena em
todas series;fazendo um relacionamento entre aos conteúdos proporcionando uma
conscientização da importância desses temas trabalhados.
Sendo desenvolvidos com dialogo, debates textos, pesquisas, filmes...
Através de situações diferenciadas e abertura de possibilidades possam inserir os
variados recursos pedagógicos abaixo.
• Para a transmissão de informações – aula expositiva, demonstração;
• Para realizar investigações – aulas praticas, projetos;
• Para analisar as causas e implicações do desenvolvimento da Ciência – simulações e
trabalhos dirigidos;
• Atividades para grandes grupos – aulas expositivas e demonstrações;
• Atividades para pequenos grupos – seminário, aula;
• Trabalhos individuais, projetos.
AVALIAÇÃO
A avaliação e a recuperação de estudo, hoje, é uma atitude vinculada ao processo de
ensino e aprendizagem. Todas as atividades vivenciadas ao longo deste processo podem
tornar-se atividades de avaliação. Para os professores a atividade de avaliar é mais um ato do
processo de ensino, algo que, de maneira informal ou formal, realizam cotidianamente. As
dificuldades acontecem quando as avaliações informais precisam coordenar-se com outros
instrumentos formais de avaliação ou com os instrumentos normalmente utilizados para
registrar o desenvolvimento dos alunos.
A avaliação deve subsidiar o professor com elementos para uma reflexão continua
sobre sua prática, sobre a criação de novos instrumentos de trabalho e a retomada de aspectos
que devem ser revistos ajustados ou reconhecidos como adequados para o processo de
aprendizagem individual ou de todo o grupo.
Para o aluno deve possibilitar a tomada de consciência de suas conquistas, dificuldade
e possibilidades, para a reorganização de seu investimento na tarefa de aprender.
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ENSINO FUNDAMENTAL
Para a escola, possibilita definir prioridades e localizar quais aspectos das ações
educadoras demandam maior apoio.
As avaliações precisam ser bem claros para ambos os lados: professor e alunos. Esses
critérios tornam claras as expectativas de aprendizagem e apontam as experiências educativas
tidas como essenciais para o desenvolvimento e socialização do aluno.
A função fundamental que a avaliação deve cumprir, no processo didático, é a de
informar ou dar consciência aos professores, sobre como andam as coisas em sua classe. Se
uma proposta de avaliação, ou um modo de entender como esta há de se fazer, não pode ser
abordada pelos professores dentro do andamento normal de seu trabalho, tal proposta será
inútil, ainda que de um modo de vida teórico, seja correta e conveniente. A capacidade de
recolher, elaborar e interpretar informações convenientes do contexto, no qual atuam, é
imprescindível para o bom desempenho do professor como profissional de ensino.
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Instrumento de Avaliação
Prova escrita;
Prova oral;
Auto avaliação
Aulas praticas
Trabalhos e pesquisa
Tarefas de casa e em classe
Trabalho integrado
Participação;
Seminário.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
GOLDAK, Demetrio. Coleção Ciências, novo pensar. Ensino fundamental
São Paulo: FTD, 2002.
VALLE, Cecília. Coleção Vida e Ambiente. Ensino Fundamental – Curitiba:
Positivo, 2004.
ALAVRENGA, Jener Procópio. PEDERSOLI, José Luis. FILHO, Moacir
d’Assunção. Ciências Naturais no dia a dia. Dimensão, 2000.
PAULINO, Wilson. BARROS, Carlos. Os seres vivos. Ativa, 2002.
SARIEGO, Ayrton. Ciências. Ensino Fundamental.
CARDOSO, Alcina Maria. GONÇALVES, Heitor. CARDOSO, Marcos.
Ciência realidade e vida – Volume I.
LUZ, Maria. SANTOS, Magaly Terezinha. Vivendo a Ciência. Ensino
Fundamental.
Caderno da Cultura Afro-brasileira. Lei 10639 de 09 de janeiro de 2003
Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná.-Ciências-.
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ENSINO FUNDAMENTAL
PROPOSTA CURRICULAR - LÍNGUA PORTUGUESA
ENSINO FUNDAMENTAL
ANO LETIVO - 2009
APRESENTAÇÃO:
Ao lançarmos os olhos para o histórico do ensino sistemático de Língua Portuguesa
em terras brasileiras, concluiremos que às massas, fora oferecido uma metodologia de cunho
reprodutivista e dicotômica, não dando o devido valor aos falares das gentes que aqui viviam,
ou seja, a língua evolui e é carregada de características históricas específicas.
A
Língua
Portuguesa é estruturada sobre três eixos: leitura, escrita e oralidade e deve ser vista como
atividade que se realiza historicamente entre sujeitos, constituindo-se, os sujeitos e a
linguagem, nos múltiplos discursos e vozes que a integram, pois é na linguagem que o
homem se reconhece humano, interage, troca experiências, compreende a realidade e o seu
papel como participante da sociedade.
Levando-se em consideração que o objetivo maior, quando nos reportamos ao ensino
da Língua Portuguesa é o de ensinar os alunos a falar, ler e escrever a língua padrão e,
considerando que a linguagem é o caminho que conduzirá o aprendiz a uma melhor
compreensão dos vários significados e competências críticas, uma vez que devemos preparálo para a vida em seu mais amplo sentindo, não devemos ter a intenção de ensinar o idioma
português baseados ou calcados puramente numa metodologia gramatical, pois cabe ao
professor promover o desenvolvimento das habilidades linguísticas do aluno e, por outro
lado, contribuir para sua formação cultural, social e ética, no sentido de apurar-lhe o senso de
responsabilidade pessoal e coletiva, indispensável na formação de sua consciência e
cidadania.
No processo ensino-aprendizagem, os alunos devem ter desenvoltura de linguagem
oral, uma vez que esta habilita o ser humano a operação mental de reflexão sobre o mundo
natural e sócio-cultural em que está inserido.
JUSTIFICATIVA:
Utilizando a linguagem, o homem pode organizar a atividade prática do grupo,
comunicando as informações necessárias e, além disso, pode acumular as experiências
realizadas socialmente, num processo de troca e transmissão de informações. Isso é possível,
porque essas experiências podem ser codificadas pela palavra. Dessa forma, permite que a
geração seguinte - pela aprendizagem - possa continuar o processo de desenvolvimento das
formas humanas de vida, a partir do estágio já atingido, sem voltar ao ponto de partida da
geração que a precedeu.
É a linguagem, portanto, que possibilita a passagem da consciência sensível à
consciência racional, da operação com objetos concretos para operações com conceitos ou
representações.
Por meio do letramento, o indivíduo pode tornar-se capaz de se auto-capacitar por
intermédio da leitura e de selecionar, entre muitas informações, aquela que realmente foi
pretendida em determinado contexto. A vivência contínua do ato de ler e escrever, desde a
educação infantil, capacitará o aluno para compreender textos de diferentes áreas do
conhecimento e a interpretar e encontrar soluções para situações problemas.
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ENSINO FUNDAMENTAL
Entende-se que diversos e diferentes motivos para o ensino da língua se entrecruzam
na escola, dentre eles os seus condicionantes sociais, culturais e políticos.
OBJETIVOS
Considerar-se como objetivo básico do ensino de Língua Portuguesa a formação de
um indivíduo que, por meio do uso da linguagem e dentro das variedades do discurso, seja
capaz de um eficaz exercício da cidadania na comunidade em que vive.
Cabe, pois, aos profissionais da comunidade escolar oferecer aos alunos situações de
aprendizagem que permitam a realização contínua e progressiva de atividades que utilizem a
linguagem oral e escrita, respeitando as variações linguísticas de modo que o educando possa
compreender e utilizar os diferentes registros com diferentes propostas sociais.
É por meio da construção do letramento que o indivíduo passa a envolver-se de modo
prático e objetivo com seu contexto social, não apenas de maneira funcional, mas também
"transformacional", pois ao utilizar-se do discurso e do texto escrito com sentido, este mesmo
indivíduo atuará de forma mais consciente na sociedade em que vive.
Considerando-se as diferentes culturas e comunidades existentes, os gêneros textuais ou
discursivos utilizados para este fim dependerão das instituições sociais que os propõem ou
exigem, isto é, cada gênero representará um contexto social determinado. Cabe ao professor,
no entanto, propor aos alunos atividades que propiciem:
* Uso da linguagem oral e escrita e reflexão linguística;
* Práticas de compreensão/interpretação e produção de textos;
* Análise da heterogeneidade de gêneros próprios da oralidade e da escrita (variedade
linguística);
* Consideração das diferentes formas de manifestação da linguagem: oral, gestual,
visual, por meio de imagens, de expressão corporal e de representações artísticas ou plásticas;
* Incluir no currículo da disciplina temas específicos da história, da cultura, dos
conhecimentos, das manifestações artísticas e religiosas do segmento afro-brasileiro e
indígena;
* Incluir metodologias diversificadas para atender os alunos com especialidades
diversas, propiciando assim, um ambiente agradável onde a leitura e escrita sejam suportes
para uma efetiva prática social;
* Esclarecer a importância da preservação do meio ambiente enfatizando quanto ao
aquecimento global;
* Aprimorar a capacidade do pensamento crítico na valorização da saúde relacionada
coma educação sexual e suas estâncias;
7- Refletir através das culturas diversas a posição como ser co-participativo da história
elevando a sua cidadania.
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ENSINO FUNDAMENTAL
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
5ª Série
CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
Avaliação
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
INSTRUMENTOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
LEITURA
Tema do texto
Interlocutor;
História em quadrinhos
- Texto A: CALVIN e Haroldo de Finalidade;
Aceitabilidade do texto;
Bill Watterson;
Informatividade;
- Texto B: O índio, PASSOS,
Discurso direto e indireto;
Edson Rodrigues dos.
Elementos
composicionais
do
- Texto C: A ilha do tesouro.
gênero;
STEVENSON, R. L.
Léxico
Texto D: O coração roubado.
Marcas linguísticas:
coesão,
REY, Marcos
coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras de
Contos
linguagem.
- Texto E: O encontro de Tom
com o princípe. TWAIN, Mark
- Texto F: O presente dos
magos. HENRY, O
LEITURA
É importante que o professor:
Propicie práticas de leitura de textos diferentes
gêneros;
Considere os conhecimentos prévios dos alunos;
Formule
questionamentos
que
possibilitem
inferências sobre o texto;
Encaminhe discussões sobre: tema, intenções,
intertextualidade;
Contextualize
a
produção:
suporte/fonte,
interlocutores, finalidade, época;
Utilize textos não-verbais diversos que dialoguem
como não-verbais, como: gráficos.
Relacione o tema com o contexto atual;
Oportunize a socialização a das idéias dos alunos
sobre o texto.
Tiras
Charges
Reportagens
Entrevistas
ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO
ENSINO FUNDAMENTAL
L
E
ESCRITA
- Tema do texto;
- Interlocutor;
- Finalidade do texto;
- Informatividade;
- Argumentatividade;
- Discurso direto e indireto;
- Elementos composicionais do gênero;
•
Divisão
do
texto
em
parágrafos;
- Marcas lingüísticas: coesão, coerência,
função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem;
- Processo de formação de palavras;
- Acentuação gráfica;
- Ortografia;
Concordância verbal/nominal.
ESCRITA
É importante que o professor:
- Planeje a produção textual a partir: da delimitação do
tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;
- Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero
proposto;
- Acompanhe a produção do texto;
- Encaminhe a reescrita
textual: revisão dos
argumentos/das idéias, dos elementos que compõe o
gênero (por exemplo: se for uma narrativa de aventura,
observar se há o narrador, quem são os personagens,
tempo, espaço, se o texto remete a uma aventura, etc.);
- Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há
continuidade temática, se atende à finalidade, se a
linguagem está adequada ao contexto;
- Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos
discursivos, textuais, estruturais e normativos.
E
E
p
ORALIDADE
ORALIDADE
É importante que o professor:
- Organize apresentações de textos produzidos pelos
alunos;
- Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral
selecionado;
- Prepare apresentações que explorem as marcas
lingüísticas típicas da oralidade em seu uso formal e
informal;
- Estimule contação de histórias de diferentes gêneros,
utilizando-se dos recursos extralinguisticos, como:
entonação, pausas, expressão facial e outros.
- Selecione discursos de outros para análise dos recursos da
oralidade, como: cenas de desenhos, programas infantojuvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.
O
E
(f
a
e

- Tema do texto;
- Finalidade;
- Argumentatividade;
- Papel do locutor e interlocutor;
Elementos
extralinguisticos:
entonação, pausas, gesto...;
- Adequação do discurso ao gênero;
- Turnos de fala;
- Variações lingüísticas;
- Marcas lingüísticas: coesão, coerência,
gírias, repetição, recursos semânticos.
In
u
(*) SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA A 5ª SÉRIE: história em quadrinho, piadas,
adivinhas, lendas, fábulas, contos de fadas, poemas, narrativa de enigma, narrativa de aventura, dramatização,
exposição oral, comercial para TV, causos, carta pessoal, carta de solicitação, e-mail, receita, convite,
autobiografia, cartaz, carta do leitor, classificados, verbete, quadrinhas, cantigas de rodas, bilhetes, fotos, mapas,
aviso, horóscopo, regras de jogo, anedotas, entre outros.
6ª série
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
ABORDAGEM
METODOLÓGICO
TEÓRICO-
AVAL
ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO
ENSINO FUNDAMENTAL
LEITURA
Tema do texto
Interlocutor;
História em quadrinhos
- Texto A: Horácio, de Maurício de Finalidade do texto
Informatividade;
Sousa;
- Texto B: Calvin e Haroldo, de Bill Aceitabilidade;
Situacionalidade;
Watterson.
Intertextualidade
- Texto C. Palavra é uma palavra.
Informações explicitas e implícitas;
Daisy Vogel.
Discurso direto e indireto;
- Texto D. O homem e a
Elementos composicionais do gênero;
Repetição proposital de palavras;
comunicação. Ruth Rocha.
Léxico;
Ambiguidade;
Poema
- Profundamente. Manuel Bandeira. Marcas lingüísticas: coesão, coerência,
- A manina avoada. Elisa Lucinda. função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito), figuras de
Romance
linguagem.
GÊNEROS DISCURSIVOS
LEITURA
É importante que o professor:
L
E
Propicie práticas de leitura de textos diferentes gêneros,
ampliando também o léxico;
Considere os conhecimentos prévios dos alunos;
Formule questionamentos que possibilitem inferências
sobre o texto;
Encaminhe discussões sobre: tema e intenções;
Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores,
finalidade, época;
Utilize textos verbais diversos que dialoguem com nãoverbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;
Relacione o tema com o contexto atual, com as diferentes
possibilidades de sentido;
Oportunize a socialização a das idéias dos alunos sobre o
texto.
- O trapiche, de Jorge Amado.
Mitos
- Texto E: Eco e Narciso, de Ana
Maria Machado.
Contos
- Homem ao mar, de Domingos
Pellegrini;
- Um amigo para sempre, de Marina
Colasanti, (fragmento).
Cartum
Tiras
Reportagens
Entrevistas
ESCRITA
- Tema do texto;
- Interlocutor;
- Finalidade do texto;
- Informatividade;
- Discurso direto e indireto;
- Elementos composicionais do gênero;
- Marcas lingüísticas: coesão, coerência,
função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem;
- Processo de formação de palavras;
- Acentuação gráfica;
- Ortografia;
- Concordância verbal/nominal.
ESCRITA
É importante que o professor:
- Planeje a produção textual a partir: da delimitação do
tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;
- Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero
proposto;
- Acompanhe a produção do texto;
- Encaminhe a reescrita
textual: revisão dos
argumentos/das idéias, dos elementos que compõe o
gênero (por exemplo: se for uma narrativa de aventura,
observar se há o narrador, quem são os personagens,
tempo, espaço, se o texto remete a um mistério, etc.);
- Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há
continuidade temática, se atende à finalidade, se a
linguagem está adequada ao contexto;
- Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos
discursivos, textuais, estruturais e normativos.
ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO
ENSINO FUNDAMENTAL
E
E
p
In
u
ORALIDADE
- Tema do texto;
- Finalidade;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Elementos extralinguisticos:
entonação, pausas, gesto...;
- Adequação do discurso ao gênero;
- Turnos de fala;
- Variações lingüísticas;
- Marcas lingüísticas: coesão, coerência,
gírias, repetição, semântica
ORALIDADE
É importante que o professor:
- Organize apresentações de textos produzidos pelos
alunos;
- Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas
exposições orais dos alunos;
- Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral
selecionado;
- Prepare apresentações que explorem as marcas
lingüísticas típicas da oralidade em seu uso formal e
informal;
- Estimule contação de histórias de diferentes gêneros,
utilizando-se dos recursos extralinguisticos, como:
entonação, pausas, expressão facial e outros.
- Selecione discursos de outros para análise dos recursos da
oralidade, como: cenas de desenhos, programas infantojuvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.
O
E
(f
a
c
tr
e
(*) SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA A 6ª SÉRIE: entrevistas (oral e escrita), crônica de
ficção, música, notícia, estatutos, narrativa mítica, tiras, propaganda, exposição oral, mapas, paródia, chat,
provérbios, torpedos, álbum de família, leitura de cordel, carta de reclamação, diário, carta ao leitor, instruções
de uso, cartum, história em quadrinhos, placas, pinturas, entre outos.
7ª série
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
ABORDAGEM
METODOLÓGICO
TEÓRICO-
AVAL
ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO
ENSINO FUNDAMENTAL
GÊNEROS DISCURSIVOS
LEITURA
Conteúdo temático
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Romance
Aceitabilidade do texto;
- A casa, de José Paulo Paes
Informatividade;
Situacionalidade;
Contos
Intertextualidade;
Tentação, de Clarice Lispector
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Diário
Relação de causa e consequência entre
De saco cheio, de Ann McPherson e as partes e elementos do texto;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência,
Aidan MacFarlane
função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como
Reportagens
aspas, travessão, negrito).
Semântica:
Drama
•
operadores argumentativos;
Romeu e Julieta, de William
♦ ambiguidade;
Shakespeare

Sentido conotativo e denotativo
das palavras no texto humor no
Teatro
texto.
O juiz de paz na roça, de Martins
Pena
LEITURA
É importante que o professor:
Propicie práticas de leitura de textos diferentes gêneros;
Considere os conhecimentos prévios dos alunos;
Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre
o texto;
Encaminhe
discussões
e
reflexões
sobre:
tema,intenções,intertextualidade,
aceitabilidade, informatividade, situcionalidade.
Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores,
finalidade, época;
Utilize textos não-verbais diversos que dialoguem como não
verbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas, e outros
Relacione o tema com o contexto atual;
Oportunize a socialização a das idéias dos alunos sobre o
texto;
Instigue a identificação e reflexão das diferenças decorridas
do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e
denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e
humor;
Promova a percepção de recursos utilizados para determinar
causa e consequência entre as partes e elementos do texto.
Fábula
O homem e a cobra
ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO
ENSINO FUNDAMENTAL
ESCRITA,
- Conteúdo Temático;
- Interlocutor;
- Finalidade do texto;
- Informatividade;
- Situacionalidade;
- Intertextualidade;
- Vozes sociais presentes no texto;
- Elementos composicionais do gênero;
- Relação de causa e consequência entre
as partes e elementos do texto;
- Marcas lingüísticas: coesão, coerência,
função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
- Concordância verbal e nominal;
- Papel sintático e estilístico dos
pronomes na organização, retomadas e
sequenciação do texto;
- Semântica:
 operadores argumentativos;
 ambiguidade;
 significado das palavras;
 sentido
conotativo
e
denotativo;
 expressões que denotam
ironia e humor no texto
ESCRITA
É importante que o professor:
- Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema,
do interlocutor, do gênero, da finalidade;
- Acompanhe a produção do texto;
- Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há
continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem
está adequada ao contexto;
- Estimule o uso de palavras e/ou expressões no sentido
conotativo e denotativo, bem como de expressões que
denotam ironia e humor;
- Incentive a utilização de recursos de causa e consequencia
entre as partes e elementos do texto;
- Proporcione o entendimento do papel sintático e estilístico
dos pronomes na organização retomadas e sequenciação do
texto;
- Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos das
idéias, dos elementos que compõe o gênero (por exemplo: se
for uma notícia, observar se o fato relatado é relevante se
apresenta dados coerentes, se a linguagem é própria do
suporte (ex. Jornal), se traz vozes de autoridade, etc).
- Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos
discursivos, textuais, estruturais e normativos.
ORALIDADE
ORALIDADE
É importante que o professor:
- Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos;
- Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral
selecionado;
- Prepare apresentações que explorem as marcas lingüísticas
típicas da oralidade em seu uso formal e informal;
- Estimule contação de histórias de diferentes gêneros,
utilizando-se dos recursos extralinguisticos, como:
entonação, pausas, expressão facial e outros.
- Selecione discursos de outros para análise dos recursos da
oralidade, como: cenas de desenhos, programas infantojuvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.
- Conteúdo do texto;
- Finalidade;
- Aceitabilidade do texto;
- Informatividade;
- Papel do locutor e interlocutor;
Elementos
extralinguisticos:
entonação, pausas, gesto...;
- Adequação do discurso ao gênero;
- Turnos de fala;
- Variações lingüísticas (lexicais,
semânticas, prosódicas, entre outras);
- Marcas lingüísticas: coesão, coerência,
gírias, repetição;
- Elementos semânticos;
- Adequação da fala ao contexto (uso de
conectivos, gírias, repetições, etc);
- Diferenças e semelhanças entre o
discurso oral e o escrito.
ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO
ENSINO FUNDAMENTAL
(*) SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVAS PARA A 7ª SÉRIE: regimento, slongan, telejornal,
telenovela, reportagem (oral e escrita), pesquisa, conto fantástico, narrativa de terror, charge, narrativa de
humor, crônica jornalística, paródia, resumo, anúncio publicitário, sinopse de filme, poema, biografia, narrativa
de ficção científica, relato pessoal, outddor, blog, haicai, júri simulado, discurso e defesa e acusação, mesa
redonda, dissertação escolar, regulamentos, caricatura, escultura, entre outros.
8ª série
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
A construção do humor
- Charge: Santiago, ninguém é
de ferro;
- Tiras do Hagar. CHRIS Browne
VERÍSSIMO. Luis Fernando.
- Tiras de Calvin. BILL,
Watterson
Crônica
- Titia em apuros. NOVAES,
Carlos Eduardo.
- Detalhes da Cultura
Brasileira.SHIRTS, Matthew.
- Pá, pá, pá VERÍSSIMO. Luis
Fernando
ABORDAGEM
METODOLÓGICO
LEITURA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade do texto
Aceitabilidade do texto;
TEÓRICO- AVALIAÇÃO
LEITURA
É importante que o professor:
Propicie práticas de leitura de textos diferentes gêneros;
Considere os conhecimentos prévios dos alunos;
Formule questionamentos que possibilitem inferências
sobre o texto;
Encaminhe discussões sobre: tema, intenções,
intertextualidade;
Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores,
finalidade, época;
Utilize textos não-verbais diversos que dialoguem como
Informatividade;
não-verbais, como: gráficos.
Discurso Direto e indireto
Relacione o tema com o contexto atual;
Elementos composicionais do gênero
Oportunize a socialização a das idéias dos alunos sobre o
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, texto.
função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito); figuras de
linguagem.
Poema
- Os homens vendem a luz.
BEZERRA, Chico
Contos
Reportagens
Resenhas
ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO
ENSINO FUNDAMENTAL
L
E
ESCRITA
- Tema do texto
- Interlocutor;
- Finalidade do texto;
- Informatividade;
- Argumentatividade;
- Discurso direto e indireto;
- Elementos composicionais do gênero;
- Divisão do texto em parágrafos;
- Marcas lingüísticas: coesão, coerência,
função das classes gramaticais no
texto,, pontuação, recursos gráficos
(como aspas, travessão, negrito), figuras
de linguagem;
- Processo de formação de palavras;
- Acentuação gráfica;
- Ortografia;
- Concordância verbal/nominal.
ESCRITA
É importante que o professor:
- Planeje a produção textual a partir: da delimitação do
tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;
- Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero
proposto;
- Acompanhe a produção do texto;
- Encaminhe a reescrita
textual: revisão dos
argumentos/das idéias, dos elementos que compõe o
gênero (por exemplo: se for uma narrativa de aventura,
observar se há o narrador, quem são os personagens,
tempo, espaço, se o texto remete a uma aventura, etc.);
- Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há
continuidade temática, se atende à finalidade, se a
linguagem está adequada ao contexto;
- Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos
discursivos, textuais, estruturais e normativos.
E
E
p
ORALIDADE
ORALIDADE
É importante que o professor:
- Organize apresentações de textos produzidos pelos
alunos;
- Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral
selecionado;
- Prepare apresentações que explorem as marcas
lingüísticas típicas da oralidade em seu uso formal e
informal;
- Estimule contação de histórias de diferentes gêneros,
utilizando-se dos recursos extralinguisticos, como:
entonação, pausas, expressão facial e outros.
- Selecione discursos de outros para análise dos recursos da
oralidade, como: cenas de desenhos, programas infantojuvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.
O
E
(f
a
e
-
- Tema do texto;
- Finalidade;
- Argumentatividade;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Elementos extralinguisticos:
entonação, pausas, gesto...;
- Adequação do discurso ao gênero;
- Turnos de fala;
- Variações lingüísticas;
- Marcas lingüísticas: coesão, coerência,
gírias, repetição, recursos semânticos.
In
u
(*) SUGETÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA 8ª SÉRIE: artigo de opinião, debate, reportagem oral e
escrita, manifesto, seminário, relatório científico, resenha crítica, narrativa fantástica, romance, histórias de
humor, contos, música, charges, editorial, curriculum vitae, entrevista oral e escrita, assembléia, agenda cultural,
reality show, novela fantástica, conferência, palestra, fotoblog, depoimento, imagens, instruções, entre outros.
Conteúdos estruturantes
Conteúdo Específico
Conteúdo Prático
Alfabeto, fonema e letra
Prática da Oralidade
Classe de palavras (substantivo, artigo, adjetivo,
numeral, pronome, conjunção, advérbio, verbo,
interjeição, preposição)
Sinônimos e antônimos.
Oração, período
Termos integrantes da oração
Termos acessórios da oração
Regras ortográficas
Aspectos literários
Encaminhamentos
metodológicos
A teoria do texto e
gramática
serão
trabalhadas de forma
dialógica;palestras
declamação Leitura oral
Dramatização
Relatos
Análises
Contação de histórias
Debates
Cantos
Recursos Didáticos
Aulas
expositiv
vídeos;
TV Pendrive;
Rádio;
Computador;
Livro Didático;
Literatura
Infan
juvenil;
Dicionário
ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO
ENSINO FUNDAMENTAL
Interpretação Oral
Prática da Leitura
Leitura silenciosa e oral
de
textos
variados
(incluindo
textos
relacionados à cultura
afro-brasileira)
leitura
extra-classe
Pesquisa
Mídia
Prática da Escrita
Construção de frases e
suas ligações;
Interpretação escrita;
Produção
de
textos
variados;
Comentário de filmes;
análise de filmes e
músicas;
Resumos;
Pesquisa;
Mídia;
Uso do dicionário;
Confecção de cartazes;
Análise Linguística
METODOLOGIA DA DISCIPLINA:
ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO
ENSINO FUNDAMENTAL
A linguagem como interação será o pressuposto básico dos encaminhamentos
metodológicos tendo como ponto de partida o contexto histórico e social da realidade onde os
alunos estão inseridos.
O método utilizado será o dialético procurando captar a interação, a interlocução
dos/entre alunos em situações reais de comunicação.
Através das práticas da oralidade da leitura e da escrita, o processo de ensino será a partir
da dimensão dialógica e da linguagem para ser significativo para os alunos. Na dimensão
dialógica discursiva, intertextual, a leitura vista em função de uma concepção interacionista
da linguagem, propondo-se infinidade de textos, cercando os alunos de livros que possam ser
folheados, selecionados e levados para casa; além de empregar diferentes métodos de ensino
que orientarão estudos e exploração das leituras.
Os processos metodológicos devem ter embasamento teórico-prático para proporcionar
os conteúdos, nas práticas discursivas, aos educandos, dentro do contexto escolar ao qual
estão inseridos, explorando vários recursos, tais como, livro didático, leitura de textos
diversos, TV Multimídia, pendrive, laboratório de informática, entre outros.
PRÁTICA DA ORALIDADE
Devemos tomar como ponto de partida os conhecimentos lingüísticos dos alunos.
Quando chega à escola, o aluno já domina a oralidade, pois convive com a língua falada
e ouvida desde o nascimento. Ao apresentar a hegemonia da norma culta, a escola deve
considerar a diversidade lingüística, tendo em vista que tanto a norma padrão quanto as
outras variedades se apresentam de forma lógica e bem estruturadas.
PRÁTICA DA LEITURA
A prática de leitura, como processo transformador que é, permite ao educando uma
diversidade em suas relações dialógicas, com textos variados, aprimorando assim, o
conhecimento, o vocabulário, a escrita e a oralidade, permitindo interagir dentro e fora do seu
contexto.
PRÁTICA DA ESCRITA
Escrever não é meramente um ato de criação de palavras numa folha em branco, mas
sim, um processo ao qual o educando deve ter conhecimento da diversidade de gêneros de
escritas, tais como: bilhete, convite, carta, aviso, poemas, etc., para o uso da escrita nos
diferentes relacionamentos.
O contexto com os gêneros discursivos terá como ponto de partida as experiências e não o
conceito. No contexto das práticas discursivas se farão presentes conceitos necessários e
adequados de modo a contribuir com o aprimoramento da competência lingüística dos alunos;
relacionando-os as situações reais de comunicação. Serão realizadas atividades referentes aos
temas da abordagem obrigatória e os novos desafios educacionais contemporâneos, baseados
nas leis: Lei 10.639/03 “História e Cultura Afro”, Lei 13.385/01 “História do Paraná” e Lei
9.795/99 “Meio Ambiente”, relacionando-os as situações reais de comunicação. Serão
realizadas atividades e epilingüísticos sobre aspectos discursivos, estruturais e gramaticais
ancorados no texto, nos elementos verbais e não verbais, partindo-se dos conhecimentos
prévios e do desenvolvimento cognitivo e lingüístico dos alunos assim como, das
possibilidades de reflexão que cada texto oferece.
AVALIAÇÃO
É imprescindível que a concepção tradicional de avaliação, conhecida comumente
como o famoso toma-lá-dá-cá, ceda lugar à avaliação contínua e que se priorize a qualidade,
aprendizagem e o desempenho do aluno ao longo do ano letivo, num processo
diagnosticador.
ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO
ENSINO FUNDAMENTAL
O LDBEN 9394/96 destaca a chamada avaliação formativa que por ser contínua e
diagnóstica possibilita ao professor e até mesmo ao aluno a reelaboração do trabalho
pedagógico.
A avaliação da oralidade deverá ocorrer relacionada à produção oral, isto é,
observação e interpretação de textos diversos (noticiários, discursos políticos, trovas poéticas,
programas televisivos,seminários, debates, mini-aulas, entrevistas e relatos de histórias, etc.)
A leitura será avaliada tendo como objetivo a aprendizagem significativa da escrita,
compreensão e leituras de mundo e de textos (artísticos, numéricos, gráficos, etc.). É
importante perceber se o aluno ativa os conhecimentos prévios, se consegue atuar dentro dos
diferentes textos, inserindo suas experiências, questionando e propondo reflexões a respeito
dos mesmos.
Na escrita deve-se avaliar o texto nos seus aspectos textuais e gramaticais, devendo
focar os aspectos discursivos textuais (coesão e coerência), os gêneros solicitados, a
concordância com o contexto exigido, argumentação, etc. Levando-se em conta que esta é
apenas uma fase da produção e não o produto final.
No processo diagnóstico (de continuidade) o ensino-aprendizagem buscará promover
o aluno a avaliador de seu próprio texto, responsável e comprometido com as palavras
transmitidas a fim de que ele adquira autonomia no processo de escrita, possibilitando seu
aperfeiçoamento constante, ao letramento.
Na busca de estratégias para avaliar, o recurso mais usado atualmente é a prova,
porém é importante que não se perca de vista a função diagnóstica da avaliação, ou seja, a
prova deve ser usada como subsídio para revisão do processo ensino-aprendizagem.
Dentro da análise linguística, a avaliação deverá ser reflexiva e contextualizada,
encontrando os recursos linguísticos no interior do texto.
A recuperação de estudos deverá acontecer imediatamente, após a verificação na falha
do processo da aquisição desses conhecimentos, promovendo uma ação pedagógica de
qualidade para todos.
A visão unilateral (que prevalecia na concepção tradicional) conforme recomenda a
legislação vigente, deve dar lugar à formativa.
REFERÊNCIAS:
Diretrizes da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Secretaria do
Estado da Educação - SEED. Língua Portuguesa. Curitiba, 2006.
FARACO, Carlos A.; Tezza, Cristóvão; CASTRO, Gilberto de. Diálogos com Bakhtin.
Curitiba: Editora UFPR, 2000.
FÁVERO, Leonor L.; KOCH, Ingedore G. V. Linguistica Textual: uma introdução. São
Paulo: Cortez, 1988.
KLEIMAN, Angela; MORAES; S. E. Leitura e interdisciplinariedade: tecendo redes nos
projetos da escola. São Paulo: Mercado de Letras, 1999.
Língua Portuguesa e Literatura - Ensino Médio. Secretaria do Estado da Educação SEED. Curitiba, 2006.
Orientações Curriculares para o Ensino Médio. Secretaria do Estado da Educação SEED. Língua Portuguesa. Curitiba, 2006.
ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO
ENSINO FUNDAMENTAL
PRATES, Marilda. Encontro e Reencontro em Língua Portuguesa. São Paulo: Editora
Moderna, 1998.
SANCHES, Kátia P. G.; ANDREU, Sebastião. Aprendendo a ler e escrever textos.
Curitiba: Nova Didática, 2004.
SUASSUNA, Lívia. Ensino de língua portuguesa: uma abordagem pradgmática.
Campinas: Papirus, 1995.
2º semestre 5ª série
CONTEÚDOS BASICOS
Cronica
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
AV
LEITURA
Um livrinho e muitas Tema do texto
saudades, Cecília Meireles Interlocutor;
Artigo
Finalidade;
♦ Como era a primeira impressora?, Time Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Life, Máquinas e invenções.
♦ Marionetes do mundo inteiro, Larousse: Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
aventura do saber
Léxico
Marcas
lingüísticas:
coesão,
História em quadrinhos
coerência,
função
das
classes
- Texto A: CALVIN e Haroldo de Bill
gramaticais no texto, pontuação,
Watterson;
recursos
gráficos
(como
aspas,
- Texto B: A última refeição
travessão,
negrito),
figuras
de
- Texto C: Jornalista precisa de diploma? linguagem.
a)
Narrativa em prosa
- Um apo logo, Machado de Assis, Obra
completa.
INSTRUMENTOS
LEITURA
É importante que o professor:
Propicie práticas de leitura de texto
gêneros;
Considere os conhecimentos prévios dos
Formule questionamentos que possibilitem
sobre o texto;
Encaminhe discussões sobre: tema,
intertextualidade;
Contextualize
a
produção:
s
interlocutores, finalidade, época;
Utilize textos não-verbais diversos que
como não-verbais, como: gráficos.
Relacione o tema com o contexto atual;
Oportunize a socialização a das ideias
sobre o texto.
Poesia
- Sentimental, Carlos Drummond de
Andrade, Poesia completa:
- Tirana de Lucas, Castro Alves,
Antologia dos poetas brasileiros;
- Trem de ferro, Manoel Bandeira,
Estrela da vida inteira.
- Pássaro Vertical, Libério Neves, Pedra
Solidão.
- 500 anos de Brasil, José Francisco
Borges, Palavra.
ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO
ENSINO FUNDAMENTAL
Fábulas
- Os dois amigos e o Urso, Jean de La
Fontaine.
Tiras
Charges
Reportagens
Entrevistas
ESCRITA
- Tema do texto
- Interlocutor;
- Finalidade do texto;
- Informatividade;
- Argumentatividade;
- Discurso direto e indireto;
- Elementos composicionais do gênero;
- Divisão do texto em parágrafos;
Marcas
linguísticas:
coesão,
coerência,
função
das
classes
gramaticais no texto,, pontuação,
recursos gráficos (como aspas,
travessão,
negrito),
figuras
de
linguagem;Processo de formação de
palavras;
- Acentuação gráfica;
- Ortografia;
- Concordância verbal/nominal.
ESCRITA
É importante que o professor:
- Planeje a produção textual a partir: da d
tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade
- Estimule a ampliação de leituras sobre o tem
proposto;
- Acompanhe a produção do texto;
- Encaminhe a reescrita textual: revisão dos a
ideias, dos elementos que compõe o gênero (po
for uma narrativa de aventura, observar se h
quem são os personagens, tempo, espaço, se o
a uma aventura, etc.);
- Analise se a produção textual está coerente
continuidade temática, se atende à fina
linguagem está adequada ao contexto;
- Conduza, na reescrita, a uma r
elementos discursivos, textuais, es
normativos.
ORALIDADE
ORALIDADE
É importante que o professor:
- Organize apresentações de textos produzidos
- Oriente sobre o contexto social de uso d
selecionado;
- Prepare apresentações que explorem as marc
típicas da oralidade em seu uso formal e inform
- Estimule contação de histórias de difere
utilizando-se dos recursos extralinguist
entonação, pausas, expressão facial e outros.
- Selecione discursos de outros para análise d
oralidade, como: cenas de desenhos, progr
juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.
- Tema do texto;
- Finalidade;
- Argumentatividade;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Elementos extralinguisticos: entonação,
pausas, gesto...;
- Adequação do discurso ao gênero;
- Turnos de fala;
- Variações lingüísticas;
- Marcas lingüísticas: coesão, coerência,
gírias, repetição, recursos semânticos.
(*) SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA A 5ª SÉRIE: história em quadrinho, piadas,
adivinhas, lendas, fábulas, contos de fadas, poemas, narrativa de enigma, narrativa de aventura, dramatização,
exposição oral, comercial para TV, causos, carta pessoal, carta de solicitação, e-mail, receita, convite,
autobiografia, cartaz, carta do leitor, classificados, verbete, quadrinhas, cantigas de rodas, bilhetes, fotos, mapas,
aviso, horóscopo, regras de jogo, anedotas, entre outros.
ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO
ENSINO FUNDAMENTAL
2º SEMESTRE
6ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA S
CONTEÚDOS BASICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Artigos: expositivos e de opinião
- Na linha de chegada, Carlos Dias e Flávia
Natércia, Superinteressante;
- A influência Romana, Joan Forman, Os
romanos;
- Por que a água do mar é salgada?, Paulo
da Cunha Lana, Universidade Federal do
Paraná;
- Uso de piercing cria conflito em escola de
Londrina-PR, Silvana Leão, Folha de
Londrina;
- Trair ou não trair?, Rosely Sayão.
LEITURA
Tema do texto
Interlocutor;
Finalidade do texto
Informatividade;
Aceitabilidade;
Situacionalidade;
Intertextualidade
Informações explicitas e implícitas;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Repetição proposital de palavras;
Léxico;
Ambiguidade;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência,
função das classes gramaticais no texto,
Poesia
- Enleio, de Carlos Drummond de Andrade;
AV
INSTRUMENTOS
LEITURA
É importante que o professor:
Propicie práticas de leitura de textos difere
ampliando também o léxico;
Considere os conhecimentos prévios dos aluno
Formule questionamentos que possibilitem inf
o texto;
Encaminhe discussões sobre: tema e intenções
Contextualize a produção: suporte/fonte,
finalidade, época;
Utilize textos verbais diversos que dialogue
verbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapa
Relacione o tema com o contexto atual, com
ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO
ENSINO FUNDAMENTAL
- Teu Nome, de Vinicius de Moraes;
pontuação, recursos gráficos (como aspas, possibilidades de sentido;
Oportunize a socialização a das idéias dos a
- Ao homem dos países distantes, de travessão, negrito), figuras de linguagem.
Francisco Karam;
texto.
- Eu em mim e Poeta a vista, de Carlos
Queiroz Telles;
Manchetes
Tiras
Música
- Monte Castelo, de Renato Russo.
Texto Publicitário
Reportagens
Entrevistas
Charges
ESCRITA
- Tema do texto;
- Interlocutor;
- Finalidade do texto;
- Informatividade;
- Discurso direto e indireto;
- Elementos composicionais do gênero;
- Marcas lingüísticas: coesão, coerência,
função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras de linguagem;
- Processo de formação de palavras;
- Acentuação gráfica;
- Ortografia;
- Concordância verbal/nominal.
ESCRITA
É importante que o professor:
- Planeje a produção textual a partir: da d
tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade
- Estimule a ampliação de leituras sobre o tem
proposto;
- Acompanhe a produção do texto;
- Encaminhe a reescrita textual: revisão dos a
idéias, dos elementos que compõe o gênero (po
for uma narrativa de aventura, observar se h
quem são os personagens, tempo, espaço, se o
a um mistério, etc.);
- Analise se a produção textual está coerente
continuidade temática, se atende à fina
linguagem está adequada ao contexto;
- Conduza, na reescrita, a uma reflexão d
discursivos, textuais, estruturais e normativos.
ORALIDADE
ORALIDADE
É importante que o professor:
- Organize apresentações de textos produzidos
- Proponha reflexões sobre os argumentos
exposições orais dos alunos;
- Oriente sobre o contexto social de uso d
selecionado;
- Prepare apresentações que explorem as marc
típicas da oralidade em seu uso formal e inform
- Estimule contação de histórias de difere
utilizando-se dos recursos extralinguist
entonação, pausas, expressão facial e outros.
- Selecione discursos de outros para análise d
oralidade, como: cenas de desenhos, progr
juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.
- Tema do texto;
- Finalidade;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Elementos extralinguisticos: entonação,
pausas, gesto...;
- Adequação do discurso ao gênero;
- Turnos de fala;
- Variações lingüísticas;
- Marcas lingüísticas: coesão, coerência,
gírias, repetição, semântica
(*) SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA A 6ª SÉRIE: entrevistas (oral e escrita), crônica de
ficção, música, notícia, estatutos, narrativa mítica, tiras, propaganda, exposição oral, mapas, paródia, chat,
ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO
ENSINO FUNDAMENTAL
provérbios, torpedos, álbum de família, leitura de cordel, carta de reclamação, diário, carta ao leitor, instruções
de uso, cartum, história em quadrinhos, placas, pinturas, entre outos.
2º SEMESTRE
7ª SÉRIE
CONTEÚDOS BASICOS
Reportagens
- Han, de Mike Edwards;
- Guardiões do mundo, de Stephen Ferry;
- Brincadeiras de um povo da floresta, de
Edith Lacerda.
- Pelo bem-estar do planeta, Flávio Diegues
Artigo
- O Sumiço das línguas do mundo, Galileu,
Fragmentos.
- Ficamos sem TV. Que sorte, Palmiro F. Da
Costa;
- O inferno é o limite na TV, Igor Germano,
Jornal de Brasília
- Quando o assunto é cigarro, é preciso ser
radical e dizer não, Jairo Bouer, Folha de
São Paulo;
- O novo sexo frágil, Débora Yuri, Folha de
São Paulo.
Poesia
- O dia da criação, Vinicius de Moraes,
poesia completa e prosa;
eio de tremeliques, Sérgio Capparelli, O elefante no nariz;
João Donato, Edições Musicais Ltda.
ão do Senhor da Guerra, Renato Russo;
de Hiroshima, Vinicius de Moraes;
alzinho, Manuel Bandeira;
car, Ferreira Gullar, Poemas.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA S
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
AV
LEITURA
Conteúdo temático
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Relação de causa e consequência entre as
partes e elementos do texto;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência,
função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito).
Semântica:
•
operadores argumentativos;
♦ ambiguidade;

Sentido conotativo e denotativo das
palavras no texto humor no texto.
INSTRUMENTOS
LEITURA
É importante que o professor:
Propicie práticas de leitura de textos diferentes
Considere os conhecimentos prévios dos aluno
Formule questionamentos que possibilitem inf
o texto;
Encaminhe
discussões
e
reflexõ
tema,intenções,intertextualidade,
aceitabilidade, informatividade, situc
Contextualize a produção: suporte/fonte,
finalidade, época;
Utilize textos não-verbais diversos que dialogu
verbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas
Relacione o tema com o contexto atual;
Oportunize a socialização a das idéias dos a
texto;
Instigue a identificação e reflexão das diferen
do uso de palavras e/ou expressões no sentido
denotativo, bem como de expressões que den
humor;
Promova a percepção de recursos utilizados pa
causa e consequência entre as partes e element
Conto
- A noite em que os hotéis estavam cheios,
Moacyr Scliar, Contos para um natal
brasileiro;
ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO
ENSINO FUNDAMENTAL
ESCRITA,
- Conteúdo Temático;
- Interlocutor;
- Finalidade do texto;
- Informatividade;
- Situacionalidade;
- Intertextualidade;
- Vozes sociais presentes no texto;
- Elementos composicionais do gênero;
- Relação de causa e consequência entre as
partes e elementos do texto;
- Marcas linguísticas: coesão, coerência,
função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
- Concordância verbal e nominal;
- Papel sintático e estilístico dos pronomes
na organização, retomadas e sequenciação
do texto;
- Semântica:
 operadores argumentativos;
 ambiguidade;
 significado das palavras;
 sentido conotativo e denotativo;
 expressões que denotam ironia e
humor no texto
ESCRITA
É importante que o professor:
- Planeje a produção textual a partir: da delimit
do interlocutor, do gênero, da finalidade;
- Acompanhe a produção do texto;
- Analise se a produção textual está coerente
continuidade temática, se atende à fina
linguagem está adequada ao contexto;
- Estimule o uso de palavras e/ou expressõ
conotativo e denotativo, bem como de ex
denotam ironia e humor;
- Incentive a utilização de recursos de causa e
entre as partes e elementos do texto;
- Proporcione o entendimento do papel sintátic
dos pronomes na organização retomadas e seq
texto;
- Encaminhe a reescrita textual: revisão dos ar
ideias, dos elementos que compõe o gênero (po
for uma notícia, observar se o fato relatado
apresenta dados coerentes, se a linguagem
suporte (ex. Jornal), se traz vozes de autoridade
- Conduza, na reescrita, a uma reflexão d
discursivos, textuais, estruturais e normativos.
ORALIDADE
ORALIDADE
É importante que o professor:
- Organize apresentações de textos produzidos
- Oriente sobre o contexto social de uso d
selecionado;
- Prepare apresentações que explorem as marc
típicas da oralidade em seu uso formal e inform
- Estimule contação de histórias de difere
utilizando-se dos recursos extralinguist
entonação, pausas, expressão facial e outros.
- Selecione discursos de outros para análise d
oralidade, como: cenas de desenhos, progra
juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.
- Conteúdo do texto;
- Finalidade;
- Aceitabilidade do texto;
- Informatividade;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Elementos extralinguísticos: entonação,
pausas, gesto...;
- Adequação do discurso ao gênero;
- Turnos de fala;
Variações
linguísticas
(lexicais,
semânticas, prosódicas, entre outras);
- Marcas linguísticas: coesão, coerência,
gírias, repetição;
- Elementos semânticos;
- Adequação da fala ao contexto (uso de
conectivos, gírias, repetições, etc);
- Diferenças e semelhanças entre o discurso
oral e o escrito.
(*) SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVAS PARA A 7ª SÉRIE: regimento, slongan, telejornal, telenovela,
reportagem (oral e escrita), pesquisa, conto fantástico, narrativa de terror, charge, narrativa de humor, crônica jornalística,
paródia, resumo, anúncio publicitário, sinopse de filme, poema, biografia, narrativa de ficção científica, relato pessoal,
outddor, blog, haicai, júri simulado, discurso e defesa e acusação, mesa redonda, dissertação escolar, regulamentos,
caricatura, escultura, entre outros.
2º SEMESTRE
8ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA S
CONTEÚDOS BASICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Artigo
- Um mundo afogado em papel, Cristina
Charão;
- Será que existe crise? Colin Tudge, Folha
de São Paulo;
- Futebol é uma síntese dramática da vida,
Maria Rita Kehl, revista Época;
- Mestres, inventores e craques, José
Geraldo Couto, Folha de São Paulo;
LEITURA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade do texto
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Discurso Direto e indireto
Elementos composicionais do gênero
Marcas linguísticas: coesão, coerência,
função das classes gramaticais no texto,
AV
INSTRUMENTOS
LEITURA
É importante que o professor:
Propicie práticas de leitura de textos diferentes
Considere os conhecimentos prévios dos aluno
Formule questionamentos que possibilitem inf
o texto;
Encaminhe discussões sobre: tema, intenções,
intertextualidade;
ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO
ENSINO FUNDAMENTAL
- O mundo para todos, Cristovam Buarque, O pontuação, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito); figuras de linguagem.
Globo
Crônica
- O torcedor, José Carlos Oliveira, A
revolução das bonecas;
- Em busca do ouro, Carlos Eduardo Novaes;
Poesia
- Lá ia eu, Alice Ruiz;
- Urgente!, Sérgio Capparelli;
- Chove, Guillaume Apollinaire;
- Seicentos e sessenta e seis, Mário
Quintana;
- Menino irritado, Sérgio Capparelli.
Contextualize a produção: suporte/fonte, interl
finalidade, época;
Utilize textos não-verbais diversos que dialogu
não-verbais, como: gráficos.
Relacione o tema com o contexto atual;
Oportunize a socialização a das idéias dos alun
texto.
Contos
- O burrinho pedrês, João Guimarães Rosa;
Manchetes
Tiras
Música
Texto Publicitário
Reportagens
Entrevistas
Charges
ESCRITA
- Tema do texto
- Interlocutor;
- Finalidade do texto;
- Informatividade;
- Argumentatividade;
- Discurso direto e indireto;
- Elementos composicionais do gênero;
- Divisão do texto em parágrafos;
- Marcas linguísticas: coesão, coerência,
função das classes gramaticais no texto,,
pontuação, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras de linguagem;
- Processo de formação de palavras;
- Acentuação gráfica;
- Ortografia;
- Concordância verbal/nominal.
ESCRITA
É importante que o professor:
- Planeje a produção textual a partir: da d
tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade
- Estimule a ampliação de leituras sobre o tem
proposto;
- Acompanhe a produção do texto;
- Encaminhe a reescrita textual: revisão dos a
ideias, dos elementos que compõe o gênero (po
for uma narrativa de aventura, observar se h
quem são os personagens, tempo, espaço, se o
a uma aventura, etc.);
- Analise se a produção textual está coerente
continuidade temática, se atende à fina
linguagem está adequada ao contexto;
- Conduza, na reescrita, a uma reflexão d
discursivos, textuais, estruturais e normativos.
ORALIDADE
ORALIDADE
É importante que o professor:
- Organize apresentações de textos produzidos
- Oriente sobre o contexto social de uso d
selecionado;
- Prepare apresentações que explorem as marc
típicas da oralidade em seu uso formal e inform
- Estimule contação de histórias de difere
- Tema do texto;
- Finalidade;
- Argumentatividade;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Elementos extralinguísticos: entonação,
pausas, gesto...;
- Adequação do discurso ao gênero;
ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO
ENSINO FUNDAMENTAL
- Turnos de fala;
- Variações linguísticas;
- Marcas linguísticas: coesão, coerência,
gírias, repetição, recursos semânticos.
utilizando-se dos recursos extralinguíst
entonação, pausas, expressão facial e outros.
- Selecione discursos de outros para análise d
oralidade, como: cenas de desenhos, progr
juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.
(*) SUGETÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA 8ª SÉRIE: artigo de opinião, debate, reportagem oral e
escrita, manifesto, seminário, relatório científico, resenha crítica, narrativa fantástica, romance, histórias de
humor, contos, música, charges, editorial, curriculum vitae, entrevista oral e escrita, assembleia, agenda cultural,
reality show, novela fantástica, conferência, palestra, fotoblog, depoimento, imagens, instruções, entre outros.
ESTABELECIMENTO: Escola Estadual São Pedro – Ensino Fundamental
DISCIPLINA: Língua Portuguesa: 7ª Série
ANO LETIVO: 2009
SEMESTRE: 2º
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIA
CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
Reportagens
- Han, de Mike Edwards;
- Guardiões do mundo, de
Stephen Ferry;
- Brincadeiras de um povo da
floresta, de Edith Lacerda.
- Pelo bem-estar do planeta,
Flávio Diegues
Artigo
- O Sumiço das línguas do
mundo, Galileu, Fragmentos.
- Ficamos sem TV. Que sorte,
Palmiro F. Da Costa;
- O inferno é o limite na TV, Igor
Germano, Jornal de Brasília
- Quando o assunto é cigarro, é
preciso ser radical e dizer não,
Jairo Bouer, Folha de São
Paulo;
- O novo sexo frágil, Débora
Yuri, Folha de São Paulo.
Poesia
- O dia da criação, Vinicius de
Moraes, poesia completa e
prosa;
heio de tremeliques, Sérgio Capparelli, O elefante
João Donato, Edições Musicais Ltda.
ão do Senhor da Guerra, Renato Russo;
de Hiroshima, Vinicius de Moraes;
alzinho, Manuel Bandeira;
car, Ferreira Gullar, Poemas.
LEITURA
- Tema do texto;
- Finalidade do texto;
Informações
explícitas
e
implícitas;
- Discurso direto e indireto;
- Informatividade;
-Marcas
linguísticas:
coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos, figuras de
linguagem.
ESCRITA
- Tema do texto;
- Finalidade do texto;
- Discurso direto e indireto;
- Informatividade;
- Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos, figuras de
linguagem;
- O verbo e suas vozes;
- Acentuação gráfica;
- Ortografia;
- Concordância verbal/nominal;
- Período simples e composto;
- Oração subordinada.
ORALIDADE
- Contação de histórias;
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
LEITURA
- Explorar a linguagem não-verbal através de fotos, im
tiras...
- Questionar os alunos sobre as personagens dos textos;
- Contextualizar o tema do texto
- Analisar as figuras de linguagens existentes no texto
- Empregar corretamente as pausas de leitura e pontuação
ESCRITA
- Explorar vários textos que apresentem para reforçar a rees
- Fazer a elaboração de texto para corrigir possíveis
gramaticais;
- Utilizar a TV-Pendrive para mostrar algumas reportagens
de ilustrar e auxiliar na produção textual sugerida;
- Trabalhar com exercícios variados, a partir dos textos util
analisando a linguagem específica apresentada por eles, tem
modos verbais, verificando a ortografia de determinadas pa
explorando os elementos que compõem cada oração, o v
pontuação utilizados.
ORALIDADE
- estimular a criação de um grupo de teatro, explorando, as
desenvolvimento corporal, habilidades artísticas, postur
própria oralidade ao representar um papel.
- Instigá-los a participar ativamente de debates sobre os
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ENSINO FUNDAMENTAL
Conto
- A noite em que os hotéis
estavam cheios, Moacyr Scliar,
Contos para um natal brasileiro;
- Dramatização;
- Leitura e interpretação oral;
- Elementos extralinguísticos:
entonação, pausas, gestos, etc;
- Adequação do discurso ao
gênero;
sugeridos;
- Utilizar a TV-Pendrive para análise de recursos da ora
como: cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entre
reportagens, entre outros;
.
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ENSINO FUNDAMENTAL
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA
DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Educação Física vem apresentando mudanças significativas durante a
história. Estas mudanças são de origem conceitual e organizativa e de percepção
do seu objeto de estudo, refletindo as características das relações entre o homem
e a sociedade em diferentes momentos e lugares, abrangendo as concepções de
saúde estética e lazer. Por isso essa a área do conhecimento representou
diferentes papéis e adquiriu diferentes significados, conforme o momento
histórico.
A Educação Física já foi considerada exclusivamente um meio de
preparar corpos fortes e saudáveis prontos para defesa da nação, ou então, para
bater novos recordes esportivos, a partir dos mais talentosos fisicamente,
reduzindo-a a uma mera atividade, sem objetivos e conteúdos que justificassem
sua permanência nos currículos escolares.
Esta área do conhecimento até a dec. de 80 é tratada unicamente como
atividade prática, porém passa a incorporar os pressupostos teórico-filosófico
que reconhecem seu caráter político, social e cultural, deixando de ter como
pilares básicos o higienismo e o militarismo, que sempre serviram como
elementos norteadores, demonstrando, assim, que a crise serviu como estímulo
para a busca da superação dessas concepções conservadoras.
Por tanto a Educação Física não tem a pretensão única de alcançar o
condicionamento físico, mas estimular o pensar sobre a interação sujeitorealidade, num exercício de cidadania, contribuindo para a formação de pessoas
críticas e participativas da sociedade, refletindo sobre as necessidades atuais de
ensino superando uma visão fragmentada de homem.
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ENSINO FUNDAMENTAL
2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
Conhecer e utilizar o corpo em movimento no tempo e no espaço;
Dominar os movimentos básicos do corpo;
Ampliar o repertório motor na combinação de movimentos e habilidades;
Identificar e utilizar as atividades ludo-pedagógico do cotidiano escolar na
organização do lazer;
Repudiar a violência evidenciando o respeito mútuo, a ética, a dignidade e a
solidariedade;
Incorporar as manifestações corporais das diversas culturas ao acervo lúdico;
Demonstrar autonomia na legislação da regra dos jogos;
Entender a diversidade cultural e conviver com ela na organização e execução
das práticas corporais;
Compreender a importância da atividade para a saúde relacionando-a com os
fatores sócio-culturais;
Adquirir habilidades esportivas reconhecendo a importância do gesto motor,
despertando prazer pelo jogo independente da capacidade técnica;
Analisar alguns dos padrões de beleza, saúde e desempenho presentes no
cotidiano, e compreender sua inserção no contexto sócio-cultural em que são
produzidos.
Superar a visão da Educação Física como mera atividade “de prática pela
prática”.
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ENSINO FUNDAMENTAL
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
A EXPRESSIVIDADE CORPORAL: que através de conteúdos específicos
permitem aflorar as diferentes manifestações corporais que se tornam essenciais
quando a educação do corpo, nesta fase se constitui como alicerce do projeto
educativo.
Derivam-se dela os conteúdos específicos que compõem o trabalho
pedagógico e a relação de ensino e de aprendizagem no cotidiano escolar:
1.
2.
3.
4.
5.
ESPORTE;
JOGOS E BRINCADEIRAS;
DANÇA;
GINÁSTICA;
LUTAS;
A partir dos conteúdos específicos apontam alguns elementos
articuladores que integram e interligam as práticas corporais, visando um maior
aprofundamento e diálogo com as diferentes expressões do corpo:
1. O corpo que brinca e aprende: manifestações lúdicas;
2. O desenvolvimento corporal e construção da saúde;
3. A relação do corpo com o mundo de trabalho.
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ENSINO FUNDAMENTAL
4. CONTEÚDO POR SÉRIE:
ENSINO FUNDAMENTAL: 5ª SÉRIE / 6º. ANO
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
ESPORTES
CONTEÚDO BÁSICO
COLETIVOS
E
INDIVIDUAIS
JOGOS E
BRINCADEIRAS
POPULARES;
JOGOS E
BRINCADEIRAS
ABORDAGEM TEÓRICOMETODOLÓGICO
Pesquisar e discutir questões históricas dos esportes, como;
Sua origem;
Sua evolução;
Seu contexto atual.
Propor a vivência de atividades pré
desportivas no intuito de possibilitar o aprendizado dos fundamentos
básicos dos esportes e possíveis
adaptações às regras.
Conhecer o contexto histórico
em que foram criados os diferentes jogos,
Brinquedos e brincadeiras, bem
como apropriar-se efetivamente
das diferentes formas de jogar;
Reconhecer as possibilidades de
vivenciar o lúdico a partir da
construção de brinquedos com
materiais alternativos.
Dança
DANÇAS
FOLCLÓRICAS;
Pesquisar e discutir a origem e histórico das danças.
DANÇAS DE RUA E
DANÇAS CRIATIVAS;
Contextualizar a dança.
Vivenciar movimentos em que envolvam a expressão corporal e o
ritmo.
Conhecimento sobre a origem e
alguns
Significados (místicos, Religiosos, entre outros) das diferentes
danças;
Criação e adaptação tanto das
cantigas de rodas quanto de diferentes seqüencias
De movimentos.
Conhecer os aspectos históricos
da ginástica e das práticas corporais circenses;
Aprendizado dos fundamentos
básicos da ginástica:
• Saltar;
• Equilibrar;
• Rolar/Girar;
• Trepar;
• Balançar/Embalar;
• Malabares.
BRINCADEIRAS E
CANTIGAS DE
RODAS;
JOGOS
COOPERATIVOS;
GINÁSTICA RÍTMICA;
GINÁSTICAS
GINÁSTICA
CIRCENSE;
GINÁSTICA GERAL;
LUTAS DE
APROXIMAÇÃO;
LUTAS
Espera-se que o aluno conheça
dos
Esportes:
• o surgimento de cada esporte
com suas primeiras regras;
• sua relação com jogos populares.
• seus movimentos básicos, ou
seja, seus fundamentos.
Abordar e discutir a origem e histórico dos jogos, brinquedos e
brincadeiras.
Possibilitar a vivência e confecção
de brinquedos, jogos e brincadeiras com e sem materiais alternativos.
Ensinar a disposição e movimentação básica dos jogos de tabuleiro.
JOGOS DE
TABULEIROS;
DANÇAS
AVALIAÇÃO
CAPOEIRA;
Estudar a origem e histórico
da ginástica e suas diferentes
Manifestações;
Aprender e vivenciar os Movimentos Básicos da ginástica (ex: saltos, rolamento, parada de mão,
roda);
Construção e experimentação de
materiais utilizados nas diferentes
modalidades ginásticas.
Pesquisar a Cultura do Circo.
Estimular a ampliação da
Consciência Corporal.
Pesquisar a origem e histórico das
lutas.
Vivenciar atividades que utilizem
materiais alternativos relacionados
as lutas.
Experimentar a vivência de jogos
de oposição.
Apresentação e experimentação da
música e sua relação com a luta.
Vivenciar movimentos característicos da luta como: a ginga, esquiva e golpes.
Conhecer os aspectos históricos, filosóficos, as características das diferentes manifestações das lutas, assim como alguns de seus movimentos característicos.
Reconhecer as possibilidades de
vivenciar o lúdico a partir da
utilização de materiais alternativos e dos jogos de oposição.
ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO
ENSINO FUNDAMENTAL
ENSINO FUNDAMENTAL: 6ª SÉRIE / 7º ANO
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
ESPORTES
CONTEÚDO BÁSICO
COLETIVOS
E
INDIVIDUAIS
JOGOS E
BRINCADEIRAS
POPULARES;
JOGOS E
BRINCADEIRAS
BRINCADEIRAS E
CANTIGAS DE
RODAS;
JOGOS DE
TABULEIROS;
ABORDAGEM TEÓRICOMETODOLÓGICO
Estudar a origem dos
diferentes esportes e
mudanças ocorridas com
os mesmos, no decorrer da
história.
Aprender as regras e os
elementos básicos do esporte.
Vivência dos fundamentos
das diversas modalidades
esportivas.
Compreender, por meio de
discussões que provoquem
a reflexão, o sentido da
competição esportiva.
Recorte histórico delimitando
tempos e espaços nos jogos,
brinquedos e brincadeiras.
Reflexão e discussão acerca da
diferença entre brincadeira,
jogo e esporte.
Construção coletiva dos jogos,
brincadeiras e brinquedos.
Estudar os Jogos, as
brincadeiras e suas diferenças
regionais.
AVALIAÇÃO
Espera-se que o aluno possa conhecer a difusão e diferença de
cada esporte, relacionando-as
com as mudanças do contexto
histórico brasileiro.
Reconhecer e se apropriar dos
fundamentos básicos dos diferentes esportes.
Conhecimento das noções básicas das regras das diferentes
manifestações
Esportivas, Jogos e brinquedos.
Conhecer difusão dos jogos e
brincadeiras populares e tradicionais no contexto
brasileiro.
Reconhecer as diferenças e as
possíveis relações existentes entre os jogos, brincadeiras e brinquedos.
Construir individualmente ou
coletivamente diferentes jogos e
brinquedos.
JOGOS
COOPERATIVOS;
DANÇAS
FOLCLÓRICAS;
DANÇAS
DANÇAS DE RUA;
DANÇAS CRIATIVAS;
DANÇAS
CIRCULARES
GINÁSTICA RÍTMICA;
GINÁSTICAS
GINÁSTICA
CIRCENSE;
GINÁSTICA GERAL;
LUTAS
LUTAS DE
APROXIMAÇÃO;
CAPOEIRA;
Recorte histórico delimitando
tempos e espaços, na dança.
Experimentação de
movimentos corporais
rítmico/expressivos.
Criação e adaptação de
coreografias.
Construção de instrumentos
musicais
Estudar os aspectos históricos
e culturais da ginástica rítmica
e geral.
Aprender sobre as posturas e
elementos ginásticos.
Pesquisar e aprofundar os
conhecimentos acerca da
Cultura Circense.
Pesquisar e analisar a origem
das lutas de aproximação e
da capoeira, assim como suas
mudanças no decorrer da
história.
Vivenciar jogos adaptados no
intuito de aprender alguns
movimentos característicos
da luta, como: ginga, esquiva,
golpes, rolamentos e quedas.
Conhecer a origem e o contexto
em que se desenvolveram o
Break, Frevo e Maracatu;
Criação e adaptação de coreografia rítmica e expressiva.
Reconhecer as possibilidades de
vivenciar o lúdico a partir da
construção de instrumentos musicais como, por exemplo,
o pandeiro e o chocalho.
Conhecer os aspectos históricos
da ginástica rítmica (GR);
• Aprendizado dos movimentos
e elementos da GR como:
• saltos;
• piruetas;
• equilíbrios
Apropriação dos aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes manifestações das lutas de
aproximação e da capoeira.
Conhecer a história do judô, karatê, taekwondo e alguns de
seus movimentos básicos como:
as quedas, rolamentos e
outros movimentos.
Reconhecer as possibilidades de
vivenciar o lúdico a partir da
utilização de materiais alternativos e dos jogos de oposição.
ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO
ENSINO FUNDAMENTAL
ENSINO FUNDAMENTAL: 7ª SÉRIE / 8º ANO
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
ESPORTES
CONTEÚDO BÁSICO
COLETIVOS
E
RADICAIS
JOGOS E
BRINCADEIRAS
POPULARES;
JOGOS E
BRINCADEIRAS
ABORDAGEM TEÓRICOMETODOLÓGICO
Recorte histórico delimitando
tempos e espaços, no esporte.
Estudar as diversas possibilidades
do esporte enquanto uma atividade
corporal, como:
lazer, esporte de rendimento,
condicionamento físico, assim
como os benefícios e os malefícios
do mesmo à saúde.
Analisar o contexto do Esporte e
a interferência da mídia sobre o
mesmo.
Vivência prática dos fundamentos
das diversas modalidades esportivas.
Discutir e refletir sobre noções de
ética nas competições esportivas.
Recorte histórico delimitando
tempos e espaços, nos jogos,
brincadeiras e brinquedos.
JOGOS DRAMÁTICOS;
Organização de Festivais.
JOGOS DE
TABULEIROS;
Elaboração de estratégias de
jogo.
AVALIAÇÃO
Entender que as práticas esportivas podem ser vivenciadas no
tempo/espaço de lazer, como
esporte de rendimento ou como
meio para melhorar a aptidão física e saúde.
Compreender a influência da
mídia no desenvolvimento dos
diferentes esportes.
Reconhecer os aspectos positivos e negativos das práticas esportivas.
Desenvolver atividades coletivas a partir de diferentes jogos,
conhecidos, adaptados ou criados, sejam eles cooperativos,
competitivos ou de tabuleiro.
Conhecer o contexto histórico
em que foram criados os diferentes jogos, brincadeiras e
brinquedos.
JOGOS
COOPERATIVOS;
DANÇAS CRIATIVAS;
DANÇAS
DANÇAS
CIRCULARES
GINÁSTICA RÍTMICA;
GINÁSTICAS
GINÁSTICA
CIRCENSE;
GINÁSTICA GERAL;
LUTAS
LUTAS COM
INSTRUMENTO
MEDIADOR;
CAPOEIRA;
Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança.
Análise dos elementos e técnicas
de dança;
Vivência e elaboração de Esquetes
(que são pequenas seqüências
cômicas).
Conhecer os diferentes ritmos,
passos.
Montar pequenas composições
coreográficas.
Recorte histórico delimitando
tempos e espaços, na ginástica.
Vivência prática das postura e elementos ginásticos.
Estudar a origem da Ginástica com
enfoque específico nas diferentes
modalidades, pensando suas mudanças ao longo dos anos.
Manuseio dos elementos da
Ginástica Rítmica.
Vivência de movimentos
Acrobáticos.
Organização de Roda de capoeira
Vivenciar jogos de oposição no intuito de aprender movimentos direcionados à projeção e imobilização.
Conhecer os diferentes ritmos,
passos, posturas, conduções,
formas de deslocamento, entre
outros elementos que identificam as diferentes danças.
Montar pequenas composições
coreográficas.
Manusear os diferentes elementos da GR como:
• corda;
• fita;
• bola;
• maças;
• arco.
Reconhecer as possibilidades de
vivenciar o lúdico a partir das
atividades circenses como acrobacias de solo e equilíbrios em
grupo.
Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes formas de lutas.
Aprofundar alguns elementos
da capoeira procurando compreender a constituição, os ritos
e os significados da roda.
Conhecer as diferentes Projeções e imobilizações das lutas.
ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO
ENSINO FUNDAMENTAL
ENSINO FUNDAMENTAL: 8ª SÉRIE / 9º ANO
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
ESPORTES
CONTEÚDO BÁSICO
COLETIVOS
E
RADICAIS
JOGOS E
BRINCADEIRAS
POPULARES;
JOGOS E
BRINCADEIRAS
JOGOS DRAMÁTICOS;
JOGOS DE
TABULEIROS;
JOGOS
COOPERATIVOS;
DANÇAS CRIATIVAS;
DANÇAS
DANÇAS
CIRCULARES
GINÁSTICA RÍTMICA;
GINÁSTICAS
GINÁSTICA
CIRCENSE;
GINÁSTICA GERAL;
LUTAS
LUTAS COM
INSTRUMENTO
MEDIADOR;
ABORDAGEM TEÓRICOMETODOLÓGICO
Recorte histórico delimitando tempos e espaços.
Organização de festivais esportivos.
Analise dos diferentes esportes no
contexto social e econômico.
Pesquisar e estudar as regras oficiais e sistemas táticos.
Vivência prática dos fundamentos
das diversas modalidades esportivas. Elaboração de tabelas e súmulas de competições esportivas.
Organização e criação de gincanas
e RPG (Role-Playing Game, Jogo
de Interpretação de Personagem),
compreendendo que é um jogo de
estratégia e imaginação, em que os
alunos interpretam diferentes personagens, vivendo aventuras e superando desafios.
Diferenciação dos jogos cooperativos e competitivos.
Recorte histórico delimitando tempos e espaços na dança.
Organização de festivais de
dança.
Elementos e técnicas constituintes
da dança.
Estudar a origem da Ginástica: trajetória até o surgimento da
Educação Física. Construção de
coreografias. Pesquisar sobre a Ginástica e a cultura de rua (circo,
malabares e acrobacias). Análise
sobre o modismo relacionado a ginástica. Vivência das técnicas específicas das ginásticas desportivas.
Analisar a interferência de recursos ergogênicos (doping).
Pesquisar a Origem e os aspecto
históricos das lutas.
AVALIAÇÃO
Apropriação acerca das regras
de arbitragem, preenchimento
de súmulas e confecção de diferentes tipos de tabelas.
Reconhecer o contexto social e
econômico em que os diferentes
esportes se desenvolveram.
Reconhecer a importância da
organização coletiva na elaboração de gincanas e R.P.G.
Diferenciar os jogo cooperativos e os jogos
competitivos a partir dos seguintes elementos:
• Visão do jogo;
• Objetivo;
• O outro;
• Relação;
• Resultado;
• Conseqüência;
• Motivação.
Reconhecer a importância das
diferentes manifestações presentes nas danças e seu contexto histórico.
Conhecer os diferentes ritmos,
passos, posturas, conduções,
formas de deslocamento, entre
outros elementos presentes no
forró, vanerão e nas danças de
origem africana.
Criar e vivenciar atividades de
dança, nas quais sejam apresentadas as diferentes criações
coreográficas realizadas pelos
alunos.
Conhecer e vivenciar as técnicas da ginásticas ocidentais e
orientais.
Compreender a relação existente entre a ginástica artística e os
elementos presentes no circo,
assim como, a influência da ginástica na busca pelo corpo perfeito.
Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes formas de lutas.
CAPOEIRA;
ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO
ENSINO FUNDAMENTAL
 METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A análise da metodologia nos permite evidenciar o contexto em que a mesma
foi gerada, a visão de ser humano, de sociedade, de conhecimento, de educação.
Neste enfoque a Educação Física é um componente curricular que trata
pedagogicamente os temas da cultura corporal buscando na metodologia formas
de apreensão do conhecimento específico da área, tratado numa visão de
totalidade.
Outro ponto considerado importante é o sentido que a pesquisa assume no
fazer cotidiano dos professores de Educação Física, é seu papel relacionar
aquilo que é específico de cada comunidade com o que é universal.
A interdisciplinaridade, ou seja, o diálogo com as outras áreas do
conhecimento pode colaborar para o entendimento das manifestações corporais.
Também é importante que o professor compreenda que a cultura escolar, pode
ser a marca de muitas experiências para crianças e jovens.
É fundamental que o professor esteja atento as peculiaridades que envolvem
a corporalidade no mundo contemporâneo, tomando com referência aquilo que
se apresenta como o que de mais relevante em termos de produção cultural;
assim sendo tomamos também como base a procura de cultura em todas as
formas de civilização, sua maneira de manifestar o culto ao corpo e também
suas danças e costumes que mostram uma gama de corpos que se diferenciam
em função de culturas diferentes, assim sendo torna-se necessário que se reveja
os conceitos de conteúdos propostos, no que diz respeito ao que se aplicar aos
alunos, delegando ao aluno a responsabilidade de agir no processo de
construção do conhecimento.
A experiência que do meio que ele vive constitui um ferramenta importante
neste processo, então deve-se levar em consideração e referência o
conhecimento prévio adquirido pelo aluno sobre aquilo que lhe é proposto
mapeando o que se conhece sobre o assunto proposto e dessa forma buscando
uma problematização que motive a criação de ambiente de dúvida sobre o que
se sabe do proposto. O processo levará o professor a apresentar o conteúdo
sistematizado e agora com um saber prévio do que o aluno sabe, podendo ligar
o saber sistematizado com o saber empírico, desenvolvendo no aluno um
ambiente conflito e reflexão, pois a intervenções pedagógica encaminham o
conteúdo para isso. E ao finalizar a aula pode solicitar que se faça a criação de
variações da vivência do assunto proposto, efetivando um diálogo que permite
ao aluno estabelecer uma avaliação do processo de ensino / aprendizagem.
Assim sendo torna-se interessante também levar até aos educandos os limites
impostos pelo nosso corpo. Dentro disso surgem questões étnicas, que são
essenciais, para que entendamos o desempenho dos corpos e indo buscar nos
desempenho, dos negros e seus descentes, dentro dos vários tipos de
ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO
ENSINO FUNDAMENTAL
manifestações esportivas, como atinge o ápice de performance nas questões
relativas a velocidade e resistência, a qualidade de vida dentro de cultura afro
descendente, os riscos de saúde inerentes da descendência e a importância dos
negros e afro descentes no esporte mundial, nacional até chegarmos na sua
importância para o esporte do estado do Paraná, montando assim um paralelo
entre o as culturas que formaram o nosso país da forma que ele é hoje e que nos
leve a refletir da importância que este povo teve no desenvolvimento da nossa
cultura corporal, buscando formas de traçar objetivos para o nosso futuro.
Assim sendo notória a busca de explicitações que levem a reflexão deste
tema, enquanto mediador fará com que ele através de meios de pesquisa busque
a importância da miscigenação racial na formação de uma nação, então ao
apropriar-se deste conhecimento abre-se um debate em questão para que os
alunos possam mostrar sua pesquisa e também seus conhecimentos adquiridos
esclarecendo as dúvidas de seus colegas, que então poderão levantar
questionamentos sobre o trabalho e m questão.
Através de seminários eles terão a oportunidade de sintetizar seus
conhecimentos utilizando uma forma descontraída de fixar e de demonstrar suas
qualidades e desenvoltura diante do tema. Como mediador do sistema o
professor poderá então levantar questões de educação e cidadania referente o
oportunidade que estes tiveram de mudança de vida ou situação social através
do esporte. E aqueles que no momento em que oportunidade se apresentou não a
aproveitaram e com isso ainda padecem de dificuldades sociais e financeiras e
também de reconhecimento e respeito.
Através da pesquisa tomaram ciência do assunto proposto, da escrita se
apropriaram da linguagem e formas de expressão e dos debates farão uma
prática da oralização e expressão de sua opinião, podendo ainda exercitar
formas de criticas verbais o que os levará ao estágio de criticidade para defender
suas conclusões referentes ao tema proposto.
Portanto a metodologia proposta terá como princípio:
b) explicitar os objetivos específicos propostos pela proposta
pedagógica da disciplina, em aulas expositivas e debates com os
próprios alunos em sala de aula;
c) situar alunos e professor dentro do processo de ensino e
aprendizagem, fazendo com que os recursos oferecidos pelo
professor os levem a interessar-se pelo assunto e assim a refletir
sobre eles;
d) considerar de forma integrada os conteúdos programados;
e) ser claro o suficiente para que o aluno saiba o que, como, e quando
será avaliado;
f) incluir a valorização do aluno não apenas como auto avaliação,
mas também o como aquele que opina sobre o processo que
vivencia;
ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO
ENSINO FUNDAMENTAL
g) reconhecer o desenvolvimento individual, valorizando o aluno e
contribuindo com a auto-estima, desta forma partiremos do que ele
sabia em relação ao que apreendeu do conteúdo para avaliarmos
não só o seu desempenho, mas também a aceitabilidade do
conteúdo, assim estaremos avaliando a construção do
conhecimento como processo;
h) aferir a capacidade do aluno de expressar-se pela linguagem escrita
e falada, sobre a sistematização dos conhecimentos relativos a
cultura corporal de movimento e da sua capacidade de
movimentar-se nas formas elaboradas por esta cultura, através de
aulas práticas, debates e seminários sobre os assuntos propostos;
i) colocá-los em contato direto com as tecnologias que podem
facilitar o seu acesso às informações e ao que acontece de mais
atual de forma a facilitar a busca do conhecimento e fomentar o
interesse pela pesquisa;
j) mostrar vídeos relativos aos conteúdos para que a compreensão
seja facilitada;
k) usar ferramentas como a internet, para buscar notícias full-time
sobre o assunto proposto;
l) promover o interesse pelo assunto proposto através de links com a
realidade de cada um dentro do seu dia-a-dia, feito por eles
mesmos em momentos oportunos dentro da aula.
 RECURSOS DIDÁTICOS:
Em seu desenvolvimento a educação deverá mostrar
que em sua evolução outras formas de pesquisas surgiram e
tornaram-se de certa forma essenciais para que a notícia tenha uma
conotação de veracidade ideal para os padrões da atualidade.
Num mundo hoje integrado, interligado e que as
notícias tem sua divulgação e consequente repercussão de forma
quase instânea o professor deverá mostrar aos educandos a real
importância dos meios de comunicação como fonte de pesquisa
full-time para a confiabilidade das informações ora apresentados
por eles em todos os trabalhos e que a veracidade destas são de
extrema importância para a formação do caráter e idoneidade
daqueles que a divulgam como na formação de opinião daqueles
que recebem os conhecimentos ora transmitidos, levando assim a
um efeito cascata onde se aprende, sistematiza, formula uma
opinião e transmite as informações recebidas.
ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO
ENSINO FUNDAMENTAL
♦
♦
♦
♦
♦
♦
♦
Desta forma o educador problematiza uma situação
apresenta as possibilidades, as ferramentas e media a pesquisa e o
debate, assim sendo as ferramentas e fontes de informação serão de
notória importância para o efeito que se quer causar com o assunto
proposto, então cabe ao professor estar atento e atualizado as novas
fontes que possam surgir.
O que por enquanto pode ser utilizado como recurso
didático e fontes de pesquisa são:
Internet;
Bibliotecas escolar;
Biblioteca municipal;
Tv’s multimídia;
Locadoras;
Videotecas;
E personalidades municipais e quando possível estaduais e
nacionais especialistas sobre o assunto.
 AVALIAÇÃO
CONCEITO:
Entende-se avaliação não somente na perspectiva da aprendizagem, mas
também do ensino, levando-se em conta que uma das funções da mesma é
informar e orientar para melhoria do processo ensino-aprendizagem
(SOARES, p.).
A dimensão atitudinal da avaliação reporta-se aos valores as relações, as
emoções, aos sentimentos, as ações/reações, as posturas, as atitudes, e requer
a emissão de uma interpretação subjetiva por referir-se a temas transversais:
como construção da personalidade, aquisição da autonomia, aprendizagem
da vida social, aquisições metodológicas, que, no conjunto, formam o sujeito
histórico.
Na área da educação física entende-se por dimensão conceitual da
avaliação a construção espiralada que, progressivamente, vai clareando um
determinado conceito que será incorporado a um conhecimento.
Ao tematizar um conhecimento/conteúdo de ensino, a reflexão do aluno
ganha complexidade articulando:
1. a constatação;
2. a interpretação;
3. a compreensão e
4. a explicação da realidade.
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Sendo que constatação predomina nos ciclos infantis/ 1ª. E 2ª. Séries ; a
interpretação, nos ciclos de 3ª. E 4ª. / 5ª. E 6ª. Séries; a compreensão no ciclo
da 7ª. E 8ª. séries ; e explicação predomina no ensino médio (domínio teórico
científico).
OS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO SERÃO:
1. Fichas de acompanhamento do desenvolvimento pessoal;
2. Relatório de uma atividade em grupo ou fichas de observação
sobre a participação e a contribuição no desenvolvimento de
algumas atividades, buscando através do debate e até do discurso
feito pelo próprio aluno uma análise direta do quanto ele assimilou
do assunto proposto. Torna-se imprescindível para que isto
aconteça a mediação do professor, oferecendo oportunidades para
que polêmicas surjam e possam ser discutidas por todos, levando
em conta os vários pontos de vista;
3. Relatório de apreciação de um evento esportivo ou de um
espetáculo de dança;
4. Ficha de avaliação do professor quanto a capacidade do grupo de
aplicar as regras de um determinado jogo, reconhecendo
transgressões e atuando com autonomia;
5. Dinâmica de criação de jogos, produção e transmissão para outro
grupo;
6. Relatórios ou fichas de observação e auto-avaliação sobre
participação na organização de um evento escolar ou para a
comunidade;
7. Fichas com a avaliação das etapas em trabalhos sobre projetos;
8. Fichas de auto-avaliação mapeando o interesse sobre os diversos
conteúdos, propiciando uma reflexão sobre interesse e participação
do educando sobre os assuntos propostos pelo professor naquele
momento, portanto o aluno poderá manifestar o quanto houve um
interesse e sua relevância o que nos facilitará analisar em que
darmos ênfase e em momento isso deverá acontecer de acordo com
interesse mostrado.
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ENSINO FUNDAMENTAL
 BIBLIOGRAFIA
1. CASTELLANI Filho, Lino. Educação Física no Brasil: a história
que não se conta. 2ª ed. Campinas: Papirus, 1991.
2. LUCKESE, C.C. Avaliação da aprendizagem escolar. 2ª ed. São
Paulo: Cortez, 1995.
3. DIRETRIZES CURRICULARES DE EDUCACAO FISICA
PARA OS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E
PARA O ENSINO MEDIO, CURITIBA 2008.
4. BRASIL – Lei nº 9394, de 20 de dezembro de l996. Estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União,
23 de dezembro, 1996.
5. BRASIL – Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da
Educação Ensino Fundamental. Curriculares Nacionais: Educação
Física. Brasília: MEC/SEF.
6. COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da educação
física. São Paulo: Cortez, 1992.
7. FREIRE, João Batista. Educação de corpo inteiro: teoria e prática
da educação física. São Paulo: Spicione, 1992.
8. Valorização da cultura afrobrasileira e africana na
EJA.www.seed.pr.gov.br/portals/roteiropedagogico/relato/8779_Valori
zacao_da_cultura_afrobrasileira_e_a.doc.
9. As Diretrizes Curriculares para a Educação das Relações Étnico
Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana;
http://www.diaadiaeducacao.sc.gov.br/portal/educadores/nead/index.p
hp?dest=Diretrizes.
10. Relação
de
perguntas
mais
freqüentes
http://portal.mec.gov.br/secad/index.php?
option=content&task=view&id=166&Itemid=315 .
–
(CGDIE/SECAD);
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ENSINO FUNDAMENTAL
PROSPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL
DISCIPLINA: ARTES
APRESENTAÇÃO
A arte visa a formação necessária para enfrentar a realidade social humanista e
tecnológica artística e filosófica do conhecimento dando possibilidade de desenvolver o
trabalho em relação ao cotidiano do educando abrindo caminho para diversos campos
permitindo a criação e a produção possibilitando um dialogo que favorecem o pedagógico,
enfocando as culturas existentes em nosso país..
Através da disciplina de Artes é possível contemplar as Diversidades Educacionais
Contemporâneas e valorizar a importância da Cultura afro , Indígena e Educação Ambiental,
os valores e sua história em cada uma delas , assegurando-se nas leis vigentes.
Lei 10639/03 – história e cultura afro-brasileira e africana
Lei 11645/08 _ história e cultura dos povos indígenas
Lei 9795/99 _ política nacional de educação ambiental.
A arte busca o processo de humanização do homem, como ser criador. Conteúdos
Estruturantes:
conhecimento teórico-prático dos elementos fundamentais das artes visuais. Enfoque da arte
como área de conhecimento nas dimensões de criação, apreciação e comunicação;
história da arte (movimentos e períodos);
conhecimentos teórico-prático dos elementos básicos da linguagem musical e utilização da
música;
conhecimento teórico-prático dos princípios fundamentais do teatro e da dança; e a
experimentação de recursos corporais e cênicos;
ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO ENSINO FUNDAMENTAL
5ª SÉRIE MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO
ENSINO FUNDAMENTAL
EX
Altura
Ritmo
Melodia
Escalas:diatônicapent
a tônica
cromática
Improvisação
Duração
Timbre
Greco-Romana
Oriental
Ocidental
Africana
Percepção dos elementos formais na Com
paisagem sonora e na música.
organ
Audição de diferentes ritmos e escalas movi
musicais.
Teoria da música
Dese
ritmi
Produção e execução de instrumentos harm
rítmicos.
Prática coral e cânone ritmico e
melódico.
Intensidade
Densidade
6ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EX
MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura
Ritmo
Música popular e
Melodia
étnica (ocidental e
Escalas
oriental)
Gêneros:
folclórico,indigena,
popular e étnico
Técnicas: vocal,
instrumental,mista
Improvisação
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Percepção dos modos de fazer
música, através de diferentes formas
músicais.
Com
popu
conte
Teoria da música
Apro
modo
Produção de trabalhos musicais com
características populares e
composição de sons da paisagem
sonora.
7ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EX
MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura
Duração
Timbre
Ritmo
Melodia
Harmonia
Indústria Cultural
Tonal,modal e a
fusão de ambos.
Minimalista
Intensidade
Densidade
Eletrônica
Rap, Rock, Tecno..
Técnicas: vocal,
instrumental,mista
Percepção dos modos de fazer
música, através de diferentes
mídias.(Cinema, Vídeo, TV e
Computador)
Teorias sobre música e indústria
cultural.
Produção de trabalhos de
composição musical utilizando
equipamentos e recursos
tecnológicos.
ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO
ENSINO FUNDAMENTAL
Com
musi
socia
Apro
modo
musi
divul
8ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EX
MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura
Ritmo
Melodia
Harmonia
Técnicas: vocal,
instrumental, mista
Gêneros: popular,
folclórico, étnico.
Duração
Timbre
Música Engajada
Música Popular
Brasileira.
Música
contemporânea
Percepção dos modos de fazer
música e sua função social.
Com
trans
Teoria da música
Prod
atuaç
socia
Densidade
Produção de trabalhos com os
modos de organização e composição
musical,com enfoque na Música
Engajada.
5ª SERIE ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
Intensidade
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
EX
MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Ponto
Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Cor
Luz
Bidimensional
Figurativa
Geométrica,simetria
Técnicas
Pintura,escultura
arquitetura...
Gêneros: cenas da
mitologia
Arte Greco-Romana
Arte Africana
Arte Oriental
Arte Pré-Histórica
Estudo dos elementos formais e sua
Com
articulação com os elementos de
organ
composição e movimentos e períodos movi
das artes visuais.
6ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EX
MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Ponto
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Proporção
Tridimensional
Figura e fundo
Abstrata
Perspectiva
Técnicas;
Arte indígena
Arte Popular
Brasileira e Paranaense
Renascimento
Barroco
Percepção dos modos de estruturar e Com
compor as artes visuais na cultura
popu
destes povos.
conte
Teoria das Artes Visuais
Apro
ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO
ENSINO FUNDAMENTAL
Cor
Luz
Pintura,escultura,m
odelagem,
gravura...
Gêneros Paisagem,
retrato, natureza
morta...
Produção de trabalhos de artes visuais modo
com características da cultura
popular, relacionando os conteúdos
com o cotidiano do aluno.
7ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EX
MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Semelhanças
Indústria Cultural
Contrastes
Vanguardas
Ritmo Visual
Arte Contemporânea
Estilização
Deformação
Técnicas
desenho,fotografia,
áudiovisual,mista...
Percepção dos modos de fazer
trabalhos com artes visuais nas
diferentes mídias.
Com
nas m
veicu
consu
Teoria das artes visuais e mídias.
Apro
Produção de trabalhos de artes visuais modo
utilizando equipamentos e recursos
mídia
tecnológicos.
e con
8ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EX
MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Bidimensional
Tridimensional
Figura-fundo
Ritmo Visual
Técnica
Pintura,grafitte,
perfomance..
Gêneros Paisagem
urbana, cenas do
cotidiano...
Realismo
Arte no Séc.xx
Muralismo
Pré-colombiana
Hip Hop
Romantismo
5ª SÉRIE TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Percepção dos modos de fazer
trabalhos com artes visuais e sua
função social.
Com
Visu
socia
Teorias das Artes Visuais.
Prod
sujei
Produção de trabalhos com os
modos de organização e composição
como fator de transformação social.
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO
ENSINO FUNDAMENTAL
EX
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E
PERÍODOS
ESTUDO
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagem
expressões
corporais,
vocais,gestuais e
facias
Ação
Espaço
Enredo,roteiro,
espaço Cênico,
adereços
Greco-Romana
Teatro Oriental
Teatro Medieval
Renascimento
Técnicas jogos
teatrais teatro
indireto e direto
improvisação,
manipulação,
máscara...
Estudo das estruturas
teatrais:personagem,ação dramática e
espaço cênico e sua articulação com
formas de composição em
movimentos e períodos onde se
originaram.
Com
estru
sua r
quais
Apro
técni
Gênero: Tragédia,
Comédia, Circo.
6ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EX
Percepção dos modos de fazer
teatro, através de diferentes espaços
disponíveis.
Com
repre
orige
Apro
modo
cotid
MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagem
expressões
corporais,vocais
,gestais e faciais
Representação
Leitura
dramática,Cenografi
a.
Ação
Técnicas jogos,
teatrais,Mimica,impr
ovisação,for
mas,animadas...
Gêneros;Rua,arena,
Caracterização.
Espaço
Comédia dell arte
Teatro Popular
Brasileiro
Paranaense
Teatro Africano
Teoria do teatro
Produção de trabalhos com teatro de
arena, de rua e indireto.
7ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO
ENSINO FUNDAMENTAL
EX
Personagem
expressões
corporais,vocais
,gestais e faciais
Ação
Espaço
Representação
no cinema e mídias
Texto dramático
Maquiagem
Sonoplastia
Roteiro
Indústria Cultural
Realismo
Expressionismo
Vangaurdas
Percepção dos modos de fazer
teatro, através de diferentes mídias.
Teoria da representação no teatro e
mídias.
Produção de trabalhos de
representação utilizando
equipamentos e recursos
tecnológicos.
Técnicas jogos,
teatrais,sombra,adap
tação cênica...
Com
repre
funçã
consu
Apro
modo
mídia
consu
8ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EX
MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagem
expressões
corporais,vocais
,gestais e faciais
Técnicas:Monologo,
jogos
teatrais,direção,ensai
o,Teatro-Fórum...
Ação
Dramaturgia
Cenografia
Sonoplastia
Iluminação
Figurino
Espaço
Teatro Engajado
Teatro do Oprimido
Teatro Pobre
Teatro Absurdo
COMPOSIÇÃO
Com
no te
trans
Teoria do teatro
Criação de trabalhos com os modos
de organização e composição teatral
como fator de transformação social
5ª SÉRIE Dança
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
Percepção dos modos de fazer
teatro e sua função social.
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
Criaç
atuaç
socia
EX
MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Eixo
Deslocamento
Ponto de Apoio
Formação
Técnica
Improvisação
Gênero; Circular
Pré-história
Greco-Romana
Medieval
Idade Média
Estudo do movimento
Com
corporal,tempo,espaço e sua
organ
articulação com os elementos de
movi
composição e movimentos e períodos
da dança.
6ª SÉRIE
ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO
ENSINO FUNDAMENTAL
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EX
Percepção dos modos de fazer
dança, através de diferentes espaços
onde é elaborada e executada.
Teoria da dança.
Com
popu
conte
MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento
Corporal
Gênero; Folclórica,
popular,étnica
Ponto de Apoio
Formação
Rotação
Coreografia
Salto e queda
Níveis(alto,médio e
baixo
Tempo
Espaço
Dança Popular
Brasileira
Paranaense
Africana
Indígena
Renascimento
Produção de trabalhos com dança
utilizando diferentes modos de
composição.
Apro
modo
7ªSÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EX
Percepção dos modos de fazer
dança através de diferentes mídias.
Teorias da dança de palco e em
diferentes mídias.
Produção de trabalhos de dança
utilizando equipamentos e recursos
tecnológicos.
Com
no C
socia
Apro
modo
mídia
consu
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EX
MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento
Corporal
Direções
Dinâmicas
Aceleração
Improvisação
Coreografia
Sonoplastia
Gênero:espetáculo
Tempo
Espaço
Hip Hop
Indústria Cultural
Dança Moderna
Dança Clássica
8ªSÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
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ENSINO FUNDAMENTAL
Movimentos
Corporal
Tempo
Espaço
Ponto de Apoio
Níveis(alto,médio e
baixo)
Deslocamento
Gênero: salão,
espetáculo,
moderna
Coreografia
Vanguardas
Dança
Contemporâneas
Romantismo
Percepção dos modos de fazer
dança.
Teoria da dança.
Com
fator
Prod
Produção de trabalhos com os
atuaç
modos de organização e composição e socia
composição da dança como fator de
transformação social.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A metodologia de Arte deve proporcionar ao educando um campo
de conhecimento humano, desenvolvendo um trabalho que forme
conceitos artísticos, estando de posse da leitura e colocando em prática o
conhecimento para que possa interpretar e distinguir as diferentes
forma de artes, buscando relação com outras disciplinas. Através da arte,
possibilita trabalhar com diferentes culturas como a afro propiciando
uma leitura de mundo em um sentido mais sensível, e assim despertando
no educando a consciência social não meramente visando um decreto lei
10639/03 que apenas vem afirmar que somos um povo miscigenado e
precisamos valorizar a nossa cultura, que é a raiz fiel do Brasil. Ainda
podemos trabalhar a Educação Ambiental, que faz parte do nosso dia a
dia, desenvolvendo um trabalho junto ao educando para que ele aprenda
a respeitar e ter responsabilidades com a conservação da natureza, e
que os resultados aparecem ao longo tempo de acordo com decreto lei
9795/99. A cultura indígena traz uma contribuição sócio-ambiental de
grande importância, buscando a conservação
da natureza, mesmo
quando para isso é necessário o uso da matéria extraída da própria
natureza, tudo isso amparado pela lei 11645/08.
Educar esteticamente é ensinar a ver, a ouvir criticamente, a
interpretar a realidade, a fim de ampliar a possibilidade de fruição e
expressão artística.
O encaminhamento para a educação estética deve se desenvolver
em três aspectos abordados simultaneamente, e que constituem base
para a ação pedagógica: a humanização dos objetos e dos sentidos; a
familiarização cultural e o saber estético; e o planejamento do trabalho
artístico.
Assim o encaminhamento ocorre através de:
Aprendizagem e criação
Organização de elementos bidimensionais e tridimensionais no espaço e
no tempo;
pesquisas de fontes e instrução em arte;
História da arte;
percepção e concepção de qualidades estéticas;
Produção artística e intelectual.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
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ENSINO FUNDAMENTAL
A avaliação considera a conexão entre o conteúdo e os modos de
aprendizagem do aluno, individual e coletivamente, e qual percurso
executou em relação as propostas, observando-se o domínio que este vai
adquirindo dos modos de organização destes conteúdos ou elementos
formais na composição artística.
Portanto a avaliação se processará:
trabalhos artísticos individuais e em grupo;
pesquisas bibliográfica e de campo;
provas teóricas e práticas;
registros em forma de relatórios,gráficos,portfólio,áudio-visual e outros.
BIBLIOGRAFIA
AGUIAR, Glorinha. Educação Artística. Ática -1980
BARBOSA, Ana Mãe. Almagem no Ensino da Arte
BOAL, Augusto. 200 exercícios e Jogos para Teatro - 1997
BOSI, Alfredo. Reflexões Sobre a Arte. Ática - 1991
CANTELE, Bruna. Arte etc. e tal... IB
CIVITA, Victor. Arte nos Séculos. Enciclopédia Ilustrada da História da
Arte-1970
Paraná . Secretária de Estado da Educação .Diretrizes Curriculares da
Educação Básica de Arte - 2008
FISCHER, Ernest. A Necessidade da Arte. Rio de Janeiro: Zahar,1979
HASELBACH, B. Dança Improvisação e Movimento - 1989
JAPIASSU, Rua Metodologia do Ensino do Teatro. São Paulo, 2001
JEANDOT, N. Explorando o Universo da Música. São Paulo-1990
MARTINS, R. Educação Musical: conceitos e preconceitos. Funarte -1985
MENDES, M.G. A Dança. São Paulo: Summus-1988
NANNI, Dionísia. Dança?Educação. Sprint-1995
OSTROWER, Fayga. Universo da Arte - 1991
REVERBEL,O. Um Caminho do Teatro na Escola. 2 Edição Scipione, 1997
SLOMPO, Sonia. Brincando e Cantando-1996
VYGOTSKY,Lev Semenovitch. Pisicologia da Arte-São Paulo-1999
APOSTILA: INSERÇÃO DOS CONTEÚDOS DE HISTÓRIA E CULTURA AFROBRASILEIRA NOS CURRÍCULOS ESCOLARES: O QUE DIZ A LEI.
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ENSINO FUNDAMENTAL
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
MATEMATICA - ENSINO FUNDAMENTAL
MATEMÁTICA
“A Matemática, quando a
compreendemos bem, possui
não somente a verdade, mas
também a suprema beleza”
( Bertrand Russel)
Apresentação da disciplina
Historicamente podemos conceber a produção do conhecimento
matemático, como manifestação Humana, sendo que, nos meados de 2000 a.C os
babilônios já acumulavam registros, que hoje podem ser classificados como
álgebra elementar.
A História da matemática nos mostra que a mesma passou por
transformações em momentos, que houve acontecimentos históricos relevantes
(descobertas de novas rotas de navegação, revolução francesa, revolução
industrial, etc.), .
No Brasil, com a chegada da corte portuguesa, em 1808, implementouse um ensino de Matemática por meio de cursos técnico-militares, nos quais ocorreu
a separação de conteúdos em elementar e superior.
As matemáticas contemporâneas desenvolveram-se no século XIX,
onde destacam-se Lobachevsky, Riemann, Bolyai e Gauss e ocorreram a
sistematização das geometrias não-euclidianas.
No inicio do século XX procurou- se trazer para o ambiente escolar um
ensino da matemática que enfatizasse o caráter interativo e reflexivo da mesma
não pautado nos métodos e demonstrações de formulas .
O ensino da
matemática deve ser direcionado para a aplicação prática, mas não esquecendo do
caráter científico da disciplina e do conteúdo matemático, concebendo-a como
ciência viva e dinâmica e produto histórico cultural e social da humanidade .
Até o final da década de 1950, a tendência que prevaleceu no ensino
de Matemática no brasil foi a formalista clássica, que baseava-se no modelo
euclidiano e na concepção platônica de Matemática.
Após a década de 1950, observou-se a tendência formalista moderna
que centrava-se no professor, onde enfatizava-se a lógica estrutural das idéias
matemáticas.
O desenvolvimento de uma Matemática mecanicista foi marcante no
decorrer da década de 1970.Logo mais, surgiram as tendências construtivistas,
socioetnocultural ( etnomatemática) e histórico-crítica.
E finalmente, com a aprovação da Lei de diretrizes e Bases da
Educação nacional em 1996 e os Parâmetros Curriculares Nacionais em 1998.
foram inseridas novas interpretações ao ensino da matemática. No Paraná houve
um processo de discussão coletiva com todos os professores que atuam em sala de
aula para a elaboração das Diretrizes curriculares das Disciplina no Estado.
“Estamos vivendo uma profunda transição, com maior intensidade que em qualquer período da história, na comunicação,
nos modelos econômicos e sistemas de produção, e nos sistemas de governança e tomada de decisões. A educação [ e
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ENSINO FUNDAMENTAL
consequentemente a Educação Matemática] nessa transição
não pode focalizar a mera transmissão de conteúdos obsoletos, na sua maioria desinteressantes e inúteis, e inconseqüentes na construção de uma nova sociedade. O que podemos fazer para as nossas crianças é oferecer a elas os instrumentos
comunicativos, analíticos e materiais para que elas possam viver, com capacidade de crítica, numa sociedade multicultural e
impregnada de tecnologia”
(D’AMBROSIO 2001: 45 – 46)
Objetivos
Formar cidadões críticos capazes de agir com autonomia nas relações sociais;
Perceber que a disciplina estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e o
desenvolvimento da capacidade para resolver situações problemas visando à produção do conhecimento;
Fazer observações de sua realidade em relação aos aspectos quantitativos e qualitativos, com
uso dos conteúdos matemáticos;
Resolver situações problemas adotando estratégias, desenvolvendo formas de raciocínio e
processos como: intuição, indução, analogias e estimativas;
Desenvolver a auto-estima e a perseverança na busca de soluções;
Compreender e se apropriar da matemática como um conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algoritmos, etc.;
Conteúdos da Disciplina
Série
Conteúdo
Estruturante
NÚMEROS E
ÁLGEBRA
5ª
GRANDEZAS E
MEDIDAS
GEOMETRIAS
TRATAMENTO DA
INFORMAÇÃO
Conteúdos Básicos
•
•
•
•
•
•
Sistemas de Numeração;
Números Naturais;
Múltiplos e Divisores;
Potenciação e Radiciação;
Números Fracionários;
Números Decimais;
Mediadas de Comprimento;
Medidas de Massa;
Medidas de Área;
Medidas de Volume;
Medidas de Tempo;
Medidas de Ângulos;
Sistema Monetário;
•
•
Geometria Plana;
Geometria Espacial;
•
•
Dados, tabelas e gráficos;
Porcentagem;
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ENSINO FUNDAMENTAL
Série
Conteúdo
Estruturante
NÚMEROS E
ÁLGEBRA
6ª
GRANDEZAS E
MEDIDAS
GEOMETRIAS
TRATAMENTO DA
INFORMAÇÃO
Série
•
•
•
•
•
GRANDEZAS E
MEDIDAS
GEOMETRIAS
TRATAMENTO DA
INFORMAÇÃO
Números Inteiros;
Números Racionais;
Equação e Inequação do 1º grau;
Razão e Proporção;
Regra de Três.
Medidas de Temperatura;
Ângulos;
•
•
•
Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometrias Não-Euclidianas;
•
•
•
•
Pesquisa Estatística;
Média Aritmética;
Moda e Mediana;
Juros Simples;
Conteúdo
Estruturante
NÚMEROS E
ÁLGEBRA
7ª
Conteúdos Básicos
Conteúdos Básicos
•
Números Irracionais;
•
Sistemas de Equações do 1º Grau;
•
Potências e Polinômios;
•
Produtos Notáveis;
Medida de Comprimento;
Medida de Área;
Medida de Ângulos;
•
•
•
•
•
•
Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria Analítica;
Geometrias Não-Euclidianas;
Gráficos e Informação;
População e Amostra;
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ENSINO FUNDAMENTAL
Série
Conteúdo
Estruturante
NÚMEROS E
ÁLGEBRA
8ª
GRANDEZAS E
MEDIDAS
FUNÇÕES
GEOMETRIAS
TRATAMENTO DA
INFORMAÇÃO
Conteúdos Básicos
•
Números Reais;
•
Propriedades dos radicais;
•
Equação do 2º Grau;
•
Teorema de Pitágoras;
•
Equações Irracionais;
•
Equações Biquadradas;
•
Regra de Três Composta;
Relações Métricas no Triângulo Retângulo;
Trigonometria no Triângulo Retângulo;
•
•
Noção Intuitiva de Função Afim;
Noção Intuitiva de Função Quadrática;
•
•
•
•
Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria Analítica;
Geometria Não-Euclidiana;
•
•
•
•
Noções de Análise Combinatória;
Noções de Probabilidade;
Estatística;
Juros Composto.
Metodologia
O ensino da matemática não pode ser considerado como mera memorização de
fórmulas e mecanismos prontos, mas um processo significativo que conduza os
alunos à exploração de uma grande variedade de idéias e de estabelecimentos de
relação entre fatos e conceitos de modo a incorporar os contextos do mundo, com
vistas à aquisição de diferentes formas de percepção da realidade.
“Os procedimentos metodológicos recomendados devem
propiciar a apropriação de conhecimentos matemáticos que
expressem articulações entre os conteúdos específicos do
mesmo conteúdo estruturante e entre conteúdos específicos
de conteúdos estruturantes diferentes, de forma que suas
significações sejam reforçadas, refinadas e intercomunicadas.
Os conteúdos básicos deverão ser abordados de forma articulada, seguindo
as tendências metodológicas, da Educação Matemática, entre as quais citamos:
Modelagem matemática;
Uso de mídias tecnológicas;
Etnomatemática;
História da Matemática;
Investigações matemáticas;
Resoluções de Problemas;
Os conhecimentos de cada aluno deverão ser valorizando, aprofundados e
generalizados. O professor deve na sua prática pedagógica analisar qual(is)
metodologia(s) se adequa(m) a cada conteúdo para elaborar seu plano de trabalho
docente, e fazer questionamentos e reflexões sobre o tema a ser trabalhado, dando
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ENSINO FUNDAMENTAL
ênfase à história da matemática, usando a exposição oral e escrita, resolução de
exercícios individuais, em equipe e atividades extra-classe. Também pode ser
usado pesquisas de campo, pesquisas bibliográficas e textos elaborados pelos
próprios alunos.
Observação: Os temas contemporâneos que enfocam as leis sobre o ensino da
histórica e cultura afro-brasileiras e educação ambiental serão trabalhadas através
da Etnomatemática, explorando pesquisas de campo, estatística, porcentagem e
problematização.
AVALIAÇAO
Numa abordagem crítica, a avaliação é entendida como processo, portanto,
deverá ser contínua e cumulativa, prevalecendo o aspecto qualitativo e não o
quantitativo ao longo do período letivo. Na avaliação qualitativa, o educador deixa
de ser um coletor de dados e torna-se um investigador da aprendizagem do aluno,
das dificuldades, dos sucessos e ao mesmo tempo pode rever a sua pratica
pedagógica, promovendo uma constante elaboração/reelaboração do conhecimento
produzido por alunos e professores, sendo que quando o aluno não atinge os
objetivos no conteúdo trabalho, há uma retomada aos mesmos oferecendo uma
nova oportunidade de compreensão.
“A avaliação é um instrumento que serve para o professor
ajustar sua atuação no processo de ensino e aprendizagem,
reforçando os conteúdos que ainda não são de domínio dos
alunos e realizando as adaptações curriculares necessárias.
Através dos processos avaliativos o professor tem a oportunidade de conhecer como se realiza a aprendizagem” .
( Melchior, 1998.p,43)
No processo avaliativo é necessário que o professor oportunize o aluno expressar
seu conhecimento e suas dificuldades, utilizando instrumentos diferenciados:
atividades escritas, em grupos, objetivas, pesquisa de campo, experimentais;
debates, palestras, pesquisas bibliográficas, seminários, relatórios, recursos áudiosvisuais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS.
MELCHIOR, Maria Celina. O Sucesso Escolar Através da Avaliação e da
Recuperação. Novo Hamburgo : sine nomine, 1998.
CARAÇA, B.J. Conceitos fundamentais da matemática. 4.ed. Lisboa: Gradiva,
2002
DANTE, L.R. Didática da resolução de problemas. São Paulo. Atica.1989
BOYER, C.B. Historia da matemática. São Paulo: Edgard Bülcher,1996
DCES, Diretrizes Curriculares de Matemática do estado do Paraná, 2008
LDB, Lei de Diretrizes e Bases da Educação ,
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ENSINO FUNDAMENTAL
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
INGLES - ENSINO FUNDAMENTAL
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Língua Inglesa passou a ser valorizada desde os tempos da colonização pela família
real para a preparação dos indivíduos para as negociações nas aberturas de portos de
comércio. A partir daí só aumentou a importância da aquisição de uma segunda língua para
atender as demandas do comércio.
Hoje, vemos que essa aquisição deixou de ser meramente comercial, e tornou-se parte
integrante do currículo a fim de preparar os indivíduos para novas experiências sociais,
culturais e religiosas. Essas experiências devem acontecer não só por meio de viagens mas,
através de recursos tecnológicos como chats e e-mails que possibilitarão a aprendizagem,
abrindo novos horizontes de conhecimentos através de leitura de textos técnicos (manuais de
informações), jornais e revistas internacionais com textos atuais para torná-los cidadãos
críticos e participativos. Segundo Jordão(2004a,p.164)
{ao} aprender um língua estrangeira(...)eu adquiro procedimento de
construção de significados, diferentes daqueles disponíveis na minha
língua(e cultura) materna; eu aprendo que há outros dispositivos, além
daqueles que me apresenta a língua materna; Nessa perspectiva, quantas
mais(...)línguas estrangeiras eu souber, potencialmente maiores serão
minhas possibilidades de construir sentidos, entender o mundo e transformálo.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA
A LDB n. 9394/96 determinou a obrigatoriedade de uma língua estrangeira moderna a
partir da 5ª. Série do Ensino Fundamental, cuja escolha do idioma foi atribuída à comunidade
escolar, conforme suas possibilidades de atendimento. Nas escolas de nosso município a
língua estrangeira ofertada é a Língua Inglesa por ser a mais adequada aos anseios e
necessidades da população, de acordo com o perfil das empresas e indústrias aqui instaladas.
Assim, propõe-se fazer das aulas de língua estrangeira um espaço para que o aluno
reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, oportunizando-o a engajar-se
discursivamente e a perceber possibilidades de construção de significados em relação ao
mundo em que vive. Isto porque conhecer um novo idioma significa, nos dias de hoje, um
passaporte para o ingresso na sociedade da informação, na difusão da internet, entre outras
formas de comunicação intercultural e ao mundo dos negócios.
Estudar Inglês tornou-se um fenômeno mundial, pois o mesmo é um a língua sem
fronteiras.
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
O processo ensino-aprendizagem da Língua Inglesa procura dar ao aluno a possibilidade
de refletir sobre a importância desse idioma na comunicação internacional, como um espaço
para ampliar o contato com outras formas de conhecimento, com outros procedimentos
interpretativos de construção da realidade, percebendo a influencia da mesma no dia-a-dia do
adolescente brasileiro.
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ENSINO FUNDAMENTAL
Procura, também, fazer com que o aluno reflita sobre o estudo de expressões
características próprias, possibilitando-lhes analisar as questões da nova ordem global, suas
implicações e que situação de comunicação oral e escrita.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
A partir dos pressupostos acima, o trabalho em sala de aula deve partir de um texto de
linguagem num contexto em uso sob a proposta de construção de significados por meio do
engajamento discursivo e não pela mera prática de estruturas linguísticas. Com o foco na
abordagem critica de leitura, a ênfase do trabalho pedagógico é a interação ativa dos sujeitos
com o discurso, de modo que se tornem capazes de se comunicar em diferentes formas
discursivas materializadas em diferentes tipos de textos.
Série
Conteúdo Estruturante
Conteúdos Básicos
5ª
Leitura
Escrita
Oralidade
Análise Linguística
- alfabeto
- objetos da sala de aula
- cores
- uso do verbo to be Presente (nas trës formas:
afirmativa, negativa e interrogativa)
- números
- partes do corpo
- família
- animais
- profissões
- pronomes demonstrativos
- pronomes interrogativos
- verbo have
- pronomes possessivos
6ª
Leitura
Escrita
Oralidade
Análise Linguística
- There is/There are
- verbo to be Presente/Passado(revisão)
- Verbo have/has 3ª pessoa
- números cardinais e ordinais
- pronomes possessivos
- estações do ano
- meses
- dias da semana
- verbo modal can
- esportes
- adjetivos
- uso do/does
- pronomes interrogativos
- vestuário (acessórios)
- presente contínuo
- alimentos
7ª
Leitura
Escrita
Oralidade
Análise Linguística
- Pontos turísticos
- There is/There are (forma afirmativa e
negativa)
- partes do corpo (doenças)
- adjetivos
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- cores
- vestuário
- Do/Does (Did)
- Verbos Regulares e Irregulares
- Passado
- Advérbios
- Preposições
8ª
Leitura
Escrita
Oralidade
Análise Linguística
-
- Frutas, verduras e legumes
- Do/Does
- Verbos Regulares e Irregulares
- Futuro Imediato (going to)
- Descrição
- Adjetivos (Superlativos e Compativo)
- Pretérito Perfeito
- Pronomes Reflexivos
- Preposições
- plural dos substantivos
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O texto como unidade de linguagem em uso, ou seja, de comunicação verbal – escrita,
oral ou visual será o ponto de partida para as aulas de Língua Estrangeira (INGLES). Esses
textos trarão a problematização em relação aos temas (violência, meio ambiente, drogas e
racismo). A busca por sua solução deverá despertar o interesse dos alunos para que
desenvolvam uma prática analítica e crítica, ampliem seus conhecimentos lingüísticos e
percebam as implicações sociais, históricas e ideológicas presentes na sua realidade social e
cultural.
Sabe-se que no ensino de Língua Estrangeira, o ideal seria desenvolver as quatro
habilidades: listening, speaking, reading, writing. Contudo, em nosso atual contexto escolar a
opção por tentar desenvolver as quatro habilidades com igual intensidade é pouco realista,
podendo levar a resultados frustrantes. Dessa forma, considerando as necessidades e
interesses dos alunos da escola pública, há uma opção preferencial pela habilidade da leitura.
Assim, serão desenvolvidas atividades tais como:
Contextualização de estruturas, funções da linguagem e vocabulário, por meio de interesse
dos alunos dessa faixa etária;
Comunicação oral encorajada desde os primeiros contatos com os alunos, por meio de
atividades em dupla ou em grupo, enfatizando a interação aluno-aluno, aluno-professor;
Práticas de leitura e produção de textos de diferentes gêneros e que sejam significativos na
prática social de cada aluno;
Através de pesquisas, discussões, produção de textos , debates , conversações e textos
e mensagens por e-mail, serão abordados os temas:”Histórias e Cultura Afro”, “Educação
Ambiental”, Saúde, “Cultura Indígena”, bem como a Lei 13.385/ 01.
Através da TV Multimídia e o uso do pen-drive, serão trabalhados os diversos tipos de textos
nas diversas esferas sociais (charges, letras de músicas, carta, texto informativo) como
recurso audio-visual. O laboratório de informática será utilizado pelos alunols para pesquisas
sobre os conteúdos por meio de vídeos, textos, imagens e música.
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ENSINO FUNDAMENTAL
7. AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser parte integrante do processo de aprendizagem e contribuir para
construção de saberes. Deve ser contínua e cumulativa onde os aspectos qualitativos
prevaleçam sobre os quantitativos. Através desta avaliação o professor oportuniza ao aluno a
exposição do seu conhecimento empírico utilizando os instrumentos diferenciados para
garantir a efetiva interação do aluno com os discursos em LEM. Se ainda persistirem as
dificuldades, os conteúdos serão retomados para que haja uma melhor assimilação através
dos diversos métodos de exposição já citados. Essa é a verdadeira significação da avaliação
segundo Luckesi (2005,p. 166),
a avaliação da aprendizagem necessita, para cumprir os eu verdadeiro
significado, assumir a função de subsidiar a construção da aprendizagem
bem sucedida. A condição necessária para que isso aconteça é de que a
avaliação deixe de ser utilizada como um recurso de autoridade, que decide
sobre os destinos do educando, e assuma o papel de auxiliar o crescimento.
REFERÊNCIAS
Diretrizes Curriculares da Rede Pública da Educação Básica do Estado do
Paraná: LEM. SEED, 2006.
FERRARI, Mariza Tiemann. Inglês: volume único para o Ensino Médio. São Paulo:
Scipione, 2003.
FERRARI, Zuleica A. & ROCHA, Analuiza M. Take your time. São Paulo:
Moderna, 2004.
MARQUES, Amadeu. Inglês – Série Brasil. São Paulo: Ática, 2005.
INGLES – Série Novo Ensino Médio. São Paulo: Ática, 2006.
PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira (org). Ensino de Língua Inglesa, reflexões e
experiências. São Paulo: Pontes, 2005.
SAMARA, Samira & BIOJONE, Lúcia N. Start reading. São Paulo: Saraiva, 1997.
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ENSINO FUNDAMENTAL
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
ENSINO RELIGIOSO – 5ª E 6ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL
•
EMENTA:
O conhecimento religioso insere-se como patrimônio da humanidade, e em
conformidade com a legislação brasileira que trata do assunto, o Ensino Religioso,
em seu currículo, pressupõe promover aos educando a oportunidade de processo
de escolarização fundamental para se tornarem capazes de entender aos
movimentos religiosos específicos de cada Cultura, possuir o substrato religioso, de
modo a colaborar com a formação da pessoa.A sociedade civil hoje, reconhece
como direito os pressupostos desse conhecimento no espaço escolar, bem como a
valorização da diversidade em todas as suas formas, pois a sociedade brasileira e
composta por grupos muito diferentes.
O Ensino Religioso contribui também para superar a desigualdade éticoreligiosa e garantir o direito Constitucional de liberdade de crença e expressão,
conforme Art 5º inciso VI, da Constituição Brasileira. Tal fato dá-se, porém, na
medida em que a disciplina de Ensino Religioso e o corpo docente também
contribuam para que, no dia-a-dia da escola, o respeito à diversidade seja
contribuído e consolidado. Portanto, o Ensino Religioso vida a propiciar aos
educandos a oportunidade de identificação, de entendimento de conhecimento, de
aprendizagem em relação às diferentes manifestações religiosas presentes na
sociedade, de tal forma que tenham a amplitude da própria cultura que se insere.
Essa compreensão deve favorecer o respeito à diversidade cultural religiosa,
em suas relações éticas e sociais diante da sociedade, fomentando medidas de
repúdio a toda e qualquer forma de preconceito e discriminação e o reconhecimento
de que, todos somos portadores singularidade.Para Costella (2004, p. 104), o
Ensino Religioso “não pode prescindir da sua vocação de realidade institucional
aberta ao universo da Cultura, ao integrar acontecimento do pensamento a da ação
do homem: a experiência religiosa faz parte desse acontecimento, com os fatos e
sinais que a expressam. O fato religioso, como todos os fatos humanos, pertence ao
universo da cultura e, portanto, tem uma relevância cultural, tem uma relevância em
rede cognitiva.”
Assim, o Ensino Religioso permitirá que os educandos possam refletir e
entender como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam
com o sagrado. E, ainda, compreender suas trajetórias, suas manifestações no
espaço escolar, estabelecendo relações entre culturas, espaços e diferenças, para
que no entendimento destes elementos o educando possa elaborar o seu saber,
passando a entender a diversidade de nossa cultura, marcada também pela
religiosidade.
•
OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS
Valorizar o pluralismo e a diversidade cultural presente na sociedade brasileira e facilitar a
compreensão das formas que exprimem a transcendência na superação histórico da
humanidade.
Proporcionar o conhecimento dos elementos básicos que compõem o fenômeno religioso, a
partir das experiências religiosas percebida no contexto do educando.
Subsidiar o educando na formulação do questionamento existencial, em profundidade.
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ENSINO FUNDAMENTAL
Analisar o papel das tradições religiosas na estruturação e manutenção das diferentes culturas
e manifestações socioculturais.
Facilitar a compreensão do significado das afirmações e verdade de fé das tradições
religiosas.
Refletir o sentido da atitude moral como conseqüência do fenômeno religioso e expressão da
consciência e da resposta pessoal e comunitária do ser humano.
Possibilitar esclarecimento sobre o direito à diferença na construção de estruturas religiosas
que têm na liberdade o seu valor inalienável.
•
Série
5ª
Série
6ª
Conteúdo
Estruturante
Paisagem
Religiosa
•
Lugares Sagrados
Universo
Religioso
•
Organizações religiosas
Simbólico
•
Símbolos religiosos
Textos Sagrados
•
Textos Sagrados orais ou escritos
Conteúdo
Estruturante
Paisagem
Religiosa
Conteúdos Básicos
Conteúdos Básicos
♦ Festas Religiosas
Universo
Religioso
Simbólico
•
CONTEÚDOS DA DISCIPLINA
•


Temporalidade Sagrada
Ritos
Vida e Morte
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O trabalho com os conteúdos específicos serão orientados a partir de manifestações
religiosas ou expressões do sagrado desconhecimento ou pouco conhecida dos alunos, para
depois sejam trabalhados os conteúdos relativos a manifestações mais comuns, do universo
cultural da comunidade.
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ENSINO FUNDAMENTAL
As tradições e manifestações religiosas mais conhecidas ou majoritárias, serão objetos
de estudo ao final de outras ao final de outras manifestações religiosas constituam novas
referencias para analisar-se e aprofundar-se acerca das manifestações já conhecidas ou
praticadas pelo aluno e ou comunidade.
Todo o conteúdo a ser tratado nas aulas de Ensino Religioso contribuirá para superar o
preconceito à ausência ou
à presença de qualquer crença religiosa; para questionar toda
forma de proselitismo, e para aprofundar o respeito a qualquer expressão do sagrado. E
também contribuindo para construir, analisar e socializar o conhecimento religioso, para
favorecer a formação integral dos educandos, o respeito e convívio com o diferente.
Dar-se-á prioridade às produções de pesquisadores da respectiva manifestação do
sagrado para evitar fontes de informação comprometidas com interesses de uma ou outra
religiosa. E também, o respeito direito à liberdade de consciência e à opção religiosa do
educando, razão pela qual a reflexão e a análise dos conteúdos valorização aspectos
reconhecidos como pertinentes ao universo do sagrado e da diversidade sociocultural e será
destacados o conhecimento das bases teóricas que compõem o universo das diferentes
culturas, nas quais se firmam o sagrado e suas expressões coletivas.
Nasa aulas de Ensino Religioso realizar-se-á atividades individuais e em grupos, com
desenhos pesquisas, murais, revista, textos e usar-se à diversos instrumentos tecnológicos
como: vídeo, dvd’s e outros.
•
AVALIAÇÃO
A apropriação do conteúdo trabalhado será observada em diferentes situações de
Ensino e Aprendizagem. Eis algumas sugestões de observações por parte do professor.
Em que medida o aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que tem
opções religiosas diferentes da sua?
O aluno reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada
grupo social?
O aluno emprega conceitos adequados para referir-se ás diferentes manifestações do sagrado?
Diante da sistematização de informações obtidas a avaliação contribuirá para retomar
as lacunas identificadas na aprendizagem do aluno e dimensionar os níveis de
aprofundamento a serem adotados em relação aos que desenvolveremos posteriormente.
Utilizar-se-á instrumentos que permitam à escola, ao aluno, aos pais ou responsáveis a
identificação dos progressos obtidos na disciplina de Ensino Religioso.
O aluno terá oportunidade de retomar conteúdos e conhecimentos que o auxilia a
compreender melhor a diversidade cultural, da qual a religiosidade é parte integrante e poderá
articular o Ensino Religioso aos demais componentes curriculares que abordam aspectos à
cultura.
Diante disso a avaliação será dinâmica, contínua, reflexiva e diagnóstica, ressaltando
o respeito mútuo entre os seres humanos independentemente de religião, raça, sexo,
origem étnica, características diferenciadas.
5 REFERÊNCIAIS BIBLIOGRÁFICOS
CISALPIANO, Murilo. Religiões. São Paulo: ed. Scipione LTDA; 1994.
COSTELLA, Domenico. O Fundamento Epistemológico do Ensino Religioso.
In: JUNQUEIRA, Sérgio; WAGNER, Raul (orgs). O Ensino Religioso no Brasil.
Curitiba: Champagnat, 2204.
ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO
ENSINO FUNDAMENTAL
DURKHEIM, Emile. As Formas elementares da Vida Religiosa, São Paulo: ED.
Paulinas, 1989.
ELIADE, Mircea. O Sagrado e Profano: as Essências das Religiões. São Paulo:
Martins Fontes, 1992.
________Tratado de História de Religiões. 2ª. Edição, São Paulo: Martins Fontes,
1998.
GIL FILHO, Sylvio F. Espaço de Representação e Territorialidade do Sagrado: notas
para uma teoria do fato religioso. Ra. E Ga. O Espaço Geográfico em Análise:
Curitiba, V. 3n, 3 p 91 – 120, 1999.
_________, & GIL A. H. C. F. Identidade religiosa e territorialidade do sagrado:
notas para uma teoria do fato religioso. In ROSENDAHL, Z. & CORRE, R. L.
(org) Religião, identidade e território – Rio de Janeiro: EDUERJ, 2001.
HINNELS, John R. dicionário das religiões. São Paulo: Cultrix, 1989.
MACEDO, Carmen Cinira. Imagem do Eterno: Religiões no Brasil: São Paulo: ED.
Moderna Ltda., 1989.
OTTO, R. O sagrado, Lisboa: Edições 70, 1992.
PEDRO, Aquilino de. Dicionário de termos religiosos e afins. Aparecida, SP:
Santuário, 1993.
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ENSINO FUNDAMENTAL
PROPOSTA CURRICULAR DISCIPLINA: HISTÓRIA
EMENTA
O Ensino de História pretende analisar e suscitar reflexões a respeito dos
contextos históricos e que os saberes foram produzidos e repercutiram na
organização do Currículo da disciplina. A História tem como objeto de estudo os
processos históricos relativos às ações humanas praticadas no tempo, bem como
sentidos que os sujeitos deram às mesmas, tendo ou não consciências dessas
ações. As relações humanas produzidas por estas ações podem ser definidas
como estruturas sócio-históricas nas formas de agir, de pensar, ou de raciocinar, de
representar, de imaginar, de instituir, de se relacionar social, cultural e politicamente.
Dessa forma pretende superar os problemas na organização da disciplina atendendo as
demandas dos movimentos sociais organizados, dentre essa demanda destaca-se os conteúdos
de História de Paraná e da Temática Histórica e cultura Afro-Brasileira e Africana.
A finalidade da História é expressa no processo de produção de conhecimento
humano sob a forma de consciência histórica dos sujeitos, recusando uma concepção de
história como verdade pronta e definitiva. O conhecimento histórico possui formas diferentes
de explicar seu objeto de investigação, construído a partir das experiências do sujeito.
O Ensino da História está enfocado em três dimensões que visam a busca de grandes
sínteses:
Dimensão política (ressalta-se a importância de inserir o sujeito comum na historia a partir do
estudo de espaços em relações sociais, pautadas pelas relações de poder);
Dimensão económico-social ( inclui novas fontes para o estudo de historia, visando
dar voz aos excluídos porque na historia tradicional a priori era voz dos
vencedores);
Dimensão cultural (é múltiplo e complexa, ampliando as possibilidades de
explicação do passado e a construção de novas interpretações históricas na escola).
Com isso, o ensino de História tem a função de contribuir como individuo na tomada
de decisões em situações práticas: toda ação deriva de uma reflexão sobre o tempo, avaliação
de eventos passados e projeção de interações para momentos posteriores. O individuo ao agir
atribui sentidos ao tempo e à sua ação dentro dele. A contribuição da Historia na escola não é
sua compreensão da própria realidade e a formação da identidade, mas também a concepção e
compreensão da diferença, da alteridade. Tanto para ensinar a convivência nas sociedades
que hoje são, na maioria, multiculturais, quanto para ensinar a julgar o próprio
sistema político e social em que se vive.
OBJETIVOS GERAIS
Suscitar reflexões a respeito dos aspectos políticos, econômicos, culturais, sociais,
bem como das relações entre o ensino da disciplina com a produção do
conhecimento histórico.
Favorecer a compreensão de que o conhecimento histórico possui diferentes formas
de explicar o seu objeto de investigação construídos nas experiências dos sujeitos,
onde o ensino da Historia contribui para a formação de uma consciência histórica
crítica dos alunos.
Possibilitar aos alunos e professores e reflexão sobre o significado e a relação entre
o conhecimento histórico e vida prática (divisões pessoais ou coletivas sobre um
determinado curso de ação) desenvolvendo uma consciência histórica que leve em
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conta a divisibilidade das práticas culturais dos sujeitos, seu abandono do rigor do
conhecimento histórico.
Conteúdos da Disciplina
Série
5ª
Conteúdo
Estruturante
Relações de
Trabalho
Relações de
poder
Relações
culturais
Série
6ª
Conteúdo
Estruturante
Relações de
Trabalho
Relações de
poder
Relações
culturais
Série
Conteúdos Básicos
•
A Experiência humana no tempo
•
Os sujeitos e suas relações com o outro no
tempo
•
A cultura local e a cultura comum
Conteúdos Básicos
•
As relações de propriedade
•
A constituição historica do mundo do
campo e do mundo da cidade
•
•
A relações entre o campo e a cidade
Conflitos e resistências e produção cultural
campo/cidade
Conteúdo
Estruturante
Relações de
Trabalho
Conteúdos Básicos
•
•
7ª
Relações de
poder
Relações
culturais
Série
Conteúdo
Estruturante
Relações de
Trabalho
Historia das relações da humanidade com
o trabalho
O trabalho e a vida em sociedade
•
O trabalho
modernidade
•
O trabalhadores e as conquistas de direito
e
as
contradições
da
Conteúdos Básicos
♦ A constituição das instituições sociais
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8ª
Relações de
poder
Relações
culturais
♦ A formação do Estado
♦ Sujeitos, Guerras e revoluções
METODOLOGIA
A produção do conhecimento histórico possui um método específico, baseado
na explicação, na interpretação dos fatos, na problematização, produzindo uma
narrativa histórica que tem como desafio contemplar a diversidade das experiências
sociais, culturais e políticas dos sujeitos e suas relações.
O ensino da Historia deve valorizar a diversificação dos documentos (imagem,
canções, objetos arqueológicos, entre outros), na construção do conhecimento
histórico. Assim como os conceitos de representação, prática cultural, possibilitando
aos alunos e professores tratarem esses documentos através da problematização,
desenvolvendo uma consciência histórica que leve em conta a diversidade de
práticas culturais dos sujeitos, sem o abandono do rigor de conhecimento histórico.
É imprescindível favorecer aos educandos a compreensão dos
acontecimentos no decorrer de vários processos historicos e para que isso ocorra é
necessário utilizar-se de debates, mapas, imagens, livros revistas, vários recortes
temporais, diferentes conceitos de documentos, sujeitos e suas experiências,
formas de problematização, em relação ao passado, condições de elaborar
conceitos que permitam pensar historicamente superando a idéia de Historia como
verdade absoluta, pois estimula o aluno a refletir e relacionar, situações, a formar
conceitos e posicionar-se diante dos problemas do mundo contemporâneo.
AVALIAÇÃO
A avaliação no Ensino de Historia deverá buscar na coerência entre a
concepção de Historia e as práticas avaliativas que integram o processo de ensino e
aprendizagem, assim a avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os
alunos.
Dessa forma o aprendizado e a avaliação poderá ser compreendido como
fenomeno que se dará de modo diagnostico e contínuo, processual e diversificado,
permitindo uma análise critica das práticas que podem ser constantemente
retomadas e reorganizadas pelos professores e alunos, de modo que identifiquem
lacunas no processo pedagógico. Esta ação permitirá ao professor planejar e propor
outros encaminhamentos para a superação das dificuldades constatadas, de forma
a levar os alunos a tornaram-se capazes de identificar processos historicos,
reconhecer criticamente as relações de poder neles existentes, bem como que
tenham recursos para intervir no meio em que vivem, de modo a se fazerem
também sujeitos da própria história.
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ENSINO FUNDAMENTAL
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes
curriculares e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, 23 de dezembro
de 1996.
BRASIL. Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei 9394, de 20 de
dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional,
para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática
“História e Cultura Afro-brasileira”, e da outras providências.
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para educação
das relações étnico-raciais e para o ensino de História e cultura afro-brasileira e
africana.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:
Terceiro e Quartos Ciclos do Ensino Fundamental: introdução aos parâmetros
curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1998.
ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO
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