PIDFCI - Caderno I – Plano de Acção
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PIDFCI - Caderno I – Plano de Acção
PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 Caderno I Comissão Intermunicipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios de Benavente, Coruche e Salvaterra de Magos APOIO: FUNDO FLORESTAL PERMANENTE (IFADAP/INGA) PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 ÍNDICE 1.Introdução .............................................................................................................................. 8 2. Enquadramento do Plano no âmbito do sistema de gestão territorial e no sistema de defesa da floresta contra incêndios (SDFCI) ....................................................................................... 10 2.1. Enquadramento do PIDFCI no Sistema de Gestão Territorial ....................................... 14 3. Análise do risco, da vulnerabilidade aos incêndios e da zonagem do território .................... 18 3.1 Mapa de Combustíveis Florestais .................................................................................. 19 3.2. Mapa de perigosidade de Incêndio Florestal ................................................................. 21 3.3. Mapa de risco de incêndio florestal ............................................................................... 21 3.4. Mapa de prioridades de defesa ..................................................................................... 22 4. Eixos Estratégicos ............................................................................................................... 23 4.1. 1.º EIXO ESTRATÉGICO – AUMENTO DA RESILIÊNCIA DO TERRITÓRIO AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS .................................................................................................. 24 4.1.1. Levantamento da Rede de Defesa da Floresta Contra Incêndios ........................... 25 4.1.1.1. Rede de Faixas de Gestão de Combustível .................................................... 25 4.1.1.1.1.Funções das Faixas de Gestão de Combustível ........................................ 26 4.1.1.2. Rede Viária Florestal ....................................................................................... 32 4.1.1.3. Rede de Pontos de Água ................................................................................ 34 4.1.1.4. Programa de Acção......................................................................................... 40 4.1.1.4.1. Construção e Manutenção da Rede de Defesa da Floresta Contra Incêndios (Mapas 12; 13;14;15;16) .......................................................................... 40 4.1.1.5. Definição de regras que as novas edificações no espaço florestal, fora das áreas edificadas consolidadas, têm de salvaguardar na sua implantação no terreno: .. 57 4.2. 2.º EIXO ESTRATÉGICO – REDUÇÃO DA INCIDÊNCIA DOS INCÊNDIOS................ 59 4.2.1. Programa de Acção ................................................................................................... 60 4.3. 3.º EIXO ESTRATÉGICO – MELHORIA DA EFICÁCIA DO ATAQUE E DA GESTÃO DOS INCÊNDIOS ................................................................................................................ 63 4.3.1. Organização do Dispositivo DFCI ........................................................................... 64 4.3.1.1. Meios e Recursos............................................................................................ 64 4.3.1.2. Dispositivo Operacional de DFCI ..................................................................... 64 4.3.1.3. Sectores Territoriais de DFCI e Locais Estratégicos de Estacionamento (LEE) ..................................................................................................................................... 64 4.3.1.3.1 Sectores Territoriais de DFCI e LEE – Rede de vigilância e detecção ....... 65 4.3.1.3.2. Sectores Territoriais de DFCI e LEE – 1.ªIntervenção .............................. 65 4.3.1.3.3. Sectores Territoriais de DFCI e LEE – Combate....................................... 66 4.3.1.3.4 Sectores Territoriais de DFCI e LEE – Rescaldo e Vigilância pós-incêndio66 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 4.3.1.3.5. Cartografia de apoio à Decisão ................................................................ 67 4. 4. 4.º EIXO ESTRATÉGICO – RECUPERAR E REABILITAR ECOSSISTEMAS ............. 68 4.5. 5.º EIXO ESTRATÉGICO – ADOPÇÃO DE UMA ESTRUTURA ORGÂNICA FUNCIONAL E EFICAZ ....................................................................................................... 71 4.5.1. Programa de acção ................................................................................................ 72 Anexo I - Cartografia................................................................................................................ 73 Anexo II – Listagem de Meios e Recursos ............................................................................... 97 Anexo IV – Esquema de Alertas ............................................................................................ 110 Anexo V – Lista de Contactos................................................................................................ 111 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 ÍNDICE DE QUADROS Quadro 1 – Modelos de combustível ........................................................................................ 19 Quadro 2 – Eixos estratégicos .................................................................................................. 23 Quadro 3 – Conceitos de silvicultura no âmbito da DFCI .......................................................... 24 Quadro 4 – Objectivos, acções e metas do 1º Eixo Estratégico ................................................ 25 Quadro 5 – Áreas das faixas e mosaicos de gestão de combustível por freguesia ................... 30 Quadro 6 – Distribuição da rede viária por freguesia ................................................................ 32 Quadro 7 – Intervenções (Construção, manutenção) na rede de pontos de água por freguesia para 2011 – 2015 ................................................................................................... 35 Quadro 8 – Distribuição da área ocupada por descrição de faixas e mosaicos de parcelas de gestão de combustível por meios de execução para 2011-2015. ........................... 40 Quadro 9 – Metas e indicadores – aumento da resiliência do território ..................................... 44 Quadro 10 – Distribuição da rede viária florestal por freguesia por meios de execução para 2011-2015 ............................................................................................................ 47 Quadro 11 – Intervenções (Construção, manutenção) na rede de pontos de água por freguesia para 2011-2015 .................................................................................................... 48 Quadro 12 – Estimativa do orçamento e responsáveis – aumento da resiliência do território aos incêndios florestais............................................................................................... 53 Quadro 13 – Objectivos, Acções e Metas do 2º Eixo Estratégico ............................................. 59 Quadro 14 – Actividades de sensibilização propostas .............................................................. 60 Quadro 15 – Metas para cada ano e para cada acção ............................................................. 61 Quadro 16 - Orçamento e responsáveis pela sensibilização…………………….……….............61 Quadro 17 – Fiscalização ......................................................................................................... 62 Quadro 18 – Objectivos referentes ao 3.º Eixo estratégico ....................................................... 63 Quadro 19 – Objectivos, acções e metas do 5º Eixo Estratégico .............................................. 71 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1 – Exemplo de uma FGC em redor de uma habitação ................................................. 27 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS ABREVIATURAS AFN – Autoridade Florestal Nacional ANPC – Autoridade Nacional de Protecção Civil APFC – Associação de Produtores Florestais de Coruche CDOS – Comando Distrital de Operações de Socorro CIDFCI – Comissão Intermunicipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios CM – Câmara Municipal CNR – Conselho Nacional de Reflorestação COS – Comandante das Operações de Socorro CRR R – Comissão Regional de Reflorestação do Ribatejo DFCI – Defesa da Floresta Contra Incêndios EPNA – Equipa de Protecção da Natureza e Ambiente FGC – Faixa de Gestão de Combustível GIPS – Grupo Intervenção Permanente e Socorro GNR – Guarda Nacional Republicana GTFI – Gabinete Técnico Florestal Intermunicipal ICNB – Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade IUF – Interface Urbana-Florestal (IUF) LEE – Local Estratégico de Estacionamento NFFL – Nothern Forest Fire Laboratory PCO – Postos de Comando Operacional PDDFCI – Plano Distrital de Defesa da Floresta Contra Incêndios PGF – Plano Gestão Florestal PIDFCI – Plano Intermunicipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios PMOT – Plano Municipal de Ordenamento do Território PNDFCI – Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios PNPOT – Plano Nacional de Politica de Ordenamento do Território PROF – Plano Regional de Ordenamento Florestal PROT – Programa Regional de Ordenamento do Território REN - Redes Energéticas Nacionais RNPV – Rede Nacional de Postos de Vigia RVF – Rede Viária Florestal SCN – Série Cartográfica Nacional SDFCI – Sistema de Defesa da Floresta Contra Incêndios SEPNA – Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente SIDFCI – Sistema Intermunicipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 2011-2015 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS SIOPS – Sistema Integrado de Operações de Protecção e Socorro SMPC – Serviço Municipal de Protecção Civil TV – Trilhos de Vigilância ZIF – Zona de Intervenção Florestal 2011-2015 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 1.INTRODUÇÃO O Plano Intermunicipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PIDFCI) visa operacionalizar ao nível local e municipal as normas contidas na legislação DFCI, em especial no Decreto-Lei n.º124/2006 de 28 de Junho e legislação complementar, no Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios (Resolução do Conselho de Ministros n.º65/2006, de 26 de Maio) e nos Planos Regionais de Ordenamento Florestal (PROF) e Planos Distritais de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PDDFCI). Sendo o PIDFCI um instrumento de planeamento que se pretende dinâmico e adaptado à realidade local, devem as equipas locais estabelecer os seus objectivos, metas e acções, adaptadas às realidades locais, em articulação com os níveis de planeamento superior (distrital e nacional). Os objectivos e metas a definir no PIDFCI devem ser estabelecidos com o intuito de cumprir o preconizado na Resolução de Conselho de Ministros n.º65/2006, de 26 de Maio, que enuncia a estratégia nacional para a defesa da floresta contra incêndios. Neste sentido a tipificação do concelho tendo em consideração a sua especificidade no que respeita às duas variáveis estruturantes, n.º de ocorrências e área ardida, disponível no portal da AFN, orientam os objectivos, as prioridades e as intervenções a desenvolver. De acordo com a resolução acima referida, seguidamente sintetizam-se os objectivos estratégicos intermunicipais: Manter o tempo de ataque inicial abaixo dos 10 minutos. Reduzir a área ardida de povoamento florestal abaixo dos 20 Hectares. Reduzir o total da área ardida abaixo dos 20 Hectares no município de Benavente e 50 hectares nos municípios de Coruche e Salvaterra de Magos respectivamente. Manter a inexistência de incêndios com mais de 10 Hectares. Manter a inexistência de reacendimentos. Reduzir a inexistência de incêndios não circunscritos com mais de 2 horas de operação. Reduzir o número de ocorrências, no período da Fase Charlie, abaixo das 20. Garantir o levantamento de todas as áreas ardidas em tempo útil e por uma única Entidade. CADERNO I Página 8 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 CADERNO I PLANO DE ACÇÃO A definição do plano de acção deve ser sustentada nas características específicas do território, nomeadamente as enunciadas e desenvolvidas no diagnóstico. O plano de acção concretiza-se em duas fases: Avaliação das acções realizadas nos últimos anos, dos recursos existentes e dos comportamentos de risco; Planeamento de acções, que suportam a estratégia municipal de DFCI, definindo metas, indicadores, responsáveis e estimativa orçamental, de acordo com os eixos estratégicos do PNDFCI e com o respectivo PDDFCI. CADERNO I Página 9 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 2. ENQUADRAMENTO DO PLANO NO ÂMBITO DO SISTEMA DE GESTÃO TERRITORIAL E NO SISTEMA DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS (SDFCI) Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios O Plano Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios (PNDFCI) enuncia a estratégia e determina os objectivos, as prioridades e as intervenções a desenvolver para atingir as metas preconizadas. O PNDFCI pretende contribuir, para a definição de uma estratégia e a articulação metódica e equilibrada de um conjunto de acções com vista a fomentar a gestão activa da floresta, criando condições propícias para a redução progressiva dos incêndios florestais. Para alcançar os objectivos, acções e metas desenvolvidos no PNDFCI, preconiza-se uma implementação articulada e estruturada em cinco eixos estratégicos de actuação: Aumento da resiliência do território aos incêndios florestais; Redução da incidência dos incêndios; Melhoria da eficácia do ataque e da gestão dos incêndios; Recuperar e reabilitar os ecossistemas; Adaptação de uma estrutura orgânica e funcional eficaz. Plano Regional de Ordenamento Florestal do Ribatejo Os objectivos específicos regionais definidos pelo Plano Regional de Ordenamento Florestal (PROF) do Ribatejo (aprovado pelo Decreto Regulamentar nº 16/2006 de 19 de Outubro) abordam as seguintes questões com importância estratégica para os espaços florestais: Os objectivos específicos no âmbito da defesa da floresta contra incêndios são: Diminuição da área florestal ardida anualmente; Diminuição progressiva do número de ocorrências. Os objectivos específicos no âmbito da melhoria da gestão florestal são: CADERNO I Página 10 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 Aumentar a área florestal com planos de gestão florestal elaborados e implementados; Diminuir as áreas florestais sem gestão silvícola mínima; Aumentar as áreas florestais com gestão florestal sustentável certificada; Constituir zonas florestais de dimensão suficiente que permitam uma gestão florestal eficiente; Aumentar a qualificação técnica dos prestadores de serviços. Os objectivos específicos são: Melhorar o conhecimento relativo aos modelos de silvicultura e normas de gestão dos recursos florestais mais adequados para as diversas produções e funções; Melhorar o conhecimento relativo aos diversos componentes da biodiversidade associada aos espaços florestais da região; Melhorar a transferência do conhecimento técnico e científico mais relevante para as entidades gestoras dos espaços florestais. Analisando o PROF do Ribatejo constata-se que os municípios de Coruche e Salvaterra de Magos integram duas sub-regiões homogéneas, nomeadamente a Charneca e a Lezíria. O município de Benavente integra as sub-regiões homogéneas Charneca, Lezíria e Estuário. São definidos objectivos específicos ao nível das sub-regiões homogéneas, em consonância com os objectivos estratégicos definidos para a região, a partir da análise dos pontos fracos – fortes mais relevantes e considerando a hierarquia funcional proposta para cada uma das sub – regiões homogéneas. A definição de objectivos específicos permite identificar as medidas e acções que, não sendo exaustivas, se revelam as mais prioritárias. Para cada sub-região, os objectivos específicos são os seguintes: Charneca: Reabilitação do potencial produtivo silvícola através da reconversão/beneficiação de povoamentos com produtividades abaixo do potencial ou mal adaptados às condições ecológicas da estação. Reabilitação das áreas ardidas de acordo com as orientações estratégicas definidas pela Comissão Regional de Reflorestação do Ribatejo (CRRR); Compartimentar os espaços florestais, nomeadamente através da rede primária de faixas de gestão do combustível aprovadas pela CRRR; CADERNO I Página 11 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 Melhorar o estado de conservação das linhas de água; Diminuir a erosão dos solos através da manutenção do coberto vegetal e adopção de práticas adequadas; Promover o aproveitamento de biomassa para energia a partir dos resíduos de exploração e resultantes da manutenção das faixas de gestão de combustível; Aumentar o contributo da actividade cinegética para o rendimento global das explorações agro-florestais; Melhorar a gestão da actividade cinegética e a sua compatibilização com outras funções dos espaços florestais; Manter / aumentar as densidades das populações de espécies cinegéticas Diversificar as produções associadas aos espaços florestais; Promover a actividade (agro) silvo pastoril como forma de diversificação das produções; Melhorar a gestão das áreas (agro) silvo pastoris e a conciliação das diferentes funções dos espaços florestais; Aumentar a área sujeita à actividade (agro) – silvo -pastoril Melhorar o estado fitossanitário dos povoamentos florestais de modo a não comprometer a sua produtividade e perpetuidade; Promover a regeneração natural do montado. Lezíria Manutenção e valorização da qualidade da paisagem da sub – região através dos espaços florestais; Promover o enquadramento adequado de monumentos, sítios arqueológicos, aglomerados urbanos e infra – estruturas; Melhorar o estado de conservação dos habitats classificados importantes para a conservação da natureza; Aumentar e beneficiar os espaços florestais de enquadramento a actividades de recreio; Fomentar e ordenar a actividade piscícola desportiva; Manutenção e recuperação da vegetação ripícola enquanto elemento importante para as funções de protecção do solo e da água e de conservação da flora e da fauna e para a valorização da paisagem. Estuário CADERNO I Página 12 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 Melhorar o estado de conservação dos habitats florestais classificados através de uma gestão sustentável; Conservar a biodiversidade associada aos espaços florestais; Promover a actividade silvo – pastoril de forma compatível com a conservação da natureza e com as restantes produções; Manutenção e valorização da qualidade da paisagem da sub – região através dos espaços florestais; Promover o enquadramento adequado de monumentos, sítios arqueológicos, aglomerados urbanos e infra – estruturas; Aumentar o contributo da actividade cinegética para o rendimento global das explorações agro-florestais: i) Melhorar a gestão da actividade cinegética e a sua compatibilização com outras funções dos espaços florestais; ii) Manter as populações das espécies cinegéticas em níveis adequados a uma exploração sustentada; Promoção e ordenamento das actividades de Recreio compatibilizando as actividades de lazer, contemplação da natureza, com os valores ecológicos existentes; Recuperação do montado de sobro e promoção da regeneração natural; Aumento da produtividade dos povoamentos florestais através de acções de beneficiação; Melhorar o estado de conservação das linhas de água; Melhorar o estado fitossanitário dos povoamentos florestais de modo a não comprometer a sua produtividade e perpetuidade. Estratégia Nacional para as Florestas (ENF) A matriz estruturante da ENF resulta na definição de seis linhas de acção prioritárias: Minimização dos Riscos de Incêndios e Agentes Bióticos (onde se inclui a Defesa da Floresta Contra Incêndios, a protecção contra agentes bióticos nocivos e a recuperação e reabilitação de ecossistemas florestais afectados); Especialização do território; Melhoria geral da eficiência e competitividade do sector; Racionalização e simplificação dos instrumentos de política. CADERNO I Página 13 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 2.1. ENQUADRAMENTO DO PIDFCI NO SISTEMA DE GESTÃO TERRITORIAL As linhas de actuação do Plano Intermunicipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios, devem estar de acordo com características especificas do território, nomeadamente as de natureza urbana ou rural e das funções dominantes desempenhadas pelos espaços florestais, e estar enquadradas nos instrumentos de gestão territorial de âmbito nacional, regional e municipal existentes. Os instrumentos que estiveram na base de elaboração do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios de Coruche serão descritos em seguida. Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território (PNPOT) Segundo o Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território, o desenvolvimento sustentável da floresta – um recurso de grande importância ambiental e económica para Portugal – deve basear-se na articulação de três grandes orientações estratégicas: promover a sustentabilidade e a diversificação das actividades económicas baseadas na silvicultura e nos espaços florestais; tornar estes últimos mais resistentes aos incêndios; melhorar o seu valor ambiental e o seu contributo para a conservação dos recursos naturais, promovendo o aproveitamento energético dos recursos florestais. Para concretizar estas orientações há que garantir uma gestão profissional, tecnicamente competente e socialmente responsável de todos os espaços florestais públicos e privados. Tal implica, em primeiro lugar, a mobilização efectiva e coerente dos vários instrumentos de planeamento sectorial, em particular dos Planos Regionais de Ordenamento Florestal (PROF), do Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PNDFCI) e dos Planos Municipais de Intervenção na Floresta (PMIF), e a sua articulação com os Instrumentos de Gestão Territorial, nomeadamente com os Planos Regionais de Ordenamento do Território (PROT ) e os Planos Municipais de Ordenamento do Território (PMOT), e da Política de Ambiente, designadamente nos domínios da Água e da Conservação da Natureza e da Biodiversidade. Mas, exige também, em segundo lugar, que tal enquadramento estratégico e político se traduza ao nível da gestão das explorações florestais, necessariamente enquadrada por Planos de Gestão Florestal (PGF) seja nas matas nacionais e comunitárias (baldios) seja nos espaços florestais privados mais significativos. No âmbito deste programa, os objectivos estratégicos e específicos que se enquadram no âmbito do PIDFCI são os seguintes: Objectivo Estratégico CADERNO I Página 14 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 Conservar e valorizar a biodiversidade e o património natural, paisagístico e cultural, utilizar de modo sustentável os recursos energéticos e geológicos e prevenir e minimizar os riscos. Objectivo Específico Promover o ordenamento e a gestão sustentável da silvicultura e dos espaços florestais. MEDIDAS PRIORITÁRIAS Implementar os Planos Regionais de Ordenamento Florestal, nomeadamente através da elaboração e aplicação dos Planos de Gestão Florestal, em articulação com os Planos Regionais de Ordenamento do Território, os Planos Municipais de Ordenamento do Território e os diversos de instrumentos de planeamento ambiental, designadamente no domínio das políticas da água e da conservação da natureza e da biodiversidade. Elaborar e implementar o Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PNDFCI), bem como os Planos Regionais e Municipais de Defesa da Floresta, reforçando as acções preventivas em particular através do Programa de Sapadores Florestais. Integrar os espaços florestais em Zonas de Intervenção Florestal (ZIF), prioritariamente nas áreas de minifúndio ou a recuperar após incêndio, para garantir a escala e as condições necessárias a uma gestão profissional, responsável e economicamente viável. Articular a política de ordenamento e gestão sustentável da floresta com a política energética, aproveitando e organizando a recolha e o transporte dos resíduos florestais (biomassa) como fonte renovável de energia, designadamente para produção de electricidade. Objectivo Específico Avaliar e prevenir os factores e as situações de risco, e desenvolver dispositivos e medidas de minimização dos respectivos efeitos. Medidas prioritárias CADERNO I Página 15 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 Definir para os diferentes tipos de riscos naturais, ambientais e tecnológicos, em sede de Planos Regionais de Ordenamento do Território, de Planos Municipais de Ordenamento do Território e de Planos Especiais de Ordenamento do Território e consoante os objectivos e critérios de cada tipo de plano, as áreas de perigosidade, os usos compatíveis nessas áreas, e as medidas de prevenção e mitigação dos riscos identificados. Reforçar a capacidade de fiscalização e de investigação dos Órgãos de Polícia e o acompanhamento sistemático, através do SEPNA/GNR, das acções de prevenção, protecção e socorro, e garantir a unidade de planeamento e de comando destas operações através da institucionalização do Sistema Integrado de Operações de Protecção e Socorro (SIOPS), da autonomização dos Centros de Operação e Socorro e da definição do sistema de comando operacional. Reforçar a capacidade de intervenção de protecção e socorro perante situações de emergência, designadamente nas ocorrências de incêndios florestais ou de matérias perigosas e de catástrofes e acidentes graves, através da criação do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS/GNR). Desenvolver e aperfeiçoar os Planos de Emergência de base territorial, em articulação com os instrumentos de planeamento municipal, nomeadamente os de apoio à gestão urbanística, garantindo a preservação de acessibilidades quer para acesso dos meios de socorro quer para evacuação das populações. Plano Director Municipal Segundo o Plano Director Municipal de Benavente (PDM) os principais povoamentos florestais são constituídos por montado de sobro, eucaliptal e pinhal. Nos termos da legislação que regulamenta a defesa do património florestal contra o flagelo dos incêndios, o município de Benavente apresenta povoamentos florestais classificados na sua sensibilidade ao fogo nas classes II, muito sensível, e III sensível. O PDM de Coruche regulamentado pelo Resolução do Conselho de Ministros n.º 111/2000 de 24 de Agosto de 2000 e de acordo com o Artigo 12º do referido decreto-lei estabelece para o município de Coruche que: “Nas áreas de montado de sobro e de azinho são condicionados o corte de azinheiras e o corte de sobreiros, de acordo com a legislação em vigor.” CADERNO I Página 16 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 O montado de sobro é, relativamente ao azinhal, largamente dominante e ocupa parcela importante do espaço concelhio. As áreas de montado têm a sua representação específica na Planta de Condicionantes do actual (PDM), dado estarem sujeitas a regime legal de protecção. As áreas de montado delimitadas nas Plantas de Condicionantes e de Ordenamento do PDM são protegidas pelos D.L. n.º 14/77 de 6 de Janeiro (condicionamentos ao corte de azinheiras) e pelo D.L. n.º 155/2004 de 30 de Junho (condicionamentos ao corte de sobreiros). Segundo o Plano Director de Salvaterra de Magos as espécies dominantes no município são o eucalipto, o pinheiro e, finalmente, o sobreiro. Os povoamentos de eucaliptos encontram-se dispersos por todo o território, não obstante, a sua presença ser mais expressiva na freguesia de Glória do Ribatejo, com extensas áreas de eucaliptal, muitas delas sem infraestruturas de DFCI. De realçar que no concelho, na freguesia de Muge, localiza-se a Mata Nacional de Escaroupim, cuja ocupação é o pinheiro manso, pinheiro bravo e o eucalipto, com menor expressão. Dada a importância que demonstra ao nível do património genético e de investigação científica florestal de âmbito nacional e internacional, a Mata possui o seu próprio sistema de DFCI. CADERNO I Página 17 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 3. ANÁLISE DO RISCO, DA VULNERABILIDADE AOS INCÊNDIOS E DA ZONAGEM DO TERRITÓRIO A caracterização e cartografia das estruturas de vegetação, do ponto de vista do seu comportamento em caso de incêndio florestal assumem duas vertentes principais. A utilização em modelos de simulação de comportamento do fogo, especialmente útil para a definição da localização de infraestruturas de defesa da floresta contra incêndios, nomeadamente das faixas de gestão de combustível pertencentes às redes municipais. Por outro lado, a informação contida pode servir como ferramenta de apoio à decisão relativamente à definição de áreas prioritárias de silvicultura no âmbito da DFCI. O modelo de risco de incêndio florestal adoptado pela AFN compreende dois mapas: Mapa de perigosidade de incêndio florestal, resulta da combinação da probabilidade com a susceptibilidade, apresentando o potencial de um território para a ocorrência do fenómeno. Permite responder à questão “onde tenho maior potencial para que o fenómeno ocorra e adquira maior magnitude?”. Este mapa é particularmente indicado para acções de prevenção. Mapa de risco de incêndio florestal, resulta da combinação das componentes do mapa de perigosidade com as componentes do dano potencial (vulnerabilidade e valor) para indicar qual o potencial de perda em face do fenómeno. Quando o fenómeno passa de uma hipótese a uma realidade, o mapa de risco informa acerca do potencial de perda de cada lugar cartografado, respondendo à questão “onde tenho condições para perder mais?”. Este mapa é particularmente indicado para acções de prevenção quando lido em conjunto com o mapa de perigosidade, e para planeamento de acções de supressão. O mapa de prioridades de defesa tem como objectivo a identificação dos elementos que interessa proteger, através da representação das manchas de risco de incêndio florestal elevado e muito elevado sobre as quais se desenham os elementos prioritários, como pontos ou polígonos conforme a sua natureza. A avaliação do potencial para a ocorrência de incêndios, do potencial de perda e a identificação das prioridades de defesa constituem, juntamente com o diagnóstico efectuado no caderno II, uma base de informação que orienta e justifica as acções tomadas no planeamento das acções PMDFCI. CADERNO I Página 18 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 3.1 MAPA DE COMBUSTÍVEIS FLORESTAIS O mapa de combustíveis florestais (Mapa 1) resultou da análise da caracterização da ocupação do solo, segundo a Série Cartográfica Nacional (SCN) 10K e a classificação criada pelo Northern Forest Fire Laboratory (NFFL), adoptada pelo ICONA, pelo projecto Geofogo/CNIG para a Península Ibérica. Para obtenção desta carta foi ainda utilizado o Guia Fotográfico para Identificação de Combustíveis Florestais – Região Centro de Portugal, sendo assim possível avaliar o comportamento do fogo em si em diferentes situações ambientais (fogo baixo, médio e alto) e obter uma descrição qualitativa e geral do comportamento do fogo nas diferentes zonas do concelho, associado a cada tipo de combustível. Segundo as classes de ocupação do solo existentes, foram identificados os seguintes grupos e respectivos modelos de combustível para os municípios de Benavente, Coruche e Salvaterra de Magos: Quadro 1 – Modelos de combustível. Tipo de combustível Grupo Modelo Ambiente (NFFL) do fogo Velocidade de propagação Intensidade da frente Ignição Dificuldade do de copado rescaldo Baixo I I I I Médio II I I II Alto III II II III Baixo I I I I Médio III II I II Alto IV III III IV Baixo I I - I Médio II I - I Alto IV III - I Baixo II III - I Médio IV IV - III Alto IV IV - IV Baixo I I - I Médio II I - I Montado de Alto IV III - I sobro e azinho Baixo II III - I Médio IV IV - III Alto IV IV - IV Baixo I I - I Médio II I - I Alto IV III - I Pinhal Eucalipto Manta morta Manta morta Herbáceo 9 9 1 Azinheiras Arbustivo Herbáceo Arbustivo Sobreiro CADERNO I Herbáceo 5 1 5 1 Página 19 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS Arbustivo Arbustivo 5 5 Mato Arbustivo Mata Plantações Novas Sobreiro Arbustivo Herbáceo 6 4 1 2011-2015 Baixo II III - I Médio IV IV - III Alto IV IV - IV Baixo Í I - I Médio III II - II Alto IV III Baixo Í I - I Médio III II - II Alto IV III Baixo II III - I Médio IV IV - III Alto IV IV - IV Médio II I - I Alto IV III - I Baixo I I - I Médio II I - I Alto IV III - I II II Descrição dos modelos Modelo 1 – Pasto fino, seco e baixo, com altura abaixo do joelho, que cobre completamente o solo. Os matos ou as árvores cobrem menos de 1/3 da superfície. Os incêndios propagamse com grande velocidade pelo pasto fino. As pastagens com espécies anuais são exemplos típicos. Aplica-se Montado. Pastagens anuais ou perenes. Restolhos. Modelo 4 – Matos ou árvores jovens muito densos, com cerca de 2 metros de altura. Continuidade horizontal e vertical do combustível. Abundância de combustível lenhoso morto (ramos) sobre as plantas vivas. O fogo propaga-se rapidamente sobre as copas dos matos com grande intensidade e com chamas grandes. A humidade dos combustíveis vivos tem grande influência no comportamento do fogo. Modelo 5 – Mato denso mas baixo, com uma altura inferior a 0,6m. Apresenta cargas ligeiras de folhada do mesmo mato, que contribui para a propagação do fogo em situação de ventos fracos. Fogos de intensidade moderada. Modelo 6 – Mato mais velho do que no modelo 5, com alturas compreendidas entre os 0,6 e os 2 metros de altura. Os combustíveis vivos são mais escassos e dispersos. No conjunto é CADERNO I Página 20 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 mais inflamável do que o modelo 5. O fogo propaga-se através do mato com ventos moderados a fortes. Modelo 9 – Folhada em bosque denso de coníferas ou folhosas, que se diferencia do modelo 8, por formar uma camada pouco compacta e arejada. É formada por agulhas largas como no caso da Pinus pinaster, ou por folhas grandes e frisadas como as da Quercus pyrenaica, Castanea sativa, etc. Os fogos são mais rápidos e com chamas mais compridas do que as do modelo 8. Aplica-se a Formações florestais sem subbosque: pinhais (Pinus pinaster, P. pinea, P. nigra, P. radiata, P. halepensis), carvalhais (Quercus pyrenaica, Q. robur, Q. rubra) e castanheiro no Inverno, eucaliptal (> 4 anos de idade). A cartografia de combustíveis tem três funções fundamentais: é informação fulcral na simulação e estudo do comportamento do fogo, permite definir zonas de gestão de combustíveis e aplicação de práticas de silvicultura preventiva, e ainda possibilita definir a localização óptima de locais estratégicos de estacionamento de locais prioritários para vigilância móvel. Na cartografia produzida e uma vez que, não existe informação suficiente que permita definir quais são as áreas com modelo 1 e 5, optou-se por classificar todas as áreas com este tipo de combustível (modelo 5), com base no conhecimento da ocupação do solo. O mesmo acontece para o modelo 5 e 6, como não existe informação suficiente que distinga áreas com modelo 5 e 6, optou-se por classificar todas as áreas com modelo 6. Deve ser actualizada toda a ocupação do solo e modelos de combustível associados. 3.2. MAPA DE PERIGOSIDADE DE INCÊNDIO FLORESTAL Para elaboração do mapa da perigosidade e de risco de incêndio utilizou-se a metodologia descrita no guia metodológico elaborado pela Autoridade Florestal Nacional. No contexto intermunicipal, a análise do mapa de perigosidade revela que as áreas que apresentam perigosidade mais elevada são as áreas onde o declive é mais acentuado. As freguesias da Erra, Glória do Ribatejo e Granho são aquelas onde a perigosidade é maior (Mapa 2). É nestas freguesias que acções de DFCI, nomeadamente, gestão de combustíveis, beneficiação da RVF, vigilância e fiscalização deverão ter mais incidência. 3.3. MAPA DE RISCO DE INCÊNDIO FLORESTAL CADERNO I Página 21 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 O mapa de risco de incêndio (Mapa 3) combina as componentes do mapa de perigosidade com as componentes do dano potencial (vulnerabilidade e valor), através do qual obtemos o potencial de perda face à ocorrência de um incêndio. Nesse contexto, permite-nos perceber, para cada local, perante a ocorrência, a escala de prejuízos em termos potenciais. É particularmente indicado para acções de prevenção, quando lido em conjunto com o mapa de perigosiade, e para acções de supressão. Para elaboração deste mapa utilizou-se a metodologia descrita no guia metodológico da AFN. 3.4. MAPA DE PRIORIDADES DE DEFESA Através deste mapa é então possível determinar quais as zonas mais problemáticas e onde é necessário actuar ao nível da prevenção, nomeadamente com acções de silvicultura preventiva, vigilância, construção e manutenção de infraestruturas. Na elaboração da carta de prioridades de defesa teve-se em conta a definição de zonas de protecção prioritárias. Foram consideradas prioridades de defesa a Reserva Natural do Estuário do Tejo, devido à sua importância ecológica, o Campo de Tiro, devido à sua importância estratégica, em termos militares, e a Companhia das Lezírias, em termos económicos. No município de Coruche achou-se importante preservar as zonas envolventes aos Sítios Classificados (Açude da Agolada e Açude do Monte da Barca) visto serem zonas com elevado valor ecológico e as zonas com declives mais acentuados devido ao risco de erosão e à perda de solo que estas zonas poderão sofrer. Na zona de limite do município de Coruche com o município de Salvaterra de Magos existe uma área crítica, caracterizada por uma zona problemática em termos de ocorrência de incêndios florestais. Esta zona é definida no PROF do Ribatejo como um núcleo crítico, devido à presença de extensas áreas de eucalipto com elevado grau de inflamabilidade. Nesta zona é necessário actuar ao nível da prevenção, nomeadamente com acções de silvicultura preventiva, vigilância, construção e manutenção de infraestruturas. Os limites geográficos dessas áreas estão marcados no Mapa de Prioridades da Defesa, (mapa 4 anexo). CADERNO I Página 22 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 4. EIXOS ESTRATÉGICOS O PMDFCI de âmbito municipal ou intermunicipal deve conter as acções necessárias à defesa da floresta contra incêndios e, para além das acções de prevenção, incluir a previsão e programação integrada das intervenções das diferentes entidades envolvidas perante a eventual ocorrência de incêndios, como preconizado no n.º1, do artigo 10.º, do Decreto-Lei n.º124/2006 de 28 de Junho. Para o cumprimento do disposto anteriormente, o PIDFCI deve centrar-se nos principais eixos estratégicos definidos no PNDFCI, aprovado pela Resolução de Conselho de Ministros n.º65/2006, de 26 de Maio, designadamente: Quadro 2 – Eixos estratégicos. 1.º Eixo Estratégico 2.º Eixo Estratégico 3.º Eixo Estratégico 4.º Eixo Estratégico 5.º Eixo Estratégico CADERNO I Aumento da resiliência do território aos incêndios florestais Redução da incidência dos incêndios Melhoria da eficácia do ataque e da gestão dos incêndios Recuperar e reabilitar os ecossistemas Adaptação de uma estrutura orgânica e eficaz Página 23 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 4.1. 1.º EIXO ESTRATÉGICO – AUMENTO DA RESILIÊNCIA DO TERRITÓRIO AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS Neste eixo de actuação é importante aplicar estrategicamente sistemas de gestão de combustível, desenvolver processos que permitam aumentar o nível de segurança de pessoas e bens e tornar os espaços florestais mais resilientes à acção do fogo. É fundamental definir uma linha de acção que objective a gestão multifuncional dos espaços rurais e introduza, em simultâneo, princípios de DFCI de modo a tendencialmente diminuir a intensidade e área percorrida por grandes incêndios e facilitar as acções de présupressão e supressão. Este eixo estratégico encontra-se estreitamente ligado ao ordenamento do território e ao planeamento florestal, promovendo a estabilização do uso do solo e garantindo que essa ocupação se destina a potenciar a sua utilidade social. Desta forma, atendendo ao disposto no artigo 15.º, do Decreto-Lei n.º17/2009 de 14 de Janeiro, é obrigatória a gestão de combustíveis associada às diferentes infraestruturas presentes, operacionalizando-se ao nível municipal a rede secundária de faixas de gestão de combustível (FGC). Quadro 3 – Conceitos de silvicultura no âmbito da DFCI. Conceito Definição Objectivo Localização Não localizada estrategicamente (em Conjunto de medidas aplicadas aos Diminuir o perigo de função do regime de fogo Silvicultura povoamentos florestais, matos e incêndio e garantir a e das estratégias de no âmbito formações espontâneas, ao nível da máxima resistência da combate previamente da DFCI composição específica e do seu arranjo vegetação à passagem do planeadas) e com estrutural fogo possibilidade de ser aplicada em todo o território Conjunto de parcelas lineares do Rede secundária de FGC território, onde se garante a remoção Estrategicamente total ou parcial de biomassa florestal, Diminuir o perigo de localizadas (protegendo de através da afectação a usos não incêndio forma passiva pessoas e florestais e do recurso a determinadas bens) actividades ou a técnicas silvícolas Conjunto de parcelas do território no MPGC interior dos compartimentos definidos Diminuir o perigo de pelas redes primária e secundária, onde, incêndio através de acções de silvicultura, se CADERNO I Estrategicamente localizadas (em função do regime do fogo e das estratégias de combate Página 24 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS procede à gestão dos vários estratos de 2011-2015 previamente planeadas) combustível e à diversificação da estrutura e composição das formações vegetais Quadro 4 – Objectivos, acções e metas do 1º Eixo Estratégico. Objectivo Operacional Acção Indicadores/Metas Objectivo Estratégico: Promover a Gestão Florestal e intervir preventivamente em áreas estratégicas Definir as prioridades de planeamento e execução das Operacionalizar a acção da CIDFCI infraestruturas de DFCI face Apoiar a actividade do GTFI ao risco Realizar pelo menos 4 reuniões da CIDFCI anualmente Elaboração do relatório anual do GTFI As CM deverão realizar as metas previstas Proteger as zonas de Criar e manter faixas exteriores de anualmente no PIDFCI, utilizando o protecção nos aglomerados financiamento do programa de apoio do Fundo populacionais intervindo Florestal Permanente. Se a candidatura não for prioritariamente nas zonas com maior aprovada, será necessário recorrer a outras vulnerabilidade aos incêndios formas de financiamento, procurando atingir a meta estabelecida interface urbanas/floresta Criar e manter faixas exteriores de protecção em parques e polígonos industriais, aterros sanitários, habitações, estaleiros, armazéns, As CM informam a entidade responsável pela execução das FGC oficinas e outras edificações Criar redes de gestão de combustível, através da redução parcial ou total da Até 2015 as redes de faixas e parcelas Implementar programa de vegetação em faixas e parcelas estrategicamente localizadas para a defesa de gestão de combustíveis estrategicamente localizadas para a pessoas e edificações e de povoamentos defesa de pessoas e edificações e de florestais deverão estar concluídas povoamentos florestais 4.1.1. Levantamento da Rede de Defesa da Floresta Contra Incêndios 4.1.1.1. Rede de Faixas de Gestão de Combustível Numa região predominantemente florestal entende-se por faixa de gestão de combustível (FGC) uma porção de território, com forma mais ou menos linear, onde é feita a remoção parcial ou total da biomassa florestal, através da afectação a usos não florestais (agricultura, infraestruturas, etc) e do recurso a determinadas actividades (silvopastorícia, etc.) CADERNO I Página 25 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 ou a técnicas silvícolas (desbastes, desramações, limpezas, fogo controlado, etc.), com o principal objectivo de diminuir o perigo de incêndio (Pinho et al., 2005). Uma faixa de gestão de combustível é uma obra sobre a vegetação que é tratada tanto em volume como na estrutura do combustível, para reduzir a potência de uma frente de fogo afectando-a, tendo em atenção, a velocidade de propagação dessa frente sobre uma faixa. As características da obra (tratamento da vegetação, equipamentos, implantação e dimensionamento) dependem do objectivo operacional delineado para cada faixa (Rigolot e Costa, 2000). As faixas de gestão de combustível subdividem-se em (CNR, 2005 e Pinho et al., 2005): - Faixas de redução de combustível (FRC), em que se procede à remoção (normalmente parcial) do combustível de superfície (herbáceo, subarbustivo e arbustivo), à supressão da parte inferior das copas e à abertura de povoamentos; - Faixas de interrupção de combustível (FIC), em que se procede à remoção total dos estratos de combustível (arbóreo, arbustivo, herbáceo, outro material lenhoso [cepos,troncos e ramos mortos, etc.], musgos, líquenes e folhada, e ainda húmus). 4.1.1.1.1.Funções das Faixas de Gestão de Combustível As FGC cumprem três funções primordiais (Rigolot e Costa, 2000): FGC cujo principal objectivo é a limitação das frentes de fogo e a diminuição da superfície percorrida por grandes incêndios, permitindo segurança no combate directo à frente ou ao flanco de grandes incêndios de modo, a diminuir a propagação do fogo (função 1); FGC cujo principal objectivo é reduzir os efeitos da passagem de grandes incêndios protegendo, de forma passiva, vias de comunicação, infraestruturas, zonas edificadas, povoamentos florestais de valor especial, e assegurar as condições de segurança correctas para a circulação dos veículos de combate sobre as vias de circulação (função 2); FGC cujo principal objectivo é o isolamento de focos potenciais de ignição de incêndios e aumentar a eficácia da 1ª intervenção sobre as zonas de contacto entre o espaço natural de combustível e as zonas de actividade humana, como sejam as faixas paralelas às linhas eléctricas ou à rede viária, as faixas envolventes aos parques de recreio, etc. (função 3). CADERNO I Página 26 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 A rede regional de FGC deverá ser concebida em três níveis, consoante a(s) sua(s) funcionalidade(s) e responsabilidade de manutenção (CNR, 2005 e Pinho et al., 2005): - Rede primária, de nível sub-regional, delimitando compartimentos com determinada dimensão, desenhada primordialmente para cumprir a função 1, mas desempenhando igualmente as restantes; - Rede secundária, de nível municipal, estabelecida para as funções 2 e 3; - Rede terciária, de nível local e apoiada nas redes viária, eléctrica e divisional das explorações agro-florestais, desempenhando essencialmente a função 3. a) FAIXAS DE PROTECÇÃO A AGLOMERADOS POPULACIONAIS Segundo o n.º8 do Artigo 15º do Decreto-Lei n.º 17/2009 de 14 de Janeiro, “nos aglomerados populacionais inseridos ou confinantes com espaços florestais e previamente definidos nos planos municipais de defesa da floresta contra incêndios é obrigatória a gestão de combustível numa faixa exterior de protecção de largura mínima não inferior a 100 m, podendo, face ao risco de incêndios, outra amplitude ser definida nos respectivos Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios”. Segundo o n.º 9, esta intervenção “compete aos proprietários, arrendatários, usufrutuários ou entidades que, a qualquer título detenham terrenos inseridos na faixa”, caso se verifique o incumprimento do referido anteriormente, compete à Câmara Municipal a realização dos trabalhos, com a faculdade de se ressarcir das despesas. Segundo as Orientações Estratégicas de Recuperação de Áreas Ardidas (2005), é ainda importante que para cada aglomerado existam no mínimo duas vias de acesso/fuga alternativas em caso de incêndio e pontos de água funcionais com funcionamento autónomo. b) FAIXAS DE PROTECÇÃO A PARQUES, POLÍGONOS INDUSTRIAIS E ATERROS SANITÁRIOS Segundo o n.º11 do Artigo 15.º do Decreto-Lei 17/2009 de 14 de Janeiro, “nos parques de campismo, nas infra-estruturas e equipamentos florestais de recreio, nos parques e polígonos industriais, nas plataformas de logística e nos aterros sanitários inseridos ou confinantes com espaços florestais é obrigatória a gestão de combustível, e sua manutenção, de uma faixa envolvente com uma largura mínima não inferior a 100 m”. Nos municípios de Benavente e de Coruche não existe parque de campismo. No Município de Salvaterra de Magos, o parque de campismo está localizado na Mata Nacional do Escaroupim. Esta possui o seu próprio sistema de Defesa da Floresta contra Incêndios. A Mata está compartimentada em talhões e em toda a periferia exterior possui CADERNO I Página 27 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 aceiros com cerca de 30 m, na parte interior está compartimentada com aceiros principais de cerca de 25-30 m e aceiros secundários com cerca de 18-20 m. Na zona este envolvente ao parque de campismo procede-se normalmente todos os anos ao corte da vegetação espontânea. Na zona oeste e norte do parque de campismo existe uma linha de água permanente que garante ao mesmo uma acção natural de defesa contra incêndios. Estão consideradas neste Plano as FGC referentes aos três municípios. Dos polígonos industriais existentes no município de Benavente, apenas o do Vale Tripeiro (Benavente) e o da Murteira (Samora Correia) necessitam de intervenção, uma vez que confinam com áreas florestais. Após intervenção, as faixas deverão ser objecto de manutenção anual. No município de Coruche os polígonos industriais com necessidade de intervenção são a Zona Industrial do Monte da Barca e Olheiros. Os Polígonos Industriais do Município de Salvaterra de Magos estão confinados aos perímetros urbanos, as acções de gestão de combustíveis serão contempladas dentro destes limites. C) FAIXAS ASSOCIADAS ÀS REDES VIÁRIA, FERROVIÁRIA, ELÉCTRICA E DE GÁS Segundo o Artigo 15º do Decreto-Lei 17/2009 de 14 de Janeiro: “Nos espaços florestais previamente definidos nos Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios é obrigatório que a entidade responsável: a) “Pela rede viária providencie a gestão do combustível numa faixa lateral de terreno confinante numa largura não inferior a 10 metros”; b) “Pela rede ferroviária providencie a gestão do combustível numa faixa lateral de terreno confinante contada a partir dos carris externos, numa largura não inferior a 10 m”; c) “Pelas linhas de transporte e distribuição de energia eléctrica de muita alta e alta tensão providencie a gestão de combustível numa faixa correspondente à projecção vertical dos cabos condutores exteriores acrescido de uma largura não inferior a 10 m para cada um dos lados”. Ambos os municípios possuem rede viária nacional e municipal. Foi definido no âmbito deste plano quais os troços onde existe necessidade de gestão de combustível, distinguido qual a entidade responsável pela gestão. Os Municípios de Coruche e Salvaterra de Magos são atravessados por uma linha de caminho de ferro. Deve ser providenciada a gestão do combustível numa faixa lateral de terreno confinante contada a partir dos carris externos, numa largura não inferior a 10 m. CADERNO I Página 28 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 Anualmente a entidade responsável pela manutenção da linha ferroviária assegura a execução dos trabalhos. Anualmente é feita a validação no campo com as entidades gestoras da rede eléctrica, e é definido quais os locais onde deve ser direccionada a intervenção. O mesmo acontece no município de Benavente com a rede de transporte de gás, em que a entidade gestora é a REN- Gasodutos, SA. As Faixas e mosaicos de parcelas de gestão de combustível constam do mapa 5 em anexo. D) FAIXAS DE PROTECÇÃO AOS EDIFÍCIOS INTEGRADOS EM ESPAÇOS RURAIS De acordo com o n.º 2 do art.15º. do Decreto-Lei nº 17/2009 de 14 de Janeiro: “Os proprietários, arrendatários, usufrutuários ou entidades que, a qualquer título, detenham terrenos confinantes a edificações, designadamente habitações, estaleiros, armazéns, oficinas, fábricas ou outros equipamentos, são obrigados a proceder à gestão de combustível numa faixa de 50 m à volta daquelas edificações ou instalações medida a partir da alvenaria exterior da edificação…” A execução da faixa referida deve obedecer aos critérios definidos no anexo, do referido Decreto-Lei. Figura 1 – Exemplo de uma FGC em redor de uma habitação. CADERNO I Página 29 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 Quadro 5 – Áreas das faixas e mosaicos de gestão de combustível por freguesia. Freguesia Código Descrição da faixa Área (ha) 2 Aglomerados populacionais 56,91 4 Rede viária florestal Barrosa 3,85 10 Rede eléctrica de média tensao 3,85 Sub-Total 64,61 2 Aglomerados populacionais Benavente 549,99 3 Parques e polígonos industriais 25,72 4 Rede viária florestal 24,04 7 Rede eléctrica de alta ou muito alta tensão 31,35 10 Rede eléctrica de média tensão 68,28 Sub-Total 699,38 2 Aglomerados populacionais 179,2 4 Rede viária florestal 8,18 7 Rede eléctrica de alta ou muito alta tensão Biscaínho 10 Rede eléctrica de média tensão 28,31 Sub-Total 240,98 2 Aglomerados populacionais 329,38 4 Rede viária florestal 9,2 5 Rede ferroviária 1,74 7 Rede eléctrica de alta ou muito alta tensão Branca 10 Rede eléctrica de média tensão 381,04 2 Aglomerados populacionais 464,01 3 Parques e polígonos industriais 102,51 4 Rede viária florestal 33,31 5 Rede ferroviária 26,04 7 Rede eléctrica de alta ou muito alta tensão 21,34 10 Rede eléctrica de média tensão 88,89 Sub-Total 736,1 2 Aglomerados populacionais 208,79 4 Rede viária florestal Couço 27,36 10 Rede eléctrica de média tensão 140,36 Sub-Total Erra 376,51 2 Aglomerados populacionais 86,39 4 Rede viária florestal 11,44 10 Rede eléctrica de média tensão 28,54 Sub-Total 126,37 2 Aglomerados populacionais 98,51 4 Rede viária florestal Fajarda CADERNO I 2,18 38,54 Sub-Total Coruche 25,29 19,2 5 Rede ferroviária 17,09 7 Rede eléctrica de alta ou muito alta tensão 22,07 10 Rede eléctrica de média tensão 20,7 Página 30 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS Sub-Total 177,57 2 Aglomerados populacionais 344,26 4 Rede viária florestal 4,41 7 Rede eléctrica de alta ou muito alta tensão Foros de Salvaterra 10 Rede eléctrica de média tensão 368,88 2 Aglomerados populacionais 278,37 4 Rede viária florestal 13,78 5 Rede ferroviária 13,06 7 Rede eléctrica de alta ou muito alta tensão 19,58 10 Rede eléctrica de média tensão 22,6 Sub-Total 347,39 2 Aglomerados populacionais Granho 191,97 4 Rede viária florestal 10,3 7 Rede eléctrica de alta ou muito alta tensão 8,04 10 Rede eléctrica de média tensão 2,38 Sub-Total 212,69 2 Aglomerados populacionais 393,43 4 Rede viária florestal 7,64 5 Rede ferroviária 2,05 7 Rede eléctrica de alta ou muito alta tensão Marinhais 10 Rede eléctrica de média tensão 433,69 2 Aglomerados populacionais 106 3 Parques e polígonos industriais 14,25 4 Rede viária florestal 27,58 5 Rede ferroviária 10,63 7 Rede eléctrica de alta ou muito alta tensão 10 Rede eléctrica de média tensão 180,53 2 Aglomerados populacionais 221,23 4 Rede viária florestal 0,72 10 Rede eléctrica de média tensão 8,18 Sub-Total 230,13 2 Aglomerados populacionais 286,38 4 Rede viária florestal 85,9 6 Rede de transporte de gás 39,83 7 Rede eléctrica de alta ou muito alta tensão Samora Correia 10 Rede eléctrica de média tensão Sub-Total Sub-Total CADERNO I 129,93 68,38 610,42 2 Aglomerados populacionais 138,9 4 Rede viária florestal 13,66 5 Rede ferroviária Santana do Mato 2,64 19,43 Sub-Total Salvaterra de Magos 18,41 12,16 Sub-Total Muge 15,09 5,12 Sub-Total Glória do Ribatejo 2011-2015 10 Rede eléctrica de média tensão 11,2 52,94 216,7 Página 31 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2 Aglomerados populacionais Santo Estêvão 2011-2015 292,09 4 Rede viária florestal 19,23 7 Rede eléctrica de alta ou muito alta tensão 11,67 10 Rede eléctrica de média tensão Sub-Total 61,91 384,9 2 Aglomerados populacionais São José da Lamarosa 256,86 3 Parques e polígonos industriais 12,94 4 Rede viária florestal 21,36 10 Rede eléctrica de média tensão Sub-Total 63,92 355,08 Total 6104 4.1.1.2. Rede Viária Florestal A Rede Viária Florestal (RVF) cumpre um leque de funções variado, que inclui a circulação para o aproveitamento dos recursos naturais, para a constituição, condução e exploração dos povoamentos florestais e das pastagens e, ainda, para o passeio e fruição da paisagem (CNR, 2005). Simultaneamente, a RVF é um dos elementos básicos da estratégia de defesa da floresta contra incêndios (DFCI), constituindo com frequência o referencial para a implantação e eficiência dos restantes componentes da RDF (Mapa 6). Quadro 6 – Distribuição da rede viária por freguesia. Freguesia Classes Via Classes das vias da RVF (Rede_DFCI) EM 2297,09 1B 2.ª ordem 2 8231,11 3.ª ordem 3 35468,3 Sub-total 45996,5 1A EN 18604,62 1.ª ordem 1B EM 10516,08 2.ª ordem 2 73206,46 3.ª ordem 3 683425,98 Sub-total 785753,14 Benavente 1A EN 12179,18 1.ª ordem 1B EM 6898,47 2.ª ordem 2 23964,04 3.ª ordem 3 413810,03 Sub-total 456851,72 Biscainho CADERNO I Comprimento (m) 1.ª ordem Barrosa Branca Designação da RVF 1.ª ordem 1A EN 12550,14 Página 32 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 1B Coruche 2 91154,86 3.ª ordem 3 634147,93 Sub-total 739112,94 1A EN 48013,49 1.ª ordem 1B EM 19867,42 2.ª ordem 2 121753,08 3.ª ordem 3 1237678,91 Sub-total 1427312,9 1A EN 19282,36 1.ª ordem 1B EM 37378,84 2.ª ordem 2 87579,05 3.ª ordem 3 1411627,49 Sub-total 1555867,74 1A EN 11276,38 1.ª ordem 1B EM 6611,84 2.ª ordem 2 50497,67 3.ª ordem 3 316183,96 Sub-total 384569,85 Erra 1A EN 5169,55 1.ª ordem 1B EM 15498,58 2.ª ordem 2 38341,58 3.ª ordem 3 246005,57 Sub-total 305015,28 Fajarda 1.ª ordem 1A 2.ª ordem 2 12769,62 3.ª ordem 3 331772,82 Sub-total 354697,23 Foros de Salvaterra 10154,79 EN 6313,06 1.ª ordem 1B EM 23919,54 2.ª ordem 2 2973,36 3.ª ordem 3 255701,59 Sub-total 288907,55 1B EM 4392,89 1.ª ordem 2 3434,72 3.ª ordem 3 185664,92 Sub-total 193492,53 1.ª ordem 1A 2.ª ordem 2 10568,66 3.ª ordem 3 261612,1 Sub-total 280769,87 Marinhais CADERNO I EN 1A Glória Muge 1260,01 2.ª ordem Couço Granho EM 1.ª ordem 1A EN EN 8589,11 7075,36 Página 33 de 112 2011-2015 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 1B EM 12571,54 2.ª ordem 2 7739,23 3.ª ordem 3 257981,94 Sub-total 285368,07 1A EN 6385,59 1.ª ordem 1B EM 37588,41 2.ª ordem 2 60653,92 3.ª ordem 3 461408,63 Sub-total 566036,55 Lamarosa 1A EN 9053,04 1.ª ordem 1B EM 5719,95 2.ª ordem 2 22985,88 3.ª ordem 3 194279,39 Sub-total 232038,26 Salvaterra de Magos 1.ª ordem 1A 2.ª ordem 2 109087,99 3.ª ordem 3 1335224,22 Sub-total 1505793,28 Samora Correia EN 61481,07 1A EN 6275,79 1.ª ordem 1B EM 18224,28 2.ª ordem 2 43662,82 3.ª ordem 3 502892,81 Sub-total 571055,7 Santana 1.ª ordem 1A 2.ª ordem 2 33668,73 3.ª ordem 3 347789,08 Sub-total 397282,21 Santo Estêvão Total RVF EN 2011-2015 15824,4 10375921,32 4.1.1.3. Rede de Pontos de Água A rede de pontos de água (e de outras substâncias retardantes) é constituída por um conjunto de estruturas de armazenamento de água, de planos de água acessíveis e de pontos de tomada de água (CNR, 2005), com o objectivo de melhorar as condições de combate a fogos. As estruturas de armazenamento de água podem ser fixas (tanques de alvenaria ou betão [enterrados ou não], reservatórios metálicos, piscinas, poços, etc.) ou móveis (cisternas em metal ou tecido impermeável). CADERNO I Página 34 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 Os planos de água podem ser naturais (lagos, rios e outros cursos de água) ou artificiais (albufeiras, açudes, canais de rega, charcas escavadas, redes públicas ou privadas). De acordo com o CNR (2005), os pontos de água podem ter como funções: - Garantir o reabastecimento dos equipamentos de luta (meios terrestres: pronto-socorro florestais, autotanques e dos meios aéreos: helicópteros, aviões); - Garantir o funcionamento de faixas de humedecimento; - O aumento da biodiversidade, a correcção torrencial, o regadio, o abastecimento público de água potável, etc. Em cada região deve ser garantida a existência de uma rede bem dimensionada de pontos de água, sempre que possível com fins múltiplos e acessíveis aos diferentes meios de combate, designadamente os aéreos (estes muito dependentes da existência ou não de obstruções físicas no ponto de água e zonas envolventes). Quadro 7 – Intervenções (Construção, manutenção) na rede de pontos de água por freguesia para 2011 – 2015. Freguesias Biscainho CADERNO I ID_PA Código do tipo de PA Designação do tipo de PA 126 211 Albufeira de barragem 80000 32 211 Albufeira de barragem 80000 36 211 Albufeira de barragem 48000 120 211 Albufeira de barragem 48000 100 212 Albufeira de açude 0 133 214 Charca 21600 33 214 Charca 12000 37 214 Charca 12000 34 214 Charca 115 214 Charca 30000 30 214 Charca 5400 35 214 Charca 30000 31 214 Charca 24000 138 214 Charca 0 171 214 Charca 0 70 222 Rio 40000 28 222 Rio 40000 Quantidade de PA - Volume máximo (m3) 16000 Página 35 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 73 310 Redes públicas 0 72 310 Redes públicas 0 Sub-total Branca 19 CADERNO I 487000 119 211 Albufeira de barragem 0 163 214 Charca 0 110 214 Charca 0 168 214 Charca 0 41 214 Charca 14000 127 214 Charca 0 129 214 Charca 16000 128 214 Charca 12000 147 214 Charca 0 130 214 Charca 172 214 Charca 0 40 214 Charca 3770 113 214 Charca 0 145 214 Charca 24500 114 214 Charca 6000 111 214 Charca 6400 112 214 Charca 12000 38 214 Charca 19200 71 310 Redes públicas 0 Sub-total Coruche 2011-2015 - 19 58800 172670 43 211 Albufeira de barragem 120000 116 211 Albufeira de barragem 450000 141 211 Albufeira de barragem 1440000 46 211 Albufeira de barragem 150000 97 211 Albufeira de barragem 150000 98 211 Albufeira de barragem 500000 142 212 Albufeira de açude 0 143 214 Charca 0 134 214 Charca 4000 109 214 Charca 166 214 Charca 0 132 214 Charca 12000 39 214 Charca 4500 118 214 Charca 0 42 214 Charca 15080 150 214 Charca 68400 135 214 Charca 0 99 214 Charca 300000 76 310 Redes públicas 0 - 0 Página 36 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 75 310 Redes públicas 0 74 310 Redes públicas 0 79 310 Redes públicas 0 64 310 Redes públicas 0 58 310 Redes públicas 0 57 310 Redes públicas 0 56 310 Redes públicas 0 80 320 Redes privadas 0 Sub-total Couço CADERNO I 2011-2015 27 3213980 50 211 Albufeira de barragem 80000 52 211 Albufeira de barragem 45000 152 211 Albufeira de barragem 90000 22 211 Albufeira de barragem 1500 51 212 Albufeira de açude 900000 137 212 Albufeira de açude 84000 157 212 Albufeira de açude 0 49 214 Charca 9000 48 214 Charca 19200 26 214 Charca 3500 159 214 Charca 0 166 214 Charca 0 161 214 Charca 0 170 214 Charca 0 167 214 Charca 0 139 214 Charca 0 25 214 Charca 154 214 Charca 15000 104 214 Charca 3600 173 214 Charca 0 153 214 Charca 32400 136 214 Charca 0 169 214 Charca 0 24 214 Charca 4375 101 214 Charca 0 27 222 Rio 75000 61 222 Rio 75 66 310 Redes públicas 0 65 310 Redes públicas 0 63 310 Redes públicas 0 67 310 Redes públicas 0 62 310 Redes públicas 0 68 310 Redes públicas 0 - 3000 Página 37 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS Sub-total Erra 33 211 Albufeira de barragem 27000 19 212 Albufeira de açude 3200 53 213 Canal de rega 75 102 214 Charca 108 214 Charca 54 310 Redes públicas 0 55 310 Redes públicas 0 60 310 Redes públicas 0 123 211 Albufeira de barragem 29 214 Charca 121 214 Charca 69 310 Redes públicas Glória do Ribatejo Muge S. José da Lamarosa 174 211 164 211 CADERNO I 16800 112800 20000000 38400 1 Albufeira de barragem 38400 10000000 1 10000000 20 211 Albufeira de barragem 3600 96 211 Albufeira de barragem 150000 156 212 Albufeira de açude 0 165 212 Albufeira de açude 0 160 212 Albufeira de açude 0 23 214 Charca 1200 103 214 Charca 0 158 214 Charca 106 214 Charca 148 214 Charca 21600 105 214 Charca 0 21 214 Charca 1050 149 214 Charca 0 81 214 Charca 750 107 214 Charca 0 59 310 Redes públicas 0 Sub-total Samora Correia 6000 20000000 Albufeira de açude Sub-total 30275 0 1 Sub-total 175 - Albufeira de barragem 212 0 90000 4 Sub-total 0 - 8 Sub-total Foros de Salvaterra 1365650 146 Sub-total Fajarda 2011-2015 16 18 113 Piscina 4 115 Outros 10 211 Albufeira de barragem 15 211 Albufeira de barragem 0 - 0 178200 0 - 0 0 0 Página 38 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 92 211 Albufeira de barragem 1600000 11 211 Albufeira de barragem 0 88 212 Albufeira de açude 0 14 212 Albufeira de açude 0 12 212 Albufeira de açude 0 8 212 Albufeira de açude 0 13 212 Albufeira de açude 0 16 212 Albufeira de açude 0 83 214 Charca 0 91 214 Charca 6400 3 214 Charca 0 82 214 Charca 30000 93 214 Charca 80000 90 214 Charca 10000 6 225 Outros cursos de água 0 7 225 Outros cursos de água 0 5 320 Redes privadas 0 1 320 Redes privadas 0 2 320 Redes privadas 0 Sub-total Santana do Mato 23 CADERNO I 1726400 47 211 Albufeira de barragem 0 140 214 Charca 0 151 214 Charca 0 125 214 Charca 31500 144 214 Charca 28800 44 214 Charca 2700 155 214 Charca 124 214 Charca 117 214 Charca 0 122 214 Charca 0 45 214 Charca 0 131 214 Charca 40000 77 310 Redes públicas 0 78 310 Redes públicas 0 Sub-total Santo Estêvão 2011-2015 - 14 0 10800 113800 84 211 Albufeira de barragem 450000 86 212 Albufeira de açude 0 87 212 Albufeira de açude 0 85 212 Albufeira de açude 95 212 Albufeira de açude 0 9 212 Albufeira de açude 0 89 212 Albufeira de açude 0 - Página 39 de 112 0 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 94 212 Albufeira de açude 84000 17 212 Albufeira de açude 0 Sub-total Total 9 534000 127 75412350 4.1.1.4. Programa de Acção 4.1.1.4.1. Construção e Manutenção da Rede de Defesa da Floresta Contra Incêndios (Mapas 12; 13;14;15;16) Quadro 8 – Distribuição da área ocupada por descrição de faixas e mosaicos de parcelas de gestão de combustível por meios de execução para 2011-2015. Freguesia Barrosa Código da descrição da faixa/mosaico Descrição da Faixa/Mosaico Unidad es 2 Aglomerados populacionais ha 4 Rede viária florestal ha Sub-total Benavente 3,02 ha 13,12 13,12 ha 83,7 83,7 3 Parques e polígonos industriais ha 16,1 16,1 4 Rede viária florestal ha 16,1 16,1 4 Rede viária florestal Rede eléctrica em muito alta e alta tensão Rede eléctrica em média tensão Sub-total ha 6,57 6,57 ha 31,34 31,34 ha 68,06 68,06 ha 215,3 6,57 221,87 2 Aglomerados populacionais ha 118,15 118,15 4 Rede viária florestal ha 4,9 4,9 4 7 10 Rede viária florestal Rede eléctrica em muito alta e alta tensão Rede eléctrica em média tensão Sub-total ha 3,28 3,28 ha 25,29 25,29 ha 28,31 28,31 ha 176,65 3,28 179,93 2 Aglomerados populacionais ha 115,25 115,25 4 Rede viária florestal ha 8,26 8,26 4 Rede viária florestal ha 5 Rede ferroviária Rede eléctrica em muito alta e alta tensão Rede eléctrica em média tensão ha 1,75 1,75 ha 2,18 2,18 ha 39,43 39,43 7 10 CADERNO I 13,12 3,02 Aglomerados populacionais 10 Branca 13,12 Total 2 7 Biscaínho Meios de execução 4 5 0,95 Página 40 de 112 0,95 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS Sub-total Coruche 266,21 266,21 3 Parques e polígonos industriais ha 23,95 23,95 4 Rede viária florestal ha 25,9 25,9 4 Rede viária florestal ha 5 Rede ferroviária Rede eléctrica em muito alta e alta tensão Rede eléctrica em média tensão Sub-total 26,06 ha 21,35 21,35 ha 89,91 89,91 ha 620,25 7,41 627,66 ha 143,25 143,25 4 Rede viária florestal ha 4,5 4,5 4 Rede viária florestal Rede eléctrica em média tensão Sub-total ha 22,87 22,87 ha 140,36 140,36 ha 288,11 22,87 310,98 2 Aglomerados populacionais ha 41,74 41,74 4 Rede viária florestal ha 7,51 7,51 4 Rede viária florestal Rede eléctrica em média tensão Sub-total ha 3,94 ha 28,54 ha 77,79 3,94 28,54 3,94 81,73 2 Aglomerados populacionais ha 82,54 82,54 4 Rede viária florestal ha 6,28 6,28 4 Rede viária florestal ha 5 Rede ferroviária Rede eléctrica em muito alta e alta tensão Rede eléctrica em média tensão ha 17,1 17,1 ha 22,081 22,081 ha 20,7 20,7 7 10 Sub-total 2 4 7 10 ha Aglomerados populacionais Rede viária florestal Rede eléctrica em muito alta e alta tensão Rede eléctrica em média tensão Sub-total ha 12,89 12,89 148,70 161,59 12,89 1 1 128,41 128,41 ha 4,41 4,41 ha 15,09 15,09 ha 5,11 5,11 ha 153,02 153,02 2 Aglomerados populacionais ha 241,32 241,32 4 Rede viária florestal ha 3,54 3,54 4 Rede viária florestal ha 5 7 10 CADERNO I 7,41 26,06 Aglomerados populacionais Fajarda Granho 7,41 ha 2 10 Glória 167,82 ha 10 Foros de Salvaterra 0,95 Aglomerados populacionais 10 Erra 166,87 2 7 Couço ha 2011-2015 Rede ferroviária Rede eléctrica em muito alta e alta tensão Rede eléctrica em média tensão Sub-total 10,2 10,2 ha 13,06 13,06 ha 19,6 19,6 ha 22,6 22,6 ha 300,12 10,2 310,32 2 Aglomerados populacionais ha 155,07 155,07 4 Rede viária florestal ha 3,73 3,73 4 Rede viária florestal ha 6,52 Página 41 de 112 6,52 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 7 10 169,21 6,52 175,73 387,66 7,64 7,64 ha 2,05 2,05 ha 18,41 18,41 ha 12,15 12,15 ha 427,91 427,91 7 Rede ferroviária Rede eléctrica em muito alta e alta tensão Rede eléctrica em média tensão Sub-total 2 Aglomerados populacionais ha 54,3 54,3 3 Parques e polígonos industriais ha 14,25 14,25 4 Rede viária florestal ha 14,09 14,09 4 Rede viária florestal ha 5 4 10 Rede ferroviária Rede eléctrica em muito alta e alta tensão Rede eléctrica em média tensão Sub-total Aglomerados populacionais Rede viária florestal Rede eléctrica em média tensão Sub-total 12,84 12,84 ha 10,06 10,06 ha 2,64 2,64 ha 19,43 19,43 ha 114,77 12,84 127,61 ha 36,78 36,78 ha 0,73 0,73 ha 8,17 8,17 ha 45,68 2 Aglomerados populacionais ha 60,28 60,28 4 Rede viária florestal ha 85,9 85,9 ha 12,94 12,94 ha 129,93 129,93 ha 68,4 68,4 7 Rede de transporte de gás Rede eléctrica em muito alta e alta tensão Rede eléctrica em média tensão Sub-total 12,84 58,52 ha 357,45 357,45 2 Aglomerados populacionais ha 130,75 130,75 4 Rede viária florestal ha 5,96 5,96 4 Rede viária florestal ha 5 10 2 4 7 10 CADERNO I ha 387,66 10 S. José da Lamarosa 2,37 ha 6 Santo Estêvão 2,37 ha 2 Santana do Mato ha Rede viária florestal 10 Samora Correia 8,04 Aglomerados populacionais 7 Salvaterra de Magos 8,04 4 10 Muge ha 2 5 Marinhais Rede eléctrica em muito alta e alta tensão Rede eléctrica em média tensão Sub-total 2011-2015 Rede ferroviária Rede eléctrica em média tensão Sub-total Aglomerados populacionais Rede viária florestal Rede eléctrica em muito alta e alta tensão Rede eléctrica em média tensão Sub-total 7,65 7,65 ha 11,2 ha 52,93 ha 200,84 ha 257,28 257,28 ha 19,24 19,24 ha 11,68 11,68 ha 61,92 61,92 52,93 7,65 208,49 ha 350,12 350,12 2 Aglomerados populacionais ha 236,56 236,56 3 Parques e polígonos industriais ha 12,94 12,94 Página 42 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 4 4 10 Total CADERNO I Rede viária florestal Rede viária florestal Rede eléctrica em média tensão Sub-total ha 2011-2015 6,15 ha 6,15 15,2 15,2 ha 63,95 ha 319,6 15,2 334,8 4145,5 126,1 4271,6 11 8 91 ha Página 43 de 112 63,95 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 Quadro 9 – Metas e indicadores – aumento da resiliência do território. Freguesia Barrosa Código de Descriçã o da faixa 2 4 10 2 3 4 Benavente 7 10 2 4 Biscaínho 7 10 2 4 5 Branca 7 10 Coruche 2 3 4 5 7 10 CADERNO I Descrição da Faixa/ Mosaico Aglomerados populacionais Rede viária florestal Rede eléctrica em média tensão Sub-total Aglomerados populacionais Parques e polígonos industriais Rede viária florestal Rede eléctrica em muito alta e alta tensão Rede eléctrica em média tensão Sub-total Aglomerados populacionais Rede viária florestal Rede eléctrica em muito alta e alta tensão Rede eléctrica em média tensão Sub-total Aglomerados populacionais Rede viária florestal Rede ferroviária Rede eléctrica em muito alta e alta tensão Rede eléctrica em média tensão Sub-total Aglomerados populacionais Parques e polígonos industriais Rede viária florestal Rede ferroviária Rede eléctrica em muito alta e alta tensão Rede eléctrica em média tensão Sub-total Área total Área sem Total com necessidad necessidad Área total e de da FGC e intervenção (ha) de (ha) intervenção (ha) Distribuição da área total com necessidade de intervenção (ha) 2011 2012 2013 2014 2015 Área com intervençã o Área sem intervençã o Área com intervençã o Área Sem intervençã o Área com intervençã o Área sem intervençã o Área com intervençã o Área sem intervençã o Área com intervençã o Área sem intervençã o 0 3,02 0 3,02 24,55 0 23,12 51,27 0,83 3,85 55,95 485,63 25,72 0,92 5,64 3,02 0 8,66 52,79 16,1 23,12 45,63 0,83 3,85 50,31 459,02 9,62 0,92 5,09 3,02 3,74 11,85 26,86 0 23,12 46,21 0,83 0,11 47,15 484,94 25,72 0,92 5,64 3,02 0,11 8,77 52,79 16,1 23,12 44,86 0,83 3,74 49,43 459,02 9,62 0,92 7,45 3,02 3,85 14,32 26,86 0 23,12 43,85 0,83 0,11 44,79 484,94 25,72 0 13,12 3,02 3,85 19,99 83,7 16,1 23,12 51,3 0,83 0 52,13 428,11 11,43 0,92 56,91 3,85 3,85 72,12 549,99 25,72 24,04 31,36 4,49 31,36 0 4,49 19,02 16,79 7,36 24 23,96 7,4 7,36 24 66,4 220,68 116,42 8,19 1,87 446,82 61,78 0 68,27 667,5 178,2 8,19 4,38 52,05 8,78 8,19 63,89 580,65 170,42 0 8,43 119,46 82,22 8,19 59,84 546,19 96,99 0 34,75 92,09 26,56 8,19 33,51 569,09 152,66 0 23,17 139,14 82,22 8,19 45,1 522,06 96,99 0 34,76 92,1 26,56 8,19 33,51 568,17 152,66 0 25,29 0 25,29 5,94 19,35 0 25,29 10,51 14,78 10,91 14,38 1,31 23,98 28,32 178,21 115,62 9,21 1,75 0 0 213,77 0 0 28,32 178,21 329,39 9,21 1,75 0 22,91 26,81 9,21 1,75 28,32 218,09 304,26 0 0 3,87 94,28 76,7 9,21 0 24,45 146,73 252,68 0 1,75 0,02 45,275 38,91 9,21 1,75 28,3 195,7 290,47 0 0 24,46 125,74 76,7 9,21 0 3,86 115,23 252,68 0 1,75 3,87 36,66 38,91 9,21 1,75 24,45 201,09 290,47 0 0 2,18 0 2,18 0,5 1,67 0 2,18 1,67 1,01 0,51 1,67 0 2,18 38,18 166,94 236,54 51,23 33,31 26,06 0,45 214,22 227,47 51,28 0 0 38,55 381,16 464,01 102,51 33,31 26,06 0 38,27 81,31 27,29 33,31 0 38,55 344,48 155,23 75,22 0 0 1 86,91 112,13 0 33,31 0 37,55 294,16 308,78 51,28 0 26,06 10,72 62,26 124,41 51,24 33,31 26,06 27,83 319,31 339,6 51,27 0 0 32,28 118,7 112,13 0 33,31 0 6,27 262,37 308,78 51,28 0 26,06 5,83 55,7 124,41 51,24 33,31 26,06 32,72 325,37 339,6 51,27 0 0 20,52 0,82 21,34 0,2 21,14 0 21,14 15,79 5,55 2,76 18,58 16,3 5,04 88,9 456,56 0 279,57 88,9 736,13 0,19 142,3 88,71 340,3 16,39 161,83 72,51 479,77 18,68 269,49 70,22 466,64 70,2 218,4 18,7 423,4 18,68 270 70,22 466,13 Página 44 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS Couço Erra 2 4 10 2 4 10 2 4 5 Fajarda 7 10 2 4 Foros de Salvaterra 7 10 2 4 5 Glória 7 10 2 4 Granho 7 10 2 4 5 Marinhais 7 10 Muge CADERNO I 2 3 4 5 Aglomerados populacionais Rede viária florestal Rede eléctrica em média tensão Sub-total Aglomerados populacionais Rede viária florestal Rede eléctrica em média tensão Sub-total Aglomerados populacionais Rede viária florestal Rede ferroviária Rede eléctrica em muito alta e alta tensão Rede eléctrica em média tensão Sub-total Aglomerados populacionais Rede viária florestal Rede eléctrica em muito alta e alta tensão Rede eléctrica em média tensão Sub-total Aglomerados populacionais Rede viária florestal Rede ferroviária Rede eléctrica em muito alta e alta tensão Rede eléctrica em média tensão Sub-total Aglomerados populacionais Rede viária florestal Rede eléctrica em muito alta e alta tensão Rede eléctrica em média tensão Sub-total Aglomerados populacionais Rede viária florestal Rede ferroviária Rede eléctrica em muito alta e alta tensão Rede eléctrica em média tensão Sub-total Aglomerados populacionais Parques e polígonos industriais Rede viária florestal Rede ferroviária 2011-2015 135,31 27,37 140,38 303,06 48,87 11,44 28,53 88,84 82,54 19,2 17,1 73,46 0 0 73,46 40,52 0 0 40,52 15,97 0 0 208,77 27,37 140,38 376,52 86,4 11,44 28,53 129,36 98,51 19,2 17,1 16,56 27,37 0,25 44,18 36,99 11,44 8,84 57,27 10,91 19,2 17,1 192,22 0 140,13 332,35 49,8 0 19,69 69,49 86,6 0 0 85,51 27,37 16,54 129,42 7,9 11,44 15,01 34,35 43,62 19,2 0 123,27 0 123,84 247,11 78,49 0 13,52 92,01 54,89 0 17,1 54,66 27,37 26 108,03 36,97 11,44 0,23 48,64 26,27 19,2 17,1 154,12 0 114,34 268,46 48,42 0 28,3 76,72 72,23 0 0 85,51 27,37 95,33 208,21 7,9 11,44 19,46 38,8 56,26 19,2 0 123,27 0 45,05 168,32 78,49 0 9,07 87,56 42,24 0 17,1 54,66 27,37 19,06 101,09 36,97 11,44 0,23 48,64 26,27 19,2 17,1 154,13 0 121,32 275,45 48,42 0 28,3 76,72 72,23 0 0 22,07 0 22,07 7,25 14,82 5,27 9,55 7,15 14,92 8 14,07 0,06 22,01 20,7 161,61 130,03 4,41 0 15,97 214,23 0 20,7 177,58 344,26 4,41 0 54,46 13,26 4,41 20,7 122,12 331 0 4,54 72,63 86,74 4,41 16,16 97,7 257,52 0 8,5 78,22 43,29 4,41 12,19 99,34 301,97 0 12,19 95,65 86,74 4,41 8,51 81,92 257,52 0 8,51 71,14 43,29 4,41 12,19 106,43 301,97 0 15,09 0 15,09 0 15,09 14,37 0,72 0 15,09 0,72 14,37 14,37 0,72 5,12 154,65 241,03 13,78 13,06 0 214,23 37,35 0 0 5,12 368,88 278,38 13,78 13,06 0,26 17,93 177,78 13,78 13,06 4,86 350,95 100,59 0 0 0,36 105,88 47,3 13,78 0 4,76 263 231,07 0 13,06 1,38 49,08 193,73 13,78 0 3,74 320,8 84,65 0 13,06 3,11 94,98 47,3 13,78 0 2,01 273,9 231,07 0 13,06 1,38 63,45 193,73 13,78 13,06 3,74 306,43 84,65 0 0 19,58 0 19,58 1,44 18,14 10,59 8,99 3,68 15,9 18,14 10,59 3,68 15,9 22,61 310,06 151,33 10,25 0 37,35 40,64 0 22,61 347,41 191,97 10,25 7,46 213,52 8,42 10,25 15,15 133,88 183,54 0 4,18 75,85 128,78 10,25 18,43 271,55 63,24 0 7,16 218,35 22,55 10,25 15,45 129,06 169,42 0 3,84 83,06 128,78 10,25 18,77 273,49 63,24 0 7,17 231,42 22,55 10,25 15,44 115,99 169,42 0 8,04 0 8,04 0 8,04 1,8 6,22 0 8,04 1,82 6,22 6,23 1,81 2,38 172 141,64 7,64 2,05 0 40,64 251,8 0 0 2,38 212,64 393,44 7,64 2,05 0 18,67 20,08 7,64 2,05 2,38 193,96 373,35 0 0 1,28 142,11 117,93 7,64 0 1,1 70,56 276,2 0 2,05 0 32,8 23,69 7,64 2,05 2,38 179,84 369,75 0 0 1,28 142,13 117,95 7,64 0 1,1 70,56 276,2 0 2,05 1,09 40,12 23,69 7,64 2,05 1,29 172,52 369,75 0 0 18,4 0 18,4 1,39 17,01 14,05 4,36 0,71 17,7 17,94 0,47 0,71 17,7 12,16 181,89 52,8 14,25 23,53 10,06 0 251,8 53,2 0 4,06 0 12,16 433,69 106 14,25 27,59 10,06 0,22 31,38 31,02 14,25 23,53 10,06 11,94 402,3 74,98 0 4,06 0 11,77 151,39 6,97 0 23,53 0 0,38 282,99 99,12 14,25 0 10,06 0 34,09 39,1 14,25 23,53 10,06 12,16 399,61 66,91 0 0 0 12 155,53 13,71 0 23,53 0 0,16 278,88 92,3 14,25 0 10,06 0 34,09 39,1 14,25 23,53 10,06 12,16 399,61 66,91 0 0 0 Página 45 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 7 10 Salvaterra de Magos 2 4 10 2 4 6 Samora Correia 7 10 Santana do Mato 2 4 5 10 2 4 Santo Estêvão 7 10 S. José da Lamarosa Total CADERNO I 2 3 4 10 Rede eléctrica em muito alta e alta tensão Rede eléctrica em média tensão Sub-total Aglomerados populacionais Rede viária florestal Rede eléctrica em média tensão Sub-total Aglomerados populacionais Rede viária florestal Rede de transporte de gás Rede eléctrica em muito alta e alta tensão Rede eléctrica em média tensão Sub-total Aglomerados populacionais Rede viária florestal Rede ferroviária Rede eléctrica em média tensão Sub-total Aglomerados populacionais Rede viária florestal Rede eléctrica em muito alta e alta tensão Rede eléctrica em média tensão Sub-total Aglomerados populacionais Parques e polígonos industriais Rede viária florestal Rede eléctrica em média tensão Sub-total 2011-2015 2,64 0 2,64 0,86 1,78 1,77 0,87 0,86 1,78 1,77 0,87 0,86 1,78 19,43 122,71 35,99 0,73 8,18 44,9 60,28 85,9 39,83 0 57,26 185,06 0 0 185,06 226,12 0 0 19,43 179,97 221,05 0,73 8,18 229,96 286,4 85,9 39,83 1,96 81,68 16,82 0,73 0 17,55 24,13 85,9 39,83 17,47 98,29 204,4 0 8,18 212,58 201,98 0 0 8,64 40,91 19,16 0,73 8,18 28,07 36,12 85,9 0 10,79 135,09 202,07 0 0 202,07 250,26 0 39,83 5,46 93,26 17,34 0,73 0,31 18,38 24,14 85,9 39,83 13,97 82,66 204,4 0 7,87 212,27 201,98 0 0 8,64 47,65 19,16 0,73 8,18 28,07 36,12 85,9 0 10,79 128,27 202,67 0 0 202,67 250,26 0 39,83 5,46 93,26 17,34 0,73 0,31 18,38 24,14 85,9 39,83 13,97 82,66 204,4 0 7,87 212,27 201,98 0 0 129,93 0 129,93 26,07 102,95 97,4 31,63 6,36 122,66 26,07 102,95 97,39 31,63 68,37 384,31 123,13 13,66 11,2 52,94 200,93 76,71 19,24 0 226,12 15,79 0 0 0 15,79 251,38 0 68,37 610,43 138,92 13,66 11,2 52,94 216,72 328,09 19,24 0,12 176,05 47,07 13,66 11,2 0,23 72,16 13,41 19,24 68,25 373,18 91,86 0 0 52,71 144,57 278,46 0 9,86 229,28 59,73 13,66 0 3,18 76,57 61,74 19,24 58,51 380,23 62,86 0 11,2 49,76 123,82 264,79 0 49,38 205,61 63,4 13,66 11,2 10,53 98,79 13,41 19,24 18,99 343,63 75,52 0 0 42,41 117,93 278,46 0 16,71 164,8 59,73 13,66 0 39 112,39 61,74 19,24 51,66 444,7 62,86 0 11,2 13,94 88 264,79 0 49,38 296,64 63,4 13,66 11,2 0 88,26 13,41 19,24 18,99 252,6 75,52 0 0 52,94 128,46 278,46 0 11,68 0 11,68 0 11,68 6,09 5,59 3,65 8,03 6,09 11,68 1,94 9,74 61,91 169,54 100,49 12,94 21,36 63,93 198,72 0 251,38 156,36 0 0 0 156,36 2,58 35,23 1,3 0 21,36 0,79 23,45 59,33 349,47 255,54 12,94 0 63,14 331,62 4,62 91,69 96,84 12,94 21,36 13,73 144,87 57,29 327,67 157,67 0 0 50,2 207,87 7,22 94,29 96,84 12,94 21,36 51,87 183,01 54,69 331,16 157,67 0 0 12,06 169,73 54,69 89,28 3,29 0 21,36 11,28 35,93 7,22 295,42 253,2 12,94 0 52,65 318,79 2558,68 1102,08 4625,91 1794,16 4194,38 47,05 83,35 3,29 0 21,36 11,28 35,93 1585,49 5 14,86 301,35 253,2 12,94 0 52,65 318,79 3535,6 61,91 420,92 256,85 12,94 21,36 63,93 355,08 6094,2 8 4420,09 2059,32 3967,79 1679,88 4324,45 Página 46 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 Quadro 10 – Distribuição da rede viária florestal por freguesia por meios de execução para 2011-2015. Freguesia Classes das vias da RVF (REDE_DFCI) 2 Biscainho Unidades m Sub-total Branca Erra 4753,47 4753,47 4753,47 4753,47 12268,87 12268,87 3 m 7465,19 7465,19 19734,06 19734,06 1B m 6481,33 6481,33 3 m 7918,77 7918,77 14400,1 14400,1 1B m 30351,62 30351,62 2 m 23083,74 23083,74 3 m 8344,031 8344,031 Sub-total m 61779,391 61779,39 2 m 402,84 402,84 402,84 402,84 1B m 13376,91 13376,91 2 m 4214,98 4214,98 3 m 3230,14 3230,14 20822,03 20822,03 Sub-total Fajarda Total m Sub-total Couço 5 2 Sub-total Coruche Meios de execução Sub-total 1B m 8032,3 8032,3 3 m 3788,34 3788,34 Glória Sub-total m 11820,64 11820,64 3 m 8457,73 8457,73 Granho Sub-total m 8457,73 8457,73 1B m 5402,55 5402,55 2 m 8334,41 8334,41 Sub-total m 13736,96 13736,96 2 m 1956,67 1956,67 3 m 6570,72 6570,72 Sub-total m 8527,39 8527,39 1B m 1242,63 1242,63 2 m 5718,5 5718,5 3 m 9569,97 9569,97 Total 1.ª ordem m 64887,34 64887,34 Total 2.ª ordem m 60733,48 60733,48 Total 3.ª ordem m 55344,891 55344,89 Total m Santana do Mato Santo Estêvão São José da Lamarosa CADERNO I Página 47 de 112 180965,711 180965,7 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 Quadro 11 – Intervenções (Construção, manutenção) na rede de pontos de água por freguesia para 2011-2015. Freguesias ID_PA Código do tipo de PA Designação do tipo de PA Volume máximo (m3) Tipo de intervenção (CConstrução/MManutenção) 2012 Biscainho BRANCA CADERNO I 126 211 Albufeira de barragem 80000 - 32 211 Albufeira de barragem 80000 - 36 211 Albufeira de barragem 48000 - 120 211 Albufeira de barragem 48000 - 100 212 Albufeira de açude - - 133 214 Charca 21600 - 33 214 Charca 12000 - 37 214 Charca 12000 - 34 214 Charca 16000 - 115 214 Charca 30000 - 30 214 Charca 5400 - 35 214 Charca 30000 - 31 214 Charca 24000 - 138 214 Charca - - 171 214 Charca - - 70 222 Rio 40000 - 28 222 Rio 40000 - 73 310 Redes públicas - - 72 310 Redes públicas - Subtotal - 19 487000 119 211 Albufeira de barragem - - 163 214 Charca - - 110 214 Charca - - 168 214 Charca - - 41 214 Charca 14000 - 127 214 Charca 0 - 129 214 Charca 16000 - 128 214 Charca 12000 - 147 214 Charca - - 130 214 Charca 58800 - 172 214 Charca - - 40 214 Charca 3770 - 113 214 Charca - - 145 214 Charca 24500 - 114 214 Charca 6000 - Página 48 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS Coruche 2011-2015 111 214 Charca 6400 - 112 214 Charca 12000 - 38 214 Charca 19200 - 71 310 Redes públicas - Subtotal - 19 172670 43 211 Albufeira de barragem 120000 - 116 211 Albufeira de barragem 450000 - 141 211 Albufeira de barragem 1440000 - 46 211 Albufeira de barragem 150000 - 97 211 Albufeira de barragem 150000 - 98 211 Albufeira de barragem 500000 - 142 212 Albufeira de açude - - 143 214 Charca - - 134 214 Charca 4000 - 109 214 Charca - - 166 214 Charca - - 132 214 Charca 12000 - 39 214 Charca 4500 - 118 214 Charca - - 42 214 Charca 15080 - 150 214 Charca 68400 - 135 214 Charca - - 99 214 Charca 300000 - 76 310 Redes públicas - - 75 310 Redes públicas - - 74 310 Redes públicas - - 79 310 Redes públicas - - 64 310 Redes públicas - - 58 310 Redes públicas - - 57 310 Redes públicas - - 56 310 Redes públicas - - 80 320 Redes privadas - - 27 3213980 Subtotal 50 211 Albufeira de barragem 80000 - 52 211 Albufeira de barragem 45000 - 152 211 Albufeira de barragem 90000 - 22 211 Albufeira de barragem 1500 - 51 212 Albufeira de açude 900000 - 137 212 Albufeira de açude 84000 - 157 212 Albufeira de açude - - 49 214 Charca 9000 - Couço CADERNO I Página 49 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS Erra Fajarda Foros de CADERNO I 2011-2015 48 214 Charca 19200 - 26 214 Charca 3500 - 159 214 Charca - - 166 214 Charca - - 161 214 Charca - - 170 214 Charca - M 167 214 Charca - - 139 214 Charca - - 25 214 Charca 3000 - 154 214 Charca 15000 - 104 214 Charca 3600 - 173 214 Charca - M 153 214 Charca 32400 - 136 214 Charca - - 169 214 Charca - M 24 214 Charca 4375 - 101 214 Charca - - 27 222 Rio 75000 - 61 222 Rio 75 - 66 310 Redes públicas - - 65 310 Redes públicas - - 63 310 Redes públicas - - 67 310 Redes públicas - - 62 310 Redes públicas - - 68 310 Redes públicas - - Subtotal - 33 1365650 146 211 Albufeira de barragem 27000 - 19 212 Albufeira de açude 3200 - 53 213 Canal de rega 75 - 102 214 Charca - - 108 214 Charca - - 54 310 Redes públicas - - 55 310 Redes públicas - - 60 310 Redes públicas - - Subtotal - 8 30275 123 211 Albufeira de barragem 90000 - 29 214 Charca 6000 - 121 214 Charca 16800 - 69 310 Redes públicas - Subtotal - 4 112800 174 211 Albufeira de barragem 20000000 - Página 50 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS Salvaterra Glória do Ribatejo Muge S. José da Lamarosa Samora Correia CADERNO I Subtotal 2011-2015 1 20000000 - 164 212 Albufeira de açude 38400 Subtotal - 1 38400 175 211 Albufeira de barragem 10000000 - Subtotal - 1 10000000 - 20 211 Albufeira de barragem 3600 - 96 211 Albufeira de barragem 150000 - 156 212 Albufeira de açude - - 165 212 Albufeira de açude - - 160 212 Albufeira de açude - - 23 214 Charca 1200 - 103 214 Charca - - 158 214 Charca - M 106 214 Charca - M 148 214 Charca 21600 - 105 214 Charca - - 21 214 Charca 1050 - 149 214 Charca - - 81 214 Charca 750 - 107 214 Charca - - 59 310 Redes públicas - - Subtotal - 16 178200 18 113 Piscina - - 4 115 Outros - - 10 211 Albufeira de barragem - - 15 211 Albufeira de barragem - - 92 211 Albufeira de barragem 1600000 - 11 211 Albufeira de barragem - - 88 212 Albufeira de açude - - 14 212 Albufeira de açude - - 12 212 Albufeira de açude - - 8 212 Albufeira de açude - - 13 212 Albufeira de açude - - 16 212 Albufeira de açude - - 83 214 Charca - - 91 214 Charca 6400 - 3 214 Charca - - 82 214 Charca 30000 - 93 214 Charca 80000 - 90 214 Charca 10000 - 6 225 Outros cursos de água - - Página 51 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS Santana do Mato Santo Estêvão Total CADERNO I 2011-2015 7 225 Outros cursos de água - - 5 320 Redes privadas - - 1 320 Redes privadas - - 2 320 Redes privadas - - Subtotal - 23 1726400 47 211 Albufeira de barragem 0 - 140 214 Charca 0 - 151 214 Charca 0 - 125 214 Charca 31500 - 144 214 Charca 28800 - 44 214 Charca 2700 - 155 214 Charca - - 124 214 Charca 10800 - 117 214 Charca - - 122 214 Charca - - 45 214 Charca - - 131 214 Charca 40000 - 77 310 Redes públicas - - 78 310 Redes públicas - - Subtotal - 14 113800 84 211 Albufeira de barragem 450000 - 86 212 Albufeira de açude - - 87 212 Albufeira de açude - - 85 212 Albufeira de açude - - 95 212 Albufeira de açude - - 9 212 Albufeira de açude - - 89 212 Albufeira de açude - - 94 212 Albufeira de açude 84000 - 17 212 Albufeira de açude - - Subtotal - 9 534000 175 75412350 Página 52 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 Quadro 12 – Estimativa do orçamento e responsáveis – aumento da resiliência do território aos incêndios florestais. Freguesia Acção Implementação da rede secundária Barrosa Manutenção da rede secundária Metas Área instalada com recurso a meios mecânicos Área instalada com recurso a meios mecânicos Entidades definidas na legislação DFCI Manutenção da rede secundária Área instalada com recurso a meios mecânicos Entidades definidas na legislação DFCI Implementação da rede secundária Manutenção da rede secundária Área instalada com recurso a meios mecânicos Área instalada com recurso a meios mecânicos Beneficiação da rede viária Implementação da rede secundária Branca Manutenção da rede secundária Área instalada com recurso a meios mecânicos Área instalada com recurso a meios mecânicos Beneficiação da rede viária Implementação da rede secundária CADERNO I Área instalada com Estimativa de orçamentos 2011 (€) 2012(€) 2013(€) 2014(€) 2015(€) 241,6 692,8 948 701,6 1145,60 241,6 244 692,8 1136,8 9556,80 7367,2 1131,2 7368 1849,6 3814,4 8586,4 5404,8 Entidades definidas na legislação DFCI Implementação da rede secundária Beneficiação da rede viária Coruche Entidades definidas na legislação DFCI Área instalada com recurso a meios mecânicos Benavente Biscainho Responsáveis 4164 CMC 332 - - - - Entidades definidas na legislação DFCI 18328 7542,4 3622,4 10062,4 3172,8 655,2 2152 8017,6 2183,2 Entidades definidas na legislação DFCI CMC 1381 - - - - Entidades definidas na legislação DFCI 30616 6952,8 4980,8 9496 4456 Entidades definidas na legislação DFCI - 736,8 3154,4 87,42 2167,2 CMC 1008 - - - - Entidades definidas na legislação 3384 12946 21559,2 17472 21600 Página 53 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS Manutenção da rede secundária recurso a meios mecânicos Área instalada com recurso a meios mecânicos Beneficiação da rede viária Couço Implementação da rede secundária Manutenção da rede secundária Área instalada com recurso a meios mecânicos Área instalada com recurso a meios mecânicos Beneficiação da rede viária Implementação da rede secundária Erra Manutenção da rede secundária Área instalada com recurso a meios mecânicos Área instalada com recurso a meios mecânicos Beneficiação da rede viária Implementação da rede secundária Fajarda Manutenção da rede secundária Implementação da rede secundária Foros de Salvaterra Manutenção da rede secundária Glória do Ribatejo Beneficiação da rede viária CADERNO I Área instalada com recurso a meios mecânicos Área instalada com recurso a meios mecânicos Área instalada com recurso a meios mecânicos Área instalada com recurso a meios mecânicos 2011-2015 DFCI Entidades definidas na legislação DFCI - 2664,8 13595,2 13012,8 10827,2 CMC 4944 - - - - Entidades definidas na legislação DFCI 4581,6 2748 3891,2 3104 3891,2 Entidades definidas na legislação DFCI - 2189,6 3514,4 10373,6 6928 CMC 28 - - - - Entidades definidas na legislação DFCI 4356,8 5810,4 6257,6 7652 5691,2 Entidades definidas na legislação DFCI - 915,2 3874,4 3455,2 1012 CMC 1456 - - - - Entidades definidas na legislação DFCI 4356,8 5810,4 7816 7652 5691,2 CMC - 1954,4 2996 5969,6 3448,8 Entidades definidas na legislação DFCI 1434,4 8470,4 3926,4 7598,4 5076 Entidades definidas na legislação DFCI - 1502,4 1413,6 7341,6 2865,6 CMSM 827 - - - - Página 54 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS Implementação da rede secundária Manutenção da rede secundária Área instalada com recurso a meios mecânicos Área instalada com recurso a meios mecânicos Beneficiação da rede viária Implementação da rede secundária Granho Manutenção da rede secundária Implementação da rede secundária Marinhais Manutenção da rede secundária Implementação da rede secundária Muge Manutenção da rede secundária Implementação da rede secundária Salvaterra de Magos Manutenção da rede secundária Samora Correia Implementação da rede secundária CADERNO I Área instalada com recurso a meios mecânicos Área instalada com recurso a meios mecânicos Área instalada com recurso a meios mecânicos Área instalada com recurso a meios mecânicos Área instalada com recurso a meios mecânicos Área instalada com recurso a meios mecânicos Área instalada com recurso a meios mecânicos Área instalada com recurso a meios mecânicos Área instalada com 2011-2015 Entidades definidas na legislação DFCI 17081,6 6068 17468 6644,8 25713,6 Entidades definidas na legislação DFCI - 1102,4 15562,4 5988 2951,2 CMSM 588 - - - - Entidades definidas na legislação DFCI 1493,6 11368,8 2624 11370,4 3209,6 Entidades definidas na legislação DFCI - 820 1493,6 11380,4 1950,4 Entidades definidas na legislação DFCI 2510,4 12111,2 2727,2 12442,4 27227,2 Entidades definidas na legislação DFCI - 611,2 2568 12232,8 900 Entidades definidas na legislação DFCI 6534,4 3272,8 7460,8 3812 7460,8 Entidades definidas na legislação DFCI - 1882,4 6356 3498,4 2965,6 Entidades definidas na legislação DFCI 1404 2245,6 1470,4 2245,6 7460,8 Entidades definidas na legislação DFCI - 58,4 1404,8 2179,2 1,55 Entidades definidas na legislação 14084 18342,4 16448,8 1318,4 23731,2 Página 55 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS Manutenção da rede secundária recurso a meios mecânicos Área instalada com recurso a meios mecânicos Beneficiação da rede viária Santana do Mato Implementação da rede secundária Manutenção da rede secundária Área instalada com recurso a meios mecânicos Área instalada com recurso a meios mecânicos Beneficiação da rede viária Implementação da rede secundária Santo Estêvão Manutenção da rede secundária Área instalada com recurso a meios mecânicos Área instalada com recurso a meios mecânicos Beneficiação da rede viária Implementação da rede secundária S. José da Lamarosa Manutenção da rede secundária CADERNO I Área instalada com recurso a meios mecânicos Área instalada com recurso a meios mecânicos 2011-2015 DFCI Entidades definidas na legislação DFCI 250,4 10408,8 8802,4 17692 11330,4 CMC 931 - - - - Entidades definidas na legislação DFCI 5772,8 6125,6 7903,2 8991,2 7060,8 Entidades definidas na legislação DFCI - 1105,6 5755,2 6156,8 3255,2 CMC 596 - - - - Entidades definidas na legislação DFCI 2820,8 7335,2 6668 7543,2 7142,4 Entidades definidas na legislação DFCI - 1539,2 3012 7347,2 5498,4 CMC 665 - - - - Entidades definidas na legislação DFCI 1876 11589,6 2874,4 14640,8 2874,4 Entidades definidas na legislação DFCI - 1708,8 1708,8 11756,8 2769,6 Página 56 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 4.1.1.5. Definição de regras que as novas edificações no espaço florestal, fora das áreas edificadas consolidadas, têm de salvaguardar na sua implantação no terreno: O Decreto-lei n.º 17/2009 prevê a possibilidade da definição de regras no PMDFCI para regular a possibilidade de construção de novas edificações para habitação, comércio, serviços e indústria no espaço florestal ou rural fora das áreas edificadas consolidadas. O universo geográfico de aplicação dessas regras corresponde apenas aos espaços florestais e rurais classificados no PMDFCI como risco “muito baixo”, “baixo” e “médio”, já que para as classes de risco “alto” e “muito alto” a construção de novas edificações é proibida, de acordo com o n.º 2 do artigo 16.º Decreto-lei n.º 124/2006 de 28 de Junho, com a nova redacção que lhe foi dada pelo Decreto-lei n 17/2009 de 14 de Janeiro. O sucesso na protecção de habitações e outro tipo de infraestruturas começa no planeamento dos usos do território e no condicionamento à edificação fora dos perímetros urbanos e termina na adopção, de carácter anual, de medidas específicas de DFCI e de protecção civil. 1. A edificação nos espaços florestais deve ser fortemente condicionada ou interdita nos casos, respectivamente, de elevado ou muito elevado risco de incêndio e as medidas definidas nos âmbitos de defesa da floresta municipais ou intermunicipais devem ser anexados aos instrumentos municipais de ordenamento do território; 2. A autorização de edificação nos casos de zonas de médio ou elevado risco de incêndio apenas deve ser permitida nos casos em que seja possível cumprir as disposições legais (Decreto-Lei n.º17/2009) na mesma propriedade onde é permitido edificar; 3. A faixa de 50 m de largura mínima prevista no Decreto-Lei n.º17/2009 deverá ter as seguintes características: - uma faixa de 1-2 m pavimentada (empedrada, cimentada, etc.) circundando todo o edifício; - uma faixa de 10 m (até 20 m nas situações de maior declive) desprovida de combustível, constituindo uma faixa de interrupção de combustível (FIC) – faixa corta-fogo. Esta faixa poderá ter, excepcionalmente, alguns exemplares arbóreos ou arbustivos isolados, desde que: sejam regados e de espécies pouco CADERNO I Página 57 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 inflamáveis, não estabeleçam continuidade de combustível (3 m de separação e de altura mínima da base da copa) e respeitem distâncias mínimas para o edifício (p.ex., mais de 3 m a chaminés); - uma faixa de 30 a 40 m desprovida de matos – faixa de atenuação. Caso exista, o coberto arbóreo deve ser sempre que possível ter copas que se distanciem entre si o equivalente à média da sua largura e tenham a base à altura mínima de 3m, constituindo uma FGC; - a faixa corta-fogo deverá estar livre de quaisquer outras acumulações de matéria combustível, como lenha, madeira, etc. CADERNO I Página 58 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 4.2. 2.º EIXO ESTRATÉGICO – REDUÇÃO DA INCIDÊNCIA DOS INCÊNDIOS O 2º Eixo Estratégico resulta da necessidade de diminuir o número de ocorrências e de área ardida. Portanto, é necessária uma intervenção cuidada ao nível da prevenção. Deve ser definido um conjunto de actividades com o objectivo de reduzir ou anular a possibilidade de se iniciar um incêndio, diminuir a sua capacidade de desenvolvimento e diminuir os efeitos indesejáveis que o incêndio pode causar, ou seja, que actua em duas vertentes, o controlo das ignições consiste em evitar que se dê inicio a um incêndio e que a maioria dos incêndios são causados por actividade humana, é sobre a alteração dos comportamentos humanos relativos ao uso do fogo que se deverá actuar. Torna-se imprescindível educar os diferentes sectores populacionais no sentido de reconhecerem na floresta um património colectivo, com valor económico, social e ambiental e assumirem responsabilidades do seu legado às gerações futuras, minimizando comportamentos de risco. Quadro 13 – Objectivos, Acções e Metas do 2º Eixo Estratégico. Objectivo operacional Acção Indicadores/Metas Objectivo estratégico: Educar e sensibilizar as populações Programas a desenvolver a nível local dirigidos a grupos Sensibilização da população específicos da população rural em função das informações históricas de investigação das Realizar anualmente uma sessão de esclarecimento por freguesia causas dos incêndios Objectivo estratégico: Melhorar o conhecimento das causas dos incêndios Aumentar a capacidade de dissuasão e fiscalização CADERNO I Coordenação das acções de vigilância, detecção e fiscalização pela GNR/SEPNA Apoiar as forças policiais, fornecendo os dados necessários e apoiando a sensibilização Página 59 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 4.2.1. PROGRAMA DE ACÇÃO Qualquer acção de sensibilização deve ser apoiada num diagnóstico do município, de forma, a conhecer detalhadamente a população, quais os seus hábitos, quais os comportamentos de risco, onde e quando são realizados tais comportamentos. Devido à falta de dados que permitem fazer o diagnóstico dos municípios, não foi possível definir qual o grupo mais problemático. Portanto, achou-se importante sensibilizar toda a população em geral, mas com mais pormenor alguns grupos específicos, nomeadamente a população urbana, os proprietários florestais, proprietários de interface urbana-florestal (IUF) e a população escolar Quadro 14 – Actividades de sensibilização propostas. Área Período De De Actuação Grupo-Alvo Actuação Entidade Recursos Recursos Actividade Responsável Humanos Materiais Desenvolvida Sessões de Proprietários de esclarecimento habitações em -medidas zona de interface urbano-florestal Juntas de Freguesia Abril CM Serviço Municipal de Protecção Civil Proprietários Pessoal Apresentação Técnico em PowerPoint preventivas de protecção a habitações -Medidas de Florestais silvicultura preventiva Proprietário Realizar acções de Florestal/Agricult sensibilização or - Os perigos e proibições do uso Todo o município Proprietários de do fogo habitações em -medidas zona de interface urbano-florestal Maio CM Pessoal Folhetos de preventivas de Serviço Municipal Técnico Sensibilização protecção a de Protecção Civil Especificos habitações Operadores de - Necessidade de máquinas utilização de dispositivos de Caçadores CADERNO I retenção de Página 60 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 faúlhas - Comportamentos na floresta Realizar acções de Escolas População Maio CM sensibilização Serviço Municipal junto das escolas de Protecção Civil Escolar Pessoal Técnico Jogos pedagógicos sobre como proteger a floresta e quais os cuidados a ter Quadro 15 – Metas para cada ano e para cada acção. Acção Metas Indicadores Sessões de Sessões de esclarecimento esclarecimento nas Juntas de Freguesia Desenvolver Distribuição de estratégias de sensibilização folhetos informativos sobre DFCI 2011 2012 2013 2014 2015 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 33 33 33 33 33 Nº de freguesias com sessões de esclarecimento N.º de freguesias com folhetos Sessões de N.º de escolas Sessões de sensibilização com sessões sensibilização junto das de escolas sensibilização Quadro 16 – Orçamento e responsáveis pela sensibilização. Acção Metas Custo anual da acção Responsáveis CM (sessões de esclarecimento) levadas a cabo por técnicos Sessões de esclarecimento Sessões de esclarecimento nas juntas de freguesia especializados da 300 € Protecção Civil Municipal e do Gabinete Técnico Florestal A elaboração dos Desenvolver estratégias CADERNO I Distribuição de folhetos folhetos será feita pelo Página 61 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS de sensibilização informativos sobre DFCI 1000 € 2011-2015 GTF e pelo Serviço Municipal de Protecção Civil. A distribuição será feita pelo GTFI CM (sessões de esclarecimento) levadas a cabo por técnicos 300 € Sessões de Sessões de especializados da sensibilização sensibilização junto das Protecção Civil escolas Municipal e do Gabinete Técnico Florestal Quadro 17 – Fiscalização. Área de Actuação Grupo- Período Alvo Actuação de Entidade Meios envolvidos Actividade Responsável Recursos Recursos Desenvolvida Humanos materiais Elementos … Municípios População Todo o ano de em geral com (EPNA, especial EPF Benavente, Coruche e durante Salvaterra de período Magos critico incêndios o de GNR/SEPNA Patrulhamento de e zonas vulneráveis aos restantes incêndios elementos florestais; do Fiscalização de dispositivo actividades territorial) industriais agrícolas e com potencial risco de incêndio; Vigilância de indivíduos préidentificados com “perfil desviante”; Fiscalização do comportamento da população nas áreas de maior risco de incêndio CADERNO I Página 62 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 4.3. 3.º EIXO ESTRATÉGICO – MELHORIA DA EFICÁCIA DO ATAQUE E DA GESTÃO DOS INCÊNDIOS A organização de um dispositivo que preveja a mobilização preventiva de meios deve ter em conta a disponibilidade dos recursos, por forma a garantir a detecção e extinção rápidas dos incêndios, antes que eles assumam grandes proporções, sobretudo tendo em conta que este desafio poderá ser agravado pelos ciclos climáticos. A definição prévia de canais de comunicação e formas de actuação, o levantamento das responsabilidades e capacidades das várias forças e entidades presentes, cooperará para uma melhor e mais eficaz resposta de todos à problemática dos incêndios florestais. Quadro 18 – Objectivos referentes ao 3.º Eixo estratégico. Objectivos Articulação dos sistemas de vigilância e detecção com os meios estratégicos de 1.ª intervenção Adequação da capacidade de 1.ª intervenção Melhoria da eficácia do rescaldo e vigilância pós-incêndio Objectivos Estruturação e gestão da vigilância e da detecção como um operacionais sistema integrado Estruturação do nível municipal de 1.ª intervenção Garantia da correcta e eficaz execução do rescaldo e da vigilância pós-incêndio Integração e melhoria dos meios de planeamento, previsão e apoio à decisão Acções Execução da inventariação dos meios e recursos existentes Definição de sectores territoriais DFCI e locais estratégicos de estacionamento (LEE) para as acções de vigilância e detecção, 1.ª intervenção, combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio Identificação e /ou definição dos sistemas de vigilância e detecção Identificação dos elementos do território relevantes para apoio à decisão CADERNO I Página 63 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 A operacionalização do PIDFCI, em particular para as acções de vigilância, detecção, fiscalização, 1.ª intervenção, combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio, concretiza-se através de um Plano Operacional Municipal (POM), que particulariza a execução destas acções. 4.3.1. Organização do Dispositivo DFCI A organização de um dispositivo que preveja a mobilização preventiva de meios deve atender à disponibilidade dos recursos, de forma a garantir a detecção e extinção rápida dos incêndios, antes que estes assumam grandes proporções. 4.3.1.1. Meios e Recursos A listagem de meios e recursos das entidades disponíveis para intervenção, assim como as listagens de meios complementares de apoio ao combate, postos de abastecimento de combustível e de restaurantes, encontra-se detalhada no Anexo II. 4.3.1.2. Dispositivo Operacional de DFCI A definição prévia de canais de comunicação e procedimentos de actuação das várias entidades do Sistema Intermunicipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (SIDFCI) contribui para uma melhor e mais eficaz resposta de todos à questão dos incêndios florestais resultando no fluxograma organizacional disponível no Anexo IV, do qual consta também o esquema de comunicação de alertas, cujas normas de activação e procedimentos a desencadear se encontram definidos no Anexo III. 4.3.1.3. Sectores Territoriais de DFCI e Locais Estratégicos de Estacionamento (LEE) A zonagem do território em sectores territoriais de DFCI constitui uma medida essencial à adequada planificação e realização das acções de vigilância e detecção, 1.ª intervenção, combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio. Os sectores territoriais de DFCI definem parcelas contínuas do território municipal às quais são atribuídas, no âmbito da CIDFCI, responsabilidades claras quanto às acções referidas anteriormente. CADERNO I Página 64 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 Os LEE integrados nas redes de vigilância de âmbito municipal, distrital e regional de DFCI, constituem pontos no território onde se considera óptimo o posicionamento de unidades de 1.ª intervenção, garantindo o objectivo de máxima rapidez nessa intervenção e, secundariamente, os objectivos de vigilância e dissuasão eficazes. 4.3.1.3.1 Sectores Territoriais de DFCI e LEE – Rede de vigilância e detecção A rede de vigilância e detecção de incêndios inclui, para além da rede de vigilância fixa, composta pela Rede Nacional de Postos de Vigia (RNPV), a rede de vigilância móvel, composta por trilhos de vigilância e por troços especiais de vigilância móvel. Entende-se por trilhos de vigilância (TV) os caminhos pedestres, equestres ou apenas acessíveis a veículos todo-o-terreno de duas rodas, não incluídos na Rede Viária Florestal (RVF), passíveis de utilização em acções de vigilância, detecção e dissuasão de incêndios florestais. Os troços especiais de vigilância (TM) consistem em troços da RVF fundamental identificados como estratégicos para as redes de vigilância móvel, complementando as acções de vigilância, detecção e dissuasão a realizar no âmbito da Rede Nacional Postos de Vigilância (RNPV) e dos LEE. Os postos de vigia que integram a RNPV classificam-se segundo a sua funcionalidade e operacionalidade em: a)Postos de vigia da rede primária; b) Postos de vigia da rede secundária. Foram definidos troços de vigilância móvel para as equipas da APFC, do ICNB e da GNR (Mapa 19). 4.3.1.3.2. Sectores Territoriais de DFCI e LEE – 1.ªIntervenção A primeira intervenção será efectuada pelos Corpos de Bombeiros (CB) de Benavente, Samora Correia, Coruche e Salvaterra de Magos de forma articulada e conjunta em cada uma das suas Áreas de Actuação Próprias, sendo que a Companhia das Lezírias, o Campo de Tiro, a Casa Cadaval, o Clube de Caçadores da Glória do Ribatejo, a Associação de Caçadores da Lamarosa, a AFOCELCA, e a Junta de Freguesia da Glória do Ribatejo e de Santana do Mato efectuam, dentro das suas CADERNO I Página 65 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 propriedades / áreas de intervenção, dentro das suas disponibilidades, a 1ª intervenção adequada à sua realidade e especificidade institucional (Mapa 20). A APFC e o ICNB efectuarão 1ª intervenção nas áreas abrangidas pelos seus percursos de vigilância estabelecidos para os Municípios, e noutras para as quais consiga ter alcance operacional. O potencial do tempo de chegada para a 1.ª Intervenção dos Corpos de Bombeiros, do Clube de Caçadores da Glória do Ribatejo, da Casa Cadaval e da Juntas de Freguesia da Glória do Ribatejo está representado no mapa 7 anexo. 4.3.1.3.3. Sectores Territoriais de DFCI e LEE – Combate O combate será efectuado pelos CB de Benavente, Samora Correia, Coruche e Salvaterra de Magos, de forma articulada e conjunta em cada uma das suas Área de Actuação Própria, em articulação com meios de outros Corpos de Bombeiros mobilizados pelo CDOS Santarém (21). O comando das operações será assumido na sua fase inicial pelo mais graduado dos chefes de veículos dos Bombeiros presente no Teatro de Operações (TO). Em situações de Alerta Amarelo, Laranja ou Vermelho o despacho inicial de meios de combate contará com a mobilização automática de um Elemento de Comando do CB local. Os Postos de Comando Operacional (PCO) serão definidos caso a caso pelo Comandante das Operações de Socorro (COS). A Secção de Bombeiros do Campo de Tiro efectuará combate dentro da sua área de actuação e áreas adjacentes, de forma articulada com o COS. O apoio com meios especiais de apoio ao combate (máquinas de rasto, tractores com grades de disco, etc.) será efectuado pelo SMPC local a pedido do COS, por requisição a firmas ou solicitação aos proprietários, sem prejuízo da solicitação directa do COS aos proprietários onde ocorra o incêndio ou proprietários de propriedades vizinhas. 4.3.1.3.4 Sectores Territoriais de DFCI e LEE – Rescaldo e Vigilância pósincêndio O rescaldo e vigilância pós-incêndio será da responsabilidade do COS, sendo que a Companhia das Lezírias, o Campo de Tiro, a Casa Cadaval, o Clube de Caçadores da Glória do Ribatejo, a Associação de Caçadores da Lamarosa, CADERNO I Página 66 de 112 a PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 AFOCELCA, e as Juntas de Freguesia da Glória do Ribatejo e de Santana do Mato efectuarão, dentro das suas propriedades / áreas de intervenção, e dentro das suas disponibilidades, os rescaldo / vigilância adequados e possíveis à sua realidade e especificidade institucional, em complemento aos Bombeiros (Mapa 22). A APFC e o ICNB poderão apoiar nas tarefas de rescaldo e vigilância pósincêndio nas operações, sempre que solicitadas para tal pelo COS e essas Entidades tenham disponibilidade operacional para o efeito, uma vez que a CIDFCI assumiu automaticamente a requisição legal sempre que o COS entender por conveniente. O apoio com meios especiais para esta finalidade (máquinas de rasto, tractores com grades de disco, etc.) será efectuado pelo SMPC a pedido do COS, por requisição a firmas ou solicitação aos proprietários, sem prejuízo da solicitação directa do COS aos proprietários onde ocorra o incêndio ou proprietários de propriedades vizinhas. 4.3.1.3.5. Cartografia de apoio à Decisão A representação cartográfica das redes de DFCI constitui uma importante ferramenta de apoio às operações de 1.ª intervenção, combate e rescaldo, procurando aumentar os níveis de segurança dos intervenientes nessas operações. É fundamental a constituição de uma base cartográfica simples, expedita, precisa e de fácil leitura, que permita aumentar a eficiência dessas acções, melhorando ainda as comunicações e uniformizando a linguagem entre as diversas entidades envolvidas. A representação da cartografia de apoio à decisão consta do Mapa 23. CADERNO I Página 67 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 4. 4. 4.º EIXO ECOSSISTEMAS ESTRATÉGICO – RECUPERAR 2011-2015 E REABILITAR A recuperação de áreas ardidas deverá ter em vista o aumento futuro da sua resiliência. Segundo as Orientações Estratégicas Para a Recuperação de Áreas Ardidas, a recuperação de áreas ardidas envolve, tradicionalmente e para os sistemas florestais de silvicultura não intensiva, três fases distintas: - A primeira, muitas vezes designada como de “intervenção” ou “estabilização de emergência”, decorre logo após (ou ainda mesmo durante) a fase de combate ao incêndio e visa não só o controlo da erosão e a protecção da rede hidrográfica, mas também a defesa das infraestruturas e das estações e habitats mais sensíveis; - Segue-se uma fase de “reabilitação”, nos dois anos seguintes, em que se procede, entre outras acções, à avaliação dos danos e da reacção dos ecossistemas, à recolha de salvados e, eventualmente, ao controlo fitossanitário, a acções de recuperação biofísica e mesmo já à reflorestação de zonas mais sensíveis; - Na terceira fase são planeados e implementados os projectos definitivos de recuperação/reflorestação, normalmente a partir dos três anos após a passagem do fogo. Duas questões fundamentais se colocam no planeamento da recuperação de espaços florestais ardidos (Orientações Estratégicas Para a Recuperação de Áreas Ardidas, 2005): 1. Redefinir (ou definir) os objectivos de médio e longo prazo da gestão florestal e as funções associadas aos espaços; 2. Definir as acções necessárias para que o risco de destruição pelo fogo seja fortemente diminuído. Assim, segundo as Orientações Estratégicas Para a Recuperação de Áreas Ardidas (2005), identificaram-se os seguintes princípios gerais a observar no planeamento da recuperação das áreas ardidas, que enquadram todas as actividades de reabilitação das regiões afectadas pelos incêndios florestais: CADERNO I Página 68 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 1. A intervenção deverá identificar as funções dos espaços florestais e os modelos de silvicultura, de organização territorial e de infraestruturação mais adaptados a cada caso, os quais deverão ser definidos com base nas seguintes componentes: - Avaliação do efeito do fogo nos ecossistemas; - Avaliação da potencialidade das estações; - Integração das condicionantes socio-territoriais, incluindo as decorrentes dos planos municipais, planos florestais e planos especiais, para além da legislação geral; - Conhecimento da vontade e das expectativas dos proprietários. Especial relevância deve ser dada à integração da gestão florestal nas estratégias locais e regionais de desenvolvimento sócio-económico e de organização dos espaços rurais, sem a qual não há garantia da sustentabilidade das opções técnicas. 2. A incorporação das regras de DFCI, definidas regional e localmente e não só as relativas à estruturação dos povoamentos mas também à criação e manutenção optimizadas de infra-estruturas, é uma condição sine qua non para a viabilização e implantação dos povoamentos. 3. As intervenções propostas deverão ajustar-se às reais necessidades, numa óptica de análise de custo-benefício e de diminuição dos impactes nos sistemas florestais, tendo sempre em linha de conta os objectivos previamente estabelecidos para cada unidade de gestão. 4. Deverão ser utilizados e optimizados, sempre que possível, os processos naturais. 5. Os espaços florestais a reconstituir deverão ser mais produtivos, mais estáveis, sempre que possível mais próximos dos sistemas naturais, mais diversificados e mais resilientes à acção do fogo. Os modelos de intervenção propostos para cada região devem ter em consideração, sempre que possível, o efeito do agravamento das condições climáticas projectado para as próximas décadas [aumento da temperatura média, prolongamento da época seca], quer no que respeita ao maior risco meteorológico de incêndio, quer no que respeita às exigências ecológicas das espécies e dos sistemas florestais. CADERNO I Página 69 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 6. A recuperação florestal deve ocorrer num contexto de progressiva adopção de novas figuras de gestão florestal profissional, designadamente de ZIF e de PGF. No município de Benavente e Coruche não existem áreas ardidas superiores a 500 ha, o mesmo não se verifica no município de Salvaterra de Magos. A CIDFCI irá desenvolver acções de acompanhamento e monitorização das áreas ardidas relativamente aos fenómenos de erosão e de regeneração da vegetação ardida, de forma a obter informação possibilitando actuar no futuro atempadamente. Avaliação e monitorização de todas as áreas ardidas, estabelecendo parcelas em locais que se identifiquem como mais problemáticos na capacidade de regeneração, e proceder a recolha de dados (ficha de levantamento de dados a elaborar para que, em situações semelhantes sejam tomadas medidas imediatas de acordo com previsões baseadas nos dados recolhidos. Serão ainda registadas todas as situações de fitossanidade que se identifiquem como consequentes dos incêndios. Intervenção imediata nos locais mais sensíveis em termos de erosão com intervenção localizada e na prevenção de problemas fitossanitários como seja o escoamento de material lenhoso. Adoptar uma estratégia de ordenamento das áreas ardidas superiores a 500 ha, identificando as situações mais problemáticas, aplicando as Orientações Estratégicas do Conselho Nacional de Reflorestação com elaboração de um documento com as orientações para reflorestação da área ardida em causa, criando assim um instrumento de orientação da tomada de decisão do Município e divulgação pelo GTFI. CADERNO I Página 70 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 4.5. 5.º EIXO ESTRATÉGICO – ADOPÇÃO DE UMA ESTRUTURA ORGÂNICA FUNCIONAL E EFICAZ A concretização das acções definidas no PIDFCI apenas será possível através da articulação e convergência de esforços dos diferentes organismos na defesa da floresta. Esta articulação requer uma organização que viabilize o trabalho de equipa e avalie os resultados das suas acções. A atribuição de responsabilidades, no âmbito da DFCI, à AFN, Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) e Guarda Nacional Republicana (GNR), obriga a que em cada entidade seja definida uma organização interna funcional, capaz de satisfazer de forma coerente e com elevado nível de resposta o cumprimento das missões que lhes são atribuídas. Ao nível intermunicipal, a CIDFCI é a estrutura de articulação entre as diferentes entidades e tem como missão a coordenação de acções, no que se refere à definição de políticas e orientações no âmbito da DFCI. O PIDFCI é o instrumento orientador do planeamento integrado dessas acções. Quadro 19 – Objectivos, acções e metas do 5º Eixo Estratégico. Objectivo Operacional Acções Indicadores Objectivo estratégico: Operacionalizar a CMDFCI Anualmente a CMDFCI deve assentar a sua Fomentar as operações de DFCI actividade em planos expeditos de carácter e garantir o necessário apoio operacional (POIM) mobilizando e tirando partido técnico de todos os agentes na área de influência 1 Por ano intermunicipal A coordenação dos vários intervenientes de Defesa da Floresta Contra Incêndios é fundamental para que as acções a realizar no âmbito do Plano de Defesa da Floresta Contra Incêndios sejam eficazes. A coordenação dos vários intervenientes na execução deste plano é da competência da Comissão Intermunicipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios. CADERNO I Página 71 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 4.5.1. Programa de acção Para que a implementação deste plano seja eficaz, é imprescindível elaborar anualmente o Plano Operacional Intermunicipal até 15 de Abril de cada ano, no qual são definidos para o município quais os meios envolvidos na prevenção, detecção, primeira intervenção, combate e rescaldo a incêndios florestais. Para cada entidade são descritos os procedimentos adoptados em cada situação, os meios disponíveis, as áreas de intervenção, os locais estratégicos de estacionamento, entre outros. Pretende-se desta maneira, conseguir uma resposta rápida e eficaz no combate aos incêndios, com a articulação de todos os intervenientes e meios envolvidos. Os capítulos e sub-capítulos que constituem o Plano Operacional Intermunicipal, segundo a Resolução de Conselho de Ministros n.º 65/2006 de 26 de Maio e que constam no PIDFCI são os seguintes: 1.Introdução 2. Organização do Dispositivo DFCI 2.1. Meios e Recursos 2.2. Dispositivo Operacional de DFCI 2.3. Sectores Territoriais de DFCI e Locais Estratégicos de Estacionamento (LEE) 2.3.1 Sectores Territoriais de DFCI e LEE – Rede de vigilância e detecção 2.3.2. Sectores Territoriais de DFCI e LEE – 1.ªIntervenção 2.3.3. Sectores Territoriais de DFCI e LEE – Combate 2.3.4. Sectores Territoriais de DFCI e LEE – Rescaldo e Vigilância pós-incêndio 3. Cartografia de apoio à Decisão Anexo I – Listagem de Meios e Recursos Anexo II – Sistema de Aviso, Alerta e Informação Anexo III – Esquema de Alertas Anexo IV – Lista de Contactos Anexo V – Cartografia CADERNO I Página 72 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 ANEXO I - CARTOGRAFIA CADERNO I Página 73 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS CADERNO I 2011-2015 Página 74 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS CADERNO I 2011-2015 Página 75 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS CADERNO I 2011-2015 Página 76 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS CADERNO I 2011-2015 Página 77 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS CADERNO I 2011-2015 Página 78 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS CADERNO I 2011-2015 Página 79 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS CADERNO I 2011-2015 Página 80 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS CADERNO I 2011-2015 Página 81 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS CADERNO I 2011-2015 Página 82 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS CADERNO I 2011-2015 Página 83 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS CADERNO I 2011-2015 Página 84 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS CADERNO I 2011-2015 Página 85 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS CADERNO I 2011-2015 Página 86 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS CADERNO I 2011-2015 Página 87 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS CADERNO I 2011-2015 Página 88 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS CADERNO I 2011-2015 Página 89 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS CADERNO I 2011-2015 Página 90 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS CADERNO I 2011-2015 Página 91 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS CADERNO I 2011-2015 Página 92 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS CADERNO I 2011-2015 Página 93 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS CADERNO I 2011-2015 Página 94 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS CADERNO I 2011-2015 Página 95 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS CADERNO I 2011-2015 Página 96 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 ANEXO II – LISTAGEM DE MEIOS E RECURSOS Entidade Morada Meios disponíveis Localização VEÍCULOS DE COMANDO E COORDENAÇÃO Bombeiros Benavente Av. Dr. Francisco C. Lopes Benavente Bombeiros Samora Correia Av. Egas Moniz Samora Correia SMPC Benavente Edifício Nersant Bombeiros Coruche Bombeiros Salvaterra Magos SMPC Salvaterra Magos R. Bombeiros Municipais Coruche Parque desportivo Salvaterra de Magos Largo dos Combatentes 3 veículos 4x4, GPS (excepto VTPT 02), rádio banda alta e rádio Protecção Civil 3 veículos 4x4, GPS, rádio banda aeronáutica, rádio Protecção Civil 1 veículo 4x4, GPS, rádio banda aeronáutica, rádio Protecção Civil 3 veículos 4x4, GPS (excepto VTPT02), rádio banda alta/baixa A contactar Quartel 263516122 Quartel 263651115 Zona Ind. Vale Tripeiro Benavente 961205864 / 962018638 Quartel 243610260 2 veículo 4x4, rádio Quartel 263504464 1 veículo 4x4, GPS Largo dos Combatentes 962116577 VEÍCULOS DE COMBATE A INCÊNDIOS Bombeiros Benavente Bombeiros Samora Correia Bombeiros de Coruche Bombeiros de Salvaterra de Magos 2 veículos rurais, 4x4, 5000 e 1500 lts. água Av. Dr. Francisco 1 veículo florestal, 4x4, 3500 C. Lopes lts. água Benavente 1 veículo ligeiro, 4x4, 600 lts. água 2 veículos Florestais, 4x4, 2100 lts. água Av. Egas Moniz 1 veículo rural, 4x4, 2500 lts. Samora Correia água 1 veículo ligeiro, 4x4, 400 lts. água 5 veículos florestais, 4x4, 3500, 7800, 1500, 2250, 3500 R. Bombeiros lts. água Municipais Coruche 1 veículo urbano 4x2, 3000 lts. de água e espuma 2 veículos ligeiros 4x4, 400 e 500 lts. água Parque 1 veículo rural 4x4, 3000 lts. desportivo água Salvaterra de Magos 1 veículo florestal, 4x4, 3000 lts. água Quartel 263516122 Quartel 263651115 Quartel 243610260 Quartel 263504463 Campo de Tiro EN 118 Samora Correia 2 veículos florestais, 4x4, 2900 lts. Água e espuma CT Graduado de Serviço Unidade – 212348999 / 939347840 212348942 Depósito Geral Material do Exército EN 119 Samora Correia 2 veículos ligeiros, 4x4, 400 lts. água DGME Major Lourencinho – 212307600 / 938051516 CADERNO I Página 97 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS Entidade Morada APFC Coruche RNET Alcochete Junta Freguesia Santana do Mato Junta Freguesia Lamarosa/Associ ação de Caçadores Rua das Escolas Lamarosa Meios disponíveis 1 veículo ligeiro, 4x4, 400 lts água 2 veículos ligeiros, 4x4, 600 lts. água 2 veículos ligeiros, 4x4, 750 lts. água 1 veículo ligeiro, 4x4, 870 lts água 1 veículo ligeiro, 4x4, 550 lts. água 1 veículo ligeiro, 4x4, 600 lts. água ICNB Coruche Freguesia Glória do Ribatejo Clube de Caçadores Glória do Ribatejo Glória do Ribatejo 1 veículo ligeiro, 4x4, 550 lts. água 1 veículo ligeiro, 4x4, 600 lts. água Glória do Ribatejo 1 veículo ligeiro, 4x4, 600 lts. água Localização A contactar Coruche Eng. Mariana Telles – 934306133 / 243617473 / 243660350 Alcochete Santana do Mato 1 veículo ligeiro, 4x4, 600 lts. água 2011-2015 932735752 932735611/212348021 Joaquim Banha – 968338572 Lamarosa Coruche José Alberto – 934100633 Glória do Ribatejo João Oliveira – 918109949 Glória do Ribatejo Noel Caneira – 910261261 António Saldanha – 917216659 Rui Pinheiro – 918613720 Lúcio Fernandes – 918613719 Francisco Moutinho – 918613722 Eng.º Rui Igreja 938063618 Casa Cadaval Muge 2 veículos ligeiro, 4x4, 600 e 400 lts. água Muge – Casa Cadaval ACHAR Chamusca 7 veículos ligeiro, 4x4, 600 lts. água Chamusca Bombeiros Benavente Av. Francisco C. Lopes Benavente 1 veículo, 4x2, 9000 lts. água e 200 litros espuma Quartel 263516122 Av. Egas Moniz Samora Correia 1 veículo, 6x2, 14000 lts. água, 800 lts. espuma 1 veículo, 4x2, 10000 lts. água 1 veículo semi-reboque, 37000 lts. água Quartel 263651115 2 veículos 4x2, 11600 e 15000 lts. água/espuma Quartel 243610260 1 veículo 4x2, 8000 lts. água Quartel 263504464 Graduado de Serviço Unidade – 212348999 / 939347840 212348942 VEÍCULOS TANQUE Bombeiros Samora Correia Bombeiros de Coruche Bombeiros de Salvaterra de Magos R. Bombeiros Municipais Coruche Parque desportivo Salvaterra de Magos Campo de Tiro EN 118 2 veículos 4x4 (5500 lts. e 5500 lts. água) CT António Palha Paul da Vala 1 cisterna atrelável a tractor Paul da Vala Companhia das Lezírias Largo 25 de Abril SC 1 cisterna rebocável 8000 lts. c/ monitor Catapereiro Joaquim Barradas – 263653372 / 965859340 Manuel Parracho – 263655459 / 963700950 Junta Freguesia Glória do Ribatejo Rua de Coruche 1 cisterna rebocável 8000 lts Glória do Ribatejo João Oliveira – 918109949 CADERNO I Página 98 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 Entidade Morada Meios disponíveis Localização A contactar Junta Freguesia Marinhais Junto ao cemitério 1 cisterna rebocável 8000 lts Marinhais 263595114 Junta Freguesia Foros de Salvaterra Largo 25 de Abril 1 cisterna rebocável 8000 lts Foros de Salvaterra 263504865 Câmara Municipal Armazém da Câmara Municipal 1 cisterna rebocável 8000 lts Salvaterra de Magos Coordenador António Saldanha – Casa Cadaval 2 cisterna rebocável 8000 lts 917216659 Joaquim Banha – Freguesia Santana do Mato Rua das Escolas 1 cisterna rebocável 8000 lts Santana do Mato 968338572 Manuel dos Santos Herdade da Aldeia Velha Freguesia Couço 1 cisterna rebocável 500l Aldeia Velha 937238660 MÁQUINAS DE MOVIMENTAÇÃO DE TERRAS Morada Meios disponíveis Localização Freguesia da Barrosa Entidade 964794422 Herdade da Parreira Barrosa 1 Retro escavadora No Local Teodoro Gomes Alho, S.A. Quinta da Amieira (Areeiro) 1 Giratória rastos 1 Pá carregadora pneus No Local A contactar Marcolino Pavia – 263 517 445 / 919 717 149 João Lourenço – 263 689 704 / 916 780 117 Marina Nunes – 919 900 224 Freguesia de Benavente CMB João Manuel Carrinho Baia Coutada Velha 5 retroescavadoras 1 motoniveladora 1 Retro escavadora 2 Camiões Transp Entulho Estaleiro Bnvt. SMPC Benavente No Local João Baia – 937 214 578 Freguesia de Samora Correia EN 118 2 retroescavadoras 1 Buldozer D 4 transportável em camião 1 Buldozer D 6 transportável em zorra CT Rua do Campino SC 1 retroescavadora SC Av. “O Século”, 140 SC 1 retroescavadora SC / Porto Alto EN 10 Km 109, Porto Alto 48 pás giratórias de rastos 13 pás giratórias de pneus 26 pás carregadoras 15 retroescavadoras 44 Bulldozers 1 Pá giratória rastos 2 Pás carregadoras pneus Campo de Tiro Soc. Agr. Quinta dos Gatos MB Gonçalves, Lda Mota Engil, SA Transgrua, Lda EN 10 Porto Alto 10 retroescavadoras Costa e Bonito, Lda Rua do Povo Livre, 37 SC 1 retroescavadora Companhia das Lezírias Largo 25 de Abril SC CADERNO I Graduado de Serviço Unidade – 212348999 / 939347840 212348942 Ana Rego 263651110 / 263654070 / 936443612 Bruno Gonçalves – 939793080 Mário Gonçalves - 939560663 Incerta (por todo o país) Portaria do estaleiro – 263659100 / 962981145 Areeiro do Catapereiro Eng. Hugo Oliveira – 212 347 924 / 919 363 511 Nuno Fernandes – 263653727 / 919540375 António Trancas – 919578303 António Costa – 966054565 Valter Campos - 966826520 Joaquim Barradas – 263653372 / 965859340 Manuel Parracho – 263655459 / 963700950 Incerta (Por todo o país) 1 retroescavadora Incerta (em obras) Oficinas SC 1 Bulldozer D 4 Montinhos SC Página 99 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS M. Birrento, Lda Rua Soeiro P. Gomes, 117 1 minicarregadora Incerta (em obras) Marinhave, S.A. Arneiro Grande 3 Retro escavadoras No Local Samorel Av. Egas Moniz, 28 SC 1 retroescavadora SC Construtora Abrantina, SA Av. Egas Moniz SC 1 retroescavadora 1 Bulldozer D 6 Estaleiro SC (ou em obra) Belo Jardim 1 Retro escavadora No Local Monte Bate Orelhas 1 Retro escavadora No Local Silveiras – Agro Pec., S.A. Herdeiros Conde Cabral 2011-2015 Manuel Birrento – 932554142 António Birrento – 934509508 Eng. Duarte Champalimaud – 263 930 000 / 916 414 065 António J. Pernes - 934554598 Edgar Sousa –934554598 Carlos Bretes – 263650870 / 214366697 José Santos – 263651632 Luís Braga – 938 040 401 Manuel Braga – 938 040 400 Rafael Vinhais – 933 522 003 Freguesia de Santo Estêvão Herdade do Zambujeiro Pólo Santo Estêvão 2 Retro escavadoras No Local Daniel Ferreira – 938 756 546 No Local Florindo José – 966772506 Francisco Oliveira – 963472953 Freguesia de Coruche Câmara Municipal de Coruche 8 Retro escavadora 2 Motoniveladora Zona Industrial Freguesia de Foros de Salvaterra Susalva Lda Foros de Salvaterra 1 Retroescavadora Meia Bota Lda Foros de Salvaterra 1 Retroescavadora Bracot Lda Foros de Salvaterra 1 Retroescavadora Valoterras Foros de Salvaterra 1 Retroescavadora Eduardo Rosas – 963051900 Armenios Foros de Salvaterra 1 Retroescavadora Armenio Patrício – 917247263 Antonio José - 935722122 Freguesia de Muge Casa Cadaval Muge 1 Retroescavadora Antonio Saldanha - 918718177 Freguesia de Marinhais Joao Palhas Marinhais 1 Retroescavadora João Palhas – 965267186 Marco Palhas Marinhais 1 Retroescavadora Marco Palhas – 965267186 Freguesia do Granho Augusto Martingil Augusto Martingil – 917639341 Granho Entidade Morada Nuno Mendes dos Santos Estrada do Miradouro TRANSPORTE DE MÁQUINAS Meios disponíveis Localização Freguesia de Benavente 1 Zorra 2 Tractores c/ grade de discos No Local A contactar Nuno Mendes dos Santos – 936 242 023 Joaquim Grazina – 936 242 021 Freguesia de Samora Correia Transp. Arrudense Transalto, Lda Iberotir, Lda Mota Engil, SA Paulo Pombo Rua Norton Matos – P. Alto EN 118 Km 30,65 – P. Alto EN 118 Km 30,65 – P. Alto EN 10 Km 109 - Porto Alto Samora Correia CADERNO I Paulo Pombo – 937567454 3 zorras para bulldozers Porto Alto 1 zorra para bulldozers Porto Alto 1 zorra para bulldozers Porto Alto 1 zorra para bulldozers Incerta (todo o país) José Nunes – 263651110 / 263653661 / 935567838 Sérgio Cavaco – 263651110 / 935567867 Portaria do estaleiro – 263659100 / 962981145 Zorras – (dia - €125 por transporte / noite - €150 por transporte) para o concelho No Local Paulo Pombo – 937 567 454 Página 100 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS Lusogrua ZI Murteira Samora Correia Zorras – a qualquer hora €250 para o concelho No Local Cargoap, Lda EN 118 (Vendap) 12 porta máquinas Estaleiro Vendap Companhia das Lezírias, SA Largo 25 de Abril SC 1 zorra para bulldozers Oficinas SC Biscainho 1 Zorra – € 60/h (factura só 1 hora) 2 Tractores de rastos - € 60/h 2011-2015 Manuel Teles – 917 327 206 / 263 652 007 Joaquim Cebola – 243678141 / 919786090 João Sequeira – 212045605 / 919533372 Joaquim Barradas – 263653372 / 965859340 Manuel Parracho – 263655459 / 963700950 Freguesia do Biscaínho Sotalma Biscainho Rui Maurício – 964 036 019 LISTAGEM DE BOMBAS DE COMBUSTÍVEL Marca Proprietário Morada Horário Telefone Combustíveis (Lt.) Gasolina Gasóleo Coordenad as N/W Freguesia de Benavente CMB CMB Ladeira dos Carrascos 24h00 / dia 961205864 - 10000 GALP Mecânica Agrícola, Lda. Largo de Sto. André 07h00 às 22h00 263517701 24.000 48.000 REPSOL Justino Gomes Bessa Largo N – Sra. Da Paz 07h00 às 22h00 Encerra ao domingo 263516359 30.000 30.000 JLP José Leal de Paiva, Lda. EM 515 Seg. a Sáb. – 06h30 às 21h00 Domingos – 08h30 às 21h00 263580408 30.000 50.000 ETC ETC – Terminais Marítimos, S.A. EN 118 07h00 às 20h00 263516598 20.000 70.000 38º 58’ 41,78’’ 8º 48’ 50,74’’ 38º 58’ 47,82’’ 8º 48’ 37,76’’ 38º 58’ 53,31’’ 8º 48’ 28,40’’ 38º 58’ 25,20’’ 8º 47’ 53,77’’ 38º 58’ 18,32’’ 8º 48’ 59,54’’ Freguesia de Samora Correia 38º 55’ 48,53’’ 8º 52’ 42,47’’ 38º 58’ 54,81’’ 8º 52’ 33,99’’ 38º 55’ 11,07’’ 8º 51’ 07,88’’ 38º 55’ 03,76’’ 8º 52’ 12,90’’ CMB CMB EN 118 24h00 / dia 961205864 - 5.000 GALP Francisco António Cordeiro Av. O Século 06h00 às 24h00 263651618 34.000 45.000 REPSOL Petroibérica Zona Ind. Murteira 07h00 às 22h00 263652976 30.000 27.500 CIPOL CIPOL EN 10 24h00 / dia 263651129 176.000 80.000 BP João Menino EN 10 06h00 às 23h00 Sáb, dom. e feriados – 07h00 às 23h00 263651146 31.000 41.000 38º 55’ 26,29’’ 8º 53’ 18,27’’ Justino Gomes Bessa Rua Manuel Martins Alves 263949386 21.000 22.000 38º 51’ 35,14’’ 8º 44’ 40,48’’ Combforos EN 114-3 919985333 10.000 30.000 20.000 30.000 263596638 20.000 30.000 Freguesia de Santo Estêvão Grg. Sto Estêvão 07h00 às 20h00 Domingo – 07h00 às 13h00 Freguesia Foros de Salvaterra 7h00 às 22h00 Freguesia Granho Delfim Lopes Feiteira Máximo Rua Alexandre Herculano 6h00 às 23h00 Freguesia Glória do Ribatejo António Feijão e C.Lda Rua de Coruche 9h00 às 21h00 Freguesia de Marinhais Joaquim Miguel Comb.Unip.Lda EN 118 6h00 às 24h 939333837 20.000 50.000 Vaz & Barardo EN 367 6h00 às 24h 263596360 30.000 70.000 Lubribrados Estrada Militar 30.000 50.000 20.000 30.000 50.000 80.000 Freguesia de Muge Galp Oliveira e Vieira, Lda EN 118 6h00 às 21h00 243581140 Freguesia de Salvaterra de Magos Carbolub CADERNO I EN 118 Página 101 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 LISTAGEM DE RESTAURANTES Nome Morada Telefone Telemóvel Lugares Preço médio Coordenadas N/W Freguesia de Benavente Fandango EN 118 – km 40 263 516 886 935 200 255 350 € 15 Feitor R. João M. Silva Correia, 8 263 589 367 - 30 €8 O Miradouro Estrada do Miradouro 263 516 398 917 064 763 1.200 € 10 O Montagreste Largo das Andorinhas, Lt. 3 263 516 270 966 793 844 40 € 10 Os Moços Lg. Jogo da Bola, 6/7 263 517 199 912 447 282 72 €8 Casa de Pasto R. Manuel V. C. Calheiros 263 516 951 912 616 163 34 €8 Sol Nascente 2 Z. Ind. Vale Tripeiro - 968 675 916 72 €7 Santo António R. Luís de Camões 263 589 154 962 649 920 100 €8 Os nossos miminhos R. Joaquim Rodrigues Parracho - 933 474 308 90 €10 38º 58’ 00,23’’ 8º 49’ 01,79’’ 38º 59’ 00,96’’ 8º 48’ 33,80’’ 38º 58’ 23,10’’ 8º 48’ 29,20’’ 38º 58’ 38,94’’ 8º 48’ 22,19’’ 38º 59’ 01,90’’ 8º 48’ 46,40’’ 38º 59’ 00,28’’ 8º 48’ 40,20’’ 38º 57’ 02,54’’ 8º 49’ 38,87’’ 38º 58’ 50,50’’ 8º 48’ 37,00’’ 38º58’37.72’’ 8º48’13.93’’ Freguesia de Samora Correia A Coudelaria Braço de Prata 263 654 985 - - - Boa Viagem 2 EN 118 263 651 979 933 474 308 150 €8 Chico do Porto Av. Mário Delgado, 69 – PA 263 651 371 919 011 580 85 €8 A Torre Edifício A Torre – PA 263 650 393 963 057 401 220 € 10 Os Grelhados R. Guerra Junqueiro, Lt. 27 263 654 587 967 813 157 120 €8 O Pomar EN 118 – PA 263 655 220 934 571 635 60 € 10 Paris EN 10 – PA 263 651 176 966 583 115 200 € 10 Mestre Tuga Lg. Prof. João F. Pratas, 9 263 652 702 - - € 10 Viramilho EN 10 – PA 263 651 125 965 762 690 140 €9 Zé da Adega R. Guerra Junqueiro, 60 263 655 653 914 256 119 100 €8 O Paraíso R. Operários Agrícolas 263 651 447 963 087 661 80 €8 O Torricado EN 118 – PA 263 652 512 - 84 €8 O Lagar R. Popular - - 60 €8 O Ginguinha R. Operários Agrícolas 263 653 222 917 012 450 72 € 11 Europa EN 10 – PA 263 655 997 966 032 288 92 €8 38º 52’ 47,14’’ 8º 51’ 48,68’’ 38º 56’ 12,85’’ 8º 51’ 43,34’’ 38º 55’ 29,01’’ 8º 53’ 09,94’’ 38º 55’ 15,08’’ 8º 52’ 52,42’’ 38º 55’ 30,79’’ 8º 53’ 16,21’’ 38º 54’ 53,79’’ 8º 52’ 56,55’’ 38º 55’ 17,18’’ 8º 52’ 51,17’’ 38º 56’ 17,55’’ 8º 52’ 12,20’’ 38º 55’ 27,33’’ 8º 53’ 21,13’’ 38º 55’ 28,06’’ 8º 53’ 21,65’’ 38º 55’ 05,56’’ 8º 51’ 10,63’’ 38º 54’ 38,68’’ 8º 52’ 56,49’’ 38º 56’ 07,99’’ 8º 52’ 22,55’’ 38º 55’ 37,10’’ 8º 51’ 50,40’’ 38º 53’ 57,59’’ 8º 50’ 29,11’’ Freguesia de Santo Estevão Trinitá R. Manuel M. Alves, 167 263 949 811 965 457 641 50 € 15 O Zambujeiro EN 119 – F. de Almada 263 949 758 968 053 350 100 €8 O Telheiro EN 119 – F. de Almada 263 949 937 936 348 318 120 € 13 3 Meninas EN 119 – F. de Almada 263 106 876 963 039 266 90 €9 38º 51’ 37,90’’ 8º 44’ 43,90’’ 38º 51’ 58,40’’ 8º 41’ 33,70’’ 38º 52’ 00,50’’ 8º 41’ 30,90’’ 38º 52’ 45,90’’ 8º 40’ 13,20’’ Freguesia de Coruche Aliança Rua de São Pedro, 7 243617429 933602013 66 - - Bairro Novo Rua Joaquim Inácio - 934328572 70 - - CADERNO I Página 102 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 Rosado, 4 Choupo EN. 119, Montinhos dos Pegos 243618875 917785703 80 - - Ponte da Coroa En114, Coruche 243617390 - 180 - - Mira Rio Av. Luís de Camões - 933618259 - - - Farnel Rua Vasconcelos Porto - - 150 - - Quinta Lago Verde Estrada da Lamarosa – Santo Antonino 243617560 - 60 - - Tasca Mercado Municipal 243618748 932362218 35 - - Rossio Rua 5 de Outubro, n.º23 243679313 - 48 - - 243618319 919960210 - - - 243678725 - 80 - - 243605040 939353432 45 - - - - - - - 243677075 968076820 80 - - 263595290 - 100 - - 263507240 - 100 - - 243581385 - 100 - - Sabores de Cruzamento do Monte da Barca Coruche Freguesia da Fajarda Barra Azul Rua António F. Roquete Fajarda Freguesia da Branca Chaves Estrada Nacional n.º251 Fazendas das Figueiras Freguesia da Erra Ti Jacinta Várzea D’Água Freguesia de Santana do Mato Fonte de Rua de Coruche Pau Freguesia de Marinhais Restaurante Est. Nac. 367 - Marinhais Valada Freguesia dos Foros de Salvaterra Adega da Est. Sta. Maria Rosa Freguesia de Muge Tertúlia do Est. Nac. 118 - Muge vento CADERNO I Página 103 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 Anexo III – Sistema de Aviso, Alerta e Informação Nível de Alerta AZUL Situação Previsibilidade de várias ocorrências que não ultrapassa a capacidade de resposta dos Bombeiros, GNR, e outras Entidades DFCI do Município, devido a condições meteorológicas desfavoráveis OBS É activado automaticamente sempre que a ANPC determina o ALERTA AZUL Entidade Bombeiros GNR SMPC COM Procedimentos PREVENÇÃO REACÇÃO Reforçam prontidão da capacidade de Respondem reforçados em conjunto resposta colocando meios em alerta com a GNR e outras Entidades Garantem um Elemento de Comando em Informam o COM das ocorrências préalerta para o Município definidas Garantem acções de vigilância, Respondem em conjunto com os patrulhamento e monitorização Bombeiros e outras Entidades Difunde a mudança do nível de alerta ao sistema municipal DFCI Efectua aviso à população através da Íris FM, Rádio Sorraia ou Rádio Marinhais Avança para os Teatros de Operações a pedido do COS ou do COM Monitoriza situação no Município Acciona meios especiais de apoio ao combate a pedido do COS Assume a coordenação das operações, Acompanha situação no Município caso se justifique Presidente CMB Presidente CMC Presidente CMSM CIDFCI GTFI Juntas de Freguesia Companhia das Lezírias Campo de Tiro ICNB APFC ACHAR Casa Cadaval Clube Caçadores Glória do Ribatejo Acompanha situação através das notificações sms do GTFI Avança para os Teatros de Operações a pedido do SMPC Mantém CIMDFCI informada do evoluir da situação através de notificações sms Acompanha evolução da situação através A pedido, comparece nos Teatros de das notificações sms do GTFI Operações da sua freguesia CADERNO I Acompanha situação no Município Reforçam acções de vigilância e patrulhamento Executam 1ª intervenção, apoio ao combate e ao rescaldo na sua área Página 104 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS Nível de Alerta 2011-2015 AMARELO Previsibilidade de várias ocorrências que podem ultrapassar a capacidade dos Bombeiros, GNR e outras Entidades DFCI dos Municípios, com condições meteorológicas agravadas É activado automaticamente sempre que a ANPC determina o ALERTA AMARELO Situação OBS Entidade BOMBEIROS GNR SMPC COM Presidente da CMB Presidente da CMC Presidente da CMSM CIDFCI GTFI Juntas de Freguesia Companhia das Lezírias Campo de Tiro ICNB APFC Procedimentos PREVENÇÃO REACÇÃO Reforçam prontidão da capacidade de Respondem reforçados com Elemento resposta e dos meios em alerta de Comando em despacho inicial Garantem um Elemento de Comando em Informam o COM das ocorrências pré alerta por cada Área de Intervenção definidas Reforçam meios em acções de vigilância Respondem em conjunto com os e patrulhamento Bombeiros e outras Entidades Difunde a mudança do nível de alerta ao sistema municipal DFCI Efectua aviso e informação adequada à população através da Íris FM, Rádio Sorraia ou Rádio Marinhais Monitoriza situação no Município e Avança para os Teatros de Operações a previsões de evolução pedido do COS ou do COM Coloca meios especiais de apoio ao Acciona meios especiais de apoio ao combate em alerta combate a pedido do COS Mantém CMDFCI informada do evoluir da situação através de notificações sms Assume a coordenação das operações, Acompanha situação no Município caso se justifique Acompanha situação através das notificações sms do GTFI Acompanha evolução da situação através das notificações sms do GTFI Avança para os Teatros de Operações a Acompanha situação no Município pedido do SMPC Acompanha evolução da situação através A pedido, comparece nos Teatros de das notificações sms do GTFI Operações da sua freguesia Efectua 1ª intervenção reforçada com os Garantem acções permanentes de meios de apoio ao combate pré vigilância e patrulhamento posicionados Pré-posiciona meios de apoio ao Apoia combate e rescaldo na sua área combate em locais estratégicos na CL com os meios envolvidos Efectua 1ª intervenção reforçada com os Garantem acções permanentes de meios de apoio ao combate pré vigilância e patrulhamento posicionados Pré-posiciona meios de apoio ao Apoia combate e rescaldo na sua área combate em locais estratégicos no CTA com os meios envolvidos Garantem acções permanentes de Executam 1ª intervenção, apoio ao vigilância e patrulhamento combate e ao rescaldo na sua área Pré-posiciona meios de apoio ao Apoia combate e rescaldo na sua área combate em locais estratégicos na sua com os meios envolvidos área de intervenção Garantem acções permanentes de Executam 1ª intervenção, apoio ao CADERNO I Página 105 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS ACHAR Casa Cadaval Clube Caçadores Glória do Ribatejo CADERNO I vigilância e patrulhamento Pré-posiciona meios de apoio ao combate em locais estratégicos na sua área de intervenção Garantem acções permanentes de vigilância e patrulhamento Pré-posiciona meios de apoio ao combate em locais estratégicos na sua área de intervenção Garantem acções permanentes de vigilância e patrulhamento Pré-posiciona meios de apoio ao combate em locais estratégicos na sua área de intervenção Garantem acções permanentes de vigilância e patrulhamento Pré-posiciona meios de apoio ao combate em locais estratégicos na sua área de intervenção 2011-2015 combate e ao rescaldo na sua área Apoia combate e rescaldo na sua área com os meios envolvidos Executam 1ª intervenção, apoio ao combate e ao rescaldo na sua área Apoia combate e rescaldo na sua área com os meios envolvidos Executam 1ª intervenção, apoio ao combate e ao rescaldo na sua área Apoia combate e rescaldo na sua área com os meios envolvidos Executam 1ª intervenção, apoio ao combate e ao rescaldo na sua área Apoia combate e rescaldo na sua área com os meios envolvidos Página 106 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 Nível de Alerta LARANJA Situação Previsibilidade de ocorrências graves, com reforços externos aos Municípios dificultados / esgotados, com condições meteorológicas agravadas ou outras ocorrências graves em curso fora dos Municípios Risco 5 de incêndio Florestal para os Municípios Entidade BOMBEIROS GNR SMPC Presidente da CMB Presidente da CMC Presidente da CMSM Procedimentos PREVENÇÃO REACÇÃO Duplicam prontidão da capacidade de Respondem reforçados com Elemento de resposta e dos meios em alerta Comando em despacho inicial Garantem um Elemento de Comando Informam o COM de todas as ocorrências em alerta por cada Área de Intervenção Garantem vigilância e patrulhamento Respondem às ocorrências mantendo permanente capacidade de vigilância e patrulhamento Difunde a mudança do nível de alerta ao sistema municipal de Protecção Civil Efectua aviso e informação adequada à população através da Íris FM, Rádio Sorraia ou Rádio Marinhais Monitoriza situação no Município e Avança para os Teatros de Operações a previsões de evolução pedido do COS ou do COM Posiciona estrategicamente meios Mobiliza meios especiais de apoio ao especiais de apoio ao combate combate a pedido do COS Activa célula de apoio à Comissão Municipal de Protecção Civil Determina estado de Alerta para o Sistema municipal de Protecção Civil Acompanha situação através das Decide da convocação da CMPC e da notificações sms do GTFI activação do PME Decide sobre as medidas preventivas propostas pelo COM Decide sobre as medidas reactivas propostas pelo COM Assume a coordenação das operações quando se justificar Propõe aos Presidentes adopção de Propõe aos Presidentes adopção de medidas preventivas adequadas medidas reactivas adequadas Acompanha situação no Município na Avança para os Teatros de Operações a célula de apoio à CMPCivil pedido do SMPC Acompanha evolução da situação através das notificações sms do GTFI Acompanha evolução da situação A pedido, comparece nos Teatros de através das notificações sms do GTFI Operações da sua freguesia Reforçam acções permanentes de Reforça 1ª intervenção com os meios de vigilância e patrulhamento apoio ao combate pré posicionados Pré-posiciona meios de apoio ao Apoia combate e rescaldo na sua área combate em locais estratégicos na CL com os meios envolvidos Reforçam acções permanentes de Reforça 1ª intervenção com os meios de vigilância e patrulhamento apoio ao combate pré posicionados Pré-posiciona meios de apoio ao Apoia combate e rescaldo na sua área combate em locais estratégicos no CTA com os meios envolvidos Reforçam acções permanentes de Executam 1ª intervenção, apoio ao vigilância e patrulhamento combate e ao rescaldo na sua área Pré-posiciona meios de apoio ao Apoia combate e rescaldo na sua área combate em locais estratégicos na sua com os meios envolvidos área de intervenção Acompanha situação no Município COM GTFI CMDFCI Juntas de Freguesia Companhia das Lezírias Campo de Tiro ICNB CADERNO I Página 107 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS APFC ACHAR Casa Cadaval Clube Caçadores Glória do Ribatejo Reforçam acções permanentes de vigilância e patrulhamento Pré-posiciona meios de apoio ao combate em locais estratégicos na sua área de intervenção Reforçam acções permanentes de vigilância e patrulhamento Pré-posiciona meios de apoio ao combate em locais estratégicos na sua área de intervenção Reforçam acções permanentes de vigilância e patrulhamento Pré-posiciona meios de apoio ao combate em locais estratégicos na sua área de intervenção Reforçam acções permanentes de vigilância e patrulhamento Pré-posiciona meios de apoio ao combate em locais estratégicos na sua área de intervenção CADERNO I 2011-2015 Executam 1ª intervenção, apoio ao combate e ao rescaldo na sua área Apoia combate e rescaldo na sua área com os meios envolvidos Executam 1ª intervenção, apoio ao combate e ao rescaldo na sua área Apoia combate e rescaldo na sua área com os meios envolvidos Executam 1ª intervenção, apoio ao combate e ao rescaldo na sua área Apoia combate e rescaldo na sua área com os meios envolvidos Executam 1ª intervenção, apoio ao combate e ao rescaldo na sua área Apoia combate e rescaldo na sua área com os meios envolvidos Página 108 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 Nível de Alerta VERMELHO Situação Previsibilidade de múltiplas ocorrências graves podendo afectar gravemente o tecido sócio-económico dos Municípios, em simultâneo com ou outras ocorrências graves em curso fora dos Municípios, sem possibilidade de reforço externo Entidade Presidente da Câmara CMPC COM SMPC BOMBEIROS GNR Juntas de Freguesia Companhia das Lezírias Campo de Tiro Procedimentos PREVENÇÃO REACÇÃO Determina estado de Alerta para o Sistema municipal de Protecção Civil Convoca de imediato a CMPC e decide da activação do PME Dirige resposta à emergência nos termos do PME Activa PME Gere a resposta à emergência nos termos do PME Efectua aviso e informação adequada à Mantém população informada do evoluir população através da Íris FM, Rádio da situação através da Íris FM, Rádio Sorraia ou Rádio Marinhais Sorraia ou Rádio Marinhais Integra CMPC e propõe estratégia de resposta à emergência Difunde a mudança do nível de alerta ao sistema municipal de Protecção Civil Mantém funcionamento permanente da célula de apoio à CMPC Integram delegado na CMPC Elevam prontidão da capacidade de Actuam no terreno de acordo com resposta para o máximo possível estratégia definida Acompanha evolução da situação A pedido, comparece nos Teatros de através das notificações sms do GTFI Operações da sua freguesia Colocam todos os meios nas acções Reforça 1ª intervenção com os meios de permanentes de vigilância apoio ao combate pré posicionados Pré-posiciona todos os meios de apoio Apoia combate e rescaldo na sua área ao combate em locais estratégicos com os meios envolvidos Colocam todos os meios nas acções Reforça 1ª intervenção com os meios de permanentes de vigilância apoio ao combate pré posicionados Pré-posiciona todos os meios de apoio Apoia combate e rescaldo na sua área ao combate em locais estratégicos com os meios envolvidos ICNB APFC ACHAR Casa Cadaval Clube Caçadores Glória do Ribatejo Outros Agentes Prot Civil Outras Entidades que integram o PME CADERNO I Colocam todos os meios nas acções permanentes de vigilância e patrulhamento Executam 1ª intervenção, apoio ao combate e ao rescaldo na sua área Acompanham evolução da situação através da Íris FM, Rádio Sorraia e Rádio Marinhais Quando activados actuam nos termos do PME de acordo com estratégia definida Página 109 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 ANEXO IV – ESQUEMA DE ALERTAS CADERNO I Página 110 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2011-2015 ANEXO V – LISTA DE CONTACTOS Entidades Serviço Cargo Presidente Câmara Municipal de Benavente CIDFCI VicePresidente Vereador Protecção Civil SMPC Presidente Câmara Municipal de Coruche CIDFCI VicePresidente Vereador Protecção Civil COM SMPC Câmara Municipal de Salvaterra de Magos GTF Técnica CIDFCI Presidente da CMDFCI VicePresidente Vereador Protecção Civil SMPC Responsável Comandante Bombeiros Voluntários de Benavente CIDFCI Bombeiros Voluntários de Samora Correia CIDFCI Bombeiros Municipais de Coruche CIDFCI Bombeiros Voluntários de Salvaterra de Magos CIDFCI GNR CIDFCI Adjunto de Comando Comandante 2º Comandante Comandante Comandante Adjunto de Comando Comandante Destacamento Territorial JF Glória Juntas de freguesia AFN CIDFCI AFN JF Samora Correia JF Santana do Mato Director Regional Chefe de Estrutura e Coordenação Coordenador de Prevenção Estrutural Nome do responsável António José Ganhão Carlos Coutinho 962018686 Miguel Cardia 968579445 932698032 Nuno Rolo 918987574 961205864 914762008 962018638 968124785 243610200 José Parracho Dionísio Mendes Francisco Oliveira Tiago Capaz Telemóvel Telefone Fax E-mail 263519600 263519648 [email protected] 263580088 [email protected] 968579404 243610208 963472953 243610221 - 243610200 Rafael Rodrigues Rafael Rodrigues Mariete Cardoso Ana Cristina Ribeiro 969572573 962031702 969572573 962031702 César Peixe francisco.oliveira@cm-coruche 243610201 243610260 243 610266 243610260 968601431 243 610260 - 263 509500 962116580 263 509500 [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] 243 610269 [email protected] [email protected] [email protected] 263 509501 César Peixe João Gomes José Guilherme Augusto João Miguel Cardia António Gomes Rafael Rodrigues José Alberto João Soares 962116563 263 509500 [email protected] 962116577 - [email protected] 927246901 263 516122 263519798 [email protected] 263654744 [email protected] 927246949 932698032 263651122 934085001 936108009 969572573 962031702 243610260 243 610266 263 504463 263 504464 926910303 926910306 [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] 961192076 243617225 243617224 [email protected] 918109949 263 595480 263595481 [email protected] 914 183 239 263 650 670 263650671 [email protected] 968338572 243 677204 243677388 [email protected] Rui Pombo 968078189 243 321079 243306532 [email protected] Paula Alves 962595474 213124924 213124987 [email protected] António Ravasco 962001650 243321079 213124924 243377532 213124987 [email protected] João Oliveira Hélio Justino Joaquim Banha Campo de Tiro CIDFCI Representante Osvaldo Silva - 212348955 212348901 [email protected] Companhia das Lezírias CIDFCI Representante Rui Alves 966924333 263650600 263650619 [email protected] CADERNO I Página 111 de 112 PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS Comandante Distrital CDOS Coordenador APFC Joaquim Chambel Mariana Telles Conceição Silva 968043334 Casa Cadaval - - CCGR - Representante ACHAR Equipa de Sapadores Coordenador ICNB CIDFCI Vigilante DGME CIDFCI Representante PORTUCEL/SOPORCEL CIDFCI Representante CADERNO I António Ferreira Mariana Telles António Saldanha Manuel Nunes Lúcio Fernandes Manuel Filipe Noel Caneira Rui Igreja José Alberto Carvalho Major Lourencinho Arlindo Neto 243594199 243 617473 243679716 93 4306133 Técnicos Representante 243594190 2011-2015 [email protected] [email protected] 917258098 934307617 [email protected] 917216659 919452756 918613719 918613722 - - geral@casa cadaval.pt 910261261 - - [email protected] 938063618 - - [email protected] 934100633 - - [email protected] 938051516 212307600 - [email protected] 964178845 [email protected] Página 112 de 112