sessão de mangualde
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OPORTUNIDADES EDUCATIVAS ENSINO À DISTÂNCIA RENATO NUNES ABRIL 2007 ` Mecanismos cognitivos ◦ ◦ ◦ ◦ ` Percepção Memória Aprendizagem g g Linguagem Ensino distancia ◦ ◦ ◦ ◦ Reflexão E-learning B-learning M-learning GOETHE 1 ` ` ` ` sensação: a experiencia de estímulos perceptuais Processo no qual a estimulação das células nervosas enviam impulsos para o cérebro percepção: o processo da criação de padrões com significado a partir de informação sensorial em bruto Processo no qual o cérebro interpreta as sensações dando-lhes ordem e significado sensações, 2 ` ` ` Todos os sistemas sensoriais revelam uma capacidade reduzida de fornecer informação após estímulos constantes e prolongados Limiar absoluto: é a intensidade minima necessária para produzir uma sensação qualquer numa pessoa Varia ◦ De pessoa para pessoa ◦ De estímulo para estímulo ◦ Influenciado pelo meio ambiente ` ` ` Para os psicólogos: é o ponto onde uma pessoa pode detectar o estímulo 50% das vezes que é apresentado Linha vermelha – situação ideal Linha azul – situação real 3 ` ` ` ` ` Os processos mentais ajudamnos a interpretar as sensações físicas Combinando vários estimulos diferentes Processando-os simultaneamente Elaborando a resposta de acordo com a experiência proximidade: agrupando as figuras próximas ` similariedade: agrupando figuras semelhantes que estão juntas 4 ` Completar (boa figura): preencher as falhas de uma figura para criar um objecto completo ` ` continuidade: percepcionamos padrões contínuos em vez de padrões descontínuos simplicidade: tendemos a analisar a figura como sendo composta de partes simples 5 ` figura: entidade percepcionada como destacando se destacando-se do fundo que a rodeia ` fundo: aquilo que aparece contra a figura e que predomina ` Interpretações erradas que podem criar percepções erradas ou impossíveis (deserto 6 7 8 É uma mudança relativamente permanente › no comportamento ou conhecimento › devido à experiencia Não é resultante de maturação ou de condições temporárias (doença) 25 Comportamental: deve ser uma mudança observável no comportamento Cognitiva: deve ser um processo interno e não pode ser observado directamente 26 condicionamento: A aquisição de padrões específicos de comportamento na presença de estímulos bem definidos. 27 9 clássico (CC): resposta que surge naturalmente provocada por um estimulo e que depois vem a mesma resposta a ser provocada por um estímulo diferente, diferente anteriormente um estímulo neutro operante (CO): os comportamentos acontecem (na presença de um determinado estímulo) para obter recompensas ou evitar punições 28 INSIGHT COGNITIVA OBSERVACIONAL 29 › INSIGHT: quando o estudante encontra a solução de um problema de matemática depois de pensar nele › OBSERVACIONAL: quando estamos a imitar alguém que vimos a dançar › IMPORTÂNCIA: permite aprender coisas sem termos que experienciá-las directamente 30 10 Cognitivas › Ensaio › Organização › Elaboração Comportamentais › Ajuda interpessoal › Ajuda de material escrito › Aplicação prática 31 Auto-regulação › Controle emocional › Controle motivacional › Monitorização compreensão 32 Repetir para si próprio o material que foi aprendido Não há › Reflexão sobre o significado do material › Mudança › Ver como se encaixa noutro material 33 11 Construto central › Repetição mental › Copiar a informação Abordagem superficial s perficial em vez e de uma ma orientação com significado Enfatisar a performance › Ter um comportamento aceitável no exame 34 Tem sido associado com bons resultados de aprendizagem Predição da consecussão da aprendizagem dos estudantes › Pintrich & Garcia (1991) › Zimmerman & Martinez-Pons Martinez Pons (1986) Não relacionado com resultados nos estudos › › › › Zimmerman & Martinez-Pons (1990) Pintrich et al. (1993) Pintrich & Garcia (1993) Fisher & Ford (1998) 35 Identifica os pontos-chave Cria estruturas mentais Relaciona os vários elementos a aprender Mais profundo que o ensaio › Prepara um resumo escrito estruturado da temática 36 12 Melhoria da performance académica › Zimmerman & Martinez-Pons (1986, 1990) › Pintrich et al. (1993) › Pintrich & Garcia (1993) › Fisher & Ford (1998) 37 Examina as implicações Faz ligações entre o material a ser aprendido e o conhecimento existente Mais profundo que a organização › Compreender e › Modificar o material 38 Resultados positivos › › › › Pintrich et al. (1993) Pintrich & Garcia (1993) Fisher & Ford (1998) Schmeck (1983) A organização e a elaboração tendem a covariar › Pintrich & Garcia (1991) 39 13 Tenta obter assistencia de outras pessoas Envolve comportamento proactivo pedindo informação em vez de receber informação através de instruções de rotina 40 Resultados da investigação › Associações positivas com o nível do curso em Zimmerman & Martinez-Pons (1986) mas insignificantes nos estudos de Pintrich & Garcia (1991); Warr, Allan & Birdi (1999) › Correlação negativa com o nível do curso Karabenick & Knapp (1991) 41 Obter informação de documentos escritos, manuais, programas de computador, internet Corresponde à actividade anterior embora de cariz não social Envolve um auto-esforço em vez de actividades rotineiras de aprendizagem 42 14 43 44 45 15 46 ` É o armazenamento das nossas experiências 16 ` Três tipos de memória ` ◦ Memória sensorial (manutenção programada) ◦ ◦ Memória a curto prazo (MCP) ◦ x blocos x x Repetição ◦ Memória a longo prazo (MLP) decisão Repetição de Manutenção Memória Curto Prazo (MCP) Repetição de Manutenção decisão Memória Longo Prazo (MLP) ` (profundo) Memória Sensorial N´vel de Proce essamento (superficial) Estímulos Meio Ambiente É MCP realmente diferente do MLP? ` ` Efeito da Primazia ` ◦ Memória M ó i aumentada d para os primeiros i i estímulos í l ◦ ` Efeito da Novidade ◦ Memória aumentada para os últimos estimulos 17 ` Memória de trabalho (MT) ` ◦ Inclui MCP’s especializados e processos que os operam ◦ ` Executivo central ` memórias específicas ` ` Memórias semânticas ` ` Memórias M ó i episódicas i ódi x Memórias autobiograficas ` Memórias explícitas ` ◦ Factos semânticos ◦ ◦ Eventos episodicos ` Memórias implícitas ` ◦ Respostas condicionadas segundo o condicionamento clássico ◦ Hábito ◦ ◦ Priming ◦ x Priming da repetição x x Priming associativo 18 ` Memórias emocionalmente carregadas ` ◦ Memória de Flash ◦ " Onde estava quando...?" ` codificação ◦ Processo de organização da informação e de transformação para que possam entrar na memória ◦ ` Código ` ◦ Representação mental ◦ ` Consolidação ` ◦ Mudança estrutural no cérebro ` ` ` ` ` Profundidade de processamento Processamento apropriado de transferência Largura de processamento Aprendizagem intencional Aprendizagem incidental 19 ` Recordação VS relembrar ◦ Recordação x Trazer Intencionalmente a informação à consciência x ◦ Reconhecimento x Codificar e combinar ` ` O papel das sugestões Fornecendo suas próprias sugestões ◦ recuperação dependente do actual estado Na tela seguinte, você verá uma lista de palavras. Leia-as rapidamente: 20 doce caramelo soda chocolate mel bolo tarte gelar bolacha algodão doce As seguintes palavras apareceram na lista que você leu? doce, chocolate, rebuçado ` Implantar memórias ` ` Facto distinguido da ficção ◦ Monitorização da realidade 21 ` Deterioração ` ` Interferência ` ◦ IInterferência f ê i retroactiva i ◦ Interferência Proactiva COGNIÇÃO E LINGUAGEM 22 Porquê que a Linguagem é Importante • Representa uma forma única de abstracção nos humanos • Relevante para a forma e maneira de armazenar a informação • É inquestionável a relevância para o pensamento e resolução de problemas • Principal meio de comunicação humana • A linguagem influencia a percepção Estrutura da Linguagem • fonemas: sons básicos do discurso • morfemas: unidade de linguagem mais pequena e que contém significado • Estrutura superficial: as palavras e as frases que compreendem uma determinada afirmação • Estrutura profunda: o significado subjacente de uma afirmação FONEMAS • São necessários apenas 60 fonemas para falar todas as línguas do mundo • A língua inglesa requere 48 fonemas. • O Hawaiano necessita apenas de 11 • Alguns morfemas são fonemas (“I” , “A”) • A maioria são combinações de 2 ou mais fonemas 23 Processamento bottow-up SIGNIFICADO (pensamento, ideia) AFIRMAÇÃO (frases) MORFEMAS (palavras, prefixos, sufixos) FONEMAS (sons básicos) Compreendendo o discurso Processamento top-down SIGNIFICADO (pensamento, ideia) AFIRMAÇÃO (frases) MORFEMAS (palavras, prefixos, sufixos) FONEMAS (sons básicos) Produzindo um discurso SIGNIFICADO vs AFIRMAÇÃO Estrutura Profunda (o que queremos expressar, independente da forma Como comunicamos) Pizza Sabe bem. Gramática Transformacional (Regras para relacionar a estrutura superficial e profunda) Estrutura Superficial “eu gosto do sabor da pizza.” “Pizza está boa.” (o que dizemos) 24 Regras da Linguagem • gramática: um sistema de regras que permite-nos falar e compreender • semantica: regras que utilizamos para derivar o significado dos morfemas • sintaxe: regras que utilizamos para ordenar palavras em frases Aquisição da Linguagem • Um aluno no ensino secundário conhece cerca de 80.000 80 000 palavras • As escolas ensinam cerca 200 palavras novas/ano • Cada indivíduo aprende cerca de 5.000 novas palavras/ano Teorias do Desenvolvimento da Linguagem • SKINNER – A linguagem desenvolve-se graças à associação, imitação e reforço f ((condicionamento operante)) • CHOMSKY – O nivel de aprendizagem não pode ser inteiramente explicado pelos principios de aprendizagem – Os cérebros estão “pré-definidos” com uma gramática universal adequada a todas as línguas e dialectos 25 Imagens Mentais • Uma imagem é uma representação mental duma experiência sensorial. • A imagem mental é utilizada como uma ajuda j p para conceptualizar p e resolver os problemas. • As imagens permitem-nos utilizar formas concretas para representar ideias complexas e abstractas. Conceitos • conceito: é uma categoria mental para classificar objectos, pessoas ou experiências. • protótipo: é um modelo mental contendo as características mais típicas de um conceito. • modelo cognitivo idealizado: são as nossas concepções dos acontecimentos como nós esperamos encontrá-los. Resolução de Problemas n o Representação do problema: interpretação ou definição do problema Seleccionar uma estratégia de resolução que melhor solucione o problema 26 Possiveis Estratégias de Resolução • Tentativa em erro • Recuperação de informação: recuperação de informação a partir da MLP • algoritmo: avaliação sistemática de todas as soluções possíveis de um problema • heuristica: regras de estratégias para resolver problemas Heuristicas • Subida de montanhas: cada passo dirigese progressivamente para o objectivo final • Objectivos intermédios: criar objectivos intermédios e que se podem gerir melhor • Análise dos meios: reduzindo a discrepância entre o estado actual e o estado desejado Heuristicas (cont) • Andando para trás: movendo do estado desejado para o actual estado • disponibilidade: baseamos os nossos julgamentos na disponibilidade da informação na nossas memorias • representatividade: julgando a probabilidade das coisas, em termos de como parecem representar bem determinados protótipos 27 Obstáculos à Resolução de Problemas • Num nível individual de motivação • conjunto: é a tendência de percepcionar e de abordar b d os problemas bl d de d determinadas t i d formas. • Fixação funcional: é a tendência de percepcionar apenas um determinado número de utilizações de um objecto. Obstáculos à Resolução de Problemas (cont) • Enviezamento da confirmação: é a tendência para procurar evidência em manter uma crença e de ignorar a evidência que irá negar a crença. Melhorar a Capacidade de Resolução de Problemas • Eliminação implicita: são avaliadas soluções possiveis de acordo com critérios apropriados e deixadas de parte à medida que falham em fornecer uma solução. • visualização: os conceitos são desenhados, ou feitos diagramas de forma a que possam ser melhor compreendidos. 28 Resolução de Problemas Criativo • Pensamento divergente: originalidade, flexibilidade e capacidade de invenção no pensamento • Pensamento convergente: direccionado para uma solução correcta do problema • brainstorming: gerar ideias sem avaliação EDUCAÇÃO À DISTANCIA NA INTERNET PONTOS CHAVE Modalidade educacional alternativa Transmitir informações e instruções alunos | Receber destes as respostas | Acessibilidade educação em áreas remotas | Disseminar educação | Democratizar | Baixo custo e 2ª classe | | 29 ABORDAGENS EDUCAÇÃO À DISTANCIA Parte-se de referencias da educação convencional (Nunes, 1993, 1994) | Muitos ficam mais presos (Keegan, 1991) | Características comunicacionais Organização cursos y Separação fisica y Tipo suporte utilizado y y ABORDAGENS EDUCAÇÃO À DISTANCIA (CONT) “não constitui em si uma revolução metodologica mas reconfigura o campo do possivel” (Peraya, 2002, p.49) | Intergração meios comunicação | ABORDAGENS EDUCAÇÃO À DISTANCIA (CONT) Meios comunicação tradicionais • Radio • TV Materiais impressos • correio Expansão elevada • Elevados indices desistencia • Muito disseminada 30 ABORDAGENS EDUCAÇÃO À DISTANCIA (CONT) Prof Elabora material Planeia estrategias ensino Tutor Responde duvidas dos alunos Risco atendimento inadequado ABORDAGENS EDUCAÇÃO À DISTANCIA (CONT) | As TIC reavivaram a EAD Flexibilidade tempo Emissão/recepção instantaneas y Desenvolver actividades à distancia y Broadcast y Telemática y y É preciso criar um ambiente que favoreça a aprendizagem significativa ao aluno | Desperte a atenção para aprender | ABORDAGENS EDUCAÇÃO À DISTANCIA (CONT) Inserir muita tecnologia Não constitui uma revolução tecnologica Mas reconfigura o campo do possivel 31 ABORDAGENS EDUCAÇÃO À DISTANCIA (CONT) | É uma modalidade educacional Administração do tempo pelo aluno Autonomia realizar actividades y Dialogo com os pares y Produção em colaboração y Professor estar “junto” y y AMBIENTES DIGITAIS DE APRENDIZAGEM EAD ONLINE 32 A EAD ONLINE | É EXIGÊNCIA DA CIBERCULTURA, | CONJUNTO IMBRICADO DE TÉCNICAS, PRÁTICAS, ATITUDES, MODOS DE PENSAMENTO E VALORES, | NOVO AMBIENTE COMUNICACIONAL QUE SURGE COM A INTERCONEXÃO MUNDIAL DE COMPUTADORES E DAS MEMÓRIAS Ó DOS COMPUTADORES; PRINCIPAL SUPORTE DE TROCAS E DE MEMÓRIA DA HUMANIDADE A PARTIR DO INÍCIO DO SÉCULO 21; | NOVO ESPAÇO DE COMUNICAÇÃO, DE SOCIABILIDADE, DE ORGANIZAÇÃO, DE INFORMAÇÃO, DE CONHECIMENTO E, CLARO, DE EDUCAÇÃO. A EAD ONLINE | SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO, y y | NOVO CONTEXTO SÓCIO-ECONÔMICO-TECNOLÓGICO ENGENDRADO A PARTIR DO INÍCIO DA DÉCADA DE 1980, INFORMAÇÃO DIGITALIZADA COMO NOVA INFRA-ESTRUTURA BÁSICA, COMO NOVO MODO DE PRODUÇÃO. O COMPUTADOR E A INTERNET DEFINEM ESSA NOVA AMBIÊNCIA INFORMACIONAL E DÃO O TOM DA NOVA LÓGICA COMUNICACIONAL, QUE TOMAM O LUGAR DA DISTRIBUIÇÃO EM MASSA PRÓPRIA DA FÁBRICA E DA MÍDIA CLÁSSICA, ATÉ ENTÃO SÍMBOLOS SOCIETÁRIOS. | | | CADA VEZ SE PRODUZ MAIS INFORMAÇÃO ONLINE SOCIALMENTE PARTILHADA, A INFORMAÇÃO ONLINE PENETRA A SOCIEDADE COMO UMA REDE CAPILAR E AO MESMO TEMPO COMO INFRA-ESTRUTURA BÁSICA. A EDUCAÇÃO ONLINE GANHA ADESÃO NESSE CONTEXTO, GARANTINDO APRENDIZAGEM NA FLEXIBILIDADE E NA INTERATIVIDADE PRÓPRIAS DA INTERNET. EDUCAÇÃO ONLINE | NÃO É O MESMO QUE FAZER EDUCAÇÃO PRESENCIAL OU A DISTÂNCIA VIA SUPORTES TRADICIONAIS. | EXIGE METODOLOGIA PRÓPRIA | EDUCAR COM BASE NO y DIÁLOGO, y TROCA, y PARTICIPAÇÃO, y INTERVENÇÃO, y AUTORIA, y COLABORAÇÃO. 33 PROFESSOR | O PROFESSOR PRECISA PREPARAR-SE PARA PROFESSORAR ONLINE. | PEDAGOGIA DA TRANSMISSÃO EXIGIRÁ FORMAÇÃO CONTINUADA E PROFUNDA CAPAZ DE LEVÁ-LO A REDIMENSIONAR SUA PRÁTICA DOCENTE | PRECISARÁ APRENDER A DISPONIBILIZAR y MÚLTIPLAS EXPERIMENTAÇÕES, y EXPRESSÕES E y UMA MONTAGEM DE CONEXÕES EM REDE QUE PERMITA MÚLTIPLAS OCORRÊNCIAS. PROFESSOR | FORMULADOR DE PROBLEMAS, | PROVOCADOR DE SITUAÇÕES, | ARQUITECTO DE PERCURSOS, | MOBILIZADOR DA EXPERIÊNCIA DO CONHECIMENTO. FUNDAMENTOS DA APRENDIZAGEM ONLINE apesar do potencial de mudanças das novas tecnologias, o paradigma da educação tradicional tem preponderado num grande número de experiências, | integração da educação ao universo do consumo de massa, | as demandas do novo mundo do trabalho à universidade e as promessas da educação online. | 34 PEDAGOGIA DA EDUCAÇÃO ONLINE. papéis do professor multiplicam-se, diferenciamse e complementam, | o que exige uma grande capacidade | de adaptação, de criatividade diante de novas situações, situações y propostas e y actividades. y y superar o ambiente virtual de transmissão que apenas acomoda pacotes de informação e de exercícios a serem assimilados e cumpridos, | investir na criação de cursos interativos, baseados em ambientes virtuais de aprendizagem que permitam a participação e a colaboração dos aprendizes na construção da comunicação e do conhecimento. | PROJECTOS E-LEARNING têm sido objeto de severas críticas por parte dos que defendem uma educação de qualidade, essencialmente desvinculada do caráter mercantilista com que em muitos países esta nova modalidade de p prestação ç de serviços ç viria sendo implantada. | outros deixariam de aderir à educação a distância por considerar que a interactividade disponibilizada pelas novas tecnologias não conseguiria ocultar a frieza das relações e a natureza pedagogicamente fechada de muitas iniciativas na área. | 35 CONCLUSÃO | embora a EAD, como metodologia educacional, não seja exatamente uma novidade, sua adoção conjugada com a utilização de ferramentas disponíveis na internet vem se constituindo no grande esforço g ç de muitos educadores nos últimos anos. AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM | as práticas educativas com o uso da TIC oscilam entre as tradicionais formas mecanicistas de transmissão de conteúdos digitalizados e y os p processos de p produção ç colaborativa de conhecimento em actividades de educação sistemática (em menor escala) y em comunidades de aprendizagem. y COMO FAZER EMERGIR A COLABORAÇÃO E COOPERAÇÃO EM AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM? (1) a emergência espontânea de intencionalidades coletivas, | (2) problematizações contextualizadas decorrentes de trocas de experiências, | (3) a cooperação decorrente da parceria e do prazer em "estar junto", | (4) a cooperação visando a aprendizagem transformadora. | 36 Usar WWW na aprendizagem e no ensino Introdução • A internet começou com a criação Hyper Text Mark-up Language (HTML) a linguagem das páginas web • Depois disso a internet transformou-se transformou se num meio de comunicação e distribuição de informação • Deu inicio à educação terciária COMO PODE A NET SUPORTAR A APRENDIZAGEM E O ENSINO 37 Aumentar acesso aos recursos • Informação cursos: detalhes como tutores, grupos, horários, informação avaliação • Materiais ensino: slides, slides notas notas, tutoriais tutoriais, extractos artigos e outro material usado nas aulas • Links aos materiais e recursos da net: seja na instituição ou fora Materiais do curso • Combinação de texto, imagens, som e video, • Criados pelos tutores • focus f de d tais t i recursos é a entrega t de d informação sobre o curso • Interacção com os estudantes está limitada a links de email ou telefone ou horários de atendimento Materiais do curso (cont) • De forma a fornecer cursos interactivos são necessários materiais mais sofisticados geralmente em formato multimedia com aplicações conhecidas como plug-ins 38 Courseware • Pode conter simulações, animações, actividades a serem desenvolvidas pelos estudantes online e, nalguns casos, avaliação automatica • Os cursos baseados na web podem ajudar a atingir necessidades especificas dos estudantes. Melhorar a comunicação e suporte para trabalho colaborativo • Cursos baseados na Web podem: – encorajar a participação dos estudantes – Melhorar a interacção estudante-estudante e estudante tutor estudante-tutor – Facilitar a aprendizagem independente – Ferramentas de comunicação web podem ser excelentes meios de trabalhos de grupo e tarefas reflexivas. Email, newsgroups e mailing lists • Email é o meio mais apropriado de comunicação individual, mas é menos eficaz para comunicação de grupo. • Newsgroups e mailing lists são ideais para disseminar informação a um grupo mas falta-lhe a flexibilidade de gerir mensagens e discussões. 39 Ferramentas discussão Web • Vantagem principal – Produz registos permanentes, estruturados das discussões que têm lugar – Painéis de discussão permitem aos tutores organizar e estruturar as discussões, permitindo guiar os estudantes na sua aprendizagem – são uteis para as ciencias sociais; muito eficazes para suporte dos pares Avaliação • A internet apresenta grande potencial para suportar a a avaliação da aprendizagem dos estudantes quer em termos sumativos como formativos. formativos • Uma forma simples de avaliação pode ser o envio de trabalhos por e-mail com o feedback a ser dado pelos seus tutores usando ferramentas tão simples como o processador de texto Avaliação (cont) • Questionários Web podem ser utilizados para exercicios e recolha de feedback informal dos estudantes. • “Web forms” são faceis de criar mas complicado lidar com os dados. 40 Avaliação Online • Tradicionalmente tem sido eficaz na avaliação do conhecimento factual através de questões de escolha multipla • Muito util como ajuda j para o estudante p Web-based learning environments • Sistemas também conhecidos por Virtual Learning Environments Vantagens • Meio rico e potente – Capacidade de ligar recursos vários (texto, imagens, som e video) • Sem restrições de tempo ou localização • Alargar o acesso a vários tipos de estudantes: – part-time, idosos ou trabalhadores estudantes 41 Desvantagens • Acesso aos computadores e à internet • Suporte / apoio “on going” http://www.brainpop.com/ 42 http://www.graphic.org/ http://www.funbrain.com/brain/M athBrain/MathBrain.html http://www.nyelabs.com/ 43 http://www.kn.pacbell.com/wired/ bluewebn/ http://www.flashcardexchange.com /study http://www.instantanatomy.net/he adneck.html 44 http://www.hunkinsexperiments.com http://www.eduref.org/ http://www.how‐to‐study.com/ 45 http://www.readingrockets.org/ http://cyberschoolbus.un.org/ http://www.lizardpoint.com/fun/g eoquiz/worldquiz.html 46 http://www.bigeyedowl.co.uk/ http://www.abcteach.com/ http://edubuntu.org/ 47 questões… y Tipo de aprendizagem e de ensino estão subjacentes ao e‐learning? y Qual é o papel das TIC’s na melhoria da aprendizagem? y O que muda: o aluno, o tutor ou a instituição? Definir abordagens à aprendizagem Perspectiva Pressupostos Pedagogia associada perspectiva associativa Aprendizagem como competencia a adquirir Estudantes adquirem conhecimentos através da construção de associações entre diferentes conceitos. Estudantes adquirem capacidades através da construção progressiva de acções complexas através das capacidades dos vários componentes. Focus nas competencias Rotinas de actividade organizada Dificuldade Progressiva Objectivos claros e feedback Caminhos individualizados combinados com a anterior performance do individuo Perspectiva construtiva (focus individual) Aprendizagem como compreensão adquirida Estudantes constroem activamente novas ideias através da construção e da testagem de hipóteses. Ambientes interactivos para a construção do conhecimento Actividades que encorajam a experimentação e descoberta de principios Suporte para reflexão e avaliação Perspectiva construtiva (focus social) Aprendizagem como compreensão adquirida Estudantes constroem activamente novas ideias através de actividades colaborativas e/ou através do diálogo. Ambientes interactivos para a construção do conhecimento Actividades que encorajam colaboração e partilhar a expressão de ideias Suporte para reflexão, peer review e avaliação Perspectiva situacional Aprendizagem como prática social Estudantes desenvolvem as suas identidades através da participação em dterminadas comunidades e praticas. Participação nas práticas sociais de inquérito e aprendizagem Suporte para o desenvolvimento das competencias de aprendizagem Dialogar para facilitar desenvolvimento de relações aprendizagem 48 Abordagem de ensinar e aprender y Avaliação Formativo usando Tecnologias Educação (FATE) y Construtivismo Social – avaliação formativa e feedback y Aprendizagem Situada ‐ A di Si d projecto desenvolvendo uma j d l d ‘comunidade de práticas’ Objectivos Projecto y Desenvolver estratégias de avaliação de formação prática usando as TIC’s em cursos superiores de forma a melhorar a prendizagem dos estudantes. Resultados y Guias práticos e eficazes (para academicos e para estudantes) y Estudos de caso y Embeber em práticas institucionais 49 Avaliação Formativa: loop feedback‐acção y Feedback ao professor e/ou aluno(s) que diminui o fosso entre a actual performance e a desejada y Envolve acção na base desta avaliação que diminui o fosso Feedback agentes y Tutor ‐ estudante (ex: e‐mail) y Estudante – Estudante (ex: feedback online colegas) y Computador ‐ Estudante (ex: avaliação automatica) y Auto‐avaliação (ex: portfolio online) loops de feedback formativos Na sessão No modulo No programa 50 loops de feedback formativos y Web forms y ‘Voting’ tools Na sessão loops de feedback formativos y E‐mail y Web forms y Blackboard tools No modulo loops de feedback formativos y Feedback da avaliação Online y Dialogo Portfolio No programa 51 loops formativos de acção y TIC como comunicação y Web y E‐mail y TIC como agente feedback y Avaliação Automatizada Papel das TIC’s? y Tecnológico: é uma boa utilização para o uso da tecnologia? y Pedagogico: é consistente com a abordagem de ensino? y Timing: quando é útil? Ti i d é ú il? Classificação e enquadramento y Teoria poder e controle em avaliações formativas ‐ Bernstein y Classificação ‐ controle através de discursos especializados y Enquadramento ‐ controle sobre comunicação ‐ estilo, ritmo, interacção social 52 O que está a mudar? Classificação enquadramento A linguagem da aprendizagem Curriculum Forte Sequenciar, passo, criteria, interacção social Forte Fraco Fraco Forte Forte Pedagogia Fraco Fraco Forte Forte avaliação Fraco Fraco Algumas tensões y Necessidades estudantes y Percepções do feedback y Competencias e expertise dos Tutores y Tirar o máx das oportunidades d d d Instituição Estudante Tutor 53 TIC´s e e-Learning: competencias ou pedagogia? TIC & e-Learning: competencias ou pedagogia? Questões colocadas para o desenvolvimento das TIC no ensino e na aprendizagem Comparar entre UK e Australia. Pressões que se colocam às universidades Australianas e UK • principais – – – – – – Aumentar flexibilidade Alargar o acesso Lidar com vários tipos de estudantes Racionalização dos fundos Globalização e ameaça dos competidores Grande exigencia para “accountability” 54 Responder aos desafios • e-learning usado por ambas universidades • Tanto à distância como no campus p Motivar prof. para usar e-learning: factores afectam adopção ou rejecção • • • • • • • • • • • • Motivação para fazer as coisas de forma diferente ver motivos para mudar corresponder à concepção de ensinar acreditar no valor medo de perder a atunomia academica tempo para engrenar medo dos ganhos de eficiencia conhecer o que se pode fazer com e-learning capacidades para as TIC’s ambiente de E-learning fácil de usar Suporte: tecnologico e pedagogico Incentivos, recompensas e reconhecimento Compreender a audiencia (Moore, 1991) 55 Caracteristicas das audiencias (Johnston & McCormack) • Inovadores/EA querem a ultimo tecnologia • Preparado para novas ideias • Gostam do risco • Querem mudanças revolucionárias • Maioria quer ver razões educacionais para o uso de TIC • Dá oportunidades para explorar o seu ensino • Desenvolver confiança para fazer mudanças Orientação para o desenvolvimento academico (Land) • Tipo de gestão institucional • Politico p procurando uma base de p poder • Profissional Romantico/Reflectivo preocupado com o bem estar individual • Competencia Profissional e base alargada de conhecimentos/capacidades “Academic staff are interested in teac h ing, not in technology…. S uccessful introduction of technology needs to begin with considerations d off teaching h that h indicate the need for the use of technology” Bottomley, et al. 56 E strategias para o compromisso • Uma pessoa designada para dar suporte à faculdade • Realização de cursos especificos • Atribuição de orçamentos especiais • Prémios de TIC’s Focus nas competencias • A maioria dá cursos de desenvolvimento pessoal nas suas actividades de ensino bem como e-learning; • Algumas das unidades estão envolvidas em i investigação ti ã de d e-learning l i e TIC’s TIC’ ST A F F • Tensões entre técnicos e académicos • Professores queixam-se da falta de compreensão dos principios pedagógicos dos designers educacionais • Problema: focus na transmissão em vez de uma abordagem constructivista 57 Referencias BOTTOMLEY, J., SPRATT,C. AND RICE, M., 1999. Strategies for effective strategic organisational change in teaching practices: Case studies at Deakin University. Interactive Learning Environments, 7 (2-3) 227-247. COLLIS, B. AND MOONEN,J., 2001. Flexible learning in a digital world. London: Kogan Page. JOHNSTON, S. AND McCORMACK, C., 1996. Integrating information technology into university teaching: identifying the needs and providing the support. International Journal of Educational Management, 10 (5) 36-42. (University of Canberra) LAND, R., 2001. Agency, context and change in academic development. International Journal for Academic Management, 6 (1), 4-20. MOORE, G.A., 1991. Crossing the chasm. New York: Harper Business. OLCOTT, D. JR. AND WRIGHT, S., 1995. An institutional support framework for increasing faculty participation in postsecondary distance education. American Journal of Distance Education, 9 (3), 5-17. SOMEKH, B., 1998. Supporting information and communication technology innovations in higher education. Journal of Information Technology for Teacher Education, 7(1) 11-31. Trabalho cadeira EDUCAÇÃO À DISTANCIA É a tecnologia flexível que se encontra redimensionando os espaços da sociedade contemporânea para, dessa forma, seguir sua lógica de funcionamento u c o a e to e não ão mais asa de um modelo fordista de organização espacial da sociedade. 58 QUESTÕES A SEREM REFLECTIDAS Qual o papel do professor no surgimento desta nova concepção de tempo e espaço que se delimita ? Devemos apenas reproduzir a linguagem das novas tecnologias ? Devemos estimular a qualquer preço a formação da população para receber essa tecnologia ? CARACTERISTICAS TRABALHO Respostas com suporte bibliográfico Titulo, resumo, abstract, texto e ref. Bibliográficas Máx. 15 pág, espaço 1.5; times new roman tamanho 12 Normas APA 59
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