Ensaio de diferentes doses e princípios ativos no tratamento de
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Ensaio de diferentes doses e princípios ativos no tratamento de
Ensaio de diferentes doses e princípios ativos no tratamento de sementes visando ao controle de Fusarium graminearum no trigo CD 105 para a região Centro-Sul do Paraná - 2011 Heraldo R. Feksa1 e Berthold Duhatschek2 1 Eng. Agrônomo MSc. Pesquisador. Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária – FAPA, 2 Entre Rios, Guarapuava, PR. CEP: 85.139-400 E-mail: [email protected]. Técnico Agrícola. Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária – FAPA, Entre Rios, Guarapuava, PR. CEP: 85.139-400 E-mail: [email protected]. O objetivo principal deste ensaio foi avaliar o efeito de diferentes doses e princípios ativos visando a erradicação de Fusarium graminearum na semente de trigo para a Região Centro-Sul do Estado do Paraná. O local de condução foi na FAPA e no Laboratório de Sementes e Patologia da Cooperativa Agrária, a instalação do ensaio foi dia 19/01/2011 pelo método de Bloter Test com meio de cultura BDA (Batata – Dextrose e Agar) e foi incubado por sete dias logo após procedeu-se a leitura de incidência de Fusarium graminearum dia 25/01/2011. A cultivar de trigo utilizado foi o CD 105 onde apresentava uma incidência média de Fusarium graminearum de 63%. O ensaio foi realizado em Blocos ao Acaso com 13 tratamentos e 04 repetições para a patologia de sementes e análise de germinação e vigor. O programa estatístico utilizado foi o SASM-Agri. O tratamento de sementes foi realizado em baldes de plástico de 5 litros onde foram tratados 1000 gramas de sementes/tratamento. O cronograma de com produtos químicos e doses consta na Tabela 1. Foi instalado ensaio de germinação e vigor das sementes de trigo pelo método R.P. (rolo de papel) seguindo a metodologia da RAS (regra de análise de sementes). Os resultados de controle de Fusarium graminearum são expressos avaliados como incidência (%) e o foco foi erradicar o patógeno na semente, onde os melhores tratamentos foram: T04, T08, T10, T11, T12 e T03 conforme Tabela 2. Conforme foi observado no ensaio o controle variou conforme a dose do produto utilizado de forma isolada ou em mistura (Iprodiona e/ou Carbendazim 500 SC) versus a incidência de Fusarium graminearum de 63% e os melhores resultados foram Carbendazim 500 SC na dose de 400 ml/100 kg sementes, Iprodiona na dose de 400 ml/100 kg sementes e as misturas de Iprodiona + Carbendazim 500 SC não difereindo significativamente entre si pelo teste de Tukey e Scott-knott ao nível de 5 % de probabilidade dos tratamentos citados anteriormente. Com relação à germinação foi constatado que nem um dos tratamentos causou efeito de fitotoxidez nas sementes de trigo CD 105 e sim ocorreu um incremento na germinação destacando-se os tratamentos T10, T11 e T12, conforme Tabela 3. Os tratamentos em mistura com as doses maiores apresentaram um agrupamento diferenciado em relação os tratamento com produtos isolados ou mistura com dosagem muito baixa com foi o caso do T09 comparado pelo teste Scott-knott ao nível de 5 % de probabilidade de erro. Com relação ao vigor foi constatado que nem um dos tratamentos causou efeito de fitotoxidez nas sementes de trigo CD 105 e sim ocorreu um incremento na germinação destacando-se os tratamentos T11, T10 e T04, conforme Tabela 4. Os tratamentos em mistura com Iprodiona + Carbendazim 500 SC nas doses de 300 + 300 ml/100 kg de sementes e 200 + 200 ml/100 kg sementes apresentaram um agrupamento diferenciado não diferindo do carbendazim 500 SC na dose de 1 400 ml/100 kg de sementes comparado pelo teste Scott-knott ao nível de 5 % de probabilidade de erro. Com relação à eficiência no controle de patógenos com finalidade de erradicação os melhores tratamentos foram: T12, T11, T10, T08, T04 e T03. Conclui-se que o melhor manejo sempre será em mistura de diferentes ingredientes ativos específicos e moléculas químicas diferenciadas com ação sobre o Fusarium graminearum o que pode variar é a dosagem, ou seja, certa quantidade de ingrediente ativo para certa quantidade de patógeno. Mesmo produtos isolados não diferiram significativamente de produtos em mistura o que variou foi à dosagem em ralação a pressão do patógeno que foi de 63% de incidência, conforme Tabela 5. Tabela 1. Cronograma de Tratamentos de Sementes e doses com suas moléculas químicas visando controle erradicativo de Fusarium graminearum na cultivar de trigo CD 105 para Região Centro Sul do Paraná 2011. FAPA, Guarapuava, PR 2011. 2 Tabela 2. Resposta do Tratamento de Sementes com Diferentes Doses e Misturas Visando o Controle de Fusarium graminearum no Trigo CD 105 para Região Centro Sul do Paraná 2011. FAPA, Guarapuava, PR 2011. * Foi utilizado o programa de análise estatística SASM-Agri com resultado de Incidência média das repetições co Médias seguidas pelas mesmas letras não diferem entre si pelo teste de Tukey e Scottknott ao nível de 5 % de probabilidade. Tabela 3. Resposta do Tratamento de Sementes sobre a Germinação com Diferentes Doses e Misturas de Fungicidas no Trigo CD 105 para Região Centro Sul do Paraná 2011. FAPA, Guarapuava, PR 2011. * Foi utilizado o programa de análise estatística SASM-Agri com resultado de Incidência média das repetições co Médias seguidas pelas mesmas letras não diferem entre si pelo teste de Tukey e Scottknott ao nível de 5 % de probabilidade. 3 Tabela 4. . Resposta do Tratamento de Sementes sobre a Vigor com Diferentes Doses e Misturas de Fungicidas no Trigo CD 105 para Região Centro Sul do Paraná 2011. FAPA, Guarapuava, PR 2011. * Foi utilizado o programa de análise estatística SASM-Agri com resultado de Incidência média das repetições co Médias seguidas pelas mesmas letras não diferem entre si pelo teste de Tukey e Scottknott ao nível de 5 % de probabilidade. . Tabela 5. Eficiência do Tratamento de Sementes com Diferentes Doses e Misturas Visando o Controle de Fusarium graminearum no Trigo CD 105 para Região Centro Sul do Paraná 2011. FAPA, Guarapuava, PR 2011. * Foi utilizado o programa de análise estatística SASM-Agri com resultado de Incidência média das repetições co Médias seguidas pelas mesmas letras não diferem entre si pelo teste de Tukey e Scottknott ao nível de 5 % de probabilidade. 4