AEC de Expressão Musical – Proposta de Plano Anual

Transcrição

AEC de Expressão Musical – Proposta de Plano Anual
ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR
ANO LECTIVO 2012 / 2013
Expressão Musical
Proposta de planos anuais
1.º, 2.º,3.º e 4.º Ano do 1.º Ciclo do Ensino Básico
IM-DE-057.1
AEC de Expressão Musical – Proposta de Plano Anual
2012-2013
1. Introdução
O plano aqui apresentado enquadra-se e decorre dos princípios expressos para a Música no documento Currículo Nacional
do Ensino Básico – Competências Essenciais. O processo de ensino e aprendizagem da educação musical consiste na interação de um
conjunto de atividades relacionadas com a audição, interpretação e composição. A aprendizagem musical centrando-se na voz e no
canto interliga-se com o corpo e o movimento.
A prática do canto constitui a base da expressão e educação musical. É uma atividade de síntese na qual se vivem
momentos de profunda riqueza e bem-estar, sendo a voz o instrumento primeiro que as crianças vão explorando.
Através do corpo em movimento, de uma forma espontânea ou nos jogos e nas danças — formas mais organizadas do
movimento — as crianças desenvolvem potencialidades musicais múltiplas.
Os instrumentos, entendidos como prolongamento do corpo, são o complemento necessário para o enriquecimento dos
meios de que a criança se pode servir nas suas experiências, permitindo, ainda, conhecer os segredos da produção sonora.
A experimentação e domínio progressivo das possibilidades do corpo e da voz deverão ser feitos através de atividades
lúdicas, proporcionando o enriquecimento das vivências sonoro-musicais das crianças A participação em projetos pessoais ou de grupo
permitirá à criança desenvolver, de forma pessoal, as suas capacidades expressivas e criativas.
4.º Ano
Plano organizacional e curricular anual da Atividade de Enriquecimento Curricular de
Expressão Musical da Câmara Municipal da Maia
XII
XI
X
1.º Ano
2.º Ano
3.º Ano
IX
Estilos musicais
Ambientes sonoros
Famílias de instrumentos (cordas e sopros)
Ponto de aumentação
Escala diatónica
Forma rondó
Organização
dos
Organização
dos
elementos
Agregados
sonoros
elementos dinâmicos
Cânone
rítmicos
Textura fina e densa
Famílias de instrumentos de precursão (peles,
metais, madeiras)
VIII Sons semelhantes e contrastantes
Organização
dos
elementos dinâmicos
Sons e silêncios com quatro A escala pentatónica
pulsações
Bordão
Quatro
notas
em
Sons e silêncios com duas
diferentes registos:
pulsações
mi-sol-la-re
Altura
definida
e
Compassos simples (ternário
indefinida Pauta e clave
e quaternário)
de sol
Compasso binário; silêncio Três
notas
em
organizado com a pulsação diferentes registos: mi pausa de semínima
sol - la
Som organizado com a Duas
notas
em
pulsação; dois sons de igual diferentes registos:
duração numa pulsação
sol-mi
Andante
Agudo
Allegro
Médio
Lento
Grave
Linhas sonoras
Sons curtos
Ascendentes,
Sons longos
descendentes e da
mesma altura
Forma binária AB
pergunta/resposta
Imitação
VII
Instrumentos de sopro – flauta de bisel
VI
Instrumentos da sala de aula - percussão
pp,p,mf,f,ff
V
Instrumentos elementares
Fortíssimo e pianíssimo
IV
Sons de objetos
Variação
de
intensidade: crescendo
e diminuendo
III
Sons naturais e sons artificiais
f (forte)
mf (meio forte)
p (piano)
II
Sons do corpo
(níveis corporais)
Som forte
Som médio
Som piano
Rápido/Lento
Agudo
Grave
Sequências
I
Sons do meio e da
Natureza/Silêncio
Sons fortes e fracos
Pulsação
Sons “finos”
Sons “grossos”
Diferente/Igual
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Frases
Ostinato
Elementos repetitivos
Organizações
elementares
Semelhantes/
Contrastante
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2. Desenvolvimento curricular
Este projeto de desenvolvimento curricular tem por base uma nova proposta de organização de conteúdos para o 1.º Ciclo.
Serve como guia para o professor e, ao mesmo tempo, uma forma de avaliar o progresso do aluno. Pode tornar-se num instrumento de
diagnóstico que permite ao professor compreender em que ponto se encontra o aluno e planificar a partir daí.
3. Objetivos
A finalidade das expressões artísticas nos primeiros anos de escolaridade é contribuir para o pleno desenvolvimento da criança,
possibilitando-lhe experiências integradas e globalizantes.
Ao nível do 1. ° Ciclo, a expressão artística de forma sistematizada, promovendo a sociabilidade da criança, o seu desenvolvimento
afetivo e as capacidades e conhecimentos.
As competências artísticas que o aluno deve desenvolver, ao longo do Ensino Básico, organizam-se tendo como referência o Currículo
Nacional do Ensino Básico – Competências Essenciais em quatro eixos estruturantes e inter-relacionados. A apropriação das competências é
realizada de forma progressiva, num aprofundamento constante dos conceitos e conteúdos próprios de cada área.
Dentro do mundo específico das vivências estético-musicais, é importante proporcionar às crianças vivências e formas de expressar o
que sentem dentro de si.
São experiências que, nesta fase, devem levar a criança a desenvolver a sua musicalidade, não como um fim em si mesmo, já que
simultaneamente criam e potenciam hábitos, destrezas, habilidades e capacidades afetivas e de equilíbrio pessoal, psicomotoras, comunicativas e
de relação interpessoal, de inserção social e cognitivas, como a atenção, a concentração, a observação sistemática, a capacidade de expressão
verbal, plástica e corporal, a apreciação crítica, o diálogo, a interpretação e o uso de símbolos, etc.
Na definição das competências gerais para o 1. ° Ciclo procurou dar ênfase à valorização do desempenho do aluno no processo de
ensino-aprendizagem, tendo em conta três domínios fundamentais: domínio dos conhecimentos (conceptual), domínio das habilidades e destrezas e
domínio das atitudes e estética.
4. Aspetos metodológicos
4.1. O Som
O som é uma realidade que a criança conhece e utiliza diariamente como uma permanente fonte de informação sobre o mundo. Tal como
sucede com a cor, com a forma ou outra característica qualquer, também pelos sons se reconhecem as "coisas". Os sons permitem situar-nos no
tempo, identificar pessoas, coisas, animais...
Mas apesar de a criança utilizar as informações fornecidas pelos sons, ela é naturalmente envolvida por esta constante sonora do meio
ambiente, por vezes tão intensamente que acaba por não ter consciência da forma como obtém essa informação sonora, isto é, não sabe ouvir, não
escuta.
É através da descoberta e exploração dos sons que a criança aprende a escutar, conhece e se integra no meio em que vive, recolhendo
os elementos que lhe possibilitarão desenvolver a sua expressividade e criatividade no mundo musical.
Podemos considerar, neste campo, a seguinte evolução pedagógica:
a) Identificar e descobrir
- Sons do meio envolvente: dentro e fora da sala de aula e/ou pela observação de imagens;
- Som e silêncio.
b) Imitar
- Sons isolados (timbre, altura, intensidade...);
- Sequências de sons.
c) Organizar, relacionar e classificar
- Sons naturais: Natureza, animais, pessoas...;
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- Sons artificiais: objetos, meios de transporte, profissões...;
- Instrumentos: percussão, cordas, sopros...
d) Explorar e criar
– Sons do corpo;
- Sons de objetos;
- Sons de instrumentos.
É importante que o professor, nestes primeiros anos de escolaridade, após a descoberta e exploração dos sons, motive os alunos,
através de atividades lúdicas, para a utilização e aplicação dos conhecimentos adquiridos, principalmente em improvisação ou criações.
4.2. Jogos de exploração
4.2.1. Voz
Ao falarmos sobre a voz, temos sempre de considerar separadamente a voz falada e a voz cantada.
Canção
A canção é o elemento musical por excelência para aproximar a criança da música. O canto é a primeira e mais pessoal manifestação
musical do ser humano. Estabelece uma simbiose perfeita entre as palavras e a melodia. O texto sem a melodia pode ser uma poesia, um travalíngua, uma lengalenga, etc. A melodia sem texto pode ser uma obra musical. A canção incorpora perfeitamente os dois aspetos, permitindo a
organização de ideias (melódicas e verbais) de forma lógica e estética.
Cantar individual ou coletivamente proporciona prazer e facilita a aprendizagem, a interiorização da melodia e do ritmo, a possibilidade de
ouvir outras vozes e de adaptar a sua, ao mesmo tempo que facilita o desenvolvimento linguístico e oferece uma base musical que, de outro modo,
a criança dificilmente conseguiria alcançar.
Na canção há alguns aspetos importantes a ter em conta:
• Tessitura: os limites dentro dos quais se desenvolve a melodia devem ser adequados à idade das crianças;
• Ritmo: deve ser ajustado ao sentido rítmico das palavras para facilitar a sua compreensão e interpretação;
• Melodia: deve ser atraente, com uma linha melódica simples, que se perceba de uma forma clara, de modo a facilitar a sua
memorização e interpretação;
• Forma: deve ter frases cuja extensão não seja excessivamente longa, para que possa estar de acordo com a capacidade respiratória da
criança, facilitando a sua interpretação nos aspetos físicos – respiração – e nos aspetos afetivos ou psíquicos – expressão.
Metodologia da canção
Na metodologia da canção deve estabelecer-se uma sequência de aprendizagem que passa pelo texto, pelo ritmo e pela melodia:
a) Audição global da canção através do CD de apoio ou da interpretação do professor.
b) Se há palavras desconhecidas ou difíceis no texto, deve fazer-se a sua explicação prévia, para que os alunos compreendam o seu
significado.
c) A aprendizagem gradual do texto por pequenas frases deve ser feita por imitação do professor, em eco, de acordo com o ritmo da
canção e utilizando diferentes entoações, andamentos, dinâmicas, etc.
Nos primeiros níveis devem associar-se gestos e movimento corporal a cada verso ou frase, para ajudar à memorização. Deve ter-se em
atenção o controlo da respiração, para não interromper o sentido da frase, a correta vocalização e articulação de palavras, assim como a
expressividade.
d) Na aprendizagem da melodia, o professor entoará toda a canção com o acompanhamento de algum instrumento ou CD de apoio.
Segue-se a aprendizagem por imitação, de forma gradual, por pequenas frases, como se indica no processo rítmico. O professor poderá
reforçar a aprendizagem com o gesto melódico feito com as mãos – desenho melódico –, sempre que haja passagens com algum grau de
dificuldade.
e) No final, cantar toda a canção, acompanhando-a com percussão corporal e/ou instrumental, segundo o nível etário das crianças.
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4.2.2. Corpo
É Importante a criança descubra o seu corpo, o seu eu, corporal são meios de que o professor as suas possibilidades...
A medida que a criança se conhece melhor, ela descobre o significado do meio exterior e começa a relacioná-lo consigo própria. No que
diz respeito à obtenção de sons com partes segmentadas do corpo, é um meio para o desenvolvimento da psicomotricidade, que é a base
imprescindível para o despertar da inteligência, o equilíbrio emocional e o domínio corporal, e para o desenvolvimento do sentido rítmico da criança,
para o sentido da forma, etc.
O corpo é o primeiro instrumento da expressão rítmica. O batimento das mãos, como movimento mais natural e espontâneo, permite
obter diferentes tipos de batimentos, diversos timbres e intensidades. A percussão corporal estimula a coordenação motora e permite atingir níveis
de dificuldade elevados. Os timbres corporais mais agradáveis e esteticamente mais aceitáveis colocam-se a quatro níveis, tomando como ponto de
referência a linha de cintura.
Acima da linha de cintura temos os dedos (estalar os dedos) e as mãos (bater as palmas). Abaixo da linha de cintura temos os joelhos
(bater nos joelhos) e os pés (bater com os pés).
A música é movimento. O movimento faz do corpo um instrumento da interpretação e da emoção musical. Devemos, assim, proporcionar
à criança, através do movimento corporal ou musical, vivências que lhe permitam estabelecer as noções de espaço e tempo. Quanto mais ricas
forem estas vivências, melhor será o processo educativo.
O movimento corporal e o movimento sonoro ordenam-se e conjugam-se para o estabelecimento das perceções, das coordenações e das
elaborações expressivas e criativas.
Ritmo e movimento
É com o corpo que a criança se expressa, comunica e interage com os outros. Esta redescoberta da importância do corpo, durante todo o
século XX, levou os pedagogos a concluírem, através da observação de atividades espontâneas das crianças – os jogos –, que o elemento rítmico
está sempre presente. Dalcroze, a partir da sua experiência docente, reconheceu que os alunos sentiam melhor a música se a interpretassem
também com o corpo. A perceção do ritmo não é nunca um fenómeno auditivo-intelectual, mas de ordem afetivo-motora e afetivo-intelectual.
Um sujeito só pode, pois, entender um ritmo na medida em que dele participa, em que produz-se pelo movimento.
Podemos sistematizar em três etapas a evolução da aprendizagem rítmica:
1.° Movimentos voluntários e espontâneos das crianças praticados livremente;
2.° Ligação dos movimentos com o som, incentivando o autocontrolo e a adaptação plástica do movimento aos sons percebidos;
3.° Transição de movimentos simples para outros mais complexos, que exijam uma coordenação simultânea de atividades diferentes na
criança e no grupo.
A expressão corporal, partindo de exercícios como marchar, saltar, galopar, bater ritmos, marchando simultaneamente, é um bom
exercício para desenvolver o ritmo e sentir a pulsação.
Também a dança é uma atividade que contribui para o desenvolvimento das capacidades rítmicas, de integração, coordenação e
expressão. Canções com pequenas coreografias, audições com movimentos ou danças do nosso folclore podem ser utilizadas neste nível etário. É
oportuno que as próprias crianças criem coreografias, mesmo que muito elementares, para algumas das canções que cantam.
A pulsação
Entre os principais elementos que compõem o ritmo, um dos primeiros e fundamentais que a criança deve desenvolver e vivenciar é a
pulsação. Relaciona-se com o caminhar, com o bater do coração, com os momentos de respiração (inspiração, expiração) ou com o tiquetaque do
relógio.
A tomada de consciência do seu movimento contínuo leva as crianças a sentirem a pulsação, a aperceberem-se que, tal como o
tiquetaque do relógio ou o bater do coração, nunca pára e que os exercícios musicais que realiza devem ter essa continuidade e regularidade.
Pode trabalhar-se de diferentes modos: primeiro através do movimento corporal (caminhando, balançando os braços, batendo as mãos
nos joelhos), depois tocando um instrumento de percussão (tamborete, clavas, caixa chinesa) e acompanhando canções, que inicialmente devem
ser muito simples. A marcação desta pulsação musical tem a sua representação na figura musical "semínima" ( ). O desenvolvimento da pulsação
também se pode realizar a partir de palavras ou frases recitadas ou cantadas (Sol-Mi).
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Metodologia para o ensino do ritmo
Na educação rítmica podemos estabelecer etapas de desenvolvimento progressivo. A base é a semínima associada ao batimento do
coração ou ao passo de marcha, adaptados ao tempo da criança. As etapas de desenvolvimento para a vivência do ritmo são:
• Expressão verbal
• Imitação rítmica
• Cânone rítmico
• Pergunta/Resposta
• Ostinato
• Improvisação rítmica
Neste primeiro ano de escolaridade iremos dar mais ênfase à expressão verbal e à imitação rítmica, ficando as outras etapas para os
anos seguintes.
Expressão verbal
A importância da expressão verbal advém do facto de as palavras serem um meio mais correto para a aprendizagem do ritmo, servindo o
texto como apoio à sua memorização. A execução rítmica de palavras, frases e lengalengas é também um ótimo meio pedagógico para a criança
compreender a relação entre as durações das sílabas e as acentuações.
A expressão verbal não implica apenas a pulsação. Pode-se também utilizar a improvisação livre.
Imitação rítmica
Nos primeiros anos de escolaridade, os jogos de imitação são os mais adequados à exploração do som, até porque, fazendo apelo à
memória auditiva da criança, são uma forma muito concreta de partir da sua própria experiência e conhecimentos anteriores.
Temos um fator comum a toda a criança: o gosto, a necessidade do jogo e da atividade lúdica.
A imitação é também uma das metodologias essenciais à aprendizagem rítmica, sobretudo com as crianças mais pequenas, que ainda
não dominam a leitura. Ao observar a execução do gesto rítmico pelo professor, a criança vai desenvolver a coordenação entre a audição e a visão
na perceção rítmica.
Os jogos de imitação rítmica serão tanto mais eficazes quanto mais regularmente forem realizados, pelo que se recomenda que no início
de cada aula o professor os faça com os seus alunos (vitaminas musicais).
Para além da exploração dos diversos níveis corporais (dedos, mãos, joelhos e pés), que no 1.º ano deve ser feita trabalhando somente
um nível de cada vez e, gradualmente, de acordo com o desenvolvimento dos alunos, ir associando outros níveis, é importante a utilização de
instrumentos de percussão.
4.2.3. Instrumentos
A utilização de materiais, objetos e instrumentos mais ou menos elaborados é a sequência natural das atividades de exploração sonora,
vocal e corporal.
A criança vai dar-se conta que estes lhe proporcionam novas possibilidades tímbricas, despertando nelas a curiosidade natural e a
capacidade criativa.
A construção de instrumentos elementares e a sua posterior utilização é uma etapa extremamente rica e importante na descoberta do
som e da expressividade.
Os instrumentos de percussão mais aconselhados no primeiro ano são os de altura indeterminada (metais, madeiras, peles), que, para
além de serem facilmente manuseados pela criança. Permitem o desenvolvimento da técnica instrumental e a vivência rítmica de uma forma
agradável e motivadora.
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4.3. Experimentação, desenvolvimento e criação musical
4.3. 1. Desenvolvimento auditivo
A educação auditiva é um aspeto fundamental da educação musical já que leva a criança, de uma forma educativa, a saber escutar. Há
quem considere a audição como a verdadeira chave de todo o processo de educação musical, em qualquer nível ou modalidade escolar.
Pelo estímulo da atenção e pelo desenvolvimento da acuidade auditiva, levamos a criança a tomar consciência do mundo sonoro –
som/silêncio –, partindo das informações fornecidas pelo som e que ela já utiliza no seu dia-a-dia, ao mesmo tempo que a levamos a descobri r
outras.
A educação auditiva é um conteúdo que atravessa e está presente em praticamente todas as atividades musicais do 1.º Ciclo: canções,
prática instrumental, imitações rítmicas, expressão corporal, movimento, jogos...
No entanto, é necessário ter em atenção alguns aspetos metodológicos para um gradual desenvolvimento das capacidades auditivas da
criança:
a) Escutar e imitar os sons
b) Discriminar e diferenciar os sons
c) Reconhecer e identificar
- As qualidades do som (altura, duração, intensidade, timbre);
- Canções (pelo seu tema melódico e/ou rítmico);
- Séries sonoras;
- Leituras e ditados rítmicos;
- Leituras e ditados melódicos.
d) Memorizar e criar
- Ritmos (verbais, percussão corporal e instrumental);
- Melodias.
Audição com movimento
Ao abordar a audição musical nestas idades, é aconselhável canalizar a hiperatividade das crianças para situações de participação
coordenadas com o que ouvem.
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Por outro lado, as atividades de expressão corporal, movimento e dança servem-se normalmente de um suporte musical. Daí que o
professor tenha de ter em atenção diversos aspetos, de modo a manter a motivação e o prazer, por um lado, e, por outro, a necessidade de alargar
os horizontes da criança, dando-lhe um leque variado de estilos musicais, para que esta aprenda a desfrutar do prazer de ouvir música,
paralelamente a atividades de jogo/movimento.
Assim, é importante partir dos centros de interesse da criança, numa fase inicial, para depois lhe apresentar outras obras musicais que
poderemos considerar de "mais qualidade". Tal como nas canções, as audições com movimento, numa primeira fase, são apresentadas com um
objetivo sensorial espontâneo, procurando sempre uma forte componente lúdica. Mais tarde poderão fazer-se outras abordagens.
4.3.2. Expressão e criação musical
Uma das tarefas da escola é a de proporcionar oportunidades para o crescimento criativo, incentivando o desejo, a disposição e a
necessidade da parte de todas as crianças de procurarem o seu "autodesenvolvimento", a sua "autodescoberta", possibilitando-lhes expressar as
suas ideias, a sua imaginação, intuição, perceção e experiências.
A criatividade deve, portanto, ser estimulada. Trata-se de inventar jogos através dos quais as crianças possam sempre aprender algo de
novo, dominar técnicas novas, compreender as regras da linguagem musical, através da expressão e da criatividade.
Os aspetos metodológicos a ter em atenção pelo professor situam-se em três âmbitos diferentes:
Atmosfera recetiva
É necessário o estabelecimento de uma atmosfera recetiva na sala de aula, de modo que todas as danças se sintam importantes. Elas
têm de sentir que o professor crê nelas e se interessa pelo que fazem. Os professores devem estar preparados para observar os primeiros sinais de
insegurança, incerteza, receio de ser diferente, medo de experimentar determinados comportamentos, tais como: rir-se, dizer "gracinhas", etc.
Somente quando o respeito mútuo constituir um elemento importante do trabalho na sala de aula é que as crianças estão prontas a participar em
atividades criativas.
Estrutura de trabalho
A criatividade não pode desenvolver-se num ambiente em que as crianças agem como querem. É necessário um controlo quanto ao
tempo, espaço, recursos, fontes de aprendizagem e outros fatores ligados ao trabalho de grupo. Os professores devem, assim, preocupar-se com a
elaboração de uma estrutura de trabalho em torno de situações específicas, de modo que haja um clima propício à ação criativa.
Variedade de meios e recursos
Deve possibilitar-se às crianças a experimentação e o uso de uma grande variedade de meios e recursos. Pode tirar-se partido do uso de
papel de embrulho, de papel de jornal e revistas, latas, caixas de cartão, plásticos, folhas, paus, pedras, sementes, etc. Do mesmo modo que as
crianças variam quanto ao seu potencial criativo, variam também no que diz respeito à escolha dos materiais que desejam utilizar, havendo, pois,
necessidade de orientá-las, no sentido de não se dispersarem nem de empregarem material inadequado em função do que vão realizar.
4.3.3. Representação do som
Nesta faixa etária a criança está totalmente voltada para os aspetos expressivos e criativos. No entanto, de uma forma gradual, ela vai
sentindo a necessidade de representar aquilo que cria, quer para comunicar aos outros quer para ela própria não se esquecer.
Nesta iniciação ao mundo sonoro, achamos que não Interessa sobrecarregar a criança com ensinamentos de teoria musical ou de solfejo.
Os objetivos de criação e de expressão musical são prioritários e podem ser atingidos sem se adquirirem conhecimentos musicais
convencionais que, em alguns casos, podem até tornar-se restritivos da espontaneidade necessária à expressão criativa.
No entanto, é função do educador ir encaminhando progressivamente a criança no sentido da compreensão e da utilização da linguagem
convencional, como uma consequência natural da aprendizagem das canções e das atividades rítmicas e instrumentais.
Como metodologia seguida no 1. ° Ano de escolaridade, referimos alguns aspetos:
a) Incentivar a criança a expressar livremente, por gestos e movimentos: durações, timbres, intensidades, subidas, descidas ou
permanências de som.
b) Representar de forma plástica (pintura, desenho...) as reações conscientes (audição afetiva) que os sons estimularam;
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c) Utilizar códigos não convencionais, de acordo com o desenvolvimento da criança, para representar as qualidades do som, tendo em
atenção a cor, o tamanho, a forma e a posição.
A representação sequenciada do som nas suas diversas qualidades, utilizando simbologia não convencional. Estes organizam os sons
tendo em atenção a métrica e a representação gráfica. Na sua interpretação, o professor, tendo por base uma determinada pulsação (marcada por
ele ou por um aluno), deve procurar seguir a seguinte metodologia:
-ler com vocábulos;
-ler com vocábulos e percussão corporal;
-ler com percussão corporal;
-ler com instrumentos de percussão.
5. Informar/Avaliar
Avaliar é uma atividade que realizamos no nosso dia-a-dia com uma frequência que nem sequer suspeitamos e que nos permite tomar
decisões. Em educação, a avaliação permite-nos analisar a realidade, clarificar as grandes metas a atingir, pesar, criticar e valorizar cada momento
da atividade educativa, à luz dos objetivos previamente definidos.
Avaliar surge como uma atividade fundamental no arranque e desenvolvimento de qualquer processo, aparecendo de forma sistemática
ao longo do trabalho, traduzindo-se em momentos de balanço, onde se toma consciência do percurso realizado, se aprecia a justeza das opções
tomadas, se registam as alterações que o processo produziu na realidade que inicialmente observámos e em que os diversos atores tomam
consciência de tudo o que foram ou não foram capazes de fazer.
Vasta é a controvérsia sobre a validade e mesmo a necessidade de avaliação na área das expressões artísticas. A nossa opinião, no
entanto, é clara, já que temos a consciência de que a avaliação em educação artística, para além de constituir um fator determinante na
monitorização do processo educativo, é também um fator que concorre para a normal integração das artes na educação, em paralelo com as outras
disciplinas do currículo.
Também partilhamos a opinião de que "quem não sabe, ou não quer, avaliar não sabe o que quer ensinar". "Não se educa sem se
avaliar."
Um dos fatores que consideramos mais importante em todo este processo é o respeito pelas diferenças individuais e pelo ritmo de
aprendizagem de cada aluno, assim como a valorização das suas aquisições e produções, o que lhe vai permitir uma maior consciência das metas
alcançadas e uma cada vez maior autoconfiança e motivação relativamente a esta área.
6. Unidades didáticas
No desenvolvimento de cada uma das unidades didáticas, consideramos importante referir alguns aspetos a ter em conta no processo de
ensino-aprendizagem:
• A metodologia deve ser flexível, procurando repetir os conceitos várias vezes ao longo das diferentes unidades, para conseguir uma
correta compreensão e assimilação dos conhecimentos e das experiências musicais.
• A atividade musical deve ser preferencialmente prática, expressiva e criativa e ter um carácter gradual e progressivo.
• O seu carácter deve ser essencialmente coletivo, mas tendo sempre em atenção a expressão individual, uma vez que há atividades que
deverão ser superadas individualmente.
• A música, através das canções, ritmos, movimento, audições e instrumentos, pode relacionar-se, numa perspetiva multidisciplinar, com
as outras áreas do currículo.
• Os conceitos de Educação Musical são também desenvolvidos em cada unidade através de atividades de expressão dramática (jogos
de movimento, jogos dramáticos, dramatizações, danças).
• A motivação é feita a partir das gravuras temáticas que introduzem a unidade, associadas a histórias, personagens, objetos, animais,
Natureza, etc., integrando canções e audições. A imitação rítmica é também um elemento de motivação quando realizada no início de cada aula.
Sentir o prazer da música, fruindo-a e valorizando-a, é outro aspeto que, ao nível das atitudes e da estética, está presente em todas as
unidade
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AEC de Expressão Musical – Proposta de Plano Anual
Unidades
Unidade 1
Conteúdos
Primeira abordagem
lúdica de
sensibilização e
exploração do sentido
da audição – I
2012-2013
Competências
Tomada de consciência do
mundo dos sons
A voz - I
O corpo- I
Voz - II
Corpo –II
Jogos musicais para o
desenvolvimento de
capacidades
Unidade 3
Voz - III
Corpo – III
Jogos musicais para o
desenvolvimento de
capapcidades
Unidade 4
Voz - IV
Desenvolvimento da
sensibilidade e
memória auditiva – I
Unidade 2
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Atividades lúdicas e jogos
musicais para o
desenvolvimento das
capacidades
PLANIFICAÇÃO ANUAL – 1º ANO
AEC – EXPRESSÃO MUSICAL
2012/2013
Atividades
Desenvolver a musicalidade através da percussão corporal.
Desenvolver os aspetos essenciais da voz.
Perceção do ambiente sonoro que nos envolve.
Entoar canções infantis, com batimentos de ritmos (palmas, pés,
dedos).
Experiências com a voz: rir, cantar, chorar, falar.
Perante vários objetos (martelo, relógio, sino, tambor, pauzinhos),
imitar os sons que eles produzem.
Audição de músicas infantis e gravações do meio ambiente e natureza.
Experimentar diversas formas de produzir sons.
Vivenciar diferentes atitudes e posturas corporais.
Cantar canções.
Convidar as crianças a emitir sons vocais.
Acompanhar canções com gestos e percussão corporal.
Experimentar percussões (batimentos, palmas, estalinhos,).
Desenvolver, de modo pessoal, a utilização da voz.
Proporcionar à criança formas de expressar e comunicar o que ouve.
Cantar canções.
Reproduzir pequenas melodias.
Movimentar-se livremente a partir de sons vocais e intrumentais,
melodias e canções, gravações, etc.
Experimentar potencialidades sonoras de materiais e objectos.
Motivar os alunos com dificuldades ou falta de interesse.
Aquisição de um reportório de canções.
Audição de canções de Natal.
Recolhas.
Entoar canções de Natal.
Inventar batimentos e ritmos.
Ensaiar o coro de Natal com todos os alunos.
Recursos/Material
Instrumentos simples: chocalhos,
clavas, maracas, tambor, etc.
Leitor de CD’s.
CD’s dos Pequenos Cantores da
Maia, de Canções de embalar, de
canções populares infantis.
Leitor de CD’s.
Instrumentos musicais.
Canções relativas ao corpo.
CD’s.
Instrumentos simples (bandinha).
Leitor de CD’s (gravações
infantis)
Pratos, tampas e talheres e
outros utensílios.
Gravações de interesse
pedagógico.
Instrumentos simples.
Leitor de CD’s.
Discos de canções de Natal.
AEC de Expressão Musical – Proposta de Plano Anual
2012-2013
PLANIFICAÇÃO ANUAL – 1º ANO
AEC – EXPRESSÃO MUSICAL
2012/2013
Unidades
Conteúdos
Competências
Atividades lúdicas
Unidade 5
Desenvolvimento da sensibilidade e
memória auditiva.- II
Unidade 6
Expressão e criação musical - I
Unidade 7
Desenvolvimento da
sensibilidade e memória
auditiva – III
IM-DE-057.1
Atividades lúdicas param
o desenvolvimento das
capacidades de
expressão.
Atividades destinadas a
promover a criatividade
musical
Atividades lúdicas para o
desenvolvimento da
capacidade de identificar
e relacionar os sons,
consoante a sua origem,
características e
significação.
Atividades
Reconhecer ritmos e sons.
Desenvolver a capacidade de interagir com o grupo.
O professor inventa um ritmo e o aluno reproduz esse ritmo. Todo o grupo o repete.
Outro aluno inventa outro ritmo e o grupo repete-o, e assim sucessivamente, até
terminar a roda.
O professor emite um som grave, outro agudo e passa de um ao outro rapidamente. Os
alunos repetem esses sons. Os alunos acompanham o próprio corpo: som grave (de
cócoras, braços encolhidos e cabeça baixa); som agudo (posição de esticado, vertical).
Capacidade de utilizar a voz e o corpo na linguagem de expressão musical.
Capacidade de criar e improvisar musicalmente.
Acompanhar canções com gestos e percussão corporal.
Participar em coreografias elementares, inventando e reproduzindo gestos, movimentos,
passos, etc.
Movimentar-se livremente, na sala ou no ginásio, a partir de melodias e canções
(gravações).
Aprender a escutar.
Dar nome ao que se ouve.
Relacionar e organizar sons.
Identificar sons da natureza: sussurro da água, do vento, chilreio dos pássaros, outros
sons.
Reconhecer a estação do ano, suas características e sons.
História da água. Os alunos imitam os sons da água (miudinha, chuvada, mar, rio, a
cair da torneira, chuveiro, etc.).
Audição da Fantasia – “Cristalina a gota de água”.
Aprendizagem de uma das canções da Fantasia..
Recursos / Material
Leitor de CD’s..
Quadro e giz.
Discografia selecionada.
Roupas (fantasias, adereços).
Leitor de CD’s.
Gravações da discografia
recomendada.
Leitor de CD’s.
Quadro.
Papel de desenho.
Livro da Fantasia.
AEC de Expressão Musical – Proposta de Plano Anual
2012-2013
PLANIFICAÇÃO ANUAL – 1º ANO
AEC – EXPRESSÃO MUSICAL
2012/2013
Unidades
Conteúdos
Unidade 8
Desenvolvimento da
sensibilidade e memória
auditiva - IV
Criação musical II
Unidade 9
Voz - V
Desenvolvimento da
sensibilidade e memória
auditiva – V
Unidade 10
Desenvolvimento e criação
musical – atelier do
instrumento.
IM-DE-057.1
Competências
Atividades lúdica para o
desenvolvimento da linguagem
musical: interpretação,
expressão e interiorização
Atividades lúdicas e exercícios
para o desenvolvimento das
potencialidades da voz.
Atividades facilitadoras da
compreensão da organização dos
sons
Atividades lúdicas e exercícios
para o desenvolvimento das
potencialidades de criação
musical
Atividades
Adquirir conceitos que enriquecem a linguagem e o pensamento musical.
Audição de canções (animais e plantas).
Entoar canções diversas.
Aprender uma canção nova. Recolhas feitas pelas crianças.
Acompanhar as canções com instrumentos simples (bandinha).
Audição comentada de obras para crianças.
Criar e improvisar frases rítmicas e melodias.
Desenvolver os aspetos essenciais da voz integrados no desenvolvimento global.
Aprender a escutar e organizar sons.
Experimentar as potencialidades sonoras de materiais e objectos (metal,
madeira, lata, conchas).
Fazer variações bruscas de andamento (rápido, lento) e intensidade (forte,
fraco). Ex.: Dizer uma lengalenga, mantendo o batimento das palmas, conforme
o combinado).
Identificar sons isolados do meio próximo da Natureza.
Gravações de sons.
Audição de gravações efetuadas na aula.
Despertar as crianças para as vivências cíclicas das Festas Populares.
Pôr as crianças em contacto com os instrumentos e brinquedos regionais.
Fazer recolhas de canções populares (na família, amigos, rancho folclórico da
freguesia, etc).
Aprender uma canção ou uma marcha de uma pessoa convidada ou do
gravador.
Audição de música popular e identificação dos instrumentos que a integram.
Atelier para experimentar as potencialidades sonoras dos instrumentos da
“bandinha” ou de outros materi ais.
Recursos / Material
Livros de canções.
Instrumentos simples.
Clavas.
Leitor de CD’s.
Gravações de música para
crianças.
Leitor de CD’s e gravador.
Fichas de aplicação.
Instrumentos simples.
Leitor CD’s.
CD’s.
Instrumentos.
AEC de Expressão Musical – Proposta de Plano Anual
2012-2013
PLANIFICAÇÃO ANUAL – 1º ANO
AEC – EXPRESSÃO MUSICAL
2012/2013
Unidades
Conteúdos
Unidade 1
A voz - I
O corpo – I
Unidade 2
Voz - II
Corpo – II
Unidade 3
Desenvolvimento da
sensibilidade e memória
auditiva. – I
Unidade 4
Voz - III
Corpo - III
Instrumentos – I
IM-DE-057.1
Competências
Atividades lúdicas e exercícios
para o desenvolvimento do
potencial vocal e da expressão
corporal.
Exercícios musicais de
expressão vocal e corporal.
Aprofundamento da
concentração na audição
nusical para melhorar a
interpretação dos sons.
Exercícios individuais com a
voz.
Práticas musicais em grupo.
Abordagem da dança numa
perspectiva musical.
Atividades
Utilizar a voz de modo pessoal.
Desenvolver a musicalidade através da percussão corporal.
Cantar canções infantis.
Entoar rimas e lengalengas.
Experimentar sons vocais (cantar, chorar, falar, rir, etc).
Experimentar canções com gestos e percussão corporal.
Expressar e comunicar o que ouve.
Desenvolver a capacidade de inventar e reproduzir melodias.
Reproduzir pequenas melodias.
Utilizar diferentes maneiras de produzir sons: com a voz, com percussão
corporal.
Movimentar-se livremente a partir de sons vocais e instrumentais, melodias,
canções, gravações.
Aprender a escutar e dar nome ao que se ouve.
Relacionar sons.
Identificar sons isolados do meio próximo e da Natureza.
Reproduzir sons com a voz ou com os instrumentos.
Audição de canções.
Relacionar sons segundo a altura e localização.
Entoar canções.
Desenvolver o modo pessoal de utilizar a voz.
Proporcionar vivências musicais em grupo.
Desenvolver a musicalidade através da dança.
Praticar sons vocais e instrumentais, melodias e canções.
Ensaiar um coro de Natal.
Fazer a gravação do coro e, seguidamente, a sua audição.
Participar em coreografias elementares (danças, passos, gestos, etc).
Utilizar os sons de instrumentos regionais ou outros construídos pelas crianças.
Recursos / Material
Quadro.
Instrumento simples.
Leitor CD’s.
Instrumentos simples.
CD’s e Leitor de CD’s.
Filmes de sensibilização para a
música.
Rádio.
Instrumentos simples.
Leitor de CD’s e CD’s de música
infantil.
Instrumentos simples.
Leitor de CD’s.
CD’s de Natal.
AEC de Expressão Musical – Proposta de Plano Anual
2012-2013
PLANIFICAÇÃO ANUAL – 2º ANO
AEC – EXPRESSÃO MUSICAL
2012/2013
Unidades
Conteúdos
Unidade 5
Desenvolvimento da
sensibilidade e memória
auditiva - II
Unidade 6
Expressão e criação musical
–I
Unidade 7
Atelier de Instrumentos - I
Desenvolvimento da
sensibilidade e memória
auditiva. – III
IM-DE-057.1
Competências
Exercícios e atividades
lúdicas para estimular a
sensibilidade memória
auditiva.
Participação em atividades
musicais em conjunto.
Práticas de construção e
manipulação de instrumentos
Atividades lúdicas para o
aprofundamento da audição
musical
Atividades
Reconhecer ritmos e sons.
Experiências com sons e objectos (um aluno, dois, um grupo, etc).
Dividir a turma em grupos em exercícios de percussão: 1º grupo – palmas; 2º
grupo – dedos; 3º grupo – pernas;4º grupo – pés.
Representar com desenhos (gráficos) alguns sons.
Canções das profissões
Audição do som e representação no quadro com símbolos F f, etc.
Capacidade de integrar e participar em projetos de grupo.
Participar em danças de roda, de fila, tradicionais, infantis.
Promover o encontro da turma com músicos.
Inventar gestos, palavras e sinais para expressar e comunicar: altura, timbre,
duração, intensidade.
Entoar canções, individual ou colectivamente.
Idealizar projetos musicais e artísticos para o grupo.
Identificar sons.
Aprender a escutar.
Experimentar as potencialidades sonoras de materiais e objetos.
Fazer experiências para obter sons a partir de diferentes materiais.
Tocar instrumentos simples.
Reproduzir com a voz sons isolados do meio próximo e da Natureza: apitos,
travagem de carros, ruídos da água, canto dos pássaros, estalar de madeira, etc.
Relacionar os sons que ouve com a sua origem.
Organizar sons produzidos pelo mundo vegetal, por animais, água, vento, etc.
Recursos / Material
Quadro QIM
Giz de cor.
Instrumentos de orquestra
(executados por Músicos
convidados).
Máquina fotográfica.
Leitor de CD’s.
CD’s.
Instrumentos musicais.
Madeiras, canas, cordas,
esferovites, peles, etc.
DVD’s, CD’s e gravador
AEC de Expressão Musical – Proposta de Plano Anual
Unidades
Conteúdos
Unidade 8
Expressão e criação
musical – II
Unidade 9
Unidade 10
IM-DE-057.1
Corpo – IV.
Expressão e criação
musical – III.
Corpo – V.
Expressão e criação
musical – IV.
2012-2013
Competências
Competências
Exercícios e atividades
facilitadoras da compreensão
das características e das
qualidades da música
(altura, duração, dinâmica e
abordagem da sua
representação gráfica.
Movimentos rítmicos.
Expressão e criatividade.
Movimentos rítmicos.
Expressão e criatividade.
PLANIFICAÇÃO ANUAL – 3º
2º ANO
AEC – EXPRESSÃO MUSICAL
2012/2013
Atividades
Atividades
Representação gráfica do som.
Desenvolver capacidades musicais.
Reproduzir pequenas melodias ou sons de animais.
Experimentar sons vocais (os que a criança pode reproduzir).
Aprendizagem de canções.
Entoar essa canção em coro, com ou sem gestos, acompanhada da
bandinha.
Representar graficamente, no quadro: forte/fraco; rápido/lento, com
símbolos e instrumentos a combinar.
Sentir no corpo em movimento o som e a música.
Desenvolver a musicalidade pelo movimento e dança.
Fazer exercícios de modo a associar movimentos: à pulsação, ao
andamento, à divisão binária/ternária dinâmica.
Marcar o ritmo de lengalengas, canções melodias, utilizando
instrumentos ou a voz.
Fazer variações bruscas de andamento ou intensidade.
Participar em coreografias inventando e reproduzindo gestos,
movimentos, passos.
Aumentar as possibilidades do movimento corporal.
Dar oportunidade de desenvolver a musicalidade.
Movimentar-se livremente, a partir de sons vocais e instrumentais.
Entoar as canções populares próprias da época.
Escutar gravações e reproduzir sons dominantes.
Utilizar instrumentos musicais.
Participar em danças de roda, tradicionais e infantis.
Recursos / Material
Quadro.
A voz.
O corpo.
Objetos, instrumentos.
Leitor de CD’s.
CD’s.
Leitor de CD’s.
CD’s.
Instrumentos simples.
AEC de Expressão Musical – Proposta de Plano Anual
2012-2013
PLANIFICAÇÃO ANUAL – 3º ANO
AEC – EXPRESSÃO MUSICAL
2012/2013
Unidades
Conteúdos
Competências
Percussão corporal.
Canções.
Atividades
Audição de peças de percussão.
Experimentar percussão corporal.
Entoar canções e melodias infantis.
Os alunos imitam os batimentos do professor.
Os alunos inventam batimentos (com mãos, pés, dedos, língua).
Estudar e cantar uma canção e bater palmas somente nos tempos fortes.
Escrita de uma canção no quadro, sua memorização e aprendizagem:
- global e frase por frase.
Recursos / Material
Quadro.
Bandinha musical.
Leitor de CD’s e CD’s com obras
seleccionadas.
Aprender a escutar.
Relacionar e organizar sons.
Participar em projetos que apelam às capacidades criativas.
Identificar sons isolados: do meio próximo da Natureza.
Reconhecimento de ritmos: da vida (pulsação, respiração).
Classificar sons segundo: timbre, duração, intensidade, altura e localização.
Inventar sons e reproduzi-los em grupo.
Enriquecer a linguagem e o pensamento musical.
Permitir que a criança desenvolva projectos próprios com a ajuda do
professor.
Os alunos identificam a pulsação e/ou ritmo de: lengalengas, canções,
melodias e danças, utilizando percussão corporal, instrumentos, voz,
movimentam.
Adaptar: textos para melodias, melodias para textos e textos param canções.
Atender à necessidade da criança de participar em projectos que façam apelo
às suas capacidades.
Audição da gravação oficial do Hino Nacional.
Estudar e entoar o Hino Nacional com suporte instrumental pré-gravado.
Documentar as produções próprias do grupo.
Os alunos participam em danças de roda e de fila tradicionais.
Instrumentos.
Gravações com sons da orquestra.
Unidade 1
Voz - I
Corpo - I
Unidade 2
Desenvolvimento da
sensibilidade e memória auditiva
-I
Atividades lúdicas e exercícios
para o desenvolvimento do
potencial vocal e da expressão
corporal.
Unidade 3
Desenvolvimento da
sensibilidade e memória auditiva
II.
Atividades lúdicas e exercícios
para o desenvolvimentodo
potencial vocal e da expressão
corporal.
Unidade 4
Desenvolvimento da
sensibilidade e memória auditiva
III
Audições musicais.
Gravações.
Canções.
Danças.
IM-DE-057.1
Instrumentos.
Gravações com canções.
Leitor de CD’s.
Gravador.
Fatos regionais.
Instrumentos.
Leitor de CD’s.
Gravações.
AEC de Expressão Musical – Proposta de Plano Anual
Unidade 5
Unidade 6
Unidade7
IM-DE-057.1
Desenvolvimento da
sensibilidade e memória
auditiva – IV
Desenvolvimento da sensibilidade
e memória auditiva visando a
representação musical em
grafismo – I.
Desenvolvimento da sensibilidade
e memória auditiva e
reconhecimento dos isntrumentos
– I.
2012-2013
Interação entre voz, corpo e
instrumento.
Pulsação e ritmos.
Representação gráfica do som.
Sons do meio próximo e da
Natureza.
Construção de fontes sonoras.
Construção de instrumentos
musicais.
Dominar as vivências sonoro-musicais em actividades lúdicas e explorar a
relação interactiva entre voz, corpo e instrumento.
Os alunos individualmente ou em grupo, utilizam diferentes maneiras de
produzir sons:
- Com a voz – com percussão corporal;
- Com objetos – com instrumentos musicais.
Com a orientação do professor, os alunos organizam:
- Sequência de movimentos para sequências sonoras e vice-versa.
Identificar e marcar pulsação e/ou ritmo de:
Canções, melodias, danças.
Utilizar símbolos/ grafismos de leitura e escrita musical.
Os alunos entoam uma canção e marcam a pulsação, batendo palmas ou
clavas.
Os alunos criam sons utilizando a voz, corpo e instrumentos para posterior
representação gráfica.
 Inventar uma história e atribuir o grafismo inerente à sua ilustração
musical.
 Aprender a escutar e procurar interpretar o que se ouve.
 Relacionar e organizar sons para desenvolver a sensibilidade musical dos
alunos.
 Despertar as crianças para uma observação directa e convidar ao silêncio.
 Identificar sons isolados:
- do meio próximo (ex.: sala de aula, um comboio, uma fábrica, etc.)
- da Natureza (ex.: pássaros, água, vento, gritos, cães a latir).
 Com material simples, os alunos constroem fontes sonoras elementares (ex.:
dois pedaços de madeira com lixa; um pente e uma folha de papel).










CD’s.
Leitor de CD’s.
Instrumentos de
percussão.
Grafismos.
Quadro.
Madeira.
Canas.
Instrumentos musicais
simples.
Cordas.
Peles.
Arame.
AEC de Expressão Musical – Proposta de Plano Anual
2012-2013
PLANIFICAÇÃO ANUAL – 3º ANO
AEC – EXPRESSÃO MUSICAL
2012/2013
Unidades
Conteúdos
Conteúdos
Unidade 8
Desenvolvimento da
sensibilidade e memória
auditiva V
Unidade9
Atividades lúdicas de
exploração musical – I
Unidade 10
Atividades lúdicas de
exploração musical – II.
IM-DE-057.1
Competências
Competências
Ritmos de danças,
lengalengas e
canções.
Coreografias
elementares.
Voz.
Corpo.
Danças.
Texturas – ambientes
sonoros.
Atividades
Atividades
Enriquecer a linguagem e o pensamento musical.
Atender à necessidade de a criança participar em projetos e atividades
expressivas.
Audição de canções infantis e tradicionais. Reproduzir com a ajuda do professor
o ritmo dessas canções: com estalos, com batimento de palmas, com os pés,
percussão nas pernas, etc.
Expressar e comunicar através de entoação – timbre – expressão – capacidade de
inventar – reproduzir melodias.
Desenvolver a musicalidade.
Identificar texturas sonoras.
A turma entoa rimas, lengalengas e canções.
Os alunos reproduzem pequenas melodias.
A turma movimenta-se livremente a partir de sons vocais e instrumentais –
melodias e canções – gravações.
Participar em danças do reportório regional.
Utilizar texturas – ambientes sonoros: canções, danças e outros ruídos diversos.
Ensaiar marchas populares com recurso a gravações.
Imaginar um arraial e, em grupo, reproduzir sons: de canções, música, foguetes,
pregões, convites para as barracas, tômbolas, etc., de modo a criarem uma
textura sonora.
Recursos
Recursos//Material
Material
Leitor de CD’s.
CD’s.
Canções.
Lengalengas.
Leitor de CD’s.
CD’s.
Instrumentos.
Quadro QIM
CD’s.
Leitor de CD’s.
AEC de Expressão Musical – Proposta de Plano Anual
2012-2013
PLANIFICAÇÃO ANUAL – 4º ANO
AEC – EXPRESSÃO MUSICAL
2012/2013
Unidades
Conteúdos
Unidade 1
Atividades lúdicas e
exercícios de
desenvolvimento da
expressão musical – I
Unidade 2
Desenvolvimento da
sensibilidade e memória
auditiva - I
Expressão musical – I
Unidade 3
Desenvolvimento da
sensibilidade e memória
auditiva - II
Expressão e criação musical
–I
Unidade 4
Expressão e criação musical
– II
IM-DE-057.1
Competências
Percussão corporal.
Canções.
Atividades
Experimentar os sons corporais como capacidade de expressão.
Entoar canções e desenvolver a aptidão musical.
Criar batimentos com as mãos, os pés, a língua, palmas.
Reproduzir outros sons: espirro, tosse, choro, gargalhada. Criar outros sons orgânicos.
Entoar canções infantis, rimas ou canções populares, Em grupo, a dois ou sozinho.
Recursos / Material
Instrumentos simples.
CD’s.
Leitor de CD’s.
Atividades lúdicas e
exercícios de sensibilização
da audição e interpretação.
Vivências musicais.
Saber escutar os ritmos pessoais: pulsação, respiração.
Saber escutar os sons da Natureza, os ruídos da cidade, etc.
Exprimir vivências musicais e saber relacioná-las.
Entoar canções simples, introduzindo o nome das notas. Ex.: Dó ré mi, eu comi, um pão
mole – mi fá sol, etc., etc..
Fazer um ambiente de silêncio, reter sons da Natureza e reproduzi-los.
Audição de CD’s e reproduzir depois sons retidos.
Os alunos de olhos fechados ouvem tocar instrumentos simples e adivinham o nome.
Distinguem sons graves e agudos.
Enriquecer a linguagem musical.
Manifestar as suas vivências musicais.
Estudo, audição e entoação do Hino Nacional. Em silêncio todos o escutam.
A letra está escrita no quadro preto e é lida por todos.
O Professor canta os 1°s versos; o grupo canta em seguida e assim sucessivamente.
Por último, os alunos cantam todos o hino: dizem o texto respeitando o ritmo; entoam a
melodia sem articular as palavras.
Interessar as crianças pelas músicas natalícias.
Conseguir que os alunos manuseiem os audio- visuais da escola.
Utilizar os instrumentos criativamente.
Recolha de canções tanto no ambiente familiar como na Comunidade.
Ensaio de cânticos de Natal, utilizando o gravador, o rádio, o vídeo, CD’s.
Proporcionar às crianças a criação de ritmos e melodias com: maracas, ferrinhos,
chincalhos, clavas, crótalos, guizos,etc.
Instrumentos simples.
Leitor de CD’s.
CD’s.
Instrumentos.
Quadro QIM
Atividades lúdicas param o
desenvolvimento da
linguagem musical.
Recolhas musicais
tradicionais.
Gravações.
Leitor de CD’s.
CD’s.
Instrumentos.
Quadro QIM
Leitor de CD’s.
CD’s.
Instrumentos.
Quadro QIM
AEC de Expressão Musical – Proposta de Plano Anual
2012-2013
PLANIFICAÇÃO ANUAL – 4º ANO
AEC – EXPRESSÃO MUSICAL
2012/2013
Unidades
Unidade 5
Unidade6
Conteúdos
Competências
Atividades e exercícios de
desenvolvimento da sensibilidade e
memória auditiva com recurso aos
sons do imaginário infantil – I
Voz.
Corpo.
Instrumentos.
Atividades lúdicas e exercícios
de desenvolvimento da
sensibilidade e espírito crítico
musical - I
Voz.
Corpo.
Instrumentos.
Unidade 7
Exercícios e actividades
lúdicas facilitadores da
aprendizagem dos grafismos
musicais – I
Unidade 8
Expressão e criação musical –
III
Unidade 9
Atividades e exercícios para o
desenvolvimento da
sensibilidade e sentido crítico
musical – II
Unidade 10
Criação musical - IV
Desenvolvimento da
sensibilidade e memória
auditiva.
Representação do som.
Utilização de texturas/
ambientes sonoros.
Desenvolvimento da
sensibilidade e memória
auditiva.
Histórias sonoras.
Atividades
Desenvolvimento da sensibilidade e memória auditiva.
Expressão e criação musical.
Recolher brinquedos musicais, generalizados no país, com interesse educativo.
Descobrir no seu meio pessoas que sabem canções regionais. Aprendê-las e reproduzi-las na escola.
Aprendizagem de Janeiras vários autores.
Adotar textos para melodias e melodias param textos.
Se possível, as crianças recorrem a artífices ou familiares para a obtenção de instrumentos musicais:
pífaros, cavaquinhos, realejos, flautas, etc.
Recursos / Material
Instrumentos musicais da
região.
Dominar vivências sonoro-musicais.
Recolher canções do património oral.
Dizer rimas e lengalengas.
Cantar canções de vários autores/compositores de música para a infância.
Entoar canções tradicionais.
Adquirir conceitos que enriquecem a linguagem e o pensamento musical.
Dialogar sobre o meio ambiente sonoro, audições musicais, encontros com músicos, etc.
Os alunos combinam os símbolos para representação de certos sons e, graficamente,
representam uma história e fazem a sua leitura musical.
Figuras e notas.
Instrumentos simples.
Participar em projetos que desenvolvam capacidades expressivas e criativas.
Por si só ou em grupo, com a ajuda do Professor, escolher meios para obter texturas e
ambientes sonoros: em canções, danças, histórias, dramatizações e gravações.
Utilização do gravador para registar produções próprias ou do grupo.
Organizar sequências de movimentos (coreografias simples) para sequências musicais.
Aprender a escutar.
Dar nome ao que se ouve.
Relacionar e organizar sons em experiências já realizadas.
Identificação de sons isolados do meio próximo, na Natureza.
Marcação da pulsação e/ou ritmo de: lengalengas, canções e melodias, utilizando percussão
corporal, voz, movimentam.
Organização de conjuntos de sons. Relacionar e classificar segundo: o timbre, duração,
intensidade, altura e localização.
Produzir sons utilizando instrumentos musicais simples.
Criar sons que apliquem em histórias.
Criar histórias que envolvam toda a turma.
Experimentar os sons produzidos.
Utilizar os sons para contar histórias.
Utilizar uma história recolhida.
Leitor de CD’s.
CD’s.
Livros.
Leitor de CD’s.
CD’s.
Instrumentos simples.
Instrumentos simples.
CD’s e leitor de CD’s.
Chincalhos
Castanholas.
Assobios.
Tambor/Flauta.
O coordenador pedagógico de Expressão Musical: Vítor Santos
IM-DE-057.1

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