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Abertura dos novos silos.
Pontos-chave.
É nesta fase que a maioria dos silos, das searas desta campanha, é aberta. A
introdução das novas silagens podem ser problemáticas mas a antecipação
é a chave para reduzir os eventuais problemas desta alteração.
Antes de mais, o momento óptimo de colheita é aquele que compreende os
2/3 da linha de leite e que se reflecte em valores entre os 32 a 35% de matéria seca. A decisão do momento de colheita nem sempre pode ser tomada exclusivamente com base nesta referência por questões, por exemplo,
climatológicas, disponibilidade do prestador de serviços, possíveis avarias
ou pela falta de forragem na exploração. No entanto, com o desenvolvimento técnico das explorações leiteiras portuguesas, já é de “senso comum” o
momento óptimo de colheita.
Quando conseguimos colher no momento em que perspectivámos, as variações de matéria seca de ano para ano, tendem a ser reduzidas. Desta forma, ainda que não tenhamos uma análise exacta da forragem que temos no silo, sabemos que em teoria o impacto da entrada
da nova forragem aportará menos problemas. A colheita de amostras da forragem em verde é uma mais valia disponibilizada
pelo projecto MaxQual que nos permite saber exactamente o que estamos a ensilar.
Outro problema recorrente da incorporação de forragens “recentes” é a variação de digestibilidade do
amido, que por sua vez se reflecte numa quebra de
produção.
Com este dado concluímos que, ainda que tenhamos
uma silagem com 35% de matéria seca e 35% de amido ensilada na campanha anterior e passemos a administrar uma silagem que analiticamente apresente
parâmetros semelhantes, na realidade a quantidade
de amido disponível para as bactérias do rúmen será
francamente inferior à da anterior silagem. Quando
existe a possibilidade, os silos de milho devem estar
fechado o maior período possível.
Por fim, temos a questão da estabilidade da forragem
nos primeiros metros do silo. A fase inicial do silo é
uma zona que por excelência apresenta maiores problemas porque, ainda que seja a zona por onde mais
vezes passam as máquinas, a compactação apenas é
eficaz nos primeiros 15 cm. Abaixo desta profundidade, a compactação não só não é tão eficaz como acaba
por mover a silagem anteriormente compactada.
É importante não confundir o calor de fermentação e que apenas é sentido no momento em que desensilamos a forragem (calor
fisiológico resultado da fermentação) com o calor que não é dissipado depois de exposta ao ar e que tende a aumentar (calor
microbiológico resultado da actividade microbiana).
A forma de reduzir a presença de calor microbiológico, que por sua
vez, representa a perda de qualidade da forragem, passa pela utilização de inoculantes de qualidade reconhecida capazes de conduzir a fermentação permitindo atingir o pH desejado significativamente mais rápido, assim como reduzir as perdas de matéria seca
durante e após a fermentação pelo aumento da estabilidade aeróbica da forragem.
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