ar sem fumaça de cigarro: os fatos essenciais
Transcrição
AR SEM FUMAÇA DE CIGARRO: OS FATOS ESSENCIAIS "A evidência é clara. Não existe nível seguro de exposição ao fumo passive de tabaco. Muitos países já tomaram atitudes. Eu alerto a todos os países que ainda não o fizeram para que dêem este importante passo imediatamente para proteger a saúde de todos, através da aprovação de leis exigindo que todos os locais públicos e de trabalho sejam, internamente, 100% livres de fumo”. —Dra Margaret Chan, Diretora-Geral, Organização Mundial da Saúde, 29 de maio de 2007. Mais de 200 milhões de pessoas em todo o mundo são agora protegidas por leis abrangentes para um ar 100% livre de fumo, e esse número vem crescendo rapidamente. 1 Três principais desenvolvimentos vêm motivando essa tendência global de tornar o ar livre de cigarros: 1. Há um consenso esmagador, entre autoridades científicas e médicas em todo o mundo, de que o fumo passivo é uma grande ameaça à saúde pública, e de que o único meio eficaz de proteger a população contra o fumo passivo é pôr em vigor leis abrangentes para um ar livre de fumo que se apliquem a todo e qualquer local público e de trabalho, incluindo todos os restaurantes, bares, e outros eventos de hospitalidade. 2 2. A Framework Convention on Tobacco Control (FCTC) – o tratado internacional de controle do tabaco – impõe uma obrigação legal sobre os mais de 150 países que ratificaram o tratado de adotar leis eficazes para um ar livre de fumaça. 3 Diretrizes adotadas pelo corpo administrativo do tratado em 2007 deixam claro que apenas leis abrangentes antitabaco atenderão às exigências do tratado. 4 3. Leis que tornem o ar livre de tabaco já se provaram populares, eficientes e respeitadas corretamente em diversos lugares, tais como Hong Kong, Irlanda, Itália, Nova Zelândia, Reino Unido, e Uruguai. 5 Estas leis bem-sucedidas vem servindo de modelos para o resto do mundo. Danos do Fumo Passivo à Saúde O fumo passivo, também conhecido como fumo ambiental de tabaco, é uma complexa mistura de cerca de 4.000 compostos químicos, incluindo quase 70 conhecidos ou prováveis carcinógenos humanos. 6 Autoridades científicas e de saúde em todo o mundo concordam que o fumo passivo é uma séria ameaça à saúde humana, e que atitudes efetivas precisam ser tomadas para reduzir a exposição. As conclusões destes profissionais incluem: • O fumo passivo é uma das principais causas de doenças em não-fumantes, incluindo câncer pulmonar, doenças cardíacas coronárias, e mortes cardíacas. 7 • A Agência Internacional de Pesquisa do Câncer (IARC) concluiu que a exposição ao fumo passivo causa câncer em humanos. 8 • Não há nível seguro de exposição à fumaça de tabaco. 9 • A Organização Mundial do Trabalho (ILO) estima que a cada ano, cerca de 200.000 trabalhadores morrem devido à exposição ao fumo passivo no local de trabalho. 10 www.globalsmokefreepartnership.org • www.tobaccofreecenter.org 2 • Aproximadamente 700 milhões de crianças – quase metade das crianças do mundo – são expostas ao fumo passivo. 11 • A cada ano, aproximadamente 50 milhões de mulheres grávidas em todo o mundo são expostas ao fumo passivo durante a gravidez. 12 Leis antifumo salvam vidas e protegem a saúde dos funcionários • Numerosos estudos documentaram declínios consideráveis em internações hospitalares por ataques cardíacos, depois da implementação de abrangentes leis antifumo. 13 • Sintomas respiratórios entre funcionários de bares na Escócia diminuíram em 26% após a legislação antifumo ter sido implementada em 2006; funcionários asmáticos de bares vivenciaram uma redução na inflamação das vias respiratórias e relataram uma melhoria na qualidade de vida. 14 • Sete em cada dez fumantes desejam parar de fumar15 16 , e políticas antifumo dão a eles ambientes públicos livres de qualquer pressão ou tentação de fumar. 17 • Uma avaliação internacional 18 concluiu que locais de trabalho livres de fumo geram: o Quedas de 4% no número de fumantes o 3 cigarros a menos por dia fumados por aqueles que permanecem fumantes Apenas leis abrangentes antifumo são eficazes; medidas parciais não funcionam • Diretrizes para implementação dos compromissos antifumo com a FCTC exigem que os governos protejam “todas as pessoas” contra o fumo passivo, não apenas populações “especiais” ou “vulneráveis”; as diretrizes também exigem 100% de cobertura de locais fechados públicos e de trabalho, e declaram que o uso de ventilação, filtragem e ‘áreas específicas para fumantes’ não faz efeito. 19 • A Associação Norte-Americana de Engenheiros de Aquecedores, Refrigeradores e Ar Condicionado (ASHRAE), a principal associação de profissionais de ventilação, concluiu que “o único meio de efetivamente eliminar os riscos para a saúde trazidos pela exposição em lugares fechados é proibir o ato de fumar.” 20 • O U.S. Surgeon General também concluiu que tecnologias de filtragem e ventilação, e separação entre fumantes e não-fumantes dentro do mesmo espaço aéreo, não oferecem proteção efetiva contra os riscos do fumo passivo para a saúde. 21 • Salas específicas para fumo (SEFs) e sistemas de ventilação custam caro e têm pouco efeito. Grandes empresas podem pagar pela instalação deles, mas empresas menores muitas vezes não. Leis que permitem SEFs foram derrubadas, pois criam uma competição injusta. 22 Leis Antifumo São Populares • Na Nova Zelândia, o apoio a bares, pubs e casas noturnas livres de fumo aumentou de 61% dos adultos em 2004 para 81% em 2006. 23 • Na Irlanda, a lei antifumo foi apoiada por 93% da população em 2005, em comparação aos 67% imediatamente anteriores à introdução da lei. 24 www.globalsmokefreepartnership.org • www.tobaccofreecenter.org 3 • Na Escócia, mais de 53.000 pessoas enviaram respostas por escrito para uma consulta nacional sobre locais públicos livres de fumo, representando mais de 1% da população total. Oitenta por cento afirmaram apoiar uma lei antifumo, dando ao governo um enorme mandato para a legislação. 25 Leis Antifumo não prejudicam os negócios • Estima-se que a legislação antifumo no Reino Unido tenha poupado à economia local entre 1,1 e 1,6 bilhões de libras por ano. 26 • Estudos independentes e bem-elaborados demonstraram que leis antifumo não têm impacto econômico negativo sobre a indústria do turismo e da hospitalidade. 27 • Benefícios para os empregadores incluem o aumento da produtividade, redução de doenças em funcionários (causadas pelo fumo e pela exposição ao fumo passivo), redução de ferimentos e menor risco de danos causados por incêndios. No Taiwan, esses benefícios foram quantificados em mais de US$1 bilhão por ano. 28 • Se todos os locais de trabalho dos EUA fossem livres de fumo, seriam poupados mais de $60 milhões em custos médicos apenas no primeiro ano e cerca de $280 milhões nos primeiros sete anos. 29 • Em New York City, os recibos de taxas comerciais nos bares e restaurantes locais cresceram 8,7% e os empregos no setor de hospitalidade aumentaram em mais de 10.000, no primeiro ano após a lei antifumo da cidade ter passado a vigorar. 30 • O U.S. Surgeon General examinou numerosos estudos de Estados e comunidades locais e concluiu que as políticas e regulamentações antifumo não têm impacto econômico adverso sobre a indústria da hospitalidade. 31 Os índices de cumprimento das leis antifumo são altos • A esmagadora maioria das pessoas e empresas está de acordo com as leis antifumo. Tipicamente, os níveis de cumprimento são de mais de 90%. 32 Tabela 1 – Índices de obediência às leis em jurisdições livres de fumo Irlanda New York City Nova Zelândia Itália Massachusetts Escócia 94% 33 97% 34 97% 35 98.5% 36 96.3% 37 94.2% 38 A legislação antifumo é essencial; medidas voluntárias não funcionam • As empresas de tabaco promovem políticas voluntárias antecipando-se à legislação porque políticas voluntárias não funcionam. Apenas uma legislação simples, clara, abrangente e executável poderá garantir um ar livre de fumo para os funcionários e o público. 39 A indústria de tabaco financia esquemas como o da ‘Cortesia de Escolha’, que forçam as empresas a permitirem o fumo em seus estabelecimentos. • No Reino Unido, após mais de cinco anos de um código voluntário, a maioria dos bares não cumpria com o esquema. No geral, menos de 1% de todos os bares eram livres de fumo, e na maioria dos restaurantes era permitido fumar. 40 www.globalsmokefreepartnership.org • www.tobaccofreecenter.org 4 Países que ratificaram a FCTC são legalmente obrigados a adotar políticas eficazes contra o fumo • O Artigo 8 da Framework Convention on Tobacco Control (FCTC) impõe uma obrigação legal sobre todos os países ratificantes de implantarem políticas nacionais eficazes contra o fumo, caso tenham poder para isso, e de promoverem políticas contrárias ao fumo em outros níveis de governo (ex: em níveis de cidade, estado ou província). A FCTC especifica que medidas eficazes devem cobrir “locais fechados de trabalho, transporte público, locais públicos fechados e, conforme apropriado, outros lugares públicos.” 41 • Essa obrigação legal se aplica aos mais de 150 países que ratificaram a FCTC, representando mais de 80% da população mundial. 42 • Os Estados membros da FCTC adotaram fortes diretrizes para serem seguidas pelos países de forma a cumprirem suas obrigações para com a FCTC. 43 As diretrizes determinam que: • 1 2 3 4 5 9 “Medidas efetivas que ofereçam proteção contra a exposição à fumaça de tabaco, conforme previsto no Artigo 8 da Convenção Estrutural da OMS, exigem a total eliminação do fumo e da fumaça de cigarro em determinado ambiente ou espaço, para criar um ambiente com leis 100% antifumo.” 9 “Abordagens que não sejam leis determinando ambientes 100% livres de fumo, incluindo ventilação, filtragem de ar e o uso de áreas determinadas para fumantes... repetidamente demonstraram-se ineficazes e há evidências conclusivas, científicas ou não, de que abordagens mecânicas não protegem contra a exposição ao fumo de tabaco.” 9 “Todas as pessoas devem ser protegidas contra a exposição à fumaça de tabaco. Todos os locais fechados, sejam públicos ou de trabalho, devem ser livres de fumo.” Atingir o cumprimento total com o Artigo 8 exigirá um cuidadoso monitoramento e uma defesa efetiva das organizações da sociedade civil em muitos países. The number of people protected by 100% smokefree laws in millions as of July, 2007: Ireland, 4.1; New Zealand, 4.1; Bermuda 0.7; Uruguay, 3.5; United Kingdom 60.8; USA subnational laws 73.2, Canada subnational laws, 23.1; Australia subnational laws 4.5. Global Voices for a Smokefree World: Movement Towards a Smokefree Future, Global Smokefree Partnership (2007). Available online at: http://www.globalsmokefreepartnership.org/files/members/files/82.pdf. Accessed 11.01.07 World Health Organization (2007). Protection from Exposure to Second-hand Tobacco Smoke. Policy Recommendations. Available online at: http://www.who.int/tobacco/resources/publications/wntd/2007/pol_recommendations/en/index.html. Accessed 11.01.07 The World Health Organization (2003). WHO Framework Convention on Tobacco Control. Available online at: http://www.who.int/tobacco/fctc/text/final/en/ ‘Adoption of the guidelines for implementation of Article 8’. World Health Organization, Conference of the Parties to the WHO Framework Convention on Tobacco Control, second session, decision FCTC/COP2(7). Available online at: http://www.who.int/gb/fctc/PDF/cop2/FCTC_COP2_DIV9-en.pdf. Accessed 11.01.07 Global Voices for a Smokefree World: Movement Towards a Smokefree Future, Global Smokefree Partnership (2007). Available online at: http://www.globalsmokefreepartnership.org/files/members/files/82.pdf. Accessed 11.01.07 www.globalsmokefreepartnership.org • www.tobaccofreecenter.org 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 US Department of Health and Human Services (2006). The health consequences of involuntary exposure to tobacco smoke: a report of the Surgeon General (Atlanta, GA): Department of Health and Human Services, Centers for Disease Control and Prevention, National Centre for Chronic Disease Prevention and Health Promotion, Office of Smoking and Health: Washington, DC. Available online at: http://www.surgeongeneral.gov/library/secondhandsmoke/report. Accessed 11.01.07 World Health Organization (2007). Protection from Exposure to Second-hand Tobacco Smoke. Policy Recommendations. Available online at: http://www.who.int/tobacco/resources/publications/wntd/2007/who_protection_exposure_final_25June2007.pdf Accessed 11.01.07 International Agency for Research on Cancer, Volume 83: Tobacco Smoke and Involuntary Smoking Summary of Data Reported and Evaluation, June 2002. Available online at: http://www.iarc.fr/. World Health Organization (2007). Protection from Exposure to Second-hand Tobacco Smoke. Policy Recommendations. Available online at: http://www.who.int/tobacco/resources/publications/wntd/2007/who_protection_exposure_final_25June2007.pdf Accessed 11.01.07 Takala J (2005). Introductory report: decent work, safe work. International Labor Organization: Geneva. Available online at http://www.ilo.org/public/english/protection/safework/wdcongrs17/intrep.pdf. Accessed 11.01.07 World Health Organization (1999). International consultation on environmental tobacco smoke and child health. Available online at http://www.who.int/tobacco/research/en/ets_report.pdf. Accessed 11.01.07 World Health Organization, Institute for Global Tobacco Control at Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health (2001). Women and the tobacco epidemic: Challenges for the 21st century. Chapter on Smoking, Cessation, and Pregnancy by RA Windsor. Available online at http://www.who.int/tobacco/media/en/WomenMonograph.pdf. Accessed 11.02.07 See, e.g., Barone-Adese F et al (Oct. 2006). “Short-term effects of Italian smoking regulation on rates of hospital admission for acute myocardial infarction,” Eur Heart J 2006 Oct; 27(20): 2468-72. Epub 2006 August 29. Available online at http://eurheartj.oxfordjournals.org/cgi/rapidpdf/ehl201v1. Accessed 11.01.07 Menzies D et al. (2006). Respiratory symptoms, pulmonary function and markers of inflammation among bar workers before and after a legislative ban on smoking in public places. JAMA. 296:1742-1748. Available online at http://jama.ama-assn.org/cgi/content/full/296/14/1742. Accessed 11.02.07 Centers for Disease Control and Prevention (2002). Cigarette Smoking Among Adults—United States, 2000. Morbidity and Mortality Weekly Report [serial online];51(29): 642–645. Available online at http://www.cdc.gov/mmwr/preview/mmwrhtml/mm5129a3.htm. Accessed 11.02.07. UK Department of Health (2006). Smoke-free premises and vehicles. Consultation on proposed regulations to be made under powers in the Health Bill Partial Regulatory Impact Assessment. London: Department of Health. Available online at http://www.dh.gov.uk/prod_consum_dh/groups/dh_digitalassets/@dh/@en/documents/digitalasset/dh_4137326.pdf. Accessed 11.02.07 Moskowitz, J., et al (May 2000). “The Impact of Workplace Smoking Ordinances in California on Smoking Cessation.” American Journal of Public Health, 90(5), May 2000. Fichtenberg CM and Glantz SA (2002). Effect of smoke-free workplaces on smoking behaviour: systematic review. British Medical Journal 325:188. ‘Adoption of the guidelines for implementation of Article 8’. World Health Organization, Conference of the Parties to the WHO Framework Convention on Tobacco Control, second session, decision FCTC/COP2(7). Available online at: http://www.who.int/gb/fctc/PDF/cop2/FCTC_COP2_DIV9-en.pdf. Accessed 11.01.07 Samet J et al (2005). ASHRAE position document on environmental tobacco smoke. American Society of Heating, Refrigerating and Air-Conditioning Engineers (ASHRAE). Available online at http://www.ashrae.org/content/ASHRAE/ASHRAE/ArticleAltFormat/20058211239_347.pdf. Accessed 11.01.07 US Department of Health and Human Services (2006). The health consequences of involuntary exposure to tobacco smoke: a report of the Surgeon General (Atlanta, GA): Department of Health and Human Services, Centers for Disease Control and Prevention, National Centre for Chronic Disease Prevention and Health Promotion, Office of Smoking and Health: Washington, DC. Available online at: http://www.surgeongeneral.gov/library/secondhandsmoke/report. Accessed 11.01.07 City of Ottawa Communications and Marketing Department (2002). Court Upholds ban on Designated Smoking Rooms, Press release. Available online at http://www.smokefreeottawa.com/english/article-e20.htm. Accessed 11.01.07 www.globalsmokefreepartnership.org • www.tobaccofreecenter.org 6 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 Waa A and McGough S (2006). Reducing exposure to second hand smoke: Changes associated with the implementation of the amended New Zealand Smoke-free Environments Act 1990: 2003-2006. Health Sponsorship Council Research and Evaluation Unit: Wellington. Available online at http://www.hsc.org.nz/pdfs/SFEWorkplace_Final.pdf. Accessed 11.01.07 Office for Tobacco Control (2005). Smoke-free workplaces in Ireland: A one year review. Clane, Ireland: Office for Tobacco Control. Available online at http://www.otc.ie/Uploads/1_Year_Report_FA.pdf. Accessed 11.04.07 Scottish Executive Social Research (2004). Smoking in Public Places: A Consultation on Reducing Exposure to Second Hand Smoke: Key Findings of Responses to a Public Consultation. Edinburgh: Scottish Executive. Available online at http://www.scotland.gov.uk/Publications/2004/12/20381/48204. Accessed 11.04.07 UK Department of Health (2006). Smoke-free premises and vehicles. Consultation on proposed regulations to be made under powers in the Health Bill Partial Regulatory Impact Assessment. London: Department of Health. Available online at http://www.dh.gov.uk/prod_consum_dh/groups/dh_digitalassets/@dh/@en/documents/digitalasset/dh_4137326.pdf. Accessed 11.02.07 Scollo M et al. (2003). Review of the quality of studies on the economic effects of smoke-free policies on the hospitality industry. Tobacco Control 12:13-20. Available online at Available online at http://tobaccocontrol.bmj.com/cgi/reprint/12/1/13. Accessed 11.04.07 Tsai SP, Wen CP, and Hu SC et al. (2005). Workplace smoking related absenteeism and productivity costs in Taiwan. Tobacco Control 14:i33-i37. Available online at http://tobaccocontrol.bmj.com/cgi/reprint/14/suppl_1/i33?maxtoshow=&HITS=10&hits=10&RESULTFORMAT= &author1=tsai&andorexactfulltext=and&searchid=1&FIRSTINDEX=0&sortspec=relevance&volume=14&resource type=HWCIT. Accessed 11.04.07 Ong MK and Glantz SA (2004). Cardiovascular health and economic effects of smoke-free workplaces. American Journal of Medicine 117(1):32-8. Available online at http://www.tobaccoscam.ucsf.edu/pdf/Ong-CV-Disease.pdf. Accessed 11.04.07 New York City Department of Finance, New York City Department of Health and Mental Hygiene, New York City Department of Small Business Services, and New York City Economic Development Corporation (March 2004). The State of Smoke-Free New York City: A One-Year Review. Available online at http://www.nyc.gov/html/doh/downloads/pdf/smoke/sfaa-2004report.pdf. Accessed 11.04.07 U.S. Department of Health and Human Services. The Health Consequences of Involuntary Exposure to Tobacco Smoke: A Report of the Surgeon General. Atlanta, GA: U.S. Department of Health and Human Services, Centers for Disease Control and Prevention, Coordinating Center for Health Promotion, National Center for Chronic Disease Prevention and Health Promotion, Office on Smoking and Health, 2006. Available online at http://www.surgeongeneral.gov/library/secondhandsmoke/report/. Global Voices for a Smokefree World: Movement Towards a Smokefree Future, Global Smokefree Partnership (2007). Available online at http://www.globalsmokefreepartnership.org/files/members/files/82.pdf. Office for Tobacco Control (2005). Smoke-free workplaces in Ireland: A one year review. Clane, Ireland: Office for Tobacco Control. . Available online at http://www.otc.ie/Uploads/1_Year_Report_FA.pdf. Accessed 11.04.07 New York City Department of Finance, New York City Department of Health and Mental Hygiene, New York City Department of Small Business Services, and New York City Economic Development Corporation (March 2004). The State of Smoke-Free New York City: A One-Year Review. Available online at http://www.nyc.gov/html/doh/downloads/pdf/smoke/sfaa-2004report.pdf. Accessed 11.04.03 National Research Bureau (2005). Smoking in New Zealand Bars: A Pre and Post December 10th Legislation Survey. Available online at http://www.ash.org.nz/pdf/NewsandPress/Main/2005/backgrounder.pdf Gallus S et al. (Nov. 2005). Effects of new smoking regulations in Italy. Annals of Oncology. 17:346-347. Available online at http://annonc.oxfordjournals.org/cgi/reprint/17/2/346. Accessed 11.04.07 Harvard School of Public Health (2005). Evaluation of the Massachusetts Smoke-free Workplace Law: Preliminary Report. Harvard University: Boston. Available online at http://www.hsph.harvard.edu/academics/public-healthpractice/files/Smoke-free_Workplace.pdf. Accessed 11.04.07 Scottish Executive (2006). Smoke-Free Legislation – National Compliance Data: Summary 1 October – 31 December, 2006. Edinburgh: Scottish Executive. Available online at http://www.clearingtheairscotland.com/latest/index.html. Accessed 11.04.07 World Health Organization (2007). Protection from Exposure to Second-hand Tobacco Smoke. Policy Recommendations. Available online at: http://www.who.int/tobacco/resources/publications/wntd/2007/who_protection_exposure_final_25June2007.pdf Accessed 11.01.07 www.globalsmokefreepartnership.org • www.tobaccofreecenter.org 7 40 41 42 43 The Charter Group (2003). The Public Places Charter on Smoking Industry Progress Report. London: Charter Group. World Health Organization (2003). WHO Framework Convention on Tobacco Control. Available online at http://www.who.int/tobacco/fctc/text/en/fctc_en.pdf. Accessed 11.04.07 World Health Organization (5 October 2007). Updated Status of the WHO Framework Convention on Tobacco Control. Available online at http://www.who.int/tobacco/framework/countrylist/en/index.html. Accessed on 11.01.2007 ‘Adoption of the guidelines for implementation of Article 8’. World Health Organization, Conference of the Parties to the WHO Framework Convention on Tobacco Control, second session, decision FCTC/COP2(7). Available online at: http://www.who.int/gb/fctc/PDF/cop2/FCTC_COP2_DIV9-en.pdf. Accessed 11.01.07 www.globalsmokefreepartnership.org • www.tobaccofreecenter.org
Documentos relacionados
leis antifumo auxiliam a economia e não prejudicam restaurantes e
Scollo M, Lal A, et al (2003). Review of the quality of studies on the economic effects of smoke-free policies on the hospitality industry. Tobacco Control 12:13-20. Available online at: http://www...
Leia maisleis antifumo funcionam - International Resource Center
http://www.caterersearch.com/Articles/2007/10/03/316451/welsh-smoking-ban-compliance-at-97.html. Accessed on
Leia maisdanos do fumo passivo para a saúde
http://www.ashrae.org/content/ASHRAE/ASHRAE/ArticleAltFormat/20058211239_347.pdf; see also, Repace, J. Controlling tobacco smoke pollution. ASHRAE IAQ Applications 6(3): 11-15, Summer 2005, http://...
Leia maistobaccofreecenter.org - Campaign for Tobacco
Fong GT, Hyland A, Borland R et al (2006). Reductions in tobacco smoke pollution and increases in support for smoke-free public places following the implementation of comprehensive smoke-free workp...
Leia mais