Sumário - Secretaria de Planejamento e Gestão

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Sumário - Secretaria de Planejamento e Gestão
Sumário
SP, 27 de maio de 2013.
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CPTM interliga 22 municípios e está se modernizando (Seis linhas carregam diariamente 2,7 milhões
de passageiros) p. 2
SP Contra o Crime vai ampliar efetivo das polícias Civil e Científica (Programa foi anunciado na
última semana pelo governador Geraldo Alckmin) p. 4
SP vai investir R$ 80 milhões em novo teatro em Campinas (Anúncio foi feito pelo governador
Geraldo Alckmin após participação na Virada Cultural Paulista no município) p. 6
Investimentos do Estado em corredores metropolitanos chegam a R$ 1,2 bilhão (Valor envolve
também obras do Veículo Leve Sobre Trilhos na Baixada Santista) p. 7
Maioria dos passageiros só consegue chegar ao aeroporto de carro particular p. 8
Reforma do ICMS, mais uma vez, está perto do fracasso p. 10
Após início tímido, SP prevê ter 50 mil estudantes em tempo integral em 2014 (Rede pública.
Estado conseguiu que mais 101 escolas assumissem o programa; com isso 170, das 300 unidades
previstas no começo do projeto em 2012, terão alunos que ficam pelo menos 8h30 nas salas, ao lado
de professores que atuam com dedicação exclusiva) p. 12
Cumbica inaugura edifício-garagem nesta quarta-feira (Passageiros terão à disposição mais de 2,6
mil vagas de estacionamento. Vagas são destinadas a clientes de longa permanência por R$ 33 a
diária.) p. 14
Quase 30 mil idosos possuem dívidas em Marília, SP, diz SPC Segundo levantamento, cada idoso
deve mais de R$ 500 nas lojas. Para os economistas, o alto valor é reflexo das vendas de bens
duráveis.) p. 16
Mais de 10 mil ainda não tomaram vacina contra a gripe em Rio Claro (Vigilância Epidemiológica
registra o 1º caso da gripe H1N1 em dois anos. Dose continua a ser ministrada nos postos de saúde
da cidade até dia 29.) p. 17
Governo federal vai avaliar equipes de saúde das cidades do Vale (Parceria prevê repasse de R$ 24
milhões para equipes melhor avaliadas.) p. 19
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PORTAL DO GOVERNO DO ESTADO / SP NOTÍCIAS
25/05/2013
Transporte
CPTM interliga 22 municípios e está se
modernizando
Seis linhas carregam diariamente 2,7 milhões de passageiros
Conhecida por 2,7 milhões de passageiros que diariamente trafegam pelos seus trilhos, a CPTM (Companhia
Paulista de Trens Metropolitanos), vinculada à Secretaria de Transportes Metropolitanos, conta hoje com 250
km de vias operacionais, sendo 136,5 Km na cidade de São Paulo. A CPTM interliga 22 municípios da Grande
São Paulo, atendidos por 89 estações. É a melhor alternativa em mobilidade na Região Metropolitana, já que
une ao centro da capital paulista municípios vizinhos localizados em variadas direções, como Jundiaí, Itapevi,
Grajaú, Rio Grande da Serra, Mogi das Cruzes e Poá.
Criada em 28 de maio de 1992 a partir da promulgação da Lei 7.861, coube à CPTM assumir em abril de 1994
os sistemas de trens operados pela CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) e, em 1996, também
aqueles operados pela Fepasa (Ferrovia Paulista).
Desta maneira, a herança assumida pela CPTM é de um sistema ferroviário de quase um século de existência.
Por isso, vem executando uma de suas principais missões, que é promover a melhoria dos serviços.
Consequentemente, o maior desafio hoje enfrentado é executar as obras sem deixar de atender aos usuários.
Toda a infraestrutura da rede ferroviária está passando por um processo de modernização. As intervenções são
feitas nos horários de menor movimentação de passageiros: finais de semana, feriados e madrugada. É uma
medida que prolonga o tempo das obras, mas reduz os transtornos ao usuário no dia a dia.
As seis linhas passam por obras de modernização da infraestrutura, com a implantação de novos sistemas de
sinalização, telecomunicações, energia, rede aérea e via permanente, além de uma readequação das estações
mais antigas e renovação da frota de trens. Em outras linhas, a CPTM aguarda decisão de processo licitatório
para iniciar obras. Quando as obras de modernização estiverem concluídas, a CPTM estará capacitada para
operar com intervalos menores e aumentará a oferta de lugares. Atualmente, a Companhia já oferece 2.600
viagens diárias ao longo das suas seis linhas.
Desde 2006 o Governo do Estado adquiriu 105 novos trens para a CPTM, dos quais, 96 já foram entregues. Os
demais entrarão em operação até o fim de 2013. Também estão sendo licitados mais 65 trens para reforçar a
frota. Os novos trens têm monitoramento por câmeras, ar condicionado e informações eletrônicas para
melhorar o conforto do usuário. Também são acessíveis a pessoas com deficiência e possuem portas mais largas
para o embarque e o desembarque.
A CPTM tem como objetivo que as 89 estações tenham acessibilidade garantida. Atualmente, 38 estão
adaptadas de acordo com as normas vigentes, 12 estão em obras e 12 em processo de pré-qualificação das
empresas interessadas em executar as melhorias.
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As demais estações estão em fase de execução dos projetos básicos e executivos e/ou elaboração dos editais
para contratar as empresas que vão elaborar os projetos específicos de acessibilidade.
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25/05/2013
Segurança
SP Contra o Crime vai ampliar efetivo das
polícias Civil e Científica
Programa foi anunciado na última semana pelo governador Geraldo Alckmin
O Governo de São Paulo vai ampliar o efetivo das polícias Civil e Científica em todo o Estado. A ação faz parte
do programa Sâo Paulo Contra o Crime, lançado na última semana pelo governador Geraldo Alckmin. O
objetivo é aumentar a resolutividade dos crimes. O programa prevê também a criação do Deinter 10 e um
convênio com o Instituto Sou da Paz para melhorar a gestão policial. "Faremos uma verdadeira revolução, com
aumento de 60% nos recursos humanos da Polícia Técnico-Científica", afirmou Alckmin.
De acordo com o secretário da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, serão criadas na Polícia Civil 129
vagas de delegados, 1.075 de escrivães, 1.384 de investigadores e 217 de agentes policiais. Já na Polícia TécnicoCientífica, um projeto de lei amplia o quadro de servidores, criando 1.865 cargos entre peritos, médicos legista,
administrativo e auxiliares. O custo da medida será de R$ 170 milhões por ano.
"Essas ações têm vias administrativas de estrutura, basicamente com reforço de recursos humanos,
especialmente na Polícia Civil e na Polícia Técnico-Científica, mas mais do que isso, em termos principais, uma
ação que é inédita para nós em São Paulo", explicou o secretário.
Reestruturação
Também estão inclusas nas ações estratégicas as reestruturações de dois departamentos da Polícia Civil, o Deic
(Departamento Estadual de Investigações Criminais) e Decade (Departamento de Capturas e Delegacias
Especializadas) e a alteração estrutural organizacional do DHPP (Departamento Estadual de Homicídios e de
Proteção à Pessoa).
Com a reestruturação, o Decade vai ampliar a Deatur (Divisão Especial de Atendimento ao Turista) com vistas
à realização da Copa do Mundo em 2014. A medida também irá transferir a Delegacia de Latrocínio do DHPP
para o Deic. "Nós queremos evidentemente com essas ações, que se iniciam a partir de hoje, buscar um
trabalho ao longo do tempo que represente um enfrentamento maior naqueles crimes que mais impactam na
segurança", afirmou Grella.
Parceria
Como parte do Programa São Paulo Contra o Crime, o Governo do Estado firmou parceria com o Instituto Sou
da Paz, que desenvolverá um plano de metas para melhoria de gestão e bonificação aos policiais, a fim de
reduzir os índices de criminalidade.
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"Queremos metas bem objetivas para atingir tanto os crimes contra a vida, homicídio, latrocínio, quanto os
crimes ao patrimônio, e com o auxílio da sociedade civil", disse Alckmin.
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25/05/2013
RMC/Cultura
SP vai investir R$ 80 milhões em novo
teatro em Campinas
Anúncio foi feito pelo governador Geraldo Alckmin após participação na
Virada Cultural Paulista no município
Descentralizar a cultura, levando equipamentos e eventos importantes não só à capital, mas também ao interior
do Estado. Este é o objetivo do Governo de São Paulo, que vem realizando eventos como a Virada Cultural
Paulista e o Circuito Cultural Paulista. Neste domingo, 26, o governador Geraldo Alckmin participou da Virada,
assistindo ao concerto da Osesp (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo) em Campinas.
Na visita à cidade, Alckmin também assinou decreto que autoriza a Secretaria da Cultura a firmar convênio com
a prefeitura para a construção do Teatro Carlos Gomes. "São R$ 80 milhões, 1.200 lugares, um novo teatro de
ópera à altura de Campinas, homenageando este grande campineiro, talvez o maior compositor do século 19,
que foi Carlos Gomes", afirmou Alckmin. "Estamos descentralizando a cultura. Em vez de termos só
equipamentos em São Paulo, estamos descentralizando para o interior", completou.
Assim que a prefeitura de Campinas concluir o projeto executivo do teatro, a obra poderá ser licitada. A
licitação também será de responsabilidade da prefeitura, e o Estado liberará os recursos.
O teatro será construído dentro do Parque Ecológico Monsenhor Emílio José Salim. O governador Geraldo
Alckmin assinou decreto que transfere, por 99 anos, o uso do local ao município. O parque possui cerca de 1,1
km² de área e projeto paisagístico de Burle Marx.Concerto da Osesp
A apresentação da Osesp, que teve regência do maestro Roberto Tibiriçá, fez parte da programação da Virada
Paulista, realizada pelo Governo de São Paulo em 26 municípios do Estado. A orquestra executou obras de
Mozart, Schubert, Villa-Lobos e Beethoven.
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Transporte
Investimentos do Estado em corredores
metropolitanos chegam a R$ 1,2 bilhão
Valor envolve também obras do Veículo Leve Sobre Trilhos na Baixada
Santista
O Governo do Estado de São Paulo realiza o maior investimento em transporte público da América Latina.
Desde 2011, cerca de R$ 1,2 bilhão foram investidos em corredores de ônibus por meio da EMTU-SP
(Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo). Até o final de 2013, serão 73,8 km de
corredores de ônibus e mais 17 km de VLT (Veiculo leve sobre trilhos).
Além disso, estão em projeto mais 41,4 km de corredores, por meio do Programa de Corredores
Metropolitanos. A ação corresponde a um planejamento do sistema de transporte metropolitano que vai
redirecionar o fluxo de pedestres e passageiros para melhorar a qualidade de transporte e a segurança dos
usuários.
A EMTU fiscaliza e regulamenta o transporte metropolitano de baixa e média capacidade nas regiões
metropolitanas do Estado, somando 106 municípios que têm toda a sua rede de transportes intermunicipais
controlados pela empresa. Conheça os principais empreendimentos da EMTU.
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ESTADÃO
25/05/2013
Transporte
Maioria dos passageiros só consegue
chegar ao aeroporto de carro particular
Nataly Costa - O Estado de S.Paulo
A maioria das pessoas que andam de avião no País chega ao aeroporto de carro particular - e mesmo entre os
que optam pelo transporte público, dois em cada três vão de táxi.
Os dados são da pesquisa feita pela Secretaria de Aviação Civil (SAC) nos três primeiros meses do ano com
21,2 mil passageiros dos 15 maiores aeroportos brasileiros e mostram o que o passageiro sente na pele: o
suplício que é chegar a esses terminais e sair deles.
Além de Guarulhos e Congonhas, em São Paulo, foram avaliados Viracopos, em Campinas, Galeão e Santos
Dumont, no Rio, Confins, em Belo Horizonte, Recife, Fortaleza, Natal, Salvador, Brasília, Manaus, Cuiabá, Porto
Alegre e Curitiba. As opções de transporte coletivo para a maioria desses aeroportos são escassas - os únicos
que têm metrô relativamente perto são Recife (cuja malha é limitada e não atende bem a cidade) e Santos
Dumont (a estação fica a mais de 1 km).
Para os outros, restam o carro e os ônibus executivos - sujeitos ao trânsito do caminho, ao contrário do
transporte metroferroviário, que é mais confiável e regular no quesito tempo.
"Não dá para chegar ao aeroporto e ir direto para um compromisso porque você nunca sabe como vai estar o
trânsito em São Paulo", diz o economista Geraldo Luís Ferraz, de 51 anos, que mora no Rio e vem à capital
paulista a trabalho duas vezes por mês. Como a maioria, Ferraz é dependente do táxi para ir a Congonhas ou
sair de lá, na zona sul. "Prefiro chegar um dia antes e ficar em um hotel perto do local da reunião."
A pesquisa da SAC mostra que 52% dos passageiros usam carro privado para chegar ao aeroporto, 38%,
transporte coletivo e 10% dos entrevistados estavam em conexão. Quando questionados sobre o transporte
público que utilizaram até o terminal, 66,83% revelaram ter ido de táxi e 25,35% de ônibus. O restante usa
carro alugado e uma minoria vai de metrô. O levantamento da SAC é referente ao primeiro trimestre - outros
serão feitos ao longo do ano.
"Você paga caríssimo no táxi para Cumbica, mais de R$ 100, e ainda assim está sujeito a passar duas horas preso
na Marginal", diz o administrador de empresas Manoel Leite de Oliveira, que mora na Vila Mariana, zona sul da
capital.
Para Cumbica, o governo promete a Linha 13-Jade da CPTM para 2014 - mas só depois da Copa. Em
Congonhas, também para o fim do ano que vem, está prometida uma estação do monotrilho da Linha 17-Ouro.
Nos trilhos. Para o engenheiro aeronáutico e professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo
(Poli-USP) Jorge Leal Medeiros, um acesso por trilhos aos aeroportos daria mais segurança para o passageiro.
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"É algo confiável. Em Londres, você pega um metrô e leva 1h15 para chegar a Heathrow. É demorado, mas
você sabe que vai chegar exatamente naquele tempo, é só se programar. Em São Paulo, você pode levar 40
minutos ou três horas para chegar ao aeroporto", diz.
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VALOR
24/05/2013
Finanças Públicas
Reforma do ICMS, mais uma vez, está
perto do fracasso
A tentativa de reforma do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), como era esperado,
está perto de ser enterrada. A busca de unificação das alíquotas segue a sina de qualquer item importante para a
reforma tributária no país - a lata do lixo. O roteiro desse fracasso é conhecido: um projeto com boas intenções
é apresentado, suas virtudes vão desaparecendo nas negociações com os governos estaduais e, por fim, não
apenas não se melhora o ICMS como se agravam suas distorções. Não foi diferente agora.
A reforma deveria prosperar não só pela necessidade de racionalidade econômica e redução de burocracia e
custos, mas, agora, também por imperativos legais. O Supremo Tribunal Federal (STF) julgou inconstitucional a
barafunda de incentivos concedida pelos Estados sem a anuência do Conselho Nacional de Política Fazendária.
O STF prometeu uma súmula vinculante a respeito, enquanto os Estados seguiram arrumando expedientes para
fugir das proibições. O mais comum deles foi substituir a concessão de incentivos condenada por outra,
formalmente diferente, mas com o mesmo objetivo.
Havia alguma expectativa de que a atual reforma pudesse ter um destino um pouco diferente das anteriores.
Além da pressão legal, o governo federal colocou sobre a mesa um bom arsenal de medidas de compensação.
Na questão do ICMS, o projeto da União aceitava a criação de um fundo de ressarcimento das perdas que
alguns entes federativos amargariam com as mudanças, e de um fundo de desenvolvimento regional, com
dotações respectivas de R$ 8 bilhões e R$ 12 bilhões.
Haveria, assim, compensação de danos e substituição de incentivos. Recursos federais entrariam no lugar dos
estaduais na atração de investimentos para os Estados. Estímulo adicional à aprovação da reforma foi dado com
outro projeto, ligado a ela, para mudar o indexador das dívidas estaduais. Ele não só corrigiria distorções como
traria redução importante dos estoques de endividamento. O IGP-DI, muito mais volátil por refletir a influência
do câmbio e que corrige os débitos, cederia lugar ao IPCA. Os juros pagos pelos Estados, que variam de 6% a
7,5%, teriam redução, cuja magnitude dependeria da situação da economia. Eles variariam de 4% até no
máximo a taxa básica de juros, a Selic.
No final, apesar dos atrativos, a reforma desagradou a todos, por motivos diferentes. O prazo de transição para
a convergência de alíquotas para 4% foi sendo esticado, por pressão dos Estados de Norte, Nordeste e
Centro-Oeste, de 8 anos para 12 anos. Ou seja, 17% das transações com esses Estados seriam taxados em 4%
só em 2025. Depois, vieram as espertezas. A Zona Franca de Manaus, cuja alíquota deveria cair para 4%,
manteve os 12% na votação da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. Não apenas isso: mais seis
zonas francas existentes ou a serem criadas no Norte e Nordeste gozariam do mesmo benefício, algo
considerado inconcebível pelos Estados do Sul e Sudeste. A alíquota interestadual de 7% foi estendida às
operações comerciais e de serviço dos Estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, quando deveria abarcar
apenas a indústria. No fim das contas, não haveria unificação nenhuma, mas três alíquotas (12%, 7% e 4%),
com margem suficiente para a continuação da guerra fiscal.
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Houve ainda pressão dos governadores dessas regiões para tornar constitucionais os fundos que serão criados,
o que seria mais de meio caminho andado para perenizá-los.
Se já não bastasse o enorme grau de complexidade e polêmica envolvidos no assunto, os obstáculos políticos
pesaram para tornar a reforma praticamente inviável. A liderança política do PMDB na Câmara, ocupada pelo
deputado Eduardo Cunha, se desgarrou da base governista. Na votação da MP dos Portos houve transtornos
sem fim. Agora, o governo decidiu, aparentemente, retirar o projeto de mudança do indexador das dívidas
estaduais. Um dos motivos: Cunha patrocina emenda incluída no projeto que dá desconto de 40% na dívida dos
Estados e 45% na da Prefeitura de São Paulo.
O custo da reforma desfigurada do ICMS tornou-se, assim, alto demais para a União e um incômodo para a
maioria dos Estados, que não aceitam mudar de nenhuma maneira o confortável status quo. É um exemplo de
miopia que só não chega a ser surpreendente porque tornou-se crônico. A médio prazo, todos saem perdendo.
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ESTADÃO
25/05/2013
Educação
Após início tímido, SP prevê ter 50 mil
estudantes em tempo integral em 2014
Rede pública. Estado conseguiu que mais 101 escolas assumissem o programa;
com isso 170, das 300 unidades previstas no começo do projeto em 2012, terão
alunos que ficam pelo menos 8h30 nas salas, ao lado de professores que atuam
com dedicação exclusiva
Paulo Saldaña - O Estado de S.Paulo
Depois de ter dificuldades no ano passado para expandir o novo modelo de tempo integral nas escolas
estaduais, o governo de São Paulo conseguiu que mais 101 unidades assumissem o programa para 2014. Com as
adesões, a modalidade vai chegar a 50 mil alunos em 170 unidades - mas longe da meta inicial, que era alcançar
300 escolas. Segundo a Secretaria da Educação, isso só deve ocorrer em 2015.
A implementação depende de adesão de alunos, pais e professores. O modelo prevê a jornada de oito horas e
meia no ensino fundamental e de nove horas e meia no médio. Os professores passam a ter dedicação exclusiva
à escola, recebendo bonificação de 75% sobre o salário. Já os alunos, além do currículo tradicional, passam por
matérias eletivas, que vão de prática de ciências à moda.
Mais tempo na escola e dedicação exclusiva, aliás, mostraram-se como barreiras para a expansão. No ensino
médio, por exemplo, muitos alunos precisam trabalhar. Na outra ponta, professores recusam a dedicação
exclusiva por terem dupla jornada em outras escolas.
Responsável pela implementação do modelo, Valéria de Souza, da Secretaria Estadual da Educação, explica que
selecionar as escolas exige análise criteriosa. "A escola tem de ter espaço adequado e também unidades
próximas que possam receber alunos que não quiserem ficar no integral", diz. "Mas o importante é não impor."
A rede estadual tem hoje dois modelos de tempo integral. O primeiro, criado em 2006, no mandato anterior
do governador Geraldo Alckmin (PSDB), foi imposto de uma vez em 500 escolas de ensino fundamental.
Depois do registro de vários problemas, como falta de materiais e espaços, o Estado foi diminuindo o número
de escolas e planeja abandoná-lo.
No ano passado, 21 escolas migraram do modelo velho para o novo. Das 101 que adotarão o programa no ano
que vem, 36 vão fazer essa migração (mais informações nesta página).
Integral. A dedicação exclusiva do professor é apontada como o grande diferencial entre os modelos. Isso
porque evita a divisão entre as disciplinas tradicionais e o conteúdo diversificado. Também elimina as aulas
vagas. "Minha antiga escola tinha muita aula vaga, mas agora sempre tem alguém.
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Até os alunos podem ajudar", diz Mariana Alves, de 15 anos, aluna da Escola Estadual Prefeito Nestor de
Camargo, em Barueri. A unidade foi uma das 16 primeiras a receber a nova modalidade em 2012.
O progresso do modelo é visível nessa escola. Música na hora do intervalo, fila organizada para o almoço e bom
relacionamento entre alunos e professores. Felipe Araújo, de 17 anos, diz que quando chegou, em 2012, achava
chato e cansativo. "Mas a gente foi inovando, criamos essa quadra de vôlei no pátio, tem gente que traz o
violão. Faz com que passar 9 horas aqui não seja cansativo", diz ele,
O diretor Dário Pinheiro diz que a "parte diversificada não é diversão, mas é muito prático, não é chato". "A
aposta é no protagonismo juvenil, o aluno participando de tudo."
Segundo Valéria de Souza, da Secretaria Estadual, parte das 53 escolas que aderiram ao modelo no ano passado
ainda passa por adaptações. O governador já indicou que planeja levar tempo integral para todas as 5 mil
escolas do Estado. Hoje, a meta mais ampla a longo prazo é de um terço da rede no modelo.
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G1 GLOBO
24/05/2013
RMSP/Aeroportos
Cumbica inaugura edifício-garagem nesta
quarta-feira
Passageiros terão à disposição mais de 2,6 mil vagas de estacionamento.
Vagas são destinadas a clientes de longa permanência por R$ 33 a diária.
Rosanne D'Agostino
Do G1 São Paulo, em Guarulhos
O novo estacionamento do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na região metropolitana,
começou a funcionar nesta quarta-feira (22) incluindo 2.644 vagas ao número atual em um edifício-garagem.
Segundo a concessionária que administra o aeroporto, o estacionamento é destinado a clientes de longa
permanência, ao preço de R$ 33 a diária.
Por enquanto, não haverá opção para quem quiser parar por algumas horas. Esse passageiro deve optar pelos
outros terminais.
Inicialmente, os passageiros serão levados aos terminais 1 e 2 por meio de vans, que passarão de 5 em 5
minutos. Quando o terminal 3 estiver pronto, o que deve ocorrer em abril de 2014, a garagem será integrada
com esteiras rolantes e pode haver mudança em relação a cobranças por hora.
O prédio está localizado no final da Rodovia Hélio Smidt, após o estacionamento principal do GRU Airport, e
haverá sinalização informando a opção aos passageiros.
Também é equipado com sistema de gestão de vagas, que sinaliza onde o usuário pode encontrar um lugar para
estacionar, caixas automáticos para pagamento e integração com o sistema Sem Parar, informou a
concessionária.
Ainda este ano, o GRU Airport informa que a infraestrutura vai contar com totens de autoatendimento para
check-in, serviço de valet e lavagem de carro a seco.
As obras começaram em 18 de outubro de 2012 e foram concluídas em sete meses. Com um investimento de
R$ 60 milhões, o prédio tem uma estrutura de oito andares e área de 89 mil metros quadrados. Com ele, o
aeroporto passa a ter 7.500 vagas.
É a primeira estrutura entregue pela concessionária desde a concessão, há três meses, e também a primeira
entregue entre as previstas para a Copa do Mundo de 2014.
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Guarulhos opera hoje em três terminais (1, 2 e 4) cerca de 35 milhões de passageiros por ano. O terminal 3
está com cerca de 40% da obra concluída, segundo o GRU.
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G1 GLOBO
26/05/2013
RA de Marília/Economia
Quase 30 mil idosos possuem dívidas em
Marília, SP, diz SPC
Segundo levantamento, cada idoso deve mais de R$ 500 nas lojas.
Para os economistas, o alto valor é reflexo das vendas de bens duráveis.
De acordo com levantamento do Serviço de Proteção ao Crédito, os idosos lideram o ranking de pessoas com
restrição no nome e cerca de 25% comprometem a aposentadoria com dívidas. Em Marília (SP), quase 30 mil
pessoas devem no comércio, em média, R$ 504 reais cada.
Para os economistas, o alto valor é reflexo do aumento das vendas de bens duráveis, como geladeira e fogão,
ou seja, produtos caros e com parcelas em muitos meses.
Quem também anda se endividando são as pessoas com idades entre 30 e 39 anos. 22% dessas pessoas estão
com uma parte do salário comprometida com contas no cartão de crédito ou crediários.
O serviço de proteção ao crédito revelou ainda que de todas as pessoas que estão com nome sujo, a metade
deve mais do que R$ 500. “Quando a família pede dinheiro emprestado e o idoso resolve fazer empréstimos
através de créditos consignados, o orçamento vai ficar comprometido”, explica o economista Junior Guedes.
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G1 GLOBO
26/05/2013
RA Central
Mais de 10 mil ainda não tomaram vacina
contra a gripe em Rio Claro
Vigilância Epidemiológica registra o 1º caso da gripe H1N1 em dois anos.
Dose continua a ser ministrada nos postos de saúde da cidade até dia 29.
Mais de 10 mil idosos, 858 gestantes e 1100 crianças de seis meses a dois anos ainda não se imunizaram contra
a gripe em Rio Claro (SP). A vacina continua a ser ministrada em todos os postos de saúde do município até o
dia 29 deste mês. A Vigilância Epidemiológica registrou na quinta-feira (23) o primeiro caso nos últimos dois
anos de gripe causada pelo vírus Influenza H1N1, conhecido como gripe A, o que aumentou a preocupação
pelo fato de muitas pessoas de grupos considerados de risco ainda terem sido imunizadas.
A confirmação desse caso prova que vírus está em circulação. Segundo a médica infectologista Suzi Bert,
quando um caso é registrado é sinal de que o vírus pode estar circulando em centenas de pessoas. “Comprova
também que a doença pode ser grave, já que a pessoa que foi infectada na cidade está na Unidade de Terapia
Intensiva (UTI)”, disse.
Os grupos com indicação da vacina são crianças de seis meses a dois anos, gestantes em qualquer idade
gestacional, trabalhadores de saúde, doentes crônicos que apresentam problemas renais, hepáticos,
respiratórios, cardíacos, neurológicos, portadores de diabetes, transplantados, obesos grau três e
imunossupressão por doença ou medicamento.
Suzi afirmou que a vacina é encontrada em todos os postos, e a maior preocupação é com os idosos, pois
apenas pouco mais de 50% desse grupo foi vacinado. “Infelizmente, por questão de crendice, por achar que a
vacina faz mal, as pessoas deixam de se vacinar. A vacina é segura e não faz mal, então faço um apelo, para que
os familiares dos idosos insistam para que eles procurem os postos de saúde para tomar a vacina”, ressaltou.
Cuidados
Para se evitar a transmissão, um dos cuidados é lavar as mãos com frequência. A médica infectologista explica
que a pessoa com alguma virose respiratória precisa ter a 'etiqueta da tosse'. “Quando for tossir ou espirrar,
cobrir a boca com um lenço ou mesmo com as mãos. E evitar ambientes aglomerados, pois quanto mais
pessoas ela tiver contato, mais ela vai transmitir”, disse Suzi.
“Se você não quer pegar uma doença, também precisa ter cuidados de higiene, da mesma forma evitar
ambientes com muitas pessoas, lavar frequentemente as mãos, pois os objetos podem muitas vezes estar
contaminados”, orientou Suzi.
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Região
São Carlos já vacinou 30.765 pessoas. A meta no município é alcançar 39 mil habitantes. Em Araraquara, já
foram imunizadas 61,5% da meta de 44 mil pessoas, o que corresponde a pouco mais de 27 mil.
Em São João da Boa Vista foram vacinadas 16.927 pessoas. A meta da cidade é imunizar 19.474. Já em Araras a
meta de 80% estipulada pelo Ministério da Saúde foi atingida. Todos os municípios possuem as vacinas
disponíveis nas unidades básicas de saúde.
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G1 GLOBO
26/05/2013
RMVale/Saúde
Governo federal vai avaliar equipes de
saúde das cidades do Vale
Parceria prevê repasse de R$ 24 milhões para equipes melhor avaliadas.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, esteve em São José dos Campos neste sábado (25) para assinar
contratos com 38 municípios do Vale do Paraíba para participação no Programa Nacional de Melhoria do
Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ). A iniciativa tem como objetivo beneficiar com repasses as
equipes de saúde das cidades inscritas no programa.
Ao todo, estão previstos cerca de R$ 24,1 milhões em repasses para os municípios. “Nós pagamos mais para
quem atender bem a população. Vamos fazer um acompanhamento informatizado de quantas consultas são
feitas, e se os pacientes são atendidos de forma adequada”, afirmou o ministro.
Segundo Padilha, as avaliações das equipes inscritas serão realizadas com a população por instituições de
pesquisas e ensino. As equipes que forem mal avaliadas pelos pacientes perderão o recurso, que pode ser
utilizado de acordo com a necessidade de cada município.
Na oportunidade, o ministro ainda comentou os casos da gripe H1N1 no Vale do Paraíba e atribui o uso tardio
de Tamiflu como causa das mortes. Ao todo, dez pessoas morreram neste ano vítimas da doença na região,
que lidera os casos de morte por gripe no interior do estado. Durante passagem por São José, o ministro
também visitou o Grupo de Assistência a Crianças com Câncer (GACC), para saber das necessidades dos
hospital e anunciar um repasse de R$ 3,1 milhões à entidade, que vem passando por dificuldades financeiras.
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