resumo - SuperSmart

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resumo - SuperSmart
Ciência, Nutrição, Prevenção e Saúde
BEST OF 2013
RESUMO
Esta descoberta poderia
fazê-lo ganhar
10, 20 ou 30 anos
2
Oxitocina:
o péptido do prazer
5
Este nutriente rejuvenesce
a pele e as artérias
7
Longevidade: um passo
de gigante em frente
9
O complemento
que os médicos tomam
(em segredo)
11
Uma bomba
nos seus intestinos
14
O pesadelo dos ómega-3
19
Nova vitória para os direitos
do paciente e para
a dignidade humana
22
Notícias breves
da Investigação
23
Nota de encomenda
24
Editado pela Fondation pour le Libre Choix • www.nutranews.org
Esta descoberta poderia
fazê-lo ganhar
10, 20 ou 30 anos
A investigação sobre a longevidade
humana acaba de ultrapassar uma etapa
histórica.
Ignorados pelos meios de comunicação ocidentais, investigadores russos
elaboraram uma substância capaz de
prolongar a vida 10, 20 ou até mesmo
30 anos. Este efeito exerce-se igualmente
nos indivíduos idosos, tendo um efeito
semelhante ao de uma máquina de voltar
atrás no tempo.
A eficácia é tão espectacular que os
veneráveis membros da Academia das
Ciências da Rússia insistiram para que o
produto seja testado neles mesmos!
Os membros da Academia foram então
separados em dois grupos, tendo a um
grupo sido administrado o produto e ao
outro um placebo. Os resultados ultrapassaram as expectativas dado que,
apesar da idade avançada da maioria
dos participantes, a mortalidade dentro
do grupo que tomou o produto diminuiu
entre 30 a 50% ao longo de sete anos.
2
Efeitos benéficos em cascata
Longe de se contentar em “simplesmente”
prolongar a vida, esta substância revelou
provocar uma reacção em cadeia de benefícios
para o organismo:
• ela poderia bloquear o desenvolvimento de
determinados tumores. Em experiências realizadas com ratinhos, os dados demonstram
claramente um efeito inibitório na expressão
de certos genes no cancro da mama (adenocarcinoma mamário); por outro lado, reduz a
proliferação dos tumores do cólon e aumenta
a apoptose (suicídio) das células cancerosas do
cólon, em ratos;
• estimula a actividade cerebral;
• ela poderia ajudar os indivíduos idosos a
dormir melhor: experiências realizadas com
macacos que estão a envelhecer mostraram
que possui um efeito regulador na produção
de melatonina e de cortisol. A melatonina e
o cortisol são hormonas produzidas naturalmente, que regulam o ciclo de vigília-sono,
também chamado “ritmo circadiano”;
• contribui para preservar a visão, protegendo
a estrutura morfológica da retina na retinose
pigmentar, uma doença degenerativa congénita da retina.
Contudo, o sonho
tornou-se realidade.
Reforça o sistema imunitário propiciando a
produção de linfócitos T, um dos agentes protectores mais importantes contra as infecções
bacterianas e microbianas. Nos indivíduos
idosos, a produção de linfócitos T diminui, o que
explica a sua vulnerabilidade às infecções.
Esta substância chama-se epitalon e foi elaborada pelo Professor Vladimir Khavinson e sua
equipa, com base em descobertas realizadas
por dois especialistas da biologia do envelhecimento – o Pr. Vladimir Dilman e o Dr. Ward Dean.
Estes dois investigadores haviam publicado em
1992 um artigo intitulado “The neuroendocrine
theory of aging and degenerative disease” onde
descreviam a sua descoberta de uma substância
que poderia aumentar a duração da vida dos
ratos em 25%.
Protege o sistema reprodutor feminino: esta
substância revelou-se capaz de corrigir a deterioração dos ciclos de reprodução nos ratos.
Para os indivíduos idosos ou jovens que
procuram retardar o aparecimento dos sinais
do envelhecimentos, era inesperado descobrir
um dia uma substância capaz de exercer efeitos
tão poderosos, a todos os níveis essenciais do
organismo.
Como é isso possível?
O Professor Vladimir Khavinson continuou as
investigações aplicando-as aos seres humanos.
Ele próprio biogerontólogo, ou seja, especialista
dos mecanismos biológicos do envelhecimento,
apercebeu-se de que o epitalon actuaria de
Best of 2013
facto ao nível mais fundamental do envelhecimento celular, ou seja, na duração de vida
das próprias células. Provoca um alongamento
considerável da duração da vida das células
saudáveis, e uma redução da duração de vida
das células doentes e cancerosas.
Compreender
o envelhecimento celular
Para compreender o aspecto totalmente revolucionário desta descoberta, é preciso saber
que as células normais e saudáveis são programadas para se dividirem e, dessa forma, produzir
“células filhas”, que permitem às “células mães”
morrerem e serem substituídas por células mais
jovens.
Este mecanismo notável explica a longevidade
dos seres humanos. Constantemente, em todo
o seu organismo, as suas células são assim renovadas, ao ponto de os seus órgãos se poderem
regenerar totalmente. O período de renovação
varia entre alguns dias, no caso do intestino, e
uma dezena de anos, no caso do esqueleto.
Infelizmente, o mecanismo da divisão celular
tem um limite. Após cerca de 50 divisões, as
células entram em “senescência”: demasiado velhas, deixam de conseguir dividir-se.
Rapidamente depois surge a fase de apoptose
(suicídio da célula).
É por esta razão que o ser vivo passa por um
longo período durante o qual se mantém com
uma aparência jovem. Todas as suas funções
vitais estão operacionais. Depois chega um dia
em que começa a envelhecer de forma cada
vez mais visível. Alguns dos seus órgãos podem
degradar-se ao ponto de provocar situações de
invalidez. Mesmo que não sofra de qualquer
doença específica, é inevitável que a sua saúde
global se deteriore. A partir de uma determinada
idade, todos os seus desempenhos – físicos, intelectuais e sensoriais (visão, audição…) regridem.
Este fenómeno não tem nada de surpreendente:
como as células deixaram de se dividir, o seu
envelhecimento conduz a um cessar das suas
funções, a doenças e posteriormente à morte.
O epitalon prolonga
a vida das células
atacado. A célula deixa de possuir toda a informação genética de que precisa para funcionar.
Torna-se senescente.
Inúmeras investigações confirmaram que o
encurtamento progressivo dos telómeros
estaria ligado a inúmeras patologias associadas
ao envelhecimento (doenças cardiovasculares,
doenças infecciosas, etc.) e seria igualmente
indicativo de uma mortalidade precoce nos
idosos.
Reciprocamente, isso significa que – se conseguíssemos alongar os telómeros ou impedir que
encurtem com cada divisão celular – o estado
de senescência poderia ser adiado consideravelmente.
Ora, investigações muito recentes acabam de
demonstrar que isso é possível, graças a uma
enzima que estimula o crescimento dos telómeros. Esta enzima chama-se telomerase.
As descobertas sobre os telómeros são de tal
forma cruciais para o avanço da humanidade
que foram atribuídos nada menos do que três
prémios Nobel da medicina a descobertas neste
domínio.
Três prémios Nobel da medicina
Os investigadores questionaram-se então sobre
a razão pela qual as células sãs deixam repentinamente de se dividir. Aperceberam-se que este
mecanismo está ligado aos telómeros, as extremidades protectoras no final dos cromossomas,
que se gastam um pouco a cada divisão celular.
Quanto mais as sequências de divisão celular se
multiplicam ou o stress oxidativo está presente,
mais os telómeros encurtam. Ora, a partir de
um determinado tamanho crítico do telómero,
é o próprio material genético que passa a ser
Depois de Hermann Muller, em 1946, e de
Barbara McClintock, em 1983, três Americanos –
Elisabeth Blackburn, Carol Greider e Jack Szostak
– receberam o prémio Nobel da fisiologia (medicina) em 2009, pelas suas descobertas relacionadas com os telómeros.
Relativamente ao prémio Nobel 2009, o avanço
é particularmente decisivo dado que está directamente ligado à telomerase, a enzima que
activa os telómeros.
A telomerase reconstrói a extremidade dos telómeros até ao seu comprimento inicial após cada
divisão celular, parando o relógio biológico da
morte.
A comunicação publicada pelo Comité Nobel
por ocasião da atribuição do prémio Nobel 2009
fala ele próprio da:
“solução para um problema importante”
“Este ano, o prémio Nobel da Fisiologia ou da
Medicina é atribuído aos três cientistas que encontraram a solução para um problema importante
em biologia: de que forma os cromossomas
podem ser copiados na íntegra durante a divisão
celular e de que forma são protegidos contra a
degradação” (…)
Os laureados do Nobel mostraram que a solução
se encontrava nas terminações dos cromossomas - os telómeros – e numa enzima que os
forma – a telomerase.
“Estas descobertas vieram trazer uma nova
dimensão à nossa compreensão das células, esclarecer os mecanismos da doença e estimular o
desenvolvimento de novas terapias possíveis”.
A produção de telomerase diminui
com o avanço da idade
Com o passar do tempo, a produção de
telomerase diminui.
Quanto menos telomerase tiver, mais os seus
telómeros ficam danificados a cada divisão
celular e mais rápido se aproxima portanto a
morte definitiva das suas células!
E é nesse ponto que voltamos à nossa descoberta: o epitalon é um péptido bioregulador
3
capaz de activar a telomerase, fazendo-o por
mecanismos diferentes e complementares do
astragalósido IV e do cicloastragenol, os dois
outros activadores da telomerase já reconhecidos.
O epitalon permitir-nos-ia, assim, escapar a um
dos mecanismos mais inevitáveis do envelhecimento.
O epitalon actua também
a vários níveis biológicos
Mas os efeitos anti-envelhecimento do epitalon
não se limitam à estimulação da telomerase.
Nem todos estão ainda elucidados actualmente,
mas os resultados obtidos nos estudos – tanto
no que toca ao prolongamento do tempo de
vida como à prevenção das doenças – são claros:
O epitalon é um bioregulador natural que actua
não só como agente potenciador da divisão
celular, como também na qualidade de estimulante da actividade cerebral e está implicado nos
mecanismos da redução tumoral.
Estes efeitos contribuem tanto ou mais para o
prolongamento do tempo de vida com saúde
como o efeito estimulador da telomerase.
Uma substância rara e mais preciosa
que o diamante
4
Até muito recentemente, o epitalon apenas
estava disponível para os centros de investigação e os centros médicos de ponta. Como
resultado, esta substância manteve-se unicamente acessível aos profissionais de saúde. As
empresas distribuidoras puseram sempre à
disposição uma quantidade estritamente limitada: 100-200 frascos de “Pure Epitalon” por
país e por mês. Consequentemente, os preços
ficavam fora do alcance da maioria dos particulares, podendo ir dos 399 dólares (300 euros) até
aos 1200 dólares, consoante a quantidade que
desejasse encomendar. Além disso, o epitalon
apenas estava disponível em forma injectável,
o que constituía um verdadeiro obstáculo ao
uso privado.
Mas, pela primeira vez, um fabricante conseguiu produzir epitalon para o grande público e
em grandes quantidades, o que permitiu uma
grande redução nos preços. Além disso, propõe
o epitalon na forma de comprimidos sublinguais, uma forma de administração muito mais
prática (e mais estável) do que as injecções – que
implicam reconstituir uma solução a partir de
um pó, que deve ser imperativamente guardado
no frigorífico.
O investimento continua a ser considerável, mas
é preciso notar que o retorno do investimento
deste produto – que se traduz em potenciais
anos de vida adicionais – é sem dúvida um dos
melhores que podemos encontrar em todo o
mercado dos suplementos nutricionais.
Como tomar epitalon
para que seja eficaz
Quimicamente falando, o epitalon é um biopéptido, sintetizado a partir de quatro aminoácidos
(tetrapéptido: L-alanil-l-glutamil-l-asparagilglicina ou “AGAG”).
É tão pequeno que consegue penetrar no organismo atravessando a pele e entrando direc-
tamente no fluxo sanguíneo. Contudo, esta
passagem é especialmente acelerada sob a
língua, e é por isso que ele é actualmente
proposto na forma de comprimidos sublinguais.
As doses geralmente recomendadas vão de 1,5
a 9 mg por período de vinte e quatro horas,
com uma dose média de manutenção de cerca
de 3 mg por dia, caso se pretenda um efeito
terapêutico ou profilático (preventivo) e com a
duração que se pretender.
Concretamente, é necessário tomar entre
meio comprimido e dois comprimidos por dia,
antes ou entre as refeições, para uma melhor
absorção. ■
Best of 2013
Oxitocina: o péptido do prazer
Ternura e sensualidade:
um novo produto
com efeitos espantosos
Produtos que supostamente restabelecem as funções sexuais, mas não dão
desejo nem prazer. É esta a história dos
diversos produtos químicos vendidos
pela indústria farmacêutica para pretensamente remediar as situações de impotência.
A substância que nos torna
capazes de amar
O nosso hipotálamo – uma região do cérebro
– fabrica um pequeno péptido (uma cadeia de
aminoácidos) chamado oxitocina.
A oxitocina é primeiramente fabricada pela mãe
no momento do parto e durante a amamentação. É esta substância que estaria na origem
do instinto maternal e da ligação profunda que
se estabelece, desde os primeiros instantes,
entre a mãe e o bebé. Nos anos noventa do
século XX, os investigadores confirmaram que as
mulheres que amamentavam eram mais calmas
e mais afectuosas com os outros (e não só com o
bebé) do que as que davam biberão. A diferença
foi atribuída aos efeitos da oxitocina.
Na base deste fracasso estão fabricantes
que se esqueceram que o amor não se
limita a um acto mecânico. O primeiro
órgão sexual do homem e da mulher é,
na verdade… o cérebro. Se não se passar
nada “na cabeça”, se os dois amantes
não sentirem previamente uma profunda
ternura um pelo outro, nenhum produto
estimulante permitirá reproduzir arti-
ficialmente a magnífica experiência do
Amor (com A maiúsculo).
Mas a Natureza conhece há milénios o
segredo daquilo que o homem não conseguiu fazer. E esta substância extraordinária
foi identificada pelos cientistas; é natural e
está actualmente à disposição de todos
aqueles que sabem que amor e sexualidade perdem muito quando dissociados
A oxitocina aproxima os cônjuges
Mas a oxitocina existe também no homem, no
qual desempenha um papel igualmente importante. Na verdade, investigações posteriores
revelaram que a oxitocina contribui para forjar
todos os tipos de ligações profundas não só
com os próprios filhos como também com a sua
companheira, amigos, relações profissionais e
até mesmo animais de companhia.
A oxitocina é, portanto, a substância que
nos torna sociáveis, nos aproxima dos outros
e propicia o amor. A oxitocina pode mesmo
“transformar” as experiências potencialmente
stressantes em sentimentos de alegria e de
amor. Dessa forma, a intensa produção de oxitocina pela mulher no momento do parto pode
permitir-lhe viver esse momento como uma
profunda experiência de felicidade, apesar da
intensidade incrível da dor.
A oxitocina cria entre duas pessoas um sentimento de ternura e pode originar o nascimento
do profundo sentimento de ligação que lhes
dará o desejo de ser unirem sexualmente. É
nessa altura que se exprime toda a sua potência
dado que, durante o acto sexual, o cérebro do
homem e, sobretudo, o da mulher são literalmente inundados de oxitocina.
Concretamente, este efeito traduz-se por uma
cascata de reacções hormonais que levam a
um desejo cada vez maior de acariciar e ser
acariciado, a uma maior sensibilidade nas zonas
erógenas e a uma excitação que dá a impressão
de se estar a perder a cabeça. É quando se verifica um pico de oxitocina que a mulher vivencia
orgasmos múltiplos. No caso do homem, a sua
potência e a intensidade do seu desejo e do seu
prazer sexual são multiplicados.
5
O nível de oxitocina baixa com a idade
6
Com o avanço da idade, a quantidade de oxitocina produzida pelo hipotálamo baixa consideravelmente, o que pode explicar o porquê de os
indivíduos idosos poderem ter maiores dificuldades em ligar-se a novas pessoas, em sentir-se
atraídos fisicamente pelo outro e em terem uma
maior tendência para a depressão.
É possível que uma pessoa sofra de falta de
oxitocina quando verifica em si:
• uma má gestão do stress crónico;
• uma tendência para a solidão;
• depressão;
• ansiedade, angústia e sono de má qualidade;
• adições diversas (álcool, drogas…);
• pulsões alimentares;
• hipotiroidismo.
dezenas de anos, quando a sua capacidade de
sentir o prazer e o afecto estava no seu auge.
A toma de um suplemento em oxitocina vai
aumentar a sociabilidade, a gentileza, as relações sentimentais, a ternura, o desejo de estar
junto e a fidelidade entre amigos e amantes.
A toma de oxitocina permite também o reforço
da sociabilidade, a melhoria da sexualidade e
pode até facilitar a perda de peso. Ajuda a
regular o sono, tranquiliza e contribui para um
sentimento geral de bem-estar.
Outros benefícios para a saúde
A oxitocina faz reencontrar
a qualidade das relações sentimentais
Apesar de não serem ainda conhecidos todos
os mecanismos da oxitocina, os investigadores
pensam que os seus benefícios para a saúde
resultam da sua capacidade de combater a
ansiedade, o stress e os efeitos do cortisol, a
hormona do stress – que agrava quase todas
as doenças (excesso de peso, obesidade, dor,
cancro…).
A toma de oxitocina pode ser necessária para
restabelecer os níveis naturais, aqueles que a
pessoas tinha há alguns anos, ou mesmo há
Ela seria uma das razões pelas quais, por exemplo,
as pessoas que têm animais de companhia têm
tendência a recuperar mais rapidamente a seguir
Ciência, Nutrição, Prevenção e Saúde
a uma doença. Ela explicaria a razão pela qual as
pessoas casadas têm tendência a viver mais
tempo e por que razão os grupos de apoio são
muito benéficos para os indivíduos com cancro.
Outros técnicos notaram também uma melhoria
de determinados sintomas: nas crianças com
problemas do espectro do autismo, nos adultos
com esquizofrenia ou ainda fibromialgia, em
particular naqueles cujos níveis de oxitocina no
sangue era muito baixo.
Para uma eficácia real, preferir o spray nasal
A oxitocina é muitas vezes vendida na forma
de comprimido sublingual ou oral, mas estas
formas de administração são muito menos
eficazes que o spray nasal.
Com efeito, comparativamente às outras formas.
o spray nasal permite um efeito directo, inalterado, imediato e que se mantém durante mais
tempo.
Tendo em conta a sua capacidade de reforçar as
ligações afectivas, de alimentar os sentimentos
de intimidade sexual e de melhorar a qualidade dos orgasmos, a oxitocina é sem dúvida o
“remédio natural” que mais se assemelha a um
filtro do amor. ■
Editor: Fondation pour le libre choix
Director da publicação: Linus Freeman
© 2013 Fondation pour le libre choix - Reservados todos os direitos de reprodução.
Best of 2013
Este nutriente rejuvenesce a pele e as artérias
Imagine um alimento natural que impede
que a pele enrugue, se distenda e envelheça, tanto no rosto (pálpebras, faces,
lábios) como nas coxas ou sob os braços.
E enquanto, ano após ano, você veria o
seu rosto manter-se jovem no espelho da
casa de banho, as suas artérias, os seus
olhos e os seus rins – sem que você se
apercebesse – deixariam eles também de
envelhecer!
As suas artérias, que se estavam a tornar cada
vez mais rígidas, ou estavam mesmo prestes
a ficar obstruídas, manteriam a sua suavidade
e elasticidade. O que lhe permitiria ter mais
energia e sentir-me menos ofegante, ao passo
que se afastaria o risco de enfarte ou de AVC.
Pois bem, acontece que este alimento incrível
existe e se encontra até na maioria das carnes
que consome: trata-se de um aminoácido chamado “carnosina”.
Se come carne com regularidade, consome portanto sem o saber, carnosina.
Dois factos muito simples explicam por que
razão ela não exerce este efeito anti-envelhecimento de forma visível:
• Em primeiro lugar, o seu aporte máximo diário
por via alimentar é da ordem dos 25 a 50 mg,
ao passo que os efeitos citados anteriormente
apenas se observam com doses de 1000 a
1500 mg.
• Depois, possui no seu tubo digestivo uma
“enzima”, ou seja, uma substância que destrói a
carnosina. Esta enzima chama-se carnosinase.
Para observar os efeitos anti-envelhecimento é
portanto necessário tomar carnosina na forma
de complementos alimentares.
De que forma actua a carnosina?
Os tecidos como a pele, as artérias, as membranas dos olhos ou dos rins são danificados
pela oxidação e pela glicação.
A oxidação é semelhante à “ferrugem” ou ao
“ranço” no caso das gorduras.
O nosso corpo é constantemente atacado por
moléculas “carnívoras” agressivas chamadas
“radicais livres” – responsáveis pela oxidação.
Estes radicais livres têm origem:
• no tabaco, no álcool em excesso e na poluição
atmosférica (partículas finas, ozono…);
• no stress, que produz cortisol;
• nas poluições químicas e nas radiações,
incluindo a do sol;
• e no simples fenómeno da respiração: ao respirar, absorve oxigénio que vem “queimar” os
seus nutrientes para produzir energia celular.
Como um motor que produz fumo, esta combustão origina a produção de radicais livres.
A oxidação faz com que as suas células percam
as suas propriedades, se intoxiquem e depois
morram. No pior dos casos, a oxidação provoca
mutações no seu ADN, originando tumores cancerosos.
Acontece que a carnosina tem um forte poder
antioxidante. Quando a consome em quantidade suficiente (1000 a 1500 mg por dia), ela
consegue interromper a destruição de milhares
de milhões de células no seu corpo, a cada dia.
Preservadas, essas células continuam a funcionar
e a dividir-se, o que explica que os seus tecidos
(pele, artérias, rins, membrana dos olhos) envelheçam menos.
Mas não é tudo. Acontece que a carnosina é uma
das raras substâncias que tem também efeitos
anti-glicação.
É tão importante agir contra
a glicação como contra a oxidação
A glicação é um fenómeno nitidamente menos
bem conhecido do grande público do que a
oxidação.
Contudo, para uma estratégia anti-envelhecimento eficaz, é tão importante agir contra a
glicação como contra a oxidação.
A glicação é um fenómeno que é provocado, não
por radicais livres, mas pela simples presença
de glicose (açúcar) no organismo. Quanto mais
açúcar tiver no sangue, maior será a glicação
e mais envelhecerá. É por esta razão que uma
doença como a diabetes pode ser assimilada a
um envelhecimento acelerado.
O que é a glicação?
Trata-se do fenómeno de “caramelização”
à escala microscópica. Se pegar em carne, a
passar por açúcar e a puser a cozer, o açúcar vai
derreter-se e ligar-se às proteínas da carne, formando uma camada dura caramelizada.
Este processo – que apenas demora alguns
segundos numa frigideira a alta temperatura
– produz-se lentamente no seu corpo, a cada
instante, e ao nível microscópico (nível celular).
Após várias dezenas de anos, esta caramelização,
denominada “glicação” em termos médicos,
é suficientemente significativa para começar
7
a tornar-se visível e mesmo incómoda uma
vez que, potencialmente, pode causar doenças
graves.
Na realidade, as proteínas glicadas soldam-se
umas às outras num processo conhecido pelo
nome de “ligações cruzadas”. À medida que as
proteínas tecem ligações cruzadas, os tecidos
do organismo vão-se tornando cada vez mais
rígidos e duros.
Pense, por exemplo, na sua pele. A sua pele é
sustentada por uma almofada de carne chamada derme. A derme encontra-se sob a sua
epiderme, e é ela que confere à sua pele um
aspecto macio e elástico. É contituída por fibras
de colagénio (uma gelatina firme) e por elastina.
Com o passar do tempo, as moléculas de açúcar
existentes no seu sangue vêm ligar-se a estas
proteínas. As fibras de colagénio e de elastina
tornam-se rígidas e depois partem sob o efeito
da glicação, originando rugas, relaxamento da
epiderme, secura cutânea e dificuldades de cicatrização cada vez maiores.
Verifica-se o mesmo fenómeno ao nível das
artérias, que se tornam rígidas, das células dos
rins ou das cataratas.
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A glicação das proteínas acelera-se significativamente cada vez que consome açúcares e quando
come alimentos grelhados: carnes grelhadas
(sobretudo na brasa), fritos, óleos aquecidos a
mais de 180°C e mesmo legumes salteados.
É por esta razão que podemos ter 40 anos, um
aspecto radioso e contar as rugas pelos dedos
de uma mão se comermos pouco açúcar, alimentos pouco cozidos e tomarmos carnosina…
e ter imensas rugas e a pele flácida aos 45 se não
tivermos cuidado com o nosso organismo nem
com a nossa alimentação.
Do mesmo modo, gémeos com o mesmo património genético e a mesma aparência à nascença podem aparentar uma idade radicalmente
diferente quando envelhecem. Aos 45 anos, um
pode aparentar ser 10 anos mais velho que o
outro, por estas razões.
Porque é que a carnosina
não é conhecida?
A carnosina foi descoberta em 1900, na Rússia.
Trata-se de um dipéptido que contém dois aminoácidos – a alanina e a histidina.
Como a maioria das investigações sobre a carnosina foram realizadas na Rússia, os cientistas oci-
dentais apenas tiveram acesso a elas há pouco
tempo.
Vários estudos recentes demonstraram, contudo,
o interesse da carnosina para combater o envelhecimento dos tecidos, o que leva a pensar que
a medicina geral e o grande público poderiam
virar-se em breve em massa para este nutriente.
Na revista científica Biochemistry por exemplo,
investigadores italianos expuseram em cultura
tecidos do cristalino de ratos a uma solução
de guanidina – uma substância conhecida por
formar as cataratas – ou a uma solução de guanidina e L-carnosina. Os resultados mostraram que
a solução de guanidina tornava os cristalinos
completamente opacificados, ao passo que na
solução de guanidina e carnosina os cristalinos
ficavam 50 a 60% menos opacificados 1.
Outros cientistas mostraram igualmente que a
carnosina protege as proteínas celulares de duas
formas diferentes. Primeiro, graças ao seu poder
antioxidante, a carnosina impede a formação
de açúcares oxidados ou radicais glicosilados,
também denominados produtos de glicação
avançados (AGE = Advanced Glycosylation Endproduct 2.
Depois, a carnosina liga-se a grupos carbonilos
potencialmente perigosos, que atacam proteínas integradas na membrana celular, ligam-se
a elas e neutralizam-nas.
Estes dois processos têm implicações importantes para os tratamentos anti-envelhecimento:
a carnosina não só impede a formação de ligações cruzadas nocivas, como elimina também as
já anteriormente criadas, restabelecendo assim
um funcionamento normal da membrana 3.
Estes avanços científicos indicam que a toma
diária de suplementos em carnosina – que
actualmente apenas é praticada por uma
minoria bem informada – em breve se generalizará, quando os grandes meios de comunicação
começarem a falar deles.
Trata-se na verdade de um pilar central de qualquer estratégia eficaz de redução dos efeitos da
idade, e sem qualquer risco de efeitos secundários (a carnosina é, lembramos, um simples
alimento natural). ■
Referências
1 • Biochemistry, 2009, 48(27): 6522-6531.
2 • HIPKISS A. R., “Carnosine, a protective anti-aging peptide?”, Int. Biochem. Cell. Biol., 1998, 30(8):863-8.
3 • HIPKISS A. R. et al., “A possible new role for the antiaging
peptide carnosine”, Cell. Mol. Life Sci., 2000, 57(5):74753.
Best of 2013
Longevidade:
um passo de gigante em frente
A maior frustração dos investigadores
no campo do anti-envelhecimento é
que sabem há centenas de anos como
fazer ganhar aos seus pacientes anos,
até mesmo dezenas de anos, de longevidade… mas ninguém, ou quase ninguém,
está disposto a seguir o método deles.
Esse método consiste, de facto, em
restringir o consumo de alimentos, ao
ponto de ter sempre fome. Os cientistas
chamam a isto “restrição calórica”. A
restrição calórica faz ganhar anos de vida
com boa saúde, mas – claro – poucas
pessoas estão dispostas a sentir fome
toda a vida para poderem viver mais
tempo.
Este problema acaba, no entanto, de
ser resolvido de forma brilhante com o
aparecimento de uma nova combinação
de fitonutrientes que imita os efeitos
que a restrição calórica tem no corpo,
mesmo que não altere nada na sua dieta
alimentar. Trata-se de uma revolução
extraordinária, mas – para que possa
beneficiar dela – devo explicar antes
porque é que a restrição calórica é eficaz
contra o envelhecimento:
Ninguém tem vontade
de passar fome!
Em 1986, Richard Weindruch, professor na
Universidade de Wisconsin-Madison, EUA, e
especializado em envelhecimento, confirmou
também ele o fenómeno, desta vez em ratinhos.
Os estudos foram aprofundados em diversos
animais, nomeadamente em aranhas ou peixes.
A Dra. Pierette Gaudreau, professora de bioquímica da Universidade de Montreal observou
uma duração de vida 50% maior em ratos submetidos a “restrição calórica”, comparativamente
aos que eram alimentados à vontade. Por outro
lado, a saúde destes ratos era também muito
melhor, tendo as patologias associadas ao envelhecimento surgido muito mais tarde.
Comer menos
pode prolongar a vida em 50%
Menos cancros e menos doenças
nos primatas que comem pouco
Luigi Cornaro, aristocrata italiano da Renascença, foi o primeiro a explicar esta espantosa
descoberta na sua obra intitulada L’Art de vivre
longtemps. Até aos 37 anos, este aristocrata
comia sem moderação e o seu estado de saúde
não parava de se degradar. Decidiu então limitar
a quantidade diária de calorias que ingeria. A
sua saúde melhorou de imediato. Decidiu então
continuar a comer pouco, a sua saúde continuou
a melhorar e tornou-se centenário. Morreu com
103 anos.
Em 2009, Richard Weindruch, publicou os resultados de uma nova experiência realizada com
primatas. Revelou que 37% dos macacos que
comiam a quantidade que lhes apetecia sucumbiam de uma patologia associada ao envelhecimento, ao passo que este número não ultrapassava os 13% no grupo em que a dieta alimentar
era restrita em termos de calorias.
Um gerontólogo americano (especialista em
envelhecimento), Clive McCay, confirmou em
1935 que, reduzindo a quantidade de alimentação dos ratos, conseguia aumentar a sua
longevidade em 40% e reduzir fortemente o
aparecimento das doenças associadas à idade.
Demonstrou igualmente que os primatas não só
perdiam peso (evidentemente) como estavam
também em melhor forma física e sofriam duas
vezes menos de cancros associados à idade e
de doenças cardiovasculares. Do mesmo modo,
apenas 13% dos primatas que seguiam a dieta
com poucas calorias desenvolveram diabetes,
enquanto no outro grupo 29% apresentavam
sinais precoces da doença.
O problema é que todos os investigadores se
confrontaram com a mesma dificuldade: todos
estão convencidos que se obteriam os mesmos
efeitos de prolongamento do tempo de vida no
ser humano. Verificámos até existir um grande
número de centenários entre os japoneses da
ilha de Okinawa, bem conhecidos por consumirem alimentos pouco calóricos (legumes,
peixe e marisco).
Mas os investigadores foram forçados a
reconhecer que tal dieta, demasiado penosa
de seguir, não poderia ser imposta aos seres
humanos.
Felizmente, este problema está actualmente
resolvido: os investigadores descobriram
nutrientes que têm exactamente o mesmo
efeito – e portanto os mesmos benefícios – no
organismo que a “restrição calórica”. Poderiam,
portanto, permitir ganhar anos de vida com boa
saúde.
Isto pode parecer incrível, mas no entanto é
simples:
Nutrientes naturais
que produzem os mesmos efeitos
Se a restrição calórica tem efeitos tão positivos
para a saúde e a longevidade, é porque – quando
temos fome – temos determinados genes que se
activam e outros que se desactivam.
Estas alterações na actividade dos nossos genes
provocam diversas reacções benéficas no nosso
organismo, que explicam que envelheçamos
mais lentamente, e que as doenças associadas à
idade surjam mais tarde.
9
Estas reacções são cinco:
1. redução do nível de inflamação no organismo
(sabemos que a inflamação propicia entre
outras, a artrose, a diabetes, o cancro e as
doenças cardíacas);
2. melhoria do metabolismo das gorduras e dos
glúcidos; “queimamos” melhor os nutrientes,
produzimos menos resíduos e menos gorduras nocivas;
3. diminuição da glicémia (nível de açúcar no
sangue): excelente contra a diabetes e o
cancro;
4. melhoria da circulação sanguínea por suporte
da “função endotelial” (o endotélio é a camada
de células que reveste o interior dos vasos
sanguíneos);
5. interrupção do desenvolvimento e da proliferação das células cancerosas.
Ora, agora já não precisa de limitar drasticamente a sua alimentação para obter estes
resultados. Na verdade, existem fitonutrientes
(nutrientes extraídos de plantas) que têm exactamente estes mesmos efeitos.
Imitam os efeitos da restrição calórica e actuam
em sinergia para combater o envelhecimento.
Em particular, interferem de forma significativa
com os genes da longevidade, que influenciam
o processo de envelhecimento.
10
Nutrientes eficazes,
mas pouco divulgados
Trata-se de nutrientes ultra-específicos que raramente irá encontrar na sua alimentação, mesmo
que tenha uma dieta “equilibrada”, que respeite a
regra dos “cinco frutos e legumes por dia”.
É por esta razão que os investigadores no campo
da nutrição criaram um complemento alimentar
que contém todos estes nutrientes: trata-se de
Resveratrol Synergy.
Como o seu nome indica, este produto contém
primeiro que tudo uma verdadeira bomba
natural anti-envelhecimento – o resveratrol.
As investigações realizadas com animais mostraram que o resveratrol imita inúmeras alterações benéficas de expressão de genes da restrição calórica. Outros trabalhos evidenciaram
inúmeras propriedades do resveratrol, incluindo
a sua capacidade de propiciar a sensibilidade à
insulina, estimular o funcionamento das mitocôndrias (as centrais energéticas contidas nas
suas células), reduzir a expressão dos factores
da inflamação e proteger dos efeitos nocivos de
uma alimentação demasiado rica em gordura.
Por si só, o resveratrol exerce já praticamente
toda a gama de efeitos anti-envelhecimento que
obteria restringindo seriamente o seu consumo
de comida.
Multiplicar o efeito do resveratrol
com outros nutrientes
Mas os investigadores não quiseram ficar por
aqui. Tiveram a ideia de juntar ao resveratrol
um composto pertencente à mesma família,
o pterostilbeno. Com efeito, as investigações
mostraram que estes dois produtos actuam em
sinergia nos genes da longevidade, reforçando
ainda mais os seus efeitos benéficos “anti-envelhecimento”.
A biodisponibilidade do pterostilbeno é todavia
muito mais elevada do que a do resveratrol.
Possui propriedades anti-inflamatórias, antineoplásicas e antioxidantes.
Exerce as suas actividades por interacções biológicas a um nível fundamental para controlar
a expressão de genes e modular a acção de
enzimas. Regula de forma benéfica os genes
envolvidos no desenvolvimento do cancro, da
aterosclerose, da diabetes e da inflamação.
A combinação deste dois produtos permite
portanto um efeito anti-envelhecimento espectacular. Contudo, os investigadores decidiram
ainda dar um passo mais, juntado quercetina,
um produto que imita também determinados
efeitos da restrição calórica. Trata-se de um
potente antioxidante com um forte poder antiinflamatório, que se exerce principalmente pela
inibição da NF-kB, uma proteína que desempenha um papel fundamental no controlo da
expressão dos genes que codificam as citocinas
pró-inflamatórias. A quercetina evidenciou igualmente efeitos protectores contra as doenças
cardiovasculares, a síndroma metabólica ou o
cancro. A vitamina C reforça a sua biodisponibilidade e a sua acção.
Mas, para tornar o Resveratrol Sinérgico um
produto anti-envelhecimento verdadeiramente
revolucionário, os investigadores juntaram-lhe
ainda as potentes virtudes das oligoproantocianidinas (OPC), que encontramos na casca de pinheiro. Estas OPC têm actividades antioxidantes e
anti-inflamatórias. Têm inúmeros efeitos benéficos, nomeadamente na função endotelial, na
glicémia e na inflamação.
Finalmente, para perfazer a eficácia desta fórmula superpotente, e ter em conta investigações mais recentes, juntou-se à fórmula fisetina, Extraída do Buxus sinica. Esta substância
rara e preciosa envia um sinal de “activação”
às células portadoras do gene anti-envelhecimento, garantindo a protecção do ADN e dos
neurónios, em particular aquando de períodos
de stress oxidativo. A fisetina teria, por outro
lado, uma acção estabilizadora do resveratrol,
evitando a sua destruição.
Uma acção duradoura no tempo
graças à polidatina
A única limitação de Resveratrol Synergy reside
no facto de a sua acção, muito intensa, ser
também muito rápida e, por conseguinte, limitada no tempo. Os investigadores resolveram,
no entanto, este problema juntando polidatina à fórmula. A polidatina é um glicósido de
resveratrol. Por outras palavras, é uma molécula de resveratrol ligada a uma molécula de
açúcar. Quando a polidatina entra na circulação
sanguínea, a molécula de resveratrol separa-se
da de açúcar. Assim, o glicósido do resveratrol
é absorvido a um ritmo diferente do transresveratrol clássico, melhorando eficazmente a
biodisponibilidade, a semi vida e o poder do
resveratrol.
A existência, actualmente, de um produto como
Resveratrol Synergy corresponde, portanto, a
um passo de gigante na melhoria da longevidade através da nutrição natural. ■
Best of 2013
O complemento
que os médicos tomam (em segredo)
Segundo um estudo realizado nos
Estados Unidos, 81% dos profissionais
de saúde tomam um complemento de
multivitaminas e minerais 1.
Contudo, têm tendência a “esquecer-se”
de falar aos seus pacientes destes bons
conselhos, que aplicam a si mesmos. A
maioria da população dos Estados Unidos
não toma actualmente qualquer complemento alimentar para a saúde. Continua
vítima da propaganda dos grandes meios
de comunicação que visam fazer crer que
basta fazer uma dieta “equilibrada” para
que não falte nada na alimentação.
Contudo, têm tendência a “esquecer-se” de falar
aos seus pacientes destes bons conselhos, que
aplicam a si mesmos. A maioria da população
dos Estados Unidos não toma actualmente
qualquer complemento alimentar para a saúde.
Continua vítima da propaganda dos grandes
meios de comunicação que visam fazer crer que
basta fazer uma dieta “equilibrada” para que não
falte nada na alimentação.
Quanto às populações europeias, continuam
ainda – na sua grande maioria – na Idade Média
da nutrição, sendo as pessoas que tomam multivitaminas vistas como seres estranhos, desde
brandos ecologistas a inquietantes indivíduos
de tendência sectária, que devem ser vigiados
de perto pela polícia da Saúde.
Sabemos, no entanto, que a moda da vida
moderna, o stress, a poluição, a idade (que
reduz a absorção dos nutrientes) fazem com
que até a alimentação mais saudável e mais
variada não garanta um aporte ideal de todas
as vitaminas, minerais, aminoácidos e ácidos
gordos essenciais.
Por outro lado, consumimos muitos alimentos
e compostos inibitórios como o café, o chá, as
bebidas gaseificadas, a soja não fermentada e
o álcool – que reduzem a absorção de determinados nutrientes. As primeiras vítimas desta
hecatombe são o ferro, o zinco, o cálcio e o
ácido fólico. Além disso, o fumo do tabaco pode
também destruir as vitaminas.
Finalmente, inúmeros medicamentos provocam
perdas em nutrientes ou uma diminuição da sua
absorção. Contudo, é raríssimo um médico prescrever – em simultâneo com um determinado
medicamento – a toma de multivitaminas para
compensar os seus efeitos.
Mas isto não é razão para não fazer nada e nos
“esquecermos” de ter cuidado com a nossa própria saúde. Inúmeros estudos demonstraram o
interesse crucial de tomar multivitaminas diariamente. Em primeiro lugar – claro – porque
ajudam a prevenir inúmeras doenças graves
(mais sobre este assunto adiante), mas sobretudo porque, muito simplesmente, a toma de
suplementos reduz a percepção subjectiva do
stress, da fadiga e da ansiedade até cerca de
30%, segundo um estudo muito sério realizado
por investigadores da universidade de Swansea,
Inglaterra 2.
Tomar multivitaminas melhora, por conseguinte,
a moral e a qualidade de vida, além de ter efeitos
benéficos contra as doenças.
que comprovam que as vitaminas são indispensáveis para a saúde.
Na verdade, foi publicada em 2002 uma síntese
de todos os estudos realizados sobre multivitaminas, síntese essa onde se concluía que,
como medida preventiva, todos os adultos deveriam tomar diariamente uma multivitamina por
forma a prevenir doenças tais como o cancro,
as doenças cardiovasculares e a osteoporose 3, 4.
Esta é igualmente a posição do mais eminente
especialista mundial em nutrição, o Dr. Walter
Willett, director do Departamento de nutrição
da escola de saúde pública da Universidade
de Harvard. O Dr. Willet vai mesmo ainda mais
longe, pois considera que – para ser completa
e optimizar a saúde – a famosa “pirâmide dos
alimentos” deve incluir a toma diária de multivitaminas 5.
Efeitos benéficos
importantes para a saúde
Claro, isto tem mais interesse para algumas pessoas do que para outras.
São os idosos que têm mais necessidade de
tomar multivitaminas devido, nomeadamente,
a uma dieta inadequada: falta de apetite, dificuldades em mastigar, solidão, etc. e de uma má
absorção dos nutrientes 6.
Não se compreende a renitência dos profissionais de saúde em falar aos seus pacientes da
importância das vitaminas, tanto mais que há
mais de dez anos que existem bases científicas
Primeiro os idosos,
as grávidas e as crianças
11
Seguem-se as grávidas. Os ginecologistas prescrevem geralmente a toma de ácido fólico (vitamina B9), eficaz para reduzir a frequência de
malformações do tubo neural.
Mas o consumo de multivitaminas pré-natais
(regra geral contêm todas pelo menos 400 μg de
ácido fólico) poderia igualmente prevenir outras
malformações do feto.
Por outro lado, os autores de uma meta-análise
de sete estudos epidemiológicos concluíram
em 2007 que a toma de multivitaminas durante
a gravidez está associada a um menor risco de
tumores no cérebro, de tumores do sistema nervoso simpático (neuroblastoma) e de leucemia
nas crianças 8.
Segundo um estudo epidemiológico realizado
com 2423 crianças americanas 9, a toma de
multivitaminas durante os primeiros anos de
vida poderia reduzir o risco de virem a sofrer de
alergias na idade escolar e melhorar o Quociente
de Inteligência (QI).
Vários estudos confirmam
o interesse das multivitaminas
contra as doenças graves
12
As autoridades médicas dos países ocidentais
estabelecem valores diários recomendados
(VDR) que servem de guia em matéria de
nutrição e de saúde.
A forma como as taxas são determinadas é,
contudo, contestável, dado que definem
em geral o nível a partir do qual surgem as
doenças evidentes ligadas a carências, como,
por exemplo, o escorbuto para a vitamina C,
a anemia para o ferro ou o raquitismo para a
vitamina D.
Na realidade, a toma de multivitaminas não
serve para evitar as doenças associadas às
carências, mas sim para optimizar o estado de
saúde, nomeadamente minimizando os riscos
de doenças graves.
Sabe-se, por exemplo, graças ao grande estudo
francês SUVIMAX, realizado em dupla ocultação e controlado por placebo durante mais
de 7 anos, e que envolveu 12741 sujeitos com
idades compreendidas entre os 35 e os 60 anos,
que a toma de multivitaminas em doses nutricionais (ANR) poderia reduzir a incidência de
cancro nos homens 10. E no entanto, o SUVIMAX
limitou-se a estudar a toma de doses muito
fracas de apenas algumas vitaminas, muito diferentes das dosagens ideais!
Tomar um suplemento de multivitaminas
poderia, a longo prazo traduzir-se numa redução
de 40% do risco de sofrer um enfarte do miocárdio (crise cardíaca). É isso que indicam os
resultados de um estudo sueco realizado com
cerca de 34 000 mulheres com 49 anos e mais,
seguidas durante uma dezena de anos 11.
Durante um ensaio clínico realizado na China,
2141 pessoas com idades compreendidas entre
45 e 74 anos tomaram diariamente durante
5 anos um placebo ou duas cápsulas de multivitaminas e 15 mg de betacaroteno. Nas pessoas
com idade entre 65 e 74 anos, verificaram-se
menos cataratas no grupo que tomou o suplemento do que no que tomou o placebo 12.
Não há portanto dúvida de que as multivitaminas deveriam ser actualmente uma figura
central do arsenal médico para prevenir as
doenças graves tanto nas crianças como nos
adultos e nos idosos. O silêncio das autoridades de saúde a propósito deste assunto é, por
conseguinte, extremamente inquietante quanto
à sua objectividade e independência face às
grandes empresas farmacêuticas, que têm, elas
sim, interesse em que o máximo de pessoas
possível “esqueça” este dispositivo essencial na
prevenção das doenças.
Que multivitaminas escolher?
O sítio lanutrition.fr publicou em Outubro de
2012 o resultado de uma comparação dos
35 complementos alimentares mais vendidos
ou mais apreciados no mercado, que associam
vitaminas e minerais, submetidos a um painel de
cinco peritos independentes 12.
A segunda e terceira posições são ocupadas
pelos produtos NuVitamin e NuPower, da Nutriting. O produto que obteve a medalha de ouro
foi o Daily 3® da Supersmart.
Este primeiro lugar não trouxe qualquer surpresa, dado que Daily 3® é um produto único,
quer pela qualidade dos seus ingredientes, a sua
riqueza nutricional ou a sua relação qualidadepreço.
Contém na verdade nada menos que
39 nutrientes, de entre eles as vitaminas A, B, C,
D, E e K nas doses fisiológicas ideais – segundo
a literatura médica mais recente; mas é também
preciso notar que a forma avançada da vitamina
B9 (ácido fólico), a mistura de tocoferóis, a presença dos tocotrienóis (uma forma da vitamina E
importante, mas cujo preço elevado faz com que
seja regra geral “discretamente” posta de lado
pelos fabricantes…), o bom nível de aporte de
vitamina C, e sobretudo, o nível extraordinário
de vitamina D3 (1000 UI por dose de 3 cápsulas)
não se encontram em nenhum outro suplemento.
Mas o interesse do Daily 3® não fica por aqui,
longe disso… Primeiro, notemos a presença
de vários ingredientes patenteados (OptiBerry®
para os olhos, Bioperine® para melhorar a assimilação dos outros nutrientes), resveratrol
(o “super” antioxidante), luteína e zeaxantina
Best of 2013
(eficazes contra a degenerescência macular
associada à idade e as cataratas). Mas Daily 3®
contém além disso extracto de chá verde,
extracto de romã, extracto de folha de oliveira,
biotina, molibdénio, boro e selénio, entre outros,
o que o torna desde logo o “Rolls-Royce” das
multivitaminas, mas sobretudo, sobretudo…
O anjo sobre o capot do Rolls-Royce
Se Daily 3® é verdadeiramente o Rolls-Royce
das multivitaminas, o “anjo sobre o capot”, ou
seja o toque suplementar que marca de forma
definitiva a diferença relativamente aos outros,
é a PQQ (pirroloquinolina quinona) que entra na
sua composição.
A PQQ é o primeiro suplemento nutricional antienvelhecimento que gera novas mitocôndrias,
garantindo assim a longevidade de todas as
células.
É, portanto, deveras excepcional encontrá-la
num complemento de multivitaminas, por mais
sofisticado que seja.
Lembramos que as mitocôndrias são as centrais energéticas das células, que lhes permitem
funcionar com o rendimento máximo. Presentes
em grandes quantidades nos indivíduos jovens,
vão desaparecendo pouco a pouco com o
avançar da idade e as que restam são menos
eficazes e produzem mais resíduos. Desta disfunção resulta um défice energético significativo, que está implicado na maioria das doenças
degenerativas associadas ao envelhecimento:
problemas físicos e cognitivos, degradação
celular acelerada, problemas cardiovasculares…
Vários compostos presentes em Daily 3®, como
o resveratrol, permitem melhorar o funcionamento das mitocôndrias existentes. Mas a PQQ
activa os genes que governam a reprodução, a
protecção e a reparação das mitocôndrias, o que
constitui um avanço excepcional.
A PQQ é uma potente arma antioxidante, muito
superior aos antioxidantes clássicos, para proteger o ADN mitocondrial. Ao transferir uma
grande quantidade de electrões, neutraliza os
principais radicais livres que impedem o bom
funcionamento das mitocôndrias, sem sofrer
qualquer degradação molecular. A PQQ tem, por
conseguinte, uma eficácia ideal na luta contra
as doenças degenerativas associadas à idade
e às reduções de energia dos dois órgãos mais
importantes do corpo: o cérebro e o coração.
Mas os seus efeitos benéficos não ficam por
aqui: a PQQ protege de forma notável as células
do cérebro contra os danos oxidativos e a neurotoxicidade induzida pelas toxinas, incluindo o
mercúrio. Melhora os desempenhos nos testes
de memória e interage de forma positiva com
os sistemas de neurotransmissores do cérebro.
Segundo alguns estudos, impede o desenvolvimento de uma proteína associada à doença
de Parkinson e protege igualmente as células
nervosas contra os danos oxidativos da proteína
beta-amilóide associada à doença de Alzheimer.
Um estudo recente, realizado em dupla ocultação e controlado por placebo, demonstrou
que uma dose diária de 10 a 20 mg de PQQ
melhora muito a memória a curto prazo, bem
como a capacidade de concentração em jovens
adultos, quando comparados com os do grupo
de controlo, que apenas tomaram a dose de
placebo.
Daily 3® : paz de espírito garantida
Muitas multivitaminas vendidas no mercado
contêm ferro e/ou cobre, apesar destes terem
um efeito pró-oxidante notável e serem nefastos
para quem não tem carências destes minerais.
Daily 3® não tem este inconveniente, pois não
contém ferro nem cobre. Trata-se, portanto, de
uma multivitamina que apenas lhe traz benefícios.
É um produto recomendado para adultos: tomar
3 cápsulas por dia, uma a cada refeição.
Esta fórmula muito completa de multinutrientes
antioxidantes é particularmente performante
e deve constituir a pedra angular de qualquer
programa de suplementos. ■
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13
Uma bomba nos seus intestinos
Um tubo digestivo mal cuidado, povoado
de bactérias e de fungos oportunistas
e patogénicos (em particular Candida
albicans) e poluído por alimentos mal
digeridos arrisca-se a ficar obstruído por
matérias fecais nauseabundas e tóxicas.
14
Este fenómeno é um factor de desequilíbrio e de
problemas de várias gravidades.
Em particular, pode sofrer de obstipações
rebeldes, inchaços, diarreias, inflamações
diversas, eczema, humor instável ou doenças
mais graves, como uma colopatia funcional, uma
diarreia hemorrágica ou um cancro do cólon.
Durante a autópsia não é raro verificar que o
cólon da pessoa falecida se encontra obstruído
por excrementos. É o que está na origem do
adágio: “a morte começa no cólon”.
Um intestino sujo constitui um risco de imunidade deficiente pois a flora intestinal serve
normalmente de barreira de protecção contra as
invasões exteriores. Fica assim mais vulnerável a
doenças infecciosas e inflamatórias relacionadas
com a esfera digestiva, respiratória, urogenital,
etc.
Além disso, um cólon “doente” é também um
factor desencadeador de problemas emocionais: pouca gente, incluindo médicos, sabe que
são as células do intestino que produzem 80%
da serotonina que existe no nosso corpo (a serotonina é a hormona do bom humor).
De uma certa forma, o seu intestino é o seu
“segundo cérebro”. Deve, por isso, tomar muito
bem conta dele.
Cuidar do seu tubo digestivo
Na Internet encontra inúmeras ofertas mais ou
menos honestas de produtos que visam limpar
seu tubo digestivo. Mas o seu intestino não é
uma chaminé que se limpe, nem uma canalização que se desentupa com “DeStop”. Na verdade é mais subtil, mas também muito mais
simples.
Normalmente não deveria ter de fazer nada.
A mãe natureza previu tudo: um exército de
milhares de milhões de microrganismos que
povoam o seu cólon (a última parte do intestino,
imediatamente antes do recto) e que – noite e
dia – o protegem, o limpam e impedem que as
bactérias e leveduras nocivas se desenvolvam e
ocupam o seu lugar.
Este exército imenso denomina-se “flora intestinal” ou “microbiota”.
O termo “flora” pode surpreender para tal local,
mas é uma referência ao grande número de
espécies de bactérias e de leveduras (pelo
menos 200 espécies) que ali coabitam, como
num jardim botânico. Este aglomerado é tão
pessoal como as nossas impressões digitais.
Cabe-lhe a si cuidar deste jardim, tornar a semeálo regularmente, eliminar as ervas daninhas,
adubá-lo… ou então deixá-lo ao abandono.
No segundo caso, o bonito jardim de estilo
inglês pode transformar-se rapidamente numa
lixeira hedionda e nauseabunda que se tornará
o refúgio de espécies nocivas, desencadeadoras
de doenças.
Os maus odores não são normais
Estes micróbios são imensamente numerosos,
ou seja, cem vezes mais numerosos que as
células do seu corpo – 100 000 milhares de milhões (com 14 zeros!).
A principal função do seu cólon é fermentar
os alimentos não totalmente digeridos para
deles extrair os últimos nutrientes e transferi-los
Best of 2013
para o sangue. Quando o seu cólon é saudável
e funciona bem, apenas deixa resíduos inutilizáveis, que são evacuados regularmente e não
têm mau odor.
Por outro lado, na presença de bactérias e de
leveduras nocivas, o trânsito intestinal é perturbado, originando obstipação ou diarreia e os
resíduos alimentares tornam-se malcheirosos.
Além disso, quando se instala uma má digestão,
que por si só já é desagradável, ela impede que o
seu corpo extraia da forma ideal os nutrientes da
sua alimentação. Se não fizer nada podem instalar-se défices nutricionais ou mesmo carências.
Esta flora nociva produz também gás carbónico,
metano e hidrogénio em abundância. De tal
modo que, quando deixa a situação instalar-se,
estes germes vão proliferar até provocar bolsas
de gás ao longo de todo o cólon, até ter a
impressão que ele vai explodir. As flatulências
e inchaços não têm graça nenhuma. Indicam
que a sua alimentação é mal digerida e que o
seu cólon precisa de ajuda. Este circulo vicioso é
desencadeado pela falta de bactérias boas, que
propiciam a digestão.
predisposições para doenças estão ligadas a uma
microflora particular transmitida pelas mães aos
filhos aquando do parto. É em particular este
o caso das linhagens familiares de asmáticos e
de eczematosos. Se, durante os últimos meses
de gravidez, a mãe regenerar a sua microflora
(iremos ver como adiante), o seu filho não será
portador de uma microflora passível de induzir
eczema ou/e asma. Esta medida simples permite
portanto preservar o recém-nascido de uma
deficiência que corre o risco de tolher toda a sua
vida com a perspectiva de a terminar a sofrer de
uma bronquite crónica, com assistência respiratória particularmente invalidante.
Esta flora intestinal de origem hospitalar pode
ter consequências dolorosas para toda a vida, se
não for corrigida a tempo.
Portanto, para as mamãs que são forçadas a
dar à luz por cesariana, é muito importante que
povoem o tubo digestivo dos seus bebés, desde
o nascimento, com bactérias boas.
Contudo, mesmo uma boa flora intestinal ao
nascer pode tornar-se desequilibrada:
Mas outro caso muito problemático é o das
crianças nascidas de cesariana.
Como é retirado directamente da placenta
(estéril), o bebé nascido de cesariana não tem
qualquer contacto com a flora da mãe. Por isso,
recebe a microflora do ambiente, neste caso do
ambiente hospitalar, muitas vezes repleto de
bactérias resistentes aos antibióticos, em especial o notoriamente célebre estafilococo áureo
(Staphylococcus aureus).
Após o nascimento, o equilíbrio da microflora
intestinal está em constante evolução. Trata-se
de um equilíbrio dinâmico que pode ser alterado por vários factores endógenos e exógenos:
De que forma o equilíbrio
da sua microflora
corre o risco de se alterar
• factores endógenos ou causas inerentes ao
seu corpo: pode acontecer que tenha uma
imunodeficiência ou uma doença metabólica
discreta, que origina uma modificação da sua
flora intestinal. Em caso de ferimento ou ope-
A sua flora intestinal é determinada
desde o seu nascimento
15
A composição da sua flora intestinal depende
antes de mais da forma como se dá o seu nascimento.
Quando estava dentro de ventre da sua mãe, o
seu tubo digestivo era estéril. Não havia qualquer micróbio no seu interior.
Só na altura em que nasceu é que as bactérias
e leveduras aí se instalaram: 72 horas após ter
nascido, o seu tubo digestivo continha já 1000
milhares de milhões de bactérias e leveduras!
Mas de onde vêm estas
bactérias e leveduras?
Também neste caso pouca gente o sabe, mas
vêm – no caso dos bebés nascidos de parto
natural – da flora vaginal da mãe.
Ora, esta flora vaginal depende muito da flora
intestinal; por conseguinte, uma mulher que
tenha uma boa flora intestinal nas últimas
semanas da gravidez transmitirá ao seu filho
boas espécies microbianas para povoar o seu
intestino. Se, pelo contrário, o intestino da mãe
estiver contaminado por espécies oportunistas
e patogénicas, o seu bebé também as herdará,
lamentavelmente.
Desta forma, constatamos que determinadas
ração cirúrgica, inflamação, obstipação crónica
ou tumores no intestino, a sua microflora pode
também ser gravemente perturbada, o que
agravará os sintomas da sua doença e atrasará
a sua convalescença;
• factores exógenos ou causas exteriores ao seu
corpo: alimentação desequilibrada, contaminação por metais pesados, pesticidas utilizados
na agricultura e aditivos alimentares antimicrobianos, infecção por germes patogénicos,
stress intenso, tratamento com antibióticos,
vacinação, podem contribuir para inibir as suas
bactérias boas, deixando o caminho livre para
os germes oportunistas e patogénicos (responsáveis pelas doenças) se multiplicarem.
A gravidade das consequências varia: desde
simples perturbações da digestão até à ruptura
completa das barreiras de defesa do organismo.
Neste caso, corre o risco de proliferação de
germes até à septicémia (infecção generalizada)
e, consequentemente, morte.
16
Isto mostra que uma flora intestinal equilibrada
desempenha um papel fundamental para a sua
saúde e a sua resistência às doenças. Tudo deve
ser feito para manter esta flora em bom estado
microbiológico.
Como restabelecer o equilíbrio
Para restabelecer o equilíbrio, deverá eliminar da
sua alimentação os alimentos aos quais é intolerante: muitas vezes será necessário consultar um
nutricionista para fazer o diagnóstico; contudo,
as intolerâncias alimentares mais comuns estão
relacionadas com os cereais refinados, em particular o trigo rico em glúten, e os produtos lácteos. É preciso suprimi-los durante três a quatro
semanas para observar o resultado.
Simultaneamente, é indispensável cuidar da
sua higiene de vida fazendo mais exercício
físico moderado (pelo contrário, esforços físicos
violentos agravam a inflamação), respirando
melhor (coerência cardíaca), demorando o
tempo adequado a preparar a sua comida e a
mastigar bem.
Para restabelecer a qualidade da mucosa
intestinal, deve privilegiar alimentos anti-inflamatórios (nozes e peixes ricos em omega 3,
legumes cozidos, saladas, especiarias suaves) e
tisanas (ácoro, urtiga, milefólio).
Por fim, será necessário, na maioria dos casos,
voltar a semear a sua flora intestinal com probióticos bons.
As tácticas dos vendedores
de comprimidos
Mas o que é um “probiótico bom”?
Encontra centenas de produtos à venda no mercado que dizem conter probióticos. Mas para
evitar enganos, deve saber o seguinte:
Anualmente, em Maio, tem lugar em Genebra
o grande salão Vitafoods dos complementos
nutricionais. Há uma quinzena de anos, o
salão contava apenas com algumas dezenas
de expositores; actualmente, são várias centenas, oriundos de todos os continentes e que
propõem todos os tipos de ingredientes naturais
extraídos de organismos vegetais e animais. A
cada edição, este salão – destinado aos profissionais de complementos alimentares – propõe
novos ingredientes, sempre mais eficazes e mais
sofisticados.
A maioria dos ingredientes novos vêm acompanhados de ensaios clínicos que demonstram a sua
eficácia na saúde. Verificam-se também enormes
avanços na qualidade dos ingredientes.
Mas o mais surpreendente é que os preços
destes ingredientes variam muito para o mesmo
produto, consoante a sua origem, a sua pureza
e os estudos científicos de que foram objecto.
Imagine, por exemplo, que o seu médico lhe
recomenda tomar cálcio. Entre os produtos farmacêuticos e os complementos alimentares,
irá encontrar diferentes formas de cálcio, mas a
preços muito diferentes, consoante se trate de
fosfato de cálcio, cloreto de cálcio, sulfato, carbonato ou ainda citrato, glicerofosfato, gluconato
ou pidolato de cálcio! (Diga-se de passagem
que as 3 últimas formas são as melhores para
a saúde).
Esta confusão é um verdadeiro problema pois
nem você nem o seu médico o podem saber
sem analisarem cuidadosamente a literatura
científica, mas estes diferentes ingredientes não
têm as mesmas propriedades. Não interagem
da mesma forma com os restantes nutrientes
Best of 2013
que irá consumir. O seu corpo não os assimila
todos com a mesma eficácia (aquilo a que chamamos biodisponibilidade). Ora, na caixa, o
fabricante nem sempre indica a forma exacta
do ingrediente que o seu produto contém. Pode
simplesmente indicar “cálcio”, e a quantidade de
gramas por porção.
Algumas fórmulas são baratas, outras relativamente caras; um fabricante pouco escrupuloso
não hesitará em lhe vender a fórmula mais
barata, fazendo-o crer que ela tem os mesmos
efeitos que as outras, o que é falso.
O risco, do lado do paciente, é de acabar por
concluir que estes complementos alimentares
“não resultam” e, despeitado, voltar à farmácia
química.
O risco das cápsulas
e comprimidos de probióticos
Com os probióticos – constituídos por microrganismos vivos – o risco é multiplicado por cem.
Um estudo de 2010 demonstrou que a maioria
dos probióticos vendidos no mercado não
contêm suficientes bactérias vivas para terem
qualquer efeito.
Mas qual é o espanto?
Muitos probióticos são actualmente vendidos na
forma de comprimidos.
Ora, nos comprimidos, há extremamente poucas
bactérias vivas, pois a pressão que é necessária
para formar o comprimido faz com que a temperatura suba acima dos 50°C, matando uma
grande parte dessas bactérias.
Por conseguinte, é praticamente impossível existirem comprimidos de probióticos eficazes.
Alguns fabricantes pretendem ter ganho a
parada, vendendo comprimidos de probióticos
que foram previamente sujeitos a protecção
por micro-encapsulamento. O problema é que
este tratamento aumenta de forma desmesurada o volume que os probióticos ocupam. Para
consumir a quantidade necessária (no mínimo
1 milhar de milhão), seria preciso engolir 100
comprimidos por dia.
Que pensar dos probióticos
em meio líquido?
Num meio líquido fermentado (por exemplo
à base de leite de origem animal ou vegetal),
as bactérias probióticas não se conseguem
conservar muito tempo. As diferentes estirpes
existentes transformam os açúcares e as proteínas do meio, em ácidos orgânicos e em água
oxigenada, que as bactérias não suportarão
durante muito tempo.
17
Por outro lado, não é possível manter uma
mistura de estirpes probióticas em equilíbrio
num meio líquido, pois cada uma delas evolui
de forma diferente durante a fermentação e
conservação.
eficácia praticamente a zero. Os probióticos são
amplamente destruídos pela acidez de um estômago fermentado, ou seja, no momento em que
este produz muito suco gástrico (rico em ácido
clorídrico) para digerir os alimentos.
Tomemos como exemplo o iogurte clássico,
que apenas contém duas estirpes bacterianas (Lactobacillus bulgaricus e Streptococcus
thermophilus). Não só estas estirpes têm um
efeito probiótico muito fraco, como após a sua
conservação – desde o local de fabrico até à sua
mesa (várias semanas) – a sobrevivências das
bactérias e o equilíbrio entre estirpes são fortemente alterados, o que não permite regenerar a
flora intestinal, mas apenas manter condições de
pH benéficas para o intestino.
É, portanto muito importante tomar os probióticos com o estômago vazio, ou seja, pela manhã
logo após se levantar. O pH do seu estômago é
nessa altura praticamente neutro. Mas – mais
importante ainda – nessa altura a porta que
fecha o seu estômago (o piloro) e que impede
que os alimentos passem para o intestino antes
de estarem digeridos, está aberta.
Como não desperdiçar dinheiro
com probióticos
Centenas de euros são desperdiçados anualmente por pessoas que tomam probióticos, mas
os engolem na altura errada, reduzindo a sua
A toma de probióticos em forma de cápsulas
confere-lhes protecção no estômago. Os probióticos serão libertados quando o conteúdo da
cápsula passar para o intestino, onde poderão
exercer a sua acção benéfica.
Constatará que na Índia se consome uma forma
invulgar de leite fermentado chamada lassi,
muito rica em probióticos. Este leite fermentado bebe-se antes das refeições. Agora já sabe
porquê.
É também fundamental que os seus probióticos
contenham uma população bacteriana elevada:
1 milhar de milhão de bactérias é o mínimo
abaixo do qual o efeito é praticamente nulo; 8
milhares de milhão é preferível, garantindo uma
eficácia elevada nos casos em que a sua flora
intestinal está profundamente desequilibrada.
Convém relembrar que, ao longo do seu trajecto
no sistema digestivo, as bactérias vão sofrer
inibições (pH gástrico, secreção biliar) que vão
destruir as mais fracas.
Que estirpes de probióticos escolher?
É importante tomar probióticos que englobem
várias estirpes diferentes, complementares e
que actuem em sinergia, cujos efeitos estejam
documentados pela literatura científica.
18
Cinco estirpes de probióticos em particular
conseguem desenvolver-se no cólon, mais propriamente no muco que reveste a mucosa, para
conferir uma protecção máxima e o restabelecimento rápido da imunidade: Bifidobacterium
lactis, Lactobacillus acidophilus, Lactobacillus
paracasei, Lactobacillus plantarum, e Lactococcus
Lactis, com aptidão para produzir maioritariamente ácido L(+) láctico, muito bem metabolizado. Estas estirpes probióticas produzem
também outras substâncias inibitórias da microflora contaminadora.
Encontra-as nas cápsulas Probio Forte®. Duas
cápsulas contêm 8 mil milhões de bactérias, ou
seja a dose que permite uma eficácia máxima.
A querela do Bifidus
Certas pessoas desconfiam actualmente dos
probióticos devido a uma campanha contra os
fabricantes de iogurtes com bifidus. Na verdade,
alguns investigadores aperceberam-se que a
flora intestinal dos indivíduos obesos contém
uma quantidade anormalmente elevada da bifidobactérias (bifidus activo).
Desde então que circulam mensagens na
internet a explicar que os probióticos são utilizados nas explorações pecuárias industriais para
engordar os porcos e que o seu consumo teria
as mesmas consequências no ser humano. Mas,
como em todas as polémicas, há factos que são
verdadeiros e outros falsos.
De facto, as bactérias tipo “bifidus” são importantes e benéficas nas alimentação das crianças
de tenra idade. Existem estudos que mostram
que as populações de crianças alérgicas apresentam uma flora intestinal menos rica em bifi-
Precauções de utilização
dobactérias do que as crianças não alérgicas.
Posteriormente, antes mesmo da adolescência,
é bom consumi-las apenas ocasionalmente,
razão pela qual muitas crianças e adultos experimentam um alívio intestinal quando consomem
os seus primeiros iogurtes com bifidus activo.
No entanto, ao consumir diariamente iogurtes
com bifidus corre-se o risco de desequilibrar a
flora e propiciar o aumento de peso. Aplicamse as mesmas reservas aos leites fermentados
açucarados, mas desta vez é o açúcar adicionado
que estes produtos contêm que é problemático,
pois as crianças que o consomem correm frequentemente o risco de aumentar de peso de
forma irreversível.
Como utilizar os probióticos
No primeiro mês (fase intensiva) deve tomar
2 cápsulas de Probio Forte® por dia sem interrupções, todas as manhãs. Isto corresponde ao
tempo necessário para regenerar a microflora
intestinal.
Depois, durante os 2 meses seguintes (fase de
estabilização), deve tomar uma cápsula por dia.
Nesta fase, é natural que a maioria das suas
causas de desconforto tenham já desaparecido.
Poderá então limitar a toma a uma cápsula
por dia (fase de manutenção) para evitar que
a sua microflora se desestabilize por acção dos
factores endógenos e exógenos evocados anteriormente.
Após um programa de seis meses, a diferença
notada poderá ser considerável.
Uma vez aberta, a sua caixa de Probio Forte®
deverá ser conservada no frigorífico para uma
conservação a longo prazo (2 anos). Poderá,
no entanto, transportá-la numa mala durante
aproximadamente um mês sem que perca a
sua eficácia, o que pode ser útil caso viaje para
regiões onde corra o risco de apanhar diarreia
(turista) ou se tiver de tomar antibióticos.
Uma das utilizações mais reconhecidas dos probióticos é, de facto, a prevenção e o tratamento
das diarreias. Os resultados de vários estudos
comprovaram melhorias nos casos em que os
estados diarreicos agudos – incluindo infecções
por rotavírus, diarreias do viajante ou infecções
bacterianas mais graves, como a provocada por
Clostridium difficile – são tratados com probióticos.
Nas crianças, os probióticos parecem ter
efeitos nas diarreias virais, provavelmente por
estimulação dos anticorpos IgA anti-rotavírus.
Reduzem a duração dos episódios de diarreia,
bem como a sua recorrência. Um grupo de cientistas passou em revista 13 ensaios em dupla
ocultação controlados por placebo relacionados
com a diarreia infecciosa aguda do lactente
e da criança. Dez desses ensaios versavam o
tratamento e três a prevenção. A globalidade
dos dados sugeria que os probióticos podiam
reduzir significativamente a duração da diarreia,
ou mesmo preveni-la.
É sempre recomendado não exceder as doses
aconselhadas. ■
Best of 2013
O pesadelo dos ómega-3
Os Inuits (antes chamados Esquimós)
praticamente não sofrem de doenças do
coração.
Foi ao procurar a explicação para este
pequeno milagre que investigadores
dinamarqueses descobriram, nos anos
60 do século XX, as virtudes dos ómega-3
para a saúde.
Os ómega-3 são um tipo específico de
gordura. São muito diferentes das gorduras que encontra na manteiga, na
carne, no óleo de girassol e até no azeite.
Os ómega-3 estão sobretudo presentes
nos peixes gordos e na carne de mamíferos marinhos, como a morsa e a foca.
Longe de tornarem obeso e doente quem
os consome, os ómega-3 protegem o
coração e as artérias. Daí a fraca incidência de doenças cardiovasculares
nos Inuits, que comem grandes quantidades de peixes gordos e de mamíferos
marinhos.
19
Os benefícios dos ómega-3
não se limitam ao coração e às artérias
Estas descobertas desencadearam uma série
interminável de estudos para confirmar o efeito
benéfico dos ómega-3 na saúde. Cientistas
da universidade de Chiba, no Japão, aperceberam-se que a longevidade excepcional dos
habitantes do arquipélago de Okinawa estava
também ligada ao seu intenso consumo de
alimentos ricos em ómega-3. Na verdade, os
habitantes de Okinawa ingerem 250 g de peixe
gordo por dia, o que os protege das doenças
cardíacas.
Em Agosto de 2013, uma meta análise (compilação de 11 estudos) publicada na revista científica Atherosclerosis Supplements concluiu que o
risco de morrer de crise cardíaca ou de morrer
brutalmente diminui 33% nos indivíduos que
tomam suplementos de ómega-3, comparativamente aos resultados obtidos com placebo. O
risco de enfarte diminui 25%, e o risco de morte
por causas várias cai 11% 1.
Os ómega-3 são por isso considerados, justamente, como sendo mais eficazes do que
os medicamentos químicos contra o risco de
doença cardiovascular. Mas os seus benefícios
não se limitam ao coração:
• Têm propriedades anti-inflamatórias muito
úteis contra a artrose e as doenças inflamatórias do intestino (doença de Crohn) 2;
• reduzem o risco de depressão 3;
• previnem o cancro 4;
• impedem o aparecimento de diabetes 5;
• melhoram a visão 6;
• tornam as crianças mais inteligentes 7;
• fortalecem o esqueleto 8.
Não é necessário alimentar-se
de anchovas e de sardinhas
Estes benefícios em cascata sustentam um
retorno maciço ao consumo de peixes gordos,
como faziam tradicionalmente os holandeses
(com o arenque), os índios americanos (com o
peixe) e todas as populações do mediterrâneo,
com a anchova e a sardinha.
Mas pouca gente se imagina a comer várias latas
de sardinhas por dia, todos os dias, ou a incluir
anchovas em todas as refeições.
É por esta razão que, desde há 30 anos, se
desenvolveu o consumo de ómega-3 na forma
de complementos nutricionais. Geralmente
comercializados em “sofgels”, ou seja, cápsulas
de gelatina mole translúcidas e fáceis de engolir,
de cor amarela ou laranja claro, trata-se de
concentrados de ómega-3 marinhos que permitem obter todos os dias a sua dose diária de
ómega-3, sem alterar os seus hábitos alimentares.
Desta forma, não é obrigado a incluir peixe em
todos os menus e evita expor-se aos riscos associados a um consumo excessivo de peixe. Na
verdade, o nível de poluição actual dos oceanos
provoca uma acumulação de metais pesados,
de dioxinas e de PCB no peixe, que constitui
um problema real de saúde pública. Em contrapartida, existem cápsulas de gelatina mole de
ómega-3 que são meticulosamente purificadas
para não conter o menor vestígio de poluentes.
esclarecidos sobre os ómega-3 conscientes da
importância crucial do seu consumo diário na
forma de complementos alimentares.
Além disso, a contra-informação levada a
cabo pelos governos para convencer as populações de que os complementos alimentares
são “nocivos para a saúde” e que os ómega-3
“não funcionam” desencorajam muita gente. A
maioria dos cidadãos, apesar de terem formação,
continuam convencidos que basta “comer um
pouco de tudo” para se manter de boa saúde.
Não sabem nada sobre as suas necessidades
reais de ómega-3 do tipo DHA e EPA (contidos
nos peixes gordos) e não consomem quantidades suficientes destes peixes.
Esta ignorância explica amplamente por que
razão as doenças cardiovasculares continuam
a ser a primeira causa de morte nos países ocidentais e porque é que a depressão, a diabetes
e a osteoporose estão em vias de se tornar epidemias mundiais, contribuindo para o enorme
lucro da indústria farmacêutica.
A situação pode desequilibrar-se
em qualquer altura
Esta situação, amplificada pela crise económica e financeira que limita o poder de compra
das famílias, permitiu estabilizar a procura de
ómega-3. Trata-se, no entanto, de um equilíbrio
instável. A qualquer momento pode dar-se uma
tomada de consciência repentina das populações ocidentais que estão a envelhecer do
interesse considerável dos ómega-3 para a sua
saúde. Assistir-se-ia então a uma brutal reviravolta da situação e a uma explosão dos preços,
com consequências dramáticas.
20
Os ómega-3
em grave escassez mundial
Tudo iria bem se bastasse à humanidade
consumir diariamente algumas destas cápsulas
para obter os mesmos benefícios para a saúde
que os Inuits e os japoneses de Okinawa.
Infelizmente, e é por essa razão que intitulei este
artigo “O pesadelo dos ómega-3”, a produção
estas cápsulas à escala planetária apresenta
desafios insuperáveis.
As principais zonas de pesca de peixes gordos,
situadas no Pacífico Sul, ao largo do Chile e do
Peru, não podem aumentar a sua produção. A
pesca está sujeita a quotas severas pois as populações destes peixes são – como o bacalhau
– muito vulneráveis à pesca excessiva. O
mínimo excesso pode provocar uma diminuição
da população e a impossibilidade de pescar
durante vários anos.
É também impossível recorrer à criação de
peixes gordos em aquicultura pois, de qualquer
forma, as explorações de aquicultura alimentam
os peixes com peixes pequenos (sardinhas,
arenques, anchovas, etc.) pescados em alto mar.
E os peixes de aquicultura apenas são ricos
em ómega-3 se forem alimentados com outros
peixes, plâncton e krill, ricos em ómega-3, cujo
stock oceânico é limitado.
Actualmente, os produtores de ómega-3
enfrentam por isso uma situação extremamente
difícil, sem que se vislumbre uma solução para
a ultrapassar. Como não é possível aumentar a
produção, qualquer aumento na procura provocaria uma subida dramática dos preços.
O que salva a situação (de momento)
O único ponto “positivo”, se assim lhe podemos
chamar, e que salva a situação de momento, é que
actualmente existe apenas uma ínfima minoria
bem informada de cidadãos suficientemente
Com efeito, os indivíduos que, nessa altura,
tenham consumido ao longo dos anos pouco
ou nenhum peixe gordo e que não tenham
tomado complementos de ómega-3, sofrerão
de um risco muito acrescido de crise cardíaca,
depressão, diabetes e osteoporose. Mas não lhes
restará outra solução senão as falsas promessas
dos medicamentos químicos “para o coração”.
Felizmente, o equilíbrio do seu corpo em
ómega-3 é um equilíbrio de longo prazo: é
necessário um longo período (vários meses)
a tomar suplementos para compensar uma
carência, mas – reciprocamente – o facto de
ter consumido durante muito tempo ómega-3
suficientes, permite-lhe passar mais facilmente
sem eles em caso de escassez, mesmo que tal
não seja desejável.
E mais uma vez, não é demasiado tarde para
começar.
Best of 2013
Porque é que as populações
ocidentais
estão particularmente ameaçadas
Actualmente, as populações ocidentais praticamente não consomem peixes gordos
e estão também privadas de fontes vegetais
de ómega-3: óleo de linhaça e óleo de colza,
essencialmente, cujo consumo regrediu enormemente desde 1945.
Além disso, as fontes vegetais de ómega-3 são
muito menos eficazes que os peixes gordos pois
trata-se de um outro tipo de ómega-3, denominado ácido alfa-linolénico (ALA) que tem de ser
metabolizado pelo fígado para formar DHA e
EPA, úteis respectivamente para o sistema cardíaco e para o cérebro (depressão). Apenas uma
pequena parte de ALA é de facto transformada
pelos nossos organismos, o que limita muito a
eficácia dos ómega-3 de origem vegetal.
Que ómega-3 escolher?
Apesar da desastrosa escassez de ómega-3 que
se perfila, continua a ser possível actualmente
encontrar ómega-3 de elevada qualidade a
preços que, sem serem de saldo, continuam
acessíveis ou mesmo baratos se considerarmos
os benefícios que têm para a saúde.
Obviamente, não posso garantir quantos dias,
meses ou anos essa situação vai durar, mas sem
dúvida que os indivíduos conscientes do problema têm actualmente uma vantagem considerável face aos seus contemporâneos.
Ao escolher os seus ómega-3, tenha o cuidado
de não optar por um simples óleo de peixe ou
de salmão, pois as verdadeiras moléculas de
ácidos gordos ómega-3, denominadas DHA e
EPA, apenas representam uma fracção da quantidade total de óleo (geralmente menos de 30%).
Poderia portanto encontrar-se numa situação
em que consome inúmeras pílulas inutilmente,
pois é necessário atingir 1 grama diário de DHA
e de EPA, coisa que as doses diárias indicadas
geralmente não permite.
Existe, contudo, uma firma sueca, a EPAX, que
fabrica cápsulas de ómega-3 concentrado: estas
apenas contêm DHA e EPA, o que as torna muito
mais eficazes.
Parecem, evidentemente, mais caras no
momento da compra, mas na realidade são
mais vantajosas se comparar o preço com o seu
conteúdo real de DHA e EPA.
Além disso, a EPAX utiliza as técnicas avançadas
que mencionei acima e que permitem purificar
os ómega-3 de forma a que não contenham
quaisquer vestígios de poluentes.
Cada softgel contém 155 mg de EPA e 115 mg
de DHA, por isso ao tomar 4 por dia garante
que atinge a quantidade diária ideal para a sua
saúde. ■
Por último, e igualmente grave, existe um
outro tipo de gordura na nossa alimentação
– os ómega 6 – que provocam problemas de
saúde quando o desequilíbrio relativamente
aos ómega-3 é demasiado pronunciado. Ora,
encontramos ómega 6 em abundância no óleo
de milho e no óleo de girassol, muito consumidos actualmente. Nos países industrializados,
o rácio ómega 6/ómega-3 – que deveria ser de
quatro para um – é frequentemente de vinte
para um, o que agrava os problemas de saúde
das populações.
21
Neste contexto de extrema raridade dos
ómega-3 no modo de vida moderno, uma suplementação mínima de ómega-3 provoca de imediato uma forte melhoria das suas hipóteses de
viver mais tempo e sem doenças graves (lembremos que a carência de ómega-3 aumenta
também o risco de cancro).
Referências
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Behavior: A Cross-Sectional Analysis from the DOLAB
Study. PLoS One 10.1371/journal.pone.0066697. 24
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acids on lipids and glycemic control in type II diabetes
and the metabolic syndrome and on inflammatory
bowel disease, rheumatoid arthritis, renal disease,
systemic lupus erythematosus, and osteoporosis. Evid.
Rep. Technol. Assess. (Summ). 2004(89):1-4.
Nova vitória para os direitos do paciente e para a dignidade humana
A Ordem dos Médicos de França foi
condenada em tribunal por calúnia relativamente aos médicos anti-envelhecimento através da condenação do seu
vice-presidente e porta-voz oficial junto
dos meios de comunicação.
22
O Dr. Thierry Hertoghe, médico há mais de
20 anos adquiriu experiência nos tratamentos
correctores das deficiências hormonais e nos
tratamentos de prevenção ou atenuação do
envelhecimento, chamada “medicina anti-envelhecimento”. As suas competências na matéria
são conhecidas e reconhecidas, tanto na Bélgica
como no estrangeiro.
É também o presidente da World society of
anti-aging medicine (Associação mundial da
medicina anti-envelhecimento, que tem mais
de 7000 médicos sócios provenientes de mais
de 70 países), e o presidente da International
Hormone Society (com mais de 2800 médicos
sócios, originários de mais de 60 países).
A 11 de Janeiro de 2011 o Dr. Thierry Hertoghe
interpôs uma acção judicial e apresentou queixa
por calúnia contra o Dr. Xavier Deau, generalista,
Vice-presidente do Conselho nacional da Ordem
dos Médicos e que fez declarações na qualidade
de representante oficial da Ordem dos Médicos
aquando de uma reportagem do Envoyé Spécial
intitulada “Juventude por receita”, de 26 de Maio
de 2010.
Durante esta reportagem (difundida na Bélgica
em Janeiro de 2011), o Dr. Xavier Deau, também Presidente do Conselho departamental da
Ordem dos Médicos de região dos Vosges, bem
conhecido do meios de comunicação, apresentava com a autoridade de representante do
conselho nacional da Ordem dos Médicos de
França, a medicina anti-envelhecimento e respectivas práticas da seguinte forma: “estes médicos não representam o progresso. São um desvio
total, pois não existe qualquer base científica que
sustente as alegações que fazem nem o que prescrevem. Estes médicos são arcaicos e praticam o
charlatanismo completo…”.
O Julgado de Paz do Cantão de Uccle acaba de
dar razão ao Dr. Hertoghe, tendo condenado o
Dr. Xavier Deau, Vice-presidente do conselho nacional da Ordem dos Médicos, constatando que
as afirmações que este tinha proferido eram um
atentado à consideração, nomeadamente profissional do Dr. Thierry Hertoghe, à sua integridade
profissional, à sua dignidade e à sua honra.
Uma bela vitória para esta medicina em
constante desenvolvimento e que visa melhorar
consideravelmente a nossa qualidade de vida. ■
Dr Thierry Hertoghe, médico
Três médicos obtiveram a anulação do
decreto real belga de interdição da prescrição de gel com uma concentração de
testosterona superior a 2,5%.
A 12 de Março de 2012, os doutores Thierry Hertoghe, Alain Walraevens e Peter Wollaert, apresentaram um pedido de anulação do decreto
real de 26 de Outubro de 2011, que proibia a
prescrição de medicamentos de uso cutâneo
humano com uma concentração de testosterona
superior a 2,5%.
Na qualidade de médicos, os três prescrevem
tratamentos correctores de deficiências hormonais, bem como tratamentos de prevenção e de
atenuação do envelhecimento. Até à data, arriscavam-se a estar “fora da lei” ao prescrever gel
com uma concentração de testosterona superior
a 2,5%. A sua vasta experiência neste domínio
levou-os, no entanto, em inúmeras situações, e
após um exame médico aprofundado de cada
caso, a curar no passado pacientes que sofriam
de hipogonadismo usando um gel com uma
dose mais elevada, devolvendo-lhes a dignidade
perdida e o direito de beneficiarem de um tratamento adaptado à patologia de que sofriam!
Lembramos que a testosterona é a hormona
sexual masculina que permite aos homens mais
velhos recuperar o vigor sexual, um corpo mais
firme e pode potencialmente diminuir neles os
riscos de doenças cardiovasculares e o risco de
obesidade.
Desde a sua publicação no Moniteur Belge, o
decreto real de 26 de Outubro de 2011 proibia a
prescrição destes gels de uso cutâneo com uma
concentração de testosterona superior a 2,5%.
Esta interdição baseava-se num relatório relativo
a dois casos de crianças que haviam apresentado
uma intoxicação por testosterona por passagem
transcutânea de testosterona presente no ambiente, devido à aplicação cutânea pelo pai das
crianças de um gel com uma concentração de
testosterona de 10%. Não havia sido consultado
qualquer especialista em testosterona!
A 18 de Junho de 2013, o Conseil d’Etat deu razão aos doutores Thierry Hertoghe, Alain Walraevens e Peter Wollaert e fez anular o decreto real
de 26 de Outubro de 2011, invocando o carácter
particularmente sucinto do parecer que apenas
se referia a “um único relatório relativo a dois casos recentes”, sem qualquer outra especificação
e que se apoiava numa troca de pontos de vista
entre os seus membros, sem enunciar outra justificação para uma medida de proibição da prescrição do preparado em causa. ■
Best of 2013
Notícias breves da Investigação
Um novo estudo confirma
a eficácia de Relora®
(extractos associados de Magnolia e de
Phellodendron) no stress
Os extractos de Magnolia officinalis e de
Phellodendron amurense são utilizados tradicionalmente há perto de 2000 anos pela farmacopeia chinesa para restabelecer o bem-estar
emocional, agindo na circulação do Chi, ou seja,
da energia vital. Em caso de “estagnação do Chi”,
o organismo é incapaz de fazer face ao stress e
à ansiedade.
Inúmeros estudos comprovaram que a combinação normalizada destes dois extractos, comercializada com o nome de Relora®, um complexo
patenteado, permitia regular os níveis de cortisol – uma hormona produzida pelas glândulas
supra-renais – que, quando assume níveis excessivos no sangue está associada a uma maior sensibilidade ao stress e a uma impossibilidade de
relaxar e recuperar.
Os seus constituintes activos, o honokiol e a berberina, revelaram-se potentes agentes “anti-ansiedade”, capazes de reduzir os desejos de hidratos de carbono e as crises de bulimia devidas ao
stress.
Segundo os resultados de um novo estudo
realizado em dupla ocultação e publicado no
jornal da International Society of Sports Nutrition, a toma de um suplemento de extractos de
Magnolia officinalis e de Phellodendron amurense
por um período de quatro semanas permite reduzir consideravelmente os malefícios do stress.
Assim, os participantes – 35 homens e 21 mulheres – tomaram de forma aleatória um placebo
ou 500 mg diários de Relora® durante quatro
semanas.
Os resultados mostraram que os níveis salivares
de cortisol eram significativamente mais baixos
no grupo que tomou o suplemento, relativamente ao que tomou o placebo (18% inferior), o
stress global foi reduzir em 11%, a depressão em
20%, a cólera em 42% e a fadiga em 31%. Verificaram-se também melhorias no humor global
(+11%), bem como no vigor (+18%).
Estes resultados indicam que a toma diária de
um suplemento de extractos de casca de Magno-
lia e de Phellodendron (Relora®) permite reduzir a
exposição às hormonas do stress, e mais especificamente os níveis de cortisol, e por conseguinte
modular os efeitos nefastos do stress crónico na
saúde, melhorando as reacções do organismo
face ao stress e agindo nos vários parâmetros do
humor.
Este novo estudo abre portanto novas perspectivas na toma de suplementos por desportistas.
Com efeito, os treinos e as competições sucessivas significam igual nível de stress adicional
para os que praticam mais exercício físico do
que a média. Os investigadores indicam que os
estudos futuros deveriam examinar as possíveis
vantagens da toma deste tipo de suplementos
nos desempenhos e na recuperação dos atletas
afectados pelas exigências físicas e psicológicas
do treino e da competição. Por outro lado, os
estudos feitos no ser humano que validaram a
sua eficácia confirmaram também a sua inocuidade em caso de toma prolongada, bem como a
inexistência de efeitos secundários. ■
Um novo estudo a favor
do colagénio de tipo 2
para aliviar as dores articulares
Um estudo publicado no “The journal of alternative and complementary medicine” e realizado
em dupla ocultação com 55 adultos activos com
queixas de dores articulares durante a prática
de actividades desportivas, evidenciou que a
toma de um suplemento em colagénio de tipo 2,
UC-II®, durante 17 semanas, era não só perfeitamente bem tolerado por todos os participantes
como, sobretudo, muito mais eficaz do que o
placebo para melhorar o conforto articular, a
flexibilidade e a mobilidade.
O tempo mínimo de aparecimento das dores
articulares, relativamente aos valores iniciais, foi
significativamente superior no grupo que tomou
UC-II®, ao passo que não se registou qualquer alteração significativa no grupo que tomou o placebo. A extensão média do joelho era também
incontestavelmente maior nos indivíduos que
tomaram UC-II® do que nos do grupo que tomou
o placebo.
O colagénio de tipo 2 representa a principal
proteína de estrutura da cartilagem. É ela a responsável pela resistência à tracção e ao esforço
da cartilagem. Este estudo vem assim confirmar
os inúmeros estudos realizados na escola médica da universidade de Harvard, que demonstraram a capacidade do UC-II® (colagénio não
desnaturado de tipo 2 extraído de cartilagem de
frango) de regular os ataques do sistema imunitário contra as suas próprias articulações, por um
processo chamado “tolerância oral” e que ajuda
assim o organismo a distinguir entre os invasores
externos e os elementos benéficos. ■
UC-II® for Joint Health: A Randomized, Double-Blind, Placebo-Controlled, Adaptive Design, Pilot Study A4. J. Udani
O Pycnogenol® melhora
os sinais visíveis do envelhecimento
Um ensaio clínico alemão recente demonstrou
que a toma de 75 mg de Pycnogenol® é eficaz
para melhorar os sinais visíveis do envelhecimento cutâneo nas mulheres com idades compreendidas entre 55 e 68 anos. O estudo, publicado na revista “Pharmacologie et physiologie de
la peau”, revelou que – após 12 semanas a tomar
um suplemento com Pycnogenol® – as mulheres
apresentavam uma melhoria ao nível da hidratação e da elasticidade da pele. Os resultados
mostram que a toma de Pycnogenol® aumenta
significativamente o teor de colagénio (em média 29%), mais especificamente do colagénio de
tipo 1 (41%). Além disso, a produção de ácido
hialurónico foi propiciada em cerca de 44% e a
elasticidade da pele melhorada em 25%. As mulheres referiram também uma diminuição dos
sinais de fadiga cutânea, uma redução das rugas
e um aumento da suavidade da pele.
Este estudo confirma os resultados anteriores
sobre o Pycnogenol®, um extracto de casca de
pinheiro-marítimo, tanto como complemento de
cosmetologia como pelos seus múltiplos benefícios ao nível da pele: grande poder antioxidante,
aumento da elasticidade da pele, actividade
anti-inflamatória, melhoria da microcirculação
na pele, acção anti foto-envelhecimento e diminuição das hiperpigmentações cutâneas. ■
23
BEST OF 2013
NOTA DE ENCOMENDA
Produto
Carnosine 500 mg
Daily3® + PQQ
Probio Forte™
Resveratrol Synergy
Super Omega-3
Conteúdo
€uro
90 cápsulas vegetais
90 cápsulas vegetais
60 cápsulas vegetais
60 cápsulas vegetais
90 Softgels
54 €
47 €
26 €
42 €
25 €
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Morada: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Cidade: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . País: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Visa, Master Card, American Express:
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(Favor indicar os 3 últimos dígitos inscritos na parte de trás do seu cartão de crédito)
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BEST OF NUTRANEWS 2013
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NOTA DE ENCOMENDA
Produto
Epitalon 3 mg
Oxytocin Nasal Spray 10 UI
Conteúdo
€uro
60 comprimidos sublinguais
10 ml
179 €
49 €
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Os produtos disponíveis neste sítio são expedidos a partir dos EUA.
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Lembramos que o “regime de excepção” que permite a importação
para uso privado (não destinado a revenda) de medicamentos ou de
Expedição: 6 € para a primeira caixa e depois 1,50 € por caixa extra:
suplementos nutricionais que não se encontrem disponíveis no seu
Total:
país de residência é uma tolerância bem estabelecida, sancionada por
uma abundante jurisprudência na maioria dos países europeus. Esta
tolerância corresponde geralmente a algumas semanas de consumo pessoal. Para beneficiar dela, aconselhamo-lo a limitar as suas compras a uma caixa de produtos de cada referência, e a repetir a encomenda
com a frequência necessária. Convidamo-lo, contudo, a verificar a licitude destes produtos no seu país de residência. Reservamo-nos o direito de entregar os nossos produtos a partir de qualquer país.
Cliente n.°: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Apelido: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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