José Carvalho Netto

Transcrição

José Carvalho Netto
Integração da “Electricidade
Renovável” em Mercado
José Carvalho Netto - OMIP
1. HÁ UMA VONTADE POLÍTICA DA UE PARA ATINGIR A META DE 20% ATÉ 2020 ... MAS EXISTEM
DIFERENTES MECANISMOS DE APOIO.
2. O CASO IBÉRICO: NO CAMINHO CERTO?
3. MAIS ENERGIA RENOVÁVEL NO MERCADO A CADA ANO.
4. MAIS RENOVÁVEIS PRECISAM DE MAIS CAPACIDADE DE INTERLIGAÇÃO MAS, TAMBÉM, DE
MELHOR REGULAÇÃO DE INTERLIGAÇÕES EXISTENTES - O MIBEL.
5. MAS TAMBÉM NECESSITAM DE MELHOR REGULAÇÃO DE INTERLIGAÇÕES EXISTENTES NA EU; O
PCR EXEMPLO DO QUE SERÁ OBRIGATÓRIO PARA O “DAY-AHEAD” NO CÓDIGO DE REDE PARA
ATRIBUIÇÃO DE CAPACIDADE E GESTÃO DE CONGESTIONAMENTO.
6. O “INTRADAY” SERÁ O MERCADO DA ENERGIAS RENOVÁVEIS NO FUTURO.
7. O MERCADO DE FUTUROS COMO SOLUÇÃO POSSÍVEL.
8. O MERCADO DE FUTUROS E O OMIP
9. A ACTUALIDADE DOS LEILÕES
1. Fontes renováveis: Uma realidade na UE
• Política Energética na UE :
Objetivo 20-20-20 para 2020
• Directiva 2009/28/EC relativa à
promoção da utilização de
energia proveniente de fontes
renováveis:
• Diferentes regimes de apoio:
FIT
FIP
FIT/FIP
Green Certificates
2. O caso ibérico (MW de Fontes Renováveis)
Potência Instalada no Final de 2012 - Portugal
Capacidade de
Interligação
Potência Instalada no Final de 2012 - Espanha
1.500 – 2.400
0 – 2.400
VAZIO
PONTA
0 – 2.400
0 – 2.400
3. Energias renováveis no mercado
Energia produzida - Espanha
3. Energias renováveis no mercado
Energia produzida - Portugal
3. Energias renováveis no mercado
Energia produzida - MIBEL
4. Mais renováveis precisam de mais capacidade de interligação mas
também de “melhor” regulação de interligações existentes
2007(*)
Preço Médio
(€/MWh)
Horas sem
separação de
mercado
2008
Portugal
52,17
Espanha
42,19
Preço Médio
(€/MWh)
Portugal
69,98
Horas sem
separação de
mercado
805 (19%*)
(*) Desde 01/07/2007
2012
Preço Médio (€/MWh)
Horas sem separação de
mercado
Portugal
48,07
Espanha
47,23
7859 (90%)
Algo já aconteceu no Mercado Ibérico
Espanha
64,43
3315 (38%)
4. Mais renováveis precisam de mais capacidade de interligação mas
também de “melhor” regulação de interligações existentes
10
5. / mas também de melhor regulação das interligações actuais
6. O “Intraday” será o mercado das Fontes Renováveis no futuro
12
6. O Mercado de Futuros como uma solução possível
Se há receio de exposição a volatilidade de preços de
electricidade.
Se os vossos proveitos operacionais dependem do futuro nível de
preços da electricidade, isto é, têm uma exposição ao risco de
preço.
Se os preços da electricidade baixam e sobem no futuro, há risco
de redução dos proveitos.
Então:
Será interessante assegurar, hoje, o preço das vendas/compras da
electricidade, que será produzida e entregue no futuro.
7. O Mercado de Futuros como solução possível
Factos:
• “Os Derivados são largamente usados para “cobrir” o risco de
preço.”
• A venda/compra dos contratos adequados possibilita a gestão da
exposição ao risco de preços da electricidade.
Então:
Os Derivados de electricidade são a ferramenta para uma correcta
gestão do risco de preço.
8. O Mercado de Futuros e o OMIP
(PUB) – Porquê o
•
•
•
•
•
?
Operador independente e transparente.
Num ambiente regulado (Portugal e Espanha).
Acesso total a todas as entidades relevantes no Mercado Ibérico.
“Trading” e “Clearing” totalmente anónimos.
Ambiente de Bolsa “Democrático”:
− Não há distinção entre incumbentes e novos agentes;
− Não há distinção entre “big players” e “small players”;
− Não há capacidade de distinção entre as Contrapartes;
− Todos os agentes nas mesmas condições e com os mesmos direitos de
actuação no Mercado.
8. O Mercado de Futuros e o OMIP
Bolsa – TOP3 “Market Shares” (%)
Media móvel a 3 meses
Actualizado a Junho de 2013
2013 Market
Share
8. O Mercado de Futuros e o OMIP
(PUB) – Porquê o
?
• Transparência de preços.
• Justa informação de preços de referência (gestão de risco, contabilidade,
desenvolvimento de produtos estruturados).
• Um compromisso de Liquidez
Esquema de “Market Makers”.
• Independência de fecho de posições (Mercado Multilateral)
inexistência de constrangimentos da Contraparte.
• “Netting” total (falência, contabilidade, …).
• Pagamentos em dinheiro através do Banco Central, ….
• Integração da Bolsa e de Contratos Bilaterais (OTC).
9. A actualidade dos leilões
1º
2º
16-12-2011
22-03-2012
20-09-2012
14-06-2012
Futuros, zona portuguesa, carga base
2º Trim 2012
3º Trim 2012
Leilão PRE
Data
Contrato
Maturidade
Preço (€/MWh)
Nº Contratos
Volume (MWh)
1º Trim. 2012 Ano 2012
Volume (MWh)
4º Trim 2012 1º Trim 2013
13-12-2012
Ano 2013
1º Trim 2013 2º Trim 2013
Ano 2013
51,30
55,40
51,00
54,05
54,64
52,90
50,55
53,05
200
100
300
338
350
200
150
200
200
100
436.600
878.400
655.200
746.304
773.150
431.800
1.314.000
431.800
436.800
876.000
6º
7º
8º
21-03-2013
19-06-2013
18-09-2013
Futuros, zona portuguesa, carga base
Contrato
Nº Contratos
5º
53,00
Data
Preço (€/MWh)
4º
53,35
Leilão PRE
Maturidade
3º
2º Trim 2013
3º Trim 2013
3º Trim 2013 4º Trim 2013
Ano 2014
4º Trim 2013 1º Trim 2014
Ano 2014
43,55
53,65
46,85
44,90
47,35
47,79
46,41
47,90
200
200
200
200
75
200
200
100
436.800
441.600
441.600
441.800
657.000
441.800
431.800
876.000
9. A actualidade dos leilões
Preços de Leilão versus Spot
60,00
Preço (€/MWh)
55,00
Média Spot
€/MWh
/MWh
50,00
45,00
40,00
35,00
30,00
16/12/2011
22/03/201214/06/2012
20/09/2012
13/12/2012
Leilões
21/03/2013
19/06/2013
18/09/2013
MUITO OBRIGADO

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