PAULO VI vai a Africa
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PAULO VI vai a Africa
ANO XI ABRIL DE 1969 N.º 131 REDACÇÃO: Secre1ariado Paroquial - LOR!GA - Serra da Estrela·. Direclor. Editor e Proprietário: P.e A.NTóNlO DO N•AISC!MENTO BARREIROS Co1np. e Imp.: Gráfica de Gouveia, Lct.• - GOUVEIA - Portugal ·PAULO VI vai a' Africa • 1Após ter iestado na Ãsia, na América do Norte e do S.µ1, não falando n.a Eu-ropa, o Sant o Padre irá em meados de J ulho à África. .Cahe ·à cidade de K·aompala, capital de Ug anda, a honr-a de receber tão ilustre hóspJf':de. ' 0 Cristb A festa da Pásco·a acorda ·alegrias novas e:m cada aino no coração de todos os cristão·s. Com razão. É qu·e a Páscoa lembra ·t odos os anos a «passage;m» do Senhor Jesus pela sua paixão e morte na Cruz, para logo chegar à glória da sua Ressurreição. Ressurreição é vida, é glória, é ·t riunfo sobe.e a morte. Cristo é um Deus que vive e viv·erá eternamente. V ·enceu a nzo.rte porque tem poder sobre: ela. So Deus tem pode-r sobre a morte. Cristo é o Deus vivo que morreu quando quis e ressuscitou quando e na hora que quis. Tinha-o é111lunciando antes: ao terceiro dia h:ei-de res-' "Suscitar. . As irmãs de Láza>ro, morto havia já quatro dias, dissera um dia: «Eu sou a Ressurreição e a Vida. Aqu'f':!e que crê em mim, ainda que esteja mor·to, viverá». Cristo fez Lázaro volta.r de novo à vida, porque tinha rpoder sobre a morte. A outros mortos igualment.e fez .volta.r à vida, como a filha de Jairo e o filho da viúva de Naim. Ele é Deus de vida, não de morte. Mataram-n'O os judeus, pois não quiseram aceitar a sua palavra de vida: «Eu sou a ressurrerçao ·e a vida». Dizia,m: «Ele é um homem e. faz-se 'Será a sétima vi a '9 oe m de Paulo VI fora da Itália. Assim: em 1964 foi à Terra Santa e à índia·; em 19.66 às Na.ções Unidas iem Nova forque; em 1967 em 13 de Maio este<.ne em Fá~ t{ma, finalinerite ,e m 1968 presidiu na Colômbia ao .Con- Blasfema e por ·isso deve morrer». De facto, ·alguém que se diga Deus, blasfema, porque quere arrebatar a Deus a ·s ua glória, Adão ·e Eva no paraíso •teroreal quiseram ser deuses ou semelhantes ·a Deus. Tentados pelo de m ó n i o pretenderam arrebatar a glória de Deus. Mereceram a •nfor-te. para eles •e para os seus descende-.ntes .. Todas -as vezes que o homem quer ·tornar-se «deus», ou porque despreza a Deus, ou porque quere ar-rebatar a glóúa que só a Deus :pertence, b/asf0ma de palavras ou de actos. Merece •a mor:te .. Mataram a Cristo os judeus, porque pensavam que ele e;ra s_imples homem. Que Ele blasfemava quando dizia que o seu Pai ·era . aquele a quem ~les chamavam . Deus, mas que na v·erdade não conheciam. Sim, Cristo, não só se afirmou filho de Deus, como se disse igual ao Pai: «Aquele a quem vós chamais o vosso Deus». O ·erro tl"emenda dos judeus foi que · eles se ·enganal'am. não reconhecendo em Cristo o .mesmo Filho de Deus. A prova maior da divindade de Cristo ê -a sua Ressurreição gloriosa- Se gr:esso Eucarístico ·Internacional. Deus . (CWl~li·nutt na 2.' pág.) Em Julho, em Kampala. consagrará .µm altar dedi•c ado aos márti·res da Uganda, cuja ç.anonização foi f:eita pelo próprio Paulo VL • O Cardeal Rugambwa, da Tanzânia convidou os Presidentes das Conferências Episcopais de toda a Afriro .paro uma reunião em Kampala nos meados de Abril, a fim de criar uma Conferência Episcopal Pan-Africcina. Neste continente o · catolicismo aumenta. A África quere a Igreja e está desejosa da sua colaboração no desenvolvimento. ·É preciso que 1odos os Bispos se unam, diz, a fim .de melhor resolverem os problemas e estudarem a melhor maneira de corresponder aos apefos da população. • Frere Marie-Joseph - o pri· meiro •beneditino Togolês-emitiu solenemente os votos no mosteiro (Cont. na.4.ª pág.) ífa.mbém 500 Bispos de toda a África 'S'e df':\"erão reunir em Kampala c~m o .Sumo iPontL fice para ,estudar problemas <le ·evangdi.zaição do continente africano. O objectivo da viag:em do Papa é s'empre ,e ainda implorar pela paz. É a1firmação sua: «T•e remos no coração os destinos <espirituaois :e cívicos da África inteira •e orar.emns pela paz dns seu·s povos, ,e&pecialmente pelo .da Nigéria, que conhecemos e tanto- amamos, e que .se 1encontra atormentado p'elos acontecimentos que são do conhecimento geral. '1 Para ler e meditar ,,,,,,,,,,,,,,,, ;,,,,,,,,,,,,,,~ ~ ; ~ ~ ... ~ ~ .. ~ . * * * ~ «Revesti-vos de nosso Senhor Jesus Cristo», dizia S. Paulo aos romanos. No Sacramento da Penitência é onde tu e eu nos revestimos de Jesus Cristo e dos seus merecimentos. ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~. . ~ ~ ~ ~ ~ ~~ "" ~ ~ ~ ~~ Repara como ~ desconcertante de misericórdia ,e a jus.tiça de Deus!... Enqminto nos julgamentos humanos se ·castiga o que confessa a ;ma culpa, no tribunal divino, perdoa-se. Bendito seja o Santo Sacramento da Penitência! ...~ ~ ... ... ~ • '' ~ ~ ~ ~ ~ L?utrec, o famoso 'Pintor francês, era ·extremarn:enbe baixo, quase anão. !Costumava desenhar sobre -as mesas dos café:s •em Paris. Certa 'Vez. •e squ•eceu o 1láp'is sobre a mesinha. Quando já estava -saindo, u-m :engraçado pegou -no lápis 1correu par-a ele, dizendo.: - Ofüe, o Senho·r •es·quiecieu a bengala. "'"'- * Eu dbro do amor as portas. Da vida as portas ence11ro, Permaneço em coisas tortas, Mas não ·e m monte ou des·terro. Solução -d a última adivinha: sopapos: Um aldeão corr.e, aflito, pelas ruas desertas de uma ald:ei-a e ·encontra o cura, que 'f-egressa a casa. _- Acabo de ver um habitante d·e :Marte! - -diz o aldeão para o 5acerdote. - Calma, meu amigo acon·s:elh-a o cura. ·Nada de precipitações! Tem a certeza d:e que viu mesmo um marciano? ---:-' Juro-lh:el Vi-o tão bem como a •e stou a V'er si, minh·a senhora. Em geral, Ioda a candidata o boa esposa há-de procurar fazer fe'liz o marido, esforçando-se por ci?mp~eender os ~eus desejos, ·mp1raçoes e necessidades mais pro· fundas do seu temperamento, para ·lhes corresponder o melhor possível, ai udando-o a desenvolver a sua personalidade em todos os planos: religioso, moral, intelectual sentimental e físico. Tudo isto é exigido .pelo verdadeiro· <Jmor con· jugal, pela perfeicão cristã da sua vida, e corresponde ·ao desejo e vontade de Deus sobre os homens. ~ ~ ~~ ~ ~ ~ ~ ~ * * * A guerra! A guerra tem uma finalidade sobrenatural - afirmas-me - desconhecida pelo mundo: a guerra é pa· ra nós... A guerra é o obstáculo máximo do caminho fácil. Teremos que amá-la, como o religioso ama os seus ci· lícios. ~~ ~ ~ * * * O poder do teu nome, ó Senhor! Quanto eu poderia revelar se mostrasse as vitórias da minha alma. «Já que o Senhor me ªJ'uda com a sua generosidade procurarei corresponder com um afinamento dos meus modos». disseste-me. E cu não encontrei nada a corrigir. (ESCRIVA) ~ ~ ~ "" ~~ "" - ... ~ "" ... ... ,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,;,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,), Receita de culinária BOLO MARIA COM ANANAS 250 gr. de açúcar; 250 gr. de fa.rinha; 1 1colher (das de sopa} de fermento: 2 decilitros de leite; 50 gr. de manteiga; 2 ovos; 1 ·cálice de vinho do Porto ou lico·r: metad·e da raspa de um limão. Bare-s•e o açúcar com as gemas, junta~se-1 h e manteiga, continua~se -batendo e deita-se .aos ipouco•s o leite, depois a -foi;inha mi.s turada com o fermento ·e por último ·ais claras ·em castelo, o licor e a raspa de •limão. :Na forma :em ·que o bolo vai -a coz·er, queima-se o açúcar, isto é:, barra~se a forma com ·açúcar queimado e ananás aos quartos, dos fados :e no fundo. Põe-s.e a massa e v.ai a co·z-e r, não -d·ev·endo oeo.z er dema·siadapara não !ficar s•eco. UTILIDADES As folha·s de hera dão óptimos resultados para a lavagem de roupa p-reta e esp'ecialmente de meias. Ferve-se uma porção de folhas; tempera-se , com água [ria até ficar morna, e procede.-se à lavagem: perma- mBom humor •necendo ·a roupa um poucó de molho. CURIOSJ.DADES A semana do operário Segunda ,----- fartura; T:erça - ainda dura; Quarta - já falta; Quinta - é: faminta; Sexta - e-s:perança; Sâbado - cobrança; !Domingo - folgança . .e * A família :espera com ans•iedade o Antoninho, que foi faz-er exame de instrução primária. Enfim, chega a criança. - Então - pergunt·a o pai. Qu·e tal correu isso? - OJh,e, :pa:pá, o •essendal é ter saúde... * - •0 -ntem, na expo-s1çao, um quadro fez-me chorar. - Alguma obra-prima? - Não. Foi um quadro qu:e ime caiu a cabeça .. Cristo Ressuscitou (Cont .. da 1.ª pág.) Cristo fosse apenas um homem morto fica.ria para sempre...• Mas Cristo •ressuscitou, apareceu a muitos, muitos viram-no vivo e glorio·s o durante quarenta dias. Eis o funda·mento da nossa fé. Não servimos a um homem, mas a um Deus. A sua palavra não vem dos homens, vem· de Deus, porque Ele tem palavras de vida eterna. Se C risto não fosse Deus, - vã era a nossa fé. como· diz S. Paulo. Nós. os cristãos, se- ríamos os mais loucos dos lzomens, seguindo ·apenas um homem, embora ele fosse ~ábio e bom. Era um homem que morrera ~mpoteinte sem se poder defender ... Mas não. Cristo •ressuscitou ao ·terceiro dia da sua morte, .por que Ele é o mesmo D eus, -senhor da vida e da morte. Nós somos discípulos do mesmo Deus, que continua .a viver connosco. ressuscitado, na mesma Eucaristia, na sqa Igreja e na alma dos crentes que o amam ·e por ele são capazes de dar o sangue e a vida. iBla: -Olha lá, Jo·sé, as nos-s as roseiras têm -botões? Ele (suspirando): - É ver. <lade: -são mais f-ekves qu.e as minhas camisas, que os não têm. .A1DIVINHA 0 Amudos de revisão de vida VAI DAR UMA VOLTA PELA CASA ...E, ENQUANTO VAIS, PERGUNTA-TE: • Esmero-me na 1limpez:a e no adorno de todas .a s suas dependências: salas, quartos de dormir, cozinha, e até do quar· de arrumações, do sótão e de todos os móveis e objectos? ... •Ficam abandonados e amontoados os pratos e talheres depois das refeicões? ... • 1Entrego-me cedo e com diligência às ocupações domésticas? ... * Procuro a ordem, reservando um lugar para cada coisa, e colocando cada coisa no seu lugar? .. . • Estão ordenados os armários e o guarda-roupa, com gavetas reservadas a cada um, em que se possam mover com independência, de modo a ·evitarem queixas de que não encontram o que lhes pertence? ___ • Reservo divisões próprias para cada um no quarto de banho, dispondo os objectos de cada qvQI em çQixQS d iferentes, paro se evitarem .a s clássicas dispu· tas? ... • 'Cult ivo a arte subtil de embelezar a habitação com mil por~ menores: colocacão de uma 1lâmp·ada, disposiçÕo de uma ai· mofada, adorno de umas flores, colorido de umas cortina s? .. . * Sei transforma r a casa num lar otractivo, governando-a bem, correspo-ndendo ossim a o s desígnios de Deus? .. . • Faço a ·comida apetitosa e bem condimentada, va riada, e na medida do possível conforme • ós preferências de pratos e dieta?... Sirvo-a pontualmente, ' com ·limpez·a e esmero? Se assim procedes poderás ter o ·certeza de -que os teus fam i·liares se se ntirão bem no seu lar. informa: CONVOCAlóRIA , . A fir-ma IAUGU'STO •L U!S MENJDES 6 C.4 L.-da. com s e•de na freguesia de Loriga. 'Concelho de •Seia, o::onvoca lados os seus asso·ciados a assistirem à ASS1lMBLEJA GS\1AoL EX'I'RiA•ORi'.)-WÃRl•A, a realizar na sua sede sO'=ial, pelas 15 horas, do próximo dia 13 de •A·b ril. e icom a segu•.1·le rQ'R>DIEtM DE TlliA•B:AILH-OS : 1.' - 'Di scussão do advoga::lo e r ela tório do da. gerência, crcêrca d o deliberado na reunião de 2 d e M a rço, último; 2.• - 3.0 - A deliberação a tomar-se em 1ace da situação actual desta saciedade, q uanto à alteração do pa:oto, ou dissolução da sociedade; •E xoneração d a gerência e no meação ·de novos qeren·tes. Loriga , 6 de Março 1969 A Gerê'n•cia -:A 'família de António da Rocha Ca•brnl, nã·o >podendo fazê-lo pesscnlmente, •vem pDr este me•io agradecer a todos •aqueles que durante a sua doença 1por ele :se interessa!'am e •também aos que se dignaram acompanhá"lo à sua última morad·a . SOCORRO PAROQUIAL LORIGUENSE Mais uma. vez foram prestadas as contas, em «assembleia geral» com agrado de todos. Reconheceu-se ó bem imenso que tem feito, apesar dos magros recursos financeiros. Entretanto todo o bem que fez, revela quanto podem as boas vontades unidas e 01·ientada:s parn um fim nobre. -Receita·s: Saldo do ano anterior 38.659$80 Cotas ........... ......... ...... . 8.442$60 Jóias ............................. . 50$00 Amortização da Sede 1.620$50 48-772$90 Vall'd,,.m<:>r Numes 'de Brtito AGRAD.EC!MEN TO A família de •José lAp a ri:io Martins na impossibilida de .'.!e agradecer dire-ctamente a tod<I"S a s pessoas que <:ompartilharam da sua 'Ião grande ·dor, lorncrn1 p ú b lko o seu profundo r e·conh ecimento. AGRA:DECIMEiNTOS IA famfüa d e Carlos 'Duarte Pina na impO'Ssibilidade de agradecer .pessoalmente às pessoas residentes em Lisboa, bem como 1a quantas 'O <visila.ram no hospital d•e Coimbra e tomaram rpar·te no seu .funeral ieim Loriga, rv·em rpor ·este meio mani.fest·ar-lhes o •seu profun do reconhecimento. •Despesa: Subsídio concedid:os aos sócios .. ......................... 6.070$00 Ccfüe . .. .. . ... . . .. .. . . . .. . .. .. . .. . . 2.500$00 Diverso.s ....... ................. 654$40 9.224$40 NA MÃO IDE DElJlS : Falec.eram 'S'antament.e no Senhor, no mês de Março: - Carlos Duarte Pina, de 74 ano:s de idade, <:asado com 'Maria J·osé d-e Moura Antunes. e d'ilho dos sen'hore<s José de Brito Antu·nes e Ana Gomes de Brito. - J oaquim Moura Pi·~to. de uma •hora de idade, filho dos ·s·en'hor es Fnn1.mdo PinLo :Asce.nção e Maroia Hel•E!n•a de J esus Traça. de 85 anll.3 de idade, viúvo, .filho dos Srs. António de >M:oura :Pina e Maria Luís de Moura. - -Manuel !Moura Pina, - Jo~é Paula Júnior, de 73 anos de idatle, casiado com Maria do Carmo e <filho dos ·senhores J osé de Paula Júnior e Rita Fern,eira. - Amélia de Brito Pina, de 98 anos de idade, viúva de A•ntónio Brito Ramalho, f·i'Iho dos ·se.nh01\es João de Pina Cal-ado e 'Mari1a, de Brito Pina. - A família de P. António Cabral 'Mendes Lages . V·em rpor est.-e mei'o iOt'nar púb-Hco o seu reconhecimento por qu·ant-o-s .tonmram ·par•te no seu ,funeral, agrade·cendo 1por este meio o >que de outro modo não tpode fazer. CARLOS SIMôES .PEREIR!A, receando não agradecer a todas as pessoas ami·g as que o visitaram quer ·no Ho~1pilal -em Lisboa quer na stlll residência de Loriga por ocasião da sua doença. vem a 'todos testzmunhar o seu _prolfundo reconh·ecimento, que tanto o sensibilizou. Abílio de Moura Pina, de ·55 anos de idade. casado com Alexandrina Santos .P.ereira e. •f.iJho dos senhores Joaquim 'Moura Pina e Teresia A~ve·s ip.ereira. - Eduar do Pinto Caçapo, de trinta e oito 1anos de idade, casado com iMa1·ia Tet'esa Correia Caç·a•po, ·e :filhos· dos senhores António Pinto Caçaopo e Mar-ia dos A·njos le Bri'to CaÇ13ipo. A todas ·as familias, apresentamos mais uma vez os nossos sentidos pêsames. 'l'EATRO Como noticiámos, ·no número an-re.8.lizaram·SE: 'ti:ês s.essões ~~e;rio1·, ·Tea~ro com ·a peça «Pais e FiParo-qu1al. Us "•;>romoLo!'es deslocaram-se a S. Komão •para ali acmarem. De wdas as sessoes •Ll'Veram um saldo posrdvo d.e 4.'195$00 que ·ent1,egaram ao nosso ±t•ev.do t-aroc-0 •para o r·elóg.10 da nossa plaráqu i-a e ·h ouve de desipe·sa·s 11.463~00. riou.·1e muicai.s pessoas que deram uma ·cola•bornçào -exitraor·diná-ria o'f.erecando muitos ma•teriais. A todos manifestamos ·o nosso reconnecimento. de 1-ncrs> no S~lão 1 SUBSCRIÇÃO , PARA O H.ELóGIO (Continuação) Quando, caro leitor r eceberes o nosso jornal, já o relógio deve estar a bater as horas para toda a paróquia. Entretanto ainda nos faltam muitas presenças com quem contamos que venham contriouir e marcar o seu bairrismo pró-Loriga. Eduarda Duarte Pereirn Pina 100$ Maria dos Anjos Pereirn . ..... 50$ Marh Aidé Pereira 100$ Albino Dias .. . . . . . . .. . . . .. .. .. . . .. . 30$ José Duarte Gouveia ....... ..... 50$ .l\olateus Gomes Lages 20$ Augusto Moum Pinheiro ...... 100$ Anónima . . . . . .. . . . . . . .. . . . .. . . .. . ..... 50$ Joaquim Amaro Alves ......... 50$ Anónimo .......................... .... 200$ lt'ernando Moura Aparício ...... 50$ Anónimo . . ... .. .. .. .. . ... . .. .. .... • 10$ Anónimo ........ ................... ... 50$ Anónimo ......... ...... ...... .. ....... 50$ Artur Simões Moura ............ 200$ José Pereira Ano-Bom ......... 50$ José Simão ... ....... .............. 50$ 1\fonuel Adelino Marques .. .... 25$ António Ferreira da Silva ...... 200$ 'Maria de Lourdes A. Marques 10$ António Brito Lourenço ......... 50$ Carlos Pinto das Neves ......... 500$ Abílio Alves Pereira . .. . ... . . . . . 50$ Anónimo .. .. . . . .. .. . ... .. .. .. .. . . . . .. . 200$ Anónimo ...... ...... .......... ... . .... 70$ Maria do Carmo Pais D. P ina 10$ César Gomes Aparício . .. . . . . . . 20$ Anónimo .............................. 150$ Anónimo . .. .. .. .. . . .. .. . . . . . .. . . . . ... . 50$ M.ª do Céu Mendes Moura ... 20$ Anónimo .. .... . .. . ... .. ... . . .. .. ...... 50$ António Dias-de Moura ......... 50$ Carlos Duarte Pina Júnior ... 50$ Joaquim Marques Silvestre ... 40$ António Luís Duarte P. Júnior 100$ José Duarte dos Santos ........ . 50$ Mateus Moura Lucas 50$ Eduardo Mendes Garcia .... . : 50$ Agostinho dos Santos Aparício 50$ Feliciano Lopes Simão . ........ 90$ José Adelino Marques ......... 20$ Lúcia Adelina Marques ........ . 10$ Emídio Fernandes Conde ...... 500$ Orestes Gomes Aparício .. .... 100$ Abílio Alves Simâo .. ...... ... .... 50$ José Lages Gouveia ........ ....... 30$ José Lemos Conde ....... ....... . 50$ António Augusto Moura ......... 100$ Anónima .... .......................... 20$ Abílio Duarte Pina . ...... .. ...... 50$ Joaquim de Jesus Moura ...... 50$ Joaquim Galvão ... ........ ....... 50$ António Galvão Pereira ......... 100$ António Mourn Ambrósio ...... 20$ Augusto Pinto Aparício ......... 100$ António Alves de Brito 50$ CANT!INHO DO EMIGRANl1E Quero apenas, caro emigrante, trazer-te um desejo muito sincero que passes uma «Páscoa» cheia de Alelluias do Senhor, e de notícias (;heias de Alelluias de tua família. Trago-te uma certeza de que continuas a ser 1 em b r.a d o junto do Se_nhor, e serás .l·em,- brado pelos teus quartdo for a casa -a . a-legrarmo-nos com a «Ressurreição de Cristo», na ho·a da yisita pascal. Aceita os cumprimentos amigos do teu pároco que espera notícias >tuas. P. BARREIROS C ARTEIRA DOENTES Em Loriga: Encon:ram-se presentemente doentes, Maria do Carmo Luís tDuar•te Pina, Maria da Encarnação MrurU.ns, Maria ele Jesus iDias, •M aria do Céu llviendes ide 'M oura e José da Silva Santos. Em Coimbra: Esteve alguns dias il'l'ternaclo, Joa-quim Abranches <le Pina que regressou já a sua 1casa. Em Lisboa: E mílio dos Santos Ferrito. Em Seia: Foram operados encontraTl'do-se já em suas ·casas, Filomena 1Moura L u::as, Irene Gonçalves da Cruz e José Gabriel Alves IMourita. A todos desejamos rápidas melhoras passando •com os seus familiarns ail egremenle o Santo Tempo iPaS'ca'l. AGRA:D.EiCllMENTO Filhos, netos e mais família de Maria Amélia de nrito Pi11â, 11a impossibilidade de agradecer 71essoalmente a todas as pessoas que se interessaram pela sua doença e tomaram parte no seu fimeral, vêem por este m eio mostrar a. todos o seu profundo reconhecimento. FALECIM6NTOS Em Sacavém: -F aleceram os nos•sos conter.flâneus, José Pi'nto 'Ferr eira. coon 74 anos de idade e Augusto Sousa Torrão, -com M anos de idl1de . Em Lisboa: faaur·a Moura Veloso, •com 512 •anos de idade . As famílias enlutada·s, endereça. mos as nos·sas sentidas cond•olêndas. PARTIDAS Pa!'a o Ultramar saímm os nossos soldados: íosé Gonçalves Ferr·eil'a e José Augusto Dias. CHEGADAS 'D e;pois de cumprir o serviço mili•tar no Ultramar. ·Clhe>gou José Mendes Fonseca. - Dn Blmil, d1-egou 'hã dias, Alvaro Pinto Ascensão. iAo.s qu-e ipa1-.tiram desejamo.s muita 'Sf3Úde e tque ~jám bons so\d·a-dos <:umprindo ·honradamente o 1iseu de. <ver; •a·os·qu.e c-hegar.a:m d es ejan\os' -lhes muit13s foélicidad·es junto dos ·seus. 1r.aimilif'~-es -: . ., 1• M·galhas de. Doutrina '(11111111111~ Cristo ressuscitou, aleluia! É o grito que sai espontâneo e vivo das n ossas almas. A alegria inunda todos os homens. A ressurreição é vitória, é triunfo. Cristo saiu vitorioso, Ele que parecia abatido, esmagado. Cristo surgiu triunfante, Ele que parecia dominado e destruído pelos seus inimigos. É, pois, o grande vencedor! No seu sepulcro Cristo conquistou duas ressurreições para todos nós: a do pecado e a da própria morte. Para ambas preparou outros dois sepulcros: um simbólico e outro real. Para ressuscitar a alma necessita de conhecer o frio do primeiro sepulcro: o Baptismo. Desce às águas renovadoras o h o m e m pecador, inimigo de Deus, condenado à morte eterna. E lá ressuscita a alma brilhante, pura, cristalina, amada de Deus, de tal modo que nada (além d~ pecado mortal) pode deter a sua entrada no céu. O Baiptismo é a verdadeira ressurreição ela .alma. A liturgia pascal o celebra com grande pompa e prepara para ele a água renovadora. Para ressuscitar o corpo necessita de conhecer o frio gélido do sepulcro real. Ao vermos corromper o nosso corpo não tenhamos receio, antes exclamemos como Job: «Bem o vi, o meu Redentor vive, e Ele se erguerá como fiador sobre o pó, e depoi.s que os meus pés se desprendam da minha carne, na mesma carne contemplarei ao rheu Deus! Eu O verei, vê-lo-ão os meus olhos». É que o mesmo corpo tem em si o gérmen, a semente de ressurreição. Apesar de inclinado ao mal, ele é o templo do Espírito Santo. Ele o possuiu como morada sua. <<Aquilo que Deus possui, ninguém. Lho pode arrebatar>>, diz-nos S. João. Por esta razão, exclamemos com Bossuet: «Por isso, mãe terra, guarda o meu corpo em depósito até que Deus to peça». A ressurreição de Cristo trouxe-nos a certeza da nossa própria. Alegremo-nos, pois, com o triunfo de Cristo, porque ele é-o de todos nós. ,1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111~111~ Serra Leoa, 96 na Tanzânia e 9 no Malavi. Que belo exemplo nos dá a pequena Irlanda! (Cont. do 1.0 pág.) de Dzogbegan. Após ter lido a fórmula da profissão religiosa colocou, junto de sua assinatura, uma assinatura feita com o seu sangue. O pacto de sangue tem um significado profundo na tradição africana. . * A reformo do ,liturgia continua. Pm-o algumas nações foi já concedido pela Santo Sé o uso do novo rito 'd a Vigília Pascal, ainda ci título experimental. •O novo rito será mais breve, mais compreensível e pedirá uma maior participação dos fiéis. Dá maior relevo ainda ao Círio ·Pascal, como representação do próprio Cristo. • Passam de 4.000 os m1ss1onários irlandeses - sacerdotes, irmãos, religiosas e leigos - que dese nvolvem o seu apostolado na África. Segundo as últimas estatísticas relativas ao pessoal missionário irlandês que trabalha no continente negro, 1449, m1ss1onanos acluam na Nigéria, 1361 na África do Sul, 472 no Quénia, 309 na * A Sociedade Missionária Portuguesa vai enviar Missionários paro o Brasil. Criado há poucos anos esta benemérita sacieda de passa além fronteiras e <vai ajudar o evangelização nas dioceses do leste do país irmão. Os missionários portugueses irão trabalhar na diocese de Teófif.o Otóni, no lestinho do Brasil. ~ ~ ~ ~ ~ "i Passam angústias e mágoas, Torturas e sofrimentos; Passam sem serem ouvidos, Quase sempre meus lamentos!... Passam ódios e rancores, Com o tempo perdoados; Quase sempre relembrados, P'ra mal dos nossos pecados!... Pobre de quem fudo passa, Sem reparar no passado, Ai desse que se esquece, Q ue ainda vai ser julgado!..; 1 VOCAÇA.O COMUM .~ Se todos os homens são iguais, na essência: corpo e alma, no princípio e fim para que foram criados, ternos de confessar que durante o exílio cada um vai por seu caminho próprio. Neste sentido podemos dizer, com toda a verdade, que não há no mundo dois homens iguais. Tratar com homens é tratar com pessoas livres e imortais que todos devem respeitar. Deus que tudo pode e tudo sabe, podia levar-nos à força, mas respeita a nossa liberdade para nos tornar responsáveis e dignos de recompensa. Por isso, cada homem vai por seu caminho em direcção ao Pai. Uns têm qualidades que outros não têm; respeitemos e saibamos aproveitar ·as faculdades de cada um em ordem ao bem ·comum de todos. Todavia, há uma vocação comum para a qual todos os homens são charnados-a SANTIDADE. ~ 2 ~... .., ~ .., 'i ~ .; -,. ~ .., .; ~ ~ ~ ~ ~ .~ . Ili ~ ~ 111 ~ .~ s ~ ~ O MODELO DE SANTIDADE - C RISTO Para que alguém se salve tem de conformar e consumar a vida em Cristo. Aquele que à hora da morte não se encontrar semelhante a Cristo não se salvará. Onde está a cabeça devem estar os membros. Se falta a cabeça todo o corpo perece. Se alguém se separar de Cristo, pelo pecado grave, e morre nesse estado, não poderá salvar-se. Por isso devemos ser enxertados, inseridos cm Cristo pela graça e nela perseverarmos até à morte. J~sus, mestre e modelo de perfeição, pregou a santidade de vida. Se nos conformarmos com Cristo até ao .fim seremos salvos. Porque sem Cristo não há salvação. ~ ... ~ ~ ~ "i ~ "' ~ ~ .; Ili ~ --~ .., ~ ~ ~ ~ ~ ~ "' ... ~ ~ ~ ~-.; ~ ~ ~ ~ ~ Muitos têm medo da palavra - santidade, porque têm 3 TODOS PO.DEM SER SANTOS .; medo da renúncia que ela implica. Julgam que é uma ~ coisa inaccssíyel à maior parte dos homens, mas todos .,. devem procurar salvar-se, porque Deus quere a salvação · "de todos os horriens e não é possível a salvação sem se ser ~ santo. Logo temos de concluir que a santidade está ao ' alcance de todos. ~ Mas por e:oq>eriência própria sabemos que a santidade he!óica poucos ~ alcançam. Por isso, devemos concluir que existe uma santidade comum, sem a qual não é possível agradar a Deus e salvar-se. Esta santidade fundamental é absolutamente necessária e consiste em viver sempre na GRAÇA DE DEUS. Perante isto, podemos concluir que todos podem e devem ser santos. Não há estado, idade ou condição em que se não possa ser santo. Os Bispos, os presbíteros, os diáconos, os clérigos, os religiosos, os esposos e pais de família, os viúvos ou celibatários, os que traba- -,. lham, os que sofrem a fome, a nudez, a doença, as tribu- 'lações, a perseguição por amor da justiça, saibam que estão ~ unidos a ·cristo nos seus sofrimentos, para a salvação do ~ mundo. ~ ~ 4 DEUS :t. CARIDADE ~ ~ ~ . .,~ .; ~ "~ "i ~ ::: ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ Pássa o vento a brisa, O luar, a noite escura; A dor, a alegria; a vida, Só a morte é que não perdura!... •111111111111~ ·~ ~ ~ "' "" ~ ~ ~ ~,;;;: lllt ~ Ili ~~ .., '"' «D eus e,. canºd ade e quem permanecer na caridade, per- mancce em Deus e Deus nele». (I Jo. 4-16). O primeiro e mais necessário dom é a caridade. Este vínculo de perfeiç1ío e :plenitude da lei é que dirige todos os meios de santificação, os informa e leva ao fim_ E pela caridade de Deus e do próximo cjue se conhece o verdadeiro disápulo de Cristo. E ela que leva a ouvir a .palavra de Deus, a cumprir a sua vontade, a receber com frequência os sacramentos, a dar-nos à oraç.ão, à abne-: gação e todas as espécies de virtude. Este amor de Deus e do próximo leva-nos muitas vezes ao martírio, pelo qual o discípulo se torna semelhante ao MestTe. E a suprema prova do amor, levando a muitos a abraçar os conselhos evangélicos: pob:r.eza voluntária, obediência inteira, castidade perpétua. ~::: Ili ~ ~ .. ~ ... ~ ' ~ -,. ~ Ili ... ~__.... ~ ... "" 11111111 11111 11111111111 111 1 1 11111111111111111.