PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE IMAGEM E SOM
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE IMAGEM E SOM
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE IMAGEM E SOM ÍNDICE I. PERFIL DO ALUNO.................................................................................p. 3 II. GRUPOS DE CONHECIMENTO: CONTEÚDOS E DISCIPLINAS...p. 11 III. TRATAMENTO METODOLÓGICO, PRINCÍPIOS DE AVALIAÇÃO, FORMAS DE ARTICULAÇÃO DAS DISCIPLINAS E TRABALHOS COMPLEMENTARES................................................................................p. 22 IV. TABELAS..............................................................................................p. 29 I. PERFIL DO ALUNO As questões que permeiam a reformulação curricular do Curso de Imagem e Som da UFSCar refletem, indiscutivelmente, carências em seu projeto inicial no que diz respeito às diretrizes que o embasam visando à formação de profissionais para trabalhar na produção audiovisual propriamente dita ou nos campos do ensino, da pesquisa e da memória do audiovisual. Hoje, cada vez mais, os processos de mudanças sociais, tecnológicas e midiáticas e suas interfaces articulam no campo da comunicação uma nova vivência, transmissão e pesquisa do conhecimento. O Conselho do Curso de Imagem e Som desta universidade, imbuído da responsabilidade de conduzir o projeto da área de Comunicação Social, habilitação Produção Audiovisual, preocupado com a relação entre universidade e sociedade e suas inter-relações com os diversos níveis de demandas técnicas, científicas e sociais, ao refletir sobre o projeto de reformulação curricular e sua inserção social, dimensiona uma concepção que, a partir das novas diretrizes curriculares, propõe sólida formação geral além de formação profissional racional, crítica, atualizada e projetiva. O perfil do aluno buscado pelo curso parte da constatação de que hoje se faz necessário para o profissional da área audiovisual não apenas a base geral de formação no campo audiovisual, mas também o mínimo de especialização em alguma das suas áreas fundamentais, a saber: Produção, Roteiro, Direção, Fotografia, Som, Montagem, Hipermídia e Pesquisa. No currículo atualmente em vigor o estudante tem formação generalista, mas não tem a possibilidade de aprofundamento efetivo em nenhuma área. No Relatório da Comissão de Avaliação do MEC – composta pelos profs. Lúcia Gouvêa Pimentel (UFMG) – presidente –, Andréa Mota Bezerra de Melo (Universidade Potiguar) – membro –, Antônio Cláudio Brasil Gonçalves (UERJ) – membro – e Tae Cássio Galli Sanchez – técnico da delegacia regional do MEC – avalia-se como necessária a reformulação curricular, sugerida nas considerações finais, pois segundo este documento o currículo antigo é “ amplo e sem definição de uma linha diretiva do curso”, bem como sua “proposta pedagógica, que, por não ter uma linha clara, ficou à mercê da flutuação da possibilidade de contratação de professores disponíveis mais do que às necessidades reais do curso. Isto também foi possível pelo caráter generalista do mesmo”. Foi a preocupação com a especialização que levou cursos importantes como o da FÉMIS (França), da EICTVT (Cuba) e da ECA-USP (Brasil) a substanciais mudanças em seus currículos desde meados dos anos de 1990, conforme se pode notar pela simples análise da grade curricular destas instituições. A necessidade de especialização decorre da extensa gama dos conhecimentos necessários para cada área da atividade audiovisual, da renovação permanente da tecnologia neste campo e das exigências do mercado de trabalho altamente competitivo. Atualmente, mesmo na produção dita “independente”, dificilmente um profissional arvora-se a exercer várias atividades ao mesmo tempo, e não se tenha dúvida que a tão reconhecida quanto festejada qualidade técnica e estética da televisão e do cinema brasileiros contemporâneos decorrem diretamente da divisão clara das áreas de trabalho, afinal, produtores, fotógrafos ou pesquisadores têm características bastante diferentes em termos de capacitação teórica / técnica, atuação profissional e de inserção no mercado. A falta de especialização compromete diretamente a inserção do egresso seja na área prática seja na da pesquisa, pois o aluno termina o curso muitas vezes somente com conhecimentos por demais generalistas nos vários segmentos da atividade audiovisual. O novo currículo pretende ainda facilitar o diálogo do curso de Imagem e Som da UFSCar com outros cursos da mesma área do país e do estrangeiro, colocando-o num padrão semelhante de pedagogia do ensino audiovisual, atualmente totalmente díspare pelos motivos já indicados. Tal necessidade já foi diagnosticada pela ampla análise dos alunos egressos reproduzida no Relatório de Avaliação do Curso do PAIUB. Pretende-se ainda corrigir alguns problemas como a excessiva separação entre as disciplinas teóricas e práticas que não possuem efetiva imbricação, repetição dos mesmos conteúdos em várias disciplinas, distribuição atabalhoada na grade curricular de várias disciplinas acarretando descontinuidade na apresentação dos conteúdos, falta de coordenação entre as disciplinas oferecidas e pouca ênfase na formação humanística geral. Alertas no sentido de evitar o excessivo enclausuramento do estudante numa única área da atividade, o que é ruim tanto do ponto de vista da formação humanística, da compreensão da atividade de forma mais ampla e mesmo para instrumentalizar o aluno de forma mínima para atuar em outros campos do audiovisual caso assim o venha a desejar, esta proposta curricular prevê formação básica comum em todas áreasao coletivo dos alunos do curso e cuja extensão é de quatro semestres. Destarte, as especializações ocorrem nos quatro semestres seguintes, completando uma formação equilibrada do profissional, que acreditamos estará pronto para atuar: na produção audiovisual realizada nos suportes tradicionais como a película ou a fita magnética seja no cinema, televisão ou vídeo independente; no campo das Novas Tecnologias da Comunicação – incluindo aí suportes digitais, CDROMs e páginas na Internet -; nos ramos da distribuição e da exibição do audiovisual seja em salas comerciais ou de arte, em canais de TV abertos ou fechados; no ensino e na pesquisa desenvolvidos nas escolas e universidades; nos centros de preservação como as cinematecas, os museus da imagem e do som e os centros de documentação privados ou estatais. Finalmente, pretende-se com o novo currículo uma formação que possibilite marcada atuação de teor crítico do egresso no seu campo profissional, quaisquer que seja ele na área do audiovisual: a grande emissora de televisão, a produtora de publicidade, a pequena produtora independente, a televisão pública, a produção independente de filmes e vídeos de quaisquer duração, os laboratórios de imagem e som, as distribuidoras de filme e/ou vídeo, as salas de exibição comerciais ou de arte, os cineclubes, os sites de internet, as empresas produtoras de conteúdo para cd-roms, o ensino, a pesquisa universitária, os centros de preservação como as cinematecas, etc. O teor crítico aqui indicado surge tanto da consciência de que além da chamada linguagem clássica, propagada sobretudo pela produção hollywoodiana ou pela televisão comercial, existem outras formas de expressão audiovisual constituídas ao longo da história como também pela atenção para com o domínio econômico exercido por grandes grupos no ramo do audiovisual. Destarte, o profissional será capaz de, a partir da sua consciência crítica, influir na transformação da realidade do panorama audiovisual brasileiro, pois num país com tão grandes desigualdades é necessário tornar a produção mais democrática e instrumento efetivo de cidadania possibilitando a representação dos vários segmentos de classe, étnicos e regionais da nação, a ampliação da educação audiovisual aos segmentos mais pobres da nação e mesmo o acesso destes à realização audiovisual propriamente dita. Resumindo, o currículo do Curso de Imagem e Som empenha-se em fornecer aos discentes, futuros profissionais, por meio do currículo apresentado: a) aquisição dos conhecimentos gerais indispensáveis para entender e viver a realidade em que atuam; b) familiarização com os métodos intelectuais que asseguram a liberdade do indivíduo face às imposições e coações sociais; c) formação básica nas áreas centrais do audiovisual, a saber, Direção, Produção, Roteiro, Fotografia, Som, Montagem, Hipermídia e Pesquisa, de forma a familiarizá-lo com o processo do audiovisual como um todo; d) formação específica em alguma destas áreas de forma a preparar o estudante para o mercado de trabalho audiovisual contemporâneo, mercado este que para o egresso da UFSCar não se reduz ao interior de São Paulo, compondo-se ainda pela capital do Estado, o Rio de Janeiro e potencialmente pode se ampliar para outras cidades como Brasília, Curitiba, Porto Alegre e Belo Horizonte; e) formação de teor crítico que permita a alteração do panorama audiovisual brasileiro e colabore nas transformações sociais tão exigidas pelos mais variados segmentos da sociedade brasileira. Note-se que no Relatório de Avaliação do Curso produzido pelo PAIUB, na sua página 45, listam-se as sugestões dos alunos egressos que são absolutamente harmônicas com a proposta aqui apresentada, pois para eles dever-se-ia: definir claramente a área de atuação do curso, comparar o curso com o de Audiovisual da ECA-USP, estruturar a grade curricular de forma que nos dois anos iniciais houvesse uma etapa de embasamento e nos dois finais uma etapa voltada para a especialização e, finalmente, maior interação do curso com o mercado audiovisual. Com efeito, não pode a universidade ignorar seu papel e deveres sociais, nem as realidades das profissões exercidas, potencial e efetivamente por seus egressos. Tão perigoso revela-se ignorá-las como se submeter cega e ingenuamente às suas exigências imediatas. Cabe, portanto, à Universidade, locus do conhecimento, ter uma visão projetiva-reflexiva da sociedade e principalmente do mercado de trabalho. Nessa perspectiva crítica e transformadora, tem como dever alargar o campo do conhecimento, cultivar a reflexão e a flexibilidade do espírito, com o intento de propiciar, via experimentação, domínio e segurança dos formandos no trabalho profissional e preparação destes face às mudanças sociais e profissionais atuais e por vir. A perspectiva de estudo, ao mesmo tempo globalizante e concentradora, reflexiva e operacional, tem como objetivo contribuir para um olhar sistêmico da realidade e das profissões da comunicação, sempre impregnada de um saber fazer técnico e teórico numa inseparável junção e vivência mútua da teoria e prática. Assim, aliando à formação fundamental a formação tecnológica geral e especializada, o estudo das técnicas de expressão e a sensibilização à profissão trabalhados em experimentos em laboratórios, proporciona-se a futura adaptação do egresso às diversas formas da realidade fora da universidade. Desvela-se claramente, entre a técnica e a tecnologia à diferença entre o saber-fazer, que permite a prática dos métodos e procedimentos, e o conhecimento, que gera por sua vez seu entendimento e possibilita sua transformação. Há, sem sombra de dúvida, ao egresso do Curso de Imagem e Som da UFSCar, de possuir ambas. II. GRUPOS DE CONHECIMENTO: CONTEÚDOS E DISCIPLINAS Optou-se por definir os grupos de conhecimento em quatro áreas: a) Linguagem e Significação; b) Cultura e Sociedade; c) Sistemas Tecnológicos; d) Organização e Método. Eles abarcam todas as possibilidades de organização do conhecimento audiovisual presentes em disciplinas existentes em diferentes cursos de capacitação, sejam de nível superior ou de nível técnico. A análise destes grupos deve ser feita horizontalmente nos diferentes perfis do curso, de modo que se configure a convivência de todos os quatro grupos de conhecimento dentro de um mesmo período, mas que suas diferentes proporções variem ao longo dos anos. Dessa forma é possível perceber a predominância do grupo de conhecimento Cultura e Sociedade nos perfis iniciais, depois a predominância do grupo de conhecimento Linguagem e Significação seguida pela predominância do grupo de conhecimento Sistemas Tecnológicos e, finalmente, total predominância do grupo de conhecimento Organização e Método nos últimos perfis do curso. É importante ressaltar que por mais que se intente classificar esta ou aquela disciplina dentro de um ou outro grupo de conhecimento, sempre haverá situações de interdisciplinaridade, principalmente ao se considerar que qualquer disciplina audiovisual tem de se reportar a questões de ordem histórica, tecnológica, econômica ou de linguagem. Por exemplo, disciplinas como História do Audiovisual I, II e III, História do Audiovisual no Brasil I e II, Teoria do Audiovisual I e II e Teoria da Comunicação envolvem obrigatoriamente temas que perpassam história, sociologia, literatura, artes plásticas e filosofia para a compreensão mais abrangente das questões especificamente ligadas ao audiovisual. Todavia dentre todos os grupos de conhecimento, aquele que mais incorpora questões interdisciplinares é o de Organização e Método, pois tem como objeto o “fazer audiovisual propriamente dito”, em sua realidade econômico-social, lugar em que se dá a aplicação de todos os conhecimentos dos diferentes grupos. 1. Linguagem e Significação Grupo de conhecimento composto por disciplinas que tratam dos Sistemas de Linguagem característicos do campo audiovisual e de seus processos de construção da comunicação e expressão, como também por disciplinas que se constituem em ferramentas de análise dos processos de significação audiovisual. DISCIPLINAS PERÍODO Oficina de Redação 1 Expressão Audiovisual I 1 Expressão Audiovisual II 2 Teoria do Audiovisual I 2 Teoria do Audiovisual II 3 Documentário 3 Introdução à Direção 4 Introdução ao Roteiro 4 Trilha Sonora 5 Direção I 5 Direção II 6 Roteiro I 5 Roteiro II 6 O grupo de conhecimento Linguagem e Significação caracteriza-se pelas condições em que se processam as informações dentro do discurso audiovisual. Esses conhecimentos podem ser de ordem analítica ou sintética. Do ponto de vista analítico devem ser considerados os conhecimentos que servem para a compreensão do significado dentro de uma obra audiovisual. São disciplinas mais analíticas as Teorias do Audiovisual I e II que apresentam conceitos consagrados por diferentes e importantes pensadores desse campo. No âmbito da construção do discurso audiovisual o ponto de vista sintético compreende que a comunicação audiovisual tem origem em um processo de tradução da linguagem escrita para a linguagem audiovisual propriamente dita. Assim disciplinas fundamentalmente ligadas à linguagem escrita como Oficina de Redação, Introdução ao Roteiro, Roteiro I e II são basilares nessa atividade. A construção da obra audiovisual não se configura apenas como uma coleção de conhecimentos específicos a respeito da linguagem audiovisual, mas também pela aplicação criativa desses conhecimentos em atividades concretas de produção. Estes últimos são os motivos da inclusão das demais disciplinas relacionadas neste grupo, bem como de sua distribuição ao longo dos três primeiros anos de curso (1º ao 6º períodos). Será a partir do conhecimento a respeito da construção do significado em obras audiovisuais que será possível garantir aos estudantes o domínio do processo. 2. Cultura e Sociedade Grupo de conhecimento composto por disciplinas que permitem a compreensão das interações entre os processos comunicativos e expressivos audiovisuais, a sociedade e a cultura, sejam de ordem histórica ou contemporânea. DISCIPLINAS PERÍODO Teoria da Comunicação 1 História do Audiovisual I 1 História do Audiovisual II 2 História do Audiovisual III 3 História do Audiovisual no 1 Brasil I História do Audiovisual no 2 Brasil II Na formação audiovisual, o lugar dos conhecimentos a respeito da cultura e da sociedade, é representado pelo conhecimento histórico. O realizador audiovisual enquanto agente cultural deve compreender seu papel histórico na sociedade para que possa tomar decisões que poderão afetar a vida de muitas pessoas. A introdução destas preocupações se dá na disciplina Teoria da Comunicação, onde são analisados conceitos gerais a respeito dos processos de comunicação social. As disciplinas História do Audiovisual I, II e III e História do Audiovisual no Brasil I e II visam dar ao aluno um panorama da produção mundial e brasileira, de forma a esclarecer os múltiplos desenvolvimentos do audiovisual dos pontos de vista estético, econômico, tecnológico e ideológico. 3. Sistemas Tecnológicos Grupo de conhecimento composto por disciplinas que tratam da compreensão dos fundamentos técnicos e das habilidades necessárias à operacionalização dos diferentes sistemas tecnológicos envolvidos no processo de realização audiovisual. DISCIPLINAS Fundamentos PERÍODO da Tecnologia 1 Audiovisual Fotografia 2 Fotografia e Vídeo Digitais 3 Introdução à Montagem 4 Introdução à Cinematografia 4 Introdução ao Som 4 Introdução a Hipermídia 4 Som I 5 Som II 6 Montagem e Edição I 5 Montagem e Edição II 6 Direção de Fotografia I 5 Direção de Fotografia II 6 Hipermídia I 5 Hipermídia II 6 Animação 5 O processo de realização audiovisual pressupõe o conhecimento operacional a respeito dos equipamentos processadores de imagens e sons. A captação das imagens e sons configura-se como etapa inicial no processo de realização; posteriormente a organização dessas informações audiovisuais, dessa matéria prima, é a atividade que finalmente constrói a obra audiovisual. No âmbito da imagem os conhecimentos fotográficos são os pioneiros no âmbito da captação, seguidos pela imagem em movimento. Nesse sentido a estrutura curricular recapitula a própria origem histórica do processo. No âmbito da organização dessa matéria prima, ou seja, da produção do discurso audiovisual propriamente dito, duas linhagens básicas são observadas: a linear/não interativa e a não-linear/interativa. As duas linhagens são representadas respectivamente pelas disciplinas Introdução à Montagem e Montagem e Edição I e II; e pelas disciplinas Introdução à Hipermídia e Hipermídia I e II. Na atualidade os processadores de sons e de imagens em movimentos são computadores capazes de integrar todas as atividades audiovisuais. É objetivo desta área a capacitação operacional para a utilização das câmeras de fotografia, vídeo e película, dos gravadores de áudio e vídeo, e dos computadores equipados com softwares de edição de vídeo, de criação de CDROMs, DVDs, Web Pages e animações. Em uma concepção na qual esses aparatos podem ser considerados como extensões do corpo humano, seu domínio técnico, implica em desenvolvimento cognitivo-motor, necessário à concretização do discurso feito com imagens e sons, juntamente com os conhecimentos de linguagem e dos métodos de realização. 4. Organização e Método Grupo de conhecimento composto por disciplinas que priorizam a compreensão dos processos organizacionais pelos quais são construídos os produtos audiovisuais, o desenvolvimento de habilidades gerenciais necessárias à produção audiovisual, bem como pelas disciplinas que visam o desenvolvimento do pensamento científico aplicado à pesquisa no campo do audiovisual. DISCIPLINAS PERÍODO Metodologia da Pesquisa 1 Introdução à Produção 4 Realização Audiovisual I 5 Realização Audiovisual II 6 Produção I 5 Produção II 6 Pesquisa I 5 Pesquisa II 6 Elaboração de Projeto 6 Realização de Projeto 7 Coordenação de Projeto 7 Veiculação de Projeto 8 Coordenação de Veiculação 8 Estágio em Audiovisual 8 Abrem-se duas perspectivas ao se considerar a questão da Organização e Método no campo do audiovisual. Por um lado a produção de conhecimento a respeito da realização audiovisual na sociedade e por outro lado o conhecimento a respeito das estratégias sócio-econômicas da realização audiovisual propriamente dita. Evidentemente que além destas questões, coloca-se em jogo também a capacidade do estudante e do profissional organizar-se frente ao conhecimento com o qual ele será confrontado, não é outra a preocupação da disciplina Metodologia da Pesquisa colocada logo no primeiro perfil do curso. A primeira perspectiva citada é observada na inclusão das disciplinas denominadas Pesquisa I e II. Enquanto que a segunda perspectiva é considerada nas disciplinas Introdução à Produção, Realização Audiovisual I e II, Produção I e II e Estágio em Audiovisual. Todavia nesta área reside a verdadeira possibilidade de experimentação do “fazer audiovisual”. Não é outra a intenção das disciplinas Elaboração de Projeto, Realização de Projeto e Veiculação de Projeto, que garantem ao acadêmico o autocontrole de suas proposições de desenvolvimento de comunicação audiovisual, supervisionados pelos próprios colegas e professores (a Instituição Educativa) nas disciplinas Coordenação de Projeto e Coordenação de Veiculação. Cabe lembrar que a perspectiva da pesquisa é abarcada também pela premissa da realização de projeto. É importante observar-se que o processo de comunicação audiovisual somente estará completo quando sua função social realiza-se, ou seja, quando o produto dessa realização audiovisual é exibido, veiculado para uma audiência. Reside nessa questão o objetivo final da área e principalmente das disciplinas Veiculação de Projeto e Coordenação de Veiculação, que concluem a capacitação profissional no campo do audiovisual. Finalmente, na disciplina de Estágio em Audiovisual o aluno terá não apenas a possibilidade de experimentar de forma mais intensa o trabalho no campo que escolheu, como ainda de refletir sobre tal experiência. O estágio obrigatório foi regulamentado devidamente pelo Conselho de Curso, especialmente no que tange às empresas ou instituições autorizadas a oferecer o estágio e os limites de atuação dos alunos, evitando assim que estagiários sejam utilizados no lugar de profissionais. III. TRATAMENTO METODOLÓGICO, PRINCÍPIOS DE AVALIAÇÃO, FORMAS DE ARTICULAÇÃO DAS DISCIPLINAS E TRABALHOS COMPLEMENTARES Os três primeiros perfis do curso concentram matérias teóricas consideradas essenciais para o desenvolvimento do aluno, tanto do ponto de vista da formação cultural geral – caso das disciplinas Teoria da Comunicação (Perfil 1), Oficina de Redação (Perfil 1) e Metodologia da Pesquisa (Perfil 1) – como do ponto de vista da formação especificamente audiovisual – caso das disciplinas História do Audiovisual I, II e III (Perfis 1, 2 e 3), Fundamentos da Tecnologia Audiovisual (Perfil 1), História do Audiovisual no Brasil I e II (Perfis 1 e 2), Teoria do Audiovisual I e II (Perfis 2 e 3) e Documentário (Perfil 3). De forma a esboçar para o aluno a prática da atividade audiovisual estão previstas nestes três períodos as seguintes disciplinas: Expressão Audiovisual I e Expressão Audiovisual II (Perfis 1 e 2), Fotografia (Perfil 2) e Fotografia e Vídeo Digitais (Perfil 3). Enquanto as disciplinas teóricas fundamentam-se metodologicamente na discussão e análise em torno de filmes e textos, as disciplinas práticas, além deste tipo de metodologia, empregam ainda exercícios em laboratórios, nos quais o aluno deve iniciar o desenvolvimento de suas habilidades na roteirização, direção e fotografia. Observe-se, entretanto, que mesmo as disciplina ditas teóricas, a partir da orientação do professor, muitas vezes propõem exercícios de caráter prático, como, por exemplo, a realização obras audiovisuais de curtíssima duração, a remontagem da imagem de um filme já existente, experiências com a banda sonora de material pré-montado, etc. As avaliações das disciplinas do curso pressupõem a participação em sala de aula, leituras de textos, anotações de textos e filmes, provas, trabalhos, seminários e a realização de exercícios audiovisuais. Quanto à articulação entre as disciplinas para além daquela mais óbvia indicada pela seqüência de determinada matéria, podemos salientar que o embasamento em história do audiovisual é fundamental, por exemplo, para a compreensão das teorias do audiovisual, assim como este conjunto de conhecimentos tem papel crucial no momento em que o estudante passa para a prática, pois já apreendeu a linguagem audiovisual e suas múltiplas potencialidades, caso contrário, não conseguiria expressar nenhuma idéia através da conjugação de imagens e sons. As disciplinas de história e teoria são o lugar do aprendizado da linguagem audiovisual propriamente dita, da educação do olhar e do exercício da análise textual audiovisual. Esta “alfabetização audiovisual” ocorre através da visualização orientada de vários filmes e vídeos, pois sem isso o aluno não tem como se desenvolver adequadamente em termos de expressão. O 4º Perfil é um ponto de inflexão importante no curso, pois nele todos os alunos serão introduzidos nas sete áreas consideradas básicas para a realização audiovisual contemporânea: Roteiro, Som, Direção, Produção, Fotografia, Montagem e Hipermídia. Além da parte teórica haverá a devida complementação prática, mas sempre no nível da apresentação das questões essenciais de cada uma das áreas de forma a permitir ao aluno uma noção de todas elas suficiente para as escolhas que deverão ser realizadas na passagem para o perfil seguinte. As avaliações destas disciplinas devem levar em conta o que o aluno conseguiu apreender em termos de noções básicas teóricas e práticas das diferentes áreas oferecidas. No 5º Perfil o aluno deverá optar obrigatoriamente por duas dentre oito áreas de especialização disponíveis: Roteiro, Som, Direção, Produção, Fotografia, Montagem, Hipermídia e Pesquisa. Julga-se que ele está habilitado a proceder tal escolha, pois não apenas foram apresentadas todas as áreas práticas – experiência ampliada através também de matérias nesse viés oferecidas nos três primeiros períodos –, como ainda houve ampla formação teórica – que possibilitará ao aluno escolher a cadeira de Pesquisa se esta for a sua aptidão. Evidentemente, o nível dos ensinamentos ministrados em cada uma das cadeiras de especialização é superior àquele relativo às introduções do período anterior, privilegiando-se as experiências práticas. O 5º Perfil abriga também três disciplinas obrigatórias para todos os alunos: Realização Audiovisual I, Animação e Trilha Sonora. Observe-se que Realização Audiovisual I serve como disciplina guarda-chuva na qual os alunos deverão exercitar suas opções específicas no seio de uma equipe, isso através de exercícios propostos pelo professor responsável, exercícios estes que deverão congregar as especializações interrelacionando-as. Destarte, o aluno tem a experiência não apenas dentro das suas áreas de escolha, mas ainda toma contato com o funcionamento delas no conjunto complexo que é o da equipe de realização. Animação, deve-se sublinhar, tem sido veio forte na produção artística do Departamento e no Relatório de Avaliação do Curso, à página 27, foi cobrada pelos alunos maior destaque para a área, que no novo currículo encontra-se contemplada através da criação desta disciplina obrigatória. No 6º Perfil o aluno continuará a cursar as duas cadeiras anteriormente escolhidas. Aqui, novamente, o nível dos ensinamentos aumento em termos de complexidade em relação ao semestre anterior. Além disso, há duas disciplinas obrigatórias para todos os alunos: Realização Audiovisual II e Elaboração de Projeto. Realização Audiovisual II segue como disciplina guarda-chuva na qual o professor responsável deverá sugerir novos exercícios que congreguem todas as disciplinas específicas com o fito de as interrelacionar. Elaboração de Projeto é a disciplina na qual os alunos começarão a desenvolver seus projetos de conclusão de curso, sob a orientação de um professor. O 7º Perfil é composto por duas disciplinas: Realização de Projeto e Coordenação de Projeto. Realização de Projeto, outra disciplina guarda-chuva, compreende a feitura propriamente dita do trabalho de conclusão de curso, no qual cada aluno estará integrado segundo a sua opção de especialização, guardadas as especificidades de cada uma das cadeiras. Coordenação de Projeto é a disciplina que visa organizar os diferentes projetos tanto do ponto de vista prático quanto acadêmico, evitando, por exemplo, sobrecarga na utilização de câmeras, gravadores ou ilhas, ou ainda, verificar a exeqüibilidade dos projetos diante das condições materiais, humanas e pedagógicas do departamento. O 8º e último Perfil é composto pelas disciplinas Veiculação de Projeto, Coordenação de Veiculação e Estágio em Audiovisual. Veiculação de Projeto, também uma disciplina guarda-chuva, visa orientar os alunos na divulgação dos seus trabalhos, fase essencial tanto na produção audiovisual quanto acadêmica e que infelizmente ainda é relegada freqüentemente ao esquecimento. O orientador preferencialmente deverá ser o mesmo da Realização de Projeto. Entretanto, a avaliação do projeto de conclusão como um todo deverá ser feita por uma banca composta pelo orientador e por mais dois professores. Coordenação de Veiculação visa organizar a divulgação dos trabalhos, municiando orientadores e alunos de informações acerca de festivais, mostras, congressos, sites, revistas, etc. Na disciplina Estágio em Audiovisual o aluno deverá atuar em alguma instituição e/ou empresa autorizada junto ao curso a receber estagiários, de forma a experimentar o trabalho no seu campo profissional e a refletir sobre isto. Objetivando complementar tanto a formação humanística geral quanto a formação especificamente audiovisual dos alunos, estes terão de integralizar 28 créditos em disciplinas optativas. Na grade apresentada as optativas estão distribuídas ao longo do curso, com a previsão de oito créditos no 3º e 7º Perfis e quatro nos 2º, 6º e 8º Perfis. São entendidas como trabalhos complementares do Curso de Imagem e Som, habilitação em Produção Audiovisual: bolsas (Iniciação Científica, Trabalho, Atividade, Monitoria, etc), ACIEPE, participação em produções audiovisuais dirigidas por professores ou pelos próprios alunos quando envolverem colaboração do departamento, projetos de extensão, presença em eventos científicos ou culturais (palestras, congressos, jornadas, festivais), trabalho voluntário de alunos no âmbito do departamento, etc. À guisa de conclusão, podemos apontar que a proposta aqui apresentada tem consonância ampla com as reivindicações expressas pelos alunos no Relatório de Avaliação do Curso do PAIUB, sintetizadas especialmente entre as páginas 141 e 144, e com as recomendações expressas no Relatório da Comissão Avaliadora do MEC que reconheceu o curso. IV. TABELAS 1. RELAÇÃO DAS DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS DISCIPLINA CÓDIGO PERÍODO REQUISITO História do Audiovisual 28013-5 1 - Oficina de Redação 06199-9 1 - História do Audiovisual 28073-9 2 - Teoria da Comunicação 28076-3 1 - Expressão Audiovisual I 28130-1 1 - Fundamentos da 28131-0 1 - 28132-8 1 - 28133-6 1 - Teoria do Audiovisual I 28134-4 2 - Fotografia 28135-2 2 28131-0 Expressão Audiovisual 28137-9 2 28130-1 28139-5 2 28133-6 28138-7 3 28073-9 28140-9 3 - I II Tecnologia Audiovisual Metodologia da Pesquisa História do Audiovisual no Brasil I II História do Audiovisual no Brasil II História do Audiovisual III Documentário Teoria do Audiovisual 28141-7 3 28134-4 28142-5 3 28135-2 Introdução à Direção 28143-3 4 - Introdução à Montagem 28144-1 4 28137-9 Introdução à 28145-0 4 28142-5 Introdução à Produção 28146-8 4 28137-9 Introdução ao Roteiro 28147-6 4 06199-9 Introdução ao Som 28148-4 4 - Introdução à Hipermídia 28149-2 4 28142-5 Realização Audiovisual 28150-6 5 - Trilha Sonora 28152-2 5 28148-4 Animação 28176-0 5 - Som I 28154-9 5 28148-4 Montagem e Edição I 28155-7 5 28144-1 Direção de Fotografia I 28156-5 5 28145-0 Direção I 28157-3 5 28143-3 Produção I 28158-1 5 28146-8 Roteiro I 28159-0 5 28147-6 Hipermídia I 28160-3 5 28149-2 Pesquisa I 28161-1 5 28138-7 28162-0 6 28150-6 28163-8 6 28150-6 II Fotografia e Vídeo Digitais Cinematografia I Realização Audiovisual II Elaboração de Projeto Som II 28166-2 6 28154-9 Montagem e Edição II 28167-0 6 28155-7 Direção de Fotografia II 28168-9 6 28156-5 Direção II 28169-7 6 28157-3 Produção II 28170-0 6 - Roteiro II 28171-9 6 28159-0 Hipermídia II 28172-7 6 28160-3 Pesquisa II 28173-5 6 28161-1 Realização de Projeto 28174-3 7 28163-8 Coordenação de Projeto 28175-1 7 28163-8 Veiculação de Projeto 28177-8 8 28174-3 Coordenação de 28178-6 8 28175-1 28179-4 8 28137-9 Veiculação Estágio em Audiovisual 2. GRADE CURRICULAR 1º ANO 2º ANO 1º Período 2º Período 3º Período 4º Período 3º ANO 5ºPeríodo 6ºPeríodo 4º ANO 7º Período 8º Período História do Audiovisual I (4-0) História do Audiovisual no Brasil I (4-0) Oficina de Redação (2-2) Fundamentos da Tecnologia Audiovisual (2-0) Expressão Audiovisual I (2-2) Teoria da Comunicação (2-0) Metodologia da Pesquisa (4-0) Realização de Projeto (2-6) Coordenação de Projeto (2-0) História do Audiovisual II (4-0) História do Audiovisual no Brasil II (4-0) Teoria do Audiovisual I (4-0) Fotografia (2-2) História do Audiovisual III (4-0) Documentário (4-0) Introdução à Direção (2-0) Direção I (2-4) Direção II (2-4) Introdução à Produção (2-0) Produção I (2-4) Produção II (2-4) Teoria do Audiovisual II (4-0) Fotografia e Vídeo Digitais (2-2) Introdução à Montagem (2-2) Introdução à Cinematografia (2-2) Montagem e Edição I (2-4) Direção de Fotografia I (2-4) Montagem e Edição II (2-4) Direção de Fotografia II (2-4) Expressão Audiovisual II (2-2) Optativa (4-0) Optativa (4-0) Introdução ao Roteiro (2-2) Roteiro I (2-4) Roteiro II (2-4) Optativa (4-0) Introdução ao Som (2-2) Som I (2-4) Som II (2-4) Introdução à Hipermídia (2-2) Hipermídia I (2-4) Hipermídia II (2-4) Pesquisa I (2-4) Realização Audiovisual I (2-4) Animação (2-2) Pesquisa II (2-4) Realização Audiovisual II (2-4) Elaboração de Projeto (2-0) Optativa (4-0) Trilha Sonora (2-0) Obs: Entre parêntesis estão indicados os créditos teóricos e práticos, respectivamente. Optativa (4-0) Veiculação de Projeto (2-2) Coordenação de Veiculação (2-0) Estágio (0-12) Optativa (4-0) Optativa (4-0) 3. DISCIPLINAS OPTATIVAS OFERTADAS PELO DEPARTAMENTO DE ARTES E COMUNICAÇÃO Código 28.001-0 28.008-9 28.012-7 28.032-1 28.035-6 28.037-2 28.040-2 28045-3 28.055-0 28.056-9 28.057-7 28.042-9 28.058-5 28.060-7 28.066-6 28.070-4 28.065-8 28.061-5 28.088-7 28.091-7 28.093-3 28.096-8 28.097-6 28.098-4 28.099-2 28.100-0 28.104-2 28.105-0 28.109-3 28.110-7 28.111-5 28.114-0 28.115-8 28116-6 28118-2 28121-2 28122-0 28123-9 28124-7 28128-0 28129-8 Nome da Disciplina A Improvisação Como Fundamento da Criação Cênica História da Arte Musicalização Infantil Aplicada à Educação Música de Conjunto: Flauta Doce e Percussão I Pintura e Cinema História da Música I História em Quadrinhos Música de Conjunto: Flauta Doce e Percussão II Teoria e Leitura Musical I Piano I Interpretação Encenação I Encenação II Estudos do Cinema Contemporâneo I Técnica Vocal Comunicação e Meios Audiovisuais Conceitos Aplicados à Musicalização Infantil Estudos do Cinema Contemporâneo II Audições Musicais Comentadas Cinema Brasileiro Contemporâneo Interpretação Fotografia II Os Excluídos no Cinema Brasileiro: a Imagem dos à Margem Introdução à Crítica Cinematográfica Produção no Cinema Publicitário Captação Digital Adaptação da Literatura ao Audiovisual Processos de Criação Artística Direção de Arte Cinematografia: Evolução e Tecnologia Estética e Cinema Cinema Novo Comunicação e Realidade Sócio-Econômica e Política Brasileira Animação 2D Pós-Produção Digital e Finalização Cinematográfica Dramaturgia Filme Etnográfico: Vídeo e Pesquisa antropológica Políticas de Representação: Cinema e Televisão Fundamentos da Imagem Contemporânea Cinema Publicitário Teoria da Imagem Créditos 02 04 04 02 04 04 02 02 02 02 02 02 02 02 04 02 04 02 02 02 02 04 02 02 02 04 02 02 04 02 02 04 04 04 02 02 04 04 04 04 02 4. DISCIPLINAS OPTATIVAS OFERTADAS PARA O CURSO DE IMAGEM E SOM POR OUTROS DEPARTAMENTOS Código 09603-2 17054-2 17057-7 18003-3 18004-1 18020-3 18024-6 18025-4 30005-5 30009-8 30015-2 30018-7 30040-3 30048-9 30056-0 30084-5 30090-0 30092-6 18023-8 06235-9 06313-4 17030-5 30112-4 06453-0 Nome Créditos Física dos Sistemas de Audio e Vídeo 04 Educação e Sociedade 04 Indústria Cultural, Semicultura e Educação 04 Filosofia e Ética 04 Introdução à Filosofia 04 Filosofia da Arte 04 Estética 02 Antropologia Filosófica 02 Informação e Comunicação na Gestão de 04 Arquivos e Documentos Redes de Informação e Comunicação 04 Normalização Documentária 02 História da Ciência e Tecnologia 04 Informação e Sociedade 04 Ação Cultural 04 Informação e Movimentos Sociais 04 Leitura e Sociedade 02 Metodologia para Geração de Fontes da 02 Informática em Rede Estudos de Bibliografia Literária 02 Origens da Reflexão Estética 02 Oficina de Argumento e Roteiro 02 Narrativas Curtas 1 02 Problemas da Educação Brasileira 04 Análise do Discurso Fílmico 04 Cultura Audiovisual Latino-Americana 04 Contemporânea Departamento Depto. de Física – DF Depto. de Educação – DEd Depto. de Educação – DEd Depto. de Filosofia e Metod. Ciências – DFMC Depto. de Filosofia e Metod. Ciências – DFMC Depto. de Filosofia e Metod. Ciências – DFMC Depto. de Filosofia e Metod. Ciências – DFMC Depto. de Filosofia e Metod. Ciências – DFMC Depto. de Ciências da Informação - DCI Depto. de Ciências da Informação - DCI Depto. de Ciências da Informação - DCI Depto. de Ciências da Informação - DCI Depto. de Ciências da Informação - DCI Depto. de Ciências da Informação - DCI Depto. de Ciências da Informação - DCI Depto. de Ciências da Informação - DCI Depto. de Ciências da Informação - DCI Depto. de Ciências da Informação - DCI Depto. de Filosofia e Metod. Ciências – DFMC Depto. de Letras - DL Depto. de Letras – DL Depto. de Educação - DEd Depto. de Ciências da Informação - DCI Depto. de Letras - DL 5. GRUPOS DE OPÇÃO Nos exemplos abaixo foram selecionadas hipóteses de trabalho nas oito ênfases possíveis do curso. Lembrar que até o 4º Perfil o currículo é igual para todos os alunos, no final deste o aluno deverá optar por duas das oito áreas oferecidas, que serão cursadas no 5º e no 6º Perfis. 1 - Direção O egresso com ênfase em Direção poderá exercer as seguintes funções: - Diretor de Núcleo em redes de televisão abertas ou fechadas. - Diretor de Programação em redes de televisão abertas ou fechadas. - Diretor em filmes, telenovelas, spots publicitários, documentários, telejornais, clips, séries de televisão, etc. - Assistente de Direção em filmes, telenovelas, spots publicitários, séries de televisão, documentários, telejornais, clips, etc. - Continuista em filmes, telenovelas, spots publicitários, clips, etc. - Professor. 2 - Pesquisa O egresso com ênfase em Pesquisa poderá exercer as funções de: - Crítico cinematográfico e/ou de televisão na imprensa. - Professor. - Pesquisador em universidades, produtoras, cinematecas, museus da imagem e do som, arquivos de imagens de órgãos públicos e particulares. - Organizador de mostras. - Programador de canais de televisão abertos e fechados. - Programador de salas de cinema. 3 - Hipermídia O egresso com ênfase em Hipermídia poderá exercer funções de: - Técnico de pós-produção em vídeo. - Técnico de pós-produção em efeitos especiais. - Técnico responsável pela codificação e distribuição de vídeo para Internet, - Designer gráfico. - Criador de conteúdos para a Internet. - Criador de conteúdos para mídias stand-alone (CD-Roms e DVDs). 4 - Roteiro O egresso com ênfase em Roteiro poderá exercer funções de: - Roteirista de filmes, telenovelas, spots publicitários, documentários, séries televisivas, clips, jogos interativos, etc. - Argumentista de filmes, telenovelas, spots publicitários, documentários, séries televisivas, clips, etc. - Consultor de roteiros para redes de televisão e produtoras. - Professor. 5 - Produção O egresso com ênfase em Produção poderá exercer as funções de: - Produtor Geral de emissoras de televisão e produtoras. - Diretor de Produção em filmes, telenovelas, séries de televisão, spots publicitários, documentários, telejornais, clips, eventos, etc. - Produtor Executivo em filmes, telenovelas, séries de televisão, spots publicitários, documentários, telejornais, clips, eventos, etc. - Diretor de Arte em filmes, telenovelas, séries de televisão, spots publicitários, clips, eventos, etc. - Produtor de Set em filmes, telenovelas, séries de televisão, spots publicitários, documentários, telejornais, clips, eventos, etc. - Assistente de Produção em filmes, telenovelas, séries de televisão, spots publicitários, documentários, telejornais, clips, eventos, etc. - Assistente de Direção de Arte em filmes, telenovelas, séries de televisão, spots publicitários, clips, eventos, etc. - Captador de recursos para filmes, telenovelas, séries de televisão, spots publicitários, documentários, telejornais, clips, eventos, etc. - Professor. 6 – Direção de Fotografia O egresso com ênfase em Direção de Fotografia poderá exercer as funções de: - Diretor de Fotografia em filmes, telenovelas, séries de televisão, spots publicitários, documentários, telejornais, clips, eventos, etc. - Operador de Câmera em filmes, telenovelas, séries de televisão, spots publicitários, documentários, telejornais, clips, eventos, etc. - Iluminador em filmes, telenovelas, séries de televisão, spots publicitários, documentários, telejornais, clips, eventos, etc. - Assistente de Câmera em filmes, telenovelas, séries de televisão, spots publicitários, documentários, telejornais, clips, eventos, etc. - Assistente de Iluminação em filmes, telenovelas, séries de televisão, spots publicitários, documentários, telejornais, clips, eventos, etc. - Fotógrafo Still em filmes, telenovelas, séries de televisão, spots publicitários, documentários, telejornais, clips, eventos, etc. - Técnico de laboratório de imagem. - Professor. 7 - Som O egresso com ênfase em Som poderá exercer as funções de: - Técnico de som em filmes, telenovelas, séries de televisão, spots publicitários, documentários, telejornais, clips, eventos, laboratórios de som, etc. - Microfonista em filmes, telenovelas, spots publicitários, documentários, telejornais, clips, eventos, laboratórios de som, etc. - Editor de Som em filmes, telenovelas, spots publicitários, documentários, telejornais, clips, eventos, laboratórios de som, etc. - Mixador em filmes, telenovelas, spots publicitários, documentários, telejornais, clips, eventos, laboratórios de som, etc. - Técnico de Dublagem em laboratório de som. - Técnico de laboratório de som. - Técnico laboratório de finalização na área de som. - Professor. 8 – Montagem e Edição O egresso com ênfase em Montagem e Edição poderá exercer as funções de: - Montador ou Editor de filmes, telenovelas, spots publicitários, documentários, telejornais, clips, eventos, laboratórios de som, etc.. - Assistente de Montagem ou Assistente de Edição de filmes, telenovelas, séries de televisão, spots publicitários, documentários, telejornais, clips, etc. - Técnico de laboratório de imagem. - Técnico de laboratório de finalização na área de imagem. - Professor. 6 QUADRO ATUAL DOS DOCENTES Nome do docente Adriano Soriano Barbuto Alessandro Constantino Gamo Alexandra L. Gonçalves Pinto Ana Luiza Pereira Barbosa Angelita Maria Bogado Arthur Autran F. de Sá Neto Carlos Eduardo de Moraes Dias Cristina Toshie Lucena Nishio Gilberto Alexandre Sobrinho Glauber Lúcio A. Santiago João Carlos Massarolo José Soares Gatti Junior Josette M. Alves S. Monzani Leonardo Antônio Andrade Magno Clodoveo Bucci Pedro Dolosic Telma Luzia Pegorelli Olivieri Wilson Bonifácio Júnior Carga horária Titulação 40 horas -DE 40 horas – Sub 40 horas – DE 40 horas – Sub 40 horas – Sub 40 horas -DE 40 horas -DE 40 horas -DE 40 horas – Sub 40 horas –DE 40 horas -DE 40 horas -DE 40 horas -DE 40 horas –DE 40 horas -DE 40 horas – Sub 20 horas -DE 40 horas – Sub Graduado Mestre Mestre Graduada Graduada Doutor Doutor Mestre Doutor Mestre Doutor Doutor Doutor Mestre Doutor Graduado Doutor Graduado Área Ano de contratação Comunicação / Cinema 1997 Comunicação / Multimeios 2005 Comunicação / Multimeios 2004 Comunicação/Imagem Som 2005 Comunicação / Rádio e TV 2003 Comunicação / Multimeios 2002 Ciência da Comunicação 1982 Comunicação / Cinema 2003 Comunicação / Multimeios 2005 Engenharia de Produção 1998 Comunicação / Cinema 1992 Comunicação / Cinema 1982 Comunicação e Semiótica 1996 Engenharia de Computação 2003 Artes Cênicas 1987 Comunicação/Imagem Som 2005 Educação/Fundamentos 1995 Comunicação / Cinema 2004 7. INFORMAÇÕES FINAIS SOBRE O PERÍODO DE INTEGRALIZAÇÃO E O NÚMERO DE TURMAS ITENS Número de turmas e períodos Vagas por período Período de integralização mínimo e máximo Regime (semestral, anual, parcelado por créditos) CONSTANTES DO AUTORIZADAS PELA CEE/COM PROCESSO DE CRIAÇÃO DO CURSO CONSTANTES DO PROCESSO DE RECONHECIMEN TO 1 1 1 40 40 40 Mínimo: 4 anos Máximo: 7 anos Mínimo: 4 anos Máximo: 7 anos Semestral Semestral Semestral 8. DADOS SOBRE A CRIAÇÃO E O RECONHECIMENTO DO CURSO I. DADOS DA CRIAÇÃO DO CURSO Documento: Resolução CONSUNI Número do Documento: 245 Data de publicação: 13/06/1996 II. DADOS DO RECONHECIMENTO DO CURSO Documento: Portaria MEC Número do Documento: 1.102 de 10/04/2002 Data de Publicação: 11/04/2002 Período de Validade: 4 anos Número do parecer / Despacho: 572/2002 SESu 9. LABORATÓRIOS LABORATÓRIO 1 HORAS DISPONÍVEIS POR DIA 14 1 12 20 1 08 10 1 14 20 1 14 05 1 3 1 1 1 1 1 1 18 18 18 18 12 08 06 18 20 5 20 10 06 10 06 150 QUANTIDADE Fotografia Estúdio de Gravação 1 Estúdio de Gravação 2 Multimídia Equipamento Gravação e Fotografia Estúdio de Som Ilha de Edição Sala de Vídeo LIG Animação Videoteca NEPIS Teatro de Bolso LOTAÇÃO MÁXIMA 20