Artistas - perfis - Fórum Permanente

Transcrição

Artistas - perfis - Fórum Permanente
Rua General Andrade Neves, 09 / 4º andar
Centro / Porto Alegre / RS / Brasil / 90.010-210
Fone/fax: +55 (51) 3254-7500
[email protected]
www.bienalmercosul.art.br
Artistas - perfis
Observação: artistas que participam de exposições, Projeto Pedagógico e Radiovisual, até o
momento. Não estão incluídos artistas da mostra Projetáveis, Curadoria Editorial e alguns nomes
que participam de Radiovisual. Estes artistas serão anunciados posteriormente
Exposições:
Artista
País
Fabio Kacero
Argentina
Abraham Cruzvillegas
México
Fabrice Gygi
Suiça
Adrià Juliá
Espanha
Fermín Eguía
Argentina
Alejandra Seeber
Argentina
Flávio de Carvalho
Brasil
Ana Gallardo
Argentina
Francisca García
Chile
Anna Maria Maiolino
Brasil
Francisco de Almeida
Brasil
Arturo Herrera
Venezuela
François Bucher
Colômbia
Augusto de Campos
Brasil
Gabriel Sierra
Colômbia
Cabelo
Brasil
Gilberto Esparza
México
Cadu Costa
Brasil
Guilherme Vaz
Brasil
Camila Sposati
Brasil
Henri Michaux
Bélgica
Chelpa Ferro
Brasil
Henrique Oliveira
Brasil
Cildo Meireles
Brasil
Chile
Courtney Smith
França
Hofmann's House (coletivo de 2
artistas)
Cristiano Lenhardt
Brasil
Ingrid Wildi
Chile
Cristóbal Leyht
Chile
Iran do Espírito Santo
Brasil
Daniel Acosta
Brasil
James Ensor
Bélgica
Daniela Thomas
Brasil
Janine Antoni
Bahamas
Daniele Buetti
Suiça
Javier Téllez
Venezuela
Débora Bolsoni
Brasil
Jérôme Bel
França
Décio Pignatari
Brasil
Johanna Calle
Colômbia
Delcy Morelos
Colômbia
John Cage
EUA
Diego Fernández
Chile
Jonathas de Andrade
Brasil
Edgardo Antonio Vigo
Argentina
Jordi Colomer
Espanha
Eduardo Barrera
México
Jorge Caraballo
Uruguai
Eduardo Basualdo
Argentina
José Alejandro Restrepo
Colômbia
Eduardo Navarro
Argentina
José Antonio Suárez
Colômbia
José Carlos Martinat
Peru
Rua General Andrade Neves, 09 / 4º andar
Centro / Porto Alegre / RS / Brasil / 90.010-210
Fone/fax: +55 (51) 3254-7500
[email protected]
www.bienalmercosul.art.br
Juan Downey
Chile
Samuel Beckett
Irlanda
Laura Kuhn
EUA
Sergio De Loof
Argentina
León Ferrari
Argentina
Tomás Espina
Argentina
Liliana Porter
Argentina
Walmor Corrêa
Brasil
Linda Matalon
EUA
Yun Fei-Ji
China
Luiz de Abreu
Brasil
Magdalena Jitrik
Argentina
Marcellvs L.
Brasil
Marcela Armas
México
Márcia X e Ricardo Ventura
Brasil
Maria Lúcia Cattani
Brasil
Mariela Scafati
Argentina
Mário Peixoto
Brasil
Marta Minujín
Argentina
Mauro Restiffe
Brasil
Milton Machado
Brasil
Nicholas Floc'h
França
Niles Atallah, Joaquín Cociña e
Cristobal León
Chile
Nina Lola Bachhuber
Alemanha
Pablo Rivera
Chile
Patricio Larrambebere
Argentina
Paul Ramírez Jonas
EUA
Paulo Bruscky
Brasil
Paulo Nenflídio
Brasil
Pedro Reyes
México
Provisório Permanente (coletivo
de 4 artistas)
Argentina
Raquel Garbellotti
Brasil
Ricardo Lanzarini
Uruguai
Romano
Brasil
Rosângela Rennó
Brasil
Ryan Gander
Inglaterra
Rua General Andrade Neves, 09 / 4º andar
Centro / Porto Alegre / RS / Brasil / 90.010-210
Fone/fax: +55 (51) 3254-7500
[email protected]
www.bienalmercosul.art.br
Radiovisual – alguns artistas
Artista
Arnaldo Antunes
País
Brasil
Augusto de Campos Brasil
Eduardo Costa
Brasil
Décio Pignatari
Brasil
Guilherme Vaz
Brasil
Ivana Vollaro
Argentina
John Cage
EUA
Lilian Zaremba
Brasil
Glenn Gould
Canadá
Luisa Duarte
Brasil
Martín Barea Mattos Uruguai
Mauricio Kagel
Argentina
Romano
Brasil
Walter Smetak
Suiça
Projeto Pedagógico
Programa de residências Artistas em Disponibilidade
Artista
País
Claudia Del Río
Argentina
Diana Aisenberg
Argentina
Diego Melero
Argentina
Francisco Tomsich e Martín Verges
Uruguai
Gonzalo Pedraza
Chile
João Modé
Brasil
Julio Lira
Brasil
María Helena Bernardes e André Severo
Brasil
Nicolas Floc’h
França
Nicolás París
Colômbia
Ricardo Basbaum
Brasil
Rosario Bléfari
Argentina
Rua General Andrade Neves, 09 / 4º andar
Centro / Porto Alegre / RS / Brasil / 90.010-210
Fone/fax: +55 (51) 3254-7500
[email protected]
www.bienalmercosul.art.br
Programa de intercâmbio “Vias de diálogo”
Programa de intercâmbio Vias de diálogo
Artista
País
Ana Gallardo
Argentina
Bettina Brizuela (Planta Alta)
Paraguai
Enrique Aguerre
Uruguai
Gastón Pérsico
Argentina
Graciela Hasper
Argentina
Jacqueline Lacasa
Uruguai
Javier López
Paraguai
Javier Rodríguez Alaclá
Paraguai
Leopoldo Estol
Argentina
Martín Barea Mattos
Uruguai
Sebastián Alonso y Martín Cracium (AMORIR)
Uruguai
Rua General Andrade Neves, 09 / 4º andar
Centro / Porto Alegre / RS / Brasil / 90.010-210
Fone/fax: +55 (51) 3254-7500
[email protected]
www.bienalmercosul.art.br
Artistas – perfis por ordem alfabética
Abraham Cruzvillegas nasceu na Cidade do México, em 1968. Vive e trabalha em Paris e na
Cidade do México. Realizou seus estudos na Universidad Nacional Autónoma de México, onde
foi aluno de Gabriel Orozco. Suas exposições coletivas mais recentes são: Modern Ruins, Kate
Macgarry, Londres (2009); 2da Trienal Poli/Gráfica de San Juan, Porto Rico (2009); 10ª Bienal de la
Habana, Havana, (2009); Strike a Pose, Stephen Friedman Gallery, Londres (2009). Ademais, expôs
na XXV Bienal Internacional de São Paulo, São Paulo. Dentre suas exposições individuais,
destacam-se: Abraham Cruzvillegas, Thomas Dane, Londres (2009); Abraham Cruzvillegas, Redcat,
Los Angeles (2009); Autoconstrucción: The Soundtrack, The Centre for Contemporary Arts, CCA
Glasgow, Glasgow (2008); Autoconstrucción, Jack Tilton Gallery, Nova York, (2007). Cruzvillegas,
não obstante, recebeu o prêmio Artist Research Fellowship from the Smithsonian Institution (2008),
entre outros.
Adrià Juliá nasceu na Espanha, em 1974. Vive e trabalha em Los Angeles, Estados Unidos. Dentre
suas exposições coletivas, encontram-se: Exil des Imaginären, Generali Foundation, Viena (2007);
Surrounding Marta Clark, Galeria Carlos Carvalho, Lisboa (2006); Screen Spirit, Städtische Galerie im
Butentor, Bremem (2005); Rituale, Akademie der Künste, Berlim (2003). Destacam-se entre suas
exposições individuais: Indícios para outro lugar, Centro Cultural Montehermoso Kulturunea,
Vitória-Gasteiz, Espanha (2008); A means of passing the time, LAXART, Los Angeles (2008); Adrià
Juliá, Galeria Soledad Lorenzo, Madri (2007); Truc Trang Walls, The University Art Gallery, Irvine,
Califórnia (2006); Adrià Juliá, Orange County Museum of Art, Newport Beach, Califórnia (2006);
entre outras.
Alejandra Seeber nasceu em Buenos Aires, em 1969; vive e trabalha entre Nova York e Buenos
Aires. Participou do Programa de Bolsas para Artistas Jovens Guillermo Kuitca, Centro Cultural
Borges, Buenos Aires (1994). Entre suas exibições individuais se encontram: Pinturalia, Galeria,
Fernando Pradilla, Madri (2008); The Pregnant Painter, Virgil de Voldère Gallery, Nova York (2007);
Duos, Sperone Westwater, Nova York (2003); Living Rum, Dabbah Torrejón Arte Contemporáneo,
Buenos Aires (2002); This Room: Painting as a Second Language, Parlour Projects, Brooklyn (2001); e
Serendipia, Galerie de L’Alliance Française, Buenos Aires (1999), entre outras. Entre suas
numerosas exposições coletivas se encontram: Temperament auf papier, Hausler Contemporary,
Zurique (2008); An Archealogy, Zabludowicz Collection, Londres (2007); Argentine puor toujours,
Knokke, Bélgica (2006); 24/7, Center for Contemporary Art, Vilnius (2003); e The [S]-Files: The
Selected Files, El Museo del Barrio, Nova York (2002). Participou das residências Center fort the
Arts Residency Program, Joan Mitchell Foundation (2006); Les Ateliers de la Ville de Marseille para o qual senvolveu um projeto para o edifício de Le Corbusier La cité radieuse (2003); e
Skowhegan School of Painting and Sculpture, Skowhegan, Maine (2000); entre outras.
Ana Gallardo nasceu em Rosário, Argentina, em 1958. Vive e trabalha em Buenos Aires. Recebeu
prêmios, subsídios e participou de residências que incluem: RIAA (Residencia Internacional de
Artistas en Argentina), Ostende, Argentina (2009); Residencia Casa Vecina, México D.F. (2008);
Primer Premio a las Artes de la Fundación Federico Klemm, Buenos Aires, Argentina (2007);
Subsidio del Fondo Metropolitano, Gobierno de la Ciudad de Buenos Aires, Argentina (2007);
Beca de la American Center Foundation, Nova York (2006). Entre suas últimas exposições
individuais temos: El pedimento, Galería Alberto Sendrós, Buenos Aires (2009); Fragmentos para
una niña triste, Le 19, CRAC, Montbéliard, França (2008); Acapella, Casa Vecina, Fundación Centro
Histórico de la ciudad de México, México D.F. (2008); Casa Rodante, Appetite Galería de Arte,
Buenos Aires (2007); La hiedra, Galería Alberto Sendrós, Buenos Aires, Argentina (2006). Algumas
de suas exposições coletivas, temos: Lo permanente y lo transitorio, Centro Cultural de la
Rua General Andrade Neves, 09 / 4º andar
Centro / Porto Alegre / RS / Brasil / 90.010-210
Fone/fax: +55 (51) 3254-7500
[email protected]
www.bienalmercosul.art.br
Embajada de Brasil, Buenos Aires (2009); El diario personal, Centro Cultural Parque España, Rosário
(2008); Artistas argentinos, Galería Fernando Pradilla, Madri (2008); Beginning with a Bang! From
Confrontation to Intimacy. An Exhibition of Argentine Contemporary Artists 1960-2007, The Americas
Society, Nova York (2007); Ana Gallardo, Graciela Hasper, Guille Olieaziukc, Art-Cade, Marselha
(2007); Off/Fora: Movimientos imaginarios entre Galicia y el Cono Sur. 29º Bienal de Arte de
Pontevedra 2006, Pontevedra, Espanha (2006).
André Severo – Nascido em 1974, em Porto Alegre, RS. André Severo vive e trabalha em Porto
Alegre. Mestre em poéticas visuais pelo Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, iniciou, em 2000, ao lado de Maria Helena Bernardes, as atividades de A R E A L , projeto que se
define como uma ação de arte contemporânea deslocada que, partindo de descampados físicos
e conceituais expandidos e transitando entre a concretude do cenário natural e a intangibilidade
da produção artística, entre o deslocamento do corpo sobre a paisagem e o trânsito do
pensamento por contextos e culturas distintas, configura uma aposta em situações transitórias
capazes de desvincular a ocorrência do pensamento contemporâneo dos grandes centros
urbanos e de suas instituições culturais. Em 2004 publicou Consciência errante, quinto volume da
série Documento Areal que busca contribuir com o eixo das reflexões contemporâneas sobre o
estabelecimento de um intenso diálogo a respeito das fronteiras que conformam os processos
de conhecimento que possibilitam a existência da arte.
Anna Maria Maiolino nasceu em Scalea, Itália, em 1942. Artista brasileira,vive e trabalha em São
Paulo. Em 1954 muda-se para Caracas, onde estuda na Escuela de Artes Plásticas Cristóbal Rojas.
Posteriomente se muda para o Rio de Janeiro, Brasil, em 1960, país do qual adquire a
nacionalidade e onde residirá a maior parte de seu tempo. Alí começa um curso de gravura na
Escola Nacional de Belas Artes (1961). Realiza sua primeira mostra individual em 1964 na Galería
G, Caracas e em 1967 participa da exposição Nova Objetividade Brasileira no Museo de Arte
Moderna do Rio de Janeiro. Em 1971 a Pratt University de Nova York lhe concede uma bolsa de
estudo para freqüentar os ateliês do International Graphic Center Workshop. Durante a década
de 70 e de 80 integra numerosas mostras coletivas e individuais, festivais de cinema ou ações no
espaço público, entre as quais se destacam a XII Bienal Internacional de São Paulo e a X Bienal de
París, ambas em 1973. Suas exibições individuais incluem: Pharos Centre for Contemporari Art,
Ilha de Chipre (2007); Anna Maria Maiolino: Territories of Immanence, exposição retrospectiva,
Miami Art Central (MAC) (2006); Muitos, exposição retrospectiva na Pinacoteca do Estado de São
Paulo, Brasil (2005); A Life Line/Vida Afora, exposição antológica de desenhos no The Drawing
Center, Nova York (2002), entre muitas outras. Integrou, entre outras, as exposições coletivas
New Perspectives in Latin American Art. 1930–2006, The Museum of Modern Art, Nova York (2007);
Wack! Art and the Feminist Revolution, MOCA, Los Angeles, e The National Museum of Women in
the Arts,Washington, D.C. (2007); A Batalla dos Xéneros, Centro Galego de Arte Contemporânea,
Galícia, Espanha (2007); Tropicália: A Revolution in Brazilian Culture, Museum of Contemporary Art,
Chicago, e Barbican Gallery, Londres (2005-2006); Inside the Visible, The Institute of Contemporary
Art, Boston (itinerante) (1996). Realizou a residência montagem de uma instalação “in locus” e
projeção retrospectiva de filmes Super 8 e Videos, em Art in General, Nova York (2001-2002).
Recebeu diversas distinções, entre as quais se destacam: Premio APCA (Associação Paulista de
Críticos de Artes), Os Melhores de 1993; Prêmio Mário Pedrosa, Melhor Mostra, concedido pela
ABCA 1990 (Associação Brasileira de Críticos de Arte), Rio de Janeiro, Brasil (1989); Prêmio de
Aquisição, III Salão Nacional de Artes Plásticas, Rio de Janeiro (1980); IN-OUT Antropofagia, Filme
premiado no I Festival de Filme Super-8, Curitiba, Paraná, Brasil (1974).
Arnaldo Antunes nasceu em São Paulo, 1960, onde vive e trabalha. Músico, poeta, video maker,
performer, é um artista polivalente que medita sobre o princípio das palavras. Misturando letras e
formas, o artista sugere diferentes caminhos de interpretação para as suas obras, como o da
Rua General Andrade Neves, 09 / 4º andar
Centro / Porto Alegre / RS / Brasil / 90.010-210
Fone/fax: +55 (51) 3254-7500
[email protected]
www.bienalmercosul.art.br
decifração, o da leitura, o da correspondência entre as cores, e o paralelismo entre os significados
e os formatos das palavras. Suas exibições individuais incluem: Galeria de Arte Laura Marsiaj,
Rio de Janeiro (2008); Caligrafias, Bolsa de Arte de Porto Alegre, RS (2006) e Performance Poética,
Piemonte Share Festival, Palazzo Cavour, Turim (2006); Escrita à mão, Centro Universitário Maria
Antonia, São Paulo e Galeria Laura Marsiaj, Rio de Janeiro (2005); Cérebro Sexo, Fundación Centro
de Estudos Brasileiros, Buenos Aires (2003), entre outras. Entre suas exibições coletivas
podemos mencionar Entre la Palavra y la Imagen, Fundación Luis Seoane - La Corunha, Espanha
(2006); Múltiplos, Galeria Laura Marsiaj, Rio de Janeiro (2004); Brazilian Visual Poetry, Mexic-Art
Museum - Austin, Texas (2002); II Bienal de Artes Visuais do Mercosul, Porto Alegre (1999); 28a
Bienal Internacional de São Paulo (1998); e VI Bienal de La Havana (1997), entre outras. Realiza as
performances poéticas Reading With the Ears, Centro Brasileiro Britânico, São Paulo (2006); Entre
a Palavra e a Imagem, Universidad Internacional Menéndez Pelayo e Fundación Luis Seoane, La
Corunha, Espanha (2006); Xadrez de Estrelas - Absolute Poetry - October Poetry Festival, Galleria
d'Arte Contemporanea, Monfalcone, Roma (2005); Arnaldo Antunes In Concerto - Absolute Poetry October Poetry Festival, Teatro Comunale, Monfalcone, Itália (2005); e Performance Poética Piemonte Share Festival (2005); Horizontes Literários (leitura com Augusto de Campos e Cid
Campos), Sesc Carmo, São Paulo (2002); Poemix Brasil (perfomance com Lenora de Barros, João
Bandeira e Cid Campos), Festival Internacional Romapoesia, Roma (2002). Realiza a performance
NOME, com Guilherme Kastrup e Chico Neves, na Fundação de Serralves, Museu de Arte
Contemporânea, Porto, Portugal (2001) e participa do Festival de Poesia Sonora Correntes de Ar
(performance com Guilherme Kastrup), Guarda, Portugal (2001); apresenta performance poéticas
também na Festa Literária Internacional de Parati (FLIP), Parati (2004) e na 4ª Feira do Livro do
Zócalo, Museo de la Ciudad de México, Mexico (2004), entre outras.
Arturo Herrera nasceu em Caracas, Venezuela, em 1959. Vive e trabalha em Berlim, Alemanha.
Estudou, em 1982, na University of Tulsa e, em 1992, na University of Illinois at Chicago. Herrera
expôs seus trabalhos individualmente na Whitney Museum of American Art, Nova York; The
Renaissance Society, Chicago; UCLA Hammer Museum, Los Angeles; Centre d’Art Contemporain,
Genebra; The Art Gallery of Ontário, Toronto, entre outros locais. Realizou exposições coletivas
em espaços culturais no exterior, como o Irish Museum of Modern Art, Dublin; Biennial of
Contemporary Art, Nova Orleans; The Museum of Modern Art, Nova York; Albright-Knox Art
Gallery, Buffalo, e Castello di Rivoli, Rivoli.
Augusto de Campos nasceu em São Paulo, em 1931, onde vive e trabalha. Poeta, tradutor,
ensaísta, crítico de literatura e música. Em 1951, publicou o seu primeiro livro de poemas, O REI
MENOS O REINO. Em 1952, com seu irmão Haroldo de Campos e Décio Pignatari, lançou a revista
literária "Noigandres", origem do Grupo Noigandres que iniciou o movimento internacional da
Poesia Concreta no Brasil. O segundo número da revista (1955) continha sua série de poemas em
cores POETAMENOS, escritos em 1953, considerados os primeiros exemplos consistentes de
poesia concreta no Brasil. O verso e a sintaxe convencional eram abandonados e as palavras
rearranjadas em estruturas gráfico-espaciais, algumas vezes impressas em até seis cores
diferentes, sob inspiração da Klangfarbenmelodie (melodia de timbres) de Webern. Em 1956
participou da organização da Primeira Exposição Nacional de Arte Concreta (Artes Plásticas e
Poesia), no Museu de Arte Moderna de São Paulo. Sua obra veio a ser incluída, posteriormente,
em muitas mostras, bem como em antologias internacionais como as históricas publicações
Concrete Poetry: an International Anthology, organizada por Stephen Bann (London, 1967),
Concrete Poetry: A World View, por Mary Ellen Solt (University of Bloomington, Indiana, 1968),
Anthology of Concrete Poetry, por Emmet Williams (NY, 1968). A maioria dos seus poemas acha-se
reunida em VIVA VAIA, 1979, DESPOESIA (1994) e NÃO (com um CDR de seus Clip-Poemas)
(2003). Outras obras importantes são POEMÓBILES (1974 e CAIXA PRETA (1975), coleções de
Rua General Andrade Neves, 09 / 4º andar
Centro / Porto Alegre / RS / Brasil / 90.010-210
Fone/fax: +55 (51) 3254-7500
[email protected]
www.bienalmercosul.art.br
poemas-objetos em colaboração com o artista plástico e designer Julio Plaza. A partir de 1980,
intensificou os experimentos com as novas mídias, apresentando seus poemas em luminosos,
videotextos, neon, hologramas e laser, animações computadorizadas e eventos multimídia,
abrangendo som e música, como a leitura plurivocal de CIDADECITYCITÉ (com Cid
Campos),1987/ 1991. Seus poemas holográficos (em cooperação com Moyses Baumstein) foram
incluídos nas exposições TRILUZ (1986) e IDEHOLOGIA (1987). Um videoclip do poema PULSAR,
com música de Caetano Veloso, foi produzido por ele em 1984, numa estação Intergraph, com a
colaboração do grupo Olhar Eletrônico. POEMA BOMBA e SOS, com música de seu filho, Cid
Campos, foram animados numa estação computadorizada Silicon Graphics da Universidade de
São Paulo, 1992-3. Sua parceria com Cid, iniciada em 1987, ficou registrada em POESIA É RISCO
(CD editado em 1995 pela PolyGram), e se desenvolveu no espetáculo de mesmo nome, uma
performance "verbivocovisual" de poesia/música/imagem com edição de vídeo de Walter
Silveira, apresentada em diversas cidades do Brasil e no exterior. Suas animações digitais - os
CLIPPOEMAS - foram exibidas em 1997 numa instalação que fez parte da exposição Arte Suporte
Computador, na Casa das Rosas, em São Paulo. Entre as exposições comemorativas da Poesia
Concreta está Concreta '56. A raiz da forma, Museu de Arte Moderna de São Paulo (2006), sob a
curadoria de Lorenzo Mammi, João Bandeira (poesia) e André Stolarski (design), em
comemoração dos 50 anos da Exposição Nacional de Arte Concreta; Poesia Concreta - O Projeto
Verbivocovisual - exposição, site, cd e ciclo de debates, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo-SP,
2007, sob a curadoria de Cid Campos (Música), João Bandeira e Lenora de Barros (poesia) e
Walter Silveira (vídeo), São Paulo-SP (2007); e Arte Concreta Paulista - Grupo Noigandres, Centro
Universitário Maria Antonia (2002), sob a curadoria de João Bandeira e Lenora de Barros. Entre
suas publicações mais recentes se encontram: Poesía é Risco (CD-livro), antologia poéticomusical, em colaboração com Cid Campos, Rio de Janeiro, Polygram (1995); Clip-Poemas, 16
poemas-animados digitais - exposição "Arte Suporte Computador", São Paulo, Casa das Rosas
(1997); Anthologie - Despoesia, prefácio e tradução de Jacques Donguy, Romaville, France, Al
Dante (2002); e NÃO, com CD-Rom, CLIP-POEMAS, São Paulo, Perspectiva (2003). Entre seus
inúmeros trabalhos de tradução e crítica se inclui a tradução de A Year from Monday, de John
Cage (De segunda a um ano, Ed. Hucitec, 1985), com introdução e revisão da tradução de Rogério
Duprat, São Paulo, e Quase-Borges + 10 transpoemas, São Paulo, Memorial da América Latina
(Coleção Memo) (2006).
Cabelo nasceu em Cachoeira de Itapemirim, Espírito Santo, Brasil, em 1967. Vive e trabalha no
Rio de Janeiro, Brasil. Sua obra ganhou notoriedade em 1996, quando participou da mostra
coletiva Antarctica Artes com a Folha, a qual foi responsável pela divulgação de diversos nomes
de uma nova geração de artistas. Entre suas exposições coletivas destacam-se: De Perto, De
Longe, Liceu de Artes e Ofícios, São Paulo (2008); 26ª Bienal Internacional de São Paulo, São Paulo
(2004); Violência e Paixão, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro (2003); Cote à
Cote, Art Contemporain Du Brésil, CAPC Musée d’Art Contemporain, Bordeaux, França (2001);
Cefalópode Heptópode, X Documenta de Kassel, Museum Fridericianum, Kassel, Alemanha (1997).
Ademais, Cabelo teve suas obras expostas em exposições individuais, entre as quais se
destacam: Nas Asas do Escaravelho Verde Ouro, Marília Razuk Galeria de Arte, São Paulo (2008);
Mianmar Miroir, The Corridor, Art Positions, Art Basel Miami (2006); Imediações de Monte Basura,
Centre D’art Santa Monica, Barcelona (2005).
Cadu Costa nasceu em São Paulo, em 1977, e reside no Rio de Janeiro. Doutorando em Poéticas
Interdisciplinares pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 2006
concluiu seu mestrado em Linguagens Visuais pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal
do Rio de Janeiro. Graduou-se em Pintura, igualmente, pela Escola de Belas Artes da
Universidade Federal do Rio de Janeiro (2002). Exposições coletivas: Nova Arte Nova, Centro
Rua General Andrade Neves, 09 / 4º andar
Centro / Porto Alegre / RS / Brasil / 90.010-210
Fone/fax: +55 (51) 3254-7500
[email protected]
www.bienalmercosul.art.br
Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro e São Paulo (2008/09); Cícera, Galeria Vermelho, São Paulo
(2008); Fo[t]o, Centro Cultural Municipal Laurinda Santos Lobo, Rio de Janeiro (2008); Desenho em
Todos os Sentidos, Festival de Inverno da Região Serrana de 2008, Sesc Nova Frigurgo, Petrópolis e
Teresópolis, Rio de Janeiro (2008); Verbo, Galeria Vermelho, São Paulo (2008); Champs
D’expériences – L’art comme expérience, L19, Centre Régional D’arte Contemporain, Montbéliard,
França (2008); Paper Trail, Allsoppcontemporary, Londres (2008); Estratégia, Plymouth Art Centre,
Plymouth, Reino Unido (2008). Exposições individuais: Galeria Vermelho, São Paulo (2009); Laura
Marsiaj Arte Contemporânea, Rio de Janeiro (2008); Ália, Galeria Zouk, Rio Grande do Sul, Brasil
(2006); Laura Marsiaj Arte Contemporânea, Rio de Janeiro (2005). Premiações recebidas:
International Artist Fellowship in England, residência artística no Institute of Digital Art and
Technology (i-DAT), em parceria com o Plymouth Arts Centre (PAC) e The Centre for Robotics
and Intelligent Systems (CRIS), em 2007/08.
Camila Sposati nasceu em São Paulo, em 1972, onde ainda reside. Mestre em Belas Artes pela
Goldsmiths College of London, em 2003, Pós-graduada em Fotografia pelo Centro di Ricerca de
la Fotografia em Pordenone, Itália (1998), e Bacharelado em História pela Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo, em 1996. Atualmente, leciona no Instituto Europeo di Design. Realizou a
pesquisa expositiva Crescimento Urbano e Processo de Crescimento de Cristal, Tokyo Wonder Site,
Tóquio (2009). Pelo programa Artist Links/British Council, desenvolveu o projeto Entropia:
Fumaça e Cristal mediado pelo The Arts Catalyst the science - art agency na UCL - University
College of London, e foi artista residente do Gasworks em Londres, em 2007. Pela Bolsa
Aschenberg-UNESCO foi artista residente no HIAP/Cable Factory em Helsinque, Finlândia (2003).
Coordenou o projeto Fluxo de Arte Belém Contemporâneo (2004). Realizou exposições no Paço das
Artes, São Paulo (2007); Vídeo Links, Tate Modern, Londres (2007); Instituto dos Arquitetos do BrasilSP, São Paulo (2008); Eleven Rivington Gallery, Nova Iorque (2008). Exposições individuais CPU:
798 Gallery, Pequim, China (2009).
Cildo Meireles nasceu no Rio de Janeiro, em 1948, onde ainda vive e trabalha. Inicia seus
estudos em Arte na Fundação Cultural de Brasília, em 1963. Participa, em 1965, pela primeira vez
de uma exposição, no II Salão Nacional de Arte Moderna de Brasília. Posteriormente, em 1967,
expõe seu trabalho em uma mostra individual pela primeira vez no Museu de Arte Moderna de
Salvador, Bahia, em 1967. Exposições individuais mais importantes: Cildo Meireles, Tate Modern,
Londres (2008-2009); Babel, Museu Vale do Rio Doce, Vila Velha, Brasil, e Estação Pinacoteca, São
Paulo (2006); Algum Desenho. 1963-2005; Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro, Rio de
Janeiro (2005); Occasion, Portikus im Leinwandhaus, Frankfurt (2004); Cildo Meireles, The New
Museum of Contemporary Art, Nova York (1999-2000); Instituto Valenciano de Arte Moderno
(IVAM), Valencia (1995), entre muitas outras. Sua obra foi incluída em numerosas exposições
coletivas; entre as mais recentes se incluem Arte No Es Vida: Actions by Artists of the Americas,
1960-2000, El Museo del Barrio, Nova York (2008); New Perspectives in Latin American Art, 19302006: Prints, Photographs, and Media Works, The Museum of Modern Art (MoMA), Nova York
(2007); Transactions, Blanton Museum of Art, University of Texas, Austin (2007); Time Present Time
Past: Highlights from 20 Years of the International Istanbul Biennial, Istambul Modern, Istambul
(2007); Open Systems: Rethinking Art c.1970, Tate Modern, Londres (2005). Ainda assim destacamse suas participações na Biennale Internazionale di Venezia (1976, 2003, 2005 e 2009); Bienal
Internacional de São Paulo (1981, 1989, 1994 e 1998); Documenta de Kassel (1992 e 2002 ); Bienal
do Mercosul, Porto Alegre (1997, 2007); Kwangju Biennale 2000: Man + Space, Kwangju (2000); 2nd
Johannesburg Biennale - Trade Routes, Johanesburgo (1997); V Sydney Biennale, Sydney (1984);
Bienal de Paris, Paris (1977). Recebeu, entre outras importantes distinções, Prêmio Velázquez,
Ministerio de Cultura, Espanha (2008); Ordway Prize, Creative Link for the Arts e The New
Museum for Contemporary Art, Nova York (2008); Skowhegan Medal for Sculpture, Skowhegan
Rua General Andrade Neves, 09 / 4º andar
Centro / Porto Alegre / RS / Brasil / 90.010-210
Fone/fax: +55 (51) 3254-7500
[email protected]
www.bienalmercosul.art.br
School of Painting and Sculpture, Skowhegan, Maine (2006); Honorary Doctorate of Fine Arts, San
Francisco Art Institute, São Francisco (2005); e o Prince Claus Award, The Prince Claus Fund, The
Hague (1999).
Chelpa Ferro é um coletivo criado no Rio de Janeiro pelos artistas Luiz Zerbini, Sergio Mekler e
Barrão, em 1995. Suas obras condensam objetos, performances e instalações sonoras, refletindo
o trabalho individual de seus membros – objetos com cacos; pinturas e edição de imagens. Entre
suas exposições coletivas, destacam-se: Laços do Olhar, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo
(2008); 30° Panorama de Arte Brasileira, Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo (2007);
Geração da Virada – 10 + 1: os anos recentes da arte brasileira, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo
(2006); 51ª Biennale di Venezia (2005); 25ª Bienal de São Paulo, São Paulo (2002). Dentre suas
exposições individuais, destacam-se: Jungle Jam, Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador
(2008); Jardim Elétrico, Galeria Vermelho, São Paulo (2008); HUM, Museu de Arte Moderna do Rio
de Janeiro, Rio de Janeiro (2003).
Claudia Del Río - nasceu em Rosário, na Argentina. Estudou teatro, pintura e licenciou-se em
Artes Visuais na Escuela de Bellas Artes de la U.N.R., onde é professora desde 1982. Nos anos 80
trabalhou em circuitos chamados alternativos, em mail-art, performances e edições. Entre 1994 e
1995 foi selecionada para o programa Clinica de Obra, organizado pela Fundação Proa, Buenos
Aires. Em 2000, foi convidada pelo Proyecto Trama (Rede de Iniciativas Artísticas) para coordenar
uma experiência com bolsistas em Rosário. Desde 2001 participa como artista convidada do
programa de Encontros Regionais de Produção e Análise para Artistas Visuais, organizado pela
Fundación Antorchas. É co-fundadora do Club Del Dibujo. Em junho de 2004 participou como
artista residente em Artekelu (San Sebastián, Espanha). Vive e trabalha na cidade de Rosário.
Courtney Smith nasceu em Paris, França, em 1966. Graduada em Arte e Literatura comparada
pela Yale University, realizou sua pós- graduação na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio
de Janeiro, tendo vivido no Brasil de 1989 a 2000. Ao longo da sua carreira, realizou diversas
exposições, como: Remake, Courtney Smith and Iván Navarro, G Fine Art, Washington, D.C. (2008);
Interiors, Hales Gallery, Londres (2008); 2nd Lives, Museum of Arts and Design, Nova York (2008);
Waste Not, Want Not, Socrates Sculpture Park, Long Island City, Nova York (2008); Informed by
Function, Lehman College Art Gallery, Bronx, Nova York (2008). Expôs no Fórum Cultural de
Esmerinde, Portugal (2007); Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (2007); além de ter
realizado Igloo, Next Door, Roma (2008); Build Up, Roebling Hall, Nova York (2007), ambas
individuais.
Cristiano Lenhardt nasceu em Itaara, Rio Grande do Sul, em 1975. Morou em Santa Maria, Porto
Alegre, Rio de Janeiro, mas reside atualmente em Recife. Graduou-se em Artes Plásticas pela
Universidade Federal de Santa Maria (2000). Orientação artística no Torreão em Porto Alegre, de
2001 a 2003. Integra o Grupo Laranjas. Realizou exposições individuais na Galeria Marcantonio
Vilaça, Instituto Cultural Banco Real, Recife (2008). Foi reconhecido com os seguintes prêmios:
Prêmio Aquisição (2008); Abre Alas, Galeria A Gentil Carioca, Rio de Janeiro (2008); Prêmio Projéteis
da Arte contemporânea, FUNARTE, Rio de Janeiro (2008); Prêmio Concurso videoarte, Fundação
Joaquim Nabuco, Recife (2007); SPA das artes, Recife (2007 e 2004); Bolsa Prêmio 26º salão de artes
plásticas de Pernambuco, Pernambuco (2006); entre outros.
Cristóbal León nasceu em Santiago de Chile, em 1980. Vive e trabalha em Berlim. Entre 1999 e
2005 estuda Desenho e Arte na Universidad Católica. Trabalha com animação em formatos
distintos, tais como curta-metragem e vídeoinstalação. Juntamente com Niles Atallah e Joaquín
Cociña, forma um coletivo de artistas. Vídeo-instalações: Nocturno de Chile, Vídeo Art Show,
Museum of Virsual Arts, Santiago, Chile (2007); Birth, Vídeo Art Show, Museum of Visual Arts,
Santiago, Chile (2007). Lucia, Baires Contemporary Art Fair, Buenos Aires, Argentina (2007).
Rua General Andrade Neves, 09 / 4º andar
Centro / Porto Alegre / RS / Brasil / 90.010-210
Fone/fax: +55 (51) 3254-7500
[email protected]
www.bienalmercosul.art.br
Cristóbal Leyht nasceu em Santiago, Chile, em 1973. Vive e trabalha em Nova York. Exposições
Coletivas: E-flux Video Rental, Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão, Fundação
Calouste Gulbenkian, Lisboa (2008); Be Marginal Be Hero, Thrust Projects, Nova York (2008); Linea
de Hormigas, A Gentil Carioca, Rio de Janeiro (2007). El Museo’s Bienal: The (S) Files, El Museo del
Barrio, Nova York (2007). Daniel Lopez Show, Roebling Hall, Brooklyn, Nova York (2007); E-flux Video
Rental, Centre Culturel Suisse, Paris (2007); New Ghost Entertainment, Kunsthaus Dresden,
Dresden, Alemanha (2006); When Artists Say We, Artists Space, Nova York (2006). Exposições
Individuais: El Penúltimo Paisaje, Sala de Arte Fundación Telefónica Chile, Santiago (2009);
Dramaprojektion, Künstlerhaus Stuttgart, Stuttgart (2008); Reduced to Insults, Room Gallery at
University of California, Irvine, Estados Unidos (2007); El mar de bolivia, Die Ecke, Santiago, Chile
(2006).
Daniel Acosta nasceu em Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil, em 1965. Vive e trabalha em
Pelotas, Rio Grande do Sul. Trabalha como professor de Escultura e Desenho no Instituto de Arte
e Design da Universidade Federal de Pelotas. Graduou-se, em 1987, em Desenho e Plástica –
Habilitação em Escultura na Universidade Federal de Santa Maria. Doutor em Artes Plásticas pela
Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (2005). Exposições coletivas:
Quase Líquido, Itaú Cultural, São Paulo (2008); Arte no Porto, Pelotas (2007); Primeira Pessoa, Itaú
Cultural, São Paulo (2006); MAM (na) OCA, Parque do Ibirapuera, São Paulo (2006); Geração da
Virada: 10 anos + 1, Os Anos Recentes na Arte Brasileira, Instituto Tomie Othake, São Paulo (2006).
Exposições individuais: Casa Triângulo, São Paulo (2008); Museu de Arte Contemporânea de
Goiás, Goiânia (2004); A Deriva, Capela do Morumbi, São Paulo (2000); Transfigurações, Pinacoteca
Barão de Santo Ângelo, Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto
Alegre (1999).
Daniela Thomas nasceu no Rio de Janeiro, em 1959. Vive e trabalha em São Paulo. Cenógrafa,
diretora de cinema e teatro e roteirista. É baseada em São Paulo, mas tem trabalhado em outros
países da America Latina, na Europa e nos Estados Unidos. Como cineasta, escreveu e co-dirigiu
Linha de Passe (melhor atriz em Cannes, 2008, melhor direção, montagem e atriz em Havana,
2008), Terra Estrangeira, O Primeiro Dia e um dos episódios de Paris Je T’Aime, todos com Walter
Salles. Começou sua carreira de cenógrafa e figurinista nos anos 80, como artista residente do La
MaMa Experimental Theater Company em Nova Iorque, onde desenhou, entre outros, o cenário e
o figurino da premiére de “All Strange Away de Samuel Beckett (o primeiro dos 7 textos de
Beckett que cenografou). Desde então já criou os cenários de inúmeros espetáculos de teatro e
ópera em vários países. Dentre seus muitos prêmios como cenógrafa, destaca-se o Golden Triga,
da Quadrienal de Cenografia de Praga.
Daniele Buetti nasceu em Fribourg, Suiça, em 1956. Vive e trabalha em Zurique. Desde 2004 é
professor da University of fine Art, em Münster, Alemanha. Se lançou internacionalmente com os
trabalhos "Good Fellows" e "Looking for Love" (1994 - 1998), que foram apresentados
em inúmeras exposições internacionais. Realizou mostras individuais em diversos museus e
galerias, como Galerie Sfeir-Semler, Hamburgo; Galerie arsFutura, Zurique; B&D Studio di Arte
Contemporanea, Milano; Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia, Madri. Dentre suas mostras
coletivas mais recentes, destacam-se: Radical Advertising, NRW-Forum, Düsseldorf, Alemanha;
Dressing the Message, Sprengel Museum Hannover, Alemanha; Replay, Haus für Kunst Uri, Suíça;
Balls & Brains, Helmhaus Zürich, Suíça; Mythologies, Haunch of Venison, Londres, Reino Unido;
PRINTED MATTER, Fotomuseum Winterthur, Suiça; Chinetik, Tinguely Museum, Basel, Suiça;
Bildschön. Schönheitskult in der aktuellen Kunst, Städtische Galerie Karlsruhe, Alemanha.
Débora Bolsoni nasceu no Rio de Janeiro, em 1975. Vive e trabalha em São Paulo. Após concluir
sua formação em Artes Visuais na Escola de Artes Visuais do Parque Lage e licenciar-se em Artes
Rua General Andrade Neves, 09 / 4º andar
Centro / Porto Alegre / RS / Brasil / 90.010-210
Fone/fax: +55 (51) 3254-7500
[email protected]
www.bienalmercosul.art.br
na Universidade Federal do Rio de Janeiro, Débora Bolsoni estudou desenho na Saint Martin
School of Art, Londres. Em 2004 foi selecionada para a residência em Artes do Centro de Cultura
Remisen-Brande, Dinamarca. Destacam-se entre suas exposições coletivas: De Perto, De Longe,
Liceu de Artes e Ofícios, São Paulo (2008); Contraditório 30° Panorama da Arte Brasileira, Museu de
Arte Moderna de São Paulo, São Paulo e Alcalá 31, Madri, Espanha (2008); Investigações, Itaú
Cultural, São Paulo (1999). A artista também apresentou suas obras em exposições individuais,
entre as quais estão: Temporada de Projetos, Paço das Artes, São Paulo (2008); Mudança de Lugar,
Galeria Marília Razuk, São Paulo (2007); Fazer Crer, MAMAM no Pátio, Recife (2007); Porta com
Medalha, Centro Universitário Maria Antônia, São Paulo (2006).
Décio Pignatari nasceu em Jundiaí, São Paulo, em 1927. Teórico da comunicação, publicitário e
escritor. Um dos fundadores, ao lado dos irmãos Haroldo de Campos e Augusto de Campos, da
literatura concreta nos anos 50. Reúne seus textos teóricos em livros como Panteros (1992); O
Rosto da Memória (1986); Semiótica e Literatura (1974); Contracomunicação (1972) e
Informação, Linguagem, Comunicação (1968). Pública seus primeiros poemas na Revista
Brasileira de Poesia, em 1949. No ano seguinte, estréia com o livro de poemas, Carrossel, e, em
1952, funda o grupo e edita a revista-livro Noigandres. Em 1953 forma-se em direito pela
Universidade de São Paulo (USP), e em seguida viaja para a Europa, onde passa dois anos,
mantendo contatos com diversos intelectuais. Em 1956, o grupo Noigandres lança oficialmente
o movimento de poesia concreta, durante a Exposição Nacional de Arte Concreta no Museu de
Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP), que no ano seguinte é realizada no saguão do Ministério
da Educação e Cultura, Rio de Janeiro. Em 1956, o grupo lança o Plano-piloto para Poesia
Concreta, síntese teórica de seu trabalho poético, traduzido em diversas línguas. Em 1965, ainda
com Haroldo e Augusto de Campos, lança o livro Teoria da Poesia Concreta. Além de escritor, faz
pesquisas na área de semiótica: em 1969, ajuda a fundar a Association Internationale de
Sémiotique na França, e, em 1975, participa do lançamento da Associação Brasileira de
Semiótica. Acaba de publicar Bili com Limão Verde na Mão (Cosac Naify), livro classificado como
infanto-juvenil e primeira publicação de narrativa ficcional de maior fôlego do escritor paulista
desde Panteros (1992).
Delcy Morelos nasceu em Tierra Alta, Colômbia, em 1967. Vive e trabalha em Bogotá, Colômbia.
Realizou seus estudos na Escuela de Bellas Artes de Cartagena. Dentre suas mostras individuais,
como: La doble negación, Alonso Garcés Galería, Bogotá (2008); Delcy Morelos, Gt Gallery, Belfast
north Ireland (2006); Obstaculo, Museo de Arte Moderno de Barranquilla, Barranquilla, Colômbia
(2005); En la Trama Personal, Galería Alonso Garcés, Bogotá D.C., Colômbia (2004); Color que Soy,
Museo de Arte Universidad Nacional, Bogotá D.C., Colômbia (2002). Exposições coletivas,
destacam-se: Urgente! 41 Salón Nacional de Artistas, Cali, Colômbia (2008); Sem título, Mde07
Espacios de Hospitalidad, Medellín, Colômbia (2007); Corporal, Contemporary Women Artist from
Latin America, Schmidt Center gallery, Florida, Atlantic University (2004); VIII Bienal de Arte de
Bogotá, Museo de Arte Moderno de Bogotá (2002); Bienal Internacional de Cuenca, Ecuador
(2001); VI Bienal de La Habana, Havana, Cuba (1996). Obteve distinções como o Primeiro Prêmio
no Salão de Arte Joven da Universidad Jorge Tadeo Lozano en Cartagena e o Primeiro Prêmio no
Salón de Arte Joven de Bogotá, Colômbia, 1994. Foi selecionada para participar do Flaxarts
studios Residence program, Belfast, Irlanda do Norte (2006) e Metal Space for Artists, Residence
Program (2003). Ainda assim, obteve o prêmio Bienal Internacional de Arte ES2002, Centro
Cultural Tijuana, Baja California, México.
Diana Aisenberg - Vive e trabalha em Buenos Aires/Argentina. Sua obra nasce no desenho e na
pintura e se expande para os projetos pedagógicos e seu dicionário de arte. Dedica-se à
formação de artistas desde 1982. Ganhou destaque na Associação de Críticos Argentinos por sua
Rua General Andrade Neves, 09 / 4º andar
Centro / Porto Alegre / RS / Brasil / 90.010-210
Fone/fax: +55 (51) 3254-7500
[email protected]
www.bienalmercosul.art.br
atuação docente no ano de 2000 e recebeu o prêmio “J.A Martínez” em 2003 pela mesma
associação. Foi coordenadora de artes visuais, cursos e eventos especiais do Centro Cultural
Ricardo Rojas da UBA – Universidade de Buenos Aires. Coordenou a rede nacional de cursos de
artes plásticas e clínicas de artistas para análise de obra (leituras de portfólio) na Argentina. Foi
professora de Morfologia da Facultad de Diseño Gráfico da UBA e Fundación Antorchas, entre
outros. Foi curadora do espaço jovem ArteBA em 2006. Desde 2006, organiza a Residência de
Artistas RIAA. Entre as mostras individuais mais importantes estão: Escuela/Salta, MAC Salta, 2009;
Escuela, CCR, sala cronopios, 2008; Arquitectura del Cielo, Galeria Daniel Abate, 2006; Maestro,
Fundacion Arteviva, Project room, feira arteBA. 2005; CCBorges, proyecto sala2, Combo, 2003;
arteBA, project room, buen gusto. 2002; Sobremesa, Espacio VOX, Bahía Blanca, 2001; Capricho
Solar, Teatro Auditórium, Mar del Plata, 2000; Jardín, La Casona de los Olivera,1999; Centro Villa
Victoria Ocampo, Mar del Plata, 1998; La Pequeña Galería, Asunción, Paraguay, 1994; Centro
Cultural Ricardo Rojas, Universidad de Buenos Aires, 1992. Entre as mostras coletivas que
participou, destacam-se: Vé, Vete y Vuelve, Alianza Francesa, Buenos Aires, 2008; 150 mts Poéticos,
Centro Cultural España Córdoba, 2007 e Boquitas Pintadas, Shangrilla, 2007.
www.daisenberg.spaces.live.com
Diego Fernández nasceu em Santiago, Chile, em 1973. Vive e trabalha em Nova York. Estudou
Belas Artes na Universidad Católica de Chile, fundando, posteriormente, o espaço “Galeria
Chilena”, organizadora de eventos, exposições e publicações. Seu trabalho envolve colagens,
desenhos, pintura e performances musicais. Realizou exposições em Orchard, Nova York; Galerie
Christian Nagel, Berlim e Colônia; Galeria Gabriela Mistral, Santiago, Chile; Galeria Chilena,
Santiago, Chile; Cornell University, Ithaca, Nova York; Museum of Contemporary Art, Valdivia,
Chile; entre outros espaços culturais.
Diego Melero – nasceu em 1960, em San Justo, Santa Fe/Argentina. É sociólogo e artista visual.
De 1980 a 1983 estudou com Guillermo Kuitca. Em 1980 ganhou o “Premio universidad de
Belgrano” de desenho. Em 1986 obteve Licenciatura e professorado em Sociologia (UBA, com a
monografia “La tecnología como objeto reproductor de discursos. La reproductibilidad técnica de la
obra de arte”.
Edgardo Antonio Vigo (La Plata, Argentina, 1928-1997) Artista visual, poeta e editor, trabalhou
como empregado judicial e docente especializado em desenho, egresso da Escuela Superior de
Bellas Artes da Universidad Nacional de La Plata. Criador da revista Diagonal Cero (1962-68), uma
plataforma de difusão de linguagens experimentais. A partir de 1968 realizou seus señalamientos,
que pressupõem uma ação de estranhamento diante de um simples objeto cotidiano, orientada
a suspender a trama de mediações que orientam a percepção corrente, com o propósito de
ativar um olhar atento sobre o potencial poético do objeto sinalizado. Realizou incursões nas
práticas da arte da ação, a performance, a arte conceitual, a arte correio, a xilografia, a poesia
visual, e a edição de revistas e objetos, entre outros. Trabalhou junto a Horacio Zabala e Juan
Carlos Romero; o Grupo de los Trece (CAyC); Juan Bercetche, Eduardo Leonetti e – sob a alcunha
de G.E. Marx-Vigo – com Graciela Gutiérrez Marx, durante sete anos. Manteve ativa
correspondência com Clemente Padín (Uruguai), Augusto e Haroldo de Campos (Brasil), Paulo
Bruscky (Brasil), entre outros referentes da arte correio internacional. Fundou o Museo de la
Xilografía (1967), um museu ambulante de inspiração duchampiana contido em caixas e valises.
Editou também seus Poemas Matemáticos Barrocos na França (1967), organizou a
Expo/Internacional de Novísima Poesía no Centro de Artes Visuales del Instituto Torcuato Di Tella
(1969), em seguida apresentada no Museo Provincial de Bellas Artes de La Plata. Participou em
numerosas exposições internacionais e realizou intercâmbio de obras e edições com poetas
visuais do mundo. Em 1994 integrou o envio oficial argentino à XXII Bienal Internacional de São
Paulo junto de Líbero Badii e Pablo Suárez, e em 1997 participou da 1ª Bienal do Mercosul. Sua
Rua General Andrade Neves, 09 / 4º andar
Centro / Porto Alegre / RS / Brasil / 90.010-210
Fone/fax: +55 (51) 3254-7500
[email protected]
www.bienalmercosul.art.br
obra está sendo objeto de um renovado interesse e incluída recentemente em exposições que
propõem uma revisão crítica de sua herança no mapa dos conceitualismos latino-americanos,
tais como: MAQUINAciones, Centro Cultural de España en Buenos Aires, Buenos Aires (2008), em
itinierância no MACRO-Castagnino, Rosario e Museo Caraffa, Córdoba (2009); No-Arte-Si. Itinerarios
de la vanguardia platense La Plata. Buenos Aires 1960–1970, Museo de Arte Contemporáneo
Latinoamericano (MACLA), La Plata (2007); Arte Nuevo en La Plata 1960-1976, Centro Cultural
Recoleta, Buenos Aires (2007), entre outros.
Eduardo Barrera Arambarri nasceu na Cidade do México, 1974, onde vive e trabalha. Cursou
design gráfico na Escuela de Artes Plásticas de la Universidad Nacional Autônoma de México.
Assistiu a workshops de Uwe Loesch, Takashi Akiyama, Marna Bunnell, Peter Pocs e Manuel
Marin, entre outros. Realizou designs para diversos projetos culturais da Trama Visual AC; Instituto
Nacional de Bellas Artes; Conaculta e Instituto de Cultura de Yucután, México D.F., entre outros.
Em publicidade trabalhou com Leo Burnett México, Magic Moments Áustria e Eveun boutique
criativa. Como designer freelancer desde 2001, desenvolveu imagem corporativa e institucional,
fontes tipográficas, cartazes, design editorial, embalagens, páginas da internet, motion graphics e
apresentações multimídia para diversos clientes que incluem artistas plásticos, museus,
empresas, projetos autorais independentes e agências de publicidade. Seu trabalho de cartazes
representou o México nas seleções oficiais de concursos, bienais e exposições coletivas em 18
países. Foi premiado na Bienal Internacional del Cartel, México (2000), e na Trienal de Cartazes
Ecológicos “4th Block”, em Kharkov, Ucrânia, 2006. A publicação “Ergo Sum”, desenvolvida com o
artista plástico Erick Beltrán para a Fundação Tápies em Barcelona, ganhou, em 2008, o principal
prêmio da Bienal de Design Gráfico em Brno, República Tcheca.
Eduardo Basualdo nasceu em Buenos Aires, Argentina, em 1977; onde vive e trabalha. Estuda
no Instituto Universitario Nacional de Arte. Desde 2003 integra o grupo de experimentação
artística Provisorio/Permanente juntamente com Victoriano Alonso, Manuel Heredia, Hernán
Soriano e Pedro Wainer. Assiste às oficinas Programa Intercampos, Fundación Telefónica, Buenos
Aires (2005) e Clínica de Artes Visuales del Centro Cultural Ricardo Rojas, Buenos Aires (2006) e
Lipac na mesma instituição (2008). Participou em 2007 do ateliê de análise de obra de El Levante
em Rosario, Argentina. Entre suas últimas exposições, encontram-se: Southern Exposure, Dumbo
Art Center, Nova York (2008); Off/ Fóra. Movimientos imaginarios entre Galicia y el Cono Sur. 29º
Bienal de Pontevedra, Pontevedra, Espanha e Centro Cultural Recoleta, Buenos Aires (2006- 2007);
Azotado por el viento, Galería Isidro Miranda, Buenos Aires (2007); Cabeza Rodante, Universidad de
Antioquia, Medelín (2006).
Eduardo Costa nasceu em Buenos Aires, em 1940; onde vive e trabalha. Artista e escritor,
estudou Letras e História da Arte na Universidad de Buenos Aires. Autor, juntamente com
Roberto Jacoby e Raúl Escari, do manifesto Un arte de los medios de comunicación (1966) e arte de
los medios, que incluiu entre outros trabalhos, a difusão aos meios de massa de um informe
textual e fotográfico de um happening fictício – o Happening para un jabalí difunto- com a
intenção de evidenciar a fusão entre os momentos de produção e de recepção da obra. Junto a
Jacoby, apresenta Poema Ilustrado (1966) na galeria da Rádio Municipal, obra na qual fragmentos
da linguagem oral se apresentam como poemas. Por sua vez, Costa, Jacoby e Juan Risuleo
realizam a Primera audición de obras creadas para lenguaje no Instituto Torcuato Di Tella. Ao final
dos anos 60, viaja a Nova York e ali entra em contato e trabalha com artistas e poetas como John
Perreault, Vito Acconci, Scott Gordon, e Hannah Weiner, entre outros, realiza com eles trabalhos
em cooperação, como Tape Poems (1968), junto com Perreault, e Names of friends. A poem for the
Deaf-mute (1969). São obras que evidenciam a confluência de múltiplas linguagens, em um
clima de experimentação e de clara expansão da prática artística, como em sua Fashion show
poetry event (1969), obra – como um desfile - que combinou moda e poesia, com Perreault e
Rua General Andrade Neves, 09 / 4º andar
Centro / Porto Alegre / RS / Brasil / 90.010-210
Fone/fax: +55 (51) 3254-7500
[email protected]
www.bienalmercosul.art.br
Weiner. Ao regressar a Buenos Aires, participa da homenagem à Duchamp, na galeria Arte Nuevo
em 1977, com sua obra Duchamp/Costa Rueda de bicicleta. No ano seguinte, muda-se para o Rio
de Janeiro para participar do projeto Esquenta pro Carnaval, junto com Hélio Oiticica (1979-1980).
Desde 1994, desenvolve sua série Volumetric Painting, obras que transcendem o plano e o
suporte da pintura tradicional. Em 2008 apresentou sua exibição individual Mini retrospectiva na
galeria Faría Fábrega, Caracas, entre muitas outras. Sua obra foi incluída em destacadas
exibições coletivas: Early conceptualism, Bruxelas (2008); Arte No Es Vida: Actions by Artists of the
Americas, 1960-2000, El Museo del Barrio, Nova York (2008); Beginning with a Bang! , The Americas
Society, Nova York (2007); Draw a straight line and follow it, Bard College, Nova York (2006);
Inverted Utopias, The Museum of Fine Arts, Houston (2004); Heterotopías. Medio siglo sin lugar,
Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madri (2000).
Eduardo Navarro nasceu em Buenos Aires, Argentina, em 1979; onde vive e trabalha. Participou
da última edição do Programa de Talleres para las Artes Visuales del Centro Cultural Ricardo Rojas,
UBA, Kuitca (2003/2005) e do UBS Art Scholarship Individual grant program for Young Emerging
Artists 2006, Skowhegan School of Painting, Maine (2006). Entre suas últimas exibições
individuais se destacam: Do not Feed, Frederieke Taylor Gallery, Nova York (2008); Fabricantes
Unidos, Daniel Abate Galería, Buenos Aires (2008); Chidrens Jail, Balin House Projects, Londres
(2007). Sua obra foi incluída recentemente nas seguintes exibições coletivas: EV+A Exhibition of
Visual Art, Limerik, Irlanda (2009); The Great Transformation, Frankfurter Kunstverein, Frankfurt
(2008); UBS "Young Art", Zurique (2007); Beginning With a Bang! From Confrontation to Intimacy,
The Americas Society, Nova York (2007); Pod Show, The Jack S. Blanton Museum of Art, Austin
(2006), entre outras.
Fabio Kacero nasceu em Buenos Aires, Argentina, em 1961, onde vive e trabalha Professor de
pintura e desenho formado na Escuela Nacional de Bellas Artes Prilidiano Pueyrredón, estudou
também na Facultad de Filosofía y Letras de la Universidad de Buenos Aires. Exposições
individuais: La muestra del año, Ruth Benzacar Galería de Arte, Buenos Aires (2006); Museo
Nemebiax, Museo de Bellas Artes de Bahía Blanca, Argentina (2004); Nemebiax y cast/k, Proyecto
Sala 2, Centro Cultural Borges, Buenos Aires (2003); Kravets-Wehby Gallery, Nova York, EUA (1998),
entre outras. Recentemente participou das seguintes exposições coletivas: Archaeology of
Longing, Kadist Art Foundation, Paris (2008); 41° Salón Nacional de Artistas de Colombia, Cali (2008);
Beginning With A Bang! From Confrontation to Intimacy, The Americas Society, Nova York (2007); Lo
material no cuenta, Galería distrito4, Madri, Espanha (2006); Heard Not Seen, Orchard Gallery, Nova
York, (2006). Em 2003 obteve uma bolsa de produção do Fondo Nacional de las Artes, Buenos
Aires. Entre seus prêmios e distinções se destacam: Video del año, outorgado pela Asociación
Argentina de Críticos de Arte, Buenos Aires (2004); Diploma al mérito quinquenio 1997-2001,
Fundación Konex, Buenos Aires (2002); Premio Artista Iniciación, Asociación Argentina de Críticos
de Ar te, Buenos Aires (1991).
Fabrice Gygi nasceu em Genebra, em 1965, onde atualmente reside e trabalha. Estudou na
Ecole Supérieure d'Art Visuel (1984-90), Genebra, e na Ecole des Arts Décoratifs (1983-84), na
mesma cidade. Destacam-se entre suas exposições coletivas: Regift, Swiss Institute, Nova York
(2009); Bijoux de Famille, Galerie Chantal Crousel, Paris (2009); Résidents / Vidéothèque Móbile, Le
Plateau, Paris (2008); Dans ces eaux là..., Domaine du Château d’Avignon, França (2007). Fabrice
Gygi expôs igualmente em mostras individuais, como: San Stae Chapel, Swiss Pavilion, 53rd
Biennale de Venezia, Itália (2009); Fabrice Gygi, Galerie Guy Bartschi, Genebra (2009); Cubes, Musée
d’Art Contemporain de Marseilles, França (2007); XXV Bienal Internacional de São Paulo, São Paulo
(2002).
Rua General Andrade Neves, 09 / 4º andar
Centro / Porto Alegre / RS / Brasil / 90.010-210
Fone/fax: +55 (51) 3254-7500
[email protected]
www.bienalmercosul.art.br
Fermín Eguía nasceu em Comodoro Rivadavia, Argentina, em 1942. Vive e trabalha em Buenos
Aires. Estudou na Escuela Municipal de Artes y Ofícios e na Escuela de Bellas Artes Manuel
Belgrano, ambas em Buenos Aires. Além de ter participado da 10° Bienal de París (1977), foi
incluído em diversas exposições coletivas, entre as quais se destacam: Museo Salvaje, CCEBACentro Cultural de España en Buenos Aires, Buenos Aires (2008); Pampa, ciudad y suburbio,
Fundación Osde, Buenos Aires (2006); Cuerpo y materia, Fundación Osde, Buenos Aires (2005).
Fermín Eguía realizou exposições individuais em diversos espaços culturais, como a Galería
Francisco Traba, Buenos Aires (2008); no Centro Cultural Recoleta, Buenos Aires (2005) e Galería
Sara García Uriburu, Buenos Aires (2002). Seu trabalho foi reconhecido com os prêmios Primer
Premio Macelo De Ridder (1974); Primer Premio Banco del Acuerdo, Museo Nacional de Bellas
Artes, Buenos Aires (1980); Premio Ad Aequo, Asociación Argentina de Críticos de Arte (2006);
Segundo Premio de Pintura, Salón Nacional de Artes Visuales, Buenos Aires (2007).
Flávio de Carvalho (Amparo da Barra Mansa RJ 1899 - Valinhos SP 1973). Desenvolveu
atividades em várias áreas artísticas e intelectuais, freqüentemente de forma inovadora e
provocativa. Após alguns anos vivendo em Paris, estuda filosofia no Stonyhurst College e
engenharia no Amstrong College da University of Durham. Em 1922 regressa ao Brasil. Começa a
trabalhar como calculista de grandes estruturas arquitetônicas. Também trabalha desde 1926
como ilustrador no Diario da Noite de São Paulo, onde conhece Di Cavalcanti. Abre seu próprio
estúdio de arquitetura. Apresenta seu polêmico prometo Eficácia para o concurso do Palácio do
Governo de São Paulo, obra considerada a manifestação pioneira da arquitetura moderna no
Brasil (1927). Em 1928, participa do concurso internacional para a construção do Farol de
Colombo, República de Santo Domingo, onde recebe uma menção de honra. No ano seguinte,
conhece Le Corbusier. Estreita vínculos com o grupo antropofágico, e como seu “delegado”
participa em 1930 do IV Congresso Panamericano de Arquitetos, Rio de Janeiro. Em 1931 realiza
uma experiência “psicológica” no centro de São Paulo, participando de uma procissão de Corpus
Cristi com um boné na cabeça, causando uma enorme rejeição entre os fiéis. Também participa
da XXXVIII Exposição Geral de Belas Artes no Rio de Janeiro. Funda o Clube dos Artistas
Modernos (1933), com Di Cavalcanti, Prado e Gomide. O grupo funciona também como um
laboratório de experiências cênicas. Cria o Teatro de Experiência e monta a obra de Oswald de
Andrade O homen e o cavalo. Após, realiza a peça O bailando do deus morto (1933), espetáculo de
teatro-dança de sua autoria com estética inovadora, para o qual cria cenografia e figurino, o qual
é fechado pela polícia por atentar contra os bons costumes. Realiza sua primeira exposição
individual no edificio Alves Lima (1934), de Itapetininga, também fechada pela política por causar
escândalo entre o público. Viaja por seis meses a Europa e conhece grandes personalidades
artísticas da época, entre elas André Breton, Pablo Picasso, e Salvador Dalí, entre outros. Ao
regressar, participa da fundação do novo grupo modernista, com Oswald de Andrade, Paulo
Emilio Sallers Gomes, Décio de Almeida Prado, Afranio Zuccolotto e Vera Vicente de Azevedo
(1935). Realiza a decoração do Carnaval oficial de São Paulo (1936). La Royal Academy of Arts de
Londres inclue sua obra na exposição Exhibition of Modern Brazilian Paintings (1944). Expõe
individualmente em 1948 no Museu de Arte de São Paulo. Participa da XXV Biennale di Venezia
(1950) e realiza a cenografia para o Grupo Experimental de Ballet. Também participa da II e III
edição da Bienal Internacional de São Paulo (1953 e 1955). Em 1956 inicia a publicação de uma
série de artigos entitulados A moda e o Novo Homen, no periódico Diário de S. Paulo. Desenha
cenografias, vestuário e maquiagem para o Ballet Yanka Rudska, Lia de Carvalho e Anita
Landerset no Teatro de Cultura Artística em São Paulo. Jutamente com Assis Chateaubriand
realiza a controvérsia caminhada pelo centro de São Paulo, exibindo seu traje tropical masculino,
por ele desenvolvido e que consiste de saia e blusa de mangas curtas e folgadas. Viaja aos EUA
em 1957 e recebe a Medalha de ouro na I Bienal de Artes Plásticas do Teatro. Participa de uma
expedição ao Amazonas organizada pelo Serviço de Proteção ao Índio com o projeto de realizar
Rua General Andrade Neves, 09 / 4º andar
Centro / Porto Alegre / RS / Brasil / 90.010-210
Fone/fax: +55 (51) 3254-7500
[email protected]
www.bienalmercosul.art.br
um filme (1958). Em poucos anos, recebe a medalha de ouro “Teatro Nacional de Comédia”
concedida pelo Serviço Nacional de Teatro durante a IV Bienal de Teatro (1963) e a medalha de
ouro do XIV Salão Paulista de Arte Moderna (1965). Projeta cenários para o ballet Tempo (Grupo
Móbile) do Teatro Ruth Escobar, em São Paulo (1965). Sua obra foi incluída na exibição A Semana
de 22: antecedentes e conseqüências, MASP, São Paulo (1972), entre muitas outras.
Francisca García nasceu em Santiago, Chile, 1969. Formação: Licenciatura em Arte pela
Pontificia Universidad Católica, e Realização Cinematográfica na Escuela de Cine de Chile.
Prêmios e bolsas (seleção): Beca Fundación Andes (2005). Beca FONDART (2005). Exposições
individuais (seleção): Antarktikos, Galería Puntágeles, Valparaíso, Chile (2008). Señales
Lumininosas, Galería Afa, Santiago (2008). Rundum die Landschaft, Kunstverein Ahlen, Alemanha
(2006). Exterior, diorama, Centro Cultural Matucana 100, Santiago (2006). interior, amanecer,
Galería Gabriela Mistral, Santiago (2002). Exposições coletivas (seleção): Trienal de Chile, Museo
de Arte Contemporâneo, Santiago (2009). No Sabe /No Contesta, Galería Arte x Arte, Buenos Aires
(2008). Táctica, Galería CCU, Santiago (2008). Daniel López Show, Roebling Hall, Nova York (2007).
Handle With Care, Museo de Arte Contemporáneo, Santiago (2007). Circuits/Circuitos,
TRANSFORMER, Centro Cultural Matucana 100, Santiago (2005). Políticas de la Diferencia, Arte
Iberoamericano fin de siglo, Sala de Convenciones, Recife y. Museo de Arte Latinoamericano de
Buenos Aires, Buenos Aires, entre outras sedes (2001-2002). I Bienal de Arte de Fortaleza, De ponta
cabeça, Fortaleza (2002). VII Bienal de Arte de La Habana, Cuba (2000). II Bienal de Artes Visuais do
Mercosul, Porto Alegre (1999).
Francisco Tomsich – nasceu em Nueva Helvecia/Uruguai, em 1981. É artista e escritor. Estudou
com Francisco Siniscalchi e no Instituto Escuela Nacional de Bellas Artes, em 2000, e está
cursando Licenciatura em Letras Modernas (FHCE, Montevideo). Integra o coletivo Traspuesto
de un Estudio para un Retrato Común. Em 2007 obteve um prêmio-bolsa no 52º Salón
Nacional de Artes Visuales. Participou de 14 exposições coletivas em Montevidéu, Maldonado, La
Coronilla, Conchillas e Berlim. Principais mostras individuais: Jania (2003, dedicada a Jano),
Mudanza/Icaria (2006, dedicada a Ícaro), Fotos encontradas (2007, mostra antropológica), Die
Berliner Sphinx (2008, mostra circunstancial).
Francisco de Almeida nasceu em Crateús, Ceará, Brasil. Vive e trabalha no Recife, Pernambuco.
Exposições coletivas: Panorama de Arte Brasileira, Museu de Arte Moderna de São Paulo, São
Paulo, Brasil (2005); Ceará e Pernambuco: dragões e leões, Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura,
Fortaleza, Ceará, Brasil (1998). A Arte Contemporânea da Gravura, Museu Metropolitano de Arte de
Curitiba, Paraná, Brasil (1997).
François Bucher nasceu em Cali, Colômbia; vive e trabalha em Berlim. Bucher obteve o grau de
Mestre em Cinema pelo Art Institute of Chicago e recebeu uma bolsa de estudos no Whitney
Independent Study Program, New York. Seu trabalho e pesquisa abrangem uma vasta gama de
interesses e de suportes, focando-se especificamente em problemas relacionados às questões
éticas e estéticas postas pelos meios do cinema e da televisão. Bucher atua ativamente como
escritor para livros teóricos e jornais – Saving the Image, Art after Film, In The Poem About Love you
Don't Write The Word Love, The Journal of Visual Culture, Estudios Visuales, Valdez Magazine (editor
fundador), entre outros –, além de ser convidado para pronunciar conferências em seminários e
simpósios refletindo sobre questões relacionadas à imagem na cultura contemporânea: LABoral,
Gijón, CENDEAC, Murcia, University of East Anglia, Norwich, United Nations Plaza, Berlim,
Universidad Nacional, Bogotá. A obra de Bucher já foi exposta internacionalmente em locais
como Tate Britain, Oberhausen Film Festival, Whitney Museum ISP, New York Video Festival at
Lincoln Center, Rotterdam Film Festival, Bard College Center for Curatorial Studies, Argos Arts,
Brussels, Film Museum, Brussels, Arsenal, Berlin, Kunsthalle, Budapest, Momentum, Nordic
Rua General Andrade Neves, 09 / 4º andar
Centro / Porto Alegre / RS / Brasil / 90.010-210
Fone/fax: +55 (51) 3254-7500
[email protected]
www.bienalmercosul.art.br
Biennial, Prague Biennial 00, 03, e 05, Werkleitz Biennial, 06, Tessaloniki Biennial 07, Haus Der
Kulturen Der Welt, Documenta, XII Magazine Project, Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia,
Santa Monica Art Museum, LA, Stanton Museum, Houston, MUSAC - Museo Contemporáneo de
Castilla y León. Sua obra recebeu diversos prêmios, dentre os quais o primeiro prêmio no
VideoEx, 2003, Zurique; o prêmio do júri no Videolisboa, Lisboa, 2003, o primeiro prêmio à
Videocreación Iberoamericana, Museo de Arte Contemporaneo de Castilla y León, MUSAC, 2004, o
Werkleitz Award 2004 em Transmediale, Berlim, o Director's Citation at the Black Maria Film
Festival, 2004 e o segundo prêmio na Fair Play, Berlim, 2007. Foi por duas vezes nomeado para o
New Media Fellowship of the Rockefeller Foundation, 2005 e 2007. Recebeu o New York City
Media Arts Grant of The Jerome Foundation, 2000, o qual lhe permitiu a Criação do video White
Balance (to think is to forget differences). Bucher é professor convidado da Art Academy at Umeä
University, Suécia.
Gabriel Sierra nasceu em San Juan Nepomuceno, Colômbia, em 1975. Vive e trabalha em
Bogotá. Participou das Residências Gasworks, em Londres (2009) e El Basilisco, Buenos Aires
(2007). Suas principais exposições individuais são: Apéndice, Galería Casas Riegner, Bogotá
(2008); Compuesto Verde, Stepmothernature series, CAC Brétigny, França (2006); No diga si diga
oui, Sala de Proyectos Alianza francesa, Bogotá (2004). Seus principias prêmios são: Residencia en
Gasworks, Londres, em 2009; Residencia en el Basilisco Buenos Aires, Argentina, em 2007 e Ciclo de
fotografía y nuevos medios, Alianza francesa de Bogotá. Dentre suas exposições coletivas,
destacamos: 2da Trienal Poli/grafica de San Juan de Puerto Rico: Latino America y el Caribe, Instituto
de Cultura Puertorriqueña, San Juan, Puerto Rico (2009); 28ª Bienal Internacional de São Paulo, São
Paulo (2008); ¡URGENTE!, 41 Salón Nacional de Artistas, Cali, Colômbia (2008) e MD07 Casa del
Encuentro, Medelín, Colômbia (2007).
Glenn Gould (Canadá 1932-1982) Pianista, compositor e autor canadense, conhecido
especialmente por suas gravações de Johann Sebastian Bach. Glenn Gould, um dos pianistas
mais controversos do século XX, foi um menino prodígio, dando aos 13 anos seu primeiro
concerto em público. Dois anos mais tarde, atuou pela primeira vez acompanhado pela
orquestra sinfônica de sua cidade. Sua primeira gravação, as Variações Goldberg, de Johann
Sebastian Bach (1955), tornou-o mundialmente famoso. Nunca a técnica contrapontística de
Bach soara com tanta clareza e dinamismo. Gould interpretou pela última vez as Variações no
ano de sua morte. O estúdio de gravação foi seu principal espaço de trabalho, abandonando
definitivamente as salas de concerto em 1964. Gould interpretou todas as composições para
instrumentos de cordas de Bach, todas as peças para piano de Arnold Schönberg, assim como
obras de Beethoven, Mozart, Brahms, Scriabin e Richard Strauss. Escreveu peças radiofônicas,
diversos materiais para a rádio canadense e várias composições.
Gilberto Esparza nasceu na cidade de Aguascalientes, México, em 1975. Vive e trabalha na
Cidade do México. Realizou sua licenciatura em Artes na Universidad de Guanajuato, México, e
estudou na Facultad de Bellas Artes de San Carlos, Universidad Politécnica de Valencia, Espanha.
Entre suas exposições coletivas destacam-se: Islas de Resguardo Sonoro. Girotronic, Fonoteca
Nacional, Cidade do México (2008); ID-ENTITY, Instituto Cultural Mexicano, Washington, D.C.
(2008); Urban Play, Experimenta Design, Amsterdã, Holanda (2008); Fragmentos Sonoros, V
Muestra de Arte Sonoro, Galería Municipal Puebla, México (2008). Ademais, desde 1998, Esparza
realizou diversas exposições individuais, entre elas: Escrituras, Cuarto de Proyectos, Casa Vecina,
Centro Histórico, México, D.F. (2008); Autótrofos Inorgânicos, Casa del Lago Juan José Arreola
(2007); Esculturas Dinámicas, Sala Irene Arias del Instituto Municipal del Arte y la Cultura de
Durango, Durango, México (2006); Intervenciones en Espacio no Transitables, Casa de la Cultura,
Guanajuato, México.
Rua General Andrade Neves, 09 / 4º andar
Centro / Porto Alegre / RS / Brasil / 90.010-210
Fone/fax: +55 (51) 3254-7500
[email protected]
www.bienalmercosul.art.br
Gonzalo Pedraza – nasceu em Santiago do Chile, em 1982. É licenciado em Teoria e História da
Arte (2006) pela Universidad de Chile. É mestre em Estudos Latino-Americanos pela mesma
universidade. Investigador adjunto no projeto INCUBO (www.incubo.cl). Professor da cadeira
“Historia del arte y Estudios Visuales”, da UNIACC.
Guilherme Vaz nasceu em Araguari, Brasil, em 1948. Vive e trabalha em Brasília. Artista pioneiro
da sound-art, formado na Universidade Nacional de Brasilia, junto com Rogério Duprat, Décio
Pignatari, Nise Obino, Cláudio Santoro, Damiano Cozzela, Régis Duprat, Hugo Mund Junior, entre
outros (1960-1964); e na Universidade Federal da Bahia, onde foi colega de Walter Smetak e Enrst
Wiedmer (1964-1966). Fundador em parceria com Frederico Morais, Cildo Meireles e Luiz
Alphonsus da Unidade Experimental do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (1968-1970).
Em 1973 participa do Feedbackstudio em Colônia, Alemanha. Presidiu a Fundação Cultural de JiParaná, fronteira com a Bolívia, onde desenvolveu trabalhos de antropologia, artes visuais e
música pré-histórica com os povos indígenas sul-americanos Zoró-Panganjej, Gaviao-Ykolem, e
Araras. Também produziu instrumentos musicais indígenas e pinturas transportando pinturas
geométricas corporais para grandes telas de algodão cru, realizadas por indígenas. Artista
multimeios e experimental, autor de obras sonoras como: Walk to Anywhere, Rio de Janeiro
(1970); Desapropriaçao de Manhattan, Rio de Janeiro (1970), Open your Door as Slow as you Can,
Rio de Janeiro (1970); Solos Ardentes, Nova York (1970); Crude, Paris (1973); Ensaio sobre a Dádiva,
d´apres Marcel Mauss, Oslo (2008). Sua obra foi incluída em importantes exposições coletivas,
dentre as quais se desatacam: Equatorial Rythms, The Sternesen Museum, Oslo (2008); Hélio Oitica
e seu Tempo, Centro de Arte Hélio Oiticica, Rio de Janeiro (2006); VIII Biennale de Paris, Museé d´Art
Moderne de la Ville de Paris (1973); Agnus Dei, Petite Galerie, Rio de Janeiro (1970); Information,
The Museum of Modern Art (MoMA), Nova York (1970); e Salão da Bússola, Sala Experimental,
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (1969), entre outras. Também editou as seguintes
obras com a Gravadora OM Records: O Vento sem Mestre (2007); Sinfonia dos Ares (2007); La Virgen
(2006); Deuses Desconhecidos (2006); Anjo sobre o Verde (2006); A Tempestade, El Arte, Povos dos
Ares, Der Heiligue Spruch (2005); A Noite Original - Die SchopfungsNacht [Die Winde uber der Meer
am Anfgang der Welt] (2004); Sinfonia do Fogo (2004); O Homem Correndo na Savana (2003),
todas elas lançadas no Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC). Publicou a Sinfonia das
Águas (2001), um livro em que pega, toma e re-coleciona, algumas das conjunções sonoras mais
profundas e mais arcaicas e significantes do meio central da América do Sul, da sua população
traz algumas tradições sonoras muito profundas, as quais só são possíveis obter após uma longa
viagem. Estas conjunções sonoras, o artista trouxe para o contexto da arte contemporânea
através de um leque de mais de 75 fontes sonoras diferentes - a orquestra sinfônica
contemporânea permeia seu livro com as visualidades arcaicas e clássicas da parte sul-americana
do mundo. É um livro de arte feito como um livro-texto, com imagens e técnicas dispostas de tal
forma que as peças podem ser realizadas por qualquer orquestra sinfonia do mundo,
tecnicamente falando, com perfeição. Obteve o Prêmio de Melhor Trilha Sonora do Festival de
Brasília do Cinema Brasileiro com Fome de Amor de Nelson Pereira dos Santos, primeiro filme
brasileiro com musica concreta e experimental (1968), A Rainha Diaba de Antonio Carlos
Fontoura (1975), O Anjo Nasceu de Julio Bressane (1969), Filme de Amor de Julio Bressane (2006),
Cleopatra de Julio Bressane 2007 e em 2009 o lançamento do filme Erva do Rato de Julio
Bressane no Festival de Veneza, com trilha sonora aclamada pela crítica.
Henri Michaux nasceu em Namur, Bélgica, em 1899, falecendo em Paris, 1984. Escritor e pintor,
estudo brevemente medicina, desistindo do plano para embarcar como marinheiro em uma
viagem que o levou, em 1920, ao Rio de Janeiro e a Buenos Aires. Michaux retorna à Europa e
após breve estadia em Marselha e Bruxelas, se instalou em Paris em 1924. Começa a publicar sua
obra literária em 1923, pela qual será mundialmente reconhecido, inicia sua prática artística em
1925 e em 1927 realiza seu primeiro “alfabeto”. Sua vida estará frequentemente marcada por
Rua General Andrade Neves, 09 / 4º andar
Centro / Porto Alegre / RS / Brasil / 90.010-210
Fone/fax: +55 (51) 3254-7500
[email protected]
www.bienalmercosul.art.br
viagens à América do Sul e Àsia. Em 1936 publica Entre centre et abscence (Henri Matarasso), o
primeiro livro no qual se incluem reproduções de seus desenhos. Nesse mesmo ano, em uma
viagem a Buenos Aires conhece Borges, quem traduzia Un barbare en Asie (Gallimard, 1933) para
Ediciones Sur em 1941. Em 1937 realiza sua primeira exibição individual na Galerie Pierre de
París. A partir desta sucedem numerosas mostras dentro e fora da França. Sua primeira exposição
retrospectiva, Pour mieux connaître Henri Michaux (1937-1951), tem lugar em 1951 na Galerie Rive
Gauche, Paris. Em 1954 começa com seus experimentos com a mescalina, que marcaram parte
importante dos seus desenhos, publicacos em vários de seus livros (Misérable Miracle, Éditions du
Rocher, 1956, entre outros) e expostos pela primeira vez na sua exposição Description d´un
trouble, Librairie-Galerie La Hune, Paris esse mesmo ano. Começa também a exibir no exterior
com maior assiduidade: entre 1956 e 1957, seu trabalho foi exibido em Nova York, Londres e
Roma. Em 1960 participa da Biennale di Venezia, onde lhe é outorgado o Prêmio Einaudi. Sua
primeira grande retrospectiva tem lugar no Stedelijk Museum em Amsterdam em 1964, seguida
pelas realizadas no Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris, Paris (1965); Centre Georges
Pompidou, Paris (1978), retrospectiva itinerante que viaja ao Solomon R. Guggenheim Museum,
Nova York e o Musée d´Art Contemporain, Montreal; e Seibu Museum of Art, Tokio (1983).
Posteriormente à sua morte, sua obra foi revisada em diversas exibições, entre elas Henri Michaux:
Dibuixos mescalinics, Centre Cultural Tecla Sala, Barcelona (1998) e Untitled Passages by Henri
Michaux, The Drawing Center, Nova York (2000), e foi incluída em importantes mostras coletivas
que incluem a Bienal de Paris (1985), Dream Machine, Hayward Gallery, Londres (1999); La
Belgique Visionnaire, Palais des Beaux-Arts, Bruxelas (2005); Be-Bomb, MACBA, Barcelona (2007),
entre outras.
Henrique Oliveira nasceu em Ourinhos, São Paulo, em 1973. Vive e trabalha em São Paulo.
Mestre em Poéticas Visuais pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo,
em 2007 e graduado em Artes plásticas, bacharelado em pintura, pela Escola de Comunicações e
Artes da Universidade de São Paulo, em 2004. Exposições Coletivas: Nova Arte Nova, Centro
Cultural Banco do Brasil, São Paulo (2009); Nova Arte Nova, Centro Cultural Banco do Brasil, Rio
de Janeiro (2008); Seja marginal, Seja Herói, Galerie Vallois e Galerie Seroussi, Paris (2008);
Something from Nothing, Contemporary Arts Center, Nova Orleans (2008); Exposição de
Verão, Galeria Silvia Cintra/ Box4, Rio de Janeiro (2008). Exposições individuais Tapumes, Rice
University Art Gallery, Houston (2009); Temporada de Projetos, Paço das Artes e Galeria Baró
Cruz, São Paulo (2008); 11º Festival de Cultura Inglesa, British Council, São Paulo e Programa
de Exposições, FUNARTE, São Paulo (2007). Entre bolsas, residências e prêmios destacam-se:
Prêmio CNI SESI Marcantônio Vilaça para Artes Plásticas e Artist Research Fellowship (bolsa
de pesquisa), Smithsonian Institute, Washington D.C. (2009); Cité Internationale des Arts, estúdio
residência, Paris (2008); Prêmio Festival de Cultura Inglesa, São Paulo.
Hoffmann’s House é um coletivo de dois artistas chilenos, Rodrigo Vergara (1974) e José Pablo
Díaz (1975). Ambos residem e trabalham em Valparaíso e Santiago, Chile. Entre suas ações, o
coletivo realizou exposições ao redor do mundo, tanto coletivas quanto individuais. Entre suas
exposições coletivas destacam-se: Daniel Lopez Show - If I can make it here, I can make it
anywhere, Rohebling Hall, Nova York (2007); Chile International Kunstraum Bethanien, Berlim
(2007); Santiago Gathering, Crossing Horizons: Context and Community in the South, South Project
(Australia), Santiago, Chile, e Valparaíso, Chile (2006). Ademais, entre suas exposições
individuais consta, entre outras: El Sueño Bolivariano, Video Arte latinoamericano, (87 min DVD),
(2006); Apresentação de catálogo, EIEI. Primer Encuentro Internacional de Espacios de arte
Independientes, Galería Metropolitana, Santiago, Chile (2007).
Rua General Andrade Neves, 09 / 4º andar
Centro / Porto Alegre / RS / Brasil / 90.010-210
Fone/fax: +55 (51) 3254-7500
[email protected]
www.bienalmercosul.art.br
Ingrid Wildi nasceu em Santiago, Chile, em 1963. Graduou-se em Artes Visuais na Hochschule
für Gestaltung und Kunst, Zurique (1977). Exposições coletivas: Was macht die Kunst, Ankäufe
der Stadt Zürich (2001-2006), Helmhaus Zurich (2007); Une Question de Génératiion, Moca –
Musée d’Art Contemporain de Lyon (2007); 2 ou 3 choses que j’ignore d’elles, FRAC-Lorraine, Metz,
França (2007); La politique des images, Musée cantonal des Beaux-Arts de Laussase, Suíça (2007).
Exposições individuais: Historias breves, Museo de Arte Contemporaneo e Galeria de Arte
Gabriela Mistral, Santiago do Chile (2007); Quelquepart II, Kunsthaus Glarus (2006); De palabra em
palabra, Kunsthaus Aarau e Centre d’Art Contemporain, Genebra (2004). Ouvrir et fermer lês yeux,
Planet 22, Genebra (2001); Altes Schützenhaus, Zofingen, Aargau (1992).
Iran do Espírito Santo nasceu em Mococa, São Paulo, em 1963. Vive e trabalha em São Paulo.
Realizou seus estudos na Fundação Armando Álvares Penteado – FAAP –, onde concluiu a
graduação em Artes Plásticas (1986). Suas exposições individuais incluem: Deposition, Sean
Kelly Gallery, Nova York (2008); En Passant, Galeria Fortes Vilaça, São Paulo (2008); Iran do Espírito
Santo. Uma Visão Geral, Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo (2007); Iran do Espírito
Santo, MAXXI - Museo Nazionale delle Arti del XXI Secolo, Roma (2006); Irish Museum of Modern
Art, Dublin (2006); Museo de Arte Carrillo Gil, México D.F. (2004). Participou de numerosas
exibições coletivas, entre elas: 28a Bienal Internacional de São Paulo, São Paulo (2008); Think
with the Senses – Feel with the Mind. Art in the Present Tense, 52ª Biennale Internacional di Venezia,
Veneza (2007); Transforming Chronologies: An Atlas of Drawings, Part One, The Museum of Modern
Art (MoMA), Nova York (2006); InSite ´05, Centro Cultural Tijuana, Tijuana e San Diego Museum of
Modern Art, San Diego (2005); 6th Istanbul Biennial, Istambul (2000); 48ª Venice International
Biennial / Envío nacional, Veneza (1999), In Site’97, San Diego, Tijuana (1997); entre muitas mais.
Ivana Vollaro nasceu em Buenos Aires, 1971, vive e trabalha entre Buenos Aires e São Paulo.
Artista e poeta visual. Estudou na Universidad de Buenos Aires, nas Faculdades de Artes (19931997) e Direito (1989-1992). Em 2003, ganha a Bolsa Antorchas para estudis no exterior e se
muda para São Paulo, Brasil, até 2005. Desde então vive e trabalha entre ambas cidades. Entre
suas exposições individuais se encontram Limites e deslizes, Galeria Laura Marsiaj, Rio de Janeiro
(2009); Vermello, Galeria Vermelho, São Paulo (2008); X-tudo, Centro Mariantonia, São Paulo
(2007); e Con A de Barraca, Barraca Vorticista, Buenos Aires (2000), entre outras. Entre as
exposições coletivas cabe mencionar Las comisuras de la boca, Fundación Proa, Buenos Aires
(2009); Ready (not) made, Barraca Vorticista, Buenos Aires (2008); 150 (poEticos) mts., Centro
Cultural España-Córdoba, Córdoba, Argentina (2007); Poesía Visual Argentina, Centro Cultural
Recoleta, Buenos Aires; Poéticas, Museo de Arte Contemporáneo de Rosario (MACRO), Rosário
(2006); e Portuñol/portunhol, Fundación Centro de Estudios Brasileiros (Funceb), Buenos Aires
(2005), entre outras. Desde 1997 co-organiza anualmente os Encuentros de Poesía Visual,
Experimental y Sonora realizados por Vórtice Argentina. Participa de festivais e bienais de poesia
experimental e publica trabalhos em várias revistas e livros tanto na Argentina como no exterior.
James Ensor nasce em Ostende, Bélgica, em 1860, onde vive a maior parte de sua vida, até seu
falecimento em 1949. Estuda no College Notre-Dame e na Royal Academy of Fine Arts de
Ostende (1976), e em seguida em Bruxelas, entre 1877 e 1880, ano em que retorna a Ostende.
Posteriormente viajaria com freqüência a Bruxelas. Expõe pela primeira vez em 1881 em La
Chrysalide e em Bruxelas (Exposition Générale des Beux-Arts), e desde então participaria
assiduamente de exposições e salões, ainda que seus trabalhos sejam recusados em algumas
ocasiões. Em 1883 deixa a sociedade L’Essor e, junto de outros artistas, funda o grupo Les XX, o
qual seria fortemente criticado e censurado; esta vivência, assim como a hipocrisia e as
contradições que Ensor sentia dentro e fora do grupo, alimentariam os excessos de seus
trabalhos. Viaja freqüentemente a Paris. Começa a realizar a obra pela qual é reconhecido, com
trabalhos como les Masques Scandalisées (1883), The Rising: Christ Shown to the People (1885), e
Rua General Andrade Neves, 09 / 4º andar
Centro / Porto Alegre / RS / Brasil / 90.010-210
Fone/fax: +55 (51) 3254-7500
[email protected]
www.bienalmercosul.art.br
notoriamente The Entry of Christ into Brussels in 1889, entre muitos outros. Em 1892 publica-se a
primeira monografia sobre seu trabalho, escrita por Eugene Demolder (Paul Lacomblez,
Bruxelas). Em 1893 participa da última exposição de Les XX, e o grupo se dissolve. Em um ato de
desespero, Ensor põe à venda todas as obras de seu ateliê por 8.500 francos. Não há comprador
até que, finalmente, o Cabinet des Estampes de Bruxelas compra uma grande quantidade de
gravuras. Desde 1894 participaria nas exposições da sociedade artística La Libre Estéthique – que
continuou com os esforços do grupo; tem sua primeira exposição individual em Bruxelas. Sua
primeira individual em Paris se realizaria em 1898, no Salon des Cent. Em 1903 é nomeado
Cavalheiro da Ordem Belga de Leopold. Em 1910 se realiza sua primeira grande exposição
retrospectiva no Rotterdamsche Kunnstkring e, em seguida, no Cercle Artistique Littéraire et
Scientifique de Amberes. Sucedem-se exposições na Bélgica e no exterior, catálogos e
publicações incluindo seus escritos (Les écrits de James Ensor de 1921 à 1926, La Flandre Littéraire,
Ostende e Bruxelas). Sua maior retrospectiva em vida realiza-se em 1929 no Palais des Beaux-Arts
de Bruxelles, onde se expõe pela primeira vez The Entry of Christ into Brussels in 1889. Recebe o
título de Barão e outros títulos e distinções, dentre eles a Legião de Honra do governo francês.
Após sua morte, realizam-se retrospectivas e exposições de seu trabalho no Palais des Beaux-Arts
de Bruxelles e no The Museum of Modern Art (MoMA), New York, entre outros importantes
museus do mundo.
Janine Antoni nasceu em Freeport, Bahamas, em 1964. Vive e trabalha em Nova York. Graduouse no Sarah Lawrence College, Bronxville, Nova York, Estados Unidos (1986); realizando, em 1989,
pós-graduação na Rhode Island School of Design. Entre suas exposições individuais se
destacam: Janine Antoni, Luhring Augustine (2009); To Draw A Line, Luhring Augustine, Nova York
(2003); The Girl Made of Butter, The Aldrich Museum, Ridgefield, CT (2001); Slip of the Tongue,
IMMA/Glen Dimplex Award Exhibition,The Irish Museum of Modern Art, Dublin (1996); Gnaw,
Sandra Gering Gallery, Nova York (1993). Sua obra foi incluída em numerosas exibições
coletivas, que incluem: Prospect.1, New Orleans International Biennial (2008); KW Institute for
Contemporary Art, Berlin (2006); Into Me/Out of Me, P.S.1 Contemporary Art Center, Long Island
City, Nova York (2006); Moving Pictures, Guggenheim Museum, Nova York (2002); Open Ends:
Minimalism and After, The Museum of Modern Art, Nova York (2000); Aperto, XLV Biennale
Internazionale di Venezia (1993). Recebeu as seguintes distinções: Artes Mundi, Wales
International Visual Art Prize; The Larry Aldrich Foundation Award (1999); MacArthur Fellowship,
(1998); The Joan Mitchell Foundation Award (1998) e IMMA/Glen Dimplex Award (1996).
Javier Téllez nasceu em Caracas, Venezuela, em 1969. Vive e trabalha em Nova York.
Exposições: Letter on the Blind for the Use of those who See, Musée d’Art de Joliette, Joliette (solo)
(2009); Rational / Irrational, Haus der Kulturen der Welt, Berlim (2008); Galerie Peter Kilchmann,
Zurich (solo), em 2008. 16th Biennale of Sydney, Sydney (2008); Whitney Biennial, Whitney Museum
of American Art, Nova York (coletivas), em 2008; Amateurs, CCA Wattis Institute for Contemporary
Arts, São Francisco (coletivas), em 2008; Mimétisme, Extra City – Center for Contemporary Art,
Antuérpia (coletivas), em 2008; Manifesta7, Palazzo delle Poste, Trentino, Itália (2008); 2nd
Moscow Bienniale of Contemporary Art, Moscou (2007); Between two Deaths, ZKM, Karlsruhe (2007);
Oedipus Marshal, Galerie Figge von Rosen, Colônia, Alemanha (solo), 2007; Distinguished Artist in
Residence: Javier Téllez, Aspen Art Museum, Aspen, Estados Unidos (solo), 2006; La Passion de
Jeanne d’Arc (Rozelle Hospital), Galerie Peter Kilchmann, Zurique (solo), em 2006.
Jérôme Bel nasceu na França, em 1964; vive e trabalha em Paris. Depois de estudar no Centre
National de Danse Contemporaine de Angers, França (1984-5), dançou para numerosos
coreógrafos na França e Itália (1985-91) e foi assistente do coreógrafo e diretor de cerimônias dos
XV Jogos Olímpicos de Inverno de Albertville e Savoise (1992). A partir de 1994, começou a
realizar suas próprias obras, que apresentou tanto na França como no exterior, em Paris, Lisboa,
Rua General Andrade Neves, 09 / 4º andar
Centro / Porto Alegre / RS / Brasil / 90.010-210
Fone/fax: +55 (51) 3254-7500
[email protected]
www.bienalmercosul.art.br
Tókio, Hamburgo, Bruxelas, Berlim, Cingapura, Bangkok e Rio de Janeiro, entre muitas outras
cidades. Seus trabalhos foram encomendados por instituições como L’Opera de Paris, Paris, e o
Centro Cultural de Belem, Lisboa, e participou, entre outros espetáculos, na Biennale de Lyon,
2007. Em 2005, Bel recebeu um Bessie Award pela performance The show must go on (2001) e,
em 2008, ele e Pichet Klunchun receberam o Routes Princess Margriet Award pela Diversidade
Cultural pela obra Pichet Hlunchun & myself (2005).
João Modé nasceu em Resende, RJ, 1961. Vive e trabalha no Rio de Janeiro. Artista com diversas
exposições no Brasil e no exterior entre elas: 28ª Bienal de São Paulo em 2008, A Cabeça, individual
na galeria A Gentil Carioca, RJ; Contraditório – Panorama da Arte Brasileira, MAC São Paulo em
2007; Stopover, Kunsthalle Fribourg, Suíça; Abrigo Poético – Diálogos com Lygia Clark, MAC Niterói,
RJ, ambas em 2006; Bienal de Praga, National Gallery, Praga, República Tcheca, e Rede, MAM do
Rio de Janeiro, em 2003. Seu trabalho articula-se por uma noção plural de linguagens e espaços
de atuação. Alguns projetos envolvem a participação direta do público.
Joaquín Cociña nasceu em Concepción, Chile, em 1980. Vive e trabalha em Santiago do Chile.
Licenciou-se em Artes pela Universidad Católica de Chile, e pós-graduação em Literatura pela
Universidad de Chile. Juntamente com Niles Atallah e Cristóbal Leon, forma um coletivo de
artistas. Vídeo-instalações: Nocturno de Chile, Vídeo Art Show, Museum of Virsual Arts, Santiago,
Chile (2007); Lucia, Baires Contemporary Art Fair, Buenos Aires, Argentina (2007).
Johanna Calle nasceu em Bogotá, Colômbia, em 1965, onde ainda vive e trabalha. Após estudar
na Universidad de los Andes (1984-89), em Bogotá, Calle realizou seu mestrado em Artes
Plásticas pelo Chelsea College of Art, Londres (1992-93). Entre suas exposições individuais,
destacam-se: Variaciones políticas del trazo dibujos de Johanna Calle, Fundación TEOR/éTica, San
José de Costa Rica (2008); laconia, Galería Santa Fé, Planetario Distrital, Bogotá (2007); Zona
Tórrida, Galería Casas Riegner, Bogotá (2006); Pretérita, Fundación Gilberto Alzate Avendaño,
Bogotá (2006); Tangencias, Sala ASAB, Academia Superior de Artes de Bogotá (2005). Exposições
coletivas: Artists and War, North Dakota Museum of Art, Grand Forks, North Dakota (2009); Other
flora, Galeria Nara Roesler, São Paulo (2008); Historia Natural y Política, Biblioteca Luis Ángel
Arango, Bogotá (2008); Cartas sobre la mesa, Biblioteca Luis Ángel Arango, Bogotá (2008);
DisPlaced, Contemporary Art from Colombia, Glynn Vivian Art Gallery, Swansea, Inglaterra (2007);
Bordes del dibujo, Museo de la Universidad Nacional, Bogotá, Colombia (2006); Contradicciones y
convivencias, Biblioteca Luis Ángel Arango, Bogotá, Colombia (2005); Otras miradas, Museo Sofía
Imber de Caracas (2004); De la représentation à l’action, Le Plateau, París (2002); Políticas de la
diferencia. Arte iberoamericano de fin de siglo, exposição itinerante organizada pela Generalitat
Valenciana, España (2001). Ao longo da sua carreira, Calle recebeu prêmios pelo seu trabalho,
entre os quais destacam-se: Emerging Artists Grants Program, Cisneros Fontanals Art Foundation
CIFO, Miami (2008) e Mención de Honor IV Premio Luis Caballero (2007); Beca Cité International
des Arts, Paris, AFFA Asociación Française des Affaires Etrangeres (2001); Premio Salón Regional
de Artistas, Ministerio de Cultura (2000), entre outros.
John Cage (Los Angeles 1912 – Nova York 1992) foi um altamente influente compositor, escritor,
filósofo e artista visual americano. Iniciando por volta de 1950, e através dos anos passantes,
ele afastou-se do pragmatismo da notação musical precisa e de maneiras circunscritas de
performance. Sua principal contribuição para a história da música é o estabelecimento
sistemático do princípio da indeterminação: ao adaptar praticas zen budistas à composição e
performance, Cage obteve sucesso em trazer tanto idéias espirituais autênticas como uma
atitude de brincadeira liberadora para o empreendimento da arte Ocidental. Sua estética do
acaso produziu um corpo único do que pode ser chamado de trabalhos de "uma-vez", quaisquer
duas performances destes nunca pode ser exatamente a mesma. Num esforço para reduzir o
Rua General Andrade Neves, 09 / 4º andar
Centro / Porto Alegre / RS / Brasil / 90.010-210
Fone/fax: +55 (51) 3254-7500
[email protected]
www.bienalmercosul.art.br
elemento subjetivo na composição, ele desenvolveu métodos de seleção de componentes para
suas peças ao acaso, inicialmente através do lançamento de moedas ou dados e depois através
do uso de geradores de números randômicos no computador, e especialmente IC (1984),
projetado e escrito na linguagem C pelo seu então assistente-programador, Andrew Culver, para
simular o oráculo da moeda do I Ching. O uso do computador por Cage era menos criativo do
que construtivo, e resultou num sistema do que pode facilmente ser visto como total serialismo,
no qual todos os elementos relacionados a tom, ruído, duração, sonoridade relativa, tempo,
harmonia, etc., podiam ser determinados por referência a gráficos correlacionados previamente
desenhados. Deste modo, os trabalhos maduros de Cage não tiveram origem na psicologia,
motivo, drama ou literatura, mas, antes, eram somente sons, livres de julgamentos sobre se eram
musicais ou não, livres de relações fixas, livres de memória e gosto. Sua mais duradoura,
realmente notória, composição, influenciada pelas pinturas all-black e all-white de Robert
Rauschenberg, é a radicalmente tácita 4'33" (1952). Encorajando a máxima liberdade em
expressão musical, os três movimentos de 4'33" são indicados pelo fechamento e abertura da
tampa do teclado do piano, durante o qual nenhum som é intencionalmente produzido. Foi
realizada pela primeira vez pelo pianista e aliado de longa data de Cage, David Tudor, em
Woodstock, N.Y., em 29 de agosto de 1952. Entre muitas outras honras, Cage foi eleito para The
American Academy of Arts and Letters, apontado Charles Eliot Norton Professor of Poetry
em Harvard, teve concedido o título de Commandeur de l'Ordre des Arts et des Lettres do
governo francês, e premiado com a versão japonesa do Nobel, o prêmio Kyoto.
Jonathas de Andrade nasceu em Recife, onde vive e trabalha. Graduado em Comunicação
Social – Publicidade e Propaganda. UFPE, 2007. Exposições individuais. Ressaca Tropical,
Instituto Cultural Banco Real, Recife (2009); Amor e Felicidade no Casamento, Itaú Cultural, São
Paulo, Fundação Joaquim Nabuco, Recife, e Instituto Furnas Cultural, Rio de Janeiro (2007-2008).
Outros projetos. Condução a deriva; documento latinamerica. Projeto em curso desenvolvido
com bolsa em artes visuais da Funarte e do Salão de Artes Plásticas de Pernambuco (2009).
Publicação de coleção de fascículos Amor e Felicidade no Casamento. Livro de artista em
fascículos em parceria com a designer Yana Parente (2008). Recenseamento moral da cidade do
Recife. SPA das Artes. Recife. Projeto de intervenção urbana com pesquisa e mapeamento moral
da cidade (2007). Retrato do Inverno Anterior, ação e exposição no festival de inverno de
Garanhuns (2006). Desaparecimento da luz, Spa das Artes (2006). Instalação no Ed. Western, no
bairro do Recife Antigo (2006).
Jordi Colomer nasceu em Barcelona, em 1962. Reside e trabalha atualmente em Barcelona e
Paris. Graduou-se em Arte pela Art and Design School, Barcelona, em História da Arte pela
Universitat Autònoma de Barcelona e em Arquitetura pela Escola Tècnica Superior de Barcelona.
Expôs seu trabalho em diversas mostras coletivas, como Nuevas Historias - A New View of Spanish
Photography, Stenersenmuseet, Oslo, Noruega (2009); Socially disorganised- Experimental art
foundation, Adelaide, Austrália (2009); Éclats de frontières, FRAC Provence Alpes Côte d'Azur,
Marseille, França (2008). Ademais, Jordi Colomer realizou também mostras individuais, como
Fuegogratis, Jeu de Paume, Paris, França (2008); Prototipos, Château de Roussillon, Roussillon,
França (2007); The Prodigious Builders, Galerie Traversee, Munique, Alemanha (2006); entre outras.
Jorge Caraballo nasceu em Montevidéu em 1941, onde vive e trabalha. Formado em
artes plásticas no atelier do artista Hugo Sartone, discípulo de Joaquín Torres García, divide seus
dias entre a prática tradicional de pintura e o descobrimento de novos materiais e suportes. Em
1971 obtém o Prêmio Lautréamont do Governo Francês, que permite-lhe viajar à Paris e realizar
estudos livres com Víctor Vasarely. Durante sua temporada parisiense, atende a Universidade de
Vincennes, onde participa dos cursos teóricos de Frank Popper. Entre 1976 e 1990 adentra o
Rua General Andrade Neves, 09 / 4º andar
Centro / Porto Alegre / RS / Brasil / 90.010-210
Fone/fax: +55 (51) 3254-7500
[email protected]
www.bienalmercosul.art.br
campo da poesia visual. Participa de exposições coletivas e em publicações de poesia visual na
Alemanha, Argentina, Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, Cuba, Espanha, França, Holanda, Hungria,
Inglaterra, Israel, Itália, Japão, México, Portugal, Suiça, Uruguay, Estados Unidos, Venezuela e
Yugoslávia; dentre as quais se destacam: Visuelle Poesie, Museum der Stadt, Ratingen, Alemanha
(1990); 1ª, 2ª, e 3ª Bienal Internacional de Poesía Visual-Experimental, México (1986, 1988 e 1990); 1º
Festival Internacional de Poesía Viva, Museu Municipal Dr. Santos Rocha, Lisboa (1987); XVI Bienal
Internacional de São Paulo, São Paulo (1981). Também participou da 7ª Bienal de Jóvenes, París
(1971) e na 36ª Biennale Internazionale di Venezia (1971). Expôs individualmente na Casa de
Cultura Uruguay-Suécia, Montevidéu (1987) e no Centro de Arte y Comunicación (CAyC), Buenos
Aires (1973). Recebeu as distinções Premio adquisición, Ministerio de Obras Públicas,
Montevideo, Uruguay (1973); Premio adquisición, XXXIV Salón Nacional de Artes Plásticas,
Montevideo (1970), entre outros.
José Alejandro Restrepo nasceu em Bogotá, Colômbia, em 1959. Realizou seus estudos de arte
na Faculdade de Artes da Universidad Nacional de Colombia entre os anos 1981-1982.
Posteriormente, assiste a l´École des Beaux-Arts, Paris (1982-1985). Entre suas principais
exibições individuais se encontram: Cuerpos Gloriosos, Galería Valenzuela y Klenner, Bogotá
(2008); Teofanías, Museo de Antioquia, Medelín (2008); TansHistorias, Palácio de Bellas Artes de
Toulouse, França (1998);Musa Paradisíaca, Museo de Arte Moderno, Bogotá (1997). Sua obra foi
incluída em importantes exibições coletivas como: 2º Bienal de Arte Contemporáneo de
Thessaloniki, Thessaloniki, Grécia (2009); 52ª Biennale Internazionale di Venezia, Itália (2007); Trienal
Poligráfica de Puerto Rico, San Juan, Porto Rico (2004); Transit, University Gallery, University of
Essex, Reino Unido (2001); Tempo, The Museum of Modern Art, Nova York (2001); VII Bienal de la
Habana, Havana, Cuba (1999); Define context, Apex Art, Nova York (1999); Cuatro Artistas
Colombianos, Ex-Teresa Centro de Arte Actual, México D.F (1999); 23 Bienal Internacional de São
Paulo, São Paulo, Brasil (1996), entre outras. Recebeu as seguintes distinções e bolsas de
estudo: Cisneros Fontanals Art Foundation (CIFO), (2007); Premio VIII Bienal de Cuenca, Ecuador
(2004); Premio Johnny Walker en las Artes (1999); Beca de Creación Colcultura, Colômbia (1997);
Premio, VII Salón Regional de Artistas, Bogotá (1996); Primer Premio V Bienal de Arte de Bogotá
(1996).
José Antonio Suárez nasceu em Medellín, Colômbia, em 1955. Realizou seus estudos em
Biologia na Universidad de Antioquia (1974-77), e pós-graduação na École Supérieure d’Art
Visuel, Genebra, Suiça. Foi professor de Desenho na Universidad Pontificia Bolivariana em
Medellín, entre 1985 e 1990. Dentre suas exposições, destacam-se: Pattern vs Decoration Hospelt
Gallery, São Francisco, Estados Unidos (2007); MD07 Casa del Encuentro (2007); Trienal de Grabado,
San Juan, Porto Rico (2004); 26 Litografias sobre piedra, Galeria Sextante, Bogotá (2003); Cacerías
con J.J.A y A.M.R., Galeria de la Oficina, Medellín (2002); F(r)icciones, visiones del sur, Museo Nacional
Reina Sofía, Madri (2000); Nulla Dies Sine Linea, Sala Suramericana, Medellín (1999); XXIV Bienal
Internacional de São Paulo, São Paulo (1998), entre outras. Recebeu menções no II Salón Regional
de Artes Visuales; Exposición de Ex-Libris; XXXIII Salón Nacional, entre outras.
José Carlos Martinat nasceu em Lima, Peru, 1974. Realizou seus estudos em 2005 Diseño de
Generadores de audio, Media LAB Fundación Telefónica, Lima, Peru. 2004 Taller de manejo del
software interactivo Max, Media LAB Fundación Telefónica, Lima, Peru. 2001 Taller de arte
experimental – Daniel Canogar, Centro Cultural de España, Lima, Peru. 1999 Metodología de
nueva tendencias de arte Contemporáneo - Pedro Ortuño Mengual, Centro Cultural de España,
Lima, Peru. Exposições; Galeria Revolver, Lima (2009); Restraint (New Media Art Practices from Brazil
and Peru), Maison de la culture Marie-Uguay e OBORO, Montreal; 2ª Trienal Poli/Gráfica de San
Juan: América Latina y el Caribe, San Juan, Porto Rico (2009); Misfeasance?, Museo de Arte Raúl
Anguiano, Guadalajara, México (2009); Emergentes, com curadoria de José Carlos Mariategui,
Rua General Andrade Neves, 09 / 4º andar
Centro / Porto Alegre / RS / Brasil / 90.010-210
Fone/fax: +55 (51) 3254-7500
[email protected]
www.bienalmercosul.art.br
Centro Fundacion Telefonica, Lima (2008); La Construcción de un Lugar Comum, Museo de Arte
Contemporáneo de Lima (2008); Ambiente de Estereo Realidad 4, La Laboral, Madri (2007); 10°00 S /
76°00 W, Galeria Leme, São Paulo (2007); Fotógrafos contemporáneos, Galería Lucia de la Puente,
Lima (2007); Doppelganger: El doble de la Realidad, MARCO Mueseo de Arte Contemporáneo de
Vigo, Vigo, Espanha (2007); Constelaciones, Muestra de Arte Contemporáneo Museo de Arte de
Lima, Lima (2006); A imagen y semejanza, Museo de arte Contemporáneo de Arequipa, Arequipa,
Peru (2006); Cambios Estructurales 1, Museo de la Universidad San Marcos, San Marcos, Peru
(2006). Ambiente de Estereo Realidad 2, Festival de Vídeo /Arte /Electrónico, Lima (2005); Vestigio
Barroco, Centro Cultural de España, Lima (2005); Cubo blanco- Flexi time”, Galería Luís Miro
Quesada Garland, Lima (2004); Absolute Vodka Creation, Galería Lucia de la Puente, Lima (2004);
Ambiente de Estereo Realidad 1, World Wide Video Festival, Amsterdã (2004); Vía Satélite: fotografía y
video arte contemporáneo del Perú – exposição itinerante, Centro Cultural de España, Lima (2004);
O-lubrico, Punto G, Casa tomada, Galería Lucia de la Puente, Lima (2003); Impecable Soledad,
Centro Cultural de España, Lima (2002), entre outras.
Juan Downey nasceu em Santiago, Chile, em 1940, e morreu prematuramente em Nova York,
Estados Unidos, em 1993. Pioneiro da Vídeoarte, Downey realizou seus estudos em Arquitetura
na Universidad Católica de Chile, em 1961. Posteriormente, estudou gravura em Paris, no Atelier
17 de Hayter e no Pratt Institute, Nova York a partir de 1966, momento em que se radica nos EUA.
Logo, seria Professor nesta universidade até sua morte. Em 1973 começa uma série de viagens
pela América do Norte e América Central, para logo recorrer parte da América do Sul. Em uma
segunda etapa percorreu na selva amazônica o Rio Orinoco e a fronteira entre Venezuela e Brasil,
entre outras viagens ao sul do Chile. A terceira etapa ocorreu entre os anos 1976 e 1977,
culminando com uma viagem ao Amazonas durante a qual Downey conviveu com várias
comunidades indígenas: Guahibos, Piaroas, Maquiritari, e nove meses com os Yanomami, a maior
tribo primitiva que ainda se encontra na idade da pedra. Foram todas viagens que marcam
profundamente a obra de Downey nestes anos e nos anos seguintes, as quais demostram um
interesse por identificar e retratar um imaginário cultural latinoamericano. Entre suas exposições
coletivas é importante mencionar as realizadas no Stedelijk Museum, Amsterdã (1971) e The
Museum of Modern Art, Nova York (1984); asi como la 9ª Biennale de Paris (1975); Documenta 6,
Kassel, Alemanha (1977); Whitney Biennial, Whitney Museum of American Art, Nova York (1981,
1983, 1985, 1987, 1991); Biennale Internazionale di Venezia (1980, 2001); Primera Generación, el arte
de la imagen en movimiento, 1963-1986, Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madri (2006),
entre outras. Entre suas exposições individuais se destacam: The Corcoran Gallery of Art,
Washington D.C. (1969); Center for Inter American Relations, Nova York (1975); Whitney Museum
of American Art, Nova York (1976, 1978); The Institute of Contemporary Art, Boston (1981, 1989);
Schlessinger-Boissante Gallery, Nova York (1982); The Jewish Museum, Nova York (1989); The San
Francisco Museum of Modern Art, São Francisco (1985); The International Center of Photography,
Nova York (1987, 1990); Póstumamente, foi realizada numerosas exposições retrospectivas de sua
obra, incluso a realizada no IVAM, Valência (1998). Ainda assim, recebeu a Menção Honrosa na
Biennale di Venezia pela obra About Cages, Veneza (2001).
Júlio Lira - Bacharel em Ciências Sociais (Universidade de Fortaleza, 1982) e Especialista em
Desenvolvimento Urbano e Regional (Universidade Federal do Ceará, 1983), cumpriu os créditos
de Mestrado em Desenvolvimento Urbano e Regional, na Universidade Federal de Pernambuco,
em 1986. Atualmente faz especialização em Audiovisual em Meios Eletrônicos, na Universidade
Federal do Ceará.
Laura Kuhn (1953) é escritora, performer, acadêmica e diretora executiva do John Cage Trust.
Trabalhou, durante seus anos de graduação na UCLA, com o russo Nicolas Slonimsky, vindo a
tornar-se a editora que o sucedeu no célebre dicionário de músicos, Baker’s Biographical
Rua General Andrade Neves, 09 / 4º andar
Centro / Porto Alegre / RS / Brasil / 90.010-210
Fone/fax: +55 (51) 3254-7500
[email protected]
www.bienalmercosul.art.br
Dictionary of Musicians, e de Music Since 1900. Em 1986, após a obtenção de seu mestrado, passou
também a trabalhar com o compositor, artista visual e filósofo americano John Cage em uma
variedade de projetos de grande escala, incluindo suas seis conferências pronunciadas na
Harvard University como portador da cátedra em poesia de Charles Eliot Norton, intituladas
“mesostic” (publicadas como I-VI pela Harvard University Press, 1990), bem como em sua primeira
ópera em tamanho real, Europeras 1 & 2, para a Ópera de Frankfurt, obra esta que foi o tema, em
1992, de sua tese de doutorado: John Cage’s “Europeras 1 & 2”: The Musical Means of Revolution. De
1991 a 1996 integrou o corpo docente de um programa inovador e interdisciplinar de artes e
performances na Arizona State University West, em Phoenix. Simultaneamente, após a morte de
John Cage em 1992, trabalhou ao lado de Merce Cunningham, Anne d’Harnoncourt e David
Vaughan, parceiros e amigos de longa data do artista, para fundar o John Cage Trust, ao qual
permanece vinculada no posto de diretora executiva. Em 2007, o John Cage Trust estabeleceu
uma residência permanente no Bard College em Annandale-on-Hudson, New York, onde ela
agora atua como a primeira professora de artes performativas. Dentre os projetos sob sua
direção estão um CD-ROM com excertos da preparação de um piano da obra Sonatas & Interludes
(1946-48) de Cage (disponível pela Big Fish Audio), destinado a músicos que trabalham com
teclados MIDI, além da adaptação de James Joyce, Marcel Duchamp, Erik Satie: An Alphabet, peça
para rádio escrita em 1982 por Cage, a qual ela dirigiu em sete locações ao redor do mundo.
Entre 1999 e 2002, atuou também como cantora convidada do irreverente talk-show Dennis
Cleveland, de Mikel Rouse, cuja última montagem data de maio de 2002 no New York’s Lincoln
Center. No outono de 2007 dirigiu uma produção da obra de Cage, Lecture on the Weather (1976),
no Fisher Center for the Performing Arts at Bard College, cujo elenco contava com
personalidades tais quais os performers Merce Cunningham, John Kelly, John Ashbery e Jasper
Johns.
León Ferrari nasceu em Buenos Aires, Argentina, em 1920. Artista autodidata, escultor, pintor e
gravador, estudou Engenharia na Facultad de Ciencias Exactas, Físicas y Naturales de la
Universidad de Buenos Aires (1938-47). Entre outras distinções obteve o Leão de Ouro, 52ª
Exposição Internacional de Arte, Biennale di Venezia, Itália (2007); Grande Prêmio da Crítica,
Associação Paulista de Críticos de Arte, Brasil (2006); Premio de melhor mostra do ano,
Asociación de Críticos de Arte, (AACA), Argentina (2005); e a Bolsa Guggenheim, em 1995. Entre
suas exibições mais destacadas se contam Tangled Alphabets: León Ferrari y Mira Schendel, The
Museum of Modern Art (MoMA), Nova York (2009); León Ferrari. Obras 1976-2008, Museo de Arte
Carrillo Gil, México D.F (2008); León Ferrari. Antológica, Museo Municipal de Bellas Artes Juan B.
Castagnino, Rosario, Argentina (2008); León Ferrari. Retrospectiva 1954-2006, Pinacoteca do Estado
de São Paulo, Brasil (2006); Retrospectiva León Ferrari, obras 1954-2004, Centro Cultural Recoleta,
Buenos Aires, Argentina (2004); e Infiernos e idolatrías, ICI, Buenos Aires, Argentina (2000), entre
muitas outras. Sua obra foi incluída em numerosas exibições coletivas entre as quais se
destacam De la abstracción al cinetismo, Casa de las Américas, Havana, Cuba (2009); Documenta
12, Kassel, Alemanha (2007); 52ª Exposición Internacional de Arte, Biennale di Venezia, Itália
(2007); Cómo vivir juntos. 27ª Bienal Internacional de São Paulo, Brasil (2007); Inverted Utopias, The
Museum of Fine Arts Houston, Houston (2004); e Tucumán Arde, CGT de Rosario e de Buenos
Aires, Argentina (1968).
Lilian Zaremba nasceu e vive no Rio de Janeiro. Roteirista e produtora radiofônica, pesquisadora
doutora em teorias da comunicação, vem trabalhando desde 1997 diferentes aspectos da
linguagem e transmissão radiofônica associada às artes sonoras. Idealizou, curou e coordenou o I
RÁDIO-FORUM, “O rádio fora do Rádio”, no Centro Cultural Banco do Brasil (1997) trazendo ao Rio
de Janeiro representantes das emissoras públicas da França, Alemanha e Inglaterra, além de
artistas nacionais. Seus trabalhos mais recentes foram apresentados em 2008 no Museu de Arte
Rua General Andrade Neves, 09 / 4º andar
Centro / Porto Alegre / RS / Brasil / 90.010-210
Fone/fax: +55 (51) 3254-7500
[email protected]
www.bienalmercosul.art.br
Contemporânea - MAC (projeto Poéticas Experimentais da Voz), Rádio-Forum Escuta! (Londrina,
Paraná), Festival Radial LX (Lisboa), programa especial sobre Arte Sonora e Radioarte (MEC-FM ,
Rio de Janeiro), artigo no livro Teorias do Rádio II (INTERCOM, Santa Catarina) e concebeu,
roteirizou e produziu uma áudio reportagem sobre o músico Walter Smetak, em 2008, para o
Museu de Arte Moderna de São Paulo. Publicou vários artigos de pesquisa sobre o universo da
linguagem radiofônica organizando os três números da coletânea Rádio Nova, Constelações da
Radiofonia Contemporânea (ECO/Ed.Publique 1997-2000). Participou da X Documenta de Kassel
com a transmissão de sua rádio fantasia Crab Nebula (2007). Curou e organizou o I Rádio Forum: o
rádio fora do rádio (1997-CCBB Rio) e a exposição O Que Eu Faço É Rádio! (MAC-2006), entre outras
actividades. Mais recentemente inaugura o site www.radioforum.com.br (2009) junto a radioastas
e pesquisadores universitários como Rodolfo Caesar, Janete El Haouli, Mauro Costa e Julio de
Paula, com o objetivo de divulgar trabalhos de rádio e arte sonora/eletroacústica; nesse mesmo
ano é convidada a ministrar palestras no Laboratório de Rádio da Escola de Comunicação da
Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde atualmente desenvolve projeto de Pós Doutorado,
relacionando a um Centro de Pesquisa em Produção Radiofônica que implementa junto a Radio
MEC - Rio de Janeiro. Organiza a publicação Entreouvidos: sobre Rádio e Arte, reunindo artigos de
artistas, críticos e ensaístas tais como Romano, Ricardo Aleixo, Luiz Camillo Osório, Cynthia
Gusmão, Roberto D’Ugo, Vera Terra, entre outros, para lançamento na 7ª Bienal do Mercosul.
Liliana Porter nasceu em Buenos Aires, Argentina, em 1941. Vive e trabalha em Nova York.
Graduou-se na Escuela Nacional de Bellas Artes, Buenos Aires, e na Universidad Iberoamericana,
Cidade do México. Em Nova York trabalha no Pratt Graphic Art Center e forma o New York
Graphic Workshop (1964-1970) - junto ao artista uruguaio Luis Camnitzer e ao venezuelano José
Guillermo Castillo - cujo trabalho foi objeto de uma recente exposição no Blanton Museum of Art
(2008-2009). Em 1973 exibe individualmente no The Museum of Modern Art de Nova York (sala
“Projetos”). Em 1977 é co-fundadora e instrutora de gravura no Studio Camnitzer-Porter em
Lucca, Itália. Em 1980 recebe a bolsa Guggenheim. Em seguida, recebe sete bolsas de
investigação em fotografia, vídeo e multimídia da The City University of New York (PSC-CUNY).
Em 1991, o Bronx Museum, Nova York, a dedica uma exposição retrospectiva. Desde esse mesmo
ano é professora no Queens Collage, The City University of New York. Entre suas distinções, foi
nomeada Acadêmica Correspondente nos Estados Unidos (2009) e Acadêmica de número
(2003), pela Academia Nacional de Bellas Artes. Também foi reconhecida com Civitella Ranieri
Foundation Fellowship (artista em resideência), Umbertide, Itália (1999); Prêmio Leonardo,
(Gravura), Museo Nacional de Bellas Artes, Buenos Aires (1998) e o Grand Prix, XI Bienal
Internacional de Gravura, Cracóvia (1986). Exposições individuais de destaque: Línea de Tiempo,
Museo Tamayo, Ciudad de México (2009); Liliana Porter, Galería Ruth Benzacar, Buenos Aires
(2009); Liliana Porter, Hosfelt Gallery, Nova York (2008); Eventos Breves, Sala de Verónicas, Murcia,
España e Palacio Aguirre, Cartagena, Espanha (2005); Fotografía y Ficción, Centro Cultural
Recoleta, Buenos Aires e MuseoMacro-Castagnino, Rosario, Argentina (2003). Também participou
recenetemente das seguintes exposições coletivas: Pretty Tough: Contemporary Storytelling, The
Aldrich Contemporary Art Museum, Ridgefield, CT (2009-2010); For You / Para Usted, The Daros
Latinoamérica, Zurique (2009); 9th Sharjah Bienal, Sharjah, Emirados Árabes (2009); The New York
Graphic Workshop, 1964-1970, Blanton Museum of Art, Austin (2008-2009); Here is Every. Tour
Decades of Contemporary Art, The Museum of Modern Art, Nova York (2008-2009).
Linda Matalon nasceu no Brooklyn, Nova York, em 1958, onde ainda reside e trabalha. Em 1977
abandona os estudos formais de arte para realizar uma viagem de conhecimento pela Colômbia.
Em 1991 recibe uma bolsa da Cintas Foundation, instituição criada por um diplomata cubano
que outorga ajuda a criação artística. Entre suas exposições individuais, pode-se destacar: 1 6 7 ,
Gray Kapernekas Gallery, Nova York (2005); Middle Falls, Wynn Kramarsky /Fifth Floor Foundation,
Rua General Andrade Neves, 09 / 4º andar
Centro / Porto Alegre / RS / Brasil / 90.010-210
Fone/fax: +55 (51) 3254-7500
[email protected]
www.bienalmercosul.art.br
Nova York (2005); Open Gates: Recent Sculpture and Drawings, Herter Art Gallery, University of
Massachusetts, Amherst, Massachusetts (2003); Project Room installation, Cohan Leslie and
Browne, Nova York (2001); What Remains, Van Every Smith Galleries, Davidson College Visual Arts
Center, Davidson, NC (1997). Exposições coletivas destacam-se: 41st National Artists’ Salon, Cali,
Colômbia (2008); Revolutionary! Romanticism! Contemporary Art from New York, 1 Lily Terrace,
Dorset, Inglaterra (2005); In the Making: Contemporary Drawings from a Private Collection,
University Gallery, Fine Arts Center, University of Massachusetts, Amherst, Massachusetts (2003);
Ethereal and Material, Delaware Center for the Contemporary Arts, Wilmington, Delaware (2000);
Art on Paper, Weatherspoon Art Gallery, University of North Carolina, Greensborough, NC (1998);
Material Girls…Gender, Process and Abstract Art Since 1970, Gallery 128, New York (1996). Recebeu
os seguintes prêmios: New York Foundation for the Arts, Nova York (1999); Art Matters, Nova York
(1993); Provincetown Fine Arts Work Center Fellowship, Provincetown, Massachusetts (1992/3) e
Cintas Foundation Inc, Nova York (1991).
Luisa Duarte nasceu no Rio de Janeiro em 1979; vive e trabalha en São Paulo. Crítica de arte e
curadora independente, é Professora da Faculdade Santa Marcelina. Mestranda em filosofia pela
Pontifícia Universidade Católica – PUC-SP. Membro do grupo de críticos do Centro Cultural São
Paulo. Coordenadora do ciclo de conferências "A Bienal de São Paulo e o Meio Artístico Brasileiro
– Memória e Projeção", plataforma de debates da 28ª Bienal Internacional de São Paulo. Fez parte
da comissão curatorial do programa Rumos Artes Visuais, Instituto Itaú Cultural (2005/ 2006). Foi
curadora da exposição Entre o público e o privado – transições na arte contemporânea, no Museu
de Arte Contemporânea Dragão do Mar, Fortaleza, CE (2006), além de curar as exposicões
Costumes, de Lourival Cuquinha, no Instituto de Arte Banco Real, Recife, PE (2007), e a
programação de artes visuais e intervenções urbanas do 7° Festival Rio Cena Contemporânea
(2006), além de participar da curadoria da exposição, Arte e Música - atravessamentos poéticos, na
Galeria D.Pedro II da Caixa Cultural da Sé, São Paulo-SP, 2008
Luiz de Abreu nasceu em Araguarí em 1963 onde realiza seu primeiro contato com a dança por
meio da umbanda; vive e trabalha entre Sao Paulo e Salvador, Bahia. Inicia seus estudos formais
de dança em Uberlândia e se estabelece em Belo Horizonte, onde trabalha em várias
companhias. Em meados dos anos 90 viaja a São Paulo, onde começa sua carreira solista.
Apresentou seus espetáculos na França, Alemanha, Portugal, Croácia, Cuba e em festivais de
dança contemporânea no Brasil. Atualmente aprofunda suas investigações sobre 'corpo negro'.
Seu espetáculo O Samba do Crioulo Doido participou em Rencontres Chorégraphiques de
l'Afrique, Culture France, Havana, Cuba (2008), Festival In-Presentable, La Casa Encendida, Madri,
Espanha (2008); Danse D`ailleus, Centre Chorégraphique de Cain, França (2008); LiFE, Lieu
International des Formes Emergentes, Saint-Naizaire, França (2008); Brasil move Berlim,
Alemanha, Luxo de Cú em Corpo Nú e A Máquina de Desgastar Gente (diretor-coreograo) (2007);
Fierce Festival, Birminghan, Inglaterra (2006); Live Arte , Universidade Queem mary, Londres,
Inglaterra (2006); Brasil move Berlim Alemanha (2005); QueerZagrab, Croácia (2005); Porto Alegre
em Cena, Porto Alegre (2004); Mostra Rumos Itaú dança São Paulo, Brasil (2004); Travesti, Circuito
1, 2, 3 de dança Contemporanea, Petrobrás, Caxias do Sul, Brasil (2003); Sonhos Quebrados,
Mostra Rumos Itaú dança São Paulo, Brasil (2002); Travesti, Mosta SESC de Dança São Paulo, Brasil
(2001).
Magdalena Jitrik nasceu em Buenos Aires, Argentina, em 1966, onde ainda vive e trabalha.
Realizou seus estudos em Artes Visuais na Escuela Nacional de Artes Plásticas da Universidad
Nacional Autônoma de México, entre 1984 e 1987, e na Facultad de Filosofía y Letras de la
Universidad de Buenos Aires (1989-1991). Exibições individuais: Magdalena Jitrik, Galería Luisa
Strina, São Paulo (2008); Fondo de Huelga, Oficina Proyectista, Buenos Aires (2007); Socialista,
Galería Dabbah-Torrejón, Buenos Aires (2001); Ensayo de un Museo Libertario, Federación
Rua General Andrade Neves, 09 / 4º andar
Centro / Porto Alegre / RS / Brasil / 90.010-210
Fone/fax: +55 (51) 3254-7500
[email protected]
www.bienalmercosul.art.br
Libertaria Argentina, Buenos Aires (2000); Desobeciencia, Centro Cultural Ricardo Rojas, Buenos
Aires (1999); e Revueltas, Centro Cultural Borges, Buenos Aires (1997), entre outras. Exibições
coletivas: Praxis, art in times of uncertainty, Biennale 2, Thessaloniki, Grécia (2009); 2D, Centro
Cultural de España de Rosario (2005); Individual-Collectif, Galerie du Bain Douches de la Plaine,
Art-Cade, Marselha, França (2004); Dechirures de l'histoire, Centre Régional d'Art Contemporain, Le
19, Montbéliard, França (2003); Res - Trímboli - Jitrik, Contemporáneo 4, Malba- Museo de Arte
Latinoamericano de Buenos Aires (2003); Ansia y Devoción, Fundación Proa, Buenos Aires (2003); e
Filles Indignes de l'Art Concret, Espace de L'Art Concret, Mouans-Sartoux, França (2000), entre
outras. Em 1998 realizou uma residência no Centre Regional d'Art Contemporain Montbéliard,
França, e em 2000 no Espace de l'Art Concret, Mouans-Sartoux, França. Participou dos
Encuentros de Confrontación de Obra, Proyecto Trama, Buenos Aires (2000). Em 2001 obteve o
Subsidio a la creación artística, Fundación Antorchas, Buenos Aires. Criou junto aos artistas Diego
Posadas e Mariela Scafati o TPS (Taller Popular de Serigrafía), com o qual participaram da 27º
Bienal Internacional de São Paulo Como viver juntos, Parque Ibirapuera, São Paulo, Brasil (2006) e
do Urgente! 41° Salón Nacional de Artistas de Colombia, Cali, Colômbia (2009).
Marcela Armas nasceu no México em 1976. Foi aluna da Escuela de Artes Plásticas de la
Universidad de Guanajuato e passou também pela Facultad de Bellas Artes de San Carlos de la
U.P.V. en Valencia. Quando residiu em Guanajuato, foi parte do coletivo de artistas Los Ejecutistas,
grupo interdisciplinar formado por artistas, músicos, poetas e arquitetos. Recentemente realizou
uma série de obras baseando-se no automóvel como ponto de partida, recriando
paisagens sonoras modeladas pela forma urbana, instalações e atos performáticos. Vive e
trabalha na Cidade do México. É bolsista do Programa de Estímulos a Creación no Estado de
Durango. Em 2007 obteve o apoio do Jóvenes Creadores através do Fondo Nacional para la
Cultura y las Artes do México e é parte do programa de residências do Centro Multimedia do
CENART. Junto com Gilberto Esparza, com quem trabalha, obteve o primeiro prêmio de escultura
ARTFest 05 e o primeiro prêmio na Bienal de Vidrio de Monterrey 06. Atualmente,
ambos desenvolvem um atelier de intervenções urbanas com novos meios do qual a primeira
edição foi realizado no Centro Fundación Telefónica em Lima, Peru. Marcela Armas apresentou
sua obra de forma individual e coletiva no México, Espanha e Canadá.
Marcellvs L. nasceu em Belo Horizonte, Brasil, em 1980. Vive e trabalha em Berlim, Alemanha.
Expôs seu trabalho tanto no Brasil quanto no exterior, em exposições coletivas importantes,
como a 16th Biennale of Sydney, Sydney, Austrália (2008); 9e Biennale de Lyon, Lyon, França (2007);
27ª Bienal Internacional de São Paulo, Fundação Bienal de São Paulo, São Paulo (2006); Cine y Casi
Cine 2005, Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madri, Espanha. Entre suas exposições
individuais destacam-se: 52°30'50.13" N 13°22'42.05" E, Galerie Natalie Seroussi, Paris, França
(2009); GASAG-Kunstpreis 2008, Berlinische Galerie, Berlim, Alemanha (2008); Marcellvs L. 07, Galeria
Luisa Strina, São Paulo, Brasil (2007). Ao longo de sua carreira, Marcellvs L. recebeu prêmios, tais
como: Stipendium Akademie der Künste 2009, Akademie der Künste, Berlim, Alemanha e Beca
Velázquez, Premio "Velázquez" de las Artes Plásticas 2008, Ministerio de Cultura de Espanã, Madri,
Espanha.
Márcia X nasceu no Rio de Janeiro em 1959, e faleceu na mesma cidade em 2005. Concluiu, na
década de 1980, seus estudos na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Em Abril de 2006,
Márcia X teve sua obra Desenhando com Terços censurada em uma exposição em Brasília.
Participa do 3º Salão Nacional das Artes Plásticas. Em parceria com Alex Hamburger, realiza várias
intervenções e performances. Faz sua primeira exposição individual, Ícones do Gênero Humano,
no Centro Cultural Cândido Mendes - CCCM, no Rio de Janeiro (1988). Com o escultor Ricardo
Ventura, participa entre 2001 e 2003 das mostras coletivas Orlândia, Nova Orlândia e Grande
Rua General Andrade Neves, 09 / 4º andar
Centro / Porto Alegre / RS / Brasil / 90.010-210
Fone/fax: +55 (51) 3254-7500
[email protected]
www.bienalmercosul.art.br
Orlândia - Artistas Abaixo da Linha Vermelha. Participa da 3ª Bienal do Mercosul, em Porto Alegre
(2002).
Maria Helena Bernardes - nasceu em Porto Alegre (RS), em 1966, e graduou-se em desenho e
gravura na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Realizou exposições individuais
no Museu Metropolitano de Arte, Curitiba, 1994; e na Galeria Iberê Camargo, Porto Alegre, 1998.
Por meio da colagem de tecidos e vidros sobre paredes, pratica interferências sutis que
problematizam os limites entre a obra de arte e o espaço onde ela é inserida. Entre as mostras
coletivas de que participou, destacam-se VIII Mostra de Gravura Cidade de Curitiba, no Solar do
Barão, 1988; e Plano B, Porto Alegre, 1997. Recebeu bolsa/ateliê-residência da Cité Internationale
de Arts, na França, e atualmente trabalha em Porto Alegre.
Maria Lucia Cattani nasceu em Garibaldi, Brasil, em 1958; vive e trabalha em Porto Alegre.
Graduada em Artes Plásticas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1981), obteve
Mestrado em Fine Arts, pelo Pratt Institute, Nova York (1990); Doutorado pela University of
Reading, Department of Fine Art, Reino Unido (1998), e pós-doutorado pela University of The Arts
London, Londres (2008). Participou de Nagasawa Art Park Artist in Residence, Tsuna Town, Japão
(2001) e Frans Masereel Centre, Kasterlee, Bélgica (1997). Entre suas últimas exibições
individuais destacam-se: Quadrantes-Guadrants, Camberwell College of Arts Library, Chelsea
College of Art & Design, Londres (2008) e Biblioteca do Instituto de Artes da UFRGS, Porto Alegre
(2008); Ao Guadrado, Galeria Gestual, Porto Alegre (2007); 4 cantos do mundo, Studio Clio, Porto
Alegre (2005); Sete dias - one week, Pinacoteca da Feevale, Novo Hamburgo, Brasil (2000). Dentre
suas exibições coletivas mais recentes se incluem: Brazilian Video Art, Lakeside Theatre,
University of Essex Collection of Latin American Art, Colchester, Reino Unido (2008); Video Links
Brazil. An Anthology of Brazilian Video Art, Tate Modern, Londres (2007); Copa da Cultura, St.
Elisabeth Kirche, Haus der Kulturen der Welt, Berlim (2006); 7ª Triennale de Chamalièrs, Chamalièrs,
França (2006); 5ª Bienal do Mercosul, Porto Alegre (2005); entre outras.
Mariela Scafati nasceu em Olivos, Província de Buenos Aires, em 1973; vive e trabalha em
Buenos Aires. Entre os anos 1992 e 1997 estudou na Escuela Superior de Artes Visuales “Lino
Enea Spilimbergo” de Bahía Blanca, Argentina. En 1997 assistiu a oficina coordenada por Pablo
Suárez e Tulio de Sagastizábal na área de extenão cultural da Universidad Nacional de Bellas
Artes “Ernesto de la Cárcova”, Buenos Aires. Em 1997 ingressou no Programa de Bolsas para
artistas jovens Guillermo Kuitca, Centro Cultural Borges, Buenos Aires. Criou junto aos artistas
Diego Posadas e Magdalena Jitrik o Taller Popular de Serigrafía (TPS), com o qual participaram da;
Segunda Trienal Poli/gráfica, San Juan de Puerto rico (2009); 41° Salón Nacional de Artistas de
Colombia, Cali (2008); V Bienal Poética de Moscou (2007); 27º Bienal Internacional de São Paulo
Como viver juntos, Parque Ibirapuera, São Paulo, Brasil (2006); Arte y confección, Fábrica Brukman,
Buenos Aires (2003); galería Belleza y Felicidad, Buenos Aires (2002). Recebeu a Bolsa Nacional de
Artes Plásticas, do Fondo Nacional de las Artes (2006); e participou da residência do Centre de Art
Contemporain 19, Montbéliard, França (2003); Entre suas últimas exibições individuais se
encontram: Sos un sueño, Daniel Abate Galería, Buenos Aires (2009); ¡Teléfono! En diálogo con Lidy
Prati, Programa Concordia, Centro Cultural Borges, Buenos Aires (2009); Scafati, un cuadro, Belleza
y felicidad, Buenos Aires (2005); Pintura gustosa, Casona de los Olivera, Buenos Aires (2001). Sua
obra foi incluída nas exibições coletivas: Ve, vete y vuelve. Diana Aisenberg, Mariela Scafati y
Alejandra Seeber, Alianza Francesa, Buenos Aires (2008); Oro sentimental, Museo de Arte
Contemporáneo de Niterói, Brasil (2007); Eco, Fundación Proa, Buenos Aires (2005); 2D, Centro
Cultural Parque España, Rosário, Argentina (2005); Et toutes réinventent le monde..., Ecóle d'Art
Gerard Jacot, Belfort , França (2003), entre muitas outras.
Rua General Andrade Neves, 09 / 4º andar
Centro / Porto Alegre / RS / Brasil / 90.010-210
Fone/fax: +55 (51) 3254-7500
[email protected]
www.bienalmercosul.art.br
Mário Peixoto (1908-1992) nascido na Bélgica, estuda no Colégio Santo Antônio Maria Zaccaria
de 1917 até 1926 quando interrompe seus estudos para seguir para a Inglaterra, onde
permanece durante um ano no Hopedene College, em Sussex. Na volta ao Brasil, é apresentado
ao Brutus Pedreira, que o leva para o Teatro de Brinquedo. O desejo de informar-se mais sobre
cinema e ver mais filmes faz Mário voltar à Europa em 1929. De volta ao Brasil, em outubro de
1929, continua em contato com a cena artística. Apresenta o cenário de Limite aos diretores
Gonzaga e Mauro, mas ambos opinam que o próprio Mário deveria realizar seu filme. Em 1931
estreia Limite, no cinema Capitólio (Rio de Janeiro), mas não consegue distribuição comercial. No
mesmo período, inicia a filmagem de Onde A Terra Acaba, uma produção ambiciosa, financiada
por Carmen Santos, também atriz principal do filme; mas devido ao rompimento entre ambos, o
filme é interrompido, e Limite permanece o único filme realizado. Entre os vários projetos
inacabados, encontram-se títulos como Constância (1936) ou Maré baixa, também chamado
Mormaço, da mesma época. Em 1938, Peixoto tenta realizar Três contra o mundo. Em 1946,
Peixoto, pensa em voltar a filmar Onde a terra acaba em versão falada. O projeto não teve
seguimento. Em 1948, Rui Santos e Afonso Campiglia anunciam que vão produzir dois filmes:
Sargaço de Mário Peixoto e Muiraquitã de Jonald, o crítico de cinema de A Noite, mas logo vem a
notícia de que os dois filmes seriam substituídos por outro: Estrela Da Manhã, com direção de
Jonald. O nome de Mário Peixoto desaparece dos noticiários, junto com Sargaço, e em 1952
Mário transforma o cenário do filme em A alma segundo Salustre, também não realizado. Junto
com Saulo Pereira de Mello, escreve, em 1964, o cenário de Outuno/O jardim petrificado. Em 1988,
é escolhido, em inquérito nacional promovido pela Cinemateca Brasileira, o melhor filme
brasileiro de todos os tempos. Em outubro do mesmo ano, Peixoto ganha um prêmio especial
do Governo do Estado do Rio de Janeiro e em janeiro de 1989, uma bolsa da Fundação Vitae
para concluir os volumes restantes de O inútil de cada um. Mário Peixoto falece em 1992. Em
1995, no ano do centenário do cinema, Limite novamente é considerado o melhor filme
brasileiro de todos os tempos em inquérito nacional promovido pela Folha de São Paulo. Em
1996, Walter Salles funda o Arquivo Mário Peixoto. Onde a terra acaba, o título de um dos filmes
inacabados de Mário, também é o nome de um premiado documentário realizado por Sérgio
Machado em 2002.
Marta Minujín nasceu em Buenos Aires, em 1941, onde vive e trabalha. Estudou na Escuela de
Bellas Artes de Buenos Aires. Abandonou cedo a educação formal e em 1961 se instala em
Paris após ganhar uma bolsa de estudos, onde se vincula a artistas informalistas e do Nouveau
Réalisme. Alí começa a realizar suas estruturas cobertas de colçhões, realizadas com dejetos
hospitalares. Em 1963 realiza La Destrucción, uma ação no Impasse Ronsin, um terreno baldio
onde planejou a destruição de suas obras como final de sua exposição. De regresso a Buenos
Aires, ganha o Prêmio Nacional del Instituto Torcuato Di Tella em 1964 com Revuélquese y
Viva (1964), uma construção habitável coberta de colchões multicoloridos que convidava o
público a ampliar suas capacidades lúdicas. Em 1965 realiza junto a Rubén Santatonín La
Menesunda, também no Instituto Torcuato Di Tella: uma ambientação de 16 zonas a ser ativada
pelo espectador. Em 1966 ganha a bolsa Guggenheim e muda-se a Nova Iorque, onde entra em
contato com a vanguarda norte-americana. Realiza na galeria Bianchini uma re-edição do
happening El Batacazo, apresentado no Instituto Di Tella um ano antes. Sua obra se volta aos
meios de comunicação de massa; organiza Simultaneidad en Simultaneidad (1966),
ambientação criada para o projeto Three Countries Happening que planeja junto a Allan
Kaprow e Wolf Vostell, para ser realizado simultaneamente em Buenos Aires, Berlín e Nova
Iorque. Durante os anos 70, divide seu tempo entre os Estados Unidos e a Argentina. Em Nova
Iorque realiza uma série de happenings entre eles, Kidnappening de 1973, no MoMA, entre
outros. Em 1975 apresenta em Buenos Aires La Academia del Fracaso no CAyC (Centro de
Rua General Andrade Neves, 09 / 4º andar
Centro / Porto Alegre / RS / Brasil / 90.010-210
Fone/fax: +55 (51) 3254-7500
[email protected]
www.bienalmercosul.art.br
Arte y Comunicación). Ao final dos anos 70 começa seus projetos de obras de participação
massiva como El Obelisco de Pan Dulce (1978), La Torre de James Joyce de Pan (1980),
realizada em Dublin em ocasião da ROSC International Art Quadriennial, e El Partenón de
Libros (1983), uma réplica do Partenon de Atenas em tamanho natural em plena Avenida 9 de
Julio de Buenos Aires, recoberta com livros proibidos durante a ditadura militar, que foi
inaugurado e entregue ao público durante o primeiro Natal em democracia. Nos últimos anos,
sua obra foi incluída em importantes exposições e eventos como: Festival de Arte Subversivo,
Stuttgart, Alemanha (2009); Artist's talk, 28ª Bienal Internacional de São Paulo, São Paulo (2008);
Arte No Es Vida: Actions by Artists of the Americas, 1960-2000, El Museo del Barrio, Nova
Iorque (2008); Wack! Art and the Feminist Revolution, The Museum of Contemporary Art, Los
Angeles, itinerante em P.S. 1 Contemporary Art Center, Nova Iorque (2008), Urgente! 41º Salón
Nacional de Artistas de Colombia, Cali (2008); Beginning with a Bang! From Confrontation
to Intimacy, The Americas Society, Nova Iorque (2007); Out of Actions. Between Performance
and the Object, 1949-1979, The Museum of Contemporary Art, Los Angeles (1998); entre
muitas outras. Entre seus últimos projetos realizou La pieza del amor na Galerie Lara Vincy,
Paris (2008), Rayuelarte na avenida 9 de Julio de Buenos Aires (2009) e re-edições de Soft
Gallery (Galería Blanda) realizada pela primeira vez em colaboração com Richard Squires na
Galeria Harold Rivkin, Washington D.C. (1973) e logo apresentada na mostra Vivencias,
Generali Foundation de Viena, Austria (2000) e no The Museum of Contemporary Art, Los
Angeles (2007).
Martín Barea Mattos nasceu em Montevidéu, em 1978 onde vive e trabalha. É gestor cultural e
poeta. Estudou Letras na Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación da Universidad de
la República, Montevideo e Gestão Cultural na Fundación ITAÚ, Montevidéu (2007). Coordenador
geral da terceira temporada de Ronda de poetas, ciclo semanal de leituras, recitais e performances
de escritores, atores e músicos contemporâneos, no La Ronda Café, Montevidéu. Coordenador
do El tartamudo, recital baseado em seu livro Por hora por día por mes, Fundación Eduardo Mateo,
Montevidéu (2008) e Biblioteca Nacional, Montevidéu (2008). Foi convidado a realizar ações
poéticas para: FLAP! Festival Latinoamericano de Arte e Poesia, São Paulo (2008); 4º Festival La
ciudad de tu cabeza, Bella Unión, Artigas, Uruguay (2007); Encuentro regional de arte (ERA),
Fundación de Arte Contemporáneo, Montevidéu (2007); Autocracia, asalto poético urbano,
Montevidéu (2007); Las dos caras de la luna. Ciclo de diálogos intergeneracionales, Centro Cultural
de España, Montevidéu (2006); Problema/ poema, Festival de performances, Expotrastienda,
Asociación Argentina de Galerías de Arte (AAGA), (2006); Festival de danza Montevideo sitiada,
Fundación Príncipe Claus, Uruguai (2004). Publicou os seguintes livros de poesía: Por hora por
día por mes, Estuario/ Hum (2008); El amplio jardín. Antología joven, Embaixada da Colômbia
(2005); Dos mil novecientos noventa y cinco, Artefato (2003); Antología de poetas jóvenes uruguayos,
Embaixada da Espanha (2002); Fuga de ida y vuelta, La gotera (2000). Também publicou nas
revistas de poesía: Punto de partida, Nº 153, Universidad Autónoma de México (UNAM), México
(2009); Maldoror, Nro. 26, Montevidéu (2008); Plebella, número aniversario 1994-2005, Buenos
Aires (2007); entre otras. Recebeu as seguintes distinções: Primer Premio, 43º Feria Nacional de
Libros, dibujos y artesanías, Montevidéu (2003) e Menção de Honra, Concurso de poesía inédita,
Intendencia Municipal de Montevidéu (2000).
Martín Verges Rilla - nasceu em Montevidéu/Uruguai, em 1975. É artista visual e trabalha com
desenho, pintura e instalação. Estudou no Ateliê Clever Lara, na Escuela Nacional de Bellas Artes
e na Facultad de Arquitectura de la Universidad de la República, em Montevidéu. Integra o
coletivo Traspuesto de un Estudio para un Retrato Común. Exposições individuais: “Plan
Fénix 2: Los Medios”, Plataforma M.E.C., Montevidéu, (2009) e “Cézzzanne”, Salle Marcel Sandoz,
Rua General Andrade Neves, 09 / 4º andar
Centro / Porto Alegre / RS / Brasil / 90.010-210
Fone/fax: +55 (51) 3254-7500
[email protected]
www.bienalmercosul.art.br
Cité Internationale des Arts, Paris, França. (2007). Principais mostras coletivas: “Noces de Papier”,
Maison des Auteurs, Angouleme, (2008); “Settimana a Venezia” A. C. Spiazzi, Veneza, (2007); 1a
Bienal de Artes Visuais do Mercosul, Porto Alegre (1997); V Bienal Internacional de Pintura de
Cuenca, Museo de Arte Moderno, Cuenca, Ecuador. Residências: Cité Internationale des Arts, Paris
(2007); Maison des Auteurs, Angouleme (2008).
Mauricio Kagel – (Buenos Aires 1931 / Colônia, Alemanha 2008). Sobre ele afirmou John Cage:
“O melhor músico europeu é um argentino: Mauricio Kagel.” Compositor, diretor de orquestra e
cenógrafo, autor de composições para orquestra, voz, piano e orquestra de câmara, de
numerosas obras cênicas, de 17 filmes e onze peças radiofônicas, Kagel se formou praticamente
de maneira autodidata e com professores particulares. Em 1957, durante uma viagem pela
América do Sul, o músico francês Pierre Boulez o sugeriu, após examinar suas partituras, que
fosse à Europa e assim o fez, com uma bolsa para artistas do Serviço Alemão de Intercâmbio
Acadêmico (DAAD). Kagel se instalou em Colônia, que nesse momento era a meca da música de
vanguardia na Europa. Hoje é considerado um dos mais inovadores e interessantes autores pósseriais e de música electrónica de finais do século XX. Relaciona-se principalmente com o teatro
instrumental, usando uma linguagem de corte neodadaísta, renovando o material sonoro,
empregando instrumentos estranhos e material electroacústico e explorando os recursos
dramáticos da linguagem musical —tanto nas suas peças radiofônicas, filmes e obras
electroacústicas como nas suas recriações de formas antigas. Kagel destacou-se pela sua
elaborada imaginação, pelo seu estranho humor e pela sua habilidade para fazer música com
quase qualquer idéia ou sistema, o que lhe permitiu montar poderosos e surpreendentes dramas
nos teatros e nas salas de concerto. Sua obra é extensa e, entre as peças mais conhecidas está
Torre de Babel (2003), peça para coral de 18 vozes e 18 idiomas diferentes, e Pasión según San
Bach, para solistas, coro e orquesta (1985), sobre a qual comenta Federico Monjeau, do jornal
“Clarín”, numa resenha de 1998: “(...) Bach aparece como tema e como personagem, um poco à
maneira de Jesus das Paixões de Bach. Kagel mantém a estrutura geral e o princípio de
alternância das paixões barrocas, com as distintas perspectivas narrativas assumidas pelos solistas
(se narra a vida de Bach) e os comentários do coro. Os textos são adaptações de documentos da
época, cantatas e corais. Bach é o substrato espiritual e emocional da obra: é o autêntico objeto
de devoção. A de Kagel é uma Paixão agnóstica, porém grandiosa, sustentada em uma escritura
orquestal e vocal de uma riqueza extraordinária.” O trabalho de Kagel foi distinguido com
numerosos prêmios na Europa entre os quais se destacam o Prêmio Erasmus (1998), o Prêmio
Ernst von Siemens de Música (2000) e o Grande Prêmio Renano de Arte (2002), e em 2007 a
Universidade alemã de Siegen a concedeu um doutorado Honoris Causa.
Mauro Restiffe nasceu em São José do Rio Preto, São Paulo, em 1970. Vive e trabalha em São
Paulo. Exposições coletivas: À Procura de um Olhar. Fotógrafos franceses e brasileiros
revelam o Brasil, Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo (2009); Nus, Galeria Fortes Vilaça
e Galeria Bergamin, São Paulo (2009); Fotoencontro 08, Galeria Mercedes Viegas, Rio de Janeiro
(2008); Panorama dos Panoramas, Museu de Arte Moderna, São Paulo; Paralela, Liceu de
Artes e Ofícios, São Paulo, Brasil; PARANGOLÉ: Fragmentos desde los 90 en Brasil, Portugal y
España, Museu Patio Herreriano de Valladolid, Valladolid; Trópicos, Martin Gropius Bau, Berlim,
em 2008. Exposições individuais Mirante, PhotoEspaña09, Casa da América, em Madri (2009);
Vertigem, Galeria Mario Sequeira, Braga, Portugal (2008); Red Light Portraits, Galeria Casa
Triângulo, São Paulo (2007); Brasília/Brooklyn, Galeria Laura Marsiaj, Rio de Janeiro (2006);
Brasília/Istambul, Galeria Casa Triângulo, São Paulo (2005); In Process, Henry Urbach
Architecture Gallery, Nova Iorque (2002). Recebeu o prêmio Estímulo de Fotografia, Secretaria de
Estado da Cultura, São Paulo (1994); Bolsa ApARTES, Ministério da Cultura, Brasília (2000); The Louis
Comfort Tiffany Biennial Award, Nova Iorque, e Rema Hort Mann Art Grant, Nova Iorque, em 2001.
Rua General Andrade Neves, 09 / 4º andar
Centro / Porto Alegre / RS / Brasil / 90.010-210
Fone/fax: +55 (51) 3254-7500
[email protected]
www.bienalmercosul.art.br
Milton Machado nasceu no Rio de Janeiro, Brasil, 1947. Cursa Arquitetura e Urbanismo na
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro- FAU/UFRJ.
Leciona no Centro de Arquitetura e Artes da Universidade Santa Úrsula, entre 1979 e 1994, e na
Escola de Artes Visuais do Parque Lage - EAV/Parque Lage, de 1983 a 1994. Muda-se para
Londres, em 1994, onde inicia doutorado em artes visuais no Goldsmiths College University of
London, concluído em 2000. Volta ao Brasil em 2001 e, em 2002, passa a lecionar história e teoria
da arte na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro - EBA/UFRJ.
Exposições Individuais: Homem Muito Abrangente, Galeria do Lago, Museu da República, Rio de
Janeiro (2006); Sobre a Mobilidade, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo (2005); Bits of Plastic Art/Topsider Information, Barbican Centre, Londres (2000). Exposições Coletivas: 60 Anos do MAM-RJ,
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro (2008); Coleção Gilberto Chateaubriand.
Um Século de Arte Contemporânea, MAM-Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e Pinacoteca
do Estado, São Paulo (2005); Continental Shift, Ludwig Forum für Internationale Kunst, Aachen
(2000); Continuum: Brazilian Art 1960-1990, University of Essex (1995); 19ª Bienal Internacional de
São Paulo (1987).
Nicholas Floc’h nasceu em Rennes, França, em 1970. Vive e trabalha em Paris. Ao longo da sua
carreira, realizou performances em todo o mundo, bem como mostras individuais e coletivas.
Sua mais recente performance, La Feuille, foi apresentada nos museus Musée d’art
comtemporain, Bolzano; FRAC des pays de la Loire, Carquefou; Institut Français, Munique e
Musée des Beaux-arts de Nantes, todas em 2007. Entre suas exposições coletivas, destacam-se:
Biennale de Rennes, Musée des beaux-arts, Rennes (2008); Pleins phares, Musée de l’automobile,
Mulhouse (2007); Le point éphémère, Paris (2007). Ademais, exibiu seus trabalhos em exposições
individuais, dentre as quais se destacam: Matucana 100, Santiago, Chile (2008); Véhicule,
Transpalette, Bourges, França (2006); Beer Kilometer, W139, Amsterdã, Holanda (2004), entre
outras.
Nicolás París Vélez nasceu em Bogotá/Colômbia, em 1977. É pedagogo e artista visual. Em
2007/2008 obteve a bolsa MUSAC de criação artística – Museo de Arte Contemporáneo de
Castilla y León/ Espanha. Em 2006, ganhou o prêmio aquisição da colección Banco BBVA
Colombia, no Salón de Arte BBVA. Teve seu projeto Asociación Macarena selecionado na
convocatória Fondo para la Acción Ambiental y la Niñez, 2005 a 2007, Macarena Bogotá/Colômbia. Autor do livro de artista Doble Faz, Ediciones La Silueta. 2008. Projetos de
educação: 2009 – Sala Didactica, Museo de Arte Moderno de Medellín/Colômbia; 2008 Laboratórios de desenho e oficinas para apoiar o trabalho dos departamentos de educação nos
museus e desenvolvimento de currículos acadêmicos em instituições educativas, durante as
seguintes exposições: 41º Salão Nacional de Artistas, Cali/Colômbia; Laboratório de Desenho
Estrategias de Resistencia e oficina de desenho Especulación/Planeación. Outros laboratórios e
oficinas
para
MUSAC,
León/
Espanha;
Casa
del
Encuentro,
Museo
de
Antioquia/Medellín/Colômbia; Escuela Cuarta Brigada com apoio do Museo de Arte Moderno de
Medellín/Colômbia; Colegio Distrital José Celestino Mutis e Biblioteca Pública ¨El Tintal¨ Manuel
Zapata Olivilla, Bogotá/Colômbia.
Niles Atallah nasceu em Santiago de Chile, em 1978, onde ainda vive e trabalha. Juntamente
com Joaquín Cociña e Cristóbal Leon, forma um coletivo de artistas. Graduou-se em Fotografia
pela University of Califórnia em 2002. Vídeo-instalações: Nocturno de Chile, Vídeo Art Show,
Museum of Virsual Arts, Santiago, Chile (2007); Birth, Vídeo Art Show, Museum of Visual Arts,
Santiago, Chile (2007). Lucia, Baires Contemporary Art Fair, Buenos Aires, Argentina (2007).
Nina Lola Bachhuber nasceu em Munique, Alemanha, em 1971 e trabalha em Nova York.
Depois de graduar-se pela Kunstakademie em Hamburgo, realizou seus estudos de pós-
Rua General Andrade Neves, 09 / 4º andar
Centro / Porto Alegre / RS / Brasil / 90.010-210
Fone/fax: +55 (51) 3254-7500
[email protected]
www.bienalmercosul.art.br
graduação (MFA) na Hochschule für Bildende Künste, na mesma cidade. Entre suas exibições
individuais estão Locust Plague, Galerie Heinz-Martin Weigand, Ettlingen/Karlsruhe (2008); Lucy
in the Sky with Diamonds, Gallery Min Min, Tokyo, (2007); Not yet a widow, Gallery Antje Wachs,
Berlin (2006); Yesterday I ate a lizard, Space Other, Boston (2006). Sua obra foi incluída em
numerosas exibições coletivas, entre as quais se destacam: Bildschön: Schönheitskult in der
aktuellen Kunst, Städtische Galerie im ZKM, Karlsruhe (2009); Intransit, Moti Hassan Gallery, New
York (2008); Urban Jealousy, Tehran Biennial, Teerã (2008); Remember who you are, Mary Boone
Gallery, Nova York (2006); Greater New York 2005, P.S. 1/MoMA, Nova York (2005); e International
Paper, UCLA Hammer Museum, Los Angeles. Recebeu bolsas para participar de Printing
Fellowship Brodsky Center for Innovative Print and Paper (2006); NJSCA Fellowship for Sculpture
(2005); Yaddo Residency Program, Saratoga Springs (2002/2004); The Pollock-Krasner Foundation
Grant (2001/2002); International Studio and Curatorial Program (ISCP), New York City (1999/2000)
e DAAD Scholarship for New York City (1999/2000).
Pablo Rivera nasceu em Santiago do Chile, em 1961 onde ainda vive e trabalha. Entre 1981 e
1987, licenciou-se em Artes pela Escuela de Arte, Pontificia Universidad Católica de Chile,
Santiago. Posteriormente, ao receber uma bolsa do The British Council, cursa escultura no The
Royal College of Art (1994-1995). Desde 1983 realizou diversas exposições ao redor do mundo,
entre as quais se destacam as mostras coletivas Sutil Violento, Museo Nacional de Artes Visuales
de Montevideo, Uruguai (2008); Sur Scene / Artistes Contemporains Chiliens, Chateau de Tours,
Tours, França (2007); Glas Kultur: ¿Qué paso con la transparencia? Koldo Mitxelena Kulturunea, San
Sebastián e Centro de Arte La Panera, Lerida, Espanha (2006); IX Bienal de La Habana, Havana,
Cuba (2006); XXV Bienal Internacional de São Paulo, São Paulo, Brasil (2002); Pablo Rivera também
expôs seu trabalho individualmente em diversas exposições, sendo as mais recentes: Intervención
Paradero 14 Vicuña Mackenna, Concurso de Arte Público “Proyecto de Intervención Artística
Américo Vespucio Sur”, Santiago, Chile; Morande 80 obra em homenagem a Salvador Allende,
Edificio de Cancillería, Carácas, Venezuela.
Patricio Larrambebere nasceu em Merlo, Argentina, em 1968; vive e trabalha em Buenos Aires.
Artista visual e docente, egresso da Escuela Nacional de Bellas Artes “Prilidiano Pueyrredón”
(1986-1990). Professor de pintura projetual no Instituto Universitario Nacional de Arte (IUNA)
desde 2001. Em 1999 obteve uma residência de pós-graduação na Rijksakademie van Beeldende
Kunsten, Amsterdam, Holanda, graças a um subsídio outorgado pela Fundación Antorchas e el
Ministerio de Relaciones exteriores de Holanda/UNESCO. Entre suas últimas exibições
individuais se destacam: Boviander, Insight Arte, Buenos Aires (2008); jpeg, Borges
contemporáneo, Centro Cultural Borges, Buenos Aires (2007); Coghlan, Espacio de arte Juana de
Arco, Buenos Aires (2006); the chosen instrument, Zavaleta Lab, Buenos Aires (2005). Entre outras
exibições coletivas, participou em Paraíso industrial, Fundación Apolo, Buenos Aires (2008);
Off/Fóra. 29° Bienal de Pontevedra, Galícia, Espanha e Centro Cultural Recoleta, Buenos Aires (20062007); Vida Pública, Fondo Nacional de las Artes, Buenos Aires (2007); Beginning with a Bang! From
Confrontation to Intimacy. An Exhibition of Argentine Contemporary Artists 1960-2007, The Americas
Society, Nova York (2007); Ansia y devoción, Fundación Proa, Buenos Aires (2003).
Paul Ramírez Jonas nasceu em 1965, Califórnia; vive e trabalha em Nova York. Educado em
Honduras, retorna aos Estados Unidos em 1983. Em 1987 gradua-se em Studio Arts pela Brown
University, Rhode Island, e em 1989, termina estudos de pós-graduação em pintura (MFA) na
Rhode Island School of Design, instalando-se, posteriormente, em Nova York, onde vive
atualmente. Em 1988 começa a colaborar com o artista Spencer Finch, com quem tem uma
exibição esse mesmo ano na Sol Koffler Galery, Rhode Island. Sua primeira exposição individual,
AMANAPLANACANALPANAMA, tem lugar em 1990 no Artists Space (Underground Project Room),
Nova York. Desde então, sua obra foi exibida com frequência dentro e fora dos Estados Unidos,
Rua General Andrade Neves, 09 / 4º andar
Centro / Porto Alegre / RS / Brasil / 90.010-210
Fone/fax: +55 (51) 3254-7500
[email protected]
www.bienalmercosul.art.br
além das exposições nas galerias Ellen de Bruijne Projects, Amsterdam, Roger Bjorkholmen
Galleri, Stockholm, Postmasters Gallery e Jack Tilton Gallery, Nova York. Entre suas últimas
exibições individuais podemos mencionar as realizadas no Alexander Gray Associates, Nova
York (2009); Abracadabra, The Aldrich Contemporary Art Museum, Ridgefield, Connecticut
(2008); Abracadabra: I create as I Speak, The Jack S. Blanton Museum of Art, Austin, Texas (2007);
Heavier than Air, Ikon Gallery, Birmingham (2004); Heavier than AirCornerhouse, Manchester (2004).
Sua obra foi incluída em numerosas exibições coletivas como: Fare Mondi/Hacer Mundos,
Pabellón de América Latina, 53º Biennale di Venezia (2009); The Quick and the Dead, Walker Art
Center, Minneapolis (2009); 28ª. Bienal Internacional de São Paulo (2008); InSite_05, San Diego,
California e Tijuana, México (2005); Speed, Whitechapel Art Gallery, Londres (1998). Recebeu
importante distinções e bolsas de estudo que incluem: Joan Mitchell Foundation Grant (2009);
Art Matters Grant (2009); Howard Foundation Fellowship (2009); International Studio Program In
Sweden (IASPIS), Artist in Residence, Summer /Fall (1999); e o National Endowment for the Arts,
Inter Arts exhibition grant for White Columns (1991), entre outros.
Paulo Bruscky. Artista, ativista e renomado arquivista, Bruscky nasceu em Recife, Brasil, em 1949,
onde vive e trabalha até hoje. Artista incansável, trabalha com diversas mídias, aproximando-se
de muitas delas de modo precursor. A seus desenhos, que Bruscky expõe a partir do final dos
anos 60, seguem-se performances, happenings, copy art e fax-art, arte postal, intervenções
urbanas, fotografia, filmes, poesia visual, experimentações sonoras e intervenções em jornais,
entre outras experiências. Sempre testando e estendendo os limites da prática artística, se
mantém consistentemente à margem do mercado, promovendo a circulação de arte fora dos
circuitos institucionais e desenvolvendo trabalhos, em muitos casos, efêmeros. Faz sua primeira
exposição, em 1970, na Galeria da Empetur de Recife, e a partir dessa data começa a trabalhar em
colaboração com Daniel Santiago pelas próximas duas décadas. Seu trabalho desenvolve-se, em
grande parte, no espaço público, onde propõe diversas ações, a maioria das quais com
participação do público. Em 1973 ingressa no Movimento Internacional de Arte Postal e, desde
então, além de entrar em contacto com artistas internacionais do Fluxus, entre outros, participa
de uma infinidade de exposições de arte postal em todo o mundo. Em 1974 organiza Nadaísmo
e, em 1975, a Primeira Exposição Internacional de Arte Postal, em Recife, que teve muitas outras
edições posteriores. Sua produção em Super 8, vídeo e rádio também está incluída em inúmeros
festivais e eventos internacionais, inclusive aqueles que o próprio Bruscky organiza International
Video Art I e Internacional Ra(u)dio Arte Show II, Recife, 1979. Também publica livros e é um forte
defensor de mostras de livros de artistas, que é regularmente convidado e que ele também cura.
Entre outros, participaram Libres d'artiste / Artistas' Livros, do Centro de Documentação Atual
D'Arte, Barcelona, 1980, e Bookworks 82, Fundação de Arte de hoje, Philadelphia, 1982. Recife, em
1981, organizou a Exposição Internacional de Poemas em Out-Door Visuais - ART-porta, um evento
que contou com o apoio da Cidade do Recife, que consistiu na instalação de cento e oitenta
cartazes por toda a cidade com projetos artistas de vinte e cinco países, incluindo a Christo e
Regina Vater, entre outros. Em 1981 ele recebeu o Guggenheim Fellowship por um ano e vive
em Nova York. Nesse mesmo ano ele foi convidado a participar na XVI Bienal Internacional de
São Paulo, onde mais uma vez em 1989 e 2004, com uma sala especial que reconstrói seu rico
ateliê. Em 1984 e em 2009 ele foi convidado para a Bienal de Havana, Cuba. Entre suas
exposições, na última década, incluem, entre outros: Bienal Brasil Século XX, Fundação Bienal de
São Paulo (1994); Arte Conceitual e Conceitualismos: 70 anos não acervo MAC / USP, Galeria de Arte
do Sesi, São Paulo (2000), Anos 70: trajetória, Itaú Cultural, São Paulo (2001); 27 Panorama Atual de
Arte Brasileira, Museu de Arte Moderna de São Paulo (2001). Em 2005 ele organizou a exposição
Paulo Bruscky: Projetos e Propostas, Galeria Ibero Camargo, Porto Alegre (2005), e em 2006
publicou o livro Paulo Bruscky: Arte Arquivo e Utopia, Cristina Freire, seguidas pela exposição
Rua General Andrade Neves, 09 / 4º andar
Centro / Porto Alegre / RS / Brasil / 90.010-210
Fone/fax: +55 (51) 3254-7500
[email protected]
www.bienalmercosul.art.br
antológica curadoria de Paulo Freire com Bruscky: Ars brevis, Museu de Arte Contemporânea da
Universidade de São Paulo (2007).
Paulo Nenflídio nasceu em São Bernardo do Campo, São Paulo, em 1976. Vive e trabalha em
São Paulo. Exposições coletivas: Coletiva, Galeria A Gentil Carioca, Rio de Janeiro (2008);
Contraditório - Panorama da Arte Brasileira, Alcalá 31, Madri, Espanha (2008); Arte e Música, Caixa
Cultural, Rio de Janeiro (2008); Faq2 - Sincretismo dos Sentidos, SESC Ipiranga, São Paulo (2008);
Poética da Percepção, Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro, e Museu Oscar Niemeyer, Curitiba
(2008); Os Trópicos, Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro, e Martin Gropius Bau, Berlim,
Alemanha (2008). Exposições individuais: Gambiarras, ASU Museum, Tempe, Arizona, Estados
Unidos (2009); Aranhas, Galpão Fortes Vilaça, São Paulo (2008); Monocórdio Infinito, Museu de
Arte Contemporânea, Niterói (2008); Autômatos Monocromáticos, Galeria A Gentil Carioca, Rio de
Janeiro (2007); Protótipos, Galeria Fortes Vilaça, São Paulo (2006); Engenhocas sonoras, Galeria A
Gentil Carioca, Rio de Janeiro (2005); Lugares Sonoros (Teclado Decafônico Concreto), Centro
Cultural São Paulo, São Paulo (2005).
Pedro Reyes nasceu na Cidade do México, em 1972, onde vive e trabalha. Suas exposições
individuais incluem, entre outras, as realizadas no Center for Contemporary Art, CCA Kitakyushu,
Kitakyushu (2009); Bass Museum of Art, Miami (2008); Yvon Lambert, Paris (2008); Yvon Lambert,
Nova York (2007); Aspen Art Museum, Aspen (2006); Seattle Art Museum, Seattle, Washington
(2006); Carpenter Center, Harvard University, Cambridge, Massachusetts (2006); Arnolfini, Bristol,
Reino Unido (2005); e la Galería Enrique Guerrero, México (2004). Entre suas exposições
coletivas se destacam: Prospect 1. New Orleans, New Orleans (2008); Yokohama Triennale (2008);
Escultura Social: A New Generation of Art from Mexico City, Museum of Contemporary Art Chicago,
Chicago (2007); FarSites: Urban crisis and domestic symptoms in recent contemporary art, InSite, San
Diego (2005); Declaraciones, Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia, Madri (2005); Come
Closer, Künsthaus, Berlim (2005); Made in Mexico, UCLA Hammer Museum, Los Angeles e ICA
Boston, Boston (2004); The Structure of Survival, Biennale Internazionale di Venezia, Veneza (2003);
Independence, South London Gallery, Londres (2003); To be political it has to look nice, Apex Art,
Nova York (2003); Shanghai Biennial, Shanghai (2002); Thisplay, La Colección Jumex, México
(2002); Mexico City: An exhibition about the Exchange Rates of Bodies and Values, P.S.1/ MoMA Nova
York e KW, Berlim (2002); e 20 millons of Mexicans can´t be wrong, . South London Gallery, Londres
(2002), entre muitas outras.
Provisorio Permanente é um coletivo de artistas integrado por Victoriano Alonso, Eduardo
Basualdo, Manuel Heredia, Hernán Soriano e Pedro Wainer. Vivem e trabalham em Buenos Aires.
Artistas provenientes das artes plásticas, teatro, cinema, a animação e a manipulação de objetos.
Trabalham juntos desde 2003 investigando o potencial dramático e o caráter experimental da
obra plástica. Suas produções se desenvolvem em suportes fotográficos, digitais, objetos,
performáticos, gráficos e vídeo, privilegiando a relação com o espectador. Em 2005 obteve o
segundo prêmio Curriculum 0, concurso anual para artistas emegentes de Ruth Benzacar Galería
de Arte. Participaram também da segunda edição da Clínica de Artes Visuales del Centro Cultural
Ricardo Rojas (2006). Em 2007 receberam o subsídio outorgado por El Fondo de Cultura BA, para
desenvolver o projeto clandestino Visitas a la casa del coleccionista. Entre suas últimas
exposições individuais se encontram: Toponave (em colaboração com o coletivo Oligatega
Numeric), Centro Cultural de España en Buenos Aires (2008); Alguien Llama, Ruth Benzacar Galería
de Arte, Buenos Aires (2006); Visitas a la Casa del Coleccionista, experiência performática teatral e
urbana, Buenos Aires (2005- 2007); Invierno Imberbe, Espacio Callejón, Buenos Aires (2004). Suas
últimas exposições coletivas incluem: Humo del Noctámbulo, performance, projeto Volare,
Límite Sud, arteBa, Buenos Aires (2008); Museo Salvaje, Centro Cultural de España en Buenos Aires
(2008); Duchamp en Buenos Aires, Fondo Nacional de las Artes, Buenos Aires (2007).
Rua General Andrade Neves, 09 / 4º andar
Centro / Porto Alegre / RS / Brasil / 90.010-210
Fone/fax: +55 (51) 3254-7500
[email protected]
www.bienalmercosul.art.br
Raquel Garbelotti nasceu em Dracena, São Paulo, em 1973. Artista multimídia e professora.
Gradua-se em Artes Plásticas pela Faculdade Santa Marcelina - FASM, São Paulo, em 1994.
Conclui seu mestrado em Artes pela Universidade Estadual Paulista em 2001. No ano seguinte,
trabalha como professora convidada da FASM, onde permanece até 2004, ministrando a
disciplina de escultura. Ainda em 2004, torna-se professora assistente no Departamento de
Formação Artística do Centro de Artes da Universidade Federal do Espírito Santo. Realiza projetos
em parceria com os artistas Jorge Menna Barreto e Rubens Mano. Com este, produz o vídeo
Versão Composta, exibido em 2004, durante exposição individual do artista. Entre 2000 e 2005,
participa de diversas mostras no Brasil e no exterior, como a 26ª Bienal de Arte de Pontevedra,
Espanha (2000); a 25ª Bienal Internacional de São Paulo (2002). Entre suas exposições individuais
estão Armários Modulares (1996); Casas-caixa (1999) e Observações Sobre o Espaço e o Tempo
(2003).
Ricardo Basbaum vive e trabalha no Rio de Janeiro. Nascido em São Paulo, em 1961, é artista
multimídia, escritor, crítico, curador e professor do Instituto de Artes da Universidade do Estado
do Rio de Janeiro. Inicia seu trabalho a partir dos anos 80, realizando performances, ações,
intervenções, textos, manifestos, objetos e instalações. Entre as exposições individuais e coletivas
mais importantes estão a 25ª Bienal de São Paulo (2002), o urban tension (museum in progress),
em Viena, 2002, e a mostra Entre Pindorama, na Künstlerhaus de Sttutgart, em 2004. Possui obras
nos acervos do Museu de Arte de Brasília, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de
São Paulo, Coleção Gilberto Chateaubriand (Rio de Janeiro) e The Tate Collection (Londres). É
autor de Além da pureza visual (Zouk, 2007), e dos livros de artista G. x eu (1997) e NBP x eu-você
(2000). Organizou a coletânea Arte Contemporânea Brasileira – texturas, dicções, ficções, estratégias
(Contra Capa, 2001). Colaborador dos livros The next documenta should be curated by an artist, ed.
Jens Hoffmann, Frankfurt, Revolver, 2004, e Interaction: artistic practice in the network, org. Amy
Scholder e Jordan Crandall, Nova York, Eyebeam Atelier e D.A.P., 2001, entre outros. Organizou a
coletânea Arte Contemporânea Brasileira – texturas, dicções, ficções, estratégias (Contra Capa, 2001).
É co-editor da revista “item”, voltada para arte e cultura contemporânea. Curador da mostra
Mistura + Confronto (Porto, 2001), e co-curador do Panorama da Arte Brasileira 2001 (MAM-SP).
Desenvolve desde 1990 o projeto NBP - Novas Bases para a Personalidade. São exemplos desta
série, entre outros, os projetos NBP x eu-você (MAM-RJ, 2000, Galeria São Paulo, 2001; instalação
adquirida pela Tate Collection em 2003), passagens (NBP) (Galeria Artur Fidalgo, Rio de Janeiro,
2001), transatravessamento (25ª Bienal de São Paulo, 2002), você gostaria de participar de uma
experiência artística? (em progresso desde 1994 e apresentado na documenta 12, Kassel, 2007) e
me-you + system-cinema + pasageway (NBP) (7ª Bienal de Xangai, 2008).
http://www.nbp.pro.br/ e http://www.dw-world.de/dw/article/0,,2466607,00.html
Ricardo Lanzarini nasceu em Montevidéu, Uruguai, em 1963. Vive e trabalha em Montevidéu e
Nova York. Licenciou-se em Artes Plásticas pela Escuela Nacional de Bellas Artes, Universidad de
la República Oriental del Uruguay. Entre suas exposições individuais mais recentes, se incluem:
The Gallery as Studio. Drawings on Delirium, Point of Contact Gallery, University of Siracusa, Nova
York (2009); Abstracto Nervioso, Taché- Levy Gallery, Bruxelas (2008); Bahía, Josée Bienvenú
Gallery, Nova York (2007); Projet pour homme qui illumine, Musée des Beaux Arts de Nantes (1997);
e Ensalada Rusa, Museo Juan Manuel Blanes, Montevidéu (1995), entre outras. Dentre suas
exposições coletivas, mencionamos: Drawn to Detail, DeCordova Museum and Sculpture Park,
Masachusetts, Estados Unidos (2008); Bienal de Valencia, Otras contemporaneidades. Convivencias
problemáticas, Valencia (2007); Off/Fora. Movimientos Imaginarios entre Galicia y el Cono Sur, 29a.
Bienal de Arte de Pontevedra, Pontevedra-Buenos Aires (2006-2007); Talespinning, The Drawing
Center of New York, Nova York (2004); The Drawing Center, Nova York (2004); e as VI e VII Bienales
de la Habana, Cuba (1997 e 2000). Pelo seu trabalho, Lanzarini foi reconhecido com o prêmio:
Rua General Andrade Neves, 09 / 4º andar
Centro / Porto Alegre / RS / Brasil / 90.010-210
Fone/fax: +55 (51) 3254-7500
[email protected]
www.bienalmercosul.art.br
Primer premio en la III Bienal del Estandarte, Centro Cultural Tijuana, México (2004); e as bolsas
outorgadas por Pollock- Krasner Foundation, Inc (2004) e John Simon Guggenheim Memorial
Foundation (2001).
Ricardo Ventura nasceu no Rio de Janeiro, em 1962. Vive e trabalha no Rio de Janeiro.
Graduou-se pela Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro, e Museu de Arte
Moderna do Rio de Janeiro. Entre suas exposições individuais, podemos citar Cavalo de TróiaRhysMendes Galeria, Belo Horizonte, (2009) e na Galeria Mercedes Viegas Arte Contemporânea,
Rio deJaneiro, (2008); Mudras, Dorjes e Jordões na Galeria Anna Maria Niemeyer, Rio de Janeiro,
(2007); Meio Menor Mínimo, Projeto Zona Instável - Cavalariças, Escola de Artes Visuais- Parque
Lage, Rio de Janeiro, (2002). Participou também em diversas exposições coletivas, tais como:
Um Olhar Sobre A Paisagem Contemporânea-POP, Pólo de Pensamento Contemporâneo, Rio de
Janeiro, (2009); Projeto 2em 1-Cavalariças, Escola de Artes Visuais-Parque Lage, Rio de Janeiro,
(2009); Assossiados, Espaço Orlândia, Rio de Janeiro, (2007); Abrigo Poético - Diálogos com Lygia
Clark. MAC de Niterói, RJ, (2007); Arte Brasileira Hoje, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro,
(2006); O Corpo Na Arte Contemporânea Brasileira, Itaú Cultural, São Paulo, SP, (2006). Foi fundador,
juntamente com MárciaX e BobN, do importante e histórico projeto Orlândia para artistas na
cidade do Rio de janeiro, RJ, Brasil.
Romano nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 1969. Vive e trabalha em Santa Teresa, Rio de
Janeiro, Brasil. Pelo seu trabalho, Romano ganhou diversos prêmios e bolsas de estudo, como:
Bolsa de Estímulo as Artes Visuais da Funarte com o projeto "Lugares e Instantes" (2008); Prêmio
Projéteis de Arte Contemporânea com a performance "S.W.O.L, Sample Way of Life" (2007); Bolsa
de artista residente em 2000-2001 pela Câmara Municipal do Porto, no Programa dos Ateliers da
Lada, Portugal. Ademais, expôs seu trabalho em mostras coletivas, das quais destacam-se: Nova
Arte Nova, Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro (2009); Arte e Música, Galeria da Caixa
Cultural, Rio de Janeiro (2008); Futuro do Presente, Itaú Cultural (2007); Outros Lugares, Rumos Itaú
Cultural, Casa das onze janelas, Belém (2006); Abre Alas, Galeria A Gentil Carioca, Rio de Janeiro
(2005); e, entre outras realizou a mostra individual Do Deslocamento em la Galeria dos Ateliers da
Lada, Porto, Portugal (2000). Seus trabalhos de arte sonora já foram transmitidos em várias rádios,
entre elas no programa Live Constructions, Rádio WKCR, Columbia, Nova York; Inter-continental
links of extra-ordinary radio, Rádio Ressonance FM, Londres (2008); Exposição Conversations, Skuc
Gallery, Rádio Student, Ljubljana, Eslovênia (2006); Rádio Escuta, Rádio Mec FM, Rio de Janeiro
(2005-2007) e Programa Oinusitado, Rádio Madame Satã FM, Rio de Janeiro (2002-2004).
Rosângela Rennó nasceu em Belo Horizonte, em 1962. Vive e trabalha no Rio de Janeiro.
Graduou-se em Arquitetura pela Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais,
em 1986, e em Artes Plásticas pela Escola Guignard (1987). Realizou seu doutorado em Artes na
Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, em 1997. Entre suas exposições
coletivas se destacam: 0 Phantasmagoria: Specters of absence, Museo de Arte Contemporáneo,
Bogotá (2007); Tempo ao tempo [Taking Time], MARCO - Museu de Arte Contemporânea de Vigo,
Vigo, Espanha (2007); Jogo da Memória, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
(2005); Aperto'93: Emergenza, XLV Biennale Internazionale di Venezia, Veneza (2005); 22ª Bienal
Internacional de São Paulo, São Paulo (1994), entre outras. Dentre suas exposições individuais,
destacam-se: The last photo, Prefix Institute of Contemporary Art, Toronto (2008); Brèd ek[t]
chocolat. Galerie La Chapelle - Festival Vidéoformes - Clermont-Ferrand, França (2007); Corpo da
Alma/Apagamentos, Cristina Guerra Contemporary Art, Lisboa (2005); Espelho Diário, Casa da
Ribeira, Rio Grande do Norte, Brasil (2005); O Arquivo Universal e outros Arquivos, Centro Cultural
Banco do Brasil (2003).
Rua General Andrade Neves, 09 / 4º andar
Centro / Porto Alegre / RS / Brasil / 90.010-210
Fone/fax: +55 (51) 3254-7500
[email protected]
www.bienalmercosul.art.br
Rosario Bléfari - cantora, compositora, atriz e escritora. Nasceu em Mar Del Plata/Argentina.
Começou sua carreira como cantora e compositora da banda de rock Suárez, com a qual gravou
cinco discos. Seu mais recente álbum, o quarto de sua carreira - solo, chama-se Calendario (Fan
Discos, 2008). No cinema, seu trabalho mais importante foi como protagonista do filme Silvia
Prieto, dirigido por Martín Rejtman, pelo qual recebeu o prêmio de melhor atriz no Festival de
Nantes (França, 1999). É colaboradora dos cadernos Las 12 e Soy, do jornal argentino Página
12. Escreveu e dirigiu obras de teatro (“Somos nuestro cerebro” e “¿Somos nuestros genes?”,
ed. Eudeba) e poesia (Poemas en prosa, ed. Belleza y Felicidad). Como professora, ministrou
oficinas de letras de música no Colégio Ricardo Rojas (2004-2008), no Estudio Urbano (20072008) e no programa Arte rodante, para capacitação docente do Ministério de Educação da
Argentina, nas regiões de Jujuy, Mendoza, Tierra del Fuego, Córdoba y Posadas (2007-2008).
Dirige jornadas literárias em Buenos Aires e, em 2008 coordenou uma jornada sobre a poetisa
Olga Orozco em Santa Rosa, La Pampa. Ainda em 2008 foi artista convidada do Worldtronics Festival
internacional
de
música
eletrônica
de
Berlim/Alemanha.
www.myspace.com/rosarioblefari
Ryan Gander nasceu em Chester, Inglaterra, em 1976; vive e trabalha em Londres. Realizou seus
estudos na Manchester Metropolitan University (1996-9), frequentou a van Eyck Akademie em
Maastricht, Holanda (1999-2000), e Rijksakedemie van beeldende kunsten de Amsterdã, Holanda
(2001-2002). Exibiu tanto em seu país de origem como no exterior. Entre suas exibições
individuais mais importantes, destacam-se: Ryan Gander: Heralded as the New Black, IKON Gallery,
Birmingham, e South London Gallery, Londres (2008); Passengers: 1.3 Ryan Gander, CCA Wattis
Institute for Contemporary Arts, San Francisco (2007); Ryan Gander, The Last Work, Stedelijk
Museum Amsterdam, Amsterdã (2007); e Ryan Gander, But it was all green, Artists Space, Nova
York (2005). Sua obra, ademais, foi incluída nas seguintes exposições coletivas, entre outras: 16
Sydney Biennial, Sydney (2008); Life on Mars, the 55th Carnegie International, Carnegie Museum of
Art, Pittsburg (2008); Performa 07, The Second Biennial of New Visual Art Performance, Nova York
(2007); 9e Biennale de Lyon, Lyon (2007); Tate Triennial 2006. New British Art, Tate, Londres (2006); e
T1 The Pantagruel Syndrome, Torino Triennale Tremusei, Turim (2005). Seu trabalho foi
reconhecido com o Prix de Rome pela escultura em 2003 e com o 2005 Baloise Art Statements
Prize da Art Basel.
Samuel Beckett (Dublin, 1906 - Paris, 1989). Romancista, dramaturgo, crítico e poeta irlandês.
Um dos mais destacados escritores da literatura do século XX, Beckett marca uma ruptura nesse
campo através de seu experimentalismo radical. Discípulo de James Joyce, em meados dos anos
40 abandona o inglês (sua língua materna) para adotar o francês como idioma literário. Quando
jovem, estuda na Earlsfort House de Dublin e na Portorosa Royal School em Enniskillen, onde
começa a aprender francês. Freqüenta o Trinity College entre 1923 e 1927, como formação
universitária. Após a formatura, viaja a Paris, onde conhece Joyce e o auxilia na construção de seu
Work in Progress (posteriormente chamado de Finnegans Wake). Em 1930, publica seu primeiro
poema Whoroscope e, pouco tempo depois, o seu estudo de Proust (1931). Ao regressar de
Dublin para ensinar no Trinity College, Beckett escreve contos que a seguir integrarão o livro More
Pricks Than Kicks (1934). Em 1932, de volta a Paris, escreve seu primeiro romance, Dream of Fair to
Middling Women. Muda-se para Dublin, Londres e Paris, onde se estabelece em 1937, e trabalha
em seu romance Murphy (publicado finalmente em 1938). Lá conhece Suzanne DeschevauxDusmesnil, sua companheira e esposa a partir de 1961. Ante a invasão de Paris, o casal integra a
Resistência, refugiando-se pouco tempo depois em Rousillion, no sul da França, onde Beckett
continua trabalhando da novela Watt. Desde então, escreve principalmente em francês, durante
aqueles que serão seus anos mais prolíficos (c. 1946-1950). Seu primeiro romance em francês,
Cami et Mercier, não será publicado por vários anos. Durante este período, Beckett também
Rua General Andrade Neves, 09 / 4º andar
Centro / Porto Alegre / RS / Brasil / 90.010-210
Fone/fax: +55 (51) 3254-7500
[email protected]
www.bienalmercosul.art.br
escreve sua famosa trilogia (Molloy, Malone Dies, The Unnamed). Ainda em 1947, desenvolve sua
peça Eleutheria, com publicação póstuma (não permitida em vida). Em 1948-49, escreve Waiting
for Godot, cuja estréia em Paris, no ano de 1953, lhe trará reconhecimento público tanto dentro
como fora da França. Ao longo dos anos 50 e 60, seguiram-se obras primas que incluem
Endgame, Krapp's Last Tape e Happy Days. Dedica-se, então, nas produções de suas peças teatrais
na Europa e nos Estados Unidos e escreve suas primeiras obras para a rádio. No campo da prosa
sucedem-se How It Is (1961) e The Lost Ones (1970). Em 1959, recebe o título de Doutor Honoris
Causa do Trinity College, e dois anos mais tarde, o Prix International des Éditeurs (ou Prix Formentor),
juntamente com Jorge Luis Borges. Em 1969 é premiado com o Nobel de Literatura. A partir dos
anos 70 começa uma fase menos prolífera, mas ainda marcada por novos projetos: obras para TV
na BBC e produções teatrais. No ano de 1977 inicia sua autobiografia Company e, no início dos
anos 80, sua prosa inclui Ill Seen Ill Said and Worstward Ho, e suas obras extremas para teatro
Rockaby e Ohio Impromptu. Escreve sua última grande obra Stirrings Still ainda em 1986. Nesse
mesmo ano começa a ficar gravemente doente, falecendo no final de 1989, alguns meses após
sua esposa.
Sergio De Loof nasceu em Lanús, em 1962; vive e trabalha entre Berazategui e Buenos Aires.
Artista múltipla, de formação eclética, De Loof abandonou a escola secundária para viajar pelo
Brasil, onde foi fortemente influenciado pelo modernismo, a vanguarda histórica e pela leitura de
certos poetas: Rimbaud, Verlaine, Apollinaire. Posteriormente, ao regressar a Buenos Aire,
ingressa na Escuela de Bellas Artes Manuel Belgrano, mas abandona rapidamente seus estudos
formais. O clima eufórico do regresso da democracia na Argentina, em 1983, propicía múltiplas
formas de encontro. Os bares e as festas se constituem como novos espaços de sociabilidade,
onde se cruzavam atores de diferentes disciplinas, enquanto o riso como estratégia de liberação
tomava forma nas propostas mais experimentais do momento. De Loof foi um dos protagonistas
daquela cena incipiente dos anos 80. Recentemente começou a ensaiar o encontro entre arte,
amigos e comida como plataforma para suas experiências multidisciplinares. Para este propósito,
o bar e o desfile serão seus formatos prediletos. É assim que cria os míticos bares Bolivia em 1989
e El Dorado em 1990; os quais foram concebidos como espaços ficcionais de experimentação
artística expandida. Estes e outros espaços serão cenários também de seus desfiles-delírio que
cruzam a performance e a moda em suas coleções como Latina Winter by Cotolengo Fashion
(1989), Pieles Maravillosas (1990), Haute Trash (1992), Los Harapos de la Realité de la Machine de la
Couture (1993), este último um desfile de sem tetos no Centro Cultural Recoleta, e Winter 2001 na
Galería Ruth Benzacar (2001); todos imbuídos de crítica corrosiva, sátira e cálido refinamento. Seu
propósito, entre outros, era substituir o “negro dark” pelo “rosa chiclé” e o “verde maçã”, cores
que descobriu em uma viagem ao Chile. Sua estética transita pelo trash rococó, resultado de
certo pretendido refinamento com a marca local do “tudo por 2 pesos” e da bricollage. Se
poderia pensar De Loof como um personagem que reúne a frivolidade da publicidade e a
densidade do under; sem deixar de cultivar o dandismo e a intelectualidade. De Loof resulta uma
figura chave no campo para compreender o desenvolvimento posterior de projetos como
Belleza y felicidad (1999-2008), entre outros.
Tomás Espina nasceu em Buenos Aires, em 1975, onde ainda vive e trabalha. Entre 1975 e 1991
viveu entre México, Moçambique e Santiago do Chile. É Professor Nacional de Pintura no
Instituto Universitario Nacional de Arte (IUNA), Buenos Aires. Exposiciones individuais incluem:
Bum, Centro Cultural de España en Córdoba, Argentina (2005); Maure, Galería Artis, Argentina
(2005); Entre líneas, Galería Alberto Sendrós, Buenos Aires (2003). Sua obra foi incluída em
numerosas exibições coletivas: Argentina hoy, Centro Cultural Banco do Brasil (2009);
Urbanidades, Centro Cultural Borges, Buenos Aires (2008); Visions, Centre Regional d`Art,
Montbéliard, França (2008); Ignitions, Panamerican Art Proyect, Miami (2008); Pintura sin pintura,
Rua General Andrade Neves, 09 / 4º andar
Centro / Porto Alegre / RS / Brasil / 90.010-210
Fone/fax: +55 (51) 3254-7500
[email protected]
www.bienalmercosul.art.br
Centro Cultural de España en Buenos Aires (2005); e Instinctive, Andrea Rosen Gallery, Nova York
(2004). Recebeu bolsas da Secretaria de Cultura de la Nación (ACA) e Atlantic Center of Art
Fundation, EUA (2004), e as seguintes distinções: Primeiro Prêmio, Petrobras/arteBA 6ª Edición,
Buenos Aires (2009); Tercer Premio Cultural Chandon, San Miguel de Tucumán, Argentina (2005);
Segundo Premio, Fundación Banco Ciudad, Buenos Aires (2002); Premio Elena Poggi al artista
iniciación del año, Asociación Argentina de Críticos de Arte (2002).
Walmor Corrêa nasceu em Florianópolis, Brasil, em 1962. Vive e trabalha em Porto Alegre.
Graduou-se pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) em Publicidade e Propaganda
e em Arquitetura e Urbanismo. Dentre suas exposições individuais destacam-se: Memento Mori,
Laura Marsiaj Arte Contemporânea, Rio de Janeiro (2008); Memento Mori, Instituto Goethe de
Porto Alegre, Porto Alegre (2007); Apêndice/Mostruário Entomológico, Centro Universitário
Mariantônia – Universidade São Paulo, São Paulo (2004); Natureza Perversa, Museu de Arte do Rio
Grande do Sul Ado Malagoli – Salas Negras, Porto Alegre (2003). Principais exposições coletivas:
Die Tropen, Museum Martin Gropius-Bau, Berlim (2008); Os Trópicos - Visões a partir do centro do
globo, Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB, Rio de Janeiro (2008); Cryptozoology, Bates College
Museum of Art, Lewiston, Maine (2006); Panorama da Arte Brasileira 2005, Museu de Arte Moderna
– MAM, São Paulo (2005); XXVI Bienal Internacional de São Paulo, Fundação Bienal de São Paulo,
São Paulo (2004). Em 2008, participou de residência artística na Fundación Can Xalant e, em 2007,
na Fundação Sacatar, Bahia. Pelo seu trabalho, Walmor Corrêa recebeu os seguintes prêmios:
Açorianos de Artes Plásticas (2008); Destaque em Escultura e Artista Destaque Especial do Ano
2007, pela exposição Memento Mori no Instituto Goethe, Porto Alegre.
Walter Smetak (Zurique, 1913 - Salvador, Bahia, 1984) foi um músico suíço que viveu no Brasil a
partir de 1937. Violoncelista, compositor, escritor, escultor e construtor de instrumentos musicais,
Smetak lecionou na Escola de Música da Universidade Federal da Bahia e influenciou toda uma
geração de músicos brasileiros, entre os quais Tom Zé, Gilberto Gil, Caetano Veloso e Marco
Antônio Guimarães. Filho de um casal checo que se radicara na Suíça, iniciou sua formação
musical com o pai, professor e exímio tocador de cítara. Sonhava ser pianista, mas um acidente
que lhe tirou um pouco da agilidade na mão direita acabou encaminhando o jovem Smetak para
o violoncelo. Estudou quatro anos no Mozarteum de Salzburg, diplomando-se como concertista
junto a Pablo Casals, no Conservatório de Viena, em 1934. As dificuldades financeiras o levam a
tentar a sorte no Novo Mundo. Chega ao Brasil em 1937, para descobrir atônito que a orquestra
sinfônica que o contratara, em Porto Alegre, já não existia. Garante a sobrevivência, em São Paulo
e Rio de Janeiro, tocando em festas, cassinos e orquestras de rádio; acompanhando cantoras
estrangeiras e até Carmem Miranda. Décadas mais tarde diria: " concluí que era preferível me
envolver com a desordem e a liberalidade dos trópicos do que submeter-me às misérias
européias semeadas por Adolfo Hitler." Em 1957 H.J. Koellreuter o chama para a Universidade
Federal da Bahia, em Salvador. Lá, inicia suas pesquisas sonoras e passa a se interessar vivamente
pela teosofia. No subsolo da Escola de Música monta sua oficina/laboratório, aonde viria a
inventar e construir, utilizando-se de materiais não convencionais como a cabaça, plástico, isopor
e bobinas, cerca de 150 instrumentos musicais - as "plásticas sonoras". Compositor, teórico
musical e místico esotérico, pesquisador radical e incansável, Smetak exerceu um grande fascínio
em toda uma geração de músicos brasileiros, tanto no meio erudito como no popular. Aliás,
foram os jovens da geração tropicalista, e posteriores, os que mais deram ouvidos a esse
professor excêntrico, que cruzava as ruas de Salvador montado numa velha BMW que chamava
de "a prostituta da Babilônia". Gilberto Gil, Rogério Duarte, Gereba, Tuzé de Abreu, Djalma Correia
e Marco Antônio Guimarães (grupo Uakti) foram alguns dos que beberam diretamente de sua
fonte. Deixou dois discos gravados: um pela Philips, outro pela Marcus Pereira ("Interregno"); três
Rua General Andrade Neves, 09 / 4º andar
Centro / Porto Alegre / RS / Brasil / 90.010-210
Fone/fax: +55 (51) 3254-7500
[email protected]
www.bienalmercosul.art.br
peças de teatro e cerca de trinta livros inéditos. Seus instrumentos encontram-se reunidos na
Biblioteca Reitor Macedo Costa, no Campus de Ondina (Salvador).
Yun-Fei Ji nasceu em Pequim, China, em 1963. Vive e trabalha em Nova York. Graduou-se, em
1982, pela Central Academy of Fine Arts, Pequim, e, através de uma bolsa de estudos Fulbright,
realizou pós-graduação pela University of Arkansas, Estados Unidos (1989). Entre suas
exposições individuais se encontram: James Cohan Gallery, Nova York (2009); Frieze Art Fair,
Zeno X Gallery, Londres (2007); ZenoX, Antuérpia (2003 e 2005); Yun-Fei Ji: The Water that Floats
the Boat Can Also Sink It, James Cohan Gallery, Nova York (2006); The Empty City, Contemporary Art
Museum St. Louis (2005), itinerante; Yun-Fei Ji: The East Wind, Institute of Contemporary Art,
University of Pennsylvania, Philadelphia; e Pierogui, Nova York (2001). Entre as exposições
coletivas, Displacement: The Three Gorges Dam and Contemporary Chinese Art, Smart Museum of
Art, Chicago (2008); Darger-ism: Contemporary Artists and Henry Darger, American Folk Art
Museum, Nova York (2008); Two Chinas: Chen Qiulin and Yun-Fei Ji, Worcester Art Museum,
Worcester (2008); An Atlas of Events, Gulbenkian Foundation, Lisboa, Portugal (2007); Breaking
Away, PS1 Contemporary Art Center, Nova York (2003); e Whitney Biennial 2002, Whitney Museum
of American Art, Nova York (2002), entre outras. Entre suas últimas distinções e residências
artísticas se destacam: Parasol Unit Artist-In-Residence, Londres, Inglaterra (2006-07); Rome Prize,
American Academy in Rome, Itália (2005-6); Sharp Foundation Fellowship, Nova York (2004); PS1
Contemporary Arts National Studio Program Fellowship, Long Island City, Nova York (2003);
Headland Center for the Arts, São Francisco, Califórnia (2002); Fine Arts Work Center,
Provincetown, Rhode Island (2001-02), entre muitas outras.
Rua General Andrade Neves, 09 / 4º andar
Centro / Porto Alegre / RS / Brasil / 90.010-210
Fone/fax: +55 (51) 3254-7500
[email protected]
www.bienalmercosul.art.br
Programa de residências Artistas em Disponibilidade
Projetos dos artistas
Claudia Del Río - A artista vem propor à comunidade de Santa Maria seu projeto Club Del
Dibujo (Clube do Desenho), com o intuito de despertar o interesse e iniciar pessoas na prática do
desenho e do clubismo. O projeto configura-se como um espaço dedicado ao estudo, cuidado e
promoção do desenho, que reúne artistas profissionais e amadores, além do público em geral.
http://clubdeldibujo.wordpress.com/club-del-dibujo/. O Club Del Dibujo foi criado em 2002 por
artistas comprometidos em difundir a prática do desenho para funcionar como uma plataforma
de comunicação entre desenhistas e apoiar investigações históricas e sociológicas que tenham o
desenho como centro. Está configurado em formato de clube porque os clubes são formas
genuínas de associação, cooperação e amizade. O Club Del Dibujo propõe a ideia do desenho
como ferramenta de pensamento, prazer, comunicação, memória e autoconhecimento. O
projeto compreende eventos, coleção e treinamento. Entre os eventos, o Club Del Dibujo
promove encontros entre artistas e amadores para desenharem juntos, em intercâmbio aberto.
Além disso, o clube promove exposições analógicas e digitais do acervo da coleção. Um dos
momentos-chave é o intercâmbio de desenhos entre os desenhistas. A coleção do Club Del
Dibujo está formada por cerca de 800 peças de 300 autores, todas doadas ou intercambiadas. Os
programas de treinamento são dirigidos a comunidades específicas, concebidos segundo as
características da população a quem estão dirigidos. Os treinamentos podem ser realizados em
clubes sociais e desportivos, escolas, empresas museus, casas de família e outras instituições.
Diana Aisenberg - A artista quer aplicar em escolas de Porto Alegre uma versão de seu projeto
Histórias da Arte, dicionário de certezas e intuições. Para tanto, está propondo criar um
dicionário para crianças, com imagens, palavras, textos, desenhos e pinturas. O dicionário de
definições coletivas será produzido em colaboração com os alunos, através de oficinas em sala
de aula e o envio por email de definições para palavras propostas por Diana. As respostas são
editadas, dando voz e visibilidade a um grupo social dinâmico e aberto de participantes-autores.
Para a artista, o projeto é “um convite massivo à escrita, como uma união entre a realidade e a
inteligência. O Dicionário se torna sensor e receptor do que ‘está no ar’ – verdades, intuições e
superstições, daquilo que entendemos como história da arte, numa linha que vai do pessoal ao
público”, explica Diana. “Historias del Arte. Diccionario de Certezas e Intuiciones” é um projeto
de construção coletiva premiado pelo Proyecto Trama (Rede de Iniciativas Artísticas), de Buenos
Aires, para a pesquisa da prática artística e sua projeção social. Foi editado em formato de livro
pela editora Adriana Hidalgo. A versão em vídeo, intitulada, mi amigo José, recebeu o primeiro
premio no VII Festival Internacional de Cine por los Derechos Humanos, na Categoria Curtametragem documentário, em Buenos Aires. O vídeo também foi exibido no Simpósio
Internacional URBANNERUNGSKUKTUREN, Berlin/Buenos Aires e no 21º Festival Internacional de
Cine de Mar del Plata. Para mais informações sobre o projeto, acesse
http://historiasdelartedicc.blogspot.com/
Diego Melero - Residência artística a ser realizada em Porto Alegre, com o projeto Aulas de
ginástica e filosofia política. Seminário corporal e teórico que se intercala durante as práticas
das rotinas de fisiculturismo nas academias, com temas originários das ciências políticas e sociais.
O professor participa de um processo de comunicação com os alunos no transcurso de tempo
que leva o treinamento: a entrada, a prática muscular, o exercício aeróbico final antes do
alongamento. Entre cada grupo muscular se coloca em prática um diálogo breve, com temas da
atualidade social, política, econômica e pessoal do aluno. No final do treino o professor propõe
um diálogo e leitura em voz alta, realizando anotações dos conceitos que foram desenvolvidos,
Rua General Andrade Neves, 09 / 4º andar
Centro / Porto Alegre / RS / Brasil / 90.010-210
Fone/fax: +55 (51) 3254-7500
[email protected]
www.bienalmercosul.art.br
em papéis que funcionam como quadros. A música clássica é tocada durante as aulas, que
duram cerca de 90 minutos (ou na versão intensiva, 60 minutos) e participam desde
adolescentes até a 3ª Idade.
Francisco Tomsich e Martín Verges - Residência artística no Litoral Norte, com o projeto
T.D.U.E.P.U.R.C. (Tradução de um estudo para um retrato comum): um grupo de viajantes (artistas,
desenhistas e responsáveis por distintas áreas de investigação) que se instala por
aproximadamente 15 dias em alguma cidade ou comunidade no Litoral Norte do RS. Retrata-se
o lugar através de desenhos, fotografias, vídeos, mapas, impressões, traduções: as pessoas em
seus lugares, os lugares comuns, os lugares existentes e imaginados sob diferentes perspectivas.
Forma-se, a partir do material produzido, uma obra (publicação) de autoria coletiva, assinada por
todos os participantes. Ao final, realiza-se uma exposição final dos trabalhos e lançamento da
publicação em algum espaço público.
Gonzalo Pedraza - Residência artística a ser realizada em Caxias do Sul, com o projeto Coleção
Vicinal. O projeto consiste em analisar e refletir sobre as idéias que um determinado grupo
possui acerca das artes visuais através da re-coleção das ‘obras de arte’ que possuem. Em uma
zona geográfica determinada (um bairro com vizinhos que compartilhem de contextos culturais
similares), um grupo de recoletores bate de porta em porta e pergunta se a pessoa os empresta
sua obra de arte. O vizinho entrega o objeto que queira ao recoletor – um objeto de dimensões
determinadas para um espaço fechado que possa ser fixado em uma parede. Tais obras, quando
coletadas em numero satisfatório, são selecionadas e organizadas. A curadoria se baseia na
análise dos quadros e da informação contida neles, para posteriormente construir um momento
de exposição conjunta. Este modelo de intertextualidade – de um quadro a outro – se aplica à
própria exposição, se constrói um sentido conjunto a partir da heterogeneidade de cada
participante. No espaço expositivo, uma malha de metal é fixada do teto ao chão, e
posteriormente as obras são ali fixadas.
João Modé - Residência artística a ser realizada em Santana do Livramento / Rivera, com Rede:
um projeto itinerante e interativo. Envolve a confecção de uma trama com a utilização de
diversos procedimentos e materiais e a participação direta das pessoas. A idéia inicial é trabalhar
na fronteira com o Uruguai em cidades em que o limite entre os países acontece numa rua.
Deste modo, pode se desenvolver a rede atravessando as fronteiras interligando as pessoas. Ou
em pequenas vilas, onde de alguma forma, pode-se ‘materializar’ as relações entre as pessoas e
com o entorno. O projeto pode ser desenvolvido em umas cinco cidades. Talvez iniciando no
vilarejo, depois partindo para a fronteira com o Uruguai e ainda mais duas ou três cidades.
Haverá, então, sempre a mesma rede, crescendo a cada lugar que passar.
Julio Lira - Residência artística a ser realizada em Porto Alegre com o projeto Percursos Urbanos
- Escuta na Cidade / Ruído na Bienal. Consiste em roteiros realizados em ônibus urbanos, com o
objetivo de apresentar e discutir os desafios e as possibilidades da urbe, articulando como
mediadores pessoas de saberes acadêmicos e de saberes populares. Trocar idéias, (re)descobrir
espaços e pessoas da cidade, partilhando as tardes de sábado com velhos e novos amigos e
cenários que surgem a cada roteiro. Dentro do Coletivo Mesa (Mediação de Saberes) o artista
tem realizado o trabalho de levar pessoas e instituições por diferentes espaços sociais em
atividades-percursos urbanos de 4 horas de duração que acontecem em movimento com o
apoio de ônibus urbanos e que são pensadas de forma diferente para cada público.
Maria Helena Bernardes e André Severo - Residência artística a ser realizada em Mostardas,
Santa Vitória do Palmar e arredores. Em retomada do Projeto Areal, realizada pela dupla desde
2000, viagens pelas paisagens da metade sul do estado tomam a imensidão dos campos, água e
areia como símbolo dos limites cada vez mais imprecisos das artes visuais como disciplina na
Rua General Andrade Neves, 09 / 4º andar
Centro / Porto Alegre / RS / Brasil / 90.010-210
Fone/fax: +55 (51) 3254-7500
[email protected]
www.bienalmercosul.art.br
atualidade. Nestas viagens, os artistas e convidados buscarão o resgate de histórias e narrativas
da população local a partir de sugestões visuais criadas no espaço/cenário. Nome do projeto:
Arte da conversação (a confirmar).
Nicolas Floc’h - Residência artística a ser realizada em Porto Alegre, com o projeto A grande
troca – um projeto para desejos, um processo que se desenvolve com grande precariedade de
materiais. O projeto inicia com a análise das necessidades e das condições de vida de um
acampamento no Chile, onde o artista foi convidado. Ao radicalizar a dimensão metafórica, o
processo aplicado ao projeto opera como um verdadeiro corredor entre o imaginário e o real.
Esta primeira edição consistiu em um trabalho de uma semana in situ que reuniu cerca de 30
habitantes de uma localidade. A oficina permitiu aos membros da comunidade realizar objetos
que necessitem, mas aos quais não tem acesso. Recuperando madeira e outros elementos, cada
participante construiu uma escultura representando um objeto em escala real, devidamente
identificada por “El Gran Trueque, Nicolas Floc’h” com uma marca d’água, onde se acrescentou o
nome da pessoa que o fabricou. As obras foram apresentadas em uma exposição do artista em
Matucana 100. Depois, o objeto real é trocado com a pessoa pela sua escultura. Seja a obra de
arte ou sua representação, ambos estão subtraídos do sistema comercial dominante: se
cristalizam outras possibilidades. Em Porto Alegre, o trabalho será realizado com Camilo Yánez.
Nicolás París - Residência artística realizada em Montenegro / Lajeado, com o projeto
Laboratório de Desenho: Uma pesquisa plástica sobre as distintas possibilidades de
representação, seu suporte e circulação. Laboratório educativo dirigido a crianças (os quais se
iniciam no mundo da narração, escrita e/ou leitura) para construir experiências significativas
usando o desenho como ferramenta de aprendizagem. Com o propósito de desenvolver hábitos
de leitura, habilidades de narração, compreensão e criação literária partindo de seu entorno e
memória.
Ricardo Basbaum - O projeto de Basbaum, intitulado “Você gostaria de participar de uma
experiência artística?”, trabalha com ideias de participação e transformação. O artista vai
procurar a participação da comunidade de Pelotas para produzir, com intervenções propostas
pelos próprios participantes, efeitos, condições e possibilidades da arte contemporânea. Ricardo
propõe que o processo se inicie com a utilização de um objeto de aço esmaltado (125 x 80 x
18cm) construído por ele. O objeto é oferecido ao participante (indivíduo, grupo ou coletivo)
para ser levado para a casa por certo período de tempo e, a partir disso, o participante poderá
realizar com ele uma experiência artística. Ainda que o objeto físico seja o elemento real e
concreto que deflagra os processos e inicia as experiências, seu papel de fato é trazer para o
primeiro plano a diversidade de relações e dados sensoriais que as pessoas são capazes de criar,
tornando visíveis as redes e estruturas de mediação. As intervenções criadas na cidade de Pelotas
estarão registradas no site http://www.nbp.pro.br.
Rosario Bléfari - O projeto de Rosario se chama “Oficina de canções – Sugestão e escrita como
notação musical, a canção ou como dizer as coisas direito”. Nesta oficina, Rosario vai propor
que os participantes de São Leopoldo conheçam, reconheçam, provem e desenvolvam
diferentes métodos de composição de letras e melodias, seguindo regras de escrita que os
levem a revisitar e ampliar o conceito de canção, através de pesquisas sobre as diversas variantes
da expressão falada e escrita e aplicando procedimentos e conceitos provenientes das artes
visuais, cênicas e literárias. O objetivo do projeto é propor o gênero canção como um gerador de
conhecimento, entendendo este conhecimento como experiência, visão de mundo,
compreensão, reconhecimento, desconhecimento e construção na criação de combinações e
estruturas. Na oficina, Rosario vai considerar o compositor de música como um artista múltiplo
que aplica ferramentas do cinema, da dança, da atuação cênica, do jornalismo e da pesquisa
Rua General Andrade Neves, 09 / 4º andar
Centro / Porto Alegre / RS / Brasil / 90.010-210
Fone/fax: +55 (51) 3254-7500
[email protected]
www.bienalmercosul.art.br
científica. Pretende aplicar gêneros literários em seus exercícios, como cartas, diálogos, contos,
ensaios e poemas. O resultado final será a gravação dos exercícios realizados durante a oficina –
peças sonoras, vídeos, canções executadas ao vivo e material gráfico reunido dos cadernos e
blocos de anotações dos participantes. “O caderno utilizado durante o trabalho vai se tornar um
livro de artista, aonde letras, desenhos, colagens convivem com a canção”, conclui Rosario.