PARÁBOLAS – CONTEÚDO MORAL E MOTIVACIONAL

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PARÁBOLAS – CONTEÚDO MORAL E MOTIVACIONAL
PARÁBOLAS – CONTEÚDO MORAL E MOTIVACIONAL
SUGESTÃO: utilize estas histórias para sensibilizar adultos e crianças e transferir
conteúdos morais e motivacionais de forma leve e lúdica. Recomendamos estas
parábolas em dinâmicas no trabalho, na escola, com familiares e amigos. Crie jogos,
conte estas histórias para seus filhos.
Parábola Hindu – Os Cegos e o Elefante
“Numa cidade da Índia viviam sete sábios cegos. Como os seus conselhos eram sempre
excelentes, todas as pessoas que tinham problemas recorriam à sua ajuda.
Embora fossem amigos, havia uma certa rivalidade entre eles que, de vez em quando,
discutiam sobre qual seria o mais sábio.
Certa noite, depois de muito conversarem acerca da verdade da vida e não chegarem a
um acordo, o sétimo sábio ficou tão aborrecido que resolveu ir morar sozinho numa
caverna da montanha. Disse aos companheiros:
- Somos cegos para que possamos ouvir e entender melhor que as outras pessoas a
verdade da vida. E, em vez de aconselhar os necessitados, vocês ficam aí discutindo
como se quisessem ganhar uma competição. Não aguento mais! Vou-me embora.
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No dia seguinte, chegou à cidade um comerciante montado num enorme elefante. Os
cegos nunca tinham tocado nesse animal e correram para a rua ao encontro dele.
O primeiro sábio apalpou a barriga do animal e declarou:
- Trata-se de um ser gigantesco e muito forte! Posso tocar nos seus músculos e eles
não se movem; parecem paredes…
- Que palermice! – disse o segundo sábio, tocando nas presas do elefante. – Este
animal é pontiagudo como uma lança, uma arma de guerra…
- Ambos se enganam – retorquiu o terceiro sábio, que apertava a tromba do elefante.
Este animal é idêntico a uma serpente! Mas não morde, porque não tem dentes na
boca. É uma cobra mansa e macia…
- Vocês estão totalmente alucinados! – gritou o quinto sábio, que mexia nas orelhas do
elefante. – Este animal não se parece com nenhum outro. Os seus movimentos são
bamboleantes, como se o seu corpo fosse uma enorme cortina ambulante…
- Vejam só! – Todos vocês, mas todos mesmos, estão completamente errados! –
irritou-se o sexto sábio, tocando a pequena cauda do elefante. – Este animal é como
uma rocha com uma corda presa no corpo. Posso até pendurar-me nele.
E assim ficaram horas debatendo, aos gritos, os seis sábios. Até que o sétimo sábio
cego, o que agora habitava a montanha, apareceu conduzido por uma criança.
Ouvindo a discussão, pediu ao menino que desenhasse no chão a figura do elefante.
Quando tacteou os contornos do desenho, percebeu que todos os sábios estavam
certos e enganados ao mesmo tempo. Agradeceu ao menino e afirmou:
- É assim que os homens se comportam perante a verdade. Pegam apenas numa parte,
pensam que é o todo, e continuam tolos!”
Igual aos cegos, ao analisarmos a organização, estamos lidando com diferentes
dimensões interligadas.Se esta for decomposta, poderá ser observado que há
dimensões técnicas e estruturais, bem como, dimensões humanas, póliticas e culturais,
simultaneamente.
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AS MOSCAS - Esopo
De um pote derramou um delicioso mel, e as moscas acudiram ansiosas a devorá-lo. E
era tão doce que não conseguiam parar. Porém, suas patas foram se prendendo no
mel e não puderam alçar vôo de novo. Já a ponto de se afogar em seu tesouro,
exclamaram:
- Morremos, desgraçadas que somos, por querer tomar tudo num instante de prazer!
MORAL: Toma sempre as coisas mais belas de tua vida com serenidade, pouco a
pouco, para que as desfrutes plenamente. Não te vás afogar dentro delas.
A ÁGUIA, O CORVO E O PASTOR - Esopo
Lançando-se do ar, uma águia arrebatou um cordeirinho.
O corvo, vendo aquilo, tratou de imitá-la, e se jogou sobre um carneiro mas, de forma
tão desengonçada que acabou por se enredar na lã e, debatendo-se em vão com suas
asas, não conseguiu se soltar.
O pastor, vendo aquilo, recolheu o corvo e, cortando as pontas de suas asas, o levou a
seus filhos.
Perguntaram seus filhos sobre que ave era aquela, e eles lhes disse:
- Para mim, apenas um corvo, mas ele acha que é uma águia.
MORAL: Põe teu esforço e dedicação no que realmente estás preparado, não no que
não te corresponde.
O CERVO E O VINHEDO - Esopo
Um cervo era perseguido por uns caçadores e se refugiu embaixo de uma videira.
Passaram os caçadores e a cerva, achando-se muito bem escondida, começou a
saborear as uvas da vinha que a cobria. Vendo os caçadores que os ramos se moviam,
pensaram muito acertadamente, que ali dentro havia um animal oculto e, disparando
suas flechas, feriram a cerva mortalmente. Esta, vendo-se morrer, pronunciou estas
palavras:
- Bem que mereci, pois não devia ter maltratado quem me estava salvando!
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MORAL: Ser sempre agradecido com quem generosamente te dá ajuda para ir
adiante.
A CERVA TORTA - Esopo
Uma cerva a qual faltava um olho, passeava à beira-mar, voltando seu olho intacto em
direção à terra para observar a possível chegada de caçadores, e dando ao mar o lado
que faltava o olho, pois dali não esperava nenhum perigo. Mas resultou que uma gente
navegava por este lugar, e ao ver a cerva, abateram-na com seus dardos. E a cerva
agonizando, disse para si:
- Pobre de mim! Vigiava a terra, que acreditava cheia de perigos, e o mar, que
considerava um refúgio, me foi muito mais funesto.
MORAL: Nunca excedas a valoração das coisas. Procura ver sempre suas vantagens e
desvantagens de forma balanceada.
A RAPOSA E A SERPENTE - Esopo
Havia uma figueira à margem de um caminho. Uma raposa viu junto a ela uma
serpente adormecida. Vendo aquele corpo tão largo, e pensando em igualá-lo, se
deitou a raposa no chão, ao lado da serpente, e tentou estirar-se o quanto pôde, até
que por fim, de tanto esforço, rebentou-se.
MORAL: Não imites os maiores se não tens condições de fazê-lo.
O CAMELO, O ELEFANTE E O MACACO - Esopo
Votavam os animais para eleger um rei. O camelo e o elefante se puseram a disputar
os votos, já que esperavam ser preferidos por causa de seu tamanho e sua força.
Porém chegou o macaco e os declarou incapazes de reinar. O camelo não serve - disse
- porque não se encoleriza contra os bandidos e o elefante tampouco nos serve porque
teremos de temer o ataque do marrano, animal a quem teme o elefante.
MORAL: A maior fortaleza sempre se mede no ponto mais fraco.
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O CAMELO BAILARINO - Esopo
Obrigado por seu dono a bailar, um camelo comentou:
- Que coisa ! Não só careço de graça andando, mas que dançando sou pior ainda.
MORAL: Usa sempre cada coisa para o propósito com que foi criada.
O BOI E O MOSQUITO - Esopo
No corno de um boi posou um mosquito. Depois de permanecer ali um pouco, ao se ir
perguntou ao boi se ele se alegrava com sua partida.
O boi respondeu:
- Nem sabia que estavas aí. Tampouco notarei quando te fores.
MORAL: Passar pela vida, sem dar nada, é ser insignificante.
O ATUM E O GOLFINHO - Esopo
Vendo-se um atum perseguido por um golfinho, fugia com grande estrépito. A ponto
de ser apanhado, deu um salto tão forte que, sem se dar conta, parou na margem.
Levado pelo mesmo impulso, o golfinho parou no mesmo lugar. O atum de virou e viu
o golfinho exalando o último suspiro.
- Não me importa morrer - disse - porque vejo morrer comigo o que causou minha
morte.
MORAL: Sofremos com menos dor as desgraças que nos fazem padecer, quando as
vemos compartilhadas com aqueles que as causam.
O RATO DO CAMPO E O RATO DA CIDADE - Esopo
Um rato do campo tinha por amigo um outro da cidade, e o convidou para que fosse
comer na campanha. Mas como só podia oferecer-lhe trigo e ervas, o rato da cidade
lhe disse:
- Sabes amigo, que levas uma vida de formiga? Por minha vez, possuo bens em
abundância. Vem comigo e a tua disposição os terás.
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Partiram ambos para a cidade. Mostrou o rato da cidade a seu amigo trigo e legumes,
figos e queijo, frutas e mel. Maravilhado, o rato do campo bendizia seu amigo de todo
o coração e renegava sua má sorte. Enquanto assim se divertiam, um homem de
repente abriu a porta. Espantados pelo ruído os dois ratos se lançaram temerosos a
um buraco. Voltaram logo a buscar figos secos, porém outra pessoa entrou no lugar e,
ao vê-la, os dois se precipitaram novamente atrás de um toco para se esconder. Então
o rato do campo, esquecendo de sua fome, suspirou e disse ao rato da cidade:
- Adeus, amigo, vejo que comes até te fartar e que estás muito satisfeito; porém, é a
preço de mil perigos e constantes temores. Eu, por minha vez, sou um pobretão e vivo
mordiscando a cevada e o trigo, mas sem ter que fugir nem ter temores sobre nada.
MORAL: É tua a decisão de escolher dispor de certos luxos e vantagens que sempre
vão unidos a sustos e dificuldades, ou viver um pouco mais austeramente, mas com
serenidade.
O FAZENDEIRO, SEU FILHO E O BURRO - Esopo
Um fazendeiro e seu filho viajavam para o mercado, levando consigo um burro. Na
estrada, encontraram umas moças salientes, que riram e zombaram deles:
- Já viram que bobos? Andando a pé, quando deviam montar no burro?
O fazendeiro, então, ordenou ao filho:
- Monte no burro, pois não devemos parecer ridículos.
O filho assim o fez.
Daí a pouco, passaram por uma aldeia. À porta de uma estalagem estavam uns velhos
que comentaram:
-Ali vai um exemplo da geração moderna: o rapaz, muito bem refestelado no animal,
enquanto o velho pai caminha, com suas pernas fatigadas.
- Talvez eles tenham razão, meu filho, disse o pai. Ficaria melhor se eu montasse e
você fosse a pé.
Trocaram então as posições.
Alguns quilometros adiante, encontraram camponesas passeando, as quais disseram:
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-A crueldade de alguns pais para com os filhos é tremenda! Aquele preguiçoso, muito
bem instalado no burro, enquanto o pobre filho gasta as pernas.
- Suba na garupa, meu filho. Não quero parecer cruel, pediu o pai.
Assim, ambos montados no burro, entraram no mercado da cidade.
- Oh!! Gritaram outros fazendeiros que se encontravam lá. Pobre burro, maltratado,
carregando uma dupla carga! Não se trata um animal desta maneira.
Os dois precisavam ser presos. Deviam carregar o burro às costas, em vez de este
carregá-los.
O fazendeiro e o filho saltaram do animal e carregaram-no. Quando atravessavam uma
ponte, o burro, que não estava se sentindo confortável, começou a escoicear com
tanta energia que os dois caíram na água."
MORAL: Quem a todos quer ouvir, de ninguém é ouvido.
A RAPOSA E O LENHADOR - Esopo
Uma raposa era perseguida por uns caçadores, quando viu um lenhador e suplicou que
ele a escondesse. O homem então lhe aconselhou que entrasse em sua cabana.
De imediato chegaram os caçadores, e perguntaram ao lenhador se havia visto a
raposa.
Com a voz ele disse que não, mas com sua mão disfarçadamente mostrava onde havia
se escondido. Os caçadores não compreenderam os sinais da mão e se confiaram no
que disse com as palavras.
A raposa, ao vê-los irem, saiu sem dizer nada.
O lenhador a reprovou porque, apesar de tê-la salvo, não agradecera, ao que a raposa
respondeu:
-Agradeceria se tuas mãos e tua boca tivessem dito o mesmo.
MORAL: Não negues com teus atos, o que pregas com tuas palavras.
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O CERVO, O MANANCIAL E O LEÃO - Esopo
Agoniado pela sede, chegou um cervo a um manancial.
Depois de beber, viu seu reflexo na água. Ao contemplar seus belos chifres, sentiu-se
orgulhoso, porém ficou descontente por suas pernas serem fracas e finas. Enquanto
assim pensava, apareceu um leão que começou a persegui-lo. Começou a correr e
tomou grande distância, porque a força dos cervos está em suas pernas, e a do leão
em seu coração. Enquanto corria, o cervo guardou a distância que o salvava; mas, ao
entrar num bosque, seus chifres se engancharam nos ramos e, não podendo escapar,
foi alcançado pelo leão. A ponto de morrer, exclamou para si mesmo:
- Infeliz! Meus pés, que pensava me trairiam, foram os que me salvaram e meus
chifres, nos quais colocava toda minha confiança, são os que me perdem.
MORAL: Muitas vezes, a quem cremos mais indiferentes, são aqueles que nos dão a
mão, enquanto os que nos adulam, quando precisamos, desaparecem.
A LEBRE E A TARTARUGA - Esopo
A lebre estava se vangloriando de sua rapidez, perante os outros animais:
- Nunca perco de ninguém. Desafio a todos aqui a tomarem parte numa corrida
comigo.
- Aceito o desafio! Disse a tartaruga calmamente.
- Isto parece brincadeira. Poderi dançar à sua volta, por todo o caminho, respondeu a
lebre.
- Guarde sua presunção até ver quem ganha. recomendou a tartaruga.
A um sinal dado pelos outros animais, as duas partiram. A lebre saiu a toda velocidade.
Mais adiante, para demonstrar seu desprezo pela rival, deitou-se e tirou uma soneca.
A tartaruga continuou avançando, com muita perseverança. Quando a lebre acordou,
viu-a já pertinho do ponto final e não teve tempo de correr, para chegar primeiro.
MORAL: Com perseverança, tudo se alcança.
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A CASA DOS MIL ESPELHOS
Tempos atrás em um distante vilarejo havia um lugar conhecido com Casa dos Mil
Espelhos.
Um pequeno e feliz cãozinho soube dele e resolver visitá-lo.
Lá chegando, saltitou até a porta, feliz, abanando o rabinho e para sua surpresa, mil
outros cãezinhos igualmente felizes estavam lá.
Abriu um enorme sorriso e recebeu mil outros enormes sorrisos em retribuição.
Quando saiu da casa, pensou "Que lugar maravilhoso! Voltarei sempre!
Neste mesmo vilarejo havia um outro cãozinho que não era tão feliz quanto o
primeiro. Este cãozinho resolver ir até a casa.
Escalou lentamente a escada e olhou através da porta.
Mil olhares hostis apareceram.
Quando os viu, mostrou os dentes e rosnou.
Mil cãezinhos rosnaram e mostraram os dentes para ele.
Quando saiu da casa, pensou "Que lugar horrível! Nunca mais volto aqui!
Todos os rostos do mundo são como espelhos. Prontos para refletir aquilo que você
oferecer.
Pensando nisso, que tipo de reflexos você anda percebendo?
(Folclore Japonês)
A DIFERENÇA ENTRE O CÉU E NO INFERNO
Ele esteve lá.
Conta-se que um poeta estava um dia passeando ao crepúsculo em uma floresta,
quando de repente surgiu diante dele uma aparição do maior dos poetas, Virgílio.
Virgílio disse ao apavorado poeta que o destino estava sorrindo para ele e que ele
tinha sido escolhido para conhecer os segredos do Céu e do Inferno. Por mágica
Virgílio transportou-se e ao poeta, ainda apavorado com experiência tão súbita, ao
velho e mítico rio que circundava o submundo. Entraram em uma canoa e Virgílio
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instruiu o poeta para remar até o Inferno. Quando chegaram, o poeta estava algo
surpreso por encontrar um lugar semelhante à floresta onde estavam, e não feito de
fogo e enxofre nem infestado de demônios alados e criaturas nojentas exalando fogo,
como ele esperava.
Virgílio pegou o poeta pela mão e levou-o por uma trilha. Logo o poeta sentiu, à
medida que se aproximavam de uma barreira de rochas e arbustos, o cheiro de um
delicioso ensopado. Junto com o cheiro, entretanto, vinham misteriosos sons de
lamentações e ranger de dentes. Ao contornar as rochas, depararam-se com uma cena
incomum. Havia uma grande clareira com muitas mesas grandes e redondas. No meio
de cada mesa havia uma enorme panela contendo o ensopado cujo cheiro o poeta
havia sentido, e cada mesa estava cercada de pessoas definhadas e obviamente
famintas. Cada pessoa segurava uma colher com a qual tentava comer o ensopado.
Devido ao tamanho da mesa, entretanto, e por serem as colheres compridas de forma
a alcançar a panela no centro, o cabo das colheres era duas vezes mais comprido do
que os braços das pessoas que as usavam. Isto tornava impossível para qualquer uma
daquelas pessoas famintas colocar a comida na boca. Havia muita luta e imprecações
enquanto cada pessoa tentava desesperadamente pegar pelo menos uma gota do
ensopado.
O poeta ficou muito abalado com a terrível cena, até que tampou os olhos e suplicou a
Virgílio que o tirasse dali. Em um momento eles estavam de volta à canoa e Virgílio
mostrou ao poeta como chegar até o Céu. Quando chegaram, o poeta surpreendeu-se
novamente ao ver uma cena que não correspondia às suas expectativas. Aquele lugar
era quase exatamente igual ao que eles tinham acabado de sair. Não havia grandes
portões de pérolas nem bandos de anjos a cantar. Novamente Virgílio conduziu-o por
uma trilha onde um cheiro de comida vinha de trás de uma barreira de rochas e
arbustos. Desta vez, entretanto, eles ouviram cantos e risadas quando se
aproximaram. Ao contornarem a barreira, o poeta ficou muito surpreso de encontrar
um quadro idêntico ao que eles tinham acabado de deixar; grandes mesas cercadas
por pessoas com colheres de cabos desproporcionais e uma grande panela de
ensopado no centro de cada mesa. A única e essencial diferença entre aquele grupo de
pessoas e o que eles tinham acabado de deixar, era que as pessoas neste grupo
estavam usando suas colheres para alimentar uns aos outros.
Robert B. Dilts e outros
No livro Neuro-Linguistic Programming Vol. I (Meta Publications). Tradução: Virgílio
Vasconcelos Vilela
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A JANELA
Havia certa vez dois homens, seriamente doentes, que estavam na mesma enfermaria
de um grande hospital. O quarto era muito pequeno, e nele existia apenas uma janela
que dava para o mundo.
Um dos homens tinha como parte do seu tratamento, permissão para sentar-se na
cama por uma hora durante as tardes (algo a ver com a drenagem dos seus pulmões).
A sua cama ficava perto da janela. O outro, contudo, tinha que passar todo o tempo
deitado de barriga para cima. Todas as tardes, quando o homem cuja a cama ficava
perto da janela era colocado em posição sentada, ele passava todo o tempo
descrevendo o que via lá fora.
A janela aparentemente dava para um parque onde havia um lago. Havia patos e
cisnes no lago e as crianças iam atirar-lhes migalhas e colocar na água barcos de
brinquedos. Jovens namorados caminhavam de mãos dadas entre as árvores e havia
flores, gramados e jogos de bola. E ao fundo, por trás da fileira de árvores, avistava-se
o belo contorno dos prédios da cidade.
O homem deitado ouvia o sentado descrever tudo isso, apreciando todos os minutos.
Ouviu sobre como uma criança quase caiu no lago, e sobre como as garotas estavam
bonitas em seus vestidos de verão. As descrições do seu amigo eventualmente o
fizeram sentir que quase podia ver o que estava acontecendo lá fora.
Então, uma bela tarde, ocorreu-lhe um pensamento: por que o homem que ficava
perto da janela deveria ter todo o prazer de ver o que estava acontecendo? Por que
ele não podia ter essa chance? Sentiu-se envergonhado. Mas quanto mais tentava não
pensar assim, mais queria uma mudança. Faria qualquer coisa!
Numa noite, enquanto olhava para o teto, o outro homem subitamente acordou
tossindo e sufocando, suas mãos procurando o botão que faria a enfermeira vir
correndo. Mas ele o observou sem se mover... mesmo quando o som da respiração
parou. De manhã a enfermeira encontrou o outro homem morto, e silenciosamente
levou embora o seu corpo.
Logo que pareceu apropriado, o homem perguntou se poderia ser colocado na cama
perto da janela. Então colocaram-no lá, aconchegaram-no sob as cobertas e fizeram
com que se sentisse confortável.
No minuto em que saíram, ele apoiou-se sobre um cotovelo com dificuldade e muita
dor, e olhou para fora da janela. Viu apenas um muro...
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"A vida é, sempre foi e sempre será aquilo que nós a tornamos."
ATITUDE É TUDO
Jerry era o tipo do cara que você gostaria de conhecer.
Ele estava sempre de bom humor e sempre tinha algo de positivo para dizer.
Quando alguém lhe perguntava como ele estava, ele respondia "Se estivesse melhor
teria que ser gêmeo!"
Ele era uma gerente único, pois seus garcons o seguiam de restaurante em restaurante
apenas pela sua atitude. Ele era um motivador nato. Se um empregado estava tendo
um dia ruim, Jerry estava la dizendo como ver o lado positivo da situação.
Fiquei tão curioso com seu estilo que um dia fui ate ele e perguntei:
"Você não pode ser uma pessoa positiva todo o tempo. Como você faz isso?"
Ele me respondeu: "A cada manha, ao acordar eu digo para mim mesmo, Jerry, você
tem duas escolhas hoje. Você pode escolher ficar de bom humor e de mau humor. Eu
escolho ficar de bom humor. Cada vez que algo ruim acontece, eu posso escolher
bancar a vitima ou aprender alguma coisa com o ocorrido.
Eu escolho aprender algo. Toda vez que alguém vem reclamar, eu posso escolher
aceitar a reclamação ou mostrar o lado positivo da vida. Eu escolho o lado positivo da
vida. "Certo, mas não e fácil", argumentei. "E fácil! - Disse-me Jerry. A vida e feita de
escolhas. Quando você examina a fundo, toda situação e uma
Escolha. você escolhe como reagir as situações você escolhe como as pessoas afetarão
seu humor. você escolhe ficar de bom humor ou mau humor. E sua escolha de viver
sua vida." Eu pensei sobre o que Jerry disse. Abri o meu próprio restaurante.
Com o tempo perdi o contato com Jerry, mas sempre lembrava Dele quando fazia uma
escolha. Anos mais tarde soube que Jerry fez algo que nunca se deve fazer em um
restaurante: Ele deixou a porta de
serviço aberta uma manha e foi rendido por assaltantes. Enquanto ele tentava abrir o
cofre, sua mão tremendo pelo nervosismo desfez a combinação do segredo.Os ladrões
entraram em pânico e atiraram
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nele. Por sorte ele foi encontrado a tempo de ser socorrido e levado para um hospital.
Depois de 18 horas de cirurgia e Semanas de tratamento intensivo ele teve alta com
Fragmentos de bala alojados em seu corpo. Eu encontrei Jerry mais ou menos seis
meses apos o Acidente. Quando lhe perguntei como
ele estava e ele respondeu "Se estivesse melhor, seria gêmeo. Quer ver minhas
Cicatrizes?" Recusei ver seus ferimentos mas perguntei-lhe o que havia passado em
sua mente na ocasião do assalto. "A primeira coisa que pensei, foi que deveria ter
trancado a porta de trás", ele respondeu.
"Então, deitado no chão, eu lembrei que tinha duas escolhas: Eu poderia escolher viver
ou morrer. Escolhi viver. "você não estava com medo?", perguntei. "Os paramedicos
foram ótimos. Eles me diziam que tudo ia dar certo e que eu iria ficar bem. Mas
quando eu entrei na sala de emergência e vi a expressão dos médicos e enfermeiras,
eu fiquei apavorado. Em seus olhos eu lia 'Esse já era. Eu sabia que tinha fazer algo."O
que você fez?", perguntei. "Bem, havia uma enfermeira que me fazia muitas
perguntas. Ela me perguntou se eu era alérgico a alguma coisa. Eu respondi "Sim".
Todos pararam para ouvir minha resposta.... Tomei fôlego e gritei: "Sou alérgico a
balas!!!" Entre risadas eu lhes disse: Eu estou escolhendo viver, operem-me como a
um ser vivo, não morto." Jerry sobreviveu graças a perícia dos médicos mas também
graças a sua atitude. Aprendi com ele que todo dia temos a opção de viver
plenamente.
Afinal de contas, atitude e tudo!!!!
NOSSOS SONHOS
Ele era um jovem que morava no Centro Oeste dos Estados Unidos. Por ser filho de um
domador de cavalos, tinha uma vida quase nômade mas desejava estudar. Perseguia o
ideal da cultura. Dormia nas estrebarias, trabalhava os animais fogosos e nos
intervalos, à noite, ele procurava a escola para iluminar a sua inteligência.
Em uma dessas escolas, certa vez, o professor pediu à classe que cada aluno relatasse
o seu sonho. O que desejariam para suas vidas.
O jovem, tomado de entusiasmo, escreveu sete páginas. Desejava, no futuro, possuir
uma área de 80 hectares e morar numa enorme casa de 400 metros quadrados.
Desejava ter uma família muito bem constituída.
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Tão entusiasmado estava, que não somente descreveu, mas desenhou como ele
sonhava a casa, as cocheiras, os currais, o pomar. Tudo nos mínimos detalhes. Quando
entregou o seu trabalho, ficou esperando, ansioso, as palavras de elogio do seu
mestre.
Contudo, três dias depois, o trabalho lhe foi devolvido com uma nota sofrível. Depois
da aula, o professor o procurou e falou:
- O seu é um sonho absurdo. Imagine, você é filho de um domador de cavalos. Você
será um simples domador de cavalos. Escreva sobre um sonho que possa se tornar
realidade e eu lhe darei uma nota melhor.
O jovem foi para casa muito triste e contou ao pai o que havia acontecido. Depois de
ouvi-lo, com calma, o pai lhe afirmou:
- O sonho é seu, meu filho, faça o que quiser... essa decisão é sua: Persistir neste sonho
ou procurar outro.
O jovem meditou e, no dia seguinte, entregou a mesma página ao professor. Disse-lhe
que ficaria com a nota ruim mas não abandonaria o seu sonho.
Esta história foi contada para várias crianças pelo dono de um rancho de 80 hectares,
uma enorme casa de 400 metros quadrados e uma família muito bem constituída,
próximo de um colégio famoso dos Estados Unidos o qual empresta para crianças
pobres passarem os fins de semana.
Depois de terminar a história, o dono do rancho revelou ser o jovem que teve a nota
ruim, mas não desistiu do seu sonho.
E o mais incrível é que depois de 30 anos o professor daquelas crianças tem visitado
com os seus alunos, aquela área especial. Um dia se apresentou, por ter identificado
no proprietário o antigo aluno e confessou:
- Fico feliz que o seu sonho tenha escapado da minha inveja. Naquela época eu era um
atormentado. Tinha inveja das pessoas sonhadoras. Destruí muitas vidas. Roubei o
sonho de muitos jovens idealistas. Graças a Deus, não consegui destruir o seu sonho,
que faz bem a tantas vidas.
Como é bonito ter sonhos... sonhar é da natureza humana. Tudo que existe no mundo,
um dia foi elaborado, pensado e meditado por alguém. Antes de ser concretizado em
cimento, mármore, madeira ou papel... foi um sonho!!!
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"Nunca se afaste de seus sonhos, pois, se eles se forem, você continuará vivendo,
mas terá deixado de existir".
Charles Chaplin
A LENDA CHINESA
Um discípulo perguntou certo dia ao vidente.
- Mestre, qual a diferença entre o céu e o inferno ?.
O vidente respondeu:.
- Vi um grande monte de arroz, cozido e preparado como alimento. Ao redor dele
estavam muitos homens famintos.
Eles não podem se aproximar do arroz, mas possuíam longos palitos de dois a três
metros de comprimento.
Pegavam, é verdade o arroz, mas não conseguiam levá-lo à própria boca porque os
palitos eram muito longos. E assim, famintos e moribundos, embora juntos,
permaneciam solitários curtindo uma fome eterna, diante de uma inesgotável fartura.
ISSO ERA O INFERNO.
Vi outro grande monte de arroz, cozido e preparado como alimento. Ao redor dele
muitos homens famintos, mas cheios de vitalidade. Eles não podiam se aproximar do
monte de arroz, mas possuíam longos palitos de dois a três metros de comprimento.
Apanhavam o arroz mas não conseguiam levá-lo à própria boca por que os palitos
eram longos.
Mas com os seus longos palitos, ao invés de levá-los à própria boca, serviam-se uns aos
outros o arroz..
E assim matavam sua fome insaciável numa grande comunhão fraterna, juntos e
solidários..
ISSO ERA O CÉU.
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O SAMURAI
A quem pertence um presente?
Perto de Tóquio vivia um grande samurai, já idoso, que agora se dedicava a ensinar o
zen aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar
qualquer adversário.
Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali.
Era famoso por utilizar a técnica da provocação: esperava que seu adversário fizesse o
primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para reparar os erros
cometidos, contra-atacava com velocidade fulminante. O jovem e impaciente
guerreiro jamais havia perdido uma luta. Conhecendo a reputação do samurai, estava
ali para derrotá-lo, e aumentar sua fama. Todos os estudantes se manifestaram contra
a idéia, mas o velho aceitou o desafio. Foram todos para a praça da cidade, e o jovem
começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em
seu rosto, gritou todos os insultos conhecidos, ofendendo inclusive seus ancestrais.
Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível. No final
da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se.
Desapontados pelo fato de que o mestre aceitar tantos insultos e provocações, os
alunos perguntaram: "Como o senhor pode suportar tanta indignidade? Por que não
usou sua espada, mesmo sabendo que podia perder a luta, ao invés de mostrar-se
covarde diante de todos nós?"
"Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o
presente?" - perguntou o Samurai. "A quem tentou entregá-lo" - respondeu um dos
discípulos. "O mesmo vale para a inveja, a raiva, e os insultos" - disse o mestre.
"Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo. A
sua paz interior, depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a
calma, só se você permitir..."
PEQUENO CONTO CHINÊS
Quem seria a escolhida?
Conta-se que por volta do ano 250 A.C, na China antiga, um príncipe da região norte
do país estava às vésperas de ser coroado imperador mas, de acordo com a lei, deveria
se casar. Sabendo disso, ele resolveu fazer uma "disputa" entre as moças da corte ou
quem quer que se achasse digna de sua proposta.
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No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas
as pretendentes e lançaria um desafio. Uma velha senhora, serva do palácio há muitos
anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois
sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe.
Ao chegar em casa e relatar o fato à jovem, espantou-se ao saber que ela pretendia ir à
celebração, e indagou incrédula:
- Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes todas as mais belas e ricas moças
da corte. Tire esta idéia insensata da cabeça; eu sei que você deve estar sofrendo, mas
não torne o sofrimento uma loucura.
E a filha respondeu:
- Não, querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca, eu sei que jamais
poderei ser a escolhida, mas é minha oportunidade de ficar pelo menos alguns
momentos perto do príncipe, isto já me torna feliz.
À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, todas as mais belas moças,
com as mais belas roupas, com as mais belas jóias e com as mais determinadas
intenções. Então, inicialmente, o príncipe anunciou o desafio:
- Darei a cada uma de vocês, uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me
trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da China.
A proposta do príncipe não fugiu às profundas tradições daquele povo, que valorizava
muito a especialidade de "cultivar" algo, sejam costumes, amizades, relacionamentos,
etc...
O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da
jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura a sua semente, pois sabia que se a
beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisava se
preocupar com o resultado.
Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem tudo tentara, usara de todos os
métodos que conhecia, mas nada havia nascido. Dia após dia ela percebia cada vez
mais longe o seu sonho, mas cada vez mais profundo o seu amor. Por fim, os seis
meses haviam passado e nada havia brotado. Consciente do seu esforço e dedicação, a
moça comunicou à mãe que, independentemente das circunstâncias, retornaria ao
palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns
momentos na companhia do príncipe.
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Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, bem como todas as outras
pretendentes, cada uma com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas
formas e cores. Ela estava admirada, nunca havia presenciado tão bela cena.
Finalmente chega o momento esperado e o príncipe observa cada uma das
pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a uma, ele
anuncia o resultado e indica a bela jovem como sua futura esposa. As pessoas
presentes tiveram as mais inesperadas reações. Ninguém compreendeu porque ele
havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado. Então, calmamente o
príncipe esclareceu:
- Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz.
A flor da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis.
SOBREVIVÊNCIA
Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.
Os porcos-espinhos, percebendo esta situação, resolveram se juntar em grupos, assim
se agasalhavam e se protegiam mutuamente.
Mas os espinhos de cada um, feriam os companheiros mais próximos, justamente os
que forneciam calor. E, por isso, tornavam a se afastar uns dos outros.
Voltaram a morrer congelados e precisavam fazer uma escolha:
Desapareceriam da face da Terra ou aceitavam os espinhos do semelhante.
Com sabedoria, decidiram voltar e ficar juntos.
Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que uma relação muito
próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro.
Sobreviveram.
MORAL DA HISTÓRIA:
O melhor grupo não é aquele que reúne membros perfeitos, mas aquele onde cada
um aceita os defeitos do outro e consegue perdão pelos próprios defeitos.
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