Mateus 25.1-7 Pr. Fernando Fernandes PIB em Penápolis, 23/12

Transcrição

Mateus 25.1-7 Pr. Fernando Fernandes PIB em Penápolis, 23/12
23/12/2012
De acordo com o Calendário Maia o
mundo deveria ter acabado no dia
21/12/2012, às 11h30.
Mateus 25.1-7
Pr. Fernando Fernandes
PIB em Penápolis, 23/12/2012
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Na concepção dos esotéricos
catastrofistas algo deve ter saído
errado, pois o mundo deveria ter
acabado, conforme determina o
Calendário Maia.
Porém, astrônomos, físicos e
antropólogos especializados na
cultura maia explicam que o fim do
Calendário Maia significaria apenas o
fim de uma contagem ou o surgimento
de uma nova era, e que a previsão de
fim de mundo seria um erro de
interpretação.
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De maneira simplista, a data
representaria mais ou menos a
mesma coisa que o dia 31 de
dezembro representa para nós
ocidentais.
Para os maias, cada era conta com
5.125 anos, quando uma acaba,
começa outra, sem nenhum tipo de
desastre natural ou fim da civilização.
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Uma grande preocupação sobre as
interpretações de símbolos maias
seria porque justamente no dia 21 de
dezembro ocorreria um estranho
alinhamento dos planetas.
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De acordo com a NASA, não ocorrerá
nenhum alinhamento planetário nas
próximas décadas e mesmo que estes
alinhamentos ocorressem seus efeitos
sobre a Terra seriam quase
imperceptíveis.
Alinhamentos ocorreram em 1962,
1982 e 2000 e absolutamente nada
aconteceu.
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“Os maias chegaram a constituir por
volta de 30 calendários, sendo que o
calendário que está em destaque no
momento é o de contagem longa, que
possui um ciclo de 5.125 anos e 132
dias. A maior parte dos cientistas
defende que o início do calendário é
3.114 a.C, tendo assim a data zero”.
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Realmente algo saiu muito errado e a
pergunta é: Como ficam os profeteiros
apocalípticos, os catastrofistas
esotéricos e os cristãos espiritualistas,
visto quer o mundo não acabou.
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O historiador Marcelo Lambert, que
promoveu uma expedição para
perscrutar os vestígios e o legado da
civilização maia em 2010, explica
como eram organizados os calendários
maias, qual sua relação com o dia 21
de dezembro de 2012.
Afirma ele:
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Segundo Marcelo Lambert, “o
pensamento maia era circular e a
maior parte de seus calendários
também, o ciclo citado aqui também é
determinado por essa lógica,
demonstrando que nada termina para
os maias. Na verdade, o ciclo que se
encerra abre um novo ciclo, sendo
assim um novo tempo”.
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Para estes, bem como para todos que
acreditaram, no mundo inteiro,
comprando bolhas ou abrigos de
proteção, se confinando em
comunidades esotéricas ou em
cidades tramontanas, ou tomando
Lexotan para dormir e não “padecer”
o fim do mundo, assim como para nós,
valem os ensinamentos de Jesus na
Parábola das Dez Virgens.
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Agora vejamos o que Jesus ensinou
nos orientando sobre...
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Santidade é atributo moral de Deus e
está diretamente ligada à ética bíblica
e à moral cristã, que devem delinear e
marcar profundamente a nossa vida e
a nossa conduta espiritual,
psicológica, moral, social e religiosa,
se esperamos aproveitar bem o fim do
mundo, para estarmos com Deus e
com Jesus na, Hb 14.12.
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1. Viver em Santidade SEMPRE – vs. 1.
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É justamente por isso que a figura da
parábola é a das moças virgens.
Virgindade é castidade, pureza e
inocência e não apenas não ter tido
relações sexuais, Lc 1.26-30.
Virgindade, então, é santidade de
espírito, de mente, de alma e de corpo
que resulta da devoção e da
submissão a Deus.
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Sensatez é a qualidade de quem é
sensato. É bom senso, equilíbrio e
ponderação ao tratar de assuntos
delicados ou difíceis.
2. Viver com
SENSATEZ e com
PRUDÊNCIA – vs. 2.
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Sensatez é prudência e precaução. É a
atitude de quem é comedido em suas
emoções, ações, reações e palavras
em todos os aspectos da vida,
incluindo a espiritualidade e a
religião.
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Prudência é a virtude que nos faz
prever e procurar evitar as
inconveniências e os perigos. É
cautela, precaução, calma,
ponderação, sensatez e paciência ao
lidar com a própria existência e para a
vivência.
1Cr 22.12 ensina que a prudência é
uma das virtudes que Deus nos
concede e que nos capacita a sermos
obedientes ao Senhor e à sua Palavra.
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Neste caso a figura é composta e
representada pela candeia e pelo óleo
nas vasilhas, para suprir as candeias,
vs. 3 e 4.
A Bíblia nos apresenta o Espírito Santo
através de símbolos tais como fogo e
óleo entre outros, At 2.2-3, Êx 30.2233 e Mc 6.7 e 12-12.
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Porém, devemos entender que a
comunhão com Deus, a
espiritualidade benfazeja, a
autoridade testemunhal, a
proclamação e os sinais e maravilhas
que seguem aos que creem só se
tornam realidades se estamos cheios e
revestidos, isto é, vivendo a plenitude,
do poder e da unção do Espírito Santo,
Mc 16.17-18, Lc 9.1 e Rm 8.9.
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3. Buscar a PLENITUDE do Espírito
Santo sempre – vs. 3-12.
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A santidade nos aproxima de Deus
assim como a sensatez associada à
prudência nos capacita a estreitarmos
a comunhão com o Pai, aquilatando a
cada dia a nossa espiritualidade, a
nossa submissão ao Senhor Jesus, a
nossa obediência aos preceitos
divinos e a nossa instrumentalidade
na pregação do evangelho e para as
manifestações do reino de Deus.
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Veja que podemos ter fraquezas e até
adormecer enquanto aguardamos a
nossa glorificação, o arrebatamento
da Igreja ou o fim do mundo, mas se
estamos cheios e revestidos do poder
e da unção do Espírito Santo, na
plenitude, com a candeia acesa e com
óleo suficiente para a vida cristã neste
mundo tenebroso, apesar das
claudicações, subsistimos, vencemos e
desfrutamos do do fim do mundo
como bênção, vs. 5.
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Mas uma hora, no tempo de Deus e
não pela predição do Calendário Maia,
num dia e hora que não sabemos, Mc
13.32-33, como um ladrão, Mt 24.3644, ou como um relâmpago, Lc 17.2037, Jesus virá para julgar a Terra, Mt
25.31-46, para o fim do mundo, Mt
24.1-35, e devemos estar sempre
preparados para este momento,
vs. 6-7 e 10b.
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Além dessa condição trágica, o texto
sagrado indica que tais cristãos não
são merecedores da compaixão
divina, vs. 9, por serem espiritualistas
de última hora, vs. 8b e 10a, e
praticantes de uma religiosidade
pautada na pedintaria, como
verdadeiros mendigos espirituais,
vs. 11.
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Amados irmãos e irmãs, a minha
oração é para que não sejamos
contados dentre esses desconhecidos,
ou seja, esses que apesar de serem
cristãos estão condenados à perdição
eterna no pecado e ao inferno.
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As 5 virgens insensatas são uma figura
dos irmãos e irmãs que não buscam a
santificação e que não são zelosos na
busca da sensatez e da prudência, que
são virtudes espirituais.
Estes irmãos e irmãs são classificados
no texto bíblico como insensatos e
espiritualmente apagados, vs. 8.
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E por fim, o que é
pior, a Bíblia
assevera que Jesus
Cristo, o Noivo, o
Salvador e Senhor
da Igreja, não
reconhece tais
pessoas como
sendo salvas e
participantes da
geração eleita,
vs. 12.
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Se desejamos aproveitar bem o fim do
mundo devemos desprezar as
predições do Calendário Maia e de
Nostradamus, bem como as
profetadas espiritualistas e esotéricas
do falsos profetas espertalhões,
observando e obedecendo os
ensinamentos de Jesus Cristo, estando
sempre preparados para a sua volta,
seja na nossa glorificação, no
arrebatamento ou no fim do mundo.
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Que Deus nos ajude.
Amém.
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