Círculo Iniciático de Hermes
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Círculo Iniciático de Hermes
Círculo Iniciático de Hermes As 12 Tribos de Israel Por Arieh Kaplan - Sêfer Ietsirá, O Livro da Criação, Ed. Sêfer, 2002, São Paulo/SP. As 12 tribos são associadas com os dozes meses, os 12 “gostos” (Leitá) ou 12 atributos e os 12 signos. Há dois modos de ordenar as 12 tribos. O primeiro aparece no início do Êxodo (1:2-5): Rubem, Shimon, Levi, Judá, Issachar, Zebulun, Benjamin, Dan, Naftali, Gad, Asher e José 1. Os 6 primeiros são Rubem, Shimon, Levi, Judá, Issachar e Zebulun. Estes são os seis filhos de Lea por ordem de nascimento 2. Logo vem Benjamim, o filho de Rachel. José, o outro filho de Rachel, estava no Egito e, portanto, não é mencionado até o final. A seguir são mencionados Dan e Naftali, os filhos de Bil'há, a criada de Rachel. Logo vem Gad e Asher, os filhos da criada de Lea, Zilpá, que nasceram depois dos filhos de Bil'há. 1 Há na Bíblia diversas ordenações. Na bênção de Jacob às tribos, em Gênesis 29, a ordem é: Ruben, Simão, Levi, Judá, Zebulun, Issachar, Dan, Gad, Asher, Naftali, José e Benjamim. Em Gênesis 46 a ordenação é a mesma, mas os filhos da serva de Lea precedem aos da serva de Rachel. Em Números 1:5-15 a ordem é a mesma que em Êxodo 1, exceto que José precede a Benjamim e a ordem dos filhos das servas é: Dan, Asher, Gad, Naftali. Em Números 13:4-15 a ordem é: Ruben, Simão, Judá, Issachar, Efráim, Benjamim, Zebulun, Menashe, Dan, Asher, Naftali, Gad. Em Números 24:6-29 é: Judá, Simão, Benjamim, Dan, Menashe, Efráim, Zebulun, Issachar, Asher, Naftali (Ruben e Gad não se incluem por terem permanecido do outro lado do Jordão). Na bênção de Moisés a ordem é: Ruben, Judá, Levi, Benjamim, José, Zebulun, Issachar, Gad, Dan, Naftali, Asher (Simão não é mencionado, ver Rashi sobre o Deuteronônio 33:7). No Deuteronômio 27:12-13, a ordem para as bênçãos é: Simão, Levi, Judá, Issachar, José, Benjamim; para as maldições, Ruben, Gad, Asher, Zebulun, Dan, Naftali. 2 Gênesis 30, 35:23. Página 1 Círculo Iniciático de Hermes As doze Tribos Letra Mês Signos Permutação Êxodo Números Casa h Nissan Áries YHVH Rubem Judá Vida w Iyar Touro YHHV Shimon Issachar Prosperida de z Sivan Gêmeos YVHH Levi Zebulun Atração j Tamuz Câncer HVHY Judá Rubem Ancestrais f Av Leão HVYH Issachar Shimon Descenden tes y Elul Virgem HHVY Zebulun Gad Saúde l Tishrê Libra VHYH Benjamim Efráim Coito n Cheshvan Escorpião VHHY Dan Menashe Morte s Kislev Sagitário VYHH Naftali Benjamim Viagem u Tevet Capricórni o HYHV Gad Dan Governo x Shevat Aquário HYVH Asher Asher Amigos q Adar Peixes HHYV José (Iossef) Naftali Inimigos Fig.1 Página 2 Círculo Iniciático de Hermes Há diversas autoridades que enumeram as doze tribos nesta ordem3. Assim, o signo de José seria Peixes ( Daguim) e isso também está refletido nos ensinamentos Talmúdicos4 (ver fig.1). Outras autoridades enumeram as tribos na ordem de seus acampamentos no deserto5. Ver fig. 2. Esta ordem é a seguinte: Judá, Issachar, Zebulun; Rubem, Shimon, Gad; Efráim, Menashe, Benjamim; Dan, Asher e Naftali. No acampamento oriental estavam: Judá, Issachar e Zebulun; No Sul, Rubem, Shimon e Gad; no Oeste, Efráim, Menashe e Benjamim; e no Norte, Dan, Asher e Naftali. Segundo algumas autoridades, essa também era a ordem das pedras nos Urim e Tumim. A mudança de ordem ocorreu após Levi ter recebido o sacerdócio, que o excluiu da ordem das tribos. Para completar as doze, dividiu-se então a tribo de José em duas, Efráim e Menashe. Isto se fez de acordo com a benção de Jacob: “Efraim e Menashe serão para mim como Rubem e Shimon”. (Gênesis 48:5). Quando as características estão na ordem dada em nossa verão 6 (Gra ), as tribos devem ser combinadas entre si na ordem dos 3 Otsar Chayim 201b, Raavad 5a. 4 Bava Batra 118b, do Gênesis 48:16. - complemento da nota, por Frater Goya: Bava Batra em aramaico: " בבא בתראO último Portal" é o terceiro dos 3 tratados do Talmud, e é parte da Lei Oral. 5 Sheerit Iossef 12a. Tsioni 58c enumera-se na ordem de Números 1:20-43, onde o acampamento de Ruben precede o de Judá. Esta ordem é também a ordem de Números 26. 6 Existem 4 versões importantes do Sêfer Ietsirá, que são: A versão curta, a versão longa, a versão Saadia, e a versão Gra (versão do Rabino Eliahu, o Gaón de Vilna), também chamada de versão Gra-Ari. A versão do Gra é considerada a mais autêntica pelos cabalistas. Página 3 Círculo Iniciático de Hermes acampamentos7. Entretanto, a divisão de José não é considerada e, portanto, José está no lugar de Efraim e Levi no lugar de Menashe. Ver Fig.3. Os 12 atributos em questão correspondem às doze permutações do Tetragrammaton. Como quatro letras podem normalmente ser permutadas de 24 diferentes modos, já que existe uma letra repetida, este número é dividido ao meio. Ver Fig.4. As tribos no deserto Norte Dan Asher Naftali Oeste Efráim Menashe Benjamim Leste Judá Issachar Zebulun Sul Rubem Shimon Gad Fig.2 7 Este é o emparelhamento do Gra. É essencialmente o mesmo que o do Raavad, exceto que este último intercambia Levi e José. Página 4 Círculo Iniciático de Hermes Começa-se com o nome YHVH. Mantendo a Y no começo, a V é primeiramente colocada no final (YHHV), e depois imediatamente após a Y (YVHH). A Y é colocado no fim, e a primeira H no início (HVHY). Como antes, a letra do meio, que agora é a H final, é primeiramente colocada no fim (HVYH), e a seguir colocada após a letra inicial (HHVY). A letra H na permutação inicial desta tríade (HVHY) é então colocada no fim, deixando a V em primeira posição (VHYH). Novamente a letra do meio, a Y, é primeiramente colocada no fim (VHHY) e logo colocada antes da primeira letra (HHYV). A letra V é então colocada no fim, deixando a H final no princípio da palavra (HYHV). A letra H do meio é movida para o fim (HYVH), e logo para a segunda posição (HHYV). De acordo com a maioria das autoridades, esta é a ordem das permutações do Tetragrammaton que corresponde aos meses do ano. Há também alguns versículos que estão associados a esta ordem, nos quais as letras das permutações aparecem no início ou no final das palavras. Também associadas com estas permutações estão as Doze Casas, que são as doze divisões angulares do céu. Ver fig. 3. O posicionamento das constelações e planetas nelas, determina sua influência astrológica. Esta divisão é também usada na astrologia ocidental. Página 5 Círculo Iniciático de Hermes A versão Gra Mês Qualidade Tribo Nissan Fala Judá Iyar Pensamento Issachar Sivan Movimento Zebulun Tamuz Visão Rubem Av Audição Shimon Elul Ação Gad Tishrê Coito Efráim (José) Cheshvan Olfato Menashe (Levi) Kislev Sono Benjamim Tevet Ira Dan Shevat Gosto Asher Adar Riso Naftali Fig.3 Página 6 Círculo Iniciático de Hermes Fig.4 - Círculo de permutações, casas, tribos, meses e signos (de acordo com o Raavad 5a). Página 7 Círculo Iniciático de Hermes As doze Elementares estão relacionadas com os doze limites diagonais, segundo o capítulo 5:2 do Sêfer Ietsirá. Elas correspondem aos doze cantos de um cubo. Qunado uma pessoa usa estas letras em qualquer meditação, ela deve também se concentrar, estando na direção apropriada. A ordem que se segue aqui começa no leste e logo segue através das quatro direções primárias: leste, sul, oeste e norte. Isto corresponde ao ensinamento: “Quando voltares, gire para a direita”. A ordem das direções é também a mesma que a dos acampamentos no deserto. Os doze limites diagonais correspondem assim às doze tribos. Por isso, nossa versão (Gra) dá três limites para cada um dos quatro lados. Eles correspondem às três tribos em cada um dos quatro acampamentos. Em cada uma dessas quatro direções toma-se primeiramente o limite superior, depois o limite da direita e depois o inferior. Desta maneira pode-se descrever a letra Bêt (b) sobre cada lado. Isto corresponde ao ensinamento de que o mundo foi criado com Bêt, que é a primeira da Torá. Ver fig.5. Muitas das demais versões enunciam os doze limites tal como estão aqui. Outras versões, entretanto, usam um sistema diferente. Dão em primeiro lugar todos os limites orientais (do leste), em seguida os dois boreais (do norte), depois todos os ocidentais (do oeste) e, por último, os dois restantes austrais (do sul). Ver fig.6. O Bahir relaciona esses doze diagonais com a Árvore da Vida. Há uma relação, um a um, entre os limites diagonais e as linhas diagonais no diagrama da Árvore da Vida. Página 8 Círculo Iniciático de Hermes Duas versões dos limites diagonais Letra Gra Versão Longa Versão Curta Permutação Tribo h Leste superior Leste norte YHVH Judá w Leste norte Leste sul YHHV Issachar z Leste inferior Leste superior YVHH Zebulun j Sul superior Leste inferior HVHY Rubem f sudeste Norte superior HVYH Shimon y Sul inferior Norte inferior HHVY Gad l Oeste superior Oeste sul VHYH Efráim n Oeste sul Oeste norte VHHY Menashe s Oeste inferior Oeste superior VYHH Benjamim u Norte superior Oeste inferior HYHV Dan x Noroeste Sul superior HYVH Asher q Norte inferior Sul inferior HHYV Naftali Os doze limites também correspondem às doze permutações dos Tetragrammaton. As permutações que começam com Y correspondem a leste; as que começam com a primeira H ao sul; as permutações que começam com V a oeste e as com H final ao norte. Página 9 Círculo Iniciático de Hermes Fig. 5 - A letra Bêt formada pelo caminho seguido do traço dos limites. Fig.6 - A posição das Elementares de acordo com as duas principais versões Página 10 Círculo Iniciático de Hermes Eles se estendem até a eternidade das eternidades O termo”eternidade das eternidades”, que em hebraico é Ade Ad, já foi explicado (1:5) como denotando um domínio além do espaço e do tempo. O uso deste termo aqui implicaria que os limites diagonais realmente se estendem além do domínio do espaço e do tempo. Antes, quando o Sêfer Ietsirá (4:4) falou das seis direções primárias8, não as chamou de “limites/fronteiras”. A razão pela qual são chamadas aqui de “limites” (Guevulim) é porque são usadas em um método de meditação sobre os “limites” do espaço. O iniciado medita nas quatro letras Bêt que selam o universo pelos quatro lados, fixando os limites do pensamento. Ele também medita nas doze permutações do Tetragrammaton, que correspondem aos doze diagonais. Deste modo pode alcançar o nível no qual os limites se estendem até a “eternidade das eternidades”, além do domínio do espaço e do tempo. Ao discutir sobre as doze diagonais, o Bahir diz: “Em seu interior está a Árvore”. Trata-se da Árvore da Vida, a disposição das Dez Sefirot conectadas pelas 22 letras. A Árvore não está só dentro dos doze limites/fronteiras de um ponto de vista terreno, já que é externa ao universo físico. Ela só está dentro desses limites quando contemplada do ponto para o infinito que foi comentado antes (1:7). É neste ponto que todos os limites são unificados. Quando uma pessoa medita na infinitude dos limites diagonais, é capaz também de mover-se através dos caminhos diagonais na Árvore da Vida. Isto é importante porque é muito mais fácil subir pelas diagonais do que pelos caminhos verticais. 8 Nota de Frater Goya - As seis direções primárias são: norte, sul, leste, oeste, acima e abaixo. E possuem correspondência com Tiphareth, a sexta sefira. Página 11 Círculo Iniciático de Hermes Limites do Universo Estes limites relacionam-se com os limites das doze tribos mencionados em Ezequiel 48. Cada limite diagonal corresponde a uma das doze tribos. Segundo o Talmud, esses limites também se correspondem com os doze pilares sobre os quais repousa o universo. Isto está baseado no versículo: “Estabeleceu os limites das nações, de acordo com o número dos filhos de Israel” (Deuteronônio 32:8). O Talmud também os relaciona aos “braços do universo” De fato, a Versão Curta, em vez de “limites do universo” lê “braços do universo”. A alusão óbvia é ao versículo (Deuteronônio 33:26-27): “Não há ninguém como o Deus de Ieshurun, que cavalga os céus e é teu auxiliador. O Seu orgulho está nos céus (Shechakim). Uma morada é o Deus da eternidade e abaixo estão os braços do Universo. Afasta os inimigos diante de ti e diz: 'Destrói!' ”. Esta estrofe aparece depois da bênção das tribos, quando Moisés benze a toda a nação de Israel. Embora os versículos falem de Deus ajudando os israelitas em um sentido mundano, têm também insinuações místicas. Moisés começa chamado Deus de “o que cavalga nos céus”. A palavra “cavalgador”, Rochev (bkwr), está estritamente relacionada à Mercaba (hbkrm), a “Carruagem” mística, que é a essência da experiência mística. O conceito de “cavalgar” envolve viajar e abandonar o próprio lugar natural. Quando Moisés diz que Deus “cavalga” os céus, isto significa que Ele Página 12 Círculo Iniciático de Hermes abandona Seu estado natural, onde Ele é absolutamente incognoscível e inconcebível, e permite a si mesmo ser visualizado em uma visão mística. Como o verso continua dizendo, isso acontece através dos céus conhecidos como Schechakim. Esse termo sempre se refere às duas Sefirot: Netzach e Hod, que são as Sefirot envolvidas com profecia e inspiração. Diz então: “Uma morada (Meoná) é o Deus da eternidade”. Como foi explicado antes (1:5), a palavra Maón (e Meoná) indica um nível acima do espaço e tempo, o “Lugar do Universo”. A palavra aqui usada para “eterno” é Kédem, que geralmente indica Kéter. O termo hebraico para Coroa, Kéter (rtk), vem também da raiz Catar (rtk), que significa “rodear”. É através do atributo de Kéter ou Kédem (eternidade) que Deus envolve a todo o espaço e tempo. Abaixo disso existem os “Braços do Universo”. Estes são as infinitudes envolvendo os doze limites diagonais. No nível mais alto concebemos Deus como totalmente separado de todo espaço e tempo. Esta concepção envolve um estado de consciência que não pertence à percepção nem à não-percepção. Em um nível inferior O vemos como Aquele que define o espaço e o tempo, como o “Lugar do Universo”. Isto envolve um estado de consciência que percebe o nada. Em um nível ainda mais baixo, vemos Deus como estando além dos limites do Universo. Isto envolve um estado de consciência que percebe o nada. Em um nível ainda mais baixo, vemos Deus como estando além dos limites do Universo. Portanto, se uma pessoa deseja experienciar Deus, ela deve começar pelo nível mais baixo e trabalhar o caminho para cima. Portanto, ela inicia pelos “Braços do Universo”, contemplando a infinitude do espaço nos doze limites diagonais. Só depois disso ela pode alcançar o nível de “uma Morada é o Deus da eternidade”, onde ela concebe Deus como o “Lugar do Universo”. Página 13 Círculo Iniciático de Hermes Finalmente, entretanto, terá que chegar a uma concepção de Deus como totalmente separado do espaço e do tempo. Portanto, ela O vê como “Cavaleiro dos Céus”, usando meramente todas as descrições como um meio através do qual Ele pode ser conceitualizado. Um elemento muito importante para conseguir uma experiência mística é a negação do “eu”. Quando uma pessoa vê a si mesma como nada, seu “eu” se torna transparente para o Divino. Comentando sobre o versículo “debaixo dos Braços do Universo”, o Talmud estabelece que uma pessoa deve “fazer a si mesma como se não existisse”. Através da contemplação das infinitudes do Universo ela pode anular seu ego. Em outro ensinamento muito significativo, o Talmud estabelece que “o espírito (Rúach) depende do vento impetuoso (Seará)... e o vento impetuoso pendente dos braços de Deus”. Isto também se apóia no versículo: “debaixo dos Braços do Universo”. Entretanto, o vento de tempestade ( Seará) foi a primeira manifestação da visão de Ezequiel, tal como diz: “Eu olhei e vi um vento de tempestade vindo do norte” (Ezequiel 1:4). O vento de tempestade relaciona-se ao tempestuoso estado de consciência que precede a verdadeira experiência mística, que é chamada “Espírito” (Rúach). O Talmud estabelece que o estado de Seará, que é a passagem para a experiência mística, depende dos braços do Universo. Uma pessoa pode alcançar este estado meditando nas infinitudes dos limites diagonais e nas permutações do Tetragrammaton associadas com elas. No presente texto, vemos que a ordem dos doze limites diagonais começa no leste e termina no norte. Já que a última direção em que se medita é o norte, Ezequiel viu o “vento de tempestade vindo do norte”. O estado de “vento impetuoso”, assim como a “grande nuvem de fogo relampejante” vistos por Ezequiel são as forças das Cascas ( Klipá) malignas, que devem ser quebradas antes que alguém possa entrar nos Página 14 Círculo Iniciático de Hermes mistérios. A passagem em Deuteronômio, portanto, conclui: “Ele afasta o inimigo diante de ti”. Já que após a contemplação dos “Braços do Universo”, alguém se encontra com o inimigo - a Klipá - , Moisés tinha que prometer que Deus afastaria essa força e permitiria a alguém entrar são e salvo. Na Versão Longa, o Sêfer Ietsirá mostra neste ponto “Alturas do Universo”. Alguns comentários estabelecem que essas “Alturas” são os “Braços do Universo”. O termo “Alturas do Universo” aparece três vezes na Escritura. Na bênção de Jacob a José, Jacob concede a este “o desejo das Alturas do Universo” (Gênesis 49:26). Moisés abençoa igualmente a tribo de José com “o tesouro das Alturas do Universo” (Deuteronômio 33:15). O Zohar estabelece que essas Alturas relacionam-se com o princípio feminino da Criação, especialmente com a Sefirá de Malchut. É meditando nas doze linhas infinitas do Universo que uma pessoa pode entrar em Malchut e começar a ascenção na Árvore da Vida. Os doze limites diagonais são então como linhas de transmissão através das quais a energia criativa flui ao Universo dos doze caminhos diagonais da Árvore da Vida. Como tais, essas infinitudes são a interface entre o físico e o transcendental. Página 15