DERECHO DEPORTIVO EN LÍNEA Boletín nº 9

Transcrição

DERECHO DEPORTIVO EN LÍNEA Boletín nº 9
DERECHO DEPORTIVO EN LÍNEA
ISSN: 1579-2668
Boletín nº 9
Abril – Agosto 2007
ÍNDICE
A ce rca d e la “Op e ra c i ón Pu e r t o” , por Rafael Alonso Martínez ........................2
A p r op os ta d e “Le i R ob in H oo d” d o F ute bol b ra s i le ir o : uma
tributa ção “disfarçada”, por Álvaro Melo Filho ...........................................................7
Il
cas o
De
S a n c ti s :
v e rs o
il
t ra m on t o
d e ll a
sta b il i tà
con tra tt ua le? , p o r M at t eo D i Fr an c es co ....................................................................11
E l ca s o D e San c ti s : ¿ha c ia e l oca s o d e la e s tab ili dad
contractual?, p o r M at t eo D i Fr an c es co ......................................................................14
B re v e c om e nta ri o s o br e e l cam b io d e “Mi A p ues ta F ig uere s
S .A .D .” a “ Mi Ap ues ta Ca ste l ldefe l s S .A .D ”, por Marcos de Pedro
Delgado....................................................................................................................................................17
B re v e c om e nta ri o s o br e e l cam b io d e s ed e
de l B a l o nma n o
A lt ea, por Marcos de Pedro Delgado.........................................................................................19
B re v e c om e nta ri o a l s í le g a l s ob re l a v e n ta d e p la z a , c a m b i o d e
d om ic i li o y de n om ina ci ó n s o c ial d el Grana da 74 y de l M i
Ap ue sta Ca st el ld efe l s, por Marcos de Pedro Delgado .............................................21
“ A t ra ve ss a d or ” d e sp o rt i vo : um f rut o “co ntam inad o ” d a Le i Pel é ,
por Álvaro Melo Filho..........................................................................................................................24
T he r ole p la y e d b y sp o rt a g e nt s und e r a n i n te rna t i o nal
p er spe ct iv e , p o r M a t t e o D i Fr a n c e sc o ........................................................................28
Modificaciones en los reglamentos d e f edera ciones e spañolas y
d e d i sc ipl i na d ep or t i va , por Rafael Alonso Martínez ...............................................33
dd-el.com © 2001-2007
DERECHO DEPORTIVO EN LÍNEA
ISSN: 1579-2668
Acerca de la “Operación Puerto”
Por Rafael Alonso Martínez
Todo el ciclismo español quedó en la picot a ant e la opin ión
pública a raíz de la llamada “ Operación Puerto”. Desde la perspectiva
q u e c on f i e r e e l p as o d e l t i e m p o, est e asunt o y el paralelo ju icio
mediático que se desarrolló merecen un as b r ev es r ef lex ion es.
D ebemos c omenz ar p or record ar los h ec hos.
De te nción
e s cánda lo
de
Mano lo
Sa iz
y
Euf emia no
Fu en tes :
e sta l la
el
El direct or del equipo ciclista L ib ert y S egu r os- Wü rtz , M an olo
Saiz, el médico deport iv o Euf emiano Fu ent es y el h emat ólogo J osé
L u is M er i n o f u e r on d e t en i d os e l 2 3 de m a y o de 2 0 0 6 a l a s a l i d a d e
un a caf et ería, in terv in ién dosele a Sáiz un a bolsa qu e cont en ía
m e d i c a m en t o s ( en c o n c r et o, Sy n a cht e n , qu e c on t i en e l a s u s t anc i a
proh ibida cort icortrof in a que produc e g an an c ia m us cu la r) y la sum a
d e 6 0 . 0 0 0 e u r os , e n t r e e u r o s y f r a n c o s s u iz os . L a o p er a c i ón d e l a
Gu ardia Civ il, in iciada ant eriormen te mediante escuchas telefónicas,
s e c o mp l e t ó c on l a d e t e n c i ón del segu ndo técn ico del equipo
C o mun id ad V a len c ia, Ign a c io L a bar ta , y el ex deportista Alberto León
y c on e l reg is tr o d el lab o r a t or io d e M er in o y a pa r t am en t os v in cu la dos
a Fu en t es , en l o s qu e s e h a l l a r on b o l s as n u m e r ad as d e s an g r e
c on g e l a d a. L a Gua rd i a C iv i l s o s p e c h aba que esta sangre era extraída
por
M er i n o
a
dif e r en t es
d e p o rt i s t as
du ran t e
la
época
de
ent r en a mient o en alt a mont añ a, cu an do los n iv eles d e ox íg eno en la
s an g r e s on muy a lt o s , y v u e lt a a i n y ec t ar a l os m i s m os e n m ed i o d e
las
compet icion es
of iciales
para
mejorar
n ot a blement e
su
rendimient o, con s ideraba t ambién qu e Labarta colaboraba con Fuentes
en la adqu isic ión y dist ribución de sust ancias prohibidas ( EP O,
h o rmon as de crecimien to y an abolizantes) entre ciclistas y qu e León
actuaba como correo.
F u ent es y M erino qu edaron en libertad bajo fianza de 120.000
e u r os. S a iz , L ab a rt a y L e ón qu e da r on en lib e r t ad s in f ianza .
Co ns ecue ncia s ini c ia les
D os d í a s d e sp u és de l a s d e t e n c i on es , L i b e r t y Seg u r o s r et i r ó s u
patrocin io al equipo de Saiz y el Comun idad Valencian a apart ó a
L abarta d e su eq u ipo t écn ic o. D e sp u és d e q u e s e i m p i d i e r a l a
part icipación del equ ipo en el T our , Wür t h s i gu i ó l o s p a s os d e L i b e rty
y t ambién ret iró su pat rocin io al equ ipo de Saiz, qu e pasó a
denominarse Ast aná ( c apit al de K azajistán) tras el acuerdo alcanzad o
c on e l g o b i e r n o k a z a j o, p o r s e r n ac i on a l e s d e d ic h o p a í s v a r i o s d e s u s
c o r r ed o r es , l i d e r ad o s p or A l e x a n d e r V i n ok o u r ov. L a f o r m aci ó n
tamp o co p u d o p a r t i c i p a r en o t ras rond a s m enore s .
dd-el.com © 2001-2007
DERECHO DEPORTIVO EN LÍNEA
ISSN: 1579-2668
E l Tour de F r anc ia e x c lu yó a l e qu ip o Com un id ad V a lenc ian a p o r
la posible implicació n de L a bart a en el asun to; ig ualmente, t ambién le
f u e r e t i r ad a l a i n v it a c i ón p ar a p a rticipar en la Vu elt a a E spañ a En
ju lio, la Comun idad Valen c ian a también termin ó ret iran d o su
p atro cin i o a l eq u i po, l o qu e s up us o p a ra é st e l a p é rd i d a d e l o s 2 ,4
millon es de eu ros anu ales que le report aba t al pu blicidad.
D esaparecieron los equ ipos 3 Molinos Resort y K a iku. E l equ ipo
P h on ak de j ó d e i n sc r i b i r e n p ru eba s c i c l i s t a s a l o s c o r r e do res
Gutiérrez y Botero. E l T-Mobile despidió a sus est rellas J an Ullrich y
Óscar Sevilla.
E l diario “E l P a ís ” f ilt ró parte del sumario que se encont raba
b a j o s ec re t o. L os c i c l i s t as b o i c ot e a ro n e l C am p e on at o d e E sp añ a en
s e ñ a l d e p r ot e st a.
Reacci ones judiciales
M an olo Sa iz p r es ent ó en agos to un a q u er ella c ont r a el D ir ect or
General del C onsejo Superior de Deportes, Rafael Blanco, por
p r e v a r i c ac i ó n y f a ls e d ad en d o cu m en t o pú b l i c o p o r env i a r d o cum en t o s
a l T o u r d e F r anc i a , i n d u c ie n d o a c r e e r a l a o r g an i z ac i ó n q u e s e
trat ab a d e d oc u m en t os ju dic i a l e s re l a t i vos a l a O p e ra c i ó n P ue rt o .
Nu e v e cor r e d o r es d e l e q u i po d e S a i z d en u n ci a r o n a l S e c r e t a ri o
G e n e ra l de l a F ed er a c i ón E sp añ o l a d e C i c l i s mo, E u g en i o B e r mú d ez ,
p o r u n d el i t o d e r ev e l a c i ón d e s ec reto s p or rem i t i r a l a o rg ani z ac i ó n
d e la Vu el t a a E sp añ a an al í t i c a s d e s a ng re y o ri na y p l an e s d e
e n t r en a m ien t o d e d ic h o s c i c l i st a s.
O t r o g ru po d e c ic l i s t a s p r es ent ó u n a dem a n d a ant e l a Aud i e n c i a
Nacion al denunciando el “ C ódigo Ét ic o” del UCI P r oTour. Al respect o,
debemos precisar que el UCI ProT ou r es una comp etición cerrada a los
2 0 m e j o res e qu i p os c i c l i s t as d e l m u n do, cuyo ideólogo fue el prop io
M an olo Saiz . E l Código Ét ico es una n orma de bu en a con duct a
a ut o impue s t a p o r los e qu ip os Pro To ur, m e rc e d a l a c u a l l o s e qu i p os s e
c o m pr o m et en a a p ar t a r d e l a s p ru e ba s a t o d o aq u e l c i c l i st a s ob r e e l
que ex istan simplemente sospechas o i n d i c i o s de d o p a j e y qu e i m pid e
a lo s equ i p os f i ch ar a u n co rre d or sa nc i o na d o p o r d o pa je , in c l us o
d u r an t e los 2 a ñ o s s i g u i en t es a l cu mplimien t o ínt egro de su sanción
deport iva, es decir, un régimen propio mucho más severo que el qu e
aplica la f ederación int ern acion a l de c ic lis mo ( UC I) , en el q u e los
ciclist as carecen in icialment e de presunción de in ocencia y sufren
p e r ju i c i o s
incluso
d e s pu és
de
haber
cum p l i d o
las
s an c i o n es
deport ivas.
En el m es d e s epti em b re , el juez del Juzgado de In st ru cc ión
n ú m e r o 31 d e M ad r i d l l a m ó a d e c la r a r c omo n u e v o s i m p u t a do s a
Vicent e Belda, direct or del equ ipo C omun idad Valenciana, a Y olan da
F u ent es, médico del C omun idad Valencian a y herman a de Euf emian o
F u ent es , y a A lf red o C órd ov a, ant igu o c olaborad or de Euf emian o
F u ent es y médico del equ ipo Ast illero de remo, f ormación cánt abra
q u e f u e sa n c i o n a d a e n su d í a p o r e l g o b i e rn o v a sc o p o r n eg a rs e s u s
remeros a pasar un control antidoping impuesto por la propia
A d m in i s t ra c i ó n v asc a .
dd-el.com © 2001-2007
DERECHO DEPORTIVO EN LÍNEA
ISSN: 1579-2668
Rea c ciones federativa s
En tre t ant o, la Gu ardia C iv il remitió al Consejo Superior de
D eport es un amplio in f orme sobre las in v est igacion es de la Operación
P u e r t o, q u e e s t e or g a n ismo remitió a la UCI, a f i n d e q u e é st a l o
r e m i t i e s e a l a s d is t in t a s f ed e r ac i o n es n a c i on ale s d e l os pr e su n t o s
ciclist as implicados. E l ju ez en carga d o d e l c a so , un a v e z lev ant a d o e l
secret o su marial, proh ibió a las f ederacion es u t iliz ar ciert a s pruebas
obrantes en los autos (escuchas, g r a b ac i on e s, f ot og r af í a s) p a r a
s an c i on a r a l o s c o r r e d or e s. D i ch os m e d i o s d e p r u eb a qu e dar í a n
limit ados a las actu acion es penales, dispon ien do las f ederacion es
ún icament e del informe de la Gu ardia C iv il para aplicar las san c ion es
deport ivas.
D i ch o i n f or m e s e bas a en h ipót e s is que r e l a c i o n a r í a n l a s b o l s as
n u m e r ad as d e s an gr e c on d e t e r m in ad o s c or r e d o r es a p a rt i r d e
an ot ac i on es h a l l a da s en l os re g i st ros e n l as qu e s e anuda n c i e rt o s
n ú m e r os a d i f e r en t e s a p od os. As í , l a s f u e rz a s ac t u ant e s c on s i d e rab an
q u e “ H i j o d e Ru d ic i o ” p od r í a s e r Ja n U l l r i c h , p o r s e r és t e e l “ h ijo
deport ivo” de Ru dy P ev en a ge, “ Birillo” podría ser Iv an Basso, por ser
ese el nombre del perro del corredor italiano, “Zapat ero” podría ser
Michele Sc arponi, por signif icar “zapatos” la palabra it alian a “ scarpe”,
“ C at a l án ” p o d r í a s e r J o s é E n r iq u e Gut iér r e z C at a luñ a, “R H” p o d r ía s er
Robert o Heras, “ SVQ” podría ser Óscar Sev illa, “ A lcalde” podría ser
M a rcos Serran o y así h ast a 58 ciclist a s q u e ap a r ec ía n en el inf orme.
L a f ed erac ión c olomb ian a arch iv ó sin s anc ión el caso d e
S an t i ag o B o t e r o por i n ex i st en c i a d e pr u eb a s, a l n o d is p on e r m ás q u e
de suposiciones sobre el posible d o pa j e d e l c i c l i s t a . La f e d e ra ció n
it alian a hiz o lo propio con el ex ped i e n t e d e Iv án B a ss o y t a m b i én l a
f e d er a c i ón es pañ o l a a rc h iv ó t od o s los procedimien tos relat iv os a los
d i s t in t o s c o r r ed o r es n ac i on a l e s , ma n t en i e n d o ú n i c a m e n t e a b i e r t os l o s
procedimient os cont ra técnicos y méd i c o s d e l o s e q u ip o s, M an o l o
S a i z , V i c en t e B e l d a, Jos é I gn ac i o L abart a y Y olan d a Fu ent es; n o as í
con t ra Euf emian o Fu en t es por n o est a r el mismo of icialment e
v incu la d o a n ingú n e q u ipo cic lis t a . D ic ho s pro ce d imient os qu e d arían
en sus p en so h asta q u e rec ayes e resolución judicial en los autos
penales.
D e se nla ce d e las a ct ua c ion e s p e nal e s
E l juez acordó que el Laboratorio Antidopaje de Barcelon a
analizase el centen ar de bolsas de plasma congelado incautadas en
l o s r e g i str o s y qu e su s r e sul t a d os – s e h a l l a r on ín d i c es e l e v a d os d e
EPO exógena en 8 de las 99 bolsas analizadas – fuesen informad os
p o r e l Ins t i t u t o N ac i o n a l de T ox i c olog ía y C ien c ias F oren s es, el c ua l
dictamin ó qu e los n iv eles de E PO de t e ct ad o s n o s e r í an s u f i c i ent e s
p a r a pr ovo c a r ef e ct o s p e r judiciales para la salu d.
A la vista de dich o informe, el juez dictó auto el 12 de marzo d e
2 0 07 a c o r d an do e l s o b reseimient o libre y el arch iv o de las
actuaciones, y a que, n o ex ist iría n in gún delit o con t ra la salud públic a
al no probarse que la sangre incautada pudiese prod ucir ef ec tos
perju d iciales para la salud de las personas sobre las qu e se
p r a ct ic ar ía la a u t ot r an sfus ión; e s tan do e s t a s an gr e c on se r v ad a s ólo
p a r a c a so d e a cc i d en t e, s e gún l a d e f en s a, y p a r a m e j o r a r e l
dd-el.com © 2001-2007
DERECHO DEPORTIVO EN LÍNEA
ISSN: 1579-2668
rendimient o du rante la compet ición, según
Gu ardia Civ il.
la in v est igación de l a
Recurrido este sobreseimiento, el mismo fue confirmado por
p o st e r i o r a u t o d e 29 d e m ay o d e 2 0 07.
Ref le xion es f ina le s
P oc o t ie mp o a nt es d e d ic ta r se e s t e aut o e nt r ó e n v igo r la L e y
O r g án i c a 7 / 20 06 , d e p ro t ecc i ó n d e la s alu d y d e lu ch a c on tr a el
dopaje en el deporte, qu e modifica el Código Penal para introd ucir un
t i p o p en al e s p e c íf i c o ( n u ev o a r t í culo 361bis) qu e cast iga al entorno
d e l d e p o rt i s t a e n los c as o s d e d o pa je. N o obs t ant e, aun qu e s e h a
ex t endido la idea de que los imput ad os e n la Op e r ac ión Pu e rt o n o h an
sido conden ados por la imposibilidad de aplicar est e n u ev o delit o con
c a r ác t er ret r o ac t i v o a h ec h o s o c u r r idos con ant erioridad, lo cierto es
q u e s e p u e d en a l b e r g a r s e r ia s d u d as a c e rc a d e l a p o s i b le a p l i c a c ión
del n u ev o t ipo penal a casos similares. E llo es así porque el delit o h a
q u ed ad o t i p i f i c ad o e n t é r mi n o s q u e e x i g en q u e l as s u st an c i as o
m é t od o s p r oh i b i d os es t én d e st i n ad as a au men t a r l a s c a p a c id ad e s
f í s i c as o a l t e r a r l o s r esu l t ado s p ero siempre y cuando además estas
s u st an c i as p on g an e n p e l i g r o l a v i d a o l a s a l u d d e l o s d ep o rt i s t a s. S i
n o ex ist e ese peligro, n o h ay delito , qu ed an do ún ic ament e la v ía
d e p o rt i v a p a r a sa n c i o n a r a l o s r e s p ons able s . P u es b i e n , si s e
p r es ent ase ot r o su pu est o id ént ic o al de la Op erac ión Pu er t o, en el q u e
el dopaje consisties e por ejemplo en la ad min ist rac ión d e EP O a l
d e p o rt i st a, t od a v ez qu e e x is t en i nformes que señalan que su empleo
no
pro du c e
n eces a r ia m ent e
e f ectos
p e r jud ic iales
d e nt r o
de
det ermin ados n iv eles, aun cuando sí mejoren el rendimient o del
d ep o rt ist a, y qu e en el m oment o ac t ua l s e d esc on o c e s i p ued e t ene r
e f e ct os s ec u n d a r i o s s o b r e l a s a l u d a l a r g o p l az o, l a c o n c lus i ó n h ab r í a
d e s e r l a m i s m a a l c a n z ad a e n e l c a so d e l a O p e r ac i ó n P u er t o. E s
d ecir, que s i n o h a y p el i g ro p a ra la s a lud n o h ay d e lit o p en a l, s in
p e r ju i c i o d e l as s an c i o n es d ep o rt i v as .
M ie nt ra s t an to , p es e a l s o br e seimiento del caso, la Operación
Puerto aún colea en el pelotón un año después. E l panorama que deja
es el de equipos desaparecidos, la r e t i r ad a an t i c i pad a d e a lg u n o s
c o r r ed o r es , ot r os en p ar o y o t r os q u e n o h an t e n i d o m ás r e m e d i o q u e
a c e pt a r of e rt a s d e o t r os equ i p os c on e m o l u m ent o s h asta 1 5 v e ces
in f eriores a los qu e percibían ant es d e l e s cán d a lo , p e r o s ob r e t o do u n
dañ o irreversible a la imag en del ciclismo español.
E l c aso ad emás se h a r amif ic a do y s e s i gu en a ct u a c i o n es
penales en las f iscalías de Bonn (Aleman ia) y Bérgamo ( I t alia) . L a
o r g an i z a c ió n d e l T ou r p r es i on a a l o s e q u i p os p a ra q u e v u elv a n a d e jar
fu era de la edición de 2007 a los ciclistas qu e aparecían implicados en
el sumario de la Op eración Puerto y el equipo Discov ery Channel ya
h a r es c in d i d o e l con t r at o de s u c o r re d o r Iv án B a s s o en v í s p e ra s d e l
Giro de Italia, mientras que otros equ ip os h an vu elto a su sp en der
t e m po r a lm e n t e a alg u n os d e sus c o r red o r e s.
En d ef in it iv a, la O p e r ac ión Pu e rto n o d ej a d e pr o du c ir
c on s ec u en c i as c ada m e s y es p r ev i s i bl e q u e sus e f ec t o s a ú n p er du r e n
en el ti em p o. E n el m om en t o d e escribir el presente comentario, en
j un io d e 2 0 07 , Iv án B a ss o h a s id o fin a lme nt e s a nc io nad o c on do s
dd-el.com © 2001-2007
DERECHO DEPORTIVO EN LÍNEA
ISSN: 1579-2668
a ñ os d e s u s p ens i ón p o r l a C o m i s i ón D isciplinaria de la F ederación
i t a l i a n a d e sp u és d e qu e e l c i c l i s t a h u b i ese v en i d o a r e c on o c e r
implícit ament e ant e el C omit é Olímpico Nacion al It alian o (C ONI) su
implicación en el caso.
L a UC I h a p e d i d o, por n o d e c ir q u e h a e x i g i d o, a l o s c i c l i s t a s d e
los e q u ipos P r o Tou r qu e, a nt e s d e l in m in en te T o ur de F r an c ia d e
2007, suscriban un compromiso pú blico en el que declaren bajo su
h on or an te la propia UC I, su equ ipo, la familia ciclist a y el público en
g e n er a l qu e n o e stán imp lica d o s en la O p er a c ión Pu e rt o n i en n ing ún
o t r o c a so d e d op aj e y qu e, e n cas o c on t rar i o , s i com e t i e s en u n a
i n f ra cc i ó n d e d opa j e , ad emá s d e s u f r i r l a s s an c i on e s d ep o rt i v as
p e r t in en t e s , s e c om p r o m et an a c on tribu ir con la lucha an t idopaje
m e d ia nt e la a p o rt a ció n d e t od o su salario anu a l. Asimismo, en dich o
c o m pr o m is o d e b en p on e r su A D N a d i sposición de la ju st icia españ ola
y s o l i c i t a r d e és t a q u e l o c ot e j e c on las bolsas de sangre incautadas
en la Operación Puert o.
La UC I ha manifestad o que la firma de este comp romiso es
v olunt aria, si bien publicará un a list a en su págin a w eb of icial con los
ciclistas v i n cu l a d os a l c om p ro m i so, lo qu e, en la p r á ct ic a, p or
ex clu s ión, supon d rá la ex ist en c ia de las correlativ as listas n egras. D e
igu al manera, la federación in t ernacion al solicitará a los dif erent es
d i r e ct o r e s d e equ i pos qu e t en ga n p resente esas listas a la hora de
elegir a los ciclistas qu e compon drán la f ormación. P or lo t ant o, la
pretendida volu ntariedad del compromiso qu eda, al menos, en
entredicho.
La d i f er en c i ac i ón d e l o s c i c l i s t as c on e l r e s t o d e d e por t i st as
parece n o t en er límit e. D esde la persp ec t i v a ju r í d i c a r es u l t a c h i r r i ant e
la ex ist encia de un régimen ju rídic o es p ec í f i c o y much o m á s s ev er o
para un determin ado colectivo. Segurament e, en cu alqu ier ot r o s ec tor
d e l a s oc i e d a d s e r ía i m p en sa b l e qu e s e s om e t ie s e a u n d e t e rmi n ad o
g ru p o d e c i u da d anos a u n as r e g l a s m u c h o m ás e s t r ic t as q u e l a s qu e
r i g e n p a ra e l r e s t o d e sus c on c i ud ad an o s y , s i n e mb ar g o, e st am o s
presencian do esto mismo con el ciclismo.
L o s a c ont e c i m i e n t os , c o mo v e m os , n o t e rmi n an d e suced e r s e
t ras la irrupción de est e caso en el pan orama ciclist a. F in almente,
sólo el tiempo dirá si las ac tuac ion es p e n a l e s h a n s i d o pos i t i v as par a
e l c i c l i s m o o s i h abr á n d e d ar l u g ar a la in demn iz ación de los dañ os y
p e r ju i c i o s s u f r i do s p o r aq u e l l o s q u e h an es t a d o ba j o p e r m an ent e
s o sp e ch a d e f r aud e.
Rafael Alonso Martínez (Caruncho & Tomé Abogados) es Máster en
Derecho Deportivo
dd-el.com © 2001-2007
DERECHO DEPORTIVO EN LÍNEA
ISSN: 1579-2668
A proposta de “Lei Robin Hood” do Futebol brasileiro: uma
tributação “disfarçada”
Por Álvaro Melo Filho
T r a m it a n o S en ad o F ed e r a l o P L S n º 5 7/ 20 0 7, d e aut or i a d o
S enad or Á lv ar o D ias (P SD B- PR) , qu e ac r esc e à L ei n º 9 . 61 5/ 98 ( L ei
P elé) um n ov el disposit iv o: art. 94- B. Esta proposta legislativ a
a u t o r iz a o P o d er E x ecu t iv o a inst itu ir o F un do de Apoio à
Reest ru turação Financeira dos C lu bes d e F u t ebol . I m p en d e r e a l ç ar e
t r an sc r ever o § 1º d o pro p os t o a rt . 94 - B ond e r a d ic am as t ipolog ia s
de recursos ou fontes de constituição do referido Fundo:
I 1 0 % d os r ec u r s os auf e r i d os p el o s C l u b es n as t ran sa ç õ e s
in t ernacion ais de atlet as;
II fu t ebol;
1 0% d e t o da a a r r ecad a ção de b i l h e t eri a d e e v ent o s d e
I I I - 1 0% d o v a l o r a r r e c ad ad o p e l a s emp r e s a s q u e exp l o r e m a
p u b licid a de est át i c a n os es t ád i o s d e f ut e b o l;
IV - 15% das receitas auferidas pela Confeder ação Bras ileira de
F u t eb o l ( C BF ) ar r ec a d ad as em f u n ç ão d e e v ent o s e m que p a rt i c i pe m
seleções brasileiras;
V- 10% das v erbas pu blicit árias
ut iliz ação de símbolos n acionais;
auf eridas
pela
C BF
com
a
V I - d o aç ões d e emp r e sa s, qu e t e r ã o d i r e i t o a a b at i m e n t o n o
I m p os t o de R en d a P e s s o as Jur í d i c a , n a f o r ma d a l e i ;
VIIV I I I-
recu rs os orçament ários d o M in ist ério d o Es p ort e;
out r as r ec eit a s qu e lhe s eja m at r ibu íd as .
D a simples leit ura do “ d iabólico” a rt. 9 4 - B, § 1º , ext r a i-s e qu e
a prop osiç ão de lege ferenda é esdrúxula e arquit etada por alguém
d o t a d o de “ ra s a pro f u n d ez a j u r í d ic a” , r ef o rç ada c om o i n e sc on d ív e l
an imu s de f r agilizar e promov er, de f orma transv ersa, a “ implosão”
d a C BF e d o p r óp r io f u t eb o l b r a s i l e i r o . P o d e r-s e- i a d i z e r, n u m p a ís e m
q u e a s lei s p a ss ar a m a ser c on h ec i d a s mai s p o r n om e s d o q u e
números, qu e se trata de uma
distorcida e “estrábica” “Lei Robin
Hood do futebol” condensando arrecadação e distribuição de recursos
e m p r o l d e u m a r e t ó r i c a r e est ru t u ra ção d o s c l u be s d e f u t eb o l , on de s e
m e s c l a m d e m ag o g ia e i n ju r id i c i d a d e.
dd-el.com © 2001-2007
DERECHO DEPORTIVO EN LÍNEA
ISSN: 1579-2668
Reponte-se, preliminarmente, que o PLS nº 57 /2007 desatende
a requ isitos f ormais e mat eriais ex igidos na C onst itu ição F ederal,
c on s oant e s e d ef lu i d o art . 165 , § 9º , II da Ma gna C a rt a, verb is:
“ A rt. 165. L eis de in iciat iv a do P oder Ex ecut iv o est abelecerão:
( ... )
§ 9º - C abe à lei complement ar:
I - .. .... ... .... ... ... ... .... ... ... ... .
I I – e st ab e l e c e r n o r m a s d e g e st ã o f in an ce i r a e p at r i m on i a l d a
a d m i n is t ra ç ã o d i ret a e in d i r et a, b e m com o c on di ç õ e s par a a
in st itu ição e funcion a ment o de fun d os. (grif os nossos) .
A e x p r e s s ã o “ i n i c ia t i v a” g ra f ad a n o a r t . 1 65 , c a p u t , d a L e i
M a i o r, c o rre s p on d e a o d i r e i t o d as p es so a s, ent es e p o d eres d e darem
i n í c i o à d is cu ss ã o pa r l a m e n t ar p a r a a pr o v aç ã o de q u a l qu er p r o j et o d e
lei. E, qu an do s e t r at a d e “ inst itu ição e fun cion amento de fundos”
( a rt . 1 65, § 9º , I I d a C F) t a l in ic ia t iv a é p r iv a t iv a d o P oder Ex ecu t iv o,
deslembrando-se o referido Senador que ele integra o Poder
L e g i s l at i v o , c a r ec en do , à ev i d ê n c i a , de l e g i t i m i d a d e, à l u z do p re ce i t o
c on st i t u c io n a l
r epon t a do ,
para
f az e r
a
proposta
l e g i s la t i v a
d esv in cu l a d a d as l i m i t a ç ões i m p o s t as p e l a a ut o ri d ad e s upre m a d a
C onst itu ição F ederal.
D e out r a p a rt e , m er e c e r ep ro ch e o p ro j e t o d e lei o r d i n ária ( P L S
n. 57 /07) , por configurar inob servância e aten tado flag rante ao
d i s p os t o n o a rt . 1 65, § 9 º da L e i M a i o r qu e e s t ab e lec e ,
cristalin ament e,
a
obrigat oriedad e
e
cogên c ia
de
prév ia
le i
complementar quan do se cogita de d i s c i p l ina r a s “ co n d i ç õ e s p a r a
in st itu iç ão e fu nc ion am e nt o d e fun do s” ( in c iso I I) . Out r os s im, a o
s u b m et e r o t e r a t o ló g i c o Fu n d o a u m a C o m i ss ão d e G e s t ã o c r i a d a n o
â m b it o do P od e r Ex e cut iv o, inc lu s ive c o m v in cu laç ã o d e r e cu rso s
o rçamen t á r i os d o M i n i st ér i o d e Esp ort e, mat erializ a duas v isíveis e
in afast áveis in con st itu cion alidades: i n g e r ên c i a d e u m P od e r e m o u t r o
e criação de um fundo sem qu e seja por L ei C omplemen tar.
A d m i t in d o- s e, ad a r g u m en t an d um, f ossem superáveis t a is
óbices constitucionais, rest a evident e o in t u i t o d e “ v a mp i r i z a çã o” d e
r e c e i t as p r i v ad a s d a C B F e d o s c lu b es d e f u t eb o l ( b i l h et er i a s ,
t r an sações int ern acion a is de at letas, ex ploraç ão de publicidade
est át ica e a u t iliz ação símbolos desport ivos) pela v ia de u m
“ en g enh os o” Fun do h íb r ido - c om po s to d e r e cu r sos pú b lic os e
priv ados - , o qu e implica em t r ibut aç ã o “ ca muf lad a” e “ d is far çad a” .
C o m ef e i t o, a a p r ov a ç ã o d o P L S n º 57 / 20 07 r e s u lt a r i a e m
in su st entáv el bi-t ribut ação e n ef ast o conf is co, conq uan t o t ais rec eitas
j á e s t ã o s u j e it a s a c o n t r i bu i ç õ es e t r ibut os, ex emplif icat iv amen te:
I N SS ( L e i n º 8. 2 12/ 9 1 – a rt . 2 2 ) , Impos to d e Ren da ( Lei n º 9. 4 30/ 9 6
– art. 72 ) e Imposto sobre Serviços (Lei Comp lementar nº 116/ 03 –
Lista de Serviços , itens 3.03, 12.11 e 12 .16) .
A m a t é r ia a l v i t r ada n o P L S n º 5 7/ 2 007 c on d ensa, a in d a, o ut r as
irremov íveis in const itucionalidades e in con s is tên c ias jurídicas, vale
dd-el.com © 2001-2007
DERECHO DEPORTIVO EN LÍNEA
ISSN: 1579-2668
diz er, t ran sborda limit es
C ons t ituc ion al, qu an do:
e
in v ade
fronteiras
traçadas
pelo
Texto
c on c r et iza a v e d ada in t e rf e rê n c ia es ta t a l no fun c ion a ment o d e
a s s oc i a ção p r i v a da ( ar t . 5 º, X V II I) d i r ec i o n an do, ex l e g e, s e u s
recursos em prol de outros entes desportivos privados ;
m a l f er e o p os t u l ado c o ns t it uc i o na l d a a u t on o m ia d e s p o r t iv a q u e
não abre espaço para restrições pela via in fra-constitucional, nem
enseja a interferência indébita no
f un c ion am e nt o d o s e nt e s
desp ortivos dirigentes e dirigidos (art. 217, I);
i n c i d e ape n as s ob re o f u t ebol , n ão s ó v u ln e r and o o p r inc í p i o d a
is o n omia ( a r t. 5º , c apu t), c o m o faz t abu la r a s a d o t r a ta m ent o
d i f e r en c i a d o aut o r iz ad o n a L e x M a gna t ã o s om e n t e par a o d es po r t o
p r at i c a do d e m od o p r of i s s i on a l ou n ão p r of i ss i o n a l ( a rt. 2 1 7, II I), e
n ã o para discrimin ar ou priv ilegia r a modalidade desportiv a fu t ebol,
d a d o qu e n ã o e x i st e n en h u m a r az ã o o b j e t iv a p a r a a d es i g u a l d ade d e
trat amento por parte do PLS aqui ex aminado;
ad st r ito ao fut ebo l,
o PL S n º 5 7/ 07 n ão s e c at eg o riza c omo
n o r ma s ger a i s s o br e d es p o rt o ( a rt. 24 , § 1º d a C on s t it u i ç ã o F e d era l ) ,
d e sc e n d o a d et a lh e s e p ar t i cu l a r i z aç õ e s qu e n ão s e a m o l d am à
moldura e baliz ament os est abelecidos pelo con st ituin t e para o
exercício da função legislat iva em matéria de desporto;
atropela e não contempla a priorid a d e c on st i t u c io n a l a ss eg u r a da
a o d es po rt o edu c acion a l ( a rt. 21 7, II ) , p o s t o q ue a c ab a t ran s f e rind o
cogentemente “receitas” entre entes partícipes apenas do futebol
prof issional.
Esqueceu, ou não se apercebeu, o Senador proponente do PLS
n º 57 / 0 7 q u e a T im e m an i a – o b j e t o d a L e i n º 1 1 . 34 5/ 06 – t e v e e m
mira exat amente ameniz ar os problemas financeiros e ajudar os
clu bes de fu t ebol prof ission al, ou seja, buscou v iabiliz ar, sobret udo, o
pagamento de su as dívidas tributárias, prev idenciárias e fundiárias,
propiciando t an to a ox igenação f inanceira qu ant o a possibilidade de
in v est iment os em in f ra- est rut ura, t orn an do palmar qu e o perv erso,
míope e in ju stificável Projeto de L ei aqu i examin ado é u m au tênt i c o
b is in id em ju ríd ic o- d es p ort ivo.
P o r s in a l , r e f o g e ao S en ad or p ar an a en s e o d i rei t o d e i gn o rar a
T im e m an ia , p o rqua nt o e le p r ó pr io vo t ou e ap r ov ou a m en c iona d a
legislação desport iv a, inclusiv e su a eme nd a q ue s e t ra ns f und iu no
i n c on s t i t u c i o n a l a rt . 1 5 d a L e i n º 1 1 . 3 45 / 06 .
R ef er i d o d i t am e ,
coincidentemente de su a lavra, é tamb ém enod oado por vícios
i n s an áv e is e m a rca d o p o r d e f e it o s ju r í d i c os m a n if e st os , c on s o an t e
demonstrado, exau stivamente, no nosso liv ro D ireit o D esport iv o:
a s p ec t o s t e ó r i c os e p r át i c o s , E d . IOB/Thomson, São Paulo, 2006, p.
1 8 2/ 18 4. O u t r os s i m, é “ p r a la m e n t ar ” q u e o r ef e r i d o p a r l a m e n t ar n o
d i p l o m a leg a l d a T i m e m an i a , f ez us o d a p i ro t ec ni a re t ó ri c a d e
“ moraliz ar o fu t ebol” , t eime em “ apenar” o fut ebol prof issional e
insista
em
a f ron t a r
d it a m e s
e
p o stu l a d o s
c on st i t u c i o n a i s ,
c o m pr o m et en d o a seg u r an ç a j u r í d i c a, e , d e i x and o pat en t e qu e seu s
irrefreáv ei s i n t er es s es sã o vi s í ve l e p repo nd e rant eme nt e ma i s
pessoais do qu e inst itucionais.
dd-el.com © 2001-2007
DERECHO DEPORTIVO EN LÍNEA
ISSN: 1579-2668
O P LS n º 57/ 2007 conden sa, pois, u ma proposta legislat iva
arbit rária, irraz oável e descon st ru t ivist a, despida da mais mínima
ét ica da responsabilidade parlament a r, cont amin ada por mú lt iplas e
indecorosas in constitucionalidades, a p a r de m a l f e r i r o d e v i d o
p r o c es so l e g i s l a t iv o. P o r i s s o m es m o , c e rta m e nt e nã o o b t erá a
c on i v ên c ia e a p o i o d e s en ad or e s e d eput a d os n a p r át i c a de v e r da d eir o
crime de “ lesa-f ut ebol”, em razão da notória reprov abilidade e
imprest abilidade ju rídico-desport iv a da lege f erenda cogit a da. Cabe
alert ar- se, ain d a, qu e a lex sport iva não dev e ser utiliz ada como
i n st ru m en t o d e v in d i c t a o u d e p e r s egu i ç ã o, n em p o d e con t e m p l ar e
a c o l h er i n con f es s áv e i s, o p or t u n i s tas e abomináveis propós itos de
j o g a r p a ra a p l a t é i a . As s im , em f a c e d a s p l ú r i m as a b e r r aç õ es e
m o n s t ru os i d a d es ju s-d e sp o rt i v as d esta c a da s, n ã o s e v i s lu mb r a out r a
a l t e rn at i v a s e n ã o s u b m et e r o P L S n º 5 7/ 0 7 a u m i n ev i t áv e l a b o rt o
t erapêu t ico legislat iv o.
Á lvaro Me lo Fi lho
A dv og ad o. P r o f e ssor c om M e st rad o e L i v r e- Doc ên c i a e m D i rei t o
D e sp o rt ivo. M em b ro d a F IF A, d a Int e rn at ional S p o rt Law A s so ci at io n,
d a C om i ssão d e E st u dos Ju ríd i c o s E sportiv os do Min ist ério de Esport e,
d o I BD D e d a C om i s s ã o d e D i r e i t o D esp o rt i v o do C o n s elh o F ed e r al d a
OAB. C on s u l t or d a O N U n a á re a d e Direito Desportivo. Autor de 40
l i v r os, d os q u a i s 23 n a á r ea d o D i r e i t o D e s p o rt i v o .
dd-el.com © 2001-2007
DERECHO DEPORTIVO EN LÍNEA
ISSN: 1579-2668
Il caso De Sanctis: verso il tramonto della stabilità
contrattuale?
P o r M at t eo D i F r ances c o
M org an De S anct is, p ort iere dell’ Udinese Calcio, è il primo
calciatore it alian o ad av er scelt o di li berarsi un ilat eralment e dal suo
clu b in base all’ art . 17 del Regolament o St atus e T rasferiment i della
FIFA . La decision e del portiere abru zzese cost ituisce un ca so del tutto
in edit o n el paese italian o, ed è la se con da v olt a n ella st oria del calcio
europeo che si verifica tale ipotes i, dopo il precedente costituito dal
c a s o A n dy W eb s t e r n e l 2 0 06 .
Il port iere, inf at t i, h a comun icat o alla propria Società sport iva
le proprie “ d imission i” e la v olont à di rescindere un ilateralment e i l
c on t ratt o, r it en e ndo s i, in v irtù d e lla rec e nt e n or m a t iv a Fif a , d e l tut to
abilit at o a sott oscriv ere un n uov o cont rat to di lav oro sport iv o con
alt ro club. In fatt i, l’ art. 17 in esame, inserit o n el Capit o lo IV
( “Mant en iment o della st abilit à cont rat tu a le t ra prof ession ist i e club” ),
con t emplan do l’ ipotesi di rescissio n e di u n cont rat to senz a giust a
c au s a, s t ab i l i s c e che i n o gn i c a s o “ l a par t e ch e res c in d e sar à s og g et t a
al p ag amen t o d i u n i n d en n izz o [ … ] L’in denn izzo sarà calcolat o in base
a [ …] criteri oggettiv i. T a li crit eri in clu d erann o, in modo part icolare,
la remun eraz ion e e gli alt r i ben ef it corrispost i al calciatore duran t e i l
con t ratt o in essere, il t empo riman ent e del con tratt o esistent e f ino a
un massimo di cinqu e ann i, le spese effettuate dal club preced en te e
l’ ev ent ualit à ch e la rot tura del cont rat to avv en g a all’ int ern o del
periodo protet to” ( 1) .
Dun qu e la n o r ma in e s a me p e r m et t e di sv incolarsi in pen d enz a
d i c on t r at t o , p o sto ch e s i s i a n o v er i f i c at e a lc u n e c on d i z i on i : a) i l
c a l c i a t o r e d ev e ave r e p iù di 2 8 ann i d i e t à ; b ) d ev e a v e r on o ra t o
a lm e n o du e an n i dell’ u lt im o a c c o rdo s o t t os c r itt o c on i l p r o pr i o c l u b
(ne occorrerebbero tre, se avesse men o di 28 ann i). E ’ il caso di D e
S an ct is , 30 a nn i, scad en za c ont r at tu a le n e l 2 01 0 m a c on du e st ag ion i
agon ist iche già on orat e in segu it o all’ u lt imo rinn ov o cont rat tu a le. Il
p o rt i e r e , q u in d i h a r a g g i u n t o u n succ e ss i v o ac c o rd o c on l a S o c i e t à
sport iva spagn ola del Siv iglia, in co ndiz ion e di in gaggiarlo pagando un
in denn izzo alla Societ à di orig in e ( l’ Udin e s e) , c er t a m ent e i n f e r i o re n e l
quantu m all’ eff ett iv o valore di mercat o del calciat o re. L ’ indenniz z o
v ien e calcolat o, come dett a la n orma, in base a paramet ri qu ali gl i
(1) E’ dunque essenziale spiegare cosa si intenda per “periodo protetto” alla luce della normativa
internazionale. Gli indennizzi finanziari e le sanzioni sportive vanno necessariamente comminate nel caso
che, per un contratto sottoscritto da un calciatore di età inferiore ai 28 anni, la rescissione avvenga nei
primi tre anni. Lo stesso principio va applicato nel caso di contratti sottoscritti dopo i 28 anni, ma solo in
caso di rescissione durante i primi due anni.
dd-el.com © 2001-2007
DERECHO DEPORTIVO EN LÍNEA
ISSN: 1579-2668
ann i di milit anz a del calc iat ore n el club, il suo compen so lordo, il
nu mero di ann i di cont rat to riman ent i ( 1).
T en t and o d i p r e v ede r e g l i s v i l u p p i d i t a l e c a s o, l a n u ov a S o c i e t à
sport iva del calciat ore ch iederà alla F I GC il c.d. “t ransf er”, ch e la
F ederaz ion e Italiana n on può t utt av ia rilasciare n on aven do ancora
r e c e p it o l’ a rt . 1 7 delle n o r me F IF A. I l c lub , dun qu e, d ovr à r iv o lger s i
alla F I F A ch iedendo un tran sfer provv isorio. L’ Udin ese C alc io, inv ece,
potrà scegliere il proprio modu s op eran di tra du e possibilit à: a )
t r ov a r e u n ac cor d o c on i l c l u b a cqu i r ent e , s ap en do ch e la n or m a F I FA
s t ab i l i s c e u n c e rto p a ra m et r o ( c o me detto, inferiore al valore di
mercat o d el g i oc ator e) ; b ) non c e rc are a l c un a c c ord o t ra l e p a rt i e d
adire la C a mera per la Risolu z ion e delle C ont rov ersie F IF A (DRC,
“D isput e Resolu t ion C hamber”) per stabilire un in denn izzo ( 2).
Il caso De Sanctis apre dunque un p rec ed ent e giu ris p rud enz ia le
da t empo assen te n el sist ema giu r idico - sport ivo it aliano,
t radiz ion almen t e impron tato ad una lo gica di negoziaz ione e di ricerca
d i un accord o contrattu ale tra le p a rt i . D e v e, p e r a l t r o, s e gn a l a rs i
come il rischio di un sostan ziale scostamento del quantum
dell’ in denn izz o dal prevent ivo possa scon v olg ere il mercat o e t ogliere
alle Societ à sportiv e la cert ez za della st abilit à cont rat tu ale, con
eff ett i rilev ant i anch e dal pun to di vist a del bilan c io. E’ ev ident e,
in f att i, come in prospet t iv a le Società sport iv e più ch e mai dov rann o
cercare di preven ire la perdita dei loro giocatori a paramet r i bassi,
prevalentemente prolungando i relativ i cont ratt i di lav oro e pon en do
le scadenz e ai rapport i lav orat iv i con i calciatori commisurate all’ età
dei singoli elementi. C iò comp orterà un ul t e ri o re c os t o per i c lub e d
un prev edibile aggrav io dei bilan c i.
Il caso di in serisce n el contest o del post -Bosman, i cui ef f ett i,
su l pian o dell’ espon enz iale accrescim e nt o d e l p o t ere c ont rat t ua l e d e i
calciatori, son o an cora del t ut to ev ident i. La con sacraz ion e def in itiva
di t ale t en d enz a è avv en ut a con l’ approv az ion e del Regolament o F IF A.
su llo Statu s e T rasf eriment i di calciat or i p r of es s ion is t i. Dop o ave r
puntu a lizzat o ( art. 16) ch e un contratto “non può essere risolto
un ilat eralment e n el corso della st agion e” si stabilisce, al cit at o art.
17, un impiant o n ormat iv o ch e suddiv ide i cont rat t i di prest az ion e
sport iva in du e periodi, cd. “ prot ett o” e “ n on pr ot et to”, d ella d u rat a
di due o tre anni secondo l’ età del calciat o re all’ ep oca della st ipu la
( maggiore o min ore di 28 ann i). Il calciat ore pu ò, come v ist o,
reced ere d a l c on t ra t t o a l t erm i ne d i o gn i s ta g ion e, s ottop on en d os i a
s an z i on i d i v e rs e s e c on d o l ’ e p o ca d e l r e c es s o. L o s c i og l i m e n t o
unilaterale del contratto nel periodo prot et to comp orta, oltre al
pagamento di un’indennit à in favore della contropart e, an ch e sanzioni
s p o rt i v e. I l r e c e ss o d a l l ’ a cc or d o avvenut o i nvec e ne l p eri o d o c d . “ non
prot ett o” implica a carico del calcia tore soltanto la corresp on sion e di
un ’in d ennit à c. d. “ d i rott ura” alla Soc iet à. Dun qu e la F IFA ha i n
(1) Nel caso specifico, il portiere ha appena concluso la sua ottava stagione agonistica con l’Udinese
Calcio, guadagna circa ottocento mila Euro lordi, gli restano altre tre stagioni di contratto. Con un calcolo
approssimativo, il club estero potrebbe ingaggiarlo con un indennizzo inferiore a cinque milioni di euro.
(2) Con tali modalità, peraltro, la controversia potrebbe risolversi entro un arco temporale
prospetticamente limitato. Diverso sarebbe stato il caso che il calciatore avesse voluto tentare un accordo
con altra Società italiana, poiché, a quel punto, non avendo la FIGC recepito la norma FIFA, la
controversia sarebbe stata più complessa non essendo del tutto chiaro se la competenza appartenga al
Collegio Arbitrale per i Tesseramenti (FIGC) o al DRC (FIFA).
dd-el.com © 2001-2007
DERECHO DEPORTIVO EN LÍNEA
ISSN: 1579-2668
qualch e man iera adot t at o il modello spagnolo, f in ora un ico a livello
eu ropeo, ch e consent e al lav orat ore la f acoltà ch e, nel dirit t o del
lav oro, v ien e comun ement e ch iamato “ d imission i”. Su l pian o giu rid ic o
è rilev ante però sott olin eare come tali disposiz ion i, che produ con o
l’ eff ett o di priv are sost anz ialment e di v alore la cd. “ c lau sola
rescissoria ” n ei t rasferiment i int ern az ionali ( ov v erosia ov e si ricada
n ell’ ambito di applicabilit à del Regola ment o F IFA.) son o st at e ispirat e
all’ ist itut o prev ist o n ell’ ordin ament o sport ivo spagn olo soltan t o i n
lin ea di principio: l’ in denn it à di recesso in fatt i n on è mai
p r e d et e rm i n at a, m a v i e n e q u ant i f ic a t a d a l l a F I FA . s u l l a b ase d e i
parametri prev isti dall’ art. 17 , comma 1 del Regolamento (come
dett o, et à calciat ore, remuneraz ion e contrattuale, ev entuali ulteriori
b e n ef i t , du r at a d e l c o n t r at t o e t c . ) . P ert ant o, se la prima esperienz a
eu ropea in cu i si ricon osceva al lav orat ore sport iv o il cd. “ d iritt o di
d i m i s s i one ” p r op en d ev a p er l a f issaz ion e di un import o f isso da
corrispondere a t itolo di mu lt a pen it enz iale ( ergo immodif icabile dal
Giu d ice an ch e se sproporz ion at a), il legislat ore in ternaz ion ale, n el
perf ez ionare t a le dov eroso prin cipio da porsi a tu t ela del lav oratore,
h a r i t en u t o p i ù opp o rt u n o m o d e l l a r e l ’ i n d en n i t à d i r e ces s o come u n
s e m p l i c e “ r i s ar c i m en t o d e l d an n o ” da d et e r mi n a r s i c as o p e r ca s o
secondo la grav ità dell’ in adempiment o dell’ at leta. In bu on a sost anz a,
si f in isce per accogliere, seppu r parzialmen t e, i ril iev i ch e v en ivan o
mossi dalla dottrina spagnola min or it a r ia a lla c on c ez ion e d e lla
clausola rescissoria int esa come mu lta pen it en z ia le.
N ella consideraz ione dell’ u rgenz a d i un a t ut e la e f f ett iv a a n ch e
d e l l e S o c ie t à s p or t iv e ( s e mp re p i ù d e gra d at e da l r u o l o d i pa r t e “ f o rt e ”
del rapport o con trat tu a le a qu ello di parte “debole” del medesimo) e
dunqu e di u na maggiore ricerca di equ ilibri t ra l’ int eresse del
calciatore alla salv aguardia della propria libertà cont rat tu a le e
l’ in t eresse del club alla t utela dei propri in v est iment i societ ari, n on
resta ch e at t endere gli sv ilu ppi del caso concreto ed il possibile
prospettarsi di ulteriori, soprattutto al fine di verificare nel temp o la
p o rt a t a d i t a l i c a s i, p r of on da m en t e d i f f e re n t e a s e c on d a c h e
cost itu iscan o esempi isolat i o la base per una applicaz ion e
g e n er a l i z z a t a e d if f u sa d e l l a n o r ma t iv a F IF A.
Matteo Di France sco
Roma - It al ia
dd-el.com © 2001-2007
DERECHO DEPORTIVO EN LÍNEA
ISSN: 1579-2668
El caso De Sanctis: ¿hacia el ocaso de la estabilidad
contractual?
P o r M at t eo D i F r ances c o
M org an De S anc t is, p o rt ero d el Udinese C a lc io, es el primer
fu tbolista it alian o qu e h a elegido lib erarse un ilat eralment e de su clu b
e n ba s e a l a r t íc u lo 1 7 d e l R eg la m e nt o s o b r e e l E st atut o y
Tran sf eren cias de la FI FA . La decisión del port ero abruzzese
c on st ituye un c aso t ot a lment e in é d ito en el país it aliano, sien do l a
segun da ocasión en la h istoria del fútbol eu ropeo en que se da esta
h i p ót e s i s, d e s pu és d e l p r e ce d e n t e que representa el caso de Andy
W e bs t er en 2 00 6.
E l p o rt e ro , d e h ec h o , h a c o mun i c ad o a l a p r o p i a Soc i e d ad
deport iva
su
propia
“dimisión”
y
la
volun t ad
de
rescin dir
u n i l a t e r a lme n t e e l c on t r a t o , c on s i d e rán d o s e, en v i r t u d d e l a r e c i e n t e
n ormat iv a F if a, t ot almen t e h abilit ado para su scribir un nuev o cont rat o
d e t r ab a jo d e p o rt iv o c on ot r o c lu b. D e h ec ho , e l a r t íc u lo 1 7 e n
ex amen, int egrado en el C apítu lo IV (“M ant en imient o de la est abilidad
con t ractual ent r e prof esionales y clu bs” ), cont emplando la h ipót esis
d e r es c i s ió n d e u n c on t r at o s i n ju st a c au sa , es t ab l e c e q u e en t o d o
c a s o “ l a p a rt e q u e r e scin d e es t a r á su j et a a l pa g o d e u n a
in demn ización [… ] L a indemn ización se calcu lará en base a [… ]
crit erios objet ivos. T a les crit erios inclu irán, en part icu lar, la
r e m u n e rac i ó n y otr o s b en e f i c i o s a bon ados al fu tbolista du rant e la
v ig en c ia del c on tr a to, e l t ie mp o r est ant e d e c on tr a t o h a st a un m áx im o
d e c in c o a ñ os, los g a st os ef ectu ados por el club precedente y la
e v en t u a l id a d d e qu e l a ruptu r a d e l c on t rat o t en g a l u gar d en t r o d e l
periodo proteg ido ( 1) .
Así pues, la norma examin ada per mit e d es v in cu la r s e du rant e la
v i g en c i a d e u n c on t r at o, s i emp r e que s e d en alg un as c on d ic ion es : a )
e l f u t bo l i s t a d e b e t e n e r más d e 28 a ñ os d e e d a d; b) d eb e h a b e r
cumplido al menos dos añ os del último a c u er d o s u s cr i t o con e l p r op i o
c l u b ( s e n e c es i t ar í a n t r es , si t u v ie s e m e n os d e 2 8 año s) . E s e l c as o
d e D e San c t i s , 30 a ñ os, c on c on t rat o h a s t a 2 0 1 0 per o c on d o s
t emporadas y a cumplidas desde la últ ima renov ación cont ractu a l. E l
port ero, con s ecuent emen t e, h a alcanz ado un nu evo acu erdo con la
Sociedad deport iva españ ola del Sev illa, qu e lo in corpora pagando
un a indemn ización a la Sociedad de origen ( Udin ese), de un import e
n et a mente in f erior al v a lor real de mercado del fut b olist a. L a
(1) Resulta, por tanto, esencial explicar qué se entiende por “periodo protegido” a la luz de la normativa
internacional. Las indemnizaciones económicas y las sanciones deportivas se establecen para el caso de
que, en un contrato suscrito por un futbolista menor de 28 años, la rescisión se produzca dentro de los tres
primeros años. El mismo principio se aplica en el caso de los contratos suscritos con posterioridad a los
28 años, pero sólo en los casos de rescisión durante los dos primeros años.
dd-el.com © 2001-2007
DERECHO DEPORTIVO EN LÍNEA
ISSN: 1579-2668
in demn ización se calcu la, según la n o rma , e n b as e a p a rám e t r os t al e s
como los añ os de milit an cia del fu tbolist a en el club, su ret r ib ución
b ru t a o el n úmer o de añ os r es t ant es de c ont r at o ( 1).
P rev iendo el desarrollo de es te cas o, la nu ev a Socied ad
deport iva del f utbolist a pedirá a la F IGC el “ t ransf er”, qu e l a
F e d e rac ión It a lian a n o pu ede t od avía expedir, al n o h a b e r t od av í a
asu mido el art ícu lo 17 de las n ormas F IFA. E l clu b, por tant o, deberá
dirigirse a la FIFA pidiendo un transfer prov is ion al. E l Udin ese C alcio,
por el contrario, podrá decidir su m odu s op erandi en tre d o s
posibilidades: a) llegar a un acu erdo con el club adqu irent e, sabien do
q u e l a n or m a FIFA e s t ab l e c e u n d e t ermi n a do par á m et r o ( c omo se h a
dicho, inferior al valor de mercado del f utbolista); b) n o llegar a un
acuerdo entre las partes y ac udir a la C ámara para la Resolución de
D isput as F I FA (D RC, “D isput e Resolut ion Ch amb er” ) para qu e és t a
establezca una indemniz ación ( 2).
E l c as o D e S an ct i s a b r e u n p r e c ed en t e j u r i sp rud e n c i a l au s en t e
desde hace tiempo en el sistema ju rídico- d eportiv o it alian o,
t r adicionalmen t e marcado por una l ó g i c a d e n e goc i a c i ón y d e
b ú s qu ed a d e u n a cu e rd o c on t r ac t u a l ent r e l as pa r t es . D eb e , p or ot r a
parte, señalarse cómo el riesgo de una sustan cial variación del
quantu m in demn iz at orio respect o del previsto en el presupuesto en el
clu b p od r í a d es b a r at a r el m e rc a d o y a le ja r a l a S o c i e d ad d e l a c e rte z a
de la est abilidad cont ractu a l, con ef ectos relev ant es t ambién desde e l
p u n t o d e v i st a d e l b a l an c e. E s e v i dent e , p o r t an t o , c óm o d es d e l a
p e r sp e ct iv a d e l as S oc i e d a de s d e p o rti v a s a l f i n a l d e b erá n bu sc a r l a
p r e v e n c i ón f r ent e a l a p ér di d a d e sus ju g ad o res a c amb i o d e c i f r a s
b a j a s, f u n da m en t al m e n t e p ro l o n gan d o su s r es pe c t iv o s con t r at os d e
trab ajo y fijando el vencimiento de las relacion es laborales aju st ado a
l a e d a d de c a d a u n o . E st o c om p o rt a r á u n c os t e u l t e r i o r pa r a e l c l u b y
un a prev is ible carga de los balan ces.
E l cas o se int eg ra en el c ont ext o d e la era p ost - Bos man, cu yos
efectos sobre el plano del exponencial crecimiento del pode r
con t ractual del f ut b olist a, son ah ora del t odo ev iden t e. L a
c on s ag r ació n d ef in it iv a d e e s t a t ende n c ia ha t en id o lu gar c on la
a p r ob a c i ón d e l R egla m e n t o FI F A s ob re el Es ta tut o y la T ra ns f er en cia
de los futbolist as prof esionales. T ras pun tualiz ar ( art ícu lo 16) qu e un
con trato “ n o pu ede s er r esu e l t o unilat eralment e en el curso de la
t e m po r ada ”, s e e st a b lec e e n e l c it a do a r t ícu lo 1 7 , una imp la nt a ció n
n o r ma t iv a q u e d i v id e l o s con t r at o s de p r e st ació n d ep o rt i v a en dos
p e r i o d os , “ pr o t eg i do” y “ n o pr o t eg i d o” , d e d os o t r e s añ os d e dur a c ió n
dependiendo de la edad del futbolista en el momento del pacto,
( m ay o r o m e n o r de 2 8 añ o s) . E l f utbo lis t a pu ed e , c o m o s e ha v is t o,
r e s c in d i r e l c o n t ra t o a l t é rmi n o d e c ad a t e m por a d a, ex pon i én d os e a
san cion es d i v er sa s s egún el m o m e nt o d e l a re s c i s i ón. L a ru ptura
(1) En este concreto caso, el portero acaba de terminar su octava temporada en el Udinese Calcio, percibe
cerca de 800.000 euros brutos y le restan otras tres temporadas de contrato Mediante un cálculo
aproximado se podría decir que el club extranjero podría ficharlo mediante una indemnización inferior a
cinco millones de euros.
(2) Con estas posibilidades, además, la controversia podría resolverse dentro de un lapso temporal
aparentemente limitado. Distinto sería que el futbolisto hubiese querido llegar a un acuerdo con otra
Sociedad italiano, ya que, en ese caso, no habiendo asumido la FIGC la norma FIFA, la controversía se
presentaría más compleja, no estando del todo claro si la competencia pertenecería al Colegio Arbitral
para las Inscripciones (FIGC) o a la DRC (FIFA).
dd-el.com © 2001-2007
DERECHO DEPORTIVO EN LÍNEA
ISSN: 1579-2668
u n ilatera l d el c on t r a t o en el p e rio d o “ pr o t eg id o” c o mpo r t a, ad emá s
d e l p a g o d e u n a ind e mn i z ac i ó n a l a con t r ap a rte , t am b i én s an c i o n e s
deport ivas. En cambio, la rescisión d e l a c u er d o d u r an t e el p e r i o d o “ n o
prot egido” supon e solament e la su jec i ó n d e una in d em ni z a c i ón “ d e
ruptura” a la Sociedad a cargo del fu tbolista. Así pu es, la F I FA h a
adoptado de alguna manera el modelo español, hasta ahora único a
n iv el eu ropeo, que conf iere al t r aba ja d o r l a f a c ul t a d q ue, en e l
D e r ech o d e l T ra b ajo , s e den o m in a c o mún m ent e “ d imis ió n”. En e l
p l a n o ju r íd i c o r es u lt a r e l ev an t e , s i n e m b a rg o, s u b r ay ar c ó m o est a s
dispos iciones, qu e producen el efecto de privar su st ancialmente de
v a lor a la “ c láu su la rescisoria” en los t r aspasos in t ernacion a les (qu e
se en cu entran en el ámbito de ap licación del Reglamento FIFA ) han
est ado inspiradas en la in st ituc ión prevista en el ordenamiento
deport ivo español solamente en t eoría: la in demn iz ación por
rescisión, en realidad, n o est á nunca predet ermin a da sin o qu e ha d e
s e r cua n t i f i c a d a p or l a F IF A e n b as e a p ar á met r os p rev i s t o s en e l
art ícu lo 17. 1 del Reglamen to ( c omo se h a dicho, edad del f u tbolist a,
remuneración contractual, eventuales b e n ef i c i os p o st e r i o res , d u r a c ió n
d el c ont r at o, et c.) . P or tant o, s i la p r imer a ex per ien c ia eu r op ea en la
q u e s e rec on o c í a a l t r ab a ja d o r d eportivo el “derecho de dimisión”
p retendí a l a f i j a c i ón d e u n i mp o rt e f ijo que abonar a título de cláusula
p e n a l ( y , p or t an t o , in mo d i f i c ab l e p o r e l J u e z aun qu e f u e s e
desp roporc ionada), el legislador intern acion al, al perf eccionar t a l
oneros o principio situán dose como prot ector del trabajad or, ha
con sid e rad o m ás op ort u n o m o d e l a r la in demn ización por rescisió n
como un simple “resarcimiento del da ñ o” a d et e r m in a r c a s o p or c a s o,
según la grav edad del incumplimien t o del deport ista. En definitiva, se
t ermin a por acoger, aunqu e sea parcialment e, los recelos de la
doctrina minoritaria española a la concepción de la cláusu la rescisoria
ent en d ida como cláu su la penal.
En at ención a la urgen c ia de u na tu tela ef ect iv a t ambién para
l a s S oc i e d a d es dep o rt i v as (siempre peor tratadas por su rol de parte
“f uert e” de la relación cont ractu a l que la part e “débil” de la misma) y,
por t an to, de un a may or búsqu eda de equ ilibrio en tre el in t erés del
fu tbolista y la salv aguarda de la propia libert ad con tract ual y el
i n t e r és del c l u b e n l a p r ote c c i ón d e s u s i n v er s i o n es soc i e t a r i as, n o
q u ed a m ás qu e at en d er a l des a r r o l l o d e l c a s o c on c r et o y e l p o s ib l e
planteamiento de ulteriores casos, p ar a c o mp rob a r con e l t i e m p o e l
alcance de estos supues tos, que será profundament e diferent e según
q u e con st i t u y an ej em p l os ai s l a d o s o la base para un a aplicación
gen eralizada de la n ormat iv a F IF A.
Matteo Di France sco
Roma - It al ia
dd-el.com © 2001-2007
DERECHO DEPORTIVO EN LÍNEA
ISSN: 1579-2668
Breve comentario sobre el cambio de “Mi Apuesta Figueres
S.A.D.” a “Mi Apuesta Castelldefels S.A.D”
Por Marcos de Pedro Delgado
En mi opinión, no existe ningún problema legal para que la UE Mi Apuesta
Castelledefels pueda jugar y ser inscrita en la 2ª División "B" del fútbol español en
el lugar de la UE Mi Apuesta Figueres, puesto que esta Sociedad Anónima Deportiva
(SAD) tan sólo ha cambiado el nombre y el domicilio social.
Esta Sociedad Anónima Deportiva (SAD) sigue siendo la misma. En su activo
contable, esta SAD, la misma del año pasado, y no otra, posee los derechos
federativos para jugar en la categoría de 2ª División "B".
Y así deben interpretarlo las entidades federativas, la Federación Catalana,
en primer lugar, y la Española en segundo lugar, para inscribir esta temporada al
MI APUESTA CASTELLDEFELS en la 2ª División "B" del fútbol español.
No se puede aplicar el Real Decreto 1835/1991, de 20 de diciembre, sobre
Federaciones Deportivas Españolas y Registro de Asociaciones Deportivas, ni el
Convenio firmado por la FEF y la LFP para el periodo 2006-2010, ni el Reglamento
que lo desarrolla puesto que éstos sólo se pueden aplicar a las categorías
profesionales del fútbol, es decir 1ª y 2ª División, tal como establece la Ley del
Deporte de 1990.
En realidad existe un vacío legal al respecto, para categoría no profesional,
pero por aplicación analógica de las normas anteriormente citadas cabe entenderse
que al ser la 2ª División “B” una competición de carácter estatal debe entenderse
así su interpretación.
Así la Disposición Transitoria Segunda del Real Decreto 1835/1991, de 20 de
diciembre, sobre Federaciones Deportivas Españolas y Registro de Asociaciones
Deportivas establece que (…) “El acceso de los clubes deportivos a las
competiciones oficiales de carácter profesional precisará, además del derecho de
carácter deportivo reconocido por la Federación española, del cumplimiento de los
requisitos de carácter económico, social y de infraestructura que estén establecidos
por la liga profesional correspondiente, que serán los mismos para todos los clubes
que participen en las citadas competiciones, en las respectivas categorías y
figurarán en los Estatutos o Reglamentos de la liga profesional. Las vacantes que se
produzcan en las competiciones de carácter profesional y ámbito estatal por
cualquiera de los motivos reglamentariamente establecidos se cubrirán
manteniendo en la categoría a aquellos clubes que, como resultado de la
clasificación deportiva, debieran perder la misma” (…).
No sucede en nuestro caso que otro equipo de otra categoría (aunque sea no
profesional) substituya al Mi Apuesta Figueres, porque aquí sí que entraría la
normativa federativa que establece que los ascensos y descensos deben ganarse
sobre el terreno de juego. En nuestro caso no se trata de que haya vacantes, como
establece la Disposición Transitoria Segunda del Real Decreto 1835/1991, de 20 de
diciembre, sobre Federaciones Deportivas Españolas y Registro de Asociaciones
Deportivas, para las categorías profesionales. Tampoco se trata de ascensos y
dd-el.com © 2001-2007
DERECHO DEPORTIVO EN LÍNEA
ISSN: 1579-2668
descensos, por lo que tampoco se puede aplicar el artículo 28 del citado
Reglamento ya que éstos sí deben ser ganados en el terreno de juego y ahí si
mandan las decisiones federativas para mantener el principio “pro competitione”.
En este caso, es la misma entidad jurídica que cambia de denominación y
domicilio social, y nada más, por los caminos legalmente establecidos. El accionista
mayoritario de la UE Miapuesta Figueres SAD es una sociedad vinculada a Enric
Flix, que tiene el 51,6% de la SAD. En una Junta de Accionistas reciente se aprobó
el traslado de ciudad y el cambio de denominación social (como cualquier otra
sociedad).
Además existe un derecho de carácter deportivo en todo momento, porque
se mantiene la categoría ganada por la misma SAD en el terreno de juego. Igual
sucedería si fuese un club como entidad jurídica, en vez de una SAD.
Lo que sucede en este caso es que se trata de un caso pionero en el deporte
español, en categoría no profesional, y extraña su resolución. Pero desde que
existen las SAD, esto debe contemplarse como algo común, como si de cualquier
sociedad mercantil se tratara, como sí que así sucede también en la actualidad con
el Ciudad de Murcia a nivel profesional y su cambio de domicilio y denominación.
M ar cos de Ped ro De lgado
Abo gado , Má st er y Doc to ran do en De re cho De por tivo
http://mdpsports.blogspot.com/
dd-el.com © 2001-2007
DERECHO DEPORTIVO EN LÍNEA
ISSN: 1579-2668
Breve comentario sobre el cambio de sede
del Balonmano Altea
Por Marcos de Pedro Delgado
(http://www.marca.com/edicion/marca/balonmano/es/desarrollo/1019825.html)
El Balonmano Altea de Liga Asobal decide vender su plaza a un grupo
empresarial de Burgos
“El Altea ha decidido finalmente vender su plaza a un club de nueva creación de
Burgos. El equipo alicantino, que depositó su aval, no considera viable embarcarse
en una nueva temporada con el presupuesto más bajo de la categoría, una plantilla
muy debilitada y arrastrando una deuda. El comprador es un grupo empresarial
burgalés propietario de medios de comunicación y de inmobiliarias, que tiene
registrado un club, pero sin actividad hasta ahora. Como el plazo para la cesión de
derechos deportivos vencía el 30 de junio, la operación adoptaría la forma de un
cambio de sede del BM Altea a Burgos, que tiene que ser aceptado por el Comité de
Competición. El nuevo club jugaría en el pabellón municial de El Plantío, con
capacidad para 2.500 espectadores, que ahora comparten dos equipos femeninos
de voleibol y baloncesto.“
En mi opinión, la cesión de estos derechos deportivos a otro club, sea nuevo
o no, rompe el principio "pro competitione", puesto que la categoría no es ganada
en el terreno deportivo. Por lo tanto, debería haber un derecho de tanteo y retracto
para el resto de equipos de las divisiones inferiores a la Asobal, los cuales, si
quisieran, deberían poder utilizar esa plaza del Balonmano Altea, siguiendo el orden
de clasificación obtenido en la temporada anterior.
Otra cosa diferente es que el club de Altea desapareciese totalmente y se
trasladase completamente a Burgos, ocupando la misma plaza en la Asobal. Pero si
el Altea continua, que tiene todo su derecho a hacerlo, su plaza debe ser ofrecida al
resto de equipos de las categorías inferiores a la Asobal puesto que se lo han
ganado en el terreno de juego, temporada tras temporada.
Pero si el Altea no desaparece, nadie, ni de nueva creación, puede utilizar su
derechos federativos mas que por méritos deportivos. Y menos aún, si los derechos
van directamente cedidos, a otro club que ya existe de otra categoría inferior, sin
haberse realizado un ofrecimiento a los que se lo ganaron deportivamente, en
forma de derecho de tanteo y retracto.
De esta forma se está permitiendo esta cesión de derechos federativos,
cambio de denominación y domicilio en Balonmano, en categoría no profesional, y
no en fútbol, como es en el caso del UE Mi Apuesta Castelldefels, ya que este
cambio ha sido denegado tanto por la Federación Catalana, como por la Española,
como por un Juzgado Mercantil de Girona.
No importa que sean entidades jurídicas diferentes, Club Altea y SAD Mi
Apuesta, pero es que en el caso del balonmano se está yendo todavía más lejos y
dd-el.com © 2001-2007
DERECHO DEPORTIVO EN LÍNEA
ISSN: 1579-2668
rompiéndose la prinicipal regla del deporte federativo, y es que los ascensos y
descensos se ganan en el terreno de juego.
Porque aunque la Asobal sea una Liga importante a nivel mundial en
Balonmano, la Ley española del Deporte de 1990 sólo reconoce como categorías
profesionales a la Primera y Segunda División "A" de Fútbol, así como a la Primera
de Baloncesto, a la liga ACB. Otra cosa es que existieran en el deporte español ligas
cerradas, al estilo NBA, donde los ascensos y descensos no se ganan en el terreno
de juego; o que existieran otros requisitos formales de garantías, junto con los
deportivos, como sí existen para participar en las categorías profesionales
españolas anteriormente referidas.
Porque si recordamos el caso de la UE Mi Apuesta Castelldefels SAD de la
2ªDivisión "B" del Fútbol español se trataba de la misma entidad jurídica, UE Mi
Apuesta Figueres SAD, que cambiaba de denominación y domicilio, pero los
derechos federativos, principal activo del deporte de competición, se seguían
manteniendo en la misma entidad jurídica, y en la misma categoría ganada en el
terreno deportivo de juego.
La conclusión es muy lógica, y no es jurídica, y es que según el deporte y
según la política respectiva aplicada, en el deporte español se permiten, todavía
hoy en día, unas cosas y no otras.
M ar cos de Ped ro De lgado
Abo gado , Má st er y Doc to ran do en De re cho De por tivo
http://mdpsports.blogspot.com/
dd-el.com © 2001-2007
DERECHO DEPORTIVO EN LÍNEA
ISSN: 1579-2668
Breve comentario al sí legal sobre la venta de plaza, cambio
de domicilio y denominación social del Granada 74 y del Mi
Apuesta Castelldefels
Por Marcos de Pedro Delgado
Como se preveía, el TAS (máximo Tribunal de Arbitraje Deportivo, con sede
en Suiza) dio la razón a la Sociedad Anónima Deportiva Granada 74, antes Ciudad
de Murcia, con el total apoyo de la Liga de Fútbol Profesional (LFP), en cuanto al
cambio de domicilio y denominación social de dicha entidad, para participar en la 2ª
División “A” del fútbol español.
Automáticamente, poco después de anunciarse esta noticia, la Federación
Catalana de Fútbol (FCF) procedía a comunicar la viabilidad de la Sociedad Anónima
Deportiva Mi Apuesta Castedelldefels, antes S.A.D. Mi Apuesta Figueres, en cuanto
al cambio de domicilio y denominación social de la entidad, para participar en la 2ª
División “B” del fútbol español.
Dicha resolución resuelve este asunto un día antes del inicio de la
competición, después de más de dos meses de oposición de la FIFA y de la UEFA,
que al igual que la Federación Española consideraban que la operación de compra
viola "una norma fundamental del fútbol, según la cual la promoción de un club se
obtiene mediante resultados deportivos y no por operaciones financieras o
comerciales".
Esta excesiva morosidad en la resolución de estos casos se debe a la
novedad del cambio de domicilio en el fútbol español. Pero cabe recordar, que tras
la Ley estatal del Deporte de 1990, las entidades que participen en categoría
profesional (1ª y 2ª División “A”) deben tener la forma jurídica de Sociedad
Anónima Deportiva (excepto Real Madrid, FC Barcelona, Ath Bilbao y Osasuna, que
siguen siendo clubes deportivos), además de todas aquellas de inferior categoría
que así lo consideren.
Las Sociedades Anónimas Deportivas tienen carácter mercantil como el resto
de sociedades que operan en cualquier mercado de negocios, y se rigen por la
legislación mercantil. Por lo tanto, éstas tienen como mejor virtud la posibilidad de
mejorar económicamente a través de la venta de sus acciones, a diferencia de los
clubes que siempre están en manos de sus socios. Por otro lado, como peor virtud,
y derivado de lo anterior, las S.A.D. pueden cambiar de lugar, de denominación, o
de cualquier otro aspecto, si quien tiene la mayoría del accionariado así lo decide,
como así sucede en cualquier compañía mercantil.
En el caso que nos ocupa, estas Sociedades Anónimas Deportivas (SAD)
siguen siendo las mismas. En su activo contable, estas SAD, las mismas del año
pasado, y no otras, poseen los derechos federativos para jugar en la categoría de
dd-el.com © 2001-2007
DERECHO DEPORTIVO EN LÍNEA
ISSN: 1579-2668
2ª División "A" y 2ª División "B", respectivamente. El motivo es que éstos fueron
ganados en el terreno de juego, como así mandan las decisiones federativas para
mantener el principio “pro competitione”. Por lo tanto, existe un derecho de
carácter deportivo en todo momento, porque se mantiene la categoría ganada por
la misma SAD en el terreno de juego. Igual sucedería si fuese un club como entidad
jurídica, en vez de una SAD.
No obstante, y debido a este cambio de ciudad y de denominación, la parte
sentimental de los aficionados se pierde en estos casos por el camino, y los fríos
números y beneficios empresariales, del todo lícitos, imperan en este tipo de
decisiones.
De ahí, la enorme controversia pública que estos casos han suscitado,
debido a la gran trascendencia mediática del deporte rey. Estos casos pioneros en
el fútbol español han hecho que los aficionados de los lugares donde el club ya no
reside hayan perdido las ilusiones y las posibilidades de ver al equipo de su ciudad,
situación que podría haberse evitado mucho antes, no obstante.
Estos motivos han llevado a los políticos a intervenir, una vez más, en el
fútbol. En principio, la Administración consideraba que esta posibilidad,
contemplada en el Convenio de Colaboración firmado en julio de 2006 entre la LFP
y la FEF, aún no estaba en vigor ya que requiere, para ello, la aprobación de la
Comisión Directiva de este organismo, hecho que todavía no se había producido. No
obstante, la LFP y la FEF sostienen que el CSD (Consejo Superior de Deportes,
órgano del Gobierno) tiene que dar el visto bueno a todo lo que afecta a la
modificación de reglamentos, pero no a unos acuerdos que ambas entidades han
reflejado en su convenio para regular sus competencias.
La discrepancia surge de la interpretación del Real Decreto de Federaciones,
que especifica que "las Ligas profesionales organizarán sus propias competiciones
en coordinación con la respectiva federación española y de acuerdo con los criterios
que, en garantía exclusiva de los compromisos nacionales o internacionales, pueda
establecer el CSD". Mientras Liga y Federación puntualizan que una venta de plaza
no afecta a "los compromisos nacionales" que reserva el texto a la supervisión del
Gobierno, el Consejo manifiesta que sí y que la innovación redunda directamente
en la configuración de la competición. Por tales motivos, el propio secretario de
Estado de Deportes, Jaime Lissavetzky, ha reconocido en más de una ocasión que
ha llegado el momento de replantearse la modificación del Real Decreto de
sociedades anónimas deportivas, cuyo origen data de la Ley del Deporte de 1990.
Su reestructuración también afectaría a la situación de los clubes deportivos, Real
Madrid, Barcelona, Athletic y Osasuna, que no tuvieron que convertirse en SAD. La
Administración, asimismo, es partidaria de incluir la venta de plaza y el cambio de
ciudad de los clubes de fútbol en el nuevo articulado.
Y estos casos, así como otros que puedan surgir, no han finalizado todavía.
Aunque ahora parece demasiado tarde, la plataforma de Pequeños Accionistas del
Figueres ha presentado un recurso judicial puesto que dicho traslado supone el
adiós a un club con 88 años de historia que residía en la localidad catalana de
Figueres.
Por su parte, el máximo responsable del Granada 74 estudia pedir daños y
perjuicios a la Federación Española de Fútbol debido a que la continua denegación y
la incertidumbre de la inscripción federativa del Granada 74 durante todo este
tiempo, y hasta un día antes del inicio de la competición, le ha supuesto a esta
S.A.D. unos graves daños y perjuicios, no sólo económicos por la paralización de la
mencionada campaña de nuevos abonados, así como por el riesgo y las dudas de
patrocinadores que no terminaron de decidirse en invertir en esta entidad. También
dd-el.com © 2001-2007
DERECHO DEPORTIVO EN LÍNEA
ISSN: 1579-2668
por la situación de incertidumbre creada entre los jugadores, cuerpo técnico y
profesionales de la propia entidad, que vieron su futuro en peligro y que no sabían
si iban a jugar en ese equipo o en otro, en esa categoría o en otra, etc.
M ar cos de Ped ro De lgado
Abo gado , Má st er y Doc to ran do en De re cho De por tivo
http://mdpsports.blogspot.com/
dd-el.com © 2001-2007
DERECHO DEPORTIVO EN LÍNEA
ISSN: 1579-2668
“Atravessador” desportivo:
um fruto “contaminado” da Lei Pelé
Por Álvaro Melo Filho
“Ch e g a s em p r e a h or a e m qu e n ã o ba sta pr ot e st ar :
após a f ilosof ia, a ação é indispensável” .
Victor Hu go (“ Os M iseráv eis ”)
Intolerantes e retóricos críticos da Confeder ação Brasileira de
F u t eb o l , s e m p re p r ó d i g os em a rg u men t o s d es a r r az oa d o s e j u ízo s
estigmatiz antes, têm acusado a entidade dirigente do futebol
b rasilei r o d e “ p r iv i l eg i a r o mo d e l o e xp ort ad o r d e p é - d e- o bra qu e há
mais de uma década caracteriza o fut eb o l b r a s i le i r o ” , a t r ib u in do- lh e a
responsabilidade maior pela crise do desport o- iden t idade do Brasil.
C on t u d o, à e v i d ênc i a , os m a lef í c i o s f o ra m t ra z ido s e i m p la n t ad o s p e l a
L ei P elé (L ei nº 9.615/ 98), u rdida e aprov ada com last ro em razões
o cu l t as e i n c on f e s s ad o s i n t e r es se s, c a da v ez m a is v is ív e is e
e s c an c a r ad o s. P o r e x e mp l o , t o dos os a t l e t as d a s e l e ç ã o b r a s i l e i r a n a
Copa América 2007, sem exceção, es tão “prisioneiros” de empres ários
n est e proc ess o qu e algu ém já denomin ou d e “ can ib alis mo d es port iv o” .
A n t es d a L ei P el é o “ p as s e” d os at l e t a s p rof i s sio na i s p e rt en c i a
a o s c lu b es . D e poi s d a d e l e t éria l e x s p or t i v a, a “ p o ss e” d os a t l e t a s, d e
fato, p a s s ou p a r a a g en t es e e m p resários, ou, como averba Ives
G a n d r a M a r t in s “ a n ov a l e i s i m p l e s m e n t e t i r o u os j og a d or e s d o s
clubes e os repassou par a os e m p r esá r i o s ” . E o s c l u b e s q u e s emp r e
f o r am c e lei r o s d e c r a qu es t r a n sf i gu r ar a m - s e, n a m a i o r i a d o s c as os ,
em “laranjas” dos empres ários. C om efeito, com poucas exceções ,
e s t es a g ent e s at u am c o m o “ a t r av es s ad o r e s d e sp o rt i v os ” , q u e r d iz e r ,
a u t ên t i cos “ s enh or e s f e u d ais ” do s at let as, “apropriando-se” deles
como se fossem “res ” e induzindo- os a “ merc en ariz ação” d esp ort iv a
mot ivada por cont rat os em dólares ou eu ros.
R e f er i n d o- s e a o e m p r es á r io desportivo o acat ado jurist a
p o rt u g u ê s J o ã o L e al A m a d o a s s in a l a q u e s e t ra t a “ d e u m a p r of i s s ã o
d e r e put a ç ã o a l go d u v i d os a : p r át i c a s es p ec u l at i v as, f a l t a d e
t r an sp a r ên c i a
e
de
esc rú pu l o s,
p a r as i t i s m o ,
co m p o rt a men t o s
a t en t a t ó r i o s a é t ic a d es p ort i v a, d inh eiro fácil. . .”. D emais disso,
c on st an teme nt e, o s a g en tes d e s p or t iv o s es t ão a m o t ivar a q u eb r a
c on t rat u a l p e l o s a t l e t a s n a m e d ida em que não “levam vantagem”
e c on ô m i ca , c as o o s c on t r at o s d e t ra b a l h o p ro f i ss i o n a l d e s p or t iv o s
sejam in tegralmente cump ridos. A prop ósito, ressalt a Albino Mendes
Baptis ta que “o empresário é mu it as vez es o mais f ort e adv ersário do
p a ct a s u n t s e rv anda, pr i n c í pio q u e g os t am mu i t o p ou c o, p o r qu e n ad a
lh es adi an t a , enq u a n t o q u e r up t ura s a n t e t e mpu s , c om a c o n s e q ü en t e
dd-el.com © 2001-2007
DERECHO DEPORTIVO EN LÍNEA
ISSN: 1579-2668
o u t o rg a de n ov o s con t r at os c o m c lu bes t erc eiros , g er arão c ir cu laç ão
d e d i n h e i ro e, p o rt ant o , lu c ro p ar a a sua ac t iv i d ad e ” .
C om suped ân eo em s ua ex p eriên c ia v iv en c iad a na F IF A, o
advogado e ex -Diret or do D epartamento de Transferências de
J o g ad o r es d o ent e i n t ern a c ion a l G. Monten eri já advertiu que “the
direct ion of capital f lows in prof ession al f ootball h a s con s iderable
c h a n g ed . I n s t ead of c i r cu l at i n g b et w een c lu b s , m o r e an d m o r e m on ey
e n d ed u p i n a g ent s p o ck et s”. R e p on t e - se, n ess e p a ss o, que a r i q u eza
gerada no futebol não pode escoar-se para um “ralo” fora dele, pois
ant es, dev e servir para n ele reinv est ir, hipót ese rara e at é
in concebív el pela maioria dos agent es de fu t ebol. E mais, se u m clu b e
p a g a e t em d i r e i t os s o br e o a t l e t a, dev e s e r ele a u su f ru i r d e l e s, e
n ão os out r os .
D e ss e mod o , p a ra q u e o f u t e b o l b r as ile i r o n ã o c on t inu e a s of r e r
d i l a p i d a ção e m d e c o r r ên c i a d a a t u aç ã o c o rr os i v a d os a g e n t e s d e
j o g a dor e s, u r g e ap r ov a r- s e u m a n ormatiz ação rigorosa, inclusive,
p ela f alt a r eit er ad a d e t ransp ar ên c ia d et ec tad a em t ais at iv id ad es q u e
a c a b a m, m u i t a s v ez e s , s er v in d o d e “ b i o m b o” p a r a en c ob r i r f r aud e s
f i s ca i s e lav ag e m de d in h e i r o.
O b s e r v e- s e , p o r r e lev a n t e , q u e a n t es d a L e i P e lé e n a v ig ê n c i a
d a L e i n º 6 . 35 4/ 76 , q u an d o da v en da do p as s e, o a t l e t a t in h a “ d i r e it o
a p ar c e l a d e, n o m í n i m o , 1 5% ( qu in z e p o r cen t o ) do m o n t ant e d o
pass e, devidos e pagos pelo empreg ad or cedente” (art. 13, § 2º ).
Atu a lmente, os “direit os f ederat ivos ” ( u m n eo l o g i s m o c r ia d o a p ós o
fim do passe para determinar qu em teria a propriedade do atleta,
c o m o l e mb r a o ju ris t a d es po r t i v o Lu is F elipe San t oro) decorrem do
registro do contrato de trabalho despo r t ivo a t let a/ c lu b e n a e nt ida d e
desport iva diret iva da modalidade r e s p ec t iva g e r ando u m v ín cu lo
d e sp o rt i v o . E , n a p r a x is , t a i s d ir e it o s f e d erat i v os p as s a ram a s e r
negociados e materializados sob a nomenclatura de “direitos
econ ômicos” , ou, mais precisament e, p e l a v i a d o c on t r at o d e “ c es i ó n
d e b en ef i c i o s e c o n ó m i c o s f u t u r o s d er iv a dos d e l a v e n t a o p r é st a mo d e
los derech os f ederat ivos de los f utbolist as” para usar def in ição
c on s ag r ada n o D e r ec ho D ep o rt iv o a lien íg e na.
Ap r of u n d an d o a d i f er enç a en t re “ direitos federativos” e “direitos
econ ômicos” note-se que os direitos f ederat ivos são priv at iv os dos
c l u be s e s ó p od em s e r o st en t ad os p o r e l e s p e r an t e a r e s p ec t iv a
C on f e d eraç ã o, p r o i bid o a t e r ce i r o s s erem titulares desses direitos. Já
o s d i r e i t os e c on ô m ic o s qu e der i v a m d os d i r e i t o s f e d e r at i v o s , d e f at o ,
p o d e m s er e x er c i dos t an t o p e l o s c l u b e s, c o mo p od e m s e r ad qu ir i d o s
por empresários ou por empresas que realizam uma operação de risco
b u scan d o o l u c r o f u t u r o q ua nd o d a t ran sfe rê nc i a d o s d i re i t o s
f e d er a t iv os do at let a p a r a o ut r o c lu b e . V a l e d i z er , “ lo s d e r e ch os
econ ómicos, representan el porcen taje que adquiere un tercero (C lub,
Sociedad o person a f ísica) sobre la u t ilidad de un a futu ra v en ta de los
d e r e ch os f e d er a t iv os ” . Esclareça-se que, tais direitos ec on ômicos que
co rresp ond em a o con t eú d o p a t ri m o nia l d o s d i rei t o s f e d era t i vo s, nã o
raro submetem-se a um “fat iamento” ou rateio entre clube (detentor
d o s d i r e it o s f e d e ra t i v os) e e m p res ár ios ( d etent or es d os d ir eit os
econ ômicos), e, por ocasião da cessão onerosa do at leta o empresário
( e n ã o ma i s o j o ga d o r) é q u em e mb o l s a de 1 0% a 20 % d o v a l o r
a u f e r i d o p e l o c l u be d e o r ig e m . E m su m a, o s 15% qu e ant e s
dd-el.com © 2001-2007
DERECHO DEPORTIVO EN LÍNEA
ISSN: 1579-2668
b e n ef i c i ava m os at l e t as , h o j e , c o mo
c on st itu em gan ho d o s e mp re s á r ios.
c on s e qü ên c i a
da
Lei
P el é ,
D ian t e des s e q uad r o p in tad o c om t int as f ort es e n eg r a s é
importante e u r gent e f ix a r limit es e estabelecer restrições ju rídicas
a o s c on t rat os e atu a ç ã o dos a g en t es de j o gad ores , t a i s com o :
- impedir ou consid erar nulas e de nenhum efeito jurídico a
materialização das chamad as cláu sulas abusiv as ou d es pr op o r c i on a i s;
- a s l i c enç a s c on c ed i d a s c om o a g ent e F I FA d ev e m t e r d u r a ção
limit ada e su a renov ação con d icion ada a uma avaliação criteriosa e
a p r ov aç ã o em ou tr o ex a me esc r it o;
- c r i a r u m a t ab e l a d e h on orár i o s d os a g en t es de j o g a dores c o m
t ax a s f i x as , ac r es c id a s d e v al o r e s p o r h o ras ef eti v a m en t e t r ab a l h a das
e comprovadas;
- p r est a r d e t od as a i n f o r m aç õ e s a u m ó r g ão cen t r a l d o f u t eb o l
(n acion al e/ ou in t ern acional) in dican d o e m c a d a n ov a t r ans f erê n c i a o s
v a l o r e s env o l v i d os, a i d ent i f i c a ç ão d a s p es so a s f í s i ca s e c lu b e s
p a g an t es e b e n ef i c iá r i o s , c om o s c o rres p ond en t e s v a l o r es q u e cou be a
c a d a u m, p a r a qu e a t r an sp ar ê n c i a p as s e da ret ó r i c a p a ra a p ra x i s.
S omen t e ass im p od erá pen sar- s e em ext ing u ir o t r áf ic o
milion á rio
de
escrav os
fut ebolist as
n egros
e
brancos,
com
d e c o rrên cia , n ã o r a r o, d o c o n lu i o e n t r e ag e n t es , “ e m p r es á r io s” ,
t r e i n a d ores , d i r i g en t e s, p a i s e t u t o r es q u e s e i n t eg r a m n u m a “ t r am a
m a c ab r a d e st i n ad a e n mucho s cas os a p ot en c iar e l l u c ro p o s ib l e c on
la s v ent a s o t r ansf er e nc ia s de j ó v en s (c a d a v ez m á s j óv ens ) p r o m esa s
del fú tbol actu al” .
N e ss e c ont e xt o, é imp o rt ant e conc ret iz ar as su g es tões qu e
in serim os n o P L n º 5. 1 86 / 0 5 , e m t ra m i t aç ã o na C âma ra F ed e ra l ,
corrigin d o os equ ívocos e dan os t r az idos pela Lei P elé. E, n o t ocant e
a o s e mp r e s á r i o s , e s t e P r o je t o d e Lei q u e arqu it et amos p rev ê a
nu lif icação de cláu su las de cont rat os e in s t ru m ent o s p ro c ura t óri o s
f i r m a d o s e n t r e a g ent e s e a t let a s q ue r e s u l t e m e m v í n c u lo d e s p o r t iv o,
que
est a b e l eç a m
o b r i ga ç õ e s
c on s i d e rad a s
abu s iv a s
ou
d e sp r o porc i o n a is , qu e s e at rel e m à s rec e i t as dos c lu b es d e c or r en t e s
d a s t ran sf e r ên c i as d e a t l et a s , qu e i n f r in j a m p r in c í p i os da bo a- f é
desp ortiva e do fim social do contrat o, e tc. Ou s e ja, na leg e f e ren da
p r o po st a p r o cu ra - se b l i n da r a s r e l a çõe s at l e t a / c lu b e da v or a g em d o
mercad o, do op ortunismo letal e da ação “predatória” de boa part e
d o s ag en t e s d e sp o rt i v os qu e n ad a i n v es t e m e só o b j et i v am o l u c r o.
É u r g en t e, e n t ã o, “ v i r a r o j o g o” t o l h en d o a a ç ão n e f a s t a d e u m a
p a r ce l a de e m p r esá r i o s d esp o rt i v os g e r a dor a d o êx o d o m a ss i v o d o s
c r a q u es p a r a o e x t e r i o r , mu i t o s d eles ainda imberbes e arriscados a
f i c a r “ d efo r m a dos” a n t e s d e s e r i n t eg r a l m en t e f o r m ad os p e l o s seu s
clubes de origem. São es tes agentes, ainda, os maiores responsáveis
p o r n i v e l a r , p o r b a ix o, as c om p e t iç õ e s n ac i on a i s h o j e d i sp u t ad as por
c lu bes com jogad ores n a maioria d esc onh ec id os, ou, quand o
c on h ec i d os , em f i m d e car r ei r a . É es se o c a m in h o p a v im e n t ad o p o r
alguns dit a mes da L ei P elé qu e est á ajudan do a conduz ir o fu tebol
brasileiro ru mo às t r ev as da f a lên c ia t écn ica e ao abismo do caos
dd-el.com © 2001-2007
DERECHO DEPORTIVO EN LÍNEA
ISSN: 1579-2668
f in anceiro, impondo- se su a imedia t a “ i m p l os ão ” , sob p e n a d e n ã o
h av e r s a l v a ç ã o.
Adit e- se, por derradeiro, que o ilu sório e n ocivo modelo gerado
pela L ei P elé é h oje sust ent á cu lo d e emp re sá ri o s ri c o s, at l e t as
c i g an o s e c l u b es f a l i d o s , c on st i t uin d o- s e n o ma i o r e s t e lio n a t o j u s d e sp o rt i v o d o p a í s, n a med id a e m que p r o m ete u s on h os e ent r eg ou
apen as pesadelos.
Á lvaro Me lo F i lho
A dv og ad o. P r of es sor d e D i rei t o. Aut or d e 4 0 l i v r os e d e
jurídicos.
dd-el.com © 2001-2007
1 60 a rt i g o s
DERECHO DEPORTIVO EN LÍNEA
ISSN: 1579-2668
The role played by sport agents under an international
perspective
P o r M at t eo D i F r ances c o
Sport agents in the European Union became largely widespread after the
Bosman judgement. From that moment on, as we all know, players were able to
better plan their careers after the expiry of their contracts and the affairs connected
to this new status were managed by sport agents. Of course, these affairs do not
only revolve around the placement of talents at clubs but may consist of managerial
duties, such as all contract negotiations, public relations, financial management,
etc.
Although the occupation of an agent has become more professional in the
recent years, there still is a stained reputation of the agent in general, mainly due
to incidents in which agents have been increasingly involved and that dealt with
fraud, excessive fees and the abuse of young players 1 . The international football
government has tried to regulate in a way the profession of a players’ agent.
According to the FIFA Players’ Agent regulations, Player agents need a license
issued exclusively by FIFA to become an agent. Clubs and players are only able to
work with the so-called “FIFA licensed players’ agents”, or actually nowadays it is
the national association of the agent that issues the license. A parent, a sibling or a
spouse of the player may perform the task of an agent without a license, nor does a
lawyer or a recognised players’ association 2 .
The licenses are issued by the National Football Association twice a year after
a rigid examination. Furthermore, the player agent needs to conclude a written
representation contract with a player of a club that may not exceed the duration of
two years. He may contact any player who is not (or is no longer) under a contract
with a club, represent any player or club that requests him to negotiate on his / its
behalf and defend the interest of any club or player that requests the agent to do
so.
The contract of the players’ agent need to stipulate exactly who will pay and
how much will be paid as a remuneration for the agents’ services. In the case that
a specific clause lacks in the contract a average fee of 5% of the basic income that
a player will receive 3 . Moreover, according to the FIFA regulations, it is compulsory
for a players’ agent to sign a Code of Professional Conduct and to use a standard
representation contract. Another aspect that was introduced in the FIFA agent
regulations was the necessity for player agents to conclude a professional
insurance.
1 These are the main reasons why new regulations are being introduced in many countries, as for example
in Italy (look at the new 2007 “Regolamento Figc per Agenti di calciatori” on www.figc.it, set according
to the provisions suggested by the national “Autorità Garante della Concorrenza e del Mercato” in order
to guarantee a more competitive balance in the market of Italian football)
2 A closed number of exemptions reproduced in almost all the national regulations, as, for example, in
article 5 of the italian Regulations.
3 3% according to the italian discipline.
dd-el.com © 2001-2007
DERECHO DEPORTIVO EN LÍNEA
ISSN: 1579-2668
These regulations did not appear without any difficulty and needed a deep
implementation, being under scrutiny in the past decade and the topic of an appeal
before the ECJ.
After a number of complaints and two petitions from the European Parliament,
the European Commission decided to investigate the Agent Regulations. The
Commission officially informed FIFA that it considered the FIFA Agent Regulations
to be anti-competitive agreements. The regulations prevented or restricted natural
people with the relevant skills and qualifications from access to the profession of
players’ agent 1 . FIFA argued that the rules that they unilaterally had drafted were
beneficial for the profession.
The main concerns of the European Commission were, as said before, the ban
on clubs and players in using the services of non-licensed agents; the ban on
undertakings being licensed as players’ agents and the mandatory payment of a
non-returnable bank guarantee. The only aspect that was reviewed was the
mandatory bank guarantee. A professional insurance was introduced instead. After
long negotiations the FIFA and the European Commission reached a compromise.
FIFA was allowed to regulate the profession of players’ agent based on objective
and transparent criteria.
On January 26 the European Court of First Instance decided upon an appeal of
a decision of the European Commission in the so-called Laurent Piau Case. Laurent
Piau is a Players’ Agent that issued a complaint to the European Commission
related to the FIFA Players’ Agents regulations. Piau’s initial complaint and the
starting point for further litigation, on the 23rd of March 1998, focussed on the
content of the FIFA Players’ Agent regulations and their incompatibility with the
articles 49 and further of the EC Treaty 2 .
The European Commission received the complaint and intervened. FIFA then
changed their regulations in such a way that the European Commission authorized
the use of the renewed FIFA Player’s regulations and their compatibility with
European Union law. In particular FIFA abolished the compulsory deposit of a
serious amount of money and introduced the conclusion of an insurance instead. In
1 The Commission identified the following three competition problems:
• the ban on players and clubs using the services of unlicensed players' agents;
• the ban on undertakings being licensed as players' agents;
• the provision of a non-returnable bank guarantee of 200,000 Swiss Francs.
The rules prevented or restricted natural or legal persons with the necessary vocational skills from having
access to the job. The Commission realised that there had to be checks on access to the profession and
that some rules were necessary in order to ensure smooth operation and to prevent any deterioration in
ethical values in sport. However, the rules had to be in proportion to the objective pursued. The
Commission accordingly sent a statement of objections to FIFA. A statement of objections is a
preliminary document marking the initiation of proceedings and not the Commission's final verdict on the
substance of a case. The statement made the point that a number of clauses in FIFA's rules restricted
competition under Article 81(1) of the EC Treaty. Moreover, the benefits identified by FIFA, i.e. ensuring
professional competence on the part of agents and providing a safeguard against any claims for damages,
could have been achieved by less restrictive means and were not sufficient to offset the harmful effects on
competition.
2 Piau was against the fact that a license is compulsory in order to carry out the profession of an players’
agent. He reacted upon the necessity to pass a written exam before being able to receive such a license. In
addition to that, he complained against the necessary financial deposit that a starting players’ agent
needed to make as a sort of insurance; against the power to sanction from the side of the FIFA and against
the fact that the FIFA Players’ Agents Regulations did not foresee the possibility to appeal in court
against a sanctioning or decision by FIFA.
dd-el.com © 2001-2007
DERECHO DEPORTIVO EN LÍNEA
ISSN: 1579-2668
addition to that, it introduced a code of conduct; a model-contract for players’
agents; and a method for calculation of the fee deemed to be paid to the agent.
Piau, however, upheld his complaint and sought a decision from the European
Commission on the 28th of September 2001. He included in his complaint the
restrictive aspects of the code of conduct, the model contract and the fee
calculation method. The EC, however, acted upon this complaint as if it were
related solely to an action based on resolution nr. 17. Hence, only making it
possible to approach this complaint from a competition law perspective or more
specific: using the perspective based on article 81 of the EC Treaty.
The European Commission decided upon the legitimacy of the FIFA Players’
Agents Regulations. Contrary to what Piau stated, the Commission did not believe
that the renewed FIFA Players’ Agent regulations were contrary to article 81 of the
Treaty.
Piau appealed to the European Court of First instance (CFI). The CFI upheld,
in most aspects, the decision of the European Commission. In that judgement, the
CFI decided upon the rule making action of FIFA and the compatibility of the FIFA
Players’ Agents regulations as regards to competition law 1 .
The Court of First Instance disagreed with the Commission and considered
that FIFA, which constitutes an emanation of the clubs and regulated sport agents’
activity motu proprio, without a proper delegation by public authorities, holding a
dominant position in the market of services of players' agents. Nevertheless, the
FIFA regulations did not impose quantitative restrictions on access to the
occupation of players' agent which harm competition, but qualitative limits which
may be justified, and did not therefore constitute an abuse of dominant position in
that market. Lauren Piau was not satisfied with this decision and went in appeal,
which confirmed the previous judgement 2 .
The FIFA definitions consider the agents’ activities as done by “a natural
person who, for a fee, on a regular basis, introduces a player to a club with a view
to employment or introduces two clubs to another with a view to concluding a
transfer contract” 3 .
On an international level there is a specific ILO Convention which is applicable
to the work of players’ agents 4 , the Private Employment Agencies Convention
1 The CFI concluded as follows:
“Thus the need to introduce professionalism and morality to the occupation of players' agent in order to
protect players whose careers are short, the fact that competition is not eliminated by the licence system,
the almost general absence (except in France) of national rules, and the lack of a collective organisation
of players' agents are circumstances which justify the rule-making action on the part of FIFA”.
2 Of course, part of the dominant doctrine still considers not compatible with the European principles the
circumstance that the sport agents’ activity, considered by the ECJ ad an “economic activity”, is
disciplined by FIFA and not by public authorities, as it should be, .
3 Look at article 1 of the FIFA Regulations.
4 The International Labour Organization is the UN specialized agency which seeks the promotion of
social justice and internationally recognized human and labour rights. It was founded in 1919 and is the
only surviving major creation of the Treaty of Versailles which brought the League of Nations into being
and it became the first specialized agency of the UN in 1946. The ILO formulates international labour
standards in the form of Conventions and Recommendations setting minimum standards of basic labour
rights: freedom of association, equality of opportunity and treatment, the right to organize, collective
bargaining, abolition of forced labour, and other standards regulating conditions across the entire field of
work related issues.
dd-el.com © 2001-2007
DERECHO DEPORTIVO EN LÍNEA
ISSN: 1579-2668
(1997, C181). One part of article 1 of this Convention point out the scope of these
regulations: Private Employment Agencies means any natural or legal person,
independent of the public authorities, which provides one or more of the following
labour market services: services for matching offers of and applications for
employment, without the private employment agency becoming a party to the
employment relationships which may arise there from 1 .
The Conventions sums up the following possible restrictions: prohibition of
operating in a certain branch of economic activity, exclude certain workers or part
of workers from the scope of the Convention, provided that adequate protection is
otherwise assured for the workers concerned. Any of these restrictions need to be
reported to the ILO under the communication of the reasons for these restrictions.
If a system of licensing or certification is introduced to govern the operation
of private employment agencies, the only authority able to do so is a Member. It
also applies that a Member needs to do that after consulting the relevant
representatives of workers and employers 2 .
The Convention safeguards the protection of the workers by ordering respect
as regards to the workers rights on privacy, freedom of association, collective
bargaining, prevention of abuses deriving from international recruitment and
placement and the prevention of child labour.
Another interesting aspect of the Convention is the fact that it is forbidden for
private employment agencies to charge directly or indirectly any fees to the
workers. This may only change after consulting the relevant most representative
organizations of employers and workers and this is a direct and severe conflict with
the FIFA regulations.
It can be concluded that countries which have ratified this Treaty safeguard
the quality of the profession of private employment agencies and the protection of
the workers. If there is a lack of regulation concerning private employment
agencies then the ratification of the Convention will serve as a “net”. In the
member states of the EU there also exists national legislation concerning sport
agents or private employment agencies in general.
For future European interventions on the topic of players’ agents the following
aspects need to be taken into consideration:
1 - The FIFA lacks in principle the authority to unilaterally draft the
regulations due to the fact that no formal mandate is given to FIFA to do so and
that FIFA has, as its members, the national associations and not the agents 3 ;
2 - International law is applicable to the profession of agents and prevails
over the FIFA regulations; on the national level of the member states specific
legislation is in force regulating the profession of player agents;
1 According to the definition of a FIFA Players’ agent it is clear that this profession falls under the scope
of the ILO Convention C181. The Convention is applicable to every economic activity and all categories
of workers, except seafarers. Its purpose is to allow the operation of private employment agencies as well
as the protection of the workers using their services. Restrictions on the freedom of performing as a
private employment agency can only be introduced by the Members and after consulting the relevant and
most representative organizations of workers and employers.
2 An exception can be made if based on national law and practice.
3 Look at points 76 and 115 of the Judgment of the Court of First Instance (Fourth Chamber) of 26
January 2005 (Case T-193/02, on http://eur-lex.europa.eu).
dd-el.com © 2001-2007
DERECHO DEPORTIVO EN LÍNEA
ISSN: 1579-2668
3 - There is no “rule of reason” for FIFA to regulate the profession of agents
on the basis of the specificity of sport 1 .
Another aspect that needs to be considered is that the agents provide services
and would fall under the proposed service directive. This would mean that any
agent being able to perform the services on the national level of a member state is
able to perform in the entire EU, regardless of the FIFA regulations.
In order to prevent future implications it would be possible to pursue the
relevant parties to negotiate a specific code of conduct and regulations which are
formally enforceable. A connection to the existing regulations of private
employment agencies could be preferable.
Do tt . Ma tt eo Di Fran ce s co
Roma - It al ia
1 Ibidem.
dd-el.com © 2001-2007
DERECHO DEPORTIVO EN LÍNEA
ISSN: 1579-2668
Modificaciones en los reglamentos de federaciones
españolas y de disciplina deportiva
Por Rafael Alonso Martínez
I. INTR ODUCCIÓN. LAS SUCESIVA S MOD IFICA CIONES D E L
R EGLA MENTO D E FE DERAC IO NES .
Aprovechando la amable petición de realizar un comentario
sobre la recien te modificación d e l R e g l a me n t o d e f e d e r ac i o n es
e s p añ o l as p a r a l a R e v i st a Ju r í d i ca de D ep o rt e y E n t r ete n i m i e n t o d e
E d it orial Aran zadi, se preparan t ambién las present es lín eas para
Derecho Deportivo en línea, dd-el.com, publicación en cuy a sección
d e L eg i s la c i ó n , r e cie n t e men t e , s e h a r e c o g id o la m o d if i ca c i ó n o b jet o
del present e coment ario.
En el BOE del pasado 21 de julio de 2007 se publicó el Rea l
D e c r e t o 10 2 6/ 20 0 7, d e 2 0 d e j u l i o , p or el que se modifica el Real
D e c r e t o 18 3 5/ 19 9 1, de 20 de d i c i e mbre , d e F ed e r ac i o n es D e p or t iv a s
E sp añ o l as y R e g i st ro d e A s oci a c i o n es D e port iv as . C o m o se v e r á, pes e
a su d en o m in a c ión, e st e R e a l Dec r e to ta m b ién m o d if ica o t r o
r e g l a m en t o d e d esa r r o l l o d e l a L e y 10 / 19 90 , de 1 5 de o c t u b r e de l
D e po rt e : e l R e a l D ec r et o 1 5 91 / 1 99 2 , d e 23 d e d i c ie m b r e, sob r e
disciplina deport iva.
D esde una perspect iva cron ológica , e s t a m os a n t e l a c u a rt a
modificación parcial del Reglamen t o d e f ed e r ac i o n es d e p or t iv a s
españolas.
L a primera modif icación tuvo lugar a t r av és del Real Decreto
1 3 25 / 1 9 95 , d e 2 8 d e j u l i o , p a r a aña di r al reglamento de federacion es
españolas un nuevo C apítulo X “De las f ed e r ac i o n es y a s o c i ac i on e s
deport ivas in t ernacion ales”, con el f in de establecer los requ is it os qu e
h ab r í an d e ob s e rv a r l a s f e d er a c i on e s y as o c i ac i o n e s d e p o rt i v as
in t ernacion ales qu e f ijasen su domicilio en t errit orio españ ol para
acceder a la in scripción en el Regist ro de Asociacion es D eport iv as del
C on s e j o Su p er i o r de D e p or t es y , c on s ec u en t e m ent e , pod er g o z a r de l a
declaración de ent idad de ut ilidad pública y ost ent ar los ben ef icios
r e c on oc i dos a t a l e s en t i dad es ( 1) .
1 El Capítulo X consta de dos artículos (40 y 41) con la siguiente redacción:
Artículo 40. 1. La Comisión Directiva del Consejo Superior de Deportes podrá autorizar la inscripción en
el Registro de Asociaciones Deportivas de las Federaciones y asociaciones deportivas internacionales que
fijen su domicilio en el territorio español y así lo soliciten.
2. Para acceder a la inscripción en el Registro de Asociaciones Deportivas, las Federaciones y
asociaciones deportivas internacionales deberán cumplir los siguientes requisitos.
dd-el.com © 2001-2007
DERECHO DEPORTIVO EN LÍNEA
ISSN: 1579-2668
L a s e gun da m od i f i ca c i ó n f u e o p e rad a al año siguiente, mediante
el R ea l Dec r eto 253 / 19 96 , d e 16 d e f eb r e r o, qu e – el i m i n a n d o l a
ant erior proh ibición de reelección de presiden tes f ederat iv os más allá
d e t r es man d at o s con s e cu t i v o s – f ac u lt ó a c a da f e d er a c i ón par a opt a r
por un nú mero indef in ido o limit ado d e ma nd a to s p res id en c ia les , lo
qu e f u e calif icado por la pren sa del moment o como abolición del
Decreto Anti-Porta ( 1).
L a t er c e ra y ú lt ima m o d if icac ió n, h as t a la p r es e nt e, s e g e st ó a
trav és del Real Decreto 1252/1999, de 16 de julio, que modificó
divers os preceptos del Reglamento de federaciones españolas,
r egu la nd o el R eg is t r o d e A s oc ia c ion es D eport iv as ( 2) – que desde es e
m o m en t o p a s ó t am b i é n a f i g u r a r e n la propia denomin ación del
Reglament o –, modif icando los requ isit os para la con st itución de
n u e v a s f ed e r ac i o n es e sp añ o l a s m ed iant e la elev ación del n úmero de
c l u be s y f e d er a c i on e s au t on ó m i ca s necesarios para tal constitución
a.
b.
c.
d.
e.
Adaptar sus estatutos al derecho español en materia de asociaciones, garantizando el
funcionamiento de la entidad adecuado a principios democráticos y de representación de sus
miembros.
Trasladar su domicilio al territorio español.
Tener la condición de entidad representativa en el nivel internacional correspondiente de la
modalidad deportiva de que se trate y estar reconocida como tal por las organizaciones
internacionales más relevantes en el mundo deportivo.
Tener como miembro, o, en su caso, admitir su integración, a la Federación deportiva española
representativa de la modalidad deportiva española correspondiente.
Representar una modalidad deportiva de gran implantación o proyección en España o relevante
para los intereses deportivos nacionales.
3. En el caso de que alguna de las Federaciones o asociaciones deportivas internacionales inscritas en
el Registro de Asociaciones Deportivas al amparo de lo dispuesto en el presente artículo, dejarán de
cumplir algunos de los requisitos impuestos para su inscripción, se procederá a la cancelación de la
misma, extinguiéndose, en su caso, la declaración de utilidad pública.
Artículo 41. La inscripción de la Federación o asociación deportiva internacional en el Registro de
Asociaciones Deportivas del Consejo Superior de Deportes llevará aparejada la declaración de entidad de
utilidad pública de acuerdo con la Ley del Deporte, y el reconocimiento de los beneficios que a tales
entidades les concede el ordenamiento jurídico vigente.
1
Pablo Porta Bussoms fue presidente de la Federación Española de Fútbol entre 1975 y 1984. El Real
Decreto 643/1984, de 28 de marzo, de estructuras federativas españolas – bautizado popularmente como
Decreto Anti-Porta – le impidió a él y a otros presidentes federativos presentarse a la reelección, al
limitarse reglamentariamente el número máximo de mandatos. El Decreto fue impugnado por la
Federación Española de Fútbol, la Federación de Judo y Disciplinas Asociadas y el Comité Olímpico
Español, pero el recurso fue desestimado en 1988 por la Sala Tercera, de lo Contencioso-Administrativo,
del Tribunal Supremo. En cambio, en 1996, una modificación del Real Decreto 1835/1991, pasó a
permitir que cada federación optase por limitar o no el número de mandatos de su Presidente. El actual
artículo 17.6 dispone: “Los Estatutos de cada Federación deportiva española se pronunciarán,
expresamente, sobre el sistema de reelección indefinida o limitada de sus Presidentes, con expresión, en
este segundo supuesto, del número de posibles mandatos”.
2 En el Registro de Asociaciones Deportivas, adscrito orgánicamente al Consejo Superior de Deportes,
deben inscribirse las asociaciones deportivas. La inscripción produce el reconocimiento oficial a los
efectos de la Ley del Deporte, produce la reserva de nombre, protege la utilización de sus símbolos y
emblemas y supone el reconocimiento de los beneficios que la normativa vigente otorgue.
dd-el.com © 2001-2007
DERECHO DEPORTIVO EN LÍNEA
ISSN: 1579-2668
( 1) y e sta b le c iendo , por últ im o , c iert as precision es ref eridas al
régimen
elect oral
f ederat iv os
y
a
la
admin ist ración
de
las
federacion es durante el desarrollo de los proc esos electorales. E s
t a mb ién e s t e ú lt im o a sp ect o e l ob jet o d e la nu ev a mod if ic ac ión d e l
R e g l a m ent o d e f e d er a c i on e s q u e ah ora n o s ocu pa .
I I . O BJE TO ,
M O D IF I C A C IÓ N .
JUST IF ICAC IÓ N
Y
E LA BORAC IÓ N
DE
LA
C omo decíamos, el objeto de est a ú lt im a m o d if icac ió n d e l
R e g l a m ent o d e f ed e r ac i o n es e s p añolas es el régimen electoral
f e d er a t iv o p u es, seg ú n s e e x p re s a en el Preá mbulo de este Real
Decreto 1026/2007, aunque en la actualidad se cumplen en las
f ederacion es españolas los prin cipios democrát icos y represen tat ivos,
“es adecuado mejorar la transparencia y la limpiez a de los procesos
elect orales f ederat iv os”. Para ello se aborda la modif icación de la
c o m po s i c ión d e l a C o m i s i ón G e s t o r a de c a d a f ed e r ac i ó n y d e l a J u n t a
d e G a r an t í a s E l e c t o r a l e s , as p ec t os cuy a n ec es a r i a m od i f i c ac i ó n f u e
p u esta d e m an i f i est o en u n i nf o rme de la propia Jun ta de Garant ías
E l e ct o r a l es , s e gún s e ñ a l a u n a n ot a d e p r en s a del C on s e jo Su p e r i or d e
D e po rt e s ( 2).
Durante la elaborac ión del reglamen to se dio au dien cia, además
d e a t odas l a s f ed e r ac i o n es e sp añ o las , t a m b ién a l a s c o mun i d ad e s
aut ón omas, a las ligas prof esion ales, al C omit é Olímpico E spañ ol, al
C omit é Paralímpico E spañ ol, a la L iga Nac ion al d e F útbol S ala, a la
A s oc ia c ión N ac iona l d e Entr en ad or es d e Fút bol, a la A s oc ia c ión d e
C lubes Españoles de Balonmano, a la Asociación de Balon c est istas
P rof esionales, a la Asociación de F ut bolist a s Españ o les, a la
Asociación de C iclist as P rofesion ales, a la Asociación de Gest ores
D eport iv os, a la Asociación de C lubes de Balonmano Femenino, a la
A s oc i a c i ón d e E qu i p o s de C i c l i s m o P rof esional, a la Asociación de
Jugadores de Balonmano, a la Asociación Nacion al de Prof esion a lesE n t r en a dor e s d e J u d o, a l a A s oc i a c i ón E sp añ o l a d e A t let a s
Int ern acion ales, a la A s o c i a c i ón E s p añ o l a d e E n t r en ad o r es d e
Baloncesto, a la Asoc iación de Jugadoras de Baloncesto, a la
Asociación Española de la P ren sa D eport iv a, a la Asociación de
J u g ad o r es d e Fú t b o l S a l a , a la A so c i a c ió n d e M u jer e s d e Ba l o n m an o, a
la Asociación de Preparad ores Físicos de Fú tbol y a la Sociedad de
F oment o de la C r ía C a ba l l a r d e E s p añ a.
Hast a qu ince federaciones es pañolas hicieron uso del trámite de
audiencia para formular alegaciones, al igual qu e la Asociación de
C iclistas P r of esionales y la Asociación de J ugadores de Balonmano.
Según el C onsejo Superior de Deport es , las aleg ac ion es p res ent adas
d ie r o n lug a r a r eun ion e s y c on su lt as c o n l as f e d e r ac i o n e s e s pañ ol a s ,
f ru t o d e l a s cu a le s s e a lc an z ó u n c on s enso e n cu ant o a l t ex t o
d e f in i t i v o; s i b i e n n o c on st a ex presamente que dicho consenso
comprenda tamb ién a la Real Federa c i ó n E s p a ñ o l a d e F ú t b o l , q u e
1 Desde 1999 los promotores de una federación española habrán de ser al menos 65 clubes deportivos,
radicados en 6 comunidades autónomas distintas, o 9 federaciones autonómicas.
2 Nota de prensa aparecida en la página web del Consejo Superior de Deportes:
http://www.csd.mec.es/csd/documentacion/01GabPr/Noticias/modificacion-del-real-decreto-defederaciones-deportivas-espanolas-20-07-2007/
dd-el.com © 2001-2007
DERECHO DEPORTIVO EN LÍNEA
ISSN: 1579-2668
e x p re s ó s u “ t ot a l rec h a z o ” al p r o yec t o d e m o d i f i c a c ión r eg lament aria
( 1).
P o r s e r e l R e g l a ment o d e f ed e r ac i o n es e sp añ o las u n r eg la m e n t o
ejecutivo de desarrollo de una norma de rango legal como la Ley del
Deporte result a preceptivo el inf or me d e l C on s e jo de E st a d o, q u e
emitió su dict amen el 28 de junio de 2007 ( 2). Sus principales
o b s e rv ac i o n es , qu e f u e r on i n c o r po r ados al def in it iv o t ext o n ormat ivo,
p u ed en res umirs e en las s iguien t es :
a) M an t en er en el art ícu lo 18 la limit ación de qu e las
Co mision es G es t or as “ n o p odrá n re alizar más que actos ordinarios de
m e r a a dmin i s t rac i ón y g e st i ón ” , f ra se que desaparecía en el proyecto
d e m o d if i c a c i ón r eg l a m e n t aria y a ñad i r “ as í c o m o cuant o s f u e re n
n e c es a r i os p a r a g ar a n t i z a r el o r d enado desenvolvimiento del pr oc eso
electoral”.
b) Aclarar en el mismo artículo 18 que parte de los miembros de
l a C o m i s ió n G es t ora s e r án d e s i gn ad os p o r l a J u n t a D i rec t iv a d e l a
f e d er a c i ón y , s ó l o e n c as o d e qu e é s t a n o ex i s t a , p o r e l P r e s i d ent e
f e d er a t iv o.
c) Ac l a r a r en el a r t í c u l o 3 1 qu e, t ant o e l V i c e s e cre t a ri o c om o e l
Secret ario de la J unt a de Garant í a s El e ct ora l e s , s erá n a mbo s
d esign ad os p or el P r es i d en t e d e l C ons ejo Sup e rio r d e D epo rt es .
d ) Dad o q u e el n u ev o ca rgo d e V i c esec re t a ri o d e l a Junt a d e
G a r an t í as E l e ct o r a les s e rá t a m b i é n V i c e s ec r et ar i o d e l C om i t é E s pañ o l
d e D is c iplin a D epor t iva, por r az ones d e arm o n iz a c ión n o r ma tiv a ,
ef ectu ar t ambién la pertin ent e mod i f i c ac i ón d e l Rea l D ec re t o
1 5 91 / 1 9 92 , s ob r e d i s c i p l i n a d e p o rt iva, cu yo T ít u lo III regu la la
n atu raleza, compet en cias y composic ión del C omit é E spañ ol de
D isciplin a D eport iva.
e) Suprimir la posibilidad de qu e el P r esid ent e
Superior de Deportes pu ed a nombrar más miembros de
Garantías E lectorales, con voz y v ot o, p o r c a u s a d e
s o b r ev en id o s d e l nú m e ro d e a su nt os pla n t ea d os ant e est e
del C onsejo
la Junta de
i n c r e me n t o s
ó rg an o.
I I I .MOD IF IC A C IÓ N
DE
LA
C O M PO S IC IÓ N
COMIS IONES GESTORAS FEDERATIVAS .
DE
LA S
1 Entendía la Federación Española de Fútbol que, entre otras cuestiones, “el Proyecto, elaborado con
notoria premeditación, tiene como finalidad excluir anticipadamente a quienes democráticamente y con
la mayoría absoluta del fútbol español, ganaron las pasadas elecciones (...) clara manifestación del
intervencionismo de la Administración, que impregna todo su articulado (...) el intervencionismo del
Proyecto contraviene (...) las disposiciones propias del fútbol internacional, cuyo máximo organismo – la
FIFA, a la que voluntariamente está adscrita la RFEF con obligación de respetar sus normas – establece
en sus Estatutos que las Asociaciones miembros han de llevar a cabo sus procesos electorales sin
injerencia de órganos ajenos al fútbol (...) presidido por el ánimo de acortar el mandato de su actual
Presidente y el de los miembros de la Asamblea General, así como de controlar unos nuevos comicios a
través del intervencionismo total del Consejo Superior de Deportes”.
2 Expediente número 1276/2007. El texto del dictamen puede consultarse en la dirección de internet
http://www.boe.es/g/es/bases_datos_ce/doc.php?coleccion=ce&id=2007-1276
dd-el.com © 2001-2007
DERECHO DEPORTIVO EN LÍNEA
ISSN: 1579-2668
H a s t a ahor a , el a rt í c ul o 1 8.5 d e l Reg l a m e nt o d e f ed e ra c i o nes
españolas establecía, s i n m á s , q u e “ Un a v ez c on v o c a d a s n u ev a s
e l e c c i o n es, l a s ju n t a s d i r e cti v a s se d i s o l v e rán c on s t it u y é n d os e e n
c o m i s i on es g es t o r as , qu e n o p o dr án rea l i z a r más qu e a ct o s o r d in ar i o s
de mera ad ministración y gestión”.
E l desarrollo más pormenoriz ad o de la composición de las
comision es gest oras y de las in compat ibilidades de su s miembros
q u ed ab an r e l e g a d as a l a s su c es i v as ó rd ene s m i ni s t e ri al e s d i c t a da s
para establecer los criterios para la elaboración de reglamentos y
realiz ación de los procesos elect orales en las federaciones deport ivas
e s p añ o l as. E n l a ú l t i m a d e e l l a s – l a O r d en 4 5 2/ 20 04 , d e 12 d e
f e br e r o –, s u a rt í cul o 1 2 s e o c u p aba d e e s t os p o r m e n or e s . F r en t e a l a
reg la g en er a l d e l a c on v ersió n e n b lo qu e d e la J un ta D ir e ct iv a e n
C o m is ión G e st o r a t r as la c on vo c atoria de elecciones, se preveía
t ambién la design ación de los miembro s d e l a C o m i s i ó n Ges t or a – 3 o
5 miem b ros – por l a C om i s ió n D e l e g ad a d e l a A s a mb l e a G e ne ra l ( 1)
1 El cometido de la Comisión Delegada de la Asamblea General de las federaciones españolas se detalla
en el artículo 16 del Reglamento de federaciones:
Artículo 16. 1. Corresponde a la Comisión delegada de la Asamblea general, con independencia de lo que
pueda serle asignado en los estatutos federativos:
La modificación del calendario deportivo.
La modificación de los presupuestos.
La aprobación y modificación de los reglamentos.
Las modificaciones no podrán exceder de los límites y criterios que la propia asamblea general
establezca.
La propuesta sobre estos temas corresponde exclusivamente al presidente de la Federación o a dos tercios
de los miembros de la Comisión delegada.
2. A la comisión delegada le corresponde, asimismo:
La elaboración de un informe previo a la aprobación de los presupuestos.
El seguimiento de la gestión deportiva y económica de la Federación, mediante la elaboración de un
informe anual a la Asamblea general, sobre la memoria de actividades y la liquidación del presupuesto.
3. Los miembros de la Comisión delegada, que serán miembros de la asamblea general, se elegirán cada
cuatro años mediante sufragio, pudiendo sustituirse anualmente las vacantes que se produzcan.
La composición de la comisión delegada, con un número máximo de 15 miembros más el presidente, será
la siguiente:
Un tercio correspondiente a los presidentes de las Federaciones de ámbito autonómico.
Esta representación se designará por y de entre los presidentes de las mismas.
Un tercio correspondiente a los clubes deportivos, designada esta representación por y de entre los
mismos clubes, sin que los correspondientes a una misma Comunidad Autónoma puedan tener más del 50
% de la representación.
dd-el.com © 2001-2007
DERECHO DEPORTIVO EN LÍNEA
ISSN: 1579-2668
cuando no existiese Junta Directiva y es que solamente son órganos
n e c es a r i os d e g ob i e r n o y r e p r es ent a c i ón de l a s f ed e r ac i o n es su
Asamblea General y su Presidente, mientras que la existencia de ot ros
ó r g an os co m p l e m en t a r i o s c om o l a J u n ta D irect iv a, el Secretario y el
Gerente es potestativa para cada federación ; así se establece en los
a p a rt ad o s 1 º y 2 º d e l a r t í cu l o 1 3 del R e g l a m e n t o d e f e d e ra c io n es
e s p añ o l as. As i m i sm o , s e p r e v e í a q u e l a p r e s ent ació n d e a l g ú n
miembro de la Comisión Gestora como candidato a la presidencia
f e d er a t iv a sup on d r ía su c e s e c o m o m i emb r o d e la C o m i s i ón G e st o ra.
Lo qu e hace la modificación actual es es tablecer una paridad
ent re la Jun ta D irect iva y la C omisión D e l e g ad a a l a h o r a d e d e s i gn a r
a l o s m i e m b r os de l a C o m i s i ó n Ges t or a. H a s t a a h o ra , t od os l o s
miembros de la Comisión Gestora ven ían d irec t amen te d e la J un ta
D irect iv a disuelt a y, si no ex ist ía Jun ta D ir ec t iv a, s e des ign ab an 3 o 5
miembros por la Comisión Delegada de la Asamblea General. A part ir
d e ah o r a, t an t o l a J u n t a D i rec t iv a com o l a C om i s i ó n D el e g a d a p od r á n
in t erv en ir simu lt áneament e – y n o alt ern at ivament e, como hast a
ahor a – en la design ac ión de los miembros de las comision es
g e st o r as. P o r def ec t o, es t as c o m i s i one s g es t ora s e st a rán i n t e grad a s
por 12 miembros má s el Presidente.
De ellos, 6 serán elegidos por la C omisión D elegada de la
Asamblea General, correspondiendo la design ac ión de un tercio de los
referidos miembros a cada uno de los estamentos o grupo de
estamentos a que se refiere el artículo 16.3 del Reglamento de
f e d er a c i on e s. E s d e c i r, t en i e n d o en cuenta que según el citado
precep to reglamen tario, las Comisiones D e l e g ada s d e l a s f e d er a c i on e s
e s p añ o l as i n t eg r an e n l a m is m a p r o po r c i ón a rep r e s ent an t e s d e t r e s
c o l e ct i v os – p r e s i d e n t es de f e d e r ac i o n es a u t on ó m i cas , c lu b es y
e s t am en t o s r e st ant e s –, c a b e i n t e r pr e t ar q u e l a s c o m i s io n es
d eleg ada s d es i gn a rá n 6 m i emb ros d e l a s f u t u ra s c om i s i o n es g es t o r a s
d e la si gui en t e f orma : 2 m ie m b ros será n d es i g na d os po r p res i de nt e s
d e f e d erac i o n es a u t on ó m ic a s, 2 m i e m b r os s e r á n des i gn a d os p o r
c l u be s y los ot r os 2 m i e m b r os s er án des i gn a d os p o r r e p r es e n t an t e s d e
los demás estamentos.
Los otros 6 miembros de la Comisión Gestora serán designados
por la J unt a D irect iv a. A partir de ah ora la Jun ta D irect iva disu elt a n o
s e const itu irá en bloq u e en C o mis ión Ges tora sin o qu e des ign ará 6
m i e m b r os d e l a m i sma . E n cas o d e qu e n o ex i st i e s e Ju n t a D i r e ct i v a e n
la federación, será su Presidente q u i en d e s i gnar á a es os 6 m i e m bro s .
L a d es igna c ión qu e r ea lic e la Jun t a o el P r es id ent e n o es ent er a ment e
lib re y a q u e, n ec es a r i a m en t e, d e b erán s e r d e s i g nad o s p a ra i nt eg ra r l a
Comisión Gestora las pers on as que se viniesen encargando del
lev a nt amient o de actas de los órgan os col e g i a d os f ed e r at i v os , l a
ex pedición de cert ificados y la llev an za de la cont abilidad.
Un tercio correspondiente al resto de los estamentos, en proporción a su representación en la asamblea
general y designados por y entre los diferentes estamentos en función de la modalidad deportiva y según
criterios de la propia Federación.
La comisión delegada se reunirá, como mínimo, una vez cada cuatro meses a propuesta del presidente, y
su mandato coincidirá con el de la Asamblea general.
dd-el.com © 2001-2007
DERECHO DEPORTIVO EN LÍNEA
ISSN: 1579-2668
A e s t os 12 m i e m b ro s a s í d es i g n a d os h a d e u n ir s e e l P r es i d en t e
de la Comisión Gestora, qu e podría ser el propio P r esiden t e de la
f e d er a c i ón, en cas o d e n o p r e sentarse a reelección o no haber
renun ciado prev iament e. De lo cont r a r i o, l os 1 2 m i emb r os d e l a
C omisión Gestora deberán elegir de ent r e ellos a s u P res id en t e. L o
q u e n o s e d e t er m i n a e n e l t ex t o r eglamentario es si, en este segundo
caso, este Presidente electo tendrá v ot o d e cal i d a d d en t r o d e u n a
Co misión G es t or a d e 1 1 m i emb ros m ás s u P resi d e nt e o s i hab rá d e
p ro ced erse a l a des i gn a c i ón d e un m i e m b ro m á s d e l a C om i s i ó n
Gestora.
P o r ac u erd o d e la C o m is ión D e leg ad a d e c ad a f ed e r ac i ó n , e l
número de miembros de su Comisión Gestora podrá ser exactamente
la mitad; es d ec i r , 6 m i em bro s, d es i gn ad o s 3 d e e l l o s p o r l a p ro p i a
C omisión D elegada y ot ros 3 por la Junt a D irect iv a disu elta o el
P r es id en te
de
la
f ed era ción ,
c on
los
mismos
c on d i c i on an t e s
an terio rmen t e exp r es a d os.
IV.- MODIFICACIÓN D E LA CO MPOS IC IÓ N D E LA JUNTA D E
GARA NTÍAS ELECTORA LES .
Las
modificacion es
del
artícu lo
31
del
Reglamento
de
f e d er a c i on e s es pañ o l a s a f ec t an a la composición de la J unt a de
Garantías E lectorales, ó rg an o a d s c r it o o rg án ic a m en t e a l C on s e j o
Superior de Deportes, qu e es pieza capital en los proc esos electorales
f e d er a t iv os , y qu e t ie n e p or m is ió n vel a r p o r e l a jus t e a D ere c ho d e
l o s p r o c eso s e l ec t oral e s .
La Junta estaba integrada por 7 miembros asistidos por un
S e c r et a r i o, c on v oz p e r o s in v o t o . L os 7 m i e mb r o s e ran d e s i gn ado s
por la Comisión D irect iv a del C onsejo Superior de D eport es t r as
proponer las federacion es a 3 mie m b r os , e l C o m i t é E sp añ ol d e
D isciplin a D eport iva a 2 miembros y el Presiden te del Consejo
S u p erior d e Dep ortes a ot ros 2 m i e m bro s .
L a modif icación reglament aria amplía la composición de la J unt a
mediant e la adición de 2 miembros m á s y l a c r e a c i ón d e l c a r go d e
V i c e s ec r eta r i o ( 1). Los 2 nu evos v o cales serán igu a lment e design ados
por la Comisión Directiv a del Conse jo S u p e r i or d e D epor t es , u n o d e
ellos a propuesta de las federaciones y otro a propuesta del
Pres id en t e d el C on s ejo S u p e ri o r d e D e p o rt es . En un p ri nc i p i o, e l
p r oy e ct o d e R eg l ame n t o a t rib u í a a l P r e s i d en t e d e l C on se j o Su p erio r
d e D ep o rte s l a f acu l t ad d e n o mb r a r m á s m i emb r os d e l a J u n t a, c on
v oz y v o to, p or c au sa d e inc r e m ent os s o br e v en i d os d e l n ú m e r o d e
asu nt os, posibilidad qu e fu e desaco nsejada por el C on sejo de E st ado,
por ser pref erible qu e la composición de la J unt a no pu diera ser
modificada de forma sobreven ida, dada la importante función
1 La Disposición adicional primera fija un plazo de dos meses para la designación de los dos nuevos
vocales de la Junta de Garantías Electorales. Por su parte, la Disposición adicional tercera establece que la
incorporación de nuevos miembros a la Junta no supondrá un incremento del gasto público, atendiéndose
los gastos con las propias dotaciones presupuestarias ordinarias del Consejo Superior de Deportes. La
memoria económica del proyecto de reglamento estimaba que las dietas por asistencia y desplazamientos,
que percibirán los nuevos miembros de la Junta de Garantías Electorales, ascenderán a 31.120,76 €, salvo
en años de elecciones federativas, en los que las dietas alcanzarán los 55.831,30 €.
dd-el.com © 2001-2007
DERECHO DEPORTIVO EN LÍNEA
ISSN: 1579-2668
e n com en da d a a es te ó r g an o, y qu e, f in a lment e , h a d es apar e c id o del
t e xt o r eg la m e nt ar io d ef in it iv o.
E l Vicesecretario aux iliará a la Ju nt a de Garant ías E lect o rales
junto al ya existente Secret ario y a l i g ua l q ue é s t e ac t ua rá c on vo z
p e r o s in v o t o.
V .- MODIFICACIÓN DEL R EGLA MENTO SO BR E D ISCI PLI NA
D EP ORT IVA . CR EAC IÓ N D E L A F I GURA D E L VI CES ECRE TAR IO D EL
COMITÉ ESPA ÑOL DE DI SCIPLINA DEPORTIVA .
La modificación dispon e asimismo que el Vicesecret ario de la
J unt a de Garan t ías E lect orales lo será t ambién del C omité Españ ol de
D isc ip lin a
D e por t iv a,
ó r gan o
en
c uy a
reg u lac ió n
no
e st a ba
c on t emp l ad a e st a f i g u r a. P or e l l o , a i n s t anc i a del C on s e jo d e E st ad o ,
el d ef in it iv o R ea l Dec r e t o 1 02 6 / 2 00 7, q u e mo d i f ica el Reglamento de
f e d er a c i on e s, in c lu y e t a m b i én u n a D isposición adicional qu e modifica
el artícu l o 6 0 . 2 d el R eg l a m ent o s obre disciplina deport iva, dedicado a
la f igu ra del Secretario del Comit é Españ o l de D isciplin a Deport iv a. L a
nu eva redac c ión que s e d a a es t e prec ept o p ara in c lu ir la f igu ra de l
V i c e s ec r eta r i o h a d ej a d o d os c u est i o nes en el camino. Hasta ahora, el
Secret ario del C omit é E spañ ol de D isciplin a D eport iva debía reun ir el
requ isit o de ser L icen c iado en Derech o y era design ado por el
P r es i d en t e d e l C o n s e j o Su p er i o r d e D ep o rt e s a pro pu e st a d e l
P residen te del C omit é E spañ ol de D is c ip lin a Dep ort iv a. T r as la nu ev a
redacción del artícu lo 60.2 del Reglamento sobre disc iplina deport iva,
p a r a da r u n a r e gu l a c i ón con ju n t a a l a s f i gu r as d e l S e c r et a ri o y
V i c e s ec r eta r i o , d e sap a r ec e n l a e x i g enc i a d e l a l i c e n c i atu r a e n D e r echo
y la propuest a del Presiden te del C o mité.
E s d e su pon er qu e, c on el t iem p o, h a brá d e mo d if i c a rs e t am b i é n
la Orden de 2 de abril de 1996, por la qu e se regu la el régimen
in t ern o de actu ación del C omit é E spañ ol de D isciplin a Deport iv a para
d e s ar r o l l a r l a s f u n c ion es d e l V i c e s ec r eta r i o .
Rafael Alonso Martínez (Caruncho & Tomé Abogados) es Máster en
Derecho Deportivo
dd-el.com © 2001-2007

Documentos relacionados