Matemática (9)
Transcrição
Matemática (9)
X – GEOMETRIA ANALÍTICA P or que apr ender Geometria aprender Analítica ? Analítica? .................................................. A Geometria Analítica estabelece relações entre a álgebra e a geometria por meio de equações e inequações. Isso permite transformar questões de geometria em questões de análise e viceversa. Onde usar os conheciment os conhecimentos sobr e Geometria Analítica sobre Analítica?? .................................................. A Geometria Analítica, por meio de representações cartesianas, pode ser usada para indicar a temperatura do corpo, as oscilações da Bolsa de Valores, efeitos da natureza etc. Manual de Matemática Capítulo 1 INTRODUÇÃO À GEOMETRIA ANALÍTICA A Geometria Analítica é o estudo da geometria euclidiana por meio do método das coordenadas. Podemos dar significado algébrico às figuras geométricas, como reta, circunferência, elipse, hipérbole, parábola, pelas equações matemáticas expressas nas variáveis x e y, analisando essas equações por meio de gráficos. Estudo do Ponto Sistema Cartesiano ( ) Duas retas orientadas, uma horizontal x OX , chamada eixo das abscissas, ( ) e outra vertical y OX , eixo das ordenadas, são denominadas sistema cartesiano ortogonal. • O ponto 0 é a intersecção das retas x e y, chamado origem. • O par ordenado (x, y) é chamado coordenada do ponto A. Os dois eixos dividem o plano em quatro quadrantes. y 2º 1º 3º 4º x 474 Manual de Matemática Exemplo: Represente no plano cartesiano os pontos: A (2, 3), B(–1, 2), C (3, –2), D (4, 0) e E (0, –3). Distância entre Dois Pontos Dados dois pontos, A(xA, yA) e B(xB, yB), definimos dA, B a distância entre A e B, como mostra a figura: y yB B y B – yA yA C A xA xB x xB – xA 475 Manual de Matemática Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo ABC, temos: d2AB = d2AC + d2BC ou d(AB) = (x B − x A )2 + (yB − y A )2 Exemplos: 1) Calcule a distância entre os pontos A(–2, 3) e B(1, –3). Represente os pontos no plano cartesiano. y Solução: d(A, B) = (x B − x A )2 + (yB − y A )2 3 A d(A, B) = (1 + 2)2 + (−3 − 3)2 2 d(A, B) = 9 + 36 1 d(A, B) = 45 d(A, B) = 3 5 –2 –1 –1 1 x –2 –3 B 2) (UFES) Sendo A(3, 1), B(–2, 2) e C(4, –4) os vértices de um triângulo, ele é: a) eqüilátero. d) retângulo e não isósceles. b) retângulo e isósceles. e) n.d.a. c) isósceles e não retângulo. Solução: Calculando as distâncias d(A, B), d(B, C) e d(A, C), podemos classificar o triângulo. d(A, B) = (3 + 2)2 + (1 − 2)2 d(A, B) = 25 + 1 d(A, B) = 26 476 Manual de Matemática d(B, C) = (4 + 2)2 + (−4 − 2)2 d(B, C) = 36 + 36 d(B, C) = 72 d(B, C) = 6 2 d(A, C) = (4 − 3)2 + (−4 − 1)2 d(A, C) = 1 + 25 d(A, C) = 26 Como d(A, B) = d(A, C), o triângulo é isósceles. Vamos verificar se o triângulo é retângulo, aplicando o teorema de Pitágoras. ( 72 ) = ( 26 ) + ( 26 ) 2 2 2 72 = 26 + 26 72 = 52 (F) Portanto, o triângulo não é retângulo. Resposta: c Ponto Médio Sendo A(xA, yA) e B(xB, yB) e M(xM, yM), o ponto que divide AB ao meio é chamado ponto médio. y yB B yM yA M A xA xM xB x 477 Manual de Matemática M(xM, yM) é o ponto médio do segmento AB . x +x y +y x M = A B e yM = A B 2 2 Exemplos: 1) Determine as coordenadas de M, ponto médio de A(4, 3) e B(2, –1). Solução: Substituindo os dados na fórmula: x +x y +y xM = A B yM = A B 2 2 4+2 3 −1 xM = yM = 2 2 xM = 3 yM = 1 Portanto, M(3, 1). 2) Sendo M(6, –1) o ponto médio de AB e A(0, 3), determine as coordenadas de B. Solução: Aplicando a fórmula: x +x y +y xM = A B yM = A B 2 2 0 + xB 3 + yB −1 = 6= 2 2 x B = 12 −2 = 3 + yB B(12, –5) yB = −5 3) Dados os pontos A(–1, 4), B(0, 2) e C(4, 6), determine o comprimento da mediana referente ao vértice A. Solução: Obs.: Mediana é o segmento que vai de um vértice do triângulo ao ponto médio do lado oposto. 478 Manual de Matemática Sendo o triângulo ABC: A Devemos calcular o comprimento AM . B M C Calculando o ponto médio de BC . x +x y +y xM = B C yM = B C 2 2 0+4 2+6 xM = yM = 2 2 xM = 2 yM = 4 M(2, 4) A mediana é dada pela d(A, M). Assim: d(A, M) = (−1 − 2)2 + (4 − 4)2 d(A, M) = 9 d(A, M) = 3 Baricentro de um Triângulo Baricentro é o ponto de intersecção das três medianas do triângulo. A Sendo G(xG, yG), podemos definir Mc B G Ma Mb xA + xB + xC e 3 y +y +y yG = A B C 3 xG = C 479 Manual de Matemática Exemplo: Seja o triângulo cujos vértices são: A(3, 1), B(–1, 2) e o baricentro G(6, –8). Determine o vértice C. Solução: x A + xB + xC 3 3 − 1 + xC 6= 3 18 = 2 + x C y A + yB + yC 3 1 + 2 + yC −8 = 3 −24 = 3 + yC xG = yG = x C = 16 yC = −27 Portanto, C(16, –27). Condição de Alinhamento de Três Pontos Para que três pontos A(xA, yA), B(xB, yB) e C(xC, yC) sejam alinhados ou colineares, é necessário que: xA D = xB xC yA 1 yB 1 = 0 yC 1 Obs.: Se D ≠ 0, os pontos formam vértices de um triângulo. Exemplos: 1) Verifique se os pontos A(–2, 6), B(4, 8) e C(1, 7) estão alinhados. Solução: − 2 6 1 −2 6 D= 4 8 1 4 8 1 7 1 1 7 D = –16 + 6 + 28 – 8 +14 – 24 D=0 480 Manual de Matemática Como D = 0, os pontos estão alinhados. 2) Determine o valor de m para que os pontos A(3, –1), B(4, 2) e C(m, –2) sejam vértices de um triângulo. Solução: A condição para que os pontos A, B e C sejam vértices de um triângulo é D ≠ 0. 3 –1 1 D= 4 2 1 m –2 1 3 –1 4 2 ≠ 0 m –2 6 – m – 8 – 2m + 6 + 4 ≠ 0 –3m ≠ –8 3m ≠ 8 m≠ 8 3 Área de um Triângulo Sendo os pontos A(xA, yA), B(xB, yB) e C(xC, yC) vértices de um triângulo, podemos calcular a área do triângulo pela fórmula: Exemplos: 1) Calcule a área do triângulo formado pelos pontos A(2, 0), B(–1, 3) e C(4, 5). Solução: Calculando o determinante: 2 0 1 D = −1 3 1 4 5 1 2 0 −1 3 4 5 481 Manual de Matemática D = 6 + 0 – 5 – 12 – 10 – 0 D = – 21 2) Determine o valor de a, sendo A(3, 1), B(2a, –1) e C(–2, –3) e a área do triângulo determinada pelos pontos ABC é igual a 6. Solução: 3 1 1 D = 2a −1 1 −2 −3 1 3 2a −2 1 −1 −3 D = – 3 – 2 – 6a – 2a + 9 – 2 D = – 8a + 2 1 A= D 2 6= 1 −8a + 2 2 −8a + 2 = 12 −8a + 2 = 12 −8a + 2 = −12 −8a = 10 −8a = −14 8a = −10 482 a= −10 8 a= −5 4 8a = 14 a= 14 7 ⇒a= 8 4 Manual de Matemática A Reta Equação Geral da Reta Dados os pontos A(xA, yA) e B(xB, yB) e um ponto qualquer P(xP, yP) que pertença à reta r( AB ). Sabendo que A,B e P são colineares, então: xA xB xP yA 1 yB 1 = 0 yP 1 A equação geral da reta que passa pelos pontos A e B é dada pela equação ax + by + c = 0. Exemplo: Determine a equação geral da reta que passa pelos pontos A(4, –2) e B(3, 6). Solução: Substituindo em: 4 −2 1 4 −2 D= 3 6 1 3 6 = 0 x y 1 x y 24 – 2x + 3y – 6x – 4y + 6 = 0 –8x – y + 30 = 0 8x + y – 30 = 0 Portanto, 8x + y – 30 = 0 é a equação geral da reta que passa pelo ponto A e B. Intersecção de Retas Para calcularmos a intersecção de duas retas concorrentes, devemos resolver o sistema formado pelas equações dessas retas. 483 Manual de Matemática Exemplo: Determine o ponto de intersecção da reta r formada pelos pontos A(0, 3) e B(–4, 2) e s formada pelos pontos C(–1, 2) e D(5, –2). Solução: Calculando a equação da reta r formada pelos pontos A(0, 3) e B(–4, 2): 0 3 1 0 −4 2 1 −4 x y 1 x 3 2 =0 y 0 + 3x – 4y – 2x + 12 = 0 x – 4y + 12 = 0 reta s formada pelos pontos C(–1, 2) e D(5, –2). −1 2 5 −2 x y 1 −1 2 1 5 −2 = 0 1 x y 2 + 2x + 5y + 2x + y – 10 = 0 4x + 6y – 8 = 0 Formando um sistema, temos: (−4) x − 4y + 12 = 0 4x + 6y − 8 = 0 −4x + 16y − 48 = 0 4x + 6y − 8 = 0 22y = 56 y= Substituindo y = 56 28 ⇒y= 22 11 28 em x – 4y + 12 = 0, temos: 11 x – 4y + 12 = 0 28 x–4. +12 = 0 11 484 Manual de Matemática 112 +12 = 0 11 112 – 12 x= 11 −20 x= 11 x– −20 28 , . O ponto de intersecção é 11 11 Equação Reduzida Dada a equação geral ax + by + c = 0 da reta, podemos colocá-la na forma reduzida, isolando o valor de y. y = mx + b → coeficiente linear ↓ coeficiente angular Em que m é o coeficiente angular da reta e b é a ordenada do ponto em que a reta corta o eixo y. Coeficiente Angular É a tangente do ângulo α formado pela reta r com o eixo das abscissas, medido sempre no sentido anti-horário. y r α x m = tg α ou m= yB − y A xB − x A 485 Manual de Matemática y y r α r α x x m>0 m<0 y y r r x x m=0 m não é definido Exemplos: 1) Determine o coeficiente angular da reta formada pelos pontos A(–2, 6) e B(1, 4). Solução: Aplicando a fórmula, temos: m= yB − y A xB − x A 4−6 1+ 2 −2 m= 3 m= 2) Dê a equação reduzida da reta 3x + 6y – 4 = 0 Solução: Isolando o valor de y, temos: 486 Manual de Matemática 3x + 6y – 4 = 0 6y = –3x + 4 −3x 4 + 6 6 −1x 2 y= + 2 3 y= em que m = − 2 1 (coeficiente angular) e b = (coeficiente linear). 3 2 3) Escreva a equação reduzida determinada pelos pontos A(5, –2) e B(0, –3). Quando olhamos uma montanha, observamos que podemos aplicar a definição de coeficiente angular. Qual será a inclinação da montanha? Ela será dada pela tangente do ângulo formado pelo solo e a montanha. 487 Manual de Matemática Solução: Como a reta é formada por dois pontos, devemos calcular o determinante. –15 – 2x + 3x – 5y = 0 x – 5y – 15 = 0 –5y = –x + 15 5y = x – 15 1 y = x−3 5 Equação Segmentária x y + = 1 , em que p p q é onde a reta corta o eixo x(p, o) e q é onde a reta corta o eixo y(o, q). A equação segmentária da reta r é dada pela fórmula y r (0, q) (p, 0) x Exemplo: Determine a equação segmentária da reta que passa pelos pontos A(–3, 0) e B(0, 4). 488 Manual de Matemática Solução: Aplicando a fórmula: x y + =1 p q x y + =1 −3 4 −x y + =1 3 4 ou Equação da reta que passa pelo ponto P(xp, yp) e tem coeficiente angular m Determine a equação da reta r, dados o ponto P(–2, 3) e o coeficiente angu1 lar m = − . 2 Solução: Seja P(xp, yp) um ponto qualquer da reta. Então m = y − yp x − xp ⇒ y − yp = m(x − x p ) (equação da reta) y – yp = m(x – xp) −1 y–3= (x + 2) 2 2y – 6 = –x – 2 x + 2y – 4 = 0 (equação da reta) Posições Relativas entre Duas Retas Retas Paralelas Duas retas são paralelas se, e somente se, os coeficientes angulares forem iguais. y s α r α x mr = ms 489 Manual de Matemática Retas Concorrentes Duas retas são concorrentes se, e somente se, os coeficientes angulares forem diferentes. y s r α mr ≠ ms β x Retas Perpendiculares Duas retas são perpendiculares se, e somente se, mr . ms = – 1 forem coeficientes angulares inversos e contrários. y s r mr . ms = – 1 x Exemplos: 1) Verifique se as retas (r): 3x – y + 2 = 0 e (s): –9x + 3y – 1 = 0 são paralelas. 490 Manual de Matemática Solução: Determinando a equação reduzida das retas r e s, temos: 3x – y + 2 = 0 –y = –3x – 2 y = 3x + 2 ⇒ mr = 3 –9x + 3y – 1 = 0 3y = 9x + 1 1 ⇒ ms= 3 3 Como mr = ms, as retas são paralelas. y = 3x + 2) Determine K, para que as retas l1: (K + 2)x + y + 2 = 0 e l2: 3x + ky – 1 = 0 sejam perpendiculares. Solução: Reduzindo as retas l1 e l2, temos: (l1) (K + 2)x + y + 2 = 0 m l 1 = −(K + 2) y = –(K+2)x – 2 (l2) 3x + Ky – 1 = 0 Ky = –3x + 1 y= −3 1 + K k m l2 = −3 K Como as retas l1 e l2 são perpendiculares, m l 1 ⋅ m l 2 =-1 −3 =–1 K 3K+6=–K 3K+K=–6 4K=–6 −6 −3 K= = 4 2 –(K+2) . 491 Manual de Matemática 3) Determine a equação da reta (s), paralela à reta (r) x – 2y + 3 = 0 e que passa pelo ponto A(–1, 2). Solução: Sendo a equação x – 2y + 3 = 0, devemos colocar na forma reduzida: x – 2y + 3 = 0 –2y = – x – 3 2y = x + 3 ⇒ mr = y= 1x 3 + 2 2 1 2 1 Como as retas r e s são paralelas, mr = ms = . 2 y – yA = ms(x – xA) 1 y – 2 = (x + 1) 2 2y – 4 = x + 1 –x + 2y – 5 = 0 x – 2y + 5 = 0 Ângulo entre Duas Retas Dadas duas retas r e s concorrentes e não perpendiculares entre si: y s r θ θ1 Definimos: θ2 x Exemplo: Determine o ângulo formado pelas retas: (r) 2x – y + 1 = 0 e (s) 3x + y – 2 = 0. 492 tg θ= mr − ms 1 + mr ⋅ m s Manual de Matemática Solução: Reduzindo as equações, temos: (r) 2x – y + 1 = 0 –y = –2x – 1 y = 2x +1 mr= 2 (s) 3x + y – 2 = 0 y = –3x+2 ms = –3 Aplicando a fórmula: Distância entre Ponto e Reta A distância entre a reta (r) ax + by + c = 0 e o ponto P(xp, yp) é dada pela fórmula: dP, r = ax p + byp + c a2 + b2 Exemplos: 1) Determine a distância entre a reta (r) 3x + 2y – 1 = 0 e o ponto P(–1, 1). Solução: Aplicando a fórmula, temos: 493 Manual de Matemática 2) Determine a distância entre as retas (r) 2x + y – 3 = 0 e (s) 4x – 3y + 1 = 0 Solução: Devemos achar um ponto em r ou em s para podermos calcular a distância. Tomando a reta r, determinamos o ponto: p/x = 0 2.0+y–3=0 y=3 P(0, 3) Temos P(0, 3) e a reta (s) 4x – 3y + 1 = 0. 3) Calcule a altura do triângulo ABC, relativo ao vértice A, dados os pontos A (5, –1), B(2, 0) e C(–3, 3). Solução: HJG Determinamos inicialmente a equação da reta r, suporte do lado BC do triângulo. A h r B H 6 – 3 y – 3x – 2y = 0 –3x – 5y + 6 = 0 494 C Manual de Matemática Determinamos a distância entre o vértice A e a reta r. Circunferência Definição Circunferência é o conjunto de pontos do plano eqüidistante de C (centro da circunferência). r r r r C A distância de C a qualquer ponto da circunferência é chamada raio. r Equação da Circunferência y P(x, y) y r b C a x x C(a, b) é o centro da circunferência e P(x, y) pertence à circunferência. 495 Manual de Matemática A equação reduzida da circunferência é dada pela fórmula: (x – a)2 + (y – b)2 = r2 Se o centro da circunferência for a origem C(0, 0), a equação é dada por x2 + y2 = r2. Equação Geral da Circunferência Desenvolvendo a equação reduzida de raio r e centro C(a, b), chegamos à equação geral da circunferência: (x – a)2 + (y – b)2 = r2 x2 – 2ax + a2 + y2 – 2by + b2 – r2 = 0 2 x 2 + y2 − 2ax − 2by + a + b2 − r2 = 0 F Para que a equação represente uma circunferência, é necessário que: • o coeficiente de x2 e y2 seja igual a 1; • não exista termo na variável x y; • o raio r = a2 + b2 − F , sendo r >0. Exemplos: 1) Determine o raio e o centro da circunferência cuja equação reduzida é: (x – 2)2 + (x + 1)2 = 9. Solução: Comparando as equações: (x – a)2 + (y – b)2 = r2 e (x – 2)2 + (x + 1)2 = 9, obtemos: a = 2, b = –1 e r = 3 C(2, –1) e r = 3 2) Determine a equação reduzida da circunferência que tem raio igual a 5 e C(–3, 4). Solução: (x – a)2 + (y – b)2 = r2 (x + 3)2 + (y – 4)2 = 52 (x + 3)2 + (y – 4)2 = 25 496 Manual de Matemática 3) Determine a equação da circunferência com centro C(–2, 1) que passa pelo ponto P(3, 0). Solução: O ponto P pertence à circunferência. d(C, P) = r P r r = (−2 − 3)2 + (1 − 0)2 C r = 25 + 1 r = 26 (x – a) + (y – b) = r 2 2 2 ( ) (x + 2)2 + (y – 1)2 = 26 (x + 2)2 + (y – 1)2 = 26 2 4) Ache a equação da circunferência cujas extremidades do diâmetro são os pontos A (4, 2) e B(–2, 6). Solução: C(a, b) é o ponto médio de AB . 4 −2 2+6 a= b= 2 2 a =1 b=4 C(1, 4) r é dado por r = d(C, A). r = (1 − 4)2 + (4 − 2)2 r = 9+4 r = 13 A equação será (x – 1)2 + (y – 4)2 = 13. 5) Determine a equação geral da circunferência com centro em C(–1, 3) e r = 4. Solução: (x – a)2 + (y – b)2 = r2 497 Manual de Matemática Substituindo C(–1, 3) e r = 4 na equação reduzida: (x+1)2 + (y – 3)2 = 42 x2 + 2x + 1 + y2 – 6y + 9 – 16 = 0 x2 + y2 + 2x – 6y – 6 = 0 6) Determine o centro e o raio da circunferência cuja equação geral é x2 + y 2 – 4x – 10y – 7 = 0. Solução: Comparando as equações, x2 + y2 – 2ax – 2by + a2 + b2 – r2 = 0 e x2 + y2 – 4x – 10y – 7 = 0, temos: –2a = –4 –2b = –10 2a = 4 2b = 10 a=2 b=5 ⇒ C(2, 5) 2 2 2 a + b – r = –7 22 + 52 – r2 = –7 –r2 = –7 – 29 r2 = 36 r=6 Posições Relativas entre Circunferência e Ponto Observe a circunferência e os pontos: y P3 P2 Se d(P1, C) < r, P é interno. C Se d(P2, C) = r, P ∈ à circunferência. P1 Se d(P3, C) >r, P é externo. x 498 Manual de Matemática Exemplos: 1) Determine a posição dos pontos P(1, –1), Q(3, 4) em relação à circunferência x2 + y2 – 2x + 4y – 10 = 0. Solução: x2 + y2 – 2x + 4y – 10 = 0 Substituindo P(1, –1), x = 1 e y = –1 na equação, 12+(–1)2 –2 . 1+4(–1)–10=0 –14 < 0 P é interior à circunferência. x2 + y2 – 2x + 4y – 10 = 0 Q(3,4) 32 + 42 – 2 . 3 + 4 . 4 – 10 = 0 25> 0 Q é exterior à circunferência. 2) Determine o valor de a, para que o ponto B(1, 2) pertença à circunferência x2 + y2 + 3x – 6y – a = 0. Solução: Para que o ponto B(1, 2) pertença à circunferência, devemos ter: 12 + 22 + 3 . 1 – 6 . 2 +a = 0 a=4 Posições Relativas entre Reta e Circunferência Observe as retas a, b e c e a circunferência a seguir: y c C b a x • a é secante à circunferência, pois a intercepta em dois pontos d(C, a) < r. • b é tangente à circunferência, pois b a intercepta em um ponto d(C, b) = r. • c é exterior à circunferência, pois não tem ponto em comum com a circunferência d(C, c) > r. 499 Manual de Matemática Exemplos: 1) Qual a posição da reta (r) 2x – 4y + 3 = 0 em relação à circunferência x2 + y2 – 6x – 2y + 1= 0? Solução: Inicialmente determinamos o centro e o raio da circunferência: x2 + y2 – 6x – 2y + 1= 0 –2a = –6 –2b = –2 2a = 6 2b = 2 a=3 b=1 C(3, 1) a2 + b2 – r2 = 1 32 + 12 – r2 = 1 –r2 = –9 r2 = 9 r= 3 Calculando a distância de C à reta r, temos: Como d(C,r) < r, a reta é secante à circunferência. 2) (MACK – SP) A reta s: y = kx é tangente à circunferência x2 + (y – 2)2 = 4. Determine k. Solução: x2 + (y – 2)2 = 4 Kx – y = 0 C(0, 2) e r = 2 Se a reta é tangente à circunferência, d(C, s) = r. 500 Manual de Matemática 2= 2 K2 + 1 2 K2 + 1 = 2 K2 + 1 = 1 K2 + 1 = 1 K2 + 1 = 1 K2 = 0 ⇒ K = 0 Posições Relativas de Duas Circunferências Dados r1 e r2, os raios das circunferências de centros C1 e C2 e d, a distância entre os centros, podemos identificar as posições relativas entre duas circunferências: d C1 r1 r2 d C1 r1 C2 r2 d C1 r1 r2 C2 C2 As circunferências são exteriores: d > r1 + r2 As circunferências são tangentes exteriores: d = r1 + r2 As circunferências são secantes: d < r1 + r2 501 Manual de Matemática r 1 C1 d r2 C1 d r1 As circunferências são tangentes interiores: d = |r1 – r2| C2 As circunferências são interiores: d < |r1 – r2| C2 r2 Exemplo: Verifique a posição relativa entre as circunferências (x – 2)2 + (y +1)2 = 25 e (x – 3)2 + (y +2)2 = 9: (x – 2)2 + (y +1)2 = 25 C(2, –1) e r1 = 5 (x – 3)2 + (y +2)2 = 9 C(3, –2) e r2 = 3 d = (3 − 2)2 + (−2 + 1)2 d= 2 |r1 – r2|=|5 – 3|=|2|=2 r1 + r2 = 5 + 3 = 8 Portanto, d < |r1 – r2| e as circunferências são interiores. Estudo das Cônicas As figuras parábola, hipérbole e elipse recebem o nome de cônicas, pois são obtidas pela intersecção de um plano e um cone. Elipse 502 Hipérbole Parábola Manual de Matemática Elipse Elipse é o conjunto dos pontos de um plano, em que a soma das distâncias de F1 e F2 seja sempre igual a 2a. Elementos: B1 A1, A2, B1 e B2 são os vértices a é o semi-eixo maior a a b b é o semi-eixo menor c c F F c é a semidistância focal A1 A2 F1 e F2 são os focos a a F1 F2 = 2c (distância focal) b 1 2 A1 A2 = 2a (eixo maior) B1 B2 = 2b (eixo menor) B2 A MATEMÁTICA E A ASTRONOMIA ESTÃO INTERAGINDO Podemos observar que a elipse está presente na trajetória das órbitas dos planetas em torno do Sol, e o Sol está posicionado num dos focos da elipse. Todos os planetas, com exceção de Plutão, descrevem elipses. Planeta tra Sol je tór i a e lí p t i c a 503 Manual de Matemática Equações • Elipse com o centro na origem e eixo maior horizontal: y P(x, y) F2 (c, 0) A2 x A1 F (–c, 0) 1 x 2 y2 + =1 a2 b2 • Elipse com o centro na origem e eixo maior vertical: y A1 F1 B1 B2 y2 x 2 + =1 a2 b2 x F2 A2 • Elipse de centro fora da origem C(x0, y0) e eixo maior horizontal: y B1 y0 P C A1 F1 c c F2 A2 B2 x0 504 (x − x 0 )2 (y − y 0 )2 + = 1, a2 b2 em que F1(x 0 − c, y 0 ) e F2 (x 0 + c, y 0 ) x Manual de Matemática • Elipse de centro fora da origem C(x0, y0) e eixo maior vertical: A1 y y0 F1 B1 c C B2 c F2 A2 x0 x Relação Fundamental a2 = b2 + c2 Excentricidade Definimos como excentricidade o quociente entre a semidistância focal e o semi-eixo maior. c e = , em que 0 < e < 1. a Exemplos: 1) Determine a equação da elipse de centro na origem e eixo maior horizontal, sendo 2a = 12 e 2c = 6. Solução: 2a = 12 2c = 6 a=6 c=3 Aplicando a relação fundamental a2 = b2 + c2. 62 = b2 + 32 b2 = 27 b = 27 ⇒ b = 3 3 Se o eixo maior é horizontal, a equação é do tipo x2 y2 + =1 36 27 x 2 y2 + = 1. a2 b2 505 Manual de Matemática 2) Determine o eixo maior, o eixo menor, a distância focal, os focos e a excentricidade de cada uma das elipses abaixo: a) x2 + 5y2 = 20 Solução: Dividindo a equação por 20, temos: x 2 5y2 20 + = 20 20 20 x 2 y2 + =1 20 4 a2 = 20 a= a= eixo maior: 4 5 b2 = 4 b= 2 eixo menor: 2b=4 a2 = b2 + c2 20 = 4 + c2 c2 = 16 c = ±4 distância focal: 2c = 8 focos F1(4, 0) e F2(–4, 0) – eixo maior horizontal. b) (y − 4)2 (x + 2)2 + =1 9 4 Solução: A elipse é de centro fora de origem C(–2, 4) e eixo maior vertical. (y − y 0 )2 (x − x 0 )2 + =1 a2 b2 506 Manual de Matemática a2 = 9 a= 9 a=3 eixo maior: 2a = 6 b =4 2 b=2 eixo menor: 2b = 4 a =b +c 2 2 2 9 = 4 + c2 c2 = 5 c=± 5 distância focal: 2c = 2 5 Os focos têm coordenadas F1 (x0, y0 + c) e F2(x0, y0 – c). Substitutivo: F1 (–2, 4 + 5 ) e F2 (–2, 4 – 5 ). c 5 e= ⇒e= a 3 Hipérbole Definimos como hipérbole o conjunto dos pontos do plano, tais que o módulo da diferença das distâncias desses pontos a F1 e F2 seja sempre igual a 2a. 507 Manual de Matemática Elementos: A1 e A2 são os vértices F1 e F2 são os focos a é o semi-eixo real b é o semi-eixo imaginário c é a semidistância focal F1 F2 = 2c (distância focal) A1 A2 = 2a (eixo real) B1 B2 = 2b (eixo imaginário) Equações • Hipérbole com centro na origem e focos no eixo x: a F1 a A1 F2 x A2 x 2 y2 − =1 a2 b2 • Hipérbole com centro na origem e focos no eixo y: F1 c A1 a A2 F2 508 x y2 x 2 − =1 a2 b2 Manual de Matemática • Hipérbole de centro C(x0, y0) e eixo real horizontal: y y0 F2 F1 (x − x 0 )2 (y − y 0 )2 − =1 a2 b2 x x0 • Hipérbole de centro C(x0, y0) e eixo real vertical: y F2 x F1 (y − y 0 )2 (x − x 0 )2 − =1 a2 b2 Relação Fundamental c2 = a2 + b2 Excentricidade e= c , com e > 1 a 509 Manual de Matemática Hipérbole Eqüilátera Define-se como hipérbole eqüilátera a hipérbole que possui os semi-eixos real e imaginário iguais, ou seja, a = b. Equações das Assíntotas da Hipérbole Define-se como assíntota as retas que contêm as diagonais do retângulo de lados 2a e 2b. y b F1 a a b Equações • Eixo real horizontal e centro na origem: b y=± x a • Eixo real vertical e centro na origem: a y=± x b • Eixo real horizontal e C(x0, y0): b y − y 0 = ± (x − x 0 ) a • Eixo real vertical e C(x0, y0): a y − y 0 = ± (x − x 0 ) b 510 F2 x Manual de Matemática Exemplos: 1) Determine a equação da hipérbole abaixo: y 4 F1 2 A1 x –2 A2 –4 F2 Solução: Temos: a=2ec=4 Pela relação fundamental, temos: c2 = a2 + b2 16 = 4 + b2 b2 = 12 Logo: y2 x 2 y2 x 2 1 − = ⇒ − =1 a2 b2 4 12 2) Determine a equação da hipérbole de eixo real 2a = 4 horizontal, com centro na origem e eixo imaginário 2b = 8. Solução: 2a = 4 (eixo real) 2b = 8 (eixo imaginário) a=2 b=4 511 Manual de Matemática Equação: x 2 y2 x2 y2 1 − = ⇒ − =1 a2 b2 4 16 3) Determine a excentricidade, as assíntotas e a equação da hipérbole de eixo real horizontal medindo 8, centro na origem e foco F1(–5, 0). Solução: x 2 y2 − =1 a2 b2 2a = 8 a=4 e c=5 c2 = a2 + b2 25 = 16 + b2 b2 = 25 – 16 b2 = 9 x 2 y2 − =1 16 9 Excentricidade: c a 5 e= 4 e= As assíntotas são: b 3 y=± x⇒y=± x a 4 Parábola Definimos como parábola o lugar geométrico dos pontos eqüidistantes da reta d(diretriz) e do ponto F(foco). 512 Manual de Matemática y P d y0 eixo de simetria V D p 2 p 2 x0 F x • F é o foco. • d é a diretriz. • V é o vértice. • a distância p entre o foco F e a diretriz d é o parâmetro. • V é o ponto médio do DF . Equação • Eixo de simetria paralelo ao eixo x: y P(x, y) d F y0 0 p 2 x0 x Concavidade para a direita: (y – y0)2 = 2p(x – x0) Se V (0, 0): (y – 0)2 = 2p(x – 0) y2 = 2px 513 Manual de Matemática Concavidade voltada para a esquerda: (y – y0)2 = – 2p(x – x0) Se V(0, 0): y2 = –2px eixo de simetria • Eixo de simetria paralelo ao eixo y: y 0 x0 y0 F x • Concavidade voltada para cima: (x – x0)2 = 2p(y – y0) Se V(0, 0): x2 = 2py • Concavidade voltada para baixo: (x – x0)2 = – 2p(y – y0) Se V(0, 0): x2 = –2py Exemplo: Dada a parábola de equação y2 = 12x, determine: a) o vértice; 514 Manual de Matemática b) o foco; c) a diretriz. a) vértice y2 = 12x tem vértice na origem e concavidade voltada para a direita. V(0, 0): b) foco A parábola é do tipo y2 = 2px. p 2p = 12 Então, = 3 2 p=6 p F , 2 0 = F(3, 0) c) diretriz p D − , 0 2 D(–3, 0) e a equação é x = –3. EXERCÍCIOS PROPOSTOS Geometria Analítica (ponto e reta) 1) Determine as coordenadas dos pontos A, B, C, D, E, F e G. y C 3 A 2 1 B –4 –3 E –2 –1 F 0 –1 –2 G 1 2 3 4 x D 515 Manual de Matemática 2) Calcule a distância entre os pontos M(–3, 1) e N(5, –14). 3) Determine o ponto Q(0, a) eqüidistante dos pontos A(2, 0) e B(2, 4). 4) Classifique o triângulo cujos vértices são os pontos A(–2, 5), B(4, –3) e C(–2, –6). Calcule seu perímetro. 5) Calcule o ponto médio do segmento AB nos seguintes casos: a) A(2, 0) e B(–4, 3) b) A(3, 2) e B(1, –2) 6) Dados A(2, 4), B(0, –6) e C(1, 3), vértices do triângulo ABC, determine a mediana CM do triângulo. 7) Sabendo-se que as diagonais de um paralelogramo ABCD se interceptam num ponto M(1, 4), que é o ponto médio das diagonais, determine as coordenadas dos vértices C e D, sendo A(1, 2) e B(3, 4). 8) Determine as coordenadas do baricentro do triângulo cujos vértices são A(1, –1), B(3, 2) e C(4, –2). A EVOLUÇÃO DO ZERO Desde os indianos até os árabes, a forma do zero mudou de um ponto para um círculo. O símbolo maia mais famoso para o zero era uma elipse com forma de olho. MATEMÁTICA DO ABAJUR Quando acendemos a luz de um abajur, podemos mostrar que a hipérbole aparece a partir da luz que o abajur projeta na parede. 516 Manual de Matemática 9) Verifique se os pontos A, B e C estão alinhados nos seguintes casos: a) A(0, 2), B(3, 0) e C(6, 0) b) A(2, 3), B(2, –4) e C(2, –1) 10) Determine o valor de a para que os pontos A(1, 3), B(2, a) e C(0, 1) formem vértices de um triângulo. 11) Determine o coeficiente angular dos seguintes pontos: a) A(2, 4) e B(–2, –4) b) A(–1, 3) e B(0, –1) 12) Determine a equação da reta que passa pelo ponto A(3, –4) e tem 1 coeficiente angular igual a . 3 13) Determine a equação segmentária da reta que passa pelos pontos A(–2, 0) e B(0, 6). 14) A reta s passa pelos pontos A(2, –3) e B(–4, 1). Determine: a) a equação geral; b) a equação reduzida; c) a equação segmentária. 15) Determine a área do triângulo definido pelos pontos A(–1, 0), B(3, 1) e C(0, –2). 16) (CESGRANRIO – RJ) As retas de equações y = 3x – 1 e y = mx + n são paralelas. Então: a) –m = –3n c) n = –1 e) m=3 1 b) n = 3m d) m = − 3 17) Determine o valor de K para que as retas (r) 2x + y – 4 = 0 e (s) (K – 1)x –2y + 8 = 0 sejam concorrentes. 18) Determine a equação da reta s que passa pelo ponto A(3, –2) e é perpendicular a r, de equação 4x –y + 3 = 0. 19) (FUVEST – SP) No plano cartesiano são dados os pontos A(–1, 2), B(1, 3) e C(2, –1). Determine a equação: 517 Manual de Matemática a) da reta AB; HJG b) da reta que passa por C e é perpendicular a AB . 20) Calcule o ângulo formado pelas retas 5x – 2y = 0 e – 10x + 4y – 5 = 0. 21) (UFPR) A distância entre as retas paralelas 4x – 3y – 4 = 0 e 4x – 3y – 14 = 0 é igual a: a) 2 b) 4 c) 5 d) 10 e) 18 22) (PUC – SP) Qual a distância da origem à reta de equação 3x – 4y = 10? a) 2 b) 3 2 c) 10 d) 1 e) 2 23) Determine a distância do ponto P à reta r, sendo P(4, –3) e (r) x – y + 1 = 0. Geometria Analítica (circunferência e elipse) 24) Escreva a equação reduzida da circunferência de centro C e raio r nos seguintes casos: a) C(1, –2) e r = 3 b) C(0, 4) e r = 5 1 c) C 2, e r = 1 3 d) C(0, 0) e r = 3 3 25) Escreva a equação geral da circunferência de centro C e raio r nos casos: a) C(–1, 1) e r = 2 b) C(–2, 2) e r = 2 5 −1 c) C 1, e r= 2 2 26) Determine a posição relativa de cada ponto em relação à circunferência x2 + y2 – 6x – 2y – 3 = 0. a) A(1, –2) b) B(–1, 0) 27) (CESCEM – SP) O raio da circunferência x2 + y2 – 4x + 6y – 3 = 0 é igual a: a) 2 b) 3 c) 3 d) 4 e) 16 28) Represente graficamente no plano as seguintes desigualdades: b) x2 + y2 < 81 a) (x – 2)2 + (y – 3)2 ≥ 1 518 Manual de Matemática ( ) 29) (FEI – SP) O ponto 1, 2 em relação à circunferência x + y2 – 4x – 4y + 4 = 0: a) está situado no centro. b) é interno à circunferência e fora do centro. c) está situado na curva. 2 d) é externo à circunferência, mas está na reta y − 2x . e) n.d.a. 30) Identifique a posição da reta r em relação à circunferência, em cada caso: a) x – y = 2 x2 + y2 – 8x + 4y + 18 = 0 b) x – y + 1 = 0 x2 + y2 – 10y + 15 = 0 c) x + 2y + 1 = 0 (x – 3)2 + (y – 4)2 = 25 31) Determine a equação da elipse nos seguintes casos: a) a = 5 e b = 2, C(0, 0), de eixo maior horizontal b) a = 4 e b = 3, C(0, 0), de eixo maior vertical c) a = 6, e = 1 C(0, 0), de eixo maior horizontal 2 32) Calcule a excentricidade da elipse de eixo maior 8 e eixo menor 6. 33) Determine o centro, o eixo maior, o eixo menor, a distância focal, as coordenadas dos focos e a excentricidade das elipses. a) y2 x 2 + =1 25 16 b) (x − 6)2 x 2 + =1 25 16 34) Determine o foco e a diretriz das parábolas abaixo: a) y2 = 12x b) x2 = 8y 519 Manual de Matemática Respostas 1) A (1, 2), B (–3, 0), C (–4, 3), D (0, –2), E(0, 0), F(–1, –2) e G(4, 0) 2) 17 3) Q(0, 2) 4) Triângulo Escaleno P = 21 + 3 5 3 5) a) M −1, 2 6) CM = 4 b) M(2,0) 7) C(1, 6) e D(–1, 4) 8 −1 8) G , 3 3 9) b) estão alinhados a) não estão alinhados 10) a n 5 11) a) m = 2 12) x – 3y – 15 = 0 13) b) y = 14) a) 2x + 3y + 5 = 0 9 15) A = u 2 16) e b) m = –4 x y + =1 −2 6 5 −2 x− 3 3 c) x y + =1 −5 −5 2 3 17) K ≠ –3 18) x + 4y + 5 = 0 19) a) x – 2y + 5 =0 20) 0° b) 2x + y – 3 = 0 21) a 22) e 23) 4 2 2 24) a) (x – 1)2 + (y +2)2 = 9 b) x2 + (y – 4)2 = 5 25) a) x2 + y2 + 2x – 2y= 0 b) x2 + y2 + 4x – 4y + 4 = 0 520 1 2 c) (x − 2) + y − = 1 3 d) x2 + y2 = 27 c) 2x2 + 2y2 – 4x + 2y = 0 Manual de Matemática 26) a) pertence à circunferência b) externo à circunferência 27) d 28) a) b) y y 3 r=1 C r –9 2 9 x 1 2 x 29) b 30) a) r é exterior à circunferência. b) r é secante à circunferência. c) r é exterior à circunferência. x 2 y2 x 2 y2 + =1 + =1 31) a) b) 25 4 9 16 32) c) y2 x10 + =8 20 2 7 4 33) a) C (0, 0), eixo maior = 10, eixo menor = 8, 3 distância focal 6, F1(0, –3), F2(0, 3) e = e 5 b) C (6, 0), eixo maior = 10, eixo menor = 8, 3 distância focal = 6, F1(3, 0), F2(9, 0) e e = . 5 34) a) F(3, 0), x = –3 b) F(0, 2) y = –2 521