Desempenho produtivo de cultivares de sorgo forrageiro e granífero

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Desempenho produtivo de cultivares de sorgo forrageiro e granífero
Desempenho produtivo de cultivares de sorgo forrageiro e granífero na Paraíba1
João Felinto dos Santos2 e José Ivan Tavares Grangeiro3
1
Pesquisa realizada com apoio financeiro do Banco do Nordeste 2Engenheiro Agrônomo, Dr. Pesquisador da Empresa Estadual de
Pesquisa Agropecuária da Paraíba S.A. - Emepa. E-mail: joã[email protected] 3Engenheiro Agrônomo, Emepa. E-mail:
[email protected]
Resumo - O objetivo deste estudo foi avaliar o desempenho produtivo de cultivares de sorgo forrageiro e granífero nas
condições das microrregiões de Campina Grande, Cariri Ocidental e Seridó Oriental na Paraíba. O delineamento
experimental foi o de blocos ao acaso com cinco cultivares e quatro repetições. As cultivares foram: BRS Ponta Negra
(produção de forragem), IPA Sudão - 4202 (produção de feno), híbrido BR-601 (forrageiro), IPA-1011 (granífero) e o
material local (forrageiro). As cultivares BRS Ponta Negra e IPA Sudão-4202 apresentaram melhor produção de massa
verde e matéria seca. A cultivar BRS Ponta Negra também apresentou boa produtividade de grãos. A altura da planta pode
ser utilizada como critério de seleção para melhoria indireta da produção de matérias verde e seca na cultura do sorgo. A
incorporação das variedades BRS Ponta Negra e IPA Sudão-4202 de sorgo aos sistemas de produção de produção de
forragem e feno, respectivamente, é uma alternativa de importância para a alimentação animal nas microrregiões de
Campina Grande, Cariri Ocidental e Seridó Oriental da Paraíba.
Palavras-chave: Sorgum bicolor, produção, massa verde, matéria seca.
Performance of sorghum cultivars for forage and grain in Paraiba state
Abstract - The study was conducted to evaluate the performance of forage and grains sorghum cultivars at conditions of
microregions of Campina Grande, Cariri Oriental e Seridó Oriental in Paraíba state. The experimental design for the four
experiments was a randomized block with five treatments (cultivars) and four replicates. The cultivars tested were BRS
Ponta Negra (forage production), IPA Sudan - 4202 (hay production), hybrid BR-601 (green), IPA-1011 (grain) and local
material (green). The cultivars Ponta Negra and IPA Sudan showed better production of green mass and dry matter. The
cultivar BRS Ponta Negra also showed good grain yield. The plant height can be used as selection criteria for the improving
indirect of the production of matters green and dry in sorghum crop. The incorporation of varieties BRS Ponta Negra and IPA
4202 Sudan to production systems for forage and hay, respectively, is an important alternative for animal feed in the regions
of Campina Grande, Cariri Western and Eastern Seridó of Paraíba state.
Keywords: Sorgum bicolor production, green mass, dry matter.
Introdução
A planta do sorgo é típica de clima quente, de
características xerófilas, que além da sua baixa exigência em
termos de fertilidade do solo, apresenta
tolerância/resistência aos fatores abióticos, tais como:
estresse hídrico, salinidade e encharcamento. Em função
dessas características adapta-se a diferentes condições
edafoclimáticas principalmente no semiárido nordestino.
O plantio de cultivares de sorgo adaptadas aos sistemas
de produção e às condições ambientais da região de cultivo,
além do manejo adequado da cultura, constitui fator
importante para a maximização da produção de massa verde,
matéria seca e de grãos utilizada na alimentação animal. Por
conseguinte, torna-se necessária a avaliação do desempenho
de cultivares de sorgo forrageiro e granífero, em regiões
produtoras, disponibilizando-se, ao produtor rural,
informações técnicas para emprego do sorgo no sistema de
produção com potencial para ser utilizado na alimentação de
animais, sobretudo nas regiões semiáridas do Nordeste
brasileiro.
Tem-se constatado que várias pesquisas foram realizadas
envolvendo cultivares de sorgo forrageiro e granífero com
objetivos de desenvolver materiais que devem ser utilizados
na forma de silagem e grãos, visto que a produção de
forragem de qualidade é uma necessidade premente nos
sistemas de produção agropecuário essencialmente para as
condições do pequeno agricultor familiar (Ayana & Bekele,
2000; Tabosa et al., 2002; Silva et al., 2005a; Oliveira et al.,
2005; Aguiar et al., 2006; Gomes et al., 2006; Kenga et al.,
2006; Fernandes et al. 2007; Silva et al., 2009; Cunha &
Limas, 2010; Silva et al., 2010).
A avaliação e validação de novas cultivares de sorgo
granífero e forrageiro precoce no ambiente de exploração do
agricultor familiar para a alimentação animal é importante e
necessário, levando-se em conta o manejo e o sistema de
produção e o nível tecnológico destes em condições
edafoclimáticas locais, visando identificar os materiais
genéticos que melhores respostas apresentarem em termos
de componentes de produção de massa verde, matéria seca e
grãos e/ou de forragem.
Dentro deste contexto, tem-se constatado que uma das
formas mais prática para o agricultor absorver uma nova
tecnologia consiste da introdução de novos materiais
genéticos, em que a única inovação para ele é a introdução de
sementes dentro do seu sistema de produção, uma vez que
este fator não altera a sua forma de trabalhar, bem como as
demais técnicas utilizadas por ele, tais como capinas,
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controle de pragas e doenças, adubação, colheita e
beneficiamento. Por outro lado, Sabe-se que a introdução de
novos materiais genéticos dentro de um sistema de produção
agropecuário incrementa a produtividade e a rentabilidade
em cerca de 20 a 30%, com reflexos significativos sobre os
parâmetros econômicos e sociais dos agricultores familiares.
O trabalho foi realizado com objetivo de avaliar o
desempenho produtivo de cultivares de sorgo forrageiro e
granífero nas condições edafoclimáticas das microrregiões
de Campina Grande, Cariri Ocidental e Seridó Oriental no
Estado da Paraíba.
Material e Métodos
Foram realizados quatro experimentos, o primeiro sob
condições de sequeiro na Estação Experimental de Lagoa
Seca, em Lagoa Seca-PB no ano de 2010, o segundo também
na Estação Experimental de Lagoa Seca, no ano de 2011, o
terceiro no sítio Barbosa, Município de São João do CaririPB, no ano de 2011 e o quarto no sítio Trincheira, município
de Várzea-PB, no ano de 2012, cujos municípios estão
situados nas microrregiões de, Campina Grande, Cariri e
Seridó Oriental, respectivamente.
O Município de Lagoa Seca (7º 10'15'' S, 35º 51'13'' W.Gr. a
uma altitude de 534 m) situa-se na microrregião de Campina
Grande, PB, mesorregião do Agreste paraibano, com clima
tropical úmido e temperatura média anual em torno de 22 ºC,
sendo a mínima de 18 ºC e a máxima de 33 ºC. Precipitações
pluviais atingem média anual de 990 mm.
O Município de São João do Cariri está localizado no
Cariri Oriental, Mesorregião da Borborema, a 7º 23'27'' S e
36º 31'58'' W.Gr., a uma altitude de 458 m. Na região
predomina o clima Bsh quente com chuvas de verão,
segundo Köppen; e o bioclima 2b apresentando um total de
meses secos variando de 9 a 11, denominado de subdesértico
quente de tendência tropical, segundo a classificação de
Gaussen. A temperatura varia de 27,2 ºC no período
novembro-março a 23,1 ºC em julho, precipitação média
anual de 400 mm.
O Município da Várzea está incluído na microrregião do
Seridó Ocidental paraibano, mesorregião Borborema,
situado a 6º 46'19'' S e 36º 59'31'' W.Gr., a uma altitude de 293
m, com clima semiárido e enquadra-se no bioclima 2bSubdesértico, quente, de tendência tropical, com 9 a 11
meses secos. A precipitação pluvial média anual é de 600 a
800 mm, com distribuição irregular.
Durante o período de condução dos experimentos a
precipitação pluvial variou de 275 a 340 mm.
O delineamento experimental para os quatro
experimentos foi de blocos ao acaso com cinco tratamentos
(cultivares) e quatro repetições. As cultivares foram: BRS
Ponta Negra (produção de forragem), IPA Sudão – 4202
(produção de feno), híbrido BR-601 (forrageiro), IPA-1011
(granífero) e a cultivar local (forrageiro).
Os solos dos experimentos foram preparados por meio de
duas gradagens cruzadas. O solo foi adubado com a fórmula
NPK (60-50-40), sendo todo o fósforo e potássio e 50% do
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nitrogênio aplicados em fundação e 50% do nitrogênio em
cobertura 30 dias após germinação. Como fonte dos adubos
utilizou-se o sulfato de amônio, superfosfato triplo e cloreto
de potássio.
O espaçamento utilizado foi de 0,70 m entre as fileiras,
colocando-se de 6 a 8 sementes por cova, deixando-se 15
sementes por metro linear após o desbaste, totalizando
80.000 plantas por ha.
Durante a condução do experimento foram realizadas
duas capinas manual, com auxílio de enxada, para manter a
cultura livre de competição com plantas invasoras. Não
houve a necessidade de controle de pragas e doenças.
Entretanto, houve ataque de pássaros no experimento
conduzido no experimento de São João do Cariri.
A colheita foi manual foi realizada entre 90 e 120 dias
após o plantio, quando os grãos de sorgo apresentavam-se no
estádio leitoso/pastoso. As plantas foram cortadas a uma
altura de 0,10 m do solo, sendo colhidas as duas fileiras
centrais em cada parcela, pesando-se todo o material para se
determinar: produção de matéria verde (peso total das
plantas em cada parcela extrapoladas para hectare) e
produção de grãos (peso de grãos em cada parcela,
extrapoladas para hectare). Posteriormente, parte das
amostras foi picada em partículas de aproximadamente 2 cm
e nesse material determinou-se a quantidade de matéria préseca em estufa a 65 oC, com subsequente determinação da
matéria seca total.
Além disso, foram coletadas aleatoriamente amostradas
de 40 plantas de cada parcela, para se determinar a altura de
planta (medição ao nível do solo até a extremidade das
panículas).
Os dados foram submetidos à análise de variância e as
médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de
probabilidade. Utilizou-se o Programa Estatístico Assistat
Beta 7 (Silva & Azevedo, 2002).
Resultados e Discussão
De acordo com os resultados da análise de variância para
os experimentos conduzidos na Estação Experimental de
Lagoa Seca, nos anos de 2010 e 2011, São João do Cariri-PB
e Várzea-PB, constatou-se efeitos dos genótipos de sorgo
sobre a altura de planta (Tabela 1).
No experimento conduzido na Estação Experimental de
Lagoa Seca, no ano de 2010, as cultivares IPA Sudão-4202 e
BR 601 apresentaram maior crescimento (p<0,01) em
relação às demais e não diferiram entre si, ocorrendo
variação entre 1,65 a 2,98 m. Entretanto, para o experimento
conduzido no mesmo local em 2011, a cultivar local se
desenvolveu mais do que a IPA 1011 (p<0,01) e não diferiu
dos outros materiais, havendo uma variação entre 1,15 a 1,60
m.
No experimento de São João do Cariri-PB, a cultivar BRS
Ponta Negra teve estatura similar ao material local e foi
inferior aos outros genótipos, havendo uma variação entre
1,43 e 178 m. No experimento de Várzea-PB, as cultivares
IPA Sudão-4202 e a Local exibiram maior estatura de planta
em comparação aos outros materiais genéticos, havendo
uma variação entre 1,22 e 2,09 m, superando os demais
experimentos.
Com relação aos quatro experimentos nota-se que as
cultivares IPA Sudão e BR 601 de aptidão forrageiro de porte
alto promoveram incrementos de 25,74% e 20,21% em
relação a cultivar BRS Ponta Negra de aptidão forrageiro de
porte médio e de 26,73% e 21,28% em confronto com a
cultivar IPA 1011 de aptidão granífero de porte baixo.
Gomes et al. (2006), avaliando cultivares de sorgo,
constataram variações na altura de planta 1,52 a 4,11, com
uma altura média de 2,66 m para o BR 601 que foi superior
aos obtidos nesta pesquisa (1,19 a 3,33 m). Já Fernandes et al.
(2007), avaliando cultivares de sorgo e de milho para
silagem, constataram variações na altura de planta 1,98 a
3,13 m, com uma estatura média de 2,44 m para o BR 601 que
foi superior aos obtidos nesta pesquisa (1,15 a 1,75 m).
Cunha & Lima (2010), avaliando genótipos de sorgo,
encontraram variações na produção de altura de planta de 1,3
a 3,83 m dentre os materiais testados, ficando a cultivar IPA
1011 com 1,33 t/ha e a BRS Ponta Negra com 2,18 m, sendo a
produção da cultivar IPA 1011 inferior ao alcançado nesta
pesquisa (1,15 a 1,75 m) e a BRS Ponta Negra (1,29 a 1,86
m).
Silva et al. (2010), avaliando cultivares de sorgo
granífero, encontraram que a cultivar IPA 1011 com 1,03 m
apresentou maior altura de planta dentre os materiais
testados, valor inferior aos obtidos nesta pesquisa.
Observou-se que a altura de planta influenciou sobre a
produção de massa verde e matéria seca dos materiais, o que
se constatou pelos maiores produções de massa verde e
matéria seca das cultivares de porte alto IPA Sudão-4202 e
BR 601 e da BRS Ponta Negra de porte médio em relação a
cultivar IPA 1011 de porte baixo. Tomich et al. (2004)
ratificaram correlações fenotípicas significativas entre
maior altura da planta e as maiores produções de matéria
verde e matéria seca de cultivares de sorgo. Neumann et al.
(2002) também registraram que as alturas de plantas
superiores dos híbridos forrageiros em comparação aos
híbridos de duplo propósito influenciaram sobre o maior
potencial produtivo de matéria verde e matéria seca por
unidade de área dos primeiros em relação aos dos segundos.
Tabela 1. Médias de altura de planta e produção de massa verde obtidas nos experimentos conduzidos.
Cultivar
BRS Ponta Negra
IPA Sudão
BR 601
IPA 1011
Local
Média
QM (Cultivares)
DMS
CV (%)
Experimento 1
(Lagoa Seca, 2010)
AP
PMV
(m)
(t/ha)
1,86b
2,98a
3,33a
1,75b
1,65b
2,31
7690,80**
26,01
9,09
33,67a
22,99b
14,78c
17,66bc
15,89c
21,01
246,7**
5,75
7,66
Experimento 2
(Lagoa Seca, 2011)
AP
PMV
(m)
(t/ha)
1,29ab
1,29ab
1,19ab
1,15b
1,60a
1,45
0,50**
0,38
18,79
20,75a
18,26ab
18,49ab
17,79ab
16,78b
18,41
44,99**
3,42
14,32
Experimento 3
(São João do Cariri)
AP
PMV
(m)
(t/ha)
1,43b
1,73a
1,78a
1,67a
1,58ab
1,64
0,76**
0,23
27,25a
18,10bc
13,54c
20,37b
18,23bc
19,49
158,68**
5,84
14,31
Experimento 4
(Várzea)
AP
PMV
(m)
(t/ha)
1,43b
2,09a
1,22b
1,35b
1,77a
1,57
1,09**
0,32
9,09
13,33c
27,06a
23,02b
13,10c
24,09b
20,12
246,7**
2,75
7,66
Média
AP
(m)
PMV
(t/ha)
1,50
2,02
1,88
1,48
1,65
1,71
-
23,75
21,60
13,46
17,23
18,75
18,96
-
Médias seguidas da mesma letra, nas colunas, não diferem significativamente, pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade
AP = altura de planta, PMV = Produção de massa verde
Os resultados da análise de variância para os
experimentos desenvolvidos em Lagoa Seca 2010 e 2011,
São João do Cariri e Várzea encontram-se na Tabela 1.
Constatou-se efeito dos genótipos de sorgo sobre a produção
de massa verde por hectare, ao nível 1% de probabilidade
pelo teste F para os quatro experimentos.
Com relação aos experimentos conduzidos de Lagoa
Seca 2010 e 2011 e São João do Cariri, constatou-se que a
produção de massa verde por hectare foi obtida com a
cultivar BRS Ponta Negra com variação de 20,75 a 33,67 t/ha
e as menores com o Híbrido BR 601 com variação de 13,54
t/ha a 18,49 t/ha. No experimento de Várzea, a maior
produção de massa verde por hectare foi obtida com a
cultivar IPA Sudão com uma produtividade média de 27,06
t/ha, sendo a menor produção registrada pela cultivar
IPA1011, com uma variação entre 13,10 a 27,06 t/ha, sendo a
média do experimento de 20,12 t/ha.
De acordo com a média de produção de massa verde para
os quatro experimentos nota-se que a cultivar BRS Ponta
Negra de aptidão forrageiro e porte médio apresentou um
incremento de 9,05%, 43,33%, 27,45% e 21,0%,
respectivamente em relação às cultivares IPA Sudão, BR 601
e o material local, todos de aptidão forrageira e porte alto.
Silva et al. (2005b) observaram rendimentos de matéria
verde variando de 24.062 a 49.333 kg/ha em dez cultivares
de sorgo forrageiro plantados em Coimbra, Minas Gerais, na
primeira quinzena de outubro a maio do ano agrícola
1999/2000. Em Goiânia, Goiás, Oliveira et al. (2005)
registraram matéria verde variando de 45.870 a 65.560
kg/ha, com média de 59.310 kg/ha, em quatro cultivares de
sorgo forrageiro plantados em dezembro de 2002. No litoral
do Rio Grande do Norte, Aguiar et al. (2006) não
encontraram diferença significativa (P>0,05) entre a
produção média de matéria verde dos sorgos forrageiros SFTecnol. & Ciên. Agropec., João Pessoa, v.7, n.2, p.49-55, jun. 2013
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25 (47.890 kg/ha) e IPA 467-4-2 (44.770 kg/ha) cultivados
de junho a agosto de 2002. O rendimento, neste estudo, do
sorgo SF-25 foi similar ao descrito por esses autores,
enquanto o do IPA 467-4-2 foi consideravelmente maior.
Silva et al. (2005a), avaliando 10 cultivares de sorgo
forrageiro, encontraram uma variação de 24,06 a 49,33 t/ha
de massa verde, onde o BR 601 produziu 28,11 t/ha,
enquanto que para esta cultivar os valores alcançados nesta
pesquisa foram mais baixos (13,54 a 23,02 t/ha).
Gomes et al. (2006), avaliando cultivares de sorgo,
obtiveram variações na produção de massa verde de 17,64 a
57,13 t/ha, com uma produção média de 33,50 t/ha para o BR
601 que para esta cultivar foi superior aos obtidos nesta
pesquisa (13,54 a 23,02 t/ha).
Lima et al. (2006), avaliando comportamento de
cultivares de sorgo, destacaram as variedades BRS Ponta
Negra, Ca 84-BCa87-BRSB88-BCa 89 e Ca 84-BCa87B15B88-BCa89 (materiais oriundas do IPA) com
produtividade de massa verde de 82 t/ha, 73 t/ha e 65 t/ha,
respectivamente.
Cunha e Lima (2010), avaliando genótipos de sorgo,
encontraram variações na produção de matéria verde de
15,40 a 68,1 t/ha dentre os materiais testados, ficando a
cultivar IPA 1011 com 15,40 t/ha e a BRS Ponta Negra com
40,37 t/ha, sendo a produção da cultivar IPA 1011 inferior
aos alcançados nesta pesquisa (13,10 a 20,37 t/ha) e a BRS
Ponta Negra (13,33 a 33,67 t/ha).
A grande variação na produção de matéria seca por
hectare ocorreu provavelmente em virtude de terem sido
avaliados materiais genéticos de sorgos de diferentes
estaturas: porte alto, médio e baixo com diferentes aptidões
para produção de grãos, forragens e fenos.
A cultivar IPA 1011 apresentou menor produção de massa
verde em relação aos forrageiros (IPA Sudão, BRS Ponta
Negra) em função de se tratar de sorgo granífero que se
caracteriza pela alta proporção de grãos (até 60% de grãos) e
baixa proporção de parte vegetativa e os outros são
forrageiros, de porte médio a alto que, por sua vez,
caracteriza-se pela média a alta produção de matéria verde
por hectare (10% a 30% de grãos), De acordo com o tipo de
sorgo, portanto, as silagens apresentam variações no seu
valor nutritivo (Silva et al., 1978).
Os dados de produção de matéria seca por hectare de
sorgo dos quatro experimentos encontram-se na Tabela 2.
Observa-se que houve efeito de cultivares sobre a produção
de matéria seca ao nível de 1% de probabilidade pelo teste F
sobre essa variável nos quatro experimentos.
Com relação ao experimento conduzido na Estação
Experimental de Lagoa Seca - PB em 2010, constatou-se que
a produção de matéria seca por hectare foi obtida com a
cultivar BRS Ponta Negra com uma produtividade média
8,53 t/ha e as menores com o IPA 1011 (2,88 t/ha) e a cultivar
local (3,78 t/ha), havendo uma variação entre 2,88 t/ha a 8,53
t/ha, sendo a média do experimento de 4,89 t/ha.
Para o experimento conduzido na Estação Experimental
de Lagoa Seca - PB em 2011, verificou-se que a produção de
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Tecnol. & Ciên. Agropec., João Pessoa, v.7, n.2, p.49-55, jun. 2013
matéria seca por hectare foi obtida com a cultivar BRS Ponta
Negra com uma produtividade média de 4,64 t/ha, que foi
superior ao material local e não diferiu dos outros genótipos,
havendo uma variação entre 3,57 t/ha a 4,64 t/ha, sendo a
média do experimento de 4,09 t/ha.
Para o experimento conduzido no sítio Barbosa
(experimento 3), município de São João do Cariri-PB em
2011, observou-se que a maior produção de matéria seca por
hectare foi obtida com a cultivar BRS Ponta Negra com uma
produtividade média de 6,64 t/ha, havendo uma variação
entre 4,60 a 6,64 t/ha, sendo a média do experimento de 5,75
t/ha.
Quanto ao experimento conduzido no sítio Trincheira,
município de Várzea – PB em 2011, constatou-se que a maior
produção de matéria seca por hectare foi obtida com a
cultivar BR 601 com uma produtividade média de 8,47 t/ha,
havendo uma variação entre 3,52 a 8,47 t/ha, sendo a média
do experimento de 6,18 t/ha.
De acordo com a média da produção de matéria seca dos
quatro experimentos, verifica-se que a cultivar BRS Ponta
Negra, de aptidão forrageiro, produziu 5,83%, 20,75%,
32,25% e 14,92%, respectivamente do que as cultivares IPA
Sudão-4202, BR 601, IPA 1010 e o material local de aptidão
forrageiro.
Tabosa et al. (2002) registraram, em condições de
estresse hídrico, produção média de matéria seca variando de
3.320 a 15.860 kg/ha para o genótipo de 02-03-01 e de 2.820
a 20.130 kg/ha para SF-25, cultivados em cinco localidades
diferentes de Pernambuco. Silva et al. (2005b) constataram
rendimento variando de 9.423 a 13.426 kg/ha para a matéria
seca e Oliveira et al. (2005), rendimento entre 14.220 e
16.380 kg/ha, com média (15.170 kg/ha). Para SF-25 e IPA
467-4-2, Aguiar et al. (2006) relataram produção média de
matéria seca de 12.169 e 11.868 kg/ha, respectivamente,
enquanto neste estudo as médias de produções de matéria
seca foram inferiores as alcançadas nesses trabalhos.
Oliveira et al. (2002) obtiveram uma produção média em
quatro locais de 19,07 t/ha de matéria seca com a cultivar BR
601, que foi superior aos obtidos nesta pesquisa para a
mesma cultivar (4,55 a 8,47 t/ha).
Lima et al. (2006), avaliando comportamento de
cultivares de sorgo, destacaram as variedades BRS Ponta
Negra, Ca 84-BCa87-BRSB88-BCa 89 e Ca 84-BCa87B15B88-BCa89 (materiais oriundas do IPA) com
produtividades de matéria seca de 25t/ha, 20t/ha e 18t/ha,
respectivamente.
Fernandes et al. (2007), avaliando cultivares de sorgo e de
milho para silagem, constataram variações na produção de
matéria seca de 10,2 a 19,5 t/ha, com uma produção média de
11,6 t/ha para o BR 601 que foi superior aos obtidos nesta
pesquisa para a mesma cultivar (4,55 a 8,47 t/ha).
Gomes et al. (2006), avaliando cultivares de sorgo,
obtiveram variações na produção de matéria seca de 6,88 a
14,83 t/ha, com uma produção média de 10,86 t/ha para o BR
601 que foi superior aos obtidos nesta pesquisa para o
mesmo genótipo (4,55 a 8,47 t/ha).
Tabela 2. Médias de produção de matéria seca e de grãos obtidas nos experimentos nos experimentos 1 (Lagoa Seca, 2010),
2 (Lagoa Seca, 2011), 3 (São João do Cariri, 2011) e 4 (Várzea, 2012).
Cultivares
BRS Ponta
Negra
IPA Sudão
BR 601
IPA 1011
Local
Média
QM (Cultivares)
DMS
CV (%)
Experimento 1
(Lagoa Seca, 2010
PMS
PG
(t/ha)
(t/ha)
8,53a
9,39a
4,68b
2,84c
4,57b
1,66c
2,88c
6,51b
3,78c
2,80c
4,89
7,26**
0,598
8,78
4,64
41,57**
0,53
5,10
Experimento 2
(Lagoa Seca, 2011)
PMS
PG
(t/ha)
(t/ha)
4,64a
7,55a
3,98ab
2,69cd
4,55ab
2,87c
3,71ab
4,12b
3,57b
2,10d
Experimento 3
(São João do Cariri)
PMS
PG
(t/ha)
(t/ha)
6,64a
9,52a
5,65b
1,56d
5,53b
1,77d
4,60c
6,59b
5,85b
2,69c
4,09
1,24**
0,99
11,04
5,65
7,17**
0,73
5,14
3,89
119,20**
0,74
8,46
4,42
48,95**
0,62
6,19
Experimento 4
(Várzea)
PMS
PG
(t/ha)
(t/ha)
3,52e
3,88b
7,66b
2,84c
8,47a
2,41c
4,62d
4,63a
6,64c
2,89c
6,18
10,78**
2,06
17,70
3,33
3,29*
0,72
9,55
Média
Média
PMS
(t/ha)
5,83
5,49
4,62
3,95
4,96
PG
(t/ha)
7,58
2,48
2,18
5,46
2,62
4,97
-
4,09
-
Médias seguidas da mesma letra, nas colunas, não diferem significativamente, pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade
PMS = produção de matéria seca; PG = produção de grãos
Cunha & Lima (2010), avaliando genótipos de sorgo,
encontraram variações na produção de matéria seca de 4,5 a
20,63 t/ha dentre os materiais testados, ficando a cultivar IPA
1011 com 15,40 t/ha e a BRS Ponta Negra com 40,37 t/ha,
sendo a produção da cultivar IPA 1011 inferior aos
alcançados nesta pesquisa (2,88 a 4,62 t/ha) e a BRS Ponta
Negra (3,52 a 8,53 t/ha).
A grande variação na produção de matéria seca por
hectare ocorreu provavelmente em virtude de terem sido
avaliados materiais genéticos de sorgos de diferentes
estaturas: porte alto, médio e baixo com diferentes aptidões
para produção de grãos, forragens e fenos. Fernandes et al.
(2007) verificaram, também, que as cultivares forrageiras
apresentaram maiores produções de matéria seca que as de
duplo propósito, em função do porte mais elevado das
mesmas.
De acordo com o tipo de sorgo, portanto, as silagens
apresentam variações no seu valor nutritivo (Silva et al.,
1978). Molina et al. (2000) recomendam que o material para
ser colhido deve apresentar de 30 a 35% de matéria seca.
Observa-se que as cultivares tiveram comportamento
diferenciado com relação aos ambientes e anos, em que nas
condições do Brejo paraibano, de clima ameno, houve
destaque para a cultivar BRS Ponta Negra de aptidão
forrageiro de porte médio e nas condições do Seridó Oriental
(semiárido) quem se sobressaíram foram as cultivares
forrageiras (IPA Sudão-4202e BR 601), caracterizando,
assim, a interação genótipo x ambiente. A análise do
desempenho das cultivares de sorgo, em diferentes
ambientes, possibilita ao produtor obter informações para a
escolha correta da melhor cultivar a ser empregada em seu
sistema de produção.
Por ser uma planta sensível ao fotoperíodo, o sorgo tem
desenvolvimento variável, conforme a região de cultivo e a
época de semeadura, o que resulta em variação no
rendimento de forragem dentro e entre materiais distintos
(Silva et al., 2005b).
A alta produção de matéria verde e de matéria seca e o
elevado percentual de sobrevivência dos genótipos de sorgo
avaliados justificam a utilização deste material como
gramínea na alimentação de animais, sobretudo de
ruminantes como verificado por Nascimento et al. (2008) e
Igarasi et al. (2008).
De acordo com Zago (1991), o potencial de produção de
matéria seca aumenta com a altura, e a porcentagem de
panículas decresce com o aumento da altura da planta. Esse
decréscimo ocorre a uma taxa menor em híbridos de portes
baixo e médio e a uma taxa maior quando a altura da planta
excede os três metros.
A porcentagem de MS exerce importante influência sobre
a qualidade da silagem, e varia de acordo com a idade e com a
natureza do colmo da planta. Carvalho et al. (1992)
observaram que cultivares de sorgo de colmo suculento
apresentam menor teor de MS que os de colmo seco. A
proporção de MS na silagem atua, do ponto de vista
microbiológico e bioquímico, de modo a evitar a
fermentação por clostrídeos (Alvarenga, 1994).
A produção de grãos por hectare obtido pelas cultivares
de sorgo dos quatro experimentos encontram-se na Tabelas
2. Observa-se que houve efeito de cultivares sobre a
produção de matéria seca ao nível de 1% de probabilidade
pelo teste F sobre essa variável nos quatro experimentos.
Com relação aos experimentos desenvolvidos nos
experimentos de Lagoa Seca em 2010 e 2011 e o conduzido
em São João do Cariri - PB, observa-se que a cultivar BRS
Ponta Negra teve maior produção de grãos por hectare com
produções médias de 7,55 a 9,52 t/ha, seguida do IPA 1011
com produções médias de 4,12 a 6,59 t/ha as quais foram
superiores aos demais cultivares e essas não diferiram
estatisticamente entre si.
Tecnol. & Ciên. Agropec., João Pessoa, v.7, n.2, p.49-55, jun. 2013
53
Com relação ao experimento conduzido em Várzea - PB,
notou-se que a maior produção de grãos por hectare foi
obtida com a cultivar IPA 1011, seguida da BRS Ponta
Negra, as quais exibiram valores superiores aos outros
materiais genéticos, com produções médias de 4,16 a 3,88
t/ha de grãos para a primeira e a segunda cultivar,
respectivamente, havendo uma variação entre 2,41 e 4,16
t/ha na produção de grãos entre os genótipos avaliados.
De acordo com a média da produção de grãos dos quatro
experimento s, verifica-se que a cultivar BRS Ponta Negra,
de aptidão forrageiro, produziu 67,28%, 71,24% e 65,43%,
respectivamente do que as cultivares IPA Sudão, BR 601 e o
material local de aptidão forrageiro. A superioridade da
produção de grãos da cultivar BRS Ponta Negra em relação
aos materiais forrageiros deve-se possivelmente a sua maior
produção de massa verde e matéria seca, assim como pelo
fato de que, apesar dessa cultivar ser forrageira ela apresenta
alta capacidade também de produção de grãos. Comparando
a cultivar BRS Ponta Negra com o IPA 1011 de aptidão
granífero, constata-se que a primeira foi superior em 27,97%
na produção de grãos.
Silva et al. (2010), avaliando cultivares de sorgo
granífero, encontraram variações na produção de grãos de
1,85 a 2,87t/ha dentre os materiais testados, ficando a
cultivar IPA 1011 com 1,85 t/ha de grãos, sendo inferior aos
obtidos nesta pesquisa (4,12 a 6,59 t/ha).
A superioridade de produção de grãos das cultivares BRS
Ponta Negra e IPA 1011 aos outros genótipos avaliados devese, possivelmente, ao fato de que a primeira tem aptidão para
produção de forragem e de grãos e a segunda para produção
de grãos e, por conseguinte, o sorgo granífero caracteriza-se
pela alta proporção de grãos (até 60% de grãos) e baixa
proporção de parte vegetativa. A cultivar BRS Ponta Negra é
forrageiro de porte médio com alta produção de folhas
(massa verde) e significativa produção de grãos. Por outro
lado, os outros cultivares são forrageiros, de porte alto e
caracteriza-se pela alta produção de matéria seca por hectare,
com menor proporção de grãos (em torno de 10% de grãos).
As variedades de porte médio apresentam produções
intermediárias de grãos (20 a 30% de grãos) (White et al.,
1991).
De acordo com os resultados obtidos neste trabalho,
observou-se, ainda, que houve comportamento diferenciado
das cultivares com relação à produção de matéria seca, em
que a BRS Ponta Negra de aptidão forrageiro de porte médio
apresentou maior produção de grãos nas condições
edafoclimáticas da microrregião do Brejo paraibano de
clima ameno e menor produção nas condições do Seridó
Oriental (semiárido), caracterizando, assim, a interação
genótipo x ambiente. A análise do desempenho das
cultivares de sorgo granífero, em diferentes ambientes,
possibilita ao produtor obter informações para a escolha
correta da melhor cultivar a ser empregada em seu sistema de
produção.
54
Tecnol. & Ciên. Agropec., João Pessoa, v.7, n.2, p.49-55, jun. 2013
Conclusões
1. As cultivares BRS Ponta Negra e IPA Sudão-4202
apresentaram melhor produção de massa verde e matéria
seca. A cultivar BRS Ponta Negra também apresentou boa
produtividade de grãos.
2. A altura da planta pode ser utilizada como critério de
seleção para melhoria indireta da produção de matérias verde
e seca na cultura do sorgo.
3. A incorporação das variedades BRS Ponta Negra e IPA
Sudão-4202 de sorgo aos sistemas de produção de produção
de forragem e feno, respectivamente, é uma alternativa de
importância para a alimentação animal nas microrregiões de
Campina Grande, Cariri Ocidental e Seridó Oriental da
Paraíba.
Agradecimento
Os autores agradecem ao BANCO DO NORDESTE/
ETENE/FUNDECI pelo apoio financeiro para a elaboração
dessa pesquisa.
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