Apresentação

Transcrição

Apresentação
Apresentação
Este manual foi produzido com o objetivo de facilitar a compreensão
sobre algumas técnicas básicas para o sistema de manejo das pequenas e
grandes criações, bem como as culturas agrícolas perenes e anuais trabalhadas
no dia a dia na pequena propriedade, e com isso apresentar alternativas sobre
o sistema de instalação e equipamentos, alimentação adequada e identificação
das principais doenças mais comuns nas criações e plantações.
Através de materiais, simples, pretende-se orientar o agricultor sobre
caprinocultura, suinocultura, bovinocultura, apicultura, avicultura, fruticultura,
horticultura e sistema de captação de água para a irrigação. O presente guia é o resultado de projetos de pesquisa realizado pelos/as
educandos/as do ProJovem Campo Saberes da Terra Capixaba, do núcleo
Assentamento Sezinio Fernandes de Jesus.
Agradecimentos
Agrademos a Deus pela nossa existência, nossa família por sua influência,
aos educadores/as por sua paciência aos educandos/as por sua persistência e a
equipes Sedu e UFES pela competência e ao coordenador por sua convivência.
Créditos
EDITORES
Educandos/as e Equipe ProJovem Campo
Assentamento Sezinio Fernandes de Jesus
Coordenação Geral
Equipe Universidae Federal do Espirito Santo - UFES/Secretaria Estadual de
Educação - SEDU/ES
Pólo Responsável
Superintendência de São Mateus - ES
Projeto de Arte e Diagramação
Professor de Ciências da Natureza
Carlos Alberto Alves de Goes
Digitação e Revisão
Professores/as
Carlos Alberto Alves de Goes - Ciências da Natureza
Carla Oliveira Neves Calegari Galvani - Ciências Humanas
Ana Roseni Santos Costa - Linguagens e Códigos
Wilson Cardoso - Ciências Agrárias
Impressão
100 exemplares
Gráfica
Setor de Impressão - SEDU
Todos os direitos estão reservados a equipe de educandos/as e educadores/as do
Assentamento Sezinio Fernandes de Jesus. Para críticas ou sugestões, entrar em
contato com: [email protected] ou [email protected]
Índice
Criação de Animais
1.
4.
3.
2.
5.
Caprinocultura...............................................06
Suinocultura..................................................14
Apicultura......................................................20
Bovinocultura................................................26
Avicultura......................................................39
1.
2.
3.
4.
5.
6.
8.
7.
9.
Problemática
Justificativa
Escolha da área
Instalações
Escolha das raças e sua importância
Alimentação
Manejo
Controle de doenças
Abate
Culturas Agrícolas
6. Horticultura...................................................52
7. Fruticultura....................................................57
1.
2.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Problemática
Justificativa
Escolha da área
Definição de variedades
Plantio e adubação
Sistema de Irrigação
Controle de pragas e doenças
Colheita e processamento
8. Aquicultura.................................................62
Captação de recursos hídricos
1. Analisar as condições de acesso
2. Verificar as condições do clima e o relevo
3. Qual o sistema mais adequado
para a captação de água na lagoa
4. Sugestão de materiais para a construção
do sistema de captação
5. Instalação do equipamento
6. Local adequado para o armazenamento da água
7. Tipos de reservatórios
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CAPRINOCULTURA
Autor
João Elias Estevan de Cristo
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Problemática
Quais as raças mais indicadas para a criação, instalação, manejo e abate de
caprinos?
Justificativa
Com a posse do lote, gostaria de ter uma fonte de renda que melhorasse
a qualidade de vida, com a aquisição de raças de caprinos, características para
leite e carne, assim agregar valor com a renda do excedente.
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Escolha da Área
As cabras devem ter seu local de descanso durante a noite e durante o dia.
Para isto é necessária uma casinha coberta de palha que proteja os animais do frio,
do orvalho, do vento e do sol. Manter sempre o local limpo para evitar doenças.
Exemplo a seguir:
coberto
Local de recém
nascidos.
Local para
proteção dos
animais contra;
chuva, sol e frio.
coberto
Área para
descanso e
ordenha.
Bebedouro
Bebedouro
Instalações
Os caprinos não toleram o frio e a umidade, portanto devem ser alojados
em local seco, alto e protegido contra o vento. O terreno deve ser inclinado, bem
batido pelo sol e não exposto ao vento dominante, uma meia encosta voltada para
o nascente. O alojamento deve permitir 1,5 a 2 quadrados por cabeça.
CERCAS – Em caso de cercamento da área com arame farpado, é recomendado
no mínimo uma altura de 1,20 cm com pelo menos 8 fios, sendo o primeiro fio a 10
cm do chão respeitando 10 centímetro até o 8º fio . O espancamento deve ser de
2 m entre estacas.
APRISCO – É o local de abrigo do animal, e consta apenas de um
cercado de estacas em pé até a altura de um metro, com 2 fios de arame
fardo até a altura de 1,5 metros, ficando numa posição que protege os
animais contra o sol e
8
ventos. Pode ser construido ao nível do chão,
cimentado, de terra batida ou suspenso e com piso de madeira ripada com intervalos
de um 1 cm e meio.
COCHOS – Devem ser feitos de modo que os animais não subam, e o tamanho
de acordo com a quantidade de animais existentes ficando distante do saleiro.
Os cochos para feno podem ser de PVC ou madeira. Os cochos para saleiro são
construidos de madeira, pneus, alvenaria, tronco de pau etc. E os bebedouros
feitos de madeira caso achar conveniente.
Escolha das raças
A escolha das raças estar ligada diretamente com as condições mínimas
oferecidas pela propriedade e região, sendo assim na aquisição de caprinos devemos
evitar a compra de animais de porte baixo, deve apresentar boa conversão alimentar
para evitar o desenvolvimento tardio do animal. Observar a incidência de piolhos,
estado de carne, cascos e movimentos a fim de verificar se existem problemas de
locomoção e sinais de doenças.
Raças
Aptidão principal
Produção leite/dia
Período lactação
Origem Clima
NubianaLeite/pele
3 a 4 L
8 a 12 meses
África Tropical
Mambrina
Leite
2 a 4 L
8 a 12 meses
Índia Tropical
Canindé
Pele
0,5 a 1 L
6 a 12 meses
Brasil
Manejo
O manejo com os animais, está ligado diretamente com alimentação de
qualidade e localização do terreno, bem como a sua topografia. A escolha das raças
devem estar adaptadas ao clima local, alem do fornecimento de uma suplementação
mineral indispensáveis ao bem estar dos animais. As matrizes ligada a produção de
leite devem ser ordenhadas 2 vezes a cada 24 horas e os recém nascidos mantidos
em locais protegidos contra o vento e o calor intenso protegendo contra pragas e
doenças.
9
Alimentação
No sistema intensivo, o básico é uma forragem completada com concentrado e
sal mineral, em sistema extensivo só é considerado basicamente a pastagem como
alimento principal. No sistema extensivo uma cabra grande permanecendo o dia
todo em liberdade no pasto, chega consumir de 12 a 20 kg de forragem, no pasto
mais duro consome de 8 a 12 kg por animal.
ÁGUA – É oferecida de maneira abundante, através de águas correntes,
riachos ou fornecida em bebedouros. Em condições normais os animais bebem em
média 4 litros de água por dia, já nos dias quentes o consumo de água é maior
devido o desgaste físico.
Controle de Doenças
Para o sucesso com a criação é necessário manter o rebanho livre de doenças,
neste caso a prática recomendada é a vistoria diária dos animais para poder detectar
qual mal, corrigir, curar ou evitar as enfermidades.
As doenças mais comuns e que causam mais prejuízos são: Caroço, boqueira,
diarréia, umbigueira, bicheira, timpanismo, verminose e frieira.
CAROÇO – É uma doença que apresenta alguns pequenos caroços no início,
sempre crescendo com tendência de formação de puz, localiza-se entre a cabeça e
o pescoço, entre o pescoço e o tórix, no peito, na altura do cotovelo e na altura da
virilha ( parte trazeira ).
Tratamento e Cuidados :
A – Quando o caroço estiver mole deve ser cortado antes de estourar;
B – Deve ser aberto com uma faca amolada;
C – Deve ser espremido todo o puz;
D – A ferida deve ser limpa com uma solução de iodo não deixando que caia
no chão;
E – Juntar todo o material utilizado e queimar.
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BOQUEIRA - Aparece de maneira muito rápida e tem pouca duração, ataca
a boca dos cabritos e também das tetas das fêmeas. A boca fica cheia de crostas
impedindo os filhotes de mamarem ficando fraco podendo levar até a morte.
Tratamento:
O tratamento é feito retirando as crostas da boca e passando uma solução de
álcool mais iodo. Aparece quando o pasto estar com a presença abundante de malícia ( mato/espim).
DIARRÉIA - É uma doença que quando não tratada de imediato mata os animais. Estes defecam constantemente, as vezes com rajadas de sangue, os animais
ficam tristes, não comem, emagrecem e acabam morrendo. As diarréias podem ser
de vários tipos como: Diarréia de leite, diarréia infecciosa ou verminótica.
Tratamento:
Em caso de informações mais precisas procurar um médico veterinário para a
identificação da causa da diarréia.
UMBIGUEIRA – O umbigo do recém nascido ao ser arrastado pelo chão acumula sujeira, terra, e a inflamação surge logo. É através do umbigo inflamado que
a doença pega.
Prevenção :
Efetuar o corte do umbigo com uma tesoura com pouco corte deixando um
toco de aproximadamente 4 cm de comprimento, logo após introduzir em um frasco
contendo iodo. O não cuidado com umbigo que aparece a umbigueira e também
pode ocorrer o aparecimento de hérnias, hepatite e diarréias podendo levar até a
morte.
BICHEIRA – Ocorre devido a falta de vistoria aos animais, através de um corte na pele pode originar uma bicheira, onde as moscas varejeiras depositam seus
ovos na ferida, e em pouco tempo os bichinhos brancos movimentam comendo a
carne, aumentando a profundidade.
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Tratamento :
O tratamento pode ser feito através do uso da creolina que cura a ferida e
cicatriza rápido.
VERMINOSE - Um rebanho que não tem a verminose sob controle, apresenta
um índice de mortalidade de até 50% entre os animais jovens. Os sintomas são visíveis quando os animais começam a ficar com uma papada abaixo do queijo, com
diarréia e pelo encrespado, as vezes com tosse e um ranger de dentes.
Tratamento :
A vermifugação tem que ser efetuada de 120 em 120 dias ( 4 em 4 meses )
utilizando vermífugos diferentes, sendo a aplicação via oral a mais indicada.
FRIEIRA – É uma doença chamada de manqueira, se apresentando quando o
animal aparece mancando. Acontece quando o animal permanece muito tempo na
lama ou local muito úmido, através da urina de outros animais (bovinos eqüinos) apodrecendo o casco dos animais deixando assim uma parte aberta para a
contaminação, causando a perda de apetite e de peso.
Prevenção:
Passar óleo diesel ou queimado nos cascos dos animais.
Tratamento :
É feito inicialmente com a limpeza dos cascos do local machucado e retirada
dos tecidos que estar para largar, logo após a limpeza é feito o uso de pomada ante
bactéria para cicatrização.
PIOLHO – Parasitas que provocam coceira grande nos animais, invadindo preferencialmente áreas do lombo, garupa e locais de pelo mais abundante, causando
a falta de apetite, inquietação e perda de peso.
Tratamento :
O tratamento é feito com banhos, misturando uma pequena quantidade de
creolina e carrapaticida à água.
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PREVENÇÃO DE ENFERMIDADES
O produtor deve ter algum cuidado para que seus animais não adoeçam como:
• Verificar todos os dias os animais no abrigo;
• Fornecer água diariamente;
• Colocar cal no chão e pintar os mourões com água e cal;
• Fornecer sal mineral á vontade
( não usar na ração e distante da água);
• Aplicação de vacinas conforme o recomendado.
Abate
O abate é feito quando os animais apresentam de 2 a 3 meses até 2 anos de
idade. Aproveita-se, pele, carne, pêlo e leite. Pois a venda poderá ser feita para
empresas especializada, para o aproveitamento do subproduto ou destinada para o
próprio sustento ou comercializadas na própria comunidade ou região.
13
SUINOCULTURA
Autor
Pedro Balbino Marques
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Problemática
Quais as dificuldades enfrentadas na criação e manejo dos suínos? E
que tipo de lucro ou prejuízo podemos ter em sua criação?
Justificativa
O meu interesse em criar suínos é porque gosto da carne, para ter um
local adequado e uma alimentação saudável e higiênica.
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Escolha da Área
Deve ser construída na parte alta e isolada do terreno, perto de árvores
para sombreamento, solo bem poroso e drenado para evitar umidade e
facilitar o escoamento dos dejetos, evitar o transito de animais, veículos
e pessoas para a não transmissão de doenças. Uma vez destinado para o
consumo familiar verificar a quantidade de animais que podem ser consumidos
durante o ano. No caso da venda do excedente verificar os consumidores da
região e o custo de produção para a viabilidade do empreendimento.
Água - Deve ser de boa qualidade e em grandes quantidades.
Cerca elétrica para piquetes – Geralmente são construídas com 8 fios de
arame liso com altura de 80 cm do solo. Já as cercas para cachaço são com
9 fios de arame liso com um metro de altura, sendo o primeiro próximo ao
solo de arame farpado para a não retirada da terra.
Piquetes – São áreas cercadas e gramadas com capim pangola,
quicuio, grama estrela, napier, grama seda, capim gordura, branchiária e
leguminosas (soja perene e centrosema). Os piquetes contribuem para o
exercício e suplementação alimentar dos suínos, trazendo algumas vantagens
significativas como: Economia de até 50% de ração; redução de lesões
devido o piso; sinterização de vitamina D pela radiação solar; as forragens
(gramíneas e leguminosas) são fontes de vitamina A; o solo é fonte natural
de ferro; reduz o stress; o manejo de cobertura é facilitado; aumento da vida
útil dos reprodutores; diminuição da mão-de-obra e materiais de limpeza.
Instalações
Nos vários sistemas de instalações temos que levar em conta a temperatura
como um dos fatores principais para o desenvolvimento da criação, neste
caso a temperatura ideal varia de 15 a 27 ºc. Também consideramos a luz
do sol e a aeração como contribuintes para o bem estar dos animais desde
recém nascidos, matrizes em fase de gestação, reprodutores e outros.
Construções – Implementadas de acordo com a realidade do investidor,
sendo necessário o aproveitamento dos materiais da própria propriedade, ou
adquiri-los nas casas rurais. A construção deve permitir divisões que atenda
as necessidades dos animais desde o nascimento até o abate ou recria. As
dimensões idéias para o sucesso são estabelecidas da seguinte forma:
Métodos para realização da construção:
Alicerce – Pode ser de pedra, tijolos, concreto armado ou madeira de
lei;
16
Paredes – Podem ser de alvenaria ( tijolo ou lajota e cimento), ou de
madeira;
Piso – Os pisos podem ser construídos de vários materiais, como madeira,
concreto e tela.
Localização da pocilga – Deve ser construída na parte alta e isolada do
terreno, perto de árvores para sombreamento, solo bem poroso e drenado
para evitar umidade e facilitar o escoamento dos dejetos, evitar o transito
de animais, veículos e pessoas para a não transmissão de doenças. Uma
vez destinado para o consumo familiar verificar a quantidade de animais
que podem ser consumidos durante o ano. No caso da venda do excedente
verificar os consumidores da região e o custo de produção para a viabilidade
do empreendimento.
Água - Deve ser de boa qualidade e em grandes quantidades.
Cerca elétrica para piquetes – Geralmente são construídas com 8 fios de
arame liso com altura de 80 cm do solo. Já as cercas para cachaço são com
9 fios de arame liso com um metro de altura, sendo o primeiro próximo ao
solo de arame farpado para a não retirada da terra.
Piquetes – São áreas cercadas e gramadas com capim pangola,
quicuio, grama estrela, napier, grama seda, capim gordura, branchiária e
leguminosas (soja perene e centrosema). Os piquetes contribuem para o
exercício e suplementação alimentar dos suínos, trazendo algumas vantagens
significativas como: Economia de até 50% de ração; redução de lesões
devido o piso; sinterização de vitamina D pela radiação solar; as forragens
(gramíneas e leguminosas) são fontes de vitamina A; o solo é fonte natural
de ferro; reduz o stress; o manejo de cobertura é facilitado; aumento da vida
útil dos reprodutores; diminuição da mão-de-obra e materiais de limpeza.
Classificação
Área/animal
Aleitamento coletivo ( porca com leitegadas)
3 a 5 m²
Leitões desmamados até 20 – 25 kg 0,55 m²
Área de cobrição
1,5 a 2 m²
Áreas para varrões4 m²
Área para gestação1,5, a 2m²
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Escolha das raças
As raças suínas são classificadas quanto para banha quanto para carne,
onde apresentam características diferenciadas. Geralmente é visto alguns
caracteres significativos, onde o suíno tipo banha expressa porte baixo
e tamanho curto, e os tipo carne são maiores e pernudos e apresentam
pelagem de acordo com a raça.
Quadro demonstrativo das principais
raças de suínos tipo banha:
RaçaOrigemCarne/banha/leite
Pelagem
Clima
Piau
Brasil -GO/MG/SP
BanhaCremeAdverso
Tatú ( Baé) China/Indonésia
BanhaPretoAdverso
Pereira
-BanhaPretaAdverso
NiloBrasilBanhaPretaAdverso
Pirapitinga
Brasil – MG
BanhaPretaAdverso
Alimentação
O alimento pode ser conceituado como sendo qualquer produto ou
subproduto, natural ou artificial, que possa fazer parte de uma dieta devido a
alguma propriedade nutritiva. Desse modo são classificados como alimentos
energéticos, protéicos, volumosos, suplemento mineral, suplemento
vitamínico e água. Sendo assim podemos conceituar de acordo com suas
características e propriedades. Assim podemos citar alguns exemplos de
alimentos usados na dieta dos suinos, tais como:
Grãos de cereais, frutos raízes e tubercules.
Controle de doenças
Disenteria suína : Microrganismos que causam lesões no organismos
dos animais.
Sintomas – È mais comumente avaliada em porcos de 15 a 70 kg, onde
é observado o aparecimento de fezes pastosas de cor amarelo acinzentada
com coágulo de sangue.
Tratamento – Mudança de hábito dos animais fornecendo mais alimentos que contem mais fibras, colocar os animais em uma área maior e
usar antibióticos para o controle da doença, evitar o contato com umidade e
evitar a superpopulação.
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Pneumonia Enzoótica suína ( PES)
Sintomas - Caracterizada como pneumonia, provocando e causando
tosse nos animais e mau desenvolvimento dos suínos.
Tratamento – Prevenção – Controle – O tratamento é feito através de
antibióticos, combate aos vermes, eliminação ou isolamento dos animais
doentes.
Tuberculose suína – É uma doença infecciosa que os suínos pegam
em contato direto ou indireto com homens, bovinos e aves.
Tratamento e Controle – Não há tratamento e sim a radicalização dos
animais.
Mastite – Complexo de alterações do útero e complexo mamário.
Sintomas – Inflamação mamária, secreção vaginal, inquietude, pelo
arrepiado e diarréia.
Tratamento e Controle – Erradicação da infecção, manejo e alimentação correta, medidas higiênicas severas e seleção de porcas para reprodução.
Manejo
Para a viabilidade da criação, o suinocultor deve estar ligado as condições básicas da propriedade bem como o fornecimento de alimentação de
qualidade, noções de controle das principais doêncas e as instalações adequadas para atender as ncessidades dos animais e o destino da produção
obtida. Para manter a reprodução recomenda-se, que no primeiro dia de
vida, enxugar os leitões, tratar o umbigo com solução desinfetante (iodo),
cortar os dentes e a cauda e fornecer fonte de aquecimento. Devem ser
orientados para mamar o colostro após o nascimento, aos 3 dias de vida
fornecer ferro (nutriente) aos leitões, vacinar contra paratifo, peste suína
clássica e verminose.
Abate
A comercialização de suínos se faz através do peso do animal vivo, com
menos de 8 meses de idade, e são classificados como: animais tipo exportação ( pelagem branca) com 90 a 110 kg; tipo carne com 80 a 120 kg; tipo
banha com excesso de toucinho e refugos que são suínos vistos como mal
terminados. Os suínos são abatidos em propriedades rurais, frigoríficos e
matadouros da região.
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APICULTURA
Autor
Maikon Araujo Girardelli
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Problemática
Qual o tempo necessário pra colheita do mel e como controlar esta
produção para ter lucro sobre os produtos mais comercializados com o mel
puro?
Justificativa
Já que o custo é baixo, não tem mão de obra, é 100% de lucro e não dá
muito trabalho.
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Escolha da área
As abelhas podem ser criadas nas grandes e pequenas propriedades,
dependendo do número de colméias, o qual deve estar em equilíbrio com
as flores disponíveis num raio de 1.500 a partir do apiário para eficiência do
trabalho das abelhas e com isso sempre garantir a segurança das pessoas e
animais.
Instalações
A Construção da colméia Deve ser com madeira de boa qualidade (pinho, cedro, Mágno e outras), e pintadas para melhor conservação e durabilidade. Mergulhar os componentes internos da colméia em uma solução de
querosene com parafina durante 5 minutos para imunização.
Localização do apiário
O número de colméias por apiário varia de 5 a 100, dependendo da
população, da qualidade melífera e abundância de flores. O apiário pode ser
fixo ou migratório para aproveitar as floradas da região. Deve ser colocado
perto das flores, longe de animais presos, pois as abelhas não gostam de seu
cheiro, evitar lugares úmidos, manusear em local de fácil acesso, protegê-la
contra os ventos fortes, colocar as colméias a uma altura de 30 cm do solo,
ficando com espaçamento de 2 a 3 metros uma da outra.
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Escolha das Raças e sua importância
As abelhas, são insetos conhecidos á milhares de anos, vivem em sociedades,
muito organizadas. No conjunto vive em colônias que corresponde a milhares
de abelhas em categorias distintas como : Rainha, abelhas operárias e zangões.
Rainha – Cada colméia possui uma rainha, que é a mãe de todas as
abelhas e responsável pelo equilíbrio populacional da colméia, nasce de um
óvulo fecundado e mantém as abelhas da colônia unidas através da emissão
de seu cheiro chamado feromõnio. Tem a missão de por ovos fecundados e não
fecundados, sendo que os não fecundados dão origem as zangões. Uma vez
envelhecida perde seu cheiro e é substituída por outra rainha que nasce após 16
dias, a vida adulta vai até 5 anos, mas em média sua vida útil não passa de 2
a 3 anos. Após 9 dias de vida a rainha faz o vôo de fecundação ( vôo nupcial),
durante a postura coloca 3 mil ovos diários. É alimentada pelas abelhas jovens
com geléia real e pode sobreviver até 25 horas sem alimentação.
Operárias – cada colméia possui em média 60 mil operárias que são
responsáveis pelos trabalhos internos e externos de acordo com sua idade e
nasce aos 21 dias.
Zangão – Bem maior que as operárias, nasce aos 24 dias e vive em média 80
dias. Não faz nada a não ser ficar se alimentando de mel a espera do vôo nupcial,
quando fecunda a rainha morre em seguida depois do ato e são eliminados pelas
operárias quando há falta de flores ou mal tempo.
Raças – Divide-se em raças européias, orientais e africanas que são boas
produtoras de mel, rústicas e fáceis de serem encontradas, pois a escolha da
raça é da livre iniciativa do apicultor.
Apiário – É um conjunto de colméias instaladas em local apropriado para
produção de mel, cera, geléia real, própolis e armazenamento de pólem
23
Alimentação
A pastagem apícula é o local onde existe reflorestamento com plantas de
teor melífero através das flores para fornecimento do néctar que as abelhas
transformam em mel. Entre as plantas melíferas as mais indicadas são:
Eucalipto, marmeleiro branco, carqueja, camboatá, uva do Japão, mariamole, trevo branco, cambará, vassourinha de botão, acácia, aroeira, fruteiras
em geral, assa-peixe, manjericão.
Controle de doenças
As abelhas estão sujeitas a uma série de doenças, as quais podem
causar sérios prejuizos ao apicultor, caso não combatidas no devido tempo,
são elas:
1. Doenças da cria
- Podridão-européia
2. Doenças das abelhas adultas
- Nosemose
- Acariose
- Mel de outono
Controle - É difícil, porque o ácaro desenvolve-se dentro da célula
fechando a cria e na forma adulta vive no corpo da abelha no ciclo de 2
a 2,5 vezes menor que o da abelha. Até existe alguns produtos, mas não
são muitos eficientes, mas existe no mundo novas pesquisas para encontrar
produtos que tenham melhores resultados.
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Manejo
Para o manejo da coméia é importante adquirir todos os equipamentos
necessários para o dia a dia de campo, e sempre manter as abelhas livre de
doênças e ventos fortes durante a coleta fazer a extração do mel verificando a
capacidade de postura da rainha, remanejamento dos quadros e a necessidade
de alimentação. Antes de instalar o apiário, faz-se o levantamento do potencial
melífero existente com fluorescência concentrada em um mesmo período e
na mesma área. As floradas esporádicas e pequenas, distribuídas o ano todo,
fortalecem e alimentam as abelhas, servido somente para comercialização das
abelhas e não para extração do mel. As abelhas necessitam de 70% da produção
para seu sustento e os 30% restantes corresponde á popança das abelhas, dos
quais o apicultor retira o que lhes cabe para conviver harmonicamente com elas,
sem prejudicá-las.
Coleta do Mel
O mel estar maduro quando atinge 18% de umidade, em casos especiais,
quando a umidade relativa do ar é muito elevada, ou em tempos de chuvas,
pode-se admitir até 21% de umidade. A coleta dos favos para a extração do mel
deve ser feito em dia claro, de preferência à tarde depois das 3 horas, ou então
entre 9 e 11 horas, quando não faz muito calor e as abelhas campeiras estão no
campo. A extração começa com a retirada dos favos, na qual são selecionados e
transportados para o local de centrifugação. Após 48 horas de descanso, o mel
decantado estar pronto para ser embalado e consumido.
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BOVINOCULTURA
Autores
Adriana da Silva Silistrino, Merssiano da Silva
Belo e Oseias Porto de Souza
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Problemática
Adriana
Que tipo de estrutura é mais adequada para o manejo do rebanho ? E quais
as raças mais indicadas para a produção de leite e as doenças, e como é feito o
controle para o desenvolvimento da criação?
Merssiano
Quais as vantagens e desvantagens que posso obter renda, sem ter muitos
gastos com raças e manejo avançados com alta produção com o gado leiteiro ?
Oséias
Qual a vantagem e desvantagem do gado de leite e corte, assim como é o
manejo do pasto e seus derivados?
Justificativa
Comum ao grupo
Quero criar gado por causa da afinidade e facilidade de manejo, porque no
lote já está formada uma pastagem para esta atividade.
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Escolha da Área
Deve ser em um local de fácil acesso com disponibilidade de água durante o
ano e alimentação para o bem estar dos animais. O clima deve ser favorável para não
interferir no desenvolvimento e reprodução do rebanho. A pastagem deve ser farta e
de boa qualidade, principalmente nos períodos mais críticos do ano. A área deve ser
plana ou levemente inclinada com sombreamente em alguns locais do terreno.
Instalações
Para atender às necessidades mínimas do sistema de produção de leite,
o estábulo deve possuir os seguintes componentes: curral de espera, sala
de ordenha, bezerreiro, curral de alimentação, brete para manejo sanitário,
embarcadouro, depósito de materiais, sala de manuseio de leite e cobertura
do estábulo. Um exemplo de estábulo simples, para pequenas propriedades,
é mostrado na Fig. 1.
Fig 1
Curral simples
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Os animais precisam de um local para se proteger da chuva, frio, sol forte e
efetuar suas crias. Por isso é importante uma área coberta, que pode ser feita com
materiais disponíveis na própria propriedade, como varas de eucalipto, bambus,
taquaras e sapé.
O tamanho da instalação deve permitir uma área mínima de 1m² para cada
100 kg de peso vivo, e deve ser construída no sentido leste-oeste para que o sol
entre algumas horas do dia e desinfete o local. O local da ordenha onde se tira o
leite também deve ser coberto, ventilado e limpo.
O piso pode ser feito de uma mistura de 8 partes de terra vermelha, 2
partes de areia e uma parte de cimento. Molhar durante 21 dias, depois pode-se
passar pinche sobre esse piso. Retirar periodicamente o esterco dos locais onde
as vacas dormem e passar desinfetante ou cinza, o esterco retirado pode ser
colocado dentro de uma esterqueira para evitar infestações por parasitas e outras
doenças.
6 - Necessidade de Água
Uma vaca adulta bebe por dia 40 litros de água para sua manutenção, e
mais 4 litros de água para cada litro de leite produzido. A água deve ser de fácil
acesso, durante todo o dia para evitar gasto de energia corporal que interfere na
diminuição de 2 litros de leite por vaca/dia.
7 - Produção de leite
A base da produção de leite estar no manejo empregado e na alimentação
da vaca, visto que depois do parto cresce o consumo alimentar e cresce também
a produção de leite. O período entre partos é de 12 meses e o período de lactação
deve ser de 10 meses, sendo os 2 últimos meses de prenhez.
A época ideal para a cobertura da novilha que recebe boa alimentação é
entorno de a 250 a 300 kg de peso vivo ou com cerca de 18 meses de idade.
8 - O bezerro recém nascido
Logo após o nascimento, é importante limpar o bezerro, abrigá-lo da chuva,
do frio, do calor ou de predadores trazendo-o para um lugar onde possamos
cuidá-lo. Após nascimento precisamos cortar o umbigo a 4 cm e desinfetar com
29
um pouco de iodo ( 10%) e amarrar com um barbante evitando aparecimento
de doenças.
O bezerro precisa tomar o colostro, principalmente nos 3 primeiros dias
de vida, e mais ainda nas primeiras 12 horas. Tirar o bezerro do pé da vaca
e deixar que ele se alimente com pasto e forragens de boa qualidade a partir
de 5 meses em média, depois de 2 meses de vida já podemos oferecer um
pouco de pasto ou forragem no cocho.
A descorna deve ser feita antes de 30 dias de idade, queimando-se
os botões dos chifres com ferro quente e aplicar desinfetante para proteção
contra inflamação. Aos 15 dias de idade deve receber a primeira dose de
vermífugo.
9 - A higiene na ordenha
A pessoa que vai fazer a ordenha deve estar limpa, lavar as mãos antes
de iniciar, manter as unhas cortadas, evitar fumar, comer ou cuspir, pois o
úbere e os tetos devem ser lavados com água e sabão e em seguida seque
com um pano limpo.
Ordenhar primeiro as vacas de 1ª lactação, depois as vacas que nunca
tiveram mastite, as curadas em seguida e por último as vacas doentes. A
ordenha deve ser contínua durando de 4 a 7 minutos. Para a prevenção da
mastite após ordenha desinfectar os tetos em solução desinfetante de iodo ou
chá de tansagem, carqueja ou confrei.
10 - Sanidade
Procurar manter os animais limpos de vermes e parasitas, e verificar se
foram feitos testes de sanidade, como exames de brucelose, tuberculose e
vacinas de aftosa, carbúnculo e raiva.
30
Escolha das raças
Principais raças
1.1 - Raça Holandesa
São caracterizados como animais grandes e com maior capacidade para a
produção de leite e ingestão de alimentos. Apresentam pelagem de cor preta
e branca ou vermelha e branca, e o úbere em geral é bem desenvolvido, e de
acordo com o manejo empregado a matriz poderá alcançar em média 4.000 kg
de leite por lactação.
1.2 - Raça Jersey
Os animais dessa raça são pequenos e mansos com capacidade de suportar
os climas quentes existentes, pois sua pelagem é marrom-clara, e podem
alcançar 3.000 kg de leite durante a lactação. O número de animais por hectare
é maior mais porem dão pouco rendimento.
1.3 - Raça Pardo-Suíça
Originada da Suíça e tem como vantagens a boa capacidade de conversão
alimentar, é boa produtora de leite e carne, com fácil adaptação e tolerância ao
frio e calor.
1.4 - Raça Gir
Apresenta boa rusticidade mas pouca tolerância as infestações de ecto e
endoparasitas e a incidência de doenças, sua produção média chega a 300 kg de
leite pó lactação.
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2 - Como fazer a escolha da vaca
Ao escolhermos uma vaca de leite devemos buscar a que já vem de uma
região semelhante a nossa em termos de clima, relevo e tipo de pasto. Com
isso vai poder manter suas características produtivas e não vai sofrer muito
na adaptação ao novo local.
Dê preferência as raças mestiças que resistem mais as doenças e não
são muito exigentes no manejo e alimentação. O Gir leiteiro, a Girolanda e
o Pardo-suíça além de boa produção de leite também dão boa produção de
carne, e são mais rústicos que a Holandesa. Neste caso podemos iniciar uma
criação com as vacas que já temos e ir melhorando o rebanho ao cruzar ou
inseminar com as raças de leite.
Ainda na escolha da vaca existem algumas características físicas que
podemos levar em conta na hora da compra, que podem ajudar a selecionar
uma boa vaca de leite como: Cabeça pequena; olhos vivos e brilhantes;
orelhas antenadas; narinas bem abertas; boca grande; pescoço longo e
feminino; pêlos curtos e brilhantes; cascos curtos e bem apoiados no chão;
costelas grandes e bem arqueadas; vazio amplo; linha dorsal reta; quadris
longos; calda longa e bem colocada; úbere suave ao tato e sem caroços e bem
implantado no corpo; veias do úbere tortuosas e visíveis com quatro tetos
de tamanho médio e separados; temperamento dócil; ao ser observada de
lado a vaca deve dar a impressão de formar um triangulo. Não adquirir vacas
no período seco e sim comprá-las em período de lactação para podermos
observar tetos secos e mastite.
Alimentação
A alimentação é de fundamental importância na criação e exploração de gado
leiteiro, influência diretamente no crescimento, saúde e rendimento econômico dos
animais. Por isso deve ser adequada e suficiente para prevenir as doenças e perda
de produção de leite.
Para baixar o custo com a criação é necessário ter boas pastagens, partejo
bem conduzido, emprego adequado de forragens verdes e cortadas, além do
aproveitamento de forragens conservadas como feno, silagem adquirida na
propriedade e o uso racional de alimentos concentrados.
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Controle de doenças
A saúde, perfeitamente em integração com a alimentação e a genética, forma
a base sobre a qual se sustenta qualquer tipo de atividade pecuária, especialmente a
leiteira. De nada adianta um sistema de produção com pastagens de boa qualidade e
rebanhos de alto valor zootécnico, se o rebanho não contar com adequadas condições
sanitárias (Láu, 2000a).
Animais saudáveis, além de garantirem a produção de bezerros e de leite compatível
com as suas performances, não representam gastos adicionais com medicamentos e
serviços veterinários. Também, não significam risco para a saúde humana, nem para os
outros animais.
Levantamentos recentes efetuados nos sistemas de produção leiteira da Zona
Bragantina mostram que o rebanho regional possui baixo padrão sanitário, com alta taxa
de mortalidade de bezerros e de incidência de doenças infecto-contagiosas, com sérios
perigos para a saúde pública (Hostiou, 1998; Ludovino et al. 2000). As medidas de profilaxia
e controle dos animais não são suficientemente conhecidas pelos produtores.
Assim, neste tópico, são feitas recomendações sobre o manejo da vaca
gestante e dos bezerros recém-nascidos, as principais vacinações, o controle de
ectoparasitas e a higiene das instalações rurais. É mostrado, ainda, um cronograma sanitário para bezerros, além dos principais anti-helmínticos e carrapaticidas a serem utilizados na região.
As principais vacinas a serem utilizadas no rebanho são contra o paratifo,
a febre aftosa, a brucelose, a raiva, o carbúnculo sintomático, a leptospirose e
o botulismo. A vacinação contra o paratifo deve ser realizada nas fêmeas gestantes, quando completarem o 8° mês de prenhez, e nos bezerros, aos 15 e 45
dias de vida. A vacina contra a febre aftosa, é obrigatória, e deve ser aplicada,
anualmente, nos meses de maio e novembro, em todos os animais com idade
acima de 3 meses. Os animais com idade até 1 ano devem ser revacinados nos
meses de agosto ou setembro. A vacinação contra a brucelose deve ser realizada em dose única, somente nas fêmeas, entre o terceiro e oitavo mês de vida.
Após essa vacinação, os animais devem ser marcados a ferro candente, no lado
esquerdo da face, com um V, acompanhado do algarismo final do ano de vacinação. A vacina contra a raiva é recomendada somente em regiões onde ocorram a
doença e deve ser feita, anualmente, em todos os animais, com idade acima de
4 meses A vacinação contra o carbúnculo sintomático deve ser feita, em todos
os animais, ao completarem 4 meses de idade e repetida, a cada 6 meses, até
33
completarem 24 meses. A vacina contra a leptospirose, por sua vez, deve
ser aplicada em todos os animais com idade superior a dois meses, sendo
que os animais lactentes e os desmamados devem ser revacinados após seis
meses e anualmente, respectivamente. Finalmente, a vacinação contra o
botulismo deve ser realizada, também, em todos os animais, com uma dose
de reforço, quatro a seis semanas após a primeira aplicação.
Manejo
Para a vaca poder demonstrar todo o seu potencial produtivo é necessário
que esteja saudável, livre de parasitas como carrapatos, moscas, bernes,
bicheiras e vermes. Deve ser bem alimentada e ter acesso à água limpa e
fresca a vontade, além de abrigá-la em um ambiente agradável com sombra.
O animal deve ser tratado com cuidado, pois a pessoa que lida com essa
atividade deve ser uma pessoa tranqüila, paciente, higiênica e que goste
do que faz. Se possível na hora da ordenha acostumar com uma música ou
rádio ligado para o relaxamento.
Sombra, pasto e água fresca é fundamental, por isso é importante o
plantio de árvores como o ingá, leucena ou mesmo árvores nativas formando
quebra ventos para reduzir o impacto do calor, frio e ventos fortes. No verão
os animais sofrem muito e chegam a reduzir em até 40% a produção pela
falta de sombra. As árvores podem ser plantadas nos cantos dos piquetes ou
em fileiras protegidas por um fio elétrico.
Para o manejo da atividade dispõe-se de 3 métodos simples mais com
sistemas diferenciados como:
Extensivo - Sistema de criação ao ar livre com exploração à campo
usando como alimento somente a pastagens
Intensivo ou confinado – Sistema de criação onde os animais ficam
confinados permanentemente, mas altos investimentos fixos, e técnicas
apuradas com alto índice de produtividade.
Semi-intensivo ou semi-confinado – Sistema que permite os animais
um acesso controlado aos piquetes mas também são alimentados com ração
artificial ou natural.
34
Água - Deve ser de boa qualidade e em grandes quantidades.
Cerca elétrica para piquetes – Geralmente são construídas para diminuir os
gastos com infra-estrutura.
Piquetes – São áreas cercadas com fios elétricos ou arame farpado para
o manuseio dos animais e gramadas para a alimentação dos bovinos com o
intuito de melhor o aproveitamento da pastagem e dos nutrientes essenciais
disponíveis.
Abate
Quando se fala de abate de bovinos alguns cuidados devem ser tomados,
pois existem etapas neste processo que são consideradas críticas para a
contaminação de carcaças por microrganismos. Para realização de um bom
um bom abate os animais não devem ser estressados desnecessariamente, a
sangria realizada deve ser eficiente, evitando as contusões da carcaça e todas
as normas do RIISPOA (Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária dos
Produtos de Origem Animal) devem ser seguidas. O abate tem que ser higiênico
e seguro aos operadores.
Transposrte dos animais
Os bovinos são transportados em “caminhões boiadeiros”, com capacidade
média de 5 animais na parte anterior e posterior e 10 animais na parte
intermediaria, totalizando 10 animais. O transporte não deve ser realizado em
condições desfavoráveis ao animal, feito nas horas mais frescas do dia, para
evitar estresse, contusão e até mesmo a morte dos
animais. Altas temperaturas e diminuição do espaço também são problemas
durante o transporte.
Recepção dos bovinos
Ao chegar ao abatedouro os animais são descarregados nos currais de
recepção por meio de rampas adequadas, preferencialmente na mesma altura
dos caminhões, Nesse período é feita à inspeção ante-mortem, verificando
vacinas, sanidade, isolamento dos animais doentes, condições higiênicas dos
currais e dos animais, em seguida são separados por lotes de acordo com a
procedência e permanecem nos currais, em repouso e jejum.
35
Descanso e dieta hídrica
Para que ocorra a recuperação os animais devido ao transporte eles
necessitampassar por um período de descanso que melhora a qualidade da
carne, pois os níveis deadrenalina e de glicogênio presentes no sangue voltam
ao normal. O jejum reduz oconteúdo gástrico para facilitar a evisceração
do animal. De acordo com o RIISPOA osanimais devem ficar em descanso,
jejum e dieta hídrica nos currais por 24 horas e esse tempo poderão ser
reduzidos em função da distância percorrida pelo animal até oabatedouro.
Lavagem do animais
Após o período de descanso, os animais são conduzidos por uma rampa
ao boxe de atordoamento e nessa rampa é feito a lavagem dos animais, por
um banho de aspersão. No final da rampa existe um afunilamento (seringa),
permitindo a passagem de um animal por vez. Segundo o
Ministério da os chuveiros podem ser instalados direcionados de cima
para baixo, para as laterais dos animais e de baixo para cima, o que permite
uma lavagem melhor do esterco e de outras sujidades antes do abate. Essa
lavagem é realiza antes do abate para limpar a pele do animal, tendo assim
uma esfola higiênica. A limpeza dos cascos, região do ânus e extremidades
deve ser feita no curral, com mangueiras. Os animais devem permanecer
um pequeno tempo na rampa para que a pele seque e a esfola seja realizada
corretamente.
Insensibilização
Realizado por meio mecânico que tem o objetivo de deixar o animal
inconsciente até o fim da sangria. Existem inúmeras formas de fazer o
atordoamento, tais como: marreta, martelo pneumático não penetrante,
armas de fogo, pistola pneumática de penetração. O abate também pode
ser realizado através do método kasher, que é a degola cruenta sem
insensibilização, utilizados pelos judeus. O ritual kasher começa pela
contenção do animal, depois ocorre o estiramento da cabeça através de um
gancho com uma incisão sem movimentos bruços dentre a cartilagem e a
laringe, cortando a pele, músculos, traquéias, esôfago, permitindo a máxima
remoção de sangue.
36
No
Brasil,
o
equipamento
de
atordoamento
normalmente
usado é a marreta pneumática (figura 5), com pino retrátil, que é
aplicada na parte superior da cabeça dos animais. O pino perfura
o osso do crânio e destrói parte do cérebro do animal, deixando-o
inconsciente. Existe ainda o uso da pistola, sem dispositivos penetrantes, que
faz o atordoamento por concussão cerebral.
Depois da insensibilização o animal atordoado cai para um pátio, ao lado do
“box” e posteriormente o animal é pendurado, pela traseira, em um transportador
aéreo sendo pendurado em um trilho aéreo. Normalmente os animais vomitam e
recebem um jato de água para limpeza do vômito.
Sangria
Terminada a limpeza dos vômitos, os animais são levados através dos
trilhos até a calha da sangria. A sangria ocorre por meio de corte dos grandes
vasos do pescoço. O sangue escorre do animal suspenso, é coletado na calha
e direcionado para armazenamento em tanques, gerando de 15 a 20 litros de
sangue por animal. Os cortes são feitos por facas e após a sangria de cada
animal é necessário que estas sejam mergulhadas em caixas de esterilização.
A morte ocorre por falta de oxigenação no cérebro. Parte do sangue pode ser
coletada assepticamente e vendida in natura para indústrias de beneficiamento,
onde serão separados os componentes de interesse (albumina, fibrina e
plasma). Após a sangria, os chifres são serrados e submetidos a uma fervura
para a separação dos sabugos (suportes ósseos), e depois de secos podem ser
convertidos em farinha ou vendidos.
A sangria feita de forma correta deve remover 60% do sangue do animal
e os 40% restante ficará retido em músculos e víceras. Uma sangria mal feita
causa putrefação da carne.
Esfola e remoção do couro e cabeça
Antes da remoção do couro, para aproveitamento dos mocotós, corta-se
as patas dianteiras. Amarra-se para evitar a contaminação da carcaça, o ânus e
a bexiga. O couro é retirado de pois de ter sido cortado com facas em pontos
específicos, para facilitar sua remoção. A remoção do couro pode ser feito por
máquinas ou de forma manual com auxilio da faca, cercada de cuidados para
que não haja contaminação da carcaça por pêlos ou algum resíduo fecal.
37
Em seguida corta-se com uma faca o rabo, o útero ou os testículos,
posteriormente
remova-se a cabeça que é lavada e retirada os resíduos de vômito, para
fins de inspeção e para certificar-se da higiene das partes comestíveis. A
cabeça é limpa com água e a língua e os miolos são recuperados.
Evisceração
As carcaças são abertas com serra elétrica ou manualmente. As vísceras
são retiradas e carregadas em uma bandeja para inspeção. Após lavagem,
utilizando água quente, as carcaças são encaminhadas a câmaras frigoríficas
ou a desossa, ou seja, as carcaças são divididas em seções menores e cortes
individuais para comercialização
Refrigeração
As meias carcaças são resfriadas para diminuir possível crescimento
microbiano (conservação).Para reduzir a temperatura interna para menos de
7°C, elas são resfriadas em câmaras frias com temperaturas entre 0 e 4°C.
O tempo normal deste resfriamento, para carcaças bovinas, fica entre 24 e
48 horas.
38
AVICULTURA
Autor
Gerles Alexandre
39
Problemática
Quais as vantagens e desvantagens da construção de uma granja,
técnicas usadas para o manejo e raças mais indicadas?
Justificativa
Há algum tempo já havia pensado nisso, porque defendo muito a
questão de renda extra no orçamento familiar. Agora terei informações para
desenvolver e praticar o projeto.
40
Escolha do Local
A escolha do local adequado para implantação do aviário visa otimizar
os processos construtivos, de conforto térmico e sanitários. O local deve ser
escolhido de tal modo que se aproveitem as vantagens da circulação natural
do ar e se evite a obstrução do ar por outras construções, barreiras naturais ou
artificiais. O aviário deve ser situado em relação à principal direção do vento
se este provir do sul ou do norte. Caso isso não ocorra, a localização do aviário
para diminuir os efeitos da radiação solar no interior do aviário prevalece sobre
a direção do vento dominante. A direção dos ventos dominantes e as brisas
devem ser levadas em consideração para aproveitar as vantagens do efeito de
resfriamento no trópico úmido. Escolher o local com declividade suave, voltada
para o norte, é desejável para boa ventilação. No entanto, os ventos dominantes
locais, devem ser levados em conta, principalmente no período de inverno,
devendo-se prever barreiras naturais. É recomendável dentro do possível, que
sejam situados em locais de topografia plana ou levemente ondulada, onde não
seja necessário serviços de terraplenagem excessiva e construções de muros de
contenção. Contudo é interessante observar o comportamento da corrente de
ar, por entre vales e planícies, nesses locais é comum o vento ganhar grandes
velocidades e causar danos nas construções. O afastamento entre aviários, deve
ser suficiente para que uns não atuem como barreira à ventilação natural aos
outros. Assim, recomenda-se afastamento de 10 vezes a altura da construção,
entre os dois primeiros aviários a barlavento, sendo que do segundo aviário em
diante o afastamento deverá ser de 20 à 25 vezes esta altura
41
Instalações
O aviário pode ser fixo ou móvel:
O aviário fixo apresenta a desvantagem de necessitar de piquetes para
fornecimento de forrageiras para as aves. Em caso de piquete único ou de
número reduzido de piquetes, a degradação da pastagem próxima ao aviário
é provável.
O aviário móvel permite melhor aproveitamento da área de pastagem,
além de contribuir com o manejo sanitário, pois as aves mudam de lugar
diariamente, evitando o contato com as fezes do dia anterior.
Tanto para o aviário fixo ou móvel, a área deve ser calculada baseada
no plantel, considerando 4-5 aves por m² para avicultura de postura e 7 a 8
aves por m² para avicultura de corte.
Esquema de aviário móvel:
42
Equipamentos
a) Círculos de proteção
Como o próprio nome diz, o círculo tem como função básica proteger as
aves quando ainda pintainhos, de correntes de ar, de frio, de predadores e
ainda delimitar a área mais próxima possível da fonte de aquecimento e dos
comedouros e bebedouros servidos a estas aves.
Geralmente esses círculos são feitos de chapas de eucatex ou duratex por
serem mais viáveis economicamente, não se descarta a possibilidade de utilizarse de chapas galvanizadas ou mesmo de folhas de papelão grosso, que tem a
vantagem de ser mais higiênicos devido ao seu descarte após o uso.
A altura do circulo deve ser de 60 cm. Devem ter uma circunferência de
aproximadamente 5 a 7 m , para o alojamento de 500 pintainhos.
Tanto o frango caipira como o frango tradicional necessita de campânulas,
usadas com fonte de calor artificial. São encontradas no mercado com facilidade
de tamanho e capacidade diferentes. Geralmente usa-se campânula com
capacidade de aquecimento de 500 pintos. As campânulas podem ser a gás,
com resistência elétrica, luz infravermelha ou até mesmo à lenha.
O seu uso pode variar de 1 a 15 dias, dependendo da temperatura ambiente.
Na primeira semana de vida do pintainho é indispensável, pois ele necessita de
uma maior quantidade de calor no início e vai diminuindo à medida que as aves
crescem.
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b) Comedouros e bebedouros
O espaçamento é muito importante. No caso de comedouros tubulares,
devemos trabalhar com 1/80 quando pintainhos, e 1/40 quando adultos ou
conforme recomendação do fabricante.
Nos comedouros tipo calha deve-se dar um espaço de 2,5 cm/ave
quando pintainho, e aumentar para 8 cm/ave quando adulta.
Os comedouros tipos calha podem ser de fabricação caseira, com
materiais reaproveitáveis existentes na propriedade, como canos de PVC
cortados ao meio, caixas de madeira e até mesmo bambu, de preferência
com 1 metro de comprimento.
Nos primeiros 10 dias são usados os bebedouros tipo copo de pressão, na
medida de 1/60 ou conforme recomendação do fabricante. .Se o bebedouro
for pendular automático, com capacidade de 3 litros, usa-se 1/80 na fase
inicial e 1/50 na fase adulta ou conforme recomendação do fabricante, e
4 cm/ave na calha ou bebedouro. Da mesma forma que os comedouros,
também os bebedouros podem ser fabricados na propriedade com canos de
PVC, calhas usadas e bambus.
Os bebedouros não devem ter vazamentos para não molhar a cama ou
produzir poças d´água nos piquetes.
Devem ser regulados a cada 10 dias, devendo ficar a uma altura de 5
cm acima do dorso das aves, evitando-se, assim, problemas com a cama
molhada.
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Comedouro tipo tubular
Bebedouro tipo pendular
45
Água limpa, fresca e pura deve existir em quantidade suficiente, pois a sua
eventual falta pode provocar perdas significativas por desidratação.
c) Poleiros: devem ser dispostos horizontalmente para evitar hierarquia entre
as aves. As dimensões devem respeitar o espaço de 20 cm por ave adulta.
d) Cestos vazados: são estruturas construídas de vergalhão ou madeira e
forradas com tela de malha grossa que permitem as aves puxar os ramos e
folhas das forragens oferecidas às aves.
e) Cortinas: As cortinas são tão importantes quanto os outros equipamentos
do aviário, tendo a função de proteger e aquecer as aves.
Na criação de frango caipira, as cortinas podem ser feitas de sacos de ração
reaproveitados, bambu, sapé, madeira e ráfia, desde que sejam seguros e
permitam a passagem de luz solar para o interior do aviário.
Escolha das raças
Existem mais de 120 raças de galinha. Dentre essas, as mais encontradas
são as vermelhas, as carijós e as pretas. A mais comum, no entanto, é a
galinha caipira que, na verdade não tem raça definida, sendo o resultado de
uma mistura de várias raças, ocorrida ao acaso, sem nenhum critério técnico
ou algum tipo de orientação zootécnica e, portanto, de baixa produtividade.
As raças puras podem ser reproduzidas na propriedade, porém, deve-se
evitar o cruzamento consangüíneo, sendo necessária a substituição dos
reprodutores. Já as linhagens não devem sofrer cruzamentos, pois não serão
obtidos descendentes uniformes, uma vez que a linhagem é originária de
cruzamento entre raças. Sendo assim, na escolha por linhagem, deve-se
comprar os pintainhos na reposição de cada lote.
46
Alimentação
As raças de galinha caipira melhoradas possuem alta capacidade de produção
de carne e ovos. Mas para que este potencial seja externado é necessário oferecer
uma alimentação compatível com as suas necessidades.
Do ponto de vista econômico, a alimentação é um fator de grande importância,
não somente porque dela depende um bom desempenho produtivo das aves,
mas, sobretudo, porque representa boa parte dos custos da atividade.
Aspectos importantes como a quantidade dos ingredientes e o balanço
nutricional correto, devem ser observados na composição das rações, uma vez
que deles depende a eficiência da alimentação.
Uma ração balanceada deve conter proteínas, energia, vitaminas e
minerais em quantidades equilibradas. À medida que aumenta a idade, as aves
destinadas ao abate aumentam suas necessidades energéticas e diminuem o
seu requerimento protéico.
Os principais ingredientes usados na formulação das rações são: o milho
moído, o farelo de soja e o farelo de trigo. Vários produtos alternativos, no
entanto, poderão substituir parcialmente os ingredientes tradicionais das rações
balanceadas com vantagens econômicas. O aproveitamento de restos de horta
e cascas de frutas na alimentação das “galinhas” criadas em sistema caipira é
recomendável, desde que esses restos sejam oferecidos como complementação
à ração balanceada e não como dieta principal das aves.
Produzir a própria ração é uma alternativa que só é viável para criações acima
de 500 cabeças, ou para grupo de produtores (compra coletiva de insumos).
Todo o programa alimentar de aves está baseado na função, idade e peso
dos animais, assim, deve-se fornecer uma ração especifica para cada período de
desenvolvimento das aves.
47
Manejo
Recebimento dos pintos
Deve-se assegurar que o aviário esteja limpo e sem a presença de aves
por pelo menos 10 dias. Um a dois dias antes da data prevista para a chegada
dos pintos é necessário que se faça uma última desinfecção do galpão e
equipamentos, assegurando-se as condições de funcionamento, limpeza e
em número suficiente, e que os acessos ao aviário possuam pedilúvios para
desinfeção dos calçados.
Os círculos de proteção ou área para o alojamento devem ocupar menos
da metade do aviário. Duas a três horas antes do alojamento dos pintos é
necessário verificar se as campânulas estão funcionando e os bebedouros
e comedouros abastecidos. Na chegada dos pintos, além de efetuar-se a
contagem dos pintos existentes nas caixas, deve-se separar aqueles que
apresentam pernas retorcidas, cabeças e olhos defeituosos, bicos cruzados
e aspecto de inviabilidade de sobrevivência (refugo). O total de pintos com
problemas deve ser anotado. Alojar somente aves de mesma idade em cada
aviário (sistema todos dentro todos fora).
Os pintos devem ser colocados no círculo de proteção ou área para o
alojamento, molhando-se o bico de alguns deles para servir de orientação
da fonte d´água para os demais. Assegurar o abastecimento dos bebedouros
e comedouros uma hora antes da chegada dos pintos. Todos os pintinhos
devem ter acesso à ração e água logo após o seu alojamento.
Retirar imediatamente do galpão as caixas vazias para que sejam
queimadas, se forem de papelão. Se forem caixas plásticas, queimar o papel
e/ou cama contida nos mesmos.
Registrar as seguintes informações em fichas específicas: número de
pintos e data do alojamento, ração fornecida, mortalidade e outras que forem
importantes.
48
Manter a densidade de 12 frangos/m2, com produção de 25 a 30 kg de
carne/m2; porém, considerar que a densidade pode ser variada com a
época do ano, com o peso e idade das aves ao abate.
Manejo das pastagens
A área de pastagem deve ser calculada na base de 3 a 5 m2 para cada ave,
seja no aviário fixo ou móvel.
O manejo da pastagem em aviário fixo se dá em piquetes, que podem ser
cercados com cerca viva (manivas, cactos etc), alambrados, tela, bambu etc,
ou cerca elétrica. A utilização de cercas móveis pode facilitar o manejo da pastagem.
Normalmente o pequeno avicultor não se preocupa com os programas de
vacinação e vermifugação. Comete um erro gravíssimo, pois estes programas
não representam um custo elevado, se comparados aos prejuízos que um verme
ou doença podem causar ao lote.
O esquema de vacinação varia de região para região, recomenda-se que
verifique o esquema utilizado por uma granja de frangos comerciais perto da
propriedade, pois esta granja já conhece os desafios regionais. Pode-se consultar também a casa agropecuária do município.
49
Criação a Pasto com Aviário Fixo e Cercas Móveis
50
Abate
Empregaremos a meta de abate de 90 dias (que corresponde ao período
de ocupação da área por cada lote) e os intervalos de 15 dias. A previsão de
iniciar um novo lote a cada 15 dias visa facilitar o manejo. Contudo podem
ser comercializados semanalmente, retirando-se primeiramente as aves mais
desenvolvidas, e na semana seguinte, as demais.
51
HORTICULTURA
Autor
Luiz Roberto de Souza
52
Problemática
Na implantação de uma horticultura, qual o tipo de solo mais indicado
para o desenvolvimento das plantas, e como é feito a irrigação, o controle
das pragas para não interferir em uma produção saudável?
Justificativa
Com a posse do meu lote, pretendo aumentar a minha renda diversificando
as atividades agrícolas, visando o sustento da minha família e qualidade de
vida, proporcionando com o excedente, alimentos seguros, saudáveis para o
consumo comercial.
53
Escolha da Área
Para implantação de uma horta orgânica em pequenas áreas pode-se
considerar o calculo de 10 m2 por pessoa e que uma hora de trabalhos diários
possibilita a manutenção até 100 m2 de área trabalhada. Para início da produção
é importante realizar um planejamento, nele deve-se definir os espaços a serem
utilizados e o tipo de produção pretendida. O planejamento da produção se refere
à escolha dos produtos pretendidos, verificando-se época de plantio, variedades
adaptadas, escalonamento de produção, consórcios, ciclos das culturas, exigências
e tratos culturais necessários, assuntos que trataremos mais adiante. Em uma horta
conduzida no sistema orgânico, é necessário inicialmente tomar conhecimento
sobre dados regionais como clima, tipo de solo, proximidade com áreas florestadas,
fauna existente, e outras. Todos estes fatores são relevantes para a condução de
um plantio que deve interagir com o meio ambiente em que se insere.
Uma vez definido o local da horta devemos coletar a amostra de solo para fazer
a análise química para as possíveis correções da acidez, onde que o PH (potencial
ácido ) do solo deve-se manter na faixa de 6.0 á 6,5 para o melhor desenvolvimento
das plantas. Em seguida faz-se a limpeza do terreno retirando paus, pedras, latas
e vidros, logo após deve-se iniciar o preparo do solo com uma profundidade de 20
a 30 cm, escavando com o auxílio de enxadão ou arado movido à tração animal ou
mecânico.
O clima é determinante na adaptação de certas culturas e deve ser levado
em consideração na seleção de variedades. As diferenças entre estações, quanto
a temperatura e pluviosidade devem ser verificados, servindo como base para um
calendário de épocas de plantio.
Definição de variedades
Buscar sempre variedades mais adaptdas ao sistema orgânico com resistência a pragas e doenças e as condições de solo e clima da região para sua implantação.
As hortaliças são classificadas em 3 níveis diferentes como: Verduras, legumes
e condimentos.
A – Verduras – São as hortaliças cujas partes comestíveis são – Folhas, flores, botões ou hastes. Exemplo: Alface, chicória, espinafre, couve-flor e repolho.
B - Legumes – As partes utilizadas na alimentação são frutos, sementes ou
partes subterrâneas.
Exemplo: Tomate, ervilha, cebola, cenoura, berinjela etc.
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C - Condimentos – São todas as hortaliças que tem a finalidade de melhorar
o paladar.
Exemplo: Pimenta, cebolinha, coentro, camomila, manjericão, salsa etc.
Plantio e Adubação
A Semeadura
A semeadura pode ser feita a lanço ou em sucos. Para a semeadura em
sulcos a profundidade do plantio deve ser de 1cm de profundidade, com sulcos
distanciados de 10cm de largura um do outro, neste período a semeadura deve
receber regas constantemente, de preferência pela manhã e a tarde para facilitar o
pegamento da muda.
Transplante das mudas
É a passagem da muda da sementeira para o canteiro e só pode ser realizada quando a planta já tem folhas definitivas e raiz desenvolvida. Não confundir
as folhas definitivas com as primeiras folhas que surgem. A época de transplante
varia para cada cultura, mas pode-se tomar como regra que a muda tenha entre 4
e 8 folhas definitivas. Molhe a sementeira, um pouco antes de retirar as mudinhas
para não arrebentar as raizes.
Plantio direto
Grandes números de hortaliças não necessitam de plantio em sementeira.
Podem ser plantadas diretamente no canteiro definitivo, como é o caso da abóbora,
agrião, aipim, amendoim, batata-inglesa, batata-doce, cenoura, cará, coentro,
ervilha, fava, feijão de vargem, mostarda, chuchu, alho, manjerona, melancia,
nabo, pepino, rabanete, salsa, espinafre e quiabo.
Sistema de Irrigação
A irrigação é responsável pelo aporte de água ao plantio. A água tem funções
diversas como fornecer umidade para germinação da semente, desenvolvimento
da planta, solubilizar os nutrientes do solo para disponibilizá-los para as plantas.
Existem vários tipos de irrigação; em pequenas áreas recomenda-se o uso de mangueira, regador ou ainda sistema de irrigação por aspersão. Plantas de ciclo curto
e pequeno porte são mais sensíveis à falta de água. A fase de sementeira exige
regas diárias, sendo aconselhável que seja feita duas vezes ao dia. A irrigação deve
ser realizada, sempre, nas horas mais frescas do dia. Uma forma de determinar a
necessidade de rega é verificar qual a umidade do solo a uma profundidade média
de 10 cm.
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Controle de pragas e doenças
Considera-se praga ou doença tudo aquilo que cause danos sérios a plantação
ou reduza a produção. Os ataques podem ainda ser minimizados com a rotação de
culturas e plantas bem nutrida. O controle pode ser feito através de produtos como
biofertilizantes e caldas biológicas, tais como urina de vaca, calda sufocalstica,
cinza e sabão.
Colheita e processamento
A colheita é feita de acordo com o período de maturação de cada variedade
implantada. A coleta dos frutos é feito preferencialmente nas horas mais frescas
do dia, de manha e no final da tarde para evitar danos físicos aos produtos, tendo
que serem lavados e secados. Com relação ao processamento, a produção poderá
ser destinada para a fabricação de vários subprodutos tais como: Extratos, sucos,
temperos, tortas, molhos , doces , conservas, saladas entre outros.
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FRUTICULTURA
Autor
Welington Gomes de Lima
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Problemática
Quais as variedades mais indicadas? E qual o melhor sistema de irrigação,
usado em insumos para controle de pragas em uma fruticultura?
Justificativa
Visando não a maior renda e sim a qualidade de vida, cuidando da terra
que “Deus nos deu” para que meu filho passe a experiência para gerações
próximas e trabalhe em harmonia com a natureza, agregando valores aos
nossos produtos.
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Escolha da Área
Para a escolha do local é preciso levar em conta a facilidade de transporte,
analisando a possibilidade de ocorrência de geadas na região, a natureza e a direção
dos ventos predominantes, a topografia do terreno, e a ocorrências de pragas e doenças
mais comuns nas plantações visando a qualidade da produção.
O pomar deve ser localizado em terreno plano ou pouco inclinado, abrigado dos
ventos fortes, bastante fértil, com possibilidade de irrigação ou água próxima.
Solo
De maneira geral podemos dizer que as plantas são poucas exigentes em relação
ao solo, no caso das plantas frutíferas o tipo de solo mais adequado é areno argiloso,
mas, também apresenta ótimos resultados em solo argiloso e arenoso permitindo um
bom desenvolvimento das plantas. Mas quando possível implantar em solos de boa
fertilidade e com boa drenagem para evitar o acúmulo de unidade.
Análise de Solo
Determina a quantidade correta de calcário para corrigir as deficiências nutricionais
existentes. Tecnicamente deve ser feito a lanço em toda a área, e o tipo de calcário a ser
usado para corrigir a acidez depende da relação cálcio (Ca) magnésio (Ma) adequado
para a maioria das culturas.
A necessidade do calcário dolomítico é recomendada quando o teor de Ca estiver
elevado e o teor de Ma baixo. Já o calcário causídico é recomendado para solos com
baixa relação de Ca e Ma.
Densidade de Plantio
A escolha do espaçamento determina o número de plantas por área, e a sua
distribuição apropriada no terreno, influenciando diretamente na produtividade e
operacionalidade dos tratos na lavoura por um longo período.
Época de Plantio
Devem ser feitos em períodos chuvosos facilitando melhor pegamento das mudas
para o seu desenvolvimento, devendo evitar os meses críticos do ano e a insolação
direta nas folhas até adaptação ao ambiente
Definição de variedades
Na escolha da espécie e da variedade é importante analisar as condições de clima
e solo da região, oferecendo produção em diferentes epocas do ano. lem de implantar
espécies q mudas para o plantio devemos observar o vigor vegetativo da espécie e
a sanidade empregada para sua formação, apresentando um bom sistema radicular
com pião longo e reto provindo de abundantes raízes secundárias. Evitar mudas que
apresentam raízes tortuosas e enroladas, a arte deve ser reta com 60 a 65 cm de altura
sustentando 3 a 4 galhos nos últimos 15 cm, evitar a compra de mudas em viveiros não
registrados e não credenciados pelo ministério da agricultura.
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Na falta de condições para a compra de mudas o fruticultor pode instalar o seu
próprio viveiro e adquirir mudas na própria propriedade. O método de reprodução
pode ser feito a partir de enxertos e sementes, com possibilidade de serem plantadas
em viveiro definitivo.
Uma vez preparado o terreno procede-se a abertura das covas. O comprimento,
a largura e a profundidade são de acordo com a variedade. A adubação das covas é
feita com a mistura do adubo com a terra mais fértil ( camada superficial do solo)
retirada da cova. Ao encher a cova, deve-se comprimir a mistura até o nível do solo.
Plantio e adubação
A escolha do espaçamento determina o número de plantas por área, e a sua
distribuição apropriada no terreno, influenciando diretamente na produtividade e
operacionalidade dos tratos na lavoura por um longo período.
Época de Plantio
Devem ser feitos em períodos chuvosos facilitando melhor pegamento das
mudas para o seu desenvolvimento, devendo evitar os meses críticos do ano e a
insolação direta nas folhas até adaptação ao ambiente
Escolha da Muda e Plantio
Na escolha de mudas para o plantio devemos observar o vigor vegetativo
da espécie e a sanidade empregada para sua formação, apresentando um bom
sistema radicular com pião longo e reto provindo de abundantes raízes secundárias.
Evitar mudas que apresentam raízes tortuosas e enroladas, a arte deve ser reta
com 60 a 65 cm de altura sustentando 3 a 4 galhos nos últimos 15 cm, evitar a
compra de mudas em viveiros não registrados e não credenciados pelo ministério
da agricultura.
Na falta de condições para a compra de mudas o fruticultor pode instalar o seu
próprio viveiro e adquirir mudas na própria propriedade. O método de reprodução
pode ser feito a partir de enxertos e sementes, com possibilidade de serem plantadas
em viveiro definitivo.
Uma vez preparado o terreno procede-se a abertura das covas. O comprimento,
a largura e a profundidade são de acordo com a variedade. A adubação das covas é
feita com a mistura do adubo com a terra mais fértil ( camada superficial do solo)
retirada da cova. Ao encher a cova, deve-se comprimir a mistura até o nível do solo.
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Sistema de Irrigação
A escolha de uma irrigação deve considerar a topografia e o tipo de terreno, a
fonte de água (localização e vazão), o tipo de cultura, as condições climáticas predominante, o custo do equipamento e sua operação. Entre elas existem dois tipos distintos:
Irrigação por aspersão: Apresenta menor custo no investimento inicial permitindo
o uso dos equipamentos para outras culturas. Boa distribuição de água por interferir nas
partículas do solo dependendo de sua estrutura.
Irrigação por gotejamento: Oferece menor custo de operação permitindo o uso de
fertilizantes na água da irrigação.
Controle de pragas e doenças
O aparecimento de pragas e doenças se dá devido a falta de manejo adequado á
cultura, neste caso sempre manter os tratos culturais adequados para que as plantas
expressem boas produções, apresentando longevidade com tolerância e resistências á
pragas e doenças.
No caso de aparecimento dessas moléstias o controle pode ser feito através de
caldas biológicas, sendo usadas como inseticidas naturais para o controle e prevenção
da mesma, 1 litro urina de vaca, será misturada cada 20 litros de água, sendo que o
xixe deverá ficar antes de misturar, 7 dias em repouso em um local escuro.
Colheita e processamento
A comercialização pode ser feita de acordo csom as condições financeiras do
agricultor, pode ser realizada em feiras livres e na própria comunidade onde reside. No
caso de uma produção maior o ideal que se organize em associações ou cooperativas
para viabilizar a produção. As frutas também podem ser processadas, gerando subprodutos como a fabricação de poupa, doces e outros produtos, e assim
gerando
emprego e renda para familiar
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AQUICULTURA
Autor
Equias Rodrigues
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Problemática
Quais os tipos de recursos que podemos retirar das lagoas sem causar
grandes danos ao nosso meio ambiente?
Justificativa
Porque gostaria de adquirir conhecimento técnico e científico para não
desperdiçar água na minha irrigação, que tenha custo e benefício.
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Analisar as condições de acesso.
Quando desejamos ou necessitamos captar água para qualquer atividade
dentro de uma propriedade rural, podemos fazê-lo de duas maneiras: por gravidade
ou por elevação. Gravidade é o processo feito quando a fonte de água estar no
nível mais alto que o mecanismo de capitação, o sistema de elevação é quando
a fonte estar no nível normal e use-se uma sistema hidráulico com uma bomba
para levar a água até o local destinado. Lembrando que este sistema poderá ser
empregado em: lagoas, rios, poços artesianos e córregos. A distancia do local onde
estará a água e a velocidade do vento, irá determinar a disposição e o volume de
água pretendido na capitação.
Sistema de captação de água em uma lagoa
cata-ventos ou moinhos-de-vento
Embora exista uma grande variedade de modelos, tamanhos, tipos de
construção, comprimento, tipo das pás, etc., para serem empregados de acordo com
as necessidades e a região em que são instalados, os mais utilizados no Brasil, são
os do tipo empregado nas salinas para bombear a água salgada para os tabuleiros
de evaporação, para a produção de sal de cozinha, o Cloreto de Sódio, bem como
outros produtos como, por exemplo, o gesso.
São muito eficientes, sendo formados por pás giratórias ligadas a engrenagens
que, por sua vez, acionam um eixo ligado a uma bomba de água. Essa bomba pode
ser de vários tipos, de acordo com o seu uso e as necessidades.
Como são impulsionados pelos ventos, esses moinhos dispensam os gastos
com combustíveis ou eletricidade, o que faz baixar os custos de produção. A
desvantagem que apresentam os moinhos-de-vento é que param quando não há
ventos e que, por isso, só devem ser instalados em regiões em que eles sejam
constante.
Verificar as condições do clima e o relevo
As condições idéias de clima e relevo devem ser analisado por um profissional
ligada a área de irrigação, que irá dizer se o local tem condições ou não para o
funcionamento do sistema. Dependendo do local, será preciso um sistema mais
eficiente para a capitação da água. Para o sistema de capitação via eólica, o vento
deve ser analisado para um melhor desempenho do recurso, melhorando assim a
construção do mecanismo.
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Sugestão de materiais para a construção
do sistema de capitação
Os Cata-Ventos estão disponíveis em três alturas de torres no modelo piramidal,
sendo elas de 7,5, 10,5 e 13,5 metros de altura. E de 6 a 18 metros de altura para o
modelo tubular.
Nos caso em que o Cata-Vento tenha que abastecer uma área à longa
distância, e/ou com um desnível acima de sua altura nominal (60% da altura da torre),
será necessário o uso de caixa de ar com válvula de retenção na saída e também o uso
de prensa graxeta.
A bomba pistão utilizada nos Cata-Ventos é totalmente inoxidável, sendo
fabricada em tubo de aço Inox de 75 mm de diâmetro por 300 mm de comprimento,
revestido com tubo de polivinila, tendo em suas extremidades duas caps em nylon e
uma válvula de sucção também em nylon. Em poços mais profundos, o Cata-Vento
poderá ser instalado com uma bomba pistão de 65 mm captação.
Em poços mais rasos, a produtividade do Cata-Vento será maior, podendo
produzir até 2.000 L/hora, dependendo do vento e da regulagem do Sistema Automático
de Pás do rotor.
Instalação do equipamento
Os Cata-Ventos podem ser montados em poços comum,artesianos e semiartesianos, minas, represas ou riachos. No caso de ser instalado em poço artesiano,
o poço deve ter diâmetro mínimo de 100 mm interno, para que possa ser introduzido
a bomba pistão, cujo deve ficar imerso de 3 à 6 metros abaixo do nível dinâmico,
respeitando a profundidade máxima de 60 metros. Quando montados em minas,
represas, ou riachos, podem sem instalados até uma distância de 40 metros do ponto
de captação de água, com desnível máximo de 7 metros entre a base de sustentação e
o ponto de captação.
Local para o armazenamento da água
Geralmente próximo a residência nos locais mais elevados do terreno para
facilitar o sistema de irrigação por gravidade e distribuição da água para atender as
necessidades dos animais e da família. O solo deve ser argiloso ou areno argiloso para
melhor armazenamento, e conservação do reservatório.
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Tipos de reservatórios
Normalmente o sistema de armazenamento de água é feito em caixas de
fibras ou polietileno, podendo ser também em poços escavados cobertos com uma
lona especial ou mesmo feito de alvenaria no nível do solo ou abaixo do solo. Com
este sistema de armazenamento, pode-se também usar para captação aproveitando
água da chuva.
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Autores/as:
Adriana Silva Silistrino
Equias Rodrigues
Wellignton Gomes de Lima
Merssiano da Silva Belo
Gerlez Alexandre
Luiz Roberto de Souza
Maikon Araujo Girardelli
João Elias Stevan de Cristo
Pedro Balbino Marques
Oseias Porto de Souza
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Bibliografia
Muitas informações foram pesquisadas em sites e livros técnicos de
instituições de renome na área agrícola. Portanto, incluiremos as principais
referências para que o leitor pesquisador possa se aperfeçoar nos assuntos,
aprofundando suas habilidades no campo.
Revista da Terra - http://www.revistadaterra.com.br/view.
php?id=su55&id_c=256.
Embrapa - http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/Fon
tesHTML/Leite/GadoLeiteiroZonaBragantina/paginas/
cproducao.htm
Cabrito - http://www.cabrito.com.br/
Departamento de Energia dos EUA - Aquicultura
http\\www.eren.doe.gov/wind/;
AutoWese, Helrmuth,
Embrater
Apicultura.
ano de 1986, Entidade
Athê, Flávio, Bovinocultura. Editora Nobel, ano de 1988
Entidade Chão Vivo, Horticultura - Editora Josimar Luiz, ano
de 2002
Shizuto, José Murayarno, Fruticultura - Instituto Campineiro
de
Ensino Agrícola, ano de 1973
Neves Guelber, Marcia Sales, Avicultura - Entidade Smcoper,
ano
de 2005 - Vitoria - ES.
Stobele, Angelo Amaur, Suinocultura - Entidade Embrater, ano
de
1981
RuralNews, Redação - Aquicultura - ano de 2010
Cata-Ventos Bidóia, Empresa de construção de cata-ventos,
ano 20011
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