Dona Milá - Banco de Poupança e Crédito
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Dona Milá - Banco de Poupança e Crédito
Jornal (Curiosidade) DOBANCÁRIO Ano 1 | Número 03 | Novembro 2009 | Director: Paixão Júnior Directores. Adjuntos: Sónia Antas e Filipe Makengo • www.bcp.ao ABC DO CHEQUE Pág. 4>> (Novas Técnologias) COMÉRCIO ELECTRÓNICO Pág. 8>> Pág. 16 Social (Nossa gente) Dona Milá Homenagem à Maria Eulália Martins ENTREVISTA AO DR. JOÃO NETO DIRECTOR DA FÉNIX Pág. 10>> O JORNAL DO BANCÁRIO ESTÁ DE NOVO CONSIGO. É UMA GRANDE OPORTUNIDADE PARA PARTILHARMOS CONSIGO A GRELHA DE INFORMAÇÕES QUE LHE SUGERIMOS NESTA EDIÇÃO Ao longo da nossa viagem comunicativa encontrará certamente algumas notícias desactualizadas, resultantes do atraso da publicação do nosso magazine. Por isso, pedimos as nossas sinceras desculpas, na certeza de que o amanhã será melhor. Acredite! Assim sendo, trazemos para o nosso leitor um interessante artigo sobre a beleza e cultura de Cabinda, através do qual tomará conhecimento das manifestações culturais deste Povo, localizado no Norte de Angola. Nesta edição, abordamos igualmente a problemática das crises das pontocom e dos fundos na década de 1990 e veiculamos notícias sobre as inaugurações das Agências de Kalandula (Malange), Zango I e II, Camama e Kandjanguito (Huíla). A reabertura do processo de concessão de crédito retraído por alguns meses, devido a crise financeira e económica que afectou largamente o mercado financeiro internacional, se reflectiu também na nossa economia; a participação do BPC na 26ª edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA), a saúde, o sorteio de uma viatura, a organização do CAN 2010, a homenagem à Maria Eulália Martins (Dona Milá), a longa e esclarecedora entrevista com o Director da Fénix, o premio Literário António Jacinto que teve como vencedor o Escritor Batchi constituem matérias do Jornal, que ora lhe apresentamos. Ficha Técnica Propriedade Banco de Poupança e Crédito Jornal do Bancário Sede Largo Saidy Mingas, Luanda República de Angola 222372529 | Fax 393790 E-mail [email protected] Número de Contribuinte 0003556/00-0 Registado no Ministério da Comunicação Social Sob o número MCS-489/B/2008 Edição Banco de Poupança e Crédito Director Paixão Júnior António Panguila 3 Directora Adjunta: Sónia Antas Fotos Direcção de Marketing e Imagem Redactores Ogueth Rosa, Silvio Costa, Rildo Manuel, Valdemiro João, Marilina de Freitas e Mário Dialamicua Coordenação e Produção Direcção de Marketing e Imagem Design Sofia Marques Impresão Edições de Angola (Curiosidade) ABC do cheque (Por: Edson Pinto de Almeida | Extracto retirado da internet) O cheque é, disparado, o meio mais utilizado na hora de pagar do pão na padaria a compra bilionária de uma empresa num leilão de privatização. • A origem: de onde vem o nome? Há controvérsia sobre o surgimento da palavra. Para os franceses, vem do inglês to check (conferir). Já os ingleses devolvem a bola, alegando que vem de Échiquier, em francês, que quer dizer tabuleiro de xadrez – que corresponderia ao formato das mesas usadas pelos primeiros banqueiros. De toda forma, sabe-se que franceses e ingleses foram os primeiros a legislar sobre o cheque, no século XIX. • Conta conjunta: a responsabilidade do cheque sem fundos numa conta desse tipo é de quem assina, e não de ambos. Por isso é sempre bom verificar o saldo, para não descobrir tarde demais que a mulher (ou o marido) já gastou tudo. • Cheque ou dinheiro?: o cheque é uma ordem de pagamento à vista (um título) e não substitui o dinheiro, que é a moeda legal corrente no país. Ninguém é obrigado a aceitar cheques, embora essa seja a prática mais comum. Os próprios bancos não aceitam cheques de outras instituições para pagamento de contas. Caso um comerciante se recuse a aceitar um cheque seu, não há nada a fazer. É direito do comerciante. • Cheque cruzado: é aquele que, por meio de dois traços paralelos riscados, só é válido para depósito em conta corrente. Não pode, portanto, ser descontado no caixa. Se o nome do banco estiver indicado entre os dois traços significa que o cheque só pode ser depositado naquela instituição. Outra forma de impedir que o cheque seja descontado é escrever no verso “para crédito em conta”. Nesse caso, ele vale só para a conta da pessoa que recebeu o cheque, quando for nominal. • Cheque em branco: a lei só protegerá o emitente de cheque em branco caso o documento tenha sido obtido de forma ilícita. • Cheque em moeda estrangeira: se você receber um cheque em dólar, pode depositá-lo em seu banco. Basta apresentar comprovantes da origem do pagamento e endossá-lo. Ele será descontado em reais na cotação do dia. • Cheque nominal: é uma garantia para quem o emite, pois evita que vá parar em mãos erradas e seja usado, por exemplo, para lavagem de dinheiro. • Cheque visado: é obtido junto ao banco, que dá garantia de que seu pagamento será honrado. Para visar o cheque, e portanto garanti-lo, o banco faz a devida reserva do valor estipulado com o dinheiro disponível na conta do emissor. • Corrida pelos fundos: se dois cheques chegarem ao mesmo tempo na compensação e não houver dinheiro suficiente para pagar a ambos, o banco confere primeiro a data. O mais antigo recebe antes. Se as datas forem iguais, aquele cujo número de série for menor leva a quantia. 5 • Cheque sem fundos: pelo Código Penal, a emissão de cheque sem fundos pode ser interpretada como crime de estelionato, passível de prisão. Além disso, cabe sobre ele uma acção executiva com penhora de bens. (Notícias em Destaque) BPC, arrasta muitas pessoas ao Stand Filda 2009 UMA BOA NOVA PARA OS CLIENTES O Banco de Poupança e Crédito, fez-se presente na 26ª edição de Feira Internacional de Luanda, que se realizou de 14 à 19 de Julho de 2009, com variadíssimas atracções sob o lema “Os desafios do Agronegócio”. Ao longo dos dias da FILDA, as muitas pessoas que visitaram o stand BPC, tiveram a oportunidade de preencherem uma ficha e responder à um questionário por escrito, habilitando-se ao sorteio de uma Viatura Spark e a cinquenta mil kwanzas. Em ternos de instituições bancárias presentes no recinto da FILDA, o BPC foi o que mais visitantes recebeu, segundo uma fonte presente no local. O BPC encerrou o último dia (Domingo), a sua participação na 26ª edição Feira Internacional de Luanda, com o sorteio de uma viatura de marca Spark e de um valor financeiro de cinquenta mil Kwanzas. Para além dos produtos (BPC escola, Crédito Jovem, micro-crédito BPC, BPC automóvel e BPC Crescer), também foi possível fazer a consulta de saldo no stand BPC e colher outras informações relativas aos produtos e serviços da instituição. Uma das maiores atracções do BPC nesta edição da Feira Internacional de Luanda foi a sua mascote “A Galinha de Angola”. Justificando o porque da escolha, um dos responsáveis do BPC fez saber que tal como a Galinha de Angola, o BPC acolhe os seus clientes sem distinção, quer sejam eles pensionistas, estudantes e trabalhadores da função pública. Em declarações à imprensa o Presidente do Conselho de Administração, Paixão Júnior, referiu que a iniciativa visou partilhar momentos de alegria com os clientes do banco e visitantes que se deslocaram ao espaço da instituição. É o BPC - o Seu banco de sempre, melhorando o atendimento aos seus clientes e dando passos firmes para ajudar a erguer esta bela pátria que se chama Angola. Matala já tem BPC No âmbito do seu programa de expansão da rede de balcões, de serviços bancários e visando o melhoramento das condições de atendimento e comodidade aos seus clientes e público em geral; O BANCO DE POUPANÇA E CRÉDITO inaugurou no dia 03 de Julho do corrente ano mais uma Agência bancária nomeada; Kandjanguito, localizada no Município da Matala - Província da Huíla. que ira dar aos seus militares mas também a toda a população da zona e aqueles viajam para o Kuvango, Jamba, Menongue e outras localidades. O protagonista do evento agradeceu ao BPC, à sua Administração e Direcção Regional pelos esforços empreendidos na construção do referido Balcão e frisou o quanto é benéfico para os militares destacados na Matala que evitarão abandonar o quartel para fazerem os seus movimentos bancários. O Banco de Poupança e Crédito (BPC) retomou, em Agosto último, o processo de concessão de crédito, suspenso no princípio do ano, devido a crise económica e financeira mundial, informou o Presidente do Conselho de Administração da instituição, Paixão Júnior. Em declarações à impressa, no fimde-semana, Paixão Júnior, que não revelou montantes disponíveis para crédito, disse que o banco passou por um processo de ajustamento interno orientado pelo Banco Central, tendo em conta a crise, pelo que já se encontra em condições de conceder empréstimos. Segundo o Presidente do BPC, foram feitos reajustes em função da revisão do Orçamento Geral do Estado (OGE), nos planos de investimento, nas taxas de juros e comissões, adiantando que paulatinamente a instituição vai voltar ao seu funcionamento normal. “Vamos continuar a ceder créditos, mas não como no ano passado. Este ano, estamos a trabalhar de forma condicionada e vamos dar crédito num ritmo menos acelerado”, disse o responsável, garantindo que o BPC vai continuar a oferecer todos os seus serviços. Presidiu o acto de inauguração s/ Exa. General Jorge Barros N´guto, chefe de Estado Maior do Exercito. Paixão Júnior adiantou que o banco vai continuar a efectuar todos os tipos de serviços nesta área como o crédito social, escolar e adiantamento de salários, entre outros. Na cerimónia estiveram presentes o General Apolo Yakuvela, comandante da Região Militar Sul, Sr. Manuel Capenda, Administrador Municipal da Matala e neste acto a representar o Governador Provincial da Huila para além de outras entidades militares e civis. O General N´guto no seu discurso, fez alusão á importância do BPC naquela localidade não só pelo apoio Apesar da crise, disse, os seus clientes dos anos anteriores, continuam a realizar o seu reembolso, apesar de se notar uma desaceleração por parte de alguns clientes que, na sua óptica, também estão a ser afectados pela crise. 6 BPCNEWS nº 03 | Novembro 2009 (Notícias em Destaque) Viatura sorteada pelo BPC já tem dono A viatura de marca Chevrolet, modelo spark, azul metalizada sorteada pelo Banco de Poupança e Crédito, na 26ª edição da FLDA, já tem dono. O sortudo chama-se Daniel José Migueje e é natural de Luanda. Em declarações a imprensa na altura da entrega da viatura, era visível a alegria estampada no rosto do jovem. Lembrar que o Banco de Poupança e Credito (BPC), foi uma das instituições financeiras que mais recebeu visitantes ao longo da 26ª edição Feira Internacional de Luanda. O BPC esteve a vender na FILDA os produtos BPC escola, Crédito Jovem, Micro-crédito BPC, BPC automóvel e BPC Crescer, bem como colocou multicaixa para consulta de saldos de conta, através de caixas automáticas montadas no recinto. O certame realizou-se de 14 a 19 de Julho sob o lema “Os desafios do Agro-negócio”. Mais agências nos arredores de Luanda O BPC abriu muito recentemente três agências bancárias nas lojas da rede PRESILDE, mais propriamente nas chamadas lojas de proximidade Poupalá. Tratam-se das agências Zango I, Zango II e Camana, localizadas nos municípios de Viana e Kilamba-kiaxi, respectivamente. O Banco de Poupança e Crédito com a abertura dessas agências, faz jus a sua a posta em expandir os seus serviços e produtos, bem como na melhoria de atendimento aos seus clientes. Recordar que O Programa de Reestruturação do Sistema de Logística e Distribuição de Bens Essenciais à População (PRESILDE) tem como objectivo organizar e modernizar a actividade comercial em todo o território nacional, de forma a ampliar a oferta de produtos essenciais à população e diminuir a pobreza. 7 (Cultura) Para além de ser um entontecimento de beleza singular em África, que entusiasma qualquer humano. Cabinda defende a sua cultura com garra e determinação, não permitindo que a mesma desapareça e fazendo de tudo para que ela se mantenha cada vez mais forte. A pala disto encontra-mos os BAKAMAS, que são grupos culturais com seitas próprias, localizados na província de Cabinda. Existem, segundo a história, quatro conhecidos grupos de Bakamas, que são: os doKizo, do Kinzazi, do Susu e do Ngoyo, sendo que alguns deles encontram-se extintos e, dentre eles, o grupo do Kizo é o mais conhecido e notável. Os Bakama, caracterizam-se por total sigilo acerca dos que estão por trás das mascaras e pelos seus rituais sobrenaturais. Aparecem com frequência, em festas históricas da cidade como folclore. São tidos como um dos símbolos históricos dos povos de Cabinda. Os homens que fazem parte desses grupos, não se vem os rostos, eles aparecem sempre escondidos por trás de mascaras pintadas, com o corpo todo revestido por folhas de bananeiras secas e carregam consigo uma vassoura feita com nervuras de folhas de palmeiras. Detalhe importante é que nunca são conhecidos os nomes das pessoas que estão por trás das mascaras. Cabinda Beleza e Cultura A Cultura de um povo determina a fortaleza do mesmo, pois um povo sem cultura é considerado desprovido de raízes. Angola é um País que contém 18 províncias e cada uma delas possui a sua cultura, penetrando um pouco mais na definição de Cultura podemos defini -lá como: Acto, efeito de cultivar, desenvolvimento intelectual, saber, utilização Industrial de certos produtos naturais, estudo, elegância, esmero, conjunto dos padrões de comportamento, das crenças, das instituições e de outros valores morais e matérias características de uma determinada sociedade, civilização. Dentro da diversidade cultural de Angola, encontramos hábitos e costumes diferentes, esta junção de vários aspectos que marcam uma determinada sociedade é cultura. Angola de Cabinda ao Cunene é um País rico e detentor de uma profunda e invejável cultura, pela sua fortaleza tem a capacidade de embebedar e levantar o pelo de arrepio de quem a visita. A nossa viajem dentro do paraíso cultural, vai até Cabinda. Província mais a norte de Angola, que se situa na costa ocidental de África, limitada a norte, nordeste e noroeste pela Republica do Congo (Brazzaville), a leste, nordeste e sul pela Republica Democrática do Congo (Kinshasa), e a oeste é banhado pelo Oceano Atlântico. Os Bakamas também são tidos como defensores das ordens e das leis, pelo que são chamados a resolver, entre outros casos, os de violação de seus territórios. Tomemos como exemplo as leis do Luzunzi: no que diz respeito a moralidade pública, como é o caso de uma jovem engravidar antes de passar pelo Tchicumbi, também conhecido como casa das tintas. Segundo a tradição BAOIO (KYOIO) a instituição dos BAKAMAS foi inspirada pelo LUZUNZI. Possui uma superfície aproximadamente de, dez mil quilómetros quadrados, correspondente a cerca de quinze vezes a superfície da ilha da Madeira, vinte vezes maior que as ilhas de Seicheles, cinco vezes mais extensa que as Ilhas Maurícias, nada mais, nada menos, que a segunda maior floresta do mundo depois da Amazónia do Brasil. Tem uma população estimada em quinhentos mil habitantes residentes no interior. Por dentro desta infinita beleza cultural a província de Cabinda é um território muito rico. Para além do petróleo, o subsolo de Cabinda possui Úrano, ouro, diamantes, fosfato, manganês, ferro, entre outros mineiros. Também possui uma agricultura muito rica, o território de Cabinda reúne todas as condições para várias espécies de pecuária. Ao longo da sua costa e em alguns rios e lagoas tem uma invulgar riqueza piscícola. 8 BPCNEWS CABINDA nº 03 | Novembro 2009 (Novas Tecnologias) Comércio Electrónico Conhecida pelo mundo da Internet como C2C, abreviação simplificada de “Consumer to Consumer”, a transação on-line realizada entre pessoas físicas é uma espécie de “terceira onda” do comércio eletrônico. No início dos negócios na Internet, predominaram as transações entre empresas; em um segundo momento, assistimos a um forte crescimento das transações entre a empresa e o consumidor, e agora começa a se destacar também o comércio eletrônico realizado diretamente entre pessoas físicas. Essa ordem de evolução faz sentido se considerarmos que as empresas, por sua característica de inovação, estavam inicialmente mais preparadas para desbravar o novo ambiente de negócios. A partir do momento em que as pessoas físicas ganharam confiança na Internet, começaram a transacionar com as empresas e também diretamente com outras pessoas. É interessante lembrar que a economia tradicional também apresenta ambientes de negócios do tipo C2C, como é o caso do jornal de Angola que possibilita a compra e a venda de produtos por meio de anúncios. Na Internet, a grande líder do mercado C2C é a empresa norte americana ebay. Os negócios C2C são realizados por meio de uma plataforma eletrônica na Internet e intermediados por uma empresa que oferece a infra-estrutura tecnológica e administrativa. Tanto o comprador quanto o vendedor devem estar cadastrados no sistema e podem ser avaliados por todos os membros da comunidade de negócios pela quantidade de transações que já realizaram e pelas notas que receberam em cada transação, numa espécie de ranking dos bons negociadores. Existem assim vários factores de sucesso para qualquer projecto de comércio electrónico, esses factores podem tentar dar ao comprador um preço mais competitivo quando efectua uma compra na Web do que quando não a efectua electronicamente, conseguir oferecer um bom serviço e um bom desempenho, ter um (site pagina Web) de acesso com um bom ambiente gráfico de modo a cativar os usuários e dar aos mesmos um incentivo para voltarem a usar o serviço, este incentivo vai desde a vales descontos a ofertas especiais, fornecer aos clientes do serviço atenção, ou seja, deixar sugestões de compras por exemplo, oferecer uma zona de convívio entre os utilizadores do serviço , conseguir fornecer fiabilidade e segurança. Informação encriptada, e ter firewall, estes são alguns dos factores mais importantes em ter em conta para o sucesso de um projecto de comércio electrónico. Consegue ter o acesso global, não existe a barreira da distância Consegue-se ter uma entrega eficiente e de rapidez acentuada, Responsabilidade, os utilizadores gostam de informações sobre onde estão a comprar e gostam de respostas rápidas é só procurar no site onde se está a tentar efectuar a compra. Disponibilidade de produto, a Internet nunca fecha, existe sempre informação disponível e pode-se comprar a qualquer hora do dia. Apesar destas vantagens enumeradas, existem ainda factores que impedem alguns utilizadores de usarem o comércio electrónico. Como qualquer sistema informático, o sistema de comércio electrónico tem defeitos, maior parte destes são descobertos por investigadores que primeiramente são indicados às companhias de software e estes corrigem os problemas antes de intrusos saberem destes. Embora maior parte das vezes aconteça assim, também pode acontecer que os sites de comércio electrónico nem sempre consigam corrigir os erros ou mesmo saber que eles existam. 9 Assim o comércio electrónico está em todo lado, já se alterou o modo como os negócios podem vir a ser executados, sendo bem preparado o comércio electrónico trás grandes vantagens competitivas a outros negócios sendo estes pequenos ou grandes. “ EXISTEM VÁRIOS FACTORES DE SUCESSO PARA QUALQUER PROJECTO DE COMÉRCIO ELECTRÓNICO, ESSES FACTORES PODEM TENTAR DAR AO COMPRADOR UM PREÇO MAIS COMPETITIVO QUANDO EFECTUA UMA COMPRA NA WEB DO QUE QUANDO NÃO A EFECTUA ELECTRONICAMENTE “ (Nossa Gente) ...A FÉNIX FOI CONSTITUÍDA PARA AJUDAR A DESENHAR UM ADEQUADO PLANO DE PENSÕES... Entrevista ao Dr. João Neto Director da Fénix J.B: Quem são os principais intervenientes de um fundo de pensões e qual a principal diferença entre eles? Com base na constatação da grande verdade de que apesar de se deixar de trabalhar não se deixa de ter necessidades e no âmbito da política de gestão dos recursos humanos e na sua adequação ao desenvolvimento da vossa instituição, a FÉNIX foi constituída para ajudar a desenhar um adequado Plano de Pensões, a criar o Fundo de Pensões para os seus trabalhadores, e a implantar, finalmente, o seu Sistema de Previdência Social Privada, complementar ao Sistema de Segurança Social Público. O Jornal do Bancário, na qualidade de veículo de informação de uma das maiores instituições bancárias de Angola, foi ao encontro do seu Director (FENIX – PENSÕES), Sr. João Neto, para perceber bem os contornos do fundo de pensões. Jornal do Bancário: Poderia ajudar-nos a entender o conceito de fundos de pensões? Dr.João Neto: São patrimónios autónomos e exclusivos, que têm por objectivo a realização de um ou mais Planos de Pensões. Ou seja, em linguagem mais clara, podemos afirmar que são patrimónios que têm como objecto único e exclusivo a realização do que se estabelece num determinado plano de pensões, não devendo, em caso algum, os valores desse património ser utilizado para outros fins. Dr. J.N: Os principais intervenientes de um fundo de pensões são: Associado: Entidade que constitui e financia o fundo de pensões. Participante: Trabalhador com direitos previstos no plano de pensões. Beneficiário: Aquele que recebe a pensão, (participante cônjuge, descendentes ou ascendentes, conforme for o desenho do plano de pensões). A grande diferença que existe entre eles reside no facto do associado ser o que constitui, conjuntamente com a gestora o fundo de pensões, e o financia, no todo ou em parte, geralmente a maior parte, enquanto que o participante é aquele que usufruirá dos direitos previstos no plano, portanto, o trabalhador. Finalmente, o beneficiário será, primeiramente o trabalhador, depois de reunir os requisitos para tal, ou seja depois de atingir a idade de reforma e, em caso do seu falecimento, caso seja assim previsto no plano de pensões, o cônjuge, os descendentes e os ascendentes. J.B: Que tipos de fundos de pensões existem? Dr.J.N: Existem dois tipos de fundos de pensões: Fundos de Pensões Fechados e Fundos de Pensões Abertos. Fundos de Pensões Fechados: Dizem respeito apenas a um Associado ou existindo vários Associados exista um vínculo de natureza Empresarial associativo, 1 0 BPCNEWS nº 03 | Novembro 2009 (Nossa Gente) profissional ou social entre os mesmos e que seja necessária a aceitação destes para a inclusão de novos Associados no Fundo. Exemplos: Fundos de Pensões do BPC, da Sonangol, do BAI, etc. Fundos de Pensões Abertos: São os que não exigem a existência de qualquer vínculo entre os diferentes aderentes do Fundo, dependendo a adesão ao Fundo unicamente da aceitação pela entidade gestora. Exemplo: Fundo de Pensões “Fénix Prudente” e “Fénix Dinâmico” a serem lançados proximamente pela nossa empresa a Fénix, Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, SARL. J.B: Qual deles se aplica aos trabalhadores do BPC? Dr. J.N: O exemplo que brindamos, ao respondermos a pergunta anterior, responde também a esta terceira. Ou seja, o Fundo de Pensões do BPC é um fundo fechado, exactamente porque só tem um Associado que é o Banco de Poupança e Crédito, SARL. J.B: Depois deste esclarecimento sobre os fundos fechados e abertos e qual deles se aplica ao caso do BPC, pode, por favor, dizer-nos qual o peso, em termos financeiros, para o banco? Dr.J.N: Esta pergunta que nos coloca é bastante pertinente e com uma importância que devemos sublinhar. O esforço financeiro do Banco de Poupança e Crédito para com o seu fundo de pensões é bastante grande. Veja que o estudo actuarial, ou seja o estudo que se faz para se apurar o valor das responsabilidades passadas e futuras dos trabalhadores, o nível necessário de contribuição etc., apontava, (para a população laboral e nas condições em que se encontravam, à data de 31/12/2006) para os seguintes valores: a) Responsabilidades passadas não financiadas -----------Usd 44.724.555; b) Contribuição relativo ao ano de 2006 ----------------------Usd 3.067.286; c) perfazendo a “módica” soma de ------------------------------Usd 47.791.841. Portanto, com o estudo reportado à data de 31/12/2006, o esforço financeiro do Banco de Poupança e Crédito para com o seu fundo de pensões era de “somente” 48 milhões de dólares dos EUA. Permita-me que sublinhe também que quanto mais indivíduos forem admitidos e sempre que houver aumentos salariais, este valor desloca-se para cima, ou seja, aumenta. J.B: Com a constituição do fundo de pensões do BPC, que vantagens se podem vislumbrar quer para o Banco com para os seus trabalhadores? Dr.J.N: Olhe, antes de responder concretamente a sua pergunta, permita-me que faça uma pequena incursão sobre os factores explicativos que motivam as entidades a constituírem fundos de pensões. Na generalidade são: a) Desejo de atrair e reter empregados de elevada produtividade. b) Desejo sincero de providenciar segurança financeira aos empregados reformados e de protecção contra: Risco de uma taxa de substituição do salário inadequada; Risco de longividade; Risco de redução dos benefícios da segurança social; Risco de investimento; Risco de inflação. c) Saneamento da população laboral. d) Benefícios fiscais. Respondendo concretamente a sua questão, diríamos então que as vantagens, para a empresa, resumem-se no facto dos fundos de pensões: a) Serem um poderoso instrumento de gestão de recursos humanos; e permitirem: - O aumento da credibilidade e reputação da empresa; - A contabilização dos custos ao longo do período activo e não quando se pagam as pensões (Princípio da especialização do exercício); - A diminuição do turnover de pessoal, ou seja, dimunição do fluxo de entradas e saídas constantes de pessoal, provocando dessa maneira instabilidade da população laboral; - O Rejuvenescimento do pessoal; - Redução dos custos directos com o recrutamento e a formação de trabalhadores; - Encorajamento à reforma e lealdade à empresa; e b) Provocarem maior motivação e interesse dos trabalhadores no sucesso da empresa; Quanto as vantagens para os trabalhadores podemos afirmar o seguinte: a) Qualquer trabalhador que seja participante do fundo de pensões do BPC, estará a poupar para a reforma, o que lhe permitirá melhorar o nível de vida na reforma, dado que terá acesso a rendimentos complementares à pensão da segurança social que receberá do INSS; b) O Fundo está separado da Empresa. Em caso de dificuldades na empresa há muito maior protecção; c) As promessas de pensões ficam contratualizadas através dos contratos de constituição, de gestão e dos seus anexos e complementos; d) Não paga impostos (Incentivos fiscais); e) Protecção contra inflação. J.B: Sabemos que o fundo de pensões do BPC gere valores. Como estamos nesse sentido? Há rendimentos? Os investimentos são os mais aconselháveis? Dr.J.N: Volta a levantar outra questão bastante pertinente que carece de esclarecimento. Apesar do Fundo de Pensões do Banco de Poupança e Crédito ser um património, ele não tem personalidade jurídica. Daí a necessidade de se usar uma entidade, devidamente autorizada e com a devida capacidade, que o faça em seu nome, portanto, do fundo. Assim, e em jeito de conclusão, podemos afirmar que quem gere o fundo de pensões do BPC é a FÉNIX, Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, SARL, ou simplesmente FÉNIX-Pensões. Como estamos, em termos de gestão do fundo? Questiona-nos. Estamos bem. A nossa empresa vem gerindo o Fundo de Pensões do BPC desde o dia 06 de Julho de 2006, altura em que o Banco realizou a primeira contribuição, tendo efectivado a segunda aos 28 de Setembro de 2007 e apresentamos, à data de 31/12/2007, uma rentabilidade líquida de 10,84%. Portanto, há rendimentos e de bom nível, em qualquer mercado. Quanto aos investimentos achamos que podemos diversificar mais. Fá-lo-emos tão logo as condições assim o aconselharem. Sublinhe-se que prospecções foram e continuam sendo feitas para que possamos melhorar, ainda mais, as performances dos investimentos que vimos efectuando. J.B: Geralmente os fundos de pensões são patrimónios com valores avultados. Podemos concluir que eles trazem vantagens para a nossa economia, queremos dizer economia angolana? Dr.J.N: Não temos qualquer dúvida que o desenvolvimento dos fundos de pensões em Angola proporcionará uma grande contribuição para o desenvolvimento da economia. Contudo, podemos resumir as vantagens, para a economia, claro, dos também chamados investidores institucionais, nos seguintes tópicos: a) São uma importante fonte de capital; b) É capital angolano, que pode ser investido nas empresas angolanas; c) Concorrem para a dinamização dos mercados de capitais, financeiros e outros; d) Cada kwanza fica investido muito mais tempo do que em qualquer outra fonte de financiamento; 11 (Nossa Gente) e) Os gestores investem nas empresas bem geridas, com boas perspectivas: é um factor de progresso. J.B: Existem condições de reembolso dos valores do Fundo de Pensões do BPC? Dr.J.N: Olhe só para esta resposta. Não e sim. Respondido desta forma é, no mínimo, ambíguo. Vejamos então, primeiramente porque não. Se nos situarmos do lado do Associado, o Banco de Poupança e Crédito, redondamente não. Apesar do BPC ter, conjuntamente com a FÉNIX-Pensões, porque a lei assim o exige, constituído o Fundo de Pensões e a partir daí passar a alimentá-lo com valores, diga-se avultadíssimos, não poderá jamais reaver tais valores sob nenhum pretexto. As normas que regulamentam a actividade de fundos de pensões não o permitem. Agora, se nos situarmos do lado do participante, sim, mas sob condições que estão previstas no Plano de Pensões, nomeadamente: a) Se já tiver mais de 15 anos de serviço contínuo adquire e conserva os direitos do plano de pensões e, em caso de saída do Banco por outra razão que não a reforma ou falecimento, o participante (trabalhador) tem direito de conservar o valor dos seus direitos. Este valor pode, por sua (dele, do trabalhador) opção ser transformado numa adesão individual ao fundo do BPC ou transferi-lo para outro fundo de pensões. b) Contudo, se ainda não tiver 15 anos de serviço contínuo e, em caso de saída do Banco por outra razão que não a reforma ou falecimento, o participante (trabalhador) tem direito de conservar o valor dos seus direitos mas, somente os resultados dos descontos no seu salário e outras contribuições voluntárias, actualizadas financeiramente para o momento da saída à taxa de rendimento do Fundo verificadas no período em consideração. J.B: Disse-nos que é a FÉNIX-Pensões quem gere o Fundo de Pensões do BPC. Afinal o que é a FÉNIX-Pensões? Quando é que foi constituída e qual o seu enquadramento legal? Dr.J.N: A FÉNIX, Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, SARL, ou simplesmente FÉNIX-Pensões é uma empresa do BPC, especializada em gestão de fundos de pensões, no sistema de capitalização, e foi constituída legalmente a 27 de Janeiro de 2004, com um capital de Kz: 98.750.000,00, correspondente, a taxa de câmbio oficial dessa data, a USD 1.250.000,00, subscrito e totalmente realizado e licenciada aos 03/09/2004 pelo Ministério das Finanças – CERTIFICADO DE LICENÇA Nº 03/ISS/MF/04. Do ponto de vista de enquadramento legal, podemos dizer que a FÉNIX-Pensões é uma sociedade comercial de capitais públicos. 1 2 BPCNEWS nº 03 | Novembro 2009 (Nossa Gente) J.B: Quais os objectivos que nortearam a sua criação? Qual o seu objecto e quem são os seus associados? onde se enquadra, o segurador e o dos fundos de pensões, se encontram ainda em embrião, nalguns casos, claro. Dr.J.N: O principal objectivo que norteou a criação da FÉNIX-Pensões foi, antes de mais, a constituição e gestão do Fundo de Pensões do BPC. Contudo, permitanos sublinhar que a FÉNIX, Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, SARL é uma empresa especializada em gestão de Fundos de Pensões no sistema de capitalização. Exerce esta actividade devidamente autorizada e controlada pelo Instituto de Supervisão de Seguros do Ministério das Finanças de Angola, podendo, portanto, gerir outros fundos de pensões. Aliás este tem sido um dos nossos propósitos que embora com algumas dificuldades auguramos alcançar tão logo seja possível. O objecto social da FÉNIX-Pensões é o exercício da actividade de constituição, gestão, administração e representação de fundos de pensões, de todo o tipo e natureza, bem como o desenvolvimento de actividades conexas, nomeadamente a elaboração de estudos de planos de pensões, de planos técnico-actuariais e a prestação de serviços actuariais e de consultoria financeira nessa área. Quando nos questiona sobre os nossos associados, queremos entender que nos solicita que esclareçamos sobre os sócios da FÉNIX-Penões. Se esse nosso entendimento subjaz na questão que nos coloca, respondemos dizendo que a FÉNIX, Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, SARL, como sociedade comercial e anónima que é, o seu capital proveu dos seus accionistas, onde o BPC é o accionista maioritário. J.B: O que mais lhe fascina na actividade seguradora e de fundos de pensões? J.B: Depois de nos termos debruçado sobre o Fundo de Pensões do Banco de Poupança e Crédito e sobre a FÉNIX-Pensões, permita-nos que falemos um pouco de si. Em que ano ingressou na actividade que exerce? Dr.J.N: Estou na actividade de seguros e fundos de pensões desde Abril de 1990. O meu primeiro contacto com este mundo fascinante foi no actual Instituto de Supervisão de Seguros, depois de ter passado por núcleo, direcção e Gabinete. J.B: Ao longo dos anos de trabalho, teve momentos altos e baixos. Contenos um pouco da sua experiência. Dr.J.N: Sinceramente, tenho muitas dificuldades de falar sobre a minha pessoa. Creio que o momento mais alto que tivemos foi quando vimos aprovado o primeiro instrumento legal que abriu o mercado segurador para outros operadores, a Lei nº 1/00-Geral da Actividade Seguradora, que quebrou, desta forma, o sistema monopolista da actividade seguradora. É que ainda tivemos o privilégio, embora de forma bastante insignificante, de participar na preparação de uma boa parte das normas que hoje regulam o mercado segurador e de fundos de pensões. Por isso, cada vez que fosse aprovado mais um instrumento legal, funcionava como se fosse a realização de mais um sonho. O outro foi quando conseguimos fazer eleger o primeiro administrador Angolano junto da África-Ré, a Sociedade Africana de Resseguros. Finalmente, o momento marcante mais recente foi o lançamento do Fundo de Pensões do Banco de Poupança e Crédito que aconteceu no dia 20/04/2006. Quando se tem o privilégio de poder fazer acontecer algo que até então era generalizadamente expectante devemos efectivamente sublinhar. Os momentos baixos que tivemos foram todos aqueles que interferiram negativamente e proporcionaram, certamente, algumas frustrações. Não pergunte quais porque sinceramente não nos vem à memória. Dr.J.N: Respondendo-lhe do ponto de vista empresarial, portanto micro, o que mais nos fascina nestas actividades, são os desafios e as expectativas permanentes. Imagina, isso mais na actividade de gestão de fundos de pensões, você prometer um rendimento aos clientes e ver que algo lhe mostra o contrário, devido a uma alteração negativa imprevista dos investimentos que lhe são inerentes. Veja-se o fenómeno “subprime”. Portanto a atenção e os desafios permanentes e constantes são o que mais nos fascinam neste mundo. J.B: Fale um pouco da sua trajectória profissional. Dr. J.N: Mais outra grande dificuldade. Contudo deixa-me informar-lhe que já passei por algumas profissões, nomeadamente a de marceneiro, serralheiro e comerciante. Aproveito para sublinhar, também, que estou há mais tempo na profissão de técnico de seguros, onde cheguei a atingir a categoria ocupacional de assessor. J.B: Como concilia a vida profissional com as responsabilidades familiares? Dr. J.N: Este é um dos maiores problemas que enfrentei. Depois de ter sido bolseiro da minha família restrita tenho, muitas vezes, privado da atenção que devo brindá-los. Mas, como ela é a melhor do mundo, compreende-me perfeitamente. Não pense, no entanto, que a minha vida é só trabalho. Tenho encontrado sempre aquela “porção de tempo” que nunca deixo passar para entregar o meu peito, em jeito de almofada, para que nele seja derramado tudo o que os membros do meu agregado familiar tem para entornar e, vice-versa. Também cobro e faço questão disso, quando preciso jorrar alegrias e/ou tristezas, solicito, quantas vezes o exigi, porque sem o qual não vivo, a atenção, o carinho e até mesmo o ralhete. J.B: Que mensagem deixa para os demais trabalhadores da instituição que dirige? Dr. J.N: Que sejamos cada vez mais unidos, mais perseverantes, mais solícitos e mais camaradas como sempre fomos. Saiba que uma das coisas que nos caracteriza, na FÉNIX-Pensões, é a aceitação do outro como ele é, desde que a sua forma de ser não interfira negativamente do bom desempenho da instituição que temos o dever e o privilégio de conduzir. A outra é o apelo à consciência das pessoas, a responsabilização pessoal. Cada um deve saber situar-se, ou seja, deve saber ser e estar J.B: Depois de muitos anos de actividade seguradora e de fundos de pensões, sente-se realizado? Dr. J.N: Não. Afinal, todos os dias, também concluímos que sabemos que nada sabemos. Aliás este mundo todos os dias proporciona-nos lições, todos os dias aprendemos. Tanto mais não seja porque se trata de uma actividade bastante recente no nosso País, onde os mecanismos e elementos do mercado financeiro, 13 (Conheça o seu Banco) Como está constituído o Balcão Central do BPC 1ª Área Administrativa A área administrativa do balcão central desempenha um papel preponderante para o funcionamento do mesmo. Nessa área se desenvolvem as seguintes tarefas: - Arquivo dos Recursos Humanos. - Contabilidade (Exposições) - Controlo das aberturas de contas - Inserção de assinaturas. 2º Gabinete do director do balcão central O Gabinete do Director do balcão central tem interferência directa em todas as áreas do balcão central. 3º Área de contagem Nessa área efectuam-se pagamentos de valores altos, e futuramente será a área para pagamento de salários de trabalhadores da instituição. 4º Direcção de Operações Está área ocupa-se do Orçamento Geral do Estado (OGE), enquadrando-se as seguintes tarefas: - Depósito a prazo de moeda nacional - Ordens de saque - Estatística do balcão central. - Controlo de chegues depositados 5º Gabinete da Subdirectora para área Operacional Como o nome diz, a subdirectora para a área operacional. 6º Caixas Os caixas fazem o trabalho de tesouraria, ou seja movimentos com valores no pagamento e depósitos de valores. Dentro do balcão central, encontram-se dois supervisores que têm as suas jurisdições devidamente estabelecidas. 7º Área de Posições Dentro do balcão central encontramos a área de O balcão Central da sede do Banco de Poupança e Crédito encontra-se devidamente estruturado e organizado, mas havendo interligação de todas as áreas. posições, vem dar corpo a estrutura do mesmo e onde desenvolvem-se as seguintes tarefas: - Viso de cheques - Transferência conta-a-conta - Controlo de cheques visados. - Recepção de documentos do balcão central - Abertura de contas - Controlo de Multicaixa - Emissão de Multicaixa - Estrangeiro Uma das áreas que desempenha as suas funções dentro do balcão e a do estrangeiro que se ocupa de: - Transferência conta-a-conta para outros bancos bem como para o exterior. - Venda de moeda estrangeira - Conversão - Depósito em cheque de moeda. 8. Área Tesouraria Empresas Depois da área do Estrangeiro, encontra-se a tesouraria que faz pagamentos somente de empresa 9. Área Comercial Área comercial ocupa-se de créditos ao consumo e outros. 10. Gestores de Contas: Os gestores Contas trabalham tanto para particulares como para empresas. 11. Caixa Forte A caixa forte tem a função de receber todo o dinheiro, movimento pelos caixas. Em linha de conclusão, e de uma forma resumida, o Balcão Central, assim como os demais balcões a nível nacional exerce um papel de extrema Importância para o Banco de Poupança e Crédito, e com maiores responsabilidade uma vez que é na sede onde estão as Direcções do BPC. 1 4 BPCNEWS nº 03 | Novembro 2009 (Saúde) “ …SÃO VÁRIOS OS CASOS DE PACIENTES QUE RECORREM AOS SERVIÇOS MÉDICOS DE MUITOS HOSPITAIS NO NOSSO PAÍS, MAS SEM SUCESSO… cirurgia maxilo-facial e plástica serviço, tanto públicas como privadas são as fendas palatinas de fundo bilaterais, defeitos de desenvolvimento e de acabamento dos lábios ou da abertura da boca. J.B: existe uma percentagem para esses casos? Dr. E. M: A percentagem que tenho reparado a nível de Angola nomeadamente Luanda e não só, porque recebo doente de quase todas as províncias é altamente elevada. Angola conta já com uma equipa de médicos para cirurgia maxilo-facial e plástica. Em entrevista ao Dr. Egídio Mendonça, o médico dá a conhecer dados importantes ao Jornal do Bancário. “…São vários os casos de pacientes que recorrem aos serviços médicos de muitos hospitais no nosso país, mas sem sucesso…”. O jornal do bancário foi até ao hospital Américo Boavida para saber a partir do Dr. Egídio Mendonça quais as verdadeiras dificuldades na área de Cirurgia Maxilo – Facial e plástica. Jornal do Bancário: Dr. Faça algumas considerações sobre cirurgia Maxilo – Facial e plástica e fale – nos também dos efeitos embriólogos a nível da cabeça e pescoço. Doutor Egídio Mendonça: Uma das grandes situações que mais tem aparecido nas clínicas em que presto J.B: já temos especialistas suficientes nesta área? Dr. E. M: não temos ainda especialistas suficientes nesta área espalhados pela maior parte do país, razão pala qual alguns dos doentes chegam já a idade adulta com um nível de enfermidade acentuada, com defeitos de formação e até depois do aprendizado porque são capazes de falar adequadamente 17 “ e sobretudo também com problemas de auto – estima muitas vezes são estigmatizados por causa dos defeitos (boca torta, cara torta, não tem lábios e nariz.) J.B: O nosso entrevistado lamentou o facto de não terem ainda especialistas suficientes nesta área espalhados pela maior parte do País, razão pela qual alguns dos doentes chegam já a idade adulta com um nível de enfermidade acentuada, com defeitos de formação e até depois de aprendizado porque não são capazes de falar adequadamente e sobretudo também com problemas de auto – estima. Dr. E. M: felizmente os casos que vão aparecendo um pouco por todo país, vão sendo resolvidos, porque já se conseguiu organizar um protocolo razoável, uma vez que já tem uma equipa angolana, que integram também dois estrangeiros (um russo e outro egípcio.) “Devo referir também que já temos uma estatística francamente boa que pudemos de certa forma apresentar qualquer conferência a nível internacional”. Concluiu. (Social) Prémio António Jacinto abre as portas a novos talentos Este ano, o hall do Banco de Poupança e Crédito testemunhou o anúncio do vencedor da edição 2008 do prémio António Jacinto. O escritor Batchi, pseudónimo literário de Basílio Tchindombe, arrebatou o galardão com a obra ”O que a África não disse”. Segundo Abreu Paxe, “o escritor Batchi conquistou o galardão com a obra O que a África não disse, pela abordagem histórica, domínio do texto, criatividade estética, num enredo que prende o leitor do princípio ao fim”. Avaliado em cinco mil dólares norte-americanos, o prémio foi instituído em 1993 pelo Instituto Nacional do Livro e do Disco (INALD) e visa incentivar a criação literária entre os jovens, bem como homenagear o poeta António Jacinto, falecido em 1991. António Jacinto do Amaral Martins, nascido em Luanda aos 28 de Setembro de 1924 e falecido em Lisboa a 21 de Junho de 1991, fez os seus estudos no Golungo Alto e em Luanda, onde concluiu no liceu Salvador Correia o curso complementar de Ciências. Foi galardoado com o Prémio Lotus em 1979; com o Prémio Nacional de Literatura em 1987, com o Prémio Noma e com a Ordem Félix Varela de 1.ª Classe, do Conselho de Estado da República de Cuba. Desde 1993, o Instituto Nacional do Livro e do Disco (INALD), do então Ministério da Cultura, instituiu o “Prémio Literário António Jacinto”. Já foram vencedores: Em 2003 - O troféu foi atribuído à Carla Queiroz, com a obra “Os botões pequenos”, em 2002 - Teresa de Sousa Gouveia, ganha com “A 01 Derradeira Chance”, em 2001 - Any Pereira José dos Santos, vence com “Os botões sonham com o mel”, em 2000 - Ana Maria Queiroz. Obra - “A canoa”, em 1999 - Maria de Fátima Gonçalves (Leba). Sagra-se vencedora com a obra “Uma vez só não basta”, 1998 - Distinguida a obra poética “Noites por Dia”, de Armindo Jaime Gomes, 1997 - Silvério Conceição e Ana Branco, com as obras “Ambiguidade dum destino” e “Meu Rosto, Minhas Mágoas”, respectivamente, 1996 - Roderick Nehone, com a obra “Génese”. “ O ESCRITOR BATCHI CONQUISTOU O GALARDÃO COM A OBRA O QUE A ÁFRICA NÃO DISSE, PELA ABORDAGEM HISTÓRICA, DOMÍNIO DO TEXTO, CRIATIVIDADE ESTÉTICA, NUM ENREDO QUE PRENDE O LEITOR DO PRINCÍPIO AO FIM 01 Livro vencedor 02 Entrega do cheque simbólico 03 Ministra da Cultura, cumprimenta o vencedor 02 03 “ 1 8 BPCNEWS nº 03 | Novembro 2009 (Social) 01 Dona Milá Homenagem à Maria Eulália Martins FOI COM PROFUNDA DOR E CONSTERNAÇÃO QUE TOMAMOS CONHECIMENTO DA MORTE DA SRA. MARIA EULÁLIA MARTINS, OU COMO ERA CARINHOSAMENTE CHAMADA PELOS MAIS PRÓXIMOS DONA MILÁ 2 0 BPCNEWS nº 03 | Novembro 2009 (Social) Maria Eulália Martins, dedicou parte da sua vida profissional ao banco, o que não invalidou a sua vida pessoal, tendo uma família de nove irmãos, incluindo marido, três filhos e quatro netos que preenchiam o seu quotidiano. Dona Milá, enquanto cidadã angolana, preocupava-se com os problemas sociais que o nosso país enfrenta talvez – como dizia - por influência do seu marido que dedicou toda a sua vida a causas sociais. Quando abordada pelo J. B meses antes da sua morte, Dona Milá, disse que a “banca privada compreendia, na altura, cerca de sete instituições de crédito, cujo quadro de pessoal era maioritariamente composto por profissionais portugueses”. Fazendo referência à época em que começou a trabalhar no banco, Dona Milá disse: “ a banca viu-se confrontada com uma forte oposição de trabalhadores progressistas que se organizavam em fábricas, empresas e serviços, levando por diante um movimento grevista que foi enfraquecendo as estruturas bancárias existentes, provocando, assim, uma certa debilidade…”. Conclui. Quando questionada sobre a sua participação pessoal no processo da tomada da Banca, a nossa entrevista disse: “ … digo-lhe com toda a franqueza, que não tive uma participação muito notória nesse processo”. 02 Dona Milá desempenhou um papel preponderante na transmissão de conhecimentos básicos aos muitos trabalhadores bancários da nossa praça, que naquela altura iniciavam a sua carreira e que hoje são homens e mulheres de referência no sistema bancário angolano. Segundo Dona Milá de um dia para o outro, era visível a fuga de trabalhadores bancários portugueses, restando no meu sector apenas duas pessoas para desenvolver um trabalho que era realizado por cinco pessoas. Infelizmente, o Banco de Poupança e Crédito perde uma das suas pioneiras. Que a sua alma descanse me paz 01 Dona Milá 02 Momentos de alegria de Dona Milá no recinto da Banca 21 (Lazer) 1 2 COELHO 3 4 SERPENTE SOMBRAS CHINESAS PERU CARANGUEJO Para quem nunca brincou com as mãos e projectou imagens na parede, aqui vão algumas dicas para se divertirem com este passatempo. Para quem já conhece este jogo, nunca é demais relembrar esta técnica que consiste em sombras projectadas na parede. Coloca-te entre um foco de luz, por exemplo: uma lâmpada ou uma vela, estica os braços, coloca os teus dedos nas posições indicadas nas imagens e vê as figuras aparecerem na parede! É fácil e muito divertido. Experimenta com os exemplos que se seguem e rapidamente descobrirás novas figuras. Se quiseres partilhar as tuas novas descobertas com os amiguinhos do PiTiTi.com., poderás enviá-las para aqui e logo, logo será publicado com a referência do teu nome. 1 Coelho 2 Peru 5 TRAVA-LÍNGUAS 1. A Graça disse à Graça uma graça que não teve graça. 2. Três pratos de trigo para três tigres tristes. 3. O rato roeu a rolha da garrafa do rei da Rússia. 6 CANGURU (contributo de Helena Miguel) 4. Eu vi um tigre, dois tigres, três tigres a dormirem. (contributo de Cármen Pacheco) 5. O original nunca se desoriginou e nem nunca se desoriginalizará. 6. Era uma vez um caçador, furunfunfor, triunfunfor, misericuntor; E foi à caça, furunfunfaça, triunfunfaça, misericuntaça; E caçou um coelho, 7 CARACOL CAVALO furunfunfelho, triunfunfelho, misericuntelho; E levou-o a uma velha, furunfunfelha, triunfunfelha, misericuntelha. 7. Pardal pardo, porque palras? Eu palro e palrarei, porque sou o pardal pardo, palrador de el-rei. 8. Padre Pedro Prega pregos Prega pregos Padre Pedro 9. O tempo perguntou ao Tempo quanto tempo o Tempo tem. O Tempo respondeu ao tempo que o tempo tem tanto tempo quanto tempo o Tempo tem. 10. Qual é o doce que é mais doce que o doce de batata doce? Respondi que o doce que é mais doce que o doce de batata doce 3 Serpente é o doce que é feito com o doce do doce de batata doce. 11. A sábia não sabia que o sábio sabia que o sabiá sabia que o sábio não sabia que o sabiá não sabia que a sábia não sabia que o sabiá sabia assobiar. 12. Num ninho de mafagafos, cinco mafagafinhos há! Quem os desmafagafizá-los, um bom desmafagafizador será. 13. Sabendo o que sei e sabendo o que sabes e o que não sabes e o que não sabemos, ambos saberemos se somos sábios, sabidos ou simplesmente saberemos se somos sabedores. 2 2 BPCNEWS nº 03 | Novembro 2009 Para fazer a língua, corta duas tiras de papel e prende-as entre o dedo anelar e o médio. 3 Caranguejo Para que o teu caranguejo ande, mexe os dedos à medida que te deslocas para o lado. Não te esqueças que o caranguejo move-se de lado. 3 Canguru 6 Cavalo Para o teu cavalo galopar, sobe e desce as tuas mãos, movendo-as sempre em frente. 6 Caracol Se moveres lentamente as tuas mãos, verás o teu caracol em andamento. Ao moveres os dedos da mão direita, as antenas do caracol mover-se-ão. (Desporto) Estamos de olho no O futebol é o desporto mais popular no mundo. Praticado em centenas de países, este desporto desperta interesse em função de sua forma de disputa atraente. Um pouco da história do futebol Embora não se tenha muita certeza sobre os primórdios do futebol, historiadores descobriram vestígios dos jogos de bola em várias culturas antigas. Estes jogos de bola ainda não era, o futebol, pois não havia a definição de regras como há hoje, porém demonstram o interesse do homem por este tipo de desporto desde os tempos mais remotos. O futebol tornou-se tão popular graças a seu jeito simples de jogar. Basta uma bola, equipes de jogadores e baliza para que em qualquer espaço, crianças e adultos possam se divertir. Na rua, na escola, no clube, no campo do bairro ou até mesmo no quintal de casa, desde cedo começa-se a praticar em vários cantos do mundo” o futebol”. A Organização do CAN 2010 por Angola Falta menos de um ano para a festa do futebol africano que é já em Janeiro de 2010 e paira na mente de muitos angolanos como uma data histórica. Depois de outros países, pela primeira vez o nosso País terá o privilégio de organizar o Campeonato Africano das Nações – CAN, que será uma reputação prestigiante para ANGOLA, sendo um país que já é de se respeitar no desporto não só em África como no resto do mundo. Angola está a preparar-se para receber o maior evento desportivo do continente a Taça das Nações Africanas. 2010 Será o ano do Futebol Mundial em África atendendo que a seguir o CAN terá a Copa do Mundo que realizar-se-á na África do Sul. A visão terá ímpeto através das nossas atitudes, da preparação e planeamento, e da execução a todos os níveis o que engloba as políticas ambientais da federação angolana de futebol e o compromisso social para com o povo de Angola. CAN 2010 No que diz respeito aos estádios de futebol que farão parte do evento a Federação Angolana de Futebol, pretende construir quatro estádios de futebol, sendo um para 40.000 lugares em Luanda e os demais com cerca de 20.000 lugares nas províncias de Benguela, Cabinda e Huíla. Na província do Lubango o Estádio Nossa Senhora do Monte com a capacidade para 10.000, o projecto global de restauro implicará revisão de outras infra-estruturas gerais, o Estádio do Ferrovia albergará 9.000 espectadores e com boas infra-estruturas para a prática da modalidade. O programa funcional dos estádios cumpre o estabelecido no caderno de encargos da confederação Africana de Futebol em todos os requisitos no âmbito das exigências dos modernos parâmetros de tecnologia e qualidade, em conformidade com os requisitos e recomendações técnicas para a construção de novos estádios elaborados pela FIFA e UEFA. Quanto ao transporte aéreo as delegações da família do futebol terão acesso a Angola através do Aeroporto 4 de Fevereiro em Luanda. Distinguem-se pela sua especificidade os vários tipos de utilizadores: Público, VIP`s, Deficientes, Comunicação Social, jogadores, Equipa Técnica e Árbitros, Forças da Ordem e Serviços de Emergência, Administração, Serviços. Em termos de segurança, a determinação das larguras úteis e a localização das saídas, nos locais de permanência de público foram desde já avaliadas para permitir a expectativa evacuação do recinto em condições de segurança. A instalação de iluminação desportiva do estádio será concebida atendendo a que se destina a competição de alto nível com transmissão televisiva. Os campos de treino, em cada cidade serão oferecidos pelo menos dois estádios ou campos relvados para treinos das equipas de cada grupo, assim as equipas que joguem no mesmo dia podem treinar em situação de simultaneidade e em pisos reparados e tratados. Em Luanda está proposto o Estádio dos Coqueiros, recentemente restaurado e tem a capacidade de 5.000 lugares, o estádio 22 de Junho tem capacidade para 9.500 lugares. Para Benguela o Estádio Municipal tem a capacidade para 4.000 lugares e já tem beneficiado de relva natural, reparação de balneários para as equipas e árbitros, o Estádio do Buraco ainda em fase de restauração das infra-estruturas como: reinstalação de relva natural ou artificial, balneários, acessos, bancadas e iluminação. Em Cabinda o Estádio do Tafe, tem a capacidade para 5.000 espectadores, mas requer novo programa de restauração geral das infra-estruturas antes do CAN. 25 O transporte das equipas e delegações desportivas para as províncias far-se-á essencialmente via área. As delegações de membros da CAF como: presidente, executivos da CAF, patrocinadores e outros convidados VIP`s ou grupos apoiantes queiram deslocar-se para as províncias podem contratar voos charter executivos, com serviço dedicado simples ou serviço dedicado. As operadoras domésticas de aviação como: Taag, Sonair, Air Gemini, Deixim e a Sal oferecem aviões de grande porte tais como Boeing 727, 737, DC9 e outros aviões do tipo Beechcraft B2250, B1900, Cessna C500etc. Nas telecomunicações podemos contar com a operadora telefónica Angola Telecom E.P como operadora pública que opera em todo país oferecendo serviços mais diversificados desde serviços de voz, dados, acesso a internet, vídeo-conferência, etc. Angola é também membro do consórcio do cabo submarino SAT-3WASC/SAFE que liga África, Europa, e Á sai, tendo concluído em 2006 o upgrade da estação da estação de 2,5 giga bites/ por seg para10 giga bites/sg. A mascote responde pelo nome de Palanquinha que é a alcunha mascote oficial inspirada num dos símbolos nacionais de Angola a Palanca Negra Gigante. Vestida com as cores da bandeira nacional, a mascote vai receber os adeptos que cheguem a Angola tendo pela frente o divertido desafio de agradar adultos e não só. CURIOSIDADES Você sabia que é a 19 de Julho que se comemora o Dia do Futebol? Para finalizar caro leitor desejamos boa sorte e que Deus ajude a nossa selecção.