introdução relato do caso conclusão

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introdução relato do caso conclusão
MIOFIBROMA SOLITÁRIO ABDOMINAL EM CRIANÇA
F onte
Andréa Rodrigues Cordovil Pires, Andréa Lima Cruz Monnerat,
Cecília Vianna, Nathalie Quaresma
Medicina Diagnóstica
Fonte Medicina Diagnóstica Ltda. - Niterói - RJ &
Hospital São Vicente de Paulo - Rio de Janeiro - RJ
INTRODUÇÃO
O miofibroma é um tumor raro que ocorre com maior freqüência na
infância, em múltiplos sítios, como ossos, vísceras e partes moles e,
em menos da metade dos casos, se apresenta como tumor solitário.
Em relação aos tumores solitários, a maioria dos casos se localiza na
pele, tecido celular subcutâneo e músculo. Quando se apresenta em
múltiplos sítios e com envolvimento visceral, seu prognóstico é
sombrio, com cerca de 76% de mortalidade. Neste relato
apresentamos o caso de uma criança de nove anos de idade, com
miofibroma solitário na cavidade abdominal.
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Figuras 1 e 2 - Neoplasia composta por proliferação fusocelular sem atipias, mitoses ou necrose,
associada a colagenização do estroma; HE, 10 e 20x.
RELATO DO CASO
Criança com 9 anos de idade, feminina, sem história familiar ou
patológica pregressa relevante, apresentou, durante investigação de
infecção urinária baixa de repetição, nódulo na região mesogástrica na
ultrassonografia. Realizada tomografia computadorizada que
evidenciou nódulo heterogêneo, hipoecóico em mesogástrio, junto à
parede anterior do estômago e borda inferior do fígado, sugestivo de
mesotelioma, segundo a radiologia. Não foram encontradas
alterações nas vias urinárias. A histopatologia mostrou proliferação
fusocelular sem atipias, mitoses ou necrose. Realizado estudo imunohistoquímico que demonstrou positividade difusa para os anticorpos
anti vimentina e actina de músculo liso, baixo índice de proliferação
celular (Ki-67 <1%) e negatividade para os anticorpos anti CD34,
CD117, DOG1, desmina, miogenina, proteína S-100, ALK-1 e
citoqueratinas-coquetel AE1/AE3, comprovando assim tratar-se de
neoplasia com diferenciação miofibroblástica e deste modo,
concluída como miofibroma.
CONCLUSÃO
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Figura 3 - Detalhe das células neoplásicas; HE, 40x.
Figura 4 - Células neoplásicas com imunopositividade com o anticorpo anti vimentina; IHQ, 20x.
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Figuras 5 e 6 - Células neoplásicas com imunopositividade difusa com o anticorpo anti actina de músculo
liso; IHQ, 20x.
O miofibroma solitário é um tumor raro, que deve ter sua
histologia e perfil imuno-histoquímico conhecidos, evitando
diagnóstico de neoplasia maligna, uma vez que tem ótimo
prognóstico, sem relatos de morte ou recidiva após ressecção
cirúrgica.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Schurr P, Moulsdale W. Infantile myofibroma: a case report and review of the literature. Adv Neonatal Care.
2008;8(1):13-20.
Menéndez-Arzac R, Valdez-Méndez D, Landa R, Guzmán S, Cárdenas E, Cano AM. Solitary infantile gastrointestinal
myofibroma: case report. J Pediatr Surg. 2005;40(8):1361-3.
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Figura 7 - Células neoplásicas com imunonegatividade com o anticorpo anti desmina; IHQ, 20x.
Figura 8 - Células neoplásicas com imunonegatividade com o anticorpo anti proteína S100; IHQ, 20x.
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