Violência e tráfico de crianças na Guatemala

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Violência e tráfico de crianças na Guatemala
Violência e tráfico de crianças na Guatemala, Bangladesh e México
Escrito por Carlos Moioli
Sáb, 03 de Novembro de 2012 03:08
Na Guatemala pelo menos 2.300 crianças e adolescentes continuam desaparecidas desde
2010. É o que revelam as estatísticas do “Sistema de Alerta AlbaKeneth”, criado com o objetivo
de recuperar crianças e adolescentes seqüestradas ou desaparecidas, antes que sofram danos
físicos ou sejam retiradas do país.
De janeiro a setembro de 2012 foram registrados 2.964 casos de desaparecimento de crianças
e adolescentes, totalizando 4.955 nos últimos 21 meses. Mais da metade destes não foram
encontrados.
O Sistema de Alerta Alba Keneth foi criado na Guatemala em 10 de setembro de 2010 após o
desaparecimento das crianças Alba Michele España e Keneth Lopez Augustín, nas localidades
de Chiquimula e Jalapa, e encontradas mortas dias após. O sistema está integrado com a
Procuradoria Geral da Nação, com a Polícia Civil Nacional, Direção Geral de Migração,
Secretaria da Comunicação e Ministério Público. (Rádio Vaticano)
Aumenta em Bangladesh o problema do tráfico de crianças.
Segundo agências humanitárias, o problema é difícil de se resolver devido à falta de dados
precisos.
Todos os anos não são denunciados milhares de casos de crianças vítimas do tráfico de
pessoas em Bangladesh para outros países. As únicas estatísticas confiáveis são as que se
referem ao número de crianças resgatadas a cada ano e aos casos abertos contra os
traficantes de seres humanos que são condenados a cada ano.
Segundo a ONG inglesa Plan International, nos últimos 10 anos, cerca de 200 mil meninas
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bengalesas foram atraídas sob falsas pretensões para a indústria do sexo nos países vizinhos.
Pensa-se que esse número seja ainda maior.
Os dados disponíveis são poucos de modo que os relatórios da Polícia e dos meios de
comunicação são as principais fontes. Para dispor de estatísticas confiáveis são necessários
sistemas de monitoração mais precisos.
Segundo a Agência Fides, o Governo bengalês está fazendo progressos na coleta de dados,
registrando on-line as datas de nascimento para combater o casamento precoce. Além disso,
em 2010, o Governo, em colaboração com o Fundo das Nações Unidas para a Infância
(UNICEF) e Dhaka City Corporation, criou um número verde gratuito contra o tráfico de
crianças.
Desde 2011, segundo o Aparajeyo Bangladesh, organização nacional de proteção dos direitos
das crianças, graças ao número verde foram salvas 312 menores. (Rádio Vaticano)
México - A cada ano morrem assassinados 31 mil menores de 15 anos
Persistem na sociedade mexicana os abusos contra menores e aumenta a violência contra
essa camada mais frágil. No México, os maus-tratos físicos contra meninos e meninas junto
com outras formas cruéis de castigo são perpetrados pelos pais, por outros membros da família
e professores.
No país, existem 3 milhões de crianças trabalhadoras e a Organização Mundial da Saúde
indica que a cada ano morrem, por homicídio, cerca de trinta e uma mil crianças menores de 15
anos. Através do Programa de Asuntos de la Niñez y la Familia, a Comissão Nacional de
Direitos Humanos do México quer promover e divulgar o conhecimento dos direitos humanos
dos 32 milhões e 500 mil crianças que vivem no país a fim de estabelecer um ambiente social
seguro.
Segundo dados de organizações internacionais, no âmbito mundial, a violência contra a
população infantil afeta mais de um bilhão de meninas e meninos. Estima-se que pelo menos
150 milhões de meninas e 73 milhões de meninos sejam vítimas de relações sexuais forçadas.
Com relação ao mercado de trabalho, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) assinalou
o envolvimento de 215 milhões de menores sem um salário mínimo e mais de 5 milhões 700
mil obrigados a trabalhar em condições de escravidão.
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Um estudo recente desse organismo internacional revela que no México existe um milhão e
oito mil crianças vítimas de prostituição e um milhão e duzentas mil vítimas do tráfico de
pessoas. (Agência Fides)
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