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Bem vindos ao nosso site! Nessa página vocês vão
B
em vindos ao nosso site! Nessa página vocês
vão encontrar informações incríveis e extremamente
importantes. Veja os assuntos divididos nos seguintes
capítulos:
•
•
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Golden Guee – tudo sobre o incrível Golden Guee.
Gordura Hidrogenada – tudo sobre Gordura Hidrogenada.
Gorduras & Colesterol – óleos, gorduras & Colesterol.
Entendendo a tabela nutricional
Conclusão & Considerações finais
Se for divulgar, usar o material, observe as regras de “copyright”
descritas a seguir. Que tal ouvir uma boa música enquanto faz a leitura?
Veja o botão “songs” na parte superior na página principal. Boa leitura!
Regras para divulgação: Proibido divulgar, publicar e hospedar em outros sites
ou outros veículos de comunicação, revistas, livros, etc., os conteúdos literários aqui
produzidos sem autorização e sem mencionar a fonte: Para pedir autorização vá ao link
“contato” na parte superior da página e faça sua solicitação. Todos assuntos ou receitas não
podem ser modificados ou mudado a autoria, e deve constar:
"fonte / gentileza - www.damodara.com.br"
• Golden Guee – tudo sobre o incrível Golden Guee.
S
omente o Golden Guee é 100% puro, natural e autêntico!
Além do processo “exclusivo” da nossa produção - o Golden Guee é
preparado com leite de vacas de pasto, sem confinamento e sem
alimentação artificial de ração e outras!
Golde
olden
olden Guee é um alimento puro, sem aditivos ou qualquer tipo de
conservante. É produzido através da transmutação do puro leite de vaca, com
processo purificatório do fogo e meditação mântrica. Numa espécie de alquimia
alimentar o leite, que sempre se transforma em algum subproduto, aqui se
transforma no “Guee
Guee”,
Guee a essência das substâncias lácteas. Conhecido a milhares
de anos pelos povos “arianos”, o Guee cujas propriedades são magníficas
jamais se estraga (no início dos anos 80 foi encontrada uma garrafa com guee
cuja idade estimada era aproximadamente cinco mil anos). Existe um tratado
yajurvédico pouco conhecido que prescreve um tratamento com Guee,
envelhecido por vários anos, que cura até loucura. Suas propriedades nutrientes
são maravilhosas: Produz vigor físico e mental, incrementa a longevidade, a
memória e a inteligência. Nutri e purifica por completo o sangue e as células,
retardando o processo de envelhecimento dos tecidos. Incrementa a fertilidade,
o sêmen e os óvulos, melhora a voz e a garganta.
Segundo o “yajur veda” - a medicina dos arianos encontrada nos vedas,
é o único alimento que controla simultaneamente todos os “doshas” - os três
princípios energéticos: vata - pitta - kapha, e é o único alimento que constrói
sozinho os sete “dhatus”: rasa - linfa; rakta - sangue; mausa - músculo; madhya
- medula; asthi - osso; shukra - sêmen / óvulo.
É especialmente útil nas seguintes doenças ou infecções: intoxicação;
erupções; bolhas; cortes; queimaduras; herpes; chagas; azia; indigestão; úlcera;
febres; enfermidades do peito; loucura... O Guee devido a todas suas
propriedades maravilhosas reconstrói a saúde de um modo geral.
Especialmente nos dias de hoje que se tem uma alimentação deficiente e
inadequada – principalmente pelo consumo de “gordura hidrogenada”,
alimentos refinados, excesso de doces, carnes e seus derivados, o Golden Guee
Guee
se mostrará especialmente importante e necessário! (para entender melhor esse
assunto é indispensável ler os outros textos: “Gorduras”; “Óleos”; “Colesterol”; e Gordura
Hidrogenada)
Conhecido como alimento dos “Devas” - Deuses, o Guee tem o poder
especial de acender o fogo da digestão “jatarāgŠi”, cuja deficiência ou distúrbio
é origem para a maioria das enfermidades e doenças. O Guee também pode ser
usado como cosmético, aplicado diretamente na pele, funcionando como
rejuvenescedor, anti-séptico e cicatrizante. O uso constante do Guee como
alimento irá, entre outros inúmeros benefícios, manter a pele jovem, bonita e
sedosa, porque ele nutre as células retardando seu envelhecimento, é ele,
também, quem produz e aumenta o “brilho corpóreo”. E para que seu efeito
transformador seja realmente completo se faz necessário o abandono ou ao
menos a diminuição do consumo de carnes e alimentos a base de carnes, o
próprio uso do Guee irá incrivelmente favorecer a pessoa a abandonar o gosto
por carnes. Por ser um alimento perfeito e sem qualquer contra-indicação o
Guee pode ser usado por pessoas alérgicas a leite e lácteos e ele não contém
lactose.
O Golden Guee é um alimento 100% "sattva-guŠa" – modo da bondade,
ou seja, ele atua inclusive na transformação do corpo sutil, energizando-o em
"sattva", o que favorece as boas ações, introspecção, busca do autoconhecimento. Essa sua qualidade "exclusiva" ajuda também a que se abandone
vícios e más ações, assim como também o gosto por carne e seus derivados –
alimentos produzidos por violência e maldade, qualificados como "tamo-guŠa"
– modo da ignorância ou escuridão.
O Guee não se deteriora e não estraga e os alimentos preparados com
Guee ficam – além de muitos mais saudáveis, mais leves, mais saborosos e
duram mais tempo. O Guee quando usado como "óleo para fritura" também
não satura, você nunca precisa jogar fora, é só completando conforme for
acabando, ou se ele estiver sujo (resíduos de farinhas e outros) é só esquentá-lo
bem e filtrar em filtro de papel ou pano! De outra maneira o Guee pode ser
usado in natura, passado em pães, bolos, junto com geléias, mel, lanches
salgados e doces, etc. Lembrem que o Guee agora é “Golden
Golden Guee”
Guee e somente
ele é exclusivo e produzido dentro de uma técnica milenar redescoberta e de
nossa autoria, o que confere a esse produto propriedades energéticas
extraordinárias e super excelentes! O uso do Golden Guee - além de
reestruturar a saúde de um modo geral, elimina o “Colesterol Ruim” (LDL) do
organismo. Veja aqui essa pesquisa publicada no “Nutritional Biochemistry
Journal”.
Modo de usar:
* Uma colher de chá ou de sopa (conforme idade, peso, necessidade ou desejo)
após as principais refeições.
* Em substituição à manteiga, margarina, etc. Usa-se nos pães, bolos, massas,
junto com geléias, mel, etc.; para confecção de lanches, sanduíches, usa-se com
preparações salgadas ou doces.
* Em substituição ao óleo de cozinha: Frite os vegetais diretamente no Guee
quente (batatas, mandiocas, pakoras, samosas, bolinhos, etc.); no preparo de vegetais faz-se a “massala” dos vegetais (fritura dos condimentos) e depois se acrescenta os
vegetais; na fritura do arroz, ou ao refogar o feijão; ao refogar outros grãos, verduras e
todos tipos de vegetais; etc (veja na página principal a página de recitas com Golden Guee
Guee)
uee .
Preparações feitas com Golden Guee
Guee ficam muito mais nutritivas, mais leves e mais
saborosas. Os alimentos preparados com Golden Guee
Guee também se preservam por mais
tempo. Importante: E não esqueçam, o uso do Golden Guee
Guee não produz colesterol, ao
contrário, elimina o colesterol ruim do organismo.
* Outra maneira saborosa de usar o Guee é regando-se uma colher de chá de
Golden Guee
Guee sobre o arroz integral (ou arroz comum, feijão, outros grãos, etc.) já
pronto no prato, temperado a gosto com sal, gersal, etc., fica ótimo. Ou, também, regase uma colher de sopa de Guee em outros pratos quentes, por exemplo: macarrão,
macarronada, sopas, vegetais, ensopados, lasanha, pizza, etc. Nesse caso, se o Guee
estiver sólido, esquente-o um pouco primeiro. Contudo, não se esqueça de não fazer o
uso culinário do Guee para preparo de carnes peixes, frios de carnes, ovos, etc., pois
suas energias são opostas - "sattvas x tamas". Nesse caso, se faz somente o uso
terapêutico do Guee, uma colher de chá ou de sopa após as refeições, ou sobre as
preparações vegetarianas – vegetais, verduras, ou grãos.
* O Guee tem propriedades anti-sépticas e pode ser usado externamente como
nutriente da pele, especialmente nos casos de rachaduras, cortes, queimaduras, bolhas,
machucados, pancadas e até infecções primárias e, claro, casos mais graves ou não
cessando os sintomas um médico competente deve ser procurado.
O Guee é “mādhurya”, a melhor das rasas ou sabores, é doce e refrescante, e
seu uso diário irá revolucionar sua dieta e saúde. Esse Golden Guee de nossa
fabricação é um produto “exclusivo” e produzido dentro dos mais rigorosos padrões
de higiene e limpeza.
www.damodara.com.br
• Gordura Hidrogenada – tudo sobre Gordura Hidrogenada.
Devemos evitar Gordura Hidrogenada na nossa dieta?
A Gordura Hidrogenada é considerada pelos “especialistas em saúde”
não alimento, mas a pior e mais nociva "invenção” no campo da alimentação já
realizada pelo homem!
Primeiramente vamos conhecer como é produzida a Gordura
Hidrogenada e sua história.
A palavra “Hidrogenada” deriva do processo pelo qual é produzida essa
“Gordura Artificial” - e é a transformação de óleos vegetais em um composto
sólido que tem por finalidade imitar as gorduras naturais pastosas ou sólidas,
como a banha e a manteiga.
Esse processo é conhecido por “hidrogenação
hidrogenação catalítica de óleos”.
óleos Os
óleos são submetidos à altíssima pressão em uma câmara com gás hidrogênio,
daí o nome “hidrogenada”, com a presença de metais para o processo de
“catalisação” – normalmente o níquel ou platina. Submetidos a altas
temperaturas - entre 100 a 200 graus Celsius, por várias horas, átomos de
hidrogênio são jogados de forma aleatória às suas moléculas - dos ácidos graxos
poliinsaturados típicos dos óleos (que são líquidos devido à sua original
configuração molecular). Como resultado dessa transformação, surge uma
pasta negra de cor e cheiro desagradável, que precisa ser alvejada para ficar
sem cor e desodorizada para ficar sem cheiro, e é essa pasta que será usada
pelas empresas de alimentos com o nome de “gordura hidrogenada”, “gordura
vegetal”, “creme vegetal” ou também como matéria prima para “margarinas”.
Nesse processo, que transformou óleos líquidos naturais em uma
substância pastosa artificial, criam-se nessa nova substância séries moleculares
que são desconhecidas na natureza. Entre essas moléculas extravagantes recém
criadas estão também as do tipo “trans
trans”
transtrans - as “trans
trans-artificiais”
artificiais que são
extremamente nocivas e prejudiciais ao organismo, diferente das “trans
trans
naturais
naturais”
ais encontradas na natureza em alimentos como leite e derivados. O
motivo principal desse prejuízo se deve ao fato de que essas “moléculas
artificiais” sendo semelhante às moléculas de gorduras naturais presentes em
nosso organismo e alimentos naturais, dificilmente são eliminadas pelos
organismos de defesa e nem tampouco utilizadas como alimento ou para
produção de energia.
O resultado “prodigioso” dessa invenção, além de ser economicamente
mais barata, é que ela deixa tudo “crocante” porque solidifica nos alimentos
após a fritura, formando uma casquinha, o que é bem visto pelo aspeto da
aparência, os alimentos ficam sequinhos e crocantes. Em contra partida a essa
“proeza”, esse efeito “crocância” acontece também nos vasos sanguíneos que
ficam impedidos de “dilatar”. Segundo os especialistas, o resultado do
consumo desse produto - presente de forma generalizada nos alimentos
industrializados e fast food, é que tornou-se comum até jovens esportistas
sofrerem parada cardíaca durante a prática de qualquer esporte: "Durante a
atividade física, o fluxo sangüíneo aumenta, mas o vaso não dilata para a
passagem do sangue. É quando ocorre o infarto"...
A introdução de um produto artificial, desse tipo, em nossa alimentação
faz parte de uma complexa interação de fatos e pessoas. A hidrogenação foi
inventada em 1901 por um químico alemão chamado Wilhelm Norman (18701939). Em 1909 a multinacional Procter & Gamble adquiriu a patente americana
desse processo, e em 1911 surge o Crisco oil, um dos primeiros produtos
hidrogenados para consumo popular, feito a partir de semente de algodão e
misturado com gordura animal. A partir dessa data - e de modo progressivo
com as industrias químicas aperfeiçoando o processo inicial, mais e mais
industrias de alimentos passaram a usar esse produto, tal como vemos nos
presentes dias - praticamente todos alimentos industrializados, até molhos e
pãozinho da padaria levam essa praga ainda tratada como alimento. A Gordura
Hidrogenada possibilitou às industrias alimentícias uma opção barata e prática
de gordura vegetal sólida (muito embora artificial) que passou a substituir
outras gorduras como a manteiga - de origem natural, ou banha - de origem
animal, que eram mais caras ou menos duráveis.
Somente agora, a partir dos anos 70 e 80, depois que governos de paises
desenvolvidos se deram conta que as doenças modernas são responsáveis por
rombos cada vez maiores nos orçamentos para saúde pública e seguridade
social, e com o estudo dos hábitos alimentícios e tipos de alimentos ingeridos
pelas populações modernas, é que se chegou aos estudos alarmantes a respeito
do consumo da gordura hidrogenada, ou gordura vegetal. Os estudos e
estatísticas revelaram que, por exemplo, até 1930 o infarto do miocárdio não
causava mais do que 3.000 mortes por ano nos EUA, e em 1960 já era causa de
mais de 500.000 mortes por ano! Hoje se acredita que cerca de um terço das
mortes nos paises industrializados ocorrem por doença cardiovascular, em
especial por infarto do miocárdio e derrame cerebral, e a aterosclerose está
envolvida em quase todos estes casos. Nas sociedades ocidentais é uma doença
quase universal, uma epidemia, ocorrendo em todos os indivíduos a partir de
certa faixa etária, alguns mais cedo, alguns mais tarde.
A evidência alarmante constatada é que esses ácidos graxos vegetais que em seu estado natural são líquidos, quando transformados em sólidos - no
processo de hidrogenação, não são assimilados e nem reconhecidos por nossos
organismos como alimentos. Mas, ao mesmo tempo, não são eliminados por
serem semelhantes às gorduras naturais presentes em nossos tecidos. A maior
gorduras trans artificiais”,
parte dessas gorduras - “gorduras
artificiais”, são toxinas para o
organismo humano, mas infelizmente o sistema digestivo não as reconhece
como toxinas. Em vez de serem eliminadas, essas gorduras trans são
incorporadas às membranas das células, como se fossem gorduras cis - na
verdade, as células tornam-se parcialmente hidrogenadas! Uma vez nas células
estabelecido esse desarranjo – provocado pelos ácidos graxos trans com seus
átomos de hidrogênio deslocados, ocorre uma devastação no metabolismo das
células, pois as reações químicas somente podem ocorrer quando os elétrons
das membranas celulares seguem um certo arranjo ou padrão, o que foi
alterado pelo processo de hidrogenização.
Na década de 40, pesquisadores encontraram uma forte correlação entre
câncer e o consumo de gorduras – as gorduras usadas nos estudos foram as
hidrogenadas, embora os resultados tenham sido apresentados como se as
culpadas fossem as gorduras saturadas. Na verdade, até recentemente as
gorduras saturadas eram englobadas junto com as gorduras trans nos diversos
bancos de dados norte-americanos que os pesquisadores usavam para
correlacionar tendências dietéticas com doenças. Assim, as gorduras saturadas
naturais foram pichadas com o pincel dos óleos vegetais hidrogenados não
naturais verdadeiramente maléficos.
Gorduras alteradas e parcialmente hidrogenadas feitas a partir de óleos
vegetais na realidade bloqueiam a utilização dos ácidos graxos essenciais,
causando muitos efeitos nocivos, inclusive disfunções sexuais, aumento do
colesterol LDL no sangue e paralisia do sistema imunológico.
O consumo de gordura hidrogenada está associado com uma série de
outras doenças graves, não apenas câncer, mas também aterosclerose, diabetes,
obesidade, disfunções no sistema imunológico, recém-nascidos com baixo peso,
defeitos de nascimento, menor acuidade visual, esterilidade, dificuldades na
lactação e problemas com ossos e tendões.
Hoje esse assunto é discutido no Primeiro Mundo, mas as conseqüências
do consumo desenfreado de gordura hidrogenada são pouco divulgadas no
Brasil. Em 1994 epidemiologistas da Universidade de Harvard atribuíram ao
consumo da gordura hidrogenada até 100 mil mortes prematuras por ano nos
Estados Unidos. Desde essa época eles pediram ao Foods and Drugs
Administration (FDA) - órgão regulador de alimentos e medicamentos dos
EUA, alterações nos rótulos nutricionais que informassem aos consumidores
quanto de gordura Trans continha cada alimento. Cientistas relacionaram o
consumo dessa gordura vegetal às doenças metabólicas, ou a chamada
“Síndrome Metabólica” - aumento da cintura abdominal,
abdominal diabetes tipo 2,
2
alterações dos lipídeos sangüíneos,
sangüíneos hipertensão arterial e esteatose hepática
(fígado gorduroso). A descrição dessa síndrome - inicialmente chamada de
Quarteto da Morte, em 1984 - coincide com o início do uso maciço dos
hidrogenados (gordura vegetal hidrogenada) pela indústria alimentícia
americana.
O epidemiologista-chefe da Escola de Medicina de Harvard, Walter
Willet, diz no site
www.transfreeamerica.org
que a introdução dos
hidrogenados na alimentação foi o maior desastre da história alimentícia nos
EUA. Resultou numa epidemia de obesidade e demais doenças. Em 2001, foi
divulgado um estudo - feito em 84 mil enfermarias durante 14 anos - no qual
ficou confirmado que a principal gordura relacionada ao diabetes e ao aumento
do colesterol e triglicérides era a “gordura hidrogenada”. No ano seguinte,
cientistas americanos pediram um novo estudo. Queriam que ficasse claro
quanto de gordura hidrogenada uma pessoa poderia consumir por dia, sem
prejudicar sua saúde. O resultado foi surpreendente: zero.
zero Há relatos também
da associação com o consumo de gordura hidrogenada com vários tipos de
câncer.
Que tipos de problemas estão relacionados às gorduras trans
hidrogenadas artificialmente?
A pesquisadora de lipídeos, dra. Mary Enig, vem estudando as gorduras
hidrogenadas e sua possível relação com enfermidades desde os anos 70. É
reconhecidamente uma das pioneiras em desafiar um consenso anterior de que
não haveria problema no consumo de gordura trans modificadas. Seus
primeiros estudos tratavam da relação entre essas gorduras com o câncer.
Atualmente essas gorduras artificiais estão relacionadas com as
seguintes patologias:
1) Perturbação no metabolismo dos lipídeos, e do colesterol em
particular;
2) Elevam a lipoproteína aterogênica (relacionada com infarto do
miocárdio);
3) Afeta as respostas imunológicas dos glóbulos brancos;
4) Aumentam os níveis de insulina, aumentando o risco de diabete do
tipo II;
5) Reduz a quantidade de gordura do leite de mães que amamentam,
causando prejuízo na qualidade alimentar e no crescimento e na saúde do
nenê;
6) Inibem funções enzimáticas das membranas celulares e alteram outras
funções celulares;
7) Aumenta a atividade peroxisomal, potencializando a formação de
radicais livres;
8) Causam alterações no tecido adiposo;
9) Aumentam o risco de câncer de mama;
10) Aumentam os casos de doença cardíaca em homens e mulheres;
11) Pode estar relacionado com baixo peso em crianças;
12) Reduz o nível de testosterona, reduz a contagem normal de
espermatozóides, e reduz a capacidade reprodutiva feminina;
13) Pode estar relacionado com o aumento no número total da incidência
de câncer.
E essa lista pode ser bem maior.
Conclusão: Depois de mais de 100 anos dessa invenção química e uso
continuo crescente pelas populações da maioria dos paises - principalmente os
industrializados, alarmante é a constatação que de tão prejudicial e nocivo seu
uso e comércio deveria ser proibido. Contudo, a despeito das evidências, seu
consumo continua em alta e presente na maioria dos alimentos. Cabe ao público
ficar esclarecido e criterioso sobre os tipos de alimentos que deve escolher e
consumir.
Para ajudar nossos clientes, amigos e leitores interessados, vamos deixar
algumas dicas sobre como identificar os produtos que levam gordura
hidrogenada. Abaixo segue uma lista com exemplos de alimentos que levam
gordura hidrogenada.
* Biscoitos - Praticamente todos, principalmente os recheados e os wafer.
* Chips / Salgadinhos de pacote.
pacote.
* BatataBatata-frita – Tanto as de supermercados em saquinho quanto às de
fast-food, sendo que as de fast food são 100% fritas em gordura hidrogenada.
* Tortas e bolos - Prontos e semi-prontos (ficam bem fofos).
* Pães - Principalmente os de massa doce.
* Sorvete - A grande maioria, até os light - quanto mais espumoso e mais
leve, mais gordura hidrogenada.
* Chocolate - Os diet e light são os piores.
* Achocolatados prontos.
prontos.
* Margarina – Esse é o pior, 100% ou quase 100% gordura hidrogenada, e
não existe margarina saudável ou “boa
boa para o coração”,
coração e quanto mais dura
pior.
* FastFast-food – Evite ao máximo Fast Food, praticamente tudo é feito com
gordura hidrogenada, especialmente as frituras.
* Requeijão - Os que são muito cremosos.
* Pipoca de microondas.
microondas
* Temperos prontos em tabletes ou em pó.
pó
* Pastel de feiras ou Pastelarias – Pergunte se usam para fritura Gordura
Hidrogenada ou óleo - na maioria dasa vezes é Gordura Hidrogenada rejeitem, não deve ser consumido.
Fique atento aos rótulos dos produtos, se vai gordura hidrogenada, é
prejudicial, mesmo que na tabela nutricional esteja indicado: “sem
sem gordura
trans”;
zero gordura trans
ausente de colesterol”.
trans “zero
trans”;
rans ou “ausente
colesterol É que as empresas
usam truques e manipulação para enganar os consumidores! Explicamos
melhor esse assunto no capítulo “Entendendo
Entendendo a tabela Nutricional”.
Nutricional
Outro truque das empresas é substituir o nome “Gordura
Gordura Hidrogenada”
Hidrogenada
por “Gordura
Gordura Vegetal”
Creme Vegetal”.
Vegetal ou “Creme
Vegetal Gordura ou creme vegetal é a
mesma gordura hidrogenada, mas o nome soa diferente e pode induzir o
consumidor a pensar que é mais saudável ou diferente. Quando as empresas
usam realmente “gordura
gordura vegetal”
coco”
palma”
vegetal – como a do “coco
coco ou da “palma
palma ou
“dende
dende”,
dende elas especificam isso, e devem especificar se usam essas gorduras
naturais! Se colocarem somente “gordura
gordura vegetal”
creme vegetal”
vegetal ou “creme
vegetal é um
truque de palavras, na verdade estão usando “gordura
gordura hidrogenada artificial”.
artificial
Se for a um restaurante, converse com o gerente ou chef, questione sobre
que gordura utilizam, demonstre seu entendimento do assunto e imponha sua
preferência. Deixe em testemunho vivo e claro que não quer consumir esse
produto nos alimentos, nem em pequena quantidade, que não quer, por
exemplo, batatas fritas em gordura hidrogenada. É importante que o publico
esclarecido demonstre sua opinião, porque muitos restaurantes acabam
seguindo a tendência dos fast food, já que as batatas ficam crocantes e
sequinhas. É seu direito e dever como consumidor fazer tais exigências.
Não olhe só a tabela nutricional do produto, é muito importante ficar
atento aos ingredientes do produto! Evite sempre os que levam gordura
hidrogenada,
vegetal creme vegetal ou margarina
margarina!
ina Essas diferenças
hidrogenada gordura vegetal,
estão bem explicadas na seção “Entendendo
Entendendo a tabela Nutricional”.
Nutricional
* Outras dicas e quentões freqüentes:
freqüentes
Questão - E quanto aos óleos vegetais, é saudável fritar os alimentos em
óleos vegetais?
R-) Esse assunto você terá respondido de modo completo no capítulo
“Gorduras
Gorduras & Colesterol”.
Colesterol Resumidamente, a maioria dos óleos vegetais são
ácidos graxos poliinsaturados, o que significa que não devem ser esquentados,
especialmente às altas temperaturas necessárias para frituras. A exceção fica
para os óleos de coco e palma, que são ácidos graxos saturados, muito
resistentes, estáveis e saudáveis, e podem ser usados para cozimento e até
fritura. Contudo, a única gordura perfeita e 100% saudável em todas
circunstancias é o Guee.
Guee O Guee pode ser usado para fritura não apenas
algumas vezes, mas inúmeras vezes sem perder suas propriedades, tanto que
você nunca o joga fora, vai só acrescentando conforme for diminuindo. Ele é tão
perfeito que pode ser consumido em natura mesmo após ser usado para fritura.
Contudo, o Guee é inédito e desconhecido até por especialistas em nutrição, e
por isso ele é raro e muito precioso! Aqui em São Paulo estamos já há alguns
anos distribuindo e incentivando o uso do Guee,
Guee, que agora é marca registrada
“Golden Guee”
Guee”. As pessoas que podem usar Guee devem se sentir afortunadas
e exclusivas. Quem não tem acesso ao Guee pode usar sem medo manteiga (não
margarina, manteiga de leite) e os óleos de coco e palma para fritura ou
cozimento! Outros óleos vegetais e azeite devem ser usados in natura, não para
cozimento ou fritura. Se for inevitável usar óleo para fritura, use o óleo de
amendoim ou de gergelim, o azeite de oliva pode ser usado para cozimento
rápido em temperaturas baixas. Outros óleos como os de cártamo, milho,
girassol, soja, algodão e canola, não devem ser usados nem in natura.
natura No artigo
“Gorduras
Gorduras & Colesterol”
Colesterol há uma indicação completa sobre óleos. Segundo
alguns especialistas, até banha animal é mais saudável do que óleo para fritura,
e gordura vegetal, hidrogenada, jamais deve ser usada.
usada Nos não aconselhamos
o uso de banha animal, veja mais em “Gorduras
Gorduras & Colesterol”.
Colesterol
Questão - Meu médico mandou cortar manteiga e outras gorduras da
minha dieta, estou usando margarinas sem colesterol e saudáveis, está certo?
R-) Infelizmente mesmos profissionais de saúde são ignorantes sobre
quais gorduras são saudáveis e quais são verdadeiramente prejudiciais. Os
artigos expostos aqui se destinam a ajudar e orientar a todos - e esse tema já foi
bem explicado. Não substitua a manteiga
manteiga - uma gordura natural e saudável por
margarina – que é gordura hidrogenada artificial. E não existe margarina
saudável, por mais que exista propaganda exibindo o contrário. Uma dieta
vegetariana é mais saudável. Nosso conselho - e também o de especialistas, é
que se deve evitar carnes de qualquer tipo, gordurosa ou não gordurosa. Mas,
o leite e seus derivados são sempre saudáveis, especialmente se puderem ser o
mais natural possível. E o melhor subproduto do leite é o Guee,
Guee se você tiver
como adquirir Golden Guee
Guee,
uee você terá uma gordura perfeita. Veja os capítulos
“Golden
Golden Guee”
Gorduras & Colesterol”.
Guee e “Gorduras
Colesterol
Questão - Ainda uso margarina em receita de bolos, ou para fazer
brigadeiros e outros doces, como posso substituir?
R-) Não usem margarina de maneira alguma, use manteiga no lugar, ou
gordura de coco, ou leite de coco com iogurte em bolos, substitua também os
ovos no bolo. A gordura necessária nas massas pode ser obtida do leite, iogurte,
leite de coco, gordura de coco, gordura da palma, ou Guee.
Guee Faça experiências
em doces e bolos, ou procure receitas alternativas. No cabeçalho da página
principal temos um botão para “receitas
receitas com Guee”.
Guee
Questão - Quero começar a usar o Guee,
Guee onde encontro?
R-) Se você mora na Grande São Paulo é fácil, varias lojas especializadas
e naturais como as da rede Mundo Verde e Alternativas, por exemplo,
comprar”.
comercializam o Golden Guee,
Guee, veja no botão “comprar
comprar Para fora da Grande
São Paulo, outras regiões e até fora do país você poderá receber o Golden Guee
em sua residência via correspondência ou transportadora, veja os detalhes
também no botão “comprar
comprar”.
comprar O Golden Guee pode ser enviado via transporte
porque sua embalagem é inquebrável e lacrada, ele também não estraga e não
há necessidade de refrigeração.
* Ultimas dicas:
dicas
E importante que o os consumidores estejam informados e atentos a tudo
que se refira a seus direitos. Existe muito interesse escuso que tramita em torno
de lucro e desinformação. Façam valer os seus direitos. Acima falamos sobre os
restaurantes, mas o consumidor atento deve também, por exemplo, se dirigir às
empresas! Toda empresa de médio à grande porte tem um numero “call free” –
chamada gratuita por 0800, ou algum outro número ou um site, onde o cliente
pode entrar em contato e fazer sua sugestão, reclamação! Se a sua marca de
chocolate preferida, por exemplo, leva gordura hidrogenada na composição,
você consumidor tem todo o direito de ligar, cobrar reclamar, falar que não vai
comprar mais esse produto se eles não mudarem esse uso, sugerir alternativas,
etc. Se o consumidor não toma iniciativa alguma, e muito menos está
informado, não é de se esperar que as empresas por si mesmas tomem alguma
iniciativa, a função principal de uma empresa é gerar lucro e não a saúde ou
bem estar dos consumidores. Portanto, a melhor e mais eficiente ferramenta
para se exigir mudanças e pressionar o mercado do lucro é boicotando os
produtos! Nem mesmo os governos se tornam eficientes nessa questão, porque
também são pressionados pelo mercado do lucro.
www.damodara.com.br
• Gorduras & Colesterol
Entendendo as Gorduras
Gordura é um termo genérico para uma classe de lipídios. As gorduras,
ou graxas,
graxas ou ácidos graxos,
graxos são tanto produzidas por processos orgânicos, por
vegetais ou por animais. Consistem de um grande grupo de compostos
geralmente solúveis em solventes orgânicos e insolúveis em água. Sua
insolubilidade na água deve-se à sua estrutura molecular, caracterizada por
longas cadeias carbônicas. Por ter menor densidade é que flutua quando
misturada em água. As gorduras têem suas cadeias "quebradas" no organismo
pela ação de uma enzima chamada lipase,
lipase produzida pelo pâncreas.
pâncreas
Quimicamente as gorduras são sintetizadas pela união de três ácidos
graxos a uma molécula de glicerol
glicerol,
cerol formando um triéster.
triéster Elas são chamadas de
triglicerídeos triglicerídes,
triglicerídes ou mais corretamente de triacilgliceróis.
triacilgliceróis As gorduras
podem ser sólidas ou líquidas em temperatura ambiente, dependendo da sua
estrutura e composição. Usualmente o termo “gordu
gordura
gordura”
ra se refere aos
triglicerídeos em seu estado sólido, e o termo “óleo
óleo”
óleo para os triglicerídeos no
estado líquido. A regra geral, então, é que as gorduras consistem de três
moléculas de ácidos graxos com uma molécula de glicerol,
glicerol formando uma
estrutura conhecida como triacilglicerol.
triacilglicerol
As gorduras podem ser diferenciadas principalmente em gordura
saturada e gordura insaturada,
insaturada dependendo da sua estrutura química. As
gorduras saturadas são encontradas normalmente nos animais,
animais nossos corpos
são constituidos de gordura saturada!
saturada O leite e seus derivados, a manteiga (o
Guee) comtém grandes quantidades de gordura saturada, e no reino vegetal o
coco e a palma produzem também gordura saturada. Essas são as gorduras
saturadas naturais, saudáveis e extremamente necessárias ao organismo. Outras
plantas vegetais das quais se extraem os óleos vegetais (ex. gergelim, amendoin,
oliva) são fontes principalmentes das gorduras classificadas como insaturadas.
insaturadas
Todas as gorduras e óleos, de origem animal ou vegetal, são, portanto,
algum tipo de combinação de ácidos graxos saturados,
saturados ácidos graxos
monoinsaturados,
monoinsaturados ácidos linoleicos poliinsaturados e ácidos linolênicos.
linolênicos Em
geral, gorduras animais como manteiga, banha e sebo, contêm cerca de 40 a 60%
de gordura saturada e são sólidas à temperatura ambiente.
Óleos vegetais de climas temperados contêm uma preponderância de
ácidos graxos poliinsaturados e são líquidos à temperatura ambiente. Os óleos
vegetais dos trópicos são altamente saturados. A gordura de coco, por exemplo,
é 92% saturada. Essas gorduras são líquidas nos trópicos, mas duras como
manteiga em climas mais frios. Os óleos vegetais são mais saturados nos climas
quentes porque uma saturação mais elevada ajuda a manter a firmeza nas
folhas das plantas. O azeite de oliva, com sua preponderância de ácido oléico, é
produto de um clima temperado. Ele é líquido em temperaturas quentes, mas
endurece quando refrigerado.
Estrutura Molecular.
Estrutura de um triacilglicerol.
triacilglicerol
As propriedades das móleculas de gordura dependem dos ácidos graxos
que as formam. Os diferentes ácidos graxos são formados por um número
diferente de átomos de carbono e hidrogênio. Os átomos de carbono, cada um
ligado em dois átomos de carbono vizinhos, formam uma cadeia em ziguezague, quanto maior a quantidade de átomos de carbono mais longa será a
cadeia. Ácidos graxos com cadeias maiores são mais suscetíveis a forças
intermoleculares de atração, aumentando seu ponto de fusão (daí a consistência
em temperatura ambiente). Longas cadeias também fornecem uma quantidade
maior de energia por molécula quando metabolizadas.
Os ácidos graxos que constituem a gordura também se diferenciam pelo
número de átomos de hidrogênio ligados na cadeia de átomos de carbono.
Cada átomo de carbono é tipicamente ligado a dois átomos de hidrogênio.
Quando um ácido graxo possui esta configuração típica ele é chamado de
saturado, pois os átomos de carbono estão saturados com hidrogênio.
Em outras gorduras os átomos de carbono podem estar ligados a apenas
um átomo de hidrogênio e terem uma ligação dupla com um carbono vizinho.
Isto resulta em um ácido graxo insaturado. Mais especificamente esse seria um
ácido graxo monoinsaturado, enquanto que um ácido graxo poliinsaturado
seria um ácido graxo com mais de uma ponte dupla.
Reforçando a química da saturação.
Saturados - Um ácido graxo é saturado, como vimos, quando todas as
ligações de carbono estão ocupadas por átomos de hidrogênio. Eles são
altamente estáveis, pois todas as ligações dos átomos de carbono estão
preenchidas (saturadas) por hidrogênio. Isso significa que eles normalmente
não ficam rançosos, mesmo quando aquecidos para fins de cozimento. Eles têm
formato reto e, por isso, encaixam-se facilmente uns nos outros, formando uma
gordura sólida ou semi-sólida em temperatura ambiente. O nosso corpo produz
ácidos graxos saturados a partir de carboidratos. Esses ácidos graxos, como
vimos, são também encontrados nas gorduras animais e nos óleos tropicais.
Monoinsaturados - Os ácidos graxos monoinsaturados apresentam uma
ligação dupla, na forma de dois átomos de carbono duplamente ligados entre si
e, portanto, faltam dois átomos de hidrogênio. O nosso organismo produz
ácidos graxos monoinsaturados a partir dos ácidos graxos saturados e os utiliza
de várias formas. As gorduras monoinsaturadas têm uma dobra ou curvatura
na posição da ligação dupla, de tal forma que elas não se encaixam tão
facilmente umas nas outras como as saturadas e, portanto, tendem a ficar
líquidas à temperatura ambiente. Assim como as gorduras saturadas, elas são
relativamente estáveis. Elas não ficam rançosas facilmente e, portanto, podem
ser utilizadas para cozimento. O ácido graxo comumente encontrado em nosso
corpo é o ácido oléico - que é o principal componente do azeite de oliva, bem
como dos óleos de amêndoa, da noz-pecã, do caju, do amendoim e do abacate.
Poliinsaturados - Os ácidos graxos poliinsaturados têm dois ou mais
pares de ligações duplas. Portanto, faltam quatro ou mais átomos de
hidrogênio. Os dois ácidos graxos poliinsaturados mais freqüentemente
encontrados em nossos alimentos são o ácido linoleico duplamente insaturado
(com duas ligações duplas - também conhecido como ômega-6) e o ácido
linolênico triplamente insaturado, contendo três ligações duplas - também
chamado de ômega-3 (o número ômega indica a posição da primeira ligação
dupla). Nosso organismo não consegue produzir esses dois ácidos graxos, por
isso também chamados de “ácidos
ácidos graxos essenciais”
essenciais”, e há necessidade de se
obter esses ácidos graxos essenciais (ou EFA, em inglês) dos alimentos.
Os ácidos graxos poliinsaturados têm uma dobra ou curvatura na
posição da ligação dupla e por isso não se encaixam tão facilmente umas nas
outras. Essas gorduras são líquidas, mesmo quando refrigeradas. Os elétrons
não emparelhados das ligações duplas tornam esses óleos altamente reativos.
Eles ficam rançosos com facilidade, especialmente o ácido linolênico ômega-3, e
precisam ser tratados com cuidado. Os óleos poliinsaturados nunca devem ser
aquecidos ou usados para cozimento.
cozimento Na natureza os ácidos graxos
poliinsaturados são normalmente encontrados na forma cis, o que significa que
ambos os átomos de hidrogênio da ligação dupla estão no mesmo lado.
Inicialmente quando foram descobertos esses ácidos, em 1923 foram
denominados por vitamina - vitamina F,
por se tratarem de nutrientes
F
essenciais ao organismo. Contudo, em 1930 algumas pesquisas demonstraram
que seriam melhor classificados como gorduras e não vitaminas.
Gordura trans - As gorduras trans são um tipo especial de ácido graxo,
formado a partir de ácidos graxos insaturados. Na natureza esse processo
acontece de modo natural apenas no rúnem (o primeiro estômago) dos
ruminantes. Por isso está presente no leite e derivados do leite, mas em
pequeníssimas quantidades. De outra forma, ele é obtido artificialmente no
processo conhecido como “hidrogenização
hidrogenização de óleos vegetais”
vegetais para a produção
de gordura vegetal,
vegetal onde os óleos vegetais poliinsaturados se transformam em
ácidos graxos trans. São considerados especiais devido à sua conformação
estrutural. Nos ácidos graxos cis, que é como geralmente são encontrados os
ácidos graxos poliinsaturados na natureza, os átomos de menor peso molecular
encontram-se paralelos, e nos ácidos graxos trans, os átomos de menor peso
molecular estão dispostos na forma diagonal. O ângulo das duplas ligações na
posição trans é menor que em seu isômero cis e sua cadeia de carboidratos é
mais linear, resultando em uma molécula mais rígida, com propriedades físicas
diferentes, inclusive no que se refere à sua estabilidade termodinâmica. Esse é
exatamente o efeito produzido ao se transformar óleos líquidos em uma pasta
dura ou cremosa, muito utilizada nas industrias de alimentos.
O processo de hidrogenização visa adicionar átomos de hidrogênio nos
locais das duplas ligações, eliminando-as. Mas a hidrogenação é geralmente
parcial, ou seja, há a conservação de algumas duplas ligações da molécula
original e estas podem formar isômeros, mudando a configuração cis para
trans. Esses ácidos graxos trans não são sintetizados no organismo humano, e
por isso se tornam muito perigosos. - Gordura Hidrogenada Recapitulando - Existem dois tipos de hidrogenação:
•
A biohidrogenação, que ocorre quando os ácidos graxos ingeridos por
ruminantes são parcialmente hidrogenados por sistemas enzimáticos da
flora microbiana intestinal destes animais;
•
A hidrogenação industrial. Nesse processo são misturados hidrogênio
gasoso, óleos vegetais poliinsaturados, um catalisador que geralmente é
o Ni, sob pressão e temperatura apropriadas. Esse processo vai resultar
em ácidos graxos com ponto de fusão mais alto, devido a orientação
linear nas moléculas trans e ao aumento no índice de saturação, e maior
estabilidade ao processo de oxidação lipídica.
Os ácidos graxos trans produzidos naturalmente no rúmen de animais e
presente em pequenas quantidades em alimento como o leite não são estranhos
ao organismo e nem prejudiciais, mas os acídos graxos trans presentes em
grandes quantidades nas gorduras hidrogenadas são muito nocivos e
prejudiciais.
Funções das Gorduras.
As gorduras constituem cadéias de moléculas importantíssimas para
inúmeras formas de vida, atuando tanto no papel metabólico como no papel
estrutural.
estrutural Elas são fundamentais para várias funções do organismo, como fonte
e reserva de energia (um grama de qualquer gordura produz 9 kcal de energia),
além de ser um importante isolante térmico (forma o tecido adiposo dos
mamiferos) para os animais se protegerem contra o frio. São importantes para a
síntese de outras substâncias, ou para o melhor funcionamento destas, como as
vitaminas lipossolúveis, lipoproteínas, e alguns hormônios sexuais que
dependem da existência de gordura para ter um funcionamento ideal. As
gorduras são essenciais para a maioria dos seres heterótrofos, incluindo os seres
humanos.
Existem vitaminas que só são solubilizadas pelas gorduras, conhecidas
como vitaminas lipossolúveis,
lipossolúveis como exemplo as vitaminas A,D,E, e K. Isso
significa que elas só são digeridas, absorvidas e transportadas em conjunto com
a gordura. Além disso, a gordura é a principal fonte de ácidos graxos muito
importantes na dieta.
Qual melhor dieta: Gordura Animal, Gordura Vegetal ou
Nenhuma Gordura...
Claramente, algo está errado com as teorias que vemos na imprensa
popular - e usadas para promover a venda de preparados com baixa gordura e
alimentos sem colesterol. O conceito de que as gorduras saturadas, por si,
causam doenças cardíacas e câncer, não é apenas superficial, mas também
totalmente errado. Níveis elevados de triglicerídeos no sangue têm sido
positivamente relacionados com predisposição a doenças cardíacas, mas esses
triglicerídeos não provêm de gorduras da dieta alimentar. Eles são produzidos
no fígado, a partir do excesso de açúcar não utilizado como energia. A fonte
desse excesso de açúcar pode ser qualquer alimento que contenha carboidratos,
especialmente açúcar refinado e farinha branca.
O constante ataque da mídia às gorduras saturadas é altamente suspeito.
Alegações de que a manteiga causa crônicos valores elevados de colesterol não
é substanciado por pesquisas – embora alguns estudos mostrem que o consumo
de manteiga causa uma pequena e temporária elevação. Já a margarina, por
outro lado, provoca crônicos e elevados níveis de colesterol, e tem sido
relacionada tanto a doenças cardíacas quanto ao câncer. As novas margarinas
“soft”, ou pastas em bisnagas para passar no pão, apesar de conterem menos
gorduras hidrogenadas, ainda são produzidas a partir de óleos vegetais
râncidos e contêm muitos aditivos.
Os "dietocratas
dietocratas"
dietocratas conseguiram convencer as pessoas de que a manteiga é
perigosa, quando na realidade ela é um valioso componente de muitas dietas de
culturas tradicionais e fonte dos seguintes nutrientes:
Vitaminas lipossolúveis,
lipossolúveis vitaminas solúveis na gordura. Incluem a
vitamina A (retinol), vitamina D,
D vitamina K e vitamina E,
E bem como todos os
seus co-fatores que ocorrem naturalmente e que são necessários para se obter
efeito máximo. A manteiga é a melhor fonte desses importantes nutrientes. Na
verdade, a vitamina A é mais facilmente absorvida e utilizada se oriunda da
manteiga que de qualquer outra fonte. Felizmente, essas vitaminas
lipossolúveis são relativamente estáveis e sobrevivem ao processo de
pasteurização.
Quando o Dr. Weston Price estudou povos isolados tradicionais ao redor
do mundo, ele descobriu que a manteiga era básica em muitas dietas nativas.
(Ele não achou nenhum povo isolado que consumisse óleos poliinsaturados).
Os grupos que ele estudou valorizavam particularmente a manteiga amareloamareloescuro,
escuro produzida a partir do leite de vacas que se alimentavam de grama verde
de rápido crescimento. Por intuição natural, eles sabiam que suas qualidades
revigorantes eram especialmente benéficas para crianças e grávidas.
E quando o Dr. Price analisou essa manteiga de amarelo escuro,
descobriu que ela era excepcionalmente rica em vitaminas lipossolúveis,
lipossolúveis
especialmente a vitamina A.
A Ele chamou essas vitaminas de catalisadores ou
“ativadores”. Sem elas, segundo o Dr. Price, não vamos conseguir utilizar os
minerais que ingerimos, não importa o quanto eles sejam abundantes em nossa
dieta alimentar. Ele também acreditava que as vitaminas lipossolúveis são
necessárias para absorção das vitaminas hidrossolúveis (solúveis em água).
As vitaminas A e D são essenciais para o crescimento, para o
desenvolvimento adequado do cérebro e do sistema nervoso e para o
desenvolvimento sexual normal. Muitos estudos têm demonstrado a
importância da gordura da manteiga para a reprodução. Sua ausência resulta
em “castração
castração nutricional”,
nutricional a falha na produção das características sexuais
masculinas e femininas. À medida que o consumo de manteiga declinou no
Ocidente, aumentaram as taxas de esterilidade e os problemas de
desenvolvimento sexual. Em bezerros, os substitutos da manteiga não
conseguem promover o crescimento ou manter a reprodução.
O Dr. Price analisou o conteúdo nutritivo das dietas nativas e descobriu
que ela propiciava sempre cerca de dez vezes mais vitaminas lipossolúveis que
a dieta dos norte-americanos de 1930. Essa proporção é provavelmente maior
ainda hoje, pois os norte-americanos têm deliberadamente trocado a gordura
saturada saudável do leite, derivados do leite e da manteiga pelas gorduras
hidrogenadas artificiais e óleos poliinsaturados.
poliinsaturados O Dr. Price percebeu que essas
vitaminas lipossolúveis promoviam a bonita estrutura óssea, o amplo palato, os
dentes perfeitos e alinhados, e os rostos bonitos e bem-proporcionados que
caracterizavam os membros de grupos tradicionais isolados.
Com o mito das dietas “sem
sem gordura”
sem colesterol”
gordura e “sem
colesterol e o ataque
maciço às “gorduras
gorduras saturadas”
saturadas que de fato são saudáveis e extremamente
importantes, a dieta americana passou de saudável e natural para artificial e
prejudicial,
prejudicial onde o hábito de consumir manteiga é cada vez menor. A manteiga
adicionada às verduras e passada no pão, assim como a nata adicionada às
sopas e molhos, asseguram a assimilação adequada dos minerais e das
vitaminas hidrossolúveis das verduras, cereais e outros alimentos. Infelizmente
a manteiga tem sido substituída por margarina e óleos poliinsaturados.
O fator Wulzen - Chamado de fator "anti
antianti-rigidez",
rigidez esse componente está
presente na gordura animal natural. A pesquisadora Rosalind Wulzen
descobriu que essa substância protege humanos e animais contra a “calcificação
calcificação
das juntas”
juntas” (artrite degenerativa). Ela também protege contra o endurecimento
endurecimento
das artérias,
artérias cataratas e calcificação da glândula pineal.
pineal Bezerros alimentados
com leite pasteurizado ou leite desnatado produzem rigidez nas junta e não se
desenvolvem. Seus sintomas são revertidos quando se acrescenta gordura
natural de manteiga à dieta. A pasteurização destrói o fator Wulzen - ele está
presente apenas na manteiga bruta,
bruta nata e leite integral.
integral
O fator Price, ou ativador X - Descoberto pelo Dr. Price, é um poderoso
catalisador que, assim como as vitaminas A e D, ajuda o nosso corpo a absorver
e utilizar os minerais. Ele é encontrado em carnes e órgãos de animais de pasto
(não alimentadas com ração) e em alguns frutos do mar. A manteiga pode ser
uma fonte especialmente rica em ativador X,
X quando oriunda de vacas que
comem grama de crescimento rápido, na primavera e no outono. Ele desaparece
nas vacas alimentadas com rações de caroço de algodão, ou com rações de alta
proteína à base de soja. Felizmente, o ativador X não é destruído pela
pasteurização.
Ácido araquidônico - É um poliinsaturado de 20 carbonos com quatro
ligações duplas, encontrado em pequenas quantidades somente em gorduras
animais. O ácido araquidônico (AA) desempenha um papel no funcionamento
do cérebro, é um componente vital nas membranas das células, sendo um
precursor de importantes prostaglandinas. Alguns gurus dietéticos alertam
contra a ingestão de alimentos ricos em AA, alegando que ele contribui para a
produção das prostaglandinas “ruins”, aquelas que causam inflamações.
Porém, as prostaglandinas que agem contra as inflamações também são feitas a
partir do AA.
Ácidos graxos de cadeias curtas e médias - A manteiga contém cerca de
12 a 15% de ácidos graxos com cadeias curtas e médias. Esse tipo de gordura
saturada não necessita ser emulsificada por sais biliares, sendo absorvida
diretamente através do intestino delgado para o fígado, onde é convertida em
energia rápida. Esses ácidos graxos também possuem propriedades
antimicrobianas, anti-tumor e de apoio ao sistema imunológico, especialmente
o ácido láurico de 12 carbonos, de cadeia média e não encontrado em outras
gorduras animais.
O altamente protetor ácido láurico devia ser chamado de "ácido
ácido graxo
condicionalmente essencial",
essencial porque ele é produzido apenas pelas glândulas
mamárias e não no fígado, como outras gorduras saturadas. Precisamos obtê-lo
de duas fontes dietéticas - pequenas quantidades na manteiga, ou grandes
quantidades na gordura de coco. O ácido butírico de quatro carbonos é
exclusivo da manteiga. Ele tem propriedades antifúngicas e efeitos antitumores.
Ácidos graxos essenciais ômegaômega-6 e ômegaômega-3 - Ocorrem na manteiga em
pequenas, mas praticamente iguais quantidades. Esse excelente equilíbrio entre
ácido linoleico e ácido linolênico evita os tipos de problemas associados com
excesso de consumo de ômega-6.
Ácido linoleico conjugado - A manteiga oriunda de vacas de pasto (não
alimentadas com ração) também contém uma forma reagrupada chamada
“ácido
ácido linoleico conjugado”
conjugado” (CLA, em inglês), que possui fortes propriedades
anticâncer. Ele também estimula a formação de músculos e previne o aumento
de peso. O CLA desaparece quando as vacas são alimentadas com forragem
seca ou com rações processadas.
Lecitina - A lecitina é um componente natural da manteiga que auxilia na
assimilação adequada e na metabolização do colesterol e de outros constituintes
da gordura.
Colesterol - O leite materno contém altos níveis de colesterol porque ele é
essencial para o crescimento e o desenvolvimento. O colesterol também é
necessário para a produção de diversos esteróides que protegem contra o
câncer, doenças cardíacas e doenças mentais.
Glicoesfingolipídios - Este tipo de gordura protege contra infecções
gastrointestinais, especialmente nos muito jovens e nos idosos. Por essa razão,
crianças que bebem leite desnatado têm taxas de diarréia três a cinco vezes mais
altas do que as que tomam leite integral.
Micronutrientes - Muitos micronutrientes estão incorporados na
membrana do glóbulo gorduroso da manteiga, incluindo manganês, zinco,
cromo e iodo. Em áreas montanhosas e distantes do mar, o iodo da manteiga
protege contra o bócio (papo). A manteiga é extremamente rica em selênio, um
micronutriente com propriedades antioxidantes, numa maior concentração por
grama que o arenque ou o germe de trigo.
Benefícios das gorduras saturadas
As tão difamadas gorduras saturadas (que as pessoas estão tentando
evitar) não são a causa das doenças modernas. Na realidade, elas
desempenham importantes papéis na química do nosso corpo:
•
Os ácidos graxos saturados constituem pelo menos 50% das membranas das
células. Eles são o que dá às nossas células a necessária firmeza e
integridade.
•
Eles desempenham um papel vital na saúde dos nossos ossos. Para que o
cálcio possa ser eficazmente incorporado à estrutura óssea, pelo menos 50%
das gorduras oriundas da dieta alimentar precisam ser saturadas.
saturadas
•
Eles diminuem a Lp(a), uma substância do sangue que indica tendência a
doenças cardíacas. Eles protegem o fígado contra o álcool e outras toxinas,
como o Tylenol.
•
Eles fortificam o sistema imunológico.
•
Eles são necessários para utilização adequada dos ácidos graxos essenciais.
Os ácidos graxos ômega-3 alongados são melhor retidos nos tecidos quando
a dieta alimentar é rica em gorduras saturadas.
•
O ácido esteárico saturado de 18 carbonos e o ácido palmítico de 16
carbonos são os nutrientes preferidos do nosso coração - é por isso que a
gordura em redor do músculo cardíaco é altamente saturada. O coração
recorre a essa reserva de gordura em tempos de estresse.
•
Ácidos graxos saturados com cadeias curtas e médias têm importantes
propriedades antimicrobianas. Eles nos protegem contra microrganismos
prejudiciais do trato digestivo.
As provas científicas, avaliadas de forma honesta, não dão suporte à alegação
de que gorduras saturadas são "entupidoras
entupidoras de artérias"
artérias e causam doenças
cardíacas.
cardíacas Na verdade, a avaliação dos depósitos encontrados nas artérias
revela que apenas 26% são saturados. O restante é insaturado, do qual mais da
metade é poliinsaturado.
E o colesterol?
E quanto ao colesterol! Aqui também o público tem sido desinformado.
Os nossos vasos sangüíneos podem ser danificados de várias formas – irritações
causadas por radicais livres ou vírus, ou por estarem estruturalmente
enfraquecidos – e quando isso acontece, uma substância reparadora natural do
organismo entra em cena para consertar o estrago. Essa substância é o
colesterol.
colesterol O colesterol é um álcool de elevado peso molecular, que é fabricado
no fígado e na maioria das células humanas. Assim como as gorduras
saturadas,
saturadas o colesterol que produzimos e consumimos desempenham muitas
funções vitais:
•
Juntamente com a gordura saturada, o colesterol na membrana celular dá às
nossas células as necessárias rigidez e estabilidade. Quando a dieta
alimentar contém um excesso de ácidos graxos poliinsaturados, eles
•
•
•
•
•
•
•
•
substituem os ácidos graxos saturados na membrana da célula, e então a
parede celular torna-se "molóide".
Quando isso acontece, o colesterol do sangue é desviado para os tecidos, a
fim de lhes propiciar integridade estrutural. É por isso que os níveis de
colesterol sorológico podem cair temporariamente, quando substituímos
gorduras saturadas por óleos poliinsaturados na dieta alimentar.
O colesterol age como um precursor dos corticóides vitais,
vitais hormônios que
nos ajudam a lidar com o estresse e protegem nosso organismo contra o
câncer e doenças cardíacas, e também como precursor dos hormônios
sexuais,
sexuais como os androgênios,
androgênios testosterona,
testosterona estrogênio e progesterona.
progesterona
O colesterol é um precursor da vitamina D,
D uma vitamina lipossolúvel
muito importante, necessária para termos ossos saudáveis e para o sistema
nervoso, para um crescimento adequado, metabolismo mineral, tônus
muscular, produção de insulina, e funcionamento dos sistemas reprodutivo
e imunológico.
Os sais biliares são feitos do colesterol. A bile é vital para digestão e
assimilação de gorduras da dieta.
Pesquisa recente demonstra que o colesterol age como um antioxidante. Essa
é a provável explicação para o fato de os níveis de colesterol subirem com o
passar da idade. Como antioxidante, o colesterol protege-nos contra danos
dos radicais livres, que causam doenças cardíacas e câncer.
O colesterol é necessário para um funcionamento adequado dos receptores
de serotonina no cérebro. A serotonina é um produto químico natural do
nosso corpo e que produz um sentimento de bem-estar. Baixos níveis de
colesterol têm sido relacionados com comportamento agressivo e violento,
depressão e tendências suicidas.
O leite materno é particularmente rico em colesterol e contém uma enzima
especial, que ajuda o nenê a utilizar esse nutriente. Os nenês e as crianças
precisam de alimentos ricos em colesterol durante todos os anos de
crescimento, para garantir um desenvolvimento adequado do cérebro e do
sistema nervoso.
O colesterol oriundo da dieta alimentar desempenha um importante papel
na manutenção da saúde da parede intestinal. É por isso que dietas
exclusivamente vegetarianas com pouco colesterol podem levar à síndrome
do intestino permeável e a outros problemas intestinais.
O colesterol não é a causa das doenças cardíacas, mas sim uma potente
arma antioxidante contra os radicais livres no sangue, e uma substância
reparadora que ajuda a curar os danos arteriais (apesar de as placas arteriais
conterem um pouco de colesterol). Porém, assim como as gorduras, o colesterol
pode ser danificado por exposição ao calor e ao oxigênio. Esse colesterol
danificado ou oxidado parece promover ferimentos nas células arteriais, bem
como acúmulo patológico de placas nas artérias. Colesterol danificado é
encontrado nos ovos em pó, no leite em pó (adicionado para encorpar leites
com gordura reduzida), além de carnes e gorduras que tenham sido aquecidos
em frituras e outros processos de alta temperatura.
Altos níveis sorológicos de colesterol muitas vezes indicam que o
organismo precisa de colesterol para proteger-se contra altos níveis de gorduras
alteradas e com radicais livres. Da mesma forma que uma numerosa força
policial é necessária numa localidade onde ocorrem muitos crimes, também o
colesterol é necessário num organismo pobremente nutrido, para proteger o
indivíduo contra as tendências de doenças cardíacas e câncer. Culpar o
colesterol pelas doenças cardiocoronárias devido à sua presença nessas áreas é
como culpar a polícia pelos roubos e assassinatos numa área onde o crime é
elevado.
O funcionamento deficiente da tireóide – hipotireoidismo,
hipotireoidismo muitas vezes
resulta em altos níveis de colesterol. Quando o funcionamento da tireóide é
deficiente - normalmente devido a uma dieta com muito açúcar, pouco iodo
utilizável, poucas vitaminas lipossolúveis e poucos outros nutrientes, o
organismo inunda o sangue com colesterol, como um mecanismo de autodefesa
e protetor, propiciando uma superabundância de materiais necessários
(colesterol) para curar tecidos e produzir esteróides protetores. Pessoas com
hipotireoidismo são particularmente suscetíveis a infecções, doenças cardíacas e
câncer.
colesterol”,
Hoje se criou um mito em torno do “colesterol
colesterol termo que poderia até
virar marca registrada de tão popular. Mas, a relação do colesterol com as
verdadeiras causas dos problemas de saúde e coração da população é algo
equivocado. O leite materno, reconhecidamente hoje como essencial para vários
aspectos da nutrição dos bebes, e não só da formação saudável dos tecidos, mas
inclusive para aspectos psicológicos e de desenvolvimento mental intelectual,
contém uma proporção de colesterol mais alta que praticamente qualquer outro
alimento. Ele também contém mais de 50% das suas calorias na forma de
gordura, boa parte dela gordura saturada. Tanto o colesterol quanto a gordura
saturada são essenciais para o crescimento de nenês e crianças, principalmente
para o desenvolvimento do cérebro. No entanto, a American Heart Association
está atualmente recomendando uma dieta com pouca caloria e pouco colesterol
para crianças! As fórmulas infantis comerciais contêm pouca gordura saturada
e as fórmulas para mamadeiras à base de soja são totalmente destituídas de
colesterol. Um estudo recente encontrou uma relação entre dietas com pouca
gordura e a falta de desenvolvimento em crianças.
Tratando as doenças
doenças cardíacas
As causas das doenças cardíacas não são as gorduras saturadas
saudáveis naturais, como a do leite e derivados de leite, e nem o colesterol, mas
sim vários fatores inerentes às dietas modernas, incluindo o consumo excessivo
de óleos vegetais poliinsaturados, especialmente em frituras, e mais ainda
principalmente ao consumo das “gorduras
gorduras hidrogenadas”.
hidrogenadas Outros fatores
também são muito influentes, o excessivo consumo de carboidratos (na forma
de açúcar e farinha branca), deficiências minerais (em especial o baixo nível de
magnésio e iodo), deficiências de vitaminas (em especial da vitamina C,
necessária para integridade das paredes dos vasos sangüíneos) e deficiência de
antioxidantes (como selênio e vitamina E, que nos protegem dos radicais livres)
e, por último, o desaparecimento das gorduras antimicrobianas dos alimentos,
ou seja, as gorduras do leite e derivados e os óleos tropicais (coco, palma,
babaçu). Esses, antigamente, nos protegiam contra os tipos de vírus e bactérias
que têm sido associados com o início das placas patogênicas que levam a
doenças cardíacas.
A melhor forma de tratar doenças cardíacas, então, não é tentando
diminuir o colesterol, seja por meio de medicamentos ou através da dieta
alimentar, mas sim:
•
•
•
•
•
adotando uma dieta com alimentos de origem animal ricos em vitaminas B-6
e B-12;
ajudando o funcionamento da tireóide, através do uso diário de sal marinho
natural - uma boa fonte de iodo utilizável;
evitando deficiências vitamínicas e minerais, que tornam as paredes arteriais
mais suscetíveis a rupturas e à formação de placas;
incluindo gorduras antimicrobianas na dieta alimentar – leite, derivados,
manteiga; e
eliminando alimentos processados contendo carboidratos refinados e
colesterol oxidado, bem como óleos vegetais contendo radicais livres, que
fazem com que o organismo necessite de constantes reparos, e eliminando o
consumo da gordura hidrogenada.
Os perigos dos poliinsaturados
O público tem sido alimentado com uma grande quantidade de
desinformação sobre as relativas virtudes das gorduras saturadas em
comparação com os óleos poliinsaturados.
poliinsaturados Os gurus das dietas politicamente
corretas, nos dizem que os óleos poliinsaturados nos fazem bem e que as
gorduras saturadas causam câncer e doenças cardíacas. Como resultado,
mudanças fundamentais têm ocorrido nas dietas ocidentais.
Na virada do século XX, a maioria dos ácidos graxos na dieta alimentar
era de saturados ou monoinsaturados, fundamentalmente da manteiga, banha,
sebo, gordura de coco e pequenas quantidades de azeite de oliva. Hoje a
maioria das gorduras na dieta é de poliinsaturados de óleos vegetais, derivados
principalmente da soja, bem como do milho, cártamo e canola.
Estima-se que as dietas modernas contenham até 30%
30 de calorias na
forma de óleos poliinsaturados,
poliinsaturados porém a pesquisa científica indica que essa
quantidade é demasiadamente elevada. As melhores evidências indicam que a
nossa ingestão de poliinsaturados não deve ser maior que 4% das calorias
totais, na proporção aproximada de 2% de ácido linolênico – o ômegaômega-3 e 2% de
ácido linoleico – o ômegaômega-6.
Um consumo de EFA – os ácidos graxos essências ômega 3 e 6, nessa
faixa ideal é encontrado em populações nativas de regiões temperadas e
tropicais, cuja ingestão de óleos poliinsaturados vem de pequenas quantidades
dos legumes, grãos, nozes, hortaliças verdes, peixes, azeite de oliva e gorduras
animais, mas não de óleos vegetais comerciais.
O excessivo consumo de óleos poliinsaturado tem demonstrado
contribuir para um grande número de doenças, inclusive aumento de câncer e
doenças cardíacas; disfunções do sistema imunológico; danos no fígado,
pulmão e órgãos reprodutivos; distúrbios digestivos; diminuição na capacidade
de aprendizagem; crescimento prejudicado; e aumento de peso.
Uma das razões de os poliinsaturados causarem tantos problemas de
saúde é que eles tendem a ficar oxidados ou rançosos quando submetidos ao
calor, oxigênio e umidade, como no cozimento e processamento. Os óleos
rançosos são caracterizados por radicais livres (um átomo ou grupo de átomos
contendo um elétron desemparelhado na órbita externa). Esses compostos são
extremamente reativos quimicamente.
Eles têm sido caracterizados como “saqueadores” do organismo, pois
atacam as membranas das células e os glóbulos vermelhos e causam danos nas
cadeias de DNA/RNA, desencadeando dessa forma mutações nos tecidos,
vasos sangüíneos e pele. Os danos dos radicais livres causam rugas e
envelhecimento precoce, preparam o terreno para os tumores e iniciam o
acúmulo de placas nos vasos sangüíneos.
Então, não é de se admirar que exames e estudos tenham repetidamente
demonstrado uma alta correlação entre câncer e doenças cardíacas com o
consumo de poliinsaturados.
poliinsaturados Novos indícios relacionam a exposição a radicais
livres com o envelhecimento precoce, doenças auto-imunes (como a artrite) e
com o mal de Parkinson, doença de Lou Gehrig, mal de Alzheimer e cataratas.
Excesso de ômegaômega-6
Os problemas associados com excesso de poliinsaturados são
exacerbados pelo fato de que a maioria dos poliinsaturados nos óleos vegetais
comerciais se encontra na forma de ácido linoleico ômegaômega-6 duplamente
insaturado, e contendo muito pouco do vital ácido linolênico ômegaômega-3
triplamente insaturado.
Pesquisa recente revelou que um excesso de ômegaômega-6 na dieta alimentar
cria um desequilíbrio que pode interferir na produção de importantes
prostaglandinas. Essa ruptura pode resultar numa tendência crescente de
formar coágulos sangüíneos, inflamações, pressão alta, irritação do trato
digestivo, repressão da função imunológica, esterilidade, proliferação de
células, câncer e aumento de peso.
Falta de ômegaômega-3
Vários pesquisadores têm argumentado que, juntamente com um excesso
de ácidos graxos ômega-6, a dieta alimentar norte-americana é deficiente no
ácido linolênico ômega-3, mais insaturado. Esse ácido graxo é necessário para
oxidação das células, para metabolizar importantes aminoácidos que contêm
enxofre, e para manter o equilíbrio adequado na produção de prostaglandinas.
Essas deficiências têm sido associadas com asma, doenças cardíacas e
deficiências de aprendizagem.
A maioria dos óleos vegetais comerciais contém muito pouco ácido
linolênico ômega-3 e grandes quantidades de ácido linoleico ômega-6. Além
disso, as modernas práticas agrárias e industriais têm reduzido a quantidade de
ômega-3 nos óleos vegetais disponíveis no mercado, nos ovos, peixes e carnes.
Por exemplo, ovos orgânicos de galinhas que se alimentam de insetos e plantas
verdes, podem conter ácidos graxos ômega-6 e ômega-3 na boa proporção de
aproximadamente um para um (1:1). Mas os ovos comerciais de supermercado
podem conter até 19 vezes mais ômega-6 que ômega-3...
Métodos modernos de processamento das gorduras
Os óleos comerciáveis que os consumidores consomem em suas casas,
restaurantes e em demais produtos industriais são provenientes das plantas
“oleaginosas”. Os principais óleos poliinsaturados são: soja, canola, girassol,
milho, arroz, uva. Os azeites, óleos provenientes de frutos, são o azeite de oliva
e azeite de dendê, e as gorduras do coco, do babaçu e da palma, que muito
embora oriundos de plantas contém boa porção de ácidos graxos saturados - e
por isso ficam sólidas em climas temperados, completam a família dos óleos,
azeites e gorduras vegetais naturais.
É importante entender que, de todas as substâncias ingeridas pelo nosso
organismo, os óleos poliinsaturados são as que mais facilmente tornamtornam-se
perigosas no processamento industrial de alimentos, especialmente o instável
ácido linolênico ômegaômega-3. Considere os seguintes processos a que são
submetidos esses ácidos graxos, antes de chegarem à sua mesa:
Extração - Os óleos que ocorrem naturalmente em frutas, nozes e
sementes precisam primeiro ser extraídos. Antigamente, essa extração se fazia
com prensas de pedra, que se moviam lentamente. Mas, atualmente os óleos
processados nas grandes fábricas são obtidos esmagando-se as sementes oleosas
e aquecendo-as a 230 graus. O óleo é, então, obtido por compressão, com
pressões que variam de 10 a 20 toneladas por polegada, gerando assim mais
calor. Durante esse processo, os óleos são expostos à luz e ao oxigênio, que os
danificam. Para extrair os 10% restantes de óleo das sementes esmagadas, os
processadores tratam a polpa com vários tipos de solvente – normalmente o
hexano. O solvente é então removido por meio de fervura, embora até 100
partes por milhão possam permanecer no óleo. Esses solventes, que já são
tóxicos, retêm os pesticidas aderidos às sementes e grãos antes do
processamento.
A alta temperatura do processamento faz com que as fracas ligações de
carbono desses ácidos graxos insaturados
insaturados (especialmente o ácido linolênico –
ômega-3) se rompam, criando assim perigosos radicais livres. Além disso,
antioxidantes como a lipossolúvel vitamina E (que protege o organismo contra
a devastação dos radicais livres) são neutralizados ou destruídos pelas altas
temperaturas e pressões. O BHT e o BHA (antioxidantes), ambos suspeitos de
causarem câncer e danos cerebrais, são muitas vezes adicionados a esses óleos,
para substituir a vitamina E e outros conservantes naturais destruídos pelo
aquecimento.
Existe uma técnica moderna e segura para extração, que perfura a
semente e extrai o óleo com sua preciosa carga de antioxidantes, sob baixas
temperaturas e com mínima exposição à luz e ao oxigênio, mas essa técnica é
cara, pouco difundida e pouco utilizada. Se for usada essa técnica, esses óleos
não refinados permanecem frescos por um longo período, se guardados no
refrigerador em garrafas escuras.
O azeite de oliva extra virgem é produzido por esmagamento das
azeitonas por pedras, ou por rolos de aço inox. Esse é um processo suave, que
preserva a integridade dos ácidos graxos e dos numerosos conservantes
naturais existentes nesse azeite. Se armazenado em recipiente opaco, o azeite de
oliva reterá seu frescor e sua preciosa carga de antioxidantes durante muitos
anos.
Características
Azeite de oliva - Contém 75% de ácido oleico (gordura monoinsaturada
estável), além de 13% de gordura saturada, 10% de ômega-6 e 2% de ômega-3.
O alto percentual de ácido oleico torna o azeite de oliva ideal para saladas e
para cozimento a temperaturas moderadas. O óleo “extra virgem” é também
rico em antioxidantes. Ele deve ser turvo (indicando que não foi filtrado) e ter
uma cor amarelo-dourada (indica que foi produzido a partir de azeitonas
maduras). O azeite de oliva tem resistido ao teste do tempo. Ele é o óleo vegetal
mais seguro que você pode usar, porém não exagere. As cadeias mais longas de
ácidos graxos encontradas no azeite de oliva têm mais possibilidade de
contribuir para o acúmulo de gordura corpórea que os ácidos graxos de cadeias
curtas e médias encontradas na manteiga, gordura de coco e óleo de palma.
Óleo de amendoim - Contém 48% de ácido oleico, 18% de gordura
saturada e 34% de ácido linoleico ômega-6. Assim como o azeite de oliva, o óleo
de amendoim é relativamente estável e, portanto, próprio para frituras rápidas.
Porém, o alto percentual de ômega-6 representa um perigo em potencial e,
portanto, o uso do óleo de amendoim deve ser rigorosamente limitado.
Óleo de gergelim - Contém 42% de ácido oleico, 15% de gordura
saturada e 43% de ácido linoleico ômega-6. O óleo de gergelim tem composição
semelhante ao óleo de amendoim. Pode ser utilizado para fritura porque
contém antioxidantes exclusivos e que não são destruídos pelo calor. Porém, o
alto percentual de ômega-6 é um fator contrário ao seu uso.
Óleos de cártamo, milho, girassol, soja e algodão - Todos contêm mais de
50% de ômega-6 e, com exceção do óleo de soja, apenas quantidades mínimas
de ômega-3. O óleo de cártamo contém quase 80% de ômega-6. Os
pesquisadores estão mal começando a descobrir os perigos do excesso de
ômega-6, sejam ou não râncidos, na dieta alimentar. A utilização desses óleos
deve ser rigorosamente evitada. Esses óleos nunca devem ser consumidos após
terem sido aquecidos,
aquecidos como no cozimento ou fritura.
fritura Os óleos de cártamo e
girassol, altamente oleicos, produzidos a partir de plantas híbridas, têm uma
composição semelhante ao azeite de oliva. Ou seja, altas quantidades de ácido
oleico e apenas pequenas quantidades de ácidos graxos poliinsaturados, sendo
assim mais estáveis que as variedades tradicionais. Porém, é difícil encontrar
versões desses óleos realmente obtidas por prensagem a frio.
Óleo de canola - Contém 5% de gordura saturada, 57% de ácido oleico,
23% de ômega-6 e 10-15% de ômega-3. O óleo de canola, o mais novo no
mercado, foi desenvolvido a partir da semente de colza, da família das
mostardas. A semente de colza é imprópria para consumo humano, porque
contém um ácido graxo de cadeia muito longa, chamado ácido erúcico,
erúcico o qual,
em certas circunstâncias, está associado com lesões fibrosas no coração. O óleo
de canola foi criado para ter pouco ou nenhum ácido erúcico e chamou a
atenção dos nutricionistas por seu elevado conteúdo de ácido oleico. Mas
existem algumas indicações de que o óleo de canola apresenta seus próprios
perigos. Esse óleo tem um elevado conteúdo de enxofre e fica rançoso
facilmente. Alimentos cozidos com óleo de canola desenvolvem fungos (bolor)
muito rapidamente. Durante o processo de desodorização, os ácidos graxos
ômega-3 do óleo de canola processado são transformados em ácidos graxos
trans,
trans semelhantes aos das margarinas e provavelmente mais perigosos. Um
recente estudo indica que o óleo de canola “coração
coração saudável”
saudável na verdade cria
uma deficiência de vitamina E, uma vitamina necessária para a saúde do
sistema cardiovascular. Outros estudos indicam que mesmo um óleo de canola
com baixo nível de ácido erúcico causa lesões cardíacas, especialmente quando
a dieta tiver pouca gordura saturada.
Óleo de linhaça - Contém 9% de ácidos graxos saturados, 18% de ácido
oleico, 16% de ômega-6 e 57% de ômega-3. Com seu conteúdo extremamente
alto de ômega-3, o óleo de linhaça propicia uma solução para o desequilíbrio
entre ômega-6 e ômega-3, tão comum no mundo ocidental de hoje. Novos
métodos de extração e engarrafamento minimizaram os problemas de rancidez
(causados pelos ômega-3). Ele deve ser sempre mantido sob refrigeração, nunca
deve ser aquecido, e deve ser consumido em pequenas quantidades em molhos
para salada e pastas para passar no pão.
Óleos tropicais - são mais saturados que os demais óleos vegetais. O óleo
de palma (dendê) é cerca de 50% saturado, com 41% de ácido oleico e cerca de
9% de ácido linoleico. A gordura de coco é 92% saturada, com mais de dois
terços da gordura saturada em forma de ácidos graxos de cadeias médias
(geralmente chamados de triglicerídeos de cadeia média). De especial interesse
é o ácido láurico, encontrado em grande quantidade na gordura de coco e no
leite materno. Esse ácido graxo possui potentes propriedades antimicrobianas e
antifúngicas.
antifúngicas
A gordura de coco protege as populações tropicais contra bactérias e
fungos, tão comuns em seus alimentos. Quando as nações do terceiro mundo
nas regiões tropicais passaram a usar óleos vegetais poliinsaturados, a
incidência de distúrbios intestinais e de doenças por imunodeficiência
aumentou dramaticamente. Por conter ácido láurico, a gordura de coco é muito
utilizada em fórmulas para mamadeiras. O óleo do caroço de palma, usado
principalmente na cobertura de doces, também contém altos níveis de ácido
láurico.
Esses óleos são extremamente estáveis e podem ser mantidos na
temperatura ambiente por muitos meses, sem se tornarem râncidos. Os óleos
tropicais altamente saturados não contribuem para as doenças cardíacas. Ao
contrário, têm alimentado populações saudáveis há milênios.
É uma pena não usar esses óleos para cozinhar. A má fama que eles
receberam é resultado de intenso “lobby” por parte da indústria norteamericana de óleos vegetais. O óleo vermelho de palma tem um sabor forte e
que muitos acham desagradável, embora seja amplamente utilizado em toda a
África. Mas o óleo purificado de palma, que é branco e não tem gosto, era
antigamente utilizado para fritura e na produção comercial de batatinhas fritas,
enquanto que a gordura de coco era usada em doces, salgadinhos e confeitos. O
medo da gordura saturada forçou os fabricantes a abandonar esses óleos
seguros e saudáveis, em favor dos óleos hidrogenados (gordura hidrogenada)
de soja, milho, canola e algodão.
Em resumo, nossa escolha de óleos e gorduras é algo da maior
importância. Para a maioria das pessoas, principalmente bebês e crianças em
crescimento, é mais benéfico ter mais gordura na dieta do que menos. Mas as
gorduras que ingerimos devem ser escolhidas com cuidado. Evite os alimentos
processados contendo modernas gorduras hidrogenadas e óleos
poliinsaturados.
Em seu lugar, use os óleos vegetais tradicionais, como azeite de oliva
extra virgem, e pequenas quantidades de óleo de linhaça não refinado e
familiarize-se com as vantagens da gordura de coco para cozimento. Por
último, use tanta manteiga de qualidade quanto você quiser, com a feliz certeza
de que se trata de um alimento integral – na verdade, um alimento essencial
para você e toda a sua família.
Frutas oleaginosas
Frutas oleaginosas incluem castanhas, nozes, amêndoas, avelãs, entre outras.
Apesar dessas frutas conterem muitas calorias, elas também são carregadas de
nutrientes que trazem vários benefícios à saúde, como as gorduras
monoinsaturadas e poliinsaturadas, vitaminas e minerais.
* Nozes - Por conterem grande quantidade de calorias, são famosas como
fonte de energia. Além disso, nozes são uma ótima fonte de vitamina E,
potássio e proteína vegetal. As nozes são o alimento vegetal que apresenta uma
maior quantidade de antioxidantes, responsáveis por combater o
envelhecimento celular e prevenir muitas doenças, como: doenças coronárias;
diversos tipos de câncer e loucura. A lista de benefícios não para por aí. Se
consumidas sem exagero, as oleaginosas não engordam e ainda: Diminuem o
risco de morte súbita associada à parada cardíaca; Diminuem o nível de
colesterol ruim no sangue; Podem ajudar a prevenir alguns tipos de câncer.
* Castanha do Pará - A castanha-do-Pará fornece o mineral selênio, que é
antioxidante, magnésio, e ácido graxo ômega 3.
* Avelãs e amêndoas - Avelãs e amêndoas também são ricas em potássio
e vitamina E. Além disso, avelãs contêm boas quantidades de cálcio.
Homogeneização - É o processo pelo qual partículas de gordura do
creme de leite são forçadas através de minúsculos poros e sob grande pressão.
As partículas de gordura resultantes são tão pequenas que ficam em suspensão,
em vez de subirem para a superfície do leite. Isso torna a gordura e o colesterol
mais suscetíveis à rancidez e à oxidação, e algumas pesquisas indicam que as
gorduras homogeneizadas podem contribuir para as doenças cardíacas.
Gordura interesterificada
Cuidado, essa agora parece ser a nova descoberta das industrias
químicas e de alimentos para driblarem as repercursões negativas do efeito
trans”
“trans
trans – gordura trans nos alimentos. Nada mais é do que uma nova fórmula
de “gordura hidrogenada”. As gorduras interesterificadas são as mesmas
“gorduras hidrogenadas”, mas onde os óleos receberam tratamento para
separar os ácidos graxos “trans”. O restante do processo é basicamente o
mesmo. Esse novo invento recebeu o nome “Gordura
Gordura Interesterificada”
Interesterificada Em
2007 diversos fabricantes começaram a substituir a gordura hidrogenada por
essa nova maravilha. No entanto, estudos referentes à ela nem começaram e já
apontaram que em certos aspectos ela é ainda mais perigosa que a gordura
hidrogenada.
A interesterificação foi inicialmente aplicada em gorduras naturais, como
óleo de palma e banha de porco. Na banha natural, por exemplo, cerca de 2%
dos triglicerídeos apresentam três ácidos graxos saturados e uns 24% têm três
ácidos graxos insaturados. Os triglicerídeos restantes são uma combinação de
ácidos graxos insaturados e saturados. Após a interesterificação, o número de
triglicerídeos com três saturados e três insaturados aumenta, enquanto o
número de triglicerídeos com combinações de ácidos graxos saturados e
insaturados diminui. O resultado é uma temperatura de fusão (derretimento)
mais elevada e qualidades "melhoradas" de cozimento, como o volume dos
bolos. A interesterificação do óleo de palmiste (da semente do dendê) gera
gorduras com propriedades muito específicas de fusão (derretimento) para
balas, bombons e confeitos, como as gorduras que "derretem na sua boca, e não
na sua mão". Para produzir margarinas e gorduras de fritura com "baixo
conteúdo de trans" ou "livre de trans", os fabricantes agora interesterificam uma
mistura de óleo líquido com óleo totalmente hidrogenado. O óleo que é
totalmente hidrogenado, ao contrário do parcialmente hidrogenado, contém
ácidos graxos 100% saturados, porque os ácidos graxos insaturados no óleo
líquido foram totalmente saturados com hidrogênio. Os ácidos graxos
resultantes são principalmente ácidos esteáricos de 18 carbonos, as mesmas
abominadas gorduras encontradas na carne de gado!
Um óleo totalmente hidrogenado fica bem sólido, portanto apenas uma
pequena quantidade – em torno de 10 por cento – é necessária para misturar e
interesterificar com o óleo líquido para produzir uma gordura que possa ser
espalhada, ou passada sobre um alimento. Recentemente, fabricantes
canadenses desenvolveram uma mistura interesterificada de azeite de dendê e
/ou óleo de palmiste com óleo de canola.
Existem dois métodos básicos para produzir misturas de óleos
interesterificadas. O método mais comum utiliza um catalisador químico, como
o metóxido de sódio ou o etóxido de sódio (solventes industriais perigosos e
altamente tóxicos), ou então os perigosos sódios metálicos ou liga sódiopotássio. Ambos demandam temperaturas entre 80 e 120 graus centígrados para
produzir ácidos graxos interesterificados. O produto precisa então ser
neutralizado (para remover o catalisador cáustico), alvejado (para livrar-se da
cor marrom-escuro resultante) e desodorizado (um processo que pode, na
verdade, introduzir ácidos graxos trans na mistura).
Um outro método utiliza enzimas para produzir gorduras
interesterificadas. Ele é mais caro, mas resulta em menor perda de óleo pela
formação de sabões, ésteres, mono e diglicerídeos. Qualquer que seja o método
utilizado, fique certo de que se trata de um processo altamente industrializado e
com aquecimento, que começa com óleos que já foram também submetidos a
processos altamente industrializados. O produto resultante pode até ser "livre
de trans", porém ele ainda vai conter resíduos de produtos químicos, hexanos e
muitos produtos decompostos perigosos, repletos de radicais livres.
Efeitos sobre a Saúde:
Saúde Naturalmente, o setor espera que essas novas
misturas interesterificadas não tenham os efeitos negativos das gorduras trans
sobre a saúde. Contudo, um estudo recente - publicado no Nutrition and
Metabolism (2007, 4:3), dá forte motivo para preocupação. Os pesquisadores
compararam gorduras ricas em trans e gorduras interesterificadas com
gorduras saturadas quanto a seu impacto sobre os lipídios do sangue e sobre a
glicose do plasma. Trinta voluntários humanos participaram do estudo, o qual
controlou rigorosamente a gordura total e a composição dos ácidos graxos no
regime alimentar de cada participante. Cada indivíduo consumiu todos os
ingredientes das três dietas alimentares com uma rotação aleatória, durante as
quatro semanas dos períodos da dieta. O colesterol HDL teve uma pequena
queda, tanto com as gorduras trans quanto com as misturas interesterificadas,
mas o verdadeiro problema ocorreu nos níveis de glicose e insulina. Os níveis
de insulina caíram 10% na dieta com óleo de soja parcialmente hidrogenado,
porém caíram mais que o dobro no regime com gordura interesterificada,
causando uma alarmante elevação de 20% nos níveis de açúcar do sangue.
Então, parece que essas misturas interesterificadas afetaram a produção de
insulina pelo pâncreas, em vez de afetar os receptores de insulina nas células
como fazem as hidrogenadas.
www.damodara.com.br
• Entendendo a tabela nutricional
Podemos e devemos até acreditar que exista alguma boa intenção e
disposição dos institutos reguladores de alimentos e saúde em prover leis e
ferramentas que atuem como proteção aos consumidores e que os esclareçam
sobre os produtos disponíveis ou incentivados para consumo. Contudo, na
prática - como o leitor poderá avaliar estudando os artigos apresentados nessas
páginas, a realidade é que os consumidores continuam desprotegidos, mal
orientados, e ignorantes a respeito do que verdadeiramente estão comprando e
ingerindo. Especialmente apresentamos os estudos referentes a gorduras,
gorduras mas
problemas semelhantes se estendem para uma gama enorme de outros itens
como: proteínas,
proteínas carboidratos,
carboidratos etc, sem mencionar o uso dos conservantes,
conservantes
corantes,
acidulantes,
flavorizantes,
aromatizantes,
e outros como
corantes
acidulantes
flavorizantes
aromatizantes
medicamentos,
medicamentos vitaminas avulsas,
avulsas e etc.
Por isso acreditamos ser imensamente úteis iniciativas como a nossa e
outras de particulares e de institutos independentes, em prover informação com
qualidade desse gênero em vista a alertar o público sobre os riscos e problemas
que estão aceitando invariavelmente ao consumir produtos que deveriam ser
saudáveis, que são apresentados com saudáveis, ou sem riscos para a saúde,
mas não são. Vale a pena lembrar ao leitor que o objetivo fundamental das
industrias de alimentos e de saúde não é a saúde dos consumidores, mas sim
seus próprios lucros.
No Brasil essa função de órgão regulador é exercida pela Anvisa
www.anvisa.gov.br. A tabela nutricional que todo alimento industrializado
deve apresentar visa informar o consumidor sobre as propriedades e
características do produto e sobre a relação do produto com as suas
necessidades nutricionais. A despeito desse objetivo, os consumidores
continuam ignorantes, mal informados e ludibriados sobre os detalhes e
verdadeiras naturezas dos produtos. Qual será o percentual de consumidores,
por exemplo, que sabem interpretar adequadamente a tabela nutricional? E aos
que sabem, normalmente os profissionais de saúde, as referências apresentadas
são corretas e verdadeiramente importantes? Um desses apontamentos
equivocado e impreciso que vamos mostrar aqui é o que diz respeito à
"Gordura
Gordura Trans"
Trans ...
Como foi apresentado no artigo “Gordura
Gordura Hidrogenada”
Hidrogenada – tal gordura
de tão prejudicial à saúde, como comprovado por estudos principalmente dos
paises desenvolvidos, os governos que tem institutos reguladores de saúde
definiram como valor “zero
zero”
zero” o valor recomendado como “aceitável” para o
consumo de gordura trans!
trans O modelo de tabela nutricional padrão
recomendado pela Anvisa apresenta em percentual (%) valores diários
recomendados à nutrição. E segundo o que foi estabelecido internacionalmente,
os valores para “gorduras
gorduras trans”
zero”
trans” devem ser indicados como “zero
zero”.
Vamos primeiro entender a tabela. No modelo abaixo de tabela
nutricional de um produto tipo “bolo
bolo caseiro”,
caseiro a última linha indica que a
tabela é baseada nas necessidades nutricionais diárias estabelecidas em “2.000
2.000
calorias”
calorias para uma pessoa. Esse valor é em média (média de peso, idade, etc) e
é padrão. A porção estabelecida para comparação foi “uma
uma fatia de bolo”,
bolo
mostrada na primeira linha. Então, a quantidade de energia, ou calorias,
fornecida em uma fatia de bolo representa 8% das necessidades diárias de uma
pessoa, como mostrado na terceira coluna da terceira linha.
linha A Quantidade de
carboidratos fornecidos em uma fatia (23g) desse bolo representa 8% das suas
necessidades diárias. A quantidade de 2,3g
,3 de proteína de uma fatia de bolo,
mostrada na quinta linha da segunda coluna, representa 3% das necessidades
diárias de uma pessoa, e assim por diante.
Informação nutricional
Porção de 60g (1 fatia)
%
Valor Energético
Carboidratos
Proteínas
Gorduras Totais
Quantidade por porção
156 kca = 657 kj
23 g
2,3 g
6,1 g
Gorduras Saturadas
2,1 g
10
Gorduras Trans
Fibra Alimentar
0,9 g
0,8 g
Sódio
110 mg
V.D. (*)
8
8
3
11
** VD não estabelecido
3
5
(*) Valores diários de referência com base em uma dieta de 2.000 kcal ou 8.400 kj. Seus
valores diários podem ser maiores ou menores dependendo de suas necessidades
energéticas.
O problema já começa com a constatação que, muito embora seja uma
tabela simples, a maioria absoluta dos consumidores espalhados nas diferentes
regiões do país não faz idéia do que esses números, nomes e valores
representam. Por incrível que parece até pessoas do ramo de saúde e
alimentação não sabem interpretar apropriadamente uma tabela como essa.
Sendo assim, provavelmente governos e industrias sintam-se ainda menos
inclinados ou pressionados a melhorar a qualidade e veracidade das
informações que prestam ou fiscalizam, uma vez que os cidadãos não se
interessam ou não são capazes de avaliar tais informações. Nossa intenção aqui
é justamente auxiliar a que todas informações fiquem muito claras para que
você fique apto à essas relações e seus direitos.
Bom, agora superando essa possível dificuldade inicial da interpretação
da tabela em si, a outra informação importante, mas que de maneira alguma
fica clara ao consumidor, é exatamente a respeito para o consumo das
“gorduras
gorduras trans”
trans
Segundo órgãos internacionais, e como já foi apresentado
exaustivamente no artigo sobre gordura hidrogenada: “não há um valor nem
mínimo que seja seguro para o consumo de gordura trans modificadas
artificialmente,
artificialmente as gorduras hidrogenadas,
hidrogenadas gordura vegetal,
vegetal creme vegetal e
margarinas”.
margarinas”. Contudo,, na tabela isso fica expresso apenas da seguinte maneira:
“VD (valores diários) não estabelecido”
estabelecido” - na linha referente à gordura trans. Ou
seja, é uma informação totalmente “inconclusiva
inconclusiva”,
ineficiente”
incorreta”
inconclusiva “ineficiente
ineficiente e “incorreta
incorreta em relação aos fatos. Valores diários não estabelecidos pode significar: que não
se sabe nada a respeito; que os estudos foram inconclusivos; ou que não há
estudos a respeito.
Mas, o que deveria estar demonstrado muito claramente na tabela é que:
não há valores seguros para o consumo dessa substância”;
o valor de
“não
substância”; que “o
consumo indicado ou recomendado para consumo dessa substancia”
zero”.
substancia” é “zero
zero
O outro problema tão ou ainda mais grave de informação é que não ficou
estabelecido qualquer diferença entre as “gorduras
gorduras trans naturais”
naturais” - presente no
leite e derivados naturais do leite, e as “gorduras
gorduras trans artificiais”
artificiais - modificadas
com o processo de hidrogenização,
hidrogenização como explicamos extensivamente no artigo
anterior. Então, mesmo para um consumidor que esteja esclarecido sobre os
problemas referentes a gorduras trans, ele irá encontrar dificuldades em definir
quais alimentos são saudáveis ou não. Vamos tomar o Guee como exemplo.
Observando a tabela nutricional do Guee encontramos que em 10g
10 de guee (o
que equivale a duas colheres de sopa aproximadamente) ele contém 0,4
0,4g de
gordura trans. Mas, essa gordura Trans do Guee é a natural, a proveniente do
leite de vaca, encontrada em todos subprodutos do leite e também encontrada
em leite de outros ruminantes, como o da cabra. Essa gordura trans natural
encontrada no leite não faz qualquer mal à saúde, então, essa informação
“imprecisa” leva o consumidor ao erro, e as empresas se aproveitam disso para
manipular informações e enganar o consumidor.
Vamos dar um exemplo hipotético de dois diferentes fabricantes de bolo.
Um fabricante faz um bolo delicioso com leite, ingredientes naturais e bastante
manteiga! Vai ficar um bolo muito saboroso e saudável! Mas, a tabela
nutricional desse bolo deve apresentar algum valor de gordura trans, porque a
gordura “trans natural” existe naturalmente no leite e derivados. Um outro
fabricante, então, observando esses fatores, faz um outro bolo parecido, mas ao
invés de usar leite, manteiga, usa leite de soja, óleos e ou gordura hidrogenada
suficiente para que a tabela nutricional apresente um valor de gordura trans
inferior a 2% por porção, e aí a Anvisa autoriza o fabricante indicar o produto
como: “ausente
ausente de gordura trans”
0 de gordura trans”
trans “0
trans etc. . Com isso esse
fabricante faz um bolo muito mais barato e ainda o apresenta como saudável e
benéfico à saúde. É assim que o consumidor é enganado. O outro bolo natural e
saboroso vai acabar sendo deixado de lado porque o consumidor não é bem
informado. Mas esse bolo, com leite manteiga é o bolo realmente saudável,
porque foi feito com ingredientes naturais, o outro muito embora apresente
valor “zero” ou “muito pequeno” de gordura trans, é o prejudicial, porque
contém, mesmo que em menores quantidades, a gordura trans que realmente
faz mal - a da “gordura
gordura hidrogenada”.
hidrogenada Mesmo os valores muito pequenos dessa
gordura vão se acumulando no organismo, e esse consumidor vai passar a
consumir um produto prejudicial sem se dar conta disso.
O que a tabela deveria indicar seria algo assim: “Esse
Esse produto contém
gordura Hidrogenada,
Não
Hidrogenada, que é prejudicial à saúde”;
saúde “Nã
Não existe valores seguros
Vegetal” “O
O valor
para o consumo de Gordura Hidrogenada ou Gordura Vegetal
recomendado para o consumo diário de Gordura Hidrogenada é zero”;
zero
“Gordura
Gordura Hidrogenada é um produto artificial e faz mal à saúde”
saúde
Esses são exemplos de dizeres que deveriam estar presentes nos
produtos que levam “Gordura
Gordura Hidrogenada”
Hidrogenada ao invés disso as informações são
imprecisas e irrelevantes.
A evidência é que não só aqui, mas no mundo todo, é muito difícil que
governos e órgãos públicos sejam 100% eficazes contra os interesses econômicos
das empresas em favor dos consumidores. Portanto cabe aos consumidores
ficarem atentos e informados sobre o que estão consumindo, especialmente no
que diz respeito a alimentos.
Outro truque das empresas é substituir o termo “Gord
Gordura
Gordura Hidrogenada”
Hidrogenada
por “Gordura
Gordura Vegetal”
Creme Vegetal”,
Vegetal ou “Creme
Vegetal que é a mesma coisa, mas para o
consumidor desavisado pode parecer “diferente” ou “mais saudável”.
Outro golpe de mestre de algumas empresas é explorar o termo
“colesterol
colesterol”
ausente de
colesterol apresentando os “clichês” em seus produtos: “ausente
colesterol”
colesterol - que simplesmente não significa nada a não ser apenas explorar um
termo que se tornou erroneamente sinônimo de medo, morte, mal ao coração
etc. Colesterol é uma das substâncias essenciais ao bom funcionamento do
nosso organismo, como foi visto no capítulo anterior.
O outro truque das empresas se baseia que a lei permite, para alguns
produtos, se estabelecer como referência uma porção que é muito pequena, por
exemplo, “um
um biscoito!”
um biscoito
biscoito Então, a analise de “um
biscoito”
ito - feito com gordura
hidrogenada, revelou um valor de “0,2g
0,2g”
de
gordura
trans.
trans Como o valor é
0,2g
igual ou inferior a “0,2g
0,2g”
0,2g por porção, essa brecha da lei permite que o fabricante
use para seu produto os termos: “Sem
Sem gordura Trans”
0 gordura Trans”,
Trans “0
Trans etc.
Mas, é apenas um biscoito, e o consumidor não vai comer só um, vai comer o
pacote todo quase de uma vez, como muitos fazem, e não esqueçam que o
efeito da “gordura
gordura trans artificial”
artificial é acumulativo mesmo em quantidades
mínimas. Assim o consumidor é enganado e levado ao erro.
Mais grave ainda é quando esses valores e números simplesmente são
alterados para que os produtos pareçam mais saudáveis do que são, e isso é
muito comum uma vez que não há quase fiscalização nesse item. Vejam por
exemplos os alimentos lácteos, leite, manteiga, etc, eles tem gorduras trans, a
gordura trans natural e saudável, mas podem observar que a maioria desses
produtos não indicam gorduras trans nas suas tabelas! Ou seja, não há
fiscalização e coerência nesse assunto, e se esses fabricantes fazem isso, por
medo da publicidade negativa sobre gordura trans, muito embora essa seja a
saudável e natural, imagine o que não fazem os fabricantes que usam gordura
hidrogenada – a gordura trans artificial! Sem dúvida alguma os consumidores
estão sendo descaradamente enganados! Nos da Damodara - produtos
naturais, que produzimos o Golden Guee poderíamos também omitir a
informação sobre a gordura trans em nosso produto, mesmo porque além de
ser a gordura trans natural e saudável, ela é presente em valor muito pequeno,
mas fizemos questão de manter a informação para que os consumidores fiquem
atentos aos fatos e aprendam a discriminar entre a gordura trans saudável e a
não saudável!
Nossa sugestão é que os consumidores observem os ingredientes, e não a
tabela nutricional, e que não se deixem enganar pelos clichês enganosos. Se os
alimentos usarem em sua composição: “Gordura
Gordura Hidrogenada”;
Gordura
Hidrogenada “Gordura
Vegetal”
Creme Vegetal”
Margarina”,
Vegetal “Creme
Vegetal ou “Margarina
Margarina então não os comprem. Também é
bom evitar os alimentos que levam muitos tipos de conservantes, corantes,
acidulantes, flavorizantes, etc.
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• Conclusão & Considerações finais
Esperamos que o objeivo em disponibilizar os artigos aqui apresentados
tenham sido alcançados – prestar informação que embora extremamente
importante sobre nutrição e saúde dificilmente está disponível e muito menos
divulgada. Não só o público comum, profissionais de saúde em sua maioria
seguem a corrente de desinformação e informação tedenciosa e induzida
patrocinada por poderosos interesses econômicos. A conclusão para o leitor
atento, a despeito de qualquer dificuldade com os termos técnicos e científicos,
será que quanto mais nos afastarmos de uma vida simples aceitando em troca
uma vida “mecanizada” onde até alimentos mais básicos são mais e mais
substituídos por iténs artificiais ou modificados, é de se esperar que o padrão
de vida e saúde das populações tenda a piorar, ao contrário do que a
propaganda da modernidade e tecnologia advogue. Se faz necessário que
pequenos produtores responsáveis e dos ramos orgânico e natural surjam como
opção de consumo saudável para os centros urbanos - e que os consumidores
cada vez mais os valorizem e se certifiquem dessa necessidade.
E falando de outro modo simples e objetivo, sociedades que se tornam
cada vez mais materialistas e sem princípios religiosos (Dharma) não é de se
esperar verdadeiros valores de prosperidade. Nesses capítulos não se discutiu
“espiritualidade” (no PortalAnanta.com na seção “Bhakti” temas de Dharma e
religiosidade serão gradualmente postados e discutidos...), mas, como esses
assuntos estão inevitavelmente correlacionados se faz jus aqui alguma menção.
Ética sem espiritualidade se torna algo “falho”, sem valor, porque nunca
irá partir de um princípio universal, absoluto, mas de algum nível de egoismo
maior ou menor, mais ou menos extendido - o que é chamado egoismo
extendido. Ou seja, primeiro o interesse pessoal, depois de nossa família e
amigos, depois da cidade, pais, raça, nacionalidade, crença religiosa, etc, os
conhecidos “ismos”. Primeiro defendemos os intereses nossos e de nossos entes
próximos, depois do país, da raça e do planeta. As pessoas estão tentando ser
ecologicamente corretas, ou tentando proteger os animais, mas vejam como é
falho essa tentativa. Ao mesmo tempo que querem ser ecoológicas mais e mais
se tornam consumidoras desenfreadas, e embora tentem proteger algumas
espécies de animais eles próprios são consumidores de carne de alguns animais.
As pessoas estão tentando salvar o planeta pensando que o planeta pertence a
raça humana, e querem proteger os animais porque fazem parte da fauna e
flora, e não querem que a fauna e flora se extingua! É um exemplo de ética
falha, que se baseia num egoismo extendido “eu” “minha casa” “meu planeta”.
Ninguém está pensando: “Oh, devemos preservar esse planeta e não ser
consumidores desenfreados e esbanjadores, porque esse planeta pertençe a
Deus, não pertençe à nós!” Ou “Oh, devemos proteger os animais e não comêlos porque eles também são filhos de Deus, devemos ser piedosos porque essas
são qualidades divinas, ou de Deus” Portanto, existe dois tipos de materialistas:
Os esbanjadores – que não tem nenhuma conciência de saúde ou preservação, e
os conservacionistas, que querem se manter bem nesse mundo, e manter as
coisas desse mundo em algum nível, mas ambos são materilistas porque ambos
penssam que pertencem a esse mundo e ou que esse mundo lhes pertencem. É
por isso que a ética que praticam é falha, está baseada num principio casual,
egoista, e não absoluto.
Aqui o leitor pode compreender claramente que a gordura do leite e
derivados é algo muito saudável, ao contrário do que os interesses antagônicos
divulguém. Agora, é importante que se discuta que os fundamnetos disso não
são “mera coincidência”. Os Vedas afirmam que a Suprema Personalidade de
Deus – Svayam Bhagavān ®ri KcdŠa, é um pastorzinho de vacas. Sua morada
eterna, Vcndāvana ou Vraja-Dhāma, é uma aldeia de vaqueiros com milhões e
milhões de vacas. Os Vedas afirmam que as vacas são fonte de prosperidade e
riquesa para todos os seres vivos e principalmente para os homens, e a vaca nos
fornece o mais precioso dos alimentos, o leite com seus sub-produtos
igualmente preciosos: iogurte; coalhada; doces; queijos; requeijão; creme;
manteiga; e o super precioso Guee, e é por isso também que ela a Mãe Vaca é
“sagrada”. KcdŠa em Vcndāvana executando l…lā (passatempos) em sua tenra
idade como Dāmodara (por volta dos 2 aos 6 anos) vive atráz de sua mãe
Yagodā pedindo por “mākhana”: mātā, māknana, māknana mātā! Que significa:
Mãe, me dá manteiga mãe! Me da manteiga! E mãe Yagodā, muito gentilmente,
coloca uma bola de manteiga na mão do pequeno KcdŠa Dāmodara - a Suprema
Personalidade de Deus em sua amável forma de criancinha, e Ele sai muito feliz
por ali e acolá se divertindo enquanto soboreia aquela bola de “mākhana”,
manteiga! KcdŠa também é chamado de Gopāla, o pastorzinho de vacas, e
também Govinda, aquele que nutri e satisfaz as “vacas” os “brāhmaŠas” e a
“terra” Assim, como manteiga, leite poderiam fazer mal? Todos os deliciosos
alimentos vegetarianos lá são cozidos com Guee. Não seria possível que esses
alimentos fizessem mal aos seres humanos. Na verdade não só aos seres
humanos, leite é um alimento universal - todas as espécies vivas podem se
alimentar de leite, porque todas criaturas são filhos da Suprema Personalidade
de Deus, e Krsna – a Suprema Personalidade de Deus, gosta de leite, yogurte,
manteiga e especialmente das vacas, Ele gosta de outros animais também, mas
especialmente das vacas.
Contudo, o que acontece nas nossas sociedades modernas materialistas e
egoistas dos dois tipos – esbanjadores e conservacionistas. Tais populações são
treinadas a acreditar que coisas assim são mitologia, os povos antigos
primitivos acreditavam ou criaram essas lendas e estórias, porque não tinham
acesso à ciência e à tecnologia e não eram inteligentes como nossa civilização
moderna! “Evoluímos e agora estamos bem avançados, não precisamos mais
dessas crendices!” Dificilmente os estudiosos, acadêmicos, antropólogos,
escritores, cientistas, músicos, ecológicos, reportes, engenheiros, publicitários,
filósofos, políticos, ou seja, as pessoas que formam as classes diretrizes e
pensantes das nossas sociedades iriam aceitar essas evidências das escrituras
como ciência ou história. Mas, incrivelmente, contudo, muito facilmente elas
sem questionar aceitam como “verdades” coisas do tipo: “a vida se originou do
nada” “uma explosão casual deu origem aos universos e à vida” , “o ser
humano se originou do macaco” Como que uma sociedade assim poderá ser
feliz? As sociedades tentam matar Deus, querem excluir Deus, então, como
poderá haver ética justiça e felicidade?
Ao invés de aceitarem e respeitarem a idéia de Deus - protegendo e
respeitando principalmente as vacas, e também não explorando, matando e
consumindo outros animais, as sociedades voltam seus rostos contra Deus,
acreditando com fé cega as tolices que a vida surgiu do acaso, o acaso é Deus - o
criador, então, qual o problema de explorar não só as vacas, mas tudo o que
existe sobre a terra? Ficam as duas classes de materialistas - esbanjadores e
conservacionistas e mais hipocrisia reinando sobre o planeta, porque mesmo
defendendo a bandeira do conservacionismo continuam consumindo
desenfreadamente: “Vamos explorar e usufluir de tudo ao máximo, ou vamos
proteger ao nosso modo aquilo que nos pertence! Somos os senhores de tudo e
da vida, sim, por que se a origem da vida é o acaso,
acaso qual o sentido de se
respeitar o acaso ou aminoácidos
aminoácidos? Vamos respeitar a nos mesmo e a ciência
ciência,
somos os senhores de tudo! Esse tipo de pensamento, esse sim primitivo, não
pode levar a nenhum conhecimento sequer razoável e nem à ética!
Simplesmente sem se ocuparem em Dharma as sociedades vão cada vez mais, a
despeito de qualque boa intenção em contrário, implantar o caos, desigualdade,
destruição!
Seguindo a opinião e desejo de Sri Krsna, as vacas são sagradas e,
portanto, elas devem ser respeitadas e protegidas. No entanto, nossas
sociedades simplesmente às exploram ao máximo e, quando não estão mais
produzindo leite suficiente, ou se não são produtivas, às enviam aos
matadouros para extrairem-lhes os últimos lucros! Não há possibilidade de páz
e felicidade para essas sociedades. As leis da natureza - que são sobre controle
superior ao contrário do que se queira acreditar, vão dar as devidas cotas de
sofrimento, desordem, angustia, frustração e calamidades, na medida como os
seres humanos estam agindo! Verdadeira ética e ajuda que se pode dar ao
planeta e às sociedades é instruir aos outros sobre Dharma – religiosidade,
vegetarianismo, e nós próprios serguirmos esses exemplos. Isso irá mudar o
mundo para melhor.
De acordo como foi extenuamente explicado e discutido nos capítulos
anteriores, as gorduras são importantes e necessárias para os seres vivos e
também para os seres humanos! E os estudos comprovaram que a gordura
saturada, ao contrário de fazer mal, faz bem e é extremamente necessária às
funções orgânicas do humanos. Durante essa pesquisa e estudos, observamos
que algumas opiniões eram favoráveis e defensoras do consumo de carnes em
geral, e carne vermelha, banha de porco, etc., uma vez que essas também são
“gorduras saturadas” Esse é o problema “raiz” de uma sociedade irreligiosa e
sem ética verdadeira ou consistente de Deus, nunca conseguem entender os
fatos como são e os princípios da existência!
A “gordura saturada” das carnes é muito saudável para as espécies de
vida animal. As espécies de vida animal ficam muito felizes e com aspécto
muito bonito ao ingerirem muita gordura animal. Por exemplo, a sociedade dos
leões comem muita proteina animal e gordura saturada, eles caçam e
consomem muita carne, e essa carne faz muito bem para eles. Os ursos polares
precisam de uma grande quantidade de carne de foca bastante rica em gordura
saturada e colesterol, e ficam muito saudáveis ingerindo essas gorduras
saturadas em grandes quantidades. E nunca vamos ver algum biólogo
observando em suas analizes que algum leão, leão marinho, urso, urso polar,
tubarão, orca, vão desenvolver algum tipo de doença cardíaca por consumir
gordura saturada ou colesterol.
Isso porque, a despeito do que as pessoas modernas dessas sociedades
“super avançadas” acreditem ou não, há um arranjo perfeito na natureza, onde
tudo está sendo controlado, e onde cada espécie de vida tem sua cota de
sobrevivencia pre-estimada. Então, para os animais carnivoros, comer carne faz
muito bem, já para os animais vegetarianos, comer carne não faz bem! Há
alguns anos tentou-se ministrar ração de origem animal para as vacas, porque a
proteina animal é rica etc, aumentaria a produtividade do leite, etc. Lembram o
resultado? O mal da vaca louca! Assim, as espécies vivas tem as suas
características já definidas pela natureza, e diga-se que essa natureza não é
impessoal. Pois bem, e ao homem! Porque a natureza permite que ele coma
carne? Se é que faz mal? Porque? Porque o homem não é animal, ao contrário
do que também a sociedade seja treinada a acreditar! O Homem não é um
animal racional, ele é “ser humano” e a palavra “humano” vem do sânscrito
“Manu” os projenitores originais, fihos do Sr. Brahmā, o primogénito.
Uma das diferenças entre o ser humano e o ser animal, é que ao ser
humano é dado a possibilidade do “livre arbítrio”, então, diferente do animal
que só aje por instinto e de acordo com sua natureza pre-determinada, o ser
humano pode escolher e é isso que lhe dá a posibilidade de evoluir
espiritualmente. Resumindo, se na vida humana o ser humano escolhe por
comer outros seres vivos na forma de animais, e isso embora haja fartura ou
possibilidade de outros alimentos vegetarianos: grãos; frutas; etc; e o precioso
leite e seus derivados, não só problemas de saúde virão em decorrencia dessa
sua escolha, ele estará se arriscando a nascer em uma especie animal feroz para
qual não há restrições ao consumo de carne, onde poderá satisfazer seu desejo e
escolha de comer carne livremente. É assim que funciona a natureza! A vida
humana se difere das demais espécies de vida para que ele possa evoluir e fazer
as melhores escolhas!
Independentemente do que se acredite ou não, KcdŠa, a Suprema
Personalidade de Deus, tem uma relação muito especial com as vacas, elas são
muito queridas para Ele, e todas outras espécies de animais são queridas para
Ele. Contudo, os seres humanos, que são seus filhos mais velhos, os mais
inteligentes e que deveriam entre outras obrigações proteger seus irmãos
inferiores - os animais, não só matam as vacas: porcos; galinhas; baleias; focas;
golfinhos; pássaros; árvores, florestas; nada escapa ao vandalismo egoista
dessas sociedades consumistas que são treinadas a acreditar que “Deus não
existe” - a ciência e tecnologia vão explicar a vida, resolver os problemas da
vida e nos trazer avanço e felicidade! Como é possível que sejam felizes? E
qualquer iniciativa existente de “proteção e conservação” à natureza ou
algumas espécies, não é por qualquer motivo verdadeiramente ético, moral ou
religioso, é simplesmente mais uma expanção do mesmo pensamento “egoista”
de preservar as espécies “para nosso próprio prazer”, se não não as teremos
mais para estudá-las ou decorando as paisagens do nosso planeta! Os Vedas
declaram que a vaca é mãe, a vaca é sagrada porque ela é mãe. Alguém pode
tomar leite da sua própria mãe enquanto é bebe, e muitos nem da sua mãe
tomam leite, talvez porque elas queiram preservar a beleza dos seus seios. Mas,
todos tomam leite da vaca durante toda a vida, quer na forma de leite ou dos
seus derivados! E qual a gratidão com a mãe vaca? Quando ela está velha, ou
improdutiva, então a mandamos para o matadouro para colher as últimas gotas
de lucro que puderem nutrir, na forma da sua carne, sangue, ossos, sebo, couro,
tudo é bem vindo ao lucro!
Verdadeira sociedade de proteção aos animais seria - primeira
providência, parar o consumo de carne principalmente de vaca e gado,
interromper essa matança que gera além de todos os efeitos imediatos negativos
- doenças, desmatamento, etc, gera um karma tão negativo ás sociedades. Esses
seriam os verdadeiros valores para uma sociedade feliz e prospera. Mas, para
uma sociedade que acha que aceitar a vaca como sagrada é crendice e
mitologia, mas facilmente - sem questionar, acreditam que a vida surgiu de um
“Bummmm” e casual interação de aminoácidos, que a espécie humana evoluiu
dos macacos, o que mais se pode esperar?
Então, concluindo, sim as gorduras saturadas naturais provinda do leite
tal como o próprio leite, yogurte, coalhada, queijo, manteiga, creme, e o super
especial e poderoso Guee,
Guee são muito saudáveis e benéficas! Mas, as gorduras
saturadas da: carne; peixes; picanha; ovos; banha; são saudáveis e indicadas
para as espécies animais! Salvo se você vive em uma sociedade de esquimos,
aborígenes, selvagens, etc, que não tenham acesso à agricultura ou muitas
outras fontes de alimento, nesses casos e outros semelhantes, as leis da
natureza, que não são sem controle, estarão fazendo os arranjos e
providenciando as excessões e adaptações necessárias, ou salvo haja uma
grande escasses de alimentos, nesses casos é permitido matança de animais,
mas não vacas e bois, esses são sempre sagrados! Para os seres humanos que
tem acesso a fartura de alimentos e à agricultura, e ao leite e seus derivados,
não é permitido a matança de animais, e de modo algum vacas e bois! Caso isso
aconteça, as leis da natureza se incubiram de castigar as sociedades de alguma
maneira, como assim tem feito! Mas, lembrando, tudo é sempre uma questão de
escolha e as pessoas tem o direito e oportunidade de fazê-las, esse é o livre
arbitrio. É assim que as sociedades vão delineando seus destinos.
Como vimos no capítulo Gorduras & Colesterol, são verdadeiramente
extraordinárias as qualidades do leite, manteiga, etc. Infelizmente os
pesquisadores não tinham e nem teriam acesso ao Guee,
Guee que é um produto há
muito desaparecido das nossas culturas! Caso eles pudessem analizar o Guee e
em especial o “Golden
Golden Guee”
Guee que é extraordinário e exclusivo, ficariam
verdadeiramente surpresos. No capítulo inicial Golden Guee foi descrito as
principais qualidades do Guee.
Guee Segundo os Vedas, o Guee é o único alimento
que sozinho forma todos os tecidos corpóreos, os “sete
sete dhatus”
dhatus – sangue, linfa,
pele, músculos, ossos, óvulos e semen! Além disso, ele é um alimento que forma
inteligência e conduz à espiritualidade. Portanto, não é nada surpreendente as
outra informações encontradas aqui! Para vocês que tem acesso ao Golden Guee
parabens! Saibam que isso é uma oportunidade muito rara e especial. Conforme
o uso vocês próprios poderão perceber a diferença e seus efeitos!
Oˆ tat sat
www.damodara.com.br
Fontes:
N. do T. Ver também artigo na e-coluna do Dr. Joseph Mercola <www.mercola.com>, ed. 361
(de 21-09-02), do médico sueco Uffe Ravnskov <[email protected]>. O Dr.
Ravnskov (autor do livro The Cholesterol Myths – "Os Mitos do Colesterol", ISBN 09670897-0-0, New Trends Publishing Inc.) é porta-voz do crescente grupo internacional de
cientistas, médicos e pesquisadores acadêmicos de vários países chamado International
Network of Cholesterol Skeptics (algo como "Rede Internacional de Profissionais Descrentes do
Colesterol"), que questiona o dogma de que colesterol e gorduras saturadas na dieta alimentar
causam doenças cardíacas. Eles alegam que não apenas não existe prova que apóie essa
hipótese, mas também as evidências científicas disponíveis claramente contradizem essa
alegação. Além disso, eles alertam para as gerações de diabéticos e obesos (esses sim,
candidatos a problemas cardíacos) resultantes desse equivocado patrulhamento contra as
gorduras saturadas e o colesterol.
* Mary G. Enig é Vice-Presidente da Fundação Weston A. Price, Presidente da
Associação dos Nutricionistas de Maryland (EUA) e autora da obra "Know Your Fats:
The Complete Primer for Understanding the Nutrition of Fats, Oils and Cholesterol,
Bethesda Press, 2000" [Conheça suas gorduras - Manual completo para entender a
nutrição das gorduras, óleos e colesterol].
** Sally Fallon é Presidente da Fundação Weston A. Price (EUA) e autora da obra
"Nourishing Traditions: The Cookbook that Challenges Politically Correct Nutrition
and the Diet Dictocrats", NewTrends Publishing, 2000 [Tradições Alimentares - O
livro de receitas que desafia a nutrição politicamente correta e os dictocratas das
dietas].
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