DESão LuíS - Maramazon

Transcrição

DESão LuíS - Maramazon
guia turístico do
reggae
São Luís
de
SECRETARIA MUNCIPAL DE TURISMO DE SÃO LUÍS
GUIA TURÍSTICO DO REGGAE de São Luís
TADEU PALÁCIO
Prefeito
SANDRA TORRES
Vice-prefeita
MARIA DO SOCORRO ARAÚJO
Secretária Municipal de Turismo
HENRIQUE JORGE REIS DE ALMEIDA
Secretário-Adjunto Municipal de Turismo
SECRETARIA MUNCIPAL DE TURISMO DE SÃO LUÍS
GUIA TURÍSTICO DO REGGAE DE SÃO LUÍS
Produção
Andréa Cristina Gonçalves da Conceição
Texto E PESQUISA
José de Ribamar Mendes Bezerra
Ana Kate Linhares Fontenelle da Silva
Thalisse Ramos de Sousa
Projeto Gráfico
Luís Henrique Mendonça
Fotos
Ariosvaldo Baêta
Arquivo SETUR
SÃO LUÍS – MARANHÃO
2008
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
SÃO LUÍS, CAPITAL BRASILEIRA DO REGGAE
DA JA MAICA À CAPITAL BRASILEIRA DO REGGAE
A VEZ DO REGGAE
REGUEIROS GUERREIROS
TRIBOS DO REGGAE
REGGAE NA MÍDIA
REGGAE E RESPONSABILIDADE SOCIAL
REGGAE O ANO TODO
A LINGUAGEM DAS PEDRAS
O CAMINHO DAS PEDRAS
INFORMAÇÕES UTÉIS
D
APRESENTAÇÃO
esde que chegou aqui na Ilha de São Luís há mais
ou menos quatro décadas o reggae vem enriquecendo nossa cultura, ganhou uma personalidade,
transmitiu sentimentos, caracteriza gerações e
constitui uma filosofia de vida.
Instalaram-se clubes e espaços destinados ao reggae em
quase todos os bairros da cidade. Festas animadas pelo reggae roots ou pelas batidas do som mecânico. O certo é que
não há em São Luís um movimento musical, que depois de
tantas influências movimente maior cadeia produtiva. Há
de se considerar que ela pode crescer muito mais, de forma
articulada.
A Cidade Patrimônio Cultural da Humanidade encontra
na Capital Brasileira do Reggae mais um componente para
desenvolver sua oferta turística e aumentar a qualidade dos
produtos disponíveis aos turistas que chegam a São Luís. A
Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de
Turismo - SETUR já está promovendo a estruturação do reggae como um produto turístico de qualidade, com a execução
do Projeto São Luís Ilha do Reggae.
As contribuições de cada segmento da cadeia produtiva estão reunidas no Planejamento Estratégico do Reggae
na perspectiva de desencadear um processo sistemático de
ações, movimentos em prol da consolidação e fortalecimento
do ritmo nacionalmente.
A concretização deste Guia Turístico do Reggae de
São Luís vem ser uma ação de promoção que junto com
outras iniciativas já realizadas vão motivar o surgimento
de propostas, assim como atrair novos parceiros. Neste ano
a SETUR celebrou uma decisiva parceria com o Serviço
Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE.
A publicação deste Guia será para o reggae de São Luís
o início de um bom relacionamento entre turistas e comunidade.
SÃO LUÍS,
CAPITAL BRASILEIRA DO REGGAE
C
onhecida pela diversidade cultural que abriga, resultado dos povos
que aqui se encontraram
– o índio, o branco e o negro –,
São Luís transforma suas ruas, becos, escadarias, casarões, praças,
praias em palco de manifestações
culturais que explodem em cores,
sabores e ritmos. Ritmos dos
vários tambores tocados na Ilha e
que fazem com que São Luís seja
uma cidade que dorme ao som dos
tambores: tambores da Casa das
Minas Jeje, tambores da Casa de
Nagô, tambores de crioula, tambores do bumba-meu-boi, caixas do
Divino, tocados por descendentes
de africanos negros, pais, avós e
bisavós da juventude negra maranhense que hoje desperta São Luís
ao som do reggae que veio da Jamaica, mas que aqui, no Maranhão
e especialmente em São Luís, ganhou uma identidade própria.
O reggae, nascido da confluência de ritmos africanos e caribenhos,
ressoa entre a população negra da
periferia de São Luís e cria laços de
identidade entre essa população,
ao aproximar-se ritmicamente de outras manifestações culturais
maranhenses,
como o tambor
de crioula, o
bumba-meu-boi, a
dança do lelê.
Em São Luís,
o reggae é, então, o
ritmo que bate fundo, que penetra na
alma da população
negra, identificando-se como um elemento cultural de
lazer e de afirmação
para esse segmento
populacional.
Assim
identificado, o reggae
foi ganhando cores
locais que o diferenciam não só do reggae jamaicano como
também do reggae
ouvido e dançado
em outras capitais
nordestinas brasileiras, como Fortaleza, onde predomina
o reggae feito por bandas, e Salvador,
onde o reggae é apresentado principalmente nos bares.
Dentre os elementos responsáveis por essa singularidade do
reggae maranhense destaca-se a
forma de dançá-lo. Aqui, diferentemente de outras localidades,
o reggae é dançado aos pares, ou
melhor, é dançado agarradinho, em
uma coreografia sensual que mescla movimentos característicos do
merengue, do bolero e do forró.
Dançado agarradinho, como é
peculiar ao Maranhão, ou mesmo
individualmente, o reggae, em São
Luís, arrasta a galera, como se diz
na linguagem que lhe é própria,
sendo, pois, uma forma de manifestação cultural responsável por
mobilizar, diariamente, milhares
de pessoas para dançar, ouvir e
ver o reggae nos bares, nos clubes,
nas apresentações de cantores, de
dançarinos e de intérpretes que
ocorrem nas praias, no Centro
Histórico e nas periferias da Capital Brasileira do Reggae.
Outro diferencial do reggae em
São Luís em relação aos demais estados brasileiros é sua associação com
diversas manifestações culturais. Na
Capital Brasileira do Reggae, o reg-
gae é apresentado
junto com o tambor de crioula,
o que pode ser
visto em um bar
da praia da Ponta
D’Areia, sempre
às tardes de domingo. Também
pode ser apreciado logo após
uma apresentação de bumbameu-boi, o que
ocorre em toda a
Ilha de São Luís,
principalmente
em momentos
importantes desta manifestação,
tais como a morte
do boi, a morte da
burrinha e no lançamento dos CDs com as gravações
das toadas. O reggae também conquistou espaços nas festas de tradição
religiosa. Nessas festas, após rezas,
ladainhas, há um fechamento profano
com uma radiola de reggae.
É justamente a paixão por esse
ritmo que bate fundo, que completa o regueiro e o anima – quer
seja durante as festas realizadas
em vários pontos da cidade, de
domingo a domingo, quer seja durante a audição dos oito programas
de rádio e dos dois programas de
televisão veiculados na capital maranhense – que faz de São Luís a
Capital Brasileira do Reggae.
Na Capital Brasileira do Reggae,
a paixão pelo ritmo ganha tamanha
dimensão que faz do reggae assunto debatido nas comunidades de
maior tradição regueira. O ritmo é,
também, tema de discussão nas universidades públicas e nas faculdades
privadas, onde são escritos trabalhos
acadêmicos nos cursos de graduação
e pós-graduação. Tendo em vista a
dimensão que o reggae conquistou
em São Luís, o poder público municipal atua, por meio do Projeto São
Luís Ilha do Reggae, junto ao amplo
segmento da população ludovicense
que tem esse ritmo como lazer e/ou
como meio de sobrevivência.
Dentre os
elementos
responsáveis
por essa
singularidade
do reggae
maranhense
destaca-se
a forma de
dançá-lo
Da
Jamaica
à capita bras
M
uitas são as versões
da chegada do reggae a São Luís.
Contadas por donos
de radiolas, colecionadores de
reggae, discotecários, dançarinos,
locutores de programas de reggae,
essas diferentes versões apontam
a boa acolhida do ritmo em terras maranhenses, já na primeira
metade da década de 1970.
Para uns, o reggae entrou no
Maranhão pelos portos – do Itaqui, em São Luís, e de Cururupu,
na Baixada Maranhense –, trazido
nos discos de vinil que eram objeto de troca entre marinheiros de navios da Guiana
Francesa e a população local. Para
outros, chegou
por meio das
ondas
de
radioamadores maranhenses que
mantinham
contato com
outros
radioamadores
espalhados por diversas localidades
das Américas. Há, ainda, outra
versão que afirma que o ritmo jamaicano chegou ao Maranhão via
a capital paraense, Belém. Segundo
os defensores desta idéia, a proximidade geográfica entre o Pará e as ilhas do Caribe, dentre elas a Jamaica,
facilitou o intercâmbio de ritmos e
o contrabando de discos vindos da
Guiana Francesa.
A falta de consenso quanto à
forma como o reggae aportou em
São Luís não se verifica, contudo,
quando o tema é o espaço que essa
forma de expressão cultural ganhou
entre a população negra da periferia da cidade. Mais cadenciado do
que o merengue, o bolero e o forró
– ritmos que se tocavam nas festas
de São Luís, nos idos de 1970 –, o
reggae, até então desconhecido no
Maranhão, começou a ser tocado
como música internacional nas festas dos bairros periféricos de São
Luís, animando bailes de fins de semana, aniversários, festejos juninos
e de outros santos. Ganhou, assim,
o gosto desse segmento expressivo
da população maranhense que, antes
amaica
sileira do reggae
mesmo de conhecer a palavra reggae
e saber de onde se originava o ritmo,
elegeu-o como seu lazer, como sua
música, música para dançar agarradinho, para sentir e deixar fluir a
paz interior na ginga de corpos que
se unem.
Com relação à palavra reggae,
sabe-se que ela foi vista escrita pela
primeira vez em um disco do grupo
Toots and Maytals, cujo título era
Do the Reggae. Toots Hibbert a
definiu como “o que vem do povo”,
o que pode ser interpretado como
uma manifestação musical das
“pessoas que sofrem e que não têm
o que querem”. Para o regueiro de
São Luís, reggae pode ser entendido
como algo que gera um sentimento
de paz, de luta, de resistência.
A VEZ
DO
REGGAE
N
a Capital Brasileira do
Reggae, ainda hoje, tudo
começa com as radiolas,
que antecederam a própria
chegada do reggae a São Luís.
Antigamente, as músicas gravadas em discos de vinil que embalavam as festas maranhenses, antes
da era do reggae, já eram tocadas
em pequenos aparelhos fabricados
industrialmente e adquiridos no comércio local, denominados radiolas.
Atualmente, a radiola do universo
do reggae é o conjunto especialmente
fabricado sob encomenda pelos donos
de radiola. É formado pelo móvel
que contém a aparelhagem para
tocar o disco de vinil, dos idos da
década de 1970, a fita cassete da
década de 1980, e os modernos minidiscos (MDs), e pelos paredões ou
colunas compostos por numerosos
alto-falantes de grande potência.
É a radiola que dá o tom à festa, que difunde o ritmo, que faz o
clube encher, ou melhor, derramar,
bombar, como se diz entre as pessoas do reggae, e que patrocina os
inúmeros programas de reggae no
rádio da Capital Brasileira do Reggae. É, principalmente, por isso
que elas foram e continuam sendo
importantes para a disseminação
do reggae em São Luís, pois, assim como o rádio chega a todos os
lugares da ilha, a radiola também
está presente em todos os locais da
Capital Brasileira do Reggae, para
animar o povo. Para continuar am-
pliando seu universo, os donos das
radiolas investem, constantemente,
na sofisticação dos equipamentos:
os móveis estão cada vez mais bonitos; os paredões estão aumentando em quantidade, sendo melhorados em sua qualidade e ampliados
em sua potência. Assim, as radiolas
arrastam o regueiro, levando os fãsclubes ao delírio, tanto em São Luís
como no interior do Estado.
São muitas as radiolas que existem em São Luís. Ouvindo-se a
mídia de rádio, contam-se atualmente
em torno de sessenta radiolas que
anunciam suas festas nesse veículo.
A mais antiga e ainda em funcionamento é a Voz de Ouro Canarinho,
de Serralheiro, que foi precedida pela
Sonzão do Carne Seca, Trovão Azul,
Radiola de Nestábulo, Águia do
Som, Som Guarany, que não mais se
encontram em funcionamento.
Atualmente, várias radiolas
são micro e pequenas empresas
legalmente constituídas, que geram
emprego, trabalho e renda para milhares de pessoas, movimentando
um volume expressivo de recursos
financeiros. Normalmente são empresas familiares em que os membros mais novos da família vão
assumindo os cargos de direção
anteriormente preenchidos pelos
iniciadores do empreendimento.
Na Capital Brasileira do Reggae, as radiolas já são produzidas
para tocar reggae, uma vez que as
características dos equipamentos
devem ser previstas
para esse fim, notadamente com uma
boa qualidade nos
graves. Entretanto,
observa-se hoje uma
volta às origens: as
radiolas tocam reggae e outras músicas
pedidas pelos dançarinos como, por exemplo, o fazem
duas grandes
radiolas em
franca atuação.
REGUEIROS GUEREIROS
A
gente do reggae, ou seja,
a massa regueira, a galera das pedras (pedra é
um reggae bom, envolvente, muito gostoso de dançar e
ouvir), como se diz na linguagem
do reggae, é formada, em grande
parte, por pessoas negras, oriundas
de estratos sociais de baixa renda.
Entretanto, vale ressaltar que o reggae em São Luís não é freqüentado
exclusivamente por negros ou por outras
pessoas da periferia. Há, nesse universo,
pessoas de diferentes etnias e de todas as
camadas socioeconômicas, que acompanharam a evolução do ritmo desde a década de setenta, tais como quarentões saudosos e solitários que vão aos bares isolados
para ouvir roots, casais apaixonados que
vão dançar agarradinho os lovers (reggaes
românticos). No mundo do reggae, o respeito se dá pela qualidade da música que é
oferecida ao regueiro, para quem o fundamental é dançar e viajar ao som da melodia
de um bom reggae.
O regueiro maranhense se insere em
uma cultura mais abrangente. Sua identidade cultural tem traços fortes de uma
cultura nordestina, uma vez que não é
muito comum se encontrar regueiros
adeptos do rastafarianismo, embora sejam
apreciadores do reggae e sigam algumas
idéias de Bob Marley, principalmente as
que estão relacionadas com a luta contra
as desigualdades sociais.
O uso de tranças nos cabelos (dreadlocks) está mais ligado às questões de estética da negritude para uma militância em
movimentos negros do que a uma identificação com o reggae, uma vez que não existe uma forte relação entre os Movimentos Negros em São Luís com o Movimento
Reggae. Atualmente, as vestimentas dos
freqüentadores dos ambientes do reggae
não apresentam um destaque especial, embora alguns regueiros usem camisas com
figuras de Bob Marley ou com as cores
da bandeira da Etiópia (verde, vermelho,
amarelo e preto). Os freqüentadores mais
jovens preferem uma vestimenta muito
esportiva, composta na maioria das vezes
por camisetas, bermudas e tênis de marcas
relacionadas com esportes radicais, tais
como o surf e o skate.
Na Capital Brasileira do Reggae, o
regueiro freqüenta festas durante toda
semana. Aqui, o reggae não é só lazer na
forma de dançar agarradinho, é
também uma forma de afirmação, mobilização e convivência
de uma parte da população das
camadas menos favorecidas socioeconomicamente: afirmação
como símbolo de identificação
de uma juventude marginalizada
pela sociedade; mobilização pela
formação de grupos de trabalho
em prol de causas sociais; convivência pacífica
pela
reunião de
grupos de
regueiros
(fãs-clubes)
em torno de uma
radiola ou de um artista do reggae.
Existe uma
ligação muito forte
do regueiro com o
ritmo oriundo da Jamaica, que, aqui, foi
adotado e incorporado como expressão
cultural de São Luís.
O regueiro pode chorar de emoção ao ouvir
um reggae roots (isto é,
um reggae antigo e muito
agradável), pode dar nomes
aos seus filhos em homenagem a personalidades do reggae, pode decorar sua casa
com cores e objetos do movimento regueiro, ou pode, ainda, fazer do ritmo jamaicano
um meio de vida que garanta sua sobrevivência.
Este cenário demonstra
que o mundo do reggae
é formado por pessoas
que têm objetivos,
preferências e interesses diversos.
TRIBOS
REGGAE
DO
O
reggae de São Luís é
feito por uma ampla
cadeia produtiva composta por radiolas, DJs,
bandas, cantores e intérpretes,
grupos de dança e dançarinos, colecionadores e pesquisadores, gravadoras e produtoras, associações,
ONGs, Conselhos da Sociedade
Civil, bares e restaurantes, casas e
clubes de reggae e os veículos de
comunicação e mídia.
As radiolas são as principais
responsáveis pela produção do reggae na Capital Brasileira do Reggae. São elas que mobilizam os regueiros para as festas que acontecem
de domingo a domingo; que
patrocinam os programas
de rádio e televisão responsáveis pela ampla
divulgação de todos
os eventos de reggae;
que empregam os DJs
responsáveis pela condução das festas e pela
apresentação de programas de
rádio e televisão; que contratam os
compositores para a produção de
músicas exclusivas e os estúdios
de gravação para ensaios e gravações das músicas; que produzem
os grandes festivais de reggae de
São Luís.
Por tudo isso, as radiolas contribuem para que o reggae esteja
presente em todos os bairros da
ilha de São Luís, gerando assim
opção de lazer e trabalho para
grande parte da população ludovicense e, mais ainda, tornando-se
uma atividade de grande importância econômica e cultural no âmbito da indústria da cultura de massa
e fazendo parte da vida de uma
considerável parcela da
população. As
radiolas e
seus seguidores têm, inclusive, potencial para eleger representantes
do povo nos âmbitos municipal,
estadual e federal.
Embora o reggae de São Luís
se caracterize por ser um espaço
predominantemente masculino,
no que diz respeito ao exercício
de funções nesse universo, ultimamente essa realidade vem mudando e já se encontram homens e
mulheres que assumem os palcos
das radiolas e fazem o regueiro
dançar. Os DJs são reconhecidos
como especialistas do reggae e,
conseqüentemente, conhecedores
das músicas que sensibilizam o
regueiro, daí o certo status que têm
entre os regueiros e os empresários
do ramo. Os DJs são responsáveis,
em grande parte, pelo sucesso das
radiolas, sendo considerados artistas do reggae.
Existe uma banda de reggae
maranhense que é muito famosa.
Já conquistou projeção internacional e viaja pelo mundo exibindo-se em grandes espetáculos
e só se apresenta em São Luís em
ocasiões especiais. Outras bandas
locais com projeção nacional e
regional, em geral, se exibem nos
clubes freqüentados pela população jovem da camada média da
sociedade de São Luís.
Ao lado das bandas, há um
número expressivo de cantores,
intérpretes e compositores maranhenses e jamaicanos radicados em
São Luís, que compõem o cenário
do reggae ludovicense. Apesar
de, historicamente, o movimento
reggae, ser um espaço de domínio
masculino, é importante ressaltar
que as mulheres já conquistaram
um lugar no movimento regueiro
e desempenham papéis de
compositoras,
intérpretes, DJs, empresárias.
Figuram,
ainda, entre
os representantes
do
reggae, grupos formados por
dançarinos, que completam a alegria
da galera das pedras com sua dança.
Existem grupos compostos apenas
por homens, apenas por mulheres e
grupos mistos.
As músicas e demais materiais
do reggae são objeto de ocupação
de colecionadores, proprietários
de invejáveis acervos de discos de
vinil que deram início ao ritmo em
São Luís. Os assuntos do reggae
são estudados pelos pesquisadores
que vão documentando os eventos
que compõem a história do movimento regueiro ludovicense.
O segmento da cadeia produtiva do reggae formado pelas gravadoras e produtoras faz parte de um
capítulo mais recente da história
desse ritmo na Capital Brasileira do
Reggae. Elas têm um papel fundamental no incremento da produção
das músicas de reggae compostas
em São Luís, na realização dos espetáculos que apresentam artistas
locais, nacionais e internacionais
e, conseqüentemente, no início
da consolidação do trabalho dos
nativos desta região, minimizando
custos com viagens dos empreendedores do reggae, para os centros
mais importantes do mundo que
produzem o reggae de qualidade,
para comprar músicas ou contratar
artistas para shows em São Luís.
Os estúdios maranhenses já contam com profissionais e equipamentos de qualidade técnica adequada
para proporcionar aos compositores,
cantores e intérpretes locais a possibilidade de um trabalho de boa
qualidade.
No universo do reggae existem em São Luís, Associações,
ONGs e conselhos da Sociedade
Civil, que vêm desenvolvendo,
com sucesso, um trabalho social
relevante para as comunidades
carentes, quer sejam elas
fortemente envolvidas com o reggae
ou não estejam, efetivamente,
ligadas
a
esse movimento.
Os
bares
são os locais onde se pode combinar bebidas populares variadas
com um bom reggae. Existem
pequenos bares nos bairros de
São Luís especialistas em um
reggae de qualidade, onde se
pode encontrar os regueiros mais
autênticos e representativos do
movimento.
As casas e os clubes de reggae são locais onde se pode dançar e ouvir uma boa pedra. Estes
espaços desempenham um papel
fundamental para a expansão e
divulgação do reggae em São
Luís. Existem clubes que apresentam uma boa estrutura de
funcionamento e que se localizam
em bairros considerados de classe
média; outros estão situados na
periferia da cidade e apresentam
espaços menos privilegiados com
relação à infra-estrutura, contemplando, assim, um público menos
exigente. São locais que têm capacidade muito variada e podem
abrigar, em uma festa, até duas
mil pessoas.
Os veículos de comunicação
e mídia, representados principalmente pelo Rádio e pela Televisão, são os responsáveis pelo
aumento da massa regueira na
Capital Brasileira do Reggae, uma
vez que existem vários programas
diários, apresentados nas emissoras comerciais e comunitárias de
rádio AM e FM que, além de reproduzir as músicas, oferecem aos
regueiros informações atualizadas
sobre o mundo cultural do reggae:
radiolas, festas, shows, festejos
de tradição, lançamentos de CDs,
festivais.
REGGAE NA
MÍDIA
A
mídia em torno do
reggae de São Luís
apresenta-se materializada por meios de
comunicação tais como rádio,
televisão, jornal e outras formas
alternativas como carros de som
e panfletos. Os programas de
rádio e televisão, além de colocarem no ar as famosas pedras,
informam sobre as festas e os
demais eventos do reggae,
cumprindo o papel social
de comunicar e informar
a população. São, também, uma importante
ferramenta de marketing e propaganda do
reggae e dos produtos a
ele associados, constituindo, assim, um verdadeiro instrumento
de mobilização social.
É no rádio que o reggae tem
sua maior mídia. Com uma vasta
programação, as emissoras comerciais de maior alcance no
município de São Luís oferecem
ao regueiro, durante a semana,
cinqüenta e duas horas de programação, distribuídas em oito
programas diferentes, de domingo
a domingo, nos horários matutino,
vespertino e noturno, sendo este
último turno o que apresenta o
maior número de programas e com
a maior duração. As rádios comunitárias, de menor alcance, oferecem, por sua vez, mais vinte e sete
horas por semana de programação
específica de reggae. Isso se deve,
principalmente, ao hábito que os
regueiros têm de ouvir rádio tanto
durante a execução de suas tarefas
laborais diárias, como nos momentos de lazer.
Esse contato diário e intenso
acaba por criar laços entre os apre-
sentadores dos programas e o público regueiro. Com uma linguagem simples que reflete a visão
de mundo, os valores e o fazer da
gente do reggae, os apresentadores
se aproximam do público-ouvinte,
que participa ativamente dos programas, por meio de telefonemas
ou de visitas aos estúdios durante
a realização do programa. Outro
dado revelador dessa relação é a
presença constante dos apresentadores nas festas, o que lhes possibilita conhecer mais detalhadamente seu público-ouvinte, saber
de suas preferências, ou melhor,
saber quais pedras o envolvem
mais.
Na televisão, destacam-se
dois programas apresentados de
segunda-feira a sexta-feira, nos
horários matutino e vespertino,
somando em torno de duas horas
de programação.
Na mídia impressa, os jornais
de maior circulação veiculam
pequenas notícias sobre o reggae, principalmente na página de
entretenimento. Há um semanário
que dedica uma página inteira ao
movimento, organizada por um
colecionador e por um radialista,
ambos pesquisadores do reggae.
São utilizados, ainda, em um
âmbito mais restrito, os carros de
som que circulam apenas no local onde vai ser realizada a festa
com a radiola. Também é feita a
distribuição de panfletos nas imediações da festa, informando qual
é a radiola, quem é o DJ que estará
comandando a festa, quais são os
prêmios que serão distribuídos
para o regueiro e outras informações atraentes para chamá-lo para
comparecer à festa.
E REGGAE E
RESPONSABILIDADE
SOCIAL
m São
Luís,
o reggae é mais
que lazer: é
compromisso
com o social,
é mobilização para tentar resgatar
aqueles que
se encontram
em situação
de risco por não desfrutarem dos
bens sociais. Por isso, o movimento regueiro de São Luís vem
trabalhando no sentido de possibilitar a inclusão social de crianças
e adolescentes por meio de atividades artístico-culturais. Assim,
surgiram Organizações Não-Governamentais (ONGs), que desenvolvem projetos sociais em áreas
carentes da cidade, e outras instituições, como associações e conselhos que desenvolvem algumas
atividades em torno do reggae.
REGGAE O
ANO TODO
O
mundo do reggae é uma constante festa.
Na Capital Brasileira do Reggae, seu
calendário abarca o ano inteiro e assim
o ritmo se faz presente e se relaciona
estreitamente com as principais manifestações culturais do Estado: o carnaval, as festas juninas, as
festas do Divino Espírito Santo, o natal. Algumas
festas de reggae são programadas em função de
festejos de tradição associados a festas religiosas.
Os festejos de tradição/festas religiosas são numerosos e acontecem em todo o Estado. Logo após
a cerimônia religiosa, segue-se a parte profana com
a festa ao som da radiola de reggae. Destacam-se, na
Ilha de São Luís, a Festa de Nossa Senhora de Belém,
em Igaraú, Estiva; Festejo de Santo Reis, em Maracanã; Festejo de Santa Luzia, em Andiroba; Festejo
de São José de Ribamar, em São José de Ribamar;
Festejo de Santa Bárbara, em Santa Bárbara.
No que diz respeito às festas programadas que
não estão relacionadas com os festejos de tradição/
festas religiosas, as mais difundidas são: Os Homens
das Pedras, Reggae do Ciclista, Festa da Beleza Negra, Festa da Recordação, Festa da Paz, Aniversário do
Espaço Aberto, Reggae das Havaianas, Aniversário
da Morte de Bob Marley, Reggae do Trabalhador,
Festival do Peixe Serra.
São realizados, também, festivais musicais,
destacando-se os seguintes: Cidade do Reggae,
Festival Internacional do Reggae, Maranhão Roots
Festival, Maranhão Reggae Music e o Unireggae.
Além de festas e festivais, há um evento – o Tributo ao Reggae – que está se consolidando no Calendário
Regueiro da Capital Brasileira do Reggae. Realizado
pela Prefeitura Municipal de São Luís, o evento,
comemora o Dia Municipal do Regueiro (5 de setembro) instituído pela Lei Municipal no 4.102/2002.
A LINGUAGEM
DAS PEDRAS
É
, também, por meio da língua, veículo
da cultura e reflexo da identificação e
da diferenciação de cada comunidade,
que o regueiro se identifica e se reconhece como membro de um grupo social,
pois usa uma linguagem que o caracteriza.
Assim, no universo do reggae maranhense
palavras e expressões se (re)inventam e
ganham novos sentidos que brotam das
vivências, da visão de mundo, dos valores
e do fazer da gente do reggae. Fazem parte
desse universo, numerosas palavras e expressões como as citadas abaixo.
Reggae maranhense
• Bater bem – diz-se da radiola que tem um bom
grave, um som de qualidade.
• Bolachão – disco grande de vinil de 33 rpm
(rotações por minuto).
• Bolachinha – disco pequeno de vinil de 33 ou 45
rpm.
• Caber na (minha) pontuação – expressão
usada pelo regueiro para mostrar que está
interessado em alguma garota.
• Carimbar – colocar uma vinheta ou um
prefixo em uma música, com o nome de
uma dada radiola ou programa de reggae.
• Cintura dura – diz-se do regueiro que
dança mal.
• Cirurgião – regueiro responsável pelo corte, pela retirada das vinhetas ou
prefixos das músicas carimbadas, para que estas pareçam originais. Chama-se,
também, de tesoura.
• Dar roça – diz-se da festa que é um fracasso, um fiasco: A festa deu roça.
• Estar(tá) no pano – diz-se de um regueiro muito arrumado.
• Magnata – diz-se de alguém importante no mundo empresarial do reggae.
• Massa regueira – diz-se das pessoas que gostam do reggae, que freqüentam
os espaços do movimento regueiro. Usa-se, também, galera das pedras, nação
regueira.
• Melô – redução da palavra melodia usada para referir-se a um reggae.
• Passar o pano – diz-se quando um regueiro vai a uma festa apenas para sentir
o clima, dar uma olhadinha.
• Pedra, pedrada – diz-se de um reggae bom, envolvente.
• Pedra do fundo do baú – diz-se de um reggae muito antigo.
• Radioleiro – proprietário da radiola.
• Seqüência – diz-se da série de reggaes tocados um após o outro, pelo DJs.
O CAMINHO
DAS PEDRAS
E
m São Luís, muitos são os caminhos que levam às pedras. Bares e clubes podem ser visitados pelo turista
para curtir uma pedrada de responsa, isto é, um bom
reggae. Basta, então, seguir o roteiro das pedras.
Reggae e Patrimônio Cultural:
Incrementando seu passeio noturno no Centro Histórico
O Centro Histórico de São Luís oferece duas paisagens, a diurna e a
noturna. À noite, além de contemplar a nostalgia dos antigos casarões
iluminados por lampiões épicos é possível desfrutar das várias opções
de lazer e entretenimento. Dentre os inúmeros bares e restaurantes
que o ambiente oferece temos:
nRoots Bar
Localizado em um dos casarões do Centro Histórico de São Luís, o Roots Bar oferece todas às sextas-feiras festas de reggae comandadas por Dj´s renomados
e animadas ao som dos paredões das radiolas. Como o próprio nome do estabelecimento já diz, o estilo predominante é o reggae roots, música cadenciada e
romântica que torna o local ótimo para quem quer dançar ou apreciar o reggae
à moda ludovicense, ou seja, coladinho.
End: Rua da Palma, n° 85, Centro.
Telefone: (0xx98) 32217580
Funcionamento: Sexta-feira a partir das 21h
Reggae NAS PRAIAS:
noites quentes, mar, música e alegria na ilha do amor
A capital brasileira do reggae assemelha-se em muitos pontos com
a Jamaica, ambas desfrutam da condição de ilha, tem clima tropical,
cenários paradisíacos, possuem belas praias e são amantes dos ritmos
caribenhos. Dentre todos as semelhanças com a ilha caribenha podemos destacar o amor pelo reggae, que tanto aqui como lá, envolve a
população nas noites quentes de verão.
É neste clima tropical de paz e alegria que as festa de reggae acontecem nas praias de São Luís, podendo ser encontrados no:
nChama Maré
Bar localizado na Praia da Ponta D’areia, com uma belíssima vista para o mar,
perfeita para apreciar o por do sol num fim de tarde. No Chama Maré, além da
seqüência musical de reggae e de músicas caribenhas (como a salsa e o merengue) podemos ver a apresentação de grupos de Tambor de Crioula (dança
herdada dos negros afro, dançada por mulheres e tocada por homens, ainda
muito presente no Maranhão) e degustar comidas típicas. As festas acontecem
aos domingos, iniciando com o tambor ao cair da tarde, entrando pela noite com
muita salsa e reggae iluminados pela lua e presenciados pelo mar.
End: Av. São Marcos, n° 8, Ponta D’Areia
(próximo ao Praia Mar Hotel)
Telefone: (0xx98) 88691903/81252423
Funcionamento: domingos a partir das 17h
nBar do Nelson
Na condição de cidade turística, São Luís oferece uma intensa vida noturna,
muitas destas opções de lazer e entretenimento noturno encontram-se reunidas
na Avenida Litorânea que dá acesso as praias de São Marcos e Calhau onde
podemos encontrar inúmeras opções de bares com apresentações musicais, restaurantes com cardápios variados, espaços dançantes, praça de alimentação e
muita agitação.
É neste cenário, que mescla o natural e o urbano, que encontra-se o Bar do Nelson, um dos principais points da juventude regueira de São Luís, onde podemos
encontrar muita animação e agito. A seqüência musical alterna Dj´s e bandas
locais. O Bar freqüentemente é palco para shows de bandas reconhecidas nacional e internacionalmente.
End: Av. Litorânea, n° 135, Calhau
(próximo a Pizzaria Magiorasca)
Telefone: (0xx98) 32264191
Funcionamento: aos sábados a partir das 0h
nCreolé Bar
Além da Avenida Litorânea, temos um outro complexo de lazer, a Lagoa da Jansen. O local abriga mata ciliar virgem, vários tipos de mangues e espécies de
babaçuais, que podem ser contemplados através de caminhadas ecológicas oferecidas no Posto de Informações Turísticas da localidade. A noite funcionam vários
bares e restaurantes freqüentados pela sociedade local, entre as opções lazer
não poderia faltar, festas de reggae oferecidas pelo Creole Bar.
End: rua 27, n° 01, Ponta dÁreia
Telefone: (0xx98) 32273940
Funcionamento: as sextas-feiras a partir das 21h
Reggae e diversidade cultural:
conhecendo o cenário cultural ludovicense
Além de Capital Brasileira do Reggae, São Luís também é conhecida
como ilha cultural devido a diversidade de manifestações contidas na
cidade. São inúmeras danças, folguedos, blocos tradicionais, museus,
pratos e bebidas típicas, dentro deste mosaico cultural destaca-se o
bumba-meu-boi. Durante as festas juninas, os grupos de bumba-meuboi têm como parada obrigatória, o Largo de São Pedro. O local que
abriga capela e praça de mesmo nome recebe milhares de pessoas
nesta ocasião e sempre oferece festas de reggae ao final das apresentações. Porém, o local não oferece reggae apenas durante o festejo
junino, ao lado do Largo de São Pedro encontra-se o Bar Túnel do
Tempo que oferece festas de reggae de sexta a domingo.
nTúnel do Tempo
Fora da área turística, mas ainda no centro da cidade, o Túnel do Tempo é
aconchegante, freqüentado por público mais adulto, ambiente propício para
dançar, conversar e ouvir reggae. A seqüência musical é coordenada por Dj´s
com predominância por musicas antigas (como o próprio nome já diz) que fizeram muito sucesso na Jamaica anos atrás e hoje caíram no gosto musical dos
ludovicenses.
End: Rua Vitorino Freire, n° 259, Centro.
(ao lado da capela de São Pedro)
Telefone: (0xx98) 88235134/88410892
Funcionamento: Sextas e sábados a partir das 21h
Ainda tratando de reggae e diversidade cultural, temos ainda os locais que
apresentam outros ritmos além do reggae. O bar Cerveja no Balde trabalha
com outros ritmos de grande aceitação pela sociedade local, como o forró e o
tecnobrega. A casa especializou-se em ritmos nordestinos, oferecendo reggae
nas quintas-feiras, intitulando as festas com o codinome Reggae de 1°. O local é
munindo de infra-estrutura, a produção preza pelo atendimento e segurança de
seus clientes. No local é possível comprar camisas do reggae.
Av. São Luís Rei de França (em frente a Faculdade FAMA)
Telefone: (0xx98) 3233-2160/9128-6410
Quinta a partir 21h30
INFORMAÇÕES ÚTEIS
bandas, cantores e dj’s
bandas
SOCIEDADE CULTURAL BANDA GUETOS
Telefone: (0xx98) 3238-5468/ 9991-9726
DJEMBE AMORIM
Telefone; (0xx98) 3223-3731
Filhos de Jhá
Telefone: (0xx98) 3251-4707/8803-7938
KAZAMATA
Telefone: (0xx98) 3225 – 3793/3258-5835
E-mail: [email protected]
LEGENDA
Telefone:: (0xx98) 3245 1876
E-mail: [email protected]
BANDA VIA RASTA
Telefone: (0xx98) 3245 0494 /8824 5873
cantores
Célia Maria Sampaio
Telefone: (0xx98) 3246-7267/ 8811-8462
E-mail: Cé[email protected]
Adriana Raquel Nogueira do Nascimento
Telefone: (0xx98) 8815-5434/ 3269-1022
José de Ribamar Miranda Junior
Telefone: (0xx98) 9111-8687
E-mail: [email protected]
Carlos Aberto Brito Moura
Telefone: (0xx98) 3223 2308 / 8854-4583
DJ’S
Franknan Pestana Rabelo
Telefone: (0xx98) 9995-0724/ 3273-8845
E-mail: [email protected]
Wilson Fernando Teixeira
Telefone: (0xx98) 3221-0341/ 9146-1653 /
8836-8990
Robert Marcos Costa Cantanhede
Telefone: (0xx98) 9132-3555
pesquisadores
Thalisse Ramos de Sousa
Telefone: (0xx98) 3246-4190/ 8833-4190
E-mail: [email protected]
José de Ribamar Mendes Bezerra
Telefone: (0xx98) 3235-0433/ 3217-8322
E-mail: [email protected]
E-mail: [email protected]
colecionadores
Aderaldo dos Santos Alves Júnior
Telefone: (0xx98) 8814-3969/8817-0129
Site: www.reggaetotal.com/raçaroot´s
Aplonisio Paulo de Sá Filho
Telefone: (0xx98) 9119 6833 / 3243 2106
Antônio José Martins
Telefone: (0xx98) 3268 2556 / 3227 8008
Luis Carvalho Pirino (Luizinho Black)
Telefone: (0xx98) 3253-5442/ 8804-9333
Mosaniel de Jesus Silva Costa
Telefone: (0xx98) 3251-4016/ 3232-9622/
9601-6314
Wellinton Pereira Marques
Telefone: (0xx98) 9964-6168
E-mail: [email protected]
produtores
Daniela Sousa Lima
Telefone: (0xx98) 3221-4734/8854-6492
E-mail: [email protected]
Glicia Helena Silva
Telefone: (0xx98) 3246-6336/ 3236-4208
grupo de dança
Cia. Cultura Popular Catarina Mina
Rua João Victal de Matos, 129 – Praia Grande
Telefone: (0xx98) 3222 9811 / 9613 4426
RAÇA NEGRA
radiolas
Rua 01, nº 99, Bairro Jaracaty
Telefone: (0xx98) 3222-7176/ 9903-3859
ESTRELA DO SOM
Rua Silva Jardim 121 – Centro
Telefone: 3212-4368/ 30829403/ 9994-7560
ESCRITÓRIO DA RADIOLA ITAMARATI
Praça da Liberdade, 1622 – Liberdade
Telefone: (0xx98) 3221-0333
E-mail: [email protected]
ONGS / ASSOCIAÇÕES E CONSELHOS
Associação de Dança Educacional e Cultural “
Garotinhos Beleza
Rua Mem de Sá, 161- Diamante
Telefone: (0xx98) 3251-0752/ 9138-6456
GDAM
Av. Alexandre Moura nº 100- Parque Bom Menino-Centro
Telefone: (0xx98) 3243-3083
E-mail: [email protected]
Associação Cultural Afro Abibimã
Rua João Pires Ferreira 225, Bairro de Fátima
Telefone: (0xx98) 3249-5014/ 3222-6799
ramal: 27
E-mail: [email protected]
COMUNICAÇÃO E MÍDIA
Tarcísio José de Melo Ferreira
Telefone: (0xx98) 3236 9213 / 8805 9948
José Jorge Lobato
Telefone: (0xx98) 9967-4856/3238-2503

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