Britagem e peneiramento: Igualar o jogo

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Britagem e peneiramento: Igualar o jogo
construção
www.construcaolatinoamericana.com
LATINO-AMERICANA
PERU
CAMINHÕES
20
31
LIUGONG
BRAZIL ROAD EXPO
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52
MAIO DE 2014
Volume 4, Número 4
Uma publicação da KHL Group
Britagem e
peneiramento:
Igualar o jogo
A R E V I S TA D A I N D Ú S T R I A D A C O N S T R U Ç Ã O N A A M É R I C A L AT I N A
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CLA 05 2014 Comment PTG.indd 3
Editorial
Planejando
C
omo vimos nos últimos anos e certamente continuará
acontecendo nos próximos, a América Latina está crescendo
de forma sustentada, lenta mas com estabilidade. Alguns
países enfrentam dificuldades e fortes desacelerações, enquanto outros
avançam com vigor. Na média, o mundo vê como a região aumenta
seu PIB em torno de 2,5% ou 3% anuais.
Apesar disso, está claro que a região está mobilizando projetos cada
vez mais ambiciosos para chegar ao esperado desenvolvimento.
O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em seu
estudo América Latina e Caribe em 2025, calcula que nesse ano
futuro 85% da população latino-americana viverão em cidades, o
que de acordo com a instituição será o nível de urbanização mais
alto do mundo. Para sustentar o crescimento, há muito o que fazer e
investir. Segundo o BID, a região deverá investir ao menos US$ 40
bilhões apenas em construção ou expansão de redes de metrô.
Um dado interessante que aponta na mesma direção é o que foi
entregue pela empresa de consultoria norte-americana CG/LA
Infrastructure, Inc. Sua lista de 100 projetos estratégicos da região –
sobre os quais se pode saber mais nessa edição de Construção LatinoAmericana – soma investimentos de mais de US$ 138 bilhões.
De acordo com a mesma consultoria, que para junho está
organizando o 12º Fórum Latino-Americano de Liderança em
Infraestrutura, os países da região necessitam incrementar seu
investimento em infraestrutura em pelo menos 250% nos próximos
cinco anos. Alguns precisariam ir além e aumentar em 350%.
Mas, qual a melhor forma de chegar ao desenvolvimento? Bem,
sem dúvida as parcerias público-privadas se tornaram a ferramenta à
qual muitos governos recorrem hoje em dia. Nesse sentido, o Peru,
país em foco dessa edição, tem muito a dizer.
Sob o chapéu da agência ProInversión, o país andino concessionou,
na década compreendida entre 2004 e 2013, mais de US$ 18 bilhões.
De fato, o ano passado marcou um recorde com concessões de pouco
mais de US$ 5 bilhões, cifra que deve ser superada no exercício atual.
Outro mecanismo peruano de PPP é o sistema de Obras por
Impostos, no qual as empresas e/ou investidores podem recuperar seu
investimento em obras para a comunidade por meio de isenções no
imposto de renda, com o incentivo de que em um prazo de dez anos
após a conclusão da obra, o governo restitui o valor desembolsado.
Assim é como está nossa região atualmente, com muitos importantes
projetos para seguir pavimentando o futuro à prosperidade. É de
esperar que os governos e setores privados saibam unir suas forças
pelo bem comum da América Latina.
Cristián Peters
Editor Construção Latino-Americana
KHL Group Américas
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CONTEÚDO
NOTÍCIAS
CAPA
construção
LATINO-AMERICANA
PERU
CAMINHÕES
20
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LIUGONG
BRAZIL ROAD EXPO
51
52
MAIO DE 2014
Volume 4, Número 4
Uma publicação da KHL Group
PERU
Britagem e
peneiramento:
Igualar o jogo
PAÍS EM FOCO
20
O Peru enxerga boas possibilidades nas parcerias público-privadas,
e esse ano vai marcar o recorde de concessões pela agência
ProInversión.
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6
O BID prevê que em 2025 a América Latina e o Caribe terão cerca
de US$ 40 bilhões investidos em construção ou expansão de suas
redes de metrô.
www.construcaolatinoamericana.com
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Veja a matéria sobre
britagem e peneiramento
na página 36.
ELABORADO POR
20
PROJETOS: 100 INICIATIVAS
25
Uma centena de projetos que podem gerar competitividade a longo
prazo somam investimentos de mais de US$ 138 bilhões. Projetos
que vêm mudar o panorama latino-americano.
CAMINHÕES
31
www.khl.com
Os grandes caminhões haulers vêm participando cada vez mais do
desenvolvimento de diversas obras na região.
ISSN 2160-4126
© Copyright KHL Group Americas LLC, 2014
BRITAGEM E PENEIRAMENTO
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PARCERIA
36
Pouco a pouco, a produção de agregados na América Latina
começa a adotar as tecnologias de britagem móvel.
RANKING: YELLOW TABLE
43
Desaceleração na China, dificuldades na mineração e depreciação
do Yen japonês. Um cenário de reorganização da indústria de
equipamentos de construção em 2013.
36
ENTREVISTA: MILLS
48
Com o crescimento do mercado brasileiro de plataformas aéreas, a
Mills se destaca como promotora de uma cultura de segurança.
EMPRESA: LIUGONG
51
A empresa chinesa Liugong inaugura seu primeiro centro latinoamericano de distribuição de peças, em Montevidéu, Uruguai.
EVENTO: BRAZIL ROAD EXPO
52
48
Com os investimentos promissores na país, a feira Brazil Road
Expo trouxe o último em equipamentos de construção rodoviária.
OPINIÃO: SINDIPESA
Construcción Latinoamericana también
está disponible en español.
31
57
Uma nova exigência aos motoristas de veículos de transporte de
cargas indivisíveis e operadores de guindastes vira ameaça.
CLASSIFICADOS
58
51
ASSINATURA
APOIO
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52
Maio de 2014 Construção Latino-Americana 5
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NOTÍCIAS
BID destaca necessidade de
infraestrutura para 2025
O
Banco Interamericano
de Desenvolvimento
(BID) divulgou seu
estudo América Latina e o
Caribe em 2025, no qual
apresenta as tendências que
seus especialistas identificam
para as regiões nesse ano. Uma
série de dados importantes
compõem um cenário em
que o contínuo investimento
EM DESTAQUE
PARAGUAI Uma das
principais carências do
Paraguai para aumentar
sua competitividade é sua
infraestrutura rodoviária.
Nesse contexto, o Banco de
Desenvolvimento da América
Latina, a CAF, e o governo
do país assinaram contratos
de empréstimo por um total
de US$ 272 milhões.
“O investimento em
infraestrutura é um
dos fatores chave para
o desenvolvimento e a
integração da região,
e portanto é uma das
prioridades do modelo de
desenvolvimento integral
que a CAF promove”, disse
Fernando Infante, diretor
representante da CAF no
país vizinho.
O Programa de
Melhoramento de
corredores de integração e
reconstrução viária busca
facilitar o transporte de bens
em corredores produtivos
regionais e internacionais, de
maneira a contribuir com a
integração produtiva e com a
melhoria da competitividade
da agricultura, indústria e
comércio do Paraguai.
em distintas infraestruturas
sobressai como uma
necessidade cada vez mais
importante na América Latina.
O BID calcula que em 12
anos mais, incluindo-se o
próprio ano de 2025, 85% da
população latino-americana
viverão em cidades, o que de
acordo com a instituição será
o nível de urbanização mais
alto do mundo. As regiões
metropolitanas de Bogotá e
Lima superarão a marca de 10
milhões de habitantes, número
que hoje só há nas regiões da
Cidade do México, São Paulo,
Rio de Janeiro e Buenos Aires.
O estudo diz que nessa
data estarão consolidados
três novos mega-corredores
urbanos, ou seja, áreas de duas
ou mais cidades conectadas
mas que estejam distantes por
pelo menos 60 quilômetros.
Um deles será o corredor
Campinas – São Paulo – Rio
de Janeiro, onde viverão cerca
de 44 milhões de pessoas num
raio de 511 quilômetros. No
México, o corredor Toluca –
Cidade do México – Puebla
terá 32 milhões de habitantes
em uma área de 198
quilômetros. Na Argentina,
21 milhões de pessoas se
concentrarão no corredor
Buenos Aires – Rosário –
Córdoba, com extensão de 710
quilômetros.
Com esses dados, o BID
prevê que em 2025 a América
Latina e o Caribe estejam
investindo cerca de US$ 40
bilhões na construção ou
expansão de redes de metrô.
Esse cálculo considera projetos
que estejam desde agora em
execução, como são as linhas
Com esses dados, o BID prevê que em 2025 a América Latina e o
Caribe estejam investindo cerca de US$ 40 bilhões em construção ou
expansão de redes de metrô.
3 e 6 do metrô de Santiago
do Chile, a expansão da linha
2 do metrô de São Paulo,
a construção da linha 2 de
Lima, assim como a linha 2 do
Panamá, as expansões da linha
H de Buenos Aires e a linha
12 da Cidade do México,
e outros projetos ainda não
iniciados em várias cidades da
América Latina.
Mas o BID também aponta
os sistemas de Bus Rapid
Transit, os BRTs, como
uma alternativa crescente.
O sistema de corredores
exclusivos para ônibus já
funciona em 60 cidades
da região, atendendo a 20
milhões de pessoas. O banco
prevê que esse sistema será
adotado por mais cidades.
DEMOGRAFIA
Enquanto em 2010 a América
Latina e o Caribe tinham
uma população total de cerca
de 581 milhões de pessoas,
a previsão de população
para 2025 é de 666 milhões
de habitantes. Um quarto
desse contingente viverá na
pobreza, de acordo com a
instituição. Com isso, cerca de
160 milhões de pessoas ainda
estariam vivendo em favelas
ou agrupações similares, sem
acesso aos serviços urbanos
básicos e abaixo da dignidade.
A demanda por energia
que virá com esse aumento
da população está calculada
em 40% a mais do que hoje
em dia. Mas no cenário
mais otimista, as energias
renováveis serão capazes de
atender a não mais que um
terço das necessidades. Por
essa razão, o BID aposta que
a América Latina terá que
construir 320 usinas de gás
natural até 2025, a um custo
estimado de US$ 90 bilhões.
Considerando-se a construção
de outras fontes de energia,
como usinas eólicas, solares e
hidroelétricas, o investimento
total na construção de usinas
energéticas poderia chegar a
■
US$ 200 bilhões.
6 Construção Latino-Americana Maio de 2014
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NOTÍCIAS
Recorde de equipamentos no Brasil
A demanda por máquinas
de construção rodoviária e
maquinário em geral cresceu
no Brasil durante 2013, o
que levou a que a indústria
fabricante de equipamentos
a superar pela primeira vez a
marca de 100 mil unidades
produzidas no país.
Foram 100.500 máquinas
produzidas no país, o que
significa um crescimento de
20% frente as 83.700 unidades
em 2012.
Contribuem para esse
crescimento o novo programa
de concessões rodoviárias,
o programa público de
aquisição de máquinas para
municípios pequenos, o PAC
Equipamentos, além do selo
Finame para equipamentos
produzidos nacionalmente.
Pode-se dizer que a maioria
dos fabricantes instalados no
Brasil se beneficiaram em
alguma medida desses avanços.
A Ciber Equipamentos
Rodoviários, filial brasileira
do Grupo Wirtgen, teve um
crescimento de 44% em suas
vendas de 2013. Por sua
vez, a Volvo conseguiu mais
participação, passando de
10,3% a 11,8% no ano.
A britânica JCB é outra
que se beneficiou muito da
iniciativa do governo federal
PAC Equipamentos. Desde
o começo do programa, a
JCB vendeu mais de 2.300
máquinas ao governo federal,
entre retroescavadeiras,
carregadeiras e outros.
A chinesa Sany também
cresceu muito no segmento
de guindastes, e após vender
mais de 200 unidades desses
equipamentos no país, é dona
de 35% do mercado brasileiro.
A New Holland também
aproveitou a oportunidade,
e até agora vendeu mais de
1.600 máquinas ao governo
A Ciber Equipamentos Rodoviários, filial brasileira do Grupo Wirtgen,
teve um crescimento de 44% em suas vendas em 2013
estabelecer no Brasil para
aproveitar as oportunidades.
É o caso do recente anúncio
feito pelas empresas John
Deere e Hitachi, que juntas
abriram duas novas fábricas de
equipamentos de construção
no país, no interior paulista. ■
do Brasil. Por sua vez, Case
Construction registrou seu
novo recorde de vendas no
Brasil, chegando à marca de
4.460 equipamentos.
O ânimo do setor está
fazendo com que outras
grandes marcas queiram se
Reforma tributária chilena
afetaria a construção
O novo governo chileno,
liderado por Michelle Bachelet,
está mostrando serviço a fim de
cumprir uma de suas promessas
de campanha, a elaboração de
uma reforma tributária, mas ela
não está isenta de polêmicas,
dado que muitos atores
econômicos de diversos setores
acusam uma série de vazios e
mudanças que poderiam afetar
a economia do país.
Um dos setores que deu um
grito de alerta recentemente foi
exatamente a construção. Isso
porque o preco das residências
O preço dos imóveis poderia
subir entre 5% e 13%.
poderia aumentar entre 5%
e 13%, segundo cálculo
divulgado pela CNN Chile.
A razão para esse aumento
seria porque no projeto da
presidente se estabelece uma
alteração na regra de devolução
do imposto sobre o valor
agregado (IVA, que hoje é de
19% no Chile). Atualmente,
as empresas construtoras de
residências de até 4.500 UF
(cerca de US$ 190 mil) podem
recuperar até 65% do imposto
sobre esse valor. A reforma
proposta pelo novo governo
limitaria esse benefício a
construções de até 2.000 UF
■
(cerca de US$86 mil).
EM DESTAQUE
EQUADOR O setor da
construcción foi o mais
dinâmico da economia
equatoriana, que durante
2013 cresceu 4,5%
segundo um informe do
Banco Central do país.
A indústria construtora
experimentou uma expansão
de 8,6% no exercício
passado.
Espera-se que a economia
tenha um crescimento entre
4,5% e 5% durante 2014.
Entre seus planos de
infraestrutura, o Equador
conta com oito projetos
hidroelétricos em processo
de construção: Toachi
Pilatón, Coca Codo Sinclair,
Sopladora, Delsitanisagua,
San Francisco, Mazar, Quijos
e Esmeraldas.
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NOTÍCIAS
Cimento: dissolvido cartel
O Conselho Administrativo
de Defesa Econômica (Cade)
está em processo de determinar
a venda de 24% do total
da capacidade instalada das
quatro maiores empresas
fabricantes de cimento no
país, além de ter imposto uma
pesada multa às mesmas. Até
o fechamento dessa edição,
o Cade dependia de apenas
um voto para concluir que há
cartel no mercado brasileiro
desse insumo. Mas ainda que
esse voto fosse contrário à tese,
não poderia alterar a decisão.
Com a decisão, serão obrigadas
a vender ativos as seguintes
empresas: Votorantim,
InterCement (formada por
Camargo Correa e Cimpor),
Itabira e Holcim. A Lafarge
ficou de fora desse processo
porque apresentou uma
proposta de acordo que incluía
o pagamento de uma multa de
R$ 43 milhões.
Mas as outras, além de ter que
vender seus ativos a empresas
menores, serão multadas em
um total de R$ 3,1 bilhões.
No processo de venda
obrigatória de ativos, a
Votorantim será a mais afetada
entre as empresas denunciadas.
Ela terá que se desfazer de 35%
de sua capacidade produtiva
de cimento, o que equivale a
15% do mercado do insumo
no Brasil. A InterCement será
obrigada a vender 25% de sua
capacidade, o que representa
4% do mercado. A Itabira
terá que se desfazer de 22%
de seus ativos, equivalentes a
3% do mercado nacional. Por
último, a Holcim Brasil vai
ter que se desfazer de 22% de
sua capacidade instalada, o
que pressupõe 2% do mercado
nacional de cimento. As
vendas de ativos terão como
destino empresas menores do
ramo. A previsão é de que,
que com as aquisições, essas
empresas poderão competir em
condições de mais igualdade
com as maiores.
De acordo com o conselho, o
cartel do cimento funcionou
por pelo menos dez anos no
Brasil. As empresas atuavam
fixando preços e volumes
de venda, além de criar
outros obstáculos para a livre
competição no mercado. Com
isso, o organismo antitruste
calcula que nesse período os
prejuízos para a economia do
país foram de cerca de R$ 14
bilhões, entre compras por
valores inflacionados, menos
movimento econômico,
concentração da arrecadação
■
tributária e outros danos.
Colômbia tem décadas de
atraso na infraestrutura
Um trabalho titânico é o
que tem por diante de si a
Colômbia, se quiser nivelar
sua infraestrutura urbana
básica com países como China,
Coreia e Japão. Ainda que
hoje o país esteja envolvido
com uma série de programas
de investimento, que de fato
estão sendo realizados, o Banco
Mundial calculou que ainda há
muito o que fazer para oferecer
serviços públicos eficientes.
EDurante o 7º Fórum
Urbano Mundial da agência
ONU-Habitat, Ede Ijjasz
Vázquez, diretor social
do Departamento de
Desenvolvimento Sustentável
do Banco Mundial, assegurou
As cidades colombianas
precisam com urgência construir
infraestruturas competitivas.
que “nos últimos vinte anos
há um atraso enorme em
termos de investimento em
infraestrutura se comparado
com os países chamados
Tigres Asiáticos, e ainda que
nos últimos sete anos isso se
acelerou, a defasagem persiste”.
O executivo enfatizou
que as cidades colombianas
necessitam urgentemente a
construção de infraestruturas
competitivas em termos de uso
do solo e da água, e que deve
ser uma prioridade que todos
os colombianos tenham acesso
■
a serviços públicos.
Uma das empresas que deverá
vender ativos é a Votorantim.
EM DESTAQUE
URUGUAI Os governos
do Paraguai e Uruguai vêm
fazendo gestões recentes
para incorporar o Paraguai
ao projeto de um porto
de águas profundas na
localidade de Rocha, no
Uruguai, o que garantiria ao
vizinho uma saída autônoma
ao mar.
De acordo com as
autoridades uruguaias,
espera-se que o Paraguai
tenha um espaço exclusivo
para o manejo de suas
cargas no futuro porto, cuja
construção deverá começar
esse ano e está orçada em
US$ 1 bilhão.
Atualmente, 36% da
produção paraguaia de soja
sai ao mundo por outros dois
portos uruguaios, Montevidéu
e Nueva Palmira. Mas com
Rocha, o país poderia obter
mais autonomia de gestão
de suas exportações e
importações.
O fundo financeiro do
Mercosul poderá garantir um
aporte de entre US$ 500
milhões e US$ 600 milhões
para a construção do novo
porto. A expectativa é que
Rocha possa receber 50
milhões de toneladas anuais
de carga.
8 Construção Latino-Americana Maio de 2014
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07/05/2014 09:40:26
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The Group
07/05/2014 09:29:39
NOTÍCIAS
Greve paralisa outra vez o
Canal do Panamá
As obras de ampliação do
Canal do Panamá foram
paralisadas novamente em
meados de abril, agora
por uma greve geral dos
trabalhadores da construção
do país. O consórcio GUPC,
que também as paralisou
meses antes por um conflito
contratual com a Autoridade
do Canal por custos adicionais,
confirmou que 100% da
operação foram suspensos.
Os trabalhadores
panamenhos da construção
exigiram da Câmara
Panamenha da Construção um
programa de reajustes salariais
de 20% anuais nos próximos
quatro anos. A entidade
patronal não aceitou a
proposta e pôs sobre a mesa a
contraproposta de 22% totais,
mas divididos entre os quatro
próximos anos.
O sindicato alegou que o
setor de construção do Panamá
tem faturamento muito alto.
Cálculos não oficiais dão conta
de que o setor representa
18% do PIB do país centroOs trabalhadores da construção
buscam um aumento de 20%
anuais durante quatro ano.
Estádios ainda atrasados
Quando faltavam 50 dias para
o início da Copa do Mundo,
em 23 de abril, ainda havia
três estádios com atrasos
importantes.
Inspeções realizadas pelos
representantes da FIFA nas
cidades de São Paulo, Curitiba
e Cuiabá deixaram claro que os
trabalhos tinham que ser muito
acelerados para realizar os
eventos teste antes do torneio.
Em São Paulo, a Arena
Corinthians é a que vai receber
em 12 de junho o jogo entre
Brasil e Croácia, inaugurando
a Copa. Faltando instalar
arquibancadas provisórias que
aumentam a capacidade do
estádio para 68 mil pessoas e
outras intervenções, o estádio
tinha prazo de entrega em 10
de maio. Antes, portanto, do
fechamento dessa edição.
Em Curitiba, o mesmo
prazo foi dado pela entidade
gestora do futebol mundial
para que se terminassem de
instalar mais de 10 mil assentos
nas arquibancadas, além da
instalação elétrica que ainda
não estava completa.
Em ambos os casos, os
eventos teste não poderiam ser
realizados com a capacidade
máxima, como em geral exige
a FIFA. O terceiro caso era o
da Arena Pantanal, em Cuiabá,
também incompleta.
Além de atrasos nas obras
de alguns dos estádios, a
construção ou reforma de
aeroportos e outros projetos
de mobilidade urbana nas 12
cidades sede também estão
atrasados ou foram retirados da
Matriz de Responsabilidades da
Copa, assinada pelo governo
federal quando assumiu a
■
organização do evento.
americano.
Obviamente, a paralisação da
obra de ampliação do Canal
do Panamá vai alterar ainda
mais o cronograma do projeto,
que já se viu afetado pela crise
do início do ano. Nessa época,
o consórcio paralisou as obras
após criar um clima de crise
com a Autoridade do Canal,
exigindo um pagamento extra
de US$ 1,6 bilhão por sobre o
valor do contrato.
Um acordo envolvendo
aportes financeiros de
ambas as partes, mais capital
proveniente da seguradora,
conseguiu terminar com a crise
■
e retomar a obra.
AGENDA
2014
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10 Construção Latino-Americana Maio de 2014
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MUNDO
Venda de máquinas deve subir 5%
A
s vendas de máquinas
de construção na
China, Europa, Índia,
Japão e América do Norte
devem crescer 5% em vendas
unitárias esse ano, segundo a
consultoria especializada Off-
EM DESTAQUE
ano passado. A Off-Highway
Research prevê um aumento
de 1,5% nos volumes de 2014,
chegando assim às 305.605
máquinas. Apesar da possível
recuperação, o país ainda
estará abaixo dos níveis de
2011, quando vendeu 487.642
unidades.
Para a América do Norte, a
Off-Highway Research espera
um quinto ano consecutivo
de crescimento, que poderia
chegar aos 5,7%, ou 162.660
máquinas vendidas em 2014.
Após dois anos de queda, os
mercados da Europa Ocidental
esperam um aumento de 4,5%
em suas vendas, somando
116.416 máquinas. O Japão
espera ter um quinto ano
consecutivo de crescimento de
dois dígitos, com aumento de
vendas de 12%, o que seriam
101.718 máquinas e um
■
recorde de 20 anos.
LTA assina contratos de
US$ 918 milhões
A Autoridade de Transportes
Terrestres de Singapura (LTA,
na sigla em inglês) assinou
contratos ferroviários por um
total de SG$ 1,15 bilhão (US$
918 milhões), para a expansão
do sistema de metrô da cidade.
Os contratos são para a
nova linha Thompson, que
com uma extensão de 30
quilômetros e 22 estações será
controlada automaticamente,
dispensando a necessidade de
condutores.
A iniciativa inclui um
contrato por SG$ 207
milhões (US$ 165 milhões)
para a construção da estação
MT Pleasant e seus túneis
associados, e que foi vencido
por um consórcio formado
pela taiwanesa RSEA
Engineering Corporation e
as empresas locais Eng Lee
Engineering e Wai Fong
Construction.
Outro contrato, de SG$ 441
CALVIN TEO
EUROPA A produção da
indústria da construção na
Eurozona cresceu 6,7%
interanual em fevereiro e
alcançou uma média de
5,5% entre todos os Estados
membro (UE28), segundo
dados recentes do instituto
Eurostat. As cifras seguiram
a tendência do forte início de
ano registrado em janeiro, e
marcaram uma diferença com
o ritmo de queda em 2013.
Os maiores incrementos
ano a ano em fevereiro se
registraram na Eslovênia
(33,1%), Hungria (28,3%),
Espanha (23,9%), Polônia
(14,4%) e Alemanha
(14,1%). Já as maiores
quedas se observaram na
Romênia (14,7%), Portugal
(11,5%) e Itália (7,9%).
Por setores, a edificação
aumentou 6,6% na Eurozona
e 5,9% na UE28 em fevereiro
desse ano em comparação
com fevereiro de 2013. A
engenharia civil registrou
aumento de 7,6% na
Eurozona e de 3,9% entre
os 28 Estados membros da
União Europeia.
Highway Research. Esperase que essas cinco regiões
experimentem um aumento em
suas vendas de equipamentos,
sendo que o Japão deverá
encabeçar a lista, em termos
porcentuais. A última vez em
que isso aconteceu foi bem
antes da crise econômica, no
ano de 2004.
A indústria caiu 1% durante
2013, com vendas nesses
territórios alcançando 713.363
máquinas. Esse ano, são
esperadas as vendas de mais
de 747 mil equipamentos
de construção nesses cinco
mercados principais.
Apesar dos dois anos
seguidos de desaceleração,
a China continua sendo o
maior mercado do mundo de
maquinário de construção,
em termos de unidades, com
301.200 unidades vendidas no
Os contratos são para a nova
linha Thompson, que terá
extensão de 30 quilômetros e
22 estações.
milhões (US$ 351 milhões) foi
obtido pela coreana Daewoo
Engineering & Construction
para a construção da estação
Stevens e os túneis associados.
Essa estação será de conexão
entre a linha Thompson e a já
existente linha Downtown.
Em outro contrato. a estação
Maxwell estará a cargo da
Hock Lian Seng Infrastructure,
que venceu a licitação com
o valor de SG$ 222 milhões
(US$ 117 milhões).
Também se outorgaram
contratos para serviços elétricos
e mecânicos por um total de
SG$ 283 milhões (US$ 225
milhões), além de serviços
de sinalização da linha e
■
comunicações.
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MERCADO
Lafarge e Holcim se unem
D
ois dos maiores
fabricantes de
cimento e concreto
no mundo anunciaram sua
fusão. A francesa Lafarge e a
suíça Holcim passarão a se
chamar LafargeHolcim. Juntas,
as empresas se constituirão
no mais importante provedor
desses insumos no mundo.
A fusão constitui uma
companhia cujo valor anual
EM DESTAQUE
IVECO A fabricante
multinacional de caminhões
Iveco, propriedade do Grupo
CNH, o mesmo de Case e
New Holland, anunciou que
suspenderá as operações
de fabricação na Venezuela,
devido às condições do
mercado cambiário.
A marca garantiu a seus
clientes no país, no entanto,
que vai continuar com as
operações de assistência
técnica e venda de peças de
reposição.
A Iveco informou que a
crise lhe trouxe dificuldades
insuperáveis para a
importação de insumos e
peças necessários para
a fabricação de seus
caminhões.
é de US$ 44 bilhões, e terá
um EBITDA anual (lucro
verificado sem externalidades
como juros, impostos e
amortizações) de US$ 8,9
bilhões, e presença em 90
países. O acordo de fusão
prevê intercâmbio igualitário
de ações, de maneira que a
propriedade do novo grupo
será equivalente.
A alta demanda por cimento
e concreto faz da América
Latina sem dúvida um dos
mais importantes mercados
para o novo grupo. A Holcim
é a que aporta mais unidades
e capacidade: a empresa
suíça está no México, Brasil,
Argentina, Chile, Equador,
Colômbia, Nicarágua, El
Salvador e Costa Rica. A
Lafarge traz ao novo grupo suas
operações nos seguintes países:
Brasil, Equador, Honduras,
Rolf Soiron, atual presidente da Holcim, e Bruno Lafont, presidente e CEO
da Lafarge e futuro CEO e membro do conselho do novo grupo.
México e Jamaica.
Executivos da nova empresa
deixaram claro que os
mercados emergentes que
mais demandam cimento e
concreto serão o foco principal
de atenção. Ou seja, além dos
países latino-americanos estão
na mira os mercados asiático, o
Oriente Médio e a África.
A LafargeHolcim terá uma
capacidade estimada de
produção de 470 milhões de
toneladas de cimento, o que é
equivalente a cerca de 15% da
■ demanda global.
JCB lança nova pá
carregadeira no Brasil
A filial brasileira da JCB
está lançando no mercado
do país mais um modelo de
carregadeira, a 422ZX. Entre as características do
equipamento, estão sua pá
com capacidade de 1,7 m3,
uma altura máxima de carga
de 3.453 mm e altura máxima
de descarga de 2.806 mm.
A pá carregadeira frontal é
suportada por três cilindros
hidráulicos que lhe dão uma
força de 10.379 quilogramas
força. Por isso, está indicada
para serviços de terraplanagem
e carga em geral. O
equipamento oferece a opção
A unidade brasileira de acoplar acessórios que lhe
produzirá a 422ZX. dão mais versatilidade.
A 422ZX será mais um
equipamento fabricado pela
JCB em sua unidade de
Sorocaba, interior de São
Paulo. Por ter uma grande
quantidade de equipamentos
manufaturados no Brasil, a
marca obtém uma maior
participação de mercado,
seja através da política de
compras governamentais pelo
PAC Equipamentos, seja pelo
selo Finame, outorgado pelo
BNDES, e que permite ao
comprador do equipamento
financiá-lo em condições
extremamente favoráveis, o
que obviamente se reflete em
maior competitividade do
produto.
Além do novo modelo de
pá carregadeira, a JCB fabrica
no Brasil dois outros modelos
de carregadeira, dois modelos
de retroescavadeira, duas
escavadeiras sobre esteiras, dois
manipuladores telescópicos e
■
um rolo compactador.
Maio de 2014 Construção Latino-Americana 15
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MERCADO
EM DESTAQUE
CATERPILLAR
A Caterpillar do Brasil
divulgou que a partir
de 1º de junho Odair
Renosto será seu
novo presidente, em
substituição a Luiz Carlos
Calil, que se aposentará
depois de 45 anos de
trabalho na empresa.
O novo presidente
trabalha na Caterpillar
há 33 anos, tendo
ocupado muitos postos
na maior fabricante de
equipamentos do mundo.
Renosto vai liderar
toda a produção dos
equipamentos Caterpillar
em suas duas unidades
no Brasil, uma em São
Paulo e outra no Paraná.
No Brasil, a empresa
produz escavadeiras,
motoniveladoras,
retroescavadeiras,
carregadeiras,
tratores de esteira,
compactadores de
solo uma variedade
de peças para esses
equipamentos.
A empresa faz esse ano quatro
décadas de presença no Brasil.
Mills compra a
Genie SX-180
A
empresa Mills, que
oferece produtos
e soluções de
engenharia, decidiu sair na
frente e adquiriu a plataforma
de trabalho aéreo Genie
SX-180. O equipamento será o
maior do gênero em operação
na América Latina.
Com seus braços telescópicos
autopropelidos, o equipamento
é capaz de alcançar uma altura
de quase 56 metros, levando
dois profissionais em sua cesta
de trabalho. Uma das grandes
vantagens da Genie SX-180,
que tem motor a diesel, é
que pode girar em 360° em
movimento contínuo, sem
interrupções no trabalho.
Também, devido a sua
O equipamento será o
maior do gênero em
operação na América
Latina.
tecnologia de chassi em X, os
eixos se encolhem de tal forma
que ela pode ser facilmente
transportada por meio de um
caminhão comum.
“O equipamento que estamos
trazendo para o país é o que há
de mais moderno no mundo
e trará muito mais segurança
para quem precisar trabalhar
em lugares acima do solo. Os
operadores estarão juntos na
cesta e não separados como
no caso dos guindastes”, diz
Sergio Kariya, diretor da Mills.
A Genie SX-180 chegará em
agosto e estará disponível para
serviços em todo o Brasil. Não
perca nossa entrevista com
Sergio Kariya na página 48
■
dessa edição.
Liebherr Brasil produz
betoneira 10.000
A Liebherr do Brasil alcançou
uma marca histórica com
a fabricação da betoneira
número 10.000 no país.
A HTM 804, de 8 metros
cúbicos de capacidade, saiu da
linha de produção no interior
de São Paulo em março, e
foi celebrada por todos os
empregados da empresa (foto).
Em 2014, a Liebherr
completa 40 anos de presença
no Brasil, e a marca de 10.000
betoneiras é um símbolo desse
fato histórico. Com a expansão
da fábrica de betoneiras, hoje
em dia a marca se converteu
na maior fabricante desse
equipamento na América
Latina. Sua capacidade de
produção atual no Brasil
alcança as 3 mil unidades ano.
Desde 1987 a empresa
produz o equipamento no
Brasil. Além da HTM 804,
a Liebherr também oferece
betoneiras de 6 m3 a 12 m3. ■
16 Construção Latino-Americana Maio de 2014
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07/05/2014 09:32:57
KHL
Conferência da
revista ALH
chama atenção
A primeira conferência com premiação
da revista American Lift & Handlers já
toma forma. Será em novembro nos EUA.
Reportagem de Lindsey Anderson.
A
primeira conferência
com premiação da
revista American Lift
& Handlers (ALH), revista
irmã da Construção LatinoAmericana, será no dia 11 de
novembro em Miami, Estados
Unidos, já toma forma.
A programação de fato está
quase pronta e vai cobrir
uma variedade de temas,
desde as novas tecnologias
AGENDA
OUTROS EVENTOS EM QUE A
KHL PARTICIPA
2014
JUNHO
25 / International
Rental Conference
Amsterdam, Países Bajos
www.khl.com/irc
25 / European Rental
Awards
Amsterdam, Países Bajos
www.khl.com/rentalawards
SETEMBRO
1 / Demolition Conference
Turkey
Istambul, Turquia
www.khl.com/dct
dos equipamentos até os
mercados para o setor do
acesso motorizado. O evento
terá duas mesas de debate com
destacados nomes da indústria.
DON AHERN, presidente
e CEO da Ahern Rental,
presidente da Xtreme
Manufacturing e sócio
majoritário da Snorkel,
vai apresentar a palestra
de abertura, sobre como o
mercado de locação mudou
nas últimas duas décadas.
A respeito das tendências do
mercado, SCOTT HAZELTON, da
IHS Global Insight falará da
construção não residencial;
para onde vai, qual seu
contexto atual e como os
equipamentos de acesso se
relacionam a isso. Hazelton
é diretor de serviços de
construção na IHS.
GARY McARDLE, vicepresidente e CEO na Rouse
Asset Services, falará do valor
dos equipamentos, tendências
das frotas e performance de
utilização dos equipamentos de
acesso e manipulação.
O evento também terá
uma série de palestras
sobre design de produto
e inovação. DAVID WHITE,
presidente da MEC Aerial
Work Platforms, vai discutir
DADOS ÚTEIS
a inovação nos desenhos e
produção de máquinas. BRAD
ALLEN, vice-presidente de
marketing, gestão de produto
e engenharia da Genie, vai
debater a fibra de carbono,
células de combustível e outras
tecnologias. WOODY WELD,
presidente e CEO da Acme
Lift Co., falará sobre gestão
de grandes equipamentos de
lança – transporte, segurança,
desafios e soluções de
treinamento e manutenção.
MESAS REDONDAS
A respeito dos temas de
segurança e treinamento,
o evento ALH Conference
& Awards apresentará duas
palestras. Na primeira,
especialistas discutirão
como manter as pessoas
comprometidas com
treinamentos cada vez menos
presenciais e mais digitais.
Participarão desse debate: TONY
RADKE, gerente regional de
segurança e saúde ambiental
da NES Rentals; GILES
COUNCELL, diretor de operações
da International Powered
Access Federation (IPAF); e
SCOTT OWYEN, gerente global
de marketing e treinamento da
Terex Aerial Work Platforms.
A outra mesa redonda vai
discutir as tendências do
mercado para 2015, e terá a
participação de BRAD BOEHLER,
presidente da Skyjack; MIKE
CROUCH, ex-vice-presidente da
Volvo Rent e agora presidente
da Acme Lift Co., e BRAD
ALLEN da Genie.
ONDE?
Hotel Baltimore, Miami,
Estados Unidos
QUANDO?
11 de novembro
NA INTERNET
www.khl.com/alh-ca
Representando a IPAF,
TONY GROAT apresentará as
estatísticas internacionais
de acidente mais recentes.
Finalmente, a conferência
vai debater as possibilidades
abertas nos mercados de
energia, petróleo e gás.
Após o dia de debates, a
equipe da revista ALH vai
apresentar as premiações em
reconhecimento à excelência
na indústria. As categorias vão
abarcar a inovação no desenho
de equipamentos, melhores
práticas de locação, segurança
e treinamento, projeto do ano
e mais. A lista com todas as
categorias e a convocatória
serão anunciadas em breve.
A conferência tem os
seguintes patrocinadores
Ouro: Genie, JLG e Skyjack.
O patrocinador exclusivo
da recepção será o Haulotte
Group e o apoiador será
■
ReachMaster.
■ Para mais informação, visite
www.khl.com/alh-ca e siga a
#ALHCon no Twitter para
atualizações.
Lindsey Anderson é editora de
Access, Lift & Handlers.
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07/05/2014 12:26:41
PAÍS EM FOCO
Concessões
de futuro
O Peru enxerga boas possibilidades nas parcerias
público-privadas, e esse ano marcará um recorde de
concessões. Reportagem de Cristián Peters.
C
omo integrar da melhor maneira
possível os investimentos privados
na infraestrutura pública é uma
pergunta que todos os governos se fazem.
Quando se consegue um formato adequado,
pode ser uma relação de vantagens para
ambas as partes, e o melhor de tudo, em
casos assim, é que os maiores benefícios se
transferem à população, que pode gozar de
melhores condições na sua vida diária.
O Peru não está à margem dessa busca:
sua Agência de Promoção do Investimento
Privado (ProInversión) é submetida ao
Ministério de Economia e Finanças.
“As parcerias público-privadas, em
suas distintas modalidades, concessões,
joint-venture, contratos de gestão ou
gerenciamento, transferência de ativos,
entre outras, são uma poderosa ferramenta
para contribuir à reversão do déficit de
infraestrutura em nível nacional e local
no país, e com isso superar as carências
em quantidade e qualidade dos serviços
públicos que chegam à população”, diz a
diretora de Investimentos Descentralizados
do órgão, Rosa Ana Balcázar.
De acordo com a executiva, entre as
funções da ProInversión “está a de
promover as diferentes modalidades de
investimento público-privado em nível
nacional e regional. Em nível nacional, o
trabalho da ProInversión se concentrou
na condução de processos de concessão
de infraestrutura pública a um privado.
No âmbito subnacional, a ProInversión
promove também modalidades inovadoras
que agilizam os processos de investimento
público em infraestrutura, como é o
mecanismo de Obras por Impostos".
OBRAS POR IMPOSTOS
São os próprios setores e os governos
subnacionais os encarregados de estabelecer
as prioridades de infraestrutura e de serviços
públicos associados. No caso dos governos
regionais e locais, as autoridades estabelecem
a carteira de projetos prioritários para cobrir
as necessidades da população, que participa
do processo. “No caso dos projetos que
se financiam pelo modelo de Obras
por Impostos, o legislativo regional ou
municipal deve priorizar as obras num
acordo escrito e comunicar à ProInversión
o documento e sua carteira de projetos”,
afirma Balcázar.
Dessa forma, as empresas e consórcios se
responsabilizam por financiar e executar
as obras selecionadas e o investimento
é recuperado por meio da isenção de
imposto de renda das empresas; além
disso, os governos pagam às empresas o
financiamento, sem juros, em um prazo de
até dez anos depois de terminada a obra.
A maior parte dos projetos realizados através
do Obras por Impostos são de pequeno e
médio portes, como pavimentação de ruas,
construção de escolas, ampliação de centros
de saúde, construção de reservatórios etc.
Quase sempre, se fazem responsáveis
pelos projetos empresas de construção e
engenharia nacionais. Ao apostar nesse tipo
de acordo entre o público e o privado, o
resultado são obras de alto impacto social,
além do movimento econômico gerado.
Entre 2009 e 2014, foram concedidos
85 projetos sob essa modalidade, com
investimentos de cerca de US$ 380 milhões.
A média de US$ 4,47 milhões por projeto é
baixa, mas eles beneficiam a mais de quatro
milhões de habitantes.
Somente no primeiro trimestre, foram
concedidos 15 projetos com investimentos
de US$ 74 milhões, 294% mais do que
no mesmo período do ano passado.
“Esperamos que o valor de investimentos
comprometidos no ano supere os 500
milhões de sóis (cerca de US$ 180 milhões);
por agora, já concedemos mais de 40%
dessa meta”, afirmou Balcázar.
DE EXPORTAÇÃO
O sistema de Obras por Impostos vem
tendo um desempenho tão bem sucedido
como inovação social e mecanismo de
investimento local com participação
privada, que recentemente Rosa Ana
Balcázar esteve em visita oficial à Cidade da
Guatemala para apresentá-lo.
20 Construção Latino-Americana Maio de 2014
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07/05/2014 09:46:19
PAÍS EM FOCO
Convidada pela Fundação para o
Desenvolvimento da Guatemala (Fundesa) e
a Associação para a Promoção da Liberdade
e o Desenvolvimento Sustentável (ALDS),
a executiva expôs a empresários e líderes
governamentais os pormenores da lei.
CONCESSIONANDO
Outra das ferramentas da ProInversión é
o conhecido modelo de concessões, que é
a modalidade mais usada na promoção do
investimento em construção, manutenção e
operação de infraestrutura pública de alcance
nacional. “Esses projetos são encomendados
desde o setor à entidade, para que a agência
se encarregue de conduzir o processo de
realização de estudos técnicos e promoção
entre os investidores privados até sua
concessão. Foi assim que, no ano passado, a
ProInversión concessionou projetos por um
valor total que superou os US$ 5 bilhões,
um recorde histórico dos últimos cinco
anos”, diz a representante da agência.
42% dos investimentos por PPPs no ano
passado foram em eletricidade: US$ 2,1
bilhões estimados. O segundo lugar, com
cerca de 31%, foram as telecomunicações,
com US$ 1,5 bilhão.
E esse será mais um ano de recordes.
Durante o primeiro trimestre a entidade >
CRONOGRAMA DE PROCESSOS POR INICIATIVA ESTATAL 2014 - 2015
ATUALIZADO EM 14 DE ABRIL DE 2014
PROJETO
LOCALIZAÇÃO
INVESTIMENTO DATA PROVÁVEL PARA CONCESSÃO
ESTIMADO
2014
2015
MILHÕES US$
II TRIM III TRIM IV TRIM
Aeroportos
Aeroporto Internacional de Chinchero - Cusco (AICC) 2/
Licitado
658
Rodovias
Longitudinal de la sierra trecho 4: Huancayo-IzcuchacaMayocc-Ayacucho e Ayacucho-Andahuaylas-Puente
Sahuinto
Não convocado
A definir
X
Rodovias
Longitudinal de la sierra trecho 5: Urcos-Sicuani e
Puno-Ilave-Desaguadero
Não convocado
A definir
X
Cultura/Turismo
Teleférico de Choquequirao
Convocado, aberto
para pré-qualificação
54.3
Cultura/Turismo
Teleférico de Kuelap
Convocado, aberto
para pré-qualificação
17.6
X
Eletricidade
Linha de Transmissão 220 kV Moyobamba - Iquitos e
subestações associadas
Convocado com
prazo de qualificação expirado
434
X
Eletricidade
Linha de Transmissão 220 KV La Planicie - Industriales
Convocado, aberto
para pré-qualificação
56.6
X
Eletricidade
Linha de Transmissão 220 KV Friaspata – Mollepata e
Subestação Orcotuna 220/60 kV
Convocado, aberto
para pré-qualificação
43.5
Eletricidade
Linha de Transmissão 220 kV Azángaro – Juliaca –
Puno
Não convocado
81.3
X
Eletricidade
Energia de Centrais hidroelétricas 1100 MW
No convocado
A definir
X
Eletricidade
Primeira Etapa da Subestação Carapongo e conexões a
Linhas Associadas
Não convocado
31
X
Petróleo e
Gás
Sistema de Abastecimento de Gás Natural para o
Mercado Nacional
Convocado, aberto
para pré-qualificação
250
X
Petróleo e
Gás
Melhorias à Segurança Energética do País e Deenvolvimento do Gasoduto Sul Peruano 3/
Convocado, aberto
para pré-qualificação
2800
X
Terra e áreas
não urbanas
Terreno "Pozo El Chipe"
Convocado
Leilão Público
X
X
X
X
Maio de 2014 Construção Latino-Americana 21
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07/05/2014 09:46:35
PAÍS EM FOCO
PROJETO
LOCALIZAÇÃO
INVESTIMENTO DATA PROVÁVEL PARA CONCESSÃO
ESTIMADO
2014
2015
MILHÕES US$
II TRIM III TRIM IV TRIM
Terra e áreas
não urbanas
Área Nº 04 California
Convocado
Leilão Público
X
Terra e áreas
não urbanas
Leilão Público de Terrenos de Uso não Agrícola do
Projeto Chavimochic
Convocado
Leilão Público
X
Mercado de
Capitais
Venda de Ações da Empresa Agroindustrial Cayaltí S.A.
1/
Mercado de
Capitais
Venda de ações de titularidade do FONAFE (Clínica
Internacional S.A; Norsac S.A; Xstrata Tintaya S.A.
e Xstrata Las Bambas S.A.)
Não convocado
Leilão Público
X
Mercado de
Capitais
Venda de ações EDEGEL S.A.
Não convocado
Venda em Bolsa
X
Mineração
Prospecção Huayday Ambara
Não convocado
8
X
Mineração
Projeto Integral água - mineração - agropecuária para
solução da problemática da mineração informal em
Piura
Não convocado
12
X
Portos
Hidrovia Amazônica: rios Marañón e Amazonas, trecho
Saramiriza - Iquitos - Santa Rosa; rio Huallaga, trecho
Yurimaguas - confluência com o rio Marañón; rio Ucayali; trecho Pucallpa - confluência com o rio Marañón.
Convocado, aberto
para pré-qualificação
69.4
X
Portos
Terminal Portuário General San Martín (Pisco)
Licitado
102.4
X
Saúde
Gestão do Instituto Nacional de Saúde da Criança – San
Borja
Convocado, aberto
para pré-qualificação
-
X
Saneamento
Obras de Cabeceira e Condução para o Abastecimento
de Água Potável para Lima
Convocado
400
X
Saneamento
Obras de Regulação do Rio Chillón
Não convocado
45
X
Penitenciários
Iniciativa Privada Prestação de Serviços de Segurança
Tecnológica nas Prisões
Iniciativa Privada
declaração de
interesse
4.1
concedeu obras como a construção da
linha 2 do metrô de Lima. A iniciativa,
que compreende investimentos de mais
ou menos US$ 5,6 bilhões, foi concedida
ao Consórcio Novo Metrô de Lima, único
competidor no processo, após aprovar-se
suas propostas técnica e econômica.
A agência peruana já divulgou que a partir
de 2015 vai concessionar os projetos das
linhas 3 e 4 de Lima. As duas futuras linhas
seguirão o mesmo modelo da linha 2, e
seus estudos de viabilidade estarão prontos
durante o ano corrente.
Outro grande projeto para o primeiro
semestre desse ano é o Gasoduto Sul Peruano.
Segundo a ProInversión, o megaprojeto
permitirá fornecer gás natural ao sul do
país. Até agora, há quatro consórcios que
expressaram seu interesse pela concessão do
projeto, orçado em US$ 2,8 bilhões.
Para o restante de 2014 e parte de 2015,
o órgão tem cerca de vinte projetos que
somam mais de US$ 5 bilhões.
Balcázar comenta que saúde, educação,
saneamento e justiça continuam sendo os
setores de maior desafio para o Estado. E
são, também, grandes oportunidades para
pôr à prova os enormes benefícios das PPPs
para gerar desenvolvimento no Peru.
Um projeto que deverá ser concessionado
no segundo trimestre é a gestão do Instituto
Nacional de Saúde da Criança, em San
Borja, iniciativa que consiste na manutenção
do edifício, instalações e equipamento
eletromecânico associado à infraestrutura,
áreas verdes e estacionamento, manutenção
de equipamentos clínicos e não clínicos,
além da operação e manutenção de serviços
gerais, entre outras coisas.
Atualmente, a ProInversión tem como meta
em sua carteira de projetos para os próximos
anos várias iniciativas encomendadas pelo
setor de saúde, entre centros hospitalares
de nível complexo e outras estruturas em
X
Lima e regiões do interior do país. Está em
estudo a concessão do projeto, construção,
equipagem, operação e manutenção de
serviços complementares de seis hospitais
localizados em Lima, Piura, Chiclayo,
Arequipa e Huaraz. “A expectativa é que
ocorra o mesmo no setor de educação e
que o portfólio da ProInversión cresça
com pacotes de encomendas de centros
educativos ou outras coisas que melhorem
a infraestrutura e os serviços educativos.
Finalmente, também na área da justiça a
ProInversión tem projetos que melhorarão
notavelmente a administração e o controle
das prisões. Não obstante, espera-se para
o futuro próximo a encomenda de uma
carteira de projetos mais ambiciosa que
ataque diretamente os problemas de
superpopulação nos presídios e as condições
de vida penitenciária, seguindo assim o
exemplo de países vizinhos como México,
■
Brasil e Chile”, diz a autoridade.
22 Construção Latino-Americana Maio de 2014
CLA 05 2014 Focus Peru PTG.indd 22
07/05/2014 09:46:44
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EXPECTATIVAS,
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Juntos, construimos su empresa. Cuando nos reunimos con clientes que trabajan
en zonas de gran altitud, nos lo expresaron con rotundidad: el mayor enemigo de
la rentabilidad es el tiempo de parada. Por eso hemos desarrollado una excavadora
que no se detiene nunca, ni siquiera ante las condiciones de trabajo más duras.
¿Cómo lo consigue? En el corazón de la excavadora John Deere 210G hay un motor
PowerTech™ Plus, que gracias a su turbocompresor de geometría variable, su culata
de 4 válvulas por cilindro y su sistema de gestión electrónica del motor, desarrolla
una impresionante potencia, un excepcional par a bajo régimen y una respuesta
en aceleración más ágil, independientemente de la altitud o de la calidad del
combustible. Véalo por sí mismo en su concesionario o en nuestra página web.
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PROJETOS
As 100 iniciativas
mais estratégicas
A região conta com investimentos em infraestrutura de
mais de US$138 bilhões, mas ainda há muito por fazer.
Reportagem de Cristián Peters.
E
ntre os dias 10 e 12 de junho
será realizado em Cartagena, na
Colômbia, o 12º Fórum LatinoAmericano de Liderança em Infraestrutura,
organizado pela CG/LA Infrastructure,
e como é de costume, será revelada uma
lista com os 100 projetos mais estratégicos
da região, em suas diferentes etapas de
desenvolvimento. Essa centena de iniciativas
– em que se que consideram os componentes
básicos de competividade a longo prazo,
como aspectos físicos, financeiros e técnicos
– somam investimentos de US$ 138,5
bilhões e chegam para mudar o panorama.
Não obstante a cifra importante, a
América Latina e a África são as regiões
que menos gastam em infraestrutura,
com aproximadamente 1,7% de seus
PIBs. Recentemente, a London School of
Economics mostrou que se a América Latina
duplicar seu investimento em infraestrutura,
o PIB da região poderá crescer mais de 3%
acima da linha de tendência.
De acordo com a CG/LA Infrastructure,
a maioria dos países latino-americanos
necessita incrementar seu investimento
em infraestrutura em pelo menos 250%
em cinco anos. Alguns precisam ir além e
aumentá-lo em 350%. “Se isso acontecesse, o
mercado chegaria a mais de US$ 250 bilhões
anuais para 2018 e o PIB cresceria pelo
menos 3% acima da linha de tendência”, diz
o relatório da entidade.
Os projetos listados estão divididos
em 10 setores: aeroportos, água e águas
residuais, autopistas e pontes, eletricidade
(transmissão), eletricidade (geração),
ferrovias, gás e petróleo, portos e logística,
tecnologias da informação e comunicação, e
transporte massivo urbano.
A área que concentra mais investimentos,
abarcando 17,3% do desembolso total, é
a de portos e logística, setor que espera
investimentos por mais de US$ 24 bilhões.
Uma das iniciativas destacadas nesse
âmbito é a ampliação do porto de
Cartagena, na Colômbia, que compreende o
aprofundamento do canal de acesso de 14,17
metros para 20,5 metros, e o alargamento
140 para 200 metros, permitindo-o receber
navios de até 14 mil TEUs em 2018. Com
15% do desembolso total esperado, ou seja,
por volta de US$ 20 bilhões, em segundo
lugar está a geração de energia elétrica.
Como vem acontecendo nos últimos anos,
o Brasil lidera o ranking no que diz respeito
aos volumes envolvidos em seus projetos. >
OS 100 PROJETOS ESTRATÉGICOS
RANK
PAÍS
NOME DO PROJETO
PROMOTOR
FASE DO PROJETO
SETOR
1
Chile
Aquatacama
Vinci
Viabilidade
2
Peru
National Fiber Optic Dorsal Network
Proinversión
Estudos
Água & Águas
residuais
TIC
3
Peru
Represa Inambari e linha de transmissão
CAF
4
Colômbia
Metrô de Bogotá
IDU
5
Panamá
Metrô Linha 3
JICA
Começam obras
em 2015
Estudos de
engenharia em
marcha
Estudo de Viabilidade
6
7
Chile
Equador
Parque eólico Malleco
Metrô de Quito - Fase 2
8
Peru
Expansão e melhora de abastecimento
de água potável
Corredor Bogotá-Buenaventura
Autopista Costanera Central
Moinho de Rosas (50MW)
Ampliação aeroporto Arturo
Merino Benitez
Malleco SPA
Governo
Metropolitano
de Quito
Proinversión
9
10
11
12
Colômbia
Chile
Uruguai
Chile
13
Colômbia
MILHÕES US$ PONTUAÇÃO*
15.000
70,41
420
70,41
Eletricidade-Geração
2.370
66,66
Transporte massivo
urbano
3.600
64,64
Transporte massivo
urbano
Eletricidade-Geração
Transporte massivo
urbano
2.800
63,31
500
1.500
61
59,81
Convocada Licitação Água & Águas
(10/2014)
residuais
DNP
Licitação
Autopistas e pontes
Ministério de OO.PP. Planejada
Autopistas e pontes
PH-Consulting Group Financiamento
Eletricidade-Geração
Ministério de OO.PP. Construção,
Aeroportos
exploração e
transferência Planejada
Recuperação navegabilidade Río Magdalena DNP
Licitação
Portos e logística
400
59,08
1.800
1.978
240
800
58,89
58,89
58,83
58,82
1.200
58,51
Viabilidade
Licitação
Maio de 2014 Construção Latino-Americana 25
CLA 05 2014 100 Projects PTG.indd 25
07/05/2014 09:51:04
PROJETOS
RANK
PAÍS
NOME DO PROJETO
PROMOTOR
FASE DO PROJETO
SETOR
14
Chile
Metrô Linha 3
Metrô S.A.
15
Colômbia
Oleoduto Bicentenario - Fases 2 e 3
Transporte massivo
urbano
Gas e petróleo
16
Equador
Planejado
17
Equador
18
19
Uruguai
Colômbia
Projetos prioritarios de água:
Pampas de Salasaca, PUMA, PuruhantaPimampiro-Yahuarcocha
Projeto geotérmico Tufiño-ChilesCerro Negro
Parque eólico Santa Catarina
Expansão Porto Cartagena
Governo
Metropolitano
de Quito
Secretaria Nacional
de Água
Finalização prevista
para 2018
Em obras
20
Panamá
Novo terminal de contêineres Corozal
21
Uruguai
Porto de águas profundas em Costa Rocha
22
Peru
Metrô Lima - Linha 3
23
Brasil
24
Colômbia
Hidroelétrica Sao Luiz do Tapajós
(6,133 MW)
Troncal Boyaca
25
26
27
28
Colômbia
Colômbia
Panamá
Colômbia
29
Peru
Conexão Pacífico 1
Autopista al Mar 1
Terceira ponte sobre o Canal de Panamá
Ampliação Usina de Tratamento de
Águas Residuais El Salitre
Hidrovia Amazónica
30
31
Peru
Brasil
Gasoduto do Sur
Hidroelétrica Jatobá
32
Equador
Porto de Manta
33
34
Peru
Equador
Expansão Porto Callao
Rio 7, carreteras Huaquillas
35
36
37
México
Colômbia
Colômbia
Projeto México Conectado
Conexão Norte
Expansão Porto Buenaventura
38
39
Colômbia
Colômbia
40
Chile
41
México
Aeroportos região sudoeste
Expansão aeroporto Ernesto
Cortissoz - Barranquilla
Plano de Expansão 2x500 kV LT
Cardones Chile - Polpaico
Novo aeroporto Ciudad de México
42
Equador
43
44
Equador
Chile
45
46
Colômbia
Equador
47
Brasil
48
49
México
Brasil
50
Equador
PPP para sistema municipal de resíduos
sólidos de Belo Horizonte
Ampliação de Porto Lázaro Cárdenas
Projeto Aerotrópolis, Cluster de
Aeroporto de Brasilia
Projetos de dutos
51
Brasil
Ponte Salvador - Itaparica
Plano Nacional de Instalação de
Cabos Subterrâneos
Aeroporto de Quito - Fase 2
Modernização complexo Porto
de Valparaíso
Dragado Cartagena
Relocação Guayaquil
Ministério de
Primeiros Estudos
Eletricidade e EE.RR. e prospecção
Ensol
A determinar
Sociedade Portuária Planejamento
Regional de
Cartagena
Autoridade do Canal Projeto concluído
de Panamá
Ministério de
Estudo de impacto
Transporte e OO.PP. completo
Ministério de
Concessão
Transporte e
Comunicações e
ProInversión
Centrais Elétricas
Planejado
Brasileiras (Eletrobrás)
IDU
Estudos, diseños
e aquisição predial
ANI
Ofertado
ANI
Em oferta
JICA
Planejado
CAR e EAAB
Ofertado
Proinversión
Pré-qualificação
Proinversión
Eletrobrás
Em oferta
Planejado
para 2016
Ministério de
Concessão: três
Transporte e OO.PP. finalistas
APM Terminals
Em obras
Ministério de
Viabilidade
Transporte e OO.PP.
SCT
Planejamento
ANI
Financiamento
Sociedade Portuária Ofertado
de Buenaventura
ANI
Licitação
Licitação
ANI
MILHÕES US$
PONTUAÇÃO
1.050
58,48
5.800
58,16
Água & Águas
residuais
187
57,75
Eletricidade-Geração
150
57,5
Eletricidade-Geração
Portos e logística
165
500
57,5
56,34
Portos e logística
500
56,34
Portos e logística
500
56,34
Transporte massivo
urbano
549
56,31
Eletricidade-Geração
9.200
55,61
Transporte massivo
urbano
Autopistas e pontes
Autopistas e pontes
Autopistas e pontes
Água & Águas
residuais
Água & Águas
residuais
Gas e petróleo
Eletricidade-Geração
350
55,48
1.000
732
800
487
55,39
55,39
55,39
55,39
65
55,08
2.800
5.300
54,66
54,57
Portos e logística
300
54,18
Portos e logística
Autopistas e pontes
307
500
54,18
54,06
TIC
Autopistas e pontes
Portos e logística
270
475
180
53,72
53,23
52,84
Aeroportos
Aeroportos
121
128
52,66
52,66
Interchile S.A.
Viabilidade
Eletricidade-Geração
1.000
52,65
Aeroportos e
serviços auxiliares
s/i
Planejamento
Aeroportos
4.000
51,84
Planejado
Eletricidade-Geração
792
51,81
Quiport
Companhia do Porto
de Valparaíso
Infovías
Prefeitura de
Guayaquil
Governo de Minas
Gerais
SCT/APM Terminals
Inframérica
Planejamento
Contrato
Licitado
Planejado
Viabilidade
Aeroportos
Portos e logística
17
11
51,32
50,18
Portos e logística
Portos e logística
60
70
50,18
50,18
Planejamento
Água & Águas
residuais
Portos e logística
Aeroportos
1.500
49,32
300
2.500
49,27
49,12
Ministério de
Recursos Naturais
Não Renováveis
Governo Federal
Estudos
preliminares
600
49
3.500
48,53
Licitado
Concepção
Gas e petróleo
Estudo de Viabilidade Autopistas e pontes
26 Construção Latino-Americana Maio de 2014
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PROJETOS
Com 22 iniciativas (mesmo número do ano
passado), o país prevê investimentos de US$
48,1 bilhões, que ainda que seja um pouco
menos do que no ano passado, representa
34,7% do total dos investimentos na lista.
O México deixou de ser o segundo lugar
e cedeu a posição para o Chile, que com
apenas oito iniciativas soma investimentos
de US$ 20,5 bilhões, representando 14,9%
do total regional.
No terceiro lugar do ranking por países
está a Colômbia. O país entrou na lista
com 15 projetos orçados em US$ 16,8
bilhões, representando assim 12,1% dos
investimentos comprometidos.
Apenas esses três países já dão conta de
61,7% dos investimentos listados entre os
■
100 projetos mais estratégicos.
RANK
PAÍS
NOME DO PROJETO
PROMOTOR
FASE DO PROJETO
SETOR
52
Brasil
Porto Nacional / TO-Estrela D’Oeste / SP
EPL
Ferrovias
3.400
48,53
53
54
55
Chile
Brasil
Brasil
InterConexão Chile-Argentina-Chile
Bypass Belo Horizonte
Aeroporto Internacional Porto Alegre
Se espera Concessão
em 2015
Viabilidade
Planejado
Planejado
Eletricidade-Geração
Autopistas e pontes
Aeroportos
260
2.100
2.000
48,31
48,2
48,09
56
Uruguai
Chamberlain-Algorta-Fray Bentos
100
47,88
57
Brasil
Oferta por Metrô Curitiba (PPP)
Transporte massivo
urbano
1.900
47,56
58
Brasil
Metrô Salvador (PPP)
CAF
BNDES
Secretaria de
Infraestrutura e
Logística
Corporación Nacional Estudo de Viabilidade
para el Desarrollo
Secretaria de
Em oferta
Transportes
Metropolitanos
Governo da Bahia
Em licitação
1.900
47,56
59
Brasil
BR153
EPL
Transporte massivo
urbano
Autopistas e pontes
2.600
47,49
60
61
62
63
64
Colômbia
Brasil
Brasil
México
Brasil
Oleoduto do Caribe
Porto Sul Bahia
SuperPorto de Açu
Trem Ciudad de México-Toluca
Lucas do Rio Verde (MT) - Campinorte (GO)
Olecar
Estado da Bahia
OIG Group
SCT
EPL
Gas e petróleo
Portos e logística
Portos e logística
Ferrovias
Ferrovias
400
1.500
1.700
2.900
2.700
46,83
46,54
46,54
46,45
45,41
65
Brasil
Reforma rodovia BR 101 BA
Autopistas e pontes
1.600
44,77
66
67
Brasil
México
Ferrovia Oeste-Leste
Reconfiguração da refinaria de
petróleo Tula
Agência Nacional de
Transprte Terrestre
Estado da Bahia
PEMEX
Ferrovias
Gas e petróleo
2.000
4.000
44,37
44,2
68
Brasil
Hidroelétrica Apertados (139 MW)
EPE
250
43,03
69
Brasil
Acallandia (MA) - Barcarena (PA)
EPL
1.400
42,69
70
Brasil
Dragado Porto de Santos
Portos e logística
240
42,14
71
México
Atizapán - Atlacomulco
Secretaria de
Portos
SCT
Autopistas e pontes
305
41,4
72
México
Autopista Tuxpan - Tampico
Autopistas e pontes
400
41,4
73
Brasil
Ampliação de interConexão norte-sur
Secretaria de
Comunicações e
Trasnportes
EPE
Licitação junho
de 2014
Em oferta
Eletricidade-Geração
620
39,26
74
Gasoduto de Máxico a Guatemala
PEMEX, IDB
Gas e petróleo
700
38,11
75
México/
Guatemala
Brasil
Leilão no
fim de 2014
Concepção
InterConexão Brasil-Argentina
CAF
Viabilidade
220
37,58
76
77
Guatemala
Uruguai
Corredor Interoceánico
InterConexão Brasil - Uruguai
12.000
150
37,13
36,54
78
79
Paraguai
Honduras
Trem Bioceánico do Paraguai
El Tablón, Los Llanitos e Jicatuyo
2.400
330
34,45
32,68
80
Costa Rica
Novo aeroporto San Juan
725
32,68
81
Costa Rica
Ampliação sistema de esgoto San José
200
32,08
82
83
84
Costa Rica
Honduras
Porto Rico
Moin/Limoón
Plano de gás (150 MW)
Cabo submarino de Flórida a Porto Rico
992
200
3.550
32,04
31,94
31,93
85
El Salvador
Aeroporto internacional El Salvador
493
31,48
Leilão para
Concessão em 2014
Projeto
Convocada Licitação
Em obras
Em oferta
Leilão para
Concessão em 2014
Leilão junho
de 2014
Em obras
Estudos de
engenharia de
parte frontal
Se espera
Concessão em 2015
Leilão para
Concessão em 2014
Em oferta
MILHÕES US$ PONTUAÇÃO*
Ferrovias
Eletricidade-Geração
Ferrovias
Eletricidade Transmissão
Odapel
Planejado
Portos e logística
CAF
Viabilidade
Eletricidade Transmissão
KOICA e IIRSA
Estudo de Viabilidade Portos e logística
Ministério de
Planejado
Eletricidade - Geração
Desenvolvimento Econômico
Direção de
Planejado
Aeroportos
Aviação Civil
PMAASJ
Designação de fundos Água & Águas
residuais
IDB
Em obras
Portos e logística
Banco Continental
Planejado
Eletricidade - Geração
Caribbean
Concepção
Eletricidade Business Inc.
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28 Construção Latino-Americana Maio de 2014
CLA 05 2014 100 Projects PTG.indd 28
07/05/2014 09:51:29
PROJETOS
RANK
PAÍS
NOME DO PROJETO
PROMOTOR
Porto de transcargo em La Brea
GORTT
87
Trinidad e
Tobago
Honduras
88
Porto Rico
Trem Cáguas-San Juan
89
Guatemala
90
Jamaica
Projeto solar San Antonio Villa
Canales (50 MW)
Recuperação rodoviária
91
Paraguai
Modernização de Aeroporto
Internacional Silvio Pettirossi
92
93
Honduras
Paraguai
Porto Cortés
Reforma e duplicação Ruta 2
94
Guatemala
95
Área de armazenagem de contêineres
e Porto seco
Centro de cruzeiro Amber Cove
97
98
República
Dominicana
El Salvador Extensão de ponte fronterizo
(Guatemala) El Salvador
Guatemala Trem de carga do Pacífico
Bolívia
Hidroelétrica San José
99
Argentina
CAF
100
Venezuela
86
96
Energía Eólica de Honduras (124 MW)
Programa de Obras de Água Potável
AYSA 1
Porto Cabello
FASE DO PROJETO
Construção
começa em 2015
Globeleq
Planejado
Mesoamérica Energy S.A.
Dpto. Transportes
EIA aprovado
de Porto Rico
BCIE
Designação de fundos
SETOR
MILHÕES US$ PONTUAÇÃO*
500
31,3
Eletricidade - Geração
82
31,2
Transporte massivo
urbano
Eletricidade - Geração
400
30,82
50
30,46
Anunciado em
dezembro de 2013
Planejado
Autopistas e pontes
500
30,03
Aeroportos
100
29,25
Projeto
Planejado
Portos e logística
Autopistas e pontes
135
120
28,62
28,09
Planejado
Portos e logística
40
27,88
DR Cruise Port
Contrato Licitado
Portos e logística
65
27,88
Ministério de
Transporte
ANADIE
CAF
Planejado
Autopistas e pontes
28
26,61
Projeto
Planejamento financiamento
aprovado
Aprovado
Ferrovias
Eletricidade - Geração
40
245
25,86
16,34
Água & Águas
residuais
Portos e logística
120
15,67
520
15,65
RMF - JEEP
Ministério de
OO.PP. e
Comunicações
Coalianza - Ficohsa
Ministério de
OO.PP. e
Comunicações
APM Terminals
Ministério de
Transporte e
Comunicações
Anunciado
Portos e logística
138,553
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CAMINHÕES
Os fabricantes dos
“haulers” continuam
percebendo
oportunidades na
O A30 da Volvo, um
dos mais vendidos
da marca na América
Latina, é recomendado
para obras de
infraestrutura pesada.
região, mas as vendas
para América Latina em
>
2014 ainda são uma
incógnita. Reportagem
de Clarise Ardúz.
Otimistas em
terrenos incertos
A
o que tudo indica, o mercado
latino-americano da construção
está se tornando cada dia mais
atrativo para os fabricantes dos famosos
“haulers”, conhecidos como caminhões
articulados ou rígidos, também utilizados
na mineração. Apesar de que ainda se
esperam a aprovação de grandes projetos de
infraestrutura da região que estão em ‘stand
by’, o mercado é considerado promissor, ou
pelo menos, interessante.
Daniel Sasaki, gerente
comercial da Volvo CE Latin
America, responsável pela
região hispânica, sustenta que
o mercado não se apresenta
estável. “O mercado tem
mostrado
oscilações
de
país a país e este segmento
também”, afirma o executivo,
que explica que essas variações
têm sido vistas em diversos
países, em uns mais e em
outros menos, em construção
ou em mineração, que são os
principais mercados desse tipo
de caminhões.
Apesar de que seria possível pensar
que essas oscilações poderiam ter gerado
momentos complicados nas vendas
de caminhões articulados da marca, o
desempenho não tem sido de todo mal,
segundo o gerente. Inclusive houve um
aproveitamento de vantagens no seio da
incerteza. “Capturamos diversos clientes
graças a essas oscilações”, garante Sasaki.
Como exemplo, o gerente comercial
destaca o Chile, onde as vendas têm sido
maiores nos últimos dois anos graças à
mineração. “No Chile, tivemos um
crescimento importante de market share.
Se comparamos o ano de 2012 com 2013,
nossa participação de mercado passou de
50% a 82% com relação aos caminhões
articulados”, complementa.
No entanto, o Brasil não fica fora da lista
de países destacados por Daniel Sasaki
com relação ao mercado desse
tipo de caminhões. “O Brasil
tem uma participação muito
importante no que se refere à
construção”, explica.
Por sua vez, Boris Sánchez,
gerente de engenharia de
vendas da Volvo Construction
Equipment Latina America,
comenta que muitos dos
articulados da marca são
utilizados em pedreiras,
principalmente na América
Diversos caminhões da
Caterpillar trabalham na obra
de Belo Monte, no Brasil.
Maio de 2014 Construção Latino-Americana 31
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07/05/2014 09:57:57
CAMINHÕES
O 460E da John Deere oferece a opção de
tração nas seis rodas e suspensão adaptativa
padrão, entre outras características.
Central, onde o solo é muito argiloso. “Em
grande parte das obras do Canal do Panamá
foram utilizadas frotas de nossos caminhões
articulados”, comenta. Também acrescenta
que a Colômbia é outro dos países latinoamericanos onde, devido a terrenos
acidentados, há um importante mercado
comprador de caminhões articulados da
marca sueca.
A consultora não espera muito do mercado
mundial de mineração para este ano, o
que, garante, será diferente do mercado da
construção. “Nossas projeções são que o
mercado da mineração continuará pouco
aquecido este ano e que o mercado mundial
da construção apresentará, pelo contrário,
um desempenho 10% superior em
comparação com o ano passado”, afirma.
No caso do Brasil, especificamente, estima
que o mercado da construção continuará
com o desenvolvimento dos diversos
projetos em pauta, como é o caso de
represas, grandes obras rodoviárias e outras
áreas de construção pesada relacionadas
com a ainda precária infraestrutura do país.
“Continuamos encontrando oportunidades
para apoiar diferentes tipos de projetos, na
América Latina e nos outros continentes”,
garante Elizabeth Lammert.
O fabricante John Deere também tem sua
opinião sobre o mercado latino-americano.
“Como todas as regiões do mundo, a
América Latina enfrenta seus próprios
desafios. É um mercado importante para
John Deere e nossa visão para a região é
em longo prazo”, garante David Wilson,
diretor de marketing de produto dos
caminhões basculantes articulados de John
Deere Construction & Forestry.
Na opinião de Wilson, a quantidade
de projetos na América Latina tem um
efeito sobre os volumes, argumentando
que o interesse do cliente por investir nos
caminhões articulados é pela capacidade de
UMA BOA OPÇÃO
Já Elizabeth Lammert, consultora de
marketing para produtos de transporte
de Caterpillar Global Construction &
Infrastructure, garante que “o tamanho
e a correta configuração do caminhão
proporcionam uma solução eficiente para
movimentar o material de um lugar a
outro”. A executiva comenta também que
os caminhões estão projetados para gerar
o menor custo ao cliente, já que trabalham
em construções pesadas, recuperação
de estradas, construção de represas,
mineração, pedreiras e no ciclo produtivo
dos agregados. Como exemplo, cita dois
projetos bastante importantes na região
onde se utilizam caminhões da marca desse
tipo: a construção da represa de Belo Monte
e a ampliação do Canal do Panamá.
O 460E é o maior caminhão articulado da
John Deere e está disponível em toda a
América Latina.
32 Construção Latino-Americana Maio de 2014
CLA 05 2014 Haulers PTG.indd 32
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CAMINHÕES
O caminhão articulado TA400 e o caminhão
rígido TR100 são os mais procurados da
Terex na América Latina.
produto afirma que os preços das matérias
primas estão tendo um impacto nas
economias da América Latina, atingindo
dessa forma diversas áreas da economia,
principalmente a indústria da mineração.
movimentar grandes quantidades de carga
de maneira eficiente e com o menor custo
do equipamento, diferente do que acontece
com outras ferramentas disponíveis.
“Junto com a ferramenta de carga correta,
como uma escavadeira, o construtor
pode movimentar até 46 toneladas de
equipamento em um momento dado”,
garante o representante da John Deere.
VENDAS E MERCADO
O gerente comercial da Volvo conta
que o ano de 2014 não chegou com
muitas surpresas em relação às vendas de
caminhões articulados. “Nossas projeções
estão se mantendo dentro do ritmo de
2013, totalmente dentro do normal”,
afirma Daniel Sasaki.
Por sua vez, a consultora de marketing
de produto da Caterpillar explica que a
compra de equipamentos não representa
o mais importante dentro da estratégia
da empresa. “Atendemos a um grande
número de clientes no Brasil, os quais,
neste momento, estão demandando mais
suporte de peças e serviços que a aquisição
de novos equipamentos”, garante. Elizabeth
Lammert afirma que isso acontece porque
esse tipo de caminhões vem passando
por um processo de redução do nível de
atividade, e cita como exemplo o já bastante
conhecido contexto atual da indústria da
mineração no mundo todo.
A John Deere não entrega suas informações
de vendas, mas o diretor de marketing de
“CAUTELOSAMENTE OTIMISTAS”
Apesar de que, em dezembro, a Volvo CE anunciou a compra do negócio de caminhões
off-road da Terex Corporation, a norte-americana continua no mercado latino-americano
dos caminhões e tem sua opinião sobre 2014. “Estamos cautelosamente otimistas nesse
ponto”, garante Mike Quaranto, gerente regional de vendas da Terex Caminhões.
Definitivamente, segundo o profissional, tudo depende dos preços de comercialização
do cobre, do carvão e do ouro, além da aprovação do financiamento das hidrelétricas e
das rodovias já projetadas para a região. No entanto, comenta que ainda existem boas
expectativas em relação às vendas deste ano. “Esperamos o aumento das vendas tanto
de caminhões rígidos como articulados”, garante.
Quaranto comenta que o caminhão rígido TR100, de 100 toneladas de capacidade,
e o articulado TA400, de 40 toneladas de capacidade, são os mais procurados na
região. “Esses caminhões são os mais solicitados devido a sua fiabilidade, baixo custo
de manutenção e sua larga vida útil”, explica. Segundo o profissional, o TR100 é simples
e fácil de manter, além de ser um produto testado no mundo todo. Sobre os caminhões
articulados, equipados com motores Scania, explica que são muito eficientes no consumo
de combustível e muito confiáveis.
Apesar de que a empresa comercializa esses caminhões em diversos países latinoamericanos (México, Colômbia, Venezuela, Equador, Argentina, Panamá, Costa Rica,
Suriname, Guiana, Republica Dominicana e Panamá), garante que seu principal comprador
é o México.
A Terex tem fabricado os famosos “haulers” em suas instalações da Escócia, Reino
Unido, desde 1950. “Até hoje a fábrica da Escócia produz uma série de caminhões
rígidos (de 35 toneladas a 100 toneladas) em uma gama de caminhões articulados (de
25 toneladas a 40 toneladas)”, explica o gerente.
Cabe destacar que, segundo o anunciado pela Volvo em dezembro, a marca Terex
seria utilizada durante um período de transição, que deveria terminar no segundo
trimestre de 2014. Avaliada em aproximadamente US$ 160 milhões, a negociação, que
quando anunciada esperava ainda a aprovação regulamentária, inclui a fábrica principal
em Motherwell, na Escócia, e duas linhas de produtos que tem caminhões rígidos e
articulados. Além disso, inclui o fornecimento de caminhões para os Estados Unidos e a
participação de 25,2% na empresa Inner Mongolia North Hauler S.A. (NHL), que fabrica e
vende caminhões rígidos da Terex na China.
34 Construção Latino-Americana Maio de 2014
CLA 05 2014 Haulers PTG.indd 34
07/05/2014 09:58:36
CAMINHÕES
OS MAIS PEDIDOS
Obviamente, cada região da América Latina
exige um tipo de caminhão diferente,
dependendo do trabalho a executar e em
que lugar. Mas alguns já são considerados
os preferidos na América Latina pelos
próprios fabricantes.
Segundo os executivos da Volvo, os
caminhões articulados da marca mais
vendidos para clientes latino-americanos
são o A30 e o A40, que carregam 28
toneladas métricas e 39 toneladas
métricas, respectivamente. “O A30 é mais
recomendado para obras de infraestrutura
pesada. Por sua vez, o A40 para pedreiras
e eventos de mineração, porque carrega
mais por ciclo”, explica Sasaki. O gerente
também conta que, em 2013, o total de
unidades vendidas na região chegou a 116.
Cabe destacar que o A30 é fabricado tanto
na fábrica de Pederneiras, no Brasil, como
nas instalações da Suécia. O A40, por outro
lado, é totalmente proveniente da Suécia,
onde a fábrica é a primeira da Volvo em ser
neutra em relação a emissões de carbono,
além de ser pioneira no mundo em utilizar
apenas energia renovável.
Por sua vez, a consultora da Caterpillar
não cita os modelos mais vendidos, mas
garante que os favoritos da região têm
como principais características a eficiência
de combustível por material carregado,
a facilidade do uso e da manutenção e o
conforto e a segurança do operador. Fatores
que, quando reunidos, contribuem muito
para uma maior produtividade.
A profissional também explica que os
caminhões articulados da Caterpillar
vendidos na região são fabricados na
fábrica de Peterlee, na Inglaterra, e os
fora de estrada, em Decatur, nos Estados
Unidos. Além disso, a marca não cita
um único país como principal comprador.
“Vendemos ambos os produtos em vários
países latino-americanos, como México,
Panamá, Colômbia, Brasil, Chile, Costa
Rica, Peru, entre outros. Tudo depende
dos principais projetos em execução”,
conta. Segundo a consultora, apenas para
o projeto da hidroelétrica de Belo Monte,
no Pará, foram adquiridos 261 caminhões
articulados da Caterpillar.
Segundo David Wilson, da John Deere,
para as necessidades do mercado da América
Latina, os caminhões mais buscados
são aqueles que apresentam capacidade
superior a 35 toneladas métricas. “O 460E
é o maior caminhão articulado da John
Deere e está disponível em toda a América
do Norte e América Latina”, conta. O
460E está equipado com um sistema de
transmissão projetado especialmente
com quatro marchas para frente e para
trás, opção de tração nas seis rodas e
suspensão adaptativa padrão, entre outras
características. Também, de acordo com
o fabricante, oferece alta produtividade e
baixo custo na operação.
O diretor de marketing explica que as
vendas dos caminhões articulados são
as mais importantes para a companhia,
porque costumam gerar mais demanda por
outros equipamentos ou implementos da
marca. Os caminhões articulados da John
Deere são fabricados em Davenport, Iowa,
Estados Unidos, e vendidos a 19 países da
■
América Latina.
Maio de 2014 Construção Latino-Americana 35
CLA 05 2014 Haulers PTG.indd 35
07/05/2014 09:59:07
BRITAGEM E PENEIRAMENTO
Igualar o jogo
Pouco a pouco, a produção
de agregados na América
Latina começa a adotar
as tecnologias móveis
de britagem, que são
tendência mundial.
Reportagem de
Fausto Oliveira.
H
á poucos anos, o panorama
latino-americano de produção de
agregados para a construção era
em grandes rasgos o mesmo desde muitas
décadas. Imensas usinas estáticas montadas
para sempre nas pedreiras, cada uma com
uma quantidade de cones ou mandíbulas
britando pedras que transitavam por longas
correias transportadoras até os caminhões
encarregados de levá-las ao canteiro de
obras. Mas isso está mudando, e não só
porque a tecnologia móvel está disponível,
mas também porque com as regulações
ambientais cada vez mais estritas, as
pedreiras devem ficar cada vez mais longe
dos centros urbanos. Assim, o custo do frete
O novo Lokotrack LT220D da Metso
promete revolucionária economia
de tempo e combustível.
pode ficar maior do que o custo da pedra
em si.
Esse tipo de problema contribui para
que a britagem móvel seja a tendência do
negócio de produção de agregados em todo
o mundo. Na última feira ConExpo, em
março, não havia nenhum fabricante desses
equipamentos que não tivesse em exibição
algum lançamento de britagem móvel.
Da mesma forma, as grandes marcas
mundiais desses equipamentos percebem
que aí se encontra uma saída dos últimos
maus momentos econômicos mundiais.
Esse não é um mercado de grandes volumes
de venda. Além disso, as máquinas têm
muitas especificações técnicas e uma
durabilidade quase de vida inteira, o
que exclui o crescimento por troca de
equipamentos e agrega importância aos
serviços de pós-venda. Assim, a quebra
de paradigmas em mercados ainda muito
dominados pela britagem estacionária,
como é o caso da América Latina, é vista
pelos fabricantes como uma oportunidade.
Se agregamos ao contexto o fato de que
na América Latina nenhum fabricante
manufatura usinas de britagem móvel, não
há razão para deixar de incluir a região em
seu mapa de exportações. O resultado é que
os grandes nomes do mercado percebem
que esse é o momento de igualar o jogo
entre a nossa região e o mundo, e começam
a tirar vantagem disso.
A Powerscreen tem três novos equipamentos
no mercado, dos quais se destaca o
Premiertrak 300.
36 Construção Latino-Americana Maio de 2014
CLA 04 2014 Crushing and Screening PTG.indd 36
07/05/2014 10:02:31
BRITAGEM E PENEIRAMENTO
>
A peneira Warrior 2100, da Powerscreen, é seu primeiro equipamento pensado para reciclagem.
LANÇAMENTOS
O que se viu em Las Vegas em termos
de britagem e peneiramento, durante a
ConExpo, foi de fato um show de novidades.
Entre os principais, alguns se destacaram.
A finlandesa Metso apresentou o que
promete ser uma máquina “revolucionária”.
O Lokotrack LT220D é um equipamento
compacto que traz um britador e uma
peneira em um só chassi. A máquina
pode operar com os britadores de cone
Nordberg GP220 e HP200, de acordo com
o fabricante. O fato de integrar o britador
e a peneira em um mesmo corpo contribui,
segundo a Metso, para uma importante
economia de combustível, dado que um
mesmo motor diesel CAT C13 de 309kW
aciona as duas funções do equipamento.
Além disso, o novo Lokotrack transmite a
potência máxima diretamente ao britador,
o que também reduz a combustão. Ao
anterior, se somam as características de que
o LT220D pesa 48 toneladas, sua peneira
integrada é operada hidraulicamente e os
transportadores laterais são dobráveis. Tudo
isso, segundo o fabricante, ajuda a que o
equipamento entre em funcionamento em
poucos minutos e também facilitaria seu
transporte.
A Metso Brasil já está oferecendo o novo
Lokotrack a seus clientes no país. De acordo
com o gerente de vendas da companhia,
Geraldo Bertolin, “estamos apresentando
esse equipamento ao mercado, ainda que
até o momento não haja vendas. Se vender
alguma unidade, poderia chegar em junho”.
Enquanto isso, o responsável de vendas da
Metso para a América Latina, Oldemar
Meneses, que trabalha no México, disse que
no país já foram vendidas três unidades do
LT220D, que estão em operação. “Estou
esperando um pedido do Peru e brevemente
da Colômbia e do Chile”, afirmou.
A Powerscreen é outra grande marca
que apresentou lançamentos mundiais na
ConExpo. Três novas máquinas de britagem
se agregaram ao seu portfólio: o britador
de mandíbulas Premiertrak 300, o britador
de impacto móvel Trakpactor 320SR e
a peneira Warrior 2100. De acordo com
a companhia, a Premiertrak 300 é ideal
trabalhar em área urbana, por exemplo na
produção de agregados para pavimentação
asfáltica, por sua baixa emissão de ruídos.
Essa característica é fruto de um desenho de
motor adequado para funcionar a menores
RPM. A máquina é capaz de produzir até
280 toneladas por hora de operação, com
sua câmara de mandíbula de 1000 mm
X 600 mm. A Premiertrak 300 tem duas
opções de motor: o CAT C9 Acert, de 205
kW, e o Scania DC9 80A, de 202 kW.
>
A Kleeman lançou o britador Mobirex EVO
2. O fabricante promete trabalho sem
interrupções.
Maio de 2014 Construção Latino-Americana 37
CLA 04 2014 Crushing and Screening PTG.indd 37
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BRITAGEM E PENEIRAMENTO
O novo britador de impacto móvel
Trakpactor 320SR é um equipamento
médio mas capaz de trabalhar em condições
adversas, segundo a Powerscreen. Isso a
tonaria adequada, por exemplo às atividades
de reciclagem de demolições. A seção
de peneiramento posterior da máquina
se desmonta, convertendo-a assim numa
Trakpactor 320 padrão. O significado
disso é mais versatilidade de aplicações.
A capacidade de produção desse novo
equipamento é de 320 toneladas/hora.
Por sua vez, a peneira Warrior 2100 é,
de acordo com a Powerscreen, a primeira
peneira desenhada com o pensamento posto
na reciclagem. Pode processar materiais
diversos como restos de demolição, solo
natural, concreto, asfalto e madeira. A
máquina conta com a tecnologia de triplo
eixo do fabricante, que já havia sido incluída
na peneira Warrior 2400.
Todos esses equipamentos estão
disponíveis para exportação aos países da
América Latina através de sua rede de
distribuidores. Na região, a marca tem
representantes na Argentina, Brasil, Bolívia,
Chile, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai
e Suriname. “Cada distribuidor dispõe da
gama completa de máquinas de britagem
e peneiramento da Powerscreen, incluindo
as últimas novidades”, disse Iain Laidler,
responsável por vendas e distribuição da
empresa na América Latina.
A Terex Finlay também apresentou a
ConExpo para lançar algumas novidades,
entre elas o britador de mandíbula primário
móvel J-1170 e a peneira móvel 684.
De acordo com o fabricante, o britador
trabalha em nível de excelência com rocha
de pedreira e minerais, oferecendo um
bom grau de definição de tamanho e
redução. A máquina tem um sistema de
UM ANO DE REVOLUÇÃO NO BRASIL
Nesse mês de maio, faz um ano o projeto de britagem móvel que os representantes do
Grupo Wirtgen dizem ser o maior da América Latina. A empresa Mineração Tamoio tem
no Rio de Janeiro, em Jacarepaguá, próximo ao centro, a única pedreira responsável por
prover de agregados todas as obras relacionadas à Copa do Mundo esse ano e os Jogos
Olímpicos Rio 2016. Contando com oito equipamentos Kleeman, a pedreira registra um
impressionante recorde de produção: 900 toneladas/hora.
Ernani Martineschen, gerente da marca para a América Latina, fala com orgulho do
processo de implementação de suas máquinas na pedreira. “O projeto foi concebido em
novembro de 2012, fabricamos os equipamentos e em fevereiro desse ano começaram
a chegar. Nós estivemos na pedreira prestando assistência completa por seis meses.
Fizemos a montagem e a manutenção da operação por todo esse período para garantir que
o equipamento pudesse trabalhar a 100% de seu potencial”, diz.
As máquinas Kleeman que operam na pedreira Tamoio são dois britadores de cone COM
13, dois britadores de cone com peneiras secundárias COM 13S, duas peneiras sobre
esteiras MS 23D, um britador de mandíbula com pré-peneiramento MC 120 Z, e um
britador de mandíbula com pré-peneiramento e rompedor hidráulico MC 140 Z.
O projeto Tamoio é uma jóia no portfólio de aplicações da Kleeman. “Esse é um caso de
sucesso que levamos com orgulho a todo o Grupo Wirtgen e ao mundo. Foi uma quebra de
paradigma muito grande”, diz Martineschen.
O vice-presidente da Mineração Tamoio
faz coro com o executivo da Kleeman.
Para Orlando Lopes Ribeiro Neto “nossa
velocidade de produção é excepcional, e
com a mobilidade podemos fazer qualquer
alteração que seja necessária; não
tenho dúvidas de que as usinas móveis
contribuíram muito para os resultados que
obtivemos”.
Oito equipamentos Kleeman operam na
pedreira Tamoio, no Rio de Janeiro.
autoproteção contra sobrecarga, para o caso
de que a alimentação receba material não
processável. Por sua vez, a Terex Finlay 684
é um equipamento sobre o qual o fabricante
diz que é fácil de transportar e entrar em
operação.
O lançamento mais recente do portfólio
de equipamentos móveis da Sandvik é o
britador e peneira Q1451. Mas pouco
antes em 2013, a empresa sueca já havia
apresentado dois britadores de cone móveis,
o QS441 e o QS331. A estratégia da Sandvik
é incorporar seu britador de cone giratório
tipo S a distintos modelos de usinas móveis.
O britador tipo S, diz o fabricante, esteve a
serviço de usinas estacionárias por muitos
anos. A empresa afirma que esse modelo é
capaz de processar material até 90% maior
do que os cones em geral. É a sua forma de
prometer um aumento da produtividade
das usinas móveis que se oferecem no
mercado global.
PRODUTIVIDADE
A Sandvik incorpora seu cone giratório tipo S aos equipamentos móveis. Na foto, o QS441.
Esse parece ser o centro da estratégia para
vender ao mercado mundial a solução
de britagem móvel. Os empresários que
trabalham produzindo agregados têm a >
Maio de 2014 Construção Latino-Americana 39
CLA 04 2014 Crushing and Screening PTG.indd 39
07/05/2014 10:03:26
BRITAGEM E PENEIRAMENTO
constante preocupação de calcular bem
sua produção em comparação com os
custos de energia, transporte, manutenção
e pessoal. Esses são custos similares a
muitos segmentos da indústria. Mas no
caso da produção de agregados mediante
unidades móveis, os tempos de paralisação
por bloqueio da máquina são um fator
determinante.
Basicamente, por mais potente que seja um
equipamento de britagem e peneiramento,
não poderá com qualquer material ou
qualquer volume. Portanto, as soluções
tecnológicas que reduzem os tempos não
operacionais valem ouro nesse mercado.
É o que oferece a Kleeman, marca de
equipamentos de britagem do Grupo
Wirtgen. Seu último lançamento na
ConExpo, o britador de impacto móvel
Mobirex EVO 2, promete não parar nunca.
A empresa afirma ter desenvolvido a
tecnologia por quatro anos, aperfeiçoando
modelos anteriores da linha Mobirex,
para chegar a um sistema de alimentação
contínua (CFS, na sigla em inglês). No caso
Em operação, a nova peneira da
Terex Finlay, a 684.
de haver uma sobrecarga, ela será detectada
por vários parâmetros incorporados, e o
sistema então regulará a velocidade da
alimentação do material de acordo com suas
leituras internas.
BELT-WAY SCALES APORTA INFORMAÇÕES
INSTANTÂNEAS NAS PEDREIRAS
A empresa canadense Belt-Way Scales propõe ao mercado de britagem um sistema de
medição de fluxo e volume de produção por meio de balanças de alta precisão acopladas
aos transportadores de correia de qualquer equipamento de produção de agregados.
De acordo com o engenheiro mexicano Carlos Berman, responsável pela Equipfix, que
é a distribuidora do equipamento na América Latina, “o funcionamento básico do sistema
é medir o fluxo de produção em toneladas/hora para gerar controle nos armazéns de
produtos a granel, como são os pétreos”.
O engenheiro garante que com o sistema se pode controlar as quantidades de produto
entrando nas peneiras e o produto final empilhado.
Um software de propriedade da Belt-Way Scales coleta informações em tempo real das
balanças e gera uma base de dados que pode relatar a produção por hora, dia, mês e ano,
além de enviar alertas quando haja paralisações da máquinas por material não processável.
Para gerar a informação, o software tem dois parâmetros. Primeiro, faz uma leitura da
célula de carga e então mede a velocidade da correia.
Com esses dados, o sistema faz uma
integral que proporciona o cálculo de
produção tonelada/hora.
A comunicação dos dados se faz por meio
de qualquer aparelho, segundo o fabricante,
já que se pode conectar o sistema por meio
de uma tela remota ou ainda por internet,
o que poderia levar a informação em tempo
real a dispositivos como tablets e celulares.
Balanças acopladas às correias medem o
fluxo de produção em toneladas/hora.
O lançamento alemão também já se
encontra disponível para clientes latinoamericanos. É o que garante Ernani
Martineschen, gerente da Kleeman
para América Latina. O executivo disse
em entrevista à Construção LatinoAmericana que o mercado está crescendo
aceleradamente em certos países da região.
Como exemplo, falou do Brasil.
“Há uns cinco anos, a britagem móvel era
um nicho de mercado a ser desenvolvido.
Hoje é um nicho extremamente competitivo
e de grandes oportunidades para investir.
No Brasil, as vendas dispararam e no ano
passado foram vendidas cerca de 150 usinas
móveis. Com isso, estamos falando de quase
500 máquinas em operação atualmente no
país. Mas o mercado pode absorver mais”,
disse Martineschen.
No Brasil, a Kleeman está celebrando o
primeiro aniversário do que diz ser o maior
projeto de britagem móvel da América
Latina (ver box). Na pedreira Tamoio, em
plena área urbana do Rio de Janeiro, oito
equipamentos móveis da marca trabalham
juntos na produção de agregados para todas
as obras de infraestrutura relacionadas à
Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos do
Rio de Janeiro em 2016.
O mapa da mina se renovou. Quando
investir e que equipamento comprar podem
ser objetos de discussão entre as empresas
produtoras de agregados e processadoras
de materiais. Mas já não cabem dúvidas de
que o futuro próximo do setor de britagem
■
e peneiramento é móvel e compacto.
40 Construção Latino-Americana Maio de 2014
CLA 04 2014 Crushing and Screening PTG.indd 40
07/05/2014 10:03:56
A BASE DE TUDO
INOVAÇÃO
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œ˜w?Ûi]ÊÀiµÕiÀʓՈ̜ʫœÕV>ʓ>˜ÕÌi˜XKœ°
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CAT, CATERPILLAR, seus respectivos logotipos, o “Amarelo Caterpillar”, a configuração comercial “Power Edge” bem como a identidade
corporativa e do produto usada nesta publicação, são marcas registradas da Caterpillar e não podem ser usadas sem permissão.
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07/05/2014 09:36:58
Não seja enganado colocando todo seu
orçamento de marketing numa revista
sem dados claros de circulação!
Revistas que não são
auditadas não podem te
garantir onde vão parar.
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Não interessa!
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LATINO-AMERICANA
ABRIL DE 2014
Volume 4, Número 3
Uma publicação da KHL Group
Transporte urbano:
principais iniciativas
BRASIL
RETROESCAVADEIRAS
CAMINHÕES
JLG
19
27
34
55
A R E V I S TA D A I N D Ú S T R I A D A C O N S T R U Ç Ã O N A A M É R I C A L AT I N A
CLA 04 2014 Front Cover PTG.indd 1
✓ Cada edição da Construção
Latino-Americana é inteiramente
auditada pela BPA.
✓ Uma auditoria da BPA garante aos anunciantes a
confiança de que a CLA está chegando a seus potenciais clientes.
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auditada pela BPA, você
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empreiteiras, distribuidoras, delaers e empresas de locação na América Latina.
A BPA é reconhecida como a principal auditoria de revistas business-to-business em todo o
mundo, e provê uma garantia em que os anunciantes podem confiar.
* De acordo com o relatório de circulação BPA de dezembro de 2013
BPA Portuguese.indd 2
07/05/2014 09:37:59
RANKING
A desaceleração
da China, as
dificuldades na
indústria de
mineração e
a depreciação
do Yen japonês
comandaram uma
reorganização
da indústria de
equipamentos
de construção
no ano passado.
Reportagem de
Chris Sleight.
Os 50 maiores
fabricantes
O
faturamento das 50
maiores empresas
fabricantes de
equipamentos de construção
caiu 10% no ano passado,
alcançando os US$ 163
bilhões, em razão de uma série
de fatores que afetaram o ciclo
da indústria.
O impacto mais profundo
veio de uma recessão da
indústria mineradora em
nível global, que afetou o
faturamento de fabricantes
de equipamentos em todo o
mundo. Ainda que o ranking
Yellow Table tente medir
o faturamento procedente
da venda de equipamentos
de construção, e exclua as
empresas que servem apenas
à indústria de mineração,
é inevitável que uma
desaceleração na mineração
tenha um impacto em muitas
das empresas listadas. Isso se
deve aos limites pouco claros
que existem entre os dois
setores e a grande variedade de
equipamentos utilizados para
extração em diversas partes do
mundo.
Por exemplo, a queda da
mineração foi o principal fator
pelo qual o faturamento do
primeiro lugar, a Caterpillar,
caísse cerca de US$ 10 bilhões
em 2013 em comparação com
2012. De fato, esse foi o fator
comum que afetou a todos os
fabricantes de uma só linha
de equipamentos que estavam
no Top 10 e cujo faturamento
diminuiu no ano passado em
dólares dos EUA.
O maior impacto da crise
na mineração foi sentido
pela empresa especialista em
equipamentos de perfuração
Boart Longyear, que despencou
PORCENTAGEM DE PARTICIPAÇÃO
POR PAÍS
A GRANDE QUEDA
31,2%
34,8%
EUA
14,4%
15%
China
Suécia
Coreia do Sul
Finlândia
Reino Unido
Itália
França
Este ano
Ano passado
22,3%
23,1%
Japão
Alemanha
oito lugares de sua posição de
2012 para ocupar o posto 49
no ranking desse ano.
Mas à parte essa forte
queda de um fabricante em
grande medida dependente da
mineração, a recessão parece
ter golpeado mais forte as
empresas de equipamentos
de movimento de terra do
que às fabricantes de nicho.
Além de perceber uma queda
no faturamento de 2013, a
metade das empresas do Top
10 viu cair sua participação no
faturamento total em relação
ao ranking do ano anterior. Por
exemplo, a Caterpillar reduziu
sua participação a 19% frente
os 21,8% que ostentava no
ranking passado, enquanto
a Komatsu caiu para 10,8%
desde 11,3%. As empresas
asiáticas Hitachi, Zoomlion e
Sany também viram cair sua
influência na tabela.
7,7%
6,4%
6,9%
6,8%
5,0%
2,4%
3,2%
4,9%
2,6%
2,2%
2,2%
0,3%
2,0%
1,7%
Resto do Mundo 0,6%
Europa 26,0%
América do Norte 31,5%
Ásia 41,9%
POR REGIÃO
Apesar de alguns pequenos
ganhos das outras cinco
empresas do Top 10, o
resultado líquido foi que
este ano as dez maiores
representaram 62,8% do
repres
faturamento das 50 maiores,
fatura
enquanto em 2012 havia
enqua
Essa foi a
sido 66,5%.
6
proporção mais baixa que
prop
se rregistrou desde 2010,
quando um aumento de
qu
vários fabricantes chineses
vá
medianos apertou a cota
m
de mercado de players
maiores.
ma
O mercado chinês também
um papel interessante
teve u
edição desse ano da
na ed
Yellow Table. A contínua
desaceleração da construção
desace
>
Maio de 2014 Construção Latino-Americana 43
CLA 05 2014 Yellow Table PTG.indd 43
07/05/2014 10:06:18
RANKING
Yellow Table 2014
Rank
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
Ano passado/
Companhia
variação
Caterpillar
1
Komatsu
2
Volvo Construction Equipment 4  1
Hitachi Construction Machinery 3  -1
Liebherr
72
Terex
82
Zoomlion
6  -1
Sany
5  -3
John Deere
9
Doosan Infracore
10 
XCMG Construction
11 
JCB
14  2
Metso Mining and Construction 12  -1
Kobelco Construction Machinery 13  -1
CNH Industrial
15 
Oshkosh Access Equipment (JLG) 17  1
Hyundai Heavy Industries
16  -1
Manitowoc Crane Group
18 
Wirtgen Group
19 
Liugong
20 
Atlas Copco Construction Technique 21 
Sumitomo Heavy Industries
22 
Shantui
25  2
Tadano
23  -1
Manitou
24  -1
Wacker Neuson
27  1
Kubota
30  3
Sandvik Construction
26  -2
Palfinger
31  2
Lonking
28  -2
Fayat Group
32  1
XGMA
29  -3
Hiab
NEW
Ammann
33  -1
34  -1
Astec Industries
Bauer**
35  -1
Kato Works
36  -1
37  -1
Bell Equipment
Skyjack
42  3
Merlo
39  -1
Takeuchi
40  -1
Haulotte Group
44  2
Aichi
43 
Furukawa*
38  -6
Sennebogen
NEW
Hidromek
46 
Sunward
47 
Maeda Seisakusho
48 
Boart Longyear
41  -8
Chenggong
49  -1
Total
* - ano fiscal terminado em 31 de março de 2013
País
US
JP
SE
JP
DE
US
CN
CN
US
KR
CN
UK
FIN
JP
IT
US
KR
US
DE
CN
SE
JP
CN
JP
FR
DE
JP
SE
AT
CN
FR
CN
FIN
CH
US
DE
JP
ZA
CA
IT
JP
FR
JP
JP
DE
TR
CN
JP
US
CN
Vendas 2014
equipamento
construção
(US$ millones)
31.058
17.644
8.130
7.945
7.463
7.084
6.103
6.078
5.866
5.258
4.646
4.217
4.077
3.571
3.240
3.121
3.004
2.506
2.311
2.044
1.865
1.842
1.726
1.705
1.562
1.540
1.387
1.309
1.302
1.220
1.184
1.140
1.117
982
933
844
736
653
545
531
512
455
452
451
420
381
343
308
306
244
163.361
%
19,0%
10,8%
5,0%
4,9%
4,6%
4,3%
3,7%
3,7%
3,6%
3,2%
2,8%
2,6%
2,5%
2,2%
2,0%
1,9%
1,8%
1,5%
1,4%
1,3%
1,1%
1,1%
1,1%
1,0%
1,0%
0,9%
0,8%
0,8%
0,8%
0,7%
0,7%
0,7%
0,7%
0,6%
0,6%
0,5%
0,5%
0,4%
0,3%
0,3%
0,3%
0,3%
0,3%
0,3%
0,3%
0,2%
0,2%
0,2%
0,2%
0,1%
TIPOS DE EQUIPAMENTOS
COMPACTOS E UTILITÁRIOS
ELEVAÇÃO E ACESSO
Escavadeiras
Retro- mini e médias Carregadeiras Acesso Manipuladores
Equipamentos de
escavadeiras (0 - 13 t) compactas motorizado telescópicos Guindastes
concreto









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
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
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
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
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
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



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

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
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







** - estimado
44 Construção Latino-Americana Maio de 2014
CLA 05 2014 Yellow Table PTG.indd 44
07/05/2014 10:06:52
RANKING
CONCRETO, ENGENHARIA CIVIL E CONSTRUÇÃO PESADA
ROCHAS E PEDREIRAS
de
Tratores/
Compactação/
carregadeiras Construção
Escavadeiras Carregadeiras Caminhões Caminhões
sobre esteiras viária
Niveladoras
(13t+)
sobre rodas articulados
rígidos















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

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
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
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

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
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












Rompedores
hidráulicos/
Perfuração Acessórios Britagem &
de rochas de demolição Peneiramento











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











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








































Na internet
www.caterpillar.com
www.komatsu.com
www.volvo.com
www.hitachi-c-m.com
www.liebherr.com
www.terex.com
www.zoomlion.com
www.sany.com.cn
www.deere.com
www.doosaninfracore.co.kr
www.xcmg.com
www.jcb.com
www.metso.com
www.kobelco-kenki.co.jp
www.cnh.com
www.jlg.com
www.hhi.co.kr
www.manitowoc.com
www.wirtgen-group.com
www.liugong.com
www.atlascopco.com
www.shi.co.jp
www.shantui.com
www.tadano.co.jp
www.manitou.fr
www.wackerneuson.com
www.kubota.co.jp
www.sandvik.com
www.palfinger.com
www.chinalonggong.com
www.fayat-group.com
www.xiagong.com
www.hiab.com
www.ammann-group.ch
www.astecindustries.com
www.bauer.de
www.kato-works.co.jp
www.bell.co.za
www.skyjack.com
www.merlo.com
www.takeuchi-mfg.co.jp
www.haulotte.com
www.aichi-corp.co.jp
www.furukawakk.co.jp
www.sennebogen.de
www.hidromek.com.tr
www.sunward.cn
www.maesei.co.jp
www.boartlongyear.com
www.cgloader.com
>
Maio de 2014 Construção Latino-Americana 45
CLA 05 2014 Yellow Table PTG.indd 45
07/05/2014 10:07:02
RANKING
no país e a alta população de
máquinas novas disponíveis,
em razão do auge de
2009/2010, deprimiram o
faturamento dos fabricantes
nacionais no país.
Isso fez com que companhias
como Zoomlion e Sany
perdessem posições no Top
10, e que Lonking, XGMA
e Chenggong caíssem alguns
degraus na lista. Não obstante,
a XCMG, a Liugong e a
Sunward mantiveram suas
posições, enquanto a Shantiu
subiu dois lugares.
O resultado final foi
que a participação dos
fabricantes chineses dentro
do faturamento das 50
companhias mais importantes
TOP 10
PARTICIPAÇÃO
Outros 37,2%
■ Caterpillar 19,0%
■ Komatsu 10,8%
■ Volvo 5%
■ Hitachi 4,9%
■ Liebherr 4,6%
■ Terex 4,3%
■ Zoomliom 3,7%
■ Sany 3,7%
■ John Deere 3,6%
■ Doosan 3,2%
se reduziu a 14,4% no ranking
desse ano, em comparação com
15% no ano passado e com o
recorde de 16,9% estabelecido
na edição de 2012, com base
em números de 2011.
Em termos absolutos, os
fabricantes chineses na Yellow
Table tiveram faturamento
total de US$ 23,5 bilhões, em
comparação ao pico de US$
OS CICLOS DA INDÚSTRIA DE EQUIPAMENTOS
O negócio de equipamentos de construção é uma indústria classicamente cíclica, com importantes
faturamentos quando o crescimento econômico é forte e quedas abruptas quando a atividade se
desacelera. O ciclo tem sido historicamente entre cinco e sete anos de crescimento, seguidos de
um período de mais ou menos dois anos de recessão. Certamente, na década de 2000 esse parecia
ser o caso, com um longo período de forte crescimento desde 2003 até 2008, que terminou com a
forte queda causada pela crise econômica mundial, levando o faturamento da indústria a cair 40% em
2009. Em 2010 e 2011, parecia ter lugar uma retomada igualmente forte, mas a Yellow Table do
ano passado mostrou que o faturamento estagnou em 2012, e como se viu esse ano ela mostra uma
queda de 10% no faturamento das 50 maiores companhias.
Esse comportamento coloca uma pergunta: depois da crise econômica, estaria o mundo entrando
numa nova fase de ciclos mais curtos, com os períodos de crescimento e queda mais equilibrados, em
comparação com o cenário anterior, quando a indústria registrava aumento de ganhos em três quartos
do tempo? O tempo dirá, mas a pergunta gira em torno a se a indústria tem que se acostumar com
um novo tipo de normalidade na era posterior à crise, ou se a economia mundial ainda necessita de
mais tempo para sua plena recuperação.
200
40%
180
30%
160
20%
140
120
10%
100
0%
80
-10%
60
-20%
40
-30%
20
-40%
0
2002
2003 2004 2005
Receitas – Bilhões US$
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012 2013
% Crescimento
30,6 bilhões dois anos antes.
Uma queda de cerca de 23%.
EFEITOS CAMBIAIS
Outro fator chave na
Yellow Table desse ano foi a
depreciação do Yen japonês
ao longo de 2013. Para
calcular o faturamento em
dólares americanos para o
ranking, a revista International
Construction utiliza o câmbio
médio durante o ano em
questão. Esse ano se utilizou
uma taxa de US$ 1 = JPY
97,63, o que coloca o Yen 22%
abaixo da taxa de US$ 1 = JPY
79,85 que prevalecia um ano
antes.
O Yen mais fraco foi uma
bênção para as exportações dos
fabricantes japoneses no último
ano. O faturamento em Yen
subiu para muitos em 2013.
Por exemplo, o faturamento
da Komatsu pela venda de
equipamentos de construção
no ano calendário 2013
foi de JPY 1,73 trilhão, em
comparação com o JPY 1,67
trilhão do ano anterior, ou seja,
aumento de 2,3%.
Ainda assim, em dólares o
efeito foi negativo para efeitos
de Yellow Table. O faturamento
convertido da companhia caiu
de US$ 21 bilhões na edição
do ano passado para US$ 17,6
bilhões, registrando assim uma
queda de 16%.
46 Construção Latino-Americana Maio de 2014
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RANKING
Efeitos similares
experimentaram outros
fabricantes como Hitachi,
Kobelco, Tadano e Furukawa.
Ainda que outros fabricantes
japoneses tenham mantido sua
posição, ou até mesmo tenham
ganho um par de lugares
como foi o caso da Kubota, o
resultado líquido foi que sua
participação no faturamento
total se reduziu de 23,1% em
2012 para 22,4% na Yellow
Table desse ano.
A queda na participação
chinesa e japonesa no
faturamento total registrado
em 2013, somada à forte
queda da Caterpillar, teve
um impacto positivo para as
companhias europeias, que
viram sua participação no
faturamento total do Top 50
subir de 21,1% na edição
passada para 26% na edição
desse ano do ranking.
Não obstante, isso teve a ver
mais com aspectos técnicos
que se relacionam com a
confecção do ranking do que
com um repentino aumento no
faturamento. O primeiro ponto
é que a CNH no ranking
desse ano foi reclassificada
como uma empresa italiana
dada sua incorporação pela
Fiat Industrial em uma nova
corporação da Itália, a CNH
Industrial. Sua anterior
classificação como empresa dos
Estados Unidos estava sempre
sujeita a debate, e International
Construction sente que a
companhia, após anunciar
a mudança corporativa, se
identifica mais precisamente
como uma entidade italiana.
No que diz respeito à Yellow
Table, isso significou uma
transição efetiva de 2% do
faturamento total dos Estados
Unidos para a Europa.
Outra mudança que
trabalhou a favor da
participação europeia são as
entradas da Sennebogen e da
Hiab no ranking desse ano,
duas empresas cujos dados
antes não estavam disponíveis.
Sua incorporação agregou
1% adicional ao faturamento
europeu entre as 50 maiores.
Dessa maneira, dos 4,9
pontos porcentuais que se
agregaram de participação
europeia no último ano, 3
deles poderiam ser atribuídos
a fatores técnicos e apenas 1,9
METODOLOGIA
As posições na Yellow Table se baseiam no faturamento por
vendas, em dólares americanos, do ano calendário de 2013.
Quando houve necessidade, o câmbio foi modificado para dólares
baseado na média da moeda em questão ao longo do exercício.
A informação é obtida de diversas fontes, incluindo contabilidade
auditada, declarações de empresas e de respeitadas organizações
como a Reuters.
No Japão, Índia e outros países, o uso do ano fiscal (terminando
em 31 de março) tornou impossível estabelecer informação para
um ano calendário. Em alguns casos de empresas particulares,
não foi possível obter contabilidade auditada, e nessas
oportunidades a International Construction realizou uma estimativa
baseada em dados históricos e tendências da indústria.
Se é verdade que se fez o maior esforço para que a informação
dessa reportagem fosse o mais exata possível, a Construção
Latino-Americana não se responsabiliza por erros e omissões.
Se você deseja fazer algum comentário a respeito da Yellow
Table, ou crê que sua companhia deveria aparecer na lista, faça
contato com o editor da revista International Construction, Chris
Sleight, pelo email: [email protected].
a um aumento do faturamento
real das empresas.
Mas o aumento no
faturamento significou um
avanço em termos de posição
das empresas europeias no
ranking. Tanto a Volvo como
a Liebherr avançaram dentro
do Top 10, enquanto a JCB
ganhou duas posições e se
instalou como 12ª. Mais
abaixo na tabela, houve
outras europeias que também
conseguiram avançar, como
Wacker Neuson, Fayat e
Haulotte. E além disso, não
houve quedas desastrosas.
Nenhuma empresa europeia
caiu mais de duas posições na
■
Yellow Table desse ano.
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ENTREVISTA
Elevando
os padrões
Enquanto o Brasil adota as PTAs, a Mills
se destaca por promover uma cultura de
segurança, o que lhe rendeu em abril um novo
prêmio IAPA. Reportagem de Fausto Oliveira
A
s plataformas de trabalho
aéreo conquistaram o mercado
brasileiro. Não se trata de um
exagero retórico, é a conclusão a que se
chega observando os números. Entre 2007
e 2013, calcula-se que esse mercado tenha
crescido a uma taxa média anual de 35%.
Se 2012 fechou com pouco mais de 20 mil
plataformas no país, em 2013 se importaram
cerca de 8,5 mil novos equipamentos,
ou seja, um crescimento de 37%. E a
A demanda
pelas tesouras
elétricas
aumenta,
revelando a
adoção mais
ampla das
plataformas.
expectativa é que o vigor desse mercado se
mantenha ainda por muito tempo.
O crescimento exponencial do setor não é
espontâneo. Atrás do boom das plataformas
de acesso no Brasil, estão empresas que estão
conseguindo mudar uma antiga cultura de
trabalho e promover um melhor padrão de
segurança e produtividade. Uma delas é
a Mills, que presta serviços de engenharia
e tem uma divisão de locação dedicada
especialmente a importar, locar e vender
plataformas de acesso e manipuladores
telescópicos, tarefa que vem realizando com
indubitável sucesso desde o ano de 2008.
O segredo parece estar na oportunidade.
Há poucos anos, o Brasil ainda não
conhecia as plataformas de trabalho
aéreo. A construção e demais serviços em
altura faziam uso de andaimes e escadas,
o que provocava acidentes e situações
de insegurança. A introdução de um
equipamento que garante mais segurança
e também economiza tempo de trabalho
graças a suas características de mobilidade e
automatização causou rebuliço no Brasil. E
é por isso que a empresa aposta neles com
tanta força. Para Sérgio Kariya, diretor da
Mills Rental, isso está claro: “Acreditamos
no negócio, e ao longo dos últimos anos
fizemos um investimento muito agressivo.
Para 2014, nosso investimento na Rental
será de US$ 71 milhões”, afirma.
Não por acaso, no último ranking IRN100
publicado pela revista irmã da Construção
Latino-Americana International Rental
News, a Mills Rental ocupou o 44º lugar
entre as maiores empresas de locação no
mundo, constituindo-se na maior do setor
na América Latina. O faturamento da
A Mills quer romper
paradigmas na indústria e
difundir o conceito no mercado.
unidade Rental em 2013 confirma: pouco
mais de US$ 151 milhões líquidos, nada
menos do que 41% de ganho em relação ao
ano anterior.
PORTFÓLIO
Sérgio Kariya diz que a empresa não revela
o número de plataformas em seu portfólio.
Mas acredita que a Mills tenha 25% do
mercado. A empresa importa plataformas
das marcas Genie (da Terex), JLG e Skyjack.
O executivo explica que, nestes
poucos anos, nota-se uma mudança no
comportamento do mercado. Entre 2008 e
2012, a preferência nacional era claramente
por plataformas de lança, enquanto em
2013 se percebeu mais demanda pelas
plataformas de tesoura elétricas. Dos
8,5 mil equipamentos importados pelo
Brasil no ano passado, mais da metade
era de plataformas tesoura, o que segundo
Kariya demonstra um amadurecimento
do mercado nacional. “As tesouras estão
crescendo porque a cultura de uso de
plataformas está entrando em mercados que
não são apenas a construção civil. Logística,
manutenção industrial, pintura, limpeza de
vidros e assim por diante”, diz ele.
Isso demonstra que um dos objetivos
da Mills Rental vem sendo alcançado:
difundir o ganho de segurança e eficiência
trazido pelas plataformas aéreas. Em outras
palavras, trata-se de desenvolver uma
nova cultura. “O papel da companhia é
quebrar os paradigmas da indústria e criar
necessidade nos clientes. Damos muitas
palestras com entidades formadoras de
opinião, envolvemos técnicos de segurança
do trabalho e prestadoras de serviço. Para
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ENTREVISTA
IPAF
que eles entendam que esse é o produto que
vai lhes trazer produtividade, velocidade e
segurança no trabalho em altura. Isso ajuda
a alavancar o mercado em geral”, afirma
Sergio Kariya.
A intensa e produtiva associação da Mills
com a Federação Internacional do Acesso
Motorizado (IPAF, na sigla em inglês), que é
a entidade que reúne e representa a indústria
das plataformas aéreas no mundo, faz toda
a diferença no trabalho de difusão do novo
conceito. Desde 2010, os representantes da
IPAF expressavam seu interesse em realizar
capacitação de operadores e difusão do
conceito na América Latina e no Brasil em
particular. Por sua vez, a Mills precisava
de um ator neutro e representativo na
indústria do acesso para fomentar a cultura
das plataformas aéreas.
Pouco mais de três anos depois, a relação
continua e se intensifica. Uma rotina de
treinamentos nas 28 filiais da Mills em
todo o país começou em 2011 e não parou
jamais. A ideia é promover a plataforma
como meio seguro para chegar ao objetivo
do cliente: que seu serviço de construção,
O Brasil já tem
quase 30 mil
plataformas
aéreas em
operação.
solda, limpeza ou instalação elétrica se faça
da maneira mais segura e rápida possível.
“É um motivo de orgulho para nós que
73,5% dos treinamentos IPAF realizados no
Brasil entre os anos 2011 e 2013 tenham
sido feitos pela Mills. A gente quer aumentar
esse número e fincar bandeira junto ao
IPAF”, diz Sérgio.
Ainda há muito trabalho pela frente para
que este tipo de equipamento, que continua
sendo novidade na maior parte do país, possa
ser utilizado de maneira ampla. Uma das
iniciativas da Mills no campo da promoção
é oferecer o treinamento IPAF não só aos
operadores de plataformas, mas também
a seus chefes. Muitos gestores, técnicos de
segurança no trabalho e líderes corporativos
não são familiarizados com o equipamento.
Isso pode significar, no serviço diário do
operador, que sua capacitação seja menos
efetiva por incompreensão da liderança.
Com todos esses antecedentes e o esforço
na promoção das plataformas aéreas, não
deve ser surpresa a notícia de que a Mills,
uma vez mais, ganhou um prêmio IAPA,
o mais importante da indústria do acesso
mundial, conferido em abril pela IPAF e
as revistas Access International e Access, Lift
& Handlers. Esse ano a empresa venceu na
categoria “Centro de Treinamento IPAF
do Ano”. Foi seu terceiro ano consecutivo
indicada aos IAPA. Mas em 2012 já ganhara
como “Melhor Empresa de Acesso do Ano”.
Merecidos prêmios! Mas a recompensa
mais importante para a companhia será o
reconhecimento de ter contribuído para
elevar os padrões de trabalho de todo um
país. Nesse momento de tantas obras no
Brasil, tornar-se uma referência de segurança
e produtividade não é nada efêmero nem
■
pontual, é conquista definitiva.
Sérgio Kariya, diretor da Mills Rental:
“Acreditamos no negócio”.
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EMPRESA
A chinesa Liugong
inaugura seu primeiro
centro de distribuição de
peças latino-americano, no
Uruguai. Reportagem de
Cristián Peters.
Bruno Barsanti, Jorge De Annuntiis e Dan Collins, ao cortar a fita inaugural.
Mais perto da
América Latina
A
América Latina é parte importante
dos planos de crescimento da
chinesa Liugong, pelo menos é o
que a companhia tem mostrado nos últimos
anos e, inclusive, em abril do ano passado,
deu um novo passo de acordo com essa
estratégia, decidindo abrir seu primeiro
centro de distribuição de peças na região, na
zona franca de Montevidéu, Uruguai. O país
oferece à empresa e seus clientes, além de sua
estabilidade, uma rápida conectividade com
quase todo o continente.
Esse é o décimo primeiro centro de
distribuição que a asiática abre fora da China,
mas é o primeiro que será operado por um
terceiro. Efetivamente, será a empresa de
origem suíça, Panalpina, a responsável por
administrar o estoque.
Segundo explica Dan Collins, vicepresidente da LiuGong América do Norte,
atualmente o centro de peças conta com um
inventário de cerca de US$2,5 milhões, mas
que, nos próximos meses, espera alcançar
US$6 milhões em bens.
Jorge De Annuntiis, gerente da unidade de
negócios da Panalpina Uruguai, por sua vez,
destaca que o fato de ter o centro na Zona
Franca é uma vantagem para os clientes da
Liugong, dado que poderão ter acesso à
peças no momento em que quiserem e sem
ter pago impostos no Uruguai pelas mesmas.
O estoque está equipado 100% com wi-fi
e a última tecnologia na gestão de estoques,
fato que garante uma informação fidedigna
em relação aos bens existentes no local.
Segundo calcula Collins, o valor das
peças pode ver-se reduzido a um terço ou
um quarto do valor atual e o tempo de
desvinculação alfandegária no Uruguai seria
de apenas dois ou três dias, em comparação
com os seis ou sete que se consideram hoje
em dia na Europa ou na China. Todos esses
benefícios se traduzem em redução de custos
para os clientes finais.
INTERESSE EM MINERAÇÃO
A LiuGong, que ocupa a posição número
20 do ranking Yellow Table, elaborado pela
revista irmã da Construção Latino-Americana,
a International Construction, quer fortalecer
sua participação no mercado da mineração
com escavadeiras de grande porte e seus
bulldozers Dressta. Nesse contexto, Collins
anuncia que a empresa já está considerando
um segundo centro de distribuição, desta
vez no Peru. Segundo o executivo, a empresa
está realizando os estudos de viabilidade
necessários para aproveitar o momento
que o país viverá devido a que muitas
empresas chinesas estão entrando ao setor de
mineração peruano. Sem ir longe, a meados
de abril Glencore Xstrata anunciou a venda
de seu grande projeto de cobre Las Bambas,
por US$5,8 bilhões.
O grupo de companhias que participam
do projeto e que poderiam iniciar operações
durante o primeiro semestre de 2015 está
encabeçado pela mineradora MMG Limited
(sendo 74% do capital pertencente à China
Minmentals Non-Ferrous Metals Company
Limited), além da Guoxin International
Investment e da Citic Metal.
Mas a criação de centros de peças não
é tudo. A asiática também tem planos
de fabricar na região. Segundo comenta
Bruno Barsanti, vice-presidente da LiuGong
América Latina, “a abertura de uma fábrica é
algo que sempre cogitamos e está em estudo,
já que a companhia reconhece a importância
de estar perto de seus clientes. Apesar disso,
ainda não há nenhuma determinação a
■
respeito”, finaliza.
A equipe da LiuGong no centro de distribuição, onde em breve haverá bens que somam
cerca de US$6 milhões.
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EVENTO
Pavimentando
o futuro
Com um panorama de investimentos
promissor, a feira Brazil Road
Expo trouxe as últimas tecnologias
para construção rodoviária.
Reportagem de Clarise Ardúz e Fausto Oliveira.
A
quarta edição da feira Brazil Road
Expo foi realizada de 9 a 11 de abril
em São Paulo, com mais de 11 mil
visitantes e aproximadamente 250 marcas.
Dados pós-feira dos organizadores sugerem
que entre negócios fechados no evento e
contatos para compras dentro de um futuro
próximo, o volume de negócios poderia
alcançar US$ 267 milhões.
“Em quatro anos, crescemos 42%”, afirmou
Aldair Colombo, presidente da Quartier,
uma das duas empresas organizadoras
da feria. A pesar de que se observa
certa incerteza no mercado brasileiro de
construção desde 2013, devido à paralisação
de obras e o cancelamento de projetos, ainda
persiste um clima de otimismo. “Esse é um
momento positivo para esse setor. Há uma
grande necessidade de infraestrutura e sem
infraestrutura o Brasil não pode crescer”,
afirmou Sérgio Jardim, diretor de Clarion
Events Brasil, a outra empresa organizadora.
A logística foi um dos pontos fortes do
evento junto aos seminários do Brazil Road
Summit, que se desenvolveram paralelamente
à feira. Autoridades fizeram referência à
carência de rodovias, portos e aeroportos
no Brasil. Nesse sentido, as concessões e as
parcerias público-privado (PPP) continuam
sendo consideradas elementos essenciais
para que o país continue crescendo e
desenvolvendo sua infraestrutura.
A Volvo continua investindo na construção
viária no Brasil. Seu estande mostrou a nova
vibroacabadora e outros equipamentos.
Ricardo Pinto, presidente da Associação
Brasileira de Concessionárias de Rodovias
(ABCR) destacou a importância do evento
afirmando que “hoje o Brasil possui cerca de
230 mil quilômetros de rodovias e estradas
pavimentadas, o que é muito pouco em
relação ao tamanho do país e outras nações
de primeiro mundo”.
Por sua vez, Clodoaldo Pelissioni, do
Departamento de Estradas de Rodagem
de São Paulo comentou sobre projetos
em execução e recentemente terminados,
destacando que “São Paulo tem 22
mil quilômetros de estradas e o Estado
administra 15 mil quilômetros. Isso é um
orgulho, porque as 15 melhores rodovias do
Brasil estão em nosso Estado”, agregou.
Representando ao Ministério dos
Transportes, Francisco Luiz Costa, diretor
de planejamento da pasta, comentou que “o
Ministro está contente com a reativação do
setor, devido ao sucesso das concessões de
rodovias no final de 2013, e acredito que isso
vai continuar”. Costa acrescentou também
que o orçamento da pasta para 2014 é de
cerca de US$6,7 bilhões.
LANÇAMENTOS
Na feira era possível ver o de maior
destaque de cada marca. Desde os grandes
equipamentos como as usinas móveis de
asfalto até os rolos compactadores que são
um sucesso comercial, a 4ª Brazil Road Expo
Ciber apresentou a série conhecida como
“Traço 3” de vibroacabadoras. Esta é a
Super 1800-3.
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EVENTO
A XCMG trouxe a recuperadora de solos XLZ 250. A marca terá nova fábrica no Brasil este ano.
se destacou como uma exposição das últimas
novidades para a construção rodoviária.
A Ciber, filial brasileira do grupo alemão
Wirtgen, estava presente com toda sua linha
de equipamentos, o que inclui as novas
vibroacabadoras da marca Vögele conhecidas
como “Traço 3”, as recicladoras e fresadoras
de asfalto, os rolos compactadores Hamm
e um modelo de usina de asfalto da marca
Ciber. De acordo com Luiz Marcelo Tegon,
diretor presidente da empresa, a feira atrai
muito público do segmento de construção
viária. “No geral, são pessoas que buscam o
que há de mais novo em tecnologia”, disse.
Exatamente por essa razão, a empresa
estabeleceu uma estratégia comercial
específica para os dias de feira. As condições
de desconto oferecidas aos visitantes em
São Paulo também valiam para clientes de
todo o país, o que gerou para a companhia
a venda de mais de 150 máquinas durante
os dias do evento, um aumento de 30% em
comparação à edição 2013. Os rolos Hamm
foram os campeões de venda.
Tegon chamou a nova Vögele “Traço 3” de
“Ferrari das vibroacabadoras”. Além de um
sistema de controle do motor que possibilita
uma economia de até 20% no consumo de
combustível, a máquina oferece mais controle
aos operadores junto ao solo para detectar e
corrigir falhas enquanto pavimenta, além
de contar com um amortecedor frontal que
impede que golpes do caminhão de asfalto
danifiquem a pavimentação.
A Bomag Marini também investiu forte
na feira, onde apresentou seu novo rolo
compactador de solo BW 212, fabricado
na unidade de Cachoeirinha, ao sul do
Brasil. Os motores desses equipamentos são
também de fabricação nacional e seguem
as normas Tier 3 de emissões de gases
contaminantes. Proveniente da matriz
europeia, a pavimentadora BF 223 estava
em exibição no estande da marca. Esse
equipamento se destaca por suas aplicações
em áreas urbanas e serviços menores, o que
o coloca em uma posição do mercado mais
específica e de alta demanda.
Franco Zanoletti, diretor da Bomag Marini
Latin America, informou que a meta de
crescimento da empresa no ano é de 15%.
Para este objetivo, conta com a força de
exportação dos equipamentos Bomag em
países latino-americanos como Argentina,
Colômbia, Venezuela, Equador e Bolívia.
Por sua vez, a Volvo apresentou ao público
suas vibroacabadoras ABG 5820 e ABG
2820. Estes equipamentos são a grande
aposta para aumentar a participação de
mercado da empresa no Brasil, fato que se dá
no momento em que são anunciados diversos
investimentos rodoviários. As máquinas tem
uma tela de controle que permite o ajuste
imediato de todas as funções da operação
ou possuem funções de pré-compactação
por meio de vibração da mesa. O que as
O rolo compactador ASC 100 e a vibroacabadora AFW 350 foram o destaque da Amman.
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EVENTO
A Atlas Copco aproveitou a feira para reforçar
a marca Dynapac em sua linha de produtos de
construção rodoviária.
diferencia é a largura de pavimentação: a
ABG 5820 alcança entre 2,5 metros e 8
metros e a ABG 2820, que é menor, entre
1,5 e 4 metros.
Informações corporativas da Volvo depois
da Brazil Road Expo indicam que suas metas
de vendas foram “amplamente alcançadas”
(a empresa não revela números comerciais).
Ainda assim, sua participação esteve de
acordo com a estratégia de aumentar sua
participação na construção viária do Brasil.
Além dos lançamentos de importantes
equipamentos, a marca sueca aproveitou a
oportunidade para difundir a inauguração
do Road Institute, centro de formação de
operadores de equipamentos viários da
marca, no Paraná.
MERCADO
Muitas companhias importantes reforçaram
sua presença no mercado brasileiro.
Para Luiz Lemos, gerente de negócios da
Atlas Copco, a participação foi positiva.
“Tínhamos algumas mensagens para
transmitir para o público: a integração
definitiva dos produtos Dynapac para a
unidade de construção da Atlas Copco
e os investimentos em pesquisa e
desenvolvimento de produtos”, disse. Lemos
não informou sobre números de vendas
realizadas durante a feira, mas acredita
que a empresa alcançou as 100 unidades
vendidas. Os principais produtos foram o
rolo compactador de solos CA250-III e o
rolo compactador de asfalto CC424HF, com
duplo tambor vibratório, que também pode
trabalhar em concreto.
O executivo da Atlas Copco se mostrou
cauteloso sobre o mercado no Brasil. “No
geral é ainda uma incógnita. Muitos projetos
licitados não recebem ainda luz verde para o
início dos trabalhos, e outros ainda estão por
ser licitados. Ainda assim, nossa expectativa
é sempre otimista”, afirmou.
A chinesa XCMG marcou forte presença
na feira, destacando sua recuperadora de
solos XLZ 250, uma máquina que mistura
o solo a um agente de agregação para
formar a base para a pavimentação. O
presidente da XCMG Brasil, Shang Bao,
disse em entrevista que a companhia vendeu
21 equipamentos na feira. O sucesso veio
acompanhado por boas perspectivas com a
nova fábrica que a empresa terá no Brasil
a partir de maio. A unidade de Pouso
Alegre, Minas Gerais, produzirá guindastes,
escavadeiras, equipamentos de construção
viária e outros. “A XCMG considera a
América Latina como sua principal região de
comercialização e o Brasil como o principal
país de investimento”, disse o presidente.
A Ammann apresentou um equipamento
de compactação e uma vibroacabadora, o
ASC 100 e a AFW 350, respectivamente.
Seu portfólio tem dezenas de produtos
de compactação para solo e asfalto, além
de modelos de usinas de asfalto de nível
mundial. Em sua fábrica de Gravataí, a
marca produz atualmente um protótipo de
rolo compactador ASC 110, que a partir
de maio entra na linha de produção. O
equipamento é um rolo de cilindro único,
que pode vir liso ou com pata de carneiro.
Em meio a muitos produtos oferecidos
para pavimentação, a GOMACO, uma
das principais marcas de pavimentação
em concreto, aproveitou para reforçar
sua participação no mercado brasileiro. A
empresa está presente no país há 30 anos,
mas até hoje sempre esteve muito associada
à construção de canais e outras estruturas em
concreto. “Nosso grande objetivo é entrar
com mais força no setor de pavimentação, já
tivemos experiências positivas em São Paulo,
na década de 90”, garantiu o diretor de
vendas internacionais, Bryan Schwartzkopf.
Marcas importantes como Caterpillar,
representada na feira pela Sotreq, e Sany
estiveram presentes com equipamentos de
construção viária de seu portfólio. A Sany
destacou seu rolo sobre pneus SPR e o rolo
compactador duplo tandem YZC 10F.
Apesar do enfoque em construção viária,
os produtos Caterpillar que mais chamaram
a atenção do público visitante, segundo
Ismael Correa, consultor da Sotreq, foram
as carregadeiras de rodas da série K, a
escavadeira hidráulica 312D2 nacional e
os rolos compactadores vibratórios de solo
CP54B e CS54B. “Nesta edição superamos
as 200 unidades de máquinas vendidas e, de
maneira geral, alcançamos todas as metas
pré-estabelecidas”, garantiu “Esperamos o
crescimento do setor em função da grande
quantidade de obras que devem ocorrer até
■
o final do ano”, afirmou.
A Bomag destacou seu rolo
compactador de solos BW 212,
agora fabricado no Brasil.
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COLUNA
Uma nova exigência aos motoristas de veículos de transporte de
cargas indivisíveis e operadores de guindastes no Brasil se torna
uma nova ameaça. Escrito por João Batista Dominici.
Nada é tão ruim que
não possa piorar
É
isso mesmo. Não bastassem vários
anos de ‘pibinho’, inflação alta,
paralisação dos investimentos,
uma nova ameaça espreita as empresas
de transporte de cargas excedentes e de
locação de guindastes: a exigência de curso
especializado para motoristas de veículos de
transporte de cargas indivisíveis de que trata
o item 6.5 do Anexo II da Resolução do
Conselho Nacional de Trânsito (Contran)
nº 168 de 14 de dezembro de 2004.
Essa exigência, que já era difícil para
as empresas pela enorme quantidade
de motoristas para serem treinados, em
apenas seis meses, acabou se agravando
com o pronunciamento do Departamento
Nacional de Transito (Denatran), em
resposta à consulta do Sindicato Nacional
das Empresas de Transporte e Movimento de
Cargas Pesadas e Excepcionais (Sindipesa),
de que, também, os motoristas operadores
de guindastes estão sujeitos à abrangência
da Resolução 168/04, fato que acrescenta
pelo menos mais 8 mil profissionais a ser
capacitados.
O curso para motorista de cargas
indivisíveis e para motoristas operadores de
guindastes tem carga horária de 50 horas,
só pode ser feito no Estado de registro
da Carteira Nacional de Habilitação
(CNH) do motorista, em turmas com no
mínimo 15 e no máximo 25 motoristas,
sem possibilidade de falta e reposição de
aulas e em entidades homologadas pelo
Departamento de Trânsito (Detran) de
cada Estado.
SITUAÇÃO
Findo em 24 de abril, o prazo concedido
pelo Contran para o início da fiscalização,
menos de 20% do contingente de motoristas
lotados no transporte de cargas indivisíveis
conseguiu concluir o curso.
A situação é especialmente difícil
no estado do Rio de Janeiro, que por
demora na publicação da portaria para
homologação das entidades de ensino, só
agora no final de abril o Sest Senat (Serviço
Social do Transporte/Serviço Nacional
de Aprendizagem de Transporte) abriu a
primeira turma do curso para motoristas de
carga indivisível.
APROVEITAMENTO DO CURSO
Outro problema é o não acatamento por
alguns Detrans, como o do Estado de São
Paulo, do aproveitamento de conteúdo de
outros cursos especializados como o MOPP
(Movimentação de Produtos Perigosos),
medida que reduziria para apenas 15 horas
a carga horária para obter a qualificação
para condução de veículos de transporte de
cargas indivisíveis.
João Batista Dominici é vice-presidente
executivo do Sindipesa.
O tema da capacitação de motoristas de
veículos de cargas indivisíveis e operadores
de guindastes está em discussão no Brasil.
ATUAÇÃO DO SINDIPESA
O Sindipesa continua incentivando as
empresas a buscar o cumprimento da lei e
a capacitar seus motoristas e operadores de
guindastes, mas diante da realidade exposta
acima não tem alternativa senão oficiar o
Denatran e requerer a ampliação do prazo
concedido pela resolução 455 por pelo
menos mais 180 dias, o que aliás, foi feito
no ultimo dia 8 de abril.
Nesse oficio relatamos as dificuldades
das empresas pra capacitar seus motoristas,
a necessidade de ajustes no conteúdo do
curso e da melhoria da capacitação dos
próprios instrutores, os custos elevados para
as empresas para desmobilização dos seus
motoristas, assim como o impacto negativo
que possa existir sobre projetos e obras de
elevado interesse nacional caso não seja
ampliado o prazo para a capacitação dos
motoristas e operadores de guindastes.
O Sindipesa concentra esforços também
junto ao Detran-SP para uma revisão do
critério adotado pelo órgão e adoção da
regra que permite o aproveitamento do
conteúdo para os motoristas que já tenham
o MOPP, reduzindo para apenas dois dias o
tempo de imobilização dos motoristas. ■
Maio de 2014 Construção Latino-Americana 57
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