Manual de Serviço - Dispel Empilhadeiras

Transcrição

Manual de Serviço - Dispel Empilhadeiras
Empilhadeira série R, para cargas de 1 t a 3,5 t, com
motor de combustão interna
MANUAL DE
SERVIÇO
ZHEJIANG HANGCHA ENGINEERING MACHINERY CO., LTD.
Introdução
Este manual apresenta a estrutura, os princípios e os métodos de serviços da
recém-desenvolvida empilhadeira série R, para cargas de 1 t a 3,5 t. Para aproveitar ao
máximo o potencial do veículo e usá-lo com segurança, todo o pessoal encarregado da
operação, manutenção e supervisão deve ler inteiramente o manual antes de começar a
operar a empilhadeira.
Em comparação com a série N, para cargas de 1 t a 3,5 t, os princípios básicos são
quase os mesmos. Entre as diferenças, incluem-se melhorias da carroceria e do mastro
do veículo. Além do uso da transmissão principal NISSAN e TCM, alguns modelos
empregam a transmissão OKAMURA (Japão).
A produção e o projeto são renovados continuamente, podendo existir diferenças
entre este manual e seu veículo.
A empilhadeira série R já recebeu o certificado CE.
Em caso de dúvida, entre em contato conosco ou com nossos representantes.
TODOS DIREITOS RESERVADOS @2005.8
1a EDIÇÃO
ZHEJIANG HANGCHA ENGINEERING MACHINERY CO., LTD.
Sumário
Introdução
2
I. Sistema motriz
4
II. Embreagem
19
III. Transmissão manual, redutor e diferencial
23
IV. Caixa de mudança com transmissão hidrodinâmica de força /
Conversor de torque hidrodinâmico
30
V. Eixo motor
38
VI. Eixo de direção
43
VII. Sistema de direção
48
VIII. Sistema de freio
52
IX. Sistema hidráulico
57
X. Sistema elétrico
68
XI. Sistema de levantamento
76
I. Sistema motriz
1. Motor da empilhadeira
Motor
Gasolina
Parâmetros
H20-II (Nissan)
H25KD (Nissan)
37
44
2300
2500
142/1600
179/1600
158
161
Potência (KW)
Rotação máxima (rpm)
Torque máximo (Nm/rpm)
Peso em serviço (Kg)
CPQ10, 15, 18N-RW20
CPQD10, 15, 18N-RW20
CPYD10, 15, 18N-RW20
Modelo
Diesel
Motor
Parâmetros
Potência (KW)
Rotação máxima (rpm)
Torque máximo
(Nm/rpm)
Peso em serviço (Kg)
Modelo
NB485BPG
TD27 (Nissan)
4JG2P (ISUZU)
30
44
45
2600
2500
2450
131/1800
171/1600
186/1600-1800
200
243
252
CPC10N-RG26
CPCD10N-RG26
CPC10N-RG26-J
CPCD10N-RG26-J
CPCD20, 25, 30,
35N-RW15A
CPC20, 25, 30, 35N-RW13
CPCD20, 25, 30, 35N-RW13
CPCD20, 25, 30, 35N-RW13B
Diesel
Motor
Parâmetros
Potência (KW)
Rotação máxima (rpm)
Torque máximo
(Nm/rpm)
Peso em serviço (Kg)
Modelo
CPQD20, 25, 30, 35N-RW11A
CPQD20, 25, 30, 35N-RW11
CPQD20, 25, 30, 35N-RW11B
CPYD20, 25, 30, 35N-RW11
CPYD20, 25, 30, 35N-RW11A
CPYD20, 25, 30, 35N-RW11B
490BPG
A490BPG
A495BPG
37
37
39
2650
2650
2500
148/1900
148 /1900
168 /1800
258
258
268
CPC20, 25, 30, 35N-RG5
CPCD20, 25, 30, 35N-RG5
CPC20, 25, 30, 35N-RG6
CPCD20, 25, 30, 35N-RG6
CPC20, 25, 30, 35N-RG51
CPCD20, 25, 30, 35N-RG1
1
Diesel
Motor
Parâmetros
4TNV94L Yama Japan
C240PKJ-20 (ISUZU)
43
35
2500
2500
192~208/1000
139/1800
225
252
Potência (KW)
Rotação máxima (rpm)
Torque máximo
(Nm/rpm)
Peso em serviço (Kg)
Modelo
CPC20, 25, 30, 35N-RW6
CPCD20, 25, 30, 35N-RW6
CPCD20, 25, 30, 35N-RW6B
CPC10, 15, 18N-RW9
CPCD10, 15, 18N-RW9
CPC20, 25, 30, 35N-RW9
CPCD20, 25, 30, 35N-RW9
CPC20, 25, 30, 35N-RW9B
CPCD20, 25, 30, 35N-RW9B
Para especificações, estrutura e métodos de manutenção dos motores NB485BPG, 490BPG, A490BPG,
A495BPG, 4JG2P, C240PKJ, H20-II, H25, ver o MANUAL DE MANUTENÇÃO DO MOTOR.
Para o motor 4TNV94L, ver Yama Japan Engine Operation and Maintenance Manual.
Para especificações, estrutura e métodos de manutenção do motor TD27, ver «3 KEY COMPONENTS
IMPORTED FROM NISSAN SERVICE MANUAL».
Depois da manutenção do motor, os valores de emissão dos gases de escapamento devem ser os
seguintes:
Potência do motor
(KW)
CO
(g/KWh)
HC
(g/KWh)
NO2
(g/KWh)
PT (partícula)
(g/KWh)
18 ≤ P < 37
5,5
1,5
8
0,8
37 ≤ P < 75
5
1,3
7
0,4
2
2.
Motores NISSAN H20II e H25 à gasolina
2.1 E s p e c i f i c a ç ã o
Especificação
Gasolina
Modelo
H20 II
Tipo
H25
Resfriado à água, quatro ciclos, válvulas do cabeçote em linha
Número de cilindros — diâmetro x curso (mm)
Cilindrada (L)
Taxa de compressão
Direção da rotação
4 — 87,2 x 83
4 — 92 x 93
1,982
2,472
8,7
8,7
Ventilador de arrefecimento, no sentido horário
Fase da distribuição
Seqüência de ignição
1-3-4-2
BTDC
160
ABDC
520
BBDC
540
ATDC
140
Folga da válvula (mm)
Admissão Quente)
0,38
Exaustão (Quente)
0,38
Sistema de arrefecimento
Resfriado à água, circulação forçada
Sistema de lubrificação
Lubrificação forçada
Modelo do carburador
210030-061
210030-71
Bomba de combustível
Tipo filme
Limpador de ar
Elemento de papel
Bomba de óleo
Com engrenagens
Filtro de óleo
Elemento de papel
Bomba de água
Centrífuga
Termostato
Tipo elemento de cera
Motor de
arranque
Alternador
Vela de
ignição
Bateria
Regulador de
velocidade
Componentes principais
Modelo do distribuidor
Dados de
referência
T006T87772
Tipo
T006T87773
BP4ES
Abertura da vela (mm)
0.8~0.9
Tipo
A7T03371
Voltagem (V)
12
Corrente (A)
35
M3T21882
(Com redutor)
Tipo
Voltagem (V)
M001T60381
(Com engrenagem planetária)
12
Potência de saída (Kw)
0,6
0,8
Tipo
Pneumático
Sistema de controle da velocidade
Por controle de tara máxima
Operação mecânica do controle
Por pressão de sucção negativa
Rotação máxima do motor sem carga
3100~3300
2800~3000
Rotação máxima do motor com carga
2600~3000
2300~2600
Tipo
55D26R
Capacidade (Vah)
12-60
Massa específica a plena carga, em 20°C
1,28
Capacidade de óleo do motor (L)
3,8
Sistema de arrefecimento (L)
3,5
3
2.2 Manutenção dos motores H20 II/ H25
2.2.1 Reaperto dos parafusos do cabeçote
Com o motor frio, o aperto deve ser feito
na seqüência apresentada.
Torque: 74~83 Nm.
Em duas etapas.
2.2.2 Regulagem da folga das válvulas de
admissão e exaustão
1) Ligue o motor e o aqueça. Depois, desligue o
motor.
2) Retirar a tampa do balancim das válvulas.
3) Gire o virabrequim.
Ajuste o cilindro no 1 no centro superior
do ponto morto, no seu curso de compressão, e
depois regule a folga da válvula.
1 2 3 e 5
Ajuste o cilindro no 4 no centro superior
do ponto morto, no seu curso de compressão, e
depois regule a folga da válvula.
4 6 7 e 8
Folga da válvula (Quente)
Admissão e exaustão: 0,38mm
2.2.3 Verificação e regulagem da tensão da
correia do ventilador
1) Realizar inspeção visual em busca de
fissuras, desgastes, deterioração ou oleosidade.
A correia não deve tocar a parte inferior
do sulco da polia.
2) Verificar a deflexão da correia, pressionando
a parte central situada entre as polias.
Deflexão da correia do ventilador: 11~13 mm
Força de pressão: 98 N
2.2.4 Troca do óleo do motor e do filtro de
óleo
1) Ligue o motor e deixe esquentar. Depois,
desligue.
2) Retire a tampa do reservatório de óleo e o
bujão de escoamento do coletor de óleo, e
drene o óleo.
! ATENÇÃO:
Evite o risco de sofrer queimaduras, pois o
óleo do motor pode estar quente.
Um óleo leitoso indica a presença de água
de arrefecimento. Verifique a causa, e adote
medidas corretivas.
Um óleo com viscosidade muito baixa
indica diluição com gasolina.
3) Limpe e instale o bujão de escoamento do
4
2.2.7 Verificação do sistema de arrefecimento,
coletor de óleo com arruela.
das mangueiras e das conexões.
Bujão de escoamento do coletor de óleo:
Controle as mangueiras e os encaixes
20~39 Nm.
4) Retire o filtro de óleo usando ferramenta.
relativamente
5) Limpe a superfície de montagem do filtro de
desgastadas.
a
conexões
soltas
Reaperte ou troque, se necessário.
óleo com um pano limpo.
6) Passe um pouco de óleo de motor sobre a
vedação de borracha do filtro de óleo novo.
7) Instale o novo filtro de óleo. Aperto
APENAS manual. Não use chave inglesa para
atarraxar o filtro.
8) Complete o motor com o óleo recomendado,
referente a Lubrificantes Recomendados.
Verifique o nível do óleo com a vareta de
medição.
Capacidade: 3,8 L.
9) Ligue o motor, verifique a área em torno do
bujão de escoamento e do filtro de óleo
relativamente a qualquer sinal de vazamento de
óleo.
Em caso de vazamento, essas peças não
foram instaladas adequadamente.
10) Esquente o motor. Em seguida, desligue o
motor e espera alguns minutos. Verifique o
nível de óleo. Se necessário, adicione óleo no
motor. Ao verificar o nível de óleo, estacione a
empilhadeira numa superfície plana.
2.2.5 Troca do líquido de arrefecimento do
motor
! ATENÇÃO:
Para evitar o risco de sofrer queimaduras,
nunca tente trocar o líquido de arrefecimento
com o motor quente.
Se
usar
líquido
de
arrefecimento
Add: completar; Loosen: desatarraxar
anticongelante, misture esse líquido com água.
2.2.6 Limpeza da parte externa do radiador
Limpe a parte externa do radiador com ar
comprimido.
5
ou
2.2.8 Verificação da pressão de compressão
2.2.10 Limpeza ou troca do elemento do
do motor
filtro de combustível
1) Esquente o motor. Em seguida, desligue-o.
O elemento do filtro de combustível deve
2) Retire todas as velas de ignição.
ser
3) Atarraxe um aparelho de teste de compressão
periodicamente.
no orifício da vela, no cilindro a ser testado.
2.2.11
4) Ajuste a válvula borboleta do carburador na
combustível
posição totalmente aberta.
verificado,
Verificação
limpo
da
ou
trocado
tubulação
de
Verifique a tubulação de combustível em
5) Ligue o motor e leia a indicação do aparelho
termos de fixação, vazamentos, fissuras, danos,
Conserve o motor em cerca de 350 rpm.
conexões soltas, desgastes e deterioração. Se
A medida da compressão do motor deve
necessário, troque as peças danificadas ou
ser feita o mais rápido possível.
defeituosas.
Pressão de compressão
H20II
H25
Padrão 1226 Kpa
1275 KPa
Mínima 1030 Kpa
1079 KPa
6) A compressão nos cilindros não deve ser
inferior a 80% da maior leitura.
Se a compressão em um ou mais cilindros
for menor, despeje uma pequena quantidade de
óleo de motor nos cilindros através dos
orifícios das velas, e refaça o teste da
compressão.
Se a adição de óleo ajuda na pressão de
compressão, os anéis do pistão podem estar
gastos ou danificados.
Se a pressão permanece baixa, a válvula
pode estar fixada ou assentada de modo
inadequado.
Se a compressão em dois cilindros
adjacentes está baixa, e a se a adição de óleo
não ajuda na compressão, há vazamento na
superfície de vedação.
A presença de óleo e água misturados na
câmara de combustão pode ser conseqüência
desse problema.
2.2.9 Limpeza ou troca do filtro de limpeza
de ar (Com elemento de papel)
É necessário limpar o elemento ou
trocá-lo, no tempo recomendado. Deve-se
fazer uma manutenção mais freqüente em
condições de operação com mais sujeira.
6
2.2.12 Verificação do carburador
Choke valve: Válvula do regulador de ar; Accelerating
pump: Bomba de aceleração; Band clamp: Braçadeira;
Plug terminal: Plugue; Fuel cut solenoid valve: Válvula
solenóide de corte de combustível; Idle adjusting screw:
Parafuso de ajuste da marcha lenta; Throttle adjusting
screw: Parafuso de ajuste da válvula borboleta;
Throttle drum: Tambor da válvula borboleta; Bimetal
case: Caixa do bimetal; Push rod lever: Alavanca da
haste de pressão; Cam drop-time adjusting screw:
Parafuso de regulagem do tempo de descida do excêntrico;
Push rod: Haste de pressão; Diaphragm: Diafragma;
PTC Heater: Aquecedor PTC; Choke valve: Válvula
do regulador de ar.
1) Verificação do sistema articulado e da válvula
Retire a buzina pneumática. Faça uma inspeção visual do interior do carburador em termos de
sujeira e de desgastes ou danos no sistema articulado.
Verifique o desgaste da haste da válvula borboleta, movendo-a com a mão. Ela não deve se
mover (sem jogo livre).
Verifique a operação (abertura e fechamento) da válvula borboleta e da válvula do regulador de
ar do carburador.
Manutenção
Se o carburador estiver muito sujo, desmonte e limpe.
Se o sistema articulado estiver muito desgastado, curvado ou danificado, troque.
Se a haste da válvula borboleta estiver muito curvada, troque.
2) Verificação do mecanismo do auto-regulador de ar
Faça uma inspeção visual do mecanismo do auto-regulador em temos de sistema articulado
deformado, etc.
Antes de ligar o motor, pise no pedal do acelerador uma vez.
Depois de ligar o motor, reduza a rotação para a rotação específica da marcha lenta.
Válvula do
Válvula
Alavanca do excêntrico e excêntrico
regulador de ar
borboleta
da marcha lenta rápida
Difere com a temperatura ambiente
Posição de
Na partida do motor:
Temperatura
Totalmente
1a ou 2a posição da catraca
marcha lenta
°
ambiente (20 C)
fechada
rápida
Depois do aquecimento:
3a ou 4a posição da catraca
Depois do
Posição de
Totalmente aberta
Existe folga
aquecimento
marcha lenta
3) Verificação do bimetal
Bimetal case: Caixa do bimetal; Ohmmeter:
Ohmímetro
7
Ligue o motor. Verifique se a caixa do bimetal está quente (método de controle simples).
Usando um aparelho de teste do circuito, verifique a continuidade do bimetal. A continuidade
deve existir.
4) Controle do elemento de cera do termostato
PTC heater: Aquecedor PTC; Ohmmeter: Ohmímetro
O aquecedor PTC deve ficar quente na partida do motor (método de controle simples).
Torque: 18~24 Nm
Use o aparelho de teste de circuito para
verificar o PTC. Deve haver continuidade.5) 5)
Válvula do regulador de ar
Inspeção: não deve existir folga entre o
excêntrico da marcha lenta rápida e a alavanca
do excêntrico quando a válvula do regulador de
ar é fechada manualmente.
Regulagem: Regule o parafuso de regulagem
do tempo de descida do excêntrico até a
válvula do regulador de ar se fechar
completamente.
O parafuso de regulagem do tempo de
descida do excêntrico é ajustado na fábrica
antes da entrega do veículo. Não tente ajustá-lo,
salvo se necessário.
2.2.13 Verificação e troca da vela de ignição
1) Desconecte o cabo da vela.
2) Retire as velas com a chave apropriada.
3) Limpe as velas com um fole.
4) Inspecione o isolador em termos de fissuras
ou lascas, a vedação em termos de danos ou
deterioração, e o elétrodo em termos de
desgaste ou combustão.
Em caso de desgaste excessivo, troque as
velas.
5) Verifique a abertura da vela.
N.G.: Modo incorreto
Tipo da vela: BP4ES, BPR4ES
Abertura: 0,8~0,9 mm; Elétrodo lateral
8
2.2.14 Verificação do distribuidor
1) Inspeção da bobina de ignição
Usando o aparelho de teste do circuito, meça a
resistência da bobina principal entre os
terminais 1 e 2, e da resistência da bobina
secundária entre os terminais 1 ou 2, e o
terminal secundário.
Resistência da bobina principal: 0,9~1,2 Ω
Resistência da bobina secundária: 20~29 KΩ
2) Conjunto do captador
Usando o aparelho de teste do circuito,
meça a resistência da bobina do captador.
Especificações: 420~540 Ω
O ponteiro do aparelho de teste deflete ao
se mover a ponta de uma chave de fenda perto
do núcleo de ferro da bobina do captador.
3) Contatos de carbono
Se as superfícies esféricas de todos os contatos
estão gastas, troque-as por novas.
4) Rotor da tampa
Verifique a existência de fissuras ou danos.
5) Rotor de sinal
Verifique a existência de deformações ou danos.
6) Controle de vácuo
Usando uma bomba de vácuo, aplique vácuo
no diafragma. O acoplamento indutivo deve ser
atraído.
7) Inspeção após a remontagem
Meça a abertura entre o rotor de sinal e o
conjunto do captador.
Especificações: 0,35 mm ~ 0,45 mm
8) Limpeza do interior do distribuidor
Limpe o pó dentro do distribuidor com ar
comprimido seco.
9
2.2.15 Verificação e ajuste da rotação da marcha lenta e da regulagem de ignição
PARTIDA
Ligue o motor e deixe esquentar
Mantenha o motor em marcha
lenta por dois minutos
Eleve a rotação (2000~3000 rpm), duas ou três vezes,
sem carga, e depois deixe o motor em marcha lenta.
Verifique a rotação da marcha
lenta: 650~700 rpm
Sim
Não
Ajuste a rotação da marcha
lenta girando o parafuso de
regulagem da válvula borboleta
Verifique a regulagem de ignição em
rotação de marcha lenta
(Grau B.T.D.C): H20II 4° H25 4°
Sim.
Não
Regule a ignição
acionando o distribuidor
Eleve a rotação (2000~3000 rpm), duas ou três vezes,
sem carga, e depois deixe o motor em marcha lenta.
Regule a rotação da marcha lenta girando o
parafuso de regulagem da válvula borboleta
Rotação de marcha lenta: 650 rpm
FIM
10
●
Atenção:
1) Não tente apertar completamente o parafuso da regulagem da marcha lenta, pois isso pode
danificar a ponta, com a tendência de causar mau funcionamento.
2) Os elementos a seguir devem estar em perfeitas condições:
Sistema de ignição
Níveis do óleo do motor e do líquido de arrefecimento
Folga da válvula
Nível de flutuação da rotação da marcha lenta
3) Posicione a alavanca de câmbio no ponto morto.
2.2.16 Regulagem da rotação máxima do motor sem carga
1) Posicione a alavanca de câmbio no ponto morto.
2) Ligue e ajuste a válvula borboleta do carburador na posição totalmente aberta. Verifique a rotação
do motor. Rotação máxima do motor sem carga: H20II-3100~3300 rpm; H25-2800~3000 rpm.
3) Se a rotação do motor não ficar na faixa especificada, ajuste o cabo de regulagem do regulador.
3.
Motor diesel C240 PKJ
3.1 Especificações
Modelo
C240 PKJ (ISUZU)
Item
Tipo
Resfriado à água, 4 ciclos, válvulas do cabeçote em linha, câmara de combustão do tipo “swirl” (“turbilhão”)
o
4 – 86 x 102 mm
N de cilindros - diâmetro x curso
Cilindrada (L)
2,369
Taxa de compressão
20
Potência/rotação
35 KW / 2500 rpm
Torque máximo/rotação
139 Nm / 2000 rpm
Rotação mínima sem carga
700 rpm
Taxa de consumo mínima de combustível
0,39 g /Wh
Sentido da rotação
ventilador de arrefecimento, no sentido horário
Seqüência de ignição
1-3-4-2
Sistema de arrefecimento
Resfriado à água
Componentes principais
Sistema de lubrificação
Lubrificação forçada
Bomba injetora
Bosch tipo A
Bicos de injeção
Bosch tipo borboleta
Limpador de ar
Elemento de papel
Bomba de óleo
Tipo ciclóide
Bomba de água
Tipo “swirl”
Termostato
Dínamo
Tipo elemento de cera
Voltagem/Corrente
12V/35A
Tipo de geração
Motor de
arranque
AC, retificador de silicone
Voltagem
12V
Potência de saída
2KW
Volume de óleo
6,1 L API CC ou CD
Folga da válvula
0,45mm
Pressão de injeção
120Kg/cm2
Regulagem de injeção
BTDC9°
11
3.2 Manutenção do motor diesel C240
1) Desaperte o bujão do escoamento na parte
3.2.1 Reaperto dos parafusos do cabeçote
inferior do alto do filtro de combustível;
Com o motor frio, o reaperto deve ser feito na
2) Escoe o combustível junto com a água
seqüência apresentada abaixo, em duas etapas.
misturada;
Torque: 79~97 Nm
3) Atarraxe o bujão no fim do escoamento.
Duas etapas: Primeira: 55~68 Nm
3.2.10 Sangria de ar do sistema de
Segunda: 79~97 Nm
3.2.2 Regulagem da folga das válvulas de
combustível
admissão e exaustão
A entrada de ar no sistema de combustível
Ver o item 2.2.2
dificulta a partida do motor ou causa o mau
Folga das válvulas (quente): admissão e
funcionamento do motor.
exaustão: 0,45 mm
Depois de esvaziar o tanque de combustível,
3.2.3 Verificação e regulagem da correia do
sangre o ar do segregador de água ou troque o
ventilador
elemento do filtro de combustível, etc. Depois,
Deflexão da correia do ventilador: 8~12 mm
sangre o ar.
Força de pressão: 98 N
3.2.4 Troca de óleo do motor e do filtro de
óleo
Ver o item 2.2.4
Capacidade: 6,1 L de óleo
3.2.5 Troca do líquido de arrefecimento do
motor
Ver item 2.2.5
3.2.6 Limpeza da parte externa do radiador
Ver item 2.2.6
3.2.7 Verificação do sistema de arrefecimento,
mangueiras e conexões
Ver item 2..2.7
3.2.8 Limpeza ou troca do filtro de limpeza
de ar
Fan pulley: Polia do ventilador;
Generator pulley: Polia do dínamo; Crank
pulley: Polia da manivela; Depress here:
Pressione aqui
Ver item 2.2.8
3.2.9 Escoamento da água do combustível
A água deverá ser escoada quando o flutuador
alcançar a linha de alerta de escoamento.
12
Procedimento de sangria:
1) Desaperte os parafusos da sangria na bomba
injetora de combustível.
2) Solte o botão da bomba de alimentação.
3) Comprima o botão da bomba até o
desaparecimento das bolhas no combustível
corrente, desatarraxando os parafusos de sangria.
4) Aperte dois parafusos de sangria e o botão
da bomba de alimentação.
3.2.11 Troca do elemento do filtro de
combustível
1) Desparafuse com o mão o filtro de
combustível ou usando uma chave inglesa no
sentido anti-horário.
Descarte
o
elemento
do
filtro
de
combustível.
2) Limpe a superfície de montagem do filtro
com um pano limpo.
3) Passe um pouco de óleo de motor sobre a
vedação de borracha do filtro de óleo novo.
4) Verta um pouco de combustível no filtro de
combustível; isso ajuda na sangria do ar.
5) Parafuse o novo filtro de óleo até a vedação
do filtro entrar em contato com sua face
vedada.
6) Use uma chave para atarraxar o filtro de
combustível, dando 2/3 de uma volta.
3.3 A manutenção do motor diesel TD27
O motor diesel TD27 requer alta qualidade de
manutenção do limpador de ar, do filtro de
combustível e da filtragem do diesel.
3.3.1 Limpeza e troca do limpador de ar
(Com elemento de papel seco)
O filtro deve ser limpo e trocado de acordo com
a programação de manutenção. Se o motor
trabalhar
num
ambiente
empoeirado,
o
limpador de ar deve ser limpo e trocado sempre
que necessário.
13
Bleeder screw: parafuso de sangria; Feed pump:
bomba de alimentação; Cartridge: cartucho; Set a
filter wrench here: local de colocação da ferramenta
3.3.2 Verificação do filtro de óleo
Verificação e troca do filtro de óleo
1. Retire a cabeça do sensor do filtro de óleo.
2) Desaperte a válvula para escoar a água.
3) Retire o sensor do filtro de óleo ou da
válvula de escoamento.
4) Retire o filtro de óleo.
5) Conecte o sensor do filtro de óleo no novo
filtro de óleo.
6) Instale o novo filtro de óleo.
O filtro de óleo só pode ser atarraxado
manualmente.
7) Conecte a cabeça do sensor.
8) Retire o ar do sistema de combustível.
Sistema de retirada do combustível: ver item
3.3.4.
Sem parafuso de saída de ar
Método A:
Escoamento da água
Mova a bomba injetora para cima e para baixo
a) A água deve ser escoada de acordo com a
até sentir um súbito aumento de pressão
programação, e deve ser escoada se o alarme
assim indicar.
b) Retire o ar do sistema de combustível
c) Deve haver um recipiente sob o filtro de
óleo.
3.3.3 Filtragem do óleo do diesel
O óleo deve ser filtrado pouco antes de ser
adicionado no recipiente de óleo. Isso é
importante para o motor TD27.
Método B:
1. Desaperte o parafuso de sangria da bomba
3.3.4 Retirada do ar do combustível
injetora, ou desconecte o tubo de retorno da
O ar deve ser retirado integralmente. Para
bomba.
evitar o esguicho de óleo, a sede do motor e da
2. O combustível deve inundar o parafuso de
bomba devem ser cobertas com um pedaço de
sangria/extremidade do tubo. Depois, aperte-o
pano.
e conecte o tubo.
Se o motor não funcionar depois da
remoção do ar, desaperte o tubo de descarga, e
balance o motor de arranque até o combustível
escoar do tubo de descarga. Aperte a porca do
tubo de descarga.
Se o motor funcionar de modo irregular,
eleve a rotação duas ou três vezes.
14
Com parafuso de saída de ar
Método A:
1) Desaperte o parafuso de saída do ar 1
2) Mova a bomba injetora 2 para cima e para
baixo até não sair ar pelo parafuso de saída do
ar 1.
3) Aperte o parafuso de saída do ar 1.
4) Mova a bomba injetora 2 para cima e para
baixo
até
aparecer
subitamente
maior
resistência ao movimento.
Método B:
1) Desaperte o parafuso de saída do ar 1
2) Mova a bomba injetora 2 para cima e para
baixo até não sair ar pelo parafuso de saída do
ar 1.
3) Aperte o parafuso de saída do ar 1.
4) Desaperte o parafuso de sangria da bomba
injetora, ou desconecte o tubo de retorno da
bomba.
5) O combustível deve inundar o parafuso de
sangria/extremidade do tubo. Depois, aperte-o
e conecte o tubo.
Verificação da bomba injetora
Antes de verificar a bomba injetora, o filtro
de combustível deve estar com combustível.
1)
Desconecte
o
tubo
de
retorno
do
combustível.
Posicione um recipiente adequado sob a
extremidade do tubo.
2) Pressione a bomba injetora. O combustível
deve sair pela extremidade do tubo. Caso
contrário, troque a bomba injetora.
15
II. Embreagem
Embreagem friccional
1. Dados
Modelo
Parâmetros
Embreagem friccional
Embreagem friccional
( cargas de 1 t a 1,8 t)
(cargas de 2 t a 3,5 t)
Tipo
Monodisco a seco
Tamanho
Diâmetro externo
275
275
do disco
Diâmetro interno
175
175
(mm)
Espessura (travado)
7,8
7,8
Superfície (cm2)
352
352
Peso (aprox.) (Kg)
10
10
Acionamento
Pedal de pé
2. Inspeção e ajuste
Embreagem (2~3,5 t)
Embreagem (1~1,8t)
64,5 ± 0,50
69 ± 1,2
Menor do que 0,4
Menor do que 0,4
2~2.5 (haste separada)
2~2.5 (haste separada)
> 0,3
> 0,3
Altura da alavanca de desengate (mm)
Folga de altura da alavanca de desengate (mm)
Folga entre o mancal de desengate e a alavanca de
desengate ou a placa do tipo mola (mm)
Limite de desgaste da embreagem friccional (mm)
16
3. Diagnóstico e correção dos problemas
Condição
Patinagem da embreagem
Difícil de identificar, mas, no fim, os seguintes funcionamentos
inadequados se evidenciarão:
1) O veículo não ganha velocidade.
2) Ao pisar no pedal do acelerador, a rotação do motor não aumenta.
3) O veículo perde potência, principalmente em subidas.
4) Aumento do consumo de combustível.
Esses funcionamentos inadequados são muitas vezes atribuídos por
engano a defeitos do motor. Se a patinagem da embreagem não for
detectada, levará ao desgaste ou dano do disco da embreagem, da tampa
da embreagem e/ou do volante do motor.
Método de teste
1) Freio de mão acionado.
2) Embreagem desengatada e alavanca de câmbio engrenada à
frente.
3) Aumente gradualmente a rotação do motor, e acione lentamente o
pedal da embreagem.
Se o motor parar, a embreagem está em ordem.
Se o veículo não avançar, ou o motor não parar, a embreagem está
patinando.
Desengate inadequado
Perceptível, especialmente se, ao se engrenar a marcha à ré, há
dificuldade e ruído.
Método de teste
1) Embreagem desengatada e alavanca de câmbio engrenada em
primeira marcha
2) Em seguida, coloque a alavanca na posição neutra, e aumente a
rotação do motor.
3) Depois de uma pequena pausa, engrene a alavanca na marcha à ré.
Em caso de ruído, a embreagem não está desengatando
adequadamente.
Causa provável
Disco sujo ou com óleo
Desgaste excessivo do disco
Molas danificadas ou gastas
Mancal de desengate sem folga
Volante do motor ou placa de
pressão empenado
Ação corretiva
Limpeza ou troca
Troca
Troca
Regulagem ou troca
Troca
Disco com óleo
Curso insuficiente do pedal
Disco gasto ou empenado
Mancal com muita folga
Mola com pressão inadequada
Limpeza ou troca
Ajuste
Troca
Regulagem
Troca
Pressão desigual das molas, e molas Regulagem ou troca
com comprimentos diferentes
Mancal de desengate gira Aplicação de graxa
lentamente
após limpeza
Vibração da embreagem
Os parafusos de regulagem das
alavancas de desengate não
estão no mesmo plano
Excesso de carga
Contato insuficiente do disco
Mancal/bucha quebrado
Rebites do disco soltos
Conjunto quebrado da placa do
disco
Ruído incomum ou som metálico
17
Regulagem
Carga especificada
Retirada e regulagem
Troca
Troca
Troca
4. Embreagem (Fig. 2-1)
A embreagem do tipo friccional contém um monodisco a seco e seu cilindro operacional. Como
mostrado na fig. 2-1, o conjunto do disco de fricção (2) inclui um disco de arrasto, no qual as peças do
revestimento, constituído de um mistura de plásticos e asbestos, são rebitadas. Molas laminadas
corrugadas são ajustadas entre o revestimento do disco e o disco de arrasto. A pressão que age no disco de
arrasto é exercida por seis molas dispostas uniformemente sobre a circunferência da placa de pressão.
Fig. 2-1 Embreagem (cargas de 1 t a 3,5 t)
1. Tampa do disco da embreagem 2. Disco da embreagem 3. Placa de pressão 4. Mola de pressão 5.
Cubo do disco 6. Mancal de desengate 7. Eixo principal 8. Mola espiral 9. Alavanca de desengate
10. Bucha de desengate 11. Pino de desengate 12. Parafuso de apoio 13. Porca 14. Alavanca 15. Tampa
18
4.1 Inspeção e ajuste
1) Uma folga de 2 mm a 2,5 mm é necessária entre o topo da alavanca de desengate 9 e a face do mancal
de desengate quando a embreagem está acionada. Essa folga é necessária para evitar danos no mancal de
desengate e no revestimento da fricção. Como o veículo é constantemente acelerado, deve-se regular a
folga.
2) Verifique o desvio das três alavancas de desengate da embreagem, que deve ser inferior a 0,4 mm.
Caso contrário, deve ser regulado. Aperte a porca de travamento depois da regulagem.
4.2 Troca do disco da embreagem
1) Pise no pedal da embreagem, e posicione espaçadores entre a tampa da embreagem e os mecanismos
das alavancas de desengate; instale dois parafusos do tipo pull-up sobre a tampa da embreagem.
2) Gire o parafuso deslizante (fig. 3-1) para a esquerda, trazendo o eixo de saída para a transmissão.
3) Retire os seis parafusos da tampa da embreagem, e remova o disco da embreagem.
4) Instale um novo disco, com a chaveta maior apontando para a transmissão.
5) Gire o parafuso deslizante aos poucos para a direita, puxando-o para fora, e emparelhando a chaveta do
eixo de saída com a chaveta do disco da embreagem.
6) Depois do eixo de saída ter entrado no mancal-guia, aperte a chaveta do eixo de saída com a chaveta do
disco da embreagem. Torque: 107~119 Nm.
7) Instale a tampa da embreagem sobre o volante do motor.
8) Pressione o pedal da embreagem e a placa de pressão 3. Retire os espaçadores.
9) Regule o pedal da embreagem.
19
III. Transmissão manual, redutor e diferencial
1. Parâmetros
JDS25 (2~2,5 t)
Câmbio
JDS18 (1~1,8 t)
Tipo
Manual, com sincronizador deslizante
Quantidade de marchas
Duas à frente e duas à ré
a
a
3,252/1,407
À ré 1 /2 velocidades
3,204/1,387
À frente 1 /2 velocidades
a
Redutor
JDS30 (3~3,5 t)
a
Engrenagem de redução
Relação
Engrenagem helicoidal cônica
2,1
2,0
Engrenagem de redução
Relação
Diferencial
Engrenagem de dentes retos
6,182
Engrenagem do
5,7
5,7
Engrenagem cônica com dentes retos
diferencial
Óleo
lubrificante
2,5
Modelo, marca
GL-5 Óleo para engrenagens 85W/90
Capacidade
Peso em serviço (kg)
8L
6L
100
100
Observação:
O óleo lubrificante deve ser adicionado pelo orifício do eixo motor devido à comunicação entre
a sede do eixo e a caixa da transmissão.
Use óleo lubrificante recomendado pela ZHEJIANG HANGCHA.
2. Diagnóstico e correção dos problemas
Condição
Grande vibração
Superaquecimento do
óleo
Vazamento de óleo
Ruído
Causa provável
Parafusos soltos nas fixações e conexões
Óleo para engrenagens com validade vencida
Nível anormal de óleo
Arrasto de peças móveis
Parafuso solto das faces de ligação
Retentor quebrado
Engrenagem danificada
Mancal danificado
Ação corretiva
Aperto
Troca
Completar ou escoar
Regulagem
Aperto
Troca
Troca
Troca
3. Resumo
A transmissão manual da empilhadeira para cargas de 1 t a 3,5 t inclui caixa de mudanças, redutor e
diferencial, contendo engrenagem de comando, velocidade de redução e transmissão diferencial. Devido
ao sincronizador, as engrenagens não se tocam na troca de marchas, a mudança é suave, o ruído é
reduzido e a vida útil das engrenagens é maior. A empilhadeira para cargas de 1 t a 1,8 t usa a transmissão
JDS18, enquanto as empilhadeiras para cargas de 2 t a 2,5 t e de 3 t a 3, 5 t adotam as transmissões JDS25
e JDS30, respectivamente. A estrutura e os princípios referentes à transmissão JDS30 são apresentados a
seguir; aqueles referentes às transmissões JDS18 e JDS25 são similares aos da JDS30.
20
4. Caixa de mudança
A caixa de mudança JDS30 inclui um eixo de entrada, um eixo de saída, um eixo secundário e um
eixo da marcha à ré. Há uma ou diversas engrenagens, com quantidade variável de dentes, em cada eixo.
No eixo secundário, há dois grupos de sincronizadores do tipo bucha de engrenamento. Ao se trocar de
marcha por meio da alavanca de câmbio, o eixo de saída transmite a potência para as rodas motrizes
através da primeira marcha, do diferencial e do semi-eixo (Fig. 3-1).
1. Anel da mola 2. Espaçador 3. Arruela da mola 4. Rolamento de rolos 5. Espaçador
6. Rolamento de rolos 7. Engrenagem de entrada 8. Eixo de entrada 9. Parafuso deslizante 10. Tampa
da caixa 11. Rolamento de agulhas 12. Bucha 13. Engrenagem de duplo contato 14. Bucha 15. Mancal
do rolamento 16. O-ring 17. Laço do eixo 18. Vedação do óleo 19. Rolamento 20. Porca do rolamento
21. Porca do rolamento 22. Rolamento 23. Placa de impulso 24. Engrenagem de saída 25. Esfera de aço
26. Eixo da marcha à ré 27. Polia tensora 28. Rolamento 29. Bucha 30. Rolamento de agulhas 31. Eixo
secundário 32. Bucha de engrenamento 33. Arruela de pressão 34. Rolamento de rolos cônicos 35.
Eixo de saída 36. Alavanca de mudança 37. Haste de comando 38. Esfera de aço 39. Mola 40. Garfo de
comando 41. Engrenagem da marcha de avanço 42. Engrenagem da marcha à ré 43. Primeira marcha
44. Marcha alta
Fig. 3-1 Transmissão manual JDS30
21
4.1 Eixo de entrada e parafuso deslizante
Uma extremidade do eixo de entrada, próxima da embreagem, apóia-se no rolamento de esferas, no
volante do motor. A outra extremidade, com a engrenagem de entrada fixada por chaveta (engrenamento
constante com engrenagem de duplo contato, que se encaixa no eixo de saída), apóia-se no rolamento de
esferas da caixa de transmissão. A parte central do eixo apóia-se sobre carro porta-mancal com rolamento
de esferas e anel de trava flexível, enquanto o carro porta-mancal fixa-se na caixa de transmissão através
de parafuso deslizante. Na troca do conjunto do disco de fricção, o eixo de entrada e o carro porta-mancal
podem se deslocar, girando-se a rosca de tipo T do parafuso deslizante, e permitindo que o eixo de
entrada retroceda para dentro da caixa de transmissão.
4.2 Eixo de saída
O eixo de saída inclui uma engrenagem de duplo contato, com dois rolamentos de agulha e bucha. A
outra ponta do eixo de saída, com a engrenagem de saída fixada por chaveta, apóia-se numa bucha. As
duas extremidades do eixo de saída se apóiam em rolamentos de rolos cônicos, cujas folgas laterais
podem ser ajustadas por meio da arruela no extremo da parte posterior. A roda de transmissão da
engrenagem de duplo contato engata-se com a engrenagem de entrada e a marcha alta, enquanto o pinhão
se engata com a primeira marcha. A engrenagem de saída se engata com a engrenagem da marcha de
avanço e com a engrenagem da marcha à ré.
4.3 Eixo secundário
A marcha alta, a primeira marcha, a engrenagem da marcha à ré e a engrenagem da marcha de avanço
estão todas instaladas no eixo secundário. Como se engrenam constante e separadamente com a
engrenagem de duplo contato, com a engrenagem da marcha à ré e com a engrenagem de saída, pode-se
trocar de marcha ou mudar de direção acionando-se a engrenagem sincronizada no eixo secundário.
A caixa de câmbio da transmissão manual JDS18 é igual a da transmissão manual JDS30, exceto pela
engrenagem do eixo de saída.
4.4 Eixo da marcha à ré.
O eixo da marcha à ré fixa-se na caixa de transmissão, com esfera na extremidade da parte posterior para
travamento. A engrenagem da marcha à ré está instalada sobre o eixo da marcha à ré, com rolamento de
agulhas, engrenando-se constante e separadamente com a engrenagem de reversão e a engrenagem de saída.
4.5 Alavanca de mudança e garfo de comando
Duas alavancas de mudança (36) atuam entre a marcha alta e a primeira marcha, e entre a marcha à frente
e a marcha à ré. O garfo (40) apóia-se na haste de comando (37), e a esfera (38) está presa dentro do
encaixe da alavanca de comando pela mola (39), a fim de ajustar a posição de comando.
4.6 Engrenagem sincronizada
A engrenagem sincronizada do tipo deslizante compõe-se principalmente de synchro-wimble,
synchro-loop, setor dentado e bucha de engrenamento. Executa operações de conversão entre baixa
rotação e alta rotação, e movimento para frente e à ré através da engrenagem sincronizada (Fig. 3-2).
1. Dente chavetado do synchro-loop.
2. Synchro-loop
3. Dente chavetado da engrenagem (11)
4. Synchro-wimble
5. Bucha de engrenamento
6. Chaveta da bucha de engrenamento
7. Setor dentado
8. Mola
9. Cubo do disco de saída da embreagem
10. Garfo de comando
11. Engrenagem de engrenamento constante
12. Dente da engrenagem (11)
13. Engrenagem de engrenamento constante
14. Dente da engrenagem (14)
Fig. 3-2 Engrenagem sincronizada
22
a. Synchro-wimble: a engrenagem (peça 11 ou 13) possui uma pua (synchro-wimble) e uma chaveta
evolvente, que se ligam separadamente com o synchro-loop (peça 2) e a bucha de engrenamento (peça 5)
através da superfície de fricção do synchro-wimble e da chaveta.
b. Synchro-loop: possui uma pua (wimble) perfurante, cuja superfície de fricção liga-se ao
synchro-wimble, e inclui três encaixes distribuídos uniformemente ao longo do círculo, e que se ajustam
às chavetas da bucha de engrenamento e do synchro-loop, a fim de pressionar o synchro-loop através da
chaveta (peça 6) da bucha de engrenamento.
c. Setor dentado: monta-se a saliência central dos três setores dentados na chaveta da bucha de
engrenamento (peça 5), em que dois implantes terminais correspondem a três encaixes do synchro-loop.
O setor dentado é forçado contra o topo da chaveta (peça 6) através de duas molas (peças 8), enquanto,
em geral, a mola externa força o dente chavetado do synchro-loop na posição central.
4.7 Transmissão de força (Fig. 3-3)
1. Eixo primário 2. Engrenagem de entrada 3. Engrenagem de duplo contato 4. Engrenagem de duplo
contato 5. Engrenagem de saída 6. Marcha alta 7. Synchro-wimble 8. Bucha de engrenamento 9. Cubo do
disco de saída da embreagem 10. Synchro-wimble 11. Primeira marcha 12. Eixo secundário 13.
Engrenagem de reversão 14. Synchro-wimble 15. Bucha de engrenamento 16. Cubo do disco de saída da
embreagem 17. Synchro-wimble 18. Engrenagem da marcha de avanço 19. Engrenagem da marcha à ré
20. Engrenagem de reversão 21. Eixo de saída 22. Eixo da marcha à ré
Fig.3-3 Transmissão manual
Posição neutra (ponto morto)
A potência do eixo de entrada (1) é transferida para a marcha alta (6) e para a primeira marcha (11)
através da engrenagem de entrada (2) e da engrenagem de duplo contato (3). No entanto, a bucha de
engrenamento do eixo, que controla a rotação e a direção, está na posição neutra, e a engrenagem de saída
do eixo secundário (12) e o eixo de saída (21) assim não conseguem girar, impedindo a saída da potência.
Posição de marcha – Ao se acionar a alavanca de câmbio, o garfo comanda o movimento da bucha
de engrenamento, de modo que cada engrenagem se engrena através da engrenagem sincronizada. A
transmissão de potência ocorre da seguinte maneira: eixo de entrada → engrenagem de entrada →
engrenagem de duplo contato → marcha alta ou primeira marcha → engrenagem sincronizada → eixo
secundário → engrenagem sincronizada → engrenagem da marcha à ré ou engrenagem da marcha de
avanço → engrenagem de saída → eixo de saída.
23
Seqüência de transmissão de potência com 1a marcha à frente:
1→2→3→4→11→10→8→9→12→16→15→17→18→5→21
Seqüência de transmissão de potência com 2a marcha à frente:
1→2→3→6→7→8→9→12→16→15→17→18→5→21
Seqüência de transmissão de potência com 1a marcha à ré:
1→2→3→4→11→10→8→9→12→16→15→14→13→19→20→5→21
Seqüência de transmissão de potência com 2a marcha à ré:
1→2→3→6→7→8→9→12→16→15→14→13→19→20→5→21
5. Redutor (Fig. 3-4)
1. Anel da engrenagem 2. Parafuso 3. Suporte do mancal 4. Rolamento de esferas 5. Arruela de pressão 6.
Rolamento de rolos cônicos 7. Tampa do mancal 8. Vedação 9. O-ring 10. Eixo de saída 11. Pinhão 12.
Engrenagem cônica helicoidal 13. Pino em forma de coluna 14. Eixo para engrenagem I 15. Eixo para
engrenagem II 16. Engrenagem do semi-eixo 17. Vedação 18. Engrenagem planetária
Fig. 3-4 Redutor e diferencial
O redutor situa-se na frente da transmissão, reduzindo a velocidade de rotação do eixo de saída da
transmissão e aumentando o toque do eixo de saída para o diferencial. O redutor inclui uma pequena
engrenagem cônica helicoidal no eixo de saída, uma grande engrenagem cônica helicoidal e um pequeno
eixo para engrenagem. A grande engrenagem cônica helicoidal é fixada num pequeno eixo para
engrenagem através de uma chaveta. As duas pontas do pequeno eixo para engrenagem são apoiadas por
rolamentos de rolos cônicos, com a folga ajustada por um calço.
24
6. Diferencial (Fig. 3-4)
O diferencial fica num envoltório dianteiro, com rolamentos de esferas em ambas as pontas. A
extremidade da parte frontal conecta-se com o carro porta-eixo. O carro porta-diferencial divide-se em
metade esquerda e metade direita, com duas engrenagens no semi-eixo e quatro engrenagens planetárias.
O anel de pressão fica entre o carro porta-diferencial e as engrenagens, a fim de haver uma folga entre os
pares de engrenagens. A engrenagem planetária é fixada no eixo para engrenagem I ou II. O eixo para
engrenagem I está preso ao carro porta-diferencial pelo pino em forma de coluna, e o loop da engrenagem
está preso ao carro porta-diferencial por um parafuso mandrilado.
A potência da transmissão transmite-se à roda por meio da engrenagem do semi-eixo e do semi-eixo,
reduzindo-se na entrada do sistema motriz do diferencial.
7. Troca do garfo (ver Fig. 3-1)
1 Desaperte primeiro os parafusos que seguram o braço do eixo à extremidade posterior lateral da
haste de comando (37).
2 Tire com cuidado o braço do eixo.
3 Retire os parafusos de fixação da tampa e a tampa.
4 Troque rapidamente de marcha, da marcha de avanço para marcha à ré, e vice-versa, separando a
extremidade frontal da haste de comando da caixa de transmissão.
5 Tire o braço do eixo.
6 Retire o anel de trava da mola na extremidade externa da alavanca de mudança (36).
7 Dê uma pancada leve, girando o botão da alavanca, e remova a alavanca de mudança.
Atenção: Evite dar uma pancada muito forte. Nunca dê uma batida.
8 Retire o garfo (40) junto com a alavanca de mudança (36). Leve para baixo o garfo da alavanca da
mudança.
Atenção:
Deve-se identificar a posição do garfo.
Mantenha a mola (39) e a esfera de aço (38) dentro do orifício do garfo.
8. Remontagem do garfo
Atenção:
•
Remonte num lugar limpo, impedindo a entrada de pó e impurezas na caixa.
•
Verifique cada peça em relação à desgaste. Se necessário, troque a peça.
•
Sempre troque a vedação e o O-ring.
1 Instale a mola e a esfera de aço no orifício do garfo; ajuste o garfo na alavanca de mudança por
meio de uma pancada leve.
Atenção:
•
A posição do garfo deve ser a mesma de antes da remoção.
•
A esfera de aço do garfo deve cair no encaixe correspondente da alavanca de mudança.
2 O garfo deve se ajustar no encaixe da bucha de engrenamento; entrementes, instale o garfo junto
com a alavanca de mudança na caixa.
3 Monte o braço do eixo. Verifique a posição da alavanca de mudança.
4 Antes de atarraxar o parafuso de fixação no fim do braço do eixo, atarraxe dois parafusos de
fixação na faixa de 28,4 Nm a 44 Nm.
5 Depois de inserir a extremidade frontal da alavanca de mudança na caixa, aperte o parafuso de fixação
na faixa de 7,8 Nm a 17,6 Nm, e depois atarraxe a porca de fixação na faixa de 13,7 Nm a 23,5 Nm.
6 Instale a alavanca de mudança junto com o O-ring na caixa, e trave com o anel de trava da mola.
25
7 Instale a vedação da tampa da caixa junto com a tampa na caixa, e aperte cada parafuso de modo
simétrico e igual, atarraxando-o na faixa de 20,6 Nm a 34,3 Nm.
9. Retirada do conjunto da transmissão
A retirada da transmissão se dá de acordo com os seguintes procedimentos:
9.1 Retirada do diferencial (ver Fig. 3-4)
1Desatarraxe os parafusos que prendem o mancal do rolamento do diferencial.
2 Remova a seção do diferencial da transmissão.
3 Desaperte e tire o parafuso 2 e o pino 13; separe o envoltório esquerdo do diferencial do
envoltório direito.
4 Tire na seqüência a arruela de pressão 5, a engrenagem 14, a engrenagem planetária 18, a
engrenagem do semi-eixo 16, a vedação 17, o eixo para engrenagem 15, etc,
Atenção: Ajuste cada calço individualmente, sem misturá-los.
9.2 Retirada do redutor (ver Fig. 3-4)
1 Desaperte e tire os parafusos de fixação das duas extremidades da tampa do mancal 7.
2 Dê uma pancada leve na parte frontal do pinhão 11, próximo da engrenagem cônica helicoidal.
3 Retire o rolamento 6, o pinhão 11, e a engrenagem cônica helicoidal 12.
Atenção: os calços devem ficar no local correto, e os calços de ambas as extremidades devem ser
ajustados individualmente, sem serem misturados.
9.3 Retirada da caixa de mudança (ver Fig. 3-1)
9.3.1 Desparafuse o parafuso deslizante 9; retire o O-ring 16.
9.3.2 Tire o anel de trava, e remova a engrenagem de entrada 7 da caixa.
9.3.3 Tire a arruela da mola do mancal de rolamento 15. Remova o eixo de entrada 8 e depois tire o
suporte do mancal da caixa.
9.3.4 Retirada do garfo
O procedimento de retirada do garfo é como o apresentado no item 6.
9.3.5 Retirada do eixo de entrada
1 Desaperte as porcas 20 e 21; dê uma pancada leve na extremidade direita do eixo de saída 35.
2 Retire o eixo de saída e todas as suas peças.
9.3.6 Retirada do eixo secundário
1 Retire o anel de trava situado à direita do eixo secundário 31.
2 Retire o anel do mancal.
3 Retire os componentes do eixo secundário, e tire todas as peças. O anel de trava do eixo pode ser
removido mediante um calibrador.
Atenção: O calço de regulagem deve estar no lugar correto.
9.3.7 Eixo de marcha à ré
1 Dê uma pancada leve na parte esquerda do eixo da marcha à ré.
2 Remova o eixo da marcha à ré da caixa, e retire todas as peças.
9.3.8 Montagem
Monte na seqüência inversa da desmontagem, mas do seguinte modo:
1 Impeça que as superfícies fixas em contato e as superfícies dos dentes da engrenagem sofram choques
danosos.
2 Aplique um pouco de óleo para engrenagens nas superfícies de trabalho das peças, tais como
rolamentos, engrenagens, retentores e peças móveis, impedindo uma fricção a seco no funcionamento
inicial.
3 Cada peça deve ser montada corretamente.
4 Cada peça deve funcionar suavemente, impedindo travamentos.
5 Cada parafuso deve ser apertado com firmeza.
26
IV. Caixa de mudança com transmissão hidrodinâmica
de força / Conversor de torque hidrodinâmico
Transmissão hidrodinâmica de força e conversor de torque hidrodinâmico para os modelos
CPCD20/25/30/35RW15A, ver “NISSAN MOTOR CO. LTD SERVICE MANUAL FOR THREE
MAIN COMPONENT”.
Para
os
modelos
CPCD20/25/30/35N-RW9B,
CPCD20/25/30/35N-RW13B,
CPQD20/25/30/35N-RW11B, ver “OKAMURA(Japan) MOTOR CO. LTD SERVICE MANUAL FOR
TRANSMISSION”.
Para os outros modelos:
1. Dados
Modelos
YQX18
Tipo
Conversor
de torque
hidrodinâmico
Bomba de óleo
Caixa de mudança
hidrodinâmica
Embreagem
hidrodinâmica de
força
Diferencial
YQX30
Estágio simples, duas fases, três elementos
Modelo
Relação máxima do conversor de torque (K0)
YJ265H
3
Diâmetro da câmara de circulação (mm)
Eficiência máxima (ηmax)
Tipo
Capacidade de fluxo
265
0,79
Engrenagem com engrenamento interno
27 l/min (2000 rpm, 1,5 MPa)
Tipo
Mudança de força
Relação da engrenagem de transmissão:
Para frente/À ré
1,35 / 1,35
Diâmetro externo x Diâmetro interno x
Espessura do disco da embreagem
125 × 81 × 2,7 mm
Área do disco da embreagem
Pressão de ajuste
Redutor
YQX25
1,1~1,4 MPa
Engrenagem de redução
Engrenagem cônica helicoidal
Relação de redução
2,5
2
Engrenagem de redução
Engrenagem cônica reta
Engrenagem do diferencial
Engrenagem cônica reta
Relação de redução
Peso (Kg)
Relação total (Fo/R)
Capacidade de óleo (l)
2,1
5,7
5,7
6,182
160
165
185
19,2065
15,3652
17,4972
7
Tipo do óleo usado
Óleo para transmissão hidrodinâmica de força 6#
Dimensão geral (comprimento × largura × altura)
740 × 470 × 450
mm x mm x mm
830 × 470 ×
450
2. Resumo
As caixas de mudança com transmissão hidrodinâmica de força YQX18, YQX25 e YQX30
incluem conversor de torque hidrodinâmico e mudança de velocidade com duas marchas (para frente/à
ré). Ver a Fig. 4-1. Entre suas vantagens, incluem-se:
1) A caixa de mudança com transmissão hidrodinâmica apresenta adaptabilidade automática
relativa à saída da transmissão hidrodinâmica; pode variar o toque de saída e a velocidade de rotação de
acordo com a carga externa.
2) Pode absorver e eliminar a liberação de impacto que o motor e a carga externa causam ao sistema
de transmissão.
27
3) A válvula de avanço lento pode fazer o veículo se mover um pouco quando o motor está tanto em
alta rotação como em baixa rotação, facilita a operação e a torna conveniente, proporciona uma partida
estável, e reduz a tensão de trabalho dos operadores.
1. Eixo dentado 2. Rolamento de rolos cônicos 3. Conjunto parcial da cobertura do conversor de torque
4. Bomba de óleo 5. Conjunto da caixa e da válvula de controle 6. Conjunto da embreagem 7. Lâmina
de apoio 8. Estrutura da cobertura 9. Eixo da marcha à ré 10. Eixo de saída 11. Polia tensora 12.
Engrenagem de saída 13. Conversor de torque hidráulico 14. Conjunto da válvula de avanço lento 15.
Conjunto do diferencial 16. Engrenagem cônica rosqueada
Fig. 4-1 Caixa de mudança da transmissão hidrodinâmica
3. Princípios de funcionamento
3.1 Transmissão de força da caixa de mudança com transmissão hidrodinâmica
De acordo com a Fig. 4-2, o conversor de torque é acionado pelo motor através da placa elástica (1), que
gira o rotor (4). Dessa maneira, o fluído entra em alta velocidade no rotor da turbina (2), girando-o. O
estator aciona o conversor de torque através do eixo da turbina (5), que transmite o torque ao conjunto do
eixo de entrada (11). Na marcha de avanço, com a embreagem reversa sem carga, a seqüência de
transmissão é a seguinte: 11→7→20→19→12→13, fazendo o diferencial (15) produzir o torque. Na
marcha à ré, com a embreagem de avanço sem carga, a seqüência de transmissão é a seguinte: 11→10
→18→21→20→19→17→12→13, fazendo o diferencial (15) produzir o torque. A embreagem reversa e
de avanço são controladas pela válvula de controle da marcha. A bomba de óleo (6) é uma bomba de
engrenagens com engrenamento interno, acionada pelo motor através do rotor. A bomba de óleo supre o
óleo para o sistema. Depois do funcionamento do conversor de torque hidrodinâmico, o óleo flui para o
radiador, depois para a lubrificação da caixa de mudança, do disco de embreagem, dos rolamentos e das
engrenagens.
3.2 Sistemas do circuito de óleo hidráulico (ver Fig. 4-3)
Depois da partida do motor, a bomba de óleo absorve o óleo do reservatório (na parte inferior da
caixa de mudança) através do filtro de óleo. O óleo flui para a válvula de controle, depois se separa em
duas partes; uma fluindo para a embreagem hidrodinâmica de força, e a outra para o conversor de torque.
O óleo para a embreagem hidrodinâmica de força flui para a válvula de pressão principal (pressão
entre 1,1 Mpa e 1,4 Mpa). Depois, divide-se em duas partes; uma fluindo para a válvula de avanço lento
e válvula de controle da marcha, e a outra para a válvula de descarga (pressão entre 0,5 Mpa e 0,7 Mpa) e
para as palhetas do conversor de torque.
28
1. Placa elástica 2. Rotor da turbina 3. Estator 4. Rotor 5. Eixo da turbina 6. Bomba de óleo 7.
Engrenagem da marcha para frente 8. Disco da embreagem 9. Septa 10. Engrenagem da marcha à ré 11.
Conjunto do eixo de entrada 12. Eixo para engrenagem 13. Anel da engrenagem 14. Engrenagem do
semi-eixo 15. Conjunto do diferencial 16. Engrenagem planetária 17. Engrenagem cônica helicoidal 18.
Eixo da marcha à ré 19. Eixo de saída 20. Engrenagem de saída 21. Polia tensora
Figura 4-2 Caixa de mudança da transmissão hidrodinâmica modelos YQX18/25/30
O óleo, do conversor de torque, é resfriado quando passa através do radiador, depois lubrifica a
embreagem hidrodinâmica de força. Finalmente, o óleo retorna para o cárter.
1. Filtro de óleo 2. Bomba de óleo 3. Válvula de pressão (ajuste principal) 4. Válvula do avanço lento 5.
Válvula de amortecimento 6. Válvula de controle da marcha 7. Válvula de alívio 8. Filtro de óleo 9.
Sistema de arrefecimento
Figura 4-3 Circuito de óleo para a caixa de mudança da
transmissão hidrodinâmica modelos YQX18/25/30
29
Na marcha lenta, o percurso do óleo, desde a válvula de controle da marcha até a embreagem, fica
bloqueado. Nesse momento, a válvula de pressão principal se abre, e o óleo flui para o conversor de
torque através da válvula de descarga. Quando a válvula de controle da marcha está na posição
correspondente à marcha de avanço ou marcha à ré, o percurso do óleo, desde a válvula de distribuição
até a embreagem de avanço ou a embreagem reversa, é conectado, permitindo o funcionamento da
embreagem; quando a embreagem funciona, o disco da embreagem e a septa são separados, o óleo de
arrefecimento lubrifica e esfria a embreagem; quando o pedal do avanço lento opera através da operação
da válvula de avanço lento, uma parte ou a maior parte do óleo da embreagem retorna ao cárter através da
alavanca da válvula de avanço lento. Nesse momento, a circulação do óleo em relação ao conversor de
torque é igual a da marcha lenta.
4. Conversor de torque (ver Fig. 4-4)
O conversor de torque inclui um rotor, um rotor da turbina e um estator.
O rotor é acionado pelo eixo de entrada; o fluído colide contra as palhetas do rotor da turbina, e com
as palhetas do rotor, em conseqüência do efeito centrífugo (a energia mecânica é convertida em energia
cinética fluída), transmitindo o torque para o eixo da saída. O fluído flui para fora da turbina, muda de
direção pelo efeito do estator; assim, uma parte do fluído retorna ao rotor, num ângulo definido. Nesse
momento, há um torque de efeito contrário para acionar o estator, de modo a tornar o torque de saída
maior do que o torque de entrada. No momento em que a velocidade de rotação está aumentando e fica
próxima da velocidade de rotação de entrada, o ângulo de fluxo do fluído começa a diminuir, e o torque
do eixo de saída diminui. Finalmente, o fluído flui para as palhetas do estator na direção contrária,
fazendo o torque contrário original ter um efeito contrário; portanto, o torque de saída é menor do que o
torque de entrada. Para impedir que isso aconteça, a embreagem no estator pode girar livremente quando
ocorre o processo descrito acima.
Esse tipo de torque contrário pode assegurar alta eficiência e operação uniforme.
O conversor de torque no equipamento de transmissão conecta-se ao volante do motor através da
placa elástica; funciona com a rotação do motor. O conversor de torque interno está cheio de óleo, e as
engrenagens motrizes se conectam ao rotor usando chavetas, acionando a bomba de óleo, e suprindo de
óleo o conversor de torque e a caixa de mudança da transmissão hidrodinâmica. O rotor da turbina
conecta-se ao eixo da turbina através de uma chaveta, transmitindo potência para a caixa de mudança
através do eixo da turbina.
30
1. Bujão de escoamento
2. Placa elástica
3. Rotor da turbina
4. Estator
5. Rolamento
6. Rolamento
7. Anel de trava
8. Eixo da turbina
9. Embreagem unidirecional
10. Rotor
Fig.4-4 Conversor de torque
5. Embreagem hidrodinâmica (ver Fig. 4-5)
31
1. Placa 2. Pistão 3. O-ring 4. Engrenagem da marcha para frente 5. Mola 6. Engrenagem da marcha à
ré 7. Rolamento 8. Anel (A) 9. Conjunto do eixo de entrada 10. Anel restritivo (A) 11. Rolamento de
agulhas 12. Anel restritivo (B) 13. Anel de trava elástico para o eixo 14. Assento da mola 15. Esfera de
aço 16. Bujão 17. Anel (B) 18. Septa 19. Disco 20. Anel grampo
Fig. 4-5 Embreagem hidrodinâmica de força
5.1 Resumo
A embreagem hidrodinâmica multipalhetas e não a seco situa-se no eixo de entrada da caixa de
mudança hidrodinâmica, e transfere o óleo sob pressão para a embreagem de avanço ou reversa através
da válvula de controle; assim, o veículo pode se mover para a frente e à ré. Todas as engrenagens da caixa
de câmbio são de engrenamento permanente. Cada embreagem do modelo YQX30 inclui quatro septas
de interfases (18), quatro discos (19) e um pistão (2). Cada embreagem do modelo YQX18 inclui três
septas de interfases (18), três discos (19), uma placa papilionácea, um pistão (2) (o modelo YQX é
diferente dos modelos YQX25/30 apenas por isso). O anel (17) na superfície externa do pistão e o O-ring
(3) no eixo de entrada asseguram a condição hermética do funcionamento do pistão. Na marcha lenta, o
pistão não funciona, e a septa se separa do disco. Na troca de marcha, a pressão do óleo move o pistão, a
septa e o disco, transmitindo a potência do conversor de torque para a engrenagem de avanço ou
engrenagem reversa, dependendo da fricção.
5.2 Desmontagem e montagem
1 Retire os rolamentos (7) dos lados direito e esquerdo.
2 Retire separadamente a engrenagem da marcha de avanço (4), a engrenagem da marcha à ré (6), o
disco (19) e a septa (18).
3 Separadamente, prema a mola (5), tire o anel de trava (13), remova o pistão (2) e a mola (5).
A montagem obedece à seqüência contrária da desmontagem.
Observação:
• Lave a cavidade do pistão do conjunto do eixo de entrada e o circuito do óleo. Limpe as outras
peças, exceto o disco.
• Troque os anéis (A) e (B), se danificados,
• Troque o anel de trava.
• Troque o disco se estiver muito desgastado ou curvado.
• Os anéis restritivos (A) e (B) devem facear as engrenagens.
• Depois da montagem, gire as engrenagens. Devem girar livremente, sem restrições.
1. Bomba de óleo (Ver fig. 4-6)
A bomba de óleo fica no corpo do conversor de torque. A engrenagem motriz (9) está fixada no rotor,
movido pelo motor; engrena-se com a engrenagem de saída (11) e fornece óleo para o conversor de
torque.
32
1. Pino reto 2. Parafuso M8x35 3. Parafuso M8x25 4. Anel 5. Luva 6. Vedação do óleo 7. Bujão com
rosca 8. O-ring 9. Engrenagem motriz 10. Luva 11. Engrenagem movida 12. Vedação do estator 13.
Sede da bomba
Fig. 4-6 Bomba de óleo
7. Válvula da marcha lenta
1. Bujão com rosca 2. Bujão com rosca 3. Anel de trava elástico para orifício 4. Mola 5. Bujão 6.
O-ring 7. Alavanca da válvula de avanço lento 8. Mola 9. Anel de trava elástico para orifício 10.
Vedação do óleo 11. Bloco 12. Corpo da válvula de avanço lento 13. Válvula de distribuição (avanço
lento)
Fig. 4-7 Válvula de avanço lento
33
A válvula de avanço lento está instalada fora da caixa de mudança. A alavanca da válvula de avanço
lento (7) conecta-se com a alavanca do pedal do avanço lento. Quando o pedal é pisado, a alavanca da
válvula de avanço lento se move para o lado direito, reduzindo a pressão de óleo da embreagem, e
fazendo o veículo se mover em avanço lento pelo deslizamento do disco da embreagem.
8. Sede e válvula de controle
A sede e a válvula de controle ficam dentro da cobertura da caixa de mudança. Inclui a estrutura de
cobertura (1) e a válvula de controle (3). Há um eixo da alavanca da engrenagem (2) e uma válvula de
descarga (4) na cobertura da caixa. Mantenha a pressão do óleo para o conversor de torque entre 0,5 Mpa
e 0,7 Mpa; evite o desgaste pelo ar.
1. Estrutura de cobertura 2. Eixo da alavanca da engrenagem 3. Conjunto da válvula de controle 4.
Válvula de descarga
Fig. 4-8 Sede e válvula de controle
A conjunto da válvula de controle inclui a válvula de pressão principal (10), a válvula de
amortecimento (15), a válvula de controle da mudança (1), etc. Ver a Fig. 4-9.
1. Válvula de distribuição 2. Corpo da válvula 3. Bujão 4. Pino reto flexível 4x40 5. Mola 6. Pino reto
flexível 4x35 7. Bujão 8. Mola 9. Mola 10. Pistão 11. Bujão de escoamento 12. Mola 13. Esfera de
aço 14. Mola 15. Centro da válvula
Fig. 4-9 Válvula de controle
34
Válvula de pressão principal: também chamada de válvula de pressão fixa. A pressão do óleo para o
controle da embreagem hidrodinâmica fica entre 1,1 MPa e 1,4 MPa. Transfere o óleo para a válvula de
alívio, e depois para o conversor de torque.
Válvula de amortecimento: também chamada de válvula de regulação. Situa-se entre a válvula de
avanço lento e a válvula de controle da marcha. Quando a válvula de controle está totalmente aberta, a
válvula de amortecimento começa a operar, reduzindo o impacto quando a embreagem hidrodinâmica
está conectada.
Válvula de controle de marcha: transfere o óleo sob pressão para a embreagem reversa ou de avanço,
para realizar a troca de marcha.
9. Estrutura de cobertura da caixa de mudança
A estrutura da caixa de mudança desempenha também o papel de reservatório, além de acomodar os
eixos de entrada e saída. O filtro de óleo I, na parte inferior, filtra o óleo que flui para a bomba de óleo,
filtro de óleo II, tampa de adição de óleo e nivelador de óleo na parte superior da estrutura de cobertura.
10. Redutor e diferencial
O redutor e o diferencial para o veículo com transmissão hidrodinâmica de força são os mesmos do
veículo com transmissão mecânica (ver os parágrafos 3, 5 e 6)
V. Eixo motor
1. Dados
Totalmente oscilante, o eixo e a carroceria orientam a
instalação, roda dianteira
Eixo motor
(7 ± 0,2) x 105 Pa
Pressão do pneu
Torque de partida da rotação do cubo da
roda, na emenda do cubo (N)
10 ~ 29
Jogo axial do rolamento da roda (mm)
menor do que 0,08
2. Diagnóstico e correção dos problemas
Condição
Causa provável
Ação corretiva
Emendas da conexão entre eixo motor e carroceria
Ruídos anormais
soltas
Aperto
Porca da roda solta
Aperto
Rolamento do cubo da roda desgastado ou danificado
Troca
Rolamento do cubo da roda regulado de modo
inadequado
Regulagem
Chaveta do semi-eixo desgastada
Troca
Lubrificação insuficiente
Lubrificação
35
Direção instável
Porca da roda solta
Aperto
Roda deformada
Troca
Rolamento do cubo da roda desgastado ou danificado
Troca
Emendas da conexão entre eixo motor e carroceria
soltas
Aperto
Rolamento do cubo da roda regulado de modo
inadequado
Regulagem
Pressão do pneu inadequada
Regulagem
Vedação de óleo do semi-eixo desgastada ou
Vazamento de óleo
danificada
Troca
Comando final instalado de modo insatisfatório
Troca da gaxeta
Bujão de escoamento solto
Aperto
36
1. Aro 2. Tambor do freio 3. Cubo da roda 4. Porca da roda 5. Parafuso do cubo da roda 6. Parafuso 7.
Jogo de freio 8. Arruela 9. Parafuso 10. Porca do semi-eixo 11. Semi-eixo 12. Parafuso 13. Vedação do
óleo 14. Rolamento de rolos cônicos 15. Porca de ajuste 16. Porca de travamento 17. Pino 18. Calço de
papel 19. Vedação do óleo 20. Caixa do eixo 21. Suporte
Eixo motor
Retirada e instalação do conjunto do eixo motor
! Cuidado
Tome cuidado na retirada e instalação do eixo motor, pois ele é pesado.
1) Levante a extremidade dianteira da empilhadeira e apóie a estrutura sobre calços de madeira.
2) Retire o conjunto do mastro.
3) Levante ligeiramente o eixo com um macaco e coloque calços de madeira sob a caixa de engrenagens
do diferencial e a caixa de transmissão.
4) Depois de posicionar um coletor de óleo sob a caixa do eixo, desaperte o bujão de escoamento, e drene
o óleo da caixa do eixo.
5) Desconecte as porcas do freio dos cilindros esquerdo e direito (ver Fig. 5-1).
Atenção: Tampe as aberturas do tubo do freio para impedir o escorrimento de óleo.
6) Desconecte o cabo do freio na alavanca do freio de mão.
7) Retire as rodas dianteiras.
8) Retire o semi-eixo.
9) Suporte o eixo motor com cabos de aço e equipamento de elevação.
10) Retire os parafusos que fixam o suporte de montagem do eixo à estrutura (ver Fig. 5-2).
11) Retire as porcas que seguram a caixa do eixo à caixa de engrenagens do diferencial (ver Fig. 5-3).
12) Retire o conjunto do eixo motor.
Fig.5-1
Fig.5-2
13) Retire o tambor do freio e o cubo da roda.
Fig.5-3
14) Retire o suporte de montagem do eixo e o componente do freio do tubo do eixo.
15) Retire a vedação do óleo do tubo do eixo.
16) Para instalar o eixo motor, monte na seqüência inversa da desmontagem. Observe o seguinte:
37
1 Ao instalar o suporte de montagem do eixo e o componente do freio, aplique uma camada de graxa de
cálcio sobre o eixo do tubo.
2 Aplique de 1/3 a 2/3 do conteúdo da graxa de cálcio no cubo da roda; em seguida, instale-o no tubo do eixo.
3 Instale a vedação do óleo com o número da peça voltado para o interior da empilhadeira.
4 Enrole fita vedante (PVC, branca) no bujão de escoamento; em seguida, instale-o depois de limpá-lo.
5 Complete a caixa do eixo com óleo para engrenagens. Aperte o bujão de saída.
2,8
GL-5
85W/140
Óleo para
6
engrenagens
(L)
3,2
8
APIGL-5
80W/90
(L)
3,2
Transmissão hidrodinâmica (1~1,8 t)
Transmissão mecânica (1~1,8 t)
Transmissão hidrodinâmica (2~3,5 t), exceto
RW15A/RW11A
Transmissão mecânica (2~3,5 t)
Apenas modelos RW15A e RW11A
O bujão de saída deve ser aberto instantaneamente para impedir a subida de pressão dentro do cubo da
roda.
4. Semi-eixo e cubo da roda
Retirada
1) Levante a extremidade traseira da empilhadeira e apoie a estrutura sobre calços de madeira.
2) Retire a roda dianteira e o semi-eixo.
3) Retire as porcas de travamento, os anéis de pressão, o anel de trava, o anel de feltro, a porca de
ajuste. Use ferramentas específicas.
4) Retire o tambor do freio (ver Fig. 5-4).
Se houver dificuldade para retirar o tambor: a) remova o bujão do orifício de ajuste. Depois, com uma
chave de fenda estenda o orifício de ajuste, gire regulando a roda de trava em dez entalhes. Para
encurtar a lona da sapata do freio (ver Fig. 5-5), b) bata de leve sobre o tambor do freio com um barra
de metal ou uma marreta de madeira.
38
Fig. 5-4
Fig. .5-5
5) Retire o cubo da roda; cuidado para não deixar cair o anel interno do rolamento.
6) Retire a vedação do óleo e o rolamento interno como um conjunto, batendo de leve sobre o
contorno da vedação com uma marreta de madeira ou uma barra de metal.
7) Retire o anel externo do rolamento do cubo da roda, batendo de leve no seu contorno com uma
marreta de madeira.
Atenção: cuidado para não danificar a vedação do óleo e o anel externo.
Inspeção
Chavetas do semi-eixo desgastadas ou danificadas
Troca
Rolamento emperrado, arranhando, barulhento ou oxidado, ou
Troca
rotação imprópria dos rolos
Cubo da roda desgastado ou danificado
Troca
Anel de feltro da vedação de óleo danificado
Troca
Instalação
Instale na seqüência inversa da retirada.
5. Regulagem do rolamento
1. Lubrificar o rolamento de rolos cônicos.
2. Atarraxe a porca de aperto do rolamento de rolos no cubo da roda, até esse cubo não poder mais ser
girado com uma mão.
3) Dessa posição, desatarraxe a porca de aperto aproximadamente 60°.
4) Desatarraxe o cubo da roda duas ou três rotações, de modo que o rolamento se assente.
5) Novamente atarraxe a porca de aperto até o cubo da roda não poder mais ser girado com uma mão;
depois, desatarraxe aproximadamente 60°.
6) Instale o anel de trava e assente o anel de feltro; instale o anel de pressão, ajustando seu orifício no pino
do anel de trava. Aperte a porca.
7) Desatarraxe e atarraxe o cubo da roda duas ou três rotações, verificando se a rotação do torque de
partida está dentro das especificações. Força do torque de partida: 10~29 N (de 2 t a 3,5 t); 2~10 N (de 1
t a 1,8 t) (ver Fig. 5-6).
8) Meça o jogo axial do cubo da roda, verificando se está dentro das especificações. O jogo axial é menor
do que 0,10 mm (ver Fig. 5-7).
39
Fig. 5-6
Fig. 5-7
VI. Eixo de direção
1. Especificações gerais
Centro do eixo
Estrutura
Apoio central, tipo oscilante
Jogo vertical (mm)
0~1
do eixo
1~1.8t
79,5º
Espessura do calço de
Roda
regulagem da ponta do
Ângulo de
interna
2~3,5t
77,8º
Roda
1~1.8t
56º
externa
2~3.5t
54,3º
0,5; 1,0; 1,6
semi-eixo (mm)
giro
Peça n°
N163-220020-000
Pressão do
0,7 MPa
pneu
Pino mestre
Rolamento do cubo da roda
Jogo axial do pino mestre
Menor do
(mm)
que 0,20
Apertar a porca fuso até o cubo da
roda não girar mais com uma
Pré-aperto
mão. Depois, solte de 1/8 a 1/6 de
Arruela de regulagem do pino mestre
rotação.
Ou o torque de partida de rotação
Peça n°
Espessura (mm)
do cubo da roda, na emenda do
cubo, deve ser de 10 a 29,8 N.
Jogo axial
0,10; 0,30; 0,70
N163-220012-000
Menor do que 0,10
(mm)
40
2. Diagnóstico e correção dos problemas
Condição
Direção instável
Ruídos
Causa provável
Porca da roda solta
Rolamento da roda sem regulagem
Calços inadequadamente regulados
Sistema de direção com defeito
Lubrificação insuficiente
Parafusos e porcas soltos
Calço inadequadamente regulado para ponta do
semi-eixo
Mancal de articulação danificado nas duas
pontas da barra
41
Ação corretiva
Aperto
Regulagem
Regulagem
Ver seção “Sistema de mudança
de direção”.
Uso de graxa de cálcio
Aperto
Regulagem
Troca
Fig. 6-1 Eixo de direção
Fig. 6.1 – Eixo de direção
42
1) Mounting bush: Bucha de montagem
2) Fore-aft adjusting shim thickness: Espessura do calço de regulagem frontal e posterior: 1,0 mm e 1,5
mm
3) Mounting cap: Tampa de montagem
4) Power cylinder: Cilindro de força
5) Tie-rod bar: Terminal da barra de direção
6) Hub: Cubo
7) Pneumatic tire: Pneu
8) Caution label: Plaqueta de advertência
9) Road wheel nut: Porca da roda
10) 1-1.8t forklift: Empilhadeira para cargas de 1 t a 1,8 t
11) 2-3,5t forklift: Empilhadeira para cargas de 2 t a 3,5 t
12) Bearing washer: Arruela do rolamento
13) Hub cap: Tampa do cubo
14) Spindle nut: Porca-fuso
15) Outer wheel bearing apply grease to rollers and races: Rolamento da roda externa; aplicar
graxa nos rolos e anéis.
16) Road wheel bolt: Parafuso da roda
17) Inner wheel bearing apply grease to rollers and races: Rolamento da roda interna; aplicar graxa
nos rolos e anéis.
18) Grease seal: Vedação da graxa
19) Apply grase to lip and pockets: Aplicar graxa na borda e cavidades.
20) Shim tickness: Espessura do calço
21) Grease seal: Vedação da graxa
22) Needle bearing: Rolamento de agulhas
23) Grease seal: Vedação da graxa
24) Axle center: Centro do eixo
25) Thrust bearing: Rolamento de esferas
26) King pin: Pino mestre
27) Grease seal: Vedação da graxa
43
28) Unit: Unidade: mm
29) T : Nm
3. Retirada
Cubo da roda
1) Levante e apóie a carroceria da empilhadeira com calços de madeira.
2) Retire o pneu.
3) Retire a tampa do cubo.
4) Retire a porca-fuso.
5) Tire o conjunto do cubo.
6) Remova o anel interno do rolamento.
Atenção: a) Não deixe cair o anel interno do rolamento.
b) Cuidado para não danificar a vedação do óleo.
4. Pino mestre e porca-fuso da direção
1) Retire a barra.
2) Desaperte os parafusos (ver Fig. 6-2).
3) Retire as engraxadeiras do pino mestre.
4) Retire o pino mestre.
Atenção: Não deixe cair o pino mestre (ver Fig. 6-3).
5) Retire a porca-fuso, o rolamento de esferas e a arruela.
44
Fig. 6-2
Fig. 6-3
INSPEÇÃO
1) Troque a porca-fuso se estiver danificada.
2) Troque o rolamento se os rolos ou as superfícies dos rolos estiverem oxidadas ou em más condições.
3) Troque a bucha de aço se estiver deformada ou danificada.
4) Troque o rolamento de esferas e a proteção contra pó se estiverem danificados.
Instalação:
Para instalar, adote a seqüência inversa da retirada. Observe com atenção o seguinte:
1) Sempre insira o pino mestre a partir do lado inferior.
2) Instale o rolamento de esferas, ajuste o anel de aperto abaixo do suporte e solte o anel. Guarneça com
graxa entre o interior à prova de poeira, o anel solto e o anel apertado.
3) Regule o jogo axial relativamente à especificação das arruelas. O jogo axial deve ser menor do que
0,15 mm.
4) A posição da fita da vedação fica voltada para o exterior. Aplique graxa nos rolos do rolamento;
também aplique graxa entre a borda e a ranhura da fita vedante.
5) Complete a graxeira com graxa.
5. Regulagem do rolamento da roda
1) Gire lentamente o cubo. Aperte a porca-fuso até não poder mais ser girada com uma mão.
2) Nessa posição, desatarraxe a porca-fuso de 1/6 a 1/4 de rotação. A força do parafuso do cubo deve
ficar entre 2 N e 10 N.
3) O cubo deve girar suavemente, e a folga axial tem de ficar dentro da especificação. A folga axial
é menor do que 0,12 mm.
VII. Sistema de direção
1. Dados
Sistema de direção
Mudança de direção através das rodas traseiras
Capacidade de carga
2 t; 2,5 t; 3 t; 3,5 t
1 t; 1,5 t; 1,8 t
Válvula
Modelo
530-1322
/
hidráulica de
v
100
/
distribuição
Conexão
Chaveta interna
Chaveta interna
cicloidal
Especificidade
Núcleo aberto, baixo torque
Núcleo aberto, baixo torque
Diâmetro (mm)
Φ65
Φ50
Diâmetro do pistão (mm)
Φ40
Φ30
Curso (mm)
195
160
Diâmetro do volante (mm)
Φ360
Φ360
Cilindro
direção
da
45
2. Diagnóstico dos problemas
Condição
Problema para
girar o volante
Muito esforço
para mudar de
direção
Movimento em
ziguezague ou
oscilante
Ruído anormal
Vazamento
Causa provável
Bomba de óleo danificada ou com problemas
Válvula de distribuição entupida ou danificada
Mangueira ou conector danificado, tubulação
entupida
Pressão da válvula de distribuição muito baixa
Ar na tubulação de óleo
A direção não volta para sua posição natural, mola
de travamento quebrada, ou pressão insuficiente da
mola
Ação corretiva
Troca
Limpeza ou troca
Troca ou limpeza
Regulagem da pressão
Retirada do ar
Troca da mola
Cilindro da direção com muito vazamento interno
Verificação da vedação do
pistão
Muito fluxo de óleo para o cilindro de direção
Regulagem da válvula de
distribuição
Insuficiência de óleo no cárter
Tubulação de sucção ou filtro entupidos
Vedação da bucha do cilindro de direção ou
mangueira ou conector danificados
Adição de óleo
Limpeza ou troca
Troca
3. Resumo
O sistema de direção inclui mecanismo de direção hidrostático de força e cilindro de direção.
3.1 Conjunto do mecanismo de direção hidrostático de força (ver Fig. 7-1)
O conjunto do mecanismo de direção dispõe de mecanismo de direção hidrostático de força cíclico,
coluna de direção e volante. A coluna de direção e o volante podem ser regulados para frente e para trás,
ajustando-se a todos os condutores. O ângulo de inclinação da coluna é de cerca de oito graus.
Quando o motor é desligado, pode-se virar o volante com uma força de cerca de 10 N. Ao se soltar o
volante, ele retorna à sua posição original em cerca de dez graus.
46
Fig. 7-1 Conjunto do mecanismo de direção
1) Hand steering wheel: Volante 2) Steering column bracket: Suporte da coluna de direção 3) Lock
bracket: Suporte de travamento 4) Steering column: Coluna de direção 5) Tilting handle: Alavanca de
inclinação 6) Orbitrol
47
3.2 Mecanismo de direção hidrostático de força
A estrutura refere-se à Fig. 7-2.
Ao se mudar de direção, o óleo sob pressão flui para o estator e rotor através do núcleo da válvula e
da tampa da válvula, fazendo o rotor girar seguindo o volante. Além disso, o óleo é comprimido na
câmera esquerda ou direita do cilindro. A haste do pistão do cilindro muda a direção da roda.
Quando o motor é desligado, a bomba não fornece óleo, e a ação de mudança de direção será
realizada manualmente, girando o volante para mover o carretel da válvula, a guia da válvula e o
acoplamento, e para fazer o rotor alimentar de óleo o cilindro de direção; nesse caso, o rotor e o estator
agem como uma bomba manual, possibilitando a mudança de direção manual.
1. Mancal de conexão (inexistente se há conexão por chaveta interna) 2. Tampa frontal 3. Parafuso 4.
Mola chata 5. O-ring 6. Anel em X 7. Anel defletor 8. Rolamento de esferas 9. Anel deslizante 10.
O-ring 11. Placa de separação 12. Estator e rotor 13. Tampa traseira 14. Parafuso 15. Bujão 16. Eixo
de conexão 17. Núcleo da válvula e tampa da válvula 18. Estrutura de cobertura 19. Esfera de fricção
20. Parafuso do bujão
Fig.7-2 Mecanismo de direção hidrostático de força com rotor cicloidal
48
3.3 Cilindro de direção (ver Fig. 7-3)
O cilindro de direção é do tipo pistão de dupla ação. As duas pontas do pistão conectam-se à
porca-fuso através da haste. O óleo sob pressão do mecanismo de direção hidrostático de força move a
haste do pistão para a direita e para a esquerda, dirigindo o veículo para a esquerda e a para a direita.
1. Suporte 2. Anel de trava (para orifício) 3. Rolamento 4. Anel de trava 5. Anti-pó 6. O-ring
7. Retentor 8. Vedação deslizante 9. O-ring 10. Cabeça do cilindro 11. O-ring 12. Anel do tipo Glay 13.
Plaqueta de identificação 14. Corpo do cilindro 15. Haste do pistão
Fig. 7-3 Cilindro de direção
4. Instalação do sistema de direção
Observe com cuidado o seguinte:
1) Conexões e tubulações hidráulicas devem ser limpas ao ser instaladas.
2) Verifique o arranjo da tubulação de óleo.
3) Vire ao máximo a roda para a esquerda e para a direita. A força aplicada deve ser igual para ambas as
mudanças de direção. O sistema deve operar com suavidade.
4) Levante as rodas traseiras e vire lentamente a roda para a esquerda e para a direita. Repita o
movimento. Sangre o ar do circuito hidráulico e do cilindro.
Ver Fig. 7-1.
49
VIII. Sistema de freio
1. Diagnóstico e correção dos problemas
Condição
Força insuficiente do
freio
Freagem desigual (a
empilhadeira guina
para um lado)
Arrastamento
Ruído
Causa provável
Vazamento de óleo no circuito
Ar no circuito
Água ou óleo nas lonas dos freios
Desgaste ou contato desigual das lonas
Funcionamento impróprio do cilindro mestre
ou do cilindro da roda
Tubulação de óleo entupida
Pressão desigual dos pneus
Freio desregulado
Água ou óleo nas lonas dos freios
Partículas estranhas no tambor do freio
Superfície deteriorada das lonas
Contato impróprio das lonas
Lonas gastas
Tambores do freio gastos, deformados,
oxidados ou danificados
Operação inadequada do cilindro da roda
Sapatas inadequadas
Emendas da placa traseira soltas
Placas traseiras deformadas
Rolamento da roda mal regulado
Tubulação de óleo entupida
Falta de jogo livre do pedal de freio
Sapata inadequada
Operação insatisfatória do cilindro da roda
Casquilho do pistão defeituoso
Molas de retorno ineficientes ou quebradas
Porta-retorno do cilindro mestre entupido
Tubulação de óleo entupida
Rolamento da roda desregulado
Superfície das lonas endurecidas ou com
partículas estranhas
Placas traseiras deformadas ou emendas soltas
Sapatas do freio deformadas ou instaladas de
modo inadequado
Lonas gastas
Rolamento da roda solto
50
Ação corretiva
Conserto e complementação
Sangria do ar
Limpeza ou troca
Esmerilhamento ou troca
Conserto ou troca
Limpeza
Regulagem
Regulagem
Limpeza ou troca
Limpeza
Esmerilhamento ou troca
Esmerilhamento ou conserto
Troca
Conserto ou troca
Conserto ou troca
Regulagem
Aperto ou troca
Troca
Regulagem ou troca
Limpeza
Regulagem
Regulagem
Regulagem ou troca
Troca
Troca
Limpeza
Limpeza
Regulagem ou troca
Conserto ou troca
Conserto ou troca
Conserto ou troca
Troca
Conserto
2. Resumo
O sistema de freio é do tipo freamento nas duas rodas dianteiras, incluindo um freio de mão e um freio
de pé. O freio de pé inclui um cilindro mestre, freios e pedal do freio.
2.1 Cilindro mestre
O cilindro mestre contém o assento de válvula, a válvula de controle, a mola de retorno, o casquilho
principal, o pistão e o casquilho secundário, que são mantidos na posição por meio do encosto e do
batente metálico. O exterior do cilindro é protegido do pó por meio de um revestimento de borracha. O
pistão é acionado através da haste por meio do funcionamento do pedal do freio. Inicialmente, ao se pisar
no pedal, a haste empurra o pistão para frente. O fluído do freio, no cilindro, flui de volta para o
reservatório através do canal de retorno, até o casquilho principal bloquear o canal. Depois do casquilho
principal passar o canal de retorno, o fluído do freio no cilindro é pressurizado, e abre a válvula de
controle, fluindo através das tubulações do freio para o cilindro da roda. Assim, cada pistão do cilindro da
roda é forçado para fora. Desse modo, as sapatas do freio entram em contato com o tambor da roda,
desacelerando ou imobilizando o veículo. Enquanto isso, a cavidade provocada atrás do pistão é enchida
com fluído de freio levado através do canal de retorno e do canal de admissão, para lubrificar o pistão.
Quando o pedal do freio é solto, o pistão é forçado para trás pela mola de retorno. Ao mesmo tempo, o
fluído do freio em cada cilindro da roda é pressurizado mediante a força da mola de retorno da sapata do
freio, retornando assim ao cilindro mestre através da válvula de controle. Com o pistão na sua posição
original, o fluído no cilindro flui para o reservatório através do canal de retorno. O fluído do freio nas
tubulações e nos cilindros da roda apresentam uma pressão residual proporcional à pressão de ajuste da
válvula de controle, que assenta seguramente cada casquilho do pistão do cilindro, impedindo o
vazamento de óleo e eliminando o bloqueio de vapor quando o veículo é bruscamente freado.
1. Porca de travamento 2. Haste 3. Revestimento 4. Batente metálico 5. Encosto 6. Casquilho
secundário 7. Pistão 8. Casquilho principal 9. Mola 10. Válvula de controle 11. Assento da válvula 12.
Corpo do cilindro
51
Fig. 8-1 Cilindro mestre
2.2 Freio (ver Fig. 8-2)
Para estrutura do freio de mão da empilhadeira para cargas de 2 t a 3, 5 t , ver Fig. 8-3. A estrutura do
freio de mão da empilhadeira para cargas de 1 t a 1,8 t é semelhante.
1. Suporte de montagem do freio 2. Corpo do cilindro da roda 3. Mola de retorno do cilindro 4. Capa da
borracha 5. Pistão 6. Revestimento anti-pó do cilindro 7. Haste 8. Tampa do sangrador de ar 9.
Parafuso do sangrador de ar 10. Conjunto da sapata do freio (frontal) 11. Conjunto da sapata do freio
(traseiro) 12. Guia 13. Cabo de regulagem 14. Parafuso de regulagem 15. Lingueta 16. Mola 17. Mola
de retorno da sapata do freio 18. Mola de retorno 19. Tirante do freio de mão 20. Nível de escora 21.
Mola 22. Parafuso 23. Arruela 24. Anel de trava 25. Guia 26. Apoio da mola 27. Suporte da mola 28.
Mola 29. Bujão 30. Conector de óleo 31. Bucha 32. Cabo de aço do freio
Fig.8-2 Conjunto do freio direito da empilhadeira para cargas de 1 t a 3, 5 t
52
2.3 Troca da sapata de freio:
1) Posicione o veículo sobre uma superfície plana de concreto.
2) Ligue o motor e suspenda o veículo até uma altura de 100 mm, aproximadamente.
3) Calce as rodas traseiras para impedir o movimento da empilhadeira.
4) Desaperte cerca de uma a duas voltas as porcas da roda.
5) Retraía totalmente o mastro, e ponha um bloco de madeira sob cada lado do mastro externo.
!
Cuidado!
Os blocos de madeira não devem tocar os pneus dianteiros.
6) Incline o mastro para frente até os pneus dianteiros ficarem suspensos no ar.
7) Apóie a empilhadeira colocando calços de madeira adicionais sob cada lado da estrutura dianteira.
8) Desligue o motor.
9) Solte as porcas da roda e tire o pneu. Remova o semi-eixo, a porca de travemento e a chapa de
travamento.
10) Retire o cubo da roda e o tambor do freio.
11) Troque a sapata do freio.
12) Instale o cubo da roda e o tambor do freio. Trave a porca e a chapa. Regule a folga do rolamento.
13) Regule a sapata conforme a folga do tambor: gire a roda no sentido negativo, e pise no pedal de freio
algumas vezes.
14) Retire os blocos de madeira.
15) Verifique a presença de pessoas ou obstáculos em torno do veículo. Depois, opere a empilhadeira em
marcha à ré, a 2 ou 3 km/h. Aperte o pedal de freio de duas a três vezes.
2.4 Freio de mão
O freio de mão usa um cabo de arame macio, acionado manualmente. Utiliza o freio do tipo lonas de
pressão auto-assistidas, junto com o freio de pé. Apenas ao estacionar o veículo, utilize o freio de mão.
Antes de regular o freio de mão, o sistema de freio do eixo motor deve estar funcionando
corretamente.
1) Regule a porca B, deixando o comprimento da rosca L com 15,5 mm. Depois, atarraxe a porca de
travamento.
2) Desmonte a alavanca, parafuse a porca de regulagem para ajustar a força de acionamento do freio
de mão. A força de acionamento deve ficar na faixa de 147 N a 196 N.
3) Quando o freio de mão estiver acionado, o suporte do cabo de apoio do freio não pode estar
inclinado. Ou volte a regular o comprimento L.
4) Depois da regulagem, solte a barra de reboque do freio. O freio deve desengatar completamente.
53
Fig. 8-3 Freio de mão
1) Cable bracket: Suporte do cabo; 2) Inclination: Less than 2 mm: Inclinação: menor do que 2 mm;
3) Release: Desengatar; 4) Operate: Operar; 5) Hand Grip: Alça manual; 6) Pulling force adjusting bolt:
Parafuso de regulagem da força de acionamento
54
IX. Sistema hidráulico
1. Dados
Bomba principal
Série R, para cargas de 1 t a 1,8 t
CPC10/15/18 N-RG26(-X)
CPCD10/15/18 N-R G26(-X)
CPC10/15/18 N-RW9(-X)
CPQ10/15/18 N-RW20(-X)
CPC10/15/18 N-RG26-J(-X)
CPCD10/15/18 N-RW9(-X)
CPQD10/15/18 N-RW20(-X)
CBHZ-F30-ALФL
CBT-F426.5-ALФ
Empilhadeira
CPCD10/15/18 N-R G26-J(-X)
Modelo
CBT-F425-AFH6L
Tipo
Com engrenagens
Acionamento
Potência do motor
Deslocamento
25
30
26,5
500~3000
400~3500
500~3000
(ml/r)
Rotação (rpm)
Pressão máxima
de saída
20/25
(MPa)
Série R, para cargas de 2 t a 3, 5 t
Empilhadeira
Modelo
CPC20/25/30/35N-RW9(-X)
CPCD20/25/30/35N-RW9(-X)
CPCD20/25/30/35N-R
W9B(-X)
CBHZG-F30-ALФ
L-G00
CPCD20/25/30/35N-RW15A(-X)
CPQD20/25/30/35N-RW11A(-X)
CPQ20/25/30/35N-RW11(-X)
CPQD20/25/30/35N-RW11(-X)
CPQD20/25/30/35N-RW
11B(-X)
CPCD20/25/30/35N-R
W13(-X)
SPG1A28.2T9H9-R
Tipo
Aciona-m
ento
Deslocamento
(ml/r)
CPC20/25/30/35N-RW13 (-X)
SGP1A30D2H5-R
CPC20/25/30/35N-RG5(-X)
CPCD20/25/30/35N-RG5(-X)
CPC20/25/30/35N-RG6(-X)
CPCD20/25/30/35N-R
G6(-X)
SGP1A32D2HH1-L
Com engrenagens
Potência do motor
30
28,2
Rotação
(rpm)
Pressão
máxima
de saída
(Mpa)
30
400~3500
20/25
55
33,2
Válvula de controle
Série R, para cargas de 1 t a 1,8 t
Empilhadeira
CPC10/15/18N-RW9
CPCD10/15/18N-RW9
CPQ10/15/18N-RW20
CPQD10/15/18N -RW20
CPC10/15/18 N-RG26(-X)
CPCD10/15/18 N-R G26(-X)
CPC10/15/18 N-RG26-J(-X)
CPCD10/15/18 N-R G26-J(-X)
N030-611100-000 (com dois carretéis)
N030-611200-000 (com três carretéis)
N030-611300-000 (com quatro carretéis)
Modelo
Pressão de
regulagem (MPa)
Válvula de gaveta dupla, com escoamento pela válvula
de distribuição e pela válvula de bloqueio da inclinação
14,5 (pode levantar 110% da capacidade de carga,
não é capaz de levantar 125% da capacidade de carga)
Fluxo (L/min)
65
Tipo
Válvula
de
distri-b
uição
Pressão
(MPa)
Fluxo
(L/min)
8,8 ± 0,25
8±1
Série R, para cargas de 2 t a 3, 5 t
Empilhadeira
CPC20/25/30/35N-RG5(-X) CPCD20/25/30/35N-RG5(-X)
CPC20/25/30/35N-RW9(-X) CPCD20/25/30/35N-RW9(-X)
CPC20/25/30/35N-RW9B(-X) CPCD20/25/30/35N-RW9B(-X)
CPCD20/25/30/35N-RW15A(-X) CPQD20/25/30/35N-RW11A(-X)
CPQ20/25/30/35N-RW11(-X) CPQD20/25/30/35N-RW11(-X)
CPQ20/25/30/35N-RW11B(-X) CPQD20/25/30/35N-RW11B(-X)
CPC20/25/30/35N-RW13 (-X) CPCD20/25/30/35N-RW13(-X)
Modelo
R163-611100-000 (com dois carretéis)
R163-611200-000 (com três carretéis)
R163-611300-000 (com quatro carretéis)
Tipo
Válvula de gaveta dupla, com escoamento pela válvula
de distribuição e pela válvula de bloqueio da inclinação
Pressão de
regulagem (Mpa)
17,5 Mpa (pode levantar 110% da capacidade de carga,
não é capaz de levantar 125% da capacidade de carga)
Fluxo (L/min)
65
Válvula
de
distri-b
uição
Pressão
(Mpa)
8,8 ± 0,25
Fluxo
(L/min)
12 ± 1
56
2. Diagnóstico e correção dos problemas
Bomba principal
Problema
Causa provável
Baixo
nível
de
Ação corretiva
óleo
no
Adicionar óleo no nível especificado
Ausência de óleo
reservatório
a partir da bomba
Limpar a tubulação de óleo e reservatório. Se o
de óleo
Tubo de sucção ou filtro entupido
óleo estiver sujo, trocar
Rolamento gasto danificou o anel
Trocar as peças defeituosas
de segurança e o O-ring
Regular para a pressão especificada usando um
Válvula de alívio mal regulada
Baixa pressão de
manômetro
saída na bomba
Reapertar o tubo lateral de sucção
de óleo
Adicionar óleo no reservatório
Ar na bomba de óleo
Verificar a vedação do óleo da bomba
Não operar a bomba até as bolhas no reservatório
desaparecerem
Cavitação devido a tubo de
Desamassar ou trocar o tubo amassado e limpar o
sucção
amassado
ou
filtro
filtro
entupido
Ar sendo aspirado a partir de uma
Reapertar todas as juntas
Ruído na bomba
junta lateral de sucção solta
de óleo
Pôr óleo novo, com viscosidade adequada para a
Cavitação devido à viscosidade
temperatura de operação da bomba
muito alta do óleo
Operar quando a temperatura do óleo estiver
normal
Bolhas no óleo hidráulico
Determinar a causa das bolhas e fazer o conserto
Vedação do óleo na bomba com
Vazamento de
defeito, O-ring com defeito ou
óleo da bomba de
Trocar as peças com defeito
superfícies móveis gastas na
óleo
bomba
57
Válvula de controle
Problema
Causa provável
Ação corretiva
Parafuso solto da regulagem de pressão
Pressão da válvula
Mola da regulagem de pressão deformada
de alívio não é
ou danificada
constante ou está
Núcleo da válvula de alívio estragado ou
muito baixa
bloqueado
Bomba com problemas
O garfo se inclina
para frente quando
a
alavanca
Válvula
de
bloqueio
da
inclinação
desgastada ou danificada
o
motor desligado
O
mastro
instável
O-ring do êmbolo da válvula de inclinação
danificado
fica
quando
inclinado para frente
distância
abaixamento
mastro
é
de
do
grande
quando a válvula de
carretel está
no
centro
Vazamento
Troca do O-ring
alívio da inclinação
estão desgastados e a folga entre eles é
muito grande
Troca da válvula de carretel com a
folga especificada
A válvula de carretel não está no centro
Deve ser mantida no centro
A vedação do cilindro está danificada
Exame e conserto do cilindro
A válvula cônica está desgastada ou
deformada
à posição neutra
Troca da mola
funcionamento
A mola de reposição está danificada ou
carretel não retorna
válvula de bloqueio da inclinação ao
Troca do conjunto da válvula de
bloqueada por sujeira
A válvula de
Troca do núcleo da válvula e da
Válvula de alívio da inclinação com mau
O corpo da válvula e a válvula de carretel
A
Troca ou limpeza
mesmo tempo
de
com
Troca
Exame e conserto da bomba
controle é usada Mola do bloqueio da inclinação quebrada
mesmo
Nova regulagem e aperto
Sujeira entre o corpo da válvula e a válvula
de carretel
Troca ou limpeza da válvula cônica
Troca da mola
Limpeza
Dispositivo de controle bloqueado
Regulagem
Sem peças coaxiais na reposição
Reinstalação
O-ring danificado
Troca
Vedação da junta defeituosa
Verificação e reaperto
Limpeza da placa de vedação e
Placa de vedação solta
reaperto das emendas
Porca de aperto da válvula de alívio e porca
de conexão entre placa e placa soltas
58
Aperto
3. Bomba principal
3.1 Bomba principal W20
A bomba principal W20, para empilhadeira com capacidade de carga de 1 t a 1,8 t, é do tipo com
engrenagens, incluindo corpo de bomba, tampa de bomba, par de engrenagens, rolamento e anel de
vedação. Essa bomba utiliza rolamento do tipo equilíbrio de pressão e um método de lubrificação
especial, para haver um mínimo de folga em relação ao flanco da engrenagem
Como o corpo da bomba e a tampa são feitos de liga de alumínio, a bomba é leve e rígida. A
engrenagem de entrada e a engrenagem de saída são integradas com seus respectivos eixos, que são
apoiados no corpo da bomba por meio de mancais. O mancal, feito de material especial, serve tanto como
mancal para cada eixo, quanto como placa lateral para o flanco da engrenagem.
No lado do eixo de entrada, uma vedação para óleo é ajustada sob pressão no corpo da bomba,
proporcionando total impermeabilidade. A impermeabilidade em relação ao óleo entre o corpo da bomba
e a tampa da bomba é assegurada com uma vedação de forma especial.
Retirada (ver Fig. 9-1)
a) Mantenha a bomba num torno de bancada e retire a emenda 12.
b) Retire a tampa 1 e os retentores 8, 9, 10 e 11.
c) Retire a tampa dianteira 7 e os retentores 8, 9, 10 e 11.
d) Retire os mancais 3 e 4, e as engrenagens 5 e 6 do corpo da bomba. Se a retira dos mancais for difícil,
poder-se-á forçar as engrenagens.
e) Para uma remontagem correta, deve-se colocar as peças desmontadas como mostrado na Fig. 9-1.
1. Tampa posterior 2. Corpo da bomba 3. Mancal 4. Mancal 5. Engrenagem de entrada 6. Engrenagem
de saída 7. Tampa frontal 8. Retentor 9. Retentor 10. Retentor 11. Retentor 12. Emenda 13. Anel de
pressão 14. Vedação 15. Anel de trava
Fig.9-1 Bomba de engrenagem com rotação horária
(CPQ10/15/18 N-RW20 CPQD10/15/18 N-RW20)
A estrutura da bomba principal, para a empilhadeira G26, com capacidade de carga de 1 a 1,8 t, é semelhante, diferindo
apenas no sentido da rotação.
59
3.2 Bomba principal para empilhadeira com capacidade de carga de 2 t a 3, 5 t
A empilhadeira W9, com capacidade de carga de 1 t a 1,8 t, e as empilhadeiras com capacidade de
carga de 2 t a 3, 5 t utilizam a bomba de engrenagens SGP1 e CBHZ(G). A bomba de engrenagem SGP1
é uma bomba de engrenagem externa, com auto-compensação de intervalo axial e equilíbrio hidráulico
radial. Usando estrutura especial, gera baixo ruído em comparação com as bombas em simetria. Os
materiais empregados nas peças melhoram o desempenho e a confiabilidade; por exemplo, casquilho de
DU no mancal, metal duplo na placa lateral, metal liga fundido nas tampas frontal e traseira, corpo
fundido na seção central, etc.
A estrutura das bombas de engrenagens com levogiro modelos SGP1 ou CBHZ(G) é apresentada na
Fig. 9-2. Para as bombas com dextrogiro modelos SGP1 ou CBHZ(G), ver a Fig. 9-3. A diferença das
bombas que giram no sentido anti-horário e horário é a forma das três arruelas de apoio (peça 5), além, é
claro, do sentido de rotação.
1. Anel de trava 2. Vedação do óleo 3. Flange de montagem 4. Arruela de vedação 5. Arruela de apoio
6. Arruela de pressão 7. Bucha 8. Engrenagem de saída 9. Engrenagem de entrada 10. Caixa da
engrenagem 11. Tampa traseira 12. Arruela 13. Parafuso de montagem
Fig. 9-2 Bomba de engrenagens com levogiro modelo CBHZ(G) ou SGP1
(CPC20/25/30/35N- RW9(-X), CPCD20/25/30/35N-RW9(-X)
60
CPC20/25/30/35N-R W9B(-X), CPCD20/25/30/35N-R W9B(-X))
1. Anel de trava 2. Vedação do óleo 3. Flange de montagem 4. Arruela de vedação 5. Arruela de apoio
6. Arruela de pressão 7. Bucha 8. Engrenagem de saída 9. Engrenagem de entrada 10. Caixa da
engrenagem 11. Tampa traseira 12. Arruela 13. Parafuso de montagem
Fig.9-3 Bomba de engrenagens com dextrogiro modelo CBHZ(G) ou SGP1
CPCD20/25/30/35N-RW15A(-X), CPQ20/25/30/35N-RW11(-X), CPQD20/25/30/35N-RW11B(-X),
CPQD20/25/30/35N-RW11(-X),
CPQD20/25/30/35N-RW11A(-X),
CPCD20/25/30/35N-RW13(-X)
61
CPC20/25/30/35N-RW13(-X),
4. Válvula de controle (ver Fig. 9-5)
A válvula de controle do tipo bipartida inclui quatro corpos de válvula, dois êmbolos, uma válvula
de alívio e uma válvula de distribuição. Os quatro corpos de válvula são montados com três parafusos e
três porcas. O êmbolo da inclinação é regulado pela válvula de autobloqueio da inclinação. De acordo
com a exigência do dispositivo de trabalho, é possível acrescentar válvula de bloqueio em combinação
com válvula rotativa.
Relief valve: Válvula de alívio;
Lifting
spool:
levantamento;
Carretel
de
Carretel
Tilting
de
spool:
inclinação;
Test
pressure: pressão de teste; To
steering gear: Para mecanismo de
direção;
To
reservatório;
tank:
To
para
pump:
o
Para
bomba.
Fig. 9-5 Válvula de controle para empilhadeira de 1 t a 3, 5 t
4.1 Válvula de alívio principal e válvula de alívio de distribuição (ver Fig. 9-6)
A válvula de alívio principal inclui a válvula principal A e a válvula guia B. Na operação da válvula
de controle, a sede C conecta-se com o óleo sob alta pressão do mecanismo de trabalho (cilindro de
levantamento e cilindro de inclinação). Mediante os orifícios de regulação fixos D e E, o óleo sob pressão
atua na válvula guia B. Quando a pressão do óleo na tubulação fica maior do que a pressão ajustada da
tubulação de óleo, a válvula guia B abre-se para o óleo sob baixa pressão da sede F, e o carretel da válvula
principal A move-se à direita para conectar o óleo sob pressão à tubulação de baixa pressão G e à sede C
descarregada. Para assegurar a estabilidade da pressão do óleo na tubulação, o parafuso de regulagem H
pode regular a pressão estável de toda a tubulação.
A estrutura da válvula de distribuição é simples, com escoamento do tipo movimento sem restrição.
Utiliza o princípio de que a pressão do líquido se equilibra com a pressão da mola, determinando o valor
da pressão estável do sistema de direção. Ao se operar o volante da direção, a sede M conecta-se à
62
tubulação do óleo sob alta pressão. Nesse caso, quando a pressão da tubulação é maior do que a pressão
da mola, o carretel da válvula N move-se à direita, e o óleo sob pressão conecta-se com a tubulação sob
baixa pressão por meio da sede T, descarregando a sede M. Para assegurar a estabilidade do sistema de
direção, o parafuso de regulagem K pode regular o valor estável de todo o sistema.
A válvula L inclui um carretel de equilíbrio, mudando constantemente o volume do fluxo e a pressão
do óleo. O carretel L move-se para a esquerda e para a direita, alterando a abertura de R, A e S, e
assegurando o volume de fluxo entre a sede de entrada Q e a sede de saída PS, além de equilibrar
automaticamente o mecanismo de direção hidrostático de força e distribuir líquido constante de forma
proporcional. a, b e c são orifícios de regulação fixos.
Outlet: saída; Inlet: entrada; to
steering gear: para mecanismo de
direção;
dividing
relief
valve:
válvula de alívio de distribuição;
main relief valve: válvula de alívio
principal
Fig. 9-5
4.2 Regulagem da pressão da válvula de alívio principal
A pressão da válvula de alívio principal é regulada na fábrica, e não pode ser regulada usualmente.
O mencionado a seguir é um exemplo de uma empilhadeira para 3 t, especificando como regular a pressão.
1) Pôr 125% da capacidade de carga (3750 kg) sobre os garfos da empilhadeira.
2) Pisar a fundo no pedal do acelerador, e controlar o mastro de levantamento. Se o garfo alcançar a
altura de 300 mm, a válvula de alívio principal está funcionando corretamente. Caso contrário, regule-a
como descrito na etapa 3.
3) Se a empilhadeira não é capaz de levantar a carga, regule a válvula de alívio principal. Retire a
tampa frontal, desaperte a porca de fixação da válvula de alívio principal, e parafuse a porca de
regulagem no sentido horário para aumentar a pressão da válvula de alívio principal. Se o garfo alcançar
uma altura superior a 300 mm, parafuse a porca de regulagem no sentido anti-horário para reduzir a
pressão.
4) Pise a fundo no pedal do acelerador, fazendo a altura de elevação do garfo variar de 0 mm a 300
mm. Caso contrário, volte para a etapa 3.
5) Reaperte a porca de fixação, prendendo a tampa frontal.
Cuidado: A carga deve ficar estável. Não faça qualquer regulagem se a pressão já está
63
regulada corretamente.
4.3 Operação da válvula de bloqueio da inclinação
A válvula de bloqueio da inclinação é ajustada pela válvula de autobloqueio, impedindo a vibração
devido a pressão dentro do cilindro de inclinação, e evitando acidentes em virtude de operação
inadequada. De acordo com a estrutura comum, é possível operar o carretel de inclinação para inclinar o
mastro para frente depois do motor ser desligado. No entanto, ao se usar a válvula de bloqueio da
inclinação, quando o motor é desligado, o mastro não pode ser inclinado para frente mesmo se a alavanca
da válvula de operação for acionada. A estrutura é apresenta na Fig. 9-7.
Tilting cylinder: Cilindro de
inclinação; Spring: Mola;
Poppet:
Válvula
levantamento;
de
Plunger:
Êmbolo
Fig. 9-7
O conector do corpo da válvula: “A” e “B” conectam-se separadamente com a sede frontal e traseira
do pistão do cilindro de inclinação. Ao se puxar para fora o carretel, o óleo sob alta pressão entra no
conector “A”, e o óleo na sede traseira retorna para o reservatório de óleo; nesse caso, o mastro está
inclinado para trás.
Ao se puxar o carretel de inclinação, o óleo sob alta pressão entra no conector “B”. Devido ao óleo sob
alta pressão, a válvula de bloqueio, no carretel, faz o conector “A” se ligar à pressão baixa. Quando o motor
não está funcionando, a válvula de bloqueio no carretel não pode funcionar sem o óleo sob alta pressão;
assim, o conector “A” não pode se conectar à tubulação de baixa pressão, e o mastro é incapaz de se
inclinar para frente; também não há pressão no cilindro de inclinação.
64
5. Tubulação hidráulica
O óleo sob alta pressão da bomba principal flui para a válvula de controle, e se separa em duas partes
por meio da válvula de distribuição existente na válvula de controle: uma parte flui para o cilindro de
levantamento ou cilindro de inclinação, e a outra parte flui para o mecanismo de direção, com fluxo
invariável para controlar o cilindro de direção. Quando os carretéis de levantamento e inclinação estão na
posição neutra, o óleo sob alta pressão retorna para o reservatório de óleo diretamente. Ao se puxar o
carretel de levantamento, o óleo sob alta pressão flui através da válvula borboleta, e em seguida empurra
a haste do pistão sob o pistão do cilindro de levantamento. Ao se empurrar o carretel de levantamento, a
parte mais baixa do pistão do cilindro de levantamento se conecta com a tubulação de baixa pressão, e em
seguida a haste do pistão desce pelo peso próprio e pelo peso da carga. Nesse momento, o óleo do cilindro
de levantamento flui pela válvula limitadora de velocidade unidirecional, para controlar a velocidade de
descida. Ao se operar o carretel de inclinação, o óleo sob alta pressão flui para a sede frontal do cilindro
de inclinação, e outra parte conecta-se com a tubulação de baixa pressão, inclinando o mastro para frente
e para trás.
Há uma válvula de desligamento na parte mais baixa do cilindro direito de levantamento, para
impedir a súbita queda da carga em caso de estouro da tubulação de óleo.
Fig. 9-7 Esquema do sistema hidráulico
Control valve: Válvula de controle; Tilting cylinder: Cilindro de inclinação; Lifting cyilinder: Cilindro de levantamento;
There is a cutting valve at the bottom of cylinder: Há uma válvula de desligamento na parte mais baixa do cilindro;
Steering cylinder: Cilindro de direção; Full hydraulic orbitrol: Orbitrol hidráulico; Main pump: Bomba principal; Engine:
Motor; Oil tank: Reservatório de óleo.
65
X. Sistema elétrico
!
CUIDADO:
Antes de começar a trabalhar nas peças do sistema elétrico, retire anéis e jóias, para evitar um
curto-circuito acidental. Também desligue a chave de ignição e depois desconecte o cabo da bateria.
DESCRIÇÃO
Os cabos são revestidos com vinil colorido codificado para fácil identificação. No diagrama da
fiação, as cores são indicadas por uma ou duas letras.
Recomenda-se que a bateria seja desconectada antes da realização de qualquer serviço elétrico.
CORES DA FIAÇÃO
As cores da fiação são indicadas por uma ou duas letras:
B: preto
N: marrom
G: verde
U: azul
O: laranja
R: vermelho
W: branco
Y: amarelo
S: cinza
P: púrpura
Em geral, o cabo principal é codificado com uma cor única. Os demais cabos são codificados com
duas cores, como descrito abaixo:
B/W: preto com faixas brancas
G/Y: verde com faixas amarelas
INSPEÇÃO
Inspecione todo o circuito elétrico, referente aos diagramas da fiação. Os circuitos devem ser
testados em termos de continuidade ou curto-circuito por meio de uma lâmpada de teste convencional ou
um aparelho de teste de circuito. Antes de examinar o circuito, verifique se:
1) Todo componente ou cabo elétrico está seguramente preso ao seu conector ou terminal.
2) Toda conexão está firmemente no lugar e não apresenta oxidação e sujeira.
3) Nenhum revestimento de cabo revela fissuras, deterioração ou outro dano.
4) Todo terminal está numa distância segura de qualquer outra peça de metal adjacente.
5) Todo cabo está preso no seu próprio conector ou terminal.
6) A fiação está longe de quaisquer peças adjacentes com pontas afiadas.
7) A fiação está longe de quaisquer peças rotativas ou móveis.
8) Os cabos entre as partes fixas e as peças móveis são longos o suficiente para resistir a choques e
vibrações.
9) A fiação situa-se a uma distância segura de componentes em alta temperatura, tal como um tubo
de ventilação.
JOGO DE FUSÍVEIS
Fusível
Retirada
1) Coloque a chave de ignição na posição OFF.
2) Pressione a trava de encaixe da tampa da caixa de fusíveis e abra a
tampa.
3) Retire o fusível do interior da caixa usando uma pinça.
Inspeção
Se o fusível estiver fundido, deverá ser trocado. Faça o seguinte:
a) Se o fusível está fundido, elimine a causa do problema antes de instalar novos fusíveis.
b) Nunca use fusíveis com capacidade maior do que a especificada.
c) Verifique a condição dos porta-fusíveis. Se estiverem oxidados ou sujos, limpe as partes
metálicas com lixa de granulação fina, até alcançar um contato adequado entre os metais. O contato
66
inadequado em qualquer porta-fusível ocasionará muitas vezes queda de voltagem ou aquecimento do
circuito, resultando em operação imprópria do circuito.
Localização dos fusíveis
Identificação do fusível
Local
Amperagem
Parte aplicável
Farol principal, luz de posição traseira, luz de
1
LUZES
15A
2
BUZINA
10A
Buzina
3
LUZ DE FREIO
10A
Luz de freio
10A
Luzes de marcha à ré, luzes de direção
emergência
LUZES DE DIREÇÃO
4
LUZES DE MARCHA À
RÉ
5
6
INSTRUMENTOS
CORTE DO
Luzes de alerta, luzes de iluminação dos
10A
instrumentos
Para
10A
COMBUSTÍVEL
corte
de
combustível,
chave
de
pré-aquecimento
7
RESERVA
10A
Para luzes de alerta
8
RESERVA
20A
Para cabina do operador
FILAMENTO DO FUSÍVEL
Um filamento fundido pode ser identificado por inspeção visual ou pelo toque da ponta do dedo. Se
sua condição estiver questionável, utilizar um aparelho de teste do circuito ou uma lâmpada de teste.
ATENÇÃO:
1) Se o filamento do fusível fundir, é possível que o circuito crítico (fonte de potência ou circuito geral de
transporte de corrente elétrica) esteja em curto. Nesse caso, faça uma verificação cuidadosa e elimine a
causa do problema.
2) Para proteção contra a irradiação de calor do filamento do fusível, nunca o envola com fita isolante de
vinil. Muito cuidado deve ser tomado com esse filamento, para que não entre em contato com algum
revestimento ou fita isolante da fiação ou peças de borracha.
SISTEMA DE ILUMINAÇÃO
Especificação da lâmpada
Item
Voltagem/Potência
Lâmpadas principais dianteiras
12V/55W
Lâmpadas laterais dianteiras
Lâmpadas das setas de direção
12V/21W
Lâmpadas de emergência
Lâmpadas traseiras em combinação
Lâmpadas do freio, lâmpadas de segurança
12V/10W
12V/21W e 5W
Lâmpadas das setas de direção
12V/21W
Lâmpadas da marcha à ré
12V/10W
67
Lâmpadas dos instrumentos
Lâmpadas de iluminação
12V/2W
Lâmpadas de alerta
12V/2W
Localização das luzes
Back operation lamp (optional):
Lâmpada de operação posterior
(opcional);
Rear
combination
lamp: Lâmpadas traseiras em
combinação; Front head lamp:
Lâmpada
Front
principal
combination
Lâmpadas
combinação
Interruptor das luzes
Desmontagem
1. Retire o instrumento montado.
2. Retire o botão, a porca anelada e o espaçador.
3. Desconecte o terminal da fiação.
1. Botão
2. Porca anelada
3. Espaçador
O (desligado)
I (lanternas)
II (farol)
68
1 2 4 5
X
X X
X
X
X X
dianteira;
dianteiras
lamp:
em
INSPEÇÃO
Desconecte o conector do interruptor e verifique a continuidade entre os terminais.
RETIRADA DO COMANDO DAS LUZES DE DIREÇÃO
RETIRADA
1. Retirar o painel.
2. Retirar o parafuso e desligar o conector.
3. Para instalar, proceda do modo inverso.
Deve haver uma distância de 42 mm entre a extremidade superior do comando das luzes de direção e a
extremidade superior da coluna de direção quando o comando é instalado.
Inspeção
Utilize um multímetro (posicionado no ohmímetro) para verificar a posição da luz de direção: L
(Esquerda), N (Posição neutra), R (Direita).
69
LÂMPADAS DO FAROL
Retirada e instalação
1. Retire a lâmpada do farol segurando as porcas.
2. Desligue o conector.
3. Retire parafusos, mola e lentes; troque a lâmpada queimada.
4. Para instalar, proceda do modo inverso.
LÂMPADAS DIANTEIRAS EM COMBINAÇÃO
Retirada e instalação
1) Retire os parafusos de fixação do suporte.
2) Desligue o conector.
3) Retire os parafusos de fixação da lente, e troque a lâmpada queimada.
4) Para instalar, proceda do modo inverso.
70
Lâmpadas traseiras em combinação
1) Retire os parafusos de fixação do suporte.
2) Desligue o conector da fiação.
3) Retire os parafusos da lente, e troque a lâmpada queimada.
4) Para instalar, proceda do modo inverso.
Instrumentos, sensor e relé
Verifique a continuidade do circuito dos relé. Use voltagem apropriada (fornecida por bateria) para
conectar com circuito elétrico fechado ou desconexão. Depois, utilize o multímetro (posicionado no
ohmímetro), verificando os contatos do circuito elétrico se em estado ativo.
Retirada e instalação
Conjunto de instrumentos
1) Retire os parafusos de fixação da tampa do painel de instrumentos.
2) Abra a tampa do painel de instrumentos (ver figura abaixo) e desligue os conectores das luzes, dos
indicadores e da chave de ignição. NÃO use vapor para limpar o painel de instrumentos, pois ele contém
peças elétricas.
3) Para instalar, proceda do modo inverso.
71
INDICADOR DO NÍVEL DE COMBUSTÍVEL, INDICADOR DA TEMPERATURA,
MEDIDOR DE HORAS DE FUNCIONAMENTO E LÂMPADAS DE ALERTA
1) Retire os parafusos de fixação da caixa, e separe a tampa do painel de instrumentos e a caixa.
2) Retire os parafusos de fixação da tampa frontal, e depois retire a tampa frontal da caixa.
3) Retire a placa de proteção.
4) Retire os parafusos de fixação do painel de instrumentos da placa de circuito impresso, e depois retire
o painel da caixa.
5) Gire e retire as lâmpadas de alerta dos soquetes na placa de circuito impresso. (Todas as lâmpadas de
alerta podem ser retiradas como uma unidade do conjunto do painel de instrumentos.
6) Para instalar, proceda do modo inverso.
Meter cover:Tampa do
painel de instrumentos; Front
cover securing bolt: Parafuso
de fixação da tampa frontal;
Front cover: Tampa frontal;
Shadow plate: Placa de
proteção; Housing: Caixa;
Housing securing bolt:
Parafuso de fixação da caixa
Chave de ignição
1) Remova o instrumento em combinação.
2) Desligue o conector.
3) Retire a porca anelada, a arruela, o espaçador e o painel
de instrumentos.
72
4) Para instalar, proceda do modo inverso.
Regule a posição mais alta da chave de ignição a um
comprimento adequado na instalação.
INSPEÇÃO
Utilize aparelho de teste de circuito (no ohmímetro), e verifique a continuidade do circuito de ignição,
com a chave posicionada em cada posição.
Posição da chave de ignição
OFF
Terminais
Sem continuidade
ON
START
Conexão B2-Acc
Conexão B2-Acc-C-R2
Posição
Terminais
1(B2)
2 (Acc)
3 (C)
4(R2)
OFF
ON
START
O
O
O
O
O
O
SINAL SONORO DA MARCHA À RÉ
1) Retire o terminal da fiação, e depois desatarraxe o parafuso.
2) Para instalar, proceda do modo inverso.
Left
rear
suporte
pillar
traseiro
(proteção);
securing
fixação
RETIRADA E INSTALAÇÃO
1) Desligue o conector da buzina.
2) Retire o parafuso e a buzina.
3) Para instalar, proceda do modo inverso.
Horn securing bolt: Parafuso de fixação da buzina
73
esquerdo
Backup
bolt:
do
segurança
BUZINA
(safeguard):
buzzer
Parafuso
sinal
de
sonoro de
XI. Sistema de levantamento
1. Dados do conjunto
Dados
Mastro
Ângulo de Para frente
inclinação
Para trás
do mastro
Rolete do suporte
do braço do garfo
Mastro duplo e mastro triplo
Tipo padrão e altura
Altura de
de levantamento
levantamento
entre 2 m e 4 m
entre 4 m e 5 m
Altura de levantamento
entre 5 m e 6 m
6°
6°
3°
12°
6°
6°
Adotar rolete em combinação e rolete lateral
Inspeção e regulagem
Folga do
conjunto mm)
0,1~0,8
Local
Mastro em relação ao rolete do levantamento
Calços
Folga do
conserto (mm)
0,2~1
0,5; 1,0; 2,0
Mastro em relação à peça metálica de segurança
0,1~0,8
Calços
0,2~1
0,5; 1,0; 2,0
Mastro interno em relação ao rolete lateral do veículo
0,1~0,6
Calços
0,5; 1,0; 2,0
Deflexão da corrente de levantamento
25~30 mm
0,2~1
Torque de aperto
Modelo ou capacidade
de levantamento
Nm
1~1,8 t
127-157 (M16), 245-314 (corrente simples M20)
2~3,5 t
176-216 (M18), 245-314 (M20)
Parafuso da chapa de
apoio do mastro
1~1,8 t
89-118 (M14)
2~3,5 t
176-216 (M18)
Porca do cilindro de
inclinação
1~1,8 t
Local
Porca da corrente de
levantamento
Parafuso do cilindro de
levantamento (parte superior)
89-118 (M14)
2~3,5 t
1~3.5t
76-107 (M12)
Parafuso do cilindro de
levantamento (parte inferior)
1~1,8 t
22-29 (M8)
2~3,5 t
44-58 (M10)
Parafuso do cilindro de
levantamento (tipo U)
1~1,8 t
14-18 (M8)
2~3,5 t
29-39 (M10)
74
Peso do mastro do modelo básico
Modelo
1t
1,5 t
1,8 t
2t
2,5 t
3t
3,5 t
Peso do mastro (Kg)
531
531
540
575
644
721
820
2.Diagnóstico e correção dos problemas
Condição
O suporte do braço
do garfo ou o
mastro se inclinam
sozinhos
O suporte do braço
do garfo move-se
para cima e para
baixo lentamente
Levantamento e
abaixamento dos
garfos com
dificuldade
Causa provável
Cilindro de inclinação e anel desgastados
em excesso
A mola da válvula de controle hidráulico
está inoperante
Pistão obstruído ou haste do pistão
curvada
Ação corretiva
Trocar pistão, anel e cilindro de
inclinação
Cilindro com muita sujeira
Desmontar e limpar
Conjunto do suporte sem regulagem
Regular folga entre a peça metálica
de pressão e o rolete lateral
Folga insuficiente entre mastros interno e
externo ou entre roletes e mastro
Materiais estranhos cortantes entre as
partes móveis
Conjunto do suporte curvado
Os roletes do
sistema de
levantamento não
giram
Ruído excessivo no
mastro
Força de
levantamento
insuficiente ou
ausência
movimento de
levantamento
Correntes
regulagem
de
levantamento
Trocar as peças defeituosas
Regular folga com os roletes
Retirar materiais estranhos
Aplicar graxa nas superfícies de
contato das peças deslizantes
Consertar ou trocar
Lubrificação insuficiente
Levantamento dos
garfos de modo
desigual
Trocar
sem
Regular as correntes de levantamento
Graxa endurecida ou sujeira acumulada
nos roletes e nas superfícies móveis do
mastro
Limpar e lubrificar os roletes
Roletes regulados impropriamente
Regular
Lubrificação insuficiente
Regulagem imprópria dos roletes, do
rolete lateral e da peça metálica de
segurança
Lubrificar
Calço de borracha na parte mais baixa do
mastro externo está imprestável para
empilhadeira para contêiners.
Desgaste excessivo entre o corpo da
bomba de óleo e as engrenagens,
causando muita folga
O anel do pistão do macaco de
levantamento está desgastado, causando
grandes vazamentos internos
As molas da válvula de controle múltiplo
e sua válvula de alívio são ineficazes em
relação aos vazamentos de óleo
75
Regular
Ao regular os calços de metal e o
calço de borracha, a haste do pistão
entra em contato com a parte mais
baixa do corpo do cilindro, depois
que o mastro interior entra em
contato com o calço de borracha
Trocar as peças desgastadas da
bomba de óleo
Trocar o anel
Trocar
Desgaste excessivo na válvula de
controle hidráulico, resultando em
grande vazamento de óleo
Vazamentos de óleo entre as seções da
válvula de controle hidráulico
Vazamento na tubulação hidráulica
A temperatura do óleo hidráulico está
muito alta. A viscosidade do óleo está
muito baixa, e o padrão é insuficiente
A carga está além da capacidade
idealizada
76
Trocar
Desmontar para esmerilhar as
superfícies das juntas e remontar a
válvula
Apertar as porcas das juntas e
verificar avarias na vedação
Trocar o óleo hidráulico incorreto ou
interromper a operação para reduzir a
temperatura do óleo. Descobrir os
motivos para a alta temperatura do
óleo e eliminar o problema
Observar o limite da capacidade de
levantamento
Conjunto do mastro de levantamento
T - Torque de aperto; ver tabela anterior
77
3. Resumo
O sistema de levantamento dispõe de mastros interno e externo, suporte do braço do garfo, braço do
garfo, apoio posterior da carga, corrente, roletes, macaco de levantamento, cilindro de inclinação, etc. O
sistema de tubulação de óleo, o sistema de pressão hidráulica e o sistema de levantamento compõem o
equipamento de trabalho da empilhadeira. Esse equipamento é a estrutura de desempenho da carga e
descarga. Em geral, o conjunto de mastro inclui mastro simples, mastro duplo e mastro triplo. Nossa
empresa fornece empilhadeiras com mastro duplo para grande visibilidade, mastro duplo com
levantamento livre completo (incluindo mastro para contêiner), e mastro triplo com levantamento livre
completo. A estrutura do mastro adotada corresponde ao modelo CL, do tipo rolete de justaposição.
3.1 Mastro duplo para grande visibilidade
O mastro duplo inclui um mastro externo (que não pode ser levantado) e um mastro interno (que
pode ser levantado). A parte inferior do macaco de levantamento fixa-se na viga transversal inferior do
mastro externo, com orientação por pino de articulação. A extremidade da haste do pistão liga-se à viga
transversal superior do mastro interno; o corpo do cilindro fixa-se na placa de fixação do mastro externo
com parafuso do tipo U. Em geral, a faixa do levantamento livre varia de 100 mm a 130 mm, de acordo
com a carga. Dois macacos de levantamento são dispostos na parte posterior do mastro externo,
resultando em grande visibilidade (a Fig. 11.5 corresponde ao cilindro de levantamento direito); dois
macacos de levantamento são dispostos do lado de fora do mastro externo.
O braço do garfo fica preso ao suporte do braço do garfo por um gancho. O rolete e o rolete lateral
estão instalados no suporte do braço do garfo (adota-se um rolete combinado nas empilhadeiras com
pequena capacidade de carga; isto é, o rolete lateral é instalado centralmente em relação ao rolete
externo). O rolete combinado é instalado abaixo do mastro interno.
O óleo sob pressão da válvula de controle hidráulico entra no macaco de levantamento por meio de
uma válvula unidirecional e limitadora de velocidade, forçando o levantamento do pistão e da haste do
pistão, e, conseqüentemente, provocando o levantamento do mastro interno. Ao mesmo tempo, uma
extremidade da corrente de levantamento, no mastro interno, é fixada no mastro externo, e a outra é
ligada ao suporte do braço do garfo. O suporte do braço do garfo e o braço do garfo se levantam com o
mastro interno, cumprindo a finalidade de levantar cargas.
Os modelos básicos de empilhadeira da nossa empresa proporcionam levantamento de três metros
de altura. Os modelos especiais podem fazer levantamentos entre 2,5 metros e 4 metros de altura.
3.3 Mastro duplo com levantamento livre completo
O mastro duplo com levantamento livre completo (Fig. 11-2) também inclui mastro interno, mastro
externo, suporte do braço do garfo, etc., tal como no mastro para grande visibilidade. Difere do mastro do
tipo padrão pelo fato de que os dois macacos de levantamento longo são ambos cilindros do tipo parada
terminal. A haste do pistão é oca; o espaço vazio da haste do pistão então desvia o óleo sob pressão
hidráulica para o macaco de levantamento livre. A ponta da haste do pistão, nos dois macacos de
levantamento longo, é fixada na parte superior do mastro interno. Além disso, o macaco de levantamento
curto, que fica no meio do mastro interno, é chamado de macaco de levantamento livre. O macaco de
levantamento livre também é um cilindro do tipo parada terminal.
O braço do garfo pode subir ou cair quando a altura for superior a 1400 mm, pois o mastro interno
não se levanta quando o macaco de levantamento livre sobe ou cai. Há diversas especificações em
relação à altura: 2,5 m; 2,7 m; 3 m; 3,3 m; 4 m; etc. Em geral, a altura de levantamento livre fica entre
1300 mm e 2100 mm.
78
Quando a menor altura do mastro é ≥ 2200 mm, e a altura de levantamento é de 3 m, a altura livre de
levantamento completa é de 1500 mm, aproximadamente. Quando trabalha com contêiner, o mastro, que
inclui deslocamento lateral, é chamado de mastro para contêiner (ver Fig. 3.1). O cilindro de
deslocamento lateral da empilhadeira para contêiner pode ser deslocado lateralmente apenas quando a
carga não estiver colocada de modo adequado. Em outra condição, o cilindro lateral deve se situar no
centro.
Há duas estruturas para macaco de levantamento longo e macaco de levantamento livre.
1) Estrutura para capacidade de carga de 3 t (ver Figs. 11-7 e 11-8).
2) Estrutura para capacidade de carga menor do que 2,5 t (ver Figs. 11-9 e 11-10).
3.3 Mastro triplo com levantamento livre completo
O mastro triplo com levantamento livre completo (ver Fig. 11-4) inclui mastro externo, mastro
intermediário e mastro interno; o mastro intermediário e o mastro interno podem fletir. Há diversas
especificações em relação à altura: 4,3 m; 4,5 m; 4,8 m; 5 m; 5,5 m; 6 m; etc. Difere do mastro duplo com
levantamento livre completo pelo fato de incluir uma mastro intermediário; além disso, seus dois
macacos de levantamento longo são ambos cilindros do tipo pistão (Fig. 11-5), e seu sistema de óleo é
mais complexo do que o sistema de óleo do mastro duplo com levantamento livre completo. Para a
estrutura do cilindro de levantamento livre, ver a Fig. 11-6.
1.Mastro externo 2. Mastro interno 3. Apoio posterior 4. Suporte do braço do garfo 5. Garfo 6.
Corrente 7. Cilindro de levantamento esquerdo 8. Cilindro de levantamento direito 9. Cilindro de
inclinação 10. Rolete
Fig. 11-1 Mastro duplo para grande visibilidade
79
1.Mastro externo 2. Mastro interno 3. Corrente 4. Cilindro de levantamento livre 5. Suporte do braço
do garfo 6. Garfo 7. Cilindro de levantamento esquerdo 8. Cilindro de levantamento direito 9. Apoio
posterior 10. Cilindro de inclinação
Fig. 11-2 Mastro duplo com levantamento livre completo
1.Mastro externo 2. Mastro interno 3. Corrente 4. Cilindro de levantamento livre 5. Suporte do braço
do garfo 6. Garfo 7. Cilindro de deslocamento lateral 8. Cilindro de levantamento esquerdo 9. Cilindro
de levantamento direito 10. Apoio posterior 11. Cilindro de inclinação
Fig. 11-3 Mastro para contêiner
80
1.Mastro externo 2. Mastro intermediário 3. Mastro interno 4. Corrente do cilindro frontal 5. Cilindro
de levantamento livre 6. Suporte do braço do garfo 7. Garfo 8. Corrente 9. Cilindro de levantamento
esquerdo 10. Cilindro de levantamento direito 10. Apoio posterior 11. Cilindro de inclinação
Fig. 11-4 Mastro triplo com levantamento livre completo
81
Fig. 11-5 Cilindro de levantamento
(para Figs. 11-1 e 11-4)
1. Pistão 2. Retentor de pó 3. Retentor 4. O-ring
5. Bucha de guia 6. Cilindro 7. Pistão 8. Anel de
apoio 9. Anel de segurança 10. Retentor 11.
Conjunto do injetor de óleo (inexistente no
cilindro de levantamento esquerdo) 12. O-ring
Fig. 11-6 Cilindro de levantamento livre
(Para Fig. 11-4)
1. Retentor de pó 2. Tampa do cilindro 3. Bucha
de guia 4. O-ring 5. O-ring 6. Retentor 7.
O-ring 8. Parafuso para sangria de ar 9. Haste do
pistão 10. Cilindro 11. Anel de apoio
82
Fig. 11-7 Cilindro de levantamento
Fig. 11-8 Cilindro de levantamento
(esquerdo)
(esquerdo)
(Para Figs. 11-2 e 11-3)
(Para Figs. 11-2 e 11-3)
1. Retentor de pó 2. Tampa do cilindro 3. Bucha
1. Retentor de pó 2. Tampa do cilindro 3. Bucha
de guia 4. O-ring 5. YX-ring 6. Haste do pistão
de guia 4. O-ring 5. O-ring 6. Retentor 7.
7. Anel de apoio 8. Pistão 8. Anel de apoio 9.
O-ring 8. Parafuso para sangria de ar 9. Haste do
Cilindro
pistão 10. Cilindro 11. Anel de apoio
Cilindro para empilhadeira com capacidade de carga >3t
83
Fig. 11-9 Cilindro de levantamento
(esquerdo)
(Para Figs. 11-2 e 11-3)
1. Retentor de pó 2. Tampa do cilindro 3.
O-ring 4. Anel em Y 5. Haste do pistão 6.
Anel de apoio 7. Pistão 8. Cilindro
Fig. 11-10 Cilindro de levantamento
livre
(Para Figs. 11-2 e 11-3)
1. Retentor de pó 2. Tampa do cilindro
3. Bucha de guia 4. O-ring 5. O-ring 6.
Retentor 7. Parafuso para sangria de ar 8.
O-ring 9. Conjunto do cilindro 10. Cilindro
11. Anel de apoio 12. Retentor
Cilindro para empilhadeira com capacidade de carga ≤ 2,5 t
84
4. Retirada e regulagem
corrente do conjunto do suporte.
! CUIDADO
Cuidado ao retirar e instalar os garfos, o
suporte e os mastros, pois são pesados.
4.1 Retirada dos garfos e do conjunto do
mastro
1) Destrave os pinos de travamento do garfo,
puxando-os, e desloque os garfos para a parte
recortada, no meio do conjunto de suporte.
2) Puxe a parte inferior do garfo, para retirar sua
sapata inferior.
CUIDADO
a) Mantenha as mãos e os pés afastados dos
3) Retire o conjunto do suporte do mastro interno.
garfos. Ao retirar e instalar os garfos, mantenha as
4) Desconecte a mangueira da alta pressão, a
mãos e os pés desimpedidos.
mangueira do sistema de levantamento e a
b) Não retire os garfos a partir da extremidade da
mangueira de baixa pressão.
barra do garfo. Se o garfo cair, pode causar
ferimentos graves.
5. Sustente o conjunto do mastro por meio de
cabos de aço.
1) Amarre cabos de aço no conjunto do suporte, e
levante o conjunto do suporte por meio de um
equipamento de elevação.
2) Retire as porcas de fixação da corrente, e tire a
85
Retirada dos roletes
1) Deslize para fora o mastro interno até os roletes
aparecerem. Retire os roletes pequenos com um
alicate
para
rolamentos.
Faça
duas
circunferências de papelão, com cerca de 10 mm
de espessura, e diâmetros de 53 e 58 mm,
tampando o assento do rolete. Em seguida, retire
o rolete composto e o rolete principal com o
alicate para rolamento.
2) Abra os roletes com cuidado se não houver um
alicate. Caso contrário, os roletes vão se quebrar.
6. Tire o pino de articulação do cilindro de
inclinação.
7) Retire as tampas de apoio do mastro.
8) Retire o conjunto do mastro.
9) Para instalar o conjunto do mastro, proceda do
modo inverso.
Retirada do mastro interno
Amarre cabos de aço no meio do mastro interno, e
deslize-o para fora com um equipamento de
elevação.
4.2 Desmontagem
! CUIDADO
Cuidado ao desmontar os mastros, pois são
pesados.
Retirada do macaco de levantamento
1) Posicione o mastro no chão. Retire o macaco de
levantamento fixando parafusos e apertando-os.
INSPEÇÃO
1) Verifique os roletes de levantamento, os eixos
dos roletes, e as peças afins em termos de
desgaste ou danos.
2) Troque as partes danificadas como re querido.
4.3 Montagem e regulagem
! CUIDADO
Cuidado ao montar os mastros, pois são
pesados.
2) Deslize o mastro interno, e depois retire os
cilindros de levantamento.
86
ajuste “A” com calços:
Rolete de levantamento
Deslize o mastro interno no mastro externo,
e fixe com firmeza os roletes de levantamento.
a) Dimensão: 0,1~0,6 mm (≤2 t)
b) Dimensão: 0~0,5 mm (2,5~3 t). Um ou dois
Regulagem da folga entre roletes e mastro
podem não usar calço de borracha; dimensão:
1) Ajuste o passo do rolete dos mastros interno e
0,1~0,6 mm, sem calço de borracha.
externo à dimensão “L”. Depois, realize a
seguinte regulagem.
Dimensão “L” (mm)
Modelo ou
III
carga (altura)
3t
Levantamento
máximo (mm)
II
2~2,5 t
2500~3300
368
328
3600
388
348
4000
418
378
4500
443
403
O pino de articulação assegura a verticalidade do
rolete interno em relação ao mastro interno.
3) É adequado que a folga entre o rolete e o mastro
externo seja de 0,8 mm a 1 mm, aproximadamente. A
folga não pode ser regulável. Troque se o rolete se
desgastar muito.
4) Lubrifique a interface do mastro interno e do
mastro externo, e a interface do rolete e do mastro.
Para impedir a entrada de areia, decide-se se a área
será lubrificada ou não onde há muito vento e areia.
Folga entre a peça metálica de segurança e a
2)
Faixa
de
superfície de aço do mastro
Regule a folga “B” entre 0,1 mm e 0,8 mm com
87
calços, que podem não ser usados. A espessura do
4.5 Regulagem da corrente de levantamento
calço é de 0,5 mm ou 1 mm.
Instale o suporte do braço do garfo no mastro
interno, e instale a corrente de levantamento.
Depois, instale duas porcas na extremidade de
cada lado. Com o mastro posicionado na vertical,
abaixe o suporte completamente. A folga de
regulagem temporária do suporte em relação à
superfície deve ser de 74 mm a 76 mm.
Aplique uma camada de graxa nas peças
metálicas de segurança. Instale o mastro e o
macaco de levantamento. Conecte o tubo circular
e o tubo de alta pressão.
Para ajustar a tensão da corrente de levantamento,
4.4 Regulagem da altura dos cilindros
direito e esquerdo
1) Instale os macacos de levantamento esquerdo e
direito no mastro; o pino deve ser instalado no
orifício de articulação da viga transversal inferior
do mastro externo.
2) Instale a parte superior da haste do pistão no
mastro interior. O mastro inferior fica exatamente
na direção esquerda, direita, superior e inferior.
Se não ficar na direção exata, regule por meio de
uma arruela entre o orifício do apoio do cilindro e
a extremidade da parte superior da haste do
pistão.
3) Instale o parafuso do tipo U no cilindro, e
fixe-o por meio de duas porcas. Atarraxe o
parafuso e as porcas para evitar que se soltem.
abaixe o macaco de levantamento até o garfo
alcançar o solo. Ajuste a porca de regulagem da
corrente (três em cada lado), de modo que a
dimensão C seja a apresentada abaixo quando a
parte central da corrente é pressionada por um
dedo.
Dimensão C: 25~30 mm
88
4.6 Folga entre o conjunto do suporte do
braço do garfo e a regulagem dos roletes
1) Meça a largura interna “A” entre os mastros
internos. Meça nas seções superior, inferior e central
(viga transversal).
2) Meça as distâncias B, B’ e B’’ do rolete lateral
do suporte, do rolete do suporte e da peça
metálica de pressão.
3) Calcule A-B, A-B’ e A-B’’. Cada resultado
revela as folgas entre cada rolete e o mastro
interno.
Regule os calços de cada rolete igualmente
na esquerda e direita, e dê folgas entre a menor
parte do mastro interno e o rolete lateral.
A-B = 0,2~1 mm
A-B’ = 0,1~0,8 mm
A-B’’ = 0,1~0,8 mm
5. Desmontagem e instalação do macaco de
levantamento
! CUIDADO
Mantenha o corpo afastado do equipamento.
1) Desligue o motor, depois posicione o macaco de
levantamento na posição mais baixa possível, de
modo que a parte inferior da haste do pistão toque a
parte mais baixa do corpo do cilindro, fazendo o óleo
fluir totalmente de volta para o reservatório.
2) Desatarraxe a haste do pistão e parafusos.
3) Desconecte o tubo circular de óleo, e retire os
tubos de alta pressão.
4) Retire os parafusos do tipo U da placa de
fixação do mastro externo, e aperte o parafuso do
outro lado.
5) Retire a corrente do mastro externo.
6) Amarre um cabo de aço no mastro interno, e
retire os macacos de levantamento esquerdo e
direito com um equipamento de elevação.
Calços
0.5 mm
1 mm
a) Ao se usar calços, a quantidade deve ser a
mesma nos lados direito e esquerdo.
b) Depois da regulagem da folga, empurre o
conjunto do suporte para verificar se funciona
adequadamente.
89
instalação.
2) Depois, limpe a bucha de guia e o pistão com
óleo sob pressão. O óleo deve ser da mesma
marca do cárter de óleo.
3) Evite a entrada de pó e óleo sujo no macaco de
levantamento.
4) A seqüência de instalação é o inverso da
seqüência de desmontagem.
5) Instale o anel em Y no pistão.
6) Instale o conjunto da haste do pistão no corpo
limpo do cilindro.
ATENÇÃO:
Com a extremidade do corpo do cilindro do
mastro limpa, a montagem deve ser centralizada,
evitando danificar o anel em Y.
7) Instale o retentor de pó e o anel em Y na bucha
de guia e na cabeça do cilindro.
OBSERVAÇÃO: Aplique graxa da mesma
marca usada no reservatório na bucha de guia.
Instale o retentor.
8) Introduza a cabeça do cilindro na haste do
pistão; parafuse o corpo do cilindro.
5.1 Desmontagem
Com capacidade de carga menor do que 2,5 t.
Retire a cabeça do cilindro e a bucha de guia.
Com capacidade de carga maior do que 3 t
Retire o parafuso e o tampão de náilon,
depois remova a cabeça do cilindro.
1) Retire o retentor de pó
2) Retire o anel em Y com uma chave de fenda.
Desmontagem e instalação do cilindro de
inclinação
! CUIDADO
Na remoção dos cilindros, observe os
procedimentos recomendados.
Amarre um cabo de aço no mastro externo, evitando
a queda do mastro depois da remoção do cilindro de
inclinação.
Mantenha o corpo afastado do equipamento, não
permanecendo sob o suporte do braço do garfo.
1) Pouse no chão o suporte do braço do garfo.
2) Retire os parafusos do suporte esquerdo e
direito do mastro externo. Além disso, retire o
eixo.
3) Desconecte o tubo de óleo da entrada do
cilindro de inclinação.
4) Retire os parafusos do suporte do chassi, e
puxe o pino para fora. Depois, mova o cilindro de
inclinação.
5) A seqüência de instalação é o inverso da
seqüência de desmontagem.
ATENÇÃO:
Não reutilize retentor de pó, O-ring e anel em
Y. Eles devem ser trocados.
3) Retire a haste do pistão, e remova o anel em Y
da extremidade do pistão.
5.2 Instalação e troca de peças com defeito
1) Limpe as peças com óleo de limpeza antes da
90
Retire o retentor de pó da cabeça do cilindro. O
significado é o mesmo da retirada do retentor de
pó da cabeça do cilindro do macaco de
levantamento (ver desmontagem e instalação do
macaco de levantamento).
8) Retire o O-ring situado do lado de fora da
bucha de guia.
6.1 Desmontagem das peças
1) Aperte o cilindro de inclinação com alicate,
depois puxe a haste do pistão, liberando a entrada
e saída do cilindro de inclinação. Assim, o óleo
remanescente escoa do cilindro.
2) Solte os parafusos 17 e 21.
3) Retire o parafuso 15 e o tampão de náilon 23.
4) Retire a cabeça do cilindro 14 e a bucha de guia
9) Retire o O-ring e o anel em Y do orifício
12.
ATENÇÃO: Não reutilize retentor de pó e anel
5) Remova o conjunto da haste do pistão 25 (ver a
em Y retirados.
seguir).
6.2 Instalação do cilindro de inclinação depois
6) Retire todos retentores de pó, O-rings, e anéis
da recolocação do anel
em Y.
A seqüência de instalação é o inverso da
interno da bucha de guia (ver a figura de
desmontagem e instalação do macaco de
levantamento).
seqüência de desmontagem, mas deve atender aos
seguintes requisitos:
91
1) Lubrifique as peças com óleo sob pressão
porcas e o parafuso do parafuso do tipo U. Assim,
limpo.
o macaco de levantamento terá uma vida útil
2) Evite a entrada de pó e óleo sujo no cilindro de
maior, e o desgaste da haste do pistão será
inclinação.
reduzido.
3) Evite danificar a extremidade do corpo do
3) Ver a tabela correspondente para verificar
cilindro, e a entrada e a saída de óleo.
a força de aperto do parafuso. Utilize o torque de
4) Na centralização, empurre a haste do pistão no
aperto de parafusos comuns recomendado por
corpo do cilindro, evitando danificar o anel em Y.
nossa empresa se desejar conhecer outra força de
5) Antes de instalar a bucha de guia, esfregue óleo
aperto de parafusos (ver o Manual de Operação e
sob
Manutenção).
pressão,
da
mesma
marca
do
óleo
habitualmente usado, no centro do O-ring e do
anel em Y, no orifício interno da bucha de guia.
6) Não danifique a superfície externa do O-ring
na bucha de guia, na instalação.
7) Lembre-se de instalar o tampão de náilon e
apertar os parafusos na cabeça do cilindro.
7. Procedimentos finais
1) Regule a inclinação para frente e para trás
do mastro
Posicione o garfo no nível do solo. Opere a
alavanca de controle, para inclinar totalmente o
mastro para frente e para trás. De acordo com os
dados requeridos para depuração do conjunto,
regule o comprimento da rosca do parafuso
combinado conforme os dados de inclinação para
trás. Depois, trave bem o anel. (Ver a tabela
correspondente para verificar o torque de aperto
do parafuso M10).
2) Regule novamente a posição de instalação
dos macacos de levantamento direito e esquerdo
a) Ajuste a arruela no meio da haste do
pistão e o suporte do mastro interno se um
macaco de levantamento não está sincronizado
com os outros no levantamento e na descida, e se
um dos macacos de levantamento estiver numa
altura diferente em relação aos outros.
b) Solte duas porcas no parafuso do tipo U.
O mastro não levanta nem abaixa até a posição
relativa entre o parafuso do tipo U e o macaco de
levantamento estar adequada. Depois, aperte as
92
93