Operações Multinacionais contra o Crime Transnacional
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Operações Multinacionais contra o Crime Transnacional
ESCOLA DE COMANDO E ESTADO MAIOR DO EXÉRCITO ESCOLA MARECHAL CASTELLO BRANCO Maj IM Rene Diaz Operações Multinacionais contra o Crime Transnacional Organizado nas Américas (INTENCIONALMENTE EM BRANCO) Rio de Janeiro 2014 Maj IM Rene Diaz Operações Multinacionais contra o Crime Transnacional Organizado nas Américas. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, como requisito parcial para obtenção do titulo de especialista em Ciencias Militares. Orientador: MAJ Michael Grygar Rio de Janeiro 2014 2 M___ Diaz, Rene Operações Multinacionais contra o Crime Transnacional Organizado na América Latina. 53f. : il : 30cm. Trabalho de Conclusão de Curso de Escola de Comando e EstadoMaior do Exército, Rio de Janeiro, 2014. Bibliografia: f. 42-46 Anexo A: f. __ __ Anexo B: f. __ __ CDD 355 3 Maj IM RENE DIAZ Operações Conjuntas Multinacionais contra o Crime Transnacional Organizado na América Latina. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, como requisito parcial para obtenção do titulo de especialista em Ciencias Militares. Aprovado em __ de ____________ de 2014. COMISSÃO AVALIADORA __________________________________________________________ TC INF FRANCISCO ARELLANO SOFFIA- Membro Escola de Comando e Estado-Maior do Exército _________________________________________________ MAJ INF ANDRES FEDERICO LEON ARROQUI - Membro Escola de Comando e Estado-Maior do Exército _________________________________________________ MAJ ALT GABRIEL ANDRÉS SURRACO - Membro Escola de Comando e Estado-Maior do Exército 4 Abstract This Monograph studies the Transnational Organized Crime (TOC) problem in The Americas, operations strategy analyzing the current strategies, initiatives and multinational and against it. I propose afterwards the adoption of an hemispheric with a more balanced employment of the armed forces and law enforcement agencies, taking in consideration the factors of public health, soci`al aspects and corruption. Furthermore I propose the creation of regional multinational and interagencial operation centers strategically located through the region in order to synchronize and coordinate all operations against TOC . Key words: Transnational Organized Crime 5 Resumo Esta monografia estuda o problema do Crime Organizado Transnacional (TOC) nas Américas, analisando as atuais estratégias, iniciativas e operações multinacionais para combate-lo. Proponho a adoção de uma estratégia hemisférica e depois o emprego mais equilibrado das forças armadas e agências de aplicação da lei, levando em consideração os fatores de saúde pública, aspectos sociais e corrupção. Além disso, proponho a criação de centros de operações multinacionais e interagências regionais através da região estrategicamente localizada, a fim de sincronizar e coordenar todas as operações contra o TOC. Palavras-chave: Crime Organizado Transnacional 6 LISTA DE FIGURAS Figura 1 – Principais Rotas de Tráfico de drogas……………………………........ 15 Figura 2 – Área da Tríplice Fronteira......................................................................19 Figura 3 – JIATF-South Equipe Integrado..............................................................28 Figura 4- JIATF-South Area de Resposabilidade................................................29 Figura 5- Mapa de Países Participantes do CARSI............................................37 Figura 6- Índice de homicídios estimado na América Central e no México.......................................................................................................................38 Figura 7- Mapa de Países Participantes do CBSI …………………………..........39 Figura 8- Componentes do SISFRON ..................................................................47 Figure 9- Operações Agata……………………………………………………............48 Figure 10- Partcipação das Forças Armadas dos Estados Membros da OEA, em questões de segurança interna..............................................................................50 7 LISTA DE ABREVIATURAS ATF - Departamento de Álcool, Tabaco e Armas de Fogo AUC - Forças Unidas de Autodefesa da Colombia BACRIM - Bandas Criminais CARSI - Iniciativa de Segurança Regional da America Central CBSI - Iniciativa de Segurança Regional do Caribe CBP - Agência de Aduanas e Proteção de Fronteiras COCIT - Coordenação do Combate de Ilícitos Transnacionais CRS - Serviços de Pesquisa Congressionais CTOC - Combate do Crime Organizado Transnacional CIA - Agência Central de Inteligência CICTE - Comitê Interamericano Contra o Terrorismo CT - Combate ao Terrorismo CV - Comando Vermelho DEA - Agência de Controle do Tráfico de Drogas DOD - Departamento de Defesa dos Estados Unidos DTO - Organizaçâo de Traficantes de Drogas ELN - Exército de Liberação Nacional EUA - Estados Unidos da América FARC - Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia FBI - Departamento Federal de Investigação FID - Defesa Interna do País Estrangeiro FTO - Organização Terrorista Estrangeira ICE - Agência para o Controle de Imigração e Aduanas 8 GEF - Guia para o Emprego das Forças Armadas LCB - Banco Libanês-Canadense JIATF-S - Força Tarefa Interagencial Sul MERCOSUL - Mercado Comum do Sul NCP - Plano do Consolidação Nacional NDAA - Autorização para Ações de Defesa Nacional NDS - Estratégia de Defesa Nacional NSS - Estratégia de Segurança Nacional NICCP - Interdição Nacional de Comando e Controle de Plano OAS - Organização dos Estados Americanos OPDAT - Oficina de Capacitação do Departamento de Justiça dos EUA ao Ministério Público no Exterior PCC - Primeiro Comando da Capital SCTOC - Estratégia para Combater o Crime Organizado Transnacional SISFRON - Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras SOF - Forças de Operações Especiais SPSS - Semi-Submersível Autopropulsado TBA - Área da Tríplice Fronteira TOC - Crime Organizado Transnacional UCP - Plano de Campanha Unificado UN - Nações Unidas UNASUL - União das Nações Sul-Americanas UNODOC Unidas - Departamento de Combate de Crimes e Drogas das Nações USAID Internacional -Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento USSOUTHCOM - Comando Sul dos EUA 9 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO....................................................................................................................10 1.1 O PROBLEMA ……………………………………………………… ………………...11 1.2 OBJETIVOS.........................................................................................................11 1.3 RELEVÂNCIA DO ESTUDO............................................................................... 11 2 METODOLOGIA.....................................................................................................13 2.1 OBJETIVO DA PESQUISA.................................................................................13 3 CRIME ORGANIZADO TRANSNACIONAL NAS AMÉRICAS..............................14 4 ESTRATÉGIA CTOC DOS EUA ............................................................................22 4.1 APOIO DO DOD AO CTOC.................................................................................23 4.1.1 DOD CTOC PAPEL NA AMÉRICA LATINA…………………………................25 4.1.2 USSOUTHCOM.................................................................................................25 4.1.3 JIATF-SOUTH...................................................................................................27 4.1.4 OPERAÇÕES MULTINACIONAIS CONTRA O TOC LIDERADO PELO DOD/ OPERAÇÃO MARTELO............................................................................................29 5 INICIATIVAS HEMISFÉRICAS E REGIONAIS......................................................31 5.1 INICIATIVAS PELA UNASUR.............................................................................31 5.2 INICIATIVAS PEL OEA.......................................................................................32 5.3 INICIATIVAS REGIONAIS DIRIGIDAS PELOS EUA.........................................33 5.3.1INICIATIVA MERIDA.........................................................................................33 5.3.2 INICIATIVA CARSI...........................................................................................35 5.3.3 INICIATIVA CBSI..............................................................................................38 5.3.4 O PLANO COLOMBIA......................................................................................40 5.4 INICIATIVAS REGIONAIS BRASILEIRAS..........................................................43 5.4.1 SISFRON...........................................................................................................46 5.4.2 OPERAÇÕES MULTINACIONAIS CONTRA O TOC LIBERADAS PELO MINISTÉRIO DA DEFENSA BRASILEIRO/ OPERAÇÕES AGATHA......................47 6 EMPREGO DAS FORÇAS ARMADAS NO CTOC................................................49 7.1 CONCLUSÃO......................................................................................................52 7.2 RECOMENDAÇÕES............................................................................................53 REFERÊNCIAS..........................................................................................................57 10 1 INTRODUÇÃO O Crime Organizado Transnacional é um desafio crítico para todos os governos democráticos. Nos últimos anos, alguns observadores afirmam que as interações entre os terroristas internacionais, os criminosos e facilitadores estão aumentando. As ligações entre as redes criminais estão expandidas, terroristas e facilitadores têm aumentado a vulnerabilidade de nos países que componen nas Americas, para atacar através de grupos terroristas, com recursos criminais e recursos financeiros aprimorados. Uma ampla gama de atividades criminosas e atividades terroristas combinadas, também afetam a economia global. O que prejudica o comércio internacional lícito, e a promoção da boa governança e do Estado de Direito. O foco das estratégias atuais não estão aninhados nem sincronizado. A maior parte das operações multinacionais realizados contra os TOCs nas Américas são para focar a interdição de materiais ilícitos (drogas principalmente). Esta abordagem não direciona efetivamente as finanças do TOC de seus facilitadores ou críticas (Lavagem de dinheiro, prestadores de armas, apoio logístico e funcionários do governo corruptos). Além disso, nenhuma das atuais estratégias de combate ao TOC implementou a sincronização de seus esforços com programas sociais que abordam a principal fonte de atividade criminosa: a desigualdade social. Há também uma falta de uma definição universal do que é TOC. A Estratégia CTOC EUA Casa Branca descreve TOC da SEGUINTE FORMA: Essas associações de autoperpetuação de indivíduos que operam a níve transnacional para fins de obtenção de poder, influênci, ganhos monetários e comerciais,no todo ou em parte, por meio ilegal, protegendo as atividades deles através de um padrão de corrupção e violência, ou mesmo tempo protegendo suas atividades ilegais através de uma estrutura organizacional transnacional e exploração do comércio transnacional ou mecanismo de comunicação. A estratégia identifica as seguintes ameaças representadas pelas redes do TOC: 1) a penetração das instituições do Estado resultando em corrupção e uma amenaça ao governo; 2) ameaças para a economia, a competitividade dos EUA, e os mercados estratégicos; 3) o nexo crime-terror-insurgência; 4) a expansão do tráfico de drogas; 5) o contrabando humano; 6) tráfico de pessoas; 7) o tráfico de armas; 8) o roubo de propriedade intelectual; and 9) o crime cyber (White House CTOC Strategy, 2011, p.2 e p.3) 11 1.1 O PROBLEMA A implementação de um plano hemisférico para combate ao crime organizado transnacional, seria bem sucedidona redução do nível de violência e a diminuição do alcance das organizações criminais transnacionais na América Latina? 1.2 OBJETIVOS Apesar de numerosa estratégias e planos de ação serem concebidos pela comunidade internacional, nenhum tem sido capaz de ser implementado com sucesso devido a falta de consenso e vontade politica. As estratégias e iniciativas atuais têm falhado na redução o nível de violência na America Latina e a redução do fluxo de drogas é questionável. Esse estudo procura demonstrar que as estratégias empregadas atualmente pelos Estados Unidos e a comunidade internacional, são insuficientes para lidar com o problema TOC e falta medidas de claro efeito. Mais adiante essa monografia analisa o conjunto de operações multinacionais que suportam essas estratégias.. 1.3 RELEVÂNCIA DO ESTUDO O objetivo desse estudo é conduzir e analisar as estratégias atuais, iniciativas e operações multinacionais para o combate do crime transnacional organizado na América Latina. Esse estudo analisa a efetividade dessas estratégias, iniciativas e operações multinacionais na América Latina tendo como foco as estratégias e níveis operacionais. No nível estratégico a implementação de estratégias e iniciativas no lugar de serem hemisféricas são regionais. Uma das maiores falhas dessas estratégias regionais se dá pelo fato de não serem alinhadas nem sincronizadas, portanto o nível de efetividade é dificultado. No nível operacional, o estudo revêas duas maiores operações multinacionacionais nais quais as Forças Armadas são o cerne: Operação Martillo e Operação Agatha. Essas operações entretanto somente focaram na interdição do tráfico de ilícitos, e é discutível se efetivamente reduz o fluxo de ilícitos e ou se alcança o TOC na America Latina. Por exemplo uma redução na quantidade mensal de narcóticos ou armas apreendidas na região poderia facilmente ser o resultado de múltiplos fatores e não somente o resultado da operação. A redução do material ilícito 12 apreendido, pode ser devido a mudanças de rota do TOC, ou a forma de transporte, a redução das operações conduzidas pelas forças de segurança devido ao corte no orçamento. 13 2 METODOLOGIA 2.1 OBJETIVO DA PESQUISA O objetivo desse estudo ‘e conduzir uma análise das estratégias atuais, iniciativas para combater o crime organizado transnacional focando nas ações multinacionacionais contra esse tipo de crime. Essa pesquisa bibliográfica que analisa a efetividade das estratégias atuas, iniciativas desenvolvidas e implementadas pelo Governo doas Estados Unidos, a OAS, UNASUR e o Governo Brasileiro para combater o crime transnacional na America Latina no nível estratégico. Alem disso, o estudo analisa as duas maiores operações multinacionais (Operação Martelo e Operação Agatha) corroborando essas estratégias e sua efetividade no nível operacional. Apesar de um aparente sucesso dessas operações (toneladas de drogas, armas e outros materiais ilícitos aprrendidos), as organizações transnacionales criminosas continuan operando impunimente pela região. Devido ao foco dessas operações serem em áreas específicas. Na data bibliográfica coletada se enfoca principalmente n 14 3 CRIME ORGANIZADO TRANSNACIONAL NAS AMERICAS Nas décadas recentes, A America Latina desempenhou um papel central na maior parte do mercado de drogas ilícitas. Multiplos aspectos do fornecimento de drogas acontece na região, incluindo o cultivo de drogas, a produção de drogas, o trafico de drogas e ultimamente o consumo de drogas. Hoje, a America do Sul é o solo produtor de cocaína para o mercado global; Mexico e Colombia são as fontes primarias de ópio nos Estados Unidos; Mexico e o Caribe são a maior fonte estrangeira de cannabis (marijuana) consumida nos Estados Unidos; e o Mexico é a fonte principal de metamfetamina estrangeira nos Estados Unidos. Cannabis e metamfetamina tambem são produzidas domesticamente.1 A maior parte do cultivo de drogas na America Latina inclue: folha de coca, usada na produção de cocaína, e a papoula de ópio utilizada pra produzir derivados do ópio, incluindo heroína. A região Andina da America do Sul particularmente na Colombia, Peru e Bolivia têm areas cobertas por plantações de folha de coca. Todavia o cultivo de coca na Colombia tem declinado, existe um aumento no numero de hectares cultivados no Peru e na Bolivia.2 Áreas que são fontes da papoula de ópio incluem Mexico, Colombia e emu ma menor extenção a Guatemala. Cannabis é cultivada em todos os países da região, principalmente para consume local, mas notoriamente os maiores exportadores de cannabia äo o Mexico e a Jamaica. O processo e refine de drogas pode ocorrer nas zonas de cultivo como nas rotas do trafico. De acordo com estimativas dos Estados Unidos, Peru tem agora o maior potencial de produção para a cocaina pura e o segundo maior potencial de produção para exportar cocaína de qualidade. 3 A produção tambem acontece na America Central, em 2011 quando oficiais Hondurenhos descobriram o processo de cocaína em longa escala, o primeiro do tipo descoberto na America Central. 4 Ingredientes químicos chave usados no processo da folha de coca e da papoula, nos produtos refinados e produzidos, como aqueles usados na produção de metamfetamina, são legalmente produzidos para fins industriais, 15 mas são desviados clandestinamente, para uso illegal no comercio de drogas. Precursores químicos também são importados de países como India e China. 5 DTOs notadamente “geram, removem e limpam” entre $18 a $39 bilhões preocedente de toda a operação arealizada anualmente, de acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos.1 Não operam somente na parte oeste do hemisfério mas é conhecido ser Figure 1: Maiores rotas do utilizadas pelo Trafico de Drogas 1 NDIC, 2009 National Drug Threat Assessment, December 2008. Another, more recent, U.S. government study found that between $19 billion and $29 billion in illicit proceeds flow from the United States to Mexican DTOs each year. See U.S. Department of Homeland Security (DHS), United States-Mexico BiNational Criminal Proceeds Study, June 2010. 16 agressivamente transnacional, procurando expandir seu mercado consumidor e explorar novas rotas e paraísos fiscais com baixa capacidade da força policial e de aplicação da lei e com muita corrupção. Agência de Notícias e muitos governos reportam e sugerem que os DTOs Mexicanos e Colombianos tenham presença dentro da Europa, Oeste da Africa, e Regiōes da Asia no Pacífico.2 Também são conhecidos por participar na diversidadade corporaçōes criminais e para colaborar com outor tipos de crime organizado e no ambito terrorista. Durante muitos anos, o governo Americano tem caracterizado as organizações de trafico no Mexico como representantes da “maior ameaça de organizações criminosas” para os Etados Unidos.3 As organizações do trafico no Mexico e seus afiliados estão agora para “dominar toda distribuição e damaioria das drogas ilicitasno Estados unidos” e estão presentes em mais de mil cidades americanas.4Violencia relacionada ao trafico de drogas tem surgido no México a violencia tem surgido no Mexico desde 2006, quando o presidente mexicano Felipe Calderón começou a excercer pressão contra organizações criminosas de tráfico de drogas. A brutalidadedos DTOs mexicanos foram escalonadas e um numero maior de grupos tem batalhado um com o outro e com o governo mexicano para controlar a lucratividade de rotas de trafico de drogas dentro dos Estados Unidos.5 Quando o president Calderón subiu ao poder, o Cartel do Golfo era considerado o mais poderoso grupo DTO mexicano.6 Hoje a organização Sinaloa compoē a rede de pequenos grupos de traficantes e os Los 2 Veja po exemplo, U.S. Department of State, Bureau for International Narcotics and Law Enforcement Affairs, and U.S. Department of Homeland Security, Immigration and Customs Enforcement, Chair’s Report: Trans-Pacific Symposium on Dismantling Transnational Illicit Networks, February 2010; Geoffrey Ramsey, “Colombian Officials Arrest Money Launderer for ‘Chapo Guzman,” In Sight: Organized Crime in the Americas, August 11, 2011. 3 NDIC, 2009 National Drug Threat Assessment, December 2008. 4 NDTA, 2011. 5 CRS Report R41576, Mexico’s Drug Trafficking Organizations: Source and Scope of the Rising Violence, by June S. Beittel. 6 Desde então, o Cartel do Golfo “reforça a segurança”,” Los Zetas, originalmente compostos pela elite, as forças especiais do exercito mexicano tem conseguido espalhar e separar os grupos de traficantes. 17 Zertas são os mais violento DTO no Mexico e estão competindo pelo poder.7 Antes ao combate ao trafico no Mexico tinham os DTOs Colombianos, primeiramente o Cartel de Cali e Medelin, reinavam. Desde a sua ascenção no final de 1980 e início de 1990, várias gerações de DTOs seguiram. Imediatamente após o desmantelamento dos Carteles de Cali e Medellín, o Cartel do Norte del Valle surgiu a partir do vácuo. Menos hierárquica e mais descentralizada do que seus antecessores o Cartel do Norte Del Valle tem sido descrito como sendo composto de muitas organizações menores, ou “carteis bebê”8. Além disso no fim da decada de 90 insurgentes de esquerda e de direita formaram grupos paramilitares na Colombia e estão envolvidos no Mercado de drogas. Os dois principais insurgents de esquerda são Forças Armadas Revolucionárias da Colombia (FARC) e o Exército Nacional de Libertação (ELN)o Departamento de Estado Americano designou esses grupos como: Organizações Terrorista Extrangeiras (FTO). Enquanto esses dois grupos se diferem em tamanho e alcance no território, ambos tem aumentado seu envolvimento no mercado de drogas. Desde taxas aos fazendeiros de coca, compradores de nivel medio para direcionar o controlee m multiplos aspectos desde a rede de fornecimento.9 As FARC, em contraste com o menor ELN, é particularmente conhecida como contato internacional e de relacionamento com grupos terroristas extrangeiros, grupos transnacionais de crime organizado e até alguns atores de Estado.10 7 STRATFOR, Polarization and Sustained Violence in Mexico’s Cartel War, January 25, 2012. 8 300 “carteis bebê” surgiram seguindo o desmantelamento de Cali. SVeja Shari Grossman, “Death and Drugs,” Harvard International Review, Fall 2005. 9 Veja CRS Report R41004, International Terrorism and Transnational Crime: Security Threats, U.S. Policy, and Considerations for Congress, by John Rollins and Liana Sun Wyler. 10 O Departamento Americano do Tesouro por exemplo, alega que Hugo Armando Carvajal Barrios, o director da inteligencia no governo colombiano assistia as FARC protegendo os carregamentos de drogas de serem apreendidos pelas autoridades Venezuelanas.. Veja U.S. Department of the Treasury, “Treasury Targets Venezuelan Government Officials Supporting the FARC,” September 12, 2008. See also Doug Farah, The FARC’s International Relations: A Network of Deception, NEFA Foundation, September 22, 2008. 18 O maior grupo paramilitar de direita na Colômbia (também caracterizado pelo Departamento de Estado Americano como FTO), as Forças de Defesa de Estados da Colômbia (AUC), foi formado em 1980 com a meta de defender a Colombia das guerrilhas de esquerda. Começou o processo de desmembralização em 2003, Nem todos os grupos paramilitares foram desmobilizados, entretanto, ainda existem outros que voltaram para atividades paramilitares desde a desmobilização. Antigo e não desbaratado elementos paramilitares estão crescendo e se envolvendo no Mercado de drogas, tendo formado grupos ilegais abrangentes sendo descritos pelo governo Colombiano como como as “bandas criminales” ou BACRIM, Esses grupos tem expandido suas redes de ação para Equador e Venezuela de forma limitada (por exemplo avançando no cultivo de coca). Para evitar sua detecçao pelas autoridades e mobilizar parte de seus estruturas lideranças operacionais. Fazendo isso o BACRIM tem sido capaz de gerar novas fonts de renda como o trafico e contraband de petroleo ( que tem controlee em parceria com as FARC), minas de ouro informais, trafico e contrabando em massa de itens de consumo. Nesses casos, o BACRIM limita mas não renuncia o uso de violência. Dessa forma o BACRIM somente em parte reproduz suas atividades criminais focando em três linhas operacionais: 1) traficar e fazer parcerias para reter o Mercado de drogas; 2) lavagem de dinheiro ; e 3) paraísos ficais para seus lideres.. Transplantação tem ocorrido nos grandes centros urbanos em países como a Bolivia, Argentina, Brasil, e Espanha onde os lideres do BACRIM tem se misturado com na sociedade como prosperos homens de negócio. Uma caso na Bolivia envolvendo Martin Llamos um traficante de drogas que mobilizou sua estrutura criminal para Santa Crus de la Sierra onde mantém o negócio de lavagem de dinheiro, esquemas de segurança empresas de entretenimento, e ponte aerea para traficar para Argentina. AUC, FARC, e ELN na Colombia não são os únicos grupos terroristas ativos no Hmisferio Ocidental. No Peru, o Cendero Luminoso tem revivido seu envolvimento na pratica terrorista e com o trafico de drogas, lançando ofensivas 19 de pequena escala contra na polícia e forças armadas peruanas. Ao mesmo tempo, Sendero Luminoso restabeleceu sua relação com os produtores de coca do Peru, taxando a industria da droga nas areas de operação em troca de proteção contra a violencia dos traficantes de drogas e aplicando preços justos para a plantacão de coca coca.11 Grupos terroristas internacionais incluindo o Hamas e o Hesbollah, tem angariado ado fundos para suas atividades atraves de conexões formadas com DTOs na America do Sul, particularmente aqueles que operam na triplice fronteira (TBA) do Brasil, Paraguai e Argentina.12 (Veja Figura 2) Figura 2: Area da Triplice Fronteira source:http://www.cnn.com/interactive/maps/world/dateline.terror ://www.cnn.com/interactive/maps/world/dateline.terror.triborder/map.cu.terror.haven .triborder/map.cu.terror.haven Em fevereiro de 2011, o Departamento do Tesouro Americano identificou uma base financeira do Banco Libanes Canadense (LBC) para desempenhar o papel de lavagem de dinheiro de atividades internacionais do trafico de narcóticos com redes que chegavam ao Hesbollah e impôs sanções e proibiu sua operação nos Estado Unidos. O Departamento do Tesouro sustenta que essa rede estava esta 11 Kathryn Gregory, gory, Backgrounder: Shining Path, Tupac Amaru, Council on Fore Foreign ign Relations, August 27, 2009 12 Do testemunho de o Anthony P. Placido, Assistant Administrator for Intelligence, United States Drug Enforcement Administration, antes tna House Oversight and Government vernment Reform Subcommittee on National Security and Foreign Affairs hearing on Transnational Drug Enterprises, March 3, 2010. 20 envolvido com o movimento illegal da America do sul até a Europa e pro Oriente Medio atraves do oeste da Africa.13 Seguindo a investigação dos Estados Unidos da LCB, o Departamento de Justiça Americano , preencheu um indiciamento contra cidadão libanes Ayman Jounaaa em Novembro de 2011 por conspirer para coordenar carregamentos de cocaina da Colombia atraves da America Central para vender para os Los Zetas, uma das mais violentas organizações criminosas no Mexico. No indiciamento foi alegado que Jounaa lavou centanas de milhões de dolares para o tráfico procendentes da Europa, Mexico, Estados Unidos e Oeste da Africa para fornecedores de coca na Colombia e na Venezuela.14 Um indiciamento civil pelo Departamento de Justica foi subsequente, em Dezembro de 2011, na alegação foi ditto que Jounaaa operava para organizações de trafico de drogas que atuavam no Libano, Oeste da Africa, Panama e Colombia, lavava dinheiro procedente de atividades ilicitas atraves de varios canais incluindo operaçoes de contrabando de dinheiro em especie e mudanças de casas no Libano , e pagamento de uma taxa mensal para o Hezbollah para facilitar os precedimentos de transporte e lavagem de dinheiro. 15 Grupos Criminosos Brasileiros – incluindo Comando Vermelho (CV), Amigos dos Amigos, Terceiro Comando Puro and Primeiro Comando da Capital (PCC) – mesmo focado no Mercado domestico, tambem sao notadamente envolvidos com o trafico de drogas e armas nas fronteiras. Por exemplo, exite evidencias que doi traficantes de drogas,(e.g. Fernandinho Beira-Mar and Leonardo Mendonca) uniram forças com o Suri-cartel –no Suriname – e trafico de armas e 13 Departamento de Tesouro Americano,, “Treasury Identifies Lebanese Canadian Bank Sal as a Primary Money Laundering Concern,” Press Release, February 10, 2011. 14 UDepartamento de Justiça dos Estados Unidos, U.S. Attorney’s Office—Eastern District of Virginia, “U.S. Charges Alleged Lebanese Drug Kingpin with Laundering Drug Proceeds for Mexican and Colombian Drug Cartels,” Press Release, December 13, 2011; Jo Becker, "Beirut Bank Seen as a Hub of Hezbollah’s Financing," New York Times, December 14, 2011. 15 U.S. Drug Enforcement Administration, “DRA News: Civil Suit Exposes Lebanese Money Laundering Scheme for Hizballah,” News Release, December 15, 2011. 21 munições para as FARC na Colombia e para mercados ocidentais de drogas.16 O CV é mais ativo no Paraguai17 enquanto o PCC tem celulas em Santa Cruz (Bolivia), com a visão de controlar as rotas de transito entre a Bolivia, Paraguai e Brasil.18 16 “Operação Diamante capturou 24 pessoas, mas não desarticulou rede que traz drogas da Colômbia para o Brasil”. See http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1712200220.htm, 17 de dezembro de 2002 17 “It has been reported that CV was shipping 1 ton of cocaine of Colombian origin to Brazil through Paraguay on a monthly basis”. See http://www.insight- crime.org/news-briefs/red-command-ton-cocaineparaguay. 18 Veja http://www.insightcrime.org/news-briefs/alleged-pcc-operatives-arrested-bolivia. 22 4 ESTRATÉGIA DOS ESTADOS UNIDOS PARA CTOC A estratégia dos Estados Unidos para CTOC foi desenvolvida e emitida prela Casa Branca em 25 de Julho de 2011.Com intuito de neutralizar a convergência de de ameaças de ameaças. Essa estratégia ‘e direciona para Neutalizaçao de Ameaças a Segurança Nacional (SCTOC), que visa proteger americanos e cidadãos de nações parceiras da violência e exploração que está nas mãos das redes transnacionais de crime.19 O foco principal do SCTOC é quebrar o poder corruptivo do das redes transnacionais de ilícitos. Mais o SCTOC todavia, falha em nomear uma agencia líder e não encaminhar pedido de fundos adicionais para o combate do crime organizado transnacional. Alem do mais, o SCTOC nao esta sincronizado ou sequer mencionado na Estrategia de Defesa Nacional (NDS). Esse fato dificulta a efetividade e implementação do SCTOC pois nã possui uma diretriz clara na sua aplicação para o Departamento da Defesa. O SCTOC declara que o Departamento de Estado irá começar um diplomacia renovada e multilateral, alavancando parcerias globais e bilaterais para elevar a importância do combate ao crime organizado transnacional, sendo a chave para cooperação internacional, entretanto isso não quer dizer que o Departamento de Estado tem sido a agencia líder na coordenação de esforços contra o TOC. Apesar do que acima foi mencionado, a falha no SCTOC ‘e que essa estrategia se direciona para o conhecer o fator que não foi anteriormente coberto: “ameaças sofisticadas e multifacetadas que não podem ser somente direcionadas atraves ddas forças de aplicação da lei”. A Estratégia define cinco objetivos politicos de forma abrangente, que são consistentes com a visão e prioridades da Estrat’egia Nacional de Segurança20: 1. Proteger Americanos e nossos parceiros do prejuizo, da exploração e violencia das redes criminosas transnacionais 2) Ajudar paises parceiros a fortalecer o governo e ter transparencia, acabar com a forcça da corrupção das redes transnacionais criminosas e nunca fazer alianças com governos 3) Quebrar o poder economico das redes transnacionais criminos e proteger mercados 19 20 Veja http://www.whitehouse.gov/administration/eop/nsc/transnational-crime/summary National Security Srategy ( 2010). Pag 49 23 estrategicos e o Sistema Financeiro Americano da penetração e abuso do TOC ; 4) Derrotar as redes transnacionais criminosas que são uma ponderosa ameaça para a segurança nacional atraves de sua estrutura privando e inabilitando se seus meios e prevening a facilitação de atividades terroristas , e facilitação de de serviços e material que pode estar incluido no WMD; 5) Construir consenso internacional, cooperação multilateral, e parcerias publica e privadapara derrotar o crime organizado contra a tolerancia e patrocinio de crime em toda sua totalidade incluindo espaço cibernetico. (Estratégia Casa Branca CTOC, 2011, p.3 e p.4) 4.1 APOIA DO DOD AO CTOC O emprego dos ativos do DOD é regido pela lei Constituição, US, USG política em matéria de direito reconhecido internacionalmente, eo interesse nacional, representado pela política de segurança nacional. Essa direção leva a uma ação unificada. Documentos de política e planejamento nacional geralmente fornecem orientação estratégica nacional. Os principais documentos que regulam o emprego das Forças Armadas são a estratégia de segurança nacional (NSS), que oferece um amplo contexto estratégico para o emprego de capacidades militares em conjunto com outros instrumentos do poder nacional; A Estratégia Nacional de Defesa (NDS), delineando a abordagem do DOD para implementar NSS do Presidente; estratégia militar nacional, apoiando os objetivos do NSS e implementação do NDS. Ele descreve plano das Forças Armadas para alcançar objetivos militares no curto prazo e fornece uma visão para a manutenção de uma força capaz de atender os desafios do futuro; A Orientação para o Emprego da Força (GEF) fornece Presidencial e SecDef político-orientação militar. O GEF é orientada pelo Plano de Comando Unificado (UCP) e NDS e constitui a base para a orientação estratégica das políticas, planos de campanha, eo Plano Estratégico de capacidades conjuntas. O SCTOC está sendo empregado atualmente como orientação adicional para os comandos combatentes para o desenvolvimento dos planos de Campanha acima . O governo dos estados Unidos e seus parceiros direcionam as ameaças dos crimes transnacionais primeiramente pelos canais de aplicação da lei diplomacia com países parceiros, inteligência, analise analítica dos esforços, e o uso 24 inovador de ferramentas politicas tais como neutralizar capacidade financeiras. Tendo o DOD um papel mais de apoio, DOD raramente lidera esses esforços, mas oferece capacidades únicas e recurso que fortalecem todas as abordagem do Governo Americano contra as redes transnacionais criminosas. Apoio que vai nas duas direções: do DOD a força de aplicação da lei e da aplicação da lei para o militar- uma evolução estrategicamente importante em como o governo dos Etados Unidos organiza o combate ao TOC. O Departamento de Defesa pode prover inteligência e equipamento para apoiar ações contra o TOC. A evolução de muitas organizações de drogas criminosas nas diversidades de grupos do crime tem direcionado a mudança da missão no DOD. O departamento agora apoia a policia, outras Agencias Governamentais Americanas , e parceiros extrangeiros através do espectro de operações e atividades: assistência militarpara-militar , capacitar e trainar estados parceiros, suporte na área de inteligência , apoio para os agentes de aplicação da lei, apoiar o desenvolvimento de instituições que convem as partes interessados em toda abordagem do governo para combater ameaças a segurança nacional que o TOC está presente e como ultimo recurso, ação militar direta contra terroristas ou grupos insurgentes que também estejam engajados no crime. Os programas de defesa extrangeira estão em compasso com a diplomacia, economia e apoio militar provido pela outra nação para colaborar com aluta contra suberversão, falta de lei, insurgências, terrorismo e outras ameaças para sua segurança. Apoio militar dos Estdos Unidos para o FID deve focar na assistência operacional de pessoal HN e planos colaborativos nterorganizacional com autoridades HN para antecipar, impedir eneutralizar essas ameaças. FID apoia defesa interna HN de programas de desenvolvimento. O envolvimento de Militares dos Estados Unidos na FID tem tradicionalmente sido focado na ajuda de nações que fracassaram na tentativa organizada de derrubar um governo opressor. Os programas FID podem ser direcionados para outras ameaças à estabilidade interna de um HN, tais como disordem civil, trafico de drogas, terrorismo. Enquanto o FID é legislativo- núcleo de tarefa madatoria das 25 Operações das Forças Especiais (SOF), forças convencionais também fazem parte do emprego orgânico para conduzir essas atividades. 4.1.1 DOD CTOC PAPEL NA AMERICA LATINA Ao passo que o Departamento de Defesa não é a agencia que lidera as responsabilidades para neutralizar o crime organizado transnacional, sua capacidae unica pode ser a alavanca para apoiar outras agencias do governo e esforços de nações parceiras. O Comando do Sul dos Estados Unidos está alinhado e dá apoio a agencias importantes com Departamento de Justicia e de Estado, assim como nações parceiras em na luta contra o crime organizado transnacional. O Departamento de Defesa atua como agencia lider de agencias federais no eforço de detector e monitorar tarnsito maritime e aereo de drogas ilegais para os Estados Unidos, baseados nas informações recolhidas Força Tarefa Interagencia do Sul pela (JIATF South) operações coordenadas, agencias de aplicação da lei dos Estados Unidos e nações parceiras tomam a liderança na interdição de traficantes de drogas. O envolvimento das forças armadas americanas se existir estará no apoio a outras forças de aplicação da lei. Tipicamente, nas forças armadas americanas se envolve em dar apoio a interdições durante operações maritimas em aguas internacionais, onde navios da marinha e helicopteros, abordam, procuram, apreendem e prendem, e são conduzidos pela guarda costeira embarcados pelo Destacamento de Aplicação da Lei da Guarda Costeira dos Estados Unidos e naçōes parceiras.21 4.1.2 USSOUTHCOM O Comando do Sul dos Estadas Unidos (USSOUTHCOM), localizado em Doral, Florida é um dos nove Comandos Combatentes Unificados Conjuntos no Departamento de Defesa. É responsável por providencia planos de contingencia, operações, e cooperações de segurança para America Central, America do Sul e Caribe, e Cuba tanto como as Forças de proteção dos Estados Unidos, recursos militares a todas essas localidades. E também é responsável por assegurar a defesa do canal do Panamá. "Estratégia de Comando 2020: 21 Veja http://www.southcom.mil/ourmissions/Pages/Countering%20Transnational%20Organized%20Crime.aspx 26 Parceria para as Américas", emitido em julho de 2010, os objectivos estratégicos da USSOUTHCOM são para defender os Estados Unidos e seus interesses, promover a segurança regional, e ser um parceiro permanente de escolha em apoio a uma solução pacífica e próspera região. Suas áreas de atuação são Combate ao Crime Organizado Transnacional (CTOC), Contraterrorismo, combater o terrorismo , erguer as capacidades de parceiros, responder a contingencia, e direitos humanos. A missão principal dos esforços da CTOC no USSOUTHCOM é apoiar a interdição do tráfico de drogas. USSOUTHCOM colabora com outros organismos e nações para apoiar a interdição de organizações criminosas transnacionais através da detecção e monitoramento, o compartilhamento de informações e nação sócio-capacitação. Todos os esforços estão concentrados para atingir as metas de interdição de Estratégia de Controle de Drogas Nacional dos Estados Unidos. O Departamento de Defesa é a principal agência federal nos esforços para detectar e monitorar o trânsito aéreo e marítimo de drogas ilícitas em relação aos Estados Unidos. Na Força-Tarefa Conjunta Interagencial Sul (JIATF-South) é a força-tarefa nacional que serve como catalisador para as operações integradas e sincronizadas entre agências de combate ao tráfico ilícito. É responsável pela detecção e monitoramento de ar suspeito e atividade drogas por via marítima no Mar do Caribe, Golfo do México e no Pacífico oriental. JIATF-South também coleta, processa e divulga informações de combate às drogas para as operações interagências e multinacionais. Utilizando informação reunida pelo operações coordenadas pela JIATF-South, agentes policias para aplicação da lei norteamericanos e de nações parceiras conduzem a interdição de traficantes de drogas. Normalmente, os militares norteamericanos estão envolvidos no apoio a uma interdição durante operações marítimas em águas internacionais, onde os navios e helicópteros da Marinha dos EUA patrulhan e interceptam supostos traficantes. As Forças Armadas norteamericanas praticam variadas ações, na região para apoiar os eforços de monitoreo; Marítimos: Normalmente a Marinha e na Guarda Costeira norteamericana e nações parceiras (Reino Unido, França, Holanda, Canada e 27 Colombia) empregan suos navios para patrulhar as aguas do Mar do Caribe, Golfo do Mexico, e Leste do Pacifico. Embarcados nos Estados Unidos , e nas nações aliadas, embarcações da Guarda Costeira tomam afrente nas operações para abordar embarcações suspeitas, apreensão de drogas e adeter suspeitos. Aereo: JIATF-South utiliza as forças armadas, agencias policiais e de inteligencia e nações parceiras, com aeronaves estrategicamente localizadas pela região e em duas Localizaçao de Segurança Cooperativas em Comalapa, El Salvador, e em Curacao, Aruba, que faziam parte das Antilhas Holandesas. Essas aeronaves, em coordenação com nações parceiras e interagencias, sobrevoam persistentemente para monitorar áreas que tem histórico de trafico de drogas. As aeronaves norteamericanas oferecen de forma única uma capacidade de vigilância que completa os esforços dos Estados Unidos e nações parceiras e agencias de aplicação da lei, contra o trafico. Outro: O USSOUTHCOM também apoia nações parceiras através de treinamento informações compartilhadas, com tecnologia e recursos de assistência. 4.1.3 JIATF-SOUTH JIATF-SOUTH ‘e uma junta de interagências, internacional, combinado e aliado compromissado de profissionais dos quatro serviços do Exercito dos Estados Unidos, nove agencias americanas (incluindo inteligência e agentes de aplicação da lei) e 13 outras nações parceiras incluindo Argentina, Brasil, Chile, Colombia Republica Dominicana, Equador, El Salvados, França, Mexico, Mexico, Holanda, Peru, Espanha, e Reino Unido (Veja Figura 3). JIATF-Sul cobre uma área de responsabilidade que cobre perto de 42 milhões de milhas quadradas (Veja Figura 4). 28 Figure 3: JIATF-Sul Time Integrado UNCLASSIFIED JIATF South s Integrated Team A Combined, Joint, Interagency Command Argentinean AF Army Brazilian Intelligence Agency Navy Colombian AF & Navy Services Marine Corps Salvadoran Navy Mexican Navy Examples: Air Force Ecuadorian AF French Navy U.S. Interagency Presence in JIATF Command Structure. Coast Guard CBP Law Enforcement Agencies DEA Royal Netherlands Navy • Director: USCG • Dep J2: DEA • Dep J3: CBP • Watch Floor: USCG, CBP • Joint, Interagency Planners: USCG, CBP • C4I: USCG • Intel Analysts: Multiple Interagency FBI Peruvian AF Royal Navy Venezuelan AF Intelligence Agencies DIA CIA NSA NGA NRO Liaison Officers are critical to the synchronization of regional operations - Intel Fusion - Planning - Operations Fonte: http://www.jiatfs.southcom.mil/index.aspx Utilizando as informações das agencias de cumprimento da lei, , JIATF-SOUTH detecta e monitora aeronaves e embarcações marítimas na Bacia do Caribe e no leste do Pacifico e então fornece a informação para interagências internacionais parceiras que tenham autoridade para interditar carregamentos ilícitos e prender membros do crime organizado transnacional. 29 FigurA 4: JIATF-Sul Area de Responsabilidade Fonte: http://www.jiatfs.southcom.mil/index.aspx 4.1.4 OPERAÇÕES MULTINACIONAS CONTRA O TOC CONDUZIDAS PELO DOD/ OPERAÇĀO MARTILLO A Operação Martillo e um esforço multinacional entre as nações parceiras nas Americas Central e do Sul, Caribe, Europa e Estados Unidos, tendo como alvo rotas de tráfico ilicito em aguas costeiras ao longo do istmo centro Americano. Os Estados Unidos lideram a Operação Martllo com uma substancial força tarefa interagencial feita pela linhas de frente de departamentos federais mais notadamente da Homeland Security (representada principalmente pela Guarda Costeira Americana). Departamento do Tesouro, da Justiça e do Estado assim como de Defesa. A formação foi um montante Interagencias da Força Tarefa do Sul, uma subordinada do Comando Sul dos Estados Unidos que ‘e especializado em operações interagenciais e multinacionais contra o trafico de ilicitos e toda fonte de inteligencia apoiam essas operações. Assim como Canada e Estados Unidos a Operação Martillo inclui forças da França, Holanda, Espanha e do 30 Reino Unido. È uma operação multinacionacional de detecção, monitoramento e interdição, voltadas para atividades criminosas transnacionais e organizaçoes terroristas. Operação Martillo é um componente crítico da estratégia de segurança do Governo os EUA coordenado entre agências regionais em apoio à estratégia da Casa Branca contra a Criminalidade Organizada Transnacional e da Iniciativa de Segurança Regional US América Central. Quatorze paises estāo participando: Belize, Canada, Colombia, Costa Rica, El Salvador, França, Guatemala, Honduras, Holanda, Nicaragua, Panama, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos. O Chile tambem contribuiu para a operação. A contribuição dos Estados Unidos inclui Marinha embarcações da Guarda Costeira, Aeronaves de Agencias Federais, unidades militares e unidades de policiais anti drogas.22 Agentes policiais de varias nações trabalhando em conjunto para negar às organizações criminosas a habilidade de explorer essas rotas transnacionais para o trafico de narcoticos, precursors químicos, dinheiro sujo, e armas ao longo das rotas de navios da America Central. Desde que foi lançada em 15 de Janeiro de 2012, de acordo com o porta voz da JIATF-S Jody Draves, A Operação Martillo tem apreendido 171 toneladas de cocaina e quase 28.000 pounds de marijuana, deteve 411 criminosos suspeitos internacionais; recuperado $7,4 milhões de dinheiro, e apreendido e destruido 139 transportes incluindo, lanchas, embarcações de pesca, aeronaves, pangas, e muito dificil de detectar Semi subergiveis. De acordo com a DEA é estimado que o valor total interditado até agora pela Operação Martillo é de aproximadamente $4 bilhões. 23 22 23 Veja http://www.southcom.mil/newsroom/Pages/Operation-Martillo.aspx Veja http://www.defensemedianetwork.com/stories/operation-martillo-the-hammer-hasnt-fallen-yet/ 31 5 INICIATIVAS HEMISFERICAS E REGIONAIS A maioria dos esforços do CTOC na America Latina são conduzidos através de acordos bilaterais e multilaterais entre nações. Atualmente não existe uma estratégia implementada hemisférica para CTOC apesar do fato de todas as 35 nações da OAS terem assinado o Plano de Ação Hemisferico Contra o Crime Organizado Transnacional em Outubro de 2006. 5.1 INICIATIVAS UNASUR UNASUR foi estabelecido pela Declaração de Brasilia em 2008, incluio um Conselho de Defesa Sul Americano (CDS), um protolo de Paz, Segurança e Cooperação, um Centro para Estudos Estratégicos de Defesa (CEED) e reuniões de defesa , justice e ministeriais. OCDS, com cadeira em Quito, constitui um forum de troca de informaçõe. s e promoção da cooperação entre outras coisas das ameaças do crime organizado.24 Tem a intenção de contruir medidas de confiança, construir uma colaboração entre as forças militares e articular uma posição nos desafios globais. Durante Fevereiro de 2012 a reunião do UNASUR de defesa, por exemplo, foi abertamente discutido o crime transnacional de drogas pela primeira vez, e o conselho Sul Americano de Segurança, Justiça e Coordenação de Ação contra o Crime Organizadof foi criado.25 Comprometimentos foram reafirmados durante a cupula em Maio de 2012 onde um recomendação concreta foi feita para a luta contra o crime organizado.26 Ainda não está claro, entretanto, se esse chamados para agir serão traduzidos em intervenções praticas, desde sua criação UNASUR tem uma falta de fundamento estratégico, politica de desenvolvimento para .capacitação ou acordos de restituiçao de poder. 24 Veja http://www.unasursg.org/index.php?option=com_content&view=article&catid=87:consejosuramericano-del-problema-mundial-de-las- d&id=337:estatuto-consejo-problema-mundial-drogas. 25 Veja http://www.unasursg. org/index.php?option=com_content&view=article&id=516:ultima-unasurdebate-cooperacion-regional-en-crimen-trasnacional-organizado-y-nue- vas-amenazas&catid=66:noticiasunasur. 26 Veja http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5753689-EI8140,00Unasul+decide+coordenar+luta+contra+crime+na+America+do+- Sul.html. 32 5.2 INICIATIVAS OEA A Organização dos Estados Americanos (OEA) membros adotaram um Plano de Ação Hemisferico Contra o Crime Organizado Transnacional em Outubro de 2006. A proposta do plano era de promover a Convenção das Naçōes Unidas contra o Crime Organizado Transnacional. (Convenção de Palermo) e os seus três protocolos. Esses instrumentos constituem o quadro legal internacional para a luta contra o crime organizado transnacional. 27 Os objetivos gerais do Plano de Ação são instigar membros do estado para: 1) Prevenir e Combater o crime organizado, observando todos os direitos humanos, utilizando a Convenção de Palermo como referencia e oe três protocolos adicionais. Isso deverá ser feito de acordo com os principios de igualdade e soberania territorias integridade dos estados e a não intervenção interna nos deveres de outros estados 2) Aprimorar a cooperação nas areas de prevençāo investigação acusação e decisões judiciais relacionadas ao crime organizado transnacionacional 3) Encorajar a coordenação de questões relacionadas ao combate ao crime organizado transnacional entre menbros das Nações Unidas (UNODC); 4) Fortalecer nacional, subregional, regional capacidades e habilidades para lidar com o crime organizado transnacional, empregado contra redes ilicitas do trafico. ( OAS, Resolução 908, 2006, p2. E p.3) O Plano de Ação faz com que o forum da OAS catalize membros de estados para conhecerem melhor a ameaça o crime organizado transnacional e redes ilicitas de trafico e para divider recursos e melhores praticas para criar uma segurança regiona, enquanto medidas vão sendo incorporadas para avaliar a efetividade real do impacto do programa da OAS. O Plano de Ação Hemisferico Contra o Crime Organizado Internacional ‘e bem intencionado, não está claro o que realmente tem cumprido, com relação a dados esse programa é limitado. Muitos desses encontros da OAS tem questões que soam promissoras, mas ações falam mais alto que palavras. Para questões mais complicadas, os membros da OAS estão duramente pressionados para 27 Veja http://www.oas.org/consejo/resolutions/res908.asp 33 patrocinar e equipar novas iniciativas no apoio ao Plano de Ação dada a recessão da economia global e recursos reduzidos. 5.3 INICIATIVAS REGIONAIS CONDUZIDAS PELOS EUA A Administração Obama continuou com o apoio para o plano Colombia e a iniciativa Merida, com mas foco nos programas sociais, segurança do cidadão, confiança nas instituições, do que no combate ao trafico de drogas. Programas mais novos como Iniciativa de Segurança na Bacia do Caribe (CBSI) inclusive com enfase no conttrole das leis, anti corrupção e programas de desenvolvimento para a comunidade e a juventude. A Administração Obama indicou um coordenador com o Departamento de Estado para supervisionar os acima mencionados programas sociais que tenham essa terminologia “programas de segurança do cidadão e está desenvolvendo uma Estratégia Contra Drogas Hemisférica Ocidental, bastante detalhada e clara. Com o objetivo de integrar esforços internacionais, O president Obama e seus conselheiros reconhecem o papel Americano nas demandas de drogase o combustivel dado na região para programas de tratamento e recuperação de usuarios quimicos. E requisitou um amento no fundo para prevenção e programas de tratamento. A Administração Obama, oficialmente é contra legaliçã o das drogas ou a descriminização do uso de ilicitos.. a 28 5.3.1 INICIATIVA MERIDA A Iniciativa Merida é um acordo de segurança bilateral de cooperação entre os Estados Unido e o Mexico administrado pelo Departamento de Estado. Consiste em dar assistencia contra drogas e contra crimes no Mexico e America Central. A iniciativa foi fundada no ano de 2008. Reconhecendo que o Mexico näo conseguiria confrontar o crime organizado efetivamente com vitorias taticas isoladas. Em Março de 2010, a Administração Obama e o governo do Mexico fizeram um acordo para uma nova estratégia de cooperação e segurança na Iniciativa Merida.29 Ao passo que inicialmente a assistencia Americana era 28 Veja http://www.nytimes.com/2012/03/06/world/americas/us-remains-against-drug-legalization-inmexico-biden-says.html?_r=0 29 Departamento de Estado Americano, “Joint Statement of the Mérida Initiative High-Level Consultative Group on Bilateral Cooperation Against Transnational Organized Crime,” 29 de Março de, 2010. 34 focada no treinamento e equipar forças Mexicanas contra drogas, agora tem mais enfase no direcionamento de instituiçōes enfraquecidas, problema social que permitiram que o comercio de drogas floresce no Mexico. A estratégia da Iniciativa Merida agora com foco em: 1) romper grupos organizados do; 2) institutionalizing the rule of law; 3) criar uma barreira no seculo 21; 4) construer comunidades fortes e resistentes (Departamento de Estado Americano, “Joint Statement of the Mérida Initiative High-Level Consultative Group on Bilateral Cooperation Against Transnational Organized Crime,”, 2010, p.1) Como parte da iniciativa Merida o governo Mexicano se empenha para intensificar esforços contra o crime e os Estados Unidos se empenha no Mexico em focar no trafico de armas de fogo e drogas e lavagem de dinheiro no país. Inaugurado e Dezembro de 2012, O Presidente Mexicano Enrique Peña Nieto continuous com a cooperação Estados Unidos-Mexico com uma mudança para tentar reduzir os crimes violentos no Mexico. Oministerio do Interior tem um canal aberto como entidade primaria atraves da qua loo treinameno e equipamento para a Merida säo requisitados e coordenadose com a inteligencia. O governo Mexicano vem aumento seus pedidos para assistencia na reforma judicial, esforços de prevençäo. Mas os Estados UInidos tem limitado seu envolvimento em algumas atividades policiais e operaçōes de inteligencia. Apesar dessas restrições, a inteligencia Americana tem ajudo o Exercito do Mexiconas prisões do lider da organização criminosa dos Los Zetas Miguel Angel Treviño Morales em Julho de 2013. O equipamento de vigilancia Americano, a inteligencia e força de agentes de aplicação da lei tamb’em ajudou o Exercito Mexicano encontrar e prender Joaquim “El Chapo” Gumán – o traficante de drogas mais procurado no mundo em Fevereiro de 2014.30 A iniciativa somente produziu resultados limitados até agora com o declinio da violencia no Mexico desde 2011. Entretanto, analistas estimam que pode ter sido 30 VEJA http://edition.cnn.com/2014/02/23/world/americas/el-chapo-capture/ 35 perdidas mais de 70.000 vidas entre dezembro de 2006 a dezembro de 2013,31 O emprego execisvo e o uso da forças armadas desenho um acritica no Mexico da comunidade internacional onde existem fortes preocupação com violações dos direitos humanos. Como resultado disso a iniciativa está alterando seu foco para apoiar os esforços mexicanos, para reformar o sistema criminal de justice e uma abrangente e crucial considerando o combate a criminalidade, reforçar as leis e melhorar a segurança dos cidadãos no país. 5.3.2 INICIATIVA CARSI Iniciativa de Segurança Regional na America Central (CARSI) é a um acordo multinacionalentre os Estados Unido, Belize, Costa Rica, El Savador, Guatemala, Nicaragua, e Panama, ffocado na acao antidrogas e anticrime executado pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos (Veja Figura 5). CARSI tem uma abordagem abrangente para questões de segurança. E para prover as sete nações da América Central equipamentos e treinamento assistencia tecnica e apoio imediato de força policial e operações de interdição. CARSI procura reforçar as capacidaes governamentais direcionando desafios de segurança e sublinhando condições que possam contribuir. E apoia comunidades baseadas nos programas designados na direção de melhorar condições economicas e condições sociais, que levem a vulnerabilidade para essa ameaças. As primeiras 5 metas da CARSI säo: 1) Criar ruas seguras para os cidadãos da região; 2) Romper o movimento criminoso e de contrabando , com e dentro das nações da America Central; 3) Apoiar o desenvolvimento força, capacidade, contas dos governos da America Central; 4) Estabelecer presença efetiva do Estado, serviços e segurança de comunidades em risco; 5) Aprimorar a criaçao de niveis de segurança entre as nações na região, outros parceiros internacionais e doadores do combate as ameaças na região. (Departamento de Estado Americano, CARSI: A shared Partenership, Fact sheet, 2014) 31 Veja http://www.crisisgroup.org/~/media/Files/latin-america/mexico/048-pena-nietos-challengecriminal-cartels-and-rule-of-law-in-mexico.pdf 36 Um grande numero de naçōes parceiras e agencias estão envolvidas no desenvolvimento, apoio, e implementação de atividades na iniciativa CARSI. As agências envolvidas nos Estados Unidos inclui o Departamento de Estado, de Defesa, e do Tesouro, Reforço na Imigração e Alfandega (ICE), Proteção Alfandegária e de Fronteira (CBP), a Guarda Costeira amerina, o FBI, Departamento de Reforço Antidrogas (DEA), o Bureau de Alcool, Tabaco, Armas de fogo e Explosivos (ATF), o Escritório de Desnvolvimento Exterior, Assistencia e Treinamento (OPDAT) e USAID.32 Os grupos de trabalho da iniciativa CARSI dentro dos Estados Unido estão embasados incluindo representante de agencias relevantes presente em cada postagem e serve como um mecanismo formal para coordenaçāo interagencial no campo.33 Embora o congresso tenha designado fundos para a CARSI aproximadamente seis anos atrás, pouca informação está disponível a respeito dos resultados até agora . Agencias dos Estado Unidos reportamente monitoram e fazem relatorios da iniciativa CARSI através de canais internos, mas não são liberados pra o publico como são feitos os calculus pra cacular a efetividade da performande da iniciativa. O unico estudo sistematico doa iniciativa CARSI parece ser uma avaliação de impacto do USAIDs com seu programa de prevenção de crimes e violenlencia. O resultado dessa avaliação ainda não foi entregue ao public, entretanto oficiais da USAID mantem que as pesquisas preliminares ‘ provem uma evidencia statistica significativa evidenciando que as taxas de crime estão mais baixas e que a percepção publica de segurança estão mais altas nas comunidades alvo em El Salvador e Guatemala. 32 Departamento de estado Americano, “The Central America Regional Security Initiative,” 25 de Janeiro, 2011. 33 GAO, Iniciativa Merida “The United States Has Provided Counternarcotics and Anticrime Support but Needs Better Performance Measures, GAO-10-837, July 2010,” Veja http://www.gao.gov/products/GAO10-837. (Hereinafter: GAO, July 2010). 37 Figure 5: Mapa do CARSI Paises Parceiros .Comunidades de El Salvador coma administração Americana USAID e programas da iniciativa CARSI tem experimentado 33% de redução em furtos, 67% de reduçãem homicidios, e uma redução de 110% em extorsões e subornos. A maioria dos indicadores de segurança tem mostrado significativas melhoras e mudanças. A taxa de homicide tem caído em alguns países da 38 America Central particularmente na metade sul da região. 34 (Veja Figura 6). Figura 6: Taxa estimada de homicidios na America Central e Mexico: 20072012 Table 1. Estimated H omicide Rates in Central Am erica and Mexico: 2007-2012 Homicides per 100,000 inhabitants Country Belize 2007 2008 2009 2010 2011 2012 33.9 35.1 32.2 41.8 39.2 44.7 Costa Rica 8.3 11.3 11.4 11.3 10.0 8.5 El Salvador 57.1 51.7 70.9 64.1 69.9 41.2 Guatemala 43.4 46.1 46.5 41.6 38.6 39.9 Honduras 50.0 60.8 70.7 81.8 91.4 90.4 Nicaragua 12.8 13.0 14.0 13.5 12.5 11.3 Panama 12.7 18.4 22.6 20.6 20.3 17.2 Mexico 7.8 12.2 17.0 21.8 22.8 21.5 Source: U.N. Office on Drugs and Crime (UNODC), Global Study on Homicide 2013: Trends, Contexts, Data, March 2014, http://www.unodc.org/documents/gsh/pdfs/2014_GLOBAL_HOMICIDE_BOOK_web.pdf. 5.3.3 INICIATIVA CBSI Em Maio de 2010, os Estados Unidos, Comunidades do Caribe (CARICOM) Naçōes menbros, e a Republica Dominicana formalmente lançaram a Iniciativa de Segurança na Bacia do Caribe (CBSI), um acordo regional de segurança com prioridades estratégicas de reduzir substancialmente o tráfico de ilícitos, avançando para segurança pública, e promovendo a justice social no Caribe. Os mEstados Unidos desenvolveram o CBSI para complementar a iniciativa Mérida35 e a Iniciativa de Segurança da América Central36 mitigando o potencial do crime resultando numa bem sucedida redução no tráfico de drogas e crimes 34 U.S. Congress, House Committee on Foreign Affairs, Subcommittee on the Western Hemisphere, Advancing U.S. Interests in the Western Hemisphere: The FY 2015 Foreign Affairs Budget, Testimony of Elizabeth Hogan, Acting Assistant Administrator for Latin America and the Caribbean, USAID, 113th Cong., 2nd sess., April 9, 2014. 35 Veja GAO, Merida Initiative: The United States Has Provided Counternarcotics and Anticrime Support but Needs Better Performance Measures, GAO-10-837 (Washington, D.C.: July 21, 2010). 36 Veja GAO, International Affairs: Status of Funding for the Central America Regional Security Initiative, GAO-13-295R (Washington, D.C.: Jan. 30, 2013). 39 transnacionais no Mexico e na America Central (veja figura 7). Figura 7: Mapa do CBSI e Naçōes Parceiras CBSI se difere dos esforços de segurança anteriores na região, as atividades são planejadas e coordenadas entre as naçōes parceiras do CBSI através de um acordo específico e multilateral proveniente dessa iniciativa. Através desse acordo, equipes técnicas se encontram quando preciso, e então surge uma cooperação técnica, revisando esforços de implementação, desenvolvendo analise dos mercados e propondo medidas adicionais. De acordo com os Estados Unidos, a Comissāo do CBSI, se econtra para rever anualmente os planos de açōes desenvolvidos pela equipe tecnica. E o Ministério de Segurança Nacional Americano e de países do Caribe participam do Diálogo Anual De Cooperação e Segurança. A implementaçāo da Agênciade Segurança contra o Crime, CARICOM, atua como o CBSI para Estados Caribenhos e Estados Unidos, no qual é responsávelpor organizar, manter e se reporter nas reuniōes do CBSI e por negociar documentos como declaraçōes e relatórios da comissāo. 40 Agências americanas se reunem antes dos encontros multilaterais do CBSI, para debater formas de maximizar a efetividade da participação do governo Americano. 5.3.4 PLANO COLÔMBIA O Plano Colombia foi estratégicamente feitoem 1999 por Colombianos numa colaboraçao com conselheiros dos Estados Unidos para acabar com o conflito armado na Colombia,37combater o trafico de drogas e promover o desenvolvimento economico. Esse plano tamb’em teve como meta reduzir o cultivo, processo e distribuição de drogas para 50% em seis anos- uma meta não para cocaína38 mas para opio e heroína, um novo epequeno componente Escondido no Mercado de drogas colombiano.39 Ganhos mais recentes tem trazido à tona rendimentos e estimativas do potencial de produção de coca.40 Entre os anos 2000 e 2012, O Congresso Americano destina mais de $8 bilhōesno suporte do plano para a Colombiae planos de combate as drogas dentro dos Estados Unidos e contas DOD. A administração do president Obama pediu mais $332 milhoes do Departamento de estado para esses programas no orçamento para o ano de 2013. Ajuda para a policia e os militares colombianos, condicionados mediante habilitaçoes requeridas para treinar pessoas e de direitos humanos. A parceria Estados Unidos- Colombia era inicialmente contra narcoticos mudou em 2002. Pela razão do trafico de drogas e da guerrilha serem problemas interconectados, o congresso Americano garante ao Departamento 37 A luta contra o trafico de drogas na Colombia sido complicado pela ligação entre o mercado de drogas e organizações terroristas, particularmente as FARCs e o ELN, que tem travado batalhas com o governo a cerca de 50 anos e os paramilitares de direita ativos desde 1980. Como previamente mencionado ambos esquerdistas e direitistas tem financido atividades beligerantescomom lucro do trafico de drogas. 38 Escritório de Contas dos Estados Unidos (GAO), Plano Colombia: Metas pra redução das drogas não foram completamente realizadas, mas a segurança tem aumentado; Agencias americanas precisam de planos mais detalhados para reduzir a assistencia , GAO-09-71, Outubro 2008. 39 Vanda Felbab-Brown et al., Assessment of the Implementation of the United State’s Government’s Support for Plan Colombia’s Illicit Crop Reduction Components, reportagem da revista USAID, April 17, 2009. 40 De acordo co o Departamento de Estado dos Estados Unidos, a produção de pura cocaine tem diminuido para 61% desde 2001 na Colombia. INCSR, 2011. 41 de Estado e DOD a flexibilidade para o fundo de contenção de drogas para uma campanha unificada na luta contra as drogas e o terrorismo. O congresso limitou e encaminhou um grupo de civis e militares que poderiam ficar na Colombia e suportar essa ação. O presidente Alvaro Uribe (2202-2010) abraçou avidamenteo Plano Colombia, e sua politica de “segurança democrática” bem sucedida reduziu os insurgentes das FARCs e ELN. Uribe tambem negociou um acordo com os paramilitares de direita organizados sobre AUCque conduziu ao desmembramento do groupem 2006 depois de mais de 31.000 de seus membros serem desmobilizados. Os insurgents de esquerda foram enfraquecidos pelas muitas operações militares, policiais e de inteligencia, muitas das quais foram conduzidas e com suporte e assistencia dos Estados Unidos. A participação Americana conduziu a uma maior profissionalização da policia e das Forças Armadas colombianas.41 O president Uribe modificou o Plano Colombia em 2007, com uma estratégia para consolidar a presença do Estado em áreas marginais onde a violência, a pobreza, o cultivo illegal de marijuana e grupos armados historicamente convergiam. Em 2009, essa abordagem foi modificada e renomeada para Plkano de Consolidação Nacional (NCP). Que nada mais é, do que uma processo sequencial que integra segurança, desenvolvimento social, erradicação e interdiçao do Mercado de drogas. O programa paralelo dos Estados Unidos , Iniciativa de Desenvolvimento Estrategico para a Colombia, apoia a iniciativa da Colombia em areas remotas, mas estrategicamente importante, de crescimento cuja a presença do Estado cresce. A consolidação do plano Nacional foi relançadapelo president Juan Manoel Santosdepois de sua inauguração em 2010focando em poucos municipios para aumentar a areas novas no desenvolvimento da Colombia. Em 2008, os Estados Unidos começou uma mudança da responsabilidade 41 Peter Deshazo, Johanna Mendelson Forman, e Phillip McClean, Ameaças Contra a Segurança e Estabilidade de um Estado Falido: Lições da Colombia, Centro para Estudo e Estratégias Internacionais, Washington , Setembro 2009. 42 operacional e financeira para os programas do Plano Colombia, visando um processo de nacionalização. Durante os ultimos quarto anos, enquanto o fundo de financiamento para o Plano Colombia tem sido reduzido, muitos programas foram sucedidamente nacionalizados incluindo o Programa Negação de Ponte Aéria42 e operações aéreas policiais e militares. Os esforços para essa nacionalização não tem a intenção de finalizar a assistencia Americana mas aumentar a autonomia colombiana. 43 A maioria dos analistas concordam que o Plano Colombia tem melhorado as condiçōes de segurança na Colômbia. Proponentes e representantes do gorverno dos Estados Unidos relatam que o plano Colombia reduziu dramaticamente a violencia que ameaçava o governo, diminuiu a capacidade de grupos armados ilegais que são originarios dos lucros do Mercado de drogas e reduziu o papel das drogas na economia colombiana. 44 Entretanto, alguns observadores internacionaisenquanto admitem os ganhos realizados pela erradicação das drogas e avanços contra as FARCs, tamb’m teve efeitos negativos. Estes incluem a desalocaçãode populaçoes vulneraveis, danos ambientais e disperção do cultivo de coca. Criticos tambem discutem que a estrategia não tem rigorosamente promovido os direitos humanos, sustentado alternativas economicas para fazendeiros de marijuana, ou diminuido a quantidade de drogas disponiveis nos Estados Unidos. De acordo com o Departamento de Estado a Colômbia ainda produz 95% de cocaine apreendida 42 Programa de Negação de Ponte Aéria ‘e uma açao para deter e interditar pequenas aeronaves no transporte de drogas entre a Colombia e o Peru. 43 Departamento de Estado Americano, Reporta por muitos anos planos de assistencia dos Estados Unidos para a Colombia , eem abril de 2009. O relatorio de 2009 mantém a assistencia futura para programas de alto impacto tais como apreenção e erradicação de drogas, suporte para a policia e aéreo, policia rural e interdçōes marítimas. 44 Testemunho de Mark Schneider, Senior Vice Presidente do Gupo de Crises Internacionais, “Assessing U.S. Drug Policy in the Americas,” before the House Subcommittee on the Western Hemisphere, em 15, de Outubro 2009. 43 nos Estados Unidos.45 A Colombia vai receber assistencia dos Estados Unidos enquanto a segurança desafiar o país. A Colombia começou um treinamento antidrogas e de assistencia tecnica para outros países. Ainda não chegou na fase pós conflito, como o Mercado de drogas está entrincheirado profundamente o país permanence como o maior produtor de drogas mundial. Mesmo assim, alguns observadores mantem que a melhoria das condiçoes de segurança da Colombia e o sucesso limitado contra narcoticos, 46 podem ser lições para outros paises que agpora enfrentam o trafico de drogas do crime organizado. A Colombia tem dividido seu conhecimento no combate ao trafico de drogas e reformado suas instituiçoes em pelo menos 20 paises, inclusive o Mexico. 5.4 INICIATIVAS REGIONAIS BRASILEIRAS O Brasil tem orientado sua postura diplomatica para um papel internacional mais abrangente e continua negociando uma abordagem com acordos regionais para o combate ao crime organizado de forma bilateral e trilateral. O Brasil tambem coopera com a OAS em questões de segurança cibernética, drogas controle de armas e terrorismo, porem sua perticipaçäo é limitada. De fato, a OAS é vista pelos paises da America do Sul como uma entidade fraca com pouca influencia e legitimidade. A decisão brasileira de estabelecer a União dos Estados Sul Americanos (UNASUR) com 11 outros membrostem a intenção de aumentar a influencia do Brasil na regiāo e enfraquecer a influencia da OAS na America do Sul. A orientação brasileira permanence na direção de intensificar relações sub regionais e bilaterais. Dos 25 acordos bilaterais associados ao crime transnacional assinados pelo Brasil, metade säo com paises vizinhos, um terço com paises europeus ou africanos e poucos são com países da America do 45 46 INCSR, 2012. Colombia conseguiu diminuir os sequestros, homicidios, e ataques terroristas durante a decada passada. A reduçao do fluxo de drogas pelo Plano Colombia tem sido assunto controverso Contudo a redução da produção de heroina e cocaina foi reconhecida pelas Naçoes Unidas e Estados Unidos. Veja: U.S. State Department, Bureau of Western Hemisphere Affairs, “Fact Sheet: The Colombia Strategic Development Initiative (CSDI),” March 21, 2011. 44 Norte e Central. 47 O Brasil não exclui expandir cooperação com os Estados Unidos, Mexico e Canada, no entanto não a tem solicitado. O país tem uma relação discreta e limitada comparado com a America Central paises do Caribe e instituições relacionadas ao crime organizado. O país tambem procura exercer sua liderança e influencia no Mercado Comum do Sul (MERCOSUL). Desenhado como um mecanismo para interesses economicos futuros, o Brasil vê o MERCOSULsecundariamente como um meio de formar acordos de segurança com paises da America do Sul e acordos multilaterais com os paises membros.Desde sua concepção, a entidade tem gerado uma sequencia de processos que clamam por um engajamento mais vigoroso contra o crime organizado. Por exemplo, em 1998 o Brasil conduziu um sistema integrado direcionado para trafico de drogas, lavagem de dinheiro e outras formas de contraband na area da Tríplice fronteira. O que tambem conduziu a criação de um sistema comum para controle e apreensão de armas associadas ao trafico de drogas e outros entidades criminosas tais como o sistema de monitoramento illegal de atividades de transporte aéreo. Acordos tem sido negociados na luta contra a corrupção, desenvolvendo uma abordagem cooperative para o crime transnacional, e identificando maneiras de promover responsabilidades integradas. A abordagem brasileira direcionada ao crime organizado, contudo, continua focada nos laços formais e informais cruzando a America do Sul. Ao construer o UNASUR e o MERCOSUL o Brasil estabeleceu acordos bilaterais e trilaterais para extender sua influencia e gerenciar suas fronteiras. 48 Enquanto existem declaraçoes de intenção, ainda permanecem preocupações sobre o quanto que os governos na America do Sul são capazes e têm vontade de combater o crime organizado. 49 47 Uma lista de acordos bilaterais assinados pelo Brasil entre 2003-2010 associados com a luta contra o crime organizado esta disponivel em http://www.ita- maraty.gov.br/temas/balanco-de-politica-externa2003-2010/3.2.19-anexo-temas-multilaterais.-combate-aos-ilicitos-transnacionais. 49 UNODC tem procurado ajudar e negociar efacilitar uma cooperaçāo bilateral e trilateral em questões do crime organizado. Veja, por exemplo, UNODC (2010). 45 Desde 2011, o Brasil tem estabelecido acordos com o Peru e Paraguai para lidar com a produção e trafico de narcóticos.50 Incluindo ações através da fronteira pela Policia Federal Brasileira para destruir as instalações de produção de coca e marijuana. Está surgindo uma preocupação em relação ao Paraguai não estar fazendo o possível para combater o crime organizado51. O Brasil também procura extender o plano com a Bolivia e Colombia. 52. Tem iniciado conversas com a Bolívia53 e Estados Unidos para desenvolver um acordo um acordo trivalente contra drogas, mas os detalhes são vagos e voláteis. 54 Preocupações de que a Bolivia contitua sendo um narco-estado devido a convergencia do interesse official e do illegal está tendo importância e parece estar influenciando a politica brasileira na região. 55 Para expandir os acordos com a Argentina, Uruguai e Venezuela56, o Brasil estabeleceu muitos acordos com a Colombia, adaptado para a ameaça das guerrilhas assim como dos narco traficantes. 50 Veja http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=189245&id_secao=7. 51 Veja http://apublica.org/2011/06/wikileaks-brasileiros-reclamam-da-atuacao-do-paraguai-no-combateao-crime-internacional/. Concerns grew deeper with the election of President Horacio Cartes, who was accused of harboring close ties with criminal organizations. See http://www.bloggingsbyboz.com/2013/04/dirty-laundry-for-paraguays-frontrunner.html. 52 See http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1139987-pf-avanca-a-fronteira-para-combater-trafico-dedrogas.shtml and http://www1.folha.uol.com. br/cotidiano/1139988-analise-ocupar-vacuo-que-os-eua-vemdeixando-traz-risco.shtml. 53 Veja, http://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2012/09/14/interna_internacional,317450/brasil-ebolivia-reforcam-cooperacao-contra-nar- cotrafico.shtml. 54 Veja http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,bolivia-brasil-e-eua-estabelecem-parceria-contradrogas,825245,0.htm. 55 Veja http://www.hacer.org/latam/?p=19940 and http://www.coha.org/brazilian-intervention-in-regionalwar-on-drugs-at-stake/. 56 Veja http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3078.htm, http://www.itamaraty.gov.br/sala-deimprensa/notas-a-imprensa/viii-reuniao-de- alto-nivel-da-nova-agenda-de-cooperacao-e-desenvolvimentofronteirico-brasil-uruguai-porto-alegre-13-e-14-de-setembro-de-2012, http://www. itamaraty.gov.br/oministerio/conheca-o-ministerio/america-do-sul/departamento-da-america-do-sul-ii-das-ii/venezuela/grupode-trabalho-de-desen- volvimento-fronteirico/viii-reuniao-do-grupo-de-trabalho-de-desenvolvimentofronteirico-brasil-venezuela. 46 5.4.1 SISFRON SISFRON é um sistema integrado de sensoriamento, de apoio à decisão e de emprego operacional que permitirá o monitoramento, controle e atuação nas fronteiras terrestres, contribuindo para a inviolabilidade do território nacional, para a redução do trafico transfronteriso e fortalecer a interoperabilidade, as operações interagenciales e cooperação regional57. Aos Componentes principais no SISFRON (Veja Figura 8) sao aos seguintes: 1) Subsistema de Sensoriamento (Radares vigilância, sensores optronicos e sensores de sinais eletromaneticos): Apoia as ações de vigilância, reconhecimento emonitoramento; 2) Subsistema de Apoio a Decisao: Analysa la data colectada pelos sensores e crea reportes de inteligência que sao empregadas pelos Comandos Militares de Area; 3) Subsistema de Tecnologia da Informacao e Comunicacoes: Crea na infraestructura necessária para ao trafego de informação facilitando na integração e fusion de na data colectada; 4) Subsistema de Seguranca de Informacoes e Comunicacoes e Defensa Cibernetica: Protege na informação colectada e nas fontes de esta de ser divulgada a entidades nao authorizadas e garantiza sua autenticidade; 5) Subsistema de Simulacao e Capacitacao: Resposavle pela formação e a espelizacao do pessoal encolvido na gestão, operação, logística e desenvolvimento do SISFRON; 6) Subsistema de logística; 7) Subsistema de Atuadores: Centro de Monitoreamento de Fronteiras, Centros Regionais de Monitoreamento, Centros Regionais de Interacao (Ricardo Setti, SISFRON, Revista VEJA, set 2013) SISFRON ‘e um programa original e promissor que se implementado com sucesso poderia facilmente se tornas a ferramenta mais importante para dividir informações e colaboração entre Forças de Segurança na região conduzindo operações CTOC. No entanto ‘e muito cedo para afirmar isso, o programa está no início de sua implementação. As seguintes questões devem ser feitas e direcionadas antes de considerar a implementação do SISFRON 57 Veja http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=31993 em nível 47 regional: Informações e protocolos a serem dividido entre agencias e países, habilitando o pessoal com acesso ao sistema. Figura 8 :SISFRON Componentes Sisfron (Imagem:AEL Sistemas-montedo.com) 5.4.2 Operações Multinacionais contra o TOC: Operação Agatha Operação Agatha é um outro exemplo proeminente das sucessivas forças tarefa na fronteira com intenção de romper as atividades do crime organizado que segue cruzando as fronteiras internacionais. Essas operações envolvem o estabelecimento de pontos de checagem fixos na procura de drogas e armas fornecendo para grupos no Recife, Rio de Janeiro e Sāo Paulo e juntamente controlar o trafico illegal que cruzam as fronteiras. Tambem pode incluir o uso de drones e duzias de aeronaves. 58 58 Oficiais Brasileiros tem percebido que as areas Brasil comprou de Israel 15 drones especificamente para controle de fronteira em 2009 com o custo de US$ 200 milhões durante a visita do presidente Shimon Peress. Veja: MercosPress (2009). 48 mais sensíveis de fronteira sāo com o Paraguai e Uruguai, e operações tem se extendido até Bolivia, Colombia e Peru. (Veja Figura 9) Figure 9: Agata Operations 49 6 Emprego das Forças Armadas por Países Latino Americanos no CTOC A falta de resultados obtidos pela policia, sistema judicial e sistemas de segurança, contudo a a America Latina tem conduzido um aumento no emprego das Forças Armadas contra o TOC. O emprego das Forças Armadas contra o trafico de drogas e o crime transnacional não é novidade, Colombia e Peru tem feito isso por muitos anos, Mais recentemente o Mexico, Honduras e Guatemala tem suas Forças Armadas na luta contra os traficantes de drogas. O Brasil também tem utilizado o uso militar para o combate de organizações criminais que controlam favelas. Num recente estudo conduzido pelo Conselho de Defesa Interamericano determinou que todos os 26 paises que tiveram as Forças Armadas empregadas em Segurança Interna tais como missões CTOC59 (Veja Figura 10). Esse aumento recente no emprego das Forças Armadas contra o TOC tem sido criticadas por alegar violações do direitos humanos cometida por membros em países como o Mexico.60 E mesmo depois da implementação do plano “Mano Dura” o qual incluiu o emprego dos militares no Mexico e países da America Central. Não tem sido uma redução significativa da violência nem do trafico de drogas. No caso do Brasil a ocupação de comunidades carentes na maioria em áreas urbanas tais como Rio de Janeiro e São Paulo tem somente resultados limitados, porque os elementos criminosos dessas comunidades normalmente mudam suas bases operacionais para comunidades vizinhas fora dos centros urbanos. . 59 Veja http://iadb.jid.org Veja http://www.bbc.co.uk/mundo/noticias/2012/11/121109_ejercito_mexico_narcotrafico_pena_nieto_an 60 50 Figura 10: Participaçāo da Forças Armadas dos Membros das Nações da OAS em questões de Segurança Interna 51 Fonte:http://www.jid.org/jidanuncios/simposioii“lasfuerzasarmadasysuparticipacionentare asnotradicionalesydesarrollo . 52 7 CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES 7.1 CONCLUSÕES Afalta de uma estratégia hemisférica dificulta todos os esforços contra o TOC apesar da maioria dos países da America Latina reconhecerem ta necessidade para uma implementação de uma estratégia integrada para o combate do TOC. As iniciativas e estratégias atuais somente servem para conter o problema e falhar na aplicação eficiente de uma abordagm governamental. O uso abusivo das forças militares contra organizações criminosas tem caminhado para uma inaceitável casualidades civis, em muitos países e com violações dos direitos humanos.O Sucesso Marginal de operações multinacionais tais como Operação Martillo e Agatha somente lidam com a interdição de aspectos e não no ataque as organizações criminosas do TOC na América Latina. Ofensivas do governo contra organizações criminosas na Colombia e no Mexicosão identificadas como um fator que impulsiona a diaspora dos criminosos na regiāo. “Vitórias” parciais pelas forças do estado contra estruturas criminosas primariamente dedicadas ao trafico de drogas tem ajudado a espalhar atividades criminosas para outros paises onde a resposta é limitada pela cacidades das entidades do estado e condições “favoráveis” (tais como alto indice de corrupção e impunidade) para atividades ilegais existentes. O efeito “bexiga” , onde a produção simplesmente se move de um lugar para outroquando pressionada é aplicado Grupos de criminosos movem se de um municipio para outro e de um pais para outro em busca de locais mais seguros e fraca capacidade governamental. Na Colombia, onde grupos criminosos tem buscado evitar confrontos e movem se para novos territorios quando pressionados pelo governo, Essa estrategia não tem parado com as prisões por completo mas tem permitido aos chefes dessas organizações tempo. Sucessos em operações de interdiçāo e erradicação na Colombia, no Mexico, e na America Central fazem parte de um circuito onde a “vitoria” para um pais se transforma num problema para outro.Dessa forma a estratégia para combate ao crime na Colombia contribuiu para aumentar a violencia associada ao trafico de 53 drogas no Mexico, e a estratégia de luta contra o crime no Mexico se tornou um fator que impulsionou as organizações criminosas do Mexico a procurer novas alianças no triangulo Norte da America Central. No caso do Brasil, no passer da ultima decada repressão policial baseada no confront armado com o crime organizado (A pacificação das favelas) criaram um efeito cascata do conflito com consequencias dramaticas para a sociedade brasileira . Essa estratégia exarcebou as diferenças sociais já presentes no Brasil, o uso das forças policiais foram empregadas contra populações de baixa renda sem ter demonstrado uma efetiva diminuição no consume de drogas ou queda nas operações do crime organizado. E ações focadas na prevençãao de remessas de drogas para os Estados Unidos e Europa tem tido o efeito de empurrar os traficantes para areas no interior do país. Os Estados precisam trabalhar de forma colaborativa e dividir a responsabilidade do crescente confronto com redes criminosas através do desenvolvimento de fortes mecanismos de cooperação para limitar melhor as Organizações Transnacionas Criminosas. Falhar em fazer isso, significaria que o “progresso” em um país pode ser a sua ruína pelo mesmo grupo criminoso em outro país. 7.2 RECOMENDAÇÕES 1) Criação de um esforço de colaboração entre a OEA e aUNASUR para o desenvolvimento e implementação de uma estratégia Hemisferica para o Combate do Crime Organizado Transnacional. Existe um consenso generalizado sobre o desafio relacionado a expansão do crime organizado na região. Uma duziande declarações tem sido assinadas pelos paises reconhecendo a necessidade de uma resposta conjunta para essa ameaçae a urgencia de fortalecer a cooperação entre países. Entretanto esse discurso raramente é acompanhado por medidas e aões concretas. Algum progresso tem sido feito no nivel bilateral, mas desconfiança e conflitos parecem predominar no nivel regional. Responsabilidades adquiridas tendem a ser delegadas para oficiais ou entidades do governo que não tem recursos suficientes e capacidade 54 de agir. A situaçao atual demanda uma ação urgente. Qualquer estrategia Hemisferica a ser implementada deve se direcionar as seguintes questões: 1) Corrupção no Governo 2) Reduçāo do consumo de drogas 3) Regulamentar o emprego das Forças Armadas 4) Profissionalização dos agentes da lei 5) Criação de Força Tarefa Multinacional na America Latina em ordem de melhorar a colaboração e divisão de informações 6) Estabelecer definições em comum contra oTOC 7) Aspecto social (desmprego, analfabetismo,saude publica) 8) Estabelecer efeitos de medição clara 2) Fortalecer o Sistema Judicial e criar unidades deministerio publico especializada e designer juizes que são especializados em crime organizado. Alguns paises da região não tem unidades especializadas para o combate do crime organizado. Juizes que não são especializados nessa area tornam dificil empreender investigações e obter sentença . 3) Fortalecer departamento migraçao, taxas e impostos, atividades financeiras, agencia alfandegaria. A batalha para conter o crime organizado não somente acontece com o efetivo policial ou militar açoes e procedimentos juridicos. Deveria envolver instiuiçoes nas ares de migraçao, ttaxas e impostos, atividades financeiras, e alfandega.. Brechas na Legislaçao, a falta de unidades especializadas,, a ausencia de mecanismos para oferecer forças tarefas, e oa fraca capacidadef do sistema financeiro e operacional são vulnerabilidades das quais o crime organizado estâ levando vantagem. Estrat’egias para conter a disseminaçao do crime deveriam tornar parte das missões desssas agencias, implementando uma monitoraçao dos sistemas que fazem ‘e possivel identificar atividades comuns e suspeitas e gerar uma inteligencia que possa ser acionada que conduza a resposta imediata, levando a interdiçoes e condenaçoes. 4) Criar Força Tarefa Interagenciais (JMITF) Centros de Operação. Operações não deveriam ser focadas somente na interdição de drogas, armas e 55 lavagem de dinheiro, nem na captura e extradição de chefes criminosos. A meta deveria ser tambem desmantelar a organizaçao criminosa incluindo os corruptos de orgãos publicos, homens de negocio, politicos e membros que estejam ligados as organizações criminosas. Conter a disseminação da atividade criminosa requer superar o foco de capturer os membros mais visiveis da organização e deveincluir esforços para acabar com instituições corruptas oficiaise sançoes para os envolvidos na lavagem de dinheiro. É imperative que as forças armadas, os agentes da lei e as agencias de inteligencia desenvolvam uma mais profunda compreenção de como grupos TOC exploram fronteiras sem a presença de estado e o perigo que isso representa no cenário atuale futuras interações. Compreender como esse grupos se desenvolvem e como eles se relacionam entre si e como grupos fora da regiao podem marchar rapidamente para expandir seu controle através do hemisferio e além. Desenvolver capacidades de qualidade que possam ser utilizadas e feitas baseadas somente na compreenção da realidade da mudança nas redese dos atores de exploração, a natureza e o espaço geográfico no quale les operam, os locais onde esse grupos são mais vulneráveis e seu comportamento na adaptação de novos desenvolvimentos, oportunidades de Mercado, competição interna e a contra ação do governos. Para se cumpirr o que acima está mencionado tarefas JMITF e centros de operaões devem incluir representantes das forças armadas agentes da lei, serviços de inteligencia, conselheiros financeiros e legais, com a participação das naçoes envolvidas O conceito por trás desse pessoal especializado é facilitar a integração e analyses das informações originadasde multiplas fontes dentro de seus países e converter emu ma inteligência que possa ser capaz de desmantelar o crime organizado e que conduzirá as operações interagenciais e multinacionacionais. A composição interna do JMITFs sera dividida em varias celulas: inteligencia, operaões, juridical e financeira. O SISFRON brasileiro poderia ser na ferramenta principal de trabalho para integrar e esmiuçar informações, entretanto o custo da analise do sistema e sua avaliação deve ser feita antes da fase de implementação. Protocolos de salvaguarda de informação e suas fonts devem ser desenvolvidos 56 e estabelecidos para preserver a segurança operacional. Protocolos devem ser desenvolvidos para todo o pessoal envolvido com JMITFs para prevenir infiltração do crime organizado. O JMITFs deve ser estabelecido regionalmente mas deverá fazer parte de uma rede hemisferica para conter o efeito”bexiga” Dessa forma aumentando a efetividade da junta multinacional e operaçao interagencial contra o TOC. 5) Prestar uma atenção especial para o problema onde a corrupção, impunidade e ativos para lavagem de dinheiro prevalecem. Conter a disseminação das organizações criminosas requer progredir em três areas – combater a corrupção, impunidade, e lavagem de dinheiro. Criação de terreno criminoso se dá onde o sistema policial e as instituiçoes permitiram que as regras informais prevalecessem. A criação de uma corte anticorrupção internacional deveria ser considerada. Tal corte lidaria com a corrupção em casos envolvendo altos cargos no governo num forum internações, além de preserver a imparcialidade do processo seguindo as regras da lei. 57 REFERÊNCIAS AFP, Mercosur y Unasur pueden ser “mas efectivos que la OEA” dijo Amorim, Color ABC, Ginebra, set 2010 Disponível em: < http://www.abc.com.py/edicion-impresa/internacionales/elmercosur-y-la-unasur-pueden-ser-mas-efectivos-que-la-oea-158773.html>. Acesso em: 04 mar. 2014 Agência Brasil, Peru fará reformas para fortalecer segurançaa, Vermelho, jul 2012. Disponível em: < http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=189245&id_secao=7>. Acesso em: 04 mar. 2014 Archibold, Randal C. U.S. Remains Opposed to Drug Legalization, Biden Tells Region, The New York Times, Mexico City, mar 2012. Disponível em: < http://www.nytimes.com/2012/03/06/world/americas/usremains-against-drug-legalization-in-mexico-biden-says.html?_r=0>. 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