fo to : rube ns gazeta - Conselho Regional de Fonoaudiologia

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fo to : rube ns gazeta - Conselho Regional de Fonoaudiologia
FOTO: RUBENS GAZETA
EDITORIAL
Conselho Regional de Fonoaudiologia
do Estado de São Paulo - 2ª. Região
7º. Colegiado
Presidente
Sílvia Tavares de Oliveira
Vice-Prasldente
Anamy Cecilia César Vizeu
Diretora-Secretaria
Sandra Maria Vieira Tristão de Almeida
Diretora-Tesoureira
Ana Léia Safro Berenstein
Conselheiros
• Ana Léia Safro Berenstein • Anamy Cecília César Vizeu •
Andrea Wander Bonamigo • Claudia Aparecida Ragusa •
Cristina Lemos Barbosa Fúria • Diva Esteves • Dulcirene
Souza Reggi • Fernando Caggiano Júnior • Lica Arakawa
Sugueno • Luciana Pereira dos Santos • Márcia Regina da
Silva • Maria Cecília Greco • Monica Petit Madrid • Roberta
Alvarenga Reis • Sandra Maria Rodrigues P. de Oliveira •
Sandra Maria Vieira Tristão de Almeida • Silvia Regina Pierotti
• Silvia Tavares de Oliveira • Thelma Regina da Silva Costa •
Yara Aparecida Bohlsen •
Rua Dona Germaine Burchard, 331
CEP 05002-061 - São Paulo
Fone/Fax: (011) 3873-3788
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CEP 11055-010 - Santos
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Ouvidoria: [email protected]
Saúde e Convênios Médicos: saú[email protected]
Tomada de Contas: [email protected]
Nove de dezembro de 2004, dia em que comemoramos os 23 anos de
reconhecimento da Fonoaudiologia e o Dia do Fonoaudiólogo. Inicio este
editorial parabenizando cada fonoaudiólogo, que dia após dia vem contribuindo
para a construção de uma profissão mais atuante e mais reconhecida por outros
profissionais e pela comunidade. Este ano, o Conselho Regional de
Fonoaudiologia 2a Região concentrou seus esforços para homenagear o
profissional no seu dia. A matéria sobre o Dia do Fonoaudiólogo relata as
atividades desenvolvidas e a participação dos profissionais. A cada ano que
passa, o fonoaudiólogo tem participado mais dos eventos e comemorações e
esperamos que no próximo ano outros profissionais comemorem junto conosco.
Outra matéria de grande relevância publicada neste número é sobre a
mobilização realizada junto a outros profissionais da saúde contra a aprovação
do Projeto de Lei que define o Ato Médico. É importante conscientizar os
profissionais da Saúde, entre eles o fonoaudiólogo, sobre as implicações deste
Projeto. Esta é a uma das finalidades dos Conselhos de classe: defender e apoiar o
trabalho dos profissionais, dentro das suas competências, que no caso da
Fonoaudiologia são determinadas pela Lei 6.965, que regulamenta a nossa
profissão.
Ao finalizar o ano de 2004, o balanço que fazemos das atividades do
Conselho é bastante positivo, tanto na capital quanto nas cidades do interior.
Várias atividades têm sido desenvolvidas, no sentido de aproximar o
fonoaudiólogo do Conselho. Os happy hours têm sido um sucesso de público,
levando ao profissional uma atualização constante. A Fonoaudiologia tem sido
divulgada em vários eventos e para a comunidade. Temos desenvolvido trabalhos
junto aos cursos de Fonoaudiologia, ministrando palestras sobre ética e
funcionamento e estrutura do Conselho aos formandos. Reformulamos o
atendimento ao fonoaudiólogo, o que agilizou ainda mais a emissão dos
documentos profissionais. Agora o fonoaudiólogo obtém os documentos no ato
REVISTA DA
N° 58 – OUTUBRO-NOVEMBRO-DEZEMBRO 2004
ISSN – 1679-3048
Tiragem: 12.200 exemplares
Comissão de Divulgação
Márcia Regina da Silva - Presidente
Diva Esteves
Roberta Alvarenga Reis
Cristina Lemos Barbosa Fúria
Luciana Pereira dos Santos
Sandra Maria Rodrigues P. de Oliveira
Editor e jornalista responsável:
Elisiario Emanuel do Couto
MTb 8.226
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As opiniões emitidas em matérias assinadas, bem como na
publicidade veiculada nesta publicaçã são de inteira
responsabilidade de seus autores. Os textos desta edição
poderão ser reproduzidos, desde que mencionada a fonte.
EDIÇÃO 58 - OUT/NOV/DEZ 2004
da inscrição na sede do Conselho. O trabalho de orientação ao fonoaudiólogo
tem sido intensificado, tirando as dúvidas dos profissionais e também dos
futuros profissionais. A fiscalização tem trabalhado defendendo a atuação do
bom profissional. Temos atuado junto aos órgãos públicos para que mais
oportunidades de trabalho possam ser oferecidas ao fonoaudiólogo.
Politicamente, temos defendido os interesses da classe e participado de
atividades de fortalecimento.
No ano de 2005, pretendemos ampliar nossa
área de atuação, e contamos com todos os
fonoaudiólogos para que possamos atingir nossos
objetivos. Desejamos que todos os fonoaudiólogos tenham um ano próspero, repleto de
novas perspectivas profissionais e pessoais.
Silvia Tavares de Oliveira
Presidente do CRFa 2a. Região
REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO - 3
FOTOS: RUBENS GAZETA
A deputada estadual Maria Lúcia Prandi (ao microfone,
na foto maior, abaixo) foi a anfiatriã da solenidade e
autora de requerimento de congratulações apresentado
na Assembléia Legislativa. Em seu pronunciamento,
relatou sua vivência com a profissão, parabenizando
os profissionais pelas conquistas alcançadas.
No Dia do Fonoaudiólogo,
profissionais em destaque
Os fonoaudiólogos de São Paulo
comemoraram em 2004 o Dia do
votos dos próprios fonoaudiólogos,
colhidos através da Internet.
profissão, desde 1855. quando a
Fonoaudiologia ainda estava voltada
Fonoaudiólogo com uma solenidade
que pela primeira vez lotou o auditório
A deputada estadual Maria Lúcia
Prandi, autora de requerimento de
apenas para a educação dos surdos,
passando pelo período entre 1920 e
da Assembléia Legislativa, na capital
paulista e que, também pela primeira
congratulações pelo Dia do
Fonoaudiólogo protocolado na
1940, quando atuava como
profissional especializado no ambiente
vez, homenageou os profissionais que
se destacaram no ano, através dos
Assembléia Legislativa, abriu a
solenidade com um breve relato da
escolar em crianças com alterações da
fala e a década de 50, quando passou a
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EDIÇÃO 58 - OUT/NOV/DEZ 2004
A Fga. Silvia Tavares de Oliveira,
presidente do CRFA 2a. Região
(foto ao lado)
destacou a expressiva presença de
profissionais na festa
da Fonoaudiologia.
atuar com pessoas que apresentavam
distúrbios de linguagem em um
contexto clínico, até a década de 60,
quando teve início o ensino da
Fonoaudiologia no país, com a criação
dos cursos na USP, em 1961 e na PUCSP, em 1962. A deputada lembrou a
sanção, em 1981, da lei 6.965, que
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REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO - 5
Auditório lotado
acompanhou todas as etapas
da solenidade comemorativa,
como o pronunciamento da
presidente da SBFa, Fga.
Debora Maria Befi Lopes
(foto central, ao lado). A
cerimônia foi conduzida pela
Fga. Silvia Oliveira (foto da
página oposta)
Agradecimentos
A viabilização em 2004 da festa
do Dia do Fonoaudiólogo em São
Paulo só foi possível graças ao
patrocínio obtidos das empresas:
■
■
Centro Auditivo Audibel
Centro Auditivo Widex
e ao apoio igualmente essencial
de editoras que acreditam na
Fonoaudiologia e apoiam suas ações:
■
■
■
Editora Artmed
Editora Lovise
Editora Pró-Fono e
Pulso Editorial
O CRFa-2ª. Região agradece
este envolvimento.
FOTOS: RUBENS GAZETA
■
6 - REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO
EDIÇÃO 58 - OUT/NOV/DEZ 2004
profissão, definindo o fonoaudiólogo
como o profissional com graduação
plena em Fonoaudiologia, que atua em
pesquisa, prevenção, avaliação e
A mesa da solenidade foi forma-
FOTO: RUBENS GAZETA
regulamentou a Fonoaudiologia como
da pela deputada estadual Maria Lúcia
Prandi; pela presidente do CRFa-2ª.
região, Fga. Silvia Tavares de Oliveira;
pela presidente da SBFa, Fga. Debora
terapia fonoaudiológicas nas áreas da
comunicação oral, escrita, voz e
Maria Befi Lopes; pela vice-presidente
da Associação Brasileira de Audiologia,
audição, bem como no
aperfeiçoamento dos fatores da fala e
Fga. Kátia Alvarenga; pela presidente
do CFFA, Fga. Maria Tereza Mendonça
da voz. “Com esse marco avança no
respeito que a sociedade passa a ter
Carneiro de Rezende e pela Fga. Sandra Vieira, representando o Secretário
pelo fonoaudiólogo e o poder público
passa a reconhecer, embora ainda
elogiando a profissão pela passagem
Municipal de Saúde de São Paulo.
Também estiveram presentes a soleni-
lentamente, a importância deste
profissional”, destacou a deputada.
de seu dia e informando que estava
encaminhando projeto de lei
dade Reginaldo Mariano (assessor do
deputado Simão Pedro) e a presidente
A presidente do CRFa 2ª.
Região, Fga. Silvia Tavares de Oliveira,
legalizando o Dia Nacional do
Fonoaudiólogo em 9 de dezembro.
do Sindicato dos Fonoaudiólogos de
São Paulo, Fga. Jucimara P. Cardoso.
ao apresentar o mais recente
levantamento dos profissionais
registrados no Conselho Regional –
que aponta para 9.800 profissionais
inscritos, dos quais cinco mil no
município de São Paulo - destacou a
decisão do colegiado que dirige de
instituir homenagens aos
fonoaudiólogos que se destacaram
individualmente na profissão, por
Painéis e cartazes destacaram
a data em São Paulo
Entre as ações desenvolvidas nas comemorações do Dia do Fonoaudiólogo
em São Paulo, foram colocados painéis eletrônicos nas principais avenidas da
capital paulista, com mensagem de parabenização.
Nos terminais urbanos da cidade foram afixados cartazes com o perfil
entender que nesse dia o
homenageado deveria ser justamente
do fonoaudiólogo, o que ele faz e onde encontrá-lo e, nos extratos do Banco do
o profissional fonoaudiólogo.
Na mesma ocasião a presidente
ao Dia do Fonoaudiólogo.
do CFFa, Fga. Maria Tereza Mendonça
Carneiro de Rezende, informou que o
senador João Ribeiro havia proferido
discurso no Congresso Nacional,
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Brasil e Caixa Econômica Federal foram incluídas mensagens de parabenização
Na solenidade realizada na Assembléia Legislativa, foi distribuído CD com
o vídeo institucional sobre a Fonoaudiologia, elaborado pelo CFFa e pelos
conselhos regionais de todas as regiões e também sorteados livros.
REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO - 7
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA
REQUERIMENTO N° 3350, DE 2004
Requeiro, nos termos do artigo 165, inciso VIII da XI
Consolidação do Regimento Interno, que se registre nos anais desta
Casa um voto de congratulações com a população do Estado de São
Paulo, pela comemoração do Dia da Fonoaudiologia, a ser celebrado
em 9 de dezembro.
Requeiro, ainda, que desta manifestação dê-se ciência à
Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (Rua Barão do Bananal,
819 — Pompéia — SP — CEP:05024-000); ao Conselho Federal
de Fonoaudiologia - presidente Sra. Maria Thereza Mendonça
Carneiro Rezende (SRTVS Q. 701 — Bloco E — Edifício Palácio do
Rádio II — Salas 624/630 — Asa Sul — Brasília — DF —
CEP:70340-902; ao Conselho Regional de Fonoaudiologia 2a.
Região - presidente Sra. Sílvia Tavares de Oliveira (Rua Dona
Germaine Burchard, 331 — São Paulo — SP — CEP:05002-061); à
Delegacia da Baixada Santista - Sra. Isabel Gonçalves (Rua Mato
Grosso, 380, cj. 1 — Santos — CEP:11055-010); ao Sindicato dos
Fonoaudiólogos do Estado de São Paulo - presidente Sra.
Jucimara Pereira Cardoso (Rua Gal. Glicério, 45 — 7° andar — Sala
76 — Centro — Santo André — CEP 09015-191); e ao Sindicato
dos Fonoaudiólogos da Baixada Santista — presidente Sra.
Sandra F. Murat Paiva dos Santos (Av. Afonso Pena, 296 cj. 11 —
Em 09 de dezembro de 1981, foi sancionada a Lei n° 6.965,
que regulamentou a Fonoaudiologia como profissão, definindo o
fonoaudiólogo como “o profissional com graduação plena em
Fonoaudiologia, que atua em pesquisa, prevenção, avaliação e
terapia fonoaudiológicas na área da comunicação oral e escrita,
voz e audição, bem como no aperfeiçoamento dos padrões da fala e
da voz”.
As quatro grandes áreas da Fonoaudiologia são:
Voz: prevenção e reabilitação dos distúrbios da voz, bem
como no aperfeiçoamento da voz de profissionais que a utilizam
como forma de trabalho;
Audição: realização de exames audiológicos, seleção e
adaptação de aparelhos para surdez, na habilitação e reabilitação
de deficiências auditivas e dos distúrbios do equilíbrio relacionados
ao sistema vestibular;
Linguagem: reabilitação de distúrbios neurológicos que
acarretaram problemas na fala e na linguagem, como nas afasias,
disartrias, demências entre outras. Também nesta área, o
fonoaudiólogo pode atuar na reabilitação de crianças que apresentam
atraso no desenvolvimento da linguagem e dificuldades de
“‘A Fonoaudiologia é a ciência que tem como objeto de estudo
aprendizagem;
Motricidade Oral: prevenção e reabilitação das alterações
do siste ma estomatognático, correspondente à re spiração,
deglutição, sucção, mastigação e fala.
Hoje, há 9.769 profissionais ativos registrados no Conselho
a comunicação humana, no que se refere ao seu desenvolvimento,
aperfeiçoamento, distúrbios e diferenças, em relação aos aspectos
envolvidos na função auditiva periférica e central, na função
vestibular. na função cognitiva, na linguagem oral e escrita, na fala,
Regional de Fonoaudiologia do Estado de São Paulo. O curso de
Fonoaudiologia é oferecido por 27 instituições de ensino. A cada
dia c resce a consciência sobre a importância do papel
desempenhado por esta categoria no cotidiano de um enorme
na fluência, na voz, nas funções orofaciais e na deglutição”.
Pode-se dizer que, no Brasil, a Fonoaudiologia iniciou-se por
volta de 1855, voltada à educação dos surdos, com a criação do
Colégio Nacional. Entre 1920 e 1940, o fonoaudiólogo atuava como
contingente de pessoas, seja na área da educação, na recuperação
de distúrbios e/ou seqüelas de doenças no aparelho vocal ou no
apoio a profissionais, que fazem da voz seu instrumento de
trabalho.
um profissional especializado no ambiente escolar, trabalhando com
crianças que apresentavam alterações de fala.
Foi a partir de 1950, que o fonoaudiólogo passou a trabalhar
também com pessoas que apresentavam distúrbios de linguagem,
De parte deste Mandato, tenho buscado permanentemente a
valorização e a inclusão dos profissionais de Fonoaudiologia em
diversos programas do Governo Estadual. Por meio da Lei 10.893/
01, de minha autoria, ficou determinada a implementação do
passando de uma atuação exclusivamente educacional para um
contexto clínico.
Na década de 60, deu-se inicio ao ensino da Fonoaudiologia
no Brasil, com a criação dos cursos da Universidade de São Paulo
Programa Estadual de Saúde Vocal para os Professores da Rede
Oficial de Ensino. Mais recentemente apresentei o Projeto de Lei 321/
04, que cria um Programa de Identificação e Tratamento da Dislexia
entre alunos da rede estadual, envolvendo diversos segmentos
(1961), vinculado à Clínica de Otorrinolaringologia do Hospital das
Clínicas da Faculdade de Medicina, e da Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo (1962), ligado ao Instituto de Psicologia.
Ambos estavam voltados à graduação de tecnólogos em
profissionais, entre os quais os de Fonoaudiologia.
Sendo assim, é que proponho o presente Requerimento de
Congratulações, parabenizando a todos os profissionais da
Fonoaudiologia pela comemoração, em 9 DE DEZEMBRO, do seu
Fonoaudiologia, sendo que o primeiro currículo mínimo, fixando as
disciplinas e a carga horária destes cursos, foi regulamentado pela
Resolução n° 54/76, do Conselho Federal de Educação.
dia. Parabéns!
Sala das Sessões, em 8/12/2004
a) MARIA LÚCIA PRANDI
CEP: 11020-000 - Santos — SP).
JUSTIFICATIVA
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EDIÇÃO 58 - OUT/NOV/DEZ 2004
Em 2004, pela primeira vez, a
das fonoaudiólogas
solenidade comemorativa do Dia do
Fonoaudiólogo contou com
- Beatriz Alves de Edmir
Padovan (idealizadora de método),
homenagens especiais a profissionais
que se destacaram na Fonoaudiologia,
- Cláudia Simone Godoy Cotes
(pioneira em responsabilidade social),
seja divulgando a profissão, seja
promovendo ações sociais envolvendo
- Erika Pisaneschi (responsável
pela Política Nacional de Saúde Audi-
Vários profissionais foram
a área, ou ainda por algum tipo de
pioneirismo. A Fga. Sandra Oliveira,
indicados na primeira fase da escolha,
efetuada através do site do CRFa 2ª.
tiva do Ministério da Saúde),
- Maria Cecília Bevilacqua
ao descrever os critérios utilizados,
lembra que o cuidado fundamental foi
Região, após o cadastramento dos
fonoaudiólogo através da indicação
(reabilitação do surdo),
- Maria Isis Marinho Meira
o de que não fossem indicados nomes
por mérito científico, porque a SBFa
de nomes que deveriam ser
homenageados, com as respectivas
(precursora da Fonoaudiologia), Sandra Maria Freitas Murat
já faz essa homenagem em seu
congresso, apesar da dificuldade de
justificativas.
Na fase final, em plenária do
Paiva dos Santos (lutadora pela
Fonoaudiologia) e
efetuar esse desatrelamento.
“A intenção é que esta
CRFa 2ª. Região, foram selecionados
os sete finalistas a serem
- Zelita Caldeira Ferreira Guedes
(incentivadora da Fonoaudiologia).
homenagem se transforme em uma
tradição, tal como é este evento. A
homenageados e escolhido entre
eles aquele a ser laureado como
Veja, nas páginas seguintes, o
perfil de cada homenageada e a atua-
partir do próximo ano os critérios
serão apurados e estarão
Destaque da Fonoaudiologia.
Os nomes indicados para a fase
ção da Fga. Maria Cecília Bevilacqua,
que a levou a ser escolhida como o
disponibilizados no site”.
final foram, em ordem alfabética, as
“Destaque da Fonoaudiologia - 2004”.
EDIÇÃO 58 - OUT/NOV/DEZ 2004
REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO - 9
Destaque da Fonoaudiologia 2004
Fga. Maria Cecília Bevilacqua
Doutora, livre docente, precur-
(foi sua a primeira dissertação de
fundado o Centro de Pesquisas
sora do atendimento ao surdo, precursora do implante coclear, a Fga. Ma-
mestrado em audiologia
educacional). Em 1985 concluiu o
Audiológicas – CPA, do Hospital de
Reabilitação de Anomalias Craniofa-
ria Cecília Bevilacqua foi indicada
como o Destaque da Fonoaudiologia
doutorado e em 1998 tornou-se
professora livre-docente da USP. Em
ciais e no mesmo ano é estruturado
o Curso de Fonoaudiologia da Facul-
de 2004, na primeira premiação instituída pelo CRFa 2ª. Região por ocasião
companhia de seu marido, o
otorrinolaringologista Orozimbo
dade de Odontologia de Bauru da
Universidade de São Paulo - campus
do Dia do Fonoaudiólogo. Seu extenso currículo e suas inúmeras ativida-
Alves Costa Filho criam Centros de
Audição para auxiliar a população
Bauru, do qual torna-se docente, para assumir como vice-chefe de De-
des em prol da profissão e, principalmente, da população com deficiência
surda a ter melhores condições de
vidae levam a fonoaudiologia
partamento de 1998 a 2000 e chefe
de Departamento de 2000 a 2004.
auditiva foram apresentadas, com re-
brasileira ser conhecida fora do país.
cursos audiovisuais, pela Fga. Thelma
Costa e através de depoimentos de
Na Santa Casa de Misericórdia de
S.Paulo funda em 1973, com as
nova área de atuação fonoaudiológica, o Programa de Implante Co-
seus colegas da Pontifícia Universidade Católica - campus de São Paulo e da
fonoaudiólogas Lila Puppo e Angela
Sprenger, o Centro de Audiologia
clear, tornando-se coordenadora da
equipe interdisciplinar. O programa
Universidade de São Paulo - campus
de Bauru e dos seus filhos.
Educacional (“centrinho”).
Em 1989 muda para Bauru,
de implantes cocleares é uma
refe-rência e norteia os
Natural de Bauru, a Fga. Maria
Cecília Bevilacqua formou-se em
onde assessora o Hospital de
Reabilitação de Anomalias
procedimentos de fonoaudiólogos
de todo o Brasil no processo de
Fonoaudiologia pela PUC-SP em
1970, quando a profissão ainda não
Craniofaciais, também conhecido
como “Centrinho”. Juntamente com
recuperação auditiva.
Decidida a criar na cidade de
era reconhecida. Em 1975 ingressou
no curso de Psicologia da Faculdade
a equipe de profissionais de Bauru,
estrutura o Laboratório de Audição e
São Paulo um modelo semelhante ao
CPA, organiza, em 2001, um Progra-
São Marcos e, nesse mesmo ano,
também no mestrado da PUC-SP na
Linguagem, hoje o maior centro de
referência em deficiência auditiva da
ma de Implantes no Hospital Samaritano e hoje coordena a equipe de
área de distúrbios da comunicação
América Latina. Em 1990 foi
fonoaudiólogos desse Hospital.
10 - REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO
Nessa época introduz uma
EDIÇÃO 58 - OUT/NOV/DEZ 2004
Da esquerda para a direita:
a Fga. Maria Cecília Bevilacqua é cumprimentada pela Fga. Thelma Costa,
que fez a apresentação de sua trajetória profissional; suas palavras de
agradecimento; ao lados do marido e dos filhos e,
na foto maior, a emoção ao acompanhar o audio-visual
elaborado para homenageá-la.
periódicos, 279 trabalhos em anais de
apenas ciência. Sua preocupação com
sempre esteve muito atenta às questões
políticas e sociais. Seu currículo conta
eventos, 26 livros ou capítulos de livros, 75 apresentações de trabalhos,
as questões sociais, como a surdez e
principalmente com o surdo, faz com
com uma extensa lista de participações
em seminários e congressos, desde a Su-
43 orientações de dissertação de mestrado, quatro de doutorado, 19 de
que transite por outros campos. Integra a primeira diretoria da SBFa e tor-
écia até os Estados Unidos e, mais recentemente, na OMS – Organização
monografias, 15 de iniciação científica, 32 participações em bancas de
na-se membro da Comissão de Especialistas do MEC e em sua gestão, re-
Mundial de Saúde, em Genebra (Suíça).
Atualmente atua em sete linhas
mestrado, 15 em banca de doutorado,
cinco em bancas de concurso público
ordena as diretrizes curriculares da
Fonoaudiologia. Participa, no Minis-
de pesquisa e entre sua produção cientifica possui 56 artigos publicados em
e três em bancas de livre-docência.
Sua atividade profissional não é
tério da Saúde, da elaboração da Portaria 432,que finalmente trouxe reais
FOTOS: RUBENS GAZETA
Aliada às questões acadêmicas,
benefícios para os usuários de aparelhos auditivos. É também a organizadora e coordenadora do Encontro Internacional de Audiologia desde 1986 e a
incentivadora da criação da ABA – Academia Brasileira de Audiologia em 2001,
da qual é fundadora e atual diretora.
“Durante seus 34 anos de trabalho, Cecília sempre atuou atendendo
o deficiente auditivo e suas famílias.
Não são somente suas titulações, seus
trabalhos científicos, suas participações em congressos e seminários que
fizeram com que os fonoaudiólogos a
escolhessem para receber esta homenagem”, destacou a Fga. Thelma Costa. “Sua luta pela fonoaudiologia independente, sua visão de mundo, a maneira como consegue antever certas
situações, sua participação ativa e
constante buscando sempre o melhor
para o surdo, fazem de Maria Cecília
Bevilacqua uma pessoa espe-cial, que
pensa longe, abre espaços e novas relações para fonoaudiologia, fazendo a
profissão ser conhecida internacionalmente. O impacto de sua atuação nunca será esquecido”.
EDIÇÃO 58 - OUT/NOV/DEZ 2004
REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO - 11
FOTO: RUBENS GAZETA
Fga. Zelita
Guedes
“É de pessoas como você
que a Fonoaudiologia precisa.
Todos conhecemos seu valor e o
que fez para transformar a
Fonoaudiologia na ciência que
ela é. Alegre e feliz, as pessoas que
ficam ao seu lado vibram com a
Fonoaudiologia”. Foi com estas
palavras que a Fga. Irene Queiroz
Marchesan (à esq. na foto),
apresentou a primeira das
homenageadas na noite do Dia do
Fonoaudiólogo.
Professora Adjunta da
Disciplina de Distúrbios da
Comunicação Humana da
Universidade Federal de São Paulo
trabalho excepcional com crianças
com Moebius no Hospital São Paulo.
indicação e agradeceu a escolha
valorizando a área profissional que
e Doutora em Distúrbios da
Comunicação Humana pela mesma
Ao retornar do Congresso NorteAmericano de Fonoaudiologia, onde
escolheu:
”Se alguém me perguntar o que
universidade, a Fga. Zelita Caldeira
Ferreira Guedes realiza um
apresentou seus trabalhos, a
fonoaudióloga ficou surpresa com sua
você quer ser quando crescer, quero
ser fonoaudióloga!”.
Fonoaudiologia como um todo, ao
Fonoaudiólogo. O programa criado
desenvolver programas de
atendimento na rede SUS para
pelo Ministério da Saúde prevê o
atendimento integral a esses
pessoas com deficiências auditivas.
“Hoje dispomos de uma Política
pacientes, com ações que englobam a
atenção básica, de média e de alta
No Ministério da Saúde
desde 2003,como assessora técnica
Nacional de Atenção à Saúde Auditiva
em grande parte em função da
complexidade
É a primeira vez que o País
da Coordenação da Saúde da
Pessoa com Deficiência, a
abertura de espaço promovida por
Érika Pisaneschi”, destacou a Fga.
trata essa questão de forma
específica, com uma política focada
fonoaudióloga Érika Pisaneschi
passou a exercer um papel
Sandra Vieira (á esq. na foto), ao
efetuar a apresentação da
na saúde auditiva. “Isso é importante,
pois passou-se a pensar na solução
fundamental para a
homenageada no Dia do
do problema não só voltada para o
Fga. Érika
Pisaneschi
12 - REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO
EDIÇÃO 58 - OUT/NOV/DEZ 2004
Fga. Cláudia
Cotes
FOTO: RUBENS GAZETA
“A comunicação sempre foi a sua
bandeira, tanto na profissão como na
sua própria vida. Um dia resolveu de
forma poética escrever a história de
Amanda, uma garota surda que
guardava um segredo: conhecia o som
do silêncio. A iniciativa de publicar
essa história foi atrelada a outras e
rapidamente conseguiu dar visibilidade a sua missão. Reuniu parentes,
amigos, profissionais e pessoas que
começaram a conhecer o seu trabalho
mesmo antes de saber quem era ela.
Num piscar de olhos, o projeto A Vez
da Voz deu voz a quem não tem vez”.
Foi desta forma que a Fga. Léslie
Piccolotto Ferreira (à esq. na foto)
apresentou a Fga. Claudia Simone
Godoy Cotes, a segunda das sete
homenageadas da noite comemorativa
do Dia do Fonoaudiólogo, relatando
como um simples kit, com livro e CD,
FOTO: RUBENS GAZETA
FOTO: RUBENS GAZETA
começou a levar a idéia para diferentes
municípios de nosso país.
“Responsáveis por shoppings, cinemas,
associações, parlamentares, enfim
todos se aproximavam da idéia para
contribuir, de forma criativa, para
mais uma possibilidade de aproximação daqueles que sem nenhuma deficiência com o mundo daqueles que
não ouvem ou não enxergam. No final, quem saiu ganhando foi a Fonoaudiologia, que não se viu divulgada de
forma mercantilista mas numa vertente em que o social se fez presente”.
Em seu agradecimento, a Fga.
Cláudia Cotes relembrou o recente
falecimento de seu irmão. “Aprendi
com ele o que é lutar por uma
pessoa. Meu irmão nasceu com
Síndrome de Down e desde
pequena tive a felicidade de
acompanhar a luta com meus pais.
A ele e a todas as crianças que tem
algum tipo de deficiência eu dedico
esta homenagem. Descobri muito
amor e muita ternura na
Fonoaudiologia e não quero que
isso seja perdido com o tempo”.
fornecimento de aparelho auditivo,
mas para a garantia da prevenção e
da detecção precoce, além do
atendimento aos casos em que são
necessários apenas tratamento
clínico”, relembra a fonoaudióloga
que, envolvida pelas questões da
Saúde Pública e do seu controle
social, hoje é suplente do Conselho
Nacional dos Direitos da Pessoa
Portadora de Deficiência –
CONADE.
EDIÇÃO 58 - OUT/NOV/DEZ 2004
REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO - 13
FOTO: RUBENS GAZETA
Fga. Sandra
Murat
propostas, sempre tentando
transformar nossas idéias em ações,
com garra e energia”
É este o perfil que a Fga. Maria
Teresa Fructuoso - com o
“Sempre a frente dos órgãos
representativos da Fonoaudiologia,
privilégio de ser sua amiga e sócia
há 26 anos – traçou de Sandra
lutando, discutindo e liderando
idéias em busca dos direitos dos
Maria Freitas Murat Paiva dos
Santos, ou simplesmente Sandra
fonoaudiologos, enfrentando
obstáculos e correndo riscos, mas
Murat, na homenagem a ela
prestada no Dia do Fonoaudiólogo
sempre com cuidado e confiança
gritando por nós, desafiando e
por sua contribuição na obtenção
do respeito e no reconhecimento
pesquisando caminhos para a
realização de novos projetos e
da importância que a profissão
merece.
“Precursora da
Fonoaudiologia no Brasil, a Fga.
Maria Isis Marinho Meira é uma
das pioneiras no estudo da fluência
da fala e de seus distúrbios, em
Brasileira de Fonoaudiologia - o
estimulou o aprimoramento científico
Comitê Nacional de Fluência da Fala “onde exerceu papel fundamental na
nessa área. Esta realização abriu
caminho para a formação de outros
integração dos diversos profissionais e
comitês, que hoje exercem um papel
FOTO: RUBENS GAZETA
Fga. Maria
Isis Meira
especial a gagueira. Notabilizouse como uma das maiores
especialistas nessa área e é
reconhecida não só no Brasil como
também no exterior pela relevância
de seus trabalhos”
Não bastasse isso, a Fga.
Ignês Maia Ribeiro (à esq. na foto),
que a apresentou aos fonoaudiólogos na festa do dia 9 de
dezembro, lembrou que foi dela a
iniciativa de fundação do primeiro
comitê científico da Sociedade
14 - REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO
EDIÇÃO 58 - OUT/NOV/DEZ 2004
FOTO: RUBENS GAZETA
À frente do Sindicato dos
Fonoaudiólogos da Baixada Santista,
Litoral Norte e Sul e Vale da Ribeira
há nove anos, a Fga. Sandra Murat
agradeceu por ter seu nome
destacado “neste difícil cenário de
luta por melhores valores de
remuneração, por direitos sociais e
trabalhistas. Com ele, por ele e devido
a ele é que fui, e ainda sou, vilã e
heroína, respeitada e desacatada,
amada e odiada, mas em todas as
situações envolvida por um
sentimento de amor a
Fonoaudiologia”.
Fga. Beatriz
Padovan
exterior. “Com grande vocação para
o ensino, este esforço constante
para divulgação e treinamento tem
permitido a multiplicação de seu
Baiana de Feira de Santana e
conhecimento, aumentando ainda
mais a importância e a abrangência
também pedagoga, a Fga. Beatriz
Alves de Edmir Padovan dedica sua
do seu trabalho. Além de
atendimento aos pacientes em suas
marcante na Fonoaudiologia”.
vida não só ao tratamento de pacientes com problemas fonoaudiológicos,
clinicas, a Fga. Beatriz Padovan
oferece estágios que permitem a
“Como professora da
Pontifícia Universidade Católica
mas também ao desenvolvimento da
ciência. Apresentada ao auditório
formação e a experiência de novos
profissionais. Seu trabalho de
de São Paulo vem formando futuros
profissionais com seriedade e
presente às comemorações do Dia do
Fonoaudiólogo pela Fga. Marisa Riff,
reorganização neurofuncional –
Método Padovan – é aplicado em
competência, exercendo essa
tarefa brilhantemente. Presença
(na foto, à esq) foi relembrada sua
contínua atuação em pesquisa,
diversos países da América, além do
Brasil. O sentido holístico deste seu
obrigatória nos encontros e nos
congressos dentro e fora do Brasil,
desenvolvimento e aperfeiçoamento
de novos métodos de tratamento,
método prioriza o ser humano em
todos os seus aspectos”
também ministra cursos e deu
atendimento terapêutico no exterior,
desde a conclusão do curso de
Fonoaudiologia na Unifesp-EPM, nos
Em seu agradecimento, a Fga.
Beatriz lembrou que era professora
divulgando a Fonoaudiologia
brasileira”.
idos de 70 (“tive o diploma número 1
da EPM”, brincou a homenageada,
da escola Waldorf na década de 60,
convivendo com alunos disléxicos.
Sua atuação vai além dos
aspectos biológicos, dos aspectos
relembrando que não havia nenhum
formando com a letra A na primeira
“Naquela época poucos sabiam o
que era dislexia e, para buscar
motores da fala e da linguagem.
“Vai também além do conhecimento
turma...).
Na apresentação da
conhecimento, fui para o curso de
Fonoaudiologia. Aprendi, mas não
e da valorizaçao das manifestações
corporais do indivíduo; dirigindo o
homenageada, a Fga. Marisa Riff
lembrou sua incansável preocupação
gostei da forma de tratamento e
por isso desenvolvi um novo
seu olhar para a pessoa como um
todo: corpo-mente interagindo nesse
com a formação de profissionais da
área, através de incontáveis cursos e
método. Hoje, ao dar cursos pelo
mundo afora, vou orgulhosa de ser
ser que se comunica”.
palestras, proferidos no Brasil e no
uma fonoaudióloga brasileira”.
EDIÇÃO 58 - OUT/NOV/DEZ 2004
REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO - 15
Em Santos, programação
ampla comemora
Dia do Fonoaudiólogo
Em comemoração ao Dia do
Fonoaudiólogo, ampla programação
Valorização da Criança; são realizados
420 exames por mês na Audiologia
foi desenvolvida pelas fonoaudiólogas
da Secretaria Municipal de Saúde de
Clínica do Ambulatório de Especialidades e, aproximadamente, 100
Santos, com o apoio da Delegacia do
CRFa 2ª. Região na Baixada Santista.
entrevistas para protetização auditiva.
Na seção de Reabilitação e Fisiote-
As atividades ocorreram entre os dias
6 e 11 de dezembro, com resultados
rapia, são realizadas 70 visitas
domiciliares por mês, e no ambula-
positivos e extensa divulgação pela
imprensa local.
tório são recebidos aproximadamente
90 pacientes por semana.
Foram realizadas 171 triagens
auditivas em supermercados da região,
No Hospital e Maternidade Dr.
Silvério Fontes nascem cerca de 200
com distribuição de folders e orientações à população que compareceu
bebês por mês e todas as mães
recebem orientação específica sobre
nos três dias dessa atividade.
As ações também contemplaram
amamentação. Além disso, é feito
atendimento ambulatorial dos recém-
os usuários das unidades da Secretaria. Durante a semana, aproximada-
nascidos que necessitem de acompanhamento.
mente 80 mães das crianças atendidas
nos três Centros de Valorização da
Alguns números expressivos dos
programas desenvolvidos pelas
Criança participaram de palestras, com
distribuição de material didático, e
fonoaudiólogas foram citados na
solenidade:
assistiram a um vídeo produzido pelas
próprias fonoaudiólogas com a colabo-
O Programa de Saúde da
Comunicação contemplou com
ração das crianças. Simultaneamente,
na Seção de Reabilitação e Fisiote-
palestras e material didático 350
professores de educação infantil e de
rapia, foram realizadas palestras para
30 cuidadores e pacientes.
1a série em 2003 e 170 monitores de
creche em 2004.
Os eventos procuraram
contemplar todas as idades, inclusive
■ O Programa Voz, Saúde e
Educação, de prevenção vocal para
os recém-nascidos do Hospital e
Maternidade Dr.Silvério Fontes.
estudantes de magistério e pedagogia,
até o momento atingiu 160 alunos.
Foram visitadas 20 mães da maternidade, com distribuição de folders e
participação do Secretário de Saúde e
O Programa Saúde Vocal do
Professor, desenvolvido com o objetivo
orientações específicas sobre estimulação da comunicação do bebê.
outras autoridades. O relato das
atividades desenvolvidas pelas fonoau-
de prevenir e identificar eventuais
distúrbios vocais dos educadores,
Ainda como parte da programação no Dia do Fonoaudiólogo,
diólogas na Secretaria Municipal de
Santos recebeu comentários positivos.
contemplou, até o momento, 420
professores.
solenidade foi realizada no Salão
Nobre da Prefeitura, com a
Atualmente, 200 crianças estão
em atendimento nos três Centros de
■ O atendimento de crianças com
fissuras lábio-palatinas no CVC – Orla
■
■
16 - REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO
EDIÇÃO 58 - OUT/NOV/DEZ 2004
atinge, atualmente, 30 crianças com
essa má-formação congênita.
■ De caráter preventivo e de
promoção de Saúde do Idoso, o
SERFIS em Ativa-Idade é um
programa multidisciplinar que
conta com a colaboração das
Palestras e
mesa-redonda
em Ribeirão Preto
fonoaudiólogas da Secretaria e já
contemplou, desde 2001,
aproximadamente 2.000 idosos.
Além dos programas e
atendimentos realizados pelas
profissionais, foi lembrado durante a
solenidade o reconhecimento do
Fórum de Fonoaudiologia através da
Realizado no Auditório do Edifício Fortes Guimarães, onde a Delega-
Fga. Ana Camilla Bianchi Pizarro,
relata que sua intenção foi a de reunir
cia de Ribeirão Preto tem sua sede,
duas palestras e uma mesa-redonda
os fonoaudiólogos da região para que
pudessem discutir seu papel , sua
marcaram as comemorações do Dia do
Fonoaudiólogo na tarde do dia 9 de
postura profissional, o mercado de
trabalho e a situação da Fonoaudio-
dezembro último. Compareceram
mais de 100 fonoaudiólogos.
logia na atualidade. “Além da comemoração e confraternização, o evento
As palestras apresentadas
abordaram os temas Fonoaudiologia e
Saúde Pública (proferida pela Fga.
propiciou a troca de informações,
discussões e um posicionamento dos
profissionais frente aos rumos da
Roberta Alvarenga Reis) e
Fonoaudiologia na Empresa (Fga. Vera
Fonoaudiologia”.
A comemoração recebeu o
além dos serviços municipais.
Cecília Gelardi). Três temas
integraram a mesa-redonda: Ato
apoio de faculdades, empresas de
AASI, de um estabelecimento gráfico,
Após a solenidade, as
fonoaudiólogas se concentraram na
Médico (coordenado pela Fga. Celina
P. Rezende), Empregabilidade (Fga.
de empresas que comercializam
material fonoaudiológico e de alguns
Praça Mauá para orientação à
comunidade, distribuição de folders e
Ana Cláudia M. B. Reis) e Ética no
Contexto Fonoaudiológico Atual (Fga.
fonoaudiólogos (em especial Joana
D’Arc M.Suzuki e Ivana Elmi), que
apresentação do Coral Voz do Silêncio,
formado por crianças da Casa de
Dra. Kátia Nemr).
Seguindo o mesmo propósito dos
colaboraram na captação de
recursos, patrocínio e organização de
Esperança de Cubatão.
happy hours, a subdelegada regional,
evento.
Portaria 035/2004, publicada no
Diário Oficial de Santos em 16 de
outubro de 2004. Este Fórum tem
o objetivo de integrar os profissionais da área e redimensionar suas
ações, com a realização de reuniões
mensais para a avaliação dos
trabalhos.
Na mesma ocasião, foi lançado o
Cadastro dos Serviços de Fonoaudiologia da Cidade de Santos, com relação
de 18 instituições que contam com
atendimento fonoaudiológico gratuito,
Jantar em Marília
A Delegacia Regional de
Marília realizou jantar de confraternização por adesão, no dia 9 de dezembro, para marcar o Dia do Fonoaudiólogo. Todas as fonoaudiólogas
da região foram convidadas e um
EDIÇÃO 58 - OUT/NOV/DEZ 2004
banner informativo sobre a profissão
foi afixado no restaurante.
Na ocasião, foram divulgados alguns dos eventos programados para 2005. O primeiro deles é o
happy hour no dia 14 de janeiro,
com palestra ministrada pela Fga.
Ms. Andréa Carla Paura, com o
tema “Atuação Fonoaudiológica em
Telemarketing”.
REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO - 17
EDITAL PARA SELEÇÃO DE FONOAUDIÓLOGO FISCAL
O CRFa. 2 a Região torna público que realizará
processo seletivo simplificado, sob o regime da CLT, para
provimento de 01(uma) vaga para o cargo de FISCAL para a
Delegacia de Marília.
Características do Cargo:
Jornada de trabalho de 20(vinte) horas semanais
envolvendo serviços internos e externos de fiscalização, na
área de jurisdição da Delegacia.
Das Inscrições:
Enviar Curriculum Vitae, com foto, comprovando
experiência profissional na área, em envelope lacrado, postado
até 27/02/04 (via sedex), tendo à frente a indicação “Candidato
ao Cargo de Fiscal”, endereçado ao Conselho Regional de
Fonoaudiologia 2a Região/SP – Delegacia Regional de Marília
– Rua Bahia, 165 - 4ºandar - sala 43 - CEP: 17501-080 - Marília/
SP.
OBS: o candidato deverá anexar carta ao Conselho,
expondo suas pretensões e expectativas em relação ao cargo.
Requisitos Básicos para o cargo:
a. Ser fonoaudiólogo, com inscrição no CRFa. há,
no mínimo, 2 (dois) anos;
b. Estar em dia com as obrigações perante o CRFa.;
c. Conhecimento da Lei no 6.965/81 e do Código de
Ética da Fonoaudiologia;
d. Disponibilidade para viagens e possuir CNH
(Carteira Nacional de Habilitação).
Salário: R$ 857,47 (Oitocentos e cinqüenta e sete
reais e quarenta e sete centavos).
Seleção:
As provas serão realizadas em 2 (duas) fases:
1a fase - Prova escrita: tem caráter classificatório e
eliminatório. Consiste no candidato apresentar conhecimentos da Lei n o 6965/81, do Código de Ética da
Fonoaudiologia e demais normativas da profissão. A prova
valerá 100(cem) pontos, exigindo-se, para habilitação, no mi-
nimo 60 (sessenta) pontos.
2a fase - entrevista: tem caráter classificatório.
Datas da prova escrita e da entrevista:
Prova escrita: 12/03/2005 - 09:00 h.
Entrevista: 19/03/2005 - em horário a combinar,
perante comissão composta por membros do CRFa. 2a Região.
Local das provas:
Delegacia de Marilia: Rua Bahia, 165 - 4ºandar - sala
43 .
Resultado:
O resultado da prova escrita será divulgado pela
Delegacia do Conselho e estará afixado na sede, no dia 16/
03/2005, a partir das 09:00h, e o da entrevista, no prazo
máximo de 5(cinco) dias, a contar da data da 2a fase.
Recursos:
Os candidatos terão o prazo de 2(dois) dias, a contar
da divulgação do resultado da prova escrita, para impetrarem
recurso, que deverá estar devidamente fundamentado.
Homologação:
A homologação do resultado final será publicada na
Revista do CRFa. 2a Região.
Da Validade do Concurso:
O concurso será válido por 1(um) ano, a contar da
data da sua homologação, podendo ser prorrogado a critério
exclusivo do Presidente do Conselho.
Das Disposições Gerais:
O não pronunciamento do interessado, no prazo
máximo de 10(dez) dias, permitirá ao CRFa. exclui-lo do
processo seletivo.
Os casos omissos serão resolvidos pela Presidente do
CRFa. 2a Região.
São Paulo, 06 de janeiro de 2005.
Silvia Tavares de Oliveira
Presidente
Segundo Fórum de Especialidades:
Definição de Novas Áreas da Fonoaudiologia
Anote em sua agenda. O “Fórum de Especialidades” será realizado no dia 5 de março de 2005,
na Casa do Fonoaudiólogo, com início às 9 horas. Sua opinião e participação são fundamentais.
Confirme sua presença com Luciana, pelo telefone (11) 3873-3788
18 - REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO
EDIÇÃO 58 - OUT/NOV/DEZ 2004
PROJETO DE LEI DO ATO MÉDICO
FOTO: ELISIARIO E. COUTO
Cem mil em protestos pelo país,
500 mil assinaturas coletadas
Manifestação em Brasilia, defronte ao Congresso Nacional
De acordo com as estimativas dos
Em São Paulo, o Conselho Regio-
O Conselho Regional de Fonoau-
organizadores do Movimento Não ao
Ato Médico, mais de cem mil estudantes
nal de Fonoaudiologia – 2ª. Região promoveu ato de desagravo na Assembléia
diologia tem participado de ações
conjuntas com os demais conselhos
e profissionais de treze categorias
profissionais – Biologia, Biomedicina,
Legislativa de São Paulo, em conjunto
com os demais Conselhos Regionais da
profissionais. Em 2003, sua sede foi
local de várias reuniões dos conselhos e
Educação Física, Enfermagem,
Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia,
área da Saúde, onde pôde expressar sua
opinião a respeito do PLS 25/2002.
em dezembro de 2003, esteve presente
na XII Conferência Nacional de Saúde,
Nutrição, Odontologia, Psicologia,
Serviço Social, Terapia Ocupacional e
As delegacias do CRFa, integradas
ao sindicato e conselhos da região,
quando o ato médico foi discutido e
rejeitado pela maioria no plenário.
de técnicos em radiologia - participaram
das manifestações públicas realizadas
também fizeram manifestações em
praças e em universidades. Em Ribeirão
simultaneamente em 19 Estados no
dia 15 de setembro último, para
Preto foi publicado texto de repúdio ao
Ato Médico no jornal “A Cidade” e
conseqüência da manifestação realizada
em Brasília, defronte ao Congresso
protestar contra o teor do projeto de
lei 025/2002 que tramita no Senado
realizada passeata. Na cidade de São
José do Rio Preto, foi encaminhado
Nacional, os profissionais de saúde
obtiveram da senadora Lúcia Vânia
Federal e que, a pretexto de definir o
chamado “Ato Médico”, considera
manifesto à Câmara dos Vereadores,
o que resultou em ementa de apoio a
(PSDB-GO), presidente da Comissão de
Assuntos Sociais (CAS), o compromisso
como exclusivos desse profissional
todos os diagnósticos e as indicações
causa, enviada à Comissão de Assuntos
Sociais do Senado em 23 de setembro.
de que o projeto somente seja votado
após a realização de audiências públicas
de conduta para o tratamento, a
solicitação de exames e a ocupação
Em Santos, foi realizada reunião entre
os conselhos e lideranças locais e ato
(posteriormente definiu-se que essas
audiências deverão ser realizadas
de cargos de chefia em áreas multiprofissionais.
público no Gonzaga, que repercutiu em
reportagem no jornal “A Tribuna”.
regionalmente, em todos os Estados do
pais). Os representantes dos profissio-
EDIÇÃO 58 - OUT/NOV/DEZ 2004
Compromissos firmados. Como
REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO - 19
Destas, oito mil foram coletadas pelo
CRFa 2a. Região.
Os representantes do Movimento decidiram entregar as assinaturas
em duas datas diferentes: 17 de dezembro, um dia antes do recesso
parlamentar e no dia 16 de março de
FOTO: RUBENS GAZETA
2005, quando esperam atingir um
milhão de assinaturas. A primeira leva,
reflexo de um organizado trabalho em
conjunto, foi arrecadada em menos de
dois meses. A campanha contra o
projeto que prejudica tanto o usuário
nais de saúde e dos acadêmicos pediram
à presidente da CAS que o relator do
projeto não fosse da área de saúde – e
muito menos médico - para assegurar
neutralidade na discussão do assunto. A
solicitação foi atendida com a designa-
Pouco antes do ato público defronte ao Senado Federal, os dirigentes dos
conselhos federais obtiveram da secretária de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde, Maria Luiza
Jagger, o compromisso de solicitar ao
Senado que o projeto só fosse votado
após a realização de um seminário “multiprofissional e internacional” que o
Ministério pretende realizar.
FOTO: RUBENS GAZETA
ção da própria senadora Lúcia Vânia,
que avocou a relatoria para si.
Em São Paulo, ato público na Assembléia Legislativa (foto do alto) e nas ruas da cidade.
terminativo. Isto significa que será
remetido diretamente ao plenário da
Câmara,sem necessitar de votação no
plenário do Senado.
Ao apresentar o projeto, o então
senador Geraldo Althoff (PFL-SC) - um
médico - argumentou que o campo de
Até março, um milhão de
assinaturas. Os Conselhos Federais
trabalho médico estava se tornando
muito concorrido por agentes de outras
de Biologia, Enfermagem, Farmácia,
Fisioterapia e Terapia Ocupacional,
profissões e que os limites interprofissionais entre as categorias nem sempre
Fonoaudiologia, Psicologia, Nutrição,
e de Técnicos em Radiologia entrega-
estavam bem bem definidos. O parecer
do senador Tião Viana (PT-AC) -
ram, na manhã de 17 de dezembro
ao presidente do Senado Federal,
também médico – na Comissão de
Constituição e Justiça foi favorável ao
senador José Sarney, e ao 1º vicepresidente do Senado, senador Paulo
texto proposto por Althoff, com
pequenas alterações.
Paim, a primeira remessa contendo
mais de 500 mil assinaturas coletadas
O projeto encontra-se na Comis
são de Assuntos Sociais em caráter
em todo o Brasil em abaixo-assinado
contrário ao PLS 025/2002.
20 - REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO
como os demais profissionais de
saúde, continua, com o objetivo de
dobrar o número de assinaturas
coletadas. A campanha pode ser
acompanhada no site http://
www.naoaoatomedico.com.br
O senador José Sarney, ao
receber o documento, afirmou achar
justo o movimento das categorias
profissionais da área de saúde e
despachou no sentido de anexar as
500 mil assinaturas ao PLS 025/2002.
O vice-presidente do Senado, Paulo
Paim (PT-RS) afirmou que se engajou
no movimento porque o projeto
pode acarretar o desemprego de
milhares de trabalhadores, além de
prejudicar o atendimento na rede
pública de saúde.
EDIÇÃO 58 - OUT/NOV/DEZ 2004
Projeto de Lei do Ato Médico:
a posição do CRFa 2a. Região
O Conselho Regional de Fonoaudiologia do Estado de São
Paulo vem, por meio deste, tornar público seu posicionamento
contrário ao Projeto de Lei 25/2002 da forma como apresentado no substitutivo do Senador Tião Viana pelos motivos abaixo:
O substitutivo aprovado define, em seu artigo primeiro,
que o campo de atuação do médico é a saúde humana, cabendo a
ele o desenvolvimento de ações para promoção da saúde, prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças e reabilitação dos
enfermos. Define, ainda, como atos privativos do médico, o
diagnóstico médico e a prescrição terapêutica das doenças.
Desta forma, sem impor limites de atuação a sua competência, ele define seus atos privativos e retira da atuação das
outras profissões da área da saúde a prescrição terapêutica.
A Lei 6965/1981, que dispõe sobre a regulamentação da
profissão de Fonoaudiólogo, define Fonoaudiólogo como “o
profissional, com graduação plena em Fonoaudiologia, que atua em
pesquisa, prevenção, avaliação e terapia fonoaudiológicas na área da
comunicação oral e escrita, voz e audição, bem como no aperfeiçoamento dos padrões de fala e da voz”.
A Lei 6965/81 aponta, ainda, para o fato de também ser
de competência do fonoaudiólogo “a participação em equipes de
diagnóstico; em equipes de orientação e planejamento escolar; a emissão de parecer fonoaudiológico e a realização de outras atividades inerentes à sua formação universitária”.
O Fonoaudiólogo, portanto, participa de equipe diagnóstica e a avaliação que realiza é procedimento diagnóstico. Ao avaliar, ele indica a conduta a ser desenvolvida, ou seja, prescreve o
tipo de tratamento fonoaudiológico a ser realizado, realiza encaminhamentos, solicitando a outros profissionais sua avaliação e
conduta e debate com outros profissionais. Constrói-se desta forma, uma atuação multiprofissional, interdisciplinar e transdisciplinar, com integração de diferentes saberes para a melhoria
da qualidade de vida da pessoa a ser atendida e de sua família.
EDIÇÃO 58 - OUT/NOV/DEZ 2004
Se avaliarmos sob o ponto de vista do Sistema Único de
Saúde- SUS, a definição de prescrição como ato médico fere o
direito do cidadão à universalidade de acesso, pois condiciona o
diagnóstico e tratamento das outras profissões de saúde a uma
autorização/ encaminhamento médico. Este fluxo emperrará,
certamente, o acesso dos usuários às consultas médicas e à dos
outros profissionais de saúde.
Vale lembrar, ainda, o Código Internacional das Doenças –
CID 10, que contempla entre as patologias descritas várias que
são tratadas por fonoaudiólogos, como por exemplo a dislalia
(F80.0), o atraso de linguagem (F80.1/F80.2) e a disfonia (R49.0).
Sendo assim, a prescrição terapêutica das doenças não é
um ato privativo dos profissionais médicos. Cada profissão da
área da saúde realiza seu diagnóstico, prescrição e procedimentos, relativos ao seu campo de atuação, e compatíveis com sua
legislação.
A prescrição realizada pelo médico, portanto, é a prescrição médica, relativa aos procedimentos a serem desenvolvidos
por médicos.
O artigo segundo define como de competência do Conselho Federal de Medicina definir, por meio de resoluções, os procedimentos médicos experimentais, os aceitos e vedados, para
utilização pelos médicos.
A Legislação atual vincula exercício profissional a currículos e conteúdos de cada área, não sendo, portanto, atribuição
dos conselhos de fiscalização profissional tal ação. Na nossa legislação, a vinculação entre o exercício profissional e os currículos é garantida no artigo 4º, item n, que atribui competência ao
profissional para a realização de outras atividades inerentes à
sua formação universitária, para além das explicitamente definidas na Lei.
Da mesma forma, a Constituição Federal , em seu artigo
61, parágrafo 1º, inciso II , diz ser iniciativa do Presidente da
REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO - 21
República, de forma privativa, conferir a organização, o funcionamento e as atribuições dos órgãos da Administração Federal.
As atribuições dos conselhos profissionais, que são autarquias, órgãos da administração pública Federal indireta, portanto, devem ser propostas exclusivamente pelo Presidente da República e não por Senadores, o que leva a inconstitucionalidade
deste artigo.
Art. 3º - São privativas de médico as funções de coordenação, chefia, direção técnica, perícia, auditoria, supervisão e ensino vinculadas, de forma imediata e direta, a procedimentos
médicos.
Parágrafo único –A direção administrativa de serviços de
saúde e as funções de direção, chefia e supervisão que não exijam formação médica não constituem funções privativas de
médico.
O parágrafo único deste artigo, na forma de substitutivo
elaborada pelo senador, reconhece que a direção administrativa
de serviços de saúde e as funções de direção, chefia e supervisão
que não exijam formação médica não constituem funções privativas de médico.
O conteúdo do artigo 3º, porém, permanece vago, na medida que não se define as fronteiras para os atos médicos e portanto deixando obscuro o entendimento dos serviços que devem estar vinculados a chefias médicas.
Cabe lembrar que a Lei 6965/81, de regulamentação da
profissão de fonoaudiólogo, aponta como sendo de competência do fonoaudiólogo dirigir ou efetuar pesquisas fonoaudiológicas, dirigir serviços de fonoaudiologia e supervisionar profissionais e alunos em trabalhos teóricos e práticos em fonoaudiologia. As atribuições do fonoaudiólogo, contudo, estão especificadas na Lei, aclarando o entendimento de quais serviços são
estes.
Com relação ao PL, quais seriam os serviços que se enquadrariam no artigo? Seriam os serviços de procedimentos exclusivamente médicos?
Cabe salientar que com a evolução da saúde, é imperiosa
uma atuação em equipe multiprofissional, onde procedimentos
realizados por médicos convivem e se somam a procedimentos
22 - REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO
realizados por outros profissionais de saúde, resultando um atendimento de qualidade à população. Nestes, o trabalho deve ser
compartilhado, sendo que no nosso entendimento a gerência
administrativa e responsabilidade técnica devem ser das pessoas que tiverem perfil administrativo e conhecimento técnico do
serviço, sejam eles médicos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas ou
outros profissionais.
Por fim, cabe ressaltar que o termo para-médico foi substituído por profissionais da saúde em 1993 pela Resolução CNS
nº 44, e a resolução nº 289, do Conselho Nacional de Saúde,
define quais são as profissões da área da saúde. É inaceitável,
desta forma, que uma profissão imponha restrições sobre as
outras.
Os saberes precisam ser compartilhados interdisciplinarmente para que as necessidades de saúde da população sejam
atendidas em sua totalidade. Este foi o desejo expresso pelo plenário da XII Conferência Nacional de Saúde, realizada em Brasília no final de 2003, pelo plenário da Conferência Nacional de
Ciência e Tecnologia e de Saúde Bucal.
A regulamentação da Medicina é um direito da categoria
médica, mas não pode ser conquistado restringindo a atuação
das demais profissões da área da saúde.
Reafirmamos as considerações dos Conselhos Federais de
que o PL como proposto representa um retrocesso no campo de
conhecimento e nas práticas multiprofissionais e interdisciplinares em saúde, coloca interesses corporativos acima dos da
população, rompe com conceito atualmente defendido em saúde enquanto direito a qualidade de vida e com os princípios do
SUS, além de inviabilizar projetos de saúde pública e dificultar o
acesso de usuários aos serviços que lhe são de direito.
Acreditamos numa saúde que ultrapassa os modelos centrados na assistência médica e hospitalar.
Queremos construir uma Fonoaudiologia aberta às demandas e necessidades da população e contribuir para a construção do Sistema Único de Saúde em nosso País, promovendo
interdisciplinarmente saúde e propiciando, com nossas ações,
que a comunicação possa ser democraticamente apropriada
como um instrumento para o exercício da cidadania.
EDIÇÃO 58 - OUT/NOV/DEZ 2004
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Lançamentos
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Motricidade Orofacial: Como Atuam os Especialistas
Irene Queiroz Marchesan
Coordenadora Geral dos Grupos de Trabalho em MO
A idéia deste livro surgiu pelo fato
grande parte nos chegou apenas no início
oral; mastigação; deglutição; hábitos orais;
de eu entender que assuntos tratados em
eventos científicos devem ser sempre re-
de agosto. Conto estes detalhes para nossos leitores, para que compreendam pos-
traumas de face; cirurgias ortognáticas;
disfunções da articulação temporomandi-
gistrados. Neste caso específico, mais do
que nunca, precisávamos registrar o que
síveis falhas em nosso livro. Isto, evidentemente, não quer dizer que as estou jus-
bular; síndromes; distúrbios neuromusculares; paralisia facial; fissuras labiopalati-
seria falado, pois o evento trataria das diferentes atuações de profissionais espe-
nas; neonatologia; alterações de fala músculo-esqueletais; câncer de cabeça e pes-
cializados em Motricidade Orofacial.
Levei a idéia embrionária para os
coço; queimaduras e estética facial.
Além dos assuntos de interesse clí-
meus pares do Comitê de MO de São Paulo, a qual foi prontamente aceita. Come-
nico, o livro conta ainda com um breve histórico do Comitê e de suas realizações,
çamos um árduo trabalho que foi o de solicitar aos autores, debatedores e coorde-
além de reproduzir parte de documentos
anteriormente publicados por este Comi-
nadores que, em pouco tempo, escrevessem no mínimo três páginas sobre o que
tificando, mas apenas espero que se releve algum destes deslizes.
tê. Gostaria que todos os interessados na
especialidade não deixassem de ler sobre
iriam falar ou comentar na I Reunião Científica do Comitê de MO da SBFa.
Escrevem, neste livro, muitos fonoaudiólogos expoentes na Motricidade
o campo de atividade da MO, os conhecimentos e habilidades necessários para a
O meu braço direito (e esquerdo),
neste trabalho, foi a fonoaudióloga Lia
Orofacial. Reunimos um grupo de pessoas que pensam e atuam de maneiras di-
atuação em MO, a formação básica para
trabalhar nesta área, assim como a titula-
Duarte que se empenhou muito para que
o livro estivesse pronto a tempo de estar
versas na mesma área para que pudessem
estar discutindo, em conjunto, as diferen-
ção indicada para os especialistas desta
área.
disponível na data certa. Conversei com
algumas editoras para que comprassem a
tes possibilidades de avaliar e tratar um
mesmo problema. Foi uma felicidade mui-
Espero que todos apreciem o produto final. Espero, ainda, que esta obra pos-
idéia de fazer um livro, de boa qualidade,
pelo menor preço possível e no menor
to grande que todos que foram convidados aceitassem participar deste desafio.
sa fazer parte do crescimento de uma área
que já conta com quase mil especialistas,
tempo existente. A Editora Pulso aceitou
o desafio e trabalhamos no material, du-
Procuramos abranger quase tudo
que existe na MO. Os leitores encontra-
assim como muitos doutores e mestres,
com trabalhos defendidos neste campo de
rante muitas e muitas horas, o qual em
rão neste livro artigos sobre: respiração
atuação.
EDIÇÃO 58 - OUT/NOV/DEZ 2004
REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO - 23
Inter-Noise 2005:
congresso será no Rio de Janeiro
O 34º Congresso Internacional de
Engenharia de Controle de Ruído - Inter-
O programa técnico e científico, nas
áreas de Controle de Ruído e Vibrações,
Noise 2005, a se realizar no Rio de Janeiro
(RJ), de 7 a 10 de agosto de 2005, é parte
contempla conferencistas de renome internacional.
de uma seqüência de congressos realizados no mundo e pela primeira vez será
Para a apresentação de artigos, o
website do Congresso (em http://www.
sediado no Brasil, patrocinado pelo Instituto Internacional de Engenharia de Con-
internoise2005.org.br) apresenta os tópicos
principais e a lista de sessões técnicas es-
trole de Ruído I-INCE e organizado pela
Sociedade Brasileira de Acústica (SO-
peciais já propostas. A submissão do resumo deve ser feito no site, on line. A data
BRAC) juntamente com a Federação Iberoamericana de Acústica (FIA).
limite para o encaminhamento dos resumos é 18 de fevereiro.
Agradecimentos
O CRFa 2ª. Região agradece a Editora Pulso pela doação da coleção completa
CEFAC – Conhecimentos Essenciais para Atender Bem em Fonoaudiologia, sorteados
entre os fonoaudiólogos que participaram em outubro de 2004, em Foz do Iguaçu,
do XII Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia e a Editora Lovise pelo patrocínio que
vem oferecendo para a realização dos Happy Hours, concretizado através do lanche
oferecido aos participantes e da doação de livros para a biblioteca da autarquia.
Dia do Fonoaudiólogo
Mensagens de
congratulação
O CRFa – 2ª. Região recebeu
as seguintes mensagens de congratulação pela passagem do Dia
do Fonoaudiólogo, as quais agradece:
Conselho Federal de Fonoaudiologia; Conselho Regional
de Fonoaudiologia - 1 a Região;
Conselho Regional de Fonoaudiologia - 7a Região; Delegacia Regional da Baixada Santista; Audicenter Bauru; CAS Produtos Médicos;
CEFAC; Centro Auditivo Widex;
Editora Maio; IEAA; Fga. Cibele Siqueira; Fga. Elisabetta Radini;
Fga. Marisa Rosário e Fga. Viviane C. Danilewsky
Parabéns
24 - REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO
EDIÇÃO 58 - OUT/NOV/DEZ 2004
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Lançamentos
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Deficiência Auditiva: Conversando com
Familiares e Profissionais de Saúde
Sonia Regina da Silva, CRFa 2868SP comunica que perdeu um de seus
carimbos de identificação profissional,
entre agosto e setembro de 2004.
Maria Cecília Bevilacqua e
Adriane Lima Mortari Moret
O livro “Deficiência Auditiva:
diólogos, alunos de cursos de gradua-
Conversando com Familiares e Profissionais de Saúde”, das fonoaudiólogas
ção das áreas de educação e de saúde
manifestaram o interesse em partici-
Maria Cecília Bevilacqua e Adriane
Lima Mortari Moret, recentemente
par das atividades, motivados pela
possibilidade de ampliar o conheci-
lançado pela Editora Pulso, é fruto do
trabalho desenvolvido nos
mento e de conquistar melhor preparo
no atendimento de crianças
Cursos para Pais de Crianças
Auditivas, realizado desde
deficientes auditivas.
O campus de Bauru da
2001. Por ser um curso
desenvolvido com conteúdo
Universidade de São Paulo foi a
sede do primeiro curso. As
programático de temas seqüenciais na área da audiolo-
dimensões territoriais do país
e o objetivo de possibilitar a
gia educacional, vários
assuntos ali abordados ganharam a
participação de famílias de
várias regiões, determinou sua
versão escrita, possibilitando que pais
e profissionais que atuam na área da
realização em outras regiões. Sob a
orientação geral da fonoaudióloga
saúde possam iniciar ou continuar
leituras já iniciadas sobre a deficiência
Maria Cecilia Bevilacqua (USP/campus
Bauru), em 2001 seguiram-se cursos
auditiva na infância.
Direcionado aos pais de crianças
em Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ),
Salvador (BA) e Curitiba (PR) e, em
deficientes auditivas com a idade de
até cinco anos (uma vez que são os
2002 e 2003, novamente em Bauru
(SP) e também em São Paulo (SP), Rio
primeiros anos de vida que determinam as melhores chances de êxito do
de Janeiro (RJ), Sorocaba (SP), Natal
(RN), Itajaí (SC), Salvador (BA) e
tratamento da criança), considerou-se
como fundamental que, por meio de
Fortaleza (CE). No total, participaram
do curso cerca de 900 pessoas,
um curso de formação, os pais
compreendessem o que é a deficiência
principalmente pais e familiares.
A edição deste livro teve por
auditiva, o que ela representa na vida
da criança e, sobretudo, como tratá-la
objetivo contribuir e compartilhar
com pais de crianças deficientes
o mais cedo possível, de maneira
eficaz e indo ao encontro às suas
auditivas e com profissionais da
saúde, alguns conhecimentos nortea-
necessidades específicas.
Embora direcionado aos pais,
dores do tratamento da deficiência
auditiva na infância e, assim, conquis-
vários profissionais da saúde procuraram o curso. Professores da rede
tar melhorias significativas no
processo terapêutico da criança com
pública de ensino, pedagogos, fonoau-
deficiência auditiva.
EDIÇÃO 58 - OUT/NOV/DEZ 2004
Perdas
e roubos
Jeniffer C.R. Dutka-Souza, CRFa
13.582-SP comunica o desaparecimento de seu carimbo profissional.
Luciana Giraldes, CRFa 7984-SP,
comunica que foi roubado em 01/12/
2004 seu audiômetro marca Vibrason,
modelo AVS 500/0, número de série
1.186. Informações para (11) 41-934724, 4154-6721 ou 8134-3232.
Eliana Regina Dias Mendes, CRFa
11.801, comunica a perda ou roubo de
sua cédula de identidade profissional.
REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO - 25
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Articuladora da Campanha da
Voz em Botucatu e região e responsável desde 1999 pela coleta de dados de
todos os eventos realizados, o nome da
relato apresentado na ocasião, foi
destacado o expressivo número de 27
fga. Leila Rodrigues não foi mencionado na reportagem sobre a Campanha
da Voz 2004 realizada em Botucatu
(edição 56 página 13).
26 - REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO
vidas as atividades.
As ações estiveram voltadas à
Saúde do município. Destacaram-se,
entre elas, as que envolveram grupos
educativos e os atendimentos clínicos
individuais e em grupos a fissuras,
disfonias e reabilitação vestibular; a
bebês de alto risco e a deficientes
visuais. As ações também estiveram
voltadas aos hospitais (com a triagem
auditiva neonatal), à saúde do
trabalhador, à saúde mental, ao
Serviço de Audiologia e ao Serviço de
Prótese Auditiva, além da capacitação
de profissionais e ações informativas,
com a divulgação do trabalho desenvolvido junto à comunidade.
EDIÇÃO 58 - OUT/NOV/DEZ 2004
EDIÇÃO 58 - OUT/NOV/DEZ 2004
REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO - 27
Quero ter uma especialização
Buscar uma especialização faz parte da rotina de todo profissional. Investir neste tipo
de formação requer decisões: onde estudar e que especialidade.
Onde estudar?
A qualidade da formação pode definir o futuro do profissional. De nada vale um título
sem o conhecimento correspondente. O que o mercado exige do profissional é
atualização, competência e conhecimentos aprofundados. Já formamos cerca de
6000 especialistas em fonoaudiologia. Converse com um deles...
Centro de Referência Internacional – reconhecimento pela competência
O Cefac, primeiro curso reconhecido pelo CFFa, tornou-se centro de referência na
formação de especialistas em Fonoaudiologia. Cada vez mais, profissionais do
exteriortêm vindo até o Cefac para buscar atualização. Também temos realizado
formações fora do Brasil em convênio com associações profissionais internacionais.
Que especialidade cursar?
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cursos em todas as áreas definidas pelo Conselho Federal. Consulte as novidades
em nosso site e faça a sua escolha:
Linguagem, com enfoque em linguagem /aprendizagem e na atuação em
Ambiente Educacional
Audiologia - Clínica e Ocupacional
Voz
Motricidade Oral com enfoque em Disfagia e atuação em Ambiente Hospitalar
Motricidade Oral com enfoque nas funções orofaciais
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Especialização em Educação – 360 horas/aula
Parceria CEFAC – UNAR – Centro Universitário de Araras
Turma cidade de Araras: início em março de 2005
Turma cidade de São Paulo: início em abril de 2005
CEFAC - O que faz a diferença?
Nossa atuação profissional,
experiência, e a visão que temos
da Fonoaudiologia.
O sucesso que temos tido em
termos em consolidar os campos
tradicionais de atuação do
fonoaudiólogo e de abrir novas
possibilidades de trabalho.
Nosso corpo docente, altamente
qualificado e representado por
nomes de referência em
cada área.
A atuação do Cefac Clínica –
Escola, com mais de 5000
atendimentos para a população
desfavorecida.
A consideração das necessidades
e desafios que a profissão impõe
no dia a dia, assim como a
sintonia com a demanda de
mercado.
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Nossa biblioteca, com um dos
maiores acervos de títulos na
área de Fonoaudiologia.
Serviço de Audiologia:
Processamento auditivo central /
Medidas de imitância acústica /
Emissões otoacústicas /
Audiometria / Vestibulometria /
Avaliação Eletrofisiológica.
Laboratório de Voz e Fala.
Laboratório de Eletromiografia.
Publicações: Coleção Cefac /
Revista Cefac de Atualização
Científica / Tópicos em
Fonoaudiologia / Anuário Cefac de
Fonoaudiologia
Visite o CEFAC
Telefone: 011 3675-1677
e-mail: [email protected]
site: www.cefac.br
De acordo com o parecer nº CES 908/98 do CNE (Conselho Nacional de Educação),
de 02/12/98, as especializações regulamentados por Conselhos (como o CFFa) e
outras instituições profissionais, têm validade nacional como título de especialista
profissional. Confirme em www.mec.gov.br e junto ao CFFa (Conselho Federal de
Fonoaudiologia).

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