97016671 - cobeq-ic 2009 - Universidade Federal de Uberlândia
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BIOSSÍNTESE DE GOMA XANTANA AVALIADA POR ESPECTROSCOPIA IV 1 Elizângela Maia e Sá, 2 Sandra Faria, 3 Vicelma Luiz Cardoso 1 Bolsista de Programa de Ensino (PIBEG/UFU), discente do curso de Graduação em Engenharia Química Bolsista de Pós-Graduação (FAPEMIG/UFU), discente do curso de Pós-Graduação em Engenharia Química 3 Professora da Faculdade de Engenharia Química da UFU/MG 2 1,2,3 Faculdade de Engenharia Química da Universidade Federal de Uberlândia. Av João Naves de Ávila, 2121, Bloco 1K, Campus Santa Mônica, Uberlândia - MG, CEP 38408-100. e-mail: [email protected] RESUMO - O desenvolvimento deste estudo através da biotransformação da sacarose contida no caldo de cana-de-açúcar visou à produção de goma xantana por fermentação submersa, assim como a determinação espectroscópica IV dos grupamentos funcionais existentes no biopolímero. As respostas monitoradas foram: concentração celular, conversão de substrato a produto e viscosidade da solução de xantana a 1%, para concentrações de sacarose de 15,0 g/L, 25,0 g/L ou 35,0 g/L. Os valores obtidos para conversão foram 0,29, 0,58, 0,43 g.g-1, respectivamente, enquanto nesta ordem, a viscosidade alcançada a 0,75 s-1 para a solução de xantana a 1% foi 8814, 20500, 7360 cP. Para o ensaio realizado empregando 25,0 g/L de sacarose avaliou-se o espectro IV da goma produzida em decorrência dos resultados relevantes apresentados tanto para a conversão quanto para a viscosidade. Observou-se as bandas pertinentes à deformação axial de grupos hidroxila (-OH), da ligação (C-H), da carbonila (C=O) e de C-O e de deformações angulares de C-H nitidamente, pois, cada grupo funcional absorve em freqüência característica de radiação na região do IV. A interpretação cuidadosa do espectrograma da amostra revela pico a pico boa prova para identificar previamente a bioestrutura, sendo que, similaridades e diferenças encontradas podem estar associadas às condições de processo. Palavras-Chave: biopolímero, goma xantana, espectroscopia IV. INTRODUÇÃO A goma xantana é um biopolímero classificado como hetero-exopolissacarídeo ramificado, aniônico, produzido por fermentação, empregando a bactéria Xanthomonas. Dentre as gomas produzidas por microorganismos, a xantana ocupa lugar de destaque no mercado por apresentar propriedades reológicas bastante distintas e incomuns, tais como: alto grau de pseudoplasticidade, elevada viscosidade mesmo a baixas concentrações, compatibilidade e estabilidade com a maioria dos sais metálicos, excelente solubilidade e estabilidade tanto em meio ácido quanto alcalino, resistência à degradação a elevadas temperaturas, assim como, a oscilações de pH. A goma exibe inúmeras vantagens como espessante, estabilizante, gelificante, agente de suspensão e de floculação nas indústrias alimentícia, petrolífera, farmacêutica, cosmética, de tintas, têxtil e de produtos agrícolas (Mulchandani et al., 1988; Ashtaputre e Shah, 1995). A posição privilegiada do Brasil como maior produtor de cana-de-açúcar é um fator que contribui e impulsiona pesquisadores a criarem novas alternativas para viabilizar processos biotecnológicos empregando caldo de cana como matéria-prima. A espectrofotometria é o processo instrumental de medição baseado nas propriedades de absorção e emissão de energia eletromagnética em alguma região do espectro eletromagnético. Algumas das vantagens dessa técnica são: a facilidade de preparação das amostras e a possibilidade do uso em filmes sólidos em amostras líquidas e gasosas. A espectroscopia no infravermelho é certamente uma das técnicas analíticas mais importantes para a química. Através da espectroscopia no infravermelho pode-se identificar compostos orgânicos e inorgânicos. Esta análise tem sido amplamente empregada para identificação de biopolímeros, entre outras utilidades, como análise de misturas complexas como gasolina e poluentes atmosféricos. A energia denominada infravermelho corresponde à região do espectro eletromagnético situada na faixa de número de ondas entre 14290 e 200 cm-1. Diferentemente das radiações nas regiões do ultravioleta e do visível, que ao incidirem sobre uma molécula causam transições eletrônicas, a radiação infravermelha causa alteração nos modos rotacionais e vibracionais das moléculas. Os átomos podem se mover um em relação ao outro, ou seja, o comprimento da ligação pode aumentar ou diminuir, ocasionando o estiramento VIII Congresso Brasileiro de Engenharia Química em Iniciação Científica 27 a 30 de julho de 2009 Uberlândia, Minas Gerais, Brasil (deformação axial) da ligação. Ocorrendo variação no ângulo das ligações, diz-se de uma deformação angular (Barbosa, 2007). Esse estudo visa avaliar a biossíntese de goma xantana através de espectroscopia IV, com a identificação parcial da estrutura molecular do composto, comparando a mesma com uma goma xantana comercial. MATERIAIS E MÉTODOS Microrganismo e Meios de Manutenção Foi utilizada a bactéria Xanthomonas campestris pv. campestris NRRL B-1459, fornecida pela Coleção de Cultura Tropical da Fundação André Tosello. As linhagens da bactéria Xanthomonas campestris pv. campestris foram mantidas em meio YMA (extrato de levedura, malte e ágar) (Nakajima et al., 1990) com a seguinte composição em g/L: glicose 10,0; extrato de levedura 3,0; extrato de malte 3,0; peptona 5,0; ágar 18,0. O pH do meio foi ajustado para 6,0 pela adição de HCl (0,1 N) e a esterilização foi a 110 ± 0 1 C por 20 minutos. Matéria-Prima Os experimentos foram conduzidos empregando caldo de cana como fonte de sacarose. A cana foi coletada, moída, e o caldo filtrado foi armazenado em baixa temperatura (-5ºC) durante toda a fase experimental sob condições assépticas. Produção de Goma Xantana em Fermentador Utilizou-se como inóculo, 10% (v/v) de um cultivo crescido sob agitação (150 rpm) em mesa agitadora, a temperatura de 28 ± 1oC, por 24 horas. O meio utilizado para preparação do inóculo era constituído em g/L: sacarose 20,0; extrato de levedura 3,0; NH4NO3 0,86 ; Na2HPO4 2,5; KH2PO4 2,5 (Alves, 1991; Lima, 1999). A concentração celular média do inóculo foi de 0,29 ± 0,05 g/L. Os ensaios foram realizados em fermentador Biostat-B com 2,0 L de capacidade, contendo 1,5 L de meio de produção. O meio de produção era constituído em g/L por: sacarose (15,0 g/L, 25,0 g/L ou 35,0 g/L), extrato de levedura (3,0 g/L), NH4NO3 (0,86 g/L), Na2HPO4 (2,5 g/L), KH2PO4 (2,5 g/L) e antiespumante. Durante o processo, a agitação e a aeração foram mantidas em 750 rpm e 0,5 vvm (Amanullah et al., o 1998; Lima, 1999), a temperatura foi de 28 ± 1 C e o tempo de 24 horas. Determinação Quantitativa da Sacarose A sacarose foi hidrolisada, para obter glicose e frutose, e determinada por método enzimático utilizando o kit glicose-oxidase (GPOPAP, cepa) (Shu e Yang, 1990). Após a reação enzimática, a intensidade da cor da solução era medida a 500 nm em espectrofotômetro Thermo Spectronic modelo Genesys 10 UV. Determinação da Biomassa por Massa Seca O mosto foi diluído 1:1 em solução salina a 0,85% (De Vuyst e Vermeire, 1994) e as células foram separadas por centrifugação em centrífuga Beckman Coulter Avanti J-25 a 18900 g por 30 minutos. Em seguida, as células foram lavadas em solução salina 0,85% para eliminação dos componentes do meio e dos metabólitos. A quantificação celular foi feita por massa seca a 90°C ± 1°C, em estufa, até peso constante. Recuperação e Purificação da Goma O mosto fermentado diluído em água na razão de 1:1, foi processado em centrífuga Beckman Coulter Avanti J-25, para retirada das células, a 18900 g por 40 minutos. O sobrenadante foi filtrado a vácuo e tratado com solução de KCl e o polímero recuperado por precipitação com etanol (Ramírez et al., 1988). Após procedeu-se à lavagem do precipitado com soluções de etanol em concentrações crescentes iguais a 70%, 80%, 90% e etanol absoluto, o qual permaneceu em contato por cerca de 10 minutos (Alves, 1991). A secagem do produto foi realizada em placas de Petri recobertas com filme plástico perfurado e o mantida em estufa à temperatura de 30 ± 1 C. Avaliação do Comportamento Reológico A reologia da solução polimérica a 1% foi determinada com o auxílio do reômetro Brookfield RVDVIII. Para tal, foram utilizados os dados de tensão cisalhante, medidos a partir de taxas de deformação, seguindo o modelo de Ostwald de Waele ou power-law (Chhabra e Richardson, 1999). Assim, a viscosidade absoluta para um fluido “power-law” foi determinada a partir da Equação 1: µa = τ n −1 = K (γ ) γ (1) Sendo: µa - viscosidade aparente; τ - tensão cisalhante; γ - taxa de deformação; K - índice de consistência; n - índice de comportamento. Preparo da Solução 1% de Goma Xantana para Análise Reológica o Após secagem em estufa a 30 ± 1 C, a goma foi triturada na forma de pó para hidratação da sua solução 1%, segundo López et al. (2003). RESULTADOS E DISCUSSÕES Os experimentos foram conduzidos em reator nas seguintes concentrações de sacarose 15,0, 25,0 e 35,0 g/L. Os níveis de agitação, aeração e temperatura foram 800 rpm, 0,5 vvm e o o 28 ± 1 C, respectivamente (Lima, 1999). Avaliando os experimentos na Tabela 1, observou-se que com 25 g/L de sacarose para um -1 tempo igual a 24 h, tanto conversão (0,579 g.g ) como viscosidade da solução de xantana a 1% (20493,7 cP) expressaram as respostas mais promissoras. A concentração máxima de goma alcançada nessa combinação foi 15,100 g/L e a concentração celular máxima de 2,740 g/L com 12 h de processo. Tabela 1 - Valores obtidos para as respostas relativas às diferentes concentrações de sacarose (g/L). No Concentração Tempo ΥP/S Viscosidade exp. de sacarose (h) (g.g-1) da goma a (g/L) (X1) (X2) 0,75 s-1 (cP) 1 15 24 0,285 8813,6 24 24 0,579 0,431 20493,7 7356,3 3.0 27.0 15 22.5 12 18.0 1.8 13.5 X S 1.2 P 9 6 9.0 0.6 Concentração de goma - P [g/L] 2.4 Substrato - S [g/L] A espectrofotometria é o processo instrumental de medição baseado nas propriedades de absorção e emissão de energia eletromagnética em alguma região do espectro eletromagnético. Algumas das vantagens dessa técnica são: a facilidade de preparação das amostras e a possibilidade do uso em filmes sólidos em amostras líquidas e gasosas. Esta análise tem sido amplamente empregada para identificação de biopolímeros e foi realizada com as amostras purificadas das gomas produzidas e da goma comercial, através de pastilhas de KBr, em Espectrômetro marca Perkin Elmer, Spectrum 1000, FT-IR Spectrometer. A espectroscopia de infravermelho fornece informações importantes a respeito da caracterização da estrutura molecular e dos grupamentos funcionais existentes. A heterogeneidade da composição em monossacarídeos da xantana e a formação de interações intermoleculares que normalmente ocorrem no metabolismo tornam esta técnica complexa (Botelho, 1999). Uma vez determinados os espectrogramas das gomas pesquisadas e da xantana comercial, a comparação dos vários picos, e a consulta em tabelas constitui boa prova de identificação das estruturas moleculares do composto. 25 35 A Figura 1 mostra a evolução da concentração celular, do consumo de sacarose e da concentração de goma em função do tempo pra a fermentação com concentração inicial de sacarose de 25 g/L. Crescimento celular - X [g/L] Espectroscopia na Região do Infravermelho das Gomas Produzidas 2 3 3 4.5 0.0 0.0 0 10 20 0 30 Tempo [h] Figura 1 - Evolução da concentração celular (), concentração de sacarose (25,0 g/L de sacarose inicial) (o), concentração de goma xantana () durante a fermentação. Lima (1999) atingiu o máximo de 15 g/L de biopolímero quando o processo foi conduzido com Xanthomonas campestris pv. campestris LFR-4. Já para as linhagens NRRL B-1459 e LFR-3, a concentração de goma foi 12,5 e 8 g/L, respectivamente. Para a mesma linhagem de Xanthomonas campestris pv. campestris NRRL B1459, o valor da concentração de goma encontrado nesse trabalho foi significativamente maior do que o encontrado por Lima (1999), para condições de processo similares, com exceção da matéria-prima empregada, no caso este autor utilizou glicose. El-Salam et al. (1994) pesquisaram a produção de goma xantana por Xanthomonas campestris E-NRC-3 a partir de xarope de caldo de cana e alcançaram para 3,0% de açúcar total no meio fermentado 15,5 g/L de xantana e uma conversão de substrato a produto de 0,58 g.g-1, resultados que estão bastante próximos aos obtidos nesta pesquisa. Bilanovic et al. (1994) utilizando resíduos cítricos e um meio padrão à base de glicose obtiveram para 24 h de processo de 2,0 a 4,0 g/L de xantana em média, resultados estes bastante inferiores aos alcançados nesta pesquisa. Espectroscopia na região do infravermelho numa O espectro de infravermelho (IV) consiste metodologia adotada para detectar similaridades ou diferenças na estrutura química da goma produzida no laboratório e da comercial. Analisando o espectro de IV da goma obtida na concentração de sacarose de 25 g/L e da xantana comercial na Figura 2 pode-se observar que a banda característica da deformação axial de grupos hidroxila (-OH) ocorreu entre 3200 a -1 3450 cm , mostrando a presença de álcoois e fenóis associados por ligação de hidrogênio. 120 Transmitância (%) 100 80 60 produzida neste trabalho e as gomas comerciais utilizadas pelos autores. CONCLUSÃO Os melhores resultados obtidos em fermentador foram com concentração de sacarose 25 g/L em tempo de 24 h. Neste ensaio obteve-se a concentração de goma de 15,100 g/L, a -1 conversão de substrato a produto de 0,579 g.g e a viscosidade da solução de goma a 1% de 20.493,7 cP. Os espectros de Infravermelho IV da goma xantana comercial foram bastante similares àquele obtido para a situação de concentração de sacarose de 25 g/L no meio de produção pela linhagem de Xanthomonas campestris pv. campestris NRRL B-1459. 40 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 20 Xantana Comercial Xantana (25g/L) 0 4000 3600 3200 2800 2400 2000 1600 1200 800 400 -1 Número de ondas (cm ) Figura 2 - Espectro na região do infravermelho da amostra de xantana produzida a uma concentração de sacarose de 25 g/L comparado com uma goma comercial. -1 A banda em torno de 2850 a 2950 cm é atribuída à deformação axial da ligação C-H e CHO. A banda característica da deformação axial da carbonila (C=O) de ésteres, ácidos carboxílicos, aldeídos e cetonas apareceu nitidamente em 1710 -1 -1 cm a 1730 cm . Na região entre 1530 a 1650 cm 1 observou-se a banda característica de deformação axial de C=O de enóis (β-dicetonas). -1 Em 1420 a 1430 cm , deformação angular -1 de C-H e entre 1050 a 1150 cm , notou-se uma deformação axial de C-O, típica de éteres, alcoóis, fenóis, ácidos graxos, ésteres e anidridos (Barbosa, 2007). As bandas características dos grupos funcionais encontrados foram os mesmos tanto para a goma de origem comercial quanto para os ensaios realizados neste estudo. Logo, verificou-se que o espectro de IV da goma comercial é bastante similar àquele obtido para concentração de sacarose de 25 g/L no meio de produção pela linhagem de Xanthomonas campestris pv. campestris NRRL B-1459. Comparando os espectros obtidos nesse estudo com aqueles realizados por Su et al. (2003), trabalhando com goma xantana e goma xantana modificada quimicamente visando elevar a taxa de dissolução das mesmas, conclui-se que o formato dos picos apresenta similaridade, comprovando assim a semelhança entre a goma ALVES, R.S.A., 1991. Efeito de alguns nutrientes na formação de goma xantana por Xanthomonas campestris pv. campestris LMI3, Escola de Química/Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de janeiro – RJ. (Dissertação de Mestrado), 126p. AMANULLAH, A., SATTI, S., NIENOW, A.W., 1998. Enhancing Xanthan Fermentations by Different Modes of Glucose Feeding, Biotechnology Progress, 14, 265-269. ASHTAPUTRE, A.A., SHAH, A.K., 1995. Studies on a viscous, gel-forming exopolysaccharide from Sphingomonas paucimobilis GS1, Applied and Environmental Microbiology, 61 (3), 1159-1162. BARBOSA, L.C.A., 2007. Espectroscopia no Infravermelho na Caracterização de Compostos Orgânicos. Ed. UFV. Viçosa, p. 13-60. BILANOVIC, D., GREEN, M., SHELEF, G., 1994. 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