graMMa janeiro a julho 2016

Transcrição

graMMa janeiro a julho 2016
crianças e jovens
JANEIRO
JULHO 2016
maria matos teatro municipal
famílias
janeiro
Æ 23 e 24 ↣ 15h30, +7 anos
IVANA MÜLLER
Partituur
Æ 30↣ 16h30
ANA LÚCIA PALMINHA, YARA
KONO E ANTÓNIO TORRADO
Pirilampos e Estrelas
16h30 e 17h30
31 ↣ 11h e 16h30
+3 anos
fevereiro
Æ 13 e 14 ↣ 16h30 +14 anos
março
Æ 5 ↣ 16h30
6 ↣ 11h e 16h30
Æ 19 e 20↣16h30
+6 anos
+12 anos
Abril
Æ 30↣ 11h e 16h30 +3 anos
maio
ALEX CASSAL
As Cidades Invisíveis.
Um certo número de objectos
desloca-se num certo espaço
TEATRO/
PERFORMANCE
LEITURAS
ENCENADAS
TEATRO
MÁRCIA LANÇA E NUNO LUCAS
Por esse mundo fora
dança/
PERFORMANCE
ANABELA ALMEIDA E SARA
DUARTE: Single Story,
uma conferência em forma
teatral
TEATRO/
PERFORMANCE
VICTOR HUGO PONTES
Vice-Versa
DANÇA
Æ 7 ↣ 16h30
+6 anos
O COPO
Um Copo de Adília
POESIA
Æ 21, 22, 28
+3 anos
MARTA BERNARDES E AFONSO
CRUZ: Barafunda
TEATRO
+14 anos
PEDRO ZEGRE PENIM
Pra Gente Se Desprender
TEATRO/
OFICINA
de férias
FAMÍLIAS
Guarda esta data!
8 ↣ 11h e 16h30
e 29 ↣ 16h30
junho
Æ 20 junho a
1 julho das
14h30 às 17h30
(exceto sábados
e domingos)
julho
Æ 16
informações / reservas
terça a domingo das 15h às 20h • 218 438 801
[email protected] • www.teatromariamatos.pt
Av. Frei Miguel Contreiras, 52 / 1700‑213 Lisboa
ESCOLAS: pagamento parcial obrigatório nas 48h após a reserva.
FAMÍLIAS: reservas válidas durante 48h após marcação. Não se
aceitam reservas nas 48h antes do espetáculo.
escolas
janeiro
Æ 27, 28 e 29
(durante
as manhãs /
sob marcação)
+3 anos
ANA LÚCIA PALMINHA, YARA
KONO E ANTÓNIO TORRADO
Pirilampos e Estrelas
LEITURAS
ENCENADAS
fevereiro
Æ 11 e 12 ↣ 15h30 +14 anos
março
Æ 1 a 4 ↣ 10h
+6 anos
Æ 16, 17 e 18
+12 anos
(duas sessões
por dia /
sob marcação)
ALEX CASSAL
As Cidades Invisíveis.
Um certo número de objetos
desloca­‑se num certo espaço
TEATRO
MÁRCIA LANÇA E NUNO LUCAS
Por esse mundo fora
dança /
PERFORMANCE
ANABELA ALMEIDA E SARA
DUARTE: Single Story,
uma conferência em forma
teatral
TEATRO /
PERFORMANCE
Abril
Æ 28 e 29 ↣ 10h
+3 anos
VICTOR HUGO PONTES
Vice­‑Versa
DANÇA
Æ 10 e 11
+6 anos
O COPO
Um Copo de Adília
POESIA
Æ 19, 20, 26 e
+3 anos
MARTA BERNARDES E AFONSO
CRUZ: Barafunda
TEATRO
maio
(durante as
manhãs / sob
marcação)
27 ↣ 10h
+7 anos ★ 1º ciclo
TEATRO/PERFORMANCE
IVANA MÜLLER
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23 e 24 janeiro
sábado e domingo: 15h30, 16h30 e 17h30
criança: 3€ / adulto: 7€
palco da sala principal ● duração: 30 min
classificação etária: a classificar pela CCE
Este é o primeiro projeto para crianças da coreógrafa e artista
multidisciplinar croata Ivana Müller. Com base num sistema
semelhante ao de um jogo de instruções transmitidas a cada
um dos participantes, em Partituur não existem espetadores
nem intérpretes: todos participam na criação de uma partitura
irrepetível. “Jogar segundo as regras ou inventar as minhas
próprias estratégias de jogo?”; “ Eu agora sou uma ficção ou sou
real?”; “Deverei fazer como toda a gente ou deverei encontrar
o meu próprio caminho?”: estas são algumas das questões
relativas à identidade pessoal e coletiva que estarão aqui em
jogo. As escolhas, as reações e as posições das crianças e dos
seus acompanhantes adultos, escreverão a partitura final deste
espetáculo e darão forma à comunidade efémera que será então
criada.
criação: Ivana Müller
com Jefta van Dinther,
Sarah van Lamsweerde
e Martin Kaffarnik
conceção do figurino
do monstro: Liza Witte
coordenadores da
performance:
Albane Aubry e Sarah
van Lamsweerde
técnicos em digressão:
Martin Kaffarnik, Ludovic
Rivière e Jéremie Sananes
produção: I’M'COMPANY (Chloé
Schmidt & Gerco de Vroeg)
coprodução: Tweetakt
Festival apoiado pelo
Performing Arts Fund NL
fotografia:
Liesbeth Bernaerts
Apresentação no âmbito da rede Create to Connect com
o apoio do Programa Cultura da União Europeia
4
5
+3 anos ★ pré­‑escolar
LEITURAS ENCENADAS
encomenda mm ● reposição
Livros com pernas para andar
ANA LÚCIA PALMINHA,
YARA KONO
E ANTÓNIO TORRADO
Pirilampos e
Estrelas
duração: 30 min
classificação etária: a classificar pela CCE
“Os pirilampos são pontinhos de luz, no meio da noite. Mas,
nesta história, brilham mais e porquê? Por serem pontos de
interrogação, diante das estrelas, lá longe, que os baralham
e lhes complicam os nervos…”. É de um livro que sai esta história
que acontece à nossa frente e nos leva pela noite à procura do
que brilha. E o que é que brilha? Decerto que pirilampos, estrelas,
tu, e mais tu, e tu aí também, terão opiniões bem diferentes! Já
temos tudo para poder começar a contar esta história, este livro
até grava sons e compõe uma melodia, uma caixa­‑paisagem onde
alguém há­‑de ir parar.
Depois da estreia em 2013 neste mesmo teatro, é tempo de voltar
a apresentar o primeiro projeto do ciclo Livros com pernas para
andar. Com recurso a diversos mecanismos de luz e objetos da
autoria da premiada ilustradora da Planeta Tangerina Yara Kono,
Ana Lúcia Palminha volta a trazer à vida a história Pirilampos
e Estrelas de António Torrado.
FAMÍLIAS
30 e 31 janeiro ↣ sábado: 16h30 / domingo: 11h e 16h30
sala de ensaios ● preço único: 2€
ESCOLAS
27, 28, 29 janeiro (durante as manhãs / sob marcação)
este projeto desloca­‑se às escolas no concelho de Lisboa
mediante marcação ● [email protected]
218 438 801 ● preço: 60€ ● lotação máxima: 60 pessoas
pagamento integral na bilheteira do Teatro Maria Matos
para confirmação da reserva
6
produção: Maria Matos Teatro Municipal
texto original: António Torrado
ilustrações e objetos: Yara Kono
criação e interpretação: Ana Lúcia Palminha
música: Ana Lúcia Palminha
fotografia e vídeo: Eduardo Breda
grafismo: Pedro Serpa
+14 anos ★ 3º ciclo e secundário
TEATRO ● encomenda mm ● estreia
ALEX CASSAL
A s Cidade s
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Três viajantes flutuam no meio do Mediterrâneo.
Enquanto se deixam levar pelas correntes
rumo a um destino que ainda não conhecem,
relembram os nomes das 55 cidades
descritas por Italo Calvino no seu livro
As Cidades Invisíveis. São cidades com nomes
de mulheres, como se as cidades também
fossem pessoas. Pessoas que são atraentes
ou estranhas, velhas ou recém­‑nascidas,
tranquilas ou furiosas. Pessoas que têm
desejos, memórias, falas. No livro de Calvino,
as cidades são protagonistas de histórias em
que se confundem regiões reais e inventadas,
ligadas por caminhos onde o trânsito é livre.
Mas para os viajantes à deriva que fazem
a cartografia imaginária de cidades que talvez
nunca venham a conhecer, é preciso antes
ultrapassar fronteiras – essas linhas que unem
mas que também separam territórios, pessoas
e culturas.
8
11 a 14 fevereiro
semana: 15h30 / sábado e domingo: 16h30
adolescente: 3€ / adulto: 7€
sala principal com bancada ● duração: 60 min
classificação etária: a classificar pela CCE
dramaturgia e direção:
Alex Cassal
(a partir do livro
As Cidades Invisíveis de
Italo Calvino, traduzido
por José Colaço Barreiros
e editado pela D. Quixote)
criadores­‑intérpretes:
Alfredo Martins, Paula Diogo
e Rafaela Jacinto
pesquisa:
Joana Frazão
iluminação:
Daniel Worm d’Assumpção
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coprodução: Má­‑Criação,
Maria Matos Teatro Municipal
e Cine­‑Teatro Louletano
imagens: user do Flickr
baldeaglebluff (casa em
Holland Island) e Guilherme
Faria (foto de ensaio)
num c er t o
espaço
+6 anos ★ 1º ciclo
dança/PERFORMANCE ● encomenda mm ● estreia
MÁRCIA LANÇA
E NUNO LUCAS
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1 a 6 março
semana: 10h / sábado: 16h30 / domingo: 11h e 16h30
criança: 3€ / adulto: 7€
sala de ensaios ● duração: 45 min
classificação etária: a classificar pela CCE
Márcia e Nuno são exploradores preparados para ir à descoberta.
Estão sempre disponíveis para uma próxima aventura, atentos
ao inesperado e abertos ao desconhecido. Ao virar da esquina
deparam­‑se com um lugar cheio de caixas. Intrigados, questionam­
‑se. O que fazem ali todas aquelas caixas? O que contém cada
uma delas? Cada vez que abrem uma caixa cria­‑se um mundo de
possibilidades. Mas… por vezes a curiosidade mete­‑os em apuros!
É preciso resolver esses obstáculos para poder continuar.
Certamente já te aconteceu estares tão curioso para descobrir um
segredo que te atreves a ultrapassar um limite. Quantas histórias
já viveste em que movido pela curiosidade abriste portas, cofres,
armários e te deparaste com uma realidade inesperada? Cada
caixa uma surpresa, cada surpresa uma emoção, cada emoção
uma ação, cada ação uma imagem, cada imagem uma história.
Um perpétuo movimento de descoberta e de questionamento.
Até onde nos levará a nossa curiosidade?
criação e performance: Márcia Lança e Nuno Lucas
coprodução: Maria Matos Teatro Municipal e VAGAR
ilustração: Rita Carmo
10
+12 anos ★ 3º ciclo
TEATRO/PERFORMANCE ● coprodução mm
estreia
ANABELA ALMEIDA
E SARA DUARTE
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O que acontece se ouvirmos uma história, sempre
a mesma, sobre uma pessoa, um povo, um lugar?
E se a ouvirmos outra e outra e outra vez? Sempre
a mesma. Essa história passa a ser a única história
que se conhece, tornando­‑se numa história
definitiva. A escritora nigeriana Chimamanda
Ngozi Adichie numa conferência Ted Talk chama
a atenção para as histórias únicas que negligenciam
todas as outras narrativas que constituem um
lugar ou uma pessoa. Esta narrativa única torna
a experiência superficial, transforma a realidade
em estereótipos e reforça as relações de poder
existentes em determinada sociedade.
Pretendemos na nossa comunicação repor
o equilíbrio das histórias, contando histórias.
Na descoberta das muitas narrativas, afastamo­
‑nos do “perigo da história única”, já que um
relacionamento justo e digno com os outros
e com os seus lugares só é possível, quando
possuímos o conhecimento das múltiplas
narrativas que os constituem.
encenação, texto e interpretação:
Anabela Almeida e Sara Duarte
imagem: montagem a partir de fotografia de António MV
12
duração: 45 min ● classificação etária:
a classificar pela CCE
FAMÍLIAS
19 e 20 março ↣ sábado e domingo: 16h30
criança: 3€ / adulto: 7€ ● sala de ensaios
ESCOLAS
16, 17 e 18 março (duas sessões por dia / sob marcação)
este projeto desloca­‑se às escolas no concelho de Lisboa
mediante marcação ● [email protected]
218 438 801 ● preço: 60€ ● lotação máxima: 30 pessoas
pagamento integral na bilheteira do Teatro Maria Matos
para confirmação da reserva
+3 anos ★ pré­‑escolar
DANÇA ● encomenda mm ● reposição
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VICTOR HUGO PONTES
28 a 30 abril
29 de abril Dia Mundial da Dança
semana: 10h / sábado: 11h e 16h30
criança: 3€ / adulto: 7€
sala de ensaios ● duração: 30 min
classificação etária: a classificar pela CCE
Quanto tempo falta para ser grande? Se ficar com um dedo preso
debaixo do pé durante cinco minutos isso é muito tempo? O que
acontece se os ponteiros do relógio pararem? E se começarem
a andar ao contrário? Uma história sem pés nem cabeça... Ou com
dois braços, vários dedos, joelhos, pernas e um nariz…
Vice­‑versa parte da ideia que na infância se acredita em tudo,
e o tempo existe de forma diferente: há um universo de fantasia
em que todas as hipóteses são viáveis, em que é possível imaginar
um mundo ao contrário e acreditar nele. Acredita­‑se então que
é possível ter quatro pernas para correr muito depressa; que se
pode ser gigante, ter quatro braços e vinte dedos; que do outro
lado do espelho está outra pessoa igual a nós e que nos imita; que
as nossas sombras são às vezes mais rápidas e às vezes mais lentas
do que nós. Quem estará atrás da sombra? Onde se esconde?
As crianças dormem e sonham que os ursos de peluche andam
sozinhos e as embalam durante a noite.
14
direção, coreografia
e cenografia:
Victor Hugo Pontes
música original:
Rui Lima e Sérgio Martins
direção técnica e desenho
de luz: Wilma Moutinho
figurinos:
Osvaldo Martins
apoio dramatúrgico:
Madalena Alfaia
interpretação:
Ana Paula Rodrigues
e Ana Sofia Rodrigues
adereços:
Sandra Neves
construção de cenografia:
Alexandra Barbosa,
Carlos Lima e Sandra Neves
confeção de figurinos:
Emília Pontes e Domingos
de Freitas Pereira
registo fotográfico:
Susana Neves
montagem vídeo: Eva Ângelo
produção: Nome Próprio
produção executiva:
Joana Ventura
coprodução: Maria Matos
Teatro Municipal, Teatro
Viriato, Centro Cultural
Vila Flor, FCD/Teatro do
Campo Alegre e NEC
+6 anos ★ 1º ciclo
POESIA ● encomenda mm ● estreia
O COPO
(PAULO CONDESSA E NUNO MOURA)
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duração: 25 min
classificação etária: a classificar pela CCE
Coleção de poemas é um ciclo de recitais de poesia
dedicado ao público infantil. Cada sessão centra­‑se no
trabalho poético de um autor português dos últimos 100
anos. Faremos assim chegar às crianças textos que, nem
sempre tendo sido originalmente escritos para a infância,
cruzam-se com o seu universo e são por isso facilmente
acolhidos por elas. Para estimular a curiosidade, criar
relações de simpatia e de entusiasmo que facilitem
a fruição da poesia. O formato de cada sessão será
concebido de forma a potenciar o universo evocado pelos
textos a ler.
Nesta primeira sessão, o colectivo O Copo lê e interpreta
Adília Lopes (n.1960, Lisboa).
FAMÍLIAS
7 e 8 maio ↣ sábado: 16h30 / domingo: 11h e 16h30
preço único: 2€ ● sala de ensaios
ESCOLAS
10 e 11 maio (durante as manhãs)
este projeto desloca­‑se às escolas no concelho
de Lisboa mediante marcação:
[email protected]
218 438 801 ● preço: 60€ ● lotação máxima: 60 pessoas
pagamento integral na bilheteira do
Teatro Maria Matos para confirmação da reserva
guião, seleção e “transcriação” de poemas de Adília Lopes / cenografia / dramaturgia / interpretação: Paulo Condessa e Nuno Moura
fotografia O Copo: Sara Moutinho
fotografia da autora: Adília, Verão de 1964
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(Paulo C Moura)
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+3 anos ★ pré­‑escolar
TEATRO ● encomenda mm
reposição
MARTA BERNARDES
E AFONSO CRUZ
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sala de ensaios ● duração: 30 min ● M/4
19 a 22 maio e 26 a 29 maio
semana: 10h / sábado e domingo: 16h30
criança: 3€ / adulto: 7€
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Mas porque é que as coisas se desarrumam? Bem vistas as coisas,
passamos tanto tempo a trabalhar para ter as coisas em ordem,
mas as coisas acabam sempre fora de sítio, e em algum momento
lá estamos nós outra vez a arrumar o que se desarrumou.
Mas como é que isto acontece? Quando é que as coisas se
desarrumam? E porquê? Será que as coisas têm vontade própria?
Se calhar não gostam de estar no sítio onde estão. Se calhar não
é o sítio delas. Mas como é que a gente sabe qual é o sítio delas?
Talvez sejamos nós que não conseguimos saber que elas têm um
sítio só delas, onde estão bem e do qual nunca quererão sair. Será
que nós não o conhecemos porque não ouvimos as coisas com
atenção? Mas, e se for impossível ouvir as coisas? Mas afinal quem
é que diz quando as coisas estão desarrumadas ou não? E quem
é que decide onde é o sítio certo das coisas? Aiii! Que confusão!
Que barafunda! Vamos lá arregaçar as mangas às ideias e ver se
conseguimos pôr alguma ordem nisto!
Marta Bernardes
projeto: Marta Bernardes
para Mezzanine
encenação e interpretação:
Marta Bernardes
texto original: Marta
Bernardes e Afonso Cruz
música original:
Nuno Sousa e Marta Bernardes
vídeo e desenho de luz:
Riot Films
18
cenografia e figurinos:
José Cardoso
e Marta Bernardes
produção: Ana Rocha
(Mezzanine)
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Gente Se
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Pra Gente Se Desprender é uma canção do cantor e compositor
Marcelo Jeneci que fala da identidade no plural e da cronologia de
uma vida como uma espécie de tempo pós­‑histórico, confundido,
dispersado por vários “agoras”, mas sempre apaixonado. Aproveito
a habilidade poética do título desta canção para propor uma
oficina que visa criar uma relação com aquilo a que no meu grupo
chamamos de “ditaduras invisíveis”: os mecanismos teatrais
e artísticos que, de forma involuntária, nos prendem a preconceitos
que regem e enformam a criação teatral, um ato total ao mesmo
tempo tão livre e tão regrado.
Através de métodos de pesquisa, de confronto de ideias e de
criação coletiva, cada um dos intervenientes tomará para si
a responsabilidade de todos os atos criativos. Procurar­‑se­‑á que
este envolvimento e dedicação pessoais se reflitam no processo
e no resultado. Explorar­‑se­‑á a ideia de comunidade artística,
e simultaneamente a necessidade de encontrar um espaço
individual e de criar um domínio estético e ético com o intuito
de procurar caminhos teatrais capazes de ultrapassar fronteiras
e fazer cair mitos.
Pedro Zegre Penim
20
+14 anos
★ 3º ciclo e secundário
TEATRO/OFICINA
PEDRO ZEGRE PENIM
oficina de férias
sala de ensaios 20 junho a 1 julho das 14h30 às 17h30
(exceto sábados e domingos) ● preço único: 48€
reservas até 15 junho
[email protected] ● 218 438 801
levantamento prévio obrigatório
nas 48h após a reserva
exercício final: 1 julho ↣ 18h30
entrada livre (sujeita à lotação da sala)
mediante levantamento prévio de bilhete
no próprio dia a partir das 15h
Pedro Zegre Penim é membro fundador e diretor artístico do Teatro Praga. A título de exemplo
podemos destacar os espetáculos, Discotheater (Festival Alkantara, 2006), Padam Padam
(CCB, 2008), Israel (Teatro Maria Matos, 2011) ou Tropa Fandanga (Teatro Nacional D. Maria
II, 2014). O seu trabalho, como encenador e ator, estende­‑se também à escrita, à tradução
e à formação e foi apresentado em Portugal, Israel, China, França, Itália, Reino Unido,
Alemanha, Eslováquia, Eslovénia e Hungria. Como formador colabora com a Escola Superior de
Teatro e Cinema (Lisboa), Balleteatro (Porto) e Escola Superior de Música, Artes e Espetáculo
(Porto). Foi encenador convidado da SP Escola de Teatro em São Paulo, Brasil em 2014.
imagem Parkour em Gaza: Caters News Agency
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FAMÍLIAS
16 julho 2016 ↣ sábado
entrada livre
VISITAS GUIADAS AO TEATRO
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entrada livre, mediante marcação
grupos organizados ● máximo 30 participantes
4↣6 anos
★
pré­‑escolar e 1.º ano
Atrás do palco, há luzes que espreitam, músicas para cantar,
esconderijos para descobrir e camarins onde nos podemos
transformar em personagens. Esta visita é uma primeira
abordagem ao Teatro, na qual se privilegia a descoberta sensorial
dos seus espaços.
7↣12 anos
★
2.º ao 6.º ano
Zonas invisíveis ao público em geral são desvendadas nesta visita
através dos testemunhos de quem nelas trabalha. Da plateia
ao palco, passando pelos camarins e zonas técnicas, damos a
conhecer como funciona o Teatro.
+13 anos
★
a partir do 7.º ano
Um percurso pelo palco, teia e outros espaços do Teatro guiado
pela história da instituição até aos dias de hoje. A construção do
complexo arquitetónico, a escolha do nome e os vários géneros
teatrais que definiram este Teatro.
monitores equipa MMTM:
Ana Cristina Alves, Diana Bento, Rafaela Gonçalves e Rosa Ramos.
24
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Coproduções em digressão
de janeiro a julho 2016
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ANTÓNIO JORGE GONÇALVES:
A Montanha
● Estreia dezembro 2014
Porto, Teatro Municipal do Porto.
Rivoli. Campo Alegre 
↣ 11 e 12 março 2016
Æ
INÊS BARAHONA E MIGUEL FRAGATA:
A Caminhada dos Elefantes
● Estreia novembro 2013
Lisboa, São Luiz Teatro Municipal
↣ 13 a 24 janeiro 2016
Æ
MIGUEL FRAGATA: The Wall
● Estreia setembro 2015
Porto, Teatro Municipal do Porto.
Rivoli. Campo Alegre
↣ 20, 21 e 22 maio 2016
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de
Para receber o graMMa a partir de setembro envia um email
para [email protected]
EQUIPA
diretor artístico
Mark Deputter
diretora executiva
Andreia Cunha
programador música
Pedro Santos
programadora crianças e jovens
Susana Menezes
assistentes de programação
Laura Lopes e Liliana Coutinho
adjunta gestão
Glória Silva
diretora de produção
Mafalda Santos
adjunta direção de produção
Rafaela Gonçalves
produtoras executivas
Catarina Ferreira
e Maria Ana Freitas
diretora de comunicação
Catarina Medina
técnicos de audiovisual
Félix Magalhães, João Van Zelst
e Miguel Mendes
técnicos de iluminação/palco
Luís Balola, Nuno Samora,
Paulo Lopes e Manuel Martins
bilheteira/receção
Ana Cristina Alves, Diana Bento,
Rosa Ramos
frente de sala Luridima
Isabel Clímaco (chefe de equipa),
Afonso Matos, Ana Paula Santos,
Francisco Tavares e Rita Resende
limpeza Astrolimpa
Hermínia Santos,
Celeste Jesus, Maria Figueiredo,
Maria Edmar, Matilde Reis,
Simona Aconstantinesei,
Lucinda Oliveira
e Engrácia Rodrigues
segurança Securitas
António Simões, António Oliveira,
Mário Fernandes, Filipe Tomé,
António Ferreira e Valter Julião
gabinete de comunicação
Susana Pomba
imagem e design gráfico
barbara says…
diretora de cena
Rita Monteiro
adjunta direção de cena
Sílvia Lé
camareira
Rita Talina
diretor técnico
Zé Rui
adjunta direção técnica
Anaísa Guerreiro
graMMa
capa: composição feita a partir
de imagens de Liesbeth Bernaerts
(Partituur), Susana Neves
(Vice-Versa), Ashleyspider.webs
(Pra Gente se Desprender)
e user Flickr baldeaglebluff
(As Cidades Invisíveis)
O graMMa foi escrito ao abrigo do
novo Acordo Ortográfico. O papel
utilizado no graMMa é reciclado
e de produção nacional. Para receber
o graMMa ou outras informações
por favor envie um email para
[email protected]
Teatro Maria Matos faz parte das seguintes redes de programação
House on Fire e Create to Connect
são redes financiadas pelo
Programa Cultura da União Europeia
Teatro Maria Matos nas redes sociais
Imagine 2020 é uma rede apoiada
pelo programa Europa Criativa
da União Europeia
BILHETEIRA
terça a domingo das 15h às 20h
em dias de espetáculo das 15h até 30 minutos após o início do mesmo
218 438 801 • [email protected]
bilheteira online: www.teatromariamatos.pt
outros locais de venda: ABEP / CTT / Fnac / São Luiz Teatro Municipal / Worten
mm café
terça a sexta ↣ 18h às 02h
sábado e domingo ↣ 15h às 02h
ESCOLAS
ESPETÁCULOS
3€ preço único para aluno em contexto escolar
professor acompanhante não paga
LEITURAS ENCENADAS / COLEÇÃO DE POEMAS
Este projeto desloca-se às escolas no concelho de Lisboa. Preço
único por sessão 60€. Pagamento integral na bilheteira do Teatro
Maria Matos para confirmação da reserva.
RESERVAS
pagamento parcial obrigatório nas 48h após a reserva
FAMÍLIAS
ESPETÁCULOS
7€ adultos
3€ crianças / adolescentes
LEITURAS ENCENADAS / COLEÇÃO DE POEMAS
2€ preço único
RESERVAS
levantamento prévio obrigatório nas 48h após a reserva
não se aceitam reservas nas 48h antes do espetáculo
COMO CHEGAR?
Teatro Maria Matos
Avenida Frei Miguel Contreiras, 52 / 1700-213 Lisboa
comboio: Roma – Areeiro • metro: Roma
autocarros: 727, 735 e 767
bicicletas: ciclovia e parque de bicicletas junto ao
Teatro Maria Matos
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