ReCAPtulando Edição 45/2011
Transcrição
ReCAPtulando Edição 45/2011
Edição no 45 - Ano X / 2011 - Outubro/Novembro Revisando ReCAPtulando Indoor allergens: Relevance of major allergen measurements and standardization Ronald Van Ree, PhD, Amsterdam, The Netherlands Referência: J. Allergy Clin Immunol, Volume 119, number 2, p. 270-276 Comentado por: Dra. Silvia Daher, CRM: 26.794, médica alergista, Dra. em imunologia e alergia CONTEXTO A avaliação de alérgeno principal é importante para a padronização de extratos de alérgenos para imunoterapia e para estudos epidemiológicos sobre causa de doenças alérgicas. OBJETIVO A padronização ainda é baseada, sobretudo, na potência de ligação de IgE (padronização biológica). MÉTODOS O nível de alérgeno principal apresenta correlação significante com a potência de ligação de IgE , mas a relação entre os dois pode diferir em 5 a 10 vezes entre extratos individuais. Tem sido proposto que a quantidade de alérgeno principal necessária para imunoterapia subcutânea efetiva e segura oscila entre 5 e 20µg por dose de manutenção. RESULTADOS Apesar de este esquema não ter sido realmente baseado em resultados de estudos clínicos para pesquisa de dose, é considerado um parâmetro orientador. É necessário adicionar a quantificação dos alérgenos principais aos requerimentos de padronização para definição de protocolo de dose adequada e esclarecer a relação de dose-resposta entre dose de alérgeno principal e efeito terapêutico. Isto pode ajudar a compreender a importância de se usar doses elevadas de alérgeno principal em imunoterapia sublingual. A grande especificidade de diferentes ensaios para isoformas e outras variantes de alérgenos isolados, com freqüência, resulta em divergências na quantificação de alérgeno principal.histamina similar quando induzida por OvTrop ou por Derp 10. Primatas infectados experimentalmente com L loa desenvolveram IgE que reage cruzadamente com Derp 10. CONCLUSÃO A padronização deve ser baseada em referências certificadas de alérgeno principal e em ensaios que acompanham com reatividade cruzada, suficiente para reconhecer todas as variantes e assim facilitar a comparação. Isso poderá também assegurar que as estratégias de prevenção primária e secundária, para regular a exposição ao alérgeno, vão permanecer efetivas. COMENTÁRIOS Este estudo aborda um ponto crítico do tratamento do paciente alérgico: a quantificação e padronização de alérgenos para imunoterapia. Até o momento, os protocolos utilizados são baseados em doses definidas em pesquisas realizadas por companhias e não têm relação comprovada com a quantidade de alérgeno principal. Por outro lado, é consenso que a efetividade do tratamento imunoterápico requer a administração de uma quantidade mínima de alérgeno por dose. Entretanto, não existem estudos científicos que indiquem qual é exatamente esta dose e, na prática clínica, a faixa de dose considerada aceitável é muito ampla. Não há possibilidade de definir dose ótima de recombinante, enquanto não for possível avaliar com precisão a quantidade de alérgeno presente no extrato de imunoterapia. Não só esta questão pode ser resolvida, a quantificação rigorosa do alérgeno também é fundamental para o controle de qualidade de extratos para diagnóstico. Os benefícios para o tratamento são notáveis. Os protocolos podem ser redefinidos considerando a administração de doses padronizadas. Consequentemente, a imunoterapia poderá propiciar melhores resultados clínicos e menor risco de efeitos adversos. Além de prosseguir nas pesquisas na área tecnológica, é preciso conduzir estudos epidemiológicos que permitam identificar a relação: nível de exposição/sensibilização. Estas investigações são complementares e precisam ser analisadas em conjunto para que possam ser propostas medidas preventivas e terapêuticas mais efetivas. Revisando ReCAPtulando Recombinant allergens for immunotherapy Rudolf Valenta and Verena Niederberger Referência: J. Allergy Clin Immunol, Valenta and Niederberger, Volume 119, number 4, p. 826-830 Comentado por: Dra. Silvia Daher, CRM: 26.794, médica alergista, Dra. em imunologia e alergia CONTEXTO Alérgenos recombinantes, igualando-se aos alérgenos naturais são disponíveis para fins diagnósticos e terapêuticos. OBJETIVO Alérgenos recombinantes podem ser produzidos como moléculas bem definidas com qualidades consistentes e quantidades ilimitadas de acordo com o correspondente modelo de DNA. Além disso, eles podem ser modificados para reduzir a atividade alergênica e para promover certas propriedades imunológicas vantajosas. MÉTODO Alérgenos recombinantes, igualando-se aos alérgenos naturais, são disponíveis para fins diagnósticos e terapêuticos. Versões modificadas têm sido desenvolvidas com o objetivo de reduzir os efeitos colaterais mediados por IgE durante imunoterapia. RESULTADOS Os primeiros estudos para avaliação de imunoterapia injetável com vacina recombinante para pólen de bétula e grama mostram que a imunoterapia baseada em alérgeno recombinante tem características de vacinação e é clinicamente efetiva. CONCLUSÃO Os resultados obtidos indicam que a imunoterapia baseada em alérgeno recombinante melhorará a prática corrente de imunoterapia e ainda poderá contribuir para a proposição de novas estratégias de tratamento e até mesmo para vacinação profilática. COMENTÁRIOS Os avanços tecnológicos têm permitido grandes progressos no campo da alergia. A produção de alérgenos recombinantes criou possibilidades de desenvolvimento em diferentes áreas, tal como a padronização de extratos para diagnóstico e para tratamento. As vantagens do uso de extratos com alérgenos recombinantes são muitas. Entre elas, as possibilidades de padronizar com precisão a quantidade de alérgeno, de produzir extratos idênticos em larga escala com controle de qualidade rigoroso e de permitir o melhor monitoramento do tratamento. Com auxílio da engenharia genética, podem ser produzidas variantes hipoalergênicas, mas que são efetivas no sentido de estimular a resposta imunológica protetora. E mais do que isso, as vacinas preparadas com alérgeno recombinante podem ser personalizadas, isto é, atendendo as particularidades do caso. Com isso, além de melhor resultado, o tratamento oferece menor risco para o paciente. A preparação de vacinas com alérgenos recombinantes é complexa, envolvendo etapas laboratoriais que vão desde a seleção de alérgeno para isolamento de DNA, preparação do recombinante, avaliação da relevância clínica de cada alérgeno e preparação das vacinas , até testes pré-clínicos in vitro e in vivo para avaliação da vacina. Somente após a seqüência destes procedimentos, o material é liberado para ensaios clínicos (estudos duplo-cego com placebo controlado). Há uma década, vêm sendo realizados estudos clínicos para avaliar a imunoterapia baseada com alérgenos recombinantes em pacientes alérgicos. Um grande número deles já foi concluído e os resultados variam com as características do extrato e da população testada. Mas de forma geral são muito animadores. Por exemplo, o estudo em questão mostra resultados muito positivos obtidos em imunoterapia com pólen de bétula e de grama para alergia respiratória. A produção de alérgenos recombinantes representa certamente um marco no estudo da alergia. Embora ainda tenha uso limitado, trouxe uma nova perspectiva para o diagnóstico e tratamento do paciente alérgico. Revisando ReCAPtulando Sensitization to Ascaris Lumbricoides and severity of childhood asthma in Costa Rica Gary M. Hunninghake, Manuel E. Soto-Quiros, Lydiana Avila, Ngoc P. Ly, Catherine Liang, Jody S. Sylvia, Barbara J. Klanderman, Edwin K. Silverman e Juan C. Celedón Referência: J. Allergy Clin Immunol, Hunninghake et al, Volume 119, number 3, p. 654-661 Comentado por: Dra. Silvia Daher, CRM: 26.794, médica alergista, Dra. em imunologia e alergia CONTEXTO Pouco se sabe sobre a relação entre a sensibilização (definida como detecção de IgE) a helmintos e a gravidade da doença em pacientes com asma. OBJETIVO Examinar a relação entre sensibilização (definida como detecção de IgE ) a Ascaris lumbricóides e a morbidade e gravidade da asma na população da Costa Rica com baixa prevalência de infecção parasitária, mas alta prevalência de exposição ao parasita. MÉTODO Estudo transversal com 439 crianças (idades entre 6 e 14 anos) com asma. Regressão linear e regressão logística foram utilizadas para análise estatística multivariada. RESULTADOS Depois de ajustar para educação parental e outras co-variáveis, a sensibilidade a Ascaris lumbricóides foi associada a pelo menos um teste cutâneo positivo a alérgeno (odds ratio 5.15;95% CI,2.36-11.21;P<.001), aumento dos níveis séricos de IgE total e de eosinófilos em sangue periférico, redução de FEV1 e FEV1/ capacidade vital forçada, hiper-responsividade das vias aéreas e maior resposta a broncodilatadores e hospitalização por asma em ano anterior (odds ratio 3.08; 95% CI,1.23-7.68;P=.02). CONCLUSÃO A sensibilização a Ascaris lumbricóides está associada a aumento da gravidade e morbidade da asma entre crianças da Costa Rica. Esta associação parece ser mediada por maior nível de atopia entre crianças com asma que são sensíveis a Ascaris. Implicações clínicas: Em áreas com baixa prevalência de helmintíase, como a Costa Rica, a sensibilização a Ascaris pode ser um importante marcador de atopia grave e morbidade da doença em crianças com asma. COMENTÁRIOS Esta pesquisa é talvez a primeira que aborda especificamente a relação entre infecção por Ascaris e a gravidade da asma. Existem alguns estudos, entre eles um brasileiro, que avaliam a associação entre parasitose e outros fatores, tais como chiado e prevalência de asma, até mesmo com parâmetros laboratoriais. Além desta diferença de foco de investigação, estes estudos, de forma geral, incluem um número reduzido de casos e poucas informações gerais sobre os pacientes. De qualquer forma, os dados deste estudo específico e os dos outros trabalhos são concordantes, na medida em que todos sugerem que a sensibilização a Ascaris está diretamente relacionada a um maior grau de atopia. Existem indicações de que a sensibilização a helmintos também está relacionada a alguns parâmetros laboratoriais (eosinofilia, IgE total, entre outros). Diversas hipóteses têm sido propostas para explicar esta questão, entre elas a de que crianças com asma ou atopia grave apresentem maior resistência à infecção por helmintos. Este é um campo que ainda exige muitas investigações. Independente do mecanismo fisiopatológico envolvido, esta relação é um tópico de grande interesse, até mesmo para clínicos. A sensibilização a Ascaris parece representar um importante marcador de atopia grave, de maior morbidade e de maior gravidade em crianças asmáticas. A avaliação da infecção/sensibilização por Ascaris é relativamente simples, possível de ser realizada, e, se tiver todo este peso como parâmetro de gravidade da asma, vale a pena ser realizado. Estes resultados precisam ser confirmados, uma vez que a relação custo-benefício parece bem interessante. Isto é, investir na caracterização da sensibilização ao parasita poderá contribuir para a definição da abordagem terapêutica em crianças asmáticas. Atualização Médica ReCAPtulando CAPture Uma seleção de papers recentes sobre alergia SINOPSE 1 • Pacientes (n=123) com reações a veneno ocorridas há até dez anos antes foram recrutados em uma clínica de alergia. • Anticorpos IgE para extratos de veneno de abelha (BV) e vespa (VV), os determinantes de carboidrato de reação cruzada (CCDs) e Api m 1 recombinante (abelhas) e Ves v 5 (vespa) foram analisados por lmmunoCAP® (Phadia AB, Uppsala, Suécia) com um corte de 0,35 kUA/l. • IgE alérgeno-específicos para BV e VV estavam significativamente (p<0,0001) correlacionados (r=0,82) ao componente do veneno correspondente. • A classificação foi baseada em relatórios dos pacientes: 28% de reação a abelhas, 48% a vespa e 24% desconhecidas. • Os relatórios dos pacientes foram verificados pela sensibilização ao componente específico do veneno correspondente em 86% dos casos. Referência: Hofmann SC et al. Valor agregado de detecção de IgE para rApi m 1 e r Ves v 5 em pacientes com alergia a veneno de Hymenoptera. J Allergy Clin lmmunol 2011;127:265-7. SINOPSE 2 • Soros foram recrutados em áreas geográficas onde ocorrências de picadas de carrapatos são comuns (Virgínia, Sudeste dos EUA, Quênia, Equador) e raras (norte da Suécia, Boston). • IgE sérica total e IgE alérgeno-específica foram medidas com lmmunoCAP®. Proteínas de carrapato biotiniladas (A. americanun, D. variabilis) e galactose-α-1,3-galactose de oligossacarídeo (α-Gal) foram conjugados a ImmunoCAP Streptavidin. • De acordo com questionários, mais de 90% dos indivíduos com anticorpos IgE a α-Gal tinham um histórico de picada de carrapatos. • A maioria dos pacientes (97%) com anafilaxia à carne de mamíferos em áreas onde picadas de carrapatos são comuns tinham anticorpos IgE a α-Gal. • A porcentagem de teste positivo para α-Gal em áreas onde picadas de carrapatos são comuns variou de 20% a 76%, em comparação a <1% a 2% em áreas onde é raro. Referência: Commins SP et al. A relevância da picada de carrapatos para a produção de anticorpos IgE para o galactose-α-1,3-galactose de oligossacarídeo de mamífero. J Allergy Clin lmmunol 2011;127:1286-93. SINOPSE 3 • Crianças (n=268) foram selecionadas a partir de uma coorte de nascimentos e clinicamente avaliadas aos dois, seis, 18, 24 meses e cinco anos de idade. • Dois terços das crianças tinham mãe ou ambos os pais com alergia. • IgE alérgeno-específicos a ovo, peixe, leite, amendoim, soja, gato, cachorro, ácaros, bétulas e capim rabode-gato foram medidos com ImmunoCAP® (Phadia AB, Uppsala, Suécia), com corte de 0,1 kUA/l. • Os níveis baixos de IgE alérgeno-específicos foram definidos como <0,7 kUA/l. • Todos os resultados acima de 0,7 kUA/l foram excluídos na análise de risco. • Variáveis de resultado primárias foram eczema, rinite e ofegação/asma. • Eczema foi o sintoma dominante, que aumentava até os dois anos de idade e depois diminuía. • Os baixos níveis de sIgE aos cinco anos de idade para soja, capim rabo-de-gato e gato mostraram OR significativo para asma e rinite aos cinco anos de idade. Amendoim e cachorro para rinite e bétula para eczema. Referência: Söderström L et al. Um estudo exploratório de baixos níveis de IgE alérgeno-específicos e sintomas de alergia clínica durante a primeira infância. Allergy 2011;66:1058-64. Caso Clínico ReCAPtulando A utilização dos componentes na prática diária do consultório de alergia alimentar Dra. Ana Paula Beltran Moschione Castro (CRM: 69.748-SP)-Especialista em alergia e Imunologia pela Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia. Médica assistente da Unidade de Alergia e Imunologia, Instituto da Criança - Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Mestre em Ciências da Saúde pela FMUSP. Doutoranda em Ciências da Saúde pela FMUSP. IDENTIFICAÇÃO: A.C.M., seis anos de idade, sexo masculino, proveniente do interior de São Paulo. Procurou serviço médico, pois apresentava persistência de alergia a leite de vaca. HMA : Recentemente, temos acompanhado a possibilidade de solicitar a dosagem de IgE específica para determinados componentes de alérgenos, em especial alérgenos alimentares. A possibilidade de detectar a sensibilização a porções de um alimento pode contribuir para avaliar melhor a gravidade do quadro, definir as chances de reação cruzada ou, em certos casos, definir prognóstico. O caso clínico abaixo ilustra uma destas três possibilidades: Paciente sem intercorrências no período neonatal em aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade, apresentou após a primeira ingestão de fórmula, sinais e sintomas de urticária, angioedema de face, diarréia e vômitos. Mãe levou a criança a pronto atendimento onde foi medicada e orientada a excluir leite de vaca e seus derivados e iniciar fórmula de soja. À investigação inicial paciente apresentou os seguintes exames: Immunocap Resultados KU/L Leite de vaca Caseína 10,63 8,0 Paciente permaneceu em dieta de exclusão por mais três anos com pequenos escapes e repetição dos sintomas. Aos quatro anos procurou serviço de alergia e a repetição dos exames revelou: Immunocap Leite de vaca Caseína Resultados KU/L 8,47 7,0 Foi optado por manter o paciente em dieta de exclusão, pois ainda apresentava escapes sintomáticos. Após dois anos de exclusão, paciente com seis anos de idade, e sem escapes, mãe procura novamente serviço de alergia e mais uma vez são realizados exames para pesquisa de IgE especifica cujos resultados foram: Immunocap Leite de vaca Caseína Resultados KU/L 14,5 10,0 Realizado teste dE provocação para avaliação da persistência de alergia alimentar com resultado POSITIVO, paciente permanece alérgico ao leite de vaca sendo estão discutida uma provável dessensibilização. HIPÓTESES Este caso ilustra alguns aspectos pertinentes à alergia a leite de vaca (ALV). Inicialmente, devido ao caráter precoce dos sintomas, estima-se que mais de 90% dos pacientes com alergia ao leite de vaca iniciem seus sintomas nos primeiros dois anos de vida e somente em circunstâncias muito especiais, o quadro pode ter início mais tardio. Outro aspecto a ser ressaltado é a persistência dos sintomas. Acreditava-se que cerca de 80% dos pacientes com ALV desenvolviam tolerância por volta dos três anos de idade e que este percentual fosse crescendo progressivamente até cerca de 92% aos dez anos de idade. Entretanto, em muitas destas casuísticas misturavam-se pacientes com quadros não IgE mediados, cujo mecanismo fisiopatológico é bastante diferente e a tolerância ocorre nos dois primeiros anos de vida. Avaliando pacientes da Unidade de Alergia e Imunologia do Instituto da Criança, em trabalho liderado pela Prof Cristina Jacob, observou-se que aos cinco anos de idade, somente 40% de 141 pacientes com ALV IgE mediada apresentavam tolerância a esta proteína. Inúmeros fatores têm sido pesquisados para estabelecer os riscos de persistência da alergia variando desde porlimorfismo de citocinas como IL-10 e TGFβ, passando pelos níveis de IgG4 específica para leite de vaca e avaliando as frações de caseína. Entretanto, nenhum destes exames está disponível para uso no cotidiano. COMENTÁRIOS Na prática, a análise da IgE específica para caseína pode contribuir para a avaliação da persistência de ALV. A caseína corresponde a aproximadamente 80% de todo o conteúdo protéico do leite e em sua composição há pelo menos quatro frações protéicas de elevada alergenicidade: αs1-, αs2-, β- e κ-caseína. A presença de IgE específica contra algumas frações da caseína, em especial αs1- caseína, foi observada em pacientes que permaneceram mais tempo sensíveis ao leite de vaca (Vila L, 2001). Ao longo dos anos, outros trabalhos confirmaram este comportamento. Em adultos que permanecem alérgicos ao leite de vaca, os níveis de caseína são significativamente maiores que no grupo-controle. O mesmo não ocorreu com as demais frações. Desta maneira, a presença de níveis persistentemente elevados de IgE específica para caseína pode indicar que o paciente apresentará sintomas quando ingerir leite. A utilização deste componente pode ser útil no seguimento de ALV e determinação do melhor momento para avaliar o desenvolvimento de tolerância. REFERÊNCIAS Savilahti EM, Rantanen V, Lin JS, Karinen S, Saarinen KM, Goldis M, Mäkelä MJ, Hautaniemi S, Savilahti E, Sampson HA. Early recovery from cow’s milk allergy is associated with decreasing IgE and increasing IgG4 binding to cow’s milk epitopes. J Allergy Clin Immunol. 2010;125(6):1315-1321 Vila L, Beyer K, Järvinen KM, Chatchatee P, Bardina L, Sampson HA. Role of conformational and linear epitopes in the achievement of tolerance in cow’s milk allergy. Clin Exp Allergy. 2001; 31(10):1599-606. Lam HY, van Hoffen E, Michelsen A, Guikers K, van der Tas CH, Bruijnzeel-Koomen CA, Knulst AC. Cow’s milk allergy in adults is rare but severe: both casein and whey proteins are involved. Clin Exp Allergy. 2008 Jun;38(6):995-1002. BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA Guidelines for the Diagnosis and Management of Food Allergy in the United States: Report of the NIAIDSponsored Expert Panel. Acesso em http://download.journals.elsevierhealth.com/pdfs/journals/0091-6749/ PIIS0091674910015666.pdf Autoimunidade ReCAPtulando A detecção ANA por imunofluorescência indireta e Triagem Elia CTD Op De Beeck K, Vermeersch P, Verschueren P, Westhovens R, Marien G, Blockmans D, Bossuyt X MENSAGENS PRINCIPAIS • Em especificidades iguais, a sensibilidade da imunofluorescência indireta foi menor do que a sensibilidade da Triagem Elia CTD. • Um resultado positivo por Triagem EliA CTD teve um índice de probabilidade maior do que um resultado positivo por imunofluorescência indireta. • Por outro lado, como esperado, a probabilidade negativa de IFI em HEp-2 é menor do que a da Triagem EliA CTD. HISTÓRICO O estudo de coorte consistiu de 236 pacientes com diferentes doenças do tecido conjuntivo, 149 doadores de sangue sadios, 139 pacientes com síndrome da fadiga crônica e 134 indivíduos de controle com a doença. A sensibilidade da Triagem EliA CTD para lúpus eritematoso sistêmico, esclerose sistêmica, síndrome de Sjögren primária, doença mista do tecido conjuntivo, e miopatia inflamatória foi de 74%, 72%, 89%, 100% e 39%, respectivamente. A positividade em doadores de sangue, em pacientes com síndrome da fadiga crônica, e em indivíduos de controle com a doença foi <4%. No entanto, entre esses indivíduos de controle, uma parte substancial testou positivo para anticorpos antinucleares medido por IFI em HEp-2. 18% dos indivíduos de controle com a doença deram positivo em um título de corte de 1:160, quando ainda era de 6% com uma diluição de 1:640 Índices de probabilidade negativa em um corte de triagem de 1:40 foram suficientes (<0,1) para LES, esclerodermia e síndrome de Sjögren. Índices de probabilidade positiva foram suficientes (>10) para LES, esclerodermia e DMTC, entretanto, somente no ponto de corte de >1:640. Na Triagem EliA CTD, exceto por esclerodermia, as outras doenças do tecido conjuntivo mostraram índices de probabilidade positiva superiores a 10. Os maiores índices de probabilidade foram detectados em pacientes com LES e síndrome de Sjögren, os mais baixos, para pacientes com miopatias inflamatórias. A um título de corte que dá à IFI a mesma especificidade que a Triagem EliA CTD, a sensibilidade da IFI foi consideravelmente menor. Enquanto a Triagem EliA CTD detecta uma proporção de pacientes CTD que são perdidos pela IFI, o método em fase sólida também perde alguns pacientes detectados pela IFI, que mostra outros anticorpos além daqueles incluídos na Triagem CTD. Geralmente, um resultado positivo do teste por Triagem EliA CTD tinha um índice de probabilidade maior para doenças reumáticas sistêmicas do que um resultado positivo do teste de imunofluorescência indireta. Um resultado negativo do teste de imunofluorescência indireta, no entanto, tinha um índice de probabilidade menor do que um resultado negativo por Triagem EliA CTD, indicando que o valor preditivo negativo era maior para imunofluorescência indireta do que para a Triagem EliA CTD. O exame de antígenos individuais contidos no ensaio de Triagem EliA CTD confirmou as clássicas associações de doenças de anticorpos específicos. RESUMO Os estudos do ensaio com ACPA realizados anteriormente demonstram que o CCP2 ainda é o padrão ouro com uma maior sensibilidade (a especificidade estratificada) e tem um valor preditivo positivo muito maior do que CCP3 ou MCV. Para comparações futuras de projeto e teste do estudo, os autores recomendam usar as curvas ROC para visualizar as diferenças na sensibilidade em especificidade igual nos gráficos. Uma comparação de diversos testes será confiável apenas se o mesmo painel de soros for usado. Provavelmente no final deste ano será disponibilizada uma referência internacional de um paciente de AR positivo para anti-CCP pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, Atlanta). Isto pode melhorar a comparabilidade dos resultados de diferentes testes de ACPA. CONCLUSÕES A Triagem EliA CTD é superior em especificidade, sensibilidade à especificidade igual, índice de probabilidade positiva e valor preditivo positivo em comparação com a imunofluorescência indireta. Por outro lado, a imunofluorescência indireta mostra índice de probabilidade negativo e valor preditivo negativo melhores do que a Triagem EliA CTD. COMENTÁRIOS Há uma tendência na Europa e particularmente nos EUA a voltar à IFI em HEp-2 para a primeira etapa da triagem ANA. A baixa especificidade e baixa padronização deste método são aceitas com o argumento de que é mais importante encontrar o maior número de pacientes possível. O resultado é um número alarmante de pacientes com resultados de falsopositivo. Este estudo mostrou que um resultado positivo em HEp-2 com um título de menos de 1:640 não é um forte indício de doença do tecido conjuntivo, já que o índice de probabilidade positiva é muito baixo. Portanto, a IFI não é muito útil como teste indicativo no diagnóstico, mas de exclusão de LES, síndrome de Sjögren ou esclerodermia, já que é muito pouco provável que um paciente tenha uma dessas doenças quando a IFI é negativa. REFERÊNCIAS Op De Beeck K, Vermeersch P, Verschueren P, Westhovens R, Marien G, Blockmans D, Bossuyt X. Detecção de anticorpos antinucleares por imunofluorescência indireta e ensaio de fase sólida, Autoimmun Rev (2011), doi:10.1016/j.autrev.2011.06.005 Autoimunidade ReCAPtulando Patogênese da Síndrome Antifosfolípide Meroni PL, Borghi MO, Raschi E, TedescoF MENSAGENS PRINCIPAIS • Anticorpos Antifosfolípides (aPL) são tanto marcadores diagnósticos quanto agentes patogênicos para a síndrome antifosfolípide. • Os autoanticorpos dependentes de β2-glicoproteína I parecem ser a subpopulação patogênica principal dos aPL HISTÓRICO A síndrome antifosfolípide (APS) é caracterizada por trombose vascular e/ou morbidade na gravidez, em associação com anticorpos antifosfolípides (aPL). São detectáveis por ensaios anticardiolipina, anti-β2glicoproteína I e anticoagulante lúpico. Os aPL não são apenas diagnósticos de APS, mas acredita-se que também tenham um papel patogênico, mediando diversas manifestações clínicas da síndrome. CONTEÚDO • Os anticorpos antifosfolípides (aPL) são autoanticorpos que são diagnósticos e patogênicos para APS • Os aPL mediam vários mecanismos pró-coagulantes, o que pode explicar o seu efeito trombogênico em modelos animais e sua associação epidemiológica com a APS em estudos clínicos. • Ainda que haja evidências de que uma segunda ocorrência (normalmente um evento inflamatório) seja necessária para a formação de trombos na APS, esta exigência é menos clara para a perda fetal. • Além de trombose placentária, outros mecanismos de efeitos diretos dos aPL sobre os tecidos da placenta têm sido propostos. • Autoanticorpos dependentes de β2-glicoproteína I(β2GPI) parecem ser a subpopulação patogênica principal dos aPL. • Mais informações sobre a especificidade do epítopo dos aPLanti-β2GPI, bem como sobre a expressão tecidual da molécula-alvo, podem ajudar a entender melhor a patogênese da APS. CONCLUSÕES Apesar de a APS ser considerada como uma única doença, parece haver mecanismos ligeiramente diferentes para as duas manifestações clínicas da APS, a trombose e a morbidade na gravidez. A trombose não parece ter responsabilidade exclusiva pelas complicações obstétricas. Os três subtipos dos aPL (anticardiolipina, anti-β2GPI e anticoagulante lúpico) detectam populações ligeiramente diferentes. Permanece em aberto a questão em relação às diferentes subpopulações de autoanticorpos detectados pelos mesmos ensaios de diagnóstico serem responsáveis por diferentes manifestações clínicas. COMENTÁRIO Pier Luigi Meroniet al. publicaram este comentário sobre a patogênese da síndrome antifosfolípide (APS) na NatureReviews/Rheumatology em junho deste ano. Este artigo é a revisão mais abrangente e sintética escrita sobre este assunto nos últimos anos e recomenda-se a leitura para todos os interessados em auto-imunidade e em particular na APS. Ele está disponível online com livre acesso em wvvw.nature.com. REFERÊNCIA Meroni PL, Borghi MO, Raschi E, Tedesco F. Patogênese da síndrome antifosfolípide: compreendendo os anticorpos. Nat. Rev. Rheumatol. 2011; 7: 330-339 ASBAI SP ReCAPtulando Lavagem nasal com Soluções Salinas Martti Antila, Diretor ASBAI-SP, Departamento de Diagnóstico WAO Neste período de seca, a lavagem nasal, além de uma adequada hidratação oral e cutânea, se faz necessária não somente para os alérgicos, como para todos os indivíduos. Muitos ainda acreditam que o uso de umidificadores de ambientes seria a melhor conduta e utilizam-se de subterfúgios como colocar baldes ou panos úmidos, que na realidade não alteram a umidade relativa do ar. Os umidificadores, sim, aumentam muito a umidade ambiente, e se colocados em locais não preparados para receber este vapor, facilitam a formação de “bolor”. E pior, aumentam sensivelmente a população de ácaros, visto que a quantidade destes pequenos seres é diretamente proporcional à umidade. Assim, quanto mais úmido, mais ácaros! O aparelho respiratório secreta um muco, cuja finalidade é manter presas e fora dos brônquios as partículas de poeira em suspensão na atmosfera, que são inspiradas junto com o oxigênio. Antes de chegar aos pulmões, através de um movimento de vai e vem, os cílios nasais se encarregam de expulsar essas partículas para fora. Ao limpar o nariz, podemos retirar a maioria dessas partículas que ficaram retidas. Até certo ponto, o corpo se livra sozinho dos resíduos indesejáveis: os rins filtram o sangue, e através da urina, eliminamos substâncias tóxicas, como por exemplo, a uréia. Os intestinos evacuam os resíduos da digestão, as glândulas sudoríparas, através do suor, eliminam resíduos também. Para higienizar a mucosa nasal, com este muco, quer seja límpido ou mesmo repleto de pequenas partículas retidas pelos cílios e pela secreção, nas cavidades e seios nasais, tem se usado há vários séculos a lavagem nasal. Na Índia, técnicas de lavagem foram introduzidas pelos praticantes da Yoga, usando sifões ou mesmo jarros especiais que foram gradativamente adaptados até os dias de hoje. INDICAÇÕES Nos EUA, aproximadamente 80 milhões de indivíduos adoecem anualmente de rinites infecciosas, e, no Brasil, estima-se que este número seja próximo dos 24 milhões. Desta forma, vemos que as indicações gradualmente se ampliaram e se formalizaram: rinites infecciosas, rinite vasomotora, rinite alérgica, rinite atrófica, rinossinusites, pós-operatório de cirurgias nasais e higiene nasal (“toalete nasal”). Embora o exato mecanismo de ação pelo qual a lavagem nasal melhora a função nasal não seja comprovado adequadamente, existem algumas teorias: 1. Promove um aumento da atividade mucociliar da mucosa respiratória 2. Diminui o edema desta mucosa, tanto em processos inflamatórios como infecciosos 3. Contribui para a limpeza de secreções e partículas em suspensão no muco 4. Ajuda na limpeza de substâncias potencialmente infectantes e/ou irritantes 5. Facilita a remoção de partículas alergênicas 6. Diminui a formação de crostas no pós-operatório dos processos cirúrgicos nasossinuais, que pode levar à diminuição de drenagem dos seios paranasais ou ajudar a diminuir a formação de sinéquias 7. Lubrifica a mucosa nasal em períodos de clima seco SOLUÇÕES ISOTÔNICAS E HIPERTÔNICAS A utilização de soluções nasais isotônicas para irrigação nasal é um dos métodos mais antigos empregados eficientemente como coadjuvante no tratamento das diversas formas de rinite e das rinossinusites. Os defensores da irrigação nasal com soluções salinas isotônicas argumentam que elas diferem das hipertônicas, baseados no fato de que estas soluções poderiam promover a liberação da histamina, agravando o quadro inflamatório pré-existente, além de promover hipersecreção por provável desidratação celular – e conseqüentemente, aumento da hiper-reatividade da mucosa nasal. TRATAMENTO DE PÓS-OPERATÓRIO NASAL Inicialmente, a irrigação nasal era indicada no pós-operatório de cirurgias nasais, pois facilitavam a remoção de crostas. Nos últimos anos, estudos têm sido publicados mostrando que tais soluções também são úteis no controle dos sintomas nasais de pacientes com outras condições clínicas, como é o caso das rinites. As soluções salinas hipertônicas podem atuar descongestionando o nariz, embora este efeito não seja superior ao promovido pelas soluções isotônicas no que diz respeito à melhora da ventilação nasal. No entanto, as soluções a 3% passaram a ser muito mais utilizadas nos processos infecciosos bacterianos sinusais e nos pós-operatórios, devido à melhora clínica destes pacientes e à presença de efeitos adversos como ardor nasal intenso e até sangramento nos indivíduos com outros tipos de rinite. TRATAMENTO DE RINITE A irrigação nasal com soluções isotônicas é um tratamento adjuvante na terapia das rinossinusites porque promove incremento da função mucociliar, diminui o edema da mucosa, melhorando a drenagem sinusal. Há comprovação de que o tempo de uso de antibióticos no tratamento de indivíduos adultos com rinossinusite aguda pode ser diminuído pela metade quando acrescentado de lavagens nasais com soluções salinas isotônicas, reduzindo seu custo e aumentando a adesão dos pacientes à terapia. As soluções salinas isotônicas também podem ser empregadas no tratamento da rinite alérgica, uma vez que diminuem o acúmulo de muco, facilitam a eliminação de partículas alergênicas e melhoram a passagem do fluxo de ar pelo nariz. Além disto, atuam sobre os mediadores do processo alérgico, uma vez que levam à diminuição da concentração nasal de histamina e de leucotrieno C4. Não substituem o tratamento específico com os corticosteróides, mas complementam, pois, se usados antes da aplicação destes, facilitam a penetração pela mucosa lesada. BENEFÍCIOS De forma geral, as indicações das soluções salinas isotônicas são variadas, com evidências clínicas mostrando efetividade no tratamento e no alívio dos sintomas envolvidos nas afecções rinossinusais, apresentando um custo-benefício favorável. É um procedimento seguro, que vem sendo usado há longa data, tanto em adultos como crianças, com nenhum efeito adverso sério documentado. Há evidências de que pacientes acometidos por estas afecções tratados com soluções salinas isotônicas necessitam de menor tempo de uso de outras medicações, o que se traduz em uma economia para eles e para o sistema de saú- de como um todo. A higiene nasal realizada através de lavagem nasal com solução salina é um método simples e fácil de ser realizado, contribuindo com a redução da necessidade de uso de medicação para controle de algumas formas de rinite. Deve ser utilizada junto com o restante da terapêutica clínica ou no pós-operatório de cirurgias nasais, ou mesmo para o alívio dos sintomas causados pelo ressecamento da mucosa nasal. BIBLIOGRAFIA 1. Papsin B, McTavish A (Februar y 2003). “Saline nasal irrigation: Its role as an adjunct treatment”. Can Fam Physician 49: 168–73. 2. Rabago D, Zgierska A, Mundt M, Barrett B, Bobula J, Maberry R (December 2002). “Efficacy of daily hypertonic saline nasal irrigation among patients with sinusitis: a randomized controlled trial”. J Fam Pract 51 (12): 1049–55 3. http://www.jalanetipot.com/ 4. Bousquet J ET ALL. Allergic Rhinitis and its Impact on Asthma (ARIA) 2008 update (in collaboration with the World Health Organization, GA(2)LEN and AllerGen). Allergy. 2008 Apr;63 Suppl 86:8-160. Review. 5. 17-Keojampa BK, Nguyen MH, Ryan MW. Effects of buffered saline solution on nasal mucociliary clearance and nasal airway patency. Otolaryngol Head Neck Surg 2004;131:679-82. 6. 6 .Tomooka L T, Muraphy C, Davdison T M. Clinical study and literature, review of nasal irrigation. Laryngoscope 2000;110:1189-93 7. Seppey M, Krayenbohl M. Traitement combine de la sinusite aïgué avec Rhinomer et Zinat. ORL Highlights 1998;5:3-6. 8. Shoscyov D, Bibi H, Shai P, Shoscyov G, Hurvitz H. Treatment with hypertonic saline versus normal saline nasal wash of pediatric chronic sinusitis. J Allergy Clin Immunol 1998;101:602-5. 9. Georgitis J. Local hyperthermia and nasal irrigation for perennial allergic rhinitis: effect on symptoms and nasal airflow. Ann Allergy 1993;71:385-9. 10. 25-Georgitis J. Nasal hyperthermia and simple irrigation for perennial rhinitis: changes in inflammatory mediators. Chest 1994;106:1487-92. 11. Brown C L, Graham S M. Nasal irrigations: good or bad? Curr Opin Otolaryngol Head Neck Surg 2004; 12:9-13 ASBAI RJ ReCAPtulando Angioedema hereditário e autoimunidade Sérgio Duarte Dortas Júnior Mestrando da Clinica Médica da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Médico do Serviço de Alergia do Hospital São Zacharias O Angioedema Hereditário (AEH) é uma doença autossômica dominante que acomete cerca de uma a cada 50 mil pessoas. Tem sido relatada em todas as raças, e não existe predisposição por gênero nas suas formas (tipo I e II). No tipo I, a deficiência é quantitativa, verificando-se os níveis de inibidor de C1 (C1-INH) reduzidos, e abrange 85% dos casos. No tipo II, que acomete aproximadamente 15% dos pacientes, o defeito é funcional e os níveis de C1-INH são normais ou aumentados. Mais recentemente foi descrito o tipo III, que engloba três subtipos: O AEH estrogênio dependente, com história familiar positiva, acometimento do sexo feminino e início após gestação ou uso de estrogênio exógeno; o AEH em decorrência da mutação de ganho de função no gene codificador do fator XII; e outro que é idiopático. A associação de doenças autoimunes nos pacientes com AEH parece ser freqüente. Entretanto, a prevalência dos auto-anticorpos não está bem documentada. AEH E AUTOIMUNIDADE C1-INH é uma proteína plasmática que inibe proteases tanto do sistema de coagulação quanto do sistema complemento, inibindo, dessa maneira, diferentes vias da inflamação e da coagulação. Um achado interessante é o de que os pacientes com AEH apresentam uma maior incidência de doenças autoimunes, embora estas tenham apresentação mais sutil. O tipo da doença é bastante variável e parece refletir o genótipo e a predisposição subjacente de cada paciente. As enfermidades variam desde o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) até hipo ou hipertireoidismo, ou mesmo doença inflamatória intestinal. Algumas hipóteses para explicar esse achado estão relacionados ao problema no clearence de células apoptóticas ou uma falha na seleção negativa de células B autoreativas. AUTOIMUNIDADE E AUTOANTICORPOS Autoimunidade envolve a perda da homeostasia imune normal como se o organismo produzisse uma resposta anormal ao seu próprio tecido. As doenças autoimunes geralmente envolvem a presença de células T autoreativas, autoanticorpos e inflamação. Por mais de duas décadas, a detecção de autoanticorpos no soro tem sido utilizada para o diagnóstico e classificação das doenças autoimunes. A presença de um autoanticorpo em um paciente não assegura o diagnóstico de uma doença autoimune. No entanto, resultado de teste sorológico positivo acompanhado por sinais e sintomas ajudam a confirmar o diagnóstico ou mesmo o prognóstico da enfermidade. DOSAGEM DE AUTOANTICORPOS Nos últimos anos, uma nova peça no mosaico da autoimunidade tem claramente emergido – nomeado o valor preditivo dos autoanticorpos. De fato, muitos autoanticorpos podem ser detectados na fase pré-clínica das doenças autoimunes muitos anos antes da doença tornar-se aparente. Além disso, estes possuem um alto valor preditivo positivo diagnóstico. Diferentes tipos de autoanticorpos podem ser dosados. Os métodos mais utilizados são os imunoensaios: ELISA (Enzyme Linked Immunosorbent Assay), RIA (Radio Immunoassay) ou FEIA (Fluorometric Enzyme Immunoassay). COMENTÁRIOS Apesar de não ser rotineira a dosagem de autoanticorpos em pacientes com AEH, esta pode ser importante. Isto porque o diagnóstico precoce das doenças autoimunes, possibilitado pela capacidade de predição destes anticorpos, é especialmente necessário quando a progressão da doença pode ser prevenida ao se evitar fatores ambientais que possam desencadear ou piorar a doença, ou quando uma terapia específica estiver disponível e for efetiva. REFERÊNCIAS Binkley. Factor XII mutations, estrogen-dependent inherited angioedema, and related conditions. Allergy, Asthma & Clinical Immunology 2010; 6:16 Castro C, Gourley M. Diagnostic testing and interpretation of tests for autoimmunity. J Allergy Clin Immunol. 2010 Feb;125(2 Suppl 2):S238-47 Guimarães, PV; Reis, FAA; Valle, SOR; de la Reza, D; Abe, AT; França, AT. Angioedema Hereditário In: Urticária e Angioedema - Diagnóstico e Tratamento. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2006. p. 177-97 Kaplan AP. Angioedema. WAO Journal 2008; June: 103-113 Shepshelovich D, Shoenfeld Y. Prediction and prevention of autoimmune diseases: additional aspects of the mosaic of autoimmunity. Lupus 2006; 15:183-90 Zuraw BL. Diagnosis and management of hereditary angioedema: an American approach. Transfus Apher Sci 2003; 29:239-245 ALGORÍTMOS - COMPONENTES DE ALÉRGENOS ReCAPtulando ALGORITMO ÁCARO D. pteronyssinus (d1) + Der p 10 (d205) + Der p 1(d202) tropomiosina do ácaro d1 : pos / Der p 10: neg Risco diminuído de reatividade cruzada entre crustáceos, moluscos e insetos (ex. barata) d1: pos / Der p 1: pos d1: pos / Der p 10: pos Indicação para imunoterapia Risco aumentado de reatividade cruzada entre ácaros, crustáceos, moluscos e insetos (ex.barata) Veja algoritmo do camarão ALGORÍTMOS - COMPONENTES DE ALÉRGENOS ReCAPtulando ALGORITMO CAMARÃO Camarão (f24) + Pen a 1 (f351) tropomiosina do camarão f24: pos / Tropomiosina: neg f24: pos / Tropomiosina: pos Reações específicas ao camarão são mais prováveis Risco aumentado de reatividade cruzada a outros mariscos, moluscos e aos ácaros do pó doméstico e barata ALGORÍTMOS - COMPONENTES DE ALÉRGENOS ReCAPtulando ALGORITMO OVO Clara de ovo (f1) + Ovomucóide (f233) Clara de ovo : pos / Ovomucóide : neg Ausência de anticorpos IgE contra ovomucóide indica tolerância ao ovo cozido e receitas assadas que contém ovo como ingrediente (ex: bolos e tortas) Clara de ovo: pos / Ovomucóide: pos Risco aumentado da sensibilização ao ovo não regredir ALGORÍTMOS - COMPONENTES DE ALÉRGENOS ReCAPtulando ALGORITMO FRUTAS Fruta + Pru p1 (Pr-10) + Pru p3 (LTP) f419 f420 Pru p1 (f419): neg Pru p3 (f420): neg Fruta: pos Pru p1 (f419): pos Pru p3 (f420): neg Fruta: pos Pru p1 (f419): pos/neg Pru p3 (f420): pos Fruta: pos Testes de reações cruzadas - Pru p4 (profilinas) f421 - CCD (k202) - Outros alimentos vegetais Risco de SAO* Alimentos cozidos frequentemente tolerados Risco de reações graves * Síndrome da Alergia Oral ALGORÍTMOS - COMPONENTES DE ALÉRGENOS ReCAPtulando ALGORITMO TRIGO Trigo (f4) + Tri a 19 ω-5 Gliadina (f416) f4: pos / ω-5 Gliadina (f416): neg Baixo risco de reações severas imediatas ou induzidas por exercício devido ao trigo f4: pos / ω-5 Gliadina (f416): pos Alto risco de reações severas imediatas ou induzidas por exercício devido ao trigo COMPONENTES ALÉRGENOS - ImmunoCAP® ISAC ReCAPtulando COMPONENTES (RECOMBINANTES) COMPONENTES--ALÉRGENOS ALÉRGENOS MOLECULARES MOLECULARES (RECOMBINANTES) código COMPONENTES ALÉRGENO ESPÉCIE - ESPECÍFICO COMPONENTES COM REATIVIDADE CRUZADA ENZIMAS ORIGEM ANIMAL ORIGEM ANIMAL nAna c 2 Bromelina, Abacaxi (CCD) ALIMENTOS - LEITE K202 código ÁCAROS código nBos d 4 Alpha-lactalbumina f76 nDer p 1 d202 rBet v 1 PR-10, Bétula t215 nBos d 5 Beta-lactoglobulina f77 rDer p 2 d203 rBet v 2 Profilina, Bétula t216 nBos d 8 Caseína f78 rDer p 10 (Tropomiosina) d205 rBet v 4, Bétula nBos d Lactoferrina f334 código ALIMENTOS - OVO ALIMENTOS rPen a 1 Tropomiosina, Camarão PÓLENS DE ÁRVORE código PÓLENS DE ERVAS DANINHAS código t220 código f351 rPar j2 LTP, Parietária Judaica w211 código PÓLENS DE ERVAS DE GRAMA código e94 rPhl p 7, Capim rabo-de-gato g210 nGal d2 Ovalbumina f232 EPIDERMAIS E OUTRAS PROTEÍNAS nGal d1 Ovomucóide f233 rFel d 1, Gato nGal d 3 Conalbumina f323 nBos d 6 BSA, Vaca e204 rPhl p 12 Profilina, Capim rabo-de-gato nGal d 4 Lisozima K208 nFeld d 2 Albumina sérica de gato e220 LÁTEX código nCan f 3 Albumina sérica de cão e221 rHev b 5 K218 f416 nSus s Albumina sérica de porco e222 rHev b 6.01 K219 código rHev b 6.02 K220 rHev b 8 Profilina K221 rHev b 9 K222 rHev b 11 K224 ALIMENTOS - TRIGO rTri a 19 Ômega-5 Gliadina FUNGOS código rAsp f 2 m219 código LÁTEX INSETOS/VENENOS nApi m 1 Fosfolipase A2, Abelha k203 ORIGEM VEGETAL código rHev b 1 K215 ALIMENTOS rHev b 3 K217 rPru p 1 PR-10, Pêssego f419 rPru p 3 LTP, Pêssego f420 rPru p 4 Profilina, Pêssego f421 g212 código Componente (Recombinante) já disponível em alguns laboratórios DÚVIDAS: 0800 551535 ImmunoCAP® ISAC (PAINEL RESUMIDO) ORIGEM ANIMAL ORIGEM VEGETAL nFel d 2 Albumina sérica rFel d 4 Lipocalina rMal d 1 Proteína PR-10 nBos d 4 α-lactalbumina nPru p 3 Proteína de transferência Lipídica (nsLTP) nBos d 5 β-lactoglobulina nMus m 1 rAna o 2 Anacardium occidentale nBos d 6 Albumina sérica rAlt a 1 nAra h 1 Proteína de estoque, Vicilina nBos d 8 nAra h 2 Proteína de estoque, Conglutina nAra h 3 Proteína de estoque, 115 globulina rTri a 19.0101 Omega-5 gliadina Caseínas nApi m 1 Lipocalina Alternaria alternata Fosfolipase A2 nBos d lactoferrin Lactoferrina rBla g 1 Blattella germanica nGal d 1 Ovomucóide rBla g 2 Blattella germanica nGal d 2 Ovalbumina rBla g 4 Blattella germanica rHev b 1 Hevea brasiliensis nGal d 3 Conalbumina rBla g 5 Blattella germanica rHev b 3 Hevea brasiliensis nGal d 5 Albumina sérica rAni s 1 Anisakis simplex rHev b 5 Hevea brasiliensis rCyp c 1 Parvalbumina rHev b 6 Hevea brasiliensis rGad c 1 Parvalbumina MARCADORES DE REATIVIDADE CRUZADA ORIGEM ANIMAL MARCADORES DE REATIVIDADE CRUZADA ORIGEM VEGETAL rDer f 1 Dermatophagoides farinae rAni s 3 Tropomiosina rDer f 2 Dermatophagoides farinae nBla g 7 Tropomiosina rBet v 4 Proteína ligadora de Cálcio, Polcalcina nDer p 1 Dermatophagoides pteronyssinus rDer p 10 Tropomiosina rPhl p 7 Proteína ligadora de Cálcio, Polcalcina nDer p 2 Dermatophagoides pteronyssinus rPen a 1 Tropomiosina rBet v2 Profilina rEur m 2 Euroglyphus maynei nPen i 1 Tropomiosina rHev b 8 Profilina rCan f 1 Lipocalina nPen m 1 Tropomiosina rMer a 1 Profilina rCan f 2 Lipocalina nOle e 2 Profilina nCan f 3 Albumina sérica rPhl p 12 Profilina nEqu c 3 Albumina sérica nAna c 2 Marcador de CCD rFel d 1 Uteroglobina RELAÇÃO DE COMPONENTES MAIS RELEVANTES DO PAINEL COM MAIS DE 100 COMPONENTES www.phadia.com.br | 2010 - Out/Nov 27 ReCAPtulando ImmunoCAP® ISAC COMPONENTE DE ALÉRGENO PLANTAS nCyn d 1 rPhl p 1 rPhl p 2 nPhl p 4 rPhl p 5 rPhl p 6 rPhl p 11 rBet v 1 rAln g 1 rCor a 1.0101 nCry j 1 nCup a 1 nOle e 1 rPla a 1 nPla a 2 nAmb a 1 nArt v 1 nArt v 3 rPar j 2 nSal k 1 nAct d 1 nAct d 2 nAct d 5 nAct d 8 rApi g 1 rDau c 1 rMal d 1 rPru p 1 nPru p 3 rAna o 2 nAra h 1 nAra h 2 nAra h 3 rAra h 8 rBer e 1 rCor a 1.0401 rCor a 8 nCor a 9 rGly m 4 nGly m 5 nGly m 6 nSes i 1 nTri a 18 nTri a Gliadin rTri a 19.0101 nTri a aA_TI rHev b 1 rHev b 3 rHev b 5 rHev b 6 FONTE DO ALÉRGENO NOME COMUM Grama rasteira Capim rabo de gato Capim rabo de gato Capim rabo de gato Capim rabo de gato Capim rabo de gato Capim rabo de gato Bétula Amieiro Polen de aveleira Cedro japonês Cipreste do Arizona Oliveira Plátano Plátano Erva de Santiago Artemísia verdadeira Artemísia verdadeira Parietária Barrilheira Kiwi Kiwi Kiwi Kiwi Aipo Cenoura Maçã Pêssego Pêssego Castanha de caju Amendoim Amendoim Amendoim Amendoim Castanha do Pará Avelã Avelã Avelã Soja Soja Soja Gergelim Trigo Trigo Trigo Trigo Látex Látex Látex Látex FONTE DO ALÉRGENO NOME LATINO Cynodon dactylon Phleum pratense Phleum pratense Phleum pratense Phleum pratense Phleum pratense Phleum pratense Betula verrucosa Alnus glutinosa Corylus avellana Cryptomeria japonica Cupressus arizonica Olea europaea Platanus acerifolia Platanus acerifolia Ambrosia artemisiifolia Artemisia vulgaris Artemisia vulgaris Parietaria judaica Salsola kali Actinidia deliciosa Actinidia deliciosa Actinidia deliciosa Actinidia deliciosa Apium graveolens Daucus carota Malus domestica Prunus persica Prunus persica Anacardium occidentale Arachis hypogaea Arachis hypogaea Arachis hypogaea Arachis hypogaea Bertholletia excelsa Corylus avellana Corylus avellana Corylus avellana Glycine max Glycine max Glycine max Sesamum indicum Triticum aestivum Triticum aestivum Triticum aestivum Triticum aestivum Hevea brasiliensis Hevea brasiliensis Hevea brasiliensis Hevea brasiliensis GRUPO DE PROTEÍNAS Gramíneas grupo 1 Gramíneas grupo 1 Gramíneas grupo 2 Enzima de ligação berberina Gramíneas grupo 5 Gramíneas grupo 6 Proteína relacionada a Ole e 1 Proteína PR-10 Proteína PR-10 Proteína PR-10 Pectate liase Pectate liase Oliveira comum grupo 5 Inibidor putativo de invertase Poligalacturonase Pectate liase Defensina Proteína transportadora de lipídios (nsLTP) Proteína transportadora de lipídios (nsLTP) Pectina metilesterase Cisteína protease Proteína relacionada a taumatinas Kiwilina Proteína PR-10 Proteína PR-10 Proteína PR-10 Proteína PR-10 Proteína PR-10 Proteína transportadora de lipídios (nsLTP) Proteína relacionada a leguminosa Globulina 7S, proteína de estocagem Conglutina, proteína de estocagem Globulina 11S, proteína de estocagem Proteína PR-10 Globulina 2S, proteína de estocagem Proteína PR-10 Proteína transportadora de lipídios (nsLTP) Globulina 11S, proteína de estocagem Proteína PR-10 Beta Conglicinina, proteína de estocagem Glicinina, proteína de estocagem Globulina 2S, proteína de estocagem Isolectina aglutinina 1 Gliadina natural Omega 5 gliadina Alfa amilase / inibidor da tripsina Fator de alongamento da borracha Fator de alongamento da borracha -símile Proteína ácida Heveína ReCAPtulando ImmunoCAP® ISAC MARCADORES DE REAÇÃO CRUZADA, PLANTAS rBet v 4 Bétula Betula verrucosa Proteína ligadora de calcio 2-EF hand rPhl p 7 Capim rabo de gato Phleum pratense Proteína ligadora de calcio 2-EF hand rBet v 2 Bétula Betula verrucosa Profilina rHev b 8 Látex Hevea brasiliensis Profilina rMer a 1 Dedaleira Mercurialis annua Profilina nOle e 2 Oliveira Olea europaea Profilina rPhl p 12 Capim rabo de gato Phleum pratense Profilina nAna c 2 Bromelina Ananas comosus Marcador de CCD nBos d 4 Leite, alfa-lactalbumina Bos domesticus Alfa-lactoalbumina nBos d 5 Leite, beta-lactoglobulina Bos domesticus Beta lactoglobulina nBos d 6 Albumina sérica bovina Bos domesticus Albumina sérica nBos d 8 Leite, caseína Bos domesticus Caseína nBos d lactoferrin Leite, lactoferrina Bos domesticus Transferrina nGal d 5 Albumina sérica de galinha Gallus domesticus Albumina sérica nGal d 2 Ovo ovalbumina Gallus domesticus Ovoalbumina nGal d 3 Ovo, conalbumina Gallus domesticus Conalbumina nGal d 1 Ovo, ovomucóide Gallus domesticus Ovomucoide rCyp c 1 Carpa Cyprinus carpio Parvalbumina rGad c 1 Bacalhau Gadus callarias Parvalbumina nDer f 1 Dermatophagoides farinae Dermatophagoides farinae Cisteína protease rDer f 2 Dermatophagoides farinae Dermatophagoides farinae Família NPC2 nDer p 1 Dermatophagoides pteronyssinus Dermatophagoides pteronyssinus Cisteína protease nDer p 2 Dermatophagoides pteronyssinus Dermatophagoides pteronyssinus Família NPC2 rEur m 2 Euroglyphus maynei Euroglyphus maynei Família NPC2 rCan f 1 Cão Canis familiaris Lipocalina rCan f 2 Cão Canis familiaris Lipocalina nCan f 3 Cão Canis familiaris Albumina sérica nEqu c 3 Cavalo Equus caballus Albumina sérica rFel d 1 Gato Felis domesticus Uteroglobulina nFel d 2 Gato Felis domesticus Albumina sérica rFel d 4 Gato Felis domesticus Lipocalina nMus m 1 Camundongo Mus musculus Lipocalina rAlt a 1 Alternaria alternata Alternaria alternata Glicoproteína ácida rAlt a 6 Alternaria alternata Alternaria alternata Enolase rAsp f 1 Aspergillus fumigatus Aspergillus fumigatus Família mitogilina rAsp f 2 Aspergillus fumigatus Aspergillus fumigatus Proteína ligadora de fibrinogênio rAsp f 3 Aspergillus fumigatus Aspergillus fumigatus Proteína peroxissomal rAsp f 4 Aspergillus fumigatus Aspergillus fumigatus Não conhecida rAsp f 6 Aspergillus fumigatus Aspergillus fumigatus Superóxido dismutase de magnésio rCla h 8 Cladosporium herbarum Cladosporium herbarum Manitol desidrogenase nApi m 1 Veneno de abelha Apis mellifera Fosfoplipase A2 nApi m 4 Veneno de abelha Apis mellifera Melitina rBla g 1 Barata Blattella germanica Barata grupo 1 NÃO PLANTAS ReCAPtulando ImmunoCAP® ISAC rBla g 2 Barata Blattella germanica Protease aspártica rBla g 4 Barata Blattella germanica Calicina rBla g 5 Barata Blattella germanica S transferase glutationa rAni s 1 Parasita de peixe Anisakis simplex Inibidor de protease da serina rAni s 3 Parasita de peixe Anisakis simplex Tropomiosina nBla g 7 Barata Blattella germanica Tropomiosina rDer p 10 Dermatophagoides pteronyssinus Dermatophagoides pteronyssinus Tropomiosina rPen a 1 Camarão Penaeus aztecus Tropomiosina nPen i 1 Camarão Penaeus indicus Tropomiosina nPen m 1 Camarão Penaeus monodon Tropomiosina MARCADORES DE REAÇÃO CRUZADA, NÃO PLANTAS PRINCIPAIS ALÉRGENOS ReCAPtulando PRINCIPAIS ALÉRGENOS PRINCIPAIS ALÉRGENOS PRINCIPAIS ALÉRGENOS PRINCIPAIS ALÉRGENOS ALIMENTOS Mexilhão Azul PRINCIPAIS ALÉRGENOS f37 Cavalo e3 GRUPOS DE TRIAGEM código ALIMENTOS fx5 (Clara de ovo - Leite - Peixe - código Alimentos GRUPOS DEInfantis TRIAGEM Milho Azul Mexilhão Morango Milho f8 f37 f44 f8 Cobaia Cavalo Galinha Cobaia e6 e3 e85 e6 f245 f44 f1 f245 f75 f1 Gato Galinha Hamster Gato e1 e85 e84 e1 Vaca Hamster FUNGOS Vaca e4 e84 (Trigo - Aveia - Milho - Gergelim - Trigo negro) Cereais Trigo - Amendoim - Soja) fx5 fx3 Ovo Morango Ovo, clara Ovo (Peixe - Camarão - Mexilhão azul Frutos do Mar (Trigo - Aveia - Milho - Gergelim - Trigo negro) Cereais fx2 fx3 Atum - Salmão) Frutos do Mar (Peixe - Camarão - Mexilhão azul Semente Oleaginosas (Amendoim - Avelã Atum - Salmão) fx2 fx1 Ovo, clara gema Ovo, Peixegema Ovo, Trigo - Amendoim - Soja) (Clara de ovo - Leite - Peixe Alimentos Infantis Castanha do Pará - Amêndoa - Côco) - Avelã Semente Oleaginosas (Amendoim ISOLADOS Castanha do Pará - Amêndoa - Côco) fx1 código Abacate ISOLADOS Abacaxi Abacate f96 código Abóbora Abacaxi Alho Abóbora f210 f96 f225 f210 f47 f225 Amêndoa Alho Amendoim Amêndoa f20 f47 f13 f20 Arroz Amendoim Atum Arroz f9 f13 f40 f9 Aveia Atum Avelã Aveia f7 f40 f17 f7 Banana Avelã Batata Banana f92 f17 f35 f92 Cabra, leite Batata Cacau leite Cabra, f300 f35 f93 f300 Camarão Cacau Carangueijo Camarão f24 f93 f23 f24 Castanha do Pará Carangueijo Cebola do Pará Castanha f18 f23 f48 f18 Cenoura Cebola Cereja Cenoura f31 f48 f242 f31 Côco Cereja Corante vermelho carmim (E120) novo Côco f36 f242 f340 f36 Ervilha vermelho carmim (E120) novo Corante Espinafre Ervilha f12 f340 f214 f12 Feijão Branco Espinafre Galinha, carne Feijão Branco f15 f214 f83 f15 Gergelimcarne Galinha, Gluten Gergelim f10 f83 f79 f10 Kiwi Gluten Lagosta Kiwi f84 f79 f80 f84 Laranja Lagosta Leite Laranja f33 f80 f2 f33 Limão Leite Lula Limão f208 f2 f58 f208 Maçã Lula Manga Maçã f49 f58 f91 f49 Melão Manga f87 f91 Melão f87 Pêra Peixe Pêssego Pêra Polvo Pêssego Porco, carne Polvo Queijocarne (Cam, Brie, Roqf) Porco, Queijo (Cam, (tipo cheddar) Queijo Brie, Roqf) Salmão(tipo cheddar) Queijo Sardinha Salmão Soja Sardinha Tomate Soja Trigo Tomate Trigo negro Trigo Vaca,negro carne Trigo ÁCAROS E PÓ DOMÉSTICO Vaca, carne GRUPOSEDE ÁCAROS PÓTRIAGEM DOMÉSTICO (D.pteronyssinus - D. farinae Poeira doméstica GRUPOS DE TRIAGEM f3 f75 f94 f3 f95 f94 f59 f95 f26 f59 f82 f26 f81 f82 f41 f81 GRUPOS DE TRIAGEM FUNGOS Fungos - Cladosporium GRUPOS(Penicilium DE TRIAGEM mx1 mx2 Candida (Penicillium - Alternaria --Helminthosporium) Fungos Cladosporium - Aspergillus ISOLADOS Candida - Alternaria - Helminthosporium) código Alternaria ISOLADOSalternata Aspergillusalternata fumigatus Alternaria Candida albicans Aspergillus fumigatus f25 f14 f4 f25 Cladosporium herbarum Candida albicans Penicillium notatum Cladosporium herbarum f11 f4 f27 f11 INSETOS notatum Penicillium hx2 código hx2 mx1 código Aspergillus - Alternaria) Fungos (Penicilium - Cladosporium Fungos (Penicillium - Cladosporium - Aspergillus Aspergillus - Alternaria) f61 f41 f14 f61 f27 código e4 código ISOLADOS INSETOS Barata do esgoto ISOLADOS mx2 m6 código m3 m6 m5 m3 m2 m5 m1 m2 m1 código i206 código Barata do Doméstica Barata esgoto Formiga Lava-pé Barata Doméstica i6 i206 i70 i6 i204 i70 i71 i204 i1 i71 -ISOLADOS Pó caseiro - Barata) código Mutuca Lava-pé Formiga Pernilongo Mutuca Pó caseiro ISOLADOS Acarus siro Pó caseiro h2 código d70 h2 Veneno de Abelha Pernilongo Veneno de de Abelha Marimbondo/ Vespa Veneno Blomiasiro tropicalis Acarus D. farinae Blomia tropicalis d201 d70 d2 d201 MISCELÂNIA Veneno de Marimbondo/ Vespa ISOLADOS MISCELÂNIA i4 código D. farinae microceras D. D. pteronyssinus D. microceras d3 d2 d1 d3 Algodão ISOLADOS Folha de tabaco Algodão o1 código d73 d1 Látex de tabaco Folha OUTROS Látex - Pó caseiro - Barata) (D.pteronyssinus - D. farinae Poeira doméstica Glycyphagos domesticus D. pteronyssinus DROGAS Glycyphagos domesticus ISOLADOS DROGAS Amoxicilina ISOLADOS Ampicilina Amoxicilina Insulina bovina Ampicilina Insulina bovina humana Insulina Insulina suína Insulina humana Penicilina G Insulina suína Penicilina V Penicilina G d73 código c6 código c5 c6 c71 c5 c73 c71 c70 c73 c1 c70 c2 c1 i4 i1 o201 o1 k82 o201 k82 Triagem OUTROSpara inalantes: poeira doméstica / ImmunoCAP ácaros, de animais, fungos, polens/ ImmunoCAP Phadiatop Triagemepitélios para inalantes: poeira doméstica PÓLEN DE ÁRVORES ácaros, epitélios de animais, fungos, polens Phadiatop código GRUPOS TRIAGEM PÓLEN DEDE ÁRVORES Pólens deDE Árvores (Olea europaea, Salix GRUPOS TRIAGEM caprea, Pinus strobus, Pólens de Árvores (OleaEucalyptus europaea,spp., SalixAcacia tx7 código tx7 longifolia, Melaleuca caprea, Pinus strobus,leucadendron) Eucalyptus spp., Acacia PÓLENS DE GRAMÍNEAS longifolia, Melaleuca leucadendron) Gramíneas dactylon, Lolium PÓLENS DE (Cynodon GRAMÍNEAS gx2 gx2 ex1 código perene, Phleum pratense, Poa pratensis, Gramíneas (Cynodon dactylon, Lolium Sorghum halepense, Paspalum notatum) perene, Phleum pratense, Poa pratensis, Penas dedeAnimais Galinha - Pato- Vaca) - Peru) (Gato -- Cão - Cavalo Epitélio animais(Ganso ex71 ex1 Sorghum halepense, Paspalum notatum) ISOLADOS Penas de Animais (Ganso - Galinha - Pato - Peru) Caspa de cão ISOLADOS código ex71 e5 código EPITÉLIOSV Penicilina GRUPOS DE TRIAGEM EPITÉLIOS c2 código (Gato - Cão - Cavalo - Vaca) Epitélio de GRUPOS DEanimais TRIAGEM e5 PARA OUTROS ALÉRGENOS ACESSE: WWW.PHADIA.COM.BR Caspa de cão PARA OUTROS ALÉRGENOS ACESSE: WWW.PHADIA.COM.BR RELAÇÃO DE LABORATÓRIOS SÃO PAULO CAPITAL AFIP - Associação Fun. de Incentivo à Psicofarmacologia AMICO - FOCCUS BIESP BIOCLÍNICO CAMPANA CDB - Centro de Diagnósticos Brasil CLUB DA CRIESP DELBONI DIAG. MEDIAL SAÚDE - Total Laboratório FLEURY HC HOSP. ALBERT EINSTEIN HOSP. CRUZ AZUL - LABCRAZ HOSP. EDMUNDO VASCONCELOS HOSP. SÃO PAULO HSPM LABSOLUTION LAVOISIER LEGO NASA SALOMÃO & ZOPPI SANTA CASA URP ABC AMICO - FOCCUS ANA ROSA DELBONI DIAG. MEDIAL SAÚDE - Total Laboratório FACULDADE DE MEDICINA DO ABC FLEMING FLEURY LAB. HORMON LAVOISIER ROCHA LIMA TECNOLAB VANGUARD INTERIOR AMERICANA PASTEUR CAÇAPAVA LAB. OSWALDO CRUZ ReCAPtulando 11 5908.7222 11 4208.1010 11 3016.8686 11 3285.2355 11 2853.9722 11 5908.7222 11 3049.6980 11 2853.9797 11 3049.6999 11 2101.6900 11 3179.0822 11 3069.6000 11 3747.1233 11 3399.3381 11 5080.4197 11 5576.4470 11 3208.2211 11 4301.0556 11 3047.4488 11 3016.8700 11 2090.0500 11 5576.7878 11 2176.7000 11 3882.7777 11 4208.1010 11 3579.8544 11 3049.6999 11 2101.6900 11 4993.5488 11 2164.5000 11 3179.0822 11 4433.3233 11 3047.4488 11 4229.3544 11 2824.3200 11 4435.7222 19 3462.2294 12 3653.2992 CAMPINAS CONFIANCE HOSP. VERA CRUZ CAMPOS DO JORDÃO LAB. OSWALDO CRUZ COTIA DIAG. MEDIAL SAÚDE GUARATINGUETÁ LAB. OSWALDO CRUZ GUARULHOS DIAG. MEDIAL SAÚDE NASA JACAREÍ LAB. OSWALDO CRUZ JUNDIAÍ BIOLÓGICO MOGI DAS CRUZES NASA SANCET MOGI-MIRIM PRO-CONSULT NOVA ODESSA PASTEUR OSASCO DIAG. MEDIAL SAÚDE PINDAMONHANGABA LAB. OSWALDO CRUZ PIRACICABA PREVILAB RIBEIRÃO PRETO HOSP. DAS CLINICAS LAB. BEHRING SANTA BÁRBARA D’OESTE PASTEUR SANTANA DO PARNAÍBA DIAG. MEDIAL SAÚDE SÃO CARLOS MARICONDI 19 3255.3393 19 3734.3041 12 3662.3894 11 2101.6900 12 3132.3100 11 2101.6900 11 2090.0500 12 3951.9475 11 4521.9882 11 2090.0500 11 4727.7177 19 3862.8288 19 3466.4990 11 2101.6900 12 3642.1066 19 3429.6900 16 3602.1000 16 3877.4514 19 3455.1554 11 2101.6900 16 2107.0123 SÃO JOSÉ DOS CAMPOS CDA - CENTRO DIAG. ANDRADE QUAGLIA SÃO JOSÉ DO RIO PRETO TAJARA SOROCABA BALAGUE CENTER IDS UNIMED TAUBATÉ LAB. OSWALDO CRUZ - CENTRO LITORAL BERTIOGA PASTEUR CUBATÃO PASTEUR PRAIA GRANDE PASTEUR SANTOS CLUB DA DELBONI PASTEUR SÃO VICENTE PASTEUR REGIÃO SUDESTE ESPIRITO SANTO MINAS GERAIS CLIN. SPARTHA - MURIAÉ HERMES PARDINI HOSP. JOÃO PAULO II - FEHMIG LABREDE PNEUMOCENTER - UBERLÂNDIA RIO DE JANEIRO BRONSTEIN CALL CLUB DA DAFLON HÉLLION PÓVOA HOSP. CLEMENTINO F. FILHO HOSP. UNIV. GAFFRÉ E GUINLE 12 3931.4068 12 2138.9500 17 2136.7900 15 3237.7780 15 3331.6220 15 3222.3222 12 2123.9200 13 3317.5786 13 3372.9652 13 3491.5898 13 4004.6999 13 4004.6999 13 3284.2300 13 3466.6770 32 3721.1412 31 3228.6200 31-3239.9058 31-3123.2858 34 3236.2002 21 2227.8080 21 2540.0598 21 2538.3842 21 3003.0339 21 3003.0338 21 2562.2673 21 2569.1620 H.S.E LÂMINA MAIOLINO PLÍNIO BACELAR - CAMP. DOS GOYTACAZES RICHET SÉRGIO FRANCO REGIÃO SUL PARANÁ ÁLVARO - CASCAVEL CENTRO DE IMUNOLOGIA CLÍNICA - CURITIBA CHAMPAGNAT FRISHMANN - CURITIBA OSWALDO CRUZ - LONDRINA SANTA BRÍGIDA SANTA CASA - CURITIBA RIO GRANDE DO SUL FALAICE HOSP. MÃE DE DEUS - POA WEINMANN - POA SANTA CATARINA DONA HELENA - JOINVILLE UNIMED JOINVILLE VITA LÂMINA - FLORIANOPOLIS WILLY JUNG - PORTO UNIÃO REGIÃO NORTE AMAZONAS KENYA - MANAUS PARÁ AMARAL COSTA - BELÉM PAULO AZEVEDO - BELÉM REGIÃO NORDESTE BAHIA DIAGNOSON LEME - SALVADOR QUALITECH UFBA - ICS - SALVADOR CEARÁ HOSP. INF. ALBERT SABIN - FORTALEZA LAB PASTEUR - FORTALEZA VICENTE LEMOS - CRATO MARANHÃO GASPAR - SÃO LUIS 21 2291.3131 21 2538.3939 21 3003.0340 22 2726.6000 21 3184.3000 21 2672.7070 45 3220.8011 41 3362.2129 41 3262.9723 41 4004.0103 43 3376.6100 41 3214.3872 41 4004.0106 51 3217.6868 51 3230.2469 51 3314.3838 47 3451.3408 47 3441.9760 48 4004.1300 42 3522.4888 92 3232.6145 91 4005.5000 91 4009.8899 71 2104.2000 71 3338.8500 71 3003.7117 71 3235.5367 85 3101.4200 85 3462.6000 88 3312.6757 98 3212.4488 PARAÍBA ROSEANNE DORE - JOÃO PESSOA PERNAMBUCO CERPE DIAGNÓSTICOS - OLINDA PAULO LOUREIRO PIAUÍ EXAME - TERESINA SERGIPE LAMAC - ARACAJÚ UNIMED - ARACAJÚ REGIÃO CENTRO-OESTE DISTRITO FEDERAL EXAME - BRASÍLIA PASTEUR - BRASÍLIA SABIN - BRASÍLIA GOIÁS NÚCLEO - GOIÂNIA MATO GROSSO CARLOS CHAGAS - CUIABÁ CEDIC - CUIABÁ CEDILAB - CUIABÁ MATO GROSSO DO SUL BIOCLÍNICO - CAMPO GRANDE TOCANTINS MEDLABOR 83 3241.5451 81 3416.9922 81 3003.7117 86 2106.5959 79 2107.9700 79 2107.5700 61 4004.3883 61 4004.9669 61 3329.8022 62 3223.5000 65 3901.4700 65 3319.3319 65 3315.3200 67 3317.2050 63 3215.7044
Documentos relacionados
ReCAPtulando Edição 44/2011
• Pacientes (n=43) com um histórico de reação sistêmica a picada de Hymenoptera e sensibilidade confirmada (SPT ou ImmunoCAP®) a abelha e/ou vespa foram recrutados para o estudo. • Os componentes d...
Leia maisReCAPtulando Edição 43/2011
Comentado por: Dra. Silvia Daher, CRM: 26.794, médica alergista, Dra. em imunologia e alergia Referência: Current Opinion in Allergy and Clinical Immunology 2008, 8:82-86
Leia maisReCAPtulando Edição 48/2012
Alérgenos principais = com resposta IgE-específica positiva em mais de 50% dos soros dos pacientes alérgicos ao látex O diagnóstico de alergia a látex baseia-se em história clínica e testes positiv...
Leia mais