sonangol distinguida com leão de ouro

Transcrição

sonangol distinguida com leão de ouro
Notícias
N. 35 | Setembro 2014
Revista trimestral • Informação Geral • Distribuição Gratuita
FORMAÇÃO
NOVO CENTRO DE
FORMAÇÃO MARÍTIMA
DE ANGOLA
realiza cerimónia com fundadores
MSTELCOM
ABERTA NOVA LOJA
NA BAIXA DE LUANDA
FILDA 2014
PARA MELHOR SERVIR OS CLIENTES
SONANGOL
DISTINGUIDA
COM LEÃO DE OURO
INTERNACIONAL
Sonangol Brilha
na Rio oil & gas
a maior exposição/feira
do petróleo na américa latina
Novas tecnologias atraíram milhares
de visitantes ao espaço da petrolífera angolana
Índice
NOTÍCIAS
N. 35 | Setembro 2014
22
NOVIDADE
MSTELCOM
Inaugurada nova loja no centro
de Luanda
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
05
26
ACTUALIDADE
DESTAQUE
José Eduardo dos Santos festejou,
com a família, o seu 72 º aniversário,
rodeado de manifestações de afecto
de todo o país.
Com stand futurista, Sonangol
atrai milhares de visitantes e
ganha Leão de Ouro
ANIVERSÁRIO DO PR
FILDA 2014
14
32
CIMEIRA
INTERNACIONAL
CPLP
Reunida em Timor-Leste,
a Cimeira da CPLP admitiu
a Guiné-Equatorial
como membro efectivo
BRASIL
Na Rio Oil & Gas, Sonangol apresenta as suas potencialidades ao
mundo do petróleo
16
36
FORMAÇÃO
reportagem
CFMA
O Centro de Formação Marítima
de Angola-CFMA, foi mostrado
aos seus fundadores
Sonangol na Huíla
Uma forma de conhecer melhor
a realidade da petrolífera
nacional naquela região
20
44
DESENVOLVIMENTO
DESPORTO
NAVIOS-SONDA
Cerimónia, na Coreia do Sul,
assinalou o início da construção
de dois navios-sonda para
a frota da Sonangol
Luís Sá Silva
O seu sonho é chegar
à Fórmula 1, o expoente máximo
do desporto motorizado
Propriedade
Sonangol, E.P.
Conselho de Administração
Presidente
Francisco de Lemos José Maria
Administradores
Sede
Rua Rainha Ginga, 29/31
Caixa Postal 1316 Luanda
Tel.: 226 643 342 / 226 643 343
Fax: 226 643 996
www.sonangol.co.ao
Administradores Executivos
Anabela Soares de Brito Fonseca, Ana
Joaquina Van-Dúnem Alves da Costa,
Fernando Joaquim Roberto, Fernandes
Gaspar Bernardo Mateus, Mateus
Sebastião Francisco Neto, Paulino
Fernando Carvalho Jerónimo
Albina Assis Africano, José Gime,
Director
Mateus Cristóvão Benza
Não Executivos
André Lelo e José Paiva.
Supervisão
Nadiejda Santos, Hélder Sirgado,
Distribuição
Carvalho Neto, Diogo Lino
Impressão
Damer Gráficas, S. A.
Paula Almeida, Kimesso Kissoka
Tiragem 5.000 exemplares
Gabinete de Comunicação
Fotografia
e Imagem
José Ribeiro Quarenta,
Design Gráfico, Apoio Editorial
e Produção
[email protected]
Henrique Lima Artur
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SETEMBRO 2014 | 3
XXXXXXXXXXXXX
Actualidade
Editorial
O
O GNU EM NÓS
Gnu, também conhecido como boi-cavalo, é um mamífero selvagem, nativo de
África, que vive em manadas preferencialmente nas savanas. Animal imponente,
atinge, a correr, os 80 km horários e vive cerca de vinte anos quando sobrevive ao
profuso leque de armadilhas da vida na selva.
As fêmeas, quando em defesa de crias, chegam a enfrentar, e até mesmo matar, leopardos
ou leões, habitualmente seus predadores naturais.
O acompanhamento da vida dos Gnus oferece, no entanto, uma interessantíssima lição.
Olha-se para uma manada e a primeira impressão com que se fica é a de que a composição
é sempre de animais fortes, robustos e viçosos. Parece não haver no seio do grupo Gnus
fracos. Mas a verdade é que, a cosmética que ajuda os Gnus a oferecerem a imagem de
manadas sempre bem constituídas fisicamente, é feita de forma dolorosa.
Ao longo da vida, os Gnus tem a infelicidade de, irremediavelmente, desafiarem a morte.
É que as savanas, normalmente regiões intermédias entre bosques e prados, da mesma
forma que oferecem chuvas e ricas vegetações, sazonalmente são também bastante secas
e como tal, sem alimentos para várias espécies. Aí, os Gnus são forçados à transumância,
o tal desafio à morte. Em manadas têm que percorrer muitos quilómetros em busca de
água e pastos, passando necessariamente por regiões povoadas por animais que os têm
como o “filé mignon” da sua cadeia alimentar e que, por sua vez, também precisam de
alimento para manter o peso em tempo de crise.
ANIVERSÁRIO DO PRESIDENTE
Por todo o país, o dia 28
de Agosto foi assinalado
com manifestações de
carinho e amizade para
com José Eduardo dos
Santos, pela passagem
de mais um aniversário,
que culminaram com o
apagar das velas numa
festa familiar
Está claro que a viagem de ida e volta, nunca termina para todos. Mas são sobretudo
os mais fracos, aqueles que menos lutam, menos correm, enfim, menos resistem, que
quase sempre acabam entre as mandíbulas de crocodilos e outros carnívoros. E assim,
com alguns membros a menos, a manada regressa ao seu habitat natural, com óbitos a
lamentar, mas com uma composição forte e vencedora, na medida em que os fracos, os
que não deram luta, foram comidos e acabaram como estrume para futuras vegetações.
Transportando este exemplo para os comportamentos humanos, salvaguardando-se, como
é óbvio, as devidas diferenças, nas empresas há grupos laborais, cujos os integrantes não
têm todos as mesmas competências e, como tal, inevitavelmente acabam por identificar-se
sempre alguns menos rentáveis.
Os fracos nas organizações, não o são necessariamente por possuir menos capacidades
que os demais, mas porque pelos seus magríssimos níveis de rentabilidade, pontualidade,
disciplina, iniciativa e outros, levam a que o grupo tenha dificuldades em transmitir uma
imagem de robustez e entrosamento, sinergicamente virado para o mesmo propósito.
Existem, no entanto, diferentes estirpes de franzinos laborais. Alguns deixam de o ser
dado o interesse na aquisição de competências que os fortificam, ou porque, mesmo
não dispondo de valências técnicas, são participativos, proactivos e fortes auxiliares na
construção de bom clima laboral e incentivo ao trabalho. Outros, são da espécie mais
daninha; aqueles que sendo desprovidos de recursos, nada fazem para adquiri-los, nunca
movem uma palha em sentido positivo de labor próprio ou de auxílio à actividade de
outrem. Estes, donos de grande disponibilidade de tempo, são normalmente os que se
posicionam como eficazes caixas de ressonância de desinformações, que, quando não
fomentam, ajudam a disseminar, para corrosão dos pilares das instituições.
Contrariamente aos Gnus, os fracotes laborais, nunca encetam a viagem das conquistas,
assim, não precisam de atravessar rios e, logo, nunca são devorados. Dentro das
instituições, não existem para eles predadores naturais. Deste modo, o colectivo vê-se
privado do elemento equiparado ao maquilhador que oferece a imagem forte aos Gnus,
tornando-se um grupo condenado a dar boleia aos franzinos para todos os percursos,
restando a esperança de um dia olhar para trás e perceber que afinal, resolveram tornar-se
membros activos do grupo.
Mateus Cristóvão
4 | Sonangol Notícias
No Clube Palmeirinhas, em Luanda, o toque
foi de festa. Acompanhado da Primeira-Dama, Ana Paula dos Santos, e dos filhos, o
Presidente da República, recebeu abraços,
posou para os fotógrafos e dançou. Dos
numerosos presentes, destaque para um
quadro fotográfico que retrata momentos
altos da vida do Chefe de Estado em tempos
passados e uma peça de escultura da autoria de Etona.
Matias Damásio e Coreon Dú ofereceram
um disco de Ouro. Houve música ao vivo com
alguns dos nomes de referência do merca-
do angolano como Bangão, Kyaku Kadhafi,
Matias Damásio, Nsoki, Eddy Tussa e Bruna
Tatiana. Num dos momentos mais emotivos
da festa, o aniversariante aceitou o desafio
de cantar com Matias Damásio, recordando
os tempos do agrupamento musical Nzaji.
No momento de soprar as velas, José
Eduardo dos Santos, rodeado de toda a família,
escolheu um desejo e assoprou. O desejo já
não era propriamente novidade, porque havia
sido anunciado momentos antes, no salão
nobre do Palácio da Cidade Alta: “Uma
Angola de todos e para todos”.
SETEMBRO 2014 | 5
Actualidade
13ª EDIÇÃO DO PRÉMIO SONANGOL DE LITERATURA
LANÇADA EM SÃO TOMÉ
E PRÍNCIPE E CABO VERDE
São Tomé e Príncipe e Cabo Verde acolheram
muito recentemente as cerimónias de
lançamento da 13ª edição do Grande Prémio
Sonangol de Literatura, que se destina a
escritores dos cinco países africanos de
língua oficial portuguesa.
Os actos realizados nos dias 10 e 13 de
Setembro, respectivamente, contaram com
a participação do Secretário-Geral da União
dos Escritores Angolanos (UEA), Carmo
Neto, e do representante da Sonangol para o
referido concurso, José Mota.
No caso concreto do primeiro arquipélago, a
actividade, que decorreu numa das unidades
hoteleiras da cidade capital são-tomense,
foi presidida pelo Secretário-Geral da União
dos Escritores de São Tomé e Príncipe,
Albertino Bragança, na presença de homens
e mulheres das letras daquele país e de
distintos convidados.
Já em Cabo Verde, o lançamento do concurso
levou à Biblioteca Nacional, localizada na
cidade da Praia, um grande número de
escritores cabo-verdianos, membros do
corpo diplomático, para além de convidados
das mais diversas instituições locais.
O acto, organizado de forma exemplar, foi
orientado pelo Presidente da Academia
6 | Sonangol Notícias
de Letras de Cabo Verde, Corsino Fortes,
tendo sido marcado por referências aos
nacionalistas e poetas angolano, António
Agostinho Neto, cabo-verdiano, Amílcar
Cabral, e são-tomense, Francisco José
Tenreiro.
Para além de receber cinquenta (50) mil
dólares norte americanos, em cerimónia a
realizar-se em Luanda, no dia 25 de Fevereiro
de 2016, data do 40º aniversário da Sonangol,
o vencedor do concurso também terá a sua
obra editada.
Refira-se que o Grande Prémio Sonangol de
Literatura, cujas cerimónias de lançamento
da 13ª edição também já tiveram lugar em
Luanda e Moçambique, é patrocinado pela
petrolífera estatal angolana e gerido pela UEA.
Anfitriões congratulam-se com lançamento do Prémio nos seus países
É unânime. Os escritores de São Tomé e
Príncipe e de Cabo Verde enalteceram a
ideia da Sonangol de realizar cerimónias
de lançamento do Prémio nos seus países,
considerando que esse facto contribui para
que o concurso seja mais conhecido e
desperte, consequentemente, mais interesse
da parte dos escritores. Essa foi a ideia
central manifestada, em breves entrevistas
concedidas ao Jornal e à Revista Sonangol,
pelo Secretário-Geral da União dos Escritores
de São Tomé e Príncipe e pelo Presidente
da Academia de Letras de Cabo Verde, que
falaram também de outros aspectos afins.
No caso concreto de São Tomé e Príncipe,
Albertino Bragança afirmou que o Prémio tem
contribuído para que os homens e mulheres
das letras do seu país sejam conhecidos alémfronteiras.
Disse igualmente que essa importante
realização da Sonangol e da UEA pode servir
de “forte coadjuvante para que as literaturas
africanas de língua portuguesa se possam
confluir e fazer renascer a Liga dos Escritores
dos Cinco”, que foi criada na década de 1980,
mas que infelizmente “morreu quase de
imediato”.
O Secretário-Geral da União dos Escritores de
São Tomé e Príncipe considerou ainda que o
arquipélago “é um dos países mais tranquilos
do mundo”, facto que aliado à sua beleza
natural transmite grande inspiração aos
escritores da terra.
Por seu lado, o Presidente da Academia de
Letras de Cabo Verde começou por referir que
o Prémio representa uma sinergia cultural,
que também serve para fomentar o próprio
desenvolvimento das associações de escritores
de cada um dos países concorrentes. “Com a
realização deste Prémio, a Sonangol ganhou,
perante a massa crítica das nossas culturas,
um significado muito especial”, sublinhou.
Corsino Fortes não quis deixar de enaltecer
a presença, na cerimónia de lançamento, de
um número significativo de escritores caboverdianos, o que, em sua opinião, é uma
demonstração do interesse e do respeito que
o concurso já granjeou localmente.
Recorde-se que Cabo Verde é o país que
tem, até ao momento, mais vencedores (3)
de edições do Grande Prémio Sonangol de
Literatura.
Ministro dos Petróleos na FILDA 2014
José Maria Botelho de Vasconcelos visitou atentamente o stand da Sonangol onde recebeu todas
as informações relativas à actividade da companhia
Na opinião do ministro, o pavilhão dos
petróleos “permite aos cidadãos conhecer
mais a indústria petrolífera e saber as
actividades que cada uma das empresas vem
desenvolvendo, desde a actividade operacional
até a responsabilidade social”.
Botelho de Vasconcelos reiterou o objectivo de
dois milhões de barris por dia, e esclareceu
que “as companhias têm sido orientadas
no sentido de intensificarem a pesquisa,
exploração e produção de petróleo”.
Para o enquadramento dos jovens, referiu o
ministro, existem “programas que permitirão
que os jovens recém-formados, como aqueles
que já trabalham nas companhias, possam ter
um futuro em termos de carreira e integração,
que lhes dê garantias de sustentabilidade e
em termos profissionais possam atingir os
seus objetivos.
A integração dos angolanos nas empresas
petrolíferas “corresponde a 80 por cento, mas,
por ser uma actividade complexa e profunda,
em certos fragmentos ainda precisaremos da
intervenção de trabalhadores estrangeiros”
sublinhou Botelho de Vasconcelos.
SETEMBRO 2014 | 7
Actualidade
“N’GOMA” PRONTO PARA O SERVIÇO
FOI BAPTIZADO
EM PORTO AMBOIM
A PAENAL - Porto Amboim Estaleiros Navais, Lda.
está de parabéns com a conclusão do trabalho
de integração de dois módulos, que capacitam
o navio para trabalhar em águas profundas
O N’goma, navio de armazenamento e de
processamento de petróleo e de gás natural (FPSO*) da Sonangol recebeu recentemente dois módulos, um com capacidade
de 400 toneladas, para operar como separador da água e gás do crude, e outro, com
200 toneladas, para processar o petróleo,
ambos concluídos em 12 meses.
O director-geral da petrolífera italiana ENI
- empresa que opera o navio -, Carlos Russo, adiantou que o custo total do projecto
Ngoma é de 4,6 mil milhões de dólares
(460 mil milhões de kwanzas), o que inclui
o fabrico do navio, instalações submarinas,
perfuração e outros processos.
A produção de petróleo pelo N’goma vai começar
no final deste ano no Bloco 15/06, que compreende os campos de Sango, Cinguvo e Mpungi
(situados a oeste da Bacia do Baixo Congo). O
Ngoma tem capacidade para o armazenamento
de 125 mil barris de petróleo por dia.
“Temos o orgulho de construir dois módulos,
neste que é o segundo maior projecto em Angola”, afirmou Julien Panardie, director do projecto.
O director-geral do PAENAL, César Guerra, considerou que a consolidação do processo de fabrico e integração dos dois módulos, em Porto Amboim, “constitui a consumação de um desafio
que envolveu técnicos que se empenharam dia
e noite e mostra a competência dos técnicos na8 | Sonangol Notícias
cionais”.
O ministro dos Petróleos, José Botelho de Vasconcelos, participou na cerimónia de baptismo
do navio. O projecto foi desenvolvido pela Sonangol e multinacionais como a Single Buoy Moxings e a
italiana ENI - Ente Nazionale Idrocarburi S.P.A.,
como operadoras.
De notar que o Presidente da República, José
Eduardo dos Santos, já teve oportunidade de
manifestar interesse no reforço da cooperação
entre a Sonangol e a italiana Eni na construção
de uma refinaria e na expansão internacional
das actividades.
CERTIFICAÇÃO INTERNACIONAL
O PAENAL, na província do Cuanza Sul, tornou-se uma referência em África e no mundo, por
estar certificado para a fabricação de módulos,
apoiando o sector de exploração petrolífera em
águas profundas.
O próximo desafio do PAENAL é o projecto Mafumeira, que consiste na construção de duas plataformas
de exploração petrolífera em Cabinda, com o fim da
empreitada previsto para finais de 2017.
*FPSO – Floating Production, Storage and Offloading (Unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência).
SETEMBRO 2014 | 9
Actualidade
Nova descoberta de petróleo
estimada em 300 milhões de barris
A petrolífera italiana ENI anunciou uma nova descoberta de petróleo
em águas profundas de Angola, estimando a existência no local
de reservas de 300 milhões de barris
SONANGOL CONTRATA EMPRESA ESCOCESA
A Sonangol contratou a empresa escocesa KCA Deutag
para a realização de furos de prospecção em diversos blocos marítimos
O contrato é válido por dois anos
com possível renovação por mais
dois, no valor de 170 milhões de
dólares. A divisão de operações
marítimas da KCA Deutag, vai
colocar em Angola uma das suas
plataformas de prospecção, a
Ben Rinnes.
A KCA Deutag está presente
em Angola desde 2005, onde
já opera, três plataformas de
prospecção.
Rune Lorentzen, presidente da
divisão de operações marítimas
da KCA Deutag, manifestou a
sua satisfação com a assinatura
deste contrato e acrescentou
que a adjudicação reflecte a
qualidade dos serviços prestados
pela empresa.
A KCA Deutag, com sede em
Aberdeen, Escócia, é uma
prestadora de serviços às
empresas do sector petrolífero,
tendo actualmente mais de nove
mil trabalhadores e está presente
em mais de 20 países.
LICITAÇÃO DE 12 NOVOS BLOCOS EM 2015
A petrolífera indicou tratar-se da décima
descoberta comercial de petróleo feita no bloco
15/06, aproximadamente a 150 quilómetros da
costa angolana, no extremo norte do país.
A descoberta, de acordo com a petrolífera
italiana, que é operadora neste bloco com 35
por cento da sociedade, foi feita na exploração
“Ochigufu” - a uma profundidade total de
4.470 metros. Aponta-se para já para uma
capacidade de produção superior a 5.000
barris de petróleo por dia.
Claudio Descalzi, director-executivo da
ENI, afirma tratar-se de uma “importante
10 | Sonangol Notícias
descoberta” que “adicionará ainda maior
valor ao bloco 15/06”.
Além da ENI, o bloco 15/06 é participado
pela Sonangol Pesquisa e Produção (30%),
SSI Fifteen (25%), Falcon Oil (5%) e Statoil
(5%).
A ENI tem ainda em curso estudos para
“antecipar”, até final deste ano, o arranque da
produção noutro campo do bloco 15/06, projecto
que prevê produzir 100 mil barris de petróleo
por dia.
Para aquela área, ao largo da província
do Zaire, já foi mobilizada a plataforma FPSO
(Floating Production, Storage and Offloading,
em inglês) N’Goma.
Cinco estão localizados na Bacia do Baixo Congo
e sete na do Namibe
Os doze blocos para exploração de petróleo
offshore, adicionam-se a outros dez em terra
e já em processo de licitação.
Dos novos blocos a licitar em 2015, sete estão
localizados na bacia do Namibe (Sul do país) e
cinco na do Baixo Congo (Norte).
A confirmação deste novo leilão surge depois
de anúncio idêntico feito pelo ministro dos
Petróleos de Angola, José Maria Botelho de
Vasconcelos, durante o Congresso mundial
do sector, que decorreu no mês de Junho em
Moscovo, na Rússia. Enquanto concessionária
nacional, a Sonangol é responsável por estes
concursos e tem em curso o leilão de outros
dez novos blocos nas bacias terrestres dos
rios Kwanza e Congo, que podem representar
reservas estimadas em quantidades superiores
a sete mil milhões de barris.
SETEMBRO 2014 | 11
Actualidade
SONANGOL PREMIADA NA EXPO HUÍLA 2014
Uma “Chita de Ouro”, correspondente ao melhor stand das empresas do sector de Energia
e Petróleos, foi o prémio conquistado pela Sonangol na 22ª edição da Expo Huíla deste ano,
na cidade do Lubango
O galardão foi entregue por um dos responsáveis da Associação AgroPecuária, Comercial e Industrial do Lubango (AAPCIL) à directora do
stand da petrolífera nacional, Maria Teresa Nestor, do Gabinete de
Comunicação e Imagem da Sonangol E.P.. No seu espaço, a Sonangol
apresentou informações sobre o potencial petrolífero nacional, com
destaque para as Concessões, Companhias Petrolíferas a operar no
país, Bacias Interiores de Angola e a História da Produção de Petróleo
desde 1975. Este ano, três Subsidiárias da Sonangol E.P. estiveram
representadas no certame, nomeadamente, a Sonagás, com a botija
Levita, a Sonangol Distribuidora, com os seus óleos e lubrificantes
da marca Ngol, e a SIIND, que exibiu catálogos com referências das
suas várias fábricas a funcionar na Zona Económica Especial LuandaBengo. A petrolífera nacional também realizou jogos (puzzles) durante
a exposição, que foram muito concorridos e tinham como finalidade
completar imagens relacionadas com distintas empresas do Grupo.
Naquela que é considerada a maior Feira do sul de Angola, o espaço Sonangol foi visitado por grande quantidade de pessoas, com
destaque para estudantes das diversas escolas do Lubango.
12 | Sonangol Notícias
Cimeira
CIMEIRA CPLP
GUINÉ EQUATORIAL
FORMALMENTE ADMITIDA
A X Conferência de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países
de Língua Portuguesa (CPLP), em Timor-Leste, recebeu com aplausos, o
Presidente da Guiné Equatorial e o primeiro-ministro da Guiné Bissau
A CPLP reúne agora
nove estados:
Angola, Brasil, Cabo
Verde, Guiné-Bissau,
Guiné Equatorial,
Moçambique, Portugal,
São Tomé e Príncipe e
Timor-Leste.
CPLP
Georgia, Namíbia, Turquia e Japão
receberam o estatuto de Observador
Associado da CPLP.
Receberam a Categoria de Observador Consultivo:
ARCTEL-CPLP (Associação de Reguladores de Comunicações e Telecomunicações da Comunidade dos Países
de Língua Portuguesa);
ASEL (Associação de Supervisores de
Seguros Lusófonos);
IGC/CDH (Ius Gentium Conimbrigae/
Centro de Direitos Humanos);
ISCSP (Instituto Superior de Ciências
Sociais e Políticas);
Texto: Helder de Sousa
Fotos: Divulgação
ISEDEF (Instituto Superior de Estudos
de Defesa “Tenente-General Armando
Emílio Guebuza”);
UCCLA (União das Cidades Capitais de
Língua Portuguesa).
A
Cimeira da CPLP em Díli, capital de
Timor-Leste, realizada no mês de
Julho, aumentou não só o número
de países-membros com a admissão da Guiné Equatorial, mas também o
número de observadores. A organização
atribuiu a categoria de observador consultivo
a seis instituições, entre as quais o Centro de
Direitos Humanos da Universidade de Coimbra e a UCCLA (União das Cidades Capitais
de Língua Portuguesa).
Com estas seis novas organizações, são
14 | Sonangol Notícias
actualmente 63, os observadores consultivos da CPLP, incluindo instituições tão
diversas como a Academia Brasileira de
Letras, a AMI-Assistência Médica Internacional, a Associação dos Comités Olímpicos
de Língua Portuguesa, o Conselho Nacional
de Secretários de Saúde dos Estados Brasileiros ou as Fundações Agostinho Neto,
Carlos Albertino Veiga, Amílcar Cabral,
Bial, Calouste Gulbenkian, Champalimaud,
Eduardo dos
Santos, Luso-Americana para
o Desenvolvimento, D. Manuel II, Oriente,
Mário Soares ou várias universidades do
espaço lusófono.
Centro de negócios
Esta Cimeira, para lá das declarações de
circunstância habituais, formalizou uma
intenção antiga dos seus membros, materializada em decisões de índole económica.
Como disse o primeiro-ministro português,
Pedro Passos Coelho: “Considero que a
economia assume um papel cada vez mais
central na actuação da nossa organização e
que a “lusofonia económica” constitui uma
das maiores oportunidades da CPLP na nova
economia global”.
A CPLP representa uma dimensão energética assinalável, onde 25% de todas as novas
descobertas de petróleo e gás foram feitas
em países de língua portuguesa (Brasil,
Moçambique e Angola), desde 2005.
Por seu turno, Timor-Leste apresenta um
elevado potencial no âmbito dos hidrocarbonetos, sugerindo a constituição de um
consórcio de empresas lusófonas para
explorar reservas existentes.
ANGOLA REPRESENTADA
A ALTO NÍVEL
Em Dili, o vice-presidente angolano,
representou o Presidente da República,
José Eduardo dos Santos.
Manuel Vicente, considerou a Cimeira
um sucesso e histórica por ter registado
o alargamento da CPLP, com a inclusão
de mais um estado-membro, a Guiné
Equatorial.
À margem dos trabalhos, Manuel Vicente
manteve encontros separados com o Presidente de Timor-Leste, Taur Matan Ruak, e
com o primeiro-ministro da Guiné-Bissau,
Domingos Simões Pereira, que aproveitou o
ensejo para agradecer o apoio de Angola ao
seu país.
O Presidente da Assembleia Nacional,
Fernando da Piedade Dias dos Santos,
esteve presente na Cimeira na qualidade
de Presidente do Parlamento daquela
organização.
“Nós ficamos particularmente satisfeitos, porque atingimos o objectivo que nos
trouxe a esta conferência de Chefes de
Estado, que era o de manter o estatuto da
Assembleia Parlamentar, como órgão da
CPLP”, frizou.
SETEMBRO 2014 | 15
Formação
CENTRO DE FORMAÇÃO MARÍTIMA DE ANGOLA
APRESENTADO AOS SEUS
FUNDADORES
Texto: Sarissari Dinis
Foto: José Quarenta
Inaugurado em Fevereiro passado, o Centro de Formação Marítima
de Angola (CFMA), financiado pela Sonangol, representa um considerável
avanço na formação de novos “homens do mar”
“
Augusto Alfredo Orlog”, é o nome que
foi dado ao CFMA, situado na comuna
do Kicombo, no município do Sumbe.
Tem capacidade para dar formação a 200
estudantes, nas áreas ligadas a engenharia
marítima, ciências náuticas, técnicas de
sobrevivência pessoal, segurança pessoal, consciência de segurança e primeiros
socorros. Estão previstos também ensinamentos de formação básica em cisternas de
petróleo e gás liquefeito, bem como estágios
na área de oficial de máquinas e competência costeira.
Este ano, o centro, actualmente frequentado
por cerca de 20 alunos, estará ainda em fase
experimental de desenvolvimento. O Centro
de Formação Marítima, afecto à Academia
Sonangol, quer para formação básica, quer
para formação especializada está apto a
receber certificação internacional.
Orçado em 80 mil milhões de kwanzas, o
CFMA foi visitado em Agosto pelas vários
parceiros intervenientes no projecto, nomeadamente a empresa sueca STENA, através
da qual serão passados os certificados
internacionais.
No ramo educacional, existe uma parceria
com a Universidade de Glasgow, a CITY
COLLEGE OF GLASGOW uma das maiores
16 | Sonangol Notícias
SETEMBRO 2014 | 17
faculdades da Escócia, resultado da fusão
de três ex-faculdades: Colégio Central de
Glasgow, Metropolitan College Glasgow
e Universidade de Glasgow de Estudos
Náuticos.
Os cursos para formação de Oficiais de
Marinha compreendem um ano de ensino
no CFMA, um ano no City of Glasgow College e 15 meses a bordo de um navio, a
cargo da STENA.
Para garantir
certificação reconhecida
internacionalmente
aos nossos alunos, foi
estabelecido um Acordo
com o COGC, uma
instituição escocesa
de prestígio na área de
formação marítima. Deste
modo, os alunos do CFMA
obtêm também
a certificação através
da Autoridade Marítima
do Reino Unido
Breve história
Por iniciativa da Sonangol Shipping e da
Stena, foi decidida a construção de um
centro de formação marítima em Angola
para formar quadros e para apoiar
o esforço do país para ingressar
na lista branca da OMI.
Em 2008, foi constituída a AMTSL,
uma joint venture entre a Sonangol
Shipping e a Stena.
Para materialização do empreendimento,
a Sonangol E.P. constituiu o CFMA, Lda.,
empresa que investiu o equivalente a
cerca de 110 milhões de dólares nas
obras de construção do campus, que
se iniciaram em Maio de 2010 e praticamente foram concluídas no início do
presente ano.
18 | Sonangol Notícias
Saúde
SETEMBRO 2014 | 19
XXXXXXXXXXXXX
Desenvolvimento
O
anúncio da construção das duas
unidades foi feito pela ESSA –
Empresa de Sondagens e Serviços
de Angola, numa nota assinada pelo seu
Director-Geral, Fernando Fonseca.
Os navios estão a ser construídos nos
estaleiros da empresa sul-coreana Daewoo Shipbuilding & Marine Engineering
(DMSE), na Coreia do Sul, em Opko.
Programados para servirem o Programa
de Exploração Petrolífera da Sonangol
E.P., os dois navios foram objecto de
contratos assinados entre a petrolífera
nacional e a Daewoo Shipbuilding &
Marine Engineering, em 15 de Outubro
de 2013.
O Sonangol Libongo recebeu o número
de projecto H3620, enquanto o Sonangol
Quilengues recebeu o número de projecto H3621.
NOVOS NAVIOS-SONDA
SERÃO ENTREGUES EM 2015 e 2016
Texto: Gil Minguez
Fotos: Arquivo
Com as cerimónias do Corte de Aço realizadas
na Coreia do Sul em Abril e Junho arrancou a construção
do Sonangol Libongo e do Sonangol Quenguela
20 | Sonangol Notícias
Os dois navios-sonda servirão
primariamente
o Programa
de Exploração
Petrolífera da
Sonangol E.P.
O arranque da construção dos navios
foi assinalado com a
cerimónia Corte de
Aço, nos estaleiros
da Daewoo Shipbuilding & Marine
Engineering, em que
o Sonangol Libongos recebeu o nº H
3620 e o Sonangol
Quenguela, o nº H
3621
O QUE É UM
NAVIO-SONDA
É um navio projectado para a perfuração de
poços submarinos. A sua torre de perfuração
localiza-se no centro do navio, onde uma
abertura no casco permite a passagem da
coluna de perfuração. O sistema de posicionamento do navio-sonda, composto por
sensores acústicos, propulsores e computadores, anula os efeitos do vento, ondas e
correntes que tendem a deslocar o navio da
sua posição.
SETEMBRO 2014 | 21
XXXXXXXXXXXXX
Novidade
MSTelcom
INAUGURA LOJA
Texto: Euclides Seia
Fotos: José Salomão
A Mercury Serviços de Telecomunicações
(MSTelcom) inaugurou uma nova loja na
Mutamba-Luanda, que dispõe de serviços
de telefonia, transmissão de dados VPN e
de acesso à internet
22 | Sonangol Notícias
Recebida pelos os
principais responsáveis da nova
loja, a administradora Ana Joaquina
Alves Van-Dúnem
da Costa procedeu
à inauguração oficial do novo espaço
N
uma parceria com a Net One, a
loja MSTelcom, localizada na rua
Primeiro Congresso, frente à sede
da Sonangol E.P., vai colmatar a
necessidade manifestada pelos clientes,
principalmente no acesso à internet.
Para além dos serviços já citados e
na expectativa de atrair mais clientes, a
MSTelcom (criada a 21 de Março de 1997
com o objectivo de gerir, manter e operar de
forma eficiente as comunicações do Grupo
Sonangol), oferece comunicação de voz,
circuitos privados terrestres, comunicações
de satélite e transmissão de rádio por UHF
e VHF.
À disposição dos clientes, a MSTelcom
oferece mais produtos e serviços da dimensão da empresa, como: Liga Mais, MSDados,
MSRadio, MSColocation e MDWholesale.
É de recordar, que a maior petrolífera
angolana, há muito que “deixou” de olhar
simplesmente para a pesquisa e produção,
alargando o seu campo de acção para
além do petróleo e gás natural. Com várias
subsidiarias a actuarem nas mais diversas
áreas da vida sócio-económica do país, as
telecomunicação não foram esquecidas,
pois constituem um factor imprescindível no
desenvolvimento de qualquer sociedade.
A ACS (Angola Comunicações e Serviços)
junta-se a este espaço comercial que comporta um escritório para cada empresa, sala
de reuniões, de atendimento aos clientes,
Call Center, uma copa e w.c.
Segundo o director de negócios da
MSTelcom, Ângelo Gama, a ACS, que controla 80 por cento das operações bancárias
do país, foi comprada há anos pela
MSTelcom.
Já a Net One, tornou-se parceiro da
subsidiária (51% é pertença da
MSTelcom) do grupo Sonangol, a fim de
ajudar a fornecer serviços topo de gama aos
cerca de 300 clientes corporativos, com uma
SETEMBRO 2014 | 23
disponibilidade de 34 mil linhas telefónicas.
Na ocasião, Ângelo Gama disse que
“a empresa tem aplicado um plano de
desenvolvimento contínuo, que inclui a
implementação da primeira rede NGN ( New
Generation Network) no país, um “backbone”
de fibra óptica que vai de Norte a Sul do país,
com anéis de rede de fibra metropolitana nas
principais cidades, utilizando a mais recente
DWDM com tecnologia de ROADM”.
Para a chefe do Departamento de
Comunicação e Imagem da Net One,
Luena Guinapa, além de lançarem a Net
Residencial, outro objectivo passa por
aproveitar a localização geográfica da
loja para alavancar a comercialização dos
produtos e serviços, bem como melhorar
a relação com os clientes através da
proximidade.
Ana Joaquina Alves Van-Dúnem da Costa,
administradora da Sonangol E.P. procedeu
ao corte da fita, testemunhado pelo PCE da
MSTelcom, Diogo Manuel, administradores
da empresa, altos funcionários da
MSTelcom, da Net One e da ACS.
24 | Sonangol Notícias
Destaque
FILDA 2014
Sonangol com stand
futurista e tecnologia
de ponta
Texto: Euclides Seia
Foto: Shayne
A Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola mostrou
a sua grandeza e grandes inovações tecnológicas na 31º Edição
da FILDA 2014 e foi premiada com um “Leão de Ouro”
N
uma atmosfera de negócios, a Sonangol expôs parte do seu “arsenal” num
espaço com 432 metros quadrados,
ocupado com os stands da Sonangol. E.P.
e das suas subsidiárias Sonangol Distribuidora, MSTelcom, SIIND e SONAGÁS.
Os visitantes tinham à disposição, dois
elementos para lhes fornecer informações
sobre os produtos e serviços oferecidos
pelas empresas do grupo. Além dos assistentes responsáveis pela recepção e
acompanhamento dos visitantes, a empresa disponibilizou monitores onde, de
modo fácil e intuitivo, era possível aceder a
informações diversas, como a sua história,
administração, eventos e diplomacia.
Na opinião da gestora do stand, Andresa
Prata, “a implementação das novas tecnologias de informação e comunicação permite
uma maior interação com os visitantes e
clientes da Sonangol”.
Andresa Prata referiu que a empresa,
através das telas, expôs temas tão variados
como a produção de petróleo, o trabalho
das concessões, a responsabilidade social
e ambiental, uma fonte luminosa com dez
conexões da Sonangol com o mundo e jogos
interativos sobre o universo Sonangol.
26 | Sonangol Notícias
SETEMBRO 2014 | 27
Destaque
Visitantes aplaudem
O Ministro dos Petróleos José Botelho de Vasconcelos
visitou demoradamente o espaço da Sonangol
O stand da Sonangol, localizado à entrada
do pavilhão cinco, foi o mais visitado, apesar
de coabitar com os espaços de dez das
mais significativas empresas petrolíferas
a operarem em Angola.
A inovação tecnológica no stand foi a
atracção dos visitantes que aproveitaram
a oportunidade para interagir com ecrãs
de vídeos.
João Baptista, agente de viagens, declarou-se surpreendido com a dimensão do espaço
Sonangol e com a sua qualidade: “Confesso,
não sabia que a Sonangol é, além de pesquisa e produção de petróleo, um mundo muito
mais diversificado. E nunca vi, nas várias
edições da FILDA, um stand com maiores
dimensões, decoração e organização como o
da Sonangol”.
Elevada representação
empresarial nacional
Quatrocentos e setenta e cinco empresários
nacionais participaram na 31ª edição da
Feira Internacional de Luanda, que decorreu,
recorde-se, em finais do mês de Julho.
De acordo com um inquérito realizado
na altura a 100 empresas, 68 porcento dos
expositores considerou que o impacto da
participação do seu negócio noutras edições
foi positiva.
Sob o lema “ Os desafios de atracção de
investimentos: estratégias, legislação, instituições, infra-estruturas e recursos humanos”, a Feira contou com a participação
de 805 expositores, dos quais 432 eram
empresas nacionais.
Participaram 41 países, dos quais o Zimbabwe, Quénia, República Checa e o Vietname
foram estreantes.
Portugal foi a maior representação estrangeira com 105 expositores.
ACTIVIDADE
Acompanharam o ministro na visita à FILDA, o Secretário de Estado dos Petróleos,
Aníbal Octávio Teixeira da Silva, os administradores, Fernando Joaquim Roberto e
Paulino Fernando Carvalho Jerónimo, da
Sonangol E.P., para além de outros altos
funcionários do sector petrolífero nacional.
No local os visitantes foram guiados pelo
director do Gabinete de Comunicação e
Imagem, Mateus Cristóvão.
28 | Sonangol Notícias
SETEMBRO 2014 | 29
Filda Gala
Sonangol
Distinguida com o “leão de ouro”
Texto: Baptista Bengui
Foto: Shayne
A Gala para
entrega dos
prémios “Leão
de Ouro” fechou
com “chave
d’ouro” os
frenéticos dias
da FILDA 2014.
Elegância e
animação foram
as pedras de
toque, ao som
de algumas
das vozes mais
apreciadas de
Angola
Vedeta da Gala
Sonangol
a melhor empresa do sector
de Energia e Petróleos.
Telma Lee
Leões de Ouro 2014
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
Em ambiente requintado, a 31ª edição da FILDA encerrou a sua edição de 2014
com a Gala Leões de Ouro, numa festa animada por vários artistas
O
espaço do hotel HCTA encheu-se de
beleza e requinte com as centenas de
convidados e participantes naquela
que é considerada a maior bolsa de negócios
de Angola, a Feira Industrial. Na ediçãoo
deste ano, sucesso foi a palavra de ordem: 41
países representados, 805 expositores, dos
quais 475 nacionais e 330 internacionais.
O ambiente de festa sentia-se em cada
pormenor. A música, sincronizada com as
galerias de fotos da feira nas telas laterais
do salão, dava o toque para o que viria a
seguir.
No palco, com animação de Gelson Castro (que cantou algumas músicas do seu
30 | Sonangol Notícias
Mpumi
repertório), desfilaram as vozes de Ricardo
Lemvo, David Zepeda, Telma Lee, Anna
Joyce, Mpumi e Liza James.
Mas o prato forte seria a revelação dos
vencedores do ano.
A ministra do Comércio, Rosa Pacavira, fez a
apresentação do corpo de jurados, todos da
mais alta competência: o professor Adalberto Carvalho, o Director do Gabinete Técnico
de Reconversão Urbana de Luanda, Bento
Soito, e o Assessor para Relações Internacionais da FILDA, Cláudio Augusto.
Por exemplo, a melhor participação de
máquinas e equipamentos esteve a cargo da
Auto-Sueco, a melhor participação na banca
teve como vencedor o banco BPC, a melhor
cobertura de comunicação social-TV ficou
com a TPA e a melhor cobertura imprensa
escrita ficou com o jornal Expansão.
O segundo conjunto de premiações passou pela melhor participação de produtos
inovadores que teve como vencedor a Angola
Telecom, a melhor participação de tecnologias de informação e comunicação a ZAP e o
melhor projecto Sócio-Ambiental a BP, entre
outras premiações.
Depois de actuações dos artistas, a ministra do Comércio ditou a última nomeação,
o grande vencedor desta gala, a empresa
Auto-Sueco.
Anna Joyce
Na opinião do director do Gabinete de
Comunicação e Imagem, Mateus Cristóvão,
a distinção que a Sonangol E.P. recebeu de
ser a melhor empresa do sector de Energia
e Petróleos, “é sinónimo de muito empenho,
dedicação e inovação que a Sonangol tem
vindo a fazer. A empresa não trabalha para
ganhar prémios, mas se isto acontece, vem
galardoar o esforço de toda a administração
e funcionários da Sonangol”.
Mateus Cristóvão garantiu que a Sociedade
de Combustíveis de Angola vai continuar a
inovar e a trabalhar arduamente para vencer
os desafios futuros, dos quais, atingir os dois
milhões de barris por dia em 2015, e concluiu: “O stand da empresa na participação
na FILDA deverá sempre corresponder à
grandeza da petrolífera”.
Ricardo Lenvo
Representação Internacional: Alemanha – LMI
Maior Representação Internacional: Portugal
Activação da Marca: Movicel
Máquinas e Equipamentos: Auto-Sueco
Banca: Banco BPC
Seguros e Serviços Financeiros: ENSA- Seguros de Angola
Cobertura Comunicação Social - TV: TPA
Cobertura Comunicação Social - Imprensa escrita: Distribuição Expansão
9. Cobertura Comunicação Social - Rádio: RNA
10. Energia e Petróleos: Sonangol E.P.
11. Transporte e Logística: TAAG
12. Máquinas e equipamentos agrícolas: TRACTO - LENA
13. Projecto Sócio- Ambiental: BP
14. Produtos Inovadores: Angola Telecom “fale e navegue”
15. Entidades e Empresas Públicas: Administração Tributária
16. Tecnologia de Informação e Comunicação: ZAP
17. Indústria Transformadora: XUNTONG
18. Alimentação e Bebidas: BIAGIO INDÚSTRIA
19. Prestadores de Serviços: Global Médica
20. Montadores de Stand 2014: LINESTANDS
21. Melhor Fornecedor FIL 2014: ADMAC
22. Funcionário do Ano 2014: Jorge Lima
23. Grande Prémio FILDA 2014: Auto-Sueco
SETEMBRO 2014 | 31
INTERNACIONAL
SONANGOL NA RIO OIL & GAS 2014
Texto: Paula Almeida
Foto: Carlos Guerreiro
Sob o tema “Novo Cenário Geopolítico: superando os desafios”,
a Rio Oil & Gas de 2014, realizada entre 15 e 17 de Setembro, tornou a cidade
do Rio de Janeiro na capital do petróleo, visitada por 55 mil pessoas
A Sonangol esteve presente, como expositora, na 17ª edição da Feira e Conferência de
Petróleo e Gás (Rio Oil & Gas), considerada
o principal evento do sector ao nível da
América Latina, que este ano decorreu de 15
a 18 de Setembro, na cidade brasileira do Rio
de Janeiro.
Durante o evento, de grande dimensão internacional sobre Petróleo e Gás, a Sonangol
soube apresentar ao público especializado
o potencial das Bacias Terrestres do Baixo
32 | Sonangol Notícias
Congo, do Kwanza, do Namibe e a Bacia
Marítima do Baixo Congo, dando assim a ver
mapas de concessões petrolíferas, o modelo
empresarial da petrolífera angolana, a sua
implantação no mundo, a organização política e administrativa da República de Angola,
para além de imagens gerais do país.
Pelo facto de Angola ser hoje uma referência
para a Indústria do Petróleo e Gás em África,
a empresa está comprometida em dignificar
a imagem do país no geral e da Sonangol
em particular, bem como alicerçar empatias
junto da sociedade, informando ao grande
público sobre o processo de angolanização
que está a ser levado a cabo no sector
petrolífero.
Na mais recente edição da Rio Oil & Gas, a
Sonangol esteve representada com um stand
de 100m2, situado no pavilhão 3, visualmente
muito apelativo, com uma imagem muito
forte e dinâmica, destacando-se o logotipo S
da Sonangol suspenso com o padrão tradiSETEMBRO 2014 | 33
Sete blocos temáticos Exploração & Produção; Gás
Natural e Energia; Abastecimento
e Petroquímica; Biocombustíveis;
SMS & Responsabilidade Social;
Regulação, Direito e Economia;
e Gestão e Cenários da Indústria.
cional visível de vários pontos do pavilhão.
Apresentou ainda um espaço para o jogo
“enchimento de um barril de petróleo” em
45 segundos, uma inovação que atraiu um
enorme número de visitantes ao stand,
ávidos por saber mais sobre a companhia
angolana de petróleos.
Destacado pelas cores, o padrão e a organização do espaço com a existência de um piso
superior, bem distribuído, rentabilizando
e permitindo a criação de várias áreas de
actuação, chamaram a atenção dos visitantes estrangeiros e angolanos, incluindo
estudantes, entre os quais, bolseiros da Sonangol, que acorreram ao local da exposição,
elogiando a criatividade e a beleza do espaço
Sonangol.
Este ano, a Feira e Conferência de Petróleo
e Gás, que teve como lema “Novo Cenário
Geopolítico: Superando os Desafios”, contou
com a participação de cerca de 1.300 expositores e 4.400 congressistas, em representação de um total de 27 países.
34 | Sonangol Notícias
Reportagem
dimensão.
Sonangol Distribuidora
Arquivo
Após um período recente de alguns
constrangimentos, a situação actual de
distribuição de combustíveis na Huíla
é estável. A garantia é da Supervisora
Técnico-Administrativa (STA) da Sonangol Distribuidora nessa região de Angola,
Amélia Nunes, que entretanto considera
haver necessidade de maior capacidade de
armazenagem, tendo em conta o volume
do consumo de derivados do petróleo na
província. Para além da Huíla, onde tem
uma média de vendas diária de 259 m3
(metros cúbicos) de gasolina e 146m3 de
gasóleo, a estrutura da Distribuidora
existente localmente também supervisiona
as actividades da empresa no Cunene,
cujas vendas/dia são de 54m3 de gasolina
e 17m3 de gasóleo. Em relação a Postos
de Abastecimento, as duas províncias têm
um total de 51, dos quais 43 na Huíla e 8 no
Cunene, sendo que nesta última, de acordo
com a STA, já se faz sentir a necessidade de
um número maior, quiçá contentorizados.
A STA considera que as várias empresas
da Sonangol na região mantêm relações de
trabalho “muito boas”, assentes no espirito
de equipa e na pré-disposição para colabo-
rarem entre si sempre que necessário.
Sonangol Logística
A Sonangol na província da Huíla
Texto & Foto: Hélder Sirgado
A recente realização da Expo Huíla proporcionou a oportunidade de se saber
um pouco mais sobre a petrolífera nacional naquela região do país. Esta
temática, que lhe propomos na presente edição da Revista Sonangol, tem
como base entrevistas feitas a responsáveis locais da Sonangol
É
ponto assente que a Sonangol é a empresa que lidera o desenvolvimento do
país.
De norte a sul, do mar ao leste, é visível a
36 | Sonangol Notícias
presença da petrolífera estatal, em particular
dos seus principais Negócios que operam no
mercado interno, nomeadamente, a Sonangol
Distribuidora, Sonangol Logística e a Sonagás,
facto determinado pelos seus respectivos
objectos sociais. Porém, no caso concreto da
Huíla, também há outras representações da
Sonangol a exercer actividade, cada uma à sua
O Supervisor de Movimentação de Produtos
desta empresa do Grupo Sonangol, Isaías
Malanga, também considerou que na Huíla
já se faz sentir a necessidade do aumento da
capacidade de armazenagem de combustíveis.
Ao contrário da Distribuidora, a actividade da
Logística na Huíla resume-se apenas a essa
província, na qual a Subsidiária movimenta
diariamente cerca de 567m3 de gasolina
e 840m3 de gasóleo, quantidades muito
superiores as que se registam na venda de
querosene.
O aspecto social na Logística também
mereceu breves considerações, mas da parte
do Assistente da empresa para essa área,
Francisco Costa. “Na Huíla sentimos a falta
de um centro cultural e de centros infantis,
infra-estruturas que seriam uma mais-valia
para o nosso funcionamento nesta província”,
afirmou.
SETEMBRO 2014 | 37
Sonagás
Huíla, Namibe e Cunene. Estas são as três
províncias que fazem parte da Região Sul da
Sonagás, que tem como Superintendente, Petra Bastos. Na Huíla, a empresa está representada, basicamente, com uma mini instalação
de gás com condições de satisfazer a demanda
local e cujo ponto forte é o enchimento de
garrafas de 12kg. A empresa está com uma
capacidade de armazenagem de 200 toneladas
métricas e possui cinco viaturas que fazem
a transportação, de forma rotativa, de uma
média de 85 toneladas métricas destinadas à
operação de enchimento, num mercado cujo
consumo actual está estimado em 75 toneladas métricas.
“Como vê não temos falta de produto.
O nosso único constrangimento tem a ver com
a necessidade de mais vasilhames”, afirmou, a
propósito, Petra Bastos.
No decorrer da entrevista, a Superintendente
realçou que o Negócio deu início, recentemente, à entrega de gás (a granel) ao domicílio
na província da Huíla, enquanto no Cunene
está em curso a montagem de instalações de
gás contentorizadas.
Fez ainda alusão ao projecto de “gás rural”,
que está em fase de estudo, e que, tal como
recordou, visa levar o produto aos locais mais
recônditos do país e contribuir para que os
cidadãos reduzam o uso de carvão e/ou lenha,
situação que implica o abate de árvores.
SonAir
Esta Subsidiária da Sonangol E.P. tem
actualmente duas frequências semanais
na rota Luanda/Huíla e no sentido inverso.
De acordo com o responsável da SonAir na
Huíla, Mateus Gil, o objecto social da companhia é essencialmente o transporte aéreo
para o apoio à indústria petrolífera, sendo os
helicópteros o seu “cartão de apresentação”.
Mateus Gil fez também referência à satisfação que os clientes têm manifestado em
relação à qualidade dos serviços prestados
pela SonAir.
38 | Sonangol Notícias
Direcções de Serviços Sociais e de Segurança Empresarial
A DSS na Huíla está fundamentalmente
direccionada para a assistência médicomedicamentosa dos colaboradores locais
da Sonangol, realizando também palestras,
principalmente sobre o HIV/SIDA, hipertensão arterial, diabetes, cancro da mama,
paludismo, malária, entre outras doenças.
Apesar de algumas dificuldades em termos
de infra-estruturas, tal como referido pelo
responsável local da DSS, Alberto Sequenha,
a representação dessa área funcional na
Huíla também supervisiona o Cunene, embora de forma “muito limitada”.
Quanto à Direcção de Segurança Empresarial (DSE), as suas actividades na Huíla têm
decorrido sem constrangimentos. Esta é a
avaliação feita por Pedro Sebastião, Técnico
de Segurança Empresarial na província.
Pedro Sebastião considera também que o
contacto com a Direcção em Luanda tem
sido fluído, o que facilita o trabalho desenvolvido pela DSE naquela região do país.
Turismo
PULULUKWA RESORT
UM ESPAÇO PRIVILEGIADO
EM TERRAS DE ANGOLA
O turismo em Angola vai ganhando forma e conceito graças
a empreendimentos ousados de elevado nível de qualidade,
como é o caso do Resort Pululukwa, no Lubango
Texto & Foto: Hélder Sirgado
L
ocalizado na cidade do Lubango,
província da Huíla (Sudoeste de
Angola), num espaço de mais de 120
hectares de turismo sustentável e de beleza
paisagística inconfundível, o Resort Pululukwa representa um arreigado conceito
de bem-estar capaz de aliar o descanso à
diversão, com incontornáveis momentos de
devaneio.
Os seus 61 bungalows de várias tipologias
(single, double, twin e familiar), distribuídos por três aldeias, nomeadamente, Zulu,
Muholo e Madeirense, na encosta da serra,
têm condições para oferecer o maior conforto a um total de 120 pessoas, em perfeita
harmonia com a natureza.
De acordo com uma das responsáveis do
Resort, Manuela Matos, que concedeu
uma curta entrevista à Revista Sonangol,
os nomes das aldeias constituem uma
homenagem a povos de África, incluindo
de Angola, no caso concreto da Huíla, e de
Portugal (Madeira).
Em local completamente arborizado, o
Pululukwa é atravessado pelo rio Ngolo
em perfeita “convivência” com sete lagos
artificiais e várias cascatas, aos quais se
SETEMBRO 2014 | 39
Turismo
Pululukwa
significa
“Descanso”
em Umbundo,
a língua
falada pelos
Ovimbundos,
povo da
zona do
planalto entre
Benguela e Bié
junta, numa área delimitada mas facilmente
ao alcance da visão humana, uma pequena
reserva de animais selvagens, que inclui zebras, impalas, órix, gazelas, um jacaré, um
casal de avestruzes, entre outras espécies.
E como o bem-estar também passa pelo estômago, o empreendimento oferece pratos
para todos os gostos, até os mais requintados, onde não faltam os queijos e enchidos
“made in Huíla”, em suma, os sabores da
terra. Pintados de forma exótica, o Restaurante Lagos, o Wine Bar Onawa, o Pub
Snack-bar, o Chill Out e o Deck são referências da casa no que a comidas e bebidas diz
respeito. Ainda nesse âmbito, é de realçar
também o “Menu Empresarial” à disposição
dos clientes, de 2ª a 6ª feira.
Mas este “oásis africano” em terras de
Angola, também oferece as melhores
condições para quem ali se desloque por
razões de trabalho: pacotes especiais em
Meetings Work, serviço personalizado de
Transfer de e para o aeroporto, sala de
reuniões com capacidade para 100 pessoas,
com sistema áudio visual, serviço de Net/
Wireless e de Coffee Break, transporte em
minibus, passeio com guia a locais históricos, apoio para check-in online, etc..
E para que tudo funcione sem percalços, o
Resort tem 50 trabalhadores distribuídos
por diferentes áreas de serviço, cuja gentileza e profissionalismo conferem ao Pululukwa, um ambiente ainda mais acolhedor.
Em relação ao futuro, Manuela Matos deu
a conhecer que o Resort está a projectar
a construção de um Spa e de um recinto
desportivo para as modalidades de futebol
de salão e basquetebol, sendo que os mais
pequeninos já têm à sua disposição um
parque infantil, junto à aldeia Madeirense.
Refira-se, em jeito de curiosidade, que o
Resort Pululukwa, do Grupo Cosal, foi delineado pelo arquitecto português Augusto
Vasconcelos.
Do ponto de vista de localização geográfica,
a Huíla confina a norte com as províncias de
Benguela e Huambo, a sul com o Cunene,
a este com o Bié e Cuando Cubango e a
oeste com as províncias de Benguela e do
Namibe.
40 | Sonangol Notícias
SETEMBRO 2014 | 41
História
O REINO DO BAILUNDO
Localizado na província do Huambo, o reino do Bailundo continua a marcar a história e a tradição do povo angolano, depois da sua constituição
no século XVII no mapa geográfico de Angola
Texto: Helder de Sousa
Fotos: Arquivo
P
ara continuar a sua trajectória, o Reino
do Bailundo entronizou Armindo Francisco Kalupeteca, “Ekuikui V”, de 38
anos de idade.
A história regista que o apogeu do Reino
do Bailundo aconteceu durante o reinado
de Ekuikui II, de 1876 a 1890. Mas, foi o Rei
Katyavala I que fundou o reino, vindo das terras do Kwanza Sul com a sua família, quando
habitou nas cercanias das montanhas de
Halavala.
Antes do século XVII, o reinado manteve-se à
margem do domínio colonial. Só por volta de
1770/71 é que Portugal se instalou no Reino
42 | Sonangol Notícias
do Bailundo com a presença de um juiz. Em
1885, a colónia portuguesa já estava representada no reino por um capitão-mor.
O rei Ekuikui II era um exímio diplomata.
Conseguiu evitar a guerra e incentivou a
prática da agricultura, e durante o seu
reinado, o Bailundo viveu um períodos de
acalmia que muito contribuíram para a estabilidade do reino e da população. Depois da
sua morte sugiram as grandes guerras que
culminaram com a subjugação do Bailundo
e de toda a região do Planalto Central, em
1902. Nesse mesmo ano foi criado o Posto
do Bimbe, a 16 de Julho, passando então a
denominar-se Katapi e posteriormente Vila
Teixeira da Silva.
Actualmente, o município do Bailundo
conta com cinco comunas: Bailundo, Bimbe,
Hengue, Lunge e Luvemba, que ocupam
uma superfície de sete mil e 65 quilómetros
quadrados. É formado por 573 aldeias e 79
ombalas. No território do Bailundo abundam
várias cadeias montanhosas, das quais se
destacam as de Lumbanganda, Chilono, Nity
e o morro do Halavala, onde jazem os restos
mortais dos reis Katyava e Ekuikui, símbolos da resistência contra o colonialismo na
região do Planalto Central.
SETEMBRO 2014 | 43
Perfil
Luís Jorge Alves Sá Silva
Natural de Benguela
Nascido em 23 de Agosto de
1990
Luís Sá Silva
Um angolano no topo
do automobilismo
Equipa: Carlin Motor Sport
Tipo de carro: Fórmula monolugar, motor de 6 cilindros,
400 cavalos de potência, 285
km/h de velocidade máxima.
Número de corrida: 12
Grande objectivo: ser o
primeiro angolano a chegar à
Fórmula 1
Segredo do sucesso: fazer
bem o trabalho de equipa
e passar muitas horas no
simulador.
Habilitações: 1º ano na área
de Ciências e Tecnologias.
Sem previsões de regressar
à Faculdade, porque neste
momento ser piloto é a minha
profissão. E os desportos motorizados são o meu trabalho.
Texto: Euclides Seia
Foto: Shayne
O seu sonho é chegar à Fórmula 1,
o expoente máximo do desporto
motorizado. A correr no competitivo
Campeonato Internacional da categoria
GP3, Luís Sá Silva está a dois degraus
de lá chegar
UMA PRENDA DE ANOS AMARGA
Tens sido sempre apoiado pela Sonangol,
desde os tempos em que te iniciaste a correr na China. Esperas continuar a receber
esse apoio na próxima época?
Sim. Espero continuar a receber o apoio da
Sonangol.
No início da carreira não tinha esse apoio. E
quando assim é, o atleta tem de “dar cartas”
nos desportos motorizados, tem de mostrar
potencialidades. Só assim é que a petrolífera
angolana em parceria com a China (Sonapec)
passou a apoiar.
Em 2010, quando estive lesionado, fui à Europa e perdi os apoios porque não podia correr. Mas não se pode ficar afastado das pistas
por muito tempo. Assim, regressei à competição em 2011 com a ajuda do meu pai.
Em 2012, com o apoio da Sonangol, regressei
à Europa, e tem sido com esta ajuda que tenho levado o nome de Angola a todas as pistas
europeias onde corro nos Campeonatos.
Como tem sido a sua época de 2014?
Tem sido boa. O objectivo era andar no “top
ten”, nos dez primeiros lugares, consegui
ganhar pontos na Áustria e procuro manter
este nível para conseguir um pódio nas próximas corridas.
44 | Sonangol Notícias
Quando e onde começou a sua carreira
profissional?
Oficialmente começou na Ásia, em 2006. Foi
lá a minha estreia na fórmula Renault 2.0.
Aos 14 anos, quando estava a gozar férias em
Macau, tive contacto com um fórmula (carro
de corridas monolugar), era a minha primeira
vez ao volante de um automóvel .
Sem experiência e por não ter passado por
uma escola de Karts, nesta estreia acabei por
me despistar.
Qual foi a razão de deixar Angola?
Saí de Angola, porque a única maneira de
evoluir nos desportos motorizados ainda continua a ser na Europa. E, quando se quer chegar à fórmula 1, não temos outro caminho se
não o do “velho continente”.
Porque motivo não participou no Grande
Prémio Internacional Zé Dú?
É o facto da FADM – Federação Angolana de
Desportos Motorizados - não ser ainda reconhecida pela Federação Internacional de Automobilismo. A licença que me permite correr
no estrangeiro é passada pela Federação de
Macau e não posso participar em provas que
não sejam reconhecidas pela Federação Internacional.
Luís cumpriu o seu 24º aniversário no
passado dia 23 de Agosto, precisamente
no fim-de-semana da prova de Spa-Francorchamps, onde se disputou, simultaneamente, o G.P. da Bélgica de Fórmula 1. Na
primeira corrida da sua série, sábado, Luís
foi vítima de uma escolha de pneus errada
e terminou fora dos pontos.
No corrida desse domingo, ainda com pista
húmida, o piloto angolano foi vítima de um
violento despiste na zona mais rápida, na
última volta. Sá Silva saiu ileso, sem qualquer incómodo, do seu carro fortemente
danificado.
“Não sabia que era já a última volta e por
isso continuava a puxar pois via que estava
a apanhar o piloto à minha frente, toquei
num corrector que ainda estava molhado
e perdi o controlo do carro acabando por
embater violentamente nos pneus. Não
era bem este o presente de aniversário
que esperava”, comentou Sá Silva.
Com duas corridas até ao final das séries
– Itália e Rússia - , o jovem piloto espera
dar uma demonstração das suas reais
capacidades.
Desporto
O piloto, que tem licença internacional de
uma federação filiada na FIA, não pode participar em provas organizadas por uma instituição não reconhecida pelo órgão reitor
da modalidade no mundo. Se participasse,
estaria a pôr em risco a minha licença. Mas
estarei na próxima edição.
Nota 10 para a FADM. Com poucos anos de
vida, já tem um processo avançado para o
devido reconhecimento. E acredito que para
o ano que vem já terá luz verde.
Com a legalização realizada prometo participar nas próximas edições, se for convidado.
Tens planos para continuar na fórmula ou
pensas em mudar para outra categoria?
Se tudo correr bem, é meu desejo passar
para GP2. E de seguida dar o grande salto
para Fórmula 1.
Entre 34 concorrentes, estar em 18º na classificação actual, já é um passo rumo ao degrau seguinte que é o GP2.
Que mensagem deixas aos jovens pilotos
angolanos?
Os jovens angolanos estão a despertar para
este tipo de desporto, estão a participar em
corridas de Karting que é sempre um bom
começo. Não desistam, e lutem para conseguirem apoios.
Quantos títulos conquistou com o apoio da
Sonangol?
Em 2007, na Ásia consegui obter a primeira
“pole position” e o meu primeiro pódio; arranquei em primeiro e terminei em terceiro.
Sempre com
a palavra Angola
inscrita no seu
carro, Sá Silva,
único piloto internacional angolano,
é um dos maiores
promotores do
nosso país e da
petrolífera nacional no estrangeiro
SETEMBRO 2014 | 45
Luís Sá Silva,
no lugar mais
alto do pódio,
recentemente
no circuito
do Estoril-Portugal
No ano seguinte obtive vários pódios, um segundo (vice-campeão) e um terceiro lugar em
2009.
Em 2010, na Formula 3 alemã, não tive vitórias, mas, na Fórmula 3 austríaca fui segundo.
Em 2011, o pai voltou a apoiar-me. Em 2012
voltei a ter o apoio da Sonangol na Fórmula 3
– primeiro e actualmente o único angolano a
pontuar nesta prova europeia, fiquei em sexto
lugar.
Já dei um salto grande para a GP3, portanto
têm visto que eu tenho estado a evoluir, por
isso, é que apostam em mim. E desde que os
apoios continuem eu poderei lutar para subir
o mais alto possível e para fazer ouvir o nosso
hino.
Pensa em formar família?
Por enquanto estou dedicado a cem por cento
à minha carreira. Quando tiver a minha carreira bem estabilizada, ou seja, atingir o topo,
pensarei nisso.
O que farás quando deixares de correr?
Quando parar de correr vou dar o meu contributo nos desportos motorizados, principalmente em Angola para termos mais pilotos a
correr no estrangeiro.
Andebol
Petro, 29 anos depois
O Petro de Luanda em andebol sénior masculino, voltou a inscrever
o seu nome, 29 anos depois, na galeria de campeões nacionais, depois de vencer o 1º de Agosto por 22-20, na final do Troféu Unitel.
46 | Sonangol Notícias
Natália
Bernardo
Perfil
A meia-distância e capitã, Natália Bernardo,
da equipa sénior feminina de Andebol do
Petro de Luanda é o perfil desta edição da
Sonangol Notícias. A campeã é uma estrela
da família Kiala
Texto: Baptista Bengui
Fotos: Shayne
Onde começou a jogar andebol?
No Grupo Desportivo do Maculusso de
Luanda
Porque aceitou defender as cores do
Petro?
Por apresenta-me melhores condições
e ser o clube do coração.
Quando começou a praticar andebol?
Aos 10 anos de idade. Estou na modalidade há 17 anos.
Quem a influenciou?
As minhas irmãs, que já jogavam.
Quais foram os seus momentos altos
e baixos no andebol?
Quando a selecção da qual eu fazia
parte ficou em sétimo e depois em
oitavo lugar no Campeonato do Mundo.
Sente-se realizada no Campeonato
Nacional?
Sim. Porque já conquistei todos os títulos. O troféu que mais me encantou
foi o nacional na categoria de júnior.
O que faz nos tempos livres?
Vou ao cinema.
E quanto a estudos?
Sou licenciada em Gestão de Empresas.
O que vai fazer quando terminar a
carreira desportiva?
(Risos). O futuro a Deus pertence.
Mas pretendo trabalhar na área dos
Recursos Humanos ou gerir empresas.
O que significa o Petro para si?
É o expoente da minha carreira. O que
sou hoje é graças a esse clube.
Como tem sido o seu “reinado” nas
vestes de capitã?
Não tem sido fácil, mas as colegas
têm colaborado. Em campo, a palavra de ordem é “nós podemos vencer,
pois somos uma equipa”.
À direcção eleita, desejo saúde e
sucesso na gestão do Clube.
Natália Maria Bernardo
Nascimento: 25 de Dezembro de 1986
Calçado: nº 40
Estado: solteira, mas estou noiva.
Durante a semana de trabalho visto-me de modo formal e informal, dependendo do contexto ou ocasião. Casamento agora não é prioridade, mas é meu desejo.
Alimentação: Prefiro alimentar-me à base de verdura.
Perfume: Dolce & Gabbana .
Ídolo: Marcelina e Luísa Kiala e a ex-praticante, Filomena Trindade.
Sonhos: ser campeã mundial.
SETEMBRO 2014 | 47
XXXXXXXXXXXXX
Crónica
“quem se contenta com pouco não
quer evoluir e quem não se alegra
com pouco não se alegra nunca”
Roberto da Graça
D
ATINGIR O CIMO
DA MONTANHA
Texto: Roberto da Graça
Foto: Arquivo
48 | Sonangol Notícias
e acordo com o conceito geográfico,
montanha “é uma grande elevação
natural de terreno, com altura superior
a 300 metros, constituída por uma ou mais
elevações”1.
Nos dias de hoje muitas são as pessoas, que
por várias razões, ambicionam “Atingir o Cimo
da Montanha”. Vou abrir aqui um parêntesis
para recordar aos elucidados e encorajar os
perseverantes que a palavra “ambição”, na
sua interpretação natural, reflete um desejo
de progredir na vida e alcançar, de forma ética,
conquistas previamente preconizadas.
Neste contexto, gostaria de deixar claro que
a ambição jamais pode ser posta no mesmo
patamar que a ganância, pese embora ambos
os termos conviverem no mesmo espaço - sociedade - mas possuírem pesos opostos.
Uma maneira simples e realista de situar o
leitor sobre o que me refiro, é o provérbio “quem
se contenta com pouco não quer evoluir e quem
não se alegra com pouco não se alegra nunca”2.
Este provérbio diz-nos tudo sobre a força que
temos no interior para crescermos e sermos
hoje melhores do que ontem. Mostra-nos igualmente que cada conquista, por mais simples,
por mais pequena, ou por menos significante
que ela possa parecer aos olhos dos outros,
deve ser sempre um motivo de regozijo para
quem a alcança.
Porém, o desejo de “Atingir o Cimo da Montanha” pode ter um duplo efeito pelas seguintes
razões:
Primeiro - pode significar “a satisfação tão
esperada” na qual um ou mais objectivos preconizados foram realizados;
Segundo - pode significar um “paradoxo ou
motivo de incerteza” para quem alcança o cimo
da montanha sem perspectivar a próxima etapa.
Certamente que esta segunda razão gerou
uma ligeira dúvida ou necessidade de melhor
esclarecimento por parte do autor.
A explicação mais lógica consiste na tendência
de muitos de nós desejarmos alcançar na vida
social certos objectivos e, uma vez atingidos,
ficamos por vezes sem saber qual o passo a
seguir, ou seja, ficamos sem norte. Este cenário
ilustra-nos uma pessoa que esteja no cimo da
montanha de onde pode visualizar e contemplar
a paisagem, almejando assim um dos seus
sonhos mas, nos perguntamos o que sucederá
depois? Será que a pessoa vai limitar-se a
contemplar a paisagem ou descerá do cimo da
montanha para ajustar algo que da visualização
feita não está bem? Na vida prática o mesmo
acontece e, por regra geral, são triunfantes
aqueles indivíduos que sabem o porquê de
quererem alcançar o cimo da montanha e
quando devem descer dela, para corrigir, de
um modo humilde e inteligente, o que não esta
correcto.
O ponto aqui patente é realmente o que muitos
leitores já devem ter concluído - de uma forma
recheada de sabedoria -, que a vida só tem
sentido quando pequenos ou grandes objectivos
traçados são alcançados. Tal atitude permite
reconhecer, respeitar e valorizar tudo o que se
alcança e evita que o ser humano conviva no seu
dia-a-dia com a máxima “quando não se sabe
o que se procura, não se compreende o que se
encontra”3.
In terminus, penso que de uma forma subtil,
o tema em questão transmitiu ao leitor, não
o que desconhecia, mas sim refrescou a sua
memória de aspectos que nós, ser humanos,
muito comentamos, porém raramente aplicamos durante a nossa existência social quando
almejamos “Atingir o Cimo da Montanha”.
*Fonte: 1Instituto Brasileiro de Geografia Estatística; 2Provérbio Chinês; 3Autor desconhecido.
SETEMBRO 2014 | 49
Passatempo
Horizontais
Palavras cruzadas
4 Demasiadamente longo
9 Gramática: Qualificativo do vocábulo
acentuado na última sílaba Vocábulo
oxítono
10 Grande bloco de gelo que,
desprendendo-se dos glaciares, flutua
impelido pelas correntes marítimas
11 Fêmea do carneiro
12 Conjunto de fibras sedosas
semelhantes às do algodão,
que envolvem as sementes
de várias plantas
13 Que recebe a luz e não a reflecte
15 Série de curtas invocações em honra
de Deus, da Virgem ou dos santos
16 Vulgar, comum
17 Fixado ou determinado antes
18 Acto de faiscar.
Teste a sua cultura
Sudoku
1
Como jogar?
2
3
O Sudoku é um jogo de
raciocínio e lógica, simples
e divertido. Complete cada
linha, coluna e quadrado 3x3
com os números de 1 a 9.
4
5
6
7
9
8
10
11
Verticais
1 Alegre, contente, jubiloso
2 Forma reduzida
de maxidesvalorização
3 Conforme com a doutrina religiosa
tida como verdadeira Antónimo:
heterodoxo
4 Pinto ainda novo
5 Estado de lânguido
6 Que contém oxigénio: água oxigenada
7 Acto de genuflectir
8 Designação genérica dos óxidos
que encerram mais oxigénio
do que o óxido normal
12 Acto de apresar ou apreender
14 Dignidade de rei
12
5
8
5
4
7
A
D
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g
Ã
A
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C
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1
2
•
•
•
•
•
•
•
•
•
GALINHA
PORCO
COELHO
PATO
PERU
POMBO
CÃO
GATO
MELRO
•
•
•
•
•
•
•
•
ANDORINHA
CEGONHA
TARTARUGA
JAVALI
VACA
BURRO
CABRA
PARDAL
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B
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A
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Sopa de letras
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A
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A
50 | Sonangol Notícias
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SudOku
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Soluções
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Ç
g
H
Nas verticais e nas horizontais, procure
as palavras correspondentes aos animais
mencionados na coluna ao lado.
Assinale cada palavra descoberta e dê
baixa do animal correspondente na coluna
ao lado.
R
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L
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A
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Como jogar?
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Sopa de Letras
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2
PALAVRAS CRUZADAS
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