Ser AMMA é informar
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ano 2 • número 9 • junho/julho de 2014 Ser AMMA é informar Sede social ganha amplo espaço para eventos em modernas instalações Páginas 6, 7 e 8 Assistência judiciária gratuita é debatida em seminário. Páginas 4 e 5 Fórum de São Bernardo terá obras concluídas Página 11 AMMA pronta para sediar campeonato de futebol Página 12 Artigo O risco do magistrado O assassinato da juíza Patrícia Acioli, em agosto de 2011, chamou a atenção da sociedade brasileira para os riscos do exercício da Magistratura, fato confirmado pelo Conselho Nacional de Justiça em levantamento realizado em agosto de 2012, ao concluir que, no Brasil, à época, 181 magistrados estavam ameaçados de morte. Ao lado desse risco concreto e visível, há outro silencioso e sorrateiro, porém, tão perigoso quanto. Conforme os dados recém-publicados do Censo realizado pelo CNJ, que entrevistou 10.796 magistrados, o que corresponde a 64% daqueles que estão em atividade no país, 13,1% (1.415) gozaram de licença por motivo de doença ou acidente de trabalho no ano anterior ao da coleta dos dados (2012). Desse total (1.415), 47,9% (678) das licenças decorreram diretamente de doença ou acidente relacionado com o exercício da Magistratura. Quando considerado apenas os magistrados compreendidos na faixa etária de 41 a 55 anos, este percentual alcança o patamar de 53,8%, que se assemelha ao percentual de 53,6% encontrado quando a comparação é realizada tendo por base o período de 10 a 24 anos de exercício da Magistratura. gundo o censo do CNJ, de 9 horas e 18 minutos, que chega a quase 10 horas, no caso daqueles com jurisdição no 1º grau, bem superior à recomendada pela Organização Internacional do Trabalho – OIT. Anote-se que, entre os magistrados que gozaram licença por motivo de doença ou acidente de trabalho relacionado com a atividade judicante, a carga horária média é de 11 horas diárias. O tema não tem escapado à percepção daqueles que conhecem a Magistratura internamente, como é exemplo o artigo da Juíza Cíntia Gonçalves Costi “A Saúde do Magistrado: um breve levantamento bibliográfico” (http://www.revista.esmesc.org.br/re/article/download/77/70), e nem tampouco do próprio Conselho Nacional de Justiça que, pela Portaria nº 43, de 1º de abril de 2014, instituiu grupo de trabalho para elaborar estudos e apresentar propostas relativas às condições da saúde física e emocional de magistrados e servidores do Poder Judiciário, mas, sem dúvida, os números do censo reforçam a convicção de que a carreira da Magistratura é de risco. “Esse risco, agregado ao exercício da Magistratura, pode e deve ser combatido em diversas frentes.” Evidente que esses dados têm limitações, contudo, servem para demonstrar que, diferente da percepção do senso comum, a rotina do magistrado é estressante e está afetando diretamente a sua saúde. A cobrança das partes, dos advogados, dos tribunais, do CNJ, enfim, de toda a sociedade por uma justiça mais célere, embora legítima sob todos os aspectos, não leva em consideração as condições de trabalho do magistrado, sobretudo dos 1º grau, nem tampouco a falta de racionalidade do atual modelo em que as soluções individuais dos conflitos de massa se sobrepõem àquelas de natureza coletiva. Como forma de superar a falta de estrutura – apenas 25,6% dos magistrados entrevistados responderam que é satisfatório o número de servidores da unidade judicial em que trabalham – e a irracionalidade do sistema que produz milhões de novas ações anualmente, os juízes brasileiros cumprem, em média, uma jornada de trabalho, ainda se- Esse risco, agregado ao exercício da Magistratura, pode e deve ser combatido em diversas frentes. No âmbito interno, com a instituição de programas de monitoramento da saúde dos magistrados e servidores do Poder Judiciário, aliado à redistribuição dos recursos humanos, materiais e financeiros entre o 1º e 2º graus, a permitir condições adequadas de trabalho, de forma a minorar o esforço individual. No plano externo, a união dos Poderes para racionalizar o sistema judicial, reservando o Judiciário para a solução dos conflitos preferencialmente coletivos ou que os meios alternativos não sejam capazes de solucionar, pois não haverá recursos e muito menos saúde que suporte o crescimento da demanda judicial nas proporções verificadas nos últimos anos. Talvez este fator de risco aliado a causas tradicionais, tais como a defasagem do subsídio e a ausência de reconhecimento social do trabalho desenvolvido, tenha sido determinante para 62,8% dos magistrados terem respondido que não se sentem valorizados no exercício da Magistratura. A boa notícia é que, ainda assim, 91,8% estão satisfeitos com a escolha profissional, demonstrando o compromisso da Magistratura com a sociedade brasileira. Gervásio Santos Presidente da AMMA e Coordenador da Justiça Estadual da AMB Expediente Jornal Compartilhar é o informativo bimestral da Associação dos Magistrados do Maranhão - AMMA. Rua do Egito, 351 - Centro - CEP: 65010-190. Fones: (98) 3221-4414 / 3232-1947 / 3231-8073 E-mails: [email protected] • [email protected] Diretoria Executiva - biênio 2013/2014 Gervásio Protásio dos Santos Júnior - Presidente Marcelo Silva Moreira - 1º Vice-Presidente Ângelo Antônio Alencar dos Santos - 2º Vice-Presidente Adelvam Nascimento Pereira - 3º Vice-Presidente Marilse Carvalho Medeiros - Secretária-Geral Clênio Lima Corrêa - Secretário-Adjunto Carlos Veloso - Tesoureiro-Geral Lavínia Helena Macedo Coelho - Tesoureira-Adjunta Membros do Conselho Fiscal Andréa Furtado Perlmutter Lago Luís Carlos Dutra dos Santos Celso Orlando Aranha Pinheiro Junior Jorge Antônio Sales Leite Holídice Cantanhede Barros Ser AMMA é Compartilhar Suplentes do Conselho Fiscal Artur Gustavo Azevedo do Nascimento Ana Beatriz Jorge de Carvalho Cyrilo Anselmo de Freitas Jornalista Responsável Jacqueline Barros Heluy - DRT 840 MA Assistente: Zaíra Almeida Fotos Biné Morais Projeto Gráfico Ideia Propaganda & Marketing Diretor de Arte Márcio Veiga Diagramação Wemerson Duarte 2 Novos desafios da Magistratura “Os novos desafios da Magistratura brasileira” é o tema do seminário que será realizado no auditório do Fórum de São Luís, no período de 27 a 29 de agosto, como parte das atividades da Semana de Valorização da Magistratura, promovida pela AMMA. O evento é voltado para membros da Magistratura, áreas afins e acadêmicos de Direito. O seminário, organizado pela AMMA em parceria com a Esmam, trará ao Maranhão várias personalidades do cenário jurídico nacional, como o ministro Paulo de Tarso Sanseverino (STJ), que ministrará a palestra de encerramento com o tema “ O superendividamento e os novos desafios do direito do consumidor”. Como parte das atividades da Semana de Valorização, a AMMA promoverá, dia 27 de agosto, o curso Ativismo Judicial, que será proferido por José Ricardo Cunha, professor-adjunto da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e doutor em Filosofia do Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O curso terá carga horária de 40 horas, das 9h às 18h, no Salão do Júri do Fórum. Os magistrados que estiverem interessados em participar deverão entrar em contato com a AMMA pelo telefone (98) 3221-4414 ou encaminhar a solicitação de inscrição para o email [email protected]. Todos os juízes participantes receberão certificados da Escola Nacional da Magistratura (Enfam) e será solicitada a liberação junto à Corregedoria Geral de Justiça. Concurso No decorrer do seminário também serão divulgados os vencedores dos concursos de papers e pôsteres promovidos pela AMMA sobre o mesmo tema. Haverá a apresentação dos trabalhos científicos (papers), na forma oral, e os pôsteres ficarão expostos nos dias 28 e 29 nos espaços destinados aos eventos. Programação Dia 27/08/2014 9h às 18h - Curso para magistrados: “Ativismo Judicial”. Palestrante Professor Dr. José Ricardo Cunha (UERJ). 19h às 20h30 - Conferência de abertura do Seminário: “A Valorização da Magistratura”. Palestrante: Juiz João Ricardo Santos – Presidente da AMB. Dia 28/08/2014 8h30 às 10h - Palestra: “Desafios Institucionais para um Poder Judiciário Republicano”. Palestrante: Professor Dr. José Ricardo Cunha (UERJ). 10h às 12h - Painel: Apresentação dos vencedores do concurso de papers. 14h às 15h - Palestra: “O Poder Judiciário e o Desenvolvimento Econômico”. Palestrante: Juiz Nelson Moraes Rego (TJMA). 15h30 às 16h30 - Palestra: “O uso predatório do Poder Judiciário”. Palestrante: Juiz Sergio Junkes (TJSC/AMB). 17h às 18h - Palestra: “Os no- 3 vos desafios do direito de família”. Palestrante: Des. Lourival Serejo. Dia 29/08/2014 8h30 às 10h - Painel: “A Execução Penal no Brasil: desafios e soluções”. Palestrantes: Des. Herberth Carneiro (Presidente do Conselho Penitenciário Nacional e TJMG) e juiz Douglas Martins (TJMA/CNJ). 10h30 às 12h - Apresentação dos vencedores do concurso de papers. 10h30 às 12h. 14h às 15h - Palestra: “O processo Eletrônico e o peticionamento eletrônico”. Palestrante: juiz Manoel Chaves (TJMA). 15h às 16h30 - Palestra: “Judicialização da Política, Democracia e Expertise”. Palestrante: Daniel Sarmento (Procurador Regional da República e UERJ). 17h às 18h30 - Palestra de encerramento: “O superendividamento e os novos desafios do direito do consumidor”. Palestrante: Min. Paulo Sanseverino (STJ). Fique por dentro das notícias da AMMA. Acompanhe diariamente as nossas informações no site www.amma.com.br A AMB entregou ao CNJ propostas que tornam mais claros os critérios para promoções por merecimento. A iniciativa atende a um pedido do próprio Conselho para que tribunais e associações encaminhem sugestões sobre o tema. O estudo foi elaborado por uma comissão liderada pelo coordenador da Justiça Estadual da AMB, juiz Gervásio Santos. O orçamento para as eleições 2014 está sendo executado conforme previsto, confirmando a participação dos juízes na condução do pleito em todo o estado. A garantia foi dada pelo presidente do TRE/MA, desembargador Froz Sobrinho, em reunião com o presidente da AMMA, juiz Gervásio Santos. A AMMA pleiteia ao TJMA que o pagamento das parcelas restantes da diferença da PAE seja feito em folha exclusiva e com tributação em separado, atendendo ao regime dos rendimentos recebidos acumuladamente, observando as deduções legais. O pleito se refere apenas ao pagamento das 23 parcelas restantes. A AMMA, em parceria com a Diretoria de Segurança Institucional do TJMA, pretende oferecer novo curso de tiro aos magistrados. A previsão é que o curso seja realizado em São Luís, Imperatriz e Timon. O cronograma será definido entre os meses de agosto e setembro. “Governos militares: o Brasil 50 anos depois” foi tema do seminário promovido pelo juiz de Esperantinópolis Rômulo Lago e Cruz, em parceria com a UEMA e a União Ibero-Americana de Direitos Humanos. A solenidade de abertura do evento contou com a presença do vice-presidente da AMMA, juiz Ângelo Alencar. O Pleno do TJMA aprovou pleito da AMMA solicitando alteração do Código de Organização e Divisão Judiciárias, permitindo o fracionamento das férias dos magistrados em períodos de 15 dias. A matéria seguiu em forma de projeto de lei para votação na Assembleia Legislativa do Maranhão. Ser AMMA é Compartilhar Assistência judicial gratuita é uma das causas do aumento da litigiosidade Luciano Benetti fala sobre consequências da assistência Judicial Gratuita A concessão indiscriminada da assistência judicial gratuita é uma das maiores causas do alto índice de litigiosidade no Brasil, resultando no aumento da taxa de congestionamento de processos. A afirmação é do professor Luciano Benetti Timm, durante o simpósio “Assistência Judiciária Gratuita e suas implicações no excesso de li- tigiosidade”. O simpósio promovido pela AMMA aconteceu no auditório do Fórum Sarney Costa, reunindo magistrados estaduais, federais e advogados. A presidência da mesa de debates ficou a cargo do diretor acadêmico Holídice Barros, com a participação do desembargador Lourival Serejo, a diretora do Fun- do Estadual de Reaparelhamento do Judiciário (FERJ), Celerita Dinorah Carvalho, e Ricardo Gomes Castro. Luciano Benetti baseou sua afirmação no resultado de pesquisa realizada pelo CNJ em 2010, que teve por objetivo traçar um diagnóstico das causas da hiperlitigiosidade nos tribunais brasileiros. Segundo ele, o estudo apontou o baixo custo do acesso à Justiça como a principal motivação para litigar no Brasil. Na avaliação de Benetti, o grande motivador do alto número de litigiosidade é o capital, ou seja, quanto menor o preço, maior o consumo. “Se há muito consumo no Judiciário talvez seja porque o preço de acesso esteja muito facilitado”. Luciano Benneti explicou que o alto índice de ações judiciais dificulta que o Judiciário brasileiro consiga melhorar suas demandas. Para ele, o Judiciário é um bem público que tem que ser bem cuidado para que não seja super utilizado, porque assim acaba virando uma atração para quem não tem direito. “Os tribunais precisam formular estratégias para diminuir a litigiosidade sem violar o Código Civil”. Outro ponto enfatizado por Luciano Benetti é que as instituições afetam o comportamento das pessoas e criam incentivos comportamentais. Ele se refere aos Tribunais, cujas decisões judiciais geram efeito de segunda ordem e acabam afetando coletivamente a sociedade. Melhorar a eficiência dos tribunais é, segundo Luciano Benetti, o grande desafio do Judiciário brasileiro. Essa análise passa pelo quanto é gasto pelos tribunais e quanto é produzido. Para ele, um Tribunal eficiente nem sempre é o que oferece o melhor serviço, citando como exemplo o TJ de São Paulo, considerado o mais eficiente, porém muito lento. A pesquisa do CNJ mostrou que o tribunal de referência no Brasil é o do Rio Grande do Sul e o menos eficiente o do Amazonas, cuja taxa de ineficiência é de 80%. “É um Tribunal quase letárgico”. Benetti avalia, no entanto, que há espaço no Brasil para a melhoria de todos os tribunais e que o CNJ já estimula a cooperação dos eficientes com os menos eficientes, mas que tudo passa por uma questão de gestão. Prejuízo para arrecadação do FERJ A assistência judiciária gratuita é causa não apenas do aumento da litigiosidade, mas, também, traz prejuízo à arrecadação do Fundo Estadual de Reaparelhamento do Judiciário (FERJ). De acordo com explanação do servidor Ricardo Gomes, o Fundo deixou de arrecadar R$ 29 milhões no ano de 2010 e, em 2013, deixaram de ser arrecadados R$ 36 milhões, o que equivale a R$ 3 milhões por mês. O custo de um processo judicial é de R$ 4 mil. Em 2010, tramitaram no Maranhão 506 mil processos, dos quais 207 mil pela Justiça gratuita, o equivalente a 40% do total de processos. Ele explicou que o FERJ arrecada, atualmente, R$ 7 milhões por mês, cujos recursos são aplicados na modernização e no reaparelhamento judicial, número maior do que em 2013, cuja arrecadação foi de R$ 6,5 milhões/mês. No ano de 2013, somente no Fórum de São Luís tramitaram 74 mil processos, dos quais 34 mil foram de assistência judicial gratuita, correspondendo a 54,38% do total de processos. ´ Prejuízo R$ 36 milhões deixaram de ser arrecadados pelo FERJ em 2013 R$ 4 mil é o custo de um processo judicial 270 mil processos tramitaram em 2010 no Maranhão pela justiça gratuita. Ser AMMA é Compartilhar Abertura da solenidade presidida pelo juiz Gervásio Santos 4 Gratuidade é resultado da evolução, diz desembargador Desembargador Lourival Serejo, um dos debatedores O desembargador Lourival Serejo defendeu, durante o seminário sobre Assistência Gratuita promovido pela AMMA, que na história do Judiciário brasileiro a gratuidade corresponde uma evolução porque garante o acesso à Justiça a todo cidadão: “Portanto, é louvável, no meu entendimento, esse estágio que atingimos”. Ele acrescenta que o Maranhão é um dos estados mais pobres do Brasil, muito diferente da realidade de outros estados. Cita como exemplo os casamentos comunitários, onde se constata que 70% dos casais não têm condições de arcar com os custos cartoriais. Na avaliação do desembargador Lourival, a assistência judicial gratuita tem todo respaldo jurídico e normas bem definidas para que seja concedida. Ele não vê este cenário como alarmante, mas sim uma situação que está exigindo do juiz hoje uma postura que requer a prática de uma lógica razoável de confronto com o caso concreto. Manifestações Durante o evento, o presidente da AMMA Gervásio Santos agradeceu a presença dos magistrados e convidados em debater um tema de tão grande importância para a Justiça brasileira, sobre a concessão ou não da assistência judicial gratuita e o impacto que isso causa no dia a dia da sociedade e no aumento da litigiosidade. Segundo Gervásio, o seminário foi salutar porque há magistrados que fazem a defesa da assistência judiciária gratuita mais ampla e o debate gerou oportunidade de confronto de ideias e a possibilidade de tirar algumas conclusões: “A AMMA, com essa postura clara de debater os assuntos, tem o reconhecimento da sociedade, da classe e das demais entidades associativas nacionais”. Fala, magistrado “Se por um lado o Judiciário tem buscado melhorar a sua estrutura, por outro enfrenta excesso de litigiosidade e taxas de congestionamento. Daí a necessidade de discutir com mais profundidade o tema, pois a concessão indiscriminada da assistência judiciária gratuita estimula a demanda e tem por consequência um cenário de tragédia. Enquanto mais pessoas otimizam o Judiciário, menos ele cria mecanismo de racionalizar a assistência, o que resulta em tribunais e juízes sobrecarregados.” Holídice Barros Juiz e coordenador do seminário “O que nós temos observado ultimamente no Judiciário é que realmente há um abuso dos autores no sentido de se beneficiar de um direito que, na maioria das vezes, essas pessoas não têm. Isso acontece com empresas e funcionários de poder aquisitivo alto. O pior disso tudo é que esses abusos estão sendo chancelados pelo tribunal e por alguns colegas sem uma análise percuciente da situação que de fato passam essas pessoas.” Carlos Henrique Veloso Juiz “Nós somos acostumados ao direito muito mais no plano teórico e as mudanças que são propostas muitas vezes não estão associadas à pesquisa para saber se aquilo tem ou não eficiência. Os operadores do Direito precisam estar mais próximos da pesquisa, do conhecimento, ver o que é melhor, o que é eficiente, e buscar para que o Direito tenha maior eficácia e maior respeito.” José Costa Juiz “O ponto positivo é que a gente pode refletir sobre os nossos acertos nas decisões e sobre os nossos posicionamentos a partir dos argumentos que os palestrantes utilizaram, e isso vem reforçar a necessidade de a gente estar sempre se atualizando para que as nossas decisões acompanhem a evolução da sociedade, o crescimento das demandas, e adaptando à nossa realidade aqui no Maranhão.” Rosângela Prazeres Macieira Juíza Magistratura se fez presente ao seminário no Fórum de São Luís 5 Ser AMMA é Compartilhar Salão de eventos é inau O sonho alimentado durante anos finalmente se concretizou. O salão de eventos do Complexo Esportivo e Social da AMMA foi inaugurado com festa e todas as pompas a que a Magistratura maranhense tem direito, afinal, os associados passam a dispor de um dos melhores e mais bem estruturados espaços para festas de São Luís. A inauguração do salão ocorreu em noite de congraçamento e muita animação, junto com a festa oferecida pela AMMA em homenagem às magistradas e mães de magistrados. O evento foi animado pela banda Argumento, que deu um toque de muita descontração à festa, com muito rock pop, samba, pagode, MPB e bumba-boi. Ao abrir a solenidade, o presi- Ser AMMA é Compartilhar dente da AMMA, Gervásio Santos, ressaltou que o momento representava muito mais do que uma simples comemoração, significava a realização de um sonho de todos os magistrados associados após anos de planejamento e meses de execução da obra. “A partir de agora, a AMMA começa uma nova etapa. Que este espaço seja o espaço do associado e de sua família para muitos outros momentos que haveremos ter de encontros festivos”, disse. Gervásio agradeceu o apoio de todos os associados e dos diretores, atuais e de gestões passadas, que tanto contribuíram e apoiaram o projeto de ampliação da sede social e construção do salão de eventos. “Tudo isso é um somatório de esforços e todos nós somos vitoriosos.” 6 ugurado em noite festiva 7 Ser AMMA é Compartilhar Espaço para festas já está disponível para locação Salão de eventos da sede da AMMA, um dos melhores de São Luís Com pouco mais de um mês de inauguração, o novo salão de eventos do Complexo Esportivo e Social da AMMA, no Calhau, já atinge os objetivos a que se destina. Em pouco tempo, o espaço tornou-se o preferido dos associados para eventos sociais e familiares. Com o objetivo de dar transparência e o mínimo de organização ao uso do salão, a Diretoria Executiva aprovou as regras de locação em um contrato que o associado terá que assinar no momento da reserva do espaço. O contrato de locação atende a dois padrões. O primeiro corresponde ao espaço do restaurante e salão aberto (próximo à piscina e quadras), o qual o associado e seus dependentes poderão locar pagando, no ato da assinatura do contrato, o valor de R$ 500, com desconto de 20% para a primeira locação anual. Para os não sócios, o valor deste espaço é R$ 1.500,00. A segunda forma de locação corresponde ao salão de eventos fechado recém-inaugurado, para o qual o associado e seus dependentes pagarão o valor de R$ 550, 00 na primeira locação do ano, R$ 1.000 na segunda e 50% do valor cobrado para não associado, a partir da terceira locação. Para não associados será cobrado pelo aluguel do grande salão o valor de R$ 3.500,00. Na hipótese do associado requerer locação para terceiro, em nome próprio, arcará com o valor total da locação para não sócio, cuja diferença será debitada em conta corrente. A Diretoria Executiva definiu várias regras com o objetivo de preservar o novo espaço. Uma delas é quanto à decoração que deverá ser feita em painel ou outro meio que não danifique as instalações, as paredes e a pintura da sede social, sendo vedada a afixação de qualquer material nas paredes do salão de festas. A constatação de que foram afixados balões, enfeites ou qualquer outro material nas paredes, importará na aplicação de multa equivalente a 40% do valor da locação, sem prejuízo de eventuais perdas e danos. São obrigações do locatário: usar com zelo as dependências, bem como todos os equipamentos e outros materiais colocados à sua disposição, sem qualquer dano; dotar os banheiros com papel toalha e papel higiênico; não utilizar nem permitir o acesso aos demais espaços físicos da associação; deixar caução de R$ 500,00 para ressarcimento de eventuais danos causados ao espaço físico, bem como o imediato pagamento por extravios ou avarias de utensílios e equipamentos. Ser AMMA é Compartilhar O contrato prevê, ainda, que no máximo dois dias após a locação, todos os pertences que não forem da AMMA deverão ser retirados, sob pena de multa diária de R$ 100. Determina, ainda, que sejam contratados, no mínimo, três profissionais da área de segurança para cada cem convidados. A AMMA não se responsabilizará por quaisquer danos, furtos ou eventualidades de outra espécie relacionada com a segurança ou por eventuais danos ou furtos a veículos ou objetos no interior dos automóveis que estiverem nas dependências da sede. Todas as regras de locação foram aprovadas pela Diretoria Executiva. Estrutura O salão de eventos da AMMA ocupa uma área de 750 metros quadrados no Complexo Esportivo e Social do Calhau, dividido em espaço de serviços como banheiros, cozinha e dependências de apoio, e outra exclusivamente para usuários do salão, com capacidade para 450 pessoas. Desde a inauguração, o salão de festas da AMMA tem sido muito procurado pelos associados, cumprindo assim todas as expectativas de um dos melhores espaços para eventos de São Luís. Modernidade e bom gosto no novo espaço para eventos dos magistrados Valores de locação Salão aberto + restaurante próximo à piscina: R$ 500 para associados, com 20% de desconto na primeira locação do ano. R$ 1.500 para não associado. Novo salão de festas: R$ 550 para associado na primeira locação do ano, R$ 1.000 na segunda e 50 % do valor cobrado para não associado, a partir da terceira locação. R$ 3.500 para não associado. 8 Censo revela perfil do magistrado brasileiro O Censo do Magistrado, realizado pelo CNJ, trouxe números reveladores sobre a Magistratura brasileira, podendo subsidiar, já a partir de agora, ações focadas na melhoria da qualidade de trabalho dos juízes e da prestação jurisdicional. Um dos dados importantes revelados pelo censo é que a Magistratura brasileira adoece com frequência. De um total de 10.796 magistrados, o que corresponde a 64% daqueles que estão em atividade no país, 13,1% (1.415) gozaram de licença por motivo de doença ou acidente de trabalho no ano anterior ao da coleta dos dados (2012). E mais: 47,9% (678) das licenças decorreram diretamente de doença ou acidente relacionado com o exercício da Magistratura. Quando considerados apenas os magistrados compreendidos entre a faixa etária de 41 a 55 anos, este percentual alcança o patamar de 53,8%, que se asse- 9 melha ao percentual de 53,6% encontrado quando a comparação é realizada tendo por base o período de 10 a 24 anos de exercício da Magistratura. Outro dado importante revelado diz respeito à jornada de trabalho diária dos juízes brasileiros, em média 9 horas e 18 minutos. Os juízes em início de carreira (substitutos) têm a maior carga horária de trabalho, com 9 horas e 37 minutos. O censo mostra que a Magistratura brasileira é composta majoritariamente por homens, pois 64% dos magistrados são do sexo masculino e chegam a representar 82% dos ministros dos tribunais superiores. Além do trabalho jurisdicional, 14% dos magistrados também realizam atividades docentes – 63% deles informaram possuir pós-graduação. Realizado pelo Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ/ CNJ) entre 4 de novembro e 20 de dezembro de 2013, o levantamento também aponta que a maioria da Magistratura é casada ou está em união estável (80%) e tem filhos (76%). A idade média de juízes, desembargadores e ministros é de 45 anos. Na Justiça Federal estão os juízes mais jovens, com 42 anos, em média. Em geral, a carreira dos magistrados começa aos 31,6 anos de idade, enquanto a das magistradas começa aos 30,7 anos. Em relação à composição étnico-racial da carreira, juízes, desembargadores e ministros declararam ser brancos em 84,5% dos casos. Apenas 14% se consideram pardos, 1,4%, pretos e 0,1%, indígenas. Segundo o censo, há apenas 91 deficientes no universo da Magistratura, estimado em pouco mais de 17 mil pessoas, segundo o anuário estatístico do CNJ Justiça em Números, elaborado com base no ano de 2012. Para o coordenador do censo, conselheiro Paulo Teixeira, trata-se da primeira pesquisa aberta aos magistrados de todo o país. “Os resultados são alvissareiros, mesmo comparando-os a pesquisas realizadas nos Estados Unidos da América, Inglaterra e Canadá. A diferença é que, nesses países, as pesquisas são periódicas e realizadas há muitos anos.” O estudo completo está disponibilizado no portal do CNJ (www. cnj.jus.br/censo), disponibilizado também aos tribunais e associações de classe. Pesquisa – O objetivo do estudo foi identificar o perfil da Magistratura brasileira, razão pela qual o questionário consultou os magistrados brasileiros sobre informações pessoais e profissionais. Dos 16.812 magistrados em atividade no país, 10.796 responderam ao questionário eletrônico proposto pelo CNJ, o que indica índice de resposta de 64%. Ser AMMA é Compartilhar Magistrados fazem ato de desagravo a juiz desrespeitado por advogado Magistrados reunidos no átrio do Fórum do Calhau manifestaram apoio ao juiz da 6ª Vara Cível desrespeitado por um advogado A Magistratura maranhense demonstrou união e força ao se fazer presente no ato de desagravo ao juiz Wilson Manoel, da 6ª Vara Cível, que foi violentamente desrespeitado, no dia 10 de julho, por um advogado nas dependências da unidade judiciária, no Fórum Desembargador Sarney Costa. “Mais do que um simples desacato, o ato praticado pelo advogado representou uma afronta a toda Magistratura maranhense”, disse o presidente da AMMA, juiz Gervásio Santos. Concentrados na sala de audiência da 6ª Vara Cível, magistrados de diversas comarcas ouviram o relato do juiz Wilson Manoel a respeito do incidente. Alguns também fizeram relatos de situações semelhantes ocorridas em seus gabinetes. Os magistrados se dirigiram ao átrio do fórum e, na oportunidade, o presidente da Associação dos Magistrados, Gervásio Santos, fez seu pronunciamento de repúdio à situação vivenciada pelo juiz Wilson Manoel. “Cada um de nós magistrados do estado do Maranhão foi desacatado por aquele ato. E o que é pior: a Ordem dos Advogados do Brasil, em vez de repudiar esse tipo de atitude, acabou, de forma indireta, dando apoio”, disse Gervásio. Ele destacou que prerrogativa não significa, em nenhum momento, falta de respeito, mas significa garantir condições de trabalho tanto ao advogado quanto ao juiz. O presidente da AMMA frisou que o acesso às unidades judiciárias deve respeitar as regras da administração, o quesito de segurança e a funcionalidade da referida unidade. “Nós exigimos respeito, porque nós respeitamos o advogado. O episódio que aconteceu ontem aqui no Fórum Desembargador Sarney Costa é uma triste página que foi escrita na história do Judiciário do estado do Maranhão. Quem foi agredido não foi o juiz Wilson Manoel, mas cada um de nós.” Ser AMMA é Compartilhar “Desde ontem tenho recebido muitas mensagens de colegas, manifestações de solidariedade. Fiz o que era absolutamente correto fazer, esta é minha convicção. Em nenhum momento eu procurei defender a pessoa do Wilson Manoel, mas a dignidade da minha classe que foi muita afrontada com a atitude desse advogado”, desabafou o juiz Wilson Manoel. Apoio Diversos juízes declararam apoio e solidariedade ao juiz Wilson Manoel, manifestando seu repúdio ao desrespeito sofrido pelo colega. “Não se pode macular a imagem de um homem, de um magistrado, com um acontecimento infeliz provocado por uma pessoa nitidamente desequilibrada emocionalmente, porque a pessoa que chuta uma repartição pública não tem equilíbrio emocional para exercer a atividade que exerce”, disse o juiz Marcelo Libério. O juiz Nilo Filho lamentou o episódio e o endosso dado pela OAB/MA ao advogado. Já o juiz Luiz Carlos Lícar disse que a OAB/ MA tem o dever de proteger seus advogados, mas a ética tem que estar acima. “A partir do momento que o advogado não respeita o juiz, ele não respeita o Estado.” “Nesse momento, a gente não pode deixar de reforçar a indignação com a postura adotada no caso pela OAB/MA, que é uma instituição de defesa do direito e da democracia. Nesse caso, especificamente, ela assinou embaixo numa conduta ilícita e antiética de um advogado. Agindo assim, ela ofendeu aos bons advogados que compõem seus quadros”, declarou o vice-presidente da AMMA, juiz Marcelo Moreira. Segundo ele, o Poder Judiciário precisa dar uma resposta à altura, para que o magistrado possa realizar o seu trabalho com tranquilidade e tenha condições de prestar uma justiça que seja eficaz e digna. 10 Após visita da AMMA, obra do Fórum de São Bernardo será retomada Placa no local da obra comprova o atraso na construção Gervásio Santos ouve explicações do encarregado da obra do novo fórum A construção do novo fórum da Comarca de São Bernardo, que estava paralisada há vários meses, terá continuidade tão logo seja formalizado o aditivo de serviços e o empenho já solicitado pelo setor de engenharia do Tribunal de Justiça. A informação foi prestada pela presidente do Tribunal de Justiça, desembargadora Cleonice Freire, em ofício encaminhado no dia 2 de julho ao presidente da AMMA Gervásio Santos. A providência foi tomada pela presidente do tribunal após o juiz Gervásio Santos ter constatado, in sob a responsabilidade da empresa DA Construção, está paralisada. De acordo com o juiz André Martins, a construtora teria informado que o valor orçado é inferior ao necessário, pois, em razão da qualidade do terreno, houve necessidade de construir um muro de arrimo e aterro de 2,75 metros, não tendo sido efetuado o pagamento do serviço executado. Sem nenhuma solução para o impasse, a obra continua paralisada. Com a paralisação das obras do novo fórum, as condições do imóvel alugado para sanar um proble- loco, no dia 27 de junho, a grave situação estrutural de um imóvel alugado em abril de 2013 para o funcionamento das atividades jurisdicionais da Comarca de São Bernardo. As atividades jurisdicionais da comarca passaram a funcionar no imóvel alugado depois que o antigo fórum de São Bernardo foi interditado pelo juiz André Martins sob ameaça de desabamento. A locação seria provisória até que fosse concluída a construção de um novo fórum, que teria prazo de conclusão para 180 dias. A obra, ma provisório foram se agravando e sem perspectivas de melhorias, acarretando prejuízo a toda comunidade de São Bernardo. No retorno da visita à comarca, o presidente da AMMA encaminhou requerimento à presidente do Tribunal de Justiça relatando as condições precárias do imóvel, com riscos ao juiz, servidores, jurisdicionados e cobrando a imediata continuidade das obras do fórum. A resposta do tribunal foi dada, comunicando a retomada das obras. Resta agora aguardar. De 30 de julho a 2 de agosto de 2014 na sede social da AMMA, no Calhau. 11 Ser AMMA é Compartilhar AMMA pronta para sediar campeonato de futebol Campo de futebol da sede social da AMMA está sendo preparado para receber o Campeonato Regional de Futebol A Associação dos Magistrados do Maranhão sediará, de 30 de julho a 2 de agosto, a 11ª edição do Campeonato Regional de Futebol da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), categoria master. Além da AMMA, o certame contará com a participação das associações de magistrados do Piauí, Ceará, Sergipe e Rio Grande do Norte. Os vencedores dessa etapa disputarão o Campeonato Nacional de Futebol junto com outras 11 equipes já classificadas em outras etapas regionais. A 21ª edição do torneio nacional da categoria master ocorrerá em novembro, em Maceió. Os jogos terão início no turno da tarde do dia 30 de julho (quinta-feira) e prosseguirão nos turnos da manhã e tarde na sexta-feira e no sábado. Ao final do campeonato, haverá um jantar de encerramento com a premiação das equipes vencedoras. De acordo com o diretor de futebol da AMMA, juiz Ronaldo Maciel, a expectativa para o evento é muito positiva. “O Maranhão já saiu vitorioso por diversas vezes, então será um regional muito disputado.” Segundo ele, o esporte é uma oportunidade muito grande de congraçamento, sendo um dos responsáveis pelo fortalecimento da AMB. Time do Maranhão A AMMA já tem o seu time formado para o campeonato. Compõem a equipe maranhense os juízes Anderson Sobral, Marcelo Moreira, José Heluy, Luiz Carlos Lícar, Ronaldo Maciel, Welington (Justiça Federal), Lúcio Soares, Marco Aurélio, Adelvam Nascimento, Márcio do Carmo, Thales Ribeiro, Itaércio Paulino da Silva, Roberto de Paula e Neres Ferreira. O time da AMMA tem como treinador o ex-jogador do Sampaio Correia Paulo Cesar. Escolinha de futebol na sede social A Associação dos Magistrados do Maranhão (AMMA) passará a oferecer, em sua sede social no Calhau, aulas de futebol voltadas para os filhos e netos de magistrados. A iniciativa faz parte das comemorações pelo Dia dos Pais e terá aula inaugural no próximo dia 9 de agosto. A escolinha de futebol da AMMA estará sob a responsabilidade do professor Robert Magno Costa Froes, com aulas inicialmen- te aos sábados, das 8h às 10h30, e posteriormente também às quartas-feiras, das 18h30 a 20h30. Para filhos e netos de magistrados, tanto a matrícula quanto as aulas serão gratuitas, devendo o aluno adquirir apenas o uniforme da escolinha pelo custo estimado de R$ 40,00, a ser pago diretamente ao professor. Também poderão se inscrever para as aulas de futebol crianças não dependentes de magistrados associados, para as quais a men- Ser AMMA é Compartilhar salidade custará R$ 70,00 (setenta reais). Inscrições Para inscrever a criança, os magistrados associados ou responsáveis deverão preencher a ficha de inscrição, com os dados básicos do aluno, além de informações sobre as condições físicas e de saúde da criança. Ao preencher a ficha, o responsável deve declarar estar ciente do Regulamento Interno do uso da Sede Social da AMMA, em conformidade com a Resolução nº 01/2014. A ficha de inscrição deve ser entregue na Sede Administrativa, no Centro, ou na Sala da AMMA no Fórum do Calhau. Já o valor referente ao uniforme, R$40, deve ser entregue diretamente ao professor Robert Magno Costa Froes. Maiores informações podem ser adquiridas pelos fones (98) 32214414 ou 3231-8073. 12
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