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Valorizando a Odontologia! Junho de 2016 - Ano 51 - Edição 710
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SIMPÓSIODE
REABILITAÇÃOORAL
24 de junho de 2016
O sorriso é um dos principais
elementos que compõem a boa
aparência. Contudo, muito mais
do que beleza, a boca carrega uma
importância enorme na saúde
sistêmica. Ter todos os dentes com
saúde significa mastigar, respirar e
se comunicar melhor.
Seguindo esse princípio, no dia
24 de junho, no 2º Simpósio de
Reabilitação Oral da APCD,
ministradores
de
diferentes
especialidades falarão sobre a
importância do planejamento
do tratamento odontológico no
sentido de buscar a harmonia
da saúde bucal e recuperar a
autoestima e qualidade de vida do
indivíduo.
Participe! // Página 24 //
Luz violeta pode ser utilizada
como clareador dental
Pesquisa comprava que luz tem energia suficiente para agir da mesma maneira que os
géis de peróxido. Leia mais na // Página 04 //
Palestras gratuitas
Participe das conferências científicas
promovidas pelo Conselho Científico
da APCD. // Página 22 //
Festa Julina
No dia 09 de julho, a APCD promove o tradicional arraial da Odontologia. Barracas
de comidas e bebidas, e brincadeiras típicas,
além da clássica dança da quadrilha estão
entre as atrações. // Página 37 //
02 APCD Jornal // Junho 2016
Índice
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Junho 2016 // APCD Jornal
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04 APCD Jornal // Junho 2016
Dia a dia em notícia
Tuberculose x Odontologia
Candidíase oral
Por dentro das especialidades
Informações importantes para os
profissionais da área odontológica
Probióticos podem ajudar
na prevenção da doença
Radiologia Odontológica e Imaginologia:
importância para as outras especialidades
// Página 10 //
// Página 12 //
// Página 08 //
Estudo constata que luz violeta pode
ser utilizada como clareador dental
Testes compravam que luz tem energia suficiente para quebrar os pigmentos do dente da mesma
maneira que os géis de peróxido
// Texto Fernanda Carvalho //
O clareamento dental é um
procedimento estético cada
vez mais utilizado na prática odontológica. A aspiração
por dentes mais claros é uma
busca comum dos pacientes,
que pode ser realizada isoladamente – quando o tratamento
requer apenas modificação de
cor – ou em associação com
outros procedimentos restauradores ou de reposicionamento dental, como o tratamento
ortodôntico.
A popularização do clareamento dentário ocorre com
a publicação de um artigo de
Haywood & Heymann, em
1989, que usava 10% de peróxido de carbamida de maneira caseira. Após isso, vários
pesquisadores
divulgaram
seus trabalhos sobre clareamento dental, sem contar que
o avanço técnico-cientifico na
Odontologia ampliou ainda
mais a diversidade de sistemas
clareadores e, com isso, novas
técnicas, como alternativas e
métodos tradicionais foram
desenvolvidos, entre eles, o
clareamento dental a laser e o
com luz violeta.
A eficácia do clareamento dental feito apenas com
a aplicação de luz violeta foi
comprovada através de um
estudo desenvolvido pelo pesquisador e pós-doutorado do
Grupo de Óptica do Instituto
de Física de São Carlos (IFSC)
da USP, Vitor Hugo Panhóca.
A pesquisa será apresentada
na International Association
Dentist Research (IADR),
encontro internacional de
pesquisadores em Odontologia, que ocorrerá em junho
deste ano, na Coreia do Sul.
O trabalho experimental também foi apresentado no 15th
Biennial International Photodynamic Association Congress, que reuniu estudantes e
pesquisadores da área de biofotônica, no Rio de Janeiro.
Em setembro de 2015, o resumo do trabalho foi destaque
também na revista científica
Photodiagnosis and Photodynamic Therapy.
Ao contrário da luz ultravioleta, por exemplo, a violeta é uma luz visível e não
ionizante. Isso significa que
ela pode ser vista da mesma
forma que se enxerga uma
luz de lâmpada incandescente ou fluorescente. De acordo
com o pesquisador “a luz violeta gerada a partir de LEDs
juntamente aos filtros ópticos
tem sido aplicada na Odontologia para diagnóstico. Existem dispositivos utilizando
luz violeta para diagnóstico
de tecidos moles oncológicos
não só na Odontologia como
na medicina. Esses aparelhos ópticos com luz violeta
podem também ser utilizados
em Odontologia para se diferenciar material restaurador
(por exemplo a resina composta) de esmalte dental, pois
ocorre fluorescência diferente
destas estruturas.” O especialista segue dizendo que “a luz
violeta aparece como um conceito inovador e marcante na
ciência odontológica a partir
de agora”.
Panhóca ressalta ainda que
“a ideia da pesquisa usando
a luz violeta em clareamento
dental foi proposta pelo orientador de pós-doutorado, Vanderlei Bagnato. Existia um protótipo de aparelho para foto
clareamento desenvolvido com
luz violeta (405nm) em que a
eficácia precisava ser avaliada
em clareamento dental e eu fui
o aluno que realizei os primeiros testes em laboratório com
este aparelho para este tipo
de tratamento.” O Cirurgião-Dentista completa dizendo
que o objetivo inicial da pesquisa era verificar os efeitos
Junho 2016 // APCD Jornal
da luz violeta com aplicação
de gel transparente de peróxido de hidrogênio em comparação com as técnicas já conhecidas na Odontologia. “O
que encontramos de diferente
em relação ao que já era feito
em clareamento dental, é que
nos estudos laboratoriais em
dentes bovinos o clareamento
dental ocorria somente com
aplicação de luz violeta”.
Inicialmente Panhóca realizou testes laboratoriais experimentais aplicando luz
violeta e peróxido de hidrogênio 35% em dentes bovinos
manchados com café durante
72 horas, fazendo medição de
cor antes e após a irradiação
com luz violeta ou aplicação
do gel através de um colorímetro. “Pudemos perceber
após a obtenção dos resultados
medidos com o colorímetro,
o qual avalia os componentes
RGB (vermelho/verde/azul)
de reflexão da luz por parte do
dente, que este aparelho mostrou um aumento do componente azul em ambos os tipos
de tratamento (gel ou luz violeta).” Após a análise estatística
destes resultados o pesquisador
observou que estes não tinham
diferença significante em porcentagem após medir a cor
dos dentes bovinos clareados
apenas com peróxido de hidrogênio 35% ou luz violeta.
O resultado mostrou então a
capacidade da luz violeta em
quebrar pigmentos em esmalte
com uso apenas da luz e levou
os pesquisadores a realizar um
experimento in vivo em dentes
humanos. “A partir de então,
obtivemos aprovação em um
comitê de ética para seres humanos na UFSCar e realizamos um experimento em 21
pacientes comparando o uso
somente da luz violeta, com o
uso de apenas gel clareador e
com a aplicação de luz violeta
mais gel clareador. Os resultados obtidos foram analisados
e mostraram que não houve
diferença estatística entre os
grupos analisados quanto a
porcentagem de clareamento
dental”, finaliza.
Segundo o especialista, os
resultados apresentados mostram a eficácia da luz violeta
em obter o clareamento dental
sem o uso do gel. “A luz apli-
cada em clareamento dental é
violeta (405nm) e é visível, não
é luz ultravioleta (100-380nm)
que é invisível e pode causar
danos ao DNA das células. A
luz violeta mostrou ter energia
suficiente para quebrar as longas cadeias de pigmentos que
mancham os dentes e fazem
com que a reflexão pelo dente
do componente azul da luz
seja menor dando a impressão
que o dente encontra-se amarelado. Outro resultado muito
interessante foi que todos os
pacientes tratados com luz violeta não apresentaram sensibilidade dentária, mesmo os que
já realizaram clareamento com
outras técnicas e apresentavam
sensibilidade dolorosa durante
e após clareamento dental.”
Panhóca destaca ainda que
os resultados em clareamento
dental com luz violeta encontrados têm sido os mesmos
observados pelos pesquisadores: Alessandra Rastelli, da
Faculdade de Odontologia da
Universidade Estadual Júlio
de Mesquita Filho (Unesp/
Araraquara); Fátima Zanin
da Universidade Federal da
Bahia (UFBA); Aldo Brugnera,
da Unicastelo (Campus São
Paulo); e Rosane Lizarelli do
NILO (Ribeirão Preto).
Logo após a descoberta
de que o clareamento dental
pode ser feito apenas com o
uso de luz violeta, Panhóca
desenvolveu um equipamento que integra um LED composto pela cor em questão. O
aparelho já está sendo comercializado. A proposta é que, a
partir desse equipamento, os
Cirurgiões-Dentistas possam
fazer o clareamento dental em
pacientes durante três sessões
de trinta minutos, dividas em
três semanas.
Vitor Panhóca encerra dizendo que a aplicação da luz
violeta na Odontologia e na
medicina está apenas começando. “Novos estudos para
aplicação da luz violeta em
saúde já faz parte dos projetos do Grupo de Óptica do
IFSC-USP em São Carlos.
Em breve poderemos ver várias publicações de pesquisas
voltadas para aplicação em
saúde na literatura nacional e
internacional aplicando-se luz
violeta”.
05
06 APCD Jornal // Junho 2016
Células-tronco regenera polpa dentária
de rato, mostra pesquisa
Sequência de
estudos visa
avaliar efeitos
biológicos da
fotobiomodulação
em células-tronco
da polpa dentária
humana
// Texto Swellyn França //
// Foto Márcia Marques //
Uma pesquisa de pós-doutorado realizada no
final do ano passado na
Faculdade de Odontologia
da Universidade de São
Paulo (Fousp) pela professora doutora Maria Stella
Moreira, que é docente das
faculdades de Odontologia
Uninove e Unib, conseguiu
regenerar por completo a
polpa dentária de um rato
através de experimentos
com células-tronco endógenas do animal.
O trabalho faz parte de
uma sequência de estudos
desenvolvidos no Laboratório de Pesquisas Básicas do
departamento de Dentística da Fousp sob a coordenação da professora titular
do departamento, Márcia
Martins Marques. “Há muitos anos nosso grupo vem
trabalhando e publicando
estudos em revistas internacionais sobre os efeitos
biológicos da terapia de fotobiomodulação em células
e tecidos. Mais recentemente, temos enfocado os efeitos
desta terapia sobre células-tronco da polpa dentária
humana, visando o seu emprego em engenharia tecidual”, salienta Márcia, que
é bolsista de produtividade
em pesquisa do CNPq nível
1B e professora convidada
da Universidade de Aachen,
na Alemanha.
Especificamente
sobre
Buscando um protocolo ortotópico de regeneração pulpar, pesquisadores reconstroem polpa dentária de rato
o estudo do pós-doutorado
de Stella - auxiliado pelos
alunos de Iniciação Científica, Natali Shimabukuro,
Giovanna Lopes Carvalho
e Aleff Vieira Gois, bolsistas
do CNPq -, sua supervisora
explica que o trabalho teve
por objetivo desenvolver um
protocolo ortotópico de regeneração da polpa dentária, ou seja, feita dentro do
canal radicular do dente em
função na boca do animal.
“Na verdade, já existem trabalhos que buscaram a formação de novo tecido dentro
de canais radiculares, mas de
dentes colocados no dorso de
ratos, de forma ectópica. Na
boca existem diversos fatores
como mastigação entre outros estímulos que certamente são de importância no processo de regeneração pulpar.
Mais ainda, em outros trabalhos o tecido formado dentro
do canal radicular é de características diversas, como
tecido ósseo ou há formação
apenas de cemento. Neste
trabalho realizado pela aluna
de pós-doutorado da Fousp
sob minha supervisão, o tecido formado dentro do canal
radicular foi caracterizado
como pulpar, inclusive houve
formação de camada de células muito semelhantes a
odontoblastos, que são as células que formam a dentina e
só são encontrados em tecido
pulpar”, esclarece Márcia.
Processo de
regeneração
Em resumo, conforme a
pesquisadora, “a polpa dentária de uma das raízes do
molar do rato é removida,
enquanto outra raiz tem sua
polpa mantida com vitalidade. O canal radicular recebe
um tratamento minimamente invasivo que culmina com
o uso de uma substância
ácida, o EDTA, que libera
fatores de crescimento das
paredes de dentina e que
são indutores de diferenciação de células-tronco em células formadoras de matriz
de dentina. A seguir, é provocado um sangramento no
ápice dentário. Este sangue
preenche o canal radicular e
forma um coágulo que funciona como um arcabouço
(scaffold) natural”. Márcia
continua: “além disso, esse
sangue trás para dentro do
canal radicular um grande
número de células-tronco
do próprio animal (endógenas). E neste momento
temos os três elementos da
engenharia de tecidos, a
saber, células-tronco, scaffold e fatores de crescimento. O quarto elemento foi a
terapia de fotobiomodulação (terapia a laser)”. Trinta
dias depois de todo o processo, o animal é sacrificado
e o dente analisado. “Neste
momento verificamos a formação de um tecido pulpar
regenerado. Na verdade,
dos poucos dentes que responderam formando tecido
pulpar todos haviam sido
submetidos à terapia a laser,
enquanto os do grupo controle sem laser não formaram nada dentro do canal”,
detalha Márcia.
Novo protocolo
permite regeneração
pulpar com sangue
e células-tronco do
próprio paciente
A professora da Fousp
lembra que alguns Cirurgiões-Dentistas já têm
usado em seus pacientes
uma técnica muito parecida com esta desenvolvida
por Stella, conhecida como
revascularização da polpa.
“No entanto, não se sabe
que tipo de tecido é formado no canal destes pacientes. E esta técnica é principalmente relevante quando
a polpa perdida que deve
ser regenerada é de dentes
jovens com raízes não totalmente formadas. Com
a utilização do protocolo
desenvolvido pela professora Maria Stella Moreira,
estes casos podem ser tratados com a utilização dos
próprios sangue e células-tronco do paciente e de
fatores liberados pela parede de dentina dos canais.
Não haverá necessidade de
se utilizar fatores de cresci-
mento que são muito caros,
de células-tronco de outros
pacientes que deveriam ser
cultivadas em laboratório
e nem mesmo de scaffolds
sintéticos. Isso porque todo
o necessário para a regeneração pulpar seria originado do próprio paciente
e estimulado pela terapia
de fotobiomodulação, que
previne a morte das células no coágulo e as estimulam a migrar, proliferar e
se diferenciar em células
pulpares”.
Márcia resume: “principalmente em casos de perda
de vitalidade pulpar de
dentes com rizogênese incompleta haveria a possibilidade de formação de uma
nova polpa que manteria a
vitalidade do dente e, quem
sabe, promoveria a finalização da formação da raiz
dentária, permitindo que o
dente se mantivesse na boca
por maior tempo, evitando
tratamentos curativos caros
e pouco duradouros. Apesar dos achados, ainda há
muito que se estudar antes
de passarmos desta fase de
estudo translacional, ou
seja, em animais de laboratório, para chegar aos
estudos clínicos e finalmente validar este tratamento
para ser utilizado pelo Cirurgião-Dentista em sua rotina clínica em prol de seus
pacientes”, finaliza.
08 APCD Jornal // Junho 2016
Pesquisadores comprovam ação de
substância produzida por células de
gordura para inibir formação óssea
Células-tronco mesenquimais de
tecido adiposo e medula óssea foram
cultivadas em meio osteogênico,
adipogênico e de crescimento para
avaliar o potencial de diferenciação
desses tipos celulares
// Texto Fernanda Carvalho //
// Foto Rodrigo Paolo Flores
Abuná //
As células-tronco adultas ou somáticas são
uma grande promessa para
a reparação e regeneração
de tecidos. Atualmente, o
interesse dos cientistas e
pesquisadores é contínuo
na investigação da biologia
de células-tronco mesenquimais, tanto em aspectos
básicos, quanto no potencial de aplicações terapêuticas. Neste sentido, uma
pesquisa desenvolvida na
Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da
Universidade de São Paulo
(FORP-USP) identificou e
comprovou a ação de uma
substância produzida por
células de gordura – o fator
de necrose tumoral alfa
(TNF-alpha - Tumor Necrosis Factor Alpha) – que
reduz a formação de tecido
ósseo por inibir a diferenciação de células-tronco em
osteoblastos (células que
sintetizam os ossos).
O estudo foi desenvolvido pelo grupo de pesquisa “Biomateriais para Implantes em Tecido Ósseo”
da Forp-USP, certificado
pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico) e
composto pelos Professores
Adalberto Luiz Rosa, Karina Fittipaldi Bombonato Prado, Márcio Mateus
Beloti e Paulo Tambasco
de Oliveira e publicado
no periódico Journal of
Cellular Physiology em janeiro de 2016. Os estudos
desenvolvidos pelo Grupo
são focados em terapias
para a regeneração do tecido ósseo e em interações
entre tecido ósseo e biomateriais. Os Professores
do Grupo são credenciados e orientam alunos de
mestrado e doutorado em
dois Programas de Pós-Graduação da FORP-USP
(Biologia Oral e Odonto-
Fotomicrografia de cultura de células-tronco mesenquimais
logia (Periodontia), área
de concentração Cirurgia
Buco-Maxilo-Facial).
Procurando a melhor técnica de reparo ósseo, o Cirurgião-Dentista Rodrigo
Paolo Flores Abuná, aluno
de doutorado em Biologia
Oral e autor do artigo, utilizou culturas de células-tronco
mesenquimais,
que têm capacidade de se
transformar em células de
diferentes órgãos, inclusive em células de ossos, de
duas fontes diferentes: da
medula óssea e do tecido
adiposo, a gordura do organismo. “Decidimos investigar outras fontes de
células-tronco que possuam um potencial maior ou
igual ao da medula óssea.
Assim, começamos o estudo
de células-tronco derivadas
de tecido adiposo, estudando primeiro o potencial
osteogênico e posteriormente o efeito da intercomunicação entre adipócitos
e osteoblastos”, destaca. A
pesquisa foi tema da dissertação de mestrado em Biologia Oral de Abuná, que
demonstrou que as células-tronco mesenquimais derivadas de medula óssea e
de tecido adiposo são uma
ferramenta atrativa para a
reparação do tecido ósseo.
Abuná frisa que um dos
resultados relevantes do
estudo realizado está relacionado ao potencial osteogênico e adipogênico,
“evidenciamos que as células-tronco de tecido adiposo possuem um maior
potencial adipogênico, enquanto as da medula óssea
têm um maior potencial
osteogênico. Outro fato
que identificamos é que o
TNF-alfa, uma citocina liberada pelos adipócitos derivados de células-tronco
de tecido adiposo, é capaz
de inibir a diferenciação
dos osteoblastos derivados
de células-tronco de medula óssea cultivados in
vitro”, explica.
Segundo o professor e
orientador da pesquisa,
Márcio Mateus Beloti, do
Departamento de Morfologia, Fisiologia e Patologia Básica da Forp-USP,
“o potencial osteogênico
de células-tronco mesenquimais derivadas de medula óssea e as possíveis
aplicações
terapêuticas
dessas células já eram in-
vestigadas pelo grupo há
alguns anos.” Além da medula óssea, outros tecidos
do organismo como, por
exemplo, o adiposo, são
fontes para a obtenção de
células-tronco mesenquimais. O pesquisador continua: “como as células de
ambas as origens, medula óssea e tecido adiposo,
podem se diferenciar em
osteoblastos, a célula responsável pela formação do
tecido ósseo, nosso primeiro objetivo foi comparar o
potencial de diferenciação
osteoblástica dessas células. Considerando a maior
facilidade de obtenção de
células do tecido adiposo,
este seria uma fonte de células de interesse para estudos envolvendo terapia
celular e engenharia de tecidos focados na regeneração óssea”, completa.
Beloti ressalta que no estudo foram utilizadas células-tronco derivadas de tecido
adiposo, e que essas células,
como mencionado anteriormente, têm capacidade
de se diferenciar em osteoblastos e adipócitos e apresentam um maior potencial
adipogênico comparado ao
Junho 2016 // APCD Jornal
osteogênico. “Quando diferenciadas em adipócitos,
elas sintetizam e secretam
o TNF-alfa. Consequentemente é possível especular que adipócitos podem
inibir a formação óssea
in vivo”. O orientador da
pesquisa conta que para a
realização dos experimentos, as células-tronco mesenquimais foram obtidas
da medula óssea e do tecido adiposo de ratos. “Essas
células foram cultivadas em
condições que favorecem
a diferenciação em osteoblastos e adipócitos e foram
avaliados parâmetros relacionados à expressão genotípica e fenotípica dessas
células.
Adicionalmente,
osteoblastos e adipócitos
foram cultivados no mesmo
ambiente
(osteogênico)
para observarmos os efeitos
de células adiposas sobre a
diferenciação osteoblástica”, explica Beloti.
O especialista disserta que
os resultados mostraram
que, embora as células-tronco mesenquimais de
ambas as origens sejam capazes de se diferenciar em
osteoblastos e adipócitos,
as derivadas de medula
óssea exibem maior potencial osteogênico enquanto
as derivadas de tecido adiposo exibem maior potencial adipogênico, e ainda,
adipócitos
diferenciados
a partir de células-tronco
mesenquimais
derivadas
de tecido adiposo inibem a
diferenciação osteoblástica
de células-tronco mesenquimais derivadas de medula óssea. “Esse processo
inibitório se deve à síntese
de uma citocina, o TNF-alfa, pelos adipócitos, que
é liberada para o meio e
atua sobre as células-tronco
mesenquimais derivadas de
medula óssea, atenuando o
processo de diferenciação
em osteoblastos”, conclui.
De acordo com o pesquisador, o estudo mostrou que
há uma “conversa” entre as
duas populações celulares
– osteoblastos e adipócitos
–, e que ela compromete a
diferenciação e atividade
de osteoblastos, o que pode
afetar negativamente a formação de tecido ósseo. “Na
Odontologia, os idosos representam uma parcela importante dos pacientes com
necessidades de tratamentos envolvendo implantes
dentários para reposição de
dentes ausentes. Nessa população, verifica-se a substituição de parte da medula
óssea por tecido adiposo
e, em geral, é a que tem
maior probabilidade de não
apresentar tecido ósseo em
quantidade e com a qualidade adequada para receber implantes”, lembra Beloti. Ele ressalta ainda, que
nesse cenário, o desenvolvimento de terapias celulares
de regeneração óssea deve
considerar que essa é uma
população com mais tecido
adiposo e o balanço entre
tecido ósseo e adiposo é relevante no processo de formação óssea.
O pesquisador afirma que o
desenvolvimento do estudo
pode sim, se desdobrar em
outras vertentes. “Vários
desdobramentos são possíveis a partir desses achados.
Atualmente, nosso grupo
de pesquisa vem desenvolvendo um projeto, sob
coordenação do professor
Adalberto Luiz Rosa, para
identificar as assinaturas
moleculares de células-tronco mesenquimais derivadas de medula óssea e de
tecido adiposo. Ao descobrirmos as diferenças moleculares entre essas células,
poderemos direcionar procedimentos de manipulação
celular para induzir células
derivadas de tecido adiposo a apresentar o mesmo
potencial osteogênico daquelas derivadas de medula
óssea, tornando-as uma ferramenta terapêutica mais
relevante. Além disso, como
os resultados obtidos até o
momento foram gerados
em experimentos in vitro,
dentro desse mesmo projeto, estamos comparando o
potencial de células-tronco
mesenquimais
derivadas
de medula óssea e de tecido adiposo para regenerar
o tecido ósseo em modelo
pré-clínico”, finaliza.
09
10 APCD Jornal // Junho 2016
Doenças que acometem as glândulas salivares
Núcleo de Pesquisa em Doenças Neoplasicas e Não Neoplásicas das Glândulas
Salivares tem como objetivo investigar os diversos aspectos da formação,
degeneração e doenças das glândulas salivares e seus impactos na saúde
// Texto Fernanda Carvalho //
Nos últimos anos, o cuidado aos
pacientes das mais diversas áreas
e especialidades da saúde vem se tornando multidisciplinar. No âmbito das
doenças das glândulas salivares, a necessidade é ainda mais evidente devido a enorme sucessão de doenças que
afetam o órgão, abrangendo alterações
de áreas específicas do conhecimento.
Porém, a compreensão desse tipo de
assunto ainda não é totalmente difundida, tornando diagnósticos, exames e
manejo dos pacientes ainda mais desafiadores, com impactos importantes
não somente na atividade profissional,
que assume grandes responsabilidades, mas também na qualidade de vida
dos pacientes acometidos.
Sendo assim, a Cirurgiã-Dentista, Silvia Vanessa Lourenço, graduada pela
Universidade Camilo Castelo Branco,
mestre em Experimental Oral Pathology pela University of London,
doutorado em Patologia Bucal pela
Universidade de São Paulo e atualmente docente da disciplina de Patologia Geral da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo
(FOUSP), decidiu criar um grupo que
pudesse discutir tais assuntos que investigassem os diversos aspectos da
formação, degeneração e doenças das
glândulas salivares e seus impactos na
saúde. Foi assim que nasceu o Núcleo
de Pesquisa em Doenças Neoplasicas
e Não Neoplásicas das Glândulas Salivares (NAP-Saliva).
A pesquisadora conta que o NAP-Saliva “tem como principal objetivo coordenar as linhas de pesquisa e
promover a integração de grupos de
pesquisa da USP de forma multidis-
res menores presentes por toda cavidade oral e orofaringe, podendo também
ser encontradas na laringe, traqueia e
nasofaringe. “Cerca de 90% da saliva
são produzidas pelas glândulas salivares maiores, sendo a restante produzida pelas glândulas salivares da mucosa
da boca e faringe”, esclarece.
A Cirurgiã-Dentista explica que existem diversas doenças que acometem
Existem diversas doenças que acometem as
glândulas salivares, podendo ser de natureza
tumoral (neoplásica) e não-neoplásica (doenças
inflamatórias, virais, bacterianas, degenerativas,
entre outras.
ciplinar e que atuem nas diferentes
facetas do conhecimento na área de
estudos básicos e aplicados das glândulas salivares, buscando o desenvolvimento de áreas de pesquisa interdisciplinares e transdisciplinares”.
De acordo com Silvia, o sistema das
glândulas salivares compreende três
pares de glândulas salivares maiores
(parótida, submandibular e sublingual)
e cerca de 700 a 900 glândulas saliva-
as glândulas salivares, podendo ser de
natureza tumoral (neoplásica) e não-neoplásica (doenças inflamatórias,
virais, bacterianas, degenerativas,
entre outras). “No grupo das doenças
neoplásicas, tumores benignos e malignos, com distintos comportamentos
e repercussões clínicas são descritos.
Entretanto, são restritos os avanços
na compreensão da biologia tumoral
dessas glândulas, principalmente no
que tange perspectivas de tratamentos
medicamentoso-quimioterápicos adjuvantes baseados em características
citogenéticas e moleculares de cada
doença. No âmbito das doenças não-neoplásicas, uma das principais repercussões das alterações nas glândulas
salivares, consiste da xerostomia, isto
é, a sensação subjetiva de boca seca,
consequente ou não à diminuição/interrupção da função das glândulas salivares em resposta a diversas causas,
que englobam desde alterações psíquicas, medicamentosas, autoimunes,
radioterapia, entre outras”, ressalta a
especialista.
Silvia destaca ainda que o grupo tem
como metas fundamentais: “o mapeamento, por meio de estudos epidemiológicos retrospectivos e prospectivos
(análise de arquivos e atendimento ambulatorial), da casuística de
neoplasias das glândulas salivares,
seus aspectos sócio-demográficos e
anátomo-patológicos, bem como seguimento do tratamento em suas diversas indicações (cirúrgico e terapias
adjuvantes); o mapeamento, por meio
de estudos epidemiológicos prospectivos (atendimento ambulatorial), da
casuística de doentes com queixa de
xerostomia, tendo como base as diversas doenças que afetam a sensação de
hidratação da cavidade oral (doenças
que alterem a estrutura das glândulas
salivares ou não, de forma primária
ou secundária); a pesquisa de exames
para melhorar a acuidade diagnóstica
das lesões neoplásicas e não-neoplásicas das glândulas salivares; o estabelecimento de protocolos universais para
o exame de doentes com xerostomia,
baseado na experiência clínica e nos
exames anatomopatológico, imunofluorescência direta e exames sorológicos específicos complementares; a
administração do banco biológico de
doenças de glândulas salivares que
compreende espécies de tecido congelado de fragmentos de glândulas
salivares consideradas normais, de neoplasias de glândulas salivares e de doenças inflamatórias dessas glândulas
para utilização em estudos genéticos;
o desenvolvimento, baseado em exames de perfil específico da secreção
salivar de cada doença, para a criação de saliva artificial na terapia da
xerostomia; e por fim, a produção de
técnicas e retorno social, que consiste
em ações integrativas e multidisciplinares que devolvam à sociedade os
conhecimentos gerados pela pesquisa,
como centro de referência no apoio
a pacientes, integração de alunos do
ensino secundário em aulas e estágios
na Universidade, esclarecimento dos
pacientes e profissionais por meio das
redes sociais”.
A pesquisadora e coordenadora do
NAP-Saliva ressalva que o grupo é
composto por muitos pesquisadores
que disseminam o conteúdo para a
inserção nacional e internacional,
afinal, “o NAP-Saliva engloba, além
da USP, instituições de relevância
nacional e conta ainda com a colaboração de pesquisadores em países da
América do Sul e Inglaterra.” A especialista finaliza destacando que “o entendimento da biologia das glândulas
salivares, desde seu desenvolvimento
até as alterações em doenças é fundamental para que se possam propor
novas formas de exames e tratamentos aos pacientes acometidos”.
12 APCD Jornal // Junho 2016
Pesquisa analisa traumas
dentários em crianças e
jovens
Cerca de 1.200 estudantes de escolas públicas com idade
entre 6 e 17 anos foram avaliados por meio de exame
visual dos dentes permanentes anteriores superiores,
medição do overjet e avaliação do selamento labial
// Texto Fernanda Carvalho //
A Por definição, o traumatismo
dentário caracteriza-se como
qualquer lesão ao órgão dental, de origem térmica, química ou física, de intensidade e gravidade variáveis e cuja
magnitude supera a resistência encontrada nos tecidos ósseos e dentários.
Responsáveis pela maioria das urgências no consultório odontológico, os
traumatismos dentários podem trazer
sérios problemas tanto para o dente
que sofreu a lesão quanto para o gene
do dente permanente em formação.
Uma pesquisa realizada pela Cirurgiã-Dentista, aluna da Faculdade de
Odontologia de Piracicaba (FOP)
da Unicamp, Ana Carolina Correia Laurindo de Cerqueira Neto, e
orientada pela docente, Adriana de
Jesus Soares, constatou que fatores
ligados à oclusão, ou encaixe dos
dentes, podem influenciar a ocorrência de traumas dentários em crianças
e adolescentes. Especialmente o chamado overjet que é uma sobressaliência ou “trespasse horizontal” dos
dentes anteriores superiores.
De acordo com a autora do estudo,
o overjet é o distanciamento vestibulolingual entre incisivos superiores e
inferiores, ou seja, a distância entre
a face vestibular do incisivo inferior
à face incisal do incisivo superior.
“Alguns autores consideram como
overjet normal, uma medida igual
ou inferior a 3.0 mm, sendo uma
medida superior considerada uma
maloclusão dentária. Esse desajuste
anteroposterior também é chamado de sobressaliência ou trespasse
horizontal, é um reflexo da relação
esquelética anteroposterior e pode
ser alterado pela função anormal
dos lábios e da língua”, esclarece a
pesquisadora.
O perfil das injúrias traumáticas dentárias na Faculdade de Odontologia
de Piracicaba iniciou-se em 2001 em
conjunto com o Serviço de Atendimento aos Traumatismos Dentários,
instituído pelo Profº Francisco José
de Souza Filho e coordenado pela
orientadora da pesquisa, Adriana
de Jesus Soares. Segundo Adriana,
“os levantamentos epidemiológicos de saúde bucal que incluem o
diagnóstico de traumatismo dentário são escassos, tanto em países em
desenvolvimento quanto em países
industrializados, se comparados a
dados coletados sobre cárie e doença periodontal. No Brasil, somente a
partir de 2010, o levantamento epidemiológico da condição de saúde
bucal (SBBrasil, 2010) incluiu dados
a respeito da prevalência do traumatismo dentário e, embora na aferição
da condição dentária os dentes que
apresentem lesão traumática sejam
codificados (código “T” do índice
CPO), há uma nítida perda de informação”, comenta.
Adriana de Jesus começou então,
com as pesquisa nas escolas públicas de Piracicaba e região, ainda
como colaboradora no Serviço de
Traumatismos Dentários na área
da Endodontia da FOP-Unicamp.
Entre 2007 e 2012, cinco examinadores, entre pós-graduandos e estagiários do serviço, participaram de
atividades acadêmicas nas escolas e
coletaram dados, até que a aluna,
Ana Carolina Correia Laurindo de
Cerqueira Neto, deu continuidade à
coleta de dados entre 2013 e 2014 e
tabulou as informações em sua dissertação de mestrado sobre o tema.
Ana Carolina conta que a ideia da
pesquisa surgiu a partir da necessidade de se conhecer melhor o perfil
e detectar as tendências das injúrias
traumáticas na cidade de Piracicaba
e região, uma vez que existe uma variação de 10,5% a 58,6% de prevalência de trauma dental nos estudos
brasileiros. “O principal objetivo foi
avaliar a prevalência do traumatismo
dentário na dentição permanente
dos alunos da rede pública de Piracicaba e região (SP), na faixa etária
dos 6 aos 17 anos, já que crianças e
jovens, especialmente na faixa dos
12 anos de idade é a população mais
afetada, segundo a literatura e também analisar se fatores de risco como
overjet acentuado e selamento labial
inadequado estavam relacionados
com essas ocorrências”.
Realização
Foram avaliados 1.175 alunos de escolas públicas do ensino fundamental e médio nas cidades de Piracicaba, Americana, Limeira e Campinas
no período de junho de 2007 a junho
de 2014. A faixa etária dos estudantes era de 6 a 17 anos, sendo 610 do
sexo masculino, e 565 do sexo feminino. “Foram encaminhados ofícios
aos diretores das escolas, informando
sobre a pesquisa, e solicitando permissão para a realização da mesma,
durante o horário letivo regular.
Após o consentimento dos diretores
e coordenadores escolares, foram entregues os termos de consentimento
livre e esclarecido (TCLE) que deveriam ser assinados pelos responsáveis
em casa e devolvido pelos estudantes
no dia do exame”, conta Adriana.
Os alunos foram inicialmente entrevistados pelos examinadores, e se
investigou a ocorrência de traumatismo dentário, sua etiologia, local e
idade em que ocorreu o acidente. Os
dados foram registrados em fichas
clínicas específicas e as informações
coletadas foram organizadas numa
planilha, segundo a orientadora da
pesquisa. “Para a medição do overjet
incisal a criança foi posicionada em
máxima intercuspidação e a medida
determinada a partir da distância da
face vestibular do incisivo inferior à
face incisal do incisivo superior, através do auxílio de uma espátula de
madeira, cuja sinalização foi realizada por um grafite. As espátulas de
madeira contendo a identificação de
cada criança (número escolar) foram
medidas por meio de um paquímetro
Junho 2016 // APCD Jornal
digital. Para a verificação do
selamento labial foi pedido
que a criança fizesse a leitura de um texto mentalmente
para que o examinador observasse a posição de seus
lábios sem que a mesma percebesse. Sendo o selamento considerado adequado,
quando o lábio cobria os incisivos superiores em posição
de repouso e sendo considerado inadequado, caso não
ocorresse”, explica.
O estudo apontou que a
prevalência de traumatismo dentário encontrada foi
de 13,3% o correspondente
a 157 estudantes. “Foram
acometidos por lesões traumáticas 92 estudantes do
gênero masculino (15%)
e 65 do gênero feminino
(11%). Esse resultado mostra que não houve diferença
estatística na prevalência de
traumatismo entre os gêneros. A maioria dos estudos,
especialmente os mais antigos, demonstra uma maior
prevalência das lesões trau-
máticas no gênero masculino, provavelmente por os
meninos serem mais ativos e
realizarem atividades físicas
mais fortes, esportes de contato físico sem a devida proteção, e brincadeiras rudes
como lutas e outras, utilizando brinquedos e equipamentos com maior potencial
de risco”, destaca Ana Carolina. No entanto, devido
ao aumento da participação
das meninas nas atividades
esportivas e de lazer, e além
de estarem cada vez mais expostas a algumas situações
em que os meninos também
estão, existe a tendência ao
aumento de lesões traumáticas no gênero feminino. “Em
relação à etiologia, as principais causas de lesões traumáticas relatadas pelos escolares foi a queda da própria
altura (45,4%), seguindo-se
de lesões provocadas por atividades esportivas (27,2%),
principalmente o futebol. O
principal local de ocorrência
dos acidentes traumáticos,
apontados entre os estudantes examinados, foi a própria
residência e os dentes mais
afetados foram os incisivos centrais superiores, (11
e 21 - 147 dentes). Quanto
à avaliação dos fatores clínicos estudados, os alunos
que apresentaram medidas
de overjet superiores a 3mm
foram mais propensos a sofrerem lesões traumáticas
dentárias (16,49%), do que
os alunos que apresentavam overjet inferior a 3mm
(9,79%). Em relação ao tipo
de selamento labial, este estudo mostrou que 21,5% dos
estudantes apresentaram selamento inadequado. Sendo
que 18,9% apresentaram lesões traumáticas”, explica a
pesquisadora.
Posto isto, a pesquisa mostrou que quanto maior foi
a sobresaliência, ou overjet,
dos dentes e menos adequado o selamento labial, a
ocorrência dos traumas será
maior. Ficou comprovado,
portanto, que essas caracte-
rísticas são fatores de risco
para traumas dentários.
Além de apontar o overjet e
o selamento labial como fatores de risco, a pesquisa fez
um panorama de como ocorrem os traumas dentários
nessa etapa da vida escolar.
“O conhecimento do perfil
epidemiológico dos traumatismos dentários na região é
importante para se avaliar a
extensão das crianças e jovens afetados. Ao se conhecer a etiologia e o local da
maioria das ocorrências, podem-se estabelecer programas adequados de prevenção e controle. Os acidentes
acontecem principalmente
nas residências e escolas, locais onde as crianças participam de atividades esportivas
ou de lazer. Os achados deste
estudo demonstram a necessidade dos serviços públicos
de saúde estarem preparados
para promover a prevenção
e o tratamento dessas crianças. Ressaltando também a
importância do diagnostico
13
e tratamento ortodôntico o
quanto antes, além do emprego de programas educativos sobre o trauma dental
em ambiente escolar”, observa Adriana.
A orientadora da dissertação complementa que o trabalho nas escolas pode ajudar na orientação da família
e dos professores quando
há um aluno com maior
propensão ao trauma “As
escolas são consideras ambientes adequados para começar a promoção de saúde
oral e prevenção do trauma
dental, onde os professores,
funcionários, pais e comunidade também estão envolvidos. Portanto, o ambiente
escolar associado aos estudos na área de trauma dentário poderá trazer ainda
muitos resultados positivos
para a comunidade. Assim
a universidade associado ao
pesquisador pode beneficiar com seus resultados de
pesquisa a população”, finaliza.
14 APCD Jornal // Junho 2016
Implantodontia: a especialidade que
veio para ficar
O mais avançado sistema de prótese fixa da história
reabilitadora da Odontologia tem sido aperfeiçoado
constantemente
// Texto Swellyn França //
As primeiras referências sobre implantes dentários datam de 3.216
a.C.; há também relatos de reimplantes feitos pelo “pai da medicina”, Hipócrates (460-355 a.C.) e
entre os povos etruscos no século
III a.C. Além disso, sabe-se que as
primeiras tentativas de implantar
dentes nas dinastias egípcias e nas
pré-colombianas (maias, astecas,
incas) - a.C. até 1.000 d.C. – foram
com materiais como pedras preciosas, conchas e dentes de animais
ou dentes esculpidos em marfim.
Desde então, na busca de substitutos dentais vários materiais foram
testados (alumínio, prata, latão,
cobre, magnésio, ouro, aço, níquel); porém, diversos desses materiais não obtiveram sucesso clínico.
Foi somente em 1969, após 15 anos
de investigação clínica e científica,
que o sueco, professor Per Ingvar
Bränemark publicou diversos estudos sobre a aplicação de implantes
osseointegrados. “Em 1977 foi desenvolvido o protocolo de Bränemark composto por cinco ou seis
implantes instalados comprovadamente osseointegrados e funcionais
por um longo período de tempo.
A técnica tem sido aperfeiçoada
nos últimos 40 anos por profissionais que criaram o mais avançado
sistema de prótese fixa da história
reabilitadora da Odontologia”,
enaltece o diretor do departamento de Implantodontia do Conselho
Científico (Coci) da APCD, Rafael
Sihle Cunha, que é especialista em
Implantodontia.
Mas foi somente em 1982, que as
pesquisas com a aplicação de implantes osseointegrados em Odontologia foram divulgadas mundo
a fora. “Foi durante a conferência de Toronto que, pela primeira
vez, apresentou-se à comunidade
científica internacional o conjunto de estudos aplicados nas áreas
de ciência básica, cirúrgica, biomateriais e prótese, que levaram
os pesquisadores suecos liderados
por Bränemark a criar o termo osseointegração”, conta o presidente da Academia Brasileira de Osseointegração (ABROSS), Sérgio
Jayme que é um dos pioneiros na
Implantodontia, doutor em Reabilitação Oral, mestre em Implantodontia Oral, especialista em Prótese Dentária e pós-graduado em
Periodontia.
No Brasil, contudo, a era da osseointegração começou apenas em
1987 quando o Cirurgião-Dentista
Júlio Cézar Sá Ferreira usou a técnica de Bränemark pela primeira
vez no país.
O reconhecimento da Implantodontia como especialidade pelo
Conselho Federal de Odontologia
(CFO) ocorreu logo em seguida, em
1990. A Consolidação das Normas
para Procedimentos nos Conselhos
de Odontologia (Resolução CFO
nº 63/2005) define Implantodontia
como a especialidade que tem como
objetivo a implantação na mandíbula e na maxila, de materiais aloplásticos destinados a suportar próteses
unitárias, parciais ou removíveis e
próteses totais.
“No início do usa das técnicas, as
próteses eram mais preocupadas
com a osseointegração dos implantes do que com a estética. Mais
tarde e com a crescente crença de
que este tipo de implante osseointegrável realmente funcionava e
tinha sucesso em longo prazo (permitiu que implantes ficassem em
função por mais de 25 anos), as
pesquisas e os implantodontistas,
começaram a exigir das empresas
novos componentes protéticos para
que se indicasse implantes unitários, agora para pacientes mais
jovens que perdiam um ou dois
dentes. Hoje, o Brasil está muito
adiantado em pesquisas e o mercado brasileiro se destaca no cenário
mundial. O mesmo aconteceu com
os implantodontias brasileiros”,
acrescenta o presidente da Câmara Técnica de Implantodontia do
Conselho Regional de Odontologia
de São Paulo (CROSP), especialista e mestre em Implantodontia,
Mauricio Querido.
As áreas de competência para atuação do especialista em Implantodontia, conforme as normas do CFO
incluem: a) diagnóstico das condições das estruturas ósseas dos maxilares; b) diagnóstico das alterações
das mucosas bucais, e das estruturas
de suporte dos elementos dentários;
c) técnicas e procedimentos de laboratório relativos aos diferentes tipos
de prótese a serem executadas sobre
os implantes; d) técnicas cirúrgicas
específicas ou afins nas colocações
de implantes; e) manutenção e controle dos implantes; e, f) realização
de enxertos ósseos e gengivais e de
implantes dentários no complexo
maxilo-facial.
“Como durante bons anos não
existia no Brasil a área de Implantodontia, profissionais de outras especialidades como Cirurgia Buco-
Junho 2016 // APCD Jornal
maxilofacial, Periodontia e Prótese
eram quem faziam as cirurgias e/
ou as próteses sobre os implantes.
Com isto, durante estes anos, a Implantodontia agregou novas visões
fazendo com que hoje seja uma
especialidade em que os profissionais trabalham na reconstrução
do processo alveolar, cuidam da
parte gengival que tem diretamente ligação com a estética, atuam
em pesquisa de novas técnicas,
novos materiais e, principalmente,
no desenvolvimento de novos componentes e novos implantes para
que estes venham agregar maior
qualidade e segurança para o tratamento com esta técnica”, relata
Maurício.
Principais contribuições
recentes na área
Segundo o presidente da ABROSS,
a Implantodontia é uma especialidade que veio para ficar, e é indiscutível sua contribuição na Periodontia,
Cirurgia e Prótese. Com os implantes poupamos os dentes naturais de
sofrerem desgastes e preparos com
brocas para confecções de próteses
fixas. “Os implantes são feitos de
materiais biocompatíveis, o mais
usado é o titânio e na última década
começou a ser fabricados também
em zircônia, que são indicados para
área estética”, aponta Sérgio Jayme.
A evolução tecnológica tem ajudado muito nos tratamentos. “Componentes estéticos, conexões cônicas,
superfícies tratadas dos implantes,
planejamento virtual e fotográfico,
planejamento reverso e meios de
reabilitação com tecnologia CAD/
CAM são requisitos que o implantodontista precisa conhecer aplicar
e atualizar sempre visando atingir
e proporcionar ao seu paciente a
excelência no tratamento reabilitador”, destaca o diretor do departamento de Implante do Coci da
APCD, Rafael.
O presidente da Câmara Técnica
de Implantodontia do CROSP concorda: “hoje é possível prever uma
cirurgia de implante antes mesmo
de iniciar a cirurgia. Com a qualidade dos exames de imagem tomográfica, softwares que auxiliam no
planejamento localizando a melhor
posição tridimensional (altura, posição e angulação) para colocação
do implante; isto tudo permite que
uma cirurgia de implante seja feita
sem um corte e o melhor, permitindo que o nosso paciente saia da
clínica com a prótese já instalada,
podendo mastigar, sem dor, grandes
sangramentos e edemas. Graças a
tecnologia a evolução nesta área foi
muito importante nesta última década e meia”, afirma Maurício.
Desafios e próximos passos
em relação à especialidade
Para Sergio Jayme, os pacientes
estão cada vez mais exigentes em
relação à estética e a ativação imediata desses implantes reduzindo o
tempo de tratamento. “Assim, a evolução dos biomateriais, fatores de
crescimento ósseo e os tratamentos
de superfícies de última geração são
os próximos passos da especialidade
garantindo tratamentos estéticos,
funcionais com muita previsibilidade e um menor tempo de tratamento”, considera.
Maurício, por sua vez, afirma que
os próximos desafios já vêm sendo
buscado a um bom tempo. “Que
é restabelecer o processo alveolar,
sua estrutura, sem grandes enxertias ósseas que levem o paciente
15
a grandes tempos de espera para
dar continuidade ao seu tratamento, com menor morbidade. Novos
biomateriais, substitutos ósseos
vem sendo pesquisados para serem
utilizados no lugar dos enxertos
autógenos. O osso autógeno é considerado o “gold standard” pela literatura internacional. A busca por
um substituto a este osso autógeno
é o grande desafio da especialidade no momento. E para isto, muitas pesquisas, muitos investimentos
ainda serão necessários para que
consigamos chegar lá”.
Por fim, Rafael Sihle Cunha acredita que estamos em um momento
onde a osseointegração esta mais
do que consolidada em relação a
sua eficácia junto a reabilitação cerâmica que chega muitas vezes a
perfeição. “Porém, acredito que os
desafios daqui para frente envolvam
além do controle e manutenção da
saúde peri-implantar, a harmonia
estética ao redor dos implantes reabilitados proteticamente, como por
exemplo, a estética vermelha (contorno e volume gengival) alcançando assim um resultado de excelência
na arquitetura do sorriso”.
16 APCD Jornal // Junho 2016
ACONTECE NA ABIMO
Empresas brasileiras contabilizaram mais de US$ 5
milhões em expectativa de negócios durante feira
odontológica em Cingapura
Evento abriu oportunidades para o setor
odontológico, que somou US$ 634.000 em
negócios fechados e consolidou contatos
com representantes de 31 países
Visando ampliar a participação no mercado externo, empresas associadas à ABIMO e que
fazem parte do Projeto Brazilian
Health Devices, executado pela
entidade em parceria com a
Apex-Brasil (Agência Brasileira
de Promoção de Exportações e
Investimentos), estiveram presentes em Cingapura entre os
dias 8 e 10 de abril para participação na Feira e no Congresso
Internacional de Odontologia
(International Dental Exhibition
and Meeting – Idem) e somaram
US$ 634.000 em negócios fechados durante a feira. O evento
resultou ainda em contatos com
244 representantes de empresas de 31 países, além de US$
5.800.000 em transações esperadas para os próximos 12 meses.
Essa foi a segunda participação da ABIMO na Idem, a
primeira foi em 2008. O evento
é considerado uma das principais
vitrines de negócios na Ásia-Pacífico para inovações globais na
área de tecnologia odontológica. O pavilhão brasileiro contou
com um espaço de 72 m² e com a
participação de sete empresas da
área de odontologia: Aditek, Bionnovation, Biodinâmica, Maqui-
ra, Nova DFL, Gnatus e TDV.
Nos últimos anos, os profissionais de Odontologia da
região da Ásia-Pacífico foram
os primeiros a adotar tecnologias emergentes em seus laboratórios e consultórios dentários. De acordo com iData
Research, o investimento por
parte do mercado da Ásia-Pacífico em produtos odontológicos digitais está avaliado em
mais de US$ 10 bilhões.
“A feira não é tão movimentada com relação ao número de visitantes, mas os stands
sempre estavam cheios, ou seja,
o número de contatos foi relativamente pequeno com relação
ao número de negócios fechados. Isso mostra que os contatos
foram muito mais efetivos e que
a feira é voltada aos negócios e
aos distribuidores, e não somente aos Cirurgiões-Dentistas”,
destacou Laísa França, coordenadora de promoção comercial
da ABIMO, que ainda acrescentou: “No geral, as impressões das empresas foram muito
positivas e todas gostariam de
participar na próxima edição”.
Durante o evento aconteceram palestras, workshops e
mesas-redondas que ofereceram
oportunidades para todos os profissionais de Odontologia interagirem uns com os outros, reunindo
novos conhecimentos. O ministro
da saúde de Cingapura, Gam
Kim Yong, visitou o pavilhão
brasileiro para prestigiar os produtos e as inovações apresentadas
pelas empresas. Além do Brasil, a
feira recebeu mais de 500 companhias odontológicas da China,
do Japão, da França, da Alemanha, da Itália, da Coreia do Sul,
da Suíça, de Taiwan, do Reino
Unido e dos Estados Unidos.
Associados
A empresa TDV Dental participou da feira para a promoção
da linha de produtos de maneira
geral e com o intuito de prospectar potenciais distribuidores para
inserção da marca em novos mercados. “A TDV ainda não possuía
uma rede de distribuição muito
abrangente nesta região, por isso
tomou o evento como oportunidade para solidificação e expansão dos negócios”, destacou Daniel Fernando Batista, analista de
comércio exterior da companhia.
De maneira geral, a Idem
2016 representou a oportunidade que o setor odontológico
necessitava para expandir seus
negócios para a Ásia como um
todo. Segundo o analista, Cingapura, devido a sua localização
estratégica e atuação como hub,
conecta os países do continente
e é vitrine para inovação, com
papel essencial no desenvolvimento das relações comerciais.
“Para nós, a Idem foi de
grande valor, pois conseguimos
prospectar distribuidores de
mercados ainda não atendidos
pela empresa, os quais, além de
fornecer importante feedback
a respeito de nossos produtos,
nos deram a oportunidade de
conhecer um pouco mais sobre
a preferência dos consumidores em seus mercados de atua-
ção”, disse Batista. As reuniões
com distribuidores parceiros da
TDV em alguns países da Ásia
serviram como termômetro
para mensuração de resultados
das ações mais recentes e, de
acordo com o analista, também contribuíram para o planejamento de novas medidas a
serem tomadas para fortalecimento e expansão de negócios.
A Nova DFL lançou duas
novas resinas, ambas com nanotecnologia: a Natural Shade e a
Natural Z, uma resina especial
com zircônia. “Já é sabida a importância de Cingapura como
hub para a Ásia, principalmente o Sudeste Asiático, mas esse
papel se torna cada vez mais evidente dentro de toda a Ásia. Na
área de odontologia, não poderia
ser diferente, logo, a feira cresce
a cada edição e se torna mais
importante para os países do Sudeste Asiático e da Ásia de modo
geral”, enfatizou Fabio Fonte,
chefe de negócios internacionais
Ásia e Rússia da Nova DFL.
Para ele, outro ponto importante é o público-alvo direcionado para negócios. “Os resultados
foram extremamente satisfatórios tendo em vista o foco e a
efetividade das pessoas que passaram pelo stand, ou seja, o
objetivo maior dos visitantes se
equipara com o dos expositores,
que é fazer contatos efetivos e
negócios”. A empresa já havia
participado de outras edições e,
como visitante no ano passado,
Fonte destaca que a feira evoluiu
muito: “creio ser uma tendência
cada vez maior ter feiras regionais mais focadas, assim como
ocorre com a AEEDC (International Dental Conference &
Arab Dental Exhibition), feira
odontológica do Oriente Médio
e do norte da África”.
O pavilhão brasileiro recebeu
visitantes de 31 países diferentes:
Azerbaijão, Austrália, Bangladesh, Brunei, Camboja, China,
Cingapura, Coreia do Sul, Emirados Árabes Unidos, Espanha,
Filipinas, França, Hong Kong,
Índia, Indonésia, Israel, Itália,
Japão, Kuwait, Malásia, Mongólia, Myanmar, Paquistão, Sri
Lanka, Suíça, Tailândia, Taiwan,
Turquia, Estados Unidos, Uzbequistão e Vietnã.
Mercado
De acordo com a balança comercial brasileira, entre
janeiro e fevereiro de 2015 o
Brasil exportou US$ 33.650
(FOB) em produtos odontológicos para Cingapura. Já nos
respectivos meses de 2016,
foram US$ 46.143 (FOB). “O
mercado de Cingapura é um
dos mais expressivos para o
BHD, tanto pela feira que realizamos e pelas prospecções
como pelo comércio bilateral”, explicou Laísa.
O mercado-alvo principal
é a Associação de Nações do
Sudeste Asiático, um bloco
econômico que foi criado em
8 de agosto de 1967 e é composto por dez países do sudeste asiático – Brunei, Camboja, Indonésia, Laos, Malásia,
Myanmar, Filipinas, Cingapura, Tailândia e Vietnã. Esse
bloco tem um acordo de cooperação econômica com a UE
(União Europeia), um grande
facilitador para a realização
de negócios, importação e exportação.
18 APCD Jornal // Junho 2016
Notícias da ABCD
Associação Brasileira de Cirurgiões-Dentistas
EDITORIAL
Campanha Sorria para
a vida da ABCD ganha
o Interior
Apenas na cidade de Limeira (região Centro-Leste
do Estado de São Paulo),
foram programados 12 locais para que a Associação
Brasileira de Cirurgiões-Dentistas (ABCD) realizasse a Campanha Sorria para
a Vida – Boca Saudável,
Corpo Saudável 2016. Em
conjunto com a vacinação
na população da cidade, a
ação de prevenção de câncer
bucal tinha previsão de atender mil pessoas.
É com muita satisfação
que nossa entidade vê o
interior abrir espaço para
receber esse trabalho que
tem por objetivo principal
o exame de diagnóstico
precoce do câncer bucal
entre adultos, idosos e jovens, que é o novo perfil sujeito a risco de infecção por
HPV e câncer.
Temos que pensar no
que representa uma ação
preventiva como esta, que
envolve o município e seus
profissionais de saúde, trabalhando em conjunto com
a ABCD e tendo também
como foco a conscientização da população. Limeira, cidade de cerca de 300
mil habitantes, integra o
complexo
metropolitano
paulista, o maior do Hemisfério Sul, que abriga 300
milhões de habitantes. É
este o caminho a ser perseguido: levar informação ao
maior número de pessoas,
pois uma campanha não se
limita à sua execução imediata, mas se estende pelos
frutos que dissemina e que
acreditamos se instalem na
comunidade de forma permanente. Cremos ser esta
uma posição firme que a
ABCD adotou desde a primeira campanha, realizada
em 2014, e que vem sendo
seguida por outros movimentos, o que é excelente.
Nesta edição de 2016 já
temos marcada, até o momento, ações preventivas
de diagnóstico precoce de
câncer bucal nas cidades de
Santo André, Santos, Jundiaí, São Paulo, Jaboticabal,
São Roque, Taubaté , Indaiatuba, além de Limeira.
Outras localidades estão
agendando datas para receber a Sorria para a Vida.
A ABCD projetou para
este ano a realização de
campanhas em 26 locais.
Não é difícil imaginar a
multiplicação de informações que a Sorria para a
Vida vai gerar, e esperamos
resultar na necessária conscientização da população
que nem sempre tem acesso a dados que mostrem os
riscos e a importância da
prevenção do câncer bucal.
Confiamos que juntos
- nossos pares, Cirurgiões-Dentistas voluntários, nossos apoiadores e a comunidade - conquistaremos
novas frentes para as ações
que irão resgatar uma parte
da saúde bucal de grupos
da sociedade que hoje estão
sob riscos de câncer bucal
por falta de informação,
de diagnóstico preciso e de
tratamento.
// Texto Silvio Cecchetto Presidente da ABCD //
Silvio Cecchetto
Presidente da ABCD
[email protected]
Prevenção é a arma da Odontologia
para os 45 milhões de idosos de 2030
Dados do IBGE de 2015
apontam que 13,6% da população brasileira é formada por
idosos, ou seja, hoje 25,3 milhões de pessoas estão na terceira idade, sendo a faixa etária que
apresenta o maior crescimento
exponencial (em 2010, eram
10 milhões). Estima-se que em
2030, um prazo nem tão longo
de apenas 14 anos, 45 milhões
de brasileiros farão parte deste
grupo, acompanhando os países altamente desenvolvidos.
No entanto, de acordo com os
odontogeriatras, o País sequer
tem estrutura voltada à terceira
idade para os dias atuais.
Para a faixa etária que mais
tem crescido nos últimos 20
anos, os Cirurgiões-Dentistas
defendem o caminho da prevenção, que tem ocupado papel
imprescindível quando se fala
de saúde integral, aí incluída a
saúde bucal dos indivíduos. Este
conceito tem sido cada vez mais
aplicado tanto pela comunidade
médica e odontológica quanto pela própria sociedade que
está, atualmente, atenta às suas
necessidades.
Em relação à saúde bucal,
os odontogeriatras indicam a
prevenção como a arma mais
eficaz: escovação e limpeza interdental para evitar cárie e
problemas periodontais, que são
os casos de maior incidência no
grupo de idosos. O câncer bucal
é outro risco danoso que incide
fortemente na saúde bucal e integral da Melhor Idade, geralmente como resultado de vícios
como o alcoolismo e o tabagismo agravados quando consumidos em conjunto. Cigarro,
pimentas, alimentos excessivamente ácidos juntam-se à falta
de atenção às pequenas lesões
bucais, próteses mal adaptadas
que ferem as mucosas dia e noite
e acabam gerando cânceres que,
se não diagnosticados e tratados
a tempo, podem ser fatais.
“Apesar de a Odongeriatria
ser especialidade reconhecida
pelo CFO desde 2001, portanto há 15 anos, e haver crescente produção científica sobre o
tema, ainda temos sérios problemas de formação e de mercado:
poucos cursos têm cadeira da
especialidade e esta não consta
da grade mínima exigida pelo
MEC”, relata o odontogeriatra
e professor Fernando Luiz Brunetti Montenegro. Ele destaca
ainda que hoje o mercado para
atender este público de idosos
é bastante reduzido: são 1.600
médicos geriatras e apenas 276
odontogeriatras.
Prevenção nas ruas Campanhas preventivas de
saúde bucal voltadas a todas
as idades, mas que apresentam
resultados importantes estão
se disseminando nas cidades
brasileiras. A Campanha Sorria para Vida, da Associação
Brasileira de Cirurgiões-Dentistas (ABCD) vem plantando
a semente desse conceito em
suas ações pelo terceiro ano
consecutivo. Em 2014 e 2015
foram atendidas 6.400 pessoas
e para 2016 a previsão é de 8
mil serem examinadas. No final
deste ano, a Sorria pela Vida
deverá contabilizar perto de 15
mil pacientes diagnosticados
precocemente, possibilitando
exame aprofundado e tratamento, nesse período. “Considerando-se que cinco mil
brasileiros/ano perdem a vida
devido ao câncer bucal – afirma Silvio Cecchetto, presidente
da ABCD -, nossas as campanhas de prevenção nas cidades
brasileiras estão cumprindo sua
missão de salvar vidas.”
// Texto Zaíra Barros/Editabr //
Junho 2016 // APCD Jornal
19
Fique por dentro da APCD
COCI
Centro Técnico
Teatro APCD
Esportes
Confira as palestras científicas
gratuitas para o mês de maio
Processos seletivos para cursos
de TSB e ASB estão abertos
Saiba mais sobre os espetáculos
programados para maio e junho
Veja a programação do
Departamento de Esportes da APCD
// Página 21 //
// Página 24 //
// Página 25 //
// Página 27 //
7º Congresso de Odontopediatria
acontece em agosto, na APCD
Pesquisadores e professores de excelência trarão assuntos atuais e de importância da especialidade
// Texto Mariana Pantano //
Com o tema “A Odontopediatria Contemporânea: Mitos e Evidências”,
a APCD em parceria com a
APO - Associação Paulista
de Odontopediatria, promoverá o 7º Congresso de
Odontopediatria
APCD-APO - um dos eventos
mais relevantes e importantes da área – nos dias 25, 26
e 27 de agosto, na sede da
APCD Central.
Comemorando 55 anos
de existência, a APO reunirá na programação científica pesquisadores e professores de excelência, que
trarão assuntos atuais, a fim
de estimular discussões, debates e aprimoramento clínico e científico nas áreas
integradas à Odontopediatria como, por exemplo,
Ortopedia Funcional dos
Maxilares, Saúde Pública e
Coletiva; além da exposição
dos trabalhos científicos.
Também haverá a Feira
Comercial, espaço em que
as empresas do setor trarão
produtos de interesse da
especialidade e suas áreas
afins, e poderão interagir
com o público presente no
evento.
A presidente da APO
e uma das assessoras do
Congresso, Helenice Biancalana, que também é diretora do Departamento de
Prevenção e Promoção da
Saúde da APCD, relembra
que a parceria entre as entidades (APCD e APO) teve
início em 1997, “quando
então o querido saudoso
professor Antônio Carlos
Guedes-Pinto foi o organizador e presidente do Primeiro Congresso Paulista
de Odontopediatria APO–
APCD, onde participaram
professores jovens da Odontopediatria da USP com os
colegas da APO, com todo
apoio logístico da APCD. O
segundo Congresso foi realizado em 1999 no Hotel
Danúbio, na Avenida Brigadeiro Luiz Antônio, em
São Paulo, já com uma estrutura um pouco mais elaborada, com um número
de participantes relevante
para a época, uma média
de 450 participantes. E a
partir do 3º Congresso de
Odontopediatria, a APCD
com uma instalação moderna e com todo suporte
logístico e infraestrutura do
Departamento de Congressos e Feiras, realizou mais
um evento da Odontopediatria tendo aproximadamente mais 1000 adesões,
e assim chegamos até o 7º
Congresso de Odontopediatria APCD-APO. Com
esse breve histórico já foi
possível perceber a importância da parceria para
que os eventos da Odontopediatria Paulista tenham
o sucesso e possam trazer
professores e pesquisadores
renomados e acolhendo um
público interessado nas técnicas clínicas baseadas em
evidências científicas desfrutando de um espaço com
instalações modernas para
as apresentações dos ministradores e conforto para o
congressista.”
A
coordenadora
científica do evento, Sandra Kalil Bussadori, conta
que a grade foi preparada
por diferentes expoentes da
Odontopediatria visando
uma integração e interação
de temas atuais e importantes para a especialidade. “Buscamos para cada
curso uma sensação de
continuidade entre os objetos abordados, enfatizando protocolos pautados em
evidências científicas.”
Sandra salienta que dentro do tema do Congresso
de Odontopediatria “o objetivo é discutir e pensar
por meio de nossos palestrantes quais realmente são
os mitos que se perpetuam
em nossa especialidade e as
evidências científicas atuais
sobre os temas abordados,
otimizando a atuação do
odontopediatra”.
Avanços e gargalos
da Odontopediatria
A coordenadora científica acredita que a Odontopediatria tenha entendido a real importância dos
procedimentos preventivos,
“porém, em relação aos
procedimentos
minimamente invasivos ainda necessitamos caminhar um
pouco e mais ainda, desmistificar alguns procedimentos estéticos em nossa
especialidade, como clareamento em pacientes jovens.
O gargalo possivelmente
seja que o odontopediatra
ainda se valorize pouco
dentro das diferentes espe-
cialidades na Odontologia.
Penso que ainda teremos
que aprender a nos valorizar mais”.
Helenice
Biancalana
ressalta que, sem dúvida,
ao longo das últimas décadas houve uma grande
melhoria da saúde bucal
das crianças brasileiras,
embora a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), divulgada pelo IBGE, mostre
que recentemente 55,6%
dos brasileiros não vão ao
Cirurgião-Dentista
regularmente. “A maior parte
desse total tem até quatro
anos de idade; 77,9% das
crianças nessa faixa etária
nunca visitaram um Cirurgião-Dentista ou odontopediatra. Este dado ainda
é preocupante e mostra que
há a necessidade de informarmos melhor essas famílias quanto à importância da atenção precoce em
cuidados com o aleitamen-
20 APCD Jornal // Junho 2016
to materno, qualidade dos
alimentos para promoção
da mastigação, forma adequada para a higienização
bucal em cada fase do crescimento de desenvolvimento do bebê, e o quão importante é o envolvimento
da família para que todos
tenham também uma saúde
bucal equilibrada.”
Para isso, a presidente
da APO defende que é necessário diminuir as desigualdades em saúde bucal,
entre as grandes regiões do
país, aumentar o acesso da
população brasileira aos
cuidados odontológicos, sobretudo às ações preventivas e de atenção primária,
e expandir a fluoretação
da água de abastecimento
nas cidades que apresentem
piores condições socioeconômicas, promovendo um
benefício coletivo de prevenção. “Quando se pensa
em ‘Educar em Saúde’ o
trabalho é muito abrangente, a criança é depen-
dente da família, por isso
envolve pais, professores,
cuidadores etc. A mudança
de hábito, geralmente, não
é imediata e menos ainda
quando existe um apelo
de consumo muito intenso
por meio dos inúmeros recursos de mídia, acessados
por esse público infantil tão
interessado pelos tablets,
jogos digitais e tudo o que
envolve o mundo digital.”
É preciso reconhecer a
importância da integração
da Odontologia com as
demais áreas de saúde na
atenção materno-infantil.
Para isso é fundamental
uma abordagem transdisciplinar e integral. É necessário superar a visão dispersa
e fragmentada da saúde e,
a partir da integração das
diversas áreas que atuam
nesse grupo populacional,
romper as fronteiras disciplinares para a construção
de novo marco teórico e
prática clínica que inclua
toda a amplitude de conhe-
cimento e habilidades para
melhorar as condições de
saúde da mãe e do bebê.
Helenice Bincalana é
enfática ao dizer que “os
avanços científicos e as necessidades clínicas exigem
uma atuação mais específica em determinadas áreas
da saúde da criança e do
adolescente, sobretudo em
ambientes que outrora os
Ciurgiões-Dentistas
nem
sequer eram integrantes
da equipe mutiprofissional
para as ações integradas
em ambiente hospitalar ou
até nas intervenções clínicas. A presença e a atuação do odontopediatra em
ambiente neonatal são de
suma importância, junto
aos pediatras, fonoaudiológos, nutricionistas, fisioterapeutas,
enfermeiros,
na detecção, diagnóstico e
condução terapêutica de
alterações orofaciais pertinentes ao recém-nascido
(frênulo lingual, dentes natais, fissuras labiopalatais
etc.), além da atuação materno-infantil com foco no
aleitamento materno e seus
benefícios relevantes e favoráveis para o crescimento
e desenvolvimento craniofacial do bebê. Vale ressaltar ainda, a Odontopediatria educacional aplicada às
gestantes e especificamente
aos pais após a chegada do
recém-nascido. A Odontopediatria Hospitalar é uma
competência expoente e
urgente, com seus especialistas integrados à equipe
multiprofissional nos diagnósticos precoces e tratamentos que dependem das
intervenções preventivas e
curativas do odontopediatra, como na oncologia e
hematologia infantil, etc.
A passos largos as pesquisas com células-tronco
vêm mostrando um leque
de possibilidades em tratamentos de doenças sistêmicas, especialmente as da
polpa dos dentes decíduos.”
Para finalizar, Helenice as-
segura que as evidências cientificas atuais indicam que o
tratamento odontológico deve
ser feito da forma mais conservadora possível, ou seja, tratamentos baseados na filosofia
de mínima intervenção tanto
para procedimentos preventivos quanto curativos. Entre
eles podemos citar o aprimoramento de materiais restauradores e o melhor entendimento da ação dos materiais
preventivos. “Essa abordagem
é fundamental e muito importante na Odontopediatria, já
que favorece o comportamento cooperador do paciente
infantil e diminui o tempo de
atendimento clínico.”
O Congresso
Para saber mais sobre os
avanços da especialidade
e debater acerca do futuro
desta importante área da
Odontologia, participe do
evento! Confira a programação na página ao lado, e
faça sua inscrição. Estamos
te esperando.
22 APCD Jornal // Junho 2016
COCI
Conferências de Junho - 2016
Departamento de Estética Dental
Tema: Modulação hormonal na Odontologia
Ministradores: Marco Botelho
Data: 02/06/16
Horário: 20h
Local: APCD Central
Departamento de Dentística
Tema: Materiais restauradores autoadesivos:
será o fim dossistemas adesivos?
Ministrador: Paulo Henrique Perlatti Dalpino
Data: 15/06/16
Horário: 20 h
Local: APCD Central
Departamento de Prótese Bucomaxilofacial
e Grupo de Estudos de Odontologia do Esporte.
Tema: A Fisioterapia na Odontologia
Ministrador: Eduardo Yujiro Abe
Data: 20/06/16
Horário: 20 h
Local: APCD Central
Departamento de Endodontia
Tema: Cimentos biocerâmicos em Endodontia
Ministrador: Daniel Kherlakian
Data: 22/06/16
Horário: 19h
Local: APCD Central
Departamento de Estética Dental
Tema: Endodontia atual e suas inter-relações – blindagem
Ministrador: Manoel Eduardo de Lima Machado
Data: 29/06/16
Horário: 20h
Local: APCD Central
Mais informações: (11) 2223-2343/ 2459/ 2223
Local: APCD Central - Rua Voluntários da Pátria, 547
24 APCD Jornal // Junho 2016
SIMPÓSIODE
REABILITAÇÃOORAL
Ao longo da história da humanidade, o belo tem sido retratado nas
suas diferentes formas e com as características próprias de cada época.
Os padrões de beleza se modificam
com o tempo, e com a evolução dos
materiais e técnicas restauradoras,
tais como, lentes de contato, plástica
gengival e clareamento dental, bem
como das formas de prevenção e tra-
tamento da cárie dental, a preservação do dente na cavidade bucal tem
exigido do profissional habilidades
maiores que envolvem conhecimentos específicos para o restabelecimento estético do sorriso.
O sorriso é um dos principais elementos que compõem a boa aparência. Contudo, muito mais do que beleza, a boca carrega uma importância
enorme na saúde sistêmica. Ter todos
os dentes com saúde significa mastigar, respirar e se comunicar melhor.
Seguindo esse princípio, no dia
24 de junho, no 2º Simpósio de
Reabilitação Oral da APCD, ministradores de diferentes especialidades falarão sobre a importância
do planejamento do tratamento
odontológico no sentido de buscar
a harmonia da saúde bucal e recuperar a autoestima e qualidade de
vida do indivíduo.
Confira a programação no site
www.apcd.org.br/reabilitacaooral
e faça sua inscrição!
TURISMO
Conheça as maravilhas de El Calafate - Argentina
De 08 a 12 de outubro de 2016
O pacote terrestre inclui:
• 04 noites de hospedagem no Hotel Kapenke, com café da manhã;
• Traslados de chegada e saída: Aeroporto/Hotel/Aeroporto; Assistência e
seguro viagem.
• Preços em USD por pessoa (até 6x sem juros no cartão): Single - USD
979,00; Duplo - USD 649,00.
Total dos passeios: USD 358,00 por pessoa (até 3x sem juros no cartão)
• Consulte 01 noite opcional em Buenos Aires, na volta.
Passeios:
• Mini Trekking (recomendado para pessoas de 10 a 65 anos);
• Rios Hielo Tour.
Condições gerais: os preços do pacote terrestre são por pessoa em USD e deverão ser
convertidos em reais (R$) no ato da compra ao câmbio do dia. Os preços da passagem
aérea e do pacote terrestre estão sujeitos à alteração sem prévio aviso e disponibilidade.
Passagem aérea: valor sob consulta (até 12x sem juros no cartão)
Informações: (11) 2223-2385 | Reservas: (11) 3129-4439
Junho 2016 // APCD Jornal
25
APCD promoveu em abril o 2º Simpósio de
Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial
Evento trouxe novidades científicas e tecnológicas e, ainda, debateu diferentes temas de interesse da especialidade.
// Texto e foto Fernanda Carvalho //
A APCD, exercendo a sua missão de
educação continuada, por meio do
Departamento de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, promoveu no dia 29 de abril, 2º Simpósio de
Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial. O evento reuniu os ministradores renomados para discutir as
diversas possibilidades e técnicas de
tratamento de fraturas, reconstruções
em cirurgias bucomaxilofaciais entre
outros assuntos.
O ministrador Sylvio Luiz Costa de Moraes, conta que “é um enorme prazer
estar na APCD num evento extremamente importante que está sendo promovido pela entidade, em uma iniciativa apoiada pelo Colégio Brasileiro de
Cirurgia e Traumatologia Buco-maxilo-
-facial, que é o maior órgão que representa a especialidade em nosso pais”.
Marisa Aparecida Cabrini Gabrielli,
também ministradora do evento,
completa destacando que “é importante o Cirurgião-Dentista, de forma
geral, independentemente da sua especialidade, ter conhecimento pelo
menos do ponto de vista teórico, do
trauma de face”.
Para o ministrador André Caroli
Rocha, “mesmo que não seja a área
de atuação principal, o Cirurgião-Dentista é o profissional que recebe
os pacientes e que tem muitas vezes,
o papel importante de orientar e encaminhar para profissionais que militam nessa área. É também uma área
de interface, em que tanto a Medicina quanto a Odontologia atuam. O
diferencial do Cirurgião-Dentista é
porque ele está habituado com a reabilitação. Então condutas e técnicas
podem facilitar o processo final que
é devolver os dentes que o paciente
perdeu, ou por um trauma ou por um
tumor ou por uma infecção”.
Artur Cerri, diretor da EAP APCD,
esteve no evento representando o presidente da APCD, Adriano Albano
Forghieri, que destacou a importância do Simpósio para a classe odontológica. “O 2º Simpósio de Cirurgia
e Traumatologia Bucomaxilofacial,
em conjunto com o Conselho Científico, proporciona ao associado a possibilidade de ampliação dos seus conhecimentos, através de palestrantes
de grande prestígio na área. Outro
aspecto relevante é que esses eventos
são realizados na casa do Cirurgião-Dentista, que é a APCD”. O Doutor
Artur ressalta ainda que “esses tipos de
eventos científicos engradecem ainda
mais a Odontologia e possibilitam aos
associados tomar conhecimento do
que existe de mais atual em Cirurgia
e Traumatologia. Quero nesta oportunidade parabenizar aos organizadores
do Simpósio pela dedicação e profissionalismo. É importante salientar que
o associado acompanhe os eventos culturais realizados na APCD, através dos
meios de comunicação”, finaliza.
Empresas
Patrocinadoras do 2º Simpósio de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, as empresas Armazém das Luvas,
Colgate, Inbone, Lelo Shop, Quinelato e Unilever, expuseram seus produtos e interagiram com os participantes
do evento.
26 APCD Jornal // Junho 2016
3º Simpósio de Implantodontia e Osteologia
aconteceu em maio e trouxe o que há de mais
atual e moderno na especialidade
Ministradores renomados contribuíram
para o aprimoramento técnico e
científico dos participantes presentes
// Texto e foto Fernanda
Carvalho //
A Implantodontia existe no
Brasil há mais de 20 anos,
e ocupa um lugar de destaque dentro da Odontologia e no contexto mundial.
Amparada na excelência
clínica dos Cirurgiões-Dentistas, a área vem apresentando grande crescimento
e expansão no país. Prova
disto é o aumento de novos
especialistas, dos 250 mil
Cirurgiões-Dentistas inscritos no CFO (Conselho
Federal de Odontologia),
9.151 são especialistas em
Implantodontia,
contando com uma estimativa de
formação de mais dois mil
especialistas por ano.
Pensando no aprimoramento técnico-científico dos
profissionais, a APCD promoveu no dia 20 de maio
o 3º Simpósio de Implan-
todontia e Osteologia, que
contou com a presença de
ministradores renomeados
a fim de mostrar o que há
de mais atual e moderno na
especialidade.
Wilson Cesar Kamimura
Polo, ministrador do evento
ressaltou que “é fundamental a realização desse evento, porque agrega muito
conhecimento na área para
um evento curto, rápido,
e que facilita aos colegas
– principalmente da nossa
metrópole –, se atualizarem. Então normalmente
são palestras que vão abordar temas atuais e que são
realmente
direcionados
para a vivência clínica do
implantodontista”.
O ministrador Roberto Ferrari destaca a importância
do evento referente à atualização e reciclagem de
conteúdo. “Esses eventos
trazem o que está surgindo de moderno e de novo
no mercado. Os palestrantes normalmente têm um
controle de resultados de
procedimentos que vão
levar uma segurança maior
para o profissional usar os
materiais”.
Segundo Felipe Moura
Araújo, também ministrador do 3º Simpósio de
Implantodontia e Osteologia, a realização do evento
pela APCD serve para os
profissionais estarem sempre em alerta no que se
refere a novas tendências
no mercado odontológico.
Ele completa: “um evento
como esse faz com que nós,
profissionais que atuamos
clinicamente, saiamos um
pouco da rotina e comecemos a conhecer novas
tendências e técnicas, para
ter mais embasamento
cientifico”.
Já o ministrador Munir
Salomão afirma que a importância do Cirurgião-Dentista estar presente é
primeiramente a proximidade do profissional com as
novas técnicas e com as mudanças que estão ocorrendo.
“Temos condições de oferecer aos pacientes, procedimentos menos invasivos, um
menor custo e maior rapidez
nos procedimentos. Então
comparecer em um evento
como este só vem a somar, a
facilitar a vida do paciente e
a nossa também”.
Empresas
Patrocinadoras do 3º Simpósio de Implantodontia
e Osteologia, as empresas
Bone Heal, Conexão, Implacil, Impower, Laboratório Renov, Lelo Shop,
Oral-B e Voco do Brasil
expuseram seus produtos e
interagiram com os participantes do evento.
Junho 2016 // APCD Jornal
TEATRO APCD
Confira os espetáculos que marcaram
o mês de maio no Teatro APCD
Público se diverte com as comédias apresentadas por Rafael Cortez e Octávio Mendes
// Texto Fernanda Carvalho //
// Fotos Fernanda Carvalho e Swellyn
França //
No dia 06 de maio, o Teatro APCD recebeu o show “MDB - Com Rafael Cortez
e a Banda Pedra Letícia”. O projeto foi criado pelo jornalista, ator, humorista e músico
Rafael Cortez que canta e toca violão ao
lado da banda de pop-rock, Pedra Letícia,
formada por Fabiano Cambota nos vocais,
Thiago Sestini na percussão, Pedro Torres
na bateria, Kuky Sanchez no baixo e Xiquinho Mendes na guitarra. Pedro Torres
ressalta que o projeto MDB surgiu a convite do Rafael no começo de 2014. “Ficamos muito felizes com esse convite, a gente
abraçou muito a causa porque somos uma
banda que tocamos as nossas próprias músicas e entrar em um projeto de releitura foi
uma experiência nova.”!”.
Rafael Cortez conta o projeto,
chamado Música Divertida Brasileira
– MDB é uma brincadeira com MPB.
No MDB, as músicas mais engraçadas
da MPB são apresentadas em novas
versões, dançantes e populares. Tem
de tudo: marchinhas de carnaval,
Luiz Gonzaga, Sidnei Magal, temas
infantis de cantar junto, e muita coisa
boa! O humorista destaca ainda que
“é um privilégio estar de volta no Teatro APCD, sem contar que esse projeto de todos os filhos que eu tenho, é o
mais querido. O MDB é o xodó, e é o
trabalho que acho mais legal”.
Já no dia 13 de maio, Octávio
Mendes estreou o espetáculo de
humor “Irmã Selma”, que traz ao
palco alguns personagens criados pelo
humorista, e que fez muito sucesso na
noite paulistana “Terça Insana”, show
em que Otávio Mendes foi um dos fundadores. A comédia é um revezamento
no palco desses personagens que tratam do cotidiano. “O espetáculo que
se chama “Irmã Selma”, que são cinco
personagens que eu escrevi, sendo que
um não tem nada a ver com o outro,
mas, são muito divertidos. Tenho um
interesse muito grande pelo lado existencial das pessoas então os personagens que eu escrevo todos eles tem alguma coisa ligado a um lado existencial
das pessoas. Enfim, é um espetáculo
muito divertido!”, conta o artista.
Confira a programação completa do Teatro APCD no site www.
apcd.org.br/teatroapcd, e bom
divertimento!
27
28 APCD Jornal // Junho 2016
ESPORTES
Trekking: equipe II Copa APCD
Odonto de Tênis
Maizena/APCD
No mês de abril, a equipe
Maizena/APCD foi a Botucatu disputar a II Taça Brasil de
Trekking, que aconteceu no feriado
de Tiradentes.
A disputa ocorreu em três etapas,
sendo uma delas noturna, contra
outras 35 equipes divididas em duas
categorias. Na primeira etapa, em
uma prova onde à contagem precisa
de metragem (através dos passos) foi
determinante para o resultado final,
a equipe da APCD conseguiu um
ótimo 3º lugar, que era o objetivo dos
integrantes para a primeira prova.
Na segunda prova, tivemos muitas
“pegadinhas”, a equipe Maizena/
APCD não foi tão bem, resultando
em uma 7º colocação. Somente uma
vitória na última etapa poderia dar o
título à equipe, mas, em uma prova
sem aparelhos (apenas com calculadoras simples para cálculo de tempo),
com quase 3km dentro de rios com
pedras soltas, e com duas calculadoras pifando no meio da prova a equi-
Academia
pe acabou obtendo novamente um 3º
lugar. Com esses resultados, na classificação geral a equipe Maizena/
APCD ficou em 3º lugar, sendo superada apenas pelas equipes Mercenárias/Os Cirqueiras, vice-campeões
e pela campeã Feast Wood, equipe
mais antiga em atividade no Brasil
com mais de 350 provas realizadas.
Neste mês de maio tivemos a 3ª etapa
da Copa North Brasil, no dia 14 de
maio (Prova Noturna), no Camping
das Pedras, em Itu, e o Brasileirão
de Trekking, no feriado de Corpus
Christi, em Atibaia/SP.
Horários: segunda a sexta-feira - das
7h às 21h; e sábado - das 8h às 14h.
Os alunos mais frequentes na academia no mês de março/2016 foram:
Associado / Dependente: Eduardo Colella / Jungiro Takaguti.
Associada / Dependente: Lucia S. Y. Takaguti / Celia Ribeiro Esteves.
Os alunos mais frequentes na academia no mês de abril/2016 foram:
Associado / Dependente: José Manoel F. de Abreu / Jungiro Takaguti.
Associada / Dependente: Lucia S. Y. Takaguti/Maria Teresa S. A. Azevedo.
X UNIAPCD
No dia 07 de maio, realizamos reunião para elaboração da X UNIAPCD. Nosso tradicional evento para
acadêmicos de Odontologia. As
modalidades para este ano são futsal
masculino e feminino, handebol masculino e feminino, e voleibol masculino e feminino. Os jogos serão realizados em agosto e a probabilidade de
serem oito universidades participan-
Realizamos a III Copa APCD Odonto de Tênis nos dias 14, 15, 21 e 22
de maio, nas quadras de saibro do
Esporte Clube Sírio, na Avenida Indianópolis, 1.192 – São Paulo/SP.
As finais serão nos dias 04 e 05 de
junho. Na próxima edição do APCD
Os jogos foram bem disputados, mas
com o espírito esportivo em alta, em
um ambiente sadio e que proporcionou
o encontro e reencontro de colegas da
mesma área e de seus familiares. Este é
um torneio que envolve a família.
Esportes de Aventura:
a escalada
Pode não parecer, mas dentre os chamados esportes de aventura, a escalada em
nosso país aparece como um dos maiores
em número praticantes. Essa atividade, derivada do montanhismo, atrai milhares de
pessoas para a prática ao ar livre (a chamada escalada outdoor) ou em ginásios e paredes artificiais (a chamada escalada indoor).
A escalada tem como objetivo atingir
o cume de uma parede rochosa, bloco ou
muro artificial de escalada; podendo variar
de alguns poucos metros até centenas de
metros, tendo ainda uma variação quanto ao grau de dificuldade de cada “via”
(caminho que se faz na escalada) tanto no
ambiente natural quanto no artificial.
Dentro da escalada ainda há algumas variantes, tais como:
tes, é grande, o que nos deixa muito
felizes, pois estamos trazendo os
futuros lideres da Odontologia para
conhecer e participar das atividades
proporcionadas pela APCD.
Jornal, divulgaremos os resultados.
Escalada livre: cordas e equipamentos são apenas para segurança; a
escalada em si é feita com a força própria do escalador usando pés e mãos.
Escalada artificial: o equipamento
auxilia a subida do praticante pela rocha.
Boulder: subida em pedras e ro-
chas pequenas, onde se requer força
física em detrimento à resistência.
Escalada Solo: Sem nenhum
equipamento. É feita apenas por escaladores muito experientes.
Como boa parte dos esportes de
aventura a escalada requer, além de
equipamentos específicos, cursos técnicos para que se possa praticá-la. Em São
Paulo temos alguns ginásios onde a diversão é garantida para todas as idades:
Casa de Pedra www.casadepedra.com.br
Ginásio 90 graus www.90graus.com.br
Por: Luciano Andrade Bernardes
- Vice-Diretor de Esportes da APCD,
Cirurgião Dentista, profissional de
Educação Física e Coordenador da
Pós-Graduação em Esportes de Aventura – UniFMU.
AGENDA DE CURSOS
Confira os próximos cursos
que preparamos para VOCÊ!
Cursos de Atualização
TPC/56A24 - IMPLANTODONTIA TOTAL MÓDULO CIRÚRGICO
Ministrador: Arnaldo Gaspar de Oliveira Junior e equipe
Investimento: associados da APCD - 14x de R$ 450,00
Início: 19/05/2016
Término: 29/06/2017
Realização: quintas-feiras - das 18h às 22h
- semanalmente
Carga horária: 192h
TPC/53A22 - ATUALIZAÇÃO EM ENDODONTIA
CONTEMPORÂNEA
Ministrador: Marina Tosta e equipe
Investimento: associados da APCD - 7x de R$ 700,00
Início: 02/06/2016
Término: 02/12/2016
Realização: quintas-feiras - das 13h às 21h; e sextas-feiras das 9h às 17h - mensalmente
Carga horária: 112h
TPC/128A23 - ATUALIZAÇÃO EM CLÍNICA
ODONTOLÓGICA INTEGRADA
Ministrador: Miguel Simão Haddad Filho e equipe
Investimento: associados da APCD - 7x de R$ 200,00
Início: 03/05/2016
Término: 01/11/2016
Realização: terças-feiras - das 9h às 17h
- semanalmente
Carga horária: 116h
www.eap.org.br
TPL/76A23 – ATUALIZAÇÃO EM PRÓTESE FIXA ESTÉTICA
Ministrador: Aonio Genícolo Vieira e José Custódio Feres Vieira
Investimento: associados da APCD – 4x de R$ 440,00;
Recém-formados – 4x de 220,00
Início: 03/08/2016
Término: 24/11/2016
Realização: quartas-feiras - semanalmente
Carga horária: 72h
Cursos Gratuitos
TEO/56A25 - IMPLANTODONTIA AO
ALCANCE DO CLÍNICO GERAL
Ministrador: Arnaldo Gaspar de Oliveira Junior
Realização: 13/08/2016 - sábado - das 9h às 13h
E-nail: [email protected]
TPC/120A24 – ATUALIZAÇÃO EM NOVAS
TENDÊNCIAS EM ENDODONTIA
Ministrador: Manoel Eduardo de Lima Machado e equipe
Investimento: associados da APCD - 6x de R$ 500,00
Início: 03/05/2016
Término: 01/11/2016
Realização: terças-feiras - das 9h às 17h - semanalmente
Carga horária: 116h
TPC/87A23 – ATUALIZAÇÃO EM DENTÍSTICA
COM ÊNFASE EM ESTÉTICA
Ministrador: Hélio Rui Dutra e equipe
Investimento: associados da APCD - 5x de R$ 500,00
Início: 03/08/2016
Término: 14/12/2016
Realização: quartas-feiras - das 8h às 12h - semanalmente
Carga horária: 85h
TPC/32A23 – ATUALIZAÇÃO EM EXODONTIAS
DE TERCEIROS MOLARES E DENTES RETIDOS/
INCLUSOS
Ministrador: Luis Fernando Ferrari Bellasalma e equipe
Investimento: associados da APCD - 4x de R$ 400,00
Início: 01/08/2016
Término: 28/11/2016
Realização: segundas-feiras - semanalmente
Carga horária: 108h
Cursos de Imersão
IMER/PPR01 - IMERSÃO EM PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL - ESTRUTURA METÁLICA
MINISTRADOR: JOSÉ ANTÔNIO GONÇALVES
- Formado pelo Senac em 1993; titular da cadeira de PPR do Senac, desde 1994; ministrador de cursos de aperfeiçoamento de
PPR (Prótese Parcial Removível) no Senac; docente da Uni-Pró Odonto, escola em Feira de Santana.
OBJETIVO:
Confeccionar uma estrutura metálica para PPR, desde o planejamento até a usinagem
PÚBLICO-ALVO:
Técnico em Prótese Dentária; Auxiliar de Prótese; Cirurgião-Dentista
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Duplicação de modelos de gesso; Ceroplatia da estrutura; Fundição da estrutura; Usinagem da estrutura.
LISTA DE MATERIAIS:
Gotejador, espátula, lecron, cubeta, espátula para gesso, placa de Monson, lamparina, lamparina de Hannau, óculos de proteção, lapiseira e avental.
Datas: 09, 10 e 11 de junho de 2016
Realização: quinta e sexta-feira - das 8h às 17h; sábado - das 8h às 12h
Carga horária: 20 horas
Limite de Vagas: 12 alunos
Investimento: Efetivos/Recém-formados/Melhor Idade/Associados APCD/ABCD: R$ 600,00 (2x R$ 300,00);
Não associados R$ 1.200,00 (2x de R$ 600,00 - somente no cartão de crédito)
IMER/56A25 - IMPLANTODONTIA AO ALCANCE DO CLÍNICO GERAL
MINISTRADOR: ARNALDO GASPAR JR.
Especialista em Implantodontia; exerce a Implantodontia, desde 1989; coordenador dos cursos de atualização em
Implantodontia e Prótese sobre Implante, desde 2007 na EAP APCD Central até a presente data.
OBJETIVO:
Este curso tem como objetivo capacitar o profissional a planejar e a realizar reabilitações através de próteses implanto suportadas. Focando desde o
planejamento reverso, reabertura (segundo tempo cirúrgico) até a confecção da prótese (provisória e/ou definitiva).
Percebemos uma ampla procura por cursos na área e, ao mesmo tempo, a dificuldade que muitos profissionais apresentam para se deslocarem, e
terem também uma agenda flexível por um período de tempo amplo.
Como o curso é intensivo e teórico/prático/clínico, concentrado em dois dias, haverá a mescla constante da teoria com a prática proporcionando ao
aluno uma compreensão rápida e permanente.
O curso é apostilado com resumo prático e o aluno não precisa dispor de nenhum material. O curso fornece todo material.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Apresentação do curso - visão geral da Implantodontia; Componentes protéticos; Hands-on em componentes protéticos; Tipos de próteses; Segundo
tempo cirúrgico - por que e como; Hands-on em reabertura; Moldagem em prótese sobre implantes; Hands-on em moldagem; Oclusão em prótese
implantossuportada; Sequência protética: Hands-on em sequência protética; Segundo tempo cirúrgico (reabertura) (pacientes); Sequência protética
em pacientes; Manutenção em prótese implanto suportada e encerramento do curso.
Data: 17 e 18 de junho de 2016
Realização: sexta-feira - das 8h às 22h (com dois intervalos); sábado - das 8h às 13h
Carga horária: 17 horas
Investimento: Efetivos/Recém-formados/Melhor Idade/Associados APCD/ABCD: R$ 2.500,00 (5x de R$ 500,00);
Não associados R$ 5.000,00 (5x de R$ 1.000,00 - somente no cartão de crédito)
Cursos de Imersão
IMER/120A3 - IMERSÃO EM NOVAS TECNOLOGIAS EM ENDODONTIA
MINISTRADOR: MANOEL EDUARDO DE LIMA MACHADO (COORDENADOR)
Livre docente em Endodontia (professor associado da USP) e professor convidado da Universidade de Rosário (Argentina),
Porto (Portugal), Harvard Dental School of Dental Medicine; ministrador do curso de Endodontia da EAP APCD Central;
autor dos livros: “Endodontia da Biologia à Técnica” e “Urgências em Endodontia - Bases Biológicas Clínicas e Sistêmicas”,
“Endodontia Vivência e Tecnologia”; e autor de mais de 200 artigos científicos no Brasil e exterior.
OBJETIVO DO CURSO:
Alta curva de aprendizado - atualizar clínicos e especialistas com novos conceitos e técnicas produtivas de alta performance.
PÚBLICO-ALVO:
Clínico geral e especialistas que buscam atualização na área de Endodontia.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Discussão sobre sessão única; Instrumentos facilitadores da cirurgia de acesso: Triple Gates, Sx, TA, Ultrassom; Acesso apical com uso de Proglide
ou PathFile; Localizadores; Sistemas rotatórios (ProTaper Next); Sistemas reciprocantes (Wave One e Wave One Gold); Ativação sônica e ultrassônica
para irrigação; Obturação com técnica do cone único (0.6 e 0.8) e suas variáveis; Apoio: Dentsplay; OBS.: cada participante receberá um kit com os
sistemas Wave One e Pathfile, instrumentos manuais sortidos, régua de precisão, seringas e agulhas para irrigação/aspiração, pinça e simulador.
Data: 08 e 09 de julho de 2016
Realização: sexta-feira - das 9h às 21h; e sábado - das 8h às 12h
Carga horária: 16 horas
Limite de vagas: 12
Investimento: Efetivo/Recém-formado/Melhor Idade/Associados da APCD R$ 1.200,00 (2x 600,00);
Não associados: R$ 2.400,00 (2x de 1.200,00 - somente no cartão de crédito)
TL/26A21H - IMERSÃO EM CIRURGIA PARA LEVANTAMENTO DE SEIO MAXILAR
MINISTRADOR: HID MIGUEL JR.
Doutorando, mestre e especialista em Implantodontia; e coordenador dos cursos de especialização e atualização da Universidade
Cruzeiro do Sul e da EAP APCD.
E-mail: [email protected]
OBJETIVO DE CURSO:
Levantamento do seio maxilar atrófico com bio material, pela técnica de janela lateral, em função da altura ganha de osso para
posterior instalação de implantes.
PÚBLICO-ALVO:
Cirurgiões-Dentistas
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Anatomia do seio maxilar; Planejamento e técnica cirúrgica em seio maxilar; Laboratório Hands-On; Discussões de casos clínicos; Cirurgias;
Discussão dos casos operados e encerramento.
Data: 22, 23 e 24 de junho de 2016
Realização: Quarta-feira (22/06/16) - Teórico e Laboratório (Hands-on); Quinta e Sexta-feira (23 e 24/06/16) – Clínica Cirúrgica
Carga horária: 24 horas
Investimento: associados da APCD: 6x de R$ 500,00; Não associados: 6x de R$ 1.000,00
IMER/APR01 - IMERSÃO EM ORTODONTIA - APARELHOS REMOVÍVEIS
MINISTRADOR: ALESSANDRO DE JESUS SEVERO
Formado em Odontologia desde 2001; ministrador de cursos de Técnico em Prótese Dentária na APCD desde 2002; e ministrador
de cursos de especialização em Ortodontia.
OBJETIVO:
Confeccionar aparelhos ortodônticos removíveis do planejamento ao polimento.
PÚBLICO-ALVO:
Técnico em Prótese Dentária; Auxiliar de Prótese; Cirurgião-Dentista; ASB e TSB.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Confecção de todos os tipos de grampos; Confecção de arcos vestibulares; Adaptação dos grampos e arcos no modelo; Aplicação da resina e seu limite.
LISTA DE MATERIAIS:
Alicates: Meia cana, Reta 325, 139 universal e torre; Brocas: Maxicut, minicut, carbide 702; Mandril para lixa; Pote para resina com tampa; Lamparina;
Lápis dermatográfico;
Data: 14, 15 e 16 de julho de 2016
Realização: quinta e sexta-feira - das 8h às 17h; sábado - das 8h às 12h
Carga horária: 20 horas
Limite de Vagas: 12 alunos
Investimento: Efetivos/Recém-formados/Melhor Idade/Associados APCD/ABCD: R$ 600,00 (2x R$ 300,00);
Não associados R$ 1.200,00 (2x R$ 600,00 - somente no cartão de crédito)
Cursos de Imersão
IMER/IMP01 - CURSO DE IMERSÃO EM IMPLANTES IMEDIATOS EM ÁREA ESTÉTICA ASSOCIADA À
RECONSTRUÇÃO TECIDUAL
MINISTRADOR: WILSON Y. INADA E EQUIPE
Mestre em Odontologia; especialista em Cirurgia Bucomaxilofacial e Periodontia; professor de Cirurgia e Periodontia da
Universidade São Francisco
Equipe: Ana Lúcia O. Gomes; Rosina H. Varella; André Vilela; Mauricio Ramon Nasr; Walterson M. Prado
E-mail: [email protected]
OBJETIVO DE CURSO:
Habilitar o clínico a realizar os procedimentos mais atuais da Implantodontia associado a modernos conceitos e técnicas na área da reconstrução tecidual
estética.
PÚBLICO-ALVO:
Especialista e clínico geral
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Anatomia e histologia periodontal e peri-implantar; Implantes imediatos; Indicações e plano de tratamento; Biomateriais associados à implantes
imediatos; Técnica de confecção de provisórios imediatos em áreas estéticas; Protocolo protético em área estética; Hands-on; Cirurgia ao vivo.
Data: 12 e 13 de agosto de 2016
Realização: sexta-feira - das 8h às 17h; sábado - das 8h às 12h
Carga horária: 12 horas
Natureza: Teórico, Laboratorial (Hands-on) e Clínico Cirúrgico.
Investimento: Associados da APCD: R$ 900,00 (3x de R$ 300,00); Não associados: R$ 1.800,00 (3x R$ 600,00) (Somente no cartão de crédito)
TL/33A25 - HABILITAÇÃO EM LASERTERAPIA (CFO) + CAPACITAÇÃO EM LASER ONCOLÓGICO (MEC)
MINISTRADORA: DAIANE THAIS MENEGUZZO
Graduada em Odontologia pela Fousp-SP; Mestre e especialista em Dentística pela Fousp-SP; Doutora pelo Centro de Lasers
e Aplicações do IPEN/CNEN, USP; Participou do intercâmbio universitário em laser na Universidade de Aachen, Alemanha.
Emails: [email protected] / [email protected]
OBJETIVO DO CURSO:
Capacitar e habilitar os profissionais em Odontologia na utilização do Laser
PÚBLICO-ALVO:
Cirurgiões-Dentistas
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Introdução e Princípios Físicos do Laser e LED; Mecanismos de Ação da Laserterapia; Dosimetria em Laserterapia; Laser na dor orofacial e DTM;
Laser para pacientes oncológicos; Aplicabilidades Clínicas da Laserterapia I - II; Laserterapia Sistêmica; PDT (Terapia Fotodinâmica); Laserterapia
e PDT na Endodontia; Diagnóstico óptico; Introdução ao Laser de alta potência; Laser de Diodo de alta potência; Laser de Ërbio; Laser de Nd,
CO2, Argônio e outros; LED e sua utilização clínica / Clareamento.
Realização: 1º Módulo - de 14 à 16/09/2016 | 2º Módulo - de 19 à 21/10/2016 | 3º Módulo - de 23 à 25/11/2016 (quarta à sexta-feira, das 08h às 12h
e das 14h às 18h)
Carga horária: 72h
Investimento: R$ 3.900,00 - 3 x R$1.300,00 para sócios, e R$ 7.800,00 - 3 x R$2.600,00 para não sócios
IMER/76A23 - IMERSÃO EM LAMINADOS - LENTE DE CONTATO DENTAL
MINISTRADOR: AONIO GENICOLO VIEIRA
Especialista em Prótese Dental e Implantodontia; pós-graduado em Implantodontia na Free University of Berlim-Germany;
professor de Prótese Fixa da EAP APCD; membro da Câmara Técnica de Implantodontia do CROSP; e autor dos Livros
“Sorria com Saúde” e “Sorrir Faz Bem”.
E-mail: [email protected]
OBJETIVO DO CURSO:
Orientar o Cirurgião-Dentista a indicar, planejar, preparar, moldar e cimentar um laminado dental. Serão mostrados vários
casos realizados em vídeo nas aulas teóricas e será realizado um caso demonstrativo ao vivo para que não fique nenhuma dúvida a respeito do
assunto. Em laboratório serão feitos pelo aluno preparos de facetas laminadas e planejamento e mock-up de um caso clínico.
Data: 29 e 30 de setembro de 2016
Realização: quinta e sexta-feira - das 8h às 18h
Carga horária: 16 horas
Limite de vagas: 24
Natureza do curso: Teórico - Laboratorial - Demonstrativo
Investimento: Efetivos / Recém-formados/ Associados da APCD: R$ 2.000; Não associados: R$ 4.000,00
Mais detalhes no site:
www.eap.org.br
11 2223-2307
11 2223-2502
Cursos com preços especiais.
Faça já sua inscrição. Vagas Limitadas!
Junho 2016 // APCD Jornal
35
Acontece
CROSP inaugura Casa da
Odontologia Paulista
No dia 16 de maio, foi
inaugurada a Casa da Odontologia Paulista, localizada na
subsede do Conselho Regional de Odontologia de São
Paulo - CROSP, na Avenida
Pacaembu, em São Paulo.
Com a presença de diversas
autoridades, o evento deu início à celebração dos 50 anos
do Conselho, que desde 1966
atua na fiscalização da ética e
do exercício legal da profissão.
“A subsede do CROSP foi
totalmente reformada para receber a Casa da Odontologia
Paulista. Aqui, ofereceremos
vários serviços, sempre com o
objetivo de aperfeiçoar a ampliar o contato e a comunicação com a classe odontológica. Temos um auditório para
120 pessoas, sala de reuniões,
auditório e no pavimento térreo contaremos com plantão
de dúvidas e orientação aos
profissionais”, disse o presidente do CROSP, Claudio
Miyake, que abriu a solenidade de inauguração da Casa da
Odontologia com breve apresentação do projeto.
Várias autoridades estiveram presentes na cerimônia,
como o governador do Estado de São Paulo, Geraldo
Alckmin, a primeira-dama do
município de São Paulo e coordenadora do programa São
Paulo Carinhosa, Ana Estela
Haddad, a secretária-adjunta
de Saúde do município de
São Paulo, Célia Bortoletto,
e o coordenador nacional de
Saúde Bucal do Ministério da
Saúde, Ademir Fratric Bacic,
a coordenadora estadual de
Saúde Bucal, Maria Fernanda
Tricolli, o ex-secretário chefe
da Casa Civil do Estado de
São Paulo, Edson Aparecido,
e o ex-presidente do Conselho, Emil Adib Razuk.
Líderes da Odontologia
também estiveram presentes, como o presidente da
Associação Paulista dos Cirurgiões-Dentistas (APCD),
Adriano Forghieri, o presidente da Associação Brasileira dos Cirurgiões-Dentistas
(ABCD), Silvio Cecchetto, o
presidente do Conselho Federal de Odontologia, Ailton
Morilhas, o diretor da Associação Brasileira da Indústria
de Artigos e Equipamentos
Médicos,
Odontológicos,
Hospitalares e de Laboratório (Abimo), Knud Sorensen,
o diretor da Associação Brasileira de Odontologia (ABO)
Nacional, Marcelo Januzzi, o
presidente da ABO Seção São
Paulo, José Silvestre, o tenente coronel do Exército, chefe
da Subdivisão de Odontologia do HMASP, Lucas Dias
de Moura, e Eduardo Sakai,
conselheiro do CFO.
Durante a solenidade de
inauguração, o governador Geraldo Alckmin conheceu as instalações da Casa da Odontologia
Paulista e comentou a importância do projeto. “A Casa é de
grande importância para a saúde
da população do nosso Estado.
A Odontologia brasileira está
entre as melhores do mundo e
São Paulo se destaca”. Na oportunidade ele ainda parabenizou o
CROSP pelos 50 anos. “É uma
bela história por que não são 50
dias. É uma história de luta, de
trabalho, de desafio, de ciência,
de avanços em benefício da qualidade de vida da nossa população. É inegável que a Odontologia paulista deu passos muito
significativos neste período”.
A primeira-dama do mu-
Autoridades durantes descerramento da placa
nicípio, Ana Estela Haddad,
que também é Cirurgiã-Dentista, se surpreendeu com as
instalações. “Estou conhecendo agora depois da reforma e as instalações são muito
boas, assim como a proposta
do CROSP de oferecer para
a classe formação continuada,
atualização, esclarecimento
de dúvidas. É um trabalho
que se complementa muito
positivamente com aquilo que
é a atribuição do Conselho,
que é fiscalizar o exercício
profissional”.
Os presidentes ABCD
e APCD disseram que era
uma noite para todos comemorarem já que as entidades
sempre atuam em conjunto.
“Todos nós ganhamos, afinal
é uma casa voltada para todos
os nossos colegas”, comentou
Cecchetto. “Ficamos contentes por ser uma casa que vai
nos prestigiar com conforto
e serviços. A informação ao
Cirurgião-Dentista, da vida
profissional dele, dignifica a
classe”, acrescentou Forghieri.
Além do evento de descerramento da placa, outras ações
serão realizadas ao longo das
próximas semanas para apresentar a Casa da Odontologia
Paulista aos profissionais da
Líderes da Odontologia junto ao covernodador
de São Paulo, durante cerimônia
saúde bucal. Membros das comissões e câmaras técnicas do
Conselho, bem como a diretoria e outras entidades odontológicas também começarão a
desenvolver atividades no local
como reuniões, seminários,
entre outros.
A casa - O local oferecerá palestras voltadas à classe
odontológica, além de plantões de dúvidas e treinamentos. A Casa da Odontologia
Paulista está instalada em um
imóvel de 650 metros quadrados de área construída e tem
como principal o objetivo de
levar informações sobre ética
e exercício legal da profissão a
cirurgiões-dentistas, técnicos
e auxiliares das áreas de Prótese Dentária e Saúde Bucal.
O térreo será destinado à área
de atendimento, por meio de
plantões de dúvidas de diversos assuntos, como orientação
empresarial, relacionamento
com convênios, aposentadoria, entre outros.
O segundo pavimento
(mezanino) abrigara área de
convivência e sala para reuniões presenciais e teleconferência. Todas as atividades das
câmaras técnicas e comissões
compostas por profissionais
inscritos no CROSP serão
realizadas na Casa da Odontologia. O piso superior será
composto por auditório com
capacidade para 120 pessoas, destinado à realização de
palestras, seminários e outras
atividades voltadas à classe,
além de assembleias gerais do
Conselho.
36 APCD Jornal // Junho 2016
Braz Antunes assume destaca importância da
participação dos Cirurgiões-Dentistas na política
Membro do Conselho Deliberativo
(Codel) da Associação Paulista dos Cirurgiões-Dentistas (APCD), Braz Antunes Mattos Neto, assumiu como vereador em Santos, no Litoral de São Paulo,
substituindo temporariamente outro legislador na condição de suplente. Braz já
exerceu por dois mandatos este mesmo
cargo, oportunidade em que pode colaborar para avanços no tratamento da
saúde bucal na cidade de Santos e toda
Região. Ele também participa de diversas entidades odontológicas de forma
muito efetiva. Braz defende que a Odontologia precisa que seus personagens
participem mais ativamente da política
nacional, disputando e ocupando cargos
públicos, para que reais avanços sejam
obtidos no setor. Confira entrevista:
não tem o hábito de cuidar de sua Saúde
Bucal adequadamente. Isso só muda se
divulgarmos mais as consequências dessas opções. Cuidar mal da Saúde Bucal,
todos sabem, pode causar morte. É nosso
dever como Cirurgiões-Dentistas cobrarmos mais divulgação da importância de
nossa profissão e só vamos conseguir isso
participando do processo político, seja
votando, mas principalmente colocando
nomes de colegas renomados e respeitados como pleiteantes a cargos públicos. Somos 19% dos dentistas de todo
o mundo. Em todo o país temos quase
220 mil dentistas cadastrados. O Brasil é
o país com mais Cirurgiões-Dentistas do
mundo. Então temos que nos fazer representar em cargos públicos para termos
vez e voz em nossas demandas.
APCD Jornal - O país vive uma
intensa crise política. De que forma
o Cirurgião-Dentista pode participar para mudar esse cenário?
APCD Jornal - Qual a importância para o Cirurgião-Dentista participar das entidades de classe?
Braz Antunes Mattos Neto - A
política só muda se participarmos da política. Considero a Odontologia uma classe pouco representada no país. Temos
poucos Dentistas deputados. Poucos
Vereadores. Precisamos participar para
termos os anseios da Odontologia atendidos e para colaborarmos com o país.
Veja a Saúde Bucal é um problema grave
e nacional. Dados do IBGE divulgados
em 2015 apontam que mais da metade
da população brasileira não vai ao Dentista regularmente. 55,6% dos brasileiros
Braz Antunes Mattos Neto - Muito
importante. É lá que começa a participação política. Digo isso com convicção, pois
desde estudante estou militando em entidades odontológicas. Sou presidente decano da Associação dos Cirurgiões-Dentistas
da Baixada Santista (AcdBS). Sou sócio
benemérito e membro do Conselho Fiscal do Sindicato dos Odontologistas de
Santos e Região (Sindiodon). Sou diretor
do Conselho Regional de Odontologia de
São Paulo (Crosp) para as regiões de Santos e Registro, abrangendo toda a Baixada
e Vale do Ribeira. Sou membro do Con-
selho Deliberativo da Associação Paulista
dos Cirurgiões Dentistas (APCD), membro da Sociedade Paulista de Ortodontia e
ainda membro do Conselho Nacional de
Representantes da Associação Brasileira
de Cirurgiões-Dentistas (ABCD). Todas
entidades sérias, bem conduzidas por seus
presidentes, onde o Cirurgião-Dentista
participa, tem voz, é ouvido e tem suas
demandas atendidas. São elas que nos representam como classe e só participando
delas que teremos força. Se a Odontologia
agir de forma unida, poucas classes conseguirão nos suplantar em número, força e
representatividade por todo o país.
APCD Jornal - Nas eleições
municipais como o Cirurgião-Dentista deve se comportar e
participar?
Braz Antunes Mattos Neto - Votando, procurar votar em candidatos que
representem e que defendam as bandeiras odontológicas, e também se colocando como candidato a prefeito e vereador
de suas localidades. A política só muda
se as pessoas de bem participarem e a
Odontologia só se fará representar quando tivermos colegas ocupando espaços.
APCD Jornal - Você foi vereador por dois mandatos em Santos
e agora reassumiu como Suplente. Quais trabalhos pela Odontologia que você apresentou que
você destaca como relevantes?
Braz Antunes Mattos Neto - Diversos. Por exemplo, em Santos, o Cirurgião-Dentista não paga taxa de lixo séptico
graças a várias ações que desenvolvemos
como vereador. Na Cidade, conseguimos
que todas as unidades de saúde tenham
espaços específicos para o atendimento
Odontológico. Aprovei de forma inédita
a Lei do Fio Dental que obriga os estabelecimentos que servem comida a terem
dispensores de fio dental nos banheiros à
disposição do público. Essa lei foi muito
divulgada e gerou legislações semelhantes
em diversas cidades brasileiras e até no exterior, como na Espanha e no Japão. Além
disso, foi uma oportunidade para esclarecemos que o palito de madeira não serve
para limpar os dentes, apenas para manusear alimentos, propagando a Saúde Bucal
adequada. Além disso, fizemos leis que envolvem divulgação do Câncer Bucal, que
pode matar. Obrigamos, por lei, os atletas
da Cidade a apresentarem atestados de
Saúde Odontológica. Participamos de diversas lutas de classe, a maioria vitoriosa.
Com nossa intervenção, a Prefeitura de
Santos realizou diversos concursos públicos na área odontológica contratando
vários Dentistas, ASBs, TSBs e Protéticos.
Foram dois mandatos a serviço sim da população de Santos, mas tendo como uma
das bandeiras, a Odontologia.
APCD Jornal - Braz, você colocará seu nome a disposição
da população de Santos nas
eleições de Outubro deste ano?
Braz Antunes Mattos Neto - Pretendo. Sou pré-candidato a vereador em
Santos pelo PSD. Quero retomar a bandeira da Odontologia na nossa Cidade. Convido os colegas a fazerem o mesmo. Cada
um em sua Cidade. Saiam candidatos.
Representem a Odontologia. Só unidos e
participando da política vamos conquistar
os avanços que todos desejamos para nosso
país, e é claro, para a nossa classe.
5° Congresso Interdisciplinar de
Disfunção e Temporomandibular
e Dor Orofacial
O 5° Congresso Interdisciplinar de Disfunção e Temporomandibular e Dor Orofacial,
que acontece entre os dias 24 e
25 de junho, no Instituto de Ciência e Tecnologia - Unesp, tem
como principal objetivo promover o intercâmbio científico
entre as várias especialidades da
saúde (Odontologia, Medicina,
Fisioterapia,
Fonoaudiologia,
Psicologia e outros) que tratam
pacientes com sinais e/ou sintomas de dor ou disfunção na
região orofacial. Não perca a
oportunidade de se atualizar!
Mais informações no site
http://cidof.com.br
Junho 2016 // APCD Jornal
37
Alesp promove audiência sobre equiparação salarial
de cirurgiões-dentistas e médicos do Estado
38 APCD Jornal // Junho 2016
Lançamentos
A Anticárie e agente
Autoclave Elite17L desenssibilizante dentário Compacta por fora,
grande por dentro!
Riva Star é a mais recente geração
de um sistema de diamino fluoreto de
prata (DFP) que leva a Odontologia
para outro nível. O sistema contém
três componentes poderosos: prata,
iodeto e fluoreto que fornecem controle instantâneo de cárie e aliviar a
hipersensibilidade dentinária.
Ao contrário de outros sistemas
de fluoreto de prata, o procedimento
patenteado em duas etapas de Riva
Star minimiza o risco de manchamento. Ao aplicar a solução de iodeto de potássio sobre o fluoreto de
prata, um precipitado branco cremoso o iodeto de prata é formado.
Riva Star é um anticárie e dessensibilizante revolucionário, ideal para
uso com ionômero de vidro; uma so-
Desenvolvida e fabricada no Brasil, proporciona um excelente aproveitamento do espaço interno sem
ocupar uma área grande em seu consultório. Seu tanque de 17 litros tem o
mesmo diâmetro dos tanques de 21,
possibilitando a esterilização de kits
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lução e inovação para a indústria
em controle da cárie; e reduz sensibilidade dental dos pacientes.
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adesivos diretos e indiretos
Único adesivo para
todas as técnicas de
condicionamento
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diretos e indiretos. Suas propriedades
levemente ácidas o tornam compatível
com todas as técnicas de condicionamento autocondicionante (“self-etch”),
condicionamento seletivo do esmalte e
condicionamento total (“Total-etch”).
Devido à sua composição especial, o
adesivo Tetric N-Bond Universal também
é adequado para restaurações indiretas,
aplicado como um sistema adesivo em
combinação com sistemas resinosos. O
protocolo de aplicação é o mesmo para
procedimentos adesivos diretos e indiretos.
Contém baixa concentração de
monômeros acídicos que caracterizam
um suave efeito de condicionamento.
Portanto, a mistura de monômeros é
resistente à decomposição hidrolítica.
Tetric N-Bond Universal, e pode ser
armazenado em temperaturas ambiente, sem quaisquer problemas.
Disponível em frasco ou na ergonô-
mica embalagem VivaPen, que garante
uma aplicação rápida e conveniente do
adesivo diretamente na boca do paciente. O simples mecanismo de ativação
em clique permite ao clínico controlar a
quantidade exata de material a ser distribuído para cada procedimento. Dispensar o material adesivo em um recipiente
antes da aplicação não é mais necessário.
Os dois mililitros de adesivos contidos no VivaPen são suficientes para
aproximadamente 190 aplicações unitárias. Em comparação com as formas
de apresentação em frascos convencionais, isso equivale a quase três vezes
mais aplicações por mililitro.
Tetric N-Bond Universal alcança
elevadas resistências de união tanto
em esmalte quanto em dentina com
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(11) 2115-8899
(11) 4585-4100
(11) 5572-1100
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(11) 2308-8437
(11) 3014-8600
0300-313-9600
(11) 5182-4661
(11) 2196-9531
(11) 3884-9149
(11) 2503-7393
(11) 3231-2022
(11) 3003-6000
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