Eli Lilly and Company Relatório anual 2006, aviso de assembléia

Transcrição

Eli Lilly and Company Relatório anual 2006, aviso de assembléia
Eli Lilly and Company
Relatório anual 2006, aviso de assembléia anual de 2007 e ata para procuração
Na capa
Jackie WiseSpirit, membro da Cahuilla Band, é presidente do conselho
administrativo da Indian Health, Inc., que oferece programas para índios norteamericanos que sofrem de diabetes e outras doenças nos municípios de Riverside
e San Bernardino, na Califórnia. Jack se identifica com as pessoas que ajuda em
seu trabalho, pois foi diagnosticada com diabetes há sete anos; ela é o sexto dos
nove membros da família que possui a doença.
Em 2006, seu médico recomendou-lhe Byetta®. Naturalmente avessa a injeções,
ela ficou feliz com a escolha que fez. “Agora, tenho muito mais energia, o açúcar
no meu sangue está sob controle, perdi peso e me sinto bem. Na verdade, todos os
meus amigos dizem: ‘Você está ótima!’”
Byetta é o primeiro tratamento da categoria para a diabetes tipo 2 usado em
conjunto com os medicamentos orais normalmente prescritos e é um produto da
colaboração entre a Lilly e a Amylin Pharmaceuticals. O controle glicêmico e a
relação com o fato de a maioria dos pacientes perder peso, em vez de ganhar,
transformam o círculo vicioso tão comum na diabetes tipo 2 em um círculo
virtuoso.
Por causa do efeito sobre as pessoas como Jackie, o Byetta tornou-se o quarto
medicamento de marca mais prescrito no tratamento da diabetes tipo 2, em
número de novas prescrições, após completar seu primeiro ano no mercado.
Destaques financeiros em 2006
ELI LILLY AND COMPANY E SUBSIDIÁRIAS
(Milhões de dólares, salvo nos dados por ação)
Ano encerrado em 31 de dezembro
2006
2005
Variação %
Vendas líquidas.......................................................................................
$15.691,0
$14.645,3
7
Pesquisa e desenvolvimento..................................................................
3.129,3
3.025,5
3
19,9%
Pesquisa e desenvolvimento em porcentagem de vendas líquidas.......
20,7%
Renda líquida..........................................................................................
$ 2.662,7
$ 1.979,6
35
Lucro por ação – diluído.........................................................................
2,45
1,81
35
Itens de reconciliação:1
Encargos de responsabilidade pelo produto,
basicamente relativos ao Zyprexa.......................................................
Redução de ativos, reestruturação e outros encargos especiais.......
Efeito cumulativo de um encargo em um princípio contábil..............
Lucro revisado por ação – diluído...........................................................
0,42
0,31
-
3,18
0,90
0,14
0,02
2,87
11
Dividendos pagos por ação.....................................................................
1,60
1,52
5
Dispêndio de capital................................................................................
1.077,8
1.298,1
(17)
Funcionários...........................................................................................
41.500
42.600
1
Para obter mais informações sobre os itens de reconciliação, consulte a seção Resultados financeiros da Visão geral executiva na página 10.
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1
C A R TA ao s ac i o n i s ta s
Carta aos acionistas
Sidney Taurel
A ciência da descoberta e o desenvolvimento de medicamentos,
as necessidades de nossos clientes e o sistema no qual os
tratamentos de saúde são realizados e pagos no mundo, tudo
está sofrendo profundas mudanças. A Eli Lilly and Company
está se transformando para ter êxito no ambiente de negócios
emergentes do futuro, mesmo com os sólidos resultados
financeiros e operacionais produzidos atualmente.
A divisão de responsabilidades entre nós reflete esse desafio
conjunto. Como presidente do conselho administrativo e CEO,
Sidney Taurel dedica uma atenção especial à transformação da
empresa para alcançar o sucesso a longo prazo. Como presidente
e chefe de operações, John Lechleiter procura alcançar todo o
potencial comercial de nosso rico portfólio de produtos e um
desempenho superior em toda a empresa. Na Lilly, falamos sobre
esses programas usando os termos “transformar” e “alcançar”,
reconhecendo que eles são totalmente complementares. Na
verdade, eles convergem para o grande teste de nosso negócio:
se podemos ou não atender às crescentes expectativas de nossos
clientes ao produzir medicamentos valiosos – definidos em
termos econômicos e terapêuticos. Estamos confiantes de que a
Lilly passará no teste com louvor.
Analisando o desempenho da Lilly em 2006, começamos
com nossos resultados financeiros e operacionais.
Resultados financeiros
No período de um ano inteiro, as vendas da Lilly cresceram
7%, para US$ 15.691 bilhões. As vendas de nossos novos
produtos – as nove terapias novas aprovadas pelos órgãos
fiscalizadores desde 2001 – cresceram coletivamente 47% no
ano. Esses produtos agora respondem por 24% das vendas
totais, acima dos 18% em 2005, o que demonstra um progresso
animador, quando a Lilly se prepara para o vencimento de
patentes de produtos mais antigos a partir de 2011. Combinadas
com um aumento significativo de produtividade e um rígido
controle de despesas em 2006, os resultados de nossas vendas
permitiram publicar um crescimento de 11% na renda líquida
revisada e lucros por ação, de US$ 3,46 bilhões e US$ 3,18,
respectivamente. Os maiores encargos contra a renda líquida
foram em função do acordo no processo de responsabilidade
pelo produto envolvendo o Zyprexa e da redução de ativos e da
reestruturação relativas basicamente ao fechamento de diversas
instalações (para obter uma reconciliação de nossos lucros por
ação revisados com os relatados de US$ 2,45, consulte a página 1).
Metas e resultados de vendas
O efeito de nossos programas de “transformar” e “alcançar”
em 2006 ficou claro, particularmente nos esforços de vendas
da Lilly. Por exemplo, todas as principais organizações de
vendas em nossa afiliada nos Estados Unidos reconstituíram-se
durante 2006 no que chamamos de nossa “Força de vendas do
futuro”. Deixamos para trás um sistema construído em torno de
produtos individuais e que prolongava a cobertura dos mesmos
médicos. Em seu lugar, criamos uma estrutura em torno de
nossas principais áreas terapêuticas e segmentos únicos de
clientes. E agora recompensamos os membros de nossa força
de vendas mais deliberadamente por fornecerem aos clientes as
informações, o conhecimento e o serviço que eles esperam. Na
área da neurociência, como resultado, nossos clientes médicos
não recebem mais do que dois representantes de vendas da
2
Presidente do conselho administrativo e CEO
John C. Lechleiter, Ph.D.
Presidente e chefe de operações
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Lilly atualmente – em comparação a cinco nos anos anteriores.
As novas estruturas e mentalidades inerentes à nossa “Força
de vendas do futuro” qualificam-na como um exemplo de
transformação absoluta, exatamente por ter aumentado, quase
que imediatamente, a nossa capacidade de alcançar os objetivos
atuais.
Começamos 2006 com um claro conjunto de metas de
vendas. Para realizar nosso potencial para o ano, sabíamos que
precisávamos acelerar o crescimento de vendas do Cymbalta,
estabilizar a venda de Zyprexa nos Estados Unidos e continuar
a aumentar a venda no exterior, além de reverter nosso recente
declínio de ações no mercado de insulina. Veja o que fizemos
para atingir essas importantes metas:
Em 2006, o Cymbalta tornou-se um dos poucos produtos
em nossa indústria a atingir a cifra de US$ 1 bilhão em vendas
em seu segundo ano no mercado – US$ 1,3 bilhões, para
ser preciso, quase o dobro das vendas de 2005. O Cymbalta
beneficiou-se significativamente nos Estados Unidos com nossa
campanha de marketing direto ao consumidor, que instruiu os
C A R TA ao s ac i o n i s ta s
pacientes sobre os diversos sintomas da depressão, incluindo os
dolorosos sintomas físicos e emocionais da doença. O Cymbalta
superou todos os antidepressivos de marca em termos de
crescimento de parcela no mercado nos Estados Unidos em
2006. E, fora dos Estados Unidos, o Cymbalta experimentou uma
série de lançamentos ainda mais bem-sucedidos, levando-se em
conta a rapidez no crescimento de nossa parcela no mercado.
Para o Zyprexa, nosso maior produto, 2006 foi um
momento decisivo nos Estados Unidos. Estabilizamos os níveis
de prescrição, que estavam em declínio há vários anos. Um dos
principais elementos de nosso sucesso foi o foco no tratamento
da esquizofrenia e do transtorno bipolar em pacientes com
necessidades mais urgentes, para os quais a proposta de valor do
Zyprexa é inegável. Nossos representantes de vendas procuram
prestar assistência prática aos médicos, ajudando-os a, primeiro,
estabilizar os pacientes e, depois, avaliar o nível de tolerância,
segurança e eficácia do tratamento. Disponível para todos os
pacientes com doenças mentais, nosso programa de “Soluções de
saúde” ajuda os médicos a usarem dieta e exercícios como parte
de um plano geral de controle de doenças.
Fora dos Estados Unidos, o impacto de nossos programas
de saúde e de nossa grande influência sobre os médicos
permitiu que o Zyprexa crescesse ou, pelo menos, se mantivesse
na maioria dos grandes mercados. Em termos de volume de
crescimento este ano, Japão, Espanha e Reino Unido se destacam
com 14%, 11% e 12% respectivamente; o Japão, em particular,
ainda tem um grande potencial a ser explorado.
No final de 2006, o Tribunal de Apelações dos Estados
Unidos confirmou uma decisão anterior que confirmava
a patente da Lilly sobre o Zyprexa. Essa resolução jurídica
aumenta ainda mais a confiança de que o Zyprexa continuará a
contribuir significativamente para nossos resultados de vendas
até 2011, quando sua patente vence. Também entramos em
acordo com os advogados dos reclamantes no início de 2007
para resolver boa parte dos outros processos de responsabilidade
pelo produto contra o Zyprexa.
Nosso recorde e realização dos principais objetivos de
vendas em 2006 não ficou imaculado. Não progredimos o quanto
esperávamos ao reacelerar o comércio de insulina da Lilly nos
Estados Unidos. Nosso objetivo é tornar o Humalog a marca
de insulina preferida na hora da refeição. Embora entre os
médicos sua imagem avaliada em pesquisas de marketing esteja
seguindo na direção correta, acreditamos que ela pode, e deve,
melhorar ainda mais. Portanto, no início de 2007, aumentamos a
capacidade da nossa força de vendas no tratamento da diabetes
em 40% nos Estados Unidos para impulsionar o crescimento de
nossa parcela no mercado.
Progresso no tratamento da diabetes
Estamos confiantes no sucesso em longo prazo da nossa
proposta de tratamento da diabetes por três motivos principais.
Primeiro, a abordagem de tratamento da diabetes pela Lilly é
global, e nosso investimento reflete isso. As vendas do Humalog,
por exemplo, estão crescendo não apenas nos Estados Unidos,
mas também em outros grandes mercados. Em 2006, incluímos
100 representantes de vendas na nossa proposta de tratamento
da diabetes na China para atender à enorme demanda,
dobramos a força de vendas de produtos para o tratamento de
diabetes no Reino Unido e triplicamos nosso alcance no Brasil.
Em segundo lugar, de uma forma que acreditamos
ser inédita na indústria farmacêutica, os produtos da Lilly
abrangem todo o espectro de tratamento da diabetes, e estamos
empenhados em ajudar os médicos a entenderem as opções.
Nosso portfólio engloba desde o estágio inicial de controle
glicêmico até o gerenciamento de complicações. Também
temos uma forma inalável de insulina no último estágio de
desenvolvimento, em colaboração com a Alkermes. Os clínicos
gerais que enfrentam um número sempre crescente de casos de
diabetes informaram que precisam conhecer melhor os diversos
produtos que compartilhamos em um único ponto de contato,
e estamos atendendo a esse pedido. Nos Estados Unidos, por
exemplo, nossa “Força de vendas do futuro” agora apresenta
3
C A R TA ao s ac i o n i s ta s
um verdadeiro portfolio de conhecimento, enquanto permite
que nossos representantes de vendas sejam mais produtivos
do que eram durante o antigo sistema de detalhamento de
medicamentos individuais.
Finalmente, estamos direcionando o negócio da diabetes
diretamente para as necessidades e preferências dos pacientes.
Por exemplo, os pacientes estão claramente buscando
formas menos complicadas e invasivas para gerenciar seus
medicamentos. Estamos respondendo a isso lançando vários
dispositivos novos no formato de canetas para usuários de
insulina, com base em uma pesquisa cultural específica sobre
as preferências dos pacientes. Enquanto isso, organizações de
pesquisa e defesa buscam parcerias que sirvam para melhorar
as opções de tratamento dos pacientes. Nossa filantropia global
atendeu a dois compromissos de US$ 10 milhões em 2006
com o programa de pesquisa da Universidade de Indiana para
diabetes juvenil e com o programa da Federação Internacional
de Diabetes, BRIDGES, que traduz as descobertas clínicas em
aplicações de tratamento do mundo real.
Byetta, a nossa mais nova terapia, reflete todas essas
aspirações. Desenvolvido e fabricado como resultado da parceria
Lilly-Amylin, esse produto da biotecnologia está atendendo a uma
necessidade importante dos pacientes que não estão obtendo
um controle adequado de glicose, mas não estão prontos para a
insulina. Três estudos agora demonstram que a capacidade do
Byetta de reduzir os níveis de glicose no sangue é comparável
à insulina, o padrão ouro. E diferentemente da insulina, que
muitas vezes causa ganho de peso, o Byetta está associado em
todo estudo à perda de peso. Você pode ver um dos milhares de
pacientes satisfeitos com o Byetta na capa deste relatório.
No final de 2006, depois de menos de 18 meses no mercado,
o Byetta já figurava em quarto lugar na lista de novas prescrições
entre todos os produtos de marca para a diabetes tipo 2 nos
Estados Unidos, e começará a ser lançado globalmente em 2007.
Para ajustar o Byetta ainda mais às necessidades de grupos
específicos de pacientes, também estamos desenvolvendo uma
fórmula de liberação da droga de longa duração.
Pipeline – Linha de desenvolvimento
Em 2006, a Lilly Research Laboratories (LRL) encaminhou
o Cymbalta para a aprovação do órgão fiscalizador norteamericano no tratamento do transtorno da ansiedade
generalizada e o Evista para uma nova indicação na redução
do risco de câncer de mama. No Japão, o Alimta ganhou
aprovação, para o tratamento do mesotelioma pleural maligno,
em combinação com cispladin, em apenas seis meses após
o pedido, um feito quase sem precedentes no rígido sistema
fiscalizador japonês. O Byetta foi aprovado na Europa e ganhou
nova indicação nos Estados Unidos para uso com tiazoledionas
(TZDs). No lado menos positivo em 2006, o órgão fiscalizador
norte-americano, Food and Drug Administration (FDA), solicitou
ensaio clínico de Fase III para demonstrar a eficácia do Arxxant
no tratamento de retinopatia diabética – uma decisão da qual
recorreremos no momento da impressão deste documento
– e um comitê de monitoramento de dados independente
concluiu que o ensaio de Fase III da Lilly do enzastaurin
para glioblastoma recorrente, uma forma de câncer cerebral,
dificilmente alcançaria o parâmetro primário de eficácia em
sobrevida sem progressão com quimioterapia pré-existente.
O desenvolvimento do enzastaurin para outras formas
de câncer continua. Também continuamos muito animados
4
com os prospectos do prasugrel, inicialmente para síndrome
coronária aguda em pacientes submetidos à intervenção
coronária percutânea (incluindo stent coronário), que estamos
desenvolvendo com a Daiichi Sankyo. Nosso principal estudo de
Fase III – um ensaio de superioridade do prasugrel em relação
ao padrão atual de tratamento – será concluído em meados de
2007, e seu êxito nos colocará em busca da aprovação do FDA
até o final do ano. Também pretendemos encaminhar para
aprovação uma nova e importante ampliação de linha em 2007,
uma formulação de liberação gradativa, de longa duração (depot)
do Zyprexa para o tratamento da esquizofrenia, além de uma
nova indicação para o Cymbalta no tratamento de fibromialgia.
Além da insulina inalável, também estamos programando o
envio do arzoxifeno, um possível tratamento de nova geração
para osteoporose, para aprovação do órgão fiscalizador em 2009.
Transformação: uma prioridade em toda a empresa
Transformação não é um termo que usamos levianamente.
Na Lilly, a transformação é motivada por mudanças profundas
na ciência de descoberta e desenvolvimento de medicamentos,
pela maior demanda de medicamentos eficazes resultante do
envelhecimento da população mundial e pelas intensas pressões
para controlar os gastos com tratamentos de saúde. Dessa forma,
a transformação não pode consistir em “remendar” nosso atual
modelo de negócios, mas em encontrar novas maneiras de
produzir e fornecer o valor total de nossos produtos. Acima de
tudo, estamos convencidos de que a Lilly do futuro deve ser uma
empresa voltada ao paciente, dedicada a melhorar os resultados
de cada tratamento.
O processo de tornar-se uma empresa mais centrada no
paciente implica diversas mudanças, entre elas, uma capacidade
muito maior de fabricar medicamentos para grupos específicos
de pacientes, novas ligações com nossos clientes e parceiros
globais para conhecer a opinião dos pacientes e desenvolver as
melhores práticas e um aumento de produtividade significativo
para conter os custos e aumentar a eficiência geral. Nenhum setor
da Lilly ficará a salvo de uma grande mudança.
Em P&D, a transformação está ganhando impulso, embora
o desafio seja assustador. Durante décadas, o custo e o tempo
necessários para introduzir um novo medicamento no mercado
aumentaram inexoravelmente – em até US$ 1 bilhão e, no
mínimo, 12 anos por molécula em toda a indústria. Nossa meta
não é apenas parar, mas reverter essas tendências, mesmo ao
produzir novos medicamentos claramente fabricados para a
eficácia em grupos específicos de pacientes.
Para esses fins, a LRL está buscando o melhor caminho para
todas as fases de desenvolvimento e descobrindo alternativas
mais eficientes. Em muitos casos, o resultado será uma
abordagem mais global. Na China, por exemplo, alcançamos o
êxito em especial com parcerias para filtragem química e outras
fases iniciais de P&D. E, na Índia, iniciamos diversas alianças
em 2006, incluindo um contrato de gerenciamento de dados
clínicos, uma colaboração para identificar novos tratamentos
para dependência química e acordos para usar moléculas
candidatas no estágio inicial de desenvolvimento.
Em toda linha de desenvolvimento de nosso departamento
de P&D, além dos produtos que já estão no mercado, estamos
buscando maneiras de adaptar nossas terapias a grupos de
pacientes para que revelem todo seu valor. Por exemplo, em
nossa subsidiária AME, criamos uma molécula que pode ajudar
os pacientes que não respondem bem ao Rituxan, que é usado
Principais indicadores
Acreditamos que há vários indicadores principais da
extensão e do impacto de nossos esforços de transformação na
Lilly. Um deles é o Six Sigma. No fim de 2006, implantamos
400 Six Sigma “Black Belts” e 700 “Green Belts” em toda a
empresa. Ultrapassamos nossa meta de US$ 250 milhões em
benefícios do Six Sigma em 2006 – e esse número está perto de
dobrar em 2007.
A produtividade por funcionário é outro indicador-chave
de mudança. Nossas vendas por funcionário cresceram mais
de 45% desde 2002, refletindo uma redução de pessoal de 10%
desde nosso pico em 2004, mas também, e mais importante, os
esforços coletivos de trabalhar com mais eficiência em toda a
nossa empresa.
Em terceiro lugar, consolidamos nossas operações em
P&D e manufatura. Em 2006, tomamos a difícil decisão de
fechar os centros de pesquisa da Bélgica e da Alemanha que
duplicavam outras capacidades. E fechamos instalações de
fabricação no Reino Unido e no norte da Virgínia devido ao
excesso de capacidade. Essas decisões fazem parte de uma
transformação mais ampla de nossa base manufatureira para
uma nova era, que inclui expansões no lado da biotecnologia.
Em 2006, por exemplo, iniciamos com êxito nossa indústria de
insulina biossintética em Porto Rico, abrimos uma instalação
piloto de manufatura para medicamentos de biotecnologia em
Indianápolis e anunciamos planos para construir uma nova
indústria de biotecnologia na Irlanda, além de expandir nossas
operações de produtos parenterais de Indianápolis.
Finalmente, o retorno da Lilly sobre ativos e capital
próprio registrou mais um ano de crescimento em 2006, e nosso
dispêndio de capital em porcentagem de vendas alcançou o
mais baixo nível em cinco anos ao colhermos os benefícios de
investimentos anteriores. A situação de nosso fluxo de caixa
também melhorou muito na primeira metade desta década,
dobrando para US$ 3.975 bilhões em 2006, fornecendo meios
para buscarmos o licenciamento interno de novas moléculas
e outras oportunidades de desenvolvimento de negócio nos
próximos anos.
Em resumo, acreditamos que 2006 na Eli Lilly and
Company será lembrado como um ano em que a transformação
de nosso negócio se consolidou em grande escala com os
grandes resultados que alcançamos.
ordem judicial, a série do jornal fez uma avaliação distorcida,
incompleta e enganosa da conduta da Lilly e do Zyprexa, um
medicamento que trouxe benefícios que mudaram a vida de
milhões de pessoas com esquizofrenia e transtorno bipolar.
Os próximos meses e anos poderão trazer novos revezes
na mídia noticiosa ou na arena política. Nossa empresa é um
negócio complexo e extraordinário, em geral, mal compreendido
mesmo entre muitos líderes de opinião sofisticados. Exatamente
por esse motivo, acreditamos que cada história de jornal,
sessão legislativa ou outra discussão pública, embora negativa
na pressuposição inicial, representa uma oportunidade para
fornecermos um novo nível de entendimento. É com esse
espírito que certamente enfrentaremos nossos difamadores.
As mudanças inéditas em nosso ambiente operacional,
além das incessantes críticas à nossa indústria em praça pública,
às vezes, podem afetar a perspectiva de nossos investidores.
Porém, elas não diminuem nossa determinação, nosso otimismo
na Lilly nem nossa empolgação quanto às conquistas científicas
que esperamos realizar. Conforme a população envelhece, o
conhecimento médico se amplia e os benefícios de uma boa
saúde são mais valorizados no mundo, poucos negócios (como
os que humildemente realizamos) prometem tanto quanto a
inovação farmacêutica. Ao atendermos de novas e melhores
maneiras às necessidades de nossos clientes, de melhorar
os resultados para os pacientes, temos certeza de que a Lilly
alcançará essa grande promessa.
Em nome do conselho administrativo,
Sidney Taurel
Presidente do conselho administrativo e CEO
John C. Lechleiter
Presidente e chefe de operações
Nosso ambiente e nosso futuro
Como líderes desta empresa, compartilhamos uma dose
extra de preocupação que muitos funcionários, aposentados
e outros acionistas da Lilly sentem em relação a uma série
de artigos bastante divulgados que apareceram no The New
York Times e em outros jornais no final de 2006. Os artigos
giram em torno do Zyprexa e das alegações de que a Lilly se
envolvera em práticas de marketing e vendas impróprias e não
tratou abertamente dos efeitos colaterais desse medicamento.
Com base em documentos que vazaram no curso de um
processo de responsabilidade pelo produto, em violação a uma
5
C A R TA ao s ac i o n i s ta s
para tratar do linfoma não-Hodgkin e de artrite reumatóide.
No caso do Xigris da Lilly – no mercado desde 2001 para sepse
grave –, estabelecemos uma parceria com a Biosite para oferecer
uma ferramenta diagnóstica oportuna que permitirá aos
médicos determinar quais pacientes podem se beneficiar com
o Xigris e qual a dose apropriada em todo tratamento.
P o rtfo li o e Pi pe li n e
Inovação na Lilly: portfólio e pipeline
Principais produtos
comercializados ®
(as datas indicam o ano do primeiro lançamento global)
2005 Byetta para diabetes tipo 2
(desenvolvido em parceria com a Amylin Pharmaceuticals, Inc. e promovido com a Amylin
nos Estados Unidos)
2004
Cymbalta® para transtorno depressivo maior
para dor decorrente de neuropatia periférica diabética (2004)
(comercializado com a Quintiles Transnational Corp. nos Estados Unidos e com a Boehringer
Ingelheim no resto do mundo, exceto o Japão)
Alimta® mesotelioma pleural maligno
para tratamento de segunda linha de câncer de pulmão de células não-pequenas (2004)
Symbyax® Yentreve® para incontinência urinária devida a esforço físico (aprovada e lançada em outros países
para depressão bipolar
que não os EUA)
®
2003
Cialis Strattera® para o transtorno de déficit de atenção por hiperatividade em crianças, adolescentes e adultos
2002 Forteo® para o tratamento de osteoporose em mulheres na fase pós-menopausa que apresentam alto
para disfunção erétil
(desenvolvido pela Lilly ICOS em um empreendimento conjunto com a ICOS Corp., promovido
pela Lilly com a ICOS na América do Norte e Europa
risco de fraturas
2001 Xigris® ®
para sepse grave em pacientes adultos com alto risco de vida
1999 Actos para diabetes tipo 2
(desenvolvido pela Takeda Chemical Industries, Ltd. e promovido com a Takeda)
1998
Evista® para a prevenção de osteoporose em mulheres na pós-menopausa
para o tratamento da osteoporose em mulheres na pós-menopausa (1999)
1996 Zyprexa® para esquizofrenia
para a fase maníaca aguda do transtorno bipolar (2000)
comprimido Zyprexa® Zydis® (2000)
para tratamento regular da esquizofrenia (2001)
como terapia combinada com lítio ou valproato, para o tratamento de mania bipolar
aguda (2002)
para tratamento regular do transtorno bipolar (2003)
formulação intramuscular de efeito rápido (2004)
grânulos de Zyprexa® (2004; lançado somente no Japão)
Humalog® 1995
Gemzar® para câncer pulmonar de células não-pequenas
para câncer de pâncreas (1996)
para câncer na bexiga (1999; aprovado e lançado em outros países que não os EUA)
para câncer de mama metastático (2003)
para câncer ovariano recorrente (2004)
ReoPro® para prevenção de complicações cardíacas isquêmicas em pacientes submetidos a
6
para o tratamento de diabetes tipo 1 e tipo 2
misturas de Humalog® (1999)
Humalog® Mix 50/50 (1999)
intervenção coronariana, como angioplastia
para angina instável associada a procedimento de stent (1997)
(desenvolvido pela Centocor e promovido pela Lilly, exceto no Japão)
Humatrope® para falta de crescimento causado por deficiência pediátrica do hormônio do crescimento
1983
Humulin® para terapia de reposição em deficiência hormonal adulta do crescimento (1995)
para baixa estatura causada pela síndrome de Turner (1997)
para baixa estatura idiopática (2003)
para diabetes tipo 1 e tipo 2
Novas aplicações de medicamentos encaminhadas para análise do órgão fiscalizador norte-americano FDA (Food and
Drug Administration)
Arxxant™ (ruboxistaurin) para retinopatia diabética
Moléculas em estágio final de pesquisa
Prasugrel para síndromes coronárias agudas
(desenvolvido com a Daiichi Sankyo Company, Ltd.)
Insulina inalável para diabetes tipo 1 e tipo 2
(desenvolvido com a Alkermes, Inc.)
Arzoxifene para prevenção e tratamento de osteoporose e para a redução do risco de câncer de mama
em mulheres na pós-menopausa
Enzastaurin linfoma não-Hodgkin (fase III), câncer de mama metástatico, câncer colorretal, câncer de
pulmão de células não-pequenas e câncer ovariano (fase III)
Olanzapine pamoate para aplicação intramuscular em esquizofrenia
Moléculas em estágio intermediário de pesquisa
Pruvanserin (antagonista 5-HT2A) para insônia
PPAR alfa-agonista (LY518674)
para reduzir a progressão da aterosclerose
Survivin ASO
para tumores sólidos
Redutor A-beta (Inibidor de secretase gama)
para doença de Alzheimer
Antibiótico A-beta
para doença de Alzheimer
ASAP
para tumores sólidos
Antagonista mGluR3
para enxaqueca
NERI IV
para depressão (fase II); para ADHD (fase I)
Pró-medicamento mGlu2/3
para esquizofrenia
Anticorpo beta IL-1
para artrite reumatóide
Gemcitabine prodrug
para tumores sólidos
GLP-1 análogo
para diabetes tipo 2
Ativador glucokinase
para diabetes tipo 2 (recentemente licenciado pela OSI Pharmaceuticals, Inc.)
Todas as informações são válidas em: 18 de janeiro de 2007. A pesquisa de novos medicamentos é arriscada e incerta, e não há garantias. As barreiras
científicas e fiscalizadoras podem fazer com que os compostos em desenvolvimento sejam atrasados ou até mesmo não sejam lançados no mercado.
7
P o rtfo li o e Pi pe li n e
1987 R e sp o n sa b i li da d e c o rp o rati va
Lilly dá grandes passos para atender às necessidades médicas urgentes
Sabemos que os melhores medicamentos não podem
ajudar as pessoas a menos que elas tenham acesso
a eles. Nos Estados Unidos e no resto do mundo,
estamos abrindo caminho em nossas abordagens
inovadoras em parcerias, trabalhando com
organizações governamentais e não-governamentais
para garantir que os pacientes tenham acesso aos
medicamentos de que precisam.
Em setembro de 2006, a Lilly recebeu um parecer
favorável do governo dos Estados Unidos para um
programa inovador, “além da Seção D”, de assistência
ao paciente beneficiário da Seção D da cobertura
do Medicare, LillyMedicare-Answers, que fornecerá
Zyprexa, Forteo e Humatrope a idosos de baixa renda
que não possuem algumas coberturas de prescrição.
O programa foi criado para fornecer assistência
aos pacientes mais vulneráveis a problemas da
continuidade de tratamento incluídos na Seção D do
Medicare. O LillyMedicareAnswers aliado à Seção D
do Medicare fornece medicamentos mais sofisticados
aos pacientes de baixa renda que precisem deles.
Os pacientes inscritos no LillyMedicareAnswers
pagam apenas uma taxa administrativa de US$ 25
para a provisão de 30 dias de medicamentos enviada
diretamente às suas residências. A inscrição começou
em dezembro de 2006, com início total das operações
no começo de 2007.
A Lilly tomou várias medidas em 2006 para ajudar
os pacientes do Medicare enquanto esperavam
o parecer do governo para esse novo programa,
incluindo a extensão do prazo do programa LillyAnswers® para até 31 de dezembro de 2006. Além
disso, a Lilly ampliou o acesso ao Forteo e ao Zyprexa
aos pacientes já inscritos no programa e incluídos na
Seção D do Plano Medicare.
8
Essa foi uma maneira que permitiu à Lilly oferecer
aos pacientes de baixa renda da terceira idade
acesso a esses medicamentos. Também, a empresa
doou produtos em seis programas de assistência
a pacientes que, no ano passado, ajudou quase
400.000 pessoas nos Estados Unidos. O LillyCares,
que oferece medicamentos gratuitos aos pacientes
que não podem pagar por eles, ajudou mais de
158.000 participantes, enquanto que o LillyAnswers
forneceu prescrições de baixo custo a quase
235.000 pessoas inscritas no Medicare. Outros
programas de assistência ajudaram os pacientes a
ganharem reembolso ou acesso a medicamentos
contra o câncer, sepse grave, osteoporose e diabetes.
Dando o exemplo em parcerias contra a
Tuberculose Resistente a Drogas (MDR-TB);
Para conter o disseminamento de uma das doenças
mais alastrantes e mortais existentes no mundo
atualmente, a Lilly continuou a parceria com a
Organização Mundial de Saúde e outros grupos
para compartilhar conhecimento, transferir
tecnologia, melhorar o tratamento e salvar vidas.
A tuberculose, especialmente a resistente a drogas,
é uma preocupação crescente no mundo, causando
mais de 2 milhões de mortes por ano. Até os Estados
Unidos tiveram um aumento de 13% no número
registrado de casos de 2004 a 2005. Recentemente,
uma nova variedade mortal foi identificada na
África do Sul, chamada XDR-TB (tuberculose
extremamente resistente a drogas). Em resposta
ao pedido do governo sul-africano, a Lilly enviou
3.000 frascos do antibiótico capreomycin para ajudar
a conter a epidemia e forneceu fundos para treinar
médicos e enfermeiras nos protocolos de tratamento
apropriados.
Graças à ajuda da Lilly, a Organização Mundial
de Saúde forneceu assistência média extensiva
a vários países. Somente na China, centenas de
médicos e enfermeiras foram treinados e mais de
20.000 pacientes de tuberculose foram inscritos.
Além disso, equipes da The Harvard Kennedy School,
da INSEAD em Paris e da Universidade de Indiana
trabalharam com a Lilly e seus parceiros para
entender o êxito de nossos modelos de parcerias.
Uma história de filantropia
Essas e outras iniciativas em 2006 fazem parte
do compromisso da Lilly em fornecer “respostas
que fazem diferença”, ao mantermos uma tradição
honrada de compensar as comunidades nas quais
vivemos e trabalhamos. A filantropia global da
empresa em 2006 totalizou aproximadamente
US$ 420 milhões. As contribuições incluíram quase
US$ 350 milhões (valor total líquido) em doações
de produtos para programas de assistência aos
pacientes e causas humanitárias internacionais.
A Lilly e sua fundação filantrópica também concedeu
mais de US$ 57 milhões em doações em dinheiro
a várias causas urgentes ou especiais e mais de
US$ 13 milhões em outros tipos de contribuições.
R e sp o n sa b i li da d e c o rp o rati va
Os parceiros de negócios governamentais e nãogovernamentais da Lilly reconheceram formalmente
que a abordagem de nossa empresa de juntar vários
grupos de trabalho contra essa doença durante um
encontro sobre a tuberculose resistente a drogas que
aconteceu em 2006 em Paris. Nossos planos são de
continuar a compartilhar tecnologia para que outros
possam, de forma independente, criar seus próprios
medicamentos contra a tuberculose. Nossa parceira
sul-africana, a Aspen, está produzindo um de nossos
dois antibióticos usados para tratar tuberculose,
enquanto a Hisun, nossa parceira na China, espera
produzir capreomycin até o final de 2007.
Nos Estados Unidos, os funcionários da Lilly também
fizeram generosas doações às instituições de caridade
da United Way; suas contribuições, somadas às
outras da fundação, totalizaram US$ 9,7 milhões.
“O que quer que os pacientes estejam buscando,
medicamentos, Conhecimento e Experiência Clínica
e Médica ou ambos, fazemos o nosso melhor para
garantir que as pessoas que precisam não sejam
esquecidas”disse nosso CEO Sidney Taurel. “Nossos
fundadores estabeleceram esses valores há quase 130
anos, e acreditamos firmemente neles.”
Ganhando a confiança da sociedade
A força das boas obras corporativas da Lilly podem
surpreendê-lo. Para obter um relatório completo
dessas iniciativas, assim como dos desafios que nos
aguardam, visite www.lilly.com/about/citizenship.
No site, você saberá como a Lilly está ganhando a
confiança da sociedade e estabelecendo o primeiro
registro de ensaios clínicos on-line (www.lillytrials.
com), trabalhando para melhorar as boas práticas
promocionais da indústria, respeitando o meio
ambiente, estabelecendo parcerias com líderes
mundiais de saúde para combater a tuberculose com
a meta de tratar 20.000 pacientes por ano até 2010
(www.lillymdr-tb.com) e implementando uma ampla
variedade de outros programas que melhoram a vida
dos pacientes todos os dias.
9
Eli Lilly and Company
Lilly Corporate Center
Indianapolis, Indiana 46285 USA
www.lilly.com

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