Revista Mai Jun 2011

Transcrição

Revista Mai Jun 2011
313 - MAIO | JUNHO 2011
Periodicidade: Bimestral
Preço de capa:�1,50
• Comércio Externo: Abranda ritmo da exportação,
embora continue elevado
• Entrevista ao Country President da
Schneider Electric Portugal
• IEP: Diagnósticos energéticos
• CINEL: IPC um standard da electrónica
• ENDIEL 2011
na Exponor
de 18 a 22 de Outubro
312 - Maio | Junho 2011
ficha técnica
Revista Bimestral
(6 números por ano)
Propriedade e Edição:
ANIMEE – Associação Portuguesa
das Empresas do Sector Eléctrico e Electrónico
Av. Guerra Junqueiro, 11, 2.o Esq. 1000-166 LISBOA
Telef.: 21 843 71 10 – Fax: 21 840 75 25
e-mail: [email protected]
Contribuinte n.o: 500 851 573
Director:
J. Marques de Sousa
Redacção, Administração e Distribuição
ANIMEE - Delegação Norte
Edifício do Instituto Electrotécnico Português
Rua de S. Gens, 3717 – 4460-409 SENHORA DA HORA
Telef. / Fax: 22 600 86 27
E-mail: [email protected]
Execução Gráfica:
Gráfica Maiadouro
Rua Padre Luís Campos, 686 – Vermoim
Apartado 1006 – 4471-909 MAIA
e-mail: [email protected]
N.o de Depósito Legal: 93844/2002
NROCS N.o 117903
Tiragem: 2000 exemplares
sumário
02 Comércio externo
Janeiro – Março 2011
17 Entrevista
A Revista Animee entrevista o Eng.o Luis
Valente, Country President da Schneider
Electric Portugal.
23 ENDIEL
de 18 a 22 de Outubro de 2011
23 IEP
Diagnósticos Energéticos
27 CINEL
IPC um standard da electrónica
29 ANREEE
O mercado nacional de equipamentos
eléctricos e electrónicos em 2010
32 CERTIF
Certificação de produtos e serviços pela
Certif cresce no primeiro trimestre
313 - MAIO | JUNHO 2011
Periodicidade: Bimestral
Preço de capa:�1,50
• Comércio Externo: Abranda ritmo da exportação,
embora continue elevado
34 Empresas
Notícias sobre várias empresas
• Entrevista ao Country President da
Schneider Electric Portugal
• IEP: Diagnósticos energéticos
• CINEL: IPC um standard da electrónica
53 Calendário Fiscal
Julho e Agosto 2011
• ENDIEL 2011
na Exponor
de 18 a 22 de Outubro
55 Cotações
Câmbios e cotações de metais
(Março / Abril de 2011)
comércio externo
Análise ao Comércio Externo de
Equipamento Eléctrico e Electrónico
Janeiro – Março 2011
Abranda ritmo da Exportação no 1.o trimestre 2011, embora
continue elevado
1. Análise global – Sector Eléctrico e
Electrónico
O aumento no valor de Exportação de equipamento eléctrico e electrónico no 1.o trimestre
de 2011 face a período homólogo de 2010, foi de
20%, dois pontos percentuais abaixo da comparação ano 2010/ano 2009. Temos de considerar
o ritmo de crescimento, no início do ano, como
satisfatório. Deverá registar-se abrandamento
ao longo dos três trimestres seguintes, esperando-se no entanto que em 2011 se mantenha a
recuperação encetada no ano anterior, embora a
ritmo inferior.
A Importação continuou também a recuperar, a ritmo mais moderado que a Exportação.
Recorda-se que a Importação atingiu um “pico”
em 2008 com 7,1 mil milhões de Euros, valor que
ainda está longe de voltar a alcançar, decorridos
dois anos.
A taxa de cobertura da Importação pela Exportação
melhorou de 59% em 2010, para 70% no 1.o trimestre de 2011. Duvida-se que se mantenha ao
longo de 2011 um crescimento da Exportação
a taxas que quase duplicam as da Importação,
admitindo-se portanto que a taxa de cobertura
média do ano de 2011 venha a ser menor que a
do 1.o trimestre.
2. Balança Comercial Portuguesa
No 1.o trimestre de 2011, continuam Exportação
e Importação a recuperar do “tombo” de 2009:
n.o 313 - Maio / Junho 2011
2
1.O TRIM. 2010 1.O TRIM. 2011
∆%
Total
Exportação (Saídas)
Importação (Entradas)
8.659,4
10.132,6
17,0
13.272,7
14.403,5
8,5
UE
Exportação
6.550,0
7.739,7
18,1
Importação
10.029,6
10.865,1
8,3
Exportação
2.100,5
2.393,3
13,9
Importação
3.243,2
3.538,4
9,1
3. Países
os
Nota – valores em milhões de Euros
Fonte: INE – Instituto Nacional de Estatística IP (N.os preliminares de Com.o Ext.o)
Passa-se na Exportação Portuguesa de
Mercadorias algo de semelhante à de Equipamento
Eléctrico e Electrónico, o seu ritmo de crescimento é cerca de duas vezes o da Importação.
O que permitiu melhorar significativamente a
Taxa de Cobertura, que passou de 65,2% (1.o trim.
de 2010) para 70,3% no 1.o trimestre de 2011.
3. Exportação de Equipamento
Eléctrico e Electrónico
Quais os ramos de actividade que continuam em
alta no mercado externo?
• Fios e Cabos Isolados (+51%) – Os produtos com maior dinamismo neste ramo
são: Outros Condutores Eléctricos < 80 Volts
(+66%), Outros Condutores Eléctricos > 80 V <
1000 V (+42%), Outros Condutores Eléctricos
para tensão > 1000 Volts – com outros condutores (+73%). Os principais mercados de
consumo são: Energia (redes eléctricas), e
comércio externo
•
•
•
•
Automóvel (fio para cablagens). Os principais mercados de destino da exportação são:
Espanha, França, Polónia, Marrocos, Roménia
e Angola.
Telecomunicações, Electrónica Profissional
e Informática (+100%) – Os Receptores de
Rádio Navegação e os Computadores Portáteis
constituíram-se como os principais agentes
dinâmicos da exportação neste ramo.
Aparelhagem e Sistemas de Medida Controle
e Automatismo (+64%) – Os Armários de
Comando Numérico constituem a principal
causa do aumento significativo da exportação.
Iluminação (+42%) – Aparelhos de Iluminação
para lâmpadas de incandescência (+59%),
Outros Aparelhos de Iluminação para lâmpadas de descarga (+90%) e Outros Candeeiros
de outras matérias (+93%), continuam dinâmicos.
Electrónica de Consumo (+ 19%) – Embora
reduzindo o ritmo de crescimento, os Auto
Rádios continuam a ser o produto principal
responsável pelo comportamento deste ramo
de actividade. Note-se que Electrónica de
Consumo cresce um ponto percentual abaixo
da média do Sector, mas é, práticamente,
quem determina o ritmo global de crescimento, pois, só por si, representa 1/3 do valor
total exportado.
A maioria dos ramos de actividade que teve
crescimento muito superior à média do Sector
ainda não assume grande expressão relativa na
Exportação total. Apenas “Fios e Cabos” foge a
essa regra. Por outro lado, é positiva a diversificação de produtos que constituem a base
exportadora
A surpresa (pela negativa), neste período, foi o segmento Máquinas, Equipamentos e Aparelhagem
Industrial (-14%), que não prosseguiu a marcha
ascendente dos últimos dois anos
4. Importação de Equipamento
Eléctrico e Electrónico
A Importação manteve, no 1º trimestre de 2011 o
ritmo de crescimento do ano de 2010.
Destacaram-se pela positiva:
Aparelhagem e Sistemas de Medida Controle e
Automatismo (+73%)
Fios e Cabos Isolados (+38%)
Componentes Electrónicos (+37%)
Máquinas Equipamentos e Aparelhagem
Industrial (+22%)
Cablagens (+19%)
Todas estas actividades integram produtos que
se destinam a servir, básicamente, os mercados
industrial e de serviços. Mas a actividade que
representa mais de 30% da Importação total –
Telecomunicações, Electronica Profissional e
Informática (-1%), registou um decréscimo e
pode ser um indicador do estado de debilidade
do mercado. Também os ramos que melhor
expressam a evolução do Consumo (Electrónica
de Consumo e Electrodomésticos), tiveram fraco
crescimento, muito inferior à média do Sector.
5. Exportação por Zonas Económicas e
Países Clientes da UE
Em 2011 voltou a aumentar (3 pontos percentuais), a parte da União Europeia (+27%) no total
da Exportação, que passa agora a ser de 73%.
O Sudeste Asiático (+ 55%) aumentou o seu peso
relativo em 1 ponto percentual, passando agora
a ser de 4%. Os PALOPS (-1%) registaram ligeira
quebra, que o aumento das vendas para Angola
(+4%) não conseguiu compensar. O outro grupo
de países com algum peso na exportação global,
Restantes Países (-12%), registou quebra significativa, passando a abranger agora apenas 8%
da exportação eléctrica e electrónica, contra 11%
no final do ano transacto. Menor diversificação
da exportação, concentração acrescida no mercado da UE, é o retrato da repartição geográfica
das vendas ao exterior no 1.o trimestre de 2011.
Por Países Clientes da UE, a Espanha (+23%),
teve razoável crescimento que lhe permitiu apenas cair 1 ponto percentual na sua parcela na
exportação para a UE. A Alemanha (+11%) continua a registar acréscimos inferiores à média,
pelo que baixou 5 pontos percentuais a sua
parte na nossa exportação (de 32% para 27%).
De qualquer modo estes 2 países continuam a
Revista Animee
3
comércio externo
representar mais de 50% da exportação electro –
electrónica portuguesa para a UE. Crescimentos
substanciais registaram a França (+35%) e
Reino Unido (+40%). Dos países não pertencentes à Zona Euro, registo para o crescimento na
exportação para a República Checa (+78%).
Comércio Internacional (Exportação) para o 1.o
trimestre de 2011. No quadro – resumo que se
segue fazemos uma síntese daquela informação:
ZONAS ECONÓMICAS/PAÍSES
1.o TR. 2011/
1.o TR. 2010
1.o TR.2011/
4.o TR. 2010
6. Importação por Zonas Económicas e
Países Fornecedores
MUNDO
22%
2%
E U América
19%
1%
UE – 27
19%
3%
A União Europeia (+20%) continua a aumentar
a sua parte no mercado português, que é agora
de 83% da Importação eléctrica e electrónica.
O Sudeste Asiático (-9%), teve quebra significativa nos fornecimentos a Portugal, baixando a
sua quota de mercado de 12% para 10%. China,
Coreia do Sul e Taiwan, viram as suas exportações para Portugal reduzir-se. Dos outros
países, ou grupos de países, referência para o
Japão (+120%) e Restantes Países (+7%), embora
os acréscimos se façam a partir de bases de
comparação muito baixas, sobretudo no caso
japonês.
ÁSIA
25%
-2%
China
26%
-10%
Como na Exportação, regista-se uma concentração acrescida da Importação na União Europeia,
que, adicionada ao Sudeste Asiático, representam 93% do total importado por Portugal.
Por Países fornecedores da UE, a Espanha
(+27%) continuou a crescer muito acima da
média e representa já 31% dos fornecimentos
da UE ao nosso país, assim como a Alemanha
(+23%) que estabilizou a sua quota de fornecimento a Portugal nos 20%. Estes dois países
fornecedores, somados, mantêm uma situação
semelhante à que detêm como clientes: representam 51% do total importado da UE. França
(+35%), Reino Unido (+40%), Itália (+26%), Bélgica
(+48%), registam crescimentos significativos,
mas só a França detém uma parcela do mercado
português a dois dígitos: 14%. Dos países não
pertencentes à Zona Euro, só a República Checa
(+ 83%) merece uma referência.
• A comparação entre o 1.o trimestre deste ano
e o de 2010 mostra ainda um aumento sensível
do Valor da Exportação Mundial, continuando
a Ásia a ter a primazia. E permite, também,
no mesmo período, verificar que o acréscimo
nominal da Exportação Portuguesa (+17%), é
inferior em 5 pontos percentuais à Exportação
Mundial e em 2 pontos percentuais à exportação da UE.
• A outra comparação – 1.o trimestre 2011/4.o
trimestre 2010 – indicia que o abrandamento
em 2011 no ritmo do Comércio Internacional
(Exportação) vai ser uma realidade. As taxas
de crescimento variam entre os 3% (UE), e
os – 2% na Ásia. Realce ainda para, no continente asiático, ter-se registado uma quebra
de – 10% na China. Se se mantivesse em 2011
o ritmo de acréscimo do 1.o trimestre, teríamos um crescimento nominal da Exportação
Mundial de pouco mais de 8%, e na UE – 27 de
12%.
***
7. Perspectivas
A Organização Mundial de Comércio (OMC)
publicou os resultados de evolução do Valor do
n.o 313 - Maio / Junho 2011
4
Allegro de Magalhães
ANIMEE – Serviço de Economia
comércio externo
SAÍDAS E ENTRADAS POR RAMOS DE ACTIVIDADE
JANEIRO - MARÇO DE 2011
RAMOS DE ACTIVIDADE
SAIDAS
(EXPORTAÇÃO)
2011
2010
Máquinas, Equipamentos e Aparelhagem Industrial
122 366 335
Fios e Cabos Isolados
116 773 222
Cablagens
∆%
ENTRADAS
(IMPORTAÇÃO)
2011
2010
∆%
142 510 843 -14%
136 454 202
111 485 385
22%
77 118 450
51%
58 090 266
42 035 740
38%
66 156 619
63 137 101
5%
47 252 996
39 842 362
19%
Aparelhagem e Sistemas de Medida, Controlo e Automatismo
17 273 087
10 538 388
64%
27 030 090
15 665 411
73%
Telecomunicações, Electrónica Profissional e Informática
91 643 193
45 913 380 100%
434 683 584
438 604 937
-1%
Componentes Electrónicos
87 472 187
73 311 019
19%
171 831 074
125 670 258
37%
Acumuladores e pilhas
15 762 966
14 807 512
6%
18 569 163
18 473 280
1%
Lâmpadas e material p/Iluminação
16 165 533
11 394 565
42%
45 146 906
44 938 297
0%
Aparelhagem Ligeira de Instalação
46 269 857
39 573 526
17%
72 707 573
65 192 210
12%
306 650 763
258 630 321
19%
237 600 672
223 217 440
6%
47 334 074
41 236 342
15%
87 231 265
82 791 603
5%
933 867 836
778 171 447
20% 1 336 597 791 1 207 916 923
11%
Electrónica de Consumo
Electrodomésticos
TOTAL
Fonte: INE- Instituto Nacional de Estatística I.P.
Revista Animee
5
comércio externo
Saídas Áreas Económicas - Jan./Mar. 2011/2010
Exports EU Countries - Jan./Mar. 2011/2010
REST. PAÍSES
JAPÃO
U.S.A
SUDASIA
2010
2011
PALOPS
EFTA
UNIÃO EUROPEIA
0
100
200
300
400
500
600
700
800
Valores em Milhões de Euros
Values in Million Euros
Saídas Áreas Económicas - Jan./Mar. 2011 - Repartição %
Exports Economic Areas - Jan./Mar. 2011 - % Breakdown
EFTA
1%
UNIÃO EUROPEIA
73%
PALOPS
10%
SUDASIA
4%
REST. PAÍSES
8%
U.S.A
3%
JAPÃO
1%
Revista Animee
7
comércio externo
Saídas Países UE - Jan./Mar. 2011 - Repartição %
Export EU Countries - Jan./Mar. 2011 % Breakdown
POLÓNIA
3%
HUNGRIA
1%
OUTROS
6%
ALEMANHA
28%
REP. CHECA
3%
R.UNIDO
9%
BÉLGICA
6%
ITÁLIA
6%
HOLANDA
3%
FRANÇA
14%
ESPANHA
21%
Saídas Países UE - Jan./Mar. 2011/2010
Exports UE Countries - Jan./Mar. 2011/2010
OUTROS
POLÓNIA
HUNGRIA
R. CHECA
R.UNIDO
ITÁLIA
2010
2011
HOLANDA
FRANÇA
ESPANHA
BÉLGICA
ALEMANHA
0
50
100
150
Valores em Milhões de Euros
Values in Million Euros
n.o 313 - Maio / Junho 2011
8
200
250
comércio externo
Entradas Áreas Económicas - Jan./Mar. 2011/2010
Imports Economic Areas - Jan./Mar. 2011/2010
REST. PAÍSES
JAPÃO
U.S.A
SUDASIA
2010
2011
PALOPS
EFTA
UNIÃO EUROPEIA
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
Valores em Milhões de Euros
Values in Million Euros
Entradas Áreas Económicas - Jan./Mar. 2011 - Repartição %
Imports Economic Areas - Jan./Mar. 2011 - % Breakdown
EFTA
0%
SUDASIA
10%
U.S.A
2%
JAPÃO
2%
REST. PAÍSES
3%
UNIÃO EUROPEIA
83%
Revista Animee
9
comércio externo
Entradas Países UE - Jan./Mar. 2011 - Repartição %
Imports EU Countries - Jan./Mar. 2011 - % Breakdown
REP. CHECA
2%
HUNGRIA
3%
POLÓNIA
3%
ALEMANHA
22%
SUÉCIA
2%
R.UNIDO
6%
BÉLGICA
2%
ITÁLIA
5%
HOLANDA
13%
ESPANHA
32%
FRANÇA
9%
Entradas Países UE - Jan./Mar. 2011/2010
Imports UE Countries - Jan./Mar. 2011/2010
OUTROS
POLÓNIA
HUNGRIA
REP. CHECA
R.UNIDO
ITÁLIA
2010
2011
HOLANDA
FRANÇA
ESPANHA
BÉLGICA
ALEMANHA
0
50
100
150
200
250
Valores em Milhões de Euros
Values in Million Euros
n.o 313 - Maio / Junho 2011
10
300
350
400
450
comércio externo
SAÍDAS (Exportação) – JANEIRO / MARÇO DE 2011
(por ramos de actividade e principais produtos)
RAMOS DE ACTIVIDADE
P. PAUTAL
DESIGNAÇÃO
VALOR EUROS
∆%2011/10
Máquinas e Equipamentos e Aparelhagem Industrial
85.03.00.99
O. Partes das pos.8501 e 85.02, excepto 85030010 e 85030091
85.04.23.00
Transformadores dieléctrico líquidos > 10000 KVA
9 925 117
1225,71%
20 062 246
-57,64%
85.04.40.90
Outros Conversores estáticos 8 494 242
170,94%
85.37.20.91
Quadros de comando eléct/distrib > 1000 V e < 72,5 KV
8 642 553
-54,00%
85.37.20.99
Quadros de comando eléct/distrib > 72,5 KV
13 249 059
29,17%
9 783 671
19,16%
42 587 170
66,62%
Fios e Cabos Isolados
85.44.49.20 Outros Condutores Eléctricos < 80 Volts P/ Telecomunicações
85.44.49.93
Outros Condutores Eléctricos < 80 Volts
85.44.49.95
Outros Condutores Eléctricos > 80 V < 1000 V
24 160 718
41,59%
85.44.49.99
Outros Condutores Eléctricos p/ tensão de 1000 V
12 503 141
27,77%
85.44.60.90
Outros Condutores > 1000 V c/ out. condutores
11 726 122
73,39%
Cablagens
85.36.90.10
Conexões e Elementos de Contacto para Fios e Cabos
9 845 658
9,33%
85.44.30.00
Jogos de Fios p/ Velas de Ignição e para Veículos Automóveis
36 253 331
-6,40%
85.44.42.90
Outros Condutores Eléctricos < 80 V c/peças de conexão
19 329 990
42,28%
Aparelhos de Medida, Controlo e Automatismo
85.37.10.10
Armários Comando Numérico p/Máq. Aut.Proc.Dados < 1000 V
3 395 229
740,62%
85.37.10.99
Out. Armários de Comando Numérico
9 066 953
35,23%
90.28.30.11
Contadores de electricidade p/ corrente alterna monofásica
1 816 647
9,88%
90.30.82.00
Out. apar. p/ medida/controle de discos (wafers)
1 058 783
-
8 578 952
491,16%
11 389 196
51,15%
6 866 942
102,64%
16 832 980
2229,49%
8 648 346
47,16%
12 303 926
-11,19%
3 270 367
20,82%
31 962 772
5,56%
Telecomunicações, Electrónica Profissional e Informática
84.71.30.00
Máqs Aut Proc Dados digit. portáteis, <10kg, c/ pelo menos 1 CPU, teclado e ecrã
85.17.12.00
Telefones p/ redes celeulares e outras redes sem fio
85.17.62.00
Ap. p/ recep, conversão, transmiss/regen. voz, imagens e dados,
incluindo aparelhos de comutação e encaminhamento
85.26.91.20
Receptores de radionavegação
85.31.20.95
O. Paineis indicadores c/ dispositivo LCD ou LED
Componentes Electrónicos
85.32.21.00
Condensadores Fixos de Tântalo
85.33.21.00
O. Resistências fixas < 20 W
85.36.41.90
Relés Tensão < 60 V p/ Intensidade > 2 Amperes
85.41.40.90
O. Dispositivos Fotosensíveis Semicondutores
85.42.31.90
O.Process. e controlador, mm comb. c/memór, conver ou circuito
9 747 228
-32,86%
13 210 868
2819,74%
Revista Animee
11
comércio externo
RAMOS DE ACTIVIDADE
P. PAUTAL
DESIGNAÇÃO
VALOR EUROS
∆%2011/10
Acumuladores e Pilhas
85.04.40.55
Carregadores de Acumuladores
85.07.10.20
Acumulad. de Chumbo de arranque c/ electrólito líquido
85.07.20.80
Outros Acumuladores de Chumbo 704 732
42,23%
1 605 206
-
10 633 081
-
2 588 557
59,28%
Lâmpadas e Material para Iluminação
94.05.10.91
Apar.de Ilumin de o.mater.p/ lâmp. e tubos de incandescência
94.05.10.98
Outros Aparelhos Iluminação p/ lâmpadas de descarga
2 699 343
90,49%
94.05.20.99
Out. Candeeiros de outras matérias
1 550 356
93,01%
94.05.40.10
Projectores
1 098 450
18,71%
94.05.40.99
Outros Apar. Eléctricos de Iluminação de outras Matérias
2 652 341
139,44%
Disjuntores < 63 A
4 418 621
29,77%
85.36.50.80
O. Interruptores Seccionadores e Comutadores
7 173 913
3,82%
85.36.69.90
Outras Tomadas de Corrente
4 558 960
4,18%
Aparelhagem Ligeira de Instalação
85.36.20.10
85.37.10.99
Outros Quadros de Tensão < 1000 V
9 066 953
35,23%
85.46.90.10
Isoladores de plástico
6 767 029
8,51%
Electrónica de Consumo
85.25.60.00
Apar.emiss/transm p/ radiodifusão/televisão incorp apar. receptor
7 984 408
547,44%
85.25.80.19
O. Câmaras de Televisão
9 206 694
6,97%
85.27.21.20
Ap. Recep/Radiodif, c/ fonte ext.energia, util. automóv.,
capazdescodificar sinais RDS e c/ sist. Leitura p/ raio laser
180 529 780
104,62%
85.27.21.59
Ap. Recep/Radiodif, c/ fonte ext.energia, util. em automóv,
capaz descod.sinais RDS comb. c/ ap. reprod/grav. som
52 903 988
-55,51%
85.29.10.31
Antenas Exteriores p/ Receptores de Rádio e TV via satélite
10 850 367
38,32%
Electrodomésticos
84.18.30.20
Congeladores /freezers horizontais < 400L
4 964 846
2,26%
85.16.40.00
Ferros eléctricos de passar
4 299 533
30,15%
85.16.50.00
Fornos Micro-Ondas
7 926 209
18,78%
85.16.71.00
Aparelhos para Preparação de Café ou Chá
8 792 877
57,38%
85.16.90.00
Partes de Apar. Electrotérmicos
3 999 838
-11,26%
Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística I.P.
Dados Estatísticos de Comércio Externo (Jan-Mar 11)
n.o 313 - Maio / Junho 2011
12
comércio externo
ENTRADAS (Importação) – JANEIRO / MARÇO DE 2011
(por ramos de actividade e principais produtos)
RAMOS DE ACTIVIDADE
P. PAUTAL
DESIGNAÇÃO
VALOR EUROS
∆%2011/10
Máquinas e Equipamentos e Aparelhagem Industrial
8503.00.99
O. Partes das Pos 85.01 e 85.02, excepto a da 85030010 e 85030091
8504.40.90
Outros Conversores 8504.50.95
O. Bobinas Reactivas de auto-indução (exc. p/ ap.telecom., unid. alim. electr.
p/ máq.aut. proc.dados e bobin. Rect. P/ lâmp. ou tubos de descarga
27 721 868
33,39%
8512.20.00
Apar. de Iluminação / Sinaliz. Visual eléctr. utilizados em automóveis
9 359 020
21,96%
8538.10.00
Quadros , Painéis, consolas e o. Suportes da pp 85.37
6 155 309
0,46%
10 159 534
64,74%
8 014 406
78,89%
27 721 868
33,39%
5 814 619
124,09%
Fios e Cabos Isolados
8544.11.10
Fios p/ bobinar de cobre envernizados/esmaltados
8544.49.91
O. Condut. Eléctricos > 80 V < 1000 V, c/ diâmetro de fio > 0,51mm
85.44.49.95
Outros Condutores Eléctricos > 80 V < 1000 V
13 025 708
37,14%
85.44.49.99
Outros Condutores Eléctricos p/ Tensão de 1000 V
4 748 215
12,29%
85.44.70.00
Cabos de Fibras Ópticas
7 417 877
33,57%
Cablagens
8536.90.10
Conexões Elementos de Contacto p/ Fios e Cabos
15 104 459
-3,60%
8544.30.00
Jogos de Fios p/ Velas de Ignição p/ Aeronaves Civis
15 294 838
-5,26%
8544.42.90
Out.Condutores Eléctricos < 80 V c/ Peças de Conexão 15 470 179
117,90%
6 618 648
425,29%
Aparelhos de Medida, Controlo e Automatismo
8537.10.10
Armários de Comando Numérico c/ máq. aut. proc. Dados < 1000 V
8537.10.91
Aparelhos de Comando Memória Programável
8537.10.99
Outros Armários de Comando Numérico
2 986 672
26,63%
10 715 061
38,58%
9028.30.19
Contadores de electricidade p/ corrente alterna polifásica
1 175 659
437,67%
9032.10.89
O. Termóstatos não electrónicos
1 845 304
99,01%
Telecomunicações, Electrónica Profissional e Informática
8471.30.00
Máq. Aut. Process.Dados Digitais Portáteis Peso < 10K,
Contendo Pelo Menos 1 CPU, 1 Teclado e 1 Écran (Tela)
75 355 255
-17,49%
8517.12.00
Telefones para redes celulares e outras redes sem fio
67 094 795
-25,37%
8517.62.00
Apar. p/ recepção, conversão e transmissão ou regeneração de voz,
imagens e dados, incluindo aparelhos de comutação e encaminhamento
41 419 897
-1,72%
8517.70.90
Outras Antenas
23 055 414
8,63%
8531.20.95
O. Painéis Indicadores c/ dispos. LCD ou LED
22 793 023
-
9 068 970
18,43%
Componentes Electrónicos
8534.00.11
Circuitos Impressos de camada múltipla
8536.49.00
Outros Relés
9 549 501
-
8541.40.90
O. Disp. Fotosensíveis semicondutores
20 918 094
1,72%
8542.31.90
O. process. e controladores, mm comb. c/ memór, conv ou o.circ.
22 734 662
37,03%
8542.39.90
Outros circuitos integrados electrónicos
27 919 294
37,38%
Revista Animee
13
comércio externo
RAMOS DE ACTIVIDADE
P. PAUTAL
DESIGNAÇÃO
VALOR EUROS
∆%2011/10
Acumuladores e Pilhas
8504.40.55
Carregadores de Acumuladores
1 057 443
24,50%
8506.10.11
Pilhas Cilíndricas Biox.Manganês Alcalinas
1 616 417
-20,29%
8507.10.20
Acumuladores Chumbo Arranque c/Electrólito Líquido
7 401 032
-
8507.10.80
O. Acumuladores Chumbo Arranque
3 477 792
-
8507.20.20
O. Acumuladores Chumbo que funcionem c/Electrólito Líquido
1 401 993
-
Lâmpadas e Material para Iluminação
8504.10.80
O. Balastros p/Lâmpadas ou Tubos de Descarga 3 126 619
20,81%
8539.31.90
Out. Lâmpadas Fluorescentes
4 518 619
-34,60%
9405.10.91
Ap. Ilumin. de out.matérias p/ lâmpadas e tubos de incandescência
2 537 261
20,61%
9405.10.98
O. Ap. de Iluminação p/ lâmpadas de descarga
5 527 629
38,75%
9405.40.99
Out. Aparelhos eléctricos de Iluminação de outras matérias
3 672 178
42,85%
Aparelhagem Ligeira de Instalação
85.36.49.00
Out. Aparelhos p/ protecção de Circuitos Eléctricos
9 549 501
82,86%
8536.50.80
Out. Interruptores Seccionadores e Comutadores 7 103 027
-6,74%
8536.69.90
O. Tomadas de Corrente
6 824 240
-11,45%
8536.90.85
Out. Aparelhos p/Interrupção e Ligação Circuitos Eléctricos
6 789 972
-2,76%
8537.10.99
O. Quadros de Tensão < 1000 V
10 715 061
38,58%
Electrónica de Consumo
8522.90.80
Partes e Acess. p/ Apar. de Reprod.e Gravação de Som
26 218 989
5,84%
8523.40.45
O. Discos p/ sistemas de leitura por laser
12 174 662
11,05%
8528.71.19
O. Recep videofónicos de sinais, n concebidos p/ inc.dispos.Visualiz.
11 877 991
-24,38%
8528.72.40
Aparelhos TV c/ ecrã de cristais líquidos
45 118 614
-
8529.90.92
O. Ptes Câmaras TV das subposições 85258011, 85258019
e apar. das subposições 8527 e 8528 21 100 023
36,46%
Electrodomésticos
8418.10.80
Frigoríficos Congeladores (Freezers) c/ Porta Ext. Separadas > 340 L
6 198 949
0,44%
8418.99.90
Partes de Frigoríficos e Congeladores e Apar. Prod. Frio
5 158 826
26,13%
8422.11.00
Máq.de Lavar Louça tipo doméstico
6 666 126
-13,62%
8516.71.00
Apar. p/ Preparação de Café ou Chá
7 875 559
96,69%
8516.90.00
Partes de Apar. Electrotérmicos
7 290 343
40,71%
Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística I.P.
Dados Estatísticos de Comércio Externo (Jan-Mar 11)
n.o 313 - Maio / Junho 2011
14
Vamos carregar
a Natureza de energia.
Registe os seus Equipamentos
Eléctricos e Electrónicos,
Pilhas e Acumuladores. É obrigatório.
A ANREEE - Associação Nacional para o Registo de Equipamentos Eléctricos
e Electrónicos, é a partir de agora igualmente responsável pela gestão e
manutenção do registo obrigatório das Pilhas e Acumuladores. Assim, se é
produtor, importador ou revendedor sob marca própria de EEE e/ou P&A,
contacte-nos. O registo destes produtos é o primeiro passo para que possamos
acompanhar e garantir a sua adequada gestão, valorização e tratamento.
Tudo, para que o Ambiente se mantenha positivo. www.anreee.pt
entrevista
Cada vez há mais consciência da
necessidade de uma gestão de
energia mais correcta e de uma maior
eficiência energética
A Revista Animee
entrevista o Eng. o
Luis Valente, Country
President da Schneider
Electric Portugal.
Licenciado em Engenharia Electrónica, pelo IMT – EEM
(Escola de Engenharia
de Mauá), e com um
MBA em Gestão de
Empresas pela Universidade de Mackenzie,
Luis Valente é desde 2007 Country President
da Schneider Electric Portugal. Como Executivo
Expatriado e com know how especializado, Luis
Valente adoptou as melhores práticas de gestão
do mercado português e outros mercados, tendo
como objectivo o crescente investimento da
Schneider Electric em Portugal. Considera que
o mercado Português está cada vez mais consciente da necessidade de uma gestão de energia
mais correcta e de uma maior eficiência energética e acredita que a Schneider Electric Portugal
irá mais longe neste campo, ajudando o tecido
empresarial nacional a crescer significativaSchneider Electric
170 anos de história
mente em áreas como I&D, Building e IT. Aposta
no potencial interno da empresa como forma de
alcançar os objectivos definidos, dando primazia
à criação de valor interno e externo como factor
de motivação e produtividade.
Revista ANIMEE (RA)
Como avalia o mercado Português ao nível da
gestão de energia e eficiência energética?
Eng.º Luís Valente (LV)
Face à necessidade premente de se trabalhar
a gestão da energia, Portugal tem vindo, cada
vez mais, a dar passos no sentido de se adaptar e cumprir as metas europeias. O que tenho
vindo a notar é que para além do cumprimento
das metas europeias também se tem verificado
uma crescente preocupação com esta realidade. Se analisarmos o panorama Português,
podemos constatar que o maior problema com
que Portugal se debate actualmente, está relacionado com a questão do investimento. Apesar
destas condicionantes, considero que o mercado
português tem estado a evoluir positivamente.
Existe uma maior consciencialização do tecido
A Schneider Electric é hoje um especialista global em gestão de energia. Em 170 anos de existência, a
Schneider Electric passou da siderurgia, da mecânica pesada, da construção naval, para a gestão da electricidade e da automação. Schneider
Electric é agora um fornecedor de
soluções para um melhor aproveitamento da energia.
Momentos chave na história da
Schneider Electric
1836
Os irmãos Schneider assumem a
fundição de Creusot. Dois anos mais
tarde, eles criam Schneider & Cª.
Revista Animee
17
entrevista
social Português sobre a necessidade de se
reduzirem, consideravelmente, os consumos
energéticos. Felizmente, a Gestão/Eficiência
energética já faz parte do mindset dos portugueses e na sua maioria, as empresas já têm planos
contínuos para implementarem e seguirem políticas de sustentabilidade que passam também,
por uma maior gestão da energia que utilizam.
RA
Como considera que a eficiência energética
irá evoluir ao longo dos próximos anos e quais
considera serem os desafios das empresas
nacionais?
LV
Considero que após esta fase que Portugal está
a vivenciar vão começar a existir novos investimentos, por parte de diversas entidades, tais
como autarquias, empresas privadas e empresas ligadas ao governo, que são um baluarte
da Exportação, uma vez que o país necessita de
uma competitividade elevada. Os desafios das
empresas nacionais passam sobretudo por “sair
do discurso” e começar a investir, ou seja passar
à acção, o que irá trazer mais competitividade,
uma maior modernidade e o reencaminhamento
do país, não mais de um quadro satélite, mas
para um quadro importante dentro da construtora europeia, como um país exportador de uma
economia de estado e forte.
RA
E qual será o papel da SE nos desafios futuros?
LV
A Schneider Electric possuiu o maior portfólio de
soluções para gestão de energia, no qual também
1891
Tendo-se tornado um especialista em
armamento, Schneider inovou ao lançar-se no mercado ainda incipiente
da electricidade.
n.o 313 - Maio / Junho 2011
18
se enquadra a eficiência energética, qualidade da
energia, a protecção ao meio ambiente e a protecção à continuidade dos serviços de energia, entre
outros. As nossas soluções permitem-nos estar
presentes em quatro áreas que cobrem cerca de
74% do total da energia do nosso planeta - Energy,
Power, IT e Building. O único sector no qual a
Schneider Electric ainda não está presente é no
dos transportes. Um dos desafios futuros que
consideramos importante continuar a investir e
a apostar denomina-se por Eco-structure, que é
um conceito que aglomera de forma integrada o
sistema de inter-operacionalidade e é um modelo
aberto a terceiros modelos e protocolos, no
qual todas as dimensões da gestão de energia,
como por exemplo na indústria, infra-estrutura,
aeroporto, metro, são controladas de uma forma
friendly. Paralelamente, podem ser monitorizadas
em detalhe, e em tempo real, possibilitando uma
maior qualidade de energia, na sectorização do
consumo bem como na optimização do consumo.
Desta forma, a Europa até 2020 irá economizar
muitos mil milhões de euros, estando previsto
que exista uma redução de 500 mil toneladas de
CO2. Será um impacto muito significativo, porém
temos que perceber que, actualmente, toda esta
parte de investimento na optimização da gestão
da energia ainda é um wishful thinking. Existem
empresas que levam a sério esta temática, mas
outras ainda têm um longo percurso a percorrer.
A Schneider Electric irá continuar a desenvolver
os seus serviços, soluções e produtos para manter a sua liderança mundial na gestão de energia.
A companhia pauta pela forma como tem vindo
a posicionar-se no mercado, o que faz com que
seja um exemplo a seguir por parte também dos
1919
Instalação da Schneider na Alemanha
e na Europa Oriental através da União
Europeia Industrial e Financeira.
Nos anos que se seguiram, a Schneider
liga-se à Westinghouse, grande grupo
internacional na área da electricidade. O Grupo expande os seus
negócios ao fabrico de motores eléctricos, equipamentos para centrais
eléctricas e locomotivas eléctricas.
No pós-guerra, a Schneider aban-
dona, gradualmente, o armamento
para se virar para a construção, para
a siderurgia e para a electricidade.
A empresa reorganiza-se para se
diversificar e abrir novos mercados.
entrevista
nossos concorrentes mais directos. Continuamos
a querer definir e ditar tendências com um foco
na melhoria da sustentabilidade do ambiente.
RA
Falando agora da realidade actual, qual é o
balanço que faz da empresa em Portugal e quis
são as áreas em que a SE está a apostar?
LV
O balanço é francamente positivo. Não nos podemos esquecer que Portugal está a enfrentar uma
crise, na qual os níveis de investimento têm sido
os menores das últimas décadas. Conseguimos
aliviar este “sintoma” com a exportação, sobretudo através dos mercados de Angola e outros
países Africanos. Contudo, também existem
nichos de investimento. Por exemplo o nosso
negócio de Building, que aloja a nossa oferta de
segurança de gestão técnica, etc. está a crescer
a nível galopante, na ordem dos dois dígitos,
independentemente da crise. Cresceu no ano
passado, e continua a crescer durante este ano,
uma vez que se tem verificado uma necessidade
latente.
se conseguir vender, primeiramente, ao nível
interno. O ambiente faz parte da nossa cultura
e os nossos colaboradores têm um contacto
diário com as necessidades que temos ao nível
ambiental. O lixo é selectivo, desenvolvemos programas de comunicação interna ligados ao meio
ambiente e o nosso portal permite uma discussão frequente sobre o assunto, ou seja, temos
uma política ambiental definida. Paralelamente,
todos os nossos colaboradores tiveram, e continuaram a ter, formação no âmbito da eficiência e gestão energética. É importante que eles
próprios sejam os portadores da empresa não
só ao nível profissional como também no seu
dia-a-dia. O próprio edifício da Schneider também foi adaptado com esse propósito. As luzes
dos nossos escritórios apagam-se automaticamente às 19h00 só voltando a funcionar às 7h do
RA
Estamos a assistir a uma cada vez maior aposta
das empresas em acções de sensibilização e
educação do consumidor ao nível ambiental. De
que forma a SE está a apostar também nesta
sensibilização, não só ao nível interno, dos seus
colaboradores, como também dos seus clientes?
LV
A Schneider certificou-se recentemente ao nível
ambiental e ao nível da segurança. É muito difícil vender alguma coisa externamente, se não
1981-1997
Schneider Electric continua a privilegiar os negócios ligados à electricidade, abandonando actividades
consideradas não fundamentais. Uma
política que toma a forma de aquisições estratégicas: a Telemecanique
em 1988, a Square D em 1991 e a
Merlin Gerin em 1992 juntam-se à
Schneider Electric.
1999
Desenvolvimento de aparelhagem e
de sistemas de instalação com a
compra do número dois europeu da
distribuição eléctrica, a Lexel. Em
Maio de 1999, passou a Schneider
Electric para enfatizar a sua especia-
lização no campo da electricidade, o
Grupo envolve-se numa estratégia de
crescimento acelerado e competitivo.
2000-2009
Continua o crescimento orgânico e
a política de aquisição de empresas
que permitem à Schneider Electric
posicionar-se em novos segmentos
de mercado: onduladores, controle
do movimento, Automatismos e segurança na construção (APC, Clipsal,
TAC, Pelco, Xantrex ...) para se tornar
Revista Animee
19
entrevista
outro dia. Claro que se um colaborador estiver
a trabalhar, poderá acender a luz, mas apenas
a que incida sobre a sua secretária. Os nossos
próprios colaboradores utilizam, por diversas
vezes, as escadas em vez do elevador do nosso
edifício que tem 7 pisos. Se for apenas para ir
de um piso para o outro optam por utilizar as
escadas. Queremos manter a ideia de que somos
uma empresa ambientalmente responsável e de
facto somos. A eficiência energética e a gestão
de energia passam por uma atitude.
Ao nível externo, pretendemos sensibilizar os
nossos clientes para a gestão e eficiência energética. Temos o cuidado de adaptar os nossos
produtos, serviços e soluções, às condições da
instalação e de utilização de energia, de uma
forma eficiente, bem como através da monitorização que se torna fundamental para avaliar
os consumos energéticos e o seu impacto relativamente às emissões de CO2. Temos também
o Energy University que é um portal com cursos
modulares gratuitos disponíveis sobre os mais
variados temas, como Eficiência dos Centros de
Dados, Instalações Industriais, Princípios Básicos
da Iluminação, Códigos Energéticos, entre outros
de forma a focar temas relacionados com a energia e formar pessoas neste âmbito.
RA
Quais são os principais clientes da SE ao nível
nacional e que projectos têm sido desenvolvidos?
LV
A Schneider Electric tem vindo a trabalhar com
os grandes players nacionais do mercado local.
um especialista global na gestão de
energia.
Como principais clientes podemos referir a Galp,
a REN, a Portucel, a Corticeira Amorim, a Auto
Europa, o Metropolitano, o Aeroporto de Lisboa,
Teixeira Duarte, o Porto de Sines, entre outros.
RA
Uma última pergunta, como Executivo
Expatriado quais as práticas de gestão inovadoras que acabou por retirar e aplicar no mercado
Português?
LV
Já tive a oportunidade de trabalhar e morar em
diversos países, para além de ter visitado e feito
negócios em lugares distantes e/ou exóticos
como Bangladesh, Tailândia, Iraque, Honduras
entre outros. Considero que o que acabei por
aplicar no mercado Português e sobretudo na
Schneider Electric, foi rejuvenescer a organização, adaptá-la ao mercado, investir nos jovens e
nos nossos colaboradores com mais experiência
que são transferidos para ocuparem cargos e
funções em outras unidades da SE pelo mundo
fora. Como expatriado, considero que é importante passar e partilhar internamente as minhas
experiências e fomentar este tipo de iniciativas.
Por último, considero que em Portugal os intervenientes são pessoas sérias. Os Portugueses
quando se comprometem e aceitam fazer negócio, não voltam atrás, é sempre para avançar
e não tentam tirar qualquer benefício próprio.
Paralelamente, a segurança em Portugal é um
grande património que o país ainda detém e que
espero que continue a ter por muitos anos.
2010
Schneider Electric reforça a sua posição de vanguarda no desenvolvimento
de Smart Grids, com a aquisição das
áreas da distribuição da Areva T & D.
Fonte: “Schneider, l’Histoire en force”
Tristan de la Broise e Félix Torres – Edições
Monza.
n.o 313 - Maio / Junho 2011
20
„
„
2011
EM SIMULTÂNEO COM:
endiel
ENDIEL 2011
de 18 a 22 de Outubro de 2011
Numa organização conjunta da ANIMEE –
Associação Portuguesa das Empresas dos Sector
Eléctrico e Electrónico e da EXPONOR – Feira
Internacional do Porto, o ENDIEL 2011 – 17.o
Encontro para o Desenvolvimento do Sector
Eléctrico e Electrónico regressará ao norte
do país, apresentando-se nas instalações da
EXPONOR, de 18 a 22 de Outubro.
Uma novidade consiste na simultaneidade
com uma das mais prestigiadas realizações da
EXPONOR, a CONCRETA – Feira Internacional
da Construção e Obras Públicas. Esta ligação foi
pensada tendo em vista a possibilidade de criar
condições favoráveis a uma maior visibilidade dos
produtos e serviços apresentados pelos expositores. A Organização está fortemente empenhada
em atrair potenciais importadores e investidores
estrangeiros, procurando a abertura de novos
mercados para as exportações ou o alargamento
dos já existentes.
Um vasto conjunto de actividades paralelas
acompanhará a Exposição e fará deslocar ao
ENDIEL visitantes profissionais que assistirão à
discussão de temas muito relevantes para o sector. Oportunamente, será divulgado o programa
completo dessas realizações.
Para mais informações, contacte:
Secretariado do Endiel (ANIMEE)
Telef.: 22 600 86 27
ou Tlm. 91 001 00 77
E-mail: [email protected]
Exponor
Telef.: 22 998 14 59/14 79
Fax: 22 998 14 82
E-mail: [email protected]
iep
Diagnósticos
Energéticos
A energia, não é ainda em Portugal sentida como
um recurso limitado. Esta cultura assenta numa
realidade histórica de fornecimento sem falhas,
algo que noutras partes do globo não se verifica.
Independentemente de vermos ou não alterado
este padrão cultural, sabemos ser no mínimo
percebido e reconhecido consensualmente, que
os custos da energia (ou melhor das energias)
Revista Animee
23
iep
têm vindo a aumentar e, tudo o indica, esta tendência irá sofrer um agravamento.
É neste contexto que surgem os chamados
“diagnósticos energéticos”.
Do ponto de vista metodológico, o trabalho de
realização de um diagnóstico energético assenta
essencialmente:
– na avaliação documental, versando a análise
dos consumos históricos registados na facturação dos últimos 3 anos;
– na caracterização da actividade do consumidor, conhecendo as suas necessidades energéticas ao longo do tempo (nos períodos de
trabalho e fora destes);
– na recolha de informações sobre os processos
de trabalho, equipamentos utilizados, tipologias dos consumos e acção da manutenção;
– na identificação das fontes de maior consumo
(os chamados “grandes consumidores internos”);
– no estabelecimento de um plano de medição /
monitorização dos consumos e subsequente
instalação de equipamentos registadores
específicos (analisadores de energia eléctrica,
e outros equipamentos, conforme aplicável);
– no tratamento dos dados reais obtidos por
monitorização / desagregação de consumos e
na sua comparação com os dados de consumos históricos;
– no cálculo de índices energéticos;
– na simulação computacional, quando adequado;
– na elaboração de um relatório de diagnóstico
caracterizando detalhadamente o consumidor
e os seu gastos energéticos;
– na emissão de um plano de racionalização de
consumos, indicando as medidas de melhoria,
os investimentos necessários, a poupança
associada e o respectivo tempo de retorno do
investimento.
Na formulação do plano de racionalização, é
dada prioridade à identificação de medidas de
melhoria cujos custos de implementação sejam
muito reduzidos ou mesmo nulos.
n.o 313 - Maio / Junho 2011
24
Neste grupo de medidas podem encontrar-se
normalmente:
– alterações de comportamentos humanos
geradores de desperdício;
– pequenas alterações metodológicas ao nível
dos processos de fabrico / prestação de serviço;
– revisão do contrato com o fornecedor de energia, adequando-o ao perfil do consumidor;
– introdução de hábitos de controlo e monitorização de desvios ao consumo standard.
Diagnóstico
energético
Implementação de um plano de
racionalização de consumos
Uso eficiente das energias/Redução do
consumo/Redução de custos
Do ponto de vista das medidas com investimentos mais significativos, é vulgar encontrarem-se
indicações sobre:
– substituição de equipamentos obsoletos por
outros de maior eficiência;
– combate à perda térmica, sempre que aplicável;
– alterações de processos;
– incorporação de energias renováveis.
Independentemente dos caminhos seguidos, dos
resultados obtidos e das acções propostas, os
objectivos são claros:
– eliminar o desperdício;
– resolver as necessidades energéticas com um
uso eficiente dessas mesmas energias;
– reduzir a factura energética mensal.
E, com isto, contribuir para:
– uma menor dependência energética do País
– um Ambiente mais sustentável.
Arlindo de Mesquita Louro
Responsável pela Direcção de Desenvolvimento do
Instituto Elecrotécnico Português
Responsável pelas áreas de certificação energética de
edifícios e auditorias energéticas na industria.
[email protected]
MEDALHAS
EuroSkills 2010
• Medalha de Prata em Electrónica
• Diploma de Excelência em Robótica
CAMPEONATO NACIONAL DAS PROFISSÕES 2011
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL
DA INDÚSTRIA ELECTRÓNICA,
ENERGIA, TELECOMUNICAÇÕES E
• Medalha de Ouro e Bronze em Electrónica
• Medalha de Ouro e Prata em Robótica
TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO
CURSOS
SISTEMA DE APRENDIZAGEM - NÍVEL 4 UE
FORMAÇÃO CONTÍNUA
Electrónica de Equipamentos - Nível 4 UE
Equivalência ao 12.º ano
Requisitos – 9.º ano de escolaridade
Saídas Profissionais:
•Técnico/a de Electrónica e Telecomunicações
•Técnico/a de Electrónica Médica
•Técnico/a de Electrónica. Áudio, Vídeo e TV
•Técnico/a de Electrónica, Automação e Comando
•Técnico/a de Electrónica, Automação e Computadores
•Técnico/a de Electrónica, Automação e Instrumentação
•Higiene e Segurança no Trabalho
•Informática
•Internet e Multimédia
•ITED – Infra-estruturas de Telecomunicações em Edifícios
•ITUR – Infra-estruturas de Telecomunicações em Loteamentos,
Urbanizações e Condomínios
•Labview
•Micrososft Windows - Word, Excel, Access e Power Point
•Microcontroladores - PIC’S
•Microprocessadores
•Microssoldadura e Microssoldadura/CAD
•Programa ECDL – Carta Europeia de Condução em Informática
•Programação e Computadores
•Redes de Comunicação de Dados
•Redes Fixas de Telecomunicações
•Robótica e CNC
•Sistemas Digitais
•Sistema de Gestão Documental
•Segurança de Sistemas Informáticos
•TV Digital/Vídeo
•IPTV- Internet Protocol Television
•Formação de Quadros
ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA (*) – NÍVEL 5 UE
•Automação, Robótica e Controlo Industrial
•Telecomunicações e Redes
•Gestão de redes e Sistemas Informáticos
•Desenvolvimento de Produtos Multimédia
•Tecnologias e Programação de Sistemas de Informação
(*) Protocolo de Prosseguimento de Estudos com
Universidades e Instituições do Ensino Superior
FORMAÇÃO CONTÍNUA
•Ajudas Electrónicas à Navegação
•Autómatos
•Automação e Controlo Industrial
•CAD para Electrónica
•CAD/CAM para Electrónica
•CISCO Exploration – 4 Módulos
•Criação de Empresas – Force 2011
•Electricidade e Tecnologia
•Electrónica Básica
•Electrónica Digital
•Electrónica de Potência
•EPLAN Electric P8 – Básico e Avançado
•Fibras Ópticas - Rede Nova Geração
•Formação Pedagógica Formadores
•Gestão Técnica Centralizada e Domótica e Certificação KNX
Para Empresas
O CINEL desenvolve acções de formação segundo
as necessidades específicas de cada empresa ou
organização.
INFORMAÇÕES
SEDE
Pólo de Educação e Formação
D. João de Castro
Rua Jau (Alto de Santo Amaro)
1300-312 Lisboa
Autocarros da Carris: 738, 742 e 60
Eléctrico: 18
Tels. 21 496 77 00 Fax. 21 499 07 67
E-mail: [email protected]
�������������������������������������
������������������������������
DELEGAÇÃO DO PORTO
Rua de S. Rosendo 377
4300-478 PORTO
Tels. 22 536 32 10 Fax. 22 536 24 87
E-mail: [email protected]
CNO
AMADORA – Telf. 214 954 707
SINTRA – Telf. 219 129 330 ext. 224
PORTO – Telf. 225 363 210
MAIA – Telf. 229 428 812
������
�������������
�����������
��������
������������������
cinel
IPC um standard
da electrónica
O primeiro computador
digital, o ENIAC, era um
verdadeiro monstro que
pesava mais de vinte e
sete toneladas e consumia 200 kW. Foram utilizadas 17500 válvulas, 6000
interruptores, 1500 relés,
70000 resistências, 10000
Luís Campos
condensadores e por volta
de 5 milhões de junções
soldadas manualmente. As válvulas passavam a
maior parte do tempo a dar problemas tornando
toda a máquina pouco fiável.
Quando o transístor foi inventado foi um avanço
revolucionário na indústria electrónica, este foi
reconhecido como um marco de viragem e um
ultimato para a tecnologia usada até então – os
tubos de vácuo. Pequeno, rápido, confiável e
eficaz rapidamente substituiu a válvula. Livres
das limitações do tubo de vácuo, os engenheiros finalmente puderam começar a realizar
projectos electrónicos e construções que até ao
momento eram uma utopia.
O primeiro transístor foi inventado nos
Laboratórios Bell
em 16 de Dezembro
de 1947 por William
Shockley,
John
Bardeen e Walter
Brattain. Este foi
talvez o mais importante evento electrónico do século 20,
abriu portas para a
tecnologia que ainda
usamos actualmente,
deu origem ao circuito integrado e mais tarde ao microprocessador que são a base da electrónica moderna.
Antes do transístor, a única alternativa para
operações de amplificação e comutação em
circuitos electrónicos era a válvula, que nunca
atingiu o peso e volume reduzido do transístor e
desperdiçava muita energia sob a forma de calor.
Com o transístor disponível os engenheiros de
projecto da década de 1950 começaram a ver
as possibilidades de construção de circuitos
muito mais avançados do que até ao momento,
no entanto, como a complexidade dos circuitos
aumentou, surgiram vários problemas. O mais
premente era a necessidade de uma assemblagem rápida e eficiente em circuitos complexos
com muitos componentes e fios. Outro problema
foi o tamanho dos circuitos. Um circuito complexo, como um computador, para ser funcional
necessita obrigatoriamente de ser veloz. Se os
componentes do computador eram muito grandes e a interligação feita com quilómetros de
fios, os sinais eléctricos não viajavam suficientemente rápido através do circuito, tornando o
computador demasiado lento para ser eficaz.
Assim, os circuitos avançados continham tantos
componentes e conexões que eram virtualmente
impossíveis de construir com a tecnologia e
métodos existentes.
Circuito eléctrico de um receptor super-heteródino, ano de
1950, não usa PCB
A tecnologia do PCB ainda em desenvolvimento
e longe de ser universalmente aceite, já tinha a
Zenith Electronics, um gigante da electrónica,
como opositor à utilização desta tecnologia. Os
poucos fabricantes de PCB da altura, perceberam que era necessária a união para promover
a nova tecnologia que eles sabiam que seria a
chave para o avanço da electrónica. Decorria
Revista Animee
27
cinel
então o ano de 1957 e uma nova indústria estava
a lutar para marcar o seu lugar no mercado.
Ligações de cobre gravadas em circuito impresso
apareciam à luz do dia afirmando-se como uma
alternativa fiável. Surgia uma nova tecnologia
para montagens de circuitos electrónicos, mas
houve por parte dos mais cépticos grande confusão sobre o processo e o seu potencial. Foi
então que os fabricantes independentes de PCB
realizaram vários seminários para discutir ideias
e promover o crescimento da nova indústria.
Ainda nesse ano, representantes dos seis maiores fabricantes independentes PCB reuniram em
Chicago para formar oficialmente uma associação comercial que identificaram como “Institute
of Printed Circuits” – IPC.
Actualmente a associação é conhecida como
IPC “Association Connecting Electronics
Industries®.”
O que é a IPC-A-610?
A IPC-A-610 é um standard da indústria electrónica que estabelece critérios e limites, para uma
avaliação objectiva em oposição aos padrões que
cada pessoa possa ter como consequência da
sua experiência, para a montagem de produtos
electrónicos.
Algumas das características do standard IPC-A-610 são: diminuir o tempo de fabrico, promover
a inovação, utilizar linguagem técnica e simples
com objectivo focado na performance final do
produto.
O trabalho subcontratado na área da electrónica
faz com que cada vez mais as empresas procurem
mão-de-obra especializada, um dos requisitos em
muitos casos é que a empresa tenha técnicos certificados em um ou vários standards da IPC.
n.o 313 - Maio / Junho 2011
28
É de realçar alguns dos membros da IPC:
• Exército, Marinha e
Força Aérea Norte
Americana;
• Alcatel;
• Boeing;
• Cisco Systems;
• Delphi;
• Ericsson;
• HP;
•
•
•
•
•
•
•
•
Honeywell Inc.;
Lockheed;
Motorola;
Nasa;
Nokia;
Siemens;
Thomson;
Xerox
O CINEL – Centro de Formação Profissional da
Industria Electrónica, Energia, Telecomunicações
e Tecnologia da Informação, tem disponível na
sua diversificada oferta formativa cursos de
IPC-A-610 certificação em CIS – Certified IPC
Specialist, o objectivo deste curso é formar técnicos qualificados em manuseamento e inspecção
visual em montagens electrónicas.
PCB de um microcontrolador
Esta formação adequa-se a todas as empresas,
incluindo empresas subcontratadas, cujo produto final seja considerado um equipamento
electrónico. Todos os trabalhadores que directa
ou indirectamente possam ter influência no
processo de fabrico, órgãos de gestão, supervisores, responsáveis da qualidade, operadores e
qualquer outro indivíduo que tenha necessidade
de compreender os critérios de avaliação é considerado um destinatário da formação Certified
IPC Specialist.
Porquê procurar a certificação em IPC-A-610?
1. Optimização do processo de produção
2. Reconhecimento a nível mundial da mão-de-obra qualificada
cinel
3.Implementação de melhorias ao processo de
produção através da acelerada detecção e
correcção dos indicadores de processo
4. Desenvolvimento de uma equipa focada na
performance final do produto
5. Garantia de um produto final que supere as
expectativas do cliente
6. Competitividade da empresa no mercado
nacional e internacional
CINEL tem incluído no seu portefólio formações
que lhes permitam garantir uma competitividade
sustentada, encontrando novos elementos que
desafiem os padrões tradicionais, garantindo
recursos humanos técnicos altamente qualificados e reconhecidos de forma a dar o salto e
entrar nos mercados tecnológicos à escala global fazendo jus ao espírito inovador, aventureiro
e conquistador do povo Português.
Na procura de formas de promover a qualidade
e sustentabilidade das empresas Portuguesas o
Eng. Luís Campos
Coordenador pedagógico – CINEL
Certified IPC Trainer IPC-A-610
anreee
O mercado nacional de
equipamentos eléctricos
e electrónicos em 2010
ANREEE, publica todos os anos os valores de
mercado nacional do ano anterior. O relatório
de 2010 foi apresentado à imprensa em 11 de
Maio e está disponível em http://www.anreee.pt/
estatisticas.
encerramentos, ainda permitiu um pequeno
crescimento no número de empresas cumpridoras que estão registadas junto da ANREEE.
Evolução produtores registados
Recordando que todas as empresas que colocam equipamentos eléctricos e electrónicos no
mercado nacional estão obrigadas ao registo e
a declarações periódicas, junto da ANREEE, esta
publicação corresponde ao retrato mais fiel que
é conhecido do mercado nacional, tendo esse ano
para ela contribuindo mais de 1.500 empresas.
2000
Os números publicados mostram claramente os
seguintes factos:
0
1. O número de empresas que vem cumprindo
as suas obrigações vem crescendo de ano
para ano. A situação económica desfavorável em 2010, sendo responsável por muitos
1500
1000
500
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2. A quantidade de equipamentos colocados no
mercadoUnidades
nacional continua a crescer de ano
Evolução
para ano, tendo em 2010 sido declaradas à
100 000 000
80 000 000
60 000 000
40 000 000
Revista Animee
29
Evolução produtores registados
anreee
2000
1500
ANREEE
um total de 77.592.249 unidades,
o que corresponde a um acréscimo de 6,9%
1000
face a 2009.
3. A maioria (56%) das empresas que colocaram
500
equipamentos eléctricos e electrónicos no
mercado nacional em 2010 foram pequenas
0
empresas,
pelo menos em termos de unida2005
2006 2007
2008 2009
2010
des, introduzindo
todas elas
menos que
1.500
equipamento/ano.
Evolução Unidades
100 000 000
Os números recolhidos, que podem ser analisados em mais detalhe na referência acima,
revelam que apesar da crise, o sector eléctrico
e electrónico em Portugal soube ajustar-se às
dificuldades, crescendo em quantidade de equipamentos colocados no mercado.
80 000 000
60 000 000
40 000 000
20 000 000
0
2006
2007
2008
2009
2010
Evolução Unidades
4. A esmagadora proveniência destes equipamentos é de importação (74%), contribuindo o
fabrico nacional unicamente com (19%).
5. Os equipamentos de informática e telecomunicações – telefones e computadores, entre
outros – foram o tipo de equipamento mais
registado contribuído com mais de trinta e um
por cento, seguido do equipamento de iluminação. Esta distribuição segue a tendência já
verificada em 2009.
6.Embora, estas duas categorias sejam as que
mais contribuem em unidades, o grande crescimento em relação ao ano de 2009 deu-se
nos brinquedos e equipamentos de desporto
e lazer que, ao totalizaram 6.471.870 novas
unidades, tiveram um aumento de 52,54%
(4.242.662 novas unidades em 2009). Nesta
categoria incluem-se, por exemplo, as consolas de videojogos, os jogos de vídeo ou as
máquinas de ginásio para exercício físico.
7. Os equipamentos de consumo, como sejam os
aparelhos de TV, aparelhos de rádio, as câmaras e os gravadores de vídeo ou os instrumentos musicais, sofreram um decréscimo de
n.o 313 - Maio / Junho 2011
30
7,19% de unidades face a 2009, totalizando-se
agora 7.190.218 novas unidades registadas
8. O peso total do ano com 165.000 toneladas,
acompanhou estas flutuações, registando-se,
tal como se observa desde 2007, uma tendência para decréscimo de ano para ano. Para
tal contribuem um número cada vez maior
de unidades em categorias tradicionalmente
mais leves – como sejam as de informática e
telecomunicações – e a utilização de materiais
mais leves de uma maneira geral em todos os
tipos de equipamentos.
Infelizmente algumas empresas ficaram pelo
caminho, sendo o número de pedidos de anulação de registo, recebidas em 2010, disso relevador. Contudo, a cada vez maior omnipresença de
equipamentos eléctricos e electrónicos em todos
os aspectos da nossa vida, vem ajudando a contrariar essas situações e, mesmo em época de
crise, vem permitindo algum crescimento.
Graças a esse crescimento e tendo em conta esta
época particularmente difícil para as empresas,
a ANREEE teve o prazer de anunciar recentemente um novo abaixamento das taxas anuais de
registo praticadas.
Esse abaixamento, que é o quarto em cinco anos
de actividade, reflecte a natureza não lucrativa
da Associação e a preocupação desta entidade
em auxiliar e facilitar o cumprimento das obrigações ambientais que as empresas têm (cada vez
mais) que cumprir.
Este novo abaixamento é possível graças ao
aumento do número de empresas registadas
junto dessa entidade e ao controlo rigoroso dos
custos de operação, irá incidir na redução da taxa
máxima de registo, representando uma redução
de 5% no volume esperado de receitas.
certif
Certificação de produtos e
serviços pela Certif cresce no
primeiro trimestre
No primeiro trimestre de 2011, a actividade de
certificação da Certif continuou a evoluir positivamente, apesar do contexto económico menos
favorável.
A Certif – Associação para a Certificação, líder
de mercado em Portugal (com quota superior a
90 por cento), avançou no trimestre passado com
mais quatro processos de certificação de produtos e serviços. Este número corresponde a uma
evolução positiva da actividade, num contexto de
grande dificuldade económica e financeira para
as empresas.
Distribuição sectorial dos produtos certificados:
Esquemas
Área / Sector
Agro-Industrial
Produtos
1ºT/ 2011
2010
2009
2008
1ºT/ 2011
2010
2009
2008
4
4
4
8
9
9
7
7
Construção
17
17
21
40
68
66
51
49
Eléctrico e Telecomunicações
14
14
12
19
59
57
38
35
Outros
5
5
4
17
10
10
7
6
Total
40
40
41
79
146
142
103
97
Nota:
O critério de contagem pode sofrer alterações face a mudanças nas normas que implicam reformulação de códigos.
Estão apenas contabilizados os esquemas e as categorias em que há produtos certificados.
Em termos de produtos novos, foram iniciados
os processos para quatro produtos nunca antes
certificados pela Certif:
–
–
–
–
refrigeradores
murais
chapas perfiladas de fibrocimento
componentes de polietileno para fabrico de
tubos e acessórios para abastecimento de
água
Marcação CE
Na “marcação CE”, a Certif regista novos clientes em Chipre, Grécia e Itália.
Certificados emitidos para novos produtos:
– elementos de pontes
n.o 313 - Maio / Junho 2011
32
– vigotas pré-fabricadas em betão pré-esforçado
A Certif realça o facto de se ter emitido pela
primeira vez para um fabricante português um
certificado para misturas betuminosas, o que já
aconteceu em Chipre.
Foi, ainda, iniciado o processo de um novo produto – elementos de muros de suporte.
Sistemas de gestão
O balanço, no período em análise, regista os
seguintes processos:
Qualidade
18
Ambiente
1
OHSAS
1
Motores | Automação | Energia | Transmissão & Distribuição | Tintas
Não podemos prever
o futuro mas sabemos
que começa hoje.
A partir de junho de 2011, os motores deverão cumprir a
classe de rendimento IE2. Os motores WEG já a superam.
A classe IE3 será obrigatória em 2015. A WEG já fabrica
motores IE3 com Eficiência Premium. Ainda não
há data confirmada para a classificação IE4. Mas pode já
escolher um motor IE4 super eficiente da WEG. Para nós, futurologia é estar à frente de todos...
Anos
Se quer estar à frente,
visite www.weg.net/pt
Nós crescemos com a WEG
empresas
Carregador rápido
de CC da ABB
Os carregadores rápidos de CC (corrente contínua) estão a ser amplamente reconhecidos
como um elemento chave para a mobilidade
eléctrica.
Permite efectuar cargas de grande potência
sem sobrecarregar os veículos com peso e custos significativos, e apresenta ainda a vantagem
acrescida de beneficiar de diversos meios para
gerir o impacte sobre a rede eléctrica comercial.
As actividades da ABB na infra-estrutura de mobilidade eléctrica deram um passo considerável
com a certificação, no início de Novembro de 2010,
do seu carregador rápido de CC, em conformidade
com a norma CHAdeMO e a posterior instalação
no primeiro centro piloto, o Parque de Ciência e
Tecnologia de Hong Kong, com a parceria da companhia eléctrica China Light and Power.
A norma CHAdeMO é a mais amplamente aceite
para carregamento rápido de CC. Foi homologada por um grande número de fabricantes automóveis, tendo sido lançado em 2010 o primeiro
veículo produzido em massa para carregamento
rápido em CC, estando previstos mais lançamentos para 2011 e 2012.
A ABB trabalhou em conjunto com os engenheiros da certificação CHAdeMO da Tokyo Electric
Power Corporation para ultrapassar este desafio.
Através deste esforço conjunto, foi obtida a certificação em tempo recorde e a instalação piloto
concluída apenas dois dias depois.
Ao contrário da carga CA, que se baseia num pequeno conversor de carga situado no interior do
automóvel, adequado para carregamentos durante a noite, os carregadores rápidos CC passaram o conversor de carga para o exterior do
automóvel, para infra-estruturas onde pode ser
partilhado por muitos veículos.
n.o 313 - Maio / Junho 2011
34
O novo carregador rápido de CC da ABB demonstrou imediatamente o seu rendimento como ponto
principal de carregamento rápido para os veículos do desfile Hong Kong EV depois do EVS-25 (o
Simpósio e Exposição Mundial de Veículos Eléctricos) em Shenzhen, efectuando o carregamento
rápido de uma linha de sete veículos Mitsubishi
“i MiEV” da companhia eléctrica China Light and
Power.
empresas
Evento ABB: “Qualidade de
energia e inovações tecnológicas
em soluções de Baixa Tensão”
As intervenções estiveram a cargo de Carlos Lima,
director-geral da divisão, e dos seus colaboradores Paulo Branco, Manuel Dias e Luis Simões.
A divisão Low Voltage Products da ABB organizou um evento, nos dias 26 de Abril no Porto, na
Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, e
28 de Abril em Paço de Arcos, no Hotel Lagoas
Park, que contou, nas duas sessões, com a presença de um total de cerca de 200 participantes,
e durante o qual foram abordados diversos temas
da área de baixa tensão, nomeadamente:
• A regulamentação que acompanha os desenvolvimentos tecnológicos em torno da Qualidade de Energia, focando-se num objetivo
base: o aumento da eficiência global do sistema elétrico, onde tecnologia e sensibilização
assumem papeis importantes no uso racional
da energia;
• Apresentação dos novos Disjuntores em caixa
moldada Tmax XT “Simplesmente eXTraordinários”;
• Apresentação da nova geração de aparelhos
de comando e proteção de motor até 18,5kW.
No final das sessões os participantes tiveram a
oportunidade de, in loco, poderem ver e manusear os materiais referênciados pela equipa.
Revista Animee
35
empresas
GIS compacto e verde
da ABB
A ABB apresentou a sua série de aparelhagem
isolada por gás (GIS) ENK de 72.5 kV. As suas
notáveis características incluem uma superfície
25% mais pequena, em comparação com produtos existentes com desempenho similar, e uma
redução de 50% da quantidade de gás SF6 usada.
A série ENK integra uma tecnologia de “plugand-switch” e uma interface inteligente com o
secundário para satisfazer os requisitos de futuras redes inteligentes. Outras novas características notáveis são a maior facilidade de operação,
como o rápido acesso ao mecanismo de accionamento a partir do painel frontal, além dos transformadores de corrente situados no exterior do
compartimento de gás. Com as conexões plug-in
do barramento e envio de unidades completas e
testadas em fábrica, a GIS ENK pode ser instalada fácil e rapidamente no local.
GIS ENK
n.o 313 - Maio / Junho 2011
36
Está classificada para uma tensão nominal de
72.5 kV e disponível para correntes nominais de
até 2,500A e 40 kA em curto-circuito em versões
que cumprem as normas IEC e IEEE.
A compacidade e modularidade da GIS torna-a
ideal para instalação em locais onde o espaço é
limitado, como, por exemplo, em cidades. É ainda
possível a sua instalação em espaços interiores.
A ABB disponibiliza ainda GIS para aplicações
marítimas e móveis.
A empresa foi pioneira no lançamento da primeira GIS em 1965 e é líder mundial em tecnologia
GIS de alta tensão, com mais de 20.000 unidades instaladas e em funcionamento em todo o
mundo.
empresas
Novos estudos revelam que
os trabalhadores actuais se
queixam cada vez mais por
terem de utilizar ferramentas
de reunião e colaboração virtual
inadequadas
74% dos trabalhadores inquiridos
necessitam destas ferramentas, mas apenas
33% têm acesso às mesmas
A Alcatel-Lucent (Euronext Paris e NYSE: ALU)
divulgou os resultados de um novo estudo,
que demonstra que a mão-de-obra mundial se
esforça por conseguir gerir enormes volumes
de comunicações, necessitando assim de ter
acesso a melhores ferramentas tecnológicas,
para conseguir comunicar e colaborar com mais
eficiência. Estes resultados, que foram revelados por dois estudos globais, realizados pela
empresa no primeiro trimestre de 2011, permitem compreender melhor de que modo as tecnologias de comunicação podem fazer com que
o desempenho de uma empresa seja mais eficaz.
Os inquiridos foram cerca de 2000 trabalhadores
especializados e mais de 750 responsáveis pelas
tecnologias de informação, de empresas com
dimensões médias a grandes, em 51 países.
Os trabalhadores especializados foram convidados a partilhar os seus pontos de vista quanto ao
compromisso, à produtividade e às tecnologias
de comunicação, enquanto os responsáveis pelas
TI responderam a questões sobre os desafios
associados à implementação e ao apoio destas
comunicações avançadas.
A colaboração como factor de
produtividade, mas difícil de gerir
O estudo concluiu que 74 % dos trabalhadores
acreditam que as tecnologias de comunicação
avançadas, como as unified communications
(comunicações unificadas) e a colaboração vídeo,
poderiam fazer aumentar significativamente a
sua produtividade e o seu empenho, apesar de
menos de um terço destes indivíduos afirmar ter
acesso às tecnologias de que necessitam para
desempenhar com êxito as suas funções.
Os inquiridos expressaram, designadamente,
frustração quanto às ferramentas de reunião virtual que consideram inadequadas e sublinharam
a necessidade de ferramentas de colaboração
mais intuitivas, capazes de lhes permitir uma
partilha mais eficaz de conhecimentos. Além
disso, mais de metade dos trabalhadores inquiridos revelou acreditar que os diversos canais de
comunicações necessitam de uma melhor coordenação, de modo a que as conversas possam
abranger um número mais elevado de pessoas,
meios de comunicação e dispositivos, por exemplo, acompanhar um processo negocial desde
Revista Animee
37
empresas
uma mensagem de texto até uma sessão de
colaboração vídeo.
Não será portanto de surpreender que 74 % dos
trabalhadores inquiridos utilizem smartphones
e que quase todas as empresas de TI tenham
declarado ser responsáveis por plataformas de
smartphone. Estes dispositivos estão a tornar os
trabalhadores mais acessíveis, embora criem
novas exigências quanto às tecnologias que
permitem aceder mais rapidamente a pessoas e
informações no local de trabalho.
Segundo o estudo, as tecnologias consideradas
importantes incluem as comunicações unificadas, a vídeoconferência e a vídeocolaboração,
as mensagens instantâneas e as redes sociais
internas.
As empresas de TI são travadas pelos
sistemas existentes
Ressalta igualmente deste estudo o facto de que
enquanto as empresas de TI fizeram verdadeiras
proezas para satisfazer as exigências dos trabalhadores — e reconheceram a necessidade de
serviços de comunicações avançadas e de serviços de colaboração — muitas delas sentem-se
travadas pela infra-estrutura legal existente. A
gestão de redes cada vez mais alargadas e complexas foi identificada como uma das principais
dificuldades das actuais ferramentas de gestão
de rede, e apenas 40 % dos responsáveis de
TI inquiridos acreditam dispor de ferramentas
razoavelmente eficazes para gerir a qualidade do
serviço (QoS) e o desempenho das aplicações.
O estudo demonstrou ainda que as empresas de
TI estão cada vez mais à procura de ferramentas
de gestão unificadas, que permitam gerir os utilizadores, os terminais, as aplicações e as infraestruturas, a partir de uma única plataforma.
Cerca de 57 % dos responsáveis de TI afirmaram
ser possível uma poupança significativa se subs-
n.o 313 - Maio / Junho 2011
38
tituírem os seus actuais sistemas de gestão de
TI por uma ferramenta que lhes permita gerir os
utilizadores de uma forma unificada e dar-lhes a
possibilidade de usufruir de serviços de comunicações e aplicações, sob a forma de serviços,
através de qualquer tipo de terminal.
«É óbvio que a inovação no sector das comunicações
do consumidor comum tem impacto nas mudanças
no âmbito profissional. Actualmente, tanto os trabalhadores como as empresas de TI reconhecem
abertamente a necessidade de uma melhoria das
comunicações e da colaboração, embora ambos se
debatam com alguns obstáculos,» afirmou Arnaud
Kraaijvanger, Vice-Presidente de Marketing da
Alcatel-Lucent Enterprise. «Os trabalhadores
especializados necessitam de melhores ferramentas e os departamentos de TI precisam de dispor de
meios simples e rentáveis para as instalar e gerir.
Um dos principais aspectos a reter aqui é o facto de
que as empresas que sabem como desenvolver os
seus sistemas avançados, irão extrair daí enormes
vantagens em termos de produtividade.»
Sobre a Alcatel-Lucent (Euronext Paris
and NYSE: ALU)
Parceiro de confiança desde há muito dos prestadores de serviços, empresas, indústrias estratégicas e
governos no mundo inteiro, a Alcatel-Lucent é líder
em tecnologias móveis, fixas, IP e ópticas, e pioneira
em aplicações e serviços. A Alcatel-Lucent inclui os
Bell Labs, um dos mais avançados centros mundiais de
pesquisa e inovação em tecnologia de comunicações.
Com operações em mais de 130 países e uma das mais
experientes equipas de serviços globais da indústria, a
Alcatel-Lucent é um parceiro local de alcance global.
A empresa atingiu receitas de 16 mil milhões de euros
em 2010 e está implantada em França, com sede em
Paris. Para mais informações, visite a Alcatel-Lucent
em http://www.alcatel-lucent.com, leia as últimas
mensagens no blog da Alcatel-Lucent http://www.
alcatel-lucent.com/blog e siga-nos no Twitter: http://
twitter.com/Alcatel_Lucent
empresas
A solução lightRadio™ da
Alcatel-Lucent ganha prémio de
liderança da revista NGN
A Alcatel-Lucent (Euronext Paris e NYSE: ALU)
anunciou que a sua solução lightRadio foi reconhecida pela revista profissional NGN, graças ao
seu contributo para as comunicações Internet de
banda larga, no âmbito do concurso para a atribuição dos seus Prémios de Liderança. Este programa de prémios reconhece produtos, serviços
e tecnologias de excepção destinados às redes
da nova geração.
«Este prémio sublinha o enorme impacto que a
nossa solução lightRadio tem tido na indústria das
comunicações móveis», declarou Wim Sweldens,
Presidente das Actividades Móveis da AlcatelLucent. «O lightRadio não só redefine a central de
base móvel, como também proporciona uma visão
de futuro para as redes móveis.»
«Este prémio para o lightRadio da Alcatel-Lucent
é um valioso testemunho da sua inovação e traz
ao mercado uma solução concebida para resolver
as questões mais críticas da indústria dos serviços
móveis, a começar pela quase impossibilidade de
acrescentar novos sites para aumentar a capacidade e melhorar a cobertura,» afirmou Stéphane
Téral, Analista Principal da Mobile and FMC
Infrastructure, Infonetics.
O lightRadio™ é um novo produto da AlcatelLucent, que irá reduzir significativamente os
custos de exploração, a complexidade técnica e o
consumo de energia nas redes móveis de banda
larga. Concebido para dar resposta às necessidades de longo prazo dos operadores de redes
móveis, e procurando dispor de infra-estruturas
capazes de suportar cargas de tráfico cada vez
maiores, o lightRadio permite racionalizar e simplificar radicalmente as actuais centrais de base
móveis.
A solução lightRadio foi concebida para aumentar a capacidade da rede, ao mesmo tempo que
reduz o custo por bit. Assim, o principal objectivo
consiste em proporcionar mais opções aos operadores, além de uma via de evolução flexível
para a próxima década. Ao aumentar a capacidade da sua rede a um custo reduzido, os operadores poderão atingir um novo segmento de
mercado, o mercado de massas. Além disso, ao
utilizar a tecnologia do cubo lightRadio em configurações de pequenas células, permite às zonas
rurais beneficiarem de cobertura móvel a custo
mínimo e reduzir a fractura numérica.
O lightRadio abre uma perspectiva de redes mais
«verdes», mais simples e mais leves, com benefícios substanciais, designadamente:
• 50% de redução do custo total por bit, comparativamente às redes 3G, para uma capacidade comparável;
• 50% de redução do consumo de energia, comparativamente às soluções convencionais;
• De pequenas dimensões e fácil instalação –
pode ser instalado em qualquer local onde
exista uma fonte de energia e uma ligação de
banda larga, além de que apresenta menos
restrições de delimitação de zonas;
• Praticamente invisível – o WB-AAA é um produto 2-em-1, porque alia um novo rádio com
o mesmo factor de forma, sem qualquer custo
adicional de locação e sem poluir o ambiente.
A família de produtos «lightRadio», da AlcatelLucent, é composta por uma antena de rede activa
de banda larga, uma cabeça de rádio remota multibanda, o processador «lightRadio» em banda de
base, o controlo «lightRadio», e o dispositivo de
gestão comum 5620 SAM. A antena de rede activa
de banda larga será testada dentro de alguns
meses, devendo estar disponível em 2012.
Revista Animee
39
empresas
Efacec no desenvolvimento
global do parque eólico da
Serra da Boa Viagem
Dos treze lotes da Fase C dos concursos para
atribuição de pontos de ligação de parques eólicos à rede eléctrica portuguesa, num total de 200
MW, a Efacec foi adjudicatária de um lote de 6
MW na zona da Figueira da Foz, tendo assinado o
respectivo contrato com a DGEG - Direcção Geral
de Energia e Geologia, em Novembro de 2008.
Uma vez que a adjudicação foi feita através dum
leilão de desconto à tarifa, a avaliação cuidada do
potencial de produção tornou-se especialmente
relevante, para não pôr em causa a rentabilidade
do projecto.
As várias tarefas de desenvolvimento do projecto
iniciaram-se após a adjudicação, com especial
relevo para o aprofundamento dos estudos para
identificação das zonas geográficas com melhor
potencial e, em estreita articulação com este
trabalho, a análise de todo o tipo de condicionantes que pudessem limitar ou impossibilitar a sua
concretização.
A escolha recaiu numa zona da cumeada da
Serra da Boa Viagem, junto da vertente Norte,
que representa um excelente compromisso entre
o óptimo e o possível: está próxima da zona de
maior potencial eólico, não causa impacto visual
excessivo, não interfere com zonas protegidas de
nenhuma espécie, não tem constrangimentos ou
servidões que a limitem e está suficientemente
afastada de povoações. A localização final exigiu
algumas iterações, quer pela análise dos dados
locais da medição do vento, quer por indicações
ou restrições provenientes dos pareceres das
várias entidades que é obrigatório consultar, quer
ainda por questões ligadas à obtenção de acordos
com os proprietários dos terrenos. Refira-se,
como curiosidade, que para um simples parque
com três aerogeradores, foi necessário tratar
com cerca de quarenta grupos de proprietários,
n.o 313 - Maio / Junho 2011
40
vários deles ausentes do país, outros difíceis de
identificar porque já afastados várias gerações do
proprietário constante dos registos.
O esforço foi no entanto reconhecido e, em 14
de Dezembro último, entrou em funcionamento
o primeiro dos três aerogeradores Vestas V90,
de 2 MW, seguindo-se os outros dois nos dias
imediatos. O parque concluiu o período experimental no final de Dezembro, funcionando várias
vezes à potência nominal e dando indicações de
que as previsões de produção serão atingidas ou
ultrapassadas.
Este projecto, em que pela primeira vez a Efacec desenvolveu um parque eólico de A a Z, é
o primeiro da Fase C a entrar em exploração e
constitui motivo de justificado orgulho para toda
a equipa que o tornou realidade.
empresas
Efacec do Brasil fornecerá
dois Bays de 500 kV à Copel
A Efacec do Brasil assinou um contrato de 35
milhões BRL com a COPEL – Companhia Paranense de Energia, a maior empresa distribuidora
e transmissora de energia do Estado do Paraná,
com mais de 380 subestações e com 183.280 km
de linhas, para a execução do empreendimento
constituído por dois bays (painéis) completos de
500 kV em regime turnkey, a serem executados
nas Subestações de Araraquara II e de Taubaté,
no estado de São Paulo.
Trata-se da expansão do sistema de transmissão
em 500 kV com o objectivo de possibilitar o escoamento pleno da energia proveniente das utilities
hidroeléctricas do Rio Madeira, até aos centros
de carga na região sudeste.
A Efacec será responsável pela execução de
todas as actividades do empreendimento, desde
a engenharia básica, ao projecto executivo, ao
fornecimento de todos os equipamentos de alta
tensão, às obras civis, à montagem electromecânica, ao sistema de protecção/controlo, à
automação, às telecomunicações, à construção
civil, à montagem electromecânica, ao comissionamento e à electrificação de todo o sistema,
conforme os padrões de Rede Básica estabelecidos pelo ONS e ANEEL.
Módulos de Energia a instalar
Subestação Araraquara II
• banco de reactores de linha 500 kV, manobrável, 136 Mvar (3x45,3 Mvar), fase reserva de
45,3 Mvar e módulo de conexão associado
• módulo de entrada de LT 500 kV, arranjo de
barras, disjuntor e meio
• módulo de interligação de barramentos 500
kV, arranjo de barras, disjuntor e meio
Subestação Taubaté
• banco de reactores de linha 500 kV, manobrável, 136 Mvar (3x45,3 Mvar), fase reserva de
45,3 Mvar e módulo de conexão associado
• módulo de entrada de LT 500 kV, arranjo barra
dupla e disjuntor duplo
Revista Animee
41
empresas
Efacec ganha electrificação
da segunda fase do Metro
de Bergen
A Efacec foi a empresa escolhida pela empresa
Norueguesa Bybanen Utbygging para a realização dos trabalhos de electrificação da 2.a fase
deste projecto a realizar na cidade de Bergen.
Esta expansão, ligará Nesttun a Lagunen numa
extensão de aproximadamente 3,6 km de via
dupla e cinco novas estações.
Neste contrato assinado no mês de Abril de
2011, com um valor de cerca de 4 M€, a Efacec
será responsável pelo fornecimento de toda
a componente de energia, desde a Catenária
até às Subestações de Tracção e Telecomando
Local de Energia. Todos estes sistemas incluem
aplicações e equipamentos desenvolvidos pela
Efacec, assegurando desta forma uma solução
n.o 313 - Maio / Junho 2011
42
integrada, perfeitamente adaptada aos requisitos funcionais e operacionais solicitados pelo
Cliente.
Com a assinatura deste contrato a Efacec conquista mais um importante sucesso na sua
expansão internacional no domínio das Soluções
de Energia para Transportes.
Bergen, a segunda maior cidade da Noruega,
com cerca de 250 mil habitantes, é um centro de
cultura, comércio e universitário na costa oeste
da Noruega.
A cidade está cercada por sete montanhas, o que
lhe confere uma bela paisagem, mas também o
título de cidade mais chuvosa da Europa.
empresas
Janz desenvolve parceria
sustentada com a Venezuela
A Janz reforçou o seu posicionamento no mercado
da América Latina, com o início do fornecimento
sustentado de contadores de energia eléctrica
inteligentes para a República da Venezuela.
visa a implementação de uma rede de energia
inteligente), a Janz levou a delegação a visitar a
cidade de Évora, cidade Inovcity, a cidade mais
inteligente do país em termos energéticos.
Nesta cidade património da humanidade estão
instalados cerca de 35 000 contadores inteligentes da Janz, integrados numa rede de
energia avançada, cujos resultados têm sido
um sucesso, e que motivam a curiosidade internacional.
O estabelecimento de uma parceria, que em
muito ultrapassa a mera comercialização de
contadores, já que a Janz tem promovido as suas
soluções integradas para Redes Inteligentes de
Energia (“Smart Grids”) e sistemas de Telegestão
(“AMM”), dotando as distribuidoras de energia
venezuelanas das soluções mais avançadas
tecnologicamente, tem permitido à Janz uma
entrada sustentada num mercado muito competitivo.
É com o lema do seu fundador, Eng. Bruno Janz,
“Amanhã faremos ainda Melhor” que a Janz continuará a desenvolver todos esforços para levar
as suas soluções, integralmente concebidas,
desenvolvidas e produzidas em Portugal para
outros países, que lhe são culturalmente e historicamente próximos, quer na América do Sul,
quer em África.
Neste contexto, a Janz recebeu no final de Maio
uma delegação, composta por diversos elementos das empresas venezuelanas de distribuição
de energia, nas suas instalações para aprovação
dos primeiros envios das centenas de milhares
de contadores inteligentes (“Smart Meters”),
entretanto adquiridos, e para ganharem um
maior conhecimento prático das soluções avançadas de Telegestão.
Com a amável colaboração do parceiro, EDP
Distribuição, promotor do projecto Inovgrid (que
Revista Animee
43
empresas
“Ice Wheels”
equipa patrocinada pela
Rittal Portugal está na fase
Nacional
A “Ice Wheels”, equipa patrocinada pela Rittal
Portugal, qualificou-se e passou à Fase Nacional
do concurso “F1 in Schools”, no passado dia 27 de
Abril no centro Multimeios em Espinho, arrecadando 4 Medalhas – “Prémio Inovação”, “Prémio
Engenharia”, “Prémio Patrocínio e Marketing” e
“Prémio Carro mais Rápido”.
A “Ice Wheels” demonstrou que é uma equipa
que reúne todas as condições para ser uma
equipa vencedora e representar Portugal na fase
final, na Malásia.
A Rittal Portugal felicita uma vez mais toda a
Equipa e orgulha-se de contribuir para o desenvolvimento das competências dos nossos jovens,
bem como para a divulgação das suas capacidades além fronteiras.
n.o 313 - Maio / Junho 2011
44
“Queremos agradecer o importante apoio até aqui
prestado, pois foi essencial para o desenvolvimento
do nosso trabalho e sucesso da equipa.” disse
Hugo Almeida, Team leader da “Ice Wheels.”
Parabéns à equipa e boa sorte. Continuem com o
excelente trabalho que têm vindo a desenvolver.
empresas
LCP Smart da Rittal:
nova solução de refrigeração
para Racks de Servidores
A Rittal continua a expandir a sua gama de soluções de refrigeração para racks de servidores,
”Liquid Cooling Package (LCP)”, adicionando
agora o “LCP Smart”, com uma potência de refrigeração até 20 kw.
O LCP Smart, especialmente fácil de manusear,
é equipado com “Basic CMC” como característica
standard – um simples sistema de monitorização que pode transmitir alarmes via rede. Um
dispositivo touchscreen está disponível como
acessório para monitorizar informações importantes acerca do funcionamento e possibilitar
que sejam feitos ajustes ao LCP Smart.
O sistema de refrigeração LCP Smart funciona
em circuito fechado de ar. Recolhe o ar quente
a partir da zona traseira dos racks, onde se concentra o calor, depois este passa por um circuito
de refrigeração e arrefece a muito baixa tempe-
ratura, posteriormente é direccionado para as
zonas frontais do rack a refrigerar arrefecendo
todos os servidores nele instalados.
Os ventiladores EC (electronically commutated)
utilizados, garantem a máxima eficiência energética com custos operacionais muito baixos,
uma vez que a frequência de funcionamento é
dinâmica e ajustada automaticamente em função
das necessidades em cada momento.
O controlo dinâmico e contínuo do volume do
fluxo de água fria garante que os componentes
do servidor têm uma temperatura de entrada
de ar praticamente constante. Os ventiladores
individuais podem ser substituídos quando o
sistema está em funcionamento e eles são de
auto-contacto. Com uma altura de 2,000mm e
uma profundidade de 1,000mm, o LCP Smart é
comparável com racks de 482.6mm (19”).
Revista Animee
45
empresas
Rittal Portugal acompanha os
seus clientes à Feira Industrial
de Hanover 2011
A Rittal Portugal convidou e acompanhou um
grupo de 26 representantes de organizações
ligadas à área industrial, automação e energia
numa visita à Feira Industrial de Hanover nos
dias 4 e 5 de Abril.
lias de produtos Rittal, desde o sector industrial
às tecnologias de informação, passando pela
electrónica, energia e serviços.
De regresso à feira o grupo foi recebido no HMI
Excellence Club da Rittal onde puderam assistir a
duas apresentações, baseadas em produtos Eplan
e soluções da Rittal para a distribuição de energia.
Em toda HMI, a Rittal foi a única empresa a apresentar as suas soluções para Datacenters em
pleno funcionamento, demonstrando a qualidade
das soluções e a sua eficiência, e como estas se
podem integrar nos diversos sectores industriais.
No primeiro dia, o grupo português foi recebido,
no redesenhado stand da Rittal, com uma tradicional visita guiada e explicada, onde puderam ver as
mais recentes novidades em sistemas de armários, climatização, distribuição de energia, etc.
Para os visitantes mais curiosos, a Rittal tinha à
disposição especialistas nos diversos produtos,
onde poderiam esclarecer qualquer tipo de dúvidas técnicas.
Ainda da parte da manhã o grupo foi visitar o stand
da Eplan, empresa do Grupo Rittal, líder mundial
no desenvolvimento de software de projecto eléctrico. Foram vários os empresários que manifestaram interesse na realização de acordos para a
aquisição de licenças do software EPLAN.
No dia seguinte a comitiva portuguesa teve a
oportunidade de visitar a sede da Volkswagen,
em Wolksburg, o maior construtor mundial de
automóveis, onde estão instaladas todas as famín.o 313 - Maio / Junho 2011
46
A Rittal mostra uma vez mais porque que é considerada uma empresa de excelência a todos os
níveis, acrescentando valor a todos os que com
ela colaboram, desde os clientes aos parceiros
de negócios.
Todas as empresas que viajaram com a Rittal
Portugal se mostraram muito satisfeitas com a
visita e com o valor acrescentado que dela retiraram.
Também a equipa da Rittal Portugal está de
parabéns pela excelente organização desta mini
expedição à Feira Industrial Hanover.
empresas
No dia internacional da
Energia, a Schneider Electric
celebrou a construção de
uma das maiores centrais
fotovoltaicas da Europa
A AES SOLE Italia s.r.l, totalmente controlada
pela AES Solar Energy limited, uma joint venture entre a AES Corporation e a Riverstone
Holdings LLC, seleccionou a Schneider Electric
como principal fornecedora de EPC (Engineering,
Procurement and Construction) para a construção, operacionalização e manutenção de um
projecto ambicioso de energia solar na região de
Puglia (Itália).
Os seus produtos e serviços abrangem todos os
requisitos, desde a produção de energia até à
distribuição, incluindo: estudos de engenharia,
gestão de projectos & construção; estruturas
mecânicas; subestações de inversores e de
ligação à rede; sistemas de monitorização geral
para a central energética; vedações, controlo de
acesso, videovigilância, serviços de operacionalização e de manutenção.
A central fotovoltaica terá uma capacidade anual
de 56GWh, o que satisfaz as exigências energéticas de uma cidade de 40,000 habitantes, sem
as 28,000 toneladas de emissões de carbono que
uma central eléctrica produziria com a queima
de combustíveis fósseis. Com uma capacidade
máxima de produção de 43MW, o parque é constituído por 600,000 painéis solares que ocupam
um total de 1000 m2.
Através dos seus serviços de operacionalização e
de manutenção, a Schneider Electric irá garantir
o desempenho global do sistema, i.e. o número
de KWh verdadeiramente fornecidos à rede pela
central energética, de acordo a produção dos
painéis solares. Além disso, o Grupo irá também
garantir o funcionamento da instalação a longo
prazo, que depende directamente dos meios disponibilizados pela Schneider Electric em Itália
(peças suplentes, serviço de avarias disponível
24, manutenção preventiva, etc.).
“Com o seu portfólio de gestão de energia abrangente e integrado, a Schneider Electric é o único
operador no Mercado a fornecer uma oferta na
área das renováveis que está de acordo com os
requisitos especiais e as necessidades do consumidor, referiu Julio Rodriguez, Vice-Presidente
Executivo, Power Global & EMEAS Business, da
Schneider Electric. Um dos elementos chave para
o sucesso da Schneider Electric é a capacidade de
tirar partido da sua estrutura mundial, no suporte
à sua equipa de projectos principais em termos de
construção, optimização da arquitectura e na solução e gestão de riscos.”
A Schneider Electric irá implementar uma solução integrada e actuar enquanto único interface
para a gestão da unidade para a AES SOLE Itália.
A Schneider Electric tem vindo a apostar cada vez
mais em projectos energeticamente eficientes e
que garantem a utilização dos recursos necessários sem margem para desperdícios maiores.
No seguimento do dia mundial da energia, Julio
Rodriguez afirma que “este projecto/parceria
é apenas mais um passo na constante evolução
da empresa. Estamos orgulhosos por ajudar os
nossos clientes e consumidores a poupar mais e a
tornar os seus serviços mais eficazes e eficientes.
O nosso contributo nesta parceria e em projectos
futuros irá sensibilizar as pessoas para a poupança de energia, e tornar cada vez mais o uso das
energias renováveis uma prática comum“.
Revista Animee
47
empresas
Schneider Electric lança
oferta Dedicada a OEMs
A Schneider Electric, especialista mundial em
gestão de energia, acaba de lançar em Portugal
uma oferta exclusiva dedicada ao desenvolvimento
de soluções para Fabricantes de Máquinas. Flex
Control é a oferta que o mercado industrial
esperava para captar novas oportunidades de
negócio.
Esta nova oferta, baseada num estudo aprofundado
de mercado, compreende PLCs, Variadores
de Velocidade, Consolas HMI, Controladores
de Eixos e Servoacionamentos sob um único
software: SoMachine e pretende responder às
necessidades de racionalização de projecto,
fabrico e comercialização de máquinas.
Através de um conjunto de arquitecturas testadas
e validadas, o Flex Control pretende, acima de
tudo, minimizar o tempo de projecto e do tempo
de lançamento das novas máquinas.
Os componentes deste novo software dirigido a
OEMs, integram a possibilidade de controlo de
todo o sistema que o rodeia, permitindo a gestão
descentralizada da máquina, sem necessidade
de recorrer a um PLC.
Rui Monteiro, OEM Country Manager da Schneider
Electric, afirma que esta nova oferta permite que
“a máquina deixe de ser pensada como um conjunto
de equipamentos que necessitam de ser interligados
recorrendo às diferentes funcionalidades de cada
um, para passar a ser considerada um sistema
global testado e validado à partida, que comunica
num protocolo comum e recorre à utilização de
blocos de código já desenvolvidos para o efeito”.
Ou seja, será possível, por exemplo, “integrar
um controlador programável nos novos variadores
ATV32, ou incluir módulos de entradas/saídas na
nova gama de consolas XBT-GC“.
Actualmente todas as gerações enfrentam os
desafios de um mundo tecnológico em mudança,
onde a poupança, a produtividade e eficiência no
trabalho se torna imprescindível para conseguir
n.o 313 - Maio / Junho 2011
48
mais com a utilização de menos recursos. O sector Power – OEM tem vindo a acompanhar esta
mudança e o desenvolvimento económico nacional e internacional, onde a discussão de soluções
integradas e das principais tendências do sector,
originam muitas vezes a prestação de serviços
que sejam facilitadores e mais valiosos para esta
indústria.
Para este sector, a inovação surge como um
factor crítico de sucesso, adoptando cada marca,
características distintivas.
O sector Power – OEMs enfrenta assim uma crescente necessidade de se diferenciar e ser mais do
que apenas um fornecedor de produtos entre a
crescente concorrência e pressão sobre a relação
preço/qualidade. Para se manterem competitivos,
os OEMs têm vindo a adaptar-se às necessidades
do um mercado em constante mudança. Esta
necessidade deu mote para o desenvolvimento
desta nova solução Schneider Electric.
O Flex Control corta com o paradigma tradicional de soluções dirigidos a OEMs e apresenta
diferentes componentes que muito vão contribuir
para a evolução do sector e para a racionalização
de tempo e recursos.
Sobre a Schneider Electric
Especialista mundial em gestão de energia, presente
em mais de 100 países, a Schneider Electric oferece
soluções integradas para vários segmentos de mercado.
O grupo beneficia de uma posição de líder em energia e
infra-estruturas, processos industriais, automatismos,
centros de dados e redes, bem como, de uma forte
presença em aplicações residenciais. Mobilizados para
tornar a energia segura, fiável e eficaz, os seus 114.000
colaboradores realizaram mais de 18.3 mil milhões
de euros de volume de negócios em 2008 comprometendo-se junto dos indivíduos e das organizações com
o objectivo de os ajudar a fazer o máximo com a sua
energia. www.schneider-electric.com
empresas
Siemens reduz em 50%
tempo de carregamento dos
carros eléctricos
Empresa é uma das parceiras da
iniciativa europeia Green Emotion
do equipamento seja realizada de uma maneira
fácil e prática.
No modo de funcionamento mais rápido, o novo
posto alimenta o veículo com tensão alternada
trifásica com uma intensidade de corrente de
32 Amperes, o que corresponde a uma potência
de carga de 22 kW. Contudo, o carregamento
também pode ser feito com uma corrente de 20
Amperes o que dá uma potência de 4,6KW em
sistema monofásico e 14KW em trifásico.
A Siemens acaba de lançar para o mercado
europeu o posto de carregamento CP700A, um
equipamento que permite fazer carregamentos
das baterias de veículos eléctricos.
Comparando com a série anterior, a potência de
carga foi duplicada para 22 kW, permitindo que
os carregamentos sejam efectuados mais rapidamente.
O posto de carregamento tem a capacidade de
comunicar com o veículo através do cabo de carregamento, a fim de determinar se este suporta
o carregamento com corrente de carga máxima
ou apenas com corrente reduzida. Assim, é possível determinar qual a potência de carga mais
vantajosa para o carro.
A fim de tornar o carregamento tão fácil quanto o
abastecimento de gasolina, o posto foi equipado
com um monitor que guia o utilizador durante
o processo. O carregamento é activado através
do uso de um cartão de identificação pessoal,
permitindo assim que a facturação da utilização
Green eMotion prepara o caminho para a eletromobilidade na Europa A Siemens é uma das
empresas mais envolvidas na investigação, desenvolvimento e promoção de soluções inovadoras e
integradas na área da electromobilidade. Tendo
como enquadramento estratégico as Smart Grids
e o impacto que terão nos modelos electroprodutores mundiais, a empresa tem investido fortemente neste novo paradigma de mobilidade.
Neste contexto, a empresa é um dos parceiros
mais activos da Green eMotion, uma iniciativa da
Comissão Europeia para promover a eletromobilidade por toda a Europa e garantir o sucesso
rápido dos veículos eléctricos.
Os 42 parceiros da iniciativa – que integra
empresas industriais e fabricantes de automóveis, empresas de serviços públicos, municípios,
universidades e centros tecnológicos e de investigação – são chamados a contribuir, trocar e
alargar o seu know-how em regiões seleccionadas da Europa.
A Siemens lidera o consórcio de investigação e
contribui para o desenvolvimento de software e
Revista Animee
49
empresas
de soluções de infra-estrutura de carga, assim
como para a definição indispensável das normas
industriais.
Um dos objectivos desta iniciativa é o desenvolvimento de processos, normas e soluções de TI
europeias, que permitem o acesso fácil e transparente dos utilizadores de veículos eléctricos,
a infra-estruturas e serviços relacionados com
a electromobilidade em toda a União Europeia.
A normalização constitui também um factorchave para um lançamento rápido e eficiente da
eletromobilidade na Europa.
O número total de postos de carregamento nas
regiões de demonstração será superior a 10.000,
uma vez que se prevê a instalação de cerca de
1.000 postos em Barcelona, Madrid e Málaga,
cerca de 400 em Roma e Pisa, aproximadamente
3.600 em Berlim e ainda 100 em Estrasburgo.
Na Dinamarca, o país com a maior produção
de energia eólica do mundo, os importadores
de automóveis esperam colocar 2.000 veículos
elétricos nas estradas ainda durante este ano e
serão instalados cerca de 2.000 postos públicos
e semi-públicos nas cidades dinamarquesas
de Copenhaga, Bornholm e Malmoe (Suécia).
Além disso, o lançamento da iniciativa em toda a
Irlanda prevê cerca de 2.000 veículos elétricos e
3.500 postos de carga.
O projecto Green eMotion pretende recolher a
experiência acumulada com carros, autocarros
e veículos de duas rodas, utilizando sistemas
de accionamento exclusivamente eléctricos e
com veículos híbridos. Aspectos especiais em
algumas das regiões de demonstração incluem
a troca de baterias e postos de carga rápidos em
DC, bem como a integração de redes inteligentes, tráfego transfronteiriço, diferentes sistemas
de pagamento e o ensaio de modelos de negócio
alternativos.
Os parceiros da Iniciativa Green eMotion são as
empresas industriais Alstom, Better Place, Bosch,
IBM e Siemens, as empresas de serviços públicos
a Danish Energy Association, EDF, Endesa, Enel,
ESB, Eurelectric, Iberdrola, RWE e PPC, os fabrin.o 313 - Maio / Junho 2011
50
cantes de automóveis BMW, Daimler, Micro-Vett,
Nissan e Renault, os municípios de Barcelona,
Berlim, Bornholm, Copenhagen, Cork, Dublin
(representada pela agência de energia Codema),
Málaga, Malmoe e Roma, as universidades e institutos de investigação Cartif, Cidaut, CTL, DTU,
ECN, Imperial, IREC, RSE, TCD e Tecnalia, e os
centros tecnológicos DTI, fka e TÜV NORD.
Recorde-se que a Siemens é parceira do MOBI-E,
a entidade promotora e dinamizadora da mobilidade eléctrica em Portugal. A experiência acumulada pela Siemens em projectos que têm por
objectivo fundamental a criação e dinamização de
infra-estruturas do sistema tecnológico e industrial, a sua participação em acções de promoção
da rede de mobilidade eléctrica, bem como a sua
colaboração na criação e validação de soluções
tecnológicas para o mesmo efeito, constituem
importantes contributos para o reforço e sucesso
do Programa para a Mobilidade Eléctrica em
Portugal.
Sobre a Siemens S.A.
A Siemens está em Portugal há mais de 105 anos,
sendo líder no fornecimento de soluções de engenharia
nos sectores de Indústria, Energia e Saúde. Com cerca
de 2000 colaboradores, duas unidades de produção e
numerosas parcerias com o meio académico, a empresa
desempenha um papel activo no desenvolvimento económico do país. A Siemens Portugal detém centros de
competência mundiais para actividades como produção de energia, transmissão e distribuição, terminais
aeroportuários modulares, sistemas de tratamento de
bagagens, contabilidade, Recursos Humanos, serviços
financeiros e Governance.
Sobre o sector Energy da Siemens
O Energy Sector da Siemens é o líder mundial no
fornecimento de toda a gama de produtos, serviços e
soluções para a produção, transmissão e distribuição
de energia e para a extracção, conversão e transporte
de óleo e gás. No ano fiscal de 2010 (findo a 30 de
Setembro), as vendas do sector Energy cifraram-se
em aproximadamente 25,5 mil milhões de euros e a
carteira de encomendas chegou a cerca de 30,1 mil
milhões de euros. Os lucros atingiram mais de 3,6 mil
milhões de euros. A 30 de Setembro de 2010, o Sector
Energy empregava mais de 88.000 colaboradores. Para
mais informações, visite: www.siemens.de/energy
empresas
Assistência técnica Weg
A equipa de Assistência Técnica WEG está dotada
de competências e conhecimento para oferecer
um vasto leque de serviços de elevada qualidade
técnica.
ensaio em base rígida, agora possível com os
investimentos realizados no seu laboratório.
Um exemplo foi a recente acção de reparação e
reacondicionamento efectuada em dois motores
710B, 2 pólos, 6000kW. Motores a operar em
Israel, na segunda maior empresa de captação
de água do mundo.
As principais acções efectuadas foram a beneficiação geral do motor, o reforço estrutural da
carcaça, o fabrico e substituição de um novo
estator bobinado, a verificação dimensional de
componentes, a equilibragem do rotor, a redução do nível de vibrações do motor e respectivo
Requisitos legais para as
novas classes de
rendimentos IE2 e IE3
Com a actualização das novas normas para os
ensaios de características e determinação dos
rendimentos e motores eléctricos – IEC 60034-2-1; 60034-2-2 e 60034-2-3 – e a definição das
classes de rendimento “IE” de acordo com a
norma IEC 60034-30, foram publicados dispositivos legais ao nível da EU tendo em vista envolver
tanto os fabricantes como o mercado na comercialização de motores cada vez mais eficientes,
com o objectivo de acelerar a renovação do parque de equipamentos de força motriz instalados.
Estima-se que na EU “2/3 do consumo de energia
na Indústria é respeitante a sistemas accionados por motores eléctricos e que estas medidas
de renovação do parque de motores eléctricos
incluindo a instalação de variação de velocidade
possam trazer uma economia de energia anual de
135 Biliões de kWh e uma redução das emissões
de CO2 na Europa de 69 milhões de toneladas.
O regulamento 640/2009 da Comissão Europeia
que dá execução à directiva 2005/32/CE no que
respeita os requisitos de concepção ecológica
para os motores eléctricos, foi transposto para
a ordem jurídica nacional através o Decreto-Lei
n.o 26/2009 que pretende atingir um elevado nível
de protecção do ambiente, através da melhoria
da eficiência energética associada à concepção
Revista Animee
51
empresas
ecológica dos produtos consumidores de energia
eléctrica e a melhoria dos padrões de produção
e consumo e consequentemente a promoção de
uma política industrial sustentável.
A partir de 16 de Junho de 2011, motores eléctricos com níveis de rendimentos inferiores ao
estabelecido para a classe IE2 não poderão ser
comercializados, tendo a WEGeuro já adaptados
os seus processos de fabrico desde Janeiro de
2011 para a produção de motores com níveis de
rendimento IE2 e IE3, dando já, desta forma, o
seu contributo para a promoção da eficiência
energética na Indústria. O mercado com certeza
fará a sua parte.
Nova linha CFW700
O novo Conversor de
Frequência CFW700,
recentemente lançado pela WEG,
apresenta características diferenciadoras. Além de possuir
entrada isolada para
encoder incremental,
Interface de comunicação
RS-485,
indutâncias no barramento CC (não
necessita de reatância de rede), sistema
inteligente de refrigeração e IGBT de frenagem,
conta também com 2 softwares gratuitos: WLP e
Superdrive GS.
Com alta precisão e confiabilidade no controlo
de velocidade e de binário, o produto tem as funções de start-up orientado, multi-speed, autoajuste, regulador PID, protecção de sobrecarga,
n.o 313 - Maio / Junho 2011
52
sobreaquecimento e ajuste da classe térmica do
motor. Possui ainda, como opcionais, módulo de
paragem de segurança (que cumpre a EN954-1 /
categoria 3), alimentação externa do controlo em
24Vcc e filtro RFI.
A instalação dos acessórios na nova família de
Conversores de Frequência CFW 700 também
é facilitada. Todos os dispositivos, baseados
na filosofia “Plug and Play”, são configurados
automaticamente quando instalados no equipamento, garantindo mais rapidez e simplicidade
ao processo.
O CFW700 está disponível com corrente nominal
de saída de 3,6 a 211A (1,5 a 110 kW), tensão de
alimentação monofásica ou trifásica de 200 a 480
V c.a. e é ideal para aplicações em fabricantes de
máquinas (OEMs) devido à sua excelente relação
custo benefício, tamanho reduzido e simplicidade de instalação e
operação.
calendário fiscal
Julho 2011
Imposto do Selo:
1– Pagamento, até ao dia 20, do imposto cobrado no mês anterior, mediante apresentação da declaração de retenções (Internet,
Tesourarias de Finanças ou CTT). Artigos 44.o e 47.o do CIS.
Imposto sobre o Rendimento das pessoas Singulares:
2–Entrega e pagamento, até ao dia 20, da declaração de retenções (Internet, Tesourarias de Finanças ou CTT):
1Imposto retido no mês anterior, relativamente a rendimentos do trabalho dependente (cat. A) e pensões (cat. H), bem como o
relativo a rendimentos sujeitos a taxas liberatórias.
2Imposto retido no mês anterior, relativamente a rendimentos empresariais e profissionais (cat. B), capitais (cat. E) e prediais (cat.
F), por entidades que disponham ou devam dispor de contabilidade organizada.
3 –Entrega, até ao dia 20, do 1.o pagamento por conta do ano de 2011 relativo aos rendimentos empresariais e profissionais (cat. B)
4–Entrega durante o mês e até 17 de Agosto, da Informação Empresarial Simplificada - IES/Declaração Anual, por transmissão
electrónica de dados, pelos sujeitos passivos de IRS, que disponham ou devam dispor de contabilidade organizada, com os correspondentes anexos.
5– Até ao dia 31:
1 As entidades devedoras dos rendimentos a que se refere o artigo 71.o, cujos titulares beneficiem de isenção, dispensa de retenção
ou redução de taxa, são obrigadas a entregar à Direcção-Geral dos Impostos uma declaração relativa àqueles rendimentos, de
modelo oficial.
2 As entidades devedoras de rendimentos pagos ou colocados à disposição de sujeitos passivos não residentes em território português são obrigadas entregar à Direcção-Geral dos Impostos uma declaração modelo 30, por transmissão electrónica de dados.
N.o 7 do Artigo 119 do CIRS.
3 As entidades registadoras ou depositárias a que se referem os artigos 61.o e 99.o do Código dos Valores Mobiliários são obrigadas
a comunicar à Direcção-Geral dos Impostos, através de modelo oficial, por transmissão electrónica de dados, os registos efectuados relativamente a valores mobiliários. – M.33.
4 Retenção na fonte de IRS relativo aos rendimentos das categorias A e H. As entidades com contabilidade organizada devem reter
o IRS sobre os rendimentos, sujeitos a retenção, das categorias B, F e E não sujeitas a taxas liberatórias.
5 Retenção do IRS pelas entidades que devam rendimentos sujeitos a taxas liberatórias.
Imposto sobre o Valor Acrescentado:
6– Até ao dia 10 (regime normal-mensal)
1 Remessa, por transmissão electrónica de dados, da declaração periódica relativa ao mês de Maio, acompanhada dos respectivos anexos. O pagamento do imposto deverá ser efectuado nas Tesourarias da Fazenda Pública com sistema local de cobrança,
multibanco, CTT ou home banking dos bancos aderentes.
2 O contribuinte, neste regime, que não realize quaisquer operações tributáveis fica igualmente obrigado a enviar a declaração
periódica.
7–Entrega, durante o mês e até 17 de Agosto, da Informação Empresarial Simplificada – IES / Declaração Anual, por transmissão electrónica de dados, pelos sujeitos passivos de IRS, que disponham ou devam dispor de contabilidade organizada, ou de IRC, com os
correspondentes anexos.
Imposto sobre o Rendimento das pessoas Colectivas:
8–Entrega e pagamento até ao dia 20, da declaração de pagamento de retenções (Internet, Tesourarias de Finanças ou CTT), relativa
às importâncias deduzidas por retenção na fonte de IRC, nos termos do artigo 94.o do CIRC, durante o mês anterior.
9–Entrega, durante o mês e ainda até 17 de Agosto, da Informação Empresarial Simplificada - IES /Declaração Anual, por transmissão
electrónica de dados, pelos sujeitos passivos de IRC, cujo período de tributação seja coincidente com o ano civil, com os correspondentes anexos.
10– Até ao dia 31:
1 Retenção na fonte de IRC, relativamente aos rendimentos obtidos em território português, referidos no artigo 94.º do CIRC,
(excepto os referidos no artigo 97.o e 98.o do CIRC).
2 1.o pagamento por conta relativo ao exercício de 2011.
3Entregada Declaração Modelo 30, por transmissão electrónica de dados, pelos devedores de rendimentos a não residentes.
Segurança Social:
11– Pagamento, de dia 10 a dia 20, das contribuições relativas ao mês anterior e entrega da declaração de remunerações de 1 a 10.
Código de Procedimento e de Processo Tributário:
12– Sem prejuízo do andamento do processo, pode efectuar-se qualquer pagamento por conta do débito, desde que a entrega não seja
inferior a 3 unidades de conta.
Imposto Único de Circulação:
13–IUC, relativo a veículos à data do aniversário da matricula que ocorra no presente mês.
Derrama Estadual:
14– 1.o Pagamento por conta (entidades residentes e não residentes com estabelecimento estável, que exerçam a título principal actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola, que tenham no ano anterior um lucro tributável superior a € 2 000 000.ra no presente
mês.
(Fonte: Publifiscal – Fiscalidade, Estudos e Publicações, Lda.)
Revista Animee
53
calendário fiscal
Agosto 2011
Imposto do Selo:
1–Entrega, até ao dia 20, do imposto cobrado no mês anterior, mediante apresentação da declaração para pagamento de retenções
(Internet, Tesourarias de Finanças ou CTT).
Imposto sobre o Rendimento das pessoas Singulares:
2– Até ao dia 17 – Envio da IES 2010 por transmissão electrónica de dados pelos sujeitos passivos de IRS que disponham ou devam
dispor de contabilidade organizada.
3–Entrega, até ao dia 20, mediante apresentação da declaração para pagamento de retenções (Internet, Tesourarias de Finanças ou
CTT):
1Imposto retido no mês anterior, relativamente a rendimentos do trabalho dependente (cat. A) e pensões (cat. H), bem como o
relativo a rendimentos sujeitos a taxas liberatórias.
2Imposto retido no mês anterior, relativamente a rendimentos empresariais e profissionais (cat. B), capitais (cat. E) e prediais (cat.
F), por entidades que disponham ou devam dispor de contabilidade organizada.
4– Até ao dia 31:
1 Retenção na fonte de IRS relativo aos rendimentos das categorias A e H. As entidades com contabilidade organizada devem reter
o IRS sobre os rendimentos, sujeitos a retenção, das categorias B, F e E que não estejam sujeitos a taxas liberatórias.
2 Retenção do IRS pelas entidades que devam rendimentos sujeitos a taxas liberatórias.
Imposto sobre o Valor Acrescentado:
5– Até ao dia 10 (regime normal-mensal)
1 Remessa, por transmissão electrónica de dados, da declaração periódica relativa ao mês de Junho, acompanhada dos respectivos anexos. O pagamento do imposto deverá ser efectuado nas tesourarias de finanças com sistema local de cobrança, multibanco, CTT ou home banking dos bancos aderentes.
2 O contribuinte, neste regime, que não realize quaisquer operações tributáveis fica igualmente obrigado a enviar a declaração
periódica.
6– Até ao dia 15 (regime normal-trimestral):
1 Remessa, por transmissão electrónica de dados, da declaração periódica relativa ao 2.o trimestre de 2011, acompanhada dos
respectivos anexos. O pagamento do imposto deverá ser efectuado nas Tesourarias da Fazenda Pública com sistema local de
cobrança, multibanco, CTT ou home banking dos bancos aderentes.
2 O contribuinte, neste regime, que não realize quaisquer operações tributáveis fica igualmente obrigado a enviar a declaração
periódica.
7– Pagamento, até ao dia 20, pelos contribuintes do regime dos pequenos retalhistas, do imposto relativo ao 2.o trimestre de 2011. Não
havendo imposto a pagar, deverá ser apresentada no serviço de finanças competente declaração adequada. (Mod. 1074 ou M. P2)
Imposto sobre o Rendimento das pessoas Colectivas:
8– Até dia 17, envio da IES 2010, por transmissão electrónica de dados, pelos sujeitos passivos de IRC cujo período de tributação
coincide com o ano civil, com os Anexos correspondentes.
9–Entrega, até ao dia 20, mediante apresentação da declaração para pagamento de retenções (Internet, Tesourarias de Finanças ou
CTT), das importâncias deduzidas por retenção na fonte de IRC, nos termos do artigo 94.o do CIRC, durante o mês anterior.
10– Até ao dia 31, retenção na fonte de IRC, relativamente aos rendimentos obtidos em território português, referidos no artigo 94.º do
CIRC, (excepto os referidos no artigo 97.o e 98.o do CIRC).
Segurança Social:
11– Pagamento, de dia 10 até ao dia 20, das contribuições relativas ao mês anterior e apresentação da declaração de remunerações de
1 a 10.
Código de Procedimento e de Processo Tributário:
12– Sem prejuízo do andamento do processo, pode efectuar-se qualquer pagamento por conta do débito, desde que a entrega não seja
inferior a 3 unidades de conta.
Imposto Único de Circulação:
13–IUC, relativo a veículos à data do aniversário da matricula que ocorra no presente mês.
(Fonte: Publifiscal – Fiscalidade, Estudos e Publicações, Lda.)
n.o 313 - Maio / Junho 2011
54
cotações
TAXAS CÂMBIOS DO MÊS DE MARÇO DE 2011
DIA
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
COTAÇÃO MÉDIA
LIBRA
0,84940
0,84780
0,85130
0,85800
0,86100
0,86050
0,85900
0,85660
0,86120
0,86590
0,86740
0,86730
0,86740
0,87380
0,87170
0,86780
0,86990
0,87410
0,87780
0,87820
0,88140
0,87890
0,88370
0,86730
DOLAR
1,38250
1,38090
1,38500
1,39570
1,40280
1,38980
1,39280
1,38170
1,37730
1,39480
1,38840
1,39510
1,40040
1,41300
1,41940
1,42110
1,41360
1,41280
1,41150
1,40320
1,40660
1,40900
1,42070
1,40071
F.SUIÇO
1,28490
1,27990
1,28440
1,30000
1,29600
1,29490
1,29200
1,29140
1,28420
1,29410
1,27560
1,27550
1,26250
1,27580
1,28360
1,28430
1,27460
1,28170
1,29150
1,29080
1,29570
1,29930
1,30050
1,28674
Fonte: Cotações Indicativas do Banco de Portugal
COTAÇÕES DE METAIS – MARÇO 2011
DIA
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
COT.MÉDIA
OURO
1034,36
1040,63
1022,31
1022,43
1021,88
1026,41
1026,35
1023,38
1032,09
1021,29
1003,03
1000,65
1002,57
1001,77
1004,65
1004,36
1016,91
1015,43
1010,63
1011,62
1007,04
1011,71
1012,53
1016,26
PRATA
24,89
25,22
24,79
24,67
25,54
25,67
25,88
25,37
26,08
25,70
24,55
24,71
24,46
24,91
25,36
25,52
26,29
26,44
26,23
26,43
26,28
26,70
26,65
25,58
PLATINA
1322,24
1336,81
1329,24
1309,74
1310,24
1293,71
1292,36
1276,69
1291,66
1263,26
1232,35
1237,19
1213,94
1217,27
1225,87
1221,59
1233,73
1247,17
1236,27
1243,59
1234,89
1249,11
1249,38
1263,84
PALÁDIO
587,34
594,54
589,89
581,07
577,42
564,83
560,02
553,67
531,47
539,15
504,18
515,38
507,00
516,63
523,46
520,02
522,78
536,52
531,35
530,93
533,20
537,26
539,17
543,36
COBRE
7166,73
7111,67
7140,43
7143,73
7014,90
6777,95
6899,77
6655,21
6569,37
6599,87
6467,88
6705,25
6740,93
6740,98
6706,35
6649,78
6864,74
6862,61
6882,75
6802,31
6718,33
6756,21
6616,10
6808,43
CHUMBO
1861,12
1833,59
1885,56
1914,45
1867,69
1841,27
1859,56
1780,05
1763,23
1797,03
1793,43
1858,65
1920,88
1926,40
1911,02
1873,90
1931,24
1932,33
1916,40
1909,21
1898,19
1916,25
1914,55
1874,17
ZINCO
1802,17
1772,03
1785,20
1781,90
1718,71
1690,89
1682,22
1647,25
1640,89
1645,40
1609,77
1649,34
1652,03
1633,40
1620,40
1617,06
1680,11
1694,86
1676,94
1663,70
1647,23
1658,98
1631,94
1678,37
ALUMINIO
1867,63
1850,24
1862,09
1854,27
1829,20
1824,00
1852,02
1843,02
1808,61
1792,37
1781,91
1769,05
1767,71
1774,95
1787,02
1730,00
1839,63
1837,49
1848,03
1842,22
1842,74
1842,09
1830,08
1820,71
PETRÓLEO
83,44
83,98
82,95
83,95
81,54
81,88
83,45
83,26
83,49
80,62
77,94
79,42
83,10
82,00
80,77
81,19
81,54
81,99
81,80
81,60
81,79
82,01
82,52
82,01
Nota: Ouro, Prata, Platina e Paládio = Euros / Onça ( Onça=28.3495 Gr.) – Cobre, Chumbo, Zinco e Aluminio = Euros/Ton. – Petróleo = Euros/Barril
Revista Animee
55
cotações
TAXAS CÂMBIOS DO MÊS DE ABRIL DE 2011
DIA
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
COTAÇÃO MÉDIA
LIBRA
0,88150
0,88100
0,87280
0,87750
0,87590
0,88100
0,88360
0,88400
0,88980
0,88250
0,88380
0,87750
0,87800
0,88670
0,88130
0,88130
0,88130
0,88720
0,88640
0,88880
0,89170
0,88255
DOLAR
1,41410
1,42400
1,41660
1,43000
1,42830
1,44010
1,44340
1,44700
1,44930
1,44010
1,44500
1,42750
1,43020
1,45150
1,45840
1,45840
1,45840
1,46170
1,46680
1,47940
1,48600
1,44553
F.SUIÇO
1,30590
1,31300
1,30910
1,30970
1,31180
1,31630
1,31290
1,30170
1,29950
1,28790
1,28970
1,28210
1,28420
1,29440
1,28510
1,28510
1,28510
1,28300
1,28860
1,29540
1,28670
1,29653
Fonte: Cotações Indicativas do Banco de Portugal
COTAÇÕES DE METAIS - ABRIL 2011
DIA
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
COT. MÉDIA
OURO
1.009,48
1.005,48
1.024,00
1.019,16
1.020,79
1.022,64
1.016,00
1.003,80
1.003,52
1.021,67
1.027,68
1.045,18
1.044,61
1.032,04
1.030,92
1.028,60
1.032,93
1.052,45
1.010,09
1023,74
PRATA
26,61
27,01
27,64
27,50
27,67
28,16
28,13
27,66
27,77
28,91
29,43
30,08
30,66
30,69
31,47
31,40
31,33
31,11
23,92
28,80
PLATINA
1.251,68
1.250,00
1.261,47
1.264,34
1.250,44
1.253,39
1.236,66
1.233,59
1.232,32
1.230,47
1.237,37
1.243,43
1.237,59
1.240,10
1.235,60
1.232,81
1.235,34
1.240,37
1.194,48
1240,08
PALÁDIO
544,52
549,16
550,61
554,90
545,40
552,04
543,16
541,12
533,36
529,82
531,49
514,19
511,82
522,22
517,69
516,52
521,54
525,21
481,16
530,84
COBRE
6.602,08
6.615,17
6.530,78
6.626,22
6.789,19
6.821,05
6.776,71
6.683,14
6.641,48
6.476,29
6.519,03
6.554,47
6.487,90
6.510,85
6.590,10
6.468,84
6.373,40
6.333,99
6577,82
CHUMBO
1.930,91
1.994,38
1.961,03
1.968,53
2.014,98
2.017,22
2.036,16
1.990,32
1.944,04
1.863,07
1.890,66
1.905,43
1.816,53
1.833,28
1.830,77
1.766,78
1.758,93
1.710,83
1901,88
ZINCO
1.655,47
1.691,36
1.688,20
1.677,62
1.709,02
1.722,10
1.729,25
1.703,87
1.687,71
1.649,19
1.651,90
1.663,05
1.619,35
1.607,99
1.602,10
1.544,78
1.590,20
1.501,62
1649,71
ALUMINIO
1.831,20
1.833,22
1.830,44
1.836,36
1.862,35
1.855,43
1.838,37
1.821,01
1.818,12
1.817,58
1.825,61
1.862,70
1.860,23
1.869,79
1.872,94
1.861,53
1.868,01
1.873,73
1846,59
PETRÓLEO
84,40
84,85
86,19
85,15
86,82
87,11
85,28
84,38
84,34
84,79
84,99
85,07
85,39
85,59
85,00
84,81
85,60
84,03
75,87
84,72
Nota: Ouro, Prata, Platina e Paládio = Euros / Onça ( Onça=28.3495 Gr.) – Cobre, Chumbo, Zinco e Aluminio = Euros/Ton. – Petróleo = Euros/Barril
n.o 313 - Maio / Junho 2011
56

Documentos relacionados

Distribuição registou pior ano de sempre

Distribuição registou pior ano de sempre 8. Novas tecnologias na área de consumo deverão crescer 9. Preço dos notebooks no retalho aumentou 11% num ano 10. Windows 7 ultrapassa os 20% de quota de mercado 10. Mercado de equipamentos de red...

Leia mais