Revista Mai Jun 2011
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Revista Mai Jun 2011
313 - MAIO | JUNHO 2011 Periodicidade: Bimestral Preço de capa:�1,50 • Comércio Externo: Abranda ritmo da exportação, embora continue elevado • Entrevista ao Country President da Schneider Electric Portugal • IEP: Diagnósticos energéticos • CINEL: IPC um standard da electrónica • ENDIEL 2011 na Exponor de 18 a 22 de Outubro 312 - Maio | Junho 2011 ficha técnica Revista Bimestral (6 números por ano) Propriedade e Edição: ANIMEE – Associação Portuguesa das Empresas do Sector Eléctrico e Electrónico Av. Guerra Junqueiro, 11, 2.o Esq. 1000-166 LISBOA Telef.: 21 843 71 10 – Fax: 21 840 75 25 e-mail: [email protected] Contribuinte n.o: 500 851 573 Director: J. Marques de Sousa Redacção, Administração e Distribuição ANIMEE - Delegação Norte Edifício do Instituto Electrotécnico Português Rua de S. Gens, 3717 – 4460-409 SENHORA DA HORA Telef. / Fax: 22 600 86 27 E-mail: [email protected] Execução Gráfica: Gráfica Maiadouro Rua Padre Luís Campos, 686 – Vermoim Apartado 1006 – 4471-909 MAIA e-mail: [email protected] N.o de Depósito Legal: 93844/2002 NROCS N.o 117903 Tiragem: 2000 exemplares sumário 02 Comércio externo Janeiro – Março 2011 17 Entrevista A Revista Animee entrevista o Eng.o Luis Valente, Country President da Schneider Electric Portugal. 23 ENDIEL de 18 a 22 de Outubro de 2011 23 IEP Diagnósticos Energéticos 27 CINEL IPC um standard da electrónica 29 ANREEE O mercado nacional de equipamentos eléctricos e electrónicos em 2010 32 CERTIF Certificação de produtos e serviços pela Certif cresce no primeiro trimestre 313 - MAIO | JUNHO 2011 Periodicidade: Bimestral Preço de capa:�1,50 • Comércio Externo: Abranda ritmo da exportação, embora continue elevado 34 Empresas Notícias sobre várias empresas • Entrevista ao Country President da Schneider Electric Portugal • IEP: Diagnósticos energéticos • CINEL: IPC um standard da electrónica 53 Calendário Fiscal Julho e Agosto 2011 • ENDIEL 2011 na Exponor de 18 a 22 de Outubro 55 Cotações Câmbios e cotações de metais (Março / Abril de 2011) comércio externo Análise ao Comércio Externo de Equipamento Eléctrico e Electrónico Janeiro – Março 2011 Abranda ritmo da Exportação no 1.o trimestre 2011, embora continue elevado 1. Análise global – Sector Eléctrico e Electrónico O aumento no valor de Exportação de equipamento eléctrico e electrónico no 1.o trimestre de 2011 face a período homólogo de 2010, foi de 20%, dois pontos percentuais abaixo da comparação ano 2010/ano 2009. Temos de considerar o ritmo de crescimento, no início do ano, como satisfatório. Deverá registar-se abrandamento ao longo dos três trimestres seguintes, esperando-se no entanto que em 2011 se mantenha a recuperação encetada no ano anterior, embora a ritmo inferior. A Importação continuou também a recuperar, a ritmo mais moderado que a Exportação. Recorda-se que a Importação atingiu um “pico” em 2008 com 7,1 mil milhões de Euros, valor que ainda está longe de voltar a alcançar, decorridos dois anos. A taxa de cobertura da Importação pela Exportação melhorou de 59% em 2010, para 70% no 1.o trimestre de 2011. Duvida-se que se mantenha ao longo de 2011 um crescimento da Exportação a taxas que quase duplicam as da Importação, admitindo-se portanto que a taxa de cobertura média do ano de 2011 venha a ser menor que a do 1.o trimestre. 2. Balança Comercial Portuguesa No 1.o trimestre de 2011, continuam Exportação e Importação a recuperar do “tombo” de 2009: n.o 313 - Maio / Junho 2011 2 1.O TRIM. 2010 1.O TRIM. 2011 ∆% Total Exportação (Saídas) Importação (Entradas) 8.659,4 10.132,6 17,0 13.272,7 14.403,5 8,5 UE Exportação 6.550,0 7.739,7 18,1 Importação 10.029,6 10.865,1 8,3 Exportação 2.100,5 2.393,3 13,9 Importação 3.243,2 3.538,4 9,1 3. Países os Nota – valores em milhões de Euros Fonte: INE – Instituto Nacional de Estatística IP (N.os preliminares de Com.o Ext.o) Passa-se na Exportação Portuguesa de Mercadorias algo de semelhante à de Equipamento Eléctrico e Electrónico, o seu ritmo de crescimento é cerca de duas vezes o da Importação. O que permitiu melhorar significativamente a Taxa de Cobertura, que passou de 65,2% (1.o trim. de 2010) para 70,3% no 1.o trimestre de 2011. 3. Exportação de Equipamento Eléctrico e Electrónico Quais os ramos de actividade que continuam em alta no mercado externo? • Fios e Cabos Isolados (+51%) – Os produtos com maior dinamismo neste ramo são: Outros Condutores Eléctricos < 80 Volts (+66%), Outros Condutores Eléctricos > 80 V < 1000 V (+42%), Outros Condutores Eléctricos para tensão > 1000 Volts – com outros condutores (+73%). Os principais mercados de consumo são: Energia (redes eléctricas), e comércio externo • • • • Automóvel (fio para cablagens). Os principais mercados de destino da exportação são: Espanha, França, Polónia, Marrocos, Roménia e Angola. Telecomunicações, Electrónica Profissional e Informática (+100%) – Os Receptores de Rádio Navegação e os Computadores Portáteis constituíram-se como os principais agentes dinâmicos da exportação neste ramo. Aparelhagem e Sistemas de Medida Controle e Automatismo (+64%) – Os Armários de Comando Numérico constituem a principal causa do aumento significativo da exportação. Iluminação (+42%) – Aparelhos de Iluminação para lâmpadas de incandescência (+59%), Outros Aparelhos de Iluminação para lâmpadas de descarga (+90%) e Outros Candeeiros de outras matérias (+93%), continuam dinâmicos. Electrónica de Consumo (+ 19%) – Embora reduzindo o ritmo de crescimento, os Auto Rádios continuam a ser o produto principal responsável pelo comportamento deste ramo de actividade. Note-se que Electrónica de Consumo cresce um ponto percentual abaixo da média do Sector, mas é, práticamente, quem determina o ritmo global de crescimento, pois, só por si, representa 1/3 do valor total exportado. A maioria dos ramos de actividade que teve crescimento muito superior à média do Sector ainda não assume grande expressão relativa na Exportação total. Apenas “Fios e Cabos” foge a essa regra. Por outro lado, é positiva a diversificação de produtos que constituem a base exportadora A surpresa (pela negativa), neste período, foi o segmento Máquinas, Equipamentos e Aparelhagem Industrial (-14%), que não prosseguiu a marcha ascendente dos últimos dois anos 4. Importação de Equipamento Eléctrico e Electrónico A Importação manteve, no 1º trimestre de 2011 o ritmo de crescimento do ano de 2010. Destacaram-se pela positiva: Aparelhagem e Sistemas de Medida Controle e Automatismo (+73%) Fios e Cabos Isolados (+38%) Componentes Electrónicos (+37%) Máquinas Equipamentos e Aparelhagem Industrial (+22%) Cablagens (+19%) Todas estas actividades integram produtos que se destinam a servir, básicamente, os mercados industrial e de serviços. Mas a actividade que representa mais de 30% da Importação total – Telecomunicações, Electronica Profissional e Informática (-1%), registou um decréscimo e pode ser um indicador do estado de debilidade do mercado. Também os ramos que melhor expressam a evolução do Consumo (Electrónica de Consumo e Electrodomésticos), tiveram fraco crescimento, muito inferior à média do Sector. 5. Exportação por Zonas Económicas e Países Clientes da UE Em 2011 voltou a aumentar (3 pontos percentuais), a parte da União Europeia (+27%) no total da Exportação, que passa agora a ser de 73%. O Sudeste Asiático (+ 55%) aumentou o seu peso relativo em 1 ponto percentual, passando agora a ser de 4%. Os PALOPS (-1%) registaram ligeira quebra, que o aumento das vendas para Angola (+4%) não conseguiu compensar. O outro grupo de países com algum peso na exportação global, Restantes Países (-12%), registou quebra significativa, passando a abranger agora apenas 8% da exportação eléctrica e electrónica, contra 11% no final do ano transacto. Menor diversificação da exportação, concentração acrescida no mercado da UE, é o retrato da repartição geográfica das vendas ao exterior no 1.o trimestre de 2011. Por Países Clientes da UE, a Espanha (+23%), teve razoável crescimento que lhe permitiu apenas cair 1 ponto percentual na sua parcela na exportação para a UE. A Alemanha (+11%) continua a registar acréscimos inferiores à média, pelo que baixou 5 pontos percentuais a sua parte na nossa exportação (de 32% para 27%). De qualquer modo estes 2 países continuam a Revista Animee 3 comércio externo representar mais de 50% da exportação electro – electrónica portuguesa para a UE. Crescimentos substanciais registaram a França (+35%) e Reino Unido (+40%). Dos países não pertencentes à Zona Euro, registo para o crescimento na exportação para a República Checa (+78%). Comércio Internacional (Exportação) para o 1.o trimestre de 2011. No quadro – resumo que se segue fazemos uma síntese daquela informação: ZONAS ECONÓMICAS/PAÍSES 1.o TR. 2011/ 1.o TR. 2010 1.o TR.2011/ 4.o TR. 2010 6. Importação por Zonas Económicas e Países Fornecedores MUNDO 22% 2% E U América 19% 1% UE – 27 19% 3% A União Europeia (+20%) continua a aumentar a sua parte no mercado português, que é agora de 83% da Importação eléctrica e electrónica. O Sudeste Asiático (-9%), teve quebra significativa nos fornecimentos a Portugal, baixando a sua quota de mercado de 12% para 10%. China, Coreia do Sul e Taiwan, viram as suas exportações para Portugal reduzir-se. Dos outros países, ou grupos de países, referência para o Japão (+120%) e Restantes Países (+7%), embora os acréscimos se façam a partir de bases de comparação muito baixas, sobretudo no caso japonês. ÁSIA 25% -2% China 26% -10% Como na Exportação, regista-se uma concentração acrescida da Importação na União Europeia, que, adicionada ao Sudeste Asiático, representam 93% do total importado por Portugal. Por Países fornecedores da UE, a Espanha (+27%) continuou a crescer muito acima da média e representa já 31% dos fornecimentos da UE ao nosso país, assim como a Alemanha (+23%) que estabilizou a sua quota de fornecimento a Portugal nos 20%. Estes dois países fornecedores, somados, mantêm uma situação semelhante à que detêm como clientes: representam 51% do total importado da UE. França (+35%), Reino Unido (+40%), Itália (+26%), Bélgica (+48%), registam crescimentos significativos, mas só a França detém uma parcela do mercado português a dois dígitos: 14%. Dos países não pertencentes à Zona Euro, só a República Checa (+ 83%) merece uma referência. • A comparação entre o 1.o trimestre deste ano e o de 2010 mostra ainda um aumento sensível do Valor da Exportação Mundial, continuando a Ásia a ter a primazia. E permite, também, no mesmo período, verificar que o acréscimo nominal da Exportação Portuguesa (+17%), é inferior em 5 pontos percentuais à Exportação Mundial e em 2 pontos percentuais à exportação da UE. • A outra comparação – 1.o trimestre 2011/4.o trimestre 2010 – indicia que o abrandamento em 2011 no ritmo do Comércio Internacional (Exportação) vai ser uma realidade. As taxas de crescimento variam entre os 3% (UE), e os – 2% na Ásia. Realce ainda para, no continente asiático, ter-se registado uma quebra de – 10% na China. Se se mantivesse em 2011 o ritmo de acréscimo do 1.o trimestre, teríamos um crescimento nominal da Exportação Mundial de pouco mais de 8%, e na UE – 27 de 12%. *** 7. Perspectivas A Organização Mundial de Comércio (OMC) publicou os resultados de evolução do Valor do n.o 313 - Maio / Junho 2011 4 Allegro de Magalhães ANIMEE – Serviço de Economia comércio externo SAÍDAS E ENTRADAS POR RAMOS DE ACTIVIDADE JANEIRO - MARÇO DE 2011 RAMOS DE ACTIVIDADE SAIDAS (EXPORTAÇÃO) 2011 2010 Máquinas, Equipamentos e Aparelhagem Industrial 122 366 335 Fios e Cabos Isolados 116 773 222 Cablagens ∆% ENTRADAS (IMPORTAÇÃO) 2011 2010 ∆% 142 510 843 -14% 136 454 202 111 485 385 22% 77 118 450 51% 58 090 266 42 035 740 38% 66 156 619 63 137 101 5% 47 252 996 39 842 362 19% Aparelhagem e Sistemas de Medida, Controlo e Automatismo 17 273 087 10 538 388 64% 27 030 090 15 665 411 73% Telecomunicações, Electrónica Profissional e Informática 91 643 193 45 913 380 100% 434 683 584 438 604 937 -1% Componentes Electrónicos 87 472 187 73 311 019 19% 171 831 074 125 670 258 37% Acumuladores e pilhas 15 762 966 14 807 512 6% 18 569 163 18 473 280 1% Lâmpadas e material p/Iluminação 16 165 533 11 394 565 42% 45 146 906 44 938 297 0% Aparelhagem Ligeira de Instalação 46 269 857 39 573 526 17% 72 707 573 65 192 210 12% 306 650 763 258 630 321 19% 237 600 672 223 217 440 6% 47 334 074 41 236 342 15% 87 231 265 82 791 603 5% 933 867 836 778 171 447 20% 1 336 597 791 1 207 916 923 11% Electrónica de Consumo Electrodomésticos TOTAL Fonte: INE- Instituto Nacional de Estatística I.P. Revista Animee 5 comércio externo Saídas Áreas Económicas - Jan./Mar. 2011/2010 Exports EU Countries - Jan./Mar. 2011/2010 REST. PAÍSES JAPÃO U.S.A SUDASIA 2010 2011 PALOPS EFTA UNIÃO EUROPEIA 0 100 200 300 400 500 600 700 800 Valores em Milhões de Euros Values in Million Euros Saídas Áreas Económicas - Jan./Mar. 2011 - Repartição % Exports Economic Areas - Jan./Mar. 2011 - % Breakdown EFTA 1% UNIÃO EUROPEIA 73% PALOPS 10% SUDASIA 4% REST. PAÍSES 8% U.S.A 3% JAPÃO 1% Revista Animee 7 comércio externo Saídas Países UE - Jan./Mar. 2011 - Repartição % Export EU Countries - Jan./Mar. 2011 % Breakdown POLÓNIA 3% HUNGRIA 1% OUTROS 6% ALEMANHA 28% REP. CHECA 3% R.UNIDO 9% BÉLGICA 6% ITÁLIA 6% HOLANDA 3% FRANÇA 14% ESPANHA 21% Saídas Países UE - Jan./Mar. 2011/2010 Exports UE Countries - Jan./Mar. 2011/2010 OUTROS POLÓNIA HUNGRIA R. CHECA R.UNIDO ITÁLIA 2010 2011 HOLANDA FRANÇA ESPANHA BÉLGICA ALEMANHA 0 50 100 150 Valores em Milhões de Euros Values in Million Euros n.o 313 - Maio / Junho 2011 8 200 250 comércio externo Entradas Áreas Económicas - Jan./Mar. 2011/2010 Imports Economic Areas - Jan./Mar. 2011/2010 REST. PAÍSES JAPÃO U.S.A SUDASIA 2010 2011 PALOPS EFTA UNIÃO EUROPEIA 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 Valores em Milhões de Euros Values in Million Euros Entradas Áreas Económicas - Jan./Mar. 2011 - Repartição % Imports Economic Areas - Jan./Mar. 2011 - % Breakdown EFTA 0% SUDASIA 10% U.S.A 2% JAPÃO 2% REST. PAÍSES 3% UNIÃO EUROPEIA 83% Revista Animee 9 comércio externo Entradas Países UE - Jan./Mar. 2011 - Repartição % Imports EU Countries - Jan./Mar. 2011 - % Breakdown REP. CHECA 2% HUNGRIA 3% POLÓNIA 3% ALEMANHA 22% SUÉCIA 2% R.UNIDO 6% BÉLGICA 2% ITÁLIA 5% HOLANDA 13% ESPANHA 32% FRANÇA 9% Entradas Países UE - Jan./Mar. 2011/2010 Imports UE Countries - Jan./Mar. 2011/2010 OUTROS POLÓNIA HUNGRIA REP. CHECA R.UNIDO ITÁLIA 2010 2011 HOLANDA FRANÇA ESPANHA BÉLGICA ALEMANHA 0 50 100 150 200 250 Valores em Milhões de Euros Values in Million Euros n.o 313 - Maio / Junho 2011 10 300 350 400 450 comércio externo SAÍDAS (Exportação) – JANEIRO / MARÇO DE 2011 (por ramos de actividade e principais produtos) RAMOS DE ACTIVIDADE P. PAUTAL DESIGNAÇÃO VALOR EUROS ∆%2011/10 Máquinas e Equipamentos e Aparelhagem Industrial 85.03.00.99 O. Partes das pos.8501 e 85.02, excepto 85030010 e 85030091 85.04.23.00 Transformadores dieléctrico líquidos > 10000 KVA 9 925 117 1225,71% 20 062 246 -57,64% 85.04.40.90 Outros Conversores estáticos 8 494 242 170,94% 85.37.20.91 Quadros de comando eléct/distrib > 1000 V e < 72,5 KV 8 642 553 -54,00% 85.37.20.99 Quadros de comando eléct/distrib > 72,5 KV 13 249 059 29,17% 9 783 671 19,16% 42 587 170 66,62% Fios e Cabos Isolados 85.44.49.20 Outros Condutores Eléctricos < 80 Volts P/ Telecomunicações 85.44.49.93 Outros Condutores Eléctricos < 80 Volts 85.44.49.95 Outros Condutores Eléctricos > 80 V < 1000 V 24 160 718 41,59% 85.44.49.99 Outros Condutores Eléctricos p/ tensão de 1000 V 12 503 141 27,77% 85.44.60.90 Outros Condutores > 1000 V c/ out. condutores 11 726 122 73,39% Cablagens 85.36.90.10 Conexões e Elementos de Contacto para Fios e Cabos 9 845 658 9,33% 85.44.30.00 Jogos de Fios p/ Velas de Ignição e para Veículos Automóveis 36 253 331 -6,40% 85.44.42.90 Outros Condutores Eléctricos < 80 V c/peças de conexão 19 329 990 42,28% Aparelhos de Medida, Controlo e Automatismo 85.37.10.10 Armários Comando Numérico p/Máq. Aut.Proc.Dados < 1000 V 3 395 229 740,62% 85.37.10.99 Out. Armários de Comando Numérico 9 066 953 35,23% 90.28.30.11 Contadores de electricidade p/ corrente alterna monofásica 1 816 647 9,88% 90.30.82.00 Out. apar. p/ medida/controle de discos (wafers) 1 058 783 - 8 578 952 491,16% 11 389 196 51,15% 6 866 942 102,64% 16 832 980 2229,49% 8 648 346 47,16% 12 303 926 -11,19% 3 270 367 20,82% 31 962 772 5,56% Telecomunicações, Electrónica Profissional e Informática 84.71.30.00 Máqs Aut Proc Dados digit. portáteis, <10kg, c/ pelo menos 1 CPU, teclado e ecrã 85.17.12.00 Telefones p/ redes celeulares e outras redes sem fio 85.17.62.00 Ap. p/ recep, conversão, transmiss/regen. voz, imagens e dados, incluindo aparelhos de comutação e encaminhamento 85.26.91.20 Receptores de radionavegação 85.31.20.95 O. Paineis indicadores c/ dispositivo LCD ou LED Componentes Electrónicos 85.32.21.00 Condensadores Fixos de Tântalo 85.33.21.00 O. Resistências fixas < 20 W 85.36.41.90 Relés Tensão < 60 V p/ Intensidade > 2 Amperes 85.41.40.90 O. Dispositivos Fotosensíveis Semicondutores 85.42.31.90 O.Process. e controlador, mm comb. c/memór, conver ou circuito 9 747 228 -32,86% 13 210 868 2819,74% Revista Animee 11 comércio externo RAMOS DE ACTIVIDADE P. PAUTAL DESIGNAÇÃO VALOR EUROS ∆%2011/10 Acumuladores e Pilhas 85.04.40.55 Carregadores de Acumuladores 85.07.10.20 Acumulad. de Chumbo de arranque c/ electrólito líquido 85.07.20.80 Outros Acumuladores de Chumbo 704 732 42,23% 1 605 206 - 10 633 081 - 2 588 557 59,28% Lâmpadas e Material para Iluminação 94.05.10.91 Apar.de Ilumin de o.mater.p/ lâmp. e tubos de incandescência 94.05.10.98 Outros Aparelhos Iluminação p/ lâmpadas de descarga 2 699 343 90,49% 94.05.20.99 Out. Candeeiros de outras matérias 1 550 356 93,01% 94.05.40.10 Projectores 1 098 450 18,71% 94.05.40.99 Outros Apar. Eléctricos de Iluminação de outras Matérias 2 652 341 139,44% Disjuntores < 63 A 4 418 621 29,77% 85.36.50.80 O. Interruptores Seccionadores e Comutadores 7 173 913 3,82% 85.36.69.90 Outras Tomadas de Corrente 4 558 960 4,18% Aparelhagem Ligeira de Instalação 85.36.20.10 85.37.10.99 Outros Quadros de Tensão < 1000 V 9 066 953 35,23% 85.46.90.10 Isoladores de plástico 6 767 029 8,51% Electrónica de Consumo 85.25.60.00 Apar.emiss/transm p/ radiodifusão/televisão incorp apar. receptor 7 984 408 547,44% 85.25.80.19 O. Câmaras de Televisão 9 206 694 6,97% 85.27.21.20 Ap. Recep/Radiodif, c/ fonte ext.energia, util. automóv., capazdescodificar sinais RDS e c/ sist. Leitura p/ raio laser 180 529 780 104,62% 85.27.21.59 Ap. Recep/Radiodif, c/ fonte ext.energia, util. em automóv, capaz descod.sinais RDS comb. c/ ap. reprod/grav. som 52 903 988 -55,51% 85.29.10.31 Antenas Exteriores p/ Receptores de Rádio e TV via satélite 10 850 367 38,32% Electrodomésticos 84.18.30.20 Congeladores /freezers horizontais < 400L 4 964 846 2,26% 85.16.40.00 Ferros eléctricos de passar 4 299 533 30,15% 85.16.50.00 Fornos Micro-Ondas 7 926 209 18,78% 85.16.71.00 Aparelhos para Preparação de Café ou Chá 8 792 877 57,38% 85.16.90.00 Partes de Apar. Electrotérmicos 3 999 838 -11,26% Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística I.P. Dados Estatísticos de Comércio Externo (Jan-Mar 11) n.o 313 - Maio / Junho 2011 12 comércio externo ENTRADAS (Importação) – JANEIRO / MARÇO DE 2011 (por ramos de actividade e principais produtos) RAMOS DE ACTIVIDADE P. PAUTAL DESIGNAÇÃO VALOR EUROS ∆%2011/10 Máquinas e Equipamentos e Aparelhagem Industrial 8503.00.99 O. Partes das Pos 85.01 e 85.02, excepto a da 85030010 e 85030091 8504.40.90 Outros Conversores 8504.50.95 O. Bobinas Reactivas de auto-indução (exc. p/ ap.telecom., unid. alim. electr. p/ máq.aut. proc.dados e bobin. Rect. P/ lâmp. ou tubos de descarga 27 721 868 33,39% 8512.20.00 Apar. de Iluminação / Sinaliz. Visual eléctr. utilizados em automóveis 9 359 020 21,96% 8538.10.00 Quadros , Painéis, consolas e o. Suportes da pp 85.37 6 155 309 0,46% 10 159 534 64,74% 8 014 406 78,89% 27 721 868 33,39% 5 814 619 124,09% Fios e Cabos Isolados 8544.11.10 Fios p/ bobinar de cobre envernizados/esmaltados 8544.49.91 O. Condut. Eléctricos > 80 V < 1000 V, c/ diâmetro de fio > 0,51mm 85.44.49.95 Outros Condutores Eléctricos > 80 V < 1000 V 13 025 708 37,14% 85.44.49.99 Outros Condutores Eléctricos p/ Tensão de 1000 V 4 748 215 12,29% 85.44.70.00 Cabos de Fibras Ópticas 7 417 877 33,57% Cablagens 8536.90.10 Conexões Elementos de Contacto p/ Fios e Cabos 15 104 459 -3,60% 8544.30.00 Jogos de Fios p/ Velas de Ignição p/ Aeronaves Civis 15 294 838 -5,26% 8544.42.90 Out.Condutores Eléctricos < 80 V c/ Peças de Conexão 15 470 179 117,90% 6 618 648 425,29% Aparelhos de Medida, Controlo e Automatismo 8537.10.10 Armários de Comando Numérico c/ máq. aut. proc. Dados < 1000 V 8537.10.91 Aparelhos de Comando Memória Programável 8537.10.99 Outros Armários de Comando Numérico 2 986 672 26,63% 10 715 061 38,58% 9028.30.19 Contadores de electricidade p/ corrente alterna polifásica 1 175 659 437,67% 9032.10.89 O. Termóstatos não electrónicos 1 845 304 99,01% Telecomunicações, Electrónica Profissional e Informática 8471.30.00 Máq. Aut. Process.Dados Digitais Portáteis Peso < 10K, Contendo Pelo Menos 1 CPU, 1 Teclado e 1 Écran (Tela) 75 355 255 -17,49% 8517.12.00 Telefones para redes celulares e outras redes sem fio 67 094 795 -25,37% 8517.62.00 Apar. p/ recepção, conversão e transmissão ou regeneração de voz, imagens e dados, incluindo aparelhos de comutação e encaminhamento 41 419 897 -1,72% 8517.70.90 Outras Antenas 23 055 414 8,63% 8531.20.95 O. Painéis Indicadores c/ dispos. LCD ou LED 22 793 023 - 9 068 970 18,43% Componentes Electrónicos 8534.00.11 Circuitos Impressos de camada múltipla 8536.49.00 Outros Relés 9 549 501 - 8541.40.90 O. Disp. Fotosensíveis semicondutores 20 918 094 1,72% 8542.31.90 O. process. e controladores, mm comb. c/ memór, conv ou o.circ. 22 734 662 37,03% 8542.39.90 Outros circuitos integrados electrónicos 27 919 294 37,38% Revista Animee 13 comércio externo RAMOS DE ACTIVIDADE P. PAUTAL DESIGNAÇÃO VALOR EUROS ∆%2011/10 Acumuladores e Pilhas 8504.40.55 Carregadores de Acumuladores 1 057 443 24,50% 8506.10.11 Pilhas Cilíndricas Biox.Manganês Alcalinas 1 616 417 -20,29% 8507.10.20 Acumuladores Chumbo Arranque c/Electrólito Líquido 7 401 032 - 8507.10.80 O. Acumuladores Chumbo Arranque 3 477 792 - 8507.20.20 O. Acumuladores Chumbo que funcionem c/Electrólito Líquido 1 401 993 - Lâmpadas e Material para Iluminação 8504.10.80 O. Balastros p/Lâmpadas ou Tubos de Descarga 3 126 619 20,81% 8539.31.90 Out. Lâmpadas Fluorescentes 4 518 619 -34,60% 9405.10.91 Ap. Ilumin. de out.matérias p/ lâmpadas e tubos de incandescência 2 537 261 20,61% 9405.10.98 O. Ap. de Iluminação p/ lâmpadas de descarga 5 527 629 38,75% 9405.40.99 Out. Aparelhos eléctricos de Iluminação de outras matérias 3 672 178 42,85% Aparelhagem Ligeira de Instalação 85.36.49.00 Out. Aparelhos p/ protecção de Circuitos Eléctricos 9 549 501 82,86% 8536.50.80 Out. Interruptores Seccionadores e Comutadores 7 103 027 -6,74% 8536.69.90 O. Tomadas de Corrente 6 824 240 -11,45% 8536.90.85 Out. Aparelhos p/Interrupção e Ligação Circuitos Eléctricos 6 789 972 -2,76% 8537.10.99 O. Quadros de Tensão < 1000 V 10 715 061 38,58% Electrónica de Consumo 8522.90.80 Partes e Acess. p/ Apar. de Reprod.e Gravação de Som 26 218 989 5,84% 8523.40.45 O. Discos p/ sistemas de leitura por laser 12 174 662 11,05% 8528.71.19 O. Recep videofónicos de sinais, n concebidos p/ inc.dispos.Visualiz. 11 877 991 -24,38% 8528.72.40 Aparelhos TV c/ ecrã de cristais líquidos 45 118 614 - 8529.90.92 O. Ptes Câmaras TV das subposições 85258011, 85258019 e apar. das subposições 8527 e 8528 21 100 023 36,46% Electrodomésticos 8418.10.80 Frigoríficos Congeladores (Freezers) c/ Porta Ext. Separadas > 340 L 6 198 949 0,44% 8418.99.90 Partes de Frigoríficos e Congeladores e Apar. Prod. Frio 5 158 826 26,13% 8422.11.00 Máq.de Lavar Louça tipo doméstico 6 666 126 -13,62% 8516.71.00 Apar. p/ Preparação de Café ou Chá 7 875 559 96,69% 8516.90.00 Partes de Apar. Electrotérmicos 7 290 343 40,71% Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística I.P. Dados Estatísticos de Comércio Externo (Jan-Mar 11) n.o 313 - Maio / Junho 2011 14 Vamos carregar a Natureza de energia. Registe os seus Equipamentos Eléctricos e Electrónicos, Pilhas e Acumuladores. É obrigatório. A ANREEE - Associação Nacional para o Registo de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos, é a partir de agora igualmente responsável pela gestão e manutenção do registo obrigatório das Pilhas e Acumuladores. Assim, se é produtor, importador ou revendedor sob marca própria de EEE e/ou P&A, contacte-nos. O registo destes produtos é o primeiro passo para que possamos acompanhar e garantir a sua adequada gestão, valorização e tratamento. Tudo, para que o Ambiente se mantenha positivo. www.anreee.pt entrevista Cada vez há mais consciência da necessidade de uma gestão de energia mais correcta e de uma maior eficiência energética A Revista Animee entrevista o Eng. o Luis Valente, Country President da Schneider Electric Portugal. Licenciado em Engenharia Electrónica, pelo IMT – EEM (Escola de Engenharia de Mauá), e com um MBA em Gestão de Empresas pela Universidade de Mackenzie, Luis Valente é desde 2007 Country President da Schneider Electric Portugal. Como Executivo Expatriado e com know how especializado, Luis Valente adoptou as melhores práticas de gestão do mercado português e outros mercados, tendo como objectivo o crescente investimento da Schneider Electric em Portugal. Considera que o mercado Português está cada vez mais consciente da necessidade de uma gestão de energia mais correcta e de uma maior eficiência energética e acredita que a Schneider Electric Portugal irá mais longe neste campo, ajudando o tecido empresarial nacional a crescer significativaSchneider Electric 170 anos de história mente em áreas como I&D, Building e IT. Aposta no potencial interno da empresa como forma de alcançar os objectivos definidos, dando primazia à criação de valor interno e externo como factor de motivação e produtividade. Revista ANIMEE (RA) Como avalia o mercado Português ao nível da gestão de energia e eficiência energética? Eng.º Luís Valente (LV) Face à necessidade premente de se trabalhar a gestão da energia, Portugal tem vindo, cada vez mais, a dar passos no sentido de se adaptar e cumprir as metas europeias. O que tenho vindo a notar é que para além do cumprimento das metas europeias também se tem verificado uma crescente preocupação com esta realidade. Se analisarmos o panorama Português, podemos constatar que o maior problema com que Portugal se debate actualmente, está relacionado com a questão do investimento. Apesar destas condicionantes, considero que o mercado português tem estado a evoluir positivamente. Existe uma maior consciencialização do tecido A Schneider Electric é hoje um especialista global em gestão de energia. Em 170 anos de existência, a Schneider Electric passou da siderurgia, da mecânica pesada, da construção naval, para a gestão da electricidade e da automação. Schneider Electric é agora um fornecedor de soluções para um melhor aproveitamento da energia. Momentos chave na história da Schneider Electric 1836 Os irmãos Schneider assumem a fundição de Creusot. Dois anos mais tarde, eles criam Schneider & Cª. Revista Animee 17 entrevista social Português sobre a necessidade de se reduzirem, consideravelmente, os consumos energéticos. Felizmente, a Gestão/Eficiência energética já faz parte do mindset dos portugueses e na sua maioria, as empresas já têm planos contínuos para implementarem e seguirem políticas de sustentabilidade que passam também, por uma maior gestão da energia que utilizam. RA Como considera que a eficiência energética irá evoluir ao longo dos próximos anos e quais considera serem os desafios das empresas nacionais? LV Considero que após esta fase que Portugal está a vivenciar vão começar a existir novos investimentos, por parte de diversas entidades, tais como autarquias, empresas privadas e empresas ligadas ao governo, que são um baluarte da Exportação, uma vez que o país necessita de uma competitividade elevada. Os desafios das empresas nacionais passam sobretudo por “sair do discurso” e começar a investir, ou seja passar à acção, o que irá trazer mais competitividade, uma maior modernidade e o reencaminhamento do país, não mais de um quadro satélite, mas para um quadro importante dentro da construtora europeia, como um país exportador de uma economia de estado e forte. RA E qual será o papel da SE nos desafios futuros? LV A Schneider Electric possuiu o maior portfólio de soluções para gestão de energia, no qual também 1891 Tendo-se tornado um especialista em armamento, Schneider inovou ao lançar-se no mercado ainda incipiente da electricidade. n.o 313 - Maio / Junho 2011 18 se enquadra a eficiência energética, qualidade da energia, a protecção ao meio ambiente e a protecção à continuidade dos serviços de energia, entre outros. As nossas soluções permitem-nos estar presentes em quatro áreas que cobrem cerca de 74% do total da energia do nosso planeta - Energy, Power, IT e Building. O único sector no qual a Schneider Electric ainda não está presente é no dos transportes. Um dos desafios futuros que consideramos importante continuar a investir e a apostar denomina-se por Eco-structure, que é um conceito que aglomera de forma integrada o sistema de inter-operacionalidade e é um modelo aberto a terceiros modelos e protocolos, no qual todas as dimensões da gestão de energia, como por exemplo na indústria, infra-estrutura, aeroporto, metro, são controladas de uma forma friendly. Paralelamente, podem ser monitorizadas em detalhe, e em tempo real, possibilitando uma maior qualidade de energia, na sectorização do consumo bem como na optimização do consumo. Desta forma, a Europa até 2020 irá economizar muitos mil milhões de euros, estando previsto que exista uma redução de 500 mil toneladas de CO2. Será um impacto muito significativo, porém temos que perceber que, actualmente, toda esta parte de investimento na optimização da gestão da energia ainda é um wishful thinking. Existem empresas que levam a sério esta temática, mas outras ainda têm um longo percurso a percorrer. A Schneider Electric irá continuar a desenvolver os seus serviços, soluções e produtos para manter a sua liderança mundial na gestão de energia. A companhia pauta pela forma como tem vindo a posicionar-se no mercado, o que faz com que seja um exemplo a seguir por parte também dos 1919 Instalação da Schneider na Alemanha e na Europa Oriental através da União Europeia Industrial e Financeira. Nos anos que se seguiram, a Schneider liga-se à Westinghouse, grande grupo internacional na área da electricidade. O Grupo expande os seus negócios ao fabrico de motores eléctricos, equipamentos para centrais eléctricas e locomotivas eléctricas. No pós-guerra, a Schneider aban- dona, gradualmente, o armamento para se virar para a construção, para a siderurgia e para a electricidade. A empresa reorganiza-se para se diversificar e abrir novos mercados. entrevista nossos concorrentes mais directos. Continuamos a querer definir e ditar tendências com um foco na melhoria da sustentabilidade do ambiente. RA Falando agora da realidade actual, qual é o balanço que faz da empresa em Portugal e quis são as áreas em que a SE está a apostar? LV O balanço é francamente positivo. Não nos podemos esquecer que Portugal está a enfrentar uma crise, na qual os níveis de investimento têm sido os menores das últimas décadas. Conseguimos aliviar este “sintoma” com a exportação, sobretudo através dos mercados de Angola e outros países Africanos. Contudo, também existem nichos de investimento. Por exemplo o nosso negócio de Building, que aloja a nossa oferta de segurança de gestão técnica, etc. está a crescer a nível galopante, na ordem dos dois dígitos, independentemente da crise. Cresceu no ano passado, e continua a crescer durante este ano, uma vez que se tem verificado uma necessidade latente. se conseguir vender, primeiramente, ao nível interno. O ambiente faz parte da nossa cultura e os nossos colaboradores têm um contacto diário com as necessidades que temos ao nível ambiental. O lixo é selectivo, desenvolvemos programas de comunicação interna ligados ao meio ambiente e o nosso portal permite uma discussão frequente sobre o assunto, ou seja, temos uma política ambiental definida. Paralelamente, todos os nossos colaboradores tiveram, e continuaram a ter, formação no âmbito da eficiência e gestão energética. É importante que eles próprios sejam os portadores da empresa não só ao nível profissional como também no seu dia-a-dia. O próprio edifício da Schneider também foi adaptado com esse propósito. As luzes dos nossos escritórios apagam-se automaticamente às 19h00 só voltando a funcionar às 7h do RA Estamos a assistir a uma cada vez maior aposta das empresas em acções de sensibilização e educação do consumidor ao nível ambiental. De que forma a SE está a apostar também nesta sensibilização, não só ao nível interno, dos seus colaboradores, como também dos seus clientes? LV A Schneider certificou-se recentemente ao nível ambiental e ao nível da segurança. É muito difícil vender alguma coisa externamente, se não 1981-1997 Schneider Electric continua a privilegiar os negócios ligados à electricidade, abandonando actividades consideradas não fundamentais. Uma política que toma a forma de aquisições estratégicas: a Telemecanique em 1988, a Square D em 1991 e a Merlin Gerin em 1992 juntam-se à Schneider Electric. 1999 Desenvolvimento de aparelhagem e de sistemas de instalação com a compra do número dois europeu da distribuição eléctrica, a Lexel. Em Maio de 1999, passou a Schneider Electric para enfatizar a sua especia- lização no campo da electricidade, o Grupo envolve-se numa estratégia de crescimento acelerado e competitivo. 2000-2009 Continua o crescimento orgânico e a política de aquisição de empresas que permitem à Schneider Electric posicionar-se em novos segmentos de mercado: onduladores, controle do movimento, Automatismos e segurança na construção (APC, Clipsal, TAC, Pelco, Xantrex ...) para se tornar Revista Animee 19 entrevista outro dia. Claro que se um colaborador estiver a trabalhar, poderá acender a luz, mas apenas a que incida sobre a sua secretária. Os nossos próprios colaboradores utilizam, por diversas vezes, as escadas em vez do elevador do nosso edifício que tem 7 pisos. Se for apenas para ir de um piso para o outro optam por utilizar as escadas. Queremos manter a ideia de que somos uma empresa ambientalmente responsável e de facto somos. A eficiência energética e a gestão de energia passam por uma atitude. Ao nível externo, pretendemos sensibilizar os nossos clientes para a gestão e eficiência energética. Temos o cuidado de adaptar os nossos produtos, serviços e soluções, às condições da instalação e de utilização de energia, de uma forma eficiente, bem como através da monitorização que se torna fundamental para avaliar os consumos energéticos e o seu impacto relativamente às emissões de CO2. Temos também o Energy University que é um portal com cursos modulares gratuitos disponíveis sobre os mais variados temas, como Eficiência dos Centros de Dados, Instalações Industriais, Princípios Básicos da Iluminação, Códigos Energéticos, entre outros de forma a focar temas relacionados com a energia e formar pessoas neste âmbito. RA Quais são os principais clientes da SE ao nível nacional e que projectos têm sido desenvolvidos? LV A Schneider Electric tem vindo a trabalhar com os grandes players nacionais do mercado local. um especialista global na gestão de energia. Como principais clientes podemos referir a Galp, a REN, a Portucel, a Corticeira Amorim, a Auto Europa, o Metropolitano, o Aeroporto de Lisboa, Teixeira Duarte, o Porto de Sines, entre outros. RA Uma última pergunta, como Executivo Expatriado quais as práticas de gestão inovadoras que acabou por retirar e aplicar no mercado Português? LV Já tive a oportunidade de trabalhar e morar em diversos países, para além de ter visitado e feito negócios em lugares distantes e/ou exóticos como Bangladesh, Tailândia, Iraque, Honduras entre outros. Considero que o que acabei por aplicar no mercado Português e sobretudo na Schneider Electric, foi rejuvenescer a organização, adaptá-la ao mercado, investir nos jovens e nos nossos colaboradores com mais experiência que são transferidos para ocuparem cargos e funções em outras unidades da SE pelo mundo fora. Como expatriado, considero que é importante passar e partilhar internamente as minhas experiências e fomentar este tipo de iniciativas. Por último, considero que em Portugal os intervenientes são pessoas sérias. Os Portugueses quando se comprometem e aceitam fazer negócio, não voltam atrás, é sempre para avançar e não tentam tirar qualquer benefício próprio. Paralelamente, a segurança em Portugal é um grande património que o país ainda detém e que espero que continue a ter por muitos anos. 2010 Schneider Electric reforça a sua posição de vanguarda no desenvolvimento de Smart Grids, com a aquisição das áreas da distribuição da Areva T & D. Fonte: “Schneider, l’Histoire en force” Tristan de la Broise e Félix Torres – Edições Monza. n.o 313 - Maio / Junho 2011 20 „ „ 2011 EM SIMULTÂNEO COM: endiel ENDIEL 2011 de 18 a 22 de Outubro de 2011 Numa organização conjunta da ANIMEE – Associação Portuguesa das Empresas dos Sector Eléctrico e Electrónico e da EXPONOR – Feira Internacional do Porto, o ENDIEL 2011 – 17.o Encontro para o Desenvolvimento do Sector Eléctrico e Electrónico regressará ao norte do país, apresentando-se nas instalações da EXPONOR, de 18 a 22 de Outubro. Uma novidade consiste na simultaneidade com uma das mais prestigiadas realizações da EXPONOR, a CONCRETA – Feira Internacional da Construção e Obras Públicas. Esta ligação foi pensada tendo em vista a possibilidade de criar condições favoráveis a uma maior visibilidade dos produtos e serviços apresentados pelos expositores. A Organização está fortemente empenhada em atrair potenciais importadores e investidores estrangeiros, procurando a abertura de novos mercados para as exportações ou o alargamento dos já existentes. Um vasto conjunto de actividades paralelas acompanhará a Exposição e fará deslocar ao ENDIEL visitantes profissionais que assistirão à discussão de temas muito relevantes para o sector. Oportunamente, será divulgado o programa completo dessas realizações. Para mais informações, contacte: Secretariado do Endiel (ANIMEE) Telef.: 22 600 86 27 ou Tlm. 91 001 00 77 E-mail: [email protected] Exponor Telef.: 22 998 14 59/14 79 Fax: 22 998 14 82 E-mail: [email protected] iep Diagnósticos Energéticos A energia, não é ainda em Portugal sentida como um recurso limitado. Esta cultura assenta numa realidade histórica de fornecimento sem falhas, algo que noutras partes do globo não se verifica. Independentemente de vermos ou não alterado este padrão cultural, sabemos ser no mínimo percebido e reconhecido consensualmente, que os custos da energia (ou melhor das energias) Revista Animee 23 iep têm vindo a aumentar e, tudo o indica, esta tendência irá sofrer um agravamento. É neste contexto que surgem os chamados “diagnósticos energéticos”. Do ponto de vista metodológico, o trabalho de realização de um diagnóstico energético assenta essencialmente: – na avaliação documental, versando a análise dos consumos históricos registados na facturação dos últimos 3 anos; – na caracterização da actividade do consumidor, conhecendo as suas necessidades energéticas ao longo do tempo (nos períodos de trabalho e fora destes); – na recolha de informações sobre os processos de trabalho, equipamentos utilizados, tipologias dos consumos e acção da manutenção; – na identificação das fontes de maior consumo (os chamados “grandes consumidores internos”); – no estabelecimento de um plano de medição / monitorização dos consumos e subsequente instalação de equipamentos registadores específicos (analisadores de energia eléctrica, e outros equipamentos, conforme aplicável); – no tratamento dos dados reais obtidos por monitorização / desagregação de consumos e na sua comparação com os dados de consumos históricos; – no cálculo de índices energéticos; – na simulação computacional, quando adequado; – na elaboração de um relatório de diagnóstico caracterizando detalhadamente o consumidor e os seu gastos energéticos; – na emissão de um plano de racionalização de consumos, indicando as medidas de melhoria, os investimentos necessários, a poupança associada e o respectivo tempo de retorno do investimento. Na formulação do plano de racionalização, é dada prioridade à identificação de medidas de melhoria cujos custos de implementação sejam muito reduzidos ou mesmo nulos. n.o 313 - Maio / Junho 2011 24 Neste grupo de medidas podem encontrar-se normalmente: – alterações de comportamentos humanos geradores de desperdício; – pequenas alterações metodológicas ao nível dos processos de fabrico / prestação de serviço; – revisão do contrato com o fornecedor de energia, adequando-o ao perfil do consumidor; – introdução de hábitos de controlo e monitorização de desvios ao consumo standard. Diagnóstico energético Implementação de um plano de racionalização de consumos Uso eficiente das energias/Redução do consumo/Redução de custos Do ponto de vista das medidas com investimentos mais significativos, é vulgar encontrarem-se indicações sobre: – substituição de equipamentos obsoletos por outros de maior eficiência; – combate à perda térmica, sempre que aplicável; – alterações de processos; – incorporação de energias renováveis. Independentemente dos caminhos seguidos, dos resultados obtidos e das acções propostas, os objectivos são claros: – eliminar o desperdício; – resolver as necessidades energéticas com um uso eficiente dessas mesmas energias; – reduzir a factura energética mensal. E, com isto, contribuir para: – uma menor dependência energética do País – um Ambiente mais sustentável. Arlindo de Mesquita Louro Responsável pela Direcção de Desenvolvimento do Instituto Elecrotécnico Português Responsável pelas áreas de certificação energética de edifícios e auditorias energéticas na industria. [email protected] MEDALHAS EuroSkills 2010 • Medalha de Prata em Electrónica • Diploma de Excelência em Robótica CAMPEONATO NACIONAL DAS PROFISSÕES 2011 CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DA INDÚSTRIA ELECTRÓNICA, ENERGIA, TELECOMUNICAÇÕES E • Medalha de Ouro e Bronze em Electrónica • Medalha de Ouro e Prata em Robótica TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO CURSOS SISTEMA DE APRENDIZAGEM - NÍVEL 4 UE FORMAÇÃO CONTÍNUA Electrónica de Equipamentos - Nível 4 UE Equivalência ao 12.º ano Requisitos – 9.º ano de escolaridade Saídas Profissionais: •Técnico/a de Electrónica e Telecomunicações •Técnico/a de Electrónica Médica •Técnico/a de Electrónica. Áudio, Vídeo e TV •Técnico/a de Electrónica, Automação e Comando •Técnico/a de Electrónica, Automação e Computadores •Técnico/a de Electrónica, Automação e Instrumentação •Higiene e Segurança no Trabalho •Informática •Internet e Multimédia •ITED – Infra-estruturas de Telecomunicações em Edifícios •ITUR – Infra-estruturas de Telecomunicações em Loteamentos, Urbanizações e Condomínios •Labview •Micrososft Windows - Word, Excel, Access e Power Point •Microcontroladores - PIC’S •Microprocessadores •Microssoldadura e Microssoldadura/CAD •Programa ECDL – Carta Europeia de Condução em Informática •Programação e Computadores •Redes de Comunicação de Dados •Redes Fixas de Telecomunicações •Robótica e CNC •Sistemas Digitais •Sistema de Gestão Documental •Segurança de Sistemas Informáticos •TV Digital/Vídeo •IPTV- Internet Protocol Television •Formação de Quadros ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA (*) – NÍVEL 5 UE •Automação, Robótica e Controlo Industrial •Telecomunicações e Redes •Gestão de redes e Sistemas Informáticos •Desenvolvimento de Produtos Multimédia •Tecnologias e Programação de Sistemas de Informação (*) Protocolo de Prosseguimento de Estudos com Universidades e Instituições do Ensino Superior FORMAÇÃO CONTÍNUA •Ajudas Electrónicas à Navegação •Autómatos •Automação e Controlo Industrial •CAD para Electrónica •CAD/CAM para Electrónica •CISCO Exploration – 4 Módulos •Criação de Empresas – Force 2011 •Electricidade e Tecnologia •Electrónica Básica •Electrónica Digital •Electrónica de Potência •EPLAN Electric P8 – Básico e Avançado •Fibras Ópticas - Rede Nova Geração •Formação Pedagógica Formadores •Gestão Técnica Centralizada e Domótica e Certificação KNX Para Empresas O CINEL desenvolve acções de formação segundo as necessidades específicas de cada empresa ou organização. INFORMAÇÕES SEDE Pólo de Educação e Formação D. João de Castro Rua Jau (Alto de Santo Amaro) 1300-312 Lisboa Autocarros da Carris: 738, 742 e 60 Eléctrico: 18 Tels. 21 496 77 00 Fax. 21 499 07 67 E-mail: [email protected] ������������������������������������� ������������������������������ DELEGAÇÃO DO PORTO Rua de S. Rosendo 377 4300-478 PORTO Tels. 22 536 32 10 Fax. 22 536 24 87 E-mail: [email protected] CNO AMADORA – Telf. 214 954 707 SINTRA – Telf. 219 129 330 ext. 224 PORTO – Telf. 225 363 210 MAIA – Telf. 229 428 812 ������ ������������� ����������� �������� ������������������ cinel IPC um standard da electrónica O primeiro computador digital, o ENIAC, era um verdadeiro monstro que pesava mais de vinte e sete toneladas e consumia 200 kW. Foram utilizadas 17500 válvulas, 6000 interruptores, 1500 relés, 70000 resistências, 10000 Luís Campos condensadores e por volta de 5 milhões de junções soldadas manualmente. As válvulas passavam a maior parte do tempo a dar problemas tornando toda a máquina pouco fiável. Quando o transístor foi inventado foi um avanço revolucionário na indústria electrónica, este foi reconhecido como um marco de viragem e um ultimato para a tecnologia usada até então – os tubos de vácuo. Pequeno, rápido, confiável e eficaz rapidamente substituiu a válvula. Livres das limitações do tubo de vácuo, os engenheiros finalmente puderam começar a realizar projectos electrónicos e construções que até ao momento eram uma utopia. O primeiro transístor foi inventado nos Laboratórios Bell em 16 de Dezembro de 1947 por William Shockley, John Bardeen e Walter Brattain. Este foi talvez o mais importante evento electrónico do século 20, abriu portas para a tecnologia que ainda usamos actualmente, deu origem ao circuito integrado e mais tarde ao microprocessador que são a base da electrónica moderna. Antes do transístor, a única alternativa para operações de amplificação e comutação em circuitos electrónicos era a válvula, que nunca atingiu o peso e volume reduzido do transístor e desperdiçava muita energia sob a forma de calor. Com o transístor disponível os engenheiros de projecto da década de 1950 começaram a ver as possibilidades de construção de circuitos muito mais avançados do que até ao momento, no entanto, como a complexidade dos circuitos aumentou, surgiram vários problemas. O mais premente era a necessidade de uma assemblagem rápida e eficiente em circuitos complexos com muitos componentes e fios. Outro problema foi o tamanho dos circuitos. Um circuito complexo, como um computador, para ser funcional necessita obrigatoriamente de ser veloz. Se os componentes do computador eram muito grandes e a interligação feita com quilómetros de fios, os sinais eléctricos não viajavam suficientemente rápido através do circuito, tornando o computador demasiado lento para ser eficaz. Assim, os circuitos avançados continham tantos componentes e conexões que eram virtualmente impossíveis de construir com a tecnologia e métodos existentes. Circuito eléctrico de um receptor super-heteródino, ano de 1950, não usa PCB A tecnologia do PCB ainda em desenvolvimento e longe de ser universalmente aceite, já tinha a Zenith Electronics, um gigante da electrónica, como opositor à utilização desta tecnologia. Os poucos fabricantes de PCB da altura, perceberam que era necessária a união para promover a nova tecnologia que eles sabiam que seria a chave para o avanço da electrónica. Decorria Revista Animee 27 cinel então o ano de 1957 e uma nova indústria estava a lutar para marcar o seu lugar no mercado. Ligações de cobre gravadas em circuito impresso apareciam à luz do dia afirmando-se como uma alternativa fiável. Surgia uma nova tecnologia para montagens de circuitos electrónicos, mas houve por parte dos mais cépticos grande confusão sobre o processo e o seu potencial. Foi então que os fabricantes independentes de PCB realizaram vários seminários para discutir ideias e promover o crescimento da nova indústria. Ainda nesse ano, representantes dos seis maiores fabricantes independentes PCB reuniram em Chicago para formar oficialmente uma associação comercial que identificaram como “Institute of Printed Circuits” – IPC. Actualmente a associação é conhecida como IPC “Association Connecting Electronics Industries®.” O que é a IPC-A-610? A IPC-A-610 é um standard da indústria electrónica que estabelece critérios e limites, para uma avaliação objectiva em oposição aos padrões que cada pessoa possa ter como consequência da sua experiência, para a montagem de produtos electrónicos. Algumas das características do standard IPC-A-610 são: diminuir o tempo de fabrico, promover a inovação, utilizar linguagem técnica e simples com objectivo focado na performance final do produto. O trabalho subcontratado na área da electrónica faz com que cada vez mais as empresas procurem mão-de-obra especializada, um dos requisitos em muitos casos é que a empresa tenha técnicos certificados em um ou vários standards da IPC. n.o 313 - Maio / Junho 2011 28 É de realçar alguns dos membros da IPC: • Exército, Marinha e Força Aérea Norte Americana; • Alcatel; • Boeing; • Cisco Systems; • Delphi; • Ericsson; • HP; • • • • • • • • Honeywell Inc.; Lockheed; Motorola; Nasa; Nokia; Siemens; Thomson; Xerox O CINEL – Centro de Formação Profissional da Industria Electrónica, Energia, Telecomunicações e Tecnologia da Informação, tem disponível na sua diversificada oferta formativa cursos de IPC-A-610 certificação em CIS – Certified IPC Specialist, o objectivo deste curso é formar técnicos qualificados em manuseamento e inspecção visual em montagens electrónicas. PCB de um microcontrolador Esta formação adequa-se a todas as empresas, incluindo empresas subcontratadas, cujo produto final seja considerado um equipamento electrónico. Todos os trabalhadores que directa ou indirectamente possam ter influência no processo de fabrico, órgãos de gestão, supervisores, responsáveis da qualidade, operadores e qualquer outro indivíduo que tenha necessidade de compreender os critérios de avaliação é considerado um destinatário da formação Certified IPC Specialist. Porquê procurar a certificação em IPC-A-610? 1. Optimização do processo de produção 2. Reconhecimento a nível mundial da mão-de-obra qualificada cinel 3.Implementação de melhorias ao processo de produção através da acelerada detecção e correcção dos indicadores de processo 4. Desenvolvimento de uma equipa focada na performance final do produto 5. Garantia de um produto final que supere as expectativas do cliente 6. Competitividade da empresa no mercado nacional e internacional CINEL tem incluído no seu portefólio formações que lhes permitam garantir uma competitividade sustentada, encontrando novos elementos que desafiem os padrões tradicionais, garantindo recursos humanos técnicos altamente qualificados e reconhecidos de forma a dar o salto e entrar nos mercados tecnológicos à escala global fazendo jus ao espírito inovador, aventureiro e conquistador do povo Português. Na procura de formas de promover a qualidade e sustentabilidade das empresas Portuguesas o Eng. Luís Campos Coordenador pedagógico – CINEL Certified IPC Trainer IPC-A-610 anreee O mercado nacional de equipamentos eléctricos e electrónicos em 2010 ANREEE, publica todos os anos os valores de mercado nacional do ano anterior. O relatório de 2010 foi apresentado à imprensa em 11 de Maio e está disponível em http://www.anreee.pt/ estatisticas. encerramentos, ainda permitiu um pequeno crescimento no número de empresas cumpridoras que estão registadas junto da ANREEE. Evolução produtores registados Recordando que todas as empresas que colocam equipamentos eléctricos e electrónicos no mercado nacional estão obrigadas ao registo e a declarações periódicas, junto da ANREEE, esta publicação corresponde ao retrato mais fiel que é conhecido do mercado nacional, tendo esse ano para ela contribuindo mais de 1.500 empresas. 2000 Os números publicados mostram claramente os seguintes factos: 0 1. O número de empresas que vem cumprindo as suas obrigações vem crescendo de ano para ano. A situação económica desfavorável em 2010, sendo responsável por muitos 1500 1000 500 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2. A quantidade de equipamentos colocados no mercadoUnidades nacional continua a crescer de ano Evolução para ano, tendo em 2010 sido declaradas à 100 000 000 80 000 000 60 000 000 40 000 000 Revista Animee 29 Evolução produtores registados anreee 2000 1500 ANREEE um total de 77.592.249 unidades, o que corresponde a um acréscimo de 6,9% 1000 face a 2009. 3. A maioria (56%) das empresas que colocaram 500 equipamentos eléctricos e electrónicos no mercado nacional em 2010 foram pequenas 0 empresas, pelo menos em termos de unida2005 2006 2007 2008 2009 2010 des, introduzindo todas elas menos que 1.500 equipamento/ano. Evolução Unidades 100 000 000 Os números recolhidos, que podem ser analisados em mais detalhe na referência acima, revelam que apesar da crise, o sector eléctrico e electrónico em Portugal soube ajustar-se às dificuldades, crescendo em quantidade de equipamentos colocados no mercado. 80 000 000 60 000 000 40 000 000 20 000 000 0 2006 2007 2008 2009 2010 Evolução Unidades 4. A esmagadora proveniência destes equipamentos é de importação (74%), contribuindo o fabrico nacional unicamente com (19%). 5. Os equipamentos de informática e telecomunicações – telefones e computadores, entre outros – foram o tipo de equipamento mais registado contribuído com mais de trinta e um por cento, seguido do equipamento de iluminação. Esta distribuição segue a tendência já verificada em 2009. 6.Embora, estas duas categorias sejam as que mais contribuem em unidades, o grande crescimento em relação ao ano de 2009 deu-se nos brinquedos e equipamentos de desporto e lazer que, ao totalizaram 6.471.870 novas unidades, tiveram um aumento de 52,54% (4.242.662 novas unidades em 2009). Nesta categoria incluem-se, por exemplo, as consolas de videojogos, os jogos de vídeo ou as máquinas de ginásio para exercício físico. 7. Os equipamentos de consumo, como sejam os aparelhos de TV, aparelhos de rádio, as câmaras e os gravadores de vídeo ou os instrumentos musicais, sofreram um decréscimo de n.o 313 - Maio / Junho 2011 30 7,19% de unidades face a 2009, totalizando-se agora 7.190.218 novas unidades registadas 8. O peso total do ano com 165.000 toneladas, acompanhou estas flutuações, registando-se, tal como se observa desde 2007, uma tendência para decréscimo de ano para ano. Para tal contribuem um número cada vez maior de unidades em categorias tradicionalmente mais leves – como sejam as de informática e telecomunicações – e a utilização de materiais mais leves de uma maneira geral em todos os tipos de equipamentos. Infelizmente algumas empresas ficaram pelo caminho, sendo o número de pedidos de anulação de registo, recebidas em 2010, disso relevador. Contudo, a cada vez maior omnipresença de equipamentos eléctricos e electrónicos em todos os aspectos da nossa vida, vem ajudando a contrariar essas situações e, mesmo em época de crise, vem permitindo algum crescimento. Graças a esse crescimento e tendo em conta esta época particularmente difícil para as empresas, a ANREEE teve o prazer de anunciar recentemente um novo abaixamento das taxas anuais de registo praticadas. Esse abaixamento, que é o quarto em cinco anos de actividade, reflecte a natureza não lucrativa da Associação e a preocupação desta entidade em auxiliar e facilitar o cumprimento das obrigações ambientais que as empresas têm (cada vez mais) que cumprir. Este novo abaixamento é possível graças ao aumento do número de empresas registadas junto dessa entidade e ao controlo rigoroso dos custos de operação, irá incidir na redução da taxa máxima de registo, representando uma redução de 5% no volume esperado de receitas. certif Certificação de produtos e serviços pela Certif cresce no primeiro trimestre No primeiro trimestre de 2011, a actividade de certificação da Certif continuou a evoluir positivamente, apesar do contexto económico menos favorável. A Certif – Associação para a Certificação, líder de mercado em Portugal (com quota superior a 90 por cento), avançou no trimestre passado com mais quatro processos de certificação de produtos e serviços. Este número corresponde a uma evolução positiva da actividade, num contexto de grande dificuldade económica e financeira para as empresas. Distribuição sectorial dos produtos certificados: Esquemas Área / Sector Agro-Industrial Produtos 1ºT/ 2011 2010 2009 2008 1ºT/ 2011 2010 2009 2008 4 4 4 8 9 9 7 7 Construção 17 17 21 40 68 66 51 49 Eléctrico e Telecomunicações 14 14 12 19 59 57 38 35 Outros 5 5 4 17 10 10 7 6 Total 40 40 41 79 146 142 103 97 Nota: O critério de contagem pode sofrer alterações face a mudanças nas normas que implicam reformulação de códigos. Estão apenas contabilizados os esquemas e as categorias em que há produtos certificados. Em termos de produtos novos, foram iniciados os processos para quatro produtos nunca antes certificados pela Certif: – – – – refrigeradores murais chapas perfiladas de fibrocimento componentes de polietileno para fabrico de tubos e acessórios para abastecimento de água Marcação CE Na “marcação CE”, a Certif regista novos clientes em Chipre, Grécia e Itália. Certificados emitidos para novos produtos: – elementos de pontes n.o 313 - Maio / Junho 2011 32 – vigotas pré-fabricadas em betão pré-esforçado A Certif realça o facto de se ter emitido pela primeira vez para um fabricante português um certificado para misturas betuminosas, o que já aconteceu em Chipre. Foi, ainda, iniciado o processo de um novo produto – elementos de muros de suporte. Sistemas de gestão O balanço, no período em análise, regista os seguintes processos: Qualidade 18 Ambiente 1 OHSAS 1 Motores | Automação | Energia | Transmissão & Distribuição | Tintas Não podemos prever o futuro mas sabemos que começa hoje. A partir de junho de 2011, os motores deverão cumprir a classe de rendimento IE2. Os motores WEG já a superam. A classe IE3 será obrigatória em 2015. A WEG já fabrica motores IE3 com Eficiência Premium. Ainda não há data confirmada para a classificação IE4. Mas pode já escolher um motor IE4 super eficiente da WEG. Para nós, futurologia é estar à frente de todos... Anos Se quer estar à frente, visite www.weg.net/pt Nós crescemos com a WEG empresas Carregador rápido de CC da ABB Os carregadores rápidos de CC (corrente contínua) estão a ser amplamente reconhecidos como um elemento chave para a mobilidade eléctrica. Permite efectuar cargas de grande potência sem sobrecarregar os veículos com peso e custos significativos, e apresenta ainda a vantagem acrescida de beneficiar de diversos meios para gerir o impacte sobre a rede eléctrica comercial. As actividades da ABB na infra-estrutura de mobilidade eléctrica deram um passo considerável com a certificação, no início de Novembro de 2010, do seu carregador rápido de CC, em conformidade com a norma CHAdeMO e a posterior instalação no primeiro centro piloto, o Parque de Ciência e Tecnologia de Hong Kong, com a parceria da companhia eléctrica China Light and Power. A norma CHAdeMO é a mais amplamente aceite para carregamento rápido de CC. Foi homologada por um grande número de fabricantes automóveis, tendo sido lançado em 2010 o primeiro veículo produzido em massa para carregamento rápido em CC, estando previstos mais lançamentos para 2011 e 2012. A ABB trabalhou em conjunto com os engenheiros da certificação CHAdeMO da Tokyo Electric Power Corporation para ultrapassar este desafio. Através deste esforço conjunto, foi obtida a certificação em tempo recorde e a instalação piloto concluída apenas dois dias depois. Ao contrário da carga CA, que se baseia num pequeno conversor de carga situado no interior do automóvel, adequado para carregamentos durante a noite, os carregadores rápidos CC passaram o conversor de carga para o exterior do automóvel, para infra-estruturas onde pode ser partilhado por muitos veículos. n.o 313 - Maio / Junho 2011 34 O novo carregador rápido de CC da ABB demonstrou imediatamente o seu rendimento como ponto principal de carregamento rápido para os veículos do desfile Hong Kong EV depois do EVS-25 (o Simpósio e Exposição Mundial de Veículos Eléctricos) em Shenzhen, efectuando o carregamento rápido de uma linha de sete veículos Mitsubishi “i MiEV” da companhia eléctrica China Light and Power. empresas Evento ABB: “Qualidade de energia e inovações tecnológicas em soluções de Baixa Tensão” As intervenções estiveram a cargo de Carlos Lima, director-geral da divisão, e dos seus colaboradores Paulo Branco, Manuel Dias e Luis Simões. A divisão Low Voltage Products da ABB organizou um evento, nos dias 26 de Abril no Porto, na Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, e 28 de Abril em Paço de Arcos, no Hotel Lagoas Park, que contou, nas duas sessões, com a presença de um total de cerca de 200 participantes, e durante o qual foram abordados diversos temas da área de baixa tensão, nomeadamente: • A regulamentação que acompanha os desenvolvimentos tecnológicos em torno da Qualidade de Energia, focando-se num objetivo base: o aumento da eficiência global do sistema elétrico, onde tecnologia e sensibilização assumem papeis importantes no uso racional da energia; • Apresentação dos novos Disjuntores em caixa moldada Tmax XT “Simplesmente eXTraordinários”; • Apresentação da nova geração de aparelhos de comando e proteção de motor até 18,5kW. No final das sessões os participantes tiveram a oportunidade de, in loco, poderem ver e manusear os materiais referênciados pela equipa. Revista Animee 35 empresas GIS compacto e verde da ABB A ABB apresentou a sua série de aparelhagem isolada por gás (GIS) ENK de 72.5 kV. As suas notáveis características incluem uma superfície 25% mais pequena, em comparação com produtos existentes com desempenho similar, e uma redução de 50% da quantidade de gás SF6 usada. A série ENK integra uma tecnologia de “plugand-switch” e uma interface inteligente com o secundário para satisfazer os requisitos de futuras redes inteligentes. Outras novas características notáveis são a maior facilidade de operação, como o rápido acesso ao mecanismo de accionamento a partir do painel frontal, além dos transformadores de corrente situados no exterior do compartimento de gás. Com as conexões plug-in do barramento e envio de unidades completas e testadas em fábrica, a GIS ENK pode ser instalada fácil e rapidamente no local. GIS ENK n.o 313 - Maio / Junho 2011 36 Está classificada para uma tensão nominal de 72.5 kV e disponível para correntes nominais de até 2,500A e 40 kA em curto-circuito em versões que cumprem as normas IEC e IEEE. A compacidade e modularidade da GIS torna-a ideal para instalação em locais onde o espaço é limitado, como, por exemplo, em cidades. É ainda possível a sua instalação em espaços interiores. A ABB disponibiliza ainda GIS para aplicações marítimas e móveis. A empresa foi pioneira no lançamento da primeira GIS em 1965 e é líder mundial em tecnologia GIS de alta tensão, com mais de 20.000 unidades instaladas e em funcionamento em todo o mundo. empresas Novos estudos revelam que os trabalhadores actuais se queixam cada vez mais por terem de utilizar ferramentas de reunião e colaboração virtual inadequadas 74% dos trabalhadores inquiridos necessitam destas ferramentas, mas apenas 33% têm acesso às mesmas A Alcatel-Lucent (Euronext Paris e NYSE: ALU) divulgou os resultados de um novo estudo, que demonstra que a mão-de-obra mundial se esforça por conseguir gerir enormes volumes de comunicações, necessitando assim de ter acesso a melhores ferramentas tecnológicas, para conseguir comunicar e colaborar com mais eficiência. Estes resultados, que foram revelados por dois estudos globais, realizados pela empresa no primeiro trimestre de 2011, permitem compreender melhor de que modo as tecnologias de comunicação podem fazer com que o desempenho de uma empresa seja mais eficaz. Os inquiridos foram cerca de 2000 trabalhadores especializados e mais de 750 responsáveis pelas tecnologias de informação, de empresas com dimensões médias a grandes, em 51 países. Os trabalhadores especializados foram convidados a partilhar os seus pontos de vista quanto ao compromisso, à produtividade e às tecnologias de comunicação, enquanto os responsáveis pelas TI responderam a questões sobre os desafios associados à implementação e ao apoio destas comunicações avançadas. A colaboração como factor de produtividade, mas difícil de gerir O estudo concluiu que 74 % dos trabalhadores acreditam que as tecnologias de comunicação avançadas, como as unified communications (comunicações unificadas) e a colaboração vídeo, poderiam fazer aumentar significativamente a sua produtividade e o seu empenho, apesar de menos de um terço destes indivíduos afirmar ter acesso às tecnologias de que necessitam para desempenhar com êxito as suas funções. Os inquiridos expressaram, designadamente, frustração quanto às ferramentas de reunião virtual que consideram inadequadas e sublinharam a necessidade de ferramentas de colaboração mais intuitivas, capazes de lhes permitir uma partilha mais eficaz de conhecimentos. Além disso, mais de metade dos trabalhadores inquiridos revelou acreditar que os diversos canais de comunicações necessitam de uma melhor coordenação, de modo a que as conversas possam abranger um número mais elevado de pessoas, meios de comunicação e dispositivos, por exemplo, acompanhar um processo negocial desde Revista Animee 37 empresas uma mensagem de texto até uma sessão de colaboração vídeo. Não será portanto de surpreender que 74 % dos trabalhadores inquiridos utilizem smartphones e que quase todas as empresas de TI tenham declarado ser responsáveis por plataformas de smartphone. Estes dispositivos estão a tornar os trabalhadores mais acessíveis, embora criem novas exigências quanto às tecnologias que permitem aceder mais rapidamente a pessoas e informações no local de trabalho. Segundo o estudo, as tecnologias consideradas importantes incluem as comunicações unificadas, a vídeoconferência e a vídeocolaboração, as mensagens instantâneas e as redes sociais internas. As empresas de TI são travadas pelos sistemas existentes Ressalta igualmente deste estudo o facto de que enquanto as empresas de TI fizeram verdadeiras proezas para satisfazer as exigências dos trabalhadores — e reconheceram a necessidade de serviços de comunicações avançadas e de serviços de colaboração — muitas delas sentem-se travadas pela infra-estrutura legal existente. A gestão de redes cada vez mais alargadas e complexas foi identificada como uma das principais dificuldades das actuais ferramentas de gestão de rede, e apenas 40 % dos responsáveis de TI inquiridos acreditam dispor de ferramentas razoavelmente eficazes para gerir a qualidade do serviço (QoS) e o desempenho das aplicações. O estudo demonstrou ainda que as empresas de TI estão cada vez mais à procura de ferramentas de gestão unificadas, que permitam gerir os utilizadores, os terminais, as aplicações e as infraestruturas, a partir de uma única plataforma. Cerca de 57 % dos responsáveis de TI afirmaram ser possível uma poupança significativa se subs- n.o 313 - Maio / Junho 2011 38 tituírem os seus actuais sistemas de gestão de TI por uma ferramenta que lhes permita gerir os utilizadores de uma forma unificada e dar-lhes a possibilidade de usufruir de serviços de comunicações e aplicações, sob a forma de serviços, através de qualquer tipo de terminal. «É óbvio que a inovação no sector das comunicações do consumidor comum tem impacto nas mudanças no âmbito profissional. Actualmente, tanto os trabalhadores como as empresas de TI reconhecem abertamente a necessidade de uma melhoria das comunicações e da colaboração, embora ambos se debatam com alguns obstáculos,» afirmou Arnaud Kraaijvanger, Vice-Presidente de Marketing da Alcatel-Lucent Enterprise. «Os trabalhadores especializados necessitam de melhores ferramentas e os departamentos de TI precisam de dispor de meios simples e rentáveis para as instalar e gerir. Um dos principais aspectos a reter aqui é o facto de que as empresas que sabem como desenvolver os seus sistemas avançados, irão extrair daí enormes vantagens em termos de produtividade.» Sobre a Alcatel-Lucent (Euronext Paris and NYSE: ALU) Parceiro de confiança desde há muito dos prestadores de serviços, empresas, indústrias estratégicas e governos no mundo inteiro, a Alcatel-Lucent é líder em tecnologias móveis, fixas, IP e ópticas, e pioneira em aplicações e serviços. A Alcatel-Lucent inclui os Bell Labs, um dos mais avançados centros mundiais de pesquisa e inovação em tecnologia de comunicações. Com operações em mais de 130 países e uma das mais experientes equipas de serviços globais da indústria, a Alcatel-Lucent é um parceiro local de alcance global. A empresa atingiu receitas de 16 mil milhões de euros em 2010 e está implantada em França, com sede em Paris. Para mais informações, visite a Alcatel-Lucent em http://www.alcatel-lucent.com, leia as últimas mensagens no blog da Alcatel-Lucent http://www. alcatel-lucent.com/blog e siga-nos no Twitter: http:// twitter.com/Alcatel_Lucent empresas A solução lightRadio™ da Alcatel-Lucent ganha prémio de liderança da revista NGN A Alcatel-Lucent (Euronext Paris e NYSE: ALU) anunciou que a sua solução lightRadio foi reconhecida pela revista profissional NGN, graças ao seu contributo para as comunicações Internet de banda larga, no âmbito do concurso para a atribuição dos seus Prémios de Liderança. Este programa de prémios reconhece produtos, serviços e tecnologias de excepção destinados às redes da nova geração. «Este prémio sublinha o enorme impacto que a nossa solução lightRadio tem tido na indústria das comunicações móveis», declarou Wim Sweldens, Presidente das Actividades Móveis da AlcatelLucent. «O lightRadio não só redefine a central de base móvel, como também proporciona uma visão de futuro para as redes móveis.» «Este prémio para o lightRadio da Alcatel-Lucent é um valioso testemunho da sua inovação e traz ao mercado uma solução concebida para resolver as questões mais críticas da indústria dos serviços móveis, a começar pela quase impossibilidade de acrescentar novos sites para aumentar a capacidade e melhorar a cobertura,» afirmou Stéphane Téral, Analista Principal da Mobile and FMC Infrastructure, Infonetics. O lightRadio™ é um novo produto da AlcatelLucent, que irá reduzir significativamente os custos de exploração, a complexidade técnica e o consumo de energia nas redes móveis de banda larga. Concebido para dar resposta às necessidades de longo prazo dos operadores de redes móveis, e procurando dispor de infra-estruturas capazes de suportar cargas de tráfico cada vez maiores, o lightRadio permite racionalizar e simplificar radicalmente as actuais centrais de base móveis. A solução lightRadio foi concebida para aumentar a capacidade da rede, ao mesmo tempo que reduz o custo por bit. Assim, o principal objectivo consiste em proporcionar mais opções aos operadores, além de uma via de evolução flexível para a próxima década. Ao aumentar a capacidade da sua rede a um custo reduzido, os operadores poderão atingir um novo segmento de mercado, o mercado de massas. Além disso, ao utilizar a tecnologia do cubo lightRadio em configurações de pequenas células, permite às zonas rurais beneficiarem de cobertura móvel a custo mínimo e reduzir a fractura numérica. O lightRadio abre uma perspectiva de redes mais «verdes», mais simples e mais leves, com benefícios substanciais, designadamente: • 50% de redução do custo total por bit, comparativamente às redes 3G, para uma capacidade comparável; • 50% de redução do consumo de energia, comparativamente às soluções convencionais; • De pequenas dimensões e fácil instalação – pode ser instalado em qualquer local onde exista uma fonte de energia e uma ligação de banda larga, além de que apresenta menos restrições de delimitação de zonas; • Praticamente invisível – o WB-AAA é um produto 2-em-1, porque alia um novo rádio com o mesmo factor de forma, sem qualquer custo adicional de locação e sem poluir o ambiente. A família de produtos «lightRadio», da AlcatelLucent, é composta por uma antena de rede activa de banda larga, uma cabeça de rádio remota multibanda, o processador «lightRadio» em banda de base, o controlo «lightRadio», e o dispositivo de gestão comum 5620 SAM. A antena de rede activa de banda larga será testada dentro de alguns meses, devendo estar disponível em 2012. Revista Animee 39 empresas Efacec no desenvolvimento global do parque eólico da Serra da Boa Viagem Dos treze lotes da Fase C dos concursos para atribuição de pontos de ligação de parques eólicos à rede eléctrica portuguesa, num total de 200 MW, a Efacec foi adjudicatária de um lote de 6 MW na zona da Figueira da Foz, tendo assinado o respectivo contrato com a DGEG - Direcção Geral de Energia e Geologia, em Novembro de 2008. Uma vez que a adjudicação foi feita através dum leilão de desconto à tarifa, a avaliação cuidada do potencial de produção tornou-se especialmente relevante, para não pôr em causa a rentabilidade do projecto. As várias tarefas de desenvolvimento do projecto iniciaram-se após a adjudicação, com especial relevo para o aprofundamento dos estudos para identificação das zonas geográficas com melhor potencial e, em estreita articulação com este trabalho, a análise de todo o tipo de condicionantes que pudessem limitar ou impossibilitar a sua concretização. A escolha recaiu numa zona da cumeada da Serra da Boa Viagem, junto da vertente Norte, que representa um excelente compromisso entre o óptimo e o possível: está próxima da zona de maior potencial eólico, não causa impacto visual excessivo, não interfere com zonas protegidas de nenhuma espécie, não tem constrangimentos ou servidões que a limitem e está suficientemente afastada de povoações. A localização final exigiu algumas iterações, quer pela análise dos dados locais da medição do vento, quer por indicações ou restrições provenientes dos pareceres das várias entidades que é obrigatório consultar, quer ainda por questões ligadas à obtenção de acordos com os proprietários dos terrenos. Refira-se, como curiosidade, que para um simples parque com três aerogeradores, foi necessário tratar com cerca de quarenta grupos de proprietários, n.o 313 - Maio / Junho 2011 40 vários deles ausentes do país, outros difíceis de identificar porque já afastados várias gerações do proprietário constante dos registos. O esforço foi no entanto reconhecido e, em 14 de Dezembro último, entrou em funcionamento o primeiro dos três aerogeradores Vestas V90, de 2 MW, seguindo-se os outros dois nos dias imediatos. O parque concluiu o período experimental no final de Dezembro, funcionando várias vezes à potência nominal e dando indicações de que as previsões de produção serão atingidas ou ultrapassadas. Este projecto, em que pela primeira vez a Efacec desenvolveu um parque eólico de A a Z, é o primeiro da Fase C a entrar em exploração e constitui motivo de justificado orgulho para toda a equipa que o tornou realidade. empresas Efacec do Brasil fornecerá dois Bays de 500 kV à Copel A Efacec do Brasil assinou um contrato de 35 milhões BRL com a COPEL – Companhia Paranense de Energia, a maior empresa distribuidora e transmissora de energia do Estado do Paraná, com mais de 380 subestações e com 183.280 km de linhas, para a execução do empreendimento constituído por dois bays (painéis) completos de 500 kV em regime turnkey, a serem executados nas Subestações de Araraquara II e de Taubaté, no estado de São Paulo. Trata-se da expansão do sistema de transmissão em 500 kV com o objectivo de possibilitar o escoamento pleno da energia proveniente das utilities hidroeléctricas do Rio Madeira, até aos centros de carga na região sudeste. A Efacec será responsável pela execução de todas as actividades do empreendimento, desde a engenharia básica, ao projecto executivo, ao fornecimento de todos os equipamentos de alta tensão, às obras civis, à montagem electromecânica, ao sistema de protecção/controlo, à automação, às telecomunicações, à construção civil, à montagem electromecânica, ao comissionamento e à electrificação de todo o sistema, conforme os padrões de Rede Básica estabelecidos pelo ONS e ANEEL. Módulos de Energia a instalar Subestação Araraquara II • banco de reactores de linha 500 kV, manobrável, 136 Mvar (3x45,3 Mvar), fase reserva de 45,3 Mvar e módulo de conexão associado • módulo de entrada de LT 500 kV, arranjo de barras, disjuntor e meio • módulo de interligação de barramentos 500 kV, arranjo de barras, disjuntor e meio Subestação Taubaté • banco de reactores de linha 500 kV, manobrável, 136 Mvar (3x45,3 Mvar), fase reserva de 45,3 Mvar e módulo de conexão associado • módulo de entrada de LT 500 kV, arranjo barra dupla e disjuntor duplo Revista Animee 41 empresas Efacec ganha electrificação da segunda fase do Metro de Bergen A Efacec foi a empresa escolhida pela empresa Norueguesa Bybanen Utbygging para a realização dos trabalhos de electrificação da 2.a fase deste projecto a realizar na cidade de Bergen. Esta expansão, ligará Nesttun a Lagunen numa extensão de aproximadamente 3,6 km de via dupla e cinco novas estações. Neste contrato assinado no mês de Abril de 2011, com um valor de cerca de 4 M€, a Efacec será responsável pelo fornecimento de toda a componente de energia, desde a Catenária até às Subestações de Tracção e Telecomando Local de Energia. Todos estes sistemas incluem aplicações e equipamentos desenvolvidos pela Efacec, assegurando desta forma uma solução n.o 313 - Maio / Junho 2011 42 integrada, perfeitamente adaptada aos requisitos funcionais e operacionais solicitados pelo Cliente. Com a assinatura deste contrato a Efacec conquista mais um importante sucesso na sua expansão internacional no domínio das Soluções de Energia para Transportes. Bergen, a segunda maior cidade da Noruega, com cerca de 250 mil habitantes, é um centro de cultura, comércio e universitário na costa oeste da Noruega. A cidade está cercada por sete montanhas, o que lhe confere uma bela paisagem, mas também o título de cidade mais chuvosa da Europa. empresas Janz desenvolve parceria sustentada com a Venezuela A Janz reforçou o seu posicionamento no mercado da América Latina, com o início do fornecimento sustentado de contadores de energia eléctrica inteligentes para a República da Venezuela. visa a implementação de uma rede de energia inteligente), a Janz levou a delegação a visitar a cidade de Évora, cidade Inovcity, a cidade mais inteligente do país em termos energéticos. Nesta cidade património da humanidade estão instalados cerca de 35 000 contadores inteligentes da Janz, integrados numa rede de energia avançada, cujos resultados têm sido um sucesso, e que motivam a curiosidade internacional. O estabelecimento de uma parceria, que em muito ultrapassa a mera comercialização de contadores, já que a Janz tem promovido as suas soluções integradas para Redes Inteligentes de Energia (“Smart Grids”) e sistemas de Telegestão (“AMM”), dotando as distribuidoras de energia venezuelanas das soluções mais avançadas tecnologicamente, tem permitido à Janz uma entrada sustentada num mercado muito competitivo. É com o lema do seu fundador, Eng. Bruno Janz, “Amanhã faremos ainda Melhor” que a Janz continuará a desenvolver todos esforços para levar as suas soluções, integralmente concebidas, desenvolvidas e produzidas em Portugal para outros países, que lhe são culturalmente e historicamente próximos, quer na América do Sul, quer em África. Neste contexto, a Janz recebeu no final de Maio uma delegação, composta por diversos elementos das empresas venezuelanas de distribuição de energia, nas suas instalações para aprovação dos primeiros envios das centenas de milhares de contadores inteligentes (“Smart Meters”), entretanto adquiridos, e para ganharem um maior conhecimento prático das soluções avançadas de Telegestão. Com a amável colaboração do parceiro, EDP Distribuição, promotor do projecto Inovgrid (que Revista Animee 43 empresas “Ice Wheels” equipa patrocinada pela Rittal Portugal está na fase Nacional A “Ice Wheels”, equipa patrocinada pela Rittal Portugal, qualificou-se e passou à Fase Nacional do concurso “F1 in Schools”, no passado dia 27 de Abril no centro Multimeios em Espinho, arrecadando 4 Medalhas – “Prémio Inovação”, “Prémio Engenharia”, “Prémio Patrocínio e Marketing” e “Prémio Carro mais Rápido”. A “Ice Wheels” demonstrou que é uma equipa que reúne todas as condições para ser uma equipa vencedora e representar Portugal na fase final, na Malásia. A Rittal Portugal felicita uma vez mais toda a Equipa e orgulha-se de contribuir para o desenvolvimento das competências dos nossos jovens, bem como para a divulgação das suas capacidades além fronteiras. n.o 313 - Maio / Junho 2011 44 “Queremos agradecer o importante apoio até aqui prestado, pois foi essencial para o desenvolvimento do nosso trabalho e sucesso da equipa.” disse Hugo Almeida, Team leader da “Ice Wheels.” Parabéns à equipa e boa sorte. Continuem com o excelente trabalho que têm vindo a desenvolver. empresas LCP Smart da Rittal: nova solução de refrigeração para Racks de Servidores A Rittal continua a expandir a sua gama de soluções de refrigeração para racks de servidores, ”Liquid Cooling Package (LCP)”, adicionando agora o “LCP Smart”, com uma potência de refrigeração até 20 kw. O LCP Smart, especialmente fácil de manusear, é equipado com “Basic CMC” como característica standard – um simples sistema de monitorização que pode transmitir alarmes via rede. Um dispositivo touchscreen está disponível como acessório para monitorizar informações importantes acerca do funcionamento e possibilitar que sejam feitos ajustes ao LCP Smart. O sistema de refrigeração LCP Smart funciona em circuito fechado de ar. Recolhe o ar quente a partir da zona traseira dos racks, onde se concentra o calor, depois este passa por um circuito de refrigeração e arrefece a muito baixa tempe- ratura, posteriormente é direccionado para as zonas frontais do rack a refrigerar arrefecendo todos os servidores nele instalados. Os ventiladores EC (electronically commutated) utilizados, garantem a máxima eficiência energética com custos operacionais muito baixos, uma vez que a frequência de funcionamento é dinâmica e ajustada automaticamente em função das necessidades em cada momento. O controlo dinâmico e contínuo do volume do fluxo de água fria garante que os componentes do servidor têm uma temperatura de entrada de ar praticamente constante. Os ventiladores individuais podem ser substituídos quando o sistema está em funcionamento e eles são de auto-contacto. Com uma altura de 2,000mm e uma profundidade de 1,000mm, o LCP Smart é comparável com racks de 482.6mm (19”). Revista Animee 45 empresas Rittal Portugal acompanha os seus clientes à Feira Industrial de Hanover 2011 A Rittal Portugal convidou e acompanhou um grupo de 26 representantes de organizações ligadas à área industrial, automação e energia numa visita à Feira Industrial de Hanover nos dias 4 e 5 de Abril. lias de produtos Rittal, desde o sector industrial às tecnologias de informação, passando pela electrónica, energia e serviços. De regresso à feira o grupo foi recebido no HMI Excellence Club da Rittal onde puderam assistir a duas apresentações, baseadas em produtos Eplan e soluções da Rittal para a distribuição de energia. Em toda HMI, a Rittal foi a única empresa a apresentar as suas soluções para Datacenters em pleno funcionamento, demonstrando a qualidade das soluções e a sua eficiência, e como estas se podem integrar nos diversos sectores industriais. No primeiro dia, o grupo português foi recebido, no redesenhado stand da Rittal, com uma tradicional visita guiada e explicada, onde puderam ver as mais recentes novidades em sistemas de armários, climatização, distribuição de energia, etc. Para os visitantes mais curiosos, a Rittal tinha à disposição especialistas nos diversos produtos, onde poderiam esclarecer qualquer tipo de dúvidas técnicas. Ainda da parte da manhã o grupo foi visitar o stand da Eplan, empresa do Grupo Rittal, líder mundial no desenvolvimento de software de projecto eléctrico. Foram vários os empresários que manifestaram interesse na realização de acordos para a aquisição de licenças do software EPLAN. No dia seguinte a comitiva portuguesa teve a oportunidade de visitar a sede da Volkswagen, em Wolksburg, o maior construtor mundial de automóveis, onde estão instaladas todas as famín.o 313 - Maio / Junho 2011 46 A Rittal mostra uma vez mais porque que é considerada uma empresa de excelência a todos os níveis, acrescentando valor a todos os que com ela colaboram, desde os clientes aos parceiros de negócios. Todas as empresas que viajaram com a Rittal Portugal se mostraram muito satisfeitas com a visita e com o valor acrescentado que dela retiraram. Também a equipa da Rittal Portugal está de parabéns pela excelente organização desta mini expedição à Feira Industrial Hanover. empresas No dia internacional da Energia, a Schneider Electric celebrou a construção de uma das maiores centrais fotovoltaicas da Europa A AES SOLE Italia s.r.l, totalmente controlada pela AES Solar Energy limited, uma joint venture entre a AES Corporation e a Riverstone Holdings LLC, seleccionou a Schneider Electric como principal fornecedora de EPC (Engineering, Procurement and Construction) para a construção, operacionalização e manutenção de um projecto ambicioso de energia solar na região de Puglia (Itália). Os seus produtos e serviços abrangem todos os requisitos, desde a produção de energia até à distribuição, incluindo: estudos de engenharia, gestão de projectos & construção; estruturas mecânicas; subestações de inversores e de ligação à rede; sistemas de monitorização geral para a central energética; vedações, controlo de acesso, videovigilância, serviços de operacionalização e de manutenção. A central fotovoltaica terá uma capacidade anual de 56GWh, o que satisfaz as exigências energéticas de uma cidade de 40,000 habitantes, sem as 28,000 toneladas de emissões de carbono que uma central eléctrica produziria com a queima de combustíveis fósseis. Com uma capacidade máxima de produção de 43MW, o parque é constituído por 600,000 painéis solares que ocupam um total de 1000 m2. Através dos seus serviços de operacionalização e de manutenção, a Schneider Electric irá garantir o desempenho global do sistema, i.e. o número de KWh verdadeiramente fornecidos à rede pela central energética, de acordo a produção dos painéis solares. Além disso, o Grupo irá também garantir o funcionamento da instalação a longo prazo, que depende directamente dos meios disponibilizados pela Schneider Electric em Itália (peças suplentes, serviço de avarias disponível 24, manutenção preventiva, etc.). “Com o seu portfólio de gestão de energia abrangente e integrado, a Schneider Electric é o único operador no Mercado a fornecer uma oferta na área das renováveis que está de acordo com os requisitos especiais e as necessidades do consumidor, referiu Julio Rodriguez, Vice-Presidente Executivo, Power Global & EMEAS Business, da Schneider Electric. Um dos elementos chave para o sucesso da Schneider Electric é a capacidade de tirar partido da sua estrutura mundial, no suporte à sua equipa de projectos principais em termos de construção, optimização da arquitectura e na solução e gestão de riscos.” A Schneider Electric irá implementar uma solução integrada e actuar enquanto único interface para a gestão da unidade para a AES SOLE Itália. A Schneider Electric tem vindo a apostar cada vez mais em projectos energeticamente eficientes e que garantem a utilização dos recursos necessários sem margem para desperdícios maiores. No seguimento do dia mundial da energia, Julio Rodriguez afirma que “este projecto/parceria é apenas mais um passo na constante evolução da empresa. Estamos orgulhosos por ajudar os nossos clientes e consumidores a poupar mais e a tornar os seus serviços mais eficazes e eficientes. O nosso contributo nesta parceria e em projectos futuros irá sensibilizar as pessoas para a poupança de energia, e tornar cada vez mais o uso das energias renováveis uma prática comum“. Revista Animee 47 empresas Schneider Electric lança oferta Dedicada a OEMs A Schneider Electric, especialista mundial em gestão de energia, acaba de lançar em Portugal uma oferta exclusiva dedicada ao desenvolvimento de soluções para Fabricantes de Máquinas. Flex Control é a oferta que o mercado industrial esperava para captar novas oportunidades de negócio. Esta nova oferta, baseada num estudo aprofundado de mercado, compreende PLCs, Variadores de Velocidade, Consolas HMI, Controladores de Eixos e Servoacionamentos sob um único software: SoMachine e pretende responder às necessidades de racionalização de projecto, fabrico e comercialização de máquinas. Através de um conjunto de arquitecturas testadas e validadas, o Flex Control pretende, acima de tudo, minimizar o tempo de projecto e do tempo de lançamento das novas máquinas. Os componentes deste novo software dirigido a OEMs, integram a possibilidade de controlo de todo o sistema que o rodeia, permitindo a gestão descentralizada da máquina, sem necessidade de recorrer a um PLC. Rui Monteiro, OEM Country Manager da Schneider Electric, afirma que esta nova oferta permite que “a máquina deixe de ser pensada como um conjunto de equipamentos que necessitam de ser interligados recorrendo às diferentes funcionalidades de cada um, para passar a ser considerada um sistema global testado e validado à partida, que comunica num protocolo comum e recorre à utilização de blocos de código já desenvolvidos para o efeito”. Ou seja, será possível, por exemplo, “integrar um controlador programável nos novos variadores ATV32, ou incluir módulos de entradas/saídas na nova gama de consolas XBT-GC“. Actualmente todas as gerações enfrentam os desafios de um mundo tecnológico em mudança, onde a poupança, a produtividade e eficiência no trabalho se torna imprescindível para conseguir n.o 313 - Maio / Junho 2011 48 mais com a utilização de menos recursos. O sector Power – OEM tem vindo a acompanhar esta mudança e o desenvolvimento económico nacional e internacional, onde a discussão de soluções integradas e das principais tendências do sector, originam muitas vezes a prestação de serviços que sejam facilitadores e mais valiosos para esta indústria. Para este sector, a inovação surge como um factor crítico de sucesso, adoptando cada marca, características distintivas. O sector Power – OEMs enfrenta assim uma crescente necessidade de se diferenciar e ser mais do que apenas um fornecedor de produtos entre a crescente concorrência e pressão sobre a relação preço/qualidade. Para se manterem competitivos, os OEMs têm vindo a adaptar-se às necessidades do um mercado em constante mudança. Esta necessidade deu mote para o desenvolvimento desta nova solução Schneider Electric. O Flex Control corta com o paradigma tradicional de soluções dirigidos a OEMs e apresenta diferentes componentes que muito vão contribuir para a evolução do sector e para a racionalização de tempo e recursos. Sobre a Schneider Electric Especialista mundial em gestão de energia, presente em mais de 100 países, a Schneider Electric oferece soluções integradas para vários segmentos de mercado. O grupo beneficia de uma posição de líder em energia e infra-estruturas, processos industriais, automatismos, centros de dados e redes, bem como, de uma forte presença em aplicações residenciais. Mobilizados para tornar a energia segura, fiável e eficaz, os seus 114.000 colaboradores realizaram mais de 18.3 mil milhões de euros de volume de negócios em 2008 comprometendo-se junto dos indivíduos e das organizações com o objectivo de os ajudar a fazer o máximo com a sua energia. www.schneider-electric.com empresas Siemens reduz em 50% tempo de carregamento dos carros eléctricos Empresa é uma das parceiras da iniciativa europeia Green Emotion do equipamento seja realizada de uma maneira fácil e prática. No modo de funcionamento mais rápido, o novo posto alimenta o veículo com tensão alternada trifásica com uma intensidade de corrente de 32 Amperes, o que corresponde a uma potência de carga de 22 kW. Contudo, o carregamento também pode ser feito com uma corrente de 20 Amperes o que dá uma potência de 4,6KW em sistema monofásico e 14KW em trifásico. A Siemens acaba de lançar para o mercado europeu o posto de carregamento CP700A, um equipamento que permite fazer carregamentos das baterias de veículos eléctricos. Comparando com a série anterior, a potência de carga foi duplicada para 22 kW, permitindo que os carregamentos sejam efectuados mais rapidamente. O posto de carregamento tem a capacidade de comunicar com o veículo através do cabo de carregamento, a fim de determinar se este suporta o carregamento com corrente de carga máxima ou apenas com corrente reduzida. Assim, é possível determinar qual a potência de carga mais vantajosa para o carro. A fim de tornar o carregamento tão fácil quanto o abastecimento de gasolina, o posto foi equipado com um monitor que guia o utilizador durante o processo. O carregamento é activado através do uso de um cartão de identificação pessoal, permitindo assim que a facturação da utilização Green eMotion prepara o caminho para a eletromobilidade na Europa A Siemens é uma das empresas mais envolvidas na investigação, desenvolvimento e promoção de soluções inovadoras e integradas na área da electromobilidade. Tendo como enquadramento estratégico as Smart Grids e o impacto que terão nos modelos electroprodutores mundiais, a empresa tem investido fortemente neste novo paradigma de mobilidade. Neste contexto, a empresa é um dos parceiros mais activos da Green eMotion, uma iniciativa da Comissão Europeia para promover a eletromobilidade por toda a Europa e garantir o sucesso rápido dos veículos eléctricos. Os 42 parceiros da iniciativa – que integra empresas industriais e fabricantes de automóveis, empresas de serviços públicos, municípios, universidades e centros tecnológicos e de investigação – são chamados a contribuir, trocar e alargar o seu know-how em regiões seleccionadas da Europa. A Siemens lidera o consórcio de investigação e contribui para o desenvolvimento de software e Revista Animee 49 empresas de soluções de infra-estrutura de carga, assim como para a definição indispensável das normas industriais. Um dos objectivos desta iniciativa é o desenvolvimento de processos, normas e soluções de TI europeias, que permitem o acesso fácil e transparente dos utilizadores de veículos eléctricos, a infra-estruturas e serviços relacionados com a electromobilidade em toda a União Europeia. A normalização constitui também um factorchave para um lançamento rápido e eficiente da eletromobilidade na Europa. O número total de postos de carregamento nas regiões de demonstração será superior a 10.000, uma vez que se prevê a instalação de cerca de 1.000 postos em Barcelona, Madrid e Málaga, cerca de 400 em Roma e Pisa, aproximadamente 3.600 em Berlim e ainda 100 em Estrasburgo. Na Dinamarca, o país com a maior produção de energia eólica do mundo, os importadores de automóveis esperam colocar 2.000 veículos elétricos nas estradas ainda durante este ano e serão instalados cerca de 2.000 postos públicos e semi-públicos nas cidades dinamarquesas de Copenhaga, Bornholm e Malmoe (Suécia). Além disso, o lançamento da iniciativa em toda a Irlanda prevê cerca de 2.000 veículos elétricos e 3.500 postos de carga. O projecto Green eMotion pretende recolher a experiência acumulada com carros, autocarros e veículos de duas rodas, utilizando sistemas de accionamento exclusivamente eléctricos e com veículos híbridos. Aspectos especiais em algumas das regiões de demonstração incluem a troca de baterias e postos de carga rápidos em DC, bem como a integração de redes inteligentes, tráfego transfronteiriço, diferentes sistemas de pagamento e o ensaio de modelos de negócio alternativos. Os parceiros da Iniciativa Green eMotion são as empresas industriais Alstom, Better Place, Bosch, IBM e Siemens, as empresas de serviços públicos a Danish Energy Association, EDF, Endesa, Enel, ESB, Eurelectric, Iberdrola, RWE e PPC, os fabrin.o 313 - Maio / Junho 2011 50 cantes de automóveis BMW, Daimler, Micro-Vett, Nissan e Renault, os municípios de Barcelona, Berlim, Bornholm, Copenhagen, Cork, Dublin (representada pela agência de energia Codema), Málaga, Malmoe e Roma, as universidades e institutos de investigação Cartif, Cidaut, CTL, DTU, ECN, Imperial, IREC, RSE, TCD e Tecnalia, e os centros tecnológicos DTI, fka e TÜV NORD. Recorde-se que a Siemens é parceira do MOBI-E, a entidade promotora e dinamizadora da mobilidade eléctrica em Portugal. A experiência acumulada pela Siemens em projectos que têm por objectivo fundamental a criação e dinamização de infra-estruturas do sistema tecnológico e industrial, a sua participação em acções de promoção da rede de mobilidade eléctrica, bem como a sua colaboração na criação e validação de soluções tecnológicas para o mesmo efeito, constituem importantes contributos para o reforço e sucesso do Programa para a Mobilidade Eléctrica em Portugal. Sobre a Siemens S.A. A Siemens está em Portugal há mais de 105 anos, sendo líder no fornecimento de soluções de engenharia nos sectores de Indústria, Energia e Saúde. Com cerca de 2000 colaboradores, duas unidades de produção e numerosas parcerias com o meio académico, a empresa desempenha um papel activo no desenvolvimento económico do país. A Siemens Portugal detém centros de competência mundiais para actividades como produção de energia, transmissão e distribuição, terminais aeroportuários modulares, sistemas de tratamento de bagagens, contabilidade, Recursos Humanos, serviços financeiros e Governance. Sobre o sector Energy da Siemens O Energy Sector da Siemens é o líder mundial no fornecimento de toda a gama de produtos, serviços e soluções para a produção, transmissão e distribuição de energia e para a extracção, conversão e transporte de óleo e gás. No ano fiscal de 2010 (findo a 30 de Setembro), as vendas do sector Energy cifraram-se em aproximadamente 25,5 mil milhões de euros e a carteira de encomendas chegou a cerca de 30,1 mil milhões de euros. Os lucros atingiram mais de 3,6 mil milhões de euros. A 30 de Setembro de 2010, o Sector Energy empregava mais de 88.000 colaboradores. Para mais informações, visite: www.siemens.de/energy empresas Assistência técnica Weg A equipa de Assistência Técnica WEG está dotada de competências e conhecimento para oferecer um vasto leque de serviços de elevada qualidade técnica. ensaio em base rígida, agora possível com os investimentos realizados no seu laboratório. Um exemplo foi a recente acção de reparação e reacondicionamento efectuada em dois motores 710B, 2 pólos, 6000kW. Motores a operar em Israel, na segunda maior empresa de captação de água do mundo. As principais acções efectuadas foram a beneficiação geral do motor, o reforço estrutural da carcaça, o fabrico e substituição de um novo estator bobinado, a verificação dimensional de componentes, a equilibragem do rotor, a redução do nível de vibrações do motor e respectivo Requisitos legais para as novas classes de rendimentos IE2 e IE3 Com a actualização das novas normas para os ensaios de características e determinação dos rendimentos e motores eléctricos – IEC 60034-2-1; 60034-2-2 e 60034-2-3 – e a definição das classes de rendimento “IE” de acordo com a norma IEC 60034-30, foram publicados dispositivos legais ao nível da EU tendo em vista envolver tanto os fabricantes como o mercado na comercialização de motores cada vez mais eficientes, com o objectivo de acelerar a renovação do parque de equipamentos de força motriz instalados. Estima-se que na EU “2/3 do consumo de energia na Indústria é respeitante a sistemas accionados por motores eléctricos e que estas medidas de renovação do parque de motores eléctricos incluindo a instalação de variação de velocidade possam trazer uma economia de energia anual de 135 Biliões de kWh e uma redução das emissões de CO2 na Europa de 69 milhões de toneladas. O regulamento 640/2009 da Comissão Europeia que dá execução à directiva 2005/32/CE no que respeita os requisitos de concepção ecológica para os motores eléctricos, foi transposto para a ordem jurídica nacional através o Decreto-Lei n.o 26/2009 que pretende atingir um elevado nível de protecção do ambiente, através da melhoria da eficiência energética associada à concepção Revista Animee 51 empresas ecológica dos produtos consumidores de energia eléctrica e a melhoria dos padrões de produção e consumo e consequentemente a promoção de uma política industrial sustentável. A partir de 16 de Junho de 2011, motores eléctricos com níveis de rendimentos inferiores ao estabelecido para a classe IE2 não poderão ser comercializados, tendo a WEGeuro já adaptados os seus processos de fabrico desde Janeiro de 2011 para a produção de motores com níveis de rendimento IE2 e IE3, dando já, desta forma, o seu contributo para a promoção da eficiência energética na Indústria. O mercado com certeza fará a sua parte. Nova linha CFW700 O novo Conversor de Frequência CFW700, recentemente lançado pela WEG, apresenta características diferenciadoras. Além de possuir entrada isolada para encoder incremental, Interface de comunicação RS-485, indutâncias no barramento CC (não necessita de reatância de rede), sistema inteligente de refrigeração e IGBT de frenagem, conta também com 2 softwares gratuitos: WLP e Superdrive GS. Com alta precisão e confiabilidade no controlo de velocidade e de binário, o produto tem as funções de start-up orientado, multi-speed, autoajuste, regulador PID, protecção de sobrecarga, n.o 313 - Maio / Junho 2011 52 sobreaquecimento e ajuste da classe térmica do motor. Possui ainda, como opcionais, módulo de paragem de segurança (que cumpre a EN954-1 / categoria 3), alimentação externa do controlo em 24Vcc e filtro RFI. A instalação dos acessórios na nova família de Conversores de Frequência CFW 700 também é facilitada. Todos os dispositivos, baseados na filosofia “Plug and Play”, são configurados automaticamente quando instalados no equipamento, garantindo mais rapidez e simplicidade ao processo. O CFW700 está disponível com corrente nominal de saída de 3,6 a 211A (1,5 a 110 kW), tensão de alimentação monofásica ou trifásica de 200 a 480 V c.a. e é ideal para aplicações em fabricantes de máquinas (OEMs) devido à sua excelente relação custo benefício, tamanho reduzido e simplicidade de instalação e operação. calendário fiscal Julho 2011 Imposto do Selo: 1– Pagamento, até ao dia 20, do imposto cobrado no mês anterior, mediante apresentação da declaração de retenções (Internet, Tesourarias de Finanças ou CTT). Artigos 44.o e 47.o do CIS. Imposto sobre o Rendimento das pessoas Singulares: 2–Entrega e pagamento, até ao dia 20, da declaração de retenções (Internet, Tesourarias de Finanças ou CTT): 1Imposto retido no mês anterior, relativamente a rendimentos do trabalho dependente (cat. A) e pensões (cat. H), bem como o relativo a rendimentos sujeitos a taxas liberatórias. 2Imposto retido no mês anterior, relativamente a rendimentos empresariais e profissionais (cat. B), capitais (cat. E) e prediais (cat. F), por entidades que disponham ou devam dispor de contabilidade organizada. 3 –Entrega, até ao dia 20, do 1.o pagamento por conta do ano de 2011 relativo aos rendimentos empresariais e profissionais (cat. B) 4–Entrega durante o mês e até 17 de Agosto, da Informação Empresarial Simplificada - IES/Declaração Anual, por transmissão electrónica de dados, pelos sujeitos passivos de IRS, que disponham ou devam dispor de contabilidade organizada, com os correspondentes anexos. 5– Até ao dia 31: 1 As entidades devedoras dos rendimentos a que se refere o artigo 71.o, cujos titulares beneficiem de isenção, dispensa de retenção ou redução de taxa, são obrigadas a entregar à Direcção-Geral dos Impostos uma declaração relativa àqueles rendimentos, de modelo oficial. 2 As entidades devedoras de rendimentos pagos ou colocados à disposição de sujeitos passivos não residentes em território português são obrigadas entregar à Direcção-Geral dos Impostos uma declaração modelo 30, por transmissão electrónica de dados. N.o 7 do Artigo 119 do CIRS. 3 As entidades registadoras ou depositárias a que se referem os artigos 61.o e 99.o do Código dos Valores Mobiliários são obrigadas a comunicar à Direcção-Geral dos Impostos, através de modelo oficial, por transmissão electrónica de dados, os registos efectuados relativamente a valores mobiliários. – M.33. 4 Retenção na fonte de IRS relativo aos rendimentos das categorias A e H. As entidades com contabilidade organizada devem reter o IRS sobre os rendimentos, sujeitos a retenção, das categorias B, F e E não sujeitas a taxas liberatórias. 5 Retenção do IRS pelas entidades que devam rendimentos sujeitos a taxas liberatórias. Imposto sobre o Valor Acrescentado: 6– Até ao dia 10 (regime normal-mensal) 1 Remessa, por transmissão electrónica de dados, da declaração periódica relativa ao mês de Maio, acompanhada dos respectivos anexos. O pagamento do imposto deverá ser efectuado nas Tesourarias da Fazenda Pública com sistema local de cobrança, multibanco, CTT ou home banking dos bancos aderentes. 2 O contribuinte, neste regime, que não realize quaisquer operações tributáveis fica igualmente obrigado a enviar a declaração periódica. 7–Entrega, durante o mês e até 17 de Agosto, da Informação Empresarial Simplificada – IES / Declaração Anual, por transmissão electrónica de dados, pelos sujeitos passivos de IRS, que disponham ou devam dispor de contabilidade organizada, ou de IRC, com os correspondentes anexos. Imposto sobre o Rendimento das pessoas Colectivas: 8–Entrega e pagamento até ao dia 20, da declaração de pagamento de retenções (Internet, Tesourarias de Finanças ou CTT), relativa às importâncias deduzidas por retenção na fonte de IRC, nos termos do artigo 94.o do CIRC, durante o mês anterior. 9–Entrega, durante o mês e ainda até 17 de Agosto, da Informação Empresarial Simplificada - IES /Declaração Anual, por transmissão electrónica de dados, pelos sujeitos passivos de IRC, cujo período de tributação seja coincidente com o ano civil, com os correspondentes anexos. 10– Até ao dia 31: 1 Retenção na fonte de IRC, relativamente aos rendimentos obtidos em território português, referidos no artigo 94.º do CIRC, (excepto os referidos no artigo 97.o e 98.o do CIRC). 2 1.o pagamento por conta relativo ao exercício de 2011. 3Entregada Declaração Modelo 30, por transmissão electrónica de dados, pelos devedores de rendimentos a não residentes. Segurança Social: 11– Pagamento, de dia 10 a dia 20, das contribuições relativas ao mês anterior e entrega da declaração de remunerações de 1 a 10. Código de Procedimento e de Processo Tributário: 12– Sem prejuízo do andamento do processo, pode efectuar-se qualquer pagamento por conta do débito, desde que a entrega não seja inferior a 3 unidades de conta. Imposto Único de Circulação: 13–IUC, relativo a veículos à data do aniversário da matricula que ocorra no presente mês. Derrama Estadual: 14– 1.o Pagamento por conta (entidades residentes e não residentes com estabelecimento estável, que exerçam a título principal actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola, que tenham no ano anterior um lucro tributável superior a € 2 000 000.ra no presente mês. (Fonte: Publifiscal – Fiscalidade, Estudos e Publicações, Lda.) Revista Animee 53 calendário fiscal Agosto 2011 Imposto do Selo: 1–Entrega, até ao dia 20, do imposto cobrado no mês anterior, mediante apresentação da declaração para pagamento de retenções (Internet, Tesourarias de Finanças ou CTT). Imposto sobre o Rendimento das pessoas Singulares: 2– Até ao dia 17 – Envio da IES 2010 por transmissão electrónica de dados pelos sujeitos passivos de IRS que disponham ou devam dispor de contabilidade organizada. 3–Entrega, até ao dia 20, mediante apresentação da declaração para pagamento de retenções (Internet, Tesourarias de Finanças ou CTT): 1Imposto retido no mês anterior, relativamente a rendimentos do trabalho dependente (cat. A) e pensões (cat. H), bem como o relativo a rendimentos sujeitos a taxas liberatórias. 2Imposto retido no mês anterior, relativamente a rendimentos empresariais e profissionais (cat. B), capitais (cat. E) e prediais (cat. F), por entidades que disponham ou devam dispor de contabilidade organizada. 4– Até ao dia 31: 1 Retenção na fonte de IRS relativo aos rendimentos das categorias A e H. As entidades com contabilidade organizada devem reter o IRS sobre os rendimentos, sujeitos a retenção, das categorias B, F e E que não estejam sujeitos a taxas liberatórias. 2 Retenção do IRS pelas entidades que devam rendimentos sujeitos a taxas liberatórias. Imposto sobre o Valor Acrescentado: 5– Até ao dia 10 (regime normal-mensal) 1 Remessa, por transmissão electrónica de dados, da declaração periódica relativa ao mês de Junho, acompanhada dos respectivos anexos. O pagamento do imposto deverá ser efectuado nas tesourarias de finanças com sistema local de cobrança, multibanco, CTT ou home banking dos bancos aderentes. 2 O contribuinte, neste regime, que não realize quaisquer operações tributáveis fica igualmente obrigado a enviar a declaração periódica. 6– Até ao dia 15 (regime normal-trimestral): 1 Remessa, por transmissão electrónica de dados, da declaração periódica relativa ao 2.o trimestre de 2011, acompanhada dos respectivos anexos. O pagamento do imposto deverá ser efectuado nas Tesourarias da Fazenda Pública com sistema local de cobrança, multibanco, CTT ou home banking dos bancos aderentes. 2 O contribuinte, neste regime, que não realize quaisquer operações tributáveis fica igualmente obrigado a enviar a declaração periódica. 7– Pagamento, até ao dia 20, pelos contribuintes do regime dos pequenos retalhistas, do imposto relativo ao 2.o trimestre de 2011. Não havendo imposto a pagar, deverá ser apresentada no serviço de finanças competente declaração adequada. (Mod. 1074 ou M. P2) Imposto sobre o Rendimento das pessoas Colectivas: 8– Até dia 17, envio da IES 2010, por transmissão electrónica de dados, pelos sujeitos passivos de IRC cujo período de tributação coincide com o ano civil, com os Anexos correspondentes. 9–Entrega, até ao dia 20, mediante apresentação da declaração para pagamento de retenções (Internet, Tesourarias de Finanças ou CTT), das importâncias deduzidas por retenção na fonte de IRC, nos termos do artigo 94.o do CIRC, durante o mês anterior. 10– Até ao dia 31, retenção na fonte de IRC, relativamente aos rendimentos obtidos em território português, referidos no artigo 94.º do CIRC, (excepto os referidos no artigo 97.o e 98.o do CIRC). Segurança Social: 11– Pagamento, de dia 10 até ao dia 20, das contribuições relativas ao mês anterior e apresentação da declaração de remunerações de 1 a 10. Código de Procedimento e de Processo Tributário: 12– Sem prejuízo do andamento do processo, pode efectuar-se qualquer pagamento por conta do débito, desde que a entrega não seja inferior a 3 unidades de conta. Imposto Único de Circulação: 13–IUC, relativo a veículos à data do aniversário da matricula que ocorra no presente mês. (Fonte: Publifiscal – Fiscalidade, Estudos e Publicações, Lda.) n.o 313 - Maio / Junho 2011 54 cotações TAXAS CÂMBIOS DO MÊS DE MARÇO DE 2011 DIA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 COTAÇÃO MÉDIA LIBRA 0,84940 0,84780 0,85130 0,85800 0,86100 0,86050 0,85900 0,85660 0,86120 0,86590 0,86740 0,86730 0,86740 0,87380 0,87170 0,86780 0,86990 0,87410 0,87780 0,87820 0,88140 0,87890 0,88370 0,86730 DOLAR 1,38250 1,38090 1,38500 1,39570 1,40280 1,38980 1,39280 1,38170 1,37730 1,39480 1,38840 1,39510 1,40040 1,41300 1,41940 1,42110 1,41360 1,41280 1,41150 1,40320 1,40660 1,40900 1,42070 1,40071 F.SUIÇO 1,28490 1,27990 1,28440 1,30000 1,29600 1,29490 1,29200 1,29140 1,28420 1,29410 1,27560 1,27550 1,26250 1,27580 1,28360 1,28430 1,27460 1,28170 1,29150 1,29080 1,29570 1,29930 1,30050 1,28674 Fonte: Cotações Indicativas do Banco de Portugal COTAÇÕES DE METAIS – MARÇO 2011 DIA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 COT.MÉDIA OURO 1034,36 1040,63 1022,31 1022,43 1021,88 1026,41 1026,35 1023,38 1032,09 1021,29 1003,03 1000,65 1002,57 1001,77 1004,65 1004,36 1016,91 1015,43 1010,63 1011,62 1007,04 1011,71 1012,53 1016,26 PRATA 24,89 25,22 24,79 24,67 25,54 25,67 25,88 25,37 26,08 25,70 24,55 24,71 24,46 24,91 25,36 25,52 26,29 26,44 26,23 26,43 26,28 26,70 26,65 25,58 PLATINA 1322,24 1336,81 1329,24 1309,74 1310,24 1293,71 1292,36 1276,69 1291,66 1263,26 1232,35 1237,19 1213,94 1217,27 1225,87 1221,59 1233,73 1247,17 1236,27 1243,59 1234,89 1249,11 1249,38 1263,84 PALÁDIO 587,34 594,54 589,89 581,07 577,42 564,83 560,02 553,67 531,47 539,15 504,18 515,38 507,00 516,63 523,46 520,02 522,78 536,52 531,35 530,93 533,20 537,26 539,17 543,36 COBRE 7166,73 7111,67 7140,43 7143,73 7014,90 6777,95 6899,77 6655,21 6569,37 6599,87 6467,88 6705,25 6740,93 6740,98 6706,35 6649,78 6864,74 6862,61 6882,75 6802,31 6718,33 6756,21 6616,10 6808,43 CHUMBO 1861,12 1833,59 1885,56 1914,45 1867,69 1841,27 1859,56 1780,05 1763,23 1797,03 1793,43 1858,65 1920,88 1926,40 1911,02 1873,90 1931,24 1932,33 1916,40 1909,21 1898,19 1916,25 1914,55 1874,17 ZINCO 1802,17 1772,03 1785,20 1781,90 1718,71 1690,89 1682,22 1647,25 1640,89 1645,40 1609,77 1649,34 1652,03 1633,40 1620,40 1617,06 1680,11 1694,86 1676,94 1663,70 1647,23 1658,98 1631,94 1678,37 ALUMINIO 1867,63 1850,24 1862,09 1854,27 1829,20 1824,00 1852,02 1843,02 1808,61 1792,37 1781,91 1769,05 1767,71 1774,95 1787,02 1730,00 1839,63 1837,49 1848,03 1842,22 1842,74 1842,09 1830,08 1820,71 PETRÓLEO 83,44 83,98 82,95 83,95 81,54 81,88 83,45 83,26 83,49 80,62 77,94 79,42 83,10 82,00 80,77 81,19 81,54 81,99 81,80 81,60 81,79 82,01 82,52 82,01 Nota: Ouro, Prata, Platina e Paládio = Euros / Onça ( Onça=28.3495 Gr.) – Cobre, Chumbo, Zinco e Aluminio = Euros/Ton. – Petróleo = Euros/Barril Revista Animee 55 cotações TAXAS CÂMBIOS DO MÊS DE ABRIL DE 2011 DIA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 COTAÇÃO MÉDIA LIBRA 0,88150 0,88100 0,87280 0,87750 0,87590 0,88100 0,88360 0,88400 0,88980 0,88250 0,88380 0,87750 0,87800 0,88670 0,88130 0,88130 0,88130 0,88720 0,88640 0,88880 0,89170 0,88255 DOLAR 1,41410 1,42400 1,41660 1,43000 1,42830 1,44010 1,44340 1,44700 1,44930 1,44010 1,44500 1,42750 1,43020 1,45150 1,45840 1,45840 1,45840 1,46170 1,46680 1,47940 1,48600 1,44553 F.SUIÇO 1,30590 1,31300 1,30910 1,30970 1,31180 1,31630 1,31290 1,30170 1,29950 1,28790 1,28970 1,28210 1,28420 1,29440 1,28510 1,28510 1,28510 1,28300 1,28860 1,29540 1,28670 1,29653 Fonte: Cotações Indicativas do Banco de Portugal COTAÇÕES DE METAIS - ABRIL 2011 DIA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 COT. MÉDIA OURO 1.009,48 1.005,48 1.024,00 1.019,16 1.020,79 1.022,64 1.016,00 1.003,80 1.003,52 1.021,67 1.027,68 1.045,18 1.044,61 1.032,04 1.030,92 1.028,60 1.032,93 1.052,45 1.010,09 1023,74 PRATA 26,61 27,01 27,64 27,50 27,67 28,16 28,13 27,66 27,77 28,91 29,43 30,08 30,66 30,69 31,47 31,40 31,33 31,11 23,92 28,80 PLATINA 1.251,68 1.250,00 1.261,47 1.264,34 1.250,44 1.253,39 1.236,66 1.233,59 1.232,32 1.230,47 1.237,37 1.243,43 1.237,59 1.240,10 1.235,60 1.232,81 1.235,34 1.240,37 1.194,48 1240,08 PALÁDIO 544,52 549,16 550,61 554,90 545,40 552,04 543,16 541,12 533,36 529,82 531,49 514,19 511,82 522,22 517,69 516,52 521,54 525,21 481,16 530,84 COBRE 6.602,08 6.615,17 6.530,78 6.626,22 6.789,19 6.821,05 6.776,71 6.683,14 6.641,48 6.476,29 6.519,03 6.554,47 6.487,90 6.510,85 6.590,10 6.468,84 6.373,40 6.333,99 6577,82 CHUMBO 1.930,91 1.994,38 1.961,03 1.968,53 2.014,98 2.017,22 2.036,16 1.990,32 1.944,04 1.863,07 1.890,66 1.905,43 1.816,53 1.833,28 1.830,77 1.766,78 1.758,93 1.710,83 1901,88 ZINCO 1.655,47 1.691,36 1.688,20 1.677,62 1.709,02 1.722,10 1.729,25 1.703,87 1.687,71 1.649,19 1.651,90 1.663,05 1.619,35 1.607,99 1.602,10 1.544,78 1.590,20 1.501,62 1649,71 ALUMINIO 1.831,20 1.833,22 1.830,44 1.836,36 1.862,35 1.855,43 1.838,37 1.821,01 1.818,12 1.817,58 1.825,61 1.862,70 1.860,23 1.869,79 1.872,94 1.861,53 1.868,01 1.873,73 1846,59 PETRÓLEO 84,40 84,85 86,19 85,15 86,82 87,11 85,28 84,38 84,34 84,79 84,99 85,07 85,39 85,59 85,00 84,81 85,60 84,03 75,87 84,72 Nota: Ouro, Prata, Platina e Paládio = Euros / Onça ( Onça=28.3495 Gr.) – Cobre, Chumbo, Zinco e Aluminio = Euros/Ton. – Petróleo = Euros/Barril n.o 313 - Maio / Junho 2011 56
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