Síndroma Choque Tóxico Estafilococico
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Síndroma Choque Tóxico Estafilococico
Introdução Descrito em 1927 – Staphylococcal scarlet fever S. aureus produtor de toxina TSS-1 1978, EUA, ↑ casos em crianças e adolescentes (Todd J, 1978) 1980, EUA, associação com uso de tampões menstruais (812 casos) Menstrual : início 2 dias antes ou depois do PM Não Menstrual Associação com uso de tampões infecção cutânea, da ferida cirúgica ou outras, corpos estranhos (DIU, diafragmas, tampões nasais) queimaduras, osteomielite, artrite séptica, pós-parto, mastite Ambas as formas mais comuns na mulher jovem Introdução 1979 a 1996 declarados 5296 casos (CDC) 1979-1980 TSS menstrual 91% (mortalidade 3%) 1987-95 : 58% (mortalidade 5%) Casos pós cirurgia ↑ 14% - 27% (1979-1996) 1990, Japão e França: Sínd. choque tóxico neonatal 2004 CDC ↑ 18% (CA-MRSA, menarca precoce, população susceptível) Introdução ▪ Prodromo ≈ Síndrome gripal Bacteriemia em 5% dos casos ▪ Isolamento de Staph.aureus em 80% a 90% dos casos mas não necessário para Dx ▪ Serologia: ausência de anticorpo anti-toxina no início da doença associa-se a doença grave. ▪ Mortalidade 5% Síndrome do choque tóxico Etiologia Staphylococcus aureus produtor de exotoxina (SA-TSS) Streptococcus β hemolítico grupo A invasivo (GAS-TSS) Streptococcus β hemolítico grupo C, G Streptococcus suis Streptococcus grupo B Clostridium sordellii Choque tóxico estafilocócico Colonização mucosa ou de um epitélio / infecção da pele e tecidos moles 20% portadores crónicos 60% portadores intermitentes Produção de toxinas: toxina-1 (Enterotoxina F). TSS1 > 90% ChT-M e 50-60% ChT-nM < Enterotoxina B << Enterotoxina A, C, D, e E Toxina induz produção de TNF, IL1,IL2 e IF γ Sindr. Choque Tóxico - Patogénese SIRS exagerado induzido por endotoxinas e exotoxinas (Superantigénios) S-atg fazem o bypass da normal apresentação antigénica ⇒ ligamse a receptores do sistema HLA classe II das células apresentadoras de antigénio e à região variável da cadeia β do receptor do linfócito T ⇒ Hiperactivação dos linfócitos T Libertação maciça de citoquínas por todas as células imunes TNFα, IL1, IL2, INFγ “cytokine storm” Superantigénios condicionam disfunção do SRE, ↑ susceptibilidade à endotoxina Supressão das cel. T mediadoras da resposta humoral ⇒ ⇓ produção Ig / anergia das cél. T ⇒ ↑ da apoptose Febre, alteração da microcirculação, vasodilatação, depressão miocárdica, hipotensão, eritrodermia, coagulopatia, IRA, DMO e morte Rakel & Bope: Conn’s Current Therapy, 2008 (SA) Vβ12 - Vβ14 Activ 30-40% LT Activ <0,01% LT Ligação do superantigénio (SA) ao receptor do sistema HLA e ao receptor da célula T São conhecidos pelo menos 24 S-Atg Staphylococcus e 12 de Streptococcus grupo A CID 2005:41 suppl 7 Patogénese Resposta aos múltiplos superantigénios pode depender do polimorfismo da classe II do sistema HLA Limitações a natureza fulminante pode fazer com que casos de > gravidade nunca sejam avaliados nos estudos Na DI podem ser isoladas múltiplas estirpes de S.pyogenes A maioria dos S. pyogenes têm vários genes de superantigénios Difícil correlacionar variação sist.HLA classe II e diferenças na susceptibilidade para o choque mediado por superantigénios CID 2005:41 suppl 7 LAB Em pessoas saudáveis pode dosear-se o atc anti- toxina 1 (ELISA) Após sépsis pode dosear-se a subida do titulo de atc de toxinas estafilocócicas Níveis baixos e que persistem após infecção por S aureus produtor de superantigénios ⇒ aumenta risco de TSS e/ou de recorrência Síndrome do choque tóxico estafilocócico Definição Febre ≥ 38.9ºC Exantema macular difuso, atinge palmas e plantas e envolve mucosas Descamação 1 a 2 semanas dp, em retalhos, atinge palmas e plantas Hipotensão (TAS≤ (TAS≤90 mmHg) ou hipotensão ortostática com ↓TAD ≥ 15 mmHg + Atingimento multi-sistémico – 3 ou mais orgãos CDC 1981/1990 Síndrome do choque tóxico Definição (cont.) Atingimento multi-sistémico – 3 ou mais orgãos SNC – desorientação e afundamento da consciência Gastrointestinal – naúseas, vómitos, diarreia Muscular – mialgias ou CPK ≥ 2x Renal – ureia ≥ 2x ou piúria Hepático – transamínases e bilirrubinas ≥ 2x Plaquetas < 100.000/mmc Hiperemia das mucosas CDC 1981/1990 Síndroma Choque Tóxico Estafilococico Exantema escarlatiniforme do ChT estafilocócico From UpToDate Língua em framboesa no ChT estafilocócico THE LANCET Infectious Diseases; March 2002 Bacteremic Nonmenstrual Staphylococcal Toxic Shock Syndrome Associated with Enterotoxins A and C Clinical Infectious Diseases 2001;32 Síndrome do choque tóxico estafilocócico 3 Revisão do SDI 2 DIU 1 Erisipela 1 Queimadura 1 Estenose uretra 1 Desconhecido 1 Síndrome do choque tóxico estafilocócico Revisão do SDI 3 Febre Arrepios Cefaleias Mialgias Diarreia Vómitos Odinofagia 5 5 5 5 4 2 2 Alt. consciência Exantema escarlatiniforme Enantema Hipotensão (TAS 52-82) Insuf. renal aguda Trombocitopenia 2 5 5 5 5 4 4 Todos tiveram descamação cutânea extensa de predomínio nas palmas e plantas entre o 6º e o 13º dia 1 óbito (recorrência) Descamação em retalhos no ChT estafilocócico Descamação em retalhos no ChT estafilocócico Descamação em retalhos no ChT estafilocócico Descamação em retalhos no ChT estafilocócico TRATAMENTO Tratamento de suporte Antibióticos Pode resolver sem antibiótico?? Poderão diminuir recorrência Associação clindamicina (<toxina) Antibióticos β lactâmicos ⇒ lise bacteriana ⇒ ↑ libertação de toxina Estudo in vitro (2006) Linezolide+clindamicina > supressão Vancomicina +nafcilina < supressão EAMS ⇒ Clindamicina + Flucloxacilina EAMR ⇒ Clindamicina + Vancomicina ou Linezolide S. choque tóxico estafilocócico Terapêutica •Penicilina penicilinase R •Flucloxacilina 2 g 4/4 h + •Clindamicina 900 mg 8/8 h ev ±Vancomicina de acordo com contexto 10 a 14 dias S. choque tóxico estafilocócico Imunoglobulina ev Ig endovenosa ??? Dose?? 400 mg/Kg, 1 dose S. choque tóxico estafilocócico Portadores Mupirocina nasal 2x/d5 dias Síndrome do choque tóxico Síndrome do choque tóxico estreptocócico A - Isolamento do Streptococcus grupo A 1 - local estéril 2 – local não estéril B – Manifestações de gravidade clínica 1 - Hipotensão (TAS< 90 mm Hg) 2 – Envolvimento multissistémico (2 ou mais): renal – creatinina ≥ 2 mg/ dl ou ≥ 2x o normal plaquetas < 100.000/mmc ou CID hepático – transamínases e bilirrubinas ≥ 2x ARDS eritrodermia ± descamação necrose dos tecidos moles incluindo fasceite necrotizante, miosite ou gangrena Confirmado =A1 + B(1+2) Provável = A2 + B(1+2) CDC Síndrome do choque tóxico estreptocócico Todas as idades Ambos os sexos EUA 3.5/100.000 desde 1980 Serótipos + comuns: M1, M3, M12 e M28 Bacteriemia 30-60% Serologia: presença de atc anti-toxina, se ausente no início predispõe à ocorrência de ChT Presença de anti-ADNase B e TAO Mortalidade 30-80% Rakel & Bope: Conn’s Current Therapy, 2008 Síndrome do choque tóxico estreptocócico Sem identificação do ponto de partida em 50% dos casos Factores predisponentes Pequenos traumatismos diabetes, alcoolismo varicela, outras inf.víricas gravidez AINS, imunodepressão cirurgia recente, trauma não cirúrgico. Rakel & Bope: Conn’s Current Therapy, 2008 ATC opsonizantes para a proteína M protegem da infecção ⇒ na sua ausência pode ocorrer infecção grave Se, também não estiverem presentes os ATC neutralizantes para as exotoxinas pirogénicas ⇓ as toxinas irão actuar como S-atg e levar a libertação maciça de citoquinas Este processo é bloqueado na presença de anticorpos neutralizantes anti-toxina A afinidade das toxinas para as células apresentadoras de antigénio (ACP) do sistema HLA da classe II e para os receptores específicos Vβ dos linfócitos T (região variável cadeia β do receptor T) é determinante para o prognóstico Cohen & Powderly: Infectious Diseases Doença invasiva estreptocócica DI 1/3 Faringite Erisipela Impétigo Celulite streptococcal pyrogenic exotoxin (SPE) ? Em Inf Dis 1 (3) 1995 Fasceíte necrotizante Ponto de partida de uma celulite Potencial gravidade e rapidez de evolução necrose rapidamente progressiva envolvendo a pele, tec. celular subcutâneo, fáscia e pv músculo Instabilidade hemodinâmica Toxicidade sistémica Fasceíte necrotizante Factores predisponentes Diabetes Doença vascular periférica Diagnóstico Uso de drogas ev Exame directo (m. Gram) Obesidade Hemoculturas Desnutrição Creatinofosfoquínase Insuf renal crónica Imunodepressão Cirúrgia ou trauma recente Ecografia ou TC ou RMN Doença invasiva por S. pyogenes – UCIDI (1990-2009 Doente Idade Sexo Clínica na admissão Factores Predisponentes Resultado SAPS II Identif 1 31 F Choque séptico Meningite - Falecida 34 LCR sangue 2 32 F Choque séptico Artrite coxofemoral Trauma Falecida 50 sangue 3 5 F Meningoencefalite Abcessos cerebrais Trauma com lesão cutânea Melhorada 26 sangue 4 28 M Choque /DMO Pneumonia Inf. VIH Celulite Melhorado 40 sangue 5 2 M Sind. febril exantemático - Melhorado - sangue 6 71 M Choque séptico Meningite Diabetes D cerebrovasc Falecido 89 LCR sangue 7 60 F Choque séptico Pneumonia Diabetes Falecido 82 sangue 8 78 F Choque séptico Pneumonia Cardiopatia hipertensiva Melhorado 66 empiema 9 29 F Choque séptico Fasceite S Hiper Ig E Falecido 49 Exsudado sangue 10 65 F Choque séptico Pneumonia Diabetes Falecida 60 sangue ChT – 8; Mortalidade - 60% Choque tóxico estreptocócico Meningite Hemoculturas e LCR Streptococcus grupo A Lancefield Choque tóxico estreptocócico Pneumonia com empiema Empiema Streptococcus grupo A Lancefield Choque tóxico estreptocócico Pneumonia com empiema Empiema Streptococcus grupo A Lancefield Síndrome do choque tóxico estreptocócico Atitudes terapêuticas Só quem não possui anticorpos neutralizantes para os factores de virulência major (proteína M e exotoxina pirogénica) pode desenvolver DI estreptocócica e Choque tóxico. Na sépsis pós-parto pode haver título elevado de anticorpos para a exotoxina mas não são anticorpos neutralizantes Mortalidade 30--80% 30 Atitudes terapêuticas Tratar infecção Antibiótico(s) + Clindamicina Controlo de foco Desbridamento Minimizar efeitos / inibir produção toxina Imunização tecidos, drenagem abcesso passiva ?? Modular a resposta inflamatória Atitudes terapêuticas Controlo do Foco Fasceíte – após desbridamento cirurgico THE LANCET Infectious Diseases; March 2002 Atitudes terapêuticas Erradicação de agente/s Penicilina perde eficácia se instituida tardiam/ Clindamicina não é afectada pelo nº Streptococcus A Clindamicina + β lactâmico Melhor prognóstico (Est. retrospectivos) Atitudes terapêuticas Associação de Clindamicina Inibe síntese de proteínas (toxinas) e proteína M Facilita a fagocitose do SA (inibe síntese de proteína M) Potencial de PBP) diminuição de gravidade (suprimir síntese Efeito imunomodulador Efeito pós antibiótico Inibe produção TNF S. choque tóxico estreptocócico Terapêutica Após confirmação diagnóstico Penicilina 4 UM 4/4 h ev + •Clindamicina 900 mg 8/8 h ev 14 dias ⊕ 14 dias após última cultura +va Atitudes terapêuticas Suporte hemodinâmico Necessidade de fluidoterapia para BH muito positivo Vasopressores Atitudes terapêuticas Em casos de doença invasiva por S. pyogenes foi documentado que quer os anticorpos opsonizantes anti-proteína M quer os neutralizantes antiSuperantigénio estavam baixos. Com base nestes achados foi terapêutica adjuvante com IGIV. proposta a Atitudes terapêuticas Administração de Imunoglobulina ev É uma imunoglobulina inespecífica Tem anticorpos neutralizantes para as toxinas pirogénicas (SPEA, SPEB, SPEC e MF), estreptolisina O e DNAse B Inibe produção de TNF e IL1 Inibe ligação do fragmento-c3 à cél alvo Bloqueio do receptor Fc com inibição da expressão e afinidade Inibe a interacção do superantigénio- receptor celulas T- antigénios do sistema HLA classe II Atitudes terapêuticas Administração de Imunoglobulina ev Estudos mostram redução de mortalidade 67% ⇒ 34% (Kaul R et al ICAAC 1995, LM68) Não randomizados Diferenças entre várias IGIV comercializadas Pouca eficácia no SChT estafilocócico In vitro pode ser demonstrado uma inibição de 100% dos SAtg estafilocócicos com doses mais elevadas de IGIV. Custo Efeitos secundários Em Med Clin N Am; 26 (2008) (Kaul R et al ICAAC 1995, LM68) Clinical Infectious Diseases 2004; 38:836–42 Atitudes terapêuticas Administração de Imunoglobulina ev Precoce Nº doses Ig endovenosa • 2g/Kg dose única • 1.0 g/Kg D1 e 0.5 g/Kg D2 e D3 (estudo europeu randomizado, 21 dts; stop) Necessário estudo multicêntrico controlado CID 2003; 37 CID 2006; 43: 743 Tratamento com IGIV Strep TSS - 21 doentes Penicilina+Clindam IGIV ou albumina 29 meses Strepto A (11) 7 IGIV Strepto A 10 albumina < coagulopatia 60%/ 82% ARDS STOP pouco dts 40% / 18% Mortalidade 14% / 30% (2.1) - NS CID 2003; 37 TSS -GAS Intravenous immunoglobulin therapy for streptococcal toxic shock syndrome: a comparative observational study. The Canadian Streptococcal Study Group. Kaul, R, McGeer, A, Norrby-Teglund, A, et al. Clin Infect Dis 1999;28,800-807 sobrevida foi melhor nos 21 dts que fizeram IGIV versus os 32 que não receberam (67% vs 34%, p = 0.02) Atitudes terapêuticas Different Preparations of Intravenous Immunoglobulin Vary in Their Efficacy to Neutralize Streptococcal Superantigens: Implications for Treatment of Streptococcal Toxic Shock Syndrome Para fins terapêuticos quando se utiliza a IGIV no ChT será aconselhável seleccionar as formulações comerciais com titulo mais elevado de anticorpos neutralizantes e espectro mais alargado CID 2006; 43: 743 Imunoglobulina endovenosa Uso de Imunoglobulina é consensual Pode minimizar a SIRS ?? Estudos são poucos e não randomizados Tem efeitos adversos Necrose tubular aguda Meningite asséptica Oclusão veia central retina EAM Tromboembolismo Atitudes terapêuticas Corticóides Poderão diminuir duração e severidade Efeito na mortalidade não avaliado Sem estudos controlados Não recomendados Em Med Clin N Am; 26 (2008) (Kaul R et al ICAAC 1995, LM68) Clinical Infectious Diseases 2004; 38:836–42 S. choque tóxico estreptocócico Terapêutica •Oxigénio hiperbárico •Estudos não controlados •Eficácia por esclarecer Não recomendado •Anticorpo anti – TNF •Investigação - Só estudos animais Change in the treatment and mortality of invasive GAS infection over time Mehta S. et.al. Chest 2006;130:1679-1686 Cirurgia Clindamicina IGIV N= 62 Morbidity and Mortality of Patients With Invasive Group A Streptococcal Infections Admitted to the ICU N = 62 Univariable Factors Associated With Mortality (40%) Variables Survivors (n = 37) Nonsurvivors (n = 25) Age, yr 49 ± 20 60 ± 17 0.015 APACHE II score 19 ± 8 30 ± 7 < 0.0001 8.3 ± 3.2 11.7 ± 3.9 0.0001 4 (1.2– (1.2–1.7) Bacteremia, % 62 78 0.250 2.2 (0.7–8.1) STSS, No.(%) 11 (30) 23 (92) < 0.0001 29.9 (7.1– (7.1–209.5) 1.6 ± 1.2 3.1 ± 0.9 < 0.0001 3.3 (1.9 (1.9– –6.6) ARDS 27 44 0.184 2.1 (0.7–6.3) Coagulopathy 51 96 < 0.0001† 49 88 0.003‡ 7.7 (2.2– (2.2–36.8) Renal dysfunction 35 84 0.0002 10.5 (3.2– (3.2–42.6) Skin and soft tissue 26 (70) 14 (56) 0.288 1.9 (0.6–5.4) Pneumonia 7 (19) 11 (44) 0.047 3.4 (1.1 (1.1– –10.9) Bacteremia 2 (5) 4 (16) 0.210 3.3 (0.6–25.6) Surgery 67 52 0.294 0.5 (0.2–1.5) IVIG 57 56 1.000 1.0 (0.3– (0.3–2.8) Renal replacement therapy 14 32 0.113 3.0 (0.9–11.4) Vasopressors 27 100 < 0.0001 133.6 (7.4– (7.4–2,398) Mechanical ventilation 68 100 0.001 25.0 (1.4– (1.4–445.1) Pulmonary artery catheter 24 64 0.003 5.5 (1.9 (1.9– –17.6) MODS Organs failing, No. Liver dysfunctio n p Value Odds Ratio (95% C I) 1.04 (1.07– (1.07–1.70) 1.2 (1.1 (1.1– –1.4) 22.7 (4.1– (4.1–427.5) Mehta S. et.al. Chest 2006;130:1679-1686 Mortality correlated with the number of organ failures in all patients with invasive GAS admitted to the ICU (p < 0.0001) Mehta S. et.al. Chest 2006;130:1679-1686 Síndrome do choque tóxico Quimioprofilaxia? • Controversa •Contacto intimo > 4 h/d ou 20h /sem •Casos secundários: 200x ⊕ que na população •1998 – CDC recomenda caso a caso. •Idem revisão CDC 2005 •Penicilina, cefalosp 1ªG, clindamicina, eritromicina, 10 dias (The Canadian Streptococcal Study Group.) Conn’s Current Therapy 2008, 60th ed Terapêutica dirigida contra toxinas bacterianas: é suficiente matar o agente? Anti-toxin therapy: is enough to kill the bug Antibiótico ⊕ Clindamicina Suporte hemodinâmico Cirurgia /Desbridamento Imunoglobulina IV Não Conclusões 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. A doença invasiva por Str. grupo A tem mortalidade elevada e pode ter evolução fulminante. Mortalidade não se alterou nos últimos 10 anos Tratamento suporte é fundamental A IGIV é recomendada O choque tóxico estafilocócico é muitas vezes um diagnóstico de exclusão A terapêutica antibiótica deve associar clindamicina O uso de IG está menos fundamentado no ChT estafilocócico São necessários estudos randomizados