jornal segue a jesus - Núcleo Espírita Segue a Jesus

Transcrição

jornal segue a jesus - Núcleo Espírita Segue a Jesus
UM HOMEM CHAMADO AMOR
JORNAL SEGUE A JESUS
LITERATURA ESPÍRITA
Órgão Informativo do Núcleo Espírita Segue a Jesus
São Paulo / Maio 2016
Edição nº 49
1500 exemplares
Distribuição Gratuita
Francisco Cândido Xavier nasceu em Pedro Leopoldo,
modesta cidade de Minas Gerais, em 2 de abril de 1910.
Viveu, desde 1959, em Uberaba, no mesmo Estado, desencarnando no dia 30 de junho de 2002, dia em que o Brasil
sagrou-se pentacampeão mundial de futebol. Seu desenlace
ocorreu pacificamente, no próprio lar, onde foi encontrado
sereno, ainda em atitude de prece a Deus. Conforme revelara
a amigos mais íntimos, tinha o desejo de partir num dia em
que o “povo brasileiro estivesse muito feliz”.
Francisco Cândido Xavier psicografou mais de 400 (quatrocentas) obras mediúnicas, de centenas de autores espirituais,
abarcando os mais diversos e diferentes assuntos, entre poesias,
romances, contos, crônicas, história geral e do Brasil, ciência,
religião, filosofia, literatura infantil, etc. Fiel ao princípio Crístico
do “dai de graça o que de graça recebestes”, jamais usufruiu
dos direitos autorais provenientes de seu extraordinário dom
mediúnico, sempre, ao contrário, repassando-os em cartório,
à editoras de divulgação espírita e inúmeras obras assistenciais.
Chico Xavier partiu, mas o testemunho de sua existência
permanecerá como diretriz segura para todos os que
esposam os ideais espíritas e cristãos, sobretudo aos que,
voluntariamente, se veem comprometidos com a difícil tarefa
do intercâmbio mediúnico. Sua constrangedora humildade
e seu desapego, dificilmente compreendidos até para muitos
confrades, foi a mais notável e marcante exteriorização
da grandiosidade de seu espírito.
Texto extraído e adaptado do livro digital “Traços bibliográficos” de Francisco Cândido Xavier, publicado pela Federação
Espírita Brasileira - FEB.
No livro “Estude e Viva”, (Emmanuel e André Luiz), capítulo
40, temos a seguinte recomendação: “(...) Lembra-te deles, os
quase loucos de sofrimento, e trabalha para que a Doutrina
Espírita lhes estenda socorro. Para isso, estudemos Kardec,
ao clarão da mensagem de Jesus, e, seja no exemplo ,na ação
ou na palavra, recordemos que o Espiritismo nos solicita uma
espécie permanente de caridade - a caridade da sua própria
divulgação”.
A mensagem do benfeitor deixa claro o caráter consolador
e socorrista da Doutrina Espírita, mas alerta que, para isso,
o espírita deve estar preparado. E esta é uma das funções das
Casas Espíritas: oferecer este preparo, através da divulgação
e do estudo do Espiritismo, não apenas com Cursos, Palestras
e Encontros Doutrinários, mas também com a disponibilização da literatura Espírita a todos, colaboradores ou simples
frequentadores.
Para isso, o NESJ conta com uma Livraria e uma Biblioteca,
ambas localizadas no 1º andar da Casa.
Seguindo a recomendação acima, as obras oferecidas na
Livraria, para venda, são escolhidas criteriosamente, sempre
buscando autores idôneos e comprometidos com os preceitos
do Espiritismo Cristão. Da mesma forma, temos também
a Biblioteca, onde os livros são emprestados, gratuitamente,
bastando, para isso, que os interessados inscrevam-se como
sócios. Portanto, aqueles que querem conhecer mais esta
Doutrina Consoladora e melhorarem-se como criaturas, estão
convidados a conhecer e usufruir da Livraria e da Biblioteca
do NESJ.
Serão, todos, muito bem vindos!
Texto de Marco Milani adaptado por Elena Batista de Oliveira
H O R Á R I O S D E AT E N D I M E N TO S
Atividades
SEG
Plantão ou Orientação
Espiritual
19h às 20h30
TER
QUA
CA
20h30
15h
18h30
20h30
P1/P2
20h30
15h
P3E/P3A
SEX
P4-P4/4 (Crianças)
P3F
15h
20h30
20h30
A4 + Evangelho
no Lar
SAB
DOM
8h às 9h
13h às 14h
8h às 9h
9h
14h
20h30
14h30
18h30
A2
NÚCLEO ESPÍRITA SEGUE A JESUS
Rua Valdemar Martins, 1138
Casa Verde - SP
Tel.: 3951-1119
www.segueajesus.org.br
QUI
13h30 às 15h 13h30 às 15h
19h às 20h30
18h às 20h30 19h às 20h30
14h
20h
14h
9h
14h
15h
20h30
9h
20h
Psicografia (Plantão)
13h às 15h
Evangelhização
Infanto Juvenil
9h45
Assistência Social
14h
Curso Básico
de Espiritismo
14h30
20h
10h
Curso de Educação
Mediúnica
14h30
20h
10h
14h30
20h
10h
Curso Aprendizes do
Evangelho
20h
10h
NESJ,
77 ANOS
SEGUINDO
A JESUS.
UMA HISTÓRIA ADMIRÁVEL
1939 foi um ano terrível e um ano abençoado. Esse longínquo
ano marca o início da Segunda Guerra Mundial; a morte de
Sigmund Freud, em Londres; a descoberta do primeiro poço
de petróleo, no estado da Bahia.
Quem governava o Brasil era Getúlio Vargas.
A música “Aquarela do Brasil”, de Ari Barroso, foi lançada na voz
de Francisco Alves. Estava iniciando a Era de ouro do rádio.
No cinema, Errol Flynn, James Stwart, Henry Fonda e Gary
Cooper lideravam a lista de atores inesquecíveis; Greta Garbo,
Marlene Dietrich, Bette Davis e Claudete Colbert eram deusas
de glamour e sedução.
Tarzan reinava na selva e nas telas; Shirley Temple era a criança
superfofa e os cinéfilos mais radicais se arrepiavam de medo
com as aparições de Boris Karlof e Bela Lugosi.
Nesse ano de 1939, foram lançados dois clássicos da literatura
Espírita, ambos ditados por Emmanuel e psicografado pelo
jovem médium Chico Xavier: “A Caminho da luz” e “Há dois
mil anos”.
Enquanto isso, na Rua dos Limoeiros n.º14 - Casa Verde,
um Centro Espírita iniciava as suas atividades: o NÚCLEO
ESPÍRITA SEGUE A JESUS, uma casa cristã, a serviço do próximo
e professando a Doutrina codificada por Allan Kardec.
Essa Casa teria uma trajetória iluminada. Uniu-se a outro
Centro para um trabalho melhor; cresceu sem perder
a simplicidade.
Dez anos depois da fundação, o sonho era a sede própria.
Jovens trabalhadores juntam-se aos pioneiros e escrevem
uma página heróica da nossa casa: a consolidação do Centro.
Um terreno na Rua Urandi n.º 65 é adquirido com muito
sacrifício e, literalmente, põem as mãos à obra para
a construção da sonhada sede.
É dessa época uma característica que vai marcar a atuação
do NESJ através dos tempos: em momentos difíceis, a união
aumenta, a fé se renova, o trabalho árduo não cansa e o amor
ao próximo se intensifica.
Vieram novas conquistas, barreiras foram transpostas com
determinação, coragem e alegria. Homens e mulheres
irmanados num objetivo comum: O Núcleo tinha que continuar.
E assim chegamos aos dias de hoje. Milhares de pessoas
inesquecíveis vêm à nossa memória. Deram o melhor de suas
existências para perpetuar a Doutrina Consoladora, da qual
esta Casa é um exemplo. Sempre haveremos de lembrar de
cada uma dessas pessoas com muita gratidão.
O NESJ segue a sua trajetória. Todos, agora, somos os
responsáveis por levar essa história admirável adiante.
Que Deus nos abençoe!
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EDITORIAL
Temos neste Núcleo Espírita Segue a Jesus, um
Estatuto a seguir. No final do ano de 2015, terminando
o triênio da gestão anterior, ele determinava eleições
gerais para renovar os órgãos de administração
da nossa Casa.
Em dezembro, já se conhecia o grupo de pessoas que
havia sido escolhido pelos sócios efetivos, para gerir
o destino do NESJ pelos próximos três anos. Foram
formados o Conselho Administrativo, o Conselho
Fiscal e a Diretoria Executiva.
O que todos almejam são melhorias, tanto na estrutura
física como na obra maior que é a divulgação da
Doutrina Espírita, através do amor, justiça e caridade.
Empossada em 4 de Janeiro de 2016, a equipe de
diretores já começava seu trabalho inteirando-se
de tudo que era necessário fazer para dar sequência
à árdua tarefa daqueles que são eleitos para promover as
mudanças necessárias e inadiáveis que a Casa necessita.
Muitos projetos, ideias e objetivos fervilham em nossas
mentes neste momento em que o NESJ, casa abençoada,
completa 77 anos propagando a Doutrina Consoladora.
ASSISTÊNCIA ESPIRITUAL
A Área de Assistência Espiritual de nossa Casa tem por objetivos principais atender, em conformidade com os ensinamentos
Espíritas - Cristãos, a todos que nos procurem em busca de
esclarecimento, orientação e auxílio ao Ser espiritual que são.
Esse atendimento se faz desde o encaminhamento por
aqueles que os recebem, as orientações do plantão de
encaminhamento, os comentários do evangelho que o vem,
até os passes que recebem.
Todos os colaboradores da área são voluntários, preparados
nos cursos que a casa oferece, nos grupos de estudo e nos
treinamentos específicos de cada setor da área.
Nossos colaboradores participam periodicamente de reuniões
para revisão dos conhecimentos, trocas de experiências
e esclarecimentos necessários à melhora constante em nosso
potencial de atendimento.
Informamos com alegria que a primeira reunião de plantonista
do NESJ, realizada por essa gestão no dia 12/03/2016,
às 15h30, foi um sucesso. Contou com a participação de mais
de 80% do quadro de plantonistas.
Também, no último dia 19/03, às 16h00, todos os colaboradores
da área foram convidados a assistirem a palestra do
companheiro Fabio Moterani, sobre o tema: Pensamento
e Vida, com o objetivo de atualizarmos conhecimentos de
grande importância para os trabalhos realizados na área.
Maria Marta de Paulo - Diretora da Área de Assistência Espiritual.
O objetivo principal deste nosso Jornal é mostrar
às pessoas a grandiosidade do Núcleo. Mostrar suas
atividades, seus colaboradores, suas áreas de assistência
espiritual e social, bem como convidá-las para juntarem-se
a nós nesta tarefa de amor ao próximo.
O NESJ, desde 1939, acolhe várias gerações, mantendo-se firme na Doutrina de Kardec e nos princípios
do nosso Mestre maior, Jesus.
Parabéns a todas as equipes diretivas e a todos
os colaboradores que trabalham arduamente por um
Núcleo cada vez melhor!
JORNAL SEGUE A JESUS
Jornalista Responsável: Roberto Santos - MTB 14.699/SP
Revisão: Silvia Fabrício Campos
Coordenação: Cida Areias & Wanderley Correa
Dir. de Div. e Eventos: Ariovaldo Copolla
Editoração: Leal Design
Publicidade: Vânia Raquel Faria
Tel.: 3951 1663 - Cel.: (11) 96397 6350
Impressão: Idora Soluções Gráficas
NÚCLEO ESPÍRITA SEGUE A JESUS
Rua Valdemar Martins, 1138 - Casa Verde - São Paulo-SP
Tel.: 3951 1119
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PARA LER, REFLETIR E MUDAR
MUDANÇA INSPIRADA
Ano Novo, nova gestão, novas diretrizes.
Iniciamos nosso trabalho com o intuito de dar continuidade
ao trabalho há muito iniciado de levar o conhecimento
da Doutrina Espírita a todos que a procuram.
As escolas do NESJ sempre foram ponto de referência
de ensino doutrinário. Há muito tempo os cursos tinham
lugar no final da tarde de sábado. Muitas gestões passaram,
mudamos de sede, sem que fosse pensado em nenhuma
hipótese de mudança.
O CARANGUEJO - Richard Simonetti
O pregador anunciou:
-Meus queridos companheiros de ideal, tenho três notícias.
A primeira é ruim. Diz respeito a algo que todos já notaram:
nosso templo está em péssimas condições. Necessita de uma
reforma.
-Oh!...
-A segunda é boa: temos o dinheiro!
-Ah!..
-A terceira pode ser ruim ou boa. Depende de cada um.
O dinheiro está no bolso de vocês!
-Ui!...
Essa pitoresca história ajusta-se com perfeição às lides
espíritas:
Há dinheiro para sustentar e dinamizar os Centros Espíritas,
em reformas e ampliação de serviços.
Só há um probleminha:
Está no bolso dos espíritas.
Importante, a propósito, considerar a máxima de Kardec:
Fora da caridade não há salvação.
Os Centros bem orientados transformam-se em Células
atuantes e empreendedoras.
Alem da atividade doutrinária, há a assistência e promoção
de famílias carentes, aos moradores de rua e necessitados em
geral.
Está implícita nos textos doutrinários, permanente convocação às atividades voluntárias a favor do bem comum.
É preciso estar muito distraído ou indiferente para não perceber isso.
Infelizmente, partindo do princípio de que o Espiritismo é
a doutrina da consciência livre, essas iniciativas ficam ao arbítrio das pessoas que, mesmo quando se conscientizam,
tendem a estabelecer cotas mínimas de participação e contribuição.
Isso ocorre particularmente em relação ao dinheiro, o cham-
ado vil metal, quando usado em interesses pessoais, mas que
poderia ser transformado em metal nobre para atender
as carências humanas.
Em muitos Centros esse assunto é tabu.
Alega-se que falar em dinheiro passaria a impressão de que
estamos cobrando por benefícios prestados àqueles que
buscam ajuda espiritual.
Cotizam-se alguns diretores para pagar despesas básicas –
água, luz, telefone, limpeza...
Quando se cogita de qualquer novidade, envolvendo um
serviço assistencial, a pintura inadiável, a reforma para
estancar um vazamento de água, a ampliação necessária,
a despesa inesperada, quebram a cabeça pensando em
almoços, bazares, feiras, sorteios, campanhas de jornais,
livros, vidro, garrafas, alumínio, e tudo o mais que possa
render alguns trocados. É louvável, mas seria muito mais
prático e produtivo se TODOS se dispusessem a contribuir
regularmente, considerando que integram uma sociedade
espírita que, como ocorre com todas elas, deve exigir de
seus participantes o cumprimento de determinados deveres
estatutários, a começar pelo elementar – efetuar contribuição
mensal pontualmente.
Outra questão espinhosa: o valor da contribuição.
Geralmente as pessoas oferecem sobras.
Justamente por isso muitos não contribuem.
É que, segundo seus programas, há sempre compromissos
inadiáveis que absorvem as disponibilidades.
-Estou reformando minha casa..
-Viajarei de férias...
-Troquei de automóvel...
-Meu filho entrou na faculdade...
-Há gente doente em casa...
Enquanto nossas contribuições girarem em torno de sobras,
pouco faremos, porquanto na contabilidade dos interesses
sempre falta o necessário.
Mesmo quando há generosos saldos credores são registrados
para atender a problemas eventuais.
Resultado - nunca sobra nada.
A experiência demonstra que quando superamos essa
tendência e nos dispomos a contribuir generosamente, somos
recompensados com bênçãos que o dinheiro não pode
comprar. Deveríamos fixar uma porcentagem sobre
rendimentos, destinada às obras espíritas, superando um
problema que é frequente nos Centros Espíritas:
O dinheiro para a necessária reforma, a pintura, o atendimento
ao serviço assistencial, a publicação do jornal, a manutenção
do site, a biblioteca, a livraria espírita, a cortina, e muito mais,
permanece sequestrado pelo caranguejo em nosso bolso.
(Trecho do capítulo 19 do livro “Por uma Vida Melhor” CEAC Editora).
Logo nos nossos primeiros encontros, nossa prosa foi direcionada a ter como base do trabalho o amor e o acolhimento.
Em um desses encontros nossa presidente Sônia sugeriu
mudar a escola no sábado para o horário da manhã.
A princípio, cogitamos em mudar apenas o curso básico, pois
os demais estavam já em andamento e imaginamos que
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sentado... A Isabel chorava... aquele homem paralisado em
seus movimentos com tamanha força e um bom humor
extraordinário. Um exemplo. Tem histórias muito engraçadas
sobre ele.
INFÂNCIA, JUVENTUDE E MOCIDADE
Iniciamos! Para nossa grande satisfação, uma constatação de acerto! A mudança foi um grande sucesso e o retorno tem sido
muito positivo. Por isso, continuaremos atentos e sempre abertos para as inspirações que o plano maior venha a nos direcionar.
ANDRÉ LUIZ: Maravilhoso. A série toda. Kardec trouxe a base.
Quem nos abriu o mundo dos Espíritos foi ele.
Equipe de Ensino - NESJ
EMMANUEL: Adoro seus livros. Fonte Viva, todo dia eu leio.
Faço o Evangelho de manhã, à noite faço para os enfermos
e esse livro me acompanha. Emmanuel é um poeta, uma fonte
viva de amor.
ALLAN KARDEC: Livro dos Espíritos deve ser um livro de
cabeceira. A obra dele não é para ser lida é para ser estudada.
Sempre!
Conselho para os alunos iniciantes
Aconselho o estudo. “Conheça a verdade e a verdade te
libertará”. Tem que conhecer, aprender, pesquisar, aprofundar.
Ser assíduo e se preparar para o trabalho. A codificação
de Kardec é essencial.
Presente
O Nesj está fazendo setenta e sete anos, qual presente
a senhora gostaria de dar a ele?
DONA WANDA: Meu coração! Minha devoção, o meu amor
a todos aqueles baluartes do espiritismo que estiveram
em nosso meio. Quantos já passaram! Quantas pessoas
maravilhosas! Cada um dando o que podia dar, o que sabia,
mas todo mundo com a melhor intenção. Que essa diretoria
também seja abençoada por Jesus e que consiga doar o que
tem de melhor para a causa e para a Casa. Que a gente erre
menos e trabalhe mais.
Mande uma mensagem para o seu pessoal do CA
(quarta-feira).
DONA WANDA: Queridos companheiros de CA, trabalho
em que fiquei tantos anos, fiz amigos, muitos já foram
transferidos para outros trabalhos na Casa, mas começaram
lá, muitos dirigentes começaram lá. Que Deus abençoe
a todos. Que continuem firmes na Seara de Cristo.
Que Jesus os cubra de bênçãos.
Que vocês levem a mensagem do Evangelho adiante.
Um beijo, um abraço a todos, a toda diretoria da Casa,
que também são meus companheiros.
seria um grande transtorno. Mas, como sempre buscamos abrir nossa mente à inspiração do plano maior, as ideias foram
evoluindo e, após entendimento com os dirigentes de sala e a maioria dos alunos, chegamos à decisão final de mudar todos
os cursos para o sábado de manhã.
ANIVERSÁRIO ENTRE AMIGOS
A área de Infância, Juventude e Mocidade do NESJ - Evangelização propõe a cada um de nós nos reconhecermos como
Seres Espirituais, ressaltando nossas potencialidades e direcionando nossos pensamentos a um processo reflexivo.
Precisamos renovar os sentimentos, as energias, trabalharmos
pela causa de Jesus Cristo – o Amor. Estudando e vivenciando
Seu Evangelho e a Doutrina Espírita.
No final de semana dos dias 19 e 20 de março, estivemos
no “Encontro de Jovens no CEKEB - Centro Espírita Kardecista Eurípedes Barsanulfo”, em Itapecerica da Serra.
O tema do encontro foi “Amor é um dom Supremo”.
Tudo começou assim: Primeiro o convite, depois o acolhimento, a busca daqueles que representariam a nossa casa
junto a amigos queridos, tudo pronto, a chegada, as boas vindas, as vibrações de alegria, os encontros e reencontros entre
espíritos afins. Bondade, Fraternidade, Indulgência, Respeito,
Perseverança, Resignação, Justiça, Humildade, Desapego...
As reflexões, a busca de conquistas do Espírito, o estímulo
para ampliar estes valores, as vivências, a arte, as emoções.
Vibrações a nos envolverem cada vez mais amorosamente.
A música presente em todos os momentos, fortalecendo
nossos pensamentos...
Para comemorar 77 anos, o NESJ recebeu seus grandes
amigos numa festa inesquecível!
O alto astral tomou conta desse domingo, 03/04/2016.
Com a música e o bom humor de Allan Vilches provocando
uma grande harmonia e uma descontração geral.
Na conclusão o resultado: união, alegria, amizades, despedidas e o até breve, pois os laços que nos unem nunca serão
rompidos. Estamos irmanados nos mesmos ideais,
a nossa evangelização; o desejo de fazer germinar em nós
as sementes das conquistas do Espírito rumo ao objetivo
final: o amor supremo.
Gratidão, Gratidão, é o sentimento do grupo que representou
o NESJ no Encontro de Jovens do CEKEB.
A Evangelização acontece todos os sábados e domingos
das 10h00 às 11h30. Aguardamos vocês, crianças, jovens
e responsáveis! Venham se juntar a nós!
EQUIPE DE EVANGELIZADORES.
Área da Infância, Juventude e mocidade.
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ENTREVISTA
depois, uma amiga deixou cair essa boneca e quebrou
o rosto. Acabou essa fase.
Início na doutrina
Meu pai, que trabalhava na União Federativa Espírita Paulista,
fazia Sessão em nossa casa, com o Dr. Cesar Castiglione, que
era um amor de pessoa, contava casos de morrer de rir. Eu fui
conhecendo o Espiritismo na prática.
Meu pai sentava na cabeceira da mesa, porque ele acompanhava todo o trabalho que se desenvolvia. Ele tinha muita
vidência e era médium de transporte, também. Essas sessões
eram uma espécie de A2 e doutrinação com amor.
Dessa época, eu me lembro de um livro chamado “Lázaro
Redivivo”. A capa era o Lázaro dentro de um caixão, eu olhava
aquele desenho... dava uma impressão... para uma criança
não era nada agradável. A vizinhança não implicava, pois
não se fazia barulho. Alguns até participavam.
WANDA COLLINO ABRE O SEU CORAÇÃO
O Jornal Segue a Jesus inicia a série NESJ HISTÓRIA com
entrevistas de colaboradores que são fundamentais para que
nossa Casa tenha chegado aos dias de hoje, com esta força
e vitalidade. A todos eles o nosso carinho e a nossa gratidão.
A primeira entrevista é com nossa querida Dona Wanda.
Baseada nas respostas recebidas, apresentamos suas
opiniões, lembranças e pensamentos divididos em blocos
temáticos.
Infância
Minha família era bastante harmoniosa. Quando eu nasci,
meu pai já era espírita. Meus irmãos eram maravilhosos.
Dentre eles, José foi o escolhido para ser meu padrinho
de batismo. Nosso núcleo familiar era composto de meu
pai João, minha mãe Irene, cinco Irmãos, duas irmãs e eu,
a caçula dessa turma.
Estudei no Externato Imaculada Conceição, na Casa Verde
mesmo. As freiras não sabiam que a gente era espírita.
A matéria que mais gostava era História e a que menos
gostava era Matemática. Desde sempre gostei de ler.
A gente brincava na rua e também em casa, sempre tive
muitos amigos. Uma vez esqueci minha boneca fora de casa,
à noite veio uma chuva e a boneca, que era de papelão, simplesmente desmanchou. Depois, para compensar, ganhei
uma boneca de louça de um parente muito rico. Trouxe-me
aquela boneca linda, ruiva, eu também era ruiva. Tempos
Meu pai e amigos faziam parte de um grupo que tomava
conta dos Centros. Eram chamados de “delegados”.
Aqueles que não estavam seguindo a doutrina de Kardec,
eles fechavam. Tinham autoridade pra fechar e os Centros
não abriam mais.
Tinha gente que não falava que era espírita, ele (meu pai)
gostava e se declarava sempre.
Mocidade, trabalho e casamento
Eu era uma moça prendada. Cozinhava, costurava. Era hábito
na época e minha mãe exigia que fosse assim.
Trabalhei fora desde muito cedo. Na Caixa Econômica Estadual
entrei em 1962 e fiquei até aposentar-me.
Conheci o Enéas, meu futuro marido, quando ele veio morar
na minha rua (Rua Casa Verde, hoje Bernardino Fanganielo);
era um namoro muito regrado, minha mãe não deixava que
eu frequentasse ‘bailinhos’.
A adaptação dele com minha família foi rápida. Meus irmãos
logo se entrosaram com ele, pois tinham em comum o amor
pelo futebol. Fundaram um time e passaram a jogar juntos.
Vieram meus primos, além dos amigos do meu irmão Nelson,
que ficou grande amigo do Enéas.
Na parte musical, gostávamos de bolero. A gente cantava
muito. Nesse período, minha mãe já autorizava a ida aos
bailes, a gente passou a frequentar festinhas familiares.
Dançávamos bastante.
Casamo-nos na igreja de Santo Eduardo (Rua dos italianos),
a festa foi na casa de meus pais, onde dançamos a valsa
“Branca”, que passou a ser a música do casal.
Fui mãe, pela primeira vez, aos vinte anos, quando nasceu
o Néinha e dois anos depois, nasceu a Wandinha. O terceiro,
Elcio, veio mais tarde.
Memórias afetivas do NESJ
Eu me lembro da construção do imóvel da Rua Urandi.
Começou pequenininho. Fizeram a primeira casa. Tinha uma
zeladora que morava lá, fazia café para as pessoas. Depois,
fizeram o salão da entrada principal. Então, construíram ‘para
cima’.
Fiz curso de plantonista, cromoterapia, escola de médiuns
e aprendizes do Evangelho.
Não tinha estudo antes dos trabalhos, a gente entrava, uns
ficavam lendo livro, outros conversando; a Terezinha que
mudou isso. Implantou o estudo uma hora antes do trabalho.
Isso foi muito bom. Sempre gostei do estudo.
Havia dois quadros muito lindos pintados pela Dona
Helena Loesch esposa do Sr. Aberides, que viria a se tornar
presidente da Casa. Um quadro representava Jesus sobre
as ondas, o outro Jesus aplicando passe numa criança
doente. Eram maravilhosos, enormes... Ficavam no salão.
Daí, as pessoas começaram a se benzer diante deles, outros
punham flores, algumas se ajoelhavam. Colocaram na sala
de passes, a veneração continuou; então tiraram e fizeram
uma doação. Algumas pessoas, até hoje, têm saudade desses
quadros.
Eu não fiz parte da “Mocidade do Nesj”, pois trabalhava
e quando chegava sábado e domingo tinha todo o serviço
para fazer. Não tinha tempo. Meu marido participava.
Entre outras ações da Mocidade, eles saiam nas ruas fazendo
campanhas de arrecadação de alimentos. Eu tinha amizade
com todos eles, minhas sobrinhas participavam. Era uma
mocidade muito linda que marcou muito a história do Nesj.
Ficou em minha memória a Campanha Auta de Souza, eles
deixavam um saquinho nas casas num Sábado e voltavam
para recolher na semana seguinte.
Provações
Houve um tempo que eu tive muitas dificuldades, pois
trabalhava de dia e frequentava o Núcleo à noite. Quando me
aposentei, passei a ir ao NESJ de segunda à sexta, onde me
dediquei a diversos trabalhos, especialmente no CA.
Meu marido se queixava de tanta dedicação, porém enfrentei
com minha fé todas as divergências em meu lar. Um dia em
minha casa, consultando em prece o porquê das constantes
mudanças de humor por ele apresentadas, tive uma vidência
e compreendi que em vidas passadas ele fora um suicida,
assunto que nunca mencionei a ele e familiares para preservá-los,
porém tive um novo entendimento para esse problema.
Mediunidade
A primeira vez que tive uma vidência, eu era novinha,
foi antes de me casar. Eu vi um homem baixinho, ele tinha
muita luz em volta, talvez por isso não tive medo. Ele era
parecido com meu irmão José. Tinha o cabelo ruivo, era um
senhor muito bonito, corado e ele estava sorrindo. Depois,
descrevi para o meu pai e ele me disse: “Você viu meu pai,
seu avô”, que eu não chegara a conhecer.
Numa outra vez, foi assustador, meu pai estava numa sessão
na casa de minha tia. A mãe da Terezinha também vinha
nessas sessões. Eu estava em casa meio nervosa com
as crianças, de repente viro para trás e vejo um homem
negro de roupa preta, uma fita vermelha na altura do pescoço,
lembrava um feitor do tempo da escravidão. Eu tomei um
susto danado. Eu estava no tanque, aí falei pra ele: “Vai pra
sessão, na casa da minha tia”. Peguei as duas crianças e subi
correndo a Rua Casa verde. Quando cheguei lá, ele estava
sendo doutrinado. Ele obedeceu e foi esclarecido. Foi uma
vidência muito real.
Trabalhei no P3A, P3E, a gente aprende muito com
a experiência deles, aprende até o que não é para fazer.
Trabalhava na doutrinação, esclarecimento.
Também trabalhei na assistência social, plantão, A2 e no CA,
foram muitos anos.
Pessoas inesquecíveis
Muitas. A Clélia, irmã do Celso, uma criatura maravilhosa.
A mãe da Terezinha, dona Laurinda... pessoas tão boas. A Terê
é minha amiga há quarenta anos. A turma de sexta-feira do
CA, a turma de quarta.
Antonieta, mãe da Leni, um amor de pessoa. Trabalhava na
sexta-feira. A gente voltava dando risada. Ela falava assim:
“Agora saímos todas contentes voando na rua. Mas logo
vamos entrar na gaiola”.
Dona Adelina, mãe da Antonieta, era muito engraçada. Para
saber quem ia fazer café, na segunda-feira, perguntava:
“Quem é a cafetina, hoje?”. O bom-humor é fundamental.
Opiniões
CHICO XAVIER: Conheci lá em Uberaba. Fomos em caravana.
Ele já estava bem doentinho. Limitando as pessoas a serem
recebidas. Isso foi em 1997.
Eu estava lá fora no quintal, a porta estava fechada.
Não podia entrar. E eu lá fora, morrendo de dor. Então, veio
o ‘filho’ dele e disse: “A senhora pode entrar”.
Fui lá dentro, vi e cumprimentei o Chico. Fiquei tão pequena
diante daquele Espírito tão elevado! A vida do Chico não
cabe num só filme.
DIVALDO PEREIRA FRANCO: Eu gosto muito dos vídeos do
Divaldo. Ele contando casos do Chico é muito engraçado.
Ele traz muito conhecimento. Histórias ótimas.
JERÔNIMO MENDONÇA: O gigante deitado. Assisti a uma
palestra dele no Nesj. Foi um acontecimento, a Casa estava
lotada. Aquele homem tão sofrido, com tanta dor, tinha
um tijolo no peito, suava... ficava num tipo de maca, meio
Tel: 3965 3222
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