ANAN “V - Serviço Espírita de Informações

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ANAN “V - Serviço Espírita de Informações
SERVIÇO ESPÍRITA DE INFORMAÇÕES
LAR FABIANO DE CRISTO
Rua dos Inválidos, 34 – 7o andar – Centro
20231-044 – Rio de Janeiro – RJ – Brasil
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Sábado, 22/9/2007 – no 2060
RESIGNAÇÃO
D.Villela
enho ensinar e consolar os pobres
deserdados; venho dizer-lhes que
elevem sua resignação ao nível de
suas provas.” Assim inicia o Espírito Verdade uma de suas mensagens incluídas
pelo Codificador no capítulo 6 de “O Evangelho segundo o Espiritismo”.
Resignação significa aceitação, sem
protestos, de ocorrências ou situações
desfavoráveis que não podem ser mudadas. Não é, absolutamente, uma expressão
de fraqueza, acomodação ou desapreço
por si mesmo. Pelo contrário, evidencia
compreensão mais completa da vida,
levando os que a adotam a aceitar sem
revolta os problemas sobre os quais não
têm ação, direcionando energias e recursos
para outros setores da existência. Ela é
dinâmica, pois consiste num posicionamento interior voluntariamente adotado
diante de fatores externos com os quais é
preciso conviver. Ela afasta, assim, o ressentimento e a animosidade sempre prejudiciais, possibilitando a sustentação e
promoção do bem em nossa esfera de ação,
permitindo, por outro lado, que agentes e
processos naturais alterem, dentro das Leis
Divinas, o contexto em que vivemos. A
mensagem referida destaca então a importância dessa atitude como meio para a
obtenção de valiosas conquistas espirituais, definitivas e plenificadoras.
É oportuno lembrar, a propósito, que o
sentimento oposto, a revolta, com todas
as suas implicações, tem sido a regra em
nosso comportamento, chegando alguns
pensadores a afirmar com evidente exagero
que não existiriam outros meios para a
efetivação do progresso, o que é em parte
verdadeiro dado o nosso nível ainda primário de entendimento, como, aliás, assinala o próprio Evangelho (“O escândalo é
necessário mas ai daquele por quem vem o
escândalo” – Mateus, 18:7). As Leis Divinas, sempre sábias, do próprio mal extraem o bem, mas trata-se, como sabemos,
de fase transitória – em que o ser ainda
“V
imaturo acredita poder solucionar tudo
por meio da astúcia e da força – a ser
substituída por negociação pacífica, com
base na análise e discussão de circunstâncias e idéias e na consideração do benefício coletivo, como já vem ocorrendo
entre nós em escala cada vez maior.
A Doutrina Espírita veio mostrar que
problemas e lutas fazem parte de nossa
caminhada evolutiva à maneira de exercícios e testes que desenvolvem nossas
potencialidades de inteligência e sentimento, habilitando-nos a realizar o melhor
sob quaisquer condições.
Deve-se destacar por fim a diferença
entre o apelo à confiança intuitiva na
bondade e na sabedoria do Criador, que
alicerçava a proposta de resignação no
passado, e a compreensão quanto à absoluta coerência dos processos divinos proporcionada pelo conhecimento da reencarnação e das leis de causalidade e progresso, estudadas pelo Espiritismo.
O conhecimento espírita nos esclarece
igualmente que tais dificuldades jamais
estarão acima de nossa capacidade para
superá-las, achando-se também à nossa
disposição – mas dependentes de nossa
vontade de utilizá-los – todos os recursos,
inclusive o aconselhamento de experientes
benfeitores da espiritualidade, para o nosso
êxito nesse enfrentamento.
N
◊
“O Evangelho segundo o Espiritismo”
(capítulo 6, item 6).
MARTINS PERALVA
Antonio Lucena
N
A
A
“Estudando a mediunidade”, “Estudando o Evangelho”, “O pensamento de Emmanuel”,
“Mediunidade e
evolução”, publicados pela Federação Espírita Brasileira, e “Mensageiros do bem”, pela
União Espírita Mineira, são obras de
autoria de José Martins Peralva Sobrinho
e figuram na bibliografia de livros espíritas
mais conhecidos, e estudados. O autor
tornou-se um dos nomes de expressão nas
lides espíritas mineiras, embora fosse ele
originário da cidade de Buquim, no sul de
Sergipe. Martins Peralva, como muitos o
chamavam, nasceu em 1o de abril de 1918,
filho do casal Basílio Martins Peralva e
Etelvina da Fonseca Peralva, e foi no próprio
lar que se deram os seus primeiros contatos
com a Doutrina codificada por Allan Kardec. Desde os 6 anos de idade, acompanhava o pai, um espanhol que veio ainda garoto
para o Brasil, nas atividades espíritas,
inclusive nas de cura, uma vez que o senhor Basílio era médium curador e graças a
essa faculdade pôde ajudar no restabelecimento da saúde de muitos.
A morte do pai levou-o a assumir, de
forma prematura, responsabilidades de
adulto. Quando conseguiu o seu primeiro
emprego, como balconista de padaria, tinha
apenas 13 anos e era o mais novo da família.
Foi assim, que, juntamente com o irmão mais
velho, Edison, de 15 anos, que também
conseguiu se empregar, passou a colaborar
na manutenção do lar, sobre cujo teto humilde viviam além deles, sua mãe Etelvina,
a Dona Teté, e a irmã Eurídice.
Martins Peralva trocou a padaria pelas
papeladas de um cartório, onde foi trabalhar como office-boy. Depois conseguiu
uma vaga como apontador de construção
do Grupo Escolar Senador Leandro Massiel, na cidade do Rosário do Catete, tendo,
em função de suas obrigações, que passar
oito meses afastado da mãe e dos irmãos,
tempo demais para um jovem que contava
então só 15 anos. Outra oportunidade lhe
surgiu, novamente como apontador, só que
desta vez na conservação de estradas de
rodagens, ficando responsável pelo trecho
Aracaju-Socorro-São Cristóvão. Por conta
disso, tinha que percorrer diariamente, a
pé, cerca de 80 quilômetros (ida e volta),
saindo de casa de madrugada e só voltando à noitinha. Terminada a estrada, o
apontador Martins Peralva ingressou na
construção do prédio do Tesouro do
Estado de Sergipe, trabalhando depois
como fiscal de construções, reformas e
2
limpezas de casas. Aprovado num concurso, deixou o campo de obras e foi para
a Prefeitura Municipal de Aracaju, onde
ocupou o cargo de escriturário, depois, de
oficial administrativo e assistente da Procuradoria da Fazenda Municipal. Devido à
competência e à amizade que granjeou no
ambiente de trabalho, foi nomeado secretário particular dos prefeitos Carlos Firpo
e José Garcez, e até a sua aposentadoria,
em função de problemas pulmonares, continuou servindo os prefeitos seguintes na
condição de oficial de gabinete. Seu ingresso na carreira bancária se deu em 1950,
quando entrou para o Banco Financial da
Produção S/A, em Belo Horizonte, onde,
por 35 anos, atuou ainda como gerente dos
bancos Belo Horizonte, União Comercial,
Irmãos Guimarães e Progresso, aposentando-se em 1985, pelo INSS.
Como espírita, sua trajetória não foi
menos profícua. Presidiu a União Espírita
Sergipana, foi membro do Conselho Geral
e secretário do Abrigo Jesus, sócio-efetivo
do Hospital Espírita André Luiz e segundo
secretário do Centro Espírita Luz, Amor e
Caridade, aproveitando ainda as horas
vagas para abastecer a imprensa espírita e
não-espírita com seus artigos doutrinários.
Martins Peralva conciliava ainda a essas
tarefas uma outra paixão, o gramado. Aos
25 anos, ao mesmo tempo em que presidia
a União Espírita Sergipana, defendia no
campo as cores do Paulistano Futebol
Clube. E chegou a ser árbitro de futebol,
diretor do Tribunal de Justiça Desportiva
e redator esportivo do “Correio de Aracaju”, jornal onde também assinava artigos
sobre Espiritismo, poesia, política, entre
outros assuntos.
Após participar do Centro Espírita Célia Xavier, por 15 anos, fixou-se, em 1964,
na União Espírita Mineira, onde exerceu,
ao longo do tempo, diversos cargos, dentre
os quais: primeiro secretário, vice-presidente e diretor do Departamento de Doutrina e Divulgação.
SERVIÇO ESPÍRITA DE INFORMAÇÕES
Boletim Semanal
editado pelo
Lar Fabiano de Cristo
Diretor:
Danilo Carvalho Villela
Editores:
Jorge Pedreira de Cerqueira
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Brasil
Casou-se em agosto de 1942 com Jupira
Silveira, sua grande companheira, que viria
a desencarnar em 15 de julho de 2003. E
com ela teve três filhos: Ieda, nascida em
Aracaju; e Basílio e Alcione, nascidos em
Belo Horizonte, os quais lhe deram cinco
netos. A motivação para ir para a capital
mineira ocorreu por conta de uma visita
ao médium Chico Xavier, de quem era
profundo admirador e tornou-se amigo pessoal.
Como escritor e jornalista, ficou também
conhecido pelos artigos espíritas que publicava no matutino “O Estado de Minas”.
Pertenceu à Associação Sergipana de Imprensa, era associado ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais e à
Associação Brasileira de Jornalistas e Escritores Espíritas (Abrajee), hoje Associação Brasileira de Divulgadores do Espiritismo (Abrade).
José Martins Peralva Sobrinho desencarnou às 21h30min do dia 3 de setembro,
aos 89 anos, depois de longa enfermidade.
O sepultamento do seu corpo ocorreu no
dia seguinte, às 14h, no Cemitério da Colina,
na capital mineira.
INTERNACIONAIS
JAPÃO
“O Evangelho segundo o Espiritismo”,
de Allan Kardec, foi editado em japonês pela
Comunhão Espírita Cristã Francisco Cândido Xavier, entidade que desde 1991 desenvolve um trabalho crescente, visando
proporcionar aos japoneses o acesso à
Doutrina Espírita. A atividade prioritária da
instituição é a tradução e edição de obras
espíritas para o idioma japonês, uma vez
que, naquele país, já existem Casas Espíritas.
A tradução para o japonês foi feita pelo
dirigente espírita Tomoh Sumi, e o livro,
lançado pela editora Gentosha Renaissence
Books. “O Evangelho segundo o Espiritismo” pode ser encontrado nas melhores
livrarias japonesas, como Honya Town,
Junkudo Book Wb e Tsutaya Online Book.
O endereço da Comunhão Espírita Cristã Francisco Cândido Xavier é: ZIP:272-0143
– Flat Top Valley 101, 13-20, Ainokawa 3chome, Ichikawa-shi, Chiba-ken – Japão.
Correio eletrônico: [email protected] e
telefone 047-359-1918.
PORTUGAL
Nos dias 5, 6 e 7 de outubro, acontecerá
na cidade de Figueira da Foz o Encontro
Anual Esperantista de Portugal. O evento
é promovido pela Associação Portuguesa
de Esperanto, que tem sua sede na Rua Dr.
João Couto, 6 r/c A, PT-1500-239 Lisboa –
Portugal. Outros detalhes, pelo telefone 351
217 141 359, correio eletrônico info@espe
ranto.web.pt ou na página www.esperanto.
web.pt.
NOTAS DA GRANDE IMPRENSA
CÓLERA?! NEM PENSAR!...
uem não controla a raiva pode estar
a um passo da doença. É o que afirmam pesquisas científicas, que relacionam ainda o estresse e a depressão
como agentes causadores de enfermidades, sobretudo do coração. Tudo isso
foi lembrado há poucas semanas pelo
psiquiatra norte-americano Redford
Williams, numa visita ao Hospital PróCardíaco, no Rio, onde falou do método
por ele desenvolvido para controle do estresse, estado que pode favorecer ainda o
surgimento da raiva e da depressão. O primeiro passo para se livrar do estresse, segundo o método, que já foi aplicado também em países da Europa e da Ásia, é identificar o que se pode mudar: a situação ou
a forma de como se reage a ela.
As informações apresentadas por
Williams, na verdade, não são novidade,
sobretudo para quem, por força da profissão, é obrigado a conviver com a rotina
do dia-a-dia do Pró-Cardíaco, como o
cardiologista Claudio Tinoco Mesquita.
Para o especialista, a cada dia estão mais
claras as influências que o sistema nervoso
exerce sobre o coração. “Diante da perda
de um familiar, por exemplo, o paciente
manifesta um quadro que lembra um infarto ou uma inflamação do coração, a
miocardite” – disse, ao se reportar à angústia, conforme publicou “O Globo Online”,
em 28 de junho, na matéria “Técnica ajuda
a controlar a raiva para manter o coração
saudável”, assinada pela jornalista Tatiana
Clébicar.
Q
∗
A propósito do tema, vale consultar a
página “Em paz e paciência”, de Manuel
Quintão, psicografada por Waldo Vieira e
inserida no livro “Seareiros de volta”, publicação da Federação Espírita Brasileira:
“(...) Cólera! Por essa ebriez de loucura,
muitos de nós temos experimentado e
milhares experimentam, no imo do próprio ser, as comichões endoidecedoras do
remorso.
Nela observamos, no sangue efervescente da tez, nas expressões contorcidas do rosto, nas trepidações nevróticas
das mãos e nas descargas terríveis da
palavra desgovernada, a volta da personalidade à zona inferior do espírito, aos
porões da alma, ao fragor dos instintos
tempestuados.
Para ela, a nossa vigilância e a nossa
prece. Semelhante expulsão do bom-senso
carreia apenas prejuízos de estarrecer. Ela,
em si, humilha e ridiculariza muito mais a
criatura do que qualquer pretexto invocado
para motivá-la.
Transporta as cruzes pequeninas das
dificuldades de cada dia, em paz e paciência.
3
Desenruga a face nos sorrisos de bondade constante. Reprime o gesto de precipitação e abençoa sempre. Mergulha o
próprio pensamento no pensamento cintilante da atualidade espírita e, se contrariado, perdoa... se perseguido, perdoa... se
humilhado, perdoa... para compores o clima
cada vez mais puro da confraternidade entre
os homens, com esforços e lutas, serviços
desinteressados e iniciativas redentoras,
junto aos Vanguardeiros da Verdade e do
Amor.”
LIVRO É NOTÍCIA
QUANDO O ESPIRITISMO FALA
“A Doutrina Espírita, com seus princípios básicos, não
é apenas uma sugestão para que
filosofemos, permanecendo à distância da realidade.
Ela nos oferece a
possibilidade de
exame dos mais variados temas da vida social, visando a
aplicação prática do que revela.” Estas
palavras ilustram as primeiras linhas de
apresentação de mais um livro da conhecida escritora espírita Therezinha Oliveira, que tem mais de 50 anos de atividades
ininterruptas na seara espírita e cujas obras
já ultrapassaram a marca de 600 mil exemplares publicados, sendo 200 mil de livros
e 400 mil de livretos.
Em “Quando o Espiritismo fala”, o seu
mais novo trabalho, trata, em oito capítulos,
de questões como carnaval, pena de morte,
religião, santidade, apresentando a visão
espírita dos temas, dentre os quais se
insere também a busca da felicidade e a
forma de como tornar sempre mais feliz a
existência. “Desenvolvendo o próprio eu,
conquistando novas condições: pelo
estudo e pelo trabalho, que trazem progresso material e intelectual; pela semeadura positiva no campo afetivo; pelo
cultivo do potencial espiritual que todos
temos. (...) A felicidade é, enfim, uma
construção ativa e constante para o bem!”
– afirma.
Quando aborda a questão da pena de
morte, praticada hoje em diversos países,
esclarece, sob a ótica do Espiritismo, que
tal prática pode até piorar a situação dos
espíritos ainda comprometidos com o mal.
E demonstra que não só o entendimento
espírita mas a própria visão humana tem
confirmado a ineficácia da pena de morte
na contenção da violência já que nos países onde é adotada o percentual de crimes
até cresceu. E com base nesses argumentos diz que o melhor mesmo a fazer com os
que infringem as leis é sentenciá-los à pena
de vida. “Que ele viva para corrigir os seus
erros, quanto possível, e para se modificar
na direção do bem. Que ele viva obrigado
a estudar e a aprimorar-se moralmente!
Que ele viva para se tornar um cidadão útil
à comunidade.”
E entre um tema e outro, Therezinha
Oliveira aproveita a oportunidade para
chamar a atenção do leitor para a importância da boa leitura. E ressalta o papel
do livro espírita nesse contexto, concentrando suas argumentações iniciais nas
obras da Codificação, fazendo um rápido
histórico delas e especificando, com grande didática, as partes que as compõem e
os principais assuntos nelas tratados. “O
livro espírita demonstra que convém evitar
o mal e praticar o bem, pois a lei de causa e
efeito retribui com perfeita justiça a tudo
que fazemos, por pensamentos, sentimentos ou atos. Elucida que é preciso estar
atento para prevenir ou superar as vicissitudes da vida terrena, sendo necessário suportar as inevitáveis, por serem
lições indispensáveis ao progresso. E nos
faz melhores cristãos, porque nos ajuda a
compreender os ensinos do Cristo” – diz.
“Quando um livro é espírita”, “A transmissão do fluido vital”, “Espiritismo e
progresso”, “Religiosidade e religião” são
alguns dos outros temas tratados na obra,
que tem 146 páginas e tamanho padrão de
14x21cm.
“Quando o Espiritismo fala” é um lançamento da Editora Allan Kardec, que atende a pedidos na Avenida Theodureto de
Almeida Camargo, 750 – Vila Nova – CEP
13075630 Campinas, SP– telefone (19) 32425990 e correio eletrônico www.allankardec.
org.br. Preço: R$27,00.
DOS CONFRADES
VENCENDO AFLIÇÕES
Argemiro da Silveira
“No mundo tereis aflições” – Jesus
(João, 16:33).
odos temos algum tipo de aflição.
Sejam provações morais, privações
materiais ou influências espirituais
negativas, sempre existe algo para dificultar
a paz, a tranqüilidade da pessoa. Sabemos
que isto ocorre devido ao nosso grau evolutivo. Espíritos ainda pouco evoluídos,
estamos na Terra para desenvolver nosso
potencial, para progredir. E o progresso espiritual se consegue com o trabalho, vencendo dificuldades. Assim, as dificuldades,
sejam de ordem material, moral ou espiritual,
representam as lições, os exercícios de que
necessitamos para evoluir. Mas podemos
amenizá-las ou agravá-las, dependendo da
maneira como as recebemos, e como nos
comportamos diante delas.
Cuidamos da segurança e limpeza de
nosso lar. Instalamos sistemas de alarme,
efetuamos faxinas constantes, tudo para
T
conseguirmos ambiente acolhedor, seguro
e confortável. Porém, raramente dedicamos
as mesmas atenções ao fator espiritual. Não
cuidamos devidamente do nosso próprio
EU, isto é, de nós mesmos. Não fazemos a
higiene mental. Não nos lembramos da
recomendação de Jesus: “Vigiai e orai”. Em
conseqüência, inimigos conhecidos pelos
nomes de nervosismo, irritação, angústia
ou preocupações, lentamente vão se instalando em nosso íntimo e passam a nos
causar vários males. Tão importante quanto
cuidar da higiene, da limpeza e da segurança de nosso lar, é cuidar de nós
mesmos, do Espírito que somos, de nossa
higiene mental. Aprendermos a disciplinar
pensamentos e ações, buscando equilíbrio,
paz e harmonia. Como se faz isto? O Espiritismo muito nos ajuda nesse sentido.
Ouvir o nosso próprio coração, nossos sentimentos, nossos pensamentos, dialogarmos conosco mesmo. Essas reflexões nos
levarão a nos conhecer melhor, a identificar
as falhas que estamos cometendo e a melhorar o padrão vibratório. Outro recurso
importante é a prática do bem. Auxiliar o
próximo em suas dificuldades é a receita
para romper nossas ligações com os obsessores.
O orador e médium Divaldo Franco
conta que, no início de suas atividades doutrinárias, era sempre perseguido por um
Espírito infeliz. A entidade estava constantemente a lhe causar complicações. Certa
vez, um desconhecido chegou a agredi-lo,
por engano, sob influência do obsessor.
Um dia, porém, uma criança recém-nascida
foi deixada à porta da Mansão do Caminho,
instituição dirigida pelo médium em Salvador, e Divaldo a acolheu, cuidou dela.
Posteriormente, o Espírito obsessor lhe
apareceu e confessou que, com aquele ato
de amor, Divaldo o tinha convencido. A
criança era um Espírito ligado ao obsessor,
que ficou grato pela acolhida a ela dispensada. Assegurou a Divaldo que não mais o
perturbaria, e cumpriu o prometido.
Boa parte de nossas aflições tem origem em nossos próprios pensamentos.
Culpamos outras pessoas, as situações
externas pelas nossas dificuldades, porém,
o que nos faz mal é o que está em nós, e
não o que vem de fora. Vemos o mundo
conforme a cor das lentes de nossos óculos. Quando estamos tristes, tudo nos parece triste. E quando estamos alegres, tudo
fica alegre também. “Quando melhoramos,
tudo melhora em torno de nós” – diz André
Luiz. Quem edificou o bem em seu íntimo,
quem está em paz, em harmonia, terá
bastante sensibilidade para identificar a
harmonia, o bem e o belo nas pessoas e na
natureza.
O que vem de fora nos atinge com mais
intensidade quando não estamos bem. O
Apóstolo Tiago já afirmara: “Somos tentados conforme nossas próprias concupiscências” (Tiago, 1:14).
◊
“Verdade e Luz”, tablóide da União das
Sociedades Espíritas – Intermunicipal de
Ribeirão Preto ([email protected]).
4
MOVIMENTO ESPÍRITA
ABORTO, NÃO!
A Federação Espírita Brasileira (FEB)
está distribuindo
um boletim intitulado “Valorizemos a
vida! Aborto, não!”
Com quatro páginas, formato A4 e
todo em cores e
ilustrado, apresenta, de forma didática, a visão da Doutrina Espírita sobre o aborto, com esclarecimentos contidos em “O Livro dos Espíritos” e mensagens dos Espíritos Emmanuel, André Luiz e Humberto de Campos,
psicografadas por Chico Xavier, nas quais
é enaltecido o valor da família e lançados
alertas, através de narrativas verídicas, sobre os compromissos criados pelo aborto
delituoso.
“Valorizemos a vida! Aborto, não!”
pode ser solicitado diretamente ao Departamento Editorial da FEB: Rua Souza Valente, 17 – São Cristóvão – CEP 20941-040
Rio de Janeiro, RJ – telefone (21) 2187-8282,
fax 2187-8298 e correio eletrônico feb@
febrasil.org.br.
FEIRA DO LIVRO EM
VOLTA REDONDA
Volta Redonda, no Estado do Rio, se
tornará um pólo de divulgação do livro espírita entre os dias 5 e 10 de outubro. É que
nesse período será realizada na cidade a
19a Feira do Livro Espírita de Volta Redonda, em mais uma promoção do Centro
Espírita Seguidores do Cristo, que desenvolverá toda a atividade em um anexo, onde,
futuramente, estará em funcionamento o
Espaço Cultural de Volta Redonda Bruno
de Almeida Chaves.
O Centro fica na Avenida Antônio de
Almeida, 787, bairro Bom Retiro. Informações, pelo telefone (24) 3347-7340 ou correio
eletrônico [email protected].
ESPERANTO EM SÃO PAULO
O 2 o Congresso Esperantista do
Estado de São Paulo será realizado em
Ribeirão Preto, entre os dias 12 e 14 de
outubro. O evento vai prestar homenagens
aos 70 anos da Associação Paulista de
Esperanto (Easp – Esperanta-Asocio de
San-Paölo), responsável pela organização
do congresso juntamente com a Associação Pró-Esperanto de Ribeirão Preto. O
local escolhido é a Escola Municipal
Dom Luís Amaral Mousinho, que fica na
Rua Tamandaré, 353, no Centro de Ribeirão
Preto.
Mais detalhes, na página eletrônica
www.easp.org.br.
SEI POR E-MAIL
IDE: REEDIÇÕES
Os leitores que têm acesso à internet
podem receber o SEI semanalmente por email. Basta acessar a página eletrônica
www.lfc.org.br/sei e preencher o nome e o
correio eletrônico no item “Desejo receber
o boletim SEI por e-mail”.
“Rosas com amor”
e “Dor e luz” são
dois livros em tamanho de bolso que
acabam de ser reeditados com nova
apresentação gráfica. O primeiro, de
autoria de Espíritos
diversos, foi psicografado por Chico
Xavier e traz lindas
poesias, quadras e
prosas ditadas por Meimei, Cornélio Pires,
Chiquito de Moraes, Silvio Fontoura, Auta
de Souza, entre outros amigos espirituais
que desfilam suas criações poéticas exaltando o amor, a caridade, a ternura, a consolação. “Cantigas da tolerância”, “Caridade”, “Renascimento e reajuste” e “Pensamento” são algumas delas. O livro tem
156 páginas e custa R$13,50.
O segundo,
ditado por Eurícledes Formiga a Carlos A. Baccelli, contém lembretes oportunos, como, por
exemplo: “À mocidade espírita”,
“Canção da água
fluidificada”, “Dinheiro e vida”, “Página às mães” e
“Ante o Além”. Tem
144 páginas e custa R$12,00.
Os pedidos devem ser encaminhados
diretamente ao Instituto de Difusão Espírita, responsável pelas publicações. Seu
endereço: Avenida Otto Barreto, 1.067 –
Caixa Postal 110 – CEP 13602-970 Araras,
SP – telefone (19) 3541-00777 e correio
eletrônico [email protected].
PORTAL DOMÍNIO PÚBLICO
“A divina comédia”, de Dante Alighieri,
as obras de Machado de Assis e de Joaquim
Nabuco, os clássicos de William Shakespeare, as poesias de Fernando Pessoa, as
telas de Leonardo Da Vinci são alguns dos
atrativos do Portal Domínio Público, uma
biblioteca digital desenvolvida em software
livre pelo Governo Federal. Além dessas
preciosidades – só da literatura brasileira
são 732 obras – é possível encontrar ainda
na página teses e dissertações, publicações
sobre educação e músicas eruditas e hinos
brasileiros no formato MP3 e uma variedade de livros espíritas, dentre os quais os
que compõem o Pentateuco Kardequiano,
inclusive nas versões em espanhol, francês
e inglês.
O endereço do portal é www.dominio
publico.gov.br.
ANENCEFALIA EM PAUTA
O caso da menina
Marcela de Jesus
Ferreira, que nasceu
sem cérebro e que
completou recentemente 9 meses de
vida e já tem até o
seu Cadastro de
Pessoa Física (CPF),
é um dos assuntos
tratados na mais
nova edição da “Revista da Abrame”, da Associação Brasileira
dos Magistrados Espíritas. A menina, que
veio ao mundo em novembro do ano
passado na pequena Patrocínio Paulista,
no interior do Estado de São Paulo, está
intrigando os médicos. “Agradeço muito a
Deus por ela estar viva” – diz a mãe, Cacilda
Galante Ferreira, de 36 anos, que se dedica
de forma integral à pequena Marcela,
conforme mostra a publicação, que enfoca
ainda outros temas de igual interesse, sobretudo os mais diretamente associados ao
Direito, tais como: “Delinqüência juvenil e
propostas espíritas”, “O transplante de órgãos e suas repercussões perispirituais” e
“Decisões em defesa do nascituro”.
Toda em cores e em papel cuchê, a
“Revista da Abrame” tem 60 páginas e bela
apresentação gráfica. Sua redação fica na
própria sede da Abrame: SRTVN, quadra
701, conjunto C, bloco B, sala 807, do Centro
Empresarial Norte – CEP 70710-220 Brasília, DF. Informações, pelos telefones (61)
3329-5846 e 3328-0956, correio eletrônico
[email protected] ou na página www.
abrame.org.br.
CAPEMI
A CAPEMI sempre se preocupou em
desenvolver planos previdenciários acessíveis para todos os níveis de renda. Com
isso, a família dos trabalhadores pode ser
protegida com os pecúlios da CAPEMI. Se
você é servente, pedreiro, porteiro, auxiliar
de escritório, recepcionista, trabalhador
autônomo, engenheiro, médico, advogado,
pode procurar a CAPEMI para proteger o
futuro de quem você ama.
Com uma pequena quantia mensal, todos podem deixar a família bem e em condições de enfrentar a vida caso um infortúnio
aconteça.
Na CAPEMI, pessoas com idade de
14 a 80 anos podem fazer um plano MAIS
VIDA para proteção de sua família. O pecúlio é um produto de extrema necessidade, pois apóia a família no seu momento
mais difícil.
Ligue “Alô CAPEMI”: 0800 723 3030.
De segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
A ligação é gratuita.

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