214 - Publitec

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214 - Publitec
EDIÇÃO 214
SORVETERIA CONFEITARIA BRASILEIRA
214
www.publitecbrasil.com.br
Nesta edição
ANO XXXIX - Nº 214 - 2014
8
Editorial
Começa a temporada, é tempo de falar em sorvete
10
Exitosa realização de FITHEP Nordeste 2014
A inauguração da primeira feira especializada do norte
argentino contou com a presença das autoridades locais
16
Projeto Brasil Food Service marca presença na maior feira
latino-americana para os setores de panificação e confeitaria
20
Fispal Food Service surpreende participantes em
sua 30ª edição
Feira aconteceu de 24 a 27 de junho, no Expo Center Norte,
em São Paulo, capital
22
6ª Fipspar em Londrina
A Feira Industrial de Produtos para Sorvete do Paraná teve
sua 6ª edição realizada dia 04/06/2014 no espaço Aruanã
Eventos
24
22º Encontro de Sorveteiros de S.J. do Rio Preto
26
Maq Soft reúne fornecedores e sorveteiros em Bauru
28
Equipotel São Paulo realiza palestras ligadas à
hospitalidade e hotelaria
Evento conta com o apoio do Sebrae-SP, que ajudou a definir
a programação e palestrantes. A feira acontece de
15 a 18 de setembro, em São Paulo
Técnica
30
Um estudo de caso sobre a influência das cinco forças
competitivas no mercado de sorveterias a balcão
com fabricação própria em Salvador
Sustentabilidade
39
Meio Ambiente
Feiras
Sorveteria Confeitaria Brasileira
Revista bimestral editada por:
PUBLITEC EDITORA DO BRASIL LTDA.
Rua Atuaú, 85 - Pinheiros - São Paulo
S.P. - Cep: 05428-030
E-mail: [email protected]
Fones/Fax: (15) 3241-5771 / 3241-5885
Sorveteria Confeitaria Brasileira, marca registrada
no INPI sob nº 822206102 em 26/10/95.
Impressão: Grafica Silvamarts
EDITORIAL PUBLITEC
Av. Honorio Pueyrredón 550
Buenos Aires - Argentina
Fone/Fax: (54 11) 4903-9600
E-mail: [email protected]
Argentina: www.publitec.com
Brasil: www.publitecbrasil.com
FILIADA A:
SORVETERIA CONFEITARIA BRASILEIRA
Frio
40
Cadeia do frio: um mercado carente de incentivos,
legislações e informações
Empresa
42
AGAGEL realiza a 15ª Jornada do Sorvete e reúne 250
empresários e 33 fornecedores
Novidades
44
Ajinomoto vai fornecer produtos para food trucks de São Paulo
Saúde
46
Vitaminas e minerais nutrem o bom humor
Hábitos alimentares saudáveis oferecem energia para
manter o otimismo
Doces
48
Doceria Sala Gourmet de Salvador atende consumidores
com restrições alimentares
49
Cristallo traz seleção especial de doces com morango
A fruta da estação é ingrediente especial
50
Pastel de banana
51
Tiramissu Visconti
Receitas
Delícia Gelada Romeu e Julieta
52
Confeitaria
Lilóri é inaugurada em São Paulo
Padaria artesanal inova na cidade ao oferecer pães e doces
sem glúten, lácteos e conservantes
Staff
Néstor E. Galibert
Presidente
Ana M. Galibert
Diretora Geral
Néstor Galibert (Filho)
Diretor Técnico
Célia Pereira de Jesus
Gerente Administrativa
Laura Galli
Coordenadora Geral
As opiniões e os dados estatísticos emitidos em artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, podendo inclusive ser contrários aos da revista
E D I TO R I A L
Começa a temporada,
é tempo de falar em sorvete
Já começa o tempo próprio do sorvete. Um tempo
que devemos aproveitar porque traz as primícias da
primavera. Para os sorveteiros é o momento do ano
quando podem mostrar um novo rosto, uma maneira
diferente de oferecer seu produto, e uma oportunidade de renovação da oferta em sabores, cores, formas,
embalagens. O conceito é abrir as portas aos consumidores com uma mensagem alegre e otimista.
O sorvete esteve associado sempre à alegria e à gratificação. Nos momentos difíceis é um produto que
compensa, nos momentos bons é um grande potencializador do prazer. Temos nas mãos um tesouro gastronômico. Poucos alimentos têm tantas virtudes quanto
o sorvete. Mas ainda falamos pouco dele.
Comunicar hoje é um imperativo de todos os escalões que compõem a cadeia do sorvete. É possível
que na primeira parte deste ano atípico, por causa da
copa do mundo de futebol, por algumas convulsões
ou protestos sociais, por disputas políticas, tenhamos
tido uma atmosfera um pouco conturbada, com os
nervos alterados e talvez com um pouco de estagnação. Tudo isso afeta a comunicação. Das páginas da
revista Sorveteria Confeitaria Brasileira vemos com
preocupação o fato de alguns fornecedores que
devem ficar perto de seus clientes sorveteiros suspenderem sua participação em várias edições. Com
isso, deixaram de falar, deixaram de se comunicar e
isso enfraquece a sua imagem e também deixa
espaços vazios para serem ocupados por
outros.
Os sorveteiros, os fornecedores de
equipamentos e matérias primas e os
comunicadores deveriam falar muito
mais sobre esse grande prazer da
mesa.
Muitos consumidores ainda pensam
naqueles mitos “sorvete só no verão”,
“sorvete faz mal à garganta”, “sorvete
engorda”, “não posso tomar sorvete quando
chove”, “sorvete só em momentos especiais”. O que cada sorveteiro faz para
derrubar esses mitos? Que porcentagem
das vendas usamos para fazer uma pequena mas indispensável campanha entre os
nossos clientes mostrando as qualidades
nutritivas desse produto estrela? Para
resumir, estamos conscientes da necessidade que temos de divulgar melhor o
que fazemos todos os dias?
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Então, é bom refletir e
fazer refletir sobre o assunto da comunicação. O sorveteiro com seu cliente
consumidor, o fornecedor com seu cliente,
mostrando o enorme
potencial que esse produto tem no mercado
atual e que todos sabemos,
pode continuar crescendo.
Com otimismo, com força e vontade de fazer e crescer, abrimos esta nova edição e propomos aproveitar
suas páginas para gerar a melhor comunicação possível entre todos nós.
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Profa. Ana Galibert
Diretora
Darío Basileff Ivanoff (Governador), Néstor Galibert (Publitec),
Ana Galibert e Sebastián Lifton (Ministro da Indústria)
no momento da inauguração da FITHEP NORDESTE
Exitosa realização de FITHEP
Nordeste 2014
A inauguração da primeira feira especializada do norte argentino contou
com a presença das autoridades locais
De 28 a 30 de julho foi realizada no novo prédio de Convenções e Exposições Gala da cidade de
Resistência (Chaco-Argentina,) a feira de tecnologias, matérias primas e serviços para a indústria doce
e a gastronomia. Publitec, organizadora da feira, apresentou a oferta de 91 expositores que ocuparam
a totalidade superfície ferial. Houve um extraordinário número de visitantes vindos do Paraguai,
Bolívia, Brasil e das províncias do norte do país vizinho.
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Os visitantes puderam participar de cursos de capacitação, aulas práticas, rodadas de negócios, entre outras
atividades. O expositores manifestaram sua plena satisfação pelos resultados da feira. “Vendemos tudo o que
trouxemos para a feira”.
A revista Sorveteria Confeitaria Brasileira
junto com Heladería Panadería Latinoamericana foram
as publicações oficiais da FITHEP NORDESTE.
Pela primeira vez aconteceu em Chaco uma feira profissional dirigida aos fabricantes de produtos alimentícios para apresentar-lhes a inovação tecnológica, ampla
variedade de matérias primas e serviços. A proposta da
feira incluiu cinco cursos de capacitação dirigidos aos
setores sorveteiros, padeiros e gastronômicos, a organização do encontro de negócios, a elaboração ao vivo
das novas tendências doces e salgadas a cargo de mestres sorveteiros e confeiteiros.
Do setor institucional, o Governo de Chaco
apoiou a realização da FITHEP Nordeste por considerar que sua proposta colaborava com a renovação do
setor, para o aperfeiçoamento de suas práticas e tecnologias e o conhecimento das tendências do mercado.
O ministério da Indústria, Emprego e
Comércio a cargo de Sebastián Lifton junto com o subsecretário da mesma pasta, Gustavo Ferrer promoveu
durante os meses que antecederam a feira os lançamentos dentro e fora da região. Esses encontros aproximaram os organizadores com as câmaras e associações
regionais, o que permitiu difundir de um modo eficiente os propósitos da feira.
Publitec percorreu todos os estados do norte argentino
e realizou, com a colaboração da Embaixada Argentina
um lançamento em Asunción do Paraguai, país de onde
chegaram muitos compradores.
Os organizadores
Publitec, empresa editorial com sede em São Paulo e
em Buenos Aires, é a organizadora de eventos vinculados ao setor alimentício. A feira FITHEP conta com
mais de 34 anos de realização em Buenos Aires, foi
realizada durante dez anos no Brasil em cinco edições
(2000 a 2008) e também teve uma apresentação no
Paraguai em 1998. A nova proposta FITHEP NORDESTE aprofunda a presença desta feira em um amplo
território do Mercosul.
Apoios
Para levar adiante o projeto ferial Publitec contou com
duas entidades aliadas de primeiro nível, a Associação
dos Fabricantes de Sorvetes e Afins AFADHYA, e a
Federação Nacional de Confeiteiros. AFADHYA levou
para a FITHEP NORDESTE parte da equipe vencedora do Campeonato Latino americano de Sorvete em
2013 e em quarto lugar na Coppa del Mondo della
Gelateria. A Federação convocou cinco escolas de
capacitação de Salta, Catamarca, Tucumán, Rosario e
Paraná. Seus diretores e mestres apresentaram elaborações ao vivo diante de uma sala sempre lotada durante
os três dias da feira.
Por que em Resistência?
Em 20 de novembro de 2013 foi realizada em Buenos
Aires a apresentação formal da FITHEP NORDESTE
EXPOALIMENTARIA 2014. Os organizadores, que
há mais de trinta anos realizam FITHEP MERCOSUR
EXPOALIMENTARIA na Capital Federal, decidiram
propor aos fornecedores de tecnologias e matérias primas uma feira com as mesmas características no norte
argentino, uma região densamente povoada mas pouco
assistida técnica e comercialmente pelos fabricantes.
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FEIRAS
Foi assim que Resistência se mostrou como a cidade
com melhores condições de estrutura para abrigar uma
mostra com essas características. Suas vias de comunicação diretas com as províncias de Norte e Nordeste,
sua proximidade com Paraguai e a recente inauguração
de seu prédio ferial a poucos minutos do aeroporto foram
fatores positivos para definir a sede. Particularmente
Resistencia mostrou também suas condições como cidade sede de grandes acontecimentos como a Bienal das
Esculturas que reúne artistas plásticos de todas partes do
mundo, o Encontro com a Leitura que reúne a docentes
de todo o território provincial.
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Os Expositores
Noventa e um expositores foram os fundadores de FITHEP NORDESTE EXPOALIMENTARIA 2014. A oferta foi ampla e incluiu desde matérias primas para sorveterias e padarias até fabricadoras de gelo, elaboradoras de
sorvetes, equipamento para fabricas de empanadas, fornos para as mais diversas aplicações, vitrines expositoras,
mobiliário para comércios gastronômicos, linhas de cozinhas industriais, freezers, elementos plásticos, acessórios,
caixas de cartão e embalagens, letreiros luminosos,
livros, revistas especializadas, produtos embutidos, produtos doces, bolachas e farináceos, méis, etc.
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FEIRAS
A diretoria da Publitec junto com
o Governador de Chaco, ministros e funcionários
Os visitantes valorizaram a qualidade da oferta. Muitos
dos equipamentos foram demonstrados em funcionamento. O resultado foi altamente positivo já que foram
concretizadas compras nos mesmos dias da feira.
Os visitantes
Chegaram de todas as províncias do norte argentino. A
qualidade dos visitantes foi um dos pontos mais elogiados
pelos expositores. A afluência de público qualificado
demonstrou que faltava uma feira profissional onde o comprador pudesse conhecer de forma direta os seus fabricantes. Esse contato foi fundamental para decidir muitas das
compras que se confirmaram na feira. O contingente do
Paraguai também foi um fator relevante. Muitos dos visitantes inscreveram-se nos cursos de capacitação que –
segundo eles lhes abriram novos horizonte e lhes ofereceram ferramentas para focar de outro modo seus negócios.
Os organizadores
Para Publitec FITHEP NORDESTE EXPOALIMENTARIA foi o desafio de poder concretizar uma feira de qualidade profissional fora de Buenos Aires. Nacionalizar a
oferta ferial e por em contato a oferta e a demanda de um
modo eficiente foi um objetivo cumprido.
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FEIRAS
Carlos Decilio / Decipan
O mercado que encontramos nos parece muito bom. As pessoas que passam
têm muito mais interesse real de comprar, de verificar o crédito que podemos
oferecer. Viemos a um mercado que estava esquecido, com pessoas que não
vão às exposições em Buenos Aires. Para mim o resultado é espetacular. A
maioria dos expositores com quem conversamos tem encontrado uma resposta totalmente positiva em vendas ou em perspectiva de vendas.
Realmente eu estou muito surpreso. Pensem em projetar este tipo de feira a
outros pontos do interior, creio que vá ser muito positivo.
Luis Loaysa / In Nutra
In Nutra vem de Indústria Nutricional Alimentaria, é uma empresa com produtos dirigidos à saúde, que já vem com todas as vitaminas e minerais. Temos
carne de soja, gelatina, gelatina dietética, gelatina fortificada, flan, quinoa com
flan e Fortimix. Eu venho de muito longe e não esperava encontrar uma cidade tão bonita e uma feira tão completa. Minha expectativa era conseguir contatos para apresentar nossos produtos e pude cumprir com esse objetivo. Há
pessoas interessadas e estou voltando com as mãos cheias de contatos.
Miguel García / Ingeniería Pregma
Trouxemos fabricadoras de gelo cilíndrico e em escamas, em vários modelos e capacidades. Foram desenvolvidas com tecnologia de ponta em nossa
fábrica de Mar del Plata. Temos sempre disponível um estoque de máquinas
e de peças, assim como assistência técnica em todo o país. Nesta feira tivemos resultados muito bons. As pessoas que passaram por nosso stand se
mostraram muito interessadas, vendemos tudo o que apresentamos. Para
nós, participar foi uma satisfação muito grande. Nossos objetivos foram
cumpridos plenamente.
FEIRAS
Jorge Damian Gramajo / Saitza
Nesta oportunidade trouxemos para a FITHEP NORDESTE máquinas de gelo em
escamas e em tubos, um resfriador para creme, leite ou água, e nosso produto
mais tradicional, o intercambiador a placas. Nosso objetivo é ampliar o mercado,
entendemos que no país há muitas empresas que não vão às exposições em
Buenos Aires e que para eles é melhor virem a uma feira nesta região nordeste.
Aparentemente nossos objetivos se concretizaram: fizemos muitos contactos e
esperamos concretizar boas vendas no futuro. Houve uma grande afluência de
pessoas e o prédio escolhido é muito lindo.
Martín Vázquez / Metalúrgica Vázquez
Trouxemos a armadora rotativa de empanadas R6D, que tem uma produção de
700 empanadas por hora com uma só pessoa. Com duas pessoas pode chegar
a 1200 empanadas. Temos também máquinas de maior capacidade, como a ML
150, a ML 300 e a ML 600, que chega a 9.800 empanadas por hora. Desde a última FITHEP em Buenos Aires já vendemos 57 R6D, e esta feira nos deu muitos
bons resultados. Realmente me surpreendeu, não imaginava o volume de pessoas que viriam. Temos várias vendas fechadas e concluídas. É bom porque vem
gente das províncias, do Paraguai e da Bolívia. As pessoas do interior merecem
que venhamos onde eles estão e não que eles tenham que ir a Buenos Aires.
FEIRAS
Projeto Brasil Food Service marca
presença na maior feira
latino-americana para os setores
de panificação e confeitaria
Buscando novas oportunidades de negócio, 10 empresas brasileiras do setor de
food service se apresentam na 13ª edição
da MEXIPAN, principal feira da América
Latina para os setores de panificação,
confeitaria, chocolates e sorvetes. A iniciativa é organizada pelo Projeto Setorial
Brasil Food Service, realizado em parceria entre a Associação Brasileira das
Indústrias de Equipamentos, Ingredientes
e Acessórios para Alimentos (ABIEPAN) e
a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), com o objetivo de promover as exportações brasileiras do setor.
Realizada a cada dois anos, a 13ª Mexipan acontecerá
de 27 a 30 de agosto de 2014, na Cidade do México.
Durante os quatro dias do evento, as empresas brasileiras terão a oportunidade de apresentar as mais novas
tecnologias em máquinas e equipamentos, matériasprimas, ingredientes e serviços para os setores de panificação e confeitaria. Participam da ação as empresas
Arcolor, Bralyx, Duas Rodas, Indiana, Multifritas,
Prática, PS Arquitetura, Tedesco e Titã, além da
Village, empresa do Projeto Setorial Happy Goods, realizado em parceria entre a Apex-Brasil e a Associação
Nacional das Indústrias de Biscoitos (ANIB).
Destaque, também, para ingredientes e insumos
para a indústria de alimentos como aromas, produtos para
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sorvetes, condimentos e aditivos; misturas para o preparo
de pães e bolos; máquinas e equipamentos para salgados,
massas frescas e doces; produtos para confeitaria artística; soluções integradas para cozinhas profissionais - fornos, máquinas para panificação e refrigeração, linhas de
chapas e fritadores - estufas e vitrines para balcões.
De acordo com Paulo Cavalcante, presidente
da ABIEPAN, a participação visa aproximar os produtores brasileiros aos compradores e distribuidores de
outros países, além de proporcionar atualização para o
setor e gerar sólidas relações comerciais. “A América
Latina é prioritária para as exportações nacionais do
setor de food service e o mercado ainda oferece um
grande potencial de negócios para as empresas brasilei-
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FEIRAS
ras, que possuem soluções diferenciadas, produtos de
alta qualidade e preços competitivos”, finaliza.
A indústria brasileira de alimentos faturou no
último ano mais de R$ 485 bilhões, dos quais cerca de
R$ 116,1 bilhões provenientes do food service. O setor
tem demonstrado crescimento sustentável ao longo dos
anos, impulsionado, entre outros fatores, pela diversificação e entrada em novos mercados. Somente as exportações do segmento de equipamentos e insumos para a
produção de alimentos vendidos prontos alcançaram,
em 2013, a marca de US$ 11,8 milhões.
A América Latina é o principal mercado das
vendas externas brasileiras, com destaque para
Colômbia, Peru e Chile, além do México, hoje o maior
consumidor dos produtos nacionais.
Empresas Brasileiras na MEXIPAN 2014
Arcolor (www.arcolor.com.br): linhas completas de
misturas para o preparo de produtos de panificação,
confeitaria e confeitaria artística.
Bralyx (www.bralyx.com): máquinas para coxinhas,
salgados, massas frescas, doces e confeitaria.
Duas Rodas (www.duasrodas.com): ingredientes para
a indústria de alimentos, como aromas, produtos para
sorvetes, food service, condimentos e aditivos, derivados de frutas e soluções integradas.
Indiana (www.maquindiana.com.br): máquinas industriais automáticas para massas como espaguete, talharim, lasanha, capelete e ravióli; massa para pastel e salgados como coxinha, bolinha de queijo, quibe e etc.
Multifritas (www.gruponestis.com.br): equipamentos
para cozinhas profissionais como cozedores de massa e
fritadores, à gás e elétricos.
Prática (www.praticafornso.com.br): fornos combinados, estufas e máquinas para panificação.
PS Arquitetura (www.psarquitetura.net): escritório
especializado em projetos e reformas de padarias.
Tedesco (www.tedesco.ind.br): projeto, desenvolvimento, fabricação e comercialização de equipamentos
para gastronomia e panificação como fornos, fritadores, chapas e misturadores.
SERVIÇO MEXIPAN 2014
ABIEPAN/ Projeto Setorial Brasil Food Service
Pabellón Mexica, stand #270 e 290
27 a 30 de agosto de 2014
Das 11h às 19h
Local: WTC Cidade do México
Mais informações: www.abiepan.org.br
Sobre o Projeto Setorial Brasil Food Service
Desde 2003, a Associação Brasileira das Indústrias de
Equipamentos, Ingredientes e Acessórios para
Alimentos (ABIEPAN) possui um convênio com a
Agência Brasileira de Promoção de Exportações e
Investimentos (Apex-Brasil) com o objetivo de promover as exportações brasileiras de equipamentos,
ingredientes e acessórios para alimentos através de
várias ações de promoção comercial. A parceria entre
a ABIEPAN e a Apex-Brasil é formatada por meio de
um Projeto Setorial (PS), que se denomina “Brasil
Food Service”. O PS visa aumentar significativamente
os volumes e receitas de exportação das empresas
associadas à entidade e signatárias do projeto.
Sobre ABIEPAN
A Associação Brasileira das Indústrias de Equipamentos,
Ingredientes e Acessórios para Alimentos (ABIEPAN), foi
criada em 1988, por empresários do setor que viram a
necessidade de se reunir para tratar dos problemas
inerentes ao mercado e traçar estratégias para que as
empresas pudessem obter melhores resultados, visando
o desenvolvimento e à modernização da produção e das
atividades de comércio exterior.
Reúne hoje 57 empresas fabricantes de equipamentos, acessórios e insumos para o setor de food
service, das quais 40 participam do Projeto Setorial
Brasil Food Service. No convênio, firmado com a
Apex-Brasil, estão previstas ações como participação
em feiras internacionais, análise de dados estatísticos
do segmento, rodadas de negócio e projetos comprador e de imagem, pelos quais importadores e jornalistas são trazidos ao Brasil.
Titã (www.tita.com.br): vitrines e expositores de alimentos - estufas para salgados e doces.
Village (www.villagecepam.com.br): produtos alimentícios - panetones, biscoitos, ovos de Páscoa, wafer e
bombons, entre outros.
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FEIRAS
Prática
www.praticafornos.com.br
A Prática Produtos é líder no segmento de fornos
combinados e de panificação no Brasil, com grande
foco no mercado internacional e uma operação de
exportação em mais de 20 países. Possui 8 concessionárias sendo que uma fica em Santiago do Chile
e as demais em importantes cidades brasileiras.
Na MEXIPAN 2014, a Prática levará os fornos de convecção para panificação Miniconv e HPE
80. Na parte de fornos combinados apresenta o
exclusivo EC3 e o "speed oven" Express Gourmet. O
Miniconv Mini Forno de convecção elétrico para
panificação tem capacidade de 04 assadeiras
35x35cm. Totalmente construído em aço inox e
amplo visor frontal com vidro temperado. Painel
frontal digital, com controle de temperatura, temporizador com alarme e acionamento da vaporização
manual. Já o HPE 80 é um forno de convecção elétrico para panificação com capacidade 04 assadeiras 40
x 60 cm. Totalmente construído em aço inox, com
painel frontal digital, controle de temperatura, temporizador com alarme e acionamento da vaporização
manual. Desligamento automático ao abrir a porta.
Apresenta também:
• Linha Gourmet - EC3 - Forno combinado com
múltiplas funções e menor tamanho no mercado.
Com capacidade para Gn´S 1/x1. O forno possui
controle digital, sonda com 4 pontos para controle
de temperatura interna do alimento, geração de
vapor por caldeira, programação de receitas, salamandra interna para a função "grill";
• Express Gourmet - O Express Gourmet, forno da
categoria Speed Oven, indicado para cozinhas de
finalização, emprega rapidez, alta eficiência e flexibilidade combinando as tecnologias de microondas
e convecção de ar. Modelo exclusivo da Prática,
produzido no Brasil para o mercado profissional de
alta performance, o Express Gourmet garante agilidade na operação e qualidade ao produto final.
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FEIRAS
Titã
www.tita.com.br
A Titã Eletrocomerciais, exporta para México desde
de 2004, toda a linha de vitrine e fornos elétrico sob
as marcas TITA VITRINAS/ VITRINAS TITA.
Participando pela 3ª vez da MEXIPAN, a empresa
apresenta na feira toda sua linha e lançamentos de
novos equipamentos, dentre eles, o forno giratório
com 4 assadeira. Inovador e com novo design, o forno
traz a frente curva, fabricada toda em aço inoxidável
(parte interna e externa), com sistema de convecção.
Um produto sob medida para pequenos negócios
como cafeterias, padarias e lojas de conveniência.
Ainda, apresenta a linha ACL, modelos de
estufas (vitrines) com design inovador e fabricado
em alumino anodizado e aço inoxidável, vidros
temperados dentro dos padrões internacionais e
com opção de até 8 cores, modelos de vitrine compacto para balcão para padarias e cafeterias, entre
outros.
FEIRAS
Fispal Food Service surpreende
participantes em sua 30ª edição
Feira aconteceu de 24 a 27 de junho, no Expo Center Norte, em São Paulo, capital
A FISPAL - TECNOSORVETE cumpriu com seu objetivo. Em meio à copa do mundo de futebol a Fispal
– Tecnosorvete foi realizada de 24 a 27 de junho.
Foi uma feira marcada por esse evento internacional que alterou as condições naturais mas, a feira
teve prestigiadas marcas tanto de fabricantes de
equipamentos como de matérias primas. Todos
trabalharam e mostraram seus produtos com
degustações e atividades profissionais.
Celia Pereira (Publitec) promovendo
a Revista Sorveteria na Fispal Tecnosorvete
Equipamentos, embalagens, refrigeração, tudo foi
exposto para conquistar o público comprador e fazer
bons negócios.
A revista Sorveteria Confeitaria Brasileira
percorreu a feira e visitou a cada um dos expositores
para bater papo sobre a situação do mercado e sobre as
expectativas para a nova temporada que começará em
setembro.
A Fispal Food Service superou as expectativas
de seus expositores e visitantes em 2014 e mostrou a
força de sua marca, cumprindo mais uma vez seu papel
de fomentar o mercado apresentando as tendências e
lançamentos do segmento de alimentação fora do lar.
Mais de 300 empresas do Brasil e do exterior, em um
20
total de cerca de 1400 marcas, estiveram presentes com
o que há de mais moderno em máquinas, equipamentos, utensílios e serviços para restaurantes, bares, pizzarias, confeitarias, padarias e buffets à disposição dos
51.300 visitantes que estiveram no Expo Center Norte,
de 24 a 27 de junho.
Contando com um público qualificado, muitos
negócios foram fechados e contatos com alto valor
agregado foram realizados. De acordo com os expositores, a tradição do evento atraiu compradores, mesmo
com o fator Copa do Mundo, como relatou Cláudio
Pastor, Diretor Comercial da Rational "Apostamos na
Fispal 2014, aumentamos nossa área de exposição em
50%, realizamos um grande lançamento de produto
durante a feira e colhemos o fruto dessa parceria. A
feira foi muito positiva para nós e alcançamos nossa
meta antes mesmo do final do evento"
Luciana Lima, marketing da Exempla, reforça
a qualidade do evento deste ano, "Participamos da
Fispal desde 2007 e essa, sem dúvidas, foi a melhor
edição para nós. O perfil do público foi bem qualificado, são pessoas que realmente vieram por interesse nos
produtos".
Com um time formado por profissionais de
destaque em suas áreas, a Fispal Food Service apresentou para os interessados em se atualizar sobre o merca-
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FEIRAS
do, eventos paralelos durante todos os dias da feira. Os
destaques foram a 5ª Copa Brasileira de Pizzarias
comandada pelo consultor Ronaldo Ayres, o Senhor
Pizza, a presença do mestre padeiro Rogério Shimura,
à frente do Espaço Cheiro de Pão, o Espaço Gestão da
Revista Cozinha Profissional, além de palestras, degustações e premiações.
Em paralelo aconteceram a Fispal Sorvetes e a
Fispal Café e, nas duas, um grande número de interessados pelos assuntos, puderam conferir as inovações de
cada um dos mercados. Com estande na Fispal
Sorvetes, Letícia Cordeiro, do Departamento de
Vendas da marca Carpigiani, relatou "A feira está
ótima, bem organizada e o movimento está 60% acima
do que esperávamos".
Outra empresa que se mostrou muito satisfeita foi a
Teknoice/Laief, marca também presente na Fispal
Sorvetes. O gerente de vendas José Carlos se surpreendeu, "Viemos de última hora e a nossa preocupação
era grande por causa do campeonato mundial, mas
mesmo assim decidimos participar e foi muito bom
pois realizamos contatos com muitos investidores
novos em relação aos anos anteriores".
Daniela Pereira, Marketing da Libermac,
marca que esteve presente na Fispal Café e Food
Service reforça que as expectativas foram superadas
"No estande do café tivemos muitos clientes e conseguimos efetuar várias vendas a pronta entrega para
clientes de vários estados".
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FEIRAS
6ª Fipspar em Londrina
A Feira Industrial de Produtos para Sorvete do Paraná teve sua 6ª edição
realizada dia 04/06/2014 no espaço Aruanã Eventos
A Fipspar foi idealizada pelo Sr. Josué Vieira da Silva,
proprietário da Distribuidora Leste Oeste Produtos para
Sorvetes, para ser um encontro de negócios do setor da
sorveteria profissional.
Desde 2006 obtém grande êxito, trazendo inovações a cada ano.
Composta por empresas com as quais a Leste
Oeste possui parceria e representação, a Fipspar tornou-se, em Londrina, um evento de aproximação entre
sorveteiros e fornecedores.
Os empresários sorveteiros encontraram na
Fipspar a exposição de uma variedade de produtos que
atendem às suas necessidades na produção e na comercialização do sorvete, além da oportunidade de manter
contato direto com os fabricantes.
Nesta edição o salão do Espaço Aruanã reuniu as
empresas Polo Sul, Duas Rodas, Pró Polpa, Ataforma,
Thermototal, Estilo Palitos, Codmarc, Ártico, ControlPot, MW Injetora de Potes, Café Accorsi, Ello
Ingredientes, JEB Indústria e Comércio, Alnutri Food
Solutions, Rio Novo Embalagens e Banco do Brasil.
Os fornecedores trouxeram o que há de mais
moderno para a produção e distribuição de sorvete e os
Empresários Sorveteiros puderam contar também com
o Banco do Brasil que esteve no evento para promover
suas linhas de crédito.
A 7ª edição da Fipspar será realizada em 2016
com data a ser definida.
22
Sorveteria Confeitaria Brasileira Nº 214 2014
22º Encontro de Sorveteiros
de S.J. do Rio Preto
O evento da Vanessa Distribuidora realizado nos dias
29, 30 e 31 de julho no Ipê Park em São José do Rio
Preto apresentou um novo formato com rodadas de
negócios que permitiu que os sorveteiros participantes
tivessem um contato direto com os fornecedores patrocinadores.
A dinâmica divide o público em pequenos grupos que se reúnem com cada fornecedor num tete-a-tete
que lhes permite negociar mercadorias e preços tornando o encontro um excelente negócio para todos.
Cada um dos representantes da Vanessa
Distribuidora tornava-se o “guia” de um grupo classificado por cores que se revezam nas mesas dos fornecedores.
Emerson, Rodrigo, Carlos, José, Júlio, André e Elton,
tornaram-se Sr. Bola, Freezer, Qualidade, Sabor,
Cascão, Cliente e Cobertura, no teatro apresentado pela
equipe que transmitiu uma mensagem de otimismo
para os sorveteiros.
Miriam e Luiz Gustavo, diretores da Vanessa
Distribuidora que realizam este encontro há 22 anos
declararam que cada um dos eventos parece sempre o primeiro. A alegria de proporcionar o encontro entre os sorveteiros e fornecedores sempre supera as expectativas.
Luiz Gustavo é o idealizador desse novo formato do evento, que agradou a todos os participantes
que, com o empenho dos colaboradores alcançou os
objetivos propostos.
Miriam Fanny na
abertura do
22º Encontro
de Sorveteiros
Carlos Munhoz, Julio Lattaro, Carmem Moura,
Marcelo Lopes da Harald e Miriam Fanny, diretora
da Vanessa Distribuidora
24
Sorveteria Confeitaria Brasileira Nº 214 2014
FEIRAS
As negociações concretizadas surpreenderam a todos,
aos sorveteiros que ganharam descontos e puderam
abastecer suas sorveterias para a próxima temporada
com novidades, qualidade e preços baixos e aos patrocinadores, que tiveram a oportunidade de conhecer pessoalmente seus clientes da região.
Entre os patrocinadores tivemos a presença de
Júlio Lattaro, RCA Região Ribeirão Preto e S.J. do Rio
Preto, Marcelo Lopes, gerente nacional canal indireto
da Harald, Carlos Munhoz , Trade Marketing do canal
indireto, e Carmem Moura, Líder de Trade Marketing,
que trouxeram as novidades sobre coberturas e confeitos. A linha de chocolate puro a base de manteiga de
cacau Harald Melken e o chocolate Gourmet Harald
Melken Unique, são o carro chefe, e para a linha de sorveteria apresentaram a cobertura líquida para sorvete e
o granulado macio para o sorvete de flocos.
Jairo Rodrigo , Gerente Nacional de Vendas da
Ricaeli apresentou as novidades em recheios para as
palletas mexicanas, além das tradicionais polpas de frutas, frutas congeladas e preparados de frutas para
recheios, coberturas e mesclas, com destaque para o
sabor abacaxi com coco.
Balcão expositor, seladora para picolé e dispenser de coberturas foram os produtos apresentados
por Carlos Ferreira da Super Mix no 22º Encontro de
Sorveteiros. Antigo parceiro dos sorveteiros da região,
Carlos destacou que as mudanças no formato trouxeram resultados positivos para o evento.
Paulo Costa, Gerente da Italian Coffee, e
Marlete Oliveira consultora da iSi enriqueceram o
evento com a moderna garrafa para preparo de chantilly, sobremesas, drinks e outras receitas que levem cremes doces e saborosos, espumas refinadas, sopas frias
e molhos.
Luiz Gustavo,
diretor da
Vanessa Distribuidora
Emílio Neto expôs três máquinas, uma produtora tripla da
Systherm, um pasteurizador e uma picoleteira da New
Equipamentos. E enfatizou que, participar de eventos que
reúnem os sorveteiros em confraternização fortalece o vínculo comercial e transforma o consumidor em parceiro.
Milton Laine da Leagel, além dos produtos tradicionais, apresentou aos sorveteiros uma nova ótica
sobre o conceito de valor agregado. Para a Leagel, o
consumidor está disposto a pagar mais pelo produto
que apresente maior qualidade e a matéria prima da
Leagel oferece a qualidade que o consumidor quer
encontrar no sorvete brasileiro.
Desde 1984 a Ataforma, oferece aos seus clientes
formas em aço inoxidável especial, rigorosamente testadas
a ar comprimido. E para este verão as novidades são as formas para as palletas mexicanas, a sensação do momento.
A Thermototal pioneira na fabricação de carrinhos para sorvete no Brasil, apresentou os novos
designs com cores vibrantes para para a temporada de
verão 2014 . Os carrinhos da thermototal podem ser
personalizados com as cores e acessórios escolhidos
pelo cliente e são de fácil manutenção e limpeza.
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25
FEIRAS
Maq Soft reúne fornecedores
e sorveteiros em Bauru
A Revista Sorveteria esteve no encontro de sorveteiros
em Bauru que foi realizado em 13 de agosto último e
reuniu Maq Soft, Doremus, Bertollo e os empresários
da região. (0090) A Doremus é uma empresa privada
brasileira fundada em 1985, atuante em todo território
nacional e América do Sul. Especialista na criação e
produção de aromas, ingredientes e soluções customizadas para a indústria de alimentos e bebidas. ( 0102)
A Maq Soft distribuidora oferece atendimento e treinamento em máquinas e equipamentos para sorveteria,
fornecendo os melhores produtos do mercado.
Pensando na transparência e objetivando o crescimento
de seus clientes a Maq Soft distribuidora colocou à disposição dos sorveteiros da região uma sorveteria expe-
rimental, onde podem conhecer e experimentar matérias primas, máquinas e equipamentos.(0107)
O evento contou com a presença da equipe técnica da Doremus que (0130) fez demonstrações e
esclareceu as dúvidas a respeito dos novos produtos
para a temporada que se inicia. A palestra de abertura
do evento enalteceu os sorveteiros e injetou novo
ânimo para este ano que termina. O palestrante Fabiano
Ferreira (0133) discursou sobre a atitude positiva de
refletir, falar e agir diante das situações que a vida oferece. Palestrante, escritor e jornalista, autor do livro
Aprendendo com os mestres, Fabiano Ferreira estimulou os sorveteiros a perseguir seus sonhos e projetos e
trocar as expectativas pelas perspectivas.
No encontro os sorveteiros puderam fazer contato também com os fornecedores Super Mix, Rio
Novo, Ataforma, thermototal, entre outros.
Fabiano Ferreira e Célia Pereira comemoram o sucesso do evento
em Bauru
Contemplados com assinaturas da Revista Sorveteria
26
Sorveteria Confeitaria Brasileira Nº 214 2014
FEIRAS
FEIRAS
Equipotel São Paulo realiza palestras
ligadas à hospitalidade e hotelaria
Evento conta com o apoio do Sebrae-SP, que ajudou a definir a programação
e palestrantes. A feira acontece de 15 a 18 de setembro, em São Paulo
O setor de hotelaria, alimentação e hospitalidade vem
crescendo a cada ano. De acordo com a Organização
Mundial do Turismo (UNWTO), a receita do segmento
ultrapassou, em 2011, a casa dos 12 dígitos, mais de 1
trilhão de dólares. Para manter-se num mercado em
ampla expansão e cada vez mais exigente é preciso
estar atualizado e oferecer serviços de qualidade. Para
ajudar nisso, a EQUIPOTEL SÃO PAULO, uma das
cinco maiores feiras do mundo no setor de hotelaria e
hospitalidade, realiza a Equipotel Conference, tradicional evento de conteúdo simultâneo à feira, para atender
às necessidades de informação e capacitação profissional dos mercados hotelaria, alimentação e hospitalidade. Como diferencial, este ano o evento terá o apoio do
Sebrae-SP. A Feira acontece de 15 a 18 de setembro, no
Anhembi, em São Paulo. As inscrições já estão abertas
e podem ser feitas no site www.equipotel.com.br.
28
A programação do primeiro dia da Equipotel
Conference, 15 de setembro, contará com três palestras, a partir das 14h. A primeira será Cenário e
Tendências para Meios de Hospedagem, com Michele
Oliveira do Amor Divino; seguida, às 16h, por Empresa
Organizada Tem Melhor Desempenho, com Ruy
Soares de Barros; e, às 18h, por Cenário e Tendências
para Alimentação Fora do Lar, com Karyna Muniz
Ramalho Dantas. No dia 16, às 14h, a palestra de abertura será sobre Recursos Humanos: Ingrediente
Estratégico para Alimentação Fora do Lar, com Natalia
Liese Solano Sirobaba; às 16h, haverá a oficina
Pesquisa de Satisfação com Clientes para Meios de
Hospedagem, com Alexandre Nunes Robazza; e às
18h, novamente Empresa Organizada Tem Melhor
Desempenho, com Ruy Soares de Barros.
Sorveteria Confeitaria Brasileira Nº 214 2014
FEIRAS
Já no dia 17, às 14h, a programação começará com a
palestra Gestão Ambiental para Alimentação Fora do
Lar, com Karyna Muniz Ramalho Dantas; às 16h, será
apresentada Recursos Humanos: Ingrediente
Estratégico para Alimentação Fora do Lar, com
Esmeralda Queiroz; e, às 18h, Gestão de Expectativas
para Meios de Hospedagem, com Alexandre Nunes
Robazza. Fechando a programação do Equipotel
Conference no dia 18, também a partir das 14h, será o
tema Empresa Organizada Tem Melhor Desempenho;
às 16h, CRM e Pós-Venda em Meios de Hospedagem,
com Fernando Amendola Sanches; e, às 18h,
Tecnologia da Informação para Alimentação Fora do
Lar, com Wagner Moreira Lopes.
Mais informações e inscrições:
[email protected].
Equipotel São Paulo
A EQUIPOTEL SÃO PAULO é um polo de negócios e
relacionamentos para o sucesso de empresas das áreas de
hotelaria, alimentação, serviços e conteúdo em todo o
Brasil. Em 2014 a feira apresenta um novo conceito, atualizado e direcionado à geração de negócios. Cada vez mais
preocupada em gerar bons negócios para seus expositores
e visitantes, a Feira está revigorando a sua estrutura, baseada em bons exemplos da EQUIPOTEL PARIS - a maior
do mundo no segmento. Essa modernização será refletida
nas seis segmentações que a EQUIPOTEL SÃO PAULO
terá em 2014: Alimentação; Arquitetura, Decoração e
Design; Gestão e Tecnologia; Lazer e Spa; Higiene,
Limpeza e Manutenção; e Equipamentos e Utensílios.
Sobre a Reed Exhibitions
A Reed Exhibitions é a principal organizadora de eventos do mundo, reunindo mais de 6 milhões de profissionais ao redor do planeta, gerando bilhões de dólares em
negócios. Hoje, 500 eventos da Reed estão presentes
em 39 países, distribuídos pelas Américas, Europa,
Oriente Médio e Ásia e organizados por 33 escritórios
próprios que empregam mais de 3 mil funcionários.
A Reed Exhibitions pertence à Reed Elsevier
Group, uma companhia listada entre as TOP 100 da
Bolsa de Valores de Londres, e que apresentou em
2012 um total de £6,002Bi (ou €6,902Bi). O Grupo
Reed Elsevier é líder na geração de soluções de informação profissional nos setores de Ciência e Medicina,
Direito, Análise de Riscos, Educação e Negócios em
Geral.
Para mais informações:
www.reedalcantara.com.br
Sobre a Reed Exhibitions Alcantara Machado
Criada em 2007, a Reed Exhibitions Alcantara
Machado é resultado da joint-venture entre a maior
promotora de feiras do mundo, a Reed Exhibitions,
presente no Brasil desde 1997, e a maior da América
Latina, a Alcantara Machado Feiras de Negócios, fundada em 1956 e líder no mercado latino americano.
Com eventos em 34 setores ativos da economia, no biênio 2010-2011 a empresa realizou somente no Brasil 57
grandes Feiras de Negócios e Consumo, ocupando
assim o 1º lugar em quantidade de eventos, volume de
visitantes e compradores, e metragem total de expositores, dentre as empresas associadas à UBRAFE
(União Brasileira dos Promotores de Feira).
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TÉCNICA
Um estudo de caso sobre a influência
das cinco forças competitivas no
mercado de sorveterias a balcão
com fabricação própria em Salvador
Cleide Silva de Jesus1;Hirlane Silva da Cruz1; Carolina Spínola2
1Alunas do 4º ano do curso de Administração de Empresas.
Orientadora Profª Drª Carolina Spínola (UNIFACS), doutora em Análise Geográfica Regional pela
Universidade de Barcelona
2
Resumo
O presente artigo tem o intuito de entender quais são os
fatores que influenciam a competitividade das sorveterias a balcão com fabricação própria, em Salvador. A
análise é desenvolvida através da compreensão do mercado de sorvetes, entendendo o negócio de sorveterias
a balcão com fabricação própria, identificando os fatores que influenciam a competitividade dentro da cadeia
soteropolitana.
Através da abordagem teórica proposta pelo
Modelo das Cinco Forças Competitivas de Michael E.
Porter, é possível analisar os impactos que cada força
implica dentro do negócio, destacando qual destas forças
tem maior influência na formação da competitividade do
negócio e, dentro deste cenário qual é a empresa mais
competitiva. O estudo contribui para o entendimento da
competição no mercado soteropolitano de sorveterias a
balcão com fabricação própria e oferece subsídios
importantes para a compreensão de como as empresas
podem obter melhor desempenho neste mercado.
30
Introdução
Muitas informações indicam que o sorvete foi criado
pelos chineses, há cerca de três mil anos atrás. Naquela
época, o sorvete começou a ser feito através de uma
mistura de frutas, mel e neve (GIORDANI, 2006).
Com o passar do tempo, sofreu diversas modificações
até chegar à consistência e o sabor conhecidos atualmente. Antes um alimento exclusivo entre os nobres,
hoje é consumido em todo o mundo, sendo acessível a
diversas camadas sociais.
Foi nos Estados Unidos que o sorvete começou
a ser feito de formas diferentes, criando-se novas receitas. Hoje, o país ocupa o primeiro lugar no ranking da
produção mundial de sorvetes (ABIS, 2007).
Segundo Giordani (2006), o sorvete chegou ao
conhecimento dos brasileiros por volta de 1835, trazido por um navio americano que desembarcou no Rio de
Janeiro. A carga foi comprada por dois comerciantes
brasileiros que revenderam a sobremesa, na época
conhecida como gelado.
Este alimento já enfrentou diversas dificuldades
de armazenamento em sua história e já foi símbolo da
juventude. Hoje, necessita enfrentar outros desafios,
como a sazonalidade apresentada no mercado brasileiro
de sorvete, a baixa profissionalização do setor, a carência de tecnicidade e a desunião de seus membros.
O mercado de sorvetes é composto por: indústrias
fabricantes que distribuem seus produtos para estabelecimentos varejistas; sorveterias a balcão com fabricação
própria; sorveterias a balcão sem fabricação própria e sorveterias que trabalham com sistemas de franquia.
O objeto de estudo deste artigo são as sorveterias a balcão com fabricação própria atuantes em
Sorveteria Confeitaria Brasileira Nº 214 2014
TÉCNICA
Salvador/Bahia, e seu
objetivo geral é analisar
os fatores que influenciam a competitividade
destas no mercado soteropolitano.
Antes de identificar os fatores influenciadores da competitividade das sorveterias a
balcão com fabricação
própria,
procura-se
compreender o mercado
de sorvetes e estudar a
competitividade
das
empresas atuantes, com
base no modelo das
cinco forças competitiFigura 01 – Representação Gráfica do Consumo Mundial
Fonte: Elaboração Própria, com base em dados da ABIS (Associação Brasileira das Indústrias
vas
proposto
por
de Sorvetes), 24/05/2007.
Michael E. Porter. A
partir desse estudo,
12ª posição no ranking de consumo mundial, é imporidentifica-se qual a força mais presente na formação da
tante que o Brasil busque saídas criativas que viabilicompetitividade deste negócio. Vale acrescentar que
zem uma reação a estes índices. Conforme observado
esse estudo foi desenvolvido com base em pesquisas
na figura 01, a China ocupa a 13ª posição no ranking
bibliográficas e pesquisa em campo.
mundial de consumo de sorvete, porém ocupa o 2º
Esse artigo está estruturado em seis tópicos:
lugar no ranking dos países que mais produzem sorveIntrodução; A sazonalidade do mercado brasileiro;
te, inclusive ultrapassando países como o Canadá, terIndústria do sorvete; Metodologia; Estudo de caso:
ceiro maior consumidor de sorvetes mundial, concluinanálise das cinco forças competitivas dentro do mercado que a taxa de exportação do produto chinês deve ser
do de sorveterias a balcão com fabricação própria em
muito elevada.
Salvador/Ba e Considerações finais.
Para tentar modificar esta percepção, o setor
tem
investido
na formação de parcerias com nutricioA sazonalidade do mercado brasileiro
nistas e na criação de novas tecnologias de fabricação
A sazonalidade do mercado brasileiro geralmente vem
com o objetivo de vincular a imagem do produto a um
acompanhada de préconcepções equivocadas referenalimento saudável, nutritivo, que pode ser consumido
tes à composição do produto e quais seus efeitos para
durante todo o ano e incentivando o consumo de sorvesaúde humana. Apesar do Brasil, especificamente
tes a base de frutas, livres de gordura trans.3, a base de
Salvador, possuir um clima tropical, que favorece o
soja, diet, light, além da versão cremosa, que é fonte
consumo deste alimento, diferentemente de países mais
vitaminas A, D, E e K e algumas do complexo B, todas
distantes dos trópicos, o ato de consumir sorvete ainda
indispensáveis para o perfeito funcionamento do orgaestá muito ligado ao verão e à refrescância.
nismo. (PASOLD, 2007).
Isto faz com que as vendas deste produto estejam concentradas no período de setembro a fevereiro
(ABIS, 2006).
3 Segundo a Duas Rodas (2006), um dos maiores fornecedores de ingre‐
Os impactos desta cultura acabam desencadientes para sorvetes do Brasil, gorduras transgênicas são tipos específi‐
cos de gorduras formados por um processo químico natural ou industrial.
deando um consumo médio anual abaixo dos índices
Estão presentes principalmente em produtos manufaturados e são utili‐
apresentados por países que não possuem característizadas para melhorar a consistência dos alimentos e para prolongar a vida
cas tão tropicais quanto o Brasil. Apesar de ocupar a
útil de alguns produtos.
Sorveteria Confeitaria Brasileira Nº 214 2014
31
TÉCNICA
Indústria do sorvete
Embora o Brasil possua oito mil fabricantes de sorvetes, apenas três respondem por cerca de 80% do mercado (ABIA, 2006). Ampliando a análise para o ambiente nacional, é possível observar que o setor oferece vantagens. Isto é refletido na evolução continuada do faturamento e das perspectivas de atendimento de uma
demanda ainda inferior às potencialidades do produto,
haja vista o aumento significativo das vendas de sorvetes no Brasil durante a alta temporada (setembro a fevereiro). Somente neste período, é consumida cerca de
70% da produção total (ABIS, 2006), ou seja, se o setor
conseguir encontrar soluções adequadas, objetivando
aumentar o consumo durante o período de baixa estação, é possível atingir índices mais expressivos com
relação a produção e consumo anual.
A indústria brasileira de sorvete está concentrada nas regiões sudeste e sul, que respondem juntas por
cerca de 80% da produção de sorvetes. Só o estado de
São Paulo produz aproximadamente 30% do total do
Brasil (ABIS, 2003). A região Nordeste produz apenas
13% deste total.
Desprender a imagem do sorvete a simplesmente uma “guloseima que refresca” aliado a profissionalização do segmento a nível nacional é, sem dúvida,
o maior desafio dos empresários e atores da área.
Diagrama da Cadeia Produtiva
Conforme é possível observar na Figura 02, os fornecedores de matérias-primas e equipamentos fornecem
seus produtos a fabricantes de porte industrial, como a
Nestlé, Kibon, Feitiço Gelado (BA) e Doce Doçura
(BA), que para fazer chegar seus produtos ao consumidor final, utilizam os distribuidores para fornecimento
aos varejistas ou repassam diretamente seus produtos
para grandes varejistas como Wall-Mart, que distribuem diretamente ao consumidor final.
Os fornecedores de insumos e equipamentos
também poderão abastecer diretamente as sorveterias.
Estas sorveterias podem trabalhar em sistemas de franquias ou não. Os empresários não franqueados podem
optar pela produção industrial, pela venda a balcão sem
fabricação própria ou pela venda a balcão com fabricação própria.
O estudo em questão está concentrado na análise deste mercado específico: sorveterias que são responsáveis pela fabricação e venda do produto ao consumidor final.
Todo esse ambiente é influenciado por normas
e leis, e o papel da ANVISA (Agência Nacional de
Vigilância Sanitária) é fundamental para o desenvolvimento de um negócio saudável, pois a mesma influencia o setor através da divulgação da legislação e das
resoluções que regem o segmento.
As instituições credenciadoras, como a ABIS
(Associação Brasileira das Indústrias de Sorvetes),
também influenciam no desenvolvimento do setor, bem
como as instituições de crédito que podem colaborar na
viabilização do projeto e os órgãos de governo.
Figura 02 – Diagrama da Cadeia Produtiva do Sorvete
Fonte: Elaboração Própria, 2007.
32
Sorveteria Confeitaria Brasileira Nº 214 2014
TÉCNICA
Metodologia
A competitividade tem sido um dos assuntos mais
preocupantes no ambiente organizacional porque, em
muitos casos, está associada à sobrevivência das
empresas no mercado. A definição de competitividade
engloba diversos conceitos. Sharples e Milham (1990)
apud Jank (1996) citados por Giordano (1999, p. 88)
definiram a competitividade como:
Competitividade é a habilidade de exportar bens e
serviços dentro do tempo, local e forma desejados
pelos consumidores, a preços tão bons ou melhores
que outros potenciais fornecedores, sendo estes preços suficientes para ao menos remunerar o custo de
oportunidade dos recursos empregados.
Para o autor Michael E. Porter (2006), a competitividade de uma empresa está relacionada com a indústria em
que atua, e o nível de competitividade em um mercado
é determinado por cinco forças.
- Entrantes potenciais: Esta força refere-se às empresas entrantes no mercado que realizam investimentos
consideráveis com o objetivo de estabilizar-se neste e
atingir um market share elevado, ameaçando o desempenho das empresas existentes. A força desses novos
entrantes depende da possível retaliação que sofrerão
dos concorrentes e das barreiras de entrada presentes
no mercado, que incluem economias de escala, diferenciação do produto, necessidades de capital, custos de
mudança, acesso aos canais de distribuição, desvantagem de custos independente de escala e política governamental.
- Rivalidade entre os concorrentes: A concorrência
entre indústrias de diversos segmentos tem aumentado
em um ritmo acelerado nos últimos anos. Segundo
Porter (2004), existem alguns fatores estruturais que
podem estimular a rivalidade no mercado, como por
exemplo: a existência de concorrentes numerosos ou
bem equilibrados, um mercado que apresenta um baixo
crescimento, custos fixos de armazenamento altos,
ausência de diferenciação, capacidade aumentada em
grandes incrementos, concorrentes divergentes, existência de grandes interesses estratégicos e de barreiras
de saídas elevadas.
- Pressão dos produtos substitutos: Segundo Porter
(2004), produtos substitutos são aqueles similares aos
fabricados por uma determinada indústria que possam
desempenhar a mesma função. Os fabricantes desses
produtos podem oferecer uma melhor alternativa de
preço-desempenho aos consumidores e, consequentemente, podem afetar a rentabilidade de uma indústria.
- Poder de negociação dos compradores: Na relação
entre vendedor e cliente, o comprador pode obter um
maior poder de barganha na negociação com seu fornecedor. O autor Michael Porter (2004) cita alguns fatores que dão vantagens ao comprador na comercialização de um produto, como por exemplo, quando seu
percentual de compras é expressivo nas vendas de uma
empresa, quando o valor dos produtos adquiridos é significativo na determinação dos seus custos totais e
quando o produto adquirido é padronizado, existindo
no mercado uma grande quantidade de fornecedores.
- Poder de negociação dos fornecedores: Os fornecedores da Indústria são agentes importantes para a formação da competitividade de um negócio. De acordo
com Porter (2004), seu poder de negociação pode afetar os preços que os seus clientes praticam no mercado
e também comprometer a sua rentabilidade. Dentre as
situações que dão maior poder de barganha ao fornecedor, destaca-se: quando este não compete com muitas
empresas e ou com produtos substitutos, quando a
compra de seu cliente não é representativa nas suas
vendas totais e quando o seu produto é de extrema
importância para o processo de fabricação e ou para a
qualidade do produto do comprador.
Para o autor, a análise da intensidade dessas
forças no mercado é importante para a elaboração de
estratégias competitivas, visando à obtenção de um
posicionamento da empresa no mercado favorável a
essas forças.
Estudo de caso: Análise das cinco forças competitivas
dentro do mercado de sorveterias a balcão com fabricação própria em Salvador/Ba.
Nesse artigo, estudamos 04 (quatro) sorveterias a balcão com fabricação própria atuantes na região de
Salvador/Bahia, e pretendemos identificar a dinâmica
da competitividade das sorveterias estudadas com base
no modelo proposto pelo autor Michael E. Porter. As
empresas pesquisadas serão identificadas pelas letras
A, B, C e D.
A Sorveteria A está há décadas no mercado e
foi um dos responsáveis pela introdução do modelo de
negócio(sorveteria a balcão) em Salvador. Já foi o
“point da cidade”, onde se reuniam expoentes da sociedade baiana. Anos depois de sua fundação e após a sua
venda ao atual proprietário, abriu mais uma unidade no
Sorveteria Confeitaria Brasileira Nº 214 2014
33
TÉCNICA
1. Ameaça de Entrada
No ramo das sorveterias que não operam com
o sistema de franquia, não foi identificada
nenhuma nova entrante no mercado soteropolitano. As principais barreiras de entrada identificadas para os novos entrantes neste segmento foram:
centro da cidade (BOUZAS, 2007). A empresa conseguiu criar uma marca de prestígio no mercado soteropolitano, divulgada principalmente pelo marketing
chamado “boca a boca”, vinculado a qualidade e
variedade dos produtos ofertados.
A Sorveteria B é considerada também como
uma das mais tradicionais sorveterias de Salvador.
Também há décadas no mercado soteropolitano.
Trata-se de uma empresa bem referenciada no mercado que conseguiu solidificar a sua marca, beneficiando-se também do marketing “boca a boca” devido a
qualidade e diversidade dos sabores ofertados, destacando-se nos sabores de frutas naturais.
A Sorveteria C entrou no mercado mais recentemente e, segundo descreve em entrevista, a atual
proprietária e gerente geral Mônica Amoedo (2007),
surgiu de uma antiga sociedade entre o atual proprietário e outros sócios. Fundada há aproximadamente
duas décadas, com o emblema “qualidade faz a diferença”,
atualmente a empresa possui duas filiais que atendem
a públicos bem distintos, um mais sensível a preço, e
outro mais exigente por uma qualidade diferenciada
em um bairro de classe média e alta.
A Sorveteria D está localizada no Campo
Grande há 16 anos. Recentemente, a atual proprietária, preocupada com o aspecto visual do estabelecimento, investiu em uma reforma, que estimulasse o
apetite do consumidor e que influenciasse na decisão
de compra, formatando um ambiente mais agradável e
bem estruturado para recepção dos clientes.
34
Diferenciação do Produto:
Na análise das sorveterias mais competitivas de
Salvador, observou-se que a diferenciação do
produto é um fator extremamente presente no
desenvolvimento do seu negócio. As Sorveterias
A e B foram as primeiras empresas instaladas na
cidade, atuando no mercado há mais de setenta
anos. Com isso, conseguiram fortalecer suas
marcas no mercado, conseqüência da qualidade do produto ofertado e do marketing denominado de “boca a boca”
feito por seus clientes. A marca das empresas é um forte
influenciador no momento do consumidor decidir deslocar-se até uma sorveteria para um tomar um sorvete.
Neste mercado têm sido por meio da oferta
diversificada de sabores de sorvetes, da criação de
novos produtos como shakes e taças e da diversificação
do portfólio de produtos ofertados como tortas e doces.
A Sorveteria B oferece aos seus clientes 58 tipos de
sabores de sorvete, concentrando na oferta de sabores
de frutas, enquanto a Sorveteria A concentra-se na oferta de sabores cremosos, tendo em seu cardápio 35
opções de sabores de sorvete. Dentre as sorveterias
estudas, a sorveteria A é a que mais se destaca na oferta de produtos considerados como substitutos do sorvete, a exemplo de doces e tortas.
Outro fator importante e que gera diferencial
entre as empresas é a sua localização. Estar situada em
um local estratégico, com um alto fluxo de pessoas é
também um fator determinante da competitividade das
empresas atuantes neste segmento.
A diferenciação do produto configura-se como
uma barreira aos novos entrantes, pois as empresas que
pretendem atuar neste mercado terão que efetuar fortes
investimentos para superar os vínculos que as empresas
já existentes constituíram com seus clientes, principalmente no que se refere a constituição da marca. E de
acordo com Porter (2004, p. 9) “investimentos na formação de uma marca são particularmente arriscados,
pois não têm nenhum valor residual se a tentativa de
entrada falhar”.
Sorveteria Confeitaria Brasileira Nº 214 2014
TÉCNICA
Quadro 01 – Síntese das empresas visitadas (Salvador/BA) Fonte: Elaboração própria com base em dados coletados
em entrevistas pessoais, maio / 2007.
Desvantagens de Custo Independentes de Escala:
Dentre as desvantagens de custo abordadas por Porter,
observou-se que as sorveterias a balcão, fabricantes do
seu próprio produto, que já atuam no mercado há bastante tempo, a exemplo das sorveterias analisadas, conseguiram adquirir uma experiência considerável durante esse período de atuação, e com isso conseguem
fabricar seus sorvetes com custos unitários menores e
com uma qualidade diferenciada.
A redução desses custos provém do aprimoramento das técnicas de fabricação adquirido pelos proprietários e sorveteiros. Foi observado em pesquisa de
campo que as pessoas responsáveis pela fabricação do
sorvete dessas empresas, os chamados sorveteiros, já
trabalham com as sorveterias há bastante tempo.
Segundo Jaciene Alves (2007), encarregada da administração de uma das sorveterias analisadas, os funcionários responsáveis pela produção dos seus sorvetes já
trabalham na empresa há mais de trinta anos.
O custo da matéria-prima é bastante significativo no
custo total do sorvete.
Como a fabricação de sorvetes é uma integração complexa que envolve vários processos industriais,
como o aquecimento de massas, transporte de fluidos
viscosos e agitação e congelamento com incorporação
de ar, nessas inúmeras etapas de processamento há
muitas possibilidades de desperdício (SORVETERIA E
CONFEITARIA BRASILEIRA, 2006). A experiência
adquirida na fabricação de sorvete, com o aprimoramento dos métodos, é muito significativa no processo
de redução de perdas e, conseqüentemente, dos custos
unitários do sorvete.
Além desta desvantagem de custo, outra dificuldade a ser enfrentada pelos novos entrantes será a
baixa oferta de mão de obra qualificada para a produção de sorvetes.
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TÉCNICA
2. Intensidade de Rivalidade entre os Concorrentes
Na análise da intensidade de rivalidade entre as sorveterias atuantes em Salvador, foram identificados alguns
fatores que, conforme citado por Porter, são determinantes para a existência de uma rivalidade forte no mercado.
- Crescimento lento: O crescimento do setor tem ocorrido de forma lenta, sendo os fatores como a sazonalidade do produto e a percepção do consumidor de que o
sorvete é apenas uma sobremesa refrescante para ser
tomada em dias quentes os causadores principais deste
baixo crescimento. Conforme apresentado no quadro
02, a região Nordeste, apesar de possuir um clima mais
quente, é uma região com baixo consumo de sorvete
em comparação a média nacional.
- Barreiras de Saídas Elevadas: Dentre as barreiras de
saída citadas por Porter, observou-se neste mercado a
existência de vínculos emocionais ligados a história
dos empreendimentos. Como pode ser observado no
quadro 01, as sorveterias mais competitivas da cidade
já atuam no mercado há muitos anos e sua fundação
está ligada com a história de vida de seus proprietários
e a momentos marcantes no histórico da cidade. A
Sorveteria A, por exemplo, uma das primeiras instaladas na cidade, durante muito tempo foi o centro cultural da comunidade baiana, palco de encontro entre
artistas, escritores e poetas, além de ser o lugar mais
freqüentado pela alta sociedade soteropolitana daquele
período.
Essa herança cultural continua sendo disseminada até hoje, e tudo isso acaba contribuindo para a
divulgação da marca e para a captação de novos clientes. Inclusive alguns entrevistados pontuaram que já
36
pensaram em desistir do negócio em momentos de dificuldades financeiras, e o que impulsionou a permanência das atividades foi justamente este vínculo emocional dos proprietários com a empresa.
Apesar do mercado apresentar um crescimento
lento e uma barreira de saída emocional elevada, que de
acordo com Porter, são fatores impulsionadores de uma
competitividade acirrada no mercado, isso não ocorre
com as sorveterias atuantes em Salvador. Essas empresas desconhecem o desempenho dos seus concorrentes
e estão mais focadas em outros fatores referentes ao
desenvolvimento do seu negócio, como a oferta de um
produto de qualidade e seu processo de fabricação. Não
existem entre os concorrentes, guerras de preço, marketing agressivo e não são utilizadas táticas agressivas
para aumento da participação de mercado.
3. Pressão dos Produtos Substitutos
No segmento de sorveterias que fabricam seu próprio
sorvete foram identificados como produtos substitutos
aqueles sorvetes fabricados por grandes indústrias do
mesmo ramo, como a Kibon e a Nestlé. No momento
da decisão do cliente em tomar um sorvete, ele pode
optar por, ao invés de deslocar-se até uma sorveteria, ir
até um estabelecimento varejista e comprar um sorvete
embalado para tomar em sua residência. Segundo a
ABIS (2003, p. 8) “individualmente, a Kibon, controlada pela anglo-holandesa Unilever, é líder na produção de sorvetes no País e representa cerca de 55% de
participação de mercado”.
Outros produtos considerados similares ao sorvete que têm influenciado nas vendas das sorveterias são
os doces e produtos de confeitaria. Como pode ser obser-
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TÉCNICA
Quadro 02 – Aquisição alimentar per capita anual, comparativo Brasil X Nordeste, 2002‐2003
Fonte: Elaboração própria com base em dados colhidos no IBGE.
vado no quadro 02, existe uma diferença significativa
entre a aquisição alimentar per capita anual de doces e
produtos de confeitaria em relação ao sorvete. Isso ocorre tanto em nível nacional quanto na região Nordeste. Isto
tem afetado a rentabilidade das sorveterias de Salvador,
aliado ao problema da sazonalidade. Algumas empresas,
como as sorveterias A, C e D, incluíram esses produtos
em seu portfólio como estratégia para superar esta barreira e diferenciar-se no mercado. Atualmente, eles representam cerca de 10% do seu faturamento mensal.
4. Poder de Negociação dos Compradores
As sorveterias objeto deste estudo atendem a clientes
de diversas classes sociais, não focando em um público específico. Na pesquisa de campo realizada com
algumas sorveterias mais competitivas da cidade,
observou-se que seus clientes não exercem poder de
barganha na compra dos produtos, por adquirirem
quantidades relativamente pequenas. Porém, como o
cliente pode escolher entre os concorrentes disponíveis
e, principalmente, pela força dos produtos considerados como substitutos do sorvete, há certa pressão para
que as sorveterias produzam cada vez mais, pela oferta
de um produto de qualidade a um preço competitivo
neste mercado.
Segundo entrevistas concedidas pelos proprietários de algumas sorveterias, como o cliente está cada
vez mais exigente, a qualidade dos produtos tem sido
fator chave para o sucesso do seu negócio e, além
disso, deve haver certa cautela na determinação dos
preços dos produtos. Apesar disso, o poder de negociação dos compradores é uma força pouco atuante neste
mercado.
5. Poder de Negociação dos Fornecedores
Observou-se que as sorveterias contam com fornecedores atuantes em diversas regiões do país. Segundo avaliação de Weisberg (2006, p. 3) sobre fornecimento de
ingredientes para o setor “o mercado fornecedor conta
com tecnologia de ponta, muita criatividade, preços
compatíveis ao mercado mundial e bons profissionais
de marketing”.
As indústrias fornecedoras de equipamentos
estão concentradas em grande parte nas regiões sul e
sudeste do país, sendo que o estado de São Paulo abriga uma maior quantidade destas empresas. A Bahia
ainda é um estado carente destes fornecedores.
Além disso, na Bahia, há também uma carência de indústrias fabricantes de produtos específicos
para a fabricação de sorvetes como os emulsificantes,
saborizantes e estabilizantes. Conforme relato dos
donos de sorveteria, na região existem apenas representantes e revendedores destes produtos, sendo que as
indústrias também estão concentradas nas regiões sul e
sudeste do país. Os fabricantes Duas Rodas (situado em
Santa Catarina) e Kerry Brasil (situado em São Paulo)
foram citados como os principais fornecedores dessas
empresas, por serem uma referência na fabricação de
produtos com qualidade. As demais matérias-primas
como frutas, açúcares, casquinhas e alguns produtos
lácteos são adquiridos em empresas varejistas atuantes
em Salvador.
Apesar das especificidades que o setor apresenta quanto ao fornecimento de alguns produtos, as
sorveterias têm opção de escolha entre diversos fornecedores mais adequados a sua necessidade de negócio
(ex: qualidade e/ou menor preço). Mesmo que empresas como a Kerry e a Duas Rodas sejam referência em
qualidade, segundo relato dos proprietários de sorveterias, se os preços praticados por estas empresas aumentarem significativamente elas podem livremente mudar
de fornecedor, pois o leque de opções é bastante diversificado, sem que isso cause algum dano para a competitividade do seu negócio. Podemos concluir que não
existe nenhuma relação de poder dos fornecedores para
com estas sorveterias ou vice-versa. Sendo assim, esta
força não configura-se como um fator definitivo na
competitividades das sorveterias.
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TÉCNICA
Considerações finais
Para análise da competitividade da cadeia de sorvetes de
Salvador, foram utilizadas como metodologia as cinco
forças competitivas identificadas por Michael E.Porter,
observando-se como estas forças externas têm afetado a
atuação das empresas que competem neste mercado.
Foi observado que a intensidade de rivalidade
entre os concorrentes, o poder de negociação dos fornecedores e o poder de negociação dos compradores, apesar de apresentarem algumas características que
influenciam a dinâmica do setor, não configuram-se
como forças muito importantes neste mercado.
Referindo-se à força novos entrantes, vimos
que o mercado apresenta barreiras de entradas significativas para as empresas que pretendem atuar neste
segmento, como a diferenciação do produto e desvantagem de custos independentes de escala. A diferenciação
do produto é o que mais afeta a competitividade das
sorveterias a balcão com fabricação própria. A marca
fortalecida no mercado, conquistada pelo tempo de
atuação da empresa e aliada à qualidade do produto,
além de outros fatores, é uma barreira que dificulta a
entrada e permanência de novas empresas. Os entrantes
que ambicionam ser competitivos neste mercado terão
38
que fazer fortes investimentos para superar esta barreira. Logo, esta força não configura-se como sendo de
grande importância.
Sendo assim, é possível concluir que a força
que mais afeta a competitividade das sorveterias de
Salvador são os produtos considerados como substitutos. Vimos que as sorveterias a balcão com fabricação
própria competem com dois tipos de substitutos, os sorvetes embalados, a exemplo dos fabricados pela Kibon
Sorvane e pela Nestlé, e com os doces e produtos de
confeitaria. Foi observado que o consumo destes produtos é relativamente maior do que o consumo do produto ofertado pelas empresas pesquisadas, diminuindo
com isso a sua rentabilidade. Como estratégia para
superar a força dos substitutos, algumas sorveterias
incluíram estes produtos no seu portfólio.
Consideramos a Sorveteria A como sendo a
mais competitiva do mercado. A oferta de produtos
substitutos do sorvete, como doces e tortas, é uma
estratégia utilizada para superar a força deste produto
no mercado e diferenciar-se dos concorrentes. Alguns
desses produtos têm tanta representatividade na mente
do consumidor, que identifica a marca da empresa.
Além disso, é a empresa mais preparada para a
ameaça de novos entrantes por possuir todas as características identificadas como forma de diferenciação. A
empresa tem duas unidades no centro da cidade, em
locais turísticos e que possuem um alto fluxo de pessoas
durante todos os períodos do ano. Foi a primeira sorveteria de Salvador e vivenciou períodos importantes da história da cidade, conseguindo com isso fortalecer sua
marca no mercado, além de oferecer produtos de alta qualidade. Possui uma ampla variedade de sabores de sorvetes e, apesar da sorveteria B ofertar uma maior quantidade de sabores, a sorveteria A direciona sua produção a
oferta de sabores cremosos, que, conforme relatado pela
maioria das empresas entrevistadas, inclusive por representantes de algumas indústrias, são os mais procurados
pelo consumidor soteropolitano. Logo, a concentração
neste tipo de produto torna-se um diferencial atrativo.
Sendo assim, analisando as sorveterias a balcão
com fabricação própria que não se beneficiam do sistema de franquias, a sorveteria A configura-se como a
mais competitiva, haja vista que é a empresa que
melhor consegue posicionar-se neste mercado, diferenciando-se dos seus concorrentes, estando mais bem preparada para enfrentar a força dos produtos substitutos.
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S U S T E N TA B I L I D A D E
Meio Ambiente
A preocupação com o meio ambiente é talvez a pedra-fundamental da
discussão hoje em prática sobre o direcionamento do processo produtivo para a gestão responsável dos recursos, e não apenas para a geração de riqueza e consumo. Com diversos exemplos em todo o mundo, é
possível afirmar que a evolução dos processos da iniciativa privada em
relação à preservação de recursos naturais gera resultados mais favoráveis não somente para a sociedade e para as gerações futuras, mas
para as próprias companhias, inclusive com ganhos financeiros.
Além da preocupação com os processos produtivos e a
busca por soluções para a substituição de insumos, as
empresas têm a capacidade de influenciar o comportamento do consumidor – considerando-se aqui não apenas
o cliente final, mas também o consumidor corporativo de
bens e serviços e os responsáveis pelas compras públicas.
Há anos, sinaliza-se que a principal causa dos
problemas sociais e ambientais são os padrões insustentáveis de produção e consumo. Mas a verdadeira
revolução no cenário econômico mundial e o equilíbrio
entre o poder produtivo e a preocupação com o impacto no meio ambiente dependem de diversos fatores.
Nesse ponto, temos mais perguntas do que respostas. A primeira questão diz respeito a quem é o responsável por criar novos padrões de consumo: o governo, as empresas ou os consumidores?
Avaliando a condução dessas mudanças, percebe-se que as empresas já trabalham para oferecer aos
consumidores produtos sustentáveis e que os próprios
consumidores já buscam alternativas aos produtos tradicionais. No entanto, o consumo gera resíduos e sua
administração ainda é tema de debates sobre a eficiência
das políticas públicas. De um lado, a indústria geradora;
do outro, o cliente/consumidor. Quem deve se responsabilizar pela correta destinação dos resíduos sólidos,
incluindo embalagens, caixas e restos orgânicos?
A indústria, como principal utilizadora de recursos naturais, já tem oferecido diversas soluções para reintegrar seus resíduos ao processo produtivo. Entretanto,
está em discussão a Política Nacional de Resíduos Sólidos
(PNRS), que traz as diretrizes para a resolução dessa questão, mas pede forte empenho coletivo para sua aplicação.
Um caminho viável é a constituição de acordos setoriais
que indiquem o percurso mais adequado para cada tipo de
resíduo. Com essa experiência será possível aprimorar a
legislação, ainda frágil. Para viabilizar a proposta em
andamento, é fundamental o comprometimento do poder
público, das empresas e da sociedade como um todo.
Levando o debate à origem dos insumos, o respeito pela biodiversidade merece atenção. Essa questão
tem preocupado cientistas e estudiosos em todo o mundo.
Dados comprovam que as medidas já adotadas para a sua
preservação estão aquém da real necessidade de controle
da exploração das fontes naturais. Há registros de perda de
35% dos mangues do planeta, de extinção total de florestas em 25 países e de degradação de 50% das áreas úmidas da Terra, bem como de 30% dos recifes de corais, que
chegaram a um ponto em que é impossível sua recuperação. A participação da iniciativa privada cresce. Segundo
estudo da consultoria McKinsey, 53% dos CEOs das grandes empresas se preocupam com perdas da biodiversidade, o que indica que as organizações devem trabalhar no
sentido de identificar seus impactos negativos e como
neutralizá-los, gerenciar riscos e mapear oportunidades.
A questão ambiental pede, também, maior atenção de políticas públicas voltadas à conservação das florestas. Ainda é embrionário o processo de harmonização
das atividades exploratórias, que pode ser incrementado
com mecanismos de compensação, ainda não previstos no
Código Florestal Brasileiro, e o desenvolvimento do valor
econômico e dos ativos das florestas. Mesmo assim, os
especialistas se mostram otimistas, tendo em vista que o
Brasil é o país que mais reduziu emissões de carbono relacionadas ao desmatamento e segue com a meta de desmatamento zero até 2020.
www3.ethos.org.br
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FRIO
Cadeia do frio: um mercado carente de
incentivos, legislações e informações
Roberto Hira é Executivo de Contas da Thermo King do Brasil, líder
global em equipamentos para refrigeração no setor de transportes
O termo “cadeia do frio” é comum entre profissionais
do setor de refrigeração e mercados adjacentes. Porém,
ainda há muita falta de informação, incentivos e legislações que a norteiem. Para esclarecer, cadeia do frio é
o controle de temperatura em todo processo de um produto: desde o momento em que o alimento é colhido, o
boi abatido ou o sorvete processado até o momento em
que é consumido. Também se aplica em outras indústrias, como medicamentos e insumos que necessitam
de controle de temperatura.
Apesar da importância deste controle de temperatura para a vida humana, o tema merece maior destaque entre governantes e muitos elos da cadeia, além
de ser um enigma para os consumidores. De acordo
com os registros da Anfir (Associação Nacional dos
Fabricantes de Implementos Rodoviários) em 2013, em
torno de 3% de caminhões pesados e 5% de caminhões
leves e médios, contam com equipamento de refrigeração. Em países cujo incentivo é maior, como a
Espanha, esse número pode chegar a 30%.
O assunto, que deveria ser claro para a população gera dúvidas até para pessoas do setor. Um exemplo típico: muitos entendem que o caminhão frigorífico
serve para baixar a temperatura do produto, quando na
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verdade ele é projetado somente para manter a temperatura da carga, seja ela fria ou quente. O problema da
carga não chegar ao destino com a temperatura correta
pode ter se iniciado justamente devido à temperatura
do produto no início do carregamento.
E não há nenhum regulamento para o setor,
mas sim normas. A ABNT NBR 14.701 explica as responsabilidades de cada parte envolvida na operação.
Porém, existe há mais de dez anos e uma atualização já
se faz necessária, visto que se trata de um setor em
constante evolução. Empresas de toda a cadeia sentem
necessidade de legislação e um órgão com autonomia
para auditar e autuar havendo assim maior padronização, o que ajudaria a diferenciar as empresas mais
preocupadas com a cadeia do frio.
Para que todo o processo seja feito da forma
correta, alguns itens se tornam necessários: o caminhão
deve ser dimensionado para acondicionar a carga na
temperatura requerida; o transportador deve seguir as
boas práticas, como a utilização de cortinas plásticas e
check list de viagem antes do carregamento.
A infraestrutura também precisa ser pensada.
Nossos caminhoneiros sofrem diariamente com a falta
de locais para descanso, pois as estradas não têm pontos dedicados à pernoite, menos ainda pontos que considerem deixar as unidades de refrigeração ligadas
durante a noite sem perturbar o sono dos motoristas. O
cenário ideal seria uma área reservada aos veículos
com equipamentos de refrigeração, como acontece em
algumas paradas nos Estados Unidos, além de melhorias em estrada, tempo de espera em fronteiras e outros
itens que diminuem o custo, estimulando o investimento dos transportadores e melhorando a qualidade do
sono dos motoristas.
Infelizmente o mercado, que se move a passos
lentos, só vai mudar quando toda a indústria, nossos
governantes e órgãos públicos direcionarem a atenção
devida ao transporte refrigerado. É de suma importância levantarmos a bandeira da refrigeração buscando
melhorias operacionais para resultar em alimentos mais
saudáveis e de melhor qualidade em casa e menor des-
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FRIO
perdício de carga na indústria (de acordo com a
Organização das Nações Unidas para Alimentação e
Agricultura, 1,3 bilhão de toneladas de alimentos vai
ao lixo por ano). Está mais do que na hora da indústrias
alimentícia, farmacêutica, floriculturista, hortifrúti e
muitas outras se articularem para buscar a excelência
no transporte e também procurar conscientizar nossos
consumidores para que eles saibam exigir as melhores
práticas das empresas e, assim, haja um reflexo na qualidade de vida de todos.
Quais características tem as carrocerias da Thermo
King? Há modelos especiais para o setor sorveteiro?
A Thermo King produz os equipamentos de refrigeração que, no caso da transferencia de sorvete, necessitam atingir temperaturas de aproximadamente -25oC.
Este ano lançamos uma nova linha de equipamentos
para carretas, que já estão no mercado norte americano
desde o início do ano passado. Sua principal característica é a alta tecnologia e a baixa emissão de poluentes,
conhecidos no mercado americano como Evergreen.
Como a Thermo King atua no mercado de sorvetes?
A Thermo King atua principalmente no transporte dos
produtos, ou seja, das indústrias aos Centros de
Distribuição. Transportando o sorvete com temperaturas abaixo de -25oC, por longos períodos ininterruptamente por mais de 7 dias. Para isso, temos como clientes, as principais empresas de transporte de longa distancia como a Julio Simões (JSL), Transmaroni e
Grupo Tombini.
Por que a Thermo King é considerada líder
no mercado das carrocerias refrigeradas?
A Thermo King foi a criadora do primeiro equipamento de refrigeração a Diesel para transporte em 1938.
Desde então foram muitas inovações para se chegar em
equipamentos de alta confiabilidade e capacidade.
Além disso, nos últimos anos temos investido cada vez
mais em nossa rede de representantes, por entendermos
ser essêncial para as operações de nossos clientes.
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EMPRESA
AGAGEL realiza a 15ª Jornada
do Sorvete e reúne 250 empresários
e 33 fornecedores
A 15ª edição da Jornada do Sorvete aconteceu entre os
dias 31/07 e 01/08, na cidade de Lajeado (RS). Cerca
de 250 empresários do segmento sorveteiro acompanharam a programação realizada pela Associação
Gaúcha das Indústrias de Gelados Comestíveis
(Agagel). Os participantes vieram de diversas regiões
do Estado, além de Santa Catarina e Minas Gerais, para
acompanhar seis palestras técnicas e exposição de 33
fornecedores de matérias-primas e equipamentos, dentre os quais a Litocargo, que manteve em exposição no
local do evento uma carroceria frigorífica sorveteira de
seu cliente Sorvetes Gut:
Estamos muito satisfeitos com essa primeira carroceria Litocargo adquirida por nós da Gut Sorvetes. É
uma carroceria bastante leve, cerca de 25% mais leve
do que o restante do mercado oferece, além de muito
bonita e com excelente acabamento, afirma Clovis
Maia Lisboa, proprietário da Gut Sorvetes.
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Carroceria Litocargo da Sorvetes Gut
Entre os estreantes estava um grupo de mineiros, dentre eles Celio José, da Gelateria Antartica (Sorvetes
Ygloo), também cliente da Litocargo. Por já conhecer a
Agagel e alguns de seus membros, o grupo decidiu participar do evento. “E para nossa satisfação, foi muito
bom. A Jornada é importante para atualizar conhecimentos e dar novos direcionamentos para as empresas”, relatou a sorveteira Elizabete Andreia Prata.
A Jornada do Sorvete marcou os 15 anos de fundação da Agagel, comemorados este ano. Foi ocasião também para a eleição da nova diretoria da entidade, ocorrida
nesta sexta-feira durante assembleia. O empresário Daniel
Greve, de Viamão, é o novo presidente. Ele assume a gestão 2015-2016 com o apoio, na linha de frente, de mais
dois empresários: Vanderlei Bonfante, de Ibiaçá, vice-presidente; e Márcio Oliveira, de Alvorada, tesoureiro. A
chapa foi aprovada por aclamação. “Iremos dar sequência
ao trabalho que vem sendo feito, fortalecer a Jornada do
Sorveteria Confeitaria Brasileira Nº 214 2014
EMPRESA
Sorvete e a nossa parceria com associados e fornecedores”, destaca o novo presidente.
Durante a assembleia também foi aprovado o
balanço financeiro de 2013, o qual foi apresentado pelo
contador Fabiano Luft. A 15ª Jornada do Sorvete terminou com jantar com show de piadas e festa pelos 15
anos da Agagel.
Expansão
O palestrante pernambucano, Jadir da Rocha, se surpreendeu com a organização da Agagel e sua integração com os
associados. Com vasto conhecimento e atuação no mercado de sorvete, ele sugeriu aos dirigentes da Agagel a
expansão da entidade em âmbito brasileiro. “Que a
Agagel seja o embrião de uma entidade nacional, que
possa lutar para fortalecer o setor e unir os empresários”,
entende. A Agagel recebeu a proposta como um incentivo
e orgulho pelo trabalho desenvolvido.
Palestras
Duas palestras foram realizadas no último dia da
Jornada do Sorvete. O engenheiro químico, Jadir André
Manso Raimundo da Rocha, veio de Recife para apresentar um panorama nacional e mundial do mercado de
sorvete. Com dez mil empresas, o Brasil ocupa o 10º
lugar na produção mundial e gera mais de cem mil
empregos diretos. Dados da Associação Brasileira das
Indústrias e do Setor de Sorvetes (Abis), ainda mostram que, em 2013, o tipo massa liderou a produção,
com 885 milhões de litros, e que os brasileiros consumiram 1,244 bilhão de litros de sorvete. “Sorvete é cultura. É tido como gostoso e refrescante. Temos o hábito de tomá-lo como recompensa pelo um dia agitado”,
ressaltou da Rocha. No entanto, ele entende ser preciso
difundir o valor nutricional do sorvete, desvincular o
seu consumo das condições climáticas e de faixa etária.
O Negócio Sorvete e sua Cadeia de Suprimentos
foi tema da apresentação do empresário mineiro e presidente do SindSorvete daquele Estado, Bruno Magalhães
Figueiredo. Ele convocou os empresários a pensarem em
suas empresas e fazerem melhorias. “Existem várias formas de organização que visam à geração de valor para
o cliente. Ele não compra pelo valor, mas pela satisfação”, frisou. Segundo ele, é necessário criar esta cultura,
com os intuitos de o cliente repetir compras da mesma
marca e de a empresa sobreviver no mercado. Para
Figueiredo, o principal desafio do segmento diz respeito
ao perfil familiar das indústrias. “É preciso estruturar a
gestão para ganhar competitividade e enfrentar a grande concorrência”, sugeriu.
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NOVIDADES
Ajinomoto vai fornecer produtos
para food trucks de São Paulo
A área de Food Service da empresa firma parceria com La Buena Station e Temaki Point, garantindo qualidade e sabor aos menus dos restaurantes móveis.
Iorque, e ganham força no Brasil, com representantes
experientes, principalmente na cidade de São Paulo,
que inclusive, conta com uma lei municipal específica,
aprovada recentemente, para este tipo de negócio (Lei
nº 15.947/2013) - antes o comércio de comida em
locais públicos só era regulamentado para os vendedores de cachorro-quente e feirantes.
Apostando no potencial do mercado de food trucks,
que deve crescer ainda mais em todas as grandes cidades brasileiras, a área de Food Service da Ajinomoto do
Brasil firmou uma parceria inédita em São Paulo com
as conhecidas: La Buena Station e Temaki Point. A partir de agosto, os dois estabelecimentos móveis vão preparar seus menus com ingredientes da Ajinomoto.
"O nosso trabalho é oferecer alimentos saborosos que promovam o melhor rendimento e rentabilidade para quem tem como negócio a alimentação fora
do lar. Dentro deste propósito, os empreendedores que
apostam em estabelecimentos móveis, de comida de
rua, não poderiam ficar de fora. Nada melhor do que
escolher os food trucks para estreitar esse relacionamento, já que representam, justamente, este conceito de
comida de rua saborosa e com qualidade", ressalta
Eduardo Bonelli, gerente de marketing Food Service da
Ajinomoto do Brasil.
Tempero latino
O La Buena Station é a unidade móvel do La Buena
Onda (Restaurante Mexicano localizado na Região do
Tatuapé) e serve as opções de comida mexicana e texmex, como os clássicos burritos, tacos, quesadillas,
wraps e nachos com o mesmo padrão de qualidade da
unidade no Tatuapé.
O Food Truck La Buena Station está equipado
e adaptado para atender às normas mais exigentes de
higiene e manipulação de alimentos. O La Buena,
como é conhecido entre seus clientes, inova no serviço de catering cor-
Food Trucks
Food trucks são peruas, furgões e outros tipos de veículos transformados em restaurantes móveis, que podem
ser estacionados em qualquer lugar para oferecer os
mais variados cardápios para quem deseja se alimentar
na rua. São uma tendência de empreendedorismo muito
forte em grandes metrópoles mundiais, como Nova
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Sorveteria Confeitaria Brasileira Nº 214 2014
NOVIDADES
porativo, levando assim para os grandes centros de trabalho uma opção diferente, saudável e saborosa de
refeição.
Atualmente, o La Buena Station participa dos
eventos mais importantes espalhados pela cidade de
São Paulo. São festivais gastronômicos, shows internacionais, além de parcerias com lojas de cervejas especiais, grifes de grandes marcas e eventos casuais. "A
parceria com a Ajinomoto só vem reforçar nosso compromisso em oferecer qualidade e sabor aos nossos
clientes", contam Renato Nina e Arturo Herrera, sócios
proprietários do La Buena Station.
Comida sustentável
Para Paulo Enrico, proprietário do Temaki Point, contar com os produtos da Ajinomoto vai conferir mais
profissionalismo ao negócio que já é cheio de características especiais. A Temaki Point a única temakeria
móvel, sustentável e certificada no mundo. A van é
altamente equipada e inovadora ao meio ambiente.
Possui painéis solares e sistema eólico para capacitação
de energia e coleta seletiva de resíduos. "Além disso,
somos o único food truck oriental com patrocínio de
uma empresa japonesa. Estamos em sintonia de objetivos e cultura", salienta Paulo.
Sobre o Food Service da Ajinomoto do Brasil
A área oferece um mix de produtos versáteis, práticos e
de alta performance em rendimento e rentabilidade
para estabelecimentos voltados à alimentação fora do
lar, como restaurantes, bares, hotéis, padarias, etc.
Entre os produtos estão o realçador de sabor AJI-NOMOTO®, os temperos HONDASHI®, SABOR A MI®,
AJI-SAL®, tempero e caldo SAZÓN® Profissional,
molhos branco bechamel e escuro demi-glace, amaciante de carne, molho e extrato de tomate, macarrão
para yakissoba, Shoyu Profissional SATIS!, azeite de
oliva extra Virgem TERRANO e purê de batatas instantâneo. Confira o portfolio completo de produtos,
dicas de receitas para variar seu cardápio e outras soluções no site www.ajinomotofoodservice.com.br
Sobre a Ajinomoto do Brasil
Presente no Brasil desde 1956, a Ajinomoto do Brasil
se empenha em oferecer tanto produtos de qualidade
para o consumidor como insumos para as indústrias ali-
mentícia, cosmética, farmacêutica, de nutrição animal
e agronegócios. A linha de produtos da empresa
Ajinomoto do Brasil, voltada para o consumidor, é
composta pelo tempero umami AJI-NO-MOTO®, AJISAL®, Tempero SAZÓN®, Caldo SAZÓN®, RECEITA
DE CASA, HONDASHI® e SABOR A MI®, além das
sopas individuais VONO®, dos refrescos em pó MID®
e FIT Zero Açúcar, do adoçante MID SUGAR® e do
molho shoyu da marca SATIS. A Ajinomoto do Brasil
também atua no segmento de food service (alimentação
fora do lar). Com quatro unidades fabris, localizadas no
estado de São Paulo, nas cidades de Limeira, Laranjal
Paulista, Valparaíso e Pederneiras, e sede administrativa na capital, a Ajinomoto do Brasil emprega cerca de
3 mil func ionários e atende tanto ao mercado interno
como ao externo. A Ajinomoto, uma multinacional
japonesa com sede em Tóquio, é a maior produtora de
aminoácidos do mundo. O Grupo Ajinomoto obteve
um faturamento global de US$ 9,9 bilhões e nacional
de R$ 1,7 bilhão no ano fiscal de 2013. Atualmente,
opera em 26 países, possui 107 fábricas e aproximadamente 28 mil funcionários. Para saber mais, acesse
www.ajinomoto.com.br
Informações para a imprensa - Ajinomoto
Ketchum - (11) 5090.8900
Aline Veríssimo - (11) 5090-8900 - ramal 8437 /
[email protected]
Rodrigo Sérvulo - (11) 5090-8956 /
[email protected]
Patrícia Torres - (11) 5090-8958 /
[email protected]
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SAÚDE
Vitaminas e minerais nutrem
o bom humor
Hábitos alimentares saudáveis oferecem energia para manter o otimismo
Quando o assunto é bom humor, o consumo equilibrado de vitaminas e minerais tem uma participação
importante. A tristeza, a melancolia e o baixo astral sem motivo podem indicar o baixo consumo das
vitaminas do complexo B (principalmente a B6), de selênio e de ferro.
A vitamina B6 é vital para a síntese de
carboidratos e a geração de impulsos
nervosos. Já a vitamina B1 está relacionada à produção dos neurotransmissores do bem-estar - serotonina e noradrenalina -, enquanto a vitamina B9 (ácido
fólico) interage com eles. Embora ainda
não esteja totalmente desvendado o
processo químico, sabe-se que o selênio
atua na regulação do humor. E o ferro,
ao transportar oxigênio para equilibrar
os níveis de energia, auxilia na força
muscular e dá ânimo1.
O Manifesto do Corpo Saudável, elaborado pela
Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) em parceria com Centrum, considera o bom humor um dos
oito sinais de que o corpo está nutrido. Já a Pesquisa
Manifesto do Corpo Saudável2, desenvolvida recente-
46
mente pela ABRAN, em conjunto com o
multivitamínico, revela que 53% dos
brasileiros que têm acesso à internet
apresentaram mal humor. Desse total,
59% são mulheres. Entre quem não
considera sua alimentação saudável,
sobe para 69%. A pesquisa revela
ainda que o mau humor foi mais incidente entre:
• 57% dos que não comem 6 porções
de frutas, verduras e legumes por dia;
• 64% dos que costumam se alimentar
de fast food mais de 2 vezes/semana;
• 62% dos que comem produtos industrializados mais de 3 vezes/semana;
• 61% dos quem não bebem 2 litros de água por dia;
• 58% dos quem não têm o hábito de consumir produtos integrais mais de 3 vezes/semana.
Apenas 34% dos pesquisados que apresentam o sinto-
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SAÚDE
ma relacionam o mau humor à alimentação, no entanto
o percentual sobe para 45% entre os entrevistados que
não consideram sua alimentação saudável.
Castanha, berinjela, brócolis, cogumelo, tomate, rúcula, milho, pistache, banana, caju, carne de porco e frutos do mar são boas fontes dos nutrientes necessários,
além de cereais e sementes. Mas, infelizmente a dieta
habitual do brasileiro não é capaz de oferecê-los em
quantidades adequadas.
Referências:
1 - http://centrum.com.br
2 - Pesquisa Manifesto do Corpo Saudável (2014).
3 - Pinheiro MM, et al. Antioxidant intake among Brazilian
adults - The Brazilian Osteoporosis study (BRAZOS): a
cross-sectional study. Nutr J. 2011;10:39.
4 - Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009 Despesas,
rendimentos
e
condições
de
vida
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/pof/2008_2009/
O Estudo Brazos3, realizado por pesquisadores da UNIFESP em parceria com a Faculdade de Saúde Pública
da Universidade de São Paulo (USP), revelou que a alimentação do brasileiro é pobre em micronutrientes e
que o consumo de vitaminas e minerais está abaixo do
recomendado:
• as quantidades ingeridas de verduras, legumes e
frutas são insuficientes para suprir todas as necessidades nutricionais de homens e mulheres;
• o consumo de ferro, por exemplo, é 40% menor
que o recomendado no total da população; 18% dos
homens não ingerem a quantidade indicada de selênio e 11,5% das mulheres têm um consumo baixo
do mineral.
De acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares
(POF)4 2008-2009, do Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão:
• aproximadamente 54,5% das brasileiras têm baixa
ingestão de vitamina B6 e 45,2% dos brasileiros
seguem o mesmo exemplo;
• 37,5% das mulheres e 31,2% dos homens consomem quantidades de vitamina B1 inferiores às recomendadas.
Mudar os hábitos alimentares é fundamental
para reverter essa situação.
Sorveteria Confeitaria Brasileira Nº 214 2014
47
DOCES
Doceria Sala Gourmet de Salvador
atende consumidores com
restrições alimentares
Com atendimento personalizado, a doceria conta
com produtos à base do adoçante natural stevia e
atende desde o público fitness até os alérgicos à
lactose e glúten, bem como diabéticos, gestantes, crianças e outros perfis de consumidores.
Especializada na produção de doces diet e light, a doceria Sala Gourmet acaba de ser inaugurada em Salvador,
na Bahia. No último dia 2 de agosto, amigos e clientes
foram recebidos para a degustação da sua mais nova
linha de produtos sem lactose ou glúten.
A doceria trabalha somente sob encomenda e
atende aos clientes por meio de seu telefone, e-mail e
suas redes sociais. De acordo com Janaina Bahia, criadora da Sala Gourmet, seu público-alvo são pessoas com
restrições alimentares, como diabéticos, hipertensos e
celíacos – porém, a empresa também é procurada por
aqueles que adotaram um estilo de vida mais saudável.
“Somos cada vez mais procurados por pessoas
que desejam manter uma alimentação equilibrada e
saudável. Os frequentadores de academias também
estão entre nossos consumidores fiéis”, conta Janaína.
Os doces da Sala Gourmet são elaborados com
os produtos naturais da Stevia Soul, indústria alimentícia pioneira na produção de adoçante 100% natural. As
48
linhas Stevita e Fit, que combinam Stevia e Sucralose,
estão entre as mais consumidas no mercado.
De acordo com a executiva, todo o portfólio da
Stevia Soul, como chocolates, achocolatados, chocolate
em pó, Stevita culinária, adoçantes e açúcar light são produzidos com alta tecnologia. “O uso de ingredientes naturais faz toda a diferença na qualidade final dos doces que
são elaborados pela Sala Gourmet”, detalha.
Os produtos da doceria combinam boa aparência com
sabor agradável, textura ideal e uma preparação profissional, cujo zelo permite que eles não apresentem contraindicações. Com a linha Stevia Soul, por exemplo, atletas,
crianças, gestantes, idosos e diabéticos podem consumir
livremente boa parte dos alimentos vendidos na loja, isso
porque tem em sua formulação o adoçante natural stevia,
indicado até pela Organização das Nações Unidas (ONU)
com o substituto do açúcar de cana.
Mais sobre os adoçantes da Stevia Soul: Pioneira
na produção de adoçante 100% natural, a companhia atua
há mais de 25 anos no mercado brasileiro, sendo a primeira indústria do mundo ocidental a ter uma plantação própria para processar a folha de stevia – lançando no País o
primeiro adoçante realmente saudável. Stevita, Fit
Sucralose e Dolce Vita são as marcas carros-chefes da
companhia. A Stevia Soul exporta uma variedade de produtos para a China, Estados Unidos, Canadá, Espanha,
Itália, Peru e Uruguai. E a partir de junho deste ano pretende fornecer às indústrias brasileiras matérias-primas
para a produção de alimentos, em substituição aos adoçantes artificiais, sintéticos e com sacarose. Para saber mais
sobre a Stevia Soul, acesse www.steviasoul.com.br
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DOCES
Cristallo traz seleção especial
de doces com morango
A fruta da estação é ingrediente especial
O Morango é uma fruta versátil e, além de deliciosa, é pouco calórica e muito nutritiva. É antioxidante, rica em vitaminas C e A, potássio, cálcio, ferro e auxilia inclusive no combate ao colesterol. Com
todas essas qualidades, não poderia faltar no cardápio da confeitaria e cafeteria Cristallo.
Os apaixonados por doces podem escolher o bolo
“Morango”, feito de pão de ló umedecido com licor
curaçau, recheado com creme de baunilha e pedaços de
morangos frescos, cobertura de chantilly e muitos
morangos. Outra opção saborosa é o bolo “Aspen”,
com camadas soft de merengue tradicional intercaladas
com creme chantilly e morangos, coberto com chantilly e pedaços de merengue.
Já os que preferem Petit Fours podem escolher
a Frola Rigata, um doce de massa levemente crocante
com uma saborosa geleia de morango natural.
E para quem tem alguma restrição alimentar, a
“Torta de Morango Diet” é sem adição de açúcar e contém uma massa crocante super leve, com recheio de
ricota e iogurte desnatado, coberta com geleia natural e
morangos frescos.
Sobre a Cristallo
Desde 1953, a Cristallo se dedica ao máximo para oferecer a mais alta qualidade em gastronomia. São cafés,
panetones, doces, tortas, bolos, chocolates, petit-four,
sorvetes e salgados, sem contar os saborosos produtos
sazonais, cuidadosamente embalados por ocasião das
datas comemorativas como Páscoa, Natal, Dia das
Mães e Dia dos Pais.
Atualmente, a rede conta com 16 lojas distribuídas entre as cidades de São Paulo, Grande São
Paulo, Campinas e Salvador, e celebra 60 anos de tradição com plano de expansão de suas franquias.
CRISTALLO la dolce vita è qui!
SAC: (11) 3931.3199
www.cristalloonline.com.br
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R E C E I TA S
Pastel de banana
Rende 12 unidades de 60 g
Aos poucos, coloque o amido de milho dissolvido
na água e, misturando de vez em quando, cozinhe só
até começar a desprender do fundo da panela. Retire
e reserve.
Ingredientes
Massa
1 ½ xícara (de chá) de farinha de trigo (180 g)
2 ½ colheres (de sopa) de óleo de soja Soya (25 g)
1 colher (de sobremesa) rasa de sal (3,5 g)
¼ ovo (13 g)
1 colher (de chá) cheia de cachaça (3 g)
1 colher (de chá) cheia de vinagre (3 g)
6 colheres (de sopa) de água (60 ml)
Farinha de trigo para enfarinhar
Doce de banana
6 bananas nanicas cortadas em fatias finas (400 g)
1 2/3 xícara (de chá) de açúcar (300 g)
2 colheres (de sopa) de suco de limão (20 g)
1 ½ colher (de sopa) de amido de milho (10 g)
5 colheres (de sopa) de água para dissolver o amido
(50 ml)
2 colheres (de chá) de canela em pó (6 g)
Finalização
Açúcar e canela em pó a gosto
Modo de Preparo
Massa
Em uma tigela, misture os ingredientes com as
mãos. Retire da tigela e sove a massa em uma mesa
enfarinhada até que esteja lisa e macia. Com um
rolo abra bem a massa.
Recheio
Em uma panela em fogo baixo, leve o açúcar, as
bananas, o suco de limão e a canela para cozinhar.
50
Montagem
Corte a massa em retângulos de 10 x 14 cm. Com
uma colher, coloque o recheio em metade da massa.
Pincele as bordas com água e feche a massa sobre o
recheio pressionando as bordas com as pontas dos
dedos. Aperte as bordas com a ponta de um garfo e
leve para fritar em óleo de soja Soya quente por
cerca de 2 minutos ou até que os pastéis fiquem crocantes e dourados. Passe os pastéis pelo açúcar com
canela.
Grau de dificuldade: Fácil
Tempo de preparo: 1h
Sobre a Bunge: Presente no Brasil desde 1905, a
Bunge é uma das principais empresas de agronegócio e alimentos do Brasil e uma das maiores exportadoras. Atua de forma integrada, do campo à mesa
do consumidor. Desde a compra e processamento de
grãos (soja, trigo e milho), produção de alimentos
(óleos, margarinas, maioneses, azeite, arroz, farinhas de trigo, molhos e atomatados), serviços portuários até a produção de açúcar e bioenergia. Eleita
empresa mais sustentável do agronegócio pelo Guia
Exame de Sustentabilidade, a Bunge conta com
cerca de 20 mil colaboradores, atuando em mais de
100 instalações, entre fábricas, usinas, moinhos,
portos, centros de distribuição e silos, em 17 estados
e no Distrito Federal. Marcas como Delícia, Salada,
Soya, Salsaretti, Primor, Cardeal, All Day e Bunge
Pro estão profundamente ligadas não apenas à história econômica brasileira, mas também aos costumes, à pesquisa científica, ao pioneirismo tecnológico e à formação de gerações de profissionais.
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R E C E I TA S
Tiramissu Visconti
Rendimento: 4 porções
Tempo de preparo: 15 minutos
Valor nutricional por porção
Nutriente
Valor energético (kcal)
Proteínas (g)
Carboidratos (g)
Gorduras (g)
Gorduras saturadas (g)
Fibras alimentares (g)
Sódio (mg)
Quantidade
404
9,2
74
8,0
4,5
1,4
99
Ingredientes
¼ de xícara (chá) de amido de milho
2 xícaras (chá) de leite
1 xícara (chá) de açúcar
2 gemas
1 colher (sopa) de café solúvel
(ou ¼ de xícara (chá) de café)
1 pacote de Biscoito
Champagne Visconti
½ xícara (chá) de leite
½ xícara (chá) de café pronto
1 pote de iogurte natural
Modo de preparo
- Em uma panela coloque o amido de milho dissolvido no leite, o açúcar e aqueça, junte as gemas, mexendo sem parar, em fogo baixo, adicione o café solúvel
- Molhe os biscoitos no leite misturado com café e
disponha-os no fundo de um refratário (reserve
alguns para picar e salpicar por cima). Sobre os biscoitos, coloque uma camada do creme de café e
uma camada de iogurte. Repita a operação;
- Finalize salpicando biscoitos picados sobre a
sobremesa.
Dica: Experimente salpicar sobre a sobremesa raspas de limão ou raspas de laranja.
Delícia Gelada Romeu e Julieta
Rendimento: 10 porções
Tempo de preparo: 30 minutos
Valor nutricional por porção:
Nutriente
Valor energético (kcal)
Proteínas (g)
Carboidratos (g)
Gorduras (g)
Gorduras saturadas (g)
Fibras alimentares (g)
Sódio (mg)
Quantidade
151
2,0
23
5,5
3,1
0,9
55
Ingredientes
Plástico filme
½ pacote de Biscoito Maria Visconti
Fatias de goiabada cascão macia ou goiabada mole
(aproximadamente 12 fatias)
½ pote de sorvete de creme
Modo de preparo
- Forre uma forma de
bolo inglês com o plástico e faça camadas alternadas de biscoito quebrado grosseiramente, metade do sorvete de creme,
fatias de goiabada, mais
biscoitos e o restante do
sorvete; até preencher
toda a forma;
- Leve para o congelador;
- Após congelado, desenforme com cuidado e sirva.
Dica: Se preferir pode
montar a sobremesa também em taças individuais.
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C O N F E I TA R I A
Lilóri é inaugurada em São Paulo
Padaria artesanal inova na cidade ao oferecer pães e doces sem glúten,
lácteos e conservantes
Uma padaria acolhedora, com fornadas quentinhas de pão com sabor e saúde. Essa é a proposta da
padaria e confeitaria Lilóri, que abre ao público nesta semana, nos Jardins, em São Paulo. A Lilóri
inova ao ser a primeira e mais completa padaria nos Jardins a oferecer pães e doces sem glúten, lácteos, proteína de soja e conservantes, além de um empório com produtos gourmets e um agradável
espaço para cafés da manhã, brunchs e refeições rápidas.
A Lilóri foi projetada para atender tanto a consumidores com alergia e/ou intolerância a glúten, proteínas do
leite, lactose quanto aqueles que se preocupam com a
saúde, a forma física ou simplesmente buscam pães
caseiros, feitos de forma artesanal e com gostinho de
“comfort food”. O nome da casa foi inspirado numa
ave, a Lóris, exótica, de rara beleza, multicolorida e
dócil. Símbolo que traduz a ousadia da marca, a liberdade de voo e também o acolhimento e a inclusão
social pela alimentação. A proposta da padaria é aco-
52
lher e alimentar aqueles que têm restrições alimentares
e que encontram muita dificuldade para achar produtos
confiáveis, de qualidade e saborosos, no mercado, que
supram as suas necessidades. Especialmente crianças
que já foram privadas, tantas vezes, de bolos ou festinhas entre amigos de escola, porque os pais simplesmente não encontravam alternativas de alimentação.
Segundo estudo do Centro para Controle e Prevenção
de Doenças (CDC), a incidência de alergias alimentares no mundo cresceu 50% entre 1997 e 2013. Entre as
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C O N F E I TA R I A
crianças, a situação é ainda pior: na China,
os casos dobraram; na Europa, subiram
700% e, no Brasil, estima-se que 2 milhões
têm algum tipo de alergia à comida. Os
adeptos do movimento gluten-free não
param de crescer. Só nos EUA, 28,5%
dizem querer reduzir ou eliminar totalmente o glúten da dieta.
A Lilóri surgiu de uma vivência
pessoal da proprietária, a empresária
Mariana Pierre. Mãe de filho intolerante ao
glúten e alérgico à proteína do leite e à de
soja, Mariana enfrentou junto com o filho
uma batalha por sua saúde, por falta de um
diagnóstico preciso e, consequentemente,
de uma alimentação adequada. Ela recorreu
a médicos, chefs e nutricionistas no Brasil e
no exterior. Hoje, o filho, Thiago, de 2 anos
e meio, é saudável e Mariana viu, nesse período de luta,
seu estoque de receitas especiais crescerem. Resolveu
deixar de lado uma bem-sucedida carreira como advogada (com passagens por grandes escritórios de advocacia
como Lefosse Advogados e Trench, Rossi e Watanabe
Advogados) e transformar sua motivação em um projeto
de vida em que pudesse compartilhar os ensinamentos e
as receitas dessa experiência. Daí nasceu a Lilóri, de olho
nessas necessidades e num mercado crescente no Brasil.
Para isso, Mariana contou com uma equipe de
chefs e com a consultoria da engenheira de alimentos
Sidmara Malagodi (especializada em Panificação pela
Universidade de Leuven, na Bélgica, e em Alimentação
Natural pela New York University, EUA), além de
receitas próprias e de família. O resultado é um menu
amplo e variado, capaz de agradar tanto a quem tem
restrições alimentares quanto quem busca um pão
caseiro e nutritivo. Os pães têm um processo de fabricação artesanal, sem conservantes, e são assados diariamente. “A Lilóri terá uma cozinha completamente
descontaminada de glúten, lácteos e proteína de soja.
Os fornecedores de matéria-prima foram rigorosamente selecionados, escolhidos após envio de certificados
de testes laboratoriais comprovando que suas matérias-primas não conteriam nenhuma contaminação
desses produtos. Não foi uma tarefa fácil, pois nem
todos os fornecedores têm conhecimento do que é contaminação cruzada e de como isso pode vir a afetar o
produto final e seus consumidores. Tivemos também o
cuidado de contar com chefs, tais como Marcelo
Facini, especialista em alimentação sem glúten e lácteos, e Jorge Augusto Ferreira, especialista em panificação e confeitaria pela Le Cordon Bleu, de Londres,
para que a padaria pudesse oferecer uma experiência
gastronômica especial, capaz de transformar um simples
pão na chapa num motivo para encontro entre amigos”,
explica a empresária Mariana Pierre, sócia da Lilóri.
“Queremos que as pessoas que estão habituadas a comer pães tenham a opção de entrar em uma
padaria e comprar seu pão quentinho para levar para
casa. Que parem de fazer estoques de pães congelados
ou que tenham prazos de validade de meses. Isso é o
que mais sentia falta nessa minha jornada com meu
filho. Além disso, queremos que as pessoas que não
Sorveteria Confeitaria Brasileira Nº 214 2014
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C O N F E I TA R I A
estão acostumadas com esse tipo de alimentação se
surpreendam ao experimentarem os produtos da Lilóri
por acharem saborosos e com jeitinho de ‘feito em
casa’ ou ‘lembra o da minha avó’. Se isso acontecer,
estaremos ajudando muitas pessoas a terem uma alimentação saudável”, complementa Mariana.
Tarefa que fica mais fácil com um amplo
menu, que é composto por pães variados (italiano, ciabata, australiano, de forma e até uma versão de pão de
“queijo”, o “Mineirinho”), sanduíches (queijo vegano
com zuchini e shitake, baba ganoush e pesto de rúcula),
tapiocas, bolos (chocolate com avelã, coco com especiarias, limão com amêndoas, fubá com goiabada),
cookies, minipizzas (cogumelos provençal, veggie e
caprese), hambúrgueres funcionais, como a versão da
casa, o Hambúrguer Lilóri (grão-de-bico, semente de
abóbora e quinoa). Salgados, pães, petiscos ou doces
que podem ser apreciados entre um expresso e outro,
chás e sucos detox da casa, em combinações como as
de maçã, pepino, gengibre, menta e limão siciliano ou
beterraba, cenoura, maçã e limão siciliano. Além da
padaria, a Lilóri terá um empório, com cerca de 30 produtos, metade deles de fabricação e marca própria (farinhas, pastas de avelã) e outros nacionais e importados
(como cervejas sem glúten, vinhos e refrigerantes orgânicos). Quem quiser também pode levar os salgados
54
para casa. Há a versão congelada de pizzas e quiches,
em embalagens prontas para a viagem.
O glúten ajuda muito na fabricação do pão,
tanto que a qualidade do trigo é medida pela quantidade dele. Como fazer um pão crescer sem glúten? “O
desenvolvimento do nosso pão levou quase um ano. O
segredo é achar a combinação correta das farinhas,
tempo de fermentação e cocção”, explica a empresária
Mariana Pierre. Todos os pães de forma da Lilóri levam
farinha de painço, cereal alcalino que possui baixa
quantidade de gorduras e um alto teor de fibras solúveis
e insolúveis, o que favorece a saciedade.
Para a substituição do leite, uma das soluções
encontradas na Lilóri foi a biomassa de banana verde.
A biomassa é considerada uma espécie de remédio
natural, um prebiótico, capaz de melhorar a imunidade,
trazer saciedade, ativar a serotonina e regular o intestino, fazendo-o funcionar como um relógio.
Num charmoso sobrado, a Lilóri tem ambiente
acolhedor e familiar. A ideia é receber clientes e amigos
e transformar um simples café da manhã, um brunch ou
um chá da tarde em celebração à vida e à saúde, com
uma divertida mesa comunitária. Refeições balanceadas, saborosas e com nutrientes essenciais ao bom funcionamento do organismo. Menu que funciona, nutre e
aquece a alma.
Sorveteria Confeitaria Brasileira Nº 214 2014
INFORMAÇÕES
Freddo, na Argentina desde 1969
e agora no Brasil
São 45 anos de liderança no mercado argentino artesanal de sorvetes,
oferecendo mais de 30
opções de sabores de sorvete
de massa 100% artesanais
com opções light, sem glúten,
frutais e cremes diversificados (chocolates
e a grande variedade de doce
de leites). A
Freddo oferece também produtos diferenciados como o
Trifreddo, os Batidos, cafés gelados: Mocha Freddo e
Cappuccino de doce de leite, sundaes: deliciosas combinações de sorvete, toppings e caldas, além dos potes
de viagem para compartilhar em casa com a família e
amigos, e os clássicos deliciosos cubanitos cobertos de
chocolate e recheados de creme americano e com o
delicioso e único sabor de doce de leite que só a marca
argentina sabe fazer.
Além disso, a Freddo também oferece um café
Premium e incríveis combinações de sorvetes e sobremesas.
A Freddo tem loja nas cidades de São Paulo/SP,
Campinas/SP, Ribeirão Preto/SP, Jundiaí/SP,
Curitiba/SP, Rio de Janeiro/RJ, Campos de
Goytacazes/RJ, Niterói/RJ, Brasília/DF, Vitória/ES,
Belo Horizonte/MG, Recife/PE, Natal/RN, Teresina/PI,
Porto Alegre/RS e Joinville/SC.
FREDDO
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Sorveteria Confeitaria Brasileira Nº 214 2014
INFORMAÇÕES
Yogoothies reforça presença em são
paulo com mais duas unidades
Franqueadora de Frozen Yogurt intensifica plano de expansão com inaugurações na Capital e no Interior
A Yogoothies, franqueadora especializada em Frozen
Yogurt, amplia sua presença no mercado paulista com
a abertura de duas unidades, sendo uma na Capital e
outra em Bauru, no interior do Estado. As inaugurações
fazem parte dos planos de expansão da empresa que,
com apenas quatro anos, já figura como um dos principais players do mercado.
Em São Paulo, a nova unidade da marca está
localizada no Mais Shopping, em Santo Amaro, na zona
Sul da cidade. Desenvolvido a partir de todo um acompanhamento de Franchising, o novo quiosque tem tudo para
agradar os frequentadores do shopping. “Por ser uma
região bastante comercial, vamos aproveitar o intenso
fluxo de pessoas no horário do almoço para oferecer
nosso variado mix de produtos”, afirma Heberth
Curcovezki, Diretor de Operações da Yogoothies.
O outro quiosque inaugurado pela marca está
situado na cidade de Bauru, no Shopping Boulevard
Nações Bauru. Considerado um dos principais mercados do Brasil, o interior paulista é visto como uma
região estratégica pela Yogoothies para ampliar o crescimento da empresa. “Recentemente uma consultoria
americana divulgou um estudo que aponta que a maior
força do mercado consumidor brasileiro atualmente
está concentrada no interior São Paulo”, comenta
Curcovezki.
Segundo ele, até o fim do ano a marca deverá
inaugurar novas unidades pelo Brasil.
Sorveteria Confeitaria Brasileira Nº 214 2014
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Classificados
Sorveteria Confeitaria Brasileira Nº 214 2014
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ACESSÓRIOS E FORMAS
BALDES
- Disdral
- Groupack
- Paraíso dos Confeiteiros
- Sorvemix
- Vanessa Distribuidora
CAIXAS DE PAPELÃO P/
SORVETE A GRANEL
- Disdral
- Sorvemix
- Vanessa Distribuidora
- Sorvemix
- Vanessa Distribuidora
CODIFICADORES E DATADORES
- Codmarc
ISOPOR E CAIXAS TÉRMICAS
- Disdral
- Sorvemix
- Vanessa Distribuidora
MÁQUINAS P/ EMBALAGENS
- Codmarc
PALITOS E PAZINHAS
- Big Drum
- Disdral
- Sorvemix
- Vanessa Distribuidora
CAIXAS DE PAPELÃO P/
SUNDAE E PICOLÉ
- Disdral
- Sorvemix
- Vanessa Distribuidora
POTES PLÁSTICOS
PARA SORVETE
- Disdral
- Groupack
- Sorvemix
- Vanessa Distribuidora
COLHERES DESCARTÁVEIS
- Disdral
- Sorvemix
- Vanessa Distribuidora
SAQUINHOS P/ PICOLÉ
- Centenário
- Ello Print
- Vanessa Distribuidora
COPOS E TAÇAS DESCARTÁVEIS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
- Disdral
- Sorvemix
BOMBAS CENTRIFUGAS
- Vanessa Distribuidora
- Casa Forte
EMBALAGENS P/
SORVETE E PICOLÉ
- Big Drum
- Centenário
- Disdral
- ElloPrint
- Groupack
- Sorvemix
- Vanessa Distribuidora
FORMAS P/ PICOLÉ
- Disdral
60
CÂMARAS FRIGORÍFICAS
- International Refrigeração
- Ártico
CARRINHOS P/ SORVETE
- Super Mix
- Vanessa Distribuidora
CARROCERIAS ISOTÉRMICAS
- Fibrasil
- Litocargo
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MÁQUINAS ENVASADORAS
- Magopac
- Tropical
MÁQUINAS P/ PICOLÉ
- Tropical
MÁQUINAS PRODUTORAS
DE SORVETE CONTÍNUAS/
DESCONTÍNUAS
- Tropical
MÁQUINAS PRODUTORAS
DE SORVETE SOFT
- Plastec ice
TINAS DE MATURAÇÃO
- Casa Forte
TORRES DE
RESFRIAMENTO
- International Refrigeração
TROCADORES DE CALOR
- Transtérmica
MATÉRIAS-PRIMAS
AROMAS
- Doremus
- Vanessa Distribuidora
BANHOS/ COBERTURAS
- Disdral
- Vanessa Distribuidora
CASQUINHAS
(BIJU E BISCOITO)
- Big Drum
- Disdral
- Vanessa Distribuidora
CASTANHAS DE CAJU
- Disdral
- Vanessa Distribuidora
CESTINHAS
- Disdral
- Vanessa Distribuidora
CHOCOLATE E CACAU
- Disdral
- Vanessa Distribuidora
COCO RALADO
- Disdral
- Vanessa Distribuidora
COPINHOS PARA SORVETE
- Disdral
- Vanessa Distribuidora
CORANTES E ESSÊNCIAS
- Corantec
- Disdral
- Vanessa Distribuidora
CROCANTE
- Disdral
- Vanessa Distribuidora
EMULSIFICANTES
- Disdral
- Genkor
- Mec 3
- Mil mix
- Pregel Alimentos
- Vanessa Distribuidora
ESTABILIZANTES
- Genkor
- Disdral
- Vanessa Distribuidora
FAROFA CROCANTE
- Disdral
- Vanessa Distribuidora
FRUTAS E POLPAS
- Disdral
- Vanessa Distribuidora
GLUCOSE
- Disdral
- Vanessa Distribuidora
GORDURA
- Disdral
- Vanessa Distribuidora
GRANULADO
- Disdral
- Vanessa Distribuidora
- Genkor
- Mec 3
- Mil mix
- Pregel
- Vanessa Distribuidora
PÓS P/ SORVETE EXPRESSO
(SOFT)
- Disdral
- Mec 3
- Vanessa Distribuidora
ROLINHOS DE WAFER
- Disdral
- Vanessa Distribuidora
SORO DE LEITE EM PÓ
- Disdral
- Vanessa Distribuidora
XAROPES
- Disdral
- Vanessa Distribuidora
FORNECEDORES
LEITE EM PÓ
- Disdral
- Vanessa Distribuidora
PASTAS NACIONAIS
E IMPORTADAS
- Mec 3
- Pregel
- Vanessa Distribuidora
PÓS P/ CHANTILLY
- Genkor
- Disdral
- Vanessa Distribuidora
PÓS P/ SORVETE
- Disdral
- Gelamix
Sorveteria Confeitaria Brasileira Nº 214 2014
ABM IND DE SUPLEMENTOS
ALIMENTARES
Rua Paulo J. Schlabitz, 862
Montanha – Lajeado -RS
CEP: 95900-000
Telf: (51) 3714-1011
[email protected]
ATAFORMA IND. E ARTEFATOS
DE METAIS LTDA
Travessa Carlos Gardel, 82
Chác. Califórnia – Araçatuba – SP
CEP: 16026-630
Tel: (18) 3661-1777
[email protected]
61
BIG DRUM LTDA
Rua Topázio nº 40
Recreio Campestre Joia
Indiaiatuba - SP
CEP: 13.346.620
Telf: (19) 3936 6111
[email protected]
www.bigdrum.com.br
Produtor de casquinha para
sorvetes, alumínios para
casquinha, tampas plasticas,
palitos plásticos, squeeze-up e
BOPP. Representante no Brasil da
Big Drum SL fabricante de
maquinaria para
produtores de sorvetes
CASA FORTE
Rua Senador Jaime, Nº 606 Qd
123 Lt 07 a 10 - esq c/ Av. Ceará.
Setor Coimbra - Goiania - GO
CEP: 74525-010
Tel: (62) 3291-1047
[email protected]
www.casafor.com.br
Fabricante de máquinas
e equipamentos.
CENTENÁRIO
Av. Pres. Kennedy, 1200
Boa Vista - Avaré - SP
CEP: 18706-240
Tel.: (14) 3711-6000
Fax: (14) 3711-6001
picolé@centenario.com.br
www.centenario.com.br
Fabricantes de embalagens para
sorvetes, picolés, laticínios, café,
salgadinhos e outros
62
CODMARC CODIFICADORES
PARA MARCAÇÃO, COMÉRCIO
E SERVIÇOS LTDA.
Rua Débora Paschoal, 363
Jd.Lourdes São Paulo – SP
CEP: 04328-030
Tel.: (11) 2021-4893
Fax: (11) 5588-2761
[email protected]
www.codmarc.com.br
Cabeça datadora. Codificador CS.
Codificador lateral de
caixas. Datador de bancada
DOREMUS ALIMENTOS LTDA
Rua Santa Maria do Pará, 32
Bonsucesso- Guarulhos
SP - 07175-400
Tel.: (11) 2436-3333
Fax: (11) 2436-3334
[email protected]
www.doremus.com.br
Especialistas na criação e
produção de aromas,
Ingredientes e soluções customizadas para indústria de alimentos e bebidas.
CORANTEC CORANTES
NATURAIS LTDA.
Rua javaes, 166
Bom retiro – São Paulo/ SP
CEP = 01130-010
Tel. = (11) 3224-0078
Fax. (11) 3224-0078
[email protected]
Massas alimentícias, pães,
biscoitos, snacks, manteigas,
margarinas, sorvetes, iogurtes,
queijos, laticínios, carnes,
embutidos, sucos, isotônicos,
sopas desidratadas,
condimentos, especiarias,
vegetais desidratados, ração
animal e cosméticos.
FIBRASIL
Rua Concretex,
526 (antigo 350)
Cúmbica – Guarulhos – SP
CEP: 07172-008
Tel.: (11) 3488-9900
[email protected]
www.fibrasilcarrocerias.com.br
Fabricante de carrocerias
para transporte com
temperatura controlada
DISDRAL
Rua Conselheiro João Alfredo, 63
Levada – Maceió – Al
CEP: 57017-080
Tel.: (82) 3223-6538
[email protected]
Distribuidor Duas Rodas de
produtos alimentícios,
sorveteria, confeitarias,
chocolateria e etc.
Sorveteria Confeitaria Brasileira Nº 214 2014
GELAMIX
Rua Armando Steck, 431
Vila Bossi – Louveira – SP
CEP : 13290-000
Tel.: (19) 3878-0546
[email protected]
www.gelamixbrasil.com.br
Fabricantes de caldas prontas,
saborizantes e pós para sorvetes.
GENKOR INGREDIENTES
Marca Multmix
Av. Pref. José Carlos, 2155
Santa Júlia - Itupeva - SP
CEP: 13295-000
Tel.: (11) 4591-1340
Fax: (11) 4591-1664
[email protected]
www.genkor.com.br
- Açúcar de confeiteiro
- Base saborizante
- Cacau em pó
- Chocolate e cacau
- Corantes e essências
- Creme de confeiteiro
- Emulsificantes em gel
- Estabilizantes
- Gelatina - Glucose
- Ligas neutras
- Mousse em pó
- Pós p/ chantilly
- Pós p/ sorvete
- Pós para sorvete expresso (soft)
GROUPACK
Estrada dos Romeiros,
2335 – Cruz Preta
Barueri – SP –
CEP 06417-000
Tel.: (11) 4161-8778
[email protected]
www.groupack.com.br
Fabricantes de embala-gens industriais, baldes e potes para
sorvetes.
INTERNATIONAL REFRIGERAÇÃO
Av. D. Pedro I, 490
V. Conceição - Diadema - SP
CEP: 09991-000
Tel.: (11) 4055-2233
Fax: (11) 4092-3465
[email protected]
www.internationalrefrigeracao.com.br
Comercio, montagem,
fabricação de torres de
resfriamento, cortinas, de ar,
câmara e instalações
frigoríficas.
J&B NEGRINI IND. COM.
CALDERARIA E AUTOM. LTDA
Rua Auriverde, 551 –
V.Independencia – São Paulo – S.P.
CEP: 042222-000
Telf: (11) 2068-3854
[email protected]
LESTE OESTE COM. DE PRODS.
P/ SORVETES
Av. Arcebispo Dom Geraldo
Fernandes, 2770 – Centro –
Londrina – S.P.
CEP: 86025-800
Tel: (43) 3321-6006
[email protected]
MAQ SOFT COMERCIO DE
MAQUINAS LTDA
Rua Investigador Valdemir Nunes
Medeiros, 2-28
Jd. Eldorado – Bauru – SP
CEP: 17024-820
Tel: (14)3202-6440/3011-6746
[email protected]
LITOCARGO CARROCERIAS E
VIATURAS
Rua Aviação, 150 – Vl. São Rafael
– Guarulhos – SP
CEP: 07053-140
Tel: (11) 2421-3939
[email protected]
MEC 3
Rua Barão do Triunfo, 88
Campo Belo – São Paulo – SP
CEP: 46618-000
Tel.: (11) 4702-7700
[email protected]
www.mec3.com.br
Matéria prima para sorveteria,
confeitaria e chocolateria.
REFRIARTE IND. E COM. LTDA
Rua Mariangela de Oliveira, 138
Jd. Brasília – Betim – MG
CEP: 32651-490
Tel: (31) 3592-0274
[email protected]
RIBERFOODS IMP. DIST. PROD.
ALIM. LTDA
Rua Dr. José Ribeiro Ferreira, 625 Jd. S.José Ribeirão Preto – SP
CEP: 95900-000
Tel: (16) 3434-5800/3512-9080
[email protected]
RIO NOVO EMBALAGENS
Rua Luiz Pereira Dias, 25 – Jd.
Boa Vista –
Avaré – SP - 95900-000
Tel: (51) 3714-1011
[email protected]
SYSTHERM DO BRASIL IND.
DE REFRIGERAÇÃO
Rua Dino Guelf, 244
Jd. S.Paulo – S. Carlos – SP CEP: 13570-321
Tel: (16) 3368-4630
[email protected]
TRANSTÉRMICA
Rua Vicente D’aquino, 32
Jd. Ricetti - São Carlos - SP
CEP: 13570-060
Tel.: (16) 3368-5363
Fax: (16) 3368-3016
[email protected]
www.transtermica.com.br
Fabricante de trocador de
calor tubo/tubo.
VANESSA DISTRIBUIDORA
Rua Antônio de Godoy, 2917 Centro - São José do Rio Preto SP – CEP 15015-100
Tel.: (17) 2139-8400
[email protected]
[email protected]
Distribuidora de produtos
alimentícios chocolateria,
sorveteria e confeitaria
63
Sorveteria Confeitaria Brasileira Nº 214 2014
63
ÍNDICE DE
ANUNCIANTES
ATAFORMA
CAPA 2 - 1
CASA DO LATICÍNIO
59
CENTENÁRIO
9
CODMARC
27
CORANTEC
29
DISBAL
59
DOREMUS
3
FIBRASIL
23
FITHEP
58
GELAMIX
CAPA 1
GENKOR
19
GROUPACK
58
ICE MAX
CAPA 3
INTERNATIONAL
47
JB NEGRINI
CAPA 4
LESTE OESTE
59
LITOCARGO
55
MAQ SOFT
14
REFRIARTE
59
RIBERDOCES
59
RIO NOVO
15
SABORMAX
59
SIGEP
2
SYSTHERM
4-5
TRANSTERMICA
38
VANESSA
59

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