Revista OAS - edição 6 OAS Soluções Ambientais leva qualidade

Transcrição

Revista OAS - edição 6 OAS Soluções Ambientais leva qualidade
OAS Soluções Ambientais leva
qualidade de vida para Guarulhos
Nº 6 – Dezembro de 2014
Sagua
editorial
1
2
4
5
3
6
EXPEDIENTE
REVISTA OAS | julho A dezembro DE 2014
UMA PUBLICAÇÃO DA OAS PARA
Caro leitor
DIVULGAÇÃO INTERNA E EXTERNA
CONSELHO EDITORIAL
DILSON PAIVA
JOILSON GOES
MARILY GALLOTE
SUPERVISÃO
MARILY GALLOTE
GERENTE DE COMUNICAÇÃO
MTB: 26 465
COORDENAÇÃO
BARBARA JOY VERGINELLI
7
8
MTB: 53 746
CLAUDIA MENATTO LOPES
MTB: 44 454
PRODUÇÃO DE CONTEÚDO
COMUNICAÇÃO+ ASSESSORIA LTDA.
JORNALISTA RESPONSÁVEL
MAURO TEIXEIRA
EDITORA
9
12
10
ELENITA FOGAÇA
11
13
SUPERVISOR DE CRIAÇÃO
FILIPE MEGA
ARTE E FINALIZAÇÃO
ARIANA ASSUMPÇÃO
ASSISTENTE DE EDIÇÃO
BIANCA ROSSONI
CAPA
ARQUIVO SAAE
14
COLABORARAM NESTA EDIÇÃO
carlos vasconcellos, Dubes Sônego,
guilherme meirelLes, Lucy Cardia,
priscila murphy e tarcísio alves
(TEXTOS); Gildo Mendes e léo azevedo
(FOTOS); ANDRÉ ARAÚJO, FELIPE MAIA
Estes profissionais representam todos aqueles que
participaram do sexto número da Revista OAS:
1. Luiz Fortunato Bruzza – gerente do Contrato Centro Paraolímpico (SP)
2. Simeão Guedes – participante do projeto Obra com Arte (RJ)
3. Maria Eugênia Neves – Recursos Humanos da OAS Investimentos
4. Gilmar Andrade Fernandes – gerente do Contrato (Costa Rica)
5. Humberto Pereira Diniz – diretor Operacional América Central
6. Marcello Ajuz – gerente Regional de Incorporação – OAS Empreendimentos (RJ)
7. Andrea Ferreira – gerente da área de Qualidade e Produtividade (SP)
8. Ícaro Gomes – gerente de Engenharia da SAGUA – Soluções Ambientais de Guarulhos S.A (SP)
9. Sandro Novais Lima – gerente de Engenharia e Planejamento do Arco Metropolitano – Lotes 3 e 4 (RJ)
10. Alexandru Lustosa – gerente do Contrato das Obras do Arco Metropolitano – Lotes 3 e 4 (RJ)
11. Cláudio Borges – gerente do Contrato Obra Transolímpica – CCT (RJ)
12. Carlos Alberto Medrado S. Filho e Romulo Macedo – gerente de Marketing e
gerente de Operações e Eventos da Arena das Dunas (RN)
13. Formandos da Escola OAS Guiné (África)
14. Yves Lucien de Melo Verçosa – superintendente Comercial (SP)
15. Marcel Corazza – diretor Operacional (Argentina e Chile)
Fotos:
Gildo Mendes, Arquivos OAS e OAS Investimentos
E REGINA COSTA (ARTE) E
SANDRA CRUZ (REVISÃO)
REDAÇÃO
DÚVIDAS, SUGESTÕES OU CRÍTICAS
15
PODEM SER ENVIADAS PARA
A
sexta edição da Revista OAS chega às suas mãos no apagar
das luzes do ano de 2014. Foram doze meses de muito trabalho, expectativas, alegrias e também momentos difíceis, mas
o nosso saldo é positivo. A OAS sempre se caracterizou pela grande
capacidade de enfrentar e superar os maiores desafios e, em 2014,
mais uma vez, mostrou que sua solidez e a união de todos fazem de
nossa empresa um agente permanente e perene no desenvolvimento
de cada um de seus colaboradores e de todos os países em que atua.
Imagine na Copa!, quem de nós não ouviu alguém disparar esta
frase, no trânsito, no supermercado ou no consultório médico?
A Copa chegou e, apesar de o futebol não ter nos trazido as alegrias
que todos esperávamos, o time da OAS bateu um bolão em todos os
equipamentos em que esteve envolvido, como nas Arenas Multiuso,
no Aeroporto Internacional de São Paulo e nas obras de mobilidade
que garantiram o deslocamento de brasileiros e turistas, que, por sinal,
voltaram para seus países falando muito bem do Brasil.
Amor, dedicação e garra estão no DNA da OAS e em tudo que a
empresa faz. Prova disso é que, a cada iniciativa bem-sucedida, outros desafios surgem, como é o caso da conquista da parceria com a
Prefeitura de Guarulhos, na qual a OAS Soluções Ambientais fará uma
das mais modernas e eficientes obras de gestão de esgoto. O feito
é destaque da nossa reportagem de capa que começa na página 18.
Bons exemplos aqui também geram trabalhos internacionais e,
pelo mundo afora, os Negócios Globais da OAS não param de crescer.
Confira nesta edição obras da companhia na África, na América Central e na América Latina.
São conquistas que não pertencem somente à OAS Engenharia ou
à OAS Investimentos, mas a todas as pessoas que compõem o grupo
e que dedicam tempo e criatividade para que a empresa siga crescendo e esteja entre as melhores do seu setor, reconhecida por diversas
publicações. Para premiar seus talentos, o Prêmio Produtividade OAS
destacou nove trabalhos de colaboradores que se tornaram referência
em toda a empresa.
Chegamos ao fim de 2014 com o sentimento de dever cumprido,
mas sabemos dos novos desafios que iremos enfrentar em 2015. E estamos preparados para enfrentá-los. Nunca sozinhos. Como sempre,
seremos milhares conectados em um único objetivo: fazer o melhor
para as pessoas, para o Brasil e para todos os países nos quais estamos presentes.
[email protected]
Boas festas e um ótimo ano a todos!
Boa Leitura!
OAS EMPREENDIMENTOS
sumário
12
nossa gente
Conheça a história do mestre de
obras Valtércio da Rocha Passos
14
NEGÓCIOS globais
Obras no exterior mostram
internacionalização da OAS
18
CAPA
SAGUA chega a Guarulhos para
solucionar tratamento de esgoto
24
inovação
Centro Paraolímpico é referência
da modalidade no país
30
imóveis
Lançamento no Rio apresenta
novo conceito de moradia
32
especial
Prêmio Produtividade OAS
reconhece grandes trabalhos
36
turismo
Operacional da OAS Arenas faz
atendimento de excelência
40
mobilidade
Empresa constrói uma nova
história no ir e vir do Brasil
44
responsabilidade social
Gincana lança programa de
voluntariado para todos
48
setor em foco
Treinamento na Óleo & Gás forma
grupo de elite em terra e no mar
MODERNO COMO
VOCÊ, COMPLETO
COMO A SUA VIDA.
C
I
M
A
R
O
N
A
P
s
j
a
r
d
i
u
l
m
Studios de 41 a 44 m2
Aptos. de 76 m2 (2 vagas)
com 2 dorms. (1 suíte)
Amplo terraço
Localização privilegiada, com mais de 40%
de área verde presevada, no Panamby.
Mais mobilidade e tempo para você: construção
do novo Monotrilho e de duas novas pontes que
vão interligar o bairro com toda a cidade.
Perspectiva ilustrada da fachada
Marco Antonio Teixeira/CASA DIGITAL
saae
arquivo oas
6
DESENVOLVIMENTO
Porto Maravilha entra no
terceiro ano de operação
• Ao lado do Jardim Sul e próximo ao Parque Burle Marx
arquivo oas investimentos
• Serviços pay-per-use
4
50
obras
Acompanhe o estágio das obras
tocadas pela Empreendimentos
52
destaque
Novidades de todo o grupo
repercutem pelo Brasil
• Segurança 24 horas
RUA JANDIATUBA, 620, PANAMBY - SÃO PAULO-SP
Incorporação e Construção:
Informações: (11) 3522-4500
www.oasempreendimentos.com/panoramic
O Condomínio Panoramic teve sua incorporação imobiliária registrada no dia 3/7/2014, sob o R-11, Matrícula nº- 204.336, do 11º- Registro de Imóveis da Comarca de São Paulo (SP). Imagens e perspectivas meramente ilustrativas, sujeitas
a alterações. Móveis, utensílios e itens de decoração das áreas comuns não fazem parte integrante do contrato. O detalhamento dos serviços, equipamentos e acabamentos que farão parte deste empreendimento constam no Memorial
Descritivo, convenção dos acabamentos a serem utilizados. A vegetação que compõe o paisagismo retratado nas perspectivas é meramente ilustrativa e apresenta porte adulto de referência. Na entrega do empreendimento, essa vegetação
poderá apresentar diferenças de tamanho e porte, mas estará de acordo com o projeto paisagístico do empreendimento.
desenvolvimento
Concessionária Porto Novo comemora três
anos do projeto que está modernizando a área
portuária do Rio de Janeiro com inclusão social
e resgate do patrimônio histórico
Texto Priscilla Murphy
A
Fotos Pawel Loj
experiência é sem precedentes na história do
urbanismo brasileiro. O desafio não é apenas
modernizar a degradada região portuária
encravada no coração do Rio de Janeiro a
tempo das Olimpíadas de 2016, quando a
cidade se tornará o centro das atenções
do mundo. É também resgatar uma
parte valiosa da história da
cidade que estava esquecida
no passado, ao mesmo tempo
abraçando a população do
local, que estava esquecida
no presente.
Animado com o resultado dos primeiros três
anos da concessão, o
presidente da Concessionária Porto Novo,
José Renato Ponte,
contabiliza os sucessos da parceria público-privada
entre a Prefeitura do Rio
de Janeiro e a Concessionária
Porto Novo, liderada pela OAS,
que administra as obras de
infraestrutura e serviços
urbanos na área de
5 milhões de m2 da
Operação Urbana
Porto Maravilha.
arquivo oas
Urbanismo
maravilha
desenvolvimento
Nesses três anos, o projeto teve momentos marcantes, como a implosão da Via Elevada da Perimetral, um
grande erro urbanístico do passado que sentenciou à
degradação total uma área onde nasceram, entre tantas coisas, a própria cidade do Rio de Janeiro, a favela
e o samba. E ele é muito maior que as 5,7 mil toneladas
de concreto e vigas de um trecho de 1.050 metros, dos
4.750 metros da Perimetral, que veio abaixo em novembro do ano passado na implosão.
A concessão de 15 anos da Porto Novo envolve a
execução de obras viárias como a Via Expressa, que
fará o papel da Perimetral, incluindo um túnel de 3 km,
o maior do país. Para absorver o fluxo de veículos e
permitir o desmonte do elevado, já foi entregue a Via
Binário, com 3,5 km, que futuramente fará o papel da
Rodrigues Alves, a avenida que passava embaixo da
Perimetral. E haverá no lugar desse enorme viaduto de
concreto uma frente marítima reurbanizada sem fluxo
de veículos, exceto bicicletas e o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), que ligará o Centro e a Região Portuária
por 28 km, seis linhas e 42 pontos. “Vai dar para ir a pé
do Aeroporto Santos Dumont até a Praça Mauá pelo
boulevard”, diz Ponte.
Ligação
O sistema viário ligará as principais portas de entrada da cidade, como o porto, onde atracam os cruzeiros
de turistas que visitam o Rio, a rodoviária, o aeroporto
Santos Dumont, a ferroviária Central do Brasil, a ponte
Rio-Niterói e a Avenida Brasil. Há ainda o Túnel Santa
Bárbara, que liga o Centro à Zona Sul do Rio. “É uma
área de passagem que conecta a Zona Norte, a Zona
Sul, o Centro e as entradas da cidade, por onde passam
100 mil pessoas por dia.”
Dará para ir a
pé do aeroporto
Santos Dumont
à Praça Mauá,
pelo boulevard.
José Renato Ponte,
presidente da
Concessionária Porto Novo
7
desenvolvimento
desenvolvimento
Arqueólogos
Para reconstruir as artérias da cidade, está sendo
necessário alterar o fluxo das vias do Centro constantemente. Na tentativa de reduzir o inevitável impacto
no dia a dia da cidade, foi feito um grande investimento em controle viário, incluindo um Centro de Controle
de Operações ligado a 65 câmeras e ao departamento
de controle da Prefeitura. O transtorno sempre existe,
mas a concessionária conseguiu reduzi-lo e como resultado houve uma queda de 60% no número médio
de acidentes por mês, desde o início da operação.
Mesmo nas áreas onde as obras viárias ainda não
chegaram, a Porto Novo é responsável pela manutenção de vias, passeios públicos e praças. Já foram
6.500 reparos em pavimentos e calçadas e reformados todos os parques e praças da região.
Mas o projeto não se limita à infraestrutura viária.
Pelas regras da concessão, a Porto Novo também tem
de prover serviços comumente a cargo do setor público, como obras de saneamento, coleta de lixo, controle do trânsito, reparo de vias e calçadas e iluminação
pública. Um grande projeto de drenagem teve de ser
desenvolvido, para substituir um projeto mal feito nos
anos 20, quando parte da área foi aterrada.
Limpeza
Desde o início da concessão, já foram retiradas
por volta de 80 mil toneladas de resíduos, incluindo
o entulho das obras e lixo, às vezes, depositado em
áreas de difícil acesso, como as encostas dos morros.
Por ser uma concessão inédita, foi preciso criar os padrões de qualidade para fazer a limpeza urbana por
8
Alpinistas da limpeza em ação nas encostas: segurança constante
meio da contratação de uma consultoria. Também foram treinados para o trabalho e, principalmente em
quesitos de segurança, garis alpinistas para remover
lixo das encostas.
Foram trocadas 3.500 lâmpadas por luminárias de
LED controladas por sistema de telegestão, para tornar mais rápida a reposição de lâmpadas queimadas.
Há ainda o desafio de realizar obras de engenharia numa área histórica, onde nasceu a cidade do Rio
de Janeiro. A região portuária abrange os bairros da
Gamboa, Saúde e Santo Cristo, além de parte do Centro da Cidade. Ela inclui os morros da Providência,
onde nasceu a primeira favela do país, e o Morro da
Conceição, um bairro histórico português, em cujos
pés, na Pedra do Sal, diz-se que o samba nasceu.
Fazem parte do projeto pontos históricos valiosos
para a história dos negros no Brasil, como o Cais do
Valongo, onde os navios atracavam; o Cemitério dos
Pretos Novos; o Largo do Depósito, área de venda de
escravos; o Jardim do Valongo e a Pedra do Sal.
fotos arquivo oas
Centro de Controle de Operações: atuação ininterrupta e auxílio à segurança
Quando sinais de achados arqueológicos são encontrados, a equipe própria de arqueólogos da concessionária vai à frente para uma primeira avaliação e depois aciona o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico
e Artístico Nacional) e a UERJ (Universidade Estadual
do Rio de Janeiro), também parceira do projeto, conta
Ponte.
Apesar do imponderável dos achados arqueológicos, as obras estão todas dentro do prazo devido a um
forte trabalho de planejamento do projeto. Dos 5 milhões de m2 da área de concessão, a Prefeitura reservou
1 milhão de m2 para a construção de empreendimentos.
O direito de construção é adquirido por meio de títulos
chamados Cepacs (Certificados de Potencial Adicional
de Construção), cuja venda financia todas as obras e
serviços da Operação Urbana Porto Maravilha, nos 5
milhões de metros quadrados. A melhora de infraestrutura permite o desenvolvimento imobiliário, que por
sua vez custeia a infraestrutura. FOTOS BRUNO DE LIMA
desenvolvimento
BONS NEGÓCIOS
TE ESPERAM.
A COMEÇAR
POR ESTE.
Inclusão como premissa
Responsabilidade social foca em comunicação com
a comunidade, qualificação profissional e cultura
Q
uando uma obra começa numa das ruas da
administrativos. Há também cursos de inglês e espa-
região portuária do Rio de Janeiro, logo cedo
nhol, serralheria, carpintaria, soldador, pintor e outros
chega uma equipe da Concessionária Porto
tipos de mão de obra para a construção civil.
Novo, que bate de porta em porta, para conversar
Oficinas de empreendedorismo, artesanato, ofi-
com os moradores. Já foram realizadas 2.976 visitas
cinas de sabonete e de costura são cursos paras as
a imóveis próximos a 81 intervenções de obras ou
pessoas passarem a ter ou complementarem renda,
de serviços no perímetro da concessão. Adequa-se
ou para evitarem despesas. Elas podem, por exemplo,
os trabalhos à realidade das pessoas, para minimizar
decorar festas de aniversário das crianças da família,
os transtornos, assim evitando reclamações e conflito
em vez de contratar o serviço.
com a comunidade. “A inclusão dessas pessoas é uma
Depois dos cursos, as equipes acompanham os
premissa do projeto”, diz Rafael Daltro, gestor do
alunos durante o ano, para verificar se o curso deu
Contrato e Relações Institucionais da Concessionária
o resultado esperado. Os cursos que não dão resul-
Porto Novo.
tado são substituídos. Com isso, chega a 60% o total
Entraram em cada rua, cada residência, cada comércio, e entrevistaram as pessoas. A pesquisa é como
de pessoas que conseguem o retorno esperado com a
qualificação.
o Censo do IBGE, mas em alguns aspectos mais com-
Na área cultural, a Porto Novo apoia a Casa Porto,
pleta. Questionaram, por exemplo, se havia portadores
que faz eventos culturais, como o de leitura para ce-
de deficiência física na família, como a pessoa se des-
gos, entre outras atividades. A região portuária ofere-
loca para o trabalho e por qual veículo de comunicação
ce ainda um polo cultural, que inclui o recém-inaugura-
gostaria de receber informações sobre as mudanças.
do MAR (Museu de Arte do Rio), o Museu do Amanhã,
A partir desse levantamento, foi montado um
que está em construção, e o Centro Cultural Banco do
programa de relacionamento com a comunidade sus-
Brasil. Há ainda o polo de pintura do Morro da Concei-
tentado em três pilares: capacitação profissional e
ção, que está em franca expansão.
geração de renda, qualidade de vida e cultura e ações
socioeducativas.
Renda
SALAS DE 29 m2 A 427 m2
COM PREÇOS IMPERDÍVEIS
A 1 minuto do Hospital São Rafael,
a 4 minutos da Paralela
e a 5 minutos do
Centro Administrativo da Bahia (CAB).
Mall com lojas e quiosques
Lobby com controle de acesso
Estacionamento rotativo
03 elevadores
Moderna infraestrutura
Previsão para Split
Anualmente, há o programa Ação Social, que oferece serviços básicos como carteira de identidade
e dentista. Também foi promovido o engajamento das
crianças com o espaço público, ajudando a manter
O Projeto Qualifica Porto, uma parceria da conces-
a limpeza das ruas. Para reforçar o engajamento com a
sionária com a Cdurp e o Instituto Educação, da Fun-
limpeza do entorno, as escolas fazem uma Olimpíada
dação Roberto Marinho, forma jovens como auxiliares
de coleta seletiva.
Incorporação e Construção
71 3503.4150
oasempreendimentos.com
10
Em conformidade com a Lei 4.591/64, as fotos e perspectivas deste material são meramente ilustrativas e podem apresentar variação de tonalidade. As áreas comuns não serão entregues equipadas e/ou
decoradas conforme Memorial Descritivo. A vegetação que compõe o paisagismo retratado nas perspectivas é meramente ilustrativa e apresenta porte adulto de referência. Empreendimento registrado sob o
Registro de Incorporação R2 da matrícula 121.892. Responsável técnico: Alexandre Farjala Braga Pires – CREA: 42450-D. Projeto Arquitetônico: Carlos Frederico Figueiredo Campelo CREA 7658-D. Alvará de
construção n° 16.097. *Valor referente à unidade 808, torre única do empreendimento Evolution Business. Sujeito à disponibilidade.
nossa gente
nossa gente
No Brasil, Valtércio trabalhou em vários estados,
nos mais diferentes desafios da engenharia civil, sempre como mestre de obras. Teve gasoduto na Amazônia, rebaixamento da calha do Rio Tietê em São Paulo,
entre tantos outros. No entanto, das empreitadas mais
significativas em sua carreira, ele cita duas obras. A primeira, para a Vale, em Minas Gerais, e a sua atuação foi
fundamental para fortalecer os laços do cliente com a
OAS. “Com minha equipe, desenvolvi um sistema que
equalizou custo e produção e com isso conquistei o
Prêmio Produtividade OAS.”
A segunda foi a obra de ampliação do Aeroporto
Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na qual diz
ter sido o primeiro a chegar e o último a sair. “O tempo,
os desafios, o número de colaboradores, tudo foi muito
enriquecedor para o meu dia a dia”, revela.
Se quisesse, já poderia gozar de sua aposentadoria, mas este determinado baiano não desiste de um
canteiro. “Agora estou em São Bernardo do Campo, em
São Paulo, nas obras de contenção de enchentes no
município”, diz se referindo ao consórcio Centro Seco.
Uma guerreira
na retaguarda
Texto Elenita Fogaça
Fotos Leo de Azevedo
O mestre de obras
Valtércio da Rocha
Passos credita seu
sucesso profissional
ao alicerce dado por
sua companheira
Célia Maria
12
Valtércio da Rocha Passos,
mestre de obras
Gosto por leitura, música
clássica, viagens e teatro é
compartilhado pela família
N
ascido em Cruz das Almas, na Bahia, Valtércio
da Rocha Passos, de 65 anos, saiu da cidade ainda menino, aos 5 anos, com destino a Salvador.
Primogênito de uma família com oito filhos, começou
cedo a labuta diária para ajudar no sustento da casa
dos pais. Seu primeiro emprego, aos 13 anos, foi de office boy e, com isso, teve de largar os estudos.
Nas idas e vindas nas ladeiras da capital baiana encontrou uma oportunidade no setor da construção civil,
o qual não deixou até hoje. Com 18 anos voltou a estudar, concluiu o ensino médio e, em pouco tempo, passou de apontador para encarregado de equipe e, em
seguida, para mestre de obras.
Há 30 anos entrou na OAS e, desde então, só registra histórias de sucesso na empresa. “Fui o primeiro
mestre de obras a ir para o exterior, atuar no Chile, na
construção de um túnel de 17 quilômetros”, conta orgulhoso. Na sequência, teve oportunidades no Uruguai e
na Bolívia.
Com minha equipe,
desenvolvi um sistema
que conquistou o Prêmio
Produtividade OAS.
Entre as filhas Juliana e Tissiana: a espera do primeiro neto
Com a OAS, segundo ele, é um casamento inabalável. Esse mesmo título, ele dá à sua união com a socióloga Célia Maria Dultra, com quem está casado desde 1978,
e tem duas filhas, Juliana, de 31 anos, e Tissiana, de 28,
sendo que sua mais velha está grávida do primeiro neto.
A família, para Valtércio, em especial Célia Maria,
é o seu porto seguro. “Determinamos que eu poderia
trabalhar em qualquer lugar, no Brasil ou no exterior,
mas minha base teria de ser a nossa casa, na Bahia,
onde minha mulher e minhas filhas estariam me esperando”, explica.
Apesar das inúmeras viagens, Valtércio sempre
esteve presente na criação das filhas e Célia é quem
estabelece a união desse vínculo. Valtércio e Célia,
como diz a sabedoria popular, venceram na vida. Podem desfrutar das comodidades como viagens ao
exterior, curtir um bom espetáculo musical e teatral,
entre outros prazeres. Ambos gostam de leitura, história, música clássica, e as filhas e genros compartilham dos mesmos gostos. Férias de fim de ano, só
com a trupe toda.
“A Célia é uma guerreira e sempre estarei ao lado
dela e pode vir o desafio que for, vamos encarar juntos
e vencer; sempre foi assim e sempre será”, garante o
romântico e apaixonado Valtércio. 13
negócios globais
negócios globais
Esta obra coloca a OAS na primeira linha entre
as grandes construtoras de pontes do mundo.
Marcel Corazza, diretor operacional
país. Enquanto no Chile está responsável, junto com outras gigantes internacionais, pela construção da maior
ponte pênsil da América Latina, a ponte de Chacao, que
ligará a Grande Ilha de Chiloé ao continente.
Chacao
Legado
internacional
Empresa tem obras importantes em andamento
em Honduras, Chile, Costa Rica e Angola
C
ruzar a fronteira do país de origem e buscar novos mercados no exterior é uma das formas mais
consagradas de se perpetuar uma empresa. O início é, na maior parte dos casos, difícil e custoso. Mas significa também, em contrapartida, aprendizado de novos
processos, tecnologias e culturas; ampliação de fontes
de capital e diluição de riscos, entre outros ganhos. Além
disso, a presença em diversos países costuma ser alternativa segura a solavancos econômicos no país sede. Se
o cenário em casa é ruim, é sempre possível crescer no
exterior, preservar talentos e as contas em dia. Nos últimos anos, a OAS vem ampliando seu legado, em espe-
14
arquivo oas
arquivo oas
De todos os quatro projetos, a ponte Chacao é sem
dúvida o maior e o mais desafiador em termos técnicos
para a construtora. Com pouco mais de 2,6 mil metros
de extensão, a ponte será pênsil, terá dois vãos livres
de um quilômetro cada, um terceiro vão com mais 320
metros e três grandes pilares com mais de 150 metros
de altura. Não bastasse isso, o canal sobre o qual será
construída está em uma das zonas de maior atividade sísmica do mundo e tem correntes fortes, de até 14
quilômetros por hora, com diferenças de maré de seis
metros. “É como um rio”, afirma o engenheiro Roberto
Donoso Hartley, vice-diretor de Projeto do consórcio
construtor Puente Chacao, do qual fazem parte a brasileira OAS, a sul-coreana Hyundai, a francesa Systra e
a norueguesa Aas-Jakobsen. O vento, que pode chegar
aos 200 quilômetros por hora na região, é outro fator a
acrescentar complexidade à obra.
“Considerando a solução técnica, esta é uma obra
que coloca a OAS na primeira linha entre as grandes
construtoras de pontes no mundo”, afirma Marcel Corazza, diretor operacional. Quando concluída, dentro de
seis anos e meio, Chacao será uma das maiores do gênero e colocará a construtora em posição de vantagem
para competir internacionalmente por projetos similares, avalia o engenheiro. “Principalmente no Brasil, que
tem vários rios largos e de correnteza forte, nos quais
essa tecnologia poderia ser usada com uma série de
vantagens”, compara Hartley.
Balsa Inferior, a hidrelétrica na Costa Rica
Texto Dubes Sônego
cial na África, América Central e América Latina.
Atualmente, a companhia tem obras em diferentes
estágios de andamento em Honduras, Costa Rica, Chile
e Angola, entre outros países. Em Honduras, está construindo uma importante rota logística que facilitará a integração de portos do oceano Atlântico com portos do
Pacífico. Na Costa Rica, é a responsável pela construção
da Planta Hidrelétrica Balsa Inferior, com 37,5 MW, potência suficiente para abastecer cerca de 27 mil casas
populares. Em Luanda, capital angolana, foi contratada
para urbanizar duas importantes vias em Palanca, um
dos bairros mais pobres e densamente povoados do
Ponte Chacao: extensão, grandes pilares e atividades sísmicas são alguns dos desafios construtivos
15
Balsa Inferior é premiada
Em 21 de agosto de 2014, foi realizada a oitava edição do Prêmio Obras CEMEX Costa Rica e o projeto
Hidrelétrica Balsa Inferior foi o vencedor na categoria “Melhor Obra de Infraestrutura”.
A premiação é uma das mais importantes para a indústria da construção e foi criada com o objetivo de
reconhecer talento, criatividade, qualidade e profissionalismo dos engenheiros e arquitetos, responsáveis
pela concepção, planejamento, pesquisa e construção de infraestruturas que contribuem para o desenvolvimento
dos países. Durante o evento, estiveram presentes cerca de 450 pessoas da indústria da construção, governo e educação, entre outros convidados.
“Para a OAS Costa Rica, este é um grande reconhecimento. Estamos extremamente orgulhosos em poder contribuir na área de infraestrutura, aplicando a melhor tecnologia e inovação em alta engenharia, além de ter a respon-
América Central
Na América Central, uma das novas fronteiras de
negócios para a OAS é a construção da hidrelétrica de
Balsa Inferior, na Costa Rica, e da rodovia Quebrachal-Goascorán, em Honduras, que deverá funcionar em
breve como cartão de visita na disputa por contratos. “Estamos desenvolvendo algumas oportunidades
nesta região; serão obras de infraestrutura que contribuirão para o desenvolvimento destes países, que gerarão melhores condições e impulsarão o dinamismo
da economia, com mais fontes de emprego, sempre
alinhadas ao desenvolvimento sustentável”, diz o engenheiro Humberto Pereira Diniz, diretor operacional
América Central. “Como Costa Rica é hoje considerado
o segundo maior país em desenvolvimento da região,
esse projeto (Balsa Inferior) não somente abre portas
no mercado local como também do mercado regional,
principalmente pelas alianças feitas para a execução
com empresas regionais”, acrescenta Gilmar Andrade
Fernandes, gerente do Contrato.
“O projeto executivo da rodovia hondurenha, já iniciado, está em fase adiantada e deverá ser concluído
no primeiro trimestre do próximo ano”, afirma Nilton
Vicente Pereira, gerente do Contrato da Carreteira
Quebrachal-Goascorán. “Dos 50 quilômetros da estrada, já iniciamos os trabalhos no tramo III, que tem uma
extensão de 30 quilômetros. Em paralelo, a construtora está montando o canteiro de obra, os alojamentos e
as instalações industriais.”
Na Costa Rica, a hidrelétrica de Balsa Inferior foi
entregue para início da fase de testes de confiabilidade
no fim de outubro deste ano. A montagem eletromecânica, o comissionamento (checagem da adequação
da obra às especificações do contrato), a barragem em
concreto, a descarga de fundo para limpeza de sedimentos, a tomada d’água, o reservatório principal, a
casa de máquinas com subestação elevadora e a subestação GIS já haviam sido concluídos.
16
arquivo oas
sabilidade de atender as mais rigorosas políticas ambientais”, disse Gilmar Andrade Fernandes, gerente do Contrato.
E
N
G
E
N
H
O
N
O
V
O
Pavimentação em Luanda: infraestrutura é aguardada há anos
Palanca
Em Palanca, o bairro da capital angolana Luanda, as
obras também já estão em fase adiantada. Lá, o contrato com o governo local prevê urbanização das ruas 5 e
6, áreas pobres e densamente povoadas, pavimentação
e instalação de redes de escoamento de águas pluviais,
saneamento e abastecimento de água, rede de dados
e passeios públicos. Segundo o engenheiro Ricardo
Sampaio, responsável pelas obras nos pouco mais de
2,2 quilômetros das duas vias, na Rua 6 falta apenas
finalizar a ligação de ramais de água, saneamento e os
passeios às casas. Enquanto na Rua 5, pouco mais da
metade dos 750 metros foram concluídos. “É uma obra
de grande impacto na área de intervenção, o que vem
dando a OAS boas perspectivas de ganhar novos contratos do Programa de Construção, Reabilitação e Manutenção das Vias Secundárias e Terciárias da Província
de Luanda”, diz.
E assim a construtora segue ampliando seu legado
no mundo.
capa
capa
“É uma satisfação poder executar a terceira maior
PPP do setor de esgoto no Brasil, pois será um marco
para Guarulhos, que já no final de quatro anos verá os
frutos deste trabalho com o tratamento de esgoto elevado para 80%. É possível mensurar a envergadura do
projeto quando analisamos que o contingente populacional da cidade é de cerca de 1,3 milhão de pessoas
e vamos ampliar em mais de sete vezes a população
atendida”, comenta Louzival Mascarenhas Junior, diretor-superintendente da OAS Soluções Ambientais.
Está em estudo a aplicação da tecnologia MBBR
(Moving Bed Biofilm Reactor) visando otimizar o espaço e utilizar nas proximidades métodos não destrutivos na construção na maior parte dos 50 quilômetros
da rede. “O objetivo é causar o mínimo de transtornos
à população, e utilizar nas proximidades métodos não
destrutivos na construção na maior parte dos 50 quilômetros da rede”, afirma o engenheiro Renato de Faria,
diretor-presidente da SAGUA.
Atualmente, cerca de 70% dos efluentes domésticos dos moradores são jogados no rio, situação que
irá se transformar radicalmente na medida em que as
obras estejam sendo desenvolvidas. Em até 22 anos, a
SAGUA deverá atingir até 95% de tratamento, tornando
Guarulhos um exemplo de sustentabilidade.
Além do tratamento de esgotos, o contrato prevê
ainda a possibilidade de investir em centrais de tratamento de água com vistas à produção de água de reúso para abastecer as indústrias instaladas na região, o
que permitirá receitas adicionais.
MBBR: Processo de tratamento de esgoto
Soluções Ambientais
de Guarulhos
OAS Soluções Ambientais, por meio da SAGUA, abraça mais um
desafio: a universalização da coleta e tratamento de esgoto no
segundo município mais populoso do Estado de São Paulo
saae
1 - O esgoto bruto recebe tratamento preliminar, contendo grades capazes de reter material sólido,
como plásticos e outros materiais maiores.
2 - Na sequência, o esgoto passa para uma etapa de
tratamento aeróbio em que num tanque será aerado juntamente com as mídias de MBBR que irão
retirar o material orgânico nele contido.
3 - O esgoto segue para um tanque de decantação
onde o material sólido restante será sedimentado
e retirado (lodo). Opcionalmente, o esgoto poderá
passar por um último tratamento melhorando as
suas propriedades. Isso dependerá da classe do rio
que receberá o esgoto final.
Tratamento Biológico
Aeração com MBBR
2
1
Tratamento Preliminar
V
alendo-se de sua expertise e competência, a
OAS Soluções Ambientais chega ao município
de Guarulhos, o segundo mais populoso do estado de São Paulo, para oferecer serviços eficientes e
de qualidade no afastamento e tratamento de esgoto
na cidade. Por meio de uma Parceria Público-Privada,
o município encontra na iniciativa privada soluções viáveis em um novo modelo de negócio.
Com uma população que beira 1,3 milhão de habitantes, Guarulhos está entre as cidades que mais avançam na região metropolitana de São Paulo em aprimorar seus sistemas de coleta e tratamento de esgoto. O
município conta com três ETEs (Estação de Tratamento
de Esgoto) e investe em inovação tecnológica e gestão de qualidade através de uma parceria com a OAS
Soluções Ambientais. Por meio da SAGUA (Soluções
Ambientais de Guarulhos), empresa criada com o propósito específico de prestar serviços de esgotamento
sanitário na área urbana do município de Guarulhos,
18
através de um contrato de Parceria Público-Privada
com o SAAE (Guarulhos Serviço Autônomo de Água e
Esgoto), a meta é universalizar a coleta e o tratamento
de esgoto do município durante os próximos 30 anos.
O escopo compreende a operação da infraestrutura existente, que são três estações de tratamento de
esgoto (São João, Bonsucesso e Várzea do Palácio) e
a ampliação desse sistema. Juntas, as três ETEs existentes atendem cerca de 650 mil moradores e serão
construídas mais outras três estações de esgoto, além
de toda a infraestrutura de transporte destes efluentes
domésticos. A primeira ETE a ser entregue será a do
Cabuçu, onde já existem 7,37 quilômetros de rede e
três estações elevatórias. A segunda será a ETE Fortaleza, que ganhará 1,2 km de coletor-tronco. A obra
mais sofisticada será a ETE Centro, a ser construída
em uma área de 17 mil metros quadrados, mas terá
a mesma operacionalidade de uma similar de 60 mil
metros quadrados.
ANDRÉ ARAÚJO
Texto Guilherme Meirelles
3
Mídia
de MBBR
Decantador
capa
capa
Em termos de mercado o setor de
saneamento básico no Brasil é uma
excelente janela de oportunidades.
Temos muitas cidades brasileiras
não atendidas pela iniciativa privada
e estamos prontos para apresentar
diferentes modelos de negócios,
qualificação e capacitação técnica.
Louzival Mascarenhas Junior, diretor-superintendente
da OAS Soluções Ambientais
iniciativa privada é proporcionalmente maior que o contingente ao qual ela atende, ou seja, 5% dos municípios.
O Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB), publicado pelo Governo Federal em 2013, estabeleceu metas para elevar o índice de atendimento dos
serviços, gerando uma necessidade de investimentos de
R$ 304 bilhões até 2033, o que corresponde à ordem de
R$15,2 bilhões por ano, nos próximos 20 anos.
O alto valor dos investimentos e a necessidade de
melhoria de gestão dos sistemas de saneamento básico
privilegiam o modelo de contratação das concessões,
sejam elas comuns ou Parcerias Público-Privadas. Por se
tratar de um serviço essencial, influenciando diretamente na questão da saúde pública e que demanda altos
investimentos, na maioria das hipóteses a celebração
saae
filipe mega
gildo mendes
mapa de melhorias
HISTÓRICO
da participação do segmento privado no setor
Trajetória
A
análise dos índices de atendimento dos serviços públicos de saneamento básico no Brasil,
especificamente o abastecimento de água e esgotamento sanitário, evidencia a necessidade de investimentos nesse setor.
Segundo dados do Trata Brasil, tem-se que 83,7%
da população são atendidos com abastecimento de
água potável, sendo que a média nacional de perdas de
água é de 37%. Os números são ainda mais críticos com
relação ao esgoto: apenas 38,7% produzido no país é
tratado. Estima-se que hoje, 85 milhões de brasileiros
não têm acesso adequado aos serviços de coleta de
esgoto. Para diminuir este número, a Participação do
Segmento Privado (PSP) tem se mostrado cada vez
mais democrática em sua colaboração. Hoje, somente
297 municípios são beneficiados e aproximadamente
27 milhões de pessoas são assistidas.
No Brasil, 70% dos serviços de saneamento são
prestados por companhias estaduais, sendo o restante
por meio dos municípios e uma pequena parcela pela
iniciativa privada.
20
“Em termos de mercado o setor de saneamento básico no Brasil é uma excelente janela de oportunidades. Temos muitas cidades brasileiras não
atendidas pela iniciativa privada e estamos prontos para apresentar diferentes modelos de negócios, qualificação e capacitação técnica”, observa
Louzival Mascarenhas Junior, diretor-superintendente
da OAS Soluções Ambientais.
Em que pese a tímida participação das empresas
como prestadoras dos serviços públicos de saneamento básico, seja por meio de contratos de concessões
ou contratos de Parcerias Público-Privadas, elas estão
presente em aproximadamente 300 dos 5.570 municípios existentes e são responsáveis hoje pelo comprometimento de R$ 28 bilhões de investimentos, dos quais
R$ 5,5 bilhões já foram concretizados até 2013. Para o
período 2015 a 2018, a expectativa de investimentos é
de aproximadamente R$ 1,3 bilhão por ano. Comparado
à média de investimentos anuais do setor nos últimos
10 anos, totalizado em R$ 7,6 bilhões, esse montante
representa 18% do total. Deste modo, o investimento da
do segmento privado
Mudança de plano de governo
Decreto-Lei 2.289/86 BNH
2a onda
Modelo clássico de
privatização - não exitoso
1999
Novo marco regulatório
PLANSAB
Lei dos Consórcios Públicos 11.107/05
Lei do Saneamento 11.445/07
2002
2004
2007
2002
2004
2007
2013
felipe maia
Saneamento básico: negócio em ascensão no Brasil
1995
1998
1a onda pioneirismo
Lei de Concessão 8.987/95
Paralisação
Lei de PPP 11.079/04
3a onda atual
Decreto Regulamentador 7.217/10
Modernização Lei das PPP’s 12.766/12
21
capa
capa
MODELO DE CONTRATO
dentre outros exemplos possíveis, mais uma alternativa
que pode ser adotada pelos municípios ou companhias
estaduais, rumo à universalização do serviço.
O modelo de subdelegação, por exemplo, é uma das
formas de acelerar os investimentos com menos entrave institucional, explica o executivo. As companhias estaduais de saneamento básico, que operam na maioria
dos municípios, podem delegar total ou parcialmente a
operação dos serviços de saneamento à iniciativa privada. “Essa alternativa preserva os laços existentes entre a companhia estadual e os municípios, inserindo a
iniciativa privada como parceira no objetivo comum da
universalização”, comenta.
com
presença da de
PSP Contrato participação privada
Modelo
Concessões Plenas
Concessões Parciais
38,7%
22
do esgoto produzido
no país é tratado
PPP’s
66
297
03
Outros Modelos
municípios
78
297
felipe maia
Locação de ativos
Contratos Privados
em 5.570 municípios
existentes
85
milhões
de brasileiros não têm
acesso adequado aos
serviços de coleta de
esgoto
128
municípios
saae
possuem contratos
de concessão plena
Trabalhadores atuando na modernização das ETEs
22
Há 30 anos se destacando em diferentes tarefas na OAS, o engenheiro civil Ricardo Esteves
assumiu em julho a presidência da SAMAR, com a missão de dar continuidade ao trabalho iniciado em 2012 pelo engenheiro Renato de Faria, hoje diretor-presidente da SAGUA. Formado pela
Universidade Católica de Pernambuco, Ricardo está acostumado a enfrentar grandes desafios
em sua carreira desde que ingressou na empresa como estagiário em 1984. Com competência,
gerenciou os trabalhos do Sistema Produtor Pirapama, na Região Metropolitana de Recife,
local que sofreu com mais de 20 anos de racionamento de água e hoje o sistema produz
5 m3 de água/segundo e abastece 3,5 milhões de pessoas. Gerenciou outras obras de porte,
como a Integração do Rio São Francisco com as bacias hidrográficas do Nordeste Setentrional, além de outros projetos de infraestrutura portuárias, rodoviárias e de mobilidade urbana.
SAMAR consolida soluções em Araçatuba
Saneamento
no Brasil
128
Perfil: Novo presidente da SAMAR
gildo mendes
dos contratos de concessão é a melhor alternativa para
a delegação dos serviços para a iniciativa privada, uma
vez que, somente com as receitas decorrentes da própria prestação dos serviços, o privado consegue amortizar os investimentos realizados.
Deste modo, o setor de saneamento básico é um
mercado em ascensão, capaz de gerar, nos próximos
anos, uma série de oportunidades de negócios para a
iniciativa privada. Embora o mercado seja crescente, os
modelos de PMIs (Proposta de Manifestação de Interesse) ainda necessitam ser difundidos, o que abre ainda
mais o leque de oportunidades para que as empresas
invistam no setor, explica Mascarenhas. As PPPs são,
A SAMAR (Soluções Ambientais de Araçatuba)
acaba de completar dois anos de concessão dos serviços de água e esgoto no município do interior paulista,
localizado a 532 km da capital. A data é marcada pelos
avanços na região e benefícios gerados para a população e para o meio ambiente. Por prestar os serviços
de abastecimento de água com segurança e qualidade,
tais esforços investidos nestes dois anos resultaram em
um importante reconhecimento: a recomendação para
certificação OHSAS 18001: 2007.
A certificação, que tem como escopo a prestação
de serviço público de tratamento de água na ETA-Tietê,
focou nos trabalhos realizados na nova estação. Inaugurada em junho de 2013 pela SAMAR, a ETA-Tietê foi
fundamental para garantir o abastecimento de água
em mais de 30 bairros da região norte da cidade, antes
abastecidos por poços. Nesses dois anos de prestação
de serviços de água e esgoto em Araçatuba, a SAMAR
investiu R$ 25 milhões, diminuiu o índice de perdas de
água, atingiu 98% de esgoto tratado e adotou medida
emergencial instaurando três bombas de captação flutuantes no Rio Tietê, tornando-se a primeira cidade não
ribeirinha a captar água do Tietê para abastecimento
público, evitando assim o racionamento na região.
O investimento previsto para os próximos dois anos
é de R$ 85 milhões e proporcionará ganhos na qualidade do saneamento para os mais de 180 mil moradores
da cidade.
Atualmente, o tratamento de esgoto no município é
feito por meio de dois sistemas. Cerca de 70% do esgoto
recebe tratamento por lodo ativado na ETE (Estação de
Tratamento de Esgoto) Sanear e os restantes 30% por
três lagoas de estabilização, localizadas no Parque Industrial Maria Isabel Piza de Almeida Prado. Ocorre que
as lagoas estão hoje com suas capacidades saturadas,
o que exige que seja feito um trabalho de reversão em
direção à ETE, serviços estes considerados prioritários
para a SAMAR. “Será uma obra que trará um enorme
benefício ambiental para a comunidade, já que as lagoas serão revigoradas”, afirma o engenheiro civil Ricardo
Esteves, novo diretor-presidente da SAMAR, em substituição ao engenheiro Renato de Faria, que assumiu a
presidência da SAGUA, em Guarulhos.
Sem seca
Segundo Esteves, os dois primeiros anos da SAMAR
estiveram focados em gestão e obras de caráter mais
emergencial. Foi o caso da instalação de três bombas de
captação da estrutura flutuante no rio Tietê, obra finalizada em setembro. A conclusão da obra foi fundamental
para que Araçatuba não sentisse os efeitos da estiagem
que afetou diversas regiões do Estado. Até então, Araçatuba tinha captação da bacia do Baguaçu e de um sistema de poços artesianos, que era insuficiente para atender a população. Graças ao novo sistema de captação,
beneficiamos 30 bairros e mais de 50 mil habitantes.
A bomba responsável pela captação principal tem
capacidade de vazão de 700 mil litros de água/hora
enquanto as demais têm capacidade de 278 mil litros/
hora. São suficientes para garantir o abastecimento
mesmo em período de baixa do rio. O investimento da
SAMAR no novo projeto de captação foi de R$ 1 milhão.
Em paralelo com a qualidade dos serviços, a SAMAR
tem uma preocupação especial com a comunidade do
município. Para atender diretamente as reivindicações
dos moradores nas mais diversas partes da cidade, foi
criado o Atendimento Itinerante, no qual funcionários
da SAMAR permanecem por uma semana em um determinado bairro ouvindo e resolvendo os problemas
da comunidade, como vazamentos. A SAMAR criou
também diversos canais de atendimento telefônico,
que vão desde um serviço 0800 (0800 77022950)
para atendimento 24 horas até uma linha especial para
falar diretamente com o presidente.
Fontes: Abcon e Sindcon
23
inovação
arquivo oas
inovação
Imagem ilustrativa em 3D de como ficará o Centro Paraolímpico Brasileiro
Espaço acessível está sendo construído em área de 61 mil m2
Parceira
da superação
Atletas paraolímpicos
terão centro de
treinamento exclusivo
construído pela OAS
Texto Lucy Cardia
24
Fotos Gildo Mendes
A
vançar da sétima posição, obtida nas Paraolimpíadas de Londres em 2012, para a quinta colocação no ranking mundial. Esta é a meta do
Comitê Organizador do Rio-2016 para o desempenho
do Brasil na próxima edição do evento. Nesta busca, o
Comitê Paraolímpico Brasileiro contará com uma ferramenta a partir do próximo ano: o Centro Paraolímpico
Brasileiro, em São Paulo, que tem a assinatura da OAS
na construção do complexo.
Criado pelo governo do Estado com o apoio do
governo federal, o projeto tem como objetivo ser um
centro de referência para o país. “Estamos construindo
o maior centro de treinamento especificamente voltado
a atletas paraolímpicos de alto rendimento da América
Latina, que vai abrigar 15 das 23 modalidades previstas
para os próximos Jogos. Ficam fora apenas atividades
que exigem condições específicas, como vela e equitação”, explica Carlos Henrique Lemos, diretor-superintendente São Paulo/Sul da OAS.
O complexo está localizado às margens da rodovia
dos Imigrantes, em uma área de 61 mil m2, e ao lado da
única área ainda intacta de Mata Atlântica de São Paulo,
o Parque Fontes do Ipiranga.
Pelo contrato firmado com o governo paulista, a
OAS entregará toda a infraestrutura do complexo em
abril de 2015. Para atender ao cronograma, foi montada uma equipe de cerca de 1.500 colaboradores.
“O empreendimento é pioneiro, não pelos desafios
tecnológicos da construção, mas pela quantidade de
processos e métodos distintos que precisam ser tocados simultaneamente em função de cada atividade ou
modalidade esportiva”, afirma Luiz Fortunato de Lima
Bruzza Filho, gerente do Contrato.
São quadras, pistas indoor e outdoor, áreas de piscinas, centro de reabilitação, estacionamento com 300
vagas, praças esportivas, áreas de convivência, uma ala
residencial para 280 leitos adaptados com refeitório e
lavanderia, um setor administrativo com salas, auditórios e outros espaços de apoio. O objetivo é que o CT
tenha toda a infraestrutura necessária para treinamentos, competições, intercâmbio de atletas e concentração antes de grandes competições.
O leque de serviços para atender a todos esses
projetos, segundo Bruzza, inclui estruturas metálicas,
estruturas pré-moldadas e moldadas in loco, armações
com protensões e sem protensões, lajes planas e nervuradas, cobertura com steel deck - uma laje composta
por telha de aço galvanizado e uma camada de concre-
Esta obra tem um viés bem diferente
de tantas outras que já executamos,
será utilizada por nossos atletas
paraolímpicos e me emociona vê-los
com lágrimas nos olhos quando nos
honram com suas visitas à obra.
Yves Lucien de Melo Verçosa,
superintendente Comercial
Metodologia construtiva reforçada garante segurança
25
inovação
to. Para isso, a obra conta com um grupo de consultores
especializados para auxiliar nos requisitos necessários a
cada atividade.
Para orquestrar tantos projetos correndo em paralelo, a obra foi desmembrada em seis frentes, com controles diários, semanais e mensais para cada etapa de
construção, por meio de levantamentos quantitativos,
gráficos, registros aéreos fotográficos e, nos processos
mais complexos, modelos em 3D.
“Tivemos todo cuidado na preparação das instalações do escritório central, uma vez que recebemos com
frequência diversos membros do Comitê Paraolímpico”,
relata o engenheiro. Ele se refere à reforma de uma antiga ala, que recebeu pisos podotáteis, diferenciados em
textura, em todos os corredores internos para facilitar
a movimentação de deficiente visuais; às informações
em braile colocadas em todas as portas para identificar
cada sala – recurso utilizado até mesmo no cartão de
visitas dos responsáveis do projeto; às rampas de acesso em substituição aos degraus para possibilitar a livre
circulação de cadeirantes; e ao painel em braile instalado na entrada do escritório, que permite ao deficiente
visual se locomover com facilidade nas instalações.
Construído em três níveis para acompanhar os platôs do terreno original, todos os pisos do Centro de
Treinamento Paraolímpico serão conectados por rampas em espiral e elevadores.
O complexo contará ainda com um centro de reabilitação e pesquisa que terá um sistema de acompanhamento motriz por câmeras, com o objetivo de acelerar
inovação
Mais de 1.500 colaboradores atuam na obra
a reabilitação e potencializar a explosão dos atletas de
alto nível. “Cada detalhe foi estudado para que os esportistas com deficiência tenham um atendimento pleno, em um espaço seguro e ambientalmente sustentável”, assegura Carlos Henrique Lemos.
mento Paraolímpico se incorpore à floresta. Para tanto,
a OAS firmou parcerias com o Instituto de Botânica e
com o Parque Zoológico para encaminhar os animais
silvestres, considerando que a obra faz limite com área
de floresta intacta.
Com o apoio dos pesquisadores do Instituto de Botânica, foram realizadas análises de biodiversidade, que
permitirão manter a diversidade local e garantir corredores ecológicos dentro do complexo. Ao todo, serão
utilizadas 1.019 mudas de plantas nativas, escolhidas
de acordo com espécie, cores, tamanhos e períodos de
floração, para compor um projeto paisagístico que dê
continuidade à área de preservação.
A equipe que cuida dos projetos ambientais da
OAS ainda pretende desenvolver um jardim sensorial,
usando o conceito das passarelas e trilhas sensoriais do
Jardim sensorial
Por estar localizado ao lado do Parque Fontes do
Ipiranga, a questão ambiental recebeu atenção especial. Anamaria Stranz, bióloga com mestrado em planejamento ambiental é a responsável de Meio Ambiente
da obra, e atua pela integração entre o projeto paisagístico e a biodiversidade local. Ela explica que, além do
projeto contar com um telhado e paredes verdes e ter
diversos cuidados ambientais, como a reutilização da
água da chuva, a OAS assumiu um compromisso ambiental mais amplo e estenderá a área de preservação
permanente do Parque, para que o Centro de Treina-
Instituto de Botânica. “Considerando que o Centro de
Treinamento Paraolímpico é para portadores de deficiências em diversos graus, nossa proposta é trabalhar o
paisagismo utilizando plantas com texturas e aromas
diferentes, além da preocupação com a parte estética.
Com o apoio dos pesquisadores, estamos elaborando
um jardim, com trilhas que permitam o acesso a cadeirantes e murais explicativos das espécies, com texto
também em braile”, conta a bióloga.
Responsabilidade social
O Centro de Treinamento Paraolímpico é vizinho a
uma unidade do Projeto Guri, organização social que
oferece programa de educação musical a crianças e
adolescentes entre 6 e 18 anos. Aproveitando a proximidade, a equipe de responsabilidade social da OAS realizou eventos com os alunos, com foco no combate à
exploração sexual infantil.
Para o público interno, a OAS disponibiliza cursos
de capacitação de pedreiro e carpintaria, escola de alfabetização, curso de liderança para encarregados, ministrado pelo Senai, e um curso de português para cerca
de 50 haitianos que trabalham no CT. Bruzza, gerente
do empreendimento, complementa que a OAS busca
também a certificação de responsabilidade social SA
8000 para as obras do complexo. “Nossa intenção é
proporcionar um bom ambiente de trabalho para o
nosso colaborador. Queremos que ele se sinta parte da
equipe que está construindo uma obra para ajudar o
Brasil a conquistar mais medalhas.”
Centro atenderá atletas paraolímpicos de todas as modalidades
Transolímpica:
foco na mobilidade urbana
A
OAS é a líder do consórcio responsável por
um dos projetos mais emblemáticos da cidade do Rio de Janeiro para os Jogos Olímpicos de 2016: a Transolímpica, via expressa de três
faixas, uma delas exclusiva para o sistema de ônibus
BRT (Bus Rapid Transit), que terá 13.150 metros de
extensão. Com previsão de entrega para o final de
abril de 2016, o corredor expresso contará com 16
pontes e viadutos, uma praça de pedágio e um túnel
de 3.200 metros de extensão, dividido em duas galerias de 1.600 metros. “Estamos utilizando o Método
Austríaco para Abertura de Túneis (NATM, New Austrian Tunnelling Method) para abrir o primeiro túnel
que está rompendo o Maciço da Pedra Branca, uma
região rochosa e de mata que tem o pico mais alto
do Rio de Janeiro. Esse procedimento exige maior
precaução”, explica o gerente do Contrato, Cláudio
Borges, coordenador do projeto.
26
O consórcio formado pela OAS, Odebrecht, Andrade
Gutierrez e Camargo Correa firmou contrato com a
Via Rio, empresa constituída por três concessionárias
(Invepar, Odebrecht Transport e CCR), que ganhou a
concorrência da Prefeitura carioca para coordenar as
obras. A nova via interligará os bairros da Barra da
Tijuca a Deodoro, passando por Jacarepaguá, Curicica,
Taquara, Jardim Sulacap e Magalhães Bastos.
Durante as Olimpíadas, o corredor possibilitará
acesso rápido entre o Parque Radical do Rio, local que
abrigará as provas de pentatlo moderno, esgrima, tiro e
mountain-bike, e a Vila dos Atletas e Parque Olímpico.
“Passados os Jogos, a via expressa representará maior
mobilidade para os moradores dos 18 bairros por onde
o corredor expresso irá passar. Espera-se que a obra
facilite o deslocamento de até 70 mil automóveis por
dia e o BRT transporte entre 500 e 700 mil passageiros
por dia”, finaliza Borges.
OaS eMPReendIMentOS
conheça as melhores opções
de imóveis da vila mariana
aS
d
Ia
c
I
S In
a
R
Ob
aS
d
a
IcI
n
I
S
Ra
b
O
p l a nta t i p o 6 5 m 2
Perspectiva Ilustrada do l i v i n g
pla nta tipo 80m 2
Perspectiva Ilustrada da Piscina
Perspectiva Ilustrada do l i v i n g
2 Dorms. 65m 2 1 Suíte
ou
2 suítes 80m 2
• 2 Vagas de Garagem • Única Torre
• Varanda Gourmet • Lazer completo
• Revitalização da Rua Padre Machado
• 2 Vagas de Garagem • Única Torre
• Varanda com Passa-patros e Ponto para Grill
• Lazer Completo, com Piscina Adulto e Infantil
Rua Padre Machado, 620
Rua santo irineu, 44
Perspectiva Ilustrada da fachada
Stand de Vendas: Rua Padre Machado, 835 - Vila Mariana - São Paulo - SP
Informações: 11
3 dorms.
Perspectiva Ilustrada da Piscina
5084.6626 | www.oasempreendimentos.com/paseo-vila-mariana
Condomínio Fiori Paseo Vila Mariana 620 - Registro de Incorporação Imobiliária devidamente realizado em 24 /9 /2013, conforme o R.3, na matricula nº 208.480 do 14º Oficial de Registro de Imóveis de São Paulo. Condomínio Venice Paseo Vila Maraiana 44 - Registro de Incorporação
Imobiliåria devidamente realizado em 24 /9 /2013, conforme R.2, na matrícula nº 208.832 do 14º Oficial Registro de Imóveis de São Paulo. Todas as imagens e fotos apresentadas são meramente ilustrativas. Os acabamentos e equipamentos serão entregues conforme Memorial
Descritivo. Os móveis e utensílios são sugestões para decoração e não integram a unidade autônoma. Os móveis das áreas comuns constituem proposta de decoração e serão entregues conforme Memorial Descritivo e custeados pelos adquirentes nos termos do compromisso
de compra e venda. O adquirente estará sujeito às regras condominiais. A vegetação será entregue conforme especificado no projeto executivo de paisagismo, sendo suas imagens a representação da fase adulta das espécies. Projeto sujeito a alteração sem aviso prévio.
Perspectiva Ilustrada da fachada
Incorporação e Construção
ilustração artística
imóveis
Uma nova
vizinhança
Jacarepaguá ganhará o primeiro bairro planejado,
com 1.450 unidades residenciais e comerciais
Texto Carlos Vasconcellos
A
partir de 2015, o novo projeto da OAS
Empreendimentos vai mudar a paisagem
de Jacarepaguá, situado na Zona Oeste do
Rio, um dos locais de maior crescimento imobiliário
no mercado carioca. A região ganhará seu primeiro
bairro planejado, em uma área de aproximadamente 60 mil m2, próxima ao Largo da Pechincha. A expectativa é de que o projeto crie uma nova fronteira
imobiliária em Jacarepaguá, região composta por
oito microbairros. “A área da Freguesia, embora
mais valorizada, ficou saturada, mas a demanda
continua em alta”, comenta Fábio Yonamine, diretor-superintendente da OAS Empreendimentos.
“Estamos muito otimistas com a reação do mercado imobiliário no Rio de Janeiro, pois o mês de
agosto registrou um crescimento de 8% após seis
meses de estagnação. Este projeto será um divisor
de águas no mercado”, completa o executivo.
A nova incorporação é um marco para as
operações da empresa na cidade, pois é o primeiro bairro planejado lançado. O conceito já foi
testado com sucesso em áreas como Recreio e
Barra da Tijuca, mas com o diferencial de que
nestas duas regiões existe uma carência em infraestrutura. No caso de Jacarepaguá, este tipo
de empreendimento é inovador, com a vantagem
de estar inserido em uma área já valorizada. “Nós
estamos construindo um bairro planejado dentro
de uma localidade abundante em comércio, escolas e transporte, o que valoriza consideravelmente o imóvel. Além disso, a arquitetura do projeto
tem a cara dos moradores de Jacarepaguá, que
NOVO PORTAL
DO CLIENTE:
PRÁTICO, MODERNO
E MAIS COMPLETO.
apreciam as áreas arborizadas, uma característica
marcante da região”, explica Telmo Tonoli, diretor
Regional da OAS Empreendimentos.
Sob Medida
Ao todo, serão seis empreendimentos residenciais e dois comerciais, com 1.450 unidades
no total. O perfil do produto é claro: serviços
completos, transporte para moradores, infraestrutura de lazer, espaço gourmet, sauna, sala de
TV, home office, praça, áreas arborizadas, salões
de festas, academia, piscinas, churrasqueira, pet
place, playgrounds, brinquedoteca, trilhas, mirante e áreas de circulação integradas.
O VGV (Valor Geral de Vendas) estimado é de
R$ 1 bilhão. Só em infraestrutura urbana e equipamentos serão investidos R$ 20 milhões e o novo
bairro será lançado em oito fases. O primeiro empreendimento terá 336 unidades residenciais de 2
e 3 quartos com área de 70 a 85 metros quadrados
e coberturas com até 180 metros quadrados. O lançamento acontece no primeiro trimestre de 2015,
com previsão de entrega para 2018 e o VGV do condomínio é de aproximadamente R$ 200 milhões.
O cronograma prevê que os oito empreendimentos
estejam concluídos até 2023. “Com o novo bairro,
vamos atrair para a Pechincha clientes de Jacarepaguá e da Zona Norte, em busca de empreendimentos de alto padrão com um preço mais acessível”,
comenta Tonoli. O alvo são clientes com renda de
R$ 7 mil a R$ 14 mil. Todos os imóveis estão enquadrados nos novos limites para uso do FGTS.
A OAS Empreendimentos apresenta o seu novo Portal do Cliente,
mais moderno e fácil de usar. Criado para facilitar o relacionamento
com os clientes, é um canal de comunicação prático e transparente.
Nele estão disponíveis informações referentes às unidades adquiridas
e serviços importantes.
SE VOCÊ FOR CLIENTE, ACESSE O NOVO ENDEREÇO:
WWW.OASEMPREENDIMENTOS.COM/PORTALDOCLIENTE
Qualidade comprovada
A OAS Empreendimentos foi reconhecida, mais uma vez, pelo seu desempenho na Construção
Civil. A incorporadora manteve a certificação com nível A no Programa Brasileiro da Qualidade e
Produtividade do Habitat (PBQP-H) e na ISO9001:2008. As auditorias em caráter amostral aconteceram no período de 17 a 22 de novembro e os setores auditados foram Qualidade, Suprimentos,
Projetos, RH, RT, Relacionamento com o Cliente e Assistência Técnica. As obras Blue Diadema,
Atmosphere e Orchard, em São Paulo, também passaram pela auditoria.
30
especial
O diretor Administrativo da OAS, Dilson Paiva,
também presente, celebrou a cultura da inovação, empreendedorismo, melhores práticas e da gestão para a
produtividade na empresa.
O evento de premiação começou às 14h30. Muita
emoção pautou o clima do lugar. As equipes receberam reconhecimento financeiro, mas, mais do que isso,
foram parabenizadas por toda alta direção da OAS.
gildo mendes
Exemplos
a seguir
Prêmio Produtividade OAS reconhece grandes
iniciativas de colaboradores da empresa
Texto Elenita Fogaça
O
s desafios podem ser complexos, como a montagem de uma ponte estaiada sem interrupção de tráfego de uma grande e movimentada
avenida, ou mais simples, como a confecção de uma
ferramenta de custo baixíssimo que protege a mão de
um colaborador em uma obra. Mas ambos projetos foram valiosos no aumento da produtividade nos canteiros e com isso mereceram ser premiados.
Em sua 12ª edição, o Prêmio Produtividade OAS
2013 premiou nove trabalhos, em quatro categorias,
que foram desenvolvidas nos mais diferentes canteiros
no Brasil e no exterior. “São exemplos de comprometimento que muito nos orgulha”, disse o vice-presidente
da OAS Engenharia, Cesar Mata Pires Filho, na ocasião
do evento, dia 17 de outubro, em Guarulhos, São Paulo.
“Todos os trabalhos inscritos são de altíssima qualidade; alguns conquistam a premiação, mas todos são
32
O primeiro colocado foi a “Metodologia de construção e lançamento de tabuleiro de obras de arte pelo
processo de lançamento incremental e rotação do
arco”. O trabalho, tão complexo como o seu título, foi
desenvolvido pela equipe do Consórcio Transcarioca
Rio, no Rio de Janeiro. Os colaboradores se valeram de
recursos avançados da engenharia para a construção
do Arco Estaiado Prefeito Pedro Ernesto, com o desafio
de não interditar a Avenida Brasil, a mais movimentada
na cidade carioca.
Com a alteração na concepção estrutural da principal oficina do estaleiro naval da Enseada, a equipe do
Consórcio Estaleiro Paraguaçu, da Bahia, conquistou a
segunda colocação, ficando empatada com o pessoal
que atuou na obra de Ampliação do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, que desenvolveu “O Gerenciamento do Processo Integrado – Planejamento, Controle,
Custo e Medição”.
A turma da Bahia alterou o material normalmente
usado para grandes galpões, ousando colocar estrutura de concreto pré-moldado que resultou em menor
custo, mais rapidez na execução, fim do problema de
logística de importação de materiais e, acima de tudo, a
plena satisfação do cliente.
aproveitados como referência para as obras da OAS.
Temos um arquivo rico com mais de 300 trabalhos,
sendo 72 deste ano”, destacou o diretor de Gestão,
Geraldo Correia. Neste ano foram inscritos 72 trabalhos. “A transmissão ao vivo do evento potencializa
os resultados gerados dos trabalhos vencedores; pela
web e presencialmente participaram mais de 500 pessoas”, explicou Andrea Ferreira, gerente da área de
Qualidade e Produtividade, uma das responsáveis pela
organização do evento.
“Este ano os trabalhos vencedores foram de quase todas as diretorias operacionais da empresa, tanto
as nacionais como as de atuação internacional. Todos
os líderes valorizaram a importância da participação
e compartilhamento do conhecimento interno gerado
em nossos canteiros e parabenizaram todos participantes e vencedores”, detalhou Andrea.
Desenvolvimento tecnológico
arquivo oas
O presidente do júri, o professor João Carlos Boyadjian, revelou que a missão da comissão foi muito difícil,
que, do total inscrito, todos eram merecedores. “Mas
tínhamos de chegar aos nove ganhadores e o que mais
me impressionou foi a ousadia de todos em encontrar
possibilidades para transformar.”
A seguir, confira os premiados de cada categoria
do Prêmio Produtividade OAS.
Transcarioca se revelou uma obra emblemática
Muito já se falou da grandiosidade da obra do GRU
Airport. Prazo curto, milhares de pessoas envolvidas,
várias frentes atuando simultaneamente. Para dar conta disso tudo, só mesmo muito planejamento e controle
da produção e o sistema desenvolvido pela equipe virou referência para todas as obras da OAS, na perfeita
equalização de produtividade e custo.
Gestão em QSMS
Situação corriqueira em todas as grandes construtoras: encontrar empresas e profissionais capacitados
e comprometidos com a produtividade. Na obra da
Concessão Recôncavo – Consórcio Sistema BA 093,
não foi diferente. Diante desses desafios, os criadores
do trabalho Gestão Integrada de Subcontratados não
só conquistaram melhorias substanciais das empresas
parceiras, como levou o primeiro lugar da categoria.
Já o segundo colocado, apresentou o inovador trabalho batizado de Adoção de estrutura temporária autossuficiente, no Consórcio Transcarioca Rio. Para cumprir o contrato que estipulava que a obra deveria ter um
Centro de Informações Itinerante, a equipe, idealizadora
do projeto, se inspirou na Política de Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde, da OAS, e desenvolveu uma
cabine autossustentável, que respeita o meio ambiente e
previne a poluição, como mandam as boas práticas.
arquivo oas
gildo mendes
especial
Centro de informação sustentável
33
UM ENDEREÇO EXCLUSIVO.
especial
IGUAL À OPORTUNIDADE DE VIVER AQUI.
4 SUÍTES COM 226,5 M 2.
Foto do local
arquivo oas
Criatividade mostra a eficiência das ações práticas
ÚLTIMAS UNIDADES – PRONTO PARA MORAR
Às vezes as ferramentas já existem, mas a grande
criatividade consiste em saber como e quando usar.
E foi isso que a equipe da Concessão Recôncavo –
Consórcio Sistema BA 093, da Bahia, fez e levou a
primeira colocação da categoria com o trabalho
“Utilização de tecnologia plataforma de trabalho suspensa – QuikDeck – em recuperação e reforço de
Obras de Arte Especiais”.
Noutras, as ferramentas precisam ser inventadas
e, no caso do trabalho “Mão Amiga – Guardiã das suas
mãos”, a equipe que a desenvolveu fez isso pensando
nos colegas. Bastou a preocupação com o outro, para
que os colaboradores da Ampliação do Aeroporto de
Guarulhos criassem um sistema que protegesse o trabalhador quando fosse fixar os vergalhões nas áreas
de sinalização da Obra. Antes da Mão Amiga os riscos
e os números de acidentes eram altos, desde uma luxação a até amputação do membro. Com o aproveitamento de resíduos da obra, o custo para 6 peças foi
de R$ 10,00. Essa ideia também tem promessa de ser
adotada em todas as obras da OAS.
Foto do local
arquivo oas
Desenvolvimento prático
Responsabilidade Social
Normalmente uma obra se insere em uma cidade, mas no caso do Consórcio Estaleiro Paraguaçu, na
Bahia, foi a cidade que se inseriu no canteiro. E isso não
é exagero. Mais de 70% dos colaboradores do consórcio são moradores de Maragogipe, município onde o
estaleiro está sendo construído. Desprovidos de recursos financeiros e oportunidades, a população chegou
à obra precisando de emprego e sem conhecimento
algum. Foi com o intuito de promover a melhoria de
vida dessas pessoas que a equipe campeã da categoria
responsabilidade social desenvolveu o projeto “Capacitação” para incremento da produtividade e conquistou
benefícios para todos.
Estreante na conquista do Prêmio Produtividade, a
OAS Internacional, com o trabalho desenvolvido na obra
Corredor Nacala/Moçambique, emocionou a todos os
presentes no evento. O título “Doação de resíduos de
madeira aos colaboradores da OAS” não traduz a amplitude do projeto. O vídeo com testemunho do Zefanias
Arone, natural de Napula/Moçambique e membro do
grupo deste trabalho, comentando como os resíduos de
madeira, que para muitos não tem valor algum viraram
ouro nas mãos dos colaboradores da OAS que vivem no
país resumiu a importância da iniciativa. Ao receber este
34
A partir de
R$
1,534 MI
material como doação, eles produzem móveis para suas
casas, incrementem a economia local, fazem portas e
janelas, carvão, dando uma finalidade útil ao resíduo e
não mais devastando suas áreas verdes. “Outros projetos sociais implantados evidenciam o grande e positivo
impacto social e reconhecimento do cliente e governantes da região”, destacou Dilson Paiva. *
No melhor do
Horto Florestal
Fachada com revestimento de
pastilha e porcelanato
Nascente total com excelente
ventilação em todas as
unidades
4 vagas de garagem por
unidade
Varanda gourmet com 43 m²
Lazer completo, com itens
exclusivos como Confraria e
Ateliê de Artes Infantil
Quadra de squash
Incorporação e Construção
Renda e melhoria de vida marcam obra na África
VISITE CENTRAL DE VENDAS
AV. PARALELA,
ENTRADA DE ALPHAVILLE.
* Valor
71
3503.4150
oasempreendimentos.com
referente ao empreendimento Le Duc, unidade 101. Sujeito à disponibilidade.
turismo
arquivo oas investimentos
Vlademir Alexandre
turismo
dronemidia.com
Vaner Casaes BAPRESS
Shows recebem os mesmos
cuidados de uma partida de futebol
Arenas multiuso convocam,
a cada evento, um time
de colaboradores para
oferecer ao público
segurança, serviço,
conforto e comodidade
Texto Elenita Fogaça
36
U
ma partida de futebol, um mega show esperado
pelo público, uma feira religiosa ou um encontro
de executivos. Atrações tão distintas, mas que
nos espaços multiusos geridos pela OAS Arenas, convergem em um único objetivo: reunir segurança, serviço, conforto e comodidade, com excelência.
Novidade no cenário esportivo e de entretenimento, os profissionais da OAS Arenas tiveram de desenvolver uma metodologia customizada para oferecer, o que
denominaram de 2Ss e 2Cs (segurança, serviço, conforto e comodidade), para as pessoas que frequentam os
equipamentos. Diferentemente do conceito multiuso,
com arenas projetadas para receber vários eventos simultaneamente, na concepção de estádio não é preciso
uma complexa logística para abrir os seus portões antes de uma partida.
“Os 2Ss e os 2Cs são os pilares que norteiam nossas operações. Eles são formatados para cada atração,
mas partem do princípio que precisamos oferecer segurança física, sempre, além de serviços de qualidade,
conforto em qualquer circunstância e comodidade para
Culinária regional das
arenas são diferenciais
de serviço: acarajé em
Salvador e paçoca de
feijão verde em Natal
Turistas em visita guiada na
Itaipava Arena Fonte Nova
o público de todas as idades”, explica Carlos Eduardo
Paes Barreto, diretor-superintendente da OAS Arenas.
O trabalho de planejamento é iniciado com um grupo de quatro a cinco pessoas das gerências operacionais e de segurança. De acordo com o espetáculo, o
número de profissionais envolvidos é acrescido escalonadamente envolvendo até mil a dois mil colaboradores.
Cada evento possui características e variáveis logisticamente distintas, o que demanda uma ação singularmente planejada. Até mesmo quando o assunto é futebol, uma partida nunca é igual à outra, e seja qual for
evento, a operação é pensada em todos os seus detalhes.
Para um jogo de futebol, por exemplo, a colocação do time no campeonato interfere no número de
torcedores, além do dia e do horário que influenciam
nas ações que englobam a mobilidade. “O planejamento começa na compra do ingresso, na locomoção até a
arena, no horário que irão entrar no equipamento, além
da acomodação, entre tantos outros cuidados”, explica
Romulo Macedo, gerente de Operações e Eventos da
Arena das Dunas.
Vlademir Alexandre
Operação faz
gol de placa
Planejamento operacional diferenciado para a
área externa na Arena das Dunas
Cada arena tem sua particularidade, de acordo com
a região em que está inserida e todos os detalhes dessas especificações são minuciosamente estudados. Na
Arena do Grêmio, por exemplo, a temperatura influencia até no uniforme dos seguranças. O fato de o público
não consumir bebida alcóolica no interior muda completamente a logística de acesso, se comparada com
a Arena das Dunas, espaço em que beber é permitido.
“O sucesso da metodologia operacional de nossas
arenas é resultado de muito estudo e também da troca
de experiências entre elas, respeitando as especificações de cada uma e adotando modelos de referência
que podem ser multiplicados entre os três equipamentos”, diz Paes Barreto.
37
turismo
Vlademir Alexandre
O sucesso da metodologia
operacional de nossas
arenas é resultado de
muito estudo e também
da troca de experiências.
Carlos Eduardo Paes Barreto,
diretor-superintendente da OAS Arenas
Vlademir Alexandre
MARCELO OLIVEIRA
Treinamentos intensivos
Terceirizados engajados na qualidade
Centro de Controle e Operações
Treinamento primoroso
Em cada arena, um grupo de orientadores é formado para atuar na recepção do público. Mais do que sinalizar os locais para assistir aos espetáculos, eles atuam
como verdadeiros comissários de bordo.
A equipe recebe um intensivo treinamento para desempenhar diferentes tarefas como primeiros-socorros,
indicação de saída de emergência, acionamento da segurança e está preparada para qualquer situação atípica que eventualmente possa ocorrer no equipamento.
Para alcançar tais eficiências dos operadores, que
chegam a ser centenas, dependendo do evento, cada
um passa por dois dias de treinamento e mais um de visita técnica; em seguida, é submetido a um exame para
avaliar se assimilou bem o treinamento.
Bem localizada, no centro da cidade, a Arena das
Dunas já se consolidou como o espaço multifuncional
mais ocupado de Natal. O local chega a ter três eventos
diferentes em um único fim de semana, como um show
musical no gramado, um encontro de executivos nas instalações internas e uma feira religiosa na parte externa.
“Para cada um deles, customizamos os 2Ss e os 2Cs para
que ocorram harmoniosamente, sem conflitos e, em alguns casos, até interagindo”, comenta Macedo.
38
Marcelo Jorge, gerente de Operações da Arena do
Grêmio, explica que, antes de cada evento são feitas
pelo menos sete reuniões com representantes de todos
os órgãos envolvidos, inclusive polícias civil e municipal.
“A operação da Arena não é tratada de forma isolada,
é uma gestão integrada com os órgãos de segurança
pública. Por exemplo, em um jogo contra um clube argentino, pela Libertadores, monitoramos juntamente
com a Polícia Rodoviária Federal a vinda de torcedores
estrangeiros”, diz.
De acordo com Jorge, em dois anos de operação,
com mais de 60 jogos e eventos de todas as dimensões
(jogos pelos Campeonatos Gaúcho, Nacional, Copa do
Brasil e Copa Libertadores da América, jogo de Seleção
Brasileira, shows como o de Roberto Carlos), não aconteceu ocorrência operacional que impactasse negativamente no bom andamento do evento.
“Em apenas 21 meses de operação, a Itaipava Arena
Fonte Nova conseguiu consolidar seu caráter multiuso,
tendo realizado mais de 80 eventos não futebolísticos,
além de 70 jogos. Já passaram por aqui quase um milhão e meio de pessoas”, comemora Gustavo Junqueira,
gerente de Operações da Itaipava Arena Fonte Nova.
E
N
G
E
N
H
O
N
O
V
O
mobilidade
Marco Antonio Teixeira/CASA DIGITAL/cidadeolimpica.com.br
mobilidade
Mobilidade
impulsionada
OAS está presente em algumas das mais
importantes obras viárias e de transportes do país
Texto Carlos Vasconcellos
E
ngarrafamentos intermináveis, transporte público
precário, ineficiência logística. A mobilidade urbana e os transportes estão, sem dúvida, entre os
principais desafios de infraestrutura do país. Há muito
que fazer e a OAS está presente nos canteiros de obra
de alguns dos mais importantes projetos do setor.
O Corredor Transcarioca é uma das principais obras do Plano de Infraestrutura de Transportes, previsto pela
Prefeitura para o Projeto Olímpico RIO 2016. Ligando a Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/
Galeão – Antonio Carlos Jobim, o corredor foi inaugurado no dia 1º de junho, com a presença da presidenta Dilma
Rousseff e do governador Fernando Pezão. A OAS liderou o consórcio que responde pelo trecho de, aproximadamente, 13 km entre o bairro da Penha e o Aeroporto, na segunda etapa do projeto.
O projeto contemplou a adequação do atual sistema viário às necessidades do BRT, com alargamento de vias,
pavimentação, sinalização e urbanização das áreas adjacentes, construção de um Terminal de Integração de ônibus e
implantação de nove obras de arte especiais. Para entregar a obra no prazo, sem fechar a Avenida Brasil, um dos principais corredores viários da cidade, foi preciso executar quatro torres de pré-montagem e quatro torres de lançamento,
com empurre no período noturno e diurno, reduzindo em sete, o número de torres do projeto original. “Com a inauguração do corredor Transcarioca, os passageiros que fazem o trajeto entre a Barra e o Aeroporto Tom Jobim reduziram
em 60% o tempo gasto nesse deslocamento”, comemora Leonardo Barcellos dos Santos, gerente do Contrato.
Expresso DF Sul (DF)
Arco Metropolitano (RJ)
O grande Arco que ligará os municípios de Itaboraí e Itaguaí, no
Rio de Janeiro, vai contornar a capital fluminense, aliviando o tráfego
na cidade e aumentando a eficiência logística no Estado. O primeiro trecho, de 72 km, entre Itaguaí e Duque de Caxias foi concluído.
A OAS esteve presente em 37 km desse trajeto.
“Foi um grande desafio realizar essa obra atravessando o ambiente urbano”, conta Marcus Land, superintendente da área do governo
do Rio de Janeiro. E bota desafio nisso! Foi preciso remover duas adutoras da Cedae (Companhia Estadual de Água e Esgoto), com mais de
100 anos, sem afetar o abastecimento de água da Baixada Fluminense
e da Zona Norte; e substituir três redes de alta tensão sem interromper o fornecimento de energia para toda a região. Sem falar nas interferências do trajeto, como oleodutos, rios e linhas férreas. “Em três
meses de funcionamento já dá para sentir o impacto. Dois novos polos
logísticos estão se instalando junto ao Arco”, conclui Land.
40
O Expresso DF Sul é o primeiro sistema de BRT (Bus Rapid Transit) em implantação no Distrito Federal. A previsão é
de que o projeto atenda 200 mil passageiros por dia, reduzindo de 1h30 para 50 minutos o tempo de percurso entre
as cidades-satélites de Gama e Santa Maria até o Plano Piloto. Com ônibus climatizados, o BRT será monitorado por um
sistema inteligente, que irá fornecer informações aos usuários
por meio de painéis instalados nas estações e terminais.
A primeira etapa de implantação levou 36 meses. Ao todo,
foram 27 km de vias exclusivas em pavimento rígido, com 8 estações e 3 terminais, com custo de R$ 648 milhões. “O maior
desafio foi a implantação de vias exclusivas em espaços restritos, contíguas às rodovias em funcionamento”, conta Marcos
Costa Filho, responsável de Engenharia do BRT Sul. “Usamos
métodos não destrutivos para implantação da drenagem, pavimentadora de concreto para garantir o nível de conforto
para o usuário, contenções em estacas prancha cravadas com
equipamentos vibratórios pneumáticos, entre outras tecnologias, para garantir a segurança de todos os envolvidos e minimizar os impactos para a população.”
Geilson Lima/ pac.gov.br
João Luiz dos Anjos
Transcarioca (RJ)
41
mobilidade
mobilidade
Retrofit no GRU Airport
A implantação do Consórcio Expresso Monotrilho Leste é um grande
avanço para a mobilidade urbana na maior cidade do país. Trata-se do
maior monotrilho do mundo e do primeiro a ser construído na América
Latina. A OAS se encarregou da execução das obras civis, em parceria
com a Queiroz Galvão, e a canadense Bombardier ficou responsável pelo fornecimento dos trens e sistemas. O projeto está em fase
de operação parcial, a chamada Visita Controlada, num trecho de
2,5 km. Quando entrar em operação comercial total, o Monotrilho
será capaz de transportar 48 mil passageiros por hora em cada
sentido. “É um sistema de transporte que se encaixa bem com
o conceito de mobilidade urbana, e que se integra facilmente
com outros modais”, explica José Evandro Santos, gerente
de Planejamento do Consórcio Expresso Monotrilho Leste.
A obra é inovadora do projeto executivo à construção.
“No projeto atual não há uma segunda concretagem ou
capeamento de regularização da superfície de rolagem
do trem, assim pode-se dizer que estas vigas guias
são verdadeiros Seguimentos de Via”, diz.
Gildo mendes
Monotrilho Leste (SP)
BR-040 – Brasília-Juiz de Fora
Cruzando três estados, 35 municípios e atravessando
uma área com mais de 8 milhões de habitantes, a BR-040
é um dos principais corredores do país. Além de tornar
as viagens mais seguras, as obras de recuperação, melhoria e ampliação da estrada vão integrar importantes polos
econômicos e melhorar as condições de escoamento da
produção agrícola, mineral e industrial do entorno da via.
O projeto, que deve estar concluído em 2019, é um grande desafio logístico. “São quase mil quilômetros de extensão”, destaca Aílson Agib Pereira, diretor de Projetos da
BR-040. “Atualmente, a obra mobiliza mais de 30 frentes e
mais de 3 mil colaboradores em canteiros móveis abertos
dia e noite.” O objetivo é interferir o menos possível no
tráfego e concluir as melhorias que permitirão ao concessionário a cobrança de pedágio e o cumprimento de seu
plano de negócios. A OAS é responsável pela recuperação
funcional do pavimento e das obras de arte (pontes e viadutos), bem como a duplicação da rodovia. A obra inclui
recuperação e implantação de quase 200 obras de arte,
construção de vias marginais e acessos, além das 11 praças
de cobrança de pedágio e um posto de pesagem.
42
O Teleférico do Morro da Providência, no Centro do Rio, inaugurado em julho deste ano, resgata uma dívida social da cidade, aproximando do
asfalto a primeira favela carioca. Segundo a Prefeitura, a estação do Teleférico na Gamboa será
integrada ao sistema de BRT que ligará o Centro
do Rio ao bairro de Deodoro, na Zona Oeste. Além
disso, o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) que circulará no Centro e na Região Portuária também
passará pela estação, integrando os dois modais
com o metrô e o trem, na Central do Brasil. A expectativa é de que a obra, que incluiu construção
de três estações, montagem de torres, mudanças
na rede de energia e abertura de vias de acesso,
impulsione o turismo no local, graças à vista espetacular da cidade, proporcionada pelo Teleférico.
Texto Bianca Rossoni
C
Beth Santos/Prefeitura do Rio de janeiro
arquivo OAS
Teleférico do Morro da Providência
(RJ)
omeçaram em outubro as obras de retrofit (reforma e adaptações) dos Terminais 1 e 2, do GRU
Airport. A previsão é que durem quase dois anos,
mas os terminais continuarão em operação.
O presidente da concessionária que administra o
aeroporto, Antonio Miguel Marques, afirmou que as mudanças serão feitas com o mínimo de interferência aos
passageiros que frequentam os terminais. O valor destinado às obras já estava contemplado no financiamento
do BNDES, cerca de R$ 200 milhões.
O Terminal 1 passará a ser utilizado apenas para
voos domésticos e o 2, para domésticos e internacionais de curta distância. O corredor do saguão ganhará
mais espaço, a iluminação será trocada, serão feitos banheiros maiores.
O projeto arquitetônico, que privilegia espaços amplos e muita iluminação, também dará uma cara mais
moderna aos Terminais 1 e 2, além de ampliar as áreas
em setores-chave do aeroporto, como check-in, restitui-
Imagens GRU AIRPORT
ção de bagagem e saguões de embarque e desembarque. As antigas estruturas metálicas no teto, caraterísticas da arquitetura da década de 1980, serão removidas,
assim como os balcões de check-in que ficam próximos
às portas de entrada dos dois terminais. Com isso, a largura do corredor de circulação nos saguões vai passar
de 3 para 7 metros.
Uma das principais mudanças no projeto será a
centralização do setor de raio-X, onde são feitas a inspeção de bagagem de mão e a detecção de metal nos
passageiros. Hoje, os Terminais 1 e 2 contam com quatro
áreas, considerando voos domésticos e internacionais.
Dentro do novo projeto, a ideia é que todos os passageiros acessem a área de embarque por um único local
e depois migrem para o respectivo terminal do seu voo.
“Essa mudança trará um ganho considerável em eficiência operacional e segurança, uma vez que reduziremos o número de entradas para a área restrita”, explica
Marques. Além disso, será mais fácil para o passageiro
se orientar, já que o acesso será feito por um único local,
e não mais quatro.
Com o objetivo de oferecer mais opções de alimentação e lojas aos passageiros, a área de varejo também será expandida. O novo projeto prevê a
construção da Avenida GRU na área restrita para embarque, um espaço destinado apenas para lojas, restaurantes, bares, com vista para o pátio de aeronaves.
No mezanino da área pública também será construída
uma praça de alimentação.
43
responsabilidade social
responsabilidade social
Gincana do bem
tarefas divididas entre: doações (inclusive de sangue),
venda de tickets para a Casa Ronald McDonald, apresentação de aulas com temas distintos para alunos
da Escola OAS, acompanhamento e apoio no Projeto
Obra com Arte, participação em palestras sobre Direitos Humanos promovidas pelo Instituto e realização
do Torneio de Futebol da empresa.
Entre as tarefas realizadas, vale citar o quanto os
colaboradores se empenharam na venda de tickets antecipados do McDia Feliz. Nessa fase, todas as equipes tinham a mesma missão: deveriam vender tickets
que correspondiam a um Big Mac a ser trocado em
qualquer restaurante da Rede McDonald’s, na data de
30 de agosto. Algumas equipes doaram os tickets às
instituições para as quais já estavam trabalhando. Em
setembro, os representantes das equipes e do Instituto
OAS entregaram uma doação de R$ 22.165,00 para a
Casa Ronald McDonald, que atende pacientes do Graac (Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com
Câncer) vindos do interior de São Paulo e outros estados. A doação foi resultado da venda de 1.700 tickets
e brindes do McDia Feliz.
arquivo OAS
Uma tarefa para todos
Cynara Ramalho, responsável Contábil, da Gerência de Planejamento
Contábil, atuando na reforma de entidade beneficiada
I
ncentivados a participar de atividades para o bem comum, cada equipe fez trabalhos voluntários em instituições, uma escolhida pelo Instituto OAS e outra definida pela equipe. Os colaboradores fizeram desde passeios
com crianças, reformas nas instituições à distribuição de sopa. As entidades beneficiadas foram Abrigo Reviver; Projeto Quixote; Fraternidade Espírita “A Caminho da Luz”; Reintegra Turma da Sopa; Morada Nova Luz;
Fundação Dorina Nowill; Instituto Criança Cidadã; Patronato Prof. Damásio de Jesus e Núcleo Assistencial Brasilândia, todas de São Paulo.
Empenho na ação do McDia Feliz rendeu mais de R$ 22 mil
Empresa lança programa
de voluntariado em forma
de gincana social
Chegamos ao fim da gincana com missão cumprida,
foi um projeto que nos surpreendeu positivamente.
Texto Bianca Rossoni
C
Fotos Gildo Mendes
om o objetivo de consolidar o Instituto OAS, a
área de Responsabilidade Social lançou o Programa de Voluntariado por meio da Gincana
Social – Destinos OAS – Edição África, que engajou colaboradores dos escritórios da OAS Engenharia e OAS
Investimentos, sediados em São Paulo. Entre os meses
de julho e outubro de 2014, os colaboradores participaram ativamente do programa realizando tarefas que
estimularam a atuação voluntária, com doações, práticas esportivas, palestras educativas e demais ações
sociais. “Chegamos ao fim da gincana com missão
cumprida, foi um projeto piloto que nos surpreendeu
44
arquivo OAS
Marianne Widonsck, responsável da área de Responsabilidade Social
positivamente”, afirmou a responsável de Responsabilidade Social, Marianne Widonsck. A Gincana Social
contou com a participação de 70% dos colaboradores,
dividindo-se entre os que participaram dos projetos
do Instituto OAS e os que atuaram nas instituições. Ao
todo foram realizadas mais de 200 atividades, mais de
10 mil itens foram doados, além disso, foram arrecadados mais de R$ 10 mil em materiais, mais de meia
tonelada de alimentos, beneficiando 1.880 pessoas. As
cinco equipes, Gana, Guiné Equatorial, Moçambique,
África do Sul e Guiné, ou seja, nomes de todos os países onde a OAS tem obras e escritórios, realizaram
Equipe Gana após um dia de trabalho em reformas; ao lado, participantes confraternizam na festa de encerramento
45
responsabilidade social
responsabilidade social
as atividades de voluntariado devem continuar: “a nossa
missão continua, não parou, não”, disse emocionada.
“Ficamos muito felizes com a aceitação e a participação na Gincana. O projeto de voluntariado foi criado
e consideramos um sucesso”, conclui Fernanda Oliveira,
gerente da área de Responsabilidade Social.
Ficamos muito felizes com
a aceitação e a participação
na Gincana. O projeto de
voluntariado foi criado e
consideramos um sucesso.
Fernanda Oliveira, gerente da área de
Responsabilidade Social
Para encerrar a gincana com chave de ouro, o Instituto OAS preparou o “Desafio Final”, no dia 12 de outubro, com atividades ao ar livre, na Praça Victor Civita,
em Pinheiros, Zona Oeste de São Paulo. Enquanto os
colaboradores participavam da gincana, seus filhos se
divertiam na piscina de bolinhas, com pinturas faciais,
além de se deliciarem com algodão doce e pipoca.
Em clima de festa, as equipes mostraram habilidade
e conhecimento nas mais diversas áreas em exercícios
e num jogo de perguntas e respostas. Crianças e adultos também assistiram a uma apresentação circense,
feita por um dos colaboradores da OAS e sua família.
A gincana terminou com a vitória da equipe Gana, seguida
de Guiné Equatorial, Moçambique, África do Sul e Guiné.
Ao agradecer o esforço da equipe vencedora, a
colaboradora Nilzete Costa, coordenadora da equipe
Gana, mostrou que a inciativa rendeu bons frutos e que
CAPACITAÇÃO INTERNACIONAL
arquivo OAS
Desafio final
Comemoração da equipe campeã na competição em que todos ganham
A
OAS ultrapassa os limites territoriais e leva para
o exterior suas ações de responsabilidade social.
Um exemplo disso ocorreu na obra Autovia Malabo Luba, na Guiné Equatorial, em 17 de setembro de 2014,
quando realizou a primeira formatura de mais de 250 colaboradores da Escola OAS. O objetivo da Escola OAS nas
obras internacionais é focar no desenvolvimento dos colaboradores locais para, posteriormente, suprir a demanda
de funções operacionais, além de promover a educação
básica e deixar um legado para o país. Investir na educa-
46
ção local cria fortes vínculos entre a OAS e o país.
Na ocasião do evento, Francisca Obiang Jimenez,
presidente de GE Proyectos, cliente da obra, agradeceu
a iniciativa da OAS em desenvolver os guineanos e lembrou que pouquíssimas empresas estrangeiras investem
nos colaboradores locais.
Os cursos de capacitação contaram com aulas teóricas e práticas. O Instituto OAS já está em negociação
para as próximas turmas. A ideia é manter a escola sempre ativa na obra da Autovia Malabo Luba.
setor em foco
Tripulação em
treinamento
Empresa de Perfuração capacita colaboradores
que atuarão na exploração do pré-sal
O
que mais espanta os trainees no primeiro embarque é a grandeza, conta José Antonio Simensatto, superintendente de Treinamento da
Atlas Serviços de Perfuração, uma subsidiária da OAS
Óleo e Gás. “Por mais que sejam treinados aqui antes de
embarcar, quando chegam lá o que eles tinham imaginado é multiplicado por um monte de vezes.”
Desde 2013, a Atlas está capacitando engenheiros e
técnicos como pessoal-chave operacional para tripular
os cinco navios-sonda em que a OAS detém participação e que serão fretados à Petrobras para a exploração
do pré-sal. O curso dura em média três anos. O primeiro
navio-sonda será entregue em 2016 e, a partir daí, entregarão uma unidade por ano até 2020.
Após treinamento na Atlas, trainees embarcam por períodos de 14 dias na unidade de perfuração
A expectativa é um aumento considerável
de procura por mão de obra especializada.
Texto Priscilla Murphy
“O treinamento habilita os engenheiros e técnicos a
participar de operações exploratórias de alta complexidade técnica, que demandam conhecimento em múltiplas áreas, como marinha, máquinas, elétrica, perfuração, eletrônica e mecânica”, explica Fabio Lobo, diretor
financeiro da Atlas.
Para o treinamento de campo dos 72 alunos já incluídos no programa, a Atlas usa um navio-sonda que
48
Sérgio Pinheiro, presidente da OAS Óleo e Gás
está entre os mais avançados do mundo, capaz de perfurar a profundidades de até 9 mil metros a partir da
superfície. Os trainees recebem treinamento na sede da
Atlas no centro do Rio de Janeiro e embarcam por períodos de 14 dias na unidade de perfuração, normalmente
tripulada por 150 a 160 pessoas, que atualmente está
operando no Campo de Tupi na Bacia de Santos.
No primeiro embarque, os trainees não podem tocar em nada; só podem observar, conta Simensatto. Aos
poucos, conforme se ambientam no espaço e aprendem por exemplo onde se colocar numa situação de
emergência, vão se integrando à operação do navio e
são acompanhados por profissionais mais experientes.
Trabalho árduo
O treinamento habilita
alunos para participar
de operações complexas.
Fabio Lobo, diretor financeiro da Atlas
fotos arquivo oas investimentos
setor em foco
Atualmente 72 trainees fazem parte do programa
O trabalho é árduo, em turnos de 12 horas, às vezes
à noite, e envolve operações de alto risco. Uma delas
é a descida de BOP (Blow Out Preventer), um equipamento que previne erupções que descontrolam o poço,
como a que aconteceu com a Deepwater Horizon no
Golfo do México. O equipamento de 500 toneladas é
instalado na cabeça do poço no fundo do mar e ligado
ao navio por tubulações de grande porte. A operação
envolve toda a equipe de perfuração, equipe de movimentação de carga, técnicos especializados na área de
subsea, num total de 20 a 25 pessoas, fora as equipes
de supervisão e segurança.
Mas o maior desafio é o confinamento. “Ficar embarcado e confinado por 14 dias não é fácil e é bastante
estressante para qualquer profissional, independentemente do seu tempo de experiência”, diz Lobo. A seleção dos trainees inclui uma avaliação psicológica e no
treinamento trabalha-se como conviver com o tempo de
embarque. Nos turnos de 12 horas de descanso, eles têm
à disposição salas de jogos, salas de TV, videogames, lan
house com linhas telefônicas liberadas e academia. A alimentação é variada e acompanhada por nutricionistas.
No entanto, apesar da avaliação durante o recrutamento, o estresse às vezes vence alguns dos trainees,
conforme comenta Simensatto.
Para a maioria, no entanto, a experiência é apaixonante. O ponto alto do curso depende de onde o trainee está alocado. Para os eletrônicos, é o sofisticado
sistema de posicionamento do navio por satélite. Para
o pessoal do drilling, a agitação das estruturas de ferro subindo e descendo. Outros pontos de destaque
incluem a interface da mecatrônica e o avanço das
automatizações nos dias de hoje. “Tudo isso cria uma
adrenalina muito grande e quem gosta acaba se apaixonando pelo trabalho”, garante Simensatto.
49
obras
obras
São Paulo
Empreendimentos
em construção
Acompanhe a evolução dos
imóveis que estão sendo
construídos pela empresa
VilLa Verde
Nouveau Grajaú
Mais informações sobre o andamento
das obras estão disponíveis em
www.oasempreendimentos.com
Rio Grande do sul
100%
Acabamento
0%
Pintura
100%
Pintura
0%
Esq.Alumínio
100%
Esq.Alumínio
0%
100%
Rev. Interno
0%
Instalações
100%
Instalações
7%
Alvenaria
100%
Alvenaria
10%
Estrutura
100%
Estrutura
83%
Contenção
100%
Contenção
90%
Fundação
100%
Fundação
98%
Terraplanagem
100%
Terraplanagem
94%
Acabamento
100%
Pintura
100%
Blue Diadema
Esq. Alumínio
100%
Acabamento
100%
Acabamento
0%
Rev. Interno
100%
Pintura
35%
Pintura
0%
Instalações
100%
Esq.Alumínio
Esq.Alumínio
0%
Alvenaria
100%
Rev. Interno
95%
Rev. Interno
0%
Estrutura
100%
Instalações
69,4%
Instalações
0%
Contenção
100%
Alvenaria
100%
Alvenaria
0%
Fundação
100%
Estrutura
100%
Estrutura
0%
Terraplanagem
100%
Contenção
100%
Contenção
75%
Fundação
100%
Fundação
49%
Terraplanagem
100%
Terraplanagem
100%
bahia
Acupe Exclusive
AltaVista
Acabamento
Rev. Interno
rio de janeiro
Atmosphere
Venice
79,4%
Acabamento
59%
Acabamentos
90%
Orchard
Pintura
45%
Pintura
80%
Acabamento
0%
Acabamento
0%
Esq. Alumínio
67%
Esq. Alumínio
98%
Pintura
0%
Pintura
0%
Rev. Interno
92%
Rev. Interno
100%
Esq.Alumínio
0%
Esq.Alumínio
0%
Instalações
60%
Instalações
64%
Rev. Interno
0%
Rev. Interno
0%
Alvenaria
100%
Alvenaria
100%
Instalações
0%
Instalações
0%
Estrutura
100%
Estrutura
100%
Alvenaria
0%
Alvenaria
0%
Contenção
100%
Contenção
100%
Estrutura
0%
Estrutura
Fundação
100%
Fundação
100%
Terraplanagem
100%
Terraplanagem
100%
BellaVista
45%
Contenção
Fundação
29%
Fundação
Terraplanagem
40%
Terraplanagem
Contenção
Evolution Business
Fiori
Vermont
0%
30%
0%
30%
Liberty
Acabamento
7%
Acabamento
100%
Acabamento
0%
Acabamento
0%
Pintura
4%
Pintura
99%
Pintura
0%
Pintura
0%
Esq. Alumínio
26%
Esq. Alumínio
100%
Esq.Alumínio
0%
Esq.Alumínio
0%
Revestimento Interno
62%
Rev. Interno
100%
Rev. Interno
0%
Rev. Interno
0%
Instalações
24%
Instalações
99%
Instalações
0%
Instalações
7%
Alvenaria
94%
Alvenaria
100%
Alvenaria
0%
Alvenaria
6%
Estrutura
100%
Estrutura
100%
Estrutura
0%
Estrutura
96%
Contenção
100%
Contenção
100%
Contenção
45%
Contenção
98%
Fundação
100%
Fundação
100%
Fundação
0%
Fundação
95%
Terraplanagem
100%
Terraplanagem
100%
Terraplanagem
20%
Terraplanagem
100%
brasília
Horto São Rafael
Granvista
50
Concept
VISIONAIRE
Acabamento
0%
Acabamento
81%
Acabamento
99%
Acabamento
0%
Pintura
0%
Pintura
71%
Pintura
62%
Pintura
0%
Esq. Alumínio
6%
Esq. Alumínio
89%
Esq. Alumínio
90%
Esq.Alumínio
0%
Rev. Interno
31%
Rev. Interno
99%
Rev. Interno
96%
Rev. Interno
0%
Instalações
7%
Instalações
89%
Instalações
99%
Instalações
0%
Alvenaria
72%
Alvenaria
97%
Alvenaria
100%
Alvenaria
0%
Estrutura
89%
Estrutura
100%
Estrutura
100%
Estrutura
Contenção
100%
Contenção
100%
Contenção
100%
Contenção
90%
Fundação
97%
Fundação
100%
Fundação
100%
Fundação
69%
Terraplanagem
100%
Terraplanagem
100%
Terraplanagem
100%
Terraplanagem
80%
0%
51
destaque
Ano premiado
P
elo segundo ano consecutivo, a OAS está no ranking das “Melhores na Gestão de Pessoas”, publicado na revista Valor Carreira. A Construtora OAS ocupa o 3º lugar no grupo das empresas acima de 16.000 funcionários.
Para chegar ao resultado, foi feita uma pesquisa com os colaboradores da OAS e uma avaliação das práticas de
gestão de pessoas da empresa. A análise da pesquisa destacou indicadores de alto índice como engajamento
(79%) e satisfação (65%). Constar neste ranking é o resultado da busca constante da OAS no fortalecimento do
sentimento de pertencer e na melhoria do clima organizacional. Na revista Valor 1000, do jornal Valor Econômico,
a OAS ocupa o 3º lugar no setor de construção e engenharia, o 49º das maiores empresas da região Sudeste e o
60º lugar entre as 1000 maiores empresas do Brasil.
Confiança total
A
obra do Lote 7 da Linha 5 – Lilás do
metrô de São Paulo, sob a responsabilidade do Consórcio Metropolitano 5, do
qual a OAS faz parte, conquistou o selo
“Acreditação” concedido pelo Inmetro, do
laboratório de Controle Tecnológico CM5.
Esta é a primeira vez no Brasil que uma
instalação desse tipo, organizada e montada pela obra, recebe este selo. Acreditação é uma ferramenta estabelecida em
escala internacional para gerar confiança
na atuação de organizações. No início das
atividades da obra, o consórcio optou
pelo desenvolvimento de seu próprio laboratório. Em julho de 2013, deu entrada
ao processo de Acreditação pelo Inmetro
e, nos dias 18, 19 e 20 de agosto de 2014,
o laboratório passou pela auditoria deste
órgão, que culminou no resultado positivo
para diferentes ensaios.
52
Obra com prêmio
O
Projeto Obra com Arte foi reconhecido
por uma das mais respeitadas entidades
de comunicação: Aberje (Associação Brasileira
de Comunicação Empresarial) que, anualmente, reconhece as empresas que se destacam
na área do relacionamento com seus públicos.
A OAS ficou em segundo lugar na categoria
“Comunicação de programas, projetos e ações
culturais – região norte e nordeste”.
Obra com Arte
destaque
OAS Engenharia e OAS Investimentos realizam
Encontro de Gestores e Estagiários 2014
N
Com Obras de Arte Especiais
ao longo do seu percurso, a
Transcarioca é uma das mais
importantes obras de mobilidade
da cidade do Rio de Janeiro.
arquivo oas
o mês de agosto, nos dias 3, 4 e 5, a OAS Engenharia promoveu pelo 3º ano consecutivo o
encontro do programa OAS ESTÁGIO, com cerca de
90 estagiários. As atividades desenvolvidas, além do
aspecto integrativo, visaram a transmissão e discussão de conceitos e fundamentos importantes para a
assimilação e prática dos valores e da cultura OAS.
Para isso, o evento contou com a presença de
ex-estagiários que se tornaram gestores na empresa e puderam responder perguntas feitas pelos participantes sobre desenvolvimento de suas carreiras,
principais desafios e oportunidades. O espaço permitiu ainda a realização de dinâmicas e atividades que
abordaram temas como carreira, trabalho em equipe,
planejamento e gestão de recursos e clima organizacional. O resultado é a excelente troca de informações e atualização de temas discutidos no mercado.
Já no mês de setembro, nos dias 4, 5 e 6, foi a vez da
OAS Investimentos realizar o “Encontro de Gestores
e Estagiários”. O evento ocorreu em Embu das Artes,
em São Paulo, e tanto gestores quanto estagiários
participaram de dinâmicas com jogos de tabuleiro, ló-
Dinâmicas e atividades animaram e instruíram colaboradores
gica e atividades físicas, além disso, assistiram as palestras feitas por diretores responsáveis pelos ativos.
Todas as atividades foram feitas com o objetivo de estimular o desenvolvimento de competências de equipe, como motivação, integração, gestão de pessoas,
comunicação e consolidação como grupo único OAS.
Parcerias de sucesso
O
sucesso dos Prêmios OAS – Inovação, produtividade e empreendedorismo na Engenharia Civil, atualmente
realizados em parceria com a UFBA (Universidade Federal da Bahia), Universidade Presbiteriana Mackenzie
e UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) merecem destaque. Anualmente são selecionados 10 trabalhos
de conclusão de curso de Engenharia Civil de cada universidade. “Queremos estimular a postura empreendedora
e a criação de soluções inovadoras, gerando ganhos de produtividade, qualidade e assegurando a rentabilidade
dos projetos”, diz Dilson Paiva, diretor administrativo.
O
utra iniciativa da OAS, para reforçar aspectos da
cultura da empresa, promover a inserção no contexto dos negócios e desenvolver as competências comportamentais necessárias para o desempenho profissional,
é o programa OAS Jovens, que reuniu 96 colaboradores de todo o Brasil e de obras no exterior, incluindo
três jovens peruanos. O encontro anual para orientar
os recém-chegados ao mercado de trabalho aconteceu
em julho, em Atibaia, São Paulo.
54
Doce lar
A
OAS Empreendimentos entregou em julho
o condomínio Absoluto Mooca. Com apenas 2 torres em uma área com mais de 3.400 m2,
as opções de 3 dormitórios, com metragens superiores a 86 m2, têm lazer e serviços completos,
em um dos endereços mais charmosos e tradicionais de São Paulo.
Obra: Transcarioca
Local: Rio de Janeiro
Extensão: 39 quilômetros
Execução: OAS
arquivo oas
OAS Jovens
A SAMAR COMEMORA DOIS
ANOS PRESTANDO SERVIÇOS
DE QUALIDADE PARA
A POPULAÇÃO DE ARAÇATUBA.
A SAMAR é responsável pelo tratamento de água e esgotamento sanitário
em todo o município, produzindo em média dois bilhões de litros de água
por mês. Neste ano foram R$ 25 milhões em investimentos para diminuir
o índice de perda de água, ampliar o tratamento de esgoto e implantar
o sistema de captação flutuante no Rio Tietê, evitando o racionamento
de água na região norte da cidade. Muitas ações foram realizadas e muitas
outras já estão programadas para conquistar a excelência dos nossos
serviços, trazendo muitos benefícios para os araçatubenses.
SAMAR. Dois anos de uma história de amor com Araçatuba.

Documentos relacionados

Edição 5 O Terminal 3 é entregue e coloca o GRU Airport

Edição 5 O Terminal 3 é entregue e coloca o GRU Airport arquitetônico: Cássio Lordelo Santana CREA 26.478-D. Alvará de Construção: 16.611, data: 23/05/2011. Registro de Incorporação: R3 da matrícula Nº 98.704 do 3º Ofício de Registro de Imóveis de Salva...

Leia mais