A OAS divulga seu primeiro Relatório Anual no modelo GRI A OAS

Transcrição

A OAS divulga seu primeiro Relatório Anual no modelo GRI A OAS
Relatório de Sustentabilidade 20121
Sumário
02
04
06
08
20
24
36
56
58
60
64
72
Apresentação
Mensagem do presidente
Mensagens dos vice-presidentes
Perfil
Desempenho econômico e financeiro
Desempenho ambiental
Colaboradores
Clientes
Fornecedores
Comunidades
Índice remissivo GRI
Créditos
2
APRESENtAÇÃO
Questão
de princípio
APRESENtAÇÃO
De que forma a OAS insere
a sustentabilidade e o
desenvolvimento em seus negócios
Construtora OAS
Relatório de Sustentabilidade 20123
Sobre o relatório
Neste primeiro relatório anual feito com base
nas diretrizes da Global Reporting Initiative
(GRI), a Construtora OAS apresenta iniciativas
para garantir a sustentabilidade e o desenvolvimento de seus negócios, expondo temas-chave relacionados à responsabilidade socioambiental e econômica da empresa. O documento
atende ao nível C+ de aderência às diretrizes e
foi objeto de verificação externa.
Eventualmente, e sempre indicadas em notas
explicativas, foram adotadas premissas específicas para o cálculo de indicadores com
metodologias adicionais à da GRI. De forma
complementar, reformulações em informações
anteriormente prestadas estão indicadas em
notas explicativas.
Este relatório é bienal, abrangendo as atividades da empresa de 1º de janeiro de 2011 a 31
de dezembro de 2012.
Para encaminhar dúvidas e sugestões a respeito do conteúdo deste relatório, escreva para
[email protected].
GRI: 3.1, 3.3, 3.4, 3.5, 3.6, 3.8, 3.9, 3.10
Em seu portfólio, a
OAS possui mais de 2 mil
obras realizadas
Apresentação
A Construtora OAS atua no setor de
construção civil e tem em seu portfólio
mais de 2 mil obras realizadas.
Com sede na cidade de São
Paulo, conta com mais de 68
mil colaboradores, que fazem
da companhia uma referência
em empreendedorismo,
solidez e qualidade.
Atualmente, a construtora tem
presença em mais de 20 países, nas
Américas do Sul e Central, no Caribe
e no continente africano. A abertura
dos mercados internacionais reflete
a política de expansão da empresa e
significa o fortalecimento da marca.
GRI 2.1, 2.4, 2.5, 2.6, 2.7, 2.8
4
MENSAGEM dO PRESIdENtE
Momento
de expansão
MENSAGEM dO PRESIdENtE
A ampliação dos negócios é fruto
do resultado de uma estratégia
acertada de crescimento
Construtora OAS
Relatório de Sustentabilidade 20125
GRI 1.1, 1.2
Nos últimos dois anos, a Construtora OAS vivenciou um período de forte crescimento, apesar do cenário mundial de crise. Finalizamos
2012 com receita bruta de R$ 6 bilhões, consolidando-nos entre as líderes da construção no
Brasil, resultado principalmente da bem-sucedida estratégia de expansão nacional e internacional. Nossos negócios vêm se ampliando
na América Latina e na África, onde houve uma
expansão expressiva.
O setor é imprescindível para o crescimento
da economia do Brasil, que ainda necessita
de investimentos em infraestrutura. Algumas
das obras mais importantes atendem a essa
demanda, como a hidrelétrica de Estreito; as
refinarias RNEST (PE) e REVAP (SP); a reurbanização da área portuária do Rio de Janeiro;
e as arenas do Grêmio (RS), das Dunas (RN)
e Itaipava Fonte Nova (BA), sendo as duas últimas obras da Copa do Mundo 2014.
Nossos projetos apontam para a sinergia entre
as empresas do grupo. Um exemplo é a Arena
do Grêmio – a Construtora atua na execução
da obra, a OAS Arenas gere o complexo multiúso e a OAS Empreendimentos dá vida à região
onde está o empreendimento, nos espaços que
existiam antes das novas construções.
Fazemos isso garantindo o alto nível das relações com nossos profissionais. A adesão ao
Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as
Condições de Trabalho na Indústria da Construção, documento formalizado entre sindicatos, governo e empresas do setor, formaliza e
reforça nossa preocupação em aprimorar as
condições de trabalho nos canteiros de obras
do país. Trata-se de uma ação que acompanha
o desenvolvimento da empresa desde sua origem e que ganhou ainda mais força nos últimos dez anos, com a Escola OAS, programa
de educação e capacitação de colaboradores
operacionais que é o orgulho da empresa.
A segurança é um tema essencial em nossa Política de Qualidade, Segurança, Meio Ambiente
e Saúde, que desde 2007 permeia todos os processos e instrumentos de gestão dos negócios
da Construtora OAS. Estão entre seus objetivos
prevenir riscos relacionados à integridade e ao
bem-estar dos colaboradores e garantir a execução das obras respeitando o meio ambiente.
Sob esse aspecto, é notável a atuação do Instituto OAS na promoção de bem-estar e qualidade de vida para colaboradores e comunidades
vizinhas, com programas de geração de renda
e promoção de cultura, esporte e educação,
respeitando costumes regionais e priorizando a
contratação da mão de obra local.
Nossa cultura organizacional tem se mostrado receptiva às questões de sustentabilidade.
Cabe assumir que há um longo caminho para
percorrer e grandes oportunidades de melhorias. Os primeiros passos, porém, já foram dados, como demonstraremos neste nosso primeiro relatório feito com base nas diretrizes da
Global Reporting Initiative (GRI). GRI 1.1, 1.2
Boa leitura!
Léo Pinheiro
Presidente da Construtora OAS S.A.
6
MENSAGENS dOS vICE-PRESIdENtES
A OAS vem expandindo sua atuação nacional e
internacional, com foco em satisfação dos clientes, soluções inovadoras no setor de engenharia e atuação constante em prol de segurança,
condições de trabalho e sustentabilidade. Priorizamos ações de investimento em nosso capital
humano, como capacitação, reconhecimento e
respeito em todos os âmbitos de relacionamento
da empresa.
O contínuo aperfeiçoamento da força de trabalho e a inserção da sustentabilidade no dia a
dia fazem parte do nosso DNA, independentemente da região em que atuamos. Trata-se de
uma cultura com fortes princípios de conduta
que nos guia, cada vez mais, ao crescimento
sustentável e nos leva à satisfação de ter o reconhecimento dos públicos com os quais nos
relacionamos e também dos nossos clientes.
Nos últimos anos, a OAS vem crescendo em
receita e, consequentemente, na gestão de recursos humanos e nas relações com a sociedade e demais stakeholders. Estamos nos desenvolvendo e avançando muito em processos,
inovação tecnológica, produtividade e gestão.
A forte sinergia entre as empresas do grupo
nos diferencia no mercado e permite um alinhamento estratégico e o foco em resultados.
As práticas de sustentabilidade estão inseridas
em nosso dia a dia e no DNA da empresa,
independentemente da região em que atuamos.
Trata-se de uma cultura com fortes princípios
de conduta que nos guia, cada vez mais, ao
crescimento sustentável e nos leva à satisfação de
ter o reconhecimento dos públicos com os quais
nos relacionamos e também dos nossos clientes.
Cesar Mata Pires Filho
Vice-presidente da OAS Engenharia
Construtora OAS
Relatório de Sustentabilidade 20127
A OAS Investimentos, desde sua origem, está
ligada ao desenvolvimento da infraestrutura
brasileira. Hoje, está voltada para fortalecer
sua atuação nas cinco áreas em que se insere:
transporte, arenas, soluções ambientais, óleo e
gás e imobiliária. Esse crescimento se baseia
em uma boa gestão dos ativos e na geração de
novos negócios sustentáveis.
Atua em um ambiente bastante sinérgico e
com forte posicionamento de resolução de
conflitos de interesses, e tem a Construtora
OAS como um robusto veículo de investimentos, que gera resultados e impacta positivamente todo o grupo.
A atuação da OAS Investimentos no Brasil e na
América Latina é pautada pela atenção às realidades regionais e aos setores, para que possamos apoiar seu desenvolvimento e nos mantermos como players fundamentais nos mercados.
Para isso, temos uma estrutura transparente
que conta com comitês de decisão que trabalham as metas estratégicas de maneira conjunta entre as empresas. Recentemente, foi criada
uma área de sustentabilidade responsável por
alinhar processos e documentos corporativos
fundamentais para geração de oportunidades e
para fortalecer as relações com nossos sócios
e demais stakeholders.
A atuação da OAS Investimentos
no Brasil e na América Latina é pautada
pela atenção às realidades regionais e aos
setores, para que possamos apoiar seu
desenvolvimento e nos mantermos como
players fundamentais nos mercados.
Antonio Carlos Mata Pires
Vice-presidente da OAS Investimentos
8
PERFIL
Presença global
PERFIL
Atuando em mais de 20 países, a
OAS diferencia-se por excelência
de serviços, soluções inovadoras e
qualidade na execução dos projetos
Construtora OAS
Relatório de Sustentabilidade 20129
GRI 2.2, 2.3, 2.8, 4.8
A Construtora OAS é o braço da OAS Engenharia S.A. responsável pela execução de projetos
da construção civil pesada nos setores público
e privado, em obras como rodovias, aeroportos, hidrelétricas, barragens e portos. Junto da
OAS Investimentos S.A., forma a OAS, fundada em 1976, na Bahia.
Com presença global e atuando em todos os
segmentos de engenharia, as empresas atuam
em sinergia, a partir de um modelo de negócios
integrado, beneficiando o desempenho de todo
o grupo. Assim, a atuação da OAS Engenharia S.A. e a capacidade da OAS Investimentos
S.A. de elaborar projetos de infraestrutura se
somam e geram uma previsão de faturamento
para 2013 de R$ 10 bilhões.
O conglomerado multinacional brasileiro de
capital privado reúne empresas presentes em
território nacional e com atuação em mais de
20 países. Com mais de 68 mil colaboradores,
atende clientes privados e públicos, concessões e parcerias público-privadas (PPPs) e
atua em setores fundamentais para o desenvolvimento, como gestão de recursos hídricos,
energia e infraestrutura urbana, aeroportos e
portos, transporte de massa e construção civil.
Seu diferencial é a excelência dos serviços, fornecendo aos clientes soluções inovadoras em
engenharia, tecnologia de ponta e qualidade
na execução e no cumprimento dos prazos de
seus projetos.
Nos últimos anos, a Construtora OAS ampliou
significativamente suas atividades no exterior,
com importantes obras estruturantes, como a
Usina Hidrelétrica de Baba, no Equador, e a Vía
Parque Rímac, no Peru.
Além da geração de empregos, a Construtora
OAS é responsável pela qualificação de mão
de obra e pela promoção do desenvolvimento
econômico e social nas localidades onde atua.
GRI 2.2, 2.3, 2.8
OAS em números
• Mais de 2 mil obras realizadas
• 12.750.000 m² de áreas construídas
• 440 km de canais desenvolvidos
• 21.700.000 m3 de concreto utilizado
• 28.000 m em extensão de túneis
• 4.600 km de rodovias
• 482.700.000 m3 de terraplanagem feita
• 33.000 km de tubulações instaladas
• 57 mil unidades habitacionais
construídas
Missão
Superar as expectativas dos clientes
dos setores público e privado, por
meio de prestação de serviços de
engenharia – planejamento, execução e
gerenciamento de obras, concessões e
empreendimentos imobiliários.
Valores
A atuação da OAS baseia-se em
quatro valores:
• Orientação para resultados;
• Competência profissional;
• Garra;
• Confiança.
GRI 4.8
PERFIL
10
Alguns projetos de destaque, benchmarking da
Construtora OAS:
Linha Amarela
Primeira concessão rodoviária urbana privada
do Brasil (Rio de Janeiro-RJ)
Linha 4 – Metrô de São Paulo
Linha mais moderna do Brasil (São Paulo-SP)
Refinaria Henrique Lage (REVAP)
Expansão e modernização de uma das maiores
refinarias do Brasil (Petrobras/São José dos
Campos-SP)
GLP duto Urucu-Coari
Com 280 km de extensão, no meio da floresta
amazônica (Urucu-Coari-AM)
SETORES
DE ATUAÇÃO
OBRAS
Ponte Estaiada Octávio Frias de Oliveira
A única do mundo com duas pistas em curva conectadas a um mesmo mastro (São Paulo-SP)
vía Parque Rímac
Concessão de 30 anos que prevê melhorias na
mobilidade urbana e investimentos na área social (Lima, Peru)
Arenas
Arena do Grêmio (Porto Alegre-RS), Arena das
Dunas (Natal-RN) e Itaipava Arena Fonte Nova
(Salvador-BA)
Setores de atuação e serviços
O portfólio da Construtora OAS acumula, em 36
anos de serviços, projetos que são referência
na construção civil brasileira, em vários setores
GRI 2.7
SETORES
DE ATUAÇÃO
Administrativas
Complexos esportivos
EDIFICAÇÕES
Históricas/culturais
Áreas subnormais (favelas)
INFRAESTRUTURA
Hospitais/presídios/escolas
Supermercados/shoppings
Hidroelétricas
Termoelétricas
PETRÓLEO
E GÁS
Alimentícia/bebidas
Automotiva
INDÚSTRIAS
Infraestrutura urbana/
urbanização de favelas
Dutos (GLP e gasodutos)/
oleodutos/redes
Refinarias/petroquímicas
Terminais logísticos
Transmissão de energia
Farmacêutica
Sistemas viários/ferrovias/metrô
Adutoras/túneis/pontes
Residenciais/comerciais/hotéis
ENERGIA
OBRAS
SANEAMENTO
Metalurgia/siderurgia
Água (adutoras, redes, estação
de tratamento de água – ETA,
reservatórios, emissários
submarinos, desassoreamentos,
canalizações e drenagens)
Esgoto (redes e estação de
tratamento de esgoto – ETE)
Mineração
Papel/celulose
Aeroportos
Química
Ferrovias
Têxtil
TRANSPORTES
Metrôs
Portos
Rodovias expressas e urbanas
Construtora OAS
Relatório de Sustentabilidade 201211
GRI 2.7, 2.4, 2.5
Atuação nacional
O Escritório Central da Construtora OAS está
localizado em São Paulo, na Avenida Angélica,
2.346, bairro Consolação. Há ainda escritórios
regionais estrategicamente localizados para
melhor atender a demandas de obras em 12
capitais e no Distrito Federal. GRI 2.4, 2.5
Principais escritórios regionais
São Paulo (SP): Escritório Central
Aracaju (SE)
Belo Horizonte (MG)
Brasília (DF)
Maceió (AL)
Natal (RN)
Porto Alegre (RS)
Recife (PE)
Rio de Janeiro (RJ)
Salvador (BA)
PERFIL
12
Atuação internacional
A expansão internacional da Construtora OAS
segue uma estratégia pautada na diversificação
de países e clientes, especialmente na América
Latina e na África, buscando clientes privados ou
públicos em países de bom relacionamento com
Haiti
Guatemala
Honduras
Costa Rica
Panamá
Colômbia
o Brasil e aptos a receber financiamento de agências multilaterais para viabilizar grandes obras.
No exterior, a Construtora OAS tem escritórios em
praticamente todos os países onde atua. GRI 2.5
República Dominicana
Trinidad e Tobago
Venezuela
Guiné
Gana
Equador
Guiné Equatorial
Peru
Brasil
Bolívia
Angola
Moçambique
Uruguai
Chile
Argentina
sucursais e projetos
sucursais
Presença mundial
AMÉRICA CENTRAL
AMÉRICA DO SUL
ÁFRICA
Costa Rica
Brasil
Angola
Guatemala
Argentina
Gana
Haiti
Bolívia
Guiné
Honduras*
Chile
Guiné Equatorial
Panamá
Colômbia
Moçambique
República Dominicana
Equador
Trinidad e Tobago
Peru
Uruguai
*Não há escritório.
Construtora OAS
Relatório de Sustentabilidade 2012
GRI 2.5, 2.9
Estrutura organizacional
A Construtora OAS é o braço de engenharia
pesada da OAS, que, em dezembro de 2012,
passou por uma reestruturação societária,
quando as sociedades de propósito específico
(SPEs) – OAS Arenas, Concessionária Porto
Novo e Invepar – passaram a fazer parte da
OAS Investimentos SA.
GRI 2.9
Construtora OAS
OAS Engenharia
Coesa
OAS defesa
Arena das dunas
OAS Arenas
OAS Empreendimentos
Itaipava Arena Fonte Nova
Arena do Grêmio
OAS Óleo e Gás
OAS Investimentos
Samar
OAS Soluções Ambientais
Estaleiro Enseada
do Paraguaçu (EEP)
Concessionária Porto Novo
Invepar
Empresa Peruana de Águas S.A.
Bahia Norte
CARt
CRt
LAMSA
GRU Airport
via Rio
Metrô Rio
Concessionária Rota do Atlântico
via Parc Rímac
CLN
CRA
13
PERFIL
14
Restruturação societária da OAS
A transferência dos ativos de investimentos da
divisão engenharia para a divisão investimentos deve permitir maior alinhamento e clareza
das diretrizes estratégicas.
Em dezembro de 2011
CONSTRUTORA OAS
SUCURSAIS
SPES
CONSÓRCIOS
Itaipava Arena Fonte Nova (50%)
Arena das dunas (100%)
Concessionária Porto Novo (37,5%)
Invepar (2,05%)
Empresa de Águas Peruanas (25%)
Soluções Ambientais de Araçatuba (100%)
Em dezembro de 2012
CONSTRUTORA OAS
SPES
SUCURSAIS
CONSÓRCIOS
Empresa de Águas Peruanas (25%)
Soluções Ambientais de Araçatuba (100%)
Construtora OAS
Relatório de Sustentabilidade 2012
15
GRI 2.10
Prêmios e reconhecimentos
Em 2012, a OAS recebeu os seguintes
prêmios e menções de destaque:
• Revista Exame Melhores e Maiores,
eleita pelo quinto ano consecutivo;
OAS INVESTIMENTOS
Invepar
(22,39%)*
OAS Arenas
EEP
(17,5%)
OAS Óleo e Gás
Arena do Grêmio (100%)**
• Americas Deal of The Year,
premiação concedida anualmente
pela revista Project Finance, que
indicou a contribuição da OAS para
o desenvolvimento e a inovação
da indústria da infraestrutura da
América Latina;
• 500 Grandes da Construção 2012,
concedida pela revista O Empreiteiro,
eleita pelo nono ano consecutivo;
• 150 Melhores Empresas para se
trabalhar, para a Concessionária Auto
Raposo Tavares (Cart, empresa em que
a OAS possui participação acionária via
Invepar), concedida pelas revistas Você
S/A – Exame em 2012;
• Top de Marketing 2012, para a OAS
Empreendimentos, na categoria Mercado
Imobiliário – prêmio promovido pela
Associação dos Dirigentes de Marketing
de Vendas do Brasil (ADVB-RS);
OAS INVESTIMENTOS
Invepar
OAS Arenas Concessionária
Porto Novo
(22,39%)*
(37,5%)
EEP
(17,5%)
OAS Óleo e Gás
Arena do Grêmio (100%)**
Itaipava Arena Fonte Nova (50%)
Arena das dunas (100%)
*Da participação de 24,44% que a OAS detém da Invepar, 12% são detidos
diretamente pela OAS S.A. É esperada a transferência dessa participação para
a OAS Investimentos no médio prazo.
**Arena do Grêmio é detida diretamente pela OAS Investimentos.
• Prêmio Época Empresa Verde
2012, mencionando as boas
práticas ambientais da OAS, na
categoria Indústria;
• Prêmio Destaque de Comércio
Exterior, na categoria Exportador
de Serviços, iniciativa conjunta da
Associação de Comércio Exterior
do Brasil (AEB) e do Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior (MDIC).
GRI 2.10
16
PERFIL
Linha do tempo
1976-1985
Fundação e desenvolvimento regional
Fundada em dezembro de 1976, desenvolve-se
na construção civil com clientes públicos e privados. Logo passa a atuar com empreendimentos imobiliários (habitacionais e comerciais) e
se destaca na agroindústria, com atividades na
Bahia e em outros estados do Nordeste.
1986-1993
Crescimento nacional e diversificação
A empresa amplia sua abrangência para praticamente todas as regiões do país e diversifica
atividades, passando a atuar nas áreas petroquímica, ambiental (coleta de lixo), de montagem e
energia e de distribuição de gás industrial.
1994-1998
Concentração
Passa a dedicar esforços a construção pesada,
área ambiental e montagem industrial. Um marco dessa fase é a construção da Linha Amarela,
no Rio de Janeiro, a primeira parceria público-privada do Brasil, projeto inédito e inovador.
Construtora OAS
Relatório de Sustentabilidade 201217
1999-2003
Consolidação e crescimento qualificado
Com foco na construção pesada e em concessões, a estratégia é ampliar a participação nos
investimentos estatais, principalmente em petróleo, gás, energia e programas estruturados do
governo federal, além de projetos de grandes
empresas privadas. Em 2000, é criada a Invepar, que incorpora concessionárias nacionais.
2006
OAS Internacional
A área internacional apresenta forte expansão
e adapta-se a dinâmicas e legislações distintas
das brasileiras. Rodovias interligando cidades
da Bolívia, obras de saneamento no Chile, rede
de distribuição de gás no Uruguai e diversos
projetos de infraestrutura são exemplos de realizações na América do Sul.
2009-2012
Além da América do Sul
A OAS consolida-se na América do Sul, na América Central, no Caribe e na África. A expansão
dá-se especialmente em projetos de grande
porte nas áreas de infraestrutura, como rodovias em Trinidad e Tobago e Haiti e a construção da Vía Parque Rímac, via expressa urbana
em Lima (Peru). Em 2012, destacam-se a atuação da OAS Investimentos e o lançamento do
primeiro ativo no Brasil do segmento de abastecimento de água e esgotamento sanitário, a
Soluções Ambientais de Araçatuba (Samar).
PERFIL
18
Governança
A governança da OAS valoriza o compromisso
com a ética nos processos de tomada de decisão. Todas as práticas se baseiam em normas
internas, como a Declaração de Conduta, um
conjunto de diretrizes de aspectos éticos e morais que visam garantir a atuação responsável,
transparente e sem conflitos de interesse.
A principal instância da governança é o Conselho de Acionistas, composto por quatro integrantes (dois sócios e dois sucessores), que
definem as estratégias de negócio.
Os Comitês Executivos são instâncias formadas por diretorias e superintendências que se
reúnem mensalmente para avaliar o andamento dos empreendimentos e planejar as novas
oportunidades. Integram os comitês – Negócios, Corporativo, Central, QSMS e Jurídico –
os diretores corporativos e diretores operacionais. A exceção é o Comitê Central, formado
pelo presidente e pelo vice-presidente. Trimestralmente, esse comitê acompanha a reunião
de operação e prospecção.
GRI 4.1, 4.2, 4.3
Organograma Construtora OAS
PRESIDENTE
Leo Pinheiro
VICE-PRESIDENTE
Cesar Mata Pires Filho
DIRETORIA DE RELAÇÕES
INSTITUCIONAIS
DIRETORIA ADMINISTRATIVA
DIRETORIA JURÍDICA
Bruno Semino
DIRETORIA CENTRO
DE EXCELÊNCIA
DIRETORIA DE AÇÕES CÍVEIS
DIRETORIA DE FINANÇAS
Dilson Paiva
Roberto Zardi
Henrique Andion
Bruno Brasil
Diretor
Superintendência
Petróleo e Gás
Agenor Medeiros
Diretor
Superintendência
OAS Internacional
César Uzêda
Diretor
Superintendência
São Paulo/Sul
Carlos H. Lemos
Alexandre Tourinho
Diretor
Superintendência
Leste
Reginaldo Assunção
Diretor
Superintendência
Nordeste
Elmar Varjão
Diretor
Superintendência
Energia/Mineração
Paulo Venuto
Diretoria Centro
Oeste/Projetos
Especiais
José Lunguinho Filho
Construtora OAS
Relatório de Sustentabilidade 201219
GRI 1.2, 4.1, 4.2, 4.3
Estratégia
A Construtora OAS tem como objetivo manter-se
entre as líderes de mercado no segmento de
construção pesada e infraestrutura. O direcionamento estratégico atualmente está consolidado nessa direção.
Para alcançar esse objetivo, estabelece estratégias para cinco anos, a partir de ciclos anuais
de planejamento, com revisões semestrais.
Os principais direcionadores da estratégia são
definidos em uma reunião anual do Conselho
de Acionistas, realizada no começo do ano. Depois, as decisões são operacionalizadas pelas
diretorias. No final do ano, ocorrem encontros
com as diretorias comerciais, nos quais são
realizados balanços dos trabalhos em andamento e estabelecidas ações comerciais para
a expansão dos negócios. GRI 1.2
Gestão de riscos
A Construtora OAS gerencia riscos de seus empreendimentos a partir de uma matriz de riscos
preestabelecida, que é aplicada em cada novo
empreendimento antes do início do projeto. Durante a execução da obra, as particularidades
são avaliadas com o apoio do sistema de Módulo de Riscos, que garante o acompanhamento
dos mesmos durante os trabalhos.
Também é realizado um acompanhamento mensal por comitês, que fazem constantes avaliações da obra em andamento, calculando seus
riscos e oportunidades. GRI 1.2
Política de Sustentabilidade
A descrição da Política de Sustentabilidade da
OAS está em processo de aprovação e integrará as iniciativas relacionadas aos temas sociais,
econômicos e ambientais já tratados na empresa, sempre alinhadas com os requisitos legais
e de melhoria contínua da gestão da empresa.
A proposta teve origem no trabalho desenvolvido pela OAS em 2012 e foi coordenada pela
área de Responsabilidade Social, com a consultoria do Uniethos. Na ocasião, foi realizado o planejamento da responsabilidade social
(RSE) e da sustentabilidade na empresa, integrado à busca por excelência das diferentes
áreas e com base em conhecimentos sobre o
setor da construção.
20
DESEMPENHO ECONôMICO E FINANCEIRO
Solidez
nos resultados
DESEMPENHO ECONôMICO E FINANCEIRO
Sucesso da estratégia de expansão
no Brasil e no exterior resulta em
crescimentos expressivos na receita
bruta e no lucro
Construtora OAS
Relatório de Sustentabilidade 2012
21
GRI 2.8
A Construtora OAS tem uma sólida estratégia
financeira, que permitiu finalizar o ano de 2012
com receita bruta de R$ 6 bilhões, ante R$ 4,1
bilhões em 2011, o que representa um crescimento de receita bruta de 46% e demonstra o
sucesso da expansão no Brasil e no exterior.
Também foi registrada redução das despesas
administrativas em relação à receita líquida.
O mercado doméstico aumentou sua participação na receita consolidada de 77% para 83%. O
desenvolvimento de obras importantes ligadas à
Copa do Mundo e às Olimpíadas determinou tal
incremento, sendo as principais, em termos de
receita, a Arena do Grêmio, o Aeroporto Internacional de São Paulo – Guarulhos, a Rodovia Raposo Tavares e o Consórcio Porto Novo. Dentre
as adições do backlog (ganhos futuros) local em
2012, destacam-se a ampliação do Aeroporto Internacional de São Paulo – Guarulhos (SP) e a
Via Expressa Transolímpica (RJ).
2012 acabou com um
crescimento de 46% de
aumento na receita bruta
Um marco no ano de 2012 foi o crescimento
da participação da empresa no exterior, consequência de esforços concentrados na internacionalização. Os clientes se diversificaram na
América Latina (principalmente na Colômbia),
houve a entrada na África (Angola, Guiné, Guiné Equatorial e Moçambique) e o número de
contratos internacionais já representa 26% do
total da Construtora OAS. Diante desse cenário,
houve um crescimento da receita bruta de 11%
na área internacional. Dentre as obras internacionais que incrementam o backlog, destacam-se a Rodovia Malabo-Luba (Guiné Equatorial),
o Corredor Nacala (Moçambique) e a Rodovia
Transversal Del Libertador (Colômbia).
As perspectivas para os próximos três anos
são bastante positivas, considerando a carteira
atual de projetos, com aportes calculados em
R$ 377 milhões. Os maiores investimentos serão realizados nas áreas de óleo e gás (R$ 185
milhões), em projetos da OAS Empreendimentos (R$ 68 milhões) e na Arena das Dunas (R$
52 milhões). GRI 2.8
Geração de valor
A Construtora OAS gera valor ao atuar nos
principais setores da economia dos países
onde está presente, contribuindo principalmente para o avanço da infraestrutura nacional em
setores de habitação, turismo, cadeias de óleo
e gás, energia e transporte.
A OAS gera valor:
• com as obras em andamento ligadas à Copa
do Mundo, como as arenas Itaipava Arena
Fonte Nova, em Salvador (BA), e Arena das
Dunas, em Natal (RN);
• ao envolver uma diversidade de públicos – são
mais de 68 mil colaboradores e uma atuação
geográfica dispersa –, a empresa também
gera um importante valor social, disseminado
por sua estrutura horizontal;
• ao manter um compromisso formal, explícito
nas atitudes do grupo, de responsabilidade
socioambiental – a exemplo de sua adesão
aos programas e cartas nacionais e internacionais relacionadas ao tema –, a OAS gera
resultados econômicos a seus clientes e outros parceiros;
• ao impactar diretamente e positivamente a
sociedade, em especial com obras que representam serviços sociais, como o metrô
do estado de São Paulo, a OAS gera valor
econômico e social relacionado à mobilidade
da população;
• ao pagar tributos e assumir uma política de
contingência zero, a OAS gera um valor em
vários níveis e esferas (federal, estadual e municipal – muitas vezes, contribuindo com a geração de riquezas para economias de cidades
pequenas), pois é uma prestadora de serviços
e uma das principais contribuintes nacionais;
• ao apoiar diversas iniciativas com benefícios
voltados para seus colaboradores, como programas que atrelam uma remuneração variável ao desempenho profissional, a OAS gera
um valor de cultura empresarial, incentivo
pessoal e estímulo à produtividade.
22
DESEMPENHO ECONôMICO E FINANCEIRO
Demonstração do valor adicionado (R$ mil) GRI EC1
2011
2012
1 – Receitas
4.065.427
5.802.992
Venda de mercadorias, produtos e serviços
4.036.724
5.918.637
-29.773
-135.420
58.476
19.775
2 – Insumos adquiridos de terceiros
2.254.015
3.259.990
Custo de mercadorias e serviços vendidos
2.117.043
2.990.063
136.972
269.927
1.811.412
2.543.002
52.712
70.649
1.758.700
2.472.353
89.718
166.109
38
181
87.632
92.519
2.048
73.409
1.848.418
2.638.462
Provisão para devedores duvidosos – reversão/constituição
Outras receitas
Materiais, energia, serviços de terceiros e outros
3 – Valor adicionado bruto (1 - 2)
4 – Retenções
5 – Valor adicionado líquido produzido pela organização (3 - 4)
6 – Valor adicionado recebido em transferência
Resultado de equivalência patrimonial
Receitas financeiras
Outras
7 – Valor adicionado total a distribuir (5 + 6)
Distribuição do valor adicionado
2%
3% 3%
23%
47%
Comunidade
Lucro retido
Colaboradores
Acionistas
22%
Governo
terceiros
Construtora OAS
Relatório de Sustentabilidade 201223
GRI EC1, 4.4, 4.15, 4.16
Distribuição do valor adicionado (R$ mil)
2011
2012
Pessoal e encargos
876.058
1.237.156
Impostos, taxas e contribuições
482.556
612.331
Juros e aluguéis
334.403
590.533
53.000
65.000
100.166
82.287
2.235
51.155
Juros sobre capital próprio e dividendos
Lucros retidos
Investimentos na comunidade
Comunicação e transparência
A política de comunicação com investidores da
OAS segue as melhores práticas de empresas
de capital aberto. O principal canal para a divulgação de resultados financeiros, auditados
pela Ernest & Young Terco, é o site de Relações
com Investidores (http://ri.oas.com), onde as informações estão disponíveis em três idiomas:
português, inglês e espanhol.
Para acessar a plataforma online, é necessário
um cadastro, com o qual é possível consultar
demonstrações e destaques financeiros, divulgação de fatos relevantes das empresas
do grupo, avaliações trimestrais por agências
(Standard & Poor’s, Fitch Ratings e Moody’s),
backlogs (ganhos futuros) e convenants financeiros (acordos relacionados a débitos).
O e-mail [email protected] funciona como canal virtual, que retorna em até 24 horas as questões
recebidas dos stakeholders.
É feita ainda uma conferência online semestral para a divulgação de resultados com participação gratuita e aberta, para fomentar uma
discussão transparente com os stakeholders.
Além dos canais online, a OAS disponibiliza canais de telefone e publica seus resultados em
jornais de grande circulação.
A publicação dessas informações cumpre dois
objetivos, um funcional e outro financeiro. O primeiro está relacionado à função de fortalecer a
relação com os públicos por meio da abertura
de informações, ação que estimula o segundo
objetivo, financeiro, de gerar maior acesso ao
mercado, influenciando em direção a menores taxas para a captação de recursos, dada a
transparência praticada pela empresa.
A OAS atua como uma multinacional, e o seu faturamento é bastante relevante; por isso, seu comportamento também assume grandes dimensões.
A estrutura empresarial, cada vez mais desenvolvida para atender a projetos de grande escala, é
reflexo do forte alinhamento corporativo interno,
que hoje se volta para a criação de sinergia entre
as empresas do grupo e estimula a sua participação em todos os estágios da cadeia de valor
no Brasil (desde a origem, a estruturação e o desenvolvimento até investimentos e operação em
projetos). GRI 4.4, 4.15, 4.16
24
DESEMPENHO AMBIENTAL
Responsabilidade
compartilhada
DESEMPENHO AMBIENTAL
A OAS atua com respeito ao meio
ambiente, contribuindo para a proteção
dos direitos das gerações futuras
Construtora OAS
Relatório de Sustentabilidade 201225
A Política de Qualidade, Segurança, Meio Ambiente
e Saúde da OAS institui, desde 2007, além da
integridade dos colaboradores, a execução das
obras com respeito ao meio ambiente.
A Política de Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde (QSMS) da OAS permeia todos
os processos e instrumentos de gestão dos negócios da Construtora OAS. Estabelecida em
1998 para a gestão da qualidade e revisada
com a integração de SMS em 2007, é hoje um
documento consolidado.
A Política de QSMS está acessível a funcionários e stakeholders, que podem encontrá-la no
site da empresa, via intranet, em versão impressa e inserida em outras publicações, como a Declaração de Conduta OAS, disponível para todos os profissionais que ingressam na empresa.
Nossos compromissos
• Satisfazer as expectativas
dos clientes
• Garantir a qualidade dos serviços,
atendendo a requisitos legais,
normas e especificações aplicáveis
• Prevenir riscos à segurança
e preservar a saúde dos
trabalhadores
• Respeitar o meio ambiente e
prevenir a poluição
• Buscar a melhoria contínua do
Sistema de Gestão Integrada
de QSMS
100% das obras da OAS
possuem pelo menos cinco
ações sustentáveis
Política de Qualidade, Segurança,
Meio Ambiente e Saúde
A Construtora OAS, que executa obras e serviços relacionados com engenharia, entende
que a qualidade é de vital importância para assegurar o desenvolvimento da empresa. A responsabilidade por qualidade, segurança, meio
ambiente e saúde (QSMS) é de todos e está
presente em nossas atividades, atitudes e valores: orientação para resultados, competência
profissional, garra e confiança.
Além da definição da política e das diretrizes, o
Sistema de Gestão Integrada de QSMS visa ao
1
Leed (Leadership in Energy and Environmental Design) é a
certificação para edifícios sustentáveis mais conhecida e aceita
no Brasil. É concedida pela ONG norte-americana U.S. Green
Building Council (USGBC), que a desenvolveu com base em critérios de racionalização de recursos atendidos por um edifício.
desenvolvimento sustentável da OAS, garantindo a satisfação das partes interessadas (acionistas, clientes, comunidades e outras envolvidas),
assegurando a qualidade dos serviços realizados, preservando a vida, respeitando o meio
ambiente e estimulando a realização do trabalho em um ambiente de maior profissionalismo.
Esse sistema de gestão permite a integração
com as demais disciplinas, como responsabilidade social, Leed1 e outras estratégias.
DESEMPENHO AMBIENTAL
26
Diretrizes da Política de QSMS
3
Negócio e
riscos
4
Gestão da
aquisição
9
Mudanças
Mercado
2
Gestão de
recursos
humanos
8
Controle
operacional
10
Emergência
11
Investigação
e ações
5
Gestão de
equipamentos
e instalações
Produto
12
Relacionamento
com as partes
interessadas
7
Conformidade
legal
6
Gestão da
informação e
comunicação
Construtora OAS
Relatório de Sustentabilidade 201227
GRI 4.1, 4.2, 4.3, 4.4
Certificações
A Construtora OAS possui os seguintes escopos
certificados, pela Fundação Carlos Alberto Vanzolini/IQNET e pelo Bureau Veritas Certification.
• PBQP-H/Siac – Nível A: execução de obras
de edificações, saneamento básico, viárias e
obras de arte especiais.
• Programas Brasileiros da Gestão da Qualidade: para as obras de habitação, edificação,
instalações prediais, rodoviárias, pavimentação, drenagem urbana, saneamento básico,
obras de arte especiais, terraplenagem, conservação e sinalização.
• Norma ISO 9001:2008: execução, gerenciamento, projetos e suprimentos relacionados
à engenharia em obras de edificações; obras
de arenas multiúso padrão Fifa; obras de saneamento básico; construção e montagem de
tubulação para gasoduto, oleoduto e instalações de cabos de fibra óptica; obras civis de
usinas hidrelétricas e barragens; obras viárias
e rodoviárias (terraplenagem, pavimentação,
drenagem, sinalização e obras de arte especiais); obras civis ferroviárias e metroviárias;
e montagem e comissionamento de sistemas
de transporte de pessoas a cabo (teleférico)
integrantes de sistemas intermodais e de mobilidade urbana. Execução e gerenciamento
de obras industriais e petroquímicas na modalidade EPC, incluindo serviços de engenharia, suprimentos e construção/montagem.
• Normas ISO 14001:2004 e OHSAS
18001:2007: execução, gerenciamento, projetos e suprimentos relacionados à engenharia em
obras de construção e montagem de tubulação
para gasoduto/oleoduto e instalações de cabos
de fibra óptica, obras civis de usinas hidrelétricas/barragens e obras civis ferroviárias e metroviárias integrantes de sistemas intermodais e de
mobilidade urbana. Execução e gerenciamento
de obras industriais e petroquímicas na modalidade EPC, incluindo serviços de engenharia,
suprimentos, construção/montagem.
• Especificação Técnica ISO/TS 29001:2008:
execução e gerenciamento de obras industriais e petroquímicas na modalidade EPC, incluindo serviços de engenharia, suprimentos,
construção e montagem.
Gestão ambiental
A Política de QSMS orienta a gestão ambiental
da Construtora OAS, e a responsabilidade sobre
o tema é compartilhada por toda a empresa. As
instâncias formalmente envolvidas são a Diretoria Centro de Excelência, que cuida para que o
desenvolvimento estratégico da empresa envolva
as questões ambientais, e a Gerência de SMS,
que dissemina os conceitos e responsabilidades
ambientais por todos os setores da instituição.
Por fim, a área de Comunicação da OAS é responsável pela divulgação das ações ambien-
80%
das obras da OAS realizam
ações de educação ambiental
para os colaboradores
tais, usando os canais de comunicação que se
voltam prioritariamente ao público interno. São
eles internet, intranet, jornais internos, correios
eletrônicos, murais de gestão à vista, publicações em jornais e revistas especializadas.
A atuação da área de QSMS na OAS é transversal, perpassando todas as formas de trabalho. Com os líderes de cada obra, a Gerência
de SMS busca equipamentos mais eficientes,
materiais certificados, formas e processos que
otimizem o trabalho e assegurem o comprometimento com a política da empresa.
28
DESEMPENHO AMBIENTAL
94% das obras da OAS
utilizam materiais extraídos,
processados e/ou fabricados
regionalmente
Um exemplo é a instalação de postes fotovoltaicos na obra da Transcarioca (RJ) e de painéis
solares em contêineres que servem como estações móveis de trabalho. A primeira tecnologia
permite o uso da energia solar a partir da sua
acumulação diurna, e a segunda, o funcionamento de equipamentos eletrônicos (computadores, ares-condicionados e outros aparelhos)
nos escritórios itinerantes das obras. GRI 4.9
Diagnóstico
Em 2011, a OAS realizou um diagnóstico ambiental a partir de uma consulta a 60 obras sobre as principais ações ambientais de cada empreendimento. Os resultados levantados foram
considerados muito satisfatórios.
Todas as obras consultadas possuíam ações
com viés sustentável: 94% utilizavam matéria-prima da região, fortalecendo a economia local
e reduzindo emissões atmosféricas decorrentes de transporte; 85% possuíam ações para
reduzir a emissão de particulado no ar; e 88%
possuíam ações e sistemas para reduzir o consumo de recursos naturais.
GRI EN26
Ações sustentáveis GRI EN26
Em 2012, a OAS implementou o indicador corporativo Ações Sustentáveis em Obras, que estipula como meta para cada empreendimento
o desenvolvimento de uma nova ação sustentável por semestre. O objetivo é alimentar um
banco de práticas para incorporação de forma
sistêmica dessas ações nas obras da OAS.
Com esse indicador, foi possível fomentar
o desenvolvimento de práticas sustentáveis
contemplando todos os processos de desenvolvimento do nosso produto, como canteiros
de obras sustentáveis, gestão de resíduos e
redução de consumo de recursos naturais e
emissões atmosféricas. Com relação às ações
sustentáveis em obras:
• 268 ações sustentáveis foram implantadas;
• 80 ações sustentáveis foram consideradas
significativas e abrangentes;
• 77% das obras implementaram ações sustentáveis em 2012;
• 50% das ações foram para redução de resíduos sólidos;
• 21% das ações foram para reutilização de água;
• 12% das ações foram para redução no consumo de água.
Construtora OAS
Relatório de Sustentabilidade 2012
GRI 4.9, EN26
Soluções personalizadas
Cada empreendimento da OAS é analisado de
forma independente desde a fase de licitação,
em que é feita a identificação preliminar do nível da obra. Essa etapa é fundamental para o
início do mapeamento dos impactos e necessidades específicas do empreendimento e a definição dos recursos necessários para as ações
de mitigação dos impactos ambientais, bem
como o atendimento às diretrizes do sistema
de gestão da empresa, tanto nos aspectos técnicos quanto nos aspectos de segurança, meio
ambiente, saúde, qualidade e sociais.
Os empreendimentos são classificados em
quatro níveis, que são definidos levando em
consideração aspectos como dimensão e duração da obra, escopo dos serviços, perfil e
expectativas do cliente (setor público, privado,
consórcio etc.). Esses níveis são evolutivos e
estabelecem critérios compatíveis com a complexidade dos serviços para a implementação
do Sistema de Gestão de QSMS do empreendimento, conforme segue:
• Obras nível A: implementação de sistema de
gestão de QSMS baseado nas normas ISO
9001, ISO 14001 e OHSAS 18001, requisitos
adicionais e boas práticas de QSMS
• Obras nível B: implementação de sistema de
gestão de QSMS baseado nas normas ISO
9001, ISO 14001 e OHSAS 18001
• Obras nível C: sistema estruturado para gestão de requisitos legais e normas técnicas
aplicáveis e adoção de controles operacionais
e práticas adicionais para reduções de riscos
e minimização de impactos ambientas
• Obras nível D: sistema estruturado para
gestão de requisitos legais e normas técnicas
aplicáveis
A partir desse diagnóstico, são elaboradas
propostas e medidas mitigadoras, abrangendo
questões relacionadas ao uso de materiais e a
insumos e resíduos gerados, além do cálculo
de riscos relacionados à saúde e à segurança
dos funcionários e das comunidades do entorno. Dessa análise resultam ações e até a revisão de processos, quando necessário.
29
DESEMPENHO AMBIENTAL
30
Controle de emissões
Desde 2009, a OAS vem se engajando no tema
mudanças climáticas, que foi formalmente iniciado com a adesão à Carta Aberta ao Brasil
sobre Mudanças Climáticas.
Tornar-se signatária da Carta Aberta foi um
marco para a sistematização das ações da empresa. A partir daí, em 2010 a empresa iniciou
o desenvolvimento dos inventários de GEE de
suas obras e em 2011 tornou-se integrante do
Fórum Clima, organizado pelo Instituto Ethos,
como forma de manter-se em contato com
stakeholders para influenciar nas ações para o
combate aos efeitos das emissões de GEE no
Brasil e no mundo.
Em 2012, destacamos, dentre as diversas ações
do Fórum Clima, o grupo de trabalho formado
pelas construtoras participantes desse fórum,
que desenvolveu o Guia Metodológico de Realização de Inventários de GEE para Engenharia &
Construção. Esse guia contou com o apoio técnico do GHG Brasil, abordando as particularidades e sugerindo critérios, definições e tratativas
para o setor da construção pesada.
A OAS realizou os inventários de 43 obras nacionais entre 2007 e 2011, definidas por seu grau de
significância. Em 2012, foram inventariadas 95%
das obras e unidades nacionais e internacionais
da OAS. Os dados foram obtidos de acordo com
a metodologia do GHG Protocol Corporate Standard e da norma ISO 14064-1:2007.
Os critérios adotados para a contabilização dos
inventários de GEE são o controle operacional
das atividades. Nos empreendimentos de consórcio, em que o controle operacional é compartilhado, as emissões reconhecidas pela OAS são
calculadas utilizando o critério de participação societária, adotando, assim, o percentual de emissões que cabe à sua participação no consórcio.
Como parte do processo de melhoria contínua,
está prevista a implantação de um sistema informatizado para contabilização das emissões de
GEE de cada empreendimento, possibilitando
uma melhor análise de tendência das emissões
da Construtora OAS e de cada empreendimento.
GRI EN16, EN17
Emissões diretas de gases de efeito estufa (em toneladas de CO2 equivalente)
2011
2012
58.401,53
81.214,25
Escopo 2
610,24
1.361,61
Escopo 3
71.976,69
278.625,65
130.988,46
361.201,51
Escopo 1
Emissões indiretas
Total das emissões diretas e indiretas
(em toneladas de CO2)
Escopo 1. Medição direta (ex.: analisadores contínuos na linha de produção etc.).
Escopo 2. Cálculo baseado em dados específicos ao local (ex.: para análise de composição de combustível etc.).
Escopo 3. Cálculo baseado em dados default.
Obs.: para o escopo 3, foram considerados deslocamentos aéreos e terrestres de colaboradores, efluentes líquidos, resíduos sólidos, produção
e transporte de insumos e utilização de explosivos.
Construtora OAS
Relatório de Sustentabilidade 201231
GRI EN16, EN17, EN3
Como apenas em 2012 foram inventariadas 95%
das obras e unidades da empresa, não é possível tirar conclusões sobre os valores das emissões de 2011 e 2012. Em 2014, após a contabilização dos dados de 2013, será possível avaliar
os valores de emissões absolutas da Construtora OAS e, por meio da indexação das emissões
de GEE em relação ao faturamento, determinar
uma meta de intensidade.
A empresa estabeleceu como meta o desenvolvimento de um programa de ações até 2014
que inclui o inventário de 100% das obras e
unidades administrativas da empresa, a identificação das principais fontes emissoras, a
criação de indicadores por tipo de obra/escopo
de serviço, ações de redução de emissões desenvolvidas evolutivamente pelas obras inventariadas e a definição da meta de intensidade
da empresa, visando à redução de emissões.
GRI EN16, EN17
Energia
O consumo de energia direta é, principalmente,
proveniente da utilização de veículos e equipamentos nas obras. Tendo em vista a relevância do
consumo desses combustíveis para as emissões
de gases de efeito estufa, a OAS vem investindo
em eficiência energética, sempre considerando
opções mais eficientes, que utilizem combustíveis renováveis (como biocombustíveis).
Consumo de energia direta (GJ)
Fontes não renováveis
Fontes renováveis
Total
2011
2012
14.369,65
30.598,99
143,28
1.637,96
14.512,93
32.236,95
Sobre o fornecimento de energia elétrica,
a demanda varia em cada projeto: em alguns casos, o fornecimento de energia elétrica da obra é feito pelo cliente; em outros,
fica a cargo da OAS. Independentemente do
formato adotado, a empresa busca a redução no consumo, e a vigilância sobre o tema
é recorrente na OAS, que tem como prática implantada em 100% das obras o uso
de lâmpadas de baixo consumo energético.
GRI EN3
O consumo de energia total da OAS varia muito
em função do estágio e do tipo de obra. O aumento de 122%, apesar de ser expressivo, reflete
o aumento da produção das obras, além de etapas que demandam maior consumo de energia.
Vale destacar o aumento significativo na utilização de energia de fontes renováveis, sendo
cinco vezes maior do que o incremento na utilização das fontes não renováveis, demonstrando a implementação da diretriz da empresa
com relação à priorização da utilização do primeiro tipo de energia.
A gestão dos indicadores de consumo de energia
é realizada pela obra. As diretrizes corporativas
determinam que todos os impactos ambientais
identificados como significativos devem ter indicadores para monitoramento, relacionados a
objetivos e metas. Como característica do processo de produção da empresa, o consumo de
combustíveis é identificado como significativo,
havendo então a necessidade de definição de
metas de redução e controle para a utilização
desses recursos.
As metas devem ser relativas, considerando que
o valor absoluto varia de acordo com o estágio
de cada obra. Associado a isso existe um plano
de melhorias na manutenção da frota, substituição de equipamentos e utilização de fontes de
energia alternativas.
A energia intermediária consumida pela OAS é
essencialmente a energia entregue pelas concessionárias distribuidoras. A organização adota
frequentemente ações para redução no consumo de energia elétrica, como utilização de lâmpadas fluorescentes e LED, adoção de canteiros com projetos voltados para a utilização de
iluminação e ventilação naturais e energia solar,
entre outras ações realizadas nas obras.
Assim como no consumo de energia direta, não
é possível determinar o porquê do aumento de
39% no consumo de energia intermediária, sendo que esse consumo é também influenciado pelas características e estágios de cada obra, bem
como pela responsabilidade do fornecimento,
seja ele próprio ou do cliente.
DESEMPENHO AMBIENTAL
32
A diretriz corporativa para obras é que cada uma
deve definir e monitorar indicadores específicos
e adequados para o seu sistema de gestão de
QSMS. Quando o consumo de energia elétrica
for identificado como impacto ambiental significativo da obra, deve ser estabelecida uma meta
para redução no consumo de energia.
Os indicadores adotados buscam a redução no
consumo de energia, como substituição por lâmpadas econômicas, equipamentos com maior
eficiência energética, instalação de energia solar
nos canteiros e alojamentos e projetos de canteiro
e alojamento que focam a utilização de iluminação e ventilação naturais. GRI EN4
Resíduos
Pela característica das atividades de construção, a geração de resíduos destaca-se como
impacto significativo das atividades. Sendo assim, a OAS implementou um sistema de gestão
de resíduos que tem como objetivos a redução,
a reutilização e a reciclagem de resíduos para
minimização dos impactos, conforme determinado no Procedimento Operacional de Gerenciamento de Resíduos, integrante no Sistema
de Gestão de QSMS. Nele estão definidas diretrizes para que cada obra ou unidade elabore
seu Plano de Gerenciamento de Resíduos.
Resíduos não perigosos
2012
265,33
371,93
Reutilização
325.064,88
1.823.769,55
Reciclagem
117.392,61
120.976,87
Incineração
153,45
277,12
137.146,86
417.875,25
9.309,96
175.255,43
589.333,09
2.538.526,14
Tratamento específico
em solo inerte
total
Entre 2011 e 2012, 99,9% dos resíduos gerados pela OAS foram classificados como não
perigosos. A reutilização e a reciclagem são as
premissas adotadas pelas obras para desviar
seus resíduos de aterro. Essas ações resultaram em 75% de resíduos desviados de aterro
em 2011 e 77%, em 2012.
Cada obra gera volumes variáveis de resíduos,
em função de seu escopo e da etapa da construção. Por conta disso, não são definidas metas de redução de um ano para outro. As obras
(em toneladas)
2011
Aterro sanitário
Cada tipo de resíduo que possa ser reaproveitado
interna ou externamente é identificado. Quando
se esgotam as possibilidades de redução e reutilização, os resíduos têm suas tratativas previstas
nesse plano. Essas etapas também demandam
diversos controles de gestão de fornecedores de
serviço e receptores de resíduos sólidos, que deverão estar adequadamente legalizados e qualificados para o recebimento, o tratamento e a
disposição final dos resíduos da obra.
Resíduos perigosos
(em toneladas)
Compostagem
O desenvolvimento do plano inicia-se com o mapeamento dos resíduos que a obra irá gerar no decorrer de suas atividades, a identificação de oportunidades de redução e reutilização e, finalmente,
as formas de destinação para cada resíduo.
2011
2012
130,8
144,6
Reutilização
4,54
17,06
Reciclagem
799,08
683,56
-
252,06
48,2
69,32
281,22
478,68
11,2
28,27
32,47
785,61
1.307,51
2.459,16
Compostagem
Recuperação
Incineração
Aterro sanitário
Armazenamento no local
Coprocessamento,
beneficiamento e autoclavagem
total
Obs.: as informações são referentes a 82% (2011) e 94% (2012) do total das obras.
Construtora OAS
Relatório de Sustentabilidade 201233
GRI EN4, EN22
definem, por meio de seu Plano de Gerenciamento de Resíduos, os indicadores que serão
monitorados.
Alternativas, métodos e soluções adotados
nas obras, que consistem na incorporação de
resíduos aos seus processos construtivos, são
cada vez mais utilizados com o objetivo de evitar a destinação para aterros, bem como reduzir o consumo de recursos naturais.
Para atingir resultados satisfatórios nos indicadores de resíduos, as obras fazem a destinação
de lama bentonítica2 para produtores de blocos
cerâmicos – que incorporam o resíduo como
matéria-prima –, a reutilização de material de demolição como agregado – resíduo que pode ser
incorporado em outros processos construtivos
– ou ainda a reutilização de madeira para confecção de móveis, brinquedos e outros artefatos.
A reutilização aparece como o item de maior
peso nos quantitativos de disposição de resíduos. Entretanto, esse número é muito influenciado pelo quantitativo de resíduos proporcionais à
participação societária da OAS na usina hidrelétrica de Belo Monte, que correspondem a 70%
do total de resíduos da empresa em 2012.
A coleta seletiva de resíduos para reciclagem
é implementada em todas as obras, conforme
estabelecido pelo programa OAS Recicla. Em
geral, as obras estabelecem parcerias com organizações e entidades, doando seus resíduos
para incorporação a projetos sociais e ambientais da obra ou da comunidade do entorno.
Algumas obras definem metas de reciclagem
e reutilização de resíduos. A Diretoria Superintendência Leste, por exemplo, tem como
meta reciclar e reutilizar 75% dos resíduos.
GRI EN22
2
A lama bentonítica é utilizada na construção civil para dar sus-
tentação ao solo em escavações de fundações. Se não descartada de modo adequado, pode prejudicar flora e fauna.
88%
das obras da OAS possuem ações contra o
desperdício de água
Licenciamento
As atividades de licenciamento ambiental das
obras foram de responsabilidade dos clientes,
antes da autorização para início da construção.
Por sua vez, a OAS, como executora do projeto, passa a atender e monitorar as condicionantes previstas.
Água e efluentes
Em relação ao uso de água, as obras buscam
continuamente a redução no consumo por meio
de medidas para captação e reutilização em
seus processos e atividades.
São desenvolvidas soluções específicas para
atender às necessidades de cada obra. O processo de busca de soluções é bastante proativo
e dinâmico, a exemplo do projeto Canteiro Sustentável (saiba mais na p. 33), que determina
diretrizes e apresenta soluções para a implantação de um canteiro com melhores práticas ambientais e racionalização de recursos, entretanto
mantém a flexibilidade para que cada obra escolha as ações mais viáveis para sua necessidade.
Podemos citar algumas ações implementadas
em grande parte das obras, como utilização de
sistemas de captação de água chuva para reaproveitamento em umectação de vias, lavagem
de ruas, descargas de sanitários e realização de
testes hidrostáticos, entre outras utilizações.
Outra prática adotada nas obras são os tanques
de decantação, que recebem os efluentes da lavagem de caminhões e betoneiras e têm como
objetivo a redução do impacto de contaminação
do solo por efluente de concreto e contaminado com óleos. A água, após decantada, retorna
para reutilização na lavagem de ferramentas.
34
DESEMPENHO AMBIENTAL
Poluição sonora
As obras realizam o monitoramento de ruído
do entorno para garantir que suas atividades
irão impactar o mínimo possível a vizinhança.
Com base no monitoramento, são identificadas ações de adaptações no planejamento
de turnos de trabalho, bem como utilização de
equipamentos que reduzam o nível de ruído da
obra (por exemplo, geradores enclausurados).
GRI EN26
Saúde e segurança
Saúde e segurança são temas de destaque na
política e nas diretrizes de QSMS. A busca por
zero acidente é o principal desafio da empresa.
Dessa forma, são desenvolvidas e implementadas diversas ferramentas para identificação
e controle das atividades focando a eliminação e a neutralização dos riscos existentes.
Em 2012, o documento que ratificou a atuação
Prêmio Época Empresa Verde
A OAS recebeu o Prêmio Época Empresa Verde
2012, na categoria Indústria, por suas boas
práticas ambientais. Os destaques que motivaram
o reconhecimento da revista foram as ações de
reaproveitamento de materiais, das mais diversas
formas, que resultaram na redução significativa da
destinação de resíduos em todas as obras. Como
exemplo, as estruturas dos canteiros de obras são feitas
de material reaproveitado e de resíduos de demolição,
além do reúso de asfalto antigo na regularização de
acostamentos em rodovias para substituir a brita virgem.
Alguns exemplos práticos de projetos são: Vía Parque
Rímac, no Peru, que usou resíduos na composição da
matéria-prima de pavimentação das vias construídas;
o aproveitamento de material de demolição na Arena
das Dunas (RN); a reutilização de 84% dos resíduos
que iriam para o aterro na obra de ampliação do Centro
de Pesquisas da Petrobras (RJ); e a economia de 60%
no uso de solventes na obra de ampliação da Refinaria
Presidente Vargas (PR), graças à utilização de uma
máquina que recicla o produto..
preventiva da OAS em saúde e segurança foi
o Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as
Condições de Trabalho da Indústria da Construção. Esse documento consolida exigências
previstas na legislação com relação à saúde
e à segurança dos trabalhadores, práticas da
empresa já existentes no seu sistema de gestão (leia mais na p. 46).
De 2002 a 2012, houve queda de 83% na taxa
de frequência de acidentes com afastamento,
um avanço obtido a partir da eficácia de programas de gestão e prevenção.
A empresa mantém dois comitês formais de
saúde e segurança: o do Compromisso Nacional implementado na obra Arena das Dunas
como projeto piloto, conforme acordo firmado
com o governo federal para o início desse programa nacional, e as Comissões Internas de
Prevenção de Acidentes (CIPAs) de cada estabelecimento.
Todos os empregados estão representados pela
Cipa. Cada obra, de acordo com as diretrizes
de um procedimento operacional implementado
de forma independente, escolhe integrantes da
Cipa a partir de um processo eleitoral de representantes dos empregados. O sindicato é formalmente informado sobre esse processo e tem
acesso a seus registros e ações.
Para 2013 e 2014, as metas são manter 100%
dos colaboradores representados por comitês
formais e aderir as obras do Aeroporto de Guarulhos e Porto Novo ao Compromisso Nacional.
GRI LA6, LA9
Tanto em 2011 como em 2012, as taxas
de lesões e de dias perdidos se mantiveram
dentro do valor máximo admissível (VMA) estabelecido pela empresa. Nesse mesmo período, não foi identificado nenhum caso de doença ocupacional.
Em 2012, os indicadores apresentaram uma
elevação nos índices de ocorrência de acidentes e dias perdidos. Há três possíveis
motivos para esse resultado: o aumento de
77% na mão de obra própria e de 102% na
mão de obra subcontratada; a inclusão dos
dados das obras internacionais em 2012, já
Construtora OAS
Relatório de Sustentabilidade 201235
GRI EN26, LA7
que em 2011 o Sistema de Gestão de QSMS
nas obras internacionais estava em fase de
implementação; e, por fim, o aumento das
obras de grande porte, que, na fase de mobilização, estavam com o Sistema de Gestão de
QSMS em implementação.
Entretanto, o resultado desse indicador não foi
proporcional ao aumento do efetivo, sendo possível concluir que o Sistema de Gestão de QSMS
garante a prevenção de lesões e perdas, mesmo
em sua fase de implementação nas obras.
Para garantir a melhoria nos indicadores de segurança, levando em conta o aumento de mão
de obra de forma tão acentuada, é necessário
reforçar as atividades de conscientização e cultura de SMS, tanto pela mão de obra própria
recém-contratada quanto pelos terceiros.
Para 2013, a OAS estabeleceu 1,7 como VMA
para taxa de lesões, 24 como VMA para taxa de
dias perdidos e nenhuma ocorrência de óbito.
GRI LA7
Taxa de lesões GRI LA6, LA9
Colaboradores próprios
2011
2012
Taxa de lesões
1,16
1,39
Taxa de doenças ocupacionais
0,00
0,00
Taxa de dias perdidos
12,40
16,77
Taxa de absenteísmo
339,66
128,01
2
1
Terceirizados
2011
2012
Taxa de lesões
0,49
0,75
Taxa de doenças ocupacionais
0,00
0,00
Taxa de dias perdidos
4,16
9,51
Taxa de absenteísmo
N/D
N/D
0
5
Total de óbitos no período
Total de óbitos no período
O sistema de cálculo segue a norma NBR 14280, e o reporte é feito ao
Ministério do Trabalho e Emprego.
Canteiro Sustentável
O projeto Canteiro Sustentável é
um modelo que visa à eficiência
dos canteiros, levando-se em
consideração projetos modulares,
materiais reaproveitáveis,
eficiência energética e sistemas de
reaproveitamento de água.
O Caderno de Encargos do Canteiro
Sustentável, disponível na intranet
para todos os colaboradores,
prevê as diretrizes para o
reaproveitamento de materiais. A
prática está prevista na Resolução
do Conselho Nacional de Meio
Ambiente (Conama) nº 3 e é seguida
à risca pelos engenheiros da OAS. O
material proveniente das demolições
é utilizado nas próprias obras,
reduzindo o impacto ambiental e os
recursos com transporte do material
descartado e com combustível.
Além do meio ambiente, os
trabalhadores são privilegiados com
essa ação, pois levam a cultura de
sustentabilidade do canteiro para a
esfera de sua vida pessoal.
No Consórcio Porto Novo (RJ), por
exemplo, o canteiro do Morro da
Saúde desviou de aterro 100% do
entulho processado na demolição de
uma antiga edificação, reutilizando
metade do material na construção
de vias de acesso, rampas para as
máquinas, fechamento de valas
e tubulação. A outra metade foi
destinada à construção de um
shopping, sendo que as estruturas
metálicas e os vergalhões foram
destinados para reciclagem. GRI 2.10
36
COLABORAdORES
Desenvolvimento
e valorização
COLABORAdORES
Na OAS, a gestão de pessoas visa
proporcionar eficiência operacional,
satisfação profissional e qualidade
de vida aos colaboradores
Construtora OAS
Relatório de Sustentabilidade 2012
GRI LA1, LA2
A adesão ao Compromisso Nacional para
Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na
Indústria da Construção formaliza e reforça a
preocupação da OAS em aprimorar as condições
de trabalho nos canteiros de obras do país.
Uma das principais diretrizes da gestão da OAS
é promover o desenvolvimento e a valorização
de seus mais de 68 mil colaboradores espalhados pelo território nacional e em mais de 20 países e, assim, garantir o cumprimento de seus
objetivos estratégicos e a geração de valor para
todos os seus públicos de relacionamento.
A valorização de mais de 68
mil profissionais é uma das
principais diretrizes da OAS
Nossos profissionais são considerados os
stakeholders fundamentais da empresa. A eles
são dedicadas ações específicas de treinamento, capacitação e valorização. A atuação nesse
aspecto acontece na forma de programas voltados para o preparo, a qualificação e a especialização de mão de obra.
Os investimentos que visam proporcionar eficiência operacional, satisfação profissional e
qualidade de vida são focados em formação
educacional básica, descoberta de novos talentos no mercado, aperfeiçoamento profissional e
reconhecimento dos colaboradores.
Além disso, a empresa busca a sintonia constante com os sindicatos das categorias profissionais que atuam na OAS para que a interlocução permita sempre resultados compartilhados
cada vez melhores.
Perfil dos profissionais
A maioria dos colaboradores
da Construtora OAS é de nível
operacional. Entre os anos de 2011
e 2012, houve um aumento de 43%
no número total de colaboradores
(empregados diretos, terceiros,
consórcios e obras internacionais).
Entre os colaboradores diretos, o
crescimento foi de 27%.
Em virtude da natureza da atividade
de construção, o efetivo é de
predominância masculina. Entretanto,
entre 2011 e 2012 o número de
mulheres na empresa cresceu.
Com relação aos comparativos de
entradas e saídas de colaboradores,
os números finais nos dois anos
mostraram-se equilibrados, e o
número final de contratações em
2012 indica um aquecimento do
mercado de construção pesada.
GRI LA1, LA2
37
COLABORAdORES
38
Perfil dos colaboradores
2011
2012
EFETIVOS COM GERÊNCIA OAS
HOMENS
MULHERES
HOMENS
MULHERES
Diretoria
45
3
51
2
Gerência
206
21
285
24
Chefia/coordenação
304
73
468
116
Técnica/supervisão
573
120
555
138
Administrativo
900
383
1.166
514
9.249
54
11.681
94
Jovens
72
19
105
27
Aprendizes
28
20
101
60
Estagiários
94
34
120
32
11.471
727
14.532
1.007
Operacional
Total por gênero
Total de empregados diretos*
12.198
15.539
EFETIVOS SEM GERÊNCIA OAS
2011
2012
Terceiros nacionais
9.716
13.320
Terceiros internacionais
2.345
1.918
18.451
32.344
4.959
4.976
47.669
68.097
Consórcios
Obras internacionais
Total de colaboradores**
*Os dados do total de empregados diretos não incluem área internacional, consórcios não líderes e terceiros.
**Empregados diretos, área internacional, consórcios não líderes e terceiros.
2011
2012
DESLIGAMENTOS*
Total por gênero
HOMENS
MULHERES
HOMENS
MULHERES
17.398
665
17.907
572
total
18.063
18.479
2011
2012
*Por demissão, aposentadoria ou morte em serviço.
TAXA DE DESLIGAMENTOS
Taxa por gênero
taxa total
HOMENS
MULHERES
HOMENS
MULHERES
142,63%
5,45%
115,24%
3,68%
148%
119%
Construtora OAS
Relatório de Sustentabilidade 201239
GRI LA1, LA2
2011
2012
Contratações
Total por gênero
Homens
Mulheres
Homens
Mulheres
16.659
695
21.083
737
Total
17.354
21.820
2011
2012
Taxa de contratações
Total por gênero
Homens
Mulheres
Homens
Mulheres
136,57%
5,70%
135,68%
4,74%
Taxa total
Contratações
por faixa etária
142%
140%
2011
2012
Homens
Mulheres
Homens
Mulheres
Abaixo de 25 anos
3.311
188
4.703
212
De 25 a 34 anos
6.961
290
8.742
298
De 35 a 50 anos
5.031
182
6.009
192
Acima de 50 anos
1.356
35
1.629
35
16.659
695
21.083
737
Total por gênero
Total
Taxa de contratações
por faixa etária
17.354
21.820
2011
2012
Homens
Mulheres
Homens
Mulheres
Abaixo de 25 anos
27,14%
1,54%
30,27%
1,36%
De 25 a 34 anos
57,07%
2,38%
56,26%
1,92%
De 35 a 50 anos
41,24%
1,49%
38,67%
1,24%
Acima de 50 anos
11,12%
0,29%
10,48%
0,23%
136,57%
5,70%
135,68%
4,74%
Total por gênero
Total
142,27%
140,42%
COLABORAdORES
40
DESLIGAMENTOS POR FAIXA
ETÁRIA
2011
2012
HOMENS
MULHERES
HOMENS
MULHERES
Abaixo de 25 anos
2.231
115
3.641
98
De 25 a 34 anos
7.438
290
7.670
255
De 35 a 50 anos
5.887
217
5.164
186
Acima de 50 anos
1.842
43
1.432
33
17.398
665
17.907
572
Total por gênero
total
TAXA DE DESLIGAMENTOS
POR FAIXA ETÁRIA
18.063
18.479
2011
2012
HOMENS
MULHERES
HOMENS
MULHERES
Abaixo de 25 anos
18,29%
0,94%
23,43%
0,63%
De 25 a 34 anos
60,98%
2,38%
49,36%
1,64%
De 35 a 50 anos
48,26%
1,78%
33,23%
1,20%
Acima de 50 anos
15,10%
0,35%
9,22%
0,21%
total por gênero
142,63%
5,45%
115,24%
3,68%
total
Diversidade
Um dos desafios da OAS é promover o desenvolvimento de seus colaboradores e das comunidades em que atua por meio de oferta de
oportunidades profissionais. Sob esse aspecto,
a empresa mantém programas de inclusão de
pessoas com deficiência (PCD) e um programa
de aprendizes.
Como já abordado anteriormente, há uma prevalência de homens na empresa pelas características do setor da construção. Nos níveis funcionais operacionais, praticamente a totalidade
dos colaboradores é de homens. Nos cargos
de alta gerência, menos de 10% são mulheres.
148,08%
118,92%
nais e, recentemente, aprendizes. Representam
cerca de 10% do efetivo total nesses cargos.
Em relação às pessoas com deficiência, grande parte delas é do sexo feminino e está distribuída, principalmente, nos cargos operacionais
e administrativos.
Com exceção dos estagiários, aprendizes e diretores, a maior parte dos colaboradores da OAS
tem entre 30 e 50 anos. Dentre os diretores, a
maior parte possui mais de 50 anos. Não houve nenhuma variação perceptível entre 2011 e
2012. GRI LA13
Os dados sobre etnia mostram que a maioria dos
negros está em cargos administrativos, operacio-
Construtora OAS
Relatório de Sustentabilidade 201241
GRI LA13
Nível funcional
dos colaboradores
por gênero
2011
2012
Homens
Mulheres
Homens
Mulheres
Diretoria
93,75%
6,25%
96,23%
3,77%
Gerência
93,02%
6,98%
92,23%
7,77%
Administrativo
75,65%
24,35%
74,26%
25,74%
Operacional
99,42%
0,58%
99,20%
0,80%
Aprendizes
58,33%
41,67%
62,73%
37,27%
Jovens
79,12%
20,88%
79,55%
20,45%
Estagiários
73,44%
26,56%
78,95%
21,05%
Negros por nível
funcional e gênero
2011
2012
Homens
Mulheres
Homens
Mulheres
Diretoria
2,22%
0,00%
1,96%
0,00%
Gerência
1,46%
4,76%
1,05%
4,17%
Administrativo
13,44%
10,44%
10,46%
8,37%
Operacional
11,14%
5,56%
10,38%
4,26%
Aprendizes
3,57%
0,00%
10,89%
13,33%
Jovens
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
Estagiários
1,06%
0,00%
0,08%
3,13%
2011
2012
Pessoas com deficiência
Homens
Mulheres
Homens
Mulheres
Diretoria
2,22%
0,00%
2,22%
0,00%
Gerência
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
Administrativo
5,33%
7,31%
5,40%
7,59%
Operacional
1,16%
22,22%
0,78%
11,70%
Aprendizes
0,00%
0,00%
0,00%
1,67%
Jovens
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
Estagiários
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
42
COLABORAdORES
As possíveis adversidades resultantes de
contratações de profissionais de localidades
distantes das obras (por exemplo, choque de
cultura, adaptação às condições climáticas, ausência de familiares etc.) são avaliadas periodicamente pelas equipes de SMS e Recursos
Humanos, que buscam soluções adequadas
para mitigar esses impactos.
Os trabalhadores de outras localidades contam
com alojamentos instalados nos canteiros de
obras – com infraestrutura padronizada, que leva
em conta, inclusive, os momentos de lazer.
Trabalhadores de outras
localidades contam com
alojamentos instalados
nos canteiros das obras
Contratação local
Uma das recomendações do Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho da Indústria da Construção já é prática de
gestão da OAS: o procedimento de contratação
prioriza a força de trabalho local para as obras.
Isso porque a Construtora OAS considera que
questões culturais permeiam e impactam as relações de trabalho de modo relevante.
O responsável pela contratação em cada obra
disponibiliza as ofertas de vagas no Serviço
Público de Emprego por meio do Sistema Nacional de Emprego (SINE). Além disso, procura
os postos de atendimento regional do Ministério do Trabalho e Emprego, dando sempre
preferência para colaboradores que residam na
localidade da obra ou de seu entorno.
A busca por mão de obra em outras localidades
só acontece quando a contratação local não consegue atender ao efetivo necessário à execução
da obra, como ocorreu na Arena do Grêmio (RS).
Muitos dos operários que trabalharam nessa obra
vieram de outras regiões do país, pois a oferta de
profissionais locais era insuficiente para as funções necessárias. Para esses, a OAS manteve
um acompanhamento próximo e realizou ações
de adaptação, como o desenvolvimento de uma
jaqueta de material especial para o trabalho que
amenizava os efeitos do clima frio, predominante
na Região Sul do país.
Os dados sobre trabalhadores também indicam
a capilaridade da atuação da OAS, que chega
a todo o território nacional. Entre 2011 e 2012,
a empresa concentrou seus negócios nas regiões Sudeste e Nordeste, que apresentaram
maior desenvolvimento e mais oportunidades
para o negócio.
Em 2011, os colaboradores da Construtora
OAS estavam presentes principalmente nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul. Em 2012, houve
redução dos colaboradores na Região Sul (em
parte pelo fim da obra da Arena do Grêmio), enquanto foram intensificadas as operações nas
regiões Sudeste (por empreendimentos diversos) e Nordeste (especialmente por conta das
arenas da Copa do Mundo).
No entanto, em 2011 o número de desligamentos no Nordeste supera as contratações,
por conta da finalização de obras na região.
GRI EC7, LA1, LA2
Construtora OAS
Relatório de Sustentabilidade 201243
GRI EC7, LA1, LA2
Colaboradores provenientes
das comunidades locais¹ (%)
2011
2012
Alta gerência²
63,16%
45,60%
Demais empregados
52,58%
50,02%
¹Comunidades locais – município da obra ou do seu entorno.
²Alta gerência – presidente, vice-presidente, diretores operacionais, comerciais, de Projeto e corporativo e líder/superintendente
operacional, comercial, de Projeto e corporativo.
*Os dados não incluem consórcios não líderes, área internacional e terceiros.
2011
2012
Colaboradores por região
Homens
Mulheres
Homens
Mulheres
Região Sul
1.662
23
613
42
Região Sudeste
5.876
491
7.879
565
222
17
719
31
3.678
192
5.279
365
33
4
42
4
11.471
727
14.532
1.007
Região Centro-Oeste
Região Nordeste
Região Norte
Total por gênero
2011
Contratações por região
2012
Homens
Mulheres
Homens
Mulheres
Região Sul
3.499
53
3.064
116
Região Sudeste
7.701
420
9.242
400
379
21
2.286
17
5.074
200
6.253
198
6
1
238
6
16.659
695
21.083
737
Região Centro-Oeste
Região Nordeste
Região Norte
Total por gênero
Total
17.354
21.820
COLABORAdORES
44
TAXA DE CONTRATAÇÕES
POR REGIÃO
2011
2012
HOMENS
MULHERES
HOMENS
MULHERES
Região Sul
28,69%
0,43%
19,72%
0,75%
Região Sudeste
63,13%
3,44%
59,48%
2,57%
3,11%
0,17%
14,71%
0,11%
41,60%
1,64%
40,24%
1,27%
0,05%
0,01%
1,53%
0,04%
136,57%
5,70%
135,68%
4,74%
Região Centro-Oeste
Região Nordeste
Região Norte
total por gênero
total
142,27%
140,42%
2011
2012
DESLIGAMENTOS POR REGIÃO
HOMENS
MULHERES
HOMENS
MULHERES
Região Sul
2.140
41
4.181
85
Região Sudeste
7.254
348
6.721
326
278
21
1.928
20
7.207
218
4.824
133
519
37
253
8
17.398
665
17.907
572
Região Centro-Oeste
Região Nordeste
Região Norte
total por gênero
total
TAXA DE DESLIGAMENTOS
POR REGIÃO
18.063
18.479
2011
2012
HOMENS
MULHERES
HOMENS
MULHERES
Região Sul
17,54%
0,34%
26,91%
0,55%
Região Sudeste
59,47%
2,85%
43,25%
2,10%
2,28%
0,17%
12,41%
0,13%
59,08%
1,79%
31,04%
0,86%
4,25%
0,30%
1,63%
0,05%
142,63%
5,45%
115,24%
3,68%
Região Centro-Oeste
Região Nordeste
Região Norte
total por gênero
total
148,08%
118,92%
Construtora OAS
Relatório de Sustentabilidade 2012
GRI LA1
tipos de contrato
Na OAS, todos os contratos de trabalho têm característica experimental, com prazos definidos em
convenções coletivas. Terminado o prazo experimental, os mesmos passam a vigorar por prazo indeterminado. Os contratos por prazo determinado
são aplicados apenas para aprendizes e estagiários.
GRI LA1
COlAbORADOReS POR
tIPO De COntRAtO
2011
2012
HOMenS
MulHeReS
HOMenS
MulHeReS
122
54
221
92
Tempo indeterminado
11.349
673
14.311
915
total por gênero
11.471
727
14.532
1.007
Tempo determinado
total
12.198
15.539
*Os dados não incluem área internacional, consórcios não líderes e terceiros.
2011
COlAbORADOReS POR
tIPO De eMPReGO
Jornada integral
Meio período
total por gênero
total
2012
HOMenS
MulHeReS
HOMenS
MulHeReS
11.338
666
14.297
909
133
61
235
98
11.471
727
14.532
1.007
12.198
*Os dados não incluem área internacional, consórcios não líderes e terceiros.
Todos os contratos de trabalho da OAS
são baseados em convenções coletivas
15.539
45
COLABORAdORES
46
Desenvolvimento profissional
OAS Estágio
O Programa OAS Estágio destina-se a universitários. Desde 2012, cerca de 140 estudantes
distribuem-se pelas seguintes áreas:
• Engenharia (produção, planejamento, projetos, orçamento, equipamentos), atuando em
obras, filiais e no corporativo (área Técnica,
da Qualidade, Comercial e Planejamento);
• Administração/economia/contábeis (administrativo-financeiro, tesouraria, projetos estruturados, relações com investidores, mesa de
operações, processos, recursos humanos),
atuando em obras, filiais e no corporativo;
• Psicologia (recursos
no corporativo;
humanos),
atuando
• Comunicação social, relações públicas, jornalismo, publicidade (comunicação), atuando no
corporativo;
• Sistemas de informação (tecnologia da informação), atuando no corporativo;
• Direito (jurídico), atuando no corporativo.
Os seus contratos são elaborados em conformidade com a Lei de Estágio, em que o estudante
pode permanecer como estagiário por até dois
anos. A OAS tem uma política que privilegia firmar um contrato com estagiários que tenham
esse prazo antes da graduação, para que obtenham um maior aproveitamento do estágio.
É também uma prática do programa priorizar
a efetivação dos estagiários, antes da abertura
de vagas no mercado. O índice de efetivação
médio da empresa é de 90%.
Programa OAS Jovens
O Programa OAS Jovens foi lançado em 2011
e, atualmente, conta com aproximadamente
130 participantes distribuídos em todo o território nacional e no exterior.
O objetivo do programa é desenvolver profissionais recém-formados que atuam nas obras,
por meio de um processo de aculturamento na
empresa e possibilidade de desenvolvimento
acelerado de carreira ao longo de dois anos.
Jovens profissionais recebem
o apoio da OAS para seu
pleno desenvolvimento
Voltado para os cursos de Engenharia Civil,
Mecânica, Elétrica, Administração de Empresas, Ciências Contábeis e Economia, promove
a capacitação on the job por meio das vivências
das rotinas nas obras e da orientação de gestores da mesma área de atuação. Também prevê
encontros corporativos que promovam a aproximação e a imersão na cultura da empresa,
por meio de orientações institucionais, relatos
sobre vida e carreira na OAS e jogos empresariais destacando os valores da empresa.
Os jovens são avaliados por seus gestores
a cada seis meses, por meio da ferramenta
Avaliação para Desenvolvimento, e têm seu
desempenho acompanhado pelo RH. Mensalmente, são contemplados com ações de treinamento e desenvolvimento, nas quais possuem
a oportunidade de alavancar a carreira e obter
conhecimentos técnicos e gerenciais.
Construtora OAS
Relatório de Sustentabilidade 201247
GRI LA1
Remuneração
A política de cargos, salários e benefícios estabelece condições para a gestão da remuneração,
definindo os cargos, seus conteúdos e especificações, suas posições relativas na estrutura e as
regras para compensação e evolução salarial.
A OAS avalia os seus cargos segundo metodologia que atribui pontos aos aspectos-chave de
cada cargo, ou seja, o conhecimento necessário para o desempenho do cargo, a complexidade das atividades desenvolvidas e a responsabilidade por resultados.
A gestão salarial visa manter um nível adequado
de competitividade e capacidade de atrair, reter
e motivar os colaboradores, buscando equilíbrio
em relação às práticas do mercado de referência da OAS por meio de pesquisas salariais.
A cada nível da estrutura de cargos (nível
profissional) corresponde uma faixa salarial.
Essas faixas salariais têm seus limites definidos
com base em pesquisas salariais e em diretrizes
de competitividade.
Os benefícios são concedidos visando ao bem-estar dos colaboradores e à competitividade
diante dos benefícios praticados por empresas
do mesmo porte da OAS. Os benefícios têm papel complementar no composto de remuneração.
Os benefícios oferecidos são: seguro Bradesco
Saúde, seguro de vida, vale-refeição e previdência privada.
A gestão salarial visa
manter um nível adequado
de competitividade e
capacidade de atrair, reter
e motivar os colaboradores
48
COLABORAdORES
Participação nos lucros e resultados
Os colaboradores da OAS participam do Programa de Participação nos Lucros ou Resultados (PLR). O programa é uma forma de estimular o aumento da produtividade e o grau de
competitividade da empresa e, consequentemente, promover o autodesenvolvimento dos
seus colaboradores pelas responsabilidades
assumidas e, pelos lucros compartilhados. A
apuração para o pagamento da PLR é de 1º de
janeiro a 31 de dezembro do ano vigente, e o
recebimento ocorre no ano seguinte.
Carreiras
Desde o processo de integração, o colaborador
é informado sobre as possibilidades de desenvolvimento de sua carreira. Além disso, durante
os ciclos de avaliações que a empresa promove, gestor e avaliados discutem as alternativas
de crescimento profissional.
A trajetória de carreira está representada em
níveis, permitindo a visualização de perspectiva
de crescimento, tendo ciência de onde está e até
onde pode chegar, o que contribui para que o
colaborador melhor visualize o seu papel como
gestor de sua própria carreira, além de ser um
instrumento de gestão do seu superior imediato.
Assim, é possível distinguir o perfil em cada
momento da carreira, o que permite ao colaborador ter consciência de como progredir e,
ao gestor, de como avaliar a sua percepção da
entrega e resultados.
O PLR estimula
maior produtividade
e competitividade da
empresa e promove o
autodesenvolvimento
Prêmio Produtividade OAS
Criado em 2001, o Prêmio Produtividade OAS tem
como objetivo estimular o desenvolvimento de
iniciativas inovadoras, valorizando e disseminando
o conhecimento interno gerado nos canteiros e
escritórios da OAS.
O Prêmio Produtividade OAS 2012 contou com
duas novas categorias, Gestão em QSMS e
Responsabilidade Social, além das duas categorias
existentes desde o início: Desenvolvimento Prático
e desenvolvimento tecnológico.
A ampliação das categorias visou valorizar a
sustentabilidade da OAS em toda a sua cadeia
produtiva.
Até 2012, foram recebidos 220 trabalhos de projetos
implementados nas obras e escritórios da OAS.
todos estão disponibilizados na intranet para
serem utilizados como cases de sucesso em outros
empreendimentos.
Construtora OAS
Relatório de Sustentabilidade 201249
Compromisso Nacional
O Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as
Condições de Trabalho da Indústria da Construção é uma iniciativa firmada em março de
2012 entre o governo federal, as empresas
do setor de construção civil e as principais
centrais sindicais. Seu objetivo é melhorar as
condições de trabalho nas obras realizadas
no país.
Seu surgimento está atrelado à necessidade de solução de conflitos trabalhistas decorrentes de práticas inadequadas de recrutamento de mão de obra, especialmente em
projetos realizados em áreas remotas no interior do Brasil.
Os termos do compromisso reúnem diretrizes
sobre recrutamento e seleção de mão de obra;
formação e qualificação profissional; saúde e
segurança; representação sindical no local de
trabalho; condições de trabalho; e relações
com a comunidade.
Entre outras iniciativas, o documento serve
como estímulo à formalização contratual, ao
fortalecimento do Sistema Nacional de Emprego (SINE), à implementação de comitês de
saúde e segurança e à adoção de representantes sindicais nas obras.
Como signatária, a OAS tem como objetivo
aplicar as diretrizes do compromisso em suas
obras. O projeto piloto da aplicação foi concluído com sucesso em 2012, na Arena das Dunas
(RN), e uma nova implantação está sendo realizada na obra do Aeroporto Internacional de
São Paulo – Guarulhos.
Para isso, a empresa desenvolveu uma cartilha
própria, direcionada ao público interno, especialmente aos líderes responsáveis pela execução da obra, com o objetivo de orientar cada
área específica na aplicação do compromisso
no dia a dia.
Há iniciativas de melhoria do ambiente de trabalho, como as relacionadas ao transporte e
à alimentação dos colaboradores e à disponibilização de conexão wi-fi, mesas de jogos e
espaços de lazer nas áreas de vivência dos
canteiros de obra.
A OAS tem como objetivo
aplicar em todas as suas
obras as diretrizes do
Compromisso Nacional para
Aperfeiçoar as Condições
de Trabalho da Indústria da
Construção
O compromisso reforça o cumprimento de normas legais trabalhistas e previdenciárias, normas
de saúde e segurança, acordos ou convenções
coletivas vigentes no país, requisitos estes já
atendidos pela empresa em todas as suas obras,
mesmo antes da assinatura do documento.
A perspectiva de longo prazo da OAS é obter
a adesão integral de todos os seus projetos às
normas do compromisso.
GRI 4.12
50
COLABORAdORES
Escola OAS
A Escola OAS é um programa de treinamento
para o público operacional e administrativo de
obras. Seus objetivos são viabilizar educação
fundamental, oferecer qualificação profissional
e minimizar o analfabetismo no setor da construção, procurando promover novas perspectivas profissionais aos colaboradores nas obras.
Em 2012, quando completou 10 anos de atuação,
a Escola OAS passou por um grande processo
de reformulação, com mudanças na identidade
visual, incluindo a marca e os materiais, além da
reestruturação e da inclusão de novos cursos.
Até então, o foco era o Ensino Fundamental I
(equivalente ao 1º ao 5º anos da grade escolar de
Educação de Jovens e Adultos – EJA – vigente no
país). Em 2011, começaram a ser ministradas aulas de cursos operacionais e administrativos (voltados para a capacitação dos operários nas funções
profissionais) e, em 2012, foi incluído também o
Ensino Fundamental II (6° ao 9° anos).
As aulas acontecem em salas construídas nos
canteiros de obras, adequadas para 25 pessoas
e desenvolvidas a partir de um modelo-padrão
definido pelo Instituto OAS, responsável pela
escola e por outros projetos relacionados a comunidade, cidadania, cultura e bem-estar.
O encaminhamento de cada profissional para o
curso e o nível adequados é determinado após
uma avaliação de aprendizado de leitura e escrita. Assim, são formadas turmas desde o Ensino Fundamental I até o Ensino Fundamental II
– sendo que grande parte do público atendido
é composta de analfabetos. Os principais objetivos são oferecer ao aluno o desenvolvimento
da capacidade de se comunicar e interpretar a
comunicação escrita, a fim de melhorar a produtividade e a qualidade dos seus serviços, por
A Escola OAS visa à
qualificação profissional e à
redução do analfabetismo no
setor da construção civil
Construtora OAS
Relatório de Sustentabilidade 201251
GRI 4.12
meio do aumento da sua autoconfiança, e promover, assim, a cidadania.
O Instituto OAS disponibiliza todo o material
necessário para o estudo dos alunos – apostilas, mochila, caderno e estojo –, bem como
bibliotecas em todas as salas de aula com, no
mínimo, 12 títulos.
As aulas acontecem, geralmente, de segunda a
quinta-feira, após o expediente, com duas horas de duração. Os professores são profissionais assalariados, contratados com o apoio de
uma consultoria.
O maior desafio da Escola OAS é a evasão,
especialmente vinculada ao não recebimento
da hora extra, que passa a ser substituída pela
aula. Uma das maneiras adotadas por algumas
obras para estimular a frequência e reduzir a
taxa de evasão foi remunerar os alunos comprometidos com valor equivalente à hora extra
ou com a entrega de cestas básicas, ações que
contribuíram para o índice de mais de 80% de
retenções em 2012.
Há ainda uma grande variedade de cursos e
treinamentos operacionais e administrativos
oferecidos pela Escola OAS, especificados por
obra. Caso seja solicitado um curso não previsto na grade elaborada pelo instituto, há a possibilidade de incluí-lo no escopo para que seja
oferecido aos colaboradores.
Em 2011, a Escola OAS
abriu suas primeiras
turmas internacionais,
com cursos de capacitação
e alfabetização integrados
para a comunidade de Porto
Príncipe, capital do Haiti
52
COLABORAdORES
treinamentos operacionais e formação de
mão de obra especializada
São cursos de capacitação operacional, como
qualificação de pedreiros, carpinteiros, armadores e outras formações. A iniciativa proporciona
benefícios para todos os envolvidos, como maior
produtividade e segurança, aumento da autoconfiança e melhoria da formação profissional.
treinamentos administrativos
Abordam assuntos do dia a dia de trabalho,
como gestão de estoque e almoxarifado, liderança para encarregados, gestão de pessoal
e recursos humanos, instrumentos de gestão
financeira e de materiais, informática e aplicativos. Os colaboradores obtêm acesso à qualificação e ao aperfeiçoamento nas rotinas administrativas e vislumbram avanços em suas
carreiras. O módulo oferece também cursos de
inclusão digital para iniciantes.
Acompanhamento do crescimento profissional
Para colaboradores operacionais de obras, assistentes e auxiliares, entre outros, esse acompanhamento está organizado em três níveis. Sua
ascensão está atrelada ao nível equivalente do
módulo da Escola OAS (Fundamental I, Fundamental II ou treinamentos operacionais e administrativos) em que cada um se encontra – ainda
que tenha cursado a escola fora do programa.
O Cartão da Escola OAS é diferente para
cada módulo:
Cartão amarelo: profissionais de nível Fundamental I e profissionais em alfabetização ou cursos de capacitação operacional e administrativa
Cartão laranja: Fundamental II em andamento
e profissionais alfabetizados que podem fazer
os treinamentos operacionais e administrativos
Cartão vermelho: Fundamental II concluído, voltado apenas para cursos de formação profissional
Os colaboradores que têm o Cartão da Escola OAS recebem prioridade de contratação em
obras da empresa, além de terem a possibilidade de continuarem seus cursos em outros
empreendimentos. Isso os torna elementos
fundamentais para a motivação, já que, ao fim
de cada obra, a praxe é que a força de trabalho
seja desmobilizada.
Treinamentos
Para os profissionais de nível mais estratégico e
para os profissionais do Escritório Central e das
filiais, a gestão dos treinamentos é realizada pela
Gerência de Desenvolvimento de RH. As áreas de
SMS e Qualidade também promovem treinamentos nas obras, tanto próprias quanto consorciadas.
Construtora OAS
Relatório de Sustentabilidade 201253
GRI LA10
2011
2012
Média de horas de treinamentos
Diretoria
Gerência
Chefia/coordenação
Técnica/supervisão
Administrativo
Operacional
Terceiros
Aprendizes
Estagiários
Total
Carga horária total
Total de colaboradores na
categoria
Horas por colaboradores
na categoria
Carga horária total
Total de colaboradores na
categoria
Horas por colaboradores
na categoria
Carga horária total
Total de colaboradores na
categoria
Horas por colaboradores
na categoria
Carga horária total
Total de colaboradores na
categoria
Horas por colaboradores
na categoria
Carga horária total
Total de colaboradores na
categoria
Horas por colaboradores
na categoria
Carga horária total
Total de colaboradores na
categoria
Horas por colaboradores
na categoria
Carga horária total
Total de colaboradores na
categoria
Horas por colaboradores
na categoria
Carga horária total
Total de colaboradores na
categoria
Horas por colaboradores
na categoria
Carga horária total
Total de colaboradores na
categoria
Horas por colaboradores
na categoria
Carga horária total
Total de colaboradores
na categoria
Horas por colaboradores
na categoria
Homens
Mulheres
Homens
Mulheres
691
28
302
54
45
3
51
2
15,34
9,33
5,92
27
9.243
664
3.113
304
206
21
285
24
44,87
31,61
10,92
12,65
12.633
10.491
11.308
10.710
376
323
573
143
33,60
32,48
19,73
74,90
1.677
472
1.066
383
573
120
555
138
2,93
3,93
1,92
2,78
2.727
472
2.004
897
900
383
1.166
514
3,03
1,23
1,72
1,75
2.373.858
124.078
3.748.133
196.116
34.708
1.394
58.559
2.561
68,40
89,01
64,01
76,58
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
33
16
0
0
28
20
101
60
1,18
0,8
0
0
4.306
745
1.776
388
94
34
120
32
45,81
21,90
14,80
12,13
2.405.167
136.966
3.767.701
208.852
36.930
2.298
61.410
3.474
65,13
59,60
61,35
60,12
54
COLABORAdORES
Da exibição de filmes à organização
de torneios esportivos, a busca pela
qualidade de vida
A OAS conta com uma grade de treinamento
composta de ações de desenvolvimento direcionadas para os diversos níveis hierárquicos
de sua estrutura.
Essa grade inclui palestras, reuniões executivas,
programas de desenvolvimento, cursos de formação técnica e de autodesenvolvimento, idiomas e
ensino a distância. Todas as ações são alinhadas
com a estratégia e os valores institucionais, visando à melhoria do nível das competências dos
colaboradores para alavancar a competitividade
da empresa. Para cada público é desenhada a
metodologia mais adequada, contemplando sala
de aula e/ou educação a distância.
GRI LA10
Qualidade de vida
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define
a saúde como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não somente ausência de afecções e enfermidades”. E é essa
noção de saúde preventiva e integral que orienta as ações de qualidade de vida realizadas
pelo Instituto OAS para os seus colaboradores.
O Instituto OAS promove, com o apoio técnico do Serviço Social da Indústria (SESI), duas
ações em obras:
Evento – Qualidade de Vida: trata-se de uma
ação de serviços de saúde (automassagem,
corte de cabelo e saúde bucal) organizada pelo
Instituto OAS, em parceria com a equipe de
saúde da obra. Nos três dias de evento, os colaboradores da obra podem participar das atividades disponíveis e também recebem brindes
alusivos ao tema
produzidos pelo SESI sobre temas de saúde,
como hipertensão, diabetes e alcoolismo, dentre outros.
As áreas de responsabilidade social e comunicação que atendem as obras são incentivadas
a usar o material em atividades de treinamento, integração e eventos com os colaboradores,
enviando ao Instituto OAS fotos e listas de presença que comprovem os encontros. O objetivo
é estimular o debate sobre esses temas, ampliando o alcance das ações de qualidade de
vida para o maior número de obras possível.
Torneio OAS de Futebol Society
O esporte é um poderoso meio de promover o
bem-estar físico, mental e social dos colaboradores. Por isso, anualmente, o Instituto OAS
organiza, em São Paulo (cidade onde se encontra a matriz da empresa), o Torneio OAS de
Futebol Society, que recebe equipes de obras
e do Escritório Central. O torneio, que dura, em
média, três meses, tem o objetivo de incentivar
a prática de esportes e de promover a sociabilidade entre os participantes.
Canais de comunicação OAS
A OAS entende o capital humano como um dos
principais ativos da empresa e, por isso, mantém uma política ampla de comunicação para
que seja possível informar, integrar e ouvir os
colaboradores. As estratégias de comunicação
interna visam garantir um bom clima organizacional e envolvem toda a empresa.
Exibição de filmes: o Instituto OAS distribui
gratuitamente para as obras o kit De Bem com
a Vida, com quatro DVDs de vídeos educativos
Construtora OAS
Relatório de Sustentabilidade 201255
OASNet
Essa ferramenta é a intranet da OAS. Ela é
utilizada para a comunicação organizacional
e a retenção do conhecimento, permitindo aos
colaboradores acessar informações relativas
à empresa pelo computador. Nesse portal, há
agenda de contatos dos colaboradores, os aniversariantes da OAS, as notícias, comunicados
com divulgação das informações internas e
os documentos corporativos, como manual de
identidade visual, normas e procedimentos, entre outros arquivos de utilização coletiva.
OASInfo
Informativo enviado via e-mail a todos os colaboradores com notícias importantes que sejam
urgentes ou necessitem de instantaneidade.
OASDesktop
Papéis de parede para computador, trocados
mensalmente, que ressaltam as campanhas
de comunicação realizadas pela empresa.
OASClipping
Conteúdo sobre tudo o que sai na mídia impressa sobre a empresa e o setor, enviado diariamente a todos os colaboradores via e-mail.
A área de Comunicação da OAS integra várias
ferramentas que têm por objetivo dar acesso à
informação da melhor forma. Ela está dividida em
diferentes frentes e é composta de diferentes veículos, cada um deles com um direcionamento.
OAS&Você
Jornal digital quinzenal para todos os colaboradores da OAS, via e-mail. Leva notícias das áreas
e das obras e reforça a cultura da empresa, de
forma a humanizar a informação. Com o objetivo de incentivar a participação do colaborador, o
OAS&Você permite que os leitores possam curtir
e comentar as matérias de forma interativa.
OASPainel
Um display no saguão do Escritório Central
transmite aos colaboradores informações diversificadas, semanalmente atualizadas. Nas
obras e filiais, o OASPainel é um mural que
segue esse mesmo princípio e informa, de maneira clara e objetiva, sobre os acontecimentos
da empresa aos colaboradores.
Foco na Mídia
Um resumo diário de matérias e artigos relacionados ao setor da construção pesada, em formato digital, enviado por e-mail a todos os colaboradores.
Revista OAS
Revista impressa semestralmente tanto para o público interno quanto para o público externo, com
reportagens sobre obras e a atuação da empresa.
Série Saiba Mais
Fascículo informativo enviado aos colaboradores trimestralmente, por e-mail, com informações úteis para o dia a dia corporativo. São
dicas fáceis e simples para serem aplicadas na
rotina de trabalho.
Além dessas ferramentas, o e-mail [email protected] é um canal permanente para
todos os colaboradores entrarem em contato
referente a dúvidas, sugestões e quaisquer outros assuntos sobre comunicação.
56
CLIENtES
Exclusividade nos
relacionamentos
CLIENtES
Estrutura descentralizada viabiliza
decisões customizadas a cada
empreendimento, ao passo que a
gestão garante qualidade de entrega
Construtora OAS
Relatório de Sustentabilidade 2012
57
Em suas pesquisas de satisfação do cliente,
a OAS fechou 2011 e 2012 com avaliações
superiores a 8, numa escala de 0 a 10.
A “exclusividade” é o direcionador da política de
relacionamento da Construtora OAS com seus
clientes. Tanto em contratos públicos quanto
privados, gestores regionais cuidam dos projetos e mantêm o atendimento personalizado por
cliente, criando uma afinidade que permite gerar
propostas mais coerentes com a demanda.
Relacionamento e satisfação
A OAS tem como um dos pilares do relacionamento com os clientes manter estrutura profissional altamente qualificada para o seu atendimento.
O processo de desenvolvimento de novos negócios é apoiado por profissionais específicos,
os Superintendentes Comerciais.
A estrutura da gestão do atendimento é descentralizada. Isso garante a liberdade dos gestores para realizar adequações necessárias a
cada projeto. A descentralização não interfere
na filosofia de relacionamento da empresa,
que, além da exclusividade, prioriza o respeito
e a qualidade, trabalhando para entregar obras
dentro do prazo e atendendo às expectativas
de qualidade dos clientes.
Durante a execução da obra, uma equipe gerencial, que fica alocada na obra, também tem
como prática avaliar a satisfação por meio de
uma pesquisa, que engloba critérios que são
verificados pelo cliente. Essa avaliação ocorre,
normalmente, nos meses de fevereiro e agosto.
A partir do resultado da avaliação, é feita uma
análise crítica dos resultados e são identificadas as expectativas de melhorias que o cliente
deseja. No âmbito corporativo, os resultados
das avaliações são compilados, e são identificados aspectos comuns aquém das expectativas, que se tornam alvos de planos de ações.
Projetos mais complexos, a exemplo das parcerias público-privadas (PPPs) ou de obras especiais, como estádios e portos, são atendidos
por gestores capacitados e com experiência
para garantir uma execução eficiente.
A OAS é criteriosa na escolha de obras que
fazem parte do seu escopo de especialidades,
como grandes empreendimentos, especialmente aqueles relacionados à infraestrutura.
Esse cuidado se estende à seleção de clientes,
que precisam cumprir determinados quesitos
para que possam ser parceiros efetivos, a começar pelas questões legais e pelos históricos
de contratação.
Dentro dos critérios de ponderação das avaliações, que possuem notas de 0 a 10, a OAS fechou 2011 e 2012 com avaliações superiores a 8,
o que cumpre as metas dos dois anos. GRI PR5
Comunicação com o cliente
Os clientes podem se comunicar com a empresa pelo canal Fale com a OAS, disponível no
site. Além disso, os Superintendentes Comerciais da equipe de Desenvolvimento de Negócios e a equipe gerencial das obras mantêm relações estreitas com os pontos focais de cada
empreendimento, havendo sempre um profissional à disposição para receber as demandas.
58
FORNECEdORES
Parcerias
de longo prazo
FORNECEdORES
Contratações são feitas com base
em critérios técnicos, atendimento
a exigências legais e respeito aos
direitos humanos
Construtora OAS
Relatório de Sustentabilidade 2012
59
As empresas fornecedoras
da OAS recebem capacitação
e qualificação para
melhorarem continuamente
seus serviços
A OAS contrata fornecedores que garantam a
qualidade e a legalidade de seus produtos. O
processo de seleção tem como base critérios
técnicos, que levam em conta qualidade dos
serviços, capacidade de fornecimento, atendimento a prazos, adequação de preços e atendimento à legislação vigente no país.
Há a preocupação para que seja construído um
relacionamento de longo prazo, fundamentado em ações de aproximação e de garantia do
bom trabalho. Além disso, uma das diretrizes
da OAS é priorizar a contratação de fornecedores locais, contribuindo para o desenvolvimento
da economia das regiões onde os empreendimentos estão sendo realizados.
A empresa exige que os fornecedores respeitem e pratiquem os princípios éticos definidos
na Declaração de Conduta. Não são tolerados
o uso de mão de obra infantil e o desrespeito às
legislações trabalhista e ambiental.
Nos últimos dois anos, a OAS tem percebido
como grande desafio o desenvolvimento de fornecedores. Sob esse aspecto, a empresa tem
realizado ações de capacitação e qualificação
– uma consequência das avaliações realizadas
pelos clientes nas obras. Os resultados dessas
qualificações servem de feedback para os fornecedores continuarem a melhorar sua capacidade de prestar serviço.
Quando há a necessidade de terceiros realizarem serviços nas obras, estes também passam
por um processo de integração. Com duração
de oito a dez horas, o processo permite aprofundar conhecimentos sobre o projeto e alinhar
questões relacionadas à segurança do trabalho, ao meio ambiente e à saúde.
A OAS procura estabelecer
relações de longo prazo
com seus fornecedores,
exigindo em troca o respeito
a princípios éticos
60
COMUNIdAdES
Em benefício
das pessoas
COMUNIdAdES
Com ações integradas, a OAS
promove o bem-estar e a melhoria da
qualidade de vida das comunidades
vizinhas aos empreendimentos
Construtora OAS
Relatório de Sustentabilidade 2012
61
GRI SO1
Tendo a sustentabilidade como diretriz de atuação, a Construtora OAS promove o bem-estar
e a melhoria da qualidade de vida nas comunidades vizinhas aos seus empreendimentos
por meio de ações integradas relacionadas à
cultura, ao esporte e à educação.
Ciente do impacto representado pelo setor de
construção nas localidades onde são realizadas
obras de grande porte, especialmente regiões
mais remotas ou de baixa densidade populacional, a empresa procura não apenas cumprir
rigorosamente as exigências contratuais específicas – estabelecidas a partir de diagnósticos
da comunidade local, quase sempre realizados
pelo cliente –, mas ir além. Desde 2011, vem
monitorando novas obras e mantém um constante diálogo com os gerentes responsáveis
pelo empreendimento para que sejam implantados projetos sociais sempre que possível.
Está em discussão, a cargo da área de Responsabilidade Social, o desenvolvimento de
uma política corporativa que institucionalize um
padrão de ações relacionadas aos diagnósticos
de impacto e de necessidades das comunidades. O objetivo é potencializar o mapeamento
e o levantamento de questões do entorno dos
empreendimentos, de modo a estabelecer
quais trabalhos preventivos devem ser aplicados na solução de eventuais conflitos.
Avaliação de impactos
A OAS realiza diversas iniciativas para melhorar o relacionamento com as comunidades da
região onde opera e para mitigar seus impactos. Por possuir uma gestão descentralizada,
cada obra gerencia seus recursos de acordo
com sua necessidade e realidade.
A área de Responsabilidade Social do corporativo foi criada em 2011 e tem, desde então, trabalhado para o aumento dos índices de desempenho social e para a conscientização das equipes
sobre a importância desse tipo de trabalho e
do relacionamento com os stakeholders. Neste momento inicial, não há metas quantitativas
estabelecidas para a área, pois o intuito é, aos
poucos, manter e ampliar as conquistas.
Alguns objetivos da atuação em curto prazo
são reforçar e consolidar a prática de coleta e
reporte de indicadores GRI, munindo a gestão
da empresa com dados que contribuam como
direcionadores da estratégia; ampliar o número
de obras beneficiadas com os programas sociais; dar continuidade aos projetos relacionados a educação, cultura, esporte, direitos humanos e qualidade de vida; e continuar a busca
de novos parceiros (órgãos públicos, ONGs)
para o desenvolvimento de campanhas e atividades da área.
Para avaliar as iniciativas desenvolvidas, foram enviados questionários para cada uma das
obras ativas em 2011 e 2012. O percentual de
obras que adotaram essas iniciativas no período foi basicamente o mesmo. O indicador contempla 95% das obras ativas nesses anos.
Em 2012, cerca de 52% das obras mantinham
avaliações de impactos sociais, sendo que a
maior parte delas (49% do total) tem base em
processos participativos. O impacto de gênero
era avaliado por 15% das obras.
Aproximadamente 65% das obras mantêm um
programa de avaliação de impacto social e monitoramento contínuo; entretanto, 31% têm programas para a divulgação dos impactos sociais
e ambientais.
Das obras, aproximadamente 41% têm programas comunitários de desenvolvimento local
que consideram as necessidades das comunidades, 44% contam com um plano de engajamento com stakeholders prioritários e 26% contam com comitês ou grupos de consulta pública
com base nas comunidades locais e processos
que incluem grupos vulneráveis.
Em relação aos processos de ouvidoria, 37%
têm canais de reclamação, sendo 21% da própria OAS e 16% geridos pelos clientes.
A implementação de canais de diálogo com a
comunidade, que hoje é ouvida por meio de
processos formais em 37% das obras, é considerada um ponto de atenção.
GRI SO1
4
ip
Aen
a se
COMUNIdAdES
62
Iniciativas de responsabilidade social
2011
BR-448 – Canoas (RS)
Houve o reassentamento de famílias que viviam à margem dos diques do município e foi
feita uma comunicação, na obra, para comunidades líderes e moradores.
Via Potosi-Uyuni (Bolívia)
Na estrada, foram estabelecidos programas
para o desenvolvimento das competências dos
moradores locais, com o objetivo de aproveitar
a mão de obra da região. Também aconteceram reuniões para esclarecer sobre os benefícios da obra.
Complexo do Alemão (RJ)
Com o Programa de Atendimento Trabalho Social (Pats), podiam ser registradas solicitações
referentes a problemas residenciais, transtornos
à mobilidade, interrupção dos serviços públicos e
ameaça à vida. Também foi construído o Canteiro
Social, onde frequentemente eram feitas reuniões com integrantes da obra e líderes das comunidades. Além disso, todas as vezes que eram iniciadas novas frentes de serviços, o serviço social
da obra as promoveu com folhetos, placas, faixas
e reuniões dentro da comunidade.
Gasoduto Pilar-Ipojuca (AL-PE)
No início da obra, foi realizado um diagnóstico da
comunidade, para embasar as ações de responsabilidade social. A partir daí, consolidou-se um Plano de Comunicação e Responsabilidade Social,
que descrevia todas as atividades de relacionamento com as comunidades vizinhas e com os colaboradores. Todas as 46 comunidades atingidas
pelo gasoduto tiveram reuniões de esclarecimentos sobre o empreendimento. No período da obra,
foram realizados projetos de cultura, educação,
meio ambiente e saúde, além de contar com um
canal de comunicação direta (telefone) por meio
do qual as demandas eram recebidas, registradas,
encaminhadas para solução e respondidas.
2012
Aeroporto de Guarulhos (SP)
Foram criados convênios com entidades e órgãos governamentais para a capacitação da
população e a contratação de jovens aprendizes e pessoas com deficiência.
Arena das Dunas (RN)
Foi implantado um canal direto de comunicação
para a comunidade, o Fale Arena. Com os colaboradores, foi implantada a Escola OAS de alfabetização de colaboradores no canteiro de obras,
além de campanhas educacionais e de saúde.
BRT Transcarioca (RJ)
O Plano de Comunicação e Responsabilidade
Social contempla atividades de geração de renda, cultura, saúde e informação aos colaboradores e comunidades.
Ferrovia Oeste-Leste (BA)
Foi implementado um programa de gerenciamento de mão de obra para orientar o relacionamento com os trabalhadores contratados na
região, incluindo ações de treinamento em saúde, segurança e educação ambiental.
Foram realizadas também medidas de proteção
cultural e de apoio comunitário, contemplando conservação de benfeitorias, informação e
atendimento à população da região, por meio
de um eficiente canal de comunicação, de forma a possibilitar a participação de todos nas
diferentes fases do projeto. Foram realizados
seminários, reuniões, palestras e trabalhos sociais com famílias de colaboradores e comunidades no entorno da obra.
Monotrilho Tiradentes (SP)
Foram implantadas centrais de atendimento ao
público afetado, com o objetivo de esclarecer
à população que os transtornos gerados pelas
obras seriam recompensados com os benefícios de ter um transporte de primeira qualidade.
Modernização Repar (PR)
Treinamento e capacitação da comunidade local
para trabalho em diversos segmentos na obra.
Havia um portal digital da obra para receber sugestões e reclamações, além de programas de
relacionamento da comunidade com o cliente.
Também foram realizadas diversas ações em
parceria com a prefeitura, associações de costureiras e de catadores de materiais recicláveis,
escolas, universidades e secretarias de Saúde,
visando minimizar os impactos da obra na população local.
Construtora OAS
Relatório de Sustentabilidade 201263
GRI SO1
Instituto OAS
O objetivo do Instituto OAS é levar cultura, educação e geração de renda aos colaboradores e
comunidades vizinhas aos empreendimentos
que recebem a marca da companhia. Dentre os
projetos, além da Escola OAS, destacam-se os
cursos de Inclusão Digital e Geração de Renda e
as campanhas de promoção de temas relacionados aos direitos humanos, como enfrentamento
da exploração sexual infantil e igualdade racial.
O gerenciamento dos programas específicos em
cada obra é de responsabilidade da equipe de
Responsabilidade Social designada para aquele empreendimento. Já os projetos corporativos
são gerenciados pela área de Responsabilidade
Social corporativa, que também possui o controle de indicadores desses projetos.
Todos os projetos da OAS na área de responsabilidade social são de benefício público, envolvendo
promoção da cultura (e respeito aos costumes locais), direitos humanos, geração de renda e educação das comunidades e colaboradores da obra.
GRI SO1
Inclusão Digital
Arena do Grêmio (RS)
Uma empresa foi contratada para avaliar os
impactos causados em meio à comunidade
em suas rotinas diárias. A partir do relatório
produzido, foram desenvolvidas ações de melhoria. Uma assistente social realizou reuniões
e encontros com os líderes comunitários para
debater os impactos e as reivindicações dos
moradores vizinhos. Também foram realizadas
parcerias com a Secretaria Municipal de Saúde e postos de saúde, com a implementação
de plano de combate às doenças sexualmente
transmissíveis (DSTs).
Itaipava Arena Fonte Nova (BA)
Foram lançados programas como o de Informática, Moradores de Rua, Primeiro Emprego
e Capacitação de Profissionais. A comunidade
foi convidada a participar de reuniões sistemáticas para acompanhar a execução da obra e
informar-se sobre os benefícios após a sua
conclusão. GRI SO1
O programa promove o acesso democrático a
aulas de computação e uso de internet tanto aos
colaboradores quanto à comunidade, contribuindo diretamente para o desenvolvimento local.
Em 2012, cerca de 600 pessoas das comunidades próximas às obras em várias partes do Brasil receberam a certificação do Senai, parceiro
do projeto e responsável por ministrar as aulas.
Combate à violência sexual contra crianças
e adolescentes
A OAS é signatária da Declaração de Compromisso Corporativo no Enfrentamento da Violência
Sexual contra Crianças e Adolescentes. O documento expressa e formaliza o compromisso de
desenvolver ações para sensibilizar seu público
interno e sua cadeia produtiva para o tema e incentivar a denúncia. A proposta da declaração é
uma iniciativa da Secretaria de Direitos Humanos
(SDH), em parceria com o Sistema Firjan, a Petrobras e o Conselho Empresarial Brasileiro para
o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS). Só em
2012, a campanha, que contou com apresentações teatrais nas obras e escolas próximas, atingiu cerca de 10 mil pessoas em todo o país.
ÍNdICE REMISSIvO GRI
64
Nível de aplicação
ÍNDICE REMISSIVO GRI
Este relatório atende aos requisitos para o nível C de
aplicação, de acordo com as diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI). A tabela a seguir apresenta as
informações e a referência dos capítulos nos quais se
localizam as respostas aos indicadores consolidados
no conteúdo desta publicação. GRI 3.12
Itens de perfil
INDICADOR
PÁGINA
1.1
Mensagem do presidente
1.2
Descrição dos principais impactos,
riscos e oportunidades
Perfil Organizacional
2.1
Nome da organização
2.2
Principais marcas, produtos e/ou serviços
2.3
Estrutura operacional da organização
2.4
Localização da sede da organização
2.5
Países em que a organização opera e em que suas principais operações
estão localizadas
2.6
Tipo e natureza jurídica da propriedade
2.7
Mercados atendidos
2.8
Porte da organização
2.9
Principais mudanças durante o período coberto pelo relatório
2.10
Prêmios e reconhecimentos
Parâmetros para o Relatório
3.2
Data do relatório anterior mais recente
3.3
Ciclo de emissão de relatórios
3.4
Contato para dúvidas
Construtora OAS
Relatório de Sustentabilidade 201265
Indicador
Página
3.5
Processo para definição do conteúdo do relatório
3.6
Limite do relatório
3.7
Limitações específicas quanto ao escopo ou ao limite
3.8
Base para a elaboração do relatório
3.9
Técnicas de medição de dados e as bases de cálculos
3.10
Reformulações de informações de relatórios anteriores
3.11
Mudanças significativas de escopo, limite ou métodos de medição
3.12
Tabela que identifica a localização do índice GRI
3.13
Política e prática atual relativa à busca de verificação externa para o relatório
Governança, Compromissos e Engajamento
4.1
Estrutura de governança
4.2
Presidência do mais alto órgão de governança
4.3
Membros independentes ou não executivos do mais alto órgão de governança
4.4
Mecanismos para que acionistas e empregados façam recomendações
4.5
Relação entre remuneração e o desempenho da organização
4.6
Processos para evitar conflitos de interesses
4.7
Qualificações dos membros do mais alto órgão de governança
4.8
Missão e valores, códigos de conduta e princípios internos relevantes
4.9
Responsabilidades pela implementação das políticas econômicas,
ambientais e sociais
4.10
Autoavaliação do mais alto órgão de governança
4.11
Princípio da precaução
4.12
Cartas, princípios ou outras iniciativas desenvolvidas externamente
4.13
Participação em associações e organismos nacionais/internacionais
4.14
Relação de grupos de stakeholders engajados pela organização
4.15
Base para a identificação e seleção de stakeholders com os quais se engajar
4.16
Abordagens para o engajamento dos stakeholders
4.17
Principais temas e preocupações levantados por meio do
engajamento dos stakeholders
Resposta: não há limitações específicas
quanto ao escopo ou limite deste relatório
Resposta: as medições seguem as orientações das diretrizes da GRI. Caso
contrário, notas explicativas informam
as técnicas utilizadas
ÍNdICE REMISSIvO GRI
66
Indicadores de desempenho
INDICADOR
PÁGINA
EC1
Valor econômico direto gerado e distribuído
EC2
Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades decorrentes de
mudanças climáticas
EC3
Cobertura das obrigações do plano de pensão de benefício
EC4
Ajuda financeira significativa recebida do governo
Presença no Mercado
EC5
Variação da proporção do salário mais baixo comparado ao salário mínimo local
EC6
Políticas, práticas e proporção de gastos com fornecedores locais
EC7
Contratação local de funcionários
Impactos Econômicos Indiretos
EC8
Impacto de investimentos em infraestrutura para benefício público
EC9
Impactos econômicos indiretos
Ambiental
INDICADOR
PÁGINA
Materiais
EN1
Materiais usados, por peso ou volume
EN2
Percentual dos materiais usados provenientes de reciclagem
Energia
EN3
Consumo de energia direta discriminado por fonte de energia primária
EN4
Consumo de energia indireta discriminado por fonte primária
EN5
Energia economizada por melhorias em conservação e eficiência
EN6
Iniciativas para fornecer produtos e serviços com baixo consumo de energia
EN7
Iniciativas para reduzir o consumo de energia indireta e as reduções obtidas
Água
EN8
Total de água retirada por fonte
EN9
Fontes hídricas afetadas por retirada de água
EN10
Percentual e volume total de água reciclada e reutilizada
Construtora OAS
Relatório de Sustentabilidade 2012
INDICADOR
PÁGINA
Biodiversidade
EN11
Localização e tamanho da área possuída
EN12
Impactos na biodiversidade
EN13
Hábitats protegidos ou restaurados
EN14
Estratégias para gestão de impactos na biodiversidade
EN15
Espécies na Lista Vermelha da IUCN e outras listas de conservação
Emissões, Efluentes e Resíduos
EN16
Total de emissões diretas e indiretas de gases de efeito estufa
EN17
Outras emissões indiretas relevantes de gases de efeito estufa
EN18
Iniciativas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e as reduções
obtidas
EN19
Emissões de substâncias destruidoras da camada de ozônio
EN20
NOx, SOx e outras emissões atmosféricas significativas
EN21
Descarte total de água, por qualidade e destinação
EN22
Peso total de resíduos, por tipo e métodos de disposição
EN23
Número e volume total de derramamentos significativos
EN24
Peso de resíduos transportados, considerados perigosos
EN25
Descrição de proteção e índice de biodiversidade de corpos d’água e hábitats
Produtos e Serviços
EN26
Iniciativas para mitigar os impactos ambientais
EN27
Percentual de produtos e embalagens recuperados, por categoria de produto
Conformidade
EN28
Valor de multas e número total de sanções resultantes da não conformidade
com leis ambientais
Transporte
EN29
Impactos ambientais referentes a transporte de produtos e de trabalhadores
Geral
EN30
Investimentos em proteção ambiental
67
ÍNdICE REMISSIvO GRI
68
Práticas trabalhistas e trabalho decente
INDICADOR
PÁGINA
Emprego
LA1
Total de trabalhadores, por tipo de emprego, contrato de trabalho e região
LA2
Número total e taxa de rotatividade de empregos, por faixa etária, gênero e região
Reações entre Trabalho e a Governança
LA3
Comparação entre benefícios a empregados de tempo integral e temporários
LA4
Percentual de empregados abrangidos por negociação coletiva
LA5
Descrição de notificações (prazos e procedimentos)
Resposta: 100% dos colaboradores
são abrangidos por acordos de
negociação coletiva
Saúde e Segurança no Trabalho
LA6
Percentual dos empregados representados em comitês formais de
segurança e saúde
LA7
Taxa de lesões, ocupacionais e dias perdidos dos
funcionários e terceirizados
LA8
Programas de educação, prevenção e controle de risco
LA9
Temas relativos a segurança e saúde cobertos por acordos formais com sindicatos
Treinamento e Educação
LA10
Média de horas por treinamento, por ano
LA11
Programas para gestão de competências e aprendizagem contínua e aposentadoria
LA12
Percentual de empregados que recebem análises de desempenho
Diversidade e Igualdade de Oportunidades
LA13
Composição da alta direção e dos conselhos, e proporção por grupos e gêneros
LA14
Proporção de salário-base entre homens e mulheres, por categoria funcional
LA15
Retorno ao trabalho e taxas de retenção após licença-maternidade/paternidade,
discriminados por gênero
Construtora OAS
Relatório de Sustentabilidade 201269
Direitos humanos
Indicador
Página
Processo de Compra
HR1
Descrição e percentual de políticas e diretrizes para manejar todos os aspectos
de direitos humanos em investimentos
HR2
Empresas contratadas submetidas a avaliações referentes a direitos humanos
HR3
Políticas para avaliação e tratamento do desempenho nos direitos humanos
Não Discriminação
HR4
Número total de casos de discriminação e as medidas tomadas
Liberdade de Associação
HR5
Política de liberdade de associação e o grau da sua aplicação
Trabalho Infantil
HR6
Medidas para contribuir para a abolição do trabalho infantil
Trabalho Forçado/Escravo
HR7
Medidas para contribuir para a erradicação do trabalho forçado
Práticas de Segurança
HR8
Políticas de treinamentos relativos a aspectos de direitos humanos
para seguranças
Direitos Indígenas
HR9
Número total de casos de violação de direitos dos povos indígenas e
medidas tomadas
HR10
Percentual e número total de operações que tenham sido analisadas quanto aos
riscos relacionados a direitos humanos e/ou aos impactos desses riscos
ÍNdICE REMISSIvO GRI
70
Sociedade
INDICADOR
PÁGINA
Comunidade
SO1
Gestão de impactos das operações nas comunidades
Corrupção
SO2
Unidades submetidas a avaliações de riscos relacionados à corrupção
SO3
Percentual de empregados treinados em políticas e
procedimentos anticorrupção
SO4
Resposta a casos de corrupção
Políticas Públicas
SO5
Posições quanto a políticas públicas
SO6
Políticas de contribuições financeiras para partidos políticos,
políticos ou instituições
SO7
Ações judiciais por concorrência desleal
Conformidade
SO8
Multas e sanções não monetárias
Construtora OAS
Relatório de Sustentabilidade 201271
Responsabilidade sobre o produto
Indicador
Página
Saúde e Segurança do Cliente
PR1
Política para preservar a saúde e a segurança do consumidor durante
o uso do produto
PR2
Não conformidades relacionadas aos impactos causados por produtos e serviços
Rotulagem de Produtos e Serviços
PR3
Tipo de informação sobre produtos e serviços exigido por
procedimentos de rotulagem
PR4
Não conformidades relacionadas à rotulagem de produtos e serviços
PR5
Práticas relacionadas à satisfação do cliente, incluindo resultados de pesquisas
Comunicação e Marketing
PR6
Programas de adesão a leis, normas e códigos voluntários
PR7
Casos de não conformidade relacionados à comunicação de produtos e serviços
PR8
Reclamações comprovadas relativas à violação de privacidade de clientes
Compliance
PR9
Multas por não conformidade no fornecimento de produtos e serviços
Relatório de Sustentabilidade 201272
Créditos
Coordenação
Gerência de Responsabilidade Social
Fernanda Oliveira
Patrícia d’Ávila
Karina Castillo
Silvana Novais
Ligia Martos
Aline Ramos
Fabricio Pereira
Marianne Jonas
Consultoria GRI, redação e edição
Report Sustentabilidade
Revisão
Assertiva Produções Editoriais
Projeto gráfico, diagramação e produção gráfica
Report Sustentabilidade
Fotografia
Acervo OAS
Família tipográfica
Galaxie Copernicus, Chester Jenkins e Kris Sowersby, 2009
Arial, Robin Nicholas e Patricia Saunders, 1992