A OAS divulga seu primeiro Relatório Anual no modelo GRI A OAS
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A OAS divulga seu primeiro Relatório Anual no modelo GRI A OAS
Relatório de Sustentabilidade 20121 Sumário 02 04 06 08 20 24 36 56 58 60 64 72 Apresentação Mensagem do presidente Mensagens dos vice-presidentes Perfil Desempenho econômico e financeiro Desempenho ambiental Colaboradores Clientes Fornecedores Comunidades Índice remissivo GRI Créditos 2 APRESENtAÇÃO Questão de princípio APRESENtAÇÃO De que forma a OAS insere a sustentabilidade e o desenvolvimento em seus negócios Construtora OAS Relatório de Sustentabilidade 20123 Sobre o relatório Neste primeiro relatório anual feito com base nas diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI), a Construtora OAS apresenta iniciativas para garantir a sustentabilidade e o desenvolvimento de seus negócios, expondo temas-chave relacionados à responsabilidade socioambiental e econômica da empresa. O documento atende ao nível C+ de aderência às diretrizes e foi objeto de verificação externa. Eventualmente, e sempre indicadas em notas explicativas, foram adotadas premissas específicas para o cálculo de indicadores com metodologias adicionais à da GRI. De forma complementar, reformulações em informações anteriormente prestadas estão indicadas em notas explicativas. Este relatório é bienal, abrangendo as atividades da empresa de 1º de janeiro de 2011 a 31 de dezembro de 2012. Para encaminhar dúvidas e sugestões a respeito do conteúdo deste relatório, escreva para [email protected]. GRI: 3.1, 3.3, 3.4, 3.5, 3.6, 3.8, 3.9, 3.10 Em seu portfólio, a OAS possui mais de 2 mil obras realizadas Apresentação A Construtora OAS atua no setor de construção civil e tem em seu portfólio mais de 2 mil obras realizadas. Com sede na cidade de São Paulo, conta com mais de 68 mil colaboradores, que fazem da companhia uma referência em empreendedorismo, solidez e qualidade. Atualmente, a construtora tem presença em mais de 20 países, nas Américas do Sul e Central, no Caribe e no continente africano. A abertura dos mercados internacionais reflete a política de expansão da empresa e significa o fortalecimento da marca. GRI 2.1, 2.4, 2.5, 2.6, 2.7, 2.8 4 MENSAGEM dO PRESIdENtE Momento de expansão MENSAGEM dO PRESIdENtE A ampliação dos negócios é fruto do resultado de uma estratégia acertada de crescimento Construtora OAS Relatório de Sustentabilidade 20125 GRI 1.1, 1.2 Nos últimos dois anos, a Construtora OAS vivenciou um período de forte crescimento, apesar do cenário mundial de crise. Finalizamos 2012 com receita bruta de R$ 6 bilhões, consolidando-nos entre as líderes da construção no Brasil, resultado principalmente da bem-sucedida estratégia de expansão nacional e internacional. Nossos negócios vêm se ampliando na América Latina e na África, onde houve uma expansão expressiva. O setor é imprescindível para o crescimento da economia do Brasil, que ainda necessita de investimentos em infraestrutura. Algumas das obras mais importantes atendem a essa demanda, como a hidrelétrica de Estreito; as refinarias RNEST (PE) e REVAP (SP); a reurbanização da área portuária do Rio de Janeiro; e as arenas do Grêmio (RS), das Dunas (RN) e Itaipava Fonte Nova (BA), sendo as duas últimas obras da Copa do Mundo 2014. Nossos projetos apontam para a sinergia entre as empresas do grupo. Um exemplo é a Arena do Grêmio – a Construtora atua na execução da obra, a OAS Arenas gere o complexo multiúso e a OAS Empreendimentos dá vida à região onde está o empreendimento, nos espaços que existiam antes das novas construções. Fazemos isso garantindo o alto nível das relações com nossos profissionais. A adesão ao Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na Indústria da Construção, documento formalizado entre sindicatos, governo e empresas do setor, formaliza e reforça nossa preocupação em aprimorar as condições de trabalho nos canteiros de obras do país. Trata-se de uma ação que acompanha o desenvolvimento da empresa desde sua origem e que ganhou ainda mais força nos últimos dez anos, com a Escola OAS, programa de educação e capacitação de colaboradores operacionais que é o orgulho da empresa. A segurança é um tema essencial em nossa Política de Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde, que desde 2007 permeia todos os processos e instrumentos de gestão dos negócios da Construtora OAS. Estão entre seus objetivos prevenir riscos relacionados à integridade e ao bem-estar dos colaboradores e garantir a execução das obras respeitando o meio ambiente. Sob esse aspecto, é notável a atuação do Instituto OAS na promoção de bem-estar e qualidade de vida para colaboradores e comunidades vizinhas, com programas de geração de renda e promoção de cultura, esporte e educação, respeitando costumes regionais e priorizando a contratação da mão de obra local. Nossa cultura organizacional tem se mostrado receptiva às questões de sustentabilidade. Cabe assumir que há um longo caminho para percorrer e grandes oportunidades de melhorias. Os primeiros passos, porém, já foram dados, como demonstraremos neste nosso primeiro relatório feito com base nas diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI). GRI 1.1, 1.2 Boa leitura! Léo Pinheiro Presidente da Construtora OAS S.A. 6 MENSAGENS dOS vICE-PRESIdENtES A OAS vem expandindo sua atuação nacional e internacional, com foco em satisfação dos clientes, soluções inovadoras no setor de engenharia e atuação constante em prol de segurança, condições de trabalho e sustentabilidade. Priorizamos ações de investimento em nosso capital humano, como capacitação, reconhecimento e respeito em todos os âmbitos de relacionamento da empresa. O contínuo aperfeiçoamento da força de trabalho e a inserção da sustentabilidade no dia a dia fazem parte do nosso DNA, independentemente da região em que atuamos. Trata-se de uma cultura com fortes princípios de conduta que nos guia, cada vez mais, ao crescimento sustentável e nos leva à satisfação de ter o reconhecimento dos públicos com os quais nos relacionamos e também dos nossos clientes. Nos últimos anos, a OAS vem crescendo em receita e, consequentemente, na gestão de recursos humanos e nas relações com a sociedade e demais stakeholders. Estamos nos desenvolvendo e avançando muito em processos, inovação tecnológica, produtividade e gestão. A forte sinergia entre as empresas do grupo nos diferencia no mercado e permite um alinhamento estratégico e o foco em resultados. As práticas de sustentabilidade estão inseridas em nosso dia a dia e no DNA da empresa, independentemente da região em que atuamos. Trata-se de uma cultura com fortes princípios de conduta que nos guia, cada vez mais, ao crescimento sustentável e nos leva à satisfação de ter o reconhecimento dos públicos com os quais nos relacionamos e também dos nossos clientes. Cesar Mata Pires Filho Vice-presidente da OAS Engenharia Construtora OAS Relatório de Sustentabilidade 20127 A OAS Investimentos, desde sua origem, está ligada ao desenvolvimento da infraestrutura brasileira. Hoje, está voltada para fortalecer sua atuação nas cinco áreas em que se insere: transporte, arenas, soluções ambientais, óleo e gás e imobiliária. Esse crescimento se baseia em uma boa gestão dos ativos e na geração de novos negócios sustentáveis. Atua em um ambiente bastante sinérgico e com forte posicionamento de resolução de conflitos de interesses, e tem a Construtora OAS como um robusto veículo de investimentos, que gera resultados e impacta positivamente todo o grupo. A atuação da OAS Investimentos no Brasil e na América Latina é pautada pela atenção às realidades regionais e aos setores, para que possamos apoiar seu desenvolvimento e nos mantermos como players fundamentais nos mercados. Para isso, temos uma estrutura transparente que conta com comitês de decisão que trabalham as metas estratégicas de maneira conjunta entre as empresas. Recentemente, foi criada uma área de sustentabilidade responsável por alinhar processos e documentos corporativos fundamentais para geração de oportunidades e para fortalecer as relações com nossos sócios e demais stakeholders. A atuação da OAS Investimentos no Brasil e na América Latina é pautada pela atenção às realidades regionais e aos setores, para que possamos apoiar seu desenvolvimento e nos mantermos como players fundamentais nos mercados. Antonio Carlos Mata Pires Vice-presidente da OAS Investimentos 8 PERFIL Presença global PERFIL Atuando em mais de 20 países, a OAS diferencia-se por excelência de serviços, soluções inovadoras e qualidade na execução dos projetos Construtora OAS Relatório de Sustentabilidade 20129 GRI 2.2, 2.3, 2.8, 4.8 A Construtora OAS é o braço da OAS Engenharia S.A. responsável pela execução de projetos da construção civil pesada nos setores público e privado, em obras como rodovias, aeroportos, hidrelétricas, barragens e portos. Junto da OAS Investimentos S.A., forma a OAS, fundada em 1976, na Bahia. Com presença global e atuando em todos os segmentos de engenharia, as empresas atuam em sinergia, a partir de um modelo de negócios integrado, beneficiando o desempenho de todo o grupo. Assim, a atuação da OAS Engenharia S.A. e a capacidade da OAS Investimentos S.A. de elaborar projetos de infraestrutura se somam e geram uma previsão de faturamento para 2013 de R$ 10 bilhões. O conglomerado multinacional brasileiro de capital privado reúne empresas presentes em território nacional e com atuação em mais de 20 países. Com mais de 68 mil colaboradores, atende clientes privados e públicos, concessões e parcerias público-privadas (PPPs) e atua em setores fundamentais para o desenvolvimento, como gestão de recursos hídricos, energia e infraestrutura urbana, aeroportos e portos, transporte de massa e construção civil. Seu diferencial é a excelência dos serviços, fornecendo aos clientes soluções inovadoras em engenharia, tecnologia de ponta e qualidade na execução e no cumprimento dos prazos de seus projetos. Nos últimos anos, a Construtora OAS ampliou significativamente suas atividades no exterior, com importantes obras estruturantes, como a Usina Hidrelétrica de Baba, no Equador, e a Vía Parque Rímac, no Peru. Além da geração de empregos, a Construtora OAS é responsável pela qualificação de mão de obra e pela promoção do desenvolvimento econômico e social nas localidades onde atua. GRI 2.2, 2.3, 2.8 OAS em números • Mais de 2 mil obras realizadas • 12.750.000 m² de áreas construídas • 440 km de canais desenvolvidos • 21.700.000 m3 de concreto utilizado • 28.000 m em extensão de túneis • 4.600 km de rodovias • 482.700.000 m3 de terraplanagem feita • 33.000 km de tubulações instaladas • 57 mil unidades habitacionais construídas Missão Superar as expectativas dos clientes dos setores público e privado, por meio de prestação de serviços de engenharia – planejamento, execução e gerenciamento de obras, concessões e empreendimentos imobiliários. Valores A atuação da OAS baseia-se em quatro valores: • Orientação para resultados; • Competência profissional; • Garra; • Confiança. GRI 4.8 PERFIL 10 Alguns projetos de destaque, benchmarking da Construtora OAS: Linha Amarela Primeira concessão rodoviária urbana privada do Brasil (Rio de Janeiro-RJ) Linha 4 – Metrô de São Paulo Linha mais moderna do Brasil (São Paulo-SP) Refinaria Henrique Lage (REVAP) Expansão e modernização de uma das maiores refinarias do Brasil (Petrobras/São José dos Campos-SP) GLP duto Urucu-Coari Com 280 km de extensão, no meio da floresta amazônica (Urucu-Coari-AM) SETORES DE ATUAÇÃO OBRAS Ponte Estaiada Octávio Frias de Oliveira A única do mundo com duas pistas em curva conectadas a um mesmo mastro (São Paulo-SP) vía Parque Rímac Concessão de 30 anos que prevê melhorias na mobilidade urbana e investimentos na área social (Lima, Peru) Arenas Arena do Grêmio (Porto Alegre-RS), Arena das Dunas (Natal-RN) e Itaipava Arena Fonte Nova (Salvador-BA) Setores de atuação e serviços O portfólio da Construtora OAS acumula, em 36 anos de serviços, projetos que são referência na construção civil brasileira, em vários setores GRI 2.7 SETORES DE ATUAÇÃO Administrativas Complexos esportivos EDIFICAÇÕES Históricas/culturais Áreas subnormais (favelas) INFRAESTRUTURA Hospitais/presídios/escolas Supermercados/shoppings Hidroelétricas Termoelétricas PETRÓLEO E GÁS Alimentícia/bebidas Automotiva INDÚSTRIAS Infraestrutura urbana/ urbanização de favelas Dutos (GLP e gasodutos)/ oleodutos/redes Refinarias/petroquímicas Terminais logísticos Transmissão de energia Farmacêutica Sistemas viários/ferrovias/metrô Adutoras/túneis/pontes Residenciais/comerciais/hotéis ENERGIA OBRAS SANEAMENTO Metalurgia/siderurgia Água (adutoras, redes, estação de tratamento de água – ETA, reservatórios, emissários submarinos, desassoreamentos, canalizações e drenagens) Esgoto (redes e estação de tratamento de esgoto – ETE) Mineração Papel/celulose Aeroportos Química Ferrovias Têxtil TRANSPORTES Metrôs Portos Rodovias expressas e urbanas Construtora OAS Relatório de Sustentabilidade 201211 GRI 2.7, 2.4, 2.5 Atuação nacional O Escritório Central da Construtora OAS está localizado em São Paulo, na Avenida Angélica, 2.346, bairro Consolação. Há ainda escritórios regionais estrategicamente localizados para melhor atender a demandas de obras em 12 capitais e no Distrito Federal. GRI 2.4, 2.5 Principais escritórios regionais São Paulo (SP): Escritório Central Aracaju (SE) Belo Horizonte (MG) Brasília (DF) Maceió (AL) Natal (RN) Porto Alegre (RS) Recife (PE) Rio de Janeiro (RJ) Salvador (BA) PERFIL 12 Atuação internacional A expansão internacional da Construtora OAS segue uma estratégia pautada na diversificação de países e clientes, especialmente na América Latina e na África, buscando clientes privados ou públicos em países de bom relacionamento com Haiti Guatemala Honduras Costa Rica Panamá Colômbia o Brasil e aptos a receber financiamento de agências multilaterais para viabilizar grandes obras. No exterior, a Construtora OAS tem escritórios em praticamente todos os países onde atua. GRI 2.5 República Dominicana Trinidad e Tobago Venezuela Guiné Gana Equador Guiné Equatorial Peru Brasil Bolívia Angola Moçambique Uruguai Chile Argentina sucursais e projetos sucursais Presença mundial AMÉRICA CENTRAL AMÉRICA DO SUL ÁFRICA Costa Rica Brasil Angola Guatemala Argentina Gana Haiti Bolívia Guiné Honduras* Chile Guiné Equatorial Panamá Colômbia Moçambique República Dominicana Equador Trinidad e Tobago Peru Uruguai *Não há escritório. Construtora OAS Relatório de Sustentabilidade 2012 GRI 2.5, 2.9 Estrutura organizacional A Construtora OAS é o braço de engenharia pesada da OAS, que, em dezembro de 2012, passou por uma reestruturação societária, quando as sociedades de propósito específico (SPEs) – OAS Arenas, Concessionária Porto Novo e Invepar – passaram a fazer parte da OAS Investimentos SA. GRI 2.9 Construtora OAS OAS Engenharia Coesa OAS defesa Arena das dunas OAS Arenas OAS Empreendimentos Itaipava Arena Fonte Nova Arena do Grêmio OAS Óleo e Gás OAS Investimentos Samar OAS Soluções Ambientais Estaleiro Enseada do Paraguaçu (EEP) Concessionária Porto Novo Invepar Empresa Peruana de Águas S.A. Bahia Norte CARt CRt LAMSA GRU Airport via Rio Metrô Rio Concessionária Rota do Atlântico via Parc Rímac CLN CRA 13 PERFIL 14 Restruturação societária da OAS A transferência dos ativos de investimentos da divisão engenharia para a divisão investimentos deve permitir maior alinhamento e clareza das diretrizes estratégicas. Em dezembro de 2011 CONSTRUTORA OAS SUCURSAIS SPES CONSÓRCIOS Itaipava Arena Fonte Nova (50%) Arena das dunas (100%) Concessionária Porto Novo (37,5%) Invepar (2,05%) Empresa de Águas Peruanas (25%) Soluções Ambientais de Araçatuba (100%) Em dezembro de 2012 CONSTRUTORA OAS SPES SUCURSAIS CONSÓRCIOS Empresa de Águas Peruanas (25%) Soluções Ambientais de Araçatuba (100%) Construtora OAS Relatório de Sustentabilidade 2012 15 GRI 2.10 Prêmios e reconhecimentos Em 2012, a OAS recebeu os seguintes prêmios e menções de destaque: • Revista Exame Melhores e Maiores, eleita pelo quinto ano consecutivo; OAS INVESTIMENTOS Invepar (22,39%)* OAS Arenas EEP (17,5%) OAS Óleo e Gás Arena do Grêmio (100%)** • Americas Deal of The Year, premiação concedida anualmente pela revista Project Finance, que indicou a contribuição da OAS para o desenvolvimento e a inovação da indústria da infraestrutura da América Latina; • 500 Grandes da Construção 2012, concedida pela revista O Empreiteiro, eleita pelo nono ano consecutivo; • 150 Melhores Empresas para se trabalhar, para a Concessionária Auto Raposo Tavares (Cart, empresa em que a OAS possui participação acionária via Invepar), concedida pelas revistas Você S/A – Exame em 2012; • Top de Marketing 2012, para a OAS Empreendimentos, na categoria Mercado Imobiliário – prêmio promovido pela Associação dos Dirigentes de Marketing de Vendas do Brasil (ADVB-RS); OAS INVESTIMENTOS Invepar OAS Arenas Concessionária Porto Novo (22,39%)* (37,5%) EEP (17,5%) OAS Óleo e Gás Arena do Grêmio (100%)** Itaipava Arena Fonte Nova (50%) Arena das dunas (100%) *Da participação de 24,44% que a OAS detém da Invepar, 12% são detidos diretamente pela OAS S.A. É esperada a transferência dessa participação para a OAS Investimentos no médio prazo. **Arena do Grêmio é detida diretamente pela OAS Investimentos. • Prêmio Época Empresa Verde 2012, mencionando as boas práticas ambientais da OAS, na categoria Indústria; • Prêmio Destaque de Comércio Exterior, na categoria Exportador de Serviços, iniciativa conjunta da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). GRI 2.10 16 PERFIL Linha do tempo 1976-1985 Fundação e desenvolvimento regional Fundada em dezembro de 1976, desenvolve-se na construção civil com clientes públicos e privados. Logo passa a atuar com empreendimentos imobiliários (habitacionais e comerciais) e se destaca na agroindústria, com atividades na Bahia e em outros estados do Nordeste. 1986-1993 Crescimento nacional e diversificação A empresa amplia sua abrangência para praticamente todas as regiões do país e diversifica atividades, passando a atuar nas áreas petroquímica, ambiental (coleta de lixo), de montagem e energia e de distribuição de gás industrial. 1994-1998 Concentração Passa a dedicar esforços a construção pesada, área ambiental e montagem industrial. Um marco dessa fase é a construção da Linha Amarela, no Rio de Janeiro, a primeira parceria público-privada do Brasil, projeto inédito e inovador. Construtora OAS Relatório de Sustentabilidade 201217 1999-2003 Consolidação e crescimento qualificado Com foco na construção pesada e em concessões, a estratégia é ampliar a participação nos investimentos estatais, principalmente em petróleo, gás, energia e programas estruturados do governo federal, além de projetos de grandes empresas privadas. Em 2000, é criada a Invepar, que incorpora concessionárias nacionais. 2006 OAS Internacional A área internacional apresenta forte expansão e adapta-se a dinâmicas e legislações distintas das brasileiras. Rodovias interligando cidades da Bolívia, obras de saneamento no Chile, rede de distribuição de gás no Uruguai e diversos projetos de infraestrutura são exemplos de realizações na América do Sul. 2009-2012 Além da América do Sul A OAS consolida-se na América do Sul, na América Central, no Caribe e na África. A expansão dá-se especialmente em projetos de grande porte nas áreas de infraestrutura, como rodovias em Trinidad e Tobago e Haiti e a construção da Vía Parque Rímac, via expressa urbana em Lima (Peru). Em 2012, destacam-se a atuação da OAS Investimentos e o lançamento do primeiro ativo no Brasil do segmento de abastecimento de água e esgotamento sanitário, a Soluções Ambientais de Araçatuba (Samar). PERFIL 18 Governança A governança da OAS valoriza o compromisso com a ética nos processos de tomada de decisão. Todas as práticas se baseiam em normas internas, como a Declaração de Conduta, um conjunto de diretrizes de aspectos éticos e morais que visam garantir a atuação responsável, transparente e sem conflitos de interesse. A principal instância da governança é o Conselho de Acionistas, composto por quatro integrantes (dois sócios e dois sucessores), que definem as estratégias de negócio. Os Comitês Executivos são instâncias formadas por diretorias e superintendências que se reúnem mensalmente para avaliar o andamento dos empreendimentos e planejar as novas oportunidades. Integram os comitês – Negócios, Corporativo, Central, QSMS e Jurídico – os diretores corporativos e diretores operacionais. A exceção é o Comitê Central, formado pelo presidente e pelo vice-presidente. Trimestralmente, esse comitê acompanha a reunião de operação e prospecção. GRI 4.1, 4.2, 4.3 Organograma Construtora OAS PRESIDENTE Leo Pinheiro VICE-PRESIDENTE Cesar Mata Pires Filho DIRETORIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS DIRETORIA ADMINISTRATIVA DIRETORIA JURÍDICA Bruno Semino DIRETORIA CENTRO DE EXCELÊNCIA DIRETORIA DE AÇÕES CÍVEIS DIRETORIA DE FINANÇAS Dilson Paiva Roberto Zardi Henrique Andion Bruno Brasil Diretor Superintendência Petróleo e Gás Agenor Medeiros Diretor Superintendência OAS Internacional César Uzêda Diretor Superintendência São Paulo/Sul Carlos H. Lemos Alexandre Tourinho Diretor Superintendência Leste Reginaldo Assunção Diretor Superintendência Nordeste Elmar Varjão Diretor Superintendência Energia/Mineração Paulo Venuto Diretoria Centro Oeste/Projetos Especiais José Lunguinho Filho Construtora OAS Relatório de Sustentabilidade 201219 GRI 1.2, 4.1, 4.2, 4.3 Estratégia A Construtora OAS tem como objetivo manter-se entre as líderes de mercado no segmento de construção pesada e infraestrutura. O direcionamento estratégico atualmente está consolidado nessa direção. Para alcançar esse objetivo, estabelece estratégias para cinco anos, a partir de ciclos anuais de planejamento, com revisões semestrais. Os principais direcionadores da estratégia são definidos em uma reunião anual do Conselho de Acionistas, realizada no começo do ano. Depois, as decisões são operacionalizadas pelas diretorias. No final do ano, ocorrem encontros com as diretorias comerciais, nos quais são realizados balanços dos trabalhos em andamento e estabelecidas ações comerciais para a expansão dos negócios. GRI 1.2 Gestão de riscos A Construtora OAS gerencia riscos de seus empreendimentos a partir de uma matriz de riscos preestabelecida, que é aplicada em cada novo empreendimento antes do início do projeto. Durante a execução da obra, as particularidades são avaliadas com o apoio do sistema de Módulo de Riscos, que garante o acompanhamento dos mesmos durante os trabalhos. Também é realizado um acompanhamento mensal por comitês, que fazem constantes avaliações da obra em andamento, calculando seus riscos e oportunidades. GRI 1.2 Política de Sustentabilidade A descrição da Política de Sustentabilidade da OAS está em processo de aprovação e integrará as iniciativas relacionadas aos temas sociais, econômicos e ambientais já tratados na empresa, sempre alinhadas com os requisitos legais e de melhoria contínua da gestão da empresa. A proposta teve origem no trabalho desenvolvido pela OAS em 2012 e foi coordenada pela área de Responsabilidade Social, com a consultoria do Uniethos. Na ocasião, foi realizado o planejamento da responsabilidade social (RSE) e da sustentabilidade na empresa, integrado à busca por excelência das diferentes áreas e com base em conhecimentos sobre o setor da construção. 20 DESEMPENHO ECONôMICO E FINANCEIRO Solidez nos resultados DESEMPENHO ECONôMICO E FINANCEIRO Sucesso da estratégia de expansão no Brasil e no exterior resulta em crescimentos expressivos na receita bruta e no lucro Construtora OAS Relatório de Sustentabilidade 2012 21 GRI 2.8 A Construtora OAS tem uma sólida estratégia financeira, que permitiu finalizar o ano de 2012 com receita bruta de R$ 6 bilhões, ante R$ 4,1 bilhões em 2011, o que representa um crescimento de receita bruta de 46% e demonstra o sucesso da expansão no Brasil e no exterior. Também foi registrada redução das despesas administrativas em relação à receita líquida. O mercado doméstico aumentou sua participação na receita consolidada de 77% para 83%. O desenvolvimento de obras importantes ligadas à Copa do Mundo e às Olimpíadas determinou tal incremento, sendo as principais, em termos de receita, a Arena do Grêmio, o Aeroporto Internacional de São Paulo – Guarulhos, a Rodovia Raposo Tavares e o Consórcio Porto Novo. Dentre as adições do backlog (ganhos futuros) local em 2012, destacam-se a ampliação do Aeroporto Internacional de São Paulo – Guarulhos (SP) e a Via Expressa Transolímpica (RJ). 2012 acabou com um crescimento de 46% de aumento na receita bruta Um marco no ano de 2012 foi o crescimento da participação da empresa no exterior, consequência de esforços concentrados na internacionalização. Os clientes se diversificaram na América Latina (principalmente na Colômbia), houve a entrada na África (Angola, Guiné, Guiné Equatorial e Moçambique) e o número de contratos internacionais já representa 26% do total da Construtora OAS. Diante desse cenário, houve um crescimento da receita bruta de 11% na área internacional. Dentre as obras internacionais que incrementam o backlog, destacam-se a Rodovia Malabo-Luba (Guiné Equatorial), o Corredor Nacala (Moçambique) e a Rodovia Transversal Del Libertador (Colômbia). As perspectivas para os próximos três anos são bastante positivas, considerando a carteira atual de projetos, com aportes calculados em R$ 377 milhões. Os maiores investimentos serão realizados nas áreas de óleo e gás (R$ 185 milhões), em projetos da OAS Empreendimentos (R$ 68 milhões) e na Arena das Dunas (R$ 52 milhões). GRI 2.8 Geração de valor A Construtora OAS gera valor ao atuar nos principais setores da economia dos países onde está presente, contribuindo principalmente para o avanço da infraestrutura nacional em setores de habitação, turismo, cadeias de óleo e gás, energia e transporte. A OAS gera valor: • com as obras em andamento ligadas à Copa do Mundo, como as arenas Itaipava Arena Fonte Nova, em Salvador (BA), e Arena das Dunas, em Natal (RN); • ao envolver uma diversidade de públicos – são mais de 68 mil colaboradores e uma atuação geográfica dispersa –, a empresa também gera um importante valor social, disseminado por sua estrutura horizontal; • ao manter um compromisso formal, explícito nas atitudes do grupo, de responsabilidade socioambiental – a exemplo de sua adesão aos programas e cartas nacionais e internacionais relacionadas ao tema –, a OAS gera resultados econômicos a seus clientes e outros parceiros; • ao impactar diretamente e positivamente a sociedade, em especial com obras que representam serviços sociais, como o metrô do estado de São Paulo, a OAS gera valor econômico e social relacionado à mobilidade da população; • ao pagar tributos e assumir uma política de contingência zero, a OAS gera um valor em vários níveis e esferas (federal, estadual e municipal – muitas vezes, contribuindo com a geração de riquezas para economias de cidades pequenas), pois é uma prestadora de serviços e uma das principais contribuintes nacionais; • ao apoiar diversas iniciativas com benefícios voltados para seus colaboradores, como programas que atrelam uma remuneração variável ao desempenho profissional, a OAS gera um valor de cultura empresarial, incentivo pessoal e estímulo à produtividade. 22 DESEMPENHO ECONôMICO E FINANCEIRO Demonstração do valor adicionado (R$ mil) GRI EC1 2011 2012 1 – Receitas 4.065.427 5.802.992 Venda de mercadorias, produtos e serviços 4.036.724 5.918.637 -29.773 -135.420 58.476 19.775 2 – Insumos adquiridos de terceiros 2.254.015 3.259.990 Custo de mercadorias e serviços vendidos 2.117.043 2.990.063 136.972 269.927 1.811.412 2.543.002 52.712 70.649 1.758.700 2.472.353 89.718 166.109 38 181 87.632 92.519 2.048 73.409 1.848.418 2.638.462 Provisão para devedores duvidosos – reversão/constituição Outras receitas Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 3 – Valor adicionado bruto (1 - 2) 4 – Retenções 5 – Valor adicionado líquido produzido pela organização (3 - 4) 6 – Valor adicionado recebido em transferência Resultado de equivalência patrimonial Receitas financeiras Outras 7 – Valor adicionado total a distribuir (5 + 6) Distribuição do valor adicionado 2% 3% 3% 23% 47% Comunidade Lucro retido Colaboradores Acionistas 22% Governo terceiros Construtora OAS Relatório de Sustentabilidade 201223 GRI EC1, 4.4, 4.15, 4.16 Distribuição do valor adicionado (R$ mil) 2011 2012 Pessoal e encargos 876.058 1.237.156 Impostos, taxas e contribuições 482.556 612.331 Juros e aluguéis 334.403 590.533 53.000 65.000 100.166 82.287 2.235 51.155 Juros sobre capital próprio e dividendos Lucros retidos Investimentos na comunidade Comunicação e transparência A política de comunicação com investidores da OAS segue as melhores práticas de empresas de capital aberto. O principal canal para a divulgação de resultados financeiros, auditados pela Ernest & Young Terco, é o site de Relações com Investidores (http://ri.oas.com), onde as informações estão disponíveis em três idiomas: português, inglês e espanhol. Para acessar a plataforma online, é necessário um cadastro, com o qual é possível consultar demonstrações e destaques financeiros, divulgação de fatos relevantes das empresas do grupo, avaliações trimestrais por agências (Standard & Poor’s, Fitch Ratings e Moody’s), backlogs (ganhos futuros) e convenants financeiros (acordos relacionados a débitos). O e-mail [email protected] funciona como canal virtual, que retorna em até 24 horas as questões recebidas dos stakeholders. É feita ainda uma conferência online semestral para a divulgação de resultados com participação gratuita e aberta, para fomentar uma discussão transparente com os stakeholders. Além dos canais online, a OAS disponibiliza canais de telefone e publica seus resultados em jornais de grande circulação. A publicação dessas informações cumpre dois objetivos, um funcional e outro financeiro. O primeiro está relacionado à função de fortalecer a relação com os públicos por meio da abertura de informações, ação que estimula o segundo objetivo, financeiro, de gerar maior acesso ao mercado, influenciando em direção a menores taxas para a captação de recursos, dada a transparência praticada pela empresa. A OAS atua como uma multinacional, e o seu faturamento é bastante relevante; por isso, seu comportamento também assume grandes dimensões. A estrutura empresarial, cada vez mais desenvolvida para atender a projetos de grande escala, é reflexo do forte alinhamento corporativo interno, que hoje se volta para a criação de sinergia entre as empresas do grupo e estimula a sua participação em todos os estágios da cadeia de valor no Brasil (desde a origem, a estruturação e o desenvolvimento até investimentos e operação em projetos). GRI 4.4, 4.15, 4.16 24 DESEMPENHO AMBIENTAL Responsabilidade compartilhada DESEMPENHO AMBIENTAL A OAS atua com respeito ao meio ambiente, contribuindo para a proteção dos direitos das gerações futuras Construtora OAS Relatório de Sustentabilidade 201225 A Política de Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde da OAS institui, desde 2007, além da integridade dos colaboradores, a execução das obras com respeito ao meio ambiente. A Política de Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde (QSMS) da OAS permeia todos os processos e instrumentos de gestão dos negócios da Construtora OAS. Estabelecida em 1998 para a gestão da qualidade e revisada com a integração de SMS em 2007, é hoje um documento consolidado. A Política de QSMS está acessível a funcionários e stakeholders, que podem encontrá-la no site da empresa, via intranet, em versão impressa e inserida em outras publicações, como a Declaração de Conduta OAS, disponível para todos os profissionais que ingressam na empresa. Nossos compromissos • Satisfazer as expectativas dos clientes • Garantir a qualidade dos serviços, atendendo a requisitos legais, normas e especificações aplicáveis • Prevenir riscos à segurança e preservar a saúde dos trabalhadores • Respeitar o meio ambiente e prevenir a poluição • Buscar a melhoria contínua do Sistema de Gestão Integrada de QSMS 100% das obras da OAS possuem pelo menos cinco ações sustentáveis Política de Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde A Construtora OAS, que executa obras e serviços relacionados com engenharia, entende que a qualidade é de vital importância para assegurar o desenvolvimento da empresa. A responsabilidade por qualidade, segurança, meio ambiente e saúde (QSMS) é de todos e está presente em nossas atividades, atitudes e valores: orientação para resultados, competência profissional, garra e confiança. Além da definição da política e das diretrizes, o Sistema de Gestão Integrada de QSMS visa ao 1 Leed (Leadership in Energy and Environmental Design) é a certificação para edifícios sustentáveis mais conhecida e aceita no Brasil. É concedida pela ONG norte-americana U.S. Green Building Council (USGBC), que a desenvolveu com base em critérios de racionalização de recursos atendidos por um edifício. desenvolvimento sustentável da OAS, garantindo a satisfação das partes interessadas (acionistas, clientes, comunidades e outras envolvidas), assegurando a qualidade dos serviços realizados, preservando a vida, respeitando o meio ambiente e estimulando a realização do trabalho em um ambiente de maior profissionalismo. Esse sistema de gestão permite a integração com as demais disciplinas, como responsabilidade social, Leed1 e outras estratégias. DESEMPENHO AMBIENTAL 26 Diretrizes da Política de QSMS 3 Negócio e riscos 4 Gestão da aquisição 9 Mudanças Mercado 2 Gestão de recursos humanos 8 Controle operacional 10 Emergência 11 Investigação e ações 5 Gestão de equipamentos e instalações Produto 12 Relacionamento com as partes interessadas 7 Conformidade legal 6 Gestão da informação e comunicação Construtora OAS Relatório de Sustentabilidade 201227 GRI 4.1, 4.2, 4.3, 4.4 Certificações A Construtora OAS possui os seguintes escopos certificados, pela Fundação Carlos Alberto Vanzolini/IQNET e pelo Bureau Veritas Certification. • PBQP-H/Siac – Nível A: execução de obras de edificações, saneamento básico, viárias e obras de arte especiais. • Programas Brasileiros da Gestão da Qualidade: para as obras de habitação, edificação, instalações prediais, rodoviárias, pavimentação, drenagem urbana, saneamento básico, obras de arte especiais, terraplenagem, conservação e sinalização. • Norma ISO 9001:2008: execução, gerenciamento, projetos e suprimentos relacionados à engenharia em obras de edificações; obras de arenas multiúso padrão Fifa; obras de saneamento básico; construção e montagem de tubulação para gasoduto, oleoduto e instalações de cabos de fibra óptica; obras civis de usinas hidrelétricas e barragens; obras viárias e rodoviárias (terraplenagem, pavimentação, drenagem, sinalização e obras de arte especiais); obras civis ferroviárias e metroviárias; e montagem e comissionamento de sistemas de transporte de pessoas a cabo (teleférico) integrantes de sistemas intermodais e de mobilidade urbana. Execução e gerenciamento de obras industriais e petroquímicas na modalidade EPC, incluindo serviços de engenharia, suprimentos e construção/montagem. • Normas ISO 14001:2004 e OHSAS 18001:2007: execução, gerenciamento, projetos e suprimentos relacionados à engenharia em obras de construção e montagem de tubulação para gasoduto/oleoduto e instalações de cabos de fibra óptica, obras civis de usinas hidrelétricas/barragens e obras civis ferroviárias e metroviárias integrantes de sistemas intermodais e de mobilidade urbana. Execução e gerenciamento de obras industriais e petroquímicas na modalidade EPC, incluindo serviços de engenharia, suprimentos, construção/montagem. • Especificação Técnica ISO/TS 29001:2008: execução e gerenciamento de obras industriais e petroquímicas na modalidade EPC, incluindo serviços de engenharia, suprimentos, construção e montagem. Gestão ambiental A Política de QSMS orienta a gestão ambiental da Construtora OAS, e a responsabilidade sobre o tema é compartilhada por toda a empresa. As instâncias formalmente envolvidas são a Diretoria Centro de Excelência, que cuida para que o desenvolvimento estratégico da empresa envolva as questões ambientais, e a Gerência de SMS, que dissemina os conceitos e responsabilidades ambientais por todos os setores da instituição. Por fim, a área de Comunicação da OAS é responsável pela divulgação das ações ambien- 80% das obras da OAS realizam ações de educação ambiental para os colaboradores tais, usando os canais de comunicação que se voltam prioritariamente ao público interno. São eles internet, intranet, jornais internos, correios eletrônicos, murais de gestão à vista, publicações em jornais e revistas especializadas. A atuação da área de QSMS na OAS é transversal, perpassando todas as formas de trabalho. Com os líderes de cada obra, a Gerência de SMS busca equipamentos mais eficientes, materiais certificados, formas e processos que otimizem o trabalho e assegurem o comprometimento com a política da empresa. 28 DESEMPENHO AMBIENTAL 94% das obras da OAS utilizam materiais extraídos, processados e/ou fabricados regionalmente Um exemplo é a instalação de postes fotovoltaicos na obra da Transcarioca (RJ) e de painéis solares em contêineres que servem como estações móveis de trabalho. A primeira tecnologia permite o uso da energia solar a partir da sua acumulação diurna, e a segunda, o funcionamento de equipamentos eletrônicos (computadores, ares-condicionados e outros aparelhos) nos escritórios itinerantes das obras. GRI 4.9 Diagnóstico Em 2011, a OAS realizou um diagnóstico ambiental a partir de uma consulta a 60 obras sobre as principais ações ambientais de cada empreendimento. Os resultados levantados foram considerados muito satisfatórios. Todas as obras consultadas possuíam ações com viés sustentável: 94% utilizavam matéria-prima da região, fortalecendo a economia local e reduzindo emissões atmosféricas decorrentes de transporte; 85% possuíam ações para reduzir a emissão de particulado no ar; e 88% possuíam ações e sistemas para reduzir o consumo de recursos naturais. GRI EN26 Ações sustentáveis GRI EN26 Em 2012, a OAS implementou o indicador corporativo Ações Sustentáveis em Obras, que estipula como meta para cada empreendimento o desenvolvimento de uma nova ação sustentável por semestre. O objetivo é alimentar um banco de práticas para incorporação de forma sistêmica dessas ações nas obras da OAS. Com esse indicador, foi possível fomentar o desenvolvimento de práticas sustentáveis contemplando todos os processos de desenvolvimento do nosso produto, como canteiros de obras sustentáveis, gestão de resíduos e redução de consumo de recursos naturais e emissões atmosféricas. Com relação às ações sustentáveis em obras: • 268 ações sustentáveis foram implantadas; • 80 ações sustentáveis foram consideradas significativas e abrangentes; • 77% das obras implementaram ações sustentáveis em 2012; • 50% das ações foram para redução de resíduos sólidos; • 21% das ações foram para reutilização de água; • 12% das ações foram para redução no consumo de água. Construtora OAS Relatório de Sustentabilidade 2012 GRI 4.9, EN26 Soluções personalizadas Cada empreendimento da OAS é analisado de forma independente desde a fase de licitação, em que é feita a identificação preliminar do nível da obra. Essa etapa é fundamental para o início do mapeamento dos impactos e necessidades específicas do empreendimento e a definição dos recursos necessários para as ações de mitigação dos impactos ambientais, bem como o atendimento às diretrizes do sistema de gestão da empresa, tanto nos aspectos técnicos quanto nos aspectos de segurança, meio ambiente, saúde, qualidade e sociais. Os empreendimentos são classificados em quatro níveis, que são definidos levando em consideração aspectos como dimensão e duração da obra, escopo dos serviços, perfil e expectativas do cliente (setor público, privado, consórcio etc.). Esses níveis são evolutivos e estabelecem critérios compatíveis com a complexidade dos serviços para a implementação do Sistema de Gestão de QSMS do empreendimento, conforme segue: • Obras nível A: implementação de sistema de gestão de QSMS baseado nas normas ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001, requisitos adicionais e boas práticas de QSMS • Obras nível B: implementação de sistema de gestão de QSMS baseado nas normas ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001 • Obras nível C: sistema estruturado para gestão de requisitos legais e normas técnicas aplicáveis e adoção de controles operacionais e práticas adicionais para reduções de riscos e minimização de impactos ambientas • Obras nível D: sistema estruturado para gestão de requisitos legais e normas técnicas aplicáveis A partir desse diagnóstico, são elaboradas propostas e medidas mitigadoras, abrangendo questões relacionadas ao uso de materiais e a insumos e resíduos gerados, além do cálculo de riscos relacionados à saúde e à segurança dos funcionários e das comunidades do entorno. Dessa análise resultam ações e até a revisão de processos, quando necessário. 29 DESEMPENHO AMBIENTAL 30 Controle de emissões Desde 2009, a OAS vem se engajando no tema mudanças climáticas, que foi formalmente iniciado com a adesão à Carta Aberta ao Brasil sobre Mudanças Climáticas. Tornar-se signatária da Carta Aberta foi um marco para a sistematização das ações da empresa. A partir daí, em 2010 a empresa iniciou o desenvolvimento dos inventários de GEE de suas obras e em 2011 tornou-se integrante do Fórum Clima, organizado pelo Instituto Ethos, como forma de manter-se em contato com stakeholders para influenciar nas ações para o combate aos efeitos das emissões de GEE no Brasil e no mundo. Em 2012, destacamos, dentre as diversas ações do Fórum Clima, o grupo de trabalho formado pelas construtoras participantes desse fórum, que desenvolveu o Guia Metodológico de Realização de Inventários de GEE para Engenharia & Construção. Esse guia contou com o apoio técnico do GHG Brasil, abordando as particularidades e sugerindo critérios, definições e tratativas para o setor da construção pesada. A OAS realizou os inventários de 43 obras nacionais entre 2007 e 2011, definidas por seu grau de significância. Em 2012, foram inventariadas 95% das obras e unidades nacionais e internacionais da OAS. Os dados foram obtidos de acordo com a metodologia do GHG Protocol Corporate Standard e da norma ISO 14064-1:2007. Os critérios adotados para a contabilização dos inventários de GEE são o controle operacional das atividades. Nos empreendimentos de consórcio, em que o controle operacional é compartilhado, as emissões reconhecidas pela OAS são calculadas utilizando o critério de participação societária, adotando, assim, o percentual de emissões que cabe à sua participação no consórcio. Como parte do processo de melhoria contínua, está prevista a implantação de um sistema informatizado para contabilização das emissões de GEE de cada empreendimento, possibilitando uma melhor análise de tendência das emissões da Construtora OAS e de cada empreendimento. GRI EN16, EN17 Emissões diretas de gases de efeito estufa (em toneladas de CO2 equivalente) 2011 2012 58.401,53 81.214,25 Escopo 2 610,24 1.361,61 Escopo 3 71.976,69 278.625,65 130.988,46 361.201,51 Escopo 1 Emissões indiretas Total das emissões diretas e indiretas (em toneladas de CO2) Escopo 1. Medição direta (ex.: analisadores contínuos na linha de produção etc.). Escopo 2. Cálculo baseado em dados específicos ao local (ex.: para análise de composição de combustível etc.). Escopo 3. Cálculo baseado em dados default. Obs.: para o escopo 3, foram considerados deslocamentos aéreos e terrestres de colaboradores, efluentes líquidos, resíduos sólidos, produção e transporte de insumos e utilização de explosivos. Construtora OAS Relatório de Sustentabilidade 201231 GRI EN16, EN17, EN3 Como apenas em 2012 foram inventariadas 95% das obras e unidades da empresa, não é possível tirar conclusões sobre os valores das emissões de 2011 e 2012. Em 2014, após a contabilização dos dados de 2013, será possível avaliar os valores de emissões absolutas da Construtora OAS e, por meio da indexação das emissões de GEE em relação ao faturamento, determinar uma meta de intensidade. A empresa estabeleceu como meta o desenvolvimento de um programa de ações até 2014 que inclui o inventário de 100% das obras e unidades administrativas da empresa, a identificação das principais fontes emissoras, a criação de indicadores por tipo de obra/escopo de serviço, ações de redução de emissões desenvolvidas evolutivamente pelas obras inventariadas e a definição da meta de intensidade da empresa, visando à redução de emissões. GRI EN16, EN17 Energia O consumo de energia direta é, principalmente, proveniente da utilização de veículos e equipamentos nas obras. Tendo em vista a relevância do consumo desses combustíveis para as emissões de gases de efeito estufa, a OAS vem investindo em eficiência energética, sempre considerando opções mais eficientes, que utilizem combustíveis renováveis (como biocombustíveis). Consumo de energia direta (GJ) Fontes não renováveis Fontes renováveis Total 2011 2012 14.369,65 30.598,99 143,28 1.637,96 14.512,93 32.236,95 Sobre o fornecimento de energia elétrica, a demanda varia em cada projeto: em alguns casos, o fornecimento de energia elétrica da obra é feito pelo cliente; em outros, fica a cargo da OAS. Independentemente do formato adotado, a empresa busca a redução no consumo, e a vigilância sobre o tema é recorrente na OAS, que tem como prática implantada em 100% das obras o uso de lâmpadas de baixo consumo energético. GRI EN3 O consumo de energia total da OAS varia muito em função do estágio e do tipo de obra. O aumento de 122%, apesar de ser expressivo, reflete o aumento da produção das obras, além de etapas que demandam maior consumo de energia. Vale destacar o aumento significativo na utilização de energia de fontes renováveis, sendo cinco vezes maior do que o incremento na utilização das fontes não renováveis, demonstrando a implementação da diretriz da empresa com relação à priorização da utilização do primeiro tipo de energia. A gestão dos indicadores de consumo de energia é realizada pela obra. As diretrizes corporativas determinam que todos os impactos ambientais identificados como significativos devem ter indicadores para monitoramento, relacionados a objetivos e metas. Como característica do processo de produção da empresa, o consumo de combustíveis é identificado como significativo, havendo então a necessidade de definição de metas de redução e controle para a utilização desses recursos. As metas devem ser relativas, considerando que o valor absoluto varia de acordo com o estágio de cada obra. Associado a isso existe um plano de melhorias na manutenção da frota, substituição de equipamentos e utilização de fontes de energia alternativas. A energia intermediária consumida pela OAS é essencialmente a energia entregue pelas concessionárias distribuidoras. A organização adota frequentemente ações para redução no consumo de energia elétrica, como utilização de lâmpadas fluorescentes e LED, adoção de canteiros com projetos voltados para a utilização de iluminação e ventilação naturais e energia solar, entre outras ações realizadas nas obras. Assim como no consumo de energia direta, não é possível determinar o porquê do aumento de 39% no consumo de energia intermediária, sendo que esse consumo é também influenciado pelas características e estágios de cada obra, bem como pela responsabilidade do fornecimento, seja ele próprio ou do cliente. DESEMPENHO AMBIENTAL 32 A diretriz corporativa para obras é que cada uma deve definir e monitorar indicadores específicos e adequados para o seu sistema de gestão de QSMS. Quando o consumo de energia elétrica for identificado como impacto ambiental significativo da obra, deve ser estabelecida uma meta para redução no consumo de energia. Os indicadores adotados buscam a redução no consumo de energia, como substituição por lâmpadas econômicas, equipamentos com maior eficiência energética, instalação de energia solar nos canteiros e alojamentos e projetos de canteiro e alojamento que focam a utilização de iluminação e ventilação naturais. GRI EN4 Resíduos Pela característica das atividades de construção, a geração de resíduos destaca-se como impacto significativo das atividades. Sendo assim, a OAS implementou um sistema de gestão de resíduos que tem como objetivos a redução, a reutilização e a reciclagem de resíduos para minimização dos impactos, conforme determinado no Procedimento Operacional de Gerenciamento de Resíduos, integrante no Sistema de Gestão de QSMS. Nele estão definidas diretrizes para que cada obra ou unidade elabore seu Plano de Gerenciamento de Resíduos. Resíduos não perigosos 2012 265,33 371,93 Reutilização 325.064,88 1.823.769,55 Reciclagem 117.392,61 120.976,87 Incineração 153,45 277,12 137.146,86 417.875,25 9.309,96 175.255,43 589.333,09 2.538.526,14 Tratamento específico em solo inerte total Entre 2011 e 2012, 99,9% dos resíduos gerados pela OAS foram classificados como não perigosos. A reutilização e a reciclagem são as premissas adotadas pelas obras para desviar seus resíduos de aterro. Essas ações resultaram em 75% de resíduos desviados de aterro em 2011 e 77%, em 2012. Cada obra gera volumes variáveis de resíduos, em função de seu escopo e da etapa da construção. Por conta disso, não são definidas metas de redução de um ano para outro. As obras (em toneladas) 2011 Aterro sanitário Cada tipo de resíduo que possa ser reaproveitado interna ou externamente é identificado. Quando se esgotam as possibilidades de redução e reutilização, os resíduos têm suas tratativas previstas nesse plano. Essas etapas também demandam diversos controles de gestão de fornecedores de serviço e receptores de resíduos sólidos, que deverão estar adequadamente legalizados e qualificados para o recebimento, o tratamento e a disposição final dos resíduos da obra. Resíduos perigosos (em toneladas) Compostagem O desenvolvimento do plano inicia-se com o mapeamento dos resíduos que a obra irá gerar no decorrer de suas atividades, a identificação de oportunidades de redução e reutilização e, finalmente, as formas de destinação para cada resíduo. 2011 2012 130,8 144,6 Reutilização 4,54 17,06 Reciclagem 799,08 683,56 - 252,06 48,2 69,32 281,22 478,68 11,2 28,27 32,47 785,61 1.307,51 2.459,16 Compostagem Recuperação Incineração Aterro sanitário Armazenamento no local Coprocessamento, beneficiamento e autoclavagem total Obs.: as informações são referentes a 82% (2011) e 94% (2012) do total das obras. Construtora OAS Relatório de Sustentabilidade 201233 GRI EN4, EN22 definem, por meio de seu Plano de Gerenciamento de Resíduos, os indicadores que serão monitorados. Alternativas, métodos e soluções adotados nas obras, que consistem na incorporação de resíduos aos seus processos construtivos, são cada vez mais utilizados com o objetivo de evitar a destinação para aterros, bem como reduzir o consumo de recursos naturais. Para atingir resultados satisfatórios nos indicadores de resíduos, as obras fazem a destinação de lama bentonítica2 para produtores de blocos cerâmicos – que incorporam o resíduo como matéria-prima –, a reutilização de material de demolição como agregado – resíduo que pode ser incorporado em outros processos construtivos – ou ainda a reutilização de madeira para confecção de móveis, brinquedos e outros artefatos. A reutilização aparece como o item de maior peso nos quantitativos de disposição de resíduos. Entretanto, esse número é muito influenciado pelo quantitativo de resíduos proporcionais à participação societária da OAS na usina hidrelétrica de Belo Monte, que correspondem a 70% do total de resíduos da empresa em 2012. A coleta seletiva de resíduos para reciclagem é implementada em todas as obras, conforme estabelecido pelo programa OAS Recicla. Em geral, as obras estabelecem parcerias com organizações e entidades, doando seus resíduos para incorporação a projetos sociais e ambientais da obra ou da comunidade do entorno. Algumas obras definem metas de reciclagem e reutilização de resíduos. A Diretoria Superintendência Leste, por exemplo, tem como meta reciclar e reutilizar 75% dos resíduos. GRI EN22 2 A lama bentonítica é utilizada na construção civil para dar sus- tentação ao solo em escavações de fundações. Se não descartada de modo adequado, pode prejudicar flora e fauna. 88% das obras da OAS possuem ações contra o desperdício de água Licenciamento As atividades de licenciamento ambiental das obras foram de responsabilidade dos clientes, antes da autorização para início da construção. Por sua vez, a OAS, como executora do projeto, passa a atender e monitorar as condicionantes previstas. Água e efluentes Em relação ao uso de água, as obras buscam continuamente a redução no consumo por meio de medidas para captação e reutilização em seus processos e atividades. São desenvolvidas soluções específicas para atender às necessidades de cada obra. O processo de busca de soluções é bastante proativo e dinâmico, a exemplo do projeto Canteiro Sustentável (saiba mais na p. 33), que determina diretrizes e apresenta soluções para a implantação de um canteiro com melhores práticas ambientais e racionalização de recursos, entretanto mantém a flexibilidade para que cada obra escolha as ações mais viáveis para sua necessidade. Podemos citar algumas ações implementadas em grande parte das obras, como utilização de sistemas de captação de água chuva para reaproveitamento em umectação de vias, lavagem de ruas, descargas de sanitários e realização de testes hidrostáticos, entre outras utilizações. Outra prática adotada nas obras são os tanques de decantação, que recebem os efluentes da lavagem de caminhões e betoneiras e têm como objetivo a redução do impacto de contaminação do solo por efluente de concreto e contaminado com óleos. A água, após decantada, retorna para reutilização na lavagem de ferramentas. 34 DESEMPENHO AMBIENTAL Poluição sonora As obras realizam o monitoramento de ruído do entorno para garantir que suas atividades irão impactar o mínimo possível a vizinhança. Com base no monitoramento, são identificadas ações de adaptações no planejamento de turnos de trabalho, bem como utilização de equipamentos que reduzam o nível de ruído da obra (por exemplo, geradores enclausurados). GRI EN26 Saúde e segurança Saúde e segurança são temas de destaque na política e nas diretrizes de QSMS. A busca por zero acidente é o principal desafio da empresa. Dessa forma, são desenvolvidas e implementadas diversas ferramentas para identificação e controle das atividades focando a eliminação e a neutralização dos riscos existentes. Em 2012, o documento que ratificou a atuação Prêmio Época Empresa Verde A OAS recebeu o Prêmio Época Empresa Verde 2012, na categoria Indústria, por suas boas práticas ambientais. Os destaques que motivaram o reconhecimento da revista foram as ações de reaproveitamento de materiais, das mais diversas formas, que resultaram na redução significativa da destinação de resíduos em todas as obras. Como exemplo, as estruturas dos canteiros de obras são feitas de material reaproveitado e de resíduos de demolição, além do reúso de asfalto antigo na regularização de acostamentos em rodovias para substituir a brita virgem. Alguns exemplos práticos de projetos são: Vía Parque Rímac, no Peru, que usou resíduos na composição da matéria-prima de pavimentação das vias construídas; o aproveitamento de material de demolição na Arena das Dunas (RN); a reutilização de 84% dos resíduos que iriam para o aterro na obra de ampliação do Centro de Pesquisas da Petrobras (RJ); e a economia de 60% no uso de solventes na obra de ampliação da Refinaria Presidente Vargas (PR), graças à utilização de uma máquina que recicla o produto.. preventiva da OAS em saúde e segurança foi o Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho da Indústria da Construção. Esse documento consolida exigências previstas na legislação com relação à saúde e à segurança dos trabalhadores, práticas da empresa já existentes no seu sistema de gestão (leia mais na p. 46). De 2002 a 2012, houve queda de 83% na taxa de frequência de acidentes com afastamento, um avanço obtido a partir da eficácia de programas de gestão e prevenção. A empresa mantém dois comitês formais de saúde e segurança: o do Compromisso Nacional implementado na obra Arena das Dunas como projeto piloto, conforme acordo firmado com o governo federal para o início desse programa nacional, e as Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPAs) de cada estabelecimento. Todos os empregados estão representados pela Cipa. Cada obra, de acordo com as diretrizes de um procedimento operacional implementado de forma independente, escolhe integrantes da Cipa a partir de um processo eleitoral de representantes dos empregados. O sindicato é formalmente informado sobre esse processo e tem acesso a seus registros e ações. Para 2013 e 2014, as metas são manter 100% dos colaboradores representados por comitês formais e aderir as obras do Aeroporto de Guarulhos e Porto Novo ao Compromisso Nacional. GRI LA6, LA9 Tanto em 2011 como em 2012, as taxas de lesões e de dias perdidos se mantiveram dentro do valor máximo admissível (VMA) estabelecido pela empresa. Nesse mesmo período, não foi identificado nenhum caso de doença ocupacional. Em 2012, os indicadores apresentaram uma elevação nos índices de ocorrência de acidentes e dias perdidos. Há três possíveis motivos para esse resultado: o aumento de 77% na mão de obra própria e de 102% na mão de obra subcontratada; a inclusão dos dados das obras internacionais em 2012, já Construtora OAS Relatório de Sustentabilidade 201235 GRI EN26, LA7 que em 2011 o Sistema de Gestão de QSMS nas obras internacionais estava em fase de implementação; e, por fim, o aumento das obras de grande porte, que, na fase de mobilização, estavam com o Sistema de Gestão de QSMS em implementação. Entretanto, o resultado desse indicador não foi proporcional ao aumento do efetivo, sendo possível concluir que o Sistema de Gestão de QSMS garante a prevenção de lesões e perdas, mesmo em sua fase de implementação nas obras. Para garantir a melhoria nos indicadores de segurança, levando em conta o aumento de mão de obra de forma tão acentuada, é necessário reforçar as atividades de conscientização e cultura de SMS, tanto pela mão de obra própria recém-contratada quanto pelos terceiros. Para 2013, a OAS estabeleceu 1,7 como VMA para taxa de lesões, 24 como VMA para taxa de dias perdidos e nenhuma ocorrência de óbito. GRI LA7 Taxa de lesões GRI LA6, LA9 Colaboradores próprios 2011 2012 Taxa de lesões 1,16 1,39 Taxa de doenças ocupacionais 0,00 0,00 Taxa de dias perdidos 12,40 16,77 Taxa de absenteísmo 339,66 128,01 2 1 Terceirizados 2011 2012 Taxa de lesões 0,49 0,75 Taxa de doenças ocupacionais 0,00 0,00 Taxa de dias perdidos 4,16 9,51 Taxa de absenteísmo N/D N/D 0 5 Total de óbitos no período Total de óbitos no período O sistema de cálculo segue a norma NBR 14280, e o reporte é feito ao Ministério do Trabalho e Emprego. Canteiro Sustentável O projeto Canteiro Sustentável é um modelo que visa à eficiência dos canteiros, levando-se em consideração projetos modulares, materiais reaproveitáveis, eficiência energética e sistemas de reaproveitamento de água. O Caderno de Encargos do Canteiro Sustentável, disponível na intranet para todos os colaboradores, prevê as diretrizes para o reaproveitamento de materiais. A prática está prevista na Resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) nº 3 e é seguida à risca pelos engenheiros da OAS. O material proveniente das demolições é utilizado nas próprias obras, reduzindo o impacto ambiental e os recursos com transporte do material descartado e com combustível. Além do meio ambiente, os trabalhadores são privilegiados com essa ação, pois levam a cultura de sustentabilidade do canteiro para a esfera de sua vida pessoal. No Consórcio Porto Novo (RJ), por exemplo, o canteiro do Morro da Saúde desviou de aterro 100% do entulho processado na demolição de uma antiga edificação, reutilizando metade do material na construção de vias de acesso, rampas para as máquinas, fechamento de valas e tubulação. A outra metade foi destinada à construção de um shopping, sendo que as estruturas metálicas e os vergalhões foram destinados para reciclagem. GRI 2.10 36 COLABORAdORES Desenvolvimento e valorização COLABORAdORES Na OAS, a gestão de pessoas visa proporcionar eficiência operacional, satisfação profissional e qualidade de vida aos colaboradores Construtora OAS Relatório de Sustentabilidade 2012 GRI LA1, LA2 A adesão ao Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na Indústria da Construção formaliza e reforça a preocupação da OAS em aprimorar as condições de trabalho nos canteiros de obras do país. Uma das principais diretrizes da gestão da OAS é promover o desenvolvimento e a valorização de seus mais de 68 mil colaboradores espalhados pelo território nacional e em mais de 20 países e, assim, garantir o cumprimento de seus objetivos estratégicos e a geração de valor para todos os seus públicos de relacionamento. A valorização de mais de 68 mil profissionais é uma das principais diretrizes da OAS Nossos profissionais são considerados os stakeholders fundamentais da empresa. A eles são dedicadas ações específicas de treinamento, capacitação e valorização. A atuação nesse aspecto acontece na forma de programas voltados para o preparo, a qualificação e a especialização de mão de obra. Os investimentos que visam proporcionar eficiência operacional, satisfação profissional e qualidade de vida são focados em formação educacional básica, descoberta de novos talentos no mercado, aperfeiçoamento profissional e reconhecimento dos colaboradores. Além disso, a empresa busca a sintonia constante com os sindicatos das categorias profissionais que atuam na OAS para que a interlocução permita sempre resultados compartilhados cada vez melhores. Perfil dos profissionais A maioria dos colaboradores da Construtora OAS é de nível operacional. Entre os anos de 2011 e 2012, houve um aumento de 43% no número total de colaboradores (empregados diretos, terceiros, consórcios e obras internacionais). Entre os colaboradores diretos, o crescimento foi de 27%. Em virtude da natureza da atividade de construção, o efetivo é de predominância masculina. Entretanto, entre 2011 e 2012 o número de mulheres na empresa cresceu. Com relação aos comparativos de entradas e saídas de colaboradores, os números finais nos dois anos mostraram-se equilibrados, e o número final de contratações em 2012 indica um aquecimento do mercado de construção pesada. GRI LA1, LA2 37 COLABORAdORES 38 Perfil dos colaboradores 2011 2012 EFETIVOS COM GERÊNCIA OAS HOMENS MULHERES HOMENS MULHERES Diretoria 45 3 51 2 Gerência 206 21 285 24 Chefia/coordenação 304 73 468 116 Técnica/supervisão 573 120 555 138 Administrativo 900 383 1.166 514 9.249 54 11.681 94 Jovens 72 19 105 27 Aprendizes 28 20 101 60 Estagiários 94 34 120 32 11.471 727 14.532 1.007 Operacional Total por gênero Total de empregados diretos* 12.198 15.539 EFETIVOS SEM GERÊNCIA OAS 2011 2012 Terceiros nacionais 9.716 13.320 Terceiros internacionais 2.345 1.918 18.451 32.344 4.959 4.976 47.669 68.097 Consórcios Obras internacionais Total de colaboradores** *Os dados do total de empregados diretos não incluem área internacional, consórcios não líderes e terceiros. **Empregados diretos, área internacional, consórcios não líderes e terceiros. 2011 2012 DESLIGAMENTOS* Total por gênero HOMENS MULHERES HOMENS MULHERES 17.398 665 17.907 572 total 18.063 18.479 2011 2012 *Por demissão, aposentadoria ou morte em serviço. TAXA DE DESLIGAMENTOS Taxa por gênero taxa total HOMENS MULHERES HOMENS MULHERES 142,63% 5,45% 115,24% 3,68% 148% 119% Construtora OAS Relatório de Sustentabilidade 201239 GRI LA1, LA2 2011 2012 Contratações Total por gênero Homens Mulheres Homens Mulheres 16.659 695 21.083 737 Total 17.354 21.820 2011 2012 Taxa de contratações Total por gênero Homens Mulheres Homens Mulheres 136,57% 5,70% 135,68% 4,74% Taxa total Contratações por faixa etária 142% 140% 2011 2012 Homens Mulheres Homens Mulheres Abaixo de 25 anos 3.311 188 4.703 212 De 25 a 34 anos 6.961 290 8.742 298 De 35 a 50 anos 5.031 182 6.009 192 Acima de 50 anos 1.356 35 1.629 35 16.659 695 21.083 737 Total por gênero Total Taxa de contratações por faixa etária 17.354 21.820 2011 2012 Homens Mulheres Homens Mulheres Abaixo de 25 anos 27,14% 1,54% 30,27% 1,36% De 25 a 34 anos 57,07% 2,38% 56,26% 1,92% De 35 a 50 anos 41,24% 1,49% 38,67% 1,24% Acima de 50 anos 11,12% 0,29% 10,48% 0,23% 136,57% 5,70% 135,68% 4,74% Total por gênero Total 142,27% 140,42% COLABORAdORES 40 DESLIGAMENTOS POR FAIXA ETÁRIA 2011 2012 HOMENS MULHERES HOMENS MULHERES Abaixo de 25 anos 2.231 115 3.641 98 De 25 a 34 anos 7.438 290 7.670 255 De 35 a 50 anos 5.887 217 5.164 186 Acima de 50 anos 1.842 43 1.432 33 17.398 665 17.907 572 Total por gênero total TAXA DE DESLIGAMENTOS POR FAIXA ETÁRIA 18.063 18.479 2011 2012 HOMENS MULHERES HOMENS MULHERES Abaixo de 25 anos 18,29% 0,94% 23,43% 0,63% De 25 a 34 anos 60,98% 2,38% 49,36% 1,64% De 35 a 50 anos 48,26% 1,78% 33,23% 1,20% Acima de 50 anos 15,10% 0,35% 9,22% 0,21% total por gênero 142,63% 5,45% 115,24% 3,68% total Diversidade Um dos desafios da OAS é promover o desenvolvimento de seus colaboradores e das comunidades em que atua por meio de oferta de oportunidades profissionais. Sob esse aspecto, a empresa mantém programas de inclusão de pessoas com deficiência (PCD) e um programa de aprendizes. Como já abordado anteriormente, há uma prevalência de homens na empresa pelas características do setor da construção. Nos níveis funcionais operacionais, praticamente a totalidade dos colaboradores é de homens. Nos cargos de alta gerência, menos de 10% são mulheres. 148,08% 118,92% nais e, recentemente, aprendizes. Representam cerca de 10% do efetivo total nesses cargos. Em relação às pessoas com deficiência, grande parte delas é do sexo feminino e está distribuída, principalmente, nos cargos operacionais e administrativos. Com exceção dos estagiários, aprendizes e diretores, a maior parte dos colaboradores da OAS tem entre 30 e 50 anos. Dentre os diretores, a maior parte possui mais de 50 anos. Não houve nenhuma variação perceptível entre 2011 e 2012. GRI LA13 Os dados sobre etnia mostram que a maioria dos negros está em cargos administrativos, operacio- Construtora OAS Relatório de Sustentabilidade 201241 GRI LA13 Nível funcional dos colaboradores por gênero 2011 2012 Homens Mulheres Homens Mulheres Diretoria 93,75% 6,25% 96,23% 3,77% Gerência 93,02% 6,98% 92,23% 7,77% Administrativo 75,65% 24,35% 74,26% 25,74% Operacional 99,42% 0,58% 99,20% 0,80% Aprendizes 58,33% 41,67% 62,73% 37,27% Jovens 79,12% 20,88% 79,55% 20,45% Estagiários 73,44% 26,56% 78,95% 21,05% Negros por nível funcional e gênero 2011 2012 Homens Mulheres Homens Mulheres Diretoria 2,22% 0,00% 1,96% 0,00% Gerência 1,46% 4,76% 1,05% 4,17% Administrativo 13,44% 10,44% 10,46% 8,37% Operacional 11,14% 5,56% 10,38% 4,26% Aprendizes 3,57% 0,00% 10,89% 13,33% Jovens 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% Estagiários 1,06% 0,00% 0,08% 3,13% 2011 2012 Pessoas com deficiência Homens Mulheres Homens Mulheres Diretoria 2,22% 0,00% 2,22% 0,00% Gerência 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% Administrativo 5,33% 7,31% 5,40% 7,59% Operacional 1,16% 22,22% 0,78% 11,70% Aprendizes 0,00% 0,00% 0,00% 1,67% Jovens 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% Estagiários 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 42 COLABORAdORES As possíveis adversidades resultantes de contratações de profissionais de localidades distantes das obras (por exemplo, choque de cultura, adaptação às condições climáticas, ausência de familiares etc.) são avaliadas periodicamente pelas equipes de SMS e Recursos Humanos, que buscam soluções adequadas para mitigar esses impactos. Os trabalhadores de outras localidades contam com alojamentos instalados nos canteiros de obras – com infraestrutura padronizada, que leva em conta, inclusive, os momentos de lazer. Trabalhadores de outras localidades contam com alojamentos instalados nos canteiros das obras Contratação local Uma das recomendações do Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho da Indústria da Construção já é prática de gestão da OAS: o procedimento de contratação prioriza a força de trabalho local para as obras. Isso porque a Construtora OAS considera que questões culturais permeiam e impactam as relações de trabalho de modo relevante. O responsável pela contratação em cada obra disponibiliza as ofertas de vagas no Serviço Público de Emprego por meio do Sistema Nacional de Emprego (SINE). Além disso, procura os postos de atendimento regional do Ministério do Trabalho e Emprego, dando sempre preferência para colaboradores que residam na localidade da obra ou de seu entorno. A busca por mão de obra em outras localidades só acontece quando a contratação local não consegue atender ao efetivo necessário à execução da obra, como ocorreu na Arena do Grêmio (RS). Muitos dos operários que trabalharam nessa obra vieram de outras regiões do país, pois a oferta de profissionais locais era insuficiente para as funções necessárias. Para esses, a OAS manteve um acompanhamento próximo e realizou ações de adaptação, como o desenvolvimento de uma jaqueta de material especial para o trabalho que amenizava os efeitos do clima frio, predominante na Região Sul do país. Os dados sobre trabalhadores também indicam a capilaridade da atuação da OAS, que chega a todo o território nacional. Entre 2011 e 2012, a empresa concentrou seus negócios nas regiões Sudeste e Nordeste, que apresentaram maior desenvolvimento e mais oportunidades para o negócio. Em 2011, os colaboradores da Construtora OAS estavam presentes principalmente nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul. Em 2012, houve redução dos colaboradores na Região Sul (em parte pelo fim da obra da Arena do Grêmio), enquanto foram intensificadas as operações nas regiões Sudeste (por empreendimentos diversos) e Nordeste (especialmente por conta das arenas da Copa do Mundo). No entanto, em 2011 o número de desligamentos no Nordeste supera as contratações, por conta da finalização de obras na região. GRI EC7, LA1, LA2 Construtora OAS Relatório de Sustentabilidade 201243 GRI EC7, LA1, LA2 Colaboradores provenientes das comunidades locais¹ (%) 2011 2012 Alta gerência² 63,16% 45,60% Demais empregados 52,58% 50,02% ¹Comunidades locais – município da obra ou do seu entorno. ²Alta gerência – presidente, vice-presidente, diretores operacionais, comerciais, de Projeto e corporativo e líder/superintendente operacional, comercial, de Projeto e corporativo. *Os dados não incluem consórcios não líderes, área internacional e terceiros. 2011 2012 Colaboradores por região Homens Mulheres Homens Mulheres Região Sul 1.662 23 613 42 Região Sudeste 5.876 491 7.879 565 222 17 719 31 3.678 192 5.279 365 33 4 42 4 11.471 727 14.532 1.007 Região Centro-Oeste Região Nordeste Região Norte Total por gênero 2011 Contratações por região 2012 Homens Mulheres Homens Mulheres Região Sul 3.499 53 3.064 116 Região Sudeste 7.701 420 9.242 400 379 21 2.286 17 5.074 200 6.253 198 6 1 238 6 16.659 695 21.083 737 Região Centro-Oeste Região Nordeste Região Norte Total por gênero Total 17.354 21.820 COLABORAdORES 44 TAXA DE CONTRATAÇÕES POR REGIÃO 2011 2012 HOMENS MULHERES HOMENS MULHERES Região Sul 28,69% 0,43% 19,72% 0,75% Região Sudeste 63,13% 3,44% 59,48% 2,57% 3,11% 0,17% 14,71% 0,11% 41,60% 1,64% 40,24% 1,27% 0,05% 0,01% 1,53% 0,04% 136,57% 5,70% 135,68% 4,74% Região Centro-Oeste Região Nordeste Região Norte total por gênero total 142,27% 140,42% 2011 2012 DESLIGAMENTOS POR REGIÃO HOMENS MULHERES HOMENS MULHERES Região Sul 2.140 41 4.181 85 Região Sudeste 7.254 348 6.721 326 278 21 1.928 20 7.207 218 4.824 133 519 37 253 8 17.398 665 17.907 572 Região Centro-Oeste Região Nordeste Região Norte total por gênero total TAXA DE DESLIGAMENTOS POR REGIÃO 18.063 18.479 2011 2012 HOMENS MULHERES HOMENS MULHERES Região Sul 17,54% 0,34% 26,91% 0,55% Região Sudeste 59,47% 2,85% 43,25% 2,10% 2,28% 0,17% 12,41% 0,13% 59,08% 1,79% 31,04% 0,86% 4,25% 0,30% 1,63% 0,05% 142,63% 5,45% 115,24% 3,68% Região Centro-Oeste Região Nordeste Região Norte total por gênero total 148,08% 118,92% Construtora OAS Relatório de Sustentabilidade 2012 GRI LA1 tipos de contrato Na OAS, todos os contratos de trabalho têm característica experimental, com prazos definidos em convenções coletivas. Terminado o prazo experimental, os mesmos passam a vigorar por prazo indeterminado. Os contratos por prazo determinado são aplicados apenas para aprendizes e estagiários. GRI LA1 COlAbORADOReS POR tIPO De COntRAtO 2011 2012 HOMenS MulHeReS HOMenS MulHeReS 122 54 221 92 Tempo indeterminado 11.349 673 14.311 915 total por gênero 11.471 727 14.532 1.007 Tempo determinado total 12.198 15.539 *Os dados não incluem área internacional, consórcios não líderes e terceiros. 2011 COlAbORADOReS POR tIPO De eMPReGO Jornada integral Meio período total por gênero total 2012 HOMenS MulHeReS HOMenS MulHeReS 11.338 666 14.297 909 133 61 235 98 11.471 727 14.532 1.007 12.198 *Os dados não incluem área internacional, consórcios não líderes e terceiros. Todos os contratos de trabalho da OAS são baseados em convenções coletivas 15.539 45 COLABORAdORES 46 Desenvolvimento profissional OAS Estágio O Programa OAS Estágio destina-se a universitários. Desde 2012, cerca de 140 estudantes distribuem-se pelas seguintes áreas: • Engenharia (produção, planejamento, projetos, orçamento, equipamentos), atuando em obras, filiais e no corporativo (área Técnica, da Qualidade, Comercial e Planejamento); • Administração/economia/contábeis (administrativo-financeiro, tesouraria, projetos estruturados, relações com investidores, mesa de operações, processos, recursos humanos), atuando em obras, filiais e no corporativo; • Psicologia (recursos no corporativo; humanos), atuando • Comunicação social, relações públicas, jornalismo, publicidade (comunicação), atuando no corporativo; • Sistemas de informação (tecnologia da informação), atuando no corporativo; • Direito (jurídico), atuando no corporativo. Os seus contratos são elaborados em conformidade com a Lei de Estágio, em que o estudante pode permanecer como estagiário por até dois anos. A OAS tem uma política que privilegia firmar um contrato com estagiários que tenham esse prazo antes da graduação, para que obtenham um maior aproveitamento do estágio. É também uma prática do programa priorizar a efetivação dos estagiários, antes da abertura de vagas no mercado. O índice de efetivação médio da empresa é de 90%. Programa OAS Jovens O Programa OAS Jovens foi lançado em 2011 e, atualmente, conta com aproximadamente 130 participantes distribuídos em todo o território nacional e no exterior. O objetivo do programa é desenvolver profissionais recém-formados que atuam nas obras, por meio de um processo de aculturamento na empresa e possibilidade de desenvolvimento acelerado de carreira ao longo de dois anos. Jovens profissionais recebem o apoio da OAS para seu pleno desenvolvimento Voltado para os cursos de Engenharia Civil, Mecânica, Elétrica, Administração de Empresas, Ciências Contábeis e Economia, promove a capacitação on the job por meio das vivências das rotinas nas obras e da orientação de gestores da mesma área de atuação. Também prevê encontros corporativos que promovam a aproximação e a imersão na cultura da empresa, por meio de orientações institucionais, relatos sobre vida e carreira na OAS e jogos empresariais destacando os valores da empresa. Os jovens são avaliados por seus gestores a cada seis meses, por meio da ferramenta Avaliação para Desenvolvimento, e têm seu desempenho acompanhado pelo RH. Mensalmente, são contemplados com ações de treinamento e desenvolvimento, nas quais possuem a oportunidade de alavancar a carreira e obter conhecimentos técnicos e gerenciais. Construtora OAS Relatório de Sustentabilidade 201247 GRI LA1 Remuneração A política de cargos, salários e benefícios estabelece condições para a gestão da remuneração, definindo os cargos, seus conteúdos e especificações, suas posições relativas na estrutura e as regras para compensação e evolução salarial. A OAS avalia os seus cargos segundo metodologia que atribui pontos aos aspectos-chave de cada cargo, ou seja, o conhecimento necessário para o desempenho do cargo, a complexidade das atividades desenvolvidas e a responsabilidade por resultados. A gestão salarial visa manter um nível adequado de competitividade e capacidade de atrair, reter e motivar os colaboradores, buscando equilíbrio em relação às práticas do mercado de referência da OAS por meio de pesquisas salariais. A cada nível da estrutura de cargos (nível profissional) corresponde uma faixa salarial. Essas faixas salariais têm seus limites definidos com base em pesquisas salariais e em diretrizes de competitividade. Os benefícios são concedidos visando ao bem-estar dos colaboradores e à competitividade diante dos benefícios praticados por empresas do mesmo porte da OAS. Os benefícios têm papel complementar no composto de remuneração. Os benefícios oferecidos são: seguro Bradesco Saúde, seguro de vida, vale-refeição e previdência privada. A gestão salarial visa manter um nível adequado de competitividade e capacidade de atrair, reter e motivar os colaboradores 48 COLABORAdORES Participação nos lucros e resultados Os colaboradores da OAS participam do Programa de Participação nos Lucros ou Resultados (PLR). O programa é uma forma de estimular o aumento da produtividade e o grau de competitividade da empresa e, consequentemente, promover o autodesenvolvimento dos seus colaboradores pelas responsabilidades assumidas e, pelos lucros compartilhados. A apuração para o pagamento da PLR é de 1º de janeiro a 31 de dezembro do ano vigente, e o recebimento ocorre no ano seguinte. Carreiras Desde o processo de integração, o colaborador é informado sobre as possibilidades de desenvolvimento de sua carreira. Além disso, durante os ciclos de avaliações que a empresa promove, gestor e avaliados discutem as alternativas de crescimento profissional. A trajetória de carreira está representada em níveis, permitindo a visualização de perspectiva de crescimento, tendo ciência de onde está e até onde pode chegar, o que contribui para que o colaborador melhor visualize o seu papel como gestor de sua própria carreira, além de ser um instrumento de gestão do seu superior imediato. Assim, é possível distinguir o perfil em cada momento da carreira, o que permite ao colaborador ter consciência de como progredir e, ao gestor, de como avaliar a sua percepção da entrega e resultados. O PLR estimula maior produtividade e competitividade da empresa e promove o autodesenvolvimento Prêmio Produtividade OAS Criado em 2001, o Prêmio Produtividade OAS tem como objetivo estimular o desenvolvimento de iniciativas inovadoras, valorizando e disseminando o conhecimento interno gerado nos canteiros e escritórios da OAS. O Prêmio Produtividade OAS 2012 contou com duas novas categorias, Gestão em QSMS e Responsabilidade Social, além das duas categorias existentes desde o início: Desenvolvimento Prático e desenvolvimento tecnológico. A ampliação das categorias visou valorizar a sustentabilidade da OAS em toda a sua cadeia produtiva. Até 2012, foram recebidos 220 trabalhos de projetos implementados nas obras e escritórios da OAS. todos estão disponibilizados na intranet para serem utilizados como cases de sucesso em outros empreendimentos. Construtora OAS Relatório de Sustentabilidade 201249 Compromisso Nacional O Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho da Indústria da Construção é uma iniciativa firmada em março de 2012 entre o governo federal, as empresas do setor de construção civil e as principais centrais sindicais. Seu objetivo é melhorar as condições de trabalho nas obras realizadas no país. Seu surgimento está atrelado à necessidade de solução de conflitos trabalhistas decorrentes de práticas inadequadas de recrutamento de mão de obra, especialmente em projetos realizados em áreas remotas no interior do Brasil. Os termos do compromisso reúnem diretrizes sobre recrutamento e seleção de mão de obra; formação e qualificação profissional; saúde e segurança; representação sindical no local de trabalho; condições de trabalho; e relações com a comunidade. Entre outras iniciativas, o documento serve como estímulo à formalização contratual, ao fortalecimento do Sistema Nacional de Emprego (SINE), à implementação de comitês de saúde e segurança e à adoção de representantes sindicais nas obras. Como signatária, a OAS tem como objetivo aplicar as diretrizes do compromisso em suas obras. O projeto piloto da aplicação foi concluído com sucesso em 2012, na Arena das Dunas (RN), e uma nova implantação está sendo realizada na obra do Aeroporto Internacional de São Paulo – Guarulhos. Para isso, a empresa desenvolveu uma cartilha própria, direcionada ao público interno, especialmente aos líderes responsáveis pela execução da obra, com o objetivo de orientar cada área específica na aplicação do compromisso no dia a dia. Há iniciativas de melhoria do ambiente de trabalho, como as relacionadas ao transporte e à alimentação dos colaboradores e à disponibilização de conexão wi-fi, mesas de jogos e espaços de lazer nas áreas de vivência dos canteiros de obra. A OAS tem como objetivo aplicar em todas as suas obras as diretrizes do Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho da Indústria da Construção O compromisso reforça o cumprimento de normas legais trabalhistas e previdenciárias, normas de saúde e segurança, acordos ou convenções coletivas vigentes no país, requisitos estes já atendidos pela empresa em todas as suas obras, mesmo antes da assinatura do documento. A perspectiva de longo prazo da OAS é obter a adesão integral de todos os seus projetos às normas do compromisso. GRI 4.12 50 COLABORAdORES Escola OAS A Escola OAS é um programa de treinamento para o público operacional e administrativo de obras. Seus objetivos são viabilizar educação fundamental, oferecer qualificação profissional e minimizar o analfabetismo no setor da construção, procurando promover novas perspectivas profissionais aos colaboradores nas obras. Em 2012, quando completou 10 anos de atuação, a Escola OAS passou por um grande processo de reformulação, com mudanças na identidade visual, incluindo a marca e os materiais, além da reestruturação e da inclusão de novos cursos. Até então, o foco era o Ensino Fundamental I (equivalente ao 1º ao 5º anos da grade escolar de Educação de Jovens e Adultos – EJA – vigente no país). Em 2011, começaram a ser ministradas aulas de cursos operacionais e administrativos (voltados para a capacitação dos operários nas funções profissionais) e, em 2012, foi incluído também o Ensino Fundamental II (6° ao 9° anos). As aulas acontecem em salas construídas nos canteiros de obras, adequadas para 25 pessoas e desenvolvidas a partir de um modelo-padrão definido pelo Instituto OAS, responsável pela escola e por outros projetos relacionados a comunidade, cidadania, cultura e bem-estar. O encaminhamento de cada profissional para o curso e o nível adequados é determinado após uma avaliação de aprendizado de leitura e escrita. Assim, são formadas turmas desde o Ensino Fundamental I até o Ensino Fundamental II – sendo que grande parte do público atendido é composta de analfabetos. Os principais objetivos são oferecer ao aluno o desenvolvimento da capacidade de se comunicar e interpretar a comunicação escrita, a fim de melhorar a produtividade e a qualidade dos seus serviços, por A Escola OAS visa à qualificação profissional e à redução do analfabetismo no setor da construção civil Construtora OAS Relatório de Sustentabilidade 201251 GRI 4.12 meio do aumento da sua autoconfiança, e promover, assim, a cidadania. O Instituto OAS disponibiliza todo o material necessário para o estudo dos alunos – apostilas, mochila, caderno e estojo –, bem como bibliotecas em todas as salas de aula com, no mínimo, 12 títulos. As aulas acontecem, geralmente, de segunda a quinta-feira, após o expediente, com duas horas de duração. Os professores são profissionais assalariados, contratados com o apoio de uma consultoria. O maior desafio da Escola OAS é a evasão, especialmente vinculada ao não recebimento da hora extra, que passa a ser substituída pela aula. Uma das maneiras adotadas por algumas obras para estimular a frequência e reduzir a taxa de evasão foi remunerar os alunos comprometidos com valor equivalente à hora extra ou com a entrega de cestas básicas, ações que contribuíram para o índice de mais de 80% de retenções em 2012. Há ainda uma grande variedade de cursos e treinamentos operacionais e administrativos oferecidos pela Escola OAS, especificados por obra. Caso seja solicitado um curso não previsto na grade elaborada pelo instituto, há a possibilidade de incluí-lo no escopo para que seja oferecido aos colaboradores. Em 2011, a Escola OAS abriu suas primeiras turmas internacionais, com cursos de capacitação e alfabetização integrados para a comunidade de Porto Príncipe, capital do Haiti 52 COLABORAdORES treinamentos operacionais e formação de mão de obra especializada São cursos de capacitação operacional, como qualificação de pedreiros, carpinteiros, armadores e outras formações. A iniciativa proporciona benefícios para todos os envolvidos, como maior produtividade e segurança, aumento da autoconfiança e melhoria da formação profissional. treinamentos administrativos Abordam assuntos do dia a dia de trabalho, como gestão de estoque e almoxarifado, liderança para encarregados, gestão de pessoal e recursos humanos, instrumentos de gestão financeira e de materiais, informática e aplicativos. Os colaboradores obtêm acesso à qualificação e ao aperfeiçoamento nas rotinas administrativas e vislumbram avanços em suas carreiras. O módulo oferece também cursos de inclusão digital para iniciantes. Acompanhamento do crescimento profissional Para colaboradores operacionais de obras, assistentes e auxiliares, entre outros, esse acompanhamento está organizado em três níveis. Sua ascensão está atrelada ao nível equivalente do módulo da Escola OAS (Fundamental I, Fundamental II ou treinamentos operacionais e administrativos) em que cada um se encontra – ainda que tenha cursado a escola fora do programa. O Cartão da Escola OAS é diferente para cada módulo: Cartão amarelo: profissionais de nível Fundamental I e profissionais em alfabetização ou cursos de capacitação operacional e administrativa Cartão laranja: Fundamental II em andamento e profissionais alfabetizados que podem fazer os treinamentos operacionais e administrativos Cartão vermelho: Fundamental II concluído, voltado apenas para cursos de formação profissional Os colaboradores que têm o Cartão da Escola OAS recebem prioridade de contratação em obras da empresa, além de terem a possibilidade de continuarem seus cursos em outros empreendimentos. Isso os torna elementos fundamentais para a motivação, já que, ao fim de cada obra, a praxe é que a força de trabalho seja desmobilizada. Treinamentos Para os profissionais de nível mais estratégico e para os profissionais do Escritório Central e das filiais, a gestão dos treinamentos é realizada pela Gerência de Desenvolvimento de RH. As áreas de SMS e Qualidade também promovem treinamentos nas obras, tanto próprias quanto consorciadas. Construtora OAS Relatório de Sustentabilidade 201253 GRI LA10 2011 2012 Média de horas de treinamentos Diretoria Gerência Chefia/coordenação Técnica/supervisão Administrativo Operacional Terceiros Aprendizes Estagiários Total Carga horária total Total de colaboradores na categoria Horas por colaboradores na categoria Carga horária total Total de colaboradores na categoria Horas por colaboradores na categoria Carga horária total Total de colaboradores na categoria Horas por colaboradores na categoria Carga horária total Total de colaboradores na categoria Horas por colaboradores na categoria Carga horária total Total de colaboradores na categoria Horas por colaboradores na categoria Carga horária total Total de colaboradores na categoria Horas por colaboradores na categoria Carga horária total Total de colaboradores na categoria Horas por colaboradores na categoria Carga horária total Total de colaboradores na categoria Horas por colaboradores na categoria Carga horária total Total de colaboradores na categoria Horas por colaboradores na categoria Carga horária total Total de colaboradores na categoria Horas por colaboradores na categoria Homens Mulheres Homens Mulheres 691 28 302 54 45 3 51 2 15,34 9,33 5,92 27 9.243 664 3.113 304 206 21 285 24 44,87 31,61 10,92 12,65 12.633 10.491 11.308 10.710 376 323 573 143 33,60 32,48 19,73 74,90 1.677 472 1.066 383 573 120 555 138 2,93 3,93 1,92 2,78 2.727 472 2.004 897 900 383 1.166 514 3,03 1,23 1,72 1,75 2.373.858 124.078 3.748.133 196.116 34.708 1.394 58.559 2.561 68,40 89,01 64,01 76,58 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 33 16 0 0 28 20 101 60 1,18 0,8 0 0 4.306 745 1.776 388 94 34 120 32 45,81 21,90 14,80 12,13 2.405.167 136.966 3.767.701 208.852 36.930 2.298 61.410 3.474 65,13 59,60 61,35 60,12 54 COLABORAdORES Da exibição de filmes à organização de torneios esportivos, a busca pela qualidade de vida A OAS conta com uma grade de treinamento composta de ações de desenvolvimento direcionadas para os diversos níveis hierárquicos de sua estrutura. Essa grade inclui palestras, reuniões executivas, programas de desenvolvimento, cursos de formação técnica e de autodesenvolvimento, idiomas e ensino a distância. Todas as ações são alinhadas com a estratégia e os valores institucionais, visando à melhoria do nível das competências dos colaboradores para alavancar a competitividade da empresa. Para cada público é desenhada a metodologia mais adequada, contemplando sala de aula e/ou educação a distância. GRI LA10 Qualidade de vida A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a saúde como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não somente ausência de afecções e enfermidades”. E é essa noção de saúde preventiva e integral que orienta as ações de qualidade de vida realizadas pelo Instituto OAS para os seus colaboradores. O Instituto OAS promove, com o apoio técnico do Serviço Social da Indústria (SESI), duas ações em obras: Evento – Qualidade de Vida: trata-se de uma ação de serviços de saúde (automassagem, corte de cabelo e saúde bucal) organizada pelo Instituto OAS, em parceria com a equipe de saúde da obra. Nos três dias de evento, os colaboradores da obra podem participar das atividades disponíveis e também recebem brindes alusivos ao tema produzidos pelo SESI sobre temas de saúde, como hipertensão, diabetes e alcoolismo, dentre outros. As áreas de responsabilidade social e comunicação que atendem as obras são incentivadas a usar o material em atividades de treinamento, integração e eventos com os colaboradores, enviando ao Instituto OAS fotos e listas de presença que comprovem os encontros. O objetivo é estimular o debate sobre esses temas, ampliando o alcance das ações de qualidade de vida para o maior número de obras possível. Torneio OAS de Futebol Society O esporte é um poderoso meio de promover o bem-estar físico, mental e social dos colaboradores. Por isso, anualmente, o Instituto OAS organiza, em São Paulo (cidade onde se encontra a matriz da empresa), o Torneio OAS de Futebol Society, que recebe equipes de obras e do Escritório Central. O torneio, que dura, em média, três meses, tem o objetivo de incentivar a prática de esportes e de promover a sociabilidade entre os participantes. Canais de comunicação OAS A OAS entende o capital humano como um dos principais ativos da empresa e, por isso, mantém uma política ampla de comunicação para que seja possível informar, integrar e ouvir os colaboradores. As estratégias de comunicação interna visam garantir um bom clima organizacional e envolvem toda a empresa. Exibição de filmes: o Instituto OAS distribui gratuitamente para as obras o kit De Bem com a Vida, com quatro DVDs de vídeos educativos Construtora OAS Relatório de Sustentabilidade 201255 OASNet Essa ferramenta é a intranet da OAS. Ela é utilizada para a comunicação organizacional e a retenção do conhecimento, permitindo aos colaboradores acessar informações relativas à empresa pelo computador. Nesse portal, há agenda de contatos dos colaboradores, os aniversariantes da OAS, as notícias, comunicados com divulgação das informações internas e os documentos corporativos, como manual de identidade visual, normas e procedimentos, entre outros arquivos de utilização coletiva. OASInfo Informativo enviado via e-mail a todos os colaboradores com notícias importantes que sejam urgentes ou necessitem de instantaneidade. OASDesktop Papéis de parede para computador, trocados mensalmente, que ressaltam as campanhas de comunicação realizadas pela empresa. OASClipping Conteúdo sobre tudo o que sai na mídia impressa sobre a empresa e o setor, enviado diariamente a todos os colaboradores via e-mail. A área de Comunicação da OAS integra várias ferramentas que têm por objetivo dar acesso à informação da melhor forma. Ela está dividida em diferentes frentes e é composta de diferentes veículos, cada um deles com um direcionamento. OAS&Você Jornal digital quinzenal para todos os colaboradores da OAS, via e-mail. Leva notícias das áreas e das obras e reforça a cultura da empresa, de forma a humanizar a informação. Com o objetivo de incentivar a participação do colaborador, o OAS&Você permite que os leitores possam curtir e comentar as matérias de forma interativa. OASPainel Um display no saguão do Escritório Central transmite aos colaboradores informações diversificadas, semanalmente atualizadas. Nas obras e filiais, o OASPainel é um mural que segue esse mesmo princípio e informa, de maneira clara e objetiva, sobre os acontecimentos da empresa aos colaboradores. Foco na Mídia Um resumo diário de matérias e artigos relacionados ao setor da construção pesada, em formato digital, enviado por e-mail a todos os colaboradores. Revista OAS Revista impressa semestralmente tanto para o público interno quanto para o público externo, com reportagens sobre obras e a atuação da empresa. Série Saiba Mais Fascículo informativo enviado aos colaboradores trimestralmente, por e-mail, com informações úteis para o dia a dia corporativo. São dicas fáceis e simples para serem aplicadas na rotina de trabalho. Além dessas ferramentas, o e-mail [email protected] é um canal permanente para todos os colaboradores entrarem em contato referente a dúvidas, sugestões e quaisquer outros assuntos sobre comunicação. 56 CLIENtES Exclusividade nos relacionamentos CLIENtES Estrutura descentralizada viabiliza decisões customizadas a cada empreendimento, ao passo que a gestão garante qualidade de entrega Construtora OAS Relatório de Sustentabilidade 2012 57 Em suas pesquisas de satisfação do cliente, a OAS fechou 2011 e 2012 com avaliações superiores a 8, numa escala de 0 a 10. A “exclusividade” é o direcionador da política de relacionamento da Construtora OAS com seus clientes. Tanto em contratos públicos quanto privados, gestores regionais cuidam dos projetos e mantêm o atendimento personalizado por cliente, criando uma afinidade que permite gerar propostas mais coerentes com a demanda. Relacionamento e satisfação A OAS tem como um dos pilares do relacionamento com os clientes manter estrutura profissional altamente qualificada para o seu atendimento. O processo de desenvolvimento de novos negócios é apoiado por profissionais específicos, os Superintendentes Comerciais. A estrutura da gestão do atendimento é descentralizada. Isso garante a liberdade dos gestores para realizar adequações necessárias a cada projeto. A descentralização não interfere na filosofia de relacionamento da empresa, que, além da exclusividade, prioriza o respeito e a qualidade, trabalhando para entregar obras dentro do prazo e atendendo às expectativas de qualidade dos clientes. Durante a execução da obra, uma equipe gerencial, que fica alocada na obra, também tem como prática avaliar a satisfação por meio de uma pesquisa, que engloba critérios que são verificados pelo cliente. Essa avaliação ocorre, normalmente, nos meses de fevereiro e agosto. A partir do resultado da avaliação, é feita uma análise crítica dos resultados e são identificadas as expectativas de melhorias que o cliente deseja. No âmbito corporativo, os resultados das avaliações são compilados, e são identificados aspectos comuns aquém das expectativas, que se tornam alvos de planos de ações. Projetos mais complexos, a exemplo das parcerias público-privadas (PPPs) ou de obras especiais, como estádios e portos, são atendidos por gestores capacitados e com experiência para garantir uma execução eficiente. A OAS é criteriosa na escolha de obras que fazem parte do seu escopo de especialidades, como grandes empreendimentos, especialmente aqueles relacionados à infraestrutura. Esse cuidado se estende à seleção de clientes, que precisam cumprir determinados quesitos para que possam ser parceiros efetivos, a começar pelas questões legais e pelos históricos de contratação. Dentro dos critérios de ponderação das avaliações, que possuem notas de 0 a 10, a OAS fechou 2011 e 2012 com avaliações superiores a 8, o que cumpre as metas dos dois anos. GRI PR5 Comunicação com o cliente Os clientes podem se comunicar com a empresa pelo canal Fale com a OAS, disponível no site. Além disso, os Superintendentes Comerciais da equipe de Desenvolvimento de Negócios e a equipe gerencial das obras mantêm relações estreitas com os pontos focais de cada empreendimento, havendo sempre um profissional à disposição para receber as demandas. 58 FORNECEdORES Parcerias de longo prazo FORNECEdORES Contratações são feitas com base em critérios técnicos, atendimento a exigências legais e respeito aos direitos humanos Construtora OAS Relatório de Sustentabilidade 2012 59 As empresas fornecedoras da OAS recebem capacitação e qualificação para melhorarem continuamente seus serviços A OAS contrata fornecedores que garantam a qualidade e a legalidade de seus produtos. O processo de seleção tem como base critérios técnicos, que levam em conta qualidade dos serviços, capacidade de fornecimento, atendimento a prazos, adequação de preços e atendimento à legislação vigente no país. Há a preocupação para que seja construído um relacionamento de longo prazo, fundamentado em ações de aproximação e de garantia do bom trabalho. Além disso, uma das diretrizes da OAS é priorizar a contratação de fornecedores locais, contribuindo para o desenvolvimento da economia das regiões onde os empreendimentos estão sendo realizados. A empresa exige que os fornecedores respeitem e pratiquem os princípios éticos definidos na Declaração de Conduta. Não são tolerados o uso de mão de obra infantil e o desrespeito às legislações trabalhista e ambiental. Nos últimos dois anos, a OAS tem percebido como grande desafio o desenvolvimento de fornecedores. Sob esse aspecto, a empresa tem realizado ações de capacitação e qualificação – uma consequência das avaliações realizadas pelos clientes nas obras. Os resultados dessas qualificações servem de feedback para os fornecedores continuarem a melhorar sua capacidade de prestar serviço. Quando há a necessidade de terceiros realizarem serviços nas obras, estes também passam por um processo de integração. Com duração de oito a dez horas, o processo permite aprofundar conhecimentos sobre o projeto e alinhar questões relacionadas à segurança do trabalho, ao meio ambiente e à saúde. A OAS procura estabelecer relações de longo prazo com seus fornecedores, exigindo em troca o respeito a princípios éticos 60 COMUNIdAdES Em benefício das pessoas COMUNIdAdES Com ações integradas, a OAS promove o bem-estar e a melhoria da qualidade de vida das comunidades vizinhas aos empreendimentos Construtora OAS Relatório de Sustentabilidade 2012 61 GRI SO1 Tendo a sustentabilidade como diretriz de atuação, a Construtora OAS promove o bem-estar e a melhoria da qualidade de vida nas comunidades vizinhas aos seus empreendimentos por meio de ações integradas relacionadas à cultura, ao esporte e à educação. Ciente do impacto representado pelo setor de construção nas localidades onde são realizadas obras de grande porte, especialmente regiões mais remotas ou de baixa densidade populacional, a empresa procura não apenas cumprir rigorosamente as exigências contratuais específicas – estabelecidas a partir de diagnósticos da comunidade local, quase sempre realizados pelo cliente –, mas ir além. Desde 2011, vem monitorando novas obras e mantém um constante diálogo com os gerentes responsáveis pelo empreendimento para que sejam implantados projetos sociais sempre que possível. Está em discussão, a cargo da área de Responsabilidade Social, o desenvolvimento de uma política corporativa que institucionalize um padrão de ações relacionadas aos diagnósticos de impacto e de necessidades das comunidades. O objetivo é potencializar o mapeamento e o levantamento de questões do entorno dos empreendimentos, de modo a estabelecer quais trabalhos preventivos devem ser aplicados na solução de eventuais conflitos. Avaliação de impactos A OAS realiza diversas iniciativas para melhorar o relacionamento com as comunidades da região onde opera e para mitigar seus impactos. Por possuir uma gestão descentralizada, cada obra gerencia seus recursos de acordo com sua necessidade e realidade. A área de Responsabilidade Social do corporativo foi criada em 2011 e tem, desde então, trabalhado para o aumento dos índices de desempenho social e para a conscientização das equipes sobre a importância desse tipo de trabalho e do relacionamento com os stakeholders. Neste momento inicial, não há metas quantitativas estabelecidas para a área, pois o intuito é, aos poucos, manter e ampliar as conquistas. Alguns objetivos da atuação em curto prazo são reforçar e consolidar a prática de coleta e reporte de indicadores GRI, munindo a gestão da empresa com dados que contribuam como direcionadores da estratégia; ampliar o número de obras beneficiadas com os programas sociais; dar continuidade aos projetos relacionados a educação, cultura, esporte, direitos humanos e qualidade de vida; e continuar a busca de novos parceiros (órgãos públicos, ONGs) para o desenvolvimento de campanhas e atividades da área. Para avaliar as iniciativas desenvolvidas, foram enviados questionários para cada uma das obras ativas em 2011 e 2012. O percentual de obras que adotaram essas iniciativas no período foi basicamente o mesmo. O indicador contempla 95% das obras ativas nesses anos. Em 2012, cerca de 52% das obras mantinham avaliações de impactos sociais, sendo que a maior parte delas (49% do total) tem base em processos participativos. O impacto de gênero era avaliado por 15% das obras. Aproximadamente 65% das obras mantêm um programa de avaliação de impacto social e monitoramento contínuo; entretanto, 31% têm programas para a divulgação dos impactos sociais e ambientais. Das obras, aproximadamente 41% têm programas comunitários de desenvolvimento local que consideram as necessidades das comunidades, 44% contam com um plano de engajamento com stakeholders prioritários e 26% contam com comitês ou grupos de consulta pública com base nas comunidades locais e processos que incluem grupos vulneráveis. Em relação aos processos de ouvidoria, 37% têm canais de reclamação, sendo 21% da própria OAS e 16% geridos pelos clientes. A implementação de canais de diálogo com a comunidade, que hoje é ouvida por meio de processos formais em 37% das obras, é considerada um ponto de atenção. GRI SO1 4 ip Aen a se COMUNIdAdES 62 Iniciativas de responsabilidade social 2011 BR-448 – Canoas (RS) Houve o reassentamento de famílias que viviam à margem dos diques do município e foi feita uma comunicação, na obra, para comunidades líderes e moradores. Via Potosi-Uyuni (Bolívia) Na estrada, foram estabelecidos programas para o desenvolvimento das competências dos moradores locais, com o objetivo de aproveitar a mão de obra da região. Também aconteceram reuniões para esclarecer sobre os benefícios da obra. Complexo do Alemão (RJ) Com o Programa de Atendimento Trabalho Social (Pats), podiam ser registradas solicitações referentes a problemas residenciais, transtornos à mobilidade, interrupção dos serviços públicos e ameaça à vida. Também foi construído o Canteiro Social, onde frequentemente eram feitas reuniões com integrantes da obra e líderes das comunidades. Além disso, todas as vezes que eram iniciadas novas frentes de serviços, o serviço social da obra as promoveu com folhetos, placas, faixas e reuniões dentro da comunidade. Gasoduto Pilar-Ipojuca (AL-PE) No início da obra, foi realizado um diagnóstico da comunidade, para embasar as ações de responsabilidade social. A partir daí, consolidou-se um Plano de Comunicação e Responsabilidade Social, que descrevia todas as atividades de relacionamento com as comunidades vizinhas e com os colaboradores. Todas as 46 comunidades atingidas pelo gasoduto tiveram reuniões de esclarecimentos sobre o empreendimento. No período da obra, foram realizados projetos de cultura, educação, meio ambiente e saúde, além de contar com um canal de comunicação direta (telefone) por meio do qual as demandas eram recebidas, registradas, encaminhadas para solução e respondidas. 2012 Aeroporto de Guarulhos (SP) Foram criados convênios com entidades e órgãos governamentais para a capacitação da população e a contratação de jovens aprendizes e pessoas com deficiência. Arena das Dunas (RN) Foi implantado um canal direto de comunicação para a comunidade, o Fale Arena. Com os colaboradores, foi implantada a Escola OAS de alfabetização de colaboradores no canteiro de obras, além de campanhas educacionais e de saúde. BRT Transcarioca (RJ) O Plano de Comunicação e Responsabilidade Social contempla atividades de geração de renda, cultura, saúde e informação aos colaboradores e comunidades. Ferrovia Oeste-Leste (BA) Foi implementado um programa de gerenciamento de mão de obra para orientar o relacionamento com os trabalhadores contratados na região, incluindo ações de treinamento em saúde, segurança e educação ambiental. Foram realizadas também medidas de proteção cultural e de apoio comunitário, contemplando conservação de benfeitorias, informação e atendimento à população da região, por meio de um eficiente canal de comunicação, de forma a possibilitar a participação de todos nas diferentes fases do projeto. Foram realizados seminários, reuniões, palestras e trabalhos sociais com famílias de colaboradores e comunidades no entorno da obra. Monotrilho Tiradentes (SP) Foram implantadas centrais de atendimento ao público afetado, com o objetivo de esclarecer à população que os transtornos gerados pelas obras seriam recompensados com os benefícios de ter um transporte de primeira qualidade. Modernização Repar (PR) Treinamento e capacitação da comunidade local para trabalho em diversos segmentos na obra. Havia um portal digital da obra para receber sugestões e reclamações, além de programas de relacionamento da comunidade com o cliente. Também foram realizadas diversas ações em parceria com a prefeitura, associações de costureiras e de catadores de materiais recicláveis, escolas, universidades e secretarias de Saúde, visando minimizar os impactos da obra na população local. Construtora OAS Relatório de Sustentabilidade 201263 GRI SO1 Instituto OAS O objetivo do Instituto OAS é levar cultura, educação e geração de renda aos colaboradores e comunidades vizinhas aos empreendimentos que recebem a marca da companhia. Dentre os projetos, além da Escola OAS, destacam-se os cursos de Inclusão Digital e Geração de Renda e as campanhas de promoção de temas relacionados aos direitos humanos, como enfrentamento da exploração sexual infantil e igualdade racial. O gerenciamento dos programas específicos em cada obra é de responsabilidade da equipe de Responsabilidade Social designada para aquele empreendimento. Já os projetos corporativos são gerenciados pela área de Responsabilidade Social corporativa, que também possui o controle de indicadores desses projetos. Todos os projetos da OAS na área de responsabilidade social são de benefício público, envolvendo promoção da cultura (e respeito aos costumes locais), direitos humanos, geração de renda e educação das comunidades e colaboradores da obra. GRI SO1 Inclusão Digital Arena do Grêmio (RS) Uma empresa foi contratada para avaliar os impactos causados em meio à comunidade em suas rotinas diárias. A partir do relatório produzido, foram desenvolvidas ações de melhoria. Uma assistente social realizou reuniões e encontros com os líderes comunitários para debater os impactos e as reivindicações dos moradores vizinhos. Também foram realizadas parcerias com a Secretaria Municipal de Saúde e postos de saúde, com a implementação de plano de combate às doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Itaipava Arena Fonte Nova (BA) Foram lançados programas como o de Informática, Moradores de Rua, Primeiro Emprego e Capacitação de Profissionais. A comunidade foi convidada a participar de reuniões sistemáticas para acompanhar a execução da obra e informar-se sobre os benefícios após a sua conclusão. GRI SO1 O programa promove o acesso democrático a aulas de computação e uso de internet tanto aos colaboradores quanto à comunidade, contribuindo diretamente para o desenvolvimento local. Em 2012, cerca de 600 pessoas das comunidades próximas às obras em várias partes do Brasil receberam a certificação do Senai, parceiro do projeto e responsável por ministrar as aulas. Combate à violência sexual contra crianças e adolescentes A OAS é signatária da Declaração de Compromisso Corporativo no Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes. O documento expressa e formaliza o compromisso de desenvolver ações para sensibilizar seu público interno e sua cadeia produtiva para o tema e incentivar a denúncia. A proposta da declaração é uma iniciativa da Secretaria de Direitos Humanos (SDH), em parceria com o Sistema Firjan, a Petrobras e o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS). Só em 2012, a campanha, que contou com apresentações teatrais nas obras e escolas próximas, atingiu cerca de 10 mil pessoas em todo o país. ÍNdICE REMISSIvO GRI 64 Nível de aplicação ÍNDICE REMISSIVO GRI Este relatório atende aos requisitos para o nível C de aplicação, de acordo com as diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI). A tabela a seguir apresenta as informações e a referência dos capítulos nos quais se localizam as respostas aos indicadores consolidados no conteúdo desta publicação. GRI 3.12 Itens de perfil INDICADOR PÁGINA 1.1 Mensagem do presidente 1.2 Descrição dos principais impactos, riscos e oportunidades Perfil Organizacional 2.1 Nome da organização 2.2 Principais marcas, produtos e/ou serviços 2.3 Estrutura operacional da organização 2.4 Localização da sede da organização 2.5 Países em que a organização opera e em que suas principais operações estão localizadas 2.6 Tipo e natureza jurídica da propriedade 2.7 Mercados atendidos 2.8 Porte da organização 2.9 Principais mudanças durante o período coberto pelo relatório 2.10 Prêmios e reconhecimentos Parâmetros para o Relatório 3.2 Data do relatório anterior mais recente 3.3 Ciclo de emissão de relatórios 3.4 Contato para dúvidas Construtora OAS Relatório de Sustentabilidade 201265 Indicador Página 3.5 Processo para definição do conteúdo do relatório 3.6 Limite do relatório 3.7 Limitações específicas quanto ao escopo ou ao limite 3.8 Base para a elaboração do relatório 3.9 Técnicas de medição de dados e as bases de cálculos 3.10 Reformulações de informações de relatórios anteriores 3.11 Mudanças significativas de escopo, limite ou métodos de medição 3.12 Tabela que identifica a localização do índice GRI 3.13 Política e prática atual relativa à busca de verificação externa para o relatório Governança, Compromissos e Engajamento 4.1 Estrutura de governança 4.2 Presidência do mais alto órgão de governança 4.3 Membros independentes ou não executivos do mais alto órgão de governança 4.4 Mecanismos para que acionistas e empregados façam recomendações 4.5 Relação entre remuneração e o desempenho da organização 4.6 Processos para evitar conflitos de interesses 4.7 Qualificações dos membros do mais alto órgão de governança 4.8 Missão e valores, códigos de conduta e princípios internos relevantes 4.9 Responsabilidades pela implementação das políticas econômicas, ambientais e sociais 4.10 Autoavaliação do mais alto órgão de governança 4.11 Princípio da precaução 4.12 Cartas, princípios ou outras iniciativas desenvolvidas externamente 4.13 Participação em associações e organismos nacionais/internacionais 4.14 Relação de grupos de stakeholders engajados pela organização 4.15 Base para a identificação e seleção de stakeholders com os quais se engajar 4.16 Abordagens para o engajamento dos stakeholders 4.17 Principais temas e preocupações levantados por meio do engajamento dos stakeholders Resposta: não há limitações específicas quanto ao escopo ou limite deste relatório Resposta: as medições seguem as orientações das diretrizes da GRI. Caso contrário, notas explicativas informam as técnicas utilizadas ÍNdICE REMISSIvO GRI 66 Indicadores de desempenho INDICADOR PÁGINA EC1 Valor econômico direto gerado e distribuído EC2 Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades decorrentes de mudanças climáticas EC3 Cobertura das obrigações do plano de pensão de benefício EC4 Ajuda financeira significativa recebida do governo Presença no Mercado EC5 Variação da proporção do salário mais baixo comparado ao salário mínimo local EC6 Políticas, práticas e proporção de gastos com fornecedores locais EC7 Contratação local de funcionários Impactos Econômicos Indiretos EC8 Impacto de investimentos em infraestrutura para benefício público EC9 Impactos econômicos indiretos Ambiental INDICADOR PÁGINA Materiais EN1 Materiais usados, por peso ou volume EN2 Percentual dos materiais usados provenientes de reciclagem Energia EN3 Consumo de energia direta discriminado por fonte de energia primária EN4 Consumo de energia indireta discriminado por fonte primária EN5 Energia economizada por melhorias em conservação e eficiência EN6 Iniciativas para fornecer produtos e serviços com baixo consumo de energia EN7 Iniciativas para reduzir o consumo de energia indireta e as reduções obtidas Água EN8 Total de água retirada por fonte EN9 Fontes hídricas afetadas por retirada de água EN10 Percentual e volume total de água reciclada e reutilizada Construtora OAS Relatório de Sustentabilidade 2012 INDICADOR PÁGINA Biodiversidade EN11 Localização e tamanho da área possuída EN12 Impactos na biodiversidade EN13 Hábitats protegidos ou restaurados EN14 Estratégias para gestão de impactos na biodiversidade EN15 Espécies na Lista Vermelha da IUCN e outras listas de conservação Emissões, Efluentes e Resíduos EN16 Total de emissões diretas e indiretas de gases de efeito estufa EN17 Outras emissões indiretas relevantes de gases de efeito estufa EN18 Iniciativas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e as reduções obtidas EN19 Emissões de substâncias destruidoras da camada de ozônio EN20 NOx, SOx e outras emissões atmosféricas significativas EN21 Descarte total de água, por qualidade e destinação EN22 Peso total de resíduos, por tipo e métodos de disposição EN23 Número e volume total de derramamentos significativos EN24 Peso de resíduos transportados, considerados perigosos EN25 Descrição de proteção e índice de biodiversidade de corpos d’água e hábitats Produtos e Serviços EN26 Iniciativas para mitigar os impactos ambientais EN27 Percentual de produtos e embalagens recuperados, por categoria de produto Conformidade EN28 Valor de multas e número total de sanções resultantes da não conformidade com leis ambientais Transporte EN29 Impactos ambientais referentes a transporte de produtos e de trabalhadores Geral EN30 Investimentos em proteção ambiental 67 ÍNdICE REMISSIvO GRI 68 Práticas trabalhistas e trabalho decente INDICADOR PÁGINA Emprego LA1 Total de trabalhadores, por tipo de emprego, contrato de trabalho e região LA2 Número total e taxa de rotatividade de empregos, por faixa etária, gênero e região Reações entre Trabalho e a Governança LA3 Comparação entre benefícios a empregados de tempo integral e temporários LA4 Percentual de empregados abrangidos por negociação coletiva LA5 Descrição de notificações (prazos e procedimentos) Resposta: 100% dos colaboradores são abrangidos por acordos de negociação coletiva Saúde e Segurança no Trabalho LA6 Percentual dos empregados representados em comitês formais de segurança e saúde LA7 Taxa de lesões, ocupacionais e dias perdidos dos funcionários e terceirizados LA8 Programas de educação, prevenção e controle de risco LA9 Temas relativos a segurança e saúde cobertos por acordos formais com sindicatos Treinamento e Educação LA10 Média de horas por treinamento, por ano LA11 Programas para gestão de competências e aprendizagem contínua e aposentadoria LA12 Percentual de empregados que recebem análises de desempenho Diversidade e Igualdade de Oportunidades LA13 Composição da alta direção e dos conselhos, e proporção por grupos e gêneros LA14 Proporção de salário-base entre homens e mulheres, por categoria funcional LA15 Retorno ao trabalho e taxas de retenção após licença-maternidade/paternidade, discriminados por gênero Construtora OAS Relatório de Sustentabilidade 201269 Direitos humanos Indicador Página Processo de Compra HR1 Descrição e percentual de políticas e diretrizes para manejar todos os aspectos de direitos humanos em investimentos HR2 Empresas contratadas submetidas a avaliações referentes a direitos humanos HR3 Políticas para avaliação e tratamento do desempenho nos direitos humanos Não Discriminação HR4 Número total de casos de discriminação e as medidas tomadas Liberdade de Associação HR5 Política de liberdade de associação e o grau da sua aplicação Trabalho Infantil HR6 Medidas para contribuir para a abolição do trabalho infantil Trabalho Forçado/Escravo HR7 Medidas para contribuir para a erradicação do trabalho forçado Práticas de Segurança HR8 Políticas de treinamentos relativos a aspectos de direitos humanos para seguranças Direitos Indígenas HR9 Número total de casos de violação de direitos dos povos indígenas e medidas tomadas HR10 Percentual e número total de operações que tenham sido analisadas quanto aos riscos relacionados a direitos humanos e/ou aos impactos desses riscos ÍNdICE REMISSIvO GRI 70 Sociedade INDICADOR PÁGINA Comunidade SO1 Gestão de impactos das operações nas comunidades Corrupção SO2 Unidades submetidas a avaliações de riscos relacionados à corrupção SO3 Percentual de empregados treinados em políticas e procedimentos anticorrupção SO4 Resposta a casos de corrupção Políticas Públicas SO5 Posições quanto a políticas públicas SO6 Políticas de contribuições financeiras para partidos políticos, políticos ou instituições SO7 Ações judiciais por concorrência desleal Conformidade SO8 Multas e sanções não monetárias Construtora OAS Relatório de Sustentabilidade 201271 Responsabilidade sobre o produto Indicador Página Saúde e Segurança do Cliente PR1 Política para preservar a saúde e a segurança do consumidor durante o uso do produto PR2 Não conformidades relacionadas aos impactos causados por produtos e serviços Rotulagem de Produtos e Serviços PR3 Tipo de informação sobre produtos e serviços exigido por procedimentos de rotulagem PR4 Não conformidades relacionadas à rotulagem de produtos e serviços PR5 Práticas relacionadas à satisfação do cliente, incluindo resultados de pesquisas Comunicação e Marketing PR6 Programas de adesão a leis, normas e códigos voluntários PR7 Casos de não conformidade relacionados à comunicação de produtos e serviços PR8 Reclamações comprovadas relativas à violação de privacidade de clientes Compliance PR9 Multas por não conformidade no fornecimento de produtos e serviços Relatório de Sustentabilidade 201272 Créditos Coordenação Gerência de Responsabilidade Social Fernanda Oliveira Patrícia d’Ávila Karina Castillo Silvana Novais Ligia Martos Aline Ramos Fabricio Pereira Marianne Jonas Consultoria GRI, redação e edição Report Sustentabilidade Revisão Assertiva Produções Editoriais Projeto gráfico, diagramação e produção gráfica Report Sustentabilidade Fotografia Acervo OAS Família tipográfica Galaxie Copernicus, Chester Jenkins e Kris Sowersby, 2009 Arial, Robin Nicholas e Patricia Saunders, 1992