Lisa Gleave nu
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Lisa Gleave nu
LAUDO DE VISTORIA DE ENGENHARIA LAUDO TÉCNICO PREVISTO NO DECRETO N° 6.795 DE 16 DE MARÇO DE 2009 IDENTIFICAÇÃO: ITAIPAVA ARENA PERNAMBUCO LOCAL: Rodovia BR 408 – São Lourenço da Mata - PE . PROPRIETÁRIO: ARENA PERNAMBUCO INVESTIMENTOS S.A 1 0 22/05/15 30/08/12 MAN MAN MS MS MFB CTC Rev. Data Elab. Verif. Aprov. Renovação do Laudo Emissão inicial Descrição 1 ÍNDICE 1 2 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 6 1.1 OBJETIVO ...................................................................................................................................... 6 1.2 IDENTIFICAÇÃO ............................................................................................................................. 6 1.3 CLASSIFICAÇÃO DO OBJETO DA VISTORIA .................................................................................... 7 1.4 Localização; ................................................................................................................................... 8 1.5 Data e Hora da Vistoria. ................................................................................................................ 8 DESCRIÇÃO DO LAUDO DE OBRAS CIVIS ............................................................................................. 10 2.1 Descrição Técnica do Objeto: ..................................................................................................... 10 2.2 Nível de Inspeção Utilizado:........................................................................................................ 10 2.3 Critério e Metodologia Adotados: .............................................................................................. 11 2.4 Lista de Verificação dos Elementos Construtivos e Equipamentos Vistoriados: ........................ 12 2.5 Classificação e Análise das Anomalias e Falhas; ......................................................................... 19 2.6 Observações Sobre a Documentação Analisada......................................................................... 19 2.7 Conclusão do Laudo .................................................................................................................... 19 2.8 Análise das Não-conformidades Observadas e Recomendações Gerais: ................................... 19 2.9 Indicação das Orientações Técnicas e/ou Lista das Medidas Preventivas e Corretivas Necessárias: ............................................................................................................................................ 19 2.10 Indicação da Ordem de Prioridade das Falhas e Anomalias: ...................................................... 20 2.11 Aspectos Restritivos:................................................................................................................... 20 2.12 Medidas Complementares:......................................................................................................... 20 2.13 Data do Laudo: ............................................................................................................................ 20 2.14 Responsável (eis) Técnico (s): ..................................................................................................... 20 2.15 Validade do presente laudo: ....................................................................................................... 20 2.16 Anexos do Laudo:........................................................................................................................ 20 2 3 DESCRIÇÃO DO LAUDO DO SISTEMA DE INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS. .............................. 22 3.1 Descrição Técnica do Objeto: ..................................................................................................... 22 3.2 Nível de Inspeção Utilizado;........................................................................................................ 24 3.3 Critério e Metodologia Adotados; .............................................................................................. 24 3.4 Lista de Verificação dos Elementos Construtivos e Equipamentos Vistoriados: ........................ 26 3.5 Classificação e Análise das Anomalias e Falhas: ......................................................................... 28 3.6 Observações Sobre a Documentação Analisada: ....................................................................... 28 3.7 Conclusão do Laudo: ................................................................................................................... 28 3.8 Análise das Não-conformidades Observadas e Recomendações Gerais: ................................... 28 3.9 Indicação das Orientações Técnicas e/ou Lista das Medidas Preventivas e Corretivas Necessárias: ............................................................................................................................................ 28 4 3.10 Indicação da Ordem de Prioridade das Falhas e Anomalias: ...................................................... 28 3.11 Aspectos Restritivos:................................................................................................................... 29 3.12 Medidas Complementares:......................................................................................................... 29 3.13 Data do Laudo: ............................................................................................................................ 29 3.14 Responsável (eis) Técnico (s). ..................................................................................................... 29 3.15 Validade do Presente Laudo: ...................................................................................................... 29 3.16 Anexos do Laudo......................................................................................................................... 29 DESCRIÇÃO DO LAUDO DO SISTEMA DE INSTALAÇÕES PREDIAIS ELETRICAS E SPDA. ....................... 31 4.1 Descrição Técnica do Objeto: ..................................................................................................... 31 4.2 Nível de Inspeção Utilizado:........................................................................................................ 33 4.3 Critério e Metodologia Adotados: .............................................................................................. 33 4.4 Lista de Verificação dos Elementos Construtivos e Equipamentos Vistoriados: ........................ 35 4.5 Classificação e Análise das Anomalias e Falhas: ......................................................................... 38 4.6 Observações Sobre a Documentação Analisada: ....................................................................... 38 4.7 Conclusão do Laudo: ................................................................................................................... 38 3 4.8 Análise das Não-conformidades Observadas e Recomendações Gerais: ................................... 38 4.9 Indicação das Orientações Técnicas e/ou Lista das Medidas Preventivas e Corretivas Necessárias: ............................................................................................................................................ 39 5 4.10 Indicação da Ordem de Prioridade das Falhas e Anomalias: ...................................................... 39 4.11 Aspectos Restritivos:................................................................................................................... 39 4.12 Medidas Complementares:......................................................................................................... 39 4.13 Data do Laudo: ............................................................................................................................ 39 4.14 Responsável (eis) Técnico (s): ..................................................................................................... 39 4.15 Validade do Presente Laudo: ...................................................................................................... 39 4.16 Anexos do Laudo:........................................................................................................................ 39 DESCRIÇÃO DO LAUDO DO SISTEMA DE INSTALAÇÕES PREDIAIS DE COMBATE A INCÊNDIO ........... 41 5.1 Descrição Técnica do Objeto: ..................................................................................................... 41 5.2 Nível de Inspeção Utilizado:........................................................................................................ 42 5.3 Critério e Metodologia Adotados: .............................................................................................. 42 5.4 Lista de Verificação dos Elementos Construtivos e Equipamentos Vistoriados: ........................ 44 5.5 Classificação e Análise das Anomalias e Falhas: ......................................................................... 45 5.6 Observações Sobre a Documentação Analisada: ....................................................................... 46 5.7 Conclusão do Laudo: ................................................................................................................... 46 5.8 Análise das Não-conformidades Observadas e Recomendações Gerais: ................................... 46 5.9 Indicação das Orientações Técnicas e/ou Lista das Medidas Preventivas e Corretivas Necessárias: ............................................................................................................................................ 47 5.10 Indicação da Ordem de Prioridade das Falhas e Anomalias: ...................................................... 47 5.11 Aspectos Restritivos:................................................................................................................... 47 5.12 Medidas Complementares:......................................................................................................... 47 5.13 Data do Laudo: ............................................................................................................................ 47 5.14 Responsável (eis) Técnico (s): ..................................................................................................... 47 5.15 Validade do Presente Laudo: ...................................................................................................... 47 5.16 Anexos do Laudo:........................................................................................................................ 47 4 6 DESCRIÇÃO DO LAUDO DE ACESSIBILIDADE ....................................................................................... 49 6.1 Descrição Técnica do Objeto: ..................................................................................................... 49 6.2 Nível de Inspeção Utilizado:........................................................................................................ 49 6.3 Critério e Metodologia Adotados: .............................................................................................. 49 6.4 Lista de Verificação dos Elementos Construtivos e Equipamentos Vistoriados: ........................ 51 6.5 Classificação e Análise das Anomalias e Falhas: ......................................................................... 55 6.6 Observações Sobre a Documentação Analisada: ....................................................................... 55 6.7 Conclusão do Laudo: ................................................................................................................... 55 6.8 Análise das Não-conformidades Observadas e Recomendações Gerais .................................... 55 6.9 Indicação das Orientações Técnicas e/ou Lista das Medidas Preventivas e Corretivas Necessárias. ............................................................................................................................................ 55 6.10 Indicação da Ordem de Prioridade das Falhas e Anomalias: ...................................................... 55 6.11 Aspectos Restritivos:................................................................................................................... 56 6.12 Medidas Complementares:......................................................................................................... 56 6.13 Data do Laudo: ............................................................................................................................ 56 6.14 Responsável (eis) técnico (s): ...................................................................................................... 56 6.15 Validade do Presente Laudo: ...................................................................................................... 56 6.16 Anexos do Laudo:........................................................................................................................ 56 ANEXO 1 :ART DOS RESPONSÁVEIS TÉCNICOS PELO LAUDO. ANEXO 2: SINOPSE DO LAUDO DE VISTORIA DE ENGEMNHARIA. ANEXO 3: REGISTRO FOTOGRÁFICO. 5 1 INTRODUÇÃO 1.1 OBJETIVO Este laudo de vistoria de engenharia tem como objetivo verificar as condições de segurança do estádio, conforme previsto no decreto N.º 6.795 de 16 de março de 2009, observando as condições técnicas de uso de operação e de manutenção, no momento da vistoria e não contempla ou considera outros aspectos do uso e operação em dia de jogo, bem como eventuais adequações provisórias, entre outras situações que comprometam as características técnicas dos sistemas e elementos inspecionados. 1.2 IDENTIFICAÇÃO 1. Identificação do Estádio: - Nome do estádio: ITAIPAVA ARENA PERNAMBUCO - Apelido do estádio: ITAIPAVA ARENA PERNAMBUCO 2. Endereço completo do estádio: - Cidade: São Lourenço da Mata - Estado: Pernambuco - Endereço: Rua Deus é Fiel n.º 01 - Jardim Penedo. - CEP: 54.710-010 - Telefone: (81) 2123-7900 - E-mail: www.itaipavaarenapernambuco.com.br 3. Proprietário: ARENA PERNAMBUCO INVESTIMENTOS S.A. 4. Responsável pela Manutenção do Estádio: - Nome: Marília Fernandes Bechara - Qualificação Profissional: Engenheira Civil - Telefone: (81) 8186-0415 - E-mail: [email protected] 5. Clubes Responsáveis Pelo Uso: - Nome: Náutico Capibaribe - Endereço: Rua Conselheiro Rosa e Silva, 1086, Aflitos - E-mail: www.nautico-pe.com.br 6. Identificação do Solicitante: - Nome: Marília Fernandes Bechara - Telefone: (81) 8186-0415 - E-mail: [email protected] 6 1.3 CLASSIFICAÇÃO DO OBJETO DA VISTORIA A Arena Pernambuco é um estádio novo, construído em uma área de aproximadamente 128.000m², localizada no município de São Lourenço da Mata - PE, na região metropolitana do Recife com capacidade para aproximadamente 46 mil espectadores distribuídos em arquibancadas, camarotes e cadeiras especiais, tem função multiuso, sendo adaptada para receber, além de jogos de futebol, eventos como shows, convenções e outras competições esportivas. O local tem 4.700 vagas de estacionamento, das quais 4.500 são destinadas a veículos leves e 200 para ônibus. Todas as vagas estão a uma distância máxima de 500m do perímetro da arena. A grande maioria das 4.500 vagas possui ligação direta com a grande praça de acesso, sendo que os torcedores localizados no estacionamento sudoeste, mais distante, possuem uma grande alameda de acesso que se transforma em passarela elevada cruzando por cima da via e dando acesso direto sem cruzamento com ruas ou veículos. Externamente à arena, a grande praça de acesso foi concebida para que tanto o acesso de público quanto a sua dispersão após os eventos seja feita de forma eficiente e confortável a todos os usuários. As instalações de sanitários, bares e demais amenidades também estão dimensionadas conforme parâmetros da FIFA e que também atendem as necessidades da operação após a Copa do Mundo. O estádio compreende os seguintes pavimentos: Pavimento Nível 26,80 m (2° Subsolo): Estacionamento para veículo e salas técnicas (sala de pressurização e ar condicionado, área técnica para broadcasting e reservatórios de água bruta). Pavimento Nível 30,76 m (1° Subsolo): Estacionamento para veículos, com acesso pela área externa, circulação de atletas e imprensa, vestiários atletas, estúdios, salas primeiros socorros, escritório de engenharia, administração, salas técnicas (entrada de energia, subestações 1, 2, 3 e 4, sala do gerador, sala UPS, CAG, central de aquecimento de água) e cozinha central. Pavimento Nível 37,60 m (Pavimento Térreo): Aproximadamente em nível com o terreno e praça externa, compreende os acessos principais de público, corredores de circulação, lounges Vips, lojas de alimentação, áreas de clubes, sanitários e acesso ao anel inferior de arquibancadas. 7 Pavimento Nível 42,28 m (1° Pavimento): Corredores de circulação, lounges Vips, camarotes, lojas de alimentação e sanitários. Pavimento Nível 46,96 m (2° Pavimento): Corredores de circulação, bares, cabines de imprensa, sala de controle e sanitários. Pavimento Nível 51,64 m (3° Pavimento): Corredores de circulação, lojas de alimentação, sanitários, escritórios de administração e acessos ao anel superior de arquibancadas pelas laterais leste e oeste. PORTÕES DE ACESSO E SETORES DO ESTÁDIO: 1.4 Localização; Rodovia BR 408 – São Lourenço da Mata - PE. 1.5 Data e Hora da Vistoria. Esta vistoria foi realizada no período e 11 a 22/05/2015 no horário das 08:00h às 18:00h. 8 2 - DESCRIÇÃO DO LAUDO DE OBRAS CIVIS • • • • • SISTEMA ESTRUTURAL; SISTEMA DE VEDAÇÃO; SISTEMA DE REVESTIMENTO; SISTEMA DE ESQUADRIAS; SISTEMA DE COBERTURAS. 9 2 DESCRIÇÃO DO LAUDO DE OBRAS CIVIS 2.1 Descrição Técnica do Objeto: Construído em uma área de aproximadamente 128.000m² a Arena Pernambuco tem função multiuso e foi aberto ao público em jogo inaugural, realizado em 22 de maio de 2013 e tem capacidade para aproximadamente 46 mil espectadores e 4.700 vagas de estacionamento. O desenho das arquibancadas, definição do número de pavimentos e fluxos foram projetados para atender basicamente dois tipos de público, o público geral concentrado nas arquibancadas inferior e superior e o público VIP concentrado no setor oeste da arquibancada inferior e nos setores leste e oeste do 1° e 2° pavimentos. Todos os espaços de circulação, acessos, corredores, vomitórios e demais estruturas estão dimensionadas conforme normas internacionais, permitindo correto e confortável deslocamento do público em situações normais e também de emergência. O projeto segue as orientações do Green Guide - Guide to Safety at Sports Ground (5ª edição), que é um guia de segurança para recintos esportivos. Sistema Estrutural: Sua estrutura foi construída em concreto armado (prémoldado e moldada in loco) em todos os 06 níveis, inclusive nas áreas de arquibancada. As fundações foram constituídas de sapatas apoiadas diretamente sobre o solo e estacas tipo raiz, moldadas in loco. Sistema de Vedação: As paredes de uso geral são de blocos de concreto e as paredes para divisórias internas são de gesso acartonado. Sistema de Revestimento: O revestimento da edificação é constituído basicamente em massa única com agregados minerais, argamassa texturizada, pastilhas, granitos e painéis em MDF. Sistema de Esquadrias: São constituídos por meio de postes, requadros e perfis em aço galvanizado e painel da folha em gradil com malha galvanizada mais poliéster, além de portas de enrolar em aço galvanizado (supercana) para o fechamento geral da edificação. Sistema de Coberturas: A cobertura é constituída por estrutura metálica tipo espacial com membrana termoplástica de poliolefino flexível (TPO) 2.2 Nível de Inspeção Utilizado: Nesta vistoria foi aplicado o nível 2 de inspeção conforme Norma de Inspeção Predial IBAPE/SP. “Vistoria elaborada por profissionais habilitados em uma ou mais especialidades para a identificação de anomalias e falhas aparentes eventualmente identificadas com o auxilio de equipamentos e/ou aparelhos, bem como análises de documentos técnicos específicos, consoante à complexidade dos sistemas construtivos existentes”. 10 2.3 Critério e Metodologia Adotados: O critério utilizado para elaboração deste laudo baseia-se nos requisitos estabelecidos na portaria n° 124, de 17 de julho de 2009, considerando a análise do risco oferecido aos usuários, ao meio ambiente e ao patrimônio, diante as condições técnicas, de uso, operação e manutenção da edificação, bem como da natureza da exposição ambiental. Esta análise compreende a avaliação de falhas e anomalias, classificação dessas deficiências quanto ao grau de risco e indicações de orientações técnicas para cada problema verificado. A classificação das anomalias e falhas identificadas nos diversos componentes da edificação considera o seu grau de urgência, relacionado com fatores de conservação, depreciação, saúde, segurança, funcionalidade, comprometimento de vida útil e perda de desempenho ao longo do tempo e, onde aplicável, descreverá a evolução provável dos sintomas e indicará possíveis desdobramentos (consequências) a curto e médio prazo, em caso de nãointervenção. A classificação das falhas e anomalias quanto ao grau de risco atenderá as seguintes definições e níveis de classificação: "CRÍTICO”: Impacto irrecuperável, relativo ao risco contra a saúde, segurança do usuário e do meio ambiente, bem como perda excessiva de desempenho, recomendando intervenção imediata. “REGULAR”: Impacto parcialmente recuperável, relativo ao risco quanto à perda parcial de funcionalidade e desempenho, recomendando programação e intervenção em curto prazo. “MÍNIMO”: Impacto recuperável, relativo a pequenos prejuízos, sem incidência ou a probabilidade de ocorrência dos riscos acima expostos, recomendando programação e intervenção em médio prazo. A metodologia empregada para o desenvolvimento desta vistoria compreenderá: • Determinação do nível e tipo de inspeção; • Entrevista com o responsável da edificação (administrador), com abordagem dos aspectos cotidianos do uso e da manutenção do estádio; • Verificação da documentação; • Obtenção de informações dos usuários, responsáveis, proprietários e gestores das edificações; • Inspeção dos tópicos da listagem de verificação; • Classificação das anomalias e falhas; • Classificação e análise das anomalias e falhas quanto ao grau de risco; • Ordem de prioridades; • Indicação das orientações técnicas; • Classificação do estado de conservação; • Recomendações gerais e de sustentabilidade; • Tópicos essenciais do laudo; • Responsabilidades. 11 2.4 Lista de Verificação dos Elementos Construtivos e Equipamentos Vistoriados: LISTA DE VERIFICAÇÕES – CONSTRUÇÃO CIVIL LEGENDA: (SA) Sem Anomalias e Falhas / (CA) Com Anomalias e Falhas / (NA) Não Aplicável. ANOMALIA / RESULTADO ITEM VERIFICAÇÕES LOCALIZAÇÃO FALHAS 1 1.1 1.2 SISTEMA ESTRUTURAL Aspectos Gerais: Elementos aparentes, exposição ambiental das estruturas, idade e condições de manutenção. Superestrutura (pilares, vigas, lajes, arquibancadas, consoles, marquises): Armadura exposta; Baixo cobrimento da armadura; Corrosão de armadura; Formação de trincas por infiltração; Formações de trincas por processos de movimentações estruturais ou sobrecarga; Deterioração das características físico-químicas do concreto (formação de estalactites, corrosão, depósito de fuligens, formação de bolor, carbonatação, etc.) Deformações excessivas (flechas, trincas em alvenarias, deformidades geométricas associadas ou não com trincas, etc.) Estado físico de juntas de movimentação estrutural e elementos vedantes Estado físico de aparelhos de apoio (deformação diferencial, trincas, esmagamentos, etc.) Infiltrações de água em geral Falhas de concretagem caracterizadas por: segregação do concreto, ninhos de concretagem, má vibração, concreto poroso de baixa resistência. (CA) Concluir a retirada de material remanescente de obra Entre os portões MeN Fotos: 01, 02. (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) 12 ITEM 1.3 1.4 1.5 1.6 VERIFICAÇÕES Cobertura, marquises e últimos pavimentos: Existência de calhas, caimentos, número de coletores pluviais; Condições físicas dos telhados, telhas emadeiramento,; Existência de fissuras de origem térmica em alvenarias, ligações entre alvenarias e estrutura, além dos revestimentos; Condições do sistema de impermeabilização; Condições de isolamento térmico se houver; Reservatórios de água potável e casa de máquinas: Verificar a existência de trincas, descolamentos de manta e deterioração de sistemas de impermeabilização, corrosão de armadura, desplacamentos, etc.; Verificar existência de vazamentos em geral; Verificar, nas casas de máquinas a fixação dos ganchos na laje de coberta; verificar existência de trincas na ligação; da estrutura de concreto armado da laje de coberta e alvenarias; Jardineiras em Geral: Verificar existência de infiltrações; Verificar existência de impermeabilização e sua integridade; Verificar existência de condensação. Juntas de Dilatação: Verificar as condições atuais do elastômero; Verificar obstruções com acabamentos; Verificar oxidação e corrosão de armadura nas faces de difícil acesso. RESULTADO ANOMALIA / FALHAS LOCALIZAÇÃO (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) 13 ITEM VERIFICAÇÕES Área Externa: Verificar as condições atuais das estruturas, pavimentação, pisos e escadas. RESULTADO (CA) ANOMALIA / FALHAS Recuperação trecho de asfalto. Compactar solo em torno de PV. LOCALIZAÇÃO Em frente portão K - Foto 03. Em frente portão K - Foto 04. 1.7 14 ITEM 2 2.1 2.2 VERIFICAÇÕES RESULTADO ANOMALIA / FALHAS LOCALIZAÇÃO SISTEMA DE VEDAÇÃO Aspectos Gerais das Alvenarias: Prumo – desaprumo; Nível - fora de nível; Esquadro - fora de esquadro; Planeza - ressaltos ou depressões indesejáveis; Detalhes Construtivos: Presença de juntas: estruturais, de dilatação e de assentamento; Verificar, visualmente, a incidência de manchas de umidade associadas a infiltrações ou vazamentos que possam acarretar risco à segurança e salubridade. Se os rejuntamentos estão íntegros; -Se as juntas de dilatação ou estruturais nos painéis de alvenaria estão devidamente preenchidas com mastique (íntegros) e verificar a incidência de manchas de umidade ao longo das mesmas Existência de rufos em platibandas e coroamento; Se a sobreposição e calafetação mostram-se adequadas e verificar a presença de manchas de umidade; -Na interface com emergentes: tubulação, chumbadores, esquadrias em geral e registrar a integridade da calafetação e eventual presença de manchas de umidade; -Verificar a existência de cantoneiras ou elemento de proteção em "quinas", até a altura de 2,00m, para evitar contusões ou ferimentos; Verificar a existência de trincas transpassantes, que podem indicar uma condição de agravamento da anomalia ou falha Verificar a existência de trincas que se estendem e atingem as estruturas, denunciando uma condição de agravamento da situação de risco; Verificar a incidência de trincas e fissuras repetidas em elementos distintos, de formapontual, generalizada ou aleatória. (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) 15 ITEM 3 3.1 3.2 VERIFICAÇÕES RESULTADO ANOMALIA / FALHAS LOCALIZAÇÃO SISTEMA DE REVESTIMENTO Aspectos Gerais: Prumo – desaprumo; Nível - fora de nível, caimentos menores que 1% em pisos; Esquadro - fora de esquadro; Planeza - ressaltos ou depressões indesejáveis com presença de empoçamentos em pisos; Detalhes Construtivos: Presença de juntas: estruturais, de dilatação e de assentamento; Verificar, visualmente, a incidência de manchas de umidade associadas a infiltrações ou vazamentos que possam acarretar risco à segurança e salubridade. Superfícies íntegras (isenta de peças quebradas que possam causar ferimentos ou favorecer desplacamentos) Rejuntamentos íntegros de forma geral e em específico: em torno de ralos, grelhas, janelas, portas; Juntas de dilatação ou estruturais nos panos de revestimentos estão devidamente preenchidas com mastique (íntegros) e registrar a incidência de manchas de umidade ao longo das mesmas; Iinterface com emergentes: tubulação, chumbadores, esquadrias em geral e registrar a integridade da calafetação e eventual presença de manchas de umidade; -Interface com ou outros revestimentos, verificar as condições de acabamento sem ressaltos, e dotados de juntas; -Cantoneiras ou elemento de proteção em "quinas", até a altura de 2,00m, para evitar contusões ou ferimentos; -Verificar em acabamentos de pisos, se os mesmos apresentam superfície muito lisa; registrar a incidência de manchas ou pontos de empoçamento; nas escadarias a existência de elemento antiderrapante; desníveis indesejáveis. (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) 16 ITEM 3.3 VERIFICAÇÕES Presença de Anomalias ou Falhas de origem diversas: Fissura, Trinca ou derivados e sua caracterização; Umidade (infiltração, vazamento); Manchas (fungos, bolor, de ferrugem); Eflorescência; Desplacamentos; Descolamentos; Presença de ondulações que sugiram deficiência de aderência; Para os revestimentos em fachadas, verificar: - Acúmulo de umidade em argamassas de revestimentos externos; - Infiltrações através dos rejuntamentos; - Acúmulo de água dentro das irregularidades dos tardozes; - Condições das caixas de ar condicionado; - Condições dos brises; - Ausência de chapins; ausência de drenagem de caixas de ar condicionado e destacamento dos elementos de revestimento. Trincas transpassantes, que podem indicar uma condição de agravamento da anomalia ou falha; Trincas que se estendem e atingem as estruturas, denunciando uma condição de agravamento da situação de risco; Trincas e fissuras repetidas em elementos distintos, de forma pontual, generalizada ou aleatória. RESULTADO ANOMALIA / FALHAS LOCALIZAÇÃO (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) 17 ITEM 4 4.1 5 5.1 ANOMALIA / LOCALIZAÇÃO FALHAS SISTEMA DE ESQUADRIAS (Estruturas de guarda corpos, alambrados e gradis em geral das áreas externas) Aspectos Gerais: (SA) Condições de fixação geral, incluindo os chumbamentos em alvenarias, lajes, etc; Existência de pontos de corrosão com (SA) desgaste excessivo das seções metálicas, ou ainda dos elementos de fixação, solda, etc; Existência de superfícies pontiagudas (SA) e elementos soltos; Última fileira de Passagem em Verificar distâncias entre montantes de (CA) frente aos pilares da cadeiras do anel guarda corpos, observando aspectos superior (2º Pav) última fileira sem de segurança; (SA) guarda corpo. Foto: 05. Verificar, em casos de elementos em madeira, as condições de parafusos e pregos, bem como sua posição em ao contato direto com o usuario; (SA) Verificar os elementos em madeira, a fim de identificar fendilhamentos, torções, dentre outras deformações que possam colocar em risco a segurança do usuario; Verificar integridade de vidros e uso de (SA) vidros tipo aramado ou laminado. VERIFICAÇÕES RESULTADO SISTEMA DE COBERTURAS (Que Possuam Interface Direta Com o Usuário) Aspectos Gerais: Verificar as estruturas de suporte das telhas ou outros elementos de cobertura, quanto à existência de trincas, fendilhamentos, deformações excessivas, formações de flechas, existência de infiltrações, etc. Para as estruturas metálicas, verificar: corrosão de elementos, soldas, pintura, acúmulo de água, etc. As telhas, independentemente de seu tipo, devem estar fixadas, íntegras, sem emendas, com encaixes, sobreposições, fixações e inclinação. Verificar as condições de captação de água pluvial, bem como se o deságua está corretamente direcionado. Existência de pragas urbanas como cupins em elementos em madeira e verificação de correta proteção dos mesmos verificação da integridade de rufos e calhas, e suas condições de limpeza, vedação e pintura. (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) 18 2.5 Classificação e Análise das Anomalias e Falhas; LEGENDA: (C ) "CRÍTICO” (R) “REGULAR” (M) “MÍNIMO” ITEM (*) 1.1 1.7 4.1 2.6 DESCRIÇÃO CLASSIFICAÇÃO ORIENTAÇÃO TÉCNICA (M) Presença de resíduos de obra (madeiramento de formas) ainda presentes em algumas estruturas internas da edificação nas estruturas internas. Concluir a retirada de material remanescente de obra Entre os portões M e N (M) Recuperação trecho de asfalto. Compactar solo em torno de PV. Analisar em conjunto com a equipe de segurança a necessidade de se colocar ou não guarda corpo em trechos da última fileira do anel superior. Existem anomalias estruturais e de piso na área externa. As passagens em frente aos pilares da última (M) fileira estão sem guarda corpo. (última fileira de cadeiras do anel superior 2º Pav.). Observações Sobre a Documentação Analisada. Foram apresentados os relatórios de controle tecnológico dos materiais pertinentes evidenciando a qualidade dos sistemas construtivos. 2.7 Conclusão do Laudo As verificações realizadas e seus resultados demonstram que não existem patologias relevantes que comprometam a segurança da edificação. Podendo o estádio operar em suas condições normais especificadas em projeto. 2.8 Análise das Não-Conformidades Observadas e Recomendações Gerais: As não conformidades verificadas e registradas foram classificadas com grau de risco mínimo, uma vez que não foram constatados riscos contra a saúde, segurança do usuário e do meio ambiente, bem como perda excessiva de desempenho, que justifique uma intervenção imediata. 2.9 Indicação das Orientações Técnicas e/ou Lista das Medidas Preventivas e Corretivas Necessárias: Conforme indicado na planilha de Classificação e Análise das Anomalias e Falhas do item 2.5 acima. 19 2.10 Indicação da Ordem de Prioridade das Falhas e Anomalias: Uma vez que as falhas e anomalias verificadas foram classificadas com risco considerado mínimo as ações corretivas poderão ser implementadas com uma programação e intervenção em médio prazo sem ordem ou prioridade. 2.11 Aspectos Restritivos: Não aplicável. 2.12 Medidas Complementares: Não aplicável. 2.13 Data do Laudo: 11 de maio de 2015. 2.14 Responsável (eis) Técnico (s): MAURICIO SOTELINO C. OLIVEIRA ENG.º CIVIL CREA-BA: 18318 2.15 Validade do presente laudo: 2 (dois) anos. 2.16 Anexos do Laudo: Cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART). 20 3 - DESCRIÇÃO DO LAUDO DO SISTEMA DE INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS 21 3 DESCRIÇÃO DO LAUDO DO SISTEMA DE INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS. 3.1 Descrição Técnica do Objeto: O sistema de abastecimento de água existente atende a todas as necessidades de água previstas para os consumos prediais e sanitários do empreendimento. A distribuição de água é realizada a partir do reservatório para os diversos usos no empreendimento, como segue: Sistema de Água Potável: A água para esse sistema é suprida pela concessionária. A entrada de água para alimentação do empreendimento a partir da rede pública foi dimensionada para atender ao consumo total previsto. Sistema de Água não Potável: A água para esse sistema é obtida pela captação de águas pluviais e por reuso de esgoto cinza gerado nos vestiários da administração do empreendimento, não sendo necessária a garantia de potabilidade. A água não potável é utilizada nos tipos de consumo sem contato humano, incluindo o consumo de bacias sanitárias, mictórios e irrigação. Reservação de Água: O sistema de água potável e não potável possuem reservação através de 2 reservatórios (construção metálica) posicionados no setor sudoeste nível 33,23 m. Cada reservatório possui duas células independentes, sendo uma destinada a reservação de água potável e outra para água não potável. A reservação de água bruta proveniente do sistema de águas pluviais e esgoto cinza será feita em 4 reservatórios semi-enterrados, com construção em concreto armado, posicionados nos setores leste e oeste, níveis 23,65 m e 23,69 m respectivamente. Sistemas de Pressurização: A distribuição de água a partir dos reservatórios de água potável e de água não potável é feita através de pressurizadores de múltiplas bombas com acionamento de velocidade variável e controle eletrônico, dimensionados para suprimento da faixa de vazões entre 5 e 120% da vazão máxima prevista. 22 Redes de Distribuição de Água: As redes de distribuição são totalmente separadas para água potável e água não potável, sendo cada uma composta por: • Anel inferior de distribuição circundando todo o estádio sob a laje do pavimento térreo e derivando para abastecimento das colunas de alimentação. • Anel inferior de água potável alimenta ainda a central de aquecimento de água, posicionada no setor noroeste do 1° subsolo. • Colunas de alimentação correndo verticalmente no interior de shafts visitáveis, com derivação em cada pavimento. • Rede horizontal de distribuição derivadas das colunas de alimentação com traçado horizontal junto ao teto de cada pavimento, com derivação para alimentação de cada ambiente de consumo (sanitários, vestiários, cozinhas, lojas, etc.). • Redes internas de ambientes sanitários com tubulações embutidas para alimentação de cada aparelho sanitário. Sistema de Água Quente: Existe um sistema de geração e distribuição de água quente para atendimento do consumo dos vestiários de atletas e administração previstos na unidade. A rede de distribuição de água quente, a partir da central de aquecimento está configurada em circuito fechado, com recirculação promovida por meio de bombas apropriadas; a distribuição de água quente feita por rede de distribuição a instalada sob a laje do pavimento térreo, e derivando para abastecimento dos ambientes atendidos por água quente. Sistema de Gás Combustível: O abastecimento é feito a partir de rede pública de gás natural (COPERGÁS), com abrigo para medidor de consumo instalado externamente no setor norte junto ao acesso do estacionamento do 2° subsolo, para alimentação de todos os consumos de gás previstos. A instalação de gás combustível está prevista para alimentação dos seguintes pontos de consumos: • Preparo de alimentos na cozinha central; • Preparo de alimentos em concessões com cocção; • Aquecimento de água para vestiários. 23 Descrição do Sistema de Esgoto: O sistema de esgoto é do tipo separador absoluto em relação ao sistema de águas pluviais e são constituídas por sub-ramais, ramais e colunas de esgoto, com separação entre as redes de esgoto cinza e esgoto negro para sanitários e vestiários da administração. Sistema de Águas Pluviais: As águas pluviais coletadas no empreendimento são, sempre que possíveis armazenadas para seu aproveitamento como água não potável, após tratamento adequado. Os sistemas de drenagem de águas pluviais considerados abrangem as seguintes áreas: 3.2 • Coberturas do estádio; • Coberturas das quatro rampas de acesso; • Arquibancadas; • Fachadas laterais externas no estádio; • Praça do setor Oeste; • Gramado do campo de futebol. Nível de Inspeção Utilizado; Nesta vistoria foi aplicado o nível 2 de inspeção conforme Norma de Inspeção Predial IBAPE/SP. “Vistoria elaborada por profissionais habilitados em uma ou mais especialidades para a identificação de anomalias e falhas aparentes eventualmente identificadas com o auxílio de equipamentos e/ou aparelhos, bem como análises de documentos técnicos específicos, consoante à complexidade dos sistemas construtivos existentes”. 3.3 Critério e Metodologia Adotados; O critério utilizado para elaboração deste laudo baseia-se nos requisitos estabelecidos na portaria n° 124, de 17 de julho de 2009, considerando a análise do risco oferecido aos usuários, ao meio ambiente e ao patrimônio, diante as condições técnicas, de uso, operação e manutenção da edificação, bem como da natureza da exposição ambiental. Esta análise compreende a avaliação de falhas e anomalias, classificação dessas deficiências quanto ao grau de risco e indicações de orientações técnicas para cada problema verificado. 24 A classificação das anomalias e falhas identificadas nos diversos componentes da edificação considera o seu grau de urgência, relacionado com fatores de conservação, depreciação, saúde, segurança, funcionalidade, comprometimento de vida útil e perda de desempenho ao longo do tempo e, onde aplicável, descreverá a evolução provável dos sintomas e indicará possíveis desdobramentos (consequências) a curto e médio prazo, em caso de nãointervenção. A classificação das falhas e anomalias quanto ao grau de risco atenderá as seguintes definições e níveis de classificação: "CRÍTICO”: Impacto irrecuperável, relativo ao risco contra a saúde, segurança do usuário e do meio ambiente, bem como perda excessiva de desempenho, recomendando intervenção imediata. “REGULAR”: Impacto parcialmente recuperável, relativo ao risco quanto à perda parcial de funcionalidade e desempenho, recomendando programação e intervenção em curto prazo. “MÍNIMO”: Impacto recuperável, relativo a pequenos prejuízos, sem incidência ou a probabilidade de ocorrência dos riscos acima expostos, recomendando programação e intervenção em médio prazo. A metodologia empregada para o desenvolvimento desta vistoria compreenderá: • Determinação do nível e tipo de inspeção; • Entrevista com o responsável da edificação (administrador), com abordagem dos aspectos cotidianos do uso e da manutenção do estádio; • Verificação da documentação; • Obtenção de informações dos usuários, responsáveis, proprietários e gestores das edificações; • Inspeção dos tópicos da listagem de verificação; • Classificação das anomalias e falhas; • Classificação e análise das anomalias e falhas quanto ao grau de risco; • Ordem de prioridades; • Indicação das orientações técnicas; • Classificação do estado de conservação; • Recomendações gerais e de sustentabilidade; • Tópicos essenciais do laudo; • Responsabilidades; 25 3.4 Lista de Verificação dos Elementos Construtivos e Equipamentos Vistoriados: LISTA DE VERIFICAÇÕES – HIDRÁULICA LEGENDA: (SA) Sem Anomalias e Falhas / (CA) Com Anomalias e Falhas / (NA) Não Aplicável. ANOMALIA / RESULTADO ITEM VERIFICAÇÕES LOCALIZAÇÃO FALHAS 1 1.1 1.2 SISTEMA DE INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Aspectos Gerais: Verificar indícios aparentes de falhas ou anomalias, caracterizadas por vazamentos com infiltrações, deformações de tubulações, condições de proteção perante aspectos de exposição ambiental e uso. Verificar a interface das tubulações com elementos estruturais e de revestimento, verificando vazamentos que podem causar danos e deterioração desses sistemas, incluindo corrosão de elementos metálicos diversos. Verificar a captação de águas pluviais em áreas de circulação, identificando empoçamentos de água em pisos. Verificar nos reservatórios de água as condições de manutenção e limpeza previstas na NBR 5626 e portarias do Ministério da Saúde; Verificar as condições internas de revestimentos, bem como sistemas de impermeabilização; Verificação nas tubulações do barrilete possíveis infiltrações e vazamentos; Verificação nas paredes reservatórios e lajes (face interna e externa) quanto à presença de trincas, infiltrações, manchas, eflorescências, estufamentos e corrosão de armaduras; Verificar, através dos resultados de ensaios fornecidos, as concentrações de cloro livre na água dos reservatórios, bem como nos pontos de consumo. (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) Sanitários: (SA) Verificar / confirmar a relação de 1 (um) vaso sanitário para cada 500 (quinhentas) pessoas, conforme a capacidade total liberada p/ cada setor 26 ITEM 1 1.3 VERIFICAÇÕES ANOMALIA / FALHAS RESULTADO LOCALIZAÇÃO SISTEMA DE INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Rede Interna de Gás Natural: A tubulação e os acessórios encontram-se com acesso desobstruído e devidadamente sinalizado; As válvulas e dispositivos de regulagem funcionam normalmente; Tubos, conexões e interligações com equipamentos e aparelhos não apresentam vazamentos; As tubulações e acessórios estão pintados sem qualquer dano, inclusive com relação aos suportes empregados; As identificações estão conforme especificado; Os dispositivos de controle de pressão usados nas tubulações estão funcionando de forma adequada; Não existem trechos das tubulações aparentes da rede interna de distribuição em passando por espaços fechados que possibilitam o acumulo de gás eventualmente vazado, ou que dificultem a inspeção e manutenção; Todos trechos das tubulações aparentes da rede interna de distribuição respeitam as distância de afastamento mínimo de outras instalações conforme Tabela 1 da norma NBR 15526. (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (CA) Existem trechos das tubulações de gás que estão com as distâncias de afastamento das outras instalações menores do que o estabelecido pela norma Pontos distribuidos por toda a rede de gás combustível do estádio. Foto: 06. 27 3.5 Classificação e Análise das Anomalias e Falhas: LEGENDA: (C ) "CRÍTICO” (R) “REGULAR” (M) “MÍNIMO” ITEM (*) 1.3 DESCRIÇÃO Existem trechos das tubulações aparentes da rede interna de distribuição de gás natural que não respeitam as distâncias de afastamento mínimo das outras instalações conforme Tabela 1 da norma NBR 15526. CLASSIFICAÇÃO (M) ORIENTAÇÃO TÉCNICA Identificar todos os pontos da rede que não atendem ao afastamento mínimo especificado para as instalações elétricas e providenciar o distanciamento e/ou isolamento das tubulações de gás, nestes pontos. (*) ITEM DA LISTA DE VERIFICAÇÕES DO ITEM 3.4 3.6 Observações Sobre a Documentação Analisada: Foram apresentadas pela construtora os relatórios de teste de pressão e estanqueidade das tubulações evidenciando a qualidade dos sistemas e instalações prediais hidráulicos e de gás natural. 3.7 Conclusão do Laudo: As verificações realizadas e seus resultados demonstram que não existem não conformidades relevantes que comprometam a segurança da edificação, podendo o estádio operar em suas condições normais especificadas em projeto. 3.8 Análise das Não-conformidades Observadas e Recomendações Gerais: As não conformidades verificadas e registradas foram classificadas com grau de risco mínimo, uma vez que não foram constatados riscos contra a saúde, segurança do usuário e do meio ambiente, bem como perda excessiva de desempenho, que justifique uma intervenção imediata. 3.9 Indicação das Orientações Técnicas e/ou Lista das Medidas Preventivas e Corretivas Necessárias: Conforme indicado na planilha de Classificação e Análise das Anomalias e Falhas do item 3.5 acima. 3.10 Indicação da Ordem de Prioridade das Falhas e Anomalias: A falha indicada no item 3.5, não requer prioridade uma vez que, no momento o sistema está inoperante, entretanto está falha deve ser corrigida antes do sistema entrar em operação. 28 3.11 Aspectos Restritivos: Não aplicável. 3.12 Medidas Complementares: Não aplicável. 3.13 Data do Laudo: 11 de maio de 2015. 3.14 Responsável (eis) Técnico (s). MARCOS ANTONIO NEVES ENG.º MECÂNICO CREA-SP: 0601664592 3.15 Validade do Presente Laudo: 2 (dois) anos. 3.16 Anexos do Laudo Cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART). 29 4 - DESCRIÇÃO DO LAUDO DO SISTEMA DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E SPDA. 30 4 DESCRIÇÃO DO LAUDO DO SISTEMA DE INSTALAÇÕES PREDIAIS ELETRICAS E SPDA. 4.1 Descrição Técnica do Objeto: A Arena Pernambuco possui uma Subestação Principal projetada para receber dois circuitos de 13,8 kV, advindos de sistemas de geração e transmissão distintos (Chesf e CELPE), criando uma total redundância no abastecimento. Existe também uma usina foto-voltaica com capacidade de 1 MVA Pico para fornecimento de energia ao estádio. Na falta das concessionárias o fornecimento de energia é garantido por conjunto de motogeradores, que entram instantaneamente pelo sistema de automação. Estes alimentam todas as cargas essenciais e de emergência da Arena. Englobando os dispositivos de Iluminação do gramado, luzes de emergência, elevadores, sonorização, catracas, câmeras, telões, detecção e alarme de incêndio, enfim, todos os sistemas de dados e automação em geral. A usina conta com três geradores sincronizados alimentando três transformadores elevadores que energizam em média tensão, através de intertravamento, a subestação principal de entrada. Nos testes de comissionamento comprovaram o desempenho excepcional do grupo de geradores uma vez que dos três instalados apenas um foi o suficiente para segurar toda a carga da Arena. O grupo detecta a falta de energia, e depois de dez segundos, faz as manobras automaticamente para energização da subestação, levando quarenta segundos entre ligar, estabilizar a tensão e assumir a carga, tendo autonomia de trinta horas em regime contínuo de trabalho. Após o seu acionamento, detecta pela leitura da energia demandada, e avalia a necessidade de quantos geradores são necessários para suprir a carga demandada e de acordo, desliga sequencialmente os que não se fazem necessários. Esta automação representa em economia de combustível e caso haja algum tipo de problema em algum dos geradores, o mesmo pode ser desligado e executado a manutenção preventiva ou corretiva, sem que haja interferência no sistema geral. A Arena conta com quatro subestações secundárias, cada localizada em um quadrante da estrutura, com dois transformadores, energizados em paralelo. Apesar de ser necessário apenas um deles para energizar todos circuitos. A seletividade dos transformadores é realizada automaticamente. Delas partem as alimentações em 380V trifásico para os PGBTs atendendo aos diversos pontos de consumo. Os circuitos de cargas essenciais ainda contam com grupos de UPS (No Breakers), que na eventual queda de energia, garantem o suprimento na tensão de projeto, até a entrada do grupo de motogeradores e da estabilização da tensão. O conjunto UPS, garante por si só, o fornecimento de energia durante oito minutos de trabalho. Doze vezes o tempo de equalização do gerador. 31 A alimentação dos pavimentos são através de barramentos blindados, todos eles aterrados e devidamente identificados. A saída é dada através de plug-ins para alimentação dos quadros de força, iluminação e tomadas. Todos os quadros obedecem aos padrões dados pela NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão e NR-10 – Norma Regulamentadora Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, com identificações dos circuitos, do próprio quadro, das fases, proteções contra choques elétricos diretos e indiretos, sobrecorrentes, placas de segurança e outros. A Proteção Contra Descargas Elétricas Atmosféricas (SPDA) é realizada por meio do sistema de gaiola de Faraday com cordoalha de cobre de 35mm² ou por barra chata de alumínio na cobertura da edificação e nas áreas da laje de cobertura e arestas. As descidas para aterramento são constituídas por barras de aço CA 25 D 10 mm, instaladas no interior dos pilares de concreto até o nível do Subsolo Inferior, onde foi feita a transição através de soldagem por solda exotérmica para os perfis metálicos da cortina; Os perfis metálicos são interligados novamente a cordoalhas de cobre através de solda exotérmica, para ligação a respectiva malha de terra que será executada sob o nível Subsolo Inferior. As descidas para aterramento estão interligadas a malha do capeamento das lajes, de forma a proporcionar a equalização equipotencial do sistema; foi considerando o detalhe para inclusão nos pilares das placas de interligação nos pavimentos e no pé dos pilares. O Aterramento foi executado por meio de malha de cordoalha de cobre, percorrendo toda a periferia do subsolo inferior, interligando todas as descidas de para-raios previstas nos perfis metálicos embutidos nos pilares. A malha de aterramento do sistema está interligada à BEP (figura P). O aterramento foi estendido, com o lançamento de mais cabos de aterramento e/ou a cravação e interligação de hastes ou poços de aterramento, a medição da resistência de terra efetuada após a construção da malha indica valores abaixo de 10 ohms. Todas as interligações das cordoalhas da malha de captação são feitas por meio de solda exotérmica. Todos os elementos metálicos existentes nas proximidades da rede de captação são interligados a ela por meio de cordoalhas e terminais aparafusados. As interligações entre a malha de cabos captores e as descidas, bem como as interligações às estruturas de concreto, são feitas por meio de placas de conexão apropriadas, galvanizadas a fogo; as ligações das cordoalhas às placas de conexão são feitas por meio de solda exotérmica. 32 As descidas de para-raios são posicionadas no interior dos pilares alinhadas com as barras de armadura mais externas, e são emendadas por meio de uniões de justa posição soldadas; as descidas são instaladas mantendo a maior linearidade possível no seu percurso, mantendo-se o raio de curvatura mínimo de 10 cm. As interligações entre a malha de aterramento e as descidas são executadas por meio de conjunto de placas de conexão apropriadas, galvanizadas a fogo, com ligação externa por barramento de cobre, que permite a desconexão de cada descida da malha de aterramento; as ligações das cordoalhas às placas de conexão são feitas por meio de solda exotérmica, com posterior aplicação de regalvanização nas áreas afetadas das placas de conexão. O condutor e barra são de cobre nu, têmpera mole ou meio-duro, de secção circular, encordoamento classe 2, conforme NBR 5111, PRYSMIAN, MAGNET. E a cordoalha de cobre nu, têmpera mole ou meio-duro, de secção circular, encordoamento classe 2, conforme NBR 5111. O sistema de proteção de proteção contra descargas atmosféricas é do tipo não linear, com desligador automático, tensão nominal de 12 kV, corrente de descarga nominal de 10kA, máxima tensão disruptiva a impulso atmosférico de 54 kV e máxima tensão disruptiva a frequência industrial de 18 kV. 4.2 Nível de Inspeção Utilizado: Nesta vistoria foi aplicado o nível 2 de inspeção conforme Norma de Inspeção Predial IBAPE/SP. “Vistoria elaborada por profissionais habilitados em uma ou mais especialidades para a identificação de anomalias e falhas aparentes eventualmente identificadas com o auxilio de equipamentos e/ou aparelhos, bem como análises de documentos técnicos específicos, consoante à complexidade dos sistemas construtivos existentes”. 4.3 Critério e Metodologia Adotados: O critério utilizado para elaboração deste laudo baseia-se nos requisitos estabelecidos na portaria n° 124, de 17 de julho de 2009, considerando a análise do risco oferecido aos usuários, ao meio ambiente e ao patrimônio, diante as condições técnicas, de uso, operação e manutenção da edificação, bem como da natureza da exposição ambiental. Esta análise compreende a avaliação de falhas e anomalias, classificação dessas deficiências quanto ao grau de risco e indicações de orientações técnicas para cada problema verificado. 33 A classificação das anomalias e falhas identificadas nos diversos componentes da edificação considera o seu grau de urgência, relacionado com fatores de conservação, depreciação, saúde, segurança, funcionalidade, comprometimento de vida útil e perda de desempenho ao longo do tempo e, onde aplicável, descreverá a evolução provável dos sintomas e indicará possíveis desdobramentos (consequências) a curto e médio prazo, em caso de nãointervenção. A classificação das falhas e anomalias quanto ao grau de risco atenderá as seguintes definições e níveis de classificação: "CRÍTICO”: Impacto irrecuperável, relativo ao risco contra a saúde, segurança do usuário e do meio ambiente, bem como perda excessiva de desempenho, recomendando intervenção imediata. “REGULAR”: Impacto parcialmente recuperável, relativo ao risco quanto à perda parcial de funcionalidade e desempenho, recomendando programação e intervenção em curto prazo. “MÍNIMO”: Impacto recuperável, relativo a pequenos prejuízos, sem incidência ou a probabilidade de ocorrência dos riscos acima expostos, recomendando programação e intervenção em médio prazo. A metodologia empregada para o desenvolvimento desta vistoria compreenderá: • Determinação do nível e tipo de inspeção; • Entrevista com o responsável da edificação (administrador), com abordagem dos aspectos cotidianos do uso e da manutenção do estádio; • Verificação da documentação; • Obtenção de informações dos usuários, responsáveis, proprietários e gestores das edificações; • Inspeção dos tópicos da listagem de verificação; • Classificação das anomalias e falhas; • Classificação e análise das anomalias e falhas quanto ao grau de risco; • Ordem de prioridades; • Indicação das orientações técnicas; • Classificação do estado de conservação; • Recomendações gerais e de sustentabilidade; • Tópicos essenciais do laudo; • Responsabilidades. 34 4.4 Lista de Verificação dos Elementos Construtivos e Equipamentos Vistoriados: LISTA DE VERIFICAÇÕES – ELÉTRICA E SPDA LEGENDA: (SA) Sem Anomalias e Falhas / (CA) Com Anomalias e Falhas / (NA) Não Aplicável. ANOMALIA / RESULTADO ITEM VERIFICAÇÕES LOCALIZAÇÃO FALHAS 1 1.1 SISTEMA DE INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS E SPDA Aspectos Gerais: Proteção contra choques elétricos (contatos diretos e indiretos); Proteção contra efeitos térmicos (incendios e queimaduras); Proteção contra riscos de incêndio e explosões (sobrecorrente; sobretensões; curto circuitos, materiais inflamáveis, poeiras e eletricidade estática; Comportamento ao fogo (Condutores resistentes ao fogo e Cabos livres de halogênios, baixa emissão de fumaça) Instalação das linhas elétricas (Condutores; Terminações; emendas, suportes e Invólucros) Dispositivos de proteção (Disjuntores; Fusíveis); Dispositivos de seccionamento e comando (Travamentos, Avisos, Circuitos de comando); Identificação dos componentes (Placas indicativas, Etiquetas, Plaquetas, Cores, Conexões entre condutores e equipamentos: - Adequação entre os materiais; - Esforços suportados pela corrente - Partes metálicas precauções para não energização; - Envelhecimento, aquecimentos, vibrações. Acessibilidade aos componentes e linhas (facilidade na operação, inspeção, manutenção e acesso facilitado às conexões). Plano de ação de emergencia: - Geradores; - Centrais de emergencia; - Unidades autónomas; - Ocorrência de sinistros. (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) 35 ITEM 1.2 1.3 1.4 1.5 VERIFICAÇÕES Entrada de Energia : Poste da rede da concessionária: cruzetas, chaves fusíveis, para raios, terminais, aterramento, ferragens. Saída dos cabos, subterrâneos ou aéreos. Subestação Principal: Transformadores: a óleo ou a seco. Verificar vazamentos, condições das buchas de alta e baixa tensão, conexões, radiadores, balonetes, instrumentos de medição (temperatura), nível de óleo, relé a gás, estado da sílica gel, aterramentos; Cubículo metálico ou construção em alvenaria: ferrugens, aterramento, acesso, limpeza, portas, cobertura. Disjuntores a pequeno volume de óleo, ou a gás: mecanismo, buchas, níveis de óleo, rele de sobrecorrente, comando, equipamentos de proteção e manobra (bastões, luvas, estrados, alavancas, tapetes, diagramas). Chaves seccionadoras a comando simultâneo: mecanismo, contatos. Para raios, aterramento, buchas; Transformadores de corrente e de potencial: estado geral Medidores de energia: ativa e reativa, lacres, outros. Ramais principais ( saídas dos transformadores): Estado geral dos circuitos, isolação, emendas, limpeza, caixas de passagem. Banco de dutos, eletrodutos. Saídas e entradas, terminais de ligação. Subestações Unitárias Transformadores: a óleo ou a seco: vazamentos, buchas de alta e baixa tensão, conexões, radiadores, balonetes, instrumentos de Medição (temperatura, nível de óleo), estado da sílica gel, aterramentos. Flanges entre o transformador e painéis de alta e de baixa tensão. RESULTADO ANOMALIA / FALHAS LOCALIZAÇÃO (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (CA) Os relés de temperatura dos trafos não estão instalados e em pleno funcionamento para leitura e controle das medições. Transformadores das Subestações. Foto: 07. 36 ITEM VERIFICAÇÕES Subestações Unitárias : Cubículo metálico ou construção em alvenaria: ferrugens, aterramento, acesso, limpeza, portas, cobertura. Disjuntores a pequeno volume de óleo, ou a gás: mecanismo, buchas, níveis de óleo, rele de sobrecorrente, comando, equipamentos de proteção e manobra (bastões, luvas, estrados, 1.5 alavancas, tapetes, diagramas). Cont... Chaves seccionadoras a comando simultâneo: mecanismo, contatos Para raios: aterramento, buchas Quadros de alta tensão e de baixa: estado geral, limpeza, acessibilidade, aterramento, medidores de corrente, tensão, potência. Diagramas, equipamentos de proteção. Quadros Gerais de Distribuição e Quadros termináis em BT: 1.6 Estado geral: limpeza, acessibilidade, compatibilidade entre as proteções com os circuitos; Proteções: disjuntores, fusíveis. Aterramento. Iluminação do local. Portas; Diagramas, desenhos, instruções. Circuitos em Geral: 1.7 1.8 1.9 Maneira de instalação. Aparente, embutidos. Caixa de passagem, conduletes, tomadas, interruptores. Aterramento. Iluminação do Estádio: Estado geral das torres; Aterramento; Eletrodutos; Condutores; Luminárias; Lâmpadas; Reatores; Quadro de distribuição: contatores, disjuntores, chaves seccionadoras, fusíveis. Iluminação de Emergência: Geradores: estado geral: vazamentos, aquecimento, radiador, conexões, baterias, aterramento, quadro de transferência, painel de comando. Unidades autônomas: centrais, fiação, estado em geral, operação. RESULTADO ANOMALIA / FALHAS LOCALIZAÇÃO (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) 37 ITEM VERIFICAÇÕES 1.10 SPDA - Proteção contra descargas atmosféricas Estado em geral: conexões, descidas, captores, equipotencialidade, aterramento, caixas de inspeção, abrangência quanto às arquibancadas e demais edificações. 1.11 Telefonia Estado geral: Caixa principal de entrada (DG), caixas secundárias, (SA) caminhamento, estado do cabo de pares metálicos, saídas, terminais, racks, identificação, aterramento. 4.5 RESULTADO ANOMALIA / FALHAS LOCALIZAÇÃO (SA) Classificação e Análise das Anomalias e Falhas: LEGENDA: (C ) "CRÍTICO” (R) “REGULAR” (M) “MÍNIMO” ITEM (*) 1.5 DESCRIÇÃO Os relés de temperatura dos trafos não estão instalados e em pleno funcionamento para leitura e controle das medições. CLASSIFICAÇÃO (M) ORIENTAÇÃO TÉCNICA Providenciar a conclusão das instalações elétricas e remanejar / posicionar os reles para posição que permita a visualização para leitura. (*) ITEM DA LISTA DE VERIFICAÇÕES DO ITEM 4.4 4.6 Observações Sobre a Documentação Analisada: Foram apresentados os relatórios de inspeção e testes das instalações, incluído o laudo do sistema de aterramento e SPDA, evidenciando a qualidade dos sistemas e instalações executados. 4.7 Conclusão do Laudo: As verificações realizadas e seus resultados demonstram que não existem não conformidades relevantes que comprometam a segurança da edificação, podendo o estádio operar em suas condições normais especificadas em projeto. 4.8 Análise das Não-conformidades Observadas e Recomendações Gerais: As não conformidades verificadas e registradas foram classificadas com grau de risco mínimo, uma vez que não foram constatados riscos contra a saúde, segurança do usuário e do meio ambiente, bem como perda excessiva de desempenho, que justifique uma intervenção imediata. 38 4.9 Indicação das Orientações Técnicas e/ou Lista das Medidas Preventivas e Corretivas Necessárias: Conforme indicado na planilha de Classificação e Análise das Anomalias e Falhas do item 4.5 acima. 4.10 Indicação da Ordem de Prioridade das Falhas e Anomalias: Como prioridade, recomendamos que sejam corrigidas as anomalias e falhas relativas aos equipamentos de segurança das subestações de média tensão e na sequência, corrigir as demais anomalias. 4.11 Aspectos Restritivos: Não aplicável. 4.12 Medidas Complementares: Não aplicável. 4.13 Data do Laudo: 11 de maio de 2015. 4.14 Responsável (eis) Técnico (s): JORGE LUÍS DA CRUZ FULQUIM ENG.º ELETRICISTA CREA-SP: 5063097018 4.15 Validade do Presente Laudo: 2 (dois) anos. 4.16 Anexos do Laudo: Cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART). 39 5 - DESCRIÇÃO DO LAUDO DO SISTEMA DE INSTALAÇÕES PREDIAIS DE COMBATE A INCÊNDIO 40 5 DESCRIÇÃO DO LAUDO DO SISTEMA DE INSTALAÇÕES PREDIAIS DE COMBATE A INCÊNDIO 5.1 Descrição Técnica do Objeto: A distribuição de água para os sistemas de combate a incêndios é realizada por tubulação aparente com topologia em anel no teto do 1° subsolo. Esse anel é dotado de válvulas de fechamento que permitam isolar parte do anel sem desativar o funcionamento do sistema, e alimenta as redes de combate a incêndio do edifício e é equipada com conexão de recalque para uso do Corpo de Bombeiros. O Sistema de Sprinklers do empreendimento é do tipo tubo molhado (wet pipe) e tem como objetivo proporcionar nível adequado de segurança aos ocupantes da edificação, bem como minimizar as probabilidades de propagação do fogo, diminuir os danos e facilitar ações de socorro em caso de incêndio. Os sprinklers estão instalados em todas as áreas internas do edifício, exceto em áreas molhadas, arquibancadas, rampas de acesso de público, áreas sem forro sob arquibancadas e áreas com altura livre superior a 13,7m, com as características e formas de instalação adequadas a cada situação específica e discriminadas no projeto. A distribuição de água para o sistema de sprinkler é realizada em 31 setores separados, cada um controlado por conjunto de válvula de alarme (VA), alimentados diretamente do anel distribuição e instalados em diferentes pontos da edificação, de forma que a área protegida por setor não exceda 4.800 m2. Para cada um desses setores, a distribuição interna tem topologia em espinha de peixe e em grelha, alimentando ramais paralelos em que estão instalados os bicos de sprinklers; dos ramais principais, com derivações para alimentação de lojas, equipamentos e situações específicas. Cada sistema interno de distribuição está equipado com drenos para esvaziamento em seus pontos baixos e conexões de teste de acionamento da rede, nos pontos hidraulicamente mais desfavoráveis. O Sistema de Alarme: Em cada um dos conjuntos de válvulas de governo e alarme existe instalada chave pressostática de alarme, acionada diretamente pelas válvulas de alarme, que funcionará quando houver a abertura de um ou mais chuveiros atuados por um incêndio. Sistema de Hidrantes: Atendem às exigências do Corpo de Bombeiros e foi dimensionamentoi considerando o funcionamento simultâneo de dois jatos de água hidraulicamente mais desfavoráveis, considerando-se o maior dos valores entre a vazão mínima exigida pela NBR 13.714 e o COSCIPE para cada caso. 41 Os hidrantes internos serão do tipo duplo, alimentados a partir de rede de tubulações separadas, alimentados diretamente pelo anel principal de distribuição de água, e posicionados de modo a proteger todas as áreas internas do edifício. Proteção por Extintores: Todas as áreas internas do edifício serão protegidas por extintores de incêndio, conforme exigências do Corpo de Bombeiros, posicionamento e especificações de projeto. Os extintores estão adequadamente sinalizados, de forma compatível com os acabamentos e outros conceitos arquitetônicos adotados nas diversas áreas. 5.2 Nível de Inspeção Utilizado: Nesta vistoria foi aplicado o nível 2 de inspeção conforme Norma de Inspeção Predial IBAPE/SP. “Vistoria elaborada por profissionais habilitados em uma ou mais especialidades para a identificação de anomalias e falhas aparentes eventualmente identificadas com o auxilio de equipamentos e/ou aparelhos, bem como análises de documentos técnicos específicos, consoante à complexidade dos sistemas construtivos existentes”. 5.3 Critério e Metodologia Adotados: O critério utilizado para elaboração deste laudo baseia-se nos requisitos estabelecidos na portaria n° 124, de 17 de julho de 2009, considerando a análise do risco oferecido aos usuários, ao meio ambiente e ao patrimônio, diante as condições técnicas, de uso, operação e manutenção da edificação, bem como da natureza da exposição ambiental. Esta análise compreende a avaliação de falhas e anomalias, classificação dessas deficiências quanto ao grau de risco e indicações de orientações técnicas para cada problema verificado. A classificação das anomalias e falhas identificadas nos diversos componentes da edificação considera o seu grau de urgência, relacionado com fatores de conservação, depreciação, saúde, segurança, funcionalidade, comprometimento de vida útil e perda de desempenho ao longo do tempo e, onde aplicável, descreverá a evolução provável dos sintomas e indicará possíveis desdobramentos (consequências) a curto e médio prazo, em caso de nãointervenção. 42 A classificação das falhas e anomalias quanto ao grau de risco atenderá as seguintes definições e níveis de classificação: "CRÍTICO”: Impacto irrecuperável, relativo ao risco contra a saúde, segurança do usuário e do meio ambiente, bem como perda excessiva de desempenho, recomendando intervenção imediata. “REGULAR”: Impacto parcialmente recuperável, relativo ao risco quanto à perda parcial de funcionalidade e desempenho, recomendando programação e intervenção em curto prazo. “MÍNIMO”: Impacto recuperável, relativo a pequenos prejuízos, sem incidência ou a probabilidade de ocorrência dos riscos acima expostos, recomendando programação e intervenção em médio prazo. A metodologia empregada para o desenvolvimento desta vistoria compreenderá: • Determinação do nível e tipo de inspeção; • Entrevista com o responsável da edificação (administrador), com abordagem dos aspectos cotidianos do uso e da manutenção do estádio; • Verificação da documentação; • Obtenção de informações dos usuários, responsáveis, proprietários e gestores das edificações; • Inspeção dos tópicos da listagem de verificação; • Classificação das anomalias e falhas; • Classificação e análise das anomalias e falhas quanto ao grau de risco; • Ordem de prioridades; • Indicação das orientações técnicas; • Classificação do estado de conservação; • Recomendações gerais e de sustentabilidade; • Tópicos essenciais do laudo; • Responsabilidades. 43 5.4 Lista de Verificação dos Elementos Construtivos e Equipamentos Vistoriados: LISTA DE VERIFICAÇÕES – COMBATE À INCÊNDIO LEGENDA: (SA) Sem Anomalias e Falhas / (CA) Com Anomalias e Falhas / (NA) Não Aplicável. ANOMALIA / RESULTADO ITEM VERIFICAÇÕES LOCALIZAÇÃO FALHAS 1 1.1 1.2 1.3 1.4 SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIO Extintores: As quantidades e tipo devem obedecer (CA) ao Projeto de Proteção e Combate a Incêndio, aprovado no Corpo de Bombeiros; Verificar a manutenção periódica, CA) segundo a ABNT NBR 12962 Hidrantes: As caixas de hidrantes devem estar em bom estado de conservação e com chave de aperto e esguicho existentes; Mangueiras aduchadas; Caixa deve estar sinalizada; Estado de conservação das mangueiras com exigência de teste hidrostático, funcionamento do dispositivo de alarme e comando das bombas. Saídas de Emergência: Cálculo da população; Dimensionamento das saídas de emergencia; Portas; Rampas; Escadas; Caixas das escadas; Guarda-corpos e corrimãos; Elevadores de emergencia (é obrigatória a instalação de elevadores de emergência nos estádios esportivos onde a altura for superior a 60,00 metros). Iluminação Emergência: Características e capacidades das baterías dos blocos autónomos; Acesso controlado e desobstruído desde a área externa da edificação até o grupo moto-gerador. Tomada de ar frio dos grupos motogeradores sem o risco de se captar a fumaça oriunda de um incêndio. Falta a instalação de alguns extintores. Manter o controle físico dos extintores, as vistorias periódicas devem ser realizadas. Subestações, salas técnicas e em outros pontos do estádio. Em todo o estádio. Fotos: 08. (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (NA) (SA) (SA) (SA) 44 ITEM VERIFICAÇÕES Iluminação Emergência: Fonte de energia centralizada de alimentação do sistema de iluminação de emergência, instalados em local não acessível ao público, sem risco de incêndio, ventilado e que não ofereça risco de acidentes aos usuários. As instalação aparentes, a tubulação e as caixas de passagem devem ser 1.4 Cont.. metálicas ou em PVC rígido antichama, conforme NBR 6150:1980. A emergenci máxima entre dois pontos de iluminação de aclaramento mer ser de 15m ponto a ponto. Os equipamentos utilizados no sistema de iluminação de emergencia devem ser certificados pelo Sistema Brasileiro de Certificação. Brigadas de incêndio Composição da brigada de incêndio; 1.5 Organização da brigada; Atribuições da brigada de incêndio; Procedimentos básicos de emergência Sinalização de Emergência Proibição; Alerta; Orientação e Salvamento; Sinalização complementar; 1.6 Rotas de saída; Obstáculos; Mensagens escritas: Demarcações de áreas; Identificação de sistemas hidráulicos fixos de combate a incêndio. 5.5 RESULTADO ANOMALIA / FALHAS LOCALIZAÇÃO (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) Classificação e Análise das Anomalias e Falhas: LEGENDA: (C ) "CRÍTICO” (R) “REGULAR” (M) “MÍNIMO” ITEM (*) 1.1 DESCRIÇÃO CLASSIFICAÇÃO ORIENTAÇÃO TÉCNICA Em alguns ambientes como as áreas técnicas e (M) subestações, faltam a instalação de extintores. Providenciar a instalação dos equipamentos faltantes. Manter o controle físico das vistorias periódicas (M) realizadas para verificar e monitorar as condições operacionais dos extintores. Controle físico no local/equipamento. (*) ITEM DA LISTA DE VERIFICAÇÕES DO ITEM 5.4 45 5.6 Observações Sobre a Documentação Analisada: Foram apresentadas pela construtora os relatórios de teste de pressão e estanqueidade das tubulações e dos testes funcionais dos sistemas de hidrantes, sprinkler e detecção e alarme de incêndio, evidenciando a qualidade dos sistemas e instalações prediais hidráulicos e de gás natural. Foi apresentado pela Administração o estudo de projeto de Fluxo de Multidões da Arena Pernambuco, desenvolvido pela Steer Davies Gleave. O estudo desenvolvido tem como base os padrões apresentados no 'Guide to Safety at Sports Grounds', também conhecido com Green Guide. O estádio foi avaliado basicamente de acordo com a 5a edição do Green Guide. A exceção são as taxas de fluxo que estão de acordo com a 4ª edição do documento sendo que esta exceção está de acordo com os padrões exigidos pelo LOC. A 'Instrução Técnica n° 12/2010 (IT 12/2010) do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo e a 'Nota Técnica de Referência em Prevenção Contra Incêndio e Pânico em Áreas Afins', publicada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública também foram adotadas como documentos de base, uma vez que apresentam parâmetros nacionais específicos para estádios e também estão sendo consideradas pelo LOC como balizadoras para os projetos apresentados. Este documento está sendo utilizado pelo Comitê Organizador Local da Copa 2014 (LOC) como base para a avaliação dos estádios que receberão jogos da competição. NOTA: Este estudo desenvolvido pela Steer Davies Gleave apresenta os cálculos da população e o dimensionamento das saídas de emergencia. 5.7 Conclusão do Laudo: As verificações realizadas e seus resultados demonstram que não existem não conformidades relevantes que comprometam a segurança da edificação, podendo o sistema e instalações, objeto deste relatório, operar em suas condições normais especificadas em projeto. 5.8 Análise das Não-conformidades Observadas e Recomendações Gerais: As não conformidades verificadas e registradas foram classificadas com grau de risco mínimo, uma vez que não foram constatados riscos contra a saúde, segurança do usuário e do meio ambiente, bem como perda excessiva de desempenho, que justifique uma intervenção imediata. 46 5.9 Indicação das Orientações Técnicas e/ou Lista das Medidas Preventivas e Corretivas Necessárias: Conforme indicado na planilha de Classificação e Análise das Anomalias e Falhas do item 5.5 acima. 5.10 Indicação da Ordem de Prioridade das Falhas e Anomalias: A falha referente a falta de extintores de algumas áreas técnicas deve ser tratada com uma intervenção imediata para sua regularização. As demais anomalias verificadas foram classificadas com risco considerado mínimo as ações corretivas poderão ser implementadas com uma programação e intervenção em médio prazo sem ordem ou prioridade. 5.11 Aspectos Restritivos: Não aplicável. 5.12 Medidas Complementares:. Não aplicável. 5.13 Data do Laudo: 11 de maio de 2015. 5.14 Responsável (eis) Técnico (s): MARCOS ANTONIO NEVES ENG.º MECÂNICO CREA-SP: 0601664592 5.15 Validade do Presente Laudo: 2 (dois) anos. 5.16 Anexos do Laudo: Cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART). 47 6 - DESCRIÇÃO DO LAUDO DE ACESSIBILIDADE 48 6 DESCRIÇÃO DO LAUDO DE ACESSIBILIDADE 6.1 Descrição Técnica do Objeto: O projeto e construção da Arena preveem as condições mínimas e necessárias para acessibilidade de forma a atender as disposições técnicas, previstas nas leis n° 10.048 a 10.098, decreto n° 5296 e a norma ABNT NBR 9050. Destacam-se as verificações nas intervenções para promover acessibilidade para: • O Estádio Como um Todo; • Os Sanitários e Vestiários; • As Escadas em Geral; • As Rampas em Geral; • Os Corrimãos e Guarda Corpo em Geral. 6.2 Nível de Inspeção Utilizado: Nesta vistoria foi aplicado o nível 2 de inspeção conforme Norma de Inspeção Predial IBAPE/SP. “Vistoria elaborada por profissionais habilitados em uma ou mais especialidades para a identificação de anomalias e falhas aparentes eventualmente identificadas com o auxilio de equipamentos e/ou aparelhos, bem como análises de documentos técnicos específicos, consoante à complexidade dos sistemas construtivos existentes”. 6.3 Critério e Metodologia Adotados: O critério utilizado para elaboração deste laudo baseia-se nos requisitos estabelecidos na portaria n° 124, de 17 de julho de 2009, considerando a análise do risco oferecido aos usuários, ao meio ambiente e ao patrimônio, diante as condições técnicas, de uso, operação e manutenção da edificação, bem como da natureza da exposição ambiental. Esta análise compreende a avaliação de falhas e anomalias, classificação dessas deficiências quanto ao grau de risco e indicações de orientações técnicas para cada problema verificado. A classificação das anomalias e falhas identificadas nos diversos componentes da edificação considera o seu grau de urgência, relacionado com fatores de conservação, depreciação, saúde, segurança, funcionalidade, comprometimento de vida útil e perda de desempenho ao longo do tempo e, onde aplicável, descreverá a evolução provável dos sintomas e indicará possíveis desdobramentos (consequências) a curto e médio prazo, em caso de nãointervenção. 49 A classificação das falhas e anomalias quanto ao grau de risco atenderá as seguintes definições e níveis de classificação: "CRÍTICO”: Impacto irrecuperável, relativo ao risco contra a saúde, segurança do usuário e do meio ambiente, bem como perda excessiva de desempenho, recomendando intervenção imediata. “REGULAR”: Impacto parcialmente recuperável, relativo ao risco quanto à perda parcial de funcionalidade e desempenho, recomendando programação e intervenção em curto prazo. “MÍNIMO”: Impacto recuperável, relativo a pequenos prejuízos, sem incidência ou a probabilidade de ocorrência dos riscos acima expostos, recomendando programação e intervenção em médio prazo. A metodologia empregada para o desenvolvimento desta vistoria compreenderá: • Determinação do nível e tipo de inspeção; • Entrevista com o responsável da edificação (administrador), com abordagem dos aspectos cotidianos do uso e da manutenção do estádio; • Verificação da documentação; • Obtenção de informações dos usuários, responsáveis, proprietários e gestores das edificações; • Inspeção dos tópicos da listagem de verificação; • Classificação das anomalias e falhas; • Classificação e análise das anomalias e falhas quanto ao grau de risco; • Ordem de prioridades; • Indicação das orientações técnicas; • Classificação do estado de conservação; • Recomendações gerais e de sustentabilidade; • Tópicos essenciais do laudo; • Responsabilidades. 50 6.4 Lista de Verificação dos Elementos Construtivos e Equipamentos Vistoriados: LISTA DE VERIFICAÇÕES – ACESSIBILIDADE LEGENDA: (SA) Sem Anomalias e Falhas / (CA) Com Anomalias e Falhas / (NA) Não Aplicável. ANOMALIA / RESULTADO ITEM VERIFICAÇÕES LOCALIZAÇÃO FALHAS 1 1.1 ACESSIBILIDADE Para o Estádio Como um Todo: Área mínima equivalente a um círculo de 150cm de diâmetro para uma rotação de 360° de uma cadeira de rodas sem deslocamento. Largura livre mínima de 80cm para a transposição de obstáculos isolados (portas ou outros obstáculos fixos com extensão de no máximo 40cm), Largura mínima 90cm para a circulação de uma cadeira de rodas; Largura mínima de 120cm para a circulação de uma pessoa em pé e outra numa cadeira de rodas; Os espaços para cadeiras de rodas de 80cm de largura e 120cm de comprimento; Os espaços planos para cadeiras de rodas; Faixa de no mínimo 30cm para a circulação, localizada na frente do espaço para cadeira de rodas, atrás ou em ambas posições; Espaços para cadeira de rodas distribuídos pelo recinto; Espaços para pessoas em cadeira de rodas que permitem que estes possam sentar-se próximo a seus acompanhantes; Espaços para cadeira de rodas localizados em uma rota acessível, vinculada a uma rota de fuga. (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) 51 ITEM VERIFICAÇÕES 1.2 Para os Sanitários e Vestiários Sanitário ou vestiário localizado em lugar acessível; Sanitário ou vestiário localizado próximo à circulação principal; Boxes para bacia sanitária com dimensões mínimas de 150cm x 170cm; Área livre de 80cm de largura por 120cm de comprimento para transferência lateral perpendicular e diagonal ao vaso sanitário; Bacia sanitária com a uma altura entre 43cm e 45cm do piso, medido a partir da borda superior sem assento; Bacia com caixa acoplada, com barra na parede do fundo, de forma a evitar que a caixa seja usada como apoio; Barras de apoio sanitária com comprimento mínimo de 80cm; Barras com seção circular com diâmetro entre 3,0cm x 4,5cm; Distância entre o eixo do vaso e a face da barra lateral de 40cm; -Lavatório fixado à uma altura entre 78cm e 80cm em relação ao piso; Barras de apoio instaladas junto ao lavatório, na altura do mesmo; Acessórios do sanitário estão localizados a uma altura entre 50cm e 120cm em relação ao piso; Símbolo Internacional de Acesso afixado na porta do sanitário. 1.3 Escadas em Geral: Rampa ou elevador vencendo o mesmo desnível da escada; Escada c/ largura mínima de 120cm; Dimensão do espelho do degrau é maior que 16cm e menor que 18cm; Primeiro e o último degraus de um lance de escada distantes da área de circulação em pelo menos 30cm; Piso dos degraus da escada revestido com material antiderrapante e estável; No início e ao final de cada segmento da escada debe existir um patamar de no mínimo 120cm de comprimento na direção do movimiento; - Corrimão em ambos os lados da escada. RESULTADO ANOMALIA / FALHAS LOCALIZAÇÃO (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) 52 ITEM 1.4 1.5 VERIFICAÇÕES Para as rampas em geral: Rampa c/ largura mínima de 120cm; O piso da rampa e dos patamares revestido com material antiderrapante; Inclinação da rampa em conformidade com a tabela de dimensionamento de rampas da NBR 9050; Deve existir corrimão em ambos os lados da rampa; No início e ao final de cada segmento de rampa debe existir um patamar de no mínimo 120cm de comprimento, na direção do movimiento; Para Corrimão e Guarda Corpo em Geral: Corrimão em ambos os lados da escada ou rampa; Corrimãos são feitos de material resistente; Corrimãos construídos em materiais rígidos, firmemente fixados às paredes ou barras de suporte e oferecem condições de segurança na utilização; Corrimãos de seção circular entre 3,0cm e 4,5cm de diámetro; Espaço livre de no mínimo 4cm entre a parede e o corrimão; Se a projeção dos corrimãos incidir dentro da largura da rampa, esta debe ser de no máximo 10cm de cada lado; Corrimãos com prolongamento horizontal de, no mínimo, 30cm nos dois níveis servidos pela escada ou rampa; Corrimãos com continuidade, sem interrupção nos patamares intermediarios; - A altura do corrimão da escada deve ser de 92cm do piso, medidos de sua geratriz superior; - Escada ou rampa com largura superior a 240cm, deve possuir corrimão intermediário; Quando a escada ou rampa não tiverem paredes laterais, debe existir guarda-copo de 105cm de altura associado ao corrimão; RESULTADO ANOMALIA / FALHAS LOCALIZAÇÃO (SA) (SA) (SA) (CA) (SA) Foto 09. Rampa de acesso ao credenciamento continua sem corrimão, no entanto a vaga para deficiente foi remanejada para outro local. (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) (SA) 53 ITEM VERIFICAÇÕES Condições gerais: Existência de sinalização adequada e de fácil visibilidade como, piso direcional, piso de alerta, cores contrastante; Respeito às normas das sinalizações; Capacitação dos funcionários do estádio, de modo a conduzirem as 1.6. RESULTADO ANOMALIA / FALHAS LOCALIZAÇÃO (SA) (SA) (SA) pessoas com deficiência de forma segura, (acessibilidade assistida); Verificar, ainda, se na área de (SA) assentos destinados ao público, a existência de espaços reservados para P.C.R., para P.M.R. a para P.O., em atendimento às seguintes condições: - Estar localizados em uma rota acessível vinculada a uma rota de fuga; - Estar distribuídos pelo recinto, recomendando-se que seja nos diferentes setores e com as mesmas condições de serviços; - Estar localizados junto de assento para acompanhante, sendo no mínimo um assento e recomendável dois assentos de acompanhante; - Garantir conforto, segurança, boa visibilidade e acústica; - Estar instalados em local de piso plano horizontal; - ser identificados por sinalização no local e na bilheteria. - Estar preferencialmente instaladas ao lado de cadeiras removíveis e articuladas para permitir ampliação da área de uso por acompanhantes ou outros usuários (P.C.R. ou P.M.R.). (SA) As quantidades dos sanitários e vestiários para atender a requisitos de acessibilidade deve ser no mínimo, 5% do total de cada peça instalada. Quando houver divisão por sexo, as peças devem ser consideradas separadamente. Importante verificar, também, se há instalação de uma bacia infantil para uso de crianças e de pessoas com baixa estatura. Verificação quanto ao atendimento dos (SA) requisitos para os guichês de bilheteria 54 6.5 Classificação e Análise das Anomalias e Falhas: LEGENDA: (C ) "CRÍTICO” (R) “REGULAR” (M) “MÍNIMO” ITEM (*) DESCRIÇÃO CLASSIFICAÇÃO ORIENTAÇÃO TÉCNICA 1.4 No final da rampa de acesso ao check-in dos funcionários existe uma rampa de acesso sem corrimão. (M) Adequar corrimão 6.6 Observações Sobre a Documentação Analisada: Não foram apresentados, para análise, documentos específicos, referente a este item, apenas os projetos de arquitetura com a indicação dos pontos de acessibilidade. 6.7 Conclusão do Laudo: As verificações realizadas e seus resultados demonstram que não existem não conformidades relevantes que comprometam a segurança dos usuários, podendo o estádio operar em suas condições normais especificadas em projeto. 6.8 Análise das Não-conformidades Observadas e Recomendações Gerais As não conformidades verificadas e registradas foram classificadas com grau de risco mínimo, uma vez que não foram constatados riscos contra a saúde, segurança do usuário e do meio ambiente, bem como perda excessiva de desempenho, que justifique uma intervenção imediata. 6.9 Indicação das Orientações Técnicas e/ou Lista das Medidas Preventivas e Corretivas Necessárias. Conforme indicado na planilha de Classificação e Análise das Anomalias e Falhas do item 6.5 acima. 6.10 Indicação da Ordem de Prioridade das Falhas e Anomalias: Uma vez que as falhas e anomalias verificadas foram classificadas com risco considerado mínimo as ações corretivas poderão ser implementadas com uma programação e intervenção em médio prazo sem ordem ou prioridade. 55 6.11 Aspectos Restritivos: Não Aplicável. 6.12 Medidas Complementares: Não Aplicável. 6.13 Data do Laudo: 11 de maio de 2015. 6.14 Responsável (eis) técnico (s): MAURICIO SOTELINO C. OLIVEIRA ENG.º CIVIL CREA-BA: 18318 6.15 Validade do Presente Laudo: 2 (dois) anos. 6.16 Anexos do Laudo: ANEXO 1 :ART DOS RESPONSÁVEIS TÉCNICOS PELO LAUDO. ANEXO 2: SINOPSE DO LAUDO DE VISTORIA DE ENGEMNHARIA. ANEXO 3: REGISTRO FOTOGRÁFICO. 56 ANEXO 1 ART DOS RESPONSÁVEIS TÉCNICOS PELO LAUDO 57 ANEXO 2 SINOPSE DO LAUDO DE VISTORIA DE ENGENHARIA 58 SINOPSE DO LAUDO DE VISTORIA DE ENGEMNHARIA ESTA SINOPSE É PARTE INTEGRANTE DO LAUDO DE VISTORIA DE ENGENHARIA, TAL QUE NÃO POSSUI VALIDADE SE APRESENTADA EM SEPARADO. 1. IDENTIFICAÇÃO DO SOLICITANTE: 1.1 - Nome: Marília Fernandes Bechara 1.2 - Telefone: (81) 2123-7900 1.3 - E-mail: [email protected] 2. IDENTIFICAÇÃO DO ESTÁDIO: 2.1 - Nome do estádio: ITAIPAVA ARENA PERNAMBUCO 2.2 - Apelido do estádio: ITAIPAVA ARENA PERNAMBUCO 2.3 - Endereço completo do estádio: 2.4 - Cidade: São Lourenço da Mata 2.5 - Estado: Pernambuco 2.6 - Endereço: Rua Deus é Fiel n.º 01 - Jardim Penedo. 2.7 - CEP: 54.710-010 2.8 - Telefone: (81) 2123-7900 2.9 - E-mail: www.itaipavaarenapernambuco.com.br 2.10 - Proprietário: ARENA PERNAMBUCO INVESTIMENTOS S.A. 2.11 - Responsável pela Manutenção do Estádio: 2.12 - Nome: Marília Fernandes Bechara 2.13 - Qualificação Profissional: Engenheira Civil 2.14 - Telefone: (81) 8186-0415 2.15 - E-mail: [email protected] 2.16 - Clubes Responsáveis Pelo Uso: 2.17 - Nome: Náutico Capibaribe 2.18 - Endereço: Rua Conselheiro Rosa e Silva, 1086, Aflitos 2.19 - E-mail: www.nautico-pe.com.br 59 3. DESCRIÇÃO DO ESTÁDIO E PRINCIPAIS REFORMAS: 3.1 - Descrição resumida do estádio: A Arena Pernambuco é um estádio novo, construído em uma área de aproximadamente 128.000m², localizada no município de São Lourenço da Mata - PE, na região metropolitana do Recife com capacidade para aproximadamente 46 mil espectadores distribuídos em arquibancadas, camarotes e cadeiras especiais, tem função multiuso, sendo adaptada para receber, além de jogos de futebol, eventos como shows, convenções e outras competições esportivas. O local tem 4.700 vagas de estacionamento, das quais 4.500 são destinadas a veículos leves e 200 para ônibus. Todas as vagas estão a uma distância máxima de 500m do perímetro da arena. 3.2 – Data da inauguração do estádio: Arena Pernambuco tem função multiuso e foi aberto ao público em jogo inaugural, realizado em 22 de maio de 2013. 3.3 – Datas das reformas, ampliações e outras intervenções realizadas: A Arena Pernambuco é um estádio novo não existindo após sua construção e inauguração histórico de ampliações e outras intervenções significativas. 4. VISTORIA DO ESTÁDIO E PRINCIPAIS DEFICIÊNCIAS CONSTATADAS: 4.1 – Datas e horas das vistorias: Esta vistoria foi realizada no período e 11 a 22/05/2015 no horário das 08:00h às 18:00h. 4.2 – Tabela resumo das deficiências constatadas: SISTEMA INSPECIONADO PÁGINA DO GRAU DE ESTRUTURAL LAUDO RISCO LOCAL Presença de resíduos de obra (madeiramento de formas) em algumas estruturas internas da 12 MÍNIMO Entre os portões M e N. edificação. Recuperação trecho de asfalto. Compactar solo em torno de PV. 14 MÍNIMO Em frente ao portão S 60 SISTEMA INSPECIONADO PÁGINA DO GRAU DE SISTEMA DE VEDAÇÃO LAUDO RISCO FALAHAS DE RELEVANCIA NESTE SISTEMA 13 - SISTEMA INSPECIONADO PÁGINA DO GRAU DE SISTEMA DE REVESTIMENTO LAUDO RISCO 15 - SISTEMA INSPECIONADO PÁGINA DO GRAU DE SISTEMA DE ESQUADRIAS LAUDO RISCO Passagem em frente aos pilares da última fileira sem guarda corpo. 17 LOCAL NÃO FORAM VERIFICADAS ANOMALIAS OU - LOCAL NÃO FORAM VERIFICADAS ANOMALIAS OU FALAHAS DE RELEVÂNCIA NESTE SISTEMA - LOCAL Última fileira cadeiras MÍNIMO do anel superior (2º Pav) SISTEMA INSPECIONADO PÁGINA DO GRAU DE SISTEMA DE COBERTURA LAUDO RISCO 17 - SISTEMA INSPECIONADO PÁGINA DO GRAU DE INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS LAUDO RISCO LOCAL NÃO FORAM VERIFICADAS ANOMALIAS OU FALAHAS DE RELEVÂNCIA NESTE SISTEMA Existem trechos das tubulações de gás que estão com as distâncias de afastamento das outras instalações (eleétrica) menores do que o estabelecido pela norma. 27 MÍNIMO - LOCAL Pontos distribuidos por toda a rede de gás do estádio. 61 SISTEMA INSPECIONADO PÁGINA DO GRAU DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS LAUDO RISCO Os relés de temperatura dos trafos não estão instalados e em pleno funcionamento para leitura e controle das medições. 36 SISTEMA INSPECIONADO PÁGINA DO GRAU DE SPDA (PÁRA-RAIOS) LAUDO RISCO 38 - SISTEMA INSPECIONADO PÁGINA DO GRAU DE SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIO LAUDO RISCO 45 MÉDIO PÁGINA DO GRAU DE LAUDO RISCO 37 e 45 - SISTEMA INSPECIONADO PÁGINA DO GRAU DE ACESSIBILIDADE LAUDO RISCO LOCAL MÍNIMO Transformadores das Subestações. LOCAL NÃO FORAM VERIFICADAS ANOMALIAS OU FALAHAS DE RELEVÂNCIA NESTE SISTEMA Falta a instalação de alguns extintores e falta o controle físico, no extintor, das vistorias periódicas realizadas. - LOCAL Vários pontos do estádio. SISTEMA INSPECIONADO EQUIPAMENTOS E MÁQUINAS GERADORES LOCAL NÃO FORAM VERIFICADAS ANOMALIAS OU FALAHAS DE RELEVÂNCIA NESTE SISTEMA No final da rampa de acesso ao check-in dos funcionários existe rampa de acesso sem corrimão. 55 MÍNIMO - LOCAL Rampa de acesso ao check-in dos funcionários. . 62 5. DADOS SOBRE A LOTAÇÃO DO ESTÁDIO: 5.1 – TABELA RESUMO COM DADOS SOBRE A LOTAÇÃO DO ESTÁDIO: Público Geral Mídia Hospitalidade VIP/VVIP TOTAL 16.113 - - 2.718 18.831 Nível 01 - - 1.612 114 1.726 Nível 02 - 102 1.893 - 1.995 Nível 03 21.739 1.554 - - 23.293 TOTAL 37.852 1.656 3.505 2.832 45.845 83% 3,5% 7,5% 6% 100% Térreo TOTAL (%) 5.1 – Informações relevantes sobre a lotação dos setores: É importante notar que na quantidade de assentos apresentados acima de aproximadamente 46.000 pessoas, não estão incluídos os 68 espectadores de cadeiras de rodas previstos para o estádio 6. RECOMENDAÇÕES TÉCINICAS: 6.1 – Orientações técnicas e recomendações relevantes das anomalias: As anomalias e falhas verificadas e registradas foram classificadas com grau de risco mínimo, uma vez que não foram constatados riscos contra a saúde, segurança do usuário e do meio ambiente, bem como perda excessiva de desempenho, entretanto é importe que a administração da Arena junto com a equipe de “O&M” estabeleça um plano de ação para eliminar as falhas verificadas, considerando ainda as pendências de obra relativas à construtora. Manter os projetos das instalações e manuais, atualizados e em local de fácil acesso para consulta do pessoal de Manutenção e Operação (O&M). 63 7. DOCUMENTOS ANALISADOS: 7.1 – Tabela constando análise das cópias dos documentos solicitados: DOCUMENTO APRESENTADO DENTRO DA VALIDADE Projeto executivo da Prefeitura SIM SIM Alvará de funcionamento SIM SIM Quadro com a capacidade do estádio por setor (expectadores e em serviço) SIM SIM SIM SIM Último AVCB (atestado de vistoria do corpo de bombeiros) ou similar SIM SIM PPRA (programa de proteção de riscos ambientais) SIM SIM AVS (atestado de vistoria de segurança) SIM SIM Último laudo do estádio SIM SIM Arquivo em Autocad (DWG) da planta atualizada do estádio SIM SIM Dois jogos de planta atualizada do estádio SIM Data - Book Atestados relativos á NR-10 SIM SIM Manual de uso, operação e manutenção do estádio. SIM SIM Plano de manutenção do estádio SIM SIM Laudo de manutenção das subestações SIM SIM Relatório de ensaios e exames em transformadores SIM SIM RIAs (relatório de inspeção de para-raio) SIM SIM Relatório de inspeção ôhmica e de continuidade elétrica SIM SIM Relatório de manutenção de geradores SIM Projetos de instalações elétricas e unifilares SIM Projeto estrutural SIM Data - Book Contas de energia elétrica SIM SIM Contas de fornecimento de água SIM SIM Projeto de proteção e combate a incêndio Visita peródica do fabricante SIM / Data – Book 64 DOCUMENTO APRESENTADO Atestado de limpeza e desinfecção dos reservatórios de água potável Ensaios físico-químicos e bacteriológicos da água dos reservatórios, bem como pontos de consumo direto. SIM Certificado de teste de estanqueidade do sistema de gás. NA DENTRO DA VALIDADE SIM SIM SIM Sitema Fora de Operação Termografia / Ensaio de SIM Relatórios de ensaios preditivos Vibrações mecânicas 7.2 – Observações sobre os documentos acima: Comentários realizados no corpo da tabela acima no respectivo item. 8. OUTRAS CONSIDERAÇÕES FINAIS: 8.1 – Observações e Considerações finais: A equipe de “O&M” da Arena deve observar os resultados deste laudo mantendo as condições de manutenção preditiva conforme manual de uso, operação e manutenção e manter em dia os laudos periódicos conforme determinações das legislações nacionais e das normas técnicas aplicáveis. 9. TABELA COM A RELAÇÃO DOS PROFISSIONAIS RESPONSÁVEIS: NOME MAURICIO SOTELINO C. OLIVEIRA MARCOS ANTONIO NEVES JORGE LUÍS DA CRUZ FULQUIM MODALIDADE ENG.º CIVIL ENG.º MECÂNICO ENG.º ELETRICISTA SISTEMA INSPECIONADO Estrutural; Vedação; Revestimento; Esquadrias; Coberturas. Hidráulica; Combate a Incêndio e Acessibilidade. Hidráulica; Gás Combustível e Combate a Incêndio. CREA CREA-BA: 18318 CREA-SP: 0601664592 Instalações Prediais CREA-SP: 5063097018 Elétricas e SPDA. 65 10. DATA DA EMISSÃO DO LAUDO E VALIDADE: 10.1 – Data de emissão do laudo: 22/05/2015. 10.2 – Prazo de Validade do Laudo: 02 (dois) anos. 10.3 – Assinaturas dos responsáveis técnicos: NOME ART / CREA-PE CREA MAURICIO SOTELINO C. OLIVEIRA 129153082013 CREA-BA: 18318 MARCOS ANTONIO NEVES 139798052015 CREA-SP: 0601664592 JORGE LUÍS DA CRUZ FULQUIM 146697062015 5063097018 CREA-SP: 66 ANEXO 3 REGISTRO FOTOGRÁFICO 67 FOTO: 01 FOTO: 02 FOTO: 03 FOTO: 04 FOTO: 05 FOTO: 06 FOTO: 07 68 FOTO: 08 FOTO: 09 69