Lisa Gleave nu

Transcrição

Lisa Gleave nu
LAUDO DE VISTORIA DE ENGENHARIA
LAUDO TÉCNICO PREVISTO NO DECRETO N° 6.795 DE 16 DE MARÇO DE 2009
IDENTIFICAÇÃO:
ITAIPAVA ARENA PERNAMBUCO
LOCAL:
Rodovia BR 408 – São Lourenço da Mata - PE .
PROPRIETÁRIO:
ARENA PERNAMBUCO INVESTIMENTOS S.A
1
0
22/05/15
30/08/12
MAN
MAN
MS
MS
MFB
CTC
Rev.
Data
Elab.
Verif.
Aprov.
Renovação do Laudo
Emissão inicial
Descrição
1
ÍNDICE
1
2
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 6
1.1
OBJETIVO ...................................................................................................................................... 6
1.2
IDENTIFICAÇÃO ............................................................................................................................. 6
1.3
CLASSIFICAÇÃO DO OBJETO DA VISTORIA .................................................................................... 7
1.4
Localização; ................................................................................................................................... 8
1.5
Data e Hora da Vistoria. ................................................................................................................ 8
DESCRIÇÃO DO LAUDO DE OBRAS CIVIS ............................................................................................. 10
2.1
Descrição Técnica do Objeto: ..................................................................................................... 10
2.2
Nível de Inspeção Utilizado:........................................................................................................ 10
2.3
Critério e Metodologia Adotados: .............................................................................................. 11
2.4
Lista de Verificação dos Elementos Construtivos e Equipamentos Vistoriados: ........................ 12
2.5
Classificação e Análise das Anomalias e Falhas; ......................................................................... 19
2.6
Observações Sobre a Documentação Analisada......................................................................... 19
2.7
Conclusão do Laudo .................................................................................................................... 19
2.8
Análise das Não-conformidades Observadas e Recomendações Gerais: ................................... 19
2.9
Indicação das Orientações Técnicas e/ou Lista das Medidas Preventivas e Corretivas
Necessárias: ............................................................................................................................................ 19
2.10
Indicação da Ordem de Prioridade das Falhas e Anomalias: ...................................................... 20
2.11
Aspectos Restritivos:................................................................................................................... 20
2.12
Medidas Complementares:......................................................................................................... 20
2.13
Data do Laudo: ............................................................................................................................ 20
2.14
Responsável (eis) Técnico (s): ..................................................................................................... 20
2.15
Validade do presente laudo: ....................................................................................................... 20
2.16
Anexos do Laudo:........................................................................................................................ 20
2
3
DESCRIÇÃO DO LAUDO DO SISTEMA DE INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS. .............................. 22
3.1
Descrição Técnica do Objeto: ..................................................................................................... 22
3.2
Nível de Inspeção Utilizado;........................................................................................................ 24
3.3
Critério e Metodologia Adotados; .............................................................................................. 24
3.4
Lista de Verificação dos Elementos Construtivos e Equipamentos Vistoriados: ........................ 26
3.5
Classificação e Análise das Anomalias e Falhas: ......................................................................... 28
3.6
Observações Sobre a Documentação Analisada: ....................................................................... 28
3.7
Conclusão do Laudo: ................................................................................................................... 28
3.8
Análise das Não-conformidades Observadas e Recomendações Gerais: ................................... 28
3.9
Indicação das Orientações Técnicas e/ou Lista das Medidas Preventivas e Corretivas
Necessárias: ............................................................................................................................................ 28
4
3.10
Indicação da Ordem de Prioridade das Falhas e Anomalias: ...................................................... 28
3.11
Aspectos Restritivos:................................................................................................................... 29
3.12
Medidas Complementares:......................................................................................................... 29
3.13
Data do Laudo: ............................................................................................................................ 29
3.14
Responsável (eis) Técnico (s). ..................................................................................................... 29
3.15
Validade do Presente Laudo: ...................................................................................................... 29
3.16
Anexos do Laudo......................................................................................................................... 29
DESCRIÇÃO DO LAUDO DO SISTEMA DE INSTALAÇÕES PREDIAIS ELETRICAS E SPDA. ....................... 31
4.1
Descrição Técnica do Objeto: ..................................................................................................... 31
4.2
Nível de Inspeção Utilizado:........................................................................................................ 33
4.3
Critério e Metodologia Adotados: .............................................................................................. 33
4.4
Lista de Verificação dos Elementos Construtivos e Equipamentos Vistoriados: ........................ 35
4.5
Classificação e Análise das Anomalias e Falhas: ......................................................................... 38
4.6
Observações Sobre a Documentação Analisada: ....................................................................... 38
4.7
Conclusão do Laudo: ................................................................................................................... 38
3
4.8
Análise das Não-conformidades Observadas e Recomendações Gerais: ................................... 38
4.9
Indicação das Orientações Técnicas e/ou Lista das Medidas Preventivas e Corretivas
Necessárias: ............................................................................................................................................ 39
5
4.10
Indicação da Ordem de Prioridade das Falhas e Anomalias: ...................................................... 39
4.11
Aspectos Restritivos:................................................................................................................... 39
4.12
Medidas Complementares:......................................................................................................... 39
4.13
Data do Laudo: ............................................................................................................................ 39
4.14
Responsável (eis) Técnico (s): ..................................................................................................... 39
4.15
Validade do Presente Laudo: ...................................................................................................... 39
4.16
Anexos do Laudo:........................................................................................................................ 39
DESCRIÇÃO DO LAUDO DO SISTEMA DE INSTALAÇÕES PREDIAIS DE COMBATE A INCÊNDIO ........... 41
5.1
Descrição Técnica do Objeto: ..................................................................................................... 41
5.2
Nível de Inspeção Utilizado:........................................................................................................ 42
5.3
Critério e Metodologia Adotados: .............................................................................................. 42
5.4
Lista de Verificação dos Elementos Construtivos e Equipamentos Vistoriados: ........................ 44
5.5
Classificação e Análise das Anomalias e Falhas: ......................................................................... 45
5.6
Observações Sobre a Documentação Analisada: ....................................................................... 46
5.7
Conclusão do Laudo: ................................................................................................................... 46
5.8
Análise das Não-conformidades Observadas e Recomendações Gerais: ................................... 46
5.9
Indicação das Orientações Técnicas e/ou Lista das Medidas Preventivas e Corretivas
Necessárias: ............................................................................................................................................ 47
5.10
Indicação da Ordem de Prioridade das Falhas e Anomalias: ...................................................... 47
5.11
Aspectos Restritivos:................................................................................................................... 47
5.12
Medidas Complementares:......................................................................................................... 47
5.13
Data do Laudo: ............................................................................................................................ 47
5.14
Responsável (eis) Técnico (s): ..................................................................................................... 47
5.15
Validade do Presente Laudo: ...................................................................................................... 47
5.16
Anexos do Laudo:........................................................................................................................ 47
4
6
DESCRIÇÃO DO LAUDO DE ACESSIBILIDADE ....................................................................................... 49
6.1
Descrição Técnica do Objeto: ..................................................................................................... 49
6.2
Nível de Inspeção Utilizado:........................................................................................................ 49
6.3
Critério e Metodologia Adotados: .............................................................................................. 49
6.4
Lista de Verificação dos Elementos Construtivos e Equipamentos Vistoriados: ........................ 51
6.5
Classificação e Análise das Anomalias e Falhas: ......................................................................... 55
6.6
Observações Sobre a Documentação Analisada: ....................................................................... 55
6.7
Conclusão do Laudo: ................................................................................................................... 55
6.8
Análise das Não-conformidades Observadas e Recomendações Gerais .................................... 55
6.9
Indicação das Orientações Técnicas e/ou Lista das Medidas Preventivas e Corretivas
Necessárias. ............................................................................................................................................ 55
6.10
Indicação da Ordem de Prioridade das Falhas e Anomalias: ...................................................... 55
6.11
Aspectos Restritivos:................................................................................................................... 56
6.12
Medidas Complementares:......................................................................................................... 56
6.13
Data do Laudo: ............................................................................................................................ 56
6.14
Responsável (eis) técnico (s): ...................................................................................................... 56
6.15
Validade do Presente Laudo: ...................................................................................................... 56
6.16
Anexos do Laudo:........................................................................................................................ 56
ANEXO 1 :ART DOS RESPONSÁVEIS TÉCNICOS PELO LAUDO.
ANEXO 2: SINOPSE DO LAUDO DE VISTORIA DE ENGEMNHARIA.
ANEXO 3: REGISTRO FOTOGRÁFICO.
5
1
INTRODUÇÃO
1.1
OBJETIVO
Este laudo de vistoria de engenharia tem como objetivo verificar as condições de
segurança do estádio, conforme previsto no decreto N.º 6.795 de 16 de março
de 2009, observando as condições técnicas de uso de operação e de
manutenção, no momento da vistoria e não contempla ou considera outros
aspectos do uso e operação em dia de jogo, bem como eventuais adequações
provisórias, entre outras situações que comprometam as características técnicas
dos sistemas e elementos inspecionados.
1.2
IDENTIFICAÇÃO
1. Identificação do Estádio:
- Nome do estádio: ITAIPAVA ARENA PERNAMBUCO
- Apelido do estádio: ITAIPAVA ARENA PERNAMBUCO
2. Endereço completo do estádio:
- Cidade: São Lourenço da Mata
- Estado: Pernambuco
- Endereço: Rua Deus é Fiel n.º 01 - Jardim Penedo.
- CEP: 54.710-010
- Telefone: (81) 2123-7900
- E-mail: www.itaipavaarenapernambuco.com.br
3. Proprietário: ARENA PERNAMBUCO INVESTIMENTOS S.A.
4. Responsável pela Manutenção do Estádio:
- Nome: Marília Fernandes Bechara
- Qualificação Profissional: Engenheira Civil
- Telefone: (81) 8186-0415
- E-mail: [email protected]
5. Clubes Responsáveis Pelo Uso:
- Nome: Náutico Capibaribe
- Endereço: Rua Conselheiro Rosa e Silva, 1086, Aflitos
- E-mail: www.nautico-pe.com.br
6. Identificação do Solicitante:
- Nome: Marília Fernandes Bechara
- Telefone: (81) 8186-0415
- E-mail: [email protected]
6
1.3
CLASSIFICAÇÃO DO OBJETO DA VISTORIA
A Arena Pernambuco é um estádio novo, construído em uma área de
aproximadamente 128.000m², localizada no município de São Lourenço da Mata
- PE, na região metropolitana do Recife com capacidade para aproximadamente
46 mil espectadores distribuídos em arquibancadas, camarotes e cadeiras
especiais, tem função multiuso, sendo adaptada para receber, além de jogos de
futebol, eventos como shows, convenções e outras competições esportivas.
O local tem 4.700 vagas de estacionamento, das quais 4.500 são destinadas a
veículos leves e 200 para ônibus. Todas as vagas estão a uma distância máxima
de 500m do perímetro da arena.
A grande maioria das 4.500 vagas possui ligação direta com a grande praça de
acesso, sendo que os torcedores localizados no estacionamento sudoeste, mais
distante, possuem uma grande alameda de acesso que se transforma em
passarela elevada cruzando por cima da via e dando acesso direto sem
cruzamento com ruas ou veículos.
Externamente à arena, a grande praça de acesso foi concebida para que tanto o
acesso de público quanto a sua dispersão após os eventos seja feita de forma
eficiente e confortável a todos os usuários. As instalações de sanitários, bares e
demais amenidades também estão dimensionadas conforme parâmetros da
FIFA e que também atendem as necessidades da operação após a Copa do
Mundo.
O estádio compreende os seguintes pavimentos:
Pavimento Nível 26,80 m (2° Subsolo):
Estacionamento para veículo e salas técnicas (sala de pressurização e ar
condicionado, área técnica para broadcasting e reservatórios de água bruta).
Pavimento Nível 30,76 m (1° Subsolo):
Estacionamento para veículos, com acesso pela área externa, circulação de
atletas e imprensa, vestiários atletas, estúdios, salas primeiros socorros,
escritório de engenharia, administração, salas técnicas (entrada de energia,
subestações 1, 2, 3 e 4, sala do gerador, sala UPS, CAG, central de
aquecimento de água) e cozinha central.
Pavimento Nível 37,60 m (Pavimento Térreo):
Aproximadamente em nível com o terreno e praça externa, compreende os
acessos principais de público, corredores de circulação, lounges Vips, lojas de
alimentação, áreas de clubes, sanitários e acesso ao anel inferior de
arquibancadas.
7
Pavimento Nível 42,28 m (1° Pavimento):
Corredores de circulação, lounges Vips, camarotes, lojas de alimentação e
sanitários.
Pavimento Nível 46,96 m (2° Pavimento): Corredores de circulação, bares,
cabines de imprensa, sala de controle e sanitários.
Pavimento Nível 51,64 m (3° Pavimento): Corredores de circulação, lojas de
alimentação, sanitários, escritórios de administração e acessos ao anel superior
de arquibancadas pelas laterais leste e oeste.
PORTÕES DE ACESSO E SETORES DO ESTÁDIO:
1.4
Localização;
Rodovia BR 408 – São Lourenço da Mata - PE.
1.5
Data e Hora da Vistoria.
Esta vistoria foi realizada no período e 11 a 22/05/2015 no horário das 08:00h às
18:00h.
8
2 - DESCRIÇÃO DO LAUDO DE OBRAS CIVIS
•
•
•
•
•
SISTEMA ESTRUTURAL;
SISTEMA DE VEDAÇÃO;
SISTEMA DE REVESTIMENTO;
SISTEMA DE ESQUADRIAS;
SISTEMA DE COBERTURAS.
9
2
DESCRIÇÃO DO LAUDO DE OBRAS CIVIS
2.1
Descrição Técnica do Objeto:
Construído em uma área de aproximadamente 128.000m² a Arena Pernambuco
tem função multiuso e foi aberto ao público em jogo inaugural, realizado em 22
de maio de 2013 e tem capacidade para aproximadamente 46 mil espectadores
e 4.700 vagas de estacionamento.
O desenho das arquibancadas, definição do número de pavimentos e fluxos
foram projetados para atender basicamente dois tipos de público, o público geral
concentrado nas arquibancadas inferior e superior e o público VIP concentrado
no setor oeste da arquibancada inferior e nos setores leste e oeste do 1° e 2°
pavimentos. Todos os espaços de circulação, acessos, corredores, vomitórios e
demais estruturas estão dimensionadas conforme normas internacionais,
permitindo correto e confortável deslocamento do público em situações normais
e também de emergência.
O projeto segue as orientações do Green Guide - Guide to Safety at Sports
Ground (5ª edição), que é um guia de segurança para recintos esportivos.
Sistema Estrutural: Sua estrutura foi construída em concreto armado (prémoldado e moldada in loco) em todos os 06 níveis, inclusive nas áreas de
arquibancada. As fundações foram constituídas de sapatas apoiadas
diretamente sobre o solo e estacas tipo raiz, moldadas in loco.
Sistema de Vedação: As paredes de uso geral são de blocos de concreto e as
paredes para divisórias internas são de gesso acartonado.
Sistema de Revestimento: O revestimento da edificação é constituído
basicamente em massa única com agregados minerais, argamassa texturizada,
pastilhas, granitos e painéis em MDF.
Sistema de Esquadrias: São constituídos por meio de postes, requadros e
perfis em aço galvanizado e painel da folha em gradil com malha galvanizada
mais poliéster, além de portas de enrolar em aço galvanizado (supercana) para
o fechamento geral da edificação.
Sistema de Coberturas: A cobertura é constituída por estrutura metálica tipo
espacial com membrana termoplástica de poliolefino flexível (TPO)
2.2
Nível de Inspeção Utilizado:
Nesta vistoria foi aplicado o nível 2 de inspeção conforme Norma de Inspeção
Predial IBAPE/SP.
“Vistoria elaborada por profissionais habilitados em uma ou mais especialidades
para a identificação de anomalias e falhas aparentes eventualmente
identificadas com o auxilio de equipamentos e/ou aparelhos, bem como análises
de documentos técnicos específicos, consoante à complexidade dos sistemas
construtivos existentes”.
10
2.3
Critério e Metodologia Adotados:
O critério utilizado para elaboração deste laudo baseia-se nos requisitos
estabelecidos na portaria n° 124, de 17 de julho de 2009, considerando a análise
do risco oferecido aos usuários, ao meio ambiente e ao patrimônio, diante as
condições técnicas, de uso, operação e manutenção da edificação, bem como
da natureza da exposição ambiental.
Esta análise compreende a avaliação de falhas e anomalias, classificação
dessas deficiências quanto ao grau de risco e indicações de orientações
técnicas para cada problema verificado.
A classificação das anomalias e falhas identificadas nos diversos componentes
da edificação considera o seu grau de urgência, relacionado com fatores de
conservação, depreciação, saúde, segurança, funcionalidade, comprometimento
de vida útil e perda de desempenho ao longo do tempo e, onde aplicável,
descreverá a evolução provável dos sintomas e indicará possíveis
desdobramentos (consequências) a curto e médio prazo, em caso de nãointervenção.
A classificação das falhas e anomalias quanto ao grau de risco atenderá as
seguintes definições e níveis de classificação:
"CRÍTICO”: Impacto irrecuperável, relativo ao risco contra a saúde, segurança
do usuário e do meio ambiente, bem como perda excessiva de desempenho,
recomendando intervenção imediata.
“REGULAR”: Impacto parcialmente recuperável, relativo ao risco quanto à
perda parcial de funcionalidade e desempenho, recomendando programação e
intervenção em curto prazo.
“MÍNIMO”: Impacto recuperável, relativo a pequenos prejuízos, sem incidência
ou a probabilidade de ocorrência dos riscos acima expostos, recomendando
programação e intervenção em médio prazo.
A metodologia empregada para o desenvolvimento desta vistoria compreenderá:
• Determinação do nível e tipo de inspeção;
• Entrevista com o responsável da edificação (administrador), com abordagem
dos aspectos cotidianos do uso e da manutenção do estádio;
• Verificação da documentação;
• Obtenção de informações dos usuários, responsáveis, proprietários e
gestores das edificações;
• Inspeção dos tópicos da listagem de verificação;
• Classificação das anomalias e falhas;
• Classificação e análise das anomalias e falhas quanto ao grau de risco;
• Ordem de prioridades;
• Indicação das orientações técnicas;
• Classificação do estado de conservação;
• Recomendações gerais e de sustentabilidade;
• Tópicos essenciais do laudo;
• Responsabilidades.
11
2.4
Lista de Verificação dos Elementos Construtivos e Equipamentos
Vistoriados:
LISTA DE VERIFICAÇÕES – CONSTRUÇÃO CIVIL
LEGENDA:
(SA) Sem Anomalias e Falhas / (CA) Com Anomalias e Falhas / (NA) Não Aplicável.
ANOMALIA /
RESULTADO
ITEM
VERIFICAÇÕES
LOCALIZAÇÃO
FALHAS
1
1.1
1.2
SISTEMA ESTRUTURAL
Aspectos Gerais:
Elementos aparentes, exposição
ambiental das estruturas, idade e
condições de manutenção.
Superestrutura (pilares, vigas, lajes,
arquibancadas, consoles, marquises):
Armadura exposta;
Baixo cobrimento da armadura;
Corrosão de armadura;
Formação de trincas por infiltração;
Formações de trincas por processos
de movimentações estruturais ou
sobrecarga;
Deterioração das características
físico-químicas do concreto
(formação de estalactites, corrosão,
depósito de fuligens, formação de
bolor, carbonatação, etc.)
Deformações excessivas (flechas,
trincas em alvenarias, deformidades
geométricas associadas ou não com
trincas, etc.)
Estado físico de juntas de
movimentação estrutural e
elementos vedantes
Estado físico de aparelhos de apoio
(deformação diferencial, trincas,
esmagamentos, etc.)
Infiltrações de água em geral
Falhas de concretagem
caracterizadas por: segregação do
concreto, ninhos de concretagem,
má vibração, concreto poroso de
baixa resistência.
(CA)
Concluir a retirada de
material
remanescente de
obra
Entre os portões
MeN
Fotos: 01, 02.
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
12
ITEM
1.3
1.4
1.5
1.6
VERIFICAÇÕES
Cobertura, marquises e últimos
pavimentos:
Existência de calhas, caimentos,
número de coletores pluviais;
Condições físicas dos telhados,
telhas emadeiramento,;
Existência de fissuras de origem
térmica em alvenarias, ligações
entre alvenarias e estrutura, além
dos revestimentos;
Condições do sistema de
impermeabilização;
Condições de isolamento térmico
se houver;
Reservatórios de água potável e
casa de máquinas:
Verificar a existência de trincas,
descolamentos de manta e
deterioração de sistemas de
impermeabilização, corrosão de
armadura, desplacamentos, etc.;
Verificar existência de vazamentos
em geral;
Verificar, nas casas de máquinas a
fixação dos ganchos na laje de
coberta; verificar existência de
trincas na ligação; da estrutura de
concreto armado da laje de coberta
e alvenarias;
Jardineiras em Geral:
Verificar existência de infiltrações;
Verificar existência de
impermeabilização e sua
integridade;
Verificar existência de
condensação.
Juntas de Dilatação:
Verificar as condições atuais do
elastômero;
Verificar obstruções com
acabamentos;
Verificar oxidação e corrosão de
armadura nas faces de difícil
acesso.
RESULTADO
ANOMALIA / FALHAS
LOCALIZAÇÃO
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
13
ITEM
VERIFICAÇÕES
Área Externa:
Verificar as condições atuais das
estruturas, pavimentação, pisos e
escadas.
RESULTADO
(CA)
ANOMALIA / FALHAS
Recuperação trecho
de asfalto.
Compactar solo em
torno de PV.
LOCALIZAÇÃO
Em frente portão
K - Foto 03.
Em frente portão
K - Foto 04.
1.7
14
ITEM
2
2.1
2.2
VERIFICAÇÕES
RESULTADO
ANOMALIA /
FALHAS
LOCALIZAÇÃO
SISTEMA DE VEDAÇÃO
Aspectos Gerais das Alvenarias:
Prumo – desaprumo;
Nível - fora de nível;
Esquadro - fora de esquadro;
Planeza - ressaltos ou depressões
indesejáveis;
Detalhes Construtivos:
Presença de juntas: estruturais, de
dilatação e de assentamento;
Verificar, visualmente, a incidência de
manchas de umidade associadas a
infiltrações ou vazamentos que
possam acarretar risco à segurança e
salubridade.
Se os rejuntamentos estão íntegros;
-Se as juntas de dilatação ou
estruturais nos painéis de alvenaria
estão devidamente preenchidas com
mastique (íntegros) e verificar a
incidência de manchas de umidade ao
longo das mesmas
Existência de rufos em platibandas e
coroamento;
Se a sobreposição e calafetação
mostram-se adequadas e verificar a
presença de manchas de umidade;
-Na interface com emergentes:
tubulação, chumbadores, esquadrias
em geral e registrar a integridade da
calafetação e eventual presença de
manchas de umidade;
-Verificar a existência de cantoneiras
ou elemento de proteção em "quinas",
até a altura de 2,00m, para evitar
contusões ou ferimentos;
Verificar a existência de trincas
transpassantes, que podem indicar
uma condição de agravamento da
anomalia ou falha
Verificar a existência de trincas que se
estendem e atingem as estruturas,
denunciando uma condição de
agravamento da situação de risco;
Verificar a incidência de trincas e
fissuras repetidas em elementos
distintos, de formapontual,
generalizada ou aleatória.
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
15
ITEM
3
3.1
3.2
VERIFICAÇÕES
RESULTADO
ANOMALIA /
FALHAS
LOCALIZAÇÃO
SISTEMA DE REVESTIMENTO
Aspectos Gerais:
Prumo – desaprumo;
Nível - fora de nível, caimentos
menores que 1% em pisos;
Esquadro - fora de esquadro;
Planeza - ressaltos ou depressões
indesejáveis com presença de
empoçamentos em pisos;
Detalhes Construtivos:
Presença de juntas: estruturais, de
dilatação e de assentamento;
Verificar, visualmente, a incidência de
manchas de umidade associadas a
infiltrações ou vazamentos que
possam acarretar risco à segurança e
salubridade.
Superfícies íntegras (isenta de peças
quebradas que possam causar
ferimentos ou favorecer
desplacamentos)
Rejuntamentos íntegros de forma geral
e em específico: em torno de ralos,
grelhas, janelas, portas;
Juntas de dilatação ou estruturais nos
panos de revestimentos estão
devidamente preenchidas com
mastique (íntegros) e registrar a
incidência de manchas de umidade ao
longo das mesmas;
Iinterface com emergentes: tubulação,
chumbadores, esquadrias em geral e
registrar a integridade da calafetação e
eventual presença de manchas de
umidade;
-Interface com ou outros
revestimentos, verificar as condições
de acabamento sem ressaltos, e
dotados de juntas;
-Cantoneiras ou elemento de proteção
em "quinas", até a altura de 2,00m,
para evitar contusões ou ferimentos;
-Verificar em acabamentos de pisos,
se os mesmos apresentam superfície
muito lisa; registrar a incidência de
manchas ou pontos de empoçamento;
nas escadarias a existência de
elemento antiderrapante; desníveis
indesejáveis.
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
16
ITEM
3.3
VERIFICAÇÕES
Presença de Anomalias ou Falhas de
origem diversas:
Fissura, Trinca ou derivados e sua
caracterização;
Umidade (infiltração, vazamento);
Manchas (fungos, bolor, de ferrugem);
Eflorescência;
Desplacamentos;
Descolamentos;
Presença de ondulações que sugiram
deficiência de aderência;
Para os revestimentos em fachadas,
verificar:
- Acúmulo de umidade em
argamassas de revestimentos
externos;
- Infiltrações através dos
rejuntamentos;
- Acúmulo de água dentro das
irregularidades dos tardozes;
- Condições das caixas de ar
condicionado;
- Condições dos brises;
- Ausência de chapins; ausência de
drenagem de caixas de ar
condicionado e destacamento dos
elementos de revestimento.
Trincas transpassantes, que podem
indicar uma condição de agravamento
da anomalia ou falha;
Trincas que se estendem e atingem as
estruturas, denunciando uma condição
de agravamento da situação de risco;
Trincas e fissuras repetidas em
elementos distintos, de forma pontual,
generalizada ou aleatória.
RESULTADO
ANOMALIA /
FALHAS
LOCALIZAÇÃO
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
17
ITEM
4
4.1
5
5.1
ANOMALIA /
LOCALIZAÇÃO
FALHAS
SISTEMA DE ESQUADRIAS (Estruturas de guarda corpos, alambrados e gradis em geral das
áreas externas)
Aspectos Gerais:
(SA)
Condições de fixação geral, incluindo
os chumbamentos em alvenarias,
lajes, etc;
Existência de pontos de corrosão com (SA)
desgaste excessivo das seções
metálicas, ou ainda dos elementos de
fixação, solda, etc;
Existência de superfícies pontiagudas (SA)
e elementos soltos;
Última fileira de
Passagem em
Verificar distâncias entre montantes de (CA)
frente aos pilares da cadeiras do anel
guarda corpos, observando aspectos
superior (2º Pav)
última fileira sem
de segurança;
(SA)
guarda corpo.
Foto: 05.
Verificar, em casos de elementos em
madeira, as condições de parafusos e
pregos, bem como sua posição em ao
contato direto com o usuario;
(SA)
Verificar os elementos em madeira, a
fim de identificar fendilhamentos,
torções, dentre outras deformações
que possam colocar em risco a
segurança do usuario;
Verificar integridade de vidros e uso de (SA)
vidros tipo aramado ou laminado.
VERIFICAÇÕES
RESULTADO
SISTEMA DE COBERTURAS (Que Possuam Interface Direta Com o Usuário)
Aspectos Gerais:
Verificar as estruturas de suporte das
telhas ou outros elementos de
cobertura, quanto à existência de
trincas, fendilhamentos, deformações
excessivas, formações de flechas,
existência de infiltrações, etc.
Para as estruturas metálicas, verificar:
corrosão de elementos, soldas,
pintura, acúmulo de água, etc.
As telhas, independentemente de seu
tipo, devem estar fixadas, íntegras,
sem emendas, com encaixes,
sobreposições, fixações e inclinação.
Verificar as condições de captação de
água pluvial, bem como se o deságua
está corretamente direcionado.
Existência de pragas urbanas como
cupins em elementos em madeira e
verificação de correta proteção dos
mesmos verificação da integridade de
rufos e calhas, e suas condições de
limpeza, vedação e pintura.
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
18
2.5
Classificação e Análise das Anomalias e Falhas;
LEGENDA: (C ) "CRÍTICO” (R) “REGULAR” (M) “MÍNIMO”
ITEM
(*)
1.1
1.7
4.1
2.6
DESCRIÇÃO
CLASSIFICAÇÃO
ORIENTAÇÃO TÉCNICA
(M)
Presença de resíduos de obra (madeiramento
de formas) ainda presentes em algumas
estruturas internas da edificação nas estruturas
internas.
Concluir a retirada de
material remanescente de
obra Entre os portões M e N
(M)
Recuperação trecho de
asfalto.
Compactar solo em torno
de PV.
Analisar em conjunto com a
equipe de segurança a
necessidade de se colocar
ou não guarda corpo em
trechos da última fileira do
anel superior.
Existem anomalias estruturais e de piso na
área externa.
As passagens em frente aos pilares da última
(M)
fileira estão sem guarda corpo. (última fileira de
cadeiras do anel superior 2º Pav.).
Observações Sobre a Documentação Analisada.
Foram apresentados os relatórios de controle tecnológico dos materiais
pertinentes evidenciando a qualidade dos sistemas construtivos.
2.7
Conclusão do Laudo
As verificações realizadas e seus resultados demonstram que não existem
patologias relevantes que comprometam a segurança da edificação. Podendo o
estádio operar em suas condições normais especificadas em projeto.
2.8
Análise das Não-Conformidades Observadas e Recomendações Gerais:
As não conformidades verificadas e registradas foram classificadas com grau de
risco mínimo, uma vez que não foram constatados riscos contra a saúde,
segurança do usuário e do meio ambiente, bem como perda excessiva de
desempenho, que justifique uma intervenção imediata.
2.9
Indicação das Orientações Técnicas e/ou Lista das Medidas Preventivas e
Corretivas Necessárias:
Conforme indicado na planilha de Classificação e Análise das Anomalias e
Falhas do item 2.5 acima.
19
2.10 Indicação da Ordem de Prioridade das Falhas e Anomalias:
Uma vez que as falhas e anomalias verificadas foram classificadas com risco
considerado mínimo as ações corretivas poderão ser implementadas com uma
programação e intervenção em médio prazo sem ordem ou prioridade.
2.11 Aspectos Restritivos:
Não aplicável.
2.12 Medidas Complementares:
Não aplicável.
2.13 Data do Laudo:
11 de maio de 2015.
2.14 Responsável (eis) Técnico (s):
MAURICIO SOTELINO C. OLIVEIRA
ENG.º CIVIL
CREA-BA: 18318
2.15 Validade do presente laudo:
2 (dois) anos.
2.16 Anexos do Laudo:
Cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).
20
3 - DESCRIÇÃO DO LAUDO DO SISTEMA DE
INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS
21
3
DESCRIÇÃO DO LAUDO DO SISTEMA DE INSTALAÇÕES PREDIAIS
HIDRÁULICAS.
3.1
Descrição Técnica do Objeto:
O sistema de abastecimento de água existente atende a todas as necessidades
de água previstas para os consumos prediais e sanitários do empreendimento.
A distribuição de água é realizada a partir do reservatório para os diversos usos
no empreendimento, como segue:
Sistema de Água Potável:
A água para esse sistema é suprida pela concessionária. A entrada de água para
alimentação do empreendimento a partir da rede pública foi dimensionada para
atender ao consumo total previsto.
Sistema de Água não Potável:
A água para esse sistema é obtida pela captação de águas pluviais e por reuso
de esgoto cinza gerado nos vestiários da administração do empreendimento, não
sendo necessária a garantia de potabilidade. A água não potável é utilizada nos
tipos de consumo sem contato humano, incluindo o consumo de bacias sanitárias,
mictórios e irrigação.
Reservação de Água:
O sistema de água potável e não potável possuem reservação através de 2
reservatórios (construção metálica) posicionados no setor sudoeste nível 33,23 m.
Cada reservatório possui duas células independentes, sendo uma destinada a
reservação de água potável e outra para água não potável.
A reservação de água bruta proveniente do sistema de águas pluviais e esgoto
cinza será feita em 4 reservatórios semi-enterrados, com construção em concreto
armado, posicionados nos setores leste e oeste, níveis 23,65 m e 23,69 m
respectivamente.
Sistemas de Pressurização:
A distribuição de água a partir dos reservatórios de água potável e de água não
potável é feita através de pressurizadores de múltiplas bombas com acionamento
de velocidade variável e controle eletrônico, dimensionados para suprimento da
faixa de vazões entre 5 e 120% da vazão máxima prevista.
22
Redes de Distribuição de Água:
As redes de distribuição são totalmente separadas para água potável e água não
potável, sendo cada uma composta por:
•
Anel inferior de distribuição circundando todo o estádio sob a laje do
pavimento térreo e derivando para abastecimento das colunas de
alimentação.
•
Anel inferior de água potável alimenta ainda a central de aquecimento de
água, posicionada no setor noroeste do 1° subsolo.
•
Colunas de alimentação correndo verticalmente no interior de shafts
visitáveis, com derivação em cada pavimento.
•
Rede horizontal de distribuição derivadas das colunas de alimentação com
traçado horizontal junto ao teto de cada pavimento, com derivação para
alimentação de cada ambiente de consumo (sanitários, vestiários, cozinhas,
lojas, etc.).
•
Redes internas de ambientes sanitários com tubulações embutidas para
alimentação de cada aparelho sanitário.
Sistema de Água Quente:
Existe um sistema de geração e distribuição de água quente para atendimento do
consumo dos vestiários de atletas e administração previstos na unidade.
A rede de distribuição de água quente, a partir da central de aquecimento está
configurada em circuito fechado, com recirculação promovida por meio de
bombas apropriadas; a distribuição de água quente feita por rede de distribuição a
instalada sob a laje do pavimento térreo, e derivando para abastecimento dos
ambientes atendidos por água quente.
Sistema de Gás Combustível:
O abastecimento é feito a partir de rede pública de gás natural (COPERGÁS),
com abrigo para medidor de consumo instalado externamente no setor norte junto
ao acesso do estacionamento do 2° subsolo, para alimentação de todos os
consumos de gás previstos. A instalação de gás combustível está prevista para
alimentação dos seguintes pontos de consumos:
•
Preparo de alimentos na cozinha central;
•
Preparo de alimentos em concessões com cocção;
•
Aquecimento de água para vestiários.
23
Descrição do Sistema de Esgoto:
O sistema de esgoto é do tipo separador absoluto em relação ao sistema de
águas pluviais e são constituídas por sub-ramais, ramais e colunas de esgoto,
com separação entre as redes de esgoto cinza e esgoto negro para sanitários e
vestiários da administração.
Sistema de Águas Pluviais:
As águas pluviais coletadas no empreendimento são, sempre que possíveis
armazenadas para seu aproveitamento como água não potável, após tratamento
adequado. Os sistemas de drenagem de águas pluviais considerados abrangem
as seguintes áreas:
3.2
•
Coberturas do estádio;
•
Coberturas das quatro rampas de acesso;
•
Arquibancadas;
•
Fachadas laterais externas no estádio;
•
Praça do setor Oeste;
•
Gramado do campo de futebol.
Nível de Inspeção Utilizado;
Nesta vistoria foi aplicado o nível 2 de inspeção conforme Norma de Inspeção
Predial IBAPE/SP.
“Vistoria elaborada por profissionais habilitados em uma ou mais especialidades
para a identificação de anomalias e falhas aparentes eventualmente
identificadas com o auxílio de equipamentos e/ou aparelhos, bem como análises
de documentos técnicos específicos, consoante à complexidade dos sistemas
construtivos existentes”.
3.3
Critério e Metodologia Adotados;
O critério utilizado para elaboração deste laudo baseia-se nos requisitos
estabelecidos na portaria n° 124, de 17 de julho de 2009, considerando a análise
do risco oferecido aos usuários, ao meio ambiente e ao patrimônio, diante as
condições técnicas, de uso, operação e manutenção da edificação, bem como
da natureza da exposição ambiental.
Esta análise compreende a avaliação de falhas e anomalias, classificação
dessas deficiências quanto ao grau de risco e indicações de orientações
técnicas para cada problema verificado.
24
A classificação das anomalias e falhas identificadas nos diversos componentes
da edificação considera o seu grau de urgência, relacionado com fatores de
conservação, depreciação, saúde, segurança, funcionalidade, comprometimento
de vida útil e perda de desempenho ao longo do tempo e, onde aplicável,
descreverá a evolução provável dos sintomas e indicará possíveis
desdobramentos (consequências) a curto e médio prazo, em caso de nãointervenção.
A classificação das falhas e anomalias quanto ao grau de risco atenderá as
seguintes definições e níveis de classificação:
"CRÍTICO”: Impacto irrecuperável, relativo ao risco contra a saúde, segurança
do usuário e do meio ambiente, bem como perda excessiva de desempenho,
recomendando intervenção imediata.
“REGULAR”: Impacto parcialmente recuperável, relativo ao risco quanto à
perda parcial de funcionalidade e desempenho, recomendando programação e
intervenção em curto prazo.
“MÍNIMO”: Impacto recuperável, relativo a pequenos prejuízos, sem incidência
ou a probabilidade de ocorrência dos riscos acima expostos, recomendando
programação e intervenção em médio prazo.
A metodologia empregada para o desenvolvimento desta vistoria compreenderá:
• Determinação do nível e tipo de inspeção;
• Entrevista com o responsável da edificação (administrador), com abordagem
dos aspectos cotidianos do uso e da manutenção do estádio;
• Verificação da documentação;
• Obtenção de informações dos usuários, responsáveis, proprietários e
gestores das edificações;
• Inspeção dos tópicos da listagem de verificação;
• Classificação das anomalias e falhas;
• Classificação e análise das anomalias e falhas quanto ao grau de risco;
• Ordem de prioridades;
• Indicação das orientações técnicas;
• Classificação do estado de conservação;
• Recomendações gerais e de sustentabilidade;
• Tópicos essenciais do laudo;
• Responsabilidades;
25
3.4
Lista de Verificação dos Elementos Construtivos e Equipamentos
Vistoriados:
LISTA DE VERIFICAÇÕES – HIDRÁULICA
LEGENDA:
(SA) Sem Anomalias e Falhas / (CA) Com Anomalias e Falhas / (NA) Não Aplicável.
ANOMALIA /
RESULTADO
ITEM
VERIFICAÇÕES
LOCALIZAÇÃO
FALHAS
1
1.1
1.2
SISTEMA DE INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS
Aspectos Gerais:
Verificar indícios aparentes de falhas
ou anomalias, caracterizadas por
vazamentos com infiltrações,
deformações de tubulações, condições
de proteção perante aspectos de
exposição ambiental e uso.
Verificar a interface das tubulações
com elementos estruturais e de
revestimento, verificando vazamentos
que podem causar danos e
deterioração desses sistemas,
incluindo corrosão de elementos
metálicos diversos.
Verificar a captação de águas pluviais
em áreas de circulação, identificando
empoçamentos de água em pisos.
Verificar nos reservatórios de água as
condições de manutenção e limpeza
previstas na NBR 5626 e portarias do
Ministério da Saúde;
Verificar as condições internas de
revestimentos, bem como sistemas de
impermeabilização;
Verificação nas tubulações do barrilete
possíveis infiltrações e vazamentos;
Verificação nas paredes reservatórios
e lajes (face interna e externa) quanto
à presença de trincas, infiltrações,
manchas, eflorescências,
estufamentos e corrosão de
armaduras;
Verificar, através dos resultados de
ensaios fornecidos, as concentrações
de cloro livre na água dos
reservatórios, bem como nos pontos
de consumo.
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
Sanitários:
(SA)
Verificar / confirmar a relação de 1
(um) vaso sanitário para cada 500
(quinhentas) pessoas, conforme a
capacidade total liberada p/ cada setor
26
ITEM
1
1.3
VERIFICAÇÕES
ANOMALIA /
FALHAS
RESULTADO
LOCALIZAÇÃO
SISTEMA DE INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS
Rede Interna de Gás Natural:
A tubulação e os acessórios
encontram-se com acesso
desobstruído e devidadamente
sinalizado;
As válvulas e dispositivos de
regulagem funcionam normalmente;
Tubos, conexões e interligações com
equipamentos e aparelhos não
apresentam vazamentos;
As tubulações e acessórios estão
pintados sem qualquer dano, inclusive
com relação aos suportes
empregados;
As identificações estão conforme
especificado;
Os dispositivos de controle de pressão
usados nas tubulações estão
funcionando de forma adequada;
Não existem trechos das tubulações
aparentes da rede interna de
distribuição em passando por espaços
fechados que possibilitam o acumulo
de gás eventualmente vazado, ou que
dificultem a inspeção e manutenção;
Todos trechos das tubulações
aparentes da rede interna de
distribuição respeitam as distância de
afastamento mínimo de outras
instalações conforme Tabela 1 da
norma NBR 15526.
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(CA)
Existem trechos das
tubulações de gás
que estão com as
distâncias de
afastamento das
outras instalações
menores do que o
estabelecido pela
norma
Pontos
distribuidos por
toda a rede de
gás combustível
do estádio.
Foto: 06.
27
3.5
Classificação e Análise das Anomalias e Falhas:
LEGENDA: (C ) "CRÍTICO” (R) “REGULAR” (M) “MÍNIMO”
ITEM
(*)
1.3
DESCRIÇÃO
Existem trechos das tubulações aparentes da
rede interna de distribuição de gás natural que
não respeitam as distâncias de afastamento
mínimo das outras instalações conforme
Tabela 1 da norma NBR 15526.
CLASSIFICAÇÃO
(M)
ORIENTAÇÃO TÉCNICA
Identificar todos os pontos
da rede que não atendem ao
afastamento mínimo
especificado para as
instalações elétricas e
providenciar o
distanciamento e/ou
isolamento das tubulações
de gás, nestes pontos.
(*) ITEM DA LISTA DE VERIFICAÇÕES DO ITEM 3.4
3.6
Observações Sobre a Documentação Analisada:
Foram apresentadas pela construtora os relatórios de teste de pressão e
estanqueidade das tubulações evidenciando a qualidade dos sistemas e
instalações prediais hidráulicos e de gás natural.
3.7
Conclusão do Laudo:
As verificações realizadas e seus resultados demonstram que não existem não
conformidades relevantes que comprometam a segurança da edificação,
podendo o estádio operar em suas condições normais especificadas em projeto.
3.8
Análise das Não-conformidades Observadas e Recomendações Gerais:
As não conformidades verificadas e registradas foram classificadas com grau de
risco mínimo, uma vez que não foram constatados riscos contra a saúde,
segurança do usuário e do meio ambiente, bem como perda excessiva de
desempenho, que justifique uma intervenção imediata.
3.9
Indicação das Orientações Técnicas e/ou Lista das Medidas Preventivas e
Corretivas Necessárias:
Conforme indicado na planilha de Classificação e Análise das Anomalias e
Falhas do item 3.5 acima.
3.10 Indicação da Ordem de Prioridade das Falhas e Anomalias:
A falha indicada no item 3.5, não requer prioridade uma vez que, no momento o
sistema está inoperante, entretanto está falha deve ser corrigida antes do
sistema entrar em operação.
28
3.11 Aspectos Restritivos:
Não aplicável.
3.12 Medidas Complementares:
Não aplicável.
3.13 Data do Laudo:
11 de maio de 2015.
3.14 Responsável (eis) Técnico (s).
MARCOS ANTONIO NEVES
ENG.º MECÂNICO
CREA-SP: 0601664592
3.15 Validade do Presente Laudo:
2 (dois) anos.
3.16 Anexos do Laudo
Cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).
29
4 - DESCRIÇÃO DO LAUDO DO SISTEMA DE
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E SPDA.
30
4
DESCRIÇÃO DO LAUDO DO SISTEMA DE INSTALAÇÕES PREDIAIS
ELETRICAS E SPDA.
4.1
Descrição Técnica do Objeto:
A Arena Pernambuco possui uma Subestação Principal projetada para receber
dois circuitos de 13,8 kV, advindos de sistemas de geração e transmissão
distintos (Chesf e CELPE), criando uma total redundância no abastecimento.
Existe também uma usina foto-voltaica com capacidade de 1 MVA Pico para
fornecimento de energia ao estádio.
Na falta das concessionárias o fornecimento de energia é garantido por conjunto
de motogeradores, que entram instantaneamente pelo sistema de automação.
Estes alimentam todas as cargas essenciais e de emergência da Arena.
Englobando os dispositivos de Iluminação do gramado, luzes de emergência,
elevadores, sonorização, catracas, câmeras, telões, detecção e alarme de
incêndio, enfim, todos os sistemas de dados e automação em geral.
A usina conta com três geradores sincronizados alimentando três
transformadores elevadores que energizam em média tensão, através de
intertravamento, a subestação principal de entrada.
Nos testes de comissionamento comprovaram o desempenho excepcional do
grupo de geradores uma vez que dos três instalados apenas um foi o suficiente
para segurar toda a carga da Arena. O grupo detecta a falta de energia, e depois
de dez segundos, faz as manobras automaticamente para energização da
subestação, levando quarenta segundos entre ligar, estabilizar a tensão e
assumir a carga, tendo autonomia de trinta horas em regime contínuo de
trabalho. Após o seu acionamento, detecta pela leitura da energia demandada, e
avalia a necessidade de quantos geradores são necessários para suprir a carga
demandada e de acordo, desliga sequencialmente os que não se fazem
necessários. Esta automação representa em economia de combustível e caso
haja algum tipo de problema em algum dos geradores, o mesmo pode ser
desligado e executado a manutenção preventiva ou corretiva, sem que haja
interferência no sistema geral.
A Arena conta com quatro subestações secundárias, cada localizada em um
quadrante da estrutura, com dois transformadores, energizados em paralelo.
Apesar de ser necessário apenas um deles para energizar todos circuitos. A
seletividade dos transformadores é realizada automaticamente.
Delas partem as alimentações em 380V trifásico para os PGBTs atendendo aos
diversos pontos de consumo. Os circuitos de cargas essenciais ainda contam
com grupos de UPS (No Breakers), que na eventual queda de energia, garantem
o suprimento na tensão de projeto, até a entrada do grupo de motogeradores e
da estabilização da tensão. O conjunto UPS, garante por si só, o fornecimento
de energia durante oito minutos de trabalho. Doze vezes o tempo de equalização
do gerador.
31
A alimentação dos pavimentos são através de barramentos blindados, todos eles
aterrados e devidamente identificados. A saída é dada através de plug-ins para
alimentação dos quadros de força, iluminação e tomadas.
Todos os quadros obedecem aos padrões dados pela NBR 5410 - Instalações
Elétricas de Baixa Tensão e NR-10 – Norma Regulamentadora Segurança em
Instalações e Serviços em Eletricidade, com identificações dos circuitos, do
próprio quadro, das fases, proteções contra choques elétricos diretos e indiretos,
sobrecorrentes, placas de segurança e outros.
A Proteção Contra Descargas Elétricas Atmosféricas (SPDA) é realizada por
meio do sistema de gaiola de Faraday com cordoalha de cobre de 35mm² ou por
barra chata de alumínio na cobertura da edificação e nas áreas da laje de
cobertura e arestas.
As descidas para aterramento são constituídas por barras de aço CA 25 D 10
mm, instaladas no interior dos pilares de concreto até o nível do Subsolo Inferior,
onde foi feita a transição através de soldagem por solda exotérmica para os
perfis metálicos da cortina; Os perfis metálicos são interligados novamente a
cordoalhas de cobre através de solda exotérmica, para ligação a respectiva
malha de terra que será executada sob o nível Subsolo Inferior.
As descidas para aterramento estão interligadas a malha do capeamento das
lajes, de forma a proporcionar a equalização equipotencial do sistema; foi
considerando o detalhe para inclusão nos pilares das placas de interligação nos
pavimentos e no pé dos pilares.
O Aterramento foi executado por meio de malha de cordoalha de cobre,
percorrendo toda a periferia do subsolo inferior, interligando todas as descidas
de para-raios previstas nos perfis metálicos embutidos nos pilares. A malha de
aterramento do sistema está interligada à BEP (figura P). O aterramento foi
estendido, com o lançamento de mais cabos de aterramento e/ou a cravação e
interligação de hastes ou poços de aterramento, a medição da resistência de
terra efetuada após a construção da malha indica valores abaixo de 10 ohms.
Todas as interligações das cordoalhas da malha de captação são feitas por meio
de solda exotérmica.
Todos os elementos metálicos existentes nas proximidades da rede de captação
são interligados a ela por meio de cordoalhas e terminais aparafusados.
As interligações entre a malha de cabos captores e as descidas, bem como as
interligações às estruturas de concreto, são feitas por meio de placas de
conexão apropriadas, galvanizadas a fogo; as ligações das cordoalhas às placas
de conexão são feitas por meio de solda exotérmica.
32
As descidas de para-raios são posicionadas no interior dos pilares alinhadas
com as barras de armadura mais externas, e são emendadas por meio de
uniões de justa posição soldadas; as descidas são instaladas mantendo a maior
linearidade possível no seu percurso, mantendo-se o raio de curvatura mínimo
de 10 cm.
As interligações entre a malha de aterramento e as descidas são executadas por
meio de conjunto de placas de conexão apropriadas, galvanizadas a fogo, com
ligação externa por barramento de cobre, que permite a desconexão de cada
descida da malha de aterramento; as ligações das cordoalhas às placas de
conexão são feitas por meio de solda exotérmica, com posterior aplicação de
regalvanização nas áreas afetadas das placas de conexão.
O condutor e barra são de cobre nu, têmpera mole ou meio-duro, de secção
circular, encordoamento classe 2, conforme NBR 5111, PRYSMIAN, MAGNET.
E a cordoalha de cobre nu, têmpera mole ou meio-duro, de secção circular,
encordoamento classe 2, conforme NBR 5111.
O sistema de proteção de proteção contra descargas atmosféricas é do tipo não
linear, com desligador automático, tensão nominal de 12 kV, corrente de
descarga nominal de 10kA, máxima tensão disruptiva a impulso atmosférico de
54 kV e máxima tensão disruptiva a frequência industrial de 18 kV.
4.2
Nível de Inspeção Utilizado:
Nesta vistoria foi aplicado o nível 2 de inspeção conforme Norma de Inspeção
Predial IBAPE/SP.
“Vistoria elaborada por profissionais habilitados em uma ou mais especialidades
para a identificação de anomalias e falhas aparentes eventualmente
identificadas com o auxilio de equipamentos e/ou aparelhos, bem como análises
de documentos técnicos específicos, consoante à complexidade dos sistemas
construtivos existentes”.
4.3
Critério e Metodologia Adotados:
O critério utilizado para elaboração deste laudo baseia-se nos requisitos
estabelecidos na portaria n° 124, de 17 de julho de 2009, considerando a análise
do risco oferecido aos usuários, ao meio ambiente e ao patrimônio, diante as
condições técnicas, de uso, operação e manutenção da edificação, bem como
da natureza da exposição ambiental.
Esta análise compreende a avaliação de falhas e anomalias, classificação
dessas deficiências quanto ao grau de risco e indicações de orientações
técnicas para cada problema verificado.
33
A classificação das anomalias e falhas identificadas nos diversos componentes
da edificação considera o seu grau de urgência, relacionado com fatores de
conservação, depreciação, saúde, segurança, funcionalidade, comprometimento
de vida útil e perda de desempenho ao longo do tempo e, onde aplicável,
descreverá a evolução provável dos sintomas e indicará possíveis
desdobramentos (consequências) a curto e médio prazo, em caso de nãointervenção.
A classificação das falhas e anomalias quanto ao grau de risco atenderá as
seguintes definições e níveis de classificação:
"CRÍTICO”: Impacto irrecuperável, relativo ao risco contra a saúde, segurança
do usuário e do meio ambiente, bem como perda excessiva de desempenho,
recomendando intervenção imediata.
“REGULAR”: Impacto parcialmente recuperável, relativo ao risco quanto à
perda parcial de funcionalidade e desempenho, recomendando programação e
intervenção em curto prazo.
“MÍNIMO”: Impacto recuperável, relativo a pequenos prejuízos, sem incidência
ou a probabilidade de ocorrência dos riscos acima expostos, recomendando
programação e intervenção em médio prazo.
A metodologia empregada para o desenvolvimento desta vistoria compreenderá:
• Determinação do nível e tipo de inspeção;
• Entrevista com o responsável da edificação (administrador), com abordagem
dos aspectos cotidianos do uso e da manutenção do estádio;
• Verificação da documentação;
• Obtenção de informações dos usuários, responsáveis, proprietários e
gestores das edificações;
• Inspeção dos tópicos da listagem de verificação;
• Classificação das anomalias e falhas;
• Classificação e análise das anomalias e falhas quanto ao grau de risco;
• Ordem de prioridades;
• Indicação das orientações técnicas;
• Classificação do estado de conservação;
• Recomendações gerais e de sustentabilidade;
• Tópicos essenciais do laudo;
• Responsabilidades.
34
4.4
Lista de Verificação dos Elementos Construtivos e Equipamentos
Vistoriados:
LISTA DE VERIFICAÇÕES – ELÉTRICA E SPDA
LEGENDA:
(SA) Sem Anomalias e Falhas / (CA) Com Anomalias e Falhas / (NA) Não Aplicável.
ANOMALIA /
RESULTADO
ITEM
VERIFICAÇÕES
LOCALIZAÇÃO
FALHAS
1
1.1
SISTEMA DE INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS E SPDA
Aspectos Gerais:
Proteção contra choques elétricos
(contatos diretos e indiretos);
Proteção contra efeitos térmicos
(incendios e queimaduras);
Proteção contra riscos de incêndio e
explosões (sobrecorrente;
sobretensões; curto circuitos, materiais
inflamáveis, poeiras e eletricidade
estática;
Comportamento ao fogo (Condutores
resistentes ao fogo e Cabos livres de
halogênios, baixa emissão de fumaça)
Instalação das linhas elétricas
(Condutores; Terminações; emendas,
suportes e Invólucros)
Dispositivos de proteção (Disjuntores;
Fusíveis);
Dispositivos de seccionamento e
comando (Travamentos, Avisos,
Circuitos de comando);
Identificação dos componentes
(Placas indicativas, Etiquetas,
Plaquetas, Cores,
Conexões entre condutores e
equipamentos:
- Adequação entre os materiais;
- Esforços suportados pela corrente
- Partes metálicas precauções para
não energização;
- Envelhecimento, aquecimentos,
vibrações.
Acessibilidade aos componentes e
linhas (facilidade na operação,
inspeção, manutenção e acesso
facilitado às conexões).
Plano de ação de emergencia:
- Geradores;
- Centrais de emergencia;
- Unidades autónomas;
- Ocorrência de sinistros.
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
35
ITEM
1.2
1.3
1.4
1.5
VERIFICAÇÕES
Entrada de Energia :
Poste da rede da concessionária:
cruzetas, chaves fusíveis, para raios,
terminais, aterramento, ferragens.
Saída dos cabos, subterrâneos ou
aéreos.
Subestação Principal:
Transformadores: a óleo ou a seco.
Verificar vazamentos, condições das
buchas de alta e baixa tensão,
conexões, radiadores, balonetes,
instrumentos de medição
(temperatura), nível de óleo, relé a
gás, estado da sílica gel,
aterramentos;
Cubículo metálico ou construção em
alvenaria: ferrugens, aterramento,
acesso, limpeza, portas, cobertura.
Disjuntores a pequeno volume de óleo,
ou a gás: mecanismo, buchas, níveis
de óleo, rele de sobrecorrente,
comando, equipamentos de proteção e
manobra (bastões, luvas, estrados,
alavancas, tapetes, diagramas).
Chaves seccionadoras a comando
simultâneo: mecanismo, contatos.
Para raios, aterramento, buchas;
Transformadores de corrente e de
potencial: estado geral
Medidores de energia: ativa e reativa,
lacres, outros.
Ramais principais ( saídas dos
transformadores):
Estado geral dos circuitos, isolação,
emendas, limpeza, caixas de
passagem. Banco de dutos,
eletrodutos. Saídas e entradas,
terminais de ligação.
Subestações Unitárias
Transformadores: a óleo ou a seco:
vazamentos, buchas de alta e baixa
tensão, conexões, radiadores,
balonetes, instrumentos de Medição
(temperatura, nível de óleo), estado da
sílica gel, aterramentos. Flanges entre
o transformador e painéis de alta e de
baixa tensão.
RESULTADO
ANOMALIA /
FALHAS
LOCALIZAÇÃO
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(CA)
Os relés de
temperatura dos
trafos não estão
instalados e em
pleno
funcionamento para
leitura e controle
das medições.
Transformadores
das
Subestações.
Foto: 07.
36
ITEM
VERIFICAÇÕES
Subestações Unitárias :
Cubículo metálico ou construção em
alvenaria: ferrugens, aterramento,
acesso, limpeza, portas, cobertura.
Disjuntores a pequeno volume de óleo,
ou a gás: mecanismo, buchas, níveis
de óleo, rele de sobrecorrente,
comando, equipamentos de proteção e
manobra (bastões, luvas, estrados,
1.5
alavancas, tapetes, diagramas).
Cont...
Chaves seccionadoras a comando
simultâneo: mecanismo, contatos
Para raios: aterramento, buchas
Quadros de alta tensão e de baixa:
estado geral, limpeza, acessibilidade,
aterramento, medidores de corrente,
tensão, potência. Diagramas,
equipamentos de proteção.
Quadros Gerais de Distribuição e
Quadros termináis em BT:
1.6
Estado geral: limpeza, acessibilidade,
compatibilidade entre as proteções
com os circuitos;
Proteções: disjuntores, fusíveis.
Aterramento. Iluminação do local.
Portas;
Diagramas, desenhos, instruções.
Circuitos em Geral:
1.7
1.8
1.9
Maneira de instalação. Aparente,
embutidos. Caixa de passagem,
conduletes, tomadas, interruptores.
Aterramento.
Iluminação do Estádio:
Estado geral das torres;
Aterramento; Eletrodutos;
Condutores; Luminárias; Lâmpadas;
Reatores;
Quadro de distribuição: contatores,
disjuntores, chaves seccionadoras,
fusíveis.
Iluminação de Emergência:
Geradores: estado geral: vazamentos,
aquecimento, radiador, conexões,
baterias, aterramento, quadro de
transferência, painel de comando.
Unidades autônomas: centrais, fiação,
estado em geral, operação.
RESULTADO
ANOMALIA /
FALHAS
LOCALIZAÇÃO
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
37
ITEM
VERIFICAÇÕES
1.10
SPDA - Proteção contra descargas
atmosféricas
Estado em geral: conexões, descidas,
captores, equipotencialidade,
aterramento, caixas de inspeção,
abrangência quanto às arquibancadas
e demais edificações.
1.11
Telefonia
Estado geral: Caixa principal de
entrada (DG), caixas secundárias, (SA)
caminhamento, estado do cabo de
pares metálicos, saídas, terminais,
racks, identificação, aterramento.
4.5
RESULTADO
ANOMALIA /
FALHAS
LOCALIZAÇÃO
(SA)
Classificação e Análise das Anomalias e Falhas:
LEGENDA: (C ) "CRÍTICO” (R) “REGULAR” (M) “MÍNIMO”
ITEM
(*)
1.5
DESCRIÇÃO
Os relés de temperatura dos trafos não estão
instalados e em pleno funcionamento para
leitura e controle das medições.
CLASSIFICAÇÃO
(M)
ORIENTAÇÃO
TÉCNICA
Providenciar a conclusão
das instalações elétricas e
remanejar / posicionar os
reles para posição que
permita a visualização para
leitura.
(*) ITEM DA LISTA DE VERIFICAÇÕES DO ITEM 4.4
4.6
Observações Sobre a Documentação Analisada:
Foram apresentados os relatórios de inspeção e testes das instalações, incluído
o laudo do sistema de aterramento e SPDA, evidenciando a qualidade dos
sistemas e instalações executados.
4.7
Conclusão do Laudo:
As verificações realizadas e seus resultados demonstram que não existem não
conformidades relevantes que comprometam a segurança da edificação,
podendo o estádio operar em suas condições normais especificadas em projeto.
4.8
Análise das Não-conformidades Observadas e Recomendações Gerais:
As não conformidades verificadas e registradas foram classificadas com grau de
risco mínimo, uma vez que não foram constatados riscos contra a saúde,
segurança do usuário e do meio ambiente, bem como perda excessiva de
desempenho, que justifique uma intervenção imediata.
38
4.9
Indicação das Orientações Técnicas e/ou Lista das Medidas Preventivas e
Corretivas Necessárias:
Conforme indicado na planilha de Classificação e Análise das Anomalias e
Falhas do item 4.5 acima.
4.10 Indicação da Ordem de Prioridade das Falhas e Anomalias:
Como prioridade, recomendamos que sejam corrigidas as anomalias e falhas
relativas aos equipamentos de segurança das subestações de média tensão e
na sequência, corrigir as demais anomalias.
4.11 Aspectos Restritivos:
Não aplicável.
4.12 Medidas Complementares:
Não aplicável.
4.13 Data do Laudo:
11 de maio de 2015.
4.14 Responsável (eis) Técnico (s):
JORGE LUÍS DA CRUZ FULQUIM
ENG.º ELETRICISTA
CREA-SP: 5063097018
4.15 Validade do Presente Laudo:
2 (dois) anos.
4.16 Anexos do Laudo:
Cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).
39
5 - DESCRIÇÃO DO LAUDO DO SISTEMA DE
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE COMBATE A INCÊNDIO
40
5
DESCRIÇÃO DO LAUDO DO SISTEMA DE INSTALAÇÕES PREDIAIS DE
COMBATE A INCÊNDIO
5.1
Descrição Técnica do Objeto:
A distribuição de água para os sistemas de combate a incêndios é realizada
por tubulação aparente com topologia em anel no teto do 1° subsolo.
Esse anel é dotado de válvulas de fechamento que permitam isolar parte do
anel sem desativar o funcionamento do sistema, e alimenta as redes de
combate a incêndio do edifício e é equipada com conexão de recalque para
uso do Corpo de Bombeiros.
O Sistema de Sprinklers do empreendimento é do tipo tubo molhado (wet
pipe) e tem como objetivo proporcionar nível adequado de segurança aos
ocupantes da edificação, bem como minimizar as probabilidades de
propagação do fogo, diminuir os danos e facilitar ações de socorro em caso de
incêndio.
Os sprinklers estão instalados em todas as áreas internas do edifício, exceto
em áreas molhadas, arquibancadas, rampas de acesso de público, áreas sem
forro sob arquibancadas e áreas com altura livre superior a 13,7m, com as
características e formas de instalação adequadas a cada situação específica e
discriminadas no projeto.
A distribuição de água para o sistema de sprinkler é realizada em 31 setores
separados, cada um controlado por conjunto de válvula de alarme (VA),
alimentados diretamente do anel distribuição e instalados em diferentes pontos
da edificação, de forma que a área protegida por setor não exceda 4.800 m2.
Para cada um desses setores, a distribuição interna tem topologia em espinha
de peixe e em grelha, alimentando ramais paralelos em que estão instalados os
bicos de sprinklers; dos ramais principais, com derivações para alimentação de
lojas, equipamentos e situações específicas.
Cada sistema interno de distribuição está equipado com drenos para
esvaziamento em seus pontos baixos e conexões de teste de acionamento da
rede, nos pontos hidraulicamente mais desfavoráveis.
O Sistema de Alarme: Em cada um dos conjuntos de válvulas de governo e
alarme existe instalada chave pressostática de alarme, acionada diretamente
pelas válvulas de alarme, que funcionará quando houver a abertura de um ou
mais chuveiros atuados por um incêndio.
Sistema de Hidrantes: Atendem às exigências do Corpo de Bombeiros e foi
dimensionamentoi considerando o funcionamento simultâneo de dois jatos de
água hidraulicamente mais desfavoráveis, considerando-se o maior dos valores
entre a vazão mínima exigida pela NBR 13.714 e o COSCIPE para cada caso.
41
Os hidrantes internos serão do tipo duplo, alimentados a partir de rede de
tubulações separadas, alimentados diretamente pelo anel principal de
distribuição de água, e posicionados de modo a proteger todas as áreas
internas do edifício.
Proteção por Extintores: Todas as áreas internas do edifício serão protegidas
por extintores de incêndio, conforme exigências do Corpo de Bombeiros,
posicionamento e especificações de projeto.
Os extintores estão adequadamente sinalizados, de forma compatível com os
acabamentos e outros conceitos arquitetônicos adotados nas diversas áreas.
5.2
Nível de Inspeção Utilizado:
Nesta vistoria foi aplicado o nível 2 de inspeção conforme Norma de Inspeção
Predial IBAPE/SP.
“Vistoria elaborada por profissionais habilitados em uma ou mais especialidades
para a identificação de anomalias e falhas aparentes eventualmente
identificadas com o auxilio de equipamentos e/ou aparelhos, bem como análises
de documentos técnicos específicos, consoante à complexidade dos sistemas
construtivos existentes”.
5.3
Critério e Metodologia Adotados:
O critério utilizado para elaboração deste laudo baseia-se nos requisitos
estabelecidos na portaria n° 124, de 17 de julho de 2009, considerando a análise
do risco oferecido aos usuários, ao meio ambiente e ao patrimônio, diante as
condições técnicas, de uso, operação e manutenção da edificação, bem como
da natureza da exposição ambiental.
Esta análise compreende a avaliação de falhas e anomalias, classificação
dessas deficiências quanto ao grau de risco e indicações de orientações
técnicas para cada problema verificado.
A classificação das anomalias e falhas identificadas nos diversos componentes
da edificação considera o seu grau de urgência, relacionado com fatores de
conservação, depreciação, saúde, segurança, funcionalidade, comprometimento
de vida útil e perda de desempenho ao longo do tempo e, onde aplicável,
descreverá a evolução provável dos sintomas e indicará possíveis
desdobramentos (consequências) a curto e médio prazo, em caso de nãointervenção.
42
A classificação das falhas e anomalias quanto ao grau de risco atenderá as
seguintes definições e níveis de classificação:
"CRÍTICO”: Impacto irrecuperável, relativo ao risco contra a saúde, segurança
do usuário e do meio ambiente, bem como perda excessiva de desempenho,
recomendando intervenção imediata.
“REGULAR”: Impacto parcialmente recuperável, relativo ao risco quanto à
perda parcial de funcionalidade e desempenho, recomendando programação e
intervenção em curto prazo.
“MÍNIMO”: Impacto recuperável, relativo a pequenos prejuízos, sem incidência
ou a probabilidade de ocorrência dos riscos acima expostos, recomendando
programação e intervenção em médio prazo.
A metodologia empregada para o desenvolvimento desta vistoria compreenderá:
• Determinação do nível e tipo de inspeção;
• Entrevista com o responsável da edificação (administrador), com abordagem
dos aspectos cotidianos do uso e da manutenção do estádio;
• Verificação da documentação;
• Obtenção de informações dos usuários, responsáveis, proprietários e
gestores das edificações;
• Inspeção dos tópicos da listagem de verificação;
• Classificação das anomalias e falhas;
• Classificação e análise das anomalias e falhas quanto ao grau de risco;
• Ordem de prioridades;
• Indicação das orientações técnicas;
• Classificação do estado de conservação;
• Recomendações gerais e de sustentabilidade;
• Tópicos essenciais do laudo;
• Responsabilidades.
43
5.4
Lista de Verificação dos Elementos Construtivos e Equipamentos
Vistoriados:
LISTA DE VERIFICAÇÕES – COMBATE À INCÊNDIO
LEGENDA:
(SA) Sem Anomalias e Falhas / (CA) Com Anomalias e Falhas / (NA) Não Aplicável.
ANOMALIA /
RESULTADO
ITEM
VERIFICAÇÕES
LOCALIZAÇÃO
FALHAS
1
1.1
1.2
1.3
1.4
SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIO
Extintores:
As quantidades e tipo devem obedecer
(CA)
ao Projeto de Proteção e Combate a
Incêndio, aprovado no Corpo de
Bombeiros;
Verificar a manutenção periódica,
CA)
segundo a ABNT NBR 12962
Hidrantes:
As caixas de hidrantes devem estar
em bom estado de conservação e com
chave de aperto e esguicho existentes;
Mangueiras aduchadas;
Caixa deve estar sinalizada;
Estado de conservação das
mangueiras com exigência de teste
hidrostático, funcionamento do
dispositivo de alarme e comando das
bombas.
Saídas de Emergência:
Cálculo da população;
Dimensionamento das saídas de
emergencia;
Portas;
Rampas;
Escadas;
Caixas das escadas;
Guarda-corpos e corrimãos;
Elevadores de emergencia
(é obrigatória a instalação de
elevadores de emergência nos
estádios esportivos onde a altura for
superior a 60,00 metros).
Iluminação Emergência:
Características e capacidades das
baterías dos blocos autónomos;
Acesso controlado e desobstruído
desde a área externa da edificação até
o grupo moto-gerador.
Tomada de ar frio dos grupos motogeradores sem o risco de se captar a
fumaça oriunda de um incêndio.
Falta a instalação
de alguns
extintores.
Manter o controle
físico dos extintores,
as vistorias
periódicas devem
ser realizadas.
Subestações,
salas técnicas e
em outros pontos
do estádio.
Em todo o
estádio.
Fotos: 08.
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(NA)
(SA)
(SA)
(SA)
44
ITEM
VERIFICAÇÕES
Iluminação Emergência:
Fonte de energia centralizada de
alimentação do sistema de iluminação
de emergência, instalados em local
não acessível ao público, sem risco de
incêndio, ventilado e que não ofereça
risco de acidentes aos usuários.
As instalação aparentes, a tubulação e
as caixas de passagem devem ser
1.4
Cont..
metálicas ou em PVC rígido
antichama, conforme NBR 6150:1980.
A emergenci máxima entre dois pontos
de iluminação de aclaramento mer
ser de 15m ponto a ponto.
Os equipamentos utilizados no
sistema de iluminação de emergencia
devem ser certificados pelo Sistema
Brasileiro de Certificação.
Brigadas de incêndio
Composição da brigada de incêndio;
1.5 Organização da brigada;
Atribuições da brigada de incêndio;
Procedimentos básicos de emergência
Sinalização de Emergência
Proibição;
Alerta;
Orientação e Salvamento;
Sinalização complementar;
1.6 Rotas de saída;
Obstáculos;
Mensagens escritas:
Demarcações de áreas;
Identificação de sistemas hidráulicos
fixos de combate a incêndio.
5.5
RESULTADO
ANOMALIA /
FALHAS
LOCALIZAÇÃO
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
Classificação e Análise das Anomalias e Falhas:
LEGENDA: (C ) "CRÍTICO” (R) “REGULAR” (M) “MÍNIMO”
ITEM
(*)
1.1
DESCRIÇÃO
CLASSIFICAÇÃO
ORIENTAÇÃO
TÉCNICA
Em alguns ambientes como as áreas técnicas e (M)
subestações, faltam a instalação de extintores.
Providenciar a instalação
dos equipamentos faltantes.
Manter o controle físico das vistorias periódicas (M)
realizadas para verificar e monitorar as
condições operacionais dos extintores.
Controle físico no
local/equipamento.
(*) ITEM DA LISTA DE VERIFICAÇÕES DO ITEM 5.4
45
5.6
Observações Sobre a Documentação Analisada:
Foram apresentadas pela construtora os relatórios de teste de pressão e
estanqueidade das tubulações e dos testes funcionais dos sistemas de
hidrantes, sprinkler e detecção e alarme de incêndio, evidenciando a qualidade
dos sistemas e instalações prediais hidráulicos e de gás natural.
Foi apresentado pela Administração o estudo de projeto de Fluxo de Multidões
da Arena Pernambuco, desenvolvido pela Steer Davies Gleave.
O estudo desenvolvido tem como base os padrões apresentados no 'Guide to
Safety at Sports Grounds', também conhecido com Green Guide.
O estádio foi avaliado basicamente de acordo com a 5a edição do Green Guide.
A exceção são as taxas de fluxo que estão de acordo com a 4ª edição do
documento sendo que esta exceção está de acordo com os padrões exigidos
pelo LOC.
A 'Instrução Técnica n° 12/2010 (IT 12/2010) do Corpo de Bombeiros do Estado
de São Paulo e a 'Nota Técnica de Referência em Prevenção Contra Incêndio e
Pânico em Áreas Afins', publicada pela Secretaria Nacional de Segurança
Pública também foram adotadas como documentos de base, uma vez que
apresentam parâmetros nacionais específicos para estádios e também estão
sendo consideradas pelo LOC como balizadoras para os projetos apresentados.
Este documento está sendo utilizado pelo Comitê Organizador Local da Copa
2014 (LOC) como base para a avaliação dos estádios que receberão jogos da
competição.
NOTA: Este estudo desenvolvido pela Steer Davies Gleave apresenta os
cálculos da população e o dimensionamento das saídas de emergencia.
5.7
Conclusão do Laudo:
As verificações realizadas e seus resultados demonstram que não existem não
conformidades relevantes que comprometam a segurança da edificação,
podendo o sistema e instalações, objeto deste relatório, operar em suas
condições normais especificadas em projeto.
5.8
Análise das Não-conformidades Observadas e Recomendações Gerais:
As não conformidades verificadas e registradas foram classificadas com grau de
risco mínimo, uma vez que não foram constatados riscos contra a saúde,
segurança do usuário e do meio ambiente, bem como perda excessiva de
desempenho, que justifique uma intervenção imediata.
46
5.9
Indicação das Orientações Técnicas e/ou Lista das Medidas Preventivas e
Corretivas Necessárias:
Conforme indicado na planilha de Classificação e Análise das Anomalias e
Falhas do item 5.5 acima.
5.10 Indicação da Ordem de Prioridade das Falhas e Anomalias:
A falha referente a falta de extintores de algumas áreas técnicas deve ser
tratada com uma intervenção imediata para sua regularização. As demais
anomalias verificadas foram classificadas com risco considerado mínimo as
ações corretivas poderão ser implementadas com uma programação e
intervenção em médio prazo sem ordem ou prioridade.
5.11 Aspectos Restritivos:
Não aplicável.
5.12 Medidas Complementares:.
Não aplicável.
5.13 Data do Laudo:
11 de maio de 2015.
5.14 Responsável (eis) Técnico (s):
MARCOS ANTONIO NEVES
ENG.º MECÂNICO
CREA-SP: 0601664592
5.15 Validade do Presente Laudo:
2 (dois) anos.
5.16 Anexos do Laudo:
Cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).
47
6 - DESCRIÇÃO DO LAUDO DE ACESSIBILIDADE
48
6
DESCRIÇÃO DO LAUDO DE ACESSIBILIDADE
6.1
Descrição Técnica do Objeto:
O projeto e construção da Arena preveem as condições mínimas e necessárias
para acessibilidade de forma a atender as disposições técnicas, previstas nas
leis n° 10.048 a 10.098, decreto n° 5296 e a norma ABNT NBR 9050.
Destacam-se as verificações nas intervenções para promover acessibilidade
para:
• O Estádio Como um Todo;
• Os Sanitários e Vestiários;
• As Escadas em Geral;
• As Rampas em Geral;
• Os Corrimãos e Guarda Corpo em Geral.
6.2
Nível de Inspeção Utilizado:
Nesta vistoria foi aplicado o nível 2 de inspeção conforme Norma de Inspeção
Predial IBAPE/SP.
“Vistoria elaborada por profissionais habilitados em uma ou mais especialidades
para a identificação de anomalias e falhas aparentes eventualmente
identificadas com o auxilio de equipamentos e/ou aparelhos, bem como análises
de documentos técnicos específicos, consoante à complexidade dos sistemas
construtivos existentes”.
6.3
Critério e Metodologia Adotados:
O critério utilizado para elaboração deste laudo baseia-se nos requisitos
estabelecidos na portaria n° 124, de 17 de julho de 2009, considerando a análise
do risco oferecido aos usuários, ao meio ambiente e ao patrimônio, diante as
condições técnicas, de uso, operação e manutenção da edificação, bem como
da natureza da exposição ambiental.
Esta análise compreende a avaliação de falhas e anomalias, classificação
dessas deficiências quanto ao grau de risco e indicações de orientações
técnicas para cada problema verificado.
A classificação das anomalias e falhas identificadas nos diversos componentes
da edificação considera o seu grau de urgência, relacionado com fatores de
conservação, depreciação, saúde, segurança, funcionalidade, comprometimento
de vida útil e perda de desempenho ao longo do tempo e, onde aplicável,
descreverá a evolução provável dos sintomas e indicará possíveis
desdobramentos (consequências) a curto e médio prazo, em caso de nãointervenção.
49
A classificação das falhas e anomalias quanto ao grau de risco atenderá as
seguintes definições e níveis de classificação:
"CRÍTICO”: Impacto irrecuperável, relativo ao risco contra a saúde, segurança
do usuário e do meio ambiente, bem como perda excessiva de desempenho,
recomendando intervenção imediata.
“REGULAR”: Impacto parcialmente recuperável, relativo ao risco quanto à
perda parcial de funcionalidade e desempenho, recomendando programação e
intervenção em curto prazo.
“MÍNIMO”: Impacto recuperável, relativo a pequenos prejuízos, sem incidência
ou a probabilidade de ocorrência dos riscos acima expostos, recomendando
programação e intervenção em médio prazo.
A metodologia empregada para o desenvolvimento desta vistoria compreenderá:
• Determinação do nível e tipo de inspeção;
• Entrevista com o responsável da edificação (administrador), com abordagem
dos aspectos cotidianos do uso e da manutenção do estádio;
• Verificação da documentação;
• Obtenção de informações dos usuários, responsáveis, proprietários e
gestores das edificações;
• Inspeção dos tópicos da listagem de verificação;
• Classificação das anomalias e falhas;
• Classificação e análise das anomalias e falhas quanto ao grau de risco;
• Ordem de prioridades;
• Indicação das orientações técnicas;
• Classificação do estado de conservação;
• Recomendações gerais e de sustentabilidade;
• Tópicos essenciais do laudo;
• Responsabilidades.
50
6.4
Lista de Verificação dos Elementos Construtivos e Equipamentos
Vistoriados:
LISTA DE VERIFICAÇÕES – ACESSIBILIDADE
LEGENDA:
(SA) Sem Anomalias e Falhas / (CA) Com Anomalias e Falhas / (NA) Não Aplicável.
ANOMALIA /
RESULTADO
ITEM
VERIFICAÇÕES
LOCALIZAÇÃO
FALHAS
1
1.1
ACESSIBILIDADE
Para o Estádio Como um Todo:
Área mínima equivalente a um círculo
de 150cm de diâmetro para uma
rotação de 360° de uma cadeira de
rodas sem deslocamento.
Largura livre mínima de 80cm para a
transposição de obstáculos isolados
(portas ou outros obstáculos fixos com
extensão de no máximo 40cm),
Largura mínima 90cm para a
circulação de uma cadeira de rodas;
Largura mínima de 120cm para a
circulação de uma pessoa em pé e
outra numa cadeira de rodas;
Os espaços para cadeiras de rodas de
80cm de largura e 120cm de
comprimento;
Os espaços planos para cadeiras de
rodas;
Faixa de no mínimo 30cm para a
circulação, localizada na frente do
espaço para cadeira de rodas, atrás
ou em ambas posições;
Espaços para cadeira de rodas
distribuídos pelo recinto;
Espaços para pessoas em cadeira de
rodas que permitem que estes possam
sentar-se próximo a seus
acompanhantes;
Espaços para cadeira de rodas
localizados em uma rota acessível,
vinculada a uma rota de fuga.
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
51
ITEM
VERIFICAÇÕES
1.2
Para os Sanitários e Vestiários
Sanitário ou vestiário localizado em
lugar acessível;
Sanitário ou vestiário localizado
próximo à circulação principal;
Boxes para bacia sanitária com
dimensões mínimas de 150cm x
170cm;
Área livre de 80cm de largura por
120cm de comprimento para
transferência lateral perpendicular e
diagonal ao vaso sanitário;
Bacia sanitária com a uma altura entre
43cm e 45cm do piso, medido a partir
da borda superior sem assento;
Bacia com caixa acoplada, com barra
na parede do fundo, de forma a evitar
que a caixa seja usada como apoio;
Barras de apoio sanitária com
comprimento mínimo de 80cm;
Barras com seção circular com
diâmetro entre 3,0cm x 4,5cm;
Distância entre o eixo do vaso e a face
da barra lateral de 40cm;
-Lavatório fixado à uma altura entre
78cm e 80cm em relação ao piso;
Barras de apoio instaladas junto ao
lavatório, na altura do mesmo;
Acessórios do sanitário estão
localizados a uma altura entre 50cm e
120cm em relação ao piso;
Símbolo Internacional de Acesso
afixado na porta do sanitário.
1.3
Escadas em Geral:
Rampa ou elevador vencendo o
mesmo desnível da escada;
Escada c/ largura mínima de 120cm;
Dimensão do espelho do degrau é
maior que 16cm e menor que 18cm;
Primeiro e o último degraus de um
lance de escada distantes da área de
circulação em pelo menos 30cm;
Piso dos degraus da escada revestido
com material antiderrapante e estável;
No início e ao final de cada segmento
da escada debe existir um patamar de
no mínimo 120cm de comprimento na
direção do movimiento;
- Corrimão em ambos os lados da
escada.
RESULTADO
ANOMALIA /
FALHAS
LOCALIZAÇÃO
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
52
ITEM
1.4
1.5
VERIFICAÇÕES
Para as rampas em geral:
Rampa c/ largura mínima de 120cm;
O piso da rampa e dos patamares
revestido com material antiderrapante;
Inclinação da rampa em conformidade
com a tabela de dimensionamento de
rampas da NBR 9050;
Deve existir corrimão em ambos os
lados da rampa;
No início e ao final de cada segmento
de rampa debe existir um patamar de
no mínimo 120cm de comprimento, na
direção do movimiento;
Para Corrimão e Guarda Corpo em
Geral:
Corrimão em ambos os lados da
escada ou rampa;
Corrimãos são feitos de material
resistente;
Corrimãos construídos em materiais
rígidos, firmemente fixados às paredes
ou barras de suporte e oferecem
condições de segurança na utilização;
Corrimãos de seção circular entre
3,0cm e 4,5cm de diámetro;
Espaço livre de no mínimo 4cm entre a
parede e o corrimão;
Se a projeção dos corrimãos incidir
dentro da largura da rampa, esta debe
ser de no máximo 10cm de cada lado;
Corrimãos com prolongamento
horizontal de, no mínimo, 30cm nos
dois níveis servidos pela escada ou
rampa;
Corrimãos com continuidade, sem
interrupção nos patamares
intermediarios;
- A altura do corrimão da escada deve
ser de 92cm do piso, medidos de sua
geratriz superior;
- Escada ou rampa com largura
superior a 240cm, deve possuir
corrimão intermediário;
Quando a escada ou rampa não
tiverem paredes laterais, debe existir
guarda-copo de 105cm de altura
associado ao corrimão;
RESULTADO
ANOMALIA /
FALHAS
LOCALIZAÇÃO
(SA)
(SA)
(SA)
(CA)
(SA)
Foto 09.
Rampa de acesso
ao credenciamento
continua sem
corrimão, no entanto
a vaga para
deficiente foi
remanejada para
outro local.
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
(SA)
53
ITEM
VERIFICAÇÕES
Condições gerais:
Existência de sinalização adequada e
de fácil visibilidade como, piso
direcional, piso de alerta, cores
contrastante;
Respeito às normas das sinalizações;
Capacitação dos funcionários do
estádio, de modo a conduzirem as
1.6.
RESULTADO
ANOMALIA /
FALHAS
LOCALIZAÇÃO
(SA)
(SA)
(SA)
pessoas com deficiência de forma
segura, (acessibilidade assistida);
Verificar, ainda, se na área de
(SA)
assentos destinados ao público, a
existência de espaços reservados para
P.C.R., para P.M.R. a para P.O., em
atendimento às seguintes condições:
- Estar localizados em uma rota
acessível vinculada a uma rota de
fuga;
- Estar distribuídos pelo recinto,
recomendando-se que seja nos
diferentes setores e com as mesmas
condições de serviços;
- Estar localizados junto de assento
para acompanhante, sendo no
mínimo um assento e recomendável
dois assentos de acompanhante;
- Garantir conforto, segurança, boa
visibilidade e acústica;
- Estar instalados em local de piso
plano horizontal;
- ser identificados por sinalização no
local e na bilheteria.
- Estar preferencialmente instaladas
ao lado de cadeiras removíveis e
articuladas para permitir ampliação
da área de uso por acompanhantes
ou outros usuários (P.C.R. ou
P.M.R.).
(SA)
As quantidades dos sanitários e
vestiários para atender a requisitos de
acessibilidade deve ser no mínimo, 5%
do total de cada peça instalada.
Quando houver divisão por sexo, as
peças devem ser consideradas
separadamente. Importante verificar,
também, se há instalação de uma
bacia infantil para uso de crianças e de
pessoas com baixa estatura.
Verificação quanto ao atendimento dos
(SA)
requisitos para os guichês de bilheteria
54
6.5
Classificação e Análise das Anomalias e Falhas:
LEGENDA: (C ) "CRÍTICO” (R) “REGULAR” (M) “MÍNIMO”
ITEM
(*)
DESCRIÇÃO
CLASSIFICAÇÃO
ORIENTAÇÃO
TÉCNICA
1.4
No final da rampa de acesso ao check-in dos
funcionários existe uma rampa de acesso sem
corrimão.
(M)
Adequar corrimão
6.6
Observações Sobre a Documentação Analisada:
Não foram apresentados, para análise, documentos específicos, referente a este
item, apenas os projetos de arquitetura com a indicação dos pontos de
acessibilidade.
6.7
Conclusão do Laudo:
As verificações realizadas e seus resultados demonstram que não existem não
conformidades relevantes que comprometam a segurança dos usuários,
podendo o estádio operar em suas condições normais especificadas em projeto.
6.8
Análise das Não-conformidades Observadas e Recomendações Gerais
As não conformidades verificadas e registradas foram classificadas com grau de
risco mínimo, uma vez que não foram constatados riscos contra a saúde,
segurança do usuário e do meio ambiente, bem como perda excessiva de
desempenho, que justifique uma intervenção imediata.
6.9
Indicação das Orientações Técnicas e/ou Lista das Medidas Preventivas e
Corretivas Necessárias.
Conforme indicado na planilha de Classificação e Análise das Anomalias e
Falhas do item 6.5 acima.
6.10 Indicação da Ordem de Prioridade das Falhas e Anomalias:
Uma vez que as falhas e anomalias verificadas foram classificadas com risco
considerado mínimo as ações corretivas poderão ser implementadas com uma
programação e intervenção em médio prazo sem ordem ou prioridade.
55
6.11 Aspectos Restritivos:
Não Aplicável.
6.12 Medidas Complementares:
Não Aplicável.
6.13 Data do Laudo:
11 de maio de 2015.
6.14 Responsável (eis) técnico (s):
MAURICIO SOTELINO C. OLIVEIRA
ENG.º CIVIL
CREA-BA: 18318
6.15 Validade do Presente Laudo:
2 (dois) anos.
6.16 Anexos do Laudo:
ANEXO 1 :ART DOS RESPONSÁVEIS TÉCNICOS PELO LAUDO.
ANEXO 2: SINOPSE DO LAUDO DE VISTORIA DE ENGEMNHARIA.
ANEXO 3: REGISTRO FOTOGRÁFICO.
56
ANEXO 1
ART DOS RESPONSÁVEIS TÉCNICOS PELO LAUDO
57
ANEXO 2
SINOPSE DO LAUDO DE VISTORIA DE ENGENHARIA
58
SINOPSE DO LAUDO DE VISTORIA DE ENGEMNHARIA
ESTA SINOPSE É PARTE INTEGRANTE DO LAUDO DE VISTORIA DE ENGENHARIA, TAL
QUE NÃO POSSUI VALIDADE SE APRESENTADA EM SEPARADO.
1. IDENTIFICAÇÃO DO SOLICITANTE:
1.1 - Nome: Marília Fernandes Bechara
1.2 - Telefone: (81) 2123-7900
1.3 - E-mail: [email protected]
2. IDENTIFICAÇÃO DO ESTÁDIO:
2.1 - Nome do estádio: ITAIPAVA ARENA PERNAMBUCO
2.2 - Apelido do estádio: ITAIPAVA ARENA PERNAMBUCO
2.3 - Endereço completo do estádio:
2.4 - Cidade: São Lourenço da Mata
2.5 - Estado: Pernambuco
2.6 - Endereço: Rua Deus é Fiel n.º 01 - Jardim Penedo.
2.7 - CEP: 54.710-010
2.8 - Telefone: (81) 2123-7900
2.9 - E-mail: www.itaipavaarenapernambuco.com.br
2.10 - Proprietário: ARENA PERNAMBUCO INVESTIMENTOS S.A.
2.11 - Responsável pela Manutenção do Estádio:
2.12 - Nome: Marília Fernandes Bechara
2.13 - Qualificação Profissional: Engenheira Civil
2.14 - Telefone: (81) 8186-0415
2.15 - E-mail: [email protected]
2.16 - Clubes Responsáveis Pelo Uso:
2.17 - Nome: Náutico Capibaribe
2.18 - Endereço: Rua Conselheiro Rosa e Silva, 1086, Aflitos
2.19 - E-mail: www.nautico-pe.com.br
59
3. DESCRIÇÃO DO ESTÁDIO E PRINCIPAIS REFORMAS:
3.1 - Descrição resumida do estádio:
A Arena Pernambuco é um estádio novo, construído em uma área de
aproximadamente 128.000m², localizada no município de São Lourenço da
Mata - PE, na região metropolitana do Recife com capacidade para
aproximadamente 46 mil espectadores distribuídos em arquibancadas,
camarotes e cadeiras especiais, tem função multiuso, sendo adaptada para
receber, além de jogos de futebol, eventos como shows, convenções e
outras competições esportivas.
O local tem 4.700 vagas de estacionamento, das quais 4.500 são
destinadas a veículos leves e 200 para ônibus. Todas as vagas estão a uma
distância máxima de 500m do perímetro da arena.
3.2 – Data da inauguração do estádio:
Arena Pernambuco tem função multiuso e foi aberto ao público em jogo
inaugural, realizado em 22 de maio de 2013.
3.3 – Datas das reformas, ampliações e outras intervenções realizadas:
A Arena Pernambuco é um estádio novo não existindo após sua construção
e inauguração histórico de ampliações e outras intervenções significativas.
4. VISTORIA DO ESTÁDIO E PRINCIPAIS DEFICIÊNCIAS CONSTATADAS:
4.1 – Datas e horas das vistorias:
Esta vistoria foi realizada no período e 11 a 22/05/2015 no horário das
08:00h às 18:00h.
4.2 – Tabela resumo das deficiências constatadas:
SISTEMA INSPECIONADO
PÁGINA DO
GRAU DE
ESTRUTURAL
LAUDO
RISCO
LOCAL
Presença de resíduos de obra (madeiramento de
formas) em algumas estruturas internas da
12
MÍNIMO Entre os portões M e N.
edificação.
Recuperação trecho de asfalto.
Compactar solo em torno de PV.
14
MÍNIMO
Em frente ao portão S
60
SISTEMA INSPECIONADO
PÁGINA DO
GRAU DE
SISTEMA DE VEDAÇÃO
LAUDO
RISCO
FALAHAS DE RELEVANCIA NESTE SISTEMA
13
-
SISTEMA INSPECIONADO
PÁGINA DO
GRAU DE
SISTEMA DE REVESTIMENTO
LAUDO
RISCO
15
-
SISTEMA INSPECIONADO
PÁGINA DO
GRAU DE
SISTEMA DE ESQUADRIAS
LAUDO
RISCO
Passagem em frente aos pilares da última fileira
sem guarda corpo.
17
LOCAL
NÃO FORAM VERIFICADAS ANOMALIAS OU
-
LOCAL
NÃO FORAM VERIFICADAS ANOMALIAS OU
FALAHAS DE RELEVÂNCIA NESTE SISTEMA
-
LOCAL
Última fileira cadeiras
MÍNIMO do anel superior
(2º Pav)
SISTEMA INSPECIONADO
PÁGINA DO
GRAU DE
SISTEMA DE COBERTURA
LAUDO
RISCO
17
-
SISTEMA INSPECIONADO
PÁGINA DO
GRAU DE
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
LAUDO
RISCO
LOCAL
NÃO FORAM VERIFICADAS ANOMALIAS OU
FALAHAS DE RELEVÂNCIA NESTE SISTEMA
Existem trechos das tubulações de gás que estão
com as distâncias de afastamento das outras
instalações (eleétrica) menores do que o
estabelecido pela norma.
27
MÍNIMO
-
LOCAL
Pontos distribuidos por
toda a rede de gás do
estádio.
61
SISTEMA INSPECIONADO
PÁGINA DO
GRAU DE
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
LAUDO
RISCO
Os relés de temperatura dos trafos não estão
instalados e em pleno funcionamento para leitura
e controle das medições.
36
SISTEMA INSPECIONADO
PÁGINA DO
GRAU DE
SPDA (PÁRA-RAIOS)
LAUDO
RISCO
38
-
SISTEMA INSPECIONADO
PÁGINA DO
GRAU DE
SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIO
LAUDO
RISCO
45
MÉDIO
PÁGINA DO
GRAU DE
LAUDO
RISCO
37 e 45
-
SISTEMA INSPECIONADO
PÁGINA DO
GRAU DE
ACESSIBILIDADE
LAUDO
RISCO
LOCAL
MÍNIMO Transformadores das
Subestações.
LOCAL
NÃO FORAM VERIFICADAS ANOMALIAS OU
FALAHAS DE RELEVÂNCIA NESTE SISTEMA
Falta a instalação de alguns extintores e falta o
controle físico, no extintor, das vistorias
periódicas realizadas.
-
LOCAL
Vários pontos do
estádio.
SISTEMA INSPECIONADO
EQUIPAMENTOS E MÁQUINAS GERADORES
LOCAL
NÃO FORAM VERIFICADAS ANOMALIAS OU
FALAHAS DE RELEVÂNCIA NESTE SISTEMA
No final da rampa de acesso ao check-in dos
funcionários existe rampa de acesso sem
corrimão.
55
MÍNIMO
-
LOCAL
Rampa de acesso ao
check-in dos
funcionários.
.
62
5. DADOS SOBRE A LOTAÇÃO DO ESTÁDIO:
5.1 – TABELA RESUMO COM DADOS SOBRE A LOTAÇÃO DO ESTÁDIO:
Público Geral
Mídia
Hospitalidade
VIP/VVIP
TOTAL
16.113
-
-
2.718
18.831
Nível 01
-
-
1.612
114
1.726
Nível 02
-
102
1.893
-
1.995
Nível 03
21.739
1.554
-
-
23.293
TOTAL
37.852
1.656
3.505
2.832
45.845
83%
3,5%
7,5%
6%
100%
Térreo
TOTAL (%)
5.1 – Informações relevantes sobre a lotação dos setores:
É importante notar que na quantidade de assentos apresentados acima de
aproximadamente 46.000 pessoas, não estão incluídos os 68 espectadores
de cadeiras de rodas previstos para o estádio
6. RECOMENDAÇÕES TÉCINICAS:
6.1 – Orientações técnicas e recomendações relevantes das anomalias:
As anomalias e falhas verificadas e registradas foram classificadas com
grau de risco mínimo, uma vez que não foram constatados riscos contra
a saúde, segurança do usuário e do meio ambiente, bem como perda
excessiva de desempenho, entretanto é importe que a administração da
Arena junto com a equipe de “O&M” estabeleça um plano de ação para
eliminar as falhas verificadas, considerando ainda as pendências de obra
relativas à construtora.
Manter os projetos das instalações e manuais, atualizados e em local de
fácil acesso para consulta do pessoal de Manutenção e Operação
(O&M).
63
7. DOCUMENTOS ANALISADOS:
7.1 – Tabela constando análise das cópias dos documentos solicitados:
DOCUMENTO
APRESENTADO
DENTRO DA
VALIDADE
Projeto executivo da Prefeitura
SIM
SIM
Alvará de funcionamento
SIM
SIM
Quadro com a capacidade do estádio por setor
(expectadores e em serviço)
SIM
SIM
SIM
SIM
Último AVCB (atestado de vistoria do corpo de bombeiros)
ou similar
SIM
SIM
PPRA (programa de proteção de riscos ambientais)
SIM
SIM
AVS (atestado de vistoria de segurança)
SIM
SIM
Último laudo do estádio
SIM
SIM
Arquivo em Autocad (DWG) da planta atualizada do estádio
SIM
SIM
Dois jogos de planta atualizada do estádio
SIM
Data - Book
Atestados relativos á NR-10
SIM
SIM
Manual de uso, operação e manutenção do estádio.
SIM
SIM
Plano de manutenção do estádio
SIM
SIM
Laudo de manutenção das subestações
SIM
SIM
Relatório de ensaios e exames em transformadores
SIM
SIM
RIAs (relatório de inspeção de para-raio)
SIM
SIM
Relatório de inspeção ôhmica e de continuidade elétrica
SIM
SIM
Relatório de manutenção de geradores
SIM
Projetos de instalações elétricas e unifilares
SIM
Projeto estrutural
SIM
Data - Book
Contas de energia elétrica
SIM
SIM
Contas de fornecimento de água
SIM
SIM
Projeto de proteção e combate a incêndio
Visita peródica
do fabricante
SIM / Data –
Book
64
DOCUMENTO
APRESENTADO
Atestado de limpeza e desinfecção dos
reservatórios de água potável
Ensaios físico-químicos e bacteriológicos da água
dos reservatórios, bem como pontos de consumo
direto.
SIM
Certificado de teste de estanqueidade do sistema
de gás.
NA
DENTRO DA
VALIDADE
SIM
SIM
SIM
Sitema Fora de
Operação
Termografia /
Ensaio de
SIM
Relatórios de ensaios preditivos
Vibrações
mecânicas
7.2 – Observações sobre os documentos acima:
Comentários realizados no corpo da tabela acima no respectivo item.
8. OUTRAS CONSIDERAÇÕES FINAIS:
8.1 – Observações e Considerações finais:
A equipe de “O&M” da Arena deve observar os resultados deste laudo
mantendo as condições de manutenção preditiva conforme manual de uso,
operação e manutenção e manter em dia os laudos periódicos conforme
determinações das legislações nacionais e das normas técnicas
aplicáveis.
9. TABELA COM A RELAÇÃO DOS PROFISSIONAIS RESPONSÁVEIS:
NOME
MAURICIO SOTELINO C. OLIVEIRA
MARCOS ANTONIO NEVES
JORGE LUÍS DA CRUZ FULQUIM
MODALIDADE
ENG.º CIVIL
ENG.º MECÂNICO
ENG.º
ELETRICISTA
SISTEMA
INSPECIONADO
Estrutural; Vedação;
Revestimento;
Esquadrias;
Coberturas.
Hidráulica;
Combate a Incêndio
e Acessibilidade.
Hidráulica; Gás
Combustível e
Combate a Incêndio.
CREA
CREA-BA:
18318
CREA-SP:
0601664592
Instalações Prediais CREA-SP:
5063097018
Elétricas e SPDA.
65
10. DATA DA EMISSÃO DO LAUDO E VALIDADE:
10.1 – Data de emissão do laudo: 22/05/2015.
10.2 – Prazo de Validade do Laudo: 02 (dois) anos.
10.3 – Assinaturas dos responsáveis técnicos:
NOME
ART / CREA-PE
CREA
MAURICIO SOTELINO C.
OLIVEIRA
129153082013
CREA-BA:
18318
MARCOS ANTONIO NEVES
139798052015
CREA-SP:
0601664592
JORGE LUÍS DA CRUZ
FULQUIM
146697062015 5063097018
CREA-SP:
66
ANEXO 3
REGISTRO FOTOGRÁFICO
67
FOTO: 01
FOTO: 02
FOTO: 03
FOTO: 04
FOTO: 05
FOTO: 06
FOTO: 07
68
FOTO: 08
FOTO: 09
69

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