Chamado à Solidariedade Internacional com o Povo - Sindsep-DF

Transcrição

Chamado à Solidariedade Internacional com o Povo - Sindsep-DF
Chamado à Solidariedade Internacional com o Povo Mexicano
Nós, delegados internacionais que participamos
na Convenção Nacional Democrática em 16 de
setembro no Zócalo da Cidade do México, respondendo ao convite internacional de Andrés
Manuel López Obrador, testemunhamos um evento no qual mais de 1 milhão de delegados,
juntos com Andrés Manuel López Obrador, proclamaram numa só voz:
- Não aceitamos um “presidente” imposto pela
fraude!
- Não aceitamos as políticas de privatizações e
regressão social que se busca impor através
da fraude!
- Existe um só presidente do México: Andrés
Manuel Lopez Obrador!
De nossa parte, após uma reunião com as companheiras Jesusa Rodríguez e Elena Poniatowska, integrantes da Comissão Organizadora da
Convenção Nacional Democrática, decidimos
responder sua solicitação de solidariedade com o
povo mexicano.
Lançamos, por tanto, com o acordo das representantes da Comissão Organizadora da CND, um
chamado em escala internacional a todos e todas
dirigentes políticos, sindicais e de associações
populares; representantes eleitos, defensores dos
direitos democráticos e da
soberania das nações, trabalhadores e jovens, e
a todas as organizações do povo trabalhador, a
assinar e colher adesões ao “Chamado pela
Solidariedade com o Povo Mexicano“ que segue:
Pedimos que organizem em todos os países do
mundo uma Jornada de Mobilização Internacional
de Solidariedade com o Povo Mexicano em 13 de
novembro de 2006, sete dias antes da posse de
Andrés Manuel López Obrador como presidente
legítimo do México.
Pedimos ainda que nesta data peçam ser recebidos nas Embaixadas e Consulados do México
para dar conhecimento, tanto ao governo mexicano como aos povos do mundo, de nosso pleno
apoio às legítimas manifestações do povo mexicano por justiça, democracia e soberania nacional.
CHAMADO PELA SOLIDARIEDADE COM O POVO MEXICANO
Em todo o mundo os povos exigem que se respeite a democracia, a autodeterminação e a soberania
das nações. Hoje o povo mexicano se erige como firme defensor desses princípios fundamentais. A luta
do povo mexicano pela sua soberania é a luta de todos os povos e nações por sua soberania.
É justa e legítima a demanda do povo mexicano que não lhe seja imposto um presidente que não foi
eleito pelo povo. É justa e legítima a sua exigência – que não foi atendida – de recontagem voto por
voto, urna por urna, das eleições de 2 de julho.
Na medida em que não se cumpra com essa exigência do povo mexicano, consideramos como justas e
legítimas as decisões da Convenção Nacional Democrática realizada no Zócalo da Cidade do México
em 16 de setembro, com a participação de mais de um milhão de delegados de todos os estados do
país: não reconhecer Felipe Calderón como presidente eleito do México; proclamar Andrés Manuel López Obrador como presidente do México, e afirmar, com base no Artigo 39 da Constituição mexicana,
que a soberania emana do povo e que este tem o direito de mudar sua forma de governo.
Neste sentido, consideramos que é justa e legítima a decisão da Convenção Nacional Democrática que
se abra a via para um Congresso Nacional Constituinte, através do qual o povo mexicano – sem ingerência externa – possa definir por si mesmo as instituições para garantir a democracia, a autodeterminação e as medidas de progresso social e defesa da soberania nacional.
De nossa parte, no pleno respeito à soberania do povo mexicano, nos comprometemos solenemente a
informar em nossos países sobre a situação real no México, convocando à solidariedade internacional
com esta causa justa do povo mexicano.
-A defesa da soberania do México é a defesa da soberania de todas as nações
-O respeito da democracia no México é o respeito à democracia em todas as nações.
Delegados internacionais presentes na Convenção Nacional Democrática
Alan Benjamin, Redator “The Organizer”, Membro do Comitê Nacional do Movimiento de Trabalhadores Contra a Guerra (USLAW) e membro do Comitê Executivo do Conselho Trabalhista de San Francisco (EUA); Daniel Gluckstein, Secretário Nacional do Partido dos Trabalhadores da França e Coordenador do Acordo Internacional dos Trabalhadores e Povos; Julio Turra, Diretor Executivo Nacional,
Central Única dos Trabalhadores do Brasil (CUT); Julio Yao, Presidente do Serviço Paz e Justiça no
Panamá, Coordenador de Panamenhos pela Paz e de Ação Cidadã pelo “Não”
NOVAS ADEÕES – ENVIAR PARA: [email protected] e [email protected]