NOVA LiteTM F-Actin Rat Epithelial
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NOVA LiteTM F-Actin Rat Epithelial
QUANTA Lite® PR3 SC ELISA Bulk Pack 704660.10 Para utilização em diagnóstico In Vitro Complexidade CLIA: Elevada Aplicação Diagnóstica Este kit destina-se à determinação in vitro dos autoanticorpos IgG anti-proteinase 3 (PR3) presentes no soro humano com o objectivo de diagnosticar alguns tipos de vasculites autoimunes, incluindo granulomatose de Wegener, em conjunto com outros dados clínicos. São fornecidos reagentes suficientes para testar até 41 amostras em duplicado ou 89 amostras simples, com a curva de calibração e os controlos positivo, negativo. Resumo e Explicação do teste Os anticorpos anti-PR3 encontram-se entre o conjunto dos oito principais anticorpos anti-neutrófilos citoplasmáticos (ANCA). Na sua maioria os alvos antigéniccos dos ANCA são os enzimas provenientes dos neutrófilos, os quais incluem: Mieloperoxidase (MPO), Proteína do Incremento de Permeabilidade Bactericida (BPI), Lisozima, Elastasa, Lactoferrina, Catepsina G e Azurocidina. Os neutrófilos fixados em etanol quando marcados e visualizados por imunofluorescência (IF) dão origem aos três padrões principais de ANCA: perinuclear (p-ANCA), citoplasmático (c-ANCA) e ANCA atípico. O padrão c-ANCA é essencilamente originado pelo enzima PR3. Os autoanticorpos anti-PR3 podem actuar como marcadores para a doença bem como para a actividade, conjuntamente com o aumento do nível de anticorpos durante a fase activa da doença. A incidência dos autoanticorpos PR3 em diferentes vasculites e as condições associadas estão sumariados abaixo: DOENÇA Granulomatose de Wegener10 Doença inflamatória crónica do intestino3 Poliangite microscópica3 Sindrome Churg-Strauss3 INCIDÊNCIA (%) >95 citado citado 30 Embora a standardisação da IF ou ELISA se encontre ainda em desenvolvimento, é recomendado o seguinte procedimento: a técnica IF deve ser utilizada inicialmente para efectuar a identificação do tipo de ANCA, isto é pou c-ANCA e o título. Cada amostra positiva por IF deve ser testada seguidamente por ELISA de modo a determinar o antigénio específico do autoanticorpo presente. Por exemplo, deve realizar-se a determinação do antigénio PR3 por ELISA para uma amostra positiva c-ANCA. Para informações adicionais consultar as referências 1, 2 e 4-9. Princípio do método Os poços da microplaca estão revestidos com o antigénio PR3. Os calibradores, controlos e amostras diluídas dos doentes são pipetados nos poços, os autoanticorpos que reconhecem o PR3 e ligam-se, durante a primeira incubação. Após a lavagem dos poços, para a remoção das proteínas que não se ligaram, é adicionado o conjugado de cabra anti-IgG humana, marcado com um peroxidase purificado. O conjugado liga-se ao anticorpo humano capturado e o excesso de conjugado é removido através de lavagens. Após a adição do substrato 3,3’,5,5’ Tetrametilbenzidina (TMB) forma-se um produto de cor azul, cuja intensidade é proporcional à concentração de anticorpo na amostra. É adicionado ácido sulfúrico a cada poço produzindo uma cor amarela que indica o término da reacção. A leitura é realizada a um comprimento de onda de 450nm. Reagentes 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 10 Placas de ELISA de micropoços de poliestireno PR3 antígeno (12-1 x 8 poços), com suporte em embalagem de protecção com dessecantes Controlo Negativo ELISA, 5 frascos de solução tampão com conservante e soro humano sem anticorpos humanos a PR3, pré-diluído, 1,2 ml Calibrador A PR3 SC ELISA, 5 frascos de solução tampão com conservantes e soro humano com anticorpos PR3 , pré-diluído, 1,2 ml Calibrador B PR3 SC ELISA, 5 frascos de solução tampão com conservantes e soro humano com anticorpos PR3 , pré-diluído, 1,2 ml Calibrador C PR3 SC ELISA, 5 frascos de solução tampão com conservantes e soro humano com anticorpos PR3 , pré-diluído, 1,2 ml Calibrador D PR3 SC ELISA, 5 frascos de solução tampão com conservantes e soro humano com anticorpos PR3 , pré-diluído, 1,2 ml Calibrador E PR3 SC ELISA, 5 frascos de solução tampão com conservantes e soro humano com anticorpos PR3, pré-diluído, 1,2 ml Controlo Positivo PR3 SC ELISA, 5 frascos de solução tampão com conservantes e soro humano com anticorpos PR3 , pré-diluído, 1,2 ml Diluente da amostra Type III, 19 frascos cor-de-amarelo, contém, Tween 20, estabilizadores proteicos e conservante, 50 ml Solução de lavagem HRP, 10 frascos 40x concentrado, de cor vermelha com solução tampão salina Tris e Tween 20, 25 ml. As instruções de diluição encontram-se na Secção Método. Conjugado HRP PR3 SC IgG, 10 frascos – de cor azul com solução tampão, estabilizadores proteicos e conservante, 10 ml Cromogénio TMB, 10 frascos com estabilizadores, 10 ml Solução de paragem HRP, ácido sulfúrico 0,344 M, 10 frascos – incolor, 10 ml 1 Advertências 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. ADVERTÊNCIA: Este produto contém um químico (0,02% cloranfenicol) nos controlos e no conjugado, considerado como cancerígeno no Estado da Califórnia. O l diluente com Proclin 150. Evitar inalar, ingerir ou o contacto com a pele e os olhos para evitar lesões. Todo o material de origem humana, utilizado na preparação dos controlos para este produto foi testado e deu resultados negativos para testes aprovados pela FDA em relação a anticorpos anti HBsAg, HIV e HCV. Contudo nenhum teste pode garantir com certeza absoluta a ausência destes anticorpos ou outros agentes infecciosos. Assim os controlos e calibradores PR3 SC manipulados como material potencialmente infectante.12 A azida de sódio é utilizada como conservante. Este produto é venenoso e pode ser tóxico se for ingerido ou absorvido pela pele ou pelos olhos. A azida de sódio pode reagir com componentes de chumbo ou cobre das canalizações formando azidas metálicas explosivas. Por esta razão, ao deitar fora os restos de reagentes é necessário deixar correr água em quantidade abundante para evitar a formação destas substâncias. O Conjugado HRP PR3 SC IgG contém um químico diluído venenoso/corrosivo, que pode ser tóxico quando ingerido em grandes quantidades. Evitar o contacto com a pele e os olhos para prevenir a ocorrência de queimaduras químicas. O cromogénio TMB contém um produto irritante, que pode ser prejudicial quando inalado, ingerido ou absorvido pela pele. Evitar inalar, ingerir ou o contacto com a pele e os olhos para evitar lesões. A solução de paragem HRP consiste numa solução de ácido sulfúrico diluído. Evitar a exposição a bases, metais ou outros componentes que possam reagir com ácidos. O ácido sulfúrico é venenoso e corrosivo e pode ser tóxico se ingerido. Evitar o contacto com a pele ou os olhos para prevenir a ocorrência de queimaduras químicas. Usar equipamento de protecção apropriado para trabalhar com os reagentes. Os salpicos de reagentes devem ser limpos imediatamente. Observar todas as regulamentações ambientais nacionais e locais relativas à eliminação de resíduos. Precauções 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. Utilizar somente para diagnóstico In Vitro. Deve seguir-se as instruções com rigor. Qualquer alteração pode ter efeito na prestação do teste, e nos resultados obtidos. Tomar atenção a Notas específicas e avisos ao longo das instruções de uso. Utilizar sempre os reagentes do mesmo lote. Caso se realize um número elevado de testes dever-se-á verificar se todos os reagentes pertencem ao MESMO lote. As tiras devem ser provenientes do mesmo invólucro. A substituição de qualquer componente do kit pode induzir a resultados incorrectos. Para evitar quaisquer contaminações dos reagentes utilizar pontas descartáveis de plástico/vidro. Nunca repor nos frascos originais reagentes não utilizados Não deixar os recipientes dos reagentes destapados, qualquer evaporação ou contaminação pode levar a resultados inconsistentes. O substrato TMB não dever ser exposto ao contacto com a luz ou água. Não devem ser utilizados soros contaminados, hemolisados ou lipémicos e amostras que contenham partículas em suspensão. A diluição não pode ser verificada visto que os controlos estão prontos a usar. Recomenda-se a utilização de pipetas calibradas e de soro de Controlo de Qualidade interno (CQ). A utilização de sistemas automáticos para o teste, diluição das amostras e outros aparelhos automáticos pode conduzir a diferenças nos resultados quando comparados com o procedimento manual. É da responsabilidade de qualquer laboratório a validação do sistema com o qual está a trabalhar, e assegurar que os resultados se encontram dentro dos limites definidos pelas instruções de uso e pelo certificado de CQ associado. Todo o equipamento utilizado deve ser calibrado e conservado de acordo com as instruções do fabricante. Precauções particulares de conservação 1. 2. 3. O kit deve ser conservado entre 2-8ºC e não deve ser congelado. O armazenamento a temperaturas inapropriadas irá afectar os resultados. A solução tampão diluída mantém-se estável durante uma semana a 2-8º C. A data de validade do kit está mencionada no rótulo exterior. Colheita da amostra 1. 2. 3. 4. As amostras de sangue devem ser colhidas por punção venosa de modo a permitir a formação do coágulo naturalmente e a separação do soro. O soro pode ser conservado a 2-8°C até 7 dias antes do teste11, ou em aliquotas a -20°C ou menos, para períodos mais prolongados. Devem evitar-se o descongelamento e congelamento sucessivo. As amostras de soro não podem ser inactivadas pelo calor, pois poder-se-á obter resultados falsos positivos. Procedimento Material fornecido • • • • Instruções de uso: Fornece instruções detalhadas do teste. Certificado CQ: Indica a performance esperada para o lote. PR3 SC Coated Wells (Microplaca revestida com PR3): 10 placas contenção 12 tiras fraccionáveis constituidas por 8 poços cada revestidos com antigénio PR3 (de cor vermelho). Cada microplaca é embalada num invólucro hermeticamente fechado e contém dois pacotes de exsicante. Type III Sample Diluent (Diluente da amostra Tipo III): 19 frascos contendo 50mL de tampão para a diluição da amostra. Com coloração amarela e formato pronto a usar. 2 • • • • • • • HRP Wash Concentrate (Tampão de lavagem, concentrado 40 vezes): 10 frascos contendo 25mL de tampão de lavagem dos poços da microplaca concentrado 20 vezes. PR3 SC Calibrators (Calibradores PR3): 25 facscos (5 frascos cada um) com 1,2mL de soro humano com autoanticorpos anti-PR3 com as seguintes concentrações: 100; 33,3; 11,1; 3,7; 1,23 U/mL. Pronto a usar. PR3 SC Positive Control (Controlo positivo PR3 SC): 5 frascos contendo 1,2mL de soro humano. Pronto a usar. ELISA Negative Control (Controlo negativo ELISA): 5 frascos contendo 1,2mL de soro humano. Pronto a usar. HRP PR3 SC IgG Conjugate (Conjugado HRP PR3 SC IgG): 10 frascos contendo 10mL de anticorpo para IgG humana marcado com um peroxidase. Coloração azul. Pronto a usar. TMB Chromogen (Cromogénio TMB): 10 frascos contendo 10mL de substrato TMB. Pronto a usar. HRP Stop Solution (Solução de paragem): 10 frascos contendo 10mL de ácido sulfúrico 0,344 M. Pronto a usar. Material adicional necessário mas não fornecido • • • • • • Lavador automático de microplacas: É o mais recomendado, no entanto a lavagem pode ser efectuada manualmente. Leitor de microplacas: Para efectuar leituras de densidade óptica a 450nm contra o ar. Água destilada ou desionisada: A água deve ser de elevada qualidade. Micropipetas calibradas: Para a pipetagem de 1000, 100 e 10μL. Pipeta multicanal: Recomendado para a pipetagem de volumes de 100μL do conjugado, cromogénio e s olução de paragem. Pontas de plástico/vidro: Para a diluição das amostras. Método Antes de iniciar 1. 2. 3. 4. 5. Conduzir o kit à temperatura ambiente • O kit foi desenvolvido para a realização dos testes à temperatura ambiente (20-24°C). • Retirar o kit do frigorifico e deixa-lo à temperatura ambiente durante aproximadamente 60 minutos. As microplacas não devem ser retiradas do invólucro antes deste se encontrar à temperatura ambiente. Nota: Este kit pode ser conservado à temperatura ambiente até uma semana. Componentes do kit Agitar suavemente todos os componentes do kit, antes de usar. Diluição do tampão de lavagem Diluir a Solução de lavagem HRP 1:40, adicionando o conteúdo do frasco de Solução de lavagem HRP a 975 ml de água destilada ou desionizada. Se não for utilizada a placa toda durante este período, podem ser preparadas quantidades inferiores, adicionando 2,0 ml de concentrado a 78 ml de água destilada ou desionizada por cada 16 poços utilizados. A solução tampão diluída mantém-se estável durante uma semana a 2-8º C. Diluição da amostra Diluir 10μL de cada amostra com 1000μL de diluente da amostra (1:100) e misturar bem. Nota: Após sua a diluição a amostra deve ser utilizada nas 8 horas seguintes. Manuseamento das tiras e da moldura das tiras Colocar o número de tiras necessárias na moldura da microplaca e fixá-las pelas extremidades, posicionar-se no poço A1 e preencher as colunas da microplaca da esquerda para a direita. Nota: Repor, de imediato, as tiras não utilizadas no invólucro com os dois sacos de exsicante e fecha-los novamente de modo a minimizar a exposição ao ar.Cuidado para não perfurar ou rasgar o invólucro. AVISO: A exposição das tiras à humidade ou contaminação pelo ar ou por outras partículas pode resultar na deterioração do antigénio, conduzindo à perda de precisão do teste bem como a resultados falsos. Técnica Manter durante o teste a mesma sequência de pipetagem. 1. Amostra Pipetar 100μL de cada calibrador, controlo e amostra diluída (1:100) nos poços da microplaca.Nota: As amostras devem ser pipetadas de imediato para a placa com o objectivo de minimizar as alterações aos resultados do teste, o tempo começa a contar após a pipetagem da ultima amostra.Incubar à temperatura ambiente durante 30 minutos. 2. Lavagem Os passos de lavagem são passos críticos e requerem uma atenção especial. A lavagem dos poços quando realizada de modo inadequado, pode conduzir a resultados pouco precisos e a um elevado background. Após a incubação lavar a microplaca 3 vezes com 200-300μL tampão de lavagem, por poço. A microplaca deve ser lavada com um lavador automático de microplacas ou manualmente de acordo com as indicações abaixo. Após a lavagem de modo automático, inverter a microplaca sobre papel absorvente, batendo suavemente, de modo a secar os poços completamente. Lavagem manual das microplacas: a. Deitar fora o conteúdo dos poços. b. Bater suavemente com a microplaca invertida sobre papel absorvente. c. Encher cada poço com 200-300μL de tampão de lavagem utilizando uma pipeta multicanal. d. Agitar suavemente a microplaca numa superfície plana. e. Repetir os passos de a-d duas vezes. f. Repetir a e b. 3 3. 4. 5. 6. 7. Adição do conjugado Pipetar 100μL de conjugado em cada poço, limpar o topo dos poços com papel absorvente de modo a remover qualquer salpico.Nota: Para evitar qualquer contaminação, não recolocar o excesso de conjugado no frasco correspondente.Incubar à temperatura ambiente durante 30 minutos. Lavagem Repetir o descrito no passo 2. Adição do Cromogénio (TMB) Pipetar 100μL de cromogénio (TMB) em cada poço, limpar o topo dos poços com papel absorvente de modo a remover qualquer salpico. Nota: Para evitar qualquer contaminação, não recolocar o excesso de Cromogénio (TMB) no frasco correspondente.Incubar, no escuro, à temperatura ambiente durante 30 minutos. Paragem da reacção Pipetar 100μL de solução de paragem em cada poço. Dá-se uma mudança de cor de azul para amarelo. Leitura da densidade óptica Ler a densidade óptica (DO) de cada poço a 450nm, num leitor de microplacas até 30 minutos após a adição da solução de paragem. Controlo de qualidade 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Controlo de qualidade Para o teste ser considerado válido devem ser respeitados os seguintes critérios: • Os calibradores e os controlos positivo e negativo devem ser incluídos em cada série de testes. • Os resultados dos controlos negativo e positivo devem encontrar-se dentro do intervalo especificado no Certificado CQ. A curva obtida deve ser similar à curva de calibração evidenciada no Certificado CQ. Caso os critérios acima referidos não sejam respeitados o teste é considerado inválido e deve ser repetido. Cálculo da media das densidades ópticas (somente para os testes realizados em duplicado) Para cada calibrador, controlo ou amostra calcular a média da DO das leituras em duplicado. A percentagem do coeficiente de variação (%CV) para cada DO em duplicado deverá ser inferior a 15%. Curva de calibração A curva de calibração pode ser traçada automaticamente ou manualmente, colocando o valor das concentrações dos autoanticorpos anti-PR3 na escala logarítmica e as DO correspondentes a cada calibrador, na escala linear. • Automaticamente – utilizar um software adequado. • Manual – utilizar um papel log/linear, traçar a melhor curva através dos pontos obtidos, (não traçar uma linha recta nem "ponto a ponto"). Tratamento de pontos anómalos Caso algum ponto se encontre fora da curva de calibração, este pode ser removido. Caso a ausência deste ponto determine uma forma que não seja semelhante à da curva padrão de calibração, ou caso surjam outros pontos irregulares, o teste deve ser repetido. Cálculo dos valores dos controlos Deterninar o nível dos autoanticorpos anti-PR3 dos controlos directamente a partir da curva de calibração. Os valores devem encontrar-se no intervalo fornecido pelo certificado CQ. Cálculo dos níveis de anticorpos nas amostras diluídas Determinar o nível dos autoanticorpos anti-PR3 das amostras directamente a partir da curva de calibração. Nota: Os valores dos calibradores foram ajustados por um factor de 100 correspondente ao factor de diluição da amostra (1:100). Não é necessário fazer qualquer outra correcção. Calibração do ensaio O teste é calibrado em U/mL por um calibrador de referência arbitrário, uma vez que não se encontra disponível uma preparação internacional de referência reconhecida. Limitações do método 1. 2. Este kit é utilizado somente para diagnóstico. Um resultado positivo deve ser confirmado através de outros dados clínicos e outros testes serológicos. Os resultados obtidos com este ensaio não servem para confirmar o diagnóstico da presença ou ausência da doença. Valores esperados O intervalo de referência foi determinado, utilizando soros de 187 dadores de saudáveis. O limite superior deste intervalo é expresso como a média das concentrações + 7 DP e equivale a 3,5 U/mL, com uma média de 0,38 U/mL e um SD de 0,43 U/mL. Os testes de ELISA são muito sensíveis e capazes de detectar pequenas diferenças nas amostras. Recomenda-se que cada laboratório determine os seus intervalos de referência. Valores esperados ≤ 3,5 U/mL Resultados negativos > 3,5 U/mL Resultados positivos 4 Características de desempenho Precisão A precisão inter- e intra-ensaio foi determinada para três amostras cujos valores se encontram no intervalo da curva de calibração. Os valores obtidos para a média e a %CV para cada amostra são apresentados na tabela seguinte. PRECISÃO INTRA-ENSAIO n=16 Concentração (U/mL) % CV Amostra 1 5,1 3,0 Amostra 2 16,6 5,0 Amostra 3 24,3 2,5 PRECISÃO INTER-ENSAIO n=3 Concentração (U/mL) Amostra 1 5,1 % CV 5,8 Amostra 2 15,0 4,5 Amostra 3 25,2 8,3 Intervalo de valores normais Foram determinados os níveis de anticorpos anti-PR3 em 187 amostras de soro fornecidas por doadores saudáveis. Com base num cut-off positivo de >3,5 U/mL apenas uma amostra deu resultado positivo, o equivalente a 0,5% da população. Este valor de cut-off fornecido é somente ilustrativo. Recomenda-se que cada laboratório determine os seus valorers de referência. Especificidade, Sensibilidade e Concordãncia Relativas A especificidade, sensibilidade e concordância relativas foram determinadas com base num kit alternativo de EIA de anti-PR3, utilizando 66 amostras. EIA alternativo + BINDAZYME Anti-PR3 EIA - + 25 0 - 2 39 Sensibilidade relativa 92,6% Especificidade relativa 100% Concordância relativa 97,0% Substância Interferentes Foram testados vários tipos de soro de modo a verificar o possível efeito de substâncias interferentes. O número de resultados positivos/número de testes realizados são apresentados na tabela seguinte: Soro Lipemico Hemolisado Bilirubina - Elevada Hiperproteina (Mieloma) Positivo/Nº de testes 0/8 0/10 0/10 0/10 Sensibilidade Analítico A sensibilidade foi determinada calculando a concentração média + 2 DP de 16 determinações do diluente da amostra. O valor obtido é igual a 0,1 U/mL. Intervalo de Leitura O intervalo de leitura é de 1,23 – 100 U/mL. 5 Esquema da Microplaca 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 A B C D E F G H Sumário do Procedimento 1. 2. 3. 4. Pipetar 100μL de cada calibrador, controlo e amostra diluída (1:100) nos poços. Incubar durante 30 minutos. Lavar. Adicionar 100μL de conjugado em cada poço. Incubar durante 30 minutos. Lavar. Adicionar 100μL de substrato em cada poço. Incubar durante 30 minutos. Adicionar 100μL de solução de paragem em cada poço. Ler as absorvâncias a 450nm. QUANTA Lite é uma marca registada da INOVA Diagnostics, Inc. 6 Referências 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. Ramirez G, Khamashata M. A and Hughes G. R. V. The ANCA test: Its clinical relevance. Annals of the Rheumatic Diseases; 1990; 49: 741-742. Noel L. H. et al. Antineutrophil cytoplasm antibodies: Diversity and clinical applications. Advances in Nephrology; 1993; 22: 237-267. Gross W. L, Schmitt W. H and Csernok E. ANCA and associated diseases: Immunodiagnostic and pathogenic aspects. Clin. Exp. Immunol; 1993; 91: 1-12. Gross W. L, Hauschild S and Mistry N. The clinical relevance of ANCA in vasculitis. Clin. Exp. Immunol, 1993; 93: 8-11. Hagen E. C. et al. Development and standardisation of solid phase assays for the detection of antineutrophil cytoplasmic antibodies (ANCA). A report on the second phase of an international co-operative study on the standardisation of ANCA assays. Journal of Immunological Methods, 1996; 196: 1-15. Savage C. O. S. The interaction of endothelial cells with inflammatory cells in vasculitis. Sarcoidosis Vasculitis and Diffuse Lung Diseases, 1996; 13: Special Issue Bosch X. et al. Prognostic implication of anti-neutrophil cytoplasmic autoantibodies with myeloperoxidase specificity in anti-glomerular basement membrane disease. Clinical Nephrology; 1991; 3: 107-113. Ludemann J, Utecht B and Gross W. L. Detection and quantitation of anti-neutrophil cytoplasm antibodies in Wegener’s granulomatosis by ELISA using affinity purified antigen. Journal of Immunological Methods; 1988; 114: 167-174. Pintos-Morell G. et al. Anti-neutrophil cytoplasmic auto-antibodies-associated vasculitis with pulmonary and renal involvement. European Journal of Paediatrics, 1993; 152: 473-475. Nölle B, Specks U et al. Anti-cytoplasmic antibodies: their immunodiagnostic value in Wegener’s granulomatosis. Ann Intern Med; 1989; 111: 28-40. Protein Reference Unit Handbook of Autoimmunity (3rd Edition) 2004 Ed A Milford Ward. J. Sheldon, GD Wild. Publ. PRU Publications, Sheffield. 14. Biosafety in Microbiological and Biomedical Laboratories. Center for Disease Control/National Institute of Health, 2007, Fifth Edition. Fabricado por: INOVA Diagnostics, Inc. 9900 Old Grove Road San Diego, CA 92131 United States of America Technical Service (U.S. & Canada Only) : 877-829-4745 Technical Service (Outside the U.S.) : 00+ 1 858-805-7950 [email protected] Representante Autorizado: Medical Technology Promedt Consulting GmbH Altenhofstrasse 80 D-66386 St. Ingbert, Germany Tel.: +49-6894-581020 Fax.: +49-6894-581021 www.mt-procons.com 624660.10PRT October 2010 Revision 0 7
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