Calçado reivindiCa novo estatuto

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Calçado reivindiCa novo estatuto
Frederico Martins
JORNAL DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DOS INDUSTRIAIS DE CALÇADO, COMPONENTES E ARTIGOS DE PELE E SEUS SUCEDÂNEOS # Nº 175 # MARÇO 2011
Calçado reivindica
novo estatuto
Poderá ser um sector com tradição
altamente inovador e, por essa via, uma
referência a nível mundial? A indústria
portuguesa de calçado reivindica esse
estatuto.
Porque se reinventou, assume
um cariz inovador e rejeita rótulos
pejorativos.
O estudo “Dinâmicas de Inovação
no Sector Português do Calçado”,
coordenado pelo INESC-Porto, concluiu
que “a inovação é assumida como uma das
vias privilegiadas para reposicionar o
sector de calçado na cena competitiva
internacional”.
Um sector que evoluiu
de uma cultura prevalentemente de
produção para uma cultura de design,
de marketing e de serviço.
Empresas
VAMOS PÔR OS
PONTOS NOS “is”
∫ 73% do crédito concedido pelo BES é a Empresas
investimento
e criação de emprego
∫ 3 em 4 PME Líder são Clientes do BES
∫ Quota de mercado de 19% nas Linhas de Crédito PME Investe
∫ Líder de Mercado no Trade Finance com uma quota de mercado
de 27% tendo sido eleito, pelo 5º ano consecutivo, como Best
Trade Finance Bank em Portugal, pela Revista Global Finance
internacionalização
∫ Programa consolidado de Missões Empresariais desde 2006
∫ Único Banco com estrutura comercial especializada no apoio
à internacionalização das empresas (Unidade Internacional
Premium)
∫ 200 M€ de activos em fundos de venture capital, que investem
em empresas inovadoras
inovação
∫ 2 M€ de prémios concedidos no âmbito do Concurso Nacional
de Inovação BES
∫ Único Banco com estrutura comercial de especialistas
dedicados ao apoio de empresas inovadoras
O BES é o banco líder no apoio às PME, centrando a sua
intervenção no apoio ao Investimento, à Internacionalização
e à Inovação das empresas nacionais. Para mais informações
contacte o Banco Espírito Santo através do seu gestor
ou consulte o site www.bes.pt/empresas
Quem sabe, sabe e as empresas que vão mais longe é que sabem.
Nº 175 # MARÇO 2011
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Calçado exporta quase cinco vezes mais
do que Algarve, Madeira e Açores juntos
© Florelena (Fotolia.com)
A indústria portuguesa de
as regiões de Lisboa, com 9.500
calçado exporta, anualmente,
milhões de euros exportados, e
95% da sua produção, o equiva-
do Centro, com 1.680 milhões.
lente a 1.300 milhões de euros
anuais. O calçado é, de resto,
No que se refere à balança
o sector mais internacionaliza-
comercial (o défice da balança
do da economia portuguesa e
comercial portuguesa é um dos
exporta mais do que as regiões
problemas estruturais da eco-
do Algarve, Madeira e Açores
nomia nacional), que apresenta
juntas.
um saldo negativo de sensivelmente 20.000 milhões de euros,
Com efeito, segundo dados
destaque para o bom desem-
do INE (Instituto Nacional
penho das regiões Norte (saldo
de Estatística) as regiões do
positivo de 14.600 milhões de
Algarve (88 milhões de euros
euros) e Centro (saldo positivo
exportados em 2010), Madeira
de 1.100 milhões de euros). Já
(84 milhões) e Açores (60 mi-
a região de Lisboa apresenta
lhões) exportam, em conjunto,
um défice de 19.890 milhões de
232 milhões de euros (todas as
euros, isto é, a quase a totalida-
mercadorias incluídas), sensi-
de do país.
velmente 1/5 do total exportado
pelo sector de calçado, especialmente concentrado a Norte.
Com o pé direito
A exemplo do que aconteceu
É a região Norte a mais expor-
em 2010, o ano de 2011 poderá
tadora a nível nacional, sendo
ser de afirmação internacional
responsável por 37% das ven-
para o calçado português. Os
das ao exterior, o equivalente a
dados do INE relativos a Janei-
11.900 milhões de euros (mais
ro revelam um crescimento de
de 10% referem-se a exporta-
14% relativamente ao período
ções de calçado). Seguem-se
homólogo do ano anterior.
Ficha Técnica
Propriedade:
APICCAPS - Associação Portuguesa dos
Industriais de Calçado, Componentes, Artigos
de Pele e Seus Sucedâneos
Rua Alves Redol, 372 - Apartado 4643 - 4011-
Calçado contrata 1200 pessoas
001 PORTO
Telef. 225 074 150 | Fax 225 074 179
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nos últimos seis meses
http://www.apiccaps.pt
Director: Presidente da APICCAPS
Edição: Gabinete de Imprensa da APICCAPS
As dificuldades das empresas
Por regiões, foi em Felgueiras
ao «boom» de encomendas dos
[email protected]
da fileira de calçado contratarem
onde as empresas mais recruta-
últimos meses. Por preencher
Participação especial: Manuel Correia (Fotos)
novos colaboradores parecem ter-
ram (345 novos colaboradores).
encontravam--se, ainda assim no
Distribuição gratuita aos sócios
se dissipado nos últimos meses.
Já o concelho de S. João da Ma-
final de Fevereiro nos Centros de
Tiragem: 2000 exemplares
Com efeito, desde Agosto até
deira (apenas 16) foi aquele em
Emprego, 298 ofertas de empre-
Fevereiro (últimos dados disponi-
que o nível de contratações foi o
go, em especial em Felgueiras
bilizados pelo Instituto de Em-
menos acentuado.
(76), Guimarães (53), Santa
COM O APOIO
prego e Formação Profissional),
Maria da Feira (49), Oliveira de
as empresas já recrutaram 1.210
Com estas 1.210 contratações, o
Azeméis (30) e S. João da Madei-
novos profissionais.
sector respondeu, no essencial,
ra (22).
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Entrevista ao Secretário de Estado Adjunto, da Indústria e do Desenvolvimento, Fernando
“Portugal saberá negociar com Bruxelas
e assegurar um pacote de apoios comunitários”
Fernando Medina é um dos homens-fortes do elen-
estas duas áreas fundamentais para ultrapassarmos
co Governativo de José Sócrates. O Secretário de
as dificuldades estruturais do país.
Estado Adjunto, da Indústria e do Desenvolvimen-
O conjunto de projectos empresariais incentivados
to em entrevista ao Jornal da APICCAPS avalia o
pelo QREN representa, assim, um investimento pri-
actual momento do QREN, «toma o pulso» à econo-
vado de mais de 8 mil milhões de euros, em factores
mia portuguesa e elogia o sector do calçado. “Um
considerados determinantes para a obtenção de
exemplo para o país”, assegura.
ganhos de competitividade na economia portuguesa,
como a I&D e a Inovação, as TIC, a Internaciona-
Estamos a sensivelmente três anos do término deste
lização ou o Empreendedorismo. Trata-se de um
Quadro Comunitário de Apoio (QCA). Que balanço é
esforço por parte das empresas que demonstram
possível fazer, até ao momento, do QREN?
que estas continuam a apostar no investimento e
O QREN tem vindo a ser implementado num con-
na melhoria da sua competitividade como forma de
texto desfavorável para a economia portuguesa e,
enfrentarem os desafios que a actual situação lhes
em particular, para o investimento público e privado.
impõem. O QREN tem vindo a merecer diversos
Se tivermos em conta esta situação, que afectou de
ajustamentos para melhor responder às necessi-
forma generalizada os restantes países da União
dades das empresas em cada fase do ciclo econó-
Europeia, os resultados do QREN foram bastante
mico que estamos a viver, sem nunca perder a sua
positivos para Portugal. Atingimos em 2010 uma
ambição de actuar nos factores mais estruturais que
taxa de execução superior ao objectivo programado
determinarão a capacidade de competir do nosso
(23,1% face à meta de 20%), tendo este sido o ano
país.
com o maior volume de fundos comunitários injecQue metas espera o Governo que possam ser atin-
No final deste ano, a taxa de
execução do QREN
situar-se-á nos 40%
gidas até ao final deste ano ao nível da execução do
QREN?
No final deste ano, a taxa de execução do QREN
situar-se-á nos 40%, o que significa uma quase
duplicação face ao valor registado no final de 2010
(mais 17 pontos percentuais), o que implica injectar
mais de 3.500 milhões de euros de Fundo em 2011,
tado na economia portuguesa, desde que beneficia-
alavancando investimento de mais de 5.000 milhões
mos destes apoios. Desta forma, é inquestionável
de euros. Tal significará que 2011 será o maior ano
o papel que o QREN tem e está a desempenhar na
de injecção de fundos comunitários na história da
melhoria da competitividade e da coesão do país,
implementação dos mesmos em Portugal, superan-
contribuindo simultaneamente para combater os
do assim o valor histórico já registado em 2010.
efeitos nefastos da crise que temos vindo a viver,
Este enorme desafio implica um esforço muito
quer acelerando os investimentos públicos com efei-
exigente de execução dos investimentos já compro-
to na nossa economia, como está a ser o investimen-
metidos pelos seus promotores, privados e públicos,
to na melhoria do parque escolar, na qualificação
num contexto económico menos propício, recordan-
das pessoas e os investimentos de iniciativa munici-
do a este propósito que 65% dos fundos disponíveis
pal, quer, em particular, promovendo a dinamização
estavam já comprometidos no final de 2010. Para
do investimento empresarial, focado na internacio-
o efeito, as Autoridades de Gestão dos diferentes
nalização e na inovação do nosso tecido produtivo.
De facto, a implementação do QREN neste período
concentrou-se em duas grandes prioridades estratégicas para o desenvolvimento do país, que envolve
A prioridade mais imediata
do Governo é assegurar a
74% do total de fundos aprovados até ao final de
sustentabilidade das contas
2010 – a qualificação dos portugueses (com 44%,
públicas e a capacidade de
mais de 6 mil milhões de euros de fundos comunitá-
financiamento externo da
rios), no quadro da agenda do potencial humano e
os apoios à modernização do nosso tecido empresa-
economia portuguesa
rial (30%, cerca de 4 mil milhões de euros de fundos
comunitários), no quadro da agenda da competitivi-
Programas, os Organismos Intermédios e os bene-
dade. Em matéria da execução, esta concentração
ficiários, terão de saber corresponder com maior
do QREN nestes domínios de intervenção é ainda
eficácia e eficiência à ambição do objectivo assumi-
mais significativa, em termos relativos, demonstran-
do para este ano. Sendo certo que já tomámos em
do o esforço realizado no sentido de respondermos a
2010 medidas para acelerar a execução dos projec-
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Medina
tos, designadamente no que respeita aos investi-
a existência de uma intensidade exportadora mínima
mentos empresariais e municipais, o esforço terá de
no pré ou no pós-projecto. O sector do calçado,
ser fortemente acrescido em 2011, para se atingir
através da APICCAPS, tem vindo a ser um excelente
o objectivo definido. O QREN é para o Governo um
intérprete desta política de apoio à promoção das
instrumento fundamental para o relançamento da
exportações, com um programa extensivo de presen-
economia portuguesa, pelo que continuaremos a
ça em dezenas de iniciativas e feiras internacionais
fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para ace-
que o programa tem vindo a apoiar. Estes esforço
lerar ainda mais o seu ritmo de execução, mantendo
das empresas do calçado, incentivado pelo QREN,
ou até reforçando simultaneamente o seu enfoque
tem uma quota parte de contributo para o sucesso
estratégico.
inegável deste sector a nível internacional.
Tem a expectativa de que Portugal possa vir a bene-
Quais são as prioridades do Governo para este ano
ficiar de um novo QCA? Em que condições?
em matéria de política económica?
O contexto negocial do pacote de fundos estruturais
Naturalmente a prioridade mais imediata do Go-
pós-2013 será complexo já que a discussão far-se-á
verno é assegurar a sustentabilidade das contas
no seio de uma União Europeia a 27, com estados
públicas e a capacidade de financiamento externo
membros com um PIB per capita muito inferior
da economia portuguesa. Mas este esforço e priori-
à média comunitária e não sendo expectável um
dade, necessita de ser acompanhado por políticas
crescimento do orçamento comunitário. No entan-
de estímulo ao crescimento e à criação de emprego,
to, iremos ter um novo QREN que, estou convicto,
pelo que o apoio às empresas é crucial, princi-
Portugal saberá negociar e obter, assegurando um
palmente no domínio da acção mais estrutural de
pacote de apoios comunitários que possam con-
melhoria da competitividade. Para além de assegu-
tinuar a ajudar-nos a fazer convergir a economia
rar com meios nacionais um conjunto de linhas de
portuguesa no contexto comunitário. Para uma boa
crédito e de outros fundos, o Governo tem vindo a
negociação do futuro QREN é fundamental que Por-
usar os sistemas de incentivos ao investimento em-
tugal esteja bem posicionado para o efeito, sendo
presarial para prosseguir duas prioridades claras: a
por isso crucial que não só execute o actual pacote
promoção das exportações e o incentivo à inovação.
financeiro que tem ao seu dispor, como sobretudo o
execute bem, em linha com as grandes prioridades
O Senhor Secretário de Estado tem acompanhado
de desenvolvimento do país e da União Europeia.
de perto o sector de calçado e ainda recentemente
Também por esta razão todas as energias estão hoje
visitou uma empresa em Felgueiras. Que avaliação
concentradas neste esforço de acelerar e melhorar a
faz ao desempenho relativo do sector?
execução do QREN.
O sector de calçado, em Portugal, é um excelente
exemplo de como um sector considerado à partida
Um dos grandes défices da economia portuguesa
tradicional, de baixa tecnologia e de competição
reside no défice da balança comercial. De que forma
pelo custo, evoluiu dominantemente para patamares
está a actuar o Governo de modo a atenuar este
de concorrência exportadora através da diferencia-
défice estrutural?
ção e qualidade dos produtos devido à introdução
A internacionalização da economia portuguesa
de inovação, design e de outros factores dinâmicos
tem assumido, nos últimos anos, uma dimensão de
de competitividade e maior intensidade tecnológica
destaque na política económica, designadamente
nas empresas. Muito se deve, neste salto qualitativo
na sua dimensão de exportações. Neste momento,
e quantitativo no sector, ao bom aproveitamento por
e tendo em conta que são as exportações um pilar
essencial para o crescimento do produto e da riqueza nacionais, esse esforço terá que ser ainda maior.
O sector de calçado, em Portugal,
No âmbito do QREN, as orientações existentes vão
é um excelente exemplo
no sentido de valorizar os projectos de empresas
exportadoras e, em especial, daquelas com maiores
potencialidades em termos de valor acrescentado.
parte da APICCAPS, do Centro Tecnológico e das
Nos Sistemas de Incentivos, são cerca de 2 mil os
empresas, dos fundos estruturais postos à disposi-
projectos aprovados de empresas exportadoras, isto
ção pelas políticas públicas, como sucede actual-
sem contabilizar os projectos conjuntos, de acções
mente com o QREN. E acima de tudo, à capacidade
colectivas e de engenharia financeira, que actuam
das empresas e dos agentes do sector em desenvol-
sobre a envolvente, muitos deles na área da inter-
verem, ao longo de vários anos, um trabalho árduo
nacionalização. Refira-se ainda que, nos últimos
e consistente no sentido de preparar e posicionar o
concursos para os Sistemas de Incentivos, foi intro-
sector no seio de uma economia sem proteccionis-
duzida, como condição de acesso para as empresas,
mos e de grande exigência de qualidade e rigor.
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Calçado reivindica estatuto
de sector inovador
Poderá ser um sector com tradição altamente inovador e, por essa via, uma
referência a nível mundial? A indústria portuguesa de calçado reivindica
esse estatuto. Porque se reinventou,
assume o seu cariz inovador e rejeita
rótulos pejorativos.
O estudo da APICCAPS “Dinâmicas
de Inovação no Sector Português do
Calçado”, coordenado pelo INESC-Porto conclui que “a inovação é
efectivamente um processo complexo
e interactivo” e, ainda que não haja
“uma receita única” há um conjunto
de técnicas, ferramentas e processos, que contribuem para potenciar
a inovação e gerar uma estratégia de
crescimento sustentável. Ora, os vários
sectores de actividade “não obedecem
a um padrão de inovação único”, havendo mesmo heterogeneidades nos
comportamentos e desempenhos das
empresas ou organizações em matéria
de inovação. No caso específico do
sector do calçado, a inovação é assumida como uma das vias privilegiadas
para reposicionar o sector na cena
competitiva internacional.
Com efeito, nos inícios da década de
90, a pressão competitiva exercida
pelos mercados asiáticos emergentes,
com custos de mão-de-obra mais baixos e, consequentemente, mais atractivos, o prenúncio da debandada de
empresas estrangeiras com unidades
produtivas em Portugal para países
com menores custos de produção e as
alterações drásticas nos padrões de
O sector de calçado adaptou-se à mudança, evoluiu de uma estratégia exclusivamente
concentrada na produção para uma cultura de design, marketing e serviço
consumo, marcados pela volatilidade,
Por conseguinte, para romper com
(abertura de canais próprios de comer-
ders situados em outras etapas da
com impacto imediato na redução dos
a lógica de actuação do passado, e
cialização, criação e reforço de parce-
cadeia de valor que não apenas a da
ciclos de desenvolvimento dos pro-
em resposta às alterações nos seus
rias com agentes, lojas de retalho etc.).
produção, e em outros sectores.
dutos e no volume das encomendas
principais mercados de actuação, o
Por fim, as empresas investiram em
(produção de séries mais pequenas),
sector português do calçado, desde
tecnologia avançada através quer da
O sector, em suma, transformou-se,
conduziram ao esgotamento do mo-
cedo, caminhou no sentido de reforçar
participação em projectos de I&D em
adaptando-se à mudança, sempre
delo de posicionamento tradicional do
a sua base produtiva, adequando-a às
consórcio com instituições do sistema
contínua, apresentando inovações ao
sector português, altamente focalizado
novas exigências de produção, através
científico e tecnológico nacional e for-
nível do produto, dos processos, ma-
na etapa de produção. Novos desafios
da cooperação mais estreita com
necedores de bens de equipamentos e
rketing e da organização. Razões de
se perspectivaram para as empresas,
parceiros nacionais de I&D e evoluiu
software, quer através da aquisição de
sobra para que a indústria portuguesa
definindo, deste modo, o âmbito e foco
de uma cultura (prevalentemente) de
tecnologia no mercado, que integrou e
de calçado, que não renega a sua
das actividades de inovação do sector.
produção para uma cultura de design
adaptou.
tradição e o saber-fazer acumulado ao
As empresas assumiram os desafios
e marketing.
Em síntese, a indústria de calçado
longo de gerações, se assuma com um
transitou gradualmente de um modelo
sector altamente inovador.
da “diferenciação e valorização do
produto” e da redução dos custos de
De um modo geral, o sector desen-
de produção em larga escala para um
produção e da oferta de “padrões de
volveu competências a montante e a
modelo de produção flexível, variável,
Em resultado, o calçado é o sector
serviço” mais rápidos e flexíveis do
jusante da cadeia de valor ao nível do
de pequenas séries e de resposta rápi-
mais internacionalizado da economia
que os da concorrência, através da
design e concepção do produto (com
da às solicitações do mercado. Simul-
portuguesa e um dos principais expor-
consolidação da aposta na “via tec-
o controlo da componente criativa e a
taneamente, centrou-se cada vez mais
tadores à escala mundial, tomando a
nológica”. Igualmente relevante foi o
integração do design como elemen-
no cliente final, com consequente reali-
inovação como um eixo estratégico de
repto imposto pelas “exigências regu-
to de diferenciação do produto), ao
nhamento de toda a organização das
intervenção. Tornou-se menos tradicio-
lamentares em matéria ambiental” e
nível do branding e marketing (com a
empresas e reorganizou a sua base
nal e mais inovador conclui o estudo
pela “crescente consciência ambiental
criação/aquisição e gestão de marcas)
de conhecimento com a afirmação de
“Dinâmicas de Inovação no Sector
dos consumidores”.
e ao nível da distribuição e do retalho
novas redes de relações com stakehol-
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Nº 175 # MARÇO 2011
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Bons sinais em Dusseldorf, Madrid e Milão
A portuguesa Xuz foi uma das estreias na GDS; O balanço final da presença portuguesa nos grandes certames de Março é
claramente positivo
Foi um mês frenético aquele que as
confirmou novamente a sua grande
com a GDS” e, em particular, com as
tido o feed-back que esperávamos.
empresas de calçado viveram em
importância estratégica como um
datas da feira (de 4ª a 6ª feira).
No entanto, para além de clientes
Março deste ano. Sem tempo para
compromisso de negócios-chave que
respirar, a presença nos principais
pode alavancar o sector num período
De um modo geral, foi perceptível
contactos ingleses e mesmo japone-
palcos europeus deixou antever
de crise económica”.
um clima positivo entre os agentes
ses”, revelou.
perspectivas muito favoráveis para o
sector.
alemães, ainda conseguimos outros
do sector. Heiner Terbuyken, CEO da
Na feira de Milão estiveram expostas
Gabor, defendeu que “o novo calen-
Também na Modacalzado os sinais
1.600 empresas, que apresentaram
dário produziu um aumento de 42% no
foram animadores. “A afluência ao
A MICAM, o mais prestigiado fórum
as propostas para o Outono/Inverno
número de visitantes”.
nosso stand foi incrível; estivemos
da actualidade contou com a presença
2011/2012. A MICAM terminou com
de 97 marcas portuguesas e “superou
um balanço muito positivo, registando
Werner Matthias Dornscheidt, CEO
correu muito bem para a Felmini”,
expectativas” segundo a organização,
um recorde de visitantes estrangeiros,
da Messe Düsseldorf, destacou “o
destacou Joaquim Moreira.
com a visita de 38.812 profissionais,
em especial da Europa, mas também
elevado número de visitantes interna-
metade dos quais estrangeiros, o que
China, EUA, Japão e Rússia.
cionais”. Um aspecto da maior rele-
No final, a IFEMA faz um balanço à
significa um aumento de 5,97% relativamente à edição homologa.
“Foi uma MICAM muito positiva,
sempre ocupados. A Modacalzado
vância para Rolf Konrad, da Mephis-
27 edição da feira de Madrid “mode-
Também a GDS revelou uma dinâmi-
to. “Recebemos clientes do Líbano,
radamente satisfatório num complica-
ca muito positiva. Em três dias aco-
Emirados Árabes Unidos, Turquia e
do contexto económico”.
lheu 24.500 visitantes profissionais.
Rússia , para citar apenas alguns”.
ainda melhor do que esperávamos”,
Segundo Kirstin Deutelmoser, Direc-
defendeu Vito Artioli, Presidente
tora da GDS “82% dos visitantes – na
Em estreia absoluta na GDS esteve a
ção de 650 marcas e recebeu cerca
da ANCI, a Associação Nacional da
sequência de um inquérito promovido
portuguesa Xuz. Segundo Rita Melo
de 8.000 visitantes, 85% dos quais
Indústria Italiana de Calçado. “A feira
pela organização - estão satisfeitos
“a feira correu bem, apesar de não ter
espanhóis.
A Modacalzado acolheu a colec-
APICCAPS associa-se à iniciativa
“Oporto Cycle Chic”
É um evento onde o fato de treino
moda Fashion Thinkers, foi prontamen-
evento «Fashion», onde o mix entre
é proibido. Dirigido a todos aqueles
te acolhida pela APICCAPS e propõe-
o comércio e o life style poderão ser
que, a cada momento da sua vivência
se “aliar a saúde à moda, despoletando
a chave do negócio. Acresce que
cosmopolita e social, se preocupam não
o maior dos convívios no Porto, e pre-
teremos uma consultora de imagem,
só com a imagem, mas também com
tende trazer a indústria da moda para a
aliada ao projecto, que dará conselhos
a saúde, a primeira edição do «Oporto
rua, através de um original passeio de
úteis para o dia-a-dia”, revelou Joana
Cycle Chic» está agendada para o dia 9
bicicleta, desde a Ribeira até à Foz”.
Campos e Silva, promotora do evento.
de Abril, no Porto .
A iniciativa foi lançada pelo blogue de
A pessoa vestida de modo mais original
“Como usar fato de treino é extrema-
será presenteada, com o patrocínio da
mente demodé, quisemos criar um
APICCAPS, com um par de sapatos.
Nº 175 # MARÇO 2011
Calçado de novo em destaque
no Portugal Fashion
O conforto e qualida-
momento, Sofia Ribeiro e Ruben Rua, desfilaram para
seis das marcas mais prestigiadas do sector. O Desfile Colectivo de Calçado no Portugal Fashion voltou a
despertar emoções.
A nova colecção da
Dkode reúne uma
a um design de
combinação única
luís onofre
de conforto e moda,
que distinguem a
aliando um design
Chocolate Negro.
vanguardista a uma
Para este Portugal
funcionalidade de
Fashion, apostou em
excelência. A
modelos sofisticados
Dkode combinou,
em peles macias,
assim, por um lado
adornados com pelo,
clássicos vintage
em cores verdes,
com matérias ines-
amarelo-girassol, ver-
peradas e detalhes
melho e castanhos
que combinam for-
em várias tonalida-
mas e proporções,
des para calçar nos
com influências
dias cinzentos.
A Y.E.S. privilegiou
uma colecção retro,
vintage e sofisticada, para mulheres
e homens urbanos
os. Qualidade dos
materiais, detalhes
variados, peles
personalizadas, solas
autênticas, comodidade e conforto são
características que
definem a colecção.
militares.
Já Luis Onofre subiu ao
palco do Portugal Fashion
A Goldmud apos-
no final do último dia. A
tou numa atitude
obsessão inexplicável por
vanguardista, com
sapatos e a compra por
uma fusão entre o
emoção estão na génese
passado e a tec-
da nova colecção. Luís
nologia de ponta.
Onofre apresenta agora
A marca convida
uma silhueta mais mascu-
a uma viagem
lina do que é habitual nas
constante desde os
suas criações. Austera em
vulcões do Equador
alguns casos, mas sempre
a paisagens nórdi-
com detalhes e pormenores
cas, numa jornada
de aplicações e peles luxu-
verdadeiramente
osas a contrastar, tendo o
intemporal.
goldmud
e contemporâne-
dkode
chocolate negro
Sofisticação e ousadia pura. Na passerelle, o casal do
de no calçar, aliados
excepção são valores
y.e.s.
11
preto como cor dominante e
imprescindível, em dégradé
até aos cinzas claros.
Sempre progressiva, nunca
convencional, a FLY London
Já a Nobrand apresentou
apresentou uma colecção com
um novo conceito de look
uma mistura ecléctica, que
o dia-a-dia. São linhas que
ville e a velha escola do
cinema mudo são as
extravasam glamour e estilo,
principais influências de
mantendo sempre intacto o
um look trendy burlesco.
espírito original da marca. Nas
A colecção de homem é
linhas de mulher, destacam-se
inspirada em ícones como
os saltos confortáveis, femini-
Georges Méliès ou Harry
nos e repletos de atitude. Os
Houdini. Já a colecção
modelos de homem, combinam
feminina faz referência ao
individualidade e originalidade
burlesco e ao imaginário
num estilo militar com um look
das danças de cabaret.
vintage.
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técnicos e não tecidos
Nº 175 # MARÇO 2011
13
Propriedade Industrial
Empresas portuguesas «batem o pé»
a concorrentes internacionais
As empresas portuguesas estão cada
vez mais inovadoras. Arriscam, desafiam as probabilidades e conquistam
adeptos em praticamente todo o mundo. No entanto, ser ousado e irreverente é, por vezes, um risco. E há algumas
empresas que são confrontadas com
situações insólitas. Como a Eject que
enfrentou nos tribunais um gigante
alemão. E venceu.
A Eject teve de «digladiar-se» na barra
do tribunal com o maior importador de
calçado alemão, a Rieker, por apropriação de modelos registados. O caso
correu todas as instâncias e a Rieker
foi condenada a pagar directamente à
J. Sampaio & Irmão Lda., detentora da
marca Eject, mais de 250 mil euros. A
empresa portuguesa ainda terá direito
a receber uma percentagem do lucro
que os retalhistas tiveram com a venda
dos 52 mil pares copiados. Um valor
estimado que poderá ascender a 2,5
milhões de euros. “Esta sentença é
muito importante. Vencer uma empresa tão forte terá um efeito dissuasor
sobre outros, sejam eles nacionais ou
estrangeiros”, defendeu Joaquim Carvalho. O facto de a Eject ter registado
a sua inovação foi, neste caso, determinante.
As empresas portuguesas estão cada vez mais ambiciosas;
Desde 2003, foram registados no
inovam e batem o pé aos concorrentes internacionais
principal organismo europeu de harmonização, o OHIM, 4 400 produtos
(ou modelos) portugueses distintos,
envolvendo todos os sectores de actividade (do calçado à iluminação, do
têxtil ao mobiliário). Desses, cerca de
metade foram registados pelo sector
do calçado. Na lista das dez empresas
portuguesas que mais certificam os
seus produtos, aparecem mesmo três
de fileira do calçado. Com a Atlanta,
que neste período registou mais de
1.100 modelos, a liderar destacadamente. Um facto que dota a empresa
das ferramentas necessárias para agir
sido concluído correctamente. Para
nacionais estão, cada vez mais, mais
rapidamente quando outras empresas
já, ganhou o direito de utilizar o nome
cientes da importância de proteger as
procuram apropriar-se indevidamente
da marca a nível nacional; no plano
suas inovações e criações através dos
das suas inovações.
externo, está a decorrer um processo,
direitos de propriedade industrial”.
Também a Ferreira Avelar & Irmão
que poderá demorar vários meses.
Para a Presidente do INPI (Instituto
Lda, teve de «defender a sua honra»
“Possuímos vários elementos que nos
Nacional da Propriedade Industrial)
nos tribunais. A empresa registou, em
poderão ajudar neste processo como
“existe ainda um longo caminho a
1950, a marca Ferre no território nacio-
facturas, fotografias ou presenças em
percorrer para que as empresas na-
nal e, 25 anos depois, a nível europeu.
feiras que provam que a nossa marca
cionais, de uma forma generalizada,
No entanto, o estilista Giancarlo Ferré
existe há várias décadas “, sublinhou
percebam o impacto que a gestão da
veio contestou formalmente a proprie-
Rúben Avelar. Dados que poderão aju-
PI pode ter nas suas estratégias”, fac-
dade da marca. Iniciado o processo,
dar a empresa portuguesa a desatar
to que será “particularmente relevante
a empresa percebeu que o registo da
este verdadeiro «imbróglio».
quando as empresas optam por uma
marca a nível comunitário não tinha
Para Leonor Trindade “as empresas
estratégia de internacionalização”.
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Nº 175 # MARÇO 2011
15
Grupo Carvalhos reforça
Linha ecológica
O grupo Carvalhos continua a inves-
desenvolvimento de fungos, a Noal-
tir fortemente no desenvolvimento
lergy (anti-alérgico) -produtos que
de uma linha de artigos amigos do
minimizam a reacção alérgica, isentos
ambiente. A nova colecção Oak
de metais pesados e com baixos
Leather, apresentada na Le Cuir a
teores de fromaldaido, a Colorfast
Paris, privilegia processos de produ-
(cor fixa) - produtos com alta solidez
ção mais limpos e produtos isentos de
ao tinto - e a Isotherm - produtos que
crómio e de metais pesados. Segundo
facilitam a manutenção do calor
Nuno Carvalho “esta linha está a ter
corporal.
uma boa aceitação quer por parte da
indústria de calçado quer do sector de
No essencial, tratam-se de produ-
marroquinaria”.
tos que cumprem os requisitos e as
“O nosso objectivo – continuou o
certificados pela certificação Biocal-
responsável do Grupo Carvalhos –
ce (Biocalce Chrome Free/Metal Free
passa por garantir a continuidade do
e Biocalce Extra Care), criado pelo
processo de investigação de novos
Centro Tecnológico do Calçado de
produtos que garantam a ausência de
Portugal.
normas europeias, sendo muitos deles substâncias nocivas para o ambiente
e para a saúde humana”.
A actuar no sector de curtumes desde
1939, o Grupo Carvalhos integra as
A par desta linha ecológica, o grupo
empresas António Nunes de Carva-
apresentou uma inovadora gama de
lho, S.A. e a Couro Azul e dedica-se à
produtos técnicos, tais como a linha
produção de curtumes para o sector
Nomold (anti-fungos) - produtos que
automóvel, calçado, marroquinaria e
controlam o mau odor, resistindo ao
mobiliário.
ICC “electrifica” o mercado internacional
É mais uma aposta arrojada da ICC
Para o Centro Tecnológico do Calça-
civil, extracção de minérios, agricul-
Sistemas como o clima Cork System,
– Lavoro. Elektra é uma bota inova-
do de Portugal “trata-se de um pro-
tura e forças militarizadas.
que isola o pé do calor e do frio, o
dora a nível internacional desenvolvi-
duto único à escala internacional”.
da especialmente para electricistas,
Vario 3D, que permite variar o volu“A inovação faz, cada vez mais, parte
me “calçante” do sapato, o Toebox,
composta por uma sola isolante,
Especializada na produção de cal-
do código genético das marcas de
uma biqueira compósita fechada
membrana sympatec, biqueira
çado profissional, a empresa está
calçado e tem permitido que cada
na base, e o RSA, que revoluciona
em compósito e resistente a 12 kV
a investir em desenvolver modelos
vez mais empresas portuguesas se-
a absorção do choque no sapato,
durante um minuto em condições de
especializados para vários nichos de
jam uma referência no plano interna-
são alguns exemplos da tecnologia
humidade elevada.
mercado como electrónica, trans-
cional”, destacou Leandro de Melo,
inovadora patenteadas pela ICC -
portes, sector hospitalar, construção
Director do CTCP.
Lavoro.
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Nº 175 # MARÇO 2011
Mercado de luxo na China
cresceu 23% no ano passado
O mercado de produtos de luxo na China ascende já a mais de 8.000 milhões de euros e terá
crescido mesmo 23% em 2010. Estima-se que
poderá representar 50% das vendas do sector
a nível mundial até 2020. Razões de sobra para
colocar as grandes marcas, literalmente, com
«os olhos em bico».
As grandes marcas internacionais estão, por
esse motivo, a olhar para a China como um mercado prioritário, desenvolvendo mesmo produtos
especificamente pensados para o consumidor
chinês. A BMW, por exemplo, lançou o M3 Tiger
em pleno ano do Tigre (no ano passado), e a
Ferrari convidou o artista Lu Hao para customizar o 599 GTB com uma pintura que remete
para o efeito craquelé dos vasos tradicionais
da dinastia Song. A China já é o maior mercado para marcas de luxo como a Louis Vuitton,
assumindo 15 por cento das vendas globais. A
Hermès (que subiu em 45 por cento as vendas
para a Ásia) foi ainda mais ambiciosa e criou
uma marca específica para o mercado local, a
Shang Xia, cuja primeira loja abriu em Setembro
passado, com roupas, utensílios e mobiliário que
também evoca o design e materiais da tradição
chinesa, como a porcelana ou o bambu. Esta é
uma tendência que, tudo indica, se acentuará
nos próximos anos.
17
serviços que cuidam do seu investimento
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SERVIÇOS DE TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO
A ITIL | Information Technology
Infrastructure Library tem vindo a
assumir nos últimos anos um
grande protagonismo na medida
em que a utilização dos sistemas
e tecnologias de informação e
comunicação é cada vez mais um
suporte crítico das organizações.
Essa situação é ainda mais
importante na medida em que as
organizações estão hoje em dia
presentes na Internet, realizando
transacções, necessitando de um
“back-office” que lhes permita
suportar os
relacionamentos
automáticos que são a base do
negócio electrónico.
A ITIL e a
Segurança das
Tecnologias de
Informação
A ITIL assenta essencialmente na
gestão de serviços de TI, cujos
objectivos são:
• Alinhar os serviços de TI com as
necessidades actuais e futuras
das organizações e dos seus
clientes e fornecedores;
• Melhorar a qualidade dos
serviços de TI fornecidos;
• Reduzir, a longo prazo, o custo
inerente à
Disponibilização de
Serviços de TI.
A ITIL tem uma abordagem
orientada
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processos
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DECSIS e HP Portugal investem dois milhões de
euros num centro de dados em Évora
O investimento da DECSIS e da HP Portugal vem no seguimento das apostas
da cidade e do distrito nas tecnologias de informação e comunicação, dos quais
têm sido promotores principais a autarquia eborense, a Universidade de Évora, a
ADRAL e a CIMAC.
Está a ser instalado nos terrenos do Parque
Industrial e Tecnológico de Évora (PITE), mais
concretamente junto ao futuro Parque de Ciência
e Tecnologia (PCTA) um Data Centre de serviços
pelas empresas DECSIS e HP Portugal, num lote
de terreno com 2.394m2 onde estão em
construção 1.250m2, desde Dezembro de 2010,
e que virá consolidar a capacidade da cidade em
atrair investimentos de empresas tecnológicas.
O projecto em execução inclui tecnologia de
última geração, no que respeita aos consumos
de energia, à climatização, ao aproveitamento de
águas residuais, entre outras.
O investimento previsto é de cerca 2.000.000€, localizado no PITE, em terreno cedido
pela Câmara Municipal de Évora e estará em operação total a partir de Abril de 2011.
A localização deste investimento, contíguo à área onde surgirá a Incubadora de Base
Tecnológica da Câmara Municipal de Évora bem como o PCTA, vem criar sinergias e
potenciar a componente tecnológica e de inovação destes equipamentos.
Recorde-se que o Parque de Ciência e Tecnologia, enquanto infra-estrutura pivô do
Sistema Regional de Transferência de Tecnologia, aposta no desenvolvimento e
qualificação das competências existentes na região, reforçadas e impulsionadas pelas
suas redes nacionais e internacionais e vocacionadas para o mercado, tendo como
principal valência o desenvolvimento de produtos e serviços inovadores e de
qualidade que diferenciem e promovam a região, através da sua dinâmica empresarial
e reforço do empreendedorismo.
O investimento destas duas empresas vem no seguimento das apostas da cidade e do
distrito nas tecnologias de informação e comunicação, dos quais têm sido promotores
principais a autarquia eborense, a Universidade de Évora, a ADRAL e a CIMAC.
Este projecto, que exigirá mão-de-obra altamente qualificada, visa atender a duas
necessidades:
• Data Centre - O projecto de Data Centre, tem por base uma parceria entre a
DECSIS SA e a HP - Hewlett Packard Portugal, para a implementação de infraestruturas tecnológicas inovadoras potenciadoras da fixação local do conhecimento.
• Centro de Competência - Adjacente ao edifício do Data Centre, o projecto prevê a
criação de um centro de investigação em tecnologias de Informação, de acordo com o
protocolo celebrado entre a HP e a Universidade de Évora. Esta infra-estrutura
tecnológica poderá constituir um projecto âncora no desenvolvimento de um
ecossistema gerador de conhecimento e estruturante para o desenvolvimento das TIC
no Alentejo, dada a relevância para o contexto nacional que têm empresas como a HP
e a DECSIS.
www.cm-evora.pt | CM Évora
Estágios | Educação
Serviços de Formação
estágios curriculares | estágios profissionais
garantir competências | melhorar desempenho
academia decsis | Consulting Services
Novo projecto desenvolvido pela
Academia DECSIS e a Unidade de
Negócio de Consulting Services da
DECSIS, SA.
academia DECSIS | Grupo DECSIS
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Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT), nos domínios: Concepção de
intervenções, programas, instrumentos e suportes formativos; organização e
promoção das intervenções ou actividades formativas e desenvolvimento,
execução de intervenções ou actividades formativas.
academia decsis | Grupo DECSIS | formação de profissionais para profissionais
DECSIS ExpandiServe DECUNIFY DECCARE Porto
Porto
Porto
Porto
Lisboa
Lisboa
Rua das Artes Gráficas, 162
4100-091 Porto
Centro Autorizado de
Assistência Técnica
Rua Alfredo da Silva
Lotes 16 e 17
Alfragide
2614-509 Amadora
Rua das Artes Gráficas, 162
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Funchal
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9000-375 Funchal
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Praceta António Bravo, 127 r/c sala 1B
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Adopção da cloud
bloqueada por
executivos de topo
Perto de 40% dos
executivos de topo das
empresas estão a impedir
a adopção de plataformas
de cloud computing por
receio de violação de
privacidade, de acordo
com um estudo da IT
Governance Institute.
ComputerWorld
Tech Data anuncia
parceria com Dell
Após a aquisição dos
activos da DLI e a fusão
dos portfolios, faltava
apenas "convencer" a
Dell a entrar na rede da
Tech Data. As duas
empresas chegaram a
acordo esta semana para
a área da distribuição.
Channel Partner
JP Sá Couto é o novo
Distribuidor Oficial
Toshiba
A Toshiba acaba de
reforçar a sua rede de
distribuição, nomeando a
JP Sá Couto “Distribuidor
Oficial Toshiba” para as
áreas de periféricos
digitais e electrónica de
consumo.
Channel Partner
Telefones e
telecomandos mais
inteligentes
Com um financiamento
da União Europeia na
casa dos 2,7 milhões de
euros, investigadores da
República Checa, da
Alemanha, de Portugal,
de Espanha e da Suécia
desenvolveram uma
solução que permite aos
idosos e aos deficientes
comandarem mais
facilmente os vários
aparelhos e serviços
electrónicos.
Semana Informática
Nº 175 # MARÇO 2011
Pollini
A empresa italiana de artigos de luxo Aeffe
adquiriu à York Srl a restante quota de 28% na
empresa de calçado Pollini, tornando-se no seu
único accionista. A Aeffe, que detém já outras
19
À conquista da Índia...
500 anos depois
insígnias como Alberta Ferretti, Moschino e
© photosoup (fotolia.com)
JP Gaultier, afirmou que o preço da aquisição
ascendeu a 1,2 milhões de euros.
A Aeffe detinha já, com 72% do capital, o
controlo da empresa e afirmou que irá procurar
oportunidades em mercados emergentes onde a
Pollini tem um «grande potencial de desenvolvimento». Nos primeiros nove meses de 2010, as
vendas da Pollini ascenderam a 34,9 milhões de
euros, uma quebra em comparação com os 35,6
milhões de euros do mesmo período de 2009.
Zara
O Grupo Inditex, que detém várias insígnias, em
especial a Zara, acaba de adquirir uma loja na
5ª Avenida, Nova Iorque, um dos pontos comerciais de moda mais importantes do mundo.
O estabelecimento, com 3.600 m2, situa-se no n.º
666 da 5ª Avenida, na esquina da rua 52, uma
das principais referências comerciais da moda
a nível mundial e custou 324 milhões de dólares
(234 milhões de euros). Esta é, no entanto, uma
O mercado indiano poderá vir a ser muito interessante para as empresas portuguesas
situação peculiar, já que a estratégia de expan-
A indústria portuguesa de calçado está de regresso
marcas consagradas. Acresce que sensivelmente
são internacional da Zara passa, quase exclu-
à Índia. De 28 a 30 de Julho próximo, realiza-se, em
65% da população tem menos de 35 anos. O pró-
sivamente, pelo aluguer dos estabelecimentos
Nova Deli, a primeira edição da Expo Riva Schuh
prio sector da distribuição está a sofrer alterações
comerciais.
Índia. Uma oportunidade de excelência para explorar
muito significativas, sendo de esperar um verdadeiro
um mercado com mais de mil milhões de habitantes
“boom” do consumo nos próximos anos.
A loja, ocupada até agora pela liga de bas-
e que perspectiva um potencial de crescimento futu-
quetebol profissional NBA, situa-se numa das
ro muito interessante.
zonas mais emblemáticas da Big Apple, um dos
Segundo a organização da Expo Riva Schuh Índia
esta será “uma valiosa oportunidade para apro-
locais de maior actividade comercial do mundo,
O PIB indiano está a crescer a uma média de 6 a 8%
fundar o conhecimento do mercado, graças a uma
próximo do Rockefeller Center e do Museum of
ao ano. Já o sector de calçado cresceu 12% em 2008
fórmula que combina exposição de calçado e acessó-
Modern Art.
e 12,4% em 2009. Estima-se, assim, que existam na
rios de moda com alguns serviços que permitam po-
Índia 40 milhões de consumidores com um poder
tenciar a presença de marcas europeias no mercado
de compra elevado que procuram, designadamente,
indiano”.
Nº 175 # MARÇO 2011
21
Depois da inovação e internacionalização,
a vez da imagem
Uma indústria jovem moderna, voltada
para o futuro, que alia o saber fazer
acumulado ao longo de várias gerações
às mais modernas tecnologias. É desta
forma que a indústria portuguesa de
calçado se tem apresentado aos mercados internacionais desde Junho de
2009, no âmbito de uma ampla campanha de imagem em curso. Depois
de fortes investimentos na inovação
tecnológica e na internacionalização, o
sector do calçado está a investir, como
nunca, em imagem.
Promover uma marca ou um sector de
actividade requer uma estratégia planeada, investimentos acertados e uma
abordagem a públicos muito diversificados. Por esse motivo, a estratégia
definida pela APICCAPS, com o apoio
do Programa Compete, privilegia vários
suportes de comunicação. O lançamento do primeiro blogue exclusivamente
dedicado ao universo de acessórios de
moda e calçado (www.portuguesesoul.
com) é apenas a última das apostas.
Mas há mais. Muito mais. Segue-se,
por exemplo, o lançamento da primeira
revista do sector a ser distribuída nos
mercados internacionais.
Nos últimos meses têm sido enviados
maillings cirúrgicos a milhares de potenciais clientes da indústria portuguesa de calçado, num total de 30 países.
Desde postais a latas de graxa, galos
de Barcelos a etiquetas de viagem, o
calçado português têm surpreendido
clientes de todo o mundo com propos-
sacos personalizados, pins, crachás e
concluem que o sector de calçado em
caminho, mas tem de rapidamente
tas originais e irreverentes.
afins.
Portugal mudou muito em termos de
«acelerar o passo». “As empresas
No plano exclusivo do universo da co-
A campanha de comunicação “The
municação social, periodicamente, são
Sexiest industry in Europe” tem ultra-
enviados centenas de kits de imprensa
passado em muito as fronteiras físicas e
Para o produtor de moda Fernan-
nomeadamente, a presença do sector
a todas as publicações de moda do
surge com bastante impacto no ciberes-
do Bastos Pereira, que faz parte da
no ciberespaço como um dos casos
mundo. Em simultâneo, foram já publi-
paço. O site www.potugueseshoes.pt já
equipa dos dois grandes eventos de
mais paradigmáticos. ”É habitual
cados mais de 10 editoriais de moda em
foi visitado por milhares de curiosos, en-
moda em Portugal, a Modalisboa e
ver-se websites ricos em manchas de
revistas da especialidade de grande im-
quanto que a página Portuguese Shoes
o Portugal Fashion, “a imagem de
textos com uma ausência quase total
pacto como a Vogue Acessory, a maior
(e APICCAPS) no facebook aumenta de
muitas empresas é ainda bastante po-
de imagem. Em pleno século XXI os
revista de moda do mundo, com uma
dia para dia. O mesmo acontece com o
bre, facto que as penaliza no contacto
empresários continuam acreditar que o
tiragem de 350 000 exemplares. Ainda
vídeo da nova campanha no Youtube.
com os clientes”. “De um modo geral
consumidor quer ver textos e fotogra-
na última edição, foi publicado um edi-
O mesmo esforço está a ser seguido por
investe-se pouco em imagem e comu-
fias de fábricas. É necessário que
torial com várias marcas de calçado e
muitas empresas, mas há ainda muito
nicação, facto particularmente preocu-
percebam a importância de uma boa
propostas de vários criadores nacional.
para fazer.
pante se atendermos a que as nossas
fotografia técnica. O produto não pode
empresas são altamente exportadoras
ser negligenciado, já que é o maior
A voz dos especialistas
e competem com as melhores marcas
cartão de visita”. “É notório que vive-
“presentear” algumas empresas com
mundiais, que investem autênticas
mos dotados de armas ultra poderosas
a aposta de produtos portugueses nas
Num inquérito realizado pela
fortunas na promoção de uma imagem
capazes de construir grandes marcas
suas próprias produções de moda.
APICCAPS ao universo de associa-
de excelência”, concluiu.
à distância de um click, mas conti-
Uma aposta de grande impacto, de tal
forma que a própria revista haveria de
imagem nos últimos anos, mas há ain-
têm de saber aproveitar a onda exces-
da um longo caminho a percorrer.
siva de informação actual”, realçou.
Joana Campos e Silva destaca,
nuamos sem saber que as podemos
dos, 85% das empresas avalia como
“boa” ou “muito boa” a campanha de
Também Joana Campos e Silva, Ges-
usar. A diferenciação começa na esco-
rando potenciar a presença de centenas
imagem em curso, razão pela qual esta
tora de marca e bloguista de moda,
lha do naming, passando pela cons-
de empresas em cerca de 70 eventos no
aposta terá de ser aprofundada no
responsável nomeadamente pelo
trução do produto, desenho do serviço,
exterior este ano, estão ser distribuídos
futuro. O Jornal da APICCAPS conver-
blogue Fashion Finkers, considera que
até à escolha do tapete da entrada da
vários suportes de merchandising, como
sou com dois “especialistas”. E ambos
o sector tem percorrido um excelente
fábrica”, sublinhou.
No plano da promoção externa, procu-
Nº 175 # MARÇO 2011
23
Solução ShoeID da Fly London
vence prémio
O prémio “Best Enterprise Solution” dos Retail Te-
cenário interactivo e virtual das movimentadas ruas
chnology Europe Awards 2011 foi atribuído a uma
de Londres, Tóquio ou Nova Iorque, explica um
solução higt tech usada pela loja da Fly London ,
comunicado do grupo.
do grupo Kyaia, em Londres.
“Com a ajuda dos nossos parceiros de projecto,
O dispositivo tecnológico premiado no Retail Tech-
desenvolvemos uma solução RFID especializada
nology Europe Award 2011 baseia-se na tecnologia
que melhora a eficiência em toda a cadeia de abas-
RFID (Radio Frequency Identification) sendo uti-
tecimento da Fly London, evita perdas ao longo da
lizada em toda a cadeia logística da sua marca. A
cadeia logística e aumenta a satisfação e experiên-
ShoeID, foi desenvolvida para a FLY London com
cia de compra na loja para os clientes”, defendeu a
o objectivo de melhorar a eficiência em toda cadeia
directora-geral do grupo Kyaia, Ana Gomes.
de abastecimento. Além de optimizar os proces-
O projecto foi desenvolvido por um consórcio de
sos e ajudar a evitar perdas na cadeia logística, a
seis empresas incluindo a Creativesystems, em-
solução agrega valor na loja: incorporando um piso
presa que desenvolveu e instalou toda a solução e
inteligente RFID, permite ao cliente experimentar
teve igualmente uma acção determinante do Centro
um par de sapatos e ver a sua imagem projecta-
Tecnológico do Calçado de Portugal e do INESC
da, em tempo real, num ecrã capaz de simular um
Porto.
METRO SNEAKERS
Calçado português
brilha
chega ao universo
feminino
na noite dos óscares
É uma das novas marcas portuguesas de
O calçado português brilhou, literalmente, na
no plano internacional.
noites dos Óscares. Na noite mais glamorosa do
ano, 18 dos protagonistas do Estudio Universal
“desfilaram” com calçado «made in Portugal». A
encomenda inesperada foi prontamente acolhida
pela Profession: Bottier.
”Na cerimónia da entrega dos Óscares, realizada
há dias, várias figuras ligadas ao cinema, como
produtores e realizadores, calçaram sapatos
feitos pela nossa empresa”, revelou Ruben
Avelar, do departamento comercial da fábrica de
calçado de Santa Maria da Feira.
calçado, que começa a despertar emoções
A Metro Sneakers nasceu de uma parceria
entre uma das empresas portuguesas mais
Noruega. Em Portu-
emblemáticas, a Armando Silva, e um anti-
gal encontram-se já à venda nas grandes
go jogador de futebol da seleção holandesa:
cidades. Fora do espaço europeu, a marca
Pierre van Hooijdonk.
Metro Sneakers já chegou ao Canadá e à
Turquia.
A nova marca destina-se a “todos os consumidores de calçado desportivo de luxo como
Nesta nova colecção, alargaram a área de
profissionais do desporto, DJs ou seguido-
influência ao público feminino. “O resultado
res de moda”, destacou Alexandre Tavares.
superou todas as expectativas e os novos
Metro Sneakers esgotaram na esmagadora
Actualmente, a Metro Sneakers está a ser
maioria dos pontos de venda, em especial
comercializada na Europa, em especial em
na Bélgica e na Holanda”, revelou Alexan-
países do Centro como Alemanha, Bélgica
dre Tavares. Esta será uma aposta que será
ou Holanda e do Norte como Dinamarca e
reforçada no futuro.

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