Bula Directigen Meningitis para registro
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Bula Directigen Meningitis para registro
INSTRUÇÕES DE USO Directigen Meningitis Combo Test Registro no MS: 10033430093 Responsável Técnico: Midori Imai CRF 9-3374 Suporte Técnico: (0xx11) 5185 9875 Importado por: Becton Dickinson Ind. Cirúrgicas Ltda. CGC: 21551379/0013-31 Fone: (0xx41) 316-6600 Rua Ciro Correia Pereira, 550 Curitiba - PR Fabricante: Becton Dickinson and Company 7 Loventon Circle Sparks, MD 21152 - USA 1 1. NOME COMERCIAL E MARCA Nome Comercial: Directigen Meningitis Combo Test Marca: Becton Dickinson 2. FINALIDADE OU USO DO PRODUTO O Directigen Meningitis é um teste presuntivo de aglutinação em látex para a detecção qualitativa direta de antígenos de H. influenzae tipo b, S. pneumoniae, Streptococcus Grupo B, N.meningitidis dos Grupos A, B, C, Y ou W135 e Escherichia coli K1 em líquor, soro, urina e hemocultura. O teste pode ser utilizado na detecção qualitativa direta de antígenos de Streptococcus grupo B em LCR, soro e meios de cultura. Além do mais, o teste proporciona confirmação e soroagrupamento de colônias suspeitas de H.influenzae tipo b, S. pneumoniae, Streptococcus grupo B, e N. meningitidis grupo A/Y, B ou C/W135. A aglutinação evidente ocorre quando a amostra contém qualquer desses antígenos bacterianos, os quais reagem com os respectivos anticorpos aderidos ao látex. O diagnóstico de bacteremia e meningite, especialmente em crianças recém nascidas pode ser muito difícil. Aproximadamente 55% das crianças são avaliadas clinicamente e iniciaram uma antibioticoterapia antes da detecção da meningite 1. A detecção de antígenos microbianos no líquor é um método rápido e auxiliatório no diagnóstico microbiológico. Este teste pode ser o mais importante teste no caso de meningites parcialmente tratadas quando o Gram e o cultivo forem negativos. A detecção de um antígeno específico é um achado clinicamente significante e uma ajuda valiosa quando da escolha de uma antibioticoterapia.2 O Haemophilus influenzae tipo b, a Neisseria meningitidis e o Streptococcus pneumoniae são os principais agentes causadores da meningite bacteriana, sendo 3 responsáveis por 84% dos casos. Os Streptococcus do Grupo B4,5,14,15 e a Escherichia coli K1 são os principais patógenos bacterianos do recém-nascido. As cepas de Streptococcus do Grupo B e E. coli K1 colonizam freqüentemente o reto e/ou a vagina6 e podem estar associadas a septicemia materna e neonatal, pneumonia e meningite. O teste de urina para o antígeno Streptococcus do grupo B é útil na avaliação de neonatos com suspeita de sepsis 18. Sabe-se que o antígeno polissacarídeo da E. coli K1 é estruturalmente e 16,17 imunologicamente semelhante ao antígeno da Neisseria meningitidis do Grupo B. O Reagente Directigen para Neisseria meningitidis do Grupo B não diferencia esses antígenos, mas pode ser bastante útil no diagnóstico da meningite neo-natal por E. coli K1. 2 A alta morbidade e mortalidade associadas aos estreptococos do Grupo B e a E. coli K1 em recém-nascidos4 torna extremamente importante a identificação rápida e precisa desses organismos. Os métodos imunológicos para a detecção de exoantígenos característicos de microrganismos patogênicos em fluidos orgânicos de pacientes (líquor, soro, urina) são mais rápidos que os métodos tradicionais, como a cultura. Essas técnicas compreendem 7-10 a contraimunoeletroforese (CIE) e aglutinação em látex. O procedimento da aglutinação em látex 11-13 tem sido mais rápido e sensível que a CIE para a detecção de antígenos purificados. 3. PRINCÍPIO DE AÇÃO As partículas de látex são sensibilizadas com anticorpos específicos. A agregação das partículas de látex ocorre em tal magnitude que permite uma visualização rápida de aglutinação positiva na presença de antígenos específicos. Esses antígenos polissacarídeos solúveis específicos acumulam-se no líquor, soro, urina em casos de infecção por H. influenzae tipo b, Streptococcus Grupo B, N. meningitidis dos Grupos A, B, C, Y ou W135 e Escherichia coli K1. Todos esses antígenos podem ser detectados com o Kit Directigen Meningitis. 4. COMPONENTES Reagente 1 (1,0 ml) Suspensão de látex sensibilizado com anticorpos policlonais de coelho anti-H. influenzae tipo b Reagente 2 (1,0 ml) Suspensão de látex sensibilizado com anticorpos policlonais de coelho anti-S. pneumoniae, Reagente 3 (1,0 ml) Suspensão de látex sensibilizado com anticorpos policlonais de coelho anti-Streptococcus Grupo B Reagente 4 (1,0 ml) Suspensão de látex sensibilizado com anticorpos policlonais de coelho anti-N. meningitidis Grupos C e W135. Reagente 5 (1,0 ml) Suspensão de látex sensibilizado com anticorpos policlonais de coelho anti-N. meningitidis Grupos A e Y Reagente 6 (1,0 ml) Suspensão de látex sensibilizado com anticorpos monoclonais de camundongo anti-N. meningitidis Grupo B/E. coli K1, Reagente A (0,5 ml) Controle do látex A, suspensão de látex sensibilizada com imunoglobulinas de coelho. 3 Reagente B (0,5 ml) Controle do látex B, suspensão de látex sensibilizada com imunoglobulinas de camundongo Todos os reagentes acima contêm, cada um, 0,2% de azida sódica e 0,01% de timerosal (conservantes). Controle + (9,0 ml) Antígeno Polivalente Positivo, H. influenzae tipo b, S. pneumoniae, Streptococcus do Grupo B e N. meningitidis dos Grupos A, B, C, Y e W135, com 0,2% de azida sódica (conservante). Controle - (9,0 ml) Antígeno Negativo, com 0,2% de azida sódica (conservante). Tampão Directigen (8,0 ml) Solução-tampão, contendo EDTA. 5. COMPONENTES NECESSÁRIOS MAS NÃO FORNECIDOS COM O KIT Lâmina de teste (vidro), rotor, tampa de umidificação, micropipeta (50 ? l) e ponteiras de pipeta. Também são necessários equipamentos e vidraria para a preparo e armazenamento de amostras de líquor, soro e urina. 6. CONDIÇÕES ADEQUADAS PARA ARMAZENAMENTO Ao receber o kit, remova a embalagem que contém os reagentes e leve à refrigeração entre +2 e +8 ?C. NÃO CONGELE. Os reagentes devem ser tampados e levados à geladeira quando não estiverem sendo utilizados, tomando-se os cuidados necessários para não trocar as tampas coloridas. 7. DESCRIÇÃO DAS PRECAUÇÕES E CUIDADOS ESPECIAIS Precauções: Apenas para diagnóstico in vitro. Reagentes: Não utilize além da data de validade. Após retirar do refrigerador, permita que os reagentes atinjam a temperatura ambiente (+15 a +30 ?C) antes do uso. NÃO misture reagentes de diferentes números de lote. Para garantir gotas precisas dos reagentes, mantenha os frascos em posição vertical, permitindo a queda de uma gota por vez. Cuidados: Os reagentes contêm azida sódica, o qual é muito tóxico por inalação, em contato com a pele e se ingerido. Em contato com ácidos liberam um gás muito tóxico; após o contato com a pele, lave imediatamente com água em abundância. A azida sódica pode reagir com encanamentos de cobre e chumbo, formando azidas metálicas 4 altamente explosivas. Ao descartar, enxague com grandes volumes de água corrente para evitar o acúmulo de azidas. Controles: Não utilize o kit se os controles positivo e negativo não fornecerem resultados adequados. Cartões de Teste: Os cartões devem estar perfeitamente retos para que as reações sejam válidas. Se necessário, retifique os cartões dobrando-os em sentido oposto ao da curvatura. As áreas de teste não podem ter impressões digitais, pois essas podem deixar um depósito oleoso que pode alterar os resultados. Use cada cartão apenas uma vez e descarte. Conserve os cartões na embalagem original, em local seco e à temperatura ambiente. Ao adicionar as amostras, evite arranhar a superfície do cartão com o bastão plástico. Se a amostra não se espalhar até o perímetro externo da área de teste, use outra área de teste do cartão. Lâmina de Teste (vidro): Se for utilizada a lâmina de vidro, desinfete a lâmina e lave-a antes de reutilizá-la. Sugerimos o uso de desinfetante fenólico. Certifique-se de eliminar todos os resíduos de detergente e/ou desinfetante da lâmina antes de reutilizá-la. Rotação: A velocidade recomendada para a rotação mecânica é de 100 rpm, mas uma variação entre 95 e 110 rpm não afeta significativamente os resultados. O círculo de rotação deve ser de cerca de 2 cm de diâmetro no plano horizontal. Para evitar o ressecamento das amostras durante a rotação, recomenda-se o uso de uma tampa de umidificação. 8. ORIENTAÇÕES SOBRE OS CUIDADOS COM A AMOSTRA BIOLÓGICA Observar todas as precauções estabelecidas para evitar a contaminação microbiológica durante todos os procedimentos. Todas as amostras devem ser manipuladas de acordo com as recomendações do CDC/NIH (Center for Disease and Prevention/National Institutes of Health), das normas do NCCLS (National Committee for Clinical Laboratory Standards) ou normas locais para materiais potencialmente infecciosos, como soro, sangue ou outros fluídos corporais. Antes de descartar, esterelizar por autoclave os recipientes com amostras e outros materiais contaminantes. COLETA E PREPARO DAS AMOSTRAS As amostras devem ser testadas o mais rápido possível; se, entretanto, as amostras não puderem ser imediatamente testadas, devem ser mantida entre +2 e +8 ?C (por até 48 h) ou a -20 ?C. O soro deve ser separado do sangue total antes do teste ou armazenamento. 5 PRÉ-TRATAMENTO DAS AMOSTRAS A maneira mais eficaz de tratamento das amostras é através de banho-maria fervente (+100?C) em tubos de vidro com tampas (borosilicato). Embora também se possa utilizar tubos de vidro em um bloco de aquecimento, pode ocorrer maior variação no aquecimento final da amostra devido à diferenças no diâmetro dos tubos e volume de amostras. 9. DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE MEDIÇÃO Preparo das Amostras Procedimento para Líquor: 1. Aquecer as amostras durante três minutos a +100?C (banho-maria ou bloco de aquecimento) e permitir seu resfriamento até temperatura ambiente antes do uso. Para máxima sensibilidade, os testes de N. meningitidis do Grupo B e E. coli K1 devem ser realizados com amostras não aquecidas (consulte "Limitações do Procedimento"). 2. As amostras de líquor que apresentam turvação devem ser centrifugadas antes do teste por 10 min. a 1400 x g . O fluído sobrenadante é usado como amostra para teste. 3. Testar as amostras de acordo com o descrito nos "Procedimentos". Procedimento para Soro: 1. Diluir as amostras de soro (0,6 ml no mínimo) 1:1 com Tampão Directigen e misturar. 2. Aquecer as amostras durante cinco minutos a 100?C (banho-maria ou bloco de aquecimento) e permitir que atinjam a temperatura ambiente antes do uso. 3. Utilizando um bastão de madeira, desfazer o "coágulo" de proteína que se forma e misturar vigorosamente (durante cerca de cinco segundos). 4. Centrifugar, no mínimo, a 1400 x g , durante 15 min. 5. Testar o sobrenadante de acordo com a descrição em "Procedimentos". Procedimento para Urina não Concentrada: 1. Dilua as amostras de urina de 0,4 ml (no mínimo) 1:1 com Tampão Directigen e misturar. 2. Aquecer as amostras durante cinco minutos a 100 ?C (banho-maria ou bloco de aquecimento) e permitir que atinjam a temperatura ambiente antes do uso. 3. Utilizando um bastão de madeira, desfazer o "coágulo" de proteína que se forma e misturar vigorosamente (durante cerca de cinco segundos). 4. Centrifugar, no mínimo, a 1400 x g durante 10 min. 5. Testar o sobrenadante de acordo com o descrito em "Procedimentos". Procedimento para Urina Concentrada: 1. Amostras de urina turvas ou que contenham material particulado devem ser centrifugadas a 1400 x g durante 10 minutos antes da concentração. 6 2. As amostras de urina podem ser concentradas 25 vezes com o auxílio de um concentrador Minicom B-15 (Amicon Corporation, Danvers, Massachusetts). 3. Diluir pelo menos 200 ? l de urina concentrada 1:1 em Tampão Directigen e misturar. 4. Aquecer as amostras durante cinco minutos a 100 ?C (banho-maria ou bloco de aquecimento) e permitir que atinjam a temperatura ambiente antes do uso. 5. Centrifugar, no mínimo, a 1400 x g durante 10 min. 6. Teste o sobrenadante de acordo com a descrição em "Procedimentos". Procedimento para a Confirmação de Colônias de Cultura: 1. A partir de uma placa de agar de cultivo de 18 a 24 horas, selecionar as colônias suspeitas que apresentem morfologia e características de gram de acordo com os organismos que são apropriados para o teste com o Directigen Meningitis. Nota: uma coloração de gram deve ser feita antes do teste para assegurar que os organismos são aqueles indicados para o teste no Directigen Meningitis. 2. Pipetar 0,5 ml (aproximadamente 10 gotas) do controle negativo em um pequeno tubo de vidro (10 x 75 mm ou equivalente). 3. À partir de uma placa de agar de cultivo de 18 a 24 horas, selecionar algumas (2 a 3) colônias isoladas de morfologia similar usando uma alça estéril e fazer uma suspensão no tubo preparado no ítem 2. Ajustar essa suspensão para a escala de turbidez 1 de McFarland. Nota: um inóculo muito forte, acarretará em resultados errôneos. 4. Aquecer a suspensão por 3 minutos a 100ºC ( banho maria ou bloco aquecedor) permitir o resfriamento a temperatura ambiente antes do teste. 5. Centrifugar, no mínimo, a 1400 x g por 10 minutos 6. Testar a suspensão como descrito em “Procedimentos”. Note: Se padrões de aglutinação atípicos forem observados, por favor observe os ítens “Limitações de Procedimentos”. 10. ORIENTAÇÃO SOBRE O PROCESSO DE CALIBRAÇÃO Realização do Teste (Líquor, soro, urina e urina concentrada): Retire os reagentes do refrigerador e posicione-os, juntamente com o cartão (ou lâmina de vidro) nos locais indicados na estante de trabalho. Utilize somente o cartão de teste ou a lâmina de vidro recomendados para este kit. Antes de utilizar a lâmina de vidro, limpe-a cuidadosamente com um tecido que não solte fiapos. Para o teste de uma amostra com todos os reagentes (1-6), utilize o procedimento a seguir: 1 .Dispensar uma gota de Controle + (Positivo) nos círculos de 1 a 6 da fileira Controle +. Adicionar uma gota de Controle - (Negativo) nos círculos de 1 a 6 da fileira Controle -. 7 2. Pipetar 50 ? l de amostra nos círculos de 1 a 6 da fileira S (Amostra) e nos círculos marcados "Control Latex A" e "Control Latex B". As fileiras + (Positivo) e - (Negativo) são utilizadas para controles. Testes subseqüentes podem ser realizados utilizando as fileiras +, e S. 3. Segurando cada frasco pela tampa, agite vigorosamente (sem inverter) para misturar os Reagentes 1-6 e Reagentes A e B. Antes de retirar a tampa, bater levemente a base do frasco na bancada para remover quaisquer resíduos de látex da tampa conta-gotas. 8 4. Dispensar uma gota de Reagente A (Suspensão de controle do látex A) no círculo do Controle de Látex A. Repita o procedimento dispensando o Reagente B (Suspensão de controle de látex B) no círculo do Controle de Látex B. 5. Dispensar uma gota de Reagente 1 nos círculos na coluna 1, fileiras + (Positivo) e (Negativo) e S (Amostra). Repita o procedimento para as restantes Suspensões de Látex (Reagentes 2-6) nas fileiras +, - e S, colunas de 2 a 6. 6. Misturar a amostra e a Suspensão de Látex em cada círculo com o auxílio de um bastão de plástico, utilizando inicialmente uma extremidade e em seguida a outra extremidade para o outro círculo. Descarte o bastão. 7. Posicionar o cartão ou a lâmina de vidro sobre o agitador mecânico e promover a rotação a 100 rpm durante 10 min. Utilizar uma tampa de umidificação para evitar a evaporação. 9 8. Imediatamente ao fim dos 10 min., proceder à leitura macroscópica dos testes sob uma luz incandescente de alta intensidade. Observação: Para o teste de amostras (líquor, soro, urina e urina concentrada) com apenas um reagente individual dos Reagentes 1-5, o teste deve ser feito com o Controle de Látex A Directigen. Para o teste com apenas o Reagente 6, deve-se utilizar o Látex Controle B. Utilize o procedimento descrito acima. 11. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DE CÁLCULOS E OBTENÇÃO DOS RESULTADOS DA MEDIÇÃO INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Ler inicialmente os resultados dos Controles Positivo e Negativo: os controles positivos (+) devem apresentar forte reação de aglutinação em 10 minutos. Os controles negativos (-) não devem apresentar aglutinação (Figura 1). A aglutinação em qualquer um dos círculos contendo Controle Negativo invalida a reação. Registre os resultados dos testes de pacientes: Teste Positivo - Deve apresentar aglutinação. Qualquer grau de aglutinação em um dos reagentes de látex indica a presença do antígeno correspondente. Aglutinação em dois ou mais reagentes ou no Controle de Látex invalida os resultados da reação. Teste Negativo - Não deve apresentar aglutinação. 10 1 Hib - Haemophilus influenzae tipo b Sp - Streptococcus pneumoniae 3 GBS - Streptococcus do Grupo B 2 12. LIMITAÇÕES DO PROCESSO Estes testes de aglutinação em látex não devem substituir a cultura bacteriana. O diagnóstico confirmatório da meningite bacteriana só é possível através de procedimentos adequados de cultura. As amostras com níveis muito baixos de antígenos, no caso de infecção inicial, por exemplo, podem dar resultados negativos. Além disso, amostras com concentrações muito altas de antígenos podem apresentar efeitos de pró-zona, levando a resultados negativos. Embora não tenham sido estudados extensivamente, os fenômenos de prózona somente foram observados em amostras inoculadas com níveis extremamente altos de antígenos e não em amostras clínicas. Cepas de pneumococos e de Haemophilus influenzae tipo b, que não possuem antígeno capsular, podem não ser detectadas através de técnicas imunológicas. Sabe-se que ocorrem reações cruzadas do reagente H. influenzae na presença de Escherichia coli K100. Sabe-se que o reagente de N. meningitidis dos Grupos C e W135 apresenta reação cruzada na presença de Escherichia coli K92. Outras reações não interpretáveis ou falso-positivas podem ocorrer, mas são eliminadas seguindo-se o preparo adequado das amostras (veja "Pré-tratamento das Amostras" e "Preparo das Amostras"). Estudos com amostras de líquor inoculadas com antígenos de N. meningitidis do Grupo B e E. coli K1 sugerem que pode haver certa perda de sensibilidade após aquecimento, se comparada a amostras não aquecidas. Soro e urina não tratados podem resultar em resultados não interpretáveis quando testados frente aos reagentes em látex e devem ser tratados de acordo com o descrito em "Preparo das Amostras". Amostras de líquor que apresentam turvação devem ser centrifugadas, antes do teste, durante 10 min. a 1400 x g ou após o aquecimento em banho-maria. O sobrenadante deve ser utilizado como amostra para o teste. Amostras de urina tratadas (veja "Preparo das Amostras") que resultam em resultados não interpretáveis ou falso-positivos podem ser filtradas através de um filtro Millipore? Millex-HA 0,45 ? m (#SLHA-0250S) e retestadas com o(s) látex correspondente(s) e o(s) controles de látex correspondente(s). A confirmação de amostras de colônias que resultam em resultados não interpretáveis ou reações de aglutinação atípicas podem requerer uma diluição de 1:10 do sobrenadante 11 com o reagente controle negativo. Deve-se tomar cuidado para evitar que a concentração da suspensão bacteriana exceda a escala de turbidez 1 de McFarland. O teste de aglutinação de látex para urina é potencialmente proveitoso para fornecer as evidências da presença de organismos patogênicos em crianças sofrendo de febre com sinais localizados.19 Todavia a excreção de antígeno na via urinária pode persistir em crianças por 3 a 14 dias e até no máximo 30 dias, após a administração de vacinas de Haemophilus influenzae tipo b (Hib). A frequência e duração da antigenúria depende do paciente e do tipo de vacina. O histórico de vacinação é importante para a interpretação correta dos resultados positivos da urina Hib na vacinação infantil. 19,20,21 Reações cruzadas têm sido produzidas por algumas cepas do grupo S. viridans ( isto é S. mitis, S. sanguis, S. salivarius) 22 com o reagente de látex para S. pneumoniae. Testes adicionais podem ser necessários para diferenciar S. viridans de S. pneumoniae. Uma coloração de gram deve ser primeiramente executada para confirmar o procedimento de confirmação da colônia. 13. CONTROLE INTERNO DE QUALIDADE Incluir Controles Positivo (+) e Negativo (-) em cada lote de testes das amostras, de acordo com as instruções no passo 1 de "Realização do Teste". 14. VALORES DE REFERÊNCIA O Haemophilus influenzae tipo b, Streptococcus pneumoniae, Neisseria meningitidis são relatados como os três agentes responsáveis por aproximadamente 84% dos casos de meningites bacterianas.3 O Streptococcus do Grupo B e a Escherichia coli K1 são os maiores patógenos bacterianos em neo-natos.4,5,14,15 As cepas de estreptococos do Grupo B e E. coli K1 frequentemente colonizam a vagina e/ou o reto e podem estar associadas com a septicemia maternal e neonatal, a pneumonia e a meningite.6 15. DESCRIÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DE DESEMPENHO Sensibilidade: em uma série de avaliações clínicas retrospectivas, amostras de líquor (aquecidas e não aquecidas), soro e urina foram testadas com os reagentes Directigen Meningitis. As amostras testadas foram obtidas de pacientes com cultura, CIE ou testes de látex positivos confirmados para Haemophilus influenzae tipo b, Streptococcus pneumoniae, Neisseria meningitidis Grupos A, B, C, W135 ou infecção estreptocócica do Grupo B. Os resultados do látex também foram comparados com 12 contraimunoeletroforese (CIE), mas nem todas as amostras foram testadas com CIE (Tabela 1). Os reagentes Directigen Meningitis apresentaram sensibilidade igual ou superior a CIE na detecção de antígenos em amostras de líquor, soro, urina e urina concentrada. A sensibilidade da detecção de E. coli K1 foi determinada utilizando células íntegras de E. coli K1 inoculadas em líquidos orgânicos e comparada a resultados obtidos com reagentes comerciais de aglutinação em látex. O Reagente Látex Directigen N. meningitidis Grupo B foi capaz de detectar E. coli K1 em líquor (4/4), soro (4/4), urina (3/4) e urina concentrada (4/4). As sensibilidades finais foram iguais ou melhores do que as observadas com um reagente látex comercial similar.11 Cada um dos reagentes látex Directigen foi comparado com CIE quanto à capacidade de detectar antígeno parcialmente purificado inoculado em líquor, soro, urina e urina concentrada. Antisoro comercial específico para cada antígeno foi utilizado no teste CIE. 11 Mais uma vez, os reagentes Directigen mostraram-se mais sensíveis do que a CIE. 13 Tabela 1 Comparação entre Directigen e CIE em Amostras Armazenadas Amostra Antígeno Presente* H. influenzae tipo b S. pneumoniae Líquor Streptococcus Grupo B N. meningitidis Grupo A N. meningitidis Grupo B N. meningitidis Grupo C ou W135 H. influenzae tipo b Soro S. pneumoniae N. meningitidis Grupo A, B, C ou W135 H. influenzae tipo b Urina S. pneumoniae Streptococcus Grupo B N. meningitidis Grupo A ou C Métodos Directigen CIE Directigen CIE Directigen CIE Directigen CIE Directigen CIE Directigen CIE Directigen CIE Directigen CIE Directigen** CIE Directigen CIE Directigen CIE Directigen CIE Directigen** CIE Número de Positivos 83 66 36 33 18 2 22 Não testado 11 7 8 2 7 5 17 17 12 7 12 2 7 1 41 2 5 1 Número de Negativos 14 31 9 12 6 4 3 Não testado 16 20 0 4 2 4 5 5 9 13 4 14 12 18 16 3 2 4 * Não houve disponibilidade de amostras de N. meningitidis Grupo Y para teste. ** Representa dados combinados de reagentes substancialmente equivalentes. 14 Tabela 2 Teste de Especificidade de Cultura de Amostras Clínicas Negativas e Positivas Amostra Reagente Látex Número Número de Especificidade Testado Negativos em % H. influenzae tipo b 146 146 100 S. pneumoniae 146 146 100 Líquor Streptococcus Grupo B 127 127 100 N. meningitidis Grupos C/W135 236 232 98,3 N. meningitidis Grupos A/Y 75 74 98,7 N. meningitidis Grupo B/E. coli K1 148 148 100 Soro Urina Urina (concentrada) H. influenzae tipo b S. pneumoniae Streptococcus Grupo B N. meningitidis Grupos C/W135 N. meningitidis Grupos A/Y N. meningitidis Grupo B/E. coli K1 124 125 64 143 36 126 124 125 64 143 35 126 100 100 100 100 97,2 100 H. influenzae tipo b S. pneumoniae Streptococcus Grupo B N. meningitidis Grupos C/W135 N. meningitidis Grupos A/Y N. meningitidis Grupo B/E. coli K1 120 120 82 147 51 120 119 119 81 147 50 120 99 99 98,7 100 98 100 H. influenzae tipo b S. pneumoniae Streptococcus Grupo B N. meningitidis Grupos C/W135 N. meningitidis Grupos A/Y N. meningitidis Grupo B/E. coli K1 30 30 41 53 37 30 30 29 40 52 37 30 100 97 97,5 98,1 100 100 Especificidade: a especificidade dos reagentes Directigen Meningite foi determinada através do teste retrospectivo e prospectivo de amostras de líquor, soro, urina e urina concentrada em múltiplos estudos clínicos (Tabela 2). Todas as amostras foram confirmadas como negativas através de cultura para o organismo específico, segundo detecção por reagente de látex. Foram testadas amostras tanto negativas para cultura como positivas para cultura não indexadas. Confirmação de Colônias: os reagentes de látex foram testados usando suspensão de colônias isoladas que apresentam características morfológicas semelhantes aos organismos. As características da performance estão listadas na Tabela 3. 15 TABELA 3 Características da Performance da Confirmação de Colônias Directigen Meningitis versus Identificação Bioquímica Organismo suspeito H. influenzae tipo b S. pneumoniae Streptococcus Grupo B Nº Sensibilidade Relativa Especificidade Relativa testado (95% Intervalo de Confiança) 100% (92 - 100) (95% Intervalo de Confiança) 98,5% (92 - 100)2 112 124 129 93% (84 - 98) 100% (95 - 100) Neisseria meningitides 106 100% (83 - 100) Grupo A/Y Neisseria meningitides 94 96% (82 - 100) Grupo C/W135 Neisseria meningitides 106 85% (55 - 98) Grupo B 1 Referente a “Limitações de Procedimento”. 2 Resultado após repetição do teste com diluição 1:10. % Interpretável Teste Inicial 3,60% 1 0% 1 90,5% (80 - 96) 0% 100% (96 - 100)2 10,40% 98,5% (92 - 100)2 11,70% 100% (96 - 100)2 4,70% 79,0% (66 - 88) 16. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Rothrock, S.G., S.M. Green, J. Wren, D. Letai, L. Daniel - Underwood, E. 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NOME DO SOLICITANTE BECTON DICKINSON IND. CIRURG. LTDA CGC: 21551379/0013-31 Rua Ciro Correia Pereira, 550 - Curitiba - PR Fone: (0xx41) 316-6600 19. ORIGEM DO PRODUTO Becton Dickinson and Company 7 Loventon Circle Sparks, MD 21152 - USA 20. SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO CLIENTE Responsável Técnico: Midori Imai CRF 9-3374 Atendimento ao cliente - Suporte Técnico: (0xx11) 5185 9875 21. EDIÇÃO DAS INSTRUÇÕES DE USO Data: 01/02/2003 Versão: Outubro/2001 18
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